Adilson Pacheco
As demonstrações de motonáutica, principal novidade desta edição, atraíram a atenção dos amantes da náutica e da velocidade. O ronco dos possantes motores espalhou adrenalina pelo clube e aproximou os visitantes do píer para conferir de perto os leques d’água provocados pelos barcos a cada acelerada. O piloto Lebos Chaguri, único brasileiro no Mundial de Motovelocidade, levou para a água a Fórmula Indy de seis cilindros, que lhe deu o título no Campeonato Brasileiro de 2009, último da categoria disputado no País. “Dá vontade de voltar a correr na represa. O barulho do motor, bem ao lado do ouvido, aumenta a adrenalina, diferentemente dos barcos com cabine do campeonato mundial”, exaltou Chaguri ao desembarcar na rampa do YCP após a demonstração.
Léo Macedonio / YCP
Chaguri, que morou ao lado da Guarapiranga por vários anos, manteve a originalidade de sua motonáutica após a última corrida de 2009. Fez apenas a manutenção necessária no motor para participar pela primeira vez do Classic Boat Festival. “Até o silver tape ainda está enrolado na proa”, apontou Chaguri, destacando que o barco atinge velocidade
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Douglas Moreira Fisheye
São Paulo - O IV Classic Boat Festival reviveu na Represa Guarapiranga a emoção das corridas de motonáutica das últimas décadas e levou o público do Yacht Club Paulista (YCP) ao delírio. Entre os expostos no clube e os que foram para a água, cerca de 40 barcos encantaram os visitantes do YCP neste fim de semana (19 e 20/5) na Represa Guarapiranga.
de 120 milhas (cerca de 200 km/h). O piloto foi medalha de bronze na F1 Nations Cup em 2013, resultado inédito para o Brasil. Atualmente na Fórmula 3000, voltará a correr em julho, na Malásia. O organizador do evento, e também piloto, Sérgio Canineo ficou animado com a reação do público. “Todos que vieram, ficaram empolgados com o barulho dos motores e a beleza dos barcos. Em 2019 vamos ampliar as ações e atender com mais eficiência os visitantes e os patrocinadores. Talvez mudar a data para escaparmos do frio”, afirmou Canineo. O Classic Boat Festival teve apoios de Farinha 101 do Moinho Santa Clara e Vintage Boat, além das colaborações de Park Land e Esquimar. Apoio da Marinha do Brasil – Na cerimônia de abertura, o comodoro do YCP, recém-empossado, Roberto Dotta Filho, enfatizou a parceria entre o clube e a Marinha. “É filosofia do Yacht Club Paulista preservar a memória do esporte e resgatar os valores de nossas instituições como a Marinha do Brasil”, discursou Dotta após o hasteamento da bandeira nacional ao som do hino executado pelos músicos da Marinha.
mos uma sociedade voltada para o mar. É uma grande satisfação contarmos com a conscientização e o apoio dos associados do Yacht Club Paulista”, elogiou o capitão de mar e guerra. Copa Vela YCP – Paralelamente ao Classic Boat Festival, foi realizada pelo YCP, a segunda etapa da Copa Vela de 2018, com rajadas de vento que chegaram aos 20 nós (35 km/h) e provocaram várias capotadas nas quatro regatas de sábado e domingo. A coincidência de datas fez com que os visitantes do YCP contassem com uma atração a mais, acompanhando também, a saída dos veleiros para a raia. A competição reuniu 30 embarcações e neste ano está dividida em quatro etapas, sendo as próximas, em agosto e outubro. “Foi super legal o encontro de velejadores com o pessoal do Classic Boat Festival”, considerou o diretor de Vela do YCP, Alonso Lopez. Tanto a vela, quanto a motonáutica são esportes náuticos. Com boa vontade, a gente convive em harmonia e no fim do dia todo mundo se junta para uma cerveja”. A Snipe, classe mais numerosa com 17 barcos, teve vitória da dupla do YCP, Leonardo Prioli e Anderson Brandão. Na HPE 25, venceu a tripulação do YCSA (Yacht Club Santo Amaro), liderada por Martin Lowy. No próximo fim de semana (20 e 27/5), o YCP realiza o II Classic Sailing Festival, destinado aos veleiros que marcaram a história de uma das modalidades mais vitoriosas do esporte brasileiro.
Léo Macedonio / YCP
O comandante Daniel, enalteceu a aproximação entre a Marinha e os praticantes de esportes náuticos. “É nossa missão desenvolver a mentalidade marítima também por meio de atividades esportivas. Quere-
Adilson Pacheco
Adilson Pacheco
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Os campeões de 2017
de Vela de Ilhabela está confirmada para o período de 20 a 28 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI). A data foi escolhida pela organização para não coincidir com os jogos da Copa do Mundo Fifa, na Rússia, que termina em 15 de julho. O evento de vela brasileiro é apontado como um dos mais fortes da modalidade na América do Sul e reúne mais de 900 atletas, entre amadores, profissionais e olímpicos.
BDP - Bacanas IV BDP A - Bacanas IV BDP B - Cambada 1 Clássicos APS - Itacibá II Clássicos RGS - Áries III HPE25 - Ginga HPE30 - Phoenix/Mad Max C30 - Caiçara IRC - Rudá IRC A - Rudá IRC B - Asbar IV ORC - Pajero ORC A - Pajero ORC B - Bravíssimo 4 RGS - Nativo RGS A - Brekelé RGS B - Bravo RGS C - Nativo
Em 2017, a Semana de Vela de Ilhabela reuniu 123 barcos do Brasil, Chile e Argentina e de cinco estados brasileiros. Barcos de classes de rating, como IRC, RGS e ORC, e de monotipos, como HPE25, C30 e HPE30 estarão no calendário. Os veleiros Clássicos também fazem parte da competição internacional.
Adilson Pacheco
''Correr a Semana de Vela de Ilhabela está no calendário anual dos principais velejadores do Brasil. É um evento com alto nível técnico, mas não deixa de lado a interação entre os competidores de vários estados do Brasil e até de outros países'', contou Carlos Eduardo Souza e Silva, organizador da Semana de Vela de Ilhabela.
Adilson Pacheco
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A Prefeitura de Ilhabela, parceira do evento, deve repetir o Race Village com várias atrações, como shows, palestras e atividades durante todos os dias.
Adilson Pacheco
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As inscrições serão abertas em 23 de maio pelo site oficial da regata www.svilhabela.com.br.
Jeremie Lecaudey/Volvo Ocean Race
Eles já deixaram Newport e estão neste momento em alto mar.A nona etapa da Volvo Ocean Race 201718 teve início domingo (20/5) para um percurso de 3.300 milhas náuticas entre Newport (Estados Unidos) e Cardiff (Reino Unido). A perna transatlântica terá pontuação dobrada e marca o retorno definitivo ao Velho Continente. Depois restam apenas mais duas provas para definir o campeão. A saída do tradicional local de regatas
nos Estados Unidos ocorreu com tempo ruim, nevoeiro e frio. Newport e seu público recorde deram adeus à flotilha com o Team Brunel na frente. A partir de agora cada manobra vale muito, principalmente pela pontuação extra! “Sabemos que temos de vencer os barcos vermelhos”, disse o comandante do Team Brunel, Bouwe Bekking, em clara referência aos líderes do campeonato, que são MAPFRE e Dongfeng Race Team. “A ideia seria ganhar a regata e torcer para eles ficarem em sexto e sétimo lugares, mas não podemos controlar isso”.
Ugo FonollaVolvo Ocean Race
Ugo Fonolla/Volvo Ocean
Race Team, the Chinese sponsored crew in the 2017-18 Volvo Ocean Race, set sail from Newport Rhode Island today bound for Cardiff in Wales for a key double points transatlantic. After a spectacular send-off from Newport, the capital of American yacht racing where thousands of spectators turned out on shore and on boats, Dongfeng completed the inshore section in third place behind MAPFRE in second and early leader, Team Brunel. Ahead of Caudrelier and his multinational male and female team sponsored by the Chinese car and truck manufacturer Dongfeng Motor Corporation, lies a testing eight-day sprint to the Welsh capital that features the Gulf Stream, the Grand Banks and a mixture of gale force conditions and light winds. As if to remind them what lies ahead, the crews were quickly enveloped in fog as they headed out to sea between commercial shipping exclusion zones south of the Nantucket Shoals. The key element early in the stage is whether or not the leading boats can hang onto the first depression heading east and how long
leg is the last chance to mix it up and get back into the top spot.” Stu Bannatyne, the Kiwi veteran of seven previous Volvo Ocean Race and Whitbread round-the-world race campaigns, is relishing another thrash across the pond to Europe. “In the Volvo Ocean Race, this is the best sailing in the world that you can ever do. This leg takes us across the North Atlantic where we can get some of the best sailing around, so we are really looking forward to it,” he said. Marie Riou, meanwhile, is tackling her first transatlantic as part of a crew with many Transats – both fully crewed and solo – to its name. “The first 24 hours will be very tough in strong winds but the leg is only 8-9 days long so, after the recent long stages, it will be more pleasurable and also it is our return to Europe,” she said. “We will see what our opponents do, but the whole team wants to get to Cardiff first,” she added.
they can do that before falling into light airs behind it. “We have to push 100% and it will be very interesting to watch from the shore for sure because we are going to go fast and there could be a big split in the fleet,” said Dongfeng skipper Charles Caudrelier of France. The skipper predicts there could be some early separations that could have a bearing on how this critical, double-points leg plays out. “It is very tricky,” he explained. “We have some choices to do and some very early choices where you could see a big split in the fleet. I think it will be a key decision of the leg and after that we will have strong wind.” Marcel van Triest, the shore-based Dongfeng Race Team meteorologist, says staying ahead of the front will be crucial. “If they stay ahead of it, then it will keep them going in an east to southeasterly direction towards the Gulf Stream and towards warm water. However, if the front overtakes them then the wind shift will be so big that they will have to gybe and go north towards Newfoundland or Nova Scotia and that is a completely different world – foggy, light and cold,” he said. The sailors in Dongfeng Race Team have made no secret of their ambition to nail
this leg, especially after the disappointment of finishing fourth at Newport after having led that stage up to 15 miles from the finish. They would also dearly love to score their first leg win of the race on its final transoceanic passage. “We all left our disappointment on the boat after the arrival into Newport and we are now more motivated than ever to give it our best shot for the leg to Cardiff,” said bowman Jack Bouttell who is looking forward to greeting friends in Britain, his adoptive home. “It feels like we are really getting close to the end of the race now,” he added. “Time-wise there is not long to go but points-wise it is the equivalent of sailing from Alicante to Melbourne. So it is a very important time in the race and this
This is Dongfeng Race Team’s second successive Volvo Ocean Race campaign. In the last race in 2014-15 the team finished third overall. In addition to trying to win this race, the team is also committed to helping to develop the sport of offshore ocean racing in China.
The international fleet of 11 doublehanded speed machines that are the Flying Phantoms will flock to Baie de Quiberon, France, from 18-21 May for the second Act of their five-Act Series. Four days of fast-paced foiling action will be hosted by the ENVSN – the National School for Sailing and Watersports. A breeding ground for French sailing stars, the Host Venue is the prime location for the Flying Phantom teams to face each other in their second fight for the 2018 top spot. On the leeward side of a peninsula in north-western France, Baie de Quiberon affords the teams with plenty of wind whilst still sheltering them from the strong conditions of the Atlantic Ocean. With the bay offering up perfect flat water, Act 2 allows for a true foiling spectacle, with six whirlwind races expected each day.
VR Sport "We're expecting perfect conditions in Quiberon," said Théo Constance of Culture Foil. "Similar to the first event in Oman great wind and great foiling; we can't wait." Looking to defend their Act 1 win, fellow French sailors Team France Jeune are no strangers to the racecourse in Quiberon. "Solune and myself learnt to sail in Quiberon Bay when we were young, and we train at the ENVSN in the Flying Phantom," explained crew Antoine Rucard. "We are really looking forward to racing at home." Not everyone is familiar with the area though. Portuguese pair UON Sailing Team will make their Quiberon debut, but bring with them plenty of Flying Phantom experience, having taken part in the Series last year. "It will be our first time in Quiberon, but we're excited to have a bigger fleet – it will make for more spectacular racing. We're aiming for a top-five finish, but we're really gunning for first owner-driver!" The fleet will race from 11:00 local time each day. Fans can follow the racing on the official Flying Phantom Series Facebook, the Extreme Sailing Series™ website or head to the ENVSN to catch the battle first hand.