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Divulgação

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artine Grael e Kahena Kunze mais uma vez estão entre as melhores do mundo. O Campeonato Mundial das classes 49er FX e 49er terminou neste sábado (2), na cidade do Porto, em Portugal, com as brasileiras de novo no pódio. As atuais campeãs olímpicas desta vez ficaram com a medalha de prata, com 39 pontos perdidos, atrás somente das dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen (30 p.p.) e à frente das neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech (49 p.p.).

As três duplas mantiveram seu domínio na classe, já que formaram o pódio também nos Jogos Rio 2016, com as brasileiras no topo. A competição chegou ao fim com uma programação cheia no último dia. Só na 49er FX, foram disputadas cinco regatas: duas pela fase de classificação e três na série da medalha. Martine e Kahena mostraram regularidade, ficando sempre no top 5. No fim, só não superaram as velejadoras da Dinamarca, medalhistas olímpicas de bronze, recompensadas por um desempenho quase perfeito numa semana ora sem ventos, ora com rajadas muito fortes. A prata no Mundial coroa um ano brilhante para Martine Grael e Kahena

ESPORTES é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts

Kunze. A du forma inape World Sailin de Vela), co disputadas: Hyères, na F nha. E agor tindo o vice teve em 20 mundiais de A partir de foco mome da Regata d deixar de la Kahena este participou d


upla brasileira conquistou de elável a Copa do Mundo da ng (Federação Internacional om três ouros nas três etapas : Miami, nos Estados Unidos; França; e Santander, na Espara encerra a campanha repee-campeonato mundial que 15. As duas já foram campeãs e 49er FX em 2014. e agora, Martine volta seu entaneamente para a disputa de Volta ao Mundo, mas sem ado a campanha olímpica. eve presente em Recife, onde de uma clínica da classe 29er

na Copa da Juventude, na subsede Maria Farinha do Cabanga Iate Clube. MUNDIAL DE 49ER – Na classe 49er, o Brasil teve três tripulações em ação no último dia. Carlos Robles e Marco Grael correram as quatro regatas de sábado na flotilha ouro e terminaram na 20ª colocação na classificação geral, com 83 pontos perdidos. Na flotilha prata também foram disputadas quatro regatas, com Dante Bianchi e Thomas Lowbeer fechando a competição em 36º lugar (94 p.p.), e Robert Scheidt e Gabriel Borges ficando na 40ª posição (102 p.p.). O título do Mundial de 49er ficou com a dupla britânica Dylan Fletcher-Scott e Stuart Bithell, com 19


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sonho com a Martine Grael em algum time….mas é apenas um sonho”. Pois é, sonho do CEO da Volvo Ocean Race,Mark Turner afirmada durante uma entrevista exclusiva ao Regata News em outubro do ano passado – agora a menos de três meses da largada da regata volta ao mundo aconteceu. A campeã olímpica e filha do maior velejador do Brasil de todos os tempos, Martine Grael foi anunciada oficialmente, terça-feira (1º), pelo Team AkzoNobel – equipe holandesa na disputa da Volvo Ocean Race como sua nova integrante no time que já tem o brasileiro Joca Signorini. Campeã olímpica é filha do maior velejador do Brasil de todos os tempos, Martine Grael foi anunciada oficialmente, nesta terça-feira (1º), pelo Team AkzoNobel – equipe holandesa na disputa da Volvo Ocean Race. A atleta será a primeira brasileira a correr a Volta ao Mundo entre todos os nove representantes do país na história do evento. Martine Grael foi escolhida pelo comandante Simeon Tienpont para formar a tripulação ao lado do também brasileiro Joca Signorini. “Conto muito com a torcida de vocês quando a regata chegar em Itajaí. Estou muito animada”, disse Martine Grael. “Será uma grande campanha para mim. Espero aproveitar a experiência e aprender muito com isso. Sobretudo, quero provar que pertenço a este time e não posso esperar para começar a velejar contra outros barcos”. Martine falou sobre a mudança de um monotipo de regatas olímpicas para um barco de 65 pés para dar a volta ao mundo com mais tripulantes. “Nos barcos de oceano geralmente há um número muito maior de tripulantes onde cada um tem uma função específica, já nos monotipos você faz tudo, ou divide com um parceiro. “Além da diferença de tamanho, os barcos de oceano tem mais opções de velas e diferentes opções de como colocá-las no mastro, logo aguenta as mais diversas condições de mar e vento. Em quanto muitas vezes o monotipo, que são projetados para navegar em águas costeiras tem uma única opção limitado apenas a como você regula as velas.” “Passar do 49erFX para a Volvo Ocean Race com o time AkzoNobel será uma oportunidade muito importante para evoluir minha habilidade de navegação e também meu preparo físico”, disse Martine Grael. “Meu objetivo a curto prazo é aprender mais sobre o barco e entender suas particularidades, melho-

rando assim meu desempenho”. A primeira brasileira campeã olímpica na vela -A velejadora de Niterói (RJ) tem 26 anos e é apontada como umas das melhores do mundo. Na Rio 2016, a atleta ficou com a medalha de ouro na classe 49er FX ao lado da amiga de infância Kahena Kunze. O primeiro lugar veio numa disputa emocionante decidida nos instantes finais da medal race. A campanha para Tóquio 2020 segue nos planos da brasileira ao lado de Kahena Kunze. ”Nas etapas com paradas maiores estamos pensando em aproveitar meu tempo livre para treinar”. Embora esta seja a primeira vez de Martine na Volvo Ocean Race, o sobrenome Grael não é estranho nessa aventura de 83 mil quilômetros (45 mil milhas náuticas). Seu pai, Torben Grael – além de ser o velejador olímpico mais bem sucedido do Brasil, com cinco medalhas, sendo duas de ouro – participou da Volta ao Mundo por três vezes, ganhando a edição 2008-09 como comandante da Ericsson 4. ‘Foi uma dos principais motivos de eu ter escolhido esse time. A maior parte dos homens aqui já velejaram juntos antes em outros barcos e confiam um nos outros. Existem muitos riscos nessa regata e para mim o Joca, além de ser uma pessoa que me traz confiança como velejador, me traz confiança de caráter”, explicou Martine Grael. O comandante Simeon Tienpont rasgou elogios à brasileira. “Martine talvez seja uma novata às regatas oceânicas, mas a Volvo Ocean Race está no sangue dela e ela traz a paixão de enfrentar esse desafio, além de um excelente conjunto de habilidades e experiência em barcos de alto desempenho. Sua capacidade de liderança, em particular, a torna um trunfo real para a campanha”, disse Tienpont. Martine Grael tem treinado a bordo do novo Volvo Ocean 65 da equipe AkzoNobel nas últimas semanas e participará do Leg Zero – uma série obrigató-

ria de quatro regatas preliminares para as sete equipes concorrentes da Volvo Ocean Race antes do início da aventura em 22 de outubro, em Alicante, na Espanha. A Leg Zero começa na quarta-feira (2) com um sprint em torno da Ilha de Wight, na Inglaterra, seguido da Rolex Fastnet Race, de 6 a 9 de agosto, e uma prova mais longa de Plymouth, na Inglaterra, para Lisboa, em Portugal. O último percurso terá uma parada de um dia no porto francês de St. Malo. Brasil na Volvo Ocean Race - O Brasil teve ao todo oito atletas na Volvo Ocean Race. O primeiro velejador a correr a Volta ao Mundo foi Fernando Peres, integrante do barco La Barca Laboratorio em 1981-82. Dos atletas que participaram do evento, três deles têm o título de campeão. A bordo do Ericson 4, o pai de Martine, Torben Grael, liderou a equipe sueca na conquista de 2008-09 ao lado dJoca Signorini e Horácio Carabelli. Torben Grael, inclusive, fez história ao comandar o Brasil 1 – até agora único veleiro brasileiro na Volvo Ocean Race. O barco ficou em terceiro lugar na edição 2005-06. De lá pra cá, pelos menos um velejador nacional corre a regata. A prova terá novamente a cidade de Itajaí (SC) como parada depois de duas edições consecutivas. O evento já parou no Rio de Janeiro (RJ) e São Sebastião


(SP).



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rasileiro no Campeonato Mundial organizado pela International Surf Association (ISA) na Dinamarca. Patrick Winkler mostrou que está em sua melhor forma! Neste sábado, o waterman finalizou no Top10 a prova de paddleboard long distance, de aproximadamente 20 km do ISA Games 2017, o Campeonato Mundial organizado pela International Surf Association (ISA). O evento ocorre em Copenhague. "O ano de 2017 veio para ficar na história da minha vida pessoal. Depois de finalizar a famosa Molokai to Oahu, a maior travessia de paddleboard do mundo, estar no Top Ten do Mundo, aqui na Dinamarca, é para celebrar muito. A prova não foi fácil, com diversas variações de vento, condições alternativas entre águas abertas e também flat. Não tive uma largada boa, mas fiz uma prova de recuperação. O resultado é do Brasil e espero que isso também ajude à incentivar novos prones paddlers no país”, comenta Winkler, que participa pela segunda vez do Mundial organizado pela ISA. A primeira vez foi no México em 2015, quando terminou na 19ª

colocação. "Estar entre os 10 do mundo está longe de ser uma conquista individual, por isso agradeço imensamente à minha comissão técnica (treinadores, nutricionista e fisiterapeuta), que me consertou em menos de 15 dias depois de chegar 'moído' do Havaí. Agradeço claro aos meus parceiros da Ítaca Esportes, Suntech, Mormaii, Tomtom e, o mais importante, todo o auxílio da minha amada Raquel", finalizou o atleta. Patrick Winkler é fundador da Swim Channel, e um dos pioneiros do paddleboard no Brasil. Ele conheceu o esporte em 1999, na praia de Manly, em Sydney na Austrália. Depois disso, trouxe a prancha para o país, que acabou guardada por algum tempo. No ano de 2011 passou a praticar o Stand up paddle, no club Matero na Raia da USP, e posteriormente retomou a remada com o paddleboard, esporte que utiliza apenas as mãos para a remada. O atleta, que já conquistou inúmeros títulos no paddle, tem como patrocinadores e apoiadores a Ítaca Esportes, Suntech, Mormaii e Tomtom.


Flávio Perez/Onboardsport

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quipe de Osasco joga terça-feira (12), em Santo André, focado na luta pela vitória após ser superado em São Caetano. Se conseguir, será o terceiro triunfo no Estadual 2017 e o primeiro fora de casa – O Vôlei Nestlé enfrenta o Sesi terçafeira (12), às 19h, em Santo André (Praça Dr. Armando Arruda Pereira, 100), em busca da reabilitação no Campeonato Paulista. Após o revés sofrido diante do São Cristóvão/São Caetano por 3 sets a

2, o time de Osasco entra em quadra disposto a colocar em prática as lições aprendidas na sexta-feira passada, no ginásio do adversário. A principal delas, manter a concentração do primeiro ao último saque para imprimir seu volume de jogo e conquistar a vitória no Estadual, competição a qual luta pelo sexto título consecutivo. Classificado por antecipação para a semifinal em função de ser o atual campeão, o Vôlei Nestlé vai a Santo André para conquistar a terceira vitória na competi-

ção. Se conseguir, será o primeiro triunfo fora do ginásio José Liberatti. Em quatro partidas pelo Estadual, derrotou Bauru (3 sets a 2) e Valinhos (3 a 1) diante de sua torcida, e foi superado por Barueri (3 a 0) e São Caetano (3 a 2) fora de casa. “Os altos e baixos são naturais em um grupo jovem como o nosso. O importante é seguir lutando e alimentando a vontade de vencer do nosso time. Continuamos trabalhando de cabeça erguida em busca do nosso maior objetivo, que é o título”, afirma o técnico Spencer Lee. Spencer comanda o Vôlei Nestlé enquanto Luizomar Moura está à frente da seleção do Peru e trabalha pela evolução do time enquanto aguarda por ‘reforços’. Tandara e Bia ganharam a medalha de prata pela Seleção Brasileira na Copa dos Campeões no Japão, chegam ao Brasil nesta terça (12) e após alguns dias de folga se apresentarão no Liberatti. Lorenne disputa o Mundial Sub-23 na Eslovênia e Fabíola está em fase final de recuperação da artroscopia no joelho direito. A expectativa é que todas estejam à disposição do treinador para a fase final do Paulista, assim como a sérvia Nadja Ninkovic. Saque e bloqueio - Para enfrentar o Sesi, as atletas do Vôlei Nestlé entrarão em quadra focadas em fazer um bom jogo técnica e taticamente. “Precisamos sacar bem. E também acertar o bloqueio, que é importante para ajudar a defesa. Não fomos bem nesses fundamentos diante do São Caetano e deixamos a vitória escapar por erros técnicos. Vamos continuar trabalhando para melhorar e esperamos já apresentar uma rápida evolução para esta partida em Santo André”, avalia a líbero Tássia. “Tem que manter a concentração o tempo todo. Não podemos vacilar. Certo é que vamos lutar até o fim em busca da


João Pires/Fotojump

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vitória”, completa a central Ju Mello. Com vaga na semifinal garantida, a comissão técnica aproveita a fase de classificação do Estadual para desenvolver ritmo e entrosamento ao renovado time de Osasco. Entre as 13 atletas que integram o elenco atual, seis chegaram para esta temporada. São elas Fabíola, Natasha Valente, Mari Paraíba, Ju Mello, Ednéia e Tássia. A líbero disputou o Mundial de Clubes pelo clube de Osasco, mas se integrou ao grupo às vésperas da competição em função da gravidez de Camila

Brait, que só voltará às quadras em 2018. As remanescente são Carol Albuquerque, Paula, Nati Martins, Bruna Neri e Zeni. O grupo ainda será completado pela sérvia Nadja Ninkovic. Histórico no Paulista - O Vôlei Nestlé é o atual pentacampeão Paulista. O time de Osasco venceu Campinas, em 2012, o Sesi, em 2013, o São Cristóvão Saúde/ São Caetano, em 2014, o Sesi, em 2015, e o Pinheiros, em 2016. São seis decisões consecutivas, com cinco títulos e um vice

-campeonato em 2011. O clube detém a hegemonia de troféus na competição estadual, com 14 conquistas. O clube da cidade foi campeão nas edições de 1996, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Nutrindo os Sonhos dos Jovens - De olho no futuro e na nova geração do vôlei brasileiro, o Vôlei Nestlé reforçou o DNA de seu projeto ao firmar parceria com o Programa Global "Nutrindo os

Sonhos dos Jovens", lançado pela Nestlé na Europa em 2013, e que chegou ao Brasil no final de 2015. A equipe para a temporada 2017/18 deve manter a filosofia de mesclar atletas experientes com jovens, que buscam espaço em um clube tradicional como o Osasco. O programa está voltado para a capacitação de jovens para qualificá-los profissionalmente.


(Flávio Perez/OnboardSports

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s Campeonatos Mundiais de duas classes olímpicas terminaram domingo, dia 10, na Europa, com o Brasil aparecendo no top 20 em ambas as competições. Na jovem classe Nacra 17, que estreou novos barcos com foil na competição em La Grande Motte (França), a dupla João Bulhões e Gabriela Nicolino ficou na 15ª posição, com 143 pontos perdidos, no primeiro evento que fizeram juntos neste ciclo olímpico. E na tradicional classe Finn, no Lago Balaton (Hungria), Jorge Zarif acabou em 16° lugar (149 p.p.) e André Mirsky terminou em 66° (430 p.p.). O Mundial de Nacra 17 contou com 47 tripulações após um ano de muita discussão na classe em torno das novas embarcações com foil, que andam com o casco praticamente o tempo todo acima da superfície da água. No mês passado, houve um recall dos barcos para ajustes técnicos, o que fez do Campeonato Mundial um grande palco de aprendizado. Os campeões foram os britânicos Ben Saxton e Katie Dabson, com 92 pontos perdidos. Para João Bulhões e Gabriela Nicolino, o resultado foi promissor, já que eles acabaram pouco atrás da dupla campeã olímpica, os argentinos Santiago Lange e Cecilia Carranza (13° lugar, 134 p.p.), mostrando potencial para evoluir rumo a Tóquio 2020. E poderia ter sido ainda melhor se a comissão de regata não tivesse penalizado os velejadores brasileiros com uma marcação bem du-

vidosa de largada escapada na última prova da fase classificatória. “É uma classe que está começando agora e ainda precisa desenvolver certos detalhes. A gente está aprendendo muito, é uma troca de informação grande neste momento de desenvolvimento da classe. Nosso objetivo era entrar na Medal Race (top 10). Fizemos o nosso melhor e agradecemos o apoio da CBVela (Confederação Brasileira de Vela)”, afirmou João Bulhões. Na Finn, a mais antiga classe entre as que fazem parte do atual programa olímpico, a Gold Cup realizada na cidade de Balatonföldvár, na Hungria, reuniu o expressivo número de 113 embarcações. O brasileiro Jorge Zarif,

quarto colocado nos Jogos Rio 2016, chegou a vencer a regata disputada na quintafeira (7), mas viu sua ascensão na classificação prejudicada pela falta de vento que cancelou as provas de sexta-feira e sábado. Neste domingo, só uma regata foi disputada, e o sueco Max Salminen ficou com o título (47 pontos perdidos). “Fiquei feliz de ganhar uma regata. É sempre bom ganhar uma regata em Campeonato Mundial, principalmente depois de ter uma semana difícil como a que eu tive”, afirmou Jorginho, que foi campeão da Gold Cup em 2013. O próximo grande compromisso para os velejadores brasileiros é a disputa da Copa Brasil de Vela, prevista para o período de 09 a 16 de dezembro, em Ilhabela (SP).



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Brasileiro de ORC e IRC terminou neste sábado na Ilha Grande, em Angra dos Reis, com a realização de apenas uma regata, de percurso longo, com 16,15 milhas, contornando a laje de Mangaratiba e outras duas boias. No final do dia o Rudá, de Mario Martinez, foi o grande vencedor da IRC, enquanto o Pajero, de Eduardo Souza Ramos, ficou com o título na ORC. Nas subdivisões, o Crioula ficou com o título da ORC A, o Maestrale da ORC B, o Rudá da IRC I e o Asbar IV da IRC II. “Hoje foi especialmente difícil. Na largada o vent caiu muito e quase não conseguimos largar. Achamos que tínhamos perdido o campeonato, mas o vento foi aumentando no decorrer da regata e fomos conseguindo nos recuperar. O campeonato foi muito gostoso, à beira do mar, pé na areia… Não é uma raia viciada, foi um campeonato justo. Parabéns para a ABVO por ter feito um campeonato inteiramente realizado por ela”, disse Mario Martinez, que é 2º ViceComodoro da entidade. “Fizemos uma boa média de resultados. Não arriscamos muito, formos conservadores e somamos menos ponto. A tripulação fez um bom trabalho, o barco estava rápido, bem trabalhado no rating, o que nos coloca em uma posição favorável. Como somos os mais rápidos podemos tomar as decisões antes dos adversários. O campeonato foi excelente, com seis regatas diferentes, não teve raia viciada.. fechamos com chave de ouro. Estamos muito contentes. Estamos em um ano muito bom, vencemos o Circuito de Floripa, a Semana de Vela e agora o Brasileiro”, disse André Fonseca, o Bochecha, tático do Pajero. Velejadores estrangeiros prestigiaram o evento: Neste sábado dois velejadores estrangeiros participaram da competição. Alexander Monat e Keith Pool estão velejando pelo mundo, saíram da África, passaram pelo Caribe e estão de passagem pela Ilha Grande. Os dois embarcaram no Saravah e no Cherne e puderam curtir o último dia de regatas. “Ontem estávamos ancorados em Palmas, vimos os barcos passando e ficamos curiosos e com vontade de velejar. Hoje pela manhã viemos navegando até o Abraão, quando encontramos os barcos ancorados e acabamos conseguindo embarcar para correr a regata”, disse Alexander. O Brasileiro de ORC e IRC é organizado pela ABVO, com patrocínio da Mitsubishi e apoio da CBVela, Marinha do Brasil, ICRJ, Quantum Sails, North Sails, B&G, Harken, Nautisport, Riostar.



Ano II - Nº8- Setembro/017- Diret

Marc Rouiller / SSL

Bruno Prada e Augie Diaz

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medalhista olímpico Bruno Prada conquistou neste domingo (10) pela primeira vez o Campeonato Norte-Americano da Classe Star, em Massachusetts (EUA). Com duas vitórias em sete regatas, Bruno comemorou o título ao lado do cubano naturalizado americano, Augie Diaz, com quem já havia sido campeão mundial em 2016. As duplas Luke Lawrence/Ian Coleman e George Szabo/Ed Morey, ambas dos Estados Unidos, completaram o pódio entre 46 tripulações. Bruno e Augie mantiveram a regularidade nos quatro dias de regatas e descartaram um 12º lugar como pior colocação. Somaram 20 pontos perdidos para conquistar o ouro, contra 34 das duas duplas ganhadoras das medalhas de prata e bronze. "Havia oito campeões mundiais na raia, não foi fácil. Estou muito feliz por constatar que ainda estou velejando em alto nível", comemorou o atleta do Yacht Club Paulista (YCP). Tetracampeão mundial da classe Star, sendo três vezes com Robert Scheidt e uma com Augie, Bruno destacou o entrosamento com o timoneiro americano como fator de superação. "As regatas foram muito difíceis devido à correnteza e às rondadas constantes de vento. Ajudou muito velejarmos juntos há oito anos, embora não competíssemos no mesmo barco já há alguns meses", justificou Bruno. Considerado um dos melhores proeiros de Star do mundo, Bruno, 46 anos, é o brasileiro mais bem colocado no ranking da Star Sailors League (SSL), com o quinto lugar, mesma posição de Augie, 63 anos, entre os timoneiros. O NorteAmericano de Star atribuirá 750 pontos no próximo ranking da SSL. Os campeões pretendem voltar a competir em outubro, em Oxford (EUA), onde será disputado o Mundial de Star de 2018. Rio de Janeiro - Lars Grael e Samuel Gonçalves não deram chances aos adversários e faturaram neste domingo (10) o Campeonato do VII Distrito da Classe Star

organizado pelo Iate Clube do Rio Janeiro (ICRJ). Lars e Samuca venceram quatro das seis regatas, sendo que nem precisaram correr a sexta prova. John King e Arthur Lopes ficaram em segundo; Alessandro Pascolato e Henry Boening, o Maguila, em terceiro lugar. O campeonato reuniu 11 duplas e atribuirá 250 pontos no ranking da SSL.


tor de Redação: Adilson Pacheco - regatanews.com.br-Deus seja louvado

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ogo após conquistar para o Brasil o mundial de Snipe Júnior na Espanha, a dupla do Clube dos Jangadeiros (CDJ), Tiago Brito e Antônio Rosa, repete o ótimo desempenho e sagra-se a grande campeã do 47° Sul-Brasileiro da Classe Snipe. A competição encerrou sábado (9/9), depois de dois dias e seis regatas disputadas entre 23 barcos de São Paulo,

Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Do primeiro para o segundo dia, os atletas do Jangadeiros tiveram uma boa recuperação. Saltaram do 8º lugar do ranking Geral, com 31 pontos, para a conquista do título, com 11 pontos, desempatando pelo critério de melhor resultado da dupla vice-campeã Rafael Gagliotti e Henrique Wisnieski, do Iate Clube de Santos (ICS). "Depois do mundial, competir em casa sempre é bom. O começo do campeonato foi muito difícil, mas nós conseguimos

focar, esquecer as dificuldades e dar a volta por cima. Entrou o vento que nós gostamos e temos bastante facilidade de tocar o barco rápido, o que ajudou", avalia Tiago Brito. "É mais um título que a gente traz para o Janga. Agora é continuar para os campeonatos brasileiro, estadual e sul-americano", comemora Antônio Rosa. O 3º lugar ficou com Adriano Santos e Christian Franzen, do Veleiros do Sul, seguidos por Rodrigo Linck Duarte e Gustavo

Thiesen, 4º lugar, do Clube dos Jangadeiros e Veleiros do Sul, e por Matheus Dellagnelo e Gerônimo Dubiella, 5º lugar, do Iate Clube de Santa Catarina e do Lagoa Iate Clube (ICSC/LIC). “Começamos na sexta-feira com ventos fortes e hoje encerramos esta edição do Sul -Brasileiro com três regatas barla-sota, ventos médios, de 7 a 10 nós, dentro do que esperávamos. As largadas foram muito boas, com chamada geral e poucos barcos escapados”, diz Carlos Henrique de Lorenzi, o Dedá, juiz Nacional de Regatas.


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egata do café está chegando na Bahia – Disputada em dupla e a cada dois anos, a edição 2017 da regata internacional Transat Jacques Vabre foi lançada nesta sexta-feira, 1º, no Yacht Clube da Bahia, bairro da Barra, em Salvador, por representantes do governo do estado, da prefeitura e organizadores franceses. Considerada uma das mais desafiadores regatas no mundo, a regata largará no dia 5 de novembro, da cidade francesa de Le Havre, e terminará em Salvador para um percurso de 4.350 milhas ou 8.056 km. Uma

das novidades na travessia ligando a Europa à América será o velejador baiano Leonardo Chicourel. Ele terá como parceiro de dupla o médico angolano José Guilherme Caldas. A previsão é que até o final do mês de novembro comecem a chegar os primeiros barcos. Durante a apresentação, tanto o secretário estadual de Turismo, José Alves, como o secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, destacaram a movimentação de turistas esperada no evento. Números oficiais destacados pelo diretor-geral da regata, o francês Gildas Guatier, dão conta de que a última edição reuniu cerca de 625 mil visitantes, entre França e Brasil. “Esse percurso transatlântico que liga

o Norte ao Sul [França e o Brasil] é mais exigente que uma simples travessia de Leste a Oeste. Requer dos velejadores qualidade técnica, planejamento estratégico, um bom conhecimento meteorológico e uma excelente condição física para completar o percurso”, explica Sylvie Viant, diretora de prova da Transat Jacques Vabre. Na última edição, 42 barcos participaram da disputa. Criada em 1993, a regata teve Salvador como destino final em 2001, 2003, 2005, 2007. Com o retorno este ano, a capital baiana se tornará a cidade que mais recebeu a regata. São esperados mais de 40 veleiros, distribuídos pelas classes Class40, Multi50, Imoca e Ultime, com 40, 50, 60 e até 100 pés respectivamente.


A competição é intensa, exigindo das duplas poucas horas de sono e redução de alimentos durante o percurso devido a rota ser cheia de perigos, conforme declarou o velejador francês Vicent Riou, da classe Ultime, que fará o percurso com o compatriota Armel Tripon. Estão inscritos velejadores da França, Brasil, Japão, Reino Unido, Espanha, Suíça, Alemanha, Angola, Itália e Omã. A cidade de Salvador recebeu a competição de 2001 a 2007 (a cada dois anos) e, ao lado da cidade catarinense de Itajaí , são as únicas duas cidades brasileiras a serem porto de chegada da travessia. A largada oficial para a 13ª edição será dada no dia 5 de novembro, em Le Havre, e a previsão é de que os primeiros veleiros cheguem a Salvador no fim do mesmo mês.


Ano II - Nº8- Setembro/017- Diretor de Redação: Adilson Pacheco - regatanews.com.br-Deus seja louvado


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