PORTFOLIO
Adriana Cristina Boschini Brasileira 20/05/1986 Rua Cayowaa, 1776 - Sumaré São Paulo - SP (19)98134-9031 boschini.ac@gmail.com
Formação
Atividades Acadêmicas
Graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo: IAU USP - São Carlos, 2013
[2011] Participação na Oficina: Canteiro Escola: Construção de Abóbadas Mexicanas.
Experiência Profissional
[2012] Atuação como monitora da disciplina Tecnologia das Construções II A e II B do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Desenvolvendo apostilas para o curso com os temas: Alvenaria Estrutural e Estrutura de Madeira.
[ago_2014 - atual] Arquiteta na empresa Icuby - Tecnologia para Arquitetura, Engenharia e Construção - na cidade de São Paulo, atuando na área de desenvolvimento de modelos em Revit, para compatibilização de projetos, tabelas de quantitativos para obras e relatórios de interferências. [dez_2012 - out_2013] Estagiária de arquitetura no escritório Terence Arquitetura, na cidade de São Carlos; desenvolvendo projetos residenciais, comerciais, reformas, regularizações junto à Prefeitura e acompanhamento das obras.
Conhecimentos Técnicos Experiência no uso dos Softwares: Revit, AutoCad, Navisworks, Sketcup, Photshop, Indesign.
[2013] Participação no Curso de Difusão Canteiro Escola: Taipa Japonesa. [2014] Participação no Curso de Difusão Canteiro Escola: Produzindo uma habitação popular com técnicas em madeira e terra.
Outras Atividades [2011/2012] Diretora da Secretaria Acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo (SAAU), vinculada ao Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO), da Universidade de São Paulo. [2013] Diretora de Atividades da Comissão Organizadora do XXVI Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura de 2013 (EREA Campinas 2013).
reforma residência campinas reforma residência são carlos
reforma comércio
estação de intermediação
escola fde
edifício residencial
urbanização e ocupação de gleba
intervenção sta efigênia
intervenção brás trabalho de graduação integrado
projetos
representação e linguagem fotografia + tipografia
cartaz + folder 29ª bienal de são paulo
cartografias
ESTAÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO Estação final: Antenor Garcia - São Carlos
Estação Grécia
Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 3, no primeiro semestre de 2011 – 5º semestre. O projeto da estação de intermediação fez parte de um Projeto de Sistema Urbano em Rede na cidade de São Carlos, que contava com paradas de ônibus e VLT, Estações de Intermediação – VLT e Ônibus – uma Escola FDE e um Equipamento Cultural, formando uma rede de equipamentos públicos na cidade, da Avenida Grécia até o Bairro Antenor Garcia, desenvolvidos ao longo do 5º e 6º semestres letivos. A segunda etapa do projeto de sistema urbano em rede foi a elaboração das estações que farão as intermediações no novo traçado do transporte público coletivo. Ao todo são três estações, e cada uma possui demanda variável de acordo com o projeto, prevendo áreas para expansão e projeção para a população de 2030. A primeira estação é localizada na Avenida Grécia e atende as linhas de VLT Shopping–Centro e Monte Carlo–Centro. A segunda estação se localiza no Bairro Vila Monte Carlo e funciona como ponto de transição entra a linha de VLT Centro–Monte Carlo e a linha de ônibus que chega do Bairro Cidade Aracy. A estação final, apresentada aqui, localizada no Bairro Antenor Garcia, recebe os ônibus articulados, os ônibus de transporte interno do bairro e conta ainda com serviços de administração, manutenção e estacionamento dos veículos. As estações contam com uma estrutura comum, de pórticos metálicos, adaptada para cada situação.
Estação Antenor Garcia
Estação Monte Carlo
entrada dos 么nibus sa铆da dos 么nibus
N
ESCOLA FDE Vila Prado – São Carlos Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 3, no segundo semestre de 2011 – 6º semestre. Escola, de ensino fundamental e médio, seguindo os catálogos técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, fez parte da terceira etapa do Projeto de Sistema Urbano em Rede iniciado no primeiro semestre de 2011 (5º semestre letivo). Localizada na Avenida Grécia, na cidade de São Carlos, próxima a estação de VLT e um equipamento cultural (projetos elaborados, também, durante a disciplina) e uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA – (já existente na cidade). A escola foi dividida em três blocos: pedagógico, com salas de aula, salas de estudo e laboratórios; administrativo; e vivência, com uma quadra coberta.
N
planta pavimento superior
N
escola
planta térreo
UPA estação
N
implantação
corte pรกtio
corte quadra
corte longitudinal
EDIFÍCO RESIDENCIAL Centro – São Carlos Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 2, no segundo semestre de 2010 – 4º semestre. Edifício Residencial, com 10 pavimentos, sendo 4 apartamentos por andar. O programa do edifício exigia apartamentos de tipos diferentes: 1 dormitório, com 60m² e 2 dormitórios, com 83m²; totalizando 40 apartamentos. O Edifício conta ainda com salão de festas, salão de jogos, piscina e apartamento reservado para zelador.
elevação n
N
planta subsolo
N
planta pav. térreo
N
planta pav. tipo
N
planta 11º pav.
N
planta salão de festas
norte
elevação oeste
elevação sul
INTERVENÇÃO URBANA Sta Efigênia – São Paulo Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 4, no primeiro semestre de 2012 – 7º semestre. A proposta se configura em uma intervenção num conjunto de lotes à beira da Avenida Duque de Caxias, já de propriedade pública, juntamente com a proposta de demolição de dois lotes de propriedade privada que fazem a ligação direta da Avenida com o Bairro Sta. Efigênia, marcando um eixo que tem a intenção de forçar a ligação da área em frente à Estação Julio Prestes com o bairro. A implantação dos blocos de edifícios proposta, além de marcar os dois fluxos predominantes, configura espaços de grande qualidade para a conformação de praças de convívio, que se distinguem tanto pelo dimensionamento quanto pela localização em relação aos edifícios. A circulação interna dos blocos de edifícios ocorre alternadamente entre os pavimentos, sem a predominância de fachadas, os corredores e passarelas se voltam tanto para o bairro quanto para o espaço das praças, fazendo com que o edifício proposto não pareça estar em oposição ao bairro. A conexão dos edifícios se da por passarelas que, além de marcar uma ligação física entre os blocos, configura fluxos internos mais fluidos.
complexo cultural luz
estação júlio prestes
(projeto Herzog e De Meuron)
estação pinacoteca
lotes de propriedade pública lotes de propriedade privada - proposta de desapropriação
implantação
N
planta pav. térreo N
planta 1º pav.
N
planta 2º pav.
N
planta 3º pav.
N
planta 4º pav.
planta 5º pav.
N
N
INTERVENÇÃO URBANA Brás – São Paulo Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 4, no primeiro semestre de 2012 – 7º semestre. A área de intervenção, terreno dos antigos edifícios São Vito e Mercúrio, é de grande complexidade por estar localizada no centro da cidade de São Paulo, e vêm sofrendo o forte impacto da urbanização desde a formação da cidade. A região central de São Paulo é caracterizada pelo forte adensamento de população, principalmente temporária, devido à grande variedade de atividades comerciais existentes na área: o Mercado Municipal, diversos depósitos e distribuidoras relacionadas à alimentação em seu entorno, o famoso centro nacional de compras da Rua 25 de Março, a proximidade com a região de Santa Ifigênia e com o bairro do Brás, todos conhecidos pelo comércio intenso. O trânsito de veículos na região também é bastante intenso, devido à presença das Avenidas do Estado e Mercúrio, além da grande presença de ônibus turísticos e do alto fluxo de pedestres em compras, usuários ou não de transporte público, conferindo ao local um aspecto vivaz e uma dinâmica intensa, caracterizado pela vida diurna em contradição com uma calmaria noturna. Foi observada ainda uma quantidade significativa de habitações na região, diferentemente do que é constantemente noticiado pela mídia. O projeto foi desenvolvido atentando às questões de habitação, trabalho, circulação, lazer, e serviços. Por isso foram trabalhados com atenção os aspectos paisagísticos, tipologias e orientações dos blocos habitacionais, bem como cálculos para atender à alta demanda de moradia e moradia mista com trabalho que é latente na área, além de um cuidado especial em preservar a dinâmica comercial que sempre caracterizou a região. Procurou-se criar um complexo de edificações que estabelecesse harmonia com o entorno de gabaritos homogêneos; para isso pensou-se na relação entre térreo
planta pav. térreo bloco moradia +trabalho bloco residencial
bloco comercial
implantação geral
circulação térreo
e passagem, gerando circulação livre e uma mescla entre edificação e paisagem. Foi dada grande importância a áreas que, antes residuais, possuíam forte potencial para se tornarem um respiro no coração da cidade, criando linhas de força de paisagem qualificada. A principal intenção foi a de criar um suporte à vivência já existente, sem um plano que submetesse uma lógica nova de ocupação e uso para o local. A proposta consiste em 3 blocos, sendo um completamente voltado às atividades de comércio e serviços, e dois de predominância habitacional contendo comércio no térreo. O terminal de ônibus que existe abaixo do viaduto Diário Popular foi retirado, deixando apenas uma parada para embarque e desembarque que atenda às pessoas que visitam a região. O apoio ao turista que existe no local (sanitários, telefones públicos e local para armazenagem de mercadorias) foi reformulado e realocado para um dos blocos do edifício proposto.
planta 2º a 6º pav.
planta 7º a 15º pav.
planta 16º a 25º pav.
ap. 1 dormit贸rio
ap. 2 dormit贸rios
HIS - 2 dormit贸rios
moradia + trabalho
URBANIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DA GLEBA 1 Maria Stela Fagá – São Carlos Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Projeto 4, no segundo semestre de 2012 – 8º semestre. A área destinada à ocupação está localizada na cidade de São Carlos, próxima ao Bairro Maria Stela Fagá. A proposta, então, foi de urbanização e ocupação, parcelamento do solo, com sistema viário, quadras, áreas institucionais e áreas verdes. Protegida por uma densa camada de proteção ambiental, a intervenção propõe a entrada da vegetação aos quarteirões, que, por sua vez, tem configuração livre e preza pela criação de espaços de estar e lazer, proporcionados pela implantação dos edifícios. Baseando-se na leitura da área e das possíveis áreas de expansão da cidade, foram traçados dois eixos que, juntos, estruturam a intervenção atual e conectam as novas possíveis áreas de intervenção: norte/sul, que se compõe principalmente por edificações comerciais e de serviços, mista com habitação; e leste/oeste, que é composto por grande parte dos equipamentos públicos e faz ligação direta com os dois lados de proteção ambiental. Foram desenvolvidos, portanto, modelos habitacionais de interesse social – edifícios de até 4 pavimentos, com apartamentos de 46m²; modelos de apartamentos de 2 dormitórios (64m²) e 3 dormitórios (72m²), em edifícios de 4 a 10 pavimentos, sendo uma porcentagem de uso misto, com comércio no térreo.
localização
vias de maior tráfego
áreas de expansão
vias de distribuição interna
eixos estruturantes
vias de uso local
tipologias
localização da área detalhada
detalhamento de implantação com térreos
duplex - pav superior
duplex - pav térreo
estares entre os edifícios
passagem de pedestres
faixa de rolagem passagem de pedestres
faixa de rolagem estacionamento
lâmina HIS - 4 aps. 2 dormitórios
torre - aps. 2 e 3 dormitórios
lâmina HIS - 6 aps. 2 dormitórios
lâmina - aps. 2 e 3 dormitórios
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO – “Espaço Público: trocas, convívio, expressão, possibilidades”
Centro - Campinas
Projeto desenvolvido, individualmente, na disciplina Trabalho de Graduação Integrado, durante o ano de 2013 – 9º e 10º semestres. O trabalho é resultado de uma investigação sobre a relação das pessoas com os espaços públicos das cidades e a relação existente entre esses espaços, tendo o usuário não mais como um mero observador da arquitetura, mas como agente participante desta, que compõe, interfere e modifica o ambiente que ocupa. Tendo em vista o crescimento dos espaços fechados de lazer, consumo e moradia, onde se nota uma atitude defensiva em relação ao diferente, é muito grande a importância de um espaço público na cidade que possibilite o contato entre as pessoas, que proporcione o encontro e a troca de informações. Naturalmente, esse contato entre grupos distintos gera conflitos que, no entanto, são de extrema importância para que os indivíduos se reaproximem da vida pública. Assim, a proposta deste projeto é a criação de um espaço público na cidade onde essas relações possam acontecer, por meio de uma arquitetura que convide o usuário para aquele espaço e ofereça atividades diversas. A escolha do local para a constituição de um espaço público com estas características foi embasada observando a dinâmica de diversos espaços já existentes. Assim, o local escolhido para esta intervenção, foi a região da antiga Estação Ferroviária da cidade de Campinas, onde hoje funciona um centro cultural, a Estação Cultura. Esta região foi escolhida por receber, atualmente, muitos investimentos na área de cultura; além disso, a
região se caracteriza por um intenso comércio popular e também pela proximidade a importantes equipamentos de transporte da cidade, o que confere a ela um intenso trânsito e concentração de pessoas. Uma área livre nesta região será, portanto, uma maneira de articular os equipamentos já existentes ali e os que poderão existir futuramente. A partir destas reflexões, a proposta de intervenção nessa região se dá por meio de uma área livre composta por dois blocos de edifícios, um de comércio e outro de equipamentos públicos, ligados por uma marquise, configurando um sistema de espaços pensados para o encontro, lazer e livre expressão da população. O programa proposto para a ocupação desse espaço é composto por um café e uma livraria, localizados próximos à Av. Andrade Neves, e uma Midiateca, Auditório e Espaço de Exposições, alocados próximos à Estação Cultura, complementando, assim, o programa cultural oferecido na região.
Caderno final de TGI II: http://issuu.com/adrianaboschini/docs/caderno_tgi_ii_adriana_boschini
áreas
estudo de fluxos/ conexões internos da área de intervenção
conexões primárias
localização
s livres / edifícios públicos / eixo de equipamentos
conexões secundárias
maquete de estudos - eixo de equipamentos
conexão principal
implantação
midiateca café livraria auditório administração depósito espaço de exposições e foyer sanitários circulação
térreo
pav. superior
cafĂŠ
livraria
midiateca
audit贸rio
REFORMA E ADAPTAÇÃO CASA NOTURNA/BAR
Centro – São Carlos
Projeto desenvolvido no período de Estágio no escritório Terence Arquitetura, com supervisão do Arquiteto Maurício Terence, durante o ano de 2013. Elaboração do projeto de reforma e adaptação de edificação para a instalação de uma casa noturna/bar, o programa deveria se adaptar às necessidades de um bar, com espaço para shows. Para tanto, o projeto elaborado remodelou os espaços internos da edificação, criando assim áreas para bar, palco e caixas, bem como novas áreas de banheiro e um deck externo coberto. A edificação existente é tombada pela Fundação Prómemória, sendo vetada qualquer modificação na fachada existente. Para elaboração do projeto, seguiram-se as Normas técnicas de saída de emergência (NBR 9077), de acessibilidade (NBR 9050), o Código Sanitário Estadual e o Código de Obras Municipal, sendo também analisado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
planta pav. inferior
planta pav. térreo
paredes modificadas / área construída áreas adequadas às normas de acessibilidade e bombeiros
REFORMA RESIDÊNCIA Chácara Valparaíso – São Carlos Projeto desenvolvido no período de Estágio no escritório Terence Arquitetura, com supervisão do Arquiteto Maurício Terence, durante o ano de 2013. Elaboração de projeto de reforma e ampliação para uma chácara no condomínio Valparaiso em São Carlos. O projeto prevê a demolição de uma parte existente da residência, com sala e cozinha e manutenção da área dos dormitórios. O programa da reforma inclui a construção de uma nova sala, cozinha e serviços, além de uma área de lazer com churrasqueira e piscina.
N
corte AA
corte BB
REFORMA RESIDÊNCIA Jd. Proença – Campinas Projeto desenvolvido individualmente, na cidade de Campinas, no ano de 2014. Elaboração de projeto de reforma e ampliação para uma residência na cidade de Campinas. A residência contava, inicialmente com 2 dormitórios, 1 banheiro e uma cozinha pequena que não atendia às necessidades da família; a proposta foi, então, de ampliação da cozinha no nível térreo e criação de mais um dormitorio (suíte) acima da garagem já existente.
Proposta - Pav. Térreo
Planta Situação
Proposta - Pav. Superior
FOTOGRAFIA + TIPOGRAFIA Projeto desenvolvido, individualmente, na disciplina Linguagens Visuais, durante o segundo semestre de 2010 – 4º semestre. A proposta desse exercício era a de juntar fotografia e tipografia de forma que a estrutura visual da fotografia fosse evidenciada pela tipografia, mesmo quando separadas. As fotos utilizadas como base para o trabalho foram tiradas pelos alunos durante a viagem didática a Minas Gerais, em junho de 2010.
CARTAZ + FOLDER 29ª Bienal de São Paulo Projeto desenvolvido, em, na disciplina Linguagens Visuais, durante o segundo semestre de 2010 – 4º semestre. Elaboração de um cartaz e um folder para a “29ª Bienal de São Paulo”, que tinha como frase tema: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. Para tanto, o processo de criação do cartaz da Bienal que já estava em circulação foi levado em consideração.
CARTOGRAFIAS: ESPAÇO + INFORMAÇÃO Circular: Refletir Projeto desenvolvido, em grupo, na disciplina Linguagem da Arquitetura e da Cidade, durante o segundo semestre de 2012 – 8º semestre. Trabalho participante de mostra na X Bienal de Arquitetura de São Paulo (12/10 a 01/12 de 2013) “Como a ‘informação’ se dispõe do ‘espaço’? Como camadas não visíveis da realidade desenham a cidade? A proposta é resultado da realização de ‘cartografias’ a respeito de distintas formas de inserção de informações no espaço urbano: nomes de ruas, anúncios publicitários, sons e ruídos, consumo e comportamento, arquiteturas e suas localizações – e os discursos que os sustentam. Tomadas do campo da arte contemporânea, as ‘cartografias’ permitem o registro e o acompanhamento de processos espaço-temporais, podendo ampliar o entendimento crítico de realidades urbanas. O trabalho foi desenvolvido em três etapas: 1. Produção de cartografias a partir de dados referentes aos espaços urbanos. 2. Produção e edição de fotografias a partir da vivência direta destes aspectos. 3. Intervenção nas relações entre ‘espaços’ e ‘informações’ cartografados.” David Moreno Sperling Fábio Lopes de Souza Santos (parte do texto apresentado no folder de divulgação da X Bienal de Arquitetura de São Paulo – 12/10 a 1/12 de 2013)
O trabalho intitulado “Circular: refletir” é fruto de uma investigação sobre as informações recebidas pelas pessoas durante o percurso de uma linha de ônibus urbano da cidade de São Carlos – no caso a Linha 11: Circular. O processo envolveu a aplicação de questionários nos passageiros dessa linha, com perguntas sobre idade, profissão, tempo de duração do percurso – com ponto de entrada e saída do ônibus, e sobre percepção do entorno e atividade durante este percurso. A pergunta chave era: “O que te chama a atenção nesse ônibus: dentro, fora e durante o percurso?” A partir das respostas, foi produzido um gráfico e, posteriormente, uma intervenção