ABRIL/MAIO/2011 ∙ ANO IX ∙ Nº 39 ∙ EXEMPLAR GRATUITO
Giovanna Antonelli
A atriz fala sobre seu maior amor, o trio de filhos
Não é má vontade Crianças com restrições alimentares precisam de cuidados e cardápio especial
Geração Z
Saiba os limites para manter os pequenos conectados sem perigo
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Diversas são as formas que uma criança encontra para demonstrar seu amor. É especial estar presente nestes momentos, e toda a riqueza de detalhes que os produtos Baby Fashion possuem, são reflexo da nossa dedicação e carinho a quem não mede esforços em nos fazer muito felizes.
sumário
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A atriz Giovanna Antonelli fala da vida após dar à luz às gêmeas Antônia e Sofia
Restrições alimentares Como elaborar receitas criativas e saborosas para os pequenos que não podem comer de tudo
Saúde
Má postura e excesso de peso podem prejudicar a coluna das crianças
Atividades
Artigo
Como lidar com a culpa de trabalhar e deixar os filhos em casa
Fernando Torquatto/Divulgação
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Capa
Crianças 2.0
Os irmãos Júlio e Gabriel
Cada vez mais conectada, a nova geração precisa de supervisão também no universo on-line
Na cabeça
Os meninos espelham-se em seus ídolos na hora de escolher o corte de cabelo
Chá de bebê
Flávia Wolf Marinheiro Manso
Todos os presentes que não podem faltar nesse dia de festa
Dicas
Sugestões de produtos educativos e divertidos
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expediente
editorial
Alô Bebê www.alobebe.com.br
Editora-responsável Jéssika Torrezan MTB nº 41.394/SP
Editor-executivo Pedro Marcondes de Moura
Reportagem Renata Cavalcante
Revisão
Gerações CONECTADAS
Cícero Amarante Livia Amarante
Fotos Marinheiro Manso Capa: TV Globo/Divulgação
Direção de Arte Adriano Frachetta
Assistente de Arte Danilo Minorello
Ilustrações Danilo Gonçalves
Finalização Fernanda Zompero
Atendimento Karina Freitas
Produção Juliana Prado
CTP/Impressão Vox Gráfica
Tiragem 30.000 exemplares A revista Alô Bebê é uma publicação da Rái Conteúdo, empresa do Grupo Rái Comunicação
Atendimento ao cliente
Não é novidade para os pais que as crianças estão cada vez mais conectadas e familiarizadas com tecnologias que, às vezes, nem mesmo os adultos dominam. Quando o assunto é computador, por exemplo, os pais se tornam aprendizes: são os filhos quem ensinam, mostram as novidades e, frequentemente, fazem em minutos o que os mais velhos demorariam horas para terminar. Mas é preciso estar atento ao que acontece no mundo virtual. Assim como no real, as crianças estão sujeitas a perigos que, muitas vezes, estão disfarçados sob formas inocentes de interação. “Você não deixaria o seu filho desacompanhado circulando no meio de uma praça. O mesmo cuidado tem de valer na rede”, resume Rodrigo Nejm, da Safernet. Para saber como esses “limites virtuais” podem ser estabelecidos, o editor-executivo Pedro Marcondes de Moura conversou com pais e especialistas e mostra, em reportagem na página 28, como o universo on-line pode ser usado em benefício dos pequenos. Outro assunto que não pode ser deixado de lado quando se trata do bem-estar das crianças é a alimentação. Mas, quando restrições alimentares as impedem de ter refeições normais, o jeito é driblar as limitações. Por isso, na reportagem da pág. 10, a repórter Renata Cavalcante traz conselhos de especialistas e depoimentos de pais que encontraram maneiras criativas de incrementar a dieta dos filhos. Mas, para além de todos os cuidados e complicações, ter filhos ainda é a melhor coisa do mundo. Que o diga a atriz Giovanna Antonelli, que conta, em entrevista exclusiva, como está sua rotina agora que, além de Pietro, as gêmeas Antonia e Sofia chegaram para alegrar a casa e a vida de toda a família. Esperamos que vocês apreciem mais esta edição, preparada com todo o carinho.
(11) 3648-3000 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Qualquer matéria pode ser citada e utilizada mediante prévia autorização e correta citação da fonte
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Boa leitura! A Redação
capa
por renata cavalcante
Mamãe
coruja A atriz Giovanna Antonelli é só elogios ao falar dos filhos Pietro, Antônia e Sofia
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TV Globo/Divulgação
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ão poderia ser diferente: toda mãe se derrete ao falar dos filhos, ainda mais quando são recém-nascidos. Mesmo assim, o afeto com que Giovanna Antonelli, 35 anos, refere-se aos seus pequenos, é peculiar. Mãe de Pietro, de cinco anos, e das gêmeas Sofia e Antônia - com quatro meses - a global afirma sem titubear que os filhos são o sentido de sua vida. No momento, ela se dedica intensamente às meninas, fruto de sua união com o diretor de TV Leonardo Nogueira. Porém, com muita organização e rebolado, a atriz já planeja voltar ao trabalho. Em entrevista à Alô Bebê, Giovanna Antonelli conta tudo sobre a gravidez e os cuidados com seus três filhos.
Alô Bebê: Como foi descobrir que você teria gêmeas? Houve aquele susto de pensar em cuidar de dois bebês ao mesmo tempo? Giovanna Antonelli: Foi uma sensação deliciosa, um sonho. Não tive susto. Senti-me superpoderosa. A.B.: Você se manteve ativa até o finalzinho da gestação – indo a praias, às compras. Como foi a sua gravidez? Mudou muita coisa nesse período em relação ao que você já havia vivenciado quando esperava o Pietro? G.A.: As duas gestações foram muito tranquilas, a minha vida continuou normal. Não senti absolutamente nada de diferente, não tive enjoos. Se não fosse a barriga, nem me sentiria grávida. A.B.: Como tem sido para o Pietro? Ele teve ciúme quando soube que ia ganhar irmãs? Está curtindo cuidar delas junto com você? G.A.: Preparamos o Pietro quando decidimos engravidar. Então, ele fez parte de todo o processo. É claro que nas primeiras semanas, ficou mais carente em relação a mim, por ser filho único. Porém, ele se apaixonou pelas meninas rapidamente. Ele ajuda em tudo, quer segurá-las a todo o momento. Meu filho é muito querido, é um anjo. A.B.: Você deu uma entrevista dizendo que a meta agora era ter trigêmeos. Acha que daria conta? Você pretende, de fato, ter mais filhos? G.A.: Falei de brincadeira, é claro, mas gostaria de ter mais, sim. A vida só vale a pena pelos filhos, é o maior amor do mundo. A.B.: Como está sendo cuidar de meninas, já que você até então estava “acostumada” com um menino? Antes das gêmeas, você já tinha vontade de ter filhas? G.A.: Sempre achei que tinha nascido para ser mãe de menino. Descobri que era mentira quando elas nasceram (risos). Levo todo o jeito do mundo com meninas. É bom demais! Meu filho só pensa em aventura, surf, rali. Fico doida. Menina, com cinco anos, vai pensar em boneca.
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capa
por renata cavalcante
A.B.: Cuidar de dois bebês não deve ser fácil. Como você encontra tempo para fazer outras coisas? Você acha importante ter momentos a sós com o Pietro, com o seu parceiro e até consigo mesma? G.A.: Sou muito organizada, tenho pessoas ótimas em casa. As minhas meninas também não dão trabalho nenhum, são anjinhas. Divido meu tempo entre elas, Pietro e marido tranquilamente. Por isso, estou animada para outra gravidez no futuro.
A.B.: O Pietro tem acesso à internet? Como é o contato dele com o meio digital? O que você acha das crianças usarem a internet cada vez mais cedo? G.A.: Ele não tem absolutamente nenhum contato tecnológico além do videogame. E não pretendo que tenha tão cedo. Acho que cada pai decide o que é melhor para os seus filhos. Eu só uso computador quando é extremamente necessário, às vezes passo três semanas sem ligá-lo. Então, ele não tem essa referência aqui em casa.
AG News
Giovanna com o marido, Leonardo, e as filhas na saida da maternidade
“A vida só vale a pena pelos filhos, é o maior amor do mundo” A.B.: Foi difícil conciliar a maternidade e a volta ao trabalho quando você teve o Pietro? Acha que vai ser diferente com as gêmeas? G.A.: Quando resolvi engravidar do Pi, passei um ano só cuidando dele, o meu primeiro filho. Tudo é mais difícil para mãe de primeira viagem. Hoje, mesmo com dois bebês, como eu disse, organizo-me muito bem. Então, na hora certa, voltarei a trabalhar com tranquilidade. E, claro, com minhas crias por perto.
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A.B.: Quando você pretende voltar a trabalhar? Você vai mesmo estrelar a próxima novela do Miguel Falabella? G.A.: A princípio, voltarei nesta novela, mais para o fim do ano. No entanto, ainda não tenho detalhes. Quando tiver, eu conto.
nutrição
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por renata cavalcante
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Educação alimentar
começa em casa
Crianças com restrições alimentares precisam de dietas equilibradas e saudáveis para contornar problemas fotos Marinheiro Manso
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Os irmãos Isabela, 9, e Bernardo, 3, são vegetarianos
urante sua carreira como nutricionista, Elaine Cristina Rocha de Pádua atendeu a pais desesperados de crianças com diversas restrições alimentares. Diabetes, hipertensão, sobrepeso e alergias são alguns dos problemas capazes de levar os responsáveis à loucura em busca de solucionar a dieta dos filhos. Pensando em casos que chegaram ao seu consultório e nas suas experiências com a filha Isabella, ela decidiu escrever o livro “O que Tem no Prato do Seu Filho – um Guia Prático de Nutrição Infantil aos Pais”. A obra, lançada pela editora Alles Trade, traz dicas e receitas para crianças que, por diversas razões, não podem ingerir algum tipo de alimento. Segundo Elaine, o principal fator para uma boa alimentação, válido para qualquer criança, concentra-se na disposição dos pais em vencer e prevenir qualquer tipo de problema desde o nascimento. “Crianças mal alimentadas tornam-se propensas a serem adolescentes e adultos obesos, com diabetes, hipertensão, triglicérides e colesterol alto, além de deficiências de substâncias como o cálcio, o que prejudica a formação óssea.” A nutricionista também destaca a preocupação com eventuais complicações de fundo psicológico com os pequenos devido ao sobrepeso, como o bullying e a baixa autoestima. “É preciso ter consciência de que a educação alimentar começa em casa e este é um papel dos pais, e não da escola ou de qualquer outra pessoa”, alerta.
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nutrição
por renata cavalcante
Como contornar as restrições Distúrbios como diabetes, hipertensão e sobrepeso podem ter a ver com fatores genéticos. A alimentação, entretanto, tem papel fundamental para controlá-los. É o caso da pequena Luísa, de dois anos, que mede 91 centímetros e pesa 19 quilos, peso considerado acima da média. A mãe, Márcia Bauer Cunha, relata que há casos de obesidade em sua família, e que a filha está em processo de reeducação alimentar. “Sabemos que esta fase influencia muito no que a criança será no futuro.” Desde dezembro, Luísa diminuiu a quantidade de leite ingerida. E os resultados já começam a aparecer. “Ela tem feito cinco refeições por dia, consumido mais frutas, sucos e alimentos integrais. Em apenas um mês, cresceu e não engordou mais.” Apesar de não beliscar, Luísa tomava várias mamadeiras ao longo do dia e da noite. Agora, além de diminuir a quantidade de leite, Márcia passou a dar a versão semidesnatada à filha – que não deixa nada a dever do ponto de vista nutricional. “Ela ainda chora por sentir falta das mamadeiras à noite. Porém, o organismo já está se acostumando”, completa. Se o leite sobrava na dieta de Luísa, está proibido para
Júlia, de dois anos. A pequena tem alergia à proteína do leite e só pode consumir um tipo de complemento alimentar em pó. “Descobri esse problema quando ela tinha de cinco para seis meses, assim que começou a ingerir leite normal. Ela rejeitava e, quando conseguia tomar uma mamadeira inteira, colocava tudo para fora, além de os lábios e orelhas incharem”, conta a mãe, Juliana Engler. Após muitos exames, foi descoberto o problema. Desde então, Júlia não pôde mais ter contato com nenhum derivado do produto. O leite de soja foi indicado pelo pediatra como alternativa, mas ela reagiu ao produto com problemas de fundo respiratório. Assim, a médica receitou o consumo do complemento, um conjunto de aminoácidos livres. “Ele substitui algumas proteínas do leite, tem carboidrato, gorduras, ferro, sódio, potássio, algumas vitaminas, mas não tem cálcio, que é o forte do leite”, diz Juliana. Por isso, a alimentação da garota precisa ser reforçada com feijão e vegetais. “Ela aceita bem e já sabe recusar aquilo que não pode comer. Eu também mudei, não tomo sorvete ou como pizza na frente dela.”
Júlia tem alergia a leite e o substitui por um complemento alimentar
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Equilíbrio de nutrientes é fundamental Embora o leite de soja não tenha funcionado bem para Júlia, foi a solução perfeita para a vegetariana Daniela Cordeiro, mãe de Bernardo, 3 anos, e Isabela, 9. Mesmo antes de se tornar vegan e deixar de consumir qualquer alimento de origem animal, ela já evitava o leite comum. “O primeiro pediatra da Isabela disse que eu era louca, que uma criança não podia ser vegetariana, sendo que fui criada assim e nunca tive problemas.” Daniela passou pelo mesmo problema quando Bernardo nasceu e, em ambas as ocasiões, teve que procurar outros médicos até encontrar profissionais que a ajudassem a elaborar a dieta dos filhos de acordo com suas restrições. “O único complemento que eles já tomaram foi vitamina B12, inexistente em Daniela Cordeiro, mãe de Isabela vegetais. No mais, eles comem bastante castanha e outras oleaginosas, que têm proteínas, além de soja, grãos e vegetais. Nunca tive problemas de saúde com nenhum dos dois, eles raramente pegam uma gripe”, completa.
“O primeiro pediatra da Isabela disse que eu era louca, que uma criança não podia ser vegetariana, sendo que fui criada assim e nunca tive problemas”
Saiba mais - Alimentos industrializados, como biscoitos e salgadinhos, são pobres em nutrientes e não devem fazer parte da rotina das crianças - Nenhum alimento é proibido. No entanto, é importante negociar com as crianças para que o consumo seja feito de forma equilibrada - Verifique os rótulos dos alimentos para saber o seu valor nutricional e compartilhe esse hábito com seus filhos - Se a criança tem intolerância à lactose ou outra substância, os nutrientes presentes neste
tipo de alimento devem ser repostos por meio de suplementos ou outros itens da dieta - Substâncias como glúten e lactose só devem ser evitadas por quem tem problemas de intolerância ou alergia. Caso contrário, devem ser consumidas normalmente, já que não fazem mal à saúde - O café da manhã é, de fato, a refeição mais importante do dia e não pode ser abolido em hipótese alguma - Diga não ao radicalismo e acredite que mudanças pequenas são capazes de proporcionar grandes resultados
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nutrição
por renata cavalcante
Confira o passo a passo de algumas receitas:
Salada de arroz integral Indicada para crianças vegetarianas Ingredientes - 2 xícaras de chá de arroz integral cozido - 1 lata de milho verde cozido no vapor - 4 rabanetes pequenos ralados - 2 colheres de sopa de suco de limão - 2 colheres de sopa de azeite de oliva - 1 colher de café de sal - 2 colheres de sopa de salsa picada - 1 maço de agrião Preparo - Misture o arroz, o milho e os rabanetes em um recipiente - Tempere com o suco de limão, o azeite, o sal e a salsa. Reserve - Arrume o agrião em uma saladeira e coloque a salada no centro
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nutrição
por renata cavalcante
Sopinha saudável Indicada para crianças que têm anemia Ingredientes - 1 cebola - 1 dente de alho - 250 g de brócolis - 200 g de couve-manteiga - 100 g de cenoura - 4 batatas - 2 colheres de sopa de azeite - 1 litro de caldo de legumes - Suco de um limão - 1 pitada de sal Preparo - Descasque e fatie a cebola, o alho e lave os demais vegetais - Destaque os buquês de brócolis, rale a cenoura, descasque, lave e pique as batatas - Coloque o azeite para esquentar em uma panela - Acrescente a cebola, o alho e refogue por três minutos - A seguir, coloque os brócolis e a cenoura ralada. Deixe refogar e depois despeje o caldo e as batatas. Após ferver, deixe cozinhar por 25 minutos - Adicione a couve picada, o limão e o sal. Sirva em seguida
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Fonte: “O que Tem no Prato do Seu Filho”, editora Alles Trade
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saúde
por pedro marcondes de moura
de olho
na postura 40% das crianças carregam malas escolares com peso acima do recomendado
Marinheiro Manso
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s pais devem se preocupar com as mochilas levadas pelos filhos ao colégio. Pesquisa realizada pela Universidade Católica de Pelotas detectou que cerca de 40% das crianças usavam malas com peso acima do recomendado. O sobrepeso transportado diariamente pelos alunos preocupa o ortopedista Eiffel Tsuyoshi Dobashi, membro da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Segundo o especialista, as mochilas devem ter peso inferior a 10% de quem as utiliza. Um menino de 20 quilos, por exemplo, não pode carregar uma mala com mais de 2 quilos. “Levar diariamente este sobrepeso pode gerar, além de dores, outras complicações a médio e longo prazo”, alerta. De acordo com o médico, os responsáveis devem monitorar com frequência as mochilas. Objetos que não fazem parte do ambiente escolar, como brinquedos, devem ser retirados para reduzir o peso. Outra dica é substituir os cadernos por fichários, para que os alunos só precisem levar as folhas da disciplina do dia. O especialista ainda recomenda aos pais distribuírem bem o material escolar. Os itens mais pesados devem ser colocados no fundo da mala junto às costas das crianças. Eiffel Tsuyoshi também sugere aos pais e educadores observarem o modo como
Cuidados na compra e no uso de mochilas escolares O peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança. Um menino de 30 kg, por exemplo, só pode carregar uma bolsa com até 3 kg Verifique se o seu filho não está levando objetos desnecessários ao colégio. Eles geralmente aumentam muito o peso da mala escolar A mochila precisa ter alças largas e acolchoadas. Jamais deve ser carregada apenas de um lado do corpo As tiras devem ser tensionadas para a bolsa ficar junto ao corpo e cinco centímetros acima da cintura Troque cadernos por fichários, pois as crianças podem transportar apenas as folhas da disciplina daquele dia Escolas devem ter escaninhos para as crianças esva ziarem as mochilas e terem a opção de deixar par te do material na sala de aula. Isso as poupa de carregar peso desnecessário
a garotada utiliza a mochila. “O aluno tem de usar as duas alças para não concentrar o peso apenas em uma par te do corpo. Já as tiras devem estar tensionadas, para a bolsa ficar próxima da criança e cinco centímetros acima de sua cintura”, explica. Na hora de comprar a mala, deve-se conferir se ela pesa menos de meio quilo vazia e se possui um cinto regulável na altura da barriga, o que ajuda a repar tir o peso entre os ombros e a zona lombar. Para os que optam pelo carrinho, é impor tante verificar se a altura permite aos pequenos manterem as costas retas enquanto o carregam.
Organize o material escolar de seu filho. Coloque as coisas mais pesadas no fundo e junto às costas Em malas com rodas, a alça do carrinho deve estar a uma altura apropriada. As costas da criança precisam estar retas ao puxá-la Verifique se há um cinto regulável na altura da barriga, para ajudar a repartir o peso entre os ombros e a zona lombar Escolha uma mochila leve. Não deve pesar mais de meio quilo vazia
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“Uma dica para detectar eventuais problemas é olhar por trás da criança quando ela está curvada para frente. Caso haja alguma assimetria entre um lado e outro do corpo deve-se procurar um ortopedista” Gilberto Anauate, ortopedista
Prevenindo problemas A redução da idade das primeiras queixas de dores na coluna tem chamado a atenção dos médicos. “Este tipo de ocorrência surgia antes por volta dos 14 anos. Agora, tornou-se frequente em pacientes de 10 anos”, relata Gilberto Anauate, chefe da Ortopedia do Hospital Santa Paula. Para ele, este fenômeno tem como uma das principais origens a mudança do estilo de vida. “As crianças estão cada vez mais sedentárias e obesas, o que representa um sobrepeso na estrutura do corpo ainda em formação”, analisa. “Além disso, permanecem por horas sentadas em posições incorretas enquanto usam o computador ou assistem à televisão.” Gilberto Anauate recomenda como prevenção a utilização de cadeiras giratórias com altura regulável, apoio para as mãos e os pés. “O ideal é que as crianças mantenham as costas retas e se levantem a cada uma hora, assim como fazem os operadores de telemarketing.” Sem contar a necessidade do controle do peso e a prática de exercícios acompanhada sempre por um especialista, para o fortalecimento corporal. O médico alerta ainda os pais e educadores a prestarem atenção na postura dos pequenos. “Uma dica para detectar eventuais problemas é olhar por trás da criança quando ela está curvada para frente. Caso haja alguma assimetria entre um lado e outro do corpo, deve-se procurar um ortopedista.” O diagnóstico caseiro, no entanto, não substitui as visitas periódicas a especialistas.
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Veja dicas de especialistas para evitar dores na coluna Fazer exercícios físicos regularmente, sempre acompanhado por um profissional Evitar permanecer sentado por muito tempo Cadeiras devem ser giratórias e ter apoio para mãos e pés O peso do corpo deve estar de acordo com a altura da criança Quando sentada, a criança deve manter a coluna bem encostada às costas do assento Na hora de ler, não se deve inclinar. Por isso, é necessário ter cuidado com a distância entre a mesa e a cadeira Fontes: médicos Eiffel Dobashi e Gilberto Anauate
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O dilema entre a maternidade e o trabalho
Divulgação
artigo
por Mariana Chalfon*
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trabalho feminino existe desde que as sociedades tribais começaram a se organizar. Cabia aos homens caçar e às mulheres o plantio, a colheita e os cuidados com o lar. A divisão de tarefas era demarcada pelas características físicas e pela força. Com o desenvolvimento, a divisão de trabalho por gênero continuou a existir de acordo com o conhecimento adquirido: homens exerciam o ofício de ferreiros, militares ou operários, e mulheres se dedicavam à casa e à educação de crianças. Esta situação permaneceu até o início da Segunda Guerra Mundial, quando os homens seguiram para o front. As mulheres permaneceram nas cidades e assumiram lugares até então ocupados exclusivamente por eles. Os desdobramentos são conhecidos: as relações familiares sofreram modificações em sua dinâmica na medida em que, pelo menos no que diz respeito a trabalho, a mulher passa a ocupar o lugar do homem. De certa maneira, ela - que tinha apenas papel de mãe, esposa e dona-de-casa - passa a ter a possibilidade de agregar outros papéis sociais, como o de trabalhadora e provedora. Em um primeiro momento, isso ocorreu devido a uma necessidade social. No entanto, a situação abriu um precedente sem volta, e hoje a mulher continua ocupando postos de trabalho. Constituiu-se, então, um cenário permeado por um dilema que se faz presente até hoje: se a mulher fica longe de casa, quem cria as crianças? Da mesma maneira que o ato de prover foi partilhado entre homem e mulher, seria natural que o mesmo ocorresse com a responsabilidade de criar os filhos. No entanto, apesar de os homens assumirem cada vez mais um papel ativo na criação dos filhos, muitas mulheres ainda sentem que o peso da responsabilidade de criá-los recai somente sobre os ombros dela. Sendo assim, frente a alguma dificuldade apresentada pelos filhos, como ir mal na escola ou uso de drogas, as mães principalmente as que têm carreira profissional - podem ser tomadas pelo sentimento de culpa. No discurso coletivo, a
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chamada “culpa materna” já foi exclamada em dois extremos. Um deles a responsabiliza por todos os males: “a criança vai mal na escola porque a mãe não cuida do filho, só se preocupa consigo mesma”. O outro extremo a isenta de qualquer responsabilidade: “as mulheres não devem se culpar - elas têm de ter vida própria. Não é culpa da mãe que a criança não tira boas notas ou apresenta comportamento inadequado; o problema é do sistema escolar que é repressivo e não permite que a criança se expresse livremente”. Vale ressaltar que a culpa pode ser definida como o sentimento de ser responsável por algo ruim ou desagradável que ocorre com outra pessoa, pelo sofrimento do outro. A culpa pode gerar consequências que consistem em compensações desequilibradas para favorecer a vítima do sofrimento. No caso das relações entre mães e filhos, sugere-se que nenhum dos dois exemplos seja considerado verdadeiro. É fato que a mulher desempenha inúmeros papéis, e ela não precisa se sentir culpada por todas as dificuldades dos filhos pelo fato de não desempenhar o papel materno com exclusividade. No entanto, ser mãe implica se responsabilizar por condições suficientemente boas de higiene, educação, saúde e manejo de situações com as quais a criança é incapaz de lidar. Ressaltese que não é necessário que este papel seja desempenhado com exclusividade pela mulher; no entanto, uma mãe não deveria se eximir da atribuição. Quando a culpa surgir em momentos confusos ou repletos de julgamentos internos e externos, a mãe deve ser capaz de inserir a palavra “responsabilidade” no contexto. Naturalmente, seu papel está acoplado à responsabilidade, sim, mas ela não é a única responsável pelas dificuldades dos filhos. Desta maneira, acredita-se que o sentimento de culpa repetitivo, que prejudica o desenvolvimento de mulheres e crianças e muitas vezes é gerado pelo dilema trabalho x maternidade, pode ser transformado em atitudes que promovam o desenvolvimento de mães e filhos. *Mariana Chalfon é psicóloga
por pedro marcondes de moura
Infância.com
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Os irmãos Júlio e Gabriel brigam para ficar mais tempo no computador
Crianças e adolescentes não conseguem viver longe de computadores; saiba como usar a tecnologia a favor deles fotos Marinheiro Manso
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advogado José Conrado já se acostumou: os filhos Gabriel, 13, e Júlio César, 9, mal entram em casa e já vão direto para o computador ou videogame. Os meninos ilustram bem a Geração Z, formada por crianças e adolescentes nascidos após o fenômeno de popularização da internet e dos telefones celulares, no meio da década de 90. Em comum, todos são altamente conectados. “Eles me dão um baile no computador. Queria conhecer 10% do que os dois sabem”, conta o pai, que diz pedir com frequência a ajuda dos garotos quando o assunto é tecnologia. Ambos os irmãos possuem e-mail, perfis em redes sociais e se comunicam com os amigos por meio de ferramentas de bate-papo. Apesar de não acompanhá-los enquanto utilizam o computador, o pai impõe regras claras: cada um só pode acessar a internet por duas horas diárias. Outras atividades também ocupam parte da rotina dos meninos. “Faço questão que eles pratiquem esportes e viajem para o clube de campo. Além de ser uma distração, interagem com outras pessoas”, explica Conrado. A preocupação não é à toa. Segundo a psicóloga Andrea Jotta Barbosa do NPPI (Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática), da PUC-SP, o virtual pode ser uma das formas de lazer da criança. Mas não a única.
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por pedro marcondes de moura
Limites reais Para que o uso da internet não se torne um problema, os responsáveis devem estabelecer limites de horas de acordo com a rotina da criança e da família, respeitando os compromissos que ela tem e conciliando com outras atividades recreativas. “É melhor normatizar isto ainda na infância a precisar esconder o mouse na adolescência”, alerta Andrea. A especialista ainda salienta a importância de os pais identificarem os primeiros sinais do uso excessivo: a queda do desempenho escolar e a dificuldade em deixar o computador para realizar outras atividades são alguns fatores que precisam de atenção. A gerente bancária Roberta Saturnino sabe bem o que é proibir o filho de usar o computador. Por não
Especialmente para eles Confira algumas páginas e redes sociais dedicadas à diversão dos pequenos
NeoPets
www.mundodositio.com.br O universo do Sítio do Pica Pau Amarelo se transformou em uma comunidade social. São mais de 30 jogos e atividades com os personagens de Monteiro Lobato. O bate-papo é monitorado, e existe uma página exclusiva para responsáveis, onde é possível acompanhar o que os pequenos fazem
www.neopets.com Nesta rede social, cada criança cria, educa e alimenta um animal de estimação virtual. Há também a possibilidade de elas interagirem com amigos. Porém, para isto, precisam que os pais enviem uma autorização para a empresa responsável
Fotos Reprodução
Mundo do Sítio
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Henrique passou o carnaval inteiro de castigo longe do seu site predileto, o Club Penguin
ter estudado para uma prova, Henrique, 10 anos, passou o carnaval inteiro longe da internet. “Ele precisa respeitar as prioridades”, diz a mãe. Como todos os coleguinhas de sala, o menino acessa com frequência o site Club Penguin (www.clubpenguin. com). Na página, as crianças personalizam seu pinguim e conversam por meio de um comunicador. Porém, além de diversão, o garoto também usa o computador para realizar pesquisas. “Outro dia o Henrique queria saber o nome dos principais narradores de futebol, foi lá no Google e achou”, exemplifica Roberta. O interesse do menino por tecnologia é tão grande que ele insistiu em ser matriculado em um curso extracurricular de robótica.
Migux
Cosmopax
www.migux.com O cenário deste jogo virtual é o fundo do mar e os seus integrantes. Nele, as crianças podem criar personagens que caminham pelos ambientes e interagem com todos os outros habitantes, que também são usuários mirins como ele
www.cosmopax.com Ao entrar, o usuário recebe um personagem virtual chamado Pixtar. Ele pode ser personalizado com desenhos, letras, números e símbolos do teclado, o que ajuda a desenvolver a criatividade. Há até votação entre os participantes para escolher o Pixtar mais bonito
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Cuidados virtuais Tamanha desenvoltura dos pequenos, no entanto, não pode ser confundida com maturidade. Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet (entidade voltada ao combate a violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes pela internet), aponta o aumento constante de denúncias relacionadas ao tema. Segundo ele, os pais devem entender que, mesmo tendo habilidade técnica, uma criança não está preparada para evitar, sozinha, os riscos da rede. “A internet é um ambiente público com perigos iguais aos do mundo real. Você não deixaria o seu filho desacompanhado circulando, por exemplo, no meio de uma praça. O mesmo cuidado tem de valer na rede”, alerta. O especialista aconselha os responsáveis a prevenir e orientar os pequenos desde o primeiro acesso. Segundo Nejm, crianças com menos de 9 anos nunca devem utilizar a internet desacompanhadas. A presença dos pais, além de evitar condutas indevidas e exposição a riscos, garante uma permanente educação aos filhos sobre a maneira certa de usar a rede. “Utilizada corretamente, a internet é, sem dúvida, uma excelente ferramenta para qualquer idade”, analisa Nejm.
O que é Geração Z? Para definir o público nascido após a metade da década de 90, sociólogos e pesquisadores criaram a expressão Geração Z. A denominação faz referência ao termo “zapear”, hábito de alternar constantemente canais de televisão, sites e outros meios de comunicação, característica marcante desta garotada que veio ao mundo depois da popularização da internet, telefones celulares, entre outras inovações.
Dicas para usar a internet com segurança Para os pais - Até os nove anos, a criança só deve acessar a internet com supervisão de um adulto - Converse abertamente com seus filhos sobre os riscos, cuidados e limites que ele deve ter ao usar o computador - Deixe claro os sites e conteúdos que a criança pode acessar - O uso de programas, como filtros, pode ajudar a monitorar o uso da internet pelas crianças. Porém, estes softwares não substituem a vigilância dos responsáveis
Para as crianças e adolescentes - Nunca envie fotos para estranhos. E, antes de postá-las nas redes sociais, saiba que ficarão disponíveis para milhões de pessoas - Jamais aceite conhecer e encontrar amigos virtuais sem autorização e acompanhamento de seus pais - Não disponibilize informações em seu perfil ou em conversas com estranhos, como lugares que frequenta, telefone, nome completo ou endereço - Pessoas mal-intencionadas podem se passar por amigos na internet. É preciso muito cuidado - Não envie nem repasse mensagens que agridam outras pessoas. Se alguém próximo está sendo vítima de ofensas, encoraje-o a denunciar - Nunca faça na internet algo que não faria fora dela - Converse abertamente com seus pais sobre o que acontece na internet, e respeite os limites estabelecidos - Caso visualize algum conteúdo criminoso, denuncie pelo site www.denuncie.org.br Fonte: Safernet
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Team Créatif
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por pedro marcondes de moura
idolatria até no
penteado Meninos copiam cortes e penteados de seus ídolos para ficar na moda e construir parte da identidade fotos Marinheiro Manso
Conheça os famosos que influenciaram gerações
Fotos Reprodução
Elvis Presley
34
abril | maio | 2011
O rei do Rock influenciou jovens do mundo inteiro com sua música e seu topete
The Beatles
Os garotos de Liverpool não dispensavam o visual franjão na testa, que virou moda
70
anos
60
anos
anos
50
John Travolta
As costeletas e o cabelo do ator no filme “Os Embalos de Sábado à Noite” foram tendência
O
s famosos influenciam literalmente a cabeça dos garotos. As tendências passam, mudam os ídolos. Mas a mania de copiar os cortes de cabelos de astros de cinema, músicos ou jogadores de futebol continua atual. E, mais que modismo passageiro, essa identificação ajuda na construção da identidade das crianças. Segundo a psicóloga Dalka Ferrari, do Instituto Sedes Sapientiae, a busca em parecer com o ídolo faz parte deste período de desenvolvimento. “Ainda construindo a identidade, os garotos buscam assumir características externas das pessoas que admiram como uma forma de serem reconhecidos, aceitos, e de certa maneira compartilhar parte do sucesso”, explica.
Nos salões especializados em cabelos infantis, é fácil identificar os mais copiados. “Os cortes se adaptam conforme quem faz sucesso no período. Teve a época em que os meninos queriam cabelos inspirados no jogador de futebol David Beckham. Depois, veio a moda NX Zero. E, no ano passado, foi a vez dos integrantes do Restart. Assim vai mudando”, explica Ricardo Alves Silva, cabeleireiro da unidade Moema do salão infantil Funny Hair. Fenômeno mundial, o popstar teen canadense Justin Bieber ilustra bem esta tendência. Seu penteado é o escolhido por 70% dos pequenos clientes que utilizam cortes de famosos como referência. Bastou o músico e ator mudar recentemente o visual, cortando a franja, para o novo estilo arrepiado virar febre entre crianças e adolescentes.
anos
80
The Jackson Five O cabelo estilo black power era um dos destaques do grupo liderado por Michael
Menudos Os cabelos ondulados, com franja e um pouco mais compridos, fizeram com que o conjunto de Porto Rico fosse copiado no mundo todo
New Kids on the Block
A banda pop americana reciclou o topete de Elvis e se tornou sucesso entre os meninos no final da década
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tendência
por pedro marcondes de moura
Mas para ter o cabelo do artista preferido não basta apenas vontade – é preciso saber também se o tipo permite a realização do corte. O modelo de Bieber, por exemplo, fica muito melhor em garotos com cabelos lisos. O especialista Ricardo Alves ainda recomenda: “para o penteado ficar realmente parecido com o do cantor é necessário alguns cuidados, como usar gel ou pomada para manter os fios arrepiados.” Outro modelo muito pedido que também exige madeixas lisas é o do astro global Fiuk. Desde o fim do ano passado, o galã optou por um cabelo desconectado com franja grande. E o estilo tem feito sucesso entre a meninada. De acordo com o cabeleireiro, os cuidados com este visual são poucos. Além da higiene normal, deve-se usar apenas creme condicionador.
No país do futebol, quem também tem influenciado os pequenos é Neymar, atacante do Santos e da seleção brasileira. O estilo moicano – uma releitura de outro craque, David Beckham - completa a lista dos mais pedidos. Recomendado para crianças de cabelos lisos ou ondulados, o penteado exige uso de gel (os melhores são os que não contêm álcool em sua fórmula). Fã do atleta, Pedro Lemos, de 7 anos, passa cerca de 20 minutos por dia arrumando as madeixas para ficar igual ao ídolo. Tamanho trabalho tem explicação. Praticante do esporte, o garoto, apesar de torcer para o Corinthians, idealiza uma carreira semelhante ao santista. “Como a maioria dos amigos, ele sonha ser um jogador reconhecido”, conta a mãe, Adriana Lemos.
Fotos Reprodução
anos
90
Jason Priestley
Junior Lima
Alexandre Pires
Ao encenar o personagem Brandon no seriado “Barrados no Baile”, influenciou diversos meninos com o seu cabelo repartido ao lado com topete
Sucesso ao lado da irmã Sandy, o cantor propagou entre os garotos as madeixas repicadas e os mullets como os do pai, Xororó
Assim como outros pagodeiros, o cantor mineiro ajudou a propagar o cabelo raspado
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Marinheiro Manso
Pedro Lemos arruma as madeixas para ficar igual a Neymar
anos
2000
Nick Carter
Leonardo DiCaprio
Integrante da banda Backstreet Boys influenciou a volta do corte tigelinha
Ao estrelar o filme “Titanic” em 1997, o ator mostrou uma nova variação do corte tigelinha, usando um penteado curto com franja grande e divido ao lado
David Beckham O astro do futebol transformou o outrora marginalizado moicano no corte preferido das crianças
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tendência
por pedro marcondes de moura
Conheça os cortes e os cuidados dos visuais mais pedidos Fiuk
Justin Bieber
Corte:
moicano
desconectado com franja grande
repicado, arrepiado e desconectado
Indicado:
cabelos lisos ou ondulados
cabelos lisos ou encaracolados
cabelos lisos
aconselha-se o uso de creme condicionador depois do xampu
deve-se usar gel ou pomada para espetar o cabelo
Agência Reuters
Divulgação/CBF
Cuidados: é necessário o uso de gel para deixar os fios arrepiados
Divulgação/Globo
Neymar
anos
2000 Fotos/Reprodução
Ronaldo Muitos brasileirinhos adotaram o cabelo raspado estilo “Cascão” após a conquista da Copa de 2002
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NX Zero
O grupo, que é um dos responsáveis pela popularização do estilo ‘emo’, apostava nas franjas cobrindo a testa e madeixas milimetricamente desarrumadas
Restart
O estilo dos integrantes, com cabelos repicados, desestruturados, franjas cobrindo o rosto e madeixas um pouco abaixo do pescoço, virou mania
chá de bebê
por renata cavalcante
Tarde de
Festa Chá de bebê é um momento importante para completar o enxoval e dividir o finalzinho da gravidez com pessoas queridas
U
m dos capítulos mais divertidos da gravidez é o chá de bebê. A futura mamãe reúne amigas e familiares para uma festinha e ainda recebe presentes úteis para completar o enxoval do pequeno que está chegando. O evento, realizado a partir do sétimo mês de gravidez, é geralmente organizado por uma pessoa de confiança da futura mãe, seja um familiar ou uma amiga. O responsável fica encarregado de tudo, desde o envio dos convites até os comes e bebes e demais atrações da festa. A tradição pede que a mamãe ofereça pelo menos um tipo de chá aos convidados – valendo até a versão gelada se estiver calor. Como a festa costuma ocorrer à tarde, é possível servir sanduíches, salgadinhos e outros petiscos que combinem com o horário. Em contrapartida às tradições do chá, muitas mamães não acham graça naquelas brincadeiras tradicionais, como tentar adivinhar os presentes antes de abri-los para não pagar prendas. Ninguém precisa fazer nada que não sinta vontade. Por isso, as atrações da festa devem ser escolhidas pela homenageada e podem ser abolidas, substituídas ou até adaptadas. Quanto aos presentes, algumas mães preferem escrever em cada convite o que desejam ganhar. Entretanto, deixar esta opção em aberto é uma maneira de se surpreender. Vale a pena elaborar uma lista de presentes e deixar disponível aos convidados, assim como ocorre nos casamentos.
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A Alô Bebê oferece um serviço de lista de enxoval para chás de bebê. Basta ir até uma das lojas de segunda à sexta (das 09h às 18h) e escolher os produtos necessários. Após finalizar a lista, ela é cadastrada no sistema e os convidados podem comprar os artigos em qualquer unidade. As futuras mães ainda ganham 50 convites personalizados para a festa. Para ver as opções de presentes disponíveis, acesse www.alobebe.com.br/site/enxoval
dicas
por renata cavalcante
Desmistificando a rotina
Divulgação
O livro “The New Basics – O que Você Precisa Saber para Cuidar Bem de Seu Filho, de A a Z” foi escrito pelo pediatra francês Michel Cohen com o intuito de servir como guia para as mais diversas situações do dia a dia de pais e bebês. O livro traz informações práticas sobre questões que vão desde dicas de alimentação de rotina até problemas de saúde mais sérios. A obra serve para esclarecer mitos e evitar dores de cabeça desnecessárias – tanto para pais experientes quanto para os de primeira viagem. The New Basics Integrare Editora (240 páginas) Preço sugerido: R$ 89,90
Muitas crianças já se divertem brincando no Club Penguin (www.clubpenfuin.com/pt), site da Disney que disponibiliza aos pequenos um mundo virtual gelado e cheio de jogos e diversões, além de, é claro, muitos pinguins. Para completar a brincadeira, os pequenos agora poderão acompanhar seus personagens favoritos em três novos livros: “Um Dia de Puffle”, “O Super-Repórter” e “Quadrinhos” – o último reúne uma série de tirinhas. Coleção Club Penguin Editora Melhoramentos Preço sugerido: entre R$ 12 e R$ 19
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Aventuras abaixo de zero
Clássicos que atravessam gerações
Divulgação
A música clássica pode fazer parte da vida do seu bebê desde o berço. O álbum Descobrindo os Clássicos, lançado pela MCD, traz 12 canções tradicionais compostas por autores como Vivaldi, Bach, Mozart e Beethoven, e regravadas com arranjos especiais para crianças. As músicas, suaves e ideais para os ouvidos dos pequenos, são recomendadas para bebês de todas as idades, incluindo os que estão na barriga – a partir do 5o mês de gestação. Descobrindo os Clássicos Distribuidora: MCD Preço sugerido: R$ 19,90
A Warner Bros. acaba de lançar no Brasil o DVD “Snoopy & Charlie Brown – Coleção dos Anos 70”. São dois discos que reúnem sete episódios da série animada da turminha criada por Charles Schulz quarenta anos atrás. Anteriormente, já havia sido lançada uma coletânea com alguns desenhos clássicos do Snoopy produzidos na década de 1960. Snoopy & Charlie Brown – Coleção dos Anos 70 Distribuidora: Warner Bros. Preço sugerido: R$ 39,90
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A volta do Snoopy
Tel.: (11) 3478-4500 www.girotondo.com.br