Alô Bebe

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JULHO/AGOSTO/2012 ∙ ANO IX ∙ Nº 42 ∙ EXEMPLAR GRATUITO

Ele é um paizão! Carlos Casagrande realizou seu grande sonho: ser pai. Com os filhos Theo e Luca, aprende a cada dia

Ensino de idiomas

Falar outra língua é mais fácil para as crianças

Família ecológica

Como inserir hábitos sustentáveis na rotina do seu filho



sumário

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Dia dos Pais

Em comemoração a data, uma reflexão sobre o papel do pai na vida das crianças

Educação

Em escolas de idioma ou bilíngues, aprender uma nova língua é fácil para os pequenos

Comportamento Como ensinar valores ecologicamente corretos aos filhos

Rede Globo/Divulgação

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O ator Carlos Casagrande fala sobre a educação e o dia a dia com os filhos Theo e Luca

Atividades Artigo

A palmada é uma saída para as crianças mal comportadas?

Gravidez

Exercícios e técnicas para aliviar o peso da barriga

Saúde

Alergia alimentar: como lidar com esse assunto

Guia

Prepare o pequeno para uma noite de sonhos

Fagner Simplicio Flávia Wolf

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Capa

Dicas

As novidades para divertir e educar a criançada

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expediente

editorial

Alô Bebê

www.alobebe.com.br

Aprender brincando Assim como trabalhar é imprencindível na vida do adulto, brincar é na vida da criança. Tanto em casa quanto na escola, os pequenos podem, e devem, ocupar horas do seu dia brincando. O ato de brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual. Enquanto brincam, elas exercitam o cérebro e aumentam a capacidade de interação com as pessoas. Saber escolher o brinquedo certo e reservar momentos do dia para interagir com a criança é parte do papel dos pais na educação de seus pequenos. Brinquedos despertam o lado lúdico do cérebro. A boneca é a filhinha, o robô o melhor amigo. Em casa fase da vida, há tipos específicos de brinquedos, para mais do que entreter, desenvolver os cinco sentidos dos pequenos. Na reportagem “Brincadeiras de criança”, escrita por Thayna Santos, especialistas indicam brinquedos adequados para estimular o tato, paladar, olfato, audição e a visão. Mas, calma lá, não é só entregar o presente para o filho e deixá-lo se divertir sozinho, os pais precisam sim, ensiná-lo a brincar e embarcar nesta viagem ao mundo da imaginação. No caso de Renato Paiotti, ele não só brinca com seu filho João, de três anos, como também insere na rotina da casa a consciência de ter atitudes sustentáveis. “Quando ele vai jogar algo no lixo, sempre pergunta qual lixeira é a correta”, diz. Conheça um pouco mais da rotina de Renato na matéria “Família sustentável” e incentive esta ideia. Esperamos que você aproveite mais esta edição Boa leitura! A redação

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Editora-responsável Simone Tavares

Editora-executiva Renata Cavalcante

Reportagem Thayna Santos

Revisão Vinicius Zucon Willian Matos

Fotos

Marinheiro Manso

Foto da Capa Laílson Santos/Divulgação

Direção de Arte Adriano Frachetta Fagner Simplicio

Ilustrações Alexandre Madugu

Finalização Roberto Zigaib

Atendimento Bruna Pinheiro

Produção Gráfica Priscilla Ibrahim

CTP/Impressão Gráfica Aquarela

Tiragem 30.0000

A revista Alô Bebê é uma publicação da Rái Conteúdo, empresa do Grupo Rái Comunicação

Atendimento ao cliente (11) 3648-3000 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Qualquer reportagem pode ser citada e utilizada mediante prévia autorização e correta citação da fonte



capa

por thayna santos

Emoção em dobro

Com a diferença de três anos entre Theo e Luca, o paizão Casagrande se derrete quando o assunto é a família

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Laílson Santos/Divulgação

sorriso de Carlos Casagrande fica ainda mais radiante quando o assunto são os filhos. Há nove anos, o ator trocou alianças com a apresentadora Marcelly Anselmé, e desde esta data, o casal já planejava viver uma das maiores emoções da suas vidas: o nascimento de um filho. ”Quando decidimos ter nosso primeiro filho, e a notícia finalmente chegou, a emoção foi de conquista e não só de surpresa”, conta Casagrande sobre a chegada de Theo, hoje com 6 anos, e de Luca com 3. Formado em Contabilidade, ele iniciou a carreira de modelo em 1989, antes de estrear como ator da Rede Globo, em Malhação, quase dez anos mais tarde. De lá para cá, foi emendando um trabalho no outro, some isso a participações em eventos, peças de teatro e gravações de filmes. Versátil, Casagrande garante que dá tempo de ser um ótimo pai e participar de cada passo da educação dos filhos. Antes mesmo de Theo ensaiar os primeiros passos, Carlos aceitou o convite para viver um dos primeiros personagens homossexuais da TV brasileira, na novela “Paraíso Tropical”. Nascido no interior de São Paulo, em Itararé, Carlos elogia a educação que recebeu dos pais, e procura ensinar Theo e Luca da mesma forma que aprendeu. Considerado um grande exemplo para os meninos, Casagrande atribui a Marcelly a autoria das surpresas preparadas pelo trio em todos os Dias dos Pais. “É uma delícia receber todo o carinho deles, mas não costumo me preocupar com datas, todos os dias são muito especiais ao lado da minha família”, diz o ator, que junto com a mulher forma o time perfeito para cuidar desta duplinha.

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capa

por thayna santos

Rede Globo/Divulgação

Alô Bebê: O que mudou em sua vida quando se tornou pai? Carlos Casagrande: Mudou tudo. Houve uma verdadeira transformação, uma mudança de costumes, hábitos, sentimentos, uma visão totalmente diferente diante da vida depois do nascimento do meu primeiro filho, o Theo. É como se eu tivesse renascido. AB: E quando chegou o Luca, o medo foi menor? CC: Nunca tive medo e sim curiosidade. Tudo na minha vida graças a Deus tem acontecido na hora certa. Então, quando chegou a hora de ser pai eu simplesmente vivi o momento da melhor forma que pude. AB: O Theo curtiu a chegada do irmão? CC: Muito. Eles são cúmplices, amigos, companheiros, se respeitam, tive muita sorte de merecer filhos tão amorosos. A Marcelly, minha esposa, ajuda a educá-los de uma forma firme, porém tranquila, com muito carinho e diálogo, o que nos faz acreditar que estamos no caminho certo. AB: Para você, ser pai é um desafio diário? CC: Não encaro como um desafio. O prazer e a felicidade de ser pai sobrepõem qualquer dificuldade. AB: Com quais brincadeiras vocês mais se divertem? CC: Viro uma criança quando brinco com eles! São muitas brincadeiras, mas tento sempre que possível, inserir ensinamentos entre elas.

“O prazer e a felicidade de ser pai sobrepõem qualquer dificuldade”

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AB: Você é aquele pai que quis saber e participar de tudo com os meninos, desde o banho até a papinha? CC: Participei muito quando o Theo nasceu, inclusive, fui eu que dei o seu primeiro banho em casa. Escolhemos não ter babá nessa época justamente pra podermos curtir ao máximo essa experiência. Com o Luca já foi diferente, eu estava trabalhando muito quando ele nasceu então não tive tempo de participar com a mesma intensidade. AB: Como você consegue conciliar os trabalhos com a educação dos filhos? CC: Não é tão difícil, mas é preciso ter uma organização de horários. Uso muito a internet via imagem pra me comunicar com eles, durante o tempo que estou viajando. A imagem nos aproxima e disfarça um pouco a distância. Trabalho muito principalmente quando estou gravando uma novela, nos momentos livres aproveito para estar bem perto deles. AB: Você já percebeu em um dos meninos uma característica sua, além da aparência? CC: Sim, no Theo que é o mais velho. Ele é distraído como eu, e não discute de forma alguma. Também é obediente como eu era com meus pais. AB: O Dia dos Pais hoje tem um sabor diferente para você? Ou o Theo e o Luca fazem todos os dias do ano um Dia dos Pais? CC: Dia dos Pais pra mim é um dia comercial como a maioria dos dias festivos. Dia dos Pais em casa é lembrado todos os dias desde cedo, quando os dois acordam e dizem: “Bom dia!” com um abraço apertado. AB: Mesmo os meninos tendo pouca idade, existe alguma lembrança que você vai guardar para sempre? CC: Existem inúmeros momentos, lembranças que vem e vão de acordo com o momento que se está vivendo e relembrando. Posso citar um dos primeiros momentos emocionantes que vivi enquanto pai, o dia do nascimento dos meninos. É realmente um milagre gerar outro ser. AB: Qual princípio você acha fundamental transmitir para os seus filhos? CC: Ser humilde, educado, honesto, respeitar o próximo... O básico que todo ser humano deveria ser.

AB: Você concorda com a Lei da Palmada? Em sua opinião, há outras formas de educar a criança sem precisar bater? CC: Nunca bati nos meus filhos, e eles são extremamente educados, portando concluo que há educação sem agressão. Usei algumas vezes o castigo, que é simplesmente deixar de fazer ou ter aquilo que eles mais gostam. AB: Mesmo com os dois meninos, você e a sua esposa têm planos para aumentar a família? Tentar uma menina? CC: Acho que não, a princípio queríamos mais um menino. Estamos muito contentes com dois.

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dia dos pais

por simone tavares

Meu pai, meu herói O Dia dos Pais se aproxima e este é um bom momento para refletir sobre o papel de pai e o desafio de educar os filhos nos dias de hoje

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inguém nasce médico, engenheiro ou jornalista. Ninguém nasce pai ou mãe. Como uma profissão, o ato de educar exige aprendizado. Livros, sites ou revistas, são meios eficientes para aprender. E por mais que exista o instinto paternal, se informar é a sempre a melhor solução para entender e administrar cada fase da vida do pequeno. Prestes a comemorar o primeiro Dia dos Pais ao lado da filha, Raquel, o designer Gabriel Souza já sente a responsabilidade em suas costas. “Não imaginava que ser pai era uma tarefa tão gratificante. Só tenho um medo: o de errar na educação da minha filha”, confessa. Durante a gestação da mulher, Lucia, ele já lia livros sobre educação, entre eles “Pais brilhantes, professores fascinantes”, de Augusto Cury. Dos ensinamentos, Gabriel destaca a parte de que os pais não devem apenas corrigir erros, mas ensinar a pensar. Na visão de Augusto Cury, ensinar é mais do que dar broncas: “Não seja um perito em criticar comportamentos inadequados, seja um perito em fazer seus filhos refletirem. As velhas broncas e os conhecidos sermões definitivamente não funcionam, só desgastam a relação”. “Quando você abre a boca para repetir as mesmas coisas, detona um gatilho inconsciente que abre determinados arquivos da memória que contêm as velhas críticas. Seus filhos já saberão tudo o que você vai dizer. Eles se armarão e se defenderão”, complementa o autor. Educar é mais do que repetir palavras.

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Seja o que você espera do seu filho

Acompanhar de perto a gestação ajuda o homem a assimilar melhor a nova função de pai. Embora, educar e disciplinar caiba tanto ao pai quanto à mãe, o homem tende a tomar atitudes mais severas por uma questão cultural, onde ele assume o papel de ser o mais firme. Castigos, broncas e palmadas nem sempre são o caminho. “A maneira correta de impor limites aos filhos é um bom modelo de conduta. As crianças prestam bastante atenção na postura dos pais, daí a importância de conversar e explicar os valores da família”, explica a psicóloga infantil comportamental, Jéssica Fogaça. Estabelecer as consequências, caso as regras sejam descumpridas, e de fato, aplicá-las quando necessário, é fundamental para que os pais se tornem referência na vida dos pequenos. Dentro de casa, o pai é visto como um herói pela criança. “Ele é o modelo masculino mais importante. Instintivamente, o pequeno se limita a comportamentos que agradem o pai”, afirma Fogaça. Para fazer desta relação algo saudável e proveitoso, o homem pode começar a descrever comportamentos adequados quando os realiza, garantindo que a criança perceba e repita aqueles atos. Elogiar atitudes corretas também ajuda nesta percepção.

Um espelho para a vida

Ao enxergar o pai como referência, a criança faz dele seu espelho, um modelo a ser seguido. Mesmo assim, o homem não precisa ser um eterno manual de regras, mas ensinar responsabilidades e estar presente com qualidade na vida do pequeno. Está aí um dos maiores desafios do mundo moderno, afinal, o tempo é praticamente um artigo de luxo. Como o adulto trabalha muito, as poucas horas dedicadas ao pequeno precisam ter qualidade. “Esteja realmente presente, preste atenção nas atitudes deles. A criança percebe quando está lá só fisicamente, e não emocionalmente, e isso não faz sentido para ela”, afirma a especialista. O papai de primeira viagem, Gabriel, sabe muito bem disso. Quando chega em casa desliga os celulares e não entra na internet até Raquel pegar no sono. “Tenho consciência de que cada mês, cada fase dela é única, e não quero deixar de aproveitar, nem de participar de nenhuma delas”, resume. Educar e distanciar são verbos contraditórios. Os pais brilhantes, de Augusto Cury, sabem ganhar primeiro o território da emoção, e depois o lado consciente. Quer surpreender seu filho? Fale coisas que ele não espera, reaja de modo diferente diante dos erros. Elogie quando esperam uma bronca, encoraje quando esperam uma reação agressiva, isso faz com que eles se encantem e o registrem com maior grandeza. A resposta de um pai é capaz de abalar qualquer alicerce.

ESSE É O MEU PAI Com muito orgulho e sorriso nos lábios, Bruno Bonassi, de 10 anos, diz ver o pai Vagner Bonassi como seu Superman. “Ele é o melhor pai do mundo. Cuida muito bem de mim. Quero ser igual a ele, porque é legal e o trabalho dele também. E como todo mundo fala que o filho puxa o pai, então eu quero ser igual a ele mesmo”. Keithleen Lopes, de 12 anos, é só elogios para o pai Antonio Lopes. “Como o Ben10, ele sempre encontra uma solução para enfrentar as situações e os problemas. É um homem muito bom, trabalhador, companheiro, e também brincalhão, mas às vezes é muito duro comigo.”, diz. Ainda assim, Keithleen confessa ter consciência de que essa atitude é necessária para a sua educação. “Meu pai é o melhor do universo inteiro. Ele é o herói que todas as crianças queriam ter, porque faz de tudo o que uma criança precisa. Meu pai-herói”, orgulha-se Lucas Lemes, de 10 anos, ao falar sobre o pai João Gabriel Nazaret. Antes mesmo de começar a falar sobre o pai, o inquieto Miguel Durso de Oliveira, de 4 anos, olha nos olhos de Leandro Durso, corre em sua direção, o abraça e diz: “eu te amo!”. “O papai é divertido, bonzinho, alto e tem óculos de vovôzinho. Eu sou o Power Ranger preto e meu pai o Capitão América, sem escudo”.

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educação

por renata cavalcante

Marinheiro Manso

Luisa Caballero com os filhos Arthur, 8 anos, e Thomas, 3, ambos alfabetizados em inglês

“Mãe, estou com fome, quero

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Falar inglês de verdade é mais fácil para crianças que começam cedo, de preferência, com imersão cultural no cotidiano


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nglish is everywhere.” Sim, o inglês está por todos os lados, daí a necessidade de saber falar muito bem, e o quanto antes. Começar cedo é o ideal. Não são apenas os adultos que precisam dominar o idioma para estudar e trabalhar. A língua inglesa está presente no universo infantil, e uma das maneiras mais eficientes de fazer com que os pequenos se familiarizem com os termos é o ensino bilíngue. Por meio do convívio diário, os alunos aprendem com naturalidade a inserir os dois idiomas no cotidiano. Assim como qualquer língua, o inglês pode, e deve, ser ensinado às crianças desde bem pequenas. Maria Elisa Pereira Lopes, professora e pedagoga da Universidade Presbiteriana Mackenzie, recomenda o primeiro contato com língua estrangeira por volta dos três anos. Ela acredita que, assim como a alfabetização em português, o inglês deve ser introduzido a partir de elementos que tenham a ver com o universo da criança. “Ouvindo música, por exemplo, os pequenos pegam a sonoridade das palavras e começam a se familiarizar com elas.”

Como escolher a escola ideal

Uma vez constatada a necessidade de, o quanto antes, introduzir o ensino de um segundo idioma, os pais precisam escolher o tipo de escola que farão a matrícula. Além dos cursos tradicionais de inglês e espanhol, com aulas uma ou duas vezes por semana, existem colégios que proporcionam uma experiência mais profunda. É o caso das escolas internacionais. Elas oferecem formação e diploma estrangeiros, com currículo e calendário que seguem os norte-americanos, britânicos etc. Nestes casos, o inglês é o idioma adotado para todas as aulas, enquanto o português, mais uma disciplina. Já as escolas bilíngues, dividem o currículo entre as duas línguas. É o caso da Oak School, que dedica 50% das aulas ao inglês e ao português. A diretora da escola, Claudia Calmon, explica que não basta aumentar a carga das aulas de inglês para a instituição ser denominada bilíngue. “Trabalhamos a língua estrangeira utilizando-a como forma de comunicação dentro de um contexto em que será vivenciada diariamente no ambiente escolar e nos conteúdos curriculares.” Ou seja, vai além do ensino formal de um idioma. Na educação infantil, todos os conteúdos são passados às crianças em inglês. “Nossos alunos são alfabetizados na língua materna e, paralelamente, já vão criando hipóteses sobre a escrita em inglês. Sempre de forma natural, garantindo a alfabetização simultânea”, conta Claudia. A partir do fundamental, o currículo é dividido entre os dois

idiomas: “as aulas de matemática, linguagem oral e escrita, ciências, história, geografia etc. acontecem nas duas línguas de forma integrada e sem repetir os conteúdos”. Ela acredita que as disciplinas se complementam e dá um exemplo de como funciona a metodologia: “se estamos estudando continentes no currículo de geografia em português, faremos projetos sobre os países da América do Sul no currículo de geografia em inglês”.

Desde a barriga

Não existe limite de idade para começar a aprender, segundo Claudia. “O que não faz sentido é colocar crianças para aprenderem outro idioma como aula formal se ainda são muito pequenas; não será prazeroso e não despertará nenhum interesse.” Esse não é o caso de famílias onde todos falam duas línguas, como a da produtora Luisa Caballero, mãe de Arthur, 8 anos, e Thomas, 3, ambos alunos da Oak. A mãe conheceu o marido, brasileiro como ela, na Austrália, onde se casou e engravidou do primeiro filho, mas a família acabou voltando à terra natal antes de o bebê nascer. “Arthur ouve o pai falar com ele em inglês desde que estava na barriga”, conta. O pequeno chegou a frequentar uma escolinha de ensino regular antes da Oak. “Nós nos identificamos com o espaço e a metodologia de ensino e matriculamos o Arthur aos quatro anos. Percebemos que ele entendia as frases de comando em inglês, mas não respondia”, lembra.

Claudia Calmon, diretora da escola bilingue Oak School

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educação

por renata cavalcante

O contato direto com o idioma na escola é o que mais agrada a família, e para isso as aulas semanais não seriam suficientes: “o ensino regular vai logo para a parte chata e complexa da gramática, não é assim que o ser humano aprende qualquer idioma. O Thomas não sabe conjugar verbos em português, ele está aprendendo da mesma forma que o inglês, com o cotidiano.” Jogos, filmes, programas de televisão: tudo isso é feito em inglês na casa de Luisa. Arthur e Thomas sabem se comunicar perfeitamente nos dois idiomas – dentro dos limites de suas faixas etárias. “O mais novo ainda mistura muita coisa, tem dia que ele acorda e diz ‘mãe, estou com fome, quero breakfast”, conta a mãe.

Bagagem cultural

Embora a família não tenha intenção de voltar a morar fora do Brasil tão cedo, Luisa acredita que o ensino bilíngue facilitará a vida dos filhos quando chegar a vez deles. “Eu e meu marido tivemos essa experiência depois de adultos e passamos por dificuldades que eles provavelmente não passarão quando forem fazer um intercâmbio. Além do idioma, a bagagem cultural vai favorecê-los.” Em casos de famílias sem o segundo idioma dentro de casa e com filhos já alfabetizados, a regra do “quanto antes, melhor” continua sendo válida, mas com cautela. A pedagoga Maria Elisa afirma que não adianta colocar uma criança com idade avançada no ensino bilíngue. “Por outro lado, deixar para estudar só na adolescência ou na fase adulta fica complicado. Nesses casos, a melhor opção é fazer um curso regular para inserir a criança no contexto cultural envolvendo o inglês, mas já de maneira formal”, explica.

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Conheça alguns cursos que podem ajudar seu filho a aprender um novo idioma Cultura Inglesa: tem cursos formatados especialmente para crianças em todos os anos do ensino fundamental, com carga horária de cem minutos semanais www.culturainglesasp.com.br CEL®LEP: com módulos semestrais de duas aulas por semana, os cursos atendem crianças a partir dos sete anos de idade, com aulas que incentivam brincadeiras e criatividade www.br.cellep.com CCAA: para crianças de seis a nove anos, a escola disponibiliza aulas que incluem jogos, filmes, desenhos animados, músicas e outros elementos do universo infantil www.ccaa.com.br CNA: os cursos da escola foram feitos para crianças a partir dos cinco anos e contam com material didático exclusivo, desenvolvido com base na opinião dos próprios alunos www.cna.com.br Fisk: as crianças de quatro a seis anos já podem fazer as aulas, que, nos primeiros níveis, trabalham com estímulos emocionais e ferramentas como adesivos, pôsteres e DVDs www.fisk.com.br Skill: as crianças podem começar a aprender inglês e espanhol a partir dos cinco anos de idade, com aulas dinâmicas e repletas de brincadeiras www.skill.com.br Wizard: embora ofereça aulas de diversos idiomas, a escola só possui cursos infantis de inglês e espanhol com metodologias que misturam o ensino tradicional a atividades lúdicas www.wizard.com.br


Nasceu pronta para conquistar o Brasil. Nova logomarca Neopan. Neopan, a marca de produtos para alimentação que as mães conhecem desde 1957, está de cara nova. Nova logomarca, novas embalagens e a confiança de sempre. Em breve na Alô Bebê.

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comportamento

por renata cavalcante

Família

sustentável A educação começa em casa. Como falar com as crianças sobre impacto ambiental e consumo consciente

Marinheiro Manso

Renato Paiotti ensina o filho João, de 3 anos, a importância da coleta seletiva

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er sustentável está na moda. Seja na mídia, nas empresas ou nas escolas, a diminuição do impacto do homem no meio ambiente nunca foi tão discutida. E já tem muita gente levando o debate e os ensinamentos para dentro de casa, e mostrando para as crianças desde cedo que é importante cuidar melhor do mundo em que vivemos. Seja por meio de brincadeiras ou de conversas, os pais estão encontrando o caminho para criar filhos mais responsáveis e ecologicamente conscientes. A família de Renato Paiotti se encaixa nesta categoria. Reciclagem e controle do consumo, seja de água ou energia, são as regras da casa. Vegetarianos, eles já utilizavam sacolas de pano para trazer as compras do mercado antes da polêmica das sacolinhas plásticas chegar a São Paulo. Junto com a esposa, Ana Paula, Renato ensina o filho João, de três anos, a importância de ter atitudes sustentáveis desde que nasceu – e o resultado já é notável. “Quando ele vai jogar algo no lixo, sempre pergunta qual lixeira é a correta”, diz.

Consciência desde o berço

A educação ambiental é um assunto que precisa surgir cedo, e dentro de casa. Como explica Simone Domingues, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul. “O primeiro modelo das crianças são os pais, e eles devem estar prontos para orientá-las e, principalmente, explicar com paciência e clareza o porquê de não jogar lixo no chão, por exemplo.” Isso faz com que as crianças cheguem à escola prontas para se aprofundar no assunto – e também preparadas para interagir com quem não possua esses valores. Simone afirma que o questionamento sobre as atitudes dos pais é inevitável e aparece conforme os filhos vão crescendo. Em casos de famílias vegetarianas, por exemplo, é possível que as crianças tenham vontade de comer carne eventualmente e talvez as justificativas dadas em casa para a dieta não sejam suficientes. Geralmente, isso acontece quando elas deixam de conviver só com a família e passam a frequentar a escola e as casas dos amiguinhos. “Se o que os pais ensinaram deixar de fazer sentido, a criança vai ter ação avessa àquilo, e não dá para esperar que ela faça sempre o que a gente quer”, explica a especialista. Para a psicóloga, é importante os familiares transmitirem seus valores para os filhos, mas sem desrespeitar as suas características individuais. “Talvez a criança respeite a determinação dos pais por meio de punição, mas se ela não estiver certa daquilo, vai mudar assim que tiver maior liberdade.”

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comportamento

por renata cavalcante

A responsável pelo projeto Akatu Mirim, Mirna Castro Folco

Explore o lúdico

Livros, jogos, programas de televisão e internet são boas maneiras de explorar o assunto de uma forma lúdica e de fácil entendimento. “Não adianta falar sobre camada de ozônio para crianças de dois ou três anos, é preciso respeitar cada idade”, alerta Simone, sobre a abordagem adequada para cada faixa etária. Os pais que procuram uma maneira fácil de despertar a curiosidade dos filhos podem se inspirar no projeto Akatu Mirim. Trata-se de um site mantido pelo Instituto Akatu, ONG que trabalha com educação e comunicação para ampliar a consciência sustentável dos indivíduos. Além de atividades on-line para o público infantil, o site tem conteúdo voltado aos pais e educadores, com sugestões de brincadeiras para fazer em casa.

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Mirna Castro Folco, responsável pelo projeto, conta que o conteúdo inclui vídeos sobre recursos naturais, como a água. “O intuito é puxar as crianças para reflexão, mostrando que a caixinha de leite não nasceu na prateleira do supermercado.” Para ela, muitos pais não sabem abordar o tema, neste caso, o site é um instrumento sob medida. “Quando falamos com adultos, temos que provocar neles uma mudança de cultura, mas as crianças já podem se desenvolver com essa nova visão. Além da coerência entre o discurso e a prática da família, precisamos mostrar que bem-estar e qualidade de vida são formas de consumo saudáveis”, ensina Mirna.


Em casa e na escola

E na hora de educar as novas gerações para cuidar do planeta, a quem pertence o papel mais decisivo: pais ou escola? A psicóloga Simone responde: aos dois. “A escola oferece educação e técnica, mas a família é que trabalha o sentido de cidadania”, explica. Angela Serino, gerente de educação do Instituto Akatu, concorda, e acredita na participação dos educadores. “Sustentabilidade é um tema que está na agenda do MEC [Ministério da Educação e Cultura], só que falta preparação para introduzir a temática nas salas de aula.” Não basta ensinar filhos – e alunos – a separar o lixo reciclável do orgânico. “Na nossa perspectiva, reciclar é o último de quatro ‘R’; antes, vêm repensar, reduzir e reutilizar”, explica. As sacolas plásticas são um bom exemplo. “O primeiro passo é pensar se precisamos de tantas sacolinhas. Em seguida, reduzir a quantidade utilizada e, depois, encontrar maneiras de reutilizar o material. Reciclar é o último passo porque, embora não seja menos importante, não é a grande solução”, explica Mirna. O pequeno João, filho de Renato, já vai à escola. Na hora de matriculá-lo, o pai procurou uma instituição de ensino que falasse com os alunos a respeito de sustentabilidade, uma tarefa bem difícil. “Onde ele estuda existem alguns trabalhos envolvendo a preservação da natureza. Acredito que é essencial transmitir estes valores em sala de aula, mas se não tivermos dentro de casa, pouco adianta.” Para ele, o desempenho das escolas em geral ainda está muito restrito. Renato percebe que os colegas de João parecem não ter o mesmo conhecimento de seu filho – considerado, muitas vezes, fora do comum. “A professora já nos chamou na escola para perguntar se nós éramos muito estudiosos”, conta. Ele observa, e lamenta, que muitos pais não se preocupam com o impacto ambiental e não façam questão de desenvolver esta consciência nos filhos. “Os pais só querem saber se as notas da criança na escola estão boas ou não, e ainda me veem como um ‘nerd’ pelo que faço com o meu filho, dizendo que ele será igual quando crescer. Vejo isso como elogio”, conclui.

Pequenas atitudes verdes Confira algumas dicas dos profissionais entrevistados para ajudar seu filho a desenvolver a consciência ambiental - Mostre que pequenas atitudes fazem a diferença. Ensine as crianças a tomarem banhos mais curtos e peça a ajuda na hora de separar o lixo reciclável - Tente aproximar seus filhos dos ensinamentos. Ex.: mostre matérias sobre as enchentes nos jornais ou na internet e explique que aquilo acontece porque as pessoas jogam lixo onde não devem - Leve as crianças para fazer passeios ecológicos - Demonstre interesse quando os pequenos abordarem assuntos ligados à sustentabilidade. Incentive-os - Dê o exemplo e empregue o consumo consciente no cotidiano de toda a família - Busque sempre o desenvolvimento da consciência. “A atitude sozinha, morre; a atitude consciente perdura e gera novos movimentos”, defende Angela Serino, do Akatu Mirim *Acesse www.akatumirim.org.br e divirta-se!

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atividades

Vamos Colorir?

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atividades

caรงa palavras

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atividades

jogo dos 7 erros

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atividades

Ligue os pontos!

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artigo

A palmada é uma saída para crianças mal comportadas? Por Marilene Proença*

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enino luxento, você não quer nada? Menino luxento, pois tome palmada.” Esses versos faziam parte dos livros didáticos nos anos 1960/1970. E lá estava a palmada, nas primeiras leituras que fazíamos nas escolas primárias, sendo considerada uma resposta adequada a uma criança que não queria comer o que a mãe oferecia. Os versos ilustram a cultura que recebemos no Brasil, vinda da colonização ibérica, de que só seria possível domar as mentes se domássemos os corpos. O castigo físico tem em sua origem, a ideia de que a única forma de aprender a se comportar, passa pelos maus tratos

“A criança é a expressão do que aprende e dos modelos aos quais está exposta e convivendo” 26

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ao corpo. Ao sentir dor, a criança ativa os mecanismos de contenção, deixando de executar uma ação considerada errada ou inconveniente. Essa prática que perdurou durante séculos, só passou a ser questionada nos anos 1920, com o desenvolvimento da Pediatria, da Psicologia do Desenvolvimento, da Sociologia e da Antropologia Social. Tais ciências compreendem que regras de bom comportamento e de adequação social são aprendidas à medida que ensinadas pelos adultos, e não por meio de maus tratos físicos. A criança é a expressão dos modelos aos quais está exposta e convivendo. Estudos comprovam que quem apanha precisa de mais atenção e acolhimento para superar o sofrimento e compreender as regras sociais. A criança sabe que está fazendo algo errado, mas não consegue saber ao certo o que é, porque não lhe foi mostrada a forma correta de agir. * Marilene Proença é psicóloga, membro da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE)



gravidez

por renata cavalcante

DIGA NÃO às dores nas costas

Sobrepeso da barriga pode causar lombalgia; descubra as melhores maneiras de driblar o problema

U Fagner Simplicio

ma das queixas frequentes das gestantes é a dor nas costas. O problema, causado principalmente pelo sobrepeso da barriga, pode atrapalhar um dos períodos mais prazeroso da vida das mulheres. Para evitá-lo, existem terapias e atividades físicas, capazes de diminuir o impacto da barriga sobre o restante do corpo, como RPG (Reeducação Postural Global), caminhada, hidroginástica, pilates e ioga. A dor típica da gravidez é chamada de lombalgia. Délio Eulálio Martins Filho, ortopedista especializado em cirurgia de coluna da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica: “é dor na lombar, que vai da região baixa das costas até o começo dos glú-

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teos”. Segundo o médico, 50% das gestantes sofrem do problema, originado pela alteração na postura por conta do aumento da barriga e dos seios. “Esse peso muda o centro de equilíbrio do corpo e a mulher é obrigada a forçar a lombar para conseguir ficar de pé. Além disso, as alterações hormonais afrouxam a musculatura e os ligamentos, o que também contribui.” Délio garante que a única pessoa capaz de determinar o tipo de tratamento adequado é o médico. “O ponto principal é a prevenção, principalmente para quem já tem tendências antes de engravidar”, ressalta. Para isso, o especialista recomenda a prática de atividades físicas – sempre com acompanhamento profissional. “É importante ressaltar que não estamos tratando somente da saúde da mãe, mas também do bebê.” Mariana Glomb, 27 anos, começou a sentir dores na região lombar quando estava grávida de seis meses da única filha, Ana Júlia. “Parecia só um leve desconforto, mas foi aumentando conforme a barriga cresceu”, conta. O ortopedista recomendado por seu obstetra indicou três sessões semanais de RPG para correção da postura. Junto a isso, a mamãe se matriculou na hidroginástica. Resultado: “as dores não sumiram de um dia para o outro, mas melhoraram bastante”.

Sentada, com as costas apoiadas, encoste a cabeça e solte todo o peso do corpo

Ajuste a postura e mexa o corpo

Uma das técnicas adotadas por Mariana, o RPG ajuda as gestantes a reencontrarem o equilíbrio, conforme explica Oldack Borges de Barros, presidente da Sociedade Brasileira de RPG. “O sobrepeso afeta, em especial tornozelos, joelhos, quadris e coluna. Com isso, outras articulações acabam sobrecarregadas.” A terapia trabalha posturas corretivas. Outra alternativa é o ioga. A professora de gestantes, Cristiani Matsuoka, afirma que a atividade ajuda a fortalecer, estabilizar e alongar a musculatura, abrindo espaços entre as vértebras da coluna, abdome e região pélvica. “Também trabalhamos com pranayamas, exercícios de respiração que relaxam e ajudam na circulação e oxigenação do baixo ventre.” Combinar a respiração com as posturas — chamadas de asanas — ajuda a futura mamãe a se sentir melhor durante a gravidez. Cristiani ensina às leitoras de Alô Bebê algumas posturas que podem ser feitas em casa. Para executar os exercícios, ela contou com a ajuda de Renata Lawant Miranda, 30 anos, grávida de 36 semanas do pequeno Joaquim.

De frente para a parede, apoie a mão esquerda e o pé direito; estenda o braço direito para o lado. Repita do lado inverso

Sentada com as pernas cruzadas e as costas retas, tape a narina direita, inspire por 2 segundos; segure o ar por 2 segundos e solte pela narina esquerda; repita do outro lado

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A I G R r E a L t A en m i l a

A reação alérgica a certos alimentos requer acompanhamento médico e a participação dos pais na busca por alternativas

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“V

ocê não pode comer isso”. Essa é a frase que crianças com alergia alimentar costumam ouvir dentro de casa, na festa dos amiguinhos ou até mesmo em uma corriqueira visita ao supermercado. Enquanto ainda são bebês, os pais conseguem ter total controle da alimentação dos filhos, mas quando crescem e começam a frequentar a escola, fica difícil evitar comparações com a alimentação dos amiguinhos. E é nesta hora, que os pais precisam além de administrar o cardápio, mostrar alternativas.

Reação do organismo

Cada vez mais comum, a alergia alimentar é uma resposta exagerada do organismo, intolerante a substâncias presentes nos alimentos. “Uma resposta errada e imediata do corpo que ataca a si mesmo”, resume a Dra. Ariana Campos Yang, diretora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia). Um estudo divulgado no jornal científico “Pediatrics” aponta uma em cada 13 crianças com restrições alimentares. Entre os fatores determinantes para o aumento desta estatística estão os ambientais, a genética e o desmame precoce que leva os pais a incluir produtos industrializados, cada vez mais cedo, na dieta. O fator genético também contribui bastante, em casos de alérgicos na família, o cuidado deve ser redobrado. A especialista destaca entre os alimentos mais comuns por provocar alergia, o leite, a soja, os crustáceos, os ovos e o trigo. Em certos casos não é preciso nem ingerir o alimento, basta ter contato para notar a chamada reação instantânea. E como não dá para saber quando a criança desenvolverá a alergia, o importante é observar. Se após a ingestão do alimento pela

segunda vez, ela apresentar cólica, vômito, diarreia e erupções na pele – parecidas com picadas de pernilongo –, é preciso levá-la imediatamente ao médico, antes que apareçam reações mais sérias, como falta de ar, rouquidão e desmaio.

Investigando a alergia

Ao constatar o problema, o médico investigará por meio dos exames laboratoriais. No teste de contato, por exemplo, são feitos furinhos na pele e aplicados agentes que podem causar a alergia, verificando se surgirá irritabilidade na região. Para auxiliar no acompanhamento médico, vale escrever um diário com o horário em que o pequeno comeu cada alimento e anotar sua reação. Em geral, o sintoma se manifesta duas horas após a ingestão da comida, e não dias depois. Detectada a substância que provoca a alergia, ela deve ser riscada do cardápio da criança. E como a maioria delas são fontes importantes de nutrientes, o próprio especialista indicará uma maneira de substituí-la, evitando a carência de algum tipo de vitamina.

Perspectivas

A boa notícia é que a alergia pode melhorar. A maioria dos pequenos desenvolve o processo alérgico até os cinco anos, quando o sistema imunológico ainda está em formação. Dra. Ariane explica que depois do tratamento, os pacientes melhoram cerca de 80% para o leite e 50% para os ovos. Passados dois anos desde a descoberta da alergia, é necessário se submeter a um tratamento chamado de dessensibilização, tratamento que suprime as reações do organismo. A partir de então, os alimentos poderão ser reintroduzidos na dieta.

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diário de uma mãe

Arquivo pessoal

“Tudo começou em 29 de dezembro de 2007 quando minha Malu nasceu (36 semanas), foi o máximo que consegui segurar... desde a 27ª semana ela vinha querendo nascer. Nasceu com 3.065 quilos. Perdeu o esperado na maternidade e, em 5 dias já tinha recuperado o peso” Maria Luiza Corrêa, a Malu, é a segunda filha de Vivian Corrêa, autora do blog “Malu contra a alergia alimentar”. Ainda nos primeiros dias de vida, começou a recusar o leite da mãe e sofrer com problemas intestinais e refluxo intenso. A recém-nascida foi levada ao médico. Tratou o refluxo, e mesmo assim não melhorou. Junto com a diminuição do leite materno e as primeiras mamadeiras veio também o diagnóstico de alergia à proteína do leite. “Levei um choque quando a alergia alimentar múltipla se confirmou. Sempre ouvi casos parecidos, mas nunca vivi isso tão de perto”, conta Vivian. A alergia alimentar múltipla é a reação do organismo a diferentes tipos de alimentos, no caso da Malu, ao leite, seus derivados, soja, feijão, carne vermelha, frango, trigo, entre outros. Como as restrições são inúmeras e os desejos são muitos, a criatividade é o ingrediente essencial na cozinha das mães dos alérgicos. Para alimentar a pequena Malu, hoje com três anos, Vivian fez um curso de culinária focado na substituição de alimentos. Brigadeiros, nuggets, bolo e até rocambole são alguns dos pratos preparadas pela habilidosa cozinheira. O sucesso das receitas foi tanto que Vivian decidiu criar um livro, disponível gratuitamente no site Rio sem glúten (riosemgluten.com). “Estou encurtando o caminho que percorri, mostrando para outras mães que a criança pode comer independentemente dos alimentos restritos”, comemora a autora. Confira duas das receitas mais comentadas:

Brigadeiro sem leite, sem soja e sem glúten

ingredientes 2 vidros de leite de coco (400 ml) 8 colheres (sopa) de chocolate em pó 4 colheres (sopa) de margarina Becel 6 colheres (sopa) de açúcar

modo de preparo

Junte todos os ingredientes e leve ao fogo baixo. Mexa até desgrudar do fundo da panela. Espere esfriar, enrole e passe no chocolate 100% orgânico.

Pão de queijo sem queijo

ingredientes 4 xícaras (chá) de polvilho doce 1 xícara (chá) de polvilho azedo 3 xícaras (chá) de purê de mandioquinha (cerca de 5 mandioquinhas cozidas e amassadas) ½ xícara (chá) de purê de cenoura (também cozida e amassada) 2/3 de xícara (chá) de óleo ¾ de xícara (chá) de água 1 colher (sopa) de sal

modo de preparo

Em uma bacia coloque o polvilho e o sal. Misture os purês em uma vasilha separada e depois acrescente a água e o óleo. Mexa até obter uma massa lisa e homogênea. Molde bolinhas com as mãos e coloque em uma assadeira (não é necessário untar). Asse em forno baixo, por cerca de 30 minutos, ou até que tenham crescido e dourado. Blog da Vivian malucontraaalergiaalimentar.blogspot.com

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Na caixa de brinquedos, o Music Clap Drum, da Coloria, estimula a audição e visão do bebê. Para ampliar o vocabulário, o Cachorrinho Aprender & Brincar, da Fisher-Price, toca músicas e repete palavras

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Os brinquedos contribuem para o desenvolvimento dos pequenos, fazendo-os compreender e aperfeiรงoar os cinco sentidos 35


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“B

rincar é condição fundamental para ser sério”. A frase do filósofo Arquimedes traduz a necessidade do brincar e a importância dele para o desenvolvimento da criança. Ser pirata em um dia e bombeiro no outro. Tudo é possível no mundo da imaginação. As crianças começam a brincar até com o próprio corpo, desde o primeiro mês de vida. E como o mundo é percebido por meio dos cinco sentidos, olfato, tato, paladar, visão e audição, a melhor forma de incentivar a brincadeira é estimulando-os. Os brinquedos são companheiros nesta viagem criativa. Cabe aos pais a preocupação de presentear-lhes com peças que sejam úteis para seu desenvolvimento. Material, cores, formato e peso, tudo é levado em conta na hora de adequar o brinquedo à idade do pequeno. “O importante é que os pais ofereçam brinquedos com capacidade de explorar habilidades e competências motoras, sensoriais, cognitivas, sociais e afetivas”, explica Tereza Ruas, terapeuta ocupacional, especialista em desenvolvimento infantil e consultora da empresa Fisher-Price. A elaboração de um brinquedo é coisa séria. Na FisherPrice, por exemplo, tem até laboratório de testes. “Dentro do

“Brincar é primordial para a saúde infantil. A natureza ocupacional da criança é lúdica. Ela aprende, interage e se desenvolve brincando” Tereza Ruas

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Play Lab, os artigos são testados por um time de designers e especialistas em desenvolvimento infantil. Além de mães, pais e crianças, que avaliam se o produto estimula as habilidades e competências para as quais foi desenvolvido”, conta a terapeuta.

Cada idade tem o seu brinquedo

Cada idade tem uma determinada necessidade na hora de brincar. “Para um bebê de três meses, por exemplo, é interessante que o objeto tenha cores fortes e contrastantes, além de sons e texturas diferentes. Por isso, os móbiles e tapetes de atividades são indicados. Já uma criança maior, de 24 meses, está no auge do desenvolvimento da simbolização e da criação e, por isso, necessita ter a sua imaginação e linguagem estimuladas por meio dos livros”.

Tipos de brincadeiras

Jogos e brinquedos são classificados em três categorias: intelectual, psicomotor e social. Cada uma delas auxilia o desenvolvimento em determinada etapa da vida. No intelectual, a criança observa as formas, imita sons e sílabas que ouve

e memoriza palavras novas, sons, rostos e formas. O psicomotor favorece a capacidade de compreensão, inicialmente o bebê agarrará os objetos com apenas uma mão, depois com as duas e no decorrer do processo se interessará em pegar objetos pequenos, que caibam em suas mãos. Este tipo de brinquedo desenvolve também a motricidade e a coordenação dos movimentos, auxiliando o bebê a explorar o próprio corpo e o universo à sua volta. O social exige uma dedicação maior dos pais. As atividades lúdicas enjoam se não tiverem uma relação sócio-afetiva, por isso passear com os pequenos e levá-los para brincar em parques ajuda no aprendizado.

O desenvolvimento dos sentidos

A terapeuta ocupacional, especializada em terapia de integração sensorial e problemas de aprendizagem, Pilar Tetilla Manzano Borba lembra que a melhor forma dos pequenos registrarem o mundo é por meio dos cinco sentidos. Os pais precisam estimulá-los, principalmente, até o primeiro ano de vida de seus filhos. Aprenda a despertar o paladar, olfato, visão, audição e tato com os brinquedos certos:


Visão

O brinquedo precisa ter movimento para despertar a curiosidade. A bola é primordial, a criança fica fascinada por acompanhar o movimento com os olhos, principalmente depois dos seis meses. DVDs com programas infantis envolvem os pequenos pelas cores e pela música. “Cuidado só para não exagerar na dose. Diferentemente do que muitos imaginam, na frente da TV não existe movimento com os olhos, é um programa estático”, adverte Pilar. A partir do terceiro mês, os pais podem presentear com brinquedos que tenham espelho ou material reflexivo. Nessa fase, a criança começa a prestar atenção nas pessoas que convive, tentando imitar seus gestos e expressões faciais. Brinquedos com rosto amigáveis também entretêm o pequeno. Próximo a completar um ano, as cores, luzes e movimentos tomam toda a atenção. Livros interativos e brinquedos, que acendem luzes e fazem barulho, vão ajudar no desenvolvimento desta fase sensorial.

Com formas, cores e texturas, o cachorrinho de atividades Zany Zoo, da Elka, estimula todos os sentidos do bebê, inclusive a visão, por conta do espelho no pé

Audição

Se não quer assustar o bebê evite barulhos altos e repentinos. Acalme-os com um CD de canções de ninar, tocadas em baixo volume. Com um mês, o bebê ouve sons agudos e fica quieto ao ouvir sons graves, por isso os móbiles sonoros de berço acalmam. Aos dois meses, conseguirá perceber o som que vem de frente, mas não o de trás. Brinquedos com a função de estimular a parte auditiva utilizam músicas e sons divertidos, como os de animais e sirenes. Chocalhos de mão também são bem recebidos pelos pequenos. Ao completar sete meses, brinquedos de encaixar com som surpresa ajudam a usar os dedos e as mãos, além de reconhecer sons e perceber melodias rapidamente. Para as crianças com mais idade, os livros com áudio estimulam a criatividade.

Bateria musical, da Dikan, permite que o pequeno crie sua própria trilha sonora

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Paladar

Este é um dos primeiros sentidos a se desenvolver por causa da amamentação. Todos os pequenos passam pela fase de tudo o que vê levar à boca, isso acontece quando os primeiros dentinhos começam a nascer. Mordedores ajudam a coçar a gengiva tornando o processo menos doloroso. Com nove meses, já executam sinais com as mãos e batem no cadeirão para pedir comida, neste mesmo período, começam as tentativas de se comunicar com a boca. Por isso, o ideal é presentear com brinquedos que estimulem o desenvolvimento da linguagem, como os musicais, que acendem ao serem pressionados ou CDs de músicas e cantigas de rodas. O alimentador com tela, da Girotondo, serve para que os pais coloquem um pedaço de fruta e entreguem ao bebê para que ele sugue, evitando o risco de engasgar

Olfato

O cheiro da mãe e do leite faz parte do universo do bebê desde o nascimento. Um dos sentidos mais desenvolvidos, o olfato também pode ser despertado com os brinquedos que tenham cheiro peculiar de frutas, doces ou limão. E até mesmo, com os livros acompanhados de fragrâncias, que permitem sentir o aroma do ambiente no qual se passa a história. Há brinquedos e enfeites de quarto com perfumes capazes de estimular o olfato do bebê. Hortelã, alecrim e eucalipto ajudam a acalmar o bebê. Ao completar dois meses, os mordedores aromatizados despertam a atenção, incentivando-o a levar o objeto para à boca. O mordedor do Pablo, personagem dos Backyardigans, fabricado pela Elka, tem um leve perfume para aguçar o olfato

Tato

Com blocos de plástico ou madeira, a criança aprende a empilhar e organizar as formas. Antes dos três meses, o aconselhável são os brinquedos e bonecos macios para não machucar. Invista naqueles que estimulam movimentos físicos, como o ato de chutar ou agarrar. Já com quatro meses, ele consegue rolar e se virar de bruços, as mãos ficam mais abertas para segurar e tocar, facilitando as brincadeiras que exijam maior coordenação motora. A textura dos blocos e formas desperta o senso tátil dos bebês. E é neste momento que a criança começa a associar o que vê com o que sente, tornando o ato de brincar mais dinâmico e interativo. Próximo a completar um ano, está mais propenso a explorar e aprender, logo os brinquedos que imitam objetos usadas no dia a dia, como o telefone, o carrinho de feira e o laptop, são perfeitos para imitar as Com cores, sons e texturas diferentes, o livro “Descobertas”, ações dos adultos. da Lamaze, é perfeito para os primeiros meses de vida

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guia

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Hora

de colocar o pijama Manter a rotina garante boas horas de sono e descanso para os pequenos

D

epois de um dia de trabalho, estresse e trânsito, muitos consideram uma boa noite de sono a melhor maneira de recuperar as energias. Para as crianças, a função do sono é a mesma: prepará-los para brincar, aprender e se desenvolver no dia seguinte. Nos primeiros três meses, o bebê precisa de até 16 horas para dormir; depois, de 14 horas e o tempo vai diminuindo até chegar à idade adulta. Apesar desta estimativa, o sono é individual e varia de criança para criança.

A rotina do sono

Para garantir noites tranquilas aos recém-nascidos – assim como para os pais –, é importante programar uma rotina. Gustavo Moreira, pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro da Associação Brasileira do Sono, explica que o sono do bebê é polifásico, ou seja, ele dorme e acorda a qualquer hora. “Mesmo quando chega a hora de amamentar e a crian-

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ça ainda está dormindo, isso não atrapalha o seu sono.” Segundo o especialista, o bebê deve dormir no berço desde o primeiro dia de vida, mesmo que o móvel fique no quarto dos pais durante os três primeiros meses. Depois, é hora de ir para o seu próprio quarto. Gustavo acredita ser importante criar um ritual pré-sono lento e tranquilo para que as crianças não resistam à hora de ir para cama. “Muitos pais só tem o horário da noite para interagir com os seus filhos, mas essa não é a hora de brincar de correr, pega-pega... é a hora de ir ‘puxando o freio de mão’.” Para saber se os pequenos estão tendo um sono de qualidade, os pais devem ficar atentos: “quando o bebê está dormindo é normal se mexer, sorrir, se virar no berço. Caso observem agitação, ronco, falta de ar ou choro incoercível, recomendo procurar um médico”, alerta o pediatra. Além do descanso, o sono fortalece o sistema imunológico dos bebês e libera o hormônio de crescimento.

Saiba como garantir uma boa noite de sono Estabeleça um horário de ir para cama e respeite-o Ofereça um jantar mais leve em horário regular e adequado Assegure um ambiente tranquilo para o sono, em um quarto aconchegante, silencioso, ventilado e com iluminação fraca Evite atividades estimulantes à noite _ televisão, computador, tablet, celular, vídeo game etc. Ao levar as crianças para a cama, leia ou coloque músicas para acalmá-las



dicas

por thayna santos

Especial Backyardigans

Um dia de Sol

Kai-lan, a chinesinha mais querida da TV, agora está em três novos livros. Com a ajuda do seu avô YeYe, Kai-lan apresenta para os pequenos a cultura oriental e ensina algumas palavras em mandarim. Publicado pela editora Caramelo, um dos livros chama-se “Um dia de Sol”, nele Kai-lan mostra o quanto adora brincar ao ar livre. Que tal se juntar a ela e toda sua turma? Um dia de Sol – Coleção NI HAO Caramelo (18 páginas) Preço sugerido R$ 24,90

Divulgação

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Adorados pelas crianças, os Backyardigans ensinam e divertem com suas canções. Neste DVD, está reunida a quarta temporada completa, em quatro discos com 16 episódios cada. E para completar, você ainda leva o disco “Natal com os Backyardigans”, com quatro episódios extras. Na frente da telinha, as crianças embarcarão em divertidas aventuras com robôs, trens, dragões e meteoros. A classificação é livre com opção de áudio em português, inglês e espanhol. DVD Backyardigans – 4º temporada Completa Paramount Preço sugerido R$ 89,90

Percepção Sensorial

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Da coleção “Meu livrinho toque e brinque”, o “Hora de dormir” é perfeito para ensinar e se divertir com o bebê. As ilustrações em alto contraste, com texturas e o texto simples, estimulam o vocabulário e a percepção sensorial da criança. Em todas as páginas, ao lado de cada imagem, há uma palavra para ajudar na associação entre desenhos e nomes. Assim, ele pode repetir as palavras junto com os pais, depois de percebê-la sensorialmente. Hora de dormir – Coleção “Meu primeiro livrinho toque e brinque” Usborne (10 páginas) Preço sugerido R$ 23,90

Tanto em casa quanto na escola, as obras da coleção “Meu primeiro livrinho” são indicadas para iniciar o ensino-aprendizagem na educação infantil. Com o livro “Cores”, as crianças vão aprender a diferenciar as cores observando desenhos e, durante a leitura, também aprimoram o sentido do tato, ao passar as mãos sobre diferentes texturas que são apresentadas em todo o livro. Livro Cores – Coleção “Meu primeiro livrinho” Girassol (10 páginas) Preço Sugerido R$ 12,90

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Pontapé inicial no aprendizado




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