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BEM-ESTAR
TESTEMUNHO PÚBLICO
A LONGEVIDADE E QUALIDADE DE VIDA DOS ADVENTISTAS TÊM FEITO COM QUE A BANDEIRA DA SAÚDE SEJA ASSOCIADA À NOSSA MENSAGEM
PETER N. LANDLESS E ZENO CHARLES MARCEL
Desde seu início, a Igreja Adventista tem enxergado em sua mensagem de saúde um dos principais caminhos de testemunho ao mundo. A visão especial sobre o assunto recebida por Ellen White em 1863 fez com que a então igreja incipiente já recebesse sólida orientação de como viver melhor.
Inspirados por essa mensagem, o médico John Harvey Kellogg e seu irmão, William, foram parceiros no desenvolvimento da manteiga de amendoim (1890) e dos flocos de milho para o desjejum. E muito antes de surgirem evidências médicas contra o consumo de fumo e álcool, a profetisa adventista já alertava para esses riscos.
Na virada da década de 1950 para a de 1960, os adventistas também foram pioneiros na realização dos cursos antitabagistas, com o Plano Para Deixar de Fumar em Cinco Dias, desenvolvido por J. Wayne McFarland e Elman J. Folkenberg.
Por sua vez, a longevidade adventista começou a ganhar destaque na grande imprensa secular quando a revista Time de 28 de outubro de 1966 publicou os resultados positivos do primeiro Estudo de Saúde Adventista. O periódico chamou de “vantagem adventista” os indicadores de menor incidência de câncer e cirrose entre os membros da igreja, e a maior expectativa de vida dos adventistas (entre sete a nove anos a mais do que a população norteamericana). Esses resultados convincentes trouxeram credibilidade para a pesquisa científica que, em sua segunda fase, com 95 mil pessoas, recebeu 19 milhões de dólares do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Em novembro de 2005, novamente a imprensa destacou o estilo de vida dos adventistas. Uma
DEVEMOS APROVEITAR AS INSTRUÇÕES CONSISTENTES QUE DEUS NOS DEIXOU E TESTEMUNHAR SOBRE UMA MENSAGEM CENTENÁRIA QUE HOJE TEM RESPALDO CIENTÍFICO
reportagem de capa da National Geographic enfatizou os “segredos da vida longeva”, e os adventistas de Loma Linda, na Califórnia (EUA), foram uma das cinco comunidades destacadas na matéria. Posteriormente, o autor da reportagem, Dan Buettner, lançou o livro sobre as chamadas zonas azuis, que acabou se desdobrando num projeto nacional em favor da saúde.
Em 20 de fevereiro de 2009, a empresa de comunicação U.S. News & World Report, que publica vários rankings, elencou dez hábitos que ajudam a chegar aos 100 anos. Entre eles, viver como um adventista do sétimo dia. Os adventistas são descritos como aqueles que entendem o cuidado do corpo como uma expressão de adoração a Deus. Por isso, não fumam, não consomem álcool, mantêm uma dieta vegetariana equilibrada, procuram não abusar dos doces, nutrem relacionamentos familiares sólidos e se dedicam ao serviço comunitário.
De fato, é muito bom viver alguns anos a mais; porém, é mais importante imitar Jesus e fazer a obra Daquele que nos enviou (Jo 9:4; Mt 28:18-20). Sendo assim, devemos aproveitar as instruções consistentes que Deus nos deixou de como viver de modo saudável, feliz e santo, e testemunhar a respeito dessa mensagem revelada há mais de um século e que hoje encontra respaldo na ciência. ]
PETER LANDLESS é cardiologista e diretor do Ministério da Saúde da sede mundial adventista em Silver Spring, Maryland (EUA); ZENO CHARLES-MARCEL é clínico geral e diretor associado desse ministério