Agrupamento de Escolas de Almeida 161500
2012-2013 RESPOSTA: ENTREVISTA AO DIRETOR (OQE: MAIO DE 2013) 1- DOMÍNIO DOS RESULTADOS ACADÉMICOS, SOCIAIS E RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE 1.1. - RESULTADOS ACADÉMICOS a) Como avalia a evolução dos resultados académicos dos alunos deste Agrupamento no último triénio (resultados internos e externos)? No que refere aos resultados académicos, o Agrupamento de Escolas de Almeida (AEA) registou, nos últimos anos, assimetrias entre os resultados da sua avaliação externa e os resultados nacionais, nos anos terminais de ciclo (4.º, 6.º e 9.ºanos) e ensino secundário. No que refere aos resultados nas provas de aferição de 4.ºano de Língua Portuguesa no último triénio, o AEA tem registado um insucesso superior ao nacional, apesar de, registar taxas mais elevadas que as nacionais nos resultados Bons e Muito Bons.
Provas de Aferição 4.º ano LÍNGUA PORTUGUESA 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00%
AEA
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Muito Bom (A) Bom (B) Satisfaz (C) Não Satisfaz (D) Não Satisfaz (E) 3,60% 14,80% 6,40% 35,70% 46,30% 40,40% 46,40% 16,70% 29,80% 14,30% 22,20% 21,30% 0,00% 0,00% 2,10%
Nacional 11,30% 8,20% 9,00% 32,80% 45,50% 39,70% 47,50% 33,00% 31,00% 8,00% 12,80% 19,40% 0,40% 0,50% 0,90%
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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Agrupamento de Escolas de Almeida 161500
2012-2013 No que refere aos resultados nas provas de aferição de 4.ºano de Matemática no último triénio, o AEA registou um insucesso tendencialmente superior ao nacional em 2010 e 2011; contudo, em 2012 inverteu essa tendência, ao registar taxas de insucesso inferiores às nacionais.
Provas de Aferição 4.º ano MATEMÁTICA 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00%
AEA
2010
2011
2012
Muito Bom (A) 3,60% 16,70% 4,40%
Nacional 18,00%
15,70%
3,40%
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Bom (B) 28,60% 27,80% 24,40%
Satisfaz (C) 53,60% 31,50% 31,10%
Não Satisfaz (D) 10,70% 24,10% 35,60%
Não Satisfaz (E) 3,60% 0,00% 4,40%
29,50%
41,40%
10,60%
0,50%
36,50%
21,40%
27,30%
31,20%
19,00%
39,60%
1,50%
4,40%
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 No que refere aos resultados nas provas de aferição (2010, 2011) / Prova Final de Ciclo (2012) de 6.ºano de Língua Portuguesa no último triénio, o AEA registou um insucesso superior ao nacional em 2010, começando a inverter essa tendência, ao registar taxas de insucesso inferiores às nacionais em 2011 e 2012. Verifica-se também, em 2011 e 2012, uma melhoria do AEA nos resultados Bons e Muito Bons, comparativamente aos resultados registados a nível nacional.
Provas de Aferição (2010, 2011) / Prova Final (2012) 6.º ano LÍNGUA PORTUGUESA 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00%
0,00%
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
AEA
Muito Bom ( A ) 3,20% 3,60%
Nível 5 6,10%
Bom ( B ) 22,60% 41,10%
Nível 4 28,60%
Satisfaz ( C ) 54,80% 44,60%
Nível 3 51,00%
Não Satisfaz ( D ) 19,40% 10,70%
Nível 2 14,30%
Não Satisfaz ( E ) 0,00% 0,00%
Nível 1 0,00%
Nacional
4,00%
2,60%
26,20%
28,10%
58,20%
45,10%
10,90%
23,30%
0,70%
0,90%
5,60%
37,40%
40,00%
16,60%
0,40%
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 No que refere aos resultados nas provas de aferição (2010, 2011) / Prova Final (2012) de 6.ºano de Matemática no último triénio, o AEA registou um insucesso superior ao nacional em 2010, começando a inverter essa tendência, ao registar taxas de insucesso aproximadamente iguais às nacionais em 2011 e inferiores em 2012. Verifica-se também, em 2011 e 2012, uma melhoria do AEA nos resultados Bons, comparativamente aos resultados registados a nível nacional.
Provas de Aferição (2010, 2011) / Exame (2012) 6.º ano MATEMÁTICA 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00%
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
AEA
Muito Bom ( A ) 6,50% 0,00%
Nível 5 4,10%
Bom ( B ) 9,70% 33,30%
Nível 4 40,80%
Satisfaz ( C ) 54,80% 29,80%
Nível 3 26,50%
Não Satisfaz ( D ) 29,00% 31,60%
Nível 2 26,50%
Não Satisfaz ( E ) 0,00% 5,30%
Nível 1 2,00%
Nacional
8,50%
8,00%
20,80%
21,90%
47,70%
26,40%
21,70%
36,50%
1,30%
7,20%
7,00%
25,70%
30,90%
33,10%
3,30%
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2012-2013 No que refere aos resultados no Exame de 9.ºano de Língua Portuguesa no último triénio, o AEA registou um insucesso superior ao nacional e tendencialmente crescente.
Exame (2010, 2011, 2012) 9.º ano LÍNGUA PORTUGUESA 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00%
2010
2011
AEA
0,00%
Nível 5 4,20%
Nacional
2,60%
1,70%
2012
2010
2011
0,00%
15,60%
Nível 4 6,30%
1,20%
22,40%
15,80%
2012
2010
2011
15,80%
48,90%
Nível 3 35,40%
17,40%
47,40%
40,50%
2012
2010
2011
34,20%
33,30%
Nível 2 52,10%
47,90%
27,20%
41,10%
2012
2010
2011
2012
50,00%
2,20%
Nível 1 2,10%
0,00%
32,80%
0,40%
0,90%
0,70%
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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Agrupamento de Escolas de Almeida 161500
2012-2013 No que refere aos resultados no Exame de 9.ºano de Matemática no último triénio, o AEA registou um insucesso inferior ao nacional, apesar de em 2012 a taxa de insucesso do AEA ser equivalente à nacional. No que refere aos resultados Nível 5, o AEA registou uma melhoria assinalável em 2012.
Exame (2010, 2011, 2012) 9.º ano MATEMÁTICA 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00%
5,00% 0,00%
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
AEA
0,00%
Nível 5 2,00%
15,80%
15,60%
Nível 4 16,30%
10,50%
37,80%
Nível 3 22,40%
28,90%
35,60%
Nível 2 30,60%
36,80%
11,10%
Nível 1 28,60%
7,90%
Nacional
5,70%
3,30%
10,00%
19,90%
15,70%
21,40%
27,90%
24,20%
25,90%
38,30%
40,30%
36,60%
8,20%
16,50%
6,10%
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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Agrupamento de Escolas de Almeida 161500
2012-2013 No que refere aos resultados da avaliação externa no ensino secundário no último triénio, o AEA registou resultados inferiores aos nacionais, na maioria das disciplinas, à exceção das disciplinas de Biologia e Geologia em 2011, Geografia em 2011 e Filosofia em 2012, em que o AEA registou resultados na avaliação externa superiores aos nacionais.
Exames do Secundário AEA / Exames Nacionais 1.ªfase 14 12 10 8 6 4 2 0
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 Português
Exame AEA Exame Nacional
Matemática A
História A
Biologia e Geologia
Física e Química
Filosofia
Geografia A
10,3
8,4
8,7
9,2
8,4
8,8
10,1
0
6,9
6,9
11,3
7,6
6,4
7,9
5
9,05
12,1
7,95
11
9,6
10,4
12,2
10,6
10,4
11,9
0
11,8
9,8
11
9,8
8,5
10,5
8,1
7,8
11
10,3
Mat. Apli. C. Sociais (MACS) 8,3 5,85 10,5
9,5
Espanhol 10,9 13,4
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 No que refere às taxas de transição e conclusão no último triénio por ciclo, que integra os resultados da avaliação interna e a respetiva ponderação da avaliação externa, o AEA regista resultados ligeiramente inferiores aos nacionais, à exceção do 3.ºciclo em 2009/10 e 2011/12, do ensino secundário nos cursos científico-humanísticos em 2010/11 e do ensino profissional, que registaram taxas de transição e conclusão superiores às nacionais.
Transição e Conclusão por Ciclo AEA/Nacional 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00%
50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 2009/10 2010/11 2011/12 1.ºCEB
2.ºCEB
3.ºCEB AEA
Secundário C./Hum.
C. Profissionais
Nacional
Como resultado da análise da evolução dos resultados académicos dos alunos do AEA no último triénio, da qual neste documento apenas se apresenta uma sinopse, o AEA tem vindo a refletir, continua e sistematicamente, quer nos vários órgãos [conselho geral, direção, conselho pedagógico, conselho de diretores de turma, departamentos curriculares, grupos disciplinares, conselhos de turma, pais e encarregados de educação] em formas e modos de melhorar o desempenho escolar e prevenir o insucesso, quer nas reuniões de trabalho regulares, quer em momentos específicos (bienais) de autoavaliação e reflexão. MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__ 8
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2012-2013 b) Quais as medidas tomadas no sentido de melhorar a qualidade do sucesso educativo dos alunos? De que forma é que estas medidas poderão contribuir para a melhoria da qualidade do sucesso? De modo concordante com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e com toda a legislação portuguesa vigente, o AEA também tem vindo a referir que, para melhorar o desempenho escolar e reduzir o insucesso é necessário identificar precocemente os alunos em risco e tomar medidas rapidamente. Isto é, quanto mais informações e maior a monitorização sobre o desempenho do aluno, e quanto maior for a sua frequência e participação nas atividades escolares, maior é a probabilidade de melhorar os seus resultados e evitar o fracasso. De facto, é possível melhorar as práticas em sala de aula com métodos diversificados, principalmente com os alunos em risco, e com estratégias de curto prazo, com intervenções intensivas como as tutorias, clubes pós escolares, entre outras. Nesta perspetiva e no que refere aos problemas associados ao insucesso de uma fração dos alunos que frequentam o agrupamento, foram definidas as estratégias que têm vindo a ser implementadas desde o início do ano letivo 2011/2012, sob duas naturezas: i) de promoção de dinâmicas de autorregulação da estrutura orgânica do agrupamento, visando a melhoria qualitativa do serviço educativo prestado à comunidade; e ii) de implementação, em contexto de aula, de princípios pedagógicos e didáticos que visam a melhoria das aprendizagens dos alunos, com reflexos na sua avaliação interna e externa, definidos na sua estrutura pedagógica e de gestão, visando a sua proficiência. Deste modo, neste campo de ação, o AEA definiu a sua estrutura pedagógica e de gestão – o seu Projeto Educativo, o seu Plano de Desenvolvimento Curricular, o seu Plano Anual e Plurianual de Atividades, o seu Regulamento Interno e o seu Plano de Reflexão e Autoavaliação. Na concretização da sua estrutura pedagógica, o AEA organizou Estruturas de Acompanhamento do Aluno – que constam de projetos de desenvolvimento pedagógico, didático e científico [Oficina de História e Arqueologia, Oficina de Teatro, Projetos das Bibliotecas Escolares, LER+, Desporto Escolar, Eu e os Outros (PESES), Aprendizes Curiosos, Escolinha de Valores, Geoambiente, Oficina de Artes, Xadrez, Fornos Solares, Do Solo ao Sol (da Associação Rio Vivo), NEPSO – Escola Opinião e Rato de Biblioteca (da Fundação Vox Populis)] transversais do pré-escolar ao pós-secundário; centros de aprendizagem e apoio ao estudo (de acompanhamento aos alunos na consolidação das aprendizagens que foram feitas nas aulas); apoio pedagógico acrescido e atendimento a alunos do secundário (de esclarecimento de dúvidas após as aulas, aos alunos do secundário); medidas de promoção do sucesso escolar na sala de aula (coadjuvação em várias áreas e nas disciplinas sujeitas a avaliação externa); tutorias (para superação das dificuldades cognitivas e ou emocionais do aluno); gabinete de apoio ao aluno, serviços de psicologia e orientação escolar e equipas de acompanhamento. Estas estruturas foram constituídas no início de 2012/13 por membros escolhidos em função dos recursos humanos disponíveis no agrupamento, do perfil, da competência técnica, sentido de liderança e motivação para o exercício da missão e são coordenadas por um dos seus elementos. O funcionamento destas estruturas prevê a implementação de metodologias baseadas nas experiências e práticas individuais e colaborativas, dos docentes e técnicos que as constituem, integrando diretores de turma, professorestutores, psicólogos e ou outros técnicos e serviços especializados.
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 c) No projeto de intervenção (p.5), diagnostica a “falta de assumpção por parte dos profissionais das metas quantificáveis, que não possibilita a focalização nos resultados e a adequada aferição dos progressos alcançados”. O que considera de metas quantificáveis? Pensa já ter ultrapassado este problema? Como? Como modo de ‘assunção, por parte dos profissionais, de metas quantificáveis’, que visem melhorar a qualidade do sucesso dos alunos, para além de todos os objetivos e metas que têm vindo a ser implícita e explicitamente definidas em toda a estrutura pedagógica do AEA, é necessário fazer referência à implementação (que tem vindo a ser feita com sucesso) do Plano de Reflexão e Autoavaliação, no qual têm vindo a ser (re)definidos, (re)fletidos e (re)monitorizados, sistemática e continuamente, objetivos, modos e formas de atuar e trabalhar, quer com os professores, quer com os alunos – visando a melhoria e aumento do conhecimento/desenvolvimento profissional dos professores e a identificação de problemas associados ao (in)sucesso dos alunos, à consequente definição de estratégias que visem a sua resolução e o posterior acompanhamento da aprendizagem e consequentes resultados dos alunos na sua avaliação externa. Neste âmbito, destacam-se as treze metas assumidas no Projeto Educativo (2012/15) e que têm vindo a nortear todo trabalho supracitado de todos os profissionais do AEA: i) Aumentar a eficiência das medidas de apoio e desenvolvimento educativo; ii) Individualizar os percursos educativos que visem o desenvolvimento da literacia cognitiva e emocional do aluno; iii) Reforçar do envolvimento dos Encarregados de Educação e restantes membros da comunidade educativa nas ações do AEA, através da realização de eventos e de projetos/trabalhos partilhados com as diversas parcerias e coesões estabelecidas; iv) Fortalecer o plano de formação do pessoal docente e não docente do AEA; v) Criar e desenvolver uma equipa de autoavaliação interna eficaz – Observatório da Qualidade Escolar; vi) Criar e desenvolver modos e formas de reflexão e autoavaliação contínuas com impacto na organização pedagógica do AEA e no conhecimento e desenvolvimento profissional dos docentes; vii) Criar espaços e tempos de reflexão livre, disciplinada e crítica, onde é possível aos docentes e não docentes aprenderem a ouvir, a autoavaliar-se e a construir uma escola que compreenda os alunos, que promova a partilha de saberes, de materiais, de opiniões, através de fóruns na plataforma do portal do agrupamento, de reuniões periódicas que visem a partilha de saberes e ações dos membros da comunidade educativa (reuniões das várias estruturas pedagógicas do AEA, reuniões do pessoal não docente, reuniões dos encarregados de educação, reuniões com os membros das parcerias estabelecidas). viii) Definir e regular o âmbito e o funcionamento inter e intra departamental, promovendo a análise e reflexão dos resultados obtidos pelos alunos nos vários tipos de avaliação externa [testes intermédios, provas de aferição e exames nacionais]. MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 ix) Melhorar da literacia cognitiva e emocional do aluno; x) Reduzir a assimetria dos resultados dos alunos na avaliação externa comparativamente aos resultados nacionais; xi) Melhorar da qualidade do sucesso dos alunos; xii) Reduzir as discrepâncias, ao longo dos anos letivos, entre as classificações internas e externas; xiii) Definir e desenvolver estratégias promotoras da melhoria dos resultados escolares.
Importa destacar também, as metas assumidas pelo AEA no âmbito de projetos de articulação, cooperação e desenvolvimento Escola-Conhecimento-Oportunidade de trabalho-Emprego-Crescimento. Tais metas são: i) ii)
iii) iv) v) vi) vii)
Limitar o início da seleção académica e oferecer alternativas atraentes, nomeadamente no ensino secundário e pós-secundário, que desviem “caminhos sem saída” ao nível profissional, pessoal e social; Oferecer constantemente oportunidades aos alunos, jovens e adultos para crescerem no seu conhecimento e na sua formação técnica e científica – promovendo a educação científica e a divulgação de estudos e resultados, bem como o acompanhamento dos projetos de desenvolvimento pedagógico, didático e científico já em curso no AEA; Identificar e acompanhar os alunos no desenvolvimento das suas capacidades, reduzindo as taxas de repetição ano escolar; Reforçar os laços entre a escola, a família e a comunidade escolar, auxiliando os pais e os encarregados de educação a ajudar os seus filhos e educandos a aprender; Responder à diversidade e proporcionar a inclusão bem-sucedida das minorias dentro do ensino regular; Proporcionar uma educação forte para todos, desde o pré-escolar até ao pós-secundário; Mobilizar recursos diretos para os alunos com maiores necessidades e mais dificuldade, com definição de metas concretas que visem a igualdade, particularmente relacionadas com alunos com baixa escolaridade e pouca formação.
MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 1.2. - RESULTADOS SOCIAIS a)
Quando se referia, no PI (p.6) a “comportamentos desajustados de alguns alunos, que demonstram alguma ausência de valores de cidadania dentro e fora da escola” a que se referia? Como pretende colmatar este problema?
Em 2008, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) definiu medidas concretas que ajudariam a tornar as sociedades mais justas, evitando os altos custos sociais de jovens e adultos marginalizados, sem emprego e com poucas competências básicas – que se traduzem em comportamentos desajustados que na maioria das vezes são o resultado de valores de cidadania pouco cimentados e pouco estruturados. Segundo a OCDE, a equidade na educação tem duas dimensões. A primeira é a justiça, o que basicamente significa certificar-se de que as circunstâncias pessoais e sociais – por exemplo, o sexo, as condições socioeconómicas ou a origem étnica – não devem ser um obstáculo para atingir potencial educativo. A segunda é a inclusão, que por outras palavras, significa garantir um padrão mínimo básico de educação para todos – por exemplo, todos devem ser capazes de ler, escrever, raciocinar e fazer contas e cálculos simples. Estas duas dimensões estão intimamente ligadas, porque combater o insucesso escolar ajuda no trabalho de minimização dos efeitos da privação social associados ao desemprego, às baixas oportunidades de vida e à marginalização social das famílias em que se inserem os educandos das nossas escolas. Sob este prisma, há que ressalvar o seguinte, apesar de haver cada vez mais alunos a seguirem uma via de ensino universitária ou profissional, há também muitos jovens e adultos que ficam para trás, que não obtêm na escola a formação, o saber e as competências básicas exigidas na sociedade atual, o que se traduz numa desvantagem real em termos de oportunidades de emprego e de vida, bem como de integração social – e como resposta o AEA tem em fase (ainda inicial) de implementação o projeto Ensinar a Empreender para Desenvolver, que objetiva: a redução do insucesso escolar, a promoção e o investimento na qualificação de nível médio; a confiança na formação técnica e científica; a preparação de jovens e adultos para uma a aposta eficaz na produção de bens e serviços de elevado valor acrescentado; a integração na vida ativa das pessoas com deficiência e incapacidade; a criação de emprego e o desenvolvimento do mercado de trabalho local; e, a transformação de Almeida num concelho de combate aos altos custos sociais decorrentes do elevado número de jovens e adultos desfavorecidos, desintegrados, sem emprego e com poucas competências básicas para empreender em oportunidades de vida. Para fazer face aos problemas associados aos jovens e adultos que não obtiveram a formação básica na escola exigida para o empreendimento em oportunidades de vida, que têm o ensino secundário incompleto, estão desempregados, ou estão socialmente desintegrados, o AEA em parceria com a Câmara Municipal de Almeida e Juntas de Freguesia Locais iniciaram em abril de 2013 um trabalho de identificação desses jovens e adultos, com o respetivo levantamento da situação socioeconómica. Relativamente aos jovens e adultos que terminaram o ensino profissional, ou que concluíram (ou não concluíram) o ensino secundário, e que querem ingressar no mercado de trabalho ou prosseguirem uma via académica, o Instituto Politécnico da Guarda e o Agrupamento de Escolas de Almeida iniciaram, em 2012/2013, a implementação do MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 ensino pós-secundário no AEA, em áreas de formação em que é urgente apostar, quer ao nível do ensino profissional, quer ao nível do ensino pós-secundário, necessárias para o desenvolvimento do concelho. Para o efeito, foram estabelecidas parcerias com empresas e entidades com vista à formação necessária para o mercado de trabalho da região, tais como a Câmara Municipal de Almeida, Juntas de Freguesias do Concelho, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto de Emprego e Formação Profissional da Guarda, Universidade da Beira Interior, Universidade de Coimbra, Associação de Desenvolvimento das Encostas da Fonte Santa, Associação Rio Vivo, Fundação Vox Populi, Associação Sócio Terapêutica de Almeida, Entidades de Segurança, Proteção e Saúde (GNR, CPCJ, Escola Segura, Bombeiros Voluntários de Almeida e Segurança Social), Entidades de Apoio à Terceira Idade e Empresas de Restauração e Hotelaria. No que concerne aos problemas associados ao insucesso de uma fração dos alunos que frequentam o agrupamento, iniciaram-se durante o ano letivo 2012/2013, com continuidade nos anos letivos seguintes: i) a análise/reflexão sobre a implementação das práticas definidas e fundamentadas na estrutura pedagógica e de gestão do AEA; ii) a análise/reflexão dos resultados da avaliação interna e externa dos alunos; e, iii) a reflexão, prospeção e (re)definição de (novas) estratégias. Para apoiar os jovens e adultos a apostarem no empreendedorismo em infraestruturas da região, em fatores endógenos locais, na raia luso-espanhola e na exploração dos excelentes acessos rodo e ferroviários, o AEA visa iniciar no final do ano letivo 2012/13 um estreito trabalho de parceria com entidades, estruturas e empresas da região. Com esta atuação o AEA pretende agilizar o processo de integração, dos jovens e adultos que empreendem na sua formação contínua, em estruturas de expansão do concelho de Almeida a uma realidade global, social, económica e ambientalmente sustentável – apostando na equidade em educação, reforçando a coesão social e a confiança na formação.
b)
Como tem sido “estimulado um maior envolvimento dos pais e encarregados de educação na vida escolar”? (P.I, p.19)
Na continuidade da questão anterior e numa perspetiva de envolvimento dos pais, encarregados de educação e comunidade educativa, o AEA tem vindo a definir a sua estrutura pedagógica [descrita na resposta à questão 1.1.b)], bem como todos os seus referenciais de organização e gestão escolar [Regulamento Interno (RI), Projeto Educativo(PE), Plano de Desenvolvimento Curricular(PDC), Plano Anual de Atividades (PAA) e Plano de Reflexão e Autoavaliação(PRA)], assumindo sempre três princípios que fundamentam a tomada de decisões: a equidade (expetativas elevadas, diferentes adaptações e oportunidades significativas para todos), a transparência (criar e usar uma organização eficiente) e a participação (reflexão, comunicação e articulação entre todos, sobre as questões mais relevantes do agrupamento). Nesta conjuntura, destaca-se: a definição do Perfil desejável do aluno do AEA (ver PE, 2012/15), a regulamentação de direitos, deveres e competências dos alunos, pais, encarregados de educação e famílias, assistentes operacionais, técnicos administrativos, parceiros, comunidade escolar e alunos (ver RI e PE, 2012/15), como defensores MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 das normas e da importância de uma educação de elevada qualidade no crescimento integral das suas crianças e jovens; a implementação de projetos de desenvolvimento didático, pedagógico e científico, em contextos de trabalho que visam a promoção da literacia cognitiva e emocional dos envolvidos, a realização disciplinada de eventos, a sua análise e reflexão (ver PDC, 2012/15 e PAA, 2012/13); a participação do AEA em eventos de solidariedade social, tais como peditórios organizados pela Cruz Vermelha (Vilar Formoso), frequência de alunos do AEA na Escolinha de Bombeiros (Almeida) e nos Escuteiros, bem como eventos (Bazar de Natal, Feira de Caça e Pesca, atividades da confraria de Almeida) e outros eventos das associações desportivas e culturais locais e do município, promovidos pelo AEA (ver PAA, 2012/13), como forma de complementar o desenvolvimento de capacidades cognitivas e emocionais em ambientes de aprendizagem exteriores ao espaço escolar; e, o Amplo trabalho colaborativo com estruturas de apoio educativo e social, tais como: Associação de Pais e Encarregados de Educação, Associação Rio Vivo, ASTA, Psicofoz, Conselho Local de Ação Social, Conselho Municipal, Autarquia, Segurança Social (RSI), CPCJ, Serviços de Psicologia e Orientação Escolar, Bombeiros de Almeida, Instituto Politécnico da Guarda, DREC, IGEC – em complementaridade e apoio ao desenvolvimento social, emocional e cognitivo do aluno do AEA. Ainda como modo de estimular o envolvimento dos pais e encarregados de educação o AEA tem vindo a: regulamentar um Quadro de Honra e de prémios de mérito (ver RI); a atribuir Prémios de Mérito aos melhores alunos do ensino secundário, pelas Juntas de Freguesia locais – por iniciativa e dinamização do AEA; construir o PAA visando interesses concretos e responsabilidades partilhadas das várias estruturas que constituem a comunidade educativa do AEA e que traduz expetativas elevadas e exequíveis; fomentar o trabalho colaborativo com todos os parceiros, o investimento do desenvolvimento de saberes, de conhecimentos e de competências pessoais e profissionais a todos os que interatuam ou participam, de modo direto ou indireto, nos sistemas de colaboração com o AEA com o intuito de Promover o Desenvolvimento da Região Raiana do Distrito da Guarda (ver rede de parcerias, projetos de desenvolvimento didático, pedagógico e científico e oferta de Cursos de Especialização Tecnológica, em Crescimento Inovador do AEA, PDC, 2012/15); promover o trabalho colaborativo com professores estagiários de várias instituições de ensino superior - Estágios Profissionais; a implementar ações de formação para pais e encarregados de educação sobre temáticas referentes à educação de jovens e adolescentes; impulsionar e acompanhar projetos de exploração/investigação de saberes, tradições e costumes locais, culturais e científicos, tais como: Etnoconhecimento, OHA, Oficina de Teatro, Projetos da Biblioteca, Jornal escolar, entre outros (ver projetos de desenvolvimento didático, pedagógico e científico, em PDC 2012/15). Importa frisar que, a eficiência e eficácia destas estratégias, dependem sempre da melhoria da comunicação com os pais, com as famílias mais desfavorecidas e pouco estruturadas, bem como da ajuda mútua (famílias e escola) no desenvolvimento de ambientes domésticos conducentes à aprendizagem – que levem à diminuição do insucesso e à consequente redução das taxas de repetição de ano letivo (medida da qual há pouca evidência de que o aluno beneficie, de acordo com resultados de estudos nacionais e internacionais).
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2012-2013 c)
De que forma é que a Escola monitoriza o impacto da escolaridade no percurso dos alunos que frequentaram este Agrupamento?
No âmbito do projeto Ensinar a Empreender para Desenvolver [referido na resposta à questão 1.2.a)] – tendo em mente que a obtenção de objetivos é um processo que visa finalidades e valores expressos em termos de expetativas futuras e que as metas expressam-se em resultados mensuráveis, específicos, alcançáveis e associados a um horizonte de tempo aceitável e consciente – o Agrupamento de Escolas de Almeida prevê a execução sequencial e cíclica, durante 2013-2015, de quatro etapas (que a seguir se apresentam) e que visam criar condições para dar resposta aos objetivos do projeto, nos quais se inclui também a monitorização do impacto da escolaridade no percurso dos alunos. 1.ª etapa: Identificação dos jovens em risco na escola (casos de insucesso) e de adultos do concelho de Almeida e concelhos limítrofes, que não obtiveram da escola a formação básica exigida para o empreendimento em oportunidades de vida (ensino secundário incompleto, desempregados ou desintegrados).
4.ª etapa: Trabalho colaborativo entre as parcerias do AEA no apoio aos jovens e adultos no empreendedorismo nas infraestruturas da região, nos fatores endógenos, na raia lusoespanhola e na exploração dos excelentes acessos rodo e ferroviários.
2.ª etapa: Definição e implementação de estratégias de atuação - empreendimento na formação: acompanhamento do aluno na escola, ou inserção e acompanhamento do jovem/adulto no ensino profissional ou póssecundário.
3.ª etapa: Trabalho com todos os parceiros na exploração dos recursos de suporte à formação e ao desenvolvimento técnico e científico dos jovens e adultos do concelho de Almeida, concelhos limítrofes e raia espanhola. MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 1.3. – Reconhecimento da comunidade a) Existem áreas em que a escola seja reconhecida como referência na comunidade em que se insere? Que medidas estão a ser tomadas no sentido de promover o reconhecimento da escola nessa área? O ensino secundário precisa de ser atraente, oferecer caminhos de qualidade, desviando os “caminhos sem saída” e maximizando eficazmente ligações efetivas ao mundo do trabalho, oferecendo orientação e um bom aconselhamento aos jovens e trabalhando os currículos vigentes de modo flexível e diversificado, quer para o ingresso no mercado de trabalho, quer para o prosseguimento académico – promovendo um maior e melhor alinhamento do conhecimento adquirido na escola com o requerido pelo mercado de trabalho e empresas locais, regionais e transfronteiriças. Sublinhe-se que, segundo a OCDE, o apoio à aprendizagem adicional no final do ensino secundário pode também ajudar a incentivar os alunos a permanecerem na escola e a continuarem a empreender na sua formação ao longo da vida – levando os jovens e adultos a apostarem na sua qualificação e formação profissional, em articulação com a oferta e com as necessidades do mercado de trabalho local emergente. O AEA sugere aos professores e à comunidade educativa em geral, o desenvolvimento de novas propostas pedagógicas, relacionadas com o ETNOCONHECIMENTO do concelho de Almeida, em que se utilizem metodologias diferenciadas em sala de aula, que valorizem não somente os saberes disciplinares, mas que procurem vincular a esses saberes os saberes oriundos da cultura, das práticas produtivas, das tradições históricas e que possam contribuir para a formação do aluno-cidadão. Com a incorporação destas temáticas em sala de aula, o AEA não está apenas a contribuir para a formação da cidadania dos alunos, mas está também a protagonizar um novo ensino, focado não somente na aprendizagem, mas na ação pedagógica inovadora e reflexiva, no conhecimento multi, inter e transdisciplinar de documentação, de estudos e de outros modos e formas de valorização dos conhecimentos e das práticas resultantes de um grupo cultural e transmitidos por meios não convencionais.
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Acresce ainda que, o concelho de Almeida assume uma importância estratégica pertinente no desenvolvimento económico e social da região raiana do distrito da Guarda. Os investimentos dos últimos anos na criação de infraestruturas, os fatores endógenos, a raia luso-espanhola e os excelentes acessos rodo e ferroviários, oferecem oportunidades que os diversos parceiros devem potenciar, através de uma aposta sistemática na qualificação humana. Nesse sentido, o AEA identificou recursos que servem de alicerce e ou complemento às potenciais áreas de formação em que é urgente apostar, quer ao nível do ensino profissional, quer ao nível do ensino póssecundário, necessárias para o desenvolvimento do concelho. A este propósito importa salientar que o ensino pós-secundário está em funcionamento no AEA desde o ano letivo 2012/2013, em parceria com o ensino politécnico – Instituto Politécnico da Guarda, com perspetiva acentuada de continuar a servir o concelho, alargando a formação continua qualificada de jovens e adultos.
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2012-2013 Recursos de suporte à formação e ao desenvolvimento técnico e científico dos jovens e adultos do concelho de Almeida Património histórico e arquitetónico Picadeiro Termas da Fonte Santa Museu Histórico – Militar CEAMA Piscinas municipais Equipamentos desportivos Pavilhão multiusos Equipamentos de apoio social Parque industrial de Vilar Formoso Estabelecimentos comerciais e industriais Unidades agropecuárias Explorações agrícolas Explorações cinegéticas Património natural Vale do rio Côa Área da Rede Natura Estabelecimentos de ensino
Potenciais áreas de formação profissional e pós-secundária Turismo e lazer Hotelaria e restauração Saúde Desporto Trabalho social Comércio Transportes Indústria alimentar Produção agrícola e animal Materiais (madeira e pedra) Silvicultura e caça Proteção do ambiente
A estes recursos acresce a excelente localização geográfica que assume um papel determinante. A proximidade com Espanha, a principal fronteira terrestre do país, e a centralidade face a outros concelhos limítrofes com características e necessidades semelhantes (Pinhel, Guarda, Figueira de Castelo Rodrigo e Sabugal), bem como as boas vias de comunicação (as portuguesas A25, N332, N324 e linha da Beira Alta e as espanholas E-80/A-62, N620 e a linha Fuentes de Onõro – Tordesilhas), permitem que o concelho possa oferecer: Excelente posicionamento para instalação de empresas de exportação; Capacidade de atrair turistas dos dois lados da fronteira; Serviços de prestação de apoio à atividade (trans)fronteiriça; MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 Boas acessibilidades; Proximidade com instituições de ensino superior (RH’s: estágios e cursos, e recursos científicos); Possibilidade de atrair formandos dos concelhos vizinhos.
Importa salientar que o concelho de Almeida é constituído por uma população com fortes laços de solidariedade; determinada, capaz de inovar e agarrar oportunidades, possuidora de saberes vários, e que pode contribuir para o enriquecimento da formação a propor ao agrupamento. É também importante frisar que, o Agrupamento de Escolas de Almeida (AEA) visa a eficiência do desenvolvimento tecnológico e científico, garantindo a atratividade e a relevância do ensino e da formação profissionalizante, profissional e de especialização tecnológica. A formação profissionalizante e profissional visa a aquisição de aptidões cognitivas e práticas, necessárias para a aplicação da informação adequada à realização de tarefas e à resolução de problemas, desde a utilização de regras e instrumentos simples, passando pela seleção e aplicação de métodos, instrumentos e materiais, até à aquisição de uma gama de aptidões cognitivas para conceber soluções para problemas específicos numa área de estudo ou de trabalho. A formação póssecundária não superior – cursos de especialização tecnológica – visa conferir qualificação profissional através da conjugação de uma formação secundária, geral ou profissional, com uma formação técnica póssecundária, direcionada quer para o ingresso no mercado de trabalho, quer para o ingresso no ensino superior. A especialização tecnológica pós secundária não superior é uma formação técnica de alto nível, que resulta numa qualificação que inclui conhecimentos e capacidades de nível superior, não exige, em geral, o domínio dos fundamentos científicos de áreas disciplinares específicas e tem como finalidade a aquisição de capacidades e conhecimentos que permitam, de forma autónoma ou independente, o compromisso com responsabilidades de conceção, de direção, de gestão e de empreendedorismo.
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2012-2013 2- PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 2.1. – PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO a) Os responsáveis da escola e das diferentes estruturas conhecem bem a sua área de ação? Têm uma estratégia e estão motivados? *Tendo em conta que uma das dificuldades identificadas no Projeto de Intervenção (p.5) foi o “insuficiente trabalho de articulação ao nível das estruturas de gestão intermédia, que não potencia a sequencialidade das aprendizagens entre os vários anos de escolaridade e ciclos de ensino” de que forma é que a gestão promove a articulação entre os órgãos, ciclos e as diferentes unidades de ensino deste agrupamento?] O AEA, com a mediação, coordenação e monitorização da direção, tem vindo a definir e regular o funcionamento inter e intra departamental, promovendo a análise e reflexão dos resultados obtidos, sobre o saber construído pelos alunos e sobre os diferentes tipos de avaliação (autoavaliação, avaliação diagnóstica, avaliação sumativa e avaliação formativa). E, neste âmbito, reestruturou-se o currículo do AEA (PDC, 2012/15), nas áreas disciplinares/ disciplinas, de modo interdisciplinar pelos professores que integram cada grupo de disciplinas em cada departamento curricular do AEA, permitindo a identificação de capacidades comuns (definidas no PE, 2012/15); definiram-se modos e formas de implementação dos conteúdos; têm vindo a ser definidos os referenciais que baseiam a reflexão sobre os conhecimentos a adquirir e sobre as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de cada ciclo escolar, de modo articulado entre ciclos e entre disciplinas; tem-se vindo a refletir e aferir o modo de avaliar formativa e continuamente o aluno; e criaram-se e regulamentaram-se as de Estruturas de Acompanhamento ao Aluno do AEA (ver RI) na Organização da Estrutura Pedagógica do AEA (ver PE, 2012/15) – projetos de desenvolvimento pedagógico (clubes, oficinas, desporto escolar, entre outros), centros de aprendizagem, apoio ao estudo, atendimento a alunos do secundário, tutorias, gabinete de apoio ao aluno, medidas de promoção do sucesso escolar (coadjuvações, pedagogias diferenciadas na sala de aula, serviços de psicologia e acompanhamento da equipa educativa das bibliotecas escolares).
2.2. – PRÁTICAS DE ENSINO a) Face ao elevado insucesso em algumas disciplinas, quais as estratégias que têm vindo a ser adotadas pela Direção no sentido de minorar este problema? O AEA, com a mediação, coordenação e monitorização da direção, tem vindo a definir o seu objeto educativo, e a sua concetualização pedagógica e didática [definição da literacia cognitiva e emocional, a sua metodologia de atuação didático-pedagógica e o perfil desejável do aluno do AEA (ver PE, 2012/15)]; tem investido na implementação MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 de tarefas de investigação e exploração em contexto de sala de aula e em contextos exteriores à aula, como modo de desenvolver funções essenciais na aprendizagem, tais como: questionar, explorar, descobrir e diversificar (ver as Tarefas de Investigação em PE, 2012/15); tem investido na promoção do desenvolvimento profissional do professor através de práticas de planificação, reflexão e autoavaliação contínuas e sistemáticas (ver PRA, 2012/15). A gestão, promoção e mediação destes processos por parte da direção do AEA reflete-se também na forma de organização do horário dos alunos e dos professores, de modo a promover a eficácia dos tempos curriculares e não curriculares, no desenvolvimento das principais capacidades cognitivas e emocionais (ver a Organização e Gestão Escolar do AEA em PDC, 2012/15); na inclusão da Educação Musical e Educação Tecnológica como oferta de escola, na promoção e acompanhamento que tem dado ao funcionamento de Clubes e Oficinas (Geoambiente, Artes, Xadrez, entre outros) permitindo o aprofundamento e a ampliação de manifestações artísticas, promovendo a consciência ambiental, estimulando a atividade intelectual dos alunos e estabilizando a sua personalidade (ver projetos de desenvolvimento pedagógico, didático e científico, em PDC, 2012/15); e no funcionamento contínuo das bibliotecas escolares permitindo maximizar o aproveitamento dos tempos curriculares e extracurriculares na criação e no fortalecimento de hábitos de leitura nos alunos desde tenra idade, bem como na familiarização das crianças com os diversos materiais e recursos de apoio à exploração e investigação.
2.3. – MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS a) De que forma é que a aplicação dos critérios de avaliação é monitorizada? No que refere à mediação, coordenação e monitorização da avaliação das aprendizagens, especificamente na aplicação dos critérios de avaliação, a direção do AEA tem impulsionado a eficiência e eficácia: do processo de avaliação de desempenho docente, competindo aos professores avaliadores e aos coordenadores dos departamentos curriculares a orientação dos seus avaliados na gestão dos processos de ensino, nos quais se insere a monitorização dos critérios de avaliação; do acompanhamento pedagógico do aluno do AEA (ver A Estrutura pedagógica do AEA e O programa de Turma, em PE, 2012/15); da definição da avaliação do aluno no AEA (ver Referencial Educativo do PE, 2012/15); e, da definição de modos e formas de avaliar, bem como da definição dos próprios critérios de avaliação (ver PDC, 2012/15).
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LIDERANÇA E GESTÃO 3.1. – LIDERANÇA a) Apresente a missão (qual a nossa razão de ser?) e a visão (para onde queremos ir?) da organização que dirige.
No seu Projeto Educativo, o Agrupamento de Escolas de Almeida (AEA) define os princípios que fundamentam a sua visão e missão educativa, descrevendo os seus objetivos e respetivas as metas, sob sete princípios:
A Equidade: A excelência na educação requer imparcialidade, integridade e justiça: expectativas elevadas, oportunidades significativas, diferentes adaptações e recursos, de modo a promover a aprendizagem de todos os alunos, em harmonia com a identidade e a sustentabilidade social, económica, científica e ambiental da comunidade educativa do agrupamento. O Currículo: Um currículo é mais do que um conjunto de disciplinas, áreas disciplinares ou projetos de desenvolvimento, estruturados em planos de conteúdos e saberes: ele deve ser concetualmente coerente, deve ser articulado ao longo dos anos de escolaridade, e deve incidir em saberes sólidos e relevantes que preconizem a investigação, o desenvolvimento e a inovação curricular. O Ensino: O ensino efetivo requer o conhecimento e a compreensão daquilo que os MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 alunos fazem e precisam de aprender, bem como sequentes estratégias pedagógicas e didáticas, em constante adaptação e evolução. A Aprendizagem: Os alunos devem aprender com compreensão, construindo ativamente novos conhecimentos a partir da experiência e de conhecimentos prévios. A Avaliação: A avaliação deve apoiar a aprendizagem de saberes relevantes e fornecer informações úteis e profícuas, quer para os professores e para os alunos, quer para a restante comunidade educativa. A Inovação: A inovação preconiza o crescimento, a organização, a disciplina, a afetividade e a realização – conduz ao sucesso escolar a longo prazo, combinando os objetivos de excelência, de inclusão social e de desenvolvimento, em que a escola “empurra para fora o que tem e sabe” e desenvolve os conhecimentos e as competências que o empreendedorismo, as empresas, os parceiros e o meio envolvente necessitam. A Tecnologia: A tecnologia é um instrumento essencial no ensino e na aprendizagem de qualquer área do saber – apoia de modo eficaz o ensino; influencia e melhora a aprendizagem. Estes princípios visam a consecução de dois grandes objetivos: I) melhoria da orgânica do agrupamento: a) melhoria da autoavaliação estrutural , b) (re)definição e implementação de estratégias de autorregulação, c) prospeção resultante da reflexão sobre o processo de avaliação; e II) Melhoria qualitativa e quantitativa do desempenho dos alunos na avaliação interna e externa.
b) No seu projeto de intervenção (p.11), um dos objetivos apresentados consiste em “melhorar a identidade e organização documental, processual e ética do Agrupamento de Escolas de Almeida”. Como pensa conseguir a sua concretização? No âmbito da sua visão e missão, o AEA definiu e regulamentou a implementação dos princípios que fundamentam o seu Projeto Educativo (PE, 2012/15), definindo objetivos e metas claras, assim como respetivas estratégias de concretização. O AEA assume desde setembro de 2011 uma imagem unânime através de um logótipo, da construção gradual de formulários e modelos internos comuns em todas as escolas do agrupamento, organização documental, plataforma de comunicação moodle, e ligação das escolas do agrupamento através de uma única base de dados comum. Por outro lado, após a identificação dos pontos fracos/condicionantes e dos pontos fortes/oportunidades, o AEA identificou e descreveu o potencial seu educativo, associado ao sistema de primazias do concelho em que se insere. Acresce também o facto de, presentemente o AEA ter procedido: à definição clara (e consequente aplicação) de critérios para a constituição de turmas, distribuição de serviço docente e de horários dos professores e dos alunos (PE, 2012/15); à fixação de objetivos individuais e partilhados aos assistentes operacionais, apostando estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo e no trabalho de equipa; à promoção da participação dos agentes educativos em ações de cooperação, reflexão, autoavaliação, decisão, inovação e atualização, contribuindo para a afirmação do agrupamento junto da comunidade em que este se insere e serve (Relatórios de Autoavaliação da Rede de Bibliotecas Escolares, Observatório de Qualidade Escolar, e PRA 2012/15); e ao MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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2012-2013 estímulo da participação do AEA nos meios de comunicação [entrevistas a rádios locais e regionais, notas de imprensa e panfletos para divulgação da oferta e da ação educativa]. Todas estas estratégias melhoram a identidade do agrupamento bem como a sua organização processual e documental. No que concerne à ética, importa referir que a melhoria das relações interpessoais, o entendimento das intenções dos colegas e das pessoas que integram o AEA, as motivações profissionais e pessoais das pessoas com quem se trabalha, a empatia e a capacidade de expor opiniões, através da discussão de ideias e perspetivas que por vezes são diferentes da própria, devem ser propósitos assumidos por todos em coletivo e individualmente, de modo a maximizar, enriquecer e usifruir da comunicação com todos no AEA.
c) Um dos problemas diagnosticados no PI (p.5) consistiu na “pouca liderança nas estruturas intermédias que não fomentam a regulação dos processos de ensino e a implementação de planos eficazes que permitam ultrapassar o insucesso em algumas disciplinas”. Considera que este problema já foi resolvido? De que forma? Caso ainda se mantenha, como pensa superá-lo? O AEA, com mediação do seu órgão de direção, regulamentou, descreveu e tem vindo a promover a autorregulação das responsabilidades educativas das estruturas – estruturas de administração e gestão, estruturas intermédias, alunos, professores, encarregados de educação e famílias, assistentes operacionais e técnicos administrativos, comunidade educativa (ver RI e PE, 2012/15), visando precisamente a contínua proficiência da atuação das estruturas intermédias na eficácia do processo ensino-aprendizagem – frise-se que este processo de proficiência é constantemente construtivo, consequentemente ilimitado e permanentemente inacabado, para além de estar intimamente interligado com o desenvolvimento profissional de cada docente e de cada interveniente na ação educativa, em cada uma das estruturas.
d) Existem parcerias e/ou protocolos com outras entidades visando a melhoria da prestação do serviço educativo. Como avalia os benefícios concretos resultantes das parcerias/protocolos existentes? Todas as parcerias e protocolos que visam a promoção, o estímulo e apoio ao estabelecimento de consórcios, a criação de redes e de programas entre empresas de base tecnológica e o desenvolvimento de estratégias empresariais abertas à inovação têm-se manifestado benéficas ao AEA. Estas parcerias têm vindo a ser estabelecidas nomeadamente no âmbito da componente de formação em contexto de trabalho dos cursos profissionalizantes, profissionais e de especialização tecnológica.
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2012-2013 Neste âmbito de desenvolvimento de uma cultura tecnológica, com estímulo e apoio a atividades de difusão, de informação, de educação científica e de experimentação, a parceria com o Instituto Politécnico da Guarda têm-se revelado benéfica no âmbito de trabalhos conjuntos entre alunos do AEA e do IPG – esta parceria prevê a partilha de laboratórios, materiais e saber, com flexibilização e articulação curricular de temas do pré-escolar ao pós-secundário.
e) Quais os projetos ou parcerias que considera apresentarem soluções inovadoras? As parceriais que apresentam soluções inovadoras são todas as parcerias que visem o apoio ao esforço de qualificação do potencial humano da região, contribuindo para níveis mais elevados de empregabilidade e estimulando o empreendedorismo. Neste âmbito é pertinente reforçar a cooperação entre os docentes (como é o caso dos docentes do IPG e os docentes do AEA) possibilitando uma maior interligação entre estes e os sistemas tecnológico e produtivo regional. Importa frisar também a função relevante no Desenvolvimento profissional dos professores envolvidos em parcerias de ensino (como é o caso do AEA e do IPG, no âmbito do acompanhamento didático de projetos de formação contínua, e de educação científica e tecnológica, realizados desde o pré-escolar ao pós-secundário). Do mesmo modo, todos os projetos que promovam: o trabalho experimental (tal como a construção de Fornos Solares que ocorreu no mês transato, entre outros projetos de cariz interdisciplinar e exploratório); o trabalho colaborativo (tal como a implementação do projeto Fardas e fardos do contrabando em lares de idosos, inclusivamente em lares em que se encontram a estagiar os alunos do curso de especialização tecnológica Técnicas de Gerontologia); o trabalho de investigação (tal como o NEPSO – Escola Opinião e Rato de Biblioteca (da Fundação Vox Populis)] transversais do pré-escolar ao pós-secundário; o Etnoconhecimento (todas as entidades e estrutural locais que visem o saber e o desenvolvimento dos fatores endógenos da região raiana do distrito da Guarda).
3.2. – Gestão a) A direção procede à hierarquização e calendarização dos seus objetivos, bem como a resolução dos problemas da escola, por forma a ter metas claras e avaliáveis? Sim, visando a proficiência dos envolvidos em cada situação/problema, objetivando a sua resolução com eficácia.
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2012-2013 b) Que critérios determinam a oferta educativa? O AEA tem vindo a investir no reforço da orientação escolar e vocacional pelos diversos intervenientes no processo. Por outro lado a oferta de ensino profissionalizante, profissional e pós-secundário visa a promoção das áreas que o AEA tenciona ser reconhecido e oferecer um ensino de qualidade [tal como o descrito na resposta à questão 1.3. a)], visando a articulação com todos os seus parceiros locais, regionais e transfronteiriços, pretendendo aumentar os níveis de educação e qualificação média no concelho de Almeida e concelhos limítrofes, fomentando uma escola justa e inclusiva, capaz de impulsionar o crescimento científico, técnico, económico e social da região raiana do distrito da Guarda – uma aposta na equidade em educação reforça a coesão social e a confiança na formação.
c) Explicite de que forma é que a direção chega à tomada de decisão nos domínios financeiro e de gestão de recursos, conforme proposta no PI (p.12): “identificação rigorosa das necessidades por escola e sector e definir prioridades, para uma correta distribuição orçamental, de forma a garantir uma adequada gestão de recursos financeiros.” Após um levantamento das necessidades, que são refletidas pela direção e, em algumas situações em colaboração com as estruturas responsáveis pela identificação dessas necessidades, é analisado o seu cabimento em reunião de conselho administrativo, de acordo com os recursos disponibilizados ao agrupamento e numa conjuntura económico-financeira nacional que exige muita contenção de gastos.
d) Ao fim de ano e meio de mandato, considera que houve melhorias ao nível dos “canais de comunicação” para o bom funcionamento do agrupamento? Sim. Desde logo através da preparação antecipada de todas as reuniões formais e informais, com divulgação de guiões que maximizam a preparação das reuniões e a eficácia das mesmas. Por outro lado, a construção e o uso de um portal do agrupamento, de uma plataforma moodle e de um jornal escolar têm funcionado não apenas como modo de criação de identidade pessoal e intelectual da comunidade educativa com o AEA, mas como uma forma eficaz de comunicação.
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2012-2013 3.3. – Autoavaliação e melhoria e) De que forma é que o Agrupamento utiliza os resultados da avaliação (interna e externa) para o planeamento e organização das suas práticas? Os resultados da avaliação (interna e externa) são usados para definir os princípios que orientam a reflexão do professor no AEA (ver PRA, 2012/15), bem como para definir as questões que sustentam as reflexões efetuadas pelo AEA no seu contínuo e sistemático processo de reflexão e autoavaliação (ver PRA, 2012/15). Por outro lado, o uso dos resultados da avaliação (interna e externa) resultaram: na criação de uma equipa de autoavaliação interna eficaz, com objetivos definidos e metodologias consistentes, relevantes e coerentes – Observatório de Qualidade Escolar (OQE); na implementação de modos e formas de avaliação do Projeto Educativo (avaliação diagnóstica, formativa e sumativa do PE), critérios e parâmetros de avaliação da estrutura pedagógica do PE (2012/15); e na metodologia de avaliação das atividades do PAA. Importa também referir que, estes resultados constituem um excelente instrumento de assunção dos pontos fracos perante a comunidade escolar, e de um compromisso em implementar ações e planos de melhoria consequentes de processos de Avaliação Interna e Externa que sustentem tomadas de decisão acertadas.
PERGUNTA FINAL: Que mensagem gostaria de transmitir a toda a comunidade escolar? O Agrupamento de Escolas de Almeida rege-se por sentimentos de competitividade, de empreendedorismo e de ambição de levar a cabo um propósito – retirar o concelho de Almeida do seu espaço físico e expandi-lo a uma realidade global, ambiental, social e financeiramente sustentável – estabelecendo parcerias com empresas e entidades com vista à integração dos jovens no mercado de trabalho da região, dotando-os da formação necessária para esse mercado de trabalho. A concetualização didático-pedagógica assumida pelo AEA define a literacia cognitiva e emocional do agrupamento, a metodologia de atuação didático-pedagógica a implementar, bem como o perfil desejável do aluno do AEA. Nesta conjuntura, todos os parceiros do AEA devem tornar-se defensores de uma educação de elevada qualidade, visando o crescimento integral das suas crianças e jovens. Agrupamento de Escolas de Almeida (AEA), maio de 2013. A direção ________________________ MAIO DE 2013, OQE: ENTREVISTA AO DIRETOR__
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