Relatório de Análise AEDUM - Questionário de Avaliação Pós-Semestre

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RELATÓRIO DE ANÁLISE – AVALIAÇÃO PÓS-SEMESTRE

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Índice INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3 FORMATO DO QUESTIONÁRIO .................................................................................................................... 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................................................................................................... 6 1.

INDICA O ANO QUE FREQUENTAS .................................................................................................. 6

2.

QUE REGIME FREQUENTAS?........................................................................................................... 7

3.

QUAL A TUA SITUAÇÃO NO ATUAL ANO LETIVO? ......................................................................... 7

4.

COMO TE DESLOCAS PARA A UNIVERSIDADE? .............................................................................. 8

5.

CONSIDERAS QUE DEVERIAM EXISTIR MAIS AULAS PRESENCIAIS? .............................................. 9

6.

COSTUMAS FREQUENTAR AS AULAS PRESENCIAIS? ................................................................... 10

7. SE RESPONDESTE ‘’NÃO’’ OU ‘’ÀS VEZES’’ NA QUESTÃO ANTERIOR, ASSINALA O MOTIVO PELO QUAL NÃO FREQUENTAS AS AULAS PRESENCIAIS. .............................................................................. 11 9.

SE RESPONDESTE ‘’NÃO’’ NA QUESTÃO ANTERIOR, INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………13

10.

NO PRÓXIMO SEMESTRE, FARIAS ALGUMA MUDANÇA NO TEU HORÁRIO? ......................... 14

11.

INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA ANTERIOR. ............................................................ 15

12.

CONSIDERAS QUE A HORA DE ALMOÇO DO TEU HORÁRIO É SUFICIENTE? ........................... 16

13. CONSIDERAS ADEQUADO QUE, NO MESMO DIA, EXISTAM AULAS PRESENCIAIS E AULAS EM REGIME ON-LINE? .................................................................................................................................. 17 14. A CONCENTRAÇÃO DAS AULAS PRESENCIAIS NO MESMO DIA AUMENTARIA A TUA ASSIDUIDADE? ....................................................................................................................................... 17 15. OS MEIOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA DE DIREITO PERMITIRAM A ADEQUADA TRANSMISSÃO DAS AULAS?.................................................................................................................. 18 16.

COMO CONSIDERAS QUE CORREU A LOGÍSTICA DAS AVALIAÇÕES? ..................................... 19

17.

INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA ANTERIOR. ............................................................ 19

18. ALGUMA VEZ TE VISTE IMPEDIDO DE IR A ALGUMA AVALIAÇÃO DEVIDO A FATORES EXTERNOS? ............................................................................................................................................ 20 19.

SE RESPONDESTE SIM NA PERGUNTA ANTERIOR, INDICA-NOS QUAL/QUAIS. ...................... 21

20.

COMO AVALIAS A LIMPEZA NA ESCOLA DE DIREITO?............................................................. 21

21. COMO AVALIAS AS CONDIÇÕES DE SAÍDA E DE SEGURANÇA NA ESCOLA DE DIREITO FACE AO ATUAL CONTEXTO PANDÉMICO? .......................................................................................................... 22 22.

COMO AVALIAS, NO GERAL O FUNCIONAMENTO DESTE SEMESTRE? ................................... 23

23.

QUAIS CONSIDERAS SEREM OS PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS DESTE SEMESTRE? ............ 24

24.

QUAIS CONSIDERAS SEREM OS PRINCIPAIS PONTOS NEGATIVOS DESTE SEMESTRE? .......... 24

25. QUE SUGESTÕES DE MELHORIA APRESENTARIAS QUANTO AO FUNCIONAMENTO DO 2º SEMESTRE? ............................................................................................................................................ 25 CONCLUSÃO E MENSAGEM ....................................................................................................................... 26

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INTRODUÇÃO Devido à situação pandémica gerada pelo Covid-19, houve a necessidade de uma rápida adaptação daquilo que seria o normal decorrer das atividades pedagógicas, devendo-se esta rapidez, fruto do colossal empenho e dedicação por parte das instituições para que a realidade fosse a mais favorável e eficiente para a aprendizagem dos alunos. De forma a procurar um melhor ajuste àquele que será o segundo semestre universitário, ainda muito incerto, a AEDUM – Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho – procurou, junto dos estudantes da Licenciatura em Direito e dos Mestrados da Escola de Direito da Universidade do Minho, auscultar as dificuldades sentidas, prioridades a ter e opiniões sobre o decorrer deste primeiro semestre. Deste modo, no dia 21 de dezembro de 2020 a Associação lançou, com o apoio do Conselho Pedagógico da Escola de Direito da Universidade do Minho, um inquérito intitulado ‘’Questionário Pedagógico – Avaliação Pós-Semestre’’, com a finalidade de averiguar como decorreu o ensino e a avaliação ao longo deste semestre, quais as características que deveriam ser assumidas num próximo, bem como permitir aos estudantes dar a sua direta opinião e contribuição quanto às condições que estes consideram essenciais para o semestre seguinte. Tendo o inquérito fechado as respostas no dia 30 de dezembro de 2020, para que os resultados fossem devidamente analisados e transmitidos a tempo útil de um planeamento do próximo semestre com qualidade, e esperando que, mesmo assim, o relatório em questão seja o mais útil possível, este debruçou-se perante vinte e cinco perguntas, sendo estas, divididas em quatro secções: dados pessoais relevantes; método de ensino; avaliações; funcionamento geral. A AEDUM espera assim conseguir contribuir para o melhoramento do funcionamento do semestre que se inicia e dar voz às preocupações dos estudantes, num momento em que muito ainda há por fazer para assegurar uma experiência de Ensino Superior plena para todos os envolvidos.

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FORMATO DO QUESTIONÁRIO O formulário foi criado e respondido utilizando a plataforma Google Forms, associada a uma conta da Associação. Este foi dividido em quatro secções de modo a uma melhor organização no tratamento de dados. São estas:

a) Identificação do aluno quanto ao ano e regime que frequenta; b) Consideração do aluno quanto aos métodos de ensino adotados neste primeiro semestre; c) Consideração do aluno quanto aos momentos de avaliação no primeiro semestre; d) Considerações finais que o aluno ache pertinente comunicar sobre o funcionamento do semestre.

Tendo em conta esta separação, onde procuramos identificar padrões em respostas relativas a pedagogia, avaliação e problemas avulsos, foi desenvolvido um conjunto de questões, com feedback específico dos membros do Conselho Pedagógico e operacionalização do Departamento pedagógico da AEDUM. Deste modo, a ordem das questões apresentadas foi a seguinte:

1. Indica o ano que frequentas. 2. Que regime frequentas? 3. Qual a tua situação no atual ano letivo? 4. Como te deslocas para a Universidade? 5. Consideras que deveriam existir mais aulas presenciais? 6. Costumas frequentar as aulas presenciais? 7. Se respondeste ''não'' ou ''às vezes'' na questão anterior, assinala o motivo pelo qual não frequentas as aulas presenciais: 8. No atual contexto pandémico, e considerando as limitações das capacidades das aulas, consideras que os turnos rotativos se deveriam manter? 9. Se respondeste ''não'' na questão anterior, indica-nos a razão da tua resposta. 10. No próximo semestre, farias alguma mudança no teu horário? 4


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11. Indica-nos a razão da tua resposta anterior. 12. Consideras que a hora de almoço do teu horário é suficiente? 13. Consideras adequado que, no mesmo dia, existam aulas presenciais e aulas em regime on-line? 14. A concentração das aulas presenciais no mesmo dia aumentaria a tua assiduidade? 15. Os meios técnicos disponíveis na Escola de Direito permitiram a adequada transmissão das aulas? 16. Como consideras que correu a logística das avaliações 17. Indica-nos a razão da tua resposta anterior. 18. Alguma vez te viste impedido de ir a alguma avaliação devido a fatores externos? 19. Se respondeste sim na pergunta anterior, indica-nos qual/quais. 20. Como avalias a limpeza na Escola de Direito? 21. Como avalias as condições de saída e de segurança na Escola de Direito face ao atual contexto pandémico? 22. Como avalias, no geral, o funcionamento deste semestre 23. Quais consideras ser os principais pontos positivos deste semestre? 24. Quais consideras ser os principais pontos negativos deste semestre? 25. Que sugestões de melhoria apresentarias quanto ao funcionamento do 2º semestre?

De notar que, em certas questões, os alunos expressaram o seu grau de satisfação numa escala de 1 a 5, sendo um o fator mais negativo e cinco o fator mais positivo (1Muito má; 2-Má; 3-Razoável; 4-Boa; 5-Muito boa). Outras questões apresentaram-se de resposta aberta, com possibilidade de inserção textual de opiniões pessoais. As restantes questões consistem na seleção de opções pré-selecionadas. Estando assim as questões apresentadas, passemos de seguida à sua análise individualizada.

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ANÁLISE DOS RESULTADOS Nesta seção apresentam-se as questões presentes no inquérito, seguidas da indicação dos seus resultados individuais e da nossa análise dos mesmos, de modo a proporcionar uma melhor compreensão dos dados obtidos.

1. INDICA O ANO QUE FREQUENTAS

A primeira questão obtém os dados sobre o ano que frequentam os alunos que realizaram o inquérito. Sendo apenas o questionário direcionado para os estudantes da Escola de Direito da Universidade do Minho, e tendo obtido 230 respostas, é possível verificar que responderam ao inquérito 75 alunos de 1º ano, 48 alunos de 2º ano, 45 alunos de 3º ano, 25 alunos de 4º ano, 32 alunos de 1º ano de mestrado e 5 alunos de 2º ano de mestrado. De notar que o primeiro ano de licenciatura se mostrou mais participativo pois coloca-se em causa o facto de este estar a ser um ano de transição para os alunos em questão e estes notarem com especial impacto não só as dificuldades naturais que advêm de um ensino universitário, como aquelas que se adicionaram com a situação social em que vivemos, sendo estes os estudantes mais vulneráveis e mais afetados.

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2. QUE REGIME FREQUENTAS?

A questão seguinte, ‘’Que regime frequentas?’’ procurou identificar as participações específicas a cada regime, reconhecendo a necessidade de tentar encontrar pontos de melhoria mas respeitando as suas preocupações individualizadas. Deste modo, 198 alunos que responderam frequentam o regime diurno, sendo que apenas 32 das respostas corresponderam a alunos do regime pós-laboral. Apesar de o número de respostas do segundo regime mencionado não ser elevado, é sempre necessário que este tratamento se faça de modo a garantir a representatividade, igualdade e adequação dos dados obtidos.

3. QUAL A TUA SITUAÇÃO NO ATUAL ANO LETIVO?

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Relativamente aos métodos de ensino, e iniciando-se aqui a segunda secção, a questão ‘’Qual a tua situação no atual ano letivo?’’ pretendeu compreender quais as soluções que os alunos tomaram para se adaptarem à situação pandémica e regime de turnos no que toca a meios de habitação e deslocação. Como podemos observar, 110 alunos são deslocados e dirigem-se à Universidade apenas quando têm aulas, 74 alunos são residentes em Braga e 46 alunos são deslocados mas encontram-se a residir na cidade. É essencial apontar o facto de que a maioria de alunos são deslocados, tendo apenas 20% do total residência fixa em Braga em tempo de aulas. Tendo em conta a carga horária presencial reduzida, assim como o sistema de turnos, podemos deduzir que uma maioria dos estudantes não se desloca à Universidade com frequência, preferindo proteger-se da pandemia ou estando impedido de residir na cidade por razões económicas.

4. COMO TE DESLOCAS PARA A UNIVERSIDADE?

Em sequência da pergunta anterior, pretendeu-se saber como os alunos se deslocaram para a Universidade neste semestre. Assim podemos verificar que 54 alunos se deslocam a pé, 62 alunos utilizam transportes públicos, 114 alunos possuem meio de transporte próprio e 25 alunos assumem se deslocaram até à Universidade.

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Com estes dados podemos concluir apenas um quarto dos alunos está próximo suficiente da Universidade para ir a pé e que para os restantes essa deslocação implica a utilização de um meio de transporte de longa distância, sendo que os 10,9% de alunos que não se deslocam à Universidade podem ter optado por permanecer nas suas residências por dificuldades económicas, por pertencerem a grupos de risco ou por estas serem demasiadamente distantes para justificar o investimento, como as ilhas.

5. CONSIDERAS QUE DEVERIAM EXISTIR MAIS AULAS PRESENCIAIS?

A questão seguinte foi direcionada ao regime misto adotado no início do ano letivo, sendo ela ‘’Consideras que deveriam existir mais aulas presenciais?’’. O número de respostas apresenta-se bastante dividido sendo que 133 alunos considera que não e 97 alunos considera que sim. Esta questão permite-nos avaliar a opinião dos estudantes quanto ao aumento da sua carga letiva presencial, sem nos dar fundamento específico. Em questionários anteriores realizados pela AEDUM, os estudantes mostravamse na sua maioria relutantes à adoção de aulas digitais, mesmo tendo em conta a situação. No entanto, analisando estes novos dados, podemos concluir que os alunos foram mudando de opinião, sendo que se procurou o respetivo fundamento através da realização da pergunta 7. Neste momento, podemos afirmar que uma leve maioria dos estudantes não considera que de momento devam existir mais aulas presenciais,

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podendo isto advir de problemas ou receios relativos à pandemia ou acomodação ao método de ensino à distância.

6. COSTUMAS FREQUENTAR AS AULAS PRESENCIAIS?

De forma a aprofundar a questão anterior, perguntou-se qual a assiduidade dos alunos nas aulas presenciais. Do total de inquiridos, 44 alunos responderam que não costumam frequentar as aulas presenciais, 60 alunos admitem que as frequentam ocasionalmente e 126 alunos assumem que sim, o que implica regularidade. A preocupação por parte dos docentes sobre a queda da assiduidade por parte dos alunos às aulas presenciais tem sido premente e de grande relevância, tendo em conta as dificuldades logísticas de assegurar aulas presenciais nas condições de segurança decretadas. Apesar de ser usual uma quebra na assiduidade em certas cadeiras, especificamente em época de avaliações, verifica-se um agravamento da situação. Cerca de 45,2% dos inquiridos admitem não irem muito às aulas ou não frequentarem essas aulas de todo, o que constitui um número elevado apesar de uma maioria de 54,8% indicar que as frequenta. Mesmo assim, podemos confirmar que uma maioria dos estudantes frequenta as aulas presenciais, mesmo que a perceção geral possa ser diferente, não existindo qualquer razão para supor desonestidade na resposta a este questionário, devido à sua natureza anónima e impessoal.

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Procurou-se averiguar as causas para as respostas dadas anteriormente com a próxima questão, de fundamentação das respostas anteriores, de modo a conseguirmos melhor perceber o que motiva a ausência continuada dos estudantes que não frequentam as aulas.

7. SE RESPONDESTE ‘’NÃO’’ OU ‘’ÀS VEZES’’ NA QUESTÃO ANTERIOR, ASSINALA O MOTIVO PELO QUAL NÃO FREQUENTAS AS AULAS PRESENCIAIS.

Como referido anteriormente, esta questão veio procurar saber as razões das respostas dadas às perguntas anteriores. Esta foi uma questão com algumas opções pré-indicadas e com opção de resposta aberta e livre, sendo opcional devido a esta 11


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natureza. Como tal, e devido ao facto de estar condicionada à resposta de baixa assiduidade na questão anterior, apenas recebemos 107 respostas, o que mesmo sendo menos de metade do total permite tirar conclusões estatísticas quanto ao total. Cerca de 73 alunos responderam assumindo que não frequentam as aulas presenciais devido ao medo do contágio de Covid-19, tendo em conta a evolução da gravidade da situação pandémica que vivemos. Na mesma linha de pensamento, 23 alunos responderam não se sentirem seguros na Universidade, o que vai de encontro ao medo de contágio referido na opção anterior. Para além disso, 17 alunos reconhecem não ter tempo, entre aulas, de se deslocar para a Universidade. Observamos também várias referências sobre a deslocação a Braga não compensar o esforço, físico ou económico, existindo opção. Foi também referida algumas vezes a situação de não frequentar as aulas por viver longe, possivelmente devido à situação do abandono do alojamento o ano letivo passado. No seguimento desta questão, houve quem mencionasse ainda viver em países estrangeiros, como o Brasil ou a Alemanha, e por isso assistir às aulas em regime online apenas, não tendo os estudantes internacionais incentivo para ficarem no país. Conseguimos ainda identificar 14 casos de alunos que não se deslocam às aulas por motivos profissionais ou de trabalho, e alguns alunos que simplesmente indicam que não têm possibilidades financeiras de o fazer. Estes resultados indicam claramente que apesar da diminuição da assiduidade, esta é quase integralmente causada por receios relativos à pandemia, e não particular amor ao modelo pedagógico à distância. Apesar da habituação à “nova normalidade”, o risco de contágio continua a ser uma preocupação cada vez mais premente na mente dos estudantes que parecem não querer arriscar quando têm a opção digital.

8. NO ATUAL CONTEXTO PANDÉMICO, E CONSIDERANDO AS LIMITAÇÕES

DAS CAPACIDADES DAS AULAS, CONSIDERAS QUE OS TURNOS ROTATIVOS SE DEVERIAM MANTER?

Apresentamos assim a questão seguinte, oitava no total de vinte e seis questões, sendo esta uma questão com apenas duas opções. 12


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Os alunos foram de seguida questionados se, no atual contexto pandémico, e considerando as limitações das capacidades das aulas, consideravam que os turnos rotativos se deveriam manter. Do total de respostas, 197 alunos responderam afirmativamente, representando uma maioria de 85,7&, tendo apenas cerca de 14,3% de alunos respondido negativamente. A esmagadora maioria apresentada nas respostas positivas parece refletir a maioria de estudantes que apresentam receios devidos à pandemia e que pretendem diminuir ao máximo a sua exposição física. As respostas negativas podem no entanto sugerir várias outras opções, sendo que na questão seguinte procuramos analisar as razões para estas respostas.

9. SE RESPONDESTE ‘’NÃO’’ NA QUESTÃO ANTERIOR, INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA. Assim, de modo a perceber as 33 respostas negativas da pergunta anterior, foi pedida a respetiva justificação. É importante salientar que a maioria das respostas negativas originam de alunos que residem na cidade mas são deslocados, tendo de suportar alojamento para apenas assistir a aulas quinzenais. Certos alunos consideram que o sistema não se encontra bem montado, sugerindo que os alunos se deveriam inscrever nas aulas presenciais e apenas posteriormente deveria ser avaliada a

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necessidade de se adotar turnos, assim como a sua rotatividade, de acordo com a declaração de intenções inicial. Para além disso, foi mencionada a vontade de certos alunos quererem assistir a todas as aulas presenciais e de, mesmo havendo falta de alunos nos turnos, não poderem ir às aulas - ‘’são sempre os mesmos alunos presencialmente, e poucos, não faz sentido dividir’’ e ‘’uma vez que os alunos não cumprem o seu regime, podendo outros estar a frequentar a universidade todas as semanas, tal como desejam’’. Na mesma linha de pensamento, houve quem referisse que os turnos rotativos desencorajam a rotina de quem pretende ir às aulas presenciais, não fazendo a sua existência sentido devido à assiduidade que se tem verificado. Também foi sugerido que, devido ao reduzido número de alunos que frequentam as aulas presenciais, estes tenham permissão para assistirem livremente a todas as aulas, garantindo-se o controlo de presenças para o respetivo rastreamento de contactos para um possível contágio de Covid-19. Assim, achamos plausível concluir que os alunos que frequentam com maior regularidade as aulas presenciais são aqueles que menos apreciam o sistema de turnos, visto estes representarem obstáculos à sua presença, sendo este sistema defendido por aqueles que preferem diminuir o risco de contágio físico na Escola.

10. NO PRÓXIMO SEMESTRE, FARIAS ALGUMA MUDANÇA NO TEU HORÁRIO?

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Com a perspetiva de melhorar as condições de um segundo semestre, foi questionado se os alunos fariam alguma mudança no seu horário. Assim, 98 alunos responderam afirmativamente sendo que 132 alunos responderam negativamente, assumindo-se, desde modo, satisfeitos com o horário que lhes foi atribuído.

11. INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA ANTERIOR.

No seguimento da pergunta anterior, pretendeu-se perceber a razão das respostas dadas, de modo a auxiliar na construção de horários para o próximo semestre. Como em todas as respostas abertas e livres, o número de respostas é mais diminuto. Quanto a justificações para respostas negativas, ou seja, de defesa dos horários atuais, os alunos apontaram o facto de terem dois dias livres para organizar mais eficazmente o estudo e outros compromissos. Consideram que este se mostra mais seguro e organizado, dentro das suas exigências pessoais. Para além disso, foi os horários dos alunos de mestrado foram parabenizados, sem especificação do mestrado em questão, devido às duas vertentes (presencial e online) que diminuem as deslocações e contactos entre pessoas, aumentando a organização do tempo. Quanto a justificações para respostas positivas, ou seja, em prol de mudanças aos horários atuais, observamos que alguns estudantes apontaram que dias pouco preenchidos não permitem a alunos deslocados ir às aulas presenciais, exigindo demasiado esforço para o retorno. Foi também referido que não compensará arranjar alojamento em Braga para assistir às poucas aulas presenciais que acabam por ter por mês. Em adição, mencionaram a falta de tempo para almoço, fruto da sobrecarga horária dos dias concentrados, não sendo esta no entanto uma preocupação comum. Como sugestões, destacamos a junção de aulas presenciais no mesmo dia para compensar as deslocações: ‘’A junção das duas vertentes no mesmo dia não é exequível para a maioria dos alunos e, assim, nos dias presenciais, se fossem completos, esse facto iria estimular a presença dos alunos, originando uma melhor assiduidade. Defendo que as aulas online devem continuar, para existir uma melhor gestão do horário e para evitar

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ajuntamentos, mas que houvesse mais aulas presenciais do que online, dependendo das aulas em questão serem teóricas ou teóricas-práticas.’’. Numa perspetiva geral, os alunos consideram que os seus horários encontramse de acordo com as suas necessidades, existindo no entanto vários modos de tentar facilitar a garantir presença nas aulas presenciais à maioria de estudantes que não é natural da zona, e portanto necessita de deslocação alargada ou alojamento fixo para assegurar assiduidade.

12. CONSIDERAS QUE A HORA DE ALMOÇO DO TEU HORÁRIO É SUFICIENTE?

Tendo alguns alunos já mencionado esta situação em questões anteriores, esta pergunta permite saber se a hora de almoço considerada no horário do primeiro semestre se mostrou suficiente para realizarem a respetiva refeição, tendo em conta a diminuição de locais na Universidade onde é possível realiza. Podemos observar que 162 alunos consideram que o tempo que têm para almoçar é suficiente, considerando 68 alunos que este é insuficiente. Esta disparidade poderá coincidir com a diferenciação entre 1º e 2º ciclo, podendo o tempo de refeição dos Mestrados ser insuficiente.

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13. CONSIDERAS ADEQUADO QUE, NO MESMO DIA, EXISTAM AULAS PRESENCIAIS E AULAS EM REGIME ON-LINE?

A impossibilidade de os alunos se deslocarem entre aulas à universidade foi uma realidade já mencionada neste questionário. Nesta questão, procurou-se saber se os alunos consideravam adequado que, num mesmo dia, existam aulas de ambos os regimes. Assim, cerca de 160 alunos responderam negativamente, demonstrando desagrado pela existência de dias com aulas presenciais e digitais, ao que apenas 70 alunos responderam positivamente, demonstrando não verem problemas.

14. A CONCENTRAÇÃO DAS AULAS PRESENCIAIS NO MESMO DIA AUMENTARIA A TUA ASSIDUIDADE?

De modo a combater a falta de assiduidade e perceber razões e soluções a este problema, perguntou-se se a possibilidade de uma concentração das aulas presenciais 17


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num mesmo dia, poderia aumentar a assiduidade dos alunos. Por sua vez, 149 alunos afirmam que acreditam que a concentração de aulas presenciais nos mesmos dias aumentaria a sua assiduidade, sendo que 81 alunos mantiveram a sua posição de não frequentar as aulas presenciais, por motivos diversos e já mencionados. Assim, temos como clara possibilidade de combate ao problema de baixa assiduidade a concentração de aulas presenciais em dias específicos e a não dispersão das mesmas pelo horário, procurando focar as viagens à Universidade em datas específicas e limitar as faltas causadas por baixo retorno do investimento na deslocação.

15. OS MEIOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA DE DIREITO PERMITIRAM A ADEQUADA TRANSMISSÃO DAS AULAS?

Um dos problemas mencionados pelos estudantes foi a falta de meios informáticos devidamente preparados para a transmissão das aulas em regime online. Dentro destes, destacou-se, por exemplo, a incapacidade de ouvir os docentes devido aos microfones, entrave esse já resolvido. A vasta maioria dos estudantes, cerca de 178, consideram os meios técnicos atuais suficientes. No entanto, 52 alunos consideram ainda que os meios técnicos disponíveis não permitem a adequada transmissão das aulas, podendo isto ser fruto de questões pontuais com docentes específicos.

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16. COMO CONSIDERAS QUE CORREU A LOGÍSTICA DAS AVALIAÇÕES?

Atendendo à logística das avaliações neste primeiro semestre, entendendo-se aqui logística como o processo e modelo de avaliação adotado, a maioria dos estudantes considerou a organização das avaliações como “Boa”. Apenas 22 alunos consideraram a logística das avaliações “Muito Boa” e 83 alunos como “Razoável”. Estes são níveis de satisfação relativamente elevados, tendo em conta inquéritos anteriores e a situação atual, estando a maioria a aprovar a logística, sendo que mesmo assim cerca de 27 alunos demonstraram o descontentamento no que concerne à logística das avaliações.

17. INDICA-NOS A RAZÃO DA TUA RESPOSTA ANTERIOR. Os estudantes que apresentaram uma apreciação negativa da logística das avaliações apresentaram como causa vários problemas, a maioria destes ocasionais, como as falhas na distribuição dos alunos pelas salas, imprevistos de última hora relacionados com a organização da turma, alterações quanto às salas minutos antes da hora da prova e divulgação das salas e edifícios pouco atempada em determinadas situações, proporcionando um aglomerado de estudantes à porta das salas. A passagem das folhas de teste e de presença por todos os alunos no auditório foi também um ponto desfavorável, assim como alguma desorganização na chamada e o incumprimento das medidas de distanciamento social nos auditórios. Por outro lado, os alunos que responderam para realçar a boa logística das avaliações e a sua adequada 19


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resposta à conjuntura pandémica deram como razões a informação atempada e acessível sobre as mesmas, a preocupação dos docentes pelo bom desempenho dos alunos durante a realização da prova de avaliação, a escolha do final da semana para agendar as provas que permitiu uma menor circulação de estudantes pela Universidade e uma melhor redistribuição dos alunos pelas salas. Deste modo, podemos afirmar que as avaliações correram como previsto, tendo a maioria dos problemas apresentados pelos alunos sido pontuais e resolvidos aquando da sua primeira ocorrência, e não tendo surgido nesta questão de resposta livre nenhum caso urgente. As soluções apresentadas pela Escola, apesar de longe de ideais, foram no geral bem recebidas, não existindo reclamações logísticas de impacto geral e não localizado, o que vai de acordo aos resultados da questão anterior.

18. ALGUMA VEZ TE VISTE IMPEDIDO DE IR A ALGUMA AVALIAÇÃO DEVIDO A FATORES EXTERNOS?

A impossibilidade de realização das avaliações motivado por fatores externos à Escola de Direito constituíram entraves para vários estudantes, sendo esta questão direcionada para a perceção real do número de estudantes impactados. Cerca de 204 alunos não se viram em momento algum impedidos de realizar avaliações devido a fatores externos, sendo que apenas 26 alunos afirmam terem sido impedidos de ir a avaliações. Dito isto, este número corresponde a cerca de 11,3%, o que implica que um décimo dos alunos teve efetivamente problemas na avaliação, algo importante de notar e corrigir devido ao seu impacto no seu aproveitamento geral 20


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19. SE RESPONDESTE SIM NA PERGUNTA ANTERIOR, INDICA-NOS QUAL/QUAIS.

O número de respostas à questão seguinte, relativa às razões para o impedimento, respeitam o número de estudantes indicados na questão anterior, sendo esta uma questão de resposta aberta. As justificações para os entraves assinalados na questão anterior consistiram essencialmente em motivos profissionais, religiosos, pessoais e familiares dos alunos. Neste podemos contar a infeção e/ou confinamento causado pela doença Covid-19, a falta de visto para viajar para Portugal, e o facto de os alunos deslocados estarem impossibilitados de comparecer na Escola de Direito devido às restrições de deslocações, como por exemplo, o número reduzido de deslocações através de avião e de transportes públicos. Estes fatores deverão ser acautelados e considerados aquando das ausências dos estudantes nestes momentos de avaliação.

20. COMO AVALIAS A LIMPEZA NA ESCOLA DE DIREITO? Passando para a reta final, procedemos a algumas questões relativas às condições higiénicas e de segurança na Escola, de modo a perceber a perceção dos estudantes quanto aos mecanismos de limpeza e desinfeção, entre outros.

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Relativamente à limpeza e desinfeção dos espaços da Escola de Direito da Universidade do Minho, a maioria dos alunos identificou como “Boa” e “Muito Boa” a limpeza na Escola de Direito. Não se registou nenhuma resposta que considerasse a limpeza como “Muito Má”, sendo que no entanto 46 alunos consideraram a limpeza apenas como ”Razoável”. Estando estes valores bastante positivos, e estando a equipa de limpeza de parabéns, não parecem existir problemas neste âmbito, sendo no entanto necessário demonstrar continuamento o respeito pelas regras de desinfeção e o esforço realizado de modo a descansar os alunos quanto a riscos nos espaços.

21. COMO AVALIAS AS CONDIÇÕES DE SAÍDA E DE SEGURANÇA NA ESCOLA DE DIREITO FACE AO ATUAL CONTEXTO PANDÉMICO?

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As condições de saída e de segurança na Escola de Direito face ao atual contexto pandémico foram avaliadas de seguida. Nesta avaliação foram classificadas como “Boas” por 98 alunos, sendo que 58 alunos responderam que foram “Muito Boas”. Para 57 alunos foram “Razoáveis” e 17 alunos declararam como insuficientes as condições de saída e de segurança. Daqui podemos concluir que a grande maioria dos estudantes se encontra satisfeita com as condições, sendo novamente necessário demonstrar constantemente uma preocupação visível que coloque de lado os medos que surjam.

22. COMO AVALIAS, NO GERAL O FUNCIONAMENTO DESTE SEMESTRE?

Procurou-se de seguida avaliar o funcionamento no geral deste semestre que termina. Em termos gerais, o funcionamento do primeiro semestre foi classificado como “Bom” pela maioria dos estudantes, correspondendo a 116 alunos, e “Muito Bom” para 22 alunos. Mesmo assim, cerca de 19 alunos demonstraram o seu descontentamento com o decorrer deste primeiro semestre, indicando como insuficiente o modo como decorreu. Por fim, 73 alunos consideraram o funcionamento do primeiro semestre como “Razoável”. Podemos assim concluir que uma grande maioria dos alunos considera que o semestre correu bem, dentro dos limites impostos, apesar de alguns momentos e situações mais negativas.

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23. QUAIS CONSIDERAS SEREM OS PRINCIPAIS PONTOS POSITIVOS DESTE SEMESTRE? De modo a melhor auscultar os alunos quanto às medidas que surtiram impactos positivos, foram pedidos os principais pontos positivos do semestre numa questão de resposta aberta, livre e opcional. A constante limpeza dos espaços da Escola de Direito, o distanciamento social devidamente assegurado, a rotatividade dos diferentes turnos e a possibilidade de as aulas presenciais serem transmitidas em simultâneo online foram os principais pontos positivos deste semestre. Da mesma forma, foi importante para os alunos a compreensão por parte dos docentes, atendendo à atual situação excecional de regime misto de lecionação. O acesso a aulas gravadas pelos docentes, a ajuda da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho, a possibilidade dos alunos de pós-laboral conseguirem assistir às aulas online das turmas de diurno da licenciatura e os alunos poderem optar unicamente por lecionação de aulas à distância foram também outros aspetos considerados como positivos neste primeiro semestre pelos alunos da Escola de Direito.

24. QUAIS CONSIDERAS SEREM OS PRINCIPAIS PONTOS NEGATIVOS DESTE SEMESTRE? De modo a auscultar os alunos quanto às medidas que surtiram impactos negativos, foram pedidos os principais pontos negativos do semestre. Os principais pontos negativos do primeiro semestre para os alunos da Escola de Direito foram a inexistência de aulas gravadas em várias cadeiras, aulas online e presenciais no mesmo dia e a dificuldade dos estudantes conviverem dentro da Universidade, principalmente para os alunos do primeiro ano da licenciatura. Os ajuntamentos no átrio da Escola de Direito e à entrada das salas, principalmente em dias de avaliações, foram uns dos pontos negativos mais reforçados. O facto de as aulas serem apenas por alguns dias por semana no caso da licenciatura e de alguns mestrados terem aulas ao fim de semana foram indicados como aspetos negativos que impossibilitaram ajustar o tempo de estudo e o tempo de descanso. Além disso, a dificuldade no acesso à biblioteca da Escola de Direito para estudar, consultar bibliografia, requisitar manuais, assistir a 24


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aulas online para os alunos que têm aulas online e presenciais no mesmo dia e o reduzido horário da Biblioteca foram indicados pelos alunos como aspetos negativos cruciais e demonstram o descontentamento pela gestão do horário e funcionamento da biblioteca.

25. QUE SUGESTÕES DE MELHORIA APRESENTARIAS QUANTO AO FUNCIONAMENTO DO 2º SEMESTRE? Pedimos aos estudantes da Escola de Direito para apresentarem sugestões de melhoria para o funcionamento do segundo semestre, numa questão aberta de resposta facultativa. As principais sugestões foram: a não conciliação de aulas online e presenciais no mesmo dia, a gravação e disponibilização de todas as aulas online, o acesso dos alunos de pós-laboral a aulas à distância, a continuidade da possibilidade dos alunos assistirem às aulas apenas em regime online, a eliminação de aulas aos finsde-semana para alunos de mestrados, principalmente em tempos de pandemia em que a circulação a partir de determinadas horas ao fim de semana foi proibida em muitos concelhos, e a extensão dos prazos da entrega do projeto e dissertação de mestrado. O melhor controlo dos ajuntamentos no átrio da Escola de Direito e a alteração do horário da Biblioteca de Direito para facultar mais possibilidades de os alunos estudarem e acederem a materiais são algumas das sugestões mais prementes. Assim, podemos concluir que algumas das sugestões dos estudantes poderão ser utilizadas para o melhoramento do próximo semestre.

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CONCLUSÃO E MENSAGEM Podemos afirmar que todos os anos da Licenciatura em Direito e dos Mestrados da Escola de Direito responderam ao questionário, sendo este relatório e as suas conclusões representativas do universo de estudantes dos dois primeiros ciclos da nossa Escola. A maioria dos estudantes que contribuíram foram estudantes do 1º ano, algo particularmente relevante sendo estes o futuro da nossa Escola e os mais impactados por aquilo que sem dúvida foi um ano atípico para a entrada no Ensino Superior, recheado de desafios e soluções de compromisso. Assim, cabe à AEDUM apontar algumas conclusões finais que esperamos que sejam consideradas na construção do segundo semestre que se aproxima. A situação pandémica veio agravar as desigualdades económicas no acesso ao Ensino Superior, sendo que em particular muitos dos nossos alunos não residem em Braga e têm de se deslocar ao campus através de transporte público ou transporte pessoal, algo que no momento atual se revela dificultado e deverá ser levado em conta em qualquer avaliação da situação e na consideração de medidas a adotar. Os alunos demonstram interesse em manter os turnos por considerarem o regime de lecionação misto eficaz face à situação pandémica, uma vez que muitos alunos apresentam receio de assistir presencialmente às aulas, sendo que no entanto os alunos assíduos prefeririam que lhes fosse possível aceder a todas as aulas. Foi demonstrado desagrado pela conciliação de aulas presenciais e online no mesmo dia. Do mesmo modo, garantem que os meios disponibilizados pela Escola para a transmissão das aulas à distância são adequados. No que toca às avaliações durante o primeiro semestre, os alunos não apontaram grandes problemas à sua realização presencial, tendo também indicado estar satisfeitos com a limpeza dos espaços na Escola. Resumindo, e após todas estas considerações, os estudantes consideram aceitável o funcionamento deste semestre, apresentando várias sugestões de melhoria para o segundo semestre do ano letivo 2020/2021 que deverão ser tomadas em conta pelas autoridades académicas da Escola e da Universidade, esperando a AEDUM que estes dados sejam úteis para a construção de um segundo semestre mais pleno e o mais justo, adequado e produtivo possível. 26


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