Info.ISCAA Agosto 2011

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Jornal de distribuição Gratuita 11ª Edição - Agosto 2011

Info Informação do ISCAA

www.aeiscaa.com

Boa sorte finalistas! PALESTRA - NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

INTER-ISCAS COIMBRA 2011

ENDA


Info Agosto de 2011

Editorial Fábio dos Santos

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Presidente da Direcção da AE ISCAA

Saudações caros colegas. Novamente, mais um ano lectivo chegou ao fim. Um ano marcado por eventos de vários tipos, por mudanças, por lutas e por incógnitas que ficam para o futuro que se avizinha. Trago-vos um pouco do que foi este 2.º semestre do ano lectivo e do que podemos esperar do próximo ano.

Terminou, por fim, o processo de reestruturação dos departamentos e escolas politécnicas na UA e a sua adaptação ao RJIES e aos novos estatutos da UA. Ao nível do ISCAA, foram apresentadas 2 candidaturas para o lugar de Director: Professora Doutora Fátima Pinho e Professora Doutora Cristina Miranda. Após deliberação do júri, a Professora Doutora Cristina Miranda foi nomeada, em Março, Directora do ISCAA. A AEISCAA deseja-lhe os maiores sucessos na prossecução do seu novo cargo e reafirma publicamente a sua vontade em cooperar com os órgãos de gestão do Instituto na continuação de um ensino de qualidade e excelência para os estudantes. Quero também agradecer, em nome da AEISCAA, à professora Doutora Fátima Pinho por todos os seus anos de dedicação a este instituto. De 2003 a 2011, a Dra. Fátima presidiu ao Conselho Directivo do ISCAA e mostrou ao longo dos anos uma constante abertura para o diálogo com os estudantes deste Instituto, tendo sempre a porta aberta para os estudantes que decidissem expressar as suas opiniões. Passou ao longo desses mandatos por várias situações difíceis como a transição para o Processo de Bolonha ou a completa integração do ISCAA na Universidade de Aveiro. No entanto, soube sempre ter em conta os interesses dos estudantes e defender a sua participação activa na vida deste Instituto. Também ao longo deste tempo, manteve não só as relações de cordialidade com a associação de estudantes a que a praxe obriga, mas entendeu a AEISCAA como uma ajuda essencial para que os estudantes deste Instituto se formassem não só como profissionais, mas sobretudo como pessoas. O apoio e o auxílio que deu a esta associação em momentos de maior crise, foram cruciais para que hoje possamos continuar a lutar pelos nossos direitos enquanto estudantes. Muito obrigado por tudo! Ao nível desportivo, 2 eventos marcaram este semestre. Em Março, os “ISCAs” deslocaram-se até Coimbra para o Inter-ISCAs Coimbra 2011. Mais um evento cheio de boa disposição, companheirismo, fair-play, competição e muita diversão. Naquela que é chamada a “cidade dos estudantes”, cerca de 400 atletas dos 4 ISCAs participaram durante 3 dias nas várias modalidades e lutaram pela Taça Magna, mas sobretudo mostraram que sabem divertir-se ao praticar desporto. Este a Taça Magna foi para o Porto a quem dou os meus parabéns pela vitória. A AEISCAA terminou em 4.º lugar na classificação desportiva, mas ficou em 1.º lugar no que toca ao companheirismo, boa disposição e apoio aos seus atletas. Mais importante do que ganhar é o estreitar laços com colegas de outros institutos, pois esse foi o objectivo com que foi criado o Inter-ISCAs. Em Aveiro, a equipa de Futsal masculino de Finanças levou mais alto o nome do Instituto e mostrou que, com trabalho e dedicação, tudo é possível. A equipa de Finanças venceu a 2.ª liga do Inter-Cursos da UA e caminhou segura até à final contra EGI. Num jogo bem disputado e aguerrido, os estudantes do ISCAA acabaram por perder por 4-2, mas fizeram um excelente jogo e um caminho de sucesso, sagrando-se vice-campeões do Inter-Cursos 2010/11. A todos os atletas, treinador e claque de apoio, os meus parabéns pela vitória e pelo grande resultado. Foram (e são) verdadeiros campeões! Na política educativa, além da participação em vários Encontros Nacionais de Direcções Associativas e da constante luta por um melhor sistema de acção social para o Ensino Superior, este foi um semestre em que a AEISCAA e os seus estudantes voltaram a fazer ouvir a sua opinião em várias matérias dentro da UA. Prova disso são os vários contributos enviados pela Direcção para o Regulamento de Estudos e o Regulamento Disciplinar dos Estudantes (os contributos enviados estão disponíveis para consulta no site da AEISCAA, no sector da Política Educativa). Estes 2 documentos que se espera serem publicados brevemente, irão influenciar,

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Editorial continuação

Fábio dos Santos Presidente da Direcção da AEISCAA

e em muito, a vida dos estudantes do ISCAA e da UA, por isso alerto-vos para que estejam atentos e se informem de todas as alterações aquando da sua publicação. Este semestre fica ainda marcado pela notícia de que os diplomas dos finalistas deixarão de ser entregues em Outubro, no dia do Instituto, como era tradição de à vários anos. Os diplomados do ISCAA passarão agora a receber os seus diplomas conjuntamente com os restantes estudantes da UA, na cerimónia que normalmente se realiza no início de Junho. É uma notícia que pessoalmente me entristece, pois assisti durante vários anos a auditórios cheios de estudantes do ISCAA e suas famílias que naquele dia se reuniam neste Instituto para um acto que simbolizava um alcançar de uma meta muito pretendida, um dia em que o ISCAA celebrava a sua identidade, o seu aniversário, e mostrava a Aveiro os seus melhores diplomados, os seus estudantes que agora caminhavam para o mercado de trabalho. Enquanto estudantes, cabe-nos também a nós zelar pelo nome do nosso Instituto, pela sua história, pelas suas tradições e levar isso sempre mais longe. Alguns estudantes, felizmente poucos, não têm isso em mente. O que lhes importa é apenas que o seu curso, o seu ano, a sua turma, e, acima de tudo, a sua pessoa, sejam conhecidos e vençam, não importando quem se coloque à frente, passando por cima de tudo e todos para tal. Para eles, o lema “ISCAA! Trabalha melhor em equipa!” não passa de uma frase que cantam para enganar os outros e levá-los a acreditar neles e a apoiá-los na prossecução dos seus objectivos egoístas. Para todos os que acreditamos que o lema do ISCAA é realmente verdade e que só unidos podemos chegar mais além, é nosso dever combater este tipo de pessoas e mostrar que o esforço conjunto e unido resulta melhor para todos quando comparado com o “puxar cada um para o seu lado”. Desta maneira, peço que se mantenham atentos às informações que vão sendo divulgadas, para que em Outubro possamos celebrar de forma digna, respeitável e orgulhosa o aniversário deste instituto e a “família” que formou, e forma, ao longo dos anos. Não quero despedir-me sem desejar os meus parabéns aos finalistas de 2010/11, por todo o esforço e dedicação que revelaram ao longo do vosso percurso no Instituto. A todos os finalistas, desejo-vos um percurso profissional e pessoal cheio de sucessos e que não esqueçam este Instituto e a vossa associação de estudantes. A todos os restantes colegas, espero que os exames tenham corrido da melhor maneira e que aproveitem as férias de Verão. Saudações académicas para todos vós.

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ISCA-UA Professora Doutora Cristina Miranda

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Directora do ISCA-UA

O primeiro artigo que escrevo para o jornal da associação, na qualidade de diretora do ISCA, constitui mais uma oportunidade para me dirijir especialmente aos alunos desta escola, aproveitando a ocasião para lhes apresentar um resumo do projeto com que me candidatei para assumir essa responsabilidade. Esse projeto foi pensado a contar com a sua participação ativa enquanto elementos integrantes do processo de ensino, de aprendizagem, de formação para a vida e para o mercado de trabalho.

O ISCA conseguiu transformar a sua oferta formativa, com sucesso, em cursos atractivos que rivalizam com as melhores propostas no ensino superior politécnico a nível nacional. É importante consolidar essa oferta, procedendo a alguns reajustamentos que se mostrem necessários e prestando uma atenção de forma continuada, às exigências do mercado de trabalho. Esse padrão de elevada qualidade é conseguido e continuamente procurado devido à execional dedicação profissional de todos os intervenientes. São todos imprescindíveis: docentes, não docentes e alunos. Só dessa coesão resultará uma boa escola, sempre melhor! Em todas as vertentes que esse projeto contempla, os alunos são parte fundamental - atores que desempenham um papel principal. Realço as seguintes: - O desenvolvimento da qualidade dos cursos existentes – na sala de aula e fora dela, é necessário que todos percebam a sua responsabilidade no sucesso da aprendizagem; a reflexão conjunta sobre os desafios e limitações do momento presente dará origem a novas ideias, novas formas de atuação, que integrarão o que há de bom e que corrigirão as imperfeições detetadas. O objetivo tem de ser um objetivo comum, partilhado, de atingir patamares de qualidade. Nesse sentido, apelo a todos os alunos que vistam esta sua (nossa) camisola, trazendo criatividade, inovação, dedicação, para um projeto que passará a acompanhar para sempre as suas vidas e que, por isso, é tão importante para todos nós. Os padrões de sucesso que me orientam estão ligados a níveis elevados na exigência da qualidade. Um aluno bem preparado é o melhor emblema que podemos ostentar! É necessário que todos sejam vigilantes dessa qualidade, exigindo-a no dia-a-dia, com respeito, mas com vitalidade.

- A investigação aplicada – as exigências da nova carreira docente do ensino superior politécnico terão repercursões positivas no percurso dos alunos do ISCA. Mais especificamente relativamente aos alunos do 2º ciclo, que terão oportunidade de desenvolver os seus trabalhos com um acompanhamento mais integrado, a par com os projetos desenvolvidos pelos docentes, beneficiando de uma diversidade de aplicações que resulta dos diferentes perfis de docentes que lecionam na escola. Estão já em andamento diversas iniciativas, algumas das quais ocorrerão no início do próximo ano, como por exemplo, o workshop de investigação sobre o programa integrado de apoio à elaboração de dissertações. Este programa só é possível com o esforço, dedicação e profissionalismo dos docentes envolvidos e o seu êxito vai depender igualmente da aposta feita pelos alunos em questão. Muitos dos alunos dos cursos de 2º ciclo são alunos que já se encontram inseridos no mercado de trabalho, por isso, com disponibilidade mais limitada. É importante para o seu desenvolvimento profissional e pessoal que essa limitação não seja encarada como um obstáculo mas antes como um desafio acrescido, que é importante ultrapassar, terminando com sucesso, os seus cursos. Essa conclusão será decerto compensadora a vários níveis. - Internacionalização - a escola reinventa-se, e a oferta de novas propostas de formação, ou a conversão em novos modelos da oferta existente, são provas de vitalidade. Esse dinamismo passará pelo aumento da projeção internacional da escola, quer junto de países de língua portuguesa, quer dentro da Europa, contando para o efeito, com um desenvolvimento sério dos procedimentos que caracterizam o Ensino à Distância. O programa Erasmus tem tido, de um modo geral, uma grande aceitação. Existe a intenção de aumentar o número de parcerias internacionais existentes ao abrigo deste programa.

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Professora Doutora Cristina Miranda Directora do ISCA-UA

- Interação com a sociedade envolvente – a perspectiva desses horizontes de nível internacional, mais longínquos, não descura o relacionamento local e regional, que continuará a ser uma prioridade. Procurar-se-ão estreitar relações com os agentes locais e organizações profissionais, desenvolvendo parcerias que contribuam para a sustentabilidade da escola. O sucesso dos Cursos de Especialização Tecnológica prende-se em grande parte com a forte componente de ligação com os meios empresariais que os caracterizam. Essa aposta terá continuidade, sempre que haja indicadores favoráveis às suas diversas realizações. Essas ligações com os meios empresariais poderão também proporcionar colaborações a níveis de maior exigência. A esse tipo de solicitações poderão dar resposta equipas de investigação, associadas em projectos de desenvolvimento experimental e de investigação aplicada que contarão, naturalmente, com a colaboração dos alunos do 2º ciclo. - A continuidade da formação pela vida – É importante manter um relacionamento estreito com os alunos, mesmo após a conclusão dos seus cursos. A dinâmica de uma vida profissional impõe uma constante atualização, requer uma predisposição para a mudança, para a evolução que ocorre, nos nossos dias, a um ritmo muito acelerado. Daí que seja imprescidível uma interação real e efetiva entre a escola e alunos, de modo a garantir que esse processo evolutivo seja bem sucedido. Vivemos longe de um cenário ideal, com todas as condições para a ocorrência de sucesso. No entanto, as dificuldades que encontramos não devem esmorecer o intento de fazer cada vez melhor, antes devem espicaçar os espíritos de modo a inquietá-los para a descoberta de novos modos de agir. O regime de austeridade em que vivemos exige criatividade, ânimo, perseverança e, fundamentalmente, esperança num futuro melhor! A massa crítica que temos no ISCA é indicadora de que essa é uma aposta ganha!

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O Licenciado em Contabilidade em tempo de crise Professora Doutora Helena Inácio

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Directora de curso da Licenciatura em Contabilidade

Muito se vai falando na crise, crise financeira, crise de valores, crise, crise…. No meio de tudo isto como podemos incentivar, motivar e participar na construção de profissionais que possam viver e sobreviver à crise? O que se espera dos licenciados? Estas e muitas outras interrogações podem ser feitas, e sê-lo-ão certamente, por muitos dos docentes, estudantes e educadores. Os empregadores, esses, certamente perguntam: onde estão os profissionais que respondem às minhas necessidades imediatas? Mas, são estas as necessidades para as quais os nossos licenciados devem estar preparados? Esta reflexão pretende, essencialmente, colocar questões, abrir a discussão e apresentar algumas ideias de como contrariar as expectativas negativas que muitos dos nossos estudantes apresentam e que são, frequentemente, inibidoras do devido sucesso na prossecução dos estudos.

Falemos primeiro na crise. O mercado de trabalho está difícil e exigente, cada vez se exige um maior número de competências aos profissionais, numa maior diversidade de áreas, a troco de muitas horas de trabalho e um vencimento menor. O licenciado sente, frequentemente, as suas expectativas goradas, sentindo que de pouco serviram tantos anos a “queimar as pestanas”. Não deixa de ser verdade, mas cada vez mais o diploma não serve como único passaporte para o sucesso, isto é, mesmo quando a economia melhorar e a expansão chegar, o rácio de licenciados será muito maior do que aquele que era no passado. A diferença vai ter que ser feita pela competência, capacidade de iniciativa, capacidade de trabalho… Para vencer não há receitas, depende muito da capacidade de cada um, mas o desenvolvimento destas capacidades pode ser estimulado pela formação e, aqui, nós Escola devemos ter um papel importante. A Escola deve fomentar a vontade de saber, de ir além. Para isso, é importante estreitar a relação entre o ensino-aprendizagem. O estudante deve estar presente, participar nas iniciativas, deixar a postura do: “só interessa se sair no teste”.

Outra questão que se coloca, refere-se a que competências devem ser desenvolvidas. As que respondem a necessidades imediatas, como pretendem os empregadores? Não é possível responder a todas as necessidades imediatas, principalmente quando estas são tão diversificadas como é o caso da área contabilística. Por outro lado, o que é de aplicação imediata pode trazer vantagens no curto prazo mas, se não devidamente pensado, pode ser limitativo a longo prazo. Assim, a aposta deve ser numa formação que permita a abertura de horizontes de forma a que o profissional tenha a flexibilidade e capacidade de adaptação necessárias às mudanças contínuas do mundo de hoje. A formação ao longo da vida também é outra necessidade crescente da profissão de contabilista, não só nas áreas que lhe estão historicamente mais associadas, como sejam, a normalização contabilística e a fiscalidade, mas também nas áreas das tecnologias da informação, das novas metodologias de gestão e dos instrumentos financeiros. O licenciado em contabilidade não termina o estudo quando acaba o curso, antes pelo contrário, essa é apenas a data de inicio de um novo ciclo, estudar para manter a adaptação às necessidades do mercado e, se possível, à sua antecipação. A diferença está aqui, o vencer a crise está, assim, nas mãos de cada um de nós!

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Sobre a importância do Marketing numa Instituição de Ensino Superior A questão da Identidade da Marca

José Albergaria Diretor do Mestrado em Marketing do ISCA-UA

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A escassez de recursos financeiros públicos concorrendo com a estagnação demográfica, passaram a comprometer o essencial dos pressupostos do crescimento e desenvolvimento das instituições do ensino superior (IES). Nas IES, à semelhança de outras organizações em outros universos que se defrontam igualmente com questões de sustentabilidade, de atratividade e competitividade, a questão do marketing institucional, e particularmente a gestão com foco na Marca, é hoje tão pertinente quanto candente. É por demais sabido e consensualmente aceite que o mundo em que vivemos hoje é a expressão, nos mais variados domínios, do comercial/industrial ao político e cultural, da importância e valor da Marca. Está pois longe o tempo da conceção da Marca como instrumento restrito e exclusivo de marketing, tipicamente associado à era de florescimento e maturação dos mercados de bens de consumo. Hoje, também nas IES privadas ou públicas que fizeram evoluir o seu modelo de gestão de uma ótica orientada exclusivamente para a produção de serviços de educação, para uma ótica pluridimensional focada no acréscimo de valor para os seus “stakeholders” (alunos, docentes, funcionários, fornecedores, sociedade civil, empresas, etc), a Marca é um ativo intangível de natureza estratégica. Esta perspectiva de valor da Marca (Brand Equity) – ou seja, o conjunto de resultados ou efeitos exclusivamente atribuíveis ao nome da Marca pelo valor acrescentado (ou subtraído) percebido nos produtos e serviços da organização, enquadra-se bem no contexto mais geral e 1 “extensivo” da definição da A.M.A. (Outubro de 2007) sobre o atual conceito de marketing “marketing is the activity, set of institutions, and processes for creating, communicating, delivering, and exchanging offerings that have value for customers, clients, partners, and society at 2 large”. Keller, consagrado autor de marketing, afirma mesmo que “Brand equity serves as the bridge between what happened to the brand in the past and what should happen to the brand in the future” A Marca, cuja definição clássica é, segundo a mesma A.M.A, “a name, a term, a design, symbol, or any other feature that identifies one seller's 3 good or service as distinct from those of other sellers” ou, “sintetizando”, de acordo com Kotler, “a seller's promise to deliver a specific set of features, benefits and services, consistent to the buyers…”tem pois, como fundamentais, os desígnios da identificação e da diferenciação junto dos públicos por quem se interessa. Como em qualquer outra organização, às IES tornou-se imperativo cuidar da identidade física da sua marca. Desde logo o nome, como o seu principal dispositivo identificador. Entre outros predicados, e como aconselha a literatura e a realidade, o nome deve ser curto e de memorização fácil evocativo, recordando os serviços de educação que proporciona não restritivo, permitindo a extensão da marca para outros serviços otimizador de valor, por exemplo quando se incorpora/acrescenta uma marca caução proporcionando valor acrescentado aos “stakeholders” não redundante, isto é evitando a presença de dois termos/conceitos similares numa só designação agregador, determinando nomes compostos quando na presença de fusões de organizações de diferentes culturas, evitando suscetibilidades ou conflitos “submersos” A identidade visual, ainda no plano “físico” da marca, requer uma definição precisa quer quanto ao logótipo (a representação gráfica da marca expressa pelo seu “lettering” e código de cores singulares), ao símbolo (sinal gráfico exprimindo habitualmente um ideia, conceito, ou um serviço, e que pode estar ou não associado ao logótipo) à assinatura (expressão escrita que comunica o posicionamento/diferenciação, e que carateristicamente acompanha o nome da marca) ou à linha gráfica (que acompanha todos os registos formais da marca – documentos internos, apresentações, etc). A identidade psicológica da Marca, constitui porventura o aspeto mais complexo, mas mais rico e decisivo na formação de uma identidade global. Tal como se de uma pessoa se tratasse (ver a identificação física) a Marca deve ter uma personalidade/caráter próprios. Para se apurar o que são verdadeiramente os traços salientes e distintivos da Marca não basta à organização ter uma missão, visão e valores bem estabelecidos (estes frequentemente desconhecidos). Sendo esta uma tarefa de construção envolvendo todos os atores (internos e externos), é necessário fazer convergir o “quem somos” e “o que queremos ser” com o “como somos percebidos”. Sabendo de antemão que qualquer manifestação da Marca – estilo de liderança, imagem interna dos serviços de educação e outros, imagem de outros “stakeholders”, comunicação interna e externa, publicidade, relações públicas institucionais, etc, etc, - contribui, em grau variável, para a criação, manutenção ou alteração daqueles traços. O território da Marca, conceito eminentemente intangível, define o espaço de mercado onde esta é percebida como legítima. Como acontece frequentemente com organizações privadas comerciais, vários territórios podem ser identificados nas IES (materializados nos diversos departamentos/escolas). Eles resultam, em última análise, das respetivas estratégias de extensão da Marca (em sub marcas) e da segmentação a ela inerente. É necessário perceber entretanto que se essas estratégias são em geral frutuosas (abstenho-me de enumerar todos os benefícios) para marcas fortes (caso da UA), o mesmo não ocorre para marcas menos fortes. Por efeito de contaminação dir-se-ia que quanto maior for a extensão por estas realizadas, maior o dano na marca principal... Às sub marcas, no que ao trabalho da marca diz respeito, fora a questão indiscutível de coesão com a marca principal, “apenas” se coloca uma questão de patamar de ação, que não de substância. Quando nelas se operam extensões de linha, ou seja, quando nascem e progridem novos cursos/produtos no mesmo território (caso do ISCA-UA), a liderança da organização e os seus responsáveis aos diversos níveis não deverão perder de vista que a implantação de uma Marca vencedora se assemelha ao trabalho de formação de uma orquestra. Que se pretende afinada e com um reportório aplaudido pelos seus diversos públicos. Que exige muitos ensaios, comprometimento, persistência e rigor por parte dos seus executantes, e atenção e carinho com todos eles. Independentemente do tipo de instrumento que tocam e, ao menos por uma vez, do seu tamanho. American Marketing Association Keller, Kevin Lane; Apéria, Tony; Georgson, Mats (2008) “Strategic Brand Management: a European perspective”, 2.d Edition, Pearson Education Limited, preface xii 3 Kotler, P. ; Armstrong, G.; Saunders, J.; Wong, V., (2001), “The Principles of Marketing.”, 3 rd European edition, Pearson Education Limited fo nfo nfo 1

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A BIBLIOTECA DO ISCAA E OS SEUS ESTUDANTES...

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A Equipa da Biblioteca do ISCAA

A biblioteca Universitária tem como objectivo enquanto espaço pedagógico, atender as necessidades da comunidade em que se insere, daí a sua grande responsabilidade em disponibilizar informação, e em manter as suas colecções actualizadas seja em suporte impresso ou digital. É nossa vontade manter com os alunos uma relação de colaboração que permita atender não só as suas necessidades mas também perceber de que maneira podemos melhorar a qualidade dos serviços. Hoje vamos falar de formação, a biblioteca deve fornecer aos utilizadores as competências necessárias para que possam usufruir dos benefícios dos recursos de informação disponíveis. No entanto, e pela análise do comportamento da maioria dos alunos, estes recursos não tem sido devidamente utilizados e rentabilizados. Tem sido prática corrente promover todos os anos e no início do ano lectivo, algumas formações e sessões de acolhimento para que os alunos tomem conhecimento não só dos recursos impressos, mas também dos recursos electrónicos subscritos pelas Bibliotecas da UA. No entanto, e a menos que estas formações sejam integradas nas aulas ou que se realizem a pedido dos Docentes, a biblioteca tem constatado que são poucos os que assistem à formação realizada na sala de leitura. O apelo que deixamos, é que colaborem connosco, peçam ajuda para localizar bibliografia nas Bases de Dados, usem e abusem destes recursos, e principalmente, assistam às formações sempre que possam. No início deste ano lectivo vamos preparar algumas sessões, cuja informação será divulgada na Página Web da Biblioteca e nos meios de comunicação como a página do facebook. Pedimos também, que dêem sugestões que possam ajudar a ir de encontro às suas necessidades, e por agora queremos desejar umas óptimas férias… e bom descanso!

COMISSÃO DE PRAXE Comissão de Praxe de 2010/2011

O ano de 2010/11 marcou o começo de um projecto da Reitoria que, de início, chocou de frente com a praxe iscaense: o Projecto Campus4US, um projecto concebido como o acolhimento institucional da UA aos seus novos alunos. A Reitoria pedia inicialmente 2 dias inteiramente dedicados ao projecto, mas após várias discussões e entendimentos, a Comissão de Praxe conseguiu que o projecto se limitasse para os nossos alunos ao 1.º dia, sendo o 2.º feito pela Comissão de Praxe. Como contrapartida, a Comissão de Praxe conseguiu também toda a semana de faltas justificadas para os estudantes do ISCAA. Poderá parecer algo técnico ou descontextualizado de um artigo sobre a praxe o que foi escrito anteriormente, mas deve ser entendido de uma maneira bem mais elevada: a Universidade de Aveiro discutia, pela 1.ª vez desde há muito tempo (se é que esse tempo alguma vez existiu), a praxe com a Comissão de Praxe, sentada à mesma mesa que o Conselho do Salgado, a AEISCAA e a AAUAv. Tal significou para nós, Comissão de Praxe, um grande passo no reconhecimento da praxe iscaense e do trabalho de muitos estudantes ao longo dos anos. No final, com um grande esforço da Comissão de Praxe e veteranos, mas sobretudo do Conselho do Salgado e Faina Académica, o projecto foi realizado com sucesso. Após este início mais fora do comum, mas que se prevê continuar e tornar também uma tradição nos anos vindouros, deu-se enfim continuação às praxes a que já nos habituámos e que nos orgulhamos de fazer. Continuação pois durante as matrículas dos caloiros, os mesmos foram na altura sujeitos ao primeiro “desmame” dos seus progenitores. Várias foram as actividades, os eventos, as praxes mais físicas ou mais psicológicas e o baptismo que culminou o esforço de caloiros e veteranos. Destacamos de todas as outras uma praxe: a Passeata Nocturna. A adesão dos veteranos durante este ano foi incrível. Alturas existiram em que as estradas se limitaram a um mar de gabões negros ao vento, como se um exército sombrio se preparasse para invadir Aveiro ou se o desfile da Semana do Enterro tivesse vindo mais cedo, mas desta vez em vez de carros, caloiros e finalistas, os grandes participantes fossem os veteranos. Chegados à Praça do Peixe, fizemos, enquanto veteranos, aquilo que tão bem conhecemos e que tantos invejam: calámos Aveiro com o nosso espírito, força, energia e companheirismo. Demonstrámos que unidos podemos superar qualquer curso, departamento ou escola; demonstrámos a “raça” que nos foi passada pelos nossos “antepassados” e passámos essa “raça” aos que virão depois de nós. Eles, os caloiros, corresponderam e demonstraram que também querem pertencer a esta família e fazê-la orgulhosa! O ano que passou marca-se também noutras áreas. Em áreas por vezes não tão visíveis, mas de extrema importância. Orgulhamo-nos enquanto Comissão de Praxe de transmitir princípios e valores e de não fazer meia dúzia de macacadas como algumas “pseudo-praxes” e este foi um ano em que realçámos esses princípios e valores, incutindo de forma maior a solidariedade e a cidadania. Este foi também o ano em que se continuou a afirmação de que os “bichos” de pós-laboral apenas têm como diferença dos “bichos” diurnos o facto de apanharem menos sol quando estão a ser praxados. Apraz-nos dizer que neste ano vários “bichos” de pós-laboral se comportaram condignamente, assistindo às festas e praxes nocturnas e estando presentes aos fins-de-semana para receberem a grandiosa praxe iscaense. Deste modo, um grande número destes “bichos”, em nada diferentes dos “bichos” diurnos, pois o cheiro é diferente, mas o resto é igual, foram baptizados, podendo num futuro ainda distante ingressar como Doutos Veteranos no ISCAA. Como Comissão de Praxe, reconhecemos assim o “abanar” de rabinho de certos “bichos” tal era a alegria deles, mas reconhecemos também o sacrifício dos colegas estudantes de pós-laboral que se dispuseram a prescindir do seu tempo de descanso e em família para poderem ingressar nesta grande família iscaense. A eles, aos que não hesitaram quando chamados, aos que não tiveram medo perante o desconhecido, aos que disseram que “velhos são os trapos” e que “nunca é tarde para aprender”, os nossos parabéns! O trabalho de uma Comissão de Praxe não é tão fácil quanto à partida poderia parecer e, demasiadas vezes, é ingrato para os que mais trabalham. O

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continuação

Comissão de Praxe de 2010/2011

trabalho começa quando se é eleito, em Junho, recolhendo fundos para realizar as actividades com o menor custo para caloiros e veteranos. Durante todos os meses, são muitas as pessoas que não deixam de se preocupar com um trabalho de fundo que envolve a gestão de licenças públicas de ruído ou de utilização de espaço, as justificações de faltas, o apaziguar de conflitos com certas entidades ou a disponibilização de material para praxar. Essas são aquelas pessoas que, na maioria das vezes, não têm tempo para praxar, mas que se dedicam de corpo e alma à causa da praxe; aquelas pessoas que, tendo amor ao traje e gostando de trajar, vestem o pólo da Comissão de Praxe pois têm tarefas a cumprir. Não é fácil, sobretudo para os colegas que dão a cara praxando, ver estes seus companheiros remetidos para 2.º plano, quando trabalharam tanto ou mais do que eles para a continuação de algo que todos nós amamos. Reconhecemos e agradecemos aos veteranos que fazem um trabalho essencial de “backstage”, que trabalham afincadamente para que na hora e local precisos, os veteranos tenham o necessário para administrar aos “bichos” o tratamento que merecem! Por fim, resta-nos desejar boa sorte à Comissão de Praxe de 2011/12. Esperamos que no próximo se consigam erradicar algumas questões que ainda persistem e tentam manchar o nome da praxe, como certos abusos ou os estudantes descaracterizados que se limitam a chegar às 15h a certos locais, apossando-se do trabalho desenvolvido durante a manhã por todos os veteranos. Desejamos também que não se repitam episódios esporádicos, mas lamentáveis, decorridos durante o Desfile da Semana do Enterro e que entristeceram muitos Doutos Veteranos de décadas passadas. As boas relações com a Faina Académica e com o Conselho Salgado parecem predizer que as 2 praxes podem coexistir pacificamente e ajudar-se mutuamente para que Aveiro perceba que só tem a ganhar com uma cultura estudantil rica e diversificada. Os princípios que nos foram passados, os valores que nos foram transmitidos, os laços que fizemos, os momentos que vivemos, tentámos também dá-los aos caloiros. Porque um dia serão eles os veteranos, porque um dia seremos nós que viremos assistir ao desfile, porque um dia serão os nossos filhos a caminhar sobre este chão, porque um dia e para sempre, será a praxe aquilo que nos ligará enquanto pessoas, mas, sobretudo, enquanto família do ISCAA. A todos vós, obrigado pelo apoio. Aos veteranos que nos ensinaram, o nosso muito obrigado pelo presente que nos deram. ISCAA!! Trabalha melhor em equipa!! ISCAA!! Trabalha melhor em equipa!!

MARNOTUNA

Andreia Martins Almeida

Não poderia deixar passar esta oportunidade para pôr toda a comunidade Iscaense a par de todo o trabalho da MarnoTuna. Por isso, quero dizer-vos que este tempo de actividade deu para superar muitos desafios entre os quais a demissão de alguns elementos da direcção. Apesar disso, unidos, com espírito de grupo e persistentes superámos os desafios que surgiram na nossa curta mas grandiosa existência. No entanto, também aconteceram coisas muito boas como a entrada de novos elementos para a MarnoTuna, o desenvolvimento de novas actividades e as actuações que a pouco e pouco foram surgindo. No inicio do próximo ano lectivo, a MarnoTuna vai voltar a dar que falar com a preparação de novas actividades e com a já tradicional actuação no Porco no Espeto onde a MarnoTuna vai poder celebrar o seu primeiro aniversario. A MarnoTuna encontra-se disponível para toda a comunidade Iscaense e está receptiva à entrada de novos elementos e à realização de novas actividades. Vem descobrir o tuno que há em ti. Saudações académicas

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Presentation Skills

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Daisy Pereira Vogal da Política Educativa da AEISCAA

No dia 9 de Abril realizou-se nas instalações do ISCAA um workshop denominado “Presentation Skills”, cujo objectivo principal era transmitir dicas de modo a melhorar o desempenho dos participantes ao falar em público para uma audiência. Este workshop foi organizado pela pasta de Política Educativa, em parceria com a Best Aveiro, uma associação sem fins lucrativos, políticos ou religiosos que reúne estudantes de Engenharia, Ciência e Tecnologia, que visam a concepção de projectos inovadores e estimulantes, onde a participação dos estudantes permite o desenvolvimento pessoal e académico deste. Neste workshop pudemos comprovar o dinamismo com que os formadores abordaram o tema, pois os participantes receberam informações com o intuito de melhorar o seu desempenho numa audiência, informações tais como a postura correcta perante o público, como expor visualmente a informação tornando-a apelativa, assim como tornar a comunicação mais eficaz e dinâmica, conseguindo captar a atenção do público. Os participantes tiveram a oportunidade de poderem pôr em prática esses conhecimentos, detectando assim as suas falhas, tornando mais fácil a correcção das mesmas. Para além deste workshop a Best Aveiro, fornece mais workshops tais como gestão de projectos e gestão do tempo, entre outros.

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO Isabel Costa Vogal da Política Educativa da AEISCAA

No passado dia 1 de junho teve lugar no auditório do ISCAA, pelas 16 horas, uma sessão de esclarecimento acerca do novo acordo ortográfico, iniciativa organizada pela AEISCAA em conjunto com a Direção do Instituto. Maria Brasete, Rosa Coimbra e Carlos Morais – docentes do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro – foram os oradores convidados para esclarecerem as alterações ao acordo ortográfico pelo qual a maioria ainda se rege, acordo este de 1945. Uma vez que o novo acordo, datado de 1990, entra definitivamente em vigor a 1 de janeiro de 2012, quer em Portugal quer nos restantes países de língua oficial portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – surgiu a iniciativa de realizar uma sessão acessível a toda a comunidade Iscaense onde se pudesse debater o tema, especialmente porque após a definitiva entrada em vigor todos sem exceção terão que adotar as novas regras na expressão escrita. A avaliar pela afluência e pelos comentários de alguns participantes, a sessão foi vista com agrado sobretudo pela pertinência do tema e pelas dúvidas que persistem em relação ao mesmo. Para aqueles que ainda não estão familiarizados com a nova ortografia mas pretendem fazê-lo têm ao seu dispor duas ferramentas recomendadas pelos oradores convidados, nomeadamente o Lince – Conversor para a nova ortografia – disponibilizado pelo Portal da Língua Portuguesa ou ainda o Conversor de texto da Porto Editora, ambos facilmente acessíveis na internet. Por fim, e como de outra forma não podia deixar de ser, o presente artigo foi redigido nos termos do novo acordo ortográfico, não só a título de exemplo mas também para desmistificar este que, nos últimos tempos, tem sido o quebra-cabeças dos estudantes.

NUTRIÇÃO E LESÕES DESPORTIVAS Rita Raleira Representante do NAE-ESSUA

Realizada no dia 27 de Março de 2011, no Anfiteatro III da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, a palestra de Nutrição e Lesões Desportivas foi uma das muitas contribuições para o enriquecimento da comunidade académica. Este evento foi promovido devido à manifestação de interesse por parte de alguns grupos estudantis, nomeadamente a Associação de Estudantes do ISCAA (AEISCAA), o Núcleo de Estudantes de Engenharia Química (NEEQu) e o Núcleo Associativo de Estudantes da ESSUA (NAEESSUA). A palestra contou com a presença da Fisioterapeuta Cláudia Pato e da Nutricionista Vera Lebre que, em momentos consecutivos, abordaram os temas em causa, lesões desportivas e nutrição, respectivamente. Ambas as exposições contaram com exposições generalistas sobre os temas, seguidos de questões mais específicas de acordo com o interesse demonstrado pelo público presente. Foram procurados esclarecimentos relacionados sobretudo com a postura de atletas em competição, nomeadamente em termos de hábitos alimentares, repouso e prevenção/diminuição de lesões nesses contextos. A participação do público foi essencial neste âmbito, orientando as oradoras no sentido dos esclarecimentos pretendidos e impulsionando assim a interactividade na palestra. Além disto, a palestra contou com um coffee break, entre as exposições das oradoras, tendo isto sido elaborado de acordo com as orientações da nutricionista Vera Lebre em termos de quantidade e tipo de alimentos a apresentar. Apesar de ter sido bem sucedida em vários aspectos, espera conseguir-se em eventos/actividades futurass uma maior adesão por parte da comunidade académica, uma vez que esta é uma mais-valia na sua formação, quer em termos de crescimento pessoal, quer profissional. Obrigada, em nome dos grupos envolvidos, a todos os participantes, que tornaram a palestra mais interessante com as questões colocadas. Obrigada também às caríssimas oradoras sem as quais não teria sido possível realizar o evento. Esperamos poder continuar a proporcionar estes momentos e espaços aos estudantes da nossa comunidade, sempre com a melhor qualidade possível.

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ENDA Vice-Presidência para a Política Educativa da AEISCAA

Durante o 2.º semestre de 2010/11, decorreram vários Encontros Nacionais de Direcções Associativas (ENDA). Estes eventos são reuniões do movimento associativo do ensino superior português, que contam com a participação dos vários dirigentes associativos das associações de estudantes, académicas e estruturas federativas, para discutir vários temas de interesse e fulcrais para os estudantes do ensino superior português: acção social, qualidade e avaliação, rede de ensino superior, mobilidade estudantil, desporto universitário, entre outros temas. Seguem os 3 ENDA que tiveram lugar de Janeiro a Maio, um pouco por todo o país: - ENDA ISCTE: organizado pela AEISCTE, decorreu em Lisboa, de 28 a 30 de Janeiro e teve os seguintes temas em destaque: rede de IES e mobilidade internacional, acção social, empregabilidade e financiamento do Ensino Superior e das AAEE. - ENDA Coimbra: organizado pela AAC, decorreu em Coimbra, a 14 de Março. Este ENDA teve carácter extraordinário pois o tema assim o exigia: actuais problemas de acção social que se abatem sobre o ensino superior nacional e análise da situação política do país. - ENDA Aveiro: organizado pela AAUAv, decorreu em Aveiro, de 20 a 22 de Maio. Entre os temas discutidos destacam-se: qualidade e avaliação, insucesso e abandono escolar e perspectivas de futuro para Bolonha, e acção social. Em cada ENDA são discutidos um ou vários temas e, no final do ENDA, após discussão em plenário, são discutidas moções e propostas apresentadas pelo movimento associativo e que podem ser apresentadas a várias entidades (MEC, CRUP, CCISP, DGES, …) ou tidas em consideração pelos vários participantes presentes, para serem aplicadas nas suas instituições de ensino.

MARKTEAM

Pedro Martinho Presidente da MarkTeam

Olá a todos. Em 2009 um grupo de alunos da Licenciatura de Marketing identificou a necessidade de promover o seu curso que era recente e decidiu realizar um evento na Universidade de Aveiro, assim nasceu o actUAliza-te. Este evento procurou ao longo das suas 3 edições, trazer os profissionais de Marketing de diferentes áreas, de forma a enriquecer e a complementar as matérias leccionadas. Pela mesma altura foi fundada a Markteam Júnior empresa de Marketing, que assumiu a organização das edições seguintes do acUAaliza-te. A MarkTeam é constituída por alunos que vão finalizando o seu percurso académico e devido à falta de adesão dos alunos foi decido que esta irá extinguir a sua actividade em breve. Fui convidado a escrever este artigo, por ser um dos alunos envolvido nas duas iniciativas, com o objectivo de divulgar o actUAliza-te, mas devido às circunstâncias já descritas, deixo-vos algumas palavras de motivação, de incentivo para que não deixem acabar esta recente tradição do ISCAUA, promovam os vossos cursos, promovam-se a vocês, procurem a diferenciação para aumentarem as vossas probabilidades de sucesso. Desafio-vos a criarem o vosso próprio evento, a promoverem o vosso curso, não se conformem, vocês irão ser os futuros profissionais, mostrem o vosso valor, mostrem o valor da nossa instituição. Sei que podem contar com o apoio da AE ISCAA, dos docentes, da Instituição fico à espera da vossa iniciativa. Deixo-vos a quem não conhece o endereço onde podem encontrar toda a informação das edições realizadas das conferências, podem assim ter uma base para iniciarem o trabalho. http://conferenciasmarketing.blogspot.com/ Desejo-vos a todos um excelente ano lectivo.

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A MINHA ESPERIÊNCIA ERASMUS Pedro Duarte Estudante de Licenciatura em Finanças

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O programa ERASMUS, assim como todos vos disseram ou dizem, permite-vos entrar em novas experiências e realidades completamente diferentes das que estamos habituados cá no nosso jardim com vista para o mar chamado Portugal. Fui colocado em Varsóvia, capital da Polónia, e é uma experiencia que abriu definitivamente os olhos à realidade diferente, um país em que não existe o bom “relax” português, parecendo que todos os que vivem lá e já trabalham são muito acelerados, sempre ocupados. Parecem gente fria, difícil de atingir e fazer amizades com. Isto porém são só aparências. O pessoal polaco é tudo aquilo que disse, mas passado umas conversas na mesa com cervejas e umas setas, todos são companheiros e bons amigos. Quanto à Akademia Leona Kozminski, posso dizer imensas coisas boas. Professores distinguidos em várias matérias, com experiência em mercados externos ao polaco, cultos, e em que se aprende imenso só de ouvir. Não há barulho nas aulas, tirando as mais numerosas em que há o sempre murmurinho, mas no geral posso dizer que eram silenciosas. Além disso, é uma escola em que os feitos dos alunos são reconhecidos, como se pode ver com as muitas tarjas pendentes com alunos distinguidos nos desportos na escola, desde windsurf a poker e a sucessos escolares; o desporto é uma disciplina obrigatória na escola, os troféus estão todos dispostos no átrio, logo à entrada da universidade. Também as muitas conferências com embaixadores de vários países foram interessantes, as reuniões que havia com CEO's e CFO's de empresas foram enriquecedoras. Também o acompanhamento por parte da ESN (Erasmus Student Network) é bom, sempre tentando incluir os estudantes ERASMUS nas actividades por eles dinamizadas, especialmente no dia da escola em que existem imensas actividades por fazer, mais as viagens também por eles organizadas, já que para muitos como eu, outra possibilidade de ver Praga, Cracóvia ou Berlin tão cedo é muito improvável de acontecer. Quem vai para Varsóvia apenas com ideias de ir para a noite realmente perde imenso do que se passa durante o dia, numa capital que raramente dorme e em constante movimento. É algo que sinto saudades agora é da agitação daquela cidade, em que havia tempo para tudo, as tais conferências ou as saídas à noite para os muitos bares. Varsóvia muda imenso de dia para a noite, passando da metrópole de trabalho para a cidade da noite, onde a reputação vale tudo. Passei dias inesquecíveis lá, falei com pessoas que nunca pensei que falaria por serem demasiado "importantes" e gastei tempo com pessoas um pouco de toda a Europa, alguns asiáticos e uns tantos americanos, e foi engraçado e interessante ver as diferenças no que nos parece normal e no que para eles é completamente novo, por exemplo, as praxes. A experiência que tive realmente não se voltará a repetir, conheci diferentes realidades e gostei imenso. Quem tiver a oportunidade e a coragem de ir, aventurem-se que realmente vale a pena.

MOBILIDADE E EMPREGO Gabi Almeida Vice-Presidente para a Mobilidade e Emprego da AEISCAA Andreia Martins Almeida Vogal do Sector de Mobilidade e Emprego da AEISCAA

A pasta Mobilidade e Emprego desempenha um papel importante junto de toda a comunidade iscaense, uma vez que interage com programas de mobilidade estudantil, promovendo-os junto dos alunos do ISCAA e tentando resolver alguns problemas que vão surgindo e que estão ao nosso alcance. No entanto, também promove junto de algumas empresas das diversas áreas a aproximação dos alunos do ISCAA e a instituições que estarão presentes durante toda a sua vida profissional, tentando assim aproximar os alunos do mercado de trabalho e das alternativas existentes. No início do mandato, a primeira tarefa com que a nossa pasta se deparou foi com a elaboração de um plano de actividades. Assim, foi nesta altura que foram pensadas e trabalhadas a maior parte das actividades a realizar. Não bastava apenas pensar numa actividade, era também preciso saber se esta era viável, qual o objectivo, qual a aderência e acima de tudo, se era do interesse de toda a comunidade iscaense. Após delineadas as actividades era preciso conciliar datas e repartir estas por todo o ano. A primeira actividade a ser realizada foi a visita a uma escola secundária com vista à divulgação das oportunidades que o ISCAA oferece a todos os interessados, sendo esta realizada na sequência do dia aberto na Escola Secundária Marques Castilho em Águeda. Esta actividade teve um balanço muito positivo devido à aderência dos alunos da escola. Nesta sequência, a segunda actividade a ser executada, com a colaboração de alguns professores do nosso Instituto, foi a visita à Bolsa de Valores em Lisboa, sendo direccionada sobretudo para os alunos do curso de Finanças. Esta actividade, realizada pela pasta Mobilidade e Emprego foi bem recebida por parte dos alunos, uma vez que rapidamente foram preenchidas todas as vagas existentes para a visita. Esta actividade decorreu como previsto, sendo o balanço feito no final desta muito positivo e assim estava mais um objectivo cumprido. No entanto, as actividades não ficaram, nem ficam por aqui! Foi realizada também uma visita à OTOC (Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas) e à HP. Quanto à OTOC era mais direccionada para os alunos de Contabilidade, sendo que os alunos ficaram a conhecer as instalações, o modo de funcionamento, a sua organização e tiveram ainda a oportunidade de esclarecer algumas dúvidas pertinentes. Por outro lado, coincidiu no mesmo dia, a visita à HP, que foi direccionada aos alunos de Marketing, contando também com a participação de alunos de outras áreas. Ambas as visitas serviram os interesses dos alunos que nelas participaram e foi mais um objectivo concluído com sucesso. No decorrer da II Semana do Emprego organizada pela AAUAv, a pasta Mobilidade e Emprego organizou e promoveu as conversas informais que se realizaram na biblioteca do ISCAA e que contaram com a participação, não só de professores, como também de antigos alunos, com o objectivo de aproximar e preparar os nossos alunos para o mercado de trabalho. De notar que esta actividade não teve a aderência prevista por parte dos alunos. Nesta medida, a pasta Mobilidade e Emprego tem mais actividades agendadas para o restante mandato com vista a satisfazer os interesses da comunidade iscaense.

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ACÇÃO SOCIAL

Sofia Figueiredo Vice-Presidente para a Acção Social

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Info Agosto de 2011

Caros colegas: No 2º semestre do ano lectivo 2010/2011, a AEISCAA tem executado alguns projectos que embora não sejam visíveis, vão decorrendo. No 1.º semestre decorreu uma angariação de bens alimentares em cooperação com a Comissão de Praxe 2010/2011 que reverteram a favor da Instituição Particular de Solidariedade Social “Florinhas do Vouga” juntamente com as tampinhas depositadas ao longo do semestre nos recipientes dispersos pelo Instituto. Esta é uma das acções que pretendemos voltar a cumprir no próximo semestre e esperamos que todos contribuam como nas campanhas anteriores. Outra área em que actuámos este semestre foi na recolha de sangue em que realizámos uma colheita nas instalações do Instituto em cooperação com a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro no dia 31 de Março. Esta colheita teve uma aderência abaixo do desejável, mas espera-se um maior número numa próxima data devido ao aumento de dadores registado nas últimas colheitas realizadas no instituto. Este ano celebra-se o Ano Europeu do Voluntariado 2011, para o qual a Universidade de Aveiro conjuntamente com outros organismos (incluindo a AEISCAA) está a organizar actividades e um Concurso de Projectos baseados na Cidadania e Empreendedorismo Social. Todas as informações acerca do AEV 2011 estão na plataforma criada para o efeito em http://www.ua.pt/voluntariado/ e esperem por novidades pois esperamos por vós como voluntários. Por último, mas não menos importante, estamos atentos às questões das bolsas de estudo, tendo constantes reuniões com os SASUA, apresentando os casos que nos vão chegando através dos alunos, apesar de que muitas vezes não temos como nos manifestar perante as entidades de acção social por falta de dados, pois nem todos os casos chegam até nós. Esperemos que a nova forma de efectuar as candidaturas contribua para um melhor cálculo das bolsas, evitando assim devoluções avultadas de bolsas como ocorreu no final deste ano lectivo. No entanto, continuamos aqui para que nos façam chegar as vossas dificuldades para podermos procurar soluções. Assim, esperando a vossa colaboração nos desafios que se avizinham, desejo-vos um bom início de ano lectivo.

FUTSAL FEMININO

Joana Pereira / Sandra Dantas Coordenadoras de Futsal Feminino

Caros Iscaenses, mais um ano lectivo que passa e mais um ano que o futsal feminino nos proporciona momentos inesquecíveis! Desde já, um muito obrigado à equipa, às nossas meninas e aos nossos fantásticos treinadores, por todos os momentos partilhados, pelo bom espírito de equipa que sempre nos acompanhou. Passando agora ao desporto em si, mais uma vez estivemos na competição da Taça UA e no grande Inter-Iscas, este ano realizado em Coimbra. Não obtivemos o melhor lugar nas competições, mas sentimos que demos o melhor de nós para honrar o nosso Instituto. Por fim, nós, as coordenadoras, verificámos que este ano a adesão por parte das meninas foi pequena, o que veio trazer dificuldades à equipa. Então, voltamos a apelar ao interesse das alunas pelas actividades organizadas pela associação, temos sempre como objectivo defender o nosso grande Instituto! Contamos convosco! Cumprimentos Desportivos.

FUTSAL MASCULINO

Filipe Oliveira Coordenador de Futsal Masculino 2010/11

Caros colegas, É com enorme prazer que escrevo mais uma vez para o INFO.ISCAA, na qualidade de coordenador do Núcleo de Futsal Masculino da A.E.I.S.C.A.A.. Há dois pontos chave a referir em relação a este semestre: em primeiro lugar de frisar a dedicação e determinação de todos os atletas da equipa de futsal aquando da participação no Inter-Iscas 2011 em Coimbra, saímos de cabeça erguida e para o ano construiremos uma equipa ainda mais forte para retomarmos o título; em segundo lugar queria deixar os meus Parabéns à equipa de Finanças pela fantástica prestação no inter-cursos de futsal da Universidade de Aveiro, e desejar que continuem o bom trabalho já no ano que se segue. Por fim, gostaria de deixar uma palavra também à equipa de futsal feminino, equipa para a qual também dei um pequeno contributo e com qual gostei bastante de trabalhar. Digo-vos, mereciam mais sucessos desportivos, mas acredito que com a vossa vontade de aprender e capacidades técnicas esses sucessos vão chegar. Saudações Desportivas, Info Info Info Info Info Info Info Info Info fo Info In Info fo Info fo fo n n I I In Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info fo fo fo In In In Info

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Info Agosto de 2011

VOLEIBOL

Ângelo Fernandes Capitão de voleibol

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Mais um Inter- ISCAS que passou, este último no ISCA de Coimbra. No que toca ao voleibol, só tenho a dizer e a agradecer o excelente desempenho representado por ambos os atletas, quer masculinos quer femininos, pois notou-se um grande espírito de grupo entre estas duas equipas. Os nossos atletas do voleibol masculino estiveram muito bem, embora tenham perdido o primeiro jogo contra o Porto depois de estarem a ganhar por 1-0, acabando por perder por 2-1. Este jogo começou a correr mal logo desde o aquecimento, onde o nosso atleta Pedro sofreu uma lesão no joelho e que o afastou desde logo de todo o torneio. O segundo dia já veio a ser melhor onde ganhámos por 2-0 contra Lisboa, um jogo onde a nossa equipa não demonstrou grandes dificuldades perante o adversário. No terceiro estivemos a lutar pelo segundo e terceiro lugar num jogo muito renhido entre a nossa equipa e Coimbra, pois foi um jogo onde estivemos a perder por 1-0, depois realizámos o 11, e perdemos na negra por 2-1, sendo que os sets foram todos disputados nas diferenças. Devido à lesão do Pedro tivemos também um reforço de última hora a quem dou os meus parabéns, sendo ele o nosso Presidente Fábio dos Santos, o qual se destacou pela positiva e penso que toda a equipa está contar com ele para os próximos jogos da mesma, refiro-me à Taça Centro e ao Inter-ISCAS a realizar no Porto, em 2012. No que diz respeito às nossas atletas do voleibol feminino estiveram muito bem e melhor que o ano passado, onde demonstraram grande vontade de vencer e espírito de equipa. Penso que este grupo pode vir a ser trabalhado, como o foi este ano, de forma a que possamos ficar melhor classificados no próximo ano.

BASQUETEBOL

Diogo Brandão O Coordenador de Basquetebol 2010/2011

Analisando os resultados desportivos, diria que foi um ano de sucesso para esta modalidade. Tendo em conta o panorama de resultados desta instituição e a notória evolução de todos os participantes neste projecto, não poderia pedir mais. Na posição de coordenador, sintome orgulhoso pela forma como encarámos todos os adversários, até aqueles que, teoricamente, eram superiores. Mostrámos a toda a comunidade iscaense que com trabalho e dedicação podemos ambicionar ser os melhores, quando muitos não acreditam. Por fim, quero agradecer e felicitar todos os atletas que alcançaram o segundo lugar masculino e o terceiro lugar feminino no Inter-ISCAS Coimbra 2011. Não abandonem o basquetebol. As bases estão criadas e podemos ir longe de novo. Saudações desportivas

ANDEBOL

Nuno Tiago Coordenador de Andebol 2010/2011

Caros colegas, Com o encerrar do ano lectivo vem também o encerrar do ano desportivo iscaense, e com ele a altura de fazer o balanço das actividades desempenhadas ao longo do ano. Ao longo do ano a afluência aos treinos foi regra geral aceitável, gostaria porém de ver aumentado o número de participantes no próximo ano lectivo. Com uma participação na fase de qualificação do torneio da FADU que nos permitiu adquirir mais experiência, os resultados desportivos ficaram, como era de esperar, um pouco aquém do nosso desejo, mas não podemos dar a participação como um falhanço, pois permitiu aos atletas ganharem ritmo e jogar contra adreversários com um ritmo competitivo muito superior. Mais um ano, mais um Inter-ISCAS, desta vez em Coimbra, competição essa que permitiu, mais uma vez, um convívio entre todos os institutos. Com um saudoso 3.º lugar, o núcleo de andebol do ISCAA tentou sempre promover uma competição saudável e pôr acima de todos os resultados, o fair-play. Esperamos com isto continuar a desenvolver a prática deste desporto na nossa comunidade, e com este intuito continuar o projecto de criação da equipa de andebol feminina. Oportunamente será comunicado o dia e a hora do treino semanal no novo ano lectivo, por isso se gostas desta modalidade fica atento. Saudações Académicas. Info Info Info Info Info Info Info Info Info fo Info In Info fo n fo I fo fo n n I I In 16 Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info Info fo fo fo In In In Info


INTER-ISCAS COIMBRA 2011

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Info Agosto de 2011

Nuno Cardetas Tesoureiro AEISCAC

Nos dias 21, 22 e 23 de Março 2011, realizou-se em Coimbra mais uma edição do INTER-ISCAS, que ficou a cabo neste ano de 2011 ao ISCA de Coimbra. O INTER-ISCAS 2011 juntou em Coimbra, mais de 400 alunos/atletas dos quatro institutos de contabilidade e administração nacionais (Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto), que se defrontaram em oito modalidades desportivas, entre elas, na vertente somente masculina o Futebol 11 e Andebol e na vertente masculina e feminina, o Futsal, o Basket e o Voley. Em jogo está a vitória da tão disputada TAÇA MAGNA, que é ganha pelo instituto com mais vitórias obtidas nas diversas modalidades. De referir ainda, que para a pontuação da TAÇA MAGNA, foi feita uma competição de Ténis de Mesa, masculino e feminino, e ainda de Matraquilhos mistos. Foram usados diversos espaços desportivos, entre eles, o Parque Desportivo do Vigor da Mocidade, onde se realizaram todos os jogos de Futebol 11, Andebol e Futsal, o Pavilhão dos Olivais, onde se realizaram os jogos de Basket e o Pavilhão n.º 3 do Estádio Universitário de Coimbra, onde se realizaram os jogos de Voley. Como sempre a parte cultural/recreativa, não foi esquecida e por isso a organização do INTER-ISCAS 2011 realizou um convívio na primeira noite no DUPLEX, na segunda no NB COIMBRA e na última noite, após o grande jantar final de consagração dos Campeões, no BAR ACC. Todo o evento foi acompanhado e comentado na página feita para o evento no Facebook (http://www.facebook.com/interiscas2011), assim como no site oficial do INTER-ISCAS 2011. Aqui foi registada toda a competição, assim como todos os comentários dos vencedores e vencidos… e daqueles que não saíram à noite para ganhar os jogos A animação e o desportivismo estiveram sempre presentes nos três dias de competição. Coube ao ISCA do PORTO a vitória da TAÇA MAGNA do INTER-ISCAS 2011- COIMBRA, que se sagrou campeão com as vitórias nas modalidades de Futebol 11, Andebol e Basket Feminino e Masculino. De referir ainda que os Matraquilhos mistos foram ganhos por Lisboa, que ainda ganhou no Ténis de Mesa Masculino, visto que o feminino foi ganho pela atleta de Coimbra. Ficando deste modo a Classificação Final: ISCAP – 38 pontos, ISCAC – 32 pontos, ISCAL – 20 pontos e ISCAA – 14 pontos. A organização pede publicamente desculpas por falhas organizativas, sendo que tem plena consciência que fez tudo o que estava ao seu alcance para que tudo corresse pelo melhor. A organização saúda ainda todos os alunos que participaram no INTER-ISCAS 2011 – COIMBRA, sobretudo os alunos do ISCA do Porto por terem sido vencedores da TAÇA MAGNA de 2011. Por último, quer desejar todo o êxito da organização do INTER-ISCAS 2012 ao ISCA do PORTO e disponibilizar os nossos elementos associativos para qualquer apoio que precisem. Viva os ISCAS de Portugal… Viva os INTERISCAS…

F I N A L I S TA D E M A R K E T I N G Susana Costa Finalista da Licenciatura de Marketing

São muitas as etapas que qualquer um de nós se depara ao longo da vida. Apesar de serem muitas, elas são sempre encaradas como se fossem a primeira. O medo, o receio e ânsia inicial são sempre sentidos pois são novos passos a serem descobertos e explorados. É o desejo e o fenómeno da mudança a acontecer onde é difícil ficar alheio à resistência sempre sentida por qualquer um face a tudo aquilo que vai além da comodidade e da rotina a que muitos de nós estamos habituados. Depois vêm as expectativas relativas à Instituição, ao curso, ao corpo docente, às disciplinas e até mesmo aos conteúdos. Será que tudo irá corresponder ao esperado? De facto, considero que existe ainda algum trabalho a fazer no âmbito da licenciatura mais precisamente nos conteúdos onde me parece ainda haver um défice em algumas matérias. Por outro lado, incidindo essencialmente sobre este último ano, reflecte-se o mau trabalho ao nível do estágio curricular ao qual os alunos estão sujeitos. Considero a insuficiência quanto àquilo que poderá ser o envolvimento da Instituição ou mesmo do corpo docente neste assunto. Quero com isto dizer que deveriam ser fomentadas relações entre empresas e ISCA-UA para que fossem assegurados locais de estágio ou até mesmo desenvolvidos trabalhos para âmbitos profissionais. Uma maior coordenação e orientação dos docentes para com os alunos seriam também vantajosas. Reconheço contudo, as muitas melhorias feitas em tão pouco tempo e como tal um bem-haja ao esforço de todos aqueles que as tornaram possíveis. Um outro aspecto que preocupa muitos dos jovens estudantes e licenciados e que não posso deixar de referir é a conjuntura não tão positiva quanto à empregabilidade no nosso país. Creio que face a esta o curso de Marketing no Instituto tem de facto excelentes qualidades que não coloca os seus alunos em desvantagem face à sua concorrência no sentido mais alargado. Na minha opinião, dotar os alunos de um conjunto de conhecimentos e formar pessoas capazes de responder de forma imediata às necessidades do mercado são objectivos cumpridos pela licenciatura. Acredito ainda, que é urgente apostar numa formação académica complementar de forma a redensificar conhecimentos. Não menos importante será ter oportunidade de praticar a teoria e assim, aproximar os alunos da verosímil realidade. E aqui não resisto falar no CIMAD (Centro de Investigação em Marketing e Análise de Dados). Um novo projecto, no qual colaborei e pude ter um contacto prático com o que é abordado em Análise do Consumidor e Pesquisa de Mercados. Note-se que é este tipo de experiência que muitas empresas procuram na contratação para os seus quadros. O CIMAD proporciona um complemento ideal e indispensável a todos os formandos, especialmente da área do Marketing. O nosso percurso académico é como uma pasta. Ao longo do curso guardamos o que pensamos ser essencial para a nossa formação. Julgamos poder levar connosco todas as aprendizagens mas infelizmente o constrangido espaço impõe-nos a selecção. Carregaremos para o resto

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Info Agosto de 2011

F I N A L I S TA D E M A R K E T I N G continuação...

Susana Costa Finalista da Licenciatura de Marketing

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da vida as opções que fizermos, teremos sempre debaixo do braço a pasta mais ou menos preenchida, mais ou menos competitiva. É imperioso fazermos as opções correctas! Não podemos ser apenas “mais um” no meio de outros tantos com objectivos e sonhos mesmos. Ao longo destes três anos tive a sorte de a preencher com amizades – professores, funcionários, colegas e extraordinários amigos e parceiros de grandes momentos; as fotografias, os apontamentos cedidos, as horas passadas a estudar em grupo. De facto, considero-me uma pessoa de sorte porque no final desta etapa de três anos consigo sentir o peso da pasta, conjunto de todas as opções que fiz. Como finalista licenciada em Marketing, espero iniciar mais uma nova fase, cheia de expectativas e objectivos. Desejo ainda, boa sorte a todos os meus colegas que vi entrar em Setembro do ano de 2008 e que com orgulho vejo também terminar comigo três anos depois. Aos que se juntaram ao final desta etapa e aos que irão ainda chegar a ela, tal como eu e como muitos outros, a sorte é também o meu voto. Termino com um conselho sincero e amigo: façam do vosso percurso académico muito mais que uma passagem pelo Instituto e pela cidade de Aveiro. Lembrem-se de que o “emprego para a vida” já não se aplica nos tempos que correm e que é fundamental a diferenciação, o espírito crítico e a inovação. Tracem o vosso caminho com o horizonte nas mais altas ambições! Não desanimem com a chuva que derruba os sonhos mas convertam todas as adversidades em potenciais oportunidades. “Valeu a pena? / tudo vale a pena se a alma não é pequena!”

FINALISTA DE FINANÇAS

Paula Silva Finalista da Licenciatura em Finanças

Finalista, o momento tão esperado chegou e agora sinto que passou rápido demais! Quatro anos passaram desde que entrei no ISCA-UA e apenas no SEF tomei consciência que um canudo não me ensinou uma profissão. Algumas pessoas têm uma visão errada da finalidade de um curso superior. Ele não nos ensina a fazer algo, nem tão pouco nos garante um emprego, dá-nos sim a base para dominar uma determinada área profissional e é essa base que faz toda a diferença. Ter um diploma não é realmente o que importa mas a bagagem que daqui levamos, ou seja, as aptidões que descobrimos, aquelas que desenvolvemos e sem esquecer o que vivemos. Da minha passagem pelo ISCA-UA guardo momentos bons e menos bons, histórias e amizades duradouras que contribuíram para o meu desenvolvimento como pessoa. No meio académico conhecemos muitas pessoas, construímos relações, trocamos muitas experiências e informações que se transformam em bagagem cultural que será muito útil para a vida. Uma certeza com que fiquei é que a Licenciatura por si só não chega, temos que continuar a apostar na nossa formação mesmo após termos dado início à nossa carreira profissional. A todos os finalistas desejo muito sucesso.

FINALISTA DE CONTABILIDADE

João Malaquias Finalista da Licenciatura em Contabilidade

Passaram três anos desde que entrei no ensino superior. Era um rapazinho de 18 anos, acabadinhos de fazer, que quando entrou no ISCA não sabia muito bem o que queria da vida. Confesso que a ideia que tinha na altura era, simplesmente, tirar a licenciatura, levar o estudo direitinho, e fazer as cadeiras todas à primeira, e então, com o curso no bolso, arranjar um bom emprego. Basicamente, foi o que aconteceu. E a verdade é que, além do estudo, vivi muito mais do que pensava. Quando se ouve alguém falar da saudade dos tempos de estudante, referindo-os como dos melhores da sua vivencia, é provável que não esteja a exagerar, e agora, eu junto-me a eles nessa opinião. E, subitamente, hoje sou finalista. Neste momento podia falar da nostalgia de fim de ciclo, ou citar algumas frases feitas do género “o estudo nunca acaba”, mas o que é de importância salientar é que, a partir deste momento, a sociedade passa a exigir. Exige que passemos a ser independentes, deixemos de viver à conta dos papás, e que passemos a ser produtivos. Vemos um futuro cada vez mais presente, mesmo à nossa frente. O problema é que o mundo laboral não está num bom momento para os recém-licenciados. A procura de emprego é muito superior à oferta, e a exigência do empregador é enorme. Com Bolonha, acabei por terminar a licenciatura ainda com 20 anos, pelo que não tenho ainda o típico perfil de trabalhador. E confesso, a vontade de partir para o mercado de trabalho ainda não é a que eu já esperava ter nesta altura. Para já, vou continuar no ISCA, porque felizmente, o mestrado “é algo que a mim me assiste!”. Desejo as melhores felicidades a todos,

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À COMISSÃO DE PRAXE 2010/2011 Paula Silva

Info

Info Agosto de 2011

Como mãe de uma Caloira, foi com grande prazer que pela primeira vez assisti às praxes organizadas pelo ISCAA. Fiquei impressionada com toda a organização, recepção ao Caloiro e principalmente pelo respeito e amizade que se fazia sentir num ambiente familiar. Os novos Caloiros que pela primeira vez chegaram ao ISCAA, foram recebidos pelos Veteranos com valores e formação pessoal que qualquer pai fica tranquilo com o apoio dado aos seus filhos. Tive a oportunidade de assistir a várias praxes organizadas e qualquer pessoa se comovia com a lição de vida dada pelos veteranos mais velhos e respeito pelos outros na orientação académica e social. A praxe de facto é um momento muito importante para a vida do caloiro que deve ser realizada de forma a proporcionar grandes momentos de diversão e alegria, mas também de educação e integração tanto ao nível do ISCAA bem como da cidade, feito esse que conseguiram realizar com muito sucesso. A Eles (Comissão de Praxe Ano 2010/2011) dou os meus parabéns, apesar de achar que não consigo transmitir a minha emoção e agradecimento, pelo trabalho realizado e pelo empenho demonstrado em elevar os mais altos valores do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro. Bem-haja, Obrigado Comissão Praxe 2010/2011.

FINANÇAS

Ana Duarte, Carolina Rosinha, Samuel Smits e Tiago Taborda

Caros colegas, Passaram-se cinco anos desde que os primeiros alunos entraram no ISCA-UA para frequentar a licenciatura de Finanças. Licenciatura, esta que se tem vindo a afirmar com uma crescente notoriedade tanto a nível do próprio instituto, como da própria Universidade de Aveiro. Este ano lectivo, em particular, existiram grandes esforços por parte dos alunos para fazer com que o curso de Finanças tivesse um maior visibilidade organizando Reuniões de Alunos de Finanças onde se discutiram temas do interesse de todos os futuros licenciados como as cadeiras de opção que existem no terceiro ano curricular, mas onde existem opções que não abrem, algumas irregularidades no site do ISCA-UA em relação às unidades curriculares, a questão de no final da licenciatura termos apenas acesso ao Curso de Especialização de Finanças e não a um mestrado directo, horários de algumas cadeiras, exames realizados ao Sábado, entre outros pontos. Destas reuniões, mais precisamente duas, surgiu um memorando que transmitia as ideias lá discutidas, assinado pelos alunos da licenciatura e entregue ao director de curso, o professor António Ribeirinho. Para haver uma melhor comunicação intra-curso e até mesmo com antigos alunos desta licenciatura foi criado na rede social Facebook um grupo: Curso de Finanças do ISCA – UA, pela nossa colega Ana Duarte da segunda matrícula. Grupo este que serve para discutir assuntos de carácter pedagógico, cultural e desportivo, como: discutir assuntos pós Reuniões de Alunos de Finanças, pedir apontamentos a colegas das várias unidades curriculares, organização de jantares, notícias da equipa de futsal masculina de Finanças, sweats de curso, entre outros. Como nem tudo é estudo, e o desporto também faz parte da vida académica existe uma equipa a representar o curso no Inter-cursos. No início do ano, com um trabalho organizado, formou-se uma equipa que ao longo do ano se caracterizou por um grupo humilde e muito unido no qual se pode destacar o seu espírito de grupo e de entreajuda entre os atletas. Equipa esta, que se encontrava a disputar a 2.ª Divisão do Inter-cursos e que o objectivo para a época era a subida de divisão. Objectivo cumprido, pois foi alcançado o 1º lugar na 2.ª divisão sem nenhum jogo perdido, mas como somos uma equipa muito ambiciosa, não nos contentamos (só) com a subida de divisão, fizemos um play-off fantástico eliminando algumas das melhores equipas da 1.ª Divisão. Dia 29 de Junho de 2011 pelas 22h15 no pavilhão Aristides Hall ocorreu o culminar de muitas vitórias até então realizadas pela equipa de futsal de Finanças, a final da TAÇA UA. O desfecho desta noite que se esperava vitoriosa não se mostrou o mais favorável para os nossos rapazes, que perderam por 2-4 contra a equipa adversária, Engenharia e Gestão Industrial. No entanto, esta deve ser encarada como uma batalha da qual saímos vencedores por diversas razões, tanto pelo espírito de equipa demonstrado ao longo de todo o percurso como pelo fair-play e humildade dos jogadores. Contudo e não menos importante, é a extrema onda de positivismo e de apoio transmitidos pelos alunos de Finanças e acima de tudo, pelos alunos do ISCA-UA, que estavam ali como um só, a apoiar uma só equipa sem qualquer distinção de cursos. Finanças cresceu e já ganhou, pois é importante não esquecer que se qualificou para a 1.ª divisão, mais que motivo de orgulho para todos nós, são os verdadeiros “Guerreiros”. E segundo palavras dos próprios jogadores da equipa: “a humildade, união de grupo, a qualidade dos membros da equipa e o apoio fantástico que tivemos ao longo deste ano encorajaram-nos e foram estes os motivos que nos levaram ao sucesso durante a competição”. Um dos objectivos que se pretendia alcançar no seio de Finanças era a criação de um núcleo de curso para nos tornarmos mais independentes e realizarmos actividades de forma mais oficial, mas a AEISCAA decidiu acabar com os núcleos de curso, pois em Setembro próximo irão ser criadas

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Info Agosto de 2011

continuação

FINANÇAS

Info

as Comissões de Curso, e de acordo com os regulamentos da Universidade de Aveiro irão ser formados por um aluno de cada ano da licenciatura e um professor. Mesmo não tendo núcleo de licenciatura criou-se uma sweat de curso de Finanças com as cores das Ciências Económico/Financeiras: vermelho e branco. No total venderam-se 80 sweats do curso, número que superou todas as expectativas e a verdade é que recebemos elogios por parte de muitas pessoas de outros cursos da Universidade de Aveiro e fundamentalmente contámos com um grande apoio por parte da Directora do Instituto, professora Cristina Miranda e do professor António Ribeirinho, director do curso, que quis obter uma sweat. Esta iniciativa teve e tem como objectivo primordial aproximar mais os alunos deste curso e acima de tudo promover o mesmo perante o resto da juventude estudantil que futuramente poderão inserir-se neste prestigiado curso. Durante a semana do Enterro'11 e no último dia de aulas do segundo semestre realizaram-se jantares de curso que serviram assim para promover uma confraternização entre os vários alunos dos vários anos da licenciatura e a verdade é que o convívio entre todos também é uma parte importante no percurso académico de todos os alunos, não só a parte pedagógica.

O ASSOCIATIVISMO NO SUPERIOR, QUE FUTURO?

João Metelo de Figueiredo Estudante da Licenciatura em Finanças - minor em Marketing

A sociedade tem vindo a sofrer mudanças profundas, mais propriamente nas nas últimas décadas e os papéis na aprendizagem e no ensino superior têm que se adaptar sem perder nem a sua identidade nem a sua finalidade própria. Dois vectores surgem assim, hoje, como contrapostos: o primeiro, o facto de o papel do estudante estar em profunda mudança, assim como o papel dos docentes e o próprio papel das instituições e dos titulares dos seus órgãos; o segundo vector, esta noção omnipresente em tempos de crise de os recursos serem limitados e os constantes apelos e exigências de racionalização. O debate de fundo centra-se, e centrar-se-á nestes dois vectores. Há que procurar consensos coerentes para esta aporia que nos é colocada, que contrapõe gestão democrática das instituições (com representatividade efectiva de todos os intervenientes, ao invés do gradual afastamento dos estudantes dos órgãos de gestão) à optimização da gestão eficiente dos seus recursos e das pessoas que formam as comunidades académicas. O Movimento Associativo no Ensino Superior tem contado, desde há muitos anos, com a inestimável e voluntária participação de estudantes/dirigentes. A sua maioria assume as mais variadas responsabilidades nas organizações em que se inserem, sem grande reconhecimento público diga – se… E que injustiça dantesca! Estes gerem orçamentos, instalações e recursos humanos, organizam e gerem actividades pontuais e regulares (culturais, desportivas, recreativas), eventos com projecção nacional, trazem portanto, valor acrescentado para a Universidade na qual estão inseridos. Apesar de todas estas tarefas realizadas, o trabalho destes alunos contInua sem ser compensado, inclusivamente existe descrédito por parte dos próprios órgãos de gestão das Universidades. Este descrédito acaba por levar, por vezes, ao enxovalhar por parte dos estudantes que não são voz activa e que não dão nenhum contributo por muito pequeno que seja. Todos estes factos levam a que os poucos estudantes que se voluntariam para estes cargos sejam cada vez menos, perdendo o associativismo a sua relevância, a sua irreverência, o poder reivindicativo, solidário e fortemente interventivo que outrora assumira em vários momentos; Como estudantes do ensino superior não devemos esquecer portanto, que representamos um papel ímpar na luta pela democratização do ensino e do País.

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VIDA ACADÉMICA DOS ALUNOS DE PÓS LABORAL

Info

Info Agosto de 2011

Gil Carvalho Estudante de 1.º ano de licenciatura de Marketing (pós-laboral)

Caros colegas, comunidade iscaense, é com enorme prazer que vos venho falar sobre a minha experiência como aluno deste instituto. Sendo eu aluno do pós-laboral e tendo um interregno de 16 anos de vida escolar, vivi este primeiro ano com muita intensidade, mas também com alguma dificuldade em reactivar alguns hábitos de estudo, já há muito esquecidos… Passado este período de adaptação, foi com muito entusiasmo que me fui integrando na vida académica do instituto. Com a motivação de alguns colegas e vontade da Comissão de Praxe, vivi um dos momentos mais marcantes do meu percurso, o meu baptismo. Quero desde já deixar um enorme obrigado a todos os que se disponibilizaram para que este momento fosse possível, para mim e para todos os colegas do pós-laboral que comigo viveram este momento único. Desde as praxes, que tiveram que ser organizadas aos sábados, até ao baptismo, que foi um momento ímpar, gostaria de aqui deixar expresso o sentimento de que, independentemente da idade, a vida académica e as tradições podem e devem ser vividas por todos, afinal somos todos nós que as fazemos manterem-se vivas. Não poderia terminar sem deixar um forte agradecimento ao Douto Veterano Sr. Fábio dos Santos e a sua equipe, pois sem eles nada teria sido possível. Gostaria de ver continuada esta iniciativa e também que todos os alunos do pós-laboral vivessem o espírito académico, participando activamente (dentro das suas possibilidades) nas actividades do instituto. Obrigado e bom estudo para todos.

ENTRE(VISTAS) Nome: Ricardo Henriques 1.º ano de licenciatura em Marketing (pós-laboral) 1 – Qual foi para si o facto/evento/actividade/notícia mais importante no ano lectivo que agora terminou? O Batismo, sem dúvida uma parte marcante na minha vida académica e que por si só me faz lembrar todos os bons momentos vividos durante o último ano lectivo. 2 – Como vão ser as suas férias este ano? Vão ser umas férias normais com uma viagem à mistura, sem grandes extravagâncias, tirar o maior proveito com menos custos. 3 – O que gostava que fosse diferente no próximo ano lectivo no ISCAA e no Ensino Superior a nível nacional? Maior simplicidade a nível burocrático. Mais eventos motivacionais para os estudantes como por exemplo debates, conferências, etc...

Nome: Professor Carlos Andrade Docente no ISCAA 1 – Qual foi para si o facto/evento/actividade/notícia mais importante no ano lectivo que agora terminou? Alterações ao nível da direcção da escola (falo do desaparecimento do conselho directivo e do aparecimento da figura do director). 2 – Como vão ser as suas férias este ano? Com a família, uns dias no Algarve (sou mouro...) e outros na Serra da Estrela (a minha cara metade tem raízes na encosta norte)... Aproveito a praia no mar e a praia do rio (que por sinal é fantástica)... Depois daremos umas escapadelas de fim-de-semana... 3 – O que gostava que fosse diferente no próximo ano lectivo no ISCAA e no Ensino Superior a nível nacional?Como os ingleses dizem... That's a tricky question!... Gostava que não houvesse problemas financeiros (é um desejo utópico), mas já sabemos que os haverá... Gostava que os alunos se aplicassem mais (sobretudo às minhas disciplinas), gostava de ter mais tempo para dedicar aos meus alunos... Para o ensino superior: que os problemas financeiros que o país atravessa não provoquem ainda mais estrangulamentos no ensino, quer para os alunos (que terão mais dificuldades em suportar os encargos com as propinas e o resto), quer para as instituições pois será cada vez mais difícil manter a qualidade do ensino prestado.

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Info Agosto de 2011

ENTRE(VISTAS)

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Nome: Mauro Ventura 3.º ano de licenciatura em Contabilidade (diurno) 1 – Qual foi para si o facto/evento/actividade/notícia mais importante no ano lectivo que agora terminou? A primeira coisa que me vem à cabeça é a conclusão da licenciatura, o final de uma etapa e um início de uma nova, o mestrado. Ver reunidas as pessoas que me acompanharam durante estes últimos três anos foi realmente importante e é algo de que me irei recordar para sempre. 2 – Como vão ser as suas férias este ano? Certamente, irei trabalhar em part-time, relacionado com a área que estou, tal como tenho feito nos últimos anos. De forma a ganhar experiência para o futuro e dinheiro para me divertir nas férias. 3 – O que gostava que fosse diferente no próximo ano lectivo no ISCAA e no Ensino Superior a nível nacional?Penso que nas licenciaturas/mestrados, ao nível das unidades curriculares pode e deve ser realizada uma revisão porque penso que existem unidades curriculares desnecessárias no futuro e outras que podiam ser melhoras e algumas até mesmo inseridas. Relativamente ao ensino superior, penso que ainda existe muito trabalho a realizar ao nível da Acção Social, existindo todos os anos lectivos muitas injustiças, incoerência, e por vezes até falta de competência dos Serviços Sociais.

PROTOCOLOS E PARCERIAS Todos os estudantes do ISCAA beneficiam de vantagens em: · Única loja que vende o traje exclusivo do ISCAA Morada: lojas em Coimbra, Porto, Viseu, Lisboa, Guarda, Vila Real e Braga Todos os sócios da AEISCAA com a quota actualizada beneficiam de vantagens em: · Cartão de débito sem anuidade, aceite na rede Visa (em Portugal e no estrangeiro) e na rede Multibanco em Portugal ·Conta à ordem sem montante mínimo de abertura e sem despesas de manutenção ·Soluções de Crédito Formação BPI

·Desconto de 25% sobre a oferta formativa disponibilizada pela FDTI, mediante a apresentação do cartão de sócio da AEISCAA.

·Consultas a 30€ nas especialidades: dentária, nutrição, clínica geral, terapia da fala, acupunctura, psicologia, medicina oriental, psiquiatria, naturopatia e podologia

·Oferta de livro de código ·Desconto no preço da carta de condução ·Transporte gratuito para a formação teórica ·Vale de 20€ a descontar na 1.ª mensalidade ·Desconto de 7% nas mensalidades seguintes ·Oferta de teste diagnóstico para as línguas leccionadas na Escola de Línguas ·Oferta de aula experimental ·Oferta de jóia de inscrição para o Centro de Estudos

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Info Agosto de 2011

Fotodepilação: ·Novos clientes: na compra de 1 creme + 1 zona/sessão - OFERTA de 1 zona/sessão* ·Clientes actuais: por cada nova zona em que inicie tratamento - OFERTA de 1 zona/sessão* ·Novos e actuais clientes: -na compra de 4 zonas/sessões - OFERTA de 1 zona/sessão -na compra de 8 zonas/sessões - OFERTA de 3 zonas/sessões Fotorejuvenescimento: ·na compra de 6 zonas/sessões - OFERTA de 2 zonas/sessões * Excepto pernas, costas e peito Estas vantagens podem ser usufruídas em qualquer loja "Não+Pêlo" espalhada pelo país e abrangem familiares directos do(a) sócio(a), desde que seja apresentado o cartão de sócio AEISCAA. ·15% de desconto nas Francesinhas, de 2.ª a 5.ª feira.

·5% de desconto na refeição ou ·numa refeição, após 10 pizzas, oferta da 11.ª pizza ou ·cartão de consumo de 10 refeições (comida + bebida) ·20% de desconto em todos os seus produtos e serviços (Óculos graduados, lentes de contacto, óculos de sol e em

Óptica "Ocular EyeCare” todas as consultas) Padaria Pastelaria "Os Aveirenses"

·20% de desconto em bolos de aniversário

PASSATEMPOS Descobre as 10 diferenças

Ficha técnica DATA DA 1ª EDIÇÃO:

Dezembro de 2005

EDIÇÃO: 11ª edição PROPRIEDADE: Associação de Estudantes do ISCA de Aveiro TELEFONE: 234 196 090 /

SUDOKU

FAX: 234 425 781

MORADA: Rua Nova 11, Urbanização Santiago - 3810-368 Aveiro E-MAIL: geral@aeiscaa.com TIRAGEM: 220 exemplares AUTORES: AEISCAA PAGINAÇÃO: Bruno Santos - Litoprint IMPRESSÃO: LITOPRINT, LDA. - ÁGUEDA

Apart. 34 | Z. I. Três Marcos | Vale do Grou 3754-908 Aguada de Cima | Águeda Tel +351 234 600 330 | Fax +351 234 603 132 geral@litoprint.pt

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A TUA

ASSOCIAÇÃO


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