INFO.ISCAA
Jornal de distribuição Gratuita 9ª Edição
Informação do ISCAA
www.aeiscaa.com
TRABALHA MELHOR EM EQUIPA INTERISCAS AVEIRO 2010
ENDA ALGARVE PÁG. 12
ORGANIZAÇÃO AEISCAA
CETUR 2010 PÁG. 18
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INFO-ISCAA Junho de 2010
Editorial Fábio dos Santos Presidente da Direcção da AE ISCAA
Saudações caros colegas. Novamente se avizinha o final de mais um ano lectivo neste Instituto, um ano (ainda) marcado pelas mudanças que se avizinham devido ao RJIES, pelo Inter-ISCAs em Aveiro, pelo alargamento das bolsas de acção social e por muitos outros temas. Com a passagem a Fundação por parte da Universidade de Aveiro, todas as escolas politécnicas, departamentos e secções autónomas da mesma, tiveram de proceder à elaboração de novos regulamentos. Estes regulamentos vêm definir novos órgãos e novas competências para as unidades orgânicas, sendo que o Director passa a ser a figura principal nestas unidades. Desde o início do ano lectivo que está constituída uma Comissão para a Redacção do Regulamento do ISCA-UA e que conta com a participação da actual Vice-Presidente da Direcção da AEISCAA, Diana Abreu. Apesar da diminuição do direito de participação dos estudantes em diversos órgãos de gestão do ISCA-UA, fruto dos Estatutos da Fundação da Universidade de Aveiro, a Diana tem defendido sempre os direitos e interesses dos estudantes e uma maior participação dos mesmos e da AEISCAA, como entidade representativa dos estudantes, nas decisões do Instituto. Assim, em Janeiro deste ano, foi apresentado à comunidade estudantil o regulamento redigido pela Comissão de Redacção e que foi enviado para análise do departamento de assessoria jurídica da UA. Na altura em que este editorial for publicado já o regulamento terá, em princípio, sido aprovado pelo Reitor. E segundo o calendário disponibilizado pela Reitoria, já o processo de nomeação do Director do ISCA-UA estará em curso, para que no início do próximo ano lectivo os novos órgãos de gestão se encontrem em pleno funcionamento. Apelo aos estudantes que se mantenham informados sobre este processo e que vão participando do mesmo. Desejo também que o novo Director que for nomeado tenha sempre em vista a melhoria da qualidade de ensino do ISCA-UA e a afirmação do mesmo como uma escola de renome a nível nacional, respeitando a comunidade académica do Instituto e ouvindo a sua opinião nos assuntos de maior importância. A nível desportivo, realizou-se este ano o Inter-ISCAs Aveiro 2010. O evento desportivo máximo do desporto iscaense realizou-se nos dias 13, 14 e 15 de Abril e proporcionou bons momentos de diversão e convívio entre todos os estudantes que participaram. Todos os outros ISCAs elogiaram a organização por parte da AEISCAA e não posso deixar de elogiar também todos os colegas, organização, núcleos desportivos e adeptos, que contribuíram para que este fosse um excelente Inter-ISCAs. Este ano a Taça Magna foi para Coimbra (a quem dou também os meus parabéns), mas para o ano seremos nós a conquistá-la para Aveiro! Neste semestre realizou-se mais uma edição do CETUR, neste caso a segunda edição. Repleta de novas experiências e sensações, este foi um evento que mostrou novamente à comunidade aveirense os estudantes do Curso de Especialização Tecnológica em Técnicas e Gestão de Turismo do ISCA-UA e o grande potencial que estes possuem, neste caso, na promoção dos produtos e serviços da região de Aveiro e na organização de eventos desta natureza. Este ano fica também marcado como o ano em que se conseguiu que os estudantes das pós-graduações de Finanças e de Marketing tivessem acesso às bolsas de Acção Social. Se bem se lembram, este foi um dos pontos que esta Direcção sempre referiu como sendo um dos pontos que necessitava de ser resolvido o mais rápido possível. E de facto, com a colaboração dos SASUA e do Conselho Directivo do ISCA-UA, conseguimos que estes estudantes fossem abrangidos pela Acção Social e os seus processos encontram-se desde já em andamento e em estudo. No entanto, muitos outros são os casos de estudantes do ISCA-UA que não recebem bolsa pelos mais variados motivos, apesar de não possuírem muitas vezes as condições económico-financeiras para
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Editorial continuação
Fábio dos Santos Presidente da Direcção da AEISCAA
frequentar o Ensino Superior. A estes estudantes resta-me dizer que a AEISCAA continuará sempre a lutar por um Ensino Superior mais justo e igualitário para todos, em que ninguém se veja impedido de o frequentar por falta de meios ou recursos. Não posso deixar de referir neste editorial o tema do associativismo e da participação dos estudantes. Pela primeira vez desde 2005, duas listas concorreram para os órgãos sociais da AEISCAA, facto que deve ser notado e que demonstra que os estudantes ainda têm interesse no associativismo e na participação activa nesta parte da vida académica. No entanto, é com tristeza que vejo que este ano apenas se formaram 2 núcleos de curso da AEISCAA e que só uma pessoa se mostrou disponível para fazer parte da equipa editorial do Info.ISCAA. Espero que os estudantes compreendam que defender os direitos e interesses dos estudantes, organizando actividades, eventos, iniciativas, participando em fóruns de discussão académica e nos órgãos de gestão do ISCA-UA e da UA, coordenando núcleos desportivos e culturais, ao mesmo tempo que se tenta conciliar com a vida académica e familiar é extremamente difícil (e muitas vezes impossível) para as cerca de 60 pessoas que o fazem. E quando se pede um pouco de ajuda na organização e os estudantes tendem a dizer que não têm tempo e depois ainda criticam o trabalho feito por outros é realmente desanimador. Peço por isso que estejam em contacto com esta que é a vossa e a nossa associação e que está aqui pelo interesse de todos nós e que participem nesta que também é uma parte da vida académica do Ensino Superior. Discutam, reclamem, critiquem, mas saibam também sugerir, apoiar, ajudar e participar. Por fim, gostaria de dar os meus parabéns aos finalistas de 2009/10, por todo o trabalho e esforço que despenderam para concluir os vossos cursos e pela participação na construção do carro do Instituto deste ano. A todos os finalistas, e da parte da AEISCAA, muito obrigado e desejos de boa sorte! Que tenham muito sucesso no mercado de trabalho e que levem a bom porto o nome do ISCA-UA e dos seus estudantes. Para todos nós que cá ficamos, está na altura de trabalhar e de pôr mãos à obra porque os exames vêm aí. Boa sorte para todos nessa tarefa e já agora, façam o favor de aproveitar as férias de Verão que se seguem. Saudações académicas
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ISCA-UA:
UM PERCURSO DE SUCESSO Professor Doutor Francisco Nuno Rocha Gonçalves Vice-Presidente do Conselho Directivo do ISCA-UA
No ISCA-UA, o centro de atenção para a gestão são as pessoas. O ISCA-UA, como unidade orgânica da UA é, sem dúvida, uma organização especial, tanto pela sua oferta diversificada, como pelos seus processos (presentemente em revisão), pelas estruturas (modificadas pelo RJIES e demais legislação recente), pela exigência saudável dos nossos alunos de um ensino exemplar e pela especificidade dos recursos docentes e não docentes. Mas há mais stakeholders aos quais é preciso continuar a prestar atenção: a comunidade académica local e exterior, as empresas e demais empregadores. Por isso a actividade de um órgão de gestão é simultaneamente exigente e desafiante. Por isso, a liderança no ISCA-UA foi ao longo de mais de três (quase quatro) décadas um processo de definição de um rumo e de um conjunto de objectivos gerais e foi a história do esforço de os prosseguir, procurando ao mesmo tempo optimizar o contributo e as justas expectativas de cada uma daquelas partes interessadas. No ISCA-UA, com a turbulência do mundo contemporâneo e as contingências portuguesas por demais conhecidas, rompemos a acção intramuros, ultrapassámos o nosso próprio território universitário e chegámos às necessidades culturais e sociais das comunidades próximas e distantes. São exemplos da afirmação anterior os protocolos de colaboração com dezenas de empresas para estágios dos nossos alunos e os protocolos que levaram a Simulação Empresarial a Moçambique. São esforços para continuar e aprofundar. Um dos desafios recentes foi imposto de fora e visa flexibilizar o sistema de ensino. Começou com o processo de Bolonha e percorreu legislação diversa como o RJIES, os estatutos fundacionais das universidades, os estatutos de carreira de docentes e não docentes, o financiamento, etc. No ISCA-UA, sem comprometer a qualidade do ensino aproveitámos todas estas mudanças para nos modernizarmos, para abrirmos as opções de formação (por exemplo: os Cursos de Especialização Tecnológica, as novas licenciaturas em Marketing, Finanças, Técnicos Superiores de Justiça, a actualização do curso de Contabilidade, os menores, os 2.ºs ciclos em Contabilidade, Finanças e Marketing, os 3.ºs Ciclos em Contabilidade) e actualizar a forma de trabalhar (modernizando instalações, integrando-nos nas plataformas de e-learning), mas a mudança do mundo vai continuar a exigir esforço e criatividade. Acresce estarmos conscientes de que as funções básicas de uma Instituição de Ensino Superior são o ensino, a investigação e a ligação à sociedade, devendo estas serem interdependentes. Por isso, devemos acarinhar e estimular todas as iniciativas neste sentido de que são exemplo as parcerias dos nossos Centros de Investigação (o CEPAC e o CIMAD) e as conferências nacionais e internacionais que organizámos (AECA; ISCAs; e actUAliza-te). Aprofundámos ainda todos os esforços de formação de docentes com recursos internos e externos tendo atingido a meta de 15 docentes com o grau de doutor e estando mais 25 a estudar para atingir este grau. Outra meta importante foi o registo de empregabilidade dos nossos alunos: os inquéritos realizados mostram que até aos 6 meses após a formação mais de 90% estão empregados. Este facto conjugado com a pressão de novos candidatos mostra-nos que a nossa oferta é pertinente e que sabemos atingir metas ambiciosas. Não sei o futuro, mas sei que percorreremos todos os caminhos necessários com uma certeza: vamos ter sucesso!
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ACÇÃO SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR: UM NOVO COMPROMISSO Mestre Hélder Castanheira Administrador para a Acção Social da Universidade de Aveiro
A Acção Social no ensino superior é aqui percepcionada como “Estado em Acção” e as políticas públicas compreendidas como de responsabilidade do Estado. É o Estado a promover um projecto político, através de programas e de acções dirigidas a sectores específicos da sociedade. São as políticas sociais a configurar o padrão de protecção social desenvolvido pelo Estado, com vista à redistribuição do rendimento. Em Portugal, a Acção Social aparece revestida de um cunho vincadamente reabilitador e requalificante das condições de acesso e frequência bem sucedida do ensino superior, orientada para a reparação das desigualdades e injustiças desencadeadas pelo disfuncionamento do modelo económico. Tem sido entendida como um amortecedor dos problemas sociais, reproduzida nas políticas governamentais de cariz social. É a Acção Social interpretada apenas na sua função residual - como uma prática e não como uma política -, que responde precariamente aos problemas individuais, comunitários ou de grupo, sendo até vista como necessária, mas vazia de consequências transformadoras, por se apresentar desarticulada de outras práticas sociais. O que se defende aqui é um novo posicionamento da Acção Social, em particular no Ensino Superior, encarando eticamente os direitos sociais e a cidadania que envolve a organização do Estado e as medidas administrativas, isto é, de cunho educativo e comunitário, tendo as suas actuações simultaneamente um carácter compensatório e promocional, numa lógica de descentralização, possuindo dotações orçamentais e estruturas próprias, recuperando, assim, "historicamente” o seu papel de reconhecimento dos direitos de execução sucessiva, matriciando o conteúdo intrínseco da ideia de avanço democrático. É que o percurso tem suscitado fenómenos contraditórios, porquanto num primeiro momento o Estado define a matriz jurídico-programática que envolve e contempla as expectativas sociais, para no momento seguinte estabelecer o quadro burocrático administrativo que regula e condiciona o acesso à sua efectivação. A política educativa será sempre um resultado provisório de um processo de negociação assimétrica entre grupos sociais e forças económicas e políticas potencialmente conflituais. O novo desafio da política de Acção Social no ensino superior exige que se repensem os direitos sociais, as modalidades de apoio, o equilíbrio entre rendimentos e serviços públicos, afinal, os princípios fundamentais de reordenamento do bem-estar-social, de forma a que o Estado, as famílias e o mercado se revejam num sistema mais equitativo e mais eficiente. A Acção Social não pode assim abster-se das consequências transformadoras que origina o seu cunho educativo macroético, promotor de uma cidadania exigente, multivivencial e democrática, assente no compromisso, na presença e na participação; uma cidadania social que fomente a solidariedade, a cognitivização e a construção de capital social; uma cidadania que promova a aprendizagem cooperativa, a construção identitária na diversidade e que exalte uma nova relação contratual entre indivíduos e instituições.
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ACÇÃO SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR: UM NOVO COMPROMISSO Mestre Hélder Castanheira Administrador para a Acção Social da Universidade de Aveiro
continuação
Ou seja, estará em causa, porventura, uma nova racionalidade política que interage com outras lógicas e racionalidades - nomeadamente de ordem social -, que deverá sustentar, com rigor, a aplicação de políticas públicas, através de um sistema credível, exigente, reconhecido, isto é, ancorado num elemento estruturador da própria intervenção social no ensino superior. Parece assim que o cerne da questão será mais de natureza político-cultural do Estado do que de índole financeira. Isto é, a Acção Social no ensino superior deve assentar numa prática em que os estudantes a assumam como parte integrante e não como assunto do Estado, consolidada em direitos e responsabilidades, patrocinada por instituições identificadas com essa oportunidade estratégica, fundada numa nova relação entre o Estado e o estudante, o Estado e as instituições, as instituições e o estudante. Trata-se, afinal, de um novo paradigma de Estado e de reconstrução da provisão social, na busca de novas formas de equilíbrio que originem modelos inovadores de regulação, imprescindíveis à resolução de novos problemas sociais, em contexto de frequência bem sucedida do ensino superior. É pois de uma nova regulação social que se fala, demarcada da dicotomia entre lógicas de manutenção / ampliação / restrição do Estado Providência face aos seus elevados custos sociais e à crise de sustentação financeira do sistema, pelo que inverter esta tendência exige que a Acção Social se estruture em torno das necessidades humanas (e não dos recursos), num projecto articulado com as demais políticas sociais, projecto este que promova a equidade social, a universalização do acesso e a publicitação e democratização das suas iniciativas. Hoje, esta é também uma questão central nas sociedades democráticas da Europa, onde o modelo social europeu que as caracteriza só se anunciará sustentável caso as três dimensões da cidadania (política, civil e social) caminhem em parceria.
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SNC: Breve Reflexão sobre o seu impacto na Análise Financeira Dr. Joaquim Alberto Neiva dos Santos Docente no ISCA-UA
O normativo contabilístico internacional e nacional tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Em Portugal, o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) foi aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e veio substituir, a partir do exercício de 2010, o Plano Oficial de Contabilidade. Esta alteração, por certo, virá/veio a ter um impacto crucial ao nível do relato da informação financeira, que afecta todos aqueles que trabalham em ou para empresas. Nesse sentido será importante avaliar desde já o efeito destas mudanças e, mais do que isso, reflectir sobre a influência que o (novo) modelo irá ter ao nível dos conceitos básicos de contabilidade e da análise financeira à luz deste novo enquadramento. A ordem contabilística vigente em Portugal até ao final de 2009, e os modelos de demonstrações financeiras que lhe estavam associadas, há muito que careciam de uma reforma profunda. É certo que, por diversas ocasiões, aquele normativo foi revisto e alvo de alterações visando a sua aproximação aos normativos internacionais de referência, designadamente, aos de tradição anglo-saxónica. Porém, as adaptações operadas nem sempre se traduziram em melhorias ao nível do relato financeiro. As empresas portuguesas necessitavam de adoptar um sistema de relato financeiro similar ao já utilizado pela generalidade dos seus concorrentes no espaço europeu. Manter o Plano Oficial de Contabilidade (POC) colocaria em risco, a breve prazo, a capacidade competitiva das empresas nacionais, quer no acesso ao crédito quer na internacionalização do seu negócio, podendo condicionar, inclusivamente, o desenvolvimento da economia portuguesa. A Comissão de Normalização Contabilística (CNC) foi sensível a estas e outras questões, tendo tomado a decisão de substituir o POC como principal normativo contabilístico nacional mediante a adopção do SNC, cujas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) que o compõem se encontram muito próximas das Normas Internacionais de Contabilidade e Relato Financeiro (IAS/IFRS). Portugal está, aliás, indelevelmente ligado à adopção, em 2005, das IAS/IFRS por todas as entidades cotadas na União Europeia (UE). Recorde-se que foi no Conselho Europeu de Lisboa, em 2002, que se deu o passo decisivo no reforço da comparabilidade das Demonstrações Financeiras das sociedades cotadas, criando assim condições para um aumento da competitividade da União Europeia. Como se refere no preâmbulo do Decreto-Lei nº 158/2009, que aprovou o SNC, “a normalização contabilística nacional deverá aproximar-se, tanto quanto possível, dos novos padrões comunitários, por forma a proporcionar ao nosso país o alinhamento com as directivas e regulamentos em matéria contabilística da UE, sem ignorar, porém, as características e necessidades específicas do tecido empresarial português”. O SNC implica a alteração de paradigmas que têm vindo a ser aplicados durante os últimos 30 anos com o POC, e veio colocar novas e diferentes exigências e desafios, designadamente, a todos os profissionais da contabilidade e a quadros superiores que necessitem de instrumentos de apoio à decisão na análise e avaliação económico financeira das empresas. O SNC representa uma mudança profunda e, por isso, as empresas devem entender o processo de conversão do POC para o SNC como um projecto integral de gestão da empresa. As alterações decorrentes do SNC não são apenas de cariz contabilístico, reflectindo-se também no planeamento, nos sistemas de informação e nas operações. Tratando-se de um projecto que envolve toda a empresa compete, por consequência, à gestão de topo estar altamente envolvida no processo de supervisão desta mudança para evitar consequências de dimensão imprevista que, inclusivamente, podem vir a afectar as previsões e desempenho futuro da organização. Na avaliação dos impactos de um projecto de conversão de normativo contabilístico, existem vários aspectos, muitos deles interdependentes, a ter em consideração. O mais consensual é o de avaliar as diferenças entre as políticas contabilísticas actuais e as políticas contabilísticas e de relato financeiro a adoptar e a quantificação da sua adopção nas Demonstrações Financeiras, identificando as divulgações a efectuar em cada período de relato. Para que a conversão seja correctamente assimilada na empresa, é necessária a alteração de mentalidades, designadamente a forma como as pessoas percepcionam o relato financeiro, com impacto não apenas nos colaboradores que integram a função financeira, mas também em todos os que são stakeholders da função financeira. O processo de integração passa essencialmente pela comunicação da gestão de topo e formação específica. As implicações nos processos decorrem essencialmente das diferenças de normativo identificadas e da necessidade de proceder ao redesenho de alguns processos para tornar a obtenção da nova informação rápida e fiável. Estas alterações poderão ter impactos, designadamente, sobre os procedimentos de controlo em vigor. Também ao nível dos sistemas informáticos deverão existir alterações consideráveis. Tais alterações estão essencialmente relacionadas com a avaliação dos impactos das alterações contabilísticas, quer na arquitectura física, quer na arquitectura lógica dos sistemas informáticos. Poderá haver a necessidade de acomodar mais do que um normativo de relato financeiro, criar condições de arquivo histórico de dados ou fazer o realinhamento com as aplicações que gerem a informação de gestão. Por último, o negócio. Se o negócio operacional não sofre impactos significativos com a alteração de normativo, o mesmo não acontece com os rácios de avaliação de performance do negócio que passam a estar afectados pela adopção de métodos de valorização diferentes, a forma do reconhecimento de réditos, entre outros. Também as divulgações adicionais exigidas podem condicionar a avaliação do negócio por terceiros. Neste âmbito, era na vigência do POC, por demais conhecido o intenso e complexo trabalho de estabelecimento de juízos de valor,
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SNC: Breve Reflexão sobre o seu impacto na Análise Financeira continuação
Dr. Joaquim Alberto Neiva dos Santos Docente no ISCA-UA
avaliação de activos e de preparação da informação financeira tendente à elaboração de uma adequada/cuidada análise económicofinanceira de uma empresa. Acresce o facto de que se o analista fosse externo, o esforço para avaliar a aderência da informação financeira divulgada à realidade económico-financeira da empresa era substancialmente maior, apenas atenuado, algumas vezes, pelas relações que estabelecem com as empresas e pelo poder de intervenção que tendem a deter junto destas no que concerne à obtenção de informação suplementar. Reconhece-se que as demonstrações financeiras elaboradas na observância do SNC vêm minimizar e, em alguns casos, mesmo suprimir algumas destas tarefas, reduzindo assim, naquele âmbito, o trabalho do analista financeiro. Procedeu-se com a entrada em vigor do SNC e das NCRF, a divulgar relato financeiro muito mais próximo daquilo que eram as demonstrações económico-financeiras POC preparadas para a análise financeira. Atendendo à proximidade conceptual entre as NCRF e as IFRS, poderão, desde logo, esperar-se variações significativas aquando da adopção das normas do SNC. Atente-se que em Portugal, quando as empresas cotadas em bolsa passaram a estar sujeitas à obrigatoriedade de elaboração das contas consolidadas de acordo com as IAS/ IFRS, tal facto traduziu-se, entre outros aspectos, numa redução nos seus Capitais Próprios, como resultado de alterações significativas no valor dos seus activos e passivos. Da leitura efectuada sobre os principais aspectos do SNC, salientam-se alguns dos impactos entendidos como mais relevantes no que concerne à conversão para o SNC. Activos intangíveis Redução ou eliminação total do goodwill, despesas de instalação e despesas de investigação e desenvolvimento. Activos tangíveis Redução por imparidade do valor líquido de alguns activos. Possibilidade de alterações de vidas úteis e a adopção da amortização por componentes. Opção pela mensuração ao custo histórico ou valor revalorizado. Propriedades de investimentos Aumento do valor dos activos, se adoptada a política de mensuração ao justo valor. Acréscimos e Diferimentos Anulação de custos plurianuais diferidos que não qualifiquem como activo. Instrumentos financeiros Registo dos ganhos e perdas obtidos com a contratação de instrumentos financeiros derivados e separação entre instrumentos de capital próprio e passivos financeiros. Benefícios aos empregados Alteração das responsabilidades reconhecidas com pensões por possibilidade de aplicação do método do “corredor” no reconhecimento dos desvios actuariais. Rédito Redução dos réditos suportados por contratos condicionais ou revogáveis. Reconhecimento da actividade de “comissionista” pelo líquido. Provisões Redução do valor de provisões genéricas e para reestruturações constituídas. Aumento da divulgação de passivos contingentes. Possível desconto do valor das provisões. Subsídios Eventual reclassificação de subsídios. Impostos Activos e passivos por impostos diferidos, em resultado da manutenção do critério do custo histórico e de outras regras fiscais em vigor.
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SNC: Breve Reflexão sobre o seu impacto na Análise Financeira continuação
Dr. Joaquim Alberto Neiva dos Santos Docente no ISCA-UA
A maior ou menor relevância dos factores acima referidos, a forma como se encontram reconhecidos ou valorizados bem como a substância económica das transacções ou eventos que lhes são subjacentes, poderão determinar o maior ou menor impacto na transição. O relato financeiro é o resultado de todo um processo que terá de ser revisto e alterado para assegurar a qualidade do mesmo, traduzindo-se no reflexo da empresa para o exterior. Dele pode muito bem depender o financiamento e a credibilidade do seu negócio. A adopção do SNC visa proporcionar às empresas uma qualidade de relato financeiro que já não estava ao alcance do POC, atendendo à diversidade e complexidade das operações. A necessidade que as empresas têm de obter financiamento ou desenvolver parcerias com entidades estrangeiras e o desejo de a UE se constituir como um pólo de desenvolvimento alternativo aos Estados Unidos, motivou a necessidade de normalizar o relato financeiro num espaço económico que já é comum. Mas, num processo de convergência internacional que conta com um número cada vez mais alargado de países, as consequências da convergência são bem mais abrangentes. Os principais objectivos radicam na comparabilidade das demonstrações financeiras, na maior transparência das informações relatadas e em uma maior eficiência e eficácia no relacionamento com o mercado de capitais e seus agentes. A adopção do SNC traduzir-se-á, por certo, em vantagens notórias que terão o seu reflexo numa clara aproximação à harmonização contabilística internacional, numa melhor qualidade da informação e na redução das diferenças de princípios contabilísticos geralmente aceites para empresas que reportem a entidades estrangeiras. A vantagem maior será, muito provavelmente, dotar as empresas de um instrumento global de relato financeiro. Existirão contudo, pelo menos nesta fase inicial, algumas dificuldades a contornar, designadamente, diferenças significativas para o POC, a valorização e contabilização de instrumentos financeiros, a informação comparativa para exercícios anteriores, as divulgações adicionais e o impacto nos resultados e nos capitais próprios que a adopção do SNC possa promover. Podem ainda ser obstáculos consideráveis a resistência à mudança, a capacidade técnica e a disponibilidade dos recursos, as implicações fiscais e regulatórias e os custos externos associados a determinadas opções contabilísticas (p.ex. Avaliações). Assim, o SNC deve ser entendido como um instrumento essencial para garantir a comparabilidade nas decisões de investimento em diferentes mercados, sendo essa comparabilidade sustentada por normas de reconhecimento, mensuração, apresentação e de relato comuns a todas as empresas. O próprio diploma que o aprovou define este novo sistema como “um modelo de normalização assente mais em princípios do que em regras explícitas e que se pretende em sintonia com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e adoptadas na União Europeia (UE), bem como coerente com a Quarta Directiva 78/660/CEE do Conselho, de 25 de Julho de 1978, e a Sétima Directiva 83/349/CEE do Conselho, de 13 de Junho de 1983, que constituem os principais instrumentos de harmonização no domínio contabilístico na UE”. Conclui-se pois, que o modelo de normalização contabilística nacional se caracteriza pela afinidade com o normativo contabilístico da UE, associada com as normas internacionais de contabilidade – Internacional Acounting Standart (IAS) e com as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB). As vantagens decorrentes da sua adopção afiguram-se claramente inegáveis pesem embora alguns obstáculos que por certo se irão diluir no tempo. O analista financeiro daí retirará igualmente benefícios. Como se referiu, estes profissionais viram reduzido o trabalho preparatório da informação financeira, mas sempre restará a necessidade de avaliação da adequabilidade dos juízos de valor subjacentes à elaboração da informação financeira. Salienta-se igualmente o necessário esforço de adaptação à interpretação dos indicadores e rácio económicos e financeiros à luz da (nova) estrutura conceptual introduzida pela adopção do SNC.
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CETUR 2010 FOI UM SUCESSO! No passado dia 23 de Abril, entre as 19h e 23h, o ISCA-UA foi invadido pelo CETUR 2010 – mostra de Produtos e Actividades do Turismo Regional - um evento organizado pelos Estudantes do CET Técnicas e Gestão de Turismo. Jardins da Boavista, Sporting Clube de Aveiro e o Núcleo de Desportos Náuticos da Associação Académica da Universidade de Aveiro, Bombeiros Novos de Aveiro, Degustus Gourmet, Escola Surf'Aqui, Mira Villas Hotel e Gatafunhos, bem como as empresas Caves da Montanha, Quinta de Baixo, Margens, escola de rafting Atlântico, Margens, Hotel de Ílhavo, Aqua SPA, Museu da Cidade de Aveiro, Pão-de-ló de Ovar Flôr de Liz, Ovos-moles de Aveiro, FireWandalix e Turismo do Centro marcaram presença e, através de mini workshops, degustação de espumantes e chocolates, try-out de massagens e segways, entre outras actividades, surpreenderam os que passaram pelo CETUR 2010! O evento contou ainda com os apoios da Tempos e Ventos, Caixa Geral de Depósitos, Seritel, Publidecal, Serigrafia Oliveirense, EcoRia e ISCA-UA. Este foi sem dúvida um sucesso, a julgar pelos comentários que os visitantes e participantes fizeram, aquando da altura do sorteio de prémios, no final da noite. Ficou ainda o repto do próximo CETUR 2011, sempre com o intuito de oferecer, uma vez mais, uma explosão de experiências e sensações!
ENDA ALGARVE
Bruno Pinhão Vice-presidente para Formação, Pedagogia e Emprego
Nos passados dias 9, 10 e 11 de Abril de 2010 decorreu mais um Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA) desta vez no Algarve organizado pela Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg). A AEISCAA esteve presente neste encontro fazendo-se representar por dois elementos da Presidência, Fábio dos Santos e Bruno Silva, e um elemento da Formação, Pedagogia e Emprego, Bruno Pinhão. Foi com um enorme espírito académico que a AAUAlg e a Universidade do Algarve (UAlg) acolheram todas as direcções académicas que estiveram presentes no encontro, tendo vindo estas de todo o país. A realização destes encontros têm como objectivo o debate e a troca de ideias acerca de assuntos e problemas por quais os alunos do ensino superior bem como as associações académicas que os representam se confrontam no decorrer da vida académica, sendo os temas debatidos da máxima importância. Para que haja um bom debate e troca de ideias dos assuntos a tratar, os encontros são estruturados de modo a que haja a participação de todas as associações académicas presentes. Numa primeira fase são realizados em simultâneo dois workshops acerca de dois temas distintos ficando cada pessoa responsável por decidir em qual dos workshops irá participar. Posteriormente e findos ambos os workshops há a realização de um plenário onde estão presentes todas as associações académicas e são apresentadas as conclusões obtidas em ambos os workshops, abrindo-se espaço para uma troca de ideias, opiniões e aspectos a melhorar acerca de cada tema, o que frequentemente gera a elaboração de moções que posteriormente serão votadas pelas associações presentes e, se forem aprovadas, serão levadas aos responsáveis do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Neste ENDA Algarve foram debatidos alguns temas como: regime de prescrições, sistema de garantia de qualidade nas instituições de ensino superior, estatuto do trabalhador-estudante, estatuto de dirigente associativo, acção social indirecta, atribuição de bolsas e desemprego nos recém-licenciados. A AEISCAA deu a sua participação e contribuiu para o melhoramento do Ensino Superior participando na elaboração de uma moção conjuntamente com outras associações académicas acerca da atribuição de bolsas, sendo esta votada e aprovada pelos presentes. Mais informações podem ser consultadas através do site elaborado para este ENDA: http://enda.aaualg.pt. Este encontro foi bastante positivo ao nível de conhecimentos adquiridos pela AEISCAA pelo que por conseguinte os alunos do nosso instituto beneficiarão destes conhecimentos e serão alunos mais bem informados acerca dos vários assuntos relacionados com o ensino superior. De agradecer novamente à Ualg e à AAUAlg pela realização deste evento e pelo trabalho desenvolvido em prol de tal. O próximo ENDA será realizado pela associação académica da UTAD em Vila Real no próximo mês de Setembro de 2010.
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fINALISTAS
Inês Botas Finalista de Contabilidade
FINALISTA EM CONTABILIDADE NO ISCAA Em caloiro choramos com saudade de casa, da família, dos amigos de infância e sorrimos quando chega ao fim-de-semana e voltamos à terrinha. Agora que somos finalistas choramos ao pensar que vamos abandonar o lugar onde passámos de bichos a veteranos, mas sorrimos quando pensamos nos fins-de-semana em que vamos fugir da terrinha para cá voltar. Pois é, já passaram três anos e nem deu para perceber de tão rápido que foi. Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Microeconomia, algumas das rosas com espinhos que o curso nos oferece, sim porque este curso tem algumas pedras pelo caminho que custam a “chutar para o lado”, mas devagarinho tudo foi feito. E agora em paralelo com a cadeira mais preciosa do nosso curso, fazemos a despedida da nossa vida académica. Ficam para trás as festas, as borracheiras e vem aí a altura de assumir responsabilidades e sermos senhores contabilistas, mas sem esquecer este grande instituto e todos os momentos que cá passámos. P.S.: Força ISCA Aveiro contigo em toda a parte eu te amo, contigo quero dar a volta ao mundo!!! Hugo Garcia Finalista em Finanças
É com grande orgulho que escrevo este texto como finalista do Prestigiante Curso de Finanças. Apesar de ainda ser um leigo quanto a Finanças, não poderia deixar passar esta oportunidade de tentar passar uma mensagem a Professores e Alunos que esperam algo melhor para o Instituto e curso. Quando muitos alunos entram neste curso, muitos não respiram Finanças e nem sequer gostam das cadeiras relacionadas com o Core do curso. Cada vez mais vejo as pessoas a deixarem os anos passar e a não pensarem no seu futuro nesta área que nos abre portas para termos tudo o que desejamos a nível profissional. Aceitei o desafio de escrever porque acho que o curso pode melhorar. Os professores e Director de Curso têm de enfrentar o desafio e ter coragem de eliminar algumas das cadeiras desnecessárias para substituir por algo mais importante para o nosso futuro. Quantas são as cadeiras de Pensamento Económico, Avaliação e Reestruturação de Empresas, Estratégia Empresarial, Métodos de Previsão e Macroeconomia (com um método realmente bom de ensino)? Quando é que teremos professores realmente interessados nos alunos? Como exemplo, oferecerem estágios durante o 1.º e 2.º ano de licenciatura? Não consigo perceber como é que não é dada informação sobre os mesmos, quando isto poderia ser um caminho aberto para o conhecimento de como o mercado de trabalho funciona e o que é importante nas empresas. Temos de lutar, mudar, ter visão e persistência. Um aluno de Finanças, não pode ser pessimista mas sim, sensato e querer alterar o que está mal, porque é possível exigir mais. Finanças no ISCAA é como um camaleão, em que a contabilidade mudou de cor para agradar, Finanças pode ser autónoma, mas com muitas barreiras para ultrapassar. Isto não é um curso de Contabilidade, mas sim, Finanças. É verdade que para falar a língua das empresas temos de entender Contabilidade, mas existem algumas cadeiras que podiam ser reestruturadas e até mesmo eliminadas. Contabilidade, já aconteceu, Finanças, está para ocorrer. Previsão. Futuro. Uma colega pediu-me para falar sobre os exames. Este é outro problema importante, os exames são todos imediatos uns após os outros, não dando tempo para darmos o melhor que cada um consegue. Depois vêm os resultados,
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fINALISTAS as notas de uma cadeira parecem dinheiro. Alguns professores têm medo de ficar pobres, por darem boas notas. Quando vocês, estudantes de 1.º e 2.º ano, chegarem ao 3.º ano, dar-se-ão de caras com a Simulação Empresarial. Aquilo que saberão, é que nada sabem. Vão ter prazos para cumprir para ontem, stress à flor da pele, os relógios não terão 24horas por dia, o fim-de-semana será a trabalhar, a família estará na mente e dormir será escasso. O que mais vão perceber é que o mundo é uma competição em que alguns fecharão as janelas e as portas, para ninguém ver o seu trabalho e acabaram-se as ajudas. Não sigas este caminho. É melhor ajudar do que viver numa ilha, porque não saberás tudo e as ajudas serão gratuitas. Escolhe muito bem o teu parceiro, é o essencial para fazeres um bom projecto. Agora vem a parte má. As empresas que vos serão atribuídas não têm o mesmo grau de dificuldade e será aleatório. Cada grupo terá um Coordenador diferente e as avaliações dos grupos são individuais, logo existem incoerências nas notas finais. Vão existir injustiças e nada podes fazer, mas também não serás tu a criálas, sendo assim ignora e trabalha, porque o tempo é escasso. Alunos, lembrem-se, pela informação que me transmitem pessoas actualmente a trabalharem, as empresas estão mais preocupadas sobre o que vocês fizeram fora do curso do que propriamente com média. Tentem concorrer para Associações de Estudantes, Núcleos, frequentem cursos de línguas estrangeiras, façam voluntariados, pratiquem desportos, desenvolvam o vosso espírito de Liderança muito apreciado pelas empresas, existe a AEISEC onde podem desenvolvê-lo e aumentem as vossas competências a nível intra-pessoal e interpessoal e a comunicação em Erasmus. Tudo aquilo que fizerem hoje, terá um impacto amanhã. Exijam mais, discutam mais, façam algo pelo curso e para tentar melhorá-lo. Dêem as vossas opiniões à Associação de Estudantes. Peço desculpa, aos alunos da noite por não expor os vossos problemas, mas não tenho conhecimento suficiente para o fazer. “Aqui admite-se a dúvida...” e é obrigatório a curiosidade eterna. Boa Sorte. P.S.: Um muito obrigado a todos os Amigos que fiz neste Instituto e que sem eles não seria o mesmo. José Cravo Finalista em Marketing
Este ano sou finalista, não sei qual será o meu futuro, mas talvez seja este o meu último ano no ISCAA. Escrevo este artigo porque sei que, tal como eu, muitos outros finalistas partilham o mesmo sentimento. Possivelmente para mim e para os finalistas que não seguirão mestrado, esta é a hora do adeus. A despedida de um instituto, de muita gente, conhecidos, amigos, menos amigos, professores, funcionários, mas não de um espírito que todos partilhámos. Entrei no ISCAA com o objectivo de sair com um curso, mas saio com algo muito mais valioso. No ISCAA cresci como aluno mas sobretudo como pessoa, encontrei um espírito académico que nos une a todos, conhecidos e desconhecidos e que no fundo também une os menos amigos, porque, duma forma ou outra, foram os mesmos antigos alunos que nos ensinaram e todos o vivemos, todos o moldámos à nossa maneira e no fim todos o partilhámos com os mais novos. É um espírito que marca qualquer aluno do ISCAA, que o diferencia em qualquer multidão. Aos ex-alunos e alunos mais velhos um obrigado por nos terem entregado algo de tanto valor, aos finalistas deste ano, espero que lhe tenhamos acrescentado algo de valor, aos alunos mais novos que o preservem bem e que o partilhem com quem de direito. É com orgulho que digo que fui e sou do ISCA Aveiro, e que o levarei sempre no coração. Saudações académicas,
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Núcleo de Marketing O Núcleo de Marketing da AEISCAA
Antes de mais, cumprimentos a todos os alunos do Isca, e em especial aos do curso de Marketing. Falamos-vos em nome do núcleo de Marketing para nos apresentarmos e esclarecermos algumas das vossas dúvidas. O núcleo é constituído por 3 elementos principais, 3 elementos auxiliares propostos por nós, mas também é constituído por todos os alunos que queiram ajudar, pois há imenso que podemos aprender com os nossos colegas e imenso que eles podem aprender connosco. Para aquilo que queremos do núcleo (uma organização em que todos podem alcançar com ideias e soluções) todos podem fazer parte dele, não é por ser o Nuno Quintas, a Susana Costa, o Hugo Santos os três órgãos máximos e a Cecília Ferreira, o Cândido Pinto e a Marília Macedo os 3 elementos auxiliares, escolhidos por nós, que signifique que os outros alunos não possam intervir. Chegamos ao cargo de Núcleo de Marketing pois não houve nenhuma lista concorrente, tínhamo-nos apresentado como Lista I e esforçámo-nos para defender os pontos que achamos importantes para a divulgação do nosso curso. Inovar, Integrar, Imaginar, Identificar. O nosso curso estava à beira de não conseguir se desenvolver pela falta de entreajuda por parte dos seus alunos. Havia grupos e mais grupos separatistas, cada um com as suas ideias, cada um com os seus objectivos e isso não iria dar em nada. Formámos este núcleo a pensar na união, saber ouvir os alunos, aceitar as ideias deles e fazer de tudo para tentar ajudá-los nisso. Existem ainda imensas dificuldades em organizar um núcleo a 100%, somos todos alunos, estamos todos sobrecarregados com trabalhos e projectos e ainda nos é um pouco difícil arranjar maneira de dar aos alunos nocturnos o respeito que estes merecem a nível de horário de reuniões e apresentação de ideias mas, vamos tentar dar o nosso melhor para que tudo corra bem, queremos que os alunos fiquem com uma boa ideia do curso e de tudo o que poderemos fazer com ele, queremos arranjar apoios externos e internos para organizar todo o tipo de eventos que possamos, acima de tudo, queremos que todos trabalhem para que mais tarde sejam reconhecidos por isso. Peço a todos os alunos do curso de Marketing, para que estejam atentos a anúncios feitos pelo vosso núcleo, pois como já disse, precisamos da vossa ajuda, há que ser participativo e irem às reuniões discutir as ideias que têm, façam uma boa gestão do vosso tempo para poderem comparecer lá, pois se não souberem o que se tem em mente para fazer, não poderão dar a vossa opinião e não poderão ver os vossos desejos como marketeers serem realizados. No fundo o que quero dizer é que “Somos todos Marketing” mas para ser, há que fazer!
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Santiago, Ricardo Almeida e André Leite
Basquetebol
Aveiro é sobejamente conhecido pelos canais, pelas salinas, pelos moliceiros, pelos ovos-moles, pelas tripas e também por ser o distrito em que o basquetebol não se joga, vive-se e respira-se. Quem teve a oportunidade de competir numa, ou contra uma, equipa do distrito certamente terá notado na garra e na paixão sem igual que os jogadores carregam consigo e levam para o campo, é isso que nos torna únicos. No distrito de Aveiro, o basquetebol é o desporto Rei. É este o espírito que queremos que o Núcleo de Basquetebol do ISCA-UA transpareça, embora nos últimos tempos não tenham sido os melhores para o mesmo. Mas este ano o Núcleo tem um coordenador novo, Scooby para uns, Santiago para outros (e José Figueira para o B.I.), que chegou com um projecto sólido, inovador e bastante ambicioso, que tornará a equipa mais motivante e atractiva para todos os potenciais praticantes. Não vamos esconder que as coisas não estão como gostaríamos, nem que não estamos a passar por dificuldades, portanto vamos ser o mais francos possível: queremos que vocês todos, que gostam de basquetebol, que já o viveram, que já o experienciaram, ou que tenham curiosidade/vontade de o vir a fazer, se juntem a nós! Basta ter vontade e saber o que é uma bola, porque mais importante que o talento é a dedicação e o espírito que nos caracteriza, e esse espírito é mais forte do que tudo. Podemos mesmo dizer que um dos grandes objectivos da equipa passa pela convivência e criação de laços que fortalecem qualquer equipa, estando por isso mesmo previsto, entre outras coisas, a organização de (pelo menos) um jantar por semestre, para todos os membros do Núcleo. Este ano a equipa vai marcar presença em três competições diferentes, a Taça Centro (que se disputará em breve, ainda que em data incerta), a Taça Amizade e o Inter-Iscas. Pelo que é importante começar desde já começar a construir uma equipa, é importante que vocês se juntem a nós, com a garantia de que não se arrependem, só pedimos dedicação, em contrapartida oferecemos bons momentos e divertimento. Apareçam todas as quartasfeiras no Pavilhão D. João Afonso pelas 22:30, venham vocês para jogar, para berrar, para cantar, para apoiar, simplesmente venham, queremos o Pavilhão cheio, queremos-vos no Pavilhão. Contamos com vocês.
Futsal Feminino
Joana Campos Sandra Dantas
Caros colegas iscaenses: Cá estamos nós mais uma vez para partilhar com vocês um pouco do que foi o futsal feminino deste ano lectivo. Ainda por terminar está a disputa pela Taça-UA, em que nos encontramos na segunda fase. Relativamente aos torneios realizados ao longo do ano, como todos sabem, tivemos o privilégio de receber o Inter-ISCAs na nossa cidade ou seja, tivemos a oportunidade de “jogar em casa”. A prestação feita ao longo do torneio frente aos nossos colegas de Coimbra, Porto e Lisboa foi bastante positiva, foram três grandes dias de competição e de convívio entre todos os atletas. E como disse o nosso caro amigo/presidente Fábio “O Inter-ISCAs são três dias, mas também são três noites!”. Outro torneio em que tivemos oportunidade de participar foi o torneio da “Taça Centro”, realizado em Cantanhede contra os nossos colegas do ISCA de Coimbra. Por último, foi realizado um torneio entre várias empresas de Aveiro em que fomos convidadas pela Portucel (equipa organizadora). Neste, foram realizados vários jogos onde, e mais uma vez, pudemos sentir o espírito de equipa que nos une. Desde já queremos agradecer à Portucel pelo convite e pelo ambiente agradável que nos proporcionou durante este torneio. Futsal à parte, todos sabem que não é só jogar, que todos os atletas precisam de momentos de descontracção e convívio entre eles. Foi um ano em que se criaram novas amizades e que se fortaleceram as existentes, foi um ano recheado de bons momentos. Para reforçar e também como forma de agradecimento, em especial ao nosso mister Danone e mister adjunto Vita Malonga, organizámos um jantar onde recordámos todos os momentos vividos por este grupo durante este ano lectivo. Por último, queremos mostrar o nosso agradecimento pelas pessoas que sempre nos apoiaram ao longo do ano, assistindo aos nossos jogos e não se cansando de torcer pela equipa.
Futsal Masculino
Equipa de Futsal Masculina
Este ano, com o Inter-Iscas a realizar-se em Aveiro, pedia-se algo mais às equipas da A.E.I.S.C.A.A., pois estando a jogar em casa devíamos isso aos nossos colegas. Desde logo, era de notar que esta nossa equipa de Futsal poderia dar uma grande alegria aos alunos deste Instituto, pois era evidente a qualidade dos nossos atletas, observada na participação no inter-cursos da Universidade. Pois bem, foi isso mesmo que aconteceu, esta equipa de futsal alcançou, pela primeira vez na história desta Associação, o 1º lugar num Inter-Iscas. Com isto, acabou por ser um ano de sucesso desportivo para estes atletas, até porque para alguns era a última oportunidade, uma vez que terminam o curso este ano. Nesta situação estava o nosso capitão e número 10, Vita Malonga, ao qual o futsal da A.E.I.S.C.A.A. deve muito nestes últimos anos. Resta então agradecer e desejar boa sorte, tanto ao nosso 10 como a todos os que se esforçaram para que esta equipa atingisse o sucesso. Saudações desportivas,
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Futebol de 11
Filipe Oliveira
A equipa de Futebol de 11 da AEISCAA, no segundo semestre de cada ano centra-se habitualmente em dois grandes torneios: o Inter-ISCAs e a Taça NUFAA. O primeiro torneio, uma actividade conhecida por todos os alunos deste Instituto, foi uma mistura de sentimentos para os atletas desta equipa. Apesar de obtermos um grande resultado no primeiro jogo e de apresentarmos qualidade suficiente para vencer o torneio, tivemos algum azar nos jogos que se seguiram o que fez com que ocupássemos o 3.º lugar, com igual número de pontos do 2.º classificado. Quanto ao segundo torneio, infelizmente não se realizou, com isso esta equipa não teve possibilidade de revalidar o título. Fica, contudo, um balanço positivo desta época com a conquista do 1.º lugar no Torneio do Centro e a prática de um bom futebol tanto neste torneio como no Inter-ISCAs.
Voleibol
João Cardoso (50)!
Este ano fomos anfitriões do Inter-ISCAs e eu como coordenador propus-me ganhar a modalidade e a verdade é que não o conseguimos. Conseguimos contudo o melhor lugar em década e meia de Inter-ISCAs, ficámos em 2.º. Queria aqui destacar o espírito da equipa feminina em que algumas jogadoras nunca tinham jogado voleibol e mesmo assim não nos envergonharam. Elas encarnaram o verdadeiro espírito do torneio e foram lá para se divertir e porque gostam de praticar desporto, sendo um caso especial dou-lhes os meus parabéns. No caso dos masculinos a coisa era diferente tínhamos o mesmo espírito mas mais ambições. Desde logo reparei que éramos das melhores equipas e só uma equipa muito forte nos iria conseguir bater. O primeiro jogo foi contra o ISCAP onde entrámos como um autêntico rolo compressor vencendo o 1.º set por 2511 deixando tanto os jogadores como a treinadora portuense pasmados. Rodámos a equipa de forma a todos jogarmos e o segundo set foi mais equilibrado contudo conseguimos ganhar. No outro lado do pavilhão Coimbra ganhava a Lisboa quase pelos mesmos parciais. No 2.º dia jogámos contra o ISCAC e sabia que se decidia o título aí contudo tínhamos conhecimento que tinham muito mais ritmo de jogo e entrosamento militando na sua equipa 2 jogadores da A2 (2ªdivisão nacional), sabia que só a nossa equipa ao mais alto nível conseguiria ganhar. Foi exactamente o que aconteceu no primeiro Set onde conseguimos anular os principais argumentos do adversário tanto no bloco como na recepção, contudo, a maior experiência do adversário fez com que nos derradeiros pontos eles vencessem. Ficava a esperança para uma reviravolta, no entanto, aí os melhores jogadores adversários puxaram dos galões e não nos deram hipótese. Do outro lado do pavilhão Porto ganhava a Lisboa e assim estávamos a uma vitória de fazer um grande resultado. No último dia já com as pernas a pesarem um pouco, o jogo contra o ISCAL foi tirado a papel químico ao do 1.º dia conseguimos larga vantagem no primeiro set e embora mais equilibrado o 2.º ficou na nossa posse. A todos os atletas participantes no núcleo de voleibol e que participaram no Inter-ISCAs Aveiro 2010 os parabéns e a mensagem de que o ISCA-UA foi representado dignamente.
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INTER-ISCAS
César Beselga Presidente da Direcção AE ISCAC
Falar sobre o Inter-ISCAs foi o maior desafio que me colocaram nos últimos tempos, não por não saber o que dizer, mas sim por ser impossível de o descrever. Dizer que foi “bónito”, (expressão muito utilizada pelo nosso líder da claque, Johnnatta Ferreira, para o qual eu aproveito para dizer um muito obrigado pelo apoio), espectacular, aparatoso, grandioso, admirável, etc. estaria a ser imensamente injusto com o evento. Considero o Inter-ISCAs um evento único e incomparável, que as quatro AE´s (AEISCAA, AEISCAC, AEISCAL e AEISCAP) proporcionam a cerca de 400 alunos de todos os ISCAs, onde os mesmos tem oportunidade de praticar desporto, trocar experiências, mostrar a garra da sua equipa e do seu ISCA, conhecer novos mundos e novas realidades. Tudo o que falei até aqui, embora em parte alguma o tenho referido, é notório que estou a falar do Inter-ISCAs 2010 organizado em Aveiro pela AEISCAA, aos quais eu dou os meus sinceros parabéns pela organização, a todos os que apoiaram o evento e à AEISCAA na organização, o nosso muito obrigado. Na 16ª edição do Inter-ISCAs foi de vez, como é do conhecimento de todos a AEISCAC venceu pela primeira vez a taça Magna, um feito histórico da qual, como devem compreender, me orgulho bastante. Aproveito para dedicar esta vitória a todos os alunos/ atletas do ISCAC e para os coordenadores das diferentes modalidades que contribuíram com grande esforço para que esta vitória fosse uma realidade, “Aconteça o que acontecer, somos ISCAC até morrer…” Saudações académicas,
Entre(vistas)
ISCAL Nome: Luís Lourenço Desporto: Basquetebol Participações em Inter-ISCAs: 4 1 - O que é que achaste do Inter-ISCAs Aveiro 2010? Achei giro, bem organizado, um bom jantar final, onde só pecou pela falta de discoteca. 2 - Gostaste mais dos dias ou das noites? Das noites porque de dia trabalhava bué e à noite bebia bué. Eh eh. 3 - Quais as tuas perspectivas para o próximo Inter-ISCAs? Ganhar a Taça Magna. 4 – Coimbra foi um justo vencedor? Foi. ISCAC Nome: Luís Costa Desporto: Futebol de 11 Participações em Inter-ISCAs: 2 1 - O que é que achaste do Inter-ISCAs Aveiro 2010? Foi espectacular, muito bem organizado e um convívio muito bom entre os atletas dos vários ISCAs. 2 - Gostaste mais dos dias ou das noites? Dos dias, pois para além de praticar a modalidade que gosto deu para fazer de claque para as outras modalidades. 3 - Quais as tuas perspectivas para o próximo Inter-ISCAs? Penso que vai ser muito bom, vai ser em Coimbra onde o ambiente estudantil é único e só se pode esperar o melhor! 4 – Coimbra foi um justo vencedor? Sim e para o ano pensamos em voltar a ganhar! ISCA-UA Nome: Sara Aleixo Desporto: Voleibol Participações em Inter-ISCAs: 1 1 - O que é que achaste do Inter-ISCAs Aveiro 2010? Gostei do espírito de equipa acima de tudo. Conhecemos pessoas novas, deu para reforçar o espírito entre as pessoas do ISCAA. Adorei! E para o ano espero ir ao Inter-ISCAs Coimbra! 2 - Gostaste mais dos dias ou das noites? Dos dias e da última noite. 3 - Quais as tuas perspectivas para o próximo Inter-ISCAs? Que vai ser ainda melhor, apesar de não estarmos a jogar em casa! E desta vez a equipa de voleibol não vai ficar em 4.º lugar! 4 – Coimbra foi um justo vencedor? Não tenho noção dos jogos do ISCAC, só mesmo com a minha modalidade! E não gostei do espírito de equipa delas!
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Entre(vistas)
continuação
ISCAP Nome: Rui Silva Desporto: Andebol e Futsal Participações em Inter-ISCAs: 5 1 - O que é que achaste do Inter-ISCAs Aveiro 2010? Sinceramente foi o Inter-ISCAs, muito por estar dentro da organização da parte do ISCAP, que mais gostei e que estava melhor organizado. Também porque a cidade proporciona a que haja uma melhor organização, é tudo muito juntinho, pavilhões, festas, hotéis, está tudo muito perto. 2 - Gostaste mais dos dias ou das noites? Para mim, gostei muito dos dias, mas eram sempre cansativos por ter muito trabalho a andar sempre de um lado para o outro com os atletas, informar-me sobre os jogos, levar material... As noites eram mais para descansar mas também eram melhor a nível social e o Inter-ISCAs tem uma grande parte de socialização entre todos os participantes. Nesse sentido, acho que este o ano o ambiente foi melhor que noutros anos. 3 - Quais as tuas perspectivas para o próximo Inter-ISCAs? Infelizmente, acho que este foi o meu último porque para o ano estarei a fazer algumas cadeiras à noite e a trabalhar de dia. Mas sendo na cidade que mais espírito académico tem (Coimbra), acho que tem todo o que é preciso para se dar continuação ao bom espírito que se viveu neste Inter-ISCAs. 4 – Coimbra foi um justo vencedor? Uma vez que foram a equipa mais regular, acho que sim. Foi um justíssimo vencedor e ganharam com dignidade.
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Ficha técnica DATA DA 1ª EDIÇÃO:
Novembro de 2007
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A TUA
ASSOCIAÇÃO