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dezembro de 2014/ janeiro de 2015

Décimo Sétimo número do Jornal O Cusco

“A Festa de Natal foi no dia 16 de dezembro e foi muito divertida!”

EDITORIAL Olá, olá, tinham saudades? Chegou o Cusco com mais novidades fresquinhas. Querem saber como foi a época de Natal, as visitas de estudo, que fizemos, como decorreu a Sessão “Parlamentos dos Jovens”? Então não percam tempo e leiam o jornal. Não se esqueçam também de ler as entrevistas de duas professoras da nossa escola. O Cusco deseja a todos um ótimo ano letivo e claro uma boa leitura.

Os editores

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Os nossos projetos

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Visita de estudo

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Trabalhar para o boneco

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Parlamento dos Jovens

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Entrevistas

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Ecos

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“Este ano a nossa escola participou, como vem sendo habitual, no programa Parlamento dos Jovens.”

“Aconselho os alunos a descobrirem a sua própria estratégia para o sucesso.”


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No dia dezasseis de dezembro, houve a Festa de Natal da nossa escola! Às dezasseis horas, os alunos do 6.º ano, que foram tocar e cantar músicas de Natal, tiveram o ensaio geral e, na minha opinião, este correu muito bem. Às dezoito horas, a polivalente ficou cheia de encarregados de educação e familiares para verem a nossa atuação, mas, primeiro, foi a apresentação do teatro. De seguida, os alunos do 6º ano cantaram algumas canções e tocaram vários instrumentos, que aprenderam nas aulas de Educação Musical. O meu instrumento foi a flauta, porque era o que eu sabia tocar melhor. As pessoas gostaram muito e eu também gostei desta festa e espero que façamos mais em 2015. Carolina Quaresma, 6.º 2.ª

Festa de Natal A Festa de Natal foi no dia 16 de dezembro e foi muito divertida!! No início, eu pensei que não me ia divertir, mas foi espetacular. Neste dia, todos os alunos da turma levaram comida e a nossa mesa ficou farta com tanta variedade de comida. (repetição: variedade de comida ou comida diferente) Quanto à diversão, foi inigualável, pois nós cantámos, assinámos um cartaz que estava colado no quadro, fomos ver o teatro e, por último, recebemos as cartas entregues pelo Pai Natal. Para ser sincera, este Natal na escola foi muito especial, porque passei -o com amigos e professores. Depois deste dia, tenho a certeza de que nunca me vou esquecer do que aconteceu e do quanto foi mágico. Júlia Almeida , 6º2ª


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Festa de Natal Bem, é o meu primeiro ano nesta escola e vou-vos falar da minha participação no teatro, e como tudo aconteceu. Quando a professora Maria chegou à escola, fui logo falar com ela. Naquele momento, não havia personagem para mim, mas ela disse-me que tudo podia mudar. E foi o que aconteceu: primeiro, era para ser voz-off; depois, bola Beatriz e, por fim, o Matias, mas acabei por ser a bola Beatriz e a voz-off. Fiquei contente com o que me calhou, houve muitos ensaios, alguns choros, risos, gritos, mas, no fim, acabou tudo bem. O teatro foi um sucesso. No dia 16 de dezembro, chegámos cedo (8:15); depois, foi acabar de montar o cenário, vestir, pintar, rever falas, treinar e apresentar. Na primeira apresentação do teatro, não aconteceu o final, mas não se notou. Nas outras apresentações, ainda nos enganámos muito, mas toda a gente elogiou. Depois, chegou a hora de atuar para os pais, e aqui houve uma parte especial, no final do teatro os meninos do professor Marco atuaram com flauta, xilofone e mesmo a cantar. Adorei este dia, graças a muitos professores, especialmente à professora Maria. Este foi o dia da minha primeira experiência no teatro.

Ana Beatriz, 5º2ª

No dia 16-12-2014 realizou-se o teatro “Natal do Matias”, no qual eu participei, interpretando o papel da Zita, uma menina meiga e doce. Nesse dia, não sei bem como descrever o que senti, porque, por momentos, parecia que iria ser o último dia da minha vida, mas, por outro lado, era como se já fizesse aquilo há anos! Acho que esse dia me vai marcar para o resto da minha vida, porque tenho a certeza de que vou começar verdadeiramente a dar asas ao meu sonho. Ser atriz é aquilo que eu quero fazer futuramente. Só quem está atrás do pano, entende aquelas borboletas na barriga, que se sentem de antes atuar. Nas primeiras cenas, eu senti um certo desconforto, porque não via reação da parte das outras pessoas e receava o que elas poderiam estar a pensar de mim, só que no teatro não se pode sentir vergonha para com quem nos está a ver. Depois das duas primeiras cenas, apercebi-me disso e consegui desfrutar daquele momento mágico. Na primeira representação do dia, percebi que não tinha corrido como nós tínhamos previsto e fiquei triste, mas foi isso que me deu mais vontade, para que me esforçasse mais na outra. Conheci pessoas fantásticas com as quais aprendi bastante, e tenho a certeza que de lá levei amigos  e agradeço àqueles que puxaram por mim e que acreditaram nas minhas capacidades! O teatro ensina-me muito, porque me possibilita a pôr-me no lugar de outras pessoas e a aprender a lidar com pessoCatarina Cavaqueira, 5º 4ª


Olá! Eu sou o Júlio Pinheiro, tenho 17 anos e participei no teatro da escola. Vou contar-vos como foi a experiência de ter um papel muito importante. A professora Maria escolheu bem o elenco, mas houve uma troca de personagens, porque eu era para fazer de Pinheiro, mas acabei a fazer de Boneco de Neve. Eu explico. Como algumas pessoas faltaram ao início do ensaio, tivemos de fazer também as falas das personagens em falta, e foi aí que eu entrei, eu tive de representar o Matias, mesmo não sendo a minha personagem na altura. Ao longo da minha representação como Matias, a professora Maria viu que eu tinha jeito para a personagem e disse que eu daria um bom boneco de neve. Confesso que na altura não gostei muito, porque eu gostava mais da personagem de Pinheiro, mas lá fiz o Matias, porque para ser profissional tenho de aceitar mudanças. Para ser sincero eu estava um pouco assustado com a mudança, porque o Matias falava muito mais do que o Pinheiro e pensei que não ia conseguir decorar todas as suas falas, mas correu tudo bem. Também fiquei nervoso quando a professora Maria disse que eu tinha de dançar, e logo de seguida cantar e depois decidiu que eu tinha de fazer as duas coisas ao mesmo tempo, e aí fiquei muito nervoso, porque cantar e dançar não são o meu forte, mas até foi divertido. Uma das grandes dificuldades que tive foi decorar as minhas falas e fazer movimentos que teria de fazer ao longo da peça, mas para me inspirar vi o filme Frozen, porque tem uma personagem muito engraçada, que é um boneco de neve, e ajudoume a tirar algumas ideias dessa personagem. Os ensaios foram puxados, mas eu acho que foi bom para motivar o elenco, e, para dizer a verdade, o ensaio geral foi a primeira sessão e correu muito mal na última cena. Também gostei muito dos ensaios da música, porque o ambiente era bom e porque me sentia a Katy Perry sempre que cantava. O dia do grande espetáculo foi divertido, cansativo e, claro, com alguns problemas, que já vou mencionar. O dia foi divertido, porque passei a maior parte do tempo com crianças e amigos e andei pelas salas de todas das turmas a comer doces de Natal; cansativo, porque não parei quieto, só descansei à hora do almoço e antes da sessão dos pais, porque tivemos de estar na escola às 8 e 15 da manhã e só fomos embora por voltas das 19 e 30 da tarde. Por fim, houve alguns problemas, um deles foi eu ter de ficar quieto e sozinho no palco em frente ao público, mas safei-me. Eu já estava em posição de início da primeira sessão, estava calmo, mas quando abriu o pano as minhas pernas começaram a tremer e o meu coração acelerou só de olhar para todas aquelas crianças sentadas a olharem para mim, mas eu penso que isso é normal. Para passar esse medo, usei duas técnicas: uma foi não olhar para o público e a outra foi focar-me na parede, pois, assim, desfoquei o público e, não sei como, ele deixou de ser um problema. Outro dos problemas foi o nervosismo com que fiquei na cena em que tive de cantar e dançar, mas só na primeira sessão, porque na segunda já estava mais à vontade; outro problema foi o calor que passei com aquela roupa toda, é verdade que estive o dia todo com aquele fato, mas era muito cansativo voltar a vestir tudo aquilo de novo. A hora de almoço foi calma, sem autógrafos e sem fotografias, mas eu, o Gonçalo (Pai Natal) e o Marcelo (Rodolfo) recebemos inúmeros doces que sobraram das festas da parte da manhã e muitos comentários. Vou mencionar o mais usado: “ Gostei muito do teatro e gostei do Rodolfo, do Matias e do Pai Natal.” É claro que fiquei orgulhoso ao ouvir estes elogios. Depois, fizemos a sessão da tarde. Quando acabou, descansámos um pouco enquanto o Clube da Música ensaiava para a última sessão. Depois, fui ter com a minha turma e, logo de seguida, passei por todas as salas onde fui comendo um pouco de cada doce. Entretanto, chegou o momento da última sessão que foi a mais cansativa, mas também a melhor sessão do dia, apesar do pequeno problema que foi as luzes baterem-me na cara logo no início quando fico paralisado, os meus olhos ardiam, mas acabou por correr tudo bem. Por último, eu e a Telma fomos os apresentadores da noite. Apresentámos o Clube de Música que também adorei bastante. No final do dia, ganhei experiência como ator e um peso enorme nos bolsos por causa dos doces que fui recebendo ao longo do dia. Resumindo, adorei bastante o dia e que venham muitos mais espetáculos. Queria agradecer a todo o elenco e ao coro por terem participado no teatro, a todos os professores por terem ajudado a realizar o teatro e à professora Maria por me ter convidado a participar no teatro. Obrigado a todos. Júlio Pinheiro, 9º2ª


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Olá! Eu sou o Gonçalo e participei no teatro de Natal da escola. Neste teatro a minha personagem foi o Pai Natal, que se chamava Nicolau. Este ano os ensaios foram bastante árduos, mas com o elenco que tínhamos não foi assim tão difícil conseguir concentrarmo-nos nos ensaios. Todo o elenco teve alguns problemas com o tom de voz, por exemplo, mas o meu problema foi deixar a voz de capitão Maia, porque no ano passado eu fiz de capitão Maia no teatro do 25 de Abril, mas com esforço eu consegui fazer uma voz mais calma para fazer de Pai Natal. Houve um ensaio que me marcou bastante, quando a professora Maria decidiu trocar algumas personagens, isso baralhou um pouco o elenco, mas, como disse em cima, tínhamos um grande elenco e superámos essas alterações. Este ano fizemos quatro sessões, duas de manhã, uma à tarde e outra à noite para os pais. Todas as sessões correram bem, a primeira teve um problema no fim, mas não foi nada de grave. Gostei muito de fazer este teatro e quero agradecer a todo o elenco o trabalho que fizeram, agradecer também ao coro e ainda quero agradecer a todos os professores e professoras que estiveram envolvidos. Gonçalo Valente, 9º2ª

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Visita ao Teatro Achei que o teatro foi interpretado na perfeição pelos atores desta companhia que fizeram uma excelente encenação, respeitando o texto original e fazendo as alterações cénicas necessárias para o bom funcionamento da peça (por exemplo, trocaram a ordem de aparecimento de algumas personagens, para que o mesmo ator conseguisse vestir a sua personagem). Achei também que os adereços e os trajes ajudaram imenso, caracterizando bastante bem as personagens com os símbolos cénicos de cada uma. Todos os trajes e adereços ajudaram imenso para um melhor entendimento e compreensão da peça. A acústica era boa bem como as luzes que contribuíram para tornar a peça numa representação mais divertida e carismática. Quanto aos cenários, achei que estavam muito bem concebidos, permitindo uma melhor compreensão aos espetadores do espaço cénico onde a peça se passava: num cais por onde passava um rio e onde estavam presentes duas barcas, cada qual com o seu barqueiro e que seguiam destinos diferentes. Alguns dos aspetos que mais apreciei foram, por exemplo, o facto de as personagens interagirem imenso com os alunos e o facto de terem utilizado e explorado bem o palco e os adereços. Após a peça ter terminado, dirigimonos para o autocarro para regressarmos à escola, por volta das 12:30h.

Os alunos do 9.º ano da Escola Básica 2,3 do Monte de Caparica participaram numa visita a um teatro na Encarnação, em Lisboa, no dia 14 de novembro, no âmbito da disciplina de português, para assistirem à peça de teatro “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, por parte da companhia de teatro Arte D’Encantar. Partimos por volta das 9 h, e chegámos ao teatro por volta das 10 h. A viagem até Lisboa foi uma viagem tranquila, sendo que não houve imprevistos durante a mesma. No local estiveram presentes não só a nossa escola como outras escolas da região e da Margem Sul. Rapidamente o anfiteatro se encheu de alunos barulhentos que esperavam desesperadamente para assistir à tão aguardada peça “Auto da Barca do Inferno”. Foi então que, subitamente, se ouviu uma música angelical e, de seguida, apareceu um anjo que entrou na barca do Paraíso, onde permaneceu até ao fim do espetáculo. Logo de seguida, o Diabo apareceu também ele acompanhado de uma música mais forte e violenta do que a do Anjo. O Diabo entrou em cena acompanhado do companheiro e, ao longo da peça, foram surgindo novas personagens, que esperavam no cais pela sua sentença final: o Inferno ou o Paraíso.

Marta Tinoco, 9.º1


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No dia 14 de novembro, os alunos do 9.º ano da Escola Básica 2/3 do Monte de Caparica foram assistir à peça “Auto da Barca do Inferno” (peça essa que estão a estudar), no âmbito da disciplina de português. Os alunos e os respetivos professores deslocaram-se até Lisboa, Encarnação, para assistirem à peça. A viagem foi sossegada e relativamente rápida, visto que a deslocação foi feita de autocarro com vista para a maravilhosa cidade de Lisboa. A partida deu-se por volta das 9 horas e, não tendo havido contratempos, chegámos ao teatro por volta das 10 horas onde, posteriormente, nos deslocámos para a sala onde a tão espera peça se iria realizar. “ Auto da Barca do Inferno” é o nome da mesma e tem por autor Gil Vicente. A companhia Arte D’Encantar encenou-a, na minha opinião, na perfeição, pela fidelidade ao texto original. Por sua vez, os atores e figurinos foram de um tremendo profissionalismo, respeitaram as suas várias personagens, o carácter e os pecados das mesmas e fizeram jus, não só à obra como à companhia de teatro da qual fazem parte. Também o cenógrafo criou e projetou na perfeição o ambiente e a ideia que o texto queria transmitir, bem como os sonoplastas e os luminotécnicos; todos juntos conseguiram dar vida ao texto. O elenco conseguiu transmitir não só a parte cómica, que é tão importante numa peça, como o lado sério da mesma, pois, vendo bem, é da morte e da sentença final que estamos a falar. Na minha opinião, não houve grandes aspetos negativos, se é que houve algum, que tenham posto em causa ou tenham afetado a visita de estudo, pois os horários foram, de uma forma geral, respeitados e a peça, que foi o grande objetivo desta visita, compensou o tempo de espera, o dinheiro e o mau tempo. Deste modo, foi uma ótima peça com fins educativos e por isso a Companhia de teatro está de parabéns, pois sem dúvida que me despertou o interesse por esta arte, pelo que teria todo o gosto em assistir novamente à peça. Carolina Tinoco, 9º 1ª


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PROBLEMA DO MÊS DE DEZEMBRO As renas do Pai Natal Estava o Pai Natal a preparar as entregas dos presentes quando verificou: Se contasse as suas renas de duas a duas sobrava uma; Se as contasse de três a três sobravam duas; e se as contasse de quatro em quatro sobravam três. Quantas renas tem no mínimo o Pai Natal? (Explica, como chegaste à tua resposta. Podes fazê-lo utilizando palavras, esquemas ou cálculos.)

Problema do mês de Janeiro A semanada da Rita! Quando a Rita fez 10 anos os pais combinaram dar-lhe uma semanada e perguntaram-lhe: - Filha preferes receber 0,50 euros por dia durante os sete dias da semana ou receberes 0,05 euros à Segunda-feira e nos dias seguintes ires recebendo o dobro do dia anterior? Se estivesses no lugar da Rita que respondias? Porquê? Apresenta a tua resposta e explica como lá chegaste.

“Visita de estudo” Os alunos do 6º ano estão a organizar uma visita de estudo de um dia e optaram por alugar as camionetas à empresa Viseense. Já têm 107 alunos inscritos, mas ainda há mais 4 indecisos. O preço que cada aluno inscrito tem de pagar irá depender do número total de inscritos que no mínimo, serão 107 e, no máximo, 111. Tendo em conta que qualquer aluno inscrito pagará o mesmo, qual o valor mínimo e o valor máximo do preço que cada aluno poderá ter que pagar? Apresenta todos os cálculos que efetuares e explica a tua resposta.

R: Tem no mínimo 11 renas. M4 + 3 = {3, 7, 11, 15, 19, … M3 + 2 = {2, 5, 8, 11, 14, 17, … M2 + 1 = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, …} As renas do Pai Natal Solução


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Este ano a nossa escola participou, como vem sendo habitual, no programa Parlamento dos Jovens. Este programa é organizado pela Assembleia da República, em colaboração com outras entidades, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de actualidade. Culmina com a realização de duas Sessões Nacionais na Assembleia da República, preparadas ao longo do ano lectivo, com participação de deputados, designadamente da Comissão de Educação e Ciência, órgão parlamentar responsável pela orientação do programa. Todos os alunos da escola puderam participar neste programa, integrando uma lista ou votando. Cada lista apresentou três medidas que correspondem à tomada de posição em relação ao tema indicado para este ano letivo: “Insucesso Escolar”. O dia 5 de janeiro foi a data limite para a apresentação de candidaturas, surgindo cinco listas. A campanha eleitoral decorreu nos dias 6 e 7 de janeiro e a eleição a 9 de janeiro. Os resultados foram os seguintes: Lista A: 71 votos - Número de mandatos obtidos: 5 Lista B: 117 votos - Número de mandatos obtidos: 9 Lista C: 72 votos - Número de mandatos obtidos: 6 Lista D: 174 votos - Número de mandatos obtidos: 10 Lista E: 17 votos - Número de mandatos obtidos: 1 Após a eleição, decorreu a Sessão Escolar no dia 14 de janeiro e esta foi a Assembleia Representativa da Escola. Dela saiu o Projeto de Recomendação a apresentar à Sessão Distrital/Regional no dia 2 de março. Este projeto contém 3 medidas: Primeira medida: Todas as escolas devem passar a ter professores mediadores escolares. A mediação em contexto escolar envolve o aluno, a família, os professores e a comunidade. Deverá promover, junto dos alunos sinalizados, o desenvolvimento de competências e estratégias, nomeadamente saber estar e comportar-se em diversas situações, promover a persistência e a autonomia, desenvolver as estratégias de estudo mais adequadas ao seu perfil de aprendizagem, saber gerir a ansiedade e resolver problemas, bem como descobrir áreas vocacionais de interesse. Segunda medida: As escolas devem identificar e apoiar sistematicamente os alunos com dificuldades de aprendizagem a partir do 1º ciclo, na medida em que é um ciclo fundamental pois representa a base de todo o Sucesso Escolar. Para isso as escolas devem criar apoios especiais para estes alunos. Terceira medida: Propomos a redução do número de alunos por turma. Seria uma medida bastante importante pois garantia a adaptabilidade das turmas às condições de aprendizagem dos seus alunos, estabelecendo níveis razoáveis de trabalho, quer aos docentes, quer aos alunos. Na Sessão Escolar foram também escolhidos três deputados efetivos e um suplente para representarem a nossa escola na Sessão Distrital/Regional. Os deputados efetivos são os alunos: Maria João Gonçalves Soares do 7º3; Vera Lúcia Martinho Costa do 9º4 e Gonçalo Raposo Valente do 9º2. A deputada suplente é a aluna Beatriz Monteiro Pinto do 9º3. O candidato à mesa da Sessão Distrital/Regional é o aluno Edmundo Manuel Alves Coelho do 7º2. Foi escolhido também um repórter que é o aluno Júlio Jorge Brito Pinheiro do 9º2. Se tens interesse em saber mais sobre este programa vai ao site do Parlamento dos Jovens em: http://app.parlamento.pt/webjovem2011/index.html Prof. Francisco Almeida


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Entrevistas aos nossos professores No dia 30 de outubro, entrevistámos a excelentíssima professora Maria Conceição Tinoco, professora de educação visual. Há quantos anos é professora? Resposta: Sou professora há 22 anos. Gosta do faz? Porquê? Resposta: Adoro ser professora. Na minha família há muitos professores e eu ficava fascinada quando os via a preparar os materiais para as aulas ou quando ia assistir a alguma aula. Senti, desde muito cedo, que a minha profissão ia estar ligada ao ensino porque uma das minhas brincadeiras preferidas era fingir que era professora e os alunos eram os meus bonecos. Quais as principais dificuldades do dia a dia, relacionadas com a sua profissão? Resposta: Uma das maiores dificuldades é ter que desenvolver muitos trabalhos numa turma, só com 90m por semana. Ter 11 turmas e 3 níveis diferentes de ensino também não é fácil. Se não fosse professora, que professora gostaria de ter? Resposta: Como já referi, desde criança que senti que a minha profissão iria estar ligada ao ensino e até houve uma altura em que pensei que poderia ser educadora de infância. E se não fosse professora de educação visual, qual seria a opção? Resposta: A opção talvez fosse o francês porque foi a língua estrangeira que mais necessitei na realização do meu trabalho. Por que é que escolheu a disciplina de educação visual? Resposta: Sempre tive excelentes professores de educação visual que me fizeram ter a certeza que esta era uma escolha acertada. Considera esta escola uma escola ideal? O que é para si uma escola ideal? Resposta: Para mim, a escola ideal é aquela que me permite ter um bom ambiente quer seja dentro da sala de aula com os meus alunos quer seja fora da sala com os meus colegas. Uma vez que consigo ter tudo isto nesta escola, sim, considero-a uma escola ideal. Quais os conselhos que daria aos alunos para obterem sucesso educativo? Resposta: Nada na vida se consegue sem esforço, logo para ter sucesso educativo, é necessário estudar, ir às aulas, estar concentrado, ser responsável. Um aluno responsável consegue, no mesmo dia, ir às aulas, conviver com os colegas, estudar, ver televisão, utilizar o computador, fazer os T.P.C., estar com a família, …. Prof. Tinoco, Carolina Oliveira e Jacira Sanches


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Conceição Marques, professora de desenho gráfico na escola 2/3 do Monte de Caparica Gosta da sua profissão? Porquê? Resposta: Gosto muito da minha profissão. Aprendo todos os dias coisas novas com os meus alunos e também acho que as Artes os horizontes a todos (professores e alunos). Se não fosse professora o que gostaria de fazer? Resposta: Nunca pensei muito nisso, mas talvez gostasse mesmo de ser “turista profissional” e deambular pelo mundo sem preocupações… (mas acho que não é possível) Por que escolheu a disciplina de desenho gráfico? Resposta: Gosto de comunicar, investigar e, portanto, o design é a disciplina ideal para mim. Permite misturar técnica, inteligência e sentimentos. Acha esta escola uma escola ideal? Porquê? Resposta: Não é a escola ideal. Mas será que existem escolas ideias? Cada uma terá os seus defeitos, as suas qualidades. Depende do nosso “ideal” de escola perfeita. A perfeição é feita de muitas “imperfeições”. Que conselhos daria aos alunos para obterem sucesso escolar? Resposta: Aconselho os alunos a descobrirem a sua própria estratégia para o sucesso. É claro que tudo aquilo que os professores dizem é verdade: a assiduidade, a pontualidade, o estudo, o empenho, …, mas nada disto vai funcionar se não vier de “nós próprios”, se não forem os alunos a descobrirem isso. De outra forma a escola vai ser sempre uma “chatice”. Prof. Marques e Darlene Tavares


Sem açúcar, Stevia aos Montes Leste o título e disseste para ti próprio: que nome estranho é este?? Sim, é um nome estranho, é o nome do género de uma planta chamada Stevia rebaudiana. Uauuuuuu conseguiram arranjar um nome mais esquisito ainda? A resposta é SIM. Os nomes científicos de todos os seres vivos são escritos em latim  Mas vamos diretos ao assunto, o que é que esta planta tem a ver com a nossa escola? Pois é, com esta planta esperamos ser uma das escolas premiadas no concurso lançado pela Fundação Ilídio Pinho : Projeto “Ciência na Escola”, com o tema “ Ciência e Tecnologia como resposta aos grandes desafios da sociedade”. Assim, delineamos um projeto em que o papel principal é dado a esta planta. Sabes porquê? Porque esta consegue ser muito mais doce do que o açúcar que comumente utilizámos. Fixe, não é? A Escola já submeteu o projeto, agora estamos à espera de saber os resultados….

Até lá, ficámos “Steviados”  Prof. Liliana Passos

Plasticina em aulas de Ciências?? Que fixe! E porque não trocar por “miúdos”, ou melhor, moldar em plasticina, todos os conceitos estranhos que a professora estava a ensinar? Foi assim que surgiu a minha primeira célula – célula eucariótica animal (foto 1). Com o auxílio das informações do manual escolar, moldei a base da célula e depois coloquei todos os seus constituintes internos. Mostrei à professora e ela adorou  Até ficou com a minha célula para recordação! Fiz ainda mais células, como a célula eucariótica vegetal (foto 2) mas desta vez fiz a legenda com a ajuda dos palitos, para que todos os seus constituintes fossem identificados. Assim, aprendi a matéria de forma mais divertida! Mas afinal o que é uma célula? Palavra estranha, não?? É o constituinte base de todos os seres vivos: seres humanos, plantas, fungos, bactérias e outros animais. Imagina só: tu és constituído por 3 trilhões de células!!! Antónia Moreira 8º1 e prof. Liliana Passos

Colaboradores Alunos: Ana Beatriz, 5º2ª Catarina, 5º 4ª Carolina Quaresma, 6º2ª Júlia Almeida, 6º2 ª Paulino Cruz, 7º3ª Carolina Tinoco, 9º 1ª Marta Tinoco, 9º 1ª Júlio Pinheiro, 9º2ª Gonçalo Valente, 9º2ª

Antónia Moreira, 8º1ª Darlene Tavares, 8º 2ª Carolina Oliveira, 8º4ª Jacira Sanches, 8º4º

Professores: Ana Cardoso Conceição Tinoco Ema Algarvio Francisco Almeida Isolina Jesus Liliana Passos Patrícia Marta Paula Morais Sílvia Faim

Coordenação: Conceição Marques Maria Elisa Ramos


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