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Torre de Controle do DTCEA-GL / Aeroporto Tom Jobim
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Informativo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA
Cartas dos Leitores Gostaria de externar a todos da ASCOM os meus parabéns pela excelente reportagem a respeito da implantação, no ICEA, da Subdivisão de Operações Militares (EOM), que apresentou um histórico mostrando a real necessidade do empreendimento. A reportagem foi além do esperado quando expôs, em linguagem simples e objetiva, quais são as atividades da EOM. Como Gerente do Projeto, só posso tecer elogios e o meu muito obrigado por retratar a realidade com tanta simplicidade, objetividade e veracidade. Luis Augusto BORDALLO – Eng Gerente de Projeto - CISCEA Gostaria de parabenizar aos responsáveis da revista Aeroespaço pelo excelente trabalho que realizam. Os assuntos abordados são sempre muito bem selecionados e colocados de forma clara e objetiva. Aproveitando a oportunidade, sugiro que seja publicado um artigo sobre a utilização de procedimentos RNAV para aproximação. Alexander SANTOPIETRO de Souza – Cap Av Seção de Operações do GEIV Fico orgulhoso de ver colegas graduados destacando-se nas páginas do nosso informativo Aeroespaço Notícias. Fico sempre aguardando a próxima edição, pois sei que eles não serão esquecidos. Muitas vitórias profissionais são contadas por nossos colegas, que compartilham experiências e nos encorajam a buscar o crescimento da equipe. Enfim, as páginas da revista são um espaço destinado à troca de idéias e à valorização do homem do SISCEAB. Marcos WILLIAM de Barros e Melo – SO Encarregado da Secretaria do SDLO
Notas da redação: 1 - Erramos, no Editorial da edição nº 12, sobre a autoria do Hino do DECEA. O autor é o Brig Eng Roberto (SDTI) e não o Brig Eng Rogério, como foi publicado. 2 - A foto publicada na reportagem DTCEATM comemora 7 anos (pág. 11), da edição nº 13, não refere-se ao texto, e, sim, à pág. 27: DTS comemora aniversário.
Expediente Informativo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA, produzido pela Assessoria de Comunicação Social - ASCOM/DECEA Diretor-Geral: Ten Brig Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho Assessor de Comunicação Social e Editor: Paullo Esteves - Cel Av R1 Redação: Daisy Meireles (MTB 21286-DRT/RJ) Telma Penteado (RJ 22794-JP) Diagramação & Capa: Filipe Bastos (MTB 26888-DRT/RJ) Fotografia: Luiz Eduardo Perez Home page: www.decea.gov.br - Intraer: www.decea.intraer E-mail: esteves@ciscea.gov.br ou aeroespaco@decea.gov.br Endereço: Av. General Justo, 160 - Centro - 20021-130 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2123-6585 - Fax: (21) 2262-1691 Editado em janeiro/2006 Fotolito & Impressão: Ingrafoto
Índice Página 2
• Índice / Expediente / Cartas dos Leitores Página 3
• Editorial / Nossa Capa Página 4 • Ten Brig Ar Vilarinho assume a Direção-Geral do DECEA Página 5 •Sala de Gerenciamento do SISCEAB é inaugurada no DECEA Página 6
• CINDACTA I homenageia militares transferidos • CINDACTA III participa da VI RACOAM • DECEA divulga calendário de passagens de Comando, Chefia e Direção para 2006 Página 7 • CCA SJ instala banco de dados visual de Natal no Simulador de Vôo do AT-29 do 2º/5º GAv • Certificação de Qualidade no DTCEA – Fortaleza • D-ATM mantém Certificação ISO 9001:2000 Páginas 8 e 9 • “The book is on the table” - (mas os controladores precisam mais do que isso!) Página 10 • CECATI coordena o V Seminário para Implantação do Sistema Mundial de Navegação por Satélites e Novas Tendências nos Ensaios em Vôo • DECEA promove reunião sobre o Sistema de Tecnologia da Informação do Comando da Aeronáutica Página 11 • Seção: Literalmente Falando Página 12 • 1º GCC realiza estágio na Subdivisão de Operações Militares Páginas 13, 14 e 15
• Seção: Eu não Sabia! - Tema: Tarifas Página 16 • DTCEA Tabatinga inaugura Sala de Apoio ao Aeronavegante Militar • CINDACTA I recebe visita de alunos do CFOE Página 17 • A desativação do SRPV-RJ Páginas 18 e 19 • Seção: Quem é? - Lacyr dos Santos Moraes Página 20 • PAME e ICA realizam Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Página 21 • Operação Leão II - a participação do 1º GCC Páginas 22 e 23
• Seção: Conhecendo o DTCEA - São Gabriel da Cachoeira - AM Página 24 • I Simpósio Brasileiro de Segurança do Controle do Espaço Aéreo Controladores de Tráfego Aéreo participam de evento promovido pelo SRPV-SP • Exposição aeronáutica mostra como é realizado o controle do espaço aéreo em São Paulo Página 25 •Brasil sedia a III Reunião da Região Oeste de Distribuição de Dados do Programa COSPAS-SARSAT Página 26 •Ampliação e Modernização do APP-SP Página 27 • Alunos do Centro Universitário Luterano de Manaus conhecem o CINDACTA IV • ICA apresenta seus produtos a alunos do IME
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não expressando, necessariamente, a opinião do DECEA.
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stamos nos primeiros dias de um novo ano. E 2006 começa com mudanças de comando em alguns de nossos órgãos operacionais. O Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) assiste a esses eventos - mudança no calendário anual e substituições de lideranças em seus órgãos - com absoluta tranqüilidade, especialmente porque entende que essas transições, naturais e necessárias, em nada afetam o ritmo da missão atribuída ao DECEA. Esta certeza está costurada na qualificação e profissionalismo dos integrantes do SISCEAB, civis e militares. No Sistema não nos preocupam os eventuais aspectos personalistas. As escolhas recaem sobre aqueles entendidos como os melhores qualificados do ponto de vista técnico, administrativo, moral e profissional. Afinal, todas as indicações para Comando, Chefia e Direção no Comando da Aeronáutica são referendadas pelo Alto-Comando, ascultadas as áreas técnicas específicas. Daí advém, também, a nossa tranqüilidade. Esta é a 14ª edição do informativo Aeroespaço e a primeira delas sob minha assistência como Diretor-Geral do DECEA. A nossa revista, da mesma forma que o SISCEAB, vem se aperfeiçoando ao longo dos anos. No entanto, cabe destacar o grau de qualidade alcançado, não só tecnicamente, mas - principalmente, pelo grau de abrangência e oportunidade das matérias e, ademais disto, a participação decisiva de nossos leitores na sua confecção. Ao tempo em que parabenizo nosso efetivo por sua valorosa contribuição, incentivo a que sigam colaborando com a revista, porque é este, exatamente, o diferencial que a faz tão apreciada por todos nós. Nela estão espelhadas nossas principais realizações, transformando-se em documento de valor histórico e, além disto, revelando a alma e os valores pessoal e profissional da nossa gente. A dinâmica do SISCEAB seguirá, naturalmente, produzindo eventos a serem noticiados e esses estarão sendo objeto de publicação na Aeroespaço, mas o que a fará mais rica e agradável é, fora de dúvida, a sua participação. Desejo que este ano de 2006 seja pleno de realizações e que cada um de nós, cada qual em sua área de atuação, possa, efetivamente, fazer a diferença, emprestando ao Sistema, como sempre, o melhor de seus esforços. Obrigado.
Ten Brig Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho Diretor-Geral do DECEA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Torres de Controle – TWR – As sentinelas dos aeroportos Toda vez que a mídia entra em contato conosco, tratando de produzir uma matéria que diga respeito ao Controle do Espaço Aéreo, invariavelmente, pede permissão para gravar ou fotografar o ambiente da Torre de Controle do Aeroporto local. Isto é muito natural, até porque as Torres de Controle são, de fato, o que há de tangível ou observável pelo público em geral. Visível à longa distância, alta e imponente, passa sempre a sensação, para o leigo, de tratar-se do órgão responsável por todo o controle do espaço aéreo regional. Na verdade, o acesso às Torres de Controle é restrito ao nosso pessoal. A presença de estranhos é totalmente proibida, porque trata-se de um ambiente operacional permanentemente ativado, além de ser um local pequeno. Equipes de reportagem não têm, portanto, acesso às nossas Torres. Nesta edição, mostramos a imagem de uma delas a do aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro (colhida pelo nosso fotógrafo oficial o Luiz Perez) para ilustrar mais um dos nossos órgãos operacionais, homenagear os operadores e aplacar as eventuais curiosidades. Esta é a nossa capa deste mês – A Torre do Galeão.
Ten Brig Ar Vilarinho assume a Direção-Geral do DECEA Na manhã do dia 28 de novembro de 2005, o Ten Brig Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho assumiu o cargo de Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), substituindo o Ten Brig Ar José Américo dos Santos, em cerimônia militar presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Ten Brig Ar Luis Carlos da Silva Bueno.
Em suas palavras de despemento técnico e seu reconhedida, o Ten Brig José Amécido pendor pelas causas aerico confessou que foi um ronáuticas em prol do cargo interessante desafio dirigir o em que ora é investido e seja DECEA, por ser um órgão feliz no cumprimento do seu central do SISCEAB e ter dever”. uma enorme responsabilidade Natural de Italva, no norperante à sociedade na segute-fluminense, o Ten Brig rança e na fluidez do tráfego Vilarinho tem 59 anos, é caaéreo no Brasil. sado e tem três filhos. Ingres“Minha alegria é imensa... sou na FAB em 1º de marposso afirmar que a missão ço de 1963 e foi declarado foi cumprida” - afirmou o Ten Aspirante a Oficial Aviador Brig Ar José Américo, citando em 28 de fevereiro de 1969. os objetivos alcançados em sua Atingiu o posto de Tenente gestão, entre eles a entrada em Brigadeiro do Ar em 25 de Os cumprimentos do Comandante da Aeronáutica ao novo Diretor-Geral operação dos novos simulanovembro de 2005. Seu últires de operações militares, a mo cargo, antes de assumir o introdução do novo sistema de Separação do DECEA, em todos os níveis, refletiu a DECEA, foi o de Comandante do COMAR Vertical Mínima Reduzida (RVSM), o en- plena consciência do quão complexa era a IV (Quarto Comando Aéreo Regional). É cerramento do Projeto SIVAM e as inau- missão a ser cumprida, qual seja, o seguro e Piloto-Inspetor. Dos órgãos do SISCEAB, gurações do CINDACTA IV e da Sala de o eficaz gerenciamento do SISCEAB... Es- já foi Subcomandante Operacional do Gerenciamento do SISCEAB. teja certo, Brigadeiro José Américo, de que CINDACTA I, Comandante do 1º GCC, Durante a cerimônia, o Comandante da testemunhamos, com satisfação, o irrefutá- Chefe do DPV-Galeão, Chefe da D-COM Aeronáutica reconheceu a atuação ativa vel sucesso obtido durante a sua gerência no da DEPV, Comandante do CINDACTA II, do Ten Brig Ar José Américo dos Santos à DECEA”. Subdiretor de Administração (SDA), Subdifrente da Direção-Geral do DECEA, desde Ao novo Diretor-Geral, o Comandan- retor de Operações (SDO), Subdiretor Téc09 de janeiro de 2004: “A sua preocupação te desejou votos de jubiloso regresso à sua nico (SDT) da DEPV e Diretor da DEPV. com o aprimoramento técnico-profissional área, dizendo: “Invista sua alta capacidade Foi, ainda, Vice-Diretor de Planejamento dos recursos humanos postos à disposição administrativa, seu privilegiado conheci- do DECEA na gestão 2001-2002. AEROESPAÇO
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Sala de Gerenciamento do SISCEAB é inaugurada no DECEA
O Alto-Comando do DECEA prestigiou a cerimônia de inauguração
No mesmo dia da Passagem de Comando do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), 28 de novembro, foi inaugurada, no prédio do DECEA, a Sala de Gerenciamento do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro). Sendo uma idéia do ex-DGCEA, Ten Brig Ar José Américo dos Santos, a Sala de Gerenciamento do SISCEAB tem por missão acessar dados que permitam uma pronta decisão por parte dos Oficiais-Generais do DECEA – e as conseqüentes orientações de procedimento que exijam respostas rápidas – com relação às demandas dentro do universo de tangibilidade do controle do espaço aéreo. Toda mudança no sistema que necessite uma rápida e eficaz intervenção será tratada nesta Sala de Gerenciamento, que possui modernos recursos de comunicação on line, tais como videoconferência e
audioconferência para até oito participantes. A tarefa de implementar a Sala de Gerenciamento foi delegada ao Chefe do Subdepartamento de Tecnologia da Informação (SDTI), Brig Eng Roberto Souza de Oliveira. Prontamente, a equipe de técnicos daquele Subdepartamento deu início ao projeto e à implantação dos equipamentos e das facilidades de comunicação de dados necessárias, a fim de disponibilizar na Sala de Gerenciamento as informações relativas à área operacional (Situação Aérea Geral de Defesa Aérea, Briefing Operacional do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea – CGNA - etc.) e à área de logística (Sistema de Controle de Inoperâncias – SCI). Atualmente, o recém-inaugurado Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e o Centro de Gerenciamento de Navegação
Aérea (CGNA) já estão interligados, por meio de videoconferência, à Sala de Gerenciamento. O objetivo da próxima etapa do projeto é estender, ainda em 2006, a comunicação por videoconferência em todas as organizações subordinadas ao DECEA e, ainda, identificar novas necessidades de informação a serem atendidas pela infra-estrutura da Sala de Gerenciamento, a fim de apoiar o processo decisório da alta administração do DECEA. Resumidamente, a Sala de Gerenciamento do SISCEAB – que será operada por um técnico designado pelo Gabinete do DECEA – permite a conjunção em tempo real de informações das áreas operacional e logística, e a conferência com os Comandantes das OM subordinadas ao DECEA, permitindo que a alta administração, constituída pelos Oficiais-Generais do DECEA, possa deliberar com total segurança sobre as demandas a ela dirigidas. AEROESPAÇO
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CINDACTA I homenageia militares transferidos Na última formatura geral de 2005 do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), realizada no dia 16 de dezembro de 2005, seu comandante, Cel Av Paulo Gerarde Mattos Araújo, homenageou a todos os militares transferidos da Organização. Na oportunidade, desejou a todos um venturoso Ano Novo, despedindo-se de todo o efetivo, já que passará o comando do CINDACTA I ao Cel Av Rivera, no dia 11 de janeiro de 2006.
Cel Gerarde homenageia os militares do CINDACTA I
CINDACTA III participa da VI RACOAM Reunidos em Brasília, no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, os representantes dos Centros de Operações Militares (COpM), dos Grupos de Comunicação e Controle (GCC), do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAv) e da Marinha do Brasil participaram da Sexta Reunião Anual dos Controladores de Operações Aéreas Militares (VI RACOAM). O evento, coordenado pela Divisão de Operações Militares (D-OPM) - subordinada ao Subdepartamento de Operações do DECEA, contou com a colaboração do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
Após a RACOAM, houve exercícios de interceptação simulada, prova teórica e corrida rústica, quando o COpM 3 sagrou-se campeão geral, destacando o nome daquele Centro de Operações e, por conseguinte, do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA III), a um elevado grau de reconhecimento pelo excelente desempenho apresentado. O Brigadeiro Pohlmann, Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, entregou o prêmio de Campeão Geral da VI RACOAM aos representantes da equipe do COpM 3: 2º Ten Esp CTA Barcellos, 1S BCT Wilton, 1S BCT Nilo, 3S BCT Ortiz.
O Chefe do SDOP, Brig Pohlmann, entrega o prêmio à equipe do COpM3
DECEA divulga calendário de passagens de Comando, Chefia e Direção para 2006
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CCA-BR – 10 de janeiro Do Cel Av Villaça para o Ten Cel Int Gustavo
CINDACTA IV – 20 de janeiro Do Cel Scariot para o Cel Av Carcavallo
CINDACTA I – 11 de janeiro Do Cel Av Gerarde para o Cel Av Rivera
SRPV-SP – 27 de janeiro Cel Av Ribeiro para o Ten Cel Bueno
CINDACTA II – 12 de janeiro Do Cel Av Aquino para o Cel Av Schultz
CINDACTA III – 31 de janeiro Do Cel Av Luiz para o Ten Cel Av Candez
Certificação de Qualidade no DTCEA – Fortaleza O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fortaleza (DTCEA-FZ) recebeu, nos dias 24 e 25 de novembro de 2005, uma equipe de auditores da Divisão de Certificação de Sistemas de Gestão do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial do Centro Técnico Aeroespacial (IFI/CTA), para confirmação da Certificação ISO 9001:2000 da Sala AIS Civil (Subseções AIS, Meteorologia e Comunicações) e a inclusão, no escopo da citada Certificação, do Controle de Aproximação de Fortaleza (APP-FZ) e da Torre de Controle de Fortaleza (TWR-FZ). Tal fato, conforme diretrizes e planejamento do Comandante do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), Cel Av
Luiz Fernando de Azevedo, compactuado pelo Comandante do DTCEA-FZ, Maj Av Mauro Luiz Xavier da Silva, deriva do objetivo de conferir certificação, à luz da Norma NBR ISO 9001:2000, a todos os setores operacionais do Destacamento. Vale salientar que a Sala AIS Civil de Fortaleza já possui a mesma Certificação desde 2001. No âmbito do CINDACTA III, o DTCEA Salvador foi o pioneiro, pois, a partir do dia 23 de março de 2005, tornou-se o primeiro órgão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro a possuir todos os seus órgãos operacionais (Sala AIS, APP e TWR) certificados. Para cumprir a proposição, o DTCEA-FZ treinou e conscientizou o efetivo envolvido, organizou os setores,
implementou processos claros e eficientes para disponibilizar, atualizar e tramitar documentação e padronizou atividades pertinentes de serviço. Nesse sentido, após criteriosa avaliação, o grupo de auditores confirmou o alto grau de comprometimento do DTCEA-FZ no cumprimento de todas as atividades programadas, com a devida recomendação da Certificação já com o escopo ampliado (APP-FZ e TWR-FZ). Com a Certificação de todos os órgãos operacionais, o DTCEA-FZ tem a certeza de estar oferecendo um serviço com segurança e qualidade aos seus usuários, buscando sempre a melhoria contínua no atendimento aos mesmos.
D-ATM mantém Certificação ISO 9001:2000 No período de 29 de novembro a 01 de dezembro de 2005, uma equipe do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) executou a segunda auditoria de manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade na Divisão de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (D-ATM), mantendo-a Certificada ISO 9001:2000. A Certificação ocorreu em
22 de junho de 2004, sendo possível sua manutenção, contratualmente, até junho de 2007. A manutenção da certificação se reveste de importância porque vem a atender uma recomendação da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) para que seus signatários tenham um sistema de gestão da qualidade em nível mundial, com o foco na resolução de
vários problemas que trazem impactos na qualidade dos Serviços de Tráfego Aéreo (ATS). A D-ATM tem promovido o contínuo aperfeiçoamento dos processos, buscando compreender e adotar os fundamentos da certificação NBR ISO 9001:2000, a fim de que os resultados sejam disponibilizados e venham a satisfazer a comunidade aeronáutica.
CCA-SJ instala banco de dados visual de Natal no Simulador de Vôo do AT-29 do 2º/5º GAv O Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ) entregou ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), no dia 20 de dezembro de 2005, a versão 1.0 do Banco de Dados Visual da área de instrução do Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2º/5º GAv Esquadrão Joker), o VDB_NT. O banco de dados será utilizado no simulador de vôo do A-29 Super Tucano, em Natal (RN). O objetivo deste programa é fornecer um ambiente mais próximo do vôo real, agregando valor à formação operacional e à segurança dos oficiais que realizarão o curso de caça, já a partir de 2006. Desenvolvido e customizado pelo CCA-SJ, o banco de dados é composto pelo modelo digital de elevação de terreno, por imagens satélites da região, objetos 3-D
(três dimensões) e texturas. Além do ambiente visual, o VDB_NT possibilita também o vôo por instrumento, incluindo meios de auxílios à navegação simulados; a instrução de tráfego
visual; a navegação à baixa altura e o emprego em stand de tiro. Para o ano de 2006 está prevista a implementação dos cenários visuais da área operacional do 1º Grupo de Aviação de Caça e do Campo de Provas de Cachimbo, conforme priorização do COMGAR. O CCA-SJ tem envidado esforços no sentido de que esses cenários sejam intercambiáveis e utilizados por diversos simuladores de aeronaves da FAB, tais como: F-5M, A-1M e C-2A, além do próprio AT-29. A equipe do CCA-SJ cumpriu o objetivo do programa: ambiente mais próximo do vôo real
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“THE BOOK IS ON THE TABLE”
(mas os controladores precisam mais do que isso!)
Por Eduardo SILVERIO de Oliveira - Cap Esp CTA O autor é Chefe da Subdivisão de Infra-estrutura do ICEA e mestrando em Educação na Universidade de São Paulo (USP), na linha de pesquisa Educação e Linguagem.
Toda vez que se pensa no ensino do inglês no SISCEAB, logo vem a necessidade do uso de um laboratório de idiomas. Tenho a impressão de que está consolidado o pensamento de que se ensinar línguas, dentro do Comando da Aeronáutica (COMAER), passa necessariamente pela utilização dessa ferramenta, que é encarada como uma verdadeira panacéia no ensino de línguas estrangeiras. Com o estabelecimento do American Language Course (ALC), pelo COMAER, como “método único para todas as Escolas subordinadas”, (ICA 73-108, p: 2-1), o uso de laboratórios ganhou ainda mais força, já que o ALC está fundamentado na sua utilização. Não há como dissociar o ALC do uso de um laboratório. Não sei se causa estranheza aos usuários do ALC o fato de ele ter sido desenvolvido por um centro lingüístico, que se acha dentro de uma base aérea americana - o Centro de Língua Inglesa do Instituto de Línguas do Departamento de Defesa (DLIELC) da Base Aérea de Lackland, no Texas - mas adianto que isso não é obra do acaso. Antes da Segunda Guerra Mundial não existia grande interesse na aprendizagem de línguas pelos estadunidenses, diferentemente dos europeus, que já estudavam línguas estrangeiras para ter acesso, principalmente, à literatura. A posição geográfica dos Estados Unidos era um outro agravante, pois não era fácil ir a um outro país para praticar a língua estudada, sem vencer grandes distâncias, problema não enfrentado na Europa. Com a intervenção dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, surgiram duas situações favoráveis ao aprendizado de uma segunda língua: a motivação para aprender línguas européias, assim como algumas línguas asiáticas e orientais, e a oportunidade de praticá-las. AEROESPAÇO
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Outra grande oportunidade também foi dada aos lingüistas: a de utilizarem as conclusões de seus estudos sobre a língua dos índios americanos, uma linguagem exclusivamente oral, e sem qualquer registro escrito. Daí, surgiram inúmeras contribuições para o ensino de línguas estrangeiras, como a ênfase na linguagem oral, na língua falada. Coincidentemente, um pouco antes da participação dos Estados Unidos no conflito, já havia se formado um grupo de lingüistas, o American Council of Learned Societies (ACLS), em Washington. Com o advento da Guerra, surgiu a necessidade de que um grande número de pessoas falasse e compreendesse as diversas línguas com as quais as tropas teriam contato. Entretanto, os métodos de ensino tradicionais eram lentos e considerados não muito apropriados. Assim sendo, foram chamados alguns lingüistas renomados para desenhar um programa especial de ensino de línguas estrangeiras para suprir essa necessidade. Em 1941, antes dos Estados Unidos da América entrarem na Guerra, o ACLS confeccionou um programa lingüístico para o ASTP (Army Specialized Training Program – Programa de Treinamento Especializado para o Exército), que foi considerado revolucionário. Foram os lingüistas que dirigiram o programa de ensino. Os métodos utilizados no programa não eram novos, mas sim, a sua combinação. O programa combinou a técnica utilizada por Berlitz (um dos maiores representante do Método Direto, que fundou sua primeira escola em 1878), ajudas mecânicas e algumas características controversas (as que foram incorporadas à nova metodologia a partir do estudo das línguas indígenas). O ASTP ensinou cerca de cinqüenta línguas estrangeiras, inclusive a francesa e a alemã, a pouco de
mais cem mil membros das forças armadas. Também prepararam livros de frases e discos para a auto-instrução. Quero chamar a sua atenção para as razões de o DLIELC estar numa base militar, produzindo material para o ensino do inglês até os dias de hoje, no nosso caso, o ALC. O ASTP atraiu muita publicidade e os jornais falaram dos resultados “milagrosos” do ensino. Surgiu uma controvérsia sobre os méritos ou não do novo sistema, mas a verdadeira prova veio depois da guerra, quando foram implantados métodos parecidos nos colégios e nas universidades. O programa era mais do que intensivo, eram de oito a 12 horas de aula por dia, durante um período de seis a oito semanas. Os soldados não fizeram outra coisa a não ser aprender a língua durante esse período. A média de alunos por classe era de dez a 12, e se insistia demasiadamente na aquisição da conversação, excluindo-se parcialmente a leitura, a escrita, a composição e a literatura (foco da aprendizagem dos europeus). A prática da conversação e dos exercícios orais era ministrada exclusivamente por nativos, que não eram necessariamente professores. A instrução gramatical era dada por professores com conhecimento lingüístico, mas que não eram necessariamente nativos. Chamo a atenção para o fato de o ALC concentrar o seu foco no laboratório, fazendo o papel do nativo, e as aulas gramaticais ficarem a cargo dos professores ou de instrutores militares, em uma sala de aula à parte. Os discos, as transmissões de rádio, os filmes estrangeiros e os diversos dispositivos técnicos e mecânicos foram amplamente utilizados para o aperfeiçoamento da língua em estudo. A escolha dos alunos para os cursos também era rigorosa, somente eram admitidos alunos com conhecimento lingüístico, com alto nível de inteligência e uma moti-
vação muito forte (por exemplo, a sua promoção profissional dependia muitas vezes da aquisição da língua estrangeira). Não é difícil, então, entender o sucesso destes alunos. Depois da Guerra já não se necessitava mais do programa de línguas nas forças armadas, mas havia-se obtido uma experiência muito valiosa no ensino de línguas estrangeiras. Assim, os centros mais modernos de ensino de línguas começaram a utilizar, de forma modificada, suas características mais práticas. Naquele momento, a necessidade de fluidez na conversação se converteu em um dos objetivos principais do ensino de Meu objetivo, línguas. A maioria dos ao escrever este colégios e universidades artigo, é falar um americanas seguiu experimentando, com várias pouco sobre modificações, o curso ino surgimento tensivo de línguas, dando método do ênfase a conversação, classes reduzidas, profesde ensino de sores nativos e recursos inglês adotado tecnológicos. Isso parece pelo SISCEAB, a propaganda utilizada por vários cursos de idiodos “porquês” mas aqui do Brasil! de sua proliferação Mas onde está o labonas Forças Armadas ratório de idiomas? Qual a relação do que foi dito de vários países, com o uso do laboratóo uso de laboratórios rio? de idiomas, Toda vez que escolhemos um curso, adotamos enfocando determinada forma para suas vantagens a sua condução, mone desvantagens, e tamos um material ou preparamos nossas aulas, – ainda - apontar não nos damos conta do algumas que está por trás de todo teorias que estão o nosso comportamento. Há muita teoria envolassociadas a ele. vendo esse processo, e como elas não são explicitadas, não nos damos conta. A toda essa teoria interna preferimos denominar de crenças ou paradigmas. As crenças do que seja educação, do que seja o papel do aluno e/ou do professor, do que seja uma prova, do que seja falar uma língua estrangeira, de como se ensina a gramática, do que seja proficiência numa determinada língua etc. são combustíveis para todas as nossas escolhas em termos educacionais. Ao se adotar a ferramenta-laboratório para o ensino de uma língua estrangeira, me parece coerente a escolha do ALC. E quando se
adota o ALC, os conceitos de língua, a linguagem, o aprendizagem de língua etc., que subjazem todo o processo de ensino-aprendizagem do inglês, podem não ter sido bem compreendidos ou compartilhados por todo mundo. Daí surge a pergunta: essas crenças nos farão atingir nossos objetivos? Se a resposta for sim, não há o que se questionar, a escolha foi boa. Mas, se a resposta for não, estaremos frente a um grande problema. Para a adoção de um laboratório de línguas ou de qualquer metodologia, precisamos conhecer as suas características, as nossas reais necessidades, o nosso momento histórico, a realidade do nosso público-alvo, nossas limitações de tempo etc. Como não existe um método que atenda a todas as necessidades, vale sempre o velho clichê: cada caso é um caso! O laboratório de idiomas é considerado o lugar ideal para a prática de exercícios repetitivos, os chamados drills. Cada aluno, em sua posição, escuta as gravações quantas vezes quiser, e se não entende algo, pode parar, voltar e escutar a parte que não entendeu. As fitas são gravadas por nativos, e mesmo que seu professor não seja nativo, o aluno tem a possibilidade de escutar a língua tal como é falada no país de origem, isso sem falar nas diferentes vozes, tons e sotaques das gravações. Outro fator de destaque é que o aluno não se vê obrigado a responder uma pergunta na frente dos seus companheiros, se arriscando a ser zombado, caso cometa uma falha. Ninguém escuta suas respostas, salvo o professor, mas nem sempre o aluno percebe que ele está ouvindo a sua repetição e verificando o seu progresso. Uma vantagem muito importante do laboratório é que cada aluno pode trabalhar no seu próprio ritmo. Os alunos mais “rápidos” não precisam esperar seus colegas mais “lentos”. Quando acabam os exercícios de uma determinada fita, podem pegar outra na biblioteca ou no próprio laboratório. O laboratório está sempre disponível, diferentemente do professor. Entretanto, devido à sofisticação e ao custo dos equipamentos, não é isto que temos visto na prática de nossas escolas. Geralmente, neste tipo de metodologia, os diálogos reproduzidos nas gravações são monótonos e artificiais, devido à crença de que a gramática deve ser apresentada numa determinada ordem, do mais simples para o mais complexo. Como conseqüência, os alunos se aborrecem rapidamente com esse
tipo de diálogo e com o material, já que os exercícios também têm o costume de serem chatos e monótonos. O que se escuta no laboratório, em alguns métodos, muitas vezes está divorciado da realidade. Assim, se o aluno sai do laboratório e encontra uma situação lingüística de verdade, mesmo que as estruturas lingüísticas sejam muito parecidas com a que ele acabou de aprender, ele não consegue utilizar seus conhecimentos para se comunicar. Outro ponto que merece atenção é que, sendo o foco do laboratório o desenvolvimento da habilidade de escutar, o aluno que tem o objetivo de falar, pode sair frustrado. Infelizmente, o uso de laboratórios ainda está muito associado à metodologia estruturalista, que pressupõe a formação de hábitos pelo condicionamento, onde a gramática tem um papel extremamente importante e deve ser apresentada dentro de uma seqüência rígida (mas que ninguém sabe, ao certo, de onde surgiu e porquê), e que está fundamentada na teoria psicológica do behaviorismo. Podemos observar que o ALC tem muito do ASTP e sofre das vantagens e desvantagens do uso do laboratório. Não cabe simplificar tudo o que foi dito com a afirmação de que o ALC é bom ou ruim, pois adjetivá-lo, pura ou simplesmente, não é o meu objetivo. Mesmo porque ele é extremamente coerente dentro dos princípios metodológicos sob os quais está fundamentado. A escolha ou a adoção de qualquer material ou recurso didático para o ensino de línguas estrangeiras é um processo científico, e deve ser feito por profissional especializado. Não devemos nos afastar durante o processo de escolha do seguinte questionamento: ele atende às necessidades lingüísticas do público-alvo? Se as reais necessidades de uso não são contempladas pela metodologia, estaremos cada vez mais reforçando a sátira que é feita aos cursos de inglês através do bordão “the book is on the table!”. Acrescento que crítica semelhante já foi apresentada anteriormente, em 1980, por Abbott, com o acrônimo TENOR (Teaching English for No Obvious Reason – Ensino do inglês por razões não óbvias). Não podemos nos esquecer que públicos diferentes têm necessidades e propósitos diferentes, e a adoção de um método único para o ensino da língua inglesa pode não atender a todas as necessidades. “Viva la diferance!” AEROESPAÇO
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CECATI coordena V Seminário para Implantação do Sistema Mundial de Navegação por Satélites e Novas Tendências nos Ensaios em Vôo O Brasil, através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, por solicitação do Escritório Regional SAM, da OACI, sediou o V Seminário para Implantação do Sistema Mundial de Navegação por Satélites e Novas Tendências nos Ensaios em Vôo. O evento foi realizado no período de 30 de novembro a 02 de dezembro de 2005, no Rio de Janeiro, sob a coordenação da Comissão de Estudos e Coordenação de Assuntos Técnicos Internacionais (CECATI). Este Seminário teve como objetivo principal difundir, entre os países das Regiões CAR/SAM, os aspectos necessários para a implantação da navegação aérea por satélites (GNSS), ressaltando, entre eles, informações técnicas atualizadas dos elementos que constituem o GNSS procedimentos de navegação, os serviços de informações aeronáuticas e os sistemas de ensaios em vôo. Dentre as palestras realizadas, podemos destacar: • as atividades futuras e as atuais nos sistemas de posicionamento global GPS, GLONASS e GALILEO; • os sistemas de aumentação ABAS, GBAS e SBAS; • a análise sobre o problema da ionosfera no sinal GPS na Região; e • um possível cenário de implantação SBAS tipo WASS. O evento teve uma participação significativa de 70 representantes da Alemanha, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Honduras, França, Paraguai, Estados Unidos e Uruguai, além de Organizações Internacionais como AITAL, IATA, OACI e as empresas ALCATEL-ALENIA SPACE, EMBRAER, ATECH, BOEING, INFOLUTION e NIMA. Ao final do evento, o Vice-Diretor do Escritório de Lima da OACI ressaltou a importância do evento, na consolidação da implantação do GNSS nas Regiões CAR/SAM, de uma forma homogênea e gradativa, como preconizada pela OACI, bem como, reconheceu o esforço do DECEA em colaborar na execução do Programa de Reuniões Anuais do referido Escritório.
Os temas apresentados no Seminário GNSS continham informações técnicas atualizadas
Representantes de diversos países participaram do Seminário
DECEA promove reunião sobre o Sistema de Tecnologia da Informação do Comando da Aeronáutica O Departamento de Controle do Espaço Aéreo promoveu, nos dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2005, a segunda reunião do órgão central com os elos de coordenação do Sistema de Tecnologia da Informação (STI). Representantes do Órgão de Direção-Geral e de todos os Órgãos de Direção Setorial participaram do evento. Durante a reunião, foram apresentadas as mais recentes Normas do Sistema, as realizações de cada Elo de Coordenação, assim como uma análise da situação atual. Além disso, foram debatidos temas como o ciclo de vida de sistemas, a administração de recursos de TI e outros tópicos associados à segurança da informação. AEROESPAÇO
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O Brig Eng Roberto (SDTI) presidiu a reunião
t n e e F m a l l a a r Literalmente Falando n e d t i o L Tudo Telma Penteado - Ascom/DECEA Pois é... eu tento ser assim... tudo. Não nada, não quase. Não nada, pois o universo é tão imenso em sua dança pulsante, que seria um crime não aceitar a contra-dança. Não quase, pois como nosso escritor bem disse, quem quase vive, já morreu. Talvez eu tenha quase morrido. Talvez eu tenha quase me perdido de mim, quando ainda acreditava que eu não era só eu; que não me bastava e era dois. A vida tem destas coisas... Só não nos pega totalmente desprevenidos, porque se cansa de dar avisos aos quais não queremos atentar. Por medo, talvez... Este medo repleto de quase. Eu quase me afundei em dor. Eu quase me afoguei em lágrimas. Justo, necessário, verdadeiro. Momento meu, de luto, de perda. De perda do que tive, ainda que na minha fantasia pueril. De perda do que não tive, ainda que sonhasse e desejasse descomedidamente ter. Pois é... eu tento ser assim... tudo. Não nada, não quase. Tudo. Mesmo que esse tudo seja apenas eu. Esse ser que acaba de nascer para a vida. Para uma nova consciência de mim mesma e do mundo que me cerca. Redescoberta, descoberta dos medos e dos quase. Descoberta assombrada diante da incomensurável grandeza de possibilidades inerentes ao tudo. Sou tudo e quero tudo. Novos ares, novos olhares. Novos sonhos, novas trilhas. Projetos, atitudes, compromissos, descompromissos. Tudo que já tinha; tudo que tenho e tudo que posso ter. Tudo! Sim! Tudo. Não nada, não quase. Tudo. AEROESPAÇO
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1º GCC realiza estágio na Subdivisão de Operações Militares Equipe faz o treinamento STVD com a aula prática
O Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) realizou, no período de 12 a 16 de dezembro de 2005, um estágio sobre a operação do software DA/COM (aplicativo de defesa aeroespacial/circulação operacional militar), que vem sendo largamente empregado nas operações militares, no controle do espaço aéreo, utilizando, pela primeira vez, a estrutura da recém-criada Subdivisão de Operações Militares da Divisão de Ensino do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), que tem por finalidade a capacitação de recursos humanos no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Uma aspiração de muitos anos, essa nova Subdivisão, inagurada em novembro de 2005, é a responsável pela formação e evolução operacional de todos os controladores de tráfego aéreo militar. Uma estrutura totalmente voltada para a instrução e o treinamento. Também será possível utilizá-la para a simulação de operações militares em um ambiente inteiramente virtual, uma poderosa ferramenta para o treinamento seguro e de baixo custo de nossas equipagens de combate. Isso só foi possível graças ao empenho de muitos anônimos, que trabalharam incansavelmente durante anos, e da sensibilidade das autoridades do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O DA/COM, por meio das Estações de Trabalho X-4000, tem sido utilizado em todas as operações militares, onde existe a necessidade da utilização de um Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares Transportável (OCOAM-T) ou de um Centro de Operações Correntes (COC), este empregado para o gerenciamento de uma operação. Como exemplos dessas operações, só em 2005, temos: • TORDEFAE (Torneio de Defesa Aérea), realizado na BASC, em abril; • PRATA III, realizada na Base Aérea de Santa Maria (BASM) e em território argentino, em junho; • PÉGASUS, realizada na Base Aérea de Natal (BANT), em agosto; • PAMPA I, realizada na Base Aérea de AEROESPAÇO
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Os controladores de Defesa Aérea do GCC: aula prática em uma das salas de simulação da EOM
Canoas (BACO), em outubro; • LEÃO II, realizada em várias localidades do Estado do Rio de Janeiro e em Brasília, em novembro. O SO Petrônio, graduado altamente gabaritado, pertencente ao efetivo do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), um ícone para todos os controladores aéreos militares do País, foi o responsável
pela coordenação do estágio. Os componentes do 1º GCC estão orgulhosos da sua participação no batismo de fogo da Subdivisão de Operações Militares, e têm a certeza de que, no futuro, os laços de integração e amizade serão cada vez mais fortalecidos com a realização de muitos outros estágios/cursos de interesse do Grupo e, acima de tudo, da Força Aérea Brasileira.
Encerramento do estágio - orgulho em pertencer as fileiras do 1º GCC
Seção:
EuTema: não sabia!
Tarifas
Instituídas em 1973, e controladas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo, as Tarifas de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN e TAT) e o adicional ATAERO são a fonte da auto-suficiência do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Colaboração: WALTER Gonçalves PINTO - Cel Int R1 Chefe da Divisão de Faturamento e Cobrança de Tarifas (D-FCT) do DECEA
Na época em que a temática da glo- sua manutenção e no pagamento de balização estava em voga, muitos soció- todo pessoal envolvido no processo. logos analisaram a conjuntura sócio-política-econômica mundial, chegando a Histórico referirem-se ao movimento com a denoAs primeiras receitas para dar sustenminação “Aldeia Global”. E é justamente tação ao Sistema de Controle do Espadentro destas vertentes que novas formas ço Aéreo no Brasil vieram dos Fundos de relação entre países foram sendo es- Aeronáutico e Aeroviário, que recebiam truturadas, desenvolvendo, estreitando e recursos de origem orçamentária, de imintensificando a esfera econômica, refle- postos, de venda de ativos e até mesmo tindo, conseqüentemente, em uma in- de doações. finidade de setores, inclusive os que, de Somente em dezembro de 1973, foram alguma forma, utilizam-se do transporte instituídas pelo Artigo 8º da Lei 6.009, aéreo, através da aviação. as tarifas chamadas de uso das comuniEmbora não possamos ver simples- cações e dos auxílios à navegação em mente ao olhar para o céu, a quantidade rota, como receita do Fundo Aeronáude aeronaves que cruzam nosso espaço tico referente a indenizações financeiras aéreo diariamente é de tal grandeza, que pelo uso das instalações e dos serviços das somente um sistema de controle de trá- comunicações e dos auxílios à navegação fego aéreo altamente qualificado pode aérea em rota, proporcionados pela Aeter sob sua égide tamanha responsabili- ronáutica. Ficou também estabelecido dade. Segurança na decolagem, durante o vôo e no pouso, independente da hora, do dia e do clima, é o que deseja cada passageiro que se utiliza deste meio transporte. Há que se pensar, é claro, que esta rede de comunicações, tecnologia e recursos humanos altamente qualificados deve demandar uma grande quantidade de capital investido, não somente na infra-estrutura, como também em Aferição / manutenção de equipamentos do SISCEAB
que as Tarifas de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN e TAT), regulamentadas desde 21 de janeiro de 1982, seriam fixadas pelo, então, Ministério da Aeronáutica, que, posteriormente, passou a ser definida pelo Comando da Aeronáutica. Em 12 de dezembro de 1989, por meio da Lei nº 7.920, foi criado um adicional de 50% sobre todas as tarifas aeroportuárias e sobre as Tarifas TAN e TAT. Este adicional, denominado ATAERO, é destinado aos investimentos em instalações aeroportuárias e na rede de telecomunicações e de auxílio à navegação aérea, visando a substituição de antigos equipamentos valvulados por outros de circuitos impressos e transistorizados, por exemplo, de ampliação do sistema de proteção ao vôo no balizamento de novas rotas, com a implantação de novos equipamentos de auxílios à navegação em rota, de aproximação e ao pouso, em importantes aeroportos do País, principalmente na região Amazônica, enquanto que os recursos provenientes das tarifas são destinados ao custeio das atividades em cada área, permitindo que os usuários da aviação civil participem direta e efetivamente do custeio dos serviços da infra-estrutura aeronáutica. Ainda é importante relembrar que tarifa não AEROESPAÇO
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continuação:
Eu não sabia!
Sala AIS (Informações Aeronáuticas) do Aeroporto Santos-Dumont/RJ - Um dos muitos serviços prestados pelo DECEA
se confunde com taxas, pois tarifa nada mais é do que o preço público cobrado pelos serviços facultativos prestados pelo Poder Público aos cidadãos, ou seja, os usuários só se utilizam deles se desejarem. O conceito de Tributo consta no Artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN), sendo considerado de um gênero do qual também fazem parte os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria (Artigo 5º). De acordo com o Artigo 3º, tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Resumindo, a diferença básica entre taxa e preço público é que só a primeira é um tributo e, portanto, compulsória. Até o ano de 1995, os prestadores de serviços de apoio à navegação aérea eram a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo (DEPV), atual DECEA, e a Empresa Telecomunicações Aeronáuticas S/A. A partir deste ano, esta Empresa foi
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incorporada à INFRAERO, transferindo-se, também, as suas atribuições. Durante muito tempo, a cobrança das tarifas foi, e continua sendo, realizada pela INFRAERO, por designação do Comando da Aeronáutica, utilizando-se para tal dos dados fornecidos pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). No ano de 1981 foi instituído o Sistema Unificado de Arrecadação e Cobrança de Tarifas Aeroportuárias e de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota e em Área Terminal dos Aeródromos, denominado SUCOTAP. As Tarifas TAN e TAT são cobradas pelo SUCOTAP, em conjunto com as tarifas e seus ATAERO de pouso e permanência, com base nas informações do movimento aéreo previsto na aviação civil, dos vôos regulares e dos vôos efetivamente realizados pela aviação geral. Em dezembro de 2000, o Comando da Aeronáutica, atendendo a proposta da já extinta DEPV, transferiu a subordinação do SUCOTAP do DAC àquela Diretoria. Atualmente, o SUCOTAP está subordinado ao DECEA.
A INFRAERO está mantida como Agente Executora das atividades de cobrança, de arrecadação, de distribuição dos recursos e da administração da inadimplência das empresas aéreas. Criada em abril de 1993 pelo Cel Int R1 Jadyr Antonio Pimenta, a Divisão de Tarifas (D-TAR) do DECEA está subordinada ao Subdepartamento de Administração (SDAD) e é chefiada, atualmente, pelo Cel Av Hélio Severino da Silva Filho. A partir de 2000, o DECEA iniciou estudos para desenvolver o seu próprio sistema de cobrança, hoje denominado Sistema de Cobrança de Tarifas de Uso das Comunicações e dos Auxílios a Navegação Aérea (SICOTAN). Para o desenvolvimento e a implantação desse sistema, foram transferidos do DAC para o DECEA o Cel Int Walter Gonçalves Pinto e o civil Carlos Augusto Maul de Oliveira, atuais Chefe e Adjunto da Divisão de Faturamento e Cobrança de Tarifas (D-FCT), que foi criada para executar as atividades de cobrança no DECEA.
As Tarifas Como explicamos, a receita que mantém todo este sistema de controle vem da arrecadação com as tarifas de Navegação Aérea (regulamentadas em janeiro de 1982), ou seja, do Controle do Espaço Aéreo: TAN e TAT. A primeira é referente ao uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota e, a outra, para uso das comunicações e dos auxílios em áreas terminais dos aeroportos. Mais precisamente, a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea (TAN) representa o valor unitário pago pela efetiva utilização dos serviços prestados a uma aeronave em rota, tais como informação aeronáutica, tráfego aéreo, meteorologia, facilidades de comunicações e auxílios à navegação aérea em rota, busca e salvamento e outros serviços auxiliares de proteção ao vôo. Já a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios-Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego (TAT) representa o valor unitário pago pela efetiva utilização dos serviços prestados a uma aeronave em áreas terminais dos aeródromos brasileiros, como informação aeronáutica, tráfego aéreo, meteorologia, facilidades de comunicações e auxílios para aproximação, pouso, decolagem e subida em aeródromos públicos. Portanto, como se vê, a D-TAR e a D-FCT trabalham incansavelmente no sentido de estabelecer um valor justo à tarifa, realizar a cobrança e a arrecadação, e mesmo uma cobrança judicial em caso de inadimplência. Como se sabe, no Brasil, o Sistema de Controle do Espaço Aéreo é único, atendendo tanto à aviação civil como militar, simultanemente. A arrecadação reverte para a compra de novos auxílios, contratação de pessoal, reaparelhamento, revitalização, manutenção e ampliação do Sistema. Vale ressaltar que todo o processo de monitoração e controle dos vôos na FIR
Atlântico (Região de Informação de plentes, o sistema faz uma apuração da Vôo) também é da alçada do Sistema. dívida e envia uma correspondência à Sendo assim tão importante, cobra-se ta- empresa ou ao proprietário da aeronarifa para proteção ao vôo sobre o Oceano ve, para uma cobrança administrativa. A Atlântico. Ao passar por sobre as águas partir da data de vencimento das notas do Oceano Atlântico poucos imaginam de cobrança, quando não forem pagas, que existem vários equipamentos e ope- são calculados e incorporados aos valores radores acompanhando o vôo. Tudo isto os juros de mora previstos em Lei. tem um custo e o retorno financeiro é importante para que se possa manter em Considerações Finais funcionamento todo o processo. Somos, no Controle do Espaço Aéreo Além desta sistemática atual, que no Brasil, um formidável complexo de abrange a aviação regular e geral, são re- tecnologia de ponta, máquinas, equializados, ainda, outros processos de co- pamentos, procedimentos operacionais brança, em casos mais específicos. e mais de 13.500 pessoas, mobilizadas O primeiro deles, que é a Cobrança à permanentemente para assegurar a seguvista, que se procede da seguinte forma: rança e a fluidez do transporte aéreo em os vôos não regulares internacionais e os nosso País. Este é o nosso compromisso vôos das empresas nacionais que perdeassumido há mais de 64 anos com o Esram a facilidade do pagamento a postetado Brasileiro e também com inúmeros riori, são cobrados à vista nos aeroportos e os valores são repassados à INFRAERO, acordos internacionais dos quais o Brasil em Brasília, e incorporados ao processo é signatário. As tarifas é que nos garantem os rede arrecadação normal. cursos necessários que permitem a autoO segundo caso diz respeito aos sobrevôos sem pouso em território nacio- sustentação do SISCEAB, que o permite nal. Presentemente, já está em operação seguir adiante, provendo um dos mais o BIMTRA (Banco de Informações de eficazes e modernos serviços de controle Movimento de Tráfego Aéreo), desen- de espaço aéreo do mundo. Aí está, portanto, em linhas gerais, o volvido pelo DECEA, que registra o que são as tarifas, seu amparo legal, os movimento (em tempo real) dos tráfegos aéreos que cruzam nosso espaço aé- mecanismos de cobrança, a parceria com reo soberano. Essas informações provêm os demais órgãos envolvidos e sua imdos ACC (Centros de Controle de Área) portância para o SISCEAB. das FIR de entrada no espaço aéreo brasileiro, que são as FIR Amazônica, FIR Atlântico e FIR Curitiba. Os registros dos sobrevôos, sem pouso, são atualmente encaminhados pelo DECEA à INFRAERO para o devido processo de cobrança. Quanto ao controle dos inadim- Processamentos de planos de vôo
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DTCEA Tabatinga inaugura Sala de Apoio ao Aeronavegante Militar O Chefe do Quarto Centro Integrado Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) inaugurou no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Tabatinga (DTCEA-TT), na noite do dia 25 de outubro de 2005, uma sala de apoio ao aeronavegante militar. A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades civis e militares e foi abrilhantada pelas artistas plásticas Maria Quitéria Valadares, esposa do Comandante do Destacamento, e Maria do Carmo Montenegro, que doaram dois belíssimos quadros que, a partir de agora, decoram o interior da sala. A sala de apoio ao aeronavegante foi alcunhada de de “Sala VIP”, pois é grande o número de autoridades civis e militares que passam por Tabatinga: ministros, juízes federais, oficiais-generais e outros. Esses, a partir de agora, passam a desfrutar de um ambiente adequado e confortável. Nesse mesmo dia, o Comandante do DTCEA-TT, Ten Valadares, homenageou o Chefe do CINDACTA IV, emplacando com o seu nome, Cel Av Renato Luiz Scariot, uma das avenidas internas do Destacamento. O objetivo da justa homenagem, segundo o Ten Valadares, reside no unânime e imensurável reconhecimento do trabalho que o Cel Scariot tem realizado.
A sala Vip está pronta para receber as autoridades em Tabatinga
Cel Scariot, em frente à placa da Avenida que leva o seu nome e na inauguração da Sala Vip
CINDACTA I recebe visita de alunos do CFOE O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) recebeu, no período de 21 a 25 de novembro de 2005, a visita de alunos do Curso de Formação de Oficiais Especialistas
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(CFOE), das especialidades de meteorologia, comunicações e controle de tráfego aéreo. Os alunos tiveram oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelos profissionais do CINDACTA I e visita-
ram as instalações dos seguintes Destacamentos: Telecomunicações por Satélite (DTS), Controle do Espaço Aéreo de Brasília (DTCEA-BR) e Controle do Espaço Aéreo do Gama (DTCEA-GA).
A desativação do SRPV-RJ
A cerimônia de desativação contou com a presença do atual e dos ex-Diretores do DECEA
“Mais do que enumerar realizações, importo-me em registrar que confiei nos homens e acreditei no ideal que nos uniu. Usamos a mesma linguagem, clara e sem rodeios, onde a simplicidade foi a grande constante e a lealdade o único caminho”. Com essas palavras de amizade, o Ten Cel Av Almir Santos, chefe interino do Serviço Regional de Proteção ao Vôo do Rio de Janeiro, despediu-se dos companheiros da sua Unidade, desativada em cerimônia militar presidida pelo Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Ten Brig Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, no último dia 27 de dezembro de 2005. Presentes à cerimônia, os primeiros diretores do DECEA, Ten Brig Ar Flávio de Oliveira Lencastre (ministro do Supremo Tribunal Militar) e o Ten Brig Ar José Américo dos Santos (chefe da Secretaria de Logística, Mobilização e Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa). Eles foram homenageados, assim como o atual Diretor-Geral, com placas de agradecimento, entregues pelo Ten Cel Av Almir Santos. Em seu discurso, o Ten Brig Vilarinho falou das fases do Sistema, começando pelas rotas aéreas, passando pela proteção ao vôo e, agora, a efetivação do controle do espaço aéreo. Ressaltou, ainda, que mesmo emocionado com a desativação do SRPVRJ, sabe que ela representa a contínua evolução do Sistema. Encerrando, parabenizou o efetivo do SRPV-RJ pelo magnífico trabalho realizado. O Ten Brig Ar Flávio de Oliveira Lencastre incentivou ao efetivo, que não mais pertence ao SRPV-RJ, mas que continua no Sistema de Con-
trole do Espaço Aéreo, a perseverar com entusiasmo, eficiência e vibração em suas jornadas. A missão institucional do SRPV-RJ, nesses 33 anos de existência, foi prover os serviços de proteção ao vôo e telecomunicações do Comando da Aeronáutica. Conduziu também as aeronaves que faziam a manutenção da integridade e da soberania do espaço aéreo brasileiro. E assim, o SRPV-RJ cumpriu a missão com excelência. Suas realizações, dentro das áreas de telecomunicações e do controle de tráfego aéreo, deixaram marcas no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Hoje, os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEAs) que estavam sob a sua subordinação, estão – agora, sob o comando do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPVSP) e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), a saber: SRPV-SP: Galeão, Santa Cruz, Afonsos e Telemática. CINDACTA I: Confins, Barbacena e Lagoa Santa. O DECEA ficou responsável pela preservação do acervo histórico do SRPV-RJ.
Ten Cel Av Almir enalteceu, em seu discurso, o apoio do efetivo do SRPV-RJ
O Diretor-Geral do DECEA ressaltou a evolução do Sistema AEROESPAÇO
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Quem é?
Lacyr dos San T
“Profundo conhecedor de radar, conseguiu se encontrar profissionalmente no controle do espaço aéreo” AEROESPAÇO
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ranqüilo, simpático e profissional altamente capacitado – principalmente no que diz respeito aos recebimento, checagem e homologação de radares de rota e terminal –, Lacyr dos Santos Moraes é o destaque desta edição. Casado com Sônia Maria Moraes, Lacyr tem dois filhos e três netos. Sua filha, de 38 anos, Jaqueline, é mãe de Ana Carolina e João Carlos. Seu filho, Lacyr Júnior, tem 32 anos, é Sargento da Aeronáutica e serve no Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e é pai de Sofia, de dois meses. Quando Lacyr decidiu entrar para a FAB, seu pai era Capitão Tenente da Marinha e, surpreendentemente, não desejava que seu filho seguisse a carreira militar. Mas isso não impediu o nosso entrevistado de seguir seus planos profissionais e se tornar um controlador de tráfego aéreo. Lacyr entrou para o Campo dos Afonsos aos 17 anos como voluntário especial. “Servi em diversos lugares, como em Centros de Aproximação e Controle (APP), Torres Radar, Base Aérea de Santa Cruz, mas foi no Controle de Tráfego Aéreo que me encontrei profissionalmente”, declarou Lacyr. Assim que começou sua carreira, foi trabalhar no Controle de Aproximação
do Rio de Janeiro (APP-RJ), que ficava localizado no Aeroporto Santos-Dumont. “Quando o APP mudou-se para o aeroporto do Galeão, ficou meio ‘contramão’ para mim. Na época eu morava no Engenho de Dentro e servir na Base Aérea de Santa Cruz era uma opção melhor, o que acabou acontecendo”. Ao servir na Base Aérea de Santa Cruz, Lacyr teve a oportunidade de galgar todas as posições operacionais na Torre (TWR) daquela Base, chegando a assumir a Chefia. Em seguida, após realizar capacitação em Sistemas de Controle Radar, foi chefiar o Centro de Controle de Aproximação de Precisão (PAR), responsável pelo controle das aproximações (recolhimento) das aeronaves de alta performance F-5, sediadas naquela Base Aérea. Em 1984, foi chamado para chefiar o Destacamento de Proteção ao Vôo de Jacarepaguá. Concomitantemente, foi convidado por seu saudoso amigo, o Cap CTA César Bartolomeu, para ingressar na ESCA - Empresa de Engenharia de Sistemas de Controle e Automação. Hoje extinta, a Esca era uma empresa privada prestadora de serviços ao então Ministério da Aeronáutica. E sua escolha foi feita. Entrou para a reserva e foi trabalhar na ESCA. Seu último trabalho para a Aeronáutica foi na Comissão para Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA). Atuava como técnico e controle de trágego aéreo na Gerência de Operações. Os serviços prestados por Lacyr à Aeronáutica foram de suma importância para o controle do espaço aéreo. Por suas mãos passaram todos os radares dos Segundo, Terceiro e Quarto Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTAs). Foi ele quem recebeu e homologou os radares do Sistema de Vigilância da Amazônia, que
ntos Moraes hoje fazem parte do CINDACTA IV. Por conta de suas atividades, Lacyr viajou por todo o Brasil, por localidades consideradas inusitadas pelas distância e logísticas necessárias, como Tiriós (PA) e São Gabriel da Cachoeira (AM). As demandas de seu serviço foram tantas, que – em algumas ocasiões, ele viajava de 15 em 15 dias, ficando, em média, uma semana fora de casa em cada missão realizada. De todos os radares que Lacyr recebeu, os mais importantes, segundo ele, foram os seis Radares 3D do Projeto SIVAM, instalados em Sinop (MT), Tefé (AM), Porto Espiridião (MT), Cruzeiro do Sul (AC), Eirunepé (AM) e Guajará-Mirim (RO). O Cel Ferreira, chefe da Divisão de Radiodeterminação do DECEA, manifestou sua satisfação em ter conhecido e trabalhado com Lacyr na CISCEA. “Felizmente fui contemplado com a oportunidade de participar de vários processos de avaliação radar, lado a lado, com o controlador Lacyr e pude comprovar o criterioso e eficiente trabalho realizado durante as avaliações dos radares. São milhares de anotações realizadas durante essa fase e basta um erro para comprometer o resultado de um trabalho que irá determinar se o radar reúne condições técnicas e operacionais para ser aceito contratualmente e se ele pode prestar o serviço ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), para o qual foi concebido. Além de ser um excelente profissional, o Lacyr é um ser humano maravilhoso e eu me sinto gratificado por tê-lo como amigo”. Seu colega de trabalho, Ten Cel CTA R1 Ademir Freitas, que o conhece há anos, elogia este profissional de alto gabarito: “Conheci Lacyr em 1985, durante o recebimento do CINDACTA II. Lembro que ele apareceu em Curitiba, levando o videomapa que deveríamos usar no ACC (Centro de Controle de Área). Excelente profissional, sempre colaborou comigo de forma
incondicional. Profundo conhecedor de radar, sempre que eu necessitava de algo nesta área, a ele recorria. Tive a oportunidade de acompanhar, também, o seu desempenho humano. Devotado pai e marido dedicado, sempre demonstrou por seu familiares o maior carinho e disponibilidade. Acredito que o Lacyr, agora, deverá dedicar-se de corpo e alma aos seus familiares e amigos, num merecido descanso”. Sempre muito reservado, Lacyr não gosta de homenagens. No entanto, não pôde escapar da acolhedora despedida realizada na sala de reuniões da Diretoria de Operações da CISCEA, ocorrido em 14 de dezembro de 2005. Ao final da homenagem, Lacyr recebeu uma placa com o mapa do Brasil, ressaltando as regiões pelas quais passou e, ainda, uma cópia do primeiro manual de Inspeção em Vôo do Sistema Radar TRS 2230 e RS 870 feito por ele. Seu amigo, o Maj CTA R1 Monteiro,
“Suas inúmeras atividades realizadas foram em benefício do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro” comenta que Lacyr sempre foi uma pessoa simples e aplicada nos seus trabalhos. Com essas características marcantes em sua vida profissional, realizou muito bem inúmeras atividades em benefício do SISCEAB. Neste ano de 2006, seus planos também incluem viagens, mas desta vez a passeio e ao lado de sua esposa Sônia. Para começar a curtir sua aposentadoria, Lacyr vai visitar a família em Belém. “Fui inúmeras vezes à Belém para receber radares. Agora vou passear”. Outros planos para o futuro? Ele responde: viver. Lacyr mora em Copacabana e aos fins de semana costuma ir para o sítio, em Sepetiba. Agora, o processo irá se inverter. Vai morar no sítio com sua mulher e ir à Copacabana só de vez em quando. E deste sítio, que é um refúgio, Lacyr pode ver o radar da Base Aérea de Santa Cruz. “É emocionante saber que estão controlando vôos com o radar que eu recebi”, finaliza.
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PAME e ICA realizam
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho PAME A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) 2005 no Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica (PAME) foi realizada no período de 6 a 8 de dezembro de 2005. As palestras apresentadas foram multidisciplinares, buscando abordar os diversos assuntos de interesse do efetivo do PAME.
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Prevenir é reduzir perdas Segurança no Trânsito Primeiros Socorros
Cap ASS Rita
Base Aérea do Galeão
Gilberto Cytryn
Dependência Química
1ª Ten Med Fernanda
Ergonomia
SO Blair
Gerenciamento do Estresse
Maj QSO Márcia
Doenças Sexualmente Transmissíveis /AIDS Biossegurança
Paulo Starling
Riscos Químicos Proteção Respiratória
Carlos Eduardo Almeida
Proteção Visual e Auditiva
1S SCF Castro
Atitudes de Segurança Prevenção de Acidentes/ Incidentes no Controle do Espaço Aéreo
Pedro Paulo
DETRAN-RJ (coordenador de Educação) Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (pós-graduado em Enfermagem do Trabalho) PAME (especializada em Dermatologia pela Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ) PAME (fisioterapeuta formado pela UCB e mestre em Psicomotricidade pela UTL Lisboa/Portugal) Instituto de Psicologia da Aeronáutica (professora do Curso de Especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho da UFRJ) Núcleo de Saúde do Trabalhador do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião-RJ (sanitarista e psicólogo do trabalho) FIOCRUZ (especialista em Bio segurança pela INSERN na França e Mestre em Gestão de Saúde com foco em Saúde e Tecnologia Centro de Tecnologia Ambiental do SESI (Téc Segurança Trabalho) Técnico em Segurança do Trabalho da SDEE-DIRINT (Diretoria de Intendência) Instituto de Cartografia Aeronáutica (Engenheiro de Segurança do Trabalho e professor do ILA, SENAC e Gama Filho) COMLURB (Coordenador de Segurança do Trabalho) Chefe da Seção de Controle de Auditorias de Segurança do DECEA – ASEG-4
2º Ten BM Enf Frank Ronaldo
Prof Pedro Teixeira
SO Galvão
1º Ten Esp CTA Nobre
Simulação de resgate e primeiros socorros e palestras multidisciplinares na SIPAT do PAME
O conteúdo das palestras e a qualificação dos palestrantes enriqueceram o evento, despertando grande interesse dos militares e civis do PAME e de outras unidades convidadas. ICA O Instituto de Cartografia Aeronáutica fez uma programação especial para incentivar a participação do efetivo na primeira SIPAT da organização, realizada nos dias 29 de novembro a 02 de dezembro. O evento contou com a participação de funcionários de outras unidades, interessados nos temas divulgados. No ICA, a SIPAT foi organizada com afinco pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que é composta por nove militares e dois civis. Na programação foram exibidos dois filmes: Saúde Mental no Trabalho e Segurança no Escritório, editados pelo SENAC. Outros temas de interesse foram abordados nas palestras: CIPA, uma realidade no COMAER
SO Galvão – DIRINT
Primeiros Socorros
Patrulha Civil Voluntária
Gerenciamento do Estresse
Psicóloga Cíntia – IPA
no Trabalho Acidentes Domésticos
Maj Castro – CBERJ
Atendimento Inicial ao Trauma
3S Costa – CEMAL
Procedimentos de Segurança
A SIPAT também apresentou uma programação cultural com poesia e humor, que contou com a participação da Ten Fabiana Borgia (AJUR-DECEA) e dos convidados Gladis Lacerda e Trio Los Tres. Tanto a abertura quanto o encerramento foram realizados pelo Diretor do ICA, Cel Eng Rodrigues, que tem incentivado o efetivo a realizar eventos que promovam o interesse coletivo.
OPERAÇÃO LEÃO II A participação do 1º GCC
O Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) participou, no período de 20 a 30 de novembro de 2005, em diversas localidades do Estado do Rio de Janeiro e em Brasília, da Operação Leão II. Esta Operação foi planejada e coordenada pelo Ministério de Defesa (MD) e contou com a participação efetiva, em todas as fases, das três Forças Armadas. Foi uma das maiores operações no ano de 2005, com grande envolvimento de equipamentos e de pessoal. O objetivo principal da Operação era o treinamento da ação conjunta da Marinha, Exército e Aeronáutica, sob um Comando único, em um desembarque anfíbio, em território inimigo. Falar a mesma língua, atualmente, não é apenas uma questão de entendimento, mas acima de tudo a diferença entre o sucesso e o fracasso em um conflito. Foram instalados e operados pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º/1º GCC - Esquadrão Profeta) Postos de Comunicações (PCom) em São Pedro D’Aldeia (RJ), Itaperuna (RJ), Campos (RJ), Ilha do Governador e Praça Mauá (Rio de Janeiro, RJ), Brasília (DF) e no Navio de Desembarque (NDD) Rio de Janeiro, da Marinha do Brasil. Por meio desta rede de comunicações foi possível realizar o comando e o controle de toda a Operação. Além desses postos, o 1º GCC montou na Segunda Força Aérea (FAE II), na Ilha do Governador, um Centro de Operações Correntes (COC), possibilitando o acompanhamento em tempo real da evolução da Campanha Aérea. Nos telões instalados no COC, os chefes das diversas células, puderam visualizar e controlar a execução de todas as missões planejadas, permitindo um melhor gerenciamento das ações. A FAB participou, ainda, com aeronaves de asa fixa F-5, R-99A, P-95 e C-130, e helicópteros UH-50 (Esquilo) e H-34 (Super Puma). Aeronaves A-4 e diversos helicópteros da Marinha, também integraram o componente aéreo da Operação. O lema do 1º GCC - “DESTREZA EM CONTROLAR... ARTE DE COMUNICAR” - mais uma vez foi confirmado no cumprimento eficiente e eficaz da missão, graças ao esforço e dedicação de seus militares, sempre com o apoio irrestrito e imprescindível do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Estrutura de Comando e Controle montada pelo 1º GCC na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia - RJ
O Comandante do 1º GCC, Ten Cel Av Xavier, é entrevistado pela equipe da Comunicação Social do Ministério da Defesa
A Operação Leão II é uma operação militar do Ministério da Defesa (MD) que possibilitou a atuação combinada da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) com a finalidade de realizar um adestramento combinado de evacuação de cidadãos e materiais e contribuir para a manutenção dos interesses nacionais no Exterior. Na Operação Leão II, a FAB destinou meios aéreos, de detecção e de controle e comunicações, com objetivo de adestrar seus participantes no planejamento e na
execução de Operações Combinadas, com ênfase nas atividades de Comando e Controle, de Logística, de Segurança de Vôo e de ligações e coordenações locais entre Forças executantes. A FAB esteve representada pela Segunda Força Aérea - FAE II (H-34, H-50, P95 e EAS), pela Terceira Força Aérea – FAE III (F5 E/F e R-99 A/B) e Quinta Força Aérea - FAE V (C-130, C-95), que com a adição de outros meios aéreos, operou com a denominação de Força Aérea Componente (FAC). Fontes MD e FAB. AEROESPAÇO
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Conhecendo o DTCEA
São Gabriel da Cachoeira - AM
A história do Destacamento Com a missão de assegurar a vigilância e o controle do tráfego aéreo na região Noroeste do Amazonas, fornecendo informações RADAR, Meteorológicas e de Telecomunicações ao Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São Gabriel da Cachoeira (DTCEA-UA) integra o Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (SISDACTA), através do serviço de manutenção do Radar LP23M e do sistema de comunicação. Proporciona, ainda, ao Centro de Controle Aéreo de Manaus (ACC-MN) e ao Centro Operacional de Defesa Aérea (CODA), em Brasília, a visualização da movimentação aérea na área conhecida como “Cabeça do Cachorro”. O Destacamento foi inaugurado em 09 de outubro de 1995, com o título de DPV (Destacamento de Proteção ao Vôo), passando – posteriormente, ao título de DTCEA. Já passaram pelo Destacamento de São Gabriel cinco comandantes. Distante 4 km do Centro da cidade de São Gabriel da Cachoeira, a localização geográfica do DTCEA-UA é de extrema importância para a vigilância de nossas fronteiras ao extremo norte do País. As regiões próximas à Colômbia e à Venezuela são extremamente tensas por conta da rede internacional de tráfico de drogas. A única grande cidade próxima é Manaus, que fica distante, aproximadamente, 1200 Km - o equivalente a duas horas de avião ou três dias de barco. Vale ressaltar que não há estradas até Manaus. O Radar LP23M do DTCEA-UA foi um dos equipamentos de detecção utilizados durante a Operação Cobra I. Com 200 milhas de alcance, o radar foi um dos primeiros a entrar em operação na Amazônia, juntamente com o de Boa Vista e de Tabatinga, ainda em 1990, AEROESPAÇO
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na fase do Pré-Sivam, quando ainda não havia o Projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM. Como declarou o Comandante do DTCEA-UA: “nossa unidade é o sentinela dos céus do noroeste do Brasil”.
O Comandante Natural da cidade do Rio de Janeiro, o 2º Tenente Especialista em Comunicação Alexandre Lopes dos Santos, de 33 anos, ingressou na Força Aérea em fevereiro de 1991. Formado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) em julho de 1992, o Ten Lopes foi promovido ao atual posto em dezembro de 2004, após ter prestado serviço no Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (2º/1º GCC). em Canoas–RS. e no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). Em seu currículo militar constam o Curso de Formação de Oficiais Especialistas; o Curso Básico de Radar; o Curso Básico de Microprocessadores; o Curso do SISCOMIS; o Estágio de Controle de Cargas Eletrostáticas; os Cursos nos Radares MRCS-403 e MARS-402; o Curso de Padronização de Monitores; o Curso de Supervisor de Guerra Eletrônica e o Estágio de Comunicação de Dados. Dentre as principais funções desempenhadas estão a de Técnico em
Manutenção RADAR; Instrutor Prático e Teórico dos radares MRCS403 e MARS-402 e Instrutor de Guerra Eletrônica. Em seu currículo civil estão a Licenciatura Plena de Matemática e a Especialização de Derivadas Parciais. Casado com Cíntia dos Santos e pai de Maria Laura, ele declara que sua família é “uma benção de Deus, e agradeço todos os dias por ter me dado uma.”
A vila de São Gabriel é muito bem estruturada
A Vila Militar São Gabriel da Cachoeira possui nove PNR (Próprio Nacional Residencial). As casas foram construídas com um excelente estilo arquitetônico, que oferece conforto e segurança aos moradores. São tão bem feitas, que chegam a chamar a atenção de quem passa pelo local. São Gabriel não possui hotel de trânsito. Para hospedar militares comissionados ou em missão há uma casa, que, apesar das boas acomodações, não comporta muitos militares.
prioridade de ensino seria a educação através da língua indígena. São Gabriel possui um clima muito quente de dia. No entanto, as noites são frescas e agradáveis. A economia da cidade gira em torno do comércio, que é movimentado 90% pelos militares que habitam a cidade, principalmente os do Exército, que estão em maior número. Numa visão mais crítica, a cidade carece de infra-estrutura básica, como tratamento de água e esgoto. A geração de energia é feita por termoelétrica e os geradores entram em pane com freqüência – por isso é comum a queima de aparelhos domésticos. O Hospital do Exército possui, atualmente, as especialidades de cardiologia, cirurgia geral, radiologia, pediatria, ginecologia, otorrino e ortopedia. O problema é que os médicos viajam bastante a serviço, o que deixa o hospital muitas vezes sem condições de atender certos casos. Vale salientar que o Hospital do Exército atende a toda população da cidade. Não há Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil. Também não há transporte urbano coletivo, somente lotações. A cidade possui um custo de vida alto, os alimentos custam o dobro ou até mais, comparando-se com a cidade de Manaus. Isto se deve aos valores dos fretes pagos no transporte de barco de Manaus até a cidade. Por conta desta dependência, quando as águas do rio estão baixas, o alimento demora a chegar. Os poucos imóveis disponíveis na cidade custam caro, tanto para compra quanto para o aluguel. O comércio de roupas e demais utensílios domésticos são caros e não possuem muita variedade de escolha. O que se pode ressaltar de qualidade de vida na cidade são a segurança, as belas paisagens, o contato com a natureza e a paz da localidade.
O efetivo do DTCEA-UA em dia de festa
O efetivo
Ao fundo da Cidade e do Rio Negro, a “Bela Adormecida”.
A cidade Lazer, cultura e educação são aspectos marcantes em São Gabriel da Cachoeira, não pelas opções e ofertas, mas pela forte carência destes setores. Não há clubes, teatros ou outro tipo de diversão. Quanto à educação, há a Escola Adventista, que oferece ensino nas séries fundamentais (1ª à 4ª series). Já o ensino publico é muito deficiente, e não há muitos professores. Atualmente existe uma corrente que visa implantar o ensino indígena em toda a cidade. Ou seja, a
O DTCEA-UA conta com 29 militares do efetivo mais a presença de dois militares comissionados, que são trocados a cada 50 dias, após completarem as necessidades de pessoal no Destacamento. Entre os profissionais, estão o próprio Comandante, que é Especialista em Comunicações, técnicos em eletrônica e administração. Entre os 22 soldados, nove são especializados (S1) e treze não especializados (S2). Os dois comissionados têm especialidade em elétrica, eletromecânica ou eletrônica. Os militares possuem um bom relacionamento com a sociedade em geral. São firmadas diversas parcerias com órgãos públicos e entidades socioculturais, a fim de tornar mais agradável a vida na cidade. Há um ambiente familiar bastante proveitoso com uma grande troca de informações e conhecimentos entre as famílias, o que torna o dia-a-dia mais saudável e harmonioso. AEROESPAÇO
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I Simpósio Brasileiro de Segurança do Controle do Espaço Aéreo
Controladores de Tráfego Aéreo participam de evento promovido pelo SRPV-SP O Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) promoveu, no dia 23 de novembro de 2005, o Primeiro Simpósio Brasileiro de Segurança do Controle do Espaço Aéreo. O evento, realizado no campus Centro da Universidade Anhembi Morum-
bi, localizado na cidade de São Paulo, contou com a participação de cerca de 500 espectadores, a maioria formada por controladores de tráfego aéreo provenientes dos mais variados órgãos operacionais e localidades do Brasil. Participaram ativamente com pales-
tras o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e o Esquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça).
Exposição aeronáutica mostra como é realizado o controle do espaço aéreo em São Paulo Como parte das comemorações alusivas à Semana da Asa 2005, em São Paulo, foi inaugurada no dia 17 de outubro de 2005, a Exposição Aeronáutica no saguão central do Aeroporto Internacional de Congonhas. A organização da Exposição ficou a cargo do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) e teve sua cerimônia de inauguração presidida pelo Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional (COMAR IV), contando, ainda, com a presença de diversas autoridades civis e militares. Até o dia 21 de outubro, os visitantes da mostra tiveram oportunidade de ver como é realizado o controle em um dos espaços aéreos mais movimentados do mundo. O destaque da cerimônia ficou por conta do encerramento do Concurso Literário 2005, onde alunos de Escolas Públicas Estaduais, subordinadas às Diretorias de Ensino Centro e Centro-Oeste da cidade de São Paulo, vinculadas à Secretaria Estadual de Educação, receberam prêmios pelos seus trabalhos sobre o tema : “A Força Aérea Brasileira como fator de integração nacional”. AEROESPAÇO
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O saguão do Aeroporto de Congonhas foi palco da Esposição que contou com a presença de diversas autoridades
Alunos recebem prêmios pelos trabalhos sobre a FAB
Brasil sedia a III Reunião da Região Oeste de Distribuição de Dados do Programa COSPAS-SARSAT
O Ten Cel Ferraz, Chefe do D-SAR, presidiu o encerramento dos trabalhos
A partir da solicitação de países da América do Sul nas reuniões internacionais de trabalho do Programa COSPAS-SARSAT, proposta da representação brasileira e aprovação do Diretor-Geral, o DECEA, em mais uma realização de sucesso da Comissão de Estudos, Cooperação e Atualização Técnica Internacional (CECATI), com o apoio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR) do Subdepartamento de Operações (SDOP) e sob a coordenação dos membros da delegação brasileira; deu um exemplo de visão, competência e profissionalismo. Num grande esforço de final de ano, o DECEA, deu oportunidade ao Brasil de sediar a 3ª Reunião da Região Oeste de Distribuição de Dados do Programa COSPASSARSAT (WDDR Meeting), no Rio de Janeiro, de 07 a 09 de dezembro de 2005. Numa iniciativa da representação brasileira, a Western Data Distribution Region (WDDR) Meeting foi, ainda, precedida de um esclarecedor Seminário SAR sobre o Programa COSPAS-SARSAT, nos dias 05 e 06 de dezembro de 2005, quando os países detentores de Centros de Controle de Missão (MCC) - Argentina, Brasil, Canadá, Chile e EUA – e pertencentes à Região, apresentaram palestras sobre suas atividades, organização e distribuição de dados aos Pontos de Contato SAR (SPOCs) nas Américas. O SAR/COSPAS-SARSAT SEMINAR (SEMINÁRIO SAR/COSPAS-SARSAT) teve como objetivo proporcionar aos participantes uma oportunidade de contato direto com membros e representantes do Programa COSPASSARSAT, nos seus vários aspectos, tais como: homologação, certificação, planejamento, aquisição, codificação, registro, operação e demais procedimentos relacionados à utilização de Radio balizas de Emergência (ELT, PLB e EPIRB). Já a WDDR Meeting prosseguiu com seu objetivo de manter e aperfeiçoar a gestão e operação dos Segmentos
Terrestres e Espaciais dos países já citados anteriormente e participantes do Programa COSPAS-SARSAT. Como o Brasil, cada um desses países soberanos desenvolve ações no sentido de manter seus sistemas operando nas Américas, em harmonia funcional com todos os sistemas no mundo e nos mais altos níveis exigidos por essa organização internacional. A abertura dos trabalhos foi presidida pelo Cel Av Jorge Antonio Souza Marques, Chefe da ASEGCEA que se fez acompanhar do Cel R1 Ronaldo Ney Telles Belchior Oliveira, Secretário Executivo da CECATI e do Ten Cel Av Paulo Roberto Sigaud Ferraz, Chefe da D-SAR e representante brasileiro para o Programa COSPAS-SARSAT. Ambos eventos foram realizados no Hotel Excelsior Copacabana, sendo que no SAR/COSPAS-SARSAT SEMINAR participaram 100 pessoas dos mais variados segmentos de usuários de Balizas de Emergência (aeronáuticos, marítimos e terrestres), do Brasil e da América do Sul, e na WDDR MEETING participaram 50 pessoas, dentre elas os expertos dos países que possuem MCC. A Venezuela participou como convidado especial e o Brasil aproveitou para dar oportunidade de atualização e treinamento aos vários especialistas que trabalham na D-SAR, no “Brazilian Mission Control Center” (BRMCC) e nas Estações “Local User Terminal” (LUT), existentes nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreos (CINDACTAs) e pertencentes ao Segmento Provedor Terrestre Brasileiro COSPAS-SARSAT. O encerramento dos trabalhos foi presidido pelo Chefe da D-SAR e representante brasileiro para o Programa COSPAS-SARSAT, Ten Cel Av Paulo Roberto Sigaud Ferraz, acompanhado do representante da Marinha, Cap Fgt Luiz Roberto Gabriele e do Chefe do BRMCC COSPASSARSAT, Maj Av Flávio Raimundo Feres.
O SAR/COSPAS-SARSAT SEMINAR foi palco do despertar da consciência coletiva de que o Brasil e as Américas são possuidores de uma capacidade excepcional para detecção e localização de Radiobalizas de Emergência (ELT, PLB e EPIRB). Esta tecnologia já está disponível para quaisquer usuários aeronáuticos, marítimos ou terrestres, e que basta o estabelecimento de contato com um MCC COSPAS-SARSAT, para quaisquer esclarecimentos. No Brasil, o BRMCC COSPAS-SARSAT atende no e-mail brmcc@cindacta1.aer.mil. br e nos telefones (61) 3364-8395 e 33652964. Também a WDDR Meeting atingiu plenamente seus objetivos. Além de receber emocionados elogios com relação à organização dos eventos, o Brasil firmou posição forte, perante a WDDR, apresentando o Segmento Provedor Terrestre Brasileiro plenamente operacional e comissionado junto ao Programa, disponibilizando, assim, toda a sua capacidade de processamento em benefício da comunidade SAR internacional. O estabelecimento de novas ações para os países da WDDR manteve em foco os objetivos permanentes do Programa COSPASSARSAT de aperfeiçoamento, integração, harmonia e qualidade na prestação de um Serviço de Alerta, cada vez mais preciso e rápido, apoiado em seu Sistema Internacional de Satélites de Busca e Salvamento.
“... Para que outros possam viver!”
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Ampliação e Modernização
do APP-SP
O investimento tecnológico realizado em São Paulo pelo DECEA mostra a preocupação e o profissionalismo dos elementos do SISCEAB, atuando estrategicamente na região de tráfego aéreo mais intenso do País. Desde 1942, o Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP) esteve na vanguarda dos acontecimentos aeronáuticos do País. O atendimento à demanda de aeroportos significativos no cenário nacional, como o Aeroporto Internacional de São Paulo/Congonhas, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, o Aeroporto de Viracopos/Campinas e Campo de Marte impôs, ao longo do tempo, que a estrutura e o modus operandi desse órgão do SISCEAB acompanhasse o desenvolvimento do tráfego aéreo em busca de respostas convenientes, face às necessidades dos usuários, sempre com foco em sua missão: fluidez e segurança. No dia 27 de junho de 2005, além de comemorar seu 58º aniversário, o Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) comemorou, também, o início da operação paralela dos novos equipamentos do APP-SP. Mantendo a filosofia de excelência no atendimento ao usuário, o APP-SP foi ampliado e modernizado, baseado na Concepção Operacional elaborada pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA). As últimas quatro consoles operacionais foram entregues no início do mês de novembro, passando o APP a contar com 14 setores, duplicando a capacidade anteriormente instalada. Estará disponível, ainda, a visualização do radar meteorológico de São Roque, possibilitando o acompanhamento das condições meteorológicas da área de jurisdição. A concepção prevê a absorção dos APPs de Campinas e de São José dos Campos, além da ressetorização da atual Área de Controle Terminal de São Paulo (TMA-XP). A modernização do APP envolveu a substituição completa das consoles operacionais, dos postos de operadores SITTI, das workstations e software do Sistema X-4000. As novas consoles são amplas, possibilitando ao Controlador de Tráfego Aéreo um ambiente de trabalho confortável. Os postos de operador SITTI foram trocados por outros de maior capacidade de canais e possibilidade de operação de freqüências em clímax. As workstations Spark 20 foram substituídas por Sun Blade e os monitores Sony por equipamentos Barco de tela plana de 29 polegadas. Antes da implementação do novo Sistema X-4000 no AEROESPAÇO
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Em 1942, o APP-SP esteve na vanguarda dos acontecimentos Aeronáuticos. Hoje, 2006, alargam-se os horizontes operacionais para um tráfego superior a 400 mil movimentos
APP-SP, o software foi testado e aprimorado anteriormente nos APP de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, com o intuito de evitar transtornos operacionais na área de maior fluxo de tráfego aéreo do Brasil. As alterações vão além do design arrojado das consoles e do fato de dobrarem a possibilidade de ativar posições operacionais em relação às anteriores. A ATECH (Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas), empresa contratada para o desenvolvimento e manutenção do software do sistema, entregou ao APP-SP o novo programa operacional o qual ajusta-se aos novos equipamentos de hardware que guarnecem as novas instalações e possibilitam a operação simultânea de 14 setores operacionais.
Até a presente data, toda a engenharia de software estava voltada para concentrar as informações do tratamento radar em duas peças chaves: o concentrador e a estação supervisora. Esses equipamentos eram responsáveis por centralizarem as informações de pistas radar, tratamento de planos de vôo, revisualização e vídeo bruto. Ainda que operassem em sistema de equipamento principal e reserva (Hot standby) eram susceptíveis de falhas, o que gerava situações inconvenientes. As alterações determinadas pelos estudos e empregadas no desenvolvimento do atual software nos permitem, hoje, ter a partição das tarefas anteriormente confiadas ao concentrador e estação supervisora. Agora, são direcionadas a pares de servidores autônomos, exclusivos para as diferentes funções e utilizáveis alternadamente, a saber: servidores de radar; servidores de tratamento de plano de vôo, servidores de gravação de dados. Duas redes interligam os sistemas às consoles operacionais e, uma terceira rede, de caráter emergencial, fornecerá as informações de vídeo bruto, quando este se fizer necessário. Alargam-se os horizontes operacionais do APP-SP. O movimento de tráfego superior a 400 mil movimentos, verificado em 2004, poderá ser incrementado na medida das necessidades dos usuários e, ainda assim, outros encargos poderão ser assumidos. O aeroporto de Viracopos/Campinas poderá ser diretamente assistido com visualização radar a partir do APP-SP. Ainda nessa linha de ação, aos usuários de São José dos Campos será prestada o serviço radar. Nessa concepção entraram em operação os radares STAR 2000 de Campinas, São José dos Campos e Mombaça, além do novo radar de Congonhas. Acrescenta-se, ainda a esse cenário, a implantação das estações de comunicação em VHF de Congonhas, São Roque, Santos, Campinas, São José dos Campos e Guaratinguetá, que totalizam 15 freqüências operando em clímax. A conjugação das novas consoles com a cobertura proporcionada pelos novos radares e estações de VHF ampliarão, de forma segura, a capacidade operacional do Controle de Aproximação de São Paulo.
Alunos do Centro Universitário Luterano de Manaus conhecem o CINDACTA IV
Alunos do ULBRA em frente ao prédio do CINDACTA IV
O Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) recebeu, no dia 03 de dezembro de 2005, uma turma composta de 18 alunos do Curso de Tecnologia em Gestão de Redes de Computadores do Centro Universitário Luterano de Manaus (ULBRA). Durante a visita, os alunos assistiram a uma palestra proferida pelo Ten
Cel Av Silnei Correia, chefe da Divisão Técnica do CINDACTA IV, sobre as atividades exercidas pela organização militar e as perspectivas dentro do contexto de Controle do Espaço Aéreo na região. Além disso, tiveram a oportunidade de conhecer o Centro de Controle de Área Amazônico (ACCAZ), o Centro Meteorológico de Vigilância (CMV-AZ) e a Sala Técnica.
ICA apresenta seus produtos a alunos do IME No último dia 31 de outubro, o 2º Ten QCOA CGR Elias Ribeiro de Arruda Junior, Engenheiro Cartógrafo do Instituto de Cartografia Aeronáutica - ICA, apresentou aos alunos do 1º e 2º ano do ensino básico de Engenharia do Instituto Militar de Engenharia - IME, produtos confeccionados pelo ICA. Dentre os materiais apresentados, estavam vários tipos de cartas e publicações aeronáuticas (tais como AIP-Brasil, ROTAER etc.) e projetos na área de Cartografia. A palestra realizada faz parte de um projeto do IME que visa auxiliar os seus alunos de engenharia na escolha da opção de curso de graduação (carreira), no qual, uma das opções é a Engenharia Cartográfica.
Ten Elias (ICA) no ambiente de exposição do IME AEROESPAÇO
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