Revista Sintonize nº18 by AERP

Revista

RÁDIO

A COMUNICAÇÃO NA ERA DIGITAL

e 3º EngeTec BRASIL

MAR I ABR I MAI I 2017 #18

A Comunicação na Era Digital Afinal, quais são os próximos rumos da Radiodifusão?

# 18

Até 96% dos brasileiros ouvem rádio, confirma pesquisa Kantar/IBOPE

M A R | ABR | MAI | 2017

Sem depender de internet, rádio no celullar ganha ainda mais relevância

Todos ligados

SINTONIZE

AERP | SERT-PR

+Mais atual que nunca

E D I T O R I A L c a r ta a o l eitor

carta ao

leitor Cada vez mais interativa e com conteúdo do interesse do radiodifusor, a Revista Sintonize inova trazendo novos QRCodes e temas que acompanham a tendência multiplataforma do rádio e o futuro do setor. Com conteúdos mais aprofundados e analíticos, a Sintonize tem um importante papel de construção e disseminação de um novo conceito sobre o meio rádio. Tema este que será amplamente discutido no 24° Congresso Paranaense de Radiodifusão – A Comunicação na Era Digital e 3º EngeTec Brasil, em setembro, em Curitiba, colocando à disposição relevantes debates para avaliar o rumo das emissoras, as novidades em tecnologia, as novas oportunidades de negócio e as tendências mundiais. Uma notícia fantástica que trazemos nessa edição é a pesquisa Book de Rádio, do Instituto Kantar Ibope Media, comprovando em números o que todos nós já sabemos – até 96% da população ouve rádio. Com um panorama positivo e de crescimento da presença do FM em smartphones, o Projeto Radiophone visa consolidar ainda mais a presença do rádio nesses dispositivos. Já na segunda etapa da campanha de divulgação, novas peças e tutoriais em vídeos esclarecem as dúvidas de como usar o rádio no celular sem consumir pacote de dados e sem baixar um aplicativo. O ano de 2016 foi marcado por desafios, superações, profissionalismo e consolidação de importantes resultados. Juntos somaremos ainda mais em 2017, um ano que queremos dar passos mais largos.

Núcleo Editorial

Diretoria AERP

Presidente CARLOS ALEXANDRE ROCHA BARROS Rádio Maringá FM/Maringá PR Vice-Presidente CEZAR TELLES Rádio Antena Sul FM/Castro PR Diretor Administrativo MARCIO MARTINS Rádio Tropical FM/Rádio T Ponta Grossa PR Diretor Financeiro ROGÉRIO AFONSO Rádio Transamérica Pop Curitiba PR Diretor Comercial CARLOS HENRIQUE AGUSTINI Rádio FM Verde Vale União da Vitória PR Diretor Jurídico JOSÉ HERIBERTO MICHELETO Rádio Banda B/Curitiba PR Diretor Técnico ROBERTO LANG Rádio Voz/Coronel Vivida PR Diretor de Comunicação LUIZ BENITE Rádio Massa FM/Curitiba PR Diretora Institucional TICIANE PFEIFFER Rádio Transamérica Light/Curitiba PR Diretor de Televisão MARIANO LEMANSKI GRPCOM/Curitiba PR Diretor Regional/Capital-Litoral LEONARDO PETRELLI RIC TV/Curitiba PR Suplente AUGUSTO S GONÇALVES OLIVEIRA Rádio Caiobá FM/Curitiba PR Diretor Regional Sudoeste ADIR SELESKI Rádio Princesa AM/Francisco Beltrão Suplente GIOVANI GIOCONDO PAGNONCELLI Rádio Vizi FM/Dois Vizinhos PR

Diretoria SERT-PR Diretor Regional Oeste MOACIR JOSÉ HANZEN Rádio Costa Oeste FM São Miguel do Iguaçú PR Suplente NELSO RODRIGUES Rádio Cultura/Foz do Iguaçú PR

Presidente CARLOS HENRIQUE AGUSTINI Rádio FM Verde Vale/União da Vitória PR

Diretor Regional Centro-Sul IVALDIR PERACCHI Rádio Líder Sul FM/Laranjeiras do Sul PR Suplente MELANIE LISBOA TRICHES Rádio Vale do Mel FM/Irati PR

Vice Presidente de Televisão MARIANO LEMANSKI GRPCOM/Curitiba PR

Diretor Regional Norte JOÃO MIGUEL IGNÁCIO Rádio Cultura Apucarana/Apucarana PR Suplente ANDRÉ GUSTAVO DE SOUZA FARIA Rádio Paiquerê AM/Londrina PR Diretor Regional Noroeste ILÍDIO COELHO SOBRINHO Rádio Ilustrada FM/Umuarama PR Suplente WALBER SOUZA GUIMARÃES JUNIOR Rádio Cianorte FM/Cianorte PR Conselho Fiscal FLÁVIO GHELLERE JUNIOR Rádio Itaipu FM/Foz do Iguaçú PR Conselho Fiscal RENATO SILVA Rádio Colméia/Cascavel PR Conselho Fiscal JOSÉ F. SOARES LINHARES Rádio Ilha do Mel FM Paranaguá PR Conselho Fiscal ALEXANDRE MARQUES GUIMARÃES Rádio Vale do Sol FM Santo Antônio da Platina PR Conselho Fiscal ROBERTO MONGRUEL Rádio Capital do Papel AM Telêmaco Borba PR Conselho Fiscal ELÓI BONKOSKI Rádio Musical FM Campo Mourão PR

Vice Presidente de Radio ILIDIO COELHO SOBRINHO Rádio Ilustrada FM/Umuarama PR

Diretor Administrativo ADIR JOEL SELESKI Rádio Princesa AM/Francisco Beltrão PR Diretor Secretário CÉZAR TELLES Rádio Antena Sul FM/Castro PR Primeira Tesoureira MARIA LÚCIA C. MAIA KOTSIFAS Rádio Maia FM/Maringá PR Segunda Tesoureira LAUREN LANG Rádio Máxima FM/Coronel Vivida PR Diretor Jurídico JOÃO MIGUEL IGNÁCIO Rádio Cultura Apucarana/Apucarana PR Diretor Técnico MARCIO MARTINS Rádio Tropical FM – Rádio T Palmeiras PR Conselho Fiscal ROGÉRIO AFONSO Rádio Transamérica Pop/Curitiba PR Conselho Fiscal IVALDIR PERACCHI Rádio Líder Sul FM/Laranjeiras do Sul PR Conselho Fiscal JOSÉ HERIBERTO MICHELETO Rádio Banda B/Curitiba PR Suplente Conselho Fiscal EMERSON GIELINSKI BACIL Rádio Cultura Sul FM/São Mateus do Sul PR Suplente Conselho Fiscal FLÁVIO GHELLERE JUNIOR Rádio Itaipu FM/Foz do Iguaçú PR Suplente Conselho Fiscal HELENA MIYOKO DA COSTA Rádio Vale Verde FM/Jesuítas PR

Revista da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná e do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Paraná. Rua Mal. Hermes, 1440 | Ahú | Curitiba-PR | 80540-290 I (41) 3250.1700 www.aerp.org.br | www.sertpr.org.br Redação Karina Magolbo e Patricia Thomaz Diagramação Denis Godoi Jornalista Resp. Karina Magolbo (MTB 4207/PR)

sumá rio

Especial Capa

24º Congresso Paranaense de Radiodifusão. Prepare-se!

Artigos

Entrevista Rádio e celular convivem muito bem, mas é preciso ir além

Por uma radiodifusão cada vez mais profissional

Por Fernando Morgado

Como utilizar as mídias sociais a favor do rádio

Especial Mercado

Por André Quintão

34 50

Rápidas

Celular com rádio; música e informação de graça

Todos ligados no rádio; até 96% dos brasileiros ouvem rádio diariamente

NAB Show 2017 Mídia, Tecnologia e Entretenimento

Noruega terá rádio 100% digital

Como atrair empresas para anunciar no rádio

Consumo de música está em alta

De pai para filho; sucessão familiar

Saiba mais sobre competitividade na radiodifusão

Ouça rádios do mundo todo de graça

Descubra a música mais tocada no dia em que você nasceu

Rádio Nova Brasil FM e Nissan criam ação de marketing

Rádio: o campeão da confiança

Especial Ideias O texto no rádio; emoção na hora de transmitir

Rede AERP de Notícias, jornalismo atualizado e conteúdos relevantes aos associados

Como encarar os desafios do rádio com o Neuromarketing

Opinião

A edição passada da Revista Sintonize, que trouxe como manchete de capa “Ainda há espaço para o Rock no Rádio?”, levantou a discussão sobre a segmentação das emissoras e a presença do rock diante de outros gêneros musicais que ganham força e relevância. Logo depois que a Sintonize chegou às mãos de nossos leitores, a Rádio Jovem Pan tomou uma atitude que trouxe surpresa e, ao mesmo tempo, confirmou o cenário de expansão do Sertanejo Universitário. A emissora incluiu em sua programação musical este gênero, que atualmente representa uma grande audiência nacional. E o que os profissionais da área pensam sobre essa nova tendência? Confira algumas opiniões. “A programação da Rádio Jovem Pan, que é referencia em qualidade musical, passará a contar com músicas que são sucesso no ritmo sertanejo. Não está se propondo mudar o estilo da emissora para o sertanejo. A Pan continuará a ser a rádio de tendência do gosto aprimorado do brasileiro”. Leonardo Petrelli Presidente Executivo do Grupo RIC PR

“A Jovem Pan não tem o receio de acompanhar as tendências musicais para atender seu público alvo, o jovem, e, portanto, está ‘incluindo’ o sertanejo, como já incluiu pagode no passado. Não devemos ter ‘preconceitos’. Gosto musical não se mistura com qualificação e estão aí as inúmeras pesquisas, inclusive o próprio IBOPE para não nos deixar mentir. Luiz Benite Diretor Executivo da Rede Massa FM

“Segmentar conteúdo radiofônico é tarefa árdua em cidades interioranas, levando-se em conta o percentual da população que se pretende alcançar. A Vale do Mel FM preza pelo atendimento ao público ouvinte e à clientela anunciante. Espaço para o dance/pop/rock? Tem. Espaço para o sertanejo raiz/sertanejo universitário? Seguramente.” Melanie Lisbôa Triches Jornalista/Diretora Sociedade Emissora Vale do Mel Ltda.

C O T I D I A Cot idiano

N O

Você na Rádio

Tudo acontece por aqui O que você ouve, a gente vê

Por trás de cada entrevista, programa e locução, há uma equipe trabalhando para que o ouvinte fique cada vez mais satisfeito. A Sintonize! captou alguns destes momentos para você.

Michel Micheletto, diretor executivo da Rádio Banda B, entrevista o Padre Antonio Maria, que visitou estúdios rádio e divulgou o ‘Ritos da Fé’, em Curitiba.

Na Rádio Educadora AM de Dois Vizinhos, os entrevistados do jornalista Valdir Pagnoncelli no programa Sete e Meia: o Bispo da diocese de Palmas – Francisco Beltrão, Dom Edgar Ertl; e os padres Vanderlei Itcak e Claiton Boschi.

Trajeto Lumen ao Vivo, realização Lumen FM e Shopping Curitiba, com a cantora Isabella Taviani. O encontro contou com pocket show, bate-papo com o público e sessão de autógrafos.

Equipe da Rede Transamérica Curitiba reunida, mostrando entrosamento e união.

O jornalista, locutor e cronista esportivo Reinoldo Netz, um dos proprietários da Rádio Ampére, durante seu programa na rádio.

Ary Cordeiro de Oliveira, diretor da Rádio Club de Nova Aurora, com a última Revista Sintonize. A emissora completará 30 anos em julho deste ano e prepara uma celebração do aniversário. Na programação especial de aniversário está prevista uma parceria com o município de nova Aurora, que este ano completa 50 anos de emancipação política. O comunicador da Rádio T Curitiba, Zanderlei Justos, durante o programa T News Local. Ele também apresenta o Manhã da T.

Esta seção da Sintonize! é dedicada a você, radiodifusor. Envie sua foto do dia a dia da rádio, bem descontraída, para compartilhar seu cotidiano de trabalho para: assessoria.comunicacao@aerp.org.br, com o título VOCÊ NA RÁDIO.

Equipe da Massa FM de Francisco Beltrão na inauguração da 7ª emissora da Rede no Paraná, cobrindo 68% do Estado.

e ntr evista

Rádio e celular convivem muito bem, mas é preciso ir além. O futuro do rádio diante das multiplataformas é o tema da nossa entrevista. A Sintonize traz um bate papo com José Claudio Barbedo (Formiga), consultor técnico na área de Radiodifusão, sobre as expectativas e estratégias para conquistar novos ouvintes, manter o público tradicional, ser inovador e crescer nesse mercado em que os novos horizontes ampliam as possibilidades. Confira o resumo desta conversa na nossa entrevista e ouça o áudio completo usando o QR Code.

T A “Precisamos levar em consideração como as pessoas estão ouvindo rádio. Elaborar conteúdos que se utilizem dessas tecnologias.”

José Claudio Barbedo Consultor técnico em radiodifusão

Com um olhar entre o presente e o futuro, Barbedo afirma que não é apenas possível, mas totalmente necessário explorar novos recursos e inovar no conteúdo, veiculação e comercialização. Está na hora de ousar e olhar para as plataformas como aliadas.

novas formas de ouvir o rádio sejam mais exploradas. Por exemplo, os ouvintes hoje ouvem mais através de headphones. No entanto, pouco disso é utilizado pelas emissoras de rádio. Precisamos levar em consideração como os ouvintes estão ouvindo o rádio atualmente e fazer com que os novos conteúdos se utilizem dessas tecnologias. Sintonize - Diante de tantos recursos que a internet trouxe, qual o grande desafio do rádio tradicional? Barbedo - Inovar, sem perder os ouvintes tradicionais e buscando novos ouvintes. Como? Interagindo, procurando segmentos ainda não explorados, usando a tecnologia da maneira mais moderna, buscando novos segmentos de difusão, usando subcanais com multiprogramação, investindo em podcasts, entre outras dicas. Sintonize - É preciso ser ousado e inovador? Barbedo – Sempre ser ousado e inovador. Buscar produtos novos e de qualidade para oferecer aos ouvintes. Estar atento ao que acontece em todos os universos; músicas mais novas, notícias, espetáculos, novidades na transmissão do conteúdo e na comercialização, enfim, é o conteúdo que interessa para o ouvinte.

Sintonize - Podemos prever o futuro do rádio? Barbedo - O futuro do rádio só poderá ser brilhante, pois ele é o único veículo que pega o ouvinte apenas pela imaginação. O rádio não precisa de uma imagem para chegar à alma. O ouvinte, através do rádio, forma o mundo dele e seus personagens. Então, o rádio é único nisso. Sintonize - E como fortalecê-lo diante das novas plataformas? Barbedo - As novas plataformas só tendem a fazer com que o rádio seja mais presente, pois, enquanto o ouvinte está ouvindo a sua emissora preferida, pode estar em outra plataforma. Por exemplo, ele está na sua rádio preferida e, ao mesmo tempo, no Facebook, Instagram e Whats App. Essa interação com as plataformas é uma forte aliada ao rádio. Novos aplicativos vão ajudar o rádio a crescer mais ainda nas redes sociais. Sintonize - Como conquistar novos ouvintes e, ao mesmo tempo, manter os atuais? Barbedo - O que chama o ouvinte para o rádio é o conteúdo, seja em música, notícia ou humor. Portanto, é oferecer novos conteúdos, fazer programas interativos, procurar segmentar cada vez mais, usar novas tecnologias para que as 11

E S P E C I A L capa

Qual o impacto das novas tecnologias? A importância da inovação? O futuro da comunicação na era digital? E os rumos do rádio e da TV? Um dos maiores eventos sobre rádio e televisão do Brasil, o 24º Congresso Paranaense de Radiodifusão apresenta o mais completo e fiel cenário dos negócios ligados à radiodifusão – da gestão ao conteúdo, do jurídico ao tecnológico. E com uma novidade: será realizado em Curitiba/PR, nos dias 27, 28 e 29 de setembro.

Prepare-se para as mudanças que vem por aí: Afinal, nosso futuro é digital?

Por que participar?

Conhecimento e networking

O 24º Congresso Paranaense de Radiodifusão promoverá a discussão de temas que vão ao encontro dos interesses dos radiodifusores e dos avanços do setor, e a troca de conhecimentos para aprimorar a capacitação dos participantes. Os radiodifusores e profissionais da área de Comunicação terão acesso às tendências, novidades do mercado, métodos, pesquisas e estudos realizados no meio rádio, além de ferramentas de gestão para uma aplicabilidade imediata no desenvolvimento profissional da sua equipe de colaboradores.

Durante três dias de evento, profissionais da radiodifusão terão à disposição uma série de atividades centradas em avaliar os rumos das emissoras, lançado luz sobre o futuro do rádio e da televisão no Brasil e no mundo tendo como base o conhecimento no que há de mais novo em tecnologia, oportunidades de negócio, e estratégias de liderança. Além de palestras e workshops, os profissionais poderão ver de perto as novidades da área técnica da radiodifusão com a Feira Nacional de Equipamentos. Para o presidente da Aerp, 12

A COMUNICAÇÃO NA ERA DIGITAL

e 3º EngeTec BRASIL

Alexandre Barros, o evento fortalece a relação entre os radiodifusores e permite discutir como melhor aproveitar o momento de excelência que vive o rádio. “O Congresso é um espaço de construção e diálogo para encontrarmos caminhos comuns. Este ano terá treinamento para os profissionais do rádio, além da oportunidade de discutir temas como a digitalização do rádio, para que o veículo continue crescendo no mercado”, destaca. O presidente do Sert-PR, Caique Agustini, afirma que o Congresso irá possibilitar discutir muitas ações que refletirão no dia a dia da radiodifusão. “Sabemos a importância de atingir

mais e melhores resultados para que nossa categoria cresça e se desenvolva forte e capaz”. “É de fundamental importância para o futuro da Radiodifusão que tenhamos uma data e local para trocar conhecimentos. Além do desenvolvimento humano, é necessário a confraternização nos dias de hoje”, complementou o vice-presidente do Conselho de Administração do grupo GRPCom, Mariano Lemanski. Para o radiodifusor JB Faria, proprietário da Rádio Paiquerê de Londrina, o evento é a oportunidade de debater temas, compartilhar experiências do setor e fortalecer o relacionamento entre os radiodifusores. 13

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A capital paranaense esbanja opções de lazer. O Jardim Botânico, a Ópera de Arame, a Pedreira Paulo Leminski, o Bosque do Papa, o Centro Histórico de Curitiba, os parques Barigui, Tingui, Tanguá, além do famoso ônibus da Linha Turismo de dois andares, que torna o passeio na cidade prático e acessível. Com ele, é possível conhecer os principais parques, praças e atrações da cidade. O ônibus circula a cada 30 minutos, percorrendo aproximadamente 44 km em cerca de 2 horas e meia.

Outro destaque é o Museu Oscar Niemayer. O complexo de dois prédios, instalado em uma área de trinta e cinco mil metros quadrados, é um verdadeiro exemplo da arquitetura aliada à arte. O local oferece exposições permanentes e itinerantes, uma cafeteria com a bela vista do jardim e loja com presentes típicos da capital paranaense. Os participantes do congresso poderão visitar a exposição “Histórias do Acervo MON” – um recorte de cerca de 200 obras que

ocupa duas salas do museu e conta a história da formação desta coleção que possui atualmente cerca de 4 mil de artistas importantes no cenário nacional e internacional. Entre eles estão Poty Lazzarotto, Alfredo Andersen, Alfredo Volpi, João Turin, Miguel Bakun, Theodoro De Bona, Guido Viaro, Francisco Brennand, Beatriz Milhazes e muitos outros nomes de grande importância nas artes visuais.

Uma opção com paisagens de tirar o fôlego é o passeio de trem entre Curitiba, Morretes e Paranaguá. Atualmente é uma das mais famosas e belas viagens de trem do Brasil, em uma ferrovia dentro da reserva ecológica da Serra do Mar. A linha possui muitas pontes, túneis e viadutos tornando-se a primeira obra com essas características a ser construída no mundo.

Em Morretes, uma simpática e tranquila cidade histórica, o visitante vai encontrar lojinhas que vendem produtos locais, restaurantes que oferecem o barreado, prato típico da região, e ver os belos casarões e construções históricas. Destaque também para a famosa bala de banana e as cachaças de preparo artesanal. Até o século XVI, a região era território dos índios carijós, etnia indígena que ocupava a faixa litorânea brasileira. A partir de 1646, com a descoberta de jazidas de ouro, a região passou a ser ocupada por mineradores e aventureiros de São Paulo. Em 1721, foi fundado, oficialmente, o povoado de Morretes. 15

E S P E C I A L capa

Para quem quiser estender o passeio, tem ainda o Largo da Ordem, o coração do Setor Histórico de Curitiba. É onde se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga de Curitiba. Nos séculos 18, 19 e boa parte do século 20, o Largo era uma área de intenso comércio e hoje abriga construções históricas importantes, como o Palácio Garibaldi. Possui também galerias de arte, lojas de antiguidades, bares e o Relógio das Flores.

E no que diz respeito à culinária, Curitiba oferece inúmeras opções. No tradicional bairro de Santa Felicidade, famoso por abrigar principalmente colônias de italianos, as casas carregam a herança arquitetônica desses imigrantes, e, claro, onde tem italiano tem comida boa. São diversos restaurantes típicos, com comida italiana para todos os gostos. 16

A COMUNICAÇÃO NA ERA DIGITAL

e 3º EngeTec BRASIL Feira Nacional de Equipamentos Em paralelo ao congresso também vai ocorrer a Feira Nacional de Equipamentos, gerando oportunidades aos participantes de conhecer e adquirir equipamentos de alta tecnologia que serão expostos. Apoio:

Reunindo novas tecnologias e lançamentos, os radiodifusores também terão a oportunidade de aprimorar conhecimentos, através das inovações que serão apresentadas pelos expositores com o que há de mais moderno no mercado.

Inscreva-se já e aproveite os

DESCONTOS Saiba mais: www.aerp.org.br/congresso 17

E S P E C I A L Celular com rádio: música e informação de graça m e r cado

Sem depender de banda larga, o rádio ganha ainda mais força e presença nos smartphones

QR CODE: Assista ao vídeo tutorial

Lançado em 2016, pela AERP, o projeto vem desmistificar a ideia de que é necessário consumir internet para ouvir o rádio. Rádio no seu smartphone significa música, informação e entretenimento nos lugares mais inusitados e de graça. Para que isso seja possível, o Radiophone evidencia a necessidade de comprar um celular com chip de rádio integrado e, dessa forma, consolidar ainda mais a presença do meio nesses dispositivos. Em 2017, a campanha ganhou novas peças de divulgação e tutoriais em vídeo para esclarecer as dúvidas de como usar o rádio no celular sem consumir pacote de dados e sem baixar aplicativo. Para a estudante Ana Paula Severino, de 20 anos, rádio e celular também fazem parte de uma união com futuro duradouro. “Eu uso o rádio no celular porque é muito mais simples e prático, gosto de escutar no celular as notícias logo pela manhã, quando estou a caminho do trabalho. Até mesmo em casa prefiro ouvir as notícias pelo celular, levo o smartphone comigo enquanto ando pela casa ou estou em outras atividades”, diz Ana Paula. Para o presidente da ABRADIG (Associação Brasileira do Rádio Digital), Claudio Del Bianco, é importante que o meio rádio continue sendo en-

No dia do acidente aéreo envolvendo o time da Chapecoense, que chocou o mundo, em 29 de novembro de 2016, o jornalista freelancer, Felipe Martins, de 24 anos, sintonizou pelo seu celular algumas rádios da Bolívia para tentar conseguir as notícias mais recentes. Foi assim que Felipe acompanhou a cobertura do acidente. Ouvir o rádio no celular já é um hábito diário e fundamental na sua profissão. O jornalista também não abre mão de ouvir música, notícia e esporte nas suas estações preferidas. “São muitas as vantagens, mas acho que a questão principal é a praticidade. Como dispositivo móvel, o celular sempre está com a gente e cabe no bolso. Eu costumo acompanhar narrações esportivas de outros países por rádios estrangeiras”. Para Felipe, o rádio no celular é um caminho sem volta. “A partir do momento que as rádios migrarem de vez para o meio digital, o celular vai ser o principal player”. Há muitas décadas o rádio é tido como o melhor companheiro do homem. Nos últimos anos, o celular também ganhou esse título. Por que não unir a força e o poder dessa dupla e multiplicar as vantagens? Pois é exatamente isso que o Projeto Radiophone destaca, com o apoio de radiodifusores de todo o Brasil. 19

E S P E C I A L m e r cado

Como usar o rádio no seu celular

carado como uma mídia livre, sem depender de banda larga.“Rádio é rádio. Internet é internet, claro que com pontos de convergência, mas não a substituição pura e simples do rádio como ele sempre foi por um celular, consumindo banda que não é barata e que não funciona em todos os lugares. Rádio permite você, em qualquer ponto do mundo, sem depender de uma infraestrutura ainda deficiente, ouvir o seu programa preferido”, afirma ele.

Localize o ícone ‘Rádio” na tela principal Ou use a ferramenta de busca Plugue seu fone de ouvido; ele funciona como antena

Conheça a one page do projeto Radiophone

Você também pode utilizar o “Viva voz” Econtre o ícone e sintonize a estação

A AERP lançou a one page para reforçar a divulgação do rádio FM no celular, oferecendo a possibilidade de acesso gratuito à informação e entretenimento, sem consumo de banda larga e com baixa utilização da bateria. Lá você pode acessar todo o material de divulgação e assistir aos tutoriais.

Rádio no celular tem muitas vantagens

É grátis e ilimitado Não usa internet

celular com radio .com.br

Economiza bateria Não precisa baixar app Não tem delay Você pode ouvir em qualquer lugar

Celular presente em todos os lugares As pesquisas mais recentes comprovam: seja para realizar e receber telefonemas, para ouvir músicas ou até mesmo efetuar transações bancárias, o celular tornou-se um grande companheiro do homem moderno. Por isso, fortalecer a presença do rádio no celular é uma estratégia de fundamental importância para o crescimento da Radiodifusão.

15%

12%

35%

Dos brasileiros ouvidos na pesquisa atravessam ruas interagindo com seus aparelhos.

Dirigem quase sempre mexendo no celular.

Sempre, ou quase sempre, usam o telefone enquanto estão fazendo uma refeição em casa.

48%

51%

46%

Admitem utilizar sempre o celular durante o trabalho.

Conferem seus telefones móveis enquanto veem televisão.

Estão atentos aos smartphones dentro de ônibus, metrôs e trens.

Fonte: Estudo “Global Mobile Consumer Surbey 2016”, realizado pela Deloitte - entidade de auditoria e consultoria empresarial.

E S P E C I A L ideias

O texto no rádio: emoção na hora de transmitir

Escrever para o rádio, televisão ou vídeo requer um conjunto diferente de habilidades dos usaram uma quantidade de dinamite suficiente para derrubar um prédio de dois andar e abriram um buraco no muro de concreto maciço por onde poderia passar um caminhão. Assim, mentalmente, as pessoas vão criar uma imagem da situação, compreendendo e retendo a informação”.

Para Valdir Cruz, professor da Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, simplicidade nas palavras é muito importante. “Devemos sempre usar as palavras simples que usamos para falar com nossos amigos, parentes ou com um desconhecido qualquer”. De acordo com Cruz, a informação deve ser repassada a partir de um ponto interessante. “Algo como: você sabia disso? E conta a novidade como se estivesse relatando ao amigo. No texto do rádio, pode-se repetir palavras, que até reforçam a mensagem. É um erro buscar no dicionário sinônimos esquisitos para palavras do dia a dia. A notícia no rádio deve ser contada aos ouvintes e não lida para eles, como muitos ainda fazem”, explica.

Apuração e texto

O que não fazer? O rádio é um veículo que exige agilidade, mas a pressa não é desculpa para textos mal redigidos. Para o professor, o principal erro hoje é quanto à apuração da informação e não quanto ao texto em si. “Por mais rápido que seja o veículo, o jornalista tem que criar seus mecanismos de apuração eficaz: uma agenda de bolso, por exemplo, que possa ser consultada rapidamente, buscando uma fonte que esclareça tal informação”. Já com relação ao texto, Valdir Cruz ressalta a imprecisão e a apropriação dos jargões de outras profissões, principalmente dos policiais e dos políticos. “Termo como arma pesada não quer dizer nada. Para mim, é uma arma inteira feita de chumbo e pesa pra caramba. Descreva o que é uma arma pesada. Uma metralhadora, com poder de furar um carro blindado, por exemplo. Ou o completamente lotado, usado pelo pessoal do esporte. Qual a diferença entre um estádio lotado e um completamente lotado? Ou ao contrário: entre um completamente vazio e um vazio?”

Imagens mentais

Para cativar o ouvinte e tornar a comunicação efetiva, a linguagem no rádio deve fazer com que o ouvinte crie imagens mentais. Uma imagem vale por mil palavras e, por isso, o rádio realmente usa as ‘mil palavras’ para criar imagens mentais. A técnica da comparação é utilizada no radiojornalismo e ajuda muito na visualização da narração. O professor Valdir Cruz deu um exemplo: “em vez de dizer que os integrantes do PCC provocaram uma explosão, com dinamite, que abriu um enorme buraco no muro da Penitenciária Central, em Piraquara, podemos dar uma ideia melhor para o ouvinte: os bandi-

E S P E C I A L ideias

A professora Cida Golin, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, nos enviou alguns princípios básicos da redação radiofônica. As orientações abaixo valem para qualquer texto radiofônico, seja para um noticiário, um programa especial ou um boletim.

Quem escreve um texto radiofônico, deve prestar atenção máxima à sonoridade das palavras. O redator deve ler seu texto em voz alta para testar a sonoridade do discurso, descobrindo possíveis erros de concordância, cacofonias, aliterações, repetições e rimas. A linguagem radiofônica deve ser nítida e simples. A concentração do ouvinte é superficial, portanto é preciso evitar a palavra ambígua e o raciocínio complexo. Para captar a atenção o texto do rádio precisa ser forte e incisivo. Prefira palavras e frases curtas. Elas facilitam a fala, tanto na improvisação quanto na leitura. O ideal é alternar frases curtas (uma linha) com frases médias (duas linhas), buscando um ritmo agradável.

O ouvinte não tem uma segunda chance para compreender a mensagem, por isso é importante usar frases em ordem direta (sujeito, verbo e predicado). Além de frases curtas, use também palavras breves, assim como sinônimos populares. Quando não houver um sinônimo adequado, repita a palavra. Fonte: Professora doutora Cida Golin da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

O texto, no rádio, precisa ser conciso. Limpe as palavras e frases que não acrescentam nada à informação, evitando expressões como ‘por outro lado’, ‘apesar disso’, ‘pelo contrário’, ‘ao mesmo tempo’, ‘em nível de’.

E S P E C I A L m e r cado

Todos ligados no rádio

96% das pessoas no Brasil ouvem rádio e a média de consumo é de mais de 4 horas por dia classe A/B, enquanto 50% à C e 19%, à D/E. “Diariamente ouvimos comentários de que o rádio está morrendo, mas essa informação é falsa. O estudo indica que ele está muito presente na vida das pessoas, se adaptou muito bem ao advento da tecnologia. Ele é portátil e, com a internet, permite ainda acesso a conteúdos retroativos para serem ouvidos a qualquer hora”, ressalta Dora Câmara, diretora-executiva-comercial Brasil da Kantar Ibope Media. Para o diretor de comunicação da AERP e diretor executivo da Massa FM, Luiz Benite, a pesquisa demonstra o que todos já sabem, ou seja, o rádio está presente em todos os lugares e momentos. “É só sair nas ruas, entrar nos comércios, olhar no carro das pessoas, todos estão ouvindo rádio. O que nos deixa feliz é que, agora, está comprovado com a chancela do Ibope. Isso facilita para o cliente anunciar no rádio. Se o anunciante ficar em dúvida a pesquisa vem e comprova a força do rádio”, explica Benite.

O rádio se transformou em um meio quase onipresente na vida do ouvinte: está no carro, no celular, no computador, nos canais de televisão a cabo e, claro, nos aparelhos tradicionais. A pesquisa do Instituto Kantar Ibope Media, mais uma vez, comprova o quanto o veículo permanece relevante para o ouvinte e, consequentemente, para o anunciante. Nas 13 regiões metropolitanas onde a pesquisa foi realizada, o alcance do meio atingiu 89% da população, com média de 4h36min de sintonia diária. A Grande Belo Horizonte desponta como a região mineira de maior alcance, chegando a 96%. Na capital paranaense, 90% dos curitibanos ouvem rádio e a média de consumo é de 4 horas e cinco minutos. Outro importante dado é que 33% dos ouvintes são da classe A/B, 50% da C e 17% da D/E. No quesito duração média do acesso, a Grande Goiânia sai na frente com 5h34min de consumo por dia de programação, e 31% dos ouvintes pertencem à 26

Audiência

forma física. “A pesquisa reforça o quanto o rádio pode ser segmentado para falar com vários públicos, agrega valor e frequência, além de disponibilizar informações qualitativas e quantitativas que baseiam essa decisão do anunciante”, finaliza Dora.

Segundo a pesquisa, a audiência comportamental traz um novo olhar sobre o consumo dos meios. Com a evolução das métricas, agora é possível ir além dos dados demográficos para entender os públicos. Por exemplo, analisar quais os hábitos, preferências, opiniões, comportamento e consumo dos ouvintes de rádio. Segundo Dora, as informações contribuem para que anunciantes e agências estruturem de forma mais personalizada e efetiva suas campanhas no rádio. Em Curitiba, por exemplo, ouvintes gostam de sair para caminhar e vão fazer reformas nos próximos 12 meses. “Entender esses hábitos é fundamental para que as marcas segmentem suas ações”. Os resultados também auxiliam os anunciantes a identificar possíveis oportunidades e nichos. Em Curitiba, por exemplo, os ouvintes são fiéis as suas marcas, procuram sempre estar atualizados profissionalmente e acham importante manter a

Publicidade no Rádio

O rádio é excelente para os negócios. Além de insights sobre o perfil demográfico do ouvinte, o estudo trouxe informações importantes sobre a compra de espaço publicitário no meio, incluindo principais categorias e anunciantes. De janeiro a novembro de 2016, foram veiculadas 4,5 milhões de inserções publicitárias de 9.850 anunciantes diferentes, dos quais, 46% exclusivos do meio rádio. Para Luiz Benite, quase metade dos comerciais foram veiculados somente no rádio e em nenhum outro meio de comunicação. “Quem anuncia no rádio tem resultado. É incrível a força atual do rádio”, concluiu. 27

colunista

A cor do Rádio

O Toni Casagrande

Diretor de jornalismo da Rede AERP de Notícias direcao@redeaerpdenoticias.com.br

“Falar das coisas da nossa gente é uma boa maneira de aproximar os ouvintes da emissora e ampliar a interação com eles.” áreas da vida humana, inclusive o jornalismo. Hoje, o rádio pode se servir muito bem da “cor local” para alavancar a audiência. Como nas conversas de família, os assuntos que mais nos chamam a atenção são aqueles que impactam diretamente a nossa vida, que podem mudar (seja para melhor ou pior) a nossa vida. É sempre mais interessante saber sobre o trânsito, os problemas da administração pública ou a criminalidade que afetam a cidade em que vivemos, onde trabalhamos. O tumulto no trânsito em outra região, as falcatruas do administrador de uma cidade distante podem até despertar nossa curiosidade, mas não vão prender nossa atenção nem suscitar debates da mesma forma que os problemas ao nosso redor. Falar das coisas da nossa gente é uma boa maneira de aproximar os ouvintes da emissora e ampliar a interação com eles. Isso pode aumentar e audiência e torná-la ainda mais fiel.

Quando nos reunimos com a família ou com os amigos, os assuntos nunca vão muito longe do grupo reunido. Conversamos sempre sobre a vida profissional dos que estão na roda; discutimos como anda a saúde dos parentes e conhecidos; e rimos das fofocas que, na maioria das vezes, viram piada entre os mais próximos. Ninguém senta pra falar das coisas que acontecem do outro lado do mundo, queremos saber do que acontece na vizinhança, entre aqueles a quem amamos ou conhecemos bem. O que fazemos nestas ocasiões já foi assunto de muito estudo ao longo da história humana. A expressão “cor local” foi usada, pela primeira vez, na literatura do século XIX . O conceito é bem simples: em seus textos, o escritor contava histórias e descrevia detalhes de pessoas e coisas de sua terra, assuntos e gente que podiam ser vistos nas ruas e virar tema na conversa de qualquer pessoa. Ao longo do tempo esta ideia passou a ser aplicada a outras artes e diferentes

Já faz parte da Rede Aerp de Notícias? Cadastre a sua emissora no site www.redeaerpdenoticias.com.br e tenha acesso aos conteúdos exclusivos de alta qualidade. Todas as associadas à AERP podem veicular gratuitamente o conteúdo após a adesão à Rede. Os programas e quadros, disponibilizados de segunda a sexta-feira, ganharam mais notícias, agilidade e informações do interior do Paraná.

E S P E C I A L m e r cado

Como atrair empresas para anunciar no rรกdio? 32

Popularidade, muita audiência, alta credibilidade, baixo custo e eficácia. As principais vantagens do meio para a publicidade Há quanto tempo você ofereceu o último treinamento comercial à sua equipe? Será que eles conseguem, por exemplo, efetuar uma venda de mídia de seu site ou redes sociais?

As empresas que investem em publicidade no rádio têm inúmeras vantagens e o radiodifusor sabe bem disso. Mas é preciso mostrar aos empresários todos os motivos para investir em anúncios no veículo. Em um mercado tão competitivo, nunca é demais reforçar as qualidades do meio. Apesar de toda a revolução tecnológica ocorrida nos últimos tempos, o rádio manteve a sua empatia e vem ganhando ainda mais força em outros dispositivos. Isto acaba ampliando o seu alcance. Segundo a Pesquisa Ibope de Rádio, até 96% da população ouve rádio. Desde o seu surgimento, o rádio tem na mobilidade um grande diferencial, o que permite que os ouvintes acompanhem a programação a qualquer hora e em qualquer lugar. A pesquisa também apontou os locais onde as pessoas mais escutam rádio: residência, carro e escritório. Há também aqueles ouvintes que acompanham a programação enquanto fazem seus trajetos. Segmentação é outra grande vantagem. O empresário consegue atingir com mais sucesso o público do seu produto/serviço optando por anunciar em uma emissora que possui o mesmo público-alvo. Por isso, ter em seu mídia kit informações claras e objetivas, além da sua posição na audiência, são importantes. Defina seu público alvo: jovem? Jovem adulto? Adulto? Estudante? Empresário? Qual a afinidade com este público? Investir em pesquisas de audiência com institutos reconhecidos em sua região é importante, assim como descobrir quais os desejos de consumo de seu público certamente ajudarão.

Marketing digital E como vender publicidade no site, blog ou redes sociais da sua rádio? As mídias digitais ganham força como fonte de entretenimento e informação. Veja algumas dicas para iniciar já a comercialização: 1. Conheça algumas formas de mídia online

Vender por período: hora, dia, semana ou mês ou até por algumas horas, em um programa específico. Custo por mil: valor é estipulado para cada 1.000 vezes que o anúncio for visto. Custo por clique: a emissora recebe por cada ouvinte que clicou no anúncio. 2. Invista no conteúdo atualizado e atrativo

Para que as pessoas acessem com frequência seu site ou rede social, o conteúdo deve ser atrativo e dinâmico. Você pode disponibilizar o conteúdo que está sendo veiculado pela emissora e outros conteúdos inéditos. Não esqueça que é importante interagir e conversar com seus ouvintes nessas plataformas. 3. Ofereça ao anunciante dados relevantes sobre a publicidade Acompanhe sempre a quantidade de acessos, curtidas, comentários, perfil dos usuários, e inclua esses dados no mídia kit da rádio. O monitoramento de informações poderá dar mais força e comprovar as vantagens de propagar a marca, produto ou serviço nesta mídia, que leva o nome e a credibilidade da emissora. 33

colunista

Por uma Radiodifusão cada vez mais profissional

FERNANDO MORGADO Professor, escritor, consultor da FENAERT (Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão) fernandomorgado.com.br

“O caminho para o crescimento sustentável e próspero requer profissionalismo, capacitação, ética e bons valores” A palavra profissionalismo tem muita força e isso pode ser atribuído, por exemplo, à amplitude da sua definição. Ela tem a ver tanto com a capacidade do profissional de exercer uma tarefa quanto com a sua postura ao executá-la. Neste sentido, estudar é primordial. A Radiodifusão, assim como todas as demais atividades da chamada economia criativa, é baseada nas pessoas. Muitas delas formaram-se no dia-a-dia do trabalho e julgam não precisar assistir a uma aula ou ler um livro que trate da sua profissão, pois dizem já ter feito “de tudo”, como se seu trabalho fosse algo imutável. Ledo engano. Enquanto estuda, o indivíduo organiza aquilo que sabe e ainda adquire novos conhecimentos. O sucesso da primeira especialização

do Brasil em Gestão de Empresas de Radiodifusão, realizada pela UNINTER em parceria com a AERP, FENAERT e ABERT, é a maior prova disso.Contudo, não basta saber trabalhar: é necessário que o radiodifusor e o radialista preservem uma postura ética, responsável e respeitosa com os colegas, os anunciantes, os concorrentes, os órgãos reguladores e a sociedade em geral. Isto também é ser profissional. Lembre-se: mais que registrar fatos, a radiodifusão é parte ativa da vida da comunidade e deve posicionar-se como um exemplo para ela, irradiando bons valores e boas práticas. Este é o caminho certo para a construção de relações mais sólidas e saudáveis tanto em termos comerciais quanto artísticos e institucionais.

Ganhamos 10 prêmios em rádio em 2016. E nenhum deles foi ingresso pra show. Master. A agência mais premiada em rádio do Paraná em 2016. Investir, apoiar, criar e acreditar. Essa é a relação da Master com o rádio. E é por isso que o resultado do nosso trabalho sempre aparece: são prêmios reais para clientes e jobs de verdade.

Clube de Criação do Paraná: 1 prata e 1 ouro Festival Internacional da Publicidade Independente: 1 bronze Clube de Criação de São Paulo: 1 ouro e 3 anuários Prêmio GRPCOM: 1 bronze, 1 ouro e 1 GP

E S P E C I A L ideias

As notícias mais frescas estão aqui Rede AERP de Notícias: conteúdo diário de qualidade e de graça ao associado. É só por no ar! Paraná. Também foram criados 13 novos quadros com parceiros e convidados, sendo que alguns ainda vão estrear ao longo deste ano. Se sua rádio ainda não faz parte da Rede Aerp, basta se cadastrar no site e seguir os passos para fazer o download, confira:

Na Rede Aerp de Notícias, velocidade, interatividade e qualidade na informação são características que já fazem parte da pauta diária. O jornal Paraná de Hoje, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, tem a missão de trazer as notícias mais relevantes do dia no Paraná. E isso é só o começo. A equipe da Rede Aerp ainda oferece inúmeros conteúdos, como boletins jornalísticos ao longo do dia, giros de notícias, giro esportivo, entrevistas e coberturas especiais. E isso tudo de graça ao associado da AERP. “A Rede AERP de Notícias oferece todo esse conteúdo exclusivo, atualizado e produzido com muito profissionalismo sem custo algum ao associado. Esse é um grande benefício para fortalecer o radiojornalismo e contribuir para que as emissoras atendam as exigências do Ministério das Comunicações”, explica o diretor da Rede AERP, Toni Casagrande. O Regulamento dos Serviços de Radiodifusão determina o mínimo de 5% do horário da programação diária para transmissão de serviço noticioso; até 25% para publicidade comercial; e 5 horas semanais para a transmissão de programas educacionais. Os programas da Rede AERP passaram por uma reformulação em 2016 e ganharam mais notícias, agilidade e informações do interior do

Solicite usuário e senha Entre no site: www.redeaerpdenoticias.com.br Faça seu login No campo de busca, você pode fazer a pesquisa por tema Ou acessar diretamente os 3 blocos do Paraná de Hoje na página principal Os giros e boletins aparecem na página principal por ordem de publicação Você ainda pode escolher temas das editorias específicas nos ícones ou ir direto aos ícones de cada programa. Simples assim e melhor, de graça e com atualização diária. Para quem quiser interagir, sugerir temas e entrevistas, a Rede Aerp conta com um grupo no whatsapp para compartilhar as contribuições. Ainda não faz parte dele? Envie email e solicite: direcao@redeaerpdenoticias.com.br 36

Toni Casagrande, Diretor da Rede AERP de NotĂcias

E S P E C I A L m e r cado

De pai para filho: sucessĂŁo familiar

Planejamento é a chave do sucesso para que o processo de herdar a empresa contemple profissionalismo, atendimento à legislação e amor à causa Muitas emissoras de rádio e TV são empresas familiares, que convivem com os laços estreitos entre família, propriedade e gestão. Na hora da sucessão do negócio, sempre surgem muitas dúvidas. Saiba que esse processo deve ser muito bem planejado e levar em consideração algumas particularidades de cada grupo familiar e empresarial. No Brasil, mais de 90% das empresas são familiares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Pesquisas mostram que de cada 100 empresas familiares abertas e bem-sucedidas, 30 chegam à segunda geração e apenas 15 à terceira. Para o advogado Rodolfo Machado Moura, responsável pela assessoria jurídica da AERP, a falha mais comum que as empresas familiares cometem é justamente a falta de planejamento. A geração mais experiente precisa começar desde cedo a preparar a continuidade da gestão. “O ideal é que a pessoa que vai herdar a empresa tenha aptidão e seja inserida nos negócios, aos poucos, até para que, com o tempo, tenha convicção de que realmente quer seguir esse caminho. Receber uma empresa sem conhecer seus meandros e práticas é muito mais complicado”, explica ele. Outro ponto importante que ele lembra é a pro-

fissionalização. E nesse campo, vale a pena estabelecer o organograma e definir as funções e responsabilidade de cada pessoa. “Profissionalização não necessariamente significa trazer pessoas estranhas à família para dentro da empresa, mas exigir que os familiares trabalhem com profissionalismo, como trabalhariam em qualquer outro ambiente empresarial, com tarefas, encargos e benefícios previamente estabelecidos e bem delimitados”, afirma Moura. Esses cuidados ganham ainda mais força por se tratar de empresas de radiodifusão, que possuem concessões do Governo. Por isso, é necessário conhecer uma série de questões comerciais e técnicas, especialmente acompanhar a legislação, e fazer o planejamento empresarial com muito cuidado. “Temos vários casos, não diria de transição mal sucedida, mas mal preparada, em que a empresa encontrou muitas dificuldades de prosseguir atuando por entraves burocráticos ou administrativos que poderiam ser evitados caso houvesse sido feito um planejamento sucessório adequado”, adverte Moura. Preparar seus herdeiros com calma e dedicação foi uma das grandes preocupações do radiodifusor Augustinho Seleski, diretor da Sociedade Rádio Princesa, de Francisco Beltrão, no sudo39

E S P E C I A L m e r cado

este do Paraná, um dos fundadores da AERP. “É necessário desde cedo preparar seus familiares que demonstrarem interesse e amor à causa. Entregar aos poucos para que eles tenham conhecimento do funcionamento”, conta ele. Augustinho começou ainda jovem na área. Com o passar do tempo, se dedicou integralmente às emissoras e preparou a segunda geração para atuar com ele na gestão. Sobre esse processo de sucessão, ele afirma que amor e dedicação são ingredientes fundamentais. “Se os familiares se dedicarem desde cedo e tiverem amor à profissão e à causa, dará certo. Tive sorte, pois os dois filhos, uma filha e um neto estão trabalhando comigo nas rádios. Apenas uma filha optou pela dedicação ao magistério. Tudo é difícil, mas, com luta e amor se vence”.

Augustinho Seleski; (ao centro) diretor da Sociedade Rádio Princesa, de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, ao lado de seus familiares.

Confira as dicas do Sebrae para planejar a sucessão da empresa familiar:

Responsabilidades: incentive seu sucessor a se aperfeiçoar. O curso natural é que o empresário sinta segurança no profissional que vai assumir o cargo e perceba que é a hora de delegar mais responsabilidade e aos poucos vá se afastando e deixando a empresa sob os cuidados do herdeiro.

Planejamento sucessório: defina quem assumirá o comando da empresa após a saída do fundador. É importante escolher um profissional que se identifique com a missão, visão e valores da empresa, e que deseje ocupar essa posição, sendo que essa pessoa pode ser da família ou não.

Conhecimento: é importante que o sucessor conheça todos os processos e o dia a dia da empresa.

Aproximação: o sucessor precisa conquistar o respeito dos funcionários, mas isso só acontece quando ele está integrado no negócio. Também é preciso que haja, durante todo o processo, um clima de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir.

Experiência: é recomendado que o sucessor já tenha passado por outras companhias para aumentar a bagagem profissional. O sucessor deve ainda possuir espírito inovador. Ter o aconselhamento jurídico é fundamental para estar alinhado à legislação.dos do herdeiro.

E S P E C I A L me r ca do

Garanta melhor conteúdo, menor custo e satisfação

Uma empresa consegue se destacar da concorrência quando alia três fatores principais: produtos de qualidade, baixo custo e satisfação do cliente. Em tempos de crise, invista em aprimoramento do seu serviço, reavalie o seu orçamento e os gastos de produção e obtenha boas práticas de relacionamento com o seu cliente.

Tenha capacidade de mudança e adaptação

Outra premissa importante é a capacidade de mudança e a adaptação diante da crise. Assim como na natureza, apenas as espécies que se transformam e se adaptam evoluem, apenas sobrevivem à crise as empresas dispostas a se renovarem em amplo sentido.

Ganhe destaque com a personalização do serviço

Para garantir diferencial diante da concorrência, o seu serviço precisa ser único – mesmo que haja muitos outros serviços do mesmo gênero. Busque um conceito original e garanta aspectos únicos, que os concorrentes não têm.

Saiba mais sobre competitividade na Radiodifusão Diante dos desafios econômicos, o mercado tende a ser mais competitivo e acirrado, mas, mesmo assim, cheio de oportunidades para quem souber aproveitar. Liderança, reconhecimento do público e rentabilidade têm sido importantes objetivos do setor de Radiodifusão. Leia abaixo algumas orientações, desenvolvidas pelo Instituto PHD.

Menos orçamento mais criatividade

Frente à concorrência, inovar é preciso Uma atitude inovadora, mesmo que pequena, pode fazer a diferença frente à crise. Não precisa necessariamente ser um novo produto ou serviço, mas uma atitude diferenciada, uma campanha de marketing arrebatadora e única, uma forma nova de se relacionar com o cliente, ou o modo diferente de fornecer capacitação diferenciada às equipes de sua empresa.

Se há um investimento a ser feito, mesmo em tempos de crise, é em criatividade: incentivá-la e capacitar as equipes para desenvolverem diferencial criativo é uma forma de integrar os colaboradores e buscar no âmbito interno da empresa estratégias de enfrentamento mais eficazes.

Ética é essencial para a competitividade A ética deve ser um elemento da competitividade, já que hoje há cada vez menos espaço para ações desleais. Com ética no ambiente interno e no externo, a empresa ganha em credibilidade e respeito.

E S P E C I A L Como encarar os desafios do Rรกdio com o neuromarketing? ideias

Sabemos que um dos principais desafios de qualquer locutor é o de conseguir captar a atenção dos seus ouvintes, mantendo-os conectados e engajados pelo maior espaço de tempo possível.

Da mesma forma, o maior desafio da equipe comercial de uma rádio é o de conseguir atrair e persuadir o maior número possível de potenciais clientes anunciantes a investirem em suas emissoras ou projetos da rádio.

Indiretamente falando, o principal desafio e habilidade destes profissionais é o de saber persuadir um fascinante órgão que pesa aproximadamente 2% da nossa massa corporal, consome cerca de 20% de toda a energia do corpo, tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios e cerca 1 milhão de km de fibras interconectadas, chamado Cérebro Humano.

Os avanços da Neurociência e o surgimento do Neuromarketing

Na última década, diversos avanços aconteceram na neurociência, na compreensão do cérebro humano e como essa incrível máquina toma decisões. O Neuromarketing é uma disciplina que vem crescendo a passos largos nos últimos cinco anos, pois utiliza os últimos conhecimentos neuro-cientififcos, principalmente de como o cérebro toma decisão, e vem auxiliando milhares de empresas e profissionais das áreas de marketing, vendas e comunicação a criarem mensagens muito mais notáveis, diferenciadas e fáceis de serem lembradas.

Aplique o neuromarketing e obtenha mais engajamento da audiência

Renato Sneider, CEO da SalesBrain no Brasil, concedeu uma entrevista exclusiva para a Sintonize. A SalesBrain é a primeira agência de neuromarketing do mundo. A empresa foi fundada há 14 anos nos EUA, tem filiais em países europeus e asiáticos e chegou no Brasil há quatro anos sob a sua direção.Nesta entrevista, Renato explica parte de um modelo neurocientifico desenvolvido pela SalesBrain, chamado Neuromap. 45

E S P E C I A L ideias

O Neuromap O modelo Neuromap™ é composto por diferentes regiões, cada uma fornecendo informações valiosas sobre a ciência do neuromarketing, indicando os caminhos para um metafórico “botões de compra” no cérebro dos seus clientes

Cérebro Repitiliano É a parte do cérebro relacionada aos nossos instintos e sobrevivência, controlando quase todas as nossa funções básicas, entre eles respiração, batimentos cardíacos e digestão, e temperatura. É chamado também de cérebro antigo pois, enquanto o cérebro novo tem 4 milhões de anos, este tem aproximadamente 500 milhões de anos. Muita gente o nomeia também como cérebro reptiliano pois é a parte do cérebro que compartilhamos com todos os vertebrados, inclusive os répteis. A neurociência descobriu que é esta parte do cérebro, ou seja o cérebro reptiliano é a que rege quase todas as nossas decisões. Pelo menos 85% das nossas decisões são feitas pelo cérebro reptiliano.

Cérebro do Meio

O Cérebro Reptiliano Instintivo

O Cérebro do Meio Emocional

O Cérebro Novo Racional

Muita gente acha que o cérebro é formado somente pelo lado direito e esquerdo. Porem o cérebro é único orgão do corpo que passou por um processo de evolução, no longo dos milhões de anos da evolução das espécies, e se se denvolveu através de camadas.

É a parte do cérebro responsável pelo processamento das nossas emoções atreladas ao nosso processo de decisão. É a parte do cérebro que compartilhamos com a maioria dos mamíferos. Tem um papel mais importante de decisão do que o new cortex, mas a neurociência mostra que o cérebro do meio atua ainda mais como um influenciador do que um decisor.

Cérebro novo Se chama cérebro novo pois foi a última camada do cérebro a ser desenvolvida. Existe há aproximadamente 4 milhões de anos, e é camada do cérebro responsável por tornar a nossa espécie, homo sapiens. O cérebro novo é a parte cerebral responsável por processar todos os nossos pensamentos racionais e é muitas vezes chamada de new cortex. Daniel Khaneman, ganhador do prêmio nobel de economia e autor do livro best seller Rápido e Devagar, o denomina como sistema 1. Apesar de acharmos que somos máquinas racionais de tomar decisões, a neurociência comprova que o cérebro novo ou new cortex não é o grande protagonista por nossas decisões. Ela atua muito mais como um influenciador do processo de nossas decisões. 46

Como engajar e influenciar mais? Embora o cérebro reptiliano controle a maioria das funções de manutenção das nossas vidas, como respiração, digestão, rítmo cardíaco, entre outras, ele é extremamente simples em termos de quais tipos de estímulos desencadeiam a sua atenção.

COMPRE

Saiba mais sobre os 6 estímulos capazes de desencadear ações sobre o cérebro reptiliano, e como você pode usá-los para engajar e influenciar mais. 47

E S P E C I A L ideias

Auto Centrado Devido ao reptiliano ser a parte do cérebro que responde aos nossos instintos, reponsável por controlar todas as nossas funções vitais, ele é uma entidade muito egocêntrica e considerações sobre os outros não irão alcançá-lo. Pense nele como o centro do EU. Não presuma que ele tem alguma paciência ou empatia para qualquer coisa que não seja se preocupar imediatamente com a sua sobrevivência e bem-estar. Esse estímulo explica o motivo pelo qual 100% da sua mensagem para o ouvinte deve estar focada nele e não em você ou na sua empresa. Se você quer influenciar mais, seus ouvintes precisam escutar primeiro o que é importante para eles, antes deles prestarem atenção em você.

Contraste Antes / depois, com / sem, lento / rápido. Todos estes tipos de contrastes permitem que o cérebro reptiliano decida de forma rápida e segura. O cérebro reptiliano é altamente programado para prestar atenção a mudanças de estado ou disrupções. É muito difícil não prestar atenção quando alguém entra em algum ambiente, quando o telefone toca ou vibra, quando a luz acende ou apaga subitamente ou quando você pausa uma música que está tocando.Tudo isso significa que você precisa criar contrastes para captar a atenção do cérebro reptiliano de seus ouvintes. Se você utilizar uma fala e programação neutra, sua audiência não prestará atenção em você. Da mesma forma durante o processo de venda. Se você utilizar palavras como “nós somos um dos líderes” de bla bla bla, a sua apresentação pode ser tornar desastrosa. Esta linguagem não ajudará seu cliente distinguir você dos seus concorrentes e a tomar algum tipo de decisão.

Tangível O cérebro reptiliano tem aproximadamente 500 milhões de anos, ou seja, é totalmente pré –verbal e não está qualificado para processar linguagens escritas. O uso de palavras, principalmente as mais complicadas, irão reduzir a compreensão e decodificação da sua mensagem, sobrecarregando o processamento do cérebro novo. Esse é o motivo pelo qual o cérebro reptliano precisa de informações tangíveis: ele está constantemente buscando por informações seguras, amigáveis, concretas, imutáveis e que possam ser rapidamente reconhecidas.Não use palavras complexas na sua mensagem e se você está vendendo alguma coisa, busque provas concretas, como testemunhais de clientes ou dados de que a sua proposta de valor realmente funciona. Isso vai dar muito mais segurança para o processo de tomada de decisões de seu futuro cliente.

Começo e Final Por que a maioria de nós consegue se lembrar muito mais do começo e do final de um filme e esquece de quase tudo no meio? Por questões de sobrevivência, o cérebro é 100% programado para conservar nossa energia. Sua tendência sempre será captar e armazenar mais as informações no início e final de uma interação e se esquecer de quase tudo no meio dela, independente do tempo desta interação.Portanto, se você que tornar sua comunicação mais memorável e impactante, procure ganhar rapidamente a atenção da sua audiência dizendo o que é mais importante para ele no início e no final de sua fala.

Visual O cérebro reptiliano é visual. A neurociência demonstra que quando você vê algo parecido com uma cobra, por exemplo, o seu cérebro reptiliano avisa você do perigo, muito mesmo antes do seu cérebro novo. Isto implica dizer que o processamento visual chega primeiro no cérebro reptiliano do que no seu cortex visual. Portanto, todas suas mensagens devem trazer ou evocar elementos visuais. Se você está vendendo alguma coisa, utilize elementos visuais fortes que demonstrarão como a sua proposta de valor poderá impactar a vida do seu cliente. No rádio, use mais histórias e metáforas que são elementos fortes para ativar o modo visual dos seus ouvintes.

Emoção O cérebro reptiliano é altamente ativado por emoções. Estudos científicos demonstram que as emoções são responsáveis pela criação de respostas elétricas e químicas no nosso cérebro e estas reações impactam diretamente na forma como processamos e memorizamos informação. Você se lembra, por exemplo, onde estava ou o que estava fazendo no dia 11 de setembro de 2001? Provavelmente com bastante detalhes, não é? Isso por que o seu cérebro foi inundado por um neurotransmissor chamado noradrenalina. E quanto mais descarga deste neurotransmissor no seu cérebro, maiores são os níveis de memória da sua audiência. Portanto,não importa a emoção que seja: pode ser surpresa, alegria, tristeza, medo, raiva. Se houver alguma emoção na sua mensagem, a tendência é do seu ouvinte ou cliente lembrar mais dela e de você. Não dê apenas os fatos para sua audiência, provoque algum tipo de emoção e torne-se mais memorável.

colunista

Como utilizar as mídias sociais a favor do rádio?

O André Quintão

Consultor de mídias sociais, escritor e palestrante falecom@andrequintao.com

“As mídias sociais devem ser encaradas como uma revolução nos negócios do radiodifusor” Outra frente relevante é o potencial do streaming, possibilitando transmitir áudio e vídeo pela internet. A cada dia são desenvolvidas novas e melhores ferramentas virtuais para explorar o potencial publicitário da internet. O Facebook oferece o Facebook Ads. Os indicadores gratuitos lhe auxiliam a colher informações preciosas sobre o perfil das pessoas que acessam a sua Fanpage. O Google tem várias ferramentas com o intuito de monetizar seu site. O Google Analytics, que consegue integrar vários indicadores de resultado, pode ser usado de forma gratuita. Estamos passando por uma revolução com grandes vantagens competitivas e novos modelos de negócio, com o advento das mídias sociais e o marketing digital. Os Radiodifusores têm a vantagem de pular de cabeça nesta onda e tirar vantagens financeiras como nunca se viu antes.

O maior desafio que enfrento é convencer o Radiodifusor a entrar na web de braços abertos e usar as mídias sociais como ferramenta comercial. A pergunta mais ouvida é: isso não é apenas um modismo? E a resposta é simples e objetiva: não. A internet mudou tudo e estamos apenas no início de como esta ferramenta e seus recursos podem transformar o jeito de sua rádio fazer negócios. O primeiro passo é a emissora ter o seu site próprio, com ferramentas de gestão de conteúdo e espaço para anúncios. As redes sociais sobrevivem explorando espaços publicitários. Mais de 90% da receita do Google vêm de suas táticas de venda de anúncios e links patrocinados. Explore as redes sociais para angariar novos ouvintes e transforme estes canais em ferramenta de relacionamento. É importante ter um profissional especializado ou empresa para gerenciar o conteúdo e possíveis crises. 50

rápi da s

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NAB Show 2017 Mídia, Tecnologia e Entretenimento O evento reunirá radiodifusores, estudantes, profissionais do universo digital e do entretenimento, em Las Vegas (EUA)

Os participantes do NAB Show – maior feira de produtos e serviços nas áreas de radiodifusão, mídias digitais e televisão do mundo – terão acesso às tendências do setor de mídia e tecnologia em primeira mão. O evento reunirá radiodifusores, estudantes, profissionais do universo digital e do entretenimento, em Las Vegas (EUA), entre os dias 22 e 27 de abril. A expectativa de público é de mais de 100 mil pessoas de 150 países durante os dias do evento. Dezesseis empresas do Brasil vão expor seus produtos no Pavilhão Brasileiro, que na última edição fechou negócios de mais de US$ 1,2 milhão.

para uma nova fase de convergência e integração: tudo pode ser divulgado em alguma mídia. Todos podem ser produtores e consumidores de informação. Comportamento e negócios se fundiram para redefinir conteúdo, fluxos de trabalho e fluxos de receita. Essa fusão gerou o M.E.T. Effect℠, um fenômeno cultural alimentado por soluções híbridas e conectividade ilimitada que está mudando a própria natureza de como vivemos, trabalhamos e jogamos. Outro grande destaque da NAB Show é o lançamento do Desafio de Inovação Piloto de 2017. Os participantes são encorajados a apresentar ideias de projetos inovadores para os radiodifusores locais. Para mais informações visite o site oficial do evento, acesse www.nabshow.com.

Integração Este ano a NAB Show terá como tema central a integração das mídias. Já estamos caminhando 54

Noruega terá rádio 100% digital

Consumo de música está em alta

O que isso significa? Mais qualidade de som e mais possibilidade de conteúdos

O rádio é a fonte preferida de 66% dos entrevistados na pesquisa

O rádio deu mais um passo no processo de se reinventar. A Noruega iniciou a mudança das transmissões de rádio que utilizam modulação em frequência com sinal analógico (FM) para substituí-las pela transmissão de rádio que utiliza o sinal digital de áudio (DAB). Na Europa, países como Suíça, Grã-Bretanha e Dinamarca estão seguindo os mesmos passos.

O recente estudo Nielsen sobre o consumo de música no mercado americano revelou que o mesmo cresceu 3,1% em 2016. Este índice levou em consideração álbuns físicos, downloads e streams. Um dado interessante é a forma como o crescimento ocorreu. O consumo de músicas está migrando da compra (CDs ou download) para o streaming.

No Brasil, muitas notícias surgiram sobre o tema relacionando o marco com incertezas para o meio . Entretanto, para o setor de Radiodifusão, a digitalização significa um avanço, pois permitirá mais interatividade, qualidade do som e mais possibilidade de conteúdos com inclusão de textos e links, por exemplo. É o processo que atualmente vive a TV brasileira ao passar progressivamente do sinal analógico para o digital.

Entretanto, apesar do aumento expressivo dos serviços de música on-demand, o rádio ainda é a fonte principal quando se trata de descobrir e consumir músicas. O rádio é utilizado por 66% dos entrevistados, 47% escutam músicas por meio do rádio AM/FM e 19% via retransmissões online. 55

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Ouça rádios do mundo todo de graça

Descubra a música mais tocada no dia em que você nasceu

Sistema Radio Garden permite acesso as emissoras de qualquer lugar do planeta

Você sabe qual canção fazia sucesso? E as melhores trilhas sonoras de cada década?

Diminuir as fronteiras a partir do rádio. Esta é a proposta do mapa interativo Radio Garden com estações de rádio de todo o mundo. O serviço gratuito permite girar o globo com o mouse, no estilo Google Earth, para encontrar programações ao redor do planeta, seja para ouvir música ou escutar programas em outras línguas, tudo de graça. Basta acessar o site: http://radio.garden/

No site Playback.fm, um serviço gratuito de rádio online, isso é possível, bastando inserir a data do seu nascimento (dia, mês e ano). A ferramenta traz a melodia mais tocada naquela data, nome da canção e do artista, junto com um clipe do YouTube.

Os locais que concentram rádios são representados por pontos verdes que ao serem clicados permitem acessar a transmissão ao vivo de uma das emissoras daquela localidade. Para inserir as emissoras de rádios no sistema Radio Garden, é preciso enviar solicitação para o email jonathan@puckey.studio, com as seguintes informações; nome da rádio, website da rádio, cidade da rádio, URL do streaming em mp3

Para quem quiser entrar no túnel do tempo, e curtir a rádio daquele ano e acessar o ranking com as 100 músicas mais tocadas. Quer descubra a música que embalou o seu nascimento? Acesse playback.fm/cancao-aniversario 56

Rádio Nova Brasil FM e Nissan criam ação de marketing

Rádio: o campeão da confiança

Marketing é uma área necessária para qualquer empresa que queira crescer

Seis em cada dez ouvintes confiam nas notícias divulgadas

O Rádio continua no topo dos meios de comunicação com mais credibilidade, junto com jornal impresso e à frente da TV, revista e internet. Isto é o que apontou a Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, sobre os hábitos de informação da população. O levantamento é realizado pelo IBOPE, a pedido da Secretaria de Comunicação Social – SECOM da Presidência da República.

Um bom marketing de conteúdo, por exemplo, é capaz de atrair novos ouvintes, fidelizar antigos e reposicionar a emissora no mercado. Já uma promoção bem feita, pode alavancar a audiência dos seus programas. A rádio Nova Brasil FM desenvolveu, em parceria com a Nissan, um projeto composto por 11 vídeos que foram veiculados nas redes sociais. Após escolherem alguns bairros de São Paulo, eles foram explorados pela repórter da rádio, que contou histórias por trás dos nomes das principais ruas, sempre a bordo de um Nissan Kicks. “Projetos desse tipo reforçam o posicionamento da rádio, uma emissora urbana, moderna e que valoriza a cultura nacional e vão de encontro à demanda de produção de conteúdo regional mais relevante e que dialoga com a audiência”, afirma Danilo Fuin, diretor comercial da rádio.

Seis em cada dez ouvintes de rádio confiam sempre ou quase sempre nas notícias divulgadas por essa mídia. Por sua vez, a maioria dos usuários de internet confia poucas vezes ou nunca nas notícias de sites, de blogs e de redes sociais. O rádio se transformou em um meio quase onipresente na vida do ouvinte: está no carro, no celular, no computador, nos canais de televisão a cabo e, claro, nos aparelhos tradicionais. A pesquisa do Instituto Kantar Ibope Media, mais uma vez, comprova o quanto o veículo permanece relevante para o ouvinte e para o anunciante. Saiba mais na página 26 desta edição.

Além do conteúdo em vídeo, a audiência foi estimulada a participar enviando suas histórias e/ou curiosidades sobre a cidade. 57

G A L E R I A de foto s

Uma coletiva de imprensa realizada na sede da Aerp e do Sert/ PR marcou o lançamento da Campanha de Migração para TV Digital em Curitiba. Nas foto Antonio Carlos Marteletto, presidente da Seja Digital, durante a coletiva.

Em visita à Aerp, Adriana Jung (segunda à direita) e Luiz Fernando Duma, da Rádio Rainha de Altônia

2 O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, esteve na Aerp e participou de entrevista para a Rede Aerp de Notícias e deixou registrada suas opiniões, expectativas e avaliações sobre os rumos da economia em 2017.

6 Orlando Pessuti, vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), esteve na Aerp para uma reunião com o presidente Alexandre Barros. Na pauta da reunião estava o investimento em mídia do BRDE para as emissoras do Paraná e a participação do banco no 24º Congresso Paranaense de Radiodifusão.

A vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, participou de um almoço comemorativo na sede da AERP, para celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres . Após o almoço, a vice-governadora participou de uma entrevista na Rede Aerp de notícias e gravou uma mensagem especial à todas as mulheres.

7 O presidente da Aerp, Alexandre Barros, e o presidente do Sert/ PR, Caique Agostini, participaram do Seminário Políticas de (Tele)Comunicações em Brasília. O evento marcou a primeira grande discussão pública sobre o novo modelo de telecom que o governo pretende encaminhar ao Congresso ainda no primeiro semestre.

O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, concedeu entrevista exclusiva para a Rede Aerp de Notícias. Na pauta, o ajuste fiscal das contas públicas e as reformas que o presidente Temer pretende fazer.

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