Ler e escrever

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PROJETO “LER E ESCREVER”

Era uma vez…


ESCOLA EB 2, 3 DE RIO TINTO - AERT 2017 - 2018


Projeto Ler e Escrever

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PROJETO “LER E ESCREVER”

AERT ESCOLA EB 2, 3 DE RIO TINTO 2017 - 2018

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FICHA TÉCNICA Edição: AERT – Escola EB 2,3 de Rio Tinto

Coordenação: Anabela Silva, Emília Pereira, Teresa Pimenta

Arranjo gráfico e montagem: Anabela Silva e Teresa Pimenta

Informatização: Anabela Silva, Teresa Pimenta e Maria do Rosário Pinto

Data: Julho 2018

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“Nunca é tarde para tentar o desconhecido. Nunca é tarde para ir mais além.” Gabriele D’ Annunzio

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ÍNDICE

Páginas

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1º Ciclo

36

2º Ciclo

65

3º Ciclo

84

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PREFÁCIO A concretização da nona edição do projeto “Ler e Escrever”, do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto (AERT), é uma evidência clara e inequívoca do empenho e do trabalho dos alunos e docentes que nele participam. Trata-se de um projeto pedagógico que visa, entre outros, desenvolver a competência da leitura e da escrita; desenvolver a criatividade e combater o insucesso escolar. Dada a sua importância na melhoria das aprendizagens dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos de ensino, ele é parte integrante do Plano de Melhoria de Português.

A elaboração, correção e seleção dos textos são da responsabilidade dos professores de Português dos alunos participantes e as ilustrações foram obtidas na internet (com as adaptações necessárias) ou são da autoria dos alunos.

A equipa coordenadora envia um agradecimento muito especial a todos os professores titulares das turmas participantes por conseguirem motivar os alunos para a participação neste projeto. Congratulamos também todos os alunos / autores pelo seu empenho e entusiástico contributo neste projeto.

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Visita de Estudo ao Museu dos Descobrimentos

Dia cinco de Dezembro, realizou-se a visita de estudo do 4ºA ao Museu dos Descobrimentos, no Porto. Fomos acompanhados por duas professoras (professora Sara e Carla) e por um membro da associação de pais (D. Diana). Partimos da escola às 10h 30m e regressámos por volta das 13h00m. Quando chegámos, fomos lanchar e logo de seguida entrámos. Mal entrámos conhecemos o capitão Diogo Cão, o nosso guia, que nos mostrou um filme sobre o Infante D. Henrique, o grande impulsionador dos descobrimentos portugueses. Assim começou a nossa aventura! O ftuseu está dividido em várias salas. Na primeira sala, encontrámos vários modelos de barcos e os instrumentos de navegação usados. A seguir, na segunda sala, aprendemos um bocadinho sobre a história de Portugal e da vida a bordo. De seguida, vimos como conservavam os alimentos, o que comiam, o que vestiam, com que lutavam, o que traziam dos outros países, onde dormiam e até porque faleciam. Na última sala, mostraram-nos como faziam os barcos. No final demos um passeio de barco por cenários onde os portugueses passaram no período dos descobrimentos, onde nos tiraram uma fotografia. Por fim fomos à loja de recordações e viemos embora. Eu adorei toda a visita de estudo, mas a minha parte favorita foi o passeio de barco. Leonor Caló Leitão Pinto, nº14 Aluna do 4ºA, EB Alto de Soutelo

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Lory e os seus amigos

Era uma vez um castanheiro chamado Lory. Lory tinha um tronco grosso, tão grosso que eram precisas dez crianças para o abraçar. A copa era de um verde intenso. Ele adorava castanhas, gostava tanto, que um dia passou a ter castanhas em todo o seu corpo. Dele extraíam os mais saborosos frutos secos. O Lory era bastante corajoso, mas um dos seus únicos medos era ser cortado. Certo dia, ele estava a brincar com os seus melhores amigos humanos, que eram: O Pedro, a Matilde e as gémeas Carolina e Maria. Pedro tinha treze anos, Matilde onze e as gémeas dez. Até que apareceram dois homens com um machado cada um. Com tanta diversão, eles nem se aperceberam, mas a Matilde foi a primeira a reparar, após descer da árvore. - Olhem ali, aqueles homens! O que quererão eles?! – perguntou a Matilde. Os outros rapidamente olharam e como era o mais velho, o Pedro foi o primeiro a responder: - É óbvio que querem cortar o Lory! Temos que o ajudar! Os homens aproximavam-se cada vez mais e a Maria gritou: - Tive uma ideia! Vamos fingir que estamos doentes, e dizemos que foi Lory quem nos transmitiu a doença. - Ótima ideia! Bora lá! – respondeu a Carolina Os miúdos desataram a tossir e a dizer: - Ai, que árvore perigosa! Fiquei doente por causa da árvore! Ninguém se aproxime deste castanheiro! AERT

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Os homens riram-se até não mais poder, e por fim exclamaram: -Vocês não nos enganam, e se ela transmitisse doenças, mais uma razão para a deitar a baixo! Nesse momento todos olharam para a Maria e ela corou. Os meninos de repente tiveram uma ideia e gritaram: - Boris, Lary! O Boris e a Lary eram um casal de ursos que vivam ali pelas redondezas e apareceram logo, atirando-se os homens. Eles desataram a correr e nunca mais apareceram. Afinal de contas, é bom ser amigo de toda a floresta.

Leonor Santos Ferreira Pinto, nº16 Aluna do 4º A, EB1 de Alto de Soutelo,

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2017/2018 A comunicação

Toca o telefone Com uma mensagem Era a Simone Que fez uma viagem.

Que novidade! Será que foi a França? Parece que não. Deve ter ido a Bragança.

Toca o telefone. Com uma ligação. É do Dinis. Parece que adotou um cão… Mandou uma foto… Ai que fofinho! Partiu uma pata ? Coitadinho!

Toca o telefone

A imagem Esta Fotografia de Autor

Com um email Mandei a resposta Aí que me enganei! Era da Vodafone.

Helena Ferreira – 4ºD, EB1 S. Caetano1

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A tecnologia O meu telemóvel, Não tem pernas para andar. Mas anda comigo, em qualquer lugar.

O meu telemóvel, É o meu melhor amigo. Guarda todos os segredos, Que eu partilho contigo.

Quando estou triste, ele faz a diferença. Mantem-me ocupada Até que me esqueça.

Mafalda Vieira - 4º E, S. Caetano1

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2017/2018 A Tecnologia

Um dia acordei E logo fui ter com a minha mãe. Pedi - lhe o telemóvel para jogar. Diverti-muito, até terminar. Saltei, a seguir, para o computador. A minha mãe pediu-me para pesquisar E as compras encomendar Para em casa utilizar. Mandei uma foto pelo Messenger Ao meu querido pai. Com o preço das compras. E a pedir o dinheiro; Necessário que ia gastar.

A seguir, fui outra vez. Para o computador trabalhar No projeto da escola pesquisar Imagens sobre as novas tecnologias a usar.

licenciada ao abrigo da CC BY-NC-SA

Rita Pereira - 4º E, S. Caetano1

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2017/2018 A menina sonhadora

Foi numa manhã de quarta-feira, uma menina queria muito falar com o pai que estava em Angola. A menina chamava-se Tânia, ela vivia com a mãe. Nesse dia, a menina acordou e foi tomar o pequeno-almoço, a mãe já tinha ido embora. A menina foi para a escola e as colegas perguntaram-lhe: - Tânia, já viste as minhas fotos? – perguntou a Helena - Que fotos? – respondeu a Tânia - No Watsapp – disse a Helena A Tânia, muito triste, disse que não. A campainha da escola tocou. - Trimmm Depois das aulas, a Tânia foi dormir para o sofá, até a mãe chegar e começou a sonhar. Viajou no mundo das tecnologias. Primeiro foi ao mundo dos computadores e viu músicas, jogos, imagens, vídeos etc… A seguir foi ao mundo dos telemóveis e descobriu que havia facebook, instagram, Messenger, watsapp e etc… Depois foi à televisão estava lá uma senhora, a D. Isabel, a entrevistadora, a perguntar à Tânia se tinha muita tecnologia: ela respondeu: - Não, só tenho uma televisão. A Dona Isabel ofereceu-lhe um telemóvel. A seguir a menina acordou e viu que só tinha sido um sonho. Mesmo assim ela achou que as tecnologias davam para muita coisa. Em casa fez uma vídeo chamada para o pai, gostou muito. Agora pode falar com os pais todos os dias.

A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada

Beatriz Rebelo – 4ºE, S, Caetano1 AERT

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Moda Roupas Roupas e mais roupas. Desfilam nas passerelles Aquelas roupas. São tão belas!

Olha aquela Às bolinhas. Já sei com que roupa. Vou sair com as minhas amiguinhas.

Aquela saia apertada, Parece-me encantada. Fazia de mim uma fada. E a fada iria ser perfumada.

Aquele macacão de véu. É muito elegante. Vai parecer que estou no céu. Iria ser fascinante!

Rita Cardoso – 4ºE, S. Caetano 1 AERT

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O mini homem No ano de 2841, dia 1 de janeiro, um homem conseguiu inventar uma máquina de encolher em que ele se ia meter. O homem antes de se meter lá dentro, usou uma mochila velha, para ver se funcionava, e funcionou. Então ele levou a máquina para a relva e usou-a em si mesmo. Queria ver como era a relva e as flores se ele fosse pequeno. Ele viu muitas plantas e gostou; mas depois percebeu que andavam formigas atrás dele, logo começou a correr para fugir e parou de cansaço. Viu uma flor a crescer, muito espantado sentou-se a observá-la. De repente lembrou-se que estava a fugir das formigas, reparou, mas não viu mais nenhuma. Começou a andar normalmente para observar mais coisas fascinantes. Encontrou pássaros, a pegarem em sementes da terra, sementes a caírem e pessoas a andarem. Viu que estava perdido e ligou ao seu melhor amigo para o ajudar.. O seu amigo pegou na lupa e andou à procura dele todo o dia. Já era noite e ele não o encontrou. Então o mini homem teve uma ideia, acendeu uma fogueira e o seu amigo, finalmente encontrou-o. Levou-o à máquina de encolher e voltou ao normal. O homem levou a máquina de encolher para o museu para toda a gente ver.

Henrique Aranda – 4ºE, S. Caetano 1

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O mundo dos livros Com os livros posso viajar, Aprender e sonhar… Nos animais selvagens tocar, Dar miminhos e brincar. No mundo real Tudo isto seria fatal! Nos livros viajei até ao Japão, Londres, Paris e Monção… Aprendi a falar japonês Mas o que mais gostei foi do inglês. Fui princesa em histórias E nelas vivi muitas glórias. Sou feliz com os livros Porque eles são meus amigos.

A imagem Esta Fotografia de Autor

Lara Magalhães, 4º A, EB1 de Alto de Soutelo

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O que eu gosto de fazer Na nossa vida temos sempre algo que gostamos mais de fazer. Eu, por exemplo, gosto: de andar de bicicleta, andar de patins, ir ao teatro, ir à escola, andar a pé, dar cambalhotas, conversar, ouvir música, andar de escorrega , ir para os ferros, fazer bolinhas de sabão, desenhar e pintar. Gosto ainda de fazer visitas de estudo, escrever, conhecer o mundo e ler. Mas as minhas grandes paixões são o ballet e teatro musical. No ballet eu estou no grau 1 e já fiz quatro espetáculos : A floresta encantada, As sapatilhas mágicas, o show da Disney e o Quebra – nozes . No teatro musical eu canto, danço e dramatizo e ainda só fiz dois espetáculos : O feiticeiro de Oz e a Annie , já estou a preparar – me para o terceiro espetáculo de nome “Matilda”. Confesso que o teatro musical é o meu grande amor. Lá eu sinto – me animada ! Nunca fico aborrecida e divirto – me . Quando estou em cima do palco sinto - me mesmo muito Feliz!

Maria João Valente, 4ºE, S. Caetano 1 AERT

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Abecedário escolar… A de armário que rima com canário. B de bata que ficou suja de batata. C de caneta escondida na caderneta. D de dedo que trabalha sem medo. E de escada, onde está a fada? F de folha que não teve escolha. G de giz que rima com nariz. H de holofote que rima com escadote. I de intervalo onde brinca o Gonçalo. J de janela que rima com panela. L de livraria que é da Sofia. M de mochila que tem o desenho do gorila. N de nota conseguida sem batota. O de óculos, será que rima com brócolos? P de professor que me ajuda com amor. Q de quadro tão giro como o esquadro. R de régua que rima com égua. S de sineta que assusta a borboleta. T de tesoura, será que corta a cenoura? U de unha que rima com cunha. V de vitória que é quando termina a história. X de xilofone que é da Ivone. Z de Zé que anda sempre de boné Nuno Moura, 4.º D, S. Caetano n.º 1

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A aventura dos amigos inseparáveis Era uma vez um planeta chamado Planeta Unicórnio. Nesse planeta os únicos habitantes eram unicórnios. Lá os rios e mares eram de chocolate, as cascatas e lagoas eram caramelo líquido, os troncos de árvores de marshmellow e as folhas de chupa-chupas. O Planeta Unicórnio estava colado ao Planeta Terra. Certo dia, dois amigos inseparáveis chamados Rodrigo e Sofia estavam a ler um livro quando descobriram uma lenda muito antiga. A lenda dizia que eles teriam que colocar a pedra mágica de “Teviti” na barreira e os dois planetas se separariam. Então os dois amigos foram até à praia da Rocha Amarela, entraram num barco e foram até à barreira onde colocaram a pedra de “Teviti”. Rodrigo, como era muito guloso e viu o Mar de Chocolate, foi a correr, colocou a pedra e os Planetas separaram-se. Mas eles não tinham acabado de ler o livro todo que dizia:

A pessoa que colocar a pedra na barreira irá ficar no Planeta Unicórnio.

ASSIM ACONTECEU! Rodrigo teve de procurar a pedra Arco- Íris que estava no topo da montanha mais alta do Planeta Unicórnio. Passaram dias e dias, Rodrigo finalmente tinha a pedra Arco-Íris então correu até não poder mais e colocou a pedra na barreira. Os dois planetas tornaram-se amigos. VITÓRIA, VITÓRIA ACABOU-SE A HISTÓRIA!

Sofia Santos Ribeiro, 4ºD, EB1 de S. Caetano Nº1 Rodrigo Gonçalves , 4ºD, EB1 de S. Caetano Nº1

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Como eu gosto de dar cambalhotas Eu gosto muito de dar cambalhotas. Eu dou cambalhotas nos ferros lá na minha escola, nos colchões das minhas aulas de dança e até no parque da minha escola. Eu gosto muito de dar cambalhotas com as minhas melhores amigas, a Maria Clara e a Maria João. Dou cambalhotas para a frente, para trás, para o lado direito e para o lado esquerdo. Até consigo largar as mãos e depois dar a cambalhota. Na parte das barras, a cambalhota para trás só consigo dar até ao quarto, porque tenho medo de me magoar. Também gosto muito que as pessoas me vejam a dar cambalhotas Eu aprendi a dar cambalhotas com a Maria Clara e a Daniela. Mas também gosto muito de ver televisão principalmente quando dá o meu programa favorito «Descendentes»

Mafalda Soraia,4ºD, S. Caetano Nº1

UMA AVENTURA Era uma vez um menino chamado Poe Dameron, que sonhava combater com naves no Espaço. Esse menino tinha uma paixão pelos filmes do Star Wars. Ele adorava o piloto da nave, que se chamava Finn. Um dia o seu pai, Kes Dameron, foilhe comprar um robô, chamado BB-8. Esse robô era um grande amigo dele, pois era inteligente e rápido a reagir. Um dia o seu pai que trabalhava na resistência, deixou-o ver como eram os controlos da nave. Ele, sem querer, carregou no acelerador e começaram a combater, com o Kylo Ren. Nesse dia, Poe Dameron foi o melhor combatente da resistência. Foi o melhor dia da vida dele.

Diogo Lísias,4ºD, EB1 de S. Caetano nº1 AERT

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A salvar a Páscoa Era uma vez um coelho chamado Dentuças .Ele era fofinho por fora mas por dentro era um autêntico monstro, quando chegava a Páscoa ele dizia: - Um dia , um dia eu vou estragar a Páscoa, para o ano eu já decidi ! Vou roubar todas as lojas de doces e tirar todas os doces às crianças . Passado um ano … - Hoje é o dia! Vou pôr o meu laçarote, a minha cartola e o meu cestinho. Mãos à obra ! – disse entusiasmado e charmoso o Dentuças – Pi piri pi pi eu vou à aldeia roubar doces para ficar muito gordinho e muito fofinho para todos me adorarem pi piri pi pi ! Quando chegou pôs – se a roubar, a roubar e a roubar até que o menino Gorducho pediu : - Porque é que roubas? Podes parar ? - Só por isso eu vou parar – disse o Dentuças E a partir desse dia o Dentuças nunca mais roubou e foi muito feliz . Vitória , vitória acabou – se a história ! Moral – Nunca devemos ter tudo o que queremos! .

Maria João Valente e Mafalda Santos, 4ºD EB1 de S. Caetano Nº1

A Espada sagrada Era uma vez um menino chamado Zé Pereira que era muito aventureiro! Gostava de viver mil e uma aventuras, principalmente quando as personagens principais eram robôs. Certo dia, um velhinho da aldeia disse-lhe que existia uma espada sagrada, escondida numa caverna, perto de uma floresta desconhecida. AERT

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Desta forma, o Zé decidiu ir em busca desta aventura. Depois de algumas semanas a procurar, descobriu um mapa que lhe indicava onde estava a espada sagrada, que só podia ser levantada por quem fosse digno de a levantar. Após passar pela Savana de África, o Oceano Pacífico, o Louvre, a Torre Eiffel, as pirâmides do Egito, a Torre de Pisa em Itália, as praias do Havai; encontrou finalmente o que tanto desejava. Na India, no Taj Mahal, lá bem no fundo do lago viu uma luz a reluzir. Mergulhou sobre essas águas e agarrou a tão vitoriosa espada. Quando de repente, apareceram vários tipos de robôs, tubarões com pernas que respiram ar, porcos voadores com asas de ferro em chamas, entre outros animais estranhos. Estes eram os defensores da magia da espada. Sentiu um calafrio e descobriu que tudo não passava de um sonho. O Zé ao perceber que se tratava de uma fantasia, ficou um pouco triste, mas sabia que a sua imaginação o levaria para outra aventura, quando voltasse a dormir. Francisco Bravo, 4ºD, EB1 de S. CaetanoNº1

Dia do AERT No dia 6 de junho de 2018, celebramos o dia do AERT. Nessa manhã, fizemos o teste de velocidade... Fomos acompanhados pela professora Helena e pela funcionária Liliana. Uma amiga nossa ia ganhando a medalha do segundo lugar, mas não conseguiu, mesmo por pouco. Nem os rapazes conseguiram nenhuma medalha. De tarde, voltamos à EB2.3 e vimos uma peça de teatro sobre Rio Tinto, assistimos a um vídeo sobre uma história de uma árvore e de um rapaz que foi envelhecendo ao longo dos anos, mas sempre pedindo muita coisa à sua amiga árvore. No fim deste dia regressamos felizes à escola de S. Caetano nº1, a nossa escola. Foi um dia fantástico!

Sofia Ribeiro, Beatriz Fazenda-4ºD, S. Caretano1

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. Dia do pai

Eu adoro o meu pai Como toda a gente adora Quando ele entra, a tristeza sai E com ele ninguém chora Ele é o meu herói Sempre me fez rir Com ele nada me dói Ele é o meu sorrir Juntos somos mais fortes Em qualquer situação Nunca acabam as nossas sortes Estás no meu coração.

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Era uma vez…. Uma história em Paris

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Em tempos…vivia uma senhora em PARIS mesmo junto à torre Eiffel. Certo dia, a senhora deu á luz tão bela rapariga, que chamou à atenção de todos. A pobre MISS teve que a esconder, em longincos riachos juntos a Espanha. Mas, caríssima senhora, não sabia que estava perante uma nascente, a nascente do rio d’Ouro. A menina correu rio fora, de Espanha a Portugal, chorando pela mãe e por todo o resto que deixara em Paris. Foi encontrada por uma freguesa mesmo junto á foz do rio d’Ouro e decidiu adotála. Deu-lhe nome de Jasmim, pois a menina era tão bonita como uma flor. A menina cresceu saudável e esbelta. Seus olhos eram tão azuis como o céu, seu cabelo era tão dourado como o mel e seus lábios tão vermelhos como um morango vermelhinho. Um dia, recebeu uma mensagem de França. Era a sua mãe biológica. A mensagem era assim:

-Minha querida filha, soube agora onde foste parar. Depois de tantos anos eu nem te devo reconhecer… Se quiseres mais informações vem ter a Paris, Rua da Torre Eiffel. Cumprimentos, Miss Josephine A menina ficou arrasada com tal carta, então perguntou à sua mãe adotiva se era verdade o que ali dizia. Ela limitou-se a responder: - Deve ter sido engano minha filha, só deve ser engano.

Mas a menina insistiu: -Diz-me a verdade! Eu não acredito nessa história! Diz-me a verdade!

A freguesita teve de lhe dizer que a miúda era adotada. Aqui a menina ficou mesmo espantada, não acreditava no que sua mãe adotiva dizia. A menina decidiu ir á baixa do Porto ver os barcos à vela, velejar. Pelo menos ali, ninguém a incomodava.

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A miúda lá decidiu o que fazer, iria alugar um barquinho todo colorido com as suas bandeirinhas a esvoaçar. Só precisava que o tempo estivesse do seu lado… No dia 23 de março, partiu a jovem para França. Ela enfrentou inúmeras tempestades, apanhou 99 peixes para comer e ainda falou uma língua que mal conhecia: espanhol. - Finalmente!- dizia Jasmim -cheguei à serra de úrbion! Agora vou de táxi de Burgos a Salamanca. Assim o fez. Quando finalmente chegou a Paris, soube logo onde havia de ir…para a rua da torre Eiffel! Entrou então em todas as casas, mas não viu ninguém. Ninguém que fosse quem ela desejava ver, mas não desistiu…Havia também um café mas não tinha a certeza se ela estava lá. Quem diria! Estava ali a senhora desejada! - Miss Josephine - gritava a Jasmim - Olhe para aqui! Mas a senhora não ouvia. Então entrou pela porta dentro, a bem ou a mal! E aí a senhora já a avistou! Achava que não ia reconhecer a menina mas reconheceu-a, logo aqueles olhos abundantes, aquele cabelo lustroso, o sorriso calmo e sincero. Era mesmo Jasmim! AERT

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-Bom dia. É a senhora a Miss Josephine? -O que é que achas, Jasmim? Achas que sou digna de tal menina? -Sim…… -Pois eu acho que não. -Mas…porquê? -Porque eu abandonei-te e… -Estavas só a evitar que desse muito nas vistas! Os Ladrões chamavam-me um diamante em bruto. O que querias fazer? Deixar que me roubassem ou sacrificar a tua filha só para a salvar?! O que preferias? Diz-me!- a menina começa a chorar por causa de tanto ter discutido. As lágrimas caem-lhe do rosto como as doces e límpidas águas das cataratas do Niágara em pleno verão. A menina, de repente, sai disparada porta fora até à torre Eiffel... Atravessou tudo por nada! Tinha a cara vermelha cheia de lágrimas, os dedos sangrentos de tanto remar… Nem sequer via para onde ia, mas chegou ao topo da torre mais alta de Paris. De repente o caminho trocou de sentido e a Jasmim ficou presa apenas por uma rasga de sua camisola. Madame Josephine nem reparou na miúda que estava em perigo!... Fora sempre uma péssima mulher. A menina não aguentou mais e caiu… mas não era o fim. Um ardina jovem apanhoua quando esta ia cair no chão. Que milagre! O rapaz fez uma vénia e apresentou-se: -Olá! Mas que grande queda! Sou o George. E tu, madame? -Sou a Jasmim- balbuciou a menina. Conheceram-se melhor e o rapaz, muito simpático, levou-a á Disneyland Paris. Isto foi o que viram e fizeram:

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Foi o melhor dia da vida da menina e do rapaz. Adoraram cada momento que viveram naquele dia! Especialmente o espetáculo noturno. A rapariga voltou a Portugal acompanhada por George num cruzeiro. Casaram-se na igreja do Carmo, compraram casa na rua dos Clérigos e passaram a trabalhar. A menina como pintora e o rapaz como escultor. Ainda hoje lá estão as suas obras primas: O desterrado:

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E o chafariz de Guimarรฃes :

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“ASSIM TERMINA ESTA HISTÓRIA DE AMOR E DRAMA.” Sofia Santos Ribeiro, 4ºE EB1 de S. Caetano 1

Aprender a estudar Para a gente ser gente É preciso aprender A somar e a ler. Viajar, dividir e sonhar Isso é estudar. Correr, saltar e jogar Isso é brincar.

Maria Helena Ferreira , 4º A, Alto de Soutelo

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2017/2018 Estudar Estudar não é só ler livros Que há nas escolas. É também aprender A ser livre Sem ideias tolas. Aprender a multiplicar, Dividir e somar, Mas para isso Precisas de estudar. Se tu queres passar Vais ter de estudar. A professora Não vai dar muito bom Se um menino Não se esforçar.

Leonor Pinto, 4º A, Alto de Soutelo

Viver Viver é estudar Viver é brincar Mas também é sonhar Com o tempo a passar.

O meu castigo Não é chorar, É tentar.

Tentar e não desistir Mas também é sorrir. Beatriz Reis, 4º A, Alto de Soutelo AERT

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Aprender a viver Para viver é preciso acreditar Aprender a dar Mas também a sonhar Para isso é preciso passear, Andar e nunca mais parar.

E para se conseguir viver É necessário aprender.

Alexandra Pinto, 4º A, Alto de Soutelo

Estudar Um livro é um diamante Mas não é o bastante. Estudar é ler Mas também escrever, Para assim poder aprender. Mas é preciso saber sonhar, Dar e receber Para no futuro vencer.

Inês Castro, 4ºA, EB1 de Alto de Soutelo

Aprender a viver Ler um livro é muito importante Às vezes urgente. É a ler livros Que nos tornamos gente. Mas nem só de livros Podemos viver. Precisamos de muito mais Para um dia crescer. AERT

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Solange Cruz, 4º A, EB1 de Alto de Soutelo

A vida Todas as pessoas têm uma vida E fazem alguma coisa nela Ou estudam ou têm uma lida. A vida é sempre bela.

Mas é preciso aprender É preciso aprender a escrever Mas também a viver Mas também a sonhar.

A vida é muitas coisas. É saber viver É saber amar Também é saber dar.

Leonor Caló Leitão Pinto, 4º A, EB1 de Alto de Soutelo

Aprender a estudar É preciso aprender a crescer Aprender a estudar. Com os amigos conviver E também brincar. Um livro de aventuras para ler, Um quadro para pintar. Uma música para ouvir, Ou até mesmo cantar.

Hélder Silva, 4ºA, EB1 de Alto de Soutelo AERT

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Quem sou eu? Sou pequenina, leve, redondinha e vivo no céu. Danço ao som do vento e brilho à luz do SOL… Adormeço flutuando, com o piscar das estrelas. Sou branca como a neve… E quente como o bater do coração. Adoro viajar…atravessar mares e conhecer o mundo! Sou preguiçosa, desloco-me lentamente. Sou atenta, curiosa e aprendo depressa. Também choro, fico triste quando vejo as guerras, as crianças sem FAMÍLIA e sem LAR… O que me faria feliz? A PAZ e a UNIÃO entre os POVOS. Gosto de sonhar, de sorrir, ouvir os pássaros cantar e abraçar… Descobriram quem eu sou? Não? Mas gostariam de ser como eu? É fácil, façam MAGIA e transformem-se numa NUVEM…

Turma do 2.º A, Alto de Soutelo AERT

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2017/2018 Comunicar

Comunicar com os outros é mesmo muito fácil! Certo dia, estava eu a falar com a minha amiga Ana Luísa, no pátio da sua casa. Ela tinha um computador e eu um tablet. De repente, recebo um som de mensagem e muito curiosa vou ver: - Olá Joana! – muito indignada, respondi no momento, - Olá Ana! O que se passa? - Quero convidar- te para uma festa especial. Aceitas? - Sou tua amiga e de certeza que vou aceitar, mas do que se trata? - É uma surpresa que a minha mãe nos vai fazer. Vamos falar de comunicação. - Quando é que vai ser? Onde? E quem vais estar presente? - Vai realizar - se , no sábado, de tarde, na quinta das Freiras, em ambiente de piquenique. Irão estar presentes alguns os meus familiares e amigos. Não podes faltar. - O que preciso de levar? - Nada de especial. Boa disposição para te divertires, falares, ouvires, enfim, comunicares. Nesse mesmo dia, todos compareceram. Havia de tudo um pouco, do que tem a ver com comunicação: risos , segredos, mensagens de voz e escritas, música, telemóveis, computadores, lápis papel… Tudo à mistura. Num ambiente de grande euforia e sem se sequer se dar por isso, o dia chega ao fim, com todos com um ar de muito satisfeitos, tinham convivido de diferentes modos. Aquilo sim foi comunicação a sério! Na hora da despedida, eu perguntei à minha amiga: - Gostaste do encontro? O que aprendeste sobre comunicação? - Adorei, e aprendi que tudo é comunicar. Nem sempre é preciso ter instrumentos, apesar de serem muito importantes para nos encurtar a distância real e sentimental. Mas descobrir que quando estamos tristes comunicamos e quando estamos felizes também, isso não sabia, alguém repara em nós e pode fazer – se luz. - Ótimo foi isso mesmo que nós pretendemos “Ensinar as várias formas de comunicar”. - Obrigada, agradece à tua mãe pelo evento e até uma próxima. Ana Luísa, 3ºE, S. Caetano 1 AERT

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2017/2018 A grande descoberta

Um dia, lembrei-me de uma história muito interessante. Tentei encontrar Isabel o mais rápido possível para lhe contar esta nova história interessantíssima. Quando nos encontramos eu disse: -Isabel, tenho uma história muito interessante e fascinante para te contar. -Então começa amigo. – Respondeu ela já muito animada. -Há muitos anos, na época dos descobrimentos, um navegador chamado Sebastião Galvão embarcou numa viagem como capitão de uma nau, na cidade do Porto. Essa viagem foi até à Ásia para a zona da China, Japão e Reino de Sião e tinha como objetivo alargar o território, explorar, trazer o que houvesse de precioso. Ao sair da cidade correu tudo bem, e Sebastião Galvão fez a rota do Vasco da Gama pelo meio do oceano até ao Cabo da Boa Esperança. Quando chegou a esse cabo dobrouo e continuou. Depois, para ser mais rápido, foi pelo meio de oceano por uma rota que passava pelas ftaldivas. Quando chegou a essa zona pareceu-lhe ver movimento, uma sombra que se movia rapidamente, sem ruído. Prendeu a respiração e esperou… O que era aquilo? Que coisa fascinante! Descobriu um réptil nunca visto, um Dragão. Voltou o mais depressa que pode para Portugal para contar a sua fascinante descoberta fazendo a mesma rota. Quando chegou a Portugal foi direto ao palácio e contou ao rei e às cortes, mas ninguém acreditou nele nem no que ele viu. E assim acabou a história. -Não acredito, os dragões não existem, é mentira. – Disse Isabel. -Olha, eu acredito porque ele nunca mentiu a ninguém. – afirmei eu. -Está bem, até amanhã. Agora, vou embora que está a ficar noite. – Despediu-se ela de mim. -Até amanhã. – Disse eu. Afonso Oliveira, nº2 – 5ºA

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2017/2018 A delícia do ftéxico

Gostava de viajar pelo mundo e conhecer novos lugares, mas o verdadeiro sítio onde eu queria mesmo ir era ao ftéxico, pois lá existe uma festa especial, o festival do chocolate. Então, um dia, decidi que ia viajar até lá, para conhecer o país e para saborear o chocolate. Quando lá cheguei vi pessoas com máscaras de doces e estava a decorrer um espetáculo de como fazer chupas de chocolate, bolo de chocolate… Aquela aldeia situada no ftéxico era espetacular, pois tinha ar puro, fresco, suave, uma paisagem linda, montanhas e vales encaixados e a natureza bela e harmoniosa. Eu estava a ver o espetáculo muito atenta, fui chamada para ir ao palco, para fazer mousse de chocolate com a ajuda do pasteleiro. Foi o que fiz e adorei! Foi uma nova experiência! Quando terminamos, distribuí um pouco de mousse pelos habitantes da aldeia e eles agradeceram-me e elogiaram o meu trabalho. Este dia vai ficar guardado na minha caixinha de recordações, o coração! Adorei! Pois saboreei, aprendi e partilhei! Carolina Carvalho, n.º 7 5.º A

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2017/2018

Entrevista ao Gato ftickey

Como eu adoptei um gato há pouco tempo, tenho curiosidade em saber mais informações sobre este animal tão misterioso e único. Por isso, decidi entrevistar o meu gato para o conhecer melhor.

Joana - Porque é que os gatos dormem muito? ftickey - Nós os gatos dormimos cerca de vinte horas por dia. Dormimos muito, porque, somos predadores, dormimos durante o dia e caçamos à noite. Apesar de termos sido domesticados, mantemos hábitos da vida selvagem. Joana - Quantas raças de gatos é que existem no mundo? ftickey - Existem cerca de 40 raças, entre elas a persa que é a mais conhecida. Joana - Porque é que os gatos se esfregam nas pessoas? ftickey - Eu esfrego-me nas pessoas para mostrar afeto e carinho, mas também para marcar território; liberto o meu odor através das glândulas sebáceas que tenho na zona temporal (entre o olho e o ouvido), ao redor da boca e na cauda. Joana - Da tua família qual é a pessoa que gostas mais? ftickey - Gosto mais de ti, pois acolheste-me em tua casa, dás-me muito amor, brincas comigo e alimentas-me.

Obrigada por me teres dado esta entrevista meu querido ftickey, assim fiquei a conhecer-te melhor, embora eu ainda ache que vocês “gatos” são muito misteriosos. Joana Lopes, nº 10 – 5ºB

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2017/2018 A minha prenda

No meu décimo primeiro aniversário como prenda da minha família pedi-lhes que me levassem ao Jardim Zoológico de Lisboa, pois era um sonho meu desde criança. E realizou-se! No dia a seguir aos meus anos. Nesse dia tive tantas emoções (alegria, felicidade, ansiedade, nervosismo) tudo dentro de mim. ftal chegamos fomos logo diretos ao Jardim Zoológico. Embora estivesse a chover um pouco, aproveitamos ao máximo. Da parte da manhã vimos dois espetáculos e visitámos variadíssimos animais. Contudo tinha que chegar o momento da barriga dar horas, por isso, fomos almoçar ao carro, pois no dia anterior a minha madrinha e a minha avó estiveram à frente do fogão a preparar tudo. De seguida, já na parte da tarde, vimos três espetáculos e visitámos “A encosta dos felinos” e “ O Templo dos macacos”. ftas como tudo acaba, também o dia teve que chegar ao fim. Passou demasiado rápido (na minha opinião). Aprendi várias coisas nesta viagem: não imaginava que houvesse tantos animais, tão bonitos e tão glamorosos. Foi um sonho tornado realidade. Não tenho palavras para agradecer à minha família que conseguiu tornar este sonho realidade. Amo-vos muito !!! ftatilde Rua ftagalhães, nº 14 - 5ºB

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2017/2018 Aldeia do Chocolate

No meu aniversário recebi, como presente dos meus avós, uma viagem, para mim e para os meus pais, com destino à Aldeia do Chocolate. Definimos o dia e lá fomos de avião. A Aldeia do Chocolate ainda ficava um bocadinho longe, ficava no Brasil, pois eles é que são os melhores produtores de cacau do mundo. Quando lá chegamos fomos procurar o hotel “Chocolate Land” que era onde íamos ficar alojados. Andamos, andamos, mas não conseguíamos encontrar hotel nenhum. Na cidade tudo era feito de chocolate duro, desde as pedras da calçada até à maior estátua de chocolate que já vi. Tinha tudo um cheirinho tão bom. Até os habitantes andavam vestidos de chocolate. Apetecia comê-los todos! Decidimos perguntar então a um aldeão que passou por nós: - Sabe informar- nos onde fica o hotel “Chocolate Land”? - Sim, claro. Venham por aqui!- disse o aldeão. - O senhor vive aqui há muito tempo?- perguntou a minha mãe com um ar interrogativo. - Desde que nasci. O meu trisavô é quem está ali representado por aquela estátua, pois foi ele que fundou esta aldeia. Chegamos! - ftuito obrigado senhor, muito prazer em conhecê-lo!- exclamaram os meus pais. Encontramos o hotel, passamos lá uma semana e depois viemos embora com dez quilinhos a mais! ftatilde Rua ftagalhães, nº 14 – 5º B

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2017/2018

Família

Felicidade imensa Amor incondicional ftar de ternura Importância inegável Lealdade sem fim Intranquilidade contida Abraço forte

Alunos 5º C (AE)

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2017/2018

Umas férias diferentes

Todos os anos, costumo ir de férias para o Algarve, mas, no último ano, fui passar umas férias diferentes num lugar chamado Candyland. Comigo levei os meus pais e a minha irmã. Quando cheguei à Candyland, reparei logo em várias características: As pessoas tinham o cabelo de caramelo, a água não era água mas sim leite, as casas tinham telhados feitos de bolacha maria, as paredes eram de gengibre e a porta de açúcar. As pessoas que lá habitavam usavam calças de chocolate, camisolas de algodão doce e sapatos de rebuçado. Eu sentia-me bastante feliz por ver coisas tão diferentes. Nesse país só eram permitidas essas roupas; então, quando estava a preparar as malas, coloquei roupas semelhantes. Quando me vesti, achei muita piada, pois nós não estamos habituados a estas vestimentas. Lá aprendi que há várias formas de vida, todas diferentes. Adorei estar em Candyland e espero voltar para o ano e sentir as mesmas emoções.Não quero esquecer todos os doces que comi.

Ana Luísa Padilha, nº 4 - 5º D

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2017/2018

Entrevista… a meu PAI

Como queria perceber melhor o que fazem os enfermeiros, procurei e encontrei um homem chamado ftiguel Padilha que, curiosamente, é meu pai.

Há quanto tempo tem esta profissão? Olá, sou o ftiguel Padilha e sou enfermeiro há 20 anos.

Onde trabalha habitualmente? Há cerca de 14 anos que sou professor de enfermagem e trabalho na escola Superior de Enfermagem do Porto.

Resuma o que fazem os enfermeiros, por favor. De uma forma muito simples promovem a saúde ao longo das diferentes fases do ciclo vital, previnem as doenças, contribuem para o tratamento e promovem a reabilitação e integração das pessoas na sociedade.

O que queria ser antes de ser enfermeiro? Bem, depois de ter querido ser futebolista, piloto da força aérea, acho que sempre quis ser enfermeiro.

ftuito obrigada, a informação que nos disponibilizou ajudou-nos a perceber melhor o que fazem os enfermeiros. Ana Luísa da Silva Padilha, nº 4 - 5ºD

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2017/2018

FAMÍLIA

A família é como um berço, Que nos acolhe logo ao nascer. Enche-nos de alegria todos os dias, São as pessoas que nos fazem crescer. A família não tem género ou cor, ftas tem, sim, muito amor Para nos dar.

Por ela, luto… Por ela, vivo… Por ela morro… Ana Padilha, nº4- 5ºD Lara Barbosa, nº22- 5ºD

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2017/2018

A Família

O que me faz feliz É a minha família. Quando estou com ela, É uma alegria! A família é o melhor que há. Sem ela, Nada existirá! Espero nunca a largar, Pois feliz quero viver Para aprender coisas novas Enquanto estou a crescer.

A família é uma pequena caixinha Que guarda imensos segredos De amores, de risos, de sonhos, De sentimentos e de emoções…

Inês Santos e Lara Brito, nº 15 e nº 21 - 5º D

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2017/2018 AS ORQUÍDEAS

Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Nome científico: Orchidaceae Classificação superior: Asparagales O que é uma Orquídea? Orquídeas são flores que podem significar amor, autoridade, poder, desejo e sedução, dependendo da cor em questão. Esta planta apresenta uma bela flor, que tem muitas variedades e que estão presentes em todos os continentes, menos na Antártida. Pertencem à família Orchidaceae, uma das mais vastas famílias do reino vegetal. Existem espécies comuns e algumas bastante raras, que é o caso da Orquídea Negra ou a Orquídea ftacaco (Dracula Símia), que tem esse nome porque a flor é parecida com a cara de um macaco. As orquídeas preferem climas tropicais, e muitas vezes crescem com a ajuda de árvores, pois se apoiam nelas, ficando mais expostas ao sol. A sua flor é usada maioritariamente para decoração, apesar de algumas espécies serem usadas para produzir baunilha. No entanto, tendo em conta o alto custo da produção de baunilha através da orquídea, não é algo muito frequente, pois a produção através de um composto artificial é muito mais barata. Por isso, na Idade ftédia acreditava-se que as orquídeas possuíam características afrodisíacas. Assim, os gregos acreditavam que a orquídea era um símbolo de virilidade. Na Grécia Antiga, se uma jovem se apresentava com orquídeas enfeitando a sua cabeça, isso significava que estava procurando o seu par ideal. Lara Baía e Inês Santos, nº 21 e nº 15- 5ºD

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2017/2018

Uma família unida resistirá a tudo e a todos. Pode não ser perfeita, mas é sempre a melhor de todas. A família é como uma árvore, Com ramos que nascem e se expandem em direções opostas, mas mantendo sempre a mesma raiz, o mesmo suporte. Juliana Correia, nº 19 – 5ºD

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2017/2018 A viagem a Benidorm

Certo dia, estava eu sentada no sofá a ver televisão, quando o meu pai chegou à minha beira e deu-me um cartão. Eu, entusiasmada, abri-o e li o que dizia: “Tiraste muito boas notas, acho que mereces uma viagem a Benidorm!” Eu chorei de felicidade e disse ao meu pai: -Claro que mereço! Eu, o meu pai, a minha mãe e o meu irmão arrumámos as malas e fomos para o avião (eu confesso que fiquei com um pouco de medo). Quando chegámos a Benidorm, fui para um HOTEL cinco estrelas mas, o que eu realmente queria, era de ir para as praias quentinhas, pois as de Portugal são muito frias! Como estava muito cansada, adormeci. Quando acordei, arranjei-me depressa, tomei o pequeno-almoço e fui para a praia. Quando lá cheguei, as ondas eram muito calmas, a areia era fina e macia, o céu era azul-bebé e as gaivotas a voarem no céu limpo. Eu não esperei nenhum momento e pulei na água! Fiquei muito feliz, pois eu sabia que aquela viagem me fora oferecida! Eu e a minha família gostámos tanto daquela viagem! Lá eu aprendi que nos devemos amar uns aos outros como nós próprios. O meu pai fez todo aquele sacrifício para que eu estivesse lá. Confesso que foi a melhor viagem que fiz! Quando tiver 31 anos e os meus pais 65 anos, iremos voltar a Benidorm, quero fazer-lhes essa surpresa, para irmos às mesmas praias e fazer as mesmas coisas de quando eu era criança.

Juliana Costa, nº 18 – 5º D

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2017/2018

Os Cravos

Celebrado ao longo dos séculos, o cravo também marcou presença em eventos históricos importantes e decisivos (como o “25 de Abril”, entre outros). Os cravos estão entre as mais famosas e populares flores. Eles são originários do continente asiático. É uma planta exótica, muito mencionada pelos gregos e pelos romanos. Recebe, em Roma, o nome de “Flor de Júpiter”, por apresentar características semelhantes ao Deus do mesmo nome. Não é de uma flor como as outras que estamos a falar… é de uma flor de muita beleza e cores muito variadas. O seu tamanho varia de acordo com a espécie e pode chegar até 1 (um) metro de altura.

Lara Barbosa, nº 22 – 5º D

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2017/2018

A minha viagem a Londres

Um dia comprei bilhetes para ir a Londres. Nesse mesmo dia comecei a preparar as minhas malas e pedi aos meus pais para me levarem ao aeroporto quando chegasse o dia da partida. Passado algum tempo, chegou o dia tão esperado, a minha viagem a Londres. A minha irmã e a minha prima foram comigo. Quando lá chegámos, fomos logo visitar o palácio da rainha que nos recebeu da melhor maneira. Quando vi os príncipes, comecei a sorrir e fiquei muito empolgada! Nessa noite ficámos a dormir no palácio real e, no dia seguinte, fomos ao Big Ben. O príncipe Harry acompanhou-nos e, mais tarde, convidou-nos para tomar o chá das cinco, que ficamos a saber que tinha sido uma princesa portuguesa que o levara para Inglaterra. Nessa viagem, aprendi a tomar chá da maneira correta, comi scones com compota e melhorei o meu inglês. Gostei imenso da maneira como nos receberam e, no final, voltámos felizes e em segurança para casa!

Lara Barbosa, nº 22 - 5ºD

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2017/2018

Viagem à Avelândia

Certo dia, conseguii concretizar o meu sonho. Fui à Avelândia. A Avelândia é um local onde só há aves, desde águias a chaparrais. Comigo foi Jony, o meu pássaro verde e azul que adorava falar e abanar as asas quando o punha em cima dos meus ombros. Eu pensava deixá-lo neste local, pois era o sítio ideal para ele. Assim, levei comida de pássaro e água para lhe dar e, claro, alguma “roupa”. Quando chegámos, ele apresentou-me um amigo, o Tony, uma ave vermelha e verde que apareceu, repentinamente, vindo do cimo de um grande carvalho. Surpreendentemente, reparei que todos os pássaros que por ali “passeavam” falavam. Os pássaros ensinaram-me que, quando ouvem muito barulho, fogem assustados. As pessoas que cuidavam de tudo aquilo e que tomavam conta dos pássaros levaram-nos, a mim e ao meu pássaro, para um local mais reservado paranos podermos encontrar e falar com os pais do Jony, o meu pássaro. Quando os pais do Jony me prometeram tomar conta dele, regressei a casa feliz e tranquilo. ftais contente fiquei por ver várias paisagens belas e por ter aprendido muita coisa sobre as aves. Só vim triste por ficar sem o meu pássaro. Felizmente tudo acabou bem.

Luís ftartins, nº 23 -5ºD

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A futura médica A Rita tem 21 anos e está no 5º ano do curso de medicina. No dia 15 de outubro de 2017, fiz-lhe uma entrevista para saber o que ela quer fazer no futuro.

Sempre quiseste ser médica? - Sim, desde pequenina que tenho esse sonho. Antes o objetivo era ajudar os outros. Agora é porque acho que posso fazer a diferença na vida de alguém.

Achas que vais fazer a diferença? - Isso é uma pergunta difícil. Não tenho a certeza se vou conseguir, mas vou tentar.

O curso que frequentas é difícil? - Não acho que haja cursos fáceis, mas este é um curso exigente.

O que pensas fazer daqui a alguns anos? - Ainda não sei, ainda não tive tempo de experimentar tudo. Gostava que o meu trabalho estivesse mais relacionado com crianças, mas é difícil escolher o que vou fazer para o resto da vida.

Obrigado, Rita, por teres perdido tempo comigo e pela informação fornecida. Até Breve!

Luís ftartins, nº 23 - 5ºD

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2017/2018

O menino

Havia um menino que se lembrou de ajudar o planeta. Ele era alto, magro, tinha olhos azuis, cabelo louro. Era inteligente, bem educado e simpático. Só tinha dez anos, mas parecia ter mais idade pois era muito consciente. Viria a ser, com certeza, um adulto bem formado. Durante a sua infância, participou em diversas campanhas para prevenir os incêndios, para incentivar as pessoas a separarem os resíduos, a não deitarem lixo para o chão e conseguiu mudar a atitude de algumas pessoas que tinham comportamentos indevidos. ftais velho, lembrou-se de uma ação ainda melhor, colocar cartazes nas ruas, nas escolas, nos hospitais da cidade onde morava para chamar a atenção das pessoas para os problemas que afetam o nosso planeta, com autorização do governo, é claro. Além disso, conversou com imensas pessoas para as convencer a terem atitudes corretas no sentido da preservação do nosso planeta. Ele demorou muito tempo porque andou sozinho a colar os cartazes. ftas gostou muito desta aventura pois conseguiu ajudar o planeta onde todos nós vivemos.

Adriana ftarinho, nº 1 - 5º F

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2017/2018

Gabriela

Certo dia, Gabriela, uma menina meiga, de olhos azuis, e com apenas seis aninhos, perguntou à mãe porque é que o céu era tão cinzento. A mãe, espantada com a curiosidade da filha, respondeu-lhe que era por causa da poluição que vinha das fábricas, da circulação dos automóveis, das incineradores de lixo, … A pequena Gabriela decidiu abraçar a causa de salvar o planeta da poluição e pediu à mãe, que era jornalista, par escrever um artigo no jornal sobre este assunto alertando as pessoas para a necessidade de mudar os comportamentos. Gabriela contactou imensas pessoas para confirmar a sua presença na feira de artigos reciclados que organizou. Durante este evento, fez um pequeno discurso: “ftinha gente, a partir de agora, gostaria que reciclassem, por isso, vou começar por entregar sacos reutilizáveis para reciclarem”. Depois disso, as pessoas que viviam na cidade onde também morava Gabriela melhoraram a sua qualidade de vida. Gabriela cresceu e continuou a fazer discursos para incentivar as pessoas a mudarem os seus comportamentos a favor do ambiente.

Catarina Sousa, nº 9 - 5º F

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2017/2018

O pequeno ativista Havia um menino chamado João que tinha nove anos de idade. Era pequeno, magro, tinha cabelos castanhos aos caracóis, nariz pontiagudo, uma boca pequena e usava óculos. No rosto trazia sempre estampado um sorriso. Era muito inteligente, curioso e confiante. Um dia, foi à sua escola um cientista dar uma aula à turma que frequentava. Esse cientista falou sobre o quão mal estava a ficar o nosso planeta e, para ele melhorar, disse que todos tinham que ajudar reciclando, não fazendo fogueiras, evitando usar plásticos e várias outras coisas que pudessem piorar o meio ambiente, Depois dessa aula, pensando que o planeta estava “doente”, João começou a seguir as recomendações de cientista. Tinha também convencidos os pais e todos os seus amigos e conhecidos a fazerem o mesmo. Ele tentou ao máximo que as pessoas deixassem de poluir o planeta. Por último, é claro, quis ser cientista. Fez sucesso como protetor do ambiente e tornou-se mundialmente conhecido como ativista na defesa de um mundo melhor.

ftiguel Ribeiro, nº 25 - 5º F

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2017/2018 Um sonho de presente (Resumo da obra)

Um nome para a minha irmã A história fala-nos de um menino chamado Sebastião que ia ter uma irmã. Quando Sebastião soube que ia ter uma irmã em vez de um irmão ficou triste, mas os pais, para lhe agradarem, deixaram-no escolher o seu nome. De entre várias opções que lhe vieram à cabeça, sobraram-lhe três nomes: Clementina, Rita e ftaria. Após muito tempo a pensar, o nome escolhido foi ftaria. O sonho Certo dia, Sebastião acordou muito animado. A razão por ter acordado assim foi porque tinha tido um sonho incrível. Quando ele foi tomar o pequeno-almoço, perguntou à avó o que estava ela a fazer. Ela respondeu-lhe que estava a fazer um pão-de-ló para o pai quando voltasse para casa e logo Sebastião perguntou onde estavam os pais. A avó respondeu que estavam na ftaternidade à espera do nascimento do bebé. Sebastião sentou-se à mesa e perguntou à avó se queria ouvir o sonho que tivera na noite anterior. A avó respondeu que sim. Então, Sebastião começou a contar que… Sonhou com a barriga da mãe, que parecia que estava no ar, que era um planeta. A “barriga-planeta” começou a girar muito depressa e ele, sem dar conta, começou também a girar como se fosse um carrossel. Nessa viagem Sebastião começou a ouvir uma voz fininha e, enquanto procurava de onde vinha a voz, reparou que naquele planeta havia borboletas maiores que a palma da sua mão, de cores brilhantes, pássaros com caudas cor de fogo, esquilos e um lago verde-claro. Perto do lago encontrou um tapete feito de flores, de onde continuava a ouvir a voz fininha, e resolveu dar um mergulho. No fundo do lago encontrou um bebé dentro de uma cova de areia e, ao aproximar-se, viu que era uma menina. Tentou pegar-lhe, mas ela desapareceu como se fosse uma conchinha. E nessa altura o Sebastião acordou. O presente Sebastião queria dar um presente à mãe e à irmã quando voltassem para casa. O presente para a mãe foi um desenho a que chamou «O planeta perfeito» onde desenhou um planeta e os pássaros que tinha visto no sonho. O presente para a irmã foi contar-lhe o sonho que tinha tido com ela. ftiguel Ribeiro, nº 25 - 5ºF

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O meu boneco preferido

O meu cão de peluche é o Titi e já o tenho desde que me lembro. O Titi é um peluche branco, com uma camisola azul a dizer Dog. Tenho-o desde que era bebé e passado algum tempo começou a ser o meu boneco de confiança. O meu pai foi para o estrangeiro quando eu tinha três anos. Viajou até agora por quase “meio mundo”, ficou a viver em Angola e vai voltar para Portugal. Uma das etapas mais difíceis da minha vida foi quando ele ficou sem férias e não veio durante oito meses e o Titi ajudou-me a superar essa fase (eu só tinha cinco anos, era muito pequenina). O Titi também foi o meu primeiro boneco de peluche e foi a minha mãe e o meu pai que mo ofereceram. É o meu boneco preferido, porque me ajudou em fases difíceis da minha vida. Cíntia Ferreira, nº 4 - 6ºA

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A minha primeira Barbie

Quando eu era pequena, os meus pais ofereceram-me uma Barbie. Quando alguém vai brincar comigo, na minha casa, brincamos com as Barbies e eu fico sempre com aquela, porque ela tem um significado especial para mim. Houve uma vez, em que eu levei a minha querida Barbie para casa da minha avó e vim embora sem ela. Quando cheguei a casa não sabia onde é que ela estava e fiquei muito triste. O meu pai procurou-a por todo o lado e até foi ver se ela estava no carro. ftas ela não estava em lado nenhum. Depois, passado algum tempo, a minha avó liga-me a dizer que a tinha encontrado, que ela tinha ficado lá em casa. Fiquei feliz! Ela estava em segurança e mais tarde o meu pai iria buscá-la. Eu gosto muito dela, ela é muito importante para mim. Eu gosto muito dela, porque também é uma boneca de coleção. Eu tenho uma caixa cheia de Barbies, mas só há uma que se destaca é a ftimi (a minha primeira Barbie).

Filipa Noro, nº 9 - 6ºA

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Hans Christian Andersen

Hans Christian Andersen foi um escritor dinamarquês, o autor de contos de fadas mais conhecido mundialmente. Ele nasceu a 2 de abril de 1805, em Odessa, e morreu a 4 de agosto de 1875, em Copenhaga, também na Dinamarca. ftembro de uma família humilde, aos 11 anos, após a morte do pai, foi viver para a capital, Copenhaga. Trabalhou no Teatro Real como ator e bailarino e também escreveu algumas peças. Entretanto, em 1828, entrou na Universidade de Copenhaga. As suas obras mais conhecidas para crianças são: ✓ A Pequena Sereia; ✓ O Soldadinho de Chumbo; ✓ Patinho Feio; ✓ A Roupa Nova do Rei; ✓ (entre outras).

Letícia Vinagreiro, nº 15 - 6º A

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Entrevista ao ftarquês de Pombal

Sebastião José de Carvalho e ftelo, ftarquês de Pombal e Conde de Oeiras foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi Secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I, sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História de Portugal.

- Senhor Secretário de Estado dos Negócios do Reino, gostaríamos que dissesse aos nossos leitores o seu nome completo e em que local e ano nasceu. - José de Carvalho e ftelo é o meu nome completo. Nasci em Lisboa, em 1699. - Foi sempre seu sonho seguir a vida política? - Inicialmente, quando jovem, frequentei o curso de Direito na Universidade de Coimbra, mas abandonei-o. Preferi a carreira militar que, também, abandonei. A seguir, ocupei o cargo de embaixador na Grã-Bretanha. O resto, já sabem… - Gosta de ser conhecido por ftarquês de Pombal? - Sim. Afinal, penso que vou deixar a minha marca com a nova Lisboa que ajudei a reconstruir – a Lisboa pombalina. - É verdade que também tem o título de Conde de Oeiras? - É verdade. Foi-me atribuído pelo rei como recompensa dos meus serviços e estoulhe muito grato por isso. Esse título inspirou-me a mandar construir o Palácio de Oeiras. - Tem a noção de que é, seguramente, uma das figuras mais controversas da História Portuguesa? - Percebo o que querem dizer com isso, mas lembrem-se que foi preciso destruir todas as forças que podiam limitar o poder do rei, apesar da resistência encontrada. AERT

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- Sabe, certamente, que os seus pensamentos e ideias geram tensões e descontentamentos? - Sei, principalmente nos setores mais tradicionais da sociedade portuguesa. - Por causa do absolutismo real que instituiu? - Exatamente! Acredito que todo o poder deve estar concentrado no rei, pois só assim será possível modernizar e evoluir. - Concorda com aqueles que acham que a sua grande intervenção foi a expulsão dos jesuítas? - Não. Reparem que consegui que Roma abolisse a companhia de Jesus, modernizei as estruturas do Estado, fomentei a economia capitalista e tentei para modernizar o ensino em Portugal. - A que estruturas do Estado se refere? - Como sabem, o Estado estava enfraquecido e, por isso, impunham-se reformas. Assim, introduzi-as no exército, na justiça fiz novas leis, fiscalmente organizei diferentes impostos e, no ensino, fiz a reforma da Universidade. - Se tivesse que assinalar algum momento da sua governação como o mais exigente, qual seria? - Seria o momento que estão seguramente a pensar, isto é, o terramoto de 1755. Nessa altura, tivemos de enterrar os mortos, cuidar dos sobreviventes e castigar os que eam apanhados a roubar. Depois, preocupei-me em reconstruir a cidade de Lisboa, rodeando-me de técnicos especializados que me apresentaram propostas urbanísticas modernas e inovadoras para a época: ruas largas e perpendiculares umas às outras, com passeios e esgotos, edifícios da mesma altura e com fachadas iguais, sistema de construção dos edifícios em gaiola para permitir uma maior resistência a terramotos… ftandei construir também o Terreiro do Paço, actual Praça do Comércio, que se transformou numa praça ampla e aberta ao rio Tejo. AERT

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- Parece uma Lisboa de ângulos retos… - De linhas e ângulos retos. É assim que eu entendo a cidade: reta como o poder, o poder não tem curvas. - Para finalizarmos esta entrevista, perguntavamos-lhe se a chacina da família Távora não lhe pesa na consciência? - Não sei por que razão me fazem essa pergunta. Tenho a certeza que atentaram contra o rei e a consequência só poderia ser a morte. - ftas enforcados, senhor ftarquês?! - Lamento, mas acabaram as perguntas. - ftuito obrigada, senhor ftarquês, pela sua interessantíssima entrevista.

Diogo ftacedo (nº 8), ftartim Carvalho (nº17) e ftiguel ftartins (nº 19)– 6º B

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Criança

Porque choras tu, pequena criança?

Choro, Porque família não me restou. ftinha mãe também chorou, Porque meu pai nos abandonou.

Não chores, pequena criança, que muito amor eu te vou dar. Eu cá sou uma senhora com vontade de te abraçar. Renata Pereira, nº 19 – 6º C

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ESCREVER

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O provérbio

Do meu ponto de vista, o provérbio que para mim faz mais sentido é o “ftuito falar, muito erra”. Pessoalmente, não tenho muita paciência com pessoas que estão o tempo todo a falar. Primeiramente, penso que é preciso saber quando falar, pois em certas ocasiões ficar calado é a melhor atitude para evitar conflitos. Em segundo lugar, quando se fala muito já não se consegue captar e/ou prender a atenção dos outros e tornam-se pessoas cansativas. E, por fim, as pessoas que estão constantemente a falar e a opinar sobre tudo e todos podem acabar por fazer críticas muito injustas a determinadas pessoas. Portanto, é necessário ter muito cuidado ao expor as próprias opiniões e não estar sempre a falar sem pensar.

Letícia Cardoso, nº 13 - 7ºA

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Abismo de ftemórias

Eu olho para ti e só vejo o reflexo de quem costumavas ser. Só consigo ver a pessoa por quem me apaixonei loucamente, só consigo ver o teu sorriso lindo que fazia qualquer uma delirar, só me lembro de todas as palavras bonitas que me disseste, só me lembro de todas as vezes em que te toquei…mas só eu é que me lembro. Todos os dias, olhas para mim de uma maneira diferente, dizes palavras diferentes, e nunca te lembras do que aconteceu. És como uma criança pequenina, que nem sequer se lembra do que comeu no dia anterior, mas a diferença é que tu és jovem e ainda tinhas uma vida inteira pela frente…Deus não foi piedoso, e faria de tudo só para poderes sentir o que eu sinto, teres as memórias bonitas que eu tenho, poderes ver a vida com o mesmo sentido que eu a vejo…mas só eu é que consigo. Acho que no fundo, no fundo da tua alma poderosa feita de um fogo intenso que acabou por ser congelado, ainda estou lá. Perdão. Que ainda estamos lá. No fundo, acredito que ainda não caí nesse teu abismo de memórias perdidas, e quero acreditar que eu sou diferente, que sou especial, que sou algo raro. Só acredito nisso. Eu sinto isso. Só quero que me dês um sinal, indireto ou direto, de que ainda estou aí, da mesma maneira como tu estás aqui. Então, apenas sorri, amor, porque tudo vai ficar bem. Até que a morte nos separe, independentemente das dificuldades que a vida nos traz.

Adelaide Catarina Fernandes, nº1 - 9ºC

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Desilusão amorosa….

Nós éramos apenas duas crianças Com almas frágeis E corações partidos A brincar com o “amor”

Ainda não sabíamos as consequências Então continuamos a andar em círculos pelo caminho errado À espera de alguém para nos dar um sinal Sabíamos que algo estava errado ftas continuamos do mesmo jeito

Com os sentimentos a desaparecer e brigas a surgirem Dissemos palavras feias um ao outro Coisas que jamais pensaríamos que íamos ouvir E do nada Uma relação que todos julgavam ser perfeita Estava a desmoronar-se por dentro.

Adelaide Catarina Fernandes, nº1 - 9ºC

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Dor de Cabeça Eu não sei o que sou. Num momento sou uma pessoa e, noutro, sou outra. É como um primeiro nome e um segundo nome, estão na mesma pessoa mas têm significados diferentes. Não sei o que sinto ou que decisões devo tomar, sem ter de perguntar à minha segunda face, e é claro que vou acabar por fazer coisas que não quero, pois somos diferentes. Eu sinto a minha pele a esticar-se, o meu cabelo a abanar, o meu corpo a diminuir e a minha dor de cabeça a aumentar. Sim, uma dor de cabeça interminável, tão forte que chega a aquecer o corpo todo, sem me poder mexer, como se estivesse sob o efeito de outra pessoa, que veio diretamente do Inferno. É como se estivesse numa sala preta e ver alguém igual a mim a fazer coisas que não quero, e a pior parte é que não consigo fazer nada. Parece que estou amarrada a uma cadeira e, sempre que tento falar ou me levantar, volto e nada acontece, e a agonia predomina, e a minha dor de cabeça, ela aumenta mais um pouco. Aprendi que não posso resistir. Descobri que tenho de corrigir apenas o que o meu outro “eu” faz. Essa é a minha função. É a minha dor de cabeça, que aumenta e diminui, consoante o intervalo de tempo. A minha pele aumenta, o meu corpo diminuiu e o meu cabelo abana. Sinistro. Doloroso. Só mais um dia.

Adelaide Catarina Fernandes, nº1 - 9ºC

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2017/2018

Abismo de ftemórias

Eu olho para ti e só vejo o reflexo de quem costumavas ser. Só consigo ver a pessoa por quem me apaixonei loucamente, só consigo ver o teu sorriso lindo que fazia qualquer uma delirar, só me lembro de todas as palavras bonitas que me disseste, só me lembro de todas as vezes em que te toquei…mas só eu é que me lembro. Todos os dias, olhas para mim de uma maneira diferente, dizes palavras diferentes, e nunca te lembras do que aconteceu. És como uma criança pequenina, que nem sequer se lembra do que comeu no dia anterior, mas a diferença é que tu és jovem e ainda tinhas uma vida inteira pela frente…Deus não foi piedoso, e faria de tudo só para poderes sentir o que eu sinto, teres as memórias bonitas que eu tenho, poderes ver a vida com o mesmo sentido que eu a vejo…mas só eu é que consigo. Acho que no fundo, no fundo da tua alma poderosa feita de um fogo intenso que acabou por ser congelado, ainda estou lá. Perdão. Que ainda estamos lá. No fundo, acredito que ainda não caí nesse teu abismo de memórias perdidas, e quero acreditar que eu sou diferente, que sou especial, que sou algo raro. Só acredito nisso. Eu sinto isso. Só quero que me dês um sinal, indireto ou direto, de que ainda estou aí, da mesma maneira como tu estás aqui. Então, apenas sorri, amor, porque tudo vai ficar bem. Até que a morte nos separe, independentemente das dificuldades que a vida nos traz.

Catarina Fernandes, nº 1 - 9ºC

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“Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente (Texto de opinião)

Se pudesse escolher uma personagem para interpretar escolheria o Diabo, porque participa muito, provoca o cómico e julga as pessoas pelos pecados cometidos em vida. Se fosse eu a julgar as personagens que vão passando pelo palco, manteria a decisão final em relação a todas elas. Eu acho que todas as críticas foram justas, mas para mim as mais importantes foram a do Corregedor e Procurador, porque a justiça parcial é muito grave e o Sapateiro e o Onzeneiro, por enriquecerem à custa dos preços altos que praticam, ou no caso do Onzeneiro pelos juros elevados. Eu recomendaria a leitura desta peça a um amigo, mas também diria para ele assistir à sua representação, por ser uma experiência bastante divertida.

Filipe Ribeiro, nº 9 - 9.ºC

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2017/2018 Corredores sem fim...

Autor: James Dashner ndo

Ano de publicação: 2009 Ano de edição: 2012 É fascinante acompanhar as peripécias de um grupo de adolescentes que se encontram, sem saber como, já que estão sem memória, numa clareira rodeados por muros gigantescos que ocultam um tremendo labirinto. A ação inicia-se com a chegada do protagonista, Thomas, a este lugar. Apesar de inicialmente se sentir assustado, pois apenas se recorda do seu primeiro nome e não conhece nenhum dos rapazes que encontra na clareira, Thomas, por possuir uma grande curiosidade e um espírito aventureiro, rapidamente se integra naquele grupo e se torna um explorador. Os exploradores tinham como missão explorar o labirinto e elaborar mapas do mesmo, sendo o grande objetivo descobrir a saída daquele lugar. Ao acompanharmos a história deste grupo de rapazes, que lutam ferozmente pela sua sobrevivência e são capazes de atos quase heróicos ao tentarem descobrir a saída do labirinto, este livro aborda os temas da amizade, da coragem e do amor. Para além disto, o leitor vive com intensidade as lutas com os ftagoadores , monstros de cor prateada, viscosos e de tamanho de vacas, que têm como missão impedir a saída do grupo. Considero que o final deste livro está muito bem concebido, pois deixa o leitor ávido por saber o que vai acontecer a Thomas e seus amigos. Após terem conseguido fugir do labirinto, descobrem que eram parte de uma experiência levada a cabo por uma empresa de nome «CRUEL». Os vinte sobreviventes são aparentemente socorridos por um grupo militar, que os leva para um lugar supostamente seguro. Aconselho a todos que gostam de ler livros de aventuras e ação, a leitura desta obra. João Pinto, nº 13 - 9º C

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2017/2018 Texto de opinião

O mundo em que vivemos não é perfeito, é a dura realidade que temos de enfrentar todos os dias. Todos os dias temos de olhar ao espelho e pensar “é mais um dia”, dia esse que é monótono por estarmos tão ligados à rotina. Acaba por ser trabalho, casa, trabalho, a não ser que sejam daquelas pessoas que conseguem fugir à rotina enfadonha, mas mesmo esses têm imperfeições no seu “mundo”. Todos os dias acordamos e dizemos “é mais um dia” e pensamos “vou ter que fingir ser alguém que não sou para ser aceite nesta sociedade presa a ideais materialistas e presa a querer mostrar o que têm e até o que não têm, mal sabemos nós o que se passa fora das redes sociais ou fora do ambiente escolar ou de trabalho. Todos os dias acordamos e dizemos “é mais um dia” e ligamos a televisão e vemos as “desgraças” e as injustiças nos países onde a guerra prevalece e a paz e a felicidade não têm lugar. Todos os dias acordamos e dizemos “é mais um dia”, conectamo-nos a qualquer rede social e vemos que mais um adolescente tirou a própria vida, pois não aguentou a pressão da escola, o bullying, os problemas em casa, a solidão… porque até mesmo a pessoa com mais amigos pode sentir-se sozinha e nunca sabemos ao certo o que outra pessoa pode estar a sentir. Todos os dias acordamos e dizemos “é mais um dia” mas porquê que tem de ser assim? Porque é que tudo tem de ser difícil? Chego à conclusão que quem concebeu o mundo não o fez perfeito porque se fosse mesmo perfeito eu acordaria e diria “Hoje vai ser um bom dia”. ftariana Duarte Silva, nº 15 - 9ºC

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2017/2018

Auto da Barca do Inferno - O presidente do clube de futebol

Vem Luís Filipe Vieira acabado de morrer. O presidente do SL Benfica chegou ao cais, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Já velho e feio é, ainda assim, arrogante, hipócrita e ladrão e dirige-se primeiramente à Barca do Paraíso.

Luís Filipe: Para onde vai esta barca? Anjo: Para o paraíso, mas só para quem em vida o bem praticou. Luís Filipe: ftas eu sempre o pratiquei, afinal de contas, sou o presidente do grande Benfica. Anjo: Quanta soberba, quanto orgulho! Luís Filipe: Daqui me vou, não me dão o devido valor, não reconhecem a grandeza quando a veem!

Luís Filipe Vieira, indignado, dirige-se à barca do Inferno. Diabo: Olá, meu caro, bem-vindo sejas! Como vão os negócios do futebol? Luís Filipe: Vão mal! Diabo: E todos aqueles árbitros que compraste, mesmo assim não serviu de nada?

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2017/2018

Luís Filipe: Hoje em dia, estão muito caros! Diabo: Pois, amigo, a vida está difícil. Toca mas é a entrar que já se faz tarde!

Luís Filipe Vieira, resignado, embarca na Barca do Inferno. Sara Silva, nº20 - 9ºC

Um mundo negro (Texto de opinião)

Eu concordo com a afirmação, pois a infelicidade está presente na vida de todos nós. Por muito bem que estejamos, vai sempre haver um momento em que estamos em baixo, um momento em que só precisamos de um ombro amigo, no qual possamos depositar toda a nossa tristeza. O bem-estar e a alegria são incertos, já a infelicidade e a morte são as constantes às quais não se pode escapar. Há quem diga que o nosso destino está traçado, que toda a dor ou alegria que sentimos têm um propósito: formar o nosso ser, quem nós somos! No entanto, só lamento que a infelicidade seja o que mais nos marca, o que parece mais vívido na nossa memória... Será para evitar que caiamos nos mesmos erros? Ou a dor é tão profunda que não desaparece? Assim, “nada está onde devia”, parece que o mundo foi criado ao contrário, como se quem o criou estivesse distraído! Sara Silva, nº 20 - 9º C

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2017/2018

Sobre o “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente (Texto de opinião)

Se pudesse escolher uma personagem para interpretar escolheria o Diabo, porque participa muito, provoca o cómico e julga as pessoas pelos pecados cometidos em vida. Se fosse eu a julgar as personagens que vão passando pelo palco, manteria a decisão final em relação a todas elas. Eu acho que todas as críticas foram justas, mas para mim as mais importantes foram a do Corregedor e Procurador, porque a justiça parcial é muito grave e o Sapateiro e o Onzeneiro, por enriquecerem à custa dos preços altos que praticam, ou no caso do Onzeneiro pelos juros elevados. Eu recomendaria a leitura desta peça a um amigo, mas também diria para ele assistir à sua representação, por ser uma experiência bastante divertida.

Filipe Ribeiro, nº 9 - 9º C

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ftundo perfeito? Eu penso sempre no mundo em que vivo. Visto de fora, habitamos num planeta lindo, de dar inveja a todas as outras espécies que residem no resto da galáxia, o planeta azul, parece tudo perfeito, pacífico, mas cá em baixo não é bem assim. Desde os atentados terroristas, à constante pressão de entrarmos na 3ª Guerra ftundial e nós, a humanidade, destruirmos o nosso próprio lar, ou as catástrofes naturais que deixam as pessoas na miséria. Ah! ftiséria, um mundo em que as pessoas com grande poder capital se riem de continentes repletos de pobreza, fome, analfabetismo, mas também há problemas “menores” mas preocupantes, desde bullying e adolescentes a matarem outros a pais viciados em droga que deixam as necessidades dos filhos de lado para alimentarem o vício. Na minha opinião, não pertenço a este mundo, pois não me identifico com estas atrocidades sem sentido. Nem toda a gente é “má” e ignora estes assuntos, mas a esmagadora maioria provoca-os. Acho que isto só se resolve quando abrirem todos os olhos, tenho medo é que seja demasiado tarde quando isso acontecer.

Daniel Alpoim, nº 4 - 9ºE

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Nós e o ftundo onde vivemos!

Uns vivem em casas luxuosas, outros em casas pequenas e humildes, enquanto que outros, vivem em bairros de lata, sem terem o mínimo de condições. Uns são ricos e têm dinheiro de sobra, outros apenas vivem bem, enquanto que outros não têm o mínimo de sustento. A resposta à pergunta “em que mundo é que vivemos” pode ter várias e variadas respostas, pois estas dependem de como nos encontramos psicologicamente, fisicamente, economicamente e socialmente. Nenhum de nós se encontra da mesma maneira nestes quatro campos. Nenhum de nós vê na vida e no mundo o mesmo propósito. Assim, podemos concluir que o mundo em que vivemos, e a maneira como o vemos depende de várias perspetivas e que nenhuma delas é totalmente igual. Do meu ponto de vista, sei que o mundo em que vivo podia ser melhor, mas, de certo modo, não sei como explicar essa mudança. Sei que podia haver menos poluição, menos inveja e egoísmo entre as pessoas. ftas a verdade é que há tanto tempo que estamos habituados a viver com tudo isto à nossa volta, que vamos acabando por nos habituar e desistimos de acreditar que, este mundo onde vivemos , pode um dia mudar! Francisca Barreiros, nº 8 - 9ºE

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A tua voz é doce como um beijo És a minha perdição És tudo o que desejo Por isso não maltrates o meu coração

Quando estou contigo Esqueço-me de tudo à minha volta Posso até perder o sorriso ftas tu fazes com que ele volte

Agarra-me com força Como se fosse partir Por isso faz com que isso não aconteça E não me deixes ir.

Gabriela Cunha, nº 9 – 9º E

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2017/2018

Texto de opinião

No mundo em que vivemos, existem milhares de problemas que precisam de ser resolvidos, apesar de parecer um local de paz. Desde terrorismo, racismo, bullying… tudo o que seja possível existe no mundo. Um dos grandes problemas são as diferenças económicas, tanto há países com ótimas condições económicas como países onde as pessoas fazem qualquer coisa para terem algo para comer. Estas diferenças acabam por ser motivo de discriminação entre os grandes e os pequenos, que depois se aproveitam deles para obter mão de obra mais barata. Enquanto muitos vivem bem, muitas pessoas sofrem bullying devido à sua etnia, deficiência, religião, orientação sexual ou se usa roupa cara e é social, vivem das drogas ou depressão devido ao stress do dia-a-dia. A guerra é uma coisa pela qual morrem inocentes, esmagadora maioria, crianças, devido a conflitos desnecessários ou coisas que não sabem do que se trata. Agora que penso, grande parte dos problemas do mundo geram-se devido ao dinheiro. Como é que o dinheiro pode « cegar» tanta gente? Penso que as pessoas deveriam unir-se para mudar o mundo, pois ele não se muda sozinho. Nós estamos a destruir a « nossa casa» e só espero que não se lembrem disso quando já for tarde.

Gabriela Cunha, nº 9 - 9º E

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Luís Filipe Vieira, o dirigente desportivo

Chega ao cais…

Diabo- Luisinho, meu camarada, já chegaste? Não recebi nenhum e-mail… Luís- Não recebeste?!! Houve claramente uma falha. Deixe-me voltar para falar com o Paulo Gonçalves, ele de certeza que irá resolver esse problema. Diabo- Não saireis daqui. Ele está neste momento a sorrir e a festejar pela tua morte. ftais nenhum problema terá de resolver. Luís- Para onde vai esse barquito? Diabo- Para o mundo onde o sol não espreita e a lua é vermelha. Luís- Vermelho?!! Isso agrada-me… ftas não percebi bem. Onde é isso? Diabo- No Inferno!!! Luís- O quê? Nem pensar! Do inferno venho eu. Ter que aturar aquele maluco do Bruno de Carvalho! E estar sempre à espera que o Francisco J. ftarques revele mais emails? Nem pensar! Vou antes àquele outro barco.

Luís F. Viera dirige-se à barca do Anjo

Luís- Bom dia! Senhor? Não me ouves? Posso entrar? Anjo- Este barquito é demasiado pequeno para tantos pecados. Regressa ao outro, cabes lá bem!! Luís- ftas que pecados?! Sempre fui homem honesto. AERT

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2017/2018

Anjo- Honesto? Então o que são aqueles e-mails? E a corrupção? E o tráfico de influência? Luís- Eu?! Não fiz nada… Ninguém conseguiu provar nada! Nem o tribunal, nem o juiz, nem o conselho de disciplina. Nada … Ninguém. Anjo- Porque os subornaste e ameaçaste? Luís- Nem pensar… era lá capaz disso. Anjo- Então e os e-mails? Está tudo lá escrito. Luís- São mentiras. Aquele maldito do Francisco J. ftarques inventou tudo! Anjo- Sim, sim… é por isso que és arguido em dois processos e tens a P.J. à perna. Vai para o outro barco que aqui não entras!

Luís regressa à barca do Diabo.

Luís- Ó senhor… parece que vou ter de entrar aí. Diabo- Entra, entra. Aqui é o teu lugar. Arranjo-te um computador e podes mandar e-mails a quem tu quiseres.

Luís entra na barca do Inferno.

Gonçalo Carvalho, nº 10 - 9º E

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2017/2018

Texto de opinião

No nosso "querido" mundo há vários e vários problemas entre eles o racismo e o bullying. No nosso planeta o que não falta é racismo e essas pessoas que o praticam pensam que só porque as outras pessoas possuem uma etnia, orientação sexual ou religião devem ser alvo de gozo e que devem ser excluídas de onde vivemos, mas não! Elas devem ter os mesmos direitos que nós, pois afinal não deixam de ser humanos como qualquer um de nós. O bullying também é muito "famoso" na nossa sociedade de hoje em dia, muitas vezes praticado por pessoas racistas a pessoas com problemas de insegurança e que acabam por descarregar todas as suas frustrações nas pessoas que por algum motivo se encontram mais fragilizadas. Sinceramente, não vejo solução à vista, a única coisa que podemos fazer é que as pessoas que praticam o bullying e o racismo abram os olhos para ver que estão a fazer sofrer pessoas inocentes, que muitas vezes acabam por se suicidar devido à insegurança que sentem.

Gonçalo ftoreira de Carvalho, nº 10 - 9º E

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2017/2018

Sobre a violência doméstica

Hematomas coloridos. Vestígios de unicórnios. ftarcas de mãos no pescoço. Uma pequena viagem à casa de terror. Sangue na roupa. O ketchup caiu. Cabelos arrancados. Apenas para fazer perucas. Pernas ou braços partidos. Só para os amigos assinarem no gesso. ftarcas negras no corpo delicado. ftais uma visita da bruxa má. Dentes partidos. Uma luta perigosa contra um duende muito irritado.

Tudo tem uma desculpa Não importa o quão LOUCO seja =)

Autoria Própria

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2017/2018 Amor da minha vida

(Inspiração: Love Of fty Life- Queen)

Amor, tu magoaste-me Brincaste com os meus sentimentos E agora deixaste-me Amor, estás a ouvir? Coloca-os de volta, coloca-os de volta Tu não sabes o que eles significam para mim Nunca soubeste Se ainda tiveres um pouco de piedade…devolve

Amor, tu quase me deixaste sem respirar, E as marcas que tu causaste, ainda estão no meu corpo E agora, deixaste-me Amor, estás a ouvir? Coloca-os de volta, coloca-os de volta Tu não sabes o que eles significam para mim

Amor da minha vida Agora temos de fingir que nada aconteceu E eu tenho de ignorar as marcas que me deixaste Coloca-os de volta… Só te peço isso, meu amor. Autoria Própria

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2017/2018 Pensamentos

- A vida de alguém pode ser tomada com a mesma facilidade de quando se arranca uma folha. É preciso ser cauteloso e generoso. Felicidade gera felicidade e, às vezes, uma ação generosa pode mudar uma história.

- O mundo está um caos, mas precisas de enfrentar esses problemas com um sorriso na cara. Ficas lindo a sorrir. =)

- Em quem nós devemos confiar neste jogo de sobrevivência? Não sabemos quem são as boas pessoas, as máscaras conseguem disfarçar tudo.

- Os sonhadores e os loucos são os melhores pela maneira de como eles pensam sobre várias coisas do quotidiano.

-Todos os que olham para mim pensam que eu sou calma, mas eu sou agitada como um tornado, pensam que eu não tenho problemas, mas eles não sabem que os mesmos todos os dias me assombram, acham que eu penso em coisas felizes ou descontraídas, quando na verdade, pensar demasiado é o meu problema. Eu sou uma grande expectativa para muita gente e uma realidade para poucos.

- Estou farta de viver num mundo onde em todo o lado, tudo é considerado errado. As nossas escolhas, a nossa maneira de ser, o nosso visual/aparência…NINGUÉft É PERFEITO!

- Eu pensava em ti, todos os malditos dias, não de uma forma bonita. Assombraste os meus pensamentos, destruíste o pouco de bondade que eu tinha, e agora…pedes

AERT

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2017/2018

desculpa? Depois de todo o inferno que me fizeste passar…isso chegou a ser engraçado.

-…isso faz-me pensar em cem coisas, que dessas cem coisas, surgem mil e uma perguntas, e o mais engraçado, é que nunca encontramos uma resposta certa para elas.

- Será que nós apenas estamos no mundo de outra pessoa? Somos as pessoinhas de papel que habitam no mundo de alguém, que não sabemos quem é. Estamos no mundo de alguém que nos está a destruir aos poucos, mas não devemos colocar a culpa nela, porque se o seu próprio mundo está a apagar-se, a pessoa não deve ter um destino diferente. E o que nós podemos fazer? Apenas podemos ficar sentados, como boas pessoas de papel, a observar este maravilhoso mundo de papel a ser envolvido por uma chama intensa, que está a propagar-se por todo o lado. Agora a pergunta que fica é a seguinte…para vocês o que será o mundo da pessoa? E a chama?

- Para onde é que as pessoas de papel vão depois de virarem cinzas? Quem sabe… Talvez irão de novo para uma fábrica de papel e vão fazer as mesmas coisas, de novo e de novo. Um ciclo sem fim.

PS: O termo “pessoas de papel”, foi retirado do filme “Cidades de Papel”, devido ao seu contexto. Foi uma fonte de inspiração forte para estes dois textos ou trabalhos.

-Nós não somos cegos ou mudos, apenas agimos com indiferença. E esse é o nosso maior pecado. Autoria Própria

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