PROJETO “LER E ESCREVER”
AGRUPAMENTO DE ESCOLA DE RIO TINTO AERT
2019 - 2021
Projeto Ler e Escrever
2019/2021
PROJETO “LER E ESCREVER”
AGRUPAMENTO DE ESCOLA DE RIO TINTO AERT
2019 -2021 AERT
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Projeto Ler e Escrever
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Antes do interesse pela escrita, há um outro: o interesse pela leitura. E mal vão as coisas quando só se pensa no primeiro, se antes não se consolidou o gosto pelo segundo. Sem ler ninguém escreve. José Saramago
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ÍNDICE Páginas
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1º Ciclo
6
2º Ciclo
44
3º Ciclo
148
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PREFÁCIO
A concretização de mais uma edição do projeto “Ler e Escrever”, do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto (AERT), é uma evidência clara e inequívoca do interesse, do empenho e do trabalho dos alunos e docentes que nele participam. Trata-se de um projeto pedagógico que visa, entre outros, desenvolver as competências da leitura e da escrita, desenvolver a criatividade e combater o insucesso escolar dos alunos dos vários ciclos de ensino. O projeto reúne os textos elaborados pelos alunos dos diferentes ciclos de escolaridade ao longo dos dois últimos anos letivos. A correção e a seleção dos textos são da responsabilidade dos docentes de Português dos alunos participantes e as ilustrações são retiradas e/ou adaptadas da internet.
A equipa coordenadora agradece a todos os que tornaram possível a concretização de mais este projeto. Aos docentes titulares das turmas participantes, um agradecimento muito especial por conseguirem motivar e envolver os seus alunos num trabalho que não foi fácil nestes dois últimos anos devido à pandemia / ensino à distância. Congratulamos, igualmente, todos os alunos/autores pelo seu esforço, motivação, empenho e contributo neste projeto.
A equipa coordenadora Anabela Silva, Luísa Salvador, Rosário Pinto
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2019/2021 Ida ao jardim mágico
Certo dia a mãe do Rafael perguntou: - Queres ir ao jardim mágico? - Sim!!! - respondeu o Rafael muito agitado… - Então vamos lá -disse a mãe. Pegaram na chave do carro e lá foram eles em direção ao jardim mágico. Quando lá chegaram, viram que tinha duas direções, então separaram-se. O Rafael foi para a direita e a mãe foi para a esquerda. Passado uma hora o Rafael foi ter ao ponto de encontro, que era atrás de um grande arbusto. Quando chegou lá percebeu que a mãe não estava ali! Então desesperado, foi a correr procurar a mãe. Percorreu a jardim inteiro, mas não a encontrou! De tão nervoso desmaiou! E o coelho Robertinho que ali passeava viu. E gritou: - Socorro, socorro, um menino desmaiou no meio do jardim! Tentou de tudo, mas não funcionou! Então foi chamar um segurança que estava ali por perto. Esse guarda logo socorreu o Rafael. Com um número de magia acordou o pobre Rafael. O guarda perguntou: - Porque desmaiaste? - A minha mãe disse que depois de uma hora estaria atrás do grande arbusto, e não estava! Então o guarda disse: - Calma, vamos procurá-la. E lá foram eles á procura da mãe. Depois de procurarem muito encontraram a mãe no museu do jardim. Fizeram uma festa com todos os animais (jacarés, crocodilos, chimpanzés, macacos etc.). A festa estava muito divertida até as luzes se apagarem todas. Provavelmente teve um curto circuito! Mas não era só o coelho Robertinho que queria brincar! Coelho maroto kkkkkkkkkkkk. Foram procurá-lo ao quadro elétrico do museu e lá estava o coelho Robertino. Mas não bem pois tinha apanhado um choque elétrico no quadro elétrico! Todos os presentes disseram: - Estás a ver com coisas elétricas não se brinca! - Desculpem - disse o coelho Robertinho com ar de arrependido! AERT
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- Mas agora tentem tirar-me daqui – disse o coelho Robertinho. - Está bem - disseram os presentes. Eles tentaram muito, mas não conseguiram, mas o segurança mágico estava presente na festa que alivio! -disse o coelho. O segurança tentou muito sempre convencido que iria conseguir, mas ficou tão cansado que desistiu! E lá ficou o coelho Robertinho. Ficou lá tanto tempo que quase que morria, mas chegou lá o mágico mais pobre e fraco para tentar ajudar, mas ninguém o quis só por a aparência! O mágico pobre ficou muito triste. Então pensou num plano. Esse plano era que quando o coelho Robertinho não aguentasse ele não iria ajudar, e assim foi. O coelho Robertinho não aguentou e o mágico não foi, até que ele desmaiou e o mágico foi lá. Viu se ele tinha morrido, mas não, só tinha desmaiado. Mas o mágico pobre seguiu o plano e disse: -Veem, agora o vosso amigo morreu! Não me quiseram da primeira vez também, não me querem na segunda! - Desculpa! – pediram. - Mas agora o nosso amigo morreu-disseram eles. - Não meninos ele apenas desmaiou-disse o mágico. - Ufa! - exclamaram. - Mas como é que tu vais fazer para ele voltar ao normal? - Isso agora é com o senhor Guarda - disse o mágico. Abracadabra! Faça com que o coelho volte ao normal - pediu o guarda. Em três segundos o coelho Robertinho voltou ao normal. - «Iupi!» - exclamaram todos. - Agora que já me tiraram daqui, vamos brincar? - perguntou o coelho Robertinho. - Sim, vamos brincar, mas depois de te ensinarmos uma lição - disseram todos em coro. - E qual é essa lição? – perguntou o coelho Robertinho. - Não se mexe em aparelhos eléctricos, «Roberto maroto» -disseram eles - Ei, o meu nome é Robertinho e não «Roberto maroto»! -disse o coelho Robertinho. - Kkkkkkkkkkkk - riram os convidados. AERT
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- Agora vamos festejar – sugeriu o Guarda. - Sim, vamos-disseram todos E todos festejaram muito felizes até à meia-noite, hora do fecho do parque. - É mais uma aventura pela frente -disse o coelho Robertinho branco e peludo. - Não, Robertinho, o guarda tem a chave do parque - disseram todos. - Ufa! - disse o coelho Robertinho. - Não - disse o guarda. - Como assim?!- disseram todos. - Se vocês olharem bem para mim, eu não estou fardado; hoje eu estou de folga! -exclamou o guarda. E todos olharam para o guarda e era verdade, ele não estava fardado, era o seu dia de folga. Agora, ninguém sabia como sair do jardim mágico. Até que o coelho Robertinho teve uma ideia: - Porque é que o senhor guarda não liga para os outros guardas? - Isso - disseram todos. - Não… - interrompeu. - Porquê?! -perguntaram surpreendidos. - Porque é também o seu dia de folga -disse o guarda. - Então liga para o chefe-pediram eles. - Não tenho o número. - Para quê usar telemóveis, quando podemos falar pessoalmente com as pessoas?- disseram. - E do nada o chefe apareceu. - Como estás aqui, chefe? -perguntou o guarda. - Eles é que me chamaram - respondeu o chefe. - Ainda bem, pois nós precisamos que nos abram a porta-disse o guarda. - Mas… espera, como é que vocês têm o número dele? –perguntou um deles. - Isso é uma longa história-disseram. AERT
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- Tudo começou quando tivemos a ideia de ir dar um passeio ao parque, lá no parque encontramos um papel que dizia que nós tínhamos entrado num jogo, e que nós tínhamos de seguir as pistas para descobrir o segredo. E lá fomos nós a seguir as pistas começamos no parque urbano e acabamos na ponte do porto onde estava o segredo, que era o número do chefe do jardim mágico. - Vocês descobriram o meu desafio, parabéns! -disse o chefe. - Mas, espera aí… como assim?! Você, que mora em Espanha, veio até aqui só para fazer este desafio? -perguntou o guarda. - Ontem, eu vim às nove da manhã e fui para casa da minha prima. Lá preparei tudo e espalhei as pistas. Hoje de manhã acordei e vim para a qui-disse o chefe. Saíram todos de lá e ficou tudo bem. Bruno Alexandre, 4º D (2020-2021)
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A Liberdade A Liberdade para mim, por um lado, é ter respeito pelos outros, poder dar a nossa opinião, dizer o que nós queremos, ouvir, cantar, ler e ver o que gostamos. Mas por outro lado, termos liberdade não nos permite fazer mal aos outros. Há situações em que eu me sinto livre e outras em que não. Passo agora a enumerar as hipóteses em que eu me sinto livre. Liberdade Sinto quando passeio, quando brinco com os meus amigos e com os meus pais. Quando corro e salto… Esses momentos despertam-me vários sentimentos como alegria e felicidade. Eu não me sinto livre quando estou fechado em casa ou no quarto, quando não vou à rua e quando me sinto apenas num ambiente. Quando isso acontece sinto-me com remorsos, frustração, angustia, tristeza e muita solidão. Na minha opinião a liberdade é o maior tesouro do mundo que não pode ser aposentado a ninguém. Numa democracia as pessoas são livres de fazerem o que gostam, desde que não façam mal a ninguém.
Bruno Alexandre, 4ºD (2020-2021)
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“Um filho por Encomenda”
Era uma vez um rei, chamado D. Malaquias, que era um senhor dos mais modernos que havia na época. Ele tinha uma postura melhor do que a de qualquer outro rei. Tinha um robot, um chuveiro automático e um tapete rolante que levava à sala do trono, onde instalou uma televisão para transmitir ordens e receber informações. Tinha imensas coisas para fazer. As crianças aprendiam a escrever nos computadores e faziam contas nas calculadoras, mas o rei não queria rainhas, nem herdeiros. Quis conhecer princesas, atrizes, dançarinos, meninos, operários e camponeses, mas nenhum deles era uma máquina, falavam de mais. Uns pareciam vassouras e outros carneiros. Umas viam-no e eram vaidosas. Nenhuma lhe garantia ter um filho, chamavam os espertos. Ele dizia que queria um filho perfeito demais e um dia conseguiu-o. O progresso do príncipe perfeito era um fenómeno. Foi um menino criado numa estufa, distante das pessoas, mas ficou doente e foi tratado com comprimidos. O menino era muito triste. Quando iam visitá-lo e depois iam embora, atiravamlhe beijos de despedida no corredor. Desligavam-se as máquinas e o príncipe perfeito punha-se a andar pelas ruas e corredores, até que foi preso. Dizia aos polícias que não tinha nome e não sabia do pai. Quando foi encontrado, o rei chamou-o abraçou-o e, pela primeira vez, o coração dele bateu de tanto Amor. Carlos Miguel, 4º E (2020-2021)
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Sinto – me… Destemida quando estou a subir às árvores, graciosa desde que nasci, inteligente pelas notas que tiro na escola, majestosa quando danço, até mesmo uma bailarina, ótima na saúde, palhaça nas brincadeiras com o meu avô e ainda muito satisfeita com a vida que a minha família me dá. Todos os dias da minha vida penso como serei no futuro. Em criança, o meu sonho era ser educadora de infância mas, infelizmente, ainda só tenho 10 anos para poder definir o meu futuro sozinha. Sou muito feliz com a vida que tenho! Carolina Lamas, 4º D (2020-2021)
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Os meus dias de inverno Normalmente, quando se está no tempo de inverno, acontecem muitas coisas. No dia a dia, tenho momentos em que não tenho paciência. Quando acordo de manhã, todos os dias às 7:00 horas, o meu cabelo está todo desarrumado. Levanto-me com preguiça e vou tomar o meu café da manhã que, neste caso, não é café, mas sim metade de um pão com manteiga e um pingo. Logo em seguida, vou para a casa de banho e faço o que tenho a fazer. Vou para a sala vestir-me, porque é onde a minha mãe me prepara a roupa. Espero pelo meu pai e pela minha irmã, mas logo me lembro que temos uma viagem de estudo para o museu e é óbvio que a minha felicidade desperta. O meu pai leva-me ao ATL com a minha irmã e, quando estou dentro do carro, olho para a janela e espero uma paisagem bonita, mas logo vejo tudo aborrecido, sem pássaros a voar e a cantar. Mas não me importo, porque tenho um dia cheio de vantagens e de problemas para resolver. Chego ao ATL, despeço-me da minha irmã e do meu pai e vou para as carrinhas. Chego à escola, a professora leva-nos ao portão para irmos para o autocarro. O autocarro estava a demorar muito, isso não é um disparate?! Enquanto estamos à espera do autocarro, a professora dá-nos um chapéu para saberem que somos daquela escola. Quando entramos finalmente no autocarro, sentamo-nos numas cadeiras desconfortáveis e sujas. A meio de caminho passámos num buraco e tudo abanou. Entramos no museu e deparei-me com um aviso: “Não faça barulho com os sapatos!!” Tinha aquele aviso porque fazia eco e nos museus não se deve fazer barulho. Nós visitamos quadros e algumas pedras desenhadas pelos romanos. Quando saímos, passámos pela estrada e tivemos de esperar outra vez pelo autocarro. Mal entramos, o condutor colocou uma música e todos começaram a cantar: “- Azul e branco é o coração, PORTO, PORTO!”. Nós fomos a cantar o caminho todo. Chegamos à escola e uma amiga minha sugeriu jogarmos às escondidas. Então, a minha amiga Leonor exclamou: - Oh! Então eu vou contar até sessenta e vocês vão-se esconder. - Oh! Afirmaram todos. Nós brincámos o resto do dia e foi muito divertido!
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Quando eu cheguei a casa, a minha mãe e o meu pai, surpreenderam-me com uma caça ao tesouro. Encontrei e era uma caixa cheia de fidget toys. Como eu queria aquilo, fiquei muito feliz. Isto nem sempre me acontece, muito menos nos meus dias de inverno. A minha mãe dá-me isso porque, no inverno, eu faço fichas de consolidação, por isso é que eu tiro boas notas. Para a minha irmã não ficar de fora, os nossos pais compram um brinquedo, pois ela também está a aprender muitas coisas. A minha comida favorita é arroz de cabidela e adivinhem… foi isso mesmo que eu comi. Diana Costa, 4º D (2020-2021)
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O que é o Amor Este livro é a minha cara porque… Sou feita de Amor! Para mim, o Amor é estar rodeada de pessoas de que eu gosto e que me amam. A família é a parte mais importante do Amor. Eu acho que o Amor é o sentimento que nos faz gostar das pessoas e pode manifestar-se de várias maneiras: através de um abraço, de um beijo, com amizade, com preocupação por alguém, um convite, uma prenda, um sorriso… Todas estas formas de Amor estão contempladas neste livro. O Amor torna a vida mais bela, feliz e terna. Através do Amor partilhamos com os outros as nossas emoções e as coisas de que mais gostamos. O Amor é a melhor maneira de salvar este mundo tão cruel e sem coração, de conseguirmos viver em Paz! Diana Ferreira, 4º D (2020-2021)
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2019/2021 Saída ao Shopping
Eu e uma amiga minha fomos ao shopping comer sushi. Eu sou muito comilona, divertida como ela e bonita… Como eu gosto de ser “estilosa”, escolhi uma roupa linda para ir ao shopping almoçar. Nós estávamos muito felizes. Ela também vestiu uma roupa bonita e colocou uma maquilhagem muito gira. Ela é muito querida, até me ofereceu o almoço. Como o sushi ainda ficou um pouquinho caro, disse que pagávamos a meias. Mas como ela é teimosa, quis pagar tudo e ainda me ofereceu um gelado de sobremesa. Foi um dia espetacular!
Filipa Costa, 4º D (2020-2021)
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Se eu fosse um livro… Este livro é a minha cara porque… adoro imaginar e levou-me a questionar “o que faria se fosse um livro”. Ao longo do livro, o autor vai-nos contando como seria se ele próprio fosse um livro Alargou-nos os horizontes da leitura, com uma forte motivação para a diversidade dos seus poderes. Deu-nos a sensação de podermos ser algo que nunca poderíamos ser, fez-nos pensar em coisas que só na nossa imaginação podem ser reais. Esta obra foi escrita por José Jorge Letria e ilustrada por André Letria, que são pai e filho. Espero que todas as pessoas gostem deste livro tanto quanto eu gostei e que, no fim da leitura, sintam mais vontade de ler como eu senti. Viagem através da leitura! Filipa Cunha, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
A confusão do galinheiro Era uma vez uma grande confusão no galinheiro. Ela aconteceu porque as galinhas do senhor agricultor Jabiraca em vez de porem ovos punham zeros. Agora passo a contar como essa tragédia aconteceu. Num belo dia de primavera, o senhor Jabiraca previu que iria chover e afirmou: - Parece que hoje o meu instinto estava mais certo do que a mete… mete… meteorologia. Bem, não sei bem pronunciar esta palavra, mas seja como for, o meu instinto hoje está certo! BOM! Continuando, primeiro peço desculpa pelo meu velho amigo Jabiraca. Agora sim, o agricultor tinha razão e acabou por chover. Mas não foi só isso, também trovejou e não foi um relâmpago normal, foi um relâmpago que, quando atingiu as galinhas, em vez de elas colocarem ovos, colocavam outra coisa qualquer. - O que é isto na minha quinta? Olha que eu sou teu amigo, mas não me lembro de te ter convidado! – disse o velho amigo do Jabiscruedo raivoso. - Calma, amigo, deixa-me falar em paz, se me deixares falar até podes ficar famoso! – disse o Jabiscruedo. Continuando, elas começaram a colocar relógios, peluches e até mesmo zeros. Sim, zeros redondinhos. Até que chegou a uma certa altura que elas deixaram de colocar relógios, peluches e muito mais. Mas continuaram… não pararam de pôr zeros. Até que o Jabiraca, que não só era agricultor como também engenheiro, decidiu montar uma máquina que iria transformar os zeros em ovos. Mas na primeira vez não funcionou, à segunda também não funcionou, mas à terceira sim. Ele ficou muito mais tranquilo e aliviado. E foi este o desastre que aconteceu com este meu velho amigo. TAM! TAM! TAM! E fico por aqui, porque senão o Jabiraca bate-me por estar na sua quinta e a minha mulher também, porque pensa que fui roubar ao Jabiraca. - Ó querido, anda para casa, se não vieres agora vais ficar sem comer doces – disse a mulher do Jabiscruedo. - Já vou querida, minha mulher linda e maravilhosa, só não me tires os doces. E este é o fim da minha história. Inês Freitas, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
O hospital das letras
Este livro é a minha cara porque… … é engraçado, criativo e incomum! O livro fala de letras que têm doenças e sintomas e vão ao “Hospital das letras” onde são tratadas. O livro chamou-nos à atenção, porque a primeira vez que o folheamos e lemos alguns dos seus poemas gostamos tanto da obra que logo decidimos que o íamos escolher e escrever sobre ele. Aconselhamos a sua leitura a crianças dos 6 aos 9 anos. Mas antes de o lerem, vão à internet ver o trabalho deste autor.
Inês Freitas, Maria Miguel e Santiago Barqueira, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
A vida da Inês Era uma vez uma menina chamada Inês. Tinha olhos azuis e cabelos loiros. Essa menina era alegre e, por isso, muito feliz! Mas todo o dia falava. Além de ser muito irrequieta, era muito barulhenta. Na hora de acordar, era sempre muito teimosa para se levantar da cama e ir à escola. Quando ia para a escola, revelava muita inteligência, fazia tudo bem; mas quando chegava a hora do recreio, ela só gritava, só corria e não se calava. Por isso, quando acabava o recreio, ia para a sala de aula cansada e a suar. Quando as aulas acabavam, a Inês regressava a casa, ansiosa por ver a sua linda cadelinha e brincar com ela. Animavam-se uma à outra, com brincadeiras divertidas. Os pais tinham orgulho na filha e, sempre que tinham disponibilidade, brincavam muito com ela. Inês tornou-se cada vez mais perspicaz e, sempre que lhe surgia um problema, arranjava forma de o descobrir, graças à sua curiosidade. Assim era Inês! Inês Gonçalves, 4ºD (2020-2021)
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2019/2021
Férias Inesquecíveis Nas férias de verão, fui com os meus pais a África e vi lá um elefante que me deixou maravilhado! Achei-o muito fofo! Ele tinha um filho ainda pequeno, muito fofinho e mansinho. Entretanto, cheguei-me à beira dele e disse: - Tu pareces mais alto do que eu! - Pois sou, sou muito mais alto e pesado do que tu e de qualquer outra pessoa – afirmou ele. Passado algum tempo o elefante propôs-me um desafio. - Vamos fazer uma corrida, da árvore até à liana? – inquiriu ele. - Oh, desafio aceite! – exclamei eu. Começamos a corrida e passado algum tempo… - Ganhei, ganhei – exclamei eu. - Muitos parabéns! Tu és mais rápido do que eu – informou ele. Mais à frente, fomos para debaixo de uma árvore e o elefante perguntou-me se era a primeira vez que ali estava. - Não, eu venho cá sempre nas férias – respondi. Finalmente tivemos de ir embora, mas antes de irmos para casa ainda tiramos uma fotografia. Sempre que vou para a escola, contemplo-a e recordo os bons momentos que passei em África. João Rubim, 4º D (2020-2021)
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2019/2021 O desemprego
Ficar sem emprego é um problema, que infelizmente muitas pessoas no mundo estão a passar. É também, as pessoas virem a não ter dinheiro para poder pagar as rendas da casa e a comida. O desemprego vem de, crises económicas, de as pessoas não terem tirado um curso e consistem em não ter uma qualificação suficiente.
Esse problema é tão mau, que existem pessoas, que vivem sem casa nas ruas.
O desemprego traz problemas como por exemplo; problemas psicológicos, achar que são menos que os outros, alcoolismo e ter baixa autoestima. As formas de resolver estes gravíssimos problemas são; criar o seu próprio trabalho, fazer comida e vender coisas velhas que não se usa. Felizmente, eu não tenho e não conheço algum parente meu que esteja neste momento desempregado e fico muito feliz por isso. Eu acho o desemprego um problema terrível para as pessoas e muito triste.
Leonor Ribeiro - 4º D (2020-2021)
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2019/2021
Histórias de Sono e de Sonho
Este livro é a minha cara porque… … Os sonhos abrem a porta para a imaginação. Gosto de imaginar! Dá - me grande inspiração para escrever histórias e outros textos. Cada uma das histórias tem uma lição. A mais fácil de detetar é a última, que demonstra o princípio de que “Se todos trabalharmos em conjunto, conseguimos atingir os objectivos”. Este livro fala-nos de várias coisas como a maldição do gnomo, o robot que exprimia emoções, o avô que fazia bolos bons e contava histórias aos netos, o corvo que pensou que comeu a Lua, porque achava que era um queijo, o cão que era horrível mas sonhava em voar, os acentos que pensavam que eram uns melhores do que os outros. Fala ainda do caderno que sabia quase tudo, porque podia ser um manual, a borracha que se achava o melhor material escolar, que até apagou o Sol, e o relógio que estava a fugir do tempo mas o tempo alcançou-o logo. Gostei muito de ler este livro, porque cada história tem uma moral. As histórias são bonitas e de fácil leitura, pois falam de objetos do nosso quotidiano.
Leonor Ribeiro, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
Ler e mais ler Quando começo a ler, logo nas primeiras páginas, já me sinto curiosa por descobrir a aventura que irá acontecer ao longo da história do livro. Se falar sobre romance, eu sinto-me amada. Quando fala de super-heróis, eu sinto-me uma verdadeira heroína. Se fala de cientistas, eu sinto-me um génio da ciência. Ainda mais, quando fala de campos cheios de flores, eu sinto-me neutra, mas também maravilhada… com a beleza da paisagem e sinto também que sou a rainha da Natureza. Para mim, a leitura é incrível e extraordinária! Podemos entrar sempre dentro de uma história diferenciada. Às vezes há histórias que me fazem chorar. Umas são alegres, mas outras de grande tristeza, embora no final quase todas terminem bem. Adoro quando começam por “Era uma vez…”, porque assim já tenho um “spiter” de que vem aí uma grande aventura. A leitura também é importante para o domínio da gramática e para na escrita de textos usarmos palavras novas e mais complexas. Adoro ler, sempre e em qualquer lugar!
Leonor Ribeiro, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
O livro que só queria ser lido
Este livro é a minha cara porque… Gosto de ler livros, de fechar os olhos e embarcar nas viagens que ele conta. Ler livros é um extraordinário passatempo para mim! Esta história passa-se numa casa em que os personagens são: o livro, a Mariana, filha dos donos da casa, e uma máquina antiga de escrever. O que se passa na história é o seguinte: Era um livro muito triste porque ninguém o lia. Já era muito antigo, mas não se envergonhava de ser triste, estava sempre a fazer perguntas. Se um livro existe para ser lido e não o leem, como pode ele ter uma vida feliz? Sempre que ele via pessoas a aproximarem-se da estante, tinha a esperança que o voltassem a ler ou o emprestassem a um vizinho ou amigo. Um dia, na biblioteca, o livro encontrou uma velha máquina de escrever que também não era utilizada. Juntos andavam pela biblioteca à procura de voltarem a ser utilizados. Este livro faz-me ver que todas as coisas devem ser utilizadas, de acordo com as suas funções. Aconselho a leitura deste livro.
Mafalda e Sofia Fernandes, 4º E (2020-2021)
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2019/2021
A Liberdade A liberdade é eu ser livre de fazer o que posso, é ser compatível com as pessoas à minha volta, é ter o direito de votar, é dar a minha opinião… Eu sinto-me livre quando as pessoas me respeitam e quando brinco com as pessoas de quem eu gosto. Os sentimentos que a liberdade me desperta são: muita alegria, felicidade, respeito e obviamente prazer de viver. Algumas vezes eu não me sinto livre quando, por exemplo, não posso sair de casa por alguma razão. Os sentimentos de não ter liberdade são: tristeza, talvez angústia e um pouco de raiva. Na minha opinião, a liberdade é muito importante para todas as pessoas e toda a gente merece o máximo de liberdade e de paz. As pessoas que têm liberdade não se apercebem que ela é muito importante e que completa a nossa vida, enquanto que as pessoas que não a têm sentem muita a sua falta!
Maria Carvalho, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
A amizade A amizade é ter pessoas em quem se possa confiar e que sejam realmente importantes para a nossa vida. A amizade não aparece apenas entre pessoas, pode ser com animais, com a família, com colegas, com companheiros, etc. Há certas amizades que, para algumas pessoas, são difíceis de compreender, como por exemplo, a de um humano com uma cobra. Essas amizades diferentes podem ainda ser mais fortes do que com um ser humano. Para mim, a amizade significa felicidade, diversão, honestidade… Na minha opinião, a vida sem amizade não seria nada, porque sem ela não existiriam sorrisos, amor e a vida não teria muito sentido. Na vida há gargalhadas, amor, lealdade para com os seres vivos… Tudo isto é verdade, mas se pensarem com muita atenção, essa coisas maravilhosas só existem por causa da amizade. Mesmo as piores pessoas, se se esforçarem muito, vão perceber a importância que a amizade tem para a sua vida. Não consigo expressar muito bem os meus sentimentos quando se está a falar da amizade, mas espero que com estas palavras percebam o quão é importante para mim ela é. Esta palavra tão simples de se dizer é, na verdade, uma proteção muito poderosa para nós humanos. Com ela conseguimos fazer uma das coisas mais lindas do mundo, ser felizes. Viva à amizade!
Maria Carvalho, 4º D (2020-2021)
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2019/2021 Leitura
Ontem, ao chegar a casa, peguei num livro para ler. Ao pegar nele, percebi que a sua capa era tão bela que eu fiquei a olhar para ela durante alguns segundos. Sentei-me na minha cama e comecei a ler a sua história. Ao fim de ler algumas páginas, vi e percebi que os seus capítulos estavam muito bem escritos. Esse livro tinha sido escrito por uma das minhas autoras preferidas, a Luísa Ducla Soares. Eu admirei tanto o livro e a sua magnífica história que até fiquei com ele na minha mente e espero não me esquecer dele tão cedo! Agora percebo a importância da leitura e o que ela nos transmite, principalmente às crianças, que ler completa a nossa vida. Maria Carvalho, 4º D (2020-2021)
______________________________ A casa da Poesia
Este livro é a minha cara porque me faz viajar por várias "mundos", alguns dos quais eu tanto gosto! Faz comparações entre a poesia e a casa, a escola, os transportes públicos, o jardim, a família… Com ele aprendi rimas, palavras novas e pensamentos diferentes sobre coisas do dia a dia. Como gosto muito de livros e da leitura, este livro sobre poesia fez- me sonhar.
Agradeço ao Jorge Letria os momentos de leitura que me proporcionou.
Maria João, 4º D (2020-2021)
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2019/2021 A Liberdade
Para mim, a liberdade é fazer as coisas de que eu gosto, fazer o que posso, pensar por mim mesma e ter de respeitar a liberdade dos outros. Sinto-me feliz e livre quando brinco, quando ando de patins na praia e quando vou passear com os meus pais… Há situações em que não me sinto livre como, por exemplo, quando tenho de ir ao dentista com a minha mãe, quando estou cansada e quero ir para casa mas tenho de ir buscar a minha irmã... Quando isto acontece, sinto frustração e aborrecimento. Na minha opinião, o tema é muito bom, porque nos faz perceber que não podíamos ser felizes sem ela.
Mariana Santos, 4º D (2020-2021)
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2019/2021
As emoções da Ana Hoje, quando se levantou, a Ana ainda estava um pouco sonolenta. Foi à casa de banho, lavou a cara e estava incrível. Em seguida, dirigiu-se para a cozinha e tomou o pequeno-almoço. Depois de se vestir, pegou na mochila e foi para a escola. Às cinco da tarde, a Ana chegou a casa muito cansada. Deparou-se com uma verdadeira surpresa quando abriu a porta. Havia balões por todo o lado, fitas e decorações tão bonitas e especiais. Quando chegou à sala de jantar, ficou radiante e maravilhada! A mãe, o pai, os irmãos e os amigos tinham-lhe preparado uma festa surpresa. Foi para o seu quarto, tomou banho e trocou de roupa. Os seus familiares e amigos esperavam-na com grande ansiedade para que tudo corresse bem, num ambiente de grande harmonia e diversãoO resto do dia foi, sem dúvida, de grande animação. Toda a gente se divertiu imenso! Mariana Santos, 4ºD (2020-2021)
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A TERRA DO MEU AVÔ
O meu avô é natural de Ancede, uma vila do concelho de Baião. Ancede tem 12,64 km2 de área e cerca de 2527 habitantes. Baião é o concelho com melhor qualidade de vida ambiental e com maior percentagem de área verde do Distrito do Porto. A terra do meu avô localiza-se entre as regiões de Entre-Douro-e-Minho e Trás – os Montes. As paisagens são marcadas pela Serra do Marão e o planalto da Aboboreira, a norte, e a Sul o Vale do Rio Douro.
Rio Douro
O terreno é irregular, com vales e cursos de água como o Rio Teixeira e o Rio Ovil.
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Ancede é rica em história, com construções como pontes românicas, igrejas e casas senhoriais do sec. XVIII. A casa da lavandeira é uma delas, que hoje funciona como turismo rural. O Mosteiro de Santo André de Ancede faz parte da Rota do Românico e está relacionado com a produção de vinho desde o sec. XII.
Mosteiro Stº André de Ancede
Outros exemplos do património são a Capela da Nossa Senhora das Boas Novas, a Igreja de Ermelo, a Capela de S. Domingos e a ponte românica sobre o Rio Ovil.
Esta vila tem um caráter rural, com campos agrícolas. Os solos são férteis e produzem cereais, produtos hortícolas, frutas e vinhos. As vindimas realizam-se em Setembro, e existem ainda alguns lagares onde antigamente se pisava a uva.
Também existe pecuária, alguns serviços, indústria de confeções e pequeno comércio. No concelho de Baião, Ancede e Santa Marinha do Zêzere são as freguesias onde o setor secundário é mais relevante.
Na gastronomia destaca-se o fumeiro tradicional, o cozido à portuguesa, o anho assado com arroz no forno e o arroz de favas. É ainda de Baião o famoso Biscoite de Teixeira.
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O artesanato também é conhecido, com as bengalas de Gestaçô, as mantas de retalhos e cestaria. Existe uma Banda Marcial de Ancede e ranchos folclóricos, com danças tradicionais como a Chula de Baião. A marina de Caldas de Aregos e as termas são algumas atrações perto de Ancede.
Marina de Calda de Aregos
Existem ainda vários miradouros: Miradouro da Portela de Gove; Miradouro da Fraga da Ermida; Miradouro de Mosteiró.
Miradouro da Portela de Gove
Em julho celebram-se as festas em honra de Nossa Senhora de ao Pé da Cruz, em Ancede. Matilde Ferreira, nº 19 - 4º D (2020-2021)
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2019/2021 Como sou?
Quando acontece alguma coisa de mal, eu costumo ser sempre muito otimista. Sou uma amiga divertida, verdadeira e simpática. Sou única, tenho a certeza de que ninguém encontra uma pessoa ou amiga igual. Estou sempre a falar e sou muito alegre. Não paro nem um segundo, sou demasiado irrequieta. Que ninguém teime comigo, pois sou mesmo muito teimosa e dificilmente desisto dos meus preceitos. Além de tudo isto, sou muito trabalhadora e adoro ajudar as pessoas. Quando chego a casa, fico logo feliz. Adoro brincar e fazer coisas interessantes! Matilde Ferreira, 4º D (2020-2021)
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As emoções Quando leio livros de que gosto, sinto-me muito alegre porque eu adoro ler. Mesmo que não esteja a ler os livros de que gosto ou que esteja fechada em casa por causa do covid, sinto-me sempre otimista. Quando estou a ler textos, livros ou histórias sinto-me super protetora, é como se estivesse a proteger as personagens. Sempre que imagino que estou dentro da história, fico zonza, porque às vezes imagino demais. Às vezes sinto-me ruim, quando leio uma história com um final triste. Outras vezes fico surpresa com a imaginação dos autores. Eles escrevem muito bem! Muitas das vezes sou verdadeira com os meus pais, quando não gosto da história. Matilde Ferreira, 4ºD (2020-2021)
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Três Histórias do Futuro "Séc. XXYII, cidade de Alcochete" O Senhor Roquete vendia sabonete e enriqueceu com a poluição da cidade. Com a sua riqueza, construiu fábricas e arranha céus piorando a situação de Alcochete. As pessoas fugiram para outro planeta, mas acabaram por torná-lo impossível de habitar. É uma história que fala sobre o ambiente no futuro. Faz-nos ver que o ser humano, com as suas ações, é responsável pela destruição do planeta.
"Um Filho por Encomenda" A personagem principal da narrativa é o rei Malaquias. Toda a corte era formada por máquinas que realizavam todas as tarefas. O Rei queria um filho perfeito, como o seu reino. Pediu, então, aos engenheiros para construírem uma máquina que o criasse. Nesta história os homens são substituídos por máquinas. Embora elas façam tudo e tornem o reino perfeito; falta a parte humana.
"Que grande furo" Nesta história, Portugal recebeu muito dinheiro com os becos do petróleo. Com a riqueza do país, as pessoas preocupavam-se mais em consumir e gastar do que em trabalhar ou estudar. Então, quando os outros países procuraram novas energias, Portugal ficou sem dinheiro e poluído.
Devemos preocupar-nos com a educação, a cultura, o património e outras energias. Das três histórias foi a que menos gostei. Achei-a longa e confusa. Matilde Ferreira, 4º D (2020-2021)
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As emoções Quando leio livros de que gosto, sinto-me muito alegre porque eu adoro ler. Mesmo que não esteja a ler os livros de que gosto ou que esteja fechada em casa por causa do covid, sinto-me sempre otimista. Quando estou a ler textos, livros ou histórias sinto-me super protetora, é como se estivesse a proteger as personagens. Sempre que imagino que estou dentro da história, fico zonza, porque às vezes imagino demais. Às vezes sinto-me ruim, quando leio uma história com um final triste. Outras vezes fico surpresa com a imaginação dos autores. Eles escrevem muito bem! Muitas das vezes sou verdadeira com os meus pais, quando não gosto da história.
Matilde Ferreira, 4ºD (2020-2021)
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Sou livre…
Sou livre porque amo a vida. Sou livre porque posso dizer o que penso. Sou livre quando ando de bicicleta e sinto a carícia das asas do vento na minha face. Sou livre quando sinto o cheiro das pétalas das flores. Sou livre quando corro na natureza sem fim. Sou livre quando um raio de sol me beija os cabelos. Sou livre quando sinto o mar na ponta dos meus dedos. Sou livre quando como aquilo de que gosto. Sou livre porque vivo com quem amo. Sou livre…. Sou livre…
Neuraya Cardoso, 4º E (2020-2021)
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A Travessa das Contas Erradas Era uma vez um reino distante. Nesse reino não havia nada, só um castelo no topo de uma grande montanha que, visto do local que viria a ser uma cidade cheia de problemas, nem se conseguia avistar. Nele vivia Rei Artur, O Matemático. Rei Artur casara com uma princesa francesa e tivera dois filhos tão inteligentes como o pai: uma filha, Princesa Flora e um filho, Príncipe Artur II. Rei Artur era o melhor da sua linhagem em Matemática, e era por isso que o seu cognome era «O Matemático». Passados uns meses, Rei Artur começou a ficar farto de viver só ele e a família no reino e começou a povoá-lo. Começaram a chegar algumas pessoas e, ao final de uma semana, a cidade já tinha cerca de meio milhar de habitantes, agora denominados Matemacenses. Com estes habitantes construiu-se a primeira rua do reino: a Rua da Multiplicação. Nessa rua, as contas só se faziam a multiplicar. Por exemplo, numa mercearia, comprava-se um champô de cinco euros e uma caixa de cereais de três euros e, no total, pagava-se quinze euros, em vez de, como normalmente, se pagar a soma dos dois preços. Ao início a rua foi muito habitada mas, passados uns dias, as pessoas começaram a queixar-se de que pagavam muito por um conjunto de coisas muito baratas e começaram a ameaçar sair do reino. Então, para resolver o problema, o Rei Artur construiu a Rua da Divisão. Devem perguntar-se porquê e eu respondo-vos. Qual é a operação inversa da Multiplicação? A querida Divisão. E, voltando ao exemplo da mercearia, se comprássemos o champô de cinco euros e a caixa de cereais de três euros, os clientes só pagariam cerca de um euro. No princípio, a rua foi o maior sucesso mas, foi ficando cada vez menos desejada pelos habitantes que praticavam comércio. - Não conseguimos pagar aos nossos funcionários! – dizia a empresária Juliana Monteiro. – Mais uns dias e vamos à falência! Exigimos a Rua da Soma! - Por favor, ouçam-me – dizia o Príncipe Artur II, agora já maior de idade. – Os empreiteiros do reino já estão a criar uma solução. Acho que vão ficar satisfeitos! Espero... Obrigado por me ouvirem, já não vos retiro mais tempo a ouvir estas coisas chatas. Nessa noite nenhum habitante, quer da Rua da Multiplicação ou da Divisão, conseguiu dormir. Barulhos, barulhos e mais barulhos ouviam-se em todas as casas. E sabem do que era? Era de uma escavadora. E sabem porque é que se ouvia o som da
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escavadora? Ouvia-se, pois estava a criar-se ali uma Travessa, uma pequena rua que ligasse a Rua da Multiplicação e a Rua da Divisão. Na manhã do dia seguinte as pessoas nem podiam acreditar no que ali viam: uma pequena rua que ligava as duas ruas principais e que tinha tudo e mais alguma coisa. Tinha uma escola, um banco, outra mercearia... Mas, ao entrarem na mercearia para verem, e comprarem, as coisas vendia, depararam-se com um erro gigante: naquela rua nem se multiplicava, nem se dividia, nem se somava, nem se subtraia, era uma junção de tudo. E, voltando outra vez ao exemplo da mercearia, se comprássemos o champô de cinco euros, a caixa de cereais de três euros e um saco de rissóis congelados de oito euros, não se fazia conta nenhuma. Ou melhor, fazia, mas não deva certo. Eles multiplicavam o preço do champô com o preço da caixa de cereais, cinco vezes três, mas, não se sabia como, a multiplicação dava dezasseis euros e depois eles dividiam o preço dos dois itens com o preço do item restante mas dava errado! Estranho, pensavam os moradores das duas ruas principais, como podem as contas não dar certo? Com este fenómeno raro, os habitantes do reino foram falar com o Rei. - Naquela rua as contas não dão certo! – Diziam os habitantes. – Impomos uma rua melhor! - Não se preocupem – dizia Rei Artur -, mandarei os meus homens inspecionar este caso misterioso. - Obrigado, Meu Rei! Durante cerca de uma semana, vedaram a Travessa para os homens do rei a irem inspecionar. Quando tiraram as vedações, depararam-se com algo muito esquisito. Todos os homens do rei encontravam-se inconscientes, deitados no chão, como a dormir. E mais uma coisa estranha acontecera. A travessa já tinha nome. Chamava-se Travessa das Contas Erradas. (- Bom nome – falavam algumas pessoas. – Totalmente de acordo!). Mas o que mais preocupava os habitantes, e o rei, era que todos os homens se encontrassem inconscientes. Todo no mesmo dia, à mesma hora, não seria coincidência? Foram de novo falar com o Rei e este não soube o que dizer. - Não sei que se passou... Muito estranho e macabro... Nesse mesmo dia, uma velhinha baixa e com corcunda, com cabelo grisalho, já com alguma idade, foi falar ao Rei Artur. - Meu Rei, eu sei porque é que a travessa já tem nome e porque os seus homens apareceram inconscientes.
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- Diga-me, minha senhora, diga-me o que aconteceu, por favor... – pediu o rei, desesperado. - Dir-lhe-ei, Meu Caro Rei. Para começar, no dia em que se vedou a travessa eu estava em casa, esqueceram-se de me dizer, acho, que iam vedar a rua, uma pequena casa que fica na esquina da Rua da Multiplicação, mas que já fica na travessa, mesmo no início dela. No mesmo dia, iria sair de casa para ir à mercearia, na da Rua da Divisão, pois não tenho muito dinheiro. Sou pobre e velhota, já ninguém me lava a sério. » Quando saí de casa e vi que a rua estava vedada fiquei assustada. Quem se teria lembrado de vedar a travessa?, pensava eu, até que ouvi um barulho. Um pequeno back. Vinha da outra ponta da rua, de uma figura encapuzado, com um ceptro majestoso, repleto de contas matemáticas, contas de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Fui logo para casa, aterrorizada. Nesse dia não saí mais de casa. » Nessa noite tive um pesadelo. A figura encapuzada estava lá e também lá estavam os seus homens. Pareciam estar a inspecionar os canos das contas da rua, até que perceberam que ali se encontrava a tal figura. Pegaram nas suas armas, as espadas, e começaram a aproximar-se da figura. Com outro back a figura desapareceu. Acordei, exaltada, e fui à janela do meu quarto, que dava para a travessa, para ver se via alguma coisa. Claro que não se via nada, eram cinco da manhã. – e deu uma gargalhada seca. – Fui outra vez para a minha cama e continuei a dormir. Não tive mais pesadelos nessa noite. » No dia a seguir voltou a aparecer a figura encapuzada na travessa e voltei, outra vez, assustada para casa. Nessa noite voltei a ter o mesmo pesadelo, só que com mais detalhe, com mais pormenor. Dessa vez vi a figura encapuzada a aparecer e os seus homens. Mas desta vez estava mais perto da figura, de forma a que pude ver que a travessa começava a ter nome. Estava a aparecer, numa placa, o nome da travessa. Podia ler-se «Travessa» e mais nada. Acordei mas deitei-me logo de seguida. Parecia que estava a ficar maluca. » Nos seguintes dias voltou a aparecer a figura e, um dia, viu-me, e não tive escolha: teria de falar com ela. Perguntou-me qual era o tipo de contas que se fazia na rua, e eu respondi-lhe que não havia um tipo específico, que era uma mistura de tudo, mas também lhe disse que as contas não davam certo. E ele desapareceu com outro back. Fui para casa e tive outro pesadelo, uma coisa que iria acontecer no futuro, uma visão. Aparecera a figura e os seus homens, todos com espada na mão, menos a figura, AERT
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essa tinha o ceptro. A pessoa encapuzada começou a falar numa língua esquisita, uma língua matemática. – e o rei olhou para ela estupefacto. – A placa com o nome da travessa tinha, agora, «Travessa das Contas Erradas». Depois disso, o encapuzado bateu com o seu ceptro no chão e todos os seus homens caíram no chão, inconscientes. A figura voltou a desaparecer e acordei sobressaltada. E tudo isto aconteceu... – mas o rei interrompeu-a. - Obrigado, minha senhora. Pode falar-me mais da tal figura? - Claro, Meu Rei! Era uma pessoa alta e magra, pelo que percebi. O ceptro dela tinha sempre cálculos, e uma grande pedra transparente no meio de ceptro. Ela usava uma máscara de modo a que não se conseguia ver a sua cara. E... é só, Meu Rei... – mas o rei já parecia ter feito os cálculos dentro da sua cabeça; falava em sussurro. - O Mago da Matemática... – dizia em sussurros enquanto se levantava. – É ele... Nunca pensei que existe-se... Só falavam dele nas lendas do reino do Rei da Matemática... Nunca me disseram que era real... – e, após isto, algo inesperado aconteceu. O Rei Artur caiu no trono. Chamou-se logo os médicos e este foi levado para o hospital. Passada uma semana desde o sucedido, o reino da Matemática recebeu uma notícia chocante. O rei havia morrido. Umas pessoas achavam que a morte do rei teria sido em vão, mas a família dizia o contrário. - O rrei já tinha alguma idade, não poderria viverr parra semprre... – dizia a rainha Juliette. – É óbvio que sentimos a falta dele, mas não lamentemos a falta dele, vamos honrrá-lo! Obrrigada! E as pessoas superaram a perda. Passaram-se muitos e muitos anos, e o antigo reino da Matemática era agora o país da Matemática, sem monarquia, mas sim com República. Lembram-se da tal velhota, que contou a história da travessa ao Rei Artur? Não se sabe como, mas ela continua viva. Passados mais de quinhentos anos a velhota continua viva, a contar a história da Travessa das Contas Erradas. Vive na mesma casa que vivia à quinhentos anos, no final da Rua da Multiplicação e ao início da Travessa das Contas Erradas. As ruas e cidades construídas pelo Rei Artur continuam a ter o mesmo nome, e na Travessa das Contas Erradas continuam-se a fazer contas erradas e é por isso que as crianças que andam na escola daquela travessa nunca vão a um campeonato de Matemática. AERT
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E, para terminar, este país fica no meio do mar, escondido dos outros países, para os Matemacenses conseguirem viver em paz, longe do MAGO DA MATEMÁTICA! Santiago Barqueira, 4º D (2020-2021)
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O desemprego O desemprego é quando uma pessoa que tem idade para trabalhar não consegue ter um emprego e não recebe um salário. As causas do desemprego são diversas. Algumas delas são como crises de promoção; quando uma empresa está a passar dificuldades e a entidade patronal começa a despedir os empregados pois não pagar os custos, ou seja, a redução de custos e quando uma pessoa não tem qualificação necessária para o emprego que pretende ter. O desemprego também traz consequências. Traz problemas psicológicos, como a baixa autoestima, pensando que é pior que os outros porque não consegue arranjar um emprego, a insatisfação e frustração; problemas financeiros e desigualdades sociais, que podem levar à violência doméstica, ao alcoolismo ou ao suicídio. Um desempregado pode ter problemas com a família e nos entregamos por se tornar agressivo, fruto do alcoolismo. Este é um problema grave, mas existem algumas maneiras de resolver. Passo a enumerar: criar o próprio negócio; pedir ao estado que, quando uma empresa está a passar dificuldades, dê uma ajuda dando um pouco de dinheiro aos donos e, como pessoas que não têm cursos profissionais, juntarem um pouco de dinheiro para poderem tirar um curso para poderem trabalhar.
Santiago Barqueira, 4.º D (2020-2021)
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2019/2021 A Liberdade
A liberdade é um conjunto de várias coisas tais como poder fazer aquilo que gosto e posso, poder dar a minha opinião e poder ler, ouvir e ver coisas que gosto, que me despertar interesse. Existem hipóteses nas quais me sinto livre: quando corro no meio dos campos, quando estou a ler e quando ouço músicas ou vejo vídeos de que gosto. Estas hipóteses fazem-me sentir alegre, feliz e calmo. Por outro lado, também existem hipóteses em que não me sinto livre. Algumas dessas situações são: quando me obrigam a fazer as coisas que não quero e quando sou obrigado a ficar em casa. Nesses momentos sinto-me triste, angustiado, frustrado e como se fosse um prisioneiro. Chego à conclusão que viver sem liberdade não é bom, é uma tortura imensa; por isso temos de dispor enquanto temos porque, de um mo- mento para o outro, ela pode desaparecer. Santiago Barqueira, 4.ºD (2020-2021) ___________________________________
A Leitura Para mim, ler, é entrar num mundo mágico, no qual me divirto como se fosse uma personagem da história que estou a ler. Ler não é só abrir um livro e começar a folhe -á--lo, não é “engolir” as palavras com pressa de chegar a um novo capítulo. Não, isso não é ler! Ler é repetir uma palavra, frase, parágrafo, capítulo se necessário até entender o que estou a ler, o que está a acontecer naquela parte da história. Isto sim é ler! E mais! A leitura também serve para estarmos sozinhos, sossegados no nosso cantinho. Serve também para aprendermos novo vocabulário. Serve para nos dar mais imaginação! Gosto de ler livros de aventura, ficção fantástica e comédia. Santiago Barqueira, 4º D (2020-2021)
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2019/2021 Leitura
Era uma vez um rapaz que gostava muito de ler. Adorava ir à biblioteca da escola requisitar livros para ler em casa, no parque, num sítio onde desse para fazê-lo. Um dia, enquanto procurava uma obra na biblioteca, viu uma coleção de livros que ele sempre quisera ler. Era de um conjunto de autores muito conhecidos que colocavam sempre um bocado de magia nas suas histórias. O rapazinho requisitou esse livro e levou-o para casa. Todos os dias lia, pelo menos, dois capítulos da história. O suposto era os livros serem entregues duas semanas depois de os requisitarem, mas uma semana depois, o rapaz já o tinha entregado. A partir desse dia a sua alcunha passou a ser “o devorador de livros”. Nos dias seguintes, os professores começaram a notar que o garoto lia muito, pois o vocabulário que ele usava nos textos era mais além do que o que ele aprendera. Esta é a história do rapaz “devorador de livros”. Santiago Barqueira, 4º D (2020-2021)
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Neste livro, a personagem principal é Malala, uma menina que vivia no Cazaquistão. Todas as noites ela sonhava ter um lápis mágico que tornasse tudo o que desenhava realidade, mas quando Malala acordava, o lápis não estava lá. Depois de ver um grupo de crianças a procurar metais num monte de lixo, o seu sonho mudou. Excerto de que mais gostei: “Quando o meu pai chegou a casa após o trabalho, conteilhe o que tinha visto. Ele ficou muito triste. - Aba? - Sim, jani. - disse ele. Eu adorava ouvir o meu pai chamar-me «querida». - Porque será que nunca tinha visto aquela menina na minha escola? - Porque… - começou ele, mas não terminou logo. - Porque, jani, no nosso país nem todos os pais mandam as filhas à escola. E algumas crianças têm de trabalhar para sustentar a família.” Eu gostei muito deste livro! Ao lê-lo, percebi que nem todas as crianças vão à escola, pois têm de trabalhar e que os homens e mulheres têm os mesmos direitos. Afonso Ribeiro, nº1 – 5º A (2020-2021)
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Inês Pereira, nº - 5º A (2020-2021)
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Inês Pereira, nº - 5º A (2020-2021)
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Inês Pereira, nº - 5º A (2020-2021)
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O mar
Para mim, o MAR é maravilhoso! Adoro observar a sua beleza, as águas límpidas e cristalinas… O mar transmite-me alegria, harmonia, tranquilidade liberdade.
Mergulhar no mar é incrível! Adoro ir à praia com a minha família; recolher conchas de vários formatos e cores; contemplar os pequenos e os grandes barcos que por lá navegam. Gosto de explorar as rochas banhadas pelo água salgada do mar e de tentar descobrir os seus pequenos habitantes… Adoro sentar-me na areia fina e suave e sentir a brisa fresca a bater levemente no meu rosto.
Inês Pereira - 5º A (2020-2021)
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2019/2021 O amuleto
- Olá! Eu sou o Tiago, tenho, neste momento, 25 anos e vou contar-vos a minha história. Esta era a minha mãe, chamava-se Ema e este era o meu pai, o nome dele era Diogo. Eu sou o filho de ambos. Eles, eram donos de uma empresa muito conhecida, eram muito ricos, à custa da empresa, claro. Infelizmente, já faleceram! Tudo começou há 6 anos atrás: - Diogo, temos de ir ao supermercado, já não temos nada em casa – disse a minha mãe ao meu pai. -Está bem, já vou – respondeu ele. Eu fiquei em casa a estudar. Na altura, não dei importância ao facto de já estar há algum tempo só, não percebi que o tempo passou e eles não voltaram, não tinham chegado ainda. Já tinham saído há mais ou menos 3 horas. Um tempo depois, o telefone tocou, recebi uma chamada da polícia, deram-me a pior notícia da minha vida… acho que vocês já sabem qual foi… Como não tive coragem de continuar a viver na mansão dos meus pais, mudeime para um apartamento. Tentei continuar o negócio deles, mas infelizmente não consegui! Era demais para mim... Tive de encerrar a empresa. Depois, percebi que era muito criativo e as ideias novas surgiam no meu pensamento com alguma facilidade. Assim, segui a carreira de inventor profissional e, por muito estranho que pareça, ela é muito lucrativa. Agora, vou contar-vos um segredo. Uma das minhas invenções correu mal e foi aí que eu descobri que a magia existe… Com esse conhecimento criei uma varinha especial que podia fazer qualquer feitiço. Desde então, desisti da carreira de inventor, porque preferi dedicar o meu tempo a treinar magia. Como não sou casado, nem nunca sequer namorei, adotei uma menina a quem, desde cedo, decidi dar tudo. Ela chama-se Alice, tem 10 anos. Eu criei para ela um amuleto fantástico, onde apliquei um certo tipo de magia… Essa magia permitia que Alice, a nova dona do amuleto, pudesse escolher 3 desejos, incluindo ter algum poder. Os desejos de Alice foram:
Ter um coelho; Conseguir falar com animais; Poder fazer 20 desejos para que o seu coelho estivesse bem.
Por acaso, fiquei impressionado com os desejos dela, acho mesmo que ela se vai dedicar a esse coelho... AERT
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Não sei se me esqueci de mencionar, mas eu, como criador do amuleto, sei tudo, isto é, tenho conhecimento dos desejos que Alice formulou e sei como cumpri-los. E, foi por isso, que decidi dar-lhe um coelho da raça que ela mais gosta e tudo de que ele necessita, como presente para o aniversário. Acho que me vou ter de despachar, porque o aniversário dela já é amanhã. Estou a planear de manhã ir buscar o coelho e o que ele precisar. Depois, vou cozinhar a sua refeição preferida e um bolo enorme só para ela. (No aniversário da Alice) - Bom dia! Vocês devem estar a perguntar: “Mas é tão cedo, que horas são?” Bem…são 07:00. Sim, eu sei que é muito cedo, mas ainda tenho de me arranjar, ir à loja de animais, fazer o almoço e preparar um grande e bonito bolo. (4 horas depois) - Ok, o bolo e a comida já estão. E agora o momento de que todos estavam à espera, vamos à loja de animais! Todos para o carro! (Na loja de animais) - Boa tarde, vim para comprar um coelho, que raças é que têm? - Boa tarde. Temos: um coelho toy anão, um coelho mini lop, um coelho rex e um coelho polonês – respondeu o dono da loja. - Eu vou levar o coelho mini lop. Consegue dizer-me tudo o que tenho de comprar para ele? - Claro! Vai precisar de uma gaiola, feno, ração e outros vegetais para variar a alimentação dele, um brinquedo próprio para brincar e roer, porque eles são roedores, uma caixinha de areia, um esconderijo para pôr dentro da gaiola e acho que nada mais. - Muito obrigado! Depois de comprar o coelho e todas as coisas necessárias regressei a casa. (Mais tarde, à hora do almoço) - Taram – disse eu enquanto mostrava a surpresa que tinha preparado para ela – Feliz aniversário, filha! - Obrigada, pai! Isto é maravilhoso! – agradeceu ela espantada com tudo o que via – Esta comida é a minha favorita, e este bolo… é tão grande e bonito… nem sei como te agradecer… - Não precisas, este é o teu dia! AERT
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2019/2021 (Depois do almoço)
- Estava delicioso! – afirmou, feliz, Alice. - Pois estava, mas não penses que as surpresas acabam aqui… dá-lhe o coelho. Isto também é para ti! – disse eu, satisfeito por olhar para a cara dela e a ver tão feliz, como nunca a tinha visto. - Eu não acredito! Pai… é tão lindo, tão maravilhoso, nem sei o que te dizer… - Não dizes nada! O que importa é que estejas feliz! - E estou, mais do que nunca, além disso… tu (aponta para o coelho) vais chamar-te Cookie, o que achas? – Quando a Alice disse isso, fiquei emocionado e entusiasmado por ver que ela estava encantada e feliz. - Sim, eu adorei o nome! – respondeu Cookie e embora ele tivesse dito aquilo na “língua dos coelhos” Alice percebeu tudo, por causa do poder que ela escolheu. (Cinco anos depois, quando ela já gastou todos os seus 20 desejos com o seu coelho, e tem 16 anos, o seu pai, Tiago, encontra-se no hospital, sofre com cancro) - Relaxa pai, vai tudo correr bem! – disse desesperadamente a minha filha… Por muito que quisesse acreditar no que ela me dizia, não conseguia, porque sentia tantas dores… - Ahhhhhhhh – gritei e gritei – As dores só pioram!!! - Eu vou chamar os médicos, é melhor… Ela estava mesmo preocupada, chorava, chorava, sem parar… - Não! Prefiro que fiques aqui comigo. Eu sei que não vou conseguir sair daqui, então prefiro ficar a falar contigo enquanto posso. Aquele livro… (aponta para o livro que está na mesa ao lado da cama) fui eu que o escrevi, é a minha história e a do teu amuleto. No meio das páginas está um cartão com toda a minha fortuna – expliquei eu, sabendo o que aconteceria dali a minutos… - Pai, não te vai acontecer nada! Eu prometo! - Vai, mas tu vais ultrapassar, e vais conseguir fazer acontecer tudo o que quiseres, porque és especial, tu és única, vais mudar o mundo e não te esqueças que consegues tudo, com esforço e vontade. Nunca percas a esperança, confia em ti própria, Alice! - Pai! Pai! Pai! Nãooooo! Não pode ser! - Para onde eu for, vou estar sempre a olhar por ti… - Confio em ti, pai! Sempre confiarei! – (diz Alice a chorar) AERT
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2019/2021 (Agora o narrador principal, é Alice) (Chegando a casa)
- Tu consegues ultrapassar isto Alice! Tu consegues! – disse eu a mim mesma… - Então Alice, o que se passa? Que cara é essa? – perguntou preocupado Cookie. - O meu pai morreu… ainda não consigo acreditar. O que vou fazer da minha vida?… - Mas não podes ficar assim! Eu sei que é doloroso, e tenho muita pena… mas eu, Cookie, estou aqui para te ajudar, sempre estarei! - Eu sei, e obrigada por nunca me abandonares… sem ti, não sei onde estaria agora… - Não tens de agradecer. Que livro é esse? - Foi o meu pai que me deu, é a história dele e do meu amuleto e um cartão com toda a herança - Já o leste? - Ainda não, queres ler comigo? - Claro! “Alice, se estás a ler isto significa que já não aqui estou, mas espero que saibas o grande orgulho que tenho em ti… Vou contar-te a minha história. Os meus pais, os teus avós, tinham uma empresa muito famosa, que rendia muito, mas eles tiveram um acidente de carro que lhes foi mortal… Nessa altura, tinha apenas 25 anos, arregacei as mangas, mudei-me para a nossa casa atual, fui forçado a encerrar a empresa dos meus pais e tornei-me inventor. Um dia, tentei inventar uma varinha de madeira que brilhasse, mas só para enfeite, o que correu mal e foi por mero acaso que eu descobri a magia, a varinha e a chave para todos os tipos de situação. Então, criei o teu amuleto que te pode conceder 3 desejos, abençoar-te quando fazes uma boa ação e amaldiçoar-te quando fazes uma má ação. Usa bem o teu amuleto e aproveita a vida, porque é para isso que ela serve…” - Nem acredito que ele passou por isto tudo… - disse Alice. - Pois… é difícil de acreditar, mas se reparares ele confiou em ti totalmente, por isso tens de aproveitar isso… - Cookie, ajuda-me, como é que eu aproveito a vida? - Fazendo o que gostas com quem mais gostas…
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2019/2021
- Então, tenho de passar o meu tempo contigo, és o meu único amigo, mas és muito mais do que um amigo… eu sinto que é contigo que tenho de passar o meu tempo. És muito mais do que o meu coelho de estimação… - E tu és mais que a minha dona… - Vamos pintar? - Sim, nós adoramos pintar! Depois de pintarem o quadro mais bonito que podiam ter pintado. Alice exclamou: - Está tão perfeito! O que achas de comprarmos uma moldura para o colocarmos na parede? - Vamos a isso! Já na rua, Alice com a pintura na mão, pois tem que tirar as medidas para a moldura, é abordada por um estranho que por ali passava. - Boa tarde! Esse quadro foi a senhora que pintou? – perguntou o desconhecido que com eles se cruzou naquela rua tão movimentada. - Sim, porquê? - Eu sou dono de um museu de artes e acho que é o local onde essa pintura deve estar. Se tiver o jeito para as artes que demonstra nessa pintura, pode vir a ter futuro na área! - Eu não acredito! Está a falar a sério? - Mais do que nunca. Eu posso comprar-lhe esta pintura, se estiver de acordo, claro e, de seguida, levo-a comigo para o museu… - Mas isso é uma maravilha! Claro que sim, estou de acordo! Aqui está, quanto é que me paga? - Aceita 999€? - Sim! Com todas as minhas certezas! (Em casa) - Cookie, não vais acreditar no que aconteceu! (explica a situação) - O quê?! Queres tentar? Juntos, vamos conseguir até melhor que aquele! Anos depois, quando as suas pinturas se tornaram famosas, Alice torna-se uma pintora profissional reconhecida por todos.
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2019/2021
- Eu sabia que eras capaz! Estou tão orgulhoso de ti! – sussurrou uma voz que me era familiar, mesmo não estando ninguém em casa, além de mim e Cookie.
Mariana, - 5º A (2020-2021)
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2019/2021
A Menina do Mar
Eu gostei muito peça que vi no Teatro do Campo Alegre, no Porto. Chamava-se “A Menina do Mar”. Na história, havia vários atores e actrizes que faziam de menina do mar, de polvo, de peixe, de caranguejo e de menino. Este menino vivia ao lado do mar e, às vezes, ouvia barulhos… Ele adorava ir à praia, brincar na areia e tomar banho no mar. Um dia, quando estava a apanhar sol num rochedo, viu uma menina pequenina, um polvo, um caranguejo e um peixe… Passado algum tempo, passou a brincar com eles e ficaram amigos. Certo dia, o rapaz encheu um balde com água para levar a menina a conhecer a TERRA, mas a raia, que era a rainha do mar, não deixou e mandou os polvos atacar o menino. Ele desmaiou e nunca mais viu a menina. A partir dessa altura, ele andava triste. O tempo foi passando até que, um certo dia, apareceu uma gaivota que lhe deu um líquido. Ele bebeu-o e ficou como a menina do mar, podia respirar debaixo de água! Um golfinho levou-o até ao lugar onde a menina do mar e os amigos estavam. A partir daí ficaram amigos para sempre.
Miguel Jesus, nº 14 - 5º A
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2019/2021
Miguel Dinis, nº 15 – 5º A (2020-2021)
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2019/2021
Sofia cavaleiro, nº 20 – 5º A (2020-2021)
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2019/2021
Sofia Cavaleiro, nº 20 – 5º A (2020-2021)
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2019/2021
Santos populares
S. António, S. António Vou nas marchas populares Levo comigo um manjerico E um homem para casar Afonso, nº 1 – 5º C
A noite de S. João, É uma noite de folia Atiro ao ar o balão Sempre cheia de alegria. Beatriz Mota, nº 3 – 5º C
São Pedro, que és pescador. Empresta-me a tua rede O meu coração sofredor Um milagre a ti te pede!
Cauã Araújo, nº 4 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
Eu gateio pelo jardim Tu rateias por cima do muro Ele serpenteia pelo chão Ela girafeia entre as árvores
Nós cabritamos de pedra em pedra Vós tigrais pela savana Eles coiotam com o rabo entre as pernas Elas gaivoteiam pelos céus
Cauã Araújo, nº 4 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
O Sr. José (Texto descritivo) O senhor José é um homem de 75 anos que gosta de ler o jornal todas as manhãs sentado num banco de jardim. As suas rugas vincadas e o seu cabelo e bigode grisalho denunciam bem a sua idade. É um homem magro e de estatura mediana. Nunca dispensa a sua boina azul marinha que faz conjunto com o seu casaco. Usa umas calças de ganga, já muito desgastadas e de tons de azul claro, que fazem contraste com os sapatos pretos. É um homem bastante sábio, gosta de se manter informado, e lê sempre o seu jornal de uma maneira solitária. O senhor José é uma pessoa tranquila e simpática, que tenta sempre ajudar o próximo. Devido à sua idade, é um pouco esquecido e tem uma má audição, o que dificulta o contacto com as pessoas mais próximas, tornando-o mais solitário. Na minha opinião, o senhor José é uma pessoa bondosa, carinhosa e seria certamente um ótimo avô.
Giani Diogo, nº 5 - 5ºC (2020-2021)
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2019/2021
DOLCE FARE NIENTE
Eu caranguejo nas ondas do mar. Tu papagaias bem alto no ar. Ele lesma-se pelo solo a rastejar. Ela chita-se para rápido lá chegar. Nós preguiçamo-nos no sofá a descansar. Vós sapais como se à macaca estivessem a saltar. Eles rateiam como se às escondidas estivessem a jogar. Elas camaleiam-se para no carnaval se disfarçar.
Giani Diogo, nº 5 - 5ºC (2020-2021)
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DOLCE FARE NIENTE
Eu gateio no parapeito da janela, Tu rateias por baixo dela! Ele tigreia no meio da savana, Nós jaguamos em busca de fama! Vós cabrais a comer nos montes, Eles serpenteiam à volta das fontes. Diogo Carvalho, nº3 – 5º C (2020-2021)
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2019/2021
Rio Tinto É uma cidade e também uma das freguesias pertencentes ao município de Gondomar, tendo como distrito o Porto. O nome originário desta cidade está associado ao rio que a atravessa e também na origem de uma lenda vinda do início do século XIX, onde os cristãos iam conquistando terras aos mouros. Junto ao rio travou-se uma sangrenta batalha onde se conseguiu afastar os mouros. Resultante dessa batalha, o sangue abundante tingiu as águas do rio, originando assim, o nome que permanece até aos tempos de hoje, Rio Tinto. Nesta cidade, existe um diverso património, tal como: a Quinta das Freiras, a Igreja Matriz, o Centro Cultural Amália Rodrigues, entre outros...
Desde 2011, esta cidade ficou mais próxima da cidade do Porto, com a linha de metropolitano que veio facilitar a vida dos seus habitantes, visto esta ser uma cidade dormitório. Atualmente, conta com cerca de 64 815 habitantes.
Azulejos da Batalha entre os mouros e cristãos (estação Rio Tinto) AERT
Quinta das Freiras Giani Diogo, nº 5 - 5ºC (2020-2021)
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2019/2021
O Amor
Amor! O que é o amor? Será gostar de alguém? Será beijar alguém?
O amor é uma chama ardente, Que no nosso coração Arde permanentemente, E quando desperta, ninguém fica indiferente!
Mesmo quando uma pessoa Está a ajudar alguém Significa que a estamos a amar Que estamos a fazer-lhe bem
Mesmo uma pessoa de coração mais negro, Tem amor e bondade Porque esta chama ardente Arderá para a eternidade.
Giani Diogo, nº 5 – 5º C (2020-2021)
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2019/2021
A avó Margarida (poesia visual)
Inês Monteiro, nº 7 - 5ºC (2019-2020)
AERT
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2019/2021
G de Guarda
A Guarda como gente guerreira A Guarda farta com bom garfo Suas lindas gaivotas voando Seu galo de Entrudo a ser julgado Pelo povo forte, fiel e generoso A Guarda é fria e formosa Com linda vista do alto de uma grua A Guarda conhecida pelos “5 F’s”.
Inês Monteiro, nº 7 - 5ºC (2019-2020)
Doce fare niente Eu tartaruga ao sol na areia. Tu baleias na piscina, como a sereia. Ele cobra-se suavemente no rio. Ela andorinha no barco e eu assobio. Nós minhocamos lentamente nos sofás. Vós joaninhais em esplanada com maracujás. Eles papagaiam piadas e debicam ananás. Elas lobeiam-se entre as folhas de vários chás. Delicioso este fazer nada: vê lá se és capaz! Inês Monteiro, nº 7 - 5ºC (2019-2020)
AERT
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2019/2021
Somos todos iguais (poesia visual)
João Escobar, nº 8 – 5º C
(2019-2020)
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A minha escola é o meu futuro. A minha escola é a minha mesa e a cadeira onde me sento. A minha escola são os meus livros e os meus cadernos. A minha escola são os meus amigos professores e funcionários. A minha escola é o convívio e os laços de amizade.
Na caminhada da vida Aprendi que a minha escola Faz parte do começo Da minha longa jornada. Onde aprendo e cresço
João Escobar, nº 8 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
REFLEXÃO…
Das férias estou a precisar E para a praia quero ir. Mas não sem dizer primeiro O que estou a sentir!
Dos amigos vou ter saudades Da professora e da escola também. Mas destes momentos preciso E vão-me saber tão bem! João Escobar, nº 8 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021 R de Rio Tinto
Rio Tinto era rural Em tempos que já lá vão! Seu rio… o mesmo nome tem!
Diz a lenda que as suas águas Na batalha Tintas de sangue ficaram. Igrejas, mosteiros, fontanários Quintas e casas Em Rio Tinto São admiradas! Em dormitório se tornou E a poluição Em todas as vertentes Disparou. Festas, feiras, romarias Dão ao povo Muitas alegrias! Comboio e metro também há por cá! Porque a inovação não é assim tão má! Concelho de Gondomar João Escobar, nº 8 – 5º C
(Retirado da Internet)
(2019-2020)
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
Aprendo a dar a mão e a viver a amizade sinto no meu coração esta escola de verdade.
Têm sempre a porta aberta a toda a comunidade sinto a alma em festa e a viver em liberdade.
Nesta escola aprendi a ser gente agora que estou em casa é tudo muito diferente.
A professora explica eu fico a perceber, assim tenho a certeza que boas notas vou ter.
João Mata, nº 9 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
A escola de A a Z A- Aluno inoportuno. B- Barulho em ET. C- Caderno dos erros, um inferno. D - Dicionário do abecedário. E- Estudo dos aventurados. F- Fuga dos espertos. G- Gabarolas das notas. H- História dos professores. I- Incontrolado da cantina. J-José, o mais inteligente do café. L-Leonor , a mais cobiçada. M-Mandrião que não se aplica. N- Namoro do Luís e da Rita. O- Ofendido que não é entendido. P-Perdido nos corredores escuros. Q- Queria que acabasse a escola. R-Rebeldia da idade . S- Sabichão e o espertalhão. T-Tudo o que se aprende. U- Útil para ajudar quem mais precisa. V- Verdadeiro e bom amigo. X- Xilofone da professora Antónia. Z-Zita que traz fita. João Mata, nº 9 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021 AS FÉRIAS
A é a alma viva da minha aldeia. B é o barco com o qual vou brincar no charco. C é o carro que vou tentar fazer com barro. D é o descanso que vou ter com o meu ganso. E é a erva que nos campos se conserva. F é a festa que vou fazer junto à floresta. G é o gelado que vou comer junto ao meu amado. H é o hotel onde vou fazer um desenho com pincel. I é a ilha na qual vou ficar perdida. J é o jardim onde vou comer o meu pudim. L é o livro que vou ler no meu abrigo. M é o mergulho que vou dar com muito orgulho. N é o nadador que vai ser meu salvador. O é o oceanário que vou visitar num certo horário. P é a piscina que tanto me fascina. Q é o quente que vou sentir frequentemente. R é o rio que vai ser um desafio. S é a serra que vou subir em Inglaterra. T é a tenda onde vou guardar a minha merenda. U é a uva que vou comer mesmo com chuva. V é a viagem que vou fazer sem pagar portagem. X é o xadrez, jogo que vou jogar no Gerês. Z é o zoológico que vou visitar, é lógico! Lara Mendes, nº 11 – 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
SOL (poesia visual)
Lara Mendes, nº 11 – 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
Eu, tu, ele…
Eu gateio junto à praia Tu serpenteias no mar, junto à raia. Ele sapeia lentamente pelo campo Ela passareia com o pirilampo. Nós elefantamos descansados na relva Vós leopardais calmamente na selva. Eles camaleiam no jardim Elas zebreiam junto a mim.
Lara Mendes, nº 11 – 5º C (2019-2020)
G de Gondomar Gondomar é uma bela cidade, Uma terra que deixa saudade! Com seu ouro, um belo tesouro. Suas castanhas e enormes montanhas. Gondomar e o seu povo, rico em tradições deixa muitas lembranças nos nossos corações!
Lara Mendes, nº 11 – 5º C
(2019-2020) AERT
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A escola de todos A escola dos amigos A escola dos professores Alunos e funcionários
A escola para aprender A escola para saber A escola para conhecer
A escola e os livros A escola e as aulas A escola e as turmas A escola e os horários A escola e os trabalhos A escola e os testes A escola e as notas A escola das vivências A escola das convivências
A escola à espera De todos os meninos Que depressa eles voltem Os grandes e os pequeninos!
Lara Mendes, nº 11 – 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
Ó meu rico São João
O São João vamos festejar Todos à volta da fogueira Sardinhas vamos assar E comê-las à maneira Annie Diez, nº 1 – 5º C
(2020-2021)
Sardinhas vou comer E o São João festejar Quero um mundo melhor Para também comemorar Diogo Carvalho, nº 3 – 5º C
(2020-2021)
Balões, alhos e martelos São marcas do São João A maior festa popular Onde reina a animação Giani Diogo, nº 5 – 5º C (2020-2021)
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2019/2021
O Verão O verão faz-me sorrir E desejar partir para longe. A escola está a acabar E com a família vou viajar.
No mar quero nadar Ao sol pretendo relaxar Ficarei muito contente Por ver finalmente gente.
Lara Gonçalves, nº:10 - 5º D (2020-2021)
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2019/2021
R de Rio Tinto
Rio Tinto tem nome Nome esse ligado a uma lenda Lenda essa ligada a uma guerra Guerra essa entre Cristãos e Mouros.
Antes era vila Hoje uma cidade.
Rio Tinto com os seus espaços verdes, O parque Urbano e a Quinta das Freiras Rio Tinto tem tudo E de boa qualidade.
A um passo de uma grande cidade Rio Tinto cidade minha É um orgulho conhecê-la Um lugar lindo e sossegado Se puderem, venham vê-la. Lara Leite, nº 9 - 5ºC (2020-2021)
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2019/2021 Gerês
O Gerês é uma vila Do concelho Vilar Conhecida pelas termas Que são mesmo de encantar
A natureza de lá É linda de morrer E os animais Andam sempre a correr
Água transparente Que no rio corre Na praia quente Com o sol ardente
Luana Silva, nº 13 - 5º C (2020-2021)
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2019/2021
L de Lisboa Lisboa com seus monumentos Lisboa com suas praças Com seus pastéis de Belém Lisboa com o Mosteiro dos Jerónimos Lisboa, capital de Portugal Maria Leonor, nº 18 - 5ºC (2020-2021)
AERT
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2019/2021
E de ERMESINDE
É a mais bela das cidades Do norte de Portugal, Ermesinde com os seus traços Não tem outra igual. O espaço verde do Parque Urbano Os edifícios da vila Beatriz, Mas é no estádio do Ermesinde Que fico mais feliz.
Nuno Silva, nº 18 -5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A escola e os professores A escola e as salas A escola e os quadros A escola e as canetas A escola e os livros A escola e os vídeos A escola e o estudo A escola e o recreio A escola e a diversão
A escola e o silêncio
A escola à espera Que a doença se vá Que os portões se abram Para as crianças se abraçarem
Rodrigo Ruão, nº 22 – 5º C
(2019-2020)
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2019/2021
Letras e ideias…
A é a amizade, onde encontramos a verdade. B é a bonança, que vive na esperança. C é a calma, que nos liberta a alma. H é a harmonia, na paz de um dia. O é a ordem, contra o caos e a desordem. Q é a quietude, própria da juventude. R é a recordação, que inquieta meu coração. S é a serenidade, de quem vive na tranquilidade. T é a traquinice própria da minha idade.
Rodrigo Ruão, nº 22 - 5ºC (2019-2020)
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2019/2021
A minha escola
A escola está diferente O estudo é em casa Os professores no computador E os alunos trancados
O vírus não nos deixa Sair da casa em vão Estudamos no Office E através da televisão
Por agora é assim até o vírus ter um fim.
Salvador, nº 23 - 5º C (2019-2020)
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2019/2021
Santos populares
O dia de Santo António é um feriado especial Os casamentos são abençoados E a festa é essencial
No dia de São João Há balões e martelinhos Caldo verde e sardinha Broa e burburinhos
O dia de São Pedro É festa muito popular Há música e bailarico E o povo a dançar
Salvador, nº 23 - 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
Santos populares
No São João é feriado Há muita música e balões Muita gente a dançar E outros aos trambolhões
Ó meu rico Santo António Protege os casamentos Ao som de músicas alegres E sardinhas e pimentos
São Pedro pescador No teu dia é uma loucura Há caldo verde e sardinhas E martelos em toda a rua
Santiago, nº 24 - 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A minha escola está Com as portas fechadas, as salas vazias e os corredores sem barulho. A minha escola está mais triste, porque estamos longe uns dos outros. Usamos o computador para estudar e aprender e interagir à distância, porque há um vírus entre nós que não nos deixe estar juntos que não nos deixa estar seguros.
Em breve conseguiremos a escola e as salas abrir e os recreios voltarão finalmente a sorrir.
Santiago, nº 24 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
Rio Tinto
Rio Tinto com suas casas seus parques e ruas, festas e romarias e gente que é sua.
Rio Tinto e suas escolas suas igrejas e capelas com seu longo e estreito rio tinto pelo sangue derramado num leito triste e sombrio.
Santiago, nº 24 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
A minha cidade
Rio Tinto, minha cidade adorada, rica em história e com belos monumentos como a Igreja Matriz, rica em talha dourada, e lindos painéis de azulejos como na estação dos caminhos-de-ferro
Rio Tinto do parque Urbano e Quinta das Freiras e do longo e belo passadiço em madeira através de verdes caminhos nos leva à Foz para podermos contemplar o Porto e o Douro
Tomás Guedes, nº 26 – 5º C (2019-2020)
AERT
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2019/2021
Um segredo por revelar
Num dia de verão de 2019, levantei-me e fui até à praia de Miramar. Combinei com o meu amigo Luís, que morava lá perto, para praticar algum exercício físico. Quando chegamos, a praia estava vazia. Perto da Capela do Senhor da Pedra, ficamos um pouco a conversar. A certa altura, ao olhar para as pedras, umas em cima das outras, chamou-me a atenção algo muito brilhante e perguntei ao Luís o que seria aquilo. Ele respondeu que era melhor irmos ver de perto. Afastamos algumas pedras e vimos uma pequena arca com o fecho meio aberto. A arca tinha uma chapa com o número 1810, talvez fosse o ano, e lá dentro estavam muitas pedras preciosas. Eram já 09h30 horas e já muitas pessoas estavam a tomar banhos de sol, o tempo tinha passado muito depressa. Retirar naquela altura a arca, seria um erro, pois todos ficariam a saber o segredo. O Luís sugeriu voltar de noite. Aceitei a ideia. À noite voltamos à praia e, já com a maré baixa, fomos ao local onde estava o nosso tesouro. Tiramos a arca e, quando já não havia ninguém por perto, saímos da praia com a nossa descoberta. Missão cumprida!!!!! Tomás Guedes, nº 26 – 5º C (2019-2020)
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2019/2021
CARTA
Rio Tinto,04/01/2021
Querido Padrinho,
Queria saber se estás bem e com saúde, pois por causa desta grave pandemia não nos vamos ver este Natal. É exatamente por isso que te escrevo. Gostaria também de saber como está a Márcia, a Lia, o Rodrigo e o Enzo. Aproveito também para te perguntar se gostaram dos presentes que mandamos por altura do Natal. Sei que enquanto esta “chata” pandemia existir não vai dar para nos encontrarmos mas, quando tudo acabar, irei aí a tua casa para conhecer melhor o Enzo e ver o resto da família, que já não vejo há algum tempo.
Um abraço grande com muita saudade do teu afilhado,
Guilherme
Guilherme Linhas,- 5º D
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2019/2021
O elefante e o leão
Era uma vez um leão todo poderoso que, num certo dia, viu um elefante a correr. - Ó elefante, como é que consegues correr tão rápido? - perguntou o leão. - Eu consigo correr por causa das minhas pernas - respondeu o elefante. - Mas com essa gordura toda? - Vamos fazer uma corrida e se tu ganhares eu digo a todos os animais que és o mais poderoso. Se perderes, tens de dizer aos animais para não gozarem contigo -propôs com firmeza o elefante. O leão aceitou a proposta, mas o elefante era esperto e pensou numa estratégia para ganhar. Quando começou a corrida, o elefante encheu a sua tromba com água e atirou-a ao leão. O leão ficou para trás, mas com a sua raiva conseguiu correr muito rápido, passando à frente do elefante. - Nem com essas batotas me consegues ganhar - disse o leão. O elefante atirou novamente água ao leão quase à beira da meta e ganhou a corrida. - Não podes gozar com os outros animais mesmo que sejas o rei de todas as terras! - exclamou o elefante. O leão mandou chamar o reino todo e disse bem alto: - Não façam aos outros aquilo que não querem que vos façam a vocês.
Joana Freitas, nº 6- 5º E
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2019/2021
A ESTRELA- DO -MAR
Era uma vez uma estrela-do-mar que vivia num mar de águas tranquilas. Certo dia, quando veio a maré baixa, ela viu algo que a deixou profundamente curiosa. Viu uma concha que tinha dentro um papel com algo escrito. A estrela-do-mar pegou naquele papel e levou-o para a aula dentro da concha com muita segurança porque o papel podia rasgar. O professor leu o papel e perguntou-lhe onde o tinha encontrado. Ela questionou o professor para saber se havia problema e ele respondeu-lhe que não havia, mas que o que estava escrito ali tinha sido por humanos. Quando a estrela-do-mar acabou a aula, foi ter com os humanos, mas não esperava que eles fossem bons, pois o professor sempre lhe dissera que os homens eram maus e que faziam mal às estrelas-do-mar e aos outros animais. Ainda distante nos seus pensamentos, apareceu, de repente, um humano que a colocou dentro de um balde para brincar. Quando parou de brincar, colocou-a de novo no mar. A estrela-do-mar pensou, nessa altura, que não podia contar a ninguém, nem mesmo ao professor. No fim da aula, ela pediu ao professor para lhe ler o que dizia no papel. Ele leu “Estrelas-do-mar e outros animais que estejam a ler isto, nenhum humano vos pode fazer mal, nem o presidente”. O professor leu aquele bilhete e dirigiu-se imediatamente ao perfeito do mar. O perfeito do mar pensou que era uma brincadeira, só que viu uma nota no canto que dizia que não era uma brincadeira. O perfeito ficou confuso, mas disse a todas as estrelas que os humanos não podiam pegar nelas, nem que estivessem mortas. Todas as estrelas ficaram felizes e, sem medo, iam para fora do oceano a apanhar sol. Os humanos não lhes faziam mal de facto e, algumas vezes, traziam umas piscinas pequenas com pedras para as estrelas-do-mar. Os mais pequenos gostavam de brincar naquelas piscinas e de estar com eles. Os seres humanos já não eram seres maus. Joana Freitas, nº 6 - 5º E
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2019/2021
Reflexão sobre a escola Escrever, aprender a ler, ser livre, há tantas coisas que podemos fazer na escola! Por que há tantos meninos e meninas que acham a escola “uma seca”? E por que razão há existe violência na escola? É bom sermos amigos... Por que será que os nossos pais querem voltar a ser como nós? Será que querem aprender de novo? Se calhar é porque a vida de adulto é difícil e nós, as crianças, quando crescermos vamos valorizar o que os nossos pais tentaram dizer-nos. A escola é muito divertida, é um sítio mágico onde nos preparam para a vida de adulto e a sermos pessoas maravilhosas! Maria Silva, nº10 - 5º E
AERT
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2019/2021
O CASTANHEIRO SOLITÁRIO Sou um lindo castanheiro e vivo numa mata. Sou muito solitário e triste, pois não tenho amigos. Aqui, onde moro, não tenho nada à minha volta, apenas o vento que me refresca no verão e o sol que me aquece no inverno. Num dia de primavera, pousou nos meus ramos um casal de melros que cantavam todo o dia e eram simpáticos. Tornamo-nos grandes amigos e conversávamos muito. Passado algum tempo, vieram três filhotes e nunca mais me senti só nem triste. Eles acariciavam os meus ramos e davam-me bicadas. E eu ria, ria, sem parar.
Tomás Macedo, nº 14 – 5º E
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2019/2021
O dia-a-dia da Lua e do Sol
Era uma vez a Lua e o Sol. A Lua gostava muito do Sol e o Sol gostava muito da Lua e tinham muitas saudades um do outro, porque só se encontravam por volta das 17h30. Nessa altura, estavam juntos, mas por pouco tempo; por isso, aproveitavam todos os segundos para se divertirem. A sua brincadeira favorita era jogar basquetebol. Eram os dois grandes jogadores. A Lua saltava mais alto e o Sol driblava mais, porque tem muitos braços. Os dois ficavam tão cansados que, quando tinham de se despedir, já só bocejavam e desejavam a sua caminha. Ultimamente os grandes amigos andavam a pensar dar uma enorme festa para celebrarem a Amizade e planeavam passar 24h juntos. Eles andavam numa grande azáfama, mas muito divertidos. Será uma grande festa!
Tomás Barradas, nº 15 – 5º E
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2019/2021
Uma macieira especial Num belo dia de céu azul, as árvores do pomar do Pedro erguiam os seus ramos como se quisessem chegar até às nuvens brancos e fofas que pairavam no ar. As árvores queriam chegar até elas para que o sol as aquecesse e começassem a florir. Passadas algumas horas, e iluminadas pelo sol brilhante que tinha vencido as nuvens, as árvores começaram a brotar e o pomar ficou mais florido do que nunca. Enquanto caminhava no seu perfumado pomar, Pedro percebeu qua a macieira era a árvore mais florida de todas e tinha uma linda borboleta a sobrevoá-la. - O que fazes aqui? Ainda é cedo para haver borboletas! De onde é que saíste? interrogou o Pedro. - De mim – respondeu a Macieira. - Ela passou o inverno comigo, dentro do meu tronco – esclareceu. - Porque deixaste? Sabes que elas põem ovos, transformam-se em larvas e estas comem as folhas! – exclamou o Pedro. - Pois, então tenho mais para te contar - disse a Macieira. - Ficas a saber que alberguei um casal de pintassilgos que tiveram três filhotes. Nesse momento, as crias começaram a espreitar do ninho, com a sua cabecita vermelha, o que encheu de curiosidade o Pedro. - Isto é espantoso! como é que passaste o inverno com estes animais todos e és a árvore mais florida e com mais frutos do meu pomar? - perguntou o Pedro. A Macieira sacudiu vaidosa os seus ramos, deixando cair algumas das suas maçãs vermelhas que, pelo cheirinho que deitavam, deviam ser doces como mel. O Pedro sentou-se no chão encostado ao tronco da macieira a saborear uma das maçãs que tinha caído enquanto a escutava. - Sabes, Pedro, eu não gosto do inverno. Fico despida e aborrecida. Quando me apareceram estes amigos a pedir abrigo, não hesitei em ajudar e este inverno foi mais fácil de aguentar para mim e para eles. Como vês, fui amiga deles e assim, com este gesto solidário, consegui ser nesta primavera a árvore mais bonita do teu pomar. Tomás Barradas, nº 15 - 5ºE
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2019/2021
A escola
A minha escola nesta primavera Está tão distante e sozinha, pela primeira vez Sem alunos, sem professores, nem uma quimera A minha escola e o Covid, dividida e sem tez!
Os muros, as paredes e as grades vazias, Os campos e espaços antes cheios, agora abandonados A cantina sem comida e outrora à pinha, Ficam os funcionários que de nós sentem falta, Muito amados.
Que saudades dos nossos professores, da escola com vida De nos sentarmos a falar e a aborrecê-los, De nos ralharem e nós obedecermos, Eternos amigos e companheiros nesta caminhada que foi tingida.
A minha escola, os meus amigos, as nossas partidas, As nossas risadas e pisadas sentidas, Que percorremos entre corredores e salas, agora vazias Ecoa no interior um silêncio sem pressa e sem corridas, Sem crianças sem alegria!
AERT
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2019/2021
As salas devidamente arrumadas, mesas e cadeiras limpas, O chão imaculado brilha e as estantes intocáveis, A biblioteca fechada, os livros pousados, encerrado está o trinque, Mas os portões continuam abertos, à nossa espera Inabaláveis.
O tempo passa para nós, lentamente com o Teams, A RTP Memória faz-nos companhia, mas não é a mesma coisa, Faltam-nos os nossos professores e colegas de turma do nosso team, A minha escola não é memória, é presença na minha mente!
Faltam as aulas de educação física, os jogos de futebol, Não temos com quem praticar, sem tropeços e gargalhadas Sem falhanços e trombadas, sem corridas atabalhoadas, Falta-nos a ginástica, as nossas aulas e jogos divertidos às molhadas.
Faltam as aulas de português, para treinarmos a nossa escrita, Faltam os papéis, as canetas, o quadro e o giz, Falta o som da campainha e a pressa de arrumar a mochila, Falta tudo o que o computador e a televisão não dão, todos em fila.
AERT
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2019/2021
Faltam Sons e Movimentos; falta cidadania; falta música no coração, Faltam ciências e experiências; falta inglês, língua estrangeira, Falta educação visual e tecnológica, de compasso e régua na mão, Falta tudo que a escola nos dá com tanta afeição.
A minha escola e a matemática, e a história, que parecem tão distantes Que outrora, diariamente e bem cedinho, nos recebiam Com os olhos esbugalhados de saudades eu pretendia, Que o Covid fosse só um sonho e dele acordar, Sem medo de retornar à minha escola querida.
Com o computador diariamente em frente aos ecrãs ficamos Noutros tempos interditos durante toda a semana, Agora essenciais se tornaram para presentes estarmos nas aulas, E aprendermos o que nos falta para o ano terminarmos.
A primavera acabará e o verão chegará, À minha escola vou voltar um dia sem medo e retornar, Vou ver os meus amigos, professores e auxiliares, Vou abraçá-los sem nunca mais ter medo e caminhar a seu lado, Neste longo percurso escolar para o terminar. Afonso Janeiro, nº 20 – 5º F
AERT
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A escola e o nosso lar A escola onde aprendemos A escola que conhecemos A escola e os amigos A escola e os professores A escola que nos ensina A escola que gostamos A escola que partilhamos A escola que nos falta A escola de paredes brancas A escola vazia A escola sem alunos A escola que não esquecemos A escola a que voltaremos A escola que lembraremos
A escola à espreita E à nossa espera, Sem alunos, bem estreita Nesta longa primavera.
Afonso Janeiro, nº2 - 5º F
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2019/2021
Escrever é…
Escrever é imaginar, é criar. Quando escrevo sinto a fantasia, a alegria, o amor pelas palavras… Parece que tudo explode na minha cabeça! Quando escrevo é como se estivesse num jardim bonito, fresco, florido… Escrever é aprender coisas novas. Ana Catarina Nurhanova – nº 2 – 5ºF
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A minha melhor amiga
A minha amiga é gordinha, alta, tem cabelo castanho escuro e comprido. Os olhos são da cor do mel e, ao sol, ficam esverdeados. É moreninha e usa roupas lindas. A minha amiga é lenta a correr e preguiçosa, um pouco teimosa e chata. Tem uma letra igual à minha. Porta-se bem, embora seja faladora. Conhecemo-nos na pré escola. A partir dessa altura, ficamos unidas e nunca mais nos separamos. Diana, 5º F
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2019/2021
As férias
A são férias que nunca são sérias B é a bola que toda a gente rola C é a cadeira que se espeta na areia D é o descanso que se faz em balanço E é esperança que a escola não cansa F é o futebol que eu jogo com a bola G é o gelado que como consolado H é a história que ouço com glória I é a imobilidade da minha idade J são os jogos que são monólogos L é a libelinha que voa tão calminha M é o mar que adoro contemplar N é o nenúfar que está debaixo do mar O é o olhar que está a descansar P são patos que só partem pratos Q é a qualidade das férias sem matérias S é o sol, obsessão do girassol T é a toalha que vem com a canalha U é o urso polar que não gosta deste ar V é o vento que sabe bem em evento X é o xaile que a avó leva ao baile Z é a zebra que ficou em Genebra
Dinis Silva, nº 4 – 5º F
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2019/2021
O meu irmão
O meu irmão tem 7 anos e é alto para a sua idade. Ele tem cabelo preto, olhos castanhos-escuros, rosto redondo, nariz fino e comprido e braços e pernas compridas. Ele tem sempre um sorriso estampado no rosto. É tímido, meigo, amigo do seu amigo e gosta de brincar. Quando se aborrece com alguém, é melhor fugir da beira dele mas, em contrapartida, perdoa com muita facilidade. O que mais admiro nele é a sua imaginação. Consegue inventar situações utilizando quase nada e não precisa de brinquedos para dar asas à sua imaginação. Sei que posso contar com ele sempre que precisar. Gonçalo, 5º F
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O meu melhor amigo O meu melhor amigo tem 10 anos de idade e brinco com ele muitas vezes. É gordinho, preguiçoso e divertido. Quando estou com ele, não quer ir para o ATL. Quando a mãe estava grávida, e nós andávamos de carro com ela, gostávamos de sentir o carro a tremer por causa dos paralelos irregulares das ruas. Em casa, gostamos de brincar a uma série que nós inventamos. Temos nomes fictícios e lutamos contra o mal. O meu amigo tem uma característica única, é autista. É o que faz com que tenha grande imaginação mas, por vezes, também faz com que fique paranóico. Este meu amigo preenche a minha vida, tornando-a muito divertida e única! Guilherme Brochado, nº 7 - 5º F
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2019/2021
Num dia de muita chuva e vento forte, um homem resolveu passear pela cidade onde vivia. - Este vento está a ficar muito forte! – exclamou ele. Algum tempo depois, o homem começou a voar levado pelo seu guarda-chuva. - Oh, não! Porque é que tinha de ser tão magro e leve? – perguntou o a si mesmo. Depois de algum tempo a voar, e já em pânico, aproximou-se de uma antena de televisão onde bateu com a cara. Recuperado do susto, foi para casa e decidiu viajar. Um dia, numa das suas viagens, encontrou um oásis com um lago e resolveu refrescar-se. Então, despiu-se e foi nadar. - Está decidido! Vou morar aqui, onde posso nadar sempre que me apetecer! – afirmou, com grande entusiasmo. Construiu uma casa de madeira e cobriu-a com folhas de palmeira. Ali viveu resto da sua vida.
Quando te acontecer algo de mal, deixa que o destino te leve, pois, com toda a certeza, encontrarás um sítio melhor do que aquele onde te encontravas.
Guilherme Brochado, nº 7 - 5º F
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2019/2021
A MINHA ESCOLA
A minha escola branquinha Tem os portões fechados As portas estão trancadas E as salas vazias.
A minha escola branquinha Tem os recreios sem meninos. As balizas sem golos, E cestos de basquete enrolados.
A minha escola branquinha Está sem correrias Sem barulho Sem animação.
A minha escola branquinha Está à espera Dos seus meninos.
Gustavo Silva, nº 8 - 5º F
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2019/2021 Super Girl
Era uma vez uma menina chamada Cara Zorel que vivia num planeta chamado Criptoom. Este planeta estava em guerra contra Marte há já vários anos. - Foge, se não queres morrer, Cara. Vou enviar-te à Terra. Quando chegares lá, vais encontrar uma família que irá te acolher – disse a mãe da menina loira e de olhos azuis. A menina, triste, implora à mãe para não fazer aquilo mas, como ela era muito pequena, não teve escolha. Ela entrou na nave espacial e lá foi rumo à Terra. Logo após a partida, ela viu Criptoom explodir. Quando chegou a Terra, a tal família de que sua mãe falara, acolheu Cara como se fosse sua filha. Anos se passaram e aquela garotinha já não era uma menininha e sim uma MULHER! Cara teve que aprender a se misturar, como os seres da Terra. Ela não era um ser estranho, era humana, mas de outro planeta; então, misturar-se não era difícil. Cara arranjou amigos e um trabalho de jornalista na melhor empresa que havia, a Caty Green. Apesar de ter a sua vida já orientada, ela não se sentia bem, pois tinha um segredo que ninguém podia saber. Cara tinha SUPER PODERES! Como todos sabemos, o perigo e o mal estão em todo o lugar. Então, Cara pensava em combatê-los, só que tinha algo que a impedia e esse algo era o seu medo. Ela pensava que ia ser presa num laboratório para fazerem experiências iguais às que faziam com ratos. Porém, até quando se esconder? Cara já estava cansada de não fazer nada! Só olhar o perigo! Então, decidiu virar a Super Girl. Disfarçou-se com uma capa vermelha, um traje apropriado, tirou os seus óculos e soltou o seu longo cabelo loiro. - Chega! Metropolys está a salvo com uma nova heroína e essa não é de quadrinhos e filme, mas sim da vida real! E essa heroína sou eu, claro! E a propósito, chamem-me de Super Girl! – exclamou Cara. Cara finalmente sentiu-se livre e muito feliz. Essa nova etapa de sua vida era óptima e frenética, pois a sua vida dividia-se em 5 partes: heroína, trabalhadora, vida de família, amigos e diversão. Daí em diante, Metropolys nunca mais teve tantos problemas como antes, já que a Super Girl ia salvá-los. Lívia Cabral, nº 6 – 5ºG
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2019/2021
Um amigo especial
Eu tenho um amigo que é uma pessoa especial. Tem olhos e cabelos castanhos, o nariz pequeno e fino e tem sempre um sorriso na cara. Além disso, tem uma estatura mediana. Geralmente, usa calças e camisolas desportivas e casaco azul com detalhes florescentes. Nas aulas de Educação Física, é veloz e ágil como uma gazela. O meu amigo é bom aluno, inteligente e responsável. Gosta de se divertir com videojogos. Ele é um colega com o qual gosto de conversar, pois temos muitas coisas em comum e, por isso, o tempo passa rápido quando estamos juntos. Posso ainda acrescentar que é um excelente colega de turma, pois ajuda toda a gente, e é um ótimo ser humano. Tiago Pereira, nº 14 - 5º G
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2019/2021
A Escola
A escola deserta, sem porta aberta. A escola só, que mete dó. A escola irá voltar com professores a ensinar. A escola irá receber os alunos que queiram apender.
A escola ficará cheia de vida, Voltará a haver, Alegria em aprender
Tiago Pereira, nº 14 - 5º G
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2019/2021
Ser criança é… Ser criança é… Ser feliz, Lutar por aquilo em que acreditamos, Ter direitos, Ganhar amigos, Ser especial, Descobrir em quem acreditar, Ter amor para dar, Ser a luz dos que nos rodeiam, Ser divertido, Ser alegre, Ser livre, Ser orgulhoso de si mesmo, Estar contente, Saber respeitar os outros, Sonhar e acreditar, Ter imaginação, Aprender, Ser amado, Ser amigo, Ser livre.
Turma do 6ºA (2020-2021)
AERT
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2019/2021
Um bom pequeno almoço Hoje é dia de Escola Mais cedo me vou levantar E um bom pequeno-almoço É coisa que não pode faltar.
Um belo copo de leite Cereais a acompanhar E uma peça de fruta Vou comer e saborear. Mas se não gostas de leite E se cereais não houver Come um iogurte Que também ajuda a crescer.
Pão, queijo ou fiambre, Manteiga ou marmelada É alimento saudável para toda a pequenada. É verdade meus amigos Não saltem esta refeição Pois ela é essencial Numa boa alimentação.
André Silva, nº2; Diogo Cardoso, nº4, Daniel Barbosa; nº3, Santiago Monteiro, nº19 e Lara Carvalho, nº10 – 6º A (2020-2021)
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2019/2021
Reflexão Crítica sobre o texto “Dois amigos”, excerto retirado do livro “Sempre do teu lado” – autora: Maria Teresa Maia Gonzalez
Quando li o texto “Dois amigos”, fiquei curioso
com a história e resolvi fazer uma pesquisa sobre o livro “Sempre do teu lado”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Começo por dizer que a capa do livro me despertou desde logo imensa curiosidade. As pegadas
caninas,
o
título
em
carateres
apelativos, acompanhado da referência “Carta a um cão”, deixaram-me curioso. Comecei a ler diversas pesquisas e a minha curiosidade aumentava à medida que avançava. Trata-se da história de um cão, Félix, que transmite ao seu dono as suas recordações. No início da narrativa, Félix, já velhinho, recuou no tempo para recordar os momentos, as aventuras, as emoções que viveu com o seu dono desde o dia em que lhe foi oferecido, pelo padrinho, como prenda, no seu décimo segundo aniversário. Conta-nos que Guilherme era um adolescente com uma vida semelhante à de muitos outros. Contudo, um dia a sua vida sofrera alterações significativas com o divórcio dos seus pais. Félix ajudou-o a ultrapassar essa fase difícil. A mãe de Guilherme, nos primeiros tempos, não aceitava muito bem o cão lá em casa, e fazia ao filho muitos avisos, inúmeras advertências e impondo condições. Depois, com o passar dos dias, acabou por ser mais tolerante. Félix sempre procurou evitar situações que desagradassem à mãe. Félix e Guilherme tornaram-se amigos inseparáveis, partilharam a mesma casa, viveram situações emocionantes, conquistas, perdas, alegrias, tristezas, cumplicidades… A ligação entre ambos foi ficando cada vez mais forte e cheia de carinho. Félix acompanhava o seu dono em todos os bons e maus momentos da vida e ajudava-o a suportar situações difíceis. Compreendia o seu humor, apercebia-se do seu estado de AERT
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2019/2021
espírito e adivinhava os seus pensamentos. Era o seu confidente, o seu companheiro, o seu amigo sempre presente e leal. Passados alguns anos, Guilherme casou e saiu de casa, mas, infelizmente, não pôde levar o seu fiel companheiro, pois Vera, a sua mulher, era alérgica a animais. No entanto, apesar da tristeza que sentiu, Félix pensava que o mais importante era a felicidade de Guilherme. O cão acabou por ficar em casa da mãe de Guilherme, tendo que se contentar com a visita quinzenal do dono. Vivia as saudades em silêncio… Com o passar do tempo, as forças de Félix foram enfraquecendo. Certo dia, a mãe de Guilherme, ao verificar que o cão estava muito doente, telefonou ao filho, informando-o do seu estado. Félix não ficou contente com o telefonema, porque sabia que ia incomodar o dono, mas, bem lá no fundo, pressentia que já não ia viver muito tempo e ficou à espera que o seu dono chegasse… Será que Guilherme chegou a tempo.... Fiquei com pena do final pois gostava que quando o Guilherme casou levasse o Félix consigo, pois não se larga assim um amigo.
Um amigo é para sempre, para os bons e maus momentos e sinceramente o cão Félix não merecia após todos os momentos vividos em conjunto que o seu amigo o deixasse adoecer e morrer sem a companhia dele.... Eu não seria capaz, tenho três animais e eles são tudo para mim, nunca os deixaria fosse em que situação fosse. Antes de termos qualquer animal temos que pensar que é um compromisso para a vida toda e se não pudermos mais vale não termos nenhum animal.
Daniel Monteiro Barbosa, nº3 - 6º A (2020-2021)
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2019/2021
A minha escola
A minha querida escola é o lugar onde aprendemos onde estamos com os amigos e outras coisas fazemos
Na aula de Educação Musical Dá-nos música a professora Quando nos portamos mal Ela ralha sem demora
Ter aulas em casa é bom mas tenho saudades da escola Estou ansioso que chegue setembro E que o COVID vá embora
Diogo Silva, 6º A
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2019/2021
SAUDADE (poesia visual)
Poema de Heytor Costa Luna Pimenta, nº 14 - 6º A (recolha)
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2019/2021 A minha Escola
A minha escola não é só um local para aprender: Nela, também nos divertimos e convivemos com os funcionários, professores, amigos… A escola não é um local onde nos obrigam a estar, mas sim onde queremos estar para sermos melhores no futuro. Se a escola não fosse importante, a nossa sociedade seria totalmente diferente, haveria muitos analfabetos e, principalmente, pessoas sem cultura, sem princípios e valores. A escola não deve ser encarada como uma prisão, mas sim como um local de alegria e liberdade onde nos ensinam as melhores coisas da vida. A escola educa-nos e ensinanos a sermos melhores pessoas e os professores têm um papel muito importante nesta ação. O país agradece-lhes. A minha escola é diferente de todas as outras. Não é perfeita, mas tem os melhores professores que já vi. Eles transmitem-nos a importância de cada conteúdo e ensinamnos o valor que tem o conhecimento. Eles não reclamam quando um aluno não percebe alguma coisa, pelo contrário, eles esforçam-se para que todos consigam perceber, mesmo que essa tarefa nem sempre seja fácil. Na minha escola, os funcionários têm muita paciência com as crianças e os adolescentes. Nunca vi nenhum funcionário tratar mal um aluno, mesmo em situações muito complicadas. O que eles querem, verdadeiramente, é ver-nos bem e felizes. Tenho muitas saudades das cozinheiras que cozinham muito bem, dos funcionários que vigiam os corredores e que tratam das nossas feridas, dos funcionários do buffet que nos servem aqueles doces deliciosos, dos do SASE que nos tratam dos cartões, os do PBX que nos dão os papeis para os passeios, para os clubes… , os que ficam no portão a controlar quem entra e quem sai e a funcionária da biblioteca, a Dª Ana, que nos orienta e indica os livros que pretendemos, que nos ajuda nos computadores… Na minha escola, todos os alunos são especiais. Os alunos com quem me dou melhor são os da minha turma, pois já os conheço há muito tempo. Os alunos podem ser chatos e por vezes conflituosos mas, no fundo, todos eles sentem um amor especial pela nossa escola. Soraia Moreira, nº 20 - 6ºA
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2019/2021
A Pistolate
A pistolate é uma pistola totalmente diferente das que conhecemos, esta é de chocolate. Ela não gosta de guerras, mas sim de amor, compreensão, tolerância… coisa que não é comum no nosso mundo. Ela passeia pelas ruas com os soldados da alegria cumprindo a missão de alegrar as pessoas tristes e desanimadas. As pessoas más quando a veem, ficam muito, mas muito chateadas, pois não gostam que ela seja doce e inofensiva. No entanto, quando veem a alegria que reina entre as pessoas quando tal acontece, rapidamente são contagiadas e participam na festa.
Soraia Moreira, nº 20 – 6º A (2019-2020)
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2019/2021
A minha Escola
A minha escola é um sítio especial, um sítio onde posso conhecer pessoas e ser mais social. A escola é um excelente lugar para conversar, conviver e partilhar conhecimentos com todas as pessoas que a frequentam. Além disso, é na escola que posso aprender muito sobre o mundo, partilhar experiências e ser uma pessoa mais culta. Sinceramente, adoro a escola. Adorava estar lá neste momento, abraçar os meus amigos, cumprimentar os professores, ver os sorrisos e ouvir as gargalhadas de todos, partilhar o lanche nos intervalos mas, devido ao que estamos a viver, só nos podemos ver pelo computador. Pelo menos existe o computador! Há muito tempo que não saio de casa para ir à escola, não sinto o calor e o perfume dos meus amigos, colegas e professores. Cada dia que passa, sinto mais as diferenças entre as aulas online e as aulas presenciais, existindo, obviamente, aspetos positivos e outros negativos. O facto de estarmos no conforto da nossa casa é, por exemplo, um aspeto positivo, assim como podermos descansar e comer sempre que nos apetece. Contudo, a pouca experiência que os alunos e os professores têm com as novas tecnologias, tornase um obstáculo e, a meu ver, é um aspeto bastante negativo, principalmente quando ainda existem crianças sem computador e mesmo sem telemóvel. Além disto, torna-se difícil solucionar as nossas dúvidas, porque não estamos ao lado dos professores, como nas aulas presenciais. Concluindo, e do fundo do meu coração, eu preferia estar na escola e com aulas presenciais, porque tenho muitas saudades dos meus colegas e dos meus professores e é mais fácil aprender dessa forma. Como não é possível, fui-me habituando a esta ideia e, apesar de todas as dificuldades, tem sido um grande desafio e eu adoro desafios!
Dinis Rodrigues, nº 3 - 6º B
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2019/2021
Biografia de NAPOLEÃO BONAPARTE
Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi imperador da França entre 1804 e 1814 com o título de Napoleão I. Líder político, ditador e comandante do Exército Francês, conquistou uma grande extensão territorial para a França. Napoleão Bonaparte nasceu em Ajácio, capital da ilha de Córsega - França, no dia 15 de agosto de 1769. No dia 4 de outubro de 1795, Napoleão vence mais uma batalha, na revolta dos partidários da monarquia, e recebe uma nova patente, é nomeado comandante do Exército Francês. Desde que assumiu esse cargo, Napoleão passou a preocupar-se mais com a construção de sua imagem pública. A propaganda ajudou a consolidar o seu poder, intensificado com um plebiscito realizado em 1802, que o tornou cônsul vitalício da França. Dois anos depois, outro plebiscito conferiu a Bonaparte ainda mais poder, tornando-o Napoleão I, imperador dos franceses. No final de 1804, a cerimónia da sua coroação rompeu padrões: Napoleão autocoroouse diante do Papa Pio VII, após coroar Josefina, sua companheira. Segundo a tradição, o chefe da Igreja coroava os governantes, por isso o gesto de Bonaparte demonstrou que nem mesmo a religião estava acima de seu poder imperial.
Napoleão cruzando os Alpes. Pintura de Jacques-Louis David, 1805.
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2019/2021
Durante o período imperial, Napoleão procurou expandir o território francês invadindo e dominando nações estrangeiras vizinhas ou não da França. Além disso, tentou tornar a França hegemónica na Europa ao estabelecer o Bloqueio Continental para prejudicar os negócios da Inglaterra, sua principal concorrente. O poder de Napoleão passou a dar sinais de desgaste após a fracassada tentativa de invasão à Rússia, em 1812. Após esse episódio, o imperador abdicou do trono (1814) e foi exilado na Ilha de Elba, no Mediterrâneo, de onde fugiu um ano depois. Ao regressar à França, assumiu o trono novamente, dando início ao Governo de Cem Dias. Mas, outra vez, perdeu prestígio ao ter as suas tropas derrotadas pela Inglaterra na Batalha de Waterloo, na Bélgica, ainda em 1815. O resultado dessa derrota foi a sua prisão e um novo exílio, agora para a Ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde morreu em 1821, aos 51 anos de idade.
Guilherme, nº 8 – 6º B (trabalho de pesquisa)
( 2020-2021)
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2019/2021
A pistolate
O Sr. José, um militar na reserva, tinha uma coleção de armas, mas nessa uma era muito especial, era a pistolate. Um dia, estava a brincar com o seu filho e mostrou-lha. A criança ficou espantada porque achou aquela pistola diferente e perguntou ao pai: – Pai, essa pistola é engraçada mas não mata ninguém, pois não?” - Não, meu filho, esta pistola não tem balas a sério, estas são especiais – disselhe o pai. - Na festa do teu aniversário, vou-te mostrar-ta. A criança andava ansiosa que esse dia chegasse, porque só conhecia as pistolas de brincar e sabia que existiam outras a sério, como as dos polícias. Mas como seriam as balas especiais? O grande dia chegou, entretanto. A criança convidou os amiguinhos para eles também verem a pistola com balas especiais do pai. Antes da festa estava terminar, o Sr. José juntou todas as crianças e disse: - Não se assustem! Vou disparar a minha pistola com balas especiais e penso que vão gostar. Quando o Sr. José disparou pela primeira vez as crianças, de olhos arregalados, ficaram espantadas ao verem que as balas eram de chocolate e correram para apanharem o maio número delas. O filho do Sr. José ficou muito feliz, porque não sabia que existiam pistolas que disparavam balas de chocolate. Estas sim, eram as melhores de todas as que conhecia.
Lara Costa, nº 11 – 6º B
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2019/2021
A Espin
gorda
A espingorda é uma arma que dispara algo, gostoso, saboroso e macio como manteiga e não faz mal a ninguém. É redondinha e fofinha como uma goma e, quando dispara, dá um tiro certeiro para engordar, dá sangue gordo e um enfarte. É boa para os fininhos, os magrinhos que querem ganhar peso, cada tiro é uma batata frita, um rojão rechonchudo, e ainda atira coisas doces, gelados de nata, chantilly e leite condensado.
Nuno Figueiredo, nº 15 - 6º B
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2019/2021
A minha escola
A minha escola é grande E está cheia de meninos, meninas, Professores e funcionários.
A minha escola é o meu caminho Onde nunca ando sozinho. A minha escola é o meu sol Que ilumina o meu futuro.
A minha escola será E fará sempre parte de mim, Os anos que lá passarei, Para sempre recordarei.
Rafaela Marques, nº 18- 6º B
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2019/2021
Pantufas
O meu Yorkshire Terrier chama-se Pantufas. Ele é castanho e beje, tem umas orelhas muito engraçadas e é muito brincalhão. Um dia, fui com a minha mãe passeá-lo ao jardim e o Pantufas fugiu. Quando o apanhamos, estava cheio de relva, porque tinha rebolado na relva. - Mãe, o Pantufas está todo sujo! Vamos dar-lhe banho quando chegarmos a casa? – perguntei à minha mãe. - Vai direitinho para a banheira, mas temos de ter cuidado para ele não sujar a casa toda. - Está bem, eu levo o Pantufas ao colo. Quando chegamos à casa de banho, o Pantufas estava contente, porque ele adora tomar banho. No fim do banho, ele sacudiu-se e molhou-me toda e também o chão. Depois ajudei a minha mãe a limpar. O Pantufas estava cansado e eu fui para o meu quarto e deitei-me com ele nos meus pés. Eu adoro o meu cão! Lara Costa, nº 11 – 6ºB
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2019/2021
São João, meu santo popular
No São João solto o balão E adoro saltar à fogueira Com o martelo na mão Quero apenas brincadeira Lara Mendes, nº 11 – 6º C
A festa de São João É para todos festejar A cascata vou fazer Com este santo popular Nuno Silva, nº 15 –6º C
No dia de São João Há sardinhas e farturas Martelos e manjericos E muita gente nas ruas Rodrigo Sousa, nº 21 – 6º C (2020-2021)
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2019/2021
Sophia de Mello Breyner Andresen, filha de Maria Amélia de Mello Breyner e de João Henrique Andresen, nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Da sua infância e juventude, a autora diz “Tenho muita memória visual e lembro-me sempre das casas, quarto por quarto, móvel por móvel e lembro-me de muitas casas que desapareceram da minha vida (…). Eu tento «representar», quer dizer, "voltar a tornar presentes» as coisas de que gostei e é isso o que se passa com as casas: quero que a memória delas não vá à deriva, não se perca”. Com origens dinamarquesas pelo lado paterno, residiu na Quinta do Campo Alegre (hoje Jardim Botânico do Porto) que foi a residência do seu Avô. Estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, entre 1936 e 1939, mas não chegou a terminar o curso. Em 1940 publicou seus primeiros versos nos “Cadernos de Poesia”, onde colaborava. Casou em 1946 com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, passando a viver em Lisboa. Fruto desse casamento nascem cinco filhos, sendo estes quem a motivam a escrever contos infantis, entre os quais: A Menina do Mar, A Fada Oriana ambos em 1958. Na sua obra para além da literatura Infantil, tem também artigos, ensaios e teatro. Fazia traduções para Francês de alguns poetas portugueses e traduziu também Shakespeare, Dante. A escritora caraterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo Porto, numa lista do Partido Socialista. Está presente em Sophia também uma ideia da poesia como valor transformador fundamental, afirmava que a sua poesia lhe acontecia, A sua própria vida e as suas próprias lembranças são uma inspiração para a autora, "fala de si, através da sua poesia". A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada tendo recebido, entre outros: •
Prémio Camões em 1999
•
Prémio Poesia Max Jacob em 2001
•
Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero – Americana em 2003, primeira vez que um
português recebeu este prémio. Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa, com 84 anos. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional, onde estão depositados entre outros Amália Rodrigues e Eusébio. Desde 2005 seus poemas foram colocados em exposição permanente no Oceanário de Lisboa. Beatriz Rebelo (nº 1) e Rita Silva (nº 20) – 6º C
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2019/2021
Biografia de Alice Vieira Alice Vieira é uma escritora e jornalista portuguesa que nasceu em Lisboa, no dia 20 de março de 1943. Os pais eram de uma aldeia em Torres Vedras, mas Alice Vieira pouco, ou nenhum, contato teve com eles. Foi criada por umas tias-avós (Aurora e Maria Arminda). Mas quem ela escolheu para ser sua avó, foi uma prima muito mais velha que ela, chamada Maria Lamas com quem viveu durante alguns anos em Paris. Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre, onde completou o ensino secundário e, mais tarde, licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Desde de muito jovem dedicou-se ao jornalismo, trabalhando em jornais como o “Diário de Notícias” "Diário Popular" e “Diário de Lisboa”. Colaborou durante muitos anos com a revista "Activa" e o "Jornal de Notícias". Atualmente colabora na revista "Audácia", dos Missionários Combonianos e no "Jornal de Mafra" on-line. Trabalhou também em vários programas de televisão para crianças e é considerada uma das mais importantes escritoras portuguesas de literatura infanto-juvenil. O seu primeiro grande sucesso na literatura juvenil foi o livro “Rosa, Minha Irmã Rosa”, em 1979, que ganhou o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança, em 1979. Da sua relação com o, também jornalista, Mário Castrim, nasceram dois filhos, Catarina Fonseca (jornalista e escritora) e André Fonseca (professor universitário). A sua obra é vasta e vai desde a literatura infantil até aos livros de poesia e obras para adultos. Recebeu vários prémios, entre os quais, o Grande Prémio Gulbenkian, em 1994, Prix Octogone (em França), em 2000, Estrela de Prata do Prémio Peter Pan (Suécia), em 2010. A 7 de Março de 1997 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito em Portugal. O seu último livro publicado foi em 2018 - “Olha-me Como Quem Chove”, e é um livro de poesia. Algumas obras de Alice Vieira: - Rosa, Minha Irmã Rosa; - Praias de Portugal; Chocolate à Chuva; - Dois Corpos Tombamdo na Água (poesia); - Flor de Mel; - Os Profetas; - A Espada do Rei Afonso; - O Que Dói às Aves; - Leandro Rei da Helíria; - O Livro da Avó Alice… Webgrafia: https://www.sabado.pt/vida/detalhe/retratos-contados-alice-vieira-fala-dosseusavos-e-dos-netos https://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Vieira Henrique Aranda, nº 7 - 6º C
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2019/2021 Biografia de António Mota (Trabalho de pesquisa)
António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico. Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979. Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim. Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas. Em 2003, a obra O Sonho de Mariana ganhou o Prémio Nacional de Ilustração (de Danuta Wojciechowska). Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projeto "O meu brinquedo é um livro". Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho, com ilustrações de André Letria. Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicasem Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens.Colaborou com vários jornais e participou em diversas ações organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação. Tem mais de cinco dezenas de obras recomendadas pelo PNL. Tem livros incluídos em listas de obras literárias de qualidade recomendadas pela Internatinal Youth Library de Munique. Tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Em 2008, foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem da Instrução Pública. Em 2014, foi nomeado para o prémio ALMA por ser «um dos mais prolíficos escritores portugueses para a infância e juventude» e por a sua obra ter «a singular qualidade de ser ao mesmo tempo intemporal e universal». A nomeação repetiu-se na edição de 2015, deste que é um dos mais importantes prémios internacionais na área da literatura infantojuvenil. No Meio do Nada é o seu primeiro livro para adultos, publicado quando se comemoram os 40 anos de uma carreira literária a semear histórias que alimentaram a imaginação de milhares de leitores. Retirado de: Webgrafia: amota.gailivro.pt; wook.pt/autor/antonio-mota; portaldaliteratura.com- João
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Silva, nº 9 - 6º C
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2019/2021
POEMA SOBRE A ALIMENTAÇÃO Para ter muita saúde tenho de comer com cuidado, tenho de ter muita atenção à minha alimentação. Um belo copo de leite de manhã eu vou beber, cereais a acompanhar para me ajudar a crescer. Por volta das dez horas uma frutinha eu adoro, uma maçã ou uma banana é sempre o que eu devoro. Chega a hora do almoço carne ou peixe vou comer, uma sopinha bem quente com legumes vou escolher. A meio da minha tarde lancho sempre iogurte e pão. Mas rápido tem de ser, pois é ligeira a refeição. À hora do jantar arrozinho de cenoura vou comer com tomatee salada a acompanhar uma rica refeição não vou perder. Água tenho sempre de beber docinhos só quando há festa. Para crescer com muita saúde, às vezes durmo uma sesta. Certamente serei saudável alegre e muito forte terei uma vida formidável com um bocadinho de sorte! Lara Mendes, nº 11 - 6ºC (2020-2021)
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2019/2021
Lara Mendes, nº 11 - 6ºC (recolha) (2020-2021)
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2019/2021
Bolo de Nozes com Vinho do Porto (receita do sec. XIX) Ingredientes: 125 gr. de margarina 4 ovos 300 gr. de açúcar 200 gr. de farinha 100 gr. de nozes picadas 1 cálice de vinho do Porto 1 colher de café de canela
Modo de preparação: Bate-se muito bem a margarina com o açúcar, juntam-se as gemas e a farinha e continua-se a bater a massa. Depois de bem batida, adiciona-se-lhe as nozes, a canela e o vinho do Porto. Por fim, juntam-se as claras já batidas em castelo. Vai ao forno a cozer em forma retangular previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha. (Nota: se os ovos forem pequenos e a massa ficar espessa, deve-se acrescentar 2 colheres de sopa de leite)
Fonte: https://asdeliciasdabela.webnode.pt/sobremesas/seculo-xix/ Lara Mendes, nº 11 – 6º C (2020—2021)
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2019/2021
Hino da quarentena
Agora estou na escola Não na presencial Mas sim na virtual E não levo nada a mal Estou a tentar habituar-me Não vou chatear-me Vou alegrar-me E ser positiva Para me manter viva
Lídia Santos. nº 12 – 6º C
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2019/2021 Bolo do Paraíso (Évora)
Este bolo, também conhecido como Bolo Real do Paraíso, é uma especialidade do Convento de Nossa Senhora do Paraíso - Évora. Sendo uma receita oriunda da doçaria conventual, não poderia deixar de levar açúcar, gemas e amêndoas em abundância. Embora haja algumas variantes da receita, esta é a deixada nos registos do convento. Ingredientes:
125 g de pão ralado
1350 g de açúcar
15 gemas
450 g de amêndoa ralada
5 claras
canela q.b.
glacê ou açúcar em pó para a cobertura
Confeção: Prepare o açúcar em ponto de cabelo (ao mergulhar a colher na calda, correm dela fios finos e estaladiços), deixe arrefecer um pouco e adicione-lhe a amêndoa ralada. Leve o preparado ao lume até espessar. Depois de frio, junte as gemas. Bata tudo muito bem e leve novamente ao lume até engrossar e fazer castelo pequeno. Torne a retirar do calor e misture o pão ralado e a canela. Por fim, envolva delicadamente as claras em castelo, sem bater. Unte bem uma forma com manteiga e deite nela o preparado. Leve a cozer em forno moderado. Depois de frio, cubra o bolo com glacê de açúcar ou, se preferir, polvilhe com açúcar em pó.
Sabia que… - o Convento de Nossa Senhora do Paraíso foi fundado em 1450 por irmãs dominicanas, tendo passado à terceira Ordem de S. Domingos em 1499. O nome do convento provém de uma escultura da Virgem, doada por uma senhora eborense. Foi uma das últimas casas monásticas, tendo sido fechada em novembro de 1897, depois da morte da sua prioresa. Lara Rodrigues Cardoso, n. º14 - 6º D (2020-2021)
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2019/2021
Creme de chocolate de D. Maria I (1734 — 1816) Ingredientes: 1 litro de leite Sal q.b. 200g de açúcar 1 pau de canela Casca de 2 limões 100g de chocolate em pó 3 ovos inteiros + 5 gemas
Modo de preparação: Levar o leite a ferver temperado com o sal, o açúcar, a canela e a casca de limão. Depois de reduzir e atingir cerca de 700 ml, acrescentar o chocolate e os ovos batidos. Passar por um passador, deitar em ramequins e levar ao forno a cozer em banho-maria, no forno pré-aquecido a 180 graus, aproximadamente 20 minutos. Serve seis doses individuais.
História: Na corte desta rainha, filha de D. José I e de D. Mariana Vitória de Espanha, o “chocolate era um alimento muito apreciado”, tanto que nos registos de compras era comum encontrá-lo, bem como “diversas referências à sua inclusão em refeições”. De acordo com a autora do livro, na documentação da Casa Real, a 8 de dezembro de 1778, compraram-se, para um jantar, mais de dois quilos de chocolate. Este ingrediente, como o ananás, a batata-doce, o tomate, o milho, o peru e outras especiarias orientais, marcam este reinado, muito por influência dos continentes africano e americano. As compotas, caldas, conservas e geleias também são um importante marco culinário deste reinado, que termina com o declínio psíquico da rainha, causado por uma sucessão grande de perdas, a começar pelo marido, seguindo-se a morte de dois dos três filhos e dos ainda os primos Luís XVI e Maria Antonieta, aprisionados e mortos pelos revolucionários, em França. Rodrigo Oliveira, nº 18 - 6º D (trabalho de pesquisa)
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2019/2021 O gato da minha vizinha
Da minha casa, vejo um gato no parapeito da janela da minha vizinha. O gato tem pelo castanho e parece curioso com o que se está a passar na rua. Ele encontra-se a olhar para os carros e para as pessoas que passam. Eu fico a imaginar o que o gato estará a pensar. Será que ele sabe que está a ver pessoas e carros ou apenas gigantes nos seus veículos?
São várias as curiosidades que o gato da minha vizinha desperta em mim. Porque estará ele sempre a olhar para a rua. Porque será que ele nunca abana a cauda? Terá medo de a sujar? Porque será que gosta de ficar a olhar para a rua? Gostará de ver as pessoas a andar de um lado para o outro? Porque fica ele tanto tempo a dormir? Não dormirá de noite? Tantas são as perguntas para as quais não tenho repostas… Andei a pesquisar sobre gatos e descobri várias coisas, mas nenhuma me fez perceber o que um gato pensa do mundo, nem como o vê. No entanto, fiquei a saber que os gatos são muito cuidadosos com a sua higiene e lavam-se a toda a hora, por isso não colocam a cauda no chão. A sua cauda serve para eles tocarem nas coisas no escuro. Os bigodes servem para se equilibrarem. Os gatos aterram sempre de pé. Há muitas outras curiosidades que eu descobri, mas que não vou contar, pois quero que as descubram tal como eu o fiz. Joana Meireles, nº7 – 6º E (2020-2021)
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2019/2021
O Gato Observador Todos os dias ao acordar, levanto a persiana do meu quarto e a minha primeira imagem é o gato da minha vizinha que, com os seus olhos grandes e verdes, está sempre à mesma hora na sua janela. Eu pergunto a mim mesma “por que estará sempre àquela hora na janela? Estará ele a ver o mundo? O que estará a observar?” Eu fico a cismar em que estará ele a pensar. Será que ele pensa na vida tranquila que tem? A visão que ele tem da janela de sua casa é grande e bastante aberta. Quererá ele saber por que razão as pessoas correm tanto de um lado para o outro?
Enfim, é esta a nossa vida, sempre a correr e a viver contra o tempo. Este é tão curto e nós, quantas vezes (!), não o sabemos aproveitar da melhor maneira.
O gato da minha vizinha pelo menos é mais tranquilo e mais feliz, dentro dos limites da sua própria vida!
Maria Silva, nº12 - 6ºE (2020-2021)
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2019/2021
A Minha Mãe A minha mãe é uma mulher muito bonita. É alta, magra, tem cabelos negros compridos e uns olhos cheios de ternura. Psicologicamente, a minha mãe é uma pessoa bastante alegre, compreensiva e muito amorosa comigo e com os outros. Ela tem muita personalidade e considero que é amiga de toda a gente. Eu adoro ter longas conversas com ela. A minha mãe é a minha referência na vida. Tomás Alberich Macedo, nº 17- 6º E (2020-2021)
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A MINHA MÃE Para mim, é muito fácil escrever sobre a minha mãe. A minha mãe é de estatura média, tem cabelos compridos e pretos, cara oval, olhos castanhos, tem a pela morena e é muito bonita. A minha mãe tem uma personalidade forte porque nunca a vejo triste, é muito disponível para todos, é amiga, atenta, simpática, responsável, organizada e muito exigente. As características psicológicas que a definem melhor são a exigência e a organização, porque ela não gosta de falhar nem de nos ver falhar e, por isso, está sempre atenta às minhas tarefas escolares e não facilita na preguiça que tenho às vezes. A minha mãe é um excelente ser humano e eu não consigo imaginar a minha vida sem a ter por perto.
Tomás Barradas, nº 18 - 6ºE (2020-2021)
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2019/2021
Ilhas César (Histórias cruzadas)
Em 74 a.C., em Roma, governava Júlio César. Com apenas vinte e sete anos, este líder romano convocou uma equipa de exploradores, com o objetivo de expandir o seu território. Quando a equipa regressou, Júlio César ficou furioso, pois somente metade dos seus exploradores tinha chegado. Deste modo, este imperador não hesitou em perguntar o que tinha acontecido. A resposta não lhe agradou de maneira nenhuma, já que lhe disseram que o causador daquelas perdas tinha sido um homem chamado Ulisses, o “rei” de Ítaca. Então, sem pensar duas vezes, Júlio César pegou no seu cavalo e foi atrás de Ulisses. Ao fim de alguns dias, encontrou-o. Depois de uma longa e sangrenta batalha, Ulisses morreu. Em sua homenagem, Júlio César deu àquelas ilhas o nome de Ilhas César.
Gabriel Ribeiro, - 6ºF.
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2019/2021
Igreja Matriz de Rio Tinto
A Igreja Matriz de Rio Tinto localiza-se na freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, distrito do Porto. Este monumento foi construído no ano de 1768, mas só foi inaugurado em 1945. Esta construção foi feita para honrar S. Cristóvão e os seus azulejos foram inspirados na Rainha Santa Dona Mafalda que faleceu no Mosteiro de S. Cristóvão. A Igreja tem vários altares feitos em talha dourada, como o Altar de Santa Luzia, o Altar de S. Bento das Peras, o Altar de Nossa Senhora das Dores, entre outros igualmente importantes. Estes destacam-se devido à sua rica decoração com várias imagens históricas. Possui dezassete sinos e, no seu exterior, é revestida por vários azulejos, cada um com o seu próprio significado.
Procissão às festas de S. Bento das Peras
Maria João Valente - 6º F
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2019/2021
Rio Tinto
Estas terras de Rio Tinto Belas como são! Aqui temos a Igreja Matriz E a Capela de S. Sebastião.
Para continuar a visita, Podes passar pela estação, pela Quinta das Freiras, e pelo parque de diversão.
Maria João Valente - 6ºF
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2019/2021
No mar das sereias
Depois de se debater com as cordas que o amarravam, Ulisses conseguiu soltarse. De imediato, saltou para o mar sem os seus companheiros se aperceberem. Sob as águas do mar, ele ficou encantado com tantas maravilhas: corais espetaculares, peixes de diferentes cores e feitios e algas bem verdes… Logo Ulisses avistou uma sereia e disse-lhe: - Será que me pode ajudar? - Claro! Segue-me e levar-te-ei a um lindo lugar! – exclamou a sereia. Pobre Ulisses! Mal sabia ele que estava a ser encaminhado para o castelo da Rainha das Sereias que não era nada amigável. Quando Ulisses passou pela porta do castelo, duas sereias pegaram-no pelos braços e o levaram-no perante a Rainha. A única coisa que se ouviu era Ulisses pedindo socorro pelo caminho. Quando chegaram à sala do trono, viram logo a Rainha das sereias sentada numa concha. Era magnífica! Tinha os cabelos ruivos como o fogo, os olhos azuis como o oceano, sardas como uma constelação… - Que sorte a nossa! Mais um indivíduo para podermos prender! – exclamou a Rainha com um sorriso no rosto. - Prendam-no no fundo das minhas águas para que nunca mais o veja- ordenou ela. E assim fizeram as sereias. Levaram Ulisses até ao fundo do mar e prenderamno com uma corrente de ferro. E agora? Será que Ulisses conseguirá escapar?
Emanulle Siqueira, nº 3 - 6º G
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2019/2021
Escrever é…
Escrever é voar sem sair do mesmo sítio. Quando escrevo, solto a minha imaginação, Viajo sem sair do lugar. Escrever é aprender, É diversão, É criação. Com um lápis nada é impossível. Leonor Pinto, nº15 – 6º G
Na escrita tudo é possível.
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A cor AZUL
A cor azul faz-me lembrar o céu e o mar, transmite-me calma e tranquilidade. É uma cor suave, bonita, relaxante...
Olho para o azul e sinto alegria. Olho para o mar e sinto magia.
Olho para o azul e sinto tranquilidade. Olho para o céu e sinto saudade.
Saudade dos teus olhos. Saudade de ti. AERT
Leonor Pinto, nº 15 – 6ºG
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2019/2021
Uma aventura na Cavalândia
Era uma vez dois irmãos Diana e Vasco. Eles tinham dois cavalos Fluffy, a égua amarelada de Diana, de raça Quarab e Popcorn, o cavalo preto do Vasco, de raça Andaluz. Certo dia, estavam eles a escovar os cavalos quando viram um papel na crina de Fluffy que dizia: - “Se a Cavalândia queres salvar, vai à gruta mais próxima sem demorar.” Eles entreolharam-se e disseram: - Para a gruta! E galoparam até lá chegarem. Quando finalmente chegaram, viram uma luz a brilhar e entraram. Então, foram rodeados por uma nuvem colorida e quando deram conta estavam num sítio que só tinha cavalos! Era a Cavalândia! Mas estava sem cor. Os cavalos eram pretos e brancos. As cenouras eram descoloridas. Ficaram sem saber o que fazer, mas Popcorn, que era muito guloso, sentiu um cheiro e começou a galopar com toda a velocidade. Quando pararam os irmãos viram montes de cenouras, mas uma delas era feita de vidro enquanto que as outras eram reais. De seguida, Vasco pediu a Popcorn para descobrir qual delas era de vidro. Quando Popcorn descobriu qual delas era, os irmãos tentaram pegar nela, mas caiu e partiu-se. No seu interior eles viram um mapa com qualquer coisa escrita. Dizia: - “Se a Cavalândia queres colorir uma flor vermelha vais adquirir.” Eles procuraram muito bem e, quando finalmente encontraram a flor vermelha, disseram: - Cavalândia! A cidade dos cavalos! E para sua surpresa, a Cavalândia ficou colorida! Então, eles voltaram para casa com um sorriso no rosto.
Leonor Pinto – nº15 – 6ºG
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2019/2021
PAPOILA
É uma papoila, uma papoila vermelha e linda como um morango! É grande, mas delicada como um cristal, suave como uma pequena borboleta. O centro é pequeno e amarelo como o ouro. É uma papoila.
Leonor Pinto, nº15 – 6ºG
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2019/2021
ALECRIM
Era uma vez um grande campo de trevos! Eram trevos lindos e de um verde muito vivo. Eles eram todos amigos uns dos outros. Certo dia, nasceu uma planta estranha no campo. Era também verde, mas macia como um gato peludo. Cheirava muito melhor do que os trevos e parecia frágil como o vidro. Os trevos ficaram a pensar o que seria aquela planta desconhecida. Até que um trevo mais velho e sábio disse: - Esta planta chama-se “alecrim”. Cheira muito bem e é lindo! Cada dia que passava os trevos ficavam com mais ciúmes do alecrim. - Tu és diferente e não mereces estar aqui! – diziam eles. Algum tempo depois, houve uma tempestade enorme! Os trevos estavam prestes a morrer, mas o alecrim consegue sobreviver à tempestade e vai ajudar os trevos. - Sem ti, não conseguiríamos sobreviver! – exclamou um trevo. - A partir de agora vamos ser todos amigos! – acrescentou outro. E viveram felizes para sempre. Leonor Pinto, nº15 – 6ºG
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2019/2021
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2019/2021
Vamos mudar o mundo? Na minha opinião, nós, cidadãos, devemos contribuir para um mundo melhor e sem poluição. Todos os dias, chego a minha casa e encontro ao lado do meu portão cigarros e plásticos espalhados pelo chão. Isso é muito mau, e podemos ser diferentes, podemos marcar pela diferença. Devemos contribuir para a anulação da poluição atmosférica e/ou tornar menos tóxica o ar que respiramos. A natureza também é muito afetada se continuarem a cortar árvores e a derramar petróleo no mar. Este planeta poderá ter um fim, entrar em extinção!
Na obra de Luís Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, a gaivota acaba por ser atingida por uma maré de petróleo e, por sorte, aterrou na varanda do gato Zorbas e, por incrível que pareça, o gato tentou ajudá-la ao máximo e sem qualquer preconceito. Isto prova que nunca devemos ter qualquer tipo de preconceito.
Gustavo Silva, 7º B (2020-2021)
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2019/2021
Divertida mente (Texto de opinião)
O tema da alegria está refletido no filme «Divertida mente» porque: •
onde há diversão, há alegria
•
uma das personagens principais chama-se “Alegria”
•
é um filme de que gostei muito
A ação passa-se na cabeça da Riley, uma menina recém-nascida, cujas emoções, “Alegria”, “Tristeza”, “Repulsa”, “Medo” e “Raiva”, ganhavam vida e representavam personagens.
À medida que Riley crescia, as suas “emoções” iam guardando as suas memórias essenciais. Quando Riley e a sua família foram viver para outra cidade, Riley ficou sem muitas coisas importantes para ela, como a casa que sempre conheceu, a sua escola e os seus amigos do hoquei. Sempre que Riley se sentia triste, a “Alegria” tentava fazê-la pensar nas suas memórias essenciais alegres, por forma a que se sentisse feliz. No entanto, com tantas outras emoções à mistura, isso às vezes tornava-se difícil. Nessas alturas, entrava em ação a tristeza, por todas as coisas que deixara para trás; a raiva, por não poder mudar isso; o medo, por tantas coisas novas e desconhecidas e a repulsa, por não ser capaz de aceitar a vida nova.
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2019/2021
Riley descobre que tem de passar por todas estas emoções para poder ultrapassar a perda e poder criar novas memórias essencias na nova casa e com os novos amigos da escola e do hóquei. Para mim, este filme representa a vida real. Se todos nós, nos nossos momentos de tristeza, pensarmos nas nossas recordações felizes, conseguiremos seguramente ultrapassar as dificuldades e ficaremos mais alegres. Lara Isabel Silva, nº10 – 7º B (2020-2021)
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2019/2021
Racismo
O que é o racismo? •
• •
Racismo é a discriminação baseada na ideia de que existem diferentes raças e que umas são superiores às outras. Esta ideia tem por base diferentes motivações, nomeadamente as características físicas e outros traços do comportamento humano. Trata-se de uma atitude ofensiva e discriminatória. Não se baseia em critérios científicos relativamentr a algum grupo social ou étnico.
História • •
•
Na antiguidade, o racismo foi considerado mais xenofóbico do que racial: Esta ideia permaneceu até a época da expansão das nações europeias. Os Gregos apoiaram-se, sobretudo, no primeiro tipo de argumentos. Sentiam-se superiores em relação aos outros povos porque se achavam mais cultos. Durante o Império Romano e na Idade Média, predominaram as discriminações baseadas na condição social. Os nobres na Idade Média, por exemplo, eram reconhecidos como superiores em relação aos outros grupos sociais, porque tinham certos privilégios que haviam herdado ou lhes foram atribuídos por um Rei.
Sugestões de filmes e de livros ilustrativos do racismo:
een Book: um guia para a vida (filme
)Lara Lopo, nº11 – 7º B (2020-2021)
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2019/2021
Era uma vez uma menina com 7 anos, chamada Alice. Alice vivia com os seus pais, Daniel e Maria. A pequenina tinha uma vida feliz e o seu momento preferido do ano era o Natal. A menina não o passava com o resto da família, por causa de umas discussões, apenas com os pais. Aos seus 9 anos, Daniel e Maria morreram num acidente de carro e os avós ficaram com a pobre criança. Aproximava-se o Natal e os avós receavam que Alice reagisse mal. O dia chegou e os seus tios, primos e avós estavam todos presentes. A pequena sentia-se bem, não mostrava qualquer sinal de tristeza, pois tinha a consciência que os pais queriam que ela socializasse com os familiares, só não acontecia por eles não se darem bem. Foi a primeira vez que Alice viu neve. Orlando Santos, 7º B (2020-2021)
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2019/2021 Amizade
A amizade é um dos sentimentos mais especiais que existe! A amizade está associada a muitos outros sentimentos: preocupação, responsabilidade, medo, ciúmes, alegria, saudade, tristeza … A série que vou apresentar representa este tema, a “Amizade”.
Alexa e Katie eram as melhores amigas desde crianças e faziam tudo por tudo para se ajudarem mutuamente. Quando tinham catorze anos, Alexa ficou com leucemia (cancro) e Katie fez tudo para que a sua melhor amiga não se sentisse triste e ultrapassasse aquele mau momento. No primeiro episódio, os tratamentos de quimioterapia da Alexa acabam e ela fica feliz por deixar o cancro para trás e por ir finalmente para o liceu com a sua melhor amiga. Mas será que ele a vai deixar em paz? Quando os tratamentos acabam, e para comemorarem, resolvem pintar os cabelos. Nessa altura, Alexa descobre que o seu cabelo começa a cair e não conta nada a ninguém. Para que sua melhor amiga não passe sozinha por este processo doloroso, Katie rapou o seu cabelo. Passados três anos, acabam o liceu e cada uma vai para uma universidade diferente. A despedida foi um dos momentos mais tristes da série. Mais tarde, voltam a encontrar-se. Esta
série
foi
lançada no dia 23 de março de 2018, tem 4 temporadas e 39 episódios. Mafalda Santos, nº 12 – 7º E (2020-2021)
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2019/2021
História “Férias na Montanha” Era uma vez duas irmãs, a Sara e a Joana, que foram passar férias à montanha, nos Alpes, a casa dos seus avós. Elas gostavam muito de ir para casa deles, pois brincavam com as ovelhinhas, davam de comer às galinhas, aos porcos… Numa bela tarde de neve, elas foram dar uma volta pelas montanhas com o seu cão, o Bobe. De repente, Bobe começou a ladrar sem parar. Subitamente, avistaram algo ao longe, mas não conseguiram identificar logo o que era. Muito curiosas, decidiram ir ver. Quando chegaram perto, viram que era o João Garcia, o Aventureiro das montanhas. Identificaram-no de imediato, pois já o tinham visto na televisão. Conheceram-se melhor e combinaram que no dia seguinte iriam escalar a montanha dos Alpes que ficava ali perto. Nesse dia acordaram muito entusiasmadas. Então, vestiram os seus fatos da neve, calçaram as luvas e puseram uma mochila às costas com agasalhos e mantimentos para poderem partir. Começaram a subir pela montanha. Logo no primeiro dia, como estava muito frio, abrigaram-se em tendas e descansaram. De manhã, acordaram, comeram alguma coisa e puseram-se a caminho. Passados dois dias, chegaram ao topo da montanha e, naquele frio extremo, colocaram uma bandeira com os nomes deles, a dizer que foram as melhores férias da vida das irmãs. Mais tarde, ao descerem a montanha, e quase no final do trajeto, houve uma queda imensa de neve e tiveram que se refugiar mais um dia na montanha, pois podia ser perigoso descer naquela hora. Quando chegaram a casa, as duas irmãs tomaram um chocolate quente junto à lareira e contaram a aventura que tiveram aos avós. Assim terminaram as melhores férias de sempre da Joana e da Sara. Mafalda Santos, nº 12 - 7º E (2020-2021)
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2019/2021
FAMÍLIA
PORQUE ESCOLHI O TEMA FAMILIA? Eu escolhi o tema família porque é uma das coisas mais importantes para mim e uma das que me faz mais feliz. Eu gosto muito da minha família, porque qualquer coisa má ou menos boa que eu (ou qualquer outro membro) esteja a passar, o amor e união entre todos são tão fortes que qualquer problema é superado rapidamente. Confesso que estive muito tempo a pensar o que seria a família perfeita e quais os motivos para eu gostar tanto da minha família e cheguei à conclusão que uma família “perfeita” é termos ao nosso lado pessoas que nos amam mesmo não sendo do nosso sangue. Eu gosto da minha família por causa disso, porque sem eles eu não era a mesma pessoa e porque eles são a base da minha vida.
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2019/2021 FILME / AUTOR
BIOGRAFIA DE SEAN ADRESEN Nome : Sean Andresen Nascimento: 19 de junho de 1969 ( 51 anos ) Profissão : ator, roteirista e produtor Sean Anders dirigiu " família instantânea " e muitos mais filmes conhecidos tanto na América como em todo o mundo Outra curiosidade muito boa é que este filme é uma história verídica baseada na vida deste senhor.
SOBRE O FILME Nome: Família Instantânea De: Sean Anders Género: comédia/ drama Publicado em: 2018 Tempo: 2 horas Personagens principais: Mark Wahlberg (Pete), Rose Byrne (Ellie), Isabela Merced (Lizzy), Julianna Gamiz (Lita), Gustavo Escobar (Juan).
RESUMO DO FILME Um casal, Pete e Ellie, sente que precisa de acrescentar algo ao seu casamento. Então, preparados para ser pais, vão à procura de uma criança para adotar. É aí que o casal conhece Lizzie, uma adolescente que por acaso ouve uma conversa dos dois sobre adolescentes e decide confrontá-los. Gostaram muito da sua atitude, por isso decidem adotá-la. Entretanto, eles descobrem que Lizzie tem dois irmãos Juan e Lita. Pete e Ellie decidem adotá-los para começar o sonho de uma família perfeita. Os três irmãos estavam no centro de acolhimento, porque a sua mãe, quando eram pequenos, abandonava-os em casa e deixava Lizzie (irmã mais velha) a cuidar dois irmãos e também andava metida em drogas. O que descobrem mais para a frente é que acabaram AERT
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2019/2021
de adotar três diabretes. Nem todas as situações vão ser fáceis, mas eles vão passá-las em família.
OPINIÃO SOBRE O FILME Mesmo sabendo que o filme é baseado numa história verídica, ele faz-nos refletir sobre acontecimentos reais como falta de respeito pelos pais, o número de crianças em centros de adoção , o medo da adaptação com os "novos pais"...
TRAILER DO FILME- https://youtu.be/ANPJJIBQh1Y
Maria Leonor Ferreira, nº 14 - 7º E (2020-2021)
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2019/2021 O MEDO
“Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem” Jean-Paul Sartre
O que é o medo? O medo é a reação involuntária e natural com a qual o ser humano convive ao longo de vários momentos da sua vida perante uma situação de eventual perigo.
Sinónimos de Medo
Susto
Horror
Fobia
Terror
Pavor
Receio
Porque sentimos medo?
O cérebro é ativado involuntariamente quando sofre estímulos de stress, libertando substâncias que disparam o coração, tornam a respiração ofegante e contraem os músculos.
Essa é a conhecida reação de luta ou fuga, afinal, o medo está associado ao instinto de sobrevivência.
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O medo ajuda-nos a pensar nos riscos e consequências antes de fazermos algo.
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2019/2021
Os 10 Medos mais comuns 1. Claustrofobia - Medo de ambientes fechados, por exemplo, elevadores. 2. Agorafobia - Medo da multidão. 3. Aracnofobia - Medo de ser picado ou simplesmente tocado por uma aranha. 4. Zoofobia - Medo de animais. A zoofobia é mais comum em mulheres do que em homens. 5. Nictofobia - Medo do escuro. 6. Acrofobia - Medo de alturas. Por ex: Prédios muito altos, rodas-gigantes, miradouros ou um salto de paraquedas. 7. Glossofobia - Medo de falar em público. 8. Hematofobia - Medo irracional e exagerado de sangue e de tudo que o envolve: agulhas, cortes, exames, etc. 9. Tanatofobia - Medo da morte. 10. Aerofobia - Medo de andar de avião.
Medo da pandemia Covid19 Presentemente, vivemos num ambiente de medo. O medo do Coronavírus que apesar de não o vermos, sabemos que existe e que nos pode matar. O medo do desconfinamento,
o
medo
das
consequências
económicas, o medo de outras vagas da pandemia, o medo de perder o emprego, o medo do futuro. Sentir medo não é um sentimento bom, não ajuda e não há ninguém que não tenha sentido essa sensação.
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2019/2021
Como Vencer o Medo 1. Aceite os seus medos. 2.Escreva sobre os seus medos 3. Cultive pensamentos positivos 4. Valorize as suas vitórias 5. Converse sobre os seus medos com amigos e familiares 6. Concentre-se na sua respiração 7. Faça terapia (Ajuda de um psicólogo) Rita Cardoso Silva, nº17 - 7ºE (2020-2021)
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2019/2021 VIOLÊNCIA
O termo "violência" vem do termo latino violentia e significa força violenta ou recurso à força para submeter alguém contra a sua vontade. Violência é "o uso intencional da força física ou poder, ameaça ou real, contra si próprio, outra pessoa, ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha uma alta probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação", segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mitos - Ainda hoje existem algumas ideias pré-concebidas acerca da violência doméstica. No entanto, mais não são que mitos e não correspondem de forma nenhuma à verdade. AERT
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2019/2021
Entre marido e mulher não metas a colher No amor e na guerra vale tudo O amor não tem lei O amor é cego Quanto mais me bates mais gosto de ti Depois da tempestade vem a bonança
Há males que vêm por bem
Com o tempo tudo se cura
A 25 de novembro, assinala-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A data celebra-se anualmente, com o objetivo de alertar para um problema que atinge mulheres de todo o mundo, há demasiado tempo. No contexto de um ano marcado pela pandemia, este dia ganha ainda mais importância. A violência exercida contra as mulheres sobe a um ritmo preocupante. Nos últimos meses, o confinamento implementado pelos governos para conter a propagação do vírus fechou muitas mulheres em casa com o seu próprio agressor. A violência contra as mulheres pode assumir diversas formas e manifesta-se em qualquer lugar. Segundo a ONU Mulheres, 1 em cada 3 mulheres em todo o mundo experienciam violência sexual ou física ao longo da sua vida. Um tema bastante duro de falar, visualizei vários documentários e não é fácil. A Violência entra na vida das pessoas de uma forma “meiga”, o que leva as vítimas a não se aperceberem no imediato, a “desculpar” o agressor. O medo é o maior problema para as vítimas, se denunciar o que vai acontecer … mas JÁ CHEGA. Qualquer um de nós pode passar, pode já ter passado ou já se ter apercebido de alguém que já passou… e é URGENTE NÃO FICAR CALADO. Todos juntos conseguimos! Rita Pereira da Silva, nº 18 - 7ºE (2020-2021)
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2019/2021
Leão • É um animal mamífero felino, vertebrado e carnívoro de grande porte. O seu nome científico é Panthera leo. • A maior parte dos leões que hoje vive na natureza encontram-se nas savanas de África e nas regiões semidesérticas. O leão já foi extinto de muitas áreas de florestas da Ásia e Europa. • Vivem em grupos com cerca de 40 indivíduos, sendo a sua maioria fêmeas, lideradas pelo macho alfa. •
Conhecido como o Rei da Selva, o leão pode ser encontrado na Ásia, África e Europa.
Algumas subespécies de leõesque ainda existem: • leão-sul-africano; • leão-do-atlas; • leão-asiático; • leão-do-cabo.
Bilhete de Identidade do leão
Rui Barbosa, nº 19 - 7º E (2020-2021)
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2019/2021
O SAL, substância vital para os seres humanos Características: O sal está presente na Terra desde a sua formação e foi num meio salino que surgiram os primeiros seres unicelulares, desempenhando um importante papel na evolução dos seres vivos e na história da humanidade. Os registos do uso do sal pelos homens remontam há cinco mil anos. Ele já era usado na Babilónia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas, principalmente como moeda, como forma de conservar alimentos e para lavar, tingir e amaciar o couro. Devido à sua escassez e importância, o sal chegou a ter o valor equivalente ao ouro e foi o motivo de guerras e disputas - só para se ter uma ideia, as primeiras estradas construídas tinham como objetivo transportar o sal. Hoje, devido ao avanço da tecnologia e à produção em larga escala, o sal está ao alcance de todos. A química descreve que sal é todo produto resultante da reação entre um ácido e uma base que, quando dissolvidos em água, libertam um catião diferente do H+ e um anião diferente do OH-. O sal que consumimos, o cloreto de sódio (NaCl), é produto da reação entre ácido clorídrico e o hidróxido de sódio. Todo o sal comercializado é extraído de fontes naturais e, devido às diferentes condições da reserva onde foi formado, essas apresentam outros minerais em sua constituição.
Propriedades e funções: O sal é uma substancia vital para os seres humanos; o nosso corpo possui sais que são regulados pelos rins e pela transpiração. O sódio está envolvido na contração muscular, incluindo os batimentos cardíacos, nos impulsos nervosos e na ingestão de proteínas. O cloro (cloreto) auxilia na absorção de potássio, é a base do ácido estomacal e ajuda no transporte dos dióxidos de carbono das células até aos pulmões, onde são liberados. Porém, o seu uso excessivo pode trazer sérias consequências ao organismo. O uso do sal faz dele um importante ingrediente na tecnologia de alimentos, desempenhando diversas funções técnicas: Conservante (preserva os alimentos); Aglutinador (ajuda a extrair as proteínas em carnes processadas); Controlador de fermentação (retarda e controla a taxa de fermentação). Tipos de sal: Sal de cozinha ou “refinado” (400 mg sódio/1 g de sal) Sal hipossódico ou light (197 mg de sódio/1 g de sal) Sal líquido (110 mg de sódio/1 ml de sal). Rui Barbosa, nº 19 - 7 º E (2020-2021) – Recolha
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2019/2021 Saudade
"Melodia da Saudade” do cantor Fernando Daniel.
Fernando Daniel foi o vencedor da quarta edição do “The Voice Portugal”. É atualmente um dos jovens cantores Portugueses com mais fãs e mais reconhecimento nacional e estrangeiro. Uma vez que a sua atuação nas "provas cegas" do programa que venceu em 2016, foi o vídeo mais visto em todo o mundo, inclusivamente ter sido considerado o melhor do mundo. O cantor e compositor de 24 anos, natural de Estarreja, conta com alguns anos de experiência na música. A sua carreira oficial teve início em 2017, ano em que lançou o seu primeiro single “Espera”, que conquistou os corações dos Portugueses. Um ano depois de ter lançado o seu primeiro single, Fernando Daniel estreou-se no primeiro lugar do top dos álbuns nacionais mais vendidos. O cantor conta com vários singles de platina e outros tantos de ouro. O seu primeiro álbum é disco de ouro. A 8 de novembro, Fernando foi o vencedor do "Best Portuguese Act" dos prémios europeus de música da MTV, tornando-se o quarto português a vencer o prémio pela segunda vez, e o segundo a vencê-lo por duas vezes consecutivas. É de certo um cantor/compositor famoso pelas suas músicas, interpretações e pela sua forma simples e humilde de ser. A prova disso é um dos seus grandes sucessos, senão o maior de todos, a canção "Melodia da Saudade". Esta canção é dedicada à sua mãe, já falecida. A letra e música desta canção, é carregada de sentimentos e emoção. A forma intensa como é interpretada e cantada pelo Fernando, não deixa ninguém indiferente ao ouvi-la. Eu, por mais que eu tente entender A falta que fazes aqui Nunca vou conseguir E nas promessas que eu faço para te lembrar É quando eu consigo sonhar Com tudo o que foste para mim E é nos meu dias maus, quando já não sei quem sou AERT
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2019/2021
Tento gritar ao céu para que me possas ouvir E é nos meus dias bons, que gostava de te falar Para veres onde eu estou Onde eu consegui chegar É verdade, morro de saudade De te ter aqui É verdade, morro de saudade Mas eu sei que estás aí a olhar por mim Ah, ah Vais, comigo pra todo o lado E é no meu peito que eu te tenho levado Eu, eu segui os teus conselhos Lutei por aquilo que quis E muito devo-te a ti E é nos meu dias maus, quando já não sei quem sou Tento gritar ao céu para que me possas ouvir E é nos meus dias bons, que gostava de te falar Para veres onde eu estou Onde eu consegui chegar É verdade, morro de saudade De te ter aqui É verdade, morro de saudade Mas eu sei que estás aí Ai se eu pudesse Trazer-te de volta Nem que fosse só mais uma vez Ai se eu pudesse Trazer-te agora Nem que fosse só por uma hora Nem que fosse É verdade, morro de saudade De te ter aqui É verdade, morro de saudade Mas eu sei que estás aí a olhar por mim Ah, ah A olhar por nós, ah, ah Serena Pera, nº 20 – 7º E (2020-2021)
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2019/2021
Preocupações… (Texto de opinião)
Hoje em dia, a sociedade depara-se com vários desafios, entre os quais os ambientais. O desenvolvimento nem sempre é benéfico para o planeta Terra. Ele traz desflorestamento das florestas, problemas ambientais e de saúde associados... Será se estamos a fazer o necessário para preservar o planeta? A minha opinião é que não, não estamos a fazer o suficiente. Atualmente, já há várias leis que nos obrigam a ter determinados comportamentos em prol do ambiente, mas ainda há pessoas que não reciclam, fábricas que não seguem as regulamentações. Há cidades cobertas por nuvens de poluição, pesticidas que são usados nos campos e que se entranham na terra e contaminam a água potável… Há animais em vias de extinção por causa da destruição dos seus habitats… Há florestas destruídas por causa dos incêndios e do abate desenfreado de árvores… Há o aquecimento global… Em suma, penso que devíamos pensar bem se é este o planeta que queremos antes que ele nos destrua a nós. Sei bem que há muita gente bem intencionada e que faz o que pode mas, infelizmente, ainda é uma minoria. A esta, o meu agradecimento.
Alexandre Cherpe, nº 1- 8º B
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2019/2021
Abutre-negro (animais em vias de extinção)
O abutre-negro, como o próprio nome indica, é uma ave de rapina que pertence ao reino Animalia cujo nome científico é Aegypius Monachus, da família Accipitridea. O abutre pode ser chamado de pica-osso, pois é um animal necrófago, de grandes dimensões cuja envergadura pode atingir os 3 metros. A sua plumagem é escura, quase negra. Como é uma ave de rapina, o seu modo de voo é com as asas mantidas ligeiramente recurvadas para baixo. Quando visto em voo, podem ver-se as suas patas esbranquiçadas. Em Portugal, pode ser observado em Trás-os-Montes, mais especificamente em Miranda do Douro, na Beira Interior, nas zonas de Vilar Formoso, na Serra de Malcata, raramente visto na Serra da Estrela, em algumas zonas de Alentejo e Algarve. O abutre está em vias de extinção devido à intoxicação e envenenamento por causa de pesticidas e da ingestão de veneno colocado no solo para matar outros animais que tentam comer as plantações. A eletrocução e os choques com as linhas elétricas, a perturbação humana, os incêndios florestais, os abates ilegais e a falta de alimento são outras das causas. Portugal aplicou medidas para a proteção do pica-osso como, por exemplo, a redução dos envenenamentos ilegais, por meio de leis mais rígidas, o aumento da disponibilidade de alimento protegendo o coelho-bravo, plantando árvores como, por exemplo, sobreiros e azinheiros para a nidificação. O abutre é importante para limpar os campos de animais mortos e, com isso, evitar a proliferação de doenças. Carolina Neves, nº 6 - 8º B
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2019/2021
A Escola
“Tudo vai ficar bem” Isso é o que ouvimos frequentemente. Todos sabemos que bem não é igual a normal. Mas temos que aguentar…
Normalmente, achamos a escola divertida. Agora, achamos stressante e triste. Depois, vamos achar diferente Mas temos que aguentar…
Ninguém se quer levantar Todos têm isso em comum Seja no presente ou futuro Mas temos que aguentar…
Nós queremos o passado Nós não gostamos do presente Nós desejamos o futuro Mas temos que aguentar…
Catarina Ribeiro, nº 7 - 8º B
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2019/2021
Comecei desde cedo a jogar à bola. Concretizei o meu sonho, Entrei para a escola. Neste momento temos de estar em casa. Isso é uma das coisas que nos atrasa. Atualmente, não se vê ninguém! Estão todos em casa Todos somos "reféns" De um “bicho” que ninguém vê.
Diogo Macedo, nº 8 - 8º B
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2019/2021
Salmão (animais em vias de extinção)
O salmão, hoje em dia, é um animal em vias de extinção. Tem uma cor vermelha devido a um pigmento chamado astraxantina, é um peixe ósseo com o corpo esbelto, afunilado, apresentando grande capacidade natatória. Em Portugal, ainda é possível encontrar o salmão nos rios Cávado, Douro, Lima e Minho e na barragem de Touvedo. Os principais fatores de ameaça para esta espécie são a destruição do habitat e das áreas de postura, seja por intervenção direta do homem (poluição, extração de inertes, pesca ilegal…), seja pela construção de obstáculos à migração, que impede a chegada dos peixes às áreas de postura para se reproduzirem. É urgente a tomada de medidas que minimizem os impactos a que se encontra sujeita esta espécie, nomeadamente através da proteção do habitat, manutenção do acesso e da qualidade das áreas de reprodução, instalação de dispositivos adequados para a transposição de obstáculos, gestão da pesca e implementação de repovoamentos. Deve proteger-se esta espécie, porque é o alimento de vários animais e dos seres humanos. Diogo Macedo, nº 8 - 8º B
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2019/2021
Maravilhosas aventuras Imaginação fértil Nunca se desiste Há atividades lúdicas Aventuras inesquecíveis
Especial ligação Saudades se sentem Carinho entre todos Orgulho em ser deste agrupamento Lealdade entre professores, alunos e funcionários Amor no ar!
Mariana Mota, nº 15 - 8ºB
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2019/2021
Lagartixa-da-montanha (animais em vias de extinção)
A lacerta montícola, mais conhecida por lagartixa-da-montanha, é um animal aplanado, cujo corpo pode atingir 15 cm de comprimento e a cauda mede normalmente o dobro do seu comprimento, exceto quando regenerada. As escamas dorsais são
imbricadas, pontiagudas e com saliências. Ela tem cor esverdeada com duas linhas de cor branca e o seu ventre é esbranquiçado. A lagartixa-da-montanha pode ser encontrada na Serra da Estrela, em Portugal, e em Espanha. Alimenta-se de insetos, formigas, aranhas, larvas de insetos e minhocas. As fêmeas atingem a maturidade aos 3 anos e o seu ciclo reprodutor dura cerca de 3 a 4 meses. São vários os fatores que a ameaçam como, por exemplo, as elevadas:
concentrações espaciais da população, a fragmentação do seu habitat e os incêndios. É necessário preservar a lagartixa-da-montanha para se poder conservar a biodiversidade animal e manter o equílibrio do ecossistema.
Mariana Mota, nº 15 - 8ºB
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2019/2021
Saramugo (animais em vias de extinção)
O saramugo precisa de ser protegido para que a sua espécie não acabe. Este peixe vive em água doce, o seu comprimento não passa dos 7 centímetros e vive entre os 3 e os 4 anos. Este animal está distribuído em Portugal, na bacia do Rio Guadiana, e em Espanha. O saramugo está em vias de extinção devido às alterações no seu habitat, à poluição, à sobrexploração dos recursos hídricos e à expansão de peixes exóticos. Este peixe está protegido através de um projeto chamado “Projeto LIFE Saramugo” que pretende promover a conservação das suas populações. É necessário conservar e preservar esta espécie, porque mais de 20% das espécies de peixes de rio extinguiram-se na última década.
Martim Carvalho, nº 16 - 8º B
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2019/2021
A minha escola A minha escola, é um sítio que me acolhe todos os dias da semana, onde como e estudo. A minha escola é um bem imprescindível na minha vida, necessário para nos fazer bons homens e boas mulheres, termos um bom emprego e uma vida melhor quando formos adultos. A minha escola é um conjunto de pessoas espetaculares, como funcionários, professores, diretores… que estão sempre à nossa volta quando precisamos. Martim Carvalho, nº 16 – 8ºB
O NOSSO PLANETA É A NOSSA CASA
O nosso planeta é a nossa casa, temos que o preservar e cuidar dele. Na minha opinião, a população da Terra não faz o que é necessário para a preservar, pelo contrário, só faz coisas para a poluir e destruir. Nós atiramos lixo para o chão, poluímos o ar com fumos das fábricas, dos carros e tantas outras distintas atividades. Nós podemos melhorar e dar a volta a esta situação trágica através da recolha e reciclagem do lixo, se construirmos fábricas que não libertem gases poluentes para a atmosfera. É necessário respeitar o planeta. Não poluam! Ajudem a Terra, porque só nós podemos dar uma reviravolta a esta situação trágica, é o único local que temos para viver. Sem ela não existimos. Martim Carvalho, nº 16 - 8º
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2019/2021
A minha escola antes, durante e depois do COVID-19
Antes do vírus chegar ao nosso país, a minha escola decorria normalmente. A escola abria antes das 8 horas e só fechava depois das 18h30. As salas estavam quase todas ocupadas. Os corredores cheios de alunos, professores e alguns funcionários. No intervalo, convivíamos com os nossos colegas de turma e com os das outras turmas. A escola emitia o barulho de todos nós. Os nossos risos, gargalhadas, choros e aborrecimentos. Era uma escola feliz por estar cheia de sons, movimentos e emoções. Quando o COVID-19 chegou, o nosso governo decidiu encerrar as escolas para o bem de todos. Agora, a minha “escola” é a minha casa. A minha verdadeira escola deve estar muito triste, porque lhe falta o essencial que somos todos nós. Está vazia de emoções. Quando voltarmos à escola, nunca mais será como antes. Vamos ter que continuar a ter alguns cuidados de segurança sanitária e, no próximo mês de setembro, regressar com máscaras, o que decididamente vai fazer muita diferença. Vai ser uma escola mais feliz do que é agora, mas nunca tão feliz como era antes. Matilde Hilário, nº17 – 8º B
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2019/2021
CHEGA!!! (Texto de opinião)
Desde já, gostaria de começar por referir que, hoje em dia, as pessoas não se interessam com a preservação da natureza, porque acham que não é importante, mas é. Imensas árvores são destruídas por dia, o que faz com que tenhamos menos oxigénio para viver! Todos os dias, morrem imensos seres vivos e cada vez há mais extinção de animais por causa da destruição dos seus habitats. Por isso, quero agradecer a todos os alunos que se manifestaram a nível nacional em prol desta causa. Mas não é só sobre isto que quero falar… Quero manifestar-me contra o racismo que ainda existe hoje em dia, o desprezo que há pelas pessoas gays e lésbicas e com todos os que não estão dentro do padrão social que a sociedade atual nos impõe. Por favor, parem! Estamos no século XXI, vamos evoluir. Por isso, respeitem tudo e todos! Esta é a minha opinião.
Matilde Hilário, nº17 - 8ºB
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2019/2021
O LIMPA-FOLHA-DO-NORDESTE (animais em vias de extinção)
O limpa-folha-do-nordeste é uma pequena ave que está em vias de extinção. Esta ave tem uma penugem com coloração vermelha tijolo escuro e as suas asas são um pouco mais escuras, quase pretas, e há algumas pessoas que dizem que ele tem um canto lindíssimo. O limpa-folha-do-nordeste pode ser encontrado em Alagoas e Pernambuco, no Brasil. Este animal está em vias de extinção devido à destruição do seu habitat por causa da desflorestação. Nem todas as pessoas desistiram desta ave, pois vários biólogos estão empenhados em tentar encontrá-la, mas ainda não conseguiram afirmar a sua extinção. A última vez que foi visto foi há 8 anos atrás, em 2011.
Matilde Hilário, nº 17 – 8º B
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2019/2021
A minha escola Comecei muito cedo A jogar à bola, E logo me imaginei Dentro daquela escola. Quando lá entrei, Para mim, tudo era novo. Conheci novos amigos Senti-me perto do povo. Agora, nesta altura, É tudo muito diferente. O pessoal não sai de casa, Para não ficar doente. Lembrar todos os dias, Que a máscara é essencial, Ter muita higiene Viseira é um adicional.
Espero que um dia Tudo isto acabe bem, Nem que seja preciso Ir a pé até Belém.
Eu acredito sinceramente Que isto vai ficar melhor Tudo está diferente, Mas nunca de mal a pior.
Miguel Martins, nº 18 - 8º B
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2019/2021
Lampreia-de-rio (animais em vias de extinção)
A lampreia-de-rio, nos dias de hoje, encontra-se em vias de extinção e, como qualquer outro animal, tem as suas características. Ela tem a forma de uma enguia, a boca é uma espécie de ventosa circular e tem uma língua-raspadora. Ainda é possível encontrar a lampreia-de-rio no troço inferior dos rios Tejo e Sorraia. Sabe-se que em Espanha ela já foi declarada praticamente extinta. Ela encontrase em vias de extinção, devido à interrupção das rotas migratórias, por causa da construção de barragens e açudes, à poluição resultante de descargas efluentes, não tratadas, de origem industrial ou urbana. A única forma de ser protegida em Portugal é através da elaboração de planos nacionais de conservação da lampreia-de-rio. Para evitar a sua completa extinção, é necessário diminuir o grau de poluição ambiental e também ter atenção à construção desenfreada junto aos rios.
Miguel Martins, nº 18 - 8ºB
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2019/2021
O nosso planeta e a poluição
O nosso planeta é algo que devemos preservar, mas nós não estamos a fazer nada por isso já que a poluição está a aumentar cada vez mais. A construção de fábricas, as pessoas a atirar lixo para o chão, a falta de reciclagem são alguns dos muitos motivos que explicam por que é que o mundo se encontra neste estado. Muitas vezes me questiono se custa assim tanto reciclar, se custa assim tanto não mandar lixo para o chão e para o mar, se custa ser responsável pelos seus atos. Ilhas de plástico no mar, rios onde não se pode nadar por estarem contaminados, a necessidade do uso de uma máscara em certos locais são alguns exemplos de problemas causados pela poluição e nós não nos estamos a importar com isso. Ainda podemos salvar o nosso planeta mas, para isso, temos que tomar medidas urgentes que contrariem este processo de destruição do mundo em que vivemos.
Renato Couto, nº 19 - 8º B
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2019/2021
A Escola e o Vírus O que é a escola? É o caminho, é a minha estrada do saber Onde aprendo a ser alguém E cumpridor do meu dever. Onde faço amizades Onde aprendi a ler e a escrever, Onde aprendi a subtrair e a somar. E com este poema que estou a escrever Até uma música dá para fazer. A escola acabou de mudar Por causa deste vírus Que acabou de chegar. E agora já não estou na minha escola Mas sim na minha casa a olhar Imenso tempo para o monitor Do meu computador. Uma escola a que não estou habituado Tudo devido a este vírus odiado Que muita gente tem afetado. Aulas online, tarefas para fazer Aulas na RTP para ajudar a entender Matemática, História, Português e até mesmo Inglês! Quanto ao futuro? Vamos viver um dia de cada vez.
Renato Couto, nº 19 - 8B
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2019/2021
A minha escola (Texto de opinião)
A pandemia do Covid-19 influenciou imenso as dinâmicas diárias das escolas em Portugal e em todo o mundo. No que concerne ao contexto português, desde meados do mês de março, todas as escolas nacionais fecharam e os alunos viram-se obrigados a estar em casa, em confinamento. Antes do aparecimento do vírus, os estudantes limitavam-se a dirigir-se para a escola, existia convívio entre os mesmos e com os professores, formando-se efetivamente uma comunidade educativa. As práticas letivas também se alteraram drasticamente, diminuindo o contacto com o professor, impossibilitando a realização de atividades práticas e reduzindo o tempo efetivo de aulas. Com o desenvolvimento progressivo desta epidemia, o isolamento tornou-se cada vez maior e a escola cada vez mais distante. O contacto com os amigos mantevese, mas as saídas anularam-se e as vivências partilhadas também. Ao nível das aulas, a aprendizagem é muito diferente e deficitária, porque em casa as distrações são maiores, não existe suporte efetivo e imediato por parte do professor e os alunos remetem-se a si próprios no que toca a aprender. Na globalidade, na minha opinião, o modelo educativo anterior ao Covid-19 era mais benéfico, saudável, eficiente e proveitoso em relação à situação atual. Contudo, esta dinâmica de ensino à distância obriga os alunos a serem mais organizados, autónomos e responsáveis, tornando-se agentes da sua própria aprendizagem, facto positivo para a preparação para a vida adulta.
Ana Garrido, nº 2 - 9ºA
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2019/2021
Um sorriso vale mais que mil palavras (crónica)
Eram nove horas da manhã, quando nos dirigiamos de carro até ao centro comercial. Tudo indicava que parecia um dia normal, em São Paulo. Dentro dos veículos, podíamos observar a expressão séria e sonolenta dos condutores e passageiros. Parámos no semáforo vermelho e ligámos o rádio para ouvir música. De repente, ouvimos o locutor a pedir que sorríssemos para o condutor ao nosso lado e que, se ele sorrisse também, significaria que ouvira a mesma mensagem que nós. Assim, como sugerido, rimo-nos para a pessoa do carro ao nosso lado que retribuiu o gesto. Quando nos apercebemos, não só os condutores como também as pessoas que se deslocavam a pé e as que se encontravam à janela da sua habitação estavam com uma expressão de felicidade no rosto. Na nossa opinião, este gesto pela parte das onze rádios mudou não só o estado emocional das pessoas como as fez sair do seu quotidiano normal. Um simples gesto provocou uma onda de felicidade e fez com que os indivíduos comunicassem entre si mesmo sem palavras, ultrapassando assim a impessoalidade nas relações humanas. Em suma, achamos que esta ação deveria ser extensiva a outros locais do mundo. Ana Garrido (nº2) e Cristina Alves (nº5) - 9ºA
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2019/2021
Como um sorriso muda tudo (crónica)
Numa mera e simples manhã, às 9 horas, no centro de São Paulo, em pleno trânsito, estávamos nós no carro aborrecidas por tanto tempo no tráfego no caminho para o nosso emprego. Nesse momento, o rádio, que estava ligado, interrompe a música para um locutor convidar os ouvintes a sorrirem para o motorista do carro ao lado. Assim fizemos.
Aquele acontecimento mudou completamente a nossa manhã, pois o facto de sorrirmos e vermos tanta gente a sorrir, deixou-nos felizes e motivadas para termos um dia melhor. Achamos muito interessante e original a iniciativa daquelas 11 rádios que se unirem e transformaram um dia banal num momento inesquecível e especial. Nem foram necessárias palavras para estabelecer esta interação humana e quebrar toda aquela impessoalidade que existia naquele momento, pois ninguém se relacionava com ninguém. Aquela iniciativa serviu também para relembrar como antigamente os indivíduos se importavam e falavam entre si. Concluímos assim, que este projeto que as 11 rádios realizaram foi muito bem sucedido e esperamos que as redes de comunicação produzam e apoiem mais acontecimentos interactivos como aquele.
Helena Azevedo (nº6) e Leonor Castro (nº13) - 9ºA
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2019/2021
Um sorriso que tudo muda!
Numa manhã nublada, cinzenta e triste, às 9 horas, em São Paulo, eu e a minha amiga íamos de carro para o shopping quando, do rádio, saiu uma voz masculina e relaxante pedindo aos milhões de pessoas que a estavam a ouvir que olhassem para o condutor do lado e sorrissem. Acrescentou, ainda, que, se a pessoa retribuísse o sorriso, era porque também estava a ouvir uma das 11 estaões de rádio que se associaram a esta “causa”. Nós olhámos para o lado e vimos a pessoa a sorrir para nós; depois, olhámos para trás e vimos toda aquela rua de São Paulo, que estava triste e nublada, com um sorriso enorme e contagiante. Nós ficámos tão felizes com aquela mensagem e com todos aqueles sorrisos, que a nossa manhã melhorou e acreditamos que também melhorámos a manhã de outras pessoas. Com isso aprendemos que um sorriso pode melhorar significativamente o dia de uma pessoa!
Iva Ferreira, nº 8 - 9º A
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2019/2021
Uma manhã de sorrisos
Hoje, dia catorze de janeiro, em São Paulo, parecia um dia normal. Pessoas sonolentas, sem vontade de trabalhar, vagueavam pelas ruas. Por volta das oito e cinquenta e cinco, eu estava no meu carro com o Joaquim no lugar do passageiro e com o Gilberto no banco de trás. Estávamos os três com vontade de voltar para casa, mas o nosso trabalho era uma triste obrigação. Até que, por volta das nove horas, onze rádios juntaram-se e mudaram a manhã de muitos, pedindo que olhassem para o carro do lado e sorrissem. Nessa manhã, São Paulo tornou-se uma cidade cheia de sorrisos e eu fui trabalhar feliz, sem nenhuma má disposição. O Gilberto até dançou enquanto limpava o chão. Uma coisa que aprendi com este gesto foi que, mesmo que esteja com sono, cansado e sem vontade de fazer nada, há sempre um motivo para sorrir. Eu aprendi também que pequenos gestos, por vezes, são bem melhores que palavras. Mais tarde, regressei a casa com um sorriso na cara, com a mente limpa e, sobretudo, com uma grande lição aprendida.
Thiago Silva, nº 18 - 9º A
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2019/2021
A DIFERENÇA DE UM SORRISO (Texto de opinião)
Mais um dia normal de trabalho, numa semana cansativa e repetitiva onde nada nos dá alegria, mas sim dores de cabeça. Estava no carro e liguei o rádio para espairecer um pouco. Liguei a minha emissora favorita, a São Paulo FM. Depois de darem as notícias, começaram a falar do contacto humano e sugeriram que sorríssemos para as pessoas que estavam connosco no tráfego. Foi um momento bom, melhorou o meu dia ao perceber que havia mais gente como eu, numa situação de cansaço, sem que ninguém soubesse. A partir daí, os meus dias melhoraram significativamente. Deixei de me sentir triste, pois aprendi que há gente em muito piores condições do que eu e que a minha vida, afinal, é muito boa.
André Carvalhais, nº1 - 9º B
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2019/2021
Apenas um sorriso (Texto de opinião)
Saio de casa mal-humorado e apressado, porque acordei tarde e tenho que apanhar o autocarro das 9 da manhã. Cheguei à paragem e estava toda a gente a olhar uns para os outros. Ninguém falava, apenas trocavam olhares. Ao fundo da rua, apareceu o tão desejado autocarro. Toda a gente se levantou e fez o sinal de paragem. Entrei no autocarro, como sempre o último da fila, e o motorista chateado nem um gesto fez. Sentei-me nos bancos do fundo, ainda meio a dormir. Tirei o telemóvel da bolsa e quase nem bateria tinha. Liguei o rádio do telemóvel e pus os fones nos ouvidos. De repente, começa o senhor da rádio, mais bem-humorado do que eu, a dizer para olharmos para a pessoa do banco ao lado e sorrirmos. Em menos de 10 segundos, toda a gente se olhava a sorrir. Logo ficamos bem dispostos, eu e as outras pessoas. Apenas um sorriso alegrou o meu dia e, com certeza, já fui com outra disposição para a escola e com mais vontade de fazer as tarefas. Não foram precisas muitas palavras para todos nós nos relacionarmos. Muitas vezes, no nosso quotidiano, as pessoas cruzam-se sem se relacionar nem sequer com um aperto de mão. Nos metros e nas escadas, ninguém se olha, parece que focam o olhar no chão e nem a cabeça levantam. Hoje, no autocarro das nove, eu e as outras pessoas conseguimos quebrar essa indiferença.
Gonçalo Costa, nº 9 – 9º B
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2019/2021
A escola de ontem, de hoje e de amanhã Para mim, esta frase exige reflexão. Antigamente, antes de chegar esta pandemia, nós “desprezávamos” a escola. Estávamos sempre a dizer que queríamos férias e que já estávamos saturados da escola. Mas, na verdade, nessa altura podíamos estar com os amigos, conviver com qualquer pessoa, podíamos abraçar quem mais gostávamos… Aa escola de hoje já não é bem assim. Agora, estamos todos a ter aulas online, coisa que para mim não está a ser tão bom como a escola de “antigamente”. Eu sinto falta de perguntar às professoras se podiam sair da frente do quadro, se me esclareciam um exercício, se podia ir à casa de banho… Mas do que eu sinto mais falta é das amizades que eu tinha e tenho naquela escola e de passar a maior parte do meu tempo lá dentro. Também fiquei um pouco triste por saber que não vamos ter baile e viagem de finalistas, algo que eu sempre esperei ter. Eu imagino que a escola de “amanhã” será muito complicada, pois não vamos poder abraçar as pessoas, vamos ter de andar sempre de máscara, estar sempre a um metro de distância e cumprir outras medidas de prevenção que entretanto possam surgir. Também acho que me vou prejudicar um pouco no décimo ano, porque vai ser tudo novo (matérias novas, disciplinas novas, escolas novas e tudo mais…) e eu sinto que não estou tão bem preparada para isso. Na minha opinião, e face ao que está a acontecer, penso que devemos dar valor ao que temos, pois nunca sabemos quando tudo vai acabar. Maria Lopes Mota, nº17 – 9ºB
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2019/2021 Feminismo
“Little Women” é um filme adaptado de um romance escrito em 1868 por Louisa May Alcott. O primeiro filme saiu em 1994 e o segundo filme saiu em 2018. Este filme retrata a vida de 4 irmãs, Beth, Jo, Amy Megh, que juntamente com a sua mãe retratam a vida de 5 mulheres, todas elas diferentes, com sonhos e objetivos distintos. Este romance desenrola-se durante a Guerra civil nos EUA, onde os homens, incluindo o pai delas, se encontravam então retidos na guerra, enquanto as mulheres lutavam contra as adversidades da vida, sozinhas e sem o auxílio do sexo masculino. A guerra fez com que muitas mulheres se vissem obrigadas a desempenhar atividades que habitualmente eram atribuídas aos homens, tudo isto para sobreviverem, acabando assim por se emanciparem. A ligação que encontro entre o tema escolhido, o feminismo, e este filme é notória, pois estas cinco mulheres representam os sonhos e a luta das mulheres para se integrarem numa sociedade machista e de fortes esterótipos. A personagem que mais me marcou foi provavelmente a Jo, uma mulher forte, que anseia mais a liberdade e a concretização individual do que as amarras de um amor que, embora precioso, não é encarado como obrigatório. Na altura em que se desenrola a sua história, as mulheres tinham como único objetivo encontrar um bom marido e casar, mas Jo quer mais. Ela quer publicar um livro COM O SEU NOME e consegue-o. A passagem do filme que mais me marcou foi: " Eu sinto, mulheres, elas têm mentes e almas assim como corações, têm ambições e talento assim como a beleza e estou farta que as pessoas digam que o amor é tudo o que uma mulher pode fazer, estou farta disso. " Amei este filme e espero que vocês tenham ficado com vontade de o ver e que gostem tanto dele como eu! Matilde Hilário, nº 17 - 9º B
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2019/2021
Troca de olhares (crónica)
Descemos as escadas do prédio, atravessámos a rua e ficamos à espera do autocarro na paragem. Às 9 horas da manhã, em São Paulo, estava um silêncio absoluto. Veio o autocarro e nós entrámos. O motorista estava a ouvir a São Paulo FM e, de repente, ouve-se um pedido. Pediam que olhássemos para os condutores do lado e sorríssemos. Todos nós cumprimos. Foi uma forma de animar o nosso dia. Saímos do sinal vermelho para o sinal verde e, a 10 metros, era a paragem na qual íamos sair, para irmos à loja comprar os produtos que precisávamos lá em casa. Saímos e fomos fazer as nossas compras. A seguir, fomos para a paragem do autocarro para regressarmos para casa. Ficámos à espera do autocarro cerca de 13 minutos. Entrámos no autocarro, que estava muito cheio, e tivemos que ir em pé, a levar com o suor das pessoas. Fizemos a viagem calados. Passados cerca de 26 minutos, chegámos finalmente a casa. Maldito engarrafamento!
Bernardo Ferreira (nº 2) e Vítor Pires (nº 19) - 9º B
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2019/2021
Um comportamento que faz a diferença Eram nove horas da manhã. O Sousa já estava dentro do seu carro para nos apanhar para irmos juntos para a escola. Já estávamos os três dentro do carro quando o Sousa ligou o rádio e ouvimos uma voz a dizer para sorrirmos para o condutor do lado e esperar que ele fizesse o mesmo. Isto serviu para refletirmos sobre a importância da comunicação entre as pessoas. Hoje em dia, as pessoas dão pouca importância à comunicação presencial falando mais através dos aparelhos eletrónicos. Perante a ação do rádio, o Cristiano achou aquilo muito estranho e começou a rir; depois, eu e o Sousa tivemos a mesma reação. Depois disto, perguntámo-nos por que razão não deveríamos fazer aquilo que pediam. Foi então que chegámos à conclusão que todos nós precisamos de nos fazer entender e de entender os outros, que comunicar faz parte da vida e que comunicando partilhamos o que somos, o que pensamos… Diogo Duarte (nº 6), Cristiano Vieira (nº 4) e Gonçalo Sousa (nº11) – 9ºB
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2019/2021
O Custo da Riqueza
Porque é que não consigo parar de pensar? Porque é que não consigo parar de pensar naquele monstro azulado, gelado e ganancioso que decidiu ficar com aquele tesouro à custa de todos os homens ali presentes, ao tirar-lhes o que lhes era mais precioso, a vida. Sacos de ouro, de pedras preciosos, de especiarias era o que nós ransportávamos, a causa de um grande número de órfãos e viúvas. Quem é que decide que a riqueza vale vidas? E que certas vidas valem mais do que outras? Eu percebi que faço parte de um grupo, os sobreviventes do mar com fundo vermelho, do sangue, e dourado, da fortuna. Faço parte dos que fogem do dinheiro para abraçar a idade. Renato Couto, 9º B
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2019/2021
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