COORDENADORIA DE SALVAMENTO TERRESTRE
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ESCORAMENTO DE EDIFICAÇÕES EM COLAPSO
COMPONENTES DA COORDENADORIA • TEN CEL PM LISIAS • CAP PM LUCIANO COMISSÃO DE ESTUDOS TEN PM ADERSON GUIMARÃES PEREIRA TEN PM JOSÉ FRANCISCO A. DOS SANTOS TEN PM JOSÉ MARCELINO DA SILVA
OBJETIVO Estabelecer e fixar orientações indispensáveis para o perfeito atendimento de emergência em edificações em situação de desabamento, a qual necessite de escoramentos de emergência, com o objetivo de evitar o colapso total, não tendo porém a preocupação de recolocar as estruturas na posição inicial.
DEFINIÇÕES EDIFÍCIO EM COLAPSO Edificação em que devido ao desgaste pelo tempo ou por causa de componentes estrutural fraco ou defeituoso, apresenta comprometimento dos componentes estruturais (paredes, vigas, colunas, lajes, coberturas, etc) devido a conseqüência do efeito do fogo, condições de tempo, terremoto e outros.
CARGA PERMANENTE Carga constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes. (Ex.: laje em concreto armado, parede de tijolos maciços, etc).
CARGA ACIDENTAL É toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (Ex.: pessoas, móveis, materiais diversos, veículos, etc).
LAJE
COLUNAS
CONTRA ESCORA Peรงa de tamanho variรกvel (Ex.: prancha de peroba 30 x 2,5 cm) que serve para distribuir a carga da parte a ser escorada.
ESCORA Pontalete de madeira, viga de madeira ou perfil de metal.
SOLEIRA Placa usada na extremidade de uma escora para distribuir a pressão no solo e são geralmente feitas de pedaços de madeira (pranchas de peroba 30 x 2,5 cm).
Obs: no caso do escoramento Horizontal a soleira é dispensada
CUNHA Vista de lado, é um bloco triangular que ajusta a escora, o seu comprimento é seis vezes a sua altura (em média).
CARGA ACIDENTAL CARGA PERMANENTE
CONTRA ESCORA ESCORA
CUNHAS SOLEIRA
PISO
ESCORAMENTOS Escoramento é o processo pelo qual se ergue uma série de madeiras, perfis metálicos ou outros materiais posicionados de modo a fortalecer uma estrutura ou prevenir colapso adicional de um edifício. Não serão usados para reestabelecer a estrutura a sua posição original, pois qualquer tentativa para forçar vigas, colunas, paredes em lugar errado poderá causar colapso adicional e dano.
ESCORAMENTO PERMANENTE Escoramento efetuado nos moldes ideais de engenharia para recuperação das estruturas.
ESCORAMENTO DE EMERGÊNCIA Escoramento rústico e temporário feito pelos componentes da guarnição estabilização de estruturas prediais.
MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS Madeiras Escoras Metálicas (Obras de Construção Civil) Materiais das Viaturas Operacionais
Tipos de Madeiras Pranchas de pinho ou peroba (30 x 2,5 cm)
Tipos de Madeiras Vigas de peroba (seção 6 x 16 cm / 6 x 12 cm - comp. 2 à 6 m)
Tipos de Madeiras Pontaletes de eucalipto (comp. 3 Ă 6 m)
Tipos de Madeiras Pontaletes de pinus (seção 8 x 8 cm - comp. 3 à 4,5 m)
ESCORA METÁLICA - Obras de Construção Civil Poderão ser emprestadas de obras de construção civil para estabilização de estruturas.
MATERIAIS DAS VIATURAS OPERACIONAIS ALMOFADAS PNEUMÁTICAS
MATERIAIS DAS VIATURAS OPERACIONAIS APARELHO LUKAS E EXTENSOR
MATERIAIS DAS VIATURAS OPERACIONAIS ESCORAS METÁLICAS
MATERIAIS DAS VIATURAS OPERACIONAIS MACACOS HIDRÁULICOS
TIPOS DE ESCORAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Vertical
Horizontal
Inclinado
Escoramento Vertical Utilizado para efetuar a estabilização de uma laje, cobertura e viga de uma edificação.
Escoramento horizontal Para efetuar escoramento de paredes, sendo que uma poderá estar em colapso e a outra não, ou dependendo da situação, ambas paredes poderão estar em colapso.
Escoramento inclinado Para efetuar escoramento de paredes colunas em colapso na posição inclinada.
e
ESCORAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Efetuando o Escoramento
1. Analisar รกrea a ser escorada por m2
2. Analisar carga permanente e carga acidental a ser escorada por m2 ( Vide Tabela de apoio )
3. Verifique materiais disponíveis e adequados para realização do escoramento
4. Constatar a carga suportรกvel da escora por m 2 ( Vide Tabela de apoio )
5. Usar escoras aos pares contra ventadas (madeira) e distribuĂdas de forma eqĂźidistante.
6. Providenciar soleira, contra-escora e cunhas
para as escoras CARGA ACIDENTAL CONTRA ESCORA ESCORA
SOLEIRA
CARGA PERMANENTE CUNHAS
PISO
7. A escora só poderá ter uma emenda, sendo que deverá ser pregada cobre - juntada em toda sua volta. Não deverá ser feita no terço médio do comprimento da escora . 1/3
ESCORAMENTOS DE EMERGÊNCIA Efetuando o Escoramento Exemplo prático Área da base = 01 m² Volume = 0,2 m
3
0, 2 m
Peso específico do concreto armado= 2.500 Kgf/ m3 Carga permanente = 500 Kgf Carga acidental = 200 Kgf /m² ( escritório )
2m
CT = 700 Kgf Altura = 2,0 m Resistência de cada pontalete (8 x 8cm) = 900 Kgf /m² Disponível 01 pontalete (8 x 8cm) = 900 Kgf
SOLO
Distribuição das escoras CARGA ACIDENTAL
CONTRA ESCORA
CARGA PERMANENTE
ESCORA
CT = 700 Kgf 1 pontalete (8 x 8cm) = 900 Kgf /m² SOLEIRA CUNHAS
ESCORAMENTOS DE EMERGร NCIA
Carga suportรกvel da escora
PROPOSTA
ELABORAÇÃO DE MANUAL DE ESCORAMENTO EM EMERGÊNCIAS
Assuntos a serem abordados 1. Definições 2. Materiais utilizados para escoramentos 3. Escoramentos de estruturas prediais 4. Escoramento em valas 5. Escoramento em poços 6. Escoramento em túneis 7. Escoramento de coberturas 8. Escoramento em taludes
OBJETIVO • Incluir o assunto nos programas de ensino do cursos do Corpo de Bombeiros • Desenvolver equipamentos apropriados para as situações supra citadas