111 Dicas Para Noivos e Recem-Casados

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Noivos e Recém-Casados

Noivos e Recém-Casados

Contudo, neste assunto, ainda que eu e a maioria acreditemos saber algo, a realidade é que todos nós necessitamos aprender mais. Ninguém nasce sabendo, e no casamento há muito mais a aprender e desaprender do que nas outras atividades humanas. O casamento e o compromisso do casal são algo muito belo, mas também são uma experiência que pode ser a causa de inúmeras situações estressantes que vão além do imaginável. Neste livro o autor reúne conselhos básicos compilados depois de anos de aconselhamento a casais e preparação de jovens em cursos pré-matrimoniais. São sugestões extraídas da experiência de centenas de conversas com jovens e casais.

Miguel Ángel Núñez

Quem aprende com a experiência de outros está mais bem preparado do que aquele que decide que não tem nada a aprender.

111 Dicas para Noivos e Recém-Casados

O amor é uma experiência maravilhosa. Mesmo havendo muitos problemas entre casais, as pessoas continuam se casando, sinal de que o casamento é uma boa idiea.

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DICAS PARA

DICAS PARA

Miguel Ángel Núñez



Miguel テ]gel Nテコテアez

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DICAS PARA

Noivos e Recテゥm-Casados


111 DICAS PARA NOIVOS E RECÉM-CASADOS Miguel Ángel Núñez Copyright © Africa Publishing Company Primeira Edição (Espanhol) 2009 Copyright © MÁ Núñez Segunda Edição (Inglês) 2010 Copyright © Africa Publishing Company

Africa Publishing Company

PO Box 111 Somerset Mall, 7137, África do Sul Tel: +27 (0)21 8527656 Cell: +27 (0)83 5704585 Fax: +27 (0)86 5022980 Email: info@africacopublishing.com

Distribuição Exclusiva em Angola pela Casa Publicadora Angolana Teixeira da Silva, Cidade Alta, Huambo, Angola +24424120417 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução integral ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio. A violação dos direitos de autor é um crime estabelecido pelo Código Penal. ISBN: 978-1-920579-27-2 Editoração: Marcos Cruz Traduzido por: Mirian Shmakova Edição: Deborah Calixto Diagramação e projeto gráfico: Sean Vöckerodt & Shawn Lochner

Publicado na África do Sul


INDICE Introdução

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1.

Deus não é casamenteiro

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2.

Tendo certeza de que esta é a pessoa

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3.

Curso pré-matrimonial

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4.

A idade certa para se casar

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5.

Diferença de idade

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6.

A duração do noivado

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7.

Relações sexuais pré-matrimoniais

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8.

Um casamento não se improvisa

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9.

A data do casamento

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10. Casamento durante o dia

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11. O casamento civil

19

12. Exame médico

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13. A visita ao médico

21

14. A escolha do templo

22

15. Casamento que não é realizado em um templo

23

16. A escolha do oficiante

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17. Gastos do casamento

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18. Fuja das dívidas

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19. O casamento é seu

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20. Lista de convidados

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21. Convidados no templo

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22. Organização do casamento

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23. O vestido da noiva não é o mais importante

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24. O mais importante em um casamento

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25. Música e músicos

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26. Crianças no casamento

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27. Lembranças fotográficas e cinematográficas

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28. O ensaio é necessário

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29. Nenhuma cerimônia de casamento é perfeita

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30. Livro de mensagens

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31. As fotografias

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32. Organizador da festa

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33. Familiares e amigos

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34. Alimentação no dia do casamento

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35. Agradecimentos

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36. A lua-de-mel

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37. Planejem a noite de núpcias

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38. Tempo para compatibilidade sexual

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39. Para viver bem

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40. Cuidado com as “aves de mau agouro”

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41. Viver sozinhos desde o princípio

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42. Dois ou três anos de adaptação

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43. Um agregado bendito

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44. Planejamento familiar

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45. Preparando para serem pais

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46. Métodos anticoncepcionais

54

47. Vasectomia

55

48. Viver dentro das possibilidades

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49. Poupar é ter sabedoria

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50. Distribuição do dinheiro

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51. Compras planejadas

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52. O barato custa caro

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53. Não vivam do dinheiro da família

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54. Dinheiro uma renda comum

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55. Dinheiro pessoal

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56. Salários comuns

64

57. Quando ela ganha mais que ele

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58. O sol e a luz

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59. Sendo hospitaleiros

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60. Espaços pessoais

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61. Tradições

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62. Amizade: chave da estabilidade

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63. Tempo exclusivo para o casal

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64. A parte mais importante da comunicação

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65. Calar é tão importante quanto falar

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66. Considerações importantes para nos comunicarmos

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67. Os conflitos são inevitáveis

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68. O altar familiar

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69. A presença de Deus

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70. Um remédio natural e efetivo

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71. Fugir não é a saída

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72. Os melhores resultados são frutos de trabalho árduo

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73. Um assunto a dois

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74. As prioridades que marcam a vida

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75. As visitas dos parentes

83

76. Compartilhar com a família de origem

84

77. Não fale mal da família de seu cônjuge

85

78. Viver com outros

86

79. O lar é um lugar compartilhado

87

80. O lugar da discussão

88

81. Lugares públicos

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82. Não se ponha o sol sobre a vossa ira

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83. Que a hora das refeições seja uma delícia

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84. Ceder não é o caminho

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85. Seus amigos, os meus e os nossos

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86. Respeite para ser respeitado

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87. Cuidem da linguagem

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88. A violência é um beco sem saída

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89. A quem pedir ajuda

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90. Selos emocionais

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91. Compartilhar as tarefas

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92. O sinal de tristeza

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93. Longe da televisão

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94. Datas importantes

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95. Amor: uma planta delicada

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96. As vitórias de seu cônjuge

104

97. Surpreenda com um presente

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98. Saia dos estereótipos

106

99. A rotina mata

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100. Leituras enriquecedoras

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101. As visitas ao médico

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102. Construam um projeto de vida

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103. O casamento não consiste em fusão de projetos de vida

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104. Não viva de sonhos emprestados

112

105. Capacidade de rir de si mesmo

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106. A confiança é fundamental

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107. Críticas

115

108. Juntos e separados

116

109. Diário de lembranças felizes

117

110. Aceitando mudanças

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111. O plano de Deus

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INTRODUÇÃO

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ão existe parceria mais difícil de ser administrada que um casamento, mas, por sua vez, não há instituição humana que traga tantas e tão variadas satisfações. Entretanto, muitos jovens entram nesta etapa como se tivessem todas as respostas e não necessitarão de outras informações além das que possuem. Ficar noivo e se casar é muito bonito, mas sem dúvida é preciso aprender com as experiências de quem passou antes por esse mesmo caminho. Estas sugestões, compiladas depois de anos realizando cursos pré-matrimoniais, pretendem ser pérolas de sabedoria acumulada por décadas de trabalho com casais que estavam se preparando para o casamento e com matrimônios em crise. 8

Aprender com a experiência alheia é uma atitude sábia, já que permite que não nos enganemos com os mesmos erros de outros. Isto dá ao casal a oportunidade de iniciar sua relação atento àquilo que é bom e ao que não funciona. Muitas dessas coisas eu queria ter ouvido quando estava noivo ou quando me casei, pois teriam evitado vários desgostos. Agora estão apresentadas para quem quer aprender com quem tem passado pelo mesmo caminho. Que Deus possa guiar, com Sua imensa sabedoria, aqueles que se atrevem a crer no casamento. Nos tempos em que vivemos, casar-se é um ato ousado e cheio de esperança, porém, de todos os modos, continua sendo uma boa ideia de Deus.


1. DEUS NÃO É CASAMENTEIRO

Q

uase sempre ouço expressões como:

• Deus escolheu essa esposa para mim; ou • Casei-me com ele porque Deus quis assim; ou • É a vontade de Deus que estejamos casados. Quando solicito provas e evidências concretas do que estão dizendo, geralmente me deparo com pessoas que ficam impávidas sem saber o que responder e apenas repetem expressões de bons desejos. O certo é que não há nenhuma evidência bíblica que nos permita sustentar que Deus eleja a pessoa com quem vamos nos casar. Essa é uma decisão absolutamente nossa. O que Deus pode fazer é nos guiar com sabedoria em nossa escolha, se é que pedimos e não agimos com soberba e presunção. Porém Deus, fundamentalmente, nos provê de ferramentas lógicas e inteligentes para eleger adequadamente e nos deixa em Sua palavra princípios que vão nos ajudar a fazer a melhor escolha. Mas, sem dúvida, a faculdade de decidir quem será nosso cônjuge é nossa. Deus não é casamenteiro, mas se alegra com casamentos que são feitos segundo Seus princípios.

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2. TENDO CERTEZA DE QUE ESTA É A PESSOA

U

ma das perguntas mais frequentes entre os jovens que vão se casar é: como posso estar seguro de que esta é a pessoa certa para mim? Como posso ter certeza de que me ama? Há um princípio que a Bíblia apresenta com extrema simplicidade, mas com uma grande profundidade, que diz: “por seus frutos os conhecereis” (Mt. 6:16). Em outras palavras, as ações das pessoas demonstram suas intenções. Não escute o que ele ou ela diz, concentre-se no que faz. Atuar é infinitamente mais importante do que falar.

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Do mesmo modo, a Sagrada Escritura destaca as características do verdadeiro amor. Quando há amor de verdade, então há “alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl. 5:22). Se essas características não estão presentes em sua relação, então não é o amor que os une. Deus nos tem concedido bom senso, capacidade para julgar e poder para discernir entre o bem e o mal. Ele espera que nós exercitemos essas capacidades para tomar as decisões a respeito do nosso matrimônio. As evidências estão diante de nós. Você só tem que se concentrar e conhecer suficientemente a pessoa pela qual se interessa. Os seres humanos sempre são evidentes. Se há desconfiança ou infelicidade, significa que algo não está funcionando bem e que essa relação não vai prosperar. É simples assim.


3. CURSO PRÉ-MATRIMONIAL

M

uitos casais, impensadamente, creem que só o amor mútuo basta para que tenham êxito em seus casamentos. Sem dúvida, isso é um erro de principiantes. O casamento é uma das uniões mais difíceis que existe, porém, quando se tem êxito é uma das fontes mais importantes de satisfação e estabilidade existencial. Neste mundo, ninguém nasce sabendo. Por essa razão, é importante escutar quem já passou pelo mesmo caminho e tem obtido êxito. Participar de um curso pré-matrimonial é, de muitas maneiras, preventivo, porque pode ajudar o casal a evitar situações de risco e tomar boas decisões quando as dificuldades surgirem. Ninguém, em sã consciência, empreenderia uma viagem pelo oceano sem fazer os preparativos e tomar todos os cuidados possíveis para que tudo saísse bem e chegasse com tranquilidade ao porto. O estranho de tudo isso é que muitos empreendem a união mais difícil que existe - o casamento - sem tomar nenhuma precaução para evitar encalhar entre as rochas da ignorância. Um curso pré-matrimonial não só é importante, mas é vital.

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4. A IDADE CERTA PARA SE CASAR

U

ma das perguntas frequentes que se costuma fazer é sobre a idade ideal para se casar. Em geral, não há uma idade determinada, porém há alguns fatos básicos que podem ser considerados. Jovens — mulheres e homens, menores de vinte e um anos — não são bons candidatos para o casamento. A razão é que a maior parte deles, nessa idade, ainda é dependente, tanto econômica como emocionalmente, de seus pais. A outra razão é mais sutil e tem a ver com a estabilidade emocional. Nessa idade, o jovem ainda não tem definido claramente um sistema de valores que lhe permita ter certeza acerca do tipo de cônjuge que está esperando, sendo que ele mesmo está em pleno processo de mudança. Deve-se dar aos jovens três condições mínimas para pensarem se estão ou não em condições de dar o passo para se casar: 12

• Ser independentes economicamente de seus pais. Não se começa um casamento dependendo dos outros. • Que ambos sejam independentes emocionalmente. Isso implica tomar decisões próprias. • Que os dois tenham um projeto de vida claro. Sem essas três condições, não importa que idade tenham, não estarão em condições de se casar. Concentrarem-se nesses aspectos os ajudará a tomar uma boa decisão.


5. DIFERENÇA DE IDADE

M

uitos não dão importância à questão da diferença de idade, mas ela é importante. Em algumas culturas, considera-se que o homem tem que ser mais velho que a mulher, não somente por vários anos, mas em alguns casos se espera que seja por décadas. Isso não é aconselhável, porque termina infantilizando a relação. O recomendável é que não exista uma diferença de idade superior a cinco anos, para um ou outro. Não há problemas de a mulher ser mais velha, sempre que sua idade não exceda em cinco anos a de seu parceiro. Do mesmo modo o homem. Quando ambos ainda são jovens, a diferença de idade não é tão notória, mas à medida que os anos passam ela se torna evidente, e, por estarem em etapas de vida diferentes, em geral isso traz complicações à relação, que em muitos casos acaba se rompendo. Além disso, existem os processos emocionais. Se a diferença de idade for muito grande, o casal estará vivendo momentos emocionalmente diferentes, o que sempre, ao longo do tempo, trará complicações na relação. A sabedoria está em seguir os conselhos de quem já viveu situações como essas e não, necessariamente ter que vivê-las para saber o que é melhor. É para isso que serve a experiência, para transmiti-la e permitir que outras pessoas aprendam também. O amor é importante, mas os aspectos práticos, como a idade de ambos, também são.

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6. A DURAÇÃO DO NOIVADO

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ste é um dos problemas que muitos cometem, mas poucos dão uma definição clara. Um bom começo é ensinar que um noivado não deverá durar menos de seis meses e mais de dois anos.

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Em menos de seis meses, o casal não tem possibilidades reais de conhecer-se totalmente. Terá apenas um conhecimento superficial, o que não é suficiente para realizar o matrimônio. Quando o noivado dura mais de dois anos, a relação tende a estancar-se e muitos terminam casando somente porque se acostumaram à pessoa com a qual estão, e ainda que tenham evidências de que poderia não dar certo, não terminam por temor de não encontrar alguém que possa ser seu cônjuge. Por esta razão, os noivados longos podem trazer mais complicações que os noivados mais curtos. Um casal normal precisa ter tempo suficiente para reconhecer suas características individuais, e isso não se consegue em menos de seis meses. Além disso, intimidade física e emocional desenvolve ao longo do tempo. Por isso, quando o noivado é muito longo, quer dizer, mais de dois anos, a tensão na relação aumenta a ponto de alguns se comprometerem fisicamente e começarem a ter relações sexuais antes do casamento. Essa é uma das razões pelas quais um tempo prolongado não é conveniente.


7. RELAÇÕES SEXUAIS PRÉ-MATRIMONIAIS

M

uitos casais, quando a data está próxima e já sabem o momento certo que vão se casar, sentem-se tentados a começar a ter relações sexuais pré-matrimoniais. Contudo, ainda que as justificativas racionais pareçam ser lógicas, como, por exemplo, “nós vamos nos casar de qualquer forma” ou “falta tão pouco, por que esperar?”, verdade seja dita, um compromisso matrimonial pode se desfazer mesmo no dia do casamento. Quando os casais mantêm relações sexuais pré-matrimoniais, no fundo o que fazem é hipotecar seu futuro, porque se comprometem em um nível psíquico e físico. Ainda que se deem conta de que a outra pessoa não é aquela com quem deveria se casar sentem-se tão comprometidos que é difícil para eles terminar o relacionamento. Além do mais, os casais que têm relações sexuais antes do casamento costumam ter conflitos de confiança baseados nos privilégios que se deram: “se fez comigo, não há nenhuma segurança de que não fará com outra pessoa...”. O melhor é esperar. Quem ama espera. Essa história de que se deve chegar ao casamento com algum tipo de experiência sexual é um mito e uma grande mentira. Quando há amor sempre se consegue a compatibilidade sexual. Os prazos não devem ser antecipados, mas sim vividos de maneira adequada. “Tudo tem seu tempo debaixo do sol”, disse o sábio, e isso inclui, certamente, a vida sexual.

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8. UM CASAMENTO NÃO SE IMPROVISA

A

melhor forma de se assegurar que um casamento não sairá bem é improvisar. Se quiser que ele seja um desastre, deixe tudo para a última hora e não se preocupe em planejar. Se, ao contrário, desejar que tudo saia de maneira adequada, então fique com o lápis na mão e planeje cuidadosamente e com tempo todos os detalhes - que não são poucos - e somente assim poderá se assegurar de que tudo está em ordem.

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Nesse sentido, os homens costumam ser mais descuidados, porque foram educados para pensar que o cuidado com o casamento é coisa de mulher. O certo é que ambos devem estar atentos para que nada dê errado. É muito útil conversar com quem já se casou para fazer recomendações de coisas as quais os noivos devem estar atentos. Também é bom assistir ao casamento de amigos e conhecidos, com um espírito crítico, para analisar e também para decidir o que quer para seu próprio casamento. Em alguns lugares, e dependendo da situação financeira do casal, existem assessores matrimoniais que ajudam os casais a cuidarem de todos os detalhes. No entanto, se tudo for feito no devido tempo isso não será necessário.


9. A DATA DO CASAMENTO

F

ixar uma data de casamento é complicado. Deve-se levar em conta uma data adequada para considerar fatores como a viagem de lua-de-mel; nesse caso, se já combinaram previamente, é preciso escolher uma época de tarifas mais baixas. É preciso pensar no lugar onde se realizará o casamento. Se, por exemplo, o local escolhido for ao ar livre, deve-se escolher uma época sem mudanças climáticas bruscas que podem estragar a festa. É preciso pensar nos convidados: se há familiares ou amigos que têm de viajar, deve-se levar em conta essa realidade, e nesse caso é importante marcar a data em um fim de semana prolongado, de tal modo que aqueles que viajam tenham tempo suficiente. Sem dúvida, este último item tem que ser muito bem avaliado, pois os convidados podem se ver obrigados a escolher entre seu casamento e uma viagem de lazer. É preciso considerar as responsabilidades no trabalho ou na escola, e por isso deve-se organizar tudo com tempo suficiente. É importante também não misturar datas, por exemplo, que coincidam com o aniversário de bodas dos pais. E, finalmente, porém não menos importante, é preciso conciliar a disponibilidade do registro civil e do templo. A regra geral é avisar com muito tempo de antecedência, pelo menos seis meses, para que nada dê errado, e que os convidados, especialmente os mais importantes, não faltem. Por esta razão, nunca é demais repetir: um casamento não se improvisa, mas todos os detalhes devem ser planejados com tempo.

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10. CASAMENTO DURANTE O DIA

O

horário em que se realiza um casamento é importante, em especial para quem é cristão e também por consideração aos convidados e aos próprios noivos. A melhor hora para se casar é pela manha ou no início da tarde, em que os noivos podem fazer um desjejum, um almoço ou uma ceia para recepcionar, porém em uma hora adequada.

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Uma cerimônia que começa tarde, ou seja, depois das dezoito horas, implica que tudo terminará muito tarde da noite e provavelmente não facilitará as coisas para os noivos e para as famílias e amigos, que logo devem partir para seus lugares de origem. E quando os noivos são cristãos e realizam o casamento tarde da noite, acabam não dando um bom testemunho por causa de situações que acontecem pelo avanço da hora. A escuridão é o ambiente mais comum para que alguns esqueçam seus princípios e valores. Além disso, com frequência, um casamento que se inicia à noite implica muito mais gasto e desgaste do que um que se realiza mais cedo. É preciso considerar muitos aspectos que durante o dia não são necessários. Quando a festa é um desjejum ou um almoço, então tudo ficará mais simples, não só em termos econômicos, mas também porque exige menos preparação e provê um ambiente melhor tanto para os convidados como para os noivos.



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Contudo, neste assunto, ainda que eu e a maioria acreditemos saber algo, a realidade é que todos nós necessitamos aprender mais. Ninguém nasce sabendo, e no casamento há muito mais a aprender e desaprender do que nas outras atividades humanas. O casamento e o compromisso do casal são algo muito belo, mas também são uma experiência que pode ser a causa de inúmeras situações estressantes que vão além do imaginável. Neste livro o autor reúne conselhos básicos compilados depois de anos de aconselhamento a casais e preparação de jovens em cursos pré-matrimoniais. São sugestões extraídas da experiência de centenas de conversas com jovens e casais.

Miguel Ángel Núñez

Quem aprende com a experiência de outros está mais bem preparado do que aquele que decide que não tem nada a aprender.

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