Anuário Verde é Vida

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Os marcos de uma sólida história

trabalho de educação, com foco no crescimento dos alunos como cidadãos responsáveis e comprometidos com suas famílias, escolas e comunidades.

Datas são marcantes em nossas vidas, tanto no âmbito pessoal como no profissional. E, também, são importantes na história de uma empresa, entidade ou instituição. E esse é o caso da Associação dos Fumicultores do Brasil, a nossa Afubra, que completa seus 70 anos de atividades em 21 de março de 2025. São sete décadas dedicadas ao bem-estar de seus associados, na busca do cumprimento ao que foi estabelecido pelos fundadores. Mas, a Afubra vai além; ela está fortemente ligada às comunidades onde atua, também pelo lado ambiental, educacional e social. Prova disso é o sólido caminhar do Verde é Vida que, há 33 anos, está ao lado das escolas parceiras para promover um

São várias as atividades desenvolvidas pelo Verde é Vida que você pode conferir nesta publicação que mostra o trabalho realizado em 2024. Quero chamar a atenção para duas delas:

- os 15 anos da Pesquisa Científica, uma das ações mais bacanas do Verde é Vida, pois instiga os alunos a serem curiosos, a investigarem e irem atrás de soluções para os contratempos que a sua família, escola ou comunidade possa estar enfrentando. É bonito ver os alunos, junto com seus professores e, muitas vezes, dos pais, esforçarem-se nessa pesquisa. São milhares de trabalhos já realizados nestes 15 anos e, muitos estiveram na Expoagro Afubra. O que é um orgulho!

- a assinatura do Acordo de Cooperação, entre a Afubra e os municípios parceiros, que ocorre

Adalberto Sidnei Huve coordenador-geral do Verde é Vida

sempre no ano em que trocam as administrações municipais. Este acordo dará seguimento aos trabalhos por mais quatro anos.

Creio que estamos no caminho certo, construindo um amanhã melhor para todos. Juntos, somos mais fortes e, para a Afubra, é uma alegria e um orgulho imensuráveis estarmos juntos e fazermos parte na construção da educação nas nossas escolas parceiras.

Uma boa leitura para todos! Obrigado!

índice

Palavra do Presidente da Afubra

A parceria que foca o desenvolvimento sustentável

5

Coordenação e Abrangência

Quem coordena e quem são os parceiros

Pesquisa Científica

15 anos de espírito investigativo

Mostra Sul-Brasileira

As histórias de quem é frequentador assíduo da Expoagro Afubra

Bolsa de Sementes

Os números de 2024

18

expediente

Anuário Verde é Vida 2024

Publicação da Associação dos Fumicultores do Brasil – Afubra Rua Júlio de Castilhos, 1031 96810-156 - Santa Cruz do Sul (RS) Telefone: 51 3713-7700

Website: www.afubra.com.br

E-mail: verde@afubra.com.br

Óleo Saturado

A atuação em prol do meio ambiente 20

Novo quadriênio

2025/2028 com novas atividades

22

Anais 2024

Resumos coordenadores municipais 32

Resumos

Coordenação Geral: Adalberto Sidnei Huve

Coordenação Editorial: José Leon Macedo Fernandes / Luciana Jost Radtke

Redação: Cristina Severgnini (MTb/RS 9.231) e Luciana Jost Radtke (MTb/RS 13.507)

Produção Gráfica/Diagramação: Cristiano Henrique Schindler

Colaboração: Márcio Castro Guimarães, Vivian Padilha Nardi e coordenadores regionais Impressão: Cromo Gráfica e Editora Tiragem: 750 exemplares - Distribuição gratuita

Os trabalhos publicados neste Anuário são de responsabilidade da coordenação editorial, dos relatores, orientadores e pesquisadores. É permitida a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, desde que citada a fonte.

Foto: Nicolas Borges
Fotos: Cris Rosa
Alunos e professores durante a Expoagro Afubra 2024 com o presidente da Afubra, Marcilio Drescher e esposa Rosane

Parceria pelo desenvolvimento socioambiental

Verde

é Vida

comemora décadas de incentivo à educação, a pesquisa científica e a inovação nas escolas parceiras

Na história da Afubra, um dos grandes marcos foi a criação do Verde é Vida, que está completando, em agosto de 2025, 34 anos de atuação forte e muito presente junto às escolas e em parcerias nas quais a participação dos municípios tem grande importância para o alcance dos objetivos. Porém, uma das dificuldades que temos encontrado para desenvolver plenamente o nosso projeto ambiental se refere à pouca disponibilidade de professores com horários disponíveis para poderem se dedicar ao desempenho do trabalho nas diversas ações do Verde é Vida. Percebe-se que, nas escolas que têm professores com horários disponíveis, o desenvolvimento das atividades ocorre dentro da normalidade e os resultados são muito satisfatórios.

Entre as diversas propostas que o Verde é Vida leva às escolas parceiras, está a Pesquisa Científica. Realizada há 15 anos, a iniciativa tem um histórico de desenvolvimento dos estudantes envolvidos, que constroem o próprio conhecimento, sendo protagonistas do seu aprendizado. Ao fomentar a pesquisa, promovemos uma forma inovadora de tratarmos matérias importantes para a experiência dos estudantes. Por ser uma forma atrativa e sempre atual de atividade educativa, temos tido bons resultados e bons experimentos, com premiação anual para as escolas de melhor desempenho e o convite aos vencedores da Etapa Sul-Brasileira para que demonstrem suas pesquisas nas edições da Expoagro Afubra. Assim, vejo o futuro do Verde é Vida como um projeto ativo, em permanente atualização e em constante correção de rumos para sempre atender, da melhor forma, os objetivos propostos. Que continuemos melhorando a parceria com as escolas para que se potencialize a educação voltada ao socioambiental e, também, se contribua com a educação geral e o desenvolvimento dos alunos. Com a Pesquisa Científica, os aprendizes certamente poderão acompanhar a inovação, em atividades atrativas proporcionadas pela parceria de sucesso entre o Verde é Vida, as escolas parceiras e os municípios.

Marcilio Laurindo Drescher Presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra)

Foto: Cris Rosa

RA Araranguá

Escolas: 8

Municípios: 5

Araranguá, Jacinto Machado, Meleiro, Sombrio e Turvo;

RA Arvorezinha

Escolas: 11

Municípios: 4

Anta Gorda, Arvorezinha, Ilópolis e Itapuca;

RA Cachoeira do Sul, Candelária e Agudo

Escolas: 75

Municípios: 9

Agudo, Cachoeira do Sul, Candelária, Cerro Branco, Nova Palma, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Restinga Seca e Silveira Martins;

RA Camaquã

Escolas: 18

Municípios: 7

Arambaré, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano e Sertão Santana;

RA Herval D’Oeste

Escolas: 58

Municípios: 12

Água Doce, Capinzal, Catanduvas, Herval D'Oeste, Jaborá, Joaçaba, Lacerdópolis, Luzerna, Ouro, Salto Veloso, Treze Tílias e Vargem;

RA Francisco Beltrão

Escolas: 3

Municípios: 1

Francisco Beltrão;

RA Imbituva e Irati

Escolas: 19

Municípios: 5

Guamiranga, Imbituva, Irati, Prudentópolis e Teixeira Soares;

RA Rio Negro e Mafra

Escolas: 47

Municípios: 6

Campo do Tenente, Itaiópolis, Mafra, Piên, Quitandinha e Rio Negro;

RA Rio do Sul e Ituporanga

Escolas: 87

Municípios: 17

Agrolândia, Atalanta, Braço do Trombudo, Dona Emma, Ibirama, Imbuia, Ituporanga, Lontras, Leoberto Leal, Mirim Doce, Petrolândia, Presidente Getúlio, Rio do Campo, Rio do Sul, Taió, Trombudo Central e Vidal Ramos;

RA Santa Cruz do Sul

Escolas: 138

Municípios: 13

Butiá, Encruzilhada do Sul, Gramado Xavier, Guaporé, Herveiras, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa cruz do Sul, Serafina Corrêa, Sinimbu, Vale do Sol e Vera Cruz

RA São Lourenço do Sul

Escolas: 45

Municípios: 6

Arroio do Padre, Canguçu, Pelotas, Rio Grande, São Lourenço do Sul e Turuçu;

RA São Miguel do Oeste

Escolas: 31

Municípios: 6

Princesa, São José do Cedro, São Miguel do Oeste, Iporã do Oeste, Descanso e Guarujá do Sul;

RA Sobradinho e Arroio do Tigre

Escolas: 26

Municípios: 7

Arroio do Tigre, Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete, Salto do, Jacuí, Segredo, Sobradinho e Tunas;

RA Tubarão e Braço do Norte

Escolas: 16

Municípios: 5

Braço do Norte, Grão Pará, Gravatal, Jaguaruna e Tubarão;

RA Venâncio Aires

Escolas: 48

Municípios: 6

Arroio do Meio, Boqueirão do Leão, Cruzeiro do Sul, Lajeado, Mato Leitão e Venâncio Aires;

Araranguá:

Lédio Motta Bento

Arvorezinha

Jonas Hermes

Cachoeira do Sul,

Candelária e Agudo:

Carlos Alberto Loewe

Dener Augusto Cerentini

Márcio Vasconcelos da Rosa

Camaquã:

Claudiano Bender Schmechel

Francisco Beltrão

Cássio Voese

Herval d’Oeste:

Alceu Hoffmann

Jaguari

Fábio Igor Fuchs

Imbituva e Irati:

Carlos Roberto Stadler

Emerson Luis Cararo

Rio do Sul e Ituporanga:

Geison José Schmoeller

Rafael da Silva

Rio Negro e Mafra:

Edemar Pedro Konckel

Henrique Felczak

Santa Cruz do Sul:

Adalberto Sidnei Huve

José Leon Macedo Fernandes

Márcio Castro Guimarães

Vivian Padilha Nardi

São Lourenço do Sul e Canguçu:

Geber Conrad Ehler

Marcos Efraim Lessa Jung

São Miguel d’Oeste:

Jandir Stock

Sobradinho e Arroio do Tigre:

Jonimar Moura de Oliveira

Rodrigo Eichelberger

Tubarão e Braço do Norte:

Hilário Boing

Laércio Heidemann

Venâncio Aires:

Luiz Carlos da Silva

Verde é Vida e escolas parceiras incentivam estudantes para a investigação e construção do próprio conhecimento

Há 15 anos, o Verde é Vida realiza sua Mostra Científica, com as apresentações de pesquisas realizadas por estudantes das escolas parceiras. Já são mais de 10 mil trabalhos realizados por alunos sobre os mais diversos temas. Conforme o coordenador pedagógico do Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes, a Pesquisa Científica visa promover o interesse dos alunos pela pesquisa levando-os a conhecerem melhor a realidade da sua família e da comunidade. “Tem como objetivo, desafiar e incentivar o aluno a desenvolver seus potenciais como pesquisador através da construção do seu conhecimento e da sua curiosidade, promovendo assim uma melhor compreensão da sua realidade”, explica.

A ação desenvolvida com escolas parceiras dos três Estados do Sul do Brasil tem como meta promover o desenvolvimento local e regional das comunidades, tendo o aluno como principal agente e o professor como facilitador. “Nesse contexto a pesquisa científica, se apresenta como referência no desenvolvimento do construtivismo, proposto por Jean Piaget, onde o aluno constrói o seu conhecimento com base no seu interesse e usando o método científico em vigor hoje no Brasil”, explica o coordenador pedagógico do Verde é Vida. “Assim, alunos do ensino fundamental e médio podem vivenciar a prática da pesquisa, seja em casa, na escola ou na comunidade”, acrescenta. Nos 15 anos, por entender que a pesquisa científica é um instrumento muito importante para o desenvolvimento do aluno, o Verde é Vida seguiu aprimorando constantemente a atividade, envolvendo cada vez mais alunos e professores das escolas parceiras. Uma das ações é a Mostra Científica, na qual os trabalhos passam por quatro etapas: Escolar, Regional,

Estadual e Sul-Brasileira. Segundo Fernandes, a orientação é que as pesquisas sejam voltadas ao desenvolvimento sustentável da comunidade onde a escola está inserida. “A Mostra tem como referência o método científico em vigor no Brasil, que serve como base para o desenvolvimento das pesquisas realizadas pelos alunos”, lembra. “Assim os estudantes pesquisadores podem mostrar para a comunidade os resultados consistentes do seu trabalho de pesquisa”, acrescenta.

Novos rumos

Após 15 anos de atividade na pesquisa, com mais de 10 mil trabalhos realizados pelos alunos, o Verde é Vida entende que o caminho trilhado está correto. Mas também percebe que muito ainda pode ser feito. Por isso, a partir de 2025, o Verde é Vida traz para suas escolas parceiras uma nova etapa que é a Etapa Nacional e Internacional, oferecendo apoio para que as escolas tenham condições de participar de mostras.

José Leon Macedo Fernandes adianta que algumas mostras já estão no radar do Verde é Vida, como por exemplo a Mostratec (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia), evento que já está na sua 40ª edição. “A proposta é avaliar os trabalhos na Etapa Sul-Brasileira, que se realiza na Expoagro Afubra a cada ano, e a partir desse evento indicar trabalhos para mostras nacionais e internacionais, como a Mostratec”, conta o coordenador pedagógico. “A ideia é incentivar os alunos a promoverem a pesquisa, agora não só como um processo aprendizagem e conhecimento do método científico, mas de forma mais ampla e comprometida com resultados mais concretos”, explica. “E elevando o seu conhecimento a um nível mais alto, contribuindo desta forma com o crescimento intelectual do estudante pesquisador”, completa.

Foto: Luciana Jost Radtke

Com olhos curiosos e atentos, crianças aprendem sobre o impacto da pesquisa científica, descobrindo como podem transformar sua realidade através do conhecimento

Para o quadriênio

Para os próximos quatro anos (2025-2028), dentro da proposta do Verde é Vida de direcionar as ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), a pesquisa científica tem papel importante. “Assim, incentivamos a pesquisa em temas como a Bolsa de

Sementes, Coleta de Óleo Saturado, recuperação de nascentes e de recuperação florestal, lixo e uso correto dos recursos naturais, visando não só as questões ambientais, mas também o social e o econômico”, relata Fernandes.

O Verde é Vida quer seguir desafiando os alunos pesquisadores a conhecerem e entenderem melhor a

sua realidade, de sua família e da sua comunidade, promovendo com isso um estudo mais aprofundado do seu ambiente social e econômico.

“Entendemos que o desenvolvimento ambiental, social e econômico deve andar junto e, dessa forma, promover uma melhor qualidade de vida para esta e para as futuras gerações”, diz.

Todo aluno deve ser curioso, investigador.

A pesquisa científica vem ao encontro como instrumento fundamental para instigar e fomentar o conhecimento, produz novas descobertas, auxilia e estimula o raciocínio lógico, o pensamento crítico. Instiga-o à curiosidade pelo desconhecido, a ser protagonista em suas pesquisas e aprimoramento de conhecimento.

Para mim, como aluna, a pesquisa ajudou muito a superar medos e abrir novos horizontes; adquirimos um aprendizado único. Além de cultivarmos e fazermos novas amizades, desenvolvemos dicção e oratória. Foi um aprendizado que levarei como experiência e conhecimento que jamais esquecerei. Sou grata pela oportunidade de representar minha escola.

Vitória Ecke

Aluna do 1º ano do ensino médio-15 anos

Foto: Divulgação
Foto: Escola Alberto Pasqualini
Roseli Leidemer
EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad, de Arroio do Tigre/RS
Esteve três vezes na Expoagro Afubra
Professora

Com espírito investigativo e inovação, estudantes de Paraíso do Sul/RS transformam o aprendizado em conquistas na Mostra Científica Sul-Brasileira.

Estudantes da educação infantil até o final do ensino fundamental da Escola Municipal Carlos Altermann, de Paraíso do Sul/RS, são incentivados à pesquisa, o que justifica a frequente presença da escola na etapa final da Mostra Científica Verde é Vida, na Expoagro Afubra. Conforme a professora Carla Drescher, a chegada do Verde é Vida na escola, em 2013, teve, entre as prioridades estabelecidas, a pesquisa científica. Após isso, em 2015, foi criado um instrumento avaliativo de um dos trimestres letivos: o Seminário Pedagógico e Científico Escolar (Sepec), que tem por finalidade desenvolver o hábito da pesquisa.

A chegada à final da Mostra Científica Sul-Brasileira, na opinião da professora Carla, é resultado do trabalho desenvolvido pelos professores dentro do Sepec. “Incentivando a pesquisa desde pequenos, temos obtido pesquisas cada vez mais significativas para a realidade dos nossos alunos, buscando soluções plausíveis e sustentáveis para o que a comunidade

escolar enfrenta no seu dia a dia”, explica. “A cada ano, os trabalhos vão se aperfeiçoando e os alunos aprendem a buscar soluções para as dificuldades que se apresentam, tornando-se atuantes no seu meio social”, relata.

De acordo com Carla Drescher, a pesquisa científica é uma forma de tornar os alunos agentes da sua história e, por isso, ela é fundamental no desenvolvimento deles. “É através da pesquisa que o aluno conhece seu meio, identifica necessidades, busca soluções e contribui para a preservação da cultura e do meio em que vive”, diz. “Assim, ele busca soluções para problemáticas do seu cotidiano, desenvolve a oratória, adquire posicionamento e se torna um ser atuante e transformador da sua realidade”, acrescenta. Em 2024 foi realizada a 10ª edição do Seminário e, segundo a professora, foi mais um momento para a apresentação de temas que contribuem para a construção de uma educação de qualidade na escola.

EM do Campo de Tijuco Preto, de Prudentópolis/PR

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

Participei da pesquisa científica em 2017 e 2018 com o projeto Bracatinga e suas utilidades. Além de ser uma oportunidade de aliar o interesse acadêmico e científico com a preservação da biodiversidade local e o desenvolvimento sustentável, permite também aprofundar conhecimentos em áreas de interesse, desenvolver pensamento criativo e melhorar a comunicação.

Apesquisa científica é importante para o desenvolvimento dos estudantes porque estimula o aluno à curiosidade. Eles desenvolvem a capacidade de pensar criticamente, desenvolver problemas e conduzir análises depois de fazer uma pesquisa de campo, por exemplo, a qual tem a vantagem de fornecer aos estudantes informações valiosas para sua pesquisa científica. Maria Irene Volanin Chelski Professora

Turma do Verde é Vida
Angelina da Silva Antunes de Jesus Aluna do 3º ano do ensino médio - 17 anos
Foto: Divulgação

Diretora Loiva: reflexo positivo na aprendizagem

Professora Carla: busca de soluções sustentáveis

A importância da pesquisa é levada a sério pela direção da Escola Carlos Altermann, que incentiva a realização do Seminário Pedagógico e Científico Escolar e a apresentação das pesquisas para os colegas e convidados. Conforme a diretora Loiva Callonti Huff, por meio dos experimentos, coleta e análise de dados, as crianças e adolescentes desenvolvem o pensamento crítico, a comunicação, a argumentação e a oratória. “Isso reflete positivamente na aprendizagem e na vida de cada um”, conta.

Ao lembrar que as propostas de trabalhos às turmas ocorrem de acordo com o interesse das crianças por faixa etária, há incentivo aos temas relacionados com o Verde é Vida e que saiam do papel, sendo testados pelos alunos em casa ou na escola. “Assim, a participação na Mostra Científica já acontece de maneira automática, pois a maioria das crianças e adolescentes gostam de compartilhar o conhecimento e participar de eventos”, explica a diretora.

EMEF Alfredo Jacobsen, de Camaquã/RS

Esteve três vezes na Expoagro Afubra

Apesquisa científica contribuiu em minha vida estudantil, no meu aprendizado, pois foi possível ter novas descobertas, informações, curiosidades e conteúdo. Foi uma experiência incrível, me ajudou no desenvolvimento do pensamento crítico, na resolução de problemas, conhecimento prático, criatividade e inovação. Também me permitiu representar minha escola em feiras e concursos.

Aluna Gabriela Fenzke dos Santos

Aluna do 7º ano do ensino fundamental - 13 anos

2014 – Pesquisa: Cultura alemã e a criação de animais na pequena propriedade rural 2016 – Pesquisa: Mata Ciliar: reserva legal e o CAR

2019 – Pesquisa: A composteira: a solução para o lixo orgânico realizado

2022 – Pesquisa: Inseticidas Naturais

2024 – Pesquisa: Aquecimento termossolar

Verde é Vida na Carlos Altermann

A escola participa do Verde é Vida desde 2010, quando iniciou como escola satélite. Em 2013 transformou-se em escola polo desenvolvendo ações de coleta de Sementes, coleta do óleo saturado, pesquisa científica, Grupo Ambiental (GAs Plante essa Ideia e Amigos da Horta) e ações sociais, como campanhas de coleta de roupas e alimentos, apresentações artísticas no lar do idoso da cidade e coleta de tampinhas. São ainda realizadas reciclagem do lixo, contação de histórias para os alunos menores, horta escolar, arborização e embelezamento da escola, projeto suculentas e Sala Criativa (robótica). A cada ano, as ações dos Grupos Ambientais vêm crescendo e desenvolvendo o protagonismo do aluno na tomada de decisões que beneficiem o grande grupo.

Foto: Divulgação

As pesquisas cientificas são um importante instrumento na construção da aprendizagem, desenvolvendo o espírito investigativo, a capacidade de argumentação e reflexão frente aos temas abordados de interesses dos alunos e de suas realidades. Pode-se observar o desenvolvimento de diversas habilidades dos alunos, como melhora da escrita, da oralidade, confiança em apresentar para o público, enfim são instigados a superarem desafios, construindo a própria aprendizagem. Cleni dos Santos Ribeiro Professora

Fotos: Divulgação
Cultivo de hortaliças

Com sete finais em 14 edições, o Centro Educacional Municipal de Água Doce/SC se destaca pelo incentivo à pesquisa e pela formação de alunos críticos e investigativos

Desde que foi instituída a Mostra Científica Sul-Brasileira

Verde é Vida com exposição na Expoagro Afubra, o Centro Educacional Municipal Frei Silvano, de Água Doce/SC, foi a instituição que chegou mais vezes à final. Alunos e professores do educandário expuseram seus trabalhos sete vezes na maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar, realizada em Rio Pardo/RS. Conforme a professora Janice Aparecida Gonçalves dos Santos, os alunos são estimulados às atividades de pesquisa de maneira interdisciplinar, possibilitando a análise de problemas de maneira multiperspectiva, com acompanhamento durante todo o processo de pesquisa.

Para isso, são oferecidos recursos como passeios de estudos, trabalhos em laboratório de informática, livros e materiais necessários. “Criamos o ambiente onde se valoriza a curiosidade e o trabalho de investigação, permitindo que os alunos pesquisem assuntos de seus próprios interesses e se envolvam totalmente”,

conta. “Os professores têm um papel fundamental, orientando as pesquisas, oferecendo considerações e proporcionando recursos necessários para o encontro de alternativas que possam minimizar as dificuldades”, explica Janice.

A presença frequente na final da Mostra Científica se deve à qualidade dos trabalhos realizados. “Nisso, é decisivo o comprometimento dos professores em contribuir com o desenvolvimento de metodologias adequadas e o empenho para que o trabalho se torne prazeroso e eficaz”, salienta. “E, para o desenvolvimento dos alunos, a pesquisa científica proporciona contribuição significativa, pois eles aprendem a avaliar as informações, questionando as evidências e formando as suas próprias conclusões”, resume.

Ao apresentarem seus projetos, os alunos exercitam habilidades de comunicação escrita o oral. Na percepção da professora, eles se tornam mais independentes e autoconfiantes

AEMEFJacob Rech Segundo, de Arroio do Tigre/RS

Esteve quatro vezes na Expoagro Afubra

pesquisa científica é fundamental para a construção do conhecimento, inovações e produção científica; produzindo novas descobertas, buscando respostas para fenômenos e/ou situações observadas e estimulando o jovem a pensar em possibilidades de sustentabilidade e resoluções de problemáticas. Além de ajudar na oralidade, postura, pensamento crítico, planejamento, desenvoltura e organização

Aline Raquel Speth Rothmund Professora

Apesquisa científica foi a minha primeira experiência com apresentações em público, onde aprendi a falar, me expressar e me comunicar melhor. Isso foi muito importante para mim e minha vida escolar.

Saídas de estudo para investigações
Cristian Gabriel Speth Aluno do 8°ano do ensino fundamental - 13 anos
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Prof Janice, coordenadora do Verde é Vida na escola

Diretora Tatiana: alunos aprendem melhor quando fazem pesquisa

ao participarem da realização dos seus projetos, desde a formulação de hipóteses até à coleta e análise dos dados. E, quando realizadas em grupos, as pesquisas estimulam a convivência e o desenvolvimento de habilidades sociais. “Esses elementos preparam não apenas para o futuro, como também ajudam a formar cidadãos críticos e comprometidos”, salienta.

A diretora da Frei Silvano, Tatiana Guerra, acrescenta que a pesquisa científica é estimulada, especialmente, pelos professores do quinto ano, de forma que os alunos seguem para os anos seguintes com boa noção de pesquisa para poderem dar andamento a esses processos em outra escola. “Nosso objetivo é transformar os alunos em conhecedores dos métodos e a pesquisa científica aguça bastante a aprenderem e a investigarem, o que gera o conhecimento”, diz. “A pesquisa científica faz parte da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), então, é mais do que dever a escola proporcionar esses contatos com os processos, práticas e procedimentos na investigação científica”, lembra.

Participação na Segunda Ação Pela Vida

AEMEF Ribeirão Matilde, de Atalanta/SC

Esteve três vezes na Expoagro Afubra

Participar das pesquisas científicas, para mim, foi muito importante, pois, além de nós estudarmos e aprendermos bastante sobre o assunto, também fizemos amizades, aprendemos a trabalhar em equipe e a falar em público. Me senti honrado em ter essa oportunidade como aluno.

Jochem Herbst

Aluno do 5º ano do ensino fundamental - 10 anos

2011 – Patrimônios Históricos: da Pré-História a Nossa História

2014 – "Estumática: números na estufa"

2016 – Economize água economizando luz 2018 – Alimentação consciente e saudável 2020 – Semeando a importância da coleta seletiva

2022 – A Escola no Caminho da Sustentabilidade 2024 – Os reflexos do meu desperdício

Verde é Vida na Frei Silvano

Implantado para promover a educação ambiental e rural e a sensibilização para a preservação do meio ambiente, o Verde é Vida conta com a participação dos alunos, professores e comunidade em atividades relacionadas à sustentabilidade. Com um Grupo Ambiental atuante, além da pesquisa científica, há coleta do óleo saturado para envio à Afubra, plantio de mudas para recuperação de nascentes, organização e limpeza de parques, pátios e calçadas, manutenção dos jardins da escola, campanhas de coleta de materiais recicláveis, sendo o papelão vendido e revertido em benefícios para alunos. “Essas atividades proporcionam formação de consciência ambiental aos alunos e incentivam a ação coletiva, contribuindo com um futuro mais sustentável para todos”, ressalta a professora Janice.

Apesquisa científica do Verde e Vida é de extrema importância para o desenvolvimento dos estudantes, pois promove o contato direto com questões ambientais e práticas sustentáveis. Ao envolver os alunos em atividades de pesquisa e análise, estimula o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho em equipe. Além disso, desperta a consciência ecológica e contribui para a formação de cidadãos responsáveis e comprometidos com o meio ambiente.

Cristiane Bogo Professora

Gustavo
Foto: Divulgação

A Pesquisa Científica tem se destacado na Escola Municipal Marciano de Carvalho, de Piên/PR, juntamente com o número de alunos participantes que vem aumentando. Neste ano, sete pesquisas orientadas pela mesma professora - Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski -, foram expostas a um júri formado por lideranças da comunidade. Conforme ela, o incentivo aos alunos se dá através de conversas, palestras, vídeos, ações práticas e um trabalho mais lúdico, levando os educandos a desenvolverem o despertar para novos conhecimentos antes não imaginados.

Conforme Cleonice, a escola tem tido êxito e chegou quatro vezes à final da Mostra Sul-Brasileira devido ao empenho dos educandos em ajudar os alunos na descoberta de respostas a problemas que pareciam não ter solução. “O apoio das famílias que abraçam a ideia e apoiam as pesquisas e testes é fundamental, mostrando que educando, família e escola fazem

AEMEF Cardeal Leme, de Santa Cruz do Sul/RS

Esteve três vezes na Expoagro Afubra

Me trouxe mais conhecimento e oportunidade de explorar o meio rural. Também pude ter mais noção de como funciona uma plantação de pimentões, que foi o tema da minha pesquisa. Outro fator positivo foi o fato de eu ter perdido a timidez e me tornado mais segura nas apresentações do projeto científico

Katiuscia Fernanda Porath Staub Aluna do 9° ano do ensino fundamental - 15 anos

Saídas de estudo para investigações

Distante mais de 800 quilômetros da Expoagro Afubra, escola de Piên/PR se destaca na feira com pesquisas científicas e incentivo à educação

uma parceria imprescindível no desenvolvimento educacional dos alunos”, ressalta. Na opinião da professora, a pesquisa é importante porque a percepção do mundo de uma criança que tem contato desde cedo com conhecimentos científicos é diferenciada. “Isso acontece porque a pesquisa faz com que o aluno queira analisar, questionar e descobrir mais sobre as coisas à sua volta”, diz.

No processo investigatório são necessários leitura e interpretação, desenvolvendo a autonomia intelectual do aluno, que amplia sua capacidade de questionar, pensar, problematizar, ter curiosidade e aplicar na realidade. “Estimula a curiosidade e a criatividade, e ajuda a criança a aprender a observar, formular hipóteses, criar experimentos e estabelecer relações entre teoria e prática, o que forma cidadãos questionadores, permitindo que se tornem protagonistas do mundo e participantes ativos da sociedade”, completa. “O contato com a pesquisa científica molda

Estimula habilidades essenciais, como o pensamento crítico, a criatividade, a resolução de problemas e a capacidade de investigação, além de fortalecer o entendimento sobre métodos científicos e a aplicação prática do conhecimento adquirido. Participar da Mostra Científica proporciona uma experiência de aprendizado ativa e envolvente, com a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em situações práticas.

Giane Butzke Professora

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Professora Cleonice: desenvolver a autonomia intelectual dos alunos

Diretora Viviane: apoios e parcerias

a forma como a criança interage com o mundo, fazendo com que ela queira analisar, questionar e descobrir mais sobre as coisas à sua volta. Portanto, a pesquisa proporciona um real ganho de aprendizagem, um interesse genuíno do aluno em aprender e aplicar aquilo que aprende”, acrescenta a professora.

A diretora da escola, Viviane Miriam Balansin Rutz, também reconhece os benefícios da pesquisa na educação. “As contribuições são desenvoltura, oralidade, espontaneidade, aquisição de conhecimentos, ampliação de vocabulário e oportunidades como participação em eventos e viagens”, elenca. Conforme ela, a escola busca dar todo o apoio à professora e alunos como aquisição de materiais, adequações de horários, trocas de hora atividade, auxílio na digitação e impressão de materiais e confecção de banners, etiquetas, cartazes e outros materiais. “Também fazemos o possível para ajudar as crianças e suas famílias quando é necessário auxílio para que participem das viagens e atividades”, resume.

Alunos e professores da Escola Marciano de Carvalho celebra destaque na Mostra Sul-Brasileira de Ciências

AEM São Miguel Arcanjo, de Imbituva/PR

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

o desenvolver uma pesquisa científica, o aluno desenvolve diversas habilidades, pois o ato de pesquisar, elaborar um texto ou resumo, fazer uma leitura e pesquisar sobre um assunto desenvolve a leitura, o raciocínio, a interpretação e a se expressar com segurança. E, como consequência, a responsabilidade também. A pesquisa científica marca, de forma positiva e produtiva, a vida escolar de um aluno.

Eliana Ferreira Professora

2010 – Papel Reciclável

2016 – Quem disse que coisa boa não cai do céu?

2023 – Quem disse que coisa boa não cai do céu?

2024 – Óleo para que te quero?

Verde é Vida na Marciano de Carvalho

A escola Marciano de Carvalho participa do Verde é Vida há mais de 15 anos, no início como escola satélite e depois, escola polo. Com o passar do tempo, as atividades foram aumentando e foi criado o Grupo Ambiental e iniciada a coleta de óleo saturado, além de atividades de proteção ao meio ambiente, ajudas sociais e conscientização nas salas de aula. Atualmente, o GA desenvolve diversas ações de conscientização e de cuidados com o meio ambiente e orienta os demais estudantes sobre situações de cuidados básicos com o ambiente escolar e com o próximo. Por exemplo, neste ano, os alunos do GA tiveram a iniciativa de promover a arrecadação de produtos não perecíveis para os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, participaram da campanha de arrecadação de cobertores para serem doados a famílias vulneráveis da comunidade escolar e ajudam na organização de eventos promovidos pela escola. Também, um dia na semana, organizam o resgate de brincadeiras antigas para realizarem com as turmas de pré-escola e primeiro ano.

AA pesquisa Verde é Vida foi muito marcante na minha vida. Aprendi várias coisas com o tema que eu e minha professora abordamos. O mais incrível foi o prazer de chegar até a segunda fase. Além do aprendizado, me gerou várias memórias.

Alana Slotuk Avelar Aluna do 1⁰ ano do ensino médio - 15anos

Foto: Divulgação
Fotos:Divulgação

Expoagro Afubra

2025 será palco para

apresentação de projetos inovadores de estudantes do Sul do Brasil

Novamente, os visitantes da Expoagro Afubra 2025, que irá de 25 a 28 de março, em Rincão Del Rey, Rio Pardo/RS, poderão conferir os trabalhos realizados por estudantes de escolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Conforme a assessora administrativa do

Verde é Vida, Vivian Nardi, serão 16 trabalhos que foram classificados para a final após passarem por etapas escolares, municipais e regionais durante o ano de 2024. Delegações das escolas estarão presentes para expor e explicar aos visitantes sobre os estudos e conclusões.

EMEF Vila Gropp, de Atalanta/SC

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

PIsadora Goulart

articipar da pesquisa científica, além de me proporcionar um conhecimento maior sobre os benefícios e malefícios do sal, me desafiou a desenvolver a minha fala em público. Tive a oportunidade de aprender sobre diversos temas com os demais colegas que também apresentaram as suas pesquisas.

Apesquisa científica desempenha um papel de grande valia no desenvolvimento dos estudantes, pois incentiva o aluno a questionar, analisar e avaliar informações de forma crítica, desenvolvendo de maneira mais significativa a sua autonomia. Permite que os estudantes se engajem em questões sociais, ambientais e de saúde, incentivando um senso de responsabilidade e impacto positivo em suas comunidades.

Vânia Luzia Fontanive Professora

Aluna do 5º ano do ensino fundamental- 10 anos
Foto: Divulgação

Confira quem estará na Expoagro Afubra 2025:

Horta Mandala

Fermentação natural: Resgate cultural, saúde e bem-estar

Produção de pitaia e rota turística (9º Ano)

Escola Municipal Favo de Mel, de Prudentópólis/PR

Aromas que combatem os mosquitos

EMEF Balduíno Thomaz Brixner, de Arroio do Tigre/RS

Erosão Hídrica do Solo

EMEF Rio Branco, de Santa Cruz do Sul/RS

Escola Rural Municipal José de Lima, de Rio Negro/PR

O uso do leite como inseticida e fertilizante

EMEF Carlos Altermann, de Paraíso do Sul/RS

Semear sementes crioula

EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad de Arroio do Tigre/RS

Menos energia, mais economia (8º Ano)

Bioinseticida

EMEF Jacob Dickel, de Arroio do Tigre/RS

Resgate da Biodiversidade vegetal, ampliação da Sustentabilidade na Agricultura Familiar

EMEF Carlos Moreira, de Canguçu/RS

EMEF Alberto Pasqualini, de Agudo/RS

APluviversidade, Sustentabilidade Hídrica

EMEF Martinho Lutero de São Lourenço do Sul/RS

EMEF Dom Pedro II, de Venâncio Aires/RS

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

realização de pesquisa científica e a participação em mostras torna nossos alunos autônomos e comprometidos com o mundo em que vivem. Quando os alunos escolhem e se identificam com um tema, a caminhada científica torna-se mais atraente, porque a partir da investigação, do levantamento de dados e análises feitas, concretiza a aprendizagem.

Mára Lucia da Costa Pilz

Professora

AEMEF Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS

Reaproveitamento das Embalagens de Pet Food

EMEF Chequer Buchaim de Camaquã/RS

Reciclar é Legal

Centro Educacional Pedro Júlio Müller, de Ituporanga/SC

Cozinhas Sustentáveis: Uma abordagem Consciente

EEB São José, de Herval do Oeste/SC

Lixo... Fim ou recomeço?

CEM Frei Silvano, de Água Doce/SC

Propagação Sustentável: O poder dos enraizadores naturais

Escola Municipal Ivo Silveira, de Capinzal/SC

Inovação e sustentabilidade em foco na Expoagro Afubra 2025

qui na escola a pesquisa científica é levada muito a sério, tanto que somos incentivados desde pequenos, lá quando entramos no pré. Então, eu acho que isso influencia muito ainda hoje. As pesquisas científicas são de grande importância para nossa vida já que sempre adquirimos novas experiências e aprendizados.

Eduarda Gabriely Danetti Eugênio Aluna do 8º ano do ensino fundamental - 13anos

Foto: Divulgação

Ação da Bolsa de Sementes recolheu material de 123 espécies da flora sul-brasileira

Em 2024, 625 quilos de sementes foram coletadas por 57 escolas parceiras do Verde é Vida. A ação contribuiu com 402 quilos de sementes viáveis a produção de mudas para o subprograma Bolsa de Sementes, uma ação realizada em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Durante o ano ambiental, foram coletadas 123 espécies, numa grande diversidade, pois toda a Bolsa de Sementes é composta por 139 espécies.

Segundo o coordenador operacional do Verde é Vida, Márcio Guimarães, durante 2024, houve doações à comunidade somando 269

quilos de sementes de 102 espécies. “Foram 98 doações a solicitantes, sendo o objetivo a produção de mudas”, conta. Conforme ele, a influência climática causou algumas dificuldades para a ação de coleta de sementes pelas escolas no ano de 2024. “Tanto as saídas a campo, quanto a produção de frutos foi diminuída devido a vários fatores ocasionados pelas intempéries, principalmente no Rio Grande do Sul, onde a concentração de escolas parceiras é maior”, explica.

BOLSA – A ação alcança resultados sólidos e eficazes em relação à conscientização ambiental.

EMEF Adolfo Manica, de Boqueirão do Leão/RS

Esteve

Apesquisa científica é importante para meu desenvolvimento pessoal, para aprender coisas novas, adquirir experiências e conhecimentos de um modo geral. O projeto também me proporciona conhecer novos lugares e pessoas, ampliando e desenvolvendo minha capacidade intelectual e de oratória.

Márcio Guimarães: sementes para preservação de espécies nativas da Região Sul do Brasil

Apesquisa científica é uma prática pedagógica permanente da escola. É desenvolvida de maneira interdisciplinar, envolvendo todos componentes curriculares, com a participação de toda comunidade escolar. Esta metodologia de ensino contribui, significativamente, para o sucesso escolar dos estudantes, estimulando a curiosidade, o pensamento crítico, a autonomia e a capacidade de resolução de problemas.

Leonardo Fernandes

duas vezes na Expoagro Afubra
Marisa Ristow Aluna do 7º ano do ensino fundamental - 13 anos
Professora e diretor da Escola
Foto: Divulgação
Foto: Luciana Jost Radtke

Nas escolas, há o desenvolvimento de práticas envolvendo a capacitação de alunos, professores e comunidade escolar. “A educação ambiental inclui o trabalho de parceiros que trabalham práticas de sustentabilidade, envolvendo, através das escolas, pessoas de comunidades de atuação da Afubra”, diz Guimarães. E a UFSM é o local onde as sementes ficam armazenadas e servem também de apoio na formação de estudantes e pesquisadores de áreas ligadas ao conhecimento florestal.

Em 23 anos de atuação, o Bolsa de Sementes já soma 31 toneladas de material genético coletado, com potencial de produção de aproximadamente 90 milhões de mudas. E as escolas que coletam recebem bônus para trocarem por mercadorias nas lojas da Afubra. A premiação anual às escolas é dada através da conquista de pontos, baseados em aspectos como raridade, quantidade de espécies, empenho no encaminhamento, preenchimento das etiquetas, qualidade e peso de sementes. São avaliados ainda a abundância da espécie na natureza, dificuldade de coleta e de extração das sementes e beneficiamento.

Ranking das 10 escolas que mais coletaram em 2024

EMEF Ervino Augusto Guilherme Konrad - Arroio do Tigre/RS coletou 130 quilos e recebeu R$ 8.035,20

EMEF Felipe Becker - Santa Cruz do Sul/RS coletou 123 quilos e recebeu R$ 5.862,40

EMEF Vila Gropp - Atlanta/SC coletou 43 quilos e recebeu R$ 2.173,60

EMEF Ribeirão Matilde - Atalanta/SC coletou 35 quilos e recebeu R$ 1.744,80

EMEF João Gonçalves Vieira - Salto do Jacuí/RS coletou 12 quilos e recebeu R$ 1.424,80

CMEF Professor Curt Hamm - Ituporanga/SC coletou 63 quilos e recebeu R$ 1.127,20

EMEF Casemiro de Abreu - Tunas/RS coletou 9 quilos e recebeu R$ 750,40

EMEF Euclides Kliemann - Salto do Jacui/RS coletou 2 quilos e recebeu R$ 740,00

EM Ivo Silveira - Capinzal/SC coletou 11 quilos e recebeu R$ 698,80

EMEF Francisco Fromming - São Lourenço do Sul/RS coletou 29 quilos e recebeu R$ 627,00

EMEF Heitor Soares Ribeiro, de Canguçu/RS

Esteve quatro vezes na Expoagro Afubra de suma importância termos em mente que, ao pararmos de correr atrás de mais conhecimentos, estamos, inconsequentemente, nos sabotando, pois quando não exercitamos nosso cérebro, por meio da absorção de novas técnicas e aprendizagens, ficamos sujeitos a obsolescência. Por isso, as pesquisas científicas são extremamente úteis para melhorar nosso estilo de vida.

EMateus Ribeiro dos Passos Aluno do 9º ano do ensino fundamental - 14 anos

Apesquisa é fundamental para a compreensão da realidade e do contexto global. Busco instigar os estudantes, partindo do seu lugar de vivência para compreenderem o espaço e as relações que conformam sua família, sua propriedade rural e a relação com as questões regionais, nacionais e globais. A pesquisa é importante para instigar a busca pelo conhecimento de si, do entorno e do mundo, desenvolvendo a criticidade e leitura de mundo da criança e jovem.

Carmen Janaina Machado Professora

Foto: Divulgação

Programa já soma 1.635.353 litros coletados por escolas e entidades parceiras

Em 2024, o Programa de Óleo Saturado da Afubra contabilizou 73.200 litros coletado por 368 escolas em 80 municípios coletado e enviado ao destino correto que, na sua maioria, é transformado em biocombustível para mover motores de veículos e máquinas. Prática já consolidada junto a escolas e entidades participantes, a coleta do óleo de cozinha usado é enviada ao Verde é Vida é revertido em cheques bônus para compras nas lojas da rede Afubra, em qualquer uma das linhas de itens disponíveis. As campanhas realizadas individualmente por cada instituição

ou entidade, promovem a coleta do óleo nas localidades e municípios, que em vez de ir para o ralo, segue para um destino sustentável. De acordo com a assessora administrativa do Verde é Vida, Vivian Nardi, para aderir ao programa, a direção da escola ou entidade deve fazer o cadastro junto à equipe do Verde é Vida de sua região. “Podem participar escolas e entidades que tenham CNPJ, para que possam receber os cheques”, diz. Conforme a quantidade entregue no ano, a instituição recebe o valor referente para adquirir mercadorias nas lojas Afubra. “Neste ano está

sendo implementado o cartão bônus, semelhante ao cartão presente das lojas Afubra, porém com a roupagem do óleo saturado, substituindo o cheque bônus”, explica Vivian. “Isso facilita a compra de acordo com a necessidade da escola e não mais em uma só vez como era com o cheque”, acrescenta. As pessoas que quiserem contribuir devem envasar o óleo que sobra das frituras em garrafa pet com boa vedação e entregar a uma escola ou entidade participante do Programa. Além disso, todas as unidades da Afubra possuem pontos de coleta de óleo para quem quiser

ERM José de Lima, de Rio Negro/PR

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

Participar da pesquisa foi muito importante porque pesquisamos e aprendi que a qualidade do sono é importante para sabermos o que fazer para ter um sono de qualidade. O sono age diretamente sobre nossa vida, tendo um sono de qualidade teremos mais qualidade de vida.

ALuana Teixeira Lopata

Aluna do 3º ano do ensino fundamental - 9 anos

pesquisa nos permite expandir nosso conhecimento e compreensão sobre o mundo ao nosso redor. Por meio dela é possível descobrir, inovar, resolver problemas, educar, divulgar informações, estimulando o crescimento de nossas crianças de forma prazerosa. Portanto, é essencial investir e apoiar as pesquisas em todas as suas formas e áreas de atuação.

Queli Cristina Francisco Wrobel Professora

Foto: Divulgação

Vivian Nardi: para receber os cheques bônus, escolas e entidades devem ter cadastro junto ao Verde é Vida

fazer doação direta. Para que o óleo tenha condições de ser reciclado, não pode conter resíduos sólidos nem água. Portanto, o Verde é Vide sugere que seja coado, caso haja restos de alimentos. Quanto ao destino, boa parte do óleo coletado é enviado para a usina de biodiesel da Afubra, localizada no Parque da Expoagro, em Rio Pardo/RS, para ser transformado em biodiesel, um combustível renovável, que gera menos emissão de gases de efeito estufa e menos gases poluentes.

AEsteve três vezes na Expoagro Afubra

Trajetória

Em 16 anos de atuação, o Programa de Óleo Saturado contabiliza 1.635.353 litros de óleo coletado. Implantada em 2009, a ação tem aumentado significativamente os volumes reciclados, bem como os valores distribuídos na compensação financeira para escolas e entidades. Os dados mostram que até agora, o ano de 2019 foi o de maior coleta da história do Programa, com mais de 190 mil litros.

As 10 mais de 2024

1º lugar: 3.153 litros

ASDISC - Ação Social Diocesana de Santa Cruz do Sul/RS

2º lugar: 1.852 litros

UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina de Tubarão/SC

3º lugar: 1.760 litros

Escola Municipal São Francisco de Luzerna/SC

6º lugar: 1.566 litros

EEEB Professor Willy Roos de Agudo/RS

7º lugar: 1.196 litros

CEM Frei Silvano de Água Doce/SC

4º lugar: 1.706 litros

EMEF Nossa Senhora da Glória de Sinimbu/RS

5º lugar: 1.670 litros

8º lugar: 1.195 litros

Núcleo dos Colorados de Arambaré de Arambaré/RS

EMEF José Leopoldo Rauber de Santa Cruz do Sul/RS

EMEF Balduino Thomaz Brixner, de Arroio do Tigre/RS

Luiza Fernanda Bernardy

Aluno do 9º ano do ensino fundamental - 14 anos

lém de impulsionar o desenvolvimento em várias áreas, a pesquisa científica proporciona a oportunidade de conhecer diferentes lugares e pessoas. Acredito que ela tem um grande impacto em minha vida, pois cria soluções que podem transformar a realidade de nossa comunidade.

A9º lugar: 1.005 litros

ASDISC - Colégio Nossa Senhora Medianeira de Candelária/RS

10º lugar: 996 litros

Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul/RS

pesquisa científica possibilita o desenvolvimento da capacidade de raciocínio e criatividade através da investigação e da argumentação. Além disso, contribui para que os estudantes levantem hipóteses a partir de fatos e acontecimentos do cotidiano, com reflexão sobre alternativas inovadoras. Ou seja, olhar por outra perspectiva para um determinado assunto. Estimular o pensamento crítico é fundamental ao longo da vida pessoal e profissional.

Eveline da Silveira Moura Calheiro Professora

Foto: Divulgação
Foto: Nicolas Borges

Os objetivos para o quadriênio 2025-2028 são desenvolver oito ODS em parceria com as escolas

A partir de fevereiro de 2025, o Verde é Vida inicia mais um ciclo de quatro anos em parceria com municípios e escolas dos três Estados do Sul do Brasil. O novo quadriênio trará novidades de inovação e tecnologia e dará ênfase aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas não deixará de lado as atividades que vêm dando certo nos últimos 23 anos, desde a sua criação como uma nova proposta de educação, procurando sempre se atualizar e trazer para suas escolas parceiras novas ideias e atendendo as necessidades das instituições escolares.

O coordenador pedagógico do Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes, explica que a proposta para o próximo ciclo de trabalho é investir mais na pesquisa, na tecnologia e na inovação, bem como promover atividades socioambientais com base nas 15 ações implantadas nas escolas pelo Verde é Vida desde 2012. “Com novas ideias

CE Professor Curt Hamm, de Ituporanga/SC

Esteve quatro vezes na Expoagro Afubra

Com as pesquisas, realizei diferentes ações onde uma delas foi na comunidade, onde realizamos a barreira ecológica. Uma ação que impactou nossa escola com a quantidade de lixo recolhido e a poluição na água. Isso me fez repensar em nossas atitudes, também como cuidar da escola, cuidar do outro, das águas e da nossa qualidade de vida.

Emanuel Sieves Aluno do 4º ano do ensino fundamental - 9 anos

Professor José Leon: novo quadriênio trará novidades de inovação e tecnologiae dará ênfase aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)

pedagógicas para envolver mais os alunos e professores nas atividades socioambientais da escola e da comunidade, o Verde é Vida traz como referência os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU em 2015”, conta. “Adaptando estes objetivos às realidades das comunidades assistidas pela Afubra nos três Estados do Sul do Brasil”, completa.

Na adequação às comunidades das escolas parceiras, foram selecionados oito Objetivos do Desenvolvimento Sustentável/Verde é Vida (ODS/VEVI). “A proposta é desenvolver estes ODS por meio de uma educação socioambiental baseada na holística e no construtivismo”, salienta Fernandes. “Os oito ODS/VEVI incluem 30 metas a serem cumpridas até o ano de 2030, num trabalho que contempla os 17 ODS/ONU e se baseia nas 15 ações que o Verde é Vida propõe para as suas escolas desde 2012”, explica.

Apesquisa científica tende a estimular e engajar os alunos a analisarem as informações. Traz mais conhecimento, desenvolve um pensamento crítico, construtivo e a resolução de problemas. São habilidades essenciais em qualquer área de estudo, aprendendo na prática a inovação e a criatividade num todo, auxiliando na sua formação enquanto ser social ou cultural.

Andresa Franco Professora

Foto: Nicolas Borges
Foto: Divulgação

Acabar com a fome em todas as suas formas, estimulando o uso de práticas alimentares, visando a segurança e a soberania alimentar através de uma agricultura sustentável.

Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, através da convivência familiar e da proteção da criança e do adolescente.

Assegurar uma educação socioambiental e inclusiva, através de uma visão holística, e promover a valorização do ser humano, aproximando o campo e a cidade.

Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável dos recursos naturais, mediante a proteção da água, do solo e do ar, promovendo o seu uso racional e a preservação da vida do planeta Terra.

EMRenascer, de Princesa/SC

Esteve duas vezes na Expoagro Afubra

ara mim, fazer a pesquisa para a Mostra Verde é Vida foi muito importante para meu desenvolvimento pessoal, pois me trouxe mais responsabilidade com as coisas e me ensinou muito sobre vários tópicos interessantes.

PBianca Limberger

Aluna do 2º ano do novo ensino médio - 17 anos

Proteger e assegurar a proteção dos ecossistemas e da biodiversidade local, fazendo uso da fauna e da flora de forma racional e sustentável, preservando-as para esta e para as futuras gerações.

Promover o crescimento econômico, inclusivo e sustentável da família através de um trabalho pleno e produtivo, fomentando a inovação e o uso de tecnologias.

Promover o uso de energias limpas, renováveis e sustentáveis, assegurando a autonomia econômica e ambiental.

Promover ações sociais e culturais, assegurando para todas as gerações a preservação do patrimônio material, imaterial das comunidades, sejam elas através de manifestações étnicas locais ou globais.

AA pesquisa científica desempenha papel fundamental no desenvolvimento dos estudantes, pois ensina a planejar, executar e apresentar suas descobertas, desenvolvendo habilidades práticas e pensamento crítico. Também aprendem a trabalhar em equipe, compartilhar responsabilidades e desenvolver habilidades de comunicação, tornando a pesquisa científica uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes.

Cristina Klein Gheller

Professora

Foto: Divulgação

Grupos Ambientais incentivam conhecimento, inovação e liderança para um futuro sustentável.

Uma iniciativa para formar cidadãos e líderes engaja dos em soluções socioambientais.

Os Grupos Ambientais (GAs) proporcionam ao educando o desenvolvimento de ações socioambientais na escola e na comunidade. A proposta é promover junto ao aluno, o crescimento do mesmo, promovendo a cidadania, o senso crítico, a união e o espírito de liderança, através do contato direto com os problemas de sua comunidade. Conforme José Leon, o Verde é Vida traz novas propostas que perpassam atividades ambientais, sociais, econômicas, culturais de inovação e empreendedorismo. “Proporcionando aos alunos um

LixoZeronaEscola

conhecimento a mais para a sua vida cidadã”, explica. As atividades propostas a partir de 2025 reúnem ações que os GAs já realizaram nos últimos 20 anos e novas ações como forma de estimular novos caminhos e empreendimentos futuros. São as seguintes ações pedagógicas: Microempresa Escolar (MEE), Intercâmbio Verde é Vida, Feira Rural pedagógica, Robótica Verde é Vida, Clubes de Estudos, Ações Ambientais, LixoZeronaEscola e Ações Sociais.

O Projeto LixoZeronaEscola, tem por objetivo dar um destino correto para todo o resíduo sólido gerado na escola, onde a ideia é separar o lixo, dar um destino correto, saber para onde vão os resíduos produzidos, quem recolhe e o que é feito com esses materiais. “A proposta deste trabalho é de desafiar os alunos sobre o conhecimento de saber para onde vai o lixo produzido na escola, na sua comunidade e na sua casa”, explica o coordenador pedagógico do Verde é Vida. A sugestão é fazer o estudo e monitoramento do lixo produzido na escola e na comunidade, conhecendo melhor o processo de produção e destino do lixo doméstico, que hoje é um dos principais problemas ambientais do planeta Terra.

Em parceria com o Departamento AfubraVerde, o Verde é Vida desenvolve o Projeto Eficiência Energética em que as escolas interessadas montam e executam projetos com o objetivo é promover a consciência ambiental de cada um quanto à economia de energia na escola e na comunidade.

A proposta do Verde é Vida é

desafiar alunos e professores no desenvolvimento de pesquisa na área de energias alternativas sejam elas solares, eólicas, hídricas, etc. “Essa proposta nos remete para o 7º objetivo das ODS/ Verde é Vida, que é

fazer uso de energias renováveis de forma promover o uso de energias limpas, renováveis e sustentáveis, assegurando a autonomia econômica e ambiental”, explica Fernandes.

Recuperação Florestal

O Projeto de Recuperação Florestal corresponde a áreas que podem ser restauradas, seja nas dependências da escola, na comunidade ou na casa de um morador. “Para realizar uma restauração florestal, a escola deve firmar parcerias com lideranças da comunidade, poder público e privado de forma a definir as contrapartidas dos parceiros”, alerta do coordenador pedagógico do Verde é Vida. A proposta é que as escolas, juntamente com seus parceiros, desenvolvam projetos de proteção da mata nativa, seja para ambientais e ou sociais, de forma que a comunidade e o meio ambiente sejam beneficiados e que este trabalho seja uma fonte de pesquisa, estudos e principalmente de conscientização do aluno e da comunidade.

Plantio de árvores é incentivado

Projeto NasceVida

O quadriênio prevê também ênfase no Projeto NasceVida, que corresponde ao trabalho de recuperação de nascentes realizado pelas escolas parceiras. O objetivo é promover a recuperação da mata ciliar, de forma a proporcionar melhor qualidade à água. A escola deve fazer parceria com o proprietário da nascente, definindo as contrapartidas da escola, do proprietário e da Afubra.

Foto: Luciana Jost Radtke

Tapete das competições simulam uma propriedade sustentável da agricultura familiar

Incentivo à robótica educacional foi uma das novidades do Verde é Vida em 2024

Em 2024 ocorreu o início da Robótica Verde é Vida Afubra. A atividade teve o objetivo de incentivar o caráter pedagógico e didático das questões relacionas à automatização de máquinas, além do desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe, pesquisa, programação, mecânica e eletrônica. Como a robótica educacional vem aumentando seu espaço nas escolas, o Verde é Vida se inseriu no contexto da revolução tecnológica e está indo além. De forma experimental, durante a Expoagro Afubra 2024 ocorreu um campeonato de robótica com escolas convidadas.

Segundo o coordenador pedagógico do Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes, a programação na Expoagro Afubra desencadeou uma série de atividades, que fecharam o ano com o Campeonato de Robótica Verde é Vida, em Santa Cruz do Sul/RS. O evento teve a participação de 27 equipes de escolas parceiras e convidadas em competições nas categorias Iniciante e Avançado. Os jurados do evento classificaram 21 equipes para a etapa regional, que será realizada durante a Expoagro Afubra 2025, de 25 a 28 de março, no parque da feira, em Rincão Del Rey, Rio Pardo/RS.

Na Categoria Iniciante, participarão as equipes: Universidade da Robótica I, da Emef Luiz Schroeder; Robô Smidt, Emef Christiano Smidt: Tec Chris, da Emef Christiano Smidt: Formigas Atômicas, do Colégio São Luís; Cyber Dom N1, do Colégio Dom Alberto; Aventura Lego, do Sesi Santa Cruz do Sul; Chipchiprots, da Escola Ciência e Tecnologia Fuzzy; Robótica Rio Branco II, da Emef Rio Branco; Optimus Prime I, da Emef Emanuel; e C.R. Vidal Negreiros, da Emef Vidal de Negreiros.

E na Categoria Avançado, classificaram-se as seguintes equipes: Universidade da Robótica II, da Emef Luiz Schroeder; Cyber Dom N2, do Colégio Dom Alberto; Robot Monster, da Emef Cardeal Leme; Optimus Felix, da Emef Felix Hope; Bonjabots, da Emef Bom Jesus; Otimus Prime II, da Emef Emanuel; C.R. Vidal Negreiros, da Emef Vida de Negreiros; Cemeja Techminds, do Cemeja Santa Cruz; Duckmasters, da Escola Ciência e Tecnologia Fuzzy; Robótica Rio Branco I, da Emef Rio Branco; e Leopoldron, da Emef Dona Leopoldina. As equipes que não se classificaram ficam na repescagem e as demonstrações e competições na Expoagro Afubra 2025 terão a participação também de escolas parceiras da região.

Foto: Cristina Severgnini

Desenvolvimento sustentável

A proposta da Robótica Verde é Vida Afubra é mobilizar professores e alunos em torno do tema ‘Desenvolvimento Sustentável’. O tapete utilizado foi elaborado especialmente para o Verde é Vida e seu desenvolvimento foi baseado em uma propriedade rural da agricultura familiar. O objetivo é valorizar o meio rural e suas práticas diárias, além de dar

visibilidade, ao público urbano, das tarefas que fazem parte do dia a dia de uma propriedade rural. De 2025 a 2028 as escolas participantes irão receber missões diferentes para cada ano. Essas missões serão distribuídas entre ações de rotina, de cuidados com o meio ambiente, de segurança e de sustentabilidade.

Turma da escola Emanuel, de São José da Reserva, Santa Cruz do Sul/RS
Estudantes da escola Guilherme Simonis, de Boa Vista, Santa Cruz do Sul/RS
Foto: Cristina Severgnini
Foto: Cristina Severgnini

As atividades de robótica nas escolas, especialmente as do interior, representam um mundo de inovação, no qual as máquinas são programadas para que realizem atividades, facilitando a vida humana. E o Robótica Verde é Vida, ao organizar campeonatos, possibilita que os estudantes mostrem suas habilidades. Para Leonardo Cassiano Ferreira, 13 anos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Emanuel, de São José da Reserva, interior de Santa Cruz do Sul/RS, desenvolver e programar robôs é desafiador e ele está gostando muito da atividade na qual está envolvido desde o segundo semestre de 2024.

E Julia Zambarda, 13 anos, da mesma escola, está há três anos em oficina de robótica e diz que achou muito boa a experiência no campeonato do Verde é Vida. Leonardo e Julia participaram da competição juntamente com os colegas Elen Dias, Roselaine Rathke, Francisco Rodrigues, Davi Lopes, Jorge Rigert e Maiara Rafaela. Conforme

o professor de Robótica, Jonathan Felipe Keller, a escola Emanuel oferece oficina de robótica há dois anos e os participantes demonstram bom desenvolvimento em compreensão dos mecanismos e programação de robôs.

Outra turma participante do evento foi a da Escola Municipal Guilherme Simonis, do Distrito de Boa Vista, Santa Cruz do Sul/RS. Segundo a professora de Informática, Juliana Aparecida Gobbi, os estudantes são supermotivados para os aprendizados de robótica, que passaram a ter ênfase na escola há dois anos. Para Guilherme Wagner, 12 anos, mexer e programar robôs é muito divertido. E Emanuele Fischer, de 15 anos, já faz planos de seguir na robótica como profissão de vida. Ela se prepara para fazer o curso Técnico em Informática já a partir de 2025. Guilherme e Emanuele participam do Robótica Verde é Vida juntamente com os colegas Arthur Wagner, Henrique Walter Schwengber, Larissa Weiss, Caio Winkelmann, Natan Wermuth e Roger Staub.

PARCERIA – A Robótica Verde é Vida Afubra conta com o patrocínio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). O tapete educacional e a construção do AB1 (versão robô da mascote Afubrinha) foram realizados pela equipe de Marketing da Afubra com a colaboração da coordenação da Robótica do Colégio Marista São Luís e da Fuzzy Escola de Ciência e Tecnologia, ambas de Santa Cruz do Sul. O lançamento da Robótica Verde é Vida Afubra foi realizado em outubro, na Oktoberfest, com demonstração do tapete e suas funcionalidades.

Zambarda:

Guilherme Wagner: divertido mexer com robôs
Emanuele Fischer, planos de se tornar técnica em robótica
Julia
muito boa a experiência
Leonardo Cassiano Ferreira: desafiador
Foto: Cristina Severgnini

O Verde é Vida, programa de educação da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), desenvolve suas atividades nos municípios onde a entidade atua, atendendo os associados e produtores rurais, tendo como referência as escolas e suas comunidades. O Verde é Vida realiza suas ações nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com o objetivo de desenvolver uma educação socioambiental, promover a educação no meio rural, sua diversificação, sustentabilidade, proteção da criança e do adolescente, bem como, a valorização da agricultura familiar e sua sucessão.

O ano de 2024 foi um ano de término de mais um ciclo de trabalho desenvolvido pelo Verde é Vida e suas escolas parceiras; foi um ano de transição onde a Coordenação do Verde é Vida buscou, junto a suas escolas, sugestões de trabalho para os próximos quatro anos, bem como fez uma avaliação das atividades realizadas no último quadriênio (2021/2024).

Em 2024, o Verde é Vida promoveu uma reflexão sobre os 15 anos da Pesquisa Científica, verificando com professores e alunos os avanços alcançados na escola e na comunidade com o desenvolvimento da pesquisa pelos alunos pesquisadores. A pesquisa científica tem como objetivo incentivar junto ao aluno a iniciação científica de forma a contribuir com o seu desenvolvimento levando em conta seus interesses pessoais, de sua família e sua comunidade,

promovendo, com isto, a inovação e o desenvolvimento sustentável local e/ou regional. O 2024 também foi um ano para alguns projetos pilotos, como por exemplo, a Robótica Verde é Vida e a retomada das ações realizadas junto aos Grupos Ambientais promovendo o Projeto NasceVida, a Feira Rural Pedagógica, a Microempresa Escolar e o Encontro Regional de Grupos Ambientais.

Para 2025, início de um novo ciclo de trabalho, o Verde é Vida realizará, em parceria com suas escolas, ações educacionais, tendo como base, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU em 2015. Para isto, a coordenação pedagógica definiu 8 objetivos próprios do Verde é Vida (ODS/VEVI) com 30 metas a serem cumpridas até 2030. Para realizar os ODS/VEVI o Programa de Educação da Afubra terá as escolas parceiras como agentes na execução desta proposta, tendo como referência a LDB (Lei 9394 de 1996) e a proposta construtivista de Piaget e Vigotski.

Com base nestes preceitos, o Verde é Vida manterá suas atividades de forma híbrida, com sua proposta original, de proteção ambiental, e inovando com ações pedagógicas e tecnológicas, trabalhando, dessa forma, uma educação socioambiental rural com uma visão construtivista e holística voltada para o desenvolvimento sustentável.

O tema, em 2025, será “Desenvolvimento Sustentável, agir localmente e pensar globalmente”.

153.958

pessoas foram atendidas pelo Verde é Vida neste ano

438 escolas

atendidas de 92 municípios envolvidos

1.900 alunos

foram envolvidos em 15 atividades lúdicas

15.000 pessoas

foram atendidas no Espaço da Inovação do Agro durante a Expoagro Afubra

70.200 pessoas

foram atendidas em 68 eventos realizados nas 16 regiões de atuação do Verde é Vida

2.386 ações

foram realizadas por 72 Grupos Ambientais na escola e na comunidade

61 escolas

18.500 mudas

de árvores nativas foram doadas pelo Verde é Vida

1.915 alunos

realizaram 383 trabalhos de pesquisa científica em 59 escolas

45 palestras

foram realizadas, envolvendo 3.794 pessoas em 2024

32.000 cadernos

e réguas foram distribuídas para escolas e entidades parceiras

625 Kg

de sementes foram coletadas por 57 escolas nos 3 Estados do Sul do Brasil

268 kg

de sementes que foram doadas para 88 viveiros de todo o Brasil

73.200 litros

de óleo saturado foram coletados por 368 escolas e entidades em 80 municípios

160,4 toneladas

de resíduos geradas pela Afubra, destas, 91,96 toneladas durante a 23ª Expoagro, com destino correto

530 alunos

e professores de 38 escolas, participaram do Encontro Sul-Brasileiro de Grupos Ambientais/online

510 visitas

foram realizadas pelos Coordenadores Regionais nas escolas parcerias

11.767 pessoas

foram envolvidas nas ações conjuntas de 59 escolas

75 projetos

277 reuniões

parceiras realizaram 389 ações sociais na comunidade

realizadas em escolas envolvendo 3.052 pessoas entre professores e alunos dos Grupos Ambientais

e 63 relatórios foram recebidos pelo Verde é Vida das escolas parceiras

57 resumos

das escolas parceiras e 50 resumos de pesquisa científica foram publicados no Anuário Verde é Vida

No contexto de uma cidade socioambiental

Secretaria Municipal de Educação - Santa Cruz do Sul/RS

Relator: Eduardo Soares

Incentivo a permanência dos jovens no meio rural em Vale do Sol

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto - Vale do Sol/RS

Relator: Denise Cristine Giehl

Educação integral em tempo integral

Secretaria Municipal de Educação - São Miguel do Oeste/SC

Relatoras: Roseni Teresinha Negri e Ariane A. de Oliveira

Feira saberes e sabores populares

Relatoras: Denise Martignago Ghellere e Cleonice Fontana Possamai

Sementes lançadas para a conscientização de uma comunidade sustentável

Secretaria Municipal de Educação - Venâncio Aires/RS

Relatoras: Juliane Weiss Niedermayer e Franciélle da Rosa

O mundo, minha casa

Secretaria Municipal de Educação - Princesa/SC

Relatores: Dione Luiz Merigo e Maira Cristina Klein Gheller

Verde é Vida em Cristal / RS

Secretaria Municipal de Educação - Cristal/RS

Relatoras: Daniele Bracher e Claudia Simone Vitola Schranck

Circuitos Caminhadas na Natureza do Paraná

Secretaria Municipal de Educação - Rio Negro/PR Relatora: Carla Maria Kiatkoski

Piên cidade educadora: a educação muito além dos muros da escola

Secretaria Municipal de Educação de Piên - Piên/PR

Leonice Zimmer

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Jacinto Machado/SC

Atividades Verde é Vida 2023

Secretaria Municipal de Educação - Dom Feliciano/RS

Relatores: Renato Luiz Scislewsk e Carine Lopes Rodrigues

Programa Verde é Vida - Paraíso do Sul

Secretaria Municipal de Educação - Paraíso do Sul/RS

Relatoras: Rosângela Aparecida Ribeiro Baumhardt e Cristiane Suzana Langbecker Ehle

Impacto do Projeto Verde é Vida na Conscientização

Ambiental e na Sustentabilidade da Comunidade

Secretaria Municipal de Educação - Ituporanga/SC

Relatoras: Renata Machado Pereira e Neudéti Marta Schäfer Medeiros

Escolas transformadoras mudam pessoas

Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto - São Lourenço do Sul/RS

Relatora: Cristiane de Souza Amaral Hax

Formando cidadãos conscientes e críticos, capazes de promover mudanças em si e na sociedade!

Secretaria de Educação - Atalanta/SC

Relatoras: Vânia Luzia Fontanive e Rosane Jochem Herbst

Pequenas ações, grandes transformações

Secretaria de Educação - Luzerna/SC

Relatores: Dirlei Maria S. Boesing e Allan Mott

Fortalecendo a educação com projetos e parcerias

Secretaria Municipal de Educação - Vera Cruz/RS

Relatores: Mariani Ines Stoeckel e Márcia Beatriz Gabe

I Intercâmbio de Grupos Ambientais de Camaquã

Secretaria Municipal de Educação - Camaquã/RS

Relatora: Lilian Nunes da Silva

NO CONTEXTO DE UMA CIDADE SOCIOAMBIENTAL

Secretaria Municipal de Educação - Santa Cruz do Sul/RS

Relator: Eduardo Soares

A convite da Prefeita Helena Hermany, teve início o “MOVIMENTO CINTURÃO VERDE 30 ANOS”, no sentido de concentrar esforços coletivos e contributivos na implementação de uma CIDADE SOCIOAMBIENTAL, com ênfase para a preservação e recuperação do CINTURÃO VERDE. (Que é uma área de uso restrito com aproximadamente 463 hectares contendo diversas APPs, não é área intocável, mas possui restrições e regras bem específicas. Contorna de norte a leste a cidade de Santa Cruz do sul, sua vegetação é típica da mata atlântica, composto por propriedades públicas e privadas, sendo um corredor ecológico delimitado através do decreto Municipal N° 4.117 de 26 de maio de 1994).O “MOVIMENTO CINTURÃO VERDE 30 ANOS” não pretende, nem lhe cabe, intervir no andamento normal das atividades em curso, sejam públicas ou privadas, mas, contribuir proativamente para a preservação e recuperação do Cinturão Verde em benefício coletivo.Entre os objetivos estão a elaboração do plano municipal de conservação e recuperação da mata atlântica; gerenciar para dirimir conflitos e efetivar ações; sustentar no intuito de manter financeiramente o processo, valorizar os proprietários preservacionistas através do fundo cinturão verde; estudar a melhor forma jurídica, para se implantar a unidade de conservação cinturão verde, etc. Já o projeto ``Sementes do Amanhã´´ é uma ação ambiental desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, Secretaria Municipal de Planejamento e Governança, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, e tem por objetivo desempenhar o ato de sensibilização, para futuras gerações, referente à arborização. Tendo em vista, que, para

as futuras gerações, a arborização traz muitos benefícios, estendendo-se do conforto térmico, o bem psicológico dos seres humanos, até a prestação de serviços ambientais do ecossistema. O projeto é inicialmente subdividido em 05 (cinco) etapas: 1ª) Apresentação do projeto para adesão da EMEF; 2ª) Reunião com estudantes sobre a projeção do projeto, explanação da sua importância e sobre teorias de plantio e manejos; 3ª) visitas a espaços modelos em arborização; 4º) Execução do plantio e 5ª) Visitas e manejos aos bosques. O projeto visou trabalhar com o 4° e 7º ano da EMEF Professor José Ferrugem, dando seguimento com um ato simbólico de agregação de responsabilidade aos sétimos anos ao final do ano letivo e resultou no plantio de mudas de árvores nativas ao entorno da pista do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul.

E por fim o projeto ``Escola Sustentável´´ é uma iniciativa da Fundação de Proteção de Santa Cruz do Sul (FUPASC), em Cooperação com o Município através da Secretaria Municipal de Educação, o projeto busca trazer o tema “Meio Ambiente” para escola, contribuindo para a formação de cidadãos com consciência e aptidão para discutir, decidir e atuar na sociedade considerando premissas de sustentabilidade e preservação dos recursos naturais. Para isso, o projeto se propõe a compartilhar informações e conceitos junto com a escola, bem como organizar atividades para desenvolvimento de habilidades, procedimentos e práticas sustentáveis. Também são organizadas dinâmicas incentivando comportamentos ambientalmente corretos aplicáveis no dia a dia e na escola: gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal, coleta seletiva de resíduos, horta escolar, uso racional dos recursos naturais, dentre outras.

INCENTIVO A PERMANÊNCIA DOS JOVENS NO MEIO RURAL EM VALE DO SOL

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto - Vale do Sol/RS

Relatora: Denise Cristine Giehl

As vantagens da vida no campo são inúmeras. Ter sua própria área de exercício ao ar livre, respirando o ar mais puro e, se gostar de exercícios a noite, ter como vista estrelas e a lua é algo inspirador e mais do que revigorante.

E com esse intuído que o Município de Vale do Sol, vem fazendo parcerias, trazendo um curso de Técnicas Agrícolas, Educação Ambiental, Gestão Financeira e Rural para os nossos alunos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.

Este projeto tem como objetivo, mostrar que é sim possível permanecer no meio rural, e sim ter uma vida bem sucedida, com uma renda muito boa. Por se tratar de êxodo do campo, principalmente do jovem, devemos encontrar formas de não haver mais a necessidade de solucionar o problema citado fora do seu ambiente. Que suas necessidades e perspectivas sejam alcançadas onde vivem sem a necessidade de saírem do seu local de origem; pois em consequência da concentração de pessoas nas cidades, aumentam os problemas de forma geral em todos os setores

sociais, como: maior concorrência às vagas de trabalho, aumento na debilidade das instituições de saúde, além de, ocorrer uma diminuição na possibilidade da continuidade da produção familiar, desestruturando as famílias camponesas e ocasionando a perda das raízes e dos valores que esse jovem do campo deve prezar, para perceberam a importância em valorizar o local onde vive, com relação à biodiversidade, a cultura, além de tudo perceber a qualidade de vida que no campo possuem.

O campo possui grande importância no fornecimento de frutas, legumes e verduras, além de outros recursos naturais que auxiliam na produção de energia, água e equipamentos humanos diversos. O espaço rural também tem a sua importância na conservação de paisagens naturais, como as florestas.

E com esses cursos, mostrar para os alunos e para suas famílias, o quanto é bom e possível permanecer no campo, e ter uma vida muito boa e com uma boa remuneração.

EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL

Secretaria Municipal de Educação - São Miguel do Oeste /SC

Relatoras: Roseni Teresinha Negri e Ariane A. de Oliveira

Ao implantar a Educação Integral em Tempo Integral no município, a administração municipal, secretaria de educação, gestão escolar e equipe pedagógica das unidades tem por objetivo ampliar as oportunidades de uma educação para a cidadania, a criação de hábitos de estudo e pesquisa, a ampliação das vivências de aprendizagens, a partir de estratégias criativas, inteligentes e articuladas, dentro ou fora da unidade escolar e a proteção à infância e à adolescência. Busca-se também formar cidadãos críticos, autônomos e conscientes, reconhecendo as singularidades dos indivíduos e através de práticas educativas que correspondam às necessidades de todos. A educação em tempo integral propicia o desenvolvimento das diversas competências dos estudantes, apoia aspectos essenciais para a aprendizagem de crianças e jovens, como sua saúde mental, bem-estar e pertencimento escolar e social. Busca-se também desenvolver cidadãos preparados para contribuir positivamente nos cuidados da comunidade onde vivem, cientes de suas responsabilidades com o entorno, envolvendo o cuidar do meio ambiente e preocupar-se com a sustentabilidade.

Tendo como perspectiva educativa à Educação Integral entende-se por territórios educativo todo ambiente que para além das suas funções tradicionais, exerce papel educador, preferencialmente, os espaços e territórios de relevância social, política e cultural onde os educandos sintam-se partícipes de um processo democrático de gestão, colaboração e aprendizagem,

FEIRA SABERES E SABORES POPULARES

tendo a oportunidade de vivenciar e agir democraticamente nos mais variados âmbitos da sociedade. Tem-se como princípios da Educação Integral em Tempo Integral, conforme Resolução CME 002/2023: A Integralidade afim de dar a devida atenção a todas as dimensões humanas, com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais; a Intersetorialidade de políticas públicas de diferentes campos, “potencializando a oferta de serviços públicos como forma de contribuição para a melhoria da qualidade da educação”; a Transversalidade e interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem aos interesses e aos problemas reais dos estudantes e da comunidade; o Diálogo escola/comunidade procura “legitimar os saberes comunitários como sendo do mundo e da vida, pensando na Unidade Escolar com abertura para resgatar tradições e culturas populares”; a Territorialização buscando ultrapassar os muros das escolas, fazendo parcerias com a comunidade para a “criação de projetos socioculturais significativos e para o melhor aproveitamento das possibilidades educativas” e o Trabalho em rede e convivência escolar visando que “todos devem trabalhar em conjunto, trocando experiências e informações, com o objetivo de criar oportunidades de aprendizagem para todas as crianças, adolescentes e jovens.” Por fim, a educação integral representa uma perspectiva promissora para garantir uma formação completa dos estudantes, valorizando suas diferentes habilidades e inteligências.

Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Jacinto Machado/SC

Relatoras: Denise Martignago Ghellere e Cleonice Fontana Possamai

A Feira dos Saberes e Sabores Pulares, evento organizado pelas Secretaria da Educação, Cultura e Esporte, Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo e Secretaria da Agricultura se consolidou no calendário da comunidade local, representou mais do que um simples encontro de negócios ou uma mostra cultural. Este evento multifacetado, envolvendo desde exposições do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul até a tradicional Feira do Livro, incluindo iniciativas como a troca de livros, destacou-se por ser um verdadeiro mosaico de conhecimentos e experiências. Com um leque diversificado de atividades, a Feira ofereceu aos visitantes a oportunidade de mergulhar na riqueza da agricultura familiar, através da sua feira dedicada, onde os produtos frescos e de qualidade não só alimentaram os corpos, mas também as almas daqueles que valorizam o trabalho árduo e a paixão dos agricultores locais.

Em paralelo, a Feira do Peixe Vivo trouxe à tona a importância da pesca sustentável e da conservação dos recursos hídricos, temas cada vez mais relevantes em nosso dia a dia. A conscientização ambiental teve seu espaço garantido com a iniciativa de coleta de lixo eletrônico, um lembrete crucial da responsabilidade de cada um na gestão de resíduos e na preservação do meio ambiente. Este aspecto educativo foi ampliado pela presença vibrante do artesanato local, que, além de oferecer um vislumbre das

habilidades e tradições regionais, incentivou o diálogo sobre a importância de apoiar os produtores locais e sustentar práticas comerciais éticas. O envolvimento dos povos originários enriqueceu significativamente a feira, proporcionando uma plataforma para a expressão de suas culturas, sabedorias e reivindicações.

Através de suas participações, visitantes de todas as idades foram convidados a refletir sobre as raízes profundas de nossas terras e a diversidade cultural que compõe o tecido da nossa sociedade. Contudo, o público que mais se destacou na Feira dos Saberes e Sabores Populares foram as escolas. Estudantes de diversas idades percorreram os corredores do evento, absorvendo lições inestimáveis sobre ecologia, economia, cultura e história de uma maneira vivencial e interativa. Essas experiências fora da sala de aula não só complementaram sua educação formal, mas também semearam curiosidades e interesses que poderão germinar em futuras vocações ou, pelo menos, em cidadãos mais conscientes e engajados.

A Feira dos Saberes e Sabores Populares, portanto, transcendeu a ideia de uma simples exposição ou mercado. Ela se firmou como um evento educativo, cultural e social, reforçando laços comunitários, promovendo a sustentabilidade e celebrando a diversidade. Em cada edição, ela reafirma seu papel vital não apenas como uma vitrine de produtos e ideias, mas como um espaço de aprendizado, troca e inspiração para todas as gerações.

SEMENTES LANÇADAS PARA A CONSCIENTIZAÇÃO DE UMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL

Secretaria Municipal de Educação - Venâncio Aires/RS

Relatoras: Juliane Weiss Niedermayer e Franciélle da Rosa

No ano de 2023, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Venâncio Aires continuou trabalhando em prol da qualidade na educação nas escolas da Rede Municipal. Ao tratar de questões de educação ambiental, o município deu sequência a importantes projetos iniciados anteriormente, como a coleta do óleo saturado nas escolas.

Durante o ano de 2023, as Escolas Municipais de Educação Infantil e de Ensino Fundamental coletaram um total de 1083 litros de óleo saturado. A SME de Venâncio Aires, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Afubra, promoveu a campanha “De olho no óleo: uma receita sustentável”, para arrecadação e destinação correta a esse resíduo. A ação integra o Projeto Verde é Vida e envolveu todas as escolas da rede municipal, com o objetivo de sensibilizar a comunidade quanto à preservação ambiental, através do reaproveitamento de óleo saturado, dando a ele um destino correto.

O recolhimento desse volume de óleo foi possível, pois o projeto foi desenvolvido em parceria com as famílias dos estudantes e também com empresas parceiras - o que trouxe a grande novidade: a entrega do selo “Estabelecimento Verde” para empresas que se colocaram à disposição, como parceiras das escolas para o recolhimento do óleo que, ao ser entregue na Afubra, gerou recursos financeiros para os educandários.

Outra importante ação realizada em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente foi a instalação de 22 fogões apropriados para a utilização do biogás, gerado a partir do processo de decomposição dos alimentos, em escolas municipais que possuem biodigestores já instalados anteriormente - fato que tornou a Capital Nacional do Chimarrão referência no programa “Escolas + Verdes”, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente. O biogás gerado pelos biodigestores é utilizado nas cozinhas escolares, gerando uma

O MUNDO, MINHA CASA

Secretaria Municipal de Educação - Princesa/SC

Relatores: Dione Luiz Merigo e Maira Cristina Klein Gheller

redução nos gastos que varia de 20% a 50%. Outro benefício dos biodigestores nas escolas é a produção de biofertilizante, que é utilizado nas hortas escolares e também deixado à disposição das famílias e comunidade em geral.

Diversas escolas da rede municipal, como por exemplo, a EMEI Pingo de Gente e a EMEF Santa Isabel, têm horta escolar. A horta é organizada e mantida pelos alunos de diferentes turmas, com mudas de chás e verduras que trazem de casa ou recebem por meio de doações e, como já mencionado, essa atividade é potencializada com o uso do biodigestor através do uso do biofertilizante. O que torna a horta escolar ainda mais potente e atraente na escola é que o cultivo dos alimentos feito pelos estudantes passa a fazer parte da alimentação deles, tanto na escola, como em casa, desenvolvendo a conscientização sobre a importância da alimentação saudável e compreensão em relação ao cuidado com o ambiente em que vivem.

Mencionamos, ainda, uma valiosa iniciativa que ocorreu na EMEF Dois Irmãos: a transformação de uma área verde em pomar. O local necessitava de limpeza frequente, tornando-o impróprio para o acesso dos estudantes. Com a ideia do pomar, foram plantadas 17 mudas de árvores, sendo 12 nativas e 5 exóticas, entre os exemplares, mudas de pitanga, bergamota, araçá, guabiroba, laranja, cereja, jabuticaba, pera, goiaba e butiá. O Grupo Ambiental da escola participou ativamente do plantio das mudas, dos cuidados com o pomar e também segue realizando outras ações, como recolhimento de tampinhas plásticas, esponjas de louça e óleo saturado para a destinação correta.

Dessa forma, a rede municipal segue a parceria com o Projeto Verde é Vida, buscando continuar o desenvolvimento da consciência socioambiental dos estudantes, trabalhando os fundamentos das sociedades sustentáveis, tendo a certeza de que a cada semente plantada o mundo vai sendo modificado para melhor.

A Escola Pública Municipal Renascer, embora está situada em ambiente urbano, tem forte influência rural, pois parte significativa dos alunos são do interior, além de a economia do município ser agrária. Tomando por base essa vocação, as ações e práticas tornam-se muito mais significativas e podem ser integradas com os conhecimentos teóricos. Visado o desenvolvimento do projeto, podemos destacar algumas das ações desenvolvidas na escola, tais como: coleta da água da chuva, coleta de sementes, viveiro com a produção de mudas de árvores nativas, horto medicinal, horto florestal, a coleta do óleo saturado, de pilhas, baterias, lâmpadas e eletrônicos. Essas ações são possíveis porque é um projeto plurianual, sendo que novas ações vão sendo implementadas e integradas às que já são realizadas. Pensando na ampliação do projeto, uma nova ação prevista para ser desenvolvida é uma criação experimental de abelhas sem ferrão, com caixas de diferentes espécies e espaço para as abelhas solitárias.

No que tange ao projeto, foi iniciado com a coleta da água da chuva, o que permitiu a implantação da estufa e do viveiro de mudas nativas, no qual são aproveitadas as sementes e mudas que são trazidas pelos alunos e ou coletadas. A escola dispunha de uma área livre que passou a ser utilizada para o plantio de mudas que foram produzidas no viveiro, dando uma melhor destinação e um melhor aproveitamento para o espaço, que no futuro poderá servir para visitação, trilha ecológicas, já que foram introduzidas diferentes espécies. A oferta de água, possibilitou a construção do horto medicinal, em caráter experimental, onde pode-se desenvolver práticas e manejos com os diferentes chás, além das PANCS (plantas alimentícias não convencionais). O cuidado com o solo também é uma constante e, dessa forma, em parceria com a Afubra, faz-se a coleta do óleo saturado, que é destinado para a produção do biodiesel. A coleta de pilhas, baterias, lâmpadas e eletrônicos, são coletados pela escola e, em parceria com a Epagri e Prefeitura Municipal, são destinados para reciclagem em empresas credenciadas para isso. São práticas que permitem sensibilizar os alunos e a comunidade escolar como um todo para a necessidade de cuidado com o meio ambiente, que é responsabilidade de todos nós. Esse projeto da escola conta com a colaboração dos alunos, professores, familiares dos alunos, além da Afubra, Epagri e Prefeitura Municipal, ou seja, ocorre com a contribuição de muitos, para que o objetivo seja alcançado.

VERDE É VIDA EM CRISTAL-RS

Secretaria Municipal de Educação - Cristal/RS

Relatoras: Daniele Bracher e Claudia Simone Vitola Schranck

Em 2023, a Secretaria Municipal de Educação de Cristal-RS manteve sua parceria com a Afubra por meio do Verde é Vida, impulsionando ainda mais as atividades de Educação Socioambiental em nossas escolas. Os professores da rede têm por hábito trabalhar o tema Meio Ambiente, já que este é um dos temas contemporâneos transversais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda alicerçados na premissa de que a Educação Ambiental é um pilar fundamental na sociedade em que vivemos.

Por meio do Verde é Vida promovemos em nossas escolas a Educação Socioambiental Rural, que desempenha um papel fundamental no avanço em direção a um desenvolvimento sustentável em comunidades rurais. Ao integrar conhecimentos sobre o ambiente natural e as relações sociais, essa abordagem educacional promove uma compreensão holística dos desafios e oportunidades enfrentados pelas populações do campo. Ao mesmo tempo em que fornece ferramentas para a conservação dos recursos naturais e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, estimulando ainda a valorização da cultura local e o fortalecimento da identidade comunitária.

Ao capacitar nossos alunos com o conhecimento e as habilidades necessárias para tomar decisões conscientes e responsáveis em relação ao meio ambiente, estes desempenham um papel crucial na promoção de um futuro mais equitativo, resiliente e sustentável para todas as pessoas e para o planeta como um todo.

Na EMEF Otto Becker, os alunos mergulharam em projetos práticos de horta, pomar e paisagismo, proporcionando-lhes uma vivência tangível na prática ambiental. Além disso, participaram ativamente de atividades como a coleta de óleo saturado, ampliando sua consciência socioambiental.

Na EMEF Antônio Curi, o Grupo Ambiental assumiu a liderança em uma série de atividades de Educação Ambiental, que incluíram desde pesquisas científicas até ações práticas como a separação de lixo e os cuidados com o entorno da escola, como jardinagem e preparação de canteiros de chá e hortaliças.

O Grupo Ambiental da EMEF Antônio Curi alcançou um marco significativo ao levar adiante sua pesquisa científica intitulada "Proteção do solo por meio do cultivo de plantas de cobertura". Esta pesquisa excepcional foi selecionada na etapa

regional da Mostra de Pesquisas Científicas do Verde é Vida em Camaquã, demonstrando seu impacto e relevância na comunidade. Além disso, foi escolhida para representar a região na Mostra Sul-brasileira na ExpoAgro Afubra 2024, destacando-se em um cenário nacional. O reconhecimento não parou por aí, pois a pesquisa também foi agraciada com o prêmio de destaque na XII Feira de Ciências do IFSul Camaquã, realizada em outubro de 2023. Esses feitos são motivo de grande orgulho para a comunidade cristalense, evidenciando o comprometimento e a excelência dos estudantes e educadores envolvidos com a causa ambiental.

Os Grupos Ambientais das duas escolas também marcaram presença na Mostra Municipal de Conhecimentos de Cristal, que ocorreu em 10 de agosto de 2023. O evento reuniu para exposição 26 pesquisas científicas, selecionadas nas etapas escolares. Tendo por objetivo fortalecer as relações entre alunos, professores e comunidade, a partir da troca de experiências e de aprendizagens entre as diversas áreas de conhecimento. Além de estreitar as relações entre as instituições de ensino e a comunidade cristalense, o evento propiciou aos alunos o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia a partir da apresentação dos trabalhos ao público em geral.

Oportunizar a conscientização de que somos parte intrínseca da natureza é um objetivo educacional em nossa rede. Nossa saúde, bem-estar e até mesmo nossa existência dependem da saúde e do equilíbrio dos ecossistemas que nos cercam. Portanto, é essencial que reconheçamos nossa interdependência com a natureza e assumamos a responsabilidade de sua preservação. Devemos sensibilizar a população em geral sobre a urgência de proteger e preservar os recursos naturais, adotando práticas sustentáveis em nosso cotidiano. Afinal, somos o meio ambiente, e apenas através de um esforço conjunto e uma mudança de mentalidade podemos garantir um futuro saudável e sustentável para as gerações futuras.

A colaboração entre a SMED e o Verde é Vida da Afubra não apenas fortalece o compromisso com a preservação ambiental, mas também molda cidadãos conscientes e engajados com a sustentabilidade. Agradecemos profundamente pela parceria e reconhecemos o poder transformador da educação socioambiental em nossas escolas do campo de Cristal.

CIRCUITOS CAMINHADAS NA NATUREZA DO PARANÁ

Secretaria Municipal de Educação - Rio Negro/PR

Relatoras: Carla Maria Kiatkosk

CIRCUITOS CAMINHADAS NA NATUREZA DO PARANÁ, Projeto iniciado em 2007 promovido pelas Prefeituras Municipais e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IAPAR e EMATER, comunidades rurais, entidades locais, grupos de caminhantes , com o apoio do Ecobooking, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do PR (SEAB) e Secretaria de Turismo do PR (SETU). Tem como objetivo promover a geração de renda e fortalecimento do Turismo Rural na agricultura familiar e estimular à prática do lazer ativo em meio à natureza, ampliando desta forma a

diversificação e aumento de renda para os agricultores familiares e o fomento do desenvolvimento do turismo local em geral. As caminhadas possuem calendário anual e capacitação periódica dos gestores com o objetivo de fortalecer as ações de geração de renda para a agricultura familiar, além de oportunizar aos participantes o contato com a natureza e a prática de esportes não competitivos. Rio Negro possui 04 circuitos sendo: Caminhos do Lageado (janeiro) Caminhos do Seminário (abril) Caminhos na Fazendinha (setembro) Circuitos dos Sítios (novembro).

PIÊN CIDADE EDUCADORA:

A EDUCAÇÃO MUITO ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA

Secretaria Municipal de Educação de Piên - Piên/PR

Relatora: Leonice Zimmer

Cada uma de nossas escolas parceiras do Projeto Verde é Vida, do município de Piên-PR, desenvolvem o projeto partindo de suas peculiaridades locais. Na Escola M. Alminda Antônia de Andrade a venda das Bolachas da Vó Maria já é marca da escola, sendo aprofundado, no último ano, as pesquisas relacionadas a erva-mate e suas aplicações culinárias, além do tradicional chimarrão, que marca os encontros familiares da comunidade, sendo presenciado pelos alunos no grupo Conviver da melhor idade, uma experiência que permite, às crianças, manter as tradições e ressignificar momentos, tão ricos socialmente, como a roda de chimarrão.

Na Escola M. do Campo de Gramados as famílias também se envolveram no cultivo das suculentas. Os alunos envolveram a comunidade na pesquisa de novas espécies e puderam participar ativamente do plantio e cuidado. Essa interação com a natureza ao manusear a terra e observar o crescimento das suculentas, é fator primordial no desenvolvimento humano para nossos alunos, pois permite esse olhar dos detalhes que a natureza nos oferece diariamente e que na agitação atual passam despercebidos.

Da mesma forma, a Escola M. do Campo Santa Isabel envolveu os alunos e a comunidade escolar em seu Projeto Verde é Vida. Destaca-se as atividades como: a horta escolar, feiras, campanhas de conscientização ambiental, recuperação de nascentes, composteira, entre muitas outras ações em parceria com as famílias e ONGs. As iniciativas visam promover às crianças esse

ATIVIDADES VERDE É VIDA 2023

Secretaria Municipal de Educação - Dom Feliciano/RS

Relatores: Renato Luiz Scislewsk e Carine Lopes Rodrigues

olhar de preservação e cuidado, tão necessário para a qualidade de vida atual e das futuras gerações.

O projeto Verde é Vida na Escola M. Marciano de Carvalho enfatizou a importância da coleta do óleo saturado, visando minimizar os impactos ambientais provenientes de seu descarte na natureza. Tal problemática levou duas alunas a pesquisarem uma receita de sabão caseiro que, com auxílio de uma colaboradora da escola, foi produzido e utilizado na limpeza do ambiente escolar. O resultado da pesquisa foi a seleção para participar da Expoagro Afubra 2024. Ressalta-se que por dois anos consecutivos a escola representa o munícipio na Expoagro. Neste último ano, após a participação nessa importante feira agrícola de visibilidade internacional, a escola tem recebido encomendas do sabão, de pessoas que participaram da Expoagro 2024 e puderam confirmar a qualidade e eficácia do produto.

O Projeto Verde é Vida, contribui significativamente para auxiliar a preservação do meio ambiente e a conscientização de nossas crianças, famílias e a comunidade em geral. Promover ações de preservação ambiental, conscientização e cuidado com a natureza é investir no futuro e garantir a continuidade da vida. O município de Piên, como Cidade Educadora, se alegra por reconhecer a efetividade do trabalho ambiental desenvolvido por suas escolas, em ações que envolvem as comunidades e reforçam que, em Piên, educa-se muito além dos muros das escolas.

No ano de 2023, a Secretaria Municipal de Educação em parceria com a AFUBRA, desenvolveu o Projeto Verde é Vida nas escolas da rede municipal de ensino, a qual conta com cinco escolas parceiras (sendo três escolas pertencentes ao G1 e duas escolas pertencentes ao G2) que através de seus professores coordenadores orientaram seus alunos dos grupos ambientais na realização de diversas atividades. Dentre as ações propostas pelo Verde é Vida, vamos destacar as principais atividades realizadas por cada escola: EMEF Catulino Pereira da Rosa (pertencente ao G2): Realizou a apresentação de duas linhas de pesquisa científica à nível escolar, participou das atividades lúdicas desenvolvidas pelo coordenador Claudiano, realizou algumas atividades com seus dois grupos ambientais e também participou do encontro sul brasileiro de grupos ambientais e da gincana on-line do verde é vida; EMEF Pe. Constantino (pertencente ao G1): Participou da Expo Afubra com sua linha de pesquisa científica indicada no ano anterior (Energia fotovoltaica) e participou também das etapas regional e estadual da pesquisa científica, também elaborou o projeto de execução da escola; EMEF São João Batista (pertencente ao G1): Participou da etapa regional com duas linhas de pesquisa científica, elaborou o projeto de execução da escola e participou da gincana online Verde é

Vida; EMEF Nossa Sra. De Fátima (pertencente ao G2): Participou do envio de sementes de espécies arbóreas nativas elencadas no Programa Bolsa de sementes, participou da gincana on line e do encontro sul brasileiro de grupos ambientais; EMEF Santa Terezinha (pertencente ao G1): Dentre suas atividades, reestruturou o Grupo ambiental, elaborou o Projeto de execução da escola (melhoria do pátio escolar com jardinagem, horta, plantio de chá), participou da campanha do descarte ecologicamente correto do óleo saturado, participou do bolsa de sementes, apresentou em nível estadual com duas linhas de pesquisa científica, participou das atividades lúdicas propostas pelo coordenador Claudiano, realizou a ação conjunta e demais atividades de cunho socioambiental elencadas no Plano de Gestão do seu Grupo Ambiental. Diante de todas as ações desenvolvidas no ano de 2023, entendemos que o Projeto é de suma importância se tratando de educação ambiental e cabe a secretaria de educação deste município incentivar e dar condições de apoio às escolas e professores coordenadores para que estes possam através da educação fornecer conhecimento para que seus alunos possam ser agentes diferenciados e atuantes em pequenas atitudes que em forma conjunta possam fazer diferença à nível local.

PROGRAMA VERDE É VIDA - PARAÍSO DO SUL

Secretaria Municipal de Educação - Paraíso do Sul/RS

Relatoras: Rosângela Aparecida Ribeiro Baumhardt e Cristiane Suzana Langbecker Ehle

O município de Paraíso do Sul participa do Programa Verde é Vida, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Este trabalho que já dura há anos tem como objetivo desenvolver a educação socioambiental, realizando ações conjuntas com as Escolas, envolvendo professores, educandos e a comunidade em geral, visando à preservação do Meio Ambiente em nossa cidade, a educação no meio rural, sustentabilidade, diversificação e a valorização da agricultura. Foram desenvolvidas várias ações a nível municipal no ano de 2023, pois os educadores procuram enriquecer o processo educacional, visando incentivar os Educandos de nossas Escolas através dos momentos de aprendizagem deste tão renomado Programa.

Destacam-se atividades como: Trabalho voltado para a educação no meio rural, consciência ambiental – bolsa de sementes, doação de mudas de árvores nativas e flores, plantio das mesmas na cidade e pátio das Escolas com objetivo de arborizar e embelezar os ambientes e a cidade, tornando o

mesmo mais agradável para o lazer; trabalho nas hortas escolares; desenvolvimento de ações à distância com o objetivo de levar às Escolas a consciência da valorização e preservação da natureza, contribuindo assim para um futuro mais saudável; Recolhimento de materiais recicláveis e de óleo saturado; Realização de pesquisa e atividades feitas pelos educandos que enfatizem a preservação do Meio Ambiente e conservação do mesmo com objetivo de despertar a consciência ambiental dos envolvidos no processo. Com este Programa as atividades promovem o protagonismo do aluno, subsidiam o crescimento das propriedades rurais, da agricultura familiar e da permanência da família no campo.O Programa Verde é Vida enriquece a prática pedagógica trazendo para o nosso educando a ampliação dos conhecimentos e o aprimoramento da teoria através da prática. Através de programas como este conseguimos desenvolver ações que trarão vários benefícios, tanto para nossa vida cotidiana, quanto para o planeta e as gerações futuras.

IMPACTO DO PROJETO VERDE É VIDA NA CONSCIENTIZAÇÃO

AMBIENTAL E NA SUSTENTABILIDADE DA COMUNIDADE

Secretaria Municipal de Educação - Ituporanga/SC

Relatoras: Renata Machado Pereira e Neudéti Marta Schäfer Medeiros

O Projeto "Verde é Vida" é uma iniciativa da Afubra em parceria com a Prefeitura de Ituporanga (Secretaria de Educação) e Escolas Municipais. Essa parceria surge como uma resposta eficiente aos desafios ambientais enfrentados por nossas comunidades. Em um mundo onde a preservação dos recursos naturais se torna cada vez mais crucial, essa colaboração entre setor privado, governo e educação reflete em um compromisso coletivo com a sustentabilidade e o bem-estar ambiental.

O Projeto "Verde é Vida" não apenas busca informar, mas também inspirar ações que promovam a conservação dos ecossistemas e o florescimento de uma cultura de respeito pela natureza. Visando não apenas deixar um legado ambiental positivo, mas também cultivar uma comunidade mais consciente e engajada com os desafios ecológicos do nosso tempo, as escolas participantes são o CEP Curt Hamm e o CE Pedro Júlio Müller. No CEP Curt Hamm serão desenvolvidas diversas atividades com as turmas do Pré nível 1 ao 5º ano do Ensino Fundamental I, dando continuidade ao Projeto “As Águas do Rio Batalha e a sua relação com a qualidade de vida e a conscientização socioambiental” o qual se estende a toda comunidade escolar. Ao dar continuidade a esta temática com os estudantes pretende-se realizar novas ações para a conscientização e sensibilização em relação aos cuidados e preservação dos rios. No ano de 2024, tivemos a satisfação de nossas alunas Camile Cardoso e Yasmin Coelho serem selecionadas para representar o município de Ituporanga na Expoagro no Rio Grande do Sul, com o Projeto

“As Águas do Rio Batalha”.

No CE Pedro Júlio Müller fomenta o Projeto “Saúde, Bem-Estar e Qualidade de Vida” o qual tem como objetivo incentivar os estudantes a conhecer e experimentar diversos tipos de alimentos, visando à melhoria da qualidade de vida de todos os estudantes e a comunidade escolar. Sendo assim, uma alimentação saudável desempenha um papel fundamental no sucesso escolar, na saúde e no bem-estar dos estudantes.

Diante disso, o impacto ambiental e nutricional das escolhas alimentares dos estudantes está interligado e deve ser considerado em conjunto para promover a saúde dos estudantes e a sustentabilidade ambiental. Ao adotar uma abordagem de alimentação mais baseada em plantas, reduzindo o consumo de alimentos processados e de origem animal, os estudantes não apenas melhoram sua saúde, mas também contribuem para a preservação do meio ambiente e para um futuro mais sustentável.

Destacamos a importância de educar os estudantes sobre as conexões entre suas escolhas alimentares e os impactos ambientais, capacitando-os a fazerem escolhas conscientes que beneficiem tanto sua própria saúde quanto o planeta. A questão ambiental pode ter um impacto significativo nos alunos, influenciando sua conscientização, engajamento, comportamentos e preparação para o futuro. Portanto, é fundamental integrar a educação ambiental no ambiente escolar para capacitar os alunos a se tornarem cidadãos responsáveis e ambientalmente conscientes.

ESCOLAS TRANSFORMADORAS MUDAM PESSOAS

Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto - São Lourenço do Sul/RS

Relatora: Cristiane de Souza Amaral Hax

Sabe-se que atualmente trabalhar na educação é uma tarefa difícil, tendo em vista a transformação que a nossa sociedade vem sofrendo. É a tecnologia cada vez mais inclusiva, os jovens mais envolvidos com a Internet e os professores precisam vencer esses desafios tecnológicos para desenvolver a sua prática pedagógica.

O nosso planeta terra a cada dia que passa precisa muito da consciência dos seres humanos para que possamos viver em harmonia com o meio ambiente. A Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto de São Lourenço do Sul, tem muito orgulho e prazer em acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelas escolas parceiras do Programa Verde é Vida da AFUBRA.

As ações educativas que envolvem toda a escola são extremamente importantes para o desenvolvimento de indivíduos críticos, autônomos, participativos e que um pequeno grupo seja os multiplicadores dentro da escola e sua

comunidade, além de estarem planejando juntamente com a SMECD – o Dia D, ou seja, um dia de caminhada pelos bairros da cidade, promovendo reflexão sobre a necessidade e urgência das pessoas se conscientizarem de que o planeta terra precisa da nossa ajuda.

Considerando o desenvolvimento do ser humano, o qual está sempre em constante aceleração, programas educacionais direcionados a uma educação ambiental e sustentável irão ser prósperos para resultados positivos frente ao consumo desenfreado, o descarte correto dos materiais, sejam eles, plásticos, recicláveis ou não, sendo necessário um equilíbrio das nossas vidas em todos os aspectos.

Desta forma, para consolidar as práticas pedagógicas envolvendo o meio ambiente, as nossas escolas rurais integradas ao Programa, contribuem de maneira significativa e compartilham de bons exemplos com a comunidade escolar, e assim reforçam a necessidade de proteção das gerações futuras.

FORMANDO CIDADÃOS CONSCIENTES E CRÍTICOS, CAPAZES DE PROMOVER MUDANÇAS EM SI E NA SOCIEDADE!

Secretaria de Educação - Atalanta/SC

Relatoras: Vânia Luzia Fontanive e Rosane Jochem Herbst

O nosso Município Atalanta possui uma parceria de vários anos com o verde é vida, o objetivo comum do nosso trabalho é a formação integral dos nossos educandos, onde eles sejam os construtores de uma sociedade mais justa com autonomia para exercer sua cidadania, com respeito, com responsabilidade, com comprometimento, mantendo um ambiente sadio para esta e para as futuras gerações.

Para isso é preciso incentivar o espírito investigativo dos alunos e levá-los a conhecer a realidade da sua comunidade, para que possam intervir e contribuir com o desenvolvimento sustentável. Atualmente o nosso trabalho engloba em torno de 200 alunos que frequentam o ensino regular e boa parte deles o contraturno (Escola Complementar), onde trabalham com algumas oficinas como: robótica, recreação, tarefa e leitura, reforço escolar, educação física, práticas esportivas, artesanato, culinária e educação ambiental. Acreditamos que a proximidade escola/família/comunidade é fundamental para o crescimento dos alunos e para a formação destes como cidadãos responsáveis e cientes de suas responsabilidades perante a sociedade.

Com esse intuito as nossas duas escolas que são parceiras

do Verde é Vida promoveram ações conjuntas em prol do meio ambiente e o bem comum da nossa comunidade, e um deles foi a arrecadação do lixo eletrônico juntamente com a Prefeitura Municipal e o IMA que envolveu todos os nossos alunos, famílias e comunidade em geral. Outra ação muito significativa envolvendo as nossas escolas foi a “Ação conjunta”, desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, no dia do Passeio Ciclístico. Neste dia houve a arrecadação de alimentos não perecíveis e roupas para doação aos atingidos pelas enchentes do nosso município e dos municípios vizinhos aqui do Alto Vale do Itajaí.

Além disso, arrecadamos lacres, tampinhas e óleo saturado, e distribuímos mudas de árvores nativas. Com esses trabalhos e mobilizações buscamos incentivar e reforçar nos nossos alunos e comunidade, a importância da união e de se preservar valores, desenvolver atitudes de respeito, cooperação e bem-estar, visando a qualidade de vida para esta e para as futuras gerações e procurar fazer com que todos se sintam responsáveis. Por isso, as atividades realizadas servem de exemplo de trabalho cooperativo onde os alunos vivenciam e aprendem que a união faz a força e o resultado é significativo para todos os integrantes.

PEQUENAS AÇÕES, GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Secretaria de Educação - Luzerna/SC

Relatores: Dirlei Maria S. Boesing e Allan Mott

Durante o ano de 2023, desenvolvemos na Escola Municipal São Francisco o projeto político-pedagógico intitulado “Tempo de Cuidar”. Este projeto teve como objetivo principal instruir os alunos da rede municipal de ensino a cuidarem de seus espaços, do próximo, de seus corpos, finanças, meio ambiente, alimentação, mente, dos necessitados, entre outros, para impactar a sociedade, que por vezes é egoísta, e deixá-la mais humanizada e fraterna. Decidimos então trabalhar juntamente com o Programa Verde é Vida nesse projeto. Neste ano, a ação conjunta desenvolvida pelo Verde é Vida tem como tema: "Solidariedade e Voluntariado: escola, família e comunidade juntos", e assim, o grupo ambiental da escola realizou, junto com o Dia da Família na Escola, uma campanha de arrecadação de agasalhos e donativos para instituições do município. A escola tem trabalhado com os alunos o cuidado. Foram desenvolvidas palestras que contemplam a divulgação e orientação aos discentes sobre como devemos agir para que tenhamos uma comunidade equilibrada e consciente na tarefa de se preocupar consigo mesmo, o ambiente e uns com os outros. Ainda, a Secretaria de Educação do município tem trabalhado com grupos parceiros na formação de nossos alunos. Este ano, temos o apoio do SESI-SENAI, que tem desenvolvido trabalho de

fomento aos educandos para a iniciação no mercado de trabalho, com aulas no período de contraturno, inserindo assim a nova proposta de ensino e aprendizagem em período integral. Os estudantes que participaram do Grupo Ambiental da nossa escola durante o ano de 2023 fizeram grandes descobertas: trabalhamos com eles o cuidado do jardim e horta da escola, experimentos científicos, visitas a museus e laboratórios. Trabalhando o projeto “Tempo de Cuidar”, destacamos aos nossos alunos que a qualidade de vida depende também do cuidado que temos com o meio em que vivemos, e este vai desde o cuidado com os recursos naturais até as ações concretas que realizamos, como o cuidado com o lixo, por exemplo. Nosso município não mede esforços para auxiliar a escola nos projetos e programas que a mesma realiza. No ano que passou, nosso município foi destaque em competições culturais, participou de Olimpíadas, Concursos, Festivais. Também aconteceu a Cantata Natalina que encantou a todos com um belíssimo espetáculo. Dessa forma, a escola sempre agradece as parcerias formadas. O programa Verde é Vida é um importante parceiro e incentivador no trabalho de preservação e cuidado com o meio ambiente e o desejo da escola é que essa parceria perdure por muitos anos.

FORTALECENDO A EDUCAÇÃO COM PROJETOS E PARCERIAS

Secretaria Municipal de Educação - Vera Cruz/RS

Relatoras: Mariani Ines Stoeckel e Márcia Beatriz Gabe

Primando atingir padrão de qualidade na Educação do Campo, o Município qualifica os docentes e demais profissionais da educação promovendo, anualmente, formações continuadas. As últimas ocorreram em parceria com o Serviço Social do Comércio – SESC/RS, buscando atender as demandas dos profissionais e abordando temas diversos.

O atendimento aos estudantes é realizado com equipe profissional constituída por diversas áreas especializadas: equipe de gestão escolar, professores, funcionários, serviço social e psicologia escolar, que atuam nas etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais), e modalidades. O público da educação especial também conta com Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio de educadoras especiais, além de apoio de auxiliares de educação, sempre que percebida a necessidade.

As famílias possuem papel fundamental no desenvolvimento dos estudantes. Em razão disso, é estimulado que participem ativamente de decisões escolares, por meio de assembleias e do Círculo de Pais e Mestres (CPM). As comunidades escolares também são assistidas por Agentes de Saúde, que dialogam com as famílias, contribuindo para a potencialização do trabalho escolar.

As escolas desenvolvem diversos projetos, como de Horta Escolar e Jardinagem, com apoio da Secretaria Municipal de Educação, além de orientação de um técnico agrícola, com o intuito de motivar a criança e o jovem a perceber as diversas possibilidades da vida no campo, reconhecendo sua importância. Com este mesmo objetivo, os profissionais envolvidos orientam quanto a técnicas de diversificação, apresentando alternativas para produção e comercialização de diversos itens nas propriedades, garantindo renda e qualidade de vida à população no campo. Um exemplo é o projeto

Educar para Transformar, realizado na EMEF José Bonifácio, pela EMATER, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e técnico agrícola Felipe Poetter, onde a relação entre teoria e prática enfatiza o empreendedorismo e o protagonismo do jovem no campo.

Há outros projetos realizados em parceria com entidades privadas, como o Programa Cooperativas Escolares e o Verde é Vida. O programa Cooperativa Escolar acontece na EMEF Walter Dreyer e na EEEF Frederico Augusto Hannemann, em parceria com o Sicredi, contando com atividades no contraturno escolar para educandos das escolas citadas. O objetivo é vivenciar os valores do cooperativismo. O projeto Verde é Vida é desenvolvido em parceria entre a Prefeitura de Vera Cruz e a Associação dos Fumicultores do Brasil – AFUBRA, já registrando décadas de práticas. O objetivo deste programa é desenvolver a educação socioambiental, visando a preservação do ambiente, educação no meio rural, sustentabilidade, diversificação e a valorização dos agricultores. O trabalho é realizado com palestras, pesquisa, experiências, programas de sensibilização ambiental e ações socioambientais, como a coleta de óleo saturado, a bolsa de sementes, grupos ambientais, trabalhos científicos, distribuição de mudas e material didático-pedagógico. O Projeto Verde é Vida trabalha em parceria com municípios, escolas, alunos, professores e a comunidade escolar. O programa está sendo desenvolvido nas EMEF Jacob Blész, José Bonifácio, EEEF. Frederico Augusto Hanemann, EMEF Walter Dreyer. Através do incentivo ao educando no campo, estimulando o protagonismo e o empreendedorismo rural, visa-se a formação de jovens mais preparados para os desafios do campo, qualificando as propriedades rurais e melhorando produtos. As parcerias e projetos realizados nas escolas, tanto na zona rural quanto urbana, são de extrema importância para que o aprendizado nas diversas áreas tenha sentido e relevância social.

I INTERCÂMBIO DE GRUPOS AMBIENTAIS DE CAMAQUÃ

Secretaria Municipal de Educação - Camaquã/RS

Relatora: Lilian Nunes da Silva

No decorrer do ano de 2023, fizeram parte do Verde é Vida com seus Grupos Ambientais as seguintes escolas da Rede Municipal de Camaquã: EMEF Alfredo Jacobsen; EMEF Chequer Buchaim –Unidade Agropecuária; EMEF Érico Veríssimo; EMEF João Beckel; EMEF Otto Laufer e EMEF Santo Antônio. Estas escolas participaram de todas as atividades propostas ao longo do ano letivo, destacando aqui: a coleta de sementes e óleo saturado; projetos de pesquisa; manutenção e cuidados com jardins, hortas e pátios das escolas; arrecadação de tampinhas, latinhas e lacres; realização de horas do conto para alunos menores; campanha do agasalho; oficina de miçangas e colaboração em Festas Juninas, Aniversário das Escolas, Semana da Pátria - Momento cívico entre outras atividades. Para culminar e validar estes importantes momentos realizados em cada uma das escolas, a Secretaria Municipal da Educação e Desporto de Camaquã promoveu o I Intercâmbio de Grupos Ambientais RACamaquã, na Barragem do Arroio Duro, onde participaram todos os Grupos Ambientais. No primeiro momento a Engenheira da AUD,

Aryane Farias dos Santos, fez uma explanação referente ao "Perímetro de Irrigação na Barragem do Arroio Duro" com um passeio nos diversos pontos, explicando desde o surgimento da mesma; quais as nascentes; para onde se direcionam suas águas; as funções da AUD; os Múltiplos usos da Barragem como a irrigação, o consumo e o lazer; o cuidado quanto a proibição de banhos no local; também explicou sobre a função da Barragem Maria Ulguim e para encerrar, colocou aos alunos dados relevantes quanto a segurança que as duas Barragens oferecem a nossa população, mesmo com acúmulo excessivo das águas das chuvas. Na sequência, os alunos e professores coordenadores das referidas escolas, receberam mimos da Secretaria Municipal da Educação e Desporto com agradecimento especial a presença e participação de todos, entregues pela Assessora Pedagógica Lilian Nunes e também, pelo Coordenador do Verde é Vida, Claudiano Bender Schmechel, os quais acompanharam as escolas em todos os momentos. Para finalizar a tarde, os grupos confraternizaram com um piquenique seguido de atividades ao ar livre.

2.386 ações foram realizadas por 72 Grupos Ambientais na escola e na comunidade

Essa Escola é Cem!

EMEF São Paulo - Candelária/RS

Relator: Elisângela Isabel Nicaretta Lawish

Família e Escola: uma união de sucesso!

EMEF Padre Maximiliano Strauss - São Lourenço do Sul/RS

Relatoras: Cristina Franz Strelow e Valéria Drawanz Hüttner

Tempos atuais

EMEF Nossa Senhora Medianeira - Cachoeira do Sul/RS

Relatoras: Cristiane Cunha Revelant e Katyuchia Michael Peruzzo

Educando para vida

EMEF São João Batista - Vale do Sol/RS

Relator: Mauro Martin Quoos

Solidariedade e voluntariado: família, escola e comunidade juntos

EMEB Dr. Adolpho Sebastiany - Sobradinho/RS

Relatora: Anilda Dorneles

O que liga ao coração?

Escola Municipal do Campo Santa Isabel - Piên/PR

Relatoras: Vaneza e Bianca

Os incríveis efeitos do afeto

EM Alminda A. de Andrade - Piên/PR

Relatoras: Maria Aparecida Hummelgen e Sabrina M. Andrade Stahelin

Uma semente plantada há 50 anos

EMEF Vila Gropp - Atalanta/SC

Relatoras: Vânia Luzia Fontanive e Scheila Daniele Henning

Projeto Escola Consciente: promovendo a sustentabilidade por meio de ações socioambientais

EMEB José Francisco de Aguiar - Jacinto Machado/SC

Relatora: Denise Martignago Ghellere

Capim Açú

EAM Prefeito José Schultz Filho - Mafra/SC

Relator: Edson Luís Dvojatzki

As águas do Rio Batalha

CE Professor Curt Hamm - Ituporanga/SC

Maneja da horta

EMEF Jacob Rech Segundo - Arroio do Tigre/RS

Relatoras: Aline Raquel Speth Rothmund e Leni Furlan Limberger

O Ano de 2023 da EMEF Willibaldo Michel

EMEF Willibaldo Michel - Vale do Sol/RS

Relatoras: Evelin Hilana Stumm e Willian Gustavo da Silva Quoos

Atividades realizadas pelo Grupo Verde é Vida 2023

EMEB Henrique Francisquet - Tunas/RS

Relatoras: Fabiano Rangel Wendler e Andréa Conceição Kopp

Promovendo saúde e qualidade de vida

EMEF Prof. Arlindo Back - Arroio do Meio/RS

Relatores: Gilsomaro André Steiger e Sandra Cristina Kraemer Schneider

Educação do campo: solidariedade e voluntariado no meio rural

EMEF Carlos Alterrmann - Paraíso do Sul/SC

Relatoras: Carla Hulda Pfeifer Drescher e Loiva Callonti Huff

Ações na Escola

EMEF José Bonifácio - Vera Cruz/RS

Relatoras: Mônica Maria Weiland e Neusa Beatriz Meert

Alinhando a tecnologia ao ensino/aprendizagem e a rotina escolar

EMEF Jacob Dicke - Arroio do Tigre

Relatoras: Vera Regina Hubner Schneider e Eleani Puntel Schuh

É tempo de cuidar

EM São Francisco - Luzerna/SC

Relatore s: Allan Mott e Dirlei Maria S. Boesing

Memórias afetivas, do Bakawe para a vida

EMEF Francisco Frömming - São Lourenço do Sul/RS

Relatores: Gerson Scherdien Altenburg e Cátia Cilene Ribeiro

Relator: Marineide Zvetzch e Silvia Regina de Brito de Oliveira

Meu mundo, minha casa

Escola Pública Municipal Renascer - Princesa/SC

Relatores: Dione Luiz Merigo e Maira Cristina Klein Gheller

Ações construtivas da Escola José de Lima

EMEF José de Lima - Rio Negro/PR

Relatores: Gisela Cunha e Caroline Ruthes Cunha

Família base da minha história

EMEF Jovino Ferreiras Fiuza - Arroio do Tigre/RS

Relatoras: Patrícia Machado e Sinara Mergen

Atividades Verde é Vida 2023

EMEF Otto Laufer - Camaquã/RS

Relatores: Roger Tavares e Franciely Schuch Dalbem

Educação para a vida!

EMEF Guilherme Simonis - Santa Cruz do Sul/RS

Relatoras: Marilei Fischer e Emanuele Tais Fischer

Escola, um espaço socioambiental

EMEF Santa Terezinha - Dom Feliciano/RS

Relatoras: Judite Ribeiro e Rute Alves Leites Ferreira

Projeto Renova Verde: promovendo a sustentabilidade e a renovação ambiental

EMEB Albino Zanatta. Jacinto Machado /SC

Relatora: Ana Clara Ferreira Possamai

O maior pintor do mundo está pintado minha história

EM Marciano de Carvalho - Piên/PR

Relatoras: Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski e Viviane Mirian Balansin Rutz

Confecção de sabonete artesanal com óleo saturado

EMEF Três de Maio - Agudo/RS

Relatores: Gilberto Teodoro Beskow e Liara Verônica Lazzari

Campo e sua diversidade de oportunidade

EMEF Heitor Soares Ribeiro - Canguçu/RS

Relatora: Débora Kommling Treichel

Use + seu 4g: gratidão, gentileza, gargalhada, generosidade

EMEB Seomar Mianardi - Sobradinho/RS

Relatoras: Fabiana Wanzinck, Mariléia Ferraz Ceretta

Educação ambiental: preservando o nosso futuro

EMEB Rainha dos Apóstolos - Lagoa Bonita do Sul/RS

Relatoras: Iune Cauana Machado e Viviane Bernardini

Educar através de ações sustentáveis

EMEF Francisco de Souza Machado - Cachoeira do Sul/RS Relatoras: Tamiris Sinnemann e Ana Francisca Barbosa da Rosa

A importância do trabalho em equipe na conquista de resultados

EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad - Arroio do Tigre/RS

Relatores: Estela Maris Ecke e Marcus Sérgio Neuenfeldt

Reciclando para o futuro

EEEM Guilherme Fischer - Vale do Sol/RS Relatores: Juliano Jaco Lange e Ademir José Machado

Brincando com a matemática

CE Pedro Julio Muller - Ituporanga/SC Relatoras: Agatha Mariely Cristovão da Fonseca e Vitória Mendes Lima

Escola e família, uma parceria de sucesso

EMEF Cardeal Leme - Santa Cruz do Sul/RS Relatoras: Giane Butzke e Juliana Margarete Behling

O incrível acontece quando nós estamos juntos

EMEF Percílio Joaquim da Silveira - Candelária/RS Relatoras: Elusa Brixner Hitz e Carolina Pereira Machado

Educação Socioambiental: relevantes atividades desenvolvidas junto ao programa Verde é Vida 2023/2024

EMEF Balduíno Thomaz Brixner - Arroio do Tigre/RS

Relatora: Eveline da Silveira Moura Calheiro

Escola e família: juntos escrevemos um futuro melhor!

EMEF Rodolpho Krüger - São Lourenço do Sul/RS Relatoras: Tamires Holz Gehrke e Girle Kohn Spiering

Os desdobramentos do projeto Reutilizar para Preservar

EMEF Olavo Bilac - Rio Pardo/RS

Você é parte importante, na construção do todo!

EMEF Dom Pedro II. Venâncio Aires/RS

Relatoras: Bárbara Wietzke de Lara e Mara Lúcia Pilz

Escola do campo: uma retrospectiva sobre um novo olhar

EMEIEF Waldemar Antônio Von Dentz - São Miguel do Oeste/SC

Relatores: Ademar Graeff e Roseli Gava Barp

Para onde vai o meu lixo?

EM Padre Heriberto Hartmann - Vidal Ramos/SC

Relatoras: Sofia Prim e Ana Beatriz Ermes

Arborização no bairro

EM Favo de Mel - Prudentópolis/PR

Relatoras: Terezinha Mazur e Joselia Maria Caciano Kukik

Projeto: Papo Reto

EMEF Martinho Lutero - São Lourenço do Sul/RS

Relatoras: Rosane Sell Rutz e Anique Mulling Borges

Educar para a sustentabilidade: a integração da educação ambiental nas escolas

CEM Frei Silvano - Água Doce/SC

Relatoras: Janice Aparecida Gonçalves dos Santos e Tatiana Guerra de Barros

O que faz a vida brilhar?

EMEF Santo Antônio de Pádua - Mato Leitão/RS

Relatoras: Sandra Elise Kroth Stertz e Bianca Toillier da Silva

''Brincar, Cuidar e Aprender”

EM Campo de Gramados - Piên/PR

Relatora: Leniza Clarisse Minikovski Hollerweger

Educando para a vida

EMEF Germano Hübner - São Lourenço do Sul/RS

Relatores: Mônica Silva da Silva e Sérgio Renato Furtado Flores

Relatoras: Marta Eliane da Silveira Silveira e Cátia Mello da Silva Silveira

Bem-estar em comunidade: vivenciar, aprender e compartilhar

EMEF Alfredo Scherer - Venâncio Aires/RS

Relatores: Fernanda Saldanha e Samuel Hübner

O papel do EU nas ações educativas, culturais, sociais e ambientais da escola

EMEF Alberto Pasqualini - Agudo/RS

Resgatando valores na Batista

EMEF São João Batista - Dom Feliciano/RS

Relator: Tiago Stelmaszczyk

Preservando o meio ambiente

EMEF Rio Branco. Santa Cruz do Sul/RS

Relatoras: Silvia Marli Gollmann Schwerz, Inês Margarete Henn

Educando para a sustentabilidade

EMEF Emanuel - Santa Cruz do Sul/RS

Relator: Alex Luis Finkler

Resgatando nossa identidade

EMEF Alfredo Jacobsen - Camaquã/RS

Relatora: Cleni dos Santos Ribeiro

Relatora: Lisiane Weber 62

Atividades desenvolvidas no CETEC

Dr. Zeno Pereira Luz no ano letivo de 2023

Colégio Estadual Técnico Dr. Zeno Pereira Luz - Encruzilhada do Sul/RS

Relatoras: Gisele Pereira Rodrigues e Maria Ângela Carvalho de Freitas

ESSA ESCOLA É CEM!

EMEF São Paulo - Candelária/RS

Relatora: Elisângela Isabel Nicaretta Lawish

No decorrer do ano letivo de 2023, a nossa escola trabalhou com o projeto “Essa escola é cem!”, devido a escola estar completando 100 anos desde sua fundação em 1923. Todas as turmas resgataram um pouco da história da escola, mostrando todas as atividades desenvolvidas pela escola, durante a Festa de comemoração dos 100 anos da escola e a Mostra de Trabalhos. Entre as atividades desenvolvidas, através do projeto se destacaram:

Palestras com ex-diretores do educandário; Pesquisas com a comunidade, através de entrevistas (questionários), tabulação de dados através de gráficos; Palestra com ex-alunos que atualmente se destacam/destacaram na vida social e política da escola; Resgate de danças, oficinas e/ou atividades que já foram desenvolvidas pelo educandário;

Construção de uma linha/túnel do tempo de todas as fases do educandário;

Construção de maquetes do espaço físico da escola; Pesquisa sobre objetos e camisetas antigas da escola;

TEMPOS ATUAIS

EMEF Nossa Senhora Medianeira - Cachoeira do Sul/RS

Relatoras: Cristiane Cunha Revelant e Katyuchia Michael Peruzzo

Releitura de fotografias da escola;

Elaboração de poemas, produção textual, convite e entrevistas referentes ao centenário da escola, visuais, orais e da cultura material;

Revitalização dos espaços do educandário; Elaboração de narrativas sobre toda a história dos 100 anos de nossa escola, através de fontes históricas escritas; Além das atividades desenvolvidas no decorrer do ano letivo dentro do projeto maior da escola “Essa escola é cem!”, a escola também proporcionou aos alunos excursões, piquenique, ida ao cinema e jogos esportivos.

A Festa e a Mostra de Trabalhos em comemoração aos 100 anos de nossa escola, ocorreu em 11 de novembro de 2023, com a participação de alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, direção, ex-diretores e ex-funcionários que puderam se fazer presentes. Durante o evento foi realizado um almoço com a presença de mais de 300 pessoas, prefeito, vereadores e comunidade em geral. Todo o registro foi realizado em fotografias e pela imprensa da Prefeitura de Candelária.

Nosso ano foi bem atípico, seguimos voltando ao nosso normal de pouco em pouco. Nossa horta foi reativada por nossos estudantes e pais, cada turma ficou responsável por cuidar dos canteiros. O clima também foi bem atípico, com muita chuva, causando o estrago de muitas hortaliças, mas ainda assim colhemos alfaces, repolhos e tempero verde. Nossos estudantes elaboraram duas pesquisas científicas, apresentaram para os demais participantes, apesar da pouca idade e por serem estudantes de terceiro e quarto ano se saíram muito bem nas suas explanações. Trabalhamos nosso projeto de leitura onde estamos nos esforçando para que nossos estudantes leiam cada vez mais, estão se esforçando e os resultados estão sendo bastante produtivo.

Neste ano tentamos aprofundar nossas relações com

nossos estudantes e também com seus familiares, dessa forma as relações com toda comunidade também estão sendo melhoradas. Voltamos a fazer nossa Feira do Livro onde o tema foi a Consciência Negra, foram dois dias de intenso trabalho, livros, atrações artísticas e muita diversão. Tivemos nossa Festa do Campo, que também foi um sucesso, comunidade participou em massa, as atividades, almoço e brincadeiras foram muito bem aproveitadas pelos presentes. Para finalizar, voltamos a levar nossos estudantes para viajar, neste ano foram conhecer a praia de Capão da Canoa, trabalho que muito nos alegra, pois, ver os olhos dos estudantes e de seus familiares olhando o mar pela primeira vez é uma emoção extremamente gratificante. Enfim, agora nosso foco é dar continuidade ao que já fizemos e aprofundar.

EDUCANDO PARA VIDA

EMEF São João Batista. Vale do Sol/RS

Relator: Mauro Martin Quoos

O Grupo Ambiental "Proteger é Viver", composto por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista, no ano de 2023, empreendeu uma enriquecedora jornada de aprendizado ao explorar duas instituições fundamentais em nosso município: um hospital local e uma metalúrgica. No hospital, os alunos foram acolhidos por uma enfermeira na sala de reuniões. Nesse encontro esclarecedor, ela falou sobre esfera administrativa hospitalar e esclareceu sobre as complexidades financeiras que a permeiam. Aproveitando a ocasião de forma proativa, os alunos fizeram questionamentos, sondando com curiosidade a quantidade de pessoas envolvidas no funcionamento hospitalar e, adicionalmente, explorando com interesse os variados papéis desempenhados por cada membro da equipe. Na metalúrgica, foi mostrado aos alunos as máquinas e seus mecanismos. Questionaram sobre o surgimento e a história da metalúrgica e, sobre os desafios contemporâneos que se interpõem, buscando compreender as adversidades enfrentadas nos

dias atuais. Essa experiência proporcionou uma compreensão mais profunda da metalurgia, indo além do simples cenário das máquinas, permitiu que os alunos vislumbrassem as complexidades e a evolução da atividade metalúrgica no contexto moderno.

De volta à escola, aconteceu um momento de compartilhamento. Os alunos do Grupo Ambiental partilharam as informações que acumularam sobre o mundo do trabalho, proporcionando uma troca de conhecimento, oportunizando uma compreensão mais abrangente sobre a interconexão entre educação e a realidade do trabalho. Assim, a iniciativa do Grupo Ambiental é um excelente exemplo de como experiências educativas fora da sala de aula podem enriquecer o aprendizado dos alunos, proporcionando-lhes uma compreensão mais ampla e integrada da sociedade e de seus diversos setores. A visita ao hospital e à metalúrgica ofereceu aos estudantes uma oportunidade de ver em primeira mão a aplicação prática de conceitos que, muitas vezes, são limitados ao ambiente teórico das salas de aula.

SOLIDARIEDADE E VOLUNTARIADO: FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE JUNTOS

EMEB Dr. Adolpho Sebastiany - Sobradinho/RS

Relatora: Anilda Dorneles

No decorrer do ano letivo de 2023 o Grupo Ambiental Sementes do Amanhã, em parceria com o Programa Verde é Vida da Afubra desenvolveu atividades como: Coleta de Óleo Saturado que buscou arrecadar óleo saturado proveniente das residências da comunidade local, restaurantes e padarias do município. Realizou a Campanha de recolhimento de tampas e lacres de latinhas, os quais serão doados ao Rotary Club de Sobradinho/RS para que a entidade realize a troca por cadeiras de rodas auxiliando assim a população que necessite do equipamento; Na Instituição foram realizadas uma série de atividades para deixar o ambiente escolar mais agradável e acolhedor, tais como: Limpeza e manutenção do pátio da escola; Plantio de mudas de flores; Realização da Campanha MuDÁ Alimento, com a posterior distribuição para as famílias carentes da escola; Confecção de painéis móveis referentes as datas comemorativas; Implantação da Horta Escolar; Produção de adubos orgânicos; Brechó popular, além de outras atividades que buscam desenvolver a cidadania, consciência

O QUE LIGA AO CORAÇÃO?

Escola Municipal do Campo Santa Isabel. Piên/PR

Relatoras: Vaneza e Bianca

social e ambiental dos discentes, como: Iniciação à Pesquisa Científica; Pesquisa sobre o uso consciente dos recursos naturais; Participação da Mostra Científica Etapa Escolar; Organização da Gincana do Estudante e do Halloween; Expedição Investigativa ao Zoológico de Sapucaia do Sul; Confecção de mimos para o jantar da Escola; Campanha de redução do consumo de energia elétrica; plantio e distribuição de mudas de Citronela nas dependências da escola; Expedição Investigativa ao Museu da PUC- Porto Alegre. Com as ações desenvolvidas durante o ano letivo corrente esperamos continuar a parceria com a AFUBRA e com o Programa Verde é Vida promovendo ações que busquem o desenvolvimento Educacional, Cultural e Ambiental. Todas as atividades foram desenvolvidas de forma satisfatória e com empenho pelos integrantes do Grupo Ambiental, que além de estarem contribuindo com a melhoria da qualidade de vida de cada um, praticam ações sustentáveis.

O trabalho desenvolvido no ano anterior foi feito através de atividades relacionadas aos pais presentes, filhos excelentes que teve como objetivo promover a melhoria na aprendizagem dos alunos, além de promover a integração entre família e escola. O presente projeto teve eficácia, os alunos ao final do ano letivo estavam melhores na aprendizagem dos conteúdos ensinados e as famílias estiveram presentes na escola, onde a mesma por desenvolver trabalhos relacionados ao engajamento da comunidade local foi destaque na RPC e em outros meios de comunicação.

Acreditamos que o trabalho desenvolvido trouxe muitos ganhos para todos os envolvidos. Além de promover a aprendizagem de forma significativa, pudemos levar o nome da escola para diversos espaços da comunidade em diferentes eventos e conquistar vários prêmios, além de poder no ano de 2024 a publicação de um livro com os projetos desenvolvidos no ano de 2023.

A parceria entre escola e família na aprendizagem dos alunos gerou uma série de resultados positivos que contribuíram

significativamente para o desenvolvimento acadêmico, emocional e social dos estudantes. Alguns dos resultados alcançados com essa parceria incluem: Melhor Desempenho Acadêmico: A colaboração entre escola e família pode resultar em um ambiente de apoio mais consistente para os alunos, o que pode refletir em um melhor desempenho acadêmico, maior motivação para aprender e uma atitude mais positiva em relação à escola; Maior Envolvimento dos Alunos:

Quando a escola e a família trabalham juntas, os alunos tendem a se sentir mais apoiados e valorizados, o que pode aumentar seu engajamento nas atividades escolares e promover uma maior participação nas aulas e projetos educacionais, oferecendo um ambiente acolhedor e encorajador em casa, a família contribui para a saúde emocional da criança, promovendo confiança, autoestima e resiliência, fatores essenciais para o sucesso acadêmico.

Envolvimento Ativo na Educação: Participar ativamente da vida escolar da criança demonstrando o valor atribuído à educação pela família.

OS INCRÍVEIS EFEITOS DO AFETO

Relatoras:

Nossa escola vem a alguns anos desenvolvendo o projeto Embelezamento do ambiente escolar através da horta e jardim, a cada ano aprimoramos mais com o objetivo principal, que é deixar nossa escola mais bonita, aconchegante e cheia de vida através do urbanismo. Através dos cuidados com as plantas os alunos aprendem que com as pequenas ações é possível mudar um ambiente e que juntos podem se tornar cidadãos melhores e mais conscientes no futuro. Desenvolvemos também o empreendedorismo através da venda de verduras e flores, já que no ano passado iniciamos com o jardim das suculentas, mudas que estão em alta no mercado e de fácil cultivo e cuidados. Através do cultivo das plantas os alunos desenvolvem a consciência e cuidado em relação ao meio no qual estão inseridas, desfrutando do contato com terra, água, vegetais, minhocas, sementes e o fato de estarem inseridas no espaço natural já desenvolve muito mais além do esperado.

Esse ano além do projeto Embelezamento do ambiente escolar através da horta e jardim, iremos dar continuidade a pesquisa científica de receitas das famílias, na qual na época foi escolhida a receita “Da bolacha da Vó Maria”, e durante esse ano estaremos dando continuidade a esse trabalho para que as

MANEJA DA HORTA

EMEF Jacob Rech Segundo. Arroio do Tigre/RS

Relatoras: Aline Raquel Speth Rothmund e Leni Furlan Limberger

novas gerações de alunos conheçam a origem dessa história. Sendo que as bolachas continuam como uma das fontes de renda da nossa escola.

O nome da Bolacha Vó Maria, é porque foi uma receita trazida na época por um aluno que era neto da Dona Maria, ela sempre foi uma senhora muito prendada cheia de talentos tanto na culinária, como no artesanato. Foi professora na escola Alminda por muitos anos até se aposentar.

E para resgatar essa linda história e fazer com que todos os alunos conheçam, durante esse ano vamos aprofundar mais trazendo algumas pessoas da família de Dona Maria para enriquecer essa belíssima história de doação pelos outros, pela comunidade, e pela família.

Nossa bolacha é comercializada a mais de 05 anos com a comunidade escolar, e para esse ano de 2023 temos o propósito de expandir a comercialização da mesma, onde iremos criar o logotipo da bolacha, e com parceria da nutricionista da secretaria Municipal de educação fazer o valor nutricional, sendo assim será possível vendê-las nos comércios, e com isso aumentar a renda da escola e divulgar essa belíssima receita, que além de ter um sabor maravilhoso é colocado muito amor.

A EMEF Jacob Rech Segundo acredita que o manejo da horta no âmbito escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das crianças e jovens, proporcionando uma série de benefícios e aprendizados significativos, tendo o Projeto: Um caminho para a sustentabilidade: Horta Escolar, que é realizado durante todo o ano letivo, no turno inverso.

A horta é um espaço onde as crianças têm a oportunidade de vivenciar o contato direto com a natureza, cultivando e cuidando das plantas. Essa experiência prática permite que elas entendam o ciclo de vida das plantas, desde o plantio até a colheita, despertando o interesse e o respeito pelo meio ambiente. Por outro lado, estimula a responsabilidade e a autonomia das crianças, ao cuidarem das plantas, aprendem sobre a importância da rega, da adubação e do controle de pragas, desenvolvendo habilidades de organização e planejamento. Acompanhar o crescimento das plantas e colher os frutos do seu trabalho proporciona uma sensação de realização e empoderamento.

A horta também é um espaço propício para a experimentação e o aprendizado interdisciplinar. Através da observação das plantas, as crianças podem explorar conceitos de ciências naturais, como o ciclo da vida, o processo de

fotossíntese e a diversidade das espécies vegetais. Além disso, a horta pode ser um recurso valioso para trabalhar conceitos matemáticos, como a contagem das sementes, a medição das mudas e o registro das observações.

Poder aproveitar vegetais, legumes e temperos da horta escolar promove a alimentação saudável e a conscientização sobre a origem dos alimentos. Ao cultivarem seus próprios vegetais, as crianças aprendem sobre a importância de uma dieta equilibrada e a valorização dos alimentos frescos e nutritivos. Elas se tornam mais conscientes sobre a importância de fazer escolhas alimentares saudáveis, desenvolvendo hábitos que podem contribuir para a prevenção de doenças e uma vida mais equilibrada.

Além disso, a horta também é um espaço de socialização e integração. As crianças têm a oportunidade de trabalhar em equipe, compartilhando tarefas e responsabilidades. Elas aprendem a respeitar o espaço e as necessidades das plantas, desenvolvendo empatia e cuidado com o ambiente ao seu redor. A horta pode ser um local de troca de conhecimentos e experiências entre as crianças e também com os educadores e a comunidade escolar.

O ANO DE 2023 DA EMEF WILLIBALDO MICHEL

EMEF Willibaldo Michel - Vale do Sol/RS

Relatores: Evelin Hilana Stumm e Willian Gustavo da Silva Quoos

Nosso ano de 2023 iniciou de forma tranquila e harmoniosa na Escola Municipal de Ensino Fundamental Willibaldo Michel. Os professores e funcionários da escola tiveram reuniões para traçar os objetivos e planos para serem realizados. E, da mesma forma, o grupo ambiental começou o primeiro encontro cheio de ideias e planos para executar no decorrer do ano. Iniciamos o ano fazendo a tradicional campanha de arrecadação de óleo saturado nas turmas, juntamente com as famílias. Também aproveitamos o momento para explicar sobre a coleta de sementes que é uma das ações desenvolvidas dentro do projeto Verde é Vida. Foi organizado um momento de explicação e apresentações das espécies nativas aos alunos, como é feita a coleta, quais são as espécies nativas e solicitar o empenho de todos. As turmas receberam orientações do grupo ambiental e da cooperativa escolar “Encantar”, onde produzimos mudas de hortênsias para o embelezamento da comunidade escolar e paradas de ônibus, também produzimos placas de jardim que

serviram de enfeite para o pátio da escola. Bem como, essa comercialização serviu para arrecadação de valores para a cooperativa. Outra atividade desenvolvida em conjunto com a escola é a campanha do agasalho. Nesta, toda comunidade traz roupas e calçados que não são mais úteis e é realizado em dias específicos em que as famílias vêm para escola. Em relação ao projeto de pesquisa científica, nosso trabalho foi sobre revitalização e preservação das nascentes e cacimbas. Assim, terminamos o ano com várias atividades realizadas: grupo ambiental atuante nas diversas ações relacionadas ao projeto Verde é Vida, como coleta semente de árvores nativas, óleo saturado, campanha do agasalho, produção de placas de jardim, pesquisa científica, recolhimento de latinhas e lacres, reuniões de planejamento com pais e alunos e professores, cuidados na horta e pomar da escola e embelezamento do pátio escolar. Com essas atividades pretendemos tornar a escola um ambiente mais atrativo e com aprendizagens significativas.

ATIVIDADES REALIZADAS PELO GRUPO VERDE É VIDA 2023

EMEB Henrique Francisquet - Tunas/RS

Relatoras: Fabiano Rangel Wendler e Andréa Conceição Kopp

No ano 2023 foram desenvolvidas inúmeras atividades pelo grupo ambiental Gigantes da Terra, envolvendo todos os alunos da escola dos turnos manhã e tarde, professores, funcionários, pais e comunidade em geral.

Atividades essas, como plantar mudas de árvores ao redor da escola, mudas essas cedidas pela Afubra, cadeia de são João, onde foi arrecado fundos em pró do grupo; atividades na semana do estudante, dia da criança, hora cívica, semana farroupilha, encontro da família, semana do município, festa a fantasia, natal na escola, páscoa na escola, torneios de futsal, voleibol, ping pong, atletismo, na escola Henrique Francisquet e também em outras escolas do município que nos enviaram convites, bem como em outros municípios, como JERGS e Tacinha Sicredi. Destaque para atividade

beneficente ao hospital de combate ao câncer de Passo Fundo, onde todos os alunos da escola foram convidados a juntar tampas de garrafa pet e trazer para a escola, onde eram armazenados em bombas de água de 20 litros, onde ao final do ano letivo foram enchidas duas bombas de 20 litros de tampinhas pet e doados ao hospital. Essa atividade, além de beneficiar a comunidade, também criou um estímulo aos alunos de ajuda ao próximo, por mais pequena que pareça a ação.

Nessas atividades foi procurado dar novas vivências aos alunos, cultura, conhecimento, proporcionar momentos agradáveis, de bem-estar, socialização e integração.

Todas as atividades tiveram um bom retorno dos alunos e envolvidos em geral, atingindo os objetivos propostos nas atividades.

PROMOVENDO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

EMEF Prof. Arlindo Back - Arroio do Meio/RS

Relatores: Gilsomaro André Steiger e Sandra Cristina Kraemer Schneider

A EMEF Prof. Arlindo Back, localizada no distrito de Forqueta, no município de Arroio do Meio, é uma instituição parceira da Afubra e através do desenvolvimento do projeto Verde é Vida, tem como objetivo, desenvolver uma educação socioambiental, voltada ao desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão as escolas parceiras do projeto.

A partir de orientações da coordenação do projeto, a escola definiu como título do seu projeto “Promovendo saúde e qualidade de vida”, tendo em vista um cenário caracterizado pela deficiência de alimentos saudáveis, ocasionando uma má nutrição, que pode significar deficiência de nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, que pode levar à obesidade. Além disso, a má alimentação pode desencadear doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como diabetes, doenças cardiovasculares e até o câncer.

A partir das considerações acima, o projeto tem como objetivo promover, através de inciativas dos educandos, coordenados pelos educadores, ações individuais e coletivas em fomentar hábitos e práticas que sejam saudáveis e sustentáveis, através da realização de atividades educativas, sensibilizando crianças, adolescentes, adultos e pessoas idosas e aproximando a comunidade por meio da escola.

As ações do projeto serão coordenadas pelo professor responsável e pela equipe diretiva e desenvolvidas pelos professores da escola juntamente com os alunos nos diferentes espaços que

compõem o território.

Quanto aos resultados do projeto, é esperado o desenvolvimento de um aluno crítico e proativo, consciente social e ambientalmente, capaz de sentir-se um sujeito ativo e responsável na comunidade, identificando as potencialidades e fragilidades, propondo melhorias e soluções para o desenvolvimento local.

O projeto está em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola e será desenvolvido durante o ano letivo, com o envolvimento de toda a Comunidade Escolar, através de diferentes práticas como: atividades curriculares em sala de aula; tarefas de casa com a participação das famílias; pesquisas e visitas em diferentes espaços nas comunidades; viagens de estudos; realização de oficinas diversas, peças teatrais, danças, gincanas, atividades esportivas e recreativas; mostras científicas e pedagógicas; participação na feira do livro, feira de ciências, feira agrícola, feira de saúde; concursos culturais e literários; olimpíada de matemática; 4º Recital de Natal; Semana da Língua Alemã; Café Colonial; Grupo Ambiental; Pesquisa Científica; Grupos Ambientais; Coleta de Óleo Saturado; Ação Conjunta; Ações Sociais; e Bolsa de Sementes.

Outras ações podem ser realizadas durante o desenvolvimento do projeto, a partir da verificação de novos conteúdos e do estabelecimento de novas parcerias com diversas organizações.

EDUCAÇÃO DO CAMPO: SOLIDARIEDADE E VOLUNTARIADO NO MEIO RURAL

Relatoras:

Durante o ano de 2023 foram desenvolvidas uma gama de ações do projeto Verde é Vida que demonstraram a união da escola (alunos, professores, funcionários e direção) com as famílias. Nossa comunidade escolar participou ativamente no desenvolvimento das atividades de coleta de sementes, coleta do óleo saturado e da pesquisa científica. Mas principalmente na coleta de lixo, pois coletamos uma grande quantidade em todas as campanhas realizadas, cuja venda resultou na compra de diferentes materiais recreativos para os nossos alunos, como mesa de pebolim, jogos pedagógicos, bolas de vôlei, futebol, handebol, basquetebol, bolas e raquetes de ping pong.

Aliamos o cuidado com o Meio Ambiente com ações que trouxessem alegria e divertimento as nossas crianças e foi uma ação que continuou dando grandes resultados. A Pesquisa Científica é uma das marcas da nossa escola, a qual desenvolve seu próprio seminário para a apresentação dos resultados, o SEPECSeminário Científico Pedagógico, que realizou a sua 8ª edição, com participação de diferentes setores- alunos, professores, funcionários, pais, participantes externos de diferentes áreas de atuação.

A ação dos GAs se consolida a cada ano que passa com a ampliação de responsabilidades dos alunos dentro do funcionamento da escola: neste ano os integrantes dos grupos

ambientais desenvolveram gincanas, plantaram árvores dentro e fora do ambiente escolar, realizaram Hora do Conto para a Educação Infantil e Séries Iniciais, realizaram hora cívica, cuidaram do espaço escolar, do recreio, a produção de suculentas que são usadas na ornamentação e também nos mimos entregues pela escola nos eventos , coletaram e organizaram sementes, óleo, representaram a escola em diferentes eventos. Além disso, auxiliaram na organização e funcionamento da Sala Criativa, um espaço de criação destinado ao desenvolvimento e diferentes habilidades dos alunos.

Os alunos dos Anos Finais revitalizaram espaços da escola realizando a pintura das goleiras da quadra de esporte, das estruturas do basquete e também dos postes da quadra de vôlei da quadra coberta. Iniciaram a organização da quadra de areia e a reforma das estruturas, goleiras e postes, que serão usadas neste espaço. O CPM realizou a pintura interna e externa das salas de aula, do refeitório, área de jogos objetivando um ambiente mais agradável a todos.

A cada ano a escola amplia as suas ações e consegue atingir um maior número de pessoas tornando a conscientização e a preservação partes integrantes do nosso fazer pedagógico diário. FAMÍLIA + ESCOLA = SUCESSO.

AÇÕES NA ESCOLA

EMEF José Bonifácio - Vera Cruz/RS

Relatoras: Mônica Maria Weiland e Neusa Beatriz Meert

A Escola Municipal José Bonifácio, de Linha Andreas, Vera Cruz, atende alunos desde a pré-escola até o nono ano do ensino fundamental. O educandário desenvolveu diversos projetos, destacando-se a Hora da Leitura, cujo objetivo é, através do hábito de ler durante os trinta primeiros minutos de aula, desenvolver o gosto pela leitura, aumentar o vocabulário, formar cidadãos autônomos, capazes de entender o mundo. A Hora da Leitura é desenvolvida diariamente com os alunos do Pré ao 9º ano. A partir do Projeto “Verde é Vida”, da AFUBRA, desenvolveu várias ações ambientais como horta escolar, ajardinamento, recolhimento de lixo seco, coleta de óleo saturado, além de ter o Grupo Ambiental “Galera da Mata”. No ano de 2023, a Secretaria de Educação, em parceria com Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Emater, implantou na escola o Projeto “Educar para Transformar” com o objetivo de valorizar a produção rural, conhecer as técnicas de manejo do solo, novas tecnologias e incentivar a permanência do jovem no campo. Paralelamente, ocorreu o Projeto de Horta Escolar, oferecido também pela Secretaria de Educação, com o monitor Felipe Poetter.O Grupo de danças folclóricas alemãs

“Sterntanz”, que leva alegria e cultura aos mais diversos lugares, retomou seus ensaios, numa parceria entre Secretaria de Educação e Cultura, e contou com o professor Fabrício Schaefer, do Jeffs Estúdio de Dança. Foram desenvolvidas Oficinas de Treinamento Desportivo pelo professor Carlos Jardel Henn, preparando os alunos à participação dos Jogos Escolares a nível municipal e da 6ª CRE nas modalidades de handebol, futsal, voleibol, atletismo e tênis de mesa sempre com o intuito de levar ao aluno o espírito de companheirismo, coletividade e de integração com alunos e professores de outras escolas do nosso município e de nossa região. Em 2023, os alunos conquistaram muitas medalhas em diversas modalidades. A Boni, como é carinhosamente chamada, juntamente com a família, tem como princípio o desenvolvimento integral do aluno, valorizando a bagagem de conhecimento que ele já possui e oportunizando atividades pedagógicas e educativas que complementam este saber levando o aluno a construir seu próprio conhecimento de maneira consciente, crítica e construtiva, visando formar cidadãos conscientes e capazes de interagir ativamente na sociedade, tornando-a justa e humanizada.

ALINHANDO A TECNOLOGIA

AO ENSINO/APRENDIZAGEM E A ROTINA ESCOLAR

EMEF Jacob Dickel - Arroio do Tigre

Relatoras: Vera Regina Hubner Schneider e Eleani Puntel Schuh

O presente projeto foi elaborado com o intuito de integrar toda a comunidade escolar, envolvendo-os nas atividades desenvolvidas, com isso possibilitando a todos o acesso aos recursos tecnológicos, entendendo assim, que inserir a tecnologia na escola nos dias de hoje trará grandes benefícios para o ensino dos nossos alunos. Também procurou-se criar atividades que proporcionam discussões sobre os temas trabalhados nas aulas, mesmo depois de saírem da escola, isso pode ocorrer por meios de redes sociais, aplicativos específicos para que os alunos utilizem com esse intuito, ou qualquer outro meio que considerar necessário.

Através deste projeto os professores devem reconhecer que estão gerando autonomia e facilitando a aprendizagem, ao conhecimento prévio sobre as novas tecnologias, com isso abre-se um leque de oportunidades, facilitando a transmissão dos saberes de professor para o aluno. Nesse sentido, com o crescimento do acesso aos dispositivos móveis cria-se assim um novo cenário que vem favorecer a adoção dessa tecnologia na escola. Ao invés de proibir o uso, vamos incorporá-las como ferramentas que poderão contribuir fortemente com o ensino e aprendizagem, com essas grandes modificações cabe à escola, e ao professor, desenvolverem um trabalho didático pedagógico que aproveite melhor essas ferramentas tecnológicas em favor do conhecimento, assim permitindo que a informação se espalhe com grande velocidade, e consequentemente melhorando a qualidade do ensino dos nossos alunos.

Sob essa perspectiva, o uso da tecnologia apresenta desafios para o educador na gestão escolar na tentativa de

É TEMPO DE CUIDAR

EM São Francisco - Luzerna/SC

Relatores: Allan Mott e Dirlei Maria S. Boesing

buscar caminhos que ampliem a qualidade do ensino, como o uso pedagógico do computador, celular e da Internet no dia a dia do aluno, objetivando desta forma a aproximação da educação com as tecnologias utilizadas atualmente.

Assim, é necessário que o professor tenha consciência das modificações sociais impulsionadas pela tecnologia, adaptando o seu plano de ensino há uma realidade tecnológica vivenciada há tempos pelos alunos em sociedade, com o fim de fomentar no educando a sede de conhecimento, e tornar-se mais produtivo o seu aproveitamento em sala de aula. E envolvendo os alunos em métodos atuais como laboratórios de informática e apresentações em multimídia, programas ou jogos educativos com áudio e vídeo, auxilia na aprendizagem dos conteúdos das disciplinas de forma rápida e prática.

Lembrando que o professor deve ser mediador na aproximação das crianças com as TICs (tecnologias da informação e comunicação), ensinando-as a fazerem bom uso delas. A internet veio para mexer com os paradigmas educacionais, em que não cabem mais arbitrariedade de opiniões, certamente ela veio para ficar. Vamos juntos construir uma forma de integrar a internet no processo de comunicação com os nossos alunos e famílias, buscando a formação de sujeitos para um mundo de transformação. Assim, com uso da tecnologia no ambiente escolar pode-se ajudar a melhorar e a aproximar o relacionamento entre família e escola, pretende-se realizar atividades diferenciadas, ter uma melhor comunicação e exposição das atividades realizadas pela escola e com seus filhos

O projeto TEMPO DE CUIDAR, desenvolvido por nossa escola em 2023 teve como objetivo a instrução de alunos para o cuidado dos seus espaços, do outro, do seu corpo, finanças, meio ambiente, alimentação, mente, dos necessitados, entre outros para impactar a sociedade que por vezes é egoísta e deixá-la mais humanizada e fraterna.

Cuidar é uma relação que envolve atender as necessidades físicas, emocionais e sociais de algo ou alguém. Assim, afirmamos que cuidar é uma palavra que abriga muitas outras: preservar, desenvolver, incluir, transformar. Isso faz com que ela caiba em todas as áreas importantes da nossa vida.

A partir disso, colocamos o projeto integrado com a grade curricular e apresentamos ações: Inserção do Projeto Pedagógico na sala de aula, conforme a disciplina e disponibilidade; Criação de Calendário Temático com temas específicos a cada mês; Troca de conhecimentos e experiências sobre a tarefa de zelar ou tomar

conta de algo ou alguém; Palestras educativas, interativas e reflexivas que levem aos nossos alunos o conhecimento sobre a importância do tema trabalhado; Promovemos Campanhas de Arrecadação de Donativos, Alimentos, Agasalho, entre outros para incentivar a ajuda ao próximo e necessitado; Envolvemos a família nas atividades da Escola para estimular o crescimento e desenvolvimento do projeto; - Promovemos ações de integração entre Escola, Secretaria de Educação e comunidade que visaram a propagação do Projeto em todos os setores da vida comunitária;Buscamos mais uma vez parceiros institucionais que desenvolveram junto com a escola projetos para a formação dos nossos alunos;Realizamos visitas com entrega de donativos arrecadados nas campanhas para instituições ou famílias menos favorecidas. Durante esse ano, trabalhar juntamente com a AFUBRA, no programa Verde é Vida, teve como resultado o incentivo aos alunos na preservação e cuidado com o meio ambiente.

MEMÓRIAS AFETIVAS, DO BAKAWE PARA A VIDA

EMEF Francisco Frömming. São Lourenço do Sul/RS

Relatores: Gerson Scherdien Altenburg e Cátia Cilene Ribeiro

Nosso educandário situa-se a 37 Km da sede, na localidade de Harmonia, interior de São Lourenço do Sul, contamos com 318 alunos da pré-escola até o nono ano do Ensino Fundamental, com 28 professores, 4 funcionários e 8 estagiários. A comunidade a qual a escola está inserida cultua a sua tradição na atualidade. Pensando nessas tradições, foi elaborado o projeto Memórias Afetivas, do Bakawe para a vida, que resgata de forma material e imaterial sabores e sensações que o forno de rua conhecido como Bakawe na língua alemã e dialeto pomerano nos traz. Inclusive foi consagrado como patrimônio material e imaterial do município de São Lourenço do Sul pela Câmara de vereadores.

O projeto incentiva todos os alunos, professores, funcionários e comunidade escolar, pois trabalha a culinária em suas diversas formas. Pães, cucas, bolachas, carne suína, desidratação de frutas para sobremesas, entre outras tantas delícias que são preparadas no Bakawe. Alinhado a este projeto, projetos paralelos são desenvolvidos; o minhocário e a alimentação saudável e nutritiva do painço, que surgem para aprimorar o projeto do Bakawe. As séries iniciais do Ensino Fundamental, que estudam e aplicam o conhecimento adquirido, ficam responsáveis pela manutenção e alimentação do minhocário, que produz os húmus, levado a horta serve para melhorar a qualidade do

solo e consequentemente melhora a produção de verduras e vegetais, inclusive do painço, que desencadeia o projeto desenvolvido nas séries finais do Ensino Fundamental, que estuda a parte nutricional e prepara receitas tradicionais.

Em todas as etapas, os alunos são protagonistas, participando ativamente, pois são envolvidos pelo tema norteador Memórias Afetivas, do Bakawe para a vida, sendo desenvolvido um conhecimento no educandário e aprimorado nas residências dos alunos, com isso desenvolve-se participação e colaboração, pois todos trazem informações de receitas, fotografias e histórias que são relembradas ao momento que sentem o aroma e o gosto de quando podem apreciar uma bela receita preparada no forno de rua.

Acompanhar todo este processo de desenvolvimento do minhocário, da plantação do painço e da preparação das receitas, é ver valores sendo preservados e estabelecidos com uma convivência saudável dentro de uma sociedade que cada vez se torna imediatista e artificial. É importante enfatizar bons exemplos assim na sociedade, onde trocas de conhecimento se estabelecem dentro e fora da sala de aula, tornando os alunos, cidadãos com identidade social e cultural preservados, sendo críticos e reflexivos sobre práticas de preservação, tornando o mundo um lugar melhor de viver.

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA UNIÃO DE SUCESSO!

EMEF Padre Maximiliano Strauss. São Lourenço do Sul/RS

Relatoras: Cristina Franz Strelow e Valéria Drawanz Hüttner

No decorrer do ano de 2023 a EMEF Padre Maximiliano Strauss, priorizou a atividade que integrassem as questões culturais, ambientais e educacionais de modo a promover a aprendizagem dos alunos em parceria com a comunidade e famílias. Nesse ano foi constituído o Grupo Ambiental Max Ambiental, onde uma representação de alunos dos anos finais do ensino fundamental participava de atividades e repassavam como multiplicadores para os demais alunos da escola. O Max Ambiental fez algumas ações, com o apoio das famílias e comunidade, como: revitalização da horta e do jardim da escola, arrecadação de lacres e tampinhas, campanhas de conscientização ambiental, recebimento de resíduos eletrônicos para o descarte correto, atividades com alunos dos anos iniciais, dentre outras.

Cada professor trabalhou um projeto com uma turma priorizando a leitura, a pesquisa sobre sobrenomes e língua falada, Bioma Pampa, alimentação saudável, separação correta do lixo, criação de uma caixa de medicamento em espanhol e utilização da música. Durante o ano tivemos a Celebração de Páscoa, onde cada turma apresentou alguma atividade que trouxesse o verdadeiro sentido desse momento importante; tivemos a Gincana da Integração, onde os alunos da escola foram divididos em grupos, Terra, Água, Ar e Fogo, e tinham atividades para entregar, onde uma das atividades era a

entrega de lacres e tampinhas que foram entregues para o Rotary Clube; Festa da Família, onde tivemos o café – prato servido do 9º ano para arrecadar fundos para a viagem, contando com o envolvimento dos alunos, famílias e escola, bingo da família, concurso culinário de Cucas, apresentações e mostra de trabalhos dos alunos; Festa Junina com apresentações culturais, concurso do Max Caipira e Caipira Mais Original; Max Quitanda e Torneio Esportivo, onde as famílias comercializam os seus produtos ou serviços e o torneio para integração entre escola e comunidade; participação no desfile de Rua da Südoktoberfest, de forma a cultivar as tradições Alemãs e Pomeranas; Feira do Conhecimento, onde cada turma apresentava um projeto na escola e um desses projetos foi escolhido para representar a escola na Feira do Conhecimento Municipal, sendo representado pelo trabalho do Jardim B, Nosso Máximo olhar para o meio ambiente; Ponto de Luz no Boqueirão, apresentações dos alunos, para confraternizar e comemorar o Natal. Foram realizados passeios com o intuito de integrar família e escola em busca de aprendizagem e cultura, como visitação a Fenadoce, ao Museu da PUC e ao cinema. Acompanhar essas atividades e ações, onde a família, comunidade, professores, funcionários e alunos estão empenhados e caminhando na mesma direção é com certeza um ganho para toda a sociedade.

UMA SEMENTE PLANTADA HÁ 50 ANOS

EMEF Vila Gropp - Atalanta/SC

Relatoras: Vânia Luzia Fontanive e Scheila Daniele Henning

Educar encontra-se em um novo patamar, cujo âmago é o desenvolvimento e a realização integral da pessoa e do cidadão. A infância é um dos períodos mais importantes na trajetória de um indivíduo. É nesse momento que ele começa a interagir com a ideia de sociedade, aprende conceitos, e, é fundamental apresentar e desenvolver diversos valores que serão a grande base para a sua vida. É por isso que essa é a melhor fase para trabalhar a educação ambiental. Uma criança que aprende, desde cedo, que ela é parte da natureza e não proprietária dela terá uma relação muito mais sustentável com o meio ambiente. Ela saberá que precisa jogar o lixo no lugar certo não apenas porque a professora pediu, mas porque ela tem responsabilidade com o planeta e porque se ela não fizer isso prejudicará sua própria casa. As crianças que são ensinadas a olharem para os ciclos da natureza, que têm a oportunidade de plantar uma muda ou visitar a nascente de um rio se tornam apaixonadas pelo meio ambiente. E, consequentemente, crescem com um senso de cuidado e preservação muito maior do que aquelas que não são incentivadas nesse sentido. Nessa perspectiva, é considerando que a questão ambiental está em alta por uma razão simples: a necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Os fatores primordiais para a preservação do meio ambiente são: a reciclagem, o consumo consciente, a reutilização de materiais, a produção de uma horta sustentável, entre outros fatores. Pensado nisso, entre algumas das ações desenvolvidas

ao longo do ano na escola, no dia do ciclismo realizou-se a arrecadação de alimentos não perecíveis para doação ao hospital de Agrolândia Fundação Hospitalar Alex Krieser, a venda de sabão produzido na escola com o óleo saturado, distribuição de mudas frutíferas para as pessoas que participaram do evento. Recolhimento do lixo em torno da escola, explicando a importância do destino correto e da reciclagem e para complementar o assunto fizemos uma visita ao Centro de Triagem do Município. Para melhor engajamento das famílias na arrecadação do óleo saturado, incentivando cada cidadão do destino correto desse óleo em sua casa, cada aluno criou um rótulo trabalhando com esse tema que foi colado numa garrafa pet e enviada para a casa dos alunos para que armazenassem o óleo saturado da sua residência e ele retornasse para a escola. Criação de um bosque ao lado do Parque Municipal Virgílio Scheller, onde foram plantadas pelas crianças em torno de 140 mudas de árvores nativas e frutíferas. Plantio e construção de uma parreira de uva na agrofloresta da escola.

Trabalhamos também a questão do lixo eletrônico (pilhas, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, lâmpadas) em parceria com o IMA e a prefeitura municipal. Foi feita uma gincana envolvendo toda a comunidade, recolhendo o mesmo para dar o destino correto. Dessa forma tentamos sensibilizar e reforçar o ensino aprendizagem das crianças, dos pais e de todo corpo docente sobre as questões ambientais, garantindo que no futuro se tornem cidadãos responsáveis e conscientes de seu papel diante do planeta em que vivemos.

PROJETO ESCOLA CONSCIENTE - PROMOVENDO

A SUSTENTABILIDADE POR MEIO DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

EMEB José Francisco de Aguiar - Jacinto Machado/SC

Relatora: Denise Martignago Ghellere

As atividades implementadas foram baseadas nas ações do Projeto Verde é Vida, focando na reorganização dos Grupos Ambientais (GA), na iniciativa de reciclagem de papel da escola e nas saídas de estudos realizadas dentro de Jacinto Machadoterritório do Geoparque. No entanto, o objetivo principal era promover a conscientização ambiental e o engajamento da comunidade escolar e local em práticas sustentáveis.

Primeiramente, destaca-se a reestruturação dos Grupos Ambientais (GA), que desempenharam um papel fundamental na promoção de atividades relacionadas ao meio ambiente. Esses grupos foram revitalizados para melhor coordenar e implementar iniciativas ambientais dentro e fora da escola, envolvendo alunos, professores e membros da comunidade.

Além disso, aconteceu a reciclagem de papel na escola, visando a redução do desperdício e a promoção da reutilização de recursos. Essa iniciativa envolve a conscientização dos alunos sobre a importância da reciclagem, a coleta seletiva do papel

utilizado na escola e na Sicoob Credija e sua destinação adequada para reciclagem.

O incentivo às pesquisas científicas relacionadas ao meio ambiente, seja na escola, em suas propriedades ou na comunidade. Essas pesquisas visaram promover o desenvolvimento sustentável ao investigar questões ambientais locais, identificar soluções e propor medidas de conservação e proteção do meio ambiente.

Por fim, foram realizadas as saídas de estudos dentro de Jacinto Machado o território do Geoparque. Essas atividades proporcionam aos alunos experiências práticas de aprendizado, permitindo-lhes explorar e aprender sobre o meio ambiente local, incluindo sua geodiversidade, ecossistemas e patrimônio cultural.

Todas as atividades práticas e educativas do Projeto da escola visaram promover a conscientização ambiental e o engajamento da comunidade em práticas sustentáveis.

CAPIM AÇÚ

EAM Prefeito José Schultz Filho - Mafra/SC

Relator: Edson Luís Dvojatzk

A Escola Agrícola Municipal Prefeito José Schultz Filho, ensino fundamental das séries 6 a 9 ano. Ensino das disciplinas regulares e mais as disciplinas técnicas, práticas, zootecnia, práticas gerenciais, práticas industriais e práticas agrícolas. Essas matérias técnicas trabalham em forma de interdisciplinaridade com as matérias regulares, ciências, matemática, português, inglês, história, artes, geografia. Enfim, trabalham em parceria com as disciplinas técnicas para o melhor aprendizado dos alunos. Todos envolvidos na causa da comunidade escolar envolvendo professores, funcionários e técnicos. Todo ano é trabalhado as questões agrícolas, horta, compostagem, pomar, suínos, bovinos, leiteiro, frango de postura, ovinocultura entre outros nas questões ambientais. Vimos que 2 projetos bovinocultura leiteira e ovinocultura são animais que o ano todo deve ter os pastejo, tanto inverno quanto verão, em determinadas épocas, saída do inverno para a primavera e verão para outono e inverno, os pastos ficam fracos, fibrosos, onde vem a necessidade de auxiliar com alimentação a silagem e ração para não termos percas e diminuição do leite bovino por exemplo e baixar o peso dos bovinos.

Todo ano plantamos milho para fazermos a silagem para esses animais para ajudar na suplementação alimentar, e que o custo disso se torna maior pela presença das sementes, adubos, herbicidas. De 2022 a 2023 adquirimos mudas de Capim Açú da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), onde foi plantada uma pequena área para podermos fazer a multiplicação desse capim. O Capim Açú é conhecido como capim-canutão e capim-doido

AS ÁGUAS DO RIO BATALHA

CE Professor Curt Hamm. Ituporanga/SC

Relatoras: Marineide Zvetzch e Silvia Regina de Brito de Oliveira

(Cenchrus purpureus) de propagação vegetativa para o uso de corte. Sua principal aplicação é utilizada para a produção de silagem ou picada verde a ser fornecida no cocho para os animais em sistema de produção de leite e carne. No final de 2023 conseguimos aumentar a área para aproximadamente 600 m2 (seiscentos metros quadrados), e efetuamos em 2024 o primeiro corte para fornecermos em forma de silagem aos animais.

O que chama a atenção é a rentabilidade do volume desse capim, muito maior do que o milho. Conseguimos fazer 2 a 3 cortes ao ano. É uma planta exigente em adubação, rápida, porém não suporta o inverno, onde é aconselhável fazer o corte antes, depois do inverno vem a brotação, pois, gosta de temperaturas altas, podendo chegar até 2 metros de altura em 70 a 100 dias no período do calor fazendo o corte. Seu volume pode chegar de 100 a 200 toneladas por hectare. O plantio é feito manivas ou troncos desse capim ou até mesmo em touceiras. É uma experiência nova para a Escola, alunos, técnicos e funcionários vem fazendo, uma novidade também para a comunidade, por ser uma planta rápida na produção, a aceitação dos animais é boa, a rentabilidade superior ao milho. Estamos satisfeitos onde é uma suplementação barata e que futuramente se espera aumentar a produção, distribuindo aos agricultores, e sempre visando o menor custo benefício. A Escola Agrícola e a comunidade escolar estão contentes com essa nova alternativa alimentar aos bovinos e ovinos. Estamos trabalhando para melhorar em busca da melhor qualidade e novidades.

O presente relatório tem por objetivo relatar algumas atividades relevantes desenvolvidas em nossa unidade escolar com o propósito de participação no Projeto Verde é Vida, foram desenvolvidas diversas atividades com as turmas do Pré 1 ao 5º ano do Ensino Fundamental realizamos ações que visam à preservação do meio ambiente, com o intuito de conscientizar nossas crianças.

O projeto As águas do Rio Batalha iniciou-se com o Grupo Ambiental Flora Viva e estendeu-se por toda unidade escolar, por meio deste projeto foram realizadas ações como: Reunião com o Grupo Ambiental, Homenagens Cívicas, Reconhecimento de qualidades de sementes através de pesquisas, Dia da Família na Escola, Participação na Gincana, Desfile cívico, Coleta de sementes nos arredores da escola e no Parque de Exposições, Homenagem ao Dia do Estudante, Homenagem ao Dia do Professor, Homenagem ao Dia do Diretor, Participação na Feira de Ciências e Matemática,

Participação em Palestra sobre o Cuidado com os animais, Participação em Palestra com o dentista, sobre cuidados diários, Participação em concurso de desenhos, Participação no beneficiamento de sementes, Cantata de Natal na unidade escolar, Coleta de óleo saturado, latinhas, vidros de conserva e garrafas pets, Barreira ecológica, Composteira, Horta escolar, Filtros de água com garrafa pet, Confecção de cartazes de conscientização ambiental, Realização de pesquisa com as famílias, Releitura de cantiga infantil, Desenvolvimento de arte gráfica para rótulos de garrafa pet, Brinquedos confeccionados de produtos recicláveis, Confecção de foguetes com produtos recicláveis, entre outras. Contudo, percebe-se que as ações tiveram resultados positivos, que são de grande valia para os alunos como para toda a comunidade escolar. Dos resultados obtidos, espera-se que as práticas sustentáveis no dia a dia dêem continuidade em suas residências garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações.

MEU MUNDO, MINHA CASA

Escola Pública Municipal Renascer. Princesa/SC

Relatores: Dione Luiz Merigo e Maira Cristina Klein Gheller

A E.P.M. Renascer, embora está situada em ambiente urbano, tem forte influência rural, pois parte significativa dos alunos são do interior, além de a economia do município ser agrária. Tomando por base essa vocação, as ações e práticas tornam-se muito mais significativas e podem ser integradas com os conhecimentos teóricos. Visado o desenvolvimento do projeto, podemos destacar algumas das ações desenvolvidas na escola, tais como: coleta da água da chuva, coleta de sementes, viveiro com a produção de mudas de árvores nativas, horto medicinal, horto florestal, a coleta do óleo saturado, de pilhas, baterias, lâmpadas e eletrônicos. Essas ações são possíveis porque é um projeto plurianual, sendo que novas ações vão sendo implementadas e integradas às que já são realizadas. Pensando em ampliação do projeto, uma nova ação prevista para ser desenvolvida é uma criação experimental de abelhas sem ferrão, com caixas de diferentes espécies e espaço para as abelhas solitárias. No que tange ao projeto, foi iniciado com a coleta da água da chuva, o que permitiu a implantação da estufa e do viveiro de mudas nativas, no qual são aproveitadas as sementes e mudas que são trazidas pelos alunos e ou coletadas. A escola dispunha de uma área livre que passou a

ser utilizada para o plantio de mudas que foram produzidas no viveiro, dando uma melhor destinação e um melhor aproveitamento para o espaço, que no futuro poderá servir para visitação, trilha ecológicas, já que foram introduzidas diferentes espécies. A oferta de água, possibilitou a construção do horto medicinal, em caráter experimental, onde pode-se desenvolver práticas e manejos com os diferentes chás, além das PANCS (plantas alimentares não convencionais). O cuidado com o solo também é uma constante e, dessa forma, em parceria com a Afubra, faz-se a coleta do óleo saturado, que é destinado para a produção do biodiesel. A coleta de pilhas, baterias, lâmpadas e eletrônicos, são coletados pela escola e, em parceria com a Epagri e Prefeitura Municipal, são destinados para reciclagem em empresa credenciada para isso.

São práticas que permitem sensibilizar os alunos e a comunidade escolar como um todo para a necessidade de cuidado com o meio ambiente, que é responsabilidade e todos nós. Esse projeto da escola conta com a colaboração dos alunos, professores, familiares dos alunos, além da Afubra, Epagri e Prefeitura Municipal, ou seja, ocorre com a contribuição de muitos, para que o objetivo seja alcançado.

AÇÕES CONSTRUTIVAS DA ESCOLA JOSÉ DE LIMA

EMEF José de Lima. Rio Negro/PR

Relatoras: Gisela Cunha e Caroline Ruthes Cunha

A Educação Ambiental é algo que deve estar presente no cotidiano dos alunos, assim como a conscientização da preservação do Meio Ambiente para a nossa vida e todos os seres vivos.

A partir dos trabalhos realizados durante o ano foi possível realizar em sala de aula discussões sobre: água, ar, solo, lixo, poluição, preservação, reciclagem, meio ambiente, árvores e sua importância para os seres vivos e o equilíbrio ecológico, assim como foi proposto as crianças que elaborassem atividades com o tema central de cada trabalho, contribuindo para que os alunos desenvolvam a consciência ecológica, à visão crítica acerca da importância da preservação do meio ambiente. Uma questão primordial para a preservação do meio ambiente é a reciclagem, pois através dela é possível tirar do meio ambiente coisas que levariam décadas para se decompor.

Durante o ano cada turma teve um objeto de pesquisa que depois foi compartilhado com toda comunidade na mostra científica etapa escolar. Ao realizar esse trabalho percebemos um grande entusiasmo por conta dos alunos em conversar com a comunidade e em fazer o bem para o meio em que vivem, houve grande participação dos alunos nas atividades desenvolvidas tanto dentro da sala quanto fora possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de novos saberes. Diversos temas foram propostos entre eles estão os seguintes:

Compostagem a melhor forma de cuidar do nosso meio ambiente: PréI/ Queli c. Francisco Wrobel

Chips Natural: Pré I /profª Milena Elisandra Lazarini Hirt

Nem tudo que vai prolixo, é lixo: 1º ano/prof Mailena. S Koller

Compostagem: Atitudes simples podem salvar o mundo. 2º ano A/ prof Beatriz A. Ananias Raksa

A importância da polinização para a agricultura: 2º ano B /prof Crislaine S. Moreira Silva

As cores do nosso solo:3º ano/ prof: Danilo B. de L. Nogueira

A Origem do pão: 4º A/prof. Rosemari Portes

Adubos Orgânicos: 4º B/prof. Vanessa De Mello Charane Reduzir, Reutilizar e Reciclar: 5º ano prof. Karina F. F. De Assumpção

Esse último classificado para participar da Expoagro Afubra despertou nos educandos a responsabilidade enquanto cidadãos responsáveis por contribuir de forma positiva com a comunidade e futuramente com nosso planeta através de práticas educativas dentro e fora do ambiente escolar.

Todas as atividades desenvolvidas foram um momento muito importante para a construção e propagação do conhecimento, pois estimulou a busca por respostas para os fenômenos observados, produziu novas descobertas, auxiliando no crescimento do raciocínio lógico, no desenvolvimento do pensamento crítico e na melhora do comportamento dos educandos e posteriormente da comunidade.

FAMÍLIA BASE DA MINHA HISTÓRIA

EMEF Jovino Ferreiras Fiuza. Arroio do Tigre/RS

Relatoras: Patrícia Machado e Sinara Mergen

A EMEF Jovino Ferreira Fiuza desenvolve uma educação de qualidade baseada na concepção do direito de aprender independente do contexto social em que está inserido. Buscando sempre compreender o desenvolvimento integral do educando (físico, intelectual, emocional, afetivo, social e cultural), levando em conta a diversidade cultural que traz uma grande complexidade dos processos de ensino e aprendizagem e nas relações que ali se estabelecem. É necessário criar estratégias proporcionando uma troca de de experiências integrando as famílias da nossa

ATIVIDADES VERDE É VIDA 2023

EMEF Otto Laufer - Camaquã/RS

Relatores: Roger Tavares e Franciely Schuch Dalbem

comunidade através do desenvolvimento de projetos envolvendo ações conjuntas entre a escola, família e comunidade. Para isso, são realizadas pesquisas científicas na escola e nas propriedades rurais desenvolvendo ações ambientais, sensibilizando a comunidade sobre a preservação ambiental e nas relações familiares. A ação pedagógica está voltada para a realidade do aluno e da sua família, promovendo assim, o fortalecimento das relações entre a escola e famílias bem como o desenvolvimento sustentável.

Distribuição de cartão e de sementes de girassol para professores e serviçais: “nossas primeiras sementes”, simbolizando o início do projeto na escola; - gincana de integração: conhecendo nossa escola (todos os ambientes e suas finalidades); - criação de folder em homenagem ao dia da terra (22 de abril); - participação na mostra científica do verde é vida na secretaria da educação em Camaquã - bolsa de sementes: coleta de sementes de diversas espécies; - pesquisa científica: a influência da lua na agricultura; - ação na escola: manutenção e ampliação do jardim; - ação na escola: limpeza e manutenção das áreas externas da escola (gramado, quadra de areia e calçada com grama); - ação na escola: gincana entre as turmas: coleta de tampinhas e lacres; - ação na escola: palestra sobre a conscientização da preservação do meio ambiente; - visita à barragem do arroio duro: palestra sobre a origem da barragem;escolha da rainha do projeto com festa de encerramento do projeto; - visita à barragem do arroio duro: piquenique de

EDUCAÇÃO PARA A VIDA!

EMEF Guilherme Simonis - Santa Cruz do Sul/RS

Relatoras: Marilei Fischer e Emanuele Tais Fischer

integração com os demais grupos ambientais e palestra sobra a importância da irrigação na região; - ação semanal: limpeza e arrumação da sala usada pelo projeto; - entrega do material recolhido na gincana entre as turmas (lacres e tampinhas) para a arca (Associação de Proteção dos Animais de Camaquã);conversa com Leon (Supervisor Pedagógico da Afubra), Claudiano (Coordenador da Afubra Camaquã) e Lucas (Supervisor da Secretaria da Educação); - apresentação do mascote do projeto: cebolinha; - visita na Agropecuária Botafogo: conversa com os proprietários; - visita à antiga sede da sociedade Botafogo: ; - festa dos 20 encontros; - festa à fantasia; - supergincana com 20 tarefas; - criação de frase em homenagem ao dia mundial do meio ambiente; - visita ao comercial Rosales; - distribuição de cartão do dia das mães para professoras e funcionárias; - escolha do nome do grupo ambiental; - brincadeira do feijão: o compartilhar de sementes;encerramento do projeto: amigo secreto.

Os estudantes que participam do nosso grupo ambiental são bem atuantes e participativos. Todas as atividades propostas pela escola e pelos próprios estudantes são recebidas com entusiasmo e com isso a participação dos mesmos é bem ativa. Eles são responsáveis pela ornamentação e organização dos espaços para os eventos da escola, coleta de sementes, separação e coleta de materiais recicláveis, ensaio e apresentação de danças gauchas, horta, ajardinamento, entre tantas outras atividades. Foram propostas também visita a propriedade rural, para observação da diversificação rural, visita a Expoagro Afubra, visita ao zoológico, encontro com as famílias no Sítio 7 águas.

Os estudantes estão em processo de aprendizagem com relação a bolsa de sementes. Foram recolhidas algumas, mas com o excesso de chuva, as sementes mofaram e tiveram que

ser descartadas. Várias especies foram pesquisadas e passaram a ser mais familiares. Durante este ano também damos muita atenção ao nosso Clube de robótica "Agrobótika - GS", tendo em vista que recebemos os kits e também professores capacitados. Esta oficina mostrou que a aprendizagem, principalmente na Matemática, melhorou muito. Vários estudantes que tinham mais dificuldades conseguiram superar e passaram a ter resultados melhores. Outro projeto da escola que foi abraçado pelo grupo ambiental, foi o xadrez. Praticamente todos os estudantes do pré ao 9º Ano, já participaram ou se familiarizaram com o tabuleiro e as peças do jogo. A maior dificuldade enfrentada na escola com relação ao grupo ambiental é a falta de um professor com carga horária disponível para poder acompanhar e realizar mais ações junto com os estudantes.

ESCOLA, UM ESPAÇO SOCIOAMBIENTAL

EMEF Santa Terezinha - Dom Feliciano/RS

Relatoras: Judite Ribeiro e Rute Alves Leites Ferreira

A Emef Santa Terezinha se encontra na localidade de Faxinal, sudoeste do município, e esta aproximadamente 30 km da sede municipal. A localidade possui uma rica e respeitosa história atrelada a existência de seu povo, crenças, cultura e costumes que não podem se perder com o passar do tempo. O faxinal possui importante participação socioeconômica em nosso município, devido a atuação de pequenas propriedades caracterizadas pela agricultura

PROJETO

familiar, visto que nosso município possui cerca de 90% de sua renda advinda da zona rural.

O presente projeto está sendo desenvolvido com todas as turmas dos anos iniciais e finais da Escola Santa Terezinha e conta com o engajamento da direção, supervisão e corpo docente, pais, alunos e funcionários, justificando que esse tema é de interesse de todos e o seu sucesso se dará com a participação de toda escola, além da participação e apoio da comunidade.

RENOVA VERDE: PROMOVENDO A SUSTENTABILIDADE E A RENOVAÇÃO AMBIENTAL

EMEB Albino Zanatta - Jacinto Machado /SC

Relatora: Ana Clara Ferreira Possamai

O projeto de sustentabilidade realizado pela escola foi uma jornada de aprendizado e engajamento, que envolveu alunos, professores e a comunidade em ações concretas para promover práticas ambientalmente responsáveis e criar uma consciência sustentável duradoura.

Uma das atividades principais do projeto foi a coleta, armazenamento e descarte adequado do óleo saturado e dos resíduos sólidos. Os alunos aprenderam sobre a importância de evitar o descarte inadequado desses materiais, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e a prevenção da poluição.

Além disso, os alunos praticaram uma ação social significativa ao realizar a coleta de latinhas de metal e reverter o valor monetário obtido para doação ao Hospital São Roque, localizado na nossa cidade. Essa iniciativa não apenas promoveu a sustentabilidade, mas também demonstrou o compromisso da escola em contribuir para o bem-estar da comunidade. Durante o desenvolvimento do

projeto, os alunos participaram de atividades educativas, como teatros, palestras e brincadeiras, que visam criar uma consciência sustentável intrínseca para o seu desenvolvimento. Essas experiências práticas foram essenciais para reforçar os conceitos aprendidos em sala de aula e inspirar ações sustentáveis no cotidiano dos alunos. Além disso, os alunos também se envolveram em pesquisa científica, explorando temas relacionados à sustentabilidade e sua importância para nossa cultura e comunidade. Essa pesquisa permitiu que os alunos compreendessem melhor os desafios ambientais enfrentados e explorassem maneiras de promover a valorização e a preservação de nosso planeta. Em suma, o projeto de sustentabilidade da escola foi uma experiência enriquecedora que capacitou os alunos a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades, promovendo práticas sustentáveis e conscientizando sobre a importância da preservação ambiental.

O MAIOR PINTOR DO MUNDO ESTÁ PINTANDO MINHA HISTÓRIA

EM Marciano de Carvalho. Piên/PR

Relatoras: Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski e Viviane Mirian Balansin Rutz

Tendo em vista que a escola está inserida em uma sociedade que nos últimos anos sofreu inúmeras mudanças, a escola Marciano de Carvalho, teve a iniciativa com a equipe de criar um projeto que se viabiliza meios de atingir aos educando e familiares de forma positiva, para auxiliar a própria escola, como a sociedade em si, na busca de cidadãos mais atuantes, empáticos, altruístas, etc.

Assim sendo, o tema de nosso projeto é: O maior pintor do mundo está pintando a minha história, com intuito de promover em nossos educandos sentimentos que possam transpassar os conteúdos acadêmicos, formando pessoas de bom caráter, valores morais, sentimentos de empatia, solidariedade, justiça, fraternidade, entre outros.

A escola não tem a utopia de salvar o mundo, mas a consciência de que ao menos a sua parte estará contribuindo para entregar a sociedade cidadãos atuantes em diferentes áreas profissionais e dessa forma seres humanos que possam realizar funções que sejam mais humanitárias.

Como a escola Marciano atua em parceria com diferentes segmentos, não poderíamos deixar de mencionar a

Afubra, com o projeto Verde é Vida, o qual por muitos anos vem sendo trabalhado na instituição, com projetos já premiados e sendo destaque em nosso município como uma escola que mais traz premiações.

Assim, dentro da proposta do projeto desse ano, o Verde é Vida nos beneficia com as diferentes áreas que podemos atuar e desenvolver os objetivos citados acima do projeto maior da escola.

As parcerias firmadas, nos beneficiam, proporcionando meios de desenvolver um trabalho primando por alcançar as metas propostas no início do ano letivo.

Há também a preocupação de atingirmos o maior número possível de nossos alunos de forma satisfatória e sanar ou ao menos minimizar ao máximo as ações negativas, tais como: agressões verbais, físicas, depredações, conflitos, entre outros.

Com a atuação do Verde é Vida, temos a possibilidade de colocarmos atividades que venham a contribuir com essa ação, a de entregarmos cidadãos mais humanitários à sociedade.

CONFECÇÃO DE SABONETE ARTESANAL COM ÓLEO SATURADO

EMEF Três de Maio - Agudo/RS

Relatores: Gilberto Teodoro Beskow e Liara Verônica

A EMEF Três de Maio, situada na Linha Teotônia, interior do município de Agudo, composta de alunos basicamente do meio rural. Possui projetos desenvolvidos sempre focando no cuidado e restabelecimento do meio ambiente. Um dos programas que tem obtido sucesso é o RECOLHIMENTO DE ÓLEO SATURADO, onde a escola fez uma grande parceria com restaurantes e padarias (SUPERLIS) no recolhimento deste óleo. Obtendo grande sucesso, atingindo quase 800 litros de óleo saturado.

Um dos objetivos do nosso educandário é transformar

pensamentos dos nossos educandos em propagadores do pensamento humanístico, sempre colocando que precisamos manter o meio ambiente saudável, habitável para as futuras gerações.

Por fim, considerando que a grande maioria dos nossos alunos vivem na zona rural que tem contato diariamente com a natureza, tem na sua essencial diária o convívio com o meio rural e desta forma demonstram seu cuidado na PRESERVAÇÃO do habitat que eles convivem.

CAMPO E SUA DIVERSIDADE DE OPORTUNIDADE

EMEF Heitor Soares Ribeiro - Canguçu/RS

Relatora: Débora Kommling Treichel

O presente trabalho foi desenvolvido pela EMEF Heitor

Soares Ribeiro, localizado na Florida, segundo distrito de Canguçu. Atualmente temos 227 alunos desde a pré-escola até o nono ano.

A pesquisa tem como tema: Campo e Sua Diversidade de Oportunidade. Com o seguinte objetivo: sensibilizar educandos, filhos de agricultores em relação a qualidade de vida que temos no campo comparando com a cidade, problematizando a vida no campo e na cidade. Promover um resgate de auto estima da identidade do campo por meio de um resgate histórico da construção da realidade.

O presente trabalho será desenvolvido durante todo o ano por tema de interesse do aluno, escutando eles valorizando o conhecimento adquirido, incentivando a curiosidade e o despertar por novas áreas do conhecimento.

O desenvolvimento do projeto nos anos finais, foram divididos em cinco grupo com os seguintes temas: culinária, turismo rural e empreendedorismo, fruticultura e hortaliças, gerenciamento da propriedade, custos de produção, investimento, manejos e cuidados com o solo, tecnologia da agricultura, criação de animais e suas peculiaridades.

Os alunos escolheram seus temas, e ao mesmo tempo tem um professor que acompanha, da as coordenadas, ajuda o aluno nas suas pesquisas, duvidas, disponibiliza saida de campo, palestra, estudo e estratégias de aplicação.

Nas primeiras aulas de projeto foram ressaltados os objetivos da realização do trabalho, dinâmica de atuação proporcionando a conscientização dos alunos da importância da realização do estudo. Além da pratica incentivamos e orientamos eles para desenvolverem noções de elaboração do trabalho científico, importante eles terem essa noção.

O nosso educandário tem 90% dos alunos filhos de agricultores e eles tem a vontade de permanecer na zona rural por isso o interesse em temas ligados à sua realidade. Essa caminhada dos anos finais eles buscam o que precisam, pensam na sua propriedade o que podem melhorar e inovar. Nosso educandário por ser uma escola de turno integral temos o privilégio de disponibilizar um tempo para planejar, criar estratégias e proporcionar momento de construção e isso, se dá tanto para os professores quanto para os alunos.

Criamos um cronograma com saídas de campo, aulas práticas, visitação de propriedade, conhecemos as

potencialidades da nossa região. Se busca uma parceria com algumas entidades como Embrapa, Afubra, Emater, buscando palestra, dia de campo, trabalhamos sempre juntas a teoria e a pratica.

Nos anos iniciais é uma caminhada em conjunto com as famílias, desde cedo fazendo com que os alunos pesquisem, busquem sanar suas curiosidades, cada turma procura trabalhar com tema de interesse do aluno que foram: alimentação, escola, tecnologias, plantação das mais variadas possíveis, profissões entre outros.

Vamos trabalhar com esses temas durante todo o ano e em novembro realizar um grande evento estudantil convidando os pais e a comunidade em geral para contemplar e prestigiar esse evento que será a culminância do projeto, onde os alunos vão apresentar o que estudaram, aprenderam e colocaram na pratica.

Aqui cabe salientar que utilizamos a pratica da metodologia da alternância, pois acreditamos que só o tempo da escola não é o suficiente, é preciso ter a pratica, a pesquisa o envolvimento das famílias e conhecer sua propriedade bem como a potencialidade da propriedade da família.

Durante o trabalho temos um cronograma a cumprir até o final do ano com sujeito a alterações como visitação de propriedades, palestra com os pais dos alunos, cursos, cursos tanto presenciais quanto online.

Nesse ano de fevereiro até a presente data visitamos várias propriedades uma delas foi de criação de cabritos que tem perto da escola por uma família de alunos, essa família tem cabritos que foram até a Expoagro, um evento disponibilizado pela Afubra, visitamos outra propriedade de gado leiteiro que a família também faz inseminação nas vacas, onde nos receberam explicaram, visitamos uma fazenda de gado de corte, da mesma forma com plantação de morando, pomar, ...

Palestra com pessoal da localidade que possui produção de abelhas, tecnologia da educação como o drone, com a palestra do drone e também a demonstração do mesmo.

Tivemos uma tarde de rodizio de palestra com as famílias trazendo temas como financiamento, juros, leis, modelo quinze. Projeto é um trabalho em conjunto e com parcerias que busca um diferencial e que desperte o interesse do nosso educando.

USE + SEU 4G: GRATIDÃO, GENTILEZA, GARGALHADA, GENEROSIDADE

O Projeto “USE + SEU 4G”, busca vivenciar mudanças no ambiente escolar e nas pessoas que fazem parte da comunidade da EMEB Seomar Mainardi. Os objetivos propostos buscam atingir, através de observações, ações, integrações e devolutivas, resultados que levem ao estabelecimento de vínculos concretos entre escola, família e comunidade. Resinificar o uso das tecnologias e / ou redes sociais, priorizando as relações interpessoais; Despertar o interesse dos envolvidos, para que espalhem gratidão, generosidade, gentileza e gargalhadas, trazendo um colorido de sentimentos com muita positividade;

Conscientizar a equipe escolar da importância das relações, valorizando não só o desenvolvimento cognitivo, bem como o desenvolvimento social e afetivo;

Promover e introduzir no processo de ensino aprendizagem o uso de diferentes tecnologias digitais, wi-fi, redes sociais, sites e plataformas em busca de aprendizagens significativas e laços de afetividade. O propósito do projeto é, em lugar de reduzir, propor a expansão da capacidade crítica, amorosa e criativa dos educandos e usar a tecnologia a favor do lado humano e das relações sociais.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRESERVANDO O NOSSO FUTURO

EMEB Rainha dos Apóstolos - Lagoa Bonita do Sul/RS

Relatoras: Iune Cauana Machado e Viviane Bernardini

Nosso projeto escolar teve como objetivo principal promover a conscientização ambiental entre os estudantes, capacitando-os para compreenderem a importância da preservação do meio ambiente e incentivando a adoção de práticas sustentáveis em suas vidas cotidianas. Através de atividades interativas e educativas, buscamos criar uma nova geração de cidadãos comprometidos com a proteção do nosso planeta. O carro-chefe do projeto para o ano de 2023 foi a reciclagem de papel e sua transformação em vasos que acomodam suculentas - parte de um projeto dentro do Grupo Ambiental - e em papel cartão, a ser usado na confecção de cartões, marca-páginas e papel semente (com sementes de flores). Além deste, os alunos do GA estiveram empenhados em aprimorar o uso das diversas plantas medicinais existentes na Horta Escolar, com o intuito de "turbinar" cosméticos, e criar sabonetes artesanais com estes compostos. Também, a escola voltou a incentivar a coleta de óleo saturado e a arrecadação de sementes para a bolsa. Boa parte das atividades foi realizada em horário extraclasse, através dos alunos participantes do GA,

mas também houve o debate sobre a questão ambiental de forma interdisciplinar por meio de atividades lúdicas, debates e construção de materiais por meio da reciclagem. Importante destacar que os alunos e comunidade tem participação ativa no desenvolvimento do projeto, apoiando e fornecendo ideias sobre o que é relevante tanto para o meio ambiente, como para a comunidade. Dentre as demais ações destacam-se a Feira de Ciências, organizada pelo GA que trouxe vários experimentos e contou com o apoio da Prefeitura Municipal, e participação de alunos, professores e funcionários que trabalharam em conjunto. A escola também promoveu campanha do agasalho, que auxilia diversas famílias, e, através do apoio da AFUBRA, realizou a distribuição de árvores frutíferas, "evento" esperado e estimulado pela comunidade. As ações desenvolvidas durante o ano contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes do seu papel no mundo, e da importância das suas ações, mais conscientes e engajados com a preservação do meio ambiente, gerando um impacto positivo não apenas na comunidade escolar, mas também na sociedade como um todo.

EDUCAR ATRAVÉS DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS

EMEF Francisco de Souza Machado - Cachoeira do Sul/RS

Relatoras: Tamiris Sinnemann e Ana Francisca Barbosa da Rosa

Nosso projeto tem como objetivo formar cidadãos conscientes fazendo o uso de recursos naturais de forma sustentável. Busca-se criar instrumentos e propor ações reflexivas sobre o meio ambiente criando práticas quem busquem a vivência em harmonia com o meio que estamos inseridos. Com base nisso, são desenvolvidas ações ao longo do ano letivo como: rodas de conversa, cultivo de hortaliças, manutenção do jardim da escola, coleta de sementes de árvores nativas, coleta de óleo saturado, palestras, gincanas, separação do lixo, pesquisa científica.

Essas práticas se dão de maneira a possibilitar a melhoria da qualidade de vida de nossos estudantes, que aplicam os conhecimentos trazidos da escola e ainda oportunizando a todos a disseminação de saberes que possam ser aplicados no contexto de vida das sociedades em todos os níveis: local,

regional, nacional e global.

Deve existir uma profunda relação entre a teoria e a prática, para que se estabeleça uma reflexão crítica sobre o que se ensina e se aprende e essa reflexão é necessária para que a teoria não se torne sem sentido e a prática uma mera atividade de repetição.

Todas a ações desenvolvidas na escola têm tido resultados positivos e estas são aceitas pelos nossos estudantes, que participam, buscam soluções, pesquisam e percebem que podem construir um mundo social e ambiental melhor para as gerações futuras.

A cada ano o projeto se renova e se fortalece através das ações que transpõem os muros da escola chegando até as residências de nossos estudantes.

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE NA CONQUISTA DE RESULTADOS

EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad - Arroio do Tigre/RS

Relatores: Estela Maris Ecke e Marcus Sérgio Neuenfeldt

O trabalho em equipe se faz importante justamente para proporcionar ao time/equipe/grupo de pessoas, a conquista de melhores resultados, tendo em vista o potencial que um grupo de pessoas tem para desenvolver um projeto de qualidade e de sucesso. Aprender a trabalhar em conjunto com outras pessoas é um objetivo de formação que se impõe para todas as pessoas em qualquer situação que se considere nas práticas coletivas, compartilhando conhecimento, experiências e aprendizado contínuo. Para obtermos resultados positivos, é de suma importância o trabalho coletivo sendo que através dele melhora a comunicação, aumenta a eficiência, promovendo desta forma aprendizagem, criatividade, buscando fortalecer os relacionamentos e obter sucesso no processo de ensino aprendizagem.

Nós da equipe diretiva sentimo-nos orgulhosas pelo empenho, dedicação e comprometimento de nossos professores com o aumento do IDEB em nossa escola. Buscaram sempre ofertar formações aos professores através dos programas parceiros: Um deles “Programa União faz a Vida. ” Formando assim lideranças.

Nossa escola se destaca em inúmeros projetos realizados pelos professores; Projetos esses que buscam a motivação do aluno no processo de ensino/aprendizagem. Fomos agraciados

RECICLANDO PARA O FUTURO

EEEM Guilherme Fischer - Vale do Sol/RS

Relatores: Juliano Jaco Lange e Ademir Jose Machado

com a implantação do turno integral em nossa instituição, bem como o melhoramento em algumas estruturas do prédio escolar. Buscamos também valorização da cultura gaúcha através do Projeto de Dança Grupo Guardiões do Pago. Atualmente ressaltamos mais uma vez o destaque na escola no Projeto Bolsa de Sementes da AFUBRA Projeto Verde é Vida onde a escola classificou-se em segundo lugar entre os Três Estados pertencentes da Região Sul, conquistando um cheque bônus R$5.259,00 enviando 90,64 KG de sementes de árvores nativas. As Escolas mantem os alunos envolvidos na Bolsa de Sementes, na coleta do Óleo Saturado, na Pesquisa Cientifica, na Ação Conjunta, na Ação Social e no Grupo Ambiental. O Verde é Vida tem uma importância enorme para toda comunidade escolar, pois agrega educação socioambiental e conhecimentos que ajudam na preservação do meio ambiente na conservação das águas e na promoção da qualidade de vida dos seres humanos. Gratidão ao empenho e ajuda do Professor Marcus Sérgio Neuenfeldt e dos alunos do Grupo Ambiental em especial aos alunos destaque Rian Solano do 7ºano.

“Quando existe o prazer em aprender e o prazer em ensinar, é possível fazer a diferença na educação”.

No decorrer do último ano a escola realizou diversas atividades em prol dos estudantes e da sociedade em que está inserida. O recolhimento de materiais foi um dos movimentos ambientais com maior força, onde a escola recebeu esses materiais por 4 vezes durante o ano, onde foi recolhido 3 toneladas de papelão, 300 kg de garrafas pet, 250 kg de latas de alumínios e mais de 3 mil garrafas de vidro, além do óleo saturado. Esse material foi destinado a empresa para o descarte correto dos materiais. Em sala de aula foi trabalhado o pensamento sustentável, onde os profissionais de educação fizeram várias explanações sobre o assunto, mostraram vídeos sobre o tema.

O trabalho com os estudantes de áreas rurais foi importante, onde foi disponibilizado aos estudantes um pequeno curso sobre podas de árvores frutíferas ministrado pela Emater do município, onde a prática ocorreu em árvores da própria escola, com destinação aos estudantes do Ensino Médio, e que esses pudessem colocar em prática em suas residências. Para os estudantes dos anos iniciais foi trazido filmes com a temática da sustentabilidade, onde fosse mais

lúdico a eles.

Os lacres das latas de alumínios e as também as tampas das garrafas pets foram colocadas em um recipiente e encaminhadas às instituições sociais que pudessem ajudar essas instituições.

Na parte social foi feita recolhimento de roupas, onde foi criado o varal solidário, onde os estudantes no primeiro momento puderam escolher peças de roupas que seriam úteis para eles, e em segundo momento foi disponibilizado momentos que a sociedade pudesse fazer parte dessa ação, promovendo um inverno mais aconchegante as pessoas. No dia da família foi conversado com as famílias e foi disponibilizado diversas oficinas com temas variados para as famílias e para a sociedade.

A escola sempre mantém suas portas abertas para diversas atividades, pois a escola é um instrumento para melhorar a sociedade, construindo pensamentos críticos nos jovens e nas famílias tornando a sociedade mais justa e fraterna.

BRINCANDO COM A MATEMÁTICA

Relatoras:

Mariely Cristovão da Fonseca e Vitória Mendes Lima

Tendo em vista a necessidade de tornar as aulas de matemática mais prazerosas, dinâmicas e participativas a fim de desenvolver no educando as habilidades e competências propostas para o 5º ano do ensino fundamental, buscamos trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, despertando no educando a curiosidade, levando-o aos desafios, permitindo ampliar seus conhecimentos, estimulando a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a estimar, calcular, desenvolvendo o raciocínio lógico e seus aspectos cognitivos. Desta forma, o referido projeto visa levar o aluno a vivenciar tais experiências através de jogos de forma lúdica, estimulando também o processo de interação, uma vez que as atividades serão desenvolvidas em grupo onde os alunos poderão compartilhar o conhecimento e trocar ideias e estratégias tendo o professor como mediador destas atividades. Nesta perspectiva, este projeto visa contribuir para a melhoria das aulas de matemática, bem como a inovação da pratica educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa.

Quando trabalhamos matemática na escola, é fundamental dar condições a criança de vivenciar experiências que a levem a

construir seus conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma compreenda a relação da matemática com suas vivencias cotidianas, dando a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis. Como suporte para que este processo ocorra, temos a participação do educado, a ponte que liga a criança as suas descobertas e conhecimentos, pois o educador é o agente mediador da sua sala de aula, aquele é provoca o desejo de aprender estimulando os alunos e inovando suas estratégias de acordo com as necessidades da turma.

O presente projeto vem enfocando a importância do lúdico na matemática, uma vez que o jogo do Tangram e a confecção das formas geométricas solidas são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diversas razões. Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Podemos citar também outras vantagens essências no ensino da matemática que são os estímulos à interação, o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio lógico, de criar estratégias, respeitar e criar regras dos jogos, de orientação espaço-temporal, de autoconhecimento e de colaboração.

ESCOLA E FAMÍLIA, UMA PARCERIA DE SUCESSO

EMEF Cardeal Leme - Santa Cruz do Sul/RS

Relatoras: Giane Butzke e Juliana Margarete Behling

No ano de 2023, a Escola Cardeal Leme buscou resgatar a importância do papel de todos os indivíduos que fazem parte da nossa comunidade escolar em prol do sucesso de nossos educandos. Através do Projeto do Fundo Social apresentado ao Sicredi, a escola recebeu recursos para realização de diferentes atividades. Inicialmente organizamos uma sala de acolhimento com mobiliário diferente (novo e colorido), um espaço para que os estudantes, pais, professores, funcionários, orientação educacional, profissionais da saúde e da equipe multiprofissional da secretaria de educação pudessem realizar atendimentos, rodas de conversa, reunião, descanso e outros. A escola realizou a Oficina Sabor e Amor, onde resgatamos a importância da figura feminina na pequena propriedade rural. A oficina envolveu participação das mamães e avós para fazer receitas na escola, oportunizando uma troca de experiências e resgate da autoestima destas mulheres que muitas vezes esquecem do seu papel na sociedade. Após as mesmas produziram receitas com a participação de professores e estudantes, degustaram as receitas produzidas e fizeram um momento de roda de conversa na sala de acolhimento, onde as mães e avós puderam contar um pouco sobre da sua história de vida. Ao final, todas as mulheres da comunidade escolar, foram convidadas para participarem de uma palestra sobre Alimentação Saudável. Também, no decorrer do ano, os estudantes do Grêmio Estudantil Francisco de Assis (GEFA) e os profissionais da escola realizaram junto a comunidade escolar a campanha da “Feira Solidária”. As doações aconteciam na primeira e terceira segunda-feira de cada mês (quinzenalmente), quando as famílias enviavam produtos que

tinham sobrando em casa, que não conseguiam consumir e com isso não iriam se perder, como frutas, verduras e legumes. A ideia dessa companha era de fomentar uma ação social, pois todos poderiam participar com a doação de produtos sobressalentes na propriedade e, com isso, conquistar um selo de FAMÍLIA SOLIDÁRIA. Também no ano de 2023, os estudantes do Grupo Ambiental envolveram-se em várias atividades pedagógicas, culturais, ambientais e sociais. Realizaram atividades de Páscoa com a Educação Infantil e Séries Iniciais, com a presença do coelho e entrega de ninhos, realizaram a campanha do óleo saturado, arrecadação de recicláveis, organizaram jogos de interserires, casamento caipira, gincana e escolha da prenda e peão, escolha da rainha e gato.

Também organizaram homenagens pelo dia do professor e funcionário público, festa do dia do estudante e dia da criança. A Escola trabalhou no turno inverso, dentro da Pesquisa Científica, projetos com os estudantes de 8° e 9° anos, abordando temas ligados a Educação Diferenciada para o Meio Rural, onde os estudantes realizaram a pesquisa e apresentaram seus relatórios por escrito para uma banca de professores e para os demais colegas, sendo que para este dia, organizaram as suas apresentações através de slides. A escola entende a importância de promover o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental, capacitando os estudantes a entenderem e preservarem os recursos naturais locais. Através de todas estas atividades a escola fortalece a conexão entre os estudantes e o meio em que vivem, cultivando o senso de identidade e pertencimento.

O INCRÍVEL ACONTECE QUANDO NÓS ESTAMOS JUNTOS

EMEF Percílio Joaquim da Silveira. Candelária/RS

Relatoras: Elusa Brixner Hitz e Carolina Pereira Machado

O projeto visa resgatar nos alunos o pensamento no coletivo, pela carência de um olhar mais sensível para as demandas da comunidade, para que se pense mais em uma aproximação das famílias e da escola. Com o projeto pretende-se que seja formada uma consciência crítica nos alunos sobre os problemas que cercam o ambiente em que estão inseridos, para que assim os próprios pensem em soluções e contribuições a fim de que haja retorno da escola na melhoria da qualidade de vida da comunidade. Visando essas habilidades queremos fomentar ações conjuntas para a promoção da parceria entre família e escola, pois queremos garantir os direitos

da criança e do acompanhamento pedagógico, a fim de garantir o desenvolvimento integral e o fortalecimento dos vínculos familiares. O processo de construção do conhecimento do aluno na escola deve estar conectado à realidade onde o mesmo está inserido, como a escola, a família e a comunidade em geral, a fim de que seja desenvolvida nos estudantes a criticidade acerca dos ambientes que frequentam, para que possam identificar quais as potencialidades e as necessidades da comunidade escolar a que pertencem. Por fim queremos mostrar a importância do lugar de cada um, na função que ocupa e como transforma este lugar, em prol da aprendizagem dos estudantes.

EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL: RELEVANTES ATIVIDADES

DESENVOLVIDAS JUNTO AO PROGRAMA VERDE É VIDA 2023/2024.

EMEF Balduíno Thomaz Brixner. Arroio do Tigre/RS

Relatora: Eveline da Silveira Moura Calheiro

No ano de 2023, nossa escola veio incentivando os estudantes a participar assiduamente das atividades do Verde é Vida, esse importante programa de educação socioambiental ao qual nosso município está inserido. Foram ações voltadas ao pleno desenvolvimento do aluno, através de suas vivências em sala de aula e também fora dela, junto à família e a comunidade. Assim, buscou-se a formação de um elo entre o conhecimento empírico a partir da interação e da observação de práticas diárias do cotidiano dos mesmos.

No decorrer do ano letivo, houve a realização de projetos e inúmeras propostas relacionadas as atividades que a escola participa associadas ao desenvolvimento da educação socioambiental e sustentabilidade, especialmente no meio rural em que a grande maioria dos estudantes, filhos de fumicultores se encontram. Nesse sentido, houve significativa participação da escola no que tange ao Verde é Vida: Coleta de Óleo Saturado; Grupo Ambiental, Microempresa Escolar; Ação Conjunta; Pesquisa Científica; Bolsa de Sementes e Ação Social.

Nesse contexto, salientamos o reconhecimento obtido como Escola Destaque em atividades, inclusive junto ao Grupo Ambiental plurisseriado - Preservando para Vivercom diversas atividades realizadas na escola e na comunidade acerca da substituição de copos plásticos descartáveis por copos reutilizáveis em jogos escolares e no cotidiano dos estudantes. Além disso, a pesquisa científica de alunos dos Anos Finais, desenvolvida em nossa escola “Inseticidas caseiros à base de eucalipto citriodora” (Anuário Verde é Vida 2023) esteve presente na Mostra Científica Sul-Brasileira Verde é Vida, na Expoagro Afubra 2024. Outros relevantes projetos foram desenvolvidos e demonstraram fundamental relevância para a comunidade escolar, umas delas foi a pesquisa referente ao uso da babosa para cuidados de beleza. O projeto “Qualidade de vida: alimentação saudável” dos Anos Iniciais, recebeu destaque em feira de ciências regional - UNISC. Ademais, a microempresa escolar BTB Fashion (brechó) vem dando continuidade em suas atividades na escola e na

comunidade tendo duas alunas contempladas com bolsas de incentivo CNPq e Ministério da Ciência por meio da Universidade de Santa Cruz do Sul.

Para o próximo ano, prosseguiremos com importantes ações que já vem sendo realizadas na escola e especialmente, iniciativas do Grupo Ambiental com ênfase em Ação Social e Ação Conjunta onde irão priorizar a qualidade de vida, a sustentabilidade e a saúde mental a partir de ideias inovadoras e interdisciplinares em conformidade com o interesse da comunidade escolar.

Projetos de médio e longo prazo estão sendo elaborados, em primeiro plano estão cursos de aperfeiçoamento (dicção e oratória), oficinas, saídas de estudos, implantar e realizar melhorias referente a horta escolar (hortaliças e plantas medicinais), jardinagem (flores e cultivo de suculentas e embalagens sustentáveis e recicláveis), comercialização de suco natural em copos ecológicos e os lucros destinados a equipamentos e vidrarias de laboratório. A refresqueira utilizada para comercializar os sucos foi empestada pela professora orientadora em parceria com uma agroindústria da comunidade (Agroindustrial Tigre) que apoia a ação e entende que o projeto é de relevante importância. Além disso, nossa escola recebeu a contribuição de 02 carrinhos de supermercados (Supermercado Pioneira e Mainardi) que foram destinados para atividades pedagógicas realizadas na escola onde um deles vem sendo revitalizado e decorado tendo como finalidade, um laboratório portátil, para facilitar as atividades práticas em ciências. O outro carrinho, num primeiro momento será destinado às aulas de leitura nos Anos Inicias e Educação Infantil do educandário que inclusive participam do projeto de incentivo à leitura e a criatividade (SuperAutor). Neste próximo ano, o Projeto de Eficiência Energética (sala de aula ao ar livre) irá possibilitar a revitalização de um espaço externo junto à escola a fim de diminuir o consumo de energia elétrica. Gratidão ao VERDE É VIDA, AFUBRA-RS e desejamos um excelente ano letivo a todos!

ESCOLA E FAMÍLIA: JUNTOS ESCREVEMOS UM FUTURO MELHOR!

EMEF Rodolpho Krüger - São Lourenço do Sul/RS

Relatoras: Tamires Holz Gehrke e Girle Kohn Spiering

No ano de 2023 a EMEF Rodolpho Krüger retornou às atividades junto ao Verde é Vida, constituindo o Grupo Ambiental EcoRodolpho. Enquanto escola priorizamos a democracia, atividades de integração, inclusão, bem como questões culturais e ambientais. Os professores trabalharam com projetos dando ênfase a leitura e escrita, contação e reescrita de histórias, pesquisa cultural sobre origem dos sobrenomes, percebendo o Meio em que Vivemos com pesquisa e construção de Maquetes, Cultura da Paz, construção de Tabela Periódica Interativa, Sacola Viajante – trabalhando com histórias, Inglês com músicas, Folclore, Brincadeiras Antigas: Resgate de uma história, Circo e Jogos na Alfabetização.

Durante o ano tivemos atividades que envolviam toda comunidade escolar como a Celebração de Páscoa com apresentações, Mostra Gastronômica com visitação a propriedade e

produção de receita culinária, Futebol Inter classes com jogos entre as turmas, Festa das mães e também dos pais com apresentações dos alunos e jogos para crianças e adultos, Festa Junina com apresentações e brincadeiras culturais, Festa Fantasia em homenagem ao dia das crianças, Dia do Brinquedo Inflável, Celebração de Natal com celebração do pastor e apresentações. Realizamos ainda aulas passeio para a Fenadoce, PUC, Centro de Treinamento do Grêmio e ao Shopping, visando proporcionar atividades diferenciadas e oportunizando conhecer novos locais e culturas. Promover, organizar e acompanhar estas atividades com a participação de toda comunidade escolar: alunos, professores, familiares e funcionários nos permite socialização, integração, construção de conhecimentos e uma sociedade em que todos estão empenhados para o sucesso do desenvolvimento integral dos educandos, no âmbito intelectual, emocional e social.

OS DESDOBRAMENTOS DO PROJETO REUTILIZAR PARA PRESERVAR

EMEF Olavo Bilac - Rio Pardo/RS

Relatoras: Marta Eliane da Silveira Silveira e Cátia Mello da Silva Silveira

Durante o ano letivo ocorreu uma preparação das turmas para a Mostra Escolar de Iniciação Científica, na qual os alunos, junto aos seus orientadores, escolheram situações problemas e desenvolveram seus trabalhos a partir daquela questão.

Dentre os temas pesquisados é possível citar: reciclagem, reaproveitamento de matérias, A vida Microbiota, massinha de modelar com materiais comestível, o aproveitamento da cenoura, Colorterapia, Vida e obra de Biágio Tarantino, vida e contribuição social de Joci David, ações do Quilombo da Bela Cruz, plantas medicinais, planejamento financeiro, objetos históricos encontrados na Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Bela Cruz, reciclagem de papel e reutilização de materiais recicláveis.

O trabalho escolhido para representar a escola na Mostra Regional Verde é Vida foi a pesquisa desenvolvida pela turma 21, com a professora Marta. O projeto consistia em reutilizar as embalagens para um novo uso. Os alunos confeccionaram brinquedos, objetos para uso geral, vasos, vassoura de pet,

porta-retratos, casinha para passarinho. Essa confecção ocorreu após uma pesquisa desenvolvida sobre o destino dado ao lixo nas residências. Os alunos assistiram á vídeos, visitaram a Usina de Biodiesel da Afubra. O maior volume de material era do plástico, por isso a turma pesquisou sobre as classificações do plástico. Essa pesquisa tornou o trabalho mais completo.

Após participar presencialmente da Mostra Regional do Verde é Vida e se classificarem para a etapa Sul-Brasileira, o trabalho passou pela avaliação a partir de vídeos e embasamento teórico de forma virtual, o que qualificou a pesquisa para ser apresentada na 14º Mostra Sul-Brasileira, que ocorreu junto à Expoagro Afubra 2024.

Essa experiência foi desafiadora, mas muito proveitosa para as alunas representantes da turma do 2º ano/2023 (Cristiny Da Silva Silveira e Marcine Silveira Da Rosa) que puderam vivenciar todo o processo. A comunidade escolar pode visitar a Mostra, apreciar e ouvir o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do processo de pesquisa.

BEM-ESTAR EM COMUNIDADE: VIVENCIAR, APRENDER E COMPARTILHAR

EMEF Alfredo Scherer - Venâncio Aires/RS

Relatores: Fernanda Saldanha e Samuel Hübner

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Alfredo Scherer, de Venâncio Aires/RS, tem como ação pedagógica constante proporcionar às estudantes experiências significativas, que promovam o protagonismo estudantil e a construção de conhecimentos, sempre em parceria com a comunidade escolar. Como expressa em seu hino, “tudo que se faz na Alfredo é de relevância social com a formação, comprometida com cuidar da vida, a cada ato amor, dedicação. Na Alfredo todos aprendem e ensinam, as parcerias são realizadas, autonomia todo dia incentivada, no conhecimento é a busca continuada…”. Essas palavras são colocadas em prática todos os dias e vão ao encontro do que está no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. Os estudantes têm acesso a diversos projetos, programas e oficinas no contra turno, que complementam as aprendizagens das aulas: Grupo Ambiental, Grêmio Estudantil, Cooperativa Escolar, robótica, xadrez, treinos de vôlei e futsal, aulas de música. Esses movimentos proporcionam conteúdos e valores para que os estudantes possam desenvolver competências e habilidades para a cidadania, contribuindo para a formação de sujeitos autônomos, responsáveis, críticos, éticos, solidários, honestos, humildes e felizes, visando, assim, o bem-estar de todos. Compreendendo, ainda, que o conhecimento abre portas e possibilita crescimento pessoal e

profissional, a Escola tem como projeto contínuo a “Hora da leitura”, momento no qual todos param suas atividades para ler, semanalmente. Na EMEF Alfredo Scherer trabalha-se com metodologias que produzem uma educação cooperativa, elaborada e apropriada às necessidades e interesses dos alunos, permitindo a organização de seu pensamento e a incorporação de novos conceitos, para que haja crescimento cognitivo e socioemocional. A escola atenta-se ao desenvolvimento sustentável, oportunizando vivências de conscientização, participando de campanhas, como recolhimento de óleo saturado e tampas, varal solidário, troca-troca de brinquedos, entre outras e refletindo sobre o papel de cada indivíduo na sociedade e na preservação do meio ambiente, agindo localmente, pensando globalmente. No que se refere à dimensão comunitária, a participação da comunidade escolar é destaque. Os conhecimentos populares são considerados, valorizando a realidade de cada família, uma vez que a escola recebe estudantes da zona urbana e rural. Outro ponto importante é o respeito às diversidades, sejam étnicas, raciais, sociais, culturais, físicas, de gênero, entre outras. Portanto, a EMEF Alfredo Scherer preocupa-se com o bem-estar em comunidade e, para alcançá-lo, propõe que no cotidiano escolar ocorram vivências, gerando aprendizados que, por sua vez, precisam ser compartilhados.

O PAPEL DO EU NAS AÇÕES EDUCATIVAS, CULTURAIS

SOCIAIS E AMBIENTAIS DA ESCOLA

EMEF Alberto Pasqualini - Agudo/RS

Relatora: Lisiane Weber

A Emef Alberto Pasqualini no ano de 2023 passou por várias transformações. Novos desafios foram surgindo, dentre eles a necessidade de um protagonismo efetivo dos alunos, para isso foi reativado o Grupo Ambiental Defensores da Natureza. Aos poucos todos os profissionais da escola foram sendo instigados a participar das ações com um objetivo em comum: conscientizar a comunidade escolar e local sobre a preservação do meio ambiente começando pela minha casa com o EU em ação, sendo EU um cidadão ativo na minha escola, projeto geral da escola. Quase todos os dias falava-se sobre “o que eu faço para cuidar do meio em que eu vivo? ”, “eu estou fazendo a minha parte aqui nesta escola? ”. Os alunos do Grupo Ambiental aos poucos foram aprendendo através de leitura de artigos referentes aos temas ambientais, de vídeos explicativos, de pesquisa sobre espécies de sementes, sobre preservação do meio ambiente, além de aprender a fazer trabalho de pesquisa e de desenvolver a oralidade nas apresentações de trabalhos, nas horas cívicas, nos momentos em que precisavam lançar uma campanha. Esses desafios foram sendo superados a cada dia, desde a separação do tipo de material reciclável até a sua venda, através de múltiplas gravações para as campanhas, durante os “engasgos” nos ensaios de apresentações de pesquisas até a sua apresentação na etapa escolar e regional, de alunos inexperientes a protagonistas e responsáveis pelo processo. Todos os alunos tiveram a oportunidade de realizar um trabalho de pesquisa, mas somente três duplas encararam o desafio. Neste processo, com certeza todos aprenderam de alguma forma, ou fazendo, ou assistindo à apresentação. E ao fim do ano, as conquistas vieram, pois puderam ver e acompanhar duas alunas da escola na Etapa Sul Brasileira da Expoagro Afubra de 2024 apresentando o trabalho “Produção de geoproduto com morango. ”

Essas ações educacionais somadas às mudanças ocorridas dos espaços internos da escola como biblioteca, sala de Atendimento Educacional Especializado e sala da direção e supervisão proporcionaram avanços. Os alunos tiveram a oportunidade de ter na escola uma sala com laboratório de informática e biblioteca juntos para estudar, fazer pesquisa, fazer trabalhos e ter o contato com a leitura. A direção teve uma sala própria para atender aos pais, professores, alunos se tornando um lugar reservado transformando em um espaço propício para assuntos administrativos e pedagógicos. Os alunos especiais tiveram uma sala adequada para suas atividades sem interferências

externas e de circulação de pessoas, um avanço na educação deste público.

Todas essas mudanças foram em benefício de todos e para melhorar o processo educacional. A secretaria ficou mais livre para atendimento ao público em geral, sem interferências administrativas que antes ocupavam o mesmo espaço. Com isso, as tarefas se tornaram melhores efetivadas, cada setor em seu espaço desenvolvendo seu papel na escola para bem atender a todos. As relações interpessoais também aos poucos foi se consolidando pensando no fazer pedagógico de todos independente do setor em que atua, através da consciência de que todos os envolvidos são profissionais da educação e todos têm o dever de orientar, acolher, auxiliar os alunos no dia a dia. Quanto aos projetos realizados pelos professores em suas turmas, muitos foram os temas abordados dentre eles: benefício dos chás, mosquito da dengue com confecção de repelente natural, plantio de suculentas, espaço, separação de material reciclável, alimentação saudável, letra inicial dos animais (bichonário), inclusão, quem foi Alberto Pasqualini? As consolidações dos projetos foram todas com viagens de estudos em algum lugar que tinha referência ao tema trabalhado. As viagens foram para os seguintes lugares: planetário, CAPPA, cinema, Ivorá- terra de Alberto Pasqualini e Quarta Colônia, base aérea, sendo todas viagens de estudos. Os recursos para essas viagens foram oriundos de uma parte do aluno, outra parte da venda de material reciclável ou da rifa da escola realizada para beneficiar os alunos tendo finalidade pedagógica.

Com referência às atividades envolvendo as famílias, foram realizados os seguintes eventos e que se tornaram datas já consagradas no calendário que são: Domingueira em junho, Festa da Família em agosto com Mostra Pedagógica e apresentação dos alunos, Jantar Bingo Gaudério em setembro com apresentações artísticas. E no fim do ano foi realizada uma pequena Feira Rural em que os alunos do 6º aos 9º anos trouxeram de suas casas produtos que cultivavam ou que eram confeccionados e que foram comercializados somente com os adultos da escola, sendo um sucesso fechando o ano com um resultado positivo, o aluno protagonista e responsável pelo seu processo de educação.

Em suma, o que EU faço pela minha escola? Sou protagonista? EU faço minha parte? Independente da função de cada um, cabe sempre lembrar sobre o papel do EU nas ações educativas, culturais, sociais e ambientais da escola.

VOCÊ É PARTE IMPORTANTE, NA CONSTRUÇÃO DO TODO!

EMEF Dom Pedro II - Venâncio Aires/RS

Relatoras: Bárbara Wietzke de Lara e Mara Lúcia Pilz

Durante o ano de 2023, a EMEF Dom Pedro II, desenvolveu várias práticas voltadas à questão educativa, ambiental, cultural e social, considerando a totalidade dos segmentos ligados a instituição escolar. Dentre essas, o Projeto Verde é Vida, através do Grupo Ambiental Escolar, merece destaque tendo em vista sua ligação a grande maioria das atividades realizadas pela e na escola. Vale citar, a iniciativa de refazer a horta escolar, construir a composteira na escola, coletar o lixo reciclável e o óleo saturado junto à comunidade educacional. Obviamente, que estas contribuíram

significativamente para o desenvolvimento de projetos científicos e de pesquisa, assim como também para construção de pessoas responsáveis e atentas por todo o seu entorno, tanto escolar, como comunitário. Isso tudo, vincula o conhecimento com o compromisso de uma realidade e um futuro melhor, criando assim possibilidades já no momento vivido hoje. Acredita-se que algumas mudanças foram possíveis e percebidas, e que muitas ainda surgirão, considerando que a ideia de que todos juntos, fazem valer a fidedignidade de um trabalho.

ESCOLA DO CAMPO: UMA RETROSPECTIVA SOBRE UM NOVO OLHAR

Durante o ano de 2023, umas variedades de atividades compuseram o projeto desenvolvido pela escola. Dentre as atividades desenvolvidas, o Concurso de Fotografia em Campo, propôs aos alunos a exploração de sua criatividade ao capturar a beleza da natureza ao seu redor. No início de cada dia letivo, toda a escola dedicou 15 minutos diários ao projeto de leitura, promovendo o hábito de leitura. A Hora Cultural ganhou vida com apresentações de cantigas, destacando talentos musicais e promovendo a expressão artística. Mensalmente, com temáticas diversificadas, a decoração da escola transformava o ambiente escolar em um espaço inspirador e de reflexão.

Toda a comunidade escolar (pais, alunos e professores) participaram de uma assembleia geral, discutindo questões importantes acerca da escola. O interesse pela ciência foi

PARA ONDE VAI O MEU LIXO?

Relatoras:

estimulado através de uma Pesquisa Científica e a participação na OBMEP, desafiando os alunos a explorarem o mundo da matemática e do conhecimento científico.

Além disso, o desenvolvimento das habilidades de comunicação foi incentivado com o projeto Oratória nas Escolas - JCI. Os alunos demonstraram suas habilidades de escrita e desenho através de concursos que envolveram os parceiros SICREDI e HABITETO.

A conscientização ambiental foi promovida com a Recolha de Sementes, incentivando a preservação da biodiversidade local. E para encerrar, uma Gincana Cultural proporcionou diversão, unindo os alunos em uma competição saudável e educativa. Essas atividades não apenas enriqueceram a experiência escolar, mas também incentivaram o crescimento pessoal e a participação ativa na comunidade escolar.

O presente trabalho está sendo orientado pelas professoras Guísela Backes Burg e segunda professora Vanessa Eifler de Pinho e Fernanda Cristina Novak, e a professora de Arte Luana Johanson. Está sendo desenvolvido nas disciplinas de Ciências, Matemática, Língua Portuguesa e Arte, no período de 13 de março a 05 de julho, com os alunos do 5º ano matutino (19 alunos) e vespertino (16 alunos) da Escola Municipal Padre Heriberto Hartmann, totalizando 35 alunos. A educação Ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. É de suma importância a conscientização da preservação do Meio Ambiente para a nossa vida e todos os seres vivos, afinal vivemos nele e precisamos que todos os seus recursos naturais sejam sempre puros. A conscientização quanto a essa preservação deve iniciar cedo, pois é muito mais fácil fazer as crianças entenderem a importância da natureza e quando esse ensinamento inicia logo, elas com certeza, vão crescer com essa ideia bem formada. O lixo deve ser um assunto discutido com maior frequência, pois pode agredir as reservas de recursos naturais e todo o meio ambiente. Com a realização de estudos baseados em leituras, debates, observações, saídas de campo, analises, relatórios, atividades concretas, objetiva-se a compreensão de que pequenas ações desenvolvidas por cada criança pertencente ao grupo, fará a diferença para minimizar os impactos ambientais e sociais no

ARBORIZAÇÃO NO BAIRRO

EM Favo de Mel - Prudentópolis/PR

Relatoras: Terezinha Mazur e Joselia maria Caciano Kukik

lugar onde vivemos preocupando-se com as gerações futuras. Este trabalho visa analisar a situação do lixo no município de Vidal Ramos, coleta e separação, já que este serviço vem sendo oferecido a muito tempo na cidade, bem como levar os alunos a refletirem sobre suas ações e responsabilidades para ter um ambiente saudável com qualidade de vida. Com este intuito, está sendo e serão desenvolvidas atividades reflexivas de sensibilização que serão descritas no decorrer deste trabalho. Este projeto é de longa duração, por isso neste momento não está concluso, acredita-se que com os anos seguintes, os alunos terão novas abordagens sobre esse tema e com certeza maiores aprofundamentos com novos questionamentos. A riqueza deste trabalho consiste em achar várias alternativas para fazer com que os alunos compreendam a importância de separar o lixo corretamente e desenvolvam o hábito de práticas de reciclagem e reaproveitamento em suas casas para melhorar a qualidade e diminuir a quantidade de lixo produzido que vai para o centro de triagem, melhorando a qualidade de vida das pessoas que trabalham no local e também das pessoas que moram no município. Percebeu-se bastante envolvimento das crianças, e das famílias nas pesquisas, nas entrevistas, na realização das atividades desenvolvidas, o sucesso se reflete na disposição das crianças em fazer e dar o seu melhor para que todos se envolvam.

Em 2023 o Grupo Ambiental Abelhinhas do Bem, desenvolveu o projeto "Arborização" na pracinha do bairro, em parceria com a Secretaria do meio Ambiente, a qual forneceu as mudas e instruiu como plantá-las. Foi realizado um concurso interno entre os alunos da escola para escolha da logo do grupo ambiental. Também realizamos uma visita ao prefeito municipal reivindicando melhorias no bairro. Aulas passeio para entrevistar membros da comunidade afim de

realizar pesquisas interessantes. Visitas e ações em uma nascente na cidade, a fim de recuperá-la. Mobilização da sociedade sobre o descarte inadequado do óleo saturado e coleta do mesmo para transformá-lo posteriormente em biodiesel. Foram realizados pesquisas e seminários de apresentação das pesquisas realizadas: Pomada milagrosa; fermentação natural; Proteção dos animais em testes científicos; Germinação.

PROJETO: PAPO RETO

A aprendizagem é um processo multifacetado, e quanto mais métodos são explorados, mais eficaz se torna. Com o objetivo de envolver todos os alunos e fomentar autonomia e coletividade, o projeto Papo Reto propõe a implementação da roda de conversa como uma metodologia dinâmica e inclusiva, aplicável em todas as salas de aula. Em contrapartida à simples audição do conteúdo por parte dos alunos, a roda de conversa oferece a oportunidade para que expressem suas opiniões, ouçam e aprendam uns com os outros. É fundamental que o professor desempenhe o papel de facilitador, dando voz ao que os alunos têm a dizer e incentivando a participação de todos, permitindo que compartilhem seus pensamentos e conhecimentos sobre o assunto abordado. Nesse contexto, os alunos são encorajados a assumir autonomia e protagonismo em sua própria aprendizagem. Ao promover a roda de conversa como parte do projeto Papo Reto, reconhecemos a importância não apenas da

aprendizagem acadêmica, mas também do bem-estar emocional dos alunos. Um ambiente de sala de aula que valoriza a escuta ativa, a expressão de sentimentos e o respeito mútuo não só contribui para o desenvolvimento cognitivo, mas também para a saúde mental dos estudantes. Além disso, o projeto incentiva a busca por apoio psicológico quando necessário, garantindo que os alunos tenham recursos para lidar com suas emoções e desafios pessoais, fortalecendo assim sua capacidade de aprender e se desenvolver de maneira integral O projeto é uma troca de saberes das pessoas envolvidas e coloca em prática o hábito de escutar a si e ao outro, respeitando as diferenças e promovendo uma mudança de comportamento, considerando o aluno como um agente ativo nessa melhoria de convívio social e parte fundamental nessa transformação. Os encontros serão desenvolvidos trimestralmente, ou seja, necessário conforme a necessidade da turma.

EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: A INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

CEM Frei Silvano - Água Doce/SC

Relatoras: Janice Aparecida Gonçalves dos Santos e Tatiana Guerra de Barros

O projeto "Educar para a Sustentabilidade: A Integração da Educação Ambiental na escola" apresenta-se como uma iniciativa fundamental no contexto educacional atual, visando a formar cidadãos conscientes e responsáveis perante as questões ambientais. A integração da educação ambiental nas escolas não é apenas uma necessidade, mas uma urgência, dado o cenário de degradação ambiental e mudanças climáticas que enfrentamos. Esse projeto busca, portanto, incorporar práticas educativas sustentáveis no currículo escolar, promovendo uma conscientização desde cedo sobre a importância de preservar o meio ambiente. Dessa forma o Centro Educacional Municipal Frei Silvano adotou uma abordagem holística ao aprendizado dos alunos, incorporando projetos interdisciplinares que ganharão destaque, permitindo que os alunos apliquem os conhecimentos das várias disciplinas em projetos práticos. Assim, cada turma da escola embarcará em uma jornada única de aprendizado e descoberta ao realizar uma Expedição Investigativa. Este método educacional, profundamente enraizado na ideia de aprender fazendo, proporcionará aos estudantes a oportunidade de explorar temas complexos de maneira prática e interativa. Através dessas expedições, os alunos não apenas adquirirão conhecimento teórico, mas também desenvolverão habilidades essenciais como pensamento crítico, trabalho em equipe e resolução de problemas. Para cada turma, a expedição vai ser cuidadosamente planejada para se alinhar com um tema específico que complemente o currículo acadêmico, ao mesmo tempo em que desperta o interesse e a curiosidade dos estudantes. Essas investigações partirão desde assuntos sobre a biodiversidade de um ecossistema local, os impactos da atividade humana no meio ambiente e explorarão também conceitos históricos e culturais através de visitas a pontos específicos e históricos do nosso município, cada expedição vai ser uma aventura educativa. Para contribuir com o projeto-piloto de nossa escola, daremos continuidade a V Gincana do óleo saturado realizada entre alunos e professores, e para tornar a gincana

ainda mais efetiva e engajadora em nossa escola será fundamental incorporar atividades educativas que abordem temas como deve ser feito o descarte do óleo saturado e o impacto que ele causa no meio ambiente, e ao incluirmos uma premiação para os alunos e professores que mais contribuem com a entrega de óleo na escola, não apenas motivamos a participação de todos, como também celebramos o esforço coletivo em prol de um objetivo comum. A importância da reciclagem tem sido cada vez mais reconhecida como uma peça fundamental no combate à poluição e na promoção de um ambiente mais sustentável. Neste contexto, daremos continuidade a campanha de coleta de papel e papelão produzido na escola e recolhido por um munícipe que dará um destino correto para esses materiais. O engajamento entre essa parceria escola e munícipe no processo de recolhimento destes materiais destaca o potencial de colaboração entre a comunidade escolar e os residentes locais. O Grupo Ambiental da nossa escola tem um papel crucial no desenvolvimento de uma consciência ecológica entre os estudantes, professores e funcionários, por meio de atividades contínuas que são planejadas com dedicação e criatividade, esse grupo tem transformado o ambiente escolar, promovendo não apenas uma maior compreensão sobre a importância da preservação ambiental, mas também incentivando práticas sustentáveis no cotidiano escolar, contribuindo assim para o projeto de nossa escola. Além disso, o projeto "Educar para a Sustentabilidade: A Integração da Educação Ambiental nas Escolas " visa promover a colaboração entre alunos, professores, pais e a comunidade local, criando uma rede de apoio e engajamento em prol da sustentabilidade. Esse aspecto colaborativo é fundamental para garantir o sucesso do projeto, pois amplia seu impacto para além dos muros da escola, incentivando uma transformação na comunidade como um todo. Ao integrar a educação ambiental de maneira efetiva na escola, o projeto não só educa para o presente, mas semeia as raízes de um futuro mais sustentável e consciente.

O QUE FAZ A VIDA BRILHAR?

EMEF Santo Antônio de Pádua - Mato Leitão/RS

Relatoras: Sandra

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio de Pádua tem por filosofia “Construir saberes e valores para intervir na realidade”, e neste sentido a escola propõe para o ano de 2024 o projeto “O que faz a vida brilhar?”. Como escola percebemos que se torna necessário refletir e saber mais sobre o que realmente precisamos para termos uma vida melhor e o que importa na vida. Com o objetivo principal de motivar os alunos para valorizarem a pesquisa e a busca da construção do conhecimento, com atitudes positivas e ações que efetivem a aprendizagem, a escola propõe diferentes ações para serem desenvolvidas durante o ano. Dessa forma, acreditamos que cada ser tem seu brilho próprio, que pode ser naturalmente despertado ou descoberto a partir de vivências e experimentações com meio em que vivemos e também com as pessoas que convivemos. Muitas vezes esse brilho pode ser evidenciado na busca da realização de sonhos. Uma pessoa que sonha e principalmente

“BRINCAR, CUIDAR E APRENDER”

EM Campo de Gramados - Piên/PR

Relatora: Leniza Clarisse Minikovski Hollerweger

acredita em seus sonhos acaba se voltando a correr atrás dele. Isso faz ela ter brilho no olho quando fala deste sonho ou de sua jornada. Quem tem brilho no olho normalmente tem um plano em mente e cujo resultado já está definido, sendo agradável e desejado. Quem perde o brilho no olhar, perde a vontade, os objetivos se embaralham, a energia abandona. Possuir brilho no olhar está ligado a energia que você transmite. Significa principalmente como você toma as atitudes perante esta energia e dedicação que empenha para realizar seus sonhos e projetos. Assim, a leitura de mundo, a postura para aprender no individual e no coletivo, o desenvolvimento de valores na convivência e cooperação, a análise da realidade e a busca por alternativas de mudança, o compartilhamento de saberes, a autodisciplina, o desenvolvimento da motivação contínua das atividades escolares e a busca na realização de seus sonhos são essenciais no desenvolvimento e vivências do projeto “O que faz a vida brilhar?”.

A Escola Municipal do Campo de Gramados, desenvolveu o projeto Cantando e Reencantando a Educação envolvendo a escola toda. As turmas do Pré I e II realizaram atividades envolvendo brinquedos e brincadeiras, resgataram com as famílias brincadeiras antigas. O Pré I resgatou algumas brincadeiras com as famílias, já o pré II criou o dia do brinquedo na escola e a professora procurava trabalhar uma nova brincadeira semanalmente. A professora ainda confeccionou uma boneca, que onde cada dia uma criança levava para casa. As crianças ficaram encantadas pois além de brincar, era necessário cuidar da mesma. Já o primeiro. As crianças do 1º ano adoraram aprender matemática e português com a utilização de jogos, a professora se empenhou nesta tarefa, foi muito gratificante observar o aprendizado do uso de jogos. E também realizou um trabalho com as crianças sobre a importância de cuidar do seu corpo, de sua higiene pessoal e que o mesmo deve ser cuidado, trabalha da prevenção do abuso infantil. Foram desenvolvidas palestras e atividades com material de literatura infantil. O segundo ano, o foco será com as brincadeiras de roda, onde as crianças vão pesquisar com

EDUCANDO PARA A VIDA

EMEF Germano Hübner - São Lourenço do Sul/RS

Relatores: Mônica Silva da Silva e Sérgio Renato Furtado Flores

a famílias estas e trazer para compartilhar com a turma. Irão tirar o momento para que os amigos possam aprender as brincadeiras de roda. Desenvolver o subtema. Respeito ao próximo. A professora atividades em sala envolvendo a literatura infantil, dinâmicas entre outras. Destacando a importância do uso de palavras magicas no seu dia a dia. O terceiro ano confeccionou brinquedos com material reciclável com a sua da família, realizou uma feira para vender os brinquedos. A professora ainda explorou a minha família, meu tudo, trazendo a família para participar das atividades da escola. Ainda foi realizado uma palestra com assuntos relacionados a educação dos filhos no quarto a professora explorou o tema Bullying, utilizou de livros de literatura, palestras, cartazes de conscientização. Incentivando o respeito na escola entre as crianças. E o quinto ano explorará o tema Drogas e Sexualidade, com o intuito da prevenção. Os alunos realizaram pesquisas, e tiveram palestras sobre o tema. Todas as atividades desenvolvidas no projeto, foram apresentadas em uma Mostra Pedagógica, através de cartazes, fotos, maquetes e pesquisas. A qual foi um sucesso.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Germano Hübner situa-se em Santa Tereza – 3° Distrito de São Lourenço do Sul/RS. Conta atualmente com 247 alunos matriculados, atendendo a Educação Infantil (Jardim A e B) e Ensino Fundamental (1° ao 9º ano). Há 32 anos esta instituição vem priorizando o ensino e a educação baseados na história, cultura e tradição da sua comunidade majoritariamente de origem pomerana sendo que, desenvolvemos um trabalho voltado à língua, ao resgate escrito e a cultura pomerana dentro do Projeto Pomerando. A escola destaca-se também por seus projetos ambientais vinculados ao Projeto Verde é Vida – Afubra, tendo por diversas vezes representado o munícipio com trabalhos científicos na Etapa Sul-Brasileira na Expoagro Afubra em Rio Pardo/RS. Atualmente conta com dois grupos ambientais: GH Patrulha Ambiental e Parceiros do Ambiente Inteiro e grupo de conversação pomerana incentivando e orientando os educandos em atividades que possam ser realizadas nas suas

propriedades e dentro da realidade em que vivem levando em consideração a agricultura, o plantio de tabaco, soja, milho entre outros produtos. No ano de 2024 este educandário buscou incentivar os professores a trabalharem com projetos voltados ao meio ambiente, cultura e língua pomerana, valores, violência, bullying, diversidade, família, esportes, saúde e prevenção de doenças. Para abordar esses temas foram ofertados palestras, oficinas, vídeos e ações práticas contando com a parceria de membros da comunidade como: polícia civil e militar, unidade básica de saúde representada pela Enfermeira Adriana, Senar/Sindicado Rural de São Lourenço do Sul, AFUBRA, entre outros. Nosso objetivo é proporcionar aos educandos uma aprendizagem que despertem nessas crianças a curiosidade, o conhecimento através do lúdico, a informação e a conscientização ambiental. Também fortalecer os laços entre a instituição e a sua comunidade escolar.

RESGATANDO VALORES NA BATISTA

Relator:

A Escola Batista desenvolveu os seguintes projetos:

O projeto Revelando Talentos, Resgatando Valores e Auto estima (grupo de teatro) foi desenvolvido em encontros semanais nas segundas-feiras à tarde. Nos encontros foram desenvolvidas rodas de conversa, dinâmicas de incentivo a socialização, a autoconfiança e o espírito cooperativo. De acordo com as datas comemorativas e demandas específicas da escola, os alunos foram desafiados a apresentar peças teatrais, músicas e coreografias. Os mesmos tiveram várias apresentações na escola, em eventos da SMED e até em outras escolas de municípios vizinhos.

O projeto Meus sentimentos, foi desenvolvido a partir de bilhetes anônimos nos quais os alunos expressaram suas dificuldades e facilidades com a escola. Foi realizado uma vez por trimestre e os bilhetes foram entregues para que a direção que na medida do possível promoveu mudanças no sentido de melhorar a convivência na escola.

O projeto Oliveiras: cultivo e benefícios (verde é vida) foi

PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE

EMEF Rio Branco - Santa Cruz do Sul/RS

Relatoras: Silvia Marli Gollmann Schwerz, Inês Margarete Henn

desenvolvido por uma dupla de alunos do 9º ano, a partir de uma pesquisa acerca do cultivo das oliveiras que analisou como este cultivo pode ser viável e as vantagens e desvantagens desse cultivo pelos agricultores em Dom Feliciano, ou seja, como se encaixa na cadeia agrícola da cidade. Além disto, a dupla, juntamente com o seu professor coordenador, realizou visita na Empresa Costa Doce, onde também pôde apontar todos os benefícios que o azeite extra virgem produzido no município traz a nossa saúde.

O Projeto O lixo: produção e destino (verde é vida) foi desenvolvido por uma dupla de alunas do 7º ano, a partir de uma pesquisa em relação a quantidade de lixo produzido pelas famílias da comunidade da Escola Batista e a forma de seu descarte. A pesquisa foi realizada com alunos de 6º ao 9º ano. As informações foram muito relevantes, tendo em vista que a maioria das famílias já destinam o lixo para lixeiras comunitárias em vez de queimarem.

A preservação do Meio Ambiente é uma questão que precisa ser abordada continuamente no ambiente escolar. É fundamental que todos nós, como cidadãos do Planeta Terra, assumamos a responsabilidade de proteger e conservar os recursos naturais para as gerações futuras. Também precisamos incentivar a conscientização ambiental e promover acões práticas para a preservação do meio ambiente. Neste sentido, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rio Branco, durante o ano de 2023, realizou a seguintes atividades: Coleta de Material Reciclável; Coleta de Óleo Saturado; Coleta de Sementes; Horta Escolar Orgânica; Quintal da Dengue; Palestra sobre higiene, saúde e bem-estar;

Gincana do Meio Ambiente; Jardinagem na escola; Limpeza e organização do pátio da escola; Coleta de lacres; Coleta de tampinhas; Palestra sobre captação da água; Orientações sobre coleta de sementes para o Grupo Ambiental; Peça teatral sobre consumo consciente; Mostra Interna de Projetos Pedágógicos na Escola; Projeto Diversificação Rural.

Sendo assim, percebeu-se que, juntos, podemos trabalhar para criar um futuro onde a harmonia entre o homem e a natureza seja alcançada. Cada ação conta. É preciso agir agora para proteger o nosso meio ambiente e garantir um planeta saudável e sustentável para todos.

EDUCANDO PARA A SUSTENTABILIDADE

EMEF Emanuel - Santa Cruz do Sul/RS

Relator: Alex Luis Finkler

Este projeto tem como foco principal a educação para a sustentabilidade, ensinando a conscientização da preservação dos recursos naturais, incentivando o consumo racional, a alimentação saudável e a produzir em equilíbrio com a natureza.

Serão oferecidas aos alunos do1º ao 9º ano, atividades de conscientização ambiental, que ocorrerão nas oficinas no turno oposto ao das aulas, no contra turno, onde realizarão atividades de pesquisas no laboratório de informática, sobre assuntos de seus interesses, que envolvam o consumo consciente, e o cuidado com o meio ambiente. As atividades serão desenvolvidas e ofertadas em diversas oficinas como: Conscientização Ambiental, Horta Escolar, Jogos/Matemática, Informática, Esportiva, Craques da Bola, Heróis Farroupilha, Projeto científico em consonância com os componentes curriculares, dentro do projeto maior da escola, que é, Educando para a Sustentabilidade. São atividades que fazem o aluno crescer e desenvolver pessoalmente, fisicamente e mentalmente. O projeto Educando para a sustentabilidade que engloba toda a comunidade escolar, destaca-se o Verde é Vida, onde trabalhamos várias ações de consciência ambiental, Coleta de Óleo Saturado, Bolsa de Sementes, Ação Conjunta, Projetos Científicos. O projeto Horta Escolar, onde os alunos desenvolvem atividades como: produção de mudas de

hortaliças, construção de canteiros, plantio e limpeza dos canteiros de hortaliças, irrigação e colheita das mesmas. As mudas de hortaliças produzidas na escola, parte são plantadas na horta da escola, e o restante é distribuído entre os alunos da oficina e também para os demais. O projeto da Nóz Pecan, onde temos aproximadamente 100 árvores plantadas, que estão em desenvolvimento, uma parceria com a Divinut e Afubra, que nos disponibilizaram mudas para o plantio e insumos para a adubação das mudas, que vinham sendo plantadas a cada ano desde 2017, já produzindo alguns frutos. Temos também o projeto Quintal Orgânico da Embrapa, implantado em 2012, onde temos diversas árvores frutíferas exóticas e nativas, no qual trabalhamos os tratos culturais no pomar, como podas, limpeza, adubação, armadilhas pra mosca da fruta, estando neste momento rendendo bons frutos. No ano de 2023 incrementamos o pomar com mais 14 mudas, de novas espécies, ampliando e diversificando-o, também plantamos vários pés de bananeira, parreira de uva e maracujá.

E com todas essas atividades e ações proporcionamos aos educandos e a comunidade escolar uma aprendizagem de qualidade e o desenvolvimento de valores, com um cuidado maior com o meio ambiente.

RESGATANDO NOSSA IDENTIDADE

EMEF Alfredo Jacobsen - Camaquã/RS

Relatora: Cleni dos Santos Ribeiro

Nossa escola sempre foi reconhecida pela aplicação de projetos, foram anos de caminhada, trilhando um caminho de muito aprendizado, porém com efeitos da pandemia, vimos se perder muito desse aprendizado. Através de ações realizadas por toda a comunidade escolar tentamos resgatar o que foi perdido. Dentre as ações que tentaremos realizar estão: Páscoa,

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO

CETEC DR. ZENO

dia das mães, aniversário do município, semana farroupilha, festa junina, semana da pátria, aniversário da escola, dia do professor, dia do estudante, dia do amigo, celebração de natal, projeto de pesquisa, atividades do grupo ambiental como coleta de óleo saturado, coleta de sementes, organização de campanhas como mudalimento, do agasalho, entre outras.

PEREIRA LUZ NO ANO LETIVO DE 2023

Colégio Estadual Técnico Dr. Zeno Pereira Luz - Encruzilhada do Sul/RS

Relatoras: Gisele Pereira Rodrigues e Maria Ângela Carvalho de Freitas

No ano de 2023, ano em que a escola completou 50 anos, foram realizadas várias atividades comemorativas ao aniversário da escola. A seguir algumas atividades que foram desenvolvidas:

Comemoração ao Dia Internacional da Mulher, atividades de integração organizadas pelo Grêmio Estudantil em parceria com a CIPAVE, no dia 08 de março; Palestra “Liderança e trabalho em equipe” com a Psicóloga Cristiane Braga para os alunos dos terceiros anos; Visita de estudo aos Vinhedos Shandom- Encruzilhada do Sul, no dia 21 de março; Participação na Expoagro Afubra, no dia 22 de março; Início das atividades do Projeto de Combate ao Bullying, CIPAVE em parceria com o Grêmio Estudantil, dia 10 de abril; Dia de Campo da Cultura do Milho, com entidades parceiras, na escola, no dia 10 de abril; Participação no Curso de Ovinocultura do SENAR/RS, nos dias 17,18 e 19 de abril, no Sindicato Rural de Encruzilhada do Sul; Curso de Poda e Tratamento de Árvores Frutíferas no CETEC, com instrutor do SENAR/RS, nos dias 18, 19 e 20 de abril; Dia da Paz na escola, atividades organizadas pelo Grêmio Estudantil em parceria com a CIPAVE, dia 20 de abril; Oficina de “Coleta e identificação de forrageiras no CETEC” com a EMBRAPAClima Temperado; Visita Técnica Pedagógica em propriedade rural com Tambo de Leite, em Pantano Grande, participação das turmas de 2º ano, dia 26 de abril; Oficina, Projeto Rota dos Butiazais, Embrapa, no dia 24 de maio; Curso de Poda e Tratamento de Árvores Frutíferas no CETEC, com instrutor do SENAR/RS, nos dias 30, 31 de maio e 01 de junho; Jogos de Integração promovido pelo Grêmio Estudantil, no dia 20 de junho; Festa Junina da Escola, com casamento caipira, no dia 29 de junho; Defesa de Estágio Curricular Supervisionado dos cursos Técnico em Agropecuária Integrado e Subsequente, no dia 06 de julho; Jornada Pedagógica para os docentes, de 19 a 21/07; VII Ciclo de Palestras, realizado de 01 a 03/08/2023; Inauguração da Galeria dos Ex- Diretores, dia 03 de agosto; Participação no Encontro dos Grêmios Estudantis e Lideranças em Santa Cruz do Sul, no dia 09 de agosto; Comemoração do Dia do Estudante, almoço e atividades de confraternização, no dia 10 de agosto; Escolha da Soberanas

dos 50 anos do CETEC, no dia 10 de agosto; Curso de Fruticultura, Implantação e manejo de pomares no CETEC, com instrutor do SENAR/RS, início dia 14/08; Visita da EMBRAPA, Projeto Rota dos Butiazais, no dia 15/08; Reunião com Leon da Afubra, sobre o projeto de Revitalização das Nascentes, dia 16 de agosto; Curso “Autoconhecimento e relacionamento interpessoal” para os alunos do 1º ano, com instrutora do SENAR/RS, dia 28 de agosto; Apresentação do Projeto Bolsa de Sementes, na Expointer, nos dias 31 de agosto, 01e 02 de setembro; Semana Farroupilha, atividades alusivas a semana, com ronda da chama na escola e participação no Desfile Farroupilha, com o Piquete Darcy Azambuja; Palestra sobre Segurança no Trabalho, promovida pela CIPAVE, no dia 25 de setembro; Palestra sobre Educação para o Trânsito, CFC Modelo, promovida pela CIPAVE, dia 05 de outubro; Evento do Projeto de Revitalização de Nascentes, com a AFUBRA, no dia 10 de outubro; Participação na Feira de Ciências da UNISC, no dia 19 de outubro; Jantar Baile de confraternização, em comemoração aos 50 anos da escola, no CTG Rodeio de Encruzilhada; Participação no “Viva UNISC” com os alunos dos terceiros anos, no dia 14 de novembro; Oficina sobre Produção de Mudas Frutíferas Nativa, com A EMBRAPA, no dia 22 de novembro; Palestra Programa Saúde na Escola, promovida pela CIPAVE, dia 23 de novembro; Eleição do Grêmio Estudantil- Gestão 2024, dia 27 de novembro; XIV Dia de Campo, realizado no dia 30/11/2023

Ação Solidária: A escola fez doação de hortaliças para o Natal das crianças da EMEI Fonte da Alegria, no dia 01 de novembro; Participação em Feiras e Mostras promovidas pela SEDUC/ RS; Participação no XXVIII Congresso Brasileiro de Fruticultura- Tecnologia e Sustentabilidade e VI Encontro Nacional de OliviculturaPelotas no dia 08/11/2023; Participação no ENCONTRO NACIONAL DA PECANICULTURA nos dias 23 e 24/11, em Encruzilhada do Sul; Palestra sobre máquinas agrícolas, “Piloto Automático” no dia 01 de dezembro; Palestras relacionadas ao tema Meio Ambiente durante todo o ano letivo; Formatura dos Técnicos em Agropecuária, no dia 15 de dezembro.

O relógio biológico humano e o uso de chás medicinais em horários indicados

EMEF Otto Laufer - Camaquã/RS

Pesquisadores: João Paulo Corrêa Cickorski e Ticiani Carlos Peglow

Orientadora: Maria Andréa Schinoff Jass

Sustentabilidade e desenvolvimento econômico na produção de cana-de-açúcar em Jacinto Machado: Integração com o Geoparque Mundial da Unesco Caminho dos Cânions do Sul

EMEB Albino Zanatta - Jacinto Machado/SC Pesquisadoras: Evelin Patricio de Sousa e Isabele Marques Cordeiro Orientadora: Débora Abatti Patricio

Geoproduto, Banana em Passa

EMEB José Francisco de Aguiar - Jacinto Machado/SC Pesquisadores: João Pablo Padilha de Freitas e Josué Clemente Marques Orientadora: Denise Martignago Ghellere

Resgatando ervas e chás medicinais. Um patrimônio cultural a explorar?

EMEF Três de Maio - Agudo/RS Pesquisadoras: Franciele Aline Pape e Riviéli Laise Neu Orientador: Gilberto Teodoro Beskow

Semear sementes crioulas

EMEF Alberto Pasqualini - Agudo/RS Pesquisadoras: Thyfane Melissa Prade e Nicolly Tauany Cassel Orientadora: Ana Cláudia de Menezes

Aprendizagem significativa em Grupo

Ambiental: possibilidades de aprendizagem através de atividades investigativas

EMEF Francisco Hübner Filho - Candelária/RS

Pesquisadores: Bernardo Kauã Vollmer e Matheus Allan Priebe

Orientadora: Cassia Lutiane Moraes Goulart

A produção familiar na comunidade escolar

Inseminação artificial em bovinos de corte

EMEF São João Batista - Dom Feliciano/RS

EMEF Percílio Joaquim da Silveira

EMEF Percílio Joaquim da Silveira - Candelária/RS Pesquisadoras: Valentina Candido e Emilly Louise Orientadora: Carolina Pereira Machado

Reciclando e jogando: jogos sustentáveis com garrafas pet e materiais diversos

EMEF São Paulo - Candelária/RS Pesquisadoras: Lara da Silva Lopes e Laura Bibiana Ritzel May Orientadora: Marione Michel Schwantes

O uso do leite como inseticida e fertilizante natural

EMEF Carlos Altermann - Paraíso do Sul/RS Pesquisadores: Gabrielly Stopp Hoppe e Ricardo Ribeiro Richardt

Orientadora: Carla Hulda Pfeifer Drescher

O poder dos óleos essenciais para o bem estar

EMEF Alfredo Jacobsen - Camaquã/RS

Pesquisadoras: Lavinia Schmechel Bueno e Sthefany Jacobsen Borba

Orientadora: Cleni dos Santos Ribeiro

Reaproveitamento das embalagens de pet food

EMEF Chequer Buchaim - Unidade Agropecuária. Camaquã/RS

Pesquisadoras: Stefany Neumann Reis e Nicoly Neumann Reis

Orientadora: Eliana Tietz

Pesquisadores: Thiago Lucas Nunes e Luis Jardel de Oliveira Andrades

Orientador: Tiago Stelmaszczyk

Lixo... Fim ou Recomeço?

CEM Frei Silvano - Água Doce/SC

Pesquisadores: Filipe Gabriel Bortolini Pontel e Joaquim Grisa Klotz

Orientadora: Salete Zarpelon Parenti

Projeto Sustentável - Reprodução da Lâmpada de Moser e IoT - Tecnologias Emergentes

EEB Ruth Lebarbechon - Água Doce/SC

Pesquisadores: Fábian Luis Bortolini Pontel e Hellen Cristina da Silva Sagáz

Orientadora: Rita de Cássia Santos

Cultivando Amarílis

EM Ernesto Hachmann - Capinzal/SC

Pesquisadores: Pietro Franceschi Savariz e Gabryely Gyertyas

Orientadora: Carmem Maletzke Markus

Propagação Sustentável: Enraizadores Naturais

EM Ivo Silveira - Capinzal/SC

Pesquisadoras: Gislaine Zenir dos Reis de Morais e Yasmin Ceron Prates

Orientadora: Marcia Rosana Barth

Projeto: Escola Solar Energia Renovável

EEB São José - Herval D’Oeste/SC

Pesquisadores: Giovani Tieppo e Davi Telles

Orientadora: Lucineia Dal Medico Brandão

Horta Mandala

EM Favo de Mel - Prudentópolis/PR

Pesquisadores: Mateus Rhuan Dias e Crhistian Pichefist

Orientadora: Terezinha Mazur

Abelhas sem ferrão: guardiãs da biodiversidade e produtoras de ouro líquido

EM São Francisco - Luzerna/SC

Pesquisadores: Pedro Henrique R. Spier e Emanoel C. Fiorin

Orientador: Allan Mott

Formigas, comigo não!

EM Marciano de Carvalho. Piên/PR

Pesquisadoras: Laura Gabriela Machado e Heloísa de LimaWazoiznik

Orientadora: Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski

A preservação do meio ambiente através da compostagem

EM do Campo de Gramados - Piên/PR

Pesquisadoras: Lara Maria Vaz e Sofhia Gruber de Souza

Orientadora: Leda Sebastiana de Oliveira

Aromas que combatem mosquito

ERM José de Lima - Rio Negro/PR

Pesquisadores: João Arthur Grun e Raissa Manuela Hinkel Melnik

Orientadora: Karina Franciele F. De Assumpçao

Pão de milho: simplicidade e sabor!

EMEF Ribeirão Matilde - Atalanta/SC

Pesquisadores: Gustavo Jochem Herbst e Catarina Minae Toba Bogo

Orientadora: Rosane Jochem Herbst

O bem ou para o mal? Qual a importância do sal em nossa vida?

EMEF Vila Gropp - Atalanta/SC

Pesquisadoras: Isadora Goulart e Millena Luchtenberg

Orientadora: Vânia Luzia Fontanive

As águas do Rio Batalha e a sua relação com a qualidade de vida e a conscientização socioambiental.

CE Professor Curt Hamm - Ituporanga/SC

Pesquisadores: Emanuel Sieves e Saymon Hang

Orientadora: Silvia Regina de Brito de Oliveira

Ora-pro-nóbis, seus benefícios e o uso na dieta

EMEF Olavo Bilac - Rio Pardo/RS

Pesquisadores: João Miguel Pereira Rodrigues e Marcine Silveira da Rosa

Orientadora: Lilian Silva Pereira Rezes

Pepino: dos ramos ao fruto

EMEF Cardeal Leme - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadores: Douglas Marques Ferreira e Mikael H.Hoschscheidt

Orientadora: Ândrea Betina Lauschner

Cultivo do amendoim

EMEF Emanuel - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadoras: Rozelane Rathke e Helen Yasmin Lopes Dias

Orientadora: Phamela Muller

Resgate do passado, valorizando o presente e pensando “o/no” futuro: rocambole com pimenta rosa

EMEF Guilherme Simonis - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadoras: Manuela Hilbig e Emanuele Tais Fscher

Orientadora: Luciani Maria Kunz Vogt

Utilizando recursos alternativos para fazer repelentes

EMEF Felipe Becker - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadoras: Lunara Greiner e Deise Mariele Mohr

Orientadora: Márcia Maria Rodrigues

A sustentabilidade e a moda

EEEM Guilherme Fischer - Vale do Sol/RS

Pesquisadoras: Andiara Fabiola Rodrigues e Liandra Scherer

Orientador: Juliano Jaco Lange

Herança da culinária alemã: chucrute

EMEF São João Batista - Vale do Sol/RS

Pesquisadoras: Dafini Luisa de Camargo e Fernanda Martin

Orientador: Mauro Martin Quoos

Tradição alemã: cultura que fortalece laços

EMEF Willibaldo Michel - Vale do Sol/RS

Pesquisadores: Evelin Hilana Stumm e Érick Wrasse

Orientadora: Cíntia Marisa Kern

Barragem Dona Josefa

EMEF José Bonifácio - Vera Cruz/RS

Pesquisadores: Pedro Henrique Kussler e Gabriela Helena Kist

Orientadora: Leonara Valsi Pereira dos Santos

Qualidade de vida: hábitos alimentares no rural

EMEF Heitor Soares Ribeiro - Canguçu/RS

Pesquisadores: Gabriel Duarte Schneid e Henrique Kruger Zarnott

Orientadora: Carmen Janaina Machado

Memórias afetivas: do Bakåwe para a vida; Nossa cultura, nosso patrimônio: o Bakåwe e as festas de casamento

EMEF Francisco Frömming - São Lourenço do Sul/RS

Pesquisadoras: Eduarda Blank Lindemann e Raquele Wieth Wilke

Orientador: Gerson Scherdien Altenburg

Histórias entrelaçadas: genealogia das famílias pomeranas e alemãs

EMEF Martinho Lutero - São Lourenço do Sul/RS

Pesquisadores: Henrique Siefert Klug e Andrine Rutz Venzke

Orientadora: Cristiane Siefert Neuenfelft

Projeto Eficiência Energética na EMEF Padre Maximiliano Strauss a começar por mim: qual a minha contribuição para melhorar o mundo?

EMEF Padre Maximiliano Strauss - São Lourenço do Sul/RS

Pesquisadoras:Larissa J. Seefeldt e Thayse B. Uberbacher da Silva

Orientadora: Cristina Franz Strelow

Erosão hídrica do solo

EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad - Arroio do Tigre/RS

Pesquisadores: Diúlio Henrique Bernardy e Lucas Muniz da Silva

Orientadora: Fabiana Schneider Wagner

Bioinseticida

EMEF Jacob Dickel - Arroio do Tigre/RS

Pesquisadoras: Letícia A. Wendel e Yhasmin Hilary da Silva Brum

Orientadora: Vanessa de Oliveira

Hortas urbanas: quando a sustentabilidade encontra a cidade

EMEF Jacob Rech Segundo - Arroio do Tigre/RS

Pesquisadoras: Manuela Fiuza Neuenfeldt e Mariana Limberger

Orientadora: Aline Raquel Speth Rothmund

Laranja: uma fruta fantástica

EMEF Jovino Ferreira Fiuza - Arroio do Tigre/RS

Pesquisadora: Bruna do Amaral Prestes

Orientadora: Daniela Cossul Nunes

Projeto viveiro florestal e a promoção da sustentabilidade

EMEF João Gonçalves Vieira - Salto do Jacuí/RS

Pesquisadora: Ana Júlia Polita Bittencourt

Orientador: Cristiano Biscubi da Silva

Gengibre: os segredos desse doce amargo

EEB Seomar Mainardi. Sobradinho/RS

Pesquisadoras: Thamiris Padilha Lira e Kemily Lisboa da Silva

Orientadora: Mariléia Ferraz Ceretta

Algodão: a fibra que veste o mundo

EMB Henqique Francisquet - Tunas/RS

Pesquisadoras: Dominique dos Santos Dias e Franciele da Cás Dias

Orientadora: Andréa Conceição Kopp

LB COOPER: nosso objeto de aprendizagem

EMEF Santo Antônio de Pádua - Mato Leitão/RS

Pesquisadoras: Quéren Assis Kroth e Luana S. da Silva Fagundes

Orientadora: Elisandra Moraes Hackenhaar

Energia Solar: luz para prosperar e Formigas: amigas ou inimigas?

EEEF Adolfo Mânica. Boqueirão do Leão/RS

Pesquisadores: Enzo Gabriel Soares e Kauan Henrique da Rosa

Orientadora: Bianca F Fernandes

Ansiedade na adolescência: como superar esse desafio?

EMEF Alfredo Scherer - Venâncio Aires/RS Pesquisadores: Lívia Gabriela de Carvalho e Ismael da Silveira Orientadora: Fernanda Saldanha

A importância do descarte correto de medicamentos e suas cartelas, cada gesto conta!

EMEF Coronel Thomaz Pereira - Venâncio Aires/RS Pesquisadoras: Bianca Gabriela Royer e Larissa Isabeli Pittol

Orientadora: Fabiola Fridolina Griesang

Os desafios do feijão-arroz

93 91 92 93

EMEF Dom Pedro II - Venâncio Aires/RS Pesquisadoras: Dienifer Graciane Muniz Soares e Maria Eduarda Treib

Orientadora: Mára Lucia da Costa Pilz

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM JACINTO MACHADO: INTEGRAÇÃO COM O

GEOPARQUE MUNDIAL DA UNESCO CAMINHO DOS CÂNIONS DO SUL

EMEB Albino Zanatta - Jacinto Machado/SC

Pesquisadoras: Evelin Patricio de Sousa e Isabele Marques Cordeiro

Orientadora: Débora Abatti Patricio

O reconhecimento do Geoparque Caminho dos Cânions do Sul como Geoparque Mundial da Unesco valoriza o território de Jacinto Machado, destacando suas belezas naturais, patrimônio cultural e abrindo oportunidades de desenvolvimento econômico sustentável. A atividade agrícola, especialmente a produção de cana-de-açúcar, desempenha um papel fundamental na geração de emprego e renda para a população local, com grande participação de pequenos produtores rurais. Produtos como cachaça artesanal e açúcar mascavo possuem potencial para agregar valor à produção local, promovendo os produtos da região no mercado. Além disso, cooperativas como a Cooperja e a Sicoob fornecem apoio aos agricultores, facilitam a comercialização e incentivam práticas agrícolas sustentáveis. A

GEOPRODUTO, BANANA EM PASSA

EMEB José Francisco de Aguiar - Jacinto Machado/SC

integração dessa produção ao turismo rural surge como uma oportunidade estratégica, permitindo que visitantes conheçam o cultivo e os processos produtivos por meio de visitas guiadas a plantações e engenhos, além de degustações de produtos artesanais. Essa sinergia entre agricultura e turismo não apenas valoriza a economia local, mas também promove a preservação ambiental e cultural. Por fim, Jacinto Machado, com seu clima subtropical úmido e solos favoráveis, destaca-se como um exemplo de como a produção agrícola diversificada e sustentável pode beneficiar a comunidade. A cana-de-açúcar, além de seu valor econômico, oferece benefícios à saúde quando consumida de forma equilibrada, reforçando ainda mais seu potencial na valorização do território e no desenvolvimento regional.

Pesquisadores: João Pablo Padilha de Freitas e Josué Clemente Marques

Orientadora: Denise Martignago Ghellere

A produção de banana passa em Jacinto Machado, especialmente na Pousada Vida Artesanal, exemplifica o conceito de geoproduto, unindo tradição local, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar. Reconhecida como a "capital da banana", a cidade resgata seu patrimônio agrícola ao transformar bananas em um produto de maior valor agregado e durabilidade. Esse processo promove práticas sustentáveis, diversifica a economia local e fortalece o turismo, destacando a ligação com o patrimônio cultural e geológico da região. O estudo avalia a banana passa como um possível geoproduto do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul, analisando sua contribuição à sustentabilidade, à agricultura familiar e ao desenvolvimento econômico local. A Pousada Vida Artesanal adota práticas exemplares como bioconstrução, tratamento de resíduos e cultivo orgânico, integrando turismo e produção agrícola de forma sustentável. A pesquisa também

RESGATANDO ERVAS E CHÁS MEDICINAIS. UM PATRIMÔNIO CULTURAL A EXPLORAR?

EMEF Três de Maio - Agudo/RS

identificou os benefícios nutricionais da banana passa e seu papel na diversificação econômica da região. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica, estudo de caso e observação direta na Pousada Vida Artesanal. Foram analisadas práticas sustentáveis como manejo ecológico do solo e controle biológico de pragas, além de entrevistas com produtores locais. O estudo concluiu que a banana passa atende aos critérios de geoproduto, como origem geográfica distinta, ligação com o patrimônio local, sustentabilidade e potencial educativo para o geoturismo. Conclui-se que a formalização da banana passa como geoproduto fortaleceria a identidade cultural e econômica de Jacinto Machado, inspirando a criação de novos produtos baseados nos princípios de sustentabilidade. Esse reconhecimento seria um marco para o turismo sustentável e o desenvolvimento econômico regional, alinhado aos objetivos do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul.

Pesquisadoras: Franciele Aline Pape e Riviéli Laise Neu

Orientador: Gilberto Teodoro Beskow

Segundo a pesquisa concluímos que: Precisamos resgatar a cultura do uso dos chás em nossa comunidade escolar; É possível obtermos uma qualidade de vida melhor monitorando nossa saúde com o auxílio de chás e ervas; A substituição dos medicamentos químicos por chás, ervas ou produtos naturais alternativos, pode ser melhor à nossa saúde; O efeito dos

produtos alternativos é lento e gradativo, porém é natural e não é prejudicial a nossa saúde; Para termos chás e ervas saudáveis, necessitamos também um solo saudável, que nele exista diversos micro-organismos com vida, que nos dão o retorno. Em um solo bem cuidado é possível termos chás saudáveis.

SEMEAR SEMENTES CRIOULAS

EMEF Alberto Pasqualini - Agudo/RS

Pesquisadoras: Thyfane Melissa Prade e Nicolly Tauany Cassel

Orientadora: Ana Cláudia de Menezes

A

EMEF Alberto Pasqualini está situada na zona rural do município de Agudo/RS. A maioria dos alunos do 5º ano, turma 51, são descendentes de agricultores e isso despertou a curiosidade sobre sementes crioulas. Foi desenvolvido o projeto Semear sementes crioulas com o objetivo de perpetuar as espécies e de tornar os alunos pequenos guardiões, pois não se tem mais o hábito de armazenar essas sementes. A diminuição do cultivo de sementes crioulas deu-se devido exigir mais mão de obra, dificuldade na sucessão familiar, facilidade de acesso e praticidade de aquisição de outras sementes, contaminação das sementes crioulas por outras transgênicas. Para recuperar essa prática, é necessário a troca de sementes crioulas, criar grupos de guardiões e incentivar os bancos de sementes para ter mais disponibilidade e facilidade de acesso, incentivar a valorização das sementes crioulas pelos jovens a fim de manter a prática do plantio e cultivo nas casas e envolver as escolas nos projetos, além de implementar políticas públicas de incentivo ao cultivo das espécies. Isso é importante para a preservação da segurança alimentar e nutricional, mantendo o sabor que é

diferenciado e a qualidade das variedades tradicionais, manutenção da biodiversidade, valorização dos costumes familiares, conservação do meio ambiente e preservação da saúde. Para o desenvolvimento do trabalho e conhecimento do tema, a turma teve a contribuição de Diulie Almansa da Casa de Sementes de Paraíso do Sul; Rosiele Lüdtke, guardiã de sementes crioulas proprietária do Recanto Fonte da Vida em Paraíso do Sul; Cláudia Bernardini da Emater de Agudo. Foi realizado o plantio de sementes ao redor da escola e nas propriedades dos alunos, além de disseminar sementes de porongo e bucha vegetal entre alunos de outras turmas. Na Mostra Pedagógica da escola, houve troca de sementes e mudas com as famílias da comunidade local. Algumas espécies de sementes crioulas que foram encontradas na nossa região foram milho, pipoca, feijão, arroz, abóbora, moranga, trigo, fava, ervilha, melão, melancia, porongo, cebola, bucha vegetal, batata, amendoim. Essas representam uma riqueza natural inestimável e devem ser cuidadosamente mantidas e amplamente disseminadas.

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM GRUPO AMBIENTAL: POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

EMEF Francisco Hübner Filho - Candelária/RS

Pesquisadores: Bernardo Kauã Vollmer e Matheus Allan Priebe

Orientadora: Cassia Lutiane Moraes Goulart

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma das atividades investigativas realizadas pelo Grupo Ambiental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Hübner Filho, do município de Candelária/RS. A escola está situada em meio rural e tem como público alunos de localidades próximas. Compreendemos que as atividades investigativas em sala de aula devem estar pautadas na observação, reflexão, argumentação, interação e comunicação. Uma vez que, a construção do conhecimento pode se constituir de várias formas, mas todas são, por natureza, essencialmente sociais (GUIDOTTI, 2017). Nesse caminho, a atividade investigativa desenvolvida consiste na produção de velas aromáticas infinitas. Essa atividade surgiu após as fortes chuvas que atingiram o nosso município restringirem o acesso a determinados produtos e, também, a falta de energia em localidades rurais. Com a falta de energia, aumentou o consumo de velas e logo o comércio já não disponibilizava desse objeto para a população. Quando retornamos aos encontros do Grupo, pensamos em ideias que pudessem auxiliá-los em momentos de falta de energia com materiais que possuíssem em casa, então, surgiram as velas infinitas, produzidas com materiais simples como vidro de conserva, água e óleo. Aprimoramos a ideia inicial das velas infinitas e adicionamos aromas com folhas, frutos e especiarias conhecidas dos estudantes. Além do papel útil das velas, também foi possível analisar os conceitos científicos sobre

fontes de energia renováveis e não renováveis abrindo caminho para as discussões sobre a agenda 2030. A atividade investigativa que desenvolvemos busca promover a aprendizagem significativa dos estudantes e o senso crítico reflexivo, pois a aprendizagem se torna significativa quando o estudante pode estabelecer a relação de situações do seu cotidiano com o conhecimento científico, assim o processo de formalização do conhecimento se torna uma construção individual e própria de cada indivíduo, respeitando seu tempo e espaço de aprendizagem. Portanto, essa interação entre os alunos e as atividades investigativas podem possibilitar uma aprendizagem significativa que visa o desenvolvimento global do estudante, ou seja, possibilita unir o conhecimento científico e a vivência social para a solução de problemas sociais reais. Referências: GUIDOTTI, C. Investigação na educação em ciências: concepções e aspectos históricos.

Revista Thema, vol. 14, n. 3, Pág. 191 a 209, 2017. Trabalho apresentado no evento Jovem

Cientista

PUCRS 2024

A PRODUÇÃO FAMILIAR NA COMUNIDADE ESCOLAR EMEF PERCÍLIO JOAQUIM DA SILVEIRA

EMEF Percílio Joaquim da Silveira - Candelária/RS

Pesquisadoras: Valentina Candido e Emilly Louise

Orientadora: Carolina Pereira Machado

A pesquisa realizada na EMEF Percílio Joaquim da Silveira explorou o papel da produção familiar na comunidade escolar, destacando sua importância para a economia local e a valorização de saberes tradicionais. Com foco na agricultura e no artesanato familiar, o estudo buscou integrar essas práticas ao cotidiano escolar por meio da organização de uma feira, visando fortalecer a economia local e promover a conexão entre escola e comunidade. Por meio de uma abordagem qualitativa e descritiva, a pesquisa foi dividida em seis etapas: estudo sobre a produção familiar, elaboração e aplicação de um questionário, análise das respostas, organização da feira e sua realização. O questionário aplicado junto às famílias da comunidade escolar identificou que 15 delas cultivam alimentos como frutas, legumes e verduras, além de pães, doces e salgados. Além disso, 11 famílias produzem artesanatos, incluindo crochê, tricô, bordados e enfeites educativos. Entre as famílias entrevistadas, 16 demonstraram interesse em participar da feira escolar. A primeira edição foi organizada para coincidir com a entrega de boletins e pareceres, maximizando o público presente. No entanto, apenas seis famílias puderam expor seus

produtos devido à incompatibilidade de horários. Mesmo assim, a feira revelou-se uma estratégia eficaz para integrar a comunidade e valorizar suas práticas produtivas, incentivando a realização de uma segunda edição.

Os resultados demonstraram que a feira escolar pode ser uma ferramenta de impacto positivo na economia e nas relações comunitárias. Ela criou um espaço de comercialização e visibilidade para os produtos locais, incentivando o fortalecimento dos laços sociais e a valorização dos saberes regionais. Além disso, a iniciativa aproximou a escola da realidade cultural e econômica da comunidade, promovendo uma educação contextualizada e significativa. Conclui-se que a valorização da produção familiar, aliada a iniciativas como a feira escolar, contribui para o empoderamento da comunidade, incentivando práticas de sustentabilidade e a construção de uma relação mais estreita entre a escola e a realidade rural. Essa experiência pode inspirar outras escolas em zonas rurais a adotar projetos semelhantes, fortalecendo o desenvolvimento socioeconômico local e promovendo a integração comunitária.

RECICLANDO E JOGANDO: JOGOS SUSTENTÁVEIS COM GARRAFAS PET E MATERIAIS DIVERSOS

EMEF São Paulo - Candelária/RS

Pesquisadoras: Lara da Silva Lopes e Laura Bibiana Ritzel May

Orientadora: Marione Michel Schwantes

A escolha do tema do projeto foi por causa da relevância do tema, por ser um projeto ambiental, educacional e social. As alunas pesquisadoras através do projeto conscientizaram os demais alunos do educandário sobre a necessidade de fazer a separação do lixo na escola, sensibilizando a todos sobre a importância da reciclagem e reutilização de materiais, destacando impacto positivo no meio ambiente ao reduzir o descarte de garrafas pet e outros materiais.

Também tiveram a oportunidade de estimular a criatividade, trabalho em equipe e o manual na confecção de jogos, promover o aprendizado de conceitos de sustentabilidade e oferecer uma alternativa de entretenimento econômico e ecológico. Os jogos confeccionados foram utilizados por todos os alunos do educandário, através de oficinas realizadas pelas alunas pesquisadoras.

O USO DO LEITE

COMO

INSETICIDA E FERTILIZANTE NATURAL

EMEF Carlos Altermann - Paraíso do Sul/RS

Pesquisadores: Gabrielly Stopp Hoppe e Ricardo Ribeiro Richardt

Orientadora: Carla Hulda Pfeifer Drescher

O trabalho tem como objetivo apresentar uma forma de combater pragas e doenças nas plantas, visando uma produção mais rentável e sustentável, contribuindo assim na preservação do Meio Ambiente e na melhoria da qualidade de vida. Diante disso, buscamos um meio de produzirmos verduras e frutas sem prejudicar nosso ecossistema, explorando um recurso fácil de ser encontrado: o leite de vaca. O leite de vaca previne pragas e doenças, por conter ricas fontes de proteínas, nutrientes, cálcio e minerais, além de sustentar muitas famílias através da produção leiteira e seus derivados. Entretanto, pesquisamos como poderíamos usar esse meio ao nosso favor, observando o comportamento das plantas mediante a realização da sua aplicação. A produção de verduras, legumes e hortaliças tem ganhado um bom espaço no agronegócio, porém conforme esse espaço e sua demanda estão crescendo, na mesma intensidade vem gerando cada vez mais insegurança para nós consumidores, afinal não temos garantia nenhuma de que estamos ingerindo um produto sustentável que irá fazer bem ao nosso organismo. Por isso o trabalho tem como principal objetivo fabricar alimentos responsáveis, que farão bem ao nosso corpo, contribuindo para uma boa saúde, reduzindo a emissão de NO2, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, que se não evitado poderá causar sérios danos para os seres vivos e a natureza, substituindo assim o

adubo químico (grande emissor de NO2) pelo leite de vaca, que emite o NO2 em menor quantidade. Assim, preparamos uma solução de 100 ml de leite para 1 litro de água e aplicamos na Horta da escola, em alguns canteiros, 2 vezes na semana, sempre as 8h da manhã e observamos o desenvolvimento das verduras e legumes. Essas mesmas aplicações foram realizadas em nossas casas. Os resultados foram plantas mais viçosas e legumes maiores e muito deliciosos. Concluímos que o uso do leite como inseticida e fertilizante natural é um exemplo interessante de como um produto comum pode desempenhar múltiplas funções benéficas na agricultura e no controle de pragas. A capacidade do leite de atuar como repelente de insetos e fertilizante orgânico destaca seu potencial como uma alternativa sustentável e amigável ao meio ambiente em comparação com produtos químicos sintéticos. Ao utilizar o leite de forma criativa e eficaz na proteção das plantações contra pragas e na promoção do crescimento saudável das plantas, os agricultores podem reduzir a dependência de pesticidas nocivos e fertilizantes químicos, contribuindo para práticas agrícolas mais sustentáveis e ecologicamente responsáveis. A valorização das propriedades naturais do leite para além do consumo humano tradicional mostra como a natureza oferece recursos versáteis e eficazes que podem ser aproveitados de maneira inteligente e inovadora na agricultura.

O PODER DOS ÓLEOS ESSENCIAIS PARA O BEM ESTAR

EMEF Alfredo Jacobsen - Camaquã/RS

Pesquisadoras: Lavinia Schmechel Bueno e Sthefany Jacobsen Borba

Orientadora: Cleni dos Santos Ribeiro

Devido ao crescente número de adeptos aos óleos essenciais, vimos a importância de pesquisar sobre o assunto para adquirir conhecimentos, pois sendo alunos do interior temos acesso à diversas plantas naturais que trazem benefícios a saúde física, mental e promovem o bem-estar, desta forma justifica-se o desenvolvimento deste tema, pela busca de compreender as especificidades, benefícios e aplicações terapêuticas dos óleos essenciais provenientes de plantas encontradas em nossa região, bem como alertar a população para possíveis malefícios do uso dos mesmos. Através desta pesquisa é possível investigar as diversas áreas afetadas do dia a dia, como estresse, insônia, ansiedade, e também benefícios para a saúde. Os óleos essências são extraídos de plantas, flores e ervas com diferentes benefícios, mas há também a possibilidade de riscos à saúde. Muitas pessoas utilizam para promover o bem-estar físico e emocional, no entanto é importante usar os óleos essenciais com cautela, assim como qualquer outro medicamento. Partindo da nossa problematização: “Como os óleos essenciais podem ser utilizados para promover a qualidade da saúde”? formulou-se a hipótese que os óleos essenciais por serem extraídos de plantas naturais possuem componentes benéficos à saúde, que ajudam a acalmar, cicatrizar, a combater a insônia, afastar pragas, sendo utilizado como repelente, entre outros. Nosso trabalho de pesquisa consta de

pesquisa bibliográfica onde buscamos informações sobre o tema abordado em sites de busca e também, de pesquisa empírica, ou seja, o conhecimento que vem do povo, neste, utilizamos dados relevantes através de formulário no google forms, abrangendo desta forma, muitas pessoas em um curto período, e também entrevistas com estudante de aromaterapia e outra pessoa que utiliza diariamente os óleos, ambas da comunidade escolar. Outra etapa importante de nossa pesquisa foi a parte prática, na qual tentamos extrair óleo de algumas plantas, como alecrim, lavanda e hortelã. Conclui-se com a realização desta pesquisa que os óleos essenciais têm uma alta variedade de componentes que trazem muitos benefícios à saúde tanto mental quanto física, porém julga-se importante ressaltar que muitas plantas utilizadas para extrair o óleo também contém propriedades É uma prática que vem aumentando dia a dia, devido à diversidade de doenças mentais em que as pessoas estão sendo acometidas, por fim atingiu-se os objetivos esperados, entre eles adquirir conhecimentos, extrair o óleo com recursos caseiros e no momento pretende –se dar continuidade com os estudos sobre os benefícios dos óleos, as propriedades das plantas encontradas em nossa região, utilizando o google acadêmico, desta forma buscar informações confiáveis e informar para a comunidade dos resultados obtido.

REAPROVEITAMENTO DAS EMBALAGENS DE PET FOOD

EMEF Chequer Buchaim - Unidade Agropecuária - Camaquã/RS

Pesquisadoras: Stefany Neumann Reis e Nicoly Neumann Reis

Orientadora: Eliana Tietz

Mas um desafio está posto para este setor é desenvolver embalagens que tenham reciclabilidade, que não somente garantam a segurança do alimento, das suas propriedades e da qualidade e durabilidade, mas também ao final do seu consumo possam ter destino certo que não o rejeito como tem sido seu destino ao chegar nas cooperativas de catadores. Tendo nos dias atuais como único destino sustentável a reutilização desses sacos pois o material desses sacos não tem uma alta demanda no "mundo reciclável" pois o seu material é muito difícil de ser preparado para repor em um outro produto então pessoas como os catadores de recicláveis optam por não vender os sacos e usar para guardar coisas ou até mesmo reciclar como o trabalho da nossa cooperativa. Tendo este setor um grande desafio, desenvolver embalagens que tenham reciclabilidade, que não somente garantam a segurança do alimento, das suas propriedades e da qualidade e durabilidade, mas também ao final do seu consumo possam ter destino certo que não o rejeito como tem sido atualmente. A reutilização desses sacos é muito importante porque além de poupar o meio ambiente e economizar bastante dinheiro das empresas o material desses sacos não tem uma alta demanda no "mundo reciclável" pois o seu material é muito difícil de ser preparado para repor em um outro produto,

não tendo lucro para as associações de recicladores, que não encontram mercado para comercializa-los, utilizando os mesmos para guardar coisas ou até mesmo reciclar como nosso objeto de aprendizado de nossa cooperativa.

OBJETIVOS

Minimizar o impacto destes materiais no meio ambiente. Incentivar a aquisição de rações à granel para diminuir o descarte de embalagens de 1kg;

Aumentar a conscientização sobre a importância da reutilização de materiais.

Ideias para recicláveis dos sacos:

Carteira com divisórias; - Ecobags;

Pochetes;

Sacos de lixo (por mais que seja por pouco tempo ainda é um sustentável);

Estojos/nécessaire;

Aventais; Malas de mão.

O material desses sacos tem pouca procura no mercado reciclável, porém felizmente eles são muito versáteis e é fácil criar algo a partir deles, ou seja, nem tudo que é ruim não tem solução.

O RELÓGIO BIOLÓGICO HUMANO E O USO DE CHÁS MEDICINAIS EM HORÁRIOS INDICADOS

EMEF Otto Laufer - Camaquã/RS

Pesquisadores: João Paulo Corrêa Cickorski e Ticiani Carlos Peglow

Orientadora: Maria Andréa Schinoff Jass

Investigar a relação entre o relógio biológico humano, conhecido como ritmo circadiano, e a eficácia do uso de chás medicinais em horários específicos do dia. O estudo busca compreender como as propriedades dos chás podem potencializar seus efeitos terapêuticos quando consumidos em consonância com o funcionamento do organismo ao longo das 24 horas.

O corpo humano possui um relógio interno que regula diversas funções fisiológicas, como o sono, o apetite e a produção hormonal. Estudos indicam que o consumo de certos alimentos ou substâncias, incluindo chás medicinais, pode ser mais eficaz quando sincronizado com esses ciclos biológicos. Por exemplo, um chá calmante como a camomila seria mais útil à noite para induzir o relaxamento, enquanto chás estimulantes, como o de gengibre, são mais adequados pela manhã para aumentar a energia. Entender essa interação pode otimizar o uso de terapias naturais.

Os resultados sugerem que monitorar o consumo de chás medicinais ao ritmo circadiano do corpo maximiza seus benefícios. O estudo recomenda, por exemplo, o uso de chás calmantes à noite para auxiliar no sono e de chás digestivos

após as refeições principais. Além disso, os resultados reforçam a importância de considerar os horários no planejamento de tratamentos naturais, contribuindo para uma abordagem mais eficiente e personalizada na fitoterapia. Os alunos concluíram que estudar o relógio biológico do corpo humano e combinar hábitos saudáveis, como o uso de chás medicinais, pode contribuir para uma vida mais equilibrada e saudável. A pesquisa fortaleceu práticas simples e naturais que podem ser incorporadas ao cotidiano para promover o bem-estar.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS DE CORTE

EMEF São João Batista - Dom Feliciano/RS

Pesquisadores: Thiago Lucas Nunes e Luis Jardel de Oliveira Andrades

Orientador: Tiago Stelmaszczyk

O trabalho tem como objetivos, explicar a técnica; e Mostrar as Vantagens e Desvantagens;

Tivemos o apoio do Sr. Eliezer da Cunha Pinheiro, que é Zootecnista, Sócio da Empresa Consulpampa Consultoria e Reprodução Agropecuária LTDA e do Sr. Valdemir Binkowski, Técnico agrícola da Prefeitura de Dom Feliciano

Inseminação Artificial de Bovinos - É um processo de reprodução em que o sêmen é colocado no útero da vaca em cio pelo homem, usando equipamentos especiais, visando à sua fecundação. As vacas, para serem inseminadas, devem estar bem nutridas, saudáveis e sem problemas de reprodução. Nos bovinos temos dois tipos de Inseminação Artificial: em Raças de Gado de Corte e Raças de gado leiteiro.

Sincronização do Cio nas Vacas Uso de hormônios em tempo fixo (IATF). Hormônios utilizados para a sincronização do cio: progesterona, benzoato de estradiol, protaglandina, Ecg, GnRh.

Dia 0, 8 e 12.

Custo De 40 a 60 R$ cada inseminação;

Podendo ser de graça...Se o município tem algum auxílio, parceria ou convênio que possam beneficiar os pecuaristas.

Nível de Eficiência Pode variar bastante; Vários fatores são

levados em conta (Higiene e alimentação); Em torno de 50 a 60% de eficiência.

Tempo de Aplicação: A prática deve durar no máximo 15 minutos

Raças mais comuns, mais utilizadas: Braford; Hereford; Red Angus; Senepol; e Nelore.

Porcentagem de terneiros inseminados no RS:

Cerca de 25% dos terneiros do gado gaúcho são de inseminação;

Cerca de 40% dos pecuaristas procuram e investem em Inseminação Artificial;

O sexo do terneiro(a) pode ser escolhido? Sim, pode escolher; aumenta o preço em torno de 5%; Sêmen Sexado.

História da Inseminação Artificial em Dom Feliciano

Teve início em 2006;

Projeto CONAFER – Inspetoria - Governo do Estado do RS;

* 2009: O Município iniciou essa atividade...

* 2024: Hoje disponibiliza Técnico e veículo; e Parcerias. São realizadas cerca de 300 inseminações por ano.

Empresas parceiras em Dom Feliciano: SEBRAE Empresas: Alta Genetis – Minas Gerais; Lagoa da Serra – São Paulo; e Select Sires – Porto Alegre.

LIXO... FIM OU RECOMEÇO?

CEM Frei Silvano - Água Doce/SC

Pesquisadores: Filipe Gabriel Bortolini Pontel e Joaquim Grisa Klotz

Orientadora: Salete Zarpelon Parenti

A educação ambiental é importante na formação de cidadãos informados e responsáveis, principalmente no início dos anos iniciais. A compostagem de resíduos orgânicos na escola, foi uma proposta dos alunos do 4° ano, onde surgiu como uma oportunidade valiosa de promover a sustentabilidade e o desenvolvimento intelectual e social dos alunos. No mundo de hoje, a eliminação inadequada de resíduos tem sido um dos maiores desafios ambientais e a compostagem está a emergir como uma solução eficaz e acessível. Ao estudar este tema com os alunos do 4° ano, pode-se perceber a importância de envolver os discentes desde cedo em atividades que combinasse teoria e prática de forma visível e significativa. Após ser apresentado o conceito de compostagem, os alunos foram orientados a compreender o processo de decomposição da matéria orgânica, o ciclo dos nutrientes e o importante papel dos microrganismos no processo. Posteriormente, os alunos foram direcionados ao aprendizado prático, através de palestras e visitas técnicas. Este envolvimento direto com as diferentes formas de compostagem estimulou o interesse científico, bem como a sustentabilidade e a gestão de resíduos. Este programa atende ao disposto na Lei n°9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e tem como objetivo integrar programas de desenvolvimento sustentável aos currículos

escolares. Ao promover este projeto com a turma, estamos desenvolvendo competências importantes como observação, colaboração e responsabilidade coletiva, pois o sucesso da integração está na cooperação de todos. No decorrer do trabalho, foi realizado o estudo para optar pela composteira mais adequada de acordo com o nosso espaço escolar, assim, após muitos estudos, foi escolhida a composteira feita a partir de uma caixa d'água de 350 litros, onde foi possível realizar o armazenamento adequado dos resíduos para decomposição e recolhimento do chorume, que posteriormente foram utilizados no jardim da escola. Dessa forma, após implementar a composteira no ambiente escolar, pode-se perceber que essa ação contribuiu significativamente com o destino correto dos resíduos orgânicos da escola, além de estar sensibilizando a comunidade como um todo através dos disseminadores, que são as crianças.

PROJETO SUSTENTÁVEL - REPRODUÇÃO DA LÂMPADA DE MOSER E IOT - TECNOLOGIAS EMERGENTES

EEB Ruth Lebarbechon - Água Doce/SC

Pesquisadores: Fábian Luis Bortolini Pontel e Hellen Cristina da Silva Sagáz

Orientadora: Rita de Cássia Santos

No ano de 2024 a EEB Ruth Lebarbechon de Água Doce Santa Catarina desenvolveu projetos sobre Sustentabilidade Ambiental e Tecnologias. Os alunos desenvolveram sabões, sabonetes, pomadas, velas aromáticas, óleos essenciais e biocurativos. Construíram móveis com placas de papelão. Fizeram réplicas da lâmpada de Moser associadas a tecnologias emergentes. Revitalizaram áreas da Escola com pintura, construção de canteiros e jardins. Coletaram sementes e distribuíram mudas de árvores nativas para a comunidade. Participaram de feiras e Olimpíadas. Desenvolveram trabalhos na sala de aula e nos laboratórios de: Ciências da Natureza, Matemática, Informática e no ateliê de Arte. Foram orientados pelos professores: Adriano Hentz, Janete Rodrigues, Maria Carolina Pereira Toigo, Raquel Antunes da Silva Sagáz, Rita de Cássia Santos, Rosely Pinto, Simone Lazzari e Vandoir Oechsler, porém toda a comunidade esteve envolvida. Participaram das seguintes Feiras e Mostras: ISEF (Estados Unidos); FEBIC (Pomerode-SC); FECITEC e FEREMA (Joaçaba e Rio dos Cedros SC), MOSTRATEC (Novo Hamburgo-RS) INFOMATRIX (Florianópolis-SC) , MOSTRA da AFUBRA ( Herval D’Oeste- SC , da MOSTRA ESCOLAR, PROJETO CECÍLIA em parceria com a USP.

Este é o resumo do trabalho que foi apresentado na Mostra da AFUBRA: O homem sempre buscou alternativas para resolver seus problemas e hoje com o uso das tecnologias emergentes pode inovar muito mais Segundo o site da Fecap (2024), “essas tecnologias

CULTIVANDO AMARÍLIS

EM Ernesto Hachmann - Capinzal/SC

representam avanços significativos com o potencial de transformar diversos setores, moldando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”. Os alunos pesquisaram sobre energias renováveis e a Lâmpada de Moser, utilizada para iluminar ambientes fechados somente durante o dia. Partindo da necessidade da iluminação noturna, os alunos desenvolveram circuitos eletrônicos com o uso de placas solares fotovoltaicas e fizeram a maquete de um condomínio automatizado gerenciado por um aplicativo que permite desde o controle da iluminação até o fechamento de cancelas automáticas. Para fazer o gerenciamento adequado da distribuição energética dentro do condomínio foi utilizado uma linguagem de programação baseada em C++, uma das linguagens mais versáteis que permite desenvolver desde tarefas simples até tarefas de alta complexidade. O aplicativo foi desenvolvido pelos alunos a partir do site App Inventor para controlar os circuitos eletrônicos por comandos de acionamentos de botões ou de voz que são convertidos em mensagens de texto para microcontrolador do modelo ESP 32, que recebe o comando via bluetooth e envia para o Arduino que transfere via cabo o controle da iluminação e das cancelas, que possuem um sensor ultrassônico que reconhece o comando de voz ou permite a leitura de um cartão especial que libera a circulação dos veículos dentro do condomínio. Este projeto demonstra o conceito de sustentabilidade na prática, quando inclui fontes de energia renováveis necessária para gerenciar o condomínio.

Pesquisadores: Pietro Franceschi Savariz e Gabryely Gyertyas

Orientadora: Carmem Maletzke Markus

O estudo das Amarílis foi realizado pela professora e diretora Carmem com a turma do 5º ano entre os meses de junho e outubro de 2024, nas aulas em contraturno. O que motivou este estudo foi o fato de o jardim da frente da escola ser todo remodelado com plantas que exigem pouco cuido e manutenção não necessitando plantas novas a cada estação, assim, muitos bulbos de Amarílis foram retirados e foi preciso criar outro espaço para seu plantio. Juntamente com os estudantes iniciou-se a pesquisa para conhecer a planta, foram abordados os seguintes aspectos: diferença entre nome popular e científico das plantas, localização no mapa da origem da planta, partes da planta e uso correto da sua nomenclatura, tempo de dormência do bulbo, floração e duração da florada, estação do ano que floresce, tempo de vida do bulbo, preferência de tipo de solo, água e iluminação, tipo de adubação mais adequada para o cultivo desta planta, possíveis predadores desta planta e formas de combater, bem como estudo das diferentes cores de Amarílis que são encontradas na natureza. Na oportunidade foi estudado sobre a importância das flores na natureza. Após a realização da pesquisa pelos estudantes, definiu-se um local que seria adequado ao cultivo para comportar todos os bulbos. Após a definição do local, foi ensinado aos estudantes usar uma linha para fazer a medição, uso adequado de ferramentas como enxadas, cavadeira e pás, de forma que ninguém se machucasse durante o manuseio. Após o preparo do solo, foram colocados tijolos para delimitar o canteiro e adicionamos esterco de ovelha como adubo para enriquecer o solo de nutrientes. E por último, foram plantados todos os bulbos

de Amarílis após observar o espaçamento entre plantas de forma que todos os bulbos coubessem no canteiro. Depois de todo trabalho realizado, a turma do 5º ano apresentou sua pesquisa para as demais turmas da escola com cartazes confeccionados por eles e fixados próximos ao canteiro e assim, compartilhando seu aprendizado e solicitando que todos os alunos da escola sejam parceiros nos cuidados com as Amarílis. O estudo foi de grande valia para todos os estudantes, pois passaram a observar a natureza que os cerca com um olhar mais atento aos detalhes. O fato de observar o processo de brotação e na sequência de floração no início da primavera foi encantador e o que mais despertou a curiosidade foi descobrir a cor que cada flor teria e tivemos como resultado que a maioria das flores eram vermelhas e laranjas. As pessoas usam flores como decoração, levando a beleza da natureza para dentro das casas e deixando os espaços internos e externos harmoniosos, e assim incentivando a todos a plantar e cuidar das flores e da natureza.

PROPAGAÇÃO SUSTENTÁVEL: ENRAIZADORES NATURAIS

EM Ivo Silveira - Capinzal/SC

Pesquisadoras: Gislaine Zenir dos Reis de Morais e Yasmin Ceron Prates

Orientadora: Marcia Rosana Barth

O projeto se alinha aos princípios de educação ambiental e agroecologia, proporcionando aos alunos uma oportunidade de aprendizado prático sobre o manejo sustentável de plantas daninhas sem a necessidade de recorrer a herbicidas químicos. O presente projeto visa abordar um problema comum em hortas escolares: a infestação pela planta daninha tiririca que compromete o crescimento e a produtividade das culturas, bem como entender sua propagação no solo e amenizar a sua disseminação na horta da Escola Municipal Ivo Silveira.

Aplicação Prática: Seleção de estacas de ora-pro-nóbis para o experimento. Divisão das estacas em grupos: um para cada enraizador natural (titirica, arroz com borra de café e cascas de ovos, batata-doce e lentilha) e um grupo controle (sem enraizador). Deixar as estacas de molho no enraizador por 24 horas. Plantar em solo adequado mantendo a umidade. Monitoramento do crescimento de folhas e raízes e desenvolvimento da planta ao longo de um período determinado.

PROJETO: ESCOLA SOLAR ENERGIA RENOVÁVEL

EEB São José - Herval D’Oeste/SC

Pesquisadores: Giovani Tieppo e Davi Telles

Orientadora: Lucineia Dal Medico Brandão

A pesquisa cientifica, em cozinhas sustentáveis: uma abordagem consciente, motivou a escola e comunidade escolar a refletir sobre o assunto, realizado pela Escola de Educação Básica São José. A seguir, apresentamos algumas abordagens eficazes e seus principais aspectos. Nas aulas de Biologia despertou a ideia de trabalhar ações de sustentabilidade, com a principal preocupação, como essas ações realmente seriam eficazes? Logo, iniciamos nossas pesquisas, com a revisão sistemática da literatura, com o objetivo de identificar as principais pesquisas e estudos já realizados sobre o tema, mapeando lacunas e tendências. Em seguida fizemos a pesquisa quantitativa, com o objetivo de coletar dados numéricos sobre hábitos, atitudes e práticas relacionadas a cozinhas sustentáveis em uma amostra representativa da população da comunidade escolar. Sequencialmente realizamos a pesquisa qualitativa, com a intenção de explorar em profundidade as percepções, experiências e motivações das pessoas em relação a cozinhas

HORTA MANDALA

EM Favo de Mel - Prudentópolis/PR

sustentáveis. Posteriormente efetuamos o estudo de caso, aonde analisamos em profundidade um caso específico de cozinha sustentável, em uma residência. Logo após vivenciamos a pratica dos experimentos, avaliamos o impacto de diferentes intervenções na promoção de práticas sustentáveis na cozinha. Desenvolvendo experimentos controlados para comparar diferentes grupos ou condições. Um protótipo de cozinha sustentável é uma representação física ou digital de um espaço culinário projetado para minimizar o impacto ambiental, otimizar o uso de recursos e promover hábitos mais saudáveis. Ele serve como um modelo para futuras implementações, permitindo visualizar e testar diferentes conceitos e soluções. Nós escolhemos fazer uma representação física, reaproveitando os materiais e deixando o mais próximo do real possível. Na última etapa do ano de 2024, realizamos na escola o Seminário de Sustentabilidade, aonde foi montado no salão nobre, todos os passos da pesquisa, com cartazes e protótipo das cozinhas ativas.

Pesquisadores: Mateus Rhuan Dias e Crhistian Pichefist

Orientadora: Terezinha Mazur

A ideia da pesquisa surgiu a partir da pergunta da Mãe do aluno

Christian: Como produzir hortaliças orgânicas sem uso de agrotóxicos, adubos químicos e inseticidas? Descobriu-se então que existe a técnica de plantas medicinais, chás e ervas inseticidas. As substâncias químicas presentes nestas plantas são as responsáveis por suas ações, ou seja, São os verdadeiros medicamentos. Há muito tempo o homem vem pesquisando a ação das plantas como repelentes e mesmo com ação inseticida. Nos 5 próximos canteiros hortaliças milho feijão abóbora frutíferas.para fazer uma horta mandala escolher e preparar terreno; selecionar as espécies; construção do lago ou galinheiro; preparar os canteiros; fazer o plantio, fazer o processo de irrigação e adubação retirando água adubo orgânico do centro da horta. Para a realização e concretização da pesquisa os alunos visitaram uma horta mandala, que está sendo implantada em nosso município pela Secretaria da Agricultura.

ABELHAS SEM FERRÃO: GUARDIÃS DA BIODIVERSIDADE E PRODUTORAS DE OURO LÍQUIDO

EM São Francisco - Luzerna/SC

Pesquisadores: Pedro Henrique R. Spier e Emanoel C. Fiorin

Orientador: Allan Mott

As abelhas sem ferrão, pertencentes à tribo Meliponini, são essenciais para a biodiversidade e a economia, principalmente nos ecossistemas tropicais e subtropicais. Distintas das abelhas com ferrão, como a Apis mellifera, elas não possuem ferrão funcional e formam colônias complexas. Com mais de 500 espécies descritas, o Brasil possui uma das maiores diversidades dessas abelhas, que são valiosas para a polinização e para a produção de mel, própolis e cera. A meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão, é importante para a subsistência de comunidades rurais e indígenas, mas enfrenta desafios como perda de habitat e uso de pesticidas. No estado de Santa Catarina, diversas espécies de abelhas sem ferrão desempenham papel crucial na polinização de plantas nativas e cultivadas. Entre elas estão a Jataí, Manduri, Guaraipo e Mandaçaia, cada uma com características únicas e mel de valor medicinal. Essas abelhas sustentam a diversidade vegetal e a cadeia alimentar, contribuem para o equilíbrio ecológico e melhoram a produtividade agrícola.

FORMIGAS, COMIGO NÃO!

EM Marciano de Carvalho - Piên/PR

O mel de abelhas sem ferrão é especialmente valorizado por suas propriedades nutricionais e medicinais. Ele possui alta concentração de água, vitaminas, minerais e compostos antioxidantes, sendo menos viscoso e com menor índice glicêmico que o mel comum. Além disso, o mel tem propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias, antioxidantes e cicatrizantes, sendo utilizado na medicina popular para tratar infecções, feridas e doenças respiratórias. Diante dos desafios ambientais, é essencial proteger essas abelhas e promover a educação e conscientização sobre sua importância. Ações de preservação, campanhas de incentivo à apicultura e desenvolvimento de produtos derivados do mel podem contribuir para a sustentabilidade das abelhas sem ferrão. Sua proteção é vital para manter o equilíbrio dos ecossistemas, a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico de comunidades rurais, refletindo a urgência de medidas de conservação.

Pesquisadoras: Laura Gabriela Machado e Heloísa de LimaWazoiznik

Orientadora: Cleonice Aparecida Stal Kobsczinski

Você já parou para pensar o que se esconde abaixo de seus pés? Ao olharmos para o local onde pisamos, nossos olhos não captam a imensidão e a diversidade de organismos que habitam no solo. Encontramos desde plantas em superfície, até organismos microscópicos em diferentes profundidades, cada um desempenhando seu papel na dinâmica da vida no solo. As formigas são componentes importantes da biosfera, principalmente no que diz respeito aos seus atributos ecológicos e pela engenharia de seus ninhos. As formigas doceiras são importantes predadoras de pragas e que habitam os pomares frutíferos e plantações, geralmente são esquecidas, mas prestam um grande serviço no controle de pragas. Mas elas também oferecem riscos, pois não fazem distinção por onde andam, e por se alimentarem de outros insetos, podendo carregar microrganismos transmissores de doenças. Pois, quando em busca de alimento, andam por todo tipo de lugares: fezes, feridas, escarros, lixeiras, animais mortos. Por isso, acabam carregando milhares de germes e bactérias que podem trazer doenças e gerar reações alérgicas. estabelecendo uma colônia em poucos dias, as formigas são as pragas com maior facilidade de entrar em residências, contaminando seus alimentos com bactérias e germes. Podendo levar a doenças gastrointestinais e outras infecções. Sem contar a destruição de alimentos, deixando-os impróprios para consumo. Os alunos do Grupo Ambiental que passam nas salas de aula duas vezes por semana orientando os demais educandos da escola a

respeito dos cuidados que devemos ter no ambiente escolar, realizaram uma pesquisa para saber se a presença de formigas doceiras era frequente nos lares dos mesmos. Com os dados das pesquisas em mãos, surgiu o problema da Pesquisa Científica: Como combater o ataque das formigas doceiras em casas? Com a ajuda dos familiares as alunas Laura e Heloísa, que com o auxílio das mães pesquisaram e testaram algumas receitas onde não foi de primeira que funcionou, realizaram então mais pesquisas e testes e encontraram a receita de um produto que combate as formigas doceiras, não oferece riscos à saúde humana e de animais domésticos além de ser produzido com apenas quatro ingredientes encontrado facilmente em qualquer casa. Sendo eles: água, vinagre, álcool e detergente.

A proporção de cada ingrediente fica da seguinte maneira: 150 ml de cada um, (água, vinagre e álcool), somente o detergente que são usados somente 50 ml para que não espume. Então, é só colocar tudo em um borrifador, agitar lentamente para misturar os ingredientes e não espumar, está pronto para ser utilizado e acabar com as formigas doceiras em casa. Com o produto pronto foram selecionadas residências de alguns educandos participantes da pesquisa para que o produto pudesse ser testado. Nas primeiras aplicações o produto apresentou a eficácia esperada, acabando com o problema das formigas doceiras nos alimentos das residências selecionadas.

A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ATRAVÉS DA COMPOSTAGEM

EM do Campo de Gramados - Piên/PR

Pesquisadoras: Lara Maria Vaz e Sofhia Gruber de Souza

Orientadora: Leda Sebastiana de Oliveira

Vendo o quanto de lixo é gerado nas casas e escolas, resolveu-se ajudar o ambiente com a reciclagem do lixo orgânico.

Como temos o projeto de fazer uma horta para cada turma cuidar, ao pesquisar, as alunas Lara e Sofhia observaram que pode-se reciclar o lixo orgânico e transformá-lo em adubo. Foi então que pesquisamos sobre a composteira doméstica.

É uma prática que não apenas reduz o desperdício, mas também oferece benefícios ambientais que podem ajudar a preservar o nosso planeta, segue alguns exemplos: Benefícios: Auxilia na sustentabilidade; Reduz os resíduos;

Melhora a qualidade do solo; Conserva a água; Reduz a dependência de fertilizantes químicos;

AROMAS QUE COMBATEM MOSQUITO

ERM José de Lima - Rio Negro/PR

Afasta os animais que viram o lixo a procura de alimento, espalhando o lixo; Mantém os ambientes mais limpos. Pesquisamos alguns tipos de compostagem: convidamos a Maria Jossélia, voluntária que tem conhecimento maior com a composteira doméstica, que veio para explicar como funciona e para auxiliar na confecção da composteira.

Foi acompanhada a equipe do refeitório e observado que de restos de comida e cascas geram aproximadamente 2Kg por dia. iniciamos a compostagem; colocada minhoca californiana para acelerar o processo da compostagem. Dias depois foi revolvida a composteira. Percebemos que os alimentos com adubos orgânicos, são mais saudáveis e trazem mais benefícios a saúde, pois não utilizam agrotóxicos.

Pesquisadores: João Arthur Grun e Raissa Manuela Hinkel Melnik Orientadora: Karina Franciele F. De Assumpçao

Com o projeto “Aromas que combatem mosquitos”, pretendendo despertar a responsabilidade enquanto cidadãos responsáveis por contribuir de forma positiva com a comunidade e futuramente com nosso planeta através de práticas educativas dentro e fora do ambiente escolar, pois o lixo também é um criadouro do mosquito da dengue. Analisando a situação sobre a epidemia da dengue na região e como o lixo é um grande criadouro do mosquito, resolvemos conscientizar a comunidade sobre a gravidade da doença e como eles poderiam ajudar a combater o mosquito. O nosso primeiro passo foi refletir sobre o que poderíamos fazer para conscientizar as pessoas e iniciamos com a 1ª ação que foi sair às ruas em grupos com sacos de lixo recolhendo tudo que encontrávamos pela frente, também aproveitamos para conversar com os moradores e orientá-los sobre o mal que o lixo faz para o nosso meio ambiente e sobre a possibilidade da proliferação do mosquito da dengue. Muitas pessoas tinham no seu quintal uma quantia absurda de lixo, que estavam a muito tempo guardando sem nenhum objetivo, recolhemos tudo que conseguimos, em seguida retornamos para a escola com muito lixo, chegando lá foram devidamente descartados para um catador local. A 2ª etapa foi receber a visita da Vigilância Epidemiológica do município para uma palestra, onde esclareceram nossas dúvidas quanto ao mosquito da

dengue, foi uma aula muito proveitosa pois também conversamos sobre a vacina da dengue. A 3ª etapa do projeto nos fez refletir sobre a vacina onde realizamos uma pesquisa com a comunidade sobre o que eles achavam sobre a vacina. Após dados levantados, chegamos à conclusão que a maioria das pessoas se preocupa com a saúde e querem ser vacinados, mas a vacina só chegou em regiões quentes e mais afetadas como Paranaguá. Após muitas pesquisas sobre os tipos de plantas que afastam mosquitos descobrimos que o Eucalipto Citriodora que vem do latim e significa aroma de limão, poderia ser um agente positivo na nossa pesquisa, então iniciamos vários testes para desenvolver um repelente. Na primeira receita utilizamos cravo da índia, álcool, lavanda, essência de eucalipto e eucalipto citriodora. A segunda receita foi usada folha de eucalipto fervido, cravo da índia e álcool, e a terceira deixamos o eucalipto em descanso no álcool 24 horas. Através de pesquisas sobre repelentes, descobrimos também sobre velas aromáticas que espantam mosquitos, então assistindo alguns vídeos aprendemos a fazer a vela. Ao realizar esse trabalho foi feito um estudo conscientizando as pessoas em melhorar o n meio em que vivem, através de pequenas ações do dia a dia, reduzindo o lixo, combatendo os mosquitos e principalmente o mosquito da dengue.

PÃO DE MILHO: SIMPLICIDADE E SABOR!

EMEF Ribeirão Matilde - Atalanta/SC

Pesquisadores: Gustavo Jochem Herbst e Catarina Minae Toba Bogo

Orientadora: Rosane Jochem Herbst

Atalanta se caracteriza um município agrícola e tem em sua culinária muitos pratos com base em produtos cultivados em sua agricultura como o pão de milho que tem como ingredientes principais a batata-doce e o cará. O pão de milho é um prato típico da culinária alemã e era muito consumido pois na época da colonização se tinha dificuldade pra conseguir trigo, e neste receita, basicamente, todos os ingredientes eram produzidos pela família em sua propriedade rural. Com o objetivo de recuperar a cultura de cultivar os ingredientes na horta familiar e produzir um alimento mais saudável, com menos produtos industrializados na mesa das pessoas desenvolvemos o projeto do pão de milho: simplicidade e sabor com os alunos dos quartos e quintos anos da escola complementar Ribeirão Matilde. Para iniciar os estudos fomos ler o livro ”ATALANTA E SUA HISTÓRIA: Luzes e sombras do passado” onde conhecemos um pouco mais sobre os 60 anos de emancipação de nosso município. Vimos quem foram os pioneiros, descendentes de italianos, poloneses e alemães. Fomos pesquisar sobre a culinária trazida pelos colonizadores e encontramos o pão de milho. Então, nas aulas de robótica criamos uma pesquisa para os pais, usando o google formulários, sobre o cará, a batata-doce que são ingredientes da receita do pão de milho. Obtivemos a participação de 125 famílias que responderam a nossa pesquisa. Com o resultado em mãos nos surpreendeu que

O BEM OU PARA O MAL?

praticamente metade não cultiva a batata-doce, mesmo sendo um município rural. Então agendamos uma visita a EPAGRI de Ituporanga para conhecer um pouco mais sobre esse tubérculo. Vimos que eles cultivam mais de 300 espécies diferentes de batata-doce na estação experimental de Ituporanga e também como ela é importante para a nossa alimentação. Retornando a escola fomos conhecer outro ingrediente do pão de milho, o cará. No ano passado plantamos alguns pés de cará da terra na horta da escola e colhemos este ano. No decorrer do estudo de nosso projeto, desenvolvemos muitos estudos e pesquisas sobre nossos colonizadores, porém a que mais nos chamou a atenção foi na parte da culinária, sendo que pode se tonar uma fonte alternativa de renda para as famílias, pode também enriquecer nossa alimentação, deixando de consumir tantos produtos industrializados e passar a produzir boa parte de nosso próprio alimento na nossa horta familiar. Vimos também como é importante o recurso matemático na rotina familiar, na questão de custo/benefício da vida financeira de nossas famílias, a produção de uma horta familiar, de ingredientes naturais para irem para a nossa mesa, no caso da batata-doce e o cará. Com o desenvolvimento desse projeto vamos fazer uma cartilha com receitas tradicionais das famílias para todos os alunos terem diversas opções de alimentação saudável.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO SAL EM NOSSA VIDA?

EMEF Vila Gropp - Atalanta/SC

Pesquisadoras: Isadora Goulart e Millena Luchtenberg

Orientadora: Vânia Luzia Fontanive

A presente pesquisa, teve como objetivo entender melhor a importância do sal para a saúde humana, as funções corporais e outros usos do sal de cozinha que são bem tradicionais, aquelas dicas da vovó que muita gente conhece, mas muita gente vai conhecer e quem sabe passar a usar por gerações. O sal, ou cloreto de sódio, é um componente essencial do nosso dia a dia. Ele não apenas realça o sabor dos nossos alimentos, mas também desempenha um papel crucial em várias funções corporais. No entanto, apesar de sua prevalência e importância, muitas pessoas não estão cientes dos muitos benefícios e usos do sal. Através deste projeto, os alunos poderão entender melhor a importância do sal para a saúde humana e as funções corporais. Por exemplo: o sódio permite a transmissão de informações entre as células nervosas, é o desencadeador da contração muscular e regulador da pressão arterial. O sódio também está presente no transporte de nutrientes no intestino delgado e nos rins. O mineral ainda garante o equilíbrio de fluidos e do nível de acidez no organismo. Por ser um elemento vital no metabolismo de todo organismo, a falta de sódio traz algumas complicações. A deficiência de sódio pode causar má absorção intestinal, suor em excesso e diarreia, por exemplo. Como consequência disso, é possível o indivíduo se sentir fraco, apático e até mesmo ter taquicardia. Em casos mais graves de deficiência de sódio, as consequências podem ser fatais. No entanto, como tudo depende da dose para ser bom ou ruim, o

excesso de sódio também gera complicações. Verduras, grãos, frutas e hortaliças têm baixo teor desse mineral e, por isso, podem equilibrar a quantidade ingerida desse componente. Muitos deles utilizam altas taxas de sódio para fazer a conservação de alimentos processados. Uma mudança no comportamento alimentar pode garantir a quantidade ideal de sódio, fazendo com que os seus benefícios para a saúde sejam aproveitados. Essas foram algumas informações sobre a importância do sódio na nossa dieta. Além de fazer o uso consciente do sódio na alimentação, é importante também manter uma prática de atividades físicas. Dentre outras vantagens, elas ajudam a regular o fluxo de minerais no nosso corpo. O sal é um ingrediente multifuncional que vai além da cozinha. Suas utilidades vão desde a conservação de alimentos até a limpeza doméstica e cuidados com o corpo. Ao explorar as diferentes maneiras de utilizar o sal, podemos aproveitar seus benefícios em diversas situações do dia a dia. Experimentando algumas dessas utilidades podemos descobrir como o sal pode nos trazer benefícios no nosso dia a dia. Nessa pesquisa realizamos como ações a produção de sal temperado para dar de lembrancinha do dia das mães e dia dos pais, a criação de um folder com dicas de como usar o sal para auxiliar na limpeza da casa e uso medicinal e a produção do escalda pés para dar de lembrancinha na confraternização de final de ano para as famílias.

AS ÁGUAS DO RIO BATALHA E A SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA E A CONSCIENTIZAÇÃO

CE Professor Curt Hamm - Ituporanga/SC

SOCIOAMBIENTAL.

Pesquisadores: Emanuel Sieves e Saymon Hang

Orientadora: Silvia Regina de Brito de Oliveira

O presente projeto tem como intuito proporcionar aos estudantes do Centro Educacional Professor Curt Hamm o respeito e conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas no qual convivem diariamente. Com objetivo de investigar como o uso e a preservação dos cuidados com o meio ambiente impactam diretamente o bem-estar das comunidades e a sustentabilidade. O projeto trabalhou com o tema “As Águas do Rio Batalha e a sua relação com a qualidade de vida e a conscientização socioambiental” como meio de preservar, conservar e realizar orientações da importância do meio ambiente para a escola, comunidade e a sociedade. A pesquisa iniciou com um levantamento teórico e pesquisa de campo sobre o ciclo da água, abordando conceitos fundamentais como a importância da água para a vida, os problemas relacionados à escassez e à poluição, a preservação das matas e reflorestamento na unidade e aos arredores da escola envolvendo a temática: Lixo zero na escola. Foram realizadas leituras de matérias de estudo, documentários e estudos de caso que evidenciaram o que e como as pessoas cuidam do seu lixo sendo ele e uso consciente ou não. No desenvolvimento prático da pesquisa, foram promovidas atividades de campo e oficinas educativas com a pesquisa de campo sobre: Qual o destino do seu lixo? Os estudantes aprenderam a identificar, separar, reciclar, reduzir, reutilizar sobre o lixo que produzimos diariamente e

realizar o plantio de sementes, muda de plantas e árvores sendo plantados em casa, na escola e em voltada escola. Essas experiências práticas foram fundamentais para criar uma conexão real entre os conceitos estudados e a realidade vivida pela comunidade.

Dessa forma, a pesquisa incluiu ações voltadas para o engajamento da comunidade escolar na preservação das águas, do meio ambiente, qualidade de vida. Foram realizadas campanhas de conscientização sobre o desperdício de água, com dicas práticas para economia no dia a dia. A separação correta do lixo reciclável também foi abordada, enfatizando como o descarte inadequado pode afetar os recursos hídricos. O trabalho culminou na elaboração de um projeto coletivo no qual os estudantes propuseram soluções para melhorar a gestão das águas na escola e na comunidade, gincana referente a coleta, organização e separação do lixo reciclado. No decorrer do ano letivo, o trabalho resultou em uma maior conscientização entre os estudantes sobre o valor da água e suas implicações na qualidade de vida. Eles se tornaram agentes multiplicadores, levando adiante as lições aprendidas e promovendo práticas sustentáveis em suas famílias e comunidades. Essa experiência não só enriqueceu o conhecimento acadêmico dos estudantes, mas também fomentou uma cultura de cuidado com o meio ambiente que é essencial para um futuro mais sustentável.

ORA-PRO-NÓBIS, SEUS BENEFÍCIOS E O USO NA DIETA

EMEF Olavo Bilac - Rio Pardo/RS

Pesquisadores: João Miguel Pereira Rodrigues e Marcine Silveira da Rosa Orientadora: Lilian Silva Pereira Rezes

Os alunos do 3º ano escolheram como objeto de pesquisa, a planta ORA-PRO-NÓBIS (PERESKIA ACULEATA MILL), uma PANC, popularmente conhecida como “carne verde e carne do pobre”, devido ao seu uso popular e pelo alto teor de proteínas encontrados nas folhas e seu baixo custo. Até então, essa planta era pouco conhecida na comunidade escolar, apenas duas famílias de vinte que compõem a turma cultivavam. Inicialmente elaboramos três perguntas que norteariam a pesquisa: O que queremos saber? Como vamos saber? O que descobrimos? A primeira pergunta delimitou a pesquisa, pois definimos que pesquisaríamos os benefícios da planta ORA-PRO-NÓBIS e a possível inclusão desta cactácea na dieta de qualquer pessoa. Elaboramos vinte questões que aprofundariam o estudo. Na segunda pergunta elencamos fontes de pesquisa, métodos e ações que desenvolveríamos. Assistimos vídeos do YouTube, lemos trechos de artigos científicos, realizamos visita de campo, produzimos a farinha de ora-pro-nóbis, testamos as receitas de bolo, suco e farofa, degustamos as testagens. “Essa foi a pior parte”. Na terceira pergunta aconteceu a sistematização da aprendizagem,

encontramos as respostas para as vinte questões elaboradas e optamos pelo recurso pedagógico palitoches com perguntas e no verso respostas, para dar ainda mais significação ao aprendizado, também oferecemos folders com textos e imagens aos visitantes bem como a degustação do suco, 2 bolos e uma farofa, produzimos além das receitas as mudas para entregar aos visitantes, demonstramos formas de armazenar a planta (in-natura, farinha ou cubo de gelo) distribuímos mudas desta planta e quando iniciamos o projeto uma das primeiras ações foi plantar na horta da escola uma muda ORA-PRO-NOBIS, até hoje acompanhamos o seu desenvolvimento. Um fato que merece destacar é que uma das alunas da turma com o apoio da família produziu sabonete de ora-pro-nóbis, pois a planta apresenta nutrientes que auxiliam na área medicinal. Quando avaliamos o projeto concluímos que o objetivo foi alcançado, pois obtivemos respostas para todas as questões levantadas, bem como vimos que a temática inspirou a turma na área da pesquisa e também teve uma abrangência além dos muros escolares.

PEPINO: DOS RAMOS AO FRUTO

EMEF Cardeal Leme - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadores: Douglas Marques Ferreira e Mikael Henrique Hoschscheidt

Orientadora: Ândrea Betina Lauschner

O projeto sobre o cultivo de pepino surgiu do interesse em promover uma alimentação mais saudável e equilibrada, destacando o potencial de um fruto amplamente acessível, mas frequentemente subaproveitado. A iniciativa buscou explorar as fronteiras do pepino, revelando suas diversas aplicações em pratos, bebidas e até mesmo na produção de cosméticos. Na prática, optou por realizar testes comparativos de diferentes tipos de adubação, buscando identificar o mais benéfico para o desenvolvimento do pepineiro. Foram avaliadas adubações provenientes de bovinos, suínos, equinos, coelhos e matéria orgânica. Surpreendentemente, a adubação aviária destacou-se como a mais eficiente, promovendo maior retenção de água pela planta e resultando em melhores índices de qualidade, vigor e uniformidade, características fundamentais para uma espécie que exige boa hidratação. Além disso, testou-se o cultivo em estufas, mas essa abordagem não se mostrou viável, pois as plantas apresentaram necrose em curto período, evidenciando limitações dessa técnica para o pepineiro. O projeto incluiu práticas altamente orgânicas, como colheitas produtivas e a criação de receitas bem-sucedidas baseadas em experimentos realizados. Esses resultados foram alcançados graças a uma base sólida de pesquisas teóricas, que permitiram a elaboração de um relatório abrangente. O estudo abarcou a origem da planta, suas principais

CULTIVO DO AMENDOIM

EMEF Emanuel. Santa Cruz do Sul/RS

características, os benefícios do consumo, as variedades disponíveis, e os métodos de cultivo, entre outros aspectos essenciais para o desenvolvimento do trabalho. Com bastante destaque durante as pesquisas, conhecer os benefícios que o consumo regular de pepino pode trazer para a saúde humana foi muito importante, é um alimento de baixa caloria e alto teor de água, o que o torna excelente para a hidratação e o auxílio na manutenção de uma dieta equilibrada. Rico em vitaminas como a vitamina K, e minerais como potássio e magnésio, ele contribui para a saúde óssea, muscular e cardiovascular. Além disso, sua elevada quantidade de antioxidantes, como os flavonoides, ajuda a combater os radicais livres, reduzindo o risco de doenças crônicas. O pepino também é conhecido por promover a saúde digestiva, devido ao seu teor de fibras, e pode contribuir para a regulação da temperatura corporal e da saúde da pele, sendo amplamente utilizado em tratamentos naturais de beleza. Além dessas considerações, exploraram-se formas inovadoras de consumir o pepino além das opções tradicionais, destacando importantes como suco detox, cuca salgada, mousse, entre outras receitas criativas. Ao concluir o projeto, constatou-se um amplo espírito de fruto, capaz de agradar aos mais diversos paladares, além de proporcionar um aprendizado significativo e uma experiência enriquecedora.

Pesquisadoras: Rozelane Rathke e Helen Yasmin Lopes Dias

Orientadora: Phamela Muller

Este projeto tem como objetivo investigar a cultura do amendoim, focando nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A pesquisa examina as práticas agrícolas envolvidas no cultivo, os principais produtos derivados do amendoim e o impacto que essa cultura tem nas comunidades rurais. Através de uma abordagem que inclui pesquisa bibliográfica, entrevistas com agricultores e análise de dados, busca-se entender como o amendoim pode promover o desenvolvimento sustentável e preservar tradições rurais. O estudo também destaca a relevância econômica dessa cultura e seus potenciais benefícios para a sociedade e o meio ambiente. Os amendoins são ricos em nutrientes, fornecendo uma excelente fonte de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais, contribuindo para uma dieta equilibrada e saudável. Além de ser consumido como alimento in natura, o amendoim é amplamente utilizado na produção de óleo, pasta de amendoim, doces e snacks, tornando-o um produto versátil na indústria alimentícia. Sua casca e resíduos também são utilizados na

alimentação animal e na fabricação de compostos orgânicos, destacando sua utilidade integral. A importância do amendoim vai além de seu valor nutricional. Ele tem um papel significativo na economia agrícola, sendo cultivado em diversas regiões do mundo, especialmente na África, Ásia e Américas. O cultivo do amendoim é vantajoso para os agricultores, pois a planta melhora a fertilidade do solo através da fixação de nitrogênio, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos e sendo uma excelente opção para rotação de culturas. O cultivo de amendoim pode ser uma excelente opção para produtores que buscam diversificar suas propriedades. Além de ser um alimento rico em nutrientes e versátil, o amendoim é uma cultura de baixa manutenção e custo reduzido, oferecendo a possibilidade de gerar uma fonte adicional de renda, seja pela venda do produto in natura ou processado. Além disso, o amendoim beneficia o solo, pois ajuda na sua proteção e na fixação de nitrogênio, melhorando a qualidade do terreno para outras culturas.

RESGATE DO PASSADO, VALORIZANDO O PRESENTE E PENSANDO

“O/NO”

FUTURO: ROCAMBOLE COM PIMENTA ROSA.

EMEF Guilherme Simonis - Santa Cruz do Sul/RS

Pesquisadoras: Manuela Hilbig e Emanuele Tais Fscher

Orientadora: Luciani Maria Kunz Vogt

O trabalho permitiu aos estudantes desenvolver a capacidade reflexiva e investigativa, pois ao preservar e promover as características da alimentação trazidas por imigrantes, a comunidade local não só resgata seu passado, mas constrói um futuro mais diverso, inclusivo, conectado com suas raízes culturais e históricas. O trabalho de pesquisa intitulado "Resgate do passado, valorizando o presente e pensando 'o/no' futuro: Rocambole com pimenta rosa" aborda a exploração e ressignificação de práticas culinárias tradicionais, com foco na reinterpretação de receitas antigas e sua adaptação para o contexto contemporâneo. O estudo utiliza o exemplo do "rocambole com pimenta rosa" como uma metáfora para esse processo de revalorização e inovação. A

pesquisa reflete sobre como as práticas alimentares podem evoluir sem perder suas raízes culturais, pensando no futuro através da preservação e da inovação.

O rocambole com pimenta rosa se torna, assim, uma representação simbólica dessa continuidade entre passado, presente e futuro, mostrando como a culinária pode ser uma forma de resistência cultural e, ao mesmo tempo, uma área dinâmica de experimentação. Ao explorar o tema "rocambole com pimenta rosa", o trabalho não apenas revisita uma receita tradicional, mas também convida à reflexão sobre como a gastronomia pode ser uma ferramenta de resgate cultural e de reinvenção, equilibrando sabores e influências de diferentes épocas desenvolvendo o turismo local.

UTILIZANDO RECURSOS ALTERNATIVOS PARA FAZER REPELENTES

EMEF Felipe Becker. Santa Cruz do Sul/RS Pesquisadoras: Lunara Greiner e Deise Mariele Mohr Orientadora: Márcia Maria Rodrigues

A presença de insetos, particularmente mosquitos, em áreas rurais representa um desafio significativo para a saúde pública devido ao potencial de transmissão de doenças graves como dengue, zika, chikungunya e malária. Esses vetores não apenas causam desconforto, mas também representam uma ameaça constante para as populações que vivem e trabalham em ambientes agrícolas e florestais. Os repelentes são uma medida preventiva eficaz contra picadas de insetos, reduzindo a exposição a esses vetores e, consequentemente, a incidência de doenças transmitidas. No entanto, os repelentes comerciais frequentemente contêm substâncias, que podem causar reações adversas na pele e preocupações ambientais, além de ter um custo. Em contraste, os repelentes naturais oferecem uma alternativa segura e sustentável. Ingredientes como citronela, lavanda, óleo de neem e eucalipto têm demonstrado eficácia na repelência de insetos, além de serem biodegradáveis e menos agressivos para a pele e o meio ambiente. -Investigar a eficácia e promover o uso de repelentes naturais na comunidade rural, visando a redução da incidência de picadas de insetos e doenças associadas. -Pesquisar sobre o eucalipto cheiroso (Eucalyptus citriodora). -Fazer repelentes a partir do eucalipto. -Sensibilizar a comunidade sobre o uso de repelentes naturais. O repelente liquido a base de eucalipto cheiroso e gordura animal, Tritura- se o eucalipto no liquidificador, em seguida ferve como se fosse fazer um chá, coa-se e coloca-se no vidro sobre ele coloca-se 2 colheres de banha, introduz-se um pavio feito de barbante preso a uma tampa metálica, usamos tampa de garrafa de cerveja e coloca se dentro para fazer o pavio está pronto para colocar fogo. Para o Repelente em espiral, usamos cerca de 50 gramas de

café,70 gramas de banha e 50 gramas de eucalipto moído. Mistura até virar uma massa, em seguida faz-se um rolinho vai rolando até ficar numa espessura desejável, com a ajuda de uma espátula abre-se um tipo um canal para coloca o barbante dentro e fecha, modela na forma de uma espiral e é só colocar fogo. Esse projeto vem incentivando práticas agrícolas sustentáveis e a conservação dos recursos naturais. Oferecer capacitação para comunidade por meio de encontros para confecção do repelente e atividades educativas que aumentam a conscientização sobre os benefícios dos repelentes naturais e ensina técnicas de produção acessíveis e eficazes. Este projeto, portanto, não apenas melhora a qualidade de vida dos trabalhadores rurais ao proteger sua saúde, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico local. Ao promover o uso de repelentes naturais, criamos uma abordagem holística que beneficia a saúde humana, preserva o meio ambiente e fortalece as comunidades rurais.

A SUSTENTABILIDADE E A MODA

EEEM Guilherme Fischer - Vale do Sol/RS

Pesquisadoras: Andiara Fabiola Rodrigues e Liandra Scherer

Orientador: Juliano Jaco Lange

A moda está presente na nossa sociedade ao longo da história, criando conceitos e definindo o padrão presente em cada sociedade pelo mundo, onde as mídias possuem um papel fundamental nesse contexto. A moda se altera em cada momento, destacando eventos mundiais e expondo as culturas de cada local, criando identidades culturais e considerando a apropriação cultural por outras pessoas, chegando aos dias atuais onde a população mundial continua a crescer de forma contínua, necessita pensar em preservação dos recursos naturais e no reaproveitamento criando um pensamento de sustentabilidade nas pessoas. Para compreender a atual situação mundial e da moda é imprescindível analisar a evolução na moda ao longo da história, criar ideias de moda sustentáveis, destacar um pensamento de sustentabilidade nas pessoas e rever o consumo de forma desordenada no planeta. Mas a preocupação ao nosso mundo começou a ter um papel fundamental , pois a cada dia é possível analisar as mudanças que estão ocorrendo ao nosso redor, atingindo um número cada vez maior de pessoas, trazendo sentimentos de uma necessidade de repensar nossas atitudes, onde as futuras gerações precisam ter as mesmas oportunidades que as atuais gerações estão tendo, sendo esse o princípio básico do

desenvolvimento sustentável, com esse pensamento é necessário uma abordagem integrada na moda, pois a inovação e a criatividade necessitam estar em conjunto com o meio ambiente, sendo uma harmonia entre esses diferentes aspectos. Com a apropriação cultural e com o avanço das tecnologias digitais, dentre os principais avanços são nas telecomunicações, o pensamento de sustentabilidade precisa estar inseridos na sociedade e deve iniciar pela questão local com destaque para nossos próprios pensamentos de consumo e analisar aquilo que está a nossa volta, sendo feita uma abordagem local para compreender o global, com destaque para a produção em grande escala para suprir as necessidades da atual população mundial, como atender as mais diferentes culturas e gostos na moda e como atender uma grande parte da sociedade que utiliza o consumismo para atender os seus desejos e vontades. A resposta é difícil, mas existe a necessidade de pensar no futuro e como usar a conscientização como elemento chave, demonstrando a evolução na história da moda e como ela deve ser pensada nos dias atuais, além disso intensificar a reutilização de matéria-prima e de recursos naturais para garantir as futuras gerações as oportunidades da geração atual.

HERANÇA DA CULINÁRIA ALEMÃ: CHUCRUTE

EMEF São João Batista - Vale do Sol/RS

Pesquisadoras: Dafini Luisa de Camargo e Fernanda Martin

Orientador: Mauro Martin Quoos

O projeto de chucrute desenvolvido pelo grupo ambiental da escola tem como principal objetivo integrar aprendizado prático com a valorização cultural e a conscientização ambiental. Ele oferece aos alunos uma experiência prática em horticultura e fermentação, destacando a produção de alimentos sustentáveis. Essa iniciativa celebra os 200 anos da Imigração Alemã, reforçando a conexão com as tradições culturais e promovendo o respeito à diversidade. Através da produção de chucrute, também conhecido como Sauerkraut, os alunos aprendem sobre o processo de fermentação natural do repolho, no qual micro-organismos transformam açúcares em ácido láctico. Esse processo não apenas enriquece o sabor, mas também resulta em um alimento probiótico, com benefícios como a melhora da digestão, fortalecimento do sistema imunológico, redução do estresse e apoio à saúde do coração. Além disso, o chucrute é valorizado como um alimento acessível e saudável, o que contribui para uma melhor alimentação. O projeto permitiu o desenvolvimento de habilidades práticas e fortaleceu a ligação com as heranças culturais alemãs, enriquecendo a compreensão das tradições e promovendo sua preservação. Ao mesmo tempo, sensibilizou os

alunos sobre os benefícios dos alimentos fermentados, destacando a importância de práticas alimentares saudáveis e sustentáveis. Dessa forma, o projeto é um exemplo significativo de como unir aprendizado prático, educação cultural e conscientização ambiental, proporcionando um impacto positivo tanto na formação dos alunos quanto na valorização das tradições e da saúde coletiva.

TRADIÇÃO

ALEMÃ: CULTURA QUE FORTALECE LAÇOS

EMEF Willibaldo Michel - Vale do Sol/RS

Pesquisadores: Evelin Hilana Stumm e Érick Wrasse

Orientadora: Cíntia Marisa Kern

Neste projeto mostraremos um laço criado por nossos antepassados, a tradicional boia-forte, prato típico do município, que faz parte dos encontros de comunidade e é servido em eventos como almoço ou janta de comunidades e escolas. Queremos retratar sobre a importância do nosso prato típico para município, relatar um pouco sobre sua história, modo de preparo e por ser tão popular no município foi oficialmente considerada prato típico, em decreto de 09 de junho de 2006. O objetivo geral é mostrar a cultura do município através do contexto histórico, bem como realizar um resgate histórico da escola/comunidade e modo de preparo do nosso prato típico, a boia-forte. Já os específicos são: Organizar integração entre a comunidade escolar e preparar o prato típico; conhecer aspectos importantes dos nossos antepassados e imigrantes alemães; e oferecer palestra com a ex-rainha do município que irá falar sobre a boia-forte, origens e história do município. O projeto visa contribuir para o processo educativo e social, oportunizar a vivência coletiva dos

BARRAGEM DONA JOSEFA

EMEF José Bonifácio - Vera Cruz/RS

estudantes, propiciar o desenvolvimento cultural e humanístico de todos os envolvidos. Também servirá como espaço de convivência para que haja um resgate de valores, pretendemos reconstruir valores morais. Escolhemos este tema pois ele está muito relacionado com nossa vida cotidiana, onde as famílias fazem a boia-forte com alimentos que possuem em casa, também fazendo adaptações da receita. Ela é muito consumida no inverno, dias frios e chuvosos, pois aquece, sustenta e cria laços entre os familiares. A culminância do projeto será durante a semana do município, onde ocorrerá o tradicional desfile cívico alusivo as comemorações de aniversário de Vale do Sol. Neste evento será realizada a apresentação do projeto. Dessa forma, entendemos que devemos a cada ano conscientizar mais as pessoas ser nossa história e origens, valorizando nossa descendência e nossas tradições. Assim, conhecendo o passado pode se entender o presente e desenvolver melhor o futuro.

Pesquisadores: Pedro Henrique Kussler e Gabriela Helena Kist

Orientadora: Leonara Valsi Pereira dos Santos

O presente projeto, tem sua justificativa pautada na construção de uma Barragem que está acontecendo na localidade onde está situada nossa escola. Percebendo que os últimos anos nosso município, bem como vários municípios do estado, está enfrentando muitas dificuldades com relação a estiagem, o município de Vera Cruz, a partir de um levantamento topográfico, de várias conversas com a comunidade, de análises ambientais, escolheu a localidade de Dona Josefa para a construção de uma barragem. A obra que iniciou em meados de agosto de 2023 e tem previsão de conclusão ao longo deste ano. Diante disso, a escola resolveu, juntamente com seu corpo docente, realizar um projeto interdisciplinar, que contemplasse desde os conhecimentos com relação aos dados técnicos, da capacidade hídrica, da importância da barragem para suprir o abastecimento no município, bem como entender a importância no desenvolvimento do turismo rural e incentivo da permanência do jovem no campo. Inicialmente foi realizada uma reunião entre professores, direção e o prefeito Gilson Becker, que repassou os dados com relação a construção da barragem.

Após a explanação do prefeito Gilson Becker, os professores se reuniram para sugerir algumas atividades, com a presença da Secretária Municipal de Educação Micheli Rech, como: criação de um vídeo explicativo que aborde o fortalecimento da economia e do turismo rural como forma de incentivar a permanência do jovem no meio rural, construção de maquetes e produção de um folder a ser distribuído para a população. Atividades essas que foram distribuídas para as turmas por disciplina e ano. Nas turmas dos anos iniciais, da pré-escola ao 3º ano serão realizados, a partir das fotografias e desenhos realizados por eles, a confecção de cartazes, o 4º ano realizará a confecção de maquetes, nos anos finais serão confeccionados banners, maquetes, vídeos, podcasts, gráficos, folders. As atividades realizadas nesse projeto, serão apresentadas para a comunidade, durante a Mostra Municipal de Trabalhos, que será realizada em julho. Como culminância do projeto, alunos do nono ano foram desafiados a produzir slides sobre o assunto, posteriormente foram escolhidos a melhor dupla para apresentar os resultados na Mostra Científica da Afubra.

QUALIDADE DE VIDA: HÁBITOS ALIMENTARES NO RURAL

EMEF Heitor Soares Ribeiro. Canguçu/RS

Pesquisadores: Gabriel Duarte Schneid e Henrique Kruger Zarnott

Orientadora: Carmen Janaina Machado

Ao surgir no planeta o homem consumia o que era ofertado pela natureza: frutos, raízes e folhas. Ao deslocar-se de um lugar para outro, os homens “primitivos” perceberam que sementes caíam e germinavam e, assim, desenvolveram a agricultura, arco e flecha e passaram de nômades a moradores em pequenas aldeias. Com a Revolução industrial (iniciada no século XVIII na Inglaterra) ocorreram mudanças significativas nos hábitos de vida e alimentar da população mundial, em que pessoas deixaram o campo para trabalhar em indústrias (urbanização) e mulheres começaram a trabalhar fora de casa, introduzindo alimentos industrializados em suas refeições diárias. Atentando para o contexto contemporâneo da alimentação, problematizamos a alimentação de famílias rurais do contexto que estamos inseridos – Florida, 2º distrito do município de Canguçu. Para o desenvolvimento da pesquisa qualitativa, aplicamos questionários sobre hábitos alimentares, tendo como interlocutores da pesquisa os familiares dos estudantes do Grupo Ambiental (19 entrevistados) e estudantes da Escola Heitor Soares Ribeiro (19 entrevistados). No questionário aplicado com adultos, a partir de 30 anos de idade, investigamos sua alimentação quando adolescente e o que consome hoje (alimentos da sua propriedade e adquiridos no supermercado). E no questionário aplicado com adolescentes,

de 10 a 15 anos, investigamos o que consomem de alimentos produzidos na sua propriedade e adquiridos no supermercado e, ainda, perguntamos sobre suas preferências alimentares se pudessem escolher sua alimentação.

Quando analisamos os dados sobre os hábitos alimentares dos adultos (do período da adolescência e atualmente) observamos uma redução no consumo de alimentos de sua produção, o que sugere que estas famílias tenham reduzido a produção de alimentos para seu consumo, e um significativo aumento no consumo de industrializados, em quantidade e variedade de produtos. E ao analisarmos os dados sobre os hábitos alimentares dos jovens, percebemos que estes consomem alimentos produzidos em suas propriedades em menor diversidade e quantidade, comparado aos adultos na sua adolescência, e consomem uma diversidade de alimentos industrializados. Quando questionados sobre suas escolhas alimentares, a maioria optou por alimentos industrializados (lasanha, pizza, doces…).

Com essa pesquisa percebemos a necessidade de retomarmos a temática e prática da produção para subsistência, em diversidade e qualidade, com vistas a segurança alimentar e nutricional das famílias rurais.

MEMÓRIAS AFETIVAS: DO BAKÅWE PARA A VIDA; NOSSA CULTURA, NOSSO PATRIMÔNIO: O BAKÅWE E AS FESTAS DE CASAMENTO

EMEF Francisco Frömming. São Lourenço do Sul/RS

Pesquisadoras: Eduarda Blank Lindemann e Raquele Wieth Wilke

Orientador: Gerson Scherdien Altenburg

O forno de rua, chamado de Bakåwe em pomerano ou “backofen” em alemão, sempre foi muito utilizado pelos imigrantes e seus descendentes desde que chegaram ao interior do nosso município, em 1858. O Bakåwe é patrimônio cultural por sua importância dentro da cultura dos imigrantes alemães e pomeranos, da qual são descendentes a maioria dos alunos da nossa escola. O objetivo é promover o reconhecimento e a memória do Bakåwe como um bem cultural para a comunidade escolar, através da pesquisa e interação com a comunidade e com os familiares, antes que seu uso desapareça completamente. Como patrimônio material, destacamos as características de sua edificação peculiar, composta por tijolos, barro ou cimento. A construção de um forno de rua exigia todo um conhecimento técnico, pois o Bakåwe precisava funcionar perfeitamente. Era necessário um conhecimento específico sobre como fazer o formato arredondado da parte interna, o tamanho e o local da chaminé, o tamanho adequado da abertura frontal para colocar a lenha para aquecer o forno e da parte externa posterior, onde era feita uma pequena abertura necessária para controlar a sua temperatura, num sistema de abrir e fechar. É considerado patrimônio imaterial pois, as receitas, os modos de fazer, e os costumes ligados ao uso do forno de rua, passaram de geração em geração. Além das receitas tradicionais, o saber fazer e o modo de conduzir os processos de preparo dos alimentos demonstram o conhecimento passado de geração em geração.

O processo de aquecimento do forno, a quantidade de lenha necessária para aquecê-lo, o tempo e o modo de assar, e vários outros detalhes eram muito pertinentes na hora de colocar as receitas em prática. Como exemplo, temos o uso da palha de milho utilizada para saber a temperatura ideal para assar, pois se a palha de milho queimava o forno ainda estava quente demais. Além disso, o forno também tinha muitas outras funções. Na época do pêssego, o forno era aproveitado, ainda aquecido, para secagem da fruta, que depois daria origem a deliciosa sopa de pêssego com "cliva". Geralmente em cima do forno, quando este ficava embaixo de alguma cobertura, eram colocados cestos com penas de gansos ou patos para secarem. Estas penas eram utilizadas depois para confeccionar as cobertas e travesseiros. Não podemos esquecer também, a sua grande importância para assar grandes quantidades de carne para servir visitas, ou para serem conservadas em banha, em tempos que não tinha freezer, ou que o churrasco ainda não era tão comum na região. Com estes exemplos, podemos perceber que, além das questões nutricionais, a alimentação humana sempre foi considerada um ato social e cultural. No decorrer da história, os alimentos implicaram no desenvolvimento de significados que envolvem cultura e tradição através da troca de experiências, práticas e em rituais que fazem do Bakåwe um bem patrimonial cultural de grande relevância para a colônia de São Lourenço do Sul.

HISTÓRIAS GENEALOGIAENTRELAÇADAS: DAS FAMÍLIAS POMERANAS E ALEMÃS

EMEF Martinho Lutero. São Lourenço do Sul/RS

Pesquisadores: Henrique Siefert Klug e Andrine Rutz Venzke

Orientadora: Cristiane Siefert Neuenfelft

A documentação da história familiar é essencial para preservar a identidade e o legado cultural de uma família. Muitas histórias e informações valiosas são frequentemente perdidas com o tempo devido à falta de registros organizados. Este projeto visou criar uma plataforma onde essas informações puderam ser centralizadas, protegidas e acessíveis para as futuras gerações, garantindo que a memória e a identidade da família sejam preservadas. A construção de uma árvore genealógica ajuda a criar uma memória coletiva, onde as histórias e contribuições de cada membro da família são reconhecidas e valorizadas. O Projeto Histórias Entrelaçadas tem como objetivo preservar e valorizar a cultura pomerana, promovendo o reconhecimento e a valorização de suas tradições e história dentro da comunidade escolar, incentivando os alunos a coletarem histórias, documentos e tradições de suas famílias pomeranas e assim fortalecer os laços entre diferentes gerações dentro da comunidade escolar, promovendo a troca de conhecimento e experiências, além de desenvolver habilidades de pesquisa, análise e organização de dados nos alunos. A

professora responsável apresentou sua própria árvore genealógica. Representando as famílias (Siefert e Neuenfeldt). Utilizando as ferramentas digitais e software de genealogia: MyHeritage. Entrevistas com Familiares: para coletar histórias, nomes, dados e eventos importantes. Pesquisa de certidões de nascimento, casamento e óbito, fotografias antigas e outros documentos relevantes. Para preservar a história e as memórias das gerações passadas, garantindo que as histórias e experiências de antepassados não se percam com o tempo. O Projeto contribui para um maior senso de identidade e pertencimento, permitindo que as pessoas entendam melhor suas origens e heranças culturais. O impacto do projeto foi significativo, além de preservar as histórias e memórias das gerações passadas, garantiu que experiências valiosas dos antepassados não se perderam com o tempo. Também contribuiu para fortalecer o senso de identidade e pertencimento dos participantes, ajudando-os a compreender melhor suas origens e heranças culturais. Dessa forma, a atuação da escola foi fundamental para promover a valorização da história e da cultura.

EMEF PADRE MAXIMILIANO STRAUSS A COMEÇAR POR MIM: QUAL A MINHA CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORAR O MUNDO?

EMEF Padre Maximiliano Strauss - São Lourenço do Sul/RS

A aprendizagem significativa mostra-se ideal para tratar a questão educacional da eficiência energética, pois, não basta transmitir informações relevantes sobre o consumo, é preciso que as informações sejam incorporadas à estrutura cognitiva, estimulando e propiciando a mudança de comportamento em prol de um consumo racional de energia. Foram realizadas algumas atividades como: colocar plaquinhas em todas as dependências da escola com a seguinte escrita: Quer uma boa ideia? Apague a luz ao sair. ECONOMIZE; incentivar a retirada dos eletrodomésticos da tomada quando não estiverem sendo utilizados; arejar bem as salas e dependências da escola e das casas, para utilizar menos energia para iluminação e utilização do ar condicionado; utilizar o fogão a lenha para aquecer as PROJETO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA

Pesquisadoras: Larissa Jahnecke Seefeldt e Thayse Beatriz Uberbacher da Silva Orientadora: Cristina Franz Strelow

A Eficiência Energética se resume em utilizar menos energia para produzir o mesmo conforto por ela proporcionado, buscando garantir o fornecimento deste valioso recurso, causando o mínimo impacto possível ao meio ambiente e prolongando as reservas e recursos naturais disponíveis. Através do uso eficiente da energia, teremos um menor impacto ambiental, menor utilização de combustíveis fósseis, menor necessidade de novas fontes de geração de energia. A educação neste processo é de extrema importância, pois nossos hábitos, ideias e nosso comportamento adulto são definidos e absorvidos na etapa de formação escolar e, sendo capazes de mudar comportamentos e atitudes dos seres humanos.

residências e minimizar a utilização de aquecedores elétricos no inverno. Foram acompanhadas as contas de energia da escola, para verificar se as ações estavam sendo válidas. Os alunos realizaram pesquisas e apresentaram trabalhos sobre os temas citados na metodologia, sendo que a energia de maior destaque foi a Energia Solar, pois muitos alunos possuem em sua residência e pretendemos utilizar essa fonte de energia em nossa escola, sobre Desenvolvimento Sustentável e os 17 ODS. Os alunos também participaram de uma Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE), onde fizeram desafios gamificados e uma prova online, envolvendo os assuntos desenvolvidos nos trabalhos, relacionados a consumo consciente, casa econômica e conta de energia. Foi possível verificar que as ações sugeridas foram e continuam sendo de grande importância e relevância para colaborarmos com o nosso mundo, não somente para reduzir o consumo de energia e gastos, mas também tornar os estudantes capazes de fazer a diferença nos locais de convivência. Através das atividades propostas verificou-se que os alunos desenvolveram pensamento crítico e criativo e, a partir de sua contribuição, ser agentes transformadores e de mudança para um mundo mais sustentável. Percebe-se que essas ações não são inacabadas, mas sim uma constante conscientização e mudança no nosso cotidiano aonde vão disseminando atitudes positivas que contribuem com o Meio Ambiente.

EROSÃO HÍDRICA DO SOLO

EMEF Ervino Alberto Guilherme Konrad. Arroio do Tigre/RS

Pesquisadores: Diúlio Henrique Bernardy e Lucas Muniz da Silva Orientadora: Fabiana Schneider Wagner

O ano de 2024 será marcado historicamente no Rio Grande do Sul devido a enchente catastrófica, ocorrida do dia trinta de abril até vinte e quatro de maio, conforme dados do Boletim Adverso, Impactos das chuvas e cheias extremas no Rio Grande do Sul, mais de quatrocentos e cinquenta e seis municípios sofreram algum impacto negativo com as intensas chuvas, onde duzentos e seis mil seiscentos e quatro propriedades foram atingidas, ocasionando muitos prejuízos e grandes perdas ao meio ambiente. Na região Centro Serra não foi diferente, em especial no município de Arroio do Tigre/RS, várias foram as localidades foram atingidas, apresentando volumes de chuvas significativos, o que excedeu as proporções de capacidade de absorção do solo, deixando-o saturado.

Devido ao excesso de umidade e chuvas torrenciais, diversos foram os estragos causados, pode-se observar desmoronamentos e deslizamentos de morros, muitos deles de mata fechada, arroios e sangas que viraram rios, pontilhões levados, pontes e muitos pontos de erosão no solo. Portanto, o presente trabalho justifica-se devido a relevante preocupação com o solo e o processo que a erosão hídrica pode causar a ele, a região Centro Serra, a base de arrecadação de impostos, são oriundas da atividade agrícola. Outro fator primordial é a sustentabilidade, o solo precisa ser fértil para uma melhor produtividade, além do cultivo. Após a enchente registrada em maio, começamos a observar as lavouras e percebeu-se que apresentavam

BIOINSETICIDA

EMEF Jacob Dickel. Arroio do Tigre/RS

estragos causados pelo excesso de chuva. Então, decidimos estudar como e porque isso acontece. O presente trabalho de pesquisa científica tem por objetivo identificar e contextualizar a erosão hídrica do solo da nossa região, em especial, os processos erosivos do solo ocorridos nos últimos meses, após a grande enchente ocorrida no Rio Grande do Sul. Devido aos altos índices pluviométricos dos últimos meses, a camada mais exposta do solo, isto é, a camada superficial, foi transportada junto com a enxurrada, causando perdas nutricionais do solo. Além das perdas econômicas e de fertilidades do solo, a pesquisa também procura analisar os porquês de algumas propriedades rurais tiveram maiores estragos do que outras, além disso, conhecer os efeitos causados pela erosão hídrica possibilita poder prevenir corretamente o solo. Sendo assim, percebemos que o solo com cobertura vegetal é o que absorve mais o impacto da água da chuva, comprovamos isso na prática com o experimento, porém estudos nos remetem a concluir que outras técnicas também são eficientes para mitigar a erosão hídrica. A terra levada com a erosão não tem como reverter, muitos locais tiveram que ser nivelados com auxílio de uma draga, retroescavadeira e muito investimento por parte da prefeitura municipal e dos agricultores. “O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e a nossa vida. Tudo está interligado. Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio”. (Ana Primavesi).

Pesquisadoras: Letícia Aparecida Wendel e Yhasmin Hilary da Silva Brum Orientadora: Vanessa de Oliveira

Bioinseticidas e repelentes caseiros são soluções sustentáveis e acessíveis para o controle de pragas, utilizando ingredientes naturais para reduzir o impacto ambiental e os riscos à saúde humana. Um exemplo interessante desse tipo de iniciativa foi desenvolvido por alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Jacob Dickel. O projeto visa criar alternativas simples e eficazes para combater insetos, especialmente em regiões onde o uso de pesticidas químicos pode ser prejudicial ou inacessível. Objetivo do Projeto O principal objetivo é desenvolver um bioinseticida e um repelente utilizando materiais orgânicos, como ervas aromáticas e óleos essenciais, que têm propriedades inseticidas ou repelentes naturais. Além disso, o projeto busca conscientizar a comunidade sobre o uso de alternativas ecologicamente corretas, diminuindo a dependência de produtos industrializados e promovendo o bem-estar. Metodologia As alunas realizaram pesquisas sobre plantas com propriedades repelentes, como citronela, hortelã, alho e pimenta, e combinaram esses elementos para criar soluções práticas. O preparo dos produtos envolveu técnicas simples, como a maceração das plantas e a mistura com álcool, vinagre ou água, garantindo que a produção fosse viável no contexto doméstico. Testes de eficácia foram realizados para avaliar o desempenho das fórmulas contra diferentes tipos de insetos, como mosquitos e

formigas. Resultados Obtidos Os produtos mostraram resultados promissores, com boa eficácia na repelência de mosquitos e controle de outras pragas. Além disso, o custo de produção foi significativamente inferior ao de pesticidas convencionais, tornando o projeto acessível à população de baixa renda. O bioinseticida e o repelente destacaram-se também por não apresentarem efeitos colaterais significativos, uma vez que não utilizam compostos tóxicos. Impactos do Projeto O trabalho das alunas da EMEF Jacob Dickel tem potencial para promover mudanças importantes na comunidade escolar e no entorno. Ao incentivar o uso de práticas sustentáveis, o projeto reforça a importância da preservação ambiental e do uso consciente de recursos naturais. Além disso, contribui para a educação científica dos estudantes, desenvolvendo habilidades como pesquisa, experimentação e análise crítica. Conclusão O bioinseticida e o repelente caseiro elaborados pelas alunas da EMEF Jacob Dickel são exemplos inspiradores de inovação e sustentabilidade. O projeto demonstra que é possível criar alternativas naturais para o controle de pragas, reduzindo os impactos ambientais e promovendo o empoderamento comunitário por meio da ciência e da criatividade. Essa iniciativa reforça a relevância de projetos escolares que integram conhecimento teórico e prático para resolver problemas do cotidiano de forma sustentável.

HORTAS URBANAS: QUANDO A SUSTENTABILIDADE ENCONTRA A CIDADE

EMEF Jacob Rech Segundo. Arroio do Tigre/RS

Pesquisadoras: Manuela Fiuza Neuenfeldt e Mariana Limberger

Orientadora: Aline Raquel Speth Rothmund

Hortas urbanas: quando a sustentabilidade encontra a cidade Com o aumento do êxodo rural no Brasil nos últimos a população brasileira que vive em áreas urbanas aumentou o dobro da média mundial. Diante dessa realidade, a prática da agricultura urbana ganhou força com a política pública no Brasil no final do ano 1980. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, 84,72% da população brasileira vive em áreas urbanas. Já no município de Arroio do Tigre, segundo dados levantados pelo IBGE em 2022, a estimativa é de 12.058 habitantes, destes 48% moram em áreas urbanas e 52% em áreas rurais. A EMEF Jacob Rech Segundo está localizada na zona rural do município atendendo atualmente 263, no qual deste total 33% moram em localidades rurais e 67% em bairros da cidade. A partindo da realidade onde se localizam as famílias dos educandos da escola com o nosso trabalho de pesquisa queremos conscientizar todas as pessoas que podem ter uma alimentação saudável possuindo uma horta em sua residência por um baixo custo e terá muitos benefícios, entre eles: alimentos frescos e saudáveis, economia financeira, sustentabilidade e conexão com a natureza. Uma pequena área pode se transformar em uma horta que pode ser cultivado frutas, verduras e legumes, de uma forma sustentável. Para montar uma horta precisa

LARANJA: UMA FRUTA FANTÁSTICA

ser tomado alguns cuidados entre eles: escolha do local, preparação do solo, escolha das plantas, plantio e cuidados e colheita. Dependendo da sua região e do clima, pode-se plantar diversas espécies em uma horta. Para a realização da pesquisa o primeiro passo foi estudar a cartilha do Projeto Verde é Vida da Afubra: ações na escola e na comunidade, em seguida fomos a prática (cabe aqui informar que cada uma das alunas pesquisadoras moram na zona urbana e cada uma tem um pequeno espaço reservado onde é plantado verduras, hortaliças, chás e temperos. Há também um pequeno espaço reservado para a composteira (onde é depositado cascas de fruta, erva-mate e gramas. Outra informação importante é sobre água utilizada para a rega da horta é coletada da chuva e fica armazenada em uma cisterna. A água recebe tratamento com cloro e também é utilizada para lavar as calçadas. Outro passo importante da pesquisa foi o questionário feito no google formulário e enviado nos grupos de whatsapp das turmas dos alunos desde Educação Infantil ao 9º ano da EMEF Jacob Rech Segundo. Ao longo do estudo desta pesquisa, concluímos que ter uma horta em casa pode beneficiar a família consumindo alimentos frescos e saudáveis, contribuindo com a saúde e também proporcionando momentos de conexão com a natureza.

EMEF Jovino Ferreira Fiuza. Arroio do Tigre/RS Pesquisadora: Bruna do Amaral Prestes Orientadora: Daniela Cossul Nunes

A laranja é uma fruta originária da Ásia. O seu cultivo tem se iniciado há cerca de 7.000 anos, presumindo que os primeiros pomares de laranjeiras se desenvolveram no primeiro milênio da China. Sabe-se apenas que a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões entre a Índia e o sudeste do Himalaia, onde se encontram, ainda em estado silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros, gameleiras, toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais. O cultivo da laranja é um negócio significativo e uma importante parte das economias de vários países e regiões europeias, entre os quais Espanha, Itália, Romênia e a região do Algarve, em Portugal. Nos outros continentes, encontramos produção significativa na África do Sul, Angola, Zimbabué, nos estados da Flórida e Califórnia, nos Estados Unidos, na América do Sul principalmente na Argentina e no Brasil, sendo este último o maior produtor do mundo, concentrando grande parte da produção na cidade de Itápolis, em São Paulo e o distrito Riverína, em Murray River, na Austrália. Você sabia que existe uma laranja tão pequena que pode medir até 2 centímetros chamada laranja kinkan com um sabor muito adocicado que pode ser consumida com casca e outra tão grande e tão amarga com uma casca tão grossa que pode medir até 25 centímetros chamada laranja cidra

PROJETO VIVEIRO FLORESTAL E A PROMOÇÃO

DA SUSTENTABILIDADE

EMEF João Gonçalves Vieira - Salto do Jacuí/RS

Pesquisadora: Ana Júlia Polita Bittencourt

Orientador: Cristiano Biscubi da Silva

No ano de 2024, na Escola Municipal de Ensino Fundamental João Gonçalves Vieira, iniciaram-se os trabalhos do Projeto Viveiro Florestal, com o objetivo principal de produzir mudas de árvores nativas a partir de parte das sementes coletadas para o Programa Bolsa de Sementes. Um dos motivos geradores para o desenvolvimento do projeto foi a diminuição drástica das áreas florestais do município, principalmente ao redor da escola.

Foram selecionados alguns alunos para auxiliarem nas tarefas, os quais participaram de uma pequena oficina sobre a preparação do solo, germinação de sementes e cuidados iniciais com os espécimes vegetais. As mudas produzidas foram acondicionadas em materiais recicláveis, por exemplo, caixas de leite tetra pak e garrafas PET, sendo ao longo do ano comercializadas por preços módicos na comunidade,

GENGIBRE:

cuja divulgação principal foi realizada pelos alunos. Uma parte das mudas restantes foi plantada no terreno da escola e também na zona urbana. O trabalho desenvolvido pelo presente projeto foi prestigiado pela comunidade, e a escola recebeu convite para participar de uma feira na cidade de Espumoso, pelo segundo ano, para que os alunos apresentassem sua pesquisa e pudessem comercializar suas mudas produzidas. Podemos reconhecer que o Projeto Viveiro Florestal agregou diversos conhecimentos, pois além de os alunos aprenderam a reconhecer diversas espécies e compreenderem a importância da flora nativa, contribuíram indiretamente para a recomposição de áreas degradadas do nosso município, bem como para a sustentabilidade florestal do mesmo. Que no próximo ano possamos produzir e plantar mais árvores, para tornar nosso município cada vez mais verde!

OS SEGREDOS DESSE DOCE AMARGO

EEB Seomar Mainardi - Sobradinho/RS

Pesquisadoras: Thamiris Padilha Lira e Kemily Lisboa da Silva

Orientadora: Mariléia Ferraz Ceretta

O gengibre é uma raiz aromática cultivada há mais de 3000 anos. Essa especiaria é um dos clássicos da cozinha asiática e ganhou destaque nas mesas de todo o mundo. Saboroso, o condimento pode dar um toque de sofisticação em receitas doces e salgadas. Além disso, é protagonista em drinks alcoólicos e, sobretudo, nos sucos detox, apreciados pelo público adepto à alimentação fit. Seus componentes antioxidantes e anti-inflamatórios auxiliam na prevenção de doenças estomacais e gástricas e estimulam o sistema digestivo. Além disso, o gengibre também ajuda no emagrecimento porque acelera o metabolismo. Por esse benefício é conhecido como um alimento termogênico, que são aqueles que favorecem a queima de gordura corporal e são indicados em dietas para perder peso. O gengibre também é muito utilizado nas receitas da vovó para amenizar os sintomas de gripes, como tosse e dor de garganta. Versátil, o gengibre pode ser consumido fresco, desidratado ou em pó e usado em preparações, como chás, sucos, iogurtes, sopas ou saladas. A raiz também pode ser utilizada na forma de óleo essencial ou de suplementos em cápsulas. Há diversas espécies vegetais disponíveis para seres utilizadas na medicina, na culinária, na cosmetologia, na mixologia e entre outras formas. Porém é de essencial importância conhecer sobre elas para que possam ser aproveitadas da melhor maneira. O gengibre, se enquadra perfeitamente nessas condições. Ele é uma raiz comum, barata, de fácil acesso no mercado e que possui efeitos medicinais anti-inflamatórios, podendo ser usado também como condimento alimentar. A contextualização do projeto

teve início durante uma reunião do Grupo Ambiental da escola, na qual foram pensados assuntos para a realização de pesquisa. Após, algumas discussões estabeleceu-se o tema Gengibre central deste ano. A partir do tema estabelecido, foram feitas as seguintes etapas: pesquisa bibliográfica, na internet e com senhoras da comunidade para um maior conhecimento do assunto, construção de um resumo sobre tudo o que foi descoberto, enquete nas turmas da escola para saber se os alunos conheciam a planta, construção de gráficos com as respostas, exploração e execução de algumas receitas compostas por gengibre. Analisando a enquete com a turma podemos constatar que: a maioria dos alunos não conhece o gengibre na sua totalidade e nem sabem para que serve, porém já consumiram essa planta, principalmente na forma de remédio para a garganta. Concluímos com esse trabalho que o gengibre é uma planta “mal conhecida” e pouco usada, pois as pessoas a consideram apenas como medicinal. Porém ela tem diferentes propriedades sendo usada também na culinária, na perfumaria, na cosmetologia e na mixologia.

ALGODÃO: A FIBRA QUE VESTE O MUNDO.

EMB Henqique Francisquet - Tunas/RS

Pesquisadoras: Dominique dos Santos Dias e Franciele da Cás Dias

Orientadora: Andréa Conceição Kopp

O objetivo do nosso trabalho e apresentar o algodão como uma importante fonte de renda para nossa região pois pode ser utilizado em alimentos e tecidos. Destacando seus usos na indústria têxtil, na produção de óleo e na alimentação animal, além de promover a consciência sobre a sustentabilidade no cultivo.

O ALGODÃO é uma fibra natural macia e fofa de origem vegetal, obtida a partir do fruto do algodoeiro. Essa fibra é macia, resistente e absorvente, sendo amplamente utilizada na indústria têxtil para a produção de tecidos,

roupas lençóis, toalhas e uma variedades de produtos. O algodão é uma planta fundamental para economia e indústria, fornecendo fibra para roupas e produtos têxteis além de óleo nutritivo e produtos hospitalares. Compreender suas necessidades de práticas sustentáveis, garantindo um futuro melhor para o meio ambiente e a sociedade. Conclusão: O algodão é uma oportunidade para o município de Tunas! Ele pode gerar empregos ensinar sobre sustentabilidade nas escolas. Construindo m futuro mais forte e consciente para a nossa comunidade.

LB COOPER: NOSSO OBJETO DE APRENDIZAGEM

EMEF Santo Antônio de Pádua. Mato Leitão/RS

Pesquisadoras: Quéren Assis Kroth e Luana Stéfany da Silva Fagundes

Orientadora: Elisandra Moraes Hackenhaar

O projeto LB Cooper: nosso objeto de aprendizagem foi desenvolvido pelos alunos da cooperativa escolar da EMEF Santo Antônio de Pádua de Mato Leitão. A ideia da produção do protetor labial surgiu, pois muitos alunos da escola ficaram com os lábios ressecados durante o inverno. Também era visível o interesse de crianças e adolescentes por produtos de higiene, beleza e maquiagem, sendo que esses nem sempre são apropriados para o uso de crianças nessa faixa etária. A produção de protetor labial pela cooperativa escolar surgiu como uma iniciativa inovadora e educativa, alinhada com as necessidades de cuidados pessoais e sustentabilidade ambiental. Com o aumento da conscientização sobre os benefícios dos produtos naturais, este projeto oferece uma oportunidade para a escola se engajar em práticas sustentáveis e empreendedoras. Tivemos como objetivos: produzir protetores labiais seguros, eficazes e ecologicamente sustentáveis, promovendo o espírito empreendedor e cooperativo; desenvolver uma fórmula segura e eficaz para o protetor labial utilizando ingredientes naturais; realizar testes de eficácia e segurança do produto com voluntários, ajustando a fórmula conforme necessário; adquirir e instalar equipamentos necessários para a produção em pequena escala do protetor labial;

implementar um processo de produção eficiente que garanta a qualidade e a segurança do produto final; criar um rótulo atraente para o protetor labial; estabelecer um sistema de controle financeiro para monitorar receitas, despesas e lucros da cooperativa. Para o desenvolvimento do projeto, foram realizadas as seguintes atividades: escolha do objeto de aprendizagem; pesquisa sobre os ingredientes e materiais necessários para a produção do protetor labial; pesquisa sobre as propriedades dos ingredientes a serem utilizados na produção do protetor labial; aula com a professora Claudia Senandes sobre a produção do protetor labial; aquisição dos ingredientes e embalagens; produção do protetor labial; criação da identidade visual do produto; comercialização do produto; pesquisa de satisfação; análise dos dados e produção de gráficos com os resultados. Podemos concluir que aplicamos conhecimentos teóricos na prática. A produção do protetor labial permitiu que entendêssemos os processos de fabricação, controle de qualidade e os aspectos empreendedores relacionados à comercialização de um produto. Além disso, o projeto incentiva o trabalho em equipe, o desenvolvimento de habilidades de liderança e o fortalecimento do espírito cooperativo entre os participantes.

ENERGIA SOLAR: LUZ PARA PROSPERAR E FORMIGAS: AMIGAS OU INIMIGAS?

EEEF Adolfo Mânica - Boqueirão do Leão/RS

Pesquisadores: Enzo Gabriel Soares e Kauan Henrique da Rosa Orientadora: Bianca F Fernandes

Formigas: amigas ou inimigas? O presente projeto visa despertar a consciência Ambiental sobre a importância do equilíbrio ecológico com foco no manejo das formigas cortadeiras, despertando a curiosidade em conhecer “o mundo das formigas”, percebendo a importância ecológica que elas têm e buscando uma forma harmoniosa do convívio entre a formiga e o ser humano.

Energia Solar: luz para prosperar: O presente projeto visa diminuir o gasto com energia elétrica de maneira sustentável, utilizando a energia solar, visto que a energia

do sol é uma fonte de energia renovável que utiliza a radiação solar para gerar calor ou eletricidade. Outro ponto importante deste projeto é o fato de que o aquecedor é construído com garrafas pet e caixas tetrapak, a utilização de materiais recicláveis torna o projeto acessível a todas as famílias da comunidade escolar, além de contribuir também para a preservação do meio ambiente. O aquecedor solar caseiro construído deve aquecer a água da cozinha da escola como primeiro experimento.

ANSIEDADE NA ADOLESCÊNCIA: COMO SUPERAR ESSE DESAFIO?

EMEF Alfredo Scherer. Venâncio Aires/RS Pesquisadores: Lívia Gabriela de Carvalho e Ismael da Silveira Orientadora: Fernanda Saldanha

A adolescência é uma fase de grandes transformações, cheia de emoções, pensamentos, ideias e experiências que afetam como os jovens se enxergam e a confiança em si mesmos. É normal sentir-se confuso com todas essas novidades. O verdadeiro desafio acontece quando essa mistura da excitação e incerteza se torna ansiedade. Os transtornos ansiosos são uma reação emocional de uma ameaça que ainda pode estar por vir. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. A ansiedade na adolescência apresenta sintomas semelhantes à ansiedade na vida adulta. No entanto, os adolescentes tendem a lidar com eles de maneiras distintas devido ao baixo controle emocional. Iniciamos nossa pesquisa a partir do relato de uma integrante do grupo que teve uma crise de ansiedade durante uma apresentação de um projeto do ano passado, em uma Mostra da Afubra. Dialogamos entre todos e decidimos que seria um assunto importante para pesquisar, pois está presente em nossas vidas. Este projeto foi desenvolvido pelo Grêmio Estudantil Alfredo Scherer e pelo Grupo Ambiental Mãe Terra, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alfredo Scherer, de Venâncio Aires/RS. Trata-se de uma pesquisa para compreender mais sobre a ansiedade, esse mal que atinge tantas pessoas hoje em dia, especialmente os adolescentes. Como problema de pesquisa pensamos como poderíamos ajudar adolescentes com ansiedade. Então buscamos descobrir formas de auxilia-los,

conhecendo mais profundamente o assunto; esclarecendo para quem desconhece; aplicamos um questionário com os estudantes dos Anos Finais da Escola para verificar o que já sabiam e a relação que tinham com o tema; também tínhamos como objetivo ter a possibilidade de auxiliar pessoas que passem por crises de ansiedade. Para isso, consideramos de extrema importância uma fala profissional, então contatamos a psicóloga Joana Puglia, que gentilmente fez duas palestras em nossa Escola, uma para as turmas de 6º e 7º anos e outra para 8º e 9º. Ela esclareceu muitas dúvidas dos estudantes e fez uma ampla abordagem sobre o assunto, apresentando exemplos e dando dicas para lidar com a situação. Muitas e muitos de nós, adolescentes, enfrentam a ansiedade com bastante frequência, por diversas causas, como: esperar por algo, avaliações/provas, ter prazos a cumprir, falar em público, não compreender o conteúdo da aula, problemas familiares, conflitos com pessoas próximas ou, até mesmo, bullying. A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo. E, acreditamos que a maioria não saiba como lidar com isso. Desse modo, consideramos muito importante falar sobre esse assunto, para entender melhor o que provoca ansiedade e como controlá-la. Assim, pensamos que podemos ajudar quem convive com isso.

A IMPORTÂNCIA DO DESCARTE CORRETO DE MEDICAMENTOS E

SUAS CARTELAS, CADA GESTO CONTA!

Pesquisadoras: Bianca Gabriela Royer e Larissa Isabeli Pittol

Orientadora: Fabiola Fridolina Griesang

O presente projeto surgiu após as enchentes que afetaram a região, quando o lixo se tornou um problema evidente. Ao observar os resíduos deixados pelas inundações, decidiu-se focar em um tipo específico de lixo: medicamentos vencidos, uma vez que muitas pessoas não os separam do lixo comum, gerando impactos ambientais e à saúde pública. O objetivo é conscientizar a população sobre os riscos do descarte inadequado de medicamentos vencidos e suas embalagens. Quando descartados de maneira incorreta, esses produtos podem poluir as águas, afetar os solos e prejudicar a fauna. Animais podem se intoxicar com os medicamentos ou suas embalagens, o que torna o problema ainda mais grave. Para incentivar o descarte correto, foi criada uma lixeira especial utilizando Arduino, sensor ultrassônico, servo motor e display LCD, destinada a recolher cartelas de medicamentos e sensibilizar sobre os danos ao meio ambiente causados pelo descarte inadequado. Como o Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos do mundo, é necessário promover práticas corretas para o descarte desses produtos. A falta de informações leva muitas pessoas a descartarem medicamentos vencidos no lixo comum, ralos ou até mesmo vasos sanitários. Esse tipo de descarte pode ter consequências graves para a saúde pública e o meio ambiente. Embora o volume de medicamentos seja pequeno, quando acumulados, esses resíduos podem gerar sérios impactos, como a resistência bacteriana, especialmente com antibióticos, que favorecem o

OS DESAFIOS DO FEIJÃO-ARROZ

EMEF Dom Pedro II - Venâncio Aires/RS

desenvolvimento de micróbios resistentes. A melhor forma de proceder é levar os medicamentos vencidos e suas embalagens (como cartelas de comprimidos, frascos e tubos de cremes) aos pontos de coleta específicos, como farmácias, drogarias ou Unidades Básicas de Saúde (UBS), conforme regulamentação do Governo Federal, estabelecida por uma portaria de 2020. Esses locais são responsáveis por garantir o destino correto desses resíduos. O projeto contou com o apoio de farmacêuticas e do secretário de saúde do município de Venâncio Aires, que destacaram a importância desse tipo de descarte. Além disso, foi identificada uma campanha promovida por uma rede de farmácias para o recolhimento de cartelas de medicamentos vazias, que são recicladas e transformadas em portas de PVC. Uma pesquisa com a comunidade revelou que 75,4% dos entrevistados não realizam o descarte correto dos medicamentos vencidos, o que evidencia a necessidade urgente de conscientização sobre o tema, assim sensibilizando todos sobre a importância do descarte adequado desses resíduos, destacando que, apesar de parecer uma quantidade pequena, os impactos podem ser grandes. O descarte incorreto de medicamentos pode contaminar fontes de água e solo, além de causar resistência bacteriana, tornando-se um problema de saúde pública. Com a crescente frequência de desastres ambientais, é essencial que a sociedade repense suas atitudes em relação ao lixo produzido pelas embalagens de medicamentos.

Pesquisadoras: Dienifer Graciane Muniz Soares e Maria Eduarda Treib Orientadora: Mára Lucia da Costa Pilz

O presente projeto refere-se ao estudo da leguminosa, feijão-arroz, leguminosa desconhecida por muitas pessoas e que possui alto valor nutricional. Ele está sendo realizado pelos alunos da turma do 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Pedro II, do município de Venâncio Aires, Rio Grande do Sul. A partir de apenas dois grãos que foram plantados e produziram muitas sementes, pesquisou-se sobre o feijão-arroz descobrindo quais os conhecimentos e aproveitamentos que este estudo traria e a possibilidade de associar essa cultura a um possível melhoramento do solo da horta da escola, uma vez que a leguminosa é fixadora de Nitrogênio. Um dos objetivos, tanto da família quanto da escola, durante o desenvolvimento dos adolescentes é ensiná-los a importância do meio ambiente, das variadas espécies que existem e como a terra pode fornecer a alimentação humana. Para o desenvolvimento de presente projeto de pesquisa foram implementadas estratégias de investigação como levantamento e análise de materiais bibliográficos para planejamento e pesquisa. Realizou-se a semeadura dos grãos e, após crescidos, o transplante e plantio na horta escolar. Semanalmente houve o acompanhamento do crescimento e a medição das mudas já crescidas, bem como

rega com a mistura de água e chorume produzido na escola. Houve a realização de um questionário com a comunidade escolar sobre o possível conhecimento dela sobre a leguminosa feijão-arroz e o interesse de plantio caso ganhassem as sementes. Também ocorreu uma palestra com o técnico agrícola da EMATER de Venâncio Aires que nos trouxe ricas informações sobre o assunto. O projeto está sendo desenvolvido desde o mês de abril de 2024, contemplando a semeadura, plantio e acompanhamento da leguminosa feijão-arroz. Notamos que essa pesquisa promoveu maior interesse e cuidados com a horta da nossa escola. Por hora, a plantação de Feijão-Arroz está se desenvolvendo bem, apesar de ser inverno e as temperaturas baixas não contribuírem para o pleno desenvolvimento. Ainda será realizada visitas aos produtores da leguminosa em nosso município e testada receitas em nossa escola. Continua-se observando o desenvolvimento de outras culturas na horta para associar ao possível melhoramento no solo. Desse modo, a partir desta pesquisa, espera-se incentivar o plantio da leguminosa feijão-arroz, bem como, fazer com que ela seja experimentada futuramente pelos estudantes de nossa escola através da alimentação escolar.

ASSOCIAÇÃO DOS FUMICULTORES DO BRASIL - AFUBRA

Diretoria

• Marcilio Laurindo Drescher – Presidente

• Romeu Schneider – Vice-Presidente

• Marco Antonio Dornelles - Secretário

• Carlos Joel da Silva - II Secretário

• Fabricio Murini - Tesoureiro

• Benício Albano Werner - II Tesoureiro

Conselho Deliberativo

• Enivalda Pereira Furbringer

• Geraldo Back

• Gilmar Damaso da Silveira

• Hilário Kuneski

• João Francisco Bortoli

• José Sirlei Dias de Araújo

• Mário Ilo Grützmacher

• Nilson Braz Loch

• Ornélio Sausen

• Thadeu Wensing

• Valdir Storer

Suplente do Conselho Deliberativo

• Giovane Luís Weber

• Ibanês Roggia

• Marcelo da Silva Leite

Conselho Fiscal

• Alceu Romar Mergen

• Cláudio Fengler

• Heitor Álvaro Petry

Suplentes do Conselho Fiscal

• Agnaldo Soares Martins

• IIvo Alberto Bartzen

• Sérgio Luiz Reis

VERDE É VIDA

COORDENAÇÃO GERAL

Adalberto Sidnei Huve (Coordenador Geral), José Leon Macedo Fernandes (Coordenador Pedagógico), Márcio Castro Guimarães (Coordenador Operacional), Vivian Padilha Nardi (Assessora Administrativa).

COORDENAÇÃO REGIONAL

Araranguá: Lédio Motta Bento e Alexandre Marchesini

Arvorezinha: Jonas Hermes e Juliano Luiz Landim

Cachoeira do Sul, Candelária e Agudo: Carlos Alberto Loewe , Márcio Vasconcelos da Rosa, Dener Augusto Cerentini, Guilherme Cardoso, Juliano Berri e Juliano Carlos Rohers

Camaquã: Claudiano Bender Schmechel e Maicon Konrad Colognese

Francisco Beltrão: Cássio Voese e Atacir Nicolodi

Herval do Oeste: Alceu Hoffamnn e Mariza Lamperti Buffon

Imbituva e Irati: Carlos Roberto Stadler, Emerson Luís Cararo e Lazaro Ramon Bock

Jaguari: Fábio Igor Fuchs e Nataniel Maria Sampaio

Rio do Sul e Ituporanga: Geison José Schmoeller, Rafael da Silva, Zeli de Lurdes Mees e Patric Marciano Barp

Rio Negro e Mafra: Edemar Pedro Konkel, Henrique Felczak e Andreia de Melo Soares

São Lourenço do Sul e Canguçu: Geber Conrad Ehler, Marcos Efraim

Lessa Jung, Emerson Luís Padilha Cardoso e Daniel Holz Prestes

Sobradinho e Arroio do Tigre: Jonimar Moura de Oliveira, Rodrigo Eichelberger e Leandro Muniz Schafer

São Miguel do Oeste: Jandir Stock e Cleuze Fachin Martins Pinto

Tubarão e Braço do Norte: Hilário Boing, Laércio Heidemann, Jayson de Medeiros Mendes e Venício Aguiar Ascari

Venâncio Aires: Luiz Carlos da Silva e Tiago Dutra Maracci

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