Lixo: problemas e soluções

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Apresentação

Desde a sua criação, em 1991, o Projeto Verde é Vida tem se dedicado a desenvolver atividades de sensibilização da comunidade quanto à preservação ambiental, em especial a coleta, separação e o destino correto do lixo doméstico. Este lixo causa um grande impacto no meio ambiente, pela produção desenfreada, o que tem levado governos e sociedade a promoverem estudos em busca de alternativas para minimizar a degradação da natureza e aumentar o bem estar da sociedade como um todo. A redução da produção de lixo, bem como a conscientização pessoal de cada cidadão, contribui com a preservação do meio ambiente. Com o intuito de dar informação à população, o Projeto Verde é Vida, através do seu programa de Ação Socioambiental, apresenta esta cartilha com o tema “LIXO, Problemas e Soluções”, como um dos principais assuntos a serem trabalhados pelas escolas parceiras do Verde é Vida em suas comunidades. O LIXO é gerado há muito tempo e em grandes quantidades. O reaproveitamento e a sua reciclagem também são práticas bastante antigas. “Sucateiros” da antiguidade recolhiam espadas nos campos de batalha para fazerem novas armas. Atualmente, os catadores trabalham em todas as cidades, coletam e separam, e tornam essa sua principal atividade de sustento familiar. Acreditamos que o tema dessa cartilha possa ser instrumento de debate e reflexão sobre as nossas ações socioambientais e sobre o nosso papel como cidadão, pois a conscientização pessoal de cada um está nas mudanças de pequenos hábitos, e isto será fundamental para a redução do LIXO e para uma melhor qualidade de vida. Benício Albano Werner Presidente da AFUBRA

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O lixo no Planeta Terra Atualmente, o lixo está entre os principais problemas do mundo moderno, pois, em qualquer lugar do planeta, existe sempre a dificuldade de onde colocar o lixo produzido pelos moradores de uma determinada comunidade. Lixo é todo o resíduo produzido pelo homem nas aglomerações humanas. O lixo é definido como tudo aquilo que se joga fora, são coisas inúteis, velhas e sem valor, ou seja, aquilo que ninguém quer a sua volta. Portanto, precisamos rever este conceito, pois é importante deixar de ver o lixo como uma coisa ruim, suja e inútil. Precisamos, sim, dar um destino correto e racional, pois grande parte dos materiais que vão para o lixo podem ser reaproveitados e/ou reciclados. Segundo algumas estatísticas, cada cidadão do planeta produz meio quilo de lixo doméstico por dia. Porém, se levarmos em conta a quantidade de resíduos produzidos pelo ser humano, podemos chegar a um número bem maior, que se aproxima dos trinta quilos/dia. Entende-se por resíduos produzidos pelos seres humanos, a água potável desperdiçada nos vasos sanitários, a água potável usada nos banhos, a urina, as fezes, o suor, etc. Com uma população que passa dos seis bilhões e meio de habitantes, a população planetária produz em média três bilhões e duzentos e cinquenta milhões de lixo doméstico por dia e mais de 190 bilhões de quilos de resíduos. Se levarmos em conta os 365 dias do ano, com o tempo que o homem vive neste planeta e o que ele ainda viverá, certamente esse será um dos maiores problemas do Planeta Terra, se não houver uma solução para diminuir a produção de lixo pela humanidade. Dessa forma, cabe a cada cidadão consciente do planeta, a tarefa de diminuir a sua produção de lixo. Somente através da conscientização do indivíduo é que poderemos encontrar a solução para esse problema sério que engloba a todos. 4


Curiosidades sobre o lixo Você sabia que: O Brasil é o país que mais recicla latas de alumínio no mundo. Para reciclar uma tonelada de vidro se gasta 70%menos energia do que para fabricar essa mesma quantidade. Você pode reciclar 100%do vidro. 95%de um automóvel são potencialmente recicláveis. O plástico, derivado do petróleo, leva 450anos para se decompor. A decomposição do vidro, derivado da areia, é indeterminada. Papel, derivado das árvores, pode ser considerado lixo seco e orgânico, e leva, no mínimo, 3 meses para biodegradar. As latas, derivadas dos metais, levam de 200 a 500 anos para se degradar. Em média, cada ser humano do planeta produz meio quilo de lixo doméstico por dia e os resíduos humanos chegam a 30kg/dia. A composteira é a forma mais simples de reciclar o lixo orgânico, mas não podem ser colocadas nela sobras de alimentos cozidos ou restos de carne. O lixo doméstico produzido nas residências é composto por: 28%de lixo seco (plástico, papel, vidro e metais), 56%de lixo orgânico (restos de cozinha, jardins e podas) e 16%de rejeito (varrição, isopor e embalagens misturadas).

A Lei de Crimes Ambientais, no seu artigo 54, considera crime causar poluição de qualquer natureza em níveis que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortalidade de animais ou a destruição significativa da flora. 5


Conceitos importantes sobre o lixo Composteira:É o local usado para a reciclagem caseira do lixo orgânico em

adubo orgânico.

Lei dos 3 Rs: A lei dos 3 Rs é uma lei de uso prático na Educação Ambiental para

o entendimento dos conceitos de Reduzir, Reaproveitar e Reciclar.

Reduzir: É o processo pelo qual a pessoa consciente, quando vai às compras, substitui materiais descartáveis por retornáveis, como é o caso da compra de refrigerantes envasados em garrafas de vidro retornável ou o uso de sacolas para ir às compras, evitando com isso as sacolas plásticas. Reaproveitar:Consiste na reutilização de materiais como potes de vidro,

plástico, lata e papel.

Reciclar: É o processo de transformar coisas velhas e quebradas (sucata) em coisas novas e úteis. Pode ser feita de duas formas: a primeira entregando o lixo para a coleta municipal (já separado) que de uma forma ou outra vai para alguma empresa de reciclagem; a segunda pode ser feita em casa, com a reciclagem do lixo orgânico, que foi separado do lixo seco, e conduzido para a composteira. Lixo: Segundo o dicionário, lixo é tudo aquilo que se joga fora; são coisas inúteis,

velhas e sem valor.

Lixo orgânico: É todo o lixo que se decompõe e pode ser transformado em adubo orgânico, como folhas secas, grama cortada, sobras de cozinha (cascas de frutas, verduras, ovos etc...). Lixo seco: É todo o lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado, como recipientes de vidro, plástico, metal e papel. Reciclagem:É o processo industrial de transformar coisas velhas e quebradas

(sucata) em coisas novas e úteis.

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Tipos de lixo Lixo urbano É o tipo de lixo produzido pelas aglomerações humanas e que pode ser dividido em seco e orgânico. É o lixo produzido nas casas das pessoas, restaurantes, repartições públicas, comércio, feiras e supermercados. Este lixo geralmente é encaminhado para os aterros sanitários e/ou lixões. Ele é composto, principalmente, de sobras de alimentos, casca de frutas e verduras (lixo orgânico); embalagens, papel, papelão, plásticos, vidros, trapos (lixo seco). O lixo urbano pode ser dividido em: a) Doméstico:Corresponde ao lixo produzido nas residências. É composto por 44% de lixo seco e 56% de lixo orgânico. b) Comercial: Corresponde ao lixo produzido nas casas de comércios e repartições públicas. É formado por 70% de lixo seco e 30% de lixo orgânico.

Lixo Industrial É o lixo produzido na indústria. Possui características específicas, pois a origem deste tipo de lixo depende da matéria-prima utilizada por cada empresa. Este tipo de lixo pode ser simples como também perigoso ou até mesmo tóxico. Nestes casos, deve passar por um processo de tratamento específico e não pode ter sua disposição final no mesmo local do lixo urbano.

Lixo Hospitalar O lixo hospitalar é um tipo de lixo especial que requer um destino adequado, pois podem apresentar-se em situações de transmitir doenças de hospitais. Deve ser transportado em veículo especial e disposto em local apropriado ou incinerado.

Lixo Agrícola É o lixo produzido nas lavouras das propriedades rurais. É constituído principalmente, de matéria orgânica (aproximadamente 95%). O maior problema do lixo agrícola são as embalagens de agrotóxicos que devem ter um destino correto, pois são de alta periculosidade. 7


Lixo Tecnológico Até bem pouco tempo este lixo era visto como o lixo do futuro, mas com o crescimento e rapidez da produção de aparelhos eletrônicos, este se tornou um lixo bem atual. Em função da sua demanda passou a ser um problema, pois não está muito claro o destino deste tipo de lixo, que em alguns casos é perigoso, tóxico e rico em metais pesados. Neste tipo de lixo encontramos as pilhas, baterias, celulares, computadores, televisões, etc...

Segundo a Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001 as cores das latas para os tipos de lixo são as seguintes: Azul (papel ou papelão), Amarele (metal), Verde (Vidro), Vermelha (plástico), Marrom (orgânico), Laranja (resíduos perigosos), Preta (madeira), Cinza (resíduos não recicláveis ou misturados, contaminados e não possíveis de separação), Roxo (resíduos radioativos) e Branco (resíduo ambulatorial ou hospitalar). 8


O que pode ser reciclado Todos os materiais podem ser reciclados (papel, vidro, metal, plástico e orgânico). Porém, existem alguns que devem ser tomados alguns cuidados. Em muitos casos, nestes materiais, existem misturas que não podem ser separadas ou que requerem um custo muito alto, tornando inviável o processo de separação e, consequentemente, torna alto o valor de sua reciclagem. Na tabela que segue, apresentamos alguns exemplos de materiais que podem e não podem ser reciclados. Produto

Pode ser reciclado

Não pode ser reciclado

Papel

jornais e revistas, folhas de caderno, formulários de computador, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, provas, rascunhos, cartazes velhos, papel de fax

etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papel metalizado, papel parafinado, papel plastificado, papel sujo de óleo, guardanapos, pontas de cigarro,fotografias esponjas de aço

Metal

lata de folha de flandres (lata de óleo, de salsicha, leite em pó, etc), lata de alumínio, sucatas de reformas garrafas de vários,formatos, copos e embalagens

espelhos, vidros planos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, tubos de TV

Plásticos

embalagem de refrigerante,embalagem de material de limpeza, copinho de café,embalagem de margarina,canos e tubos, sacos plásticos em geral

cabo de panela, tomadas,embalagem de biscoito,plástico misturado com papel e metais

Orgânico

grama, casca de frutas, casca de verduras, folhas de árvores, cinza de fogão, erva mate, borra de café,

sobra de comida cozida, vegetais cozidos

Vidros

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Óleo de cozinha: resíduo que polui Nos últimos tempos tem crescido em todo o mundo a consciência ambiental das pessoas. Questões como a manutenção da biodiversidade, a recuperação dos ambientes degradados e a adoção de políticas públicas que garantam o desenvolvimento sustentável saíram de um ambiente puramente acadêmico e passaram a ser debatida por empresários, políticos e a sociedade em geral. Afinal, todos nós passamos a sentir e contabilizar os prejuízos causados pelas mudanças climáticas, pela extinção de espécies nativas e pelo crescente comprometimento de nossos recursos hídricos. Nos dias de hoje, vivemos em um cenário caracterizado por uma perda de qualidade ambiental. Nesse contexto, a sociedade passou a perceber que os recursos naturais são finitos e que devemos mudar comportamentos, adotar novas tecnologias, induzindo as empresas, o governo e a sociedade em geral a adotarem a “economia da reciclagem”. Ainda na década de setenta, um grande ecólogo, Ramon Margalef, chamava a atenção para o lixo, para ele definido como recurso fora de lugar. Outro grande ecólogo, Richard Vollenweider, demonstrou a interdependência entre o crescimento populacional e a eutrofização das águas, em todo o mundo. Reciclar implica em gerar menos lixo, menos esgoto e, assim, contribuir para um ambiente mais sadio, garantindo não somente a preservação de nossa espécie, mas também todas as formas de vida nesse maravilhoso planeta azul, a Terra. Sabe-se, por exemplo, que cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Essa quantidade corresponde ao consumo de uma pessoa durante 14 anos. Imagine o dano provocado por todo o óleo de cozinha usado e jogado indevidamente na rede de esgoto das cidades. Por não se misturar com a água, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, compromete a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes e o aquecimento do planeta. Além disso, o óleo de cozinha despejado no ralo de pias atrai pragas urbanas e danifica as redes de esgoto. O óleo de cozinha saturado pode ser transformado em sabão ou em biodiesel. A reciclagem deste óleo corresponde a uma maneira de evitar que este seja jogado nos recursos hídricos prejudicando a fauna e a flora aquática, bem como o meio ambiente e a vida do Planeta Terra. 10


As embalagens vazias dos agrotóxicos Desde o ano 2002, o Brasil possui uma legislação específica para regulamentar a destinação de todas as embalagens vazias dos agrotóxicos utilizados na agricultura. Trata-se do Decreto 4.074, que estabelece os compromissos dos usuários (agricultores), dos comerciantes e dos fabricantes, envolvendo assim toda a cadeia do setor. Os aspectos mais importantes dessa legislação encontram-se resumidos a seguir:

Os produtores, usuários finais dos agrotóxicos, têm o compromisso de, imediatamente após o esvaziamento da embalagem, proceder à Tríplice - Lavageme, no prazo de 1 (um) ano, devolver essa embalagem, com a respectiva tampa, onde foi adquirida, ou no local indicado na Nota Fiscal de aquisição. Os comerciantes têm o compromisso de disponibilizar um local devidamente licenciado para receber a devolução das embalagens dos produtos comercializados, informando seu endereço na Nota Fiscal de venda dos mesmos. Deverão ainda fornecer comprovante de recebimento das embalagens aos produtores. As empresas fabricantes são responsáveis pelo recolhimento, pelo transporte e pela destinação final das embalagens vazias devolvidas pelos usuários aos estabelecimentos comerciais ou Postos e Centrais de recebimento credenciadas. É compromisso de toda a comunidade zelar para que esta lei seja efetivamente cumprida por todos os envolvidos, pois representa um grande avanço no trato das questões ambientais no país. Não custa lembrar que aqueles que deixarem de fazer a sua parte estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, que são bastante rigorosas, indo de pesadas multas até a prisão dos faltosos. 11


Como o lixo pode ser separado A separação do lixo é bastante simples, ela depende apenas da atitude de cada cidadão. Para tanto, é necessária a conscientização pessoal, ou seja, é só querer. Para separar o lixo em casa ou na escola, basta ter dois recipientes próximos à cozinha para que então seja separado o lixo seco do orgânico. O lixo seco deve ser entregue para a coleta e o orgânico encaminhado para a composteira, onde se transformará em adubo orgânico, que poderá ser utilizado na horta, no jardim ou nos vasos de flores.

Comose faz umacomposteiraemcasa Para construir uma composteira, basta seguir os seguintes passos: Escolha um local no fundo do pátio com sombra e próximo da horta; Recolha tijolos que estão sobrando em sua casa e coloque-os um sobre o outro em forma de um poço com uma altura de 80 centímetros e o diâmetro de 1 metro (não é necessário abrir buraco ou usar cimento); Os tijolos devem ser colocados de forma que fiquem buracos entre eles para entrada de ar e de organismos que ajudam na decomposição da matéria orgânica, como a minhocas, por exemplo; Em 90 dias você terá adubo orgânico, que, depois de peneirado, poderá ser usado em vasos, jardim e na horta. Obs: Sobras de alimentos cozidos e restos de carne não devem ser colocados na composteira, pois pr oduzem mau cheiro e atraem moscas. 12


Ações a serem desenvolvidas na escola e na comunidade A Escola pode, através de seus professores e alunos, desenvolver campanhas na comunidade que tenham por objetivo: Separar o lixo da escola (seco e orgânico). Separar o lixo doméstico na comunidade (seco e orgânico). Construir composteiras na escola e nas residências dos alunos. Promover gincanas de coleta de lixo, que resultem na comercialização do mesmo. Verificar qual é o destino dado para o lixo após a coleta. Sugerir, junto com a comunidade, que a prefeitura promova a coleta seletiva do lixo. Apoiar o trabalho dos catadores. Conscientizar a comunidade para não colocar lixo em terrenos baldios ou na margem dos recursos hídricos. Promover campanhas de conscientização para uso e destino correto das embalagens de agrotóxicos usadas na agricultura. Desenvolver na escola atividades transdisciplinares que visem à conscientização para a preservação do meio ambiente e os cuidados com o lixo produzido na comunidade. Participar de campanhas de recolhimento do óleo de cozinha para produção de sabão ou de biodiesel. Consulte a Lei Orgânica e o Código de Postura de seu município e veja o que dizem sobre a questão do lixo. 13


Créditos Entidade Responsável Associação dos Fumicultores do Brasil Concepção e Execução Projeto Verde é Vida

Diretoria daAfubra Benício Albano Werner Presidente Heitor Álvaro Petry Vice-Presidente

Marcílio Laurindo Drescher Tesoureiro

FERNANDES, José Leon Macedo. Lixo, problemas e soluções. Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA). Santa Cruz do Sul. RS. Diagramação e Ilustração: Márcio Leal. Revisão: Luciana Jost. Impessão: ............. 4ª Edição. 2010. 3.000 exemplares. 16 p.

José Sebold 2º Tesoureiro

1. Reciclagem. 2. Lixo Orgânico 3. Lixo Seco

Romeu Schneider Secretário Sílvio Clovis Genehr 2º Secretário

Projeto Verde é Vida Adalberto Sidnei Huve Coordenador

Bibliografia: - ALBUQUERQUE, Beto. O lixo - lixo reciclado, natureza poupada. Porto Alegre: s.n., 1995. 24 p. - BRASIL. Lei de Crimes Ambientais. Brasília, DF: [s.n.], 1998. - CENTRO MUNICIPAL DE CIÊNCIAS. Prospecto sobre o Lixo. Butiá, 1999. - SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS ESSENCIAIS. Separação Domiciliar de Lixo. Santa Cruz do Sul, RS. 1999. - RECILCAGEM. NET. Portal da Reciclagem do Meio Ambiente.

É permitida a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, desde que citada a fonte.

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Associação dos Fumicultores do Brasil Entidade representativa, existente há mais de meio século, a Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA) representa os fumicultores, segmentoda agriculturafamiliar que têm no cultivo do tabaco a sua principal fonte de renda. Tendo como base de atuação os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Afubra administra o Sistema Mutualista, obra pioneira, sustentadapelo lema‘um por todos e todos por um’, que oferece variados benefícios aos s eus as s ociados . Dedica, ainda, especial atenção à agriculturaem geral, fomentandoa diversificação de atividades, através da Agro-Comercial Afubra, do Centro de Pesquisas e Desenvolvimentopara Diversificaçãoda AgriculturaFamiliar, do DepartamentoAgroflorestal e da ExpoagroAfubra. Desenvolve, também,outras iniciativas, como o Verde éVida, na área ambiental,e o Coral da Afubra, na área cultural.


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