Coleta de Óleo Saturado: manual de orientações

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Apresentação

Em 2006 a Afubra iniciou um projeto piloto de estudo e pesquisa com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a parceria da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que visa a produção de biodiesel a partir do girassol, integrado a produção de alimentos. O projeto conta com a parceria de 31 municípios dos Vales do Rio Pardo e Taquari nos quais são desenvolvidas lavouras experimentais de girassol. O município indica um produtor que dispõe de área de 1 ha de terra para constituição da lavoura e a mão-de-obra necessária e a Afubra fornece todos os insumos e a assistência técnica. Da produção obtida, extrai-se o óleo com equipamento da Afubra. O óleo vegetal é remetido para a Unisc para a produção do biodiesel e retorna aos produtores de acordo com a sua produção. A torta do girassol é destinada para a alimentação animal objetivando carne e leite e o biodiesel para o uso em motores a diesel existente nas propriedades. No projeto já contamos com a participação de 44 produtores, constituição de 67 lavouras experimentais de girassol, 17 tratores usando o B50, 5 tratores e 2 camionetas usando o B100 (100% biodiesel). Com a proposta de buscar uma nova alternativa para a diversificação de atividades nas propriedades rurais, a Afubra realiza estudos e pesquisas focados na viabilidade econômica, tendo por objetivo o autoconsumo associado à autonomia energética e agregação de valor a matéria-prima. O projeto vem se expandindo ao ampliar estudos e pesquisas além das inicialmente previstas. Dessa forma, a Afubra inova mais uma vez, ao promover a produção de biodiesel a partir do reaproveitamento e reciclagem do óleo saturado (óleo de cozinha). Surge assim uma nova etapa que representa a junção do trabalho desenvolvido pela Afubra, através do Projeto Verde é Vida há mais de 17 anos na conscientização ambiental, com o trabalho do projeto de pesquisa em biodiesel integrado a produção de alimentos. Esta nova etapa prevê uma ampliação da parceria que a Afubra tem

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com as escolas há vários anos através do Projeto Verde é Vida. Esta parceria está ligada diretamente a conscientização de cada um quanto à preservação do meio ambiente, visando a coleta adequada para o óleo saturado proveniente de cozinhas, dando a este um destino correto, o que evitará a disposição do óleo em locais inadequados e, portanto, prejudiciais ao meio ambiente. A parceria com as escolas prevê a coleta do óleo saturado pela comunidade escolar, seu reaproveitamento e a transformação do mesmo em biodiesel e irá contribuir, dessa forma, com a educação ambiental desenvolvida em cada escola parceira do projeto. Com esta proposta, o projeto contribuirá com o crescimento da escola e proporcionará, através de uma prática educacional, o conhecimento, a pesquisa e, principalmente, a conscientização pessoal de cada educando, da sua família e da sua comunidade. Com esta proposta a Afubra dá mais um passo no seu trabalho de educação socioambiental junto às comunidades onde atua, visando o desenvolvimento da agricultura familiar, especialmente na pequena propriedade rural. Benício Albano Werner Presidente da AFUBRA

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Coleta e reciclagem de óleos saturados Nos últimos tempos tem crescido em todo o mundo a consciência ambiental das pessoas. Questões como a manutenção da biodiversidade, a recuperação dos ambientes degradados e a adoção de políticas públicas que garantam o desenvolvimento sustentável saíram de um ambiente puramente acadêmico e passaram a ser debatidos por empresários, políticos e a sociedade em geral. Afinal, todos nós passamos a sentir e contabilizar os prejuízos causados pelas mudanças climáticas, pela extinção de espécies nativas e pelo crescente comprometimento de nossos recursos hídricos. Em suma, vivemos hoje em um cenário caracterizado por uma perda de qualidade ambiental. Nesse contexto, a sociedade passou a perceber que os recursos naturais são finitos e que devemos mudar comportamentos, adotar novas tecnologias, induzindo as empresas, o governo e a sociedade em geral a adotarem a “economia da reciclagem”. Ainda na década de setenta, um grande ecólogo, Ramon Margalef, chamava a atenção para o lixo, para ele definido como recurso fora de lugar. Outro grande ecólogo, Richard Vollenweider, demonstrou a interdependência entre o crescimento populacional e a eutrofização das águas, em todo o mundo. Reciclar implica em gerar menos lixo, menos esgoto e, assim, contribuir para um ambiente mais sadio, garantindo não somente a preservação de nossa espécie, mas também todas as formas de vida nesse maravilhoso planeta azul, a Terra. A Afubra, desde sua fundação em 1955, tem a preocupação de contribuir de alguma forma com a conscientização e preservação do meio ambiente. Com esta filosofia, nasceu em 1991, o Projeto Verde é Vida, o programa de educação ambiental da entidade, que desenvolve ações que buscam contribuir com o bem mais precioso que temos que é a nossa natureza. O Projeto Verde é Vida, juntamente com suas escolas parceiras, desenvolverá o Programa de Reciclagem de Óleos Saturados que surgiu na seqüência de um trabalho de pesquisa na produção de biodiesel integrado a produção de alimentos a partir de girassol, iniciado pela Afubra em 2006. O programa consiste em coletar e reciclar óleos usados em frituras para evitar que sejam dispostos no meio ambiente como contaminante e, ao mesmo tempo, dar um retorno financeiro às instituições de ensino que aderirem ao projeto. Os óleos de fritura usados e jogados nas redes pluviais e de esgoto causam contaminações que podem prejudicar o meio ambiente, em especial a qualidade das águas. 5


O biodiesel e sua importância para o meio ambiente Cientistas que estudam o clima afirmam que o aumento da temperatura do planeta, também conhecido como aquecimento global, é provocado pelo efeito estufa. Um dos principais causadores deste problema são os gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis como óleo diesel e gasolina, que, ao passarem pelo processo de combustão, liberam o dióxido de carbono (CO2) e o monóxido de carbono (CO) que se concentram em determinadas áreas da atmosfera, formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor oriundo dos raios solares que se refletem para o espaço após tocar a Terra. Esta camada de poluentes, tão visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do Planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera e traz graves problemas climáticos e ecológicos ao planeta. Atualmente, existem 750 milhões de automóveis no planeta e estima-se que em 2050 ultrapassaremos o número de dois bilhões. A emissão de CO2 na atmosfera pelos carros é um dos grandes problemas do aquecimento global. Os automóveis, ao consumir combustível fóssil, liberam grande quantidade de CO2, causando a poluição do ar. O biodiesel é pesquisado e conhecido desde o início do Século XVIII, principalmente na Europa. É interessante notar que, segundo registros históricos, o Dr. Rudolf Diesel desenvolveu o motor diesel, em 1895, tendo levado sua invenção à mostra mundial em Paris, em 1900, ao usar óleo de amendoim como combustível. Em 1911, teria afirmado que “o motor diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e ajudará consideravelmente o desenvolvimento da agricultura dos países que o usarão”. O biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo. Pode ser usado em veículos e qualquer motor movido a diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona, etc.), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel. No Brasil há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção. O biodiesel é um ótimo lubrificante e tem risco de explosão baixo - ele precisa de uma fonte de calor acima de 150 graus Celsius para explodir, é de fácil transporte e armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão. O uso do biodiesel como combustível proporciona um ganho ambiental para todo 6


o planeta, pois colabora para diminuir a poluição e o efeito estufa. Sua combustão é completa, evitando com isso, a emissão de gases na atmosfera como ocorre com os combustíveis fósseis. Outra grande vantagem para o meio ambiente é que, na formação das sementes, o gás carbônico do ar é absorvido pela planta através do processo da fotossíntese, contribuindo com o sequestro de carbono. Sua viabilidade é comprovada, pois a avaliação dos componentes do motor demonstrara que o seu uso não apresenta qualquer tipo de resíduo que possa comprometer o seu desempenho. O biodiesel é uma fonte limpa e renovável de energia que vai gerar emprego e renda para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto, topografia favorável à mecanização e é uma das nações mais ricas em água doce do mundo, com clima e tecnologia que permitem a produção de duas safras ao ano. Estudos desenvolvidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que, a cada 1% de substituição de óleo diesel por biodiesel produzido com a participação da agricultura familiar, podem ser gerados cerca de 45 mil empregos no campo, com uma renda média anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego. Admitindo-se que para um emprego no campo são gerados três empregos na cidade, seriam criados, então, 180 mil empregos. Dessa forma, entende-se que, com a participação da agricultura familiar no mercado de biodiesel, seriam gerados empregos no campo e na cidade, o que significa que a renda familiar aumentaria com a participação no mercado de biodiesel. Os dados acima mostram claramente a importância de priorizar a agricultura familiar na produção de biodiesel. Isso faz do biodiesel uma alternativa importante para a diversificação da propriedade, para a inclusão social e o desenvolvimento local e regional das comunidades rurais, especialmente ao gerar emprego e renda. Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis que pode ser obtido por diferentes processos, tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras. 7


A produção de biodiesel Produçãomundialdebiodiesel Apesar de o motor chamado ciclodiesel ter funcionado inicialmente com óleo vegetal, os baixos preços do petróleo acabaram adiando seu uso. A intensificação das pesquisas e o interesse crescente por combustíveis substitutos do óleo diesel mineral têm sido crescentes depois dos choques do petróleo. A necessidade de reduzir a poluição ambiental deu outro impulso importante. Em 2010, os países da União Europeia deverão usar pelo menos 5% de combustíveis renováveis. A Alemanha é responsável por mais da metade da produção europeia de combustíveis e já conta com centenas de postos que vendem o biodiesel puro (B100), com plena garantia dos fabricantes de veículos. O total produzido na Europa já ultrapassa um bilhão de litros por ano, tendo crescido à taxa anual de 30% entre 1998 e 2002. Essa tendência deverá continuar, mesmo que as taxas menores, o que poderá abrir um mercado importantíssimo para os produtores de biodiesel, como se busca iniciar e consolidar no Brasil.

Produçãodebiodieselno Brasil O Brasil já foi detentor de uma patente para fabricação de biodiesel, registrada a partir de estudos, pesquisas e testes desenvolvidos na Universidade Federal do Ceará, nos anos de 1970. Essa patente acabou expirando, sem que o País adotasse o biodiesel, mas a experiência ficou e se consolidou ao longo do tempo. Progressos crescentes são feitos em diversas universidades e institutos de pesquisa de diversos Estados, onde existe grande diversidade de tecnologias disponíveis no País. Existem também empresas que já produzem biodiesel para diversas finalidades. Pode-se dizer que o Brasil já dispõe de conhecimento tecnológico suficiente para iniciar e impulsionar a produção de biodiesel em escala comercial, embora deva continuar avançando nas pesquisas e testes sobre esse combustível de fontes renováveis, como, aliás, se deve avançar em todas as áreas tecnológicas, de forma a ampliar a competitividade do produto. Em resumo, é só usar e aperfeiçoar o que já temos. Esse combustível renovável permite a economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel e também reduz a poluição ambiental, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos atraentes para outras atividades econômicas e, assim, promover a inclusão social. A disponibilização de energia elétrica 8


para comunidades isoladas, hoje de elevado custo em função dos preços do diesel, também deve ser incluída como forma de inclusão, que permitem outras, como a inclusão digital, o acesso a bens, serviços, informação, à cidadania e assim por diante. Deve-se considerar ainda uma vantagem estratégica que a maioria dos países importadores de petróleo vem inserindo em suas prioridades: trata-se da redução da dependência das importações de petróleo, a chamada “petrodependência”. Deve-se enfatizar também que a introdução do biodiesel aumentará a participação de fontes limpas e renováveis em nossa matriz energética, somando-se principalmente à hidroeletricidade e ao álcool e colocando o Brasil numa posição ainda mais privilegiada, nesse aspecto, no cenário internacional. Em médio prazo, o biodiesel pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade mundial. Em 2003, o consumo nacional de diesel foi da ordem de 38 milhões de m³. Desse total, cerca de 10% foram importados, a um custo de aproximadamente US$ 800 milhões. Com o uso do B2 (mistura de 2%), o Brasil poderá substituir 760 milhões de m³ por ano. A utilização de B10 permitiria a substituição total do diesel importado. Mas essa é apenas uma parte da vantagem econômica, pois temos que considerar também o agronegócio vinculado ao biodiesel, que abrange a produção de matérias-primas e insumos agrícolas, assistência técnica, financiamentos, armazenagem, processamento, transporte, distribuição, etc. Juntas, essas atividades geram efeitos multiplicadores sobre a renda, emprego e base de arrecadação tributária e alavancam o processo de desenvolvimento regional, o que pode ser potencializado, em médio prazo, com as exportações desse novo combustível. Dados relativos ao agronegócio brasileiro indicam que cada Real de produção agropecuária transforma-se em três Reais quando se considera a média desses efeitos multiplicadores, os quais tendem a crescer na medida em que se avança no processo de produção e exportação de produtos com maior valor agregado. Reduzir a poluição ambiental é hoje um objetivo mundial. Todo dia tomamos conhecimento de estudos e notícias que indicam os males do efeito estufa. O uso de combustíveis de origem fóssil tem sido apontado como o principal responsável por isso. A Comunidade Europeia, os Estados Unidos, Argentina e diversos outros países estimulam a substituição do petróleo por combustíveis de fontes renováveis e incluem principalmente o biodiesel, diante de sua expressiva capacidade de redução da emissão de diversos gases causadores do efeito estufa, a exemplo do gás carbônico e enxofre. Melhorar as condições ambientais, sobretudo nos grandes centros metropolitanos, também significa evitar gastos dos governos e dos cidadãos no combate aos males da poluição, estimados em cerca de R$ 900 milhões anuais. Além 9


disso, a produção de biodiesel possibilita pleitear financiamentos internacionais em condições favorecidas no mercado de créditos de carbono, sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Kyoto. O biodiesel é produzido pela reação do óleo vegetal com um álcool de cadeia curta (metanol ou etanol). Como regra geral, podemos dizer que 100 kg de óleo reagem com 10 kg de álcool e geram 100 kg de biodiesel e 10 kg de glicerina.

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Orientações operacionais Para coletar o óleo saturado, a equipe de Bioenergia da Afubra coordenará a coleta junto às escolas parceiras do Verde é Vida e desenvolverá o processo de transformação dos óleos saturados em biodiesel. Portanto, é importante que a escola siga as seguintes orientações operacionais: 1) Processo defiltragemdoóleosaturado: O óleo saturado deverá ser armazenado em garrafas pet limpas, secas e sem rótulo. Ao armazenar o óleo saturado em garrafa pet, este deverá ser filtrado. A sua filtragem deve ser feita de forma que não contenha mistura de material sólido. Sugerese como filtro: coador de café, esponja de espuma, esponja de aço, tecido ou outro mecanismo eficiente (ver desenho).

2) Processo detransporteatéa escola: Para o transporte do óleo saturado até a escola deve-se cuidar para que o recipiente esteja bem vedado, e que, ao transportar o mesmo, não sofra batidas ou pressão externa, o que possa contribuir com algum tipo de vazamento do óleo. 3) Processo dearmazenamentona escola: O óleo deverá ser armazenado em lugar seco, fresco e fechado e que o chão seja forrado com papelão de forma a proteger o local de eventuais vazamentos do óleo. 11


Orientações pedagógicas Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Essa quantidade corresponde ao consumo de uma pessoa durante 14 anos (SABESP, 2008). Imagine os danos provocados por todo o óleo de cozinha usado e descartado indevidamente na rede de esgoto das cidades. Por não se misturar com a água, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, compromete a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes e o aquecimento do planeta. Além disso, o óleo de cozinha despejado no ralo de pias atrai pragas urbanas e danifica as redes de esgoto. Para piorar ainda mais esta situação, as empresas que fazem a limpeza desses encanamentos usam produtos altamente tóxicos que prejudicam ainda mais o meio ambiente. Para desenvolver ações de sensibilização na escola cabe aos professores: 1) Criar o Projeto de Coleta de Óleo Saturado na escola envolvendo todos os professores, alunos, pais e comunidade em geral. 2) Trabalhar o Projeto em todas as disciplinas de forma a incentivar os educandos a participarem. 3) Criar uma comissão de professores e alunos que coordenarão o Projeto na escola. 4) Promover a pesquisa científica, tendo o Projeto como referência. 5) Colocar o Projeto na Proposta Pedagógica da escola. 6) Organizar o local de armazenamento do óleo saturado na escola. 7) Definir parcerias para a coleta do óleo saturado na comunidade. 8) Organizar palestras para alunos, professores, pais e comunidade sobre a coleta de óleo saturado.

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Coleta de óleo saturado Doprocesso departicipação: 1. Poderão participar do Projeto de Coleta de Óleo Saturado, todas as escolas da rede pública ou privada. 2. Para participar, as escolas deverão preencher a ficha de adesão ao Projeto. 3. Cabe a escola, através da direção e professores, organizar todas as atividades educacionais do Projeto junto aos educandos e a comunidade, bem como definir o local de armazenamento e processo de coleta pelos alunos. 4. Cada escola parceira do Projeto deverá ter um professor coordenador do mesmo, que representará a escola nas reuniões operacionais do Projeto.

Doprocesso decoletadeóleo: 5. Será definida pela equipe técnica do Projeto com a escola a periodicidade da coleta de óleo na escola. 6. Cada escola organizará o recolhimento, juntamente com alunos, professores e comunidade. 7. Será coletado pela equipe técnica do Projeto apenas o óleo. Os recipientes (pets) serão devolvidos para reaproveitamento. 8. Todo o óleo coletado deverá ser puro, livre de resíduos sólidos ou líquidos. 9. O resíduo sólido proveniente deverá ser acondicionado em recipiente separado. Este material também será recolhido para o destino correto. 10. O resíduo sólido proveniente da filtragem será descartado e não contará ponto para a escola. 11. O óleo que não estiver em condições adequadas quanto à pureza, acondicionamento e outros, não será recolhido.

Doprocesso depremiação: 12. Para fins de premiação, cada litro de óleo entregue à Afubra, corresponderá a R$ 0,50 (cinquenta centavos) em bônus. O mínimo pago será de R$ 20,00 (vinte reais). 13. O cheque bônus corresponderá à somatória da quantidade de litros de óleo coletada pela escola dentro do ano letivo e entregue até dia 31 de outubro de cada ano. 14. O cheque bônus será entregue durante o mês de novembro de cada ano. A escola poderá trocá-lo por mercadorias em qualquer loja da rede Afubra. Das consideraçõesfinais: 15. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e julgados pela Coordenação do Projeto. 13


Créditos Entidade responsável AFUBRA

Associação dos Fumicultores do Brasil Diretoria daAfubra Benício Albano Werner (Presidente), Heitor Álvaro Petry (Vice-Presidente), Romeu Schneider (Secretário), Sílvio Clovis Genehr (2º Secretário), Marcilio Laurindo Drescher (Tesoureiro), José Sebold (2º Tesoureiro).

Supervisão Geral do Projeto Heitor Álvaro Petry

Equipe Pedagógica Adalberto Sidnei Huve (Coordenador-Geral do Projeto Verde é Vida), José Leon Macedo Fernandes (Coordenador Pedagógico), Márcio Castro Guimarães (Assessor Administrativo),Vivian Padilha Nardi (Assessora Administrativa).

Equipe Técnica e Operacional Marco Antônio Dorneles (Coordenador Técnico) Jesus Edemir Rodrigues (Assessor Administrativo) Nataniél Maria Sampaio (Assessor Técnico)

Texto: José Leon Macedo Fernandes e Jesus Edemir Rodrigues

Diagramação e ilustração:Márcio Leal Silveira R evisão ortográfica:Luciana Jost Impressão: Qualigraf

É permitida a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, desde que citada a fonte. AFUBRA, Associação dos Fumicultores do Brasil. 1ª Edição. 1.000 exemplares – 2009.

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