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Verde é Vida: 20 anos de intensas atividades Foto: Luciana Jost
Índice Palavra do Presidente da Afubra ...................................................... 04 Palavra do Diretor-Presidente da Agro-Comercial Afubra ....................05 20 anos Verde é Vida ....................................................................... 06 IV Sul-Brasileiro ............................................................................... 09 Relação escola/pais/comunidade ..................................................... 11 II Mostra Científica........................................................................... 13 Araranguá ........................................................................................15 Camaquã......................................................................................... 16 Cachoeira do Sul .............................................................................. 19 Francisco Beltrão ............................................................................. 21 Herval d’Oeste................................................................................. 22 Imbituva ......................................................................................... 24 Irati ................................................................................................ 26 Rio Negro e Mafra ........................................................................... 27 Rio do Sul e Ituporanga ................................................................... 29 Santa Cruz do Sul ............................................................................ 31 São Lourenço do Sul e Canguçu ........................................................ 34 São Miguel D’Oeste...........................................................................35 Sobradinho e Arroio do Tigre............................................................ 37 Tubarão e Braço do Norte ................................................................ 40
2011 é um ano de grande alegria para a Família Afubra e, principalmente, para a equipe Verde é Vida, tanto da matriz como das filiais. Em agosto, o Projeto Verde é Vida – Levando a Natureza a Sério, completa 20 anos de atividades ininterruptas. São 20 anos como um programa de ação socioambiental, mas, falando em termos de trabalhos ambientais, a Afubra já os realiza desde a sua fundação, em 1955, ao incentivar sempre a diversificação e a sustentabilidade da propriedade rural. Além da comemoração do aniversário do Projeto, temos também a realização do IV Encontro Sul-Brasileiro Verde é Vida. O evento tem por objetivo reunir alunos, professores e pais, em Santa Cruz do Sul/RS, por três dias, para uma intensa programação onde destacamse a troca de experiências, a confraternização e o desejo mútuo de um ambiente preservado para um futuro melhor. São dias que, a exemplo das três edições passadas, deixarão ótimos frutos, belas amizades e a certeza de que o Verde é Vida não é apenas da Afubra, mas de todas as escolas, professores, alunos e comunidades parceiras. Com dois momentos tão marcantes na vida do Projeto, não poderíamos deixar de apresentar a terceira edição da Revista Verde é Vida. Nela, encontram-se os trabalhos realizados pelas escolas, numa clara demonstração do potencial de cada aluno e de cada comunidade. Obrigado pelo apoio de todos nestes 20 anos de Projeto Verde é Vida – Levando a Natureza a Sério! Adalberto Sidnei Huve, Coordenador Geral do Projeto Verde é Vida
Venâncio Aires ................................................................................. 42
Expediente Revista Verde é Vida 2011 Publicação da Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra Rua Júlio de Castilhos, 1031 96810-156 - Santa Cruz do Sul - RS Telefone: 51 3713-7700 - Fax: 51 3713-7715 Website: www.afubra.com.br E-mail: verde@afubra.com.br
Coordenação Geral: Adalberto Sidnei Huve Coordenação Editorial: José Leon Macedo Fernandes / Luciana Jost Redação: Luciana Jost, Mtb/RS 13.507 / Mário André Poll, Mtb/RS 11.199 e textos encaminhados pelas escolas parceiras do Projeto Verde é Vida Produção Gráfica/Diagramação: Marketing Afubra Colaboração: Carla Inês Conrad, Márcio Castro Guimarães e coordenadores regionais Impressão: Graphoset Tiragem: 3.500 exemplares Distribuição gratuita
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Verde é Vida
Trajetória de sucesso, realizações e vitórias Foto: Arquivo Afubra
Benício Albano Werner, presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil. Em cada página desta revista, que chega a sua 3ª edição, você, leitor, está convidado a mergulhar neste universo que, em 2011, completa 20 anos de atuação. O Verde é Vida, projeto criado em 1991 e reconhecido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, é a prova de que informação, apoio técnico e vontade para fazer têm tudo a ver com um ambiente sadio, repleto de inovações. Nas duas décadas de atuação, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e a equipe do Verde é Vida se orgulham das atividades realizadas. A cada nova ação ambiental desenvolvida por professores e alunos, na mobilização de comunidades inteiras em prol da recuperação de matas ciliares, nas novas mudas de árvores que fomentam o banco de sementes e nas mensagens que visem a preservação e conservação
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da natureza, se têm a recompensa por todo trabalho desenvolvido até o momento. A satisfação de produtores, ao verem seus filhos engajados pelas questões ambientais, a atenção que jovens dispensam nas palestras desenvolvidas nas 15 Regiões de Atuação, as questões oportunas que surgem nas visitas à Expoagro Afubra, onde famílias inteiras aprendem, dão sinais de que tudo valeu a pena. Os resultados positivos, no entanto, também sinalizam que as ações sociais, ambientais e educacionais devem permanecer por muitas outras décadas, para render muitos outros frutos. Ao realizar uma breve retrospectiva, percebe-se que há muitos motivos para comemorar. O Afubrinha e seus mascotes, queridos por muitos, cresceram, amadureceram e fizeram acontecer. Além disso, as
novidades que surgiram por meio do Verde é Vida engrandeceram o meio rural. Estufas ecológicas, desfiles de moda com materiais recicláveis e muitas outras ideias interessantes demonstram o quanto o projeto acrescentou na vida de cada participante. A preservação dos recursos naturais é essencial à vida. A não-degradação do meio ambiente, a redução, reutilização e reciclagem do lixo produzido é de extrema importância numa era onde tudo parece ser descartável. Por isso, o Verde é Vida vai dar continuidade ao seu trabalho de forma ainda mais empenhada. O ânimo para buscar sempre o melhor está em cada criança, adolescente e adulto que faz parte dessa iniciativa. Os olhares, ávidos por sempre fazer o bem e o melhor, são os motivos que nos levam a acreditar em um futuro farto de verde e vida.
Agro-Comercial Afubra Trabalho conjunto que rende frutos Parceria, qualidade, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social são alguns dos itens que figuram na lista de princípios da AgroComercial Afubra Ltda. Por este motivo, se mostrou essencial para o sucesso do projeto Verde é Vida, na qual tem importante papel para o andamento das atividades. Colaboradores, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos e gerentes das mais de 20 lojas distribuídas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul trabalham de forma engajada para proporcionar o bem-estar aos associados, clientes e comunidades. Além dos serviços disponibilizados em cada filial, ao auxiliar nas reali-
zações do Verde é Vida, a Agro-Comercial Afubra encontra subsídios para cumprir sua missão. Ao dar suporte profissional para a realização de palestras e de ações de conservação e preservação do meio ambiente, junto às escolas, a Agro-Comercial Afubra prova que tratar os recursos naturais com seriedade e responsabilidade é essencial quando se propõe melhorar a qualidade de vida das comunidades. Nos 20 anos de Verde é Vida, foi possível levar a teoria à prática. A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI`s), distribuição de mudas, plantio de árvores, incentivo à diversificação na propriedade, orientações sobre utilização, acon-
dicionamento, limpeza e recolhimento adequados das embalagens de agrotóxicos, entre outras ações, permitiram qualificar o cotidiano de muitos agricultores. As contribuições da Agro-Comercial Afubra junto ao projeto Verde é Vida deixam evidente que o trabalho conjunto é de extrema importância. Hoje, felizmente, a preocupação com os recursos naturais parece ser preocupação de muitos. Nas nossas equipes, no entanto, o comprometimento é constante. A cada ano surgem novas estratégias para que as atividades não cessem e marquem presença, sempre, no campo, nas escolas, nas residências, ou seja, na vida de milhares de produtores. Foto: Luciana Jost
Romeu Schneider, diretor-presidente da Agro-Comercial Afubra
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Trabalhos são coordenados pela Afubra em parceria com as escolas Foto: Luciana Jost
Verde é Vida
Verde é Vida completa 20 anos de atividades ininterruptas
Marcílio Laurindo Drescher: Verde é Vida proporciona resultados positivos A diversificação e o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais têm sido uma das missões da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), desde a sua fundação, em 21 de março de 1955. De lá para cá, várias foram as ações e os trabalhos realizados para que a família permaneça no campo e desenvolva sua atividade com dignidade e prosperidade, sem agredir o meio ambiente. Dentro desses trabalhos e ações realizados pela entidade, algumas datas são importantes. A primeira, em 1978, quando foi assinado o primeiro convênio com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
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(Ibama) para o reflorestamento das propriedades rurais. Em 1986, a Afubra passou a realizar campanhas de educação ambiental com a distribuição de mudas nativas. E, finalmente, em agosto de 1991, foi criado o Projeto Verde é Vida, programa permanente de educação ambiental que leva às comunidades, por meio das escolas, informações, conceitos e práticas de preservação. Junto com o Projeto também nasceu o Afubrinha, o mascote do Verde é Vida, que representa uma muda de árvore. Em constante atualização, o Verde é Vida, também passou por etapas: 1991-1996, Educação Ambiental; 1997-2001, Série Ecologia; 2002-2011, PSA, PASA e Pofea. A
partir de agosto de 2011, quando completa 20 anos de atividades ininterruptas, entra numa nova etapa, mais focada na Educação Ambiental Rural, que será adotada até 2016. Os programas PSA e PASA terão continuidade, apenas com uma proposta de educação socioambiental ainda mais voltada para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais onde as escolas parceiras estão inseridas. O novo logotipo traz o Projeto Verde é Vida sobre uma folha estilizada e conta com as cores que representam os quatro elementos: no campo superior, o ar representado pelo azul do céu e o fogo, representado pelo laranja do sol; no campo inferior, a terra, repre-
sentada pelo vermelho, e a água, representada pelo azul do mar; no campo central, o Verde é Vida representado pela cor verde, que representa as florestas e une todos os elementos.
INVESTIMENTOS O tesoureiro da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher, afirma que o Verde é Vida tem total apoio e aprovação por parte da diretoria e conselho da entidade. “O trabalho do Verde é Vida vai ao encontro do que os fundadores da entidade planejaram: o desenvolvimento sustentável da propriedade rural”, garante Drescher. Como o projeto não conta com captação própria de recursos, o investimento para que os trabalhos sejam realizados são provenientes da Afubra. “Acreditamos no trabalho que realizamos por meio do Verde é Vida e que os investimentos necessários são para o bem do nosso fumicultor e produtor rural”, enfatiza Marcílio, ao lembrar que todo trabalho que vier ao encontro do fumicultor, para garantir a sua diversificação e sua vida digna no campo, irá receber todo o apoio da entidade. “Trabalhos de educação ambiental dão frutos a longo prazo. Mas podemos comemorar vários resultados positivos nestes 20 anos de atuação como Projeto Verde é Vida”, finaliza Drescher.
PROGRAMAS DO VERDE E´ VIDA Programa de Sensibilização Ambiental (PSA) Com o objetivo de sensibilizar as comunidades onde a Afubra atua, o Projeto Verde é Vida desenvolve atividades ambientais e educacionais em escolas e municí-
Nova roupagem do Projeto mostra ações que serão desenvolvidas a partir de agosto de 2011
Coordenação Verde é Vida Coordenação Geral – Santa Cruz do Sul/RS Adalberto Sidnei Huve
Coordenador Geral
José Leon Macedo Fernandes
Coordenador Pedagógico
Márcio Castro Guimarães
Assessor Administrativo
Marco Antônio Dornelles
Coordenador Técnico
Vivian Padilha Nardi
Assessora Administrativa
Coordenação Regional Araranguá/SC Leandro Richard da Silva
Coordenador Regional
Lédio Mota Bento
Coordenador Regional
Coordenação Regional Camaquã/RS Gilson Peglow
Coordenador Regional
Marcelo Adriano da Silva
Coordenador Regional
Romeu Sergio Tietz
Coordenador Regional
Valéria Rodrigues Mello
Coordenadora Regional
Coordenação Regional Cachoeira do Sul/RS Carlos Alberto Loewe
Coordenador Regional
Deivid Diecson Redel
Coordenador Regional
Fabio Renato Silva
Coordenador Regional
Lázaro Ramon Böck
Coordenador Regional
Coordenação Regional Francisco Beltrão/PR Alcione Blasius
Coordenador Regional
Ari Dalaio
Coordenador Regional
Atacir Nicolodi
Coordenador Regional
Coordenação Regional Herval d’Oeste/SC Alceu Hoffmann
Coordenador Regional
Claiton Copini
Coordenador Regional
José Carlos Kucher
Coordenador Regional
Coordenação Regional Imbituva/PR Carlos Roberto Stadler
Coordenador Regional
Cleverson José Cararo
Coordenador Regional
Pedro Darkascz Neto
Coordenador Regional
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Coordenação Regional Irati/PR Emerson Luís Cararo
Coordenador Regional
Iracélia Roik
Coordenadora Regional
Ireno Fillos
Coordenador Regional
João Paulo Perussolo
Coordenador Regional
Silvino Antônio Müller
Coordenador Regional
Coordenação Regional Rio Negro/PR e Mafra/SC Andréia de Melo
Coordenadora Regional
Carlos Ivan Gularte
Coordenador Regional
Edemar Pedro Konckel
Coordenador Regional
Luiz Roberto Soares
Coordenador Regional
Vilmar Niser
Coordenador Regional
Coordenação Regional Rio do Sul/SC e Ituporanga/SC Alcione Senem
Coordenador Regional
Armelita de Pin Laux
Coordenadora Regional
Denisvã Sebold
Coordenador Regional
Geison José Schmoeller
Coordenador Regional
João Paulo Roberti
Coordenador Regional
Odilon da Silva
Coordenador Regional
Zeli de Lourdes Mees
Coordenadora Regional
pios, tais como: doação de mudas de árvores nativas, doação de material didático-pedagógico, realização de palestras, participação em eventos, participação do Afubrinha e seus mascotes em atividades lúdico-pedagógicas, manutenção e assistência em viveiros de mudas para reflorestamento e conservação ambiental, desenvolvimento do Programa de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos para reciclagem. A Série Ecologia, lançada em 1997 e editada até o ano de 2001, faz parte deste Programa. No último ano, o PSA atendeu 89.386 alunos e professores, em 374 escolas de 121 municípios. Programa de Ação Socioambiental (PASA)
Coordenação Regional São Lourenço do Sul/RS e Canguçu/RS Daniel Holz Prestes
Coordenador Regional
Geber Conrad Ehler
Coordenador Regional
Margarida Bubolz
Coordenadora Regional
Valdir Mundstock
Coordenador Regional
Coordenação Regional São Miguel d’Oeste/SC Cleuze Fachin Martins Pinto
Coordenadora Regional
Ismael Leuze
Coordenador Regional
Jandir Stock
Coordenador Regional
Lizandro José Sulczinski
Coordenador Regional
Patric Marciano Barp
Coordenador Regional
Coordenação Regional Sobradinho/RS e Arroio do Tigre/RS Baltazar Eichelberger
Coordenador Regional
Cássio Rodrigo Voese
Coordenador Regional
João Paulo Porcher
Coordenador Regional
Coordenação Regional Tubarão/SC e Braço do Norte/SC Alex Sandro Raymundo Flores
Coordenador Regional
Hilário Boing
Coordenador Regional
Jaime Paladini
Coordenador Regional
Márcio Ronchi
Coordenador Regional
Zaneide de Souza Oliveira
Coordenadora Regional
Coordenação Regional Venâncio Aires/RS
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André Luís Fagundes
Coordenador Regional
Lovâni Bárbara Ammon Heck
Coordenadora Regional
Marcelo Cenci Vanin
Coordenador Regional
Osvaldo José Boursheidt
Coordenador Regional
Tiago Dutra Maracci
Coordenador Regional
O Programa de Ação Socioambiental, criado em 2002, tem, por objetivo, desenvolver ações conjuntas e contínuas com escolas e comunidades na identificação de problemas socioambientais e na busca de soluções para esses problemas. Para isso, é importante o envolvimento direto da comunidade onde a escola está inserida. O desenvolvimento desse programa baseia-se na LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional (Lei nº 9394 de dezembro de 1996), que define nos Parâmetros Transversais, que a escola deve trabalhar a cidadania, a saúde, a ética, o trabalho e o meio ambiente. Para a realização desse programa, o Verde é Vida desenvolve os seguintes subprogramas: consciência ambiental, bolsa de sementes, recuperação de formações florestais, diagnóstico ambiental, desenvolvimento sustentável. Em números atuais, abrange 72 municípios, 269 escolas, 63.849 alunos e professores e 253 Grupos Ambientais que reúnem 4.678 alunos.
Encontro reunirá cerca de 800 alunos e professores em Santa Cruz do Sul/RS Fotos: Arquivo Afubra
IV Sul-Brasileiro
Sul-Brasileiro debaterá desenvolvimento sustentável e preservação ambiental
Foto: Luciana Jost
Cerca de 800 pessoas entre professores, alunos, pais e autoridades estarão reunidos por três dias, em Santa Cruz do Sul/RS, para debater a preservação ambiental e a necessidade do desenvolvimento sustentável das comunidades rurais. O evento é promovido e organizado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), por meio do Projeto Verde é Vida. O IV Encontro SulBrasileiro Verde é Vida ocorrerá de 31 de maio a 2 de junho de 2011, no Parque da Oktoberfest. Para o gerente de Assuntos Corporativos da Afubra e vice-presidente da entidade, Heitor Álvaro Petry, o Encontro Sul-Brasileiro é o coroamento de todo o trabalho desenvolvido pelas escolas parceiras
Petry: “Sul-Brasileiro é uma celebração em favor do meio ambiente” durante o Ano Ambiental. “É um autêntico congresso que reúne os professores e alunos que conquistaram os passaportes por meio de projetos
e atividades desenvolvidas nas escolas”, enfatiza Petry, convicto que o Encontro é um dos maiores eventos do gênero no Sul do Brasil, “numa
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verdadeira celebração em favor do meio ambiente”. Palestras, troca de experiências, integração, confraternização, atividades esportivas e brincadeiras fazem parte da programação que inicia na tarde do dia 31, com a recepção das caravanas vindas dos três Estados do Sul do Brasil. A abertura oficial ocorre na manhã do dia 1º de junho, seguida das atividades que serão desenvolvidas em diversas salas temáticas,
especialmente preparadas para a reunião. “Mesmo num curto espaço de tempo, as atividades são intensas e diversificadas, procurando o envolvimento de todos, de modo a enriquecer os participantes numa motivação para cuidar de nosso meio ambiente e recursos naturais”, explica o gerente. A Gincana Cooperativa, em sua segunda edição, dividirá os participantes, de forma aleatória, para que todos tenham a possibilidade
de conhecer novas pessoas, trocar experiências e formar amizades. As tarefas já iniciam na viagem de vinda até Santa Cruz do Sul e tem sua culminância na tarde do dia 2 de junho, no Parque da Expoagro. “A integração entre os participantes contribui para um intercâmbio e socialização de aprendizados e conhecimentos, além de estabelecer e fortalecer laços de relacionamento fraterno entre os participantes”, finaliza Petry.
Participantes do IV Sul-Brasileiro:
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RA Araranguá
RA Imbituva
RA São Lourenço do Sul e Canguçu
RA Camaquã
RA Irati
RA São Miguel d’Oeste
RA Cachoeira do Sul
RA Rio Negro e Mafra
RA Sobradinho e Arroio do Tigre
RA Francisco Beltrão
RA Rio do Sul e Ituporanga
RA Tubarão e Braço do Norte
RA Herval d’Oeste
RA Santa Cruz do Sul
RA Venâncio Aires
Projetos mostram força da união entre escolas, pais e comunidade Verde é Vida incentiva trabalho em prol do desenvolvimento comunitário Fotos: Luciana Jost
Quando a escola se une à comunidade – ou vice-versa – o desenvolvimento é garantido. O trabalho em conjunto entre professores e toda a equipe escolar com alunos, pais e comunidade em geral, tem garantido grandes resultados pelos municípios onde o Projeto Verde é Vida atua. E isso é motivo de alegria e comemoração. Um dos exemplos onde a união entre todos garantiu bons resultados encontra-se em Araranguá/SC, onde, em 12 de agosto de 2002, na escola Otávio Anastácio foi iniciado o Projeto Hortas Escolares. A ideia surgiu depois que os alunos começaram a “levar escondido para casa”, as verduras da horta da escola. Por meio de parcerias e recursos, conseguiram com que cada família tivesse a sua horta. Hoje, o Projeto mudou um pouco e tornou-se Hortas Familiares onde três escolas ainda são parceiras. Atualmente, conta com 50 hortas em três escolas diferentes, localizadas em Rio dos Anjos, Fundo do Cedro e Lagoa do Caverá. Na escola Rio dos Anjos, os professores comemoram os benefícios. Além de um complemento à merenda escolar, eles garantem que a Horta incentiva o plantio e o consumo das verduras. Por meio do trabalho voluntário dos pais (que também contam com suas hortas em casa, incentivados pela escola), o espaço foi organizado e cada turma é responsável por um canteiro. As mudas são trazidas de casa, divididas entre os estudantes. E o coordenador da horta é Antonio Ramos, o motorista do transporte escolar
A horta da escola Rio dos Anjos que, com muito orgulho, diz que “é um prazer cuidar da horta da escola”. A professora Edilene Cristiano de Figueiredo Valeriano conta que é impressionante a mudança nos alunos e no comprometimento destes e dos pais. “Hoje todos comem verduras. Também realizamos visitas nas casas para acompanharmos
as hortas e aplicamos as disciplinas curriculares na horta, o que torna as aulas diferentes e atrativas”, revela a professora. Os professores da escola Rio dos Anjos são unânimes ao afirmar que as hortas aproximaram a escola da comunidade. Em 2009, a escola Marciano de Carvalho, de Piên/PR, iniciou o Proje-
Hortas familiares foram incentivadas e recebem visita dos alunos
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Alunos mostraram trabalhos do projeto por meio de maquetes to Juntando e Reciclando Óleo, tendo como base a 4ª série, da professora Joseane Machado, mas com o envolvimento de todos os alunos. Neste primeiro ano, com o envolvimento das mães dos alunos, várias receitas de sabão foram experimentadas. “Foram várias as tentativas até conseguirmos uma receita que agradasse a todas”, lembra a orientadora pedagógica, Cleonice Aparecida Stal Kobscenski. No ano seguinte a escola entrou no Programa de Recolhimento de Óleo Saturado, da Afubra, e o foco do projeto do educandário mudou um pouco. “Tínhamos muito óleo estocado, pois não fizemos sabão de tudo que foi recolhido. A parceria com a Afubra nos deu uma nova possibilidade de trabalho”, explica a professora Joseane.
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Nesse momento que entrou a parceria de toda a comunidade, que resultou em 500 litros de óleo recolhidos em 2010. As mães continuam na ativa, produzindo sabão junto, com uma parte do óleo, com os professores, com o auxílio dos alunos (com os devidos cuidados por causa do uso dos produtos). A cada dois litros de óleo, é dado uma barra do sabão. E tem sido um sucesso. “Quase não vencemos a produção de sabão, mas o projeto serviu para aproximar os pais e a comunidade da escola”, comemora a orientadora Cleonice. Motivo de comemoração da escola também é a troca de informações com as mães, por meio de cursos, e o cheque que a escola recebe do Programa da Afubra, pelo recolhimento do óleo. Em 2010, a escola entregou 702 litros de óleo e recebeu o valor de R$ 351,00, que foram trocados por mercadorias na Agro-Comercial Afubra. Um antigo projeto de uma comunidade foi reformulado por uma escola e vem dando ótimos resultados. A escola Professor Arlindo Back sacudiu a poeira, mobilizou os pais e a comunidade, e criou o Caminhos da Forqueta, um roteiro de turismo rural na comunidade de mesmo nome, no interior de Arroio do Meio/ RS. O lançamento do roteiro ocorreu no dia 2 de julho de 2010, durante um café colonial, com a apresentação da marca do empreendimento.
Professora Rosemeri: estamos fortes com a união e comprometimento de todos
Igreja de Pedra é ponto do novo roteiro turístico rural do RS O ano de 2010 serviu para solidificar a base de todos os trabalhos: os professores receberam capacitação, realizado o inventário turístico e visitas aos pontos turísticos da localidade e criada a Oficina de Turismo, que continua em 2011. Uma comissão organizadora, com integrantes da escola e da comunidade, foi criada para coordenador os trabalhos. “Até o momento, estamos com um trabalho forte e que vem dando resultados. Dizia-se que Forqueta não tinha nada. Hoje percebe-se tudo o que temos”, destaca a professora Rosemeri Telöken Ruppenthal. Do roteiro fazem parte, além de pontos históricos, culturais, religiosos, educacionais e de lazer, produtores rurais e estabelecimentos comerciais. A localidade de Forqueta conta com um grupo de agricultores ecológicos. Duas dessas famílias integram o Roteiro e recebem visitantes. Para Márcia Sbruzzi Ferrari, que produz verduras ecológicas há oito anos, fazer parte deste novo trabalho é gratificante, pois “vai agregar muito à comunidade e ao município”. Para agendar uma visita ao Caminhos da Forqueta é preciso entrar em contato pelo fone (51) 9877-7795 ou e-mail emab@arroiodomeiors. com.br.
14 trabalhos participam da II Mostra Científica Crescimento cultural e ambiental único. Assim foi definida, pela secretária de Educação de Teixeira Soares/PR, Neli Perretto, a participação dos alunos na II Mostra Científica Sul-Brasileira Verde é Vida, ocorrida durante a Expoagro Afubra 2011 (1º, 2 e 3 de março). A secretária – que já foi professora e diretora de escola parceira do Verde é Vida – participou nos três dias do evento, acompanhando a professora e os alunos que representaram a Região de Atuação de Irati. “É gratificante ver um trabalho como esse que envolve toda uma comunidade”, garante Neli, ao desejar que a Afubra nunca pare de desenvolver o trabalho.
Fischer Ody, ambas de 9 anos e estudantes da 4ª série da escola Passo de Estrela, de Cruzeiro do Sul, acharam “super legal” participar da II Mostra. “Ensinamos, mas também aprendemos muito”, garantem as meninas. A escola é parceira do Verde é Vida desde 2010 e, para a professora Fabiane König, é uma excelente oportunidade de mostrar para a comunidade o trabalho dos alunos e professores. “O aprendizado para os alunos é muito importante”, garante Fabiane, ao desejar que possam voltar no próximo ano. Para a professora Gissele Brezolin Ghidorsi, de Água Doce/SC, o cansaço da semana de viagem é compensado pela troca de experiência e visão de mundo que os alunos apreendem. “Para as minhas alunas
Foto: Luciana Jost
E nem é essa a intenção da Associação dos Fumicultores do Brasil
(Afubra). O seu presidente, Benício Albano Werner, lembra que trabalhos de diversificação e sustentabilidade da pequena propriedade rural fazem parte da história da entidade desde a sua fundação, em 1955. Em 1978, com a assinatura do primeiro convênio com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) para o reflorestamento das propriedades rurais, o trabalho ambiental ganhou força e, em 1991, originou o Projeto Verde é Vida. “Um prédio com um bom alicerce dura para sempre. E assim é o Verde é Vida, que tem o melhor alicerce nos alunos, professores, pais e escola”, frisa Werner. De todos os beneficiados com o Projeto, os principais são os alunos. Larissa dos Santos e Pabliane
PESQUISA
Alunos e professores participaram da Expoagro Afubra 2011
O presidente da Afubra, Benício Werner e esposa Elfôni, com os alunos e professores e a equipe do Projeto Verde é Vida
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Resgate do patrimônio histórico foi apresentado por alunas de Água Doce
Alunas de Cruzeiro do Sul/RS com o painel sobre o projeto da composteira
Variedades de mel foram apresentadas pelos alunos de Marmeleiro/PR
foi uma experiência única, que elas não esquecerão jamais”, diz a professora. E as alunas Franciele Thibes e Beatriz de Moura Ramos concordam. “Foi uma experiência diferente. Conversamos com pessoas importantes e vimos coisas interessantes”, elas garantem, ao afirmar que irão continuar o projeto apresentando durante a Expoagro Afubra 2011. De Marmeleiro/PR, os estudantes Andriel Bruno e Gabriel Felipe
Kunzler, de 9 anos, trouxeram o seu trabalho sobre apicultura. “Gostamos muito de participar da Mostra e nos estimulou a continuar a pesquisa sobre as variedades de mel”, garantem eles. A professora Marli Hillesheim afirma que a experiência foi importante para aprender mais sobre o Projeto Verde é Vida e sua forma de atuação, já que a escola é parceria somente há um ano. “Aprendemos muito com os alunos e professores e
levaremos esse conhecimento para o grupo todo para aprimorarmos o nosso trabalho”, destaca a professora Marli. A III Mostra Científica Sul-Brasileira Verde é Vida já está garantida na Expoagro Afubra 2012, que ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de março. A escolha dos trabalhos que irão representar cada uma das 15 Regiões de Atuação do Projeto será realizada em novembro de 2011.
II Mostra Científica Sul-Brasileira Verde é Vida Trabalhos apresentados RA Camaquã/RS Consequência do manejo inadequado do solo Emef Arlindo Bonifácio Pires, de Chuvisca/RS Alunas Graziele do Espírito Santo de Jesus (14 anos) e Kelen Giovana Subda de Jesus (15 anos) - Professora Camila Kruger
RA Irati/PR Lágrimas da preservação - Escola Estadual João Negrão Júnior, de Teixeira Soares/PR Alunos Leonardo Luiz Müller e Bruna Flávia Oliveira, ambos de 15 anos Professora Janete Aparecida Luft
RA São Miguel d’Oeste/SC As plantas medicinais como alternativa de cura de pequenas enfermidades - Cief de Iporã do Oeste/SC Alunas Thaíse Paula Brugnerotto e Gabriela Wendling, ambas de 12 anos Professora Fabiane Rambo
RA Cachoeira do Sul/RS SOS Rio Pardo - Eeef Percílio Joaquim da Silveira, de Candelária/RS Alunas Juliana Caroline de Oliveira e Karen Laiana Moraes Goulart, ambas de 13 anos Professora Andréia Doréa Huwe
RA Rio Negro/PR e Mafra/SC Lixo e recuperação de área degradada Eeb Paulo Cristiano Heyse, de Itaiópolis/SC Alunos Tiago Nieckarz e Fabiano Korczaguin Professora Maria Salete Kunicki Zwarzerski
RA Sobradinho/RS e Arroio do Tigre/RS Identificação de elementos naturais para realização de trilhas - Emef Germinio Rubert, de Segredo/RS Alunas Gabriela Bernardy e Patrícia Marion, ambas de 12 anos Professora Márcia Ecke Giehl
RA Francisco Beltrão/PR Apicultura: um gesto de amor Erm Souza Naves, de Marmeleiro/PR Alunos Andriel Bruno Kunzler e Gabriel Kunzler, ambos de 8 anos Professora Delir Aparecida Cazuni RA Herval d’Oeste/SC Patrimônio Histórico: da pré-história à nossa história - Cem Frei Silvano, de Água Doce/SC Alunas Beatriz de Moura Ramos e Sandriane Macagnan, ambas de 9 anos Professora Gissele Brezolin Ghidorsi RA Imbituva/PR Fossa séptica - Erm São Braz, de Ipiranga/PR Alunas Eliandra Travensoli e Estefani Monfron, ambas de 10 anos - Professora Adriana Cardoso
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RA Rio do Sul/SC e Ituporanga/SC Água: o tesouro que escorre em nossas mãos CE Pedro Júlio Müller, de Ituporanga/SC Alunos Lucas Guedes, de 12 anos, e Mônica Camila Zunino, de 14 anos Professora Márcia Aparecida Melscher RA Santa Cruz do Sul/RS Criação de patos e marrecos - Emef Cardeal Leme, de Santa Cruz do Sul/RS Alunos William Henrique Ertel e Anderson Küster, ambos de 14 anos - Professora Marinês Neumann RA São Lourenço do Sul/RS e Canguçu/RS Fadas Madrinhas - Emef Francisco Frömming, de São Lourenço do Sul/RS Alunas Letícia Berwaldt e Roberta Venzke, ambas de 12 anos - Professora Márcia Regina Bierhals
RA Tubarão/SC e Braço do Norte/SC Lixo eletrônico: uma preocupação ambiental que merece ser pensada Eef Vicenzo de Villa, de Urussanga/SC Alunos Ana Lia Talamini Bonetti e Guilherme Baesso, ambos de 11 anos Professora Janaína Concer RA Venâncio Aires/RS Escolha sustentável, vida saudável? Escola Passo de Estrela, de Cruzeiro do Sul Alunas Larissa dos Santos, de 8 anos, e Pabliane Fischer Ody, de 9 anos Professora Fabiane König
Araranguá
ARARANGUÁ
A Escola Básica Municipal Jardim das Avenidas, assim como todas as Escolas Básicas do município de Araranguá/SC, oferecem aos seus alunos com dificuldades de aprendizagem, oficinas de reforço escolar nas disciplinas de Matemática e Português de quinta a oitava série do ensino fundamental. Os grupos de no máximo cinco alunos são atendidos em horário extraclasse em períodos de uma hora e meia, onde cada professor com sua metodologia diversificada tenta melhorar o desempenho de cada um. O professor de matemática Luiz Carlos Miguel é um destes professores que faz seu trabalho assim como os outros, mas suas aulas têm algo diferente e que auxilia o desenvolvimento de seus alunos: ele produz e utiliza jogos e desafios matemáticos produzidos artesanalmente com materiais reciclados e aproveitados como tampas de diversos produtos (refrigerantes, detergentes, desodorantes, amaciantes, bolinhas de desodorantes), sobras de madeira de marcenarias, bolinhas de gude, com os quais são feitos jogos de xadrez, resta um, quebra cabeças, desafios de lógica e muitos outros.
Foto: Divulgação/Afubra
Jogos e desafios matemáticos
Jogos matemáticos despertam interesse dos alunos Conta hoje com mais de 20 jogos e desafios matemáticos que são utilizados no início e final das aulas. “O aluno que joga/brinca de uma forma individual num primeiro momento, centrada em si, evolui para formas coletivas de relacionamento em grupos, e nestas supera até o adulto. Basta que lhe proporcione espaço, liberdade e estímulo a criatividade”, afirma o professor Luiz Carlos. Os jogos com regras claras despertam maior interesse nas crianças.
“Na medida em que o jogo se desenvolve, observamos um movimento em direção a realização consciente de seu propósito. Ao tentar resolver ou montar os quebra cabeças os alunos são “forçados” a desenvolver estratégias exigindo uma maior concentração; desta maneira a assimilação dos conhecimentos matemáticos são mais produtivos. Estes jogos não visam a competição, mas sim o respeito, a interação e o conhecimento de si próprio”, conclui o professor.
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CAMAQUÃ
Amaral Ferrador
Plantas Medicinais: a saúde que vem da Natureza
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A utilização de plantas como meio curativo é uma atividade altamente difundida e popular, passada de geração em geração e que originou a base de toda a medicina. Sua aplicação já é conhecida desde os povos mais primitivos, que buscavam na natureza os recursos necessários para a cura de doenças, para manterem a jovialidade e aumentar a perspectiva de vida, ao mesmo tempo em que buscavam aprofundar-se nos conhecimentos naturais. Com o processo de transformação social, os conhecimentos empíricos continuaram presentes, embora empregados muitas vezes de maneira equivocada sem o devido cuidado, ocasionando sérios riscos à saúde. Com o objetivo de resgatar e manter essa cultura popular e a ciência das plantas medicinais, ressaltando a importância do consumo consciente, produção, coleta, preparo adequado, benefício farmacêutico e econômico, a Emef Padre Arlindo Pochmann, de Amaral Ferrador/RS, durante o ano letivo de 2010, elaborou um projeto sobre Plantas Medicinais, ao constatar que muitos educandos mantêm a prática da medicina alternativa. Inicialmente, os alunos questionaram seus familiares sobre o tema, quais plantas eram utilizadas em seu consumo diário, de que maneira costumam realizar o preparo e onde eram
cultivadas. Posteriormente, debateram sobre as informações coletadas e tabelaram os resultados que serviram de base para o início da pesquisa científica que contou com sites, livros, revistas e jornais. Amostras de plantas foram coletadas para identificação e secagem, antes de serem embaladas para distribuição. Durante a investigação das informações necessárias, a escola proporcionou debates e palestras sobre o tema, contando com o apoio da Emater local que dispôs de uma palestrante e de entidades públicas municipais que auxiliaram na publicação de um livro com o resultado da pesquisa contendo as plantas medicinais mais conhecidas na comunidade escolar com nome científico e popular, indicação, contraindicação e preparo adequado. Também foi criada uma horta medicinal na escola com reaproveitamento
de pneus, o que serve de incentivo para que as famílias também cultivem suas plantas medicinais e desenvolvam as trocas de mudas de chás entre os participantes. A divulgação do trabalho foi feita através de palestras ministradas na escola, onde foram oferecidas amostras de xaropes caseiros e sabão medicinal indicado para combater o piolho e a sarna com as devidas explicações para que todos pudessem confeccionar suas receitas. A escola pretende manter este projeto durante os próximos anos, visto que os resultados foram satisfatórios, promovendo uma parceria entre escola e comunidade escolar, resgatando a confiança e o interesse ao mesmo tempo em que coloca os envolvidos em busca de desenvolvimento comum e sustentável, respeitando o meio ambiente e a cultura popular.
Produção de orquídeas através de mudas Foto: Divulgação/Afubra
Camaquã
As alunas Geovana Jacobsen e Larissa Jacobsen da Rocha, da Emef Alfredo Jacobsen, localizada na Boa Vista, 8º Distrito de Camaquã/ RS, criaram e executaram o Projeto de Pesquisa Científica Produção de Orquídeas através de mudas. Foram orientadas pela professora Alice Brum Martins Mathias, na etapa teórica, e pela diretora Eliane Wojciechowski, na etapa prática. A idéia de fazer um estudo sobre as orquídeas se deu pelo fato de serem plantas ornamentais de rara beleza, fato que aguçou a curiosidade das alunas. Primeiramente foram realizadas pesquisas bibliográficas e de campo sobre o orquidário, como proceder, bem como instrumentos e insumos necessários para essa tarefa, procurando responder a seguinte pergunta: que caminhos percorrer para produzir mudas de orquídeas na escola? Uma das etapas da pesquisa foi a visita a Exposição de Orquídeas de Camaquã, onde, através de observações e esclarecimentos de dúvidas com os expositores, puderam adquirir um pouco mais de conhecimento sobre as espécies expostas. Após a etapa da pesquisa, se fez a reforma da estufa existente na escola com o intuito de abrigar melhor as futuras mudas de orquídeas que seriam produzidas, pois, de acordo com a pesquisa realizada, as alunas chegaram a conclusão de que o caminho certo para produzir mudas de orquídeas seria imitar a natureza, ou seja, fazer com que a estufa se tornasse um ambiente natural e propício para o desenvolvimento das orquídeas. Um detalhe importante na execução deste trabalho foi o fato de observarem, através da pesquisa, que seria mais fácil produzir orquídeas através de mudas, sendo um
CAMAQUÃ
a
Plantio das mudas foi resultado de pesquisa processo mais ágil e de mais certeza no desenvolvimento das mesmas. Concluídas as etapas de pesquisa e reforma da estufa, as alunas, através da direção da escola, buscaram junto a Afubra a aquisição do substrato de fibra de coco, que, segundo a pesquisa, era o mais indicado para o plantio das mudas. Com o apoio das professoras orientadoras, as alunas fizeram uma campanha de arrecadação de todo o material necessário para iniciar a etapa prática do projeto, desde vasos plásticos ou cerâmicos, brita, areia, até as primeiras mudas de orquídeas. Com a orientação da diretora da Escola, as alunas começaram o plantio das primeiras mudas executando os seguintes procedimentos: colocou-se uma camada de brita no fundo do vaso, seguindo de uma camada de areia e posteriormente uma camada do substrato de fibra de coco ao redor da base da muda de orquídea. A irrigação da mudas é feita de quinze em quinze dias. Nesta etapa obser-
vou-se que ao irrigar as mudas, toda a camada de areia contida no interior dos vasos ia fora e acabava sujando as prateleiras. Por isso, nas demais mudas procurou-se não colocar mais a camada de areia. De quinze em quinze dias também são feitas pulverizações com adubo e fungicida líquidos, próprios para o plantio de orquídeas conforme as pesquisas feitas no inicio do projeto. Este trabalho teve bastante repercussão na comunidade onde a escola está inserida, e é um projeto de constantes observações. “Já tivemos a oportunidade de presentear várias pessoas com as mudas produzidas, como por exemplos palestrantes e pessoas que visitaram nossa escola divulgando seus trabalhos durante o ano”, garantem as alunas. Um dos momentos, que merece destaque, foi a divulgação do projeto na VIII Feira de Conhecimentos da Escola, onde as alunas puderam expor a mudas produzidas e explicar todas as etapas de produção das mesmas.
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CAMAQUÃ
Chuvisca
Manejo do solo é tema de pesquisa de escola A Emef Arlindo Bonifácio Pires, de Chuvisca/RS representou o município com o seu projeto de Pesquisa Cientifica na Expoagro Afubra 2011. As 14 Regiões de Atuação do Verde é Vida estiveram presentes e Chuvisca foi a escolhida para representar sua região. A escolha dos 14 representantes ocorreu em junho de 2010, durante as Reuniões Pedagógicas Especiais. Para participar, o trabalho deveria abordar um tema relacionado à comunidade onde o aluno está inserido. Ao perceber que o solo é um recurso finito, limitado e não renovável, e as taxas de degradação tem aumentado nas últimas décadas pela ação do homem, e pelo município ter a base na agricultura familiar, a escola desenvolveu o projeto com o tema “Consequências do Manejo Inadequado do Solo”. O objetivo foi o de pesquisar o manejo do solo utilizado pelos pequenos agricultores das localidades próximas à Escola, alertando-os sobre a importância dos cuidados e sobre as consequências do manejo inadequado, demonstrando técnicas adequadas que possam garantir o desenvolvimento sustentável da agricultura da região. Também foram realizadas entrevistas com agricultores para a coleta de dados que foram analisa-
As alunas e professora durante a apresentação na Expoagro Afubra 2011 dos e comparados para que possam ser demonstrados aos agricultores. Durante a Expoagro Afubra 2011, a exposição da Pesquisa Cientifica foi realizada pelas alunas Kelen Giovana Subda de Jesus e Graziele do Espírito Santo de Jesus e pela professora Camila Holz Krüger. Elas receberam
os visitantes e passaram informações. Para a professora Camila, a dedicação das alunas foi recompensada pela a participação na feira. “Temos que valorizar e incentivar os Projetos realizados. Foi uma experiência muito gratificante, pois proporcionou um ótimo aprendizado”.
Trabalho abordou a correta utilização do solo
Safra 2010/2011 120.000 associados 137.000 lavouras inscritas
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Artesanato: reciclar, transformar e criar Agudo
Foto: Divulgação/Afubra
CACHOEIRA DO SUL
A reciclagem é uma técnica de reaproveitamento de materiais que vem crescendo atualmente e se tornando cada vez mais necessária, uma vez que no planeta há grande acúmulo de lixo e pouco espaço para armazená-lo. Muitas vezes, não nos damos conta que reciclar o lixo é muito importante e destiná-lo corretamente é, antes de tudo, uma obrigação de cada um. Assim, a Emef Santo Antônio, de Agudo/RS, usou a criatividade para transformar o “lixo” em artefatos que poderão ser novamente utilizados. Essas atividades são desenvolvidas em sala de aula (de forma interdisciplinar) e orientadas pelos professores, que procuram despertar nos alunos o gosto pela arte através de trabalhos manuais. Exemplo disso, é a confecção de pulseiras com linha de fumo; descanso de panela com sabugos, palhas de milho e carteiras de cigarro; cadeiras, banquinhos e flores com garrafas pet; suportes de vasos de flor com barbante de fumo; crucifixo com prendedores de roupas e pinhões secos e muitos outros objetos. Este projeto tem por finalidade realizar atividades relacionadas às questões ambientais, desenvolvendo habilidades artísticas de maneira respeitosa e responsável, utilizando materiais alternativos num processo de transformação, a fim de despertar a consciência quanto ao cuidado com a natureza, e de certa forma, gerar lucro para as famílias dos alunos, pois os produtos confeccionados artesanalmente são passíveis à comercialização complementando a renda familiar. Desse modo, pretende-se despertar nos alunos as potencialidades manuais, a valorização dos hábitos dos antepassados, o instinto cooperativo e empreende-
Alunos e professores foram envolvidos no trabalho dor, bem como instigar o gosto pela arte, através do artesanato. Para a escola, o projeto Artesanato é de grande valia para o desenvolvimento integral de todos os envolvidos no processo, uma vez que estimula para viver mundos diferentes, desperta o gosto por criar e recriar, desenvolve a expressão, a coordenação motora, a harmonia e a atenção, instiga para a cooperação, cidadania e o desenvolvimento de potencialidades, resgatando valores e costumes, além de gerar um retorno financeiro para as famílias que
sobrevivem principalmente da agricultura, sendo esta uma forma de inovar e reaproveitar materiais que costumamos jogar fora. Cuidar da natureza também através da reciclagem é o mesmo que cuidar da vida e das futuras gerações. Sendo assim, a Escola ao exercer a sua função social, preocupa-se com o meio em que vive e procura sensibilizar os alunos em relação às questões ambientais, tornando-os sujeitos capazes de perceber a importância de ter um espaço natural saudável e bom de viver.
Diversos materiais foram utilizados no Projeto
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CACHOEIRA DO SUL
Paraíso do Sul
Trabalhos artísticos como fonte alternativa de renda
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No ano de 2010, a turma da oitava série da Emef Rodrigues Alves, da localidade de Rincão da Boa Vista, município de Paraíso do Sul/ RS, juntamente com a professora Josiane Platen Altermann, traçou metas para arrecadar fundos para a formatura do ensino fundamental. O grupo organizou um baile, duas rifas e estabeleceu mensalidades da turma. Posteriormente, surgiu a ideia de realizar trabalhos artísticos e vender nas festas escolares e em promoções da comunidade local. A professora Josiane procurou parcerias para elaborar um projeto, que encontrou com a professora Mara Solange Willig Prade, da disciplina de Educação Artística, e a professora Merli Lúcia Müller, da disciplina de Ciências e Matemática, para enfocar atividades com materiais reciclados e cálculos de percentual de custos e vendas. Após a formação das parcerias, procuraram fundamentações teóricas, como estudos bibliográficos e pesquisas na internet para encontrar sugestões de trabalhos artísticos. Posteriormente à elaboração do projeto foram realizadas oficinas no período de aula e, muitas vezes, em turno inverso devido ao interesse dos alunos. A diversificação de trabalhos apresentados pelas professoras e confeccionados pelos alunos proporcionou aos educandos a oportunidade de comercializar seus trabalhos nas festas promovidas pela escola no decorrer do ano. Também surgiu a oportunidade de participarem de eventos da comunidade local, como nas igrejas, reuniões de grupos de trabalhadoras rurais e residências particulares. O envolvimento do grupo despertou o interesse dos familiares que, na maioria são fumicultores e agricultores de pequeno porte. Nas
Fotos: Divulgação/Afubra
horas vagas ou dias de chuva, estes produtores aprenderam com seus filhos as atividades desenvolvidas na escola. Tendo em vista o interesse dos familiares, foram realizadas oficinas nas residências dos alunos para melhor orientação dos trabalhos, onde participaram as mães, os irmãos e muitas vezes os vizinhos. Esses trabalhos, no decorrer do tempo vêm tornando-se fonte alternativa de renda para as famílias. O sucesso do projeto “Trabalhos artísticos como fonte alternativa de renda” deve-se ao grande envolvimento de seus participantes, da iniciativa das professoras e das oportunidades de comercialização dos trabalhos, promovendo assim o desenvolvimento e crescimento dos educandos e da comunidade local. A escola tem um pa-
pel importante no crescimento pessoal, pois é através das atividades práticas que o educando aprende a viver em sociedade e em harmonia com sua comunidade o que contribui para o crescimento da família e seu desenvolvimento como cidadão consciente.
A Escola Rural Municipal Arnaldo Busato, de Ampére/PR, realiza o projeto Pintura em Tecido na Escola em virtude de que a maioria das famílias que vivem no campo sobrevivem, em grande parcela, com a renda da venda de produtos coloniais e uma pequena parcela de renda vinda do artesanato, produzido em grande maioria pelas mulheres. É uma cultura que passa de mãe para filha, ou seja, desde pequenas as filhas das agricultoras aprendem com suas mães a costurar, bordar e crochetar e algumas vezes a pintar. As crianças que frequentam o educandário são filhos de agricultores, e a proposta tem como objetivo principal estimular o gosto pela pintura, desenvolvendo a criatividade, dando liberdade para manifestação do talento natural para expressão artística, incentivando a preservação da cultura do artesanato no campo. O trabalho é desenvolvido, no sa-
lão da comunidade em frente a escola duas vezes por semana no período matutino com crianças de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental e abrange 20 alunos divididos em duas turmas em um tempo de duas horas aulas. Os materiais utilizados no projeto são: pincéis, tintas para tecido, lixa, carbono, cola permanente, tabua de fundo e tecido branco. Nas primeiras aulas os alunos utilizam um pano simples e aprendem a fazer sombreado, desenhar e pintar folhas e frutos. Após essa etapa, são introduzidos panos de prato com um tema cada aula (flores, frutas, paisagem, natureza morta, temas infantis), dependendo da aprendizagem
dos alunos. Ao longo do curso e da aprendizagem das crianças pretende-se introduzir outros materiais além do tecido, como madeira, E.V.A, potes de vidro e plástico. Os alunos estão muitos motivados em fazer o curso; alguns melhoram até o comportamento, ficaram mais calmos, pois a pintura exige tempo, paciência, observação, insistência e dedicação. Fotos: Divulgação/Afubra
Ampére Francisco Beltrão Composteira
Projeto Pintura em Tecido estimula alunos
Escola estimula criatividade dos alunos
Durante o ano letivo de 2010 a escola Epitácio Pessoa, localizada no município de Flor da Serra do Sul/PR, participou de vários projetos dentro da Parceria Verde é Vida. Entre eles, o projeto horta, erva mate, lixo e rio. O projeto da erva mate foi apresentado por duas alunas em uma das reuniões da Parceria em Francisco Beltrão. O projeto horta está em andamento. O professor, juntamente com os alunos, realiza o plantio das mudas de verduras e legumes na horta da escola, acompanham o seu desenvolvimento, cultivam as hortaliças e consomem. No projeto lixo, abordou-se a reciclagem do lixo, onde serão instaladas na escola lixeiras para que os alunos comecem a reciclagem e daí, partindo para a comunidade. Quanto ao projeto do rio, o pri-
meiro objetivo foi ir conhecer uma nascente, já que no município existem mais de mil vertentes. A visita foi à nascente do rio Marrecas que abastece a cidade de Francisco Beltrão. Este projeto tem os seguintes passos: - pesquisa sobre nascente do rio; - representação em papelógrafo; - visita a nascente; - contato com a mata ciliar; - os afluentes do rio Marrecas. - como proteger uma nascente de água; - produção de texto. Sabendo que um dos alimentos mais importantes e sau-
dáveis que existem é a água. A água não pode faltar no nosso organismo e por isso todos devemos contribuir para ajudar na preservação de uma água saudável. A escola ainda realizou coleta de sementes de árvores nativas para a parceria com a Afubra, envolvendo toda a comunidade.
Alunos da escola Epitácio Pessoa.
Flor da Serra do Sul Francisco Beltrão Composteira
Nascentes de rio em pauta no Paraná
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Água Doce Composteira Herval do Oeste
Lixo tecnológico: preocupação também da escola destino adequado ao lixo tecnológiA questão do lixo seco e orgânico anterior com os alunos de 4ª série. sempre foi muito trabalhada nas escoA partir disso, nas aulas de Infor- co. A escola entrou em contato com a las. Entretanto, com o decorrer do tem- mática realizadas uma vez por sema- empresa e esta afirmou que recolherá po, o homem criou os mais diferentes na, os alunos pesquisaram na internet o lixo coletado. Logo, decidiu-se reatipos de bens produzidos com tecno- e receberam material para compreen- lizar uma campanha de coleta desse logia digital - eletrodomésticos, fontes der melhor o assunto. Ainda durante tipo de lixo em parceria com a emprede energia, eletrônicos, celulares, com- o estudo da questão do lixo tecnoló- sa Alpha Lixo Digital. putadores -, os quais são rapidamente gico foi criado o blog www.lixodatecDeste modo, nas aulas de Inforsubstituídos por modelos melhores, ge- nologia.blogspot.com e postado um mática, foram criados panfletos para rando assim o lixo tecnológico. E este resumo daquilo que foi estudado para serem distribuídos na escola e na coassunto necessita atenção. compartilhar com mais pessoas o munidade escolar, bem como no coDurante uma das aulas de Infor- assunto através da tecnologia digital mércio local. Os alunos passaram nas mática dos alunos do 4º ano B do Cem disponível. salas explicando aos demais colegas Frei Silvano, de Água Doce/SC, com Ao ser concluído o estudo e o que é lixo tecnológico e distribuindo a professora Fátima Bortolini Pon- sensibilizados acerca dos danos irre- os panfletos. Alguns dos educandos tel, a questão do lixo tecnológico foi versíveis que tal lixo pode causar ao ficaram encarregados de afixar os levantada. Preocupados com a pre- homem e ao meio ambiente, a turma panfletos no comércio local. Até o momento, os alunos estão servação do meio ambiente e com a descobriu que uma empresa joaçaqualidade de vida e das vidas futuras, bense faz o recolhimento e dá um trazendo lixo para a escola e assim que uma determifoi decidido realizar nada quantidade um estudo sobre a estiver reunida, a questão e criar um empresa será acioblog para postar de nada para realizar o forma sucinta os rerecolhimento. sultados do estudo. Portanto, todo Assim, a professora este trabalho foi Fátima aproveitou a fundamental para oportunidade para o desenvolvimento comunicar e mosda cidadania bem trar aos alunos os como para a sensiresultados gráficos bilização da preserde uma pesquisa de vação ambiental e campo sobre o que promoção da susas pessoas fazem com o lixo tecnológitentabilidade da coco realizada no ano Trabalho da aula de informática desenvolveu melhoria na comunidade munidade. Foto: Divulgação/Afubra
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Projeto Minha Escola em Ação Foto: Divulgação/Afubra
Recolhimento de lixo contou com o apoio dos alunos rante todo o ano letivo, para a gin- suas turmas e mais um incentivo cana de encerramento do projeto com a tarefa do aluno “superação”, Minha Escola em Ação que ocorreu aquele que conseguiu passar de um aluno regular para bom, superando em 08 de dezembro de 2010. Como o projeto iniciou em mar- seus limites também foi reconhecido ço de 2010 e foi concluído em de- e pontuou para sua turma. A escola considera um sucesso zembro, foram excelentes os resultados: plástico reciclável, cerca de o projeto, conseguindo envolver os 1.778 kg de plástico, os quais foram alunos, pais, professores e a comuvendidos a uma das fábricas de re- nidade e colaborar com a preservaciclagem da cidade, obtendo o valor ção do meio ambiente, provando que de R$ 1.256,40, usado para premiar o lixo pode contribuir no orçamento as equipes vencedoras da Gincana e da escola quando reaproveitado. o restante ficará na conta do ComVi- Os alunos foram motivados a serem da. As salas de aula permaneceram bons e dedicados aos estudos, inmais limpas e organizadas, com bom centivando o trabalho em equipe e, resultado em relação ao uso do uni- acima de tudo, provando que podeforme. Todas as turmas colaboraram se fazer a diferença quando luta-se com as prendas para Festa Junina e por um mesmo ideal, valorizar e com a confecção dos balões para or- amar a escola, a família, os profesnamentação. Outro fator positivo foi sores e a vida. com o mural dos alunos destaque, motivados pela pontuação para sua turma como tarefa da gincana os alunos estudaram e se empenharam em ver seus nomes divulgados na parede e ainda aqueles que, mesmo sem média em todos os bimestres, conseguiram passar sem exame também pontuaram para Mural dos Alunos fez sucesso
Erval Velho Composteira Herval do Oeste
O projeto Minha Escola em Ação, da Eep Prefeito Agenor Piovesan, de Erval Velho/SC, tem como finalidade desenvolver e ampliar conhecimentos, nas áreas de Educação Ambiental, Saúde, Esporte e Lazer e Artes, de forma a preservar o ambiente e o patrimônio escolar como forma de melhorar suas condições de vida, estendendo-se à comunidade. Para motivar os alunos a participar ativamente do projeto, a escola lançou a Gincana 2010 inclusa no projeto. Todas as atividades desenvolvidas valiam pontos para as equipes e as vencedoras ganharam prêmios pagos com a coleta do material reciclável, os quais estão inclusos: - A limpeza das salas de aulas será monitorada semanalmente; - O uso do uniforme também será monitorado pelo pessoal da secretaria, diariamente; - O recolhimento do lixo reciclável e a contagem dos pontos serão feito por pessoa responsável; - Coleta de prendas para festa junina; - Confecção de balões para ornamentação da festa; - Apresentação de um casal caipira (5ª a EM) para desfilar na Festa Junina; - Apresentação do Sinhozinha e Sinhazinha (Séries Iniciais) para desfilar na Festa Junina; - Mural dos alunos destaque, com média 7,0 em todas as disciplinas; - Concurso para alunos “superação” (de um desempenho baixo passar para um ótimo desempenho escolar). Todos os professores estão envolvidos desde a 2ª série Ensino Fundamental Séries Iniciais até 3ª série do Ensino Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno. Todos estes itens valeram pontos, du-
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Plantio de Árvores promove conscientização Guamiranga ImbituvaComposteira
Fotos: Divulgação/Afubra
Alunos plantaram mudas de árvores No Hemisfério Sul, o dia 21 de setembro prenuncia a chegada da primavera, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno. A árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida, abrem lindas flores que dão origem a novas árvores. Com a chegada da primavera as cidades ficam mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores. Colaborando com o dia da árvore e aproveitando para o mesmo tempo promover educação ambiental a partir de ações concretas, os alunos
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Blitz Ambiental promoveu conscientização
do grupo ambiental da Escola Municipal Guamiranga, de Guamiranga/ PR, propuseram, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a arborização do Centro de Eventos do Município. O objetivo foi de promover o plantio de árvores no Centro de Eventos de Guamiranga, comemorar o dia da árvore, promover consciência ambiental a partir de ações concretas realizadas pelos alunos, promover a parceria entre o Departamento de Meio Ambiente com a Escola Municipal de Guamiranga e promover ações ambientais com alunos e a comunidade escolar. Cerca de 100 árvores de várias espécies foram plantadas em vários
pontos do Centro de Eventos e entregues às pessoas da comunidade, trabalhando a conscientização ambiental dos alunos a partir de ações de cunho ambiental. As mudas de árvores utilizadas foram produzidas pelo viveiro florestal municipal em parceria com os alunos da Escola Municipal Guamiranga. Foi um total de 90 alunos s dos 3º e 4º anos e grupo ambiental. Durante uma semana esses alunos, juntamente com a orientadora da escola e dirigente do grupo ambiental, se dirigiam até o viveiro de mudas municipal para preparar, embalar e colocar uma mensagem nas mudas que iriam ser distribuídas para pessoas da comunidade na blitz ambiental, como também a todos os alunos da escola municipal. No dia 21 de setembro de 2010, Dia da Árvore, no período da manhã, acompanhados por funcionários da Secretaria do Meio Ambiente do Município e professores da Escola Municipal Guamiranga, os alunos realizaram o plantio das mudas de árvores no Centro de Eventos do Município. Cada um dos alunos participantes do plantio recebeu uma muda para levar para casa e lembrar sempre desse grande dia. No dia 22 de setembro de 2010 os alunos do Grupo ambiental, com a professora, fizeram palestras nas salas de aula, orientando os seus colegas sobre a importância da preservação e entregando-lhes mudas para plantar em suas casas. No período da tarde, reuniram-se nas dependências da Escola Municipal Guamiranga para pegar mudas de árvores, faixas e panfletos sobre meio ambiente, dirigiram-se para um local movimentado, onde realizaram a Blitz Ambiental. Os carros que passavam por ali paravam e lhes eram entregues mudas e panfletos.
O projeto “Sou aluno nota 10 com o meio ambiente” foi desenvolvido pela Escola Rural Municipal São Braz, em Ipiranga/PR e teve início no mês de maio do ano de 2010, com a entrega de um cartaz com a ilustração de um sítio para cada uma das turmas de pré-escola à 4ª série do Ensino Fundamental. Neste sítio havia apenas a paisagem natural como: montanhas, rios, solo e coube aos alunos de cada turma montar o seu sítio. A montagem do sitio ocorreu da seguinte forma: a cada semana foram lançados desafios criados pelo grupo ambiental, a serem cumpridos pelos alunos, sendo que estes foram pagos pela moeda local, denominada Estudantecas. Cada desafio teve um valor de estudantecas pagos, conforme a realização da prova. Semanalmente era realizada a venda para o sítio, que eram gravuras que completavam o cartaz do sítio entregue aos alunos no início do ano. Para pagar os componentes como cavalos, patos, tratores, pessoas e outros escolhidos pela turma, os alunos utilizam as estudantecas arrecadadas até o momento. Dentro dos desafios elaborados pelo grupo ambiental estava a arrecadação de lixo reciclável, confecção de brinquedos feitos de lixo, concurso de paródias, concurso de redações, eleição da mascote do projeto, entrega de matéria orgânica, idéia mais criativa de reutilização do lixo, cuidados com o jardim da escola, confecção de cartazes sobre a preservação, arrecadação do maior número de assinaturas de pessoas se comprometendo a cuidar da natureza e vários outros que foram surgindo conforme a necessidade escolar. Além da gincana ambiental o projeto promoveu muitas ações que
Ipiranga ImbituvaComposteira
Escola desenvolve projeto Aluno Nota 10
Lixo arrecadado foi vendido e valor usado em melhorias na escola contribuíram para a escola como: a confecção de sacolinhas retornáveis, aprimoramento de jogos confeccionados com materiais recicláveis, confecção de um kit ecológico para os professores feito do próprio lixo reciclável trazido pelos alunos. O projeto repercutiu dentro da comunidade, já que a mesma aprovou e participou ativamente, sempre dando opiniões e ajudando para que o projeto tivesse êxito. Tanto que enviavam o seu lixo reciclável para a escola em carroças, carros, e até mesmo a cavalo. No dia 12 de novembro houve o encerramento do projeto com o festival Sou aluno nota 10 com o meio ambiente. Este acontecimento contou com a presença de pessoas da comunidade local, representantes do Departamento de Meio Ambiente Municipal, representante da Emater, professores, motoristas e alunos. Neste dia foram apresentados os resultados do projeto, ações, fotos, entrevistas etc. Também houve a premiação da turma que apresentou o sítio mais estruturado, os 10 alunos destaques do projeto, moto-
ristas, professores, funcionários e demais alunos. Através desse projeto a escola já conseguiu realizar várias metas previstas, como a construção de um quiosque para armazenar o lixo entregue pela comunidade local, preparação da terra para a horta escolar, parceria com os catadores de lixo, criação de um clube de mães, visita de técnicos agrícolas na escola para auxilio, ajuda dos departamentos municipais em várias atividades. Com o dinheiro arrecadado com a venda do lixo, também foi possível comprar mudas para o jardim, tintas para a pintura de tijolos e pneus ornamentais do jardim, brindes da premiação e passeio para as crianças vencedoras da gincana ambiental que aconteceu no dia 19 de novembro onde os mesmos tiveram a oportunidade de conhecer um shopping em Ponta Grossa. O projeto tem dado certo e já conta com a ajuda de todos os professores, funcionários, motoristas e pais, e certamente irá repercutir em benefícios ambientais à localidade.
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Rio Azul Irati Composteira
Lanche leva alunos à Pesquisa Científica
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De onde vem o pão que comemos? Esta foi a pergunta feita pelos alunos do 4º ano da Escola Municipal Professora Anahir de Oliveira Lima, logo que voltaram do recreio e o lanche servido era pão caseiro feito por um produtor de trigo da comunidade. A escola está situada na comunidade da Invernada, zona rural de Rio Azul/PR. A partir daí, a curiosidade dos alunos transformou-se em Pesquisa Científica. O trigo é uma das principais fontes de alimento para a humanidade. De seus grãos é fabricada a farinha, principal ingrediente para os mais diversos pães, biscoitos, bolos e massas em geral. Além de fazer parte da alimentação humana, também faz parte da dieta de animais e fins industriais. No início, apenas os alunos do 4º ano foram envolvidos, mas no decorrer da pesquisa as demais séries estarão participando, desde a Educação Infantil. A metodologia do projeto foi definida durante encontros entre pais, alunos e professores por meio de troca de ideias. A pesquisa iniciou com convite a um dos produtores de trigo que reside próximo a escola, onde o mesmo foi entrevistado pelos alunos sobre o processo do cultivo do trigo, até chegar ao pão na mesa. Após foi realizado uma visita na propriedade do produtor e na lavoura onde iria ser feito o plantio. Marcada a data do plantio, os alunos da escola juntamente com pessoas da comunidade (moradores, pais e funcionários) puderam acompanhar o processo de preparo da terra, o plantio e, quando maduros os grãos, puderam acompanhar a colheita. “Foi uma descoberta muito interessante, pois muitos alunos nunca tinham presenciado uma colheita, nem mesmo a máquina que faz essa colheita”, relata a professora
Danças fazem parte do trabalho realizado do 4º ano, Vanderléia Lebit. A curiosidade dos alunos está “aguçada”, pois o próximo passo será a moagem no moinho comunitário que fica ao lado da escola. Atualmente está sendo realizada pelos alunos uma pesquisa que resgata a história do moinho. A próxima etapa é a fabricação dos pães, macarrão, pirogue e outras receitas caseiras que serão trazidas e executadas pelos próprios alunos com a ajuda dos pais, sendo orientada pelos professores e pelas serventes da escola. Dentro do planejamento da pesquisa se prevê realizar no término desse ano letivo um almoço comunitário, com as receitas trazidas pelos alunos,
pais e funcionários da escola, onde utilizarão como base o trigo colhido. Com a execução desta pesquisa houve a interação família – escola – comunidade. Está em fase de organização com os alunos uma apresentação de todas as atividades realizadas nesta pesquisa, dentre elas: danças, livrinhos de receitas onde serão resgatadas as receitas de pais, avós e de pessoas da comunidade tendo como ingrediente principal o trigo. As atividades desenvolvidas nessa pesquisa científica contam com uma excelente participação e interesse dos alunos, onde se percebe que escola - família – comunidade estão interadas na realização deste projeto.
Implantação de cisternas mobiliza comunidade Foto: Divulgação/Afubra
Canoinhas Composteira Rio Negro e Mafra
O Programa Interdisciplinar de Educação do Campo foi implantado pela Secretaria Municipal de Educação de Canoinhas/SC no ano de 2005, iniciando como Projeto. Todas as 15 escolas situadas no meio rural de Canoinhas, ou que recebem alunos provindos do meio rural são contempladas por este programa. O assessoramento é fornecido por técnicos agrícolas, atuantes de maneira interdisciplinar com os professores da rede de ensino, possibilitando a contextualização entre teoria e prática. Um dos trabalhos desenvolvidos na EBM Guilhermina Maria Veiga Ferreira, da localidade de Arroios, foi a implantação de cisterna. Através deste projeto, professores regentes e técnico agrícola, otimizam um mesmo objetivo: conscientizar o aluno da importância do reaproveitamento da água da chuva. Nesta integração de atividades pedagógicas, realizam-se cálculos de irrigação e de vazão de água da torneira, com o pluviômetro foi possível marcar o volume da chuva e calcular o tamanho do telhado. Desta maneira, proporciona-se ao aluno a verificação sobre a quantidade de chuva necessária para encher a cisterna de 3.000 (três mil) litros. Através deste trabalho, o aluno adquire consciência sobre reaproveitamento sustentável e associa o currículo escolar a sua realidade. As aulas são muito produtivas, os alunos se interessam pelos cálculos, conseguimos trabalhar conteúdos de matemática e outras disciplinas com as práticas fora da sala. Nossos alunos são oriundos do meio rural e compreendem perfeitamente os assuntos abordados na prática. Ressalta a professora Elisabeth S. Ferreira dos Santos, do 5º ano. A intenção deste projeto praticado na Unidade Escolar é a de que os
Projeto conta com adesão da comunidade agricultores adotem esta idéia, observando alguns resultados obtidos na própria comunidade. Em relação as demais propriedades de agricultores da comunidade, nota-se que alguns já construíram cisternas e utilizam para encher o pulverizador e aplicar defensivos no fumo. Foi possível perceber isto na propriedade de Clóvis Pasienski. Já Valdemar Ferreira dos Santos pretende usar a água da cis-
terna que construirá para lavar automóvel e máquinas entre outras ações em sua propriedade. “Visitamos agricultores da comunidade escolar e registramos avanços em relação a esse projeto, pois observamos que há sinergia entre escola e comunidade, no sentido da proteção do meio ambiente”, comenta o técnico agrícola do Programa de Educação do Campo, Alvir Marcelo Fuck.
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Itaiópolis Composteira Rio Negro e Mafra
Grupo Ambiental preserva a vida O Grupo Ambiental Preservando a Vida da EEB Virgílio Várzea, de Itaiópolis/SC, tem muito o que comemorar. Em 2010, com nova formação envolvendo alunos das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, desenvolveu inúmeras atividades em favor do meio ambiente. A principal, certamente, foi o projeto sobre Embalagens PET, que culminou com coletas de lixo reciclável e distribuição de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica entre os alunos. Os alunos foram sensibilizados sobre os prejuízos ao meio ambiente do descarte incorreto desse material e da necessidade de reciclar o lixo. Através da campanha foram arrecadados cerca de 300 kg de lixo reciclável e distribuídas mais de 600 mudas de árvores nativas. Além disso, o Grupo Ambiental promoveu a Campanha de Separação de Papel na Escola. Foram distribuídas caixas nas salas para separar o papel que, posteriormente, é encaminhado para Reciclagem.
Fotos: Divulgação/Afubra
Alunos entregaram mudas de árvores nativas Em parceria com a Secretaria Estadual de Educação aconteceu a campanha “De olho no óleo”, com coleta de óleo de cozinha usado encaminhado para empresa que reutiliza na produção de sabão. O Grupo Ambiental criou o Reciclóleo, mascote da campanha para motivar os alunos. Muitas atividades atingiram a comunidade escolar, através dos alunos e dos meios de comunicação utilizados para divulgação de atividades e sensi-
bilização para a necessidade urgente de cuidado com o meio ambiente. O Grupo Ambiental é uma organização importante na escola, uma vez que garante um canal de comunicação entre direção e alunos e um apoio as atividades desenvolvidas pela direção em prol da escola e dos estudantes. “Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” (Chico Xavier)
Rio Negro Composteira Rio Negro e Mafra
Escola promove o Adote uma Árvore
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A Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida de Rio Negro/PR, localizada no Conjunto Habitacional Nossa Senhora Aparecida, preocupada com o plantio de árvores e que as mesmas sejam cuidadas até atingirem a sua fase adulta, desenvolve com os alunos e suas famílias o projeto Adote uma Árvore, desde 2008. Os alunos são conscientizados a conversar com seus familiares sobre a importância desta adoção, pois serão responsáveis pelo bem estar desta árvore, surgindo a necessidade da escolha do local certo dentro do terreno de cada família, para que ela não venha a atrapalhar, obstruir calhas, etc. O viveiro municipal cede as mudas das árvores que podem ser escolhidas pelas
famílias, entre pitangueira, cerejeira, motivo a árvore não se desenvolveu. acácia aleluia e outras. Observa-se a aceitação das famíUma vez por mês é feita a roda da lias e a certeza que cada árvore adotaconversação onde cada aluno é convi- da será muito bem cuidada. Desta fordado a contar o que observou em sua ma, caminha-se lentamente mas com árvore: se cresceu, folhas caíram, deu a certeza de que os objetivos estão flores, produziu frutos. Em seguida faz- sendo atingidos. se o sorteio para a visita em uma casa. De um ano para o outro é feito o repasse das informações para a professora do ano seguinte a qual dá continuidade ao projeto, sabendo quantos alunos de sua sala tem uma árvore adotada, providenciando a adoção para alunos novos e para aqueles que por algum Projeto incentiva o cuidado com as árvores
durada os desejos de como seria um mundo mais florido e sem poluição. Foram elaboradas várias poesias sobre o sofrimento do planeta com a poluição e a derrubada das árvores. O evento foi um verdadeiro sucesso: pais, alunos,professores e a comunidade em geral ficaram muito satisfeitos com o resultado.
Plantio de mudas em área do Parque de Eventos No ano de 2009, a prefeitura de Vidal Ramos/SC disponibilizou uma área no novo Parque de Eventos do município para que a escola de Educação Básica Cacilda Guimarães pudesse desenvolver projetos de educação ambiental. No início de 2010, em parceria com Epagri e Afubra, foi realizado com alunos das sétimas séries, o plantio de mudas de árvores nativas da região em uma área de encosta localizada perto da entrada do Parque. No decorrer do ano os alunos puderam acompanhar o crescimento das mesmas e realizar os devidos cuidados. Em meados do ano, a escola recebeu mais mudas da Afubra, sendo que grande parte dessas serviram para replante e para aumentar a área já reflorestada.
Ainda no decorrer do ano a escola providenciou placas com os nomes dos alunos e das professoras que participaram do plantio - aproximadamente 75 alunos e três professoras - que foram fixadas junto com cada árvore plantada. Com este trabalho pretende-se ter um local permanente de estudos e observação de espécies nativas. Uma das dificuldades encontradas é que o local é bastante acidentado e passível de erosão,
além de ser local de escoamento das águas do parque, o que acaba prejudicando o crescimento das plantas. Mesmo assim, a escola pretende continuar o projeto, reflorestando outras áreas do parque.
Mudas foram plantadas por professores e alunos
Agronômica Composteira Rio do Sul e Ituporanga
rem desprezados depois de serem usados pelos seres humanos. Foi feita a oficina de montagem de horta e jardim feitos com garrafa pet, o jardim confeccionado pelos alunos ainda tá na escola enfeitando o ambiente. Na árvore ambiental que foi um trabalho do pré e jardim foi coletada uma árvore seca e nela pen-
Vidal Ramos
Teatros fizeram parte da programação
Rio do Sul e Ituporanga
As escolas municipais de Agronômica/SC promoveram no ano de 2010 a semana festiva de meio ambiente que se realizou na escola municipal Alto Mosquitinho com a participação das escolas Cabeceiras Ribeirão Areias e escola municipal Rosa Lanznaster de Souza. O evento surgiu das ideias dos professores de apresentar um trabalho de conscientização ambiental que envolvesse toda a comunidade de Alto Mosquitinho. No devido evento foram realizadas apresentações culturais, oficinas diversas, distribuição de mudas, além de um delicioso café. O painel, o jardim suspenso, a arvore ambiental, poesias e o teatro uma adaptação do mágico de inox foram todos elaborados pelos alunos. O teatro do mágico de inox contava a história de um mágico que sabia como ninguém a arte da reciclagem então os lixos que ficam jogados no meio ambiente iam procurá-lo para serem transformados em coisas novas, pois ficavam muito tristes de se-
Fotos: Divulgação/Afubra
A semana de meio ambiente em Agronômica
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Petrolândia Composteira Rio do Sul e Ituporanga
Projeto Alimentação Saudável mobiliza alunos
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A reflexão sobre a alimentação que envolve o dia-a-dia vem repleta de hábitos errados que prejudicam a saúde. Pensando nisso é que os professores da Rede Municipal de Ensino de Petrolândia/SC elaboraram e executaram nos meses de agosto e setembro do ano de 2010 um projeto que ajudou na reeducação alimentar dos alunos e, consequentemente, na alimentação de toda comunidade escolar do Centro Educacional Indaiá e de toda rede municipal de ensino. Sensibilizar e conscientizar as crianças da importância de se ter uma alimentação saudável e despertar o interesse delas por alimentos saudáveis, conhecendo suas propriedades e benefícios para a saúde, foram os principais objetivos do projeto. Durante a execução do projeto foram desenvolvidas muitas atividades com os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, tais como: conhecer e ajudar na manutenção da horta da escola; conhecer as hortaliças que estavam plantadas na horta da escola e na horta de casa; foram feitas listas e desenhos dos alimentos que as crianças mais gostavam e que menos gostavam de comer; Acrósticos; Produção de frases e textos com os alunos sobre o tema; Entrevista com os pais sobre: O que eles comiam quando eram crianças; Foi feito também uma Palestra ministrada pela Nutricionista da prefeitura sobre Alimentação Saudável com as crianças e com os pais; Foram feitos cartazes, painéis e Mosaicos de frutas e verduras com papel dobradura, Eva e papel crepom, e depois todos os materiais foram usados no desfile cívico de 7 de setembro. Para finalizar o projeto, foi oferecido através da Secretaria da Educa-
Fotos: Divulgação/Afubra
Desfile Cívico foi palco de divulgação de projeto ção um Curso de Reaproveitamento de alimentos para todas as mães dos alunos. Todas as atividades do projeto que foram feitas dentro e fora de sala de aula foram de muita importância. “Mas o que mais contou foram as mudanças de hábitos constatadas
durante a execução do projeto e, principalmente, o engajamento dos alunos e dos membros da comunidade nas atividades desenvolvidas no projeto”, conta a satisfeita a professora Marlene Willemann, ao concluir o projeto.
Os alunos da Emef José de Anchieta, localizada em Potreiro Grade, interior de Passo do Sobrado/ RS, são a fonte de inspiração e trabalho e o desejo de que se formem bons cidadãos, participativos e atuantes no ambiente em que estão inseridos é presente nos professores. Assim, as ações contribuem de forma a introduzir nos alunos o desejo de participar e de mostrar que sua participação faz a diferença. Para isto, a escola incluiu o projeto guarda-chuva: Meio Ambiente – sustentabilidade e cidadania. Dentre os projetos da escola estão a Panificadora, com o intuito de produzir para comercializar; a Horta Escolar, buscando desenvolver técnicas de produção e uma alimentação saudável; a Educação Rural foi alvo dos alunos de currículo, onde visitaram produtores rurais e também a prefeitura municipal; o Clube de mães já existe desde 2009, onde realizam várias atividades e comercializam seus produtos em eventos da escola e do município. Também são projetos da escola a Dança, os Esportes e o Bolsa de Sementes que, em 2010, arrecadou grande quantidade de sementes e teve um intenso trabalho por parte dos alunos. Um grande passo para auxiliar no equilíbrio entre ambiente e homem foi o projeto de Coleta de Materiais Recicláveis na comunidade, uma parceria entre a Secretaria de Educação, escolas e uma empresa especializada. Os alunos e comunidade trouxeram o lixo reciclável para a escola e este foi encaminhado para um destino correto (reciclagem), contribuindo para um ambiente mais limpo e equilibrado ecologicamente. Um projeto que foi motivo de orgulho foi o projeto desenvolvido pelos alunos do currículo e que teve
intenso trabalho da 4ª série. Este foi o projeto Macela ou Marcela do Campo, desenvolvido com método científico e apresentado em Mostras Multidisciplinares da região. Sendo assim, a escola contribui com o meio ambiente, com o desenvolvimento da comunidade e também com a cidadania, pois os alunos estão engajados nos projetos da escola, vivendo em grupo e desenvolvendo atividades que os integram com a comunidade, mostrando seu valor como pequenos cidadãos. Já a Emef Nossa Senhora da Saúde, de Passo da Mangueira, interior de Passo do Sobrado/RS, encontra-se em grande alegria, pois é motivo de alegria e orgulho receber uma escola nova. Durante o ano de 2009 foi encaminhado um projeto ao Governo Federal, o qual foi aprovado e encontra-se em desenvolvimento. Este projeto visava a construção de um prédio novo para a escola. Foi adquirido, então, um terreno nas proximidades da escola, sobre o qual é erguido um sonho para a comunidade e uma referên-
cia para a região. A escola sempre foi atuante na comunidade e esta sempre deu apoio à escola; um exemplo disto foi a doação de um espaço para a construção da horta escolar. No ano de 2010 foram inúmeras atividades voltadas ao meio ambiente: foram caminhadas para a distribuição de mudas de árvores nativas pela comunidade, palestras sobre problemas ambientais, recolhimento e coleta de lixo reciclável para destinação correta, coleta de sementes. O pátio da escola nova recebeu mudas de árvores nativas plantadas pelos alunos, agregando ao bosque natural, já existente no pátio, que servirá para ser contemplado e também para estudos. Os alunos já desenvolvem projetos científicos, um exemplo disto foi o Jornal Escolar, desenvolvido em 2010, pelos alunos de 8ª série, e que este ano conta com o apoio de 7ª e 8ª séries e professoras regentes. Este trabalho também já colheu frutos em Mostras multidisciplinares da região.
Passo do Sobrado Composteira Santa Cruz do Sul
Meio ambiente: sustentabilidade e cidadania
Foto: Divulgação/Afubra
Alunos conheceram horta modelo, em Segredo
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Rio Pardo Composteira Santa Cruz do Sul
Rio Pardo resgata cultura açoriana
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O grupo de danças açorianas da Emef Casemiro de Abreu, de Rio Pardo/RS, intitulado “Açoriarte” existe desde o ano de 2006 sob a coordenação da professora Roselita Machado Paz com o apoio de toda a comunidade escolar. Deste tempo para cá seus integrantes se apresentam em diversos locais da região, sempre com o propósito de divulgar a cultura açoriana. Com o objetivo de se aprofundarem nessa cultura o grupo vem pesquisando sobre o assunto, inclusive realizando visita aos pontos turísticos da cidade, os quais possuem muitos traços dessa cultura. Entre eles destacam o Museu Barão de Santo Ângelo em Rio Pardo uma das primeiras casas construídas na cidade e único prédio que possui em sua arquitetura os verdadeiros traços açorianos expostos em seus mínimos detalhes, tendo sido construída por um açoriano. Entre outras coisas pode-se perceber que a escola, através do grupo de dança, retrata um pouco da cultura açor pela origem do município, já que os primeiros habitantes vieram das Ilhas dos Açores. Na arquitetura de alguns casarios de Rio Pardo é possível ainda hoje perceber as marcas da colonização açoriana como os beirais bem trabalhados, as janelas arqueadas, as vidraças externas, os azulejos na fachada. As coreografias do grupo faziam parte do dia a dia açor, como por exemplo, o Rema, que traz o movimento dos remadores. Percebendo essas relações, a aluna Etiele Ortiz Silva, envolvida no trabalho, diz “que a cultura açoriana está espalhada por todo o nosso município e muito viva entre sua população. Muitas das ações que praticamos no dia a dia, no interior principalmente, estão diretamente ligadas aos costumes e modo de vida português”.
Foto: Divulgação/Afubra
Grupo de dança resgata história de Rio Pardo/RS Sobre a dança, o aluno Jeferson Rick Sisnande relata “que considera a dança um aspecto muito importante por que existe em nossa escola um grupo de dança açoriano, desde o ano de 2006. O grupo faz lindas apresentações e nós da escola conhecemos um pouco dessa cultura, que foi e é tão importante em nossa história”. Para a aluna Sabrina Schneider, “ao longo do tempo escolar, tive a oportunidade de participar do grupo açoriano; eu entrei por entrar, mas não por conhecimento da cultura açoriana. Quando ouvi pela primeira vez o som daquela viola de 15 cordas e o canto sofrido e melancólico, tive um estranhamento, pois em nada parecia com som da gaita, do violão da dança gaúcha que costumamos ouvir. Hoje compreendo que esta sonoridade evidencia o sofrimento daquele povo açor que na época eram muito pobres, vivendo sem espaço nas ilhas superlotadas”. A roupa açoriana que é usada pelo grupo do colégio é característica da Ilha Terceira e é diferente da usada pelos portugueses de fora do
arquipélago por conter menos detalhes; os açorianos usavam lã crua, enquanto que os portugueses usavam veludo. Mesmo na indumentária masculina, as roupas de lã eram bem pesadas e quentes porque nas ilhas era muito frio. Nas vestimentas dos açores era utilizado o artesanato para enfeitar, por exemplo, o ponto cruz, macramê, chapéu de palha, as escamas de peixe para fazer detalhes nas roupas e vestidos de noiva, as tamancas de feitio artesanal esculpidas em madeira. Para a coordenadora do grupo, “com o desenvolvimento desse projeto estamos conhecendo um pouco mais de nossa história que tem suas raízes e traços no arquipélago dos açores, no passado muitos de nossos descendentes emigraram das nove ilhas de Portugal em busca de uma vida melhor aqui no sul do Brasil, instalando-se as margens dos rios. Em Rio Pardo foram se alojando próximos ao Rio Jacuí. Esse povo batalhador, que aqui reescreveu sua história, nos deixou uma grande herança cultural, da qual temos orgulho de relembrar e retratar através da dança”.
A EMEF Três de Maio, de Linha Teotônia, município de Agudo/RS, há vários anos participa do projeto Horta Escolar, uma iniciativa da Secretaria Municipal da Educação e Cultura de Agudo em parceria com a CooperAgudo e escolas do município, que tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar da importância para o desenvolvimento social e cultural do educando, bem como incrementar o cardápio da merenda escolar tornando-a mais nutritiva e saborosa. Ciente dessa importância, no ano de 2009, a Escola, com o apoio do Círculo de Pais e Mestres, ampliou e reestruturou totalmente sua horta, oferecendo assim aos professores e alunos um local com melhores condições para desenvolver suas atividades e experiências. Como novidade, a partir do Projeto Verde é Vida da Afubra, do qual a escola participa desde 2009, surgiu a ideia da construção de uma estufa com garrafas pet. A proposta, por iniciativa do professor coordenador Valério Vilí Trebien, foi apresentada à direção, professores e alunos, e todos a ela aderiram. Foi demarcada a área de aproximadamente 40m2 (4,5m x 9m) dentro da própria horta. Através de uma gincana foi realizada a coleta do material, ocasião em que foram arrecadadas mais de 3.000 unidades. Com essa ação retirouse da natureza um material de difícil decomposição além de poder mostrar-se uma possibilidade prática e barata de obter um ambiente protegido para a produção de hortaliças e legumes em qualquer época do ano, antecipando a colheita e servindo de estímulo aos jovens para construir sua própria estufa, tendo assim mais uma alternativa de renda. Coletado o material deu-se início a construção, propriamente
Limpeza de canafístula com a 5ª série dita. Primeiramente montou-se a que a construção desta estufa não estrutura com madeira. Os “litros” visa apenas a produtividade maior, foram preparados retirando-se os ró- mas a melhoria da qualidade da metulos e tampas. Furou-se a base ou renda dos nossos alunos e servir de o fundo, para poder passar o arame. exemplo que possa ser seguido tamFeito isso, transpassou-se o arame bém nas propriedades de nossa conas garrafas e a estufa foi construída munidade ou comunidade vizinhas. em forma de arco. Em 2009, a estufa Nesta, e em todas as demais serviu de laboratório para o plantio ações que a escola desenvolve, o obde pepino, tomate e pimentão. jetivo principal é envolver os alunos, Os alunos puderam fazer obser- contribuindo, assim, na formação de vações comparando os produtos de cidadãos conscientes e preparados dentro da estufa com os produtos para viver em uma sociedade que plantados ao ar livre. Apesar da ne- está em constante transformação e cessidade de aperfeiçoamento, pôde- cada vez mais exigente. se perceber que a produção de legumes e hortaliças na estufa ocorre num menor espaço de tempo, do que aquelas produzidas ao ar livre, bem como há uma menor incidência de pragas e doenças nas plantas cultivadas no ambiente protegido. Salienta-se Limpeza de paineira em aula de técnicas agrícolas na 8ª série
Vera Cruz Composteira Santa Cruz do Sul
Bolsa de Sementes e o desenvolvimento do espírito científico
Fotos: Divulgação/Afubra
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Canguçu São Lourenço do Sul e CanguçuComposteira
Escola compromete-se com educação para a vida A Emef Heitor Soares Ribeiro, localizada em Florida, 2º distrito de Canguçu/RS, conta com 12 salas de aula, um amplo refeitório, biblioteca, laboratório de informática, dependências para o setor administrativo, área poliesportiva coberta, construída em parceria com a Fundergs e eventual fechamento e demais infraestrutura em parceria com a Souza Cruz. Em busca de uma educação cada vez melhor empenha-se em preparar o aluno para a vida, por isso, além dos conteúdos programáticos, trabalha a parte diversificada, com as disciplinas de Cultura Regional, que busca valorizar a história e resgatar costumes antigos, bem como a de Educação Social, na qual são inseridos assuntos que são de fundamental importância para o homem do campo, como por exemplo, leis ambientais, uso de EPIs, análise
de contratos, preenchimento de notas e demais. Além disso, a escola trabalha diversos projetos, dentre os quais destaca: • Adolescência Sadia; • Viva bem no Trânsito; • Verde é Vida, da Afubra; • Horta; • Pomar orgânico; • Construindo o futuro na era da Informática; • Minha Escola prazer em conhecê-la; • UCA - um computador por aluno (Ministério da Educação junto com a Prefeitura de Canguçu). Pelo Projeto UCA a escola recebeu 383 laptops educacionais para alunos e professores, os quais são utilizados em aula como mais uma ferramenta que chegou para inovar o ensino, melhorando a qualidade da educação pública. Para isso a Secre-
taria Municipal de Educação e Esporte selecionou profissionais para uma capacitação junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os quais num segundo momento, capacitou os docentes da escola. Ainda mais sobre o projeto acesse www.projetoucacanguçu.blogspot.com. Não há como fazer uma separação dos projetos realizados na escola, já que o conhecimento se dá na totalidade por isso todos os projetos citados estão interligados em um único chamado Projeto Guarda-Chuva que engloba todos os demais. Por fim pode-se dizer que a construção da cidadania deve ser uma proposta constante na escola, sempre na tentativa de criar um espaço de superação do individualismo e possibilidades de um ambiente saudável, levando-se em conta a felicidade coletiva.
São Lourenço do Sul Composteira São Lourenço do Sul e Canguçu
Escola investe em esportes e integra a comunidade
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A Escola de Ensino Fundamental Martinho Lutero, de Santa Augusta, interior de São Lourenço do Sul/RS, vislumbrou no esporte uma forma de incentivo para a integração escolar. Esta integração e o apoio da comunidade motivaram a Escola a participar pela primeira vez dos Jogos Olímpicos Municipais realizados entre os dias 07 de setembro e 27 de outubro de 2010, que contou com a participação de 16 escolas municipais, estaduais e particulares das regiões urbanas e rurais do município. A Escola inscreveu alunos do 4º ao 8º ano fundamental, num total de 65 atletas, nas categorias pré-mirim, mirim e infantil, masculino e feminino, nas modalidades de vôlei, futsal, futebol de sete, handebol, damas e atletismo. Para grande surpresa de to-
dos, em sua primeira participação nos jogos, a Escola Martinho Lutero foi a grande campeã da competição. Além da conquista nos jogos, a aluna Luciele Hellwig do 8º ano foi eleita 2ª princesa do XII Jogos Olímpicos Municipais. Segundo a diretora Renata Kohler, apesar da Escola não ter quadra e nenhum espaço adequado para a prática poliesportiva, o professor de Educação Física Émerson Fischer acreditou na potencialidade dos alunos. Contando com o apoio, incentivo e compreensão dos pais, de toda a equipe diretiva, coordenação pedagógica e demais professores, o mesmo inscreveu a Escola no torneio como forma de integração esportiva e cultural de toda a comunidade escolar. A diretora ressaltou ainda que esta iniciativa motivou a todos os componentes da Escola:
todos estavam torcendo pelos alunos nas disputas. As professoras Leni Karnopp e Lilian Curtinaz ressaltam que desde os primeiros jogos, observouse nos alunos muita “garra”, todos estavam tentando dar o melhor de si e todos os professores da Escola tiveram grande participação de motivação para esta conquista. Segundo as professoras, nas competições os alunos demonstraram valores já trabalhados na escola, como responsabilidade, respeito, cumplicidade e humildade, tanto na vitória quanto na derrota. “Na verdade foi uma conquista coletiva, onde cada um fez a sua parte. A expectativa é que cada vez mais esta conquista traga motivação para que toda a comunidade siga unida em prol dos objetivos da Escola”, finalizam as professoras.
A Casa Familiar Rural de Iporã do Oeste/SC, desenvolveu com os alunos um projeto de coleta de sementes de árvores nativas, durante o ano letivo de 2010. O projeto é dentro da proposta do Verde é Vida para instigar os alunos à coleta de sementes. O resultado foi de grande importância para comunidade escolar, pois proporcionou um conhecimento a mais aos alunos que buscaram junto às pessoas de mais idade conhecer as árvores nativas de sua comunidade. Os pais e avós relatam que, durante o desenvolvimento do projeto, sentiramse valorizados por poder ajudar seus filhos e netos a identificar as plantas. A divulgação deste projeto começou com a explicação do desenvolvimento, manejo, época de coleta das sementes, exemplares de arvores possíveis de coletar sementes, além de explicitar o processo de seleção e secagem das sementes. Com o desenvolvimento do projeto na prática a cada passo se verificava um maior empenho dos educandos em conhecer as árvores nativas. As sementes coletadas pela escola são enviadas a Universidade Federal de Santa Maria (RS) onde são classificadas e armazenadas. Além da educação ambiental, o lado pedagógico também é destacado, por envolver todos os professores e disciplinas. A professora de física diz que “no desenvolvimento da aula de física utilizou o conhecimento prático de pesagem de sementes e classificação, para explicar o conteúdo”. Em um segundo momento do projeto as sementes que não foram utilizadas para este fim, pois algumas estavam estragadas por insetos e de baixa qualidade ou aquelas que não completaram o peso mínimo, foram utilizadas para fazer artesanato e os alunos confeccionaram mandalas feitas com madeira reaproveitadas, doadas por uma empresa que instala som
Mandalas produzidas com as sementes descartadas. em carros, além de círculos de madeira, foram utilizados outros materiais como: cola branca, verniz e sementes. O trabalho foi realizado no contra turno da escola aproveitando o tempo em que os alunos poderiam ficar ociosos, auxiliados pelas professoras Neiva Franceschi e Fabiana Tres. Os alunos puderam utilizar de sua criatividade para desenvolver a mandala ecológica, onde a mesma serviu de ornamentação, em suas casas. Na oportunidade, os alunos desenvolveram algumas mandalas que
Coleta de sementes.
foram doadas a escola, para embelezar o refeitório sendo que, os visitantes elogiaram muito o trabalho. Satisfeitos por coletar as sementes, adquirir um conhecimento a mais, ajudar o meio ambiente e no final desenvolver a mandala ecológica, para embelezar suas casas e ter a coleta registrada como marca neste momento vivido. Relatam os alunos: “Foi ótimo participar deste projeto”. A segunda edição do projeto está em andamento neste ano de 2011.
Iporã do Oeste Composteira São Miguel do Oeste
Um saber a mais: projeto da Casa Familiar Rural
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São José do Cedro Composteira São Miguel do Oeste
Escola enfoca questões humanas e ambientais
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Os princípios que orientam a prática pedagógica da Emef Osní Medeiros Régis, de São José do Cedro/SC, são fundamentados na educação para a cidadania que engloba também as questões ambientais, assim como as questões humanas. A preocupação com a agricultura alternativa surgiu a partir do projeto “viva sem drogas”. A escola abordou o referido tema com o objetivo de oferecer alternativas de hábitos saudáveis para os nossos alunos, com iniciativas e ações voltadas para o processo de interação social e cooperativa de forma consciente e reflexiva. Os alunos foram motivados a observar as suas propriedades com um olhar especial, apoiados nos textos produzidos na Olimpíada de Língua Portuguesa que teve como tema “O Lugar onde Vivo”. A globalização se manifesta como um fenômeno mundial, interferindo na organização da sociedade. Atualmente, viver na cidade tem um custo de vida mais alto do que no campo. Na cidade é necessário comprar tudo, desde saladas, carnes, ovos etc. Já no interior, o cultivo da terra com a diversificação de culturas e a rotatividade de produtos produzidos com o fruto do trabalho coletivo das famílias proporciona o básico para uma vida saudável. Cuidando da horta, obtêm-se hortaliças e assim acontece com o gado leiteiro, com o milho, com as frutas e com as fontes para ter água limpa. O milho, como não tem bom preço no mercado, planta-se apenas para tratar as vacas e as galinhas. A horta se aduba com o estrume, que obtêm-se na varanda do galpão, onde os animais passam a noite. Com isso pode-se ter belas hortaliças com custo baixo e
Fotos: Divulgação/Afubra
sem adubo químico. O leite é tirado com o uso da ordenhadeira e nada de muita tecnologia. Nas propriedades, vive-se de uma forma muito simples, sem luxo. “Temos o privilégio de ter propriedades que dispõem de grandes volumes de água: açudes com peixes para o consumo das famílias, bebedouros para os animais e fon-
Propriedade na comunidade
tes que oferecem água fresquinha. Temos o privilégio de ter em nossa comunidade a nascente do Córrego Aimoré, afluente do Rio Bonito, que atravessa a comunidade de Mariflor”, dizem os alunos, ao concluir com a frase: Viva em harmonia com a natureza, pois as gerações futuras também precisarão de um “cantinho qualquer” para viver.
Projeto EEEMAT Cidadã 2010 Foto: Divulgação/Afubra
Donativos entregues às entidades assistenciais eram levados até o laguinho da pra- Criança foram realizadas atividades ça, onde os alunos puderam brincar lúdicas e brincadeiras diversas para lembrar o dia da criança. Na Semana com seus brinquedos. Na Semana do Estudante rea- do Município, a escola participou das lizaram-se os jogos interséries em atividades programadas. Com estas atividades, percebeucada turno e também a escolha das rainhas, princesas e rei dos estu- se que vivenciar na prática é o melhor dantes. Na Semana Farroupilha, caminho para construir a cidadania e realizaram-se atividades diversas, formar pessoas que sejam observaentre as quais as rodas de chimarrão doras da realidade em que vivem e no Rancho EeemTchê, escolha das que possam contribuir para tornar o prendas e peões, além de jogos tradi- seu espaço um lugar aprazível e bom cionalistas como o jogo da argola e o de se viver. futebol de bombacha. Na Semana da
Prendas e peões da escola
Arroio do Tigre Sobradinho e Arroio do TigreComposteira
A Escola Estadual de Ensino Médio Arroio do Tigre, de Arroio do Tigre/ RS, realiza desde 2008 o Projeto EEEMAT Cidadã, que reúne os projetos e atividades realizadas no decorrer do ano letivo na escola. Mensalmente são desenvolvidos projetos ou atividades que visam abordar no dia a dia a mudança de atitudes e também a construção de novos conhecimentos. Dentro do projeto EEEMAT Cidadã, desenvolvem-se os projetos menores: de Leitura, Solidariedade, Meio Ambiente, Estudante, Farroupilha, Criança, Semana do Município e Natal, que sempre desenvolvem atividades envolvendo a comunidade escolar. O projeto de Leitura envolveu a produção teatral e apresentações dos mesmos ao público. Além disso, ofereceu a hora do conto, o cantinho da leitura e o cantinho de produções de desenhos, além de uma pequena feira do livro na escola. No projeto Solidariedade, cada turma visitou uma entidade que realiza atividades sociais, de saúde ou prestação de serviço para conhecer as carências e necessidades materiais da mesma. Após a visitação, as turmas montaram cestas com donativos para auxiliar no trabalho destas entidades. Estas cestas foram entregues aos representantes das entidades numa solenidade na escola. O projeto do Meio Ambiente realizou a já tradicional gincana que, em 2010, teve como tema a água. Para o Ensino Médio e séries finais do Ensino Fundamental foi desenvolvida a gincana, que envolveu atividades diversas, culturais e recreativas. Para as séries iniciais, foram oferecidos momentos como o Mural de Recados, Jogos de Mesa feitos com sucata pelo Grupo Ambiental Galera Verde é Vida; brinquedos de sucata e uma oficina na qual eram confeccionados peixes ou barquinhos que
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Passa Sete Sobradinho e Arroio do TigreComposteira
Projeto Espuma: a preocupação com a natureza
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O trabalho de reciclagem é um incentivo do bom exemplo e da formação da comunidade para uma cultura de proteção do meio ambiente. Levando em consideração os altos índices de poluição ambiental sabe-se que o lixo é um dos principais agravantes desta triste realidade, e devido a isto, a Emef José Rech, de Passa Sete/RS, iniciou um trabalho de reciclagem à nível. O projeto surgiu na escola e foi desenvolvido por professores e alunos, apoiados pela direção, que tiveram a iniciativa de envolver a comunidade, sensibilizando-a por meio de visitações orientadas. A partir daí, uma das principais ações realizadas foi a coleta do óleo saturado, enviado para a Afubra e transformado em biodiesel. Todo o método para a realização deste projeto foi incentivado e divulgado no município de Passa Sete, por meio de reuniões de demonstrações às pessoas em geral, trabalhando a questão da reciclagem e da preservação do meio ambiente como uma proposta educativa. De acordo com pesquisas, sabe-se do teor de contaminação do óleo saturado e dos danos que este causa ao ambiente, se nele jogado. E devido a isto, os alunos e suas famílias preocupados, pois a maioria deles utiliza gordura animal, ou seja, “banha de porco”, aderiram ao Projeto, dando a ele maior força e credibilidade. O Projeto teve aceitação imediata pela comunidade em geral. Dessa forma, buscou-se uma maneira adequada de dar um destino a este produto que é a principal matéria prima do projeto Espuma. O objetivo principal do Projeto é incentivar os alunos da escola no desenvolvimento de ações de preservação educativa do meio ambiente e de reciclagem do óleo de cozi-
Foto: Divulgação/Afubra
Trabalho envolveu alunos, professores e comunidade Para o próximo ano letivo as atinha e da banha, produzindo sabão e outros produtos de limpeza, con- vidades continuarão a serem desenjuntamente com os valores de soli- volvidas e, juntamente com os aludariedade e cidadania. Após o reco- nos e os pais, serão pensadas novas lhimento do óleo, dos procedimentos formas de aplicação da matéria pride obtenção, o próximo passo foi a ma utilizada no projeto. A questão da montagem e processo de fabricação conscientização ambiental também do sabão e demais produtos, auxilia- ganhará mais ênfase, juntamente dos pelos professores. Tudo foi feito com a proposta de sustentabilidade na própria escola com as medidas da família rural. de segurança necessárias.
Fabricação de sabão contou com as medidas de segurança necessárias
Alimentação saudável é tema de trabalho em escola
Com o objetivo de estimular hábitos alimentares saudáveis com ênfase à promoção da saúde, ao exercício da cidadania, ao cuidado com o meio ambiente e a qualidade de vida, a Emater e Secretaria Municipal da Educação de Segredo/RS promoveram a 1ª Jornada da Alimentação Saudável e 2º Encontro de Grupos. A programação contou com a apresentação de teatro “Rica Gulosa” pela Associação de Juventude Rural de Cerro Branco/RS, seguindo com as apresentações pelos grupos Ambientais e alunos de 8 escolas municipais e de 2 escolas estaduais de Segredo. As escolas apresentaram os resultados das pesquisas sobre o cultivo e valor nutricional de nove tipos de hortaliças que cada escola desenvolveu no decorrer do ano letivo de 2010. Foi evidenciada ainda, a pesquisa bibliográfica e de campo com agricultores sobre as alternativas de controle ecológico das principais pragas que atacam as hortaliças com uma coletânea de receitas impressas, um insetário contendo uma variedade de insetos da horta, a
apresentação de receitas de pratos e sucos elaboradas com as hortaliças e plantas condimentares e aromáticas. Foi apresentada a rainha da alimentação saudável, Bruna Henker, e o rei Iwan Lourenço da Silva, com o tema espinafre, que foram escolhidos nas atividades desenvolvidas junto a Eeef Miguel Mergen. O evento encerrou com a degustação das receitas preparadas com as hortaliças pesquisadas. Apresentações pelos grupos Ambientais e alunos das Escolas Municipais e Estaduais de Segredo com as Pesquisas sobre as hortaliças: Emei Tia Antoninha – Tema de pesquisa: Cenoura – Apresentação com jogral e paródia. Receitas: Bolo de cenoura e suco de cenoura com laranja Emei Chuquinha – Tema de pesquisa: Brócolis e Couve Flor – Apresentação de paródia – Receitas: Pastel com brócolis Emef Bernardo Calheiro - Tema de pesquisa: Repolho – Apresentação do teatro: “O Rapto do Repolho”
- Receita: Enroladinho de Repolho Emef Coração de Jesus - Tema de pesquisa: Couve – Apresentação de Teatro “A Descoberta de Isabelli” Receita: Bolo de Couve e Suco de Couve com limão e laranja Emef Germínio Rubert - Tema de pesquisa: Plantas Condimentares e Aromáticas: Osmarim, Tomilho, Manjericão, Alecrim, Cebolinha Verde, Salsa, Orégano. – Apresentação de Teatro – Receitas: Pão Temperado Eeef Miguel Mergen - Tema de pesquisa: Espinafre – Apresentação Paródia: O espinafre – Apresentação de receitas, sucos e a Rainha do Espinafre. Emef Pedro Silveira - Tema de pesquisa: Rúcula – Apresentação de Paródia – Receita: Pizza de Rúcula Emef Waldemar Wolff – Tema de pesquisa: Beterraba – Apresentação de teatro Receita: Bolo de Beterraba e Suco de Beterraba. Eeeb Padre Affonso Diehl – Tema de pesquisa: Abóbora – Apresentação de uma dança cantada Receita: Empadinha de abóbora.
Segredo Sobradinho e Arroio do TigreComposteira
Fotos: Luciana Jost/Afubra
Evento reuniu alunos, professores e pais
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Orleans Composteira Tubarão e Braço do Norte
Combate aos borrachudos
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A grande infestação do mosquito borrachudo, da família Simulidae, na comunidade ao entorno da Escola Lauro Pacheco dos Reis, no município de Orleans/SC, onde os alunos chegam na escola com diversos hematomas na pele provocados pelas inúmeras picadas deste mosquito, levou a professora Juciane e os alunos da 3ª série do ensino fundamental a pesquisarem sobre o assunto, com o objetivo de encontrar uma solução que amenize os sintomas causados pela picada. O mosquito borrachudo é um inseto hematófago que se alimenta de sangue e que pode através da sua picada provocar hemorragias, causando desconforto para pessoas e animais. A sua proliferação ocorre em função do desequilíbrio ambiental, causado pela falta de cuidado das pessoas, com relação aos cursos d’agua e as matas, principalmente as matas ciliares. Segundo a pesquisa, a alta presença de matéria orgânica na água, tanto de animais, quanto de humanos, e outros resíduos, como lixo, presentes na corrente de água, servem de locais para a instalação e proliferação de larvas do borrachudo. Outro fato gerado na pesquisa é que a falta de predadores aquáticos, peixes e outros insetos, destruídos tanto pela própria presença dos dejetos como pelo uso indevido dos defensivos agrícolas e desmatamentos, agrava o problema. Desta forma, as larvas encontram condições ideais para o seu desenvolvimento. A professora e seus alunos realizaram visitas nas comunidades rurais e verificaram a realidade da situação de degradação que ocorre, como a falta de matas ciliares e a grande sujeira que é jogado em nossos rios e córregos, além da falta de proteção nas nascentes. De acordo com a pesquisa, para que a comunidade possa atingir o objetivo de controlar este ardiloso inseto e poder viver e trabalhar na área rural sem a incômoda presença dos borrachudos, essa mesma comunidade terá que se unir e realizar ações e obras que irão demandar tempo e recursos para obter o controle ideal desse inseto.
Foto: Divulgação/Afubra
Loção repelente ajuda no combate ao borrachudo A professora e os alunos visitaram famílias de alunos e comprovaram a irritação causada pelo borrachudo, como coceiras e até sangramentos na pele dos agricultores e descobriram que alguns se utilizavam de um capim, que servia para repelir o inseto, e resolveram realizar outra pesquisa. Descobriram que se tratava da Citronela (Cymbopogon winterians), uma gramínea, pertencente à família Poacea de origem indiana. Na medicina popular é utilizada como antiinflamatório, anti-reumático e repelente de insetos Esta planta exala um aroma que repele os mosquitos e então resolveram retirar o extrato e produzir uma loção para os alunos passarem na pele e nas feridas. A partir do interesse das crianças em tentar diminuir as picadas os pais resolveram aderir ao repelente natural. Outros professores se interessaram e agora todos na escola estão usufruindo desta iniciativa, divulgando para a comunidade e incentivando o plantio da citronela em diversas casas na comunidade. O extrato para a produção da loção repelente é muito fácil e é feita a partir de uma infusão de 1 maço de capim citronela em 1 litro de álcool adicionado de 500 Ml de água filtrada ou fervida. Coloca-se o capim em infusão no álcool por 10 dias, forrando a garrafa com papel pardo (escuro). Após o período adiciona-se a água,
coar e está pronta a loção para passar na pele, quando estiver em local com presença do mosquito. A diretora da escola, Fabíola Dalsasso, que apoiou e incentiva o projeto, avisa que a pesquisadora alerta, que o controle do borrachudo só será obtido se todos trabalharem juntos para o bem comum. *A fonte da pesquisa sobre o borrachudo, foi da pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves,Doralice Pedroso de Paiva, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, com sede em Concórdia/SC. A Diretora ressalta que a pesquisa continuará,sob forma de Pesquisa Científica, dentro do Projeto Verde é Vida, da Afubra, pois os alunos, que na maioria vive no meio rural e são filhos de fumicultores, precisam resolver este grave problema. “Nós estamos travando uma forte batalha contra este poderoso inimigo que tanto incomoda a nossa comunidade, tanto escolar quanto comunitária”, finaliza.
Projeto higiene Foto: Divulgação/Afubra
Importância da higiene pessoal é tema de trabalho com os alunos os alunos e visitar as casas de seus pais para juntos realizarem uma série atividades que visasse resgatar as práticas básicas de higiene. Assim, foram realizadas palestras para os pais e para os alunos com agentes de saúde; dramatização da estória do cascão; brincadeiras de faz de conta utilizando bonecas, realizando na prática atitudes corretas para uma melhor higiene;questionário para os pais envolvendo questões de higiene e saúde; recorte e colagem de rótulos para produção de cartazes; pesquisa de preços de produtos de higiene e datas de validade dos mesmos; construção de gráficos a partir do questionário elaborado; produção de textos
coletivos;exposição de trabalhos no pátio da escola; palestra e visita ao dentista e identificação de placas dentárias; atividades realizadas na escola por cabeleireiros e manicures com parcerias através da assistência social; entre outras. Esta ação comunitária foi realizada por profissionais como: cabeleireira, dentista e manicures que se dispuseram voluntariamente em vir até a escola realizar práticas gratuitas nos alunos e professores. O acompanhamento é realizado diariamente e se estende durante todo o ano letivo com resultados positivos, tanto na comunidade escolar quanto nas casas dos pais dos alunos.
Urussanga Composteira Tubarão e Braço do Norte
A importância da higiene para uma boa qualidade de vida levou a Escola Vincenzo de Villa, de Urussanga/SC, a desenvolver um projeto, inicialmente envolvendo alunos da 4ª série do ensino fundamental e uma equipe pedagógica, relacionando a saúde, como uma atividade sócio ambiental, gerando um acompanhamento através de uma Pesquisa Científica do Projeto Verde é Vida. O tema se tornou importante visto que a falta de higiene por parte de alguns alunos das séries iniciais vem gerando problemas na unidade escolar. Consequentemente, a falta de atenção dos pais contribuiu para este problema se tornar mais relevante. O projeto tem por objetivo informar para sensibilizar os pais e os alunos sobre a importância de se ter uma boa higiene para um melhor convívio social e para a sua saúde, também resgatar com os pais a importância de manter a higiene de suas crianças, para o bem estar social e seu relacionamento pessoal. Também tem por objetivo engajar a comunidade escolar na realização de atividades de corte de cabelos e reparos de unhas. O desenvolvimento deste projeto se justifica, pois a falta de higiene por alguns alunos vem gerando conflitos entre eles, causando discussões e até discriminação. Nesse sentido, faz-se necessário trabalhar e sensibilizar os alunos das séries iniciais, enfocando o conhecimento sobre os hábitos de higiene, bem como da sua importância para uma boa saúde. A escola sentiu a necessidade de trabalhar este tema com a esperança que os educandos construam e reconstruam conceitos sobre os hábitos de higiene, elevando assim a autoestima de seus alunos, que passarão a conviver melhor no ambiente escolar e social. Durante o desenvolvimento do projeto a escola buscou identificar
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Mato Leitão Venâncio Aires Composteira
Iniciação ao Método Científico no Ensino Fundamental A Emef Santo Antônio de Pádua, de Mato Leitão/RS, durante o ano letivo de 2010 trabalhou intensamente com Projetos Ambientais, dentre os quais o Projeto “Horta Feliz”, que foi implantado pela primeira vez na Escola. No final do mês de março foi implantada em parceria com a coordenação do Verde é Vida e o Grupo Ambiental da Escola, devido ao amplo espaço para uma horta que já existe há vários anos e ao Orquidário de Bromélias, Cactos e Orquídeas existentes; devido o muni-
cípio ser a “Cidade das Orquídeas” optou-se em aproveitar o mesmo para fazer uma estufa com mudas de hortaliças. Com o auxílio dos alunos, muitos filhos de fumicultores, foram doadas bandejas para fazer a semeadura. Os cuidados para com as mesmas durante o processo de germinação, repicagem e replantio, também ficaram sob responsabilidade dos alunos e de um professor auxiliar. O Projeto superou todas as expectativas, por isso foi necessário
repetir a semeadura. A procura por mudas foi intensa, sendo que elas foram fornecidas para todas as hortas escolares do município de Mato Leitão, para as famílias das comunidades escolar e local e por alguns municípios vizinhos. Conforme avaliação dos coordenadores do Projeto, foram distribuídas em torno de 15 mil mudas e o mesmo deverá ser ampliado para o próximo ano, a fim de incentivar ainda mais às famílias a cultivarem uma horta saudável, sem o uso de agrotóxicos e defensivos.
Cruzeiro do Sul Venâncio Aires Composteira
Horta em prateleiras
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O projeto Verde é Vida foi solicitado pelo grupo de professores da Emef Passo de Estrela, de Cruzeiro do Sul/RS, a partir do trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelo educandário com o tema “Nós todos juntos, juntinhos, do maior ao mais miúdo, podemos melhorar o mundo! E você? Quer se juntar a nós?”. Ideologia trabalhada ao longo do ano letivo e que procura despertar os alunos para que possam, não apenas agir corretamente no processo de preservação do meio ambiente, como também colaborar com o despertar desta consciência junto a suas famílias e a comunidade. A reflexão temática parte da frase de Betinho, que é “Tudo que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida.” Para seguir no projeto Verde é Vida a escola, através dos alunos, teve que desenvolver uma pesquisa científica sobre um tema que julgasse importante na comunida-
de local, no caso o Bairro Passo de Estrela. Foram então escolhidos três alunos, que era o número máximo permitido, para desenvolver tal pesquisa. Os estudantes chegaram à conclusão de que a Escola necessitava de uma horta, sendo que o tema desenvolvido é “Escolha sustentável, vida saudável?”. Ao longo da pesquisa percebeu-se que a terra disponível no educandário não seria a melhor para germinar os alimentos. Através de pesquisas providas do baú cedido pela Afubra, os alunos perceberam que seria possível produzir adubo orgânico através de uma composteira, usando a sobra de alguns alimentos da própria merenda escolar. Inicialmente fizeram uma entrevista com a merendeira para descobrir quais eram estes alimentos. Após este estudo, os alunos sugeriram que fosse construída uma horta. No entanto, na escola não havia um lugar propício para isso. Foi então que surgiu a ideia de uma horta em prateleiras. Inicialmente, os alunos puderam contar
com a ajuda dos coordenadores do projeto Verde é Vida, que foram até a escola para explicar quais eram as melhores maneiras para realizar o plantio, a época correta para a semeadura e alguns cuidados que deveriam ter após a construção da mesma. Em seguida, aprenderam na prática como construir uma horta. Algo que marcou para as crianças foi poder utilizar o composto orgânico produzido por eles. Concluído o plantio e a semeadura das plantas, os alunos passaram a observar e registrar as mudanças que ocorriam na horta e esperavam ansiosos para a colheita. Outra atividade desenvolvida pela escola foi visitar uma horta de um morador de outro bairro e auxiliá-lo na construção de sua composteira. Sem dúvida, foi uma das atividades que incentivou ainda mais as crianças para que contagiassem os pais a construírem suas próprias hortas. Visite nosso blog: http://omelhorpassoecologico.blogspot.com.
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