Revista Verde é Vida

Page 1

Conhecimento Professores contam com curso de atualização

Pesquisa Científica 10 anos de trabalhos

Meio Ambiente 1 milhão de litros de óleo saturado com destino correto


O sol nasceu para todos! Converta-o em energia verde.

Etapas para obter seu sistema

1 2

Proposta personalizada para atender sua necessidade.

3 4

Faça sua consulta sem custo: análise de viabilidade financeira e do potencial de economia.

Aprovada a proposta, será encaminhada a sua solicitação de acesso ao sistema solar junto à distribuidora de energia. Instalação no local planejado.

5

A distribuidora ativará o seu sistema solar. Fazendo o seu próprio monitoramento em tempo real.

Como Funciona

1 2

A corrente elétrica proveniente dos módulos não é compatível com a rede elétrica, então é necessário o uso de um inversor que converterá em energia alternada (ca).

3 4

Durante o dia, a luz solar que incide sobre os módulos é absorvida e transformada em corrente elétrica contínua (cc).

A corrente alternada será consumida pelas lâmpadas, eletrodomésticos e outros aparelhos. O excesso de energia gerada é injetado na rede de distribuição elétrica, gerando créditos energéticos, que podem ser consumidos em 5 anos.

Principais vantagens: Excelente economia na sua conta de luz.

Fonte de energia ecologicamente correta.

Um ótimo investimento com alto retorno e que incide diretamente no valor do imóvel.

Módulos solares com vida útil superior a 20 anos.

Consulte-nos sobre linhas de crédito. Rua: Júlio de Castilhos , 1021 - Santa Cruz do Sul - RS Fone: 51 3713-7747 - projetos.solar@afubra.com.br


Foto: Bertuol/Afubra

Palavra do Presidente da Afubra Trajetória de sucesso

4

Parceria Os protagonistas do Projeto Verde é Vida

5

Coordenacao Colaboradores da Afubra que fazem o Verde é Vida

6

Tema 2019: Juventude A valorização do jovem rural

7

10 anos de comprometimento com as comunidades

8

Meio Ambiente Os 10 anos do Programa do Óleo Saturado

11

Educacao Professores têm à disposição o CAD

14

Escolas em Acao Os trabalhos das escolas

15

Rio Grande do Sul Você conhece Camaquã?

31

Santa Catarina Você conhece Atalanta?

34

Parana Você conhece Rio Negro?

36

EXPEDIENTE Revista Verde é Vida 2019 Publicação da Associação dos Fumicultores do Brasil – Afubra Rua Júlio de Castilhos, 1031 - 96810-156 - Santa Cruz do Sul (RS) Telefone: 51 3713-7700 Website: www.afubra.com.br E-mail: verde@afubra.com.br Coordenação Geral: Adalberto Sidnei Huve Coordenação Editorial: José Leon Macedo Fernandes Luciana Jost Radtke Redação: Luciana Jost Radtke, MTb/RS 13.507 e assessorias de imprensa Ilustrações: freepik.com e shutterstock.com Produção Gráfica/Diagramação: Cristiano Henrique Schindler Colaboração: Márcio Castro Guimarães, Vivian Padilha Nardi e coordenadores regionais Impressão: LupaGraf Tiragem: 1000 exemplares Distribuição gratuita

Em 1991, quando iniciamos as ações ambientais da Afubra com o nome de Projeto Verde é Vida, não sabíamos os rumos que essa história iria tomar. Foram inúmeras as ações, trabalhos e atividades ininterruptos, realizadas nestes 28 anos – completados em 08 de agosto de 2019 -, pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Cada nova ação criada soma-se às atividades já em andamento. Se olharmos para trás, vemos um lindo caminho de sucesso e de muito, mas muito trabalho, comprometimento de toda a equipe – matriz e filiais da Afubra – e responsabilidade. Conseguir atender os anseios de nossos professores, alunos, pais e comunidade escolar é nossa meta. Para isso, estamos atentos às mudanças pelas quais a sociedade está passando, tanto positivas como negativas. Das últimas ações criadas, podemos destacar, com grande orgulho, os 10 anos do Programa de Recolhimento de Óleo Saturado, completados em fevereiro de 2019. Sem medo de errar, o trabalho realizado trouxe um ganho ambiental, com o descarte correto de um grande poluidor de nossa água e solos; e um ganho educacional, com a sensibilização de milhares de pessoas. E, sempre, em parceria com escolas e entidades que tem o mesmo objetivo: a recuperação e a preservação do meio ambiente. Sabedores do nosso compromisso em sermos suporte aos professores para que estes continuem na sua valorosa atividade profissional, em 2018, criamos o CAD, um curso de atualização para professores parceiros, que pode ser feito, gratuitamente, a distância. Uma educação voltada ao meio rural é fundamental para proporcionar ao jovem do campo a possibilidade de ele continuar na propriedade de sua família. E, o professor, é peça chave; e precisa de todo o aperfeiçoamento ao seu dispor. E, ainda temos os 10 anos da Pesquisa Científica que instiga nossos jovens a se aproximarem de suas comunidades, engajando-se na busca de soluções para problemas em comum. Enfim, temos muitos bons e belos motivos para comemorar; para agradecer a parceria e o sempre pronto atendimento das escolas ao nosso chamamento. Os motivos a comemorar e essa bela parceria também nos trazem a responsabilidade de sermos, cada vez mais, comprometidos com nossas ações e com nossas comunidades. Boa leitura! Adalberto Sidnei Huve Coordenador Geral do Projeto Verde é Vida

3


Foto: Bertuol/Afubra

Quais serão as profissões mais promissoras no futuro? Quais as novas profissões? E quais as transformações pelas quais passarão as profissões que hoje conhecemos? Essas questões são relevantes e devemos refletir sobre elas. Mais do que isso: precisamos pesquisar, analisar e estudar formas de garantir que nossos jovens estejam preparados para o mercado que os espera. O Projeto Verde é Vida não se preocupa apenas com o ensino formal nas escolas, mas volta sua atenção também para as ciências socioambientais e agrárias e para a gestão das propriedades, pois entende que é preciso preparar os jovens para o desafio que os aguarda mais adiante. No mundo globalizado, de rápidas transformações tecnológicas e laborais, muitas profissões que hoje são desenvolvidas poderão deixar de existir ou sofrer transformações tanto relacionadas ao seu modo de execução quanto ao fim a que se destinam. Para preparar os cidadãos do futuro, ações diárias, envolvendo pesquisas sobre tecnologias e gestão de administração, precisam, necessariamente, ser desenvolvidas. Nesse sentido, pensamos estar no caminho certo, pois o Verde é Vida incentiva as pesquisas científicas. Talvez devêssemos direcioná-las também para a procura de profissões que, hoje, ainda são incógnitas e, num primeiro momento, pareçam inatingíveis. Nosso comprometimento com os jovens, no entanto, requer isso e não podemos abster-nos desse compromisso. Será um novo desafio para o Projeto Verde é Vida. Segundo o jornalista José Luiz Tejon, a “educação é o principal ativo da agrossociedade”. Continuando, ele diz que “nas instituições voltadas às ciências agrárias, temos as melhores do mundo; somos competitivos nessa área de conhecimento”. Diz, ainda, que é preciso “ tratar da educação com a qual ensinamos o país a se transformar de importador em um dos principais exportadores do mundo, além de abastecer sua população interna”. Esse é também nosso entendimento. A educação é - e precisa ser cada vez mais - a mola propulsora para a aquisição do conhecimento. É preciso acompanhar as transformações pelas quais o mundo passa e caminhar, lado a lado, com as comunidades às quais as escolas pertencem. E nós, por meio do Projeto Verde é Vida, propusemo-nos a participar dessa

4

Benício Albano Werner Presidente da Afubra

interação. Incentivamos as escolas a voltar a educação e o repasse de conhecimento, sem deixar de lado o ensino formal e a grade curricular, adaptados à realidade de cada comunidade, ou seja, uma educação voltada ao meio rural. Nossa primeira contribuição, nesse sentido, é a introdução do Curso de Atualização a Distância (CAD), colocado à disposição das escolas. Por meio dele, com a parceria de entidades e órgãos ligados ao meio rural, procuramos fornecer alicerces aos professores para que eles possam levar aos jovens uma educação diferenciada, estimulando-lhes a curiosidade e a vontade de imergir em novos conhecimentos. Sabemos que a tarefa não é fácil, pois os avanços são rápidos e, também nós, precisamos aprimorar-nos diariamente. Mas vontade não nos falta. Seguiremos, pois, fazendo a nossa parte para contribuir para um futuro mais promissor aos nossos jovens e, no geral, para uma melhor qualidade de vida em nosso planeta.

Um grande abraço.


RA Araranguá participam sete escolas de três municípios Jacinto Machado, Meleiro e Arroio do Silva

RA Cachoeira do Sul e Candelária participam 17 escolas de quatro municípios Agudo, Cachoeira do Sul, Candelária e Paraíso do Sul

RA Herval d’Oeste participam 21 escolas de sete municípios

RA Imbituva e Irati

Água Doce, Capinzal, Luzerna, Herval d’Oeste, Joaçaba, Salto Veloso e Treze Tílias

participam 12 escolas de quatro municípios Guamiranga, Imbituva, Prudentópolis e Rebouças

RA Rio Negro e Mafra

RA Santa Cruz do Sul

participam 19 escolas de cinco municípios Canoinhas, Itaiópolis, Mafra, Piên e Rio Negro

participam 25 escolas de seis municípios Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Vera Cruz

RA São Miguel d’Oeste: participam 18 escolas de quatro municípios Iporã d’Oeste, Princesa, São José do Cedro e São Miguel d’Oeste

RA Sobradinho e Arroio do Tigre participam 16 escolas de cinco municípios Arroio do Tigre, Sobradinho, Lagoa Bonita do Sul, Tunas e Salto do Jacuí

RA Camaquã participam 15 escolas de quatro municípios Camaquã, Chuvisca, Cristal e Dom Feliciano

RA Rio do Sul e Ituporanga participam 16 escolas de seis municípios Agrolândia, Atalanta, Ituporanga, Lontras, Petrolândia e Rio do Sul

RA São Lourenço do Sul e Canguçu participam nove escolas de dois municípios Canguçu e São Lourenço do Sul

RA Tubarão e Braço do Norte participam sete escolas de três municípios Braço do Norte, Gravatal e Tubarão

RA Venâncio Aires

participam 13 escolas de cinco municípios Arroio do Meio, Boqueirão do Leão, Mato Leitão, Sério e Venâncio Aires

5


Coordenadores Regionais do Projeto Verde e Vida

Araranguá

Jayson de Me Lédio Mott deiros Mendes a Bento

Sobradinh Arroio do o e Tigre

João Paulo P Jonimar M orcher oura de O liveira Rodrigo E ichelberge r

Tubarão e Braço do Norte

Hilário Bo ing Laércio H eidemann Patric Ma rciano Ba rp Venício A guiar Asca ri

Cachoeira e Candelárdo Sul ia

Carlos Alb ert Carlos Au o Loewe gusto Win k Guilherm eC Márcio Va ardoso sconcelos da Rosa

Camaquã

Claudiano Bender S chmechel Marcelo A driano da Silva

São Loure e Canguçunço do Sul

Daniel Ho lz Prestes Geber Co nrad Ehle r Margarida Bubolz Valdir Mu ndstock

Herval d’O este:

Alceu Ho ffm José Carlo ann s Kucher

6

Imbituva e Irati

Carlos Ro berto Stad ler Ireno Filo s Lazaro Ra mon Bock

Rio do Su Ituporangal e

Armelita de Pin La ux Fabiano d e Oliveira Rafael da Sil Zeli de Lu va rdes Mees

Rio Negro e Mafra

Andréia d e Melo Edemar P edro Konc kel Henrique Felczak

Santa Cru z do Sul Ada lberto Sid nei Huve

São Migue l d’Oeste C

leuse Fach in Martin s Pinto Jandir Sto ck

Venâncio Aires

Luiz Carlo s da Silva Tiago Du tra Marac ci


Os jovens e seu papel na sociedade Juventude: uma ação social, busca dar voz aos jovens do campo A época da juventude é de esperança, pois se olha para o futuro com expectativa. É quando se é jovem que alimenta-se sonhos, projetos e ideias. Segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, existem 51,3 milhões de jovens; o equivalente a 21% da população brasileira. Destes, 43,5 milhões (84,8%) vivem na área urbana e 7,8 milhões (15,2%) no campo. Ou seja, temos muitos sonhos, ideias e projetos a escutar, valorizar e incentivar. Precisamos, a comunidade em geral, cumprir com o papel de contribuir para com a formação do jovem cidadão. Consciente de sua parte neste papel, o Projeto Verde é Vida adotou como tema, em 2019: Juventude: uma ação social. O objetivo é discutir com os jovens o papel dele na família e na comunidade, tendo a escola como referência. “Por muitos anos, a participação dos jovens foi desconsiderada aos olhos da família e da sociedade, pois eles eram considerados imaturos e

ignorantes. Há alguns anos, com o crescimento da globalização, os jovens foram ganhando destaque em movimentos estudantis, culturais e políticos e passaram a mostrar a sua força e valor”, explica o professor José Leon Macedo Fernandes, coordenador pedagógico

do Projeto Verde é Vida. Essa força do jovem é, justamente, o que o Verde é Vida sugere que seja debatido durante o ano letivo de 2019. “A juventude é a idade das contradições, dos questionamentos e da construção da personalidade e da identidade. Cabe à família e à escola trabalharem, juntos, incentivando e valorizando o jovem, pois eles necessitam serem envolvidos em atividades que os desafiem a exercer os seus direitos e deveres, a sua liberdade e responsabilidades”, destaca o professor. Portanto, todas as ações desenvolvidas pelas escolas parceiras do Projeto Verde é Vida, em 2019, partirão deste tema. O Dia da Ação Conjunta, por exemplo, será no dia 12 de agosto, dia internacional da juventude, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). “Cada escola é livre para desenvolver ações sobre o tema durante todo o ano, com a culminância nesse dia, com ações voltadas à juventude”, explica o professor José Leon.

Fotos: Película Vídeo

7


Envolvimento, cada vez maior, dos alunos mostra que atividade é um sucesso Fotos: Bertuol/Afubra

Em 2009, o Projeto Verde é Vida lançava mais uma atividade - a pesquisa científica -, com o objetivo de estimular nos alunos o espírito investigativo e promover, com isso, um maior envolvimento entre a escola e as comunidades as quais ela pertence. Com isso, os alunos passaram a se preocupar com os problemas, tanto das escolas, como das propriedades das famílias e da própria comunidade, e partiram para a busca de soluções. A Pesquisa Científica inicia na escola, com o trabalho dos alunos e professores, e termina na Expoagro Afubra, onde são estão representadas as 13 Regiões de Atuação do Projeto Verde é Vida. Durante o ano escolar, alunos e professores dedicam-se a pesquisar os temas e elaborar a Pesquisa. Os trabalhos passam pela fase escolar e pelas duas fases regionais. Na 2ª Fase Regional, geralmente nas reuniões pedagógicas de setembro e outubro, é escolhido o trabalho que irá participar da Expoagro Afubra do ano seguinte. Nestes 10 anos de atividades, pela Pesquisa Científica, já passaram 11.416 trabalhos, envolvendo, 22.832 alunos. Na verdade, explica o coordenador pedagógico do Projeto Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes, podemos afirmar que foram mais de 30 mil alunos envolvidos nestes 10 anos, pois muitos trabalhos não são feitos por apenas dois alunos, mas sim, muitas vezes, pela turma inteira. Destes mais de 11 mil trabalhos, 138 estiveram presentes na feira, apresentados por 276 alunos e 138 professores. Para José Leon, a Pesquisa Científica está no caminho certo. “Todos os anos temos adaptações a fazer. Porém, o principal objetivo, que é o de envolver os alunos com as comunidades e despertar nos estudantes a curiosidade e a busca de soluções, está sendo alcançado, ano após ano”, comemora o professor, ao destacar que alunos e professores consideram um prêmio representar a sua escola e região de atuação na Expoagro Afubra.

8

ouças com o presidente Alunas e professora de Reb rner We ano da Afubra, Benício Alb

er, junto com Presidente da Afubra, Benício Albano Wern Sul do Rio de ssora profe e s aluno os

Alunas e professora de Venâncio Aires com o presidente da Afubra, Benício Albano Werner


X Mostra – A culminância dos 10 anos da Pesquisa Científica ocorreu em 2019, durante a Expoagro Afubra, com a realização da X Mostra Científica Sul-Brasileira Verde é Vida. Foram 13 trabalhos apresentados, desde o estudo sobre meliponicultura, feira orgânica, diversificação de culturas, medicamentos, entre outros. “Há cada ano, nos surpreende a diversidade de temas que os alunos vêm apresentando. Isso demonstra que eles estão com o espírito investigativo aguçado”, pondera José Leon. Em Rebouças, no Paraná, a preocupação com o meio ambiente fez com que as alunas Camila Laskoski e Fernanda Nicoli Cordeiro dos Santos, orientadas pela professora Patrícia Iubel, pesquisassem as nascentes da comunidade. As alunas contam que foram dois anos de pesquisas, mas com resultados positivos: em Rebouças, a proteção das nascentes virou até projeto de lei. “Apresentar nosso trabalho – SOS Nascentes – na Expoagro Afubra foi de grande valia. Fizemos grandes amizades, compartilhamos conhecimento e cultura e esperamos que conseguimos motivar outras pessoas a preservar e revitalizar as nascentes”, destacam as alunas e professora. A busca pela recuperação dos solos da cidade gaúcha de Venân-

cio Aires, motivou as alunas Ana Laura Vieira de Borba e Luana Gabriela Stacke, orientadas pela professora Júlia Grasiele de Jesus Ferreira, a desenvolver a pesquisa “PDP: uma alternativa para a recuperação de solos contaminados pelo uso de agrotóxicos”. “Poder levar nosso trabalho para a feira foi enriquecedor, pois foram aprendizados e trocas de experiências, além da convivência com outras realidades e culturas”, destacam alunas e professora, ao parabenizar a Afubra pela organização da feira e atenção aos estudantes e educadores. Preocupados com a saúde e o acesso à escola, em Rio do Sul, os alunos catarinenses Jessica Beatriz do Nascimeto e Nathan Artur Francisco, com a orientação da professora Raquel Dotta Correa Moser, trabalharam na pesquisa “Farmácia viva, reduzindo a infrequência escolar”. “Participar da Expoagro Afubra foi motivador não apenas para os alunos que representaram a escola, mas também para todos os estudantes. Os três dias da feira se resumem em troca de conhecimento, muito saber e novas ideias”, enfatizam a professora e os alunos. Eles ainda agradecem a Afubra pela recepção e organização do trabalho.

a Foto: Bertuol/Afubr Foto: Bertuol/Afubra

ra

te os três dias da fei tão presentes duran es res sso ofe pr e s Aluno

Jantar de confraternização marca o encerramento da amostra

Espaço cultural reúne divers

as atividades e ações voltad

as ao meio rural

Foto: Luciana Jost Radtke / Afubra

9


Trabalhos apresentados – Expoagro Afubra 2019

RA Araranguá

RA Rio Negro e Mafra

Pesquisa: O uso de agrotóxicos na cultura da macieira

Pesquisa: Diversificação do uso de produtos agrícolas: laranja

Escola: Inês Tonelli Nápole, de Meleiro/SC Alunos: Fábio Orione da Silva Netto e Larissa Peruchi Scarpari Professora: Rosangela Ramos Pereira

Escola: Escola Agrícola Professor José Schultz Filho, de Mafra/SC Alunas: Eliane Washington Oder e Kamili Gabrieli Jungles Professora: Jones Vladimir Pasini Deolindo

RA Camaquã

Pesquisa: Canteiros suspensos reutilizando galões de água Escola: Catulino Pereira da Rosa, de Dom Feliciano/RS Alunas: Thamires Dylewski Duarte e Thayline Lesnik Professora: Sirlei da Silva Nunes

RA Cachoeira do Sul e Candelária

Pesquisa: Meliponicultura: abelhas nativas e a importância para a agricultura Escola: Alberto Pasqualini, de Agudo/RS Alunas: Priscila Estella Bessow e Sabrina Letícia Milbradt Professora: Diana Denise Radiske

RA Herval d’Oeste

Pesquisa: Feira orgânica: sustentabilidade familiar

Escola: Rotary Fritz Lucht, de Joaçaba/SC Alunos: Jailton Neri do Nascimento e Gabriela Cristine Pogere Professora: Lucineia Dal Médico Brandão

RA Imbituva e Irati Pesquisa: SOS Nascentes Escola: Imaculada Conceição de Maria, de Rebouças/PR Alunas: Camila Laskoski e Fernanda Nicoli Cordeiro dos Santos Gabriela Cristine Pogere Professora: Patrícia Iubel

10

RA Rio do Sul e Ituporanga

Pesquisa: Farmácia viva, reduzindo infrequência escolar Escola: Escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul/SC Alunos: Jessica Beatriz do Nascimento e Nathan Artur Francisco Professora: Raquel Dotta Correa Moser

RA Santa Cruz do Sul Pesquisa: Medicamentos vencidos e seus riscos à saúde do homem e do planeta Escola: Escola Monte Alverne, de Santa Cruz do Sul/RS Alunas: Larissa Eduarda Wermuth e Luana Fantiny Staub Professora: Elaci da Cunha Keller

RA São Lourenço do Sul e Canguçu Pesquisa: Este é o nosso lugar Escola: Martinho Lutero, de São Lourenço do Sul/RS Alunas: Luísa Lambrecht Dittgen e Hélen Raatz Professora: Carla Rejane Redmer Schimeid

RA São Miguel d’Oeste Pesquisa: Pomada labial hidratante Escola: Renascer, de Princesa/SC Alunos: Rafael Hammes Ramão e Bianca Limberger Professora: Maira Cristina Klien Gheller

RA Sobradinho e Arroio do Tigre Pesquisa: Cultivo da cana de açúcar e a produção de melado Escola: Jacob Rech II, de Arroio do Tigre/RS Alunos: Matheus Afonso Limberger e Henrique Seibert Arendt Professora: Leni Furlan Limberger

RA Tubarão e Braço do Norte Pesquisa: Aranhas Escola: Professora Naide Guedert Teixeira, de Gravatal/SC Alunos: Guilherme Doerner de Oliveira e Kauan Makostik Albino Professora: Dorly Spindola Laureth Zomelater

RA Venâncio Aires Pesquisa: PDP: uma alternativa para a recuperação de solos contaminados pelo uso de agrotóxicos Escola: Dom Pedro II, de Venâncio Aires/RS Alunas: Ana Laura Vieira de Borba e Luana Gabriela Stacke Professora: Julia Grasiele de Jesus Ferreira


Programa recolhe mais de

um milhao de litros

Classificação das escolas nos 10 anos do Programa

Em 10 anos, destaque para a preservação e a educação ambiental Em 2009, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) começou um novo trabalho de cunho ambiental e educacional: o Programa de Coleta de Óleo Saturado. Naquele primeiro ano, 67 escolas, de 35 municípios, aderiram ao chamado para dar ao óleo saturado um destino correto. Ao final, 14.249 litros foram arrecadados. Ao fechar a conta dos 10 anos do Programa, com 582 escolas de 109 diferentes municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a Afubra comemora o número de 1.018.894 litros coletados. O trabalho que a Afubra mantém em parceria com escolas e entidades se desenvolve da seguinte forma: a escola/entidade coleta o óleo, faz a primeira filtragem e entra em contato com a filial da Afubra onde está cadastrada para agendar o recolhimento. O óleo é levado para o Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo/RS, onde está instalada a Usina de Bioenergia. Lá, é transformado em biodiesel, usado em veículos da Afubra. No processo de reciclagem, os resíduos (farinhas e restos que ficam dentro do óleo) são

destinados para uma empresa especializada e licenciada, que os transforma em matéria prima para rações. As garrafas PET são doadas para a Cooperativa de Catadores de Rio Pardo. Ou seja, desde a coleta do óleo nas residências, até o fim do processo, tudo

conta com um destino correto, contribuindo com a diminuição dos impactos ambientais. Todo óleo enviado para a Afubra resulta num bônus para as escolas e entidades de R$ 0,50 por litro, que pode ser trocado por mercadorias nas lojas da Agro-Comercial Afubra. Foto: Junio Nunes

Óleo coletado é enviado para a Usina da Afubra, localizada em Rio Pardo/RS

11


Fotos: Junio Nunes

2009

35 municípios – 67 escolas 20 mil alunos

14.249 litros 2010

47 municípios – 294 escolas 76.937 alunos

47.426 litros 2011

A escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS, ficou em 1º lugar, recolhendo 21.851 litros de óleo saturado durante os 10 anos do Programa

69 municípios – 401 escolas 121.015 alunos

59.305 litros 2012

69 municípios – 408 escolas 122.368 aluno

87.122 litros 2013

86 municípios – 448 escolas 130.068 alunos

95.721 litros 2014

88 municípios – 470 escolas 135.929 alunos

118.795 litros 2015

O Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candlária/RS, ficou em 2º lugar, recolhendo 20.695 litros de óleo saturando durante os 10 anos do Programa

89 municípios – 485 escolas 138.372 alunos

127.556 litros 2016

95 municípios – 517 escolas 142.970 alunos

143.702 litros 2017

100 municípios – 563 escolas 154.558 alunos

153.035 litros 2018

109 municípios – 582 escolas 161.484 alunos

171.983 litros

12

A Escolinha de Futebol Núcleo dos Colorados (NCA), de Arambaré/RS, ficou em 3º lugar, recolhendo 16.301 litros de óleo saturado durante os 10 anos do Programa


Classificação das escolas por ano do Programa 2009

2014

A escola que se destacou neste primeiro ano foi a Dona Leopoldina, de Santa Cruz do Sul. Ela recolheu 881 litros Participaram: Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Passo do Sobrado, Sinimbu, Rio Pardo, Serafina Correa, Candelária, Butiá, Cachoeira do Sul, Arambaré, Arroio do Padre, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Feliciano, Morro Redondo, São Lourenço do Sul, Turuçu, Mato Leitão, Passa Sete e Arroio do Tigre

2010

Escolinha de Futebol Núcleo dos Colorados, de Arambaré/RS Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Escola Otto Becker, de Cristal/RS Colégio Imaculada Conceição, de Cachoeira do Sul/RS Escola Cidade Nova, de Venâncio Aires/RS Escola Marciano de Carvalho, de Piên/PR Escola Técnica Nossa Senhora da Conceição, de Cachoeira do Sul/RS Escola Educar-se, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Dona Leopoldina, de Santa Cruz do Sul/RS

2011

Colégio Rosa Branco, de Joaçaba/SC Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Escola Educar-se, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Marciano de Carvalho, de Piên/PR Escola Serafim Bertaso, de São José do Cedro/SC Escolinha de Futebol do NCA, de Arambaré/RS Escola Cônego Albino Juchem, de Venâncio Aires/RS Escola Castelo Infantil, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Escola Leonel de Moura Brizola, de Santa Cruz do Sul/RS

2012

Colégio Rosa Branco, de Joaçaba/SC, 3.410 litros Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Escola Francisco Frömming, de São Lourenço do Sul/RS Escola Marciano de Carvalho, de Piên/PR Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Colégio Crescer e Aprender, de Herval d’Oeste/SC Apae Santa Cruz do Sul, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Bernardo Moro Sobrinho, de Capinzal/SC Escola Guido Herberts, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Serafim Bertaso, de São José do Cedro/SC

2013

Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Coop. De Educação e Serv. Renascer Sempre, de Santa Cruz do Sul/RS Rede Feminina de Combate ao Câncer, de Joaçaba/SC Escola Francisco de Souza Machado, de Cachoeira do Sul/RS Escola Guilherme Rotermel, de Presidente Getúlio/SC Escola Nossa Senhora Medianeira, de Cachoeira do Sul/RS Centro de Educação Infantil Crescer e Aprender, de Herval d’Oeste/SC Associação Diocesana de Santa Cruz (Asdisc), de Santa Cruz do Sul/RS Escola Bruno Heidrich, de Mirim Doce/SC

1.756 litros 1.375 litros 1.089 litros 1.071 litros 755 litros 733,5 litros 702 litros 684 litros 683 litros 674 litros

2.059 litros 1.910 litros 1.762 litros 1.460 litros 1.360 litros 1.305 litros 1.185,5 litros 1.146 litros 1.063 litros 915 litros

Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Escola Bruno Heidrich, de Mirim Doce/SC Escola Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Irma Filomena Rabelo, de Treze Tílias/SC Escolinha de Futebol do Inca, de Arambaré/RS Apae Santa Cruz do Sul, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Nossa Senhora Medianeira, de Cachoeira do Sul/RS Escola Otto Becker, de Cristal/RS Escola Arroio do Tigre, de Arroio do Tigre/RS

2015

Escola São Francisco, de Luzerna (SC) Escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul (SC) Escola Dinah Néri Pereira, de Cachoeira do Sul (RS) Escola Bruno Heidrich, de Mirim Doce (SC) Escolinha de Futebol do Núcleo dos Colorados, de Arambaré (RS) Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu (RS) Rede Feminina de Combate ao Câncer, de Joaçaba (SC) Ação Social Diocesana de Santa Cruz do Sul (Asdisc), de Santa Cruz do Sul (RS) Escola Professor Willy Roos, de Agudo (RS) Escola Guilherme Rotermel, de Presidente Getúlio (SC)

2016

Escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul/SC Escola São Francisco, de Luzerna/SC Escola Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul/RS Escola Prof. Célia Milda Schlesner Schieferbein, de Paraíso do Sul/RS Escolinha de Futebol Núcleo dos Colorados, de Arambaré/RS Escola Infantil e Fund. Jacui Central, de Cachoeira do Sul/RS Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS Escola Dinah Néri Pereira, de Cachoeira do Sul/RS Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Escola Professora Julieta Lentz Puerta, de Joaçaba/SC

3.452 litros 3.144 litros 2.970 litros 2.507 litros 2.212 litros 2.045 litros 1.986 litros 1.975 litros 1.780 litros 1.743 litros

4.000 litros 3.504 litros 3.014 litros 2.928 litros 2.570 litros 2.481 litros 2.366 litros 2.361 litros 2.162 litros 1.953 litros

4.732 litros 4.020 litros 2.944 litros 2.850 litros 2.760 litros 2.733 litros 2.648 litros 2.566 litros 2.564 litros 2.351 litros

2017

3.410 litros 3.160 litros 2.691 litros 2.471 litros 2.064 litros 2.061 litros 1.774 litros 1.625 litros 1.588 litros 1.576 litros

Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), de Tubarão/SC 3.016,2 litros Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS 3.000 litros Colégio Prefeito Luiz Adelar Soldatelli, de Rio do Sul/SC 2.890 litros Escola Pequeno Príncipe, de Herval D’Oeste/SC 2.772 litros Associação Diocesana de Santa Cruz (Asdisc), de Santa Cruz do Sul/RS 2.759 litros Escola Bruno Heidrich, de Mirim Doce/SC 2.719 litros Associação de Desenvolvimento Social Voluntários, de Lontra/SC 2.550 litros Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS 2.219 litros Escolinha de Futebol Núcleo dos Colorados, de Arambaré/RS 2.160 litros Colégio Frei Silvano, de Água Doce/SC 1.955 litros

2.538 litros 2.514 litros 2.173 litros 2.104 litros 1.947 litros 1.901 litros 1.899 litros 1.738 litros 1.376 litros 1.370 litros

Associação Diocesana de Santa Cruz (Asdisc), de Santa Cruz do Sul/RS Escola Nossa Senhora Medianeira, de Cachoeira do Sul/RS Colégio Ulbra São Pedro, de Cachoeira do Sul/RS Escola Nossa Senhora da Glória, de Sinimbu/RS Escola Alberto Pasqualini, de Agudo/RS Escola Infantil e Fundamental Jacuí Central, de Cachoeira do Sul/RS Associação Desenvolvimento Social Voluntários, de Lontras/SC Escola Gastão Bragatti Lepage, de Candelária/RS Escola Bruno Heidrich, de Mirim Doce/SC Colégio Nossa Senhora Medianeira, de Candelária/RS

2018

4.004 litros 3.876 litros 3.450 litros 3.242 litros 3.029 litros 2.852 litros 2.630 litros 2.546 litros 2.456 litros 2.074 litros

13


Ensino a distância gratuito é voltado aos professores parceiros do Verde é Vida Rumo aos 30 anos de atividades ininterruptas, o Projeto Verde é Vida busca, sempre, inovar e oferecer novas ações às escolas parceiras, localizadas no Sul do Brasil. Em agosto de 2018, deu um novo passo no seu compromisso com a promoção de uma educação voltada ao meio rural: implantou um Curso de Atualização a Distância (CAD), gratuito, voltado aos professores das escolas parceiras do Projeto Verde é Vida, dentro do Programa de Ação Socioambiental (Pasa). O Pasa, atualmente, envolve 190 escolas de 58 municípios, e 44.360 pessoas, entre alunos e professoras, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O primeiro curso do CAD é o “Curso de Educação Socioambiental Rural”, desenvolvido durante três semestres - início em agosto de 2018 e término em dezembro de 2019 – com duração de 60 horas. Ao todo, serão 16 disciplinas (veja abaixo, disciplinas e abordagens) com conteúdo voltado ao meio rural, divididas em 60 videoaulas. “O curso iniciou em agosto de 2018, mas, conforme conseguimos liberar inscrições, os professores podem iniciar as videoaulas e, assistindo-as, realizando as provas para depois receber o certificado”, explica o coordenador pedagógico do Projeto Verde é Vida, professor José Leon Macedo Fernandes. Para se inscrever é preciso aguardar o período de matrículas para, após, acessar o site da Afubra e, no link do Projeto Verde é Vida, clicar em CAD. Após criar seu login e senha é necessário entrar em contato com a coordenação regional do Verde é Vida (à qual a sua escola está relacionada) e solicitar a sua aprovação para a comprovação da matrícula. Com a matrícula aprovada, é só

14

assistir as vídeoaulas e realizar a prova. Cada aprovação de prova, libera uma nova disciplina. Ao final do terceiro semestre, cada professor receberá um certificado de participação. Segundo o professor José Leon, o CAD tem por objetivo subsidiar os professores parceiros com informações que possam auxiliá-los no desenvolvimento de ações que promovam o desenvolvimento das comuni-

dades rurais, valorizem a agricultura familiar e contribuam para a permanência das famílias no campo. “Para os próximos anos teremos novos cursos de atualização voltados para a realidade das crianças e jovens, de suas famílias e das comunidades, de forma a contribuir com a formação cidadã dos alunos das escolas parcerias do Projeto Verde é Vida”, explica José Leon.

GRADE CURRICULAR Apoio Pedagógico - Atualizar e incentivar o trabalho do professor através do Projeto da Escola, Pesquisa Cientifica e das atividades realizadas na escola e comunidade. Pedagogia Rural - Apresentar as diferentes formas pedagógicas, metodologias e ações a serem desenvolvidas na educação rural. Horta Escolar - Incentivar a prática da horta orgânica, tendo como referência a horta escolar com base nas diferentes formas de produção de hortaliças. Gestão Rural I - Desenvolver a propriedade rural através de uma visão administrativa e contábil, promovendo a sua organização a partir de um olhar empresarial. Valores Rurais - Promover o debate sobre os valores rurais através da ética, da cidadania e da valorização do homem do campo. Gestão Rural II - Organizar a propriedade com base no agronegócio, estimulando o desenvolvimento rural, através do cooperativismo e do associativismo. Ações Ambientais - Promover a preservação ambiental no meio rural através de ações e de proteção dos recursos naturais, bem como uso de energias alternativas. Segurança no Trabalho - Desenvolver a segurança do trabalho no meio rural com base no uso de equipamentos, no estudo e aplicação de novas tecnologias.

Valores Ambientais - Promover o debate sobre os valores ambientais do meio rural e a preocupação que o agricultor tem com a natureza visando a sua sustentabilidade. Conservação Água e Solo - Realizar na propriedade rural e na comunidade alternativas de proteção da água e do solo contribuindo com a qualidade da agricultura. Segurança Alimentar - Promover a segurança alimentar através de um trabalho de soberania e higiene, tendo como referência a alimentação saudável. Gestão Rural III - Organizar a propriedade com base na educação profissional, na formação do jovem aprendiz e no combate ao trabalho infantil. Produção Animal - Promover o desenvolvimento da produção animal na propriedade para fins de diversificação, subsistência e agregar valor. Gestão Florestal - Promover a gestão florestal com base na florestamento e reflorestamento de nascentes, pomares, encostas e a revitalização de bosques. Turismo Rural - Promover o desenvolvimento rural através do turismo e da produção de artesanato, com base na valorização cultural e étnica da comunidade. Valores Sociais - Promover o debate sobre a valorização do meio rural e o desenvolvimento dos valores sociais que norteiam a vida do agricultor e sua família.


Atividades unem alunos, professores, pais e comunidade Em parceria, a busca de soluções para os problemas comuns

Reunir as comunidades escolar e em geral é um dos objetivos do Projeto Verde é Vida. Cada vez mais, o trabalho realizado em parceria traz retornos positivos para as escolas e as comunidades nas quais elas estão inseridas. Abaixo, algumas das muitas ações realizadas pelas escolas parceiras do Verde é Vida.

Escola Albino Zanata, de Jacinto Machado/SC Juntos podemos construir um mundo mais sustentável para todos Transformar a escola em um lugar de aprendizagem da sustentabilidade, através da construção de conhecimentos e realização de ações cooperativas capazes de sensibilizar a todos sobre a importância das pequenas atitudes e da coletividade para a construção de um mundo mais sustentável para todos. Este é o objetivo da escola, que fica em um bairro próximo ao centro da cidade. Em seu entorno, natureza, morros, planaltos. E não muito distante, rios, cânions e planícies. Para resgatar culturas e valores, a escola passou a criar estratégias de ensino aprendizagem que se incorporem nas necessidades diárias de seus educandos, de forma

que o ensino aprendizagem se torne mais prazeroso e que isso contribua na melhoria do mundo. Estas atividades são planejadas coletivamente, para que todos sintam-se inclusos e responsáveis a alcançar os objetivos propostos. São ações de cidadania, respeito, cooperação, ética, pesquisa, senso crítico e outros valores essenciais à vida. Dentre as ações, destaque para a coleta do papel nas salas, bem como dos materiais recicláveis na cozinha, que são direcionados a catadores; a coleta do óleo; há cerca de quatro anos a escola é Unidade de Referência de Compostagem, onde o material orgânico restante do trabalho na cozinha, acrescido

de outros materiais da região como cinza, maravalha, esterco, casca de arroz e água são unidos para produção de um composto orgânico.

Escola Arlindo Bonifacio Pires, de Chuvisca/RS Cultivo de Hortaliças Orgânicas na Escola Propiciar conhecimentos e habilidades que permitem aos alunos produzir, descobrir, selecionar e consumir os alimentos de forma adequada e segura e assim, conscientizá-los quanto a práticas de cultivo mais saudáveis, fortalecer culturas alimentares e discutir a produção menos agressiva ao meio ambiente. Com isso, a escola vem abordando os princípios da educação ambiental de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino. Os conteúdos ambientais envolvem todas as disciplinas do currículo e estão interligados com a realidade da comunidade, para que o aluno perceba a correlação dos fatos e tenha uma visão integral do mundo em que vive. O incentivo ao cultivo de hortaliças orgânicas apresenta-se como uma excelente alternativa de

cuidado com a própria saúde e com o meio ambiente e o resgate da produção e consumo de alimentos saudáveis, utilizando técnicas naturais e menos agressivas aos ecossistemas, é a meta. O Projeto é desenvolvido com um grupo de estudantes, alunos do 5º do 9º Ano: conversa informal, para verificação sobre o conhecimento prévio acerca do assunto; conversa informativa

sobre a produção de alimentos na comunidade; orientações sobre a importância de técnicas de produção menos agressivas ao meio ambiente; construção de uma horta coberta na escola, com a ajuda da comunidade; estudo do manejo do solo; pesquisa sobre técnicas para cultivo de produtos orgânicos; palestra sobre compostagem; orientação sobre o destino do lixo orgânico da escola; manejo da composteira; campanha de arrecadação de mudas de verduras na comunidade; divulgação na escola sobre o desenvolvimento do trabalho e a importância de uma alimentação saudável (cartazes e diálogo com as turmas); participação dos alunos de Pré-escola ao 4º Ano no plantio de hortaliças e cuidados com a horta.

15


Escola Otto Laufer, de Camaqua/RS Paisagismo na Escola Construir, com alunos e comunidade escolar, um viveiro de mudas de árvores frutíferas, para promover a pesquisa com o conteúdo teórico e de forma prática, para arborizar com frutíferas a escola, com a finalidade de produção de polpa de frutas para a alimentação dos estudantes. Esse projeto visa complementar o conhecimento dos alunos sobre a flora existente no local onde convivem, ou seja, a arborização dando ênfase à valorização das espécies nativas, que contribuem para o paisagismo e constroem, de modo participativo, um viveiro de mudas arbóreo-frutíferas dentro e arredores da escola, visando promover a pesquisa científica. O trabalho é desenvolvido desde 2015 com as melhorias na estrutura física da escola, construção da fossa séptica, colocação de uma retenção com solo contornando o pátio e o gradeamento do em torno de toda a escola. Com isso tornou-se possível a implantação de mudas de árvores na área

da escola, que proporcionarão sombreamento, efeito paisagístico e a produção de frutos para o consumo. Além disso, a vegetação implantada irá favorecer a infiltração diminuindo o escoamento da água das chuvas, beneficiando o lençol freático, evitando o processo de erosão. No projeto constam, ainda, a composteira, produção de substrato a partir do lixo orgânico da escola, coleta de pets e caixas de leite, construção do viveiro, escolhas das espécies, plantio das sementes e a implantação das mudas em torno da escola.

,

Escola Carlos Altermann, de Paraiso do Sul/RS Educação do Campo: Família, Educação, Convivência e Sucessão Estabelecer conexões entre o tema e os conteúdos a serem trabalhados na escola, por meio de ações significativas para a vida escolar dos educandos e educadores, pela necessidade de pensar a educação e a aprendizagem a partir dos interesses dos alunos. O projeto traz para a discussão com os professores o desenvolvimento de uma educação com base nos valores morais, éticos e de conduta, levando os jovens a construir e definir seus próprios valores, tendo como instrumento o processo de ensino aprendizagem. Levar ações pedagógicas onde os alunos possam pensar, aprender, refletir, e criar autonomia para a solução de problemas que enfrentam: Bolsa de Sementes, tem por objetivo coletar sementes de árvores nativas do Bioma Pampa e da Mata Atlântica, para serem distribuídas aos viveiros que produzem mudas a partir das sementes coletadas; Coleta de óleo saturado - promover, por meio, da sensibilização, a conscien-

16

tização pessoal e de cada família com relação ao destino correto de óleo de cozinha; Grupos Ambientais, proporcionar ao educando o desenvolvimento de ações socioambientais na escola e na comunidade, tornando-se agente na integração entre ambas; Microempresa Escolar, busca oportunizar aos alunos, experiências de mercado na criação, organização e gestão de uma empresa; Projetos de Pesquisa, sobre temas que envolvam a realidade e curiosidade dos alunos; Intercâmbio, proposta de trabalho que será desenvolvida com os alunos integrantes do Grupo Ambiental; Feira Rural Pedagógica, para aproximar a escola das famílias e da comunidade,

onde esta poderá expor produtos produzidos na propriedade; Oficinas Pedagógicas, voltadas a trabalhar a educação rural e valores; Ação Conjunta, que acontecerá no dia 12 de agosto, cujas atividades serão relacionadas a integração da juventude das escolas.


Escola Nossa Senhora de fatima, de Cachoeira do Sul/RS Propor a mudança de postura e trabalho que é realizado na escola, utilizando elementos da Pedagogia da Alternância para o fomento e a valorização da identidade rural, sendo um espaço onde os alunos potencializam a construção de seus conhecimentos através da sistematização de aprendizagens e, ao mesmo tempo, aprimoram seu processo de socialização. Durante todo o projeto, as atividades serão fundamentadas nos princípios da educação contextualizada, da pesquisa e da aliança da teoria com a prática, a fim de que todo o conhecimento construído por meio da escola faça sentido na vida dos alunos enquanto aprendizes e, sobretudo, indivíduos. Os instrumentos didáticos adotados e adaptados à realidade da escola, são: Tema gerador, ponto de partida do trabalho, o qual vai englobar subtemas ligados a ele. Projeto didático, onde os professores irão elaborar um projeto de trabalho por trimestre, organizando suas atividades dentro do projeto, de acordo com sua disciplina. Tutorias, é o acompanhamento e assessoramento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem; Caderno

da Realidade, um registro das atividades dentro do projeto, principalmente, as realizadas no período da alternância, com acompanhamento e assinatura dos pais; Viagem de Estudos, que permitem observar, conhecer e comparar uma realidade diferente da escola do meio em que vive, servindo como recursos didáticos; Visita às famílias, onde, no período de estudos em casa, os alunos serão visitados pelos professores a fim de acompanhar as atividades realizadas e dar suporte às famílias, então responsáveis pela aprendizagem neste momento.

ivo Escola Fotos: Arqu

Identidade Rural: à luz da pedagogia da alternância

Escola Tres ^ de Maio, de Agudo/RS Permacultura na Escola: princípios e formação de multiplicadores Incutir e disseminar na comunidade escolar o cuidado com a terra, com as pessoas e partilhar do excedente produzido (conhecimentos, ideias e ações mais sustentáveis), são princípios e práticas da Permacultura, focando na formação prática/reflexiva de alunos, que serão multiplicadores destas ideias. A apresentação/reflexão dos princípios e ideias da Permacultura são realizadas em oficinas semanais na escola, seguidas de práticas do que foi explicitado ou de atividades relacionadas a necessidades da Escola. No cronograma de desenvolvimento das atividades estão também viagens de estudo às propriedades que utilizem ideias e princípios ligados à Permacultura, Agrocecologia, Agricultura Biodinâmica, bem como outras práticas sustentáveis. O estudo da Permacultura é facilitado por um agrônomo, praticante destas ideias, que também exerce o cargo de extensionista da Emater no município. Diversas atividades com temáticas de sustentabilidade estão previstas e serão desenvolvidas pela escola durante o ano, possibilitando crianças de diferentes faixas etárias, estarem inseridas, de alguma maneira, no projeto como um todo. Ao longo dos

encontros ainda serão trabalhadas as diversas áreas em que a Permacultura atua: desing de hortas, canteiros sustentáveis, biocontruções, utilização responsável e reutilização de recursos hídricos, formas de diminuição da produção de lixo, reutilização de resíduos. O Grupo de Estudo em Permacultura também é incentivado a adaptar e aplicar as técnicas nas suas propriedades, em pequenos espaços, vivenciando na prática o que foi discutido.

Fotos: Arquivo Escola

17


,

Escola Frei Silvano, de Agua Doce/SC Alimentação Consciente e Saudável: Desperdício Zero! Ao promover o controle do desperdício da merenda escolar foca-se a conscientização de se ter uma alimentação saudável, pois a escola deve estar atenta ao seu papel social, permitindo ao aluno refletir, vivenciar e envolver-se criticamente. O desenvolvimento deste projeto envolve atividades como: A importância de uma alimentação saudável para as crianças que estão em fase de crescimento; Palestra com a nutricionista; Estudo do valor nutricional do cardápio; Jogos sobre alimentação saudável; Se a alimentação é saudável, por que desperdiçamos então?; Pesquisa sobre a questão do desperdício de alimento no Brasil; Pesquisa sobre o desperdício de alimentos entre as famílias dos alunos da escola; Verificar com os alunos sobre o desperdício de alimento no lanche; Pesquisa nos mercados, padarias, fruteiras, lanchonetes e restaurantes, sobre o que fazem com as

sobras de alimentos e como fazem uso dos alimentos (frutas, verduras e legumes); Preenchimento de uma ficha com dados sobre quantos alunos lancharam, quanto alimento foi utilizado para fazer a merenda, quanto sobrou na panela e quanto foi para o lixo; Realização de gráficos mostrando esses desperdícios na escola.

Fotos: Arquivo

Escola

~ Francisco, de Luzerna/SC Escola Sao Educando para a vida Construir conhecimento e acesso à cultura tendo como prioridades o desenvolvimento de ideias, capacidades, habilidades, atitudes e valores como o respeito, responsabilidade, liberdade, solidariedade, tolerância, igualdade, justiça, ética, cooperação e cuidado em relação a si próprio, ao meio ambiente, a comunidade em que vive e ao mundo em geral para o exercício de uma cidadania consciente. Para isso, a abordagem do ensino é feita com ênfase no desenvolvimento social. O aprendizado decorre também da compreensão do homem como um ser em contato com a sociedade e natureza. Os estudantes são incentivados a realizar trabalhos em grupo e o desenvolvimento é derivado das múltiplas linguagens. A partir do projeto amplo, cada professor ou grupo de professores pode organizar subprojetos com temas de interesses próprios da faixa etária e o momento vivido pelo grupo. Dessa forma, os alunos são motivados a par-

18

ticipar de atividades pedagógicas envolventes, além de aulas expositivas como passeios, viagens técnicas, entrevistas, simulações, dramatizações, releituras, painéis, conferências, debates, contestações, discussões, pesquisas de campo e bibliográficas, observações, entre outras, que, num processo ensino apren-

dizagem integrado, promove a transformação qualitativa e significativa na vida dos alunos que trocam, aprendem e ensinam conhecimentos, desenvolvendo competências, não só mudando os comportamentos, mas, com possibilidade de transformar o mundo em que vivem, melhorando a vida como um todo.


Escola do Campo de Jesuino Marcondes, de Prudentopolis/PR Proteção de nascentes Levar os alunos a investigação dos elementos fundamentais que constituem a vida útil da nascente e o porquê da preservação destes elementos para a existência da mesma. Os alunos são incentivados sobre a importância da preservação da água e das nascentes, por meio de: trabalhos e atividades sobre a preservação das nascentes, da água, dos rios e do solo; vídeo sobre a recuperação de uma nascente; palestras; coleta de sementes de árvores nativas; visita a nascentes desprotegidas e a nascentes preservadas, com produção de relatórios de todas as visitas e observações realizadas e registro das visitas com fotos para a análise, em sala de aula, sobre a influência do homem na preservação ou degradação das mesmas; busca de informações técnicas e apoio juntamente ao IAP, Sanepar e Emater; coleta de dados através de entrevistas com pessoas idosas da comunidade buscando infor-

mações de como era a nascente no passado e o porquê desta nascente estar desprotegida, bem como, se era usada para consumo; Ouvir, cantar e interpretar músicas que falam sobre a preservação ambiental; produzir mural na escola sobre a importância da preservação das nascentes; conhecer e anali-

sar, com os alunos, a legislação ambiental vigente em relação a preservação do meio ambiente; debater em sala de aula, tendo como base textos ou notícias que falam sobre a degradação da natureza e a sua interferência para o desequilíbrio climático do planeta terra e demais consequências advindas da degradação.

Escola Tijuco Preto, de Prudentopolis/PR Faxinais Estimular os alunos sobre a importância dos faxinais, porém, demonstrando o devido cuidado com a saúde dos animais soltos no ambiente em que vivemos, além de preservar as nascentes de água e reflorestar. O projeto nasceu, pois, os faxinalenses estão divididos e preocu-

pados: os faxinais são um meio de sobrevivência para alguns pequenos agricultores, mas outros, são contrários, alegando, que animais soltos, como suínos, estragam as nascentes e o verde, como a grama e plantas rasteiras, e os animais abandonados por seus donos em

faxinais sem o devido cuidado com a saúde dos mesmos. Os alunos do Pré ao 5º ano farão visitas as residências dos faxinalenses para verificar como se dá o convívio e a relação entre animais e moradores na comunidade e serão envolvidas todas as disciplinas.

19


Escola Alberto Wardenski, de Canoinhas/SC Bosque: recuperação de área degradada

Fotos: Arquivo Escola

Promover a recuperação da área degradada no entorno da escola, pois, quando foi construído o novo prédio, ocorreu a retirada, devidamente licenciada, da vegetação nativa e exótica na área. Isso levou a pensar em estratégias para tentar amenizar o impacto ocasionado, imitando a estrutura, a função, a diversidade e a dinâmica do ecossistema original. O primeiro passo foi deixar a natureza agir, ou seja, não intervir nesta área para que ocorresse o surgimento de espécies espontâneas que irão proteger o solo contra a insolação e os efeitos da força da chuva, além de disponibilizar matéria orgânica e servir de abrigo para a fauna local. O segundo passo é fazer o plantio de espécies nativas diversas da própria região e que tenham crescimento rápido (pioneiras) e espécies de crescimento mais lento (secundárias e climáticas). As mudas estão sendo doadas pelos colaboradores da escola, fortalecendo as ações pretendidas e serão transplantadas e cuidadas pelos alunos de todas as séries. Estão sendo aplicados em sala de aula, de forma interdisciplinar, conceitos gerais sobre questões ambientais como Biomas do Brasil (com enfoque a Mata Atlântica), espécies nativas e exóticas, Ciclos Biogeoquímicos, Sucessão Ecológica, Cadeia e Teia Alimentar entre outros, unificando teoria com atividades práticas. Amostras de solo foram coletas em forma de subamostragens para se obter melhor representatividade da área e enviadas ao laboratório. Através do resultado, podem ser utilizadas técnicas para corrigir possíveis deficiências minerais do solo.

Escola Venceslau Muniz, de Rio Negro/PR Brasil sem frestas Conscientizar os alunos sobre a importância dos Projetos Sociais e o aproveitamento de material reciclável através do descarte correto do lixo e a importância destas ações para a qualidade de vida. O projeto iniciou com o relato de Patricia Kzeczik mãe de um aluno do 1° ano do Ensino Fundamental. Ela explicou o Projeto Brasil Sem Frestas para a diretora da escola, Bruna Francisca Marques, que enxergou uma oportunidade de conscientização relacionada aos Projetos da escola como: Viva o Meio Ambiente em parceria com a Autopista Planalto Sul e Programa Verde é Vida em parceria com a Afubra. Iniciou-se então um trabalho de arrecadação das caixinhas, posteriormente a abertura, limpeza e higienização até a visita de entrega destas pelos próprios alunos. O Projeto consiste na utilização de caixinhas tetra pak

20

que são unidas através da costura formando as conhecidas \"placas\" que posteriormente serão revestimento para tetos e pisos de casas precárias que possuem muitas frestas e que são entradas para o vento, frio, chuva, animais peçonhentos e insetos trazendo muitas vezes preocupação e perigo prejudicando a qualidade de diversas famílias que vivem nesta situação. Em conformidade com a

Proposta Municipal, o Projeto tem o intuito de "Propiciar aos educandos e à comunidade, uma compreensão crítica do ambiente local, para desenvolver atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa, em busca de soluções para as questões ambientais, como forma de garantir qualidade de vida". O Projeto teve início em 2018 e no ano de 2019 as ações continuam. Fotos: Arquivo Escola


Escola Jose de Lima, de Rio Negro/PR Horta escolar: um caminho para a alimentação saudável Utilizar a horta como um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental, de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino, informações sobre horticultura orgânica, compostagem, formas de produção dos alimentos, alimentação saudável e solo como fonte de vida. Com isso, busca-se criar o gosto em se ter uma horta em casa, na escola, produzindo alimentos saudáveis e, em muitos casos, até mesmo desenvolvendo a horta como renda sustentável, aumentando a renda familiar. Os professores estão trabalhando a conscientização dos alunos e pais sobre a importância da horta escolar e doméstica. A horticultura orgânica, compostagem, formas de produção dos alimentos, alimentação saudável, o solo como fonte de vida, as relações entre o campo e cidade, entre outros conteúdos serão trabalhados durante o ano de forma interdisciplinar. Uma das atividades destaque será a construção do terrário para observação, com as camadas que formam o solo, para compreender a importância do solo para a existência da vida na Terra, identificar de que forma o homem polui e conscientizar os alunos sobre a importância da mudança de atitudes em relação ao lixo para a preservação do meio ambiente, incentivando-os a reciclar o lixo. Ainda, exposição do trabalho para as demais turmas através de palestrinha e cartazes espalhados pela escola e comunidade.

Escola Frei Demetrio, de Pien/PR Transformando mentes e ambientes Ao procurar modificar e criar outros espaços alternativos no paisagismo da escola, o projeto vai ao encontro da conscientização ecológica dos educandos e comunidade. Tudo começa com pneus, que são pintados e usados para a coleta seletiva no pátio da escola. Após, a organização da horta, partindo para o plantio de verduras para consumo próprio, depois a composteira a partir dos restos orgânicos. Fará parte também, a busca de sementes (bolsa de sementes), coleta do óleo saturado e campanha da latinha. Confecção de brinquedos com material de sucata, em horários extraclasse e, em algumas aulas de Arte, além de pintura de jogos nas calçadas, como a amarelinha, trilha, entre outros, bem como nos muros, visando uma leitura visual, através de escrita de versos e poemas, além de gravuras. O ambiente da biblioteca será melhorado (criação de espaços alternativos de leitura, no hall de entrada e em algumas salas de aula e a instalação de uma girafa literária (porta-livros) disponível para empréstimo de livros) para chamar a atenção para a importância da leitura. Haverá também concurso para motivação de criação de um novo jardim para a unidade escolar, em que os alunos farão suas escolhas representadas através de desenho.

Fotos: Arquivo Escola

21


Escola Prefeito Luiz Adelar Soldatelli, de Rio do Sul/SC Compostagem de resíduos orgânicos e sua utilização como adubação associada à cobertura vegetal na melhoria da produtividade da horta escolar Demostrar e sensibilizar os alunos sobre a importância do aproveitamento de resíduos alimentares na forma de compostagem e da sua utilização na produção de alimentos, temperos e ervas medicinais. Para isso, diariamente, alunos das turmas dos 9º anos irão coletar os resíduos orgânicos gerados nos dois refeitórios e pelas cozinhas que fornecem alimentação aos alunos. O material recolhido será encaminhado às composteiras localizadas próximas da horta escolar. Nesse local, o resíduo será coberto por material vegetal e serragem para evitar proliferação de animais. Com o objetivo de incorporar oxigênio ao material e, assim acelerar o processo de compostagem e reduzir maus odores, todo o material da composteira será revolvido semanalmente. A composteira será dividida em parcelas: quando cada uma for preenchida, ficará em repouso por aproximadamente dois meses. Após este período, o material já estabilizado será misturado com o solo que constitui os canteiros da horta escolar e Mandala (produção de temperos e ervas medicinais). Cada turma (7º ao 9º anos) será responsável por um canteiro. Os canteiros serão divididos em duas partes: uma sem utilização de material compostado e cobertura vegetal e outra com material compostado incorporado, associado a cobertura vegetal (restos de cortes de grama e roçado). Após o plantio dos vegetais, os alunos (7º ao 9º) acompanharão o desenvolvimento. Será medido área, comprimento além de escore de desenvolvimento geral das plantas,

Fotos: Arquivo Escola

onde serão comparados os dois sistemas de produção. Os resultados serão tabulados e comparados para verificar se há diferença no desenvolvimento dos vegetais em função do tipo de condução de cultivo.

~ Matilde, de Atalanta/SC Escola Ribeirao Os 20 anos do Bosque de Heidelberg A Educação Ambiental torna-se imprescindível para a conscientização de que cada indivíduo é responsável pela construção de um mundo justo e equilbrado ecologicamente, requerendo responsabilidade individual e coletiva, onde será possível criar e aplicar maneiras sustentáveis de interação sociedade/natureza. O bosque de Heidelberg foi implantado em 1999 na escola como um grande resgate ambiental para a comunidade. Para comemorar os 20 anos do bosque, a escola pretende realizar várias atividades: coleta de sementes das árvores nativas existentes no bosque; coletar sementes para o programa da Bolsa Sementes do Projeto Verde é Vida; produzir mudas no viveiro da escola; distribuir as mudas produzidas para as famílias plantarem em suas proprie-

22

dades, reforçando a horta familiar; identificar e nomear as espécies de árvores do bosque; separar as espécies nativas frutíferas das não frutíferas; dar continuidade as atividades dentro da estufa na horta da escola; manter a irrigação por gotejamento na estufa e na horta escolar; dar continuidade a composteira; manter os canteiros existentes no jardim e na hor-

ta da escola; buscar parcerias para comemorar os 20 anos da implantação do bosque; portifólio de algumas espécies da fauna e da flora encontrados no pátio da escola; cantigas e paródias sobre os animais encontrados nos arredores da escola; produção livre e direcionada de desenhos sobre o tema trabalhado; dramatizações; criar uma cartilha ecológica. Fotos: Arquivo Escola


Escola Seomar Mainardi, de Sobradinho/RS Eu no meio Relacionar o meio ambiente a questões sociais, políticas, comunitárias, ambientais e naturais, buscando uma melhoria na qualidade de vida dos alunos da escola e da comunidade em geral. Para isso, mobilizar, conscientizar e estimular os alunos e a comunidade para ações em prol do meio ambiente natural e social, despertando valores, ideais e senso de responsabilidade para com as gerações futuras. O objetivo pretende ser alcançado por meio de: conversas sobre as questões, temas e recursos do meio ambiente, e sobre o que pode ser feito para auxiliar na proteção e preservação; discutir ideias de ações relacionadas ao meio ambiente; construir desenhos, textos, cartazes, painéis, peças teatrais demonstrando os diversos significados de meio ambiente; assistir vídeos, palestras, reuniões e documentário; ouvir, cantar músicas sobre o tema; promover expedições, campanhas, pedágios, paradas solidárias e ações de conscientização ambiental; participar de eventos promovidos por órgãos públicos e privados em referência a assuntos do meio ambiente.

Escola Geralcino Dornelles, de Sobradinho/RS Consciência Ambiental: valores e responsabilidades Proporcionar o conhecimento e a conscientização de toda a comunidade escolar acerca dos temas que envolvam o meio ambiente, valores e responsabilidade social, desenvolvendo a construção de atitudes mais sustentáveis, tendi em vista que a escola é um espaço de desenvolvimento e integração social de toda a comunidade escolar. Neste sentido, faz-se necessário o resgate de valores éticos e morais, visando à construção de cidadãos conscientes de sua responsabilidade junto à preservação do meio ambiente. O trabalho será desenvolvido de forma interdisciplinar com os alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, buscando despertar percepções e entendimentos das crianças e adolescentes, integrando-as ao seu dia a dia, dentro e fora da Instituição de Ensino. Atividades propostas: integração entre escola e comunidade escolar, através de palestras e encontros; resgate dos valores éticos e morais, a cooperação, o civismo, a participação na escola e na comunidade;

realização de palestras educacionais; resgate da importância de se consumir alimentos saudáveis através da implantação de uma horta escolar; despertar a conscientização ambiental nos alunos e na comunidade; estimular a permanência dos discentes no meio rural; confeccionar produtos de limpeza sem adição de produtos químicos; resgate da cultura e aproveitamento dos chás; transformar a escola em um ambiente bonito e agradável, através de técnicas de embelezamento; enfatizar a importância da juventude no contexto familiar, educacional e social, através de atividades de integração com a comunidade e o compartilhamento do aprendizado adquirido.

23


Escola Rainha dos Apostolos, de Lagoa Bonita do Sul/RS Qualidade de vida Por meio deste projeto, a escola busca sensibilizar a comunidade escolar quanto aos aspectos que possibilitem uma vida melhor, bem como sugerir ações que possam ser desenvolvidas no dia a dia, que tornem a vida e convivência mais agradável. Todos os envolvidos com a educação devem se esforçar para tornar as formas de aprendizagem mais atraentes e a vida dos alunos com mais qualidade, além de se conscientizarem sobre a importância dos seis pilares para uma vida saudável: boa alimentação, essencial que todos tenham uma alimentação equilibrada; atividade física, que leva a uma vida saudável porque estimula a circulação e a respiração, evitando as doenças coronárias, a obesidade e todas as doenças relacionadas ao sedentarismo e propicia o bem estar e favorece a autoestima; hábitos diários de higiene, com a importância do banho, escovação de dentes e toda higiene com alimentos que serão consumidos e ambiente onde estão inseridos; comportamento pre-

Fotos: Arquivo Escola

ventivo, somente o hábito de realizar atitudes saudáveis não basta, pois deve-se eliminar comportamentos que possam diminuir a qualidade de vida, como o álcool, as drogas, o cigarro, as guloseimas e os vícios em geral, e prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis; controle do estresse, conhecido como o mal do século e deve ser retirado da vida das pessoas; relacionamento social saudável, pois o ser humano precisa viver em sociedade.

,

Escola Cardeal Leme, de Santa Cruz do Sul/RS Educação Diferenciada para o Meio Rural Localizada em meio rural, a escola quer proporcionar uma educação diferenciada, onde o educando possa vivenciar as inúmeras alternativas de diversificação dentro da propriedade rural, através de ações onde adquiram conhecimento, valores e habilidades para uma efetiva participação em seu contexto. Com isso, estimula-se sua permanência no campo, devido às melhorias econômicas e sociais das famílias. Para o desenvolvimento desta educação diferenciada, busca-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas teorias e práticas pedagógicas as diretrizes que valorizam o aluno, suas múltiplas inteligências, sua realidade, suas concepções prévias, sua produção, um espaço lúdico-dialógico, para que nossa proposta possa atender as exigências transformando o aprendizado em algo significativo, com resultados para além das expectativas. Para alcançar os objetivos propostos, a escola

24

oferecerá as seguintes atividades: em cada disciplina da grade curricular, os conteúdos são adaptados, na medida do possível, à realidade do aluno; pensar o desafio de educar pela pesquisa científica, no ensino fundamental, pela necessidade de uma educação que contemple a articulação entre teoria e prática, voltada para a reconstrução de conhecimentos e que vá além da instrução, já que o tipo de educação centrada no mero repasse de conteúdos escolares parece não atender suficientemente às necessidades do mundo atual; promover uma educação pela pesquisa, aprendizados que possibilitem no sujeito o desenvolvimento da autonomia intelectual, da consciência crítica, envolvendo, também, sua capacidade de questionamento e intervenção na sua realidade; e oficinas extraclasses, como Administração Rural, Leitura e Escrita, Língua Alemã, Música, Educação Rural, Pesquisa Científica e Esporte.


Escola Emanuel, de Santa Cruz do Sul/RS Educando para a sustentabilidade Ao procurar oferecer aos alunos oportunidades de estar em contato com a natureza através de técnicas de cultivo, de produção de mudas de hortaliças, plantio, tratos culturais, e produção das mesmas, bem como estimular a adoção de bons hábitos alimentares, a escola, inserida no meio rural, busca mostrar a importância da sustentabilidade para com o meio ambiente, a- través do equilíbrio entre produção e consumo, sem degradar e empobrecer os recursos naturais. Esta busca por conscientização é feita por meio de atividades como: produção de mudas de hortaliças; ajardinamento da escola; construção de canteiros; produção de mudas

de árvores nativas; recolhimento de embalagens (latas, pets) e de óleo saturado; desenvolvimento de receitas com aproveitamento integral dos alimentos (AIA), bem como pesquisas sobre o tema; preparo de receitas com partes não convencionais dos alimentos que serão oferecidas na merenda escolar dos alunos; produção de peças teatrais e criação de paródias; plantio de mudas de nogueira, para dar continuidade ao projeto de pesquisa iniciado no ano de 2017 em parceria com Afubra e Divinut; competições esportivas com acompanhamento individual e direcionamento para cada modalidade de acordo com as potencialidades demonstradas; as-

sessoramento aos educadores na prevenção da saúde dos alunos, por meio de boas práticas e hábitos de higiene pessoal.

Escola Felipe Becker, de Santa Cruz do Sul/RS Semeando qualidade de vida Contribuir para a melhor qualidade de vida, propondo alternativas variadas de diversificação de alimentos saudáveis, visando à sustentabilidade familiar; incluir métodos de ensino diferenciado para a educação rural; incentivar a construção do conhecimento que busquem soluções reais para os problemas da comunidade; analisar os conhecimentos prévios dos educados adquiridos com a família. As ações da escola buscam oferecer aos alunos uma formação voltada para o meio rural, por meio de oficinas: de aprendizagem, informática e inglês,

bar pedagógico, produção de bolachas e conservas e projetos (Nossas árvores, coleta e reciclagem do lixo, de tampas, lacre de latinhas, pilhas usadas, coleta de sementes,

canteiros sustentáveis com produção de mudas e cultivo na palhada, uso da composteira, ajardinamento, resgate do cultivo da erva mate, artesanatos da cultura local, bullying e sexualidade, trabalho infantil) e atividades educacionais de conhecimentos que sejam úteis às famílias. A escola ramifica os projetos desenvolvendo, em sala de aula, cada turma com os seus objetivos, com as pesquisas e seminários, atividades práticas fora da sala de aula. Os alunos, dependendo de cada turma, se reúnem uma ou duas vezes por semana.

´ de Vera Cruz/RS Escola Jacob Blesz, Projeto Ler ♫

mentos de paLestras com profissionais capacitados, visando uma maior conscientização sobre a importância da leitura. Serão também confeccionados, pelos alunos, durante as aulas de Artes, ilustrações de frases para divulgar o projeto de leitura pelas dependências da Escola. Haverá o Momento da Leitura, pelos alunos do 6º ao 9º anos, com fichas de leitura, avaliadas pelos professores de Português. Os alunos da tarde terão momentos na Biblioteca para fazer a retirada de livros e também ter a Hora do Conto. Na sala de aula, para os alunos da Pré-escola até o 5º Ano, terá uma caixa, a Biblioteca Móvel,

Levando-se em consideração a atual realidade (tecnologias e falta de incentivo), que afasta, cada vez mais os jovens da leitura, a escola propõe desenvolver nos alunos o hábito da leitura nas mais diversas modalidades e gêneros textuais e da pesquisa, oportunizando o confronto de opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações de linguagem oral e escrita, produzindo textos a partir das leituras e discussões promovidas na sala de aula. Os alunos, através do incentivo dos professores da disciplina de Português, participarão de concursos de produções de textos e criação de charges. Além disso, serão realizados mo-

com livros de Literatura Infantil, para a leitura na sala de aula.

25


Escola Olavo Bilac, de Rio Pardo/RS Aluno Cidadão O homem rural é aquele que vive e desenvolve suas atividades em uma propriedade rural, promovendo a diversificação e a subsistência da família com base numa proposta da agricultura familiar. Ter uma identidade rural é visar a valorização do homem campesino, a sucessão familiar e a sua permanência no campo. Como a escola é situada na zona Rural, busca proporcionar situações de reflexão, de tomada de consciência e de comparação entre as realidades urbana e rural, para que, no exercício da cidadania, os alunos possam atuar conscientes das suas escolhas e das consequências que essas possam ter, sejam elas positivas ou negativas. A proposta privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento de maneira lúdica, prazerosa e significativa levando o aluno a construir sua autonomia. Para que realmente se produza o conhecimento é necessário a interação profes-

sor/aluno com a intenção de promover a aprendizagem, levando em consideração as vivências anteriores, a influência do meio e os diferentes níveis de aprendizagem, sendo, por vezes, indispensável a adaptação curricular ou pedagógica. Assim, a escola dispõe de condições e infraestrutura adequadas, uma variedade de materiais didáticos e pedagógicos, acesso à mídias e equipamentos de informática que possibilitam inúmeros momentos de aprendizagem e que mobilizem o raciocínio, as atividades investigativas, a prática esportiva e de lazer, além do acesso aos espaços de

expressão cultural. A comunidade escolar interage constantemente com a escola, participando, contribuindo e apoiando a prática educativa. Os alunos são estimulados a exercer sua cidadania e assumirem seus espaços de protagonistas sociais a partir de grupos organizados, tais como Grêmio Estudantil e Grupo Ambiental.

Escola Willibaldo Michel, de Vale do Sol/RS Despertar Mudanças O convívio escolar é um fator determinante para a aprendizagem dos valores e atitudes, considerando a escola como um dos ambientes mais imediatos do aluno. Partindo do princípio que a educação é um processo longo e contínuo, a mudança dos hábitos e atitudes não é algo construído de uma hora para outra, necessitando de tempo. E, ter uma atitude de cidadão é pensar coletivamente, sabendo que vive-se em uma sociedade, que o outro também existe e deve ser respeitado. Para colocar em prática o tema proposto, inicialmente haverá uma rodada de conversa com os alunos de todas as turmas sobre o projeto, a fim de coletar informações, dados e sugestões. Após, será desenvolvido de forma interdisciplinar e contínua durante o ano letivo. O tema proposto foi explanado em reunião pedagógica para todos os professores e segmentos da

26

escola que foram convidados a participar de acordo com a sua disponibilidade. Em seguida, em reunião de pais, apresentou-se o projeto para a comunidade escolar, onde foi solicitado apoio dos mesmos, principalmente, na coleta de sementes e coleta de óleo saturado referentes ao projeto Verde é Vida, do qual a escola participa e fará várias ações durante o ano. No projeto escolar constará um cronograma e atividades que fazem parte do calendário escolar, contemplando temas como: educação ambiental, valores, diversidade cultural, inclusão e importância da leitura. Os temas serão adaptados ao currículo escolar e para seu desenvolvimento serão feitas palestras, passeios de estudo, atividades em homenagem aos 80 anos da escola, teatros, caminhadas ecológicas, grupos ambientais e de estudo, leituras e produções, visitas, hora cívica, entre outros.


Escola Heitor Soares Ribeiro, de Cangucu/RS , Horta Escolar: parceria entre escola e família Preparar e cultivar uma horta escolar, trabalhando com a interdisciplinaridade e envolvendo todos na escola: professores, funcionários e estender às famílias, incentivando aos alunos a ter uma horta na sua propriedade. O objetivo é envolver os alunos, tanto no plantio como no cuidar, e aproveitar esses produtos na alimentação escolar. Além da horta será construído e cuidado um canteiro para composteira com cascas e resto de alimentos que servirá de adubo para a horta. A ideia da horta é começar na escola e estender às famílias dos alunos, num intercâmbio e troca de mudas. O projeto será desenvolvido com alunos da pré-escola até o 9º ano, onde todos os professores poderão trabalhar de maneira teórica e prática. Por meio de palestras, são abordados temas como plantio e cuidados, nutrição e alimentação saudável, horta orgânica, elaboração de pratos saudáveis e práticos para o dia a dia. Também serão realizados

Fotos: Arquivo Escola

construção de livro de receitas, construção e preparação de canteiros, troca de mudas, doação de mudas pelos pais, colher e preparar pratos para degustar na hora do almoço. Esse trabalho será trabalhado de forma interdisciplinar nos anos finais e terá a duração de todo o ano letivo, contemplando da pré-escola até o 9º ano.

Escola Martinho Lutero, de Sao Lourenco do Sul/RS Esse é o nosso lugar teiros já existentes, mas sim, da exploração de novos locais que pudessem ser visitados e apreciados no interior do município. Após a palestra com a turismóloga Manuela Bierhals, foram trazidas diversas ideias de locais a serem visitados, atrações culturais a serem apreciadas, com destaque à gastronomia da região, ligada principalmente à etnia pomerana. Foi elaborado um roteiro possível para ser feito

em três dias de visitação nas localidades do entorno da EMEF Martinho Lutero, especificamente no 2º distrito do município. Para fomentar o projeto, foi criado um aplicativo em Qr Code que os possíveis turistas poderiam acessar e, através dele, se localizar e ver informações dos locais do roteiro. Ainda foi elaborado um mapa do roteiro e um vídeo sobre os locais a serem visitados. Fotos: Arquivo Escola

Tendo em vista que o município é rico em bens culturais materiais e imateriais, pretende-se fazer um levantamento de alguns locais da região do entorno da escola para a criação/elaboração de um roteiro turístico para a valorização do turismo rural a partir das comunidades que compõe a comunidade escolar. O projeto foi pensado e estruturado a partir da proposta da Secretaria Municipal de Educação de São Lourenço do Sul para apresentação de algum trabalho relacionado ao turismo no seminário estudantil realizado todos os anos em comemoração ao aniversário do município. Além disso, como o Projeto Político Pedagógico da escola propõe que se trabalhe a valorização dos aspectos históricos e culturais da realidade da comunidade escolar, apresenta-se a ideia de mostrar um turismo que fosse diferente do que já existia oficialmente, ligado somente à praia ou a ro-

27


Escola Sao Joao Batista De La Salle, de Cangucu/RS Educar para Vida: o homem, suas vivências e evolução no campo A Escola está situada em área rural e atende alunos, filhos de pequenos agricultores e prestadores de serviço que moram nas proximidades da área urbana, muitos em situação de vulnerabilidade social. Neste contexto e dentro de uma proposta de escola do campo, que tem como objetivo a valorização do agricultor e morador do meio rural, constatou-se a necessidade de desenvolver uma metodologia de trabalho que torne os conteúdos curriculares mais significativos e contextualizados com a realidade dos alunos. Pensou-se também na importância de promover um espaço educativo, no qual o aluno não seja apenas expectador, dando a ele a oportunidade de ser um agente transformador e elo de interação entre escola e família, na troca de conhecimentos e valorização do meio em que vive. O projeto será realizado de forma interdisciplinar, abrangendo todas as disciplinas em conexão com os conteúdos curriculares e em momentos específicos que a proposta de escola do campo proporciona. As estratégias educa-

Fotos: Arquivo Escola

cionais utilizadas para abordagem dos temas pelos professores serão aulas expositivas, palestras, vídeos, documentários, gincanas, jogos, visitas pedagógicas e atividades práticas desenvolvidas na escola e na propriedade dos alunos. Algumas entidades serão parceiras na ministração de cursos, palestras e suporte técnico para auxílio das atividades relevantes ao projeto. Pretende-se: reestruturação da casa verde onde serão desenvolvidas sementeiras, em que os alunos produzirão mudas para posterior distribuição para as famílias da comunidade escolar; organização do pátio com plantio de mudas de árvores nativas e flores; participação dos Grupos Ambientais em campanhas de conscientização sobre temas relevantes a comunidade; acompanhamento semanal dos projetos dos alunos, através de relatos, fotos e planilhas; visitação às famílias pelos professores e equipe diretiva; realização de feira rural pedagógica com vendas de produção agrícola dos alunos; engajamento em ações solidárias na comunidade.

Escola Renascer, de Princesa/SC Cadeia Ambiental O meio ambiente, embora tenha muitas definições, supõe a existência de elementos naturais e artificiais, que se inter-relacionam e, sendo assim, não há como pensá-lo separado dos fatores físicos, biológicos e socioeconômicos. A necessidade de produzir mais alimentos é crescente e, ao mesmo tempo, requer práticas ambientalmente adequadas ou de menor impacto, pois isso permitirá a sobrevivência da vida no planeta. As alterações naturais no ambiente também ocorrem, porém, as mudanças que são provocadas pelas ações humanas, nem sempre levam em conta o impacto que produzirão, agravando o desequilíbrio ecológico. O projeto da escola não é anual e decorre de uma série de ações que se articulam e completam, proporcionando enormes ganhos. O projeto coleta da água das chuvas foi iniciado frente à necessidade de aproveitar este recurso dis-

28

ponível, tanto para limpeza quanto na irrigação. Esta oferta proporcionou outra ação que visa produção de hortaliças, flores e árvores nativas. Com a de produção de mudas, outra ação realizada foi a horta escolar, que está passando por um processo de reestruturação com implantação da irrigação por gotejamento. A implantação do horto florestal possibilitou melhor aproveitamento de uma área ociosa, além de proporcionar maior beleza e variedade de espécies para observação e conhecimento da comunidade escolar. Ao introduzir estas mudas, teve-se a necessidade de fazer controle das formigas que passaram a atacar o horto florestal. Para combatê-las foi utilizado um protetor feito a partir de garrafas pet, o que contribuiu tanto para a proteção das plantas quanto a redução destes materiais no ambiente, já que originalmente é descartável. Além disso, foi possível a implantação

do horto medicinal bem como sua ampliação no formato do relógio do corpo humano. Com o objetivo de aperfeiçoar o processo de produção de mudas, fez-se experiências quanto à germinação de algumas espécies. Os diferentes meios de cultivo produzem resultados variados, pois implicam determinados cuidados no manuseio das sementes, do solo, objetivando melhores resultados.


Escola Professora Naide Guedert Teixeira, de Gravatal/SC , Espalhando Amor pelos Livros

Fotos: Arquivo Escola

Percebe-se, atualmente, que grande parte das famílias brasileiras, colocam aparelhos da mais alta tecnologia nas mãos de seus filhos, sem o devido conhecimento do mundo digital e o cuidado da vigilância sobre o teor das leituras e informações que os mesmos estão a ver cotidianamente. Ao conversar sobre o tempo em que não existia tanta tecnologia, redes sociais, curtidas, memes e informações equivocadas, surgiu a ideia de um resgate das relações sociais e humanas. Ao resgatar o amor pelos livros, trabalha-se não só a narrativa literária como forma de conhecimento, mas, principalmente, as emoções sentidas e refletidas pelas crianças/adolescentes, na transformação de visão de mundo, de como nos vemos a nós mesmos e aos nossos pares. Para tanto o projeto Espalhando Amor pelos Livros, contará com sugestões de leitura, para a abordagem dos Princípios Básicos e Éticos do Amor Exigente, Espiritualidade Pluralista, Responsabilidade Social e Literatura Infantil recomendada. Para a realização do projeto serão utilizadas: aula dialogada, pesquisas, produção de poesias, textos diversos, paródias, dramatizações, teatros, leituras de vários gêneros textuais, vídeos, contação de histórias, roda de conversas e apresentações. O projeto será exposto a toda Comunidade Escolar em seu início de execução e, ao término do mesmo, novamente será apresentado, incluindo as riquezas do aprendizado colhidas na trajetória de aplicação com todos os envolvidos direta e indiretamente.

Escola Cidade Nova, de Venancio Aires/RS ^ Conectados com a natureza Na era da tecnologia, a maior parte das crianças vive em área urbana, passa a maior parte do tempo dentro de casa assistindo televisão, jogando videogame, assistindo vídeos e navegando na internet. Na escola, permanecem quase todo o tempo dentro das salas de aula. Pesquisas indicam que enquanto crianças exploram um ambiente natural, elas se relacionam com elementos fundamentais que as ajudarão no seu desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. “Não queremos somente falar sobre as plantas, pintar árvores, escutar histórias e ver nos livros o que é necessário para preservar o meio ambiente. Queremos aprender com as mãos, em contato com a água, o sol, a chuva, as árvores, os animais, a terra e tudo o que rodeia a nossa escola e a comunidade.” O tema do projeto será abordado por meio de conversas, interpretações e opiniões sobre o meio ambiente; apresentação de vídeo educativo

infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem; explicação sobre a importância de Reciclar, Reaproveitar, Reutilizar; trabalhos manuais, como cartazes, panfletos educativos, enquetes, avisos; confecção de

painéis e brinquedos com materiais recicláveis, trabalhando a questão da sustentabilidade; pesquisa e análise de uma área do bairro, através do Google Maps, sobre os efeitos do tempo na comunidade; passeios pelo bairro, brincadeira livre e dirigida na área verde.

29


Escola Marino da Silva Gravina, de Boqueirao do Leao/RS O que faço com o lixo que produzo? A simples atitude de destinação correta do lixo por meio da reciclagem representa na escola um rumo no aumento da preservação ambiental e no reaproveitamento de recicláveis, proporcionando, além de alguns ganhos financeiros para o educandário, muitos ganhos significativos para o planeta. Ao criar uma consciência ecológica nas crianças desde a infância, aumenta-se, em muito, a chance de que sejam adultos preocupados com o meio ambiente e engajados na preservação do planeta Terra. Importante destacar também que boa parte das crianças compartilha com os pais e familiares o que aprendeu na escola e, em se tratando do lixo, isso aumenta a consciência de se dar um destino correto para ao mesmo. Preocupada com o impacto ambiental do lixo em excesso jogado no meio ambiente, começando pela escola e seus arredores, iniciou-se o projeto com um trabalho de consci-

entização com palestra e demonstração dos materiais recicláveis. Em seguida, a campanha de recolhimento de diversos materiais, com a participação de alunos, professores e suas famílias, que tem levado para a escola grandes montantes de materiais que vão para o destino correto ao serem recolhidos pela equipe responsável, assim, angariando fundos para a escola e também auxiliando entidades da comunidade. A partir dos 5 Rs (repensar, reduzir, reutilizar, recusar e reciclar), a escola, cada dia mais, está envolvida no projeto, que hoje é visto como algo importante e fundamental na redução do lixo escolar e da comunidade local. Este projeto tem despertado nos alunos a consciência de que, praticamente, todo o lixo pode ser reaproveitado e esta educação ambiental na escola tem auxiliado na formação de indivíduos multiplicadores da ideia para a comunidade e seus arredores.

Escola Narciso Mariante de Campos, de Venancio ^ Aires/RS Sustentabilidade: água, economia e soluções no dia a dia O Projeto surgiu a partir dos questionamentos dos alunos em relação ao Dia da Água. Iniciaram com problemas decorrentes das chuvas e temporais e se focaram nas questões de desperdício e características da água em suas casas, escola e comunidades. Os alunos se interessaram pela ideia de pesquisar sobre métodos de como economizar a água e, de certa forma, como protegê-la. Levantaram problemas existentes em relação à água e as possibilidades de resolvê-los. O trabalho será desenvolvido por meio de: adoção de contadores na escola para analisar o gasto e como economizar; campanhas na comunidade para economia e contra doenças; entrevistas com a comunidade sobre o uso da água; acompanhamento e análise

30

da água em parceiras com instituições de ensino e prefeitura; matemática da água, com uso dos números para colaborar na economia; pesquisa científica para embasar e dar norte ao projeto; levantamento e análise de dados transformados em tabelas e gráficos; procura de nascentes para ajudar a comunidade; água parada e o mosquito da dengue e Zika Vírus; colaboração do Grupo Ambiental, dando suporte e transformando teoria em prática; visita às pessoas da comunidade e saídas à campo para fundamentar o que foi estudado; ações na escola fazendo experiências de como economizar e tratar a água para o bom consumo; apresentação do trabalho desenvolvido para famílias, alunos de outras escolas e comunidade em geral.


Viaje pela historia desta Terra Farroupilha Fotos: Divulgação

Camaquã, é um gigante na história Sul Riograndense dormindo em cima da história, que está acordando para o Turismo. Cidade pólo da região centro-sul do Rio Grande do Sul, está localizada junto a BR116, à margem direita da Lagoa dos Patos e a margem esquerda do Rio Camaquã, distante 127 km de Porto Alegre, 125 km de Pelotas e 180 km do superporto de Rio Grande, na rota do Mercosul.Com uma área de 1683.20 km, o município possui 65.368 habitantes, sendo 47.059 na zona urbana e 18.309 na zona rural, onde encontram-se sete distritos. Sua população é oriunda especialmente de colonizadores portugueses, alemães e poloneses. O clima é temperado com temperaturas médias de 13°C no inverno e 29°C no verão, com duas áreas topográficas distintas: as planícies (várzeas) ao sul, e a região serrana ao norte, onde destaca-se a imponente Serra do Erval. A região onde atualmente localiza-se Camaquã, é conhecida desde os tempos coloniais de 1714. A origem do povoamento remonta a 1763, quando casais açorianos dirigem-se para o sul, fundando fazendas e charqueadas. Sua história, no entanto, tem início em 1815, com a criação da Capela Curada de São João Batista, em terreno doado por Joaquim Gonçalves da Silva, pai do Gal. Bento Gonçalves. O povoado se desenvolveu às margens do Arroio Duro, e em 1854 foi elevado à categoria de Freguesia. Através da Lei Provincial n° 569 de 19 de abril de 1864, era criado o município de São João Batista de Camaquã. Com uma economia baseada na produção agropecuária, Camaquã tem na orizicultura sua principal fonte de renda, sendo considerada a Capital Nacional do Arroz Parboilizado. O fumo, a

A indústria tem destaque no beneficiamento de arroz e na produção moveleira soja e o milho são outras importantes culturas. A indústria com destaque para o beneficiamento de arroz e a produção moveleira; o comércio atuante e diversificado, o extrativismo em pequena proporção, a prestação de serviços, e o turismo que começa a desenvolver-se, colocam Camaquã em 36° lugar no ranking estadual. Faculdades com vários cursos, escolas em todos os níveis, hospital moderno, hotéis e pousadas, telefonia celular e digital, energia avançada e amplo distrito industrial, aliados a grandes eventos anuais, importantes pontos turísticos e um povo acolhedor. Terra onde o Gal. Bento Gonçalves planejou a Revolução Farroupilha e com Giuseppe Garibaldi e muitos outros valentes, conquistaram respeito, moral, valor; onde construíram o Estaleiro, os barcos com destaque para o

Farroupilha e o Seival que atravessaram o oceano para a tomada de Laguna e fundaram a República Juliana, que rendeu ao município a condecoração com o título Terra Farroupilha. Terra do Gal. Zeca Netto, o destemido Condor dos Tapes. Terra que Barbosa Lessa escolheu viver em seus últimos anos de vida, um lindo sítio e que hoje, pertencendo ao município permanece sua lembrança e marca de sua presença como sua última morada. Estes e outros, são atrativos que nos credenciam para que sejamos contemplados com o Edital que nos possibilita produzir o Plano Municipal do Turismo. Camaquã, terra do turismo histórico e ecológico. Júlio César Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Camaquã

31


AREAL Localizada às margens da Lagoa dos Patos na Pacheca. Um engenho que se transforma num dos mais lindos lugares de turismo ecológico, de aventura e náutico na maior lagoa da América Latina. Com cabanas e infraestrutura mantendo as belezas naturais.

BARRAGEM DO ARROIO DURO O Parque é uma ótima opção de lazer, descanso e também para um bom churrasco ou piquenique em família. As águas não são para banho. E o ambiente no entorno é de preservação ambiental, de beleza impar, possui uma natureza exuberante e bem cuidada.

FORTE ZECA NETTO

. Gal. Zeca Netto e família Serviu de residência ao da l ipa cretaria munic No local funcionam a se e Lazer; a Biblioteca to or sp De , l, Cultura, Turismo Neto, o Museu Municipa ca Ze ria mo Me o Pública, o giã Re ª e o Memorial da 16 o acervo Barbosa Lessa Tradicionalista.

PRACA DA CRUZ Lugar de parada durante os enterros que eram feitos a pé, para um momento de reza e descanso dos carregadores do caixão, também o lugar de encontro das rezadeiras para suas rezas, a Praça da Cruz foi o abrigo para a Cruz de Ferro de orígem das Missões Jesuíticas,da Espanha, denominada “ Cruz de São Miguel”

32


A GRANDE U G A O I T I S is e ricos, cultura

a vos histó Reúne atrati m de preservar a obra e lé A lo s. ar o or C s ecológic tor e historiad s naturais e ri sc e o d a ri beleza m emó . a conserva as Barbosa Less localidade de Santa Auta a n , ecológicas

CINE TEATRO COLISEU Construido por um imigrante apaixonado pelas artes,tem um revestimento em madeira com palco iluminado e assentos para 200 pessoas. O Coliseu é palco de peças teatrais, Seminários, Formaturas, Palestras, Shows de bandas, conjuntos musicais e orquestas.

SINALEIRA

Presente do governo francês por Camaquã ter recebido tão bem imigrantes que de lá vieram, é a única do modelo no Brasil e uma das quatro ainda encontradas no mundo. Instalada em 1953, fez com que o local se tornasse o ponto de encontro para manifestações politicas e comemorações em geral.

PRACA DONARIO LOPES A Praça Donário Lopes, localizada no Centro da cidade, possui uma ampla área verde, com árvores que dão abrigo e alimento a diversas espécies de pássaros. No local, também fica a Foca Maroca que faz a alegria das crianças. No Natal, o comércio e as entidades se reúnem e por ocasião do Natal na Praça ornamentam o local com motivos natalinos e luzes de todas as cores.

IGREJA MATRIZ SAO JOAO BATISTA

Prédio de estilo eclético com elementos neoclássicos. Está localizado frente a Praça Coronel Sylvio Luiz, antes, Quinze de Novembro. A Paróquia de São João Batista chegou aos 150 anos, alicerçada em uma história, que se confunde com a própria origem do município. Ali, onde se encontra a Igreja Matriz, era o coração da cidade. Naquele espaço os principais prédios históricos de Camaquã se entrelaçam, perfazendo o retrato de um passado glorioso. Ali se forjou a virtude de nossa gente sob a égide do padroeiro. 33


ATALANTA-SC Cidade jardim da mata atlantica Fotos: Divulgação

Conhecida como capital ecológica de Santa Catarina e intitulada de cidade jardim da mata atlântica o município de Atalanta teve o início da sua história na década de 30 tendo o seu território nomeado naquela época de Serra Pitoco, a qual pertencia administrativamente ao munícipio de Ituporanga. Somente em 27 de dezembro de 1964 a mesma foi desmembrada, nascendo assim o município de Atalanta. Localizada na região do Alto Vale do Itajaí o município possui uma área de 98,1 Km², com população em torno de 3.420 habitantes, tendo sua economia baseada, principalmente, na agricultura. Outro dado de fundamental importância e peculiar do município é que toda bacia hidrográfica tem suas nascentes dentro do próprio território. Além dos rios, córregos e ribeirões, conta ainda com mais de 40 cachoeiras. Devido a colonização, que buscava por áreas de cultivo e, principalmente, as próximas aos rios, e instalação de algumas fábricas e madeireiras grande parte do território do município foi desmatado inclusive boa parte da mata ciliar. Calcula-se que apenas 15% a 20% do território ainda possuía a vegetação nativa. Através de diversos projetos ambientais desenvolvidos no município, hoje, o território de mata nativa aproxima-se dos 36% além de 14% do ter-

34

Parque Natural Municipal da Mata Atlântica ritório protegido com florestas plantadas. Dentro do município também houve a criação do Parque Municipal Mata Atlântica, o mesmo é ponto referência do turismo ecológico. O trabalho ambiental desenvolvido no município aos poucos começou também a ser trabalhado nas escolas municipais onde professores e funcionários abraçaram a causa alcançando cada vez mais resultados com suas ações. Atalanta possui duas escolas vinculadas ao projeto Verde é Vida, da

Afubra. Cada escola possui atualmente dois grupos ambientais: Protetores do futuro e Amigos do meio ambiente, da escola da Vila Gropp e RM Ambiental e Patrulha das Sementes, da escola do Ribeirão Matilde. Ambos auxiliam nas ações e projetos desenvolvidos pelas unidades e vem contribuindo e muito com o meio ambiente. Durante o ano eles desenvolvem e auxiliam juntamente com os professores e colaboradores diversas ações socioambientais, cívicas, educativas, de


construção de valores morais, sociais e culturais. Com o intuito de conscientizar e valorizar atitudes ambientalmente corretas e também auxiliar na identificação de problemas buscando a solução para os mesmos. Entre as ações destacamos as principais que buscamos desenvolver: produção de mudas de hortaliças e flores no canteiro float que são usadas para o enriquecimento da horta escolar e também as hortas familiares, manutenção da composteira da horta juntamente com as merendeiras; auxílio no ajardinamento e paisagismo da unidade e entorno; coleta de óleo saturado e produção de sabão; coleta e beneficiamento de sementes; produção de mudas de frutíferas atra-

vés das sementes coletadas para enriquecer o pomar das famílias; atividades de sensibilização ambientais da comunidade tais como pedágio, passeata, panfletagem; valorização das espécies nativas e regionais (produção de chá, espécies ornamentais, PANC’s, nativas, utilizando sementes, estaquia e alporquia), com posterior distribuição as famílias e comunidade com o objetivo de presenteá-las em datas comemorativas; desenvolvimento de pesquisas científicas; valorização do turismo ambiental através do passeio ciclístico, descida da trilha da cachoeira do Gropp e caminhada ecológica na Grota do Jaime; eventos esportivos e culturais envolvendo escola e comunidade; recu-

peração de área degradada e de recursos hídricos através do plantio de mais de 2000 mil pés de espécies diferentes; manutenção do bosque de Heidelberg que fica nas dependências da escola de Ribeirão Matilde; aulas práticas sobre técnicas agrícolas, a serem usadas na horta escolar e nas propriedades dos alunos, ministradas pelos técnicos agrícolas da secretaria da agricultura e engenheiro agrônomo da EPAGRI; manutenção da estufa para o cultivo protegido de hortaliças e morangos nos slabs, a serem usados na merenda escolar; experiências com diferentes técnicas de plantio de morangos, visando o incentivo de uma fonte de renda alternativa para os produtores rurais.

O trabalho ambiental desenvolvido no município aos poucos começou também a ser trabalhado nas escolas municipais onde professores e funcionários abraçaram a causa alcançando cada vez mais resultados com suas ações. Atalanta possui duas escolas vinculadas ao projeto Verde é Vida, da Afubra.

35


RIO NEGRO-PR Rio Negro: beleza, aconchego e historia

Paisagem rural de Rio Negro

36

Foto: Alessandro da Silva

Pórtico de entrada

Foto: Brunno Rafael Danieleviz

Situado a região suleste do Paraná, Rio Negro é um município rico em belezas naturais e paisagens bucólicas, o visitante que por aqui passa é imerso no clima pacato e aconchegante da cidade. Na arquitetura, nas praças e monumentos está registrada e preservada a história do município e de sua gente. A expressividade da colonização é apreciada em cada detalhe: alemães, bucovinos, poloneses, açorianos, luxemburgueses, sírios, libaneses, e os índios xokleng – que habitavam a região – dão forma a cultura local. A cidade de pouco mais de 30 mil habitantes conta com beleza ímpar. Um bom lugar para um passeio no Centro Histórico, marcado pela arquitetura antiga e presença forte da religiosidade da população. Uma caminhada no Calçadão Albany Bussman, com sorveterias, restaurantes e lanchonetes. E o descanso na Praça João Pessoa, ícone central da cidade, onde as famílias e amigos se reúnem para rodas de chimarrão, encontros e brincadeiras com as crianças no Parque Infantil. Ainda no Centro Histórico o visitante pode conhecer dois pontos icônicos do município: a Rua XV de Novembro a primeira com essa denominação no país – datando de 1884. E a Ponte Metálica Dr. Diniz Assis Henning, erguida sobre o rio Negro, inaugurada em 22 de novembro de 1896, e tombada como Patrimônio Estadual dos Estados do Paraná e Santa Catarina.


Parque Ecoturistico Municipal Sao Luis De Tolosa Foto: Sílvio Robson Borges de Lima

Ponte Pênsil no Parque Ecoturistico Trilhas: o parque possui aproximadamente quatro mil metros de trilhas, que eram utilizadas pelos franciscanos. Uma parte foi recuperada e é utilizada para passeios e caminhadas e a outra em estado natural é utilizada para educação ambiental. Além do Parque o município investe em atividades como o cicloturismo, Caminhadas na Natureza, torneios esportivos, campeonatos de Motocross e Kart, corridas de rua, Feiras e festas. Comemorando o aniversário de Emancipação Política do Município (15 de novembro), a Festa da Colonização sagra-se como uma das maiores festas da cidade, este ano em sua 15ª edição. As festividades natalinas e a decoração da cidade marcam o fim do ano. Para degustar as delícias da gastronomia rio-negrense uma boa oportunidade é a Feira da Lua – uma feira gastronômica de variedades: cozinhas alemã, bucovina, polonesa, lanches gourmet e produtos coloniais. Toda quarta-feira das 17h às 22h, na Praça João Pessoa. Para os adeptos ao Turismo Rural a melhor época para visitar é o período de colheita das frutas, pois o visitante tem a oportunidade de degustar a fruta fresquinha do pé. O roteiro conta com diversas propriedades que disponibilizam alimentação, hospedagem e atividades de lazer.

Prédio é de um antigo Seminário construído por padres franciscanos

Foto: Renato Zeni Junhior

Ponto alto do turismo rio-negrense o Parque Ecoturístico São Luis de Tolosa recebe mensalmente milhares de visitantes. O local conta com o prédio de um antigo Seminário construído por padres franciscanos, que atualmente é a sede do poder público municipal e reserva ambiental de um importante fragmento da Floresta Ombrófila Mista, mais conhecida como Mata das Araucárias. O prédio se assemelha a um castelo medieval da Europa e está situado no alto de uma colina e ladeado de vegetação. O complexo abriga atrativos variados para a visitação turística: Capela Cônego José Ernser: sua arquitetura é de estilo eclético, seu interior é constituído de pintura mural em técnicas de óleo sobre tela, têmpera mural e pinturas feitas à base de cal no período de 1932 a 1935 pelo artista Pedro Cechet. Foi restaurada e reinaugurada em 2000. Museu Histórico “Profª Maria José França Foohs”: localizado no espaço onde funcionava a cozinha e os refeitórios dos padres franciscanos. Resgata usos e costumes das diversas etnias que compõem nosso povo, são exibidos móveis, louças, máquinas, objetos indígenas, tralhas tropeiras e outras peças de caráter histórico. Cidade de Belém: popularmente conhecido como Presépio em “Palha de Milho”, a obra representa o nascimento de Jesus e a cidade de Belém, possui aproximadamente 1700 personagens que tratam as várias profissões da época, possui em média 15 cm de altura. A obra em palha de milho foi confeccionada pelo artista Meinrad Horn; Oratórias: também confeccionadas em palha de milho pelo artista Meinrad Horn, as obras que a compõe representam as principais passagens da vida de Jesus em 40 espaços. Cine Teatro “Antônio Cândido do Amaral”: Antigo Salão de Teatro dos Seminaristas, bem montado e equipado proporciona belos espetáculos e sessões de cinema gratuitas todos os domingos. Loja de Artesanato: ponto de comercialização da Associação dos Artesões de Rio Negro. Nela é possível apreciar e adquirir uma gama de produtos elaborados com delicadeza, criatividade e destreza. Os principais elementos utilizados são a palha de milho, madeira, bambu, fios e tecidos. Campo: local de lazer, de sentar a sombra, jogar bola, tocar violão, fazer piquenique, tomar chimarrão, contemplar a natureza ou simplesmente deixar o tempo passar.

37


Foto: Acervo Secretaria

Rio Negro teve seu desenvolvimento marcado por três ciclos econômicos bem marcantes e que fazem parte da história do sul do Brasil: Rota dos Tropeiros, extração e beneficiamento de madeira e cultivo de Erva-Mate fortaleceram a cultura local. A primeira leva de imigrantes alemães no Estado do Paraná chegou a Rio Negro, em 1829. Comemorando, neste ano, os 190 anos da imigração alemã pioneira do Estado. Rio Negro foi o único município brasileiro a receber imigrantes alemães-bucovinos – com raízes étnicas no sul da Alemanha, é um povo que migrou para outros locais do então Império Áustro Húngaro (atualmente República Tcheca e Romênia), até finalmente chegarem ao Brasil em 1888. Hoje, o município trabalha com cultivo e beneficiamento de tabaco e madeira e outras indústrias como papel, couro, calçados de segurança, frigorífico, vidros temperados, artefatos plásticos e confecção. Na agricultura destaque para a criação de bovinos de

O Municipio

Capela Cônego José Ernser corte e leite, suinocultura, frangos de corte e plantações de soja, milho e feijão, olericultura e fruticultura.

O desenvolvimento do turismo também tem despontado como uma atividade econômica promissora.

Foto: André Tschoeke

Andriele Tatiane Baptista Assessoria de Comunicação Prefeitura de Rio Negro

Centro Histórico

38



18 A 21 D

E MARÇO

DE 2020


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.