O Grande Conflito - Domingos de Esperança

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2 O GRANDE CONFLITO Sumário Expediente ........................................................... Nota introdutória ............................................. O Futuro da Humanidade ........................... A Destruição do Mundo ............................... A Escuridão .......................................................... A Coragem ............................................................ Um Líder nas Mãos de Deus ...................... A Revolução que Crucificou Jesus ........... A América e a Profecia .................................. Um Teste de Lealdade .................................... O Livramento e a Paz ..................................... Domingos de Esperança O Grande Conflito Uma publicação da União Sudeste Brasileira Administração Hiram R. S. Kalbermatter Thiarlles Boeker Portes Jabson Magalhães Da Silva Sermonário 2023 Autor da Obra Ellen G. White Autor dos Sermões Dr. Josimir A. do Nascimento Depto. de Evangelismo Julimar Gualberto dos Santos Design e Diagramação Alex da Fonseca Jr. Agência ALX - @agenciaalx Revisão Ortográfica Sthephany Araujo Agência ALX - @agenciaalx Todos os direitos reservados à USEB. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do editor. Tiragem 5.000 Exemplares Expediente 02 03 04 08 12 17 22 27 31 37 42

Olivro “O Grande Conflito” é uma obra fascinante. Nele se encontram o múnus profético e a veracidade dos dados históricos. Não constitui um simples esboço de coletânea para enlevo devocional, nem um rigoroso manual de teologia bíblico-sistemática. Ainda que seja possível encontrar essas vertentes nas suas páginas, a obra está assinalada com as credenciais divinas, o que lhe confere autoridade para predizer rigorosamente o desenrolar da luta entre o bem e o mal, e a austeridade literária, que lhe confere a beleza da arte em que o cinzel humano traça o projeto divino. Na preparação dos sermões, houve um esforço para manter o enfoque da própria redação da autora, por isso, todas

as citações, sejam breves ou longas, estão em itálico. Tendo em vista a extensão da obra e a brevidade do projeto Domingos de Esperança, houve a necessidade de selecionar alguns capítulos, aproveitando a ordem dos acontecimentos, porém, a maior parte do seu conteúdo não pode ser descrita minuciosamente. Por isso, faria muito bem aos palestrantes ler todo o livro, a fim de enriquecer o seu próprio cabedal de informações e apresentar os sermões com conhecimento de causa e a eloquência requeridos para a exposição de uma obra dessa envergadura. Que Deus ilumine a todos na exposição de Sua vontade ao descortinar diante dos olhos, ávidos de esperança, os arcanos do grande conflito entre o bem e o mal!

O GRANDE CONFLITO 3
Pr. Julimar Gualberto Evangelismo USeB

O FUTURO Da Humanidade

01

O FUTURO DA

HUMANIDADE INTRODUÇÃO

• Antes que o pecado entrasse no mundo, Adão e Eva desfrutavam comunhão aberta com seu Criador. No entanto, a partir do momento em que nossos primeiros pais se separaram de Deus pela desobediência, a raça humana foi privada desse alto privilégio (GC, 9).

• No entanto, através do plano de salvação, Deus abriu um caminho para se comunicar com a raça humana e adverti-la dos perigos do mal. Ele ilumina as pessoas pela Revelação de Sua Palavra através dos profetas (2 Pedro 1:21).

PROPOSIÇÃO

» Diante da situação do mundo hoje, há várias perguntas, aparentemente sem respostas.

» Se Deus é tão bom, por que então a existência do mal?

» Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?

» Qual a causa real do sofrimento e da dor?

» Qualquer tentativa de responder a essas perguntas sem a compreensão do grande conflito entre o bem e o mal como pano de fundo, estará fadada ao fracasso.

DESENVOLVIMENTO

1 Precisamos conhecer os fundamentos desse grande conflito (João 8:32).

2 O mal só existe porque os seres criados receberam o direito de escolha. Fomos criados como seres livres, portanto, a obrigatoriedade de escolher entre o bem e o mal não é uma imposição de Deus.

3 O mal foi apresentado pelo seu autor (o Diabo) como uma alternativa, depois de acusar a Deus de ser um tirano que obriga as criaturas a fazer apenas o que Ele deseja.

Por isso, até que o caráter do maligno seja plenamente exposto, foi-lhe dado autoridade para desenvolver os seus atos de maldade.

4 Tudo que é necessário saber sobre a luta entre o bem e o mal

DOMINGOS DE ESPERANÇA O FUTURO DA HUMANIDADE O GRANDE CONFLITO 5
01

está nas Sagradas Escrituras (2 Timóteo 3:16-17): Em Sua Palavra, Deus nos deixou o conhecimento necessário para a salvação. Devemos aceitar as Escrituras Sagradas como a revelação infalível e repleta de autoridade de Sua vontade. Elas são o padrão do caráter, a revelação das doutrinas e a prova da experiência cristã (GC. 10).

5 O livro O Grande Conflito não é o que poderíamos chamar de uma literatura comum, tendo em vista a peculiaridade da maneira como autora recebeu as suas informações. Ela assim a descreve: Por meio da iluminação do Espírito Santo, as cenas do duradouro conflito entre o bem e o mal foram mostradas à autora destas páginas. De tempos em tempos me foi permitido ver o desenrolar, em diferentes eras, do grande conflito entre Cristo, o Príncipe da Vida, o Autor de nossa salvação, e Satanás, o príncipe do mal, o autor do pecado, o primeiro transgressor da santa lei de Deus (GC. 12).

6 Deus não é o autor do mal, pois “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4). Contudo, “o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).

7 O maligno é o responsável pelo sofrimento e dor da humanidade, porém os seus dias estão contados.

8 O propósito desta série é

mostrar as cenas do grande conflito entre a verdade e o erro, revelar os enganos de Satanás e como podemos resistir a ele com sucesso. Apresentar uma solução satisfatória para o grande problema do mal, lançando luz sobre a origem e o fim definitivo do pecado de uma forma que revele plenamente a justiça e a bondade de Deus! (GC, 13).

9 A escolha que fizermos em relação a que lado do conflito nos posicionaremos determinará o nosso futuro, não apenas como indivíduos, mas como coletividade. Não há neutralidade no grande conflito, ou seja, ou estamos do lado de Cristo, ou do lado de Satanás. Essa escolha é um fator determinante quanto ao desfecho de nosso destino eterno.

CONCLUSÃO

Antes da entrada do pecado no mundo não havia os problemas de sofrimento e dor, porque o ser humano desfrutava de plena comunhão com Deus. Essa comunhão foi interrompida, mas Deus elaborou um plano para salvar a raça humana.

A única maneira de conhecer satisfatoriamente a razão dos nossos infortúnios e a solução para eles, é através da compreensão do grande conflito entre o bem e o mal.

Deus não é o Autor do mal, mas Satanás, o seu originador e articulador.

DOMINGOS DE ESPERANÇA O FUTURO DA HUMANIDADE 6 O GRANDE CONFLITO

Para fornecer as informações e as advertências adequadas sobre essa luta entre o bem e o mal, foi preparada esta série. Deus está lhe oferecendo uma excelente oportunidade de crescimento na graça e no conhecimento.

Cabe a cada um de nós determinar de que lado do conflito estaremos. Não devemos esquecer de que o nosso destino eterno depende da escolha que fizermos agora. E quanto a você, o que decide?

Participe conosco e traga os seus familiares e amigos, pois eles lhe serão eternamente gratos!

DOMINGOS DE ESPERANÇA O FUTURO DA HUMANIDADE O GRANDE CONFLITO 7
Para o próximo episódio “A DESTRUIÇÃO DO MUNDO”, leia no O Grande Conflito, A Destruição, p. 14-20.

02

A DESTRUIÇÃO do Mundo

A DESTRUIÇÃO DO MUNDO INTRODUÇÃO

• Lucas 19:41-44.

• As lágrimas de Jesus não eram por Si mesmo, muito embora à Sua frente se encontrasse o Getsêmani, a cena da agonia que se aproximava, e o Calvário, o lugar de Sua crucifixão, não ficasse distante. Não eram essas cenas que lançavam sombra sobre Ele naquela ocasião de alegria. Ele chorava pelos milhares de condenados em Jerusalém (GC, 14).

PROPOSIÇÃO

» A fatalidade que assolou a cidade de Jerusalém é um símbolo do que irá ocorrer em âmbito global com o mundo antes do retorno de Jesus! E assim como Ele chorou pelos milhares de condenados daquela velha cidade, também sofre hoje pelos milhões de condenados que negligenciam o Seu convite de misericórdia.

» Precisamos responder positivamente ao convite da graça!

» Jesus contemplou os problemas do mundo atual. Porém viu a nossa situação como indivíduos e os perigos

que corremos.

DESENVOLVIMENTO

1 O que Jesus viu do alto do Monte das Oliveiras?

a) A história de mais de mil anos do cuidado e favor de Deus ao proteger o povo escolhido (GC, 14).

b) A ruína de toda uma cidade e o destruidor dela, o general romano Tito, no ano 70, as forças estrangeiras entrando no templo sagrado e reduzindo tudo a cinzas (GC, 15).

c) Viu o povo da aliança sendo disperso pelo mundo (GC, 15).

d) Viu Jerusalém como símbolo do mundo endurecido em descrença e rebelião, apressando-se para enfrentar os juízos de Deus (GC, 15).

e) Viu o mundo envolvido em engano semelhante ao que causou a destruição de Jerusalém (GC, 15).

2 O grande pecado dos judeus foi rejeitar a Cristo. O grande pecado do mundo seria rejeitar a lei Deus, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra (GC, 15).

3 Por tudo isso, a Majestade do Céu estava em lágrimas (GC, 15).

a) Com amor maternal Ele se dedica ao Seu povo (Mateus 23:37).

b) Porém, a mãe que ama, adverte! (Mateus 23:38).

DOMINGOS DE ESPERANÇA A DESTRUIÇÃO DO MUNDO O GRANDE CONFLITO 9 02

4 Em Mateus 24:4-14, Jesus apresentou os sinais gerais de Sua vinda, e nos versos de 15 a 28, os sinais específicos que deveriam anteceder o Seu segundo aparecimento.

a) Jesus estava respondendo as perguntas dos discípulos do verso 3. Os sinais de Mateus 24, Lucas 21 e Marcos 13 têm um cumprimento primário – a destruição de Jerusalém no ano 70 – e um cumprimento secundário, o fim da história do mundo, com a Sua chegada.

b) Tendo em vista que os cristãos deram atenção às advertências de Jesus, nenhum deles pereceu no cerco dos romanos: Nenhum cristão morreu na destruição de Jerusalém. Depois que os romanos, sob a liderança de Céstio, cercaram a cidade, abandonaram o cerco inesperadamente quando tudo parecia pronto para o ataque. O general romano retirou suas forças sem nenhum motivo aparente. Os cristãos que aguardavam reconheceram o sinal prometido [Lc 21,20,21] (GC, 17).

c) Em obediência a Cristo, os cristãos fugiram antes do cerco para a Pereira.

5 Por que tamanha fatalidade atingiu o antigo povo de Deus?

a) “Você foi destruído, ó Israel, porque está contra mim, contra o seu ajudador” (Os 13:9). “Volte, ó Israel, para o Senhor, para o seu Deus. Seus pecados causaram sua queda!” (Os 14:1).

b) O que aconteceu no passado está se repetindo, mas o mundo não está sem advertências (Mt 24:15-31, 37-39; Lc 21:24-27).

6 Uma solene advertência para nós que vivemos nos últimos dias.

a) O mundo não está mais preparado para crer na mensagem desta vez do que na época em que os judeus receberam a advertência do Salvador sobre Jerusalém. Não importa quando virá, o dia do Senhor chegará de surpresa para os ímpios... (GC, 20).

b) Irmãos, quanto aos tempos e

DOMINGOS DE ESPERANÇA A DESTRUIÇÃO DO MUNDO 10 O GRANDE CONFLITO

épocas, não precisamos escreverlhes, pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite. Quando disserem: “Paz e segurança”, então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão (1Tes 5:1-3).

7 As pessoas devem tomar cuidado para não negligenciar as palavras de Cristo (GC, 19).

a) Todas as predições que Cristo dera sobre a destruição de Jerusalém se cumpriram ao pé da letra (GC, 17).

b) Não devemos deixar que a falsa segurança nos entorpeça (GC, 20), mas confiar na promessa de que aqueles que obedecerem à advertência não serão deixados na escuridão (GC, 20).

CONCLUSÃO

O Senhor Jesus chorou sobre a cidade de Jerusalém. As Suas lágrimas foram de dor pela perda das muitas pessoas que decidiram desatender aos Seus conselhos e seguir os seus próprios caminhos.

Viu todo o sofrimento e dor que o pecador passaria depois de tê-Lo rejeitado. Não apenas os habitantes de Jerusalém, mas de todo o mundo.

Jerusalém foi destruída no ano 70, mas nenhum cristão pereceu no seu cerco, porque deram atenção à palavra profética do Salvador. Nos últimos dias, uma situação

semelhante abaterá este mundo, e apenas aqueles que forem obedientes a Cristo escaparão.

ILUSTRAÇÃO

Recordemos as palavras de Cristo em Mateus 24:37. As pessoas negligentes estarão engajadas nas atividades seculares, as coisas do dia a dia, mas perecerão como os antediluvianos, por não observarem às advertências!

APELO

Amigos, cada um de nós é responsável pelo seu destino eterno: destruição ou salvação! Se você está me ouvindo é porque o Espírito Santo lhe colocou em contato com as advertências que acabamos de ouvir, e isso é motivo de agradecer a Deus!

Portanto, medite um pouco em tudo que acabou de assistir e responda: Que decisão você irá tomar, destruição ou salvação?

Participe conosco e traga os seus familiares e amigos, pois eles serão eternamente gratos!

Para o próximo episódio

DOMINGOS DE ESPERANÇA A DESTRUIÇÃO DO MUNDO O GRANDE CONFLITO 11
“A ESCURIDÃO”, leia no O Grande Conflito, A Escuridão, p. 25-30.

03

A ESCURIDÃO

A ESCURIDÃO

INTRODUÇÃO

• 2Ts 2:3-4, 7.

• Pouco a pouco, “o mistério da iniquidade” realizou a sua obra de engano... O compromisso entre paganismo e cristianismo resultou no “homem do pecado” que a profecia predissera (GC, 25).

PROPOSIÇÃO

» Depois da morte dos apóstolos, paulatinamente foi se instalando o afastamento da fé verdadeira pela introdução da apostasia. O período dominado pelos erros doutrinários ficou conhecido como idade escura ou era das trevas, conforme predito pelo apóstolo Paulo: “Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição” (2Ts 2:3).

» O termo “homem do pecado”, conforme descrito no texto grego, é bastante elucidativo:

ἄνθρωπος τῆς

(ho anthropos tês anomias), literalmente significa, o homem que é contra a lei.

» Paulo está fazendo uma inferência a Daniel 7:25,

texto no qual é profetizada a hegemonia de um poder que blasfemaria contra Deus, perseguiria o Seu povo, particularmente durante 1260 dias proféticos ou anos literais, e ainda tentaria mudar a lei de Deus.

» Usando os elementos internos das informações bíblicas e os elementos externos da historiografia, o poder que herdou do Império Romano o seu trono e autoridade, porém, com credenciais religiosas, foi o papado.

» Há evidências palpáveis para essa afirmação?

DESENVOLVIMENTO

1 Uma das principais doutrinas de Roma afirma que Deus deu autoridade suprema ao papa sobre bispos e pastores do mundo inteiro. Mais do que isso, o papa tem sido chamado de “Senhor Deus, o Papa” e declarado infalível. A mesma reivindicação que Satanás fez no deserto da tentação continua a ecoar por meio da Igreja de Roma e grande é o número dos que lhe rendem adoração (GC, 25).

2 Os que reverenciam somente a Deus têm em Lucas 4:8 a alegação de Cristo contra Satanás: “Adore o Senhor, o seu Deus, e só a Ele preste culto”.

3 Doutrinas bíblicas que foram adulteradas pelo poder papal:

a) A adoração de imagens e relíquias proibidas pelo segundo mandamento.

DOMINGOS DE ESPERANÇA A ESCURIDÃO O GRANDE CONFLITO 13
03
ἀνομίας

b) A anulação da observância do sábado e a introdução da observância do dia do sol, o domingo. O primeiro dia da semana era o dia sagrado do Mitraísmo, religião adotada pelo imperador Constantino que, inclusive, promulgou um decreto em 7 de março de 321, tornando esse dia sagrado e dia de repouso para os súditos do Império romano.

c) Em 533, o imperador Justiniano promulgou um decreto, que entrou em vigor no ano 538, conferindo ao bispo de Roma a prerrogativa de Primus Interpares, ou seja, cabeça de todas as igrejas (GC, 27) superior a todos os demais bispos da cristandade, e dando-lhe poder temporal, que seria caçado depois de 1260 anos, em 1798 com a prisão do Papa Pio VI e o confisco

das terras papais por Napoleão Bonaparte.

d) Durante esse período, outra mudança fundamental foi a pretensa autoridade de perdoar pecados e de conferir a vida eterna, prerrogativas que pertencem unicamente a Cristo. Quando seres humanos anulam as Escrituras e passam a se considerar supremos, só podemos esperar fraudes, enganos e mal degradante (GC, 28).

e) A introdução da justificação pelas obras, longas peregrinações, atos de penitência, a adoração de relíquias, a construção de igrejas, relicários e altares, o pagamento de grandes somas para os tesouros da igreja (GC, 28). A Igreja levava os fiéis a verem a Deus como um tirano, e essas obras eram exigidas para aplacar a Sua ira.

DOMINGOS DE ESPERANÇA A ESCURIDÃO 14 O GRANDE CONFLITO

f) No século 11, o papa Gregório VII proclamou que a igreja nunca havia errado, nem jamais erraria (GC, 28). Em 1870, no Concílio Vaticano 1, foi definida a infalibilidade papal, durante o pontificado de Pio IX.

g) Introdução de elementos da filosofia pagã, especialmente da filosofia grega, um dos principais, sendo a doutrina da imortalidade incondicional da alma.

h) A doutrina do purgatório.

i) A doutrina das indulgências.

j) A doutrina da transubstanciação. A ceia do Senhor foi substituída pelo sacrifício idólatra da eucaristia. Sacerdotes papais alegavam transformar o simples pão e vinho no verdadeiro “corpo e sangue de Cristo” (GC, 29).

k) Além de tudo isso, a introdução da inquisição ou tribunal do santo ofício no século 13 completou os atos de atrocidade contra os leais filhos de Deus.

4 Por tudo isso, a frase de Wylie é extremamente exata: O meiodia do papado foi a meia-noite do mundo (GC, 30).

5 Somente aqueles que se apegam às Sagradas Escrituras como regra de fé e prática serão capazes de vencer as artimanhas de Satanás (Jo 17:17; 2Tm 3:16-17).

6 Há muita gente sincera e piedosa na confissão católica romana. Ao exibirmos a história passada do catolicismo, não estamos, de forma alguma, depreciando a denominação com o seu corpo de

fiéis contemporâneos, mas não podemos deixar de expor aquilo que a Palavra de Deus ensina quanto ao papel do papado no quadro profético apresentado pela própria Bíblia.

CONCLUSÃO

A apostasia entrou vagarosamente e sorrateiramente no seio do cristianismo depois da morte dos apóstolos.

A Palavra de Deus deixou evidências muito claras de como identificar o poder apóstata que tentaria mudar a lei de Deus e perseguiria o Seu povo.

ILUSTRAÇÃO

No século XII, um rico comerciante de Lyon abandonou a sua vida secular para seguir a Cristo e transformou boa parte de sua fortuna em Bíblias, a fim de pregar o evangelho. Os seus seguidores ficaram conhecidos como valdenses. Eles foram muito perseguidos pela Igreja Católica. A história registra o triste episódio do massacre do Piemonte em 1655, por ordem de Carlos Emmanuel II, o Duque de Saboia, quando milhares de valdenses, incluindo mulheres e crianças foram assassinados. Esse fato provocou uma tremenda consternação em toda Europa. Aqueles que deveriam defender os fracos e inocentes, foram os seus verdugos. Quando a Palavra de Deus é rejeitada, o ser humano,

DOMINGOS DE ESPERANÇA A ESCURIDÃO O GRANDE CONFLITO 15

feito à imagem de Deus, torna-se semelhante ao demônio!

APELO

Deus está convidando você para dar um passo adiante:

Estudar a Sua Palavra com profundidade; Deixar de lado o preconceito e o tradicionalismo;

Aceitar os conselhos das Sagradas

Escrituras:

Se você está assistindo a esta exposição, considere o fato de que Deus está lhe convidando para assumir um compromisso com a verdade.

Qual será a sua decisão diante do grande conflito entre o bem e o mal. A que lado você escolhe?

Escolha o bem e viva!

Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

DOMINGOS DE ESPERANÇA A ESCURIDÃO 16 O GRANDE CONFLITO
Para o próximo episódio
“A CORAGEM”, leia no O Grande Conflito, A Escuridão, p. 31-37.

04

A CORAGEM

A CORAGEM

INTRODUÇÃO

• Ap 17:6

• [...] Os valdenses testemunharam por Deus séculos antes de Lutero. Eles plantaram as sementes da Reforma que começou na época de Wycliffe, cresceu e se aprofundou nos dias de Lutero e deve ser levada adiante até o fim dos tempos (GC, 37)

PROPOSIÇÃO

» A história dos valdenses revela a coragem de um povo que ousou desafiar os poderes constituídos que corromperam a fé cristã e obrigavam as pessoas a obedecer aos seus dogmas pela força bruta.

» Um dos principais motivos que levaram a igreja verdadeira a se separar de Roma foi o ódio desta em relação ao sábado bíblico (GC, 32).

» A Igreja dominante torcia as Sagradas Escrituras, as interpretava de forma incorreta, mutilava os seus ensinos e a ainda rotulava de hereges todos os que obedeciam corretamente a Palavra de Deus (GC, 31).

» Verdades que a história não permite negar:

» Houve uma guerra contra a verdade durante a Idade Média;

» Os valdenses valorizavam os preciosos princípios da verdade;

» Seus jovens eram submetidos a um treinamento rigoroso e eficaz;

» Os valdenses mostravam o verdadeiro caminho de salvação às pessoas;

» Eles invadiam o território do inimigo para acender a tocha da verdade;

DOMINGOS DE ESPERANÇA A CORAGEM 18 O GRANDE CONFLITO 04

» Roma decidiu exterminar os valdenses.

» Como Deus preservou os valdenses e a Sua verdade?

DESENVOLVIMENTO

1 O Senhor Jesus ordenou aos Seus discípulos que pregassem o evangelho, mas deixou claro que isso não seria fácil, pois seriam perseguidos (Mt 5:11; 24:14, 2122; 28:19-20; Jo 15:20).

2 Essas perseguições começaram na era apostólica e se estenderam, em maior ou menor grau, até o período de supremacia papal, desdobrando-se por mais de mil anos:

a) Na Grã-Bretanha, o cristianismo simples criou raízes cedo, sem as corrupções da apostasia papal. A perseguição realizada por imperadores pagãos foi o único presente que as primeiras igrejas da GrãBretanha receberam de Roma. Muitos cristãos que fugiram da perseguição na Inglaterra encontraram refúgio seguro na Escócia. De lá, os cristãos levaram a verdade para a Irlanda, e as pessoas desses países a aceitaram com alegria (GC, 31).

b) Da Irlanda vieram os missionários que transformaram a Ilha de Iona em um centro missionário, onde havia guardadores do sábado. De lá saíram aqueles que pregaram em diversos países, incluindo a Itália (GC, 31).

3 Verdades incontestáveis:

a) Guerra contra a verdade. No sexto século os líderes papais perseguiram os cristãos simples da Grã-Bretanha. Dentre os que resistiram ao poder papal durante esse período, os valdenses são os mais significativos (GC, 32). Eles precisaram fugir para as terras estrangeiras, a fim de preservar a verdadeira fé.

b) Valorização dos princípios da verdade. Os valdenses valorizavam os princípios da verdade mais do que casas e terras, amigos, familiares e a própria vida [...]. Seus pastores, diferentemente dos padres autoritários de Roma, alimentavam o rebanho de Deus, conduzindo-os aos verdes pastos e fontes vivas de Sua santa Palavra (GC, 33). Os pastores eram os professores dos jovens, e a Sagrada Escritura era o principal tema de estudos, tendo em vista que Deus projetou a Bíblia para ser um livro com lições para toda a humanidade, revelando a Si próprio. Cada verdade que enxergamos é uma revelação nova do caráter de seu Autor (GC, 34).

c) O treinamento dos jovens era rigoroso. Os ministros valdenses precisavam servir por três anos em algum campo missionário antes de assumir uma igreja na própria terra – uma introdução apropriada à vida pastoral em tempos difíceis (GC, 34). Sem calçados e com roupas rústicas, levavam a Palavra de Deus costurada em suas roupas às pessoas das cidades, mesmo sob

DOMINGOS DE ESPERANÇA A CORAGEM O GRANDE CONFLITO 19

o risco de prisão e morte, caso fossem apanhados.

d) Desejavam mostrar o caminho de salvação àqueles que sofriam sob o peso do engano. Muitos católicos sinceros e leais a Deus sofriam por confiar nas próprias obras. Sua mente refletia na própria condição pecaminosa, afligindo a alma e o corpo, sem achar alívio. Milhares consumiram a vida em celas de convento. Por meio de jejuns e açoites frequentes, vigílias da meia-noite, deitandose em pedras frias e úmidas e fazendo longas peregrinações – assombrados pelo medo da ira vingativa de Deus – muitos sofriam continuamente, até que a natureza exausta expirava. Sem um raio de esperança desciam à sepultura (GC, 35).

e) Por tudo isso, precisavam invadir o território do inimigo. Eram dedicados à leitura e meditação na Palavra de Deus. O seu interesse era levar a mensagem de Mateus

11:28, “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso”. Em relação ao mensageiro valdense, os indivíduos ficavam tão fascinados que nem tinham a ideia de questioná-lo. Então indagavam uns aos outros: Seria ele um anjo do Céu? (GC, 36).

A decisão de Roma em exterminar os valdenses foi motivada pela sua conduta verdadeiramente cristã

e pela disseminação da verdade àqueles que viviam em trevas. Quando Roma decidiu exterminar o odiado grupo, o papa decretou uma bula [edito], condenando os valdenses como hereges e ordenando sua morte (GC, 36-37). Porém, a despeito das perseguições, esse povo simples prevaleceu e contribuiu para a preservação da Palavra de Deus. A despeito das cruzadas contra eles e da matança desumana que sofreram, esses indivíduos tementes a Deus, continuaram a enviar missionários para espalhar a verdade preciosa (GC, 37). Eles lançaram as sementes que até hoje estão germinando e continuam a dar frutos!

CONCLUSÃO

Recapitulação:

Desde a era apostólica, a Igreja Cristã padeceu muito sofrimento, que se intensificou durante o período papal.

Pelo fato de obedecer à Palavra de Deus, os valdenses deixaram os Alpes e foram viver e pregar em terras estrangeiras.

Os jovens recebiam treinamento rigoroso como preparação para serem missionários, a fim de despertar as pessoas que viviam nas trevas para a luz do evangelho, dentre os quais, muitos católicos sinceros acostumados aos rigores das formalidades papais baseadas na salvação pelas obras.

Por essa razão foram perseguidos pelas autoridades romanas, mas

DOMINGOS DE ESPERANÇA A CORAGEM 20 O GRANDE CONFLITO

prevaleceram, acendendo a tocha da verdade em muitos corações. E, embora ameaçados de extermínio, continuaram a sua obra com coragem, e as sementes que plantaram estão dando frutos até os nossos dias!

ILUSTRAÇÃO:

Na Boêmia, um homem se destacou pela humildade e erudição, João Hus. Considerado herege por Roma e condenado à morte, seu único crime foi ensinar a verdade, conforme enunciada pelas Sagradas Escrituras. Quando as chamas da fogueira começaram a arder ao seu redor, ele ergueu a voz e começou a cantar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim”. Um católico zeloso comentou que Hus e Jerônimo, que foi executado algum tempo depois, se prepararam para a fogueira como alguém que se arruma para uma festa de casamento. Não gritaram, nem seus louvores foram detidos pelas chamas. Eles estavam com o coração cheio de esperança na vitória de Cristo! (Ver GC, 45-54).

APELO:

Amigo, esses mártires do passado se sacrificaram para que hoje nós pudéssemos desfrutar livremente da Palavra de Deus. A liberdade que temos agora não ocorreu naturalmente. Ela foi conquistada a preço de sangue, pois, se eles não houvessem se submetido a tanto padecimento em prol da verdade, ainda estaríamos vivendo no cativeiro na era medieval. Graças a Deus pela coragem dos

valdenses e demais reformadores, como Hus e Jeronimo. O maior tributo que podemos prestar-lhes é aceitar e viver a verdade pela qual eles renderam a vida!

Se você está assistindo a esta exposição, considere o fato de que Deus está lhe convidando para assumir um compromisso com a verdade.

Qual será a sua decisão diante do grande conflito entre a verdade e o erro?

Os impiedosos podem prevalecer nesta vida, mas eles não herdarão a vida eterna!

Escolha o lado certo e viva eternamente!

Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

DOMINGOS DE ESPERANÇA A CORAGEM O GRANDE CONFLITO 21
Para o próximo episódio “UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS”, leia no O Grande Conflito, O Líder, p. 55-64.

UM LÍDER nas maos de Deus I

05

UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS

INTRODUÇÃO

• “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8:32).

• Havia uma verdade presente nos dias de Lutero. Há uma verdade presente para a igreja hoje. No entanto, assim como os oponentes de Lutero, a maioria das pessoas da atualidade não deseja a verdade. Aqueles que apresentam a verdade para este tempo não devem esperar ser recebidos de maneira mais favorável que os primeiros reformadores (GC, 64).

PROPOSIÇÃO

» A obra da Reforma não foi o resultado da excentricidade de um monge desequilibrado, e sim um movimento cuja finalidade era devolver as Sagradas Escrituras ao povo de Deus e denunciar a corrupção da verdade pelo clero da Igreja dominante. Porém, não foi um propósito previamente estudado por Lutero realizar essa façanha. Tudo o que desejava fazer era ensinar a recém-descoberta Palavra de Deus, uma Bíblia acorrentada a uma parede do monastério (GC, 56).

» Lutero era um legítimo filho

da Igreja Católica (GC, 56).

» Antes de estudar a Bíblia, via Deus como um tirano cruel (GC, 55).

» Ele amava estudar a Palavra de Deus [...] mas levava uma vida muito rígida, tentando dominar os males de sua natureza por meio de jejuns, vigílias e açoites (GC, 56).

» Lutero aprendeu com Staupitz a tirar os olhos do eu e se concentrar em Jesus (GC, 56).

» No entanto, sofreu uma grande decepção com sua visita a Roma: Ficou surpreso com o esplendor e o luxo que viu [...] males em meio ao clero, piadas indecentes feitas por oficiais da igreja [...] vocabulário baixo usado até mesmo durante a missa [...] intemperança e imoralidade (GC, 56-57).

» Ao escalar a “escada de Pilatos” de joelhos, Lutero ouviu uma voz que lhe dizia: “O justo viverá pela fé” (Rm 1:17). Ele se levantou horrorizado e envergonhado por confiar nas obras humanas para salvação. Afastou o rosto de Roma. A partir de então, a separação cresceu até ele encerrar toda e qualquer conexão com a igreja papal (GC, 57).

DESENVOLVIMENTO

1 Ainda que fosse leal à sua confissão religiosa, Lutero foi fiel à Palavra de Deus. E continuou assim, mesmo depois de adquirir o título de doutor

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS O GRANDE CONFLITO 23
05

em divindade (GC, 57).

2 No entanto, sempre há conflito entre a verdade e o erro (GC, 57). O próprio Salvador declarou: “Não vim trazer paz, mas espada” (Mt 10:34) (GC, 57).

3 Uma das razões pelas quais Lutero protestou contra sua igreja foi porque a Igreja Católica colocou a graça de Deus à venda (GC, 57). A fim de atender às demandas da construção da Basílica de São Pedro, lançou mão da venda de indulgências. Para isso, enviou Tetzel à Alemanha, o qual declarava que por meio dos seus certificados de perdão, todos os pecados que o comprador desejasse cometer posteriormente seriam perdoados e “nem mesmo arrependimento seria necessário” (D’Albigné, citado em GC, 58).

4 Tetzel garantia aos seus ouvintes que as indulgências tinham o poder para salvar os mortos. No momento em que o dinheiro tilintasse no fundo de sua mala, a alma pela qual o indivíduo pagara sairia do purgatório e trilharia o caminho do Céu (Hagenbach, citado em GC, 58).

5 Lutero começou a despertar a consciência do povo, explicando que o pecado é profundamente ofensivo a Deus, que não podemos reduzir a culpa ou evitar o castigo pelas nossas próprias obras. Apenas o arrependimento diante de Deus e a fé em Cristo são capazes de salvar o pecador (GC, 58).

6 Por isso, na festa de Todos os Santos, Lutero se uniu à multidão [...] e afixou na porta do castelo da igreja de Wittenberg as 95 teses contra as indulgências (GC, 59) que se espalharam por toda Europa e eram lidas em toda parte. Os argumentos mostram que Deus nunca havia confiado ao papa, nem a homem

nenhum, o poder de perdoar pecados e remover sua pena. Mostravam com clareza que Deus concede livremente Sua graça a todo aquele que a busca com arrependimento e fé (GC, 59).

7 Diferente do que muitos pensam, Lutero não detestava os membros da fé católica, mas desejava libertá-los dos erros doutrinais impostos pela igreja dominante: Muitos católicos romanos devotos leram as teses com alegria, reconhecendo nelas a voz de Deus. Sentiam que o Senhor havia começado a agir para deter a crescente maré de corrupção proveniente de Roma. Príncipes e magistrados se alegravam em segredo, porque um limite estava sendo colocado sobre o poder arrogante que negava o direito de apelar às decisões (GC, 59).

8 O reformador passou por muitas angústias, pois não era o seu desejo se levantar contra o papado, mas o que ele fez foi por dever de consciência. Quando o núncio papal foi enviado por Roma, deveria “acusá-lo e prendêlo sem qualquer demora”, amaldiçoar e excomungar qualquer um que tivesse ligação com Lutero, com exceção do imperador (D’Albigné, citado em GC, 60).

9 Lutero deveria se submeter ao julgamento que ocorreria em Augsburgo. Enquanto fazia o caminho a pé, e seus amigos imploravam para que não fosse, ele se assemelhou ao profeta Jeremias, homem de lutas e contendas, porém alegre, destemido e resoluto. Como todo aquele que deseja proclamar a palavra de Cristo no mundo deve esperar a morte a qualquer momento (GC, 60-61).

10 O embaixador papal, mostrando uma afetada simpatia, exigiu que Lutero se retratasse e renunciasse as suas ideias. O reformador, depois de expressar o seu apresso pela igreja,

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS 24 O GRANDE CONFLITO

falou sobre o seu desejo de conhecer a verdade, responder qualquer questão e submeter suas doutrinas ao arbítrio das principais universidades. Ele também protestou contra a exigência do cardeal de se retratar sem ficar comprovado que estava errado. Tudo o que ouviu foi: “Retrate-se! Retrate-se!” Depois de apontar para as Escrituras, Lutero conseguiu permissão relutante de apresentar sua resposta por escrito (GC, 61).

11 Na audiência seguinte, o reformador fez uma exposição bíblica dos seus ensinos, mas o cardeal jogou o documento de lado e o desconsiderou. Lutero então o enfrentou no terreno dele, usando as tradições e os ensinos da igreja, derrotando por completo os argumentos do cardeal (GC, 61).

12 Para sua segurança, Lutero deixou Augsburgo e foi rapidamente para Wittenberg. Frederico, eleitor da Saxônia, recebeu uma carta do representante papal, denunciando Lutero e exigindo o seu envio a Roma, mas Frederico se posicionou ao lado do reformador depois de averiguar a veracidade dos seus escritos (GC, 62). Até então, Lutero estava apenas parcialmente convertido dos erros de Roma (GC).

13 Mas, entre os anos de 1520 e 1521, ele se convenceu pelas Escrituras de que o papado representa o anticristo, um poder paralelo que rivaliza ao de Cristo. O termo grego (ἀντίχριστος –antichristos) pode significar: contra Cristo ou ao lado de Cristo, substituto ou correspondente, nestes últimos casos, alguém que tenta ocupar o lugar de Cristo (Conferir, Strong NT: 473).

14 Lutero passou por uma tremenda crise. O papa promulgou um decreto o ameaçando de excomunhão, caso

não se retratasse, mas ele disse: “Desprezo-o e o ataco por ser ímpio e falso. [...] É Cristo que nele está condenado. Já sinto mais liberdade no coração, pois sei, afinal que o papa é o anticristo e que seu trono é o do próprio Satanás” (D’Albigné, citado em GC, 63). Depois disso, Lutero queimou o edito papal.

15 Um novo edito foi promulgado, declarando a separação final entre o reformador e a Igreja Católica Romana, dizendo que ele havia sido amaldiçoado pelo Céu. Todos aqueles que aceitassem as suas doutrinas seriam incluídos na mesma condenação.

16 Lutero deixou um alerta que até hoje, e principalmente na atualidade, é extremamente relevante quanto ao ensino da Bíblia: “Temo que as universidades se tornem grandes portões do inferno, a menos que trabalhem com afinco para explicar as Sagradas Escrituras e inculcá-las no coração dos jovens. [...] Qualquer instituição que não envolva as pessoas continuamente com a Palavra de Deus se torna corrupta.” (D’Albigné, citado em GC, 63).

17 O Senhor foi muito claro em Sua oração sacerdotal: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).

CONCLUSÃO

Recapitulação: Martinho Lutero não tinha qualquer intensão de fundar uma nova denominação, pois era um leal monge católico. O seu desejo foi compartilhar as verdades encontradas na Palavra de Deus, tendo em vista que elas o libertaram das assoladoras

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS O GRANDE CONFLITO 25

penitências que representavam a tentativa humana de salvação pelas obras.

Diferente do que esperava, foi perseguido pela igreja que ele reputava como uma agência divina. Descobriu que a venda de indulgências era uma forma de arrecadação de fundos completamente reprovada pelas Sagradas Escrituras. Por isso, passou a ensinar as verdades bíblicas ao povo, através do púlpito, dos seus escritos e da promulgação das 95 teses sobre as indulgências.

Foi perseguido, mas encontrou apoio nos políticos da Alemanha que também estavam desapontados com os abusos de seu país por Roma. Portanto, a Reforma não foi ideia de um homem ou um conjunto deles, mas um movimento iluminado por Deus para retirar o Seu povo da opressão papal medieval.

ILUSTRAÇÃO

Quando Pilatos interrogou a Jesus e lhe perguntou: QUID EST VERITAS - Que é a verdade? (Jo 18:38), lamentavelmente ele não ficou para ouvir a resposta, porém, a sua própria pergunta no vernáculo latino sugere a resposta: EST VIR QUI ADEST – Este homem que está presente. A verdade em Jesus é como o azeite, sempre vem à tona em contato com a água! Essa verdade foi vista pela esposa de Pilatos que ficou impressionada! (Mt 27:19).

APELO

O Salvador está convidando você a se aprofundar na Sua verdade. A verdade que liberta e traz salvação! A essa altura das nossas considerações, você já possui suficiente conhecimento para tomar uma decisão ao lado da verdade. Aceite agora, pois a recompensa é a vida eterna em Cristo Jesus! Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM LÍDER NAS MÃOS DE DEUS 26 O GRANDE CONFLITO
Para o próximo episódio “A REVOLUÇÃO”, leia no O Grande Conflito, A REVOLUÇÃO, p. 115-124.

06

A REVOLUÇÃO que crucificou Jesus

A REVOLUÇÃO QUE CRUCIFICOU JESUS INTRODUÇÃO

• Os seus cadáveres ficarão expostos na rua principal da grande cidade, que figuradamente é chamada Sodoma e Egito, onde também foi crucificado o seu Senhor (Ap 11:8).

• Aqueles que se recusam a dar ouvidos à lição do Livro de Deus são convidados a lê-la na história (GC, 123).

• A revolução francesa foi marcada pela mais cruel perseguição ao povo de Deus. Ela deixou cicatrizes que podem ser vistas até os dias de hoje, entre as quais, o abandono da fé cristã por uma grande parcela da população global.

PROPOSIÇÃO

» A Reforma Protestante foi recebida de braços abertos por algumas nações, mas a França excluiu a luz do conhecimento bíblico quase completamente (GC, 115).

» Na França, a guerra contra a Bíblia levou à Revolução, um nítido resultado do fato de Roma ter proibido as Escrituras (GC, 115).

» O apóstolo João previu o resultado da influência do “homem da iniquidade” sobre o mundo, mas especialmente sobre a França:

» a) O domínio do anticristo por 42 meses proféticos;

» b) As duas testemunhas (Antigo e Novo Testamentos), seriam perseguidas por 1260 dias proféticos;

» c) No final desse período, a besta que vem do Abismo as atacaria terrivelmente [na Revolução Francesa, uma nova manifestação do poder satânico (GC, 116)].

» Com relação aos dois profetas (Antigo e Novo Testamentos), depois dos três dias e meio, entrou neles um sopro de vida da parte de Deus, e eles ficaram em pé, e um grande terror tomou conta daqueles que os viram (Ap 11:2, 3, 7, 8, 10, 11) (GC, 115).

DOMINGOS DE ESPERANÇA A REVOLUÇÃO QUE CRUCIFICOU JESUS 28 O GRANDE CONFLITO
06

DESENVOLVIMENTO

1 Em Apocalipse 11:8, a “grande cidade” é um símbolo da França revolucionária, onde se manifestou o ateísmo do Egito (Êx 5:2) e a libertinagem de Sodoma (Judas 1:7), e “onde também foi crucificado o seu Senhor”. Por meio da perseguição realizada contra aqueles que se posicionaram em prol do evangelho, a França crucificou a Cristo na pessoa de Seus discípulos (GC, 117).

2 Portanto, na Revolução francesa se cumpriu a previsão de Apocalipse 11: a) ateísmo; b) libertinagem; c) perseguição.

a) Ateísmo: A França se destaca na história do mundo como o único estado no qual, por decreto da Assembleia Legislativa, foi declarado que Deus não existe (Blackwood Magazine, citado em GC, 116-117).

b) Libertinagem: Em íntima associação com essas leis que afetavam a religião estava o decreto que reduzia a união do casamento [...] a nada mais que um contrato civil de caráter temporário [...] Sophie Arnould, atriz famosa por dizeres espirituosos, descreveu o casamento daquela era como “o sacramento do adultério” (Sir Walter Scott, citado em GC, 117).

c) Perseguição: Isso também se cumpriu na França. Em nenhum outro país, a verdade enfrentou oposição mais cruel (GC, 117).

1) Valdenses, albigenses e huguenotes eram caçados como se fossem animais selvagens (GC,

117).

2) No massacre de São Bartolomeu, o rei da França foi incitado por sacerdotes e oficiais da igreja [...] O massacre prosseguiu por sete dias em Paris (GC, 117-118). Em todas as cidades onde havia protestantes, nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos foram esquartejados juntos. Por toda a França, setenta mil dos melhores cidadãos da nação morreram (GC, 118).

3) Em tudo isso, a França honrava a Satanás, ao passo que Cristo, com Suas características de verdade, pureza e amor altruísta, era crucificado (GC, 118).

3 As consequências foram trágicas:

a) Em vez de manter o povo comum em cega submissão a seus ensinos, a obra de Roma acabou por transformá-lo em infiéis e revolucionários. As pessoas desprezavam o catolicismo romano como engano dos padres. Mas o único Deus que conheciam era o deus de Roma. Achavam que a ganância e a crueldade de Roma eram fruto da Bíblia e não queriam saber dela por nada (GC, 121).

b) O povo se voltou contra Deus e Seu povo, porém também se voltou contra Roma e à nobreza que a apoiava: A França ceifou uma colheita de sangue por sua submissão a Roma. No local onde a França católica havia acendido sua primeira fogueira, a Revolução ergueu a primeira guilhotina (GC, 122).

4 Um sopro de vida (Ap. 11:11):

DOMINGOS DE ESPERANÇA A REVOLUÇÃO QUE CRUCIFICOU JESUS O GRANDE CONFLITO 29

As duas testemunhas de Deus foram honradas como nunca antes (GC, 123). Com a criação das sociedades bíblicas, a Palavra de Deus foi levada a todos os quadrantes da terra, pois com a perda do poder secular do papa, abriu-se o caminho para a Palavra de Deus entrar. A Bíblia hoje já chegou a todas as partes do globo (GC, 124).

CONCLUSÃO

a) A verdadeira liberdade só pode ser encontrada dentro dos limites da lei de Deus;

b) A transgressão de uma lei justa e reta resulta em ruína;

c) A religião, a lei, a ordem social, a família, o Estado e a Igreja – tudo foi derrubado pela mão ímpia que havia se levantado contra a lei de Deus;

d) As pessoas reconheceram a necessidade da fé em Deus e em Sua Palavra como o fundamento da virtude e da moralidade;

e) Tudo aquilo que se constrói sobre a autoridade humana será derrubado; mas as coisas fundamentadas sobre a rocha da Palavra de Deus permanecerão para sempre (GC, 123-124).

ILUSTRAÇÃO

O infiel Voltaire disse: “Estou cansado de ouvir as pessoas repetirem que doze homens estabeleceram a religião cristã. Provarei que um homem será suficiente para derrubá-la” (GC,

124). Ironicamente, a Sociedade Bíblica de Genebra, cinquenta anos após a morte do filósofo deísta, comprou a sua casa e a transformou em repositório de distribuição e impressão de Bíblias. Nas palavras de um dos primeiros reformadores: “A Bíblia é uma bigorna que já desgastou muitos martelos” (GC, 124).

APELO

Vivemos numa época que parece repetir alguns episódios da Revolução Francesa:

a) Ateísmo;

b) libertinagem;

c) perseguição (velada ou aberta em alguns lugares).

A história já demonstrou as consequências de se posicionar contra Deus e Sua Palavra. De qual lado você prefere se posicionar, dos opressores e inimigos da fé, como Voltaire, ou ao lado daqueles que hão de herdar a salvação? Faça a escolha certa! Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

Para o próximo episódio “A AMÉRICA

E

DOMINGOS DE ESPERANÇA A REVOLUÇÃO QUE CRUCIFICOU JESUS 30 O GRANDE CONFLITO
A PROFECIA”, leia no livro O Grande Conflito, AMÉRICA, p. 125-129.

A AMÉRICA e a Profecia

07

A AMÉRICA

E A PROFECIA

INTRODUÇÃO

• “Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca” (Ap 12:15-16).

• Deus conduziu os eventos para que os protestantes cruzassem o mar e chegassem ao novo mundo onde poderiam fundar um governo para si e dar aos filhos a herança da liberdade religiosa. Eles seguiram adiante no caminho que o Senhor conduziu. Perseguição e exílio abriam caminho para a liberdade (GC, 125)

PROPOSIÇÃO

» Até alcançar liberdade civil e religiosa, havia ainda um longo caminho a percorrer, tendo em vista que:

» a) A Igreja Anglicana rejeitou a autoridade papal, mas conservou muitas das cerimônias católicas (GC, 125)

» b) Os protestantes vindos da Inglaterra ainda seguiam certos moldes do catolicismo, como por exemplo, não permitir cultos

não autorizados, usando a autoridade civil para reprimilos;

» c) Na Inglaterra, os puritanos eram caçados, perseguidos e presos (GC, 125);

» d) Os reformadores não estavam completamente livres do espírito de intolerância vindo de Roma. A escuridão densa que envolveu a cristandade ainda não havia desaparecido por completo (GC, 126).

» Portanto, havia a necessidade de uma mudança rigorosa no Novo Mundo.

» A doutrina de que Deus concedeu à igreja o direito de controlar a consciência, definir e punir as heresias é um dos erros mais profundamente enraizados do papado [...]. Os colonos formaram uma espécie de igreja estatal e autorizaram os oficiais do governo a eliminar a heresia. Tamanho poder secular estava nas mãos da igreja. Isso levou ao resultado inevitável de perseguição (GC, 126).

» As igrejas protestantes dos Estados Unidos, assim como as da Europa, falharam em avançar no caminho da Reforma (GC, 128).

» O abandono do espírito da Reforma traria sérios problemas para o povo de Deus no futuro.

DOMINGOS DE ESPERANÇA A AMÉRICA E A PROFECIA 32 O GRANDE CONFLITO
07

DESENVOLVIMENTO

1 O verdadeiro protestantismo tem um espírito vital: Ao precisarem se separar pela primeira vez da Igreja Anglicana, os puritanos fizeram uma aliança como o povo livre de Deus “para andar juntos em todos os Seus caminhos revelados ou a serem revelados para eles” (J. Brown, citado em GC, 126). Esse era o princípio vital do protestantismo (GC, 126).

2 A fim de servir a Deus conforme os ditames da própria consciência foi que os peregrinos partiram da Holanda. O pastor John Robson, em seu discurso de despedida, disse aos exilados: “Recomendolhes perante Deus e Seus benditos anjos a não me seguirem além do que segui a Cristo. Se o Senhor lhes revelar qualquer coisa por outro instrumento Seu, estejam prontos a aceitá-la assim como sempre estiveram dispostos a aceitar qualquer verdade de meu ministério; pois tenho grande confiança de que o Senhor tem

mais luz e verdade que ainda surgirá de Sua santa Palavra (W. Carlos Martyn, citado em GC, 126).

Da minha parte, não poderia me sentir pior diante da condição das igrejas reformadas que [...] agora não vão além daquilo que a Reforma lhes trouxe. Os luteranos não conseguem ir além daquilo que Lutero viu. [...] E os calvinistas permanecem exatamente onde foram deixados por aquele grande homem de Deus, que ainda não conseguia enxergar todas as coisas. [...] Embora esses líderes fossem luzes acesas e resplendentes em sua época, ainda não compreendiam todo o conselho de Deus, mas se vivessem em nossos dias, estariam tão dispostos a aceitar a luz adicional quanto a luz que primeiro receberam (D. Neal, citado em GC, 126).

3 No entanto, a despeito dos conselhos de Robinson, os protestantes se fecharam nos credos denominacionais e deixaram de crescer, não aceitando

DOMINGOS DE ESPERANÇA A AMÉRICA E A PROFECIA O GRANDE CONFLITO 33

os novos esclarecimentos da Palavra, conforme esses foram sendo descobertos, tais como:

a) A doutrina da imortalidade condicional do ser humano,

b) A vigência dos dez mandamentos, inclusive, o quarto, que requer a observância do sábado,

c) O ministério de Cristo no santuário celestial,

d) A vinda do Senhor de forma visível, corpórea e cataclísmica, e várias elucidações complementares.

4 Assim como os demais pais peregrinos, Roger Williams veio para o Novo Mundo em busca de liberdade religiosa, mas ao contrário deles, porém, reconhecia aquilo que tão poucos até então haviam entendido que: Essa liberdade é direito de todos (GC, 126-127).

5 Williams “foi a primeira pessoa do cristianismo moderno a estabelecer um governo civil baseado na doutrina da liberdade de consciência” (George Bancroft, citado em GC, 127).

a) Declarou que as autoridades civis podem indicar nossas responsabilidades interpessoais, mas não têm o direito de decretar deveres perante Deus. Tanto a monarquia inglesa quanto a Igreja Católica fizeram tal coisa e cercearam o direito individual à liberdade de escolha da religião. Finalmente, perseguiram os dissidentes.

b) Wiliams precisou fugir para a

floresta, enfrentando o frio e as tempestades de inverno para não ser preso.

c) Embora acreditassem em Wiliams, as pessoas não podiam tolerar sua exigência por liberdade religiosa (GC, 127). Contudo, ele lançou as bases do primeiro estado moderno ao reconhecer o direto “que todas as pessoas deveriam ter liberdade para adorar a Deus de acordo com a luz da própria consciência” (W. Carlos Martyn, citado em GC, 127).

d) Rhode Island lançou os princípios fundamentais – liberdade civil e religiosa que se tornaram as pedras fundamentais da República Norte-Americana (GC, 127).

6 As notícias da existência de um lugar onde se poderia desfrutar liberdade levou muitos europeus para a terra que ajudou a mulher. Vinte anos após a chegada dos peregrinos em Plymouth em 1620, vinte mil pessoas se estabeleceram na Nova Inglaterra. Por algum tempo, devido à prática dos ensinos bíblicos, “não se via um bêbado, nem se ouvia um palavrão, nem mesmo se encontrava um mendigo” (Bancroft, citado em GC, 128). O mundo então notou a prosperidade de “uma Igreja sem papa e um Estado sem rei” (GC, 128).

7 Um grande erro dos colonos foi não permitir que todos votassem, mas apenas os membros da igreja. Isso acabou resultando na corrupção da igreja. Lamentavelmente, a Reforma morreu aos poucos, até haver uma

DOMINGOS DE ESPERANÇA A AMÉRICA E A PROFECIA 34 O GRANDE CONFLITO

necessidade quase tão grande de reforma dentro das igrejas protestantes quanto na Igreja Católica Romana dos tempos de Lutero. Os elementos que contribuíram para a degradação foram a substituição da Palavra de Deus por teorias humanas, a negligência do estudo das Escrituras, o apego a doutrinas sem fundamentação bíblica, o orgulho, a extravagância e o apego às tradições. Assim, se desgastaram os princípios pelos quais os reformadores tanto haviam sofrido (GC, 128-129).

CONCLUSÃO

Recapitulação:

a) Quando as perseguições na Europa pareciam intermináveis, Deus preparou a terra que ajudou a mulher, sua Igreja, a encontrar a tão esperada liberdade civil e religiosa.

b) Essa liberdade, no entanto, também precisou ser conquistada no Novo Mundo, tendo em vista que os primeiros colonos ainda não estavam preparados para a liberdade plena.

c) Por isso perseguiam aos que pensavam de forma diferente deles. Inclusive, perseguiram a Roger Williams, que precisou fugir para não ser preso, por sustentar o conceito de que os direitos de consciência não devem ser violados, conforme posteriormente foi incorporado nos Documentos do Congresso Norte-americano.

d) As colônias desfrutaram prosperidade e paz durante algum tempo, mas permitiam que apenas os membros da igreja votassem. A igreja se corrompeu por abandonar o estudo das Escrituras e se apegar às tradições humanas, traindo o legado dos reformadores.

ILUSTRAÇÃO

Em Marcos 7:6-9 Jesus censurou os líderes religiosos por abandonarem os ensinos das Escrituras e se apegarem à própria tradição. Ele os chamou de hipócritas, pois pretendiam ser aquilo que não eram e afirmou: “Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!”

APELO

Amigo, o que estudamos hoje, baseado em Apocalipse 12, é um prenúncio do que deve ainda acontecer e que está previsto no capítulo 13, ou seja, a perda da liberdade com a imposição do sinal da besta. Agora, enquanto ainda temos liberdade, é o tempo de firmar a nossa fé e convicções nas doutrinas das Sagradas Escrituras. Por isso temos escolhas a fazer:

» Ou estudar as Escrituras para conhecer as verdades ali reveladas, ou nos acomodarmos às tradições e costumes humanos, mesmo que sejam contrários aos ensinos da Palavra de Deus.

» O pastor John Robson, em

DOMINGOS DE ESPERANÇA A AMÉRICA E A PROFECIA O GRANDE CONFLITO 35

seu discurso de despedida, aconselhou aos pais peregrinos a continuar se aperfeiçoando na verdade, mas os herdeiros da Reforma deixaram de seguir o seu conselho.

» E quanto a você, caro amigo, o que pretende escolher: a tradição humana ou a Palavra de Deus?

E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará (João 8:32).

Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

DOMINGOS DE ESPERANÇA A AMÉRICA E A PROFECIA 36 O GRANDE CONFLITO
Para o próximo episódio “UM TESTE DE LEALDADE”, leia no O Grande Conflito, O Teste, p. 250-254.

UM TESTE de Lealdade

08

UM TESTE DE LEALDADE

INTRODUÇÃO

• Ap 14:6-12

• As três mensagens angélicas constituem a mais solene advertência às pessoas que vivem no período antecedente à volta de Jesus, pois elas anunciam: 1) a chegada do juízo pré-advento, 2) a ordem para adorar Àquele que tudo criou e repousou no sétimo dia; 3) a queda da Babilônia mística; 4) e a advertência para não adorar a besta e a sua imagem; 5) e a terceira mensagem apresenta as características do povo de Deus nos últimos dias – guarda os mandamentos de Deus e tem fé em Jesus.

PROPOSIÇÃO

» Uma voz adicional às mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12 aparece no capítulo 18:1-4, conclamando o povo de Deus para sair da Babilônia, uma repetição do capítulo 14:8, porém anunciada com menção adicional das corrupções que entraram na Babilônia desde que a mensagem foi dada pela primeira vez (GC, 250).

» O grande teste para a humanidade gira em torno

da lei de Deus. a) Toda vez que as pessoas rejeitam a verdade, sua mente se torna mais sombria e seu coração, mais obstinado. Continuam a passar por cima de um dos Dez Mandamentos até perseguirem aqueles que consideram santa a lei de Deus; b) As pessoas rejeitam a Cristo pelo desprezo que demonstram pela Sua Palavra e por Seus seguidores; c) A despeito de se considerarem religiosas, usam a religião como um disfarce para os piores males; d) A aceitação de doutrinas de demônios, através do espiritismo, e do falso sábado em lugar do verdadeiro, motivará perseguições. E todos aqueles que se recusarem a fazê-los serão julgados merecedores de morte; e) em contraste, a lei de Deus requer que as pessoas honrem o dia de descanso do Criador (GC, 250).

» Todos aqueles que menosprezarem a lei de Deus para obedecer a uma lei humana receberão a marca da besta [...]. Porém, ninguém sofrerá a ira de Deus até que a verdade seja esclarecida tanto à sua mente quanto à sua consciência e a pessoa a rejeite (GC, 251).

» A questão envolvendo a observância do sábado será o grande teste de lealdade (GC, 250).

» O elemento crucial será

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM TESTE DE LEALDADE 38 O GRANDE CONFLITO 08

a lealdade: ou ao poder espúrio da Babilônia, ou à Palavra de Deus; ou à marca da besta, ou ao sinal de Deus! (Ver contraste entre Ap 13 e 14).

DESENVOLVIMENTO

1 Há aqueles que consideram ridícula a ideia de intolerância religiosa nos dias atuais, porém, com a união entre a Igreja e o Estado, este último usará a sua autoridade para forçar a observância dos dogmas da coalizão religiosa. Quando a observância do domingo for propagada por toda parte, as pessoas verão que o acontecimento do qual duvidaram por tanto tempo estará de fato se aproximando e que a mensagem terá um efeito que não poderia causar antes (GC, 251).

2 A mensagem da verdade será apresentada por instrumentos humildes. Eles denunciarão os pecados de Babilônia e despertarão a milhares que nunca haviam entrado em contato com as verdades bíblicas. Quando as pessoas procuram seus mestres para perguntar: “Isso é verdade?”, os ministros apresentam fábulas para acalmar a consciência despertada (GC, 251).

3 O clero tentará impedir as pessoas de compreenderem essas questões vitais: a) A igreja apelará para o braço forte do poder civil e, nessa obra, católicos e protestantes se unirão; b) Conforme o movimento pela imposição da observância do domingo for se

agigantando, os guardadores dos mandamentos serão ameaçados com multas e prisão (GC, 252).

4 As famílias serão atingidas diretamente: a) Filhos serão traídos pelos pais, e pais serão traídos pelos filhos, pois, “todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” [2Tm 3:12]; b) Quando Deus retirar Seu Espírito da humanidade, coisas estranhas acontecerão. O coração é capaz de ser muito cruel quando o temor e o amor de Deus são removidos; c) Pessoas talentosas e capazes, antes entusiasmadas com a verdade [...] transformam-se nos mais amargos inimigos dos fiéis (GC, 252).

5 Enquanto Jesus permanecer como nosso intercessor no santuário celestial, os governantes e o povo sentirão a influência limitadora do Espírito Santo [...]. Uns poucos políticos tementes a Deus conseguirão conter a poderosa corrente do mal. A oposição dos inimigos da verdade será restringida para que a mensagem do terceiro anjo faça sua obra (GC, 253).

6 O texto de Apocalipse 18:14 retrata o derramamento da chuva serôdia, uma figura da vida agrária do antigo povo de Israel: a) A chuva temporã ou primeiras chuvas ocorria na época do plantio do cereal para prover o desenvolvimento da semente e o crescimento da planta ao longo do ano agrícola; b) A chuva serôdia caía em grande profusão e fomentava o amadurecimento

DOMINGOS DE ESPERANÇA UM TESTE DE LEALDADE O GRANDE CONFLITO 39

do fruto, deixando-o pronto para a colheita; c) A chuva temporã está ligada ao primeiro advento de Cristo, e a chuva serôdia, ao segundo advento. A chuva temporã preparou os primeiros discípulos para a disseminação do evangelho no seu primeiro estágio, e a chuva serôdia preparará os últimos discípulos para propagar a verdade em seu último estágio.

7 O poder da chuva serôdia: a) Servos de Deus, com o rosto brilhando em santa devoção, correrão de um lado para o outro a fim de espalhar a mensagem do Céu. Milagres acontecerão e doentes serão curados. Satanás também realizará milagres enganosos, chegando a fazer fogo descer do céu (Ap 13:13). Essas coisas levarão os habitantes da Terra a escolher um lado (GC, 253); b) A mensagem terá sucesso não tanto por causa de argumentos, mas pela convicção profunda do Espírito de Deus (GC, 254).

CONCLUSÃO Recapitulação

As três mensagens angélicas apresentam a mais solene advertência já conferida ao mundo.

1) Elas nos ordenam adorar a Deus e guardar os Seus mandamentos neste tempo de juízo préadvento;

2) Elas nos conclamam a deixar os sistemas falidos de religião, a Babilônia mística; 3) Elas nos advertem quanto ao sinal da besta e sua imagem; 4) E apresentam as características do povo remanescente: guardam os mandamentos de Deus (inclusive o sábado) e têm fé em Jesus.

A mensagem de Apocalipse

18:1-4 é a proclamação das três mensagens com o vigor da chuva serôdia, do Espírito Santo derramado sobre o povo de Deus. Nessa ocasião, os poderes do Estado e da confederação de igrejas promulgarão estatutos contrários à lei de Deus, e as pessoas terão que decidir entre a marca da besta e o selo de Deus.

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Em direta oposição estarão a guarda do domingo, como imposta pelo Estado, e a observância do sábado, conforme requerido pelo quarto mandamento.

O grande poder do Espírito Santo, através da chuva serôdia, capacitará o povo de Deus para pregar a verdade com eficiência, e muitos doentes serão curados.

Satanás também operará os seus sinais de mentira, porém, cada pessoa terá que decidir de que lado irá ficar!

ILUSTRAÇÃO

Mikahail P. Kulakov (19272010) atuou como o primeiro presidente da IASD Euro-Ásia. Porém, sofreu perseguição por ostentar e pregar a fé adventista. Foi considerado inimigo do Estado e, como líder de cultos subterrâneos, preso e condenado a trabalhos forçados na prisão. Em sua época, os adventistas foram muito perseguidos por causa da guarda do sábado e por crerem nas Sagradas Escrituras. Quando os livros sagrados eram proibidos na antiga União Soviética, a comunidade crente fazia cópias manuscritas ou em máquinas de escrever camufladas para não produzir barulho à noite, quando eram operadas. Ainda hoje existem muitos guardadores do sábado que sofrem devido à sua fé, porém, as perseguições por causa dos mandamentos de Deus se intensificarão com a imposição da marca da besta em um futuro breve!

APELO

Tendo em vista o testemunho da História, o desenrolar dos acontecimentos, e as evidências contidas nas Sagradas Escrituras, que decisão você irá tomar: a marca da besta ou o sinal de Deus? A morte ou a vida? O mundo transitório ou a eternidade? Escolha o selo de Deus e viva!

Deus deseja você ao Seu lado na eternidade!

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Para o próximo episódio, “O LIVRAMENTO E A PAZ”, leia no O Grande Conflito, O Livramento, p. 263-269 e A Paz, p. 274-280.

O LIVRAMENTO e a Paz

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O LIVRAMENTO

E A PAZ INTRODUÇÃO

• (Is 30:29-30)

• A luta entre o bem e o mal é travada aqui na Terra, e Satanás persegue os seguidores de Jesus como se estivesse perseguindo ao Próprio Cristo. Mas o conflito terminará, e o livramento ocorrerá quando o povo de Deus estiver sob a maior perseguição!

• Os justos subirão com Cristo para desfrutar com Ele a eternidade, e os ímpios deixarão de existir.

• “Vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia” (Ap 21:1). O fogo que consome os ímpios purifica a Terra. Cada traço da maldade é eliminado. Nenhum inferno a queimar eternamente manterá os resgatados pensando nas terríveis consequências do pecado (GC, 278).

• Cristo garantiu a Seus discípulos que foi preparar um lugar para eles na casa do Pai. A linguagem humana é incapaz de descrever a recompensa dos justos. Somente aqueles que virem, a conhecerão de verdade. Nenhuma mente finita é capaz de compreender a glória do Paraíso de Deus! (GC, 279).

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PROPOSIÇÃO

» O grande conflito entre o bem e o mal não foi provocado por Deus, mas pelo anjo rebelde.

» Deus fez todo o possível para resgatar a humanidade das garras do mal. Ele enviou o maior tesouro do Céu, Jesus Cristo, para nos salvar da maldição do pecado.

» Porém, deixou cada pessoa escolher o seu próprio destino: ou servi-lo e ser salva, ou seguir os passos do anjo rebelde.

» O grande conflito gira em torno da adoração ao verdadeiro Deus e o respeito às Suas leis, e a rebelião contra Ele, manifestada na desobediência deliberada à Sua Palavra.

» O destino eterno de cada pessoa irá depender da escolha que fizer agora.

DESENVOLVIMENTO

1 Depois da imposição de leis humanas contra a lei de Deus, da imposição da observância do domingo em lugar do sábado, e da retaliação aos seus guardadores, a perseguição aumentará em intensidade. O povo de Deus – alguns em celas de prisões, outros em florestas e montanhas – suplicará por proteção divina. Homens armados, instigados por anjos maus, se prepararão para a obra de matar. Então, no momento mais extremo, Deus intervirá (GC, 263).

2 Multidões de pessoas más

estarão prestes a se lançar sobre suas presas, quando uma densa escuridão, mais intensa do que as trevas da noite, cairá sobre a terra [...] as multidões iradas serão detidas (GC, 263).

3 O povo de Deus ouvirá uma voz convidando todos: “Olhem para cima.” [...] E verão a glória de Deus e o Filho do Homem em Seu trono (At 7:55, 56). Reconhecerão as marcas de Sua humilhação (GC, 263).

4 A ressurreição especial. a) À meia-noite, Deus revela Seu poder para livrar o Seu povo. O sol aparece brilhando em toda a intensidade [...]. A voz de Deus ecoa como o som de muitas águas, dizendo: “Está feito!” (Ap 16:7);

b) Ocorre o maior abalo sísmico da história - Acontece um grande terremoto; c) Cidades portuárias [...] são tragadas pelas águas agitadas; d) As sepulturas se abrem e “multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno” (Dn 12:2). “Até mesmo aqueles que O traspassaram”, aqueles que zombaram da agonia de Cristo ao morrer, e os oponentes mais impetuosos de Sua verdade serão ressuscitados para ver a honra colocada sobre o leal e obediente [Ap 1:7] (GC, 263-264).

5 A volta de Jesus e a ressurreição geral: a) Ocorre o tão esperado Dia do Senhor: Então, no céu, aparece uma mão segurando duas tábuas de pedra. A santa lei, que Deus proferiu no Sinai, agora é revelada como o padrão para o

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juízo [...]. É impossível descrever o horror e o desespero daqueles que rejeitaram a lei de Deus. Para ganhar a aprovação do mundo, deixaram de lado as exigências da lei e ensinaram outros a lhe desobedecer. A lei que tanto desprezaram agora os condena. Mas agora é muito tarde, pois a porta da graça se fechou. A voz de Deus será ouvida declarando que chegou o dia e a hora da volta de Jesus [...]. Todo olho vê o Príncipe da vida. Uma coroa de glória repousa em Sua fronte. Sua face brilha mais que o sol ao meio-dia;

b) Agora, na ressurreição geral, Jesus transforma o corpo humilde e o modela conforme o Seu corpo glorioso [Mt 24:30-31; 1Co 15:5155; 1Ts 4:16-18] (GC, 265-266).

6 Enquanto todos os ímpios permanecem mortos, os salvos estarão com Cristo no céu durante 1000 anos [Ap 20:1-10]. No fim do milênio, Cristo retornará à Terra:

a) Deus ressuscitará os ímpios a fim de que reconheçam a justiça divina e recebam a devida punição por seus pecados (GC, 274);

b) Em visão panorâmica toda a história do grande conflito será exibida aos ímpios, inclusive, todo o esforço de Deus para salvá-los (GC, 276);

c) Todos reconhecerão a justiça divina, porém, obstinadamente atacarão o acampamento dos santos (Ap 20:9). Desce da parte de Deus fogo do Céu. A terra se abre. Chamas devoradoras irrompem de todo abismo crescente [...].

Enquanto a Terra está envolta pelo fogo, os justos estão seguros na cidade santa. Para os ímpios, Deus

é um fogo consumidor; mas, para Seu povo, Ele é escudo [Ap 20:6; Sl 84:11] (GC, 277-278).

7 A paz eterna. Não existirá dor no Céu. Não haverá mais lágrimas, nem funerais. “Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Ap 21:4) [...]. Não haverá cansaço. Sempre sentiremos o frescor da manhã e sempre estaremos distantes do seu fim. A luz do Sol será superada por um resplendor que não é dolorosamente ofuscante, mas excede sem medida o brilho do meio-dia [...]. Foi o próprio Deus quem plantou o amor e a simpatia no coração humano e, no Céu, esses sentimentos encontrarão sua mais doce e verdadeira expressão [...]. Ali, com delícias que não terão fim, a mente dos imortais estudará as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor redentor [...] (279-280).

CONCLUSÃO

Recapitulação:

O nosso planeta é palco do grande conflito entre o bem e o mal, e aqueles que se colocam ao lado de Deus são perseguidos e ridicularizados.

Porém, assim como Cristo venceu na cruz, os remidos vencerão, ainda que pareçam derrotados nessa imensa batalha.

A grande controvérsia gira em torno da adoração: ou a Deus, ou ao seu arqui-inimigo, e cabe a cada um de nós escolher.

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O cerne deste conflito gira em torno da autoridade divina, representada na obediência ao quarto mandamento que requer a observância do sábado. O sinal da besta será a imposição da guarda do dia rival. Porém, a grande questão tem a ver com autoridade e adoração.

Quando o povo de Deus estiver sofrendo a pior perseguição por não aceitar a imposição do sinal da besta, o Senhor Jesus virá para lhe resgatar, e depois de mil anos, retornará para executar o juízo e transformar a Terra na bela morada eterna dos Seus remidos. Na nova terra não haverá mais pranto, nem dor, nem morte. Alegria e realização acompanharão o povo de Deus por toda a eternidade!

APELO

E você, com quem pretende compartilhar a eternidade? Com os ímpios, que sofrerão a morte eterna, ou com os remidos, que desfrutarão a vida eterna? Se você escolheu a segunda alternativa, repita comigo a última estrofe do Grande Conflito:

O grande conflito terminou. Pecado e pecadores já não existem. O Universo inteiro está purificado. Um único pulso de harmonia e júbilo ecoa pela vasta criação. Daquele que criou todas as coisas, fluem luz e felicidade através do espaço ilimitado. Desde o menor dos átomos, até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas

e inanimadas, em sua beleza imaculada e alegria perfeita, declaram que Deus é amor (GC, 280).

DOMINGOS DE ESPERANÇA O LIVRAMENTO E A PAZ 46 O GRANDE CONFLITO
Deus deseja você ao Seu lado na eternidade! Como você responderá ao Seu anseio?
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