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Juventude
A Pastoral Juvenil, desafios e belezas
A Pastoral Juvenil não é um novo grupo, uma associação, um movimento ou algo diferente das expressões já existentes na Igreja. É o acompanhamento afetivo e efetivo dos diversos grupos, movimentos e expressões juvenis existentes na Igreja. Sempre na solicitude misericordiosa de Jesus, o Divino Salvador.
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É imprescindível a presença do(a) assessor(a) adulto junto às juventudes que, em nome da Igreja, caminham junto com os jovens (lembrando que é deles, jovens, o protagonismo). Afetivo, no sentido de Jesus, que se aproxima, tem carinho e misericórdia com as pessoas; efetivo, pois não temos como nos eximir, deixar só, é necessário a presença junto às juventudes. Muitas vezes, não sabemos o que fazer, não precisa fazer muito, a presença amiga, o escutar, vale muito para os jovens que sentem a falta de seus pastores. E, para isso, não existem limites de idade, todos nós podemos fazer.
A Igreja reconhece e trabalha hoje com cinco expressões: as 4 Pejotas (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e a Pastoral da Juventude Rural), os Movimentos Juvenis, as Novas Comunidades, Congregações Religiosas que trabalham com jovens e os Grupos de Jovens Paroquiais Independentes; acolhê-las e acompanhá-las é a missão da Pastoral Juvenil.
Necessitamos desenvolver e potencializar muito mais a nossa capacidade de acolhida cordial. Criar casa, lar, em definitivo é criar família, é aprender a sentir-se unidos aos outros para lá de vínculos utilitários ou funcionais, unidos de tal maneira que sintamos a vida um pouco mais humana. Criar lares, casas de comunhão. (CV, n. 216-217). Diante desses desafios, o de acompanhar e envolver toda essa diversidade (juventudes) e juntos realizarmos o caminho (sinodalidade) em vista da construção do Reino, temos justamente as belezas, de poder conviver, com irmãos e irmãs tão plurais nos seus carismas e costumes, mas que comungam do mesmo Espírito. Isso é a verdadeira riqueza da Igreja (Corpo místico de Cristo) como bem nos ensinou o apóstolo Paulo. O de promover a unidade na diversidade, o de não anular o outro em favor de alguns, mas o de incluir a todos(as) no plano salvífico do Senhor.
Por Pe. James Oliveira, SDS Assessor Nacional da Pastoral
Juvenil Salvatoriana e da Pastoral Juvenil do NE 5 da CNBB