TNF - Teatro Narciso Ferreira - Abril 2022

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ABRIL 2022

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02 ABR SÁBADO . 21H30

SOLOS | INAC Instituto Nacional de Artes de Circo

Ficha Artística: Direção Geral: Bruno Machado Direção Artística: Chiara Capparelli Apoio a Criação: Jorge Lix e Sandra Salomé Técnico de Luz: Luís Machado Técnico de Som André Borges Diretor técnico/Rigger: Hugo Zanardi Produção: Juliana Moura e Lueli Cristina Equipa de Media (INAC): Ashleigh Georgiou e Carlos Teixeira Intérpretes: Callum Donald, Cloé Matter, Eline Nijboer, Ivo Nicolau e Josh Golszewski Produção: INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo

No âmbito da parceria estratégica com a Rede Artes Performativas de Famalicão “SOBRE O PALCO, o TNF abre a programação de artes performativas com uma mostra de trabalhos do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, no sentido de fortalecer o Ensino Profissional de Circo Contemporâneo no concelho, assim como promover jovens pré-profissionais em contexto de profissionalização e futura integração no mercado de trabalho. A rede informal SOBRE O PALCO tem contribuído fortemente para o reforço dos agentes, entidades e ações culturais, reforçando a sua maior integração local, a interligação nacional e a participação internacional.

Coprodução: Teatro Narciso Ferreira [Casa das Artes de Famalicão]

#01 Performance Aquela dança que meus dedos fazem quando estou pensando. Criação e Interpretação: Callum Donald (Escócia) Multitarefa não é realmente uma coisa que somos capazes de fazer. É uma falácia que inventamos porque não podemos nos concentrar em uma tarefa. Mas fazer as coisas inconscientemente? Bem, isso é algo que fazemos o tempo todo, desde o primeiro café do dia até escovar os dentes à noite. Este espetáculo explora a experiência da dissociação por meio do circo, levando a dissociação do corpo e da mente a maiores alturas e riscos, ultrapassando as margens do que parece possível fazer sem foco total. O que somos capazes de fazer enquanto nossa mente está em outro lugar?

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#02 Performance OQNEPOMNOZCANC-O que não era para o Manel, nem o Zé comeu, aliás Ninguém comeu Criação e Interpretação: Ivo Nicolau (Portugal) De céticos para céticos uma leitura de tarot, um prato a apodrecer mas sempre comestível, uma Andorinha que nada, uma voz que manda e um tipo que tudo justifica sem concretizar as suas palavras. Nada será à toa se um propósito imaginado for. Levamos também o Nada em consideração. E se possível façamos da observação uma obra e não uma mera ação. A interpretação é livre e também nós o deveríamos ser. Bom disfruto Visual.

#03 Performance Yãna Criação e Interpretação: Josh & Cloé (Suiçal) Inspirado em práticas espirituais ao redor do mundo, este dueto transmite sabedoria antiga através de movimentos em espiral em acrobacias, artes marciais e dança. No mundo moderno, podemos facilmente nos desconectar de nossos “eus” interiores. Mas quanto mais nos reconhecemos, mais podemos conscientemente moldar o nosso futuro. Com movimentos únicos e fluidos, duas partes de um ser são retratadas. A transformação do inconsciente em consciente. Yāna é sânscrito e significa veículo ou também um tipo ou método de prática no budismo. Este espetáculo é um veículo que leva o público a uma viagem às profundezas de si mesmos.

#04 Performance Um lembrete constante Criação e Interpretação: Eline Nijboer (Holanda) E você corre e corre para alcançar o sol, mas está afundando e subindo atrás de você novamente. Luz e escuridão, e luz novamente. E corre e corre e nunca para. E eu estou correndo, ficando sem tempo. A protagonista está em um momento de lazer e calma antes de ser arrastada para a agitação do dia a dia. A pessoa cumpre seu dever de forma silenciosa e quase automática, até que essa rotina repetitiva e monótona provoca uma explosão de frustração. A sensação de impotência e ansiedade toma conta. Por um breve momento, ela consegue superar essa realidade pragmática ao ser erguida no ar. Lá ela recupera a capacidade de aproveitar a vida e ser criativa novamente. Enquanto dança no ar o personagem é inconscientemente puxado para baixo, de volta à rotina.

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08 ABR

SEXTA-FEIRA . 21H30

ACALANTO Direção artística e produção Musical: Hélder Costa Catarina Silva: voz Juliana Ramalho: voz Diogo Cocharro: baixo elétrico / eletrónica Rodrigo Peixoto: guitarra clássica / guitarra elétrica Catarina Santos: flauta transversal Pedro Oliveira: bateria Paulo Barros: piano Rui Dias: eletrónica Produção: Trago Associação Cultural / Maria Quê Coprodução: Teatro Narciso Ferreira [Casa das Artes de Famalicão] Apoio: Direção Geral das Artes Ministério da Cultura / República Portuguesa

Apoio institucional:

Produção

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Parceiros:

Coprodução

música ACALANTO é um espetáculo que une vários países e culturas, através da recolha e recriação de temas de embalar tradicionais do mundo. Neste projeto conta-se com o envolvimento de pessoas e entidades de países como Portugal, Itália, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Eslovénia, Hungria e Roménia. Após a fase de recolha junto de parceiros nacionais e internacionais, seguiu a fase das residências artísticas, que termina com a estreia a 8 de abril no Teatro Narciso Ferreira, Famalicão. ACALANTO é um projeto apoiado pela Direção Geral das Artes, em coprodução com a Casa das Artes de Famalicão / Teatro Narciso Ferreira, levado a cabo pela Trago – Associação Cultural, através do grupo musical Maria Quê.


cinema

09 ABR SÁBADO . 16H00

THE KID – O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin

Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que não tem condições para criar o filho, por isso, decide deixá-lo no banco de trás de um carro, de pessoas ricas, e deixa um bilhete a pedir que cuidem do seu filho. Mas, em contrapartida, o carro é roubado por dois ladrões, que quando descobrem o bebé abandonam-no numa rua deserta. Sem saber de nada um vagabundo (Chaplin) faz o seu passeio matinal e encontra o bebé. Cinco anos depois, a criança (Jackie Coogan) e o seu pai adoptivo são inseparáveis, e o pequeno é uma ajuda preciosa no trabalho de reparação de vidros “acidentalmente” partidos. Realizada por Charlie Chaplin – que se inspira na miséria da sua própria infância –, uma comédia dramática sobre o amor, que permanece uma das mais importantes referências cinematográficas de todos os tempos. Título original: The Kid (EUA, ficção, 1921, 65 min) | Realização: Charlie Chaplin | Charlie Chaplin Edna Purviance · Jackie Coogan | Classificação: M/6

09 ABR SÁBADO . 21H30

MATRIX RESURRECTIONS de Lana Wachowski

No início de “Matrix”, de 1999, Keanu Reeves era Thomas A. Anderson, um programador informático que, à noite, se transformava num “hacker” chamado Neo. Foi contactado por rebeldes, tomou um comprimido vermelho e descobriu que o mundo em que achava que vivia era uma ilusão e que os humanos eram mero gado para gerar energia para as máquinas que tomam conta do mundo. Nasceu, assim, o herói Neo. Seguiram-se dois filmes e várias peripécias. No quarto filme da saga, assinado apenas por Lana Wachowski, ao contrário dos três anteriores, feitos em conjunto com a sua irmã Lily, a personagem de Keanu voltou, 20 anos após o que aconteceu em “The Matrix Revolutions”, a viver como Anderson em São Francisco, sem se lembrar do que lhe aconteceu antes. Algumas caras do passado voltam-se a cruzar com ele, mesmo que ele não as reconheça, e tem de tomar mais uma vez um comprimido vermelho para ver a realidade tal como ela é e não como a tentam fazer parecer. Título original: Matrix Resurrections (EUA, 2021, 145 min.) | Realização: Lana Wachowski | Interpretação: Keanu Reeves, Christina Ricci, Carrie-Anne Moss, Jessica Henwick, Jada Pinkett Smith | Classificação: M/14

23 ABR SÁBADO . 16H00

CANTAR 2 de Garth Jennings Após os eventos do primeiro filme, o optimista coala Buster Moon e os seus camaradas planeiam estrear um musical no prestigiado Crystal Tower Theater, localizado na glamorosa cidade de Redshore. Sem meios nem contactos, tentam uma audição com o implacável produtor Jimmy Crystal, que busca novos talentos. Quando percebem que estão prestes a perder a oportunidade, um deles irrompe com a ideia (absurda) de afirmar que, na trupe, está incluído o leão Clay Calloway, uma lenda viva do rock, que há muito deixou as luzes da ribalta para se isolar do mundo. Espantado com o que acaba de ouvir, e curioso com o que poderá daí surgir, Jimmy dá-lhes uma hipótese. Resolvido um problema, os nossos amigos deparam-se com outro que não anteciparam: encontrar Clay, convencê-lo a regressar aos palcos e montar o espectáculo – tudo em apenas três semanas. Aurea, Vasco Palmeirim, Mafalda Luís de Castro, Marco Delgado, Deolinda Kizomba e António Machado emprestam as suas vozes à versão dobrada em português. Título original: Sing 2 (EUA, Japão, Alemanha, 2021, 100 min) | Realização: Garth Jennings | Classificação: M/6 5


23 ABR SÁBADO . 21H30

WEST SIDE STORY de Steven Spielberg

Década de 1950. No lado oeste da cidade de Nova Iorque situam-se os bairros pobres, onde vivem as famílias mais desfavorecidas. Ali existem também dois gangues: os Sharks, formado por imigrantes porto-riquenhos, e os Jets, constituído por jovens maioritariamente brancos. Eles estão constantemente em confronto e juram-se rivais até à morte. Um dia, Tony, antigo líder dos Jets, conhece Maria, irmã do chefe dos Sharks. A paixão entre os dois é imediata e mal aceite por ambos os grupos, levando a um agravar das hostilidades. Realizado pelo veterano Steven Spielberg (“E.T. - O Extra-Terrestre”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “Munique”, “Lincoln” ou “The Post”), este drama romântico é o “remake” da história já transposta para cinema por Jerome Robbins e Robert Wise, em 1961, e que conquistou dez estatuetas da Academia. O argumento tem por base o celebrado musical da Broadway, escrito por Arthur Laurents que, por sua vez, se inspira na eterna história de amor entre Romeu e Julieta. Título original: West Side Story (EUA, 2021, 155 min.) | Realização: Steven Spielberg | Interpretação: Ansel Elgort, Rachel Zegler, Ariana DeBose, David Alvarez, Rita Moreno, Brian d’Arcy | Classificação: M/12

Cinema para as Escolas no âmbito do CLOSE-UP – Observatório de Cinema 26 ABR TERÇA-FEIRA . 10HOO

A QUIMERA DO OURO de Charlie Chaplin

A Quimera do Ouro foi para Chaplin o “filme pelo qual gostaria de ser recordado”. É uma das suas maiores comédias e também um dos cem melhores filmes americanos, segundo o American Film Institute. Neste filme, o “Vagabundo” vai à procura de fortuna no Yukon e atravessa momentos difíceis que transforma, como sempre, em episódios de humor. Filmado parcialmente em Sierra Nevada, apresenta algumas sequências inesquecíveis, como a dança dos pães e a refeição de couro de sapato cozido. Título original: The Gold Rush (EUA, 1925, 95 min.) | Realização: Charlie Chaplin | Interpretação: Charles Chaplin, Georgia Hale, Henry Bergman, Mack Swain, Tom Murray | Classificação: M/6

26 ABR TERÇA-FEIRA . 14H30

PINÓQUIO de Matteo Garrone

Gepetto, um velho marceneiro sem filhos, esculpe um boneco de madeira a que dá o nome de Pinóquio. O boneco, que subitamente ganha vida, tem uma personalidade doce mas muito marota, que o faz estar constantemente em fuga e metido em sarilhos. Para seu desgosto e azar, sempre que mente, o nariz de Pinóquio cresce, o que, naturalmente, lhe traz grandes transtornos e algumas humilhações. Apesar da orientação da Fada Madrinha, que lhe tenta incutir algum discernimento, e do amor incondicional de Gepetto, o espírito curioso do bonequinho fá-lo embarcar nas perigosas aventuras que serão aqui contadas. O italiano Matteo Garrone (“Dogman”, “Gomorra”) realiza esta adaptação ao cinema do famoso conto de Carlo Collodi (1826-1890), desta vez em ação real, sobre um pequeno boneco de madeira que ganha vida e sonha tornar-se um menino de verdade. Título original: Pinocchio (Itália, 2019, 120 min.) | Realização: Matteo Garrone | Interpretação: Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Federico Ielapi | Classificação: M/12

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30 ABR

OS GRANDES NÃO TÊM GRANDES IDEIAS

SÁBADO . 16H00

Fértil Cultural

teatro Ficha Artística: Criação e interpretação Neusa Fangueiro Cenografia e marionetas Sandra Neves Figurinos Inês Mariana Moitas Música Rúben Fangueiro Construção de cenário Colectivo Monte Desenho de Luz Paulo Neto Animação Filipe Teixeira Vídeo Rúben Marques Fotografia Margarida Ribeiro Apoio à criação Rui Leitão Produção: Fértil Cultural Apoio: Teatro Narciso Ferreira [Casa das Artes de Famalicão] / Direção Geral das Artes Ministério da Cultura / República Portuguesa

No âmbito da parceria estratégica com a rede de artes performativas de Famalicão “SOBRE O PALCO’’, e cumprindo com o objetivo estratégico de mediação cultural, o TNF abre a programação de teatro com uma apresentação para público infantil, da estrutura famalicense Fértil Cultural. A rede informal SOBRE O PALCO tem contribuído fortemente para o reforço dos agentes, entidades e ações culturais, reforçando a sua maior integração local, a interligação nacional e a participação internacional. “Constança viaja com Ninguém, um amigo de infância, para Lado Nenhum. Transporta consigo um monte de preocupações, experiências vividas e aprendidas fechadas em malas e caixas. Gosta de palavras novas, do seu significado e da sua utilidade ou inutilidade. As dúvidas que pairam nas cabeças destes amigos são as mesmas de algumas crianças e alguns adultos: o planeta, a escola, as regras, governo e governar e porquê trabalhar? Juntos vão descobrir e nós também que afinal os Grandes não têm grandes ideias, mas nós que somos pequenos ainda vamos a tempo de mudar”

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Teatro Narciso Ferreira | TNF Av. Narciso Ferreira 4765-202 Riba d’Ave T: (+351) 252 371 297 / (+351) 252 371 304 E-mail: tnf@famalicao.pt www.casadasartes.org


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