Agenda da Casa das Artes - Fevereiro e Março 2022

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FEVEREIRO MARÇO 2022

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PRESIDENTE Mário Passos VEREADOR DA CULTURA Pedro Oliveira DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Manuela Ferreira Rosa Costa Sérgio Ferreira PRODUÇÃO Daniela Santos Luísa Braga Rita Ferreira Sérgio Neto APOIO À PROGRAMAÇÃO Vitor Ribeiro SERVIÇOS EDUCATIVOS Daniela Santos

CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt

CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 . 252 371 304/6 E-mail: casadasartes@famalicao.pt www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ www.famalicao.pt Coordenadas GPS: N: 410 24’ 50’’ W: 080 31’ 03’’

DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins COMUNICAÇÃO Álvaro Magalhães BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Susana Ferreira EQUIPA TÉCNICA Bruno Marques Emanuel Morais Fernando Almeida Joaquim Dinis Luís Araújo Nuno Loureiro Rui Maia Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Albertina Ribeiro Lurdes Ferreira EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO TIPOGRAFIA MOTA E FERREIRA TIRAGEM 8500 exemplares FOTOGRAFIA CAPA SELMA UAMUSSE ©LUÍS S TAVARES


04.05 fev dança 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 65’

BAILARINOS INTRANZYT CIA. AYANO TATEKAWA, INÊS BARROS, KAUHÊ COSTA, RODRIGO PEREIRA

©Stéphane Bellocq

FICHA ARTÍSTICA COREOGRAFIA FÁBIO LOPEZ ASSISTENTE COREOGRÁFICA FRANÇOISE DUBUC CENOGRAFIA AÏTZ AMILIBIA DESENHO DE LUZES AÏTZ AMILIBIA E CHRISTIAN GROSSARD FIGURINOS DOROTHÉE LAURENT MUSICA P. I. TCHAIKOVSKY E M. RAVEL INTERPRETAÇÃO ORQUESTRA MARIINKSY E ORQUESTRA SUISSE ROMANDE BAILARINOS CIA ILLICITE- BAYONNE ADRIAN ROMAN VENTURA, ALESSANDRA DE MARIA, ALEXIA BARRÉ, ALVARO RODRIGUEZ PIÑERA OU FÁBIO LOPEZ, COLINE GRILLAT, DAVID CLAISSE, DAVID SERRANO CASTILLO, FLAVIO ALTIERI, OCÉANE GINER

A BELA ADORMECIDA Produção: Cie. Illicite – Bayonne Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cia INTRANZYT, CCN Malandain Ballet Biarritz

Peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no “Gulistan” de Saâdi. Durante o sono, a protagonista Aurora/”Rose” é forçada a interiorizar a sua autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre “Rosa” tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília. Em ambas as versões, de Grimm ou Perrault, o sono suspende a princesa entre dois mundos diferentes, ou seja, transmuta- a em morto-vivo. Além disso, o sono é uma forma protetora de preservar a beleza da sua juventude. Aprisionando a heroína, reduzindo-a a um paradigma patriarcal perfeito, da mulher ideal, o sono também interrompe a sua adolescência, privando-a de alegrias e experiências juvenis. Este estado de coma induzido e inação através do sono, isola-a da sociedade e impede-a de aprender a lidar com as provações e tribulações do mundo real. As forças sociais e as expectativas do papel de gênero moldam tudo o que ela faz, desde sua maldição, durante o seu sono em coma, até ao encontro com um príncipe. Estes contos de fadas partem da premissa de que a responsabilidade da feminilidade é um desafio que muitas mulheres desejam evitar. A perspetiva tradicional dos autores influencia fortemente a identidade de gênero da protagonista e a maneira como ela interage com a sociedade e o gênero. Felicidade individual “definida” e felicidade “para sempre” não são prometidas a ninguém, especialmente a uma Bela Adormecida. Choreography piece for thirteen dancers, freely inspired by Saâdi’s “Gulistan”.

Espetáculo organizado no âmbito da Temporada Portugal- França 2022. Espetáculo inserido no programa Saison Croisée, com o apoio do Ministério da Cultura Francês e o Ministério da Cultura Português. Projeto apoiado por: República Francesa, República Portuguesa, Instituto Camões, Instituto Francês, GEPAC, Câmara Municipal de Famalicão, Câmara Municipal da Guarda, Ville de Bayonne, Ville Anglet, Ville de Biarritz, OLDEAK – Cité des Arts, Département Pyrénées Atlantiques, Préfet de la Région Novelle Aquitaine, Communauté Pays Basque / Euskal, Opéra National de Bourbeux, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, Repetto. 03


FADO NO CAFÉ DA CASA Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado

10 fev

1ª parte

música.fado 21h30 CAFÉ CONCERTO 3 € . 1,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 80’

2ª parte

LURDES SILVA FRANCISCO MOREIRA Guitarra Portuguesa JOÃO MARTINS Viola de Fado JOÃO ARAÚJO Viola Baixo FILIPE FERNANDES Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO. A night with Fado in Café-concerto.

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FICHA ARTÍSTICA TEXTO SIMON STEPHENS TRADUÇÃO JOANA FRAZÃO ADAPTAÇÃO E ENCENAÇÃO MANUEL TUR ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO CAROLINA ROCHA ELENCO ANDRÉ SOUSA, BEATRIZ RIBEIRO, BIA SOARES, CLÁUDIA SILVA, DIANA CRUZ, ÉRICA BAPTISTA, FRANCISCA MARQUES, GABRIEL GASPAR, GUILHERME PALHA, INÊS DE CASTRO, JÉSSICA SILVA, JOÃO DUARTE, KYLIE BLOOM, LEONOR LUZ, LUCAS OLIVEIRA, LUÍSA BESSA, MAFALDA RODRIGUEZ, MARGARIDA MOURA, RAFAEL FARIA, RAFAELA ALVES CENOGRAFIA ANA GORMICHO FIGURINOS ANA NOGUEIRA ILUMINAÇÃO JOSÉ SARAIVA SONOPLASTIA JOEL AZEVEDO VÍDEO JOSÉ SARAIVA E RUI BEZERRA FOTOGRAFIA DE CENA JOÃO DUARTE REGISTO DE VÍDEO RUI BEZERRA CABELOS JOSÉ RESENDE DIREÇÃO DE PRODUÇÃO GLÓRIA CHEIO PRODUÇÃO SOFIA PERALTA

PUNK ROCK

Uma coprodução ACE Famalicão e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, numa encenação de Manuel Tur

11.12 fev

Na sala comum de uma escola privada, onde sete alunos se reúnem todos os intervalos, abre-se uma imagem da adolescência a fervilhar, com todas as pressões sociais e pressões avassaladoras sobre o futuro, com amores não retribuídos, da teatro violência aos momentos de confidências. Numa bomba-relógio, com todas as dúvidas 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO sobre o mundo em que vivemos, com visões por vezes niilistas sobre a sociedade em 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) que estão inseridos, estes adolescentes privilegiados e inteligentes preparam-se para os exames que vão determinar o seu futuro. Punk Rock torna-se na arena para os M/16. 90’ seus impulsos emocionais violentos, tão reminiscentes de uma sociedade a fervilhar. Uma bomba relógio levada ao ponto sem retorno. Punk Rock by Simon Stephens is the new play by ACE - ACE Escola de Artes de Famalicão.

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12 fev teatro 11h00 . 15h00 PEQUENO AUDITÓRIO 5 € para adulto, com entrada livre para a criança Teatro para bebés dos 6 meses aos 4 anos . 30’

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA ENCENAÇÃO CARLA MAGALHÃES INTERPRETAÇÃO LEONOR GUISE CARVALHO DESENHO DE LUZ RUI GONÇALVES CENOGRAFIA, ADEREÇOS E FIGURINOS KRISÁLIDA COMUNICAÇÃO E PÚBLICOS RUBINA JASSAT PRODUÇÃO KRISÁLIDA ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO ÂNGELA CALISTO

DA TERRA AO MAR Pela Companhia Krisálida

Branca, uma menina muito curiosa, vai encontrando elementos da Terra e do Mar que a fazem descobrir um mundo sensorial e poético. Este é um espetáculo curto e sem palavras, porque assim podemos dar mais ouvidos à cor, ao movimento e ao olhar. Da Terra ao Mar is a babyhood program about the the discovery of the world by a curious girl.

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18.19 fev teatro 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/14. 120’

ORLANDO

Uma encenação de Albano Jerónimo, com texto de Cláudia Lucas Chéu a partir de Orlando de Virginia Woolf Uma produção Teatro Nacional 21, em coprodução com CCVF - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Centro de Artes de Águeda

Onze atores, vinte personagens em cena, um drama cénico em prólogo e três atos a partir da obra homónima de Virginia Woolf, é a proposta da Teatro Nacional 21 (companhia fundada em 2011 pela mão de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu). Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação, passamos por um período de violência muitas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. O texto de Cláudia Lucas Chéu parte de Orlando de Virginia Woolf, e constrói uma narrativa que misturará a ficção de Woolf com uma tentativa de refletirmos sobre as questões de género e sobre as ondas de violência que estas originam. Refletir sobre o facto de o género não ser uma essência nem uma construção social, mas uma produção do poder e realizar uma crítica das categorias de identidade e, especificamente, da identidade enquanto fundamento da acção política. A encenação assinada por Albano Jerónimo remete para uma perversidade polimorfa sonhada, quer pela recusa, quer na paixão angustiada, quer na transformação da beleza, quer nas representações singulares da fisicalidade corpórea, Orlando é uma biografia ficcionada sobre a corrente da consciência, no palco do tempo, Orlando será o nosso nobre, sofisticado e sensível protagonista neste novo reino, nesta nova sociedade e neste novo mundo. Orlando it’s an adaptation of the Virginia Wolf’s play, staged by Albano Jerónimo.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Texto (ela) Cláudia Lucas Chéu a partir de Orlando de Virginia Woolf Direção (ele) Albano Jerónimo Dramaturgia (ele) André Tecedeiro, (ele) Albano Jerónimo, (ele) A. Baião-Pinto, (ela) Cláudia Lucas Chéu Com (ele) André Tecedeiro, (ela) Aurora Pinho, (ela) Cláudia Lucas Chéu, (ele/ela/neutro) Diego Bragà, (ele) Eduardo Madeira, (ele) Luís Puto, (ela) Madalena Massano, (ela) Maria Ladeira, (ele) Pedro Lacerda, (ela) Rita Loureiro, (ela) Solange Freitas e participação especial (ela) Francisca Jerónimo Movimento (ela) Carlota Lagido Assistência ao movimento (ela) Joana Castro Espaço cénico (ele) Tiago Pinhal Costa Construção cenografia Tudo Faço Figurinos (ela) Carlota Lagido Desenho de luz (ele) Rui Monteiro, (ela) Teresa Antunes (assistência) e Outcube - Stage & Lighting Composição musical (ele) Rui Lima & (ele) Sérgio Martins Direção sonora e desenho de som (ele) Bernardo Bento Assessoria artística (ele) Nuno M Cardoso Assistência de encenação (ele) Luís Puto, (ele) Afonso Abreu (estagiário) Suspensão Laboratório Assistência de figurinos (ela) Sandra Guerreiro Direção de cena (ela) Marta Pedroso, (ela) Inês Matos Comunicação e assessoria de imprensa (ela) Sara Cavaco Design vídeo Oskar & Gaspar Caracterização (ele) Sérgio Alxeredo, (ela) Ana Steiner Vídeo documental Oskar & Gaspar Fotografia de cena (ela) Susana Chicó Fotografia de cartaz (ele) Rui Palma Traduções (ela) Ana Magalhães Programa paralelo comunidade (ela) Sara Cavaco Direção de produção (ele) Francisco Leone Assistência à direção de produção (ele) Bruno Rosa Produção executiva (ele) Luís Puto Produção Teatro Nacional 21 Coprodução CCVF - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto,Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Centro de Artes de Águeda Parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes

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FOG MACHINE E OUTROS POEMAS PARA O TEU REGRESSO Cruzamentos disciplinares por Nuno Aroso (conceção e interpretação musical) e João Reis (encenação e interpretação cénica)

25 fev

Uma das características do trabalho de Nuno Aroso é a constante procura poética na música. Num momento singular do seu recheadíssimo percurso, Aroso desafia um teatro.música grupo de criadores a juntar-se-lhe na materialização de 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO um projeto de carácter íntimo, porventura autobiográfico, 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão sobre a passagem do tempo e o fascínio pela palavra. Além Quadrilátero Cultural e Seniores) de música composta ou arranjada para A fog machine e M/6. 60’ outros poemas para o teu regresso, o projeto conta com um novo texto de Gonçalo M. Tavares, que será o esqueleto em torno do qual se desenha o corpo dramático e a encenação de João Reis, que também contracena com Nuno Aroso neste concerto/espetáculo sobre o tempo, a existência e as máquinas de nevoeiro, metáforas do passado e do futuro. A componente musical engloba três encomendas da Arte no Tempo, com financiamento da Direção Geral das Artes - o arranjo de um original de Martín Bauer, uma peça em estreia absoluta do mexicano Arturo Fuentes e outra de João Pedro Oliveira - e uma obra do compositor sino-americano Lei Liang. “Fog machine e outros poemas para o teu regresso” it’s disciplinary intersection. 08

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA CONCEÇÃO E INTERPRETAÇÃO MUSICAL NUNO AROSO ENCENAÇÃO E INTERPRETAÇÃO CÉNICA JOÃO REIS TEXTO GONÇALO M. TAVARES MÚSICA JOÃO PEDRO OLIVEIRA, ARTURO FUENTES, MARTÍN BAUER E LEI LIANG DESENHO DE LUZ E OPERAÇÃO PEDRO FONSECA/COLECTIVO AC OPERAÇÃO DE SOM JORGE MARQUES DIREÇÃO ARTÍSTICA NUNO AROSO PRODUÇÃO ARTE NO TEMPO COMUNICAÇÃO MARIA GABRIELA FERREIRA DESIGN GRÁFICO CARLOS SANTOS


26 fev

Em 2020, Selma Uamusse lançou o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique), produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza Soares. Este é um música 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO disco que acentua o património imaterial Africano, de Moçambique, uma africanidade 8 € . 4 € (Estudantes, Cartão que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em Quadrilátero Cultural e Seniores) temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre M/6. 75’ o eletrónico, o rock, o afro-beat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras influências, da música portuguesa e Brasileira. “Liwoningo” conta com as participações da banda brasileira Bixiga 70, dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Guli e Lenna Bahule e do Korista Mbye Ebrima da Gâmbia. Selma Uamusse começou a desvendar um pouco daquilo que iria ser feito “Liwoningo” com os singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”. Temas que despertaram o interesse do público de tal forma, que em poucos dias esgotaram o concerto de antestreia do disco, nos Jardins da Gulbenkian. O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Selma Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais, desde projetos como WrayGunn, Cacique’97, Gospel Collective ou Rodrigo Leão, sendo a sua versatilidade também reconhecida no teatro, cinema e artes visuais. Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor. Características que vão além da música, como se viu em 2019 quando Selma, enquanto mentora e organizadora do movimento “Mão Dada a Moçambique”, reuniu mais de 50 artistas e figuras políticas que contribuíram com a sua voz e presença no evento de angariação de receitas, transmitido pela RTP, para combater a catástrofe humanitária resultante da passagem do ciclone Idai, em Moçambique. Selma Uamusse, presents her second album, Liwoningoforty years.

©Luís S Tavares

SELMA UAMUSSE

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05 fev

Cinema Digital na Casa das Artes

cinema 15h00 . 17h30 PEQUENO AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/14 . 130’

de Matthew Vaughn

THE KING’S MAN: O INÍCIO Terceiro filme da saga “Kingsman”, baseada na banda desenhada de Mark Millar iniciada em 2012, que dois anos depois chegou ao cinema com “Kingsman: Serviços Secretos”. Sem Taron Egerton, o protagonista dos dois primeiros capítulos, é uma prequela que se desenrola no início do século XX e traça as origens da agência de espiões sediada num alfaiate que dá o nome à série. Com Ralph Fiennes no centro de um elenco que inclui Gemma Arterton, Djimon Hounsou, Rhys Ifans, Tom Hollander, Matthew Goode ou Harris Dickinson, é um “thriller” de ação em que se tenta evitar que um grupo de vilões e mestres do crime consigam levar avante um plano para matar milhões de pessoas. Título original: The King’s Man (GB/EUA, 2020, 130 min) Realização: Matthew Vaughn Interpretação: Gemma Arterton, Daniel Brühl, Aaron Taylor-Johnson, Matthew Goode, Ralph Fiennes, Tom Hollander, Stanley Tucci, Rhys Ifans, Djimon Hounsou Classificação: M/14

The King’s Man it’s the third installment in the Kingsman film series, which is based on the comic book The Secret Service by Mark Millar and Dave Gibbons, the film serves as a prequel to 2014’s Kingsman: The Secret Service and 2017’s Kingsman: The Golden Circle.

03 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/16 . 111’ The Card Counter is a 2021 film written and directed by Paul Schrader, with Martin Scorsese as an executive producer. It had its world premiere at the 78th Venice International Film Festival.

William Tell é um ex-militar com um grande talento para o jogo de cartas, a que se dedica quase obcessivamente de modo a manter o passado adormecido. Certo dia, é desafiado por uma enigmática investidora em jogos de azar, a competir no World Series of Poker, uma série de torneios de póquer realizada anualmente em Las Vegas. Mas tudo se complica quando Tell conhece Cirk, um jovem atormentado que lhe propõe um plano para se vingar de um homem que, por sinal, é também um velho inimigo seu. Com Martin Scorsese como produtor executivo e Paul Schrader (“American Gigolo”, “Vingança ao Anoitecer” ou “No Coração da Escuridão”) como realizador e argumentista, “The Card Counter - O Jogador” foi seleccionado para competir no Festival de Cinema de Veneza. Título original: The Card Counter (EUA/China/GB, 2021, 111 min.) | Realização: Paul Schrader | Interpretação: Oscar Isaac, Tiffany Haddish, Tye Sheridan, Willem Dafoe | Classificação: M/16

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10 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 80’ Yoon follows the regular round trip taken by Senegalese carrier Mbaye Sow, on an old Peugeot 504, along the 4000 km that separate the two places he calls home, Portugal and Senegal. It’s a perilous and lonesome journey, filled with (mis) encounters and challenges.

sessão Traz Outro Amigo Também Rodado entre Portugal e o Senegal, atravessando Marrocos e a Mauritânia, YOON lança um olhar sobre determinadas mobilidades e atividades económicas entre Norte e Sul, e que envolvem não só bens e pessoas, mas também informações e ideias. Tudo isto é revelado através dos percursos de Mbaye S., um routier (denominação usada para referir os indivíduos que conduzem carros usados com fins comerciais) que, a cada mês, percorre os mais de 4000 Km de estrada que separam os dois lugares a que chama casa, numa viagem arriscada e solitária para Sul, repleta de (des)encontros, obstáculos e constrangimentos vários, e reveladora de uma complexa rede de relações e de zonas cinzentas. Yoon que em idioma wolof pode significar estrada, caminho ou percurso, é um projeto de longa metragem documental, contando também com uma componente de investigação e projeto artístico. YOON teve estreia no DocLisboa. Título original: Yoon (Portugal, 2021, 80 min.) | Realização: Pedro Figueiredo Neto e Ricardo Falcão Com: Mbaye Sow | Classificação: M/12

17 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 119’ Tre Piani it’s an Italian movie directed by Nanni Moretti film: The story of three families living on different floors of the same middleclass apartment building.

24 fev cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO 4 € | Grátis para associados M/12 . 140’ Jochukko (1955) it’s a Japanese movie directed by Tomotaka Tasaka, about da relationship between a young nanny and a child of a wealthy family.

A vida de três famílias a morar em três andares do mesmo prédio de um dos bairros mais ricos da cidade de Roma. Cada uma com a sua história, as suas lutas, os seus arrependimentos e a sua necessidade de redenção. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um drama realizado pelo italiano Nanni Moretti (“Querido Diário”, “Abril”, “O Quarto do Filho”, “Habemus Papam”, “Minha Mãe”) segundo um argumento escrito por si, Federica Pontremoli e Valia Santella. “Três Andares” adapta a obra do escritor israelita Eshkol Nevo. Título original: Tre Piani (Itália / França, 2021, 119 min.) Realização: Nanni Moretti | Interpretação: Nanni Moretti, Margherita Buy, Riccardo Scamarcio, Alba Rohrwacher | Classificação: M/12

Já Não Há Cinéfilos?!, Mestres Japoneses Desconhecidos Decidida a saldar uma antiga dívida de gratidão, Hatsu desloca-se de Akita para Tokyo de modo a oferecer os seus serviços enquanto ama dos Kajiki, família urbana exemplarmente burguesa. A jovem provinciana cedo se apercebe das diferenças entre a sua terra e a capital Japonesa enquanto desenvolve uma relação especial com Katsumi, o filho mais novo dos Kajiki. Verdadeira epopeia dos pequenos gestos do quotidiano, O Menino da Ama encurta as distâncias geográficas, psicológicas e sociais no microcosmos da casa para apenas nos preparar para a despedida inevitável. Título original: Jochukko (Japão, 1955, 140 min.) | Realização: Tomotaka Tasaka | Interpretação: Sachiko Hidari, Shûji Sano, Yukiko Todoroki, Chieko Higashiyama, Teruo Inaba, Jô Shishido | Classificação: M/12 11


05 mar música.cinema 17h30 PEQUENO AUDITÓRIO Entrada livre até à lotação da sala M/6. 75’

SAMSARA + TRÊS DIAS SEM DEUS Cruzamento Artístico / Cinema

(uma programação da Casa das Artes de Famalicão e do Cineclube de Joane)

SAMSARA A partir do imaginário sugerido pela pintura “A Vida” (1899-1901) de António Carneiro, Samsara explora as dimensões humanas do ciclo de vida e renascimento, conceito de fluxo contínuo, num edificar comum de sentido de Humanidade. Um projeto de cruzamento artístico apoiado pelo programa Garantir Cultura. Ficha técnica Composição musical e interpretação: Filipe Miranda Vídeo e imagem: Miguel F e Mário J. Negrão Sound design: José Ferreira Produção: Lisete Santos

TRÊS DIAS SEM DEUS de Bárbara Virgínia (1946, 26 min) O filme retrata a chegada de uma jovem professora primária, Lídia, a uma aldeia no interior de Portugal. Realizado por Bárbara Virgínia, então com apenas 22 anos e acumulando o papel principal e a escrita do argumento, o filme esteve presente na primeira edição do Festival de Cannes em representação de Portugal. Dos 102 minutos da duração original resistiram apenas 26 minutos da banda de imagem, correspondentes a um fragmento contínuo do filme, que foram alvo de um restauro digital realizado pela Cinemateca. Sessão com apresentação de Ricardo Vieira Lisboa, programador e crítico de cinema. Apoio da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema. A session with Samsara, an artistic intersection, and a fragment of the film by Barbara Virginia, Três Dias Sem Deus 12


©Ed Rocha

05 mar música 21h30 GRANDE AUDITÓRIO 8 € . 4 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 75’

MOULLINEX Moullinex é o alter ego do produtor português, DJ e multi-instrumentista Luís Clara Gomes. Da ciência à arte, da espontaneidade ao formalismo, do orgânico ao artificial, do isolamento à comunidade, Moullinex prospera em interseções. Depois de “Flora” (2012), “Elsewhere” (2015) e “Hypersex” (2017), o novo álbum “Requiem for Empathy” (2021) vem confirmar a sua enorme versatilidade e subtileza como produtor multifacetado. Este novo trabalho transmite-nos uma fase de recomeço seguindo linhas mais electrónicas, longe da instrumentação tradicional, evidenciando um estado emocional mais vulnerável. “Requiem for Empathy” conta ainda com as mais especiais colaborações. GPU Panic, Ekstra Bonus, Sara Tavares, Selma Uamusse e Afonso Cabral são os convidados que, juntamente com Moullinex, redefinem a cena musical de Lisboa, ao se conectarem com múltiplas expressões culturais, onde a capital portuguesa é naturalmente o seu ponto de encontro. Moullinex is the alter ego of the Portuguese producer, DJ, and multi-instrumentalist Luís Clara Gomes.

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EPISÓDIO 6.2 10 e 12 de março Na segunda réplica do sexto episódio (mais em www.closeup.pt), voltarmos a juntar a Comunidade Cinema, com propostas para escolas e para o público geral: (1) Um dos mais amados filmes de Chaplin – A Quimera do Ouro, e a fábula Pinóquio nas mãos do italiano Matteo Garrone com um Geppetto interpretado por Roberto Begnini, são as propostas para o público escolar; (2) Ainda as comunidades, uma tarde de sábado em dose dupla: primeiro com o bairro piscatório de La Pointe Courte, Agnès Varda no arranque da filmografia e do movimento Nouvelle Vague, no feliz encontro dos actores Philippe Noiret e Silvia Monfort, precedido pelas memórias e pela paisagem do estaleiro de São Jacinto, na curta Now (Post Mortem), apresentada em estreia por Fernando José Pereira; a viagem de um cineasta russo-americano pelos lugares e pelas comunidades da cidade de Milwaukee (EUA), em Liberdade. BILHETEIRA SESSÕES Geral: 2 euros | Cartão quadrilátero: 1 euro | Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

10 mar . 10h00 . GRANDE AUDITÓRIO (para escolas, 1º e 2º ciclo) A QUIMERA DO OURO de Charlie Chaplin Título original: The Gold Rush (EUA, 1925, 95 min.) Realização: Charlie Chaplin! Interpretação: Charles Chaplin, Georgia Hale, Henry Bergman, Mack Swain, Tom Murray | Classificação: M/6 A Quimera do Ouro foi para Chaplin o “filme pelo qual gostaria de ser recordado”. É uma das suas maiores comédias e também um dos cem melhores filmes americanos, segundo o American Film Institute. Neste filme, o “Vagabundo” vai à procura de fortuna no Yukon e atravessa momentos difíceis que transforma, como sempre, em episódios de humor. Filmado parcialmente em Sierra Nevada, apresenta algumas sequências inesquecíveis, como a dança dos pães e a refeição de couro de sapato cozido. Cinema screenings for schools: The Gold Rush is a 1925 American film directed by Charlie Chaplin, who drew inspiration from photographs of the Klondike Gold Rush. In 1992, the film was selected for preservation in the United States National Film Registry by the Library of Congress as being “culturally, historically, or aesthetically significant”.

10 mar . 14h30 . GRANDE AUDITÓRIO (para escolas, 3º e secundário) PINÓQUIO de Matteo Garrone Título original: Pinocchio (Itália, 2019, 120 min.) | Realização: Matteo Garrone | Interpretação: Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Federico Ielapi | Classificação: M/12 Gepetto, um velho marceneiro sem filhos, esculpe um boneco de madeira a que dá o nome de Pinóquio. O boneco, que subitamente ganha vida, tem uma personalidade doce mas muito marota, que o faz estar constantemente em fuga e metido em sarilhos. Para seu desgosto e azar, sempre que mente, o nariz de Pinóquio cresce, o que, naturalmente, lhe traz grandes transtornos e algumas humilhações. Apesar da orientação da Fada Madrinha, que lhe tenta incutir algum discernimento, 14


e do amor incondicional de Gepetto, o espírito curioso do bonequinho fá-lo embarcar nas perigosas aventuras que serão aqui contadas. O italiano Matteo Garrone (“Dogman”, “Gomorra”) realiza esta adaptação ao cinema do famoso conto de Carlo Collodi (1826-1890), desta vez em ação real, sobre um pequeno boneco de madeira que ganha vida e sonha tornar-se um menino de verdade. Cinema screenings for schools: Pinocchio is a 2019 film, directed by Matteo Garrone, based on the 1883 book The Adventures of Pinocchio by Italian author Carlo Collodi. The film stars child actor Federico Ielapi as the title character and Roberto Benigni as Geppetto.

12 mar . 15h00 . PEQUENO AUDITÓRIO LA POINTE COURTE de Agnès Varda + NOW (POST MORTEM) de Fernando José Pereira e Rui Manuel Vieira Sessão com introdução de Fernando José Pereira e Joana Canas Marques (programadora de cinema)

LA POINTE COURTE Título original: La Pointe Courte (França, 1954, 75 min) Realização: Agnès Varda | Interpretação: Philippe Noiret, Silvia Monfort e os habitantes de Pointe Courte | Classificação: M/12 A conturbada relação de um casal (interpretados por Philippe Noiret e Silvia Monfort) e o conflito entre pescadores e autoridades. Duas histórias diferentes, sem relação entre si, que se interligam no bairro piscatório de Pointe Courte. É o filme de estreia da cineasta Agnès Varda e segundo o historiador de cinema Georges Sadoul, é a obra que marca o arranque do movimento Nouvelle Vague.

Now (Post Mortem) Título original: Now (Post Mortem) (Portugal, 2020, 35 min) Classificação: M/12 Uma simples notícia, um pretexto: os estaleiros de São Jacinto, ou o que resta deles, irão ser transformados num condomínio de luxo. Com aprovação camarária e tudo.

La Pointe Courte is a 1955 French film directed by Agnès Varda. This feature film was Varda’s debut. It has been cited by many critics as a forerunner of the French New Wave, with historian Georges Sadoul calling it “truly the first film of the nouvelle vague”.

12 mar . 17h30 . PEQUENO AUDITÓRIO LIBERDADE de Kirill Mikhanovsky Título original: Give Me Liberty (EUA, 2019, 110 min.) Realização: Kirill Mikhanovsky | Interpretação: Lauren ‘Lolo’ Spencer, Chris Galust, Maxim Stoyanov, Darya Ekamasova | Classificação: M/12 Vic, um jovem norte-americano de origem russa, tem um trabalho árduo: transportar pessoas com diversos tipos de deficiência. Com a sua carrinha, percorre a cidade de Milwaukee (EUA), levando e trazendo quem depende dele para se movimentar. Contudo, gerir tantas personalidades, contextos e incapacidades é uma tarefa tão exigente que, muitas vezes, o faz querer desistir. Uma comédia semi-improvisada com assinatura do russo-americano Kirill Mikhanovsky (“Sonhos de Peixe”, “Dubrovskiy”), que tem por base situações vividas na própria juventude, num dos seus primeiros empregos.

Give Me Liberty is a American film directed by Kirill Mikhanovsky. The film had its premiere on the opening night of the Sundance Film Festival on 2019 and follows medical transport driver Vic as he shuttles his Russian grandfather and émigré friends to a funeral. 15


FADO NO CAFÉ DA CASA Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado

10 mar

1ª parte

música.fado 21h30 CAFÉ CONCERTO 3 € . 1,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 80’

2ª parte

SARA SOUSA DIOGO ARANHA Guitarra Portuguesa JOÃO MARTINS Viola de Fado JOÃO ARAÚJO Viola Baixo FILIPE FERNANDES Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO. A night with Fado in Café-concerto.

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©Mike Ghost

12 mar música 21h30 GRANDE AUDITÓRIO 8 € . 4 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 75’

NEEV Trio Compositor, multi-instrumentista, interprete e escritor, NEEV é, aos 26 anos, um dos artistas portugueses com maior exposição internacional. Prova disso são os mais de 250 milhões de streamings no Spotify e no Youtube. “Breathe”, canção que interpretou e compôs em parceria com os SEEB, atingiu o 28.o lugar do top da Billboard, onde se manteve durante 10 semanas, recebendo galardões de multiplatina e ouro em vários territórios da Europa e Estados Unidos da América. Participou no Festival da Canção 2021, com a canção “Dancing in the Stars” que o levou à final e onde foi o mais votado pelo público, numa edição em que o Festival da Canção bateu o recorde de participações no voto por telefone. Em 2022 NEEV vai fazer da estrada o seu caminho, com um espetáculo diferente e um disco novo previsto para os últimos meses do ano. A Concert with NEEV, a Composer, multi-instrumentalist and writer. 17


Uma produção Kale Companhia de Dança em coprodução com CCN Malandain Ballet Biarritz, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Diogo Bernardes de Ponte de Lima, Auditório Carlos do Carmo de Lagoa e CineTeatro Alba, Albergaria-a-Velha.

18 mar

TRIPLO é a nova criação da KALE Companhia de Dança para 2022. Desde 2018 a KALE integra o projeto de cooperação transfronteiriço REGARDS CROISÉS (Malandain dança Ballet Biarritz), convidando três coreógrafos de cada país 21h30 representado - França, Espanha, Portugal - a desenvolver GRANDE AUDITÓRIO uma criação original para os intérpretes da companhia. 6 € . 3 € (Estudantes, Cartão Seguindo o espírito de partilha de linguagens Quadrilátero Cultural e Seniores) transfronteiriças do certame, a Kale Companhia de Dança M/14. 60’ propõe em 2022 a criação de espetáculo em formato triplo sob a visão de três coreógrafos de diferentes estéticas: Daniela Cruz (PT), criadora em expansão no âmbito da dança contemporânea em Portugal, Hamid Ben Mahi (FR) com uma nova visão francesa sobre o hip hop contemporâneo e a transdisciplinaridade artística de Igor Calonge (ES). A Kale propõe-se ser o veículo criativo de um espetáculo que junta em palco bailarinos jovens em diferentes estádios da sua carreira profissional, com coreógrafos também eles em diferentes etapas da sua carreira artística com a sua assinatura e visão própria e única da linguagem da dança contemporânea. Triplo it’s the new creation by KALE, dance company.

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©Victor Ferreira

TRIPLO

FICHA ARTÍSTICA COREOGRAFIAS DANIELA CRUZ (PT), HAMID BEN MAHI (FR), IGOR CALONGE (ES) INTERPRETAÇÃO MARIANA MALOJO, FILIPA PRATA, DENISE SÁ, MAFALDA CARDOSO, LUIS CLARO, MICHAL WILK, ISABELA ROCHAEL DESENHO DE LUZ JOAQUIM MADAÍL ENSAIADORAS SARA MOREIRA, INÊS NEGRÃO, ISABEL ARIEL SONOPLASTIA NUNO PRETO, DOMINGOS ALVES FIGURINOS PATRÍCIA COSTA PRODUÇÃO EXECUTIVA MARIA MIGUEL COELHO KALE COOPERATIVA CULTURAL, CRL | KALE COMPANHIA DE DANÇA | ARMAZÉM 22 DIREÇÃO ARTÍSTICA JOANA CASTRO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DANIELA TOMAZ DIREÇÃO DE PRODUÇÃO MARIA MIGUEL COELHO DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO JOANA DE BELÉM DESIGN GRÁFICO JOSÉ PEREIRA DIREÇÃO TÉCNICA JOAQUIM MADAÍL TÉCNICO DE PALCO DOMINGOS SOUSA ASSISTENTE PRODUÇÃO MAYRA PAOLINELLI A KALE COMPANHIA DE DANÇA É UMA ESTRUTURA COFINANCIADA PELA DIREÇÃO GERAL DAS ARTES PARA O TRIÉNIO 2020-2022.


POÉTICA DA PALAVRA

ENCONTROS DE TEATRO Capítulo 4

março e abril de 2022 Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem. A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação, Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas de Mediação.

PROGRAMA 23 de Março Espetáculo “Ninguém”, de António Capelo / Teatro do Bolhão Primeiro monólogo de António Capelo, com mais de 45 anos de carreira, questiona sobre o que é ser ator, através da sua vida pessoal. 26 e 27 de Março “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua Patroa”, de Sara Barros Leitão / Cassandra É uma criação original, escrita, encenada e interpretada por Sara Barros Leitão a partir de um processo de investigação sobre o Serviço Doméstico em Portugal. 1,2 e 3 Abril Estreia: Leitura Encenada “Quem matou o meu Pai”, de Édouard Louis” / Teatro Nova Europa Texto de Edouard Louis, com um relato do reencontro possível entre pai e filho, sob o pano de um cenário de poder político responsável por condenar a uma morte precoce as classes mais baixas da sociedade. 1 e 2 Abril Estreia: “FábulaMãe”, de Teresa Arcanjo / Grua Crua “A conquista de um espaço que quero ter e ocupar no teatro enquanto criadora”, nas palavras da encenadora e atriz do projeto, Teresa Arcanjo. 8 de Abril “Língua de Cão e Litania” por Pedro Frias / Assédio Teatro Partindo da situação criada pelo primeiro confinamento, em 2020, as ruas desertas e o silêncio ensurdecedor das ruas desertas, Francisco Luís Parreira propõe-nos uma reflexão acerca do homem na sua posição terminal. 9 de Abril “Um Fio de Jogo” / Narrativensaio-AC “Um Fio de jogo” é um monólogo com texto de Carlos Tê, que versa sobre o fenómeno do futebol, os seus pequenos mitos que ajudaram à sua implantação planetária como desporto de massas que extravasa a própria condição desportiva. Mesas-redondas 2 de Abril - Mesa I: Dramaturgia, com Luís Mestre 6 de Abril - Mesa II: Encenação, com João Castro 9 de Abril - Mesa III: Teatro e Educação Artística, com Helena Machado 19


POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO Capítulo 4

Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreia o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projeto artístico de que é um dos fundadores e diretores. Para o autor Zeferino Mota, dramaturgo residente da companhia, Ninguém constrói-se articulando o percurso artístico de António Capelo com múltiplas vozes autobiográficas de atores que, ao longo dos últimos 200 anos, nos falam das suas inquietações, do modo como olham e são olhados e mesmo dos incontornáveis estereótipos da profissão, como o estatuto marginal, a intensidade ou a imagem boémia. À semelhança “de quem vive e canta no mau tempo”, o espetáculo estrutura-se como uma confissão que celebra o teatro em tempos conturbados, mas também a sua memória encantada, os seus traços de identidade, a sua força de resistência numa sociedade em que todos têm direito a ser Alguém. Ninguém conta com a participação de uma equipa criativa de referência que, integral ou parcialmente, se vem reencontrando nos projetos da companhia ao longo da última década – Cátia Barros na Cenografia e Figurinos, Luís Troufa na Imagem e Mário Bessa no desenho de Luz. A banda sonora de Ninguém é da autoria do renomado músico brasileiro Andre Abujamra, cantor, compositor e maestro que está nomeado para o Grammy Latino 2021 como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o trabalho Emidoinã – Alma de Fogo. “Ninguém” it’s António Capelo’s first monologue, with a career of over 45 years, that questions, through his personal life, what it means to be an actor. TEXTO E DIREÇÃO ZEFERINO MOTA ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO JESSICA DUNCALF APOIO À DIREÇÃO PEDRO APARÍCIO MÚSICA ANDRÉ ABUJAMRA LUZ MÁRIO BESSA CENOGRAFIA E FIGURINOS CÁTIA BARROS IMAGEM LUÍS TROUFA PRODUÇÃO TEATRO BOLHÃO

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23 mar teatro 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12. 60’

NINGUÉM

com António Capelo Texto e Direção de Zeferino Mota


©Diana Tinoco

CRIAÇÃO, TEXTO E INTERPRETAÇÃO SARA BARROS LEITÃO ASSISTÊNCIA À CRIAÇÃO SUSANA MADEIRA CENOGRAFIA E FIGURINO NUNO CARINHAS DESENHO DE LUZ CÁRIN GEADA DESENHO DE SOM JOSÉ PRATA MONTAGEM E OPERAÇÃO DE SOM MARIANA GUEDELHA MONTAGEM E OPERAÇÃO DE LUZ CÁRIN GEADA COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA MAFALDA ARAÚJO TRADUÇÃO E LEGENDAGEM PARA INGLÊS AMARANTE ABRAMOVICI DIREÇÃO DE PRODUÇÃO SUSANA FERREIRA CONCEÇÃO DE MAQUINARIA ANTÓNIO QUARESMA EXECUÇÃO COSTURA PONTO SEM NÓ COPRODUTORES 23 MILHAS, FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM, A OFICINA, CINE-TEATRO LOULETANO, TEATRO ACADÉMICO GIL VICENTE, TEATRO DO NOROESTE - CENTRO DRAMÁTICO DE VIANA, TEATRO MUNICIPAL BALTAZAR DIAS, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, TEATRO VIRIATO RESIDÊNCIA DE COPRODUÇÃO O ESPAÇO DO TEMPO PROJETO FINANCIADO POR REPÚBLICA PORTUGUESA E DIRECÇÃO GERAL DAS ARTES

POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO Capítulo 4

MONÓLOGO DE UMA MULHER CHAMADA MARIA COM A SUA PATROA

26.27 mar teatro 26 março . 21h30 27 março . 17h30 GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12. 100’

Criação, texto e interpretação de Sara Barros Leitão

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espetáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança. É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer. “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, it’s a play written, staged and played by Sara Barros Leitão. 21


19 mar cinema 15h00 . 21h30 GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores)

Cinema Digital na Casa das Artes

THE BATMAN de Matt Reeves

03 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO . 4 € | Grátis para associados

MÃES PARALELAS de Pedro Almodovar Título original: Madres paralelas (Espanha, 2021, 120 min.) Realização: Pedro Almodóvar | Interpretação: Penélope Cruz, Rossy de Palma, Aitana Sánchez-Gijón | Classificação: M/12

10 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO . 4 € | Grátis para associados

sessão Traz Outro Amigo Também

FRANCE de Bruno Dumont

Título original: France (Itália/Belgica/Alemanha/França, 2021, 133 min.) | Realização: Bruno Dumont | Interpretação: Léa Seydoux, Blanche Gardin, Benjamin Biolay | Classificação: M/14

17 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO . 4 € | Grátis para associados

YVONE KANE de Margarida Cardoso

Título original: Yvone Kane (Portugal/Moçambique/Brasil, 2014, 117 min.) | Realização: Margarida Cardoso | Interpretação: Beatriz Batarda, Gonçalo Waddington, Irene Ravache | Classificação: M/12

24 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO . 4 € | Grátis para associados

Primeiro filme do mais recente reboot das aventuras cinematográficas de Batman, desta vez com Robert Pattinson como protagonista. Não há muito mais que se possa dizer sobre o regresso da famosa personagem da DC Comics aos cinemas, a não ser que, em 2022, espera-nos uma nova realização e um novo elenco. Conhecido pelo seu trabalho em Planeta dos Macacos, Matt Reeves estreia-se agora na direção de 2022 de The Batman, em que Robert Pattinson recebe o papel principal e contracena com Zoë Kravitz, Paul Dano e Colin Farrell. Título original: The Batman (EUA, 2022) Realização: Matt Reeves Interpretação: Robert Pattinson, Zoë Kravitz, Paul Dano, Colin Farrell, John Turturro, Peter Sarsgaard. The Batman is an upcoming American superhero film based on the DC Comics character Batman. 22

CRÓNICAS DE FRANÇA DO LIBERTY, KANSAS EVENING SUN de Wes Anderson Título original: The French Dispatch (EUA/Alemanha, 2021, 105 min.) | Realização: Wes Anderson | Interpretação: Léa Seydoux, Christoph Waltz, Saoirse Ronan, Bill Murray, Anjelica Huston, Adrien Brody, Owen | Classificação: M/12

31 mar cinema CINECLUBE DE JOANE 21h45 . PEQUENO AUDITÓRIO . 4 € | Grátis para associados

Já Não Há Cinéfilos?!, Mestres Japoneses Desconhecidos

CADA UM NA SUA COVA de Tomu Uchida

Título original: Jibun no ana no nakade (Japão, 1955, 125 min.) Realização: Tomu Uchida | Interpretação: Rentarô Mikuni, Yumeji Tsukioka, Mie Kitahara, Jûkichi Uno | Classificação: M/12


GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 50 lugares

PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares

www.casadasartes.org

VENDA DE BILHETES:

RESERVAS:

DESCONTOS:

Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt

50% - Cartão Quadrilátero Cultural

Bilheteira online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão

ORGANIZAÇÃO

MECENAS

APOIO

50% - Seniores (maiores de 65 anos) 50% - Estudante Os descontos serão efetuados no ato de venda dos bilhetes tornando-se obrigatória a apresentação de documento de identidade aquando da admissão aos espetáculos. HORÁRIOS: Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00 Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espetáculo.


Taxa Paga

Portugal Vila Nova de Famalicão


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