Agenda Casa das Artes MARÇO-ABRIL '20

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MARÇO ABRIL 2020


PRESIDENTE Paulo Cunha VEREADOR DA CULTURA Leonel Rocha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Manuela Ferreira Rosa Costa Sérgio Ferreira PRODUÇÃO Carina Silva Daniela Santos Luísa Braga Marta Couto Rita Ferreira Sérgio Neto APOIO À PROGRAMAÇÃO Vitor Ribeiro SERVIÇOS EDUCATIVOS Daniela Santos

CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt

CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 . 252 371 304/6 E-mail: casadasartes@famalicao.pt www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ www.famalicao.pt Coordenadas GPS: N: 41º 24’ 50’’ W: 08º 31’ 03’’

DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins COMUNICAÇÃO Álvaro Magalhães BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Pedro Marão EQUIPA TÉCNICA Bruno Marques Emanuel Morais Fernando Almeida Joaquim Dinis Luís Araújo Nuno Loureiro Rui Maia Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Susana Ferreira EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO FOCO CRIATIVO Unipessoal Lda TIRAGEM 8500 exemplares FOTOGRAFIA CAPA “PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO DO MUNDO” ©VITORINO CORAGEM


07MAR A 28ABR “ANA PAULA CARVALHO: DE QUANDO HERDAS FOYER A TUA INFÂNCIA” terça-feira a sábado

EXPOSIÇÃO Entrada livre

Inauguração dia 7 de março às 17h00.

Que aventuras vivemos em criança? Quem não olhou para o céu e criou uma história com uma nuvem ou com um pau apanhado do chão que de imediato se tornou um belo brinquedo? Onde e como estão essas memórias/património da criança que fomos (somos)? Onde está esse estado puro de ver e viver? Essa criatividade primordial por excelência, onde está? E se nos propusermos “resgatar” essas memórias para o agora? O que acontece ao adulto que as experienciou? Ana Paula Carvalho, Janeiro de 2020 “De Quando Herdas a Tua Infância” - an exhibition of Ana Paula Carvalho’s work about the recovery of childhood memories

Do Alto do Seu Ninho a Espreitar o Mundo

“ESPREITAR O TEATRO EM FAMÍLIA” 15 de março | 11h00 às 12h00 Traga os seus filhos, pais, avós e amigos e passe uma manhã animada e descontraída. Venha conhecer a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão: percorra todas as áreas da Casa das Artes, mesmo aquelas às quais só os artistas tem acesso, e aproveite para visitar a exposição que se encontra no Foyer da Casa das Artes. Ouça as histórias mais caricatas e entusiastas desta “aventura artística”, deste espaço artístico e cultural que celebra no presente ano o seu décimo nono aniversário. A visit through unseen and backstage areas of the theatre.

CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .3


05.06 MAR

TRÊS IRMÃS

21h30 GRANDE AUDITÓRIO

COPRODUÇÃO: CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO E ACE ESCOLA DE ARTES DE FAMALICÃO - ALUNOS DO 2º ANO DO CURSO PROFISSIONAL DE ARTES DO ESPETÁCULO-INTERPRETAÇÃO

quinta-feira . sexta-feira

TEATRO 4 € | 2 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/12 . 120’

de Anton Pavlovitch Tchekhov “As Três Irmãs” foi escrita em 1900 e encenada, pela primeira vez, no Teatro de Moscovo em 1901. Uma das mais reconhecidas peças do autor russo, Anton Tchekhov, a obra é um drama sobre os efeitos do tempo na vida de três irmãs provincianas (Macha, Irina e Olga). “Três irmãs reunidas num só destino descrito em diálogos vagos, veementes, maravilhosos. Três mulheres percorridas pela paixão, o desespero e a intolerável sensação de que a vida está noutro lado. Três vidas que procuram escapar ao que de inevitável a educação, a família e uma cidade de província lhes prometem.” Three Sisters by Anton Tchekhov is the new play by ACE - ACE Escola de Artes de Famalicão.

Tchekhov 1898 de Osip Barz

FICHA ARTÍSTICA Dramaturgia e Encenação Miguel Eloy | Cenografia Maria Inês Campos | Figurinos Paula Cabral | Desenho de Luz Tiago Silva | Som João Félix | Seleção musical Miguel Eloy | Vídeo Rui Bezerra | Assistência de Encenação Ana Pinhero | Fotografia de Cena Nelson D`Aires | Apoio a Cabelos José Resende | Direção de Produção Glória Cheio | Produção Pedro Barbosa Interpretação Ana Peixoto, Andreia Pereira, António Barata, Bárbara Oliveira, Beatriz Costa, Beatriz Pinho, Bruno Monteiro, César Reguengo, Diana Santos, Gabriel Dias, Gabriela Ferreira, Gonçalo Mendes, Inês Ferreira, Inês Sousa, João Silva, Juliana Couto, Lúcia Barbosa, Márcia Azevedo, Margarida Sampaio, Rita Silva, Rute Sousa, Sérgio Ferreira, Silvana Correia, Sofia Silva

06MAR

sexta-feira

FADO NO CAFÉ DA CASA

22h00 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 60’ Fadista Helena Sarmento Guitarra Portuguesa Samuel Cabral Viola de Fado André Teixeira

Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. Estas noites de fado decorrerão no Café Concerto, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO. Fado in the café-concerto.

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07MAR

sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 8 € | 4 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 70’

MANUEL DE OLIVEIRA [ENTRE] Manuel de Oliveira, considerado unanimemente por crítica e público como um dos melhores guitarristas portugueses da atualidade, apresenta o trabalho [ENTRE] na Casa das Artes de Famalicão contando com dois convidados muito especiais: Sandra Martins, no violoncelo e Inês Vaz no acordeão. Conhecido como o guitarrista Ibérico, Manuel de Oliveira entrega às suas composições os reflexos de uma alma ibérica que lhe corre nas veias sem, contudo, deixar latente um respeito, uma veneração intemporal, pelas suas origens e tradições. Com um vasto percurso internacional, é um dos mais prolíficos guitarristas contemporâneos. Os últimos anos têm sido de criação para guitarra solo e parcerias. Deste processo nasce a digressão nacional “ENTRE”, trabalho que será gravado ao vivo para edição em 2020. Manuel de Oliveira subirá ao palco do grande auditório da Casa das Artes de Famalicão para mais um momento dessa mesma digressão, prometendo surpreender o público. “[Entre]” it’s the national tour of the Iberian guitarist Manuel de Oliveira. CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .5


7 e 11 de março

EPISÓDIO 4.2 Na segunda réplica deste quarto episódio, que arrancou em Outubro passado (ver www.closeup.pt), sob o mote do Tempo que Passa e do Tempo do Cinema, apresentamos quatro sessões, numa programação para o público geral e para o público escolar: (1) uma tarde de sábado, dividida entre o medo e o terror na América, com NÓS, o sucessor de Foge de Jordan Peele, e o regresso de Francis Ford Coppola ao coração das trevas do Vietname, com a versão final cut de APOCALYPSE NOW; (2) para o público escolar, uma das destemidas protagonistas do cinema de animação japonês, MARY E A FLOR DA FEITICEIRA, uma produção dos Studio Ponoc para alunos dos 1.º e 2.º ciclos; para recordar ou apresentar Laurel e Hardy, BUCHA E ESTICA, para alunos do 3.º ciclo e do secundário.

07 sábado 14h45, PEQUENO AUDITÓRIO NÓS de Jordan Peele Para escapar à agitação do dia-a-dia, Adelaide e Gabe Wilson levam os dois filhos para uns dias tranquilos numa casa de praia em Santa Cruz, Califórnia. Tudo corre como o previsto até, numa noite, receberem a visita de quatro pessoas que, para seu espanto e horror, são a cópia exata de cada um deles. Esses duplos são idênticos a si na aparência, mas também na forma de pensar. E o mais terrível de tudo isso é que estão ali com um único propósito: acabar com as suas vidas. Um “thriller” psicológico produzido, escrito e realizado por Jordan Peele, depois do enorme sucesso do oscarizado “Foge” (2017). Título original: Us (EUA, 2019, 120 min) | Realização: Jordan Peele | Interpretação: Lupita Nyong’o, Winston Duke, Elisabeth Moss, Anna Diop | Classificação: M/16 Us is a 2019 American horror film written and directed by Jordan Peele, starring Lupita Nyong’o, Winston Duke and Elisabeth Moss. The film follows Adelaide Wilson and her family, who are attacked by a group of menacing doppelgängers.

17h00, PEQUENO AUDITÓRIO APOCALYPSE NOW – final cut de Francis Ford Coppola (com introdução de Rui Catalão)

Apocalypse Now - Final Cut é a terceira e derradeira versão de um dos grandes marcos da história do cinema, e que este ano comemora 40 anos sobre a sua estreia no Festival de Cannes, onde venceu a Palma de Ouro. Francis Ford Coppola considera naturalmente esta versão como a melhor e a definitiva para o seu filme, cujo restauro em 4K acompanhou de perto, nomeadamente ao nível do som. Durante a Guerra 6. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


do Vietname, um jovem capitão americano recebe como missão procurar e assassinar um coronel americano desertor que se escondeu na selva e passou a comandar guerrilheiros no Camboja, onde é adorado como um semideus. Uma adaptação de Coração das Trevas, de Joseph Conrad. Título original: Apocalypse Now Final Cut (EUA, 1979/2019, 182 min) | Realização: Francis Ford Coppola | Interpretação: Martin Sheen, Marlon Brando, Robert Duvall, Frederic Forrest, Sam Bottoms, Larry Fishburne, Dennis Hopper, Harrison Ford Classificação: M/16 Apocalypse Now is a 1979 American film about the Vietnam War, directed by Francis Ford Coppola. It stars Marlon Brando, Robert Duvall, Martin Sheen and Dennis Hopper. The screenplay, co-written by Coppola and John Milius and was loosely based on the 1899 novella Heart of Darkness by Joseph Conrad.

11 quarta-feira 10h00, GRANDE AUDITÓRIO BUCHA E ESTICA de Jon S. Baird

sessão para escolas (3.º ciclo e secundário) Oliver Hardy e Laurel (aqui interpretados pelos atores John C. Reilly e Steve Coogan), em Portugal mais conhecidos como Bucha e Estica, formaram uma das mais carismáticas duplas de comédia de todos os tempos. Em 1953, numa tentativa de reavivar a popularidade de outrora, resolvem fazer uma digressão de “music hall” pelas várias salas de espetáculos da Grã-Bretanha, ainda a recuperar dos efeitos da Segunda Grande Guerra. Se, a princípio, o público se revela um pouco relutante em assistir aos seus espetáculos, depressa se rende aos seus irresistíveis “gags”. Mas essa longa jornada terá um propósito ainda mais importante: sarar feridas antigas e ressentimentos acumulados durante várias décadas de amizade. Uma comédia biográfica com argumento de Jeff Pope e realização de Jon S. Baird (“Lixo”) que se baseia nos últimos anos da dupla composta pelo norte-americano Oliver Hardy (1892-1957) e pelo inglês Stan Laurel (1890-1965), famosa no mundo inteiro desde os tempos do cinema mudo até à época de Ouro de Hollywood. Título original: Stan and Ollie (EUA, 2018, 95 min) | Realização: Jon S. Baird | Interpretação: John C. Reilly, Steve Coogan, Shirley Henderson | Classificação: M/12 Cinema screenings for schools - Stan & Ollie is a 2018 biographical film directed by Jon S. Baird. Based on the later years of the lives of the comedy double act Laurel and Hardy, the film stars Steve Coogan and John C. Reilly as Stan Laurel and Oliver Hardy.

14h30, GRANDE AUDITÓRIO

MARY E A FLOR DA FEITICEIRA de Hiromasa Yonebayashi (versão portuguesa) sessão para escolas (1.º e 2.º ciclo)

Mary, de 11 anos, é uma menina inteligente e cheia de vida que está a passar as férias de Verão em casa da sua tia-avó. Aborrecida e sem nada para fazer, espera ansiosamente pelo início das aulas. Um dia, ao seguir o percurso de dois gatinhos, é guiada até um bosque onde encontra uma velha vassoura e uma flor que tem a particularidade de só desabrochar a cada sete anos. Ao tocar-lhes, um estranho feitiço é ativado e a menina é levada numa maravilhosa aventura. Durante essa noite mágica, adquire poderes extraordinários que lhe vão permitir conhecer um mundo nunca visto. Produzido pelo estúdio de animação Studio Ponoc, um filme de animação com assinatura do japonês Hiromasa Yonebayashi (nomeado para o Óscar com “Memórias de Marnie”) que se inspira na obra “The Little Broomstick”, da escritora britânica Mary Stewart. Título original: Meari to Majo no Hana (Japão, 2018, 95 min) | Realização: Hiromasa Yonebayashi | Interpretação (vozes): Renata Belo, Raquel Ferreira, Sofia Espírito Santo, Mila Belo, Bruno | Classificação: M/6 Cinema screenings for schools - Mary and the Witch’s Flower is a 2017 Japanese animated film directed by Hiromasa Yonebayashi. Based on The Little Broomstick by Mary Stewart, this is Studio Ponoc’s first feature film.

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©GONÇALO VILLAVERDE

14MAR

sábado

11h00 e 16h00 PEQUENO AUDITÓRIO TEATRO 5 € para o adulto, com entrada livre para a criança Lotação limitada a 30 participantes. Público-alvo: Bebés dos 6 meses aos 3 anos Duração: 25’ FICHA ARTÍSTICA Criação coletiva de Paulo Lage, Cheila Lima, Chris Santos, Carolina Branco e Sofia Loureiro Desenho de luz Paulo Lage Fotografias Gonçalo Villaverde Produção Executiva Tiago da Camara Pereira

TEATRO PLAGE: DE CÁ PARA LÁ “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.” A. Schopenhauer (1788-1860)

Este espetáculo parte de uma pesquisa que tenho feito ao longo destes 20 anos dedicado ao teatro para a infância junto da Companhia de Teatro Magia e Fantasia em escolas e infantários. Trabalhámos em torno da temática “O respeito e o amor pelos animais”. Cruzámos o Teatro com a Música, a Dança e as Artes Visuais, de uma forma lúdica e sensorial, para construir um espetáculo de entretenimento que não descura a importância das Artes no desenvolvimento psicossocial na infância. O material de trabalho e pesquisa compreende, entre outros, a obra: “Meu Bichinho Meu Amor” de Luísa Ducla Soares e imagens que mostrem respeito e amor pelos animais bem como os direitos da criança. Este espetáculo é uma criação dos performers Paulo Lage, Cheila Lima, Christophe Santos e das bailarinas Carolina Branco e Sofia Loureiro. Paulo Lage “De cá para lá” is a babyhood program about love and respect for animals.

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14MAR

sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO MÚSICA 15 € | 7,5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 70’ FICHA ARTÍSTICA Voz, guitarras, teclados, percussão David Fonseca Teclado, programações, percussão, voz Paulo Pereira

DAVID FONSECA RADIO GEMINI_CLOSER

David Fonseca é conhecido pelos seus espetáculos e pela sua performance fora-de-série, nunca se sabendo exatamente o que poderá acontecer a seguir. Para este ano, preparou algo que há muito queria fazer e que intitulou “Radio Gemini_Closer”: o cruzamento do cinema e das imagens com a sua música num espetáculo único que se propõe a levar o público numa viagem intimista através do seu imaginário peculiar. Uma oportunidade única de descobrir muitos dos caminhos secretos que este artista percorre através das suas composições e dos seus olhos, um filme interativo em tempo real para acompanhar em conjunto com a sua performance ao vivo. Segundo David Fonseca, “há um lado imensamente pessoal nesta abordagem, mas talvez seja essa a magia de tocar ao vivo, de me revelar como raramente tenho oportunidade de fazer. Vai ser um espetáculo em cima de uma corda bamba entre imagens e sons, tão real e frágil como a vida, mas maior, mais alto e, se tudo correr bem, com confettis!” A concert by David Fonseca that present his tour, “Radio Gemini_Closer”, that create a dialogue between music and cinema.

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21MAR

sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO DANÇA 10 € | 5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 60’

COMPANHIA NACIONAL

DANÇAR EM TEMPO

Dançar em Tempo de Guerra é um programa que reúne duas obras e coreógrafos de grande referência do século XX, Martha Graham e Kurt Jooss. Chronicle e A Mesa Verde, ambas criadas na década de 30 do século passado, refletem as inquietações dos seus autores sobre a ideia de guerra. Se Jooss trabalha a partir dos efeitos da I Guerra Mundial, Graham dá uma resposta ao violento crescimento do fascismo na Europa e que iria desencadear na II Guerra Mundial. Depois de ter sido dançada a última vez na CNB, em 1987, A Mesa Verde regressa aos palcos juntamente com Chronicle, de Martha Graham, coreógrafa que passa a integrar o repertório da CNB.

CHRONICLE Estreado em dezembro de 1936, Chronicle é uma resposta da coreógrafa americana Martha Graham à ameaça do fascismo na Europa. Não traduzindo uma representação realista dos acontecimentos, a intenção é antes universalizar a tragédia da guerra. Originalmente criado em cinco secções, foi, entretanto, remontado pela Martha Graham Dance Company, e é hoje apresentado numa versão reduzida a três secções: Spectre-1914, Steps in the Street e Prelude to Action. Esta é a primeira obra de Martha Graham a integrar o repertório da CNB. Coreografia e Figurinos Martha Graham Música Wallingforg Riegger Desenho de Luz Original Jean Rosenthal Reconstrução de Desenho de Luz Original de Steps In The Street David Finley Reconstrução de Desenho de Luz Original de Spectre - 1914 E Prelude To Action Steven L. Chelley Interpretação Bailarinos da CNB Estreia Absoluta Nova Iorque, Guild Theatre, 20 de dezembro de 1936

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DE BAILADO

DE GUERRA A MESA VERDE Em julho de 1932, o coreógrafo alemão Kurt Jooss estreou A Mesa Verde no Théâtre des Champs-Elysées em Paris. Inspirado por uma dança da morte medieval e pelo rescaldo da I Guerra Mundial, esta obra retrata várias facetas da guerra: o debate, a mobilização, o combate, a especulação de guerra, os refugiados e, novamente, o debate; a morte está sempre presente. Considerada uma das obras coreográficas mais marcantes do século xx, A Mesa Verde é também o mais emblemático trabalho de Jooss, tendo recebido o primeiro prémio do Concurso de Coreografia organizado por Les Archives International de la Danse em Paris. A Mesa Verde integrou o repertório da CNB em 1984 e foi dançada pela última vez por esta Companhia há 33 anos. Coreografia Kurt Jooss Música Fritz Cohen Projeto Hein Heckroth Libreto Kurt Jooss Desenho de Luz Hermann Mankard Interpretação Bailarinos da CNB Estreia Absoluta Paris, Théâtre des Champs-Elysées, 3 de julho de 1932 Estreia CNB Lisboa, Teatro São Luiz, 13 de maio de 1984

Apresentações integradas na programação do Festival Cumplicidades 2020

Dance in wartime, a program by the National Ballet Company of Portugal

Paralelamente, a Companhia Nacional de Bailado apresentará uma MASTER CLASS, no dia 21 de Março, às 16h00, para alunos de nível avançado, com entrada livre, limitada a 20 participantes e inscrição obrigatória. INSCRIÇÃO: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .11


27.28 MAR sexta-feira . sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO TEATRO 8 € | 4 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/12 . 60’

TALVEZ UM DIA

COPRODUÇÃO: FÉRTIL CULTURAL, CASA DAS ARTES DE V. N. DE FAMALICÃO E TEATRO DIOGO BERNARDES

Certo dia, pela primeira vez, três amigas encontram-se num sítio que visitam regularmente, mas onde nunca se tinham cruzado. É neste sítio que surge uma conversa ambígua entre as três. É lá que elas se sentem confortáveis e com uma esperança infinita ou talvez cega de que um dia tudo se resolverá. “Talvez Um Dia” é uma reflexão sobre a inércia das nossas atitudes ou a queixa. “Talvez Um Dia” alguma coisa aconteça. Fertilcultural Talvez um dia is the new play by Fértil Cultural and it’s a reflection about inertia of our attitudes FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Texto e encenação Rui Alves Leitão | Interpretação Maria Quintelas, Neusa Fangueiro e Tanya Ruivo | Cenografia Carlos Neves | Figurinos Filipa Carolina | Desenho de Luz Paulo Neto | Produção Executiva Ana de Sousa Vieira | Técnico César Cardoso | Fotografia | Margarida Ribeiro | Vídeo | Rúben Marques | Coprodução Fértil Cultural, Casa das Artes de V. N. de Famalicão e Teatro Diogo Bernardes Estrutura financiada pela Direção Geral das Artes/ Ministério da Cultura/ República Portuguesa

28MAR

sábado

23h00 CAFÉ CONCERTO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 70’

WHITE HAUS João Vieira é dj, músico e produtor. Iniciou a sua carreira em Londres nos finais dos anos 90, onde trabalhou como DJ, músico e promotor de clubes. Em Portugal, editou 5 álbuns com XWife, banda que fundou e da qual é vocalista, guitarrista e coprodutor. Como DJ Kitten, e a partir do Porto, reescreveu a cena clubbing em Portugal nos anos 2000, com o seu inovador Club Kitten. Com o alterego White Haus , deu início à aventura da composição e produção electrónica. O resultado deste processo foi a edição de um EP em 2013 e três álbuns: “White Haus Album” em 2014, “Modern Dancing” em 2016 e “Body Electric”, o novo disco editado em Outubro de 2019. Tendo já percorrido o país em vários espetáculos e com presença em todos os principais festivais de Verão – NOS Primavera sound, NOS Alive, Vodafone Paredes de Coura, Super Bock Super Rock e Bons Sons o projeto apresenta-se ao vivo como uma banda de 5 elementos. Voz e sintetizadores João Vieira (Xwife/DJ Kitten) Baixo, guitarra e sintetizadores André Simão (Sensible Soccers, Dear Telephone) Voz e Sintetizadores Graciela Coelho (Dear Telephone) Sintetizadores e percussão Nelson Silva (Holy Nothing) Bateria Gil Costa

A concert by White Haus included in the “Body Electric Tour”

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13MAR

sexta-feira

21h30 GRANDE AUDITÓRIO

Cinema Digital (DCP) na Casa das Artes

1917 de Sam Mendes Título original: 1917 (Grã-Bretanha / EUA, 2019) Realização: Sam Mendes Interpretação: Andrew Scott, Benedict Cumberbatch, Mark Strong, Richard Madden, Colin Firth

CINEMA 2 € | 1 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/12 . 118’

05MAR

quinta-feira

TECHNOBOSS de João Nicolau Título original: Technoboss (Portugal, 2019) Realização: João Nicolau Interpretação: Miguel Lobo Antunes, Luísa Cruz, Américo Silva, Sandra Faleiro

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 112’

12MAR

quinta-feira

A CRIANÇA ZOMBIE de Bertrand Bonello

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/16 . 103’

19MAR

quinta-feira

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 130’

26MAR

SESSÃO TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

quinta-feira

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 126’

Título original: Zombi Child (França, 2019) Realização: Bertrand Bonello Interpretação: Louise Labeque, Wislanda Louimat, Katiana Milfort

BACURAU de Juliano Dornelles, Kleber M. Filho Título original: Bacurau (Brasil / França, 2019) Realização: Juliano Dornelles, Kleber Mendonça Filho Interpretação: Sônia Braga, Udo Kier, Bárbara Colen, Thomas Aquino, Silvero Pereira

DARK WATERS - VERDADE ENVENENADA de Todd Haynes Título original: Dark Waters (EUA, 2019) Realização: Todd Haynes Interpretação: Anne Hathaway, Mark Ruffalo, Tim Robbins, Bill Pullman

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POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO Capítulo 3

O texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, são os fundamentos centrais destes encontros de teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. No final da cada apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem. Neste terceiro capítulo, teremos quatros projetos: O AMANTE de Harold Pinter, com interpretação de Custódia Gallego e Virgílio Castelo, numa encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu; AIRBNB E NUVENS, uma radionovela com texto de Luísa Costa Gomes, encenação de Manuel Tur e interpretação de Diana Sá, Eduardo Breda, João Castro, Pedro Almendra e Teresa Arcanjo; PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO DO MUNDO, uma criação dos interpretes Lúcia Moniz e Pedro Lamares; WAKE UP, a partir de Wake Up And Smell The Coffee de Eric Bogosian, uma cocriação de António Afonso Parra e Luís Araújo, com interpretação de António Afonso Parra.

03ABR

sexta-feira

4 € | 2 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/14 . 60’

Texto: Harold Pinter Tradução: Pedro Marques Direção: Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu Com: Custódia Gallego, Virgílio Castelo e Luís Puto Música original: Rui Rebelo Desenho de luz: Rui Monteiro Espaço cénico e figurinos: António MV Assistência de encenação: Luís Puto Apoio à dramaturgia: Cláudia Lucas Chéu Apoio ao movimento: David dos Santos Operação de som e luz: Sofia Costa Direção de produção: Francisco Leone Produção executiva: Luís Puto Coprodução: Teatro da Trindade INATEL, Teatro Nacional 21, Casa das Artes de V. N. de Famalicão e Centro de Arte de Ovar

21H30 . GRANDE AUDITÓRIO

O AMANTE de Harold Pinter

Interpretação de Custódia Gallego e Virgílio Castelo, numa encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu

“O fruto é cego. / É a árvore que vê.”, René Char Como e por que nos emocionamos? Como é que usamos os sentimentos para construir as nossas personalidades? E como é que as emoções ajudam ou prejudicam as nossas intenções? Se quisermos compreender os conflitos e as contradições da condição humana, precisamos de reconhecer a interação, o jogo, tanto favorável como desfavorável, entre sentimentos e raciocínio. O Amante, de Harold Pinter, propõe um mergulho e o jogo permanente na narrativa de uma relação amorosa entre duas pessoas, através dos seus fetiches, mostrando-nos a necessidade de lidar com as contradições do coração, com os seus conflitos, e o desejo de reconciliação, apresentado de forma tortuosa e ambígua; o texto é onde assenta a construção da mentira. The Lover, a 1962 one-act play by Harold Pinter, by Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu

14. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO

17ABR

sexta-feira

4 € | 2 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/12 . 70’ Encenação: Manuel Tur Objeto cénico: Pedro Tudela Espaço cénico: Ana Gormicho Desenho de som e Sonoplastia: Joel Azevedo Desenho de luz: Cárin Geada Apoio aos figurinos: Anita Gonçalves Interpretação: Diana Sá, Eduardo Breda, João Castro, Pedro Almendra, Teresa Arcanjo Coprodução: A Turma, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Teatro Virgínia, Teatro Nacional São João

21H30 . GRANDE AUDITÓRIO

AIRBNB E NUVENS: uma rádionovela

Texto de Luísa Costa, encenação de Manuel Tur e interpretação de Diana Sá, Eduardo Breda, João Castro, Pedro Almendra e Teresa Arcanjo

Em “AIRBNB E NUVENS - uma radionovela” Manuel Tur entrega-se a uma íntima reflexão sobre o processo de comunicação e expõe em palco a mecânica da comunicação radiofónica, os seus artifícios, recursos e métodos. Mais importante do que a exposição que se queira levar a cena, de tudo quanto aí venha a acontecer, interessa, acima do mais, dar a ouvir, simples e ludicamente, por puro prazer. Transmitir esse gozo que é, na verdade, a génese da rádio. Uma “radionovela” sobre um país falido, alugado e com a mania das grandezas (sim, Portugal), escrita pela mão sarcástica de Luísa Costa Gomes. Airbnb e Nuvens it’s a radio drama written by Luisa Costa Gomes, staged by Manuel Tur

CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .15


POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO

©VITORINO CORAGEM

18ABR

sábado

4 € | 2 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/16 . 55’

Direção: Pedro Lamares Criação, Dramaturgia e Interpretação: Lúcia Moniz e Pedro Lamares Direção técnica e desenho de luz: Joaquim Madaíl Produção e difusão: Maria Miguel Coelho Um projeto Casca de Noz Apoio na residência à criação: Município da Sertã; Convento da Sertã Hotel Apoio: Herdade da Malhadinha Nova

21H30 . GRANDE AUDITÓRIO

PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO DO MUNDO

Uma criação dos interpretes Lúcia Moniz e Pedro Lamares, a partir da amizade e das cartas trocadas entre Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena

Para enfrentarmos juntos o terror da morte Para ver a verdade, para perder o medo Ao lado dos teus passos caminhei A amizade de Sophia e Jorge de Sena é bem conhecida, até pelas cartas publicadas. Juntos, em separado, atravessaram o deserto de um país em ditadura. Sena exilou-se, Sophia ficou. Desse afastamento físico resulta a literatura epistolar da sua correspondência. Muito além da directa, há uma profunda correspondência de propósitos. A luta pela liberdade, pela acção, pela palavra. A Sophia é doce, mas não perdoa. Exige a verdade por inteiro para não habitar meio quarto. O Sena é duro e não perdoa. Lembra-nos os que foram e estripados, esfolados, queimados, gaseados, e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido. Juntos, colocamnos num lugar onde somos chamados a decidir, a questionar. Um lugar onde a indiferença se mostra imperdoável. Para atravessar contigo o deserto do mundo é um exercício de intertexto. Intertexto entre dois poetas, entre dois atores, intertexto de afetos e uma luta comum, entre o mundo que temos e o que queremos. Uma pequenina luz bruxuleante e muda como a exatidão como a firmeza como a justiça. Apenas como elas. Mas brilha. Não na distância. Aqui no meio de nós. Brilha. Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo, by Lúcia Moniz e Pedro Lamares, about the friendship and the letters exchanged between Sophia de Mello Breyner Andresen and Jorge de Sena.

16. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


POÉTICA DA PALAVRA ENCONTROS DE TEATRO

18ABR

sábado

4 € | 2 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/16 . 60’

Cocriação: António Afonso Parra e Luís Araújo Cenografia: Ana Gormicho Desenho de luz: Rui Monteiro Sonoplastia: João Oliveira Interpretação: António Afonso Parra Coprodução: A Turma, Teatro Virgínia, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João

23H00 . CAFÉ CONCERTO

“WAKE-UP” a partir de Wake Up And Smell The Coffee de Eric Bogosian Uma cocriação de António Afonso Parra e Luís Araújo

O WAKE UP consiste numa dramaturgia original do texto “Wake Up And Smell The Coffee” do norte-americano Eric Bogosian. Este espetáculo, primeira criação assinada por António Parra na companhia A Turma, em cocriação com Luís Araújo, ator/encenador com o qual se cruzou em várias produções teatrais nacionais, pretende revisitar a linguagem dos dois criadores e, com isso, alargar a abrangência da própria linguagem da estrutura. É um monólogo interpretado por António Parra sob a direção de Luís Araújo que pretende inserir no público uma consciência sobre o estado atual do mundo ocidental. Nesta reescrita, procura-se “importar” o texto para a sociedade Portuguesa/ Europeia e mostrar que não estamos assim tão longe deste modo de pensar tipicamente americano que se alastrou ao nosso continente no último século e que veio para ficar, trazendo consigo o modo de vida de rápido consumo ou a indiferença social, abordando a partir daí temas como o racismo, a religião e, acima de tudo, o capitalismo que se manifesta, cada vez mais, na consideração do mediatismo e do dinheiro objectificado como forma de medição de sucesso e felicidade interior. Wake Up it’s an António Afonso Parra & Luís Araújo daptation of Wake Up And Smell The Coffee by Eric Bogosian.

CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .17


04ABR

sábado

21h30 IGREJA MATRIZ (NOVA) DE VILA NOVA DE FAMALICÃO MÚSICA CORAL SINFÓNICA Gratuito à lotação da sala M/6 . 75’

CONCERTO PÁSCOA

Requiem em dó menor, Op. 23 “À Memória de Camões”, de João Domingos BOMTEMPO (1775-1842)

ORQUESTRA DO NORTE Fernando Marinho, Direção Solistas (a anunciar) Coro de Câmara D’Ouro Coro de Câmara de Amarante

Concerto inserido na programação da Semana Santa de Vila Nova de Famalicão Na Páscoa de 2020, a Orquestra do Norte procurará evocar a caminhada quaresmal através da execução da obra Requiem, Op. 23 “À Memória de Camões” de João Domingos Bomtempo. Esta obra, peça chave do classicismo português, está a celebrar o 200.º Aniversário da sua estreia, cuja edição em Paris data de 1820. João Domingos Bomtempo, que se destacou como compositor e primeiro Diretor do Conservatório Nacional, escreveu muita música instrumental e coral. Esta obra que propomos é um marco importante da história da música portuguesa do século XIX, sendo provavelmente a de maior dimensão entre a escrita das obras homónimas de W. A. Mozart e H. Berlioz. Para a sua execução a Orquestra do Norte propõe a associação a dois coros e quatro destacados solistas portugueses. Requiem in C minor, Op. 23 (João Domingos Bomtempo) by Orquestra do Norte inserted in the program of the Holy Week of Vila Nova de Famalicão.

Programa Requiem in dó menor, Op. 23 – “À Memória de Camões” de João Domingos Bomtempo I.Requiem aeternam Kyrie Sequence: II.Dies irae III.Tuba mirum IV.Rex tremendae V.Recordare VI.Confutatis VIILacrimosa Offertorium: VIII.Domine Jesu Christe IX.Hostias et preces X.Sanctus XI.Benedictus XII.Agnus Dei.Libera me XIII.Dies irae.Requiem aeternam 18. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


CICLO DE CINEMA – O Heroísmo

Uma parceria da Confraria das Santas Chagas com a Casa das Artes de Famalicão e o Cineclube de Joane, incluída na programação religiosa e cultural da Semana Santa Sessões no Pequeno Auditório, às 21h30, com entrada livre

06 de abril CORREIO DE DROGA de Clint Eastwood Afundado numa grave crise financeira, Earl Stone, um veterano da Guerra da Coreia que hoje vive da agricultura, aceita atravessar estado do Michigan a mando de um perigoso grupo de narcotraficantes, com o equivalente a três milhões de dólares em cocaína. Apesar do risco, o facto de ter 90 anos, aliado a um registo criminal imaculado, torna-o quase insuspeito aos olhos das autoridades. Mas tudo se complica quando ele se vê na mira de Colin Bates, um detetive da DEA, a agência norte-americana antinarcóticos. Título original: The Mule (EUA, 2018, 115 min) | Realização: Clint Eastwood Interpretação: Clint Eastwood, Bradley Cooper, Laurence Fishburne, Alison Eastwood, Andy Garcia | Classificação: M/14 The Mule (2018) is a American film directed by Clint Eastwood, who also plays the lead role, which recounts the true story of Leo Sharp, a World War II veteran who became a drug courier in his 80s.

07 de abril PASSAMOS POR CÁ de Ken Loach Após a grave crise financeira de 2008, que pôs em causa a estabilidade de milhões de cidadãos em todo o mundo, o inglês Ricky Turner, pai de família, esforça-se para ter sempre um prato de comida na mesa. Com cada vez mais dificuldade em pagar as despesas, toma uma decisão arriscada: comprar uma carrinha e trabalhar por conta própria num “franchise” de entregas ao domicílio. Contudo, não imaginava as imensas contingências que um trabalho desses implicaria. Sem ordenado fixo a cada final de mês, Ricky vê-se a trabalhar quase continuamente. Com o passar dos meses, a falta de dinheiro, associada ao excesso de trabalho e às preocupações com o negócio, quase o levam ao desespero. Título original: Sorry We Missed You (Grã-Bretanha / França / Bélgica, 2019, 101 min) | Realização: Ken Loach | Interpretação: Kris Hitchen, Debbie Honeywood, Nikki Marshall | Classificação: M/14 Sorry We Missed You is a 2019 film directed by Ken Loach. It was selected to compete for the Palme d’Or at the 2019 Cannes Film Festival.

08 de abril TAKLUB de Brillante Mendoza A passagem do supertufão Haiyan por Tacloban, na região central das Filipinas, deixou um rasto de morte e destruição. Com ventos a atingir os 379 km/h e ondas de 15 metros de altura, foi um dos tufões com mais intensidade alguma vez registados – classificado na categoria cinco, a mais elevada na escala de Saffir-Simpson. Nesse cenário de devastação, várias personagens vão ver as suas vidas entrecruzar-se: Bebeth tenta identificar três dos seus filhos através de análise ao ADN dos corpos sepultados em valas comuns; Larry, que perdeu a mulher, encontra consolo ao aderir a um grupo de católicos devotos que carregam uma cruz pelas ruas da cidade; Erwin procura esconder da irmã mais nova a morte de ambos os pais. Ao mesmo tempo que tentam lidar com a perda, cada um vai ter de enfrentar uma série de acontecimentos que constantemente põem à prova a sua fé e ameaçam fazer desaparecer, para sempre, a esperança no futuro.

Título original: Taklub (Filipinas, 2015, 97 min) | Realização: Brillante Mendoza Interpretação: Nora Aunor, Julio Diaz, Aaron Rivera | Classificação: M/12 Taklub is a 2015 Filipino film directed by Brillante Mendoza and centers on the survivors in the aftermath of the Super Typhoon Haiyan that devastated the central part of the Philippines. CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .19


24ABR

sexta-feira

22h00 PEQUENO AUDITÓRIO MÚSICA 3 € | 1,5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/6 . 60’

FADO NO CAFÉ DA CASA Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. Na véspera do 25 de Abril, a rubrica Fado no Café da Casa apresentará uma edição especial, em volta do património de um conjunto de músicas de Abril, popularizadas pelas vozes de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho, Manuel Freire, Paulo de Carvalho, José Mário Branco e Carlos do Carmo. Numa produção conjunta do Baú dos Segredos, da ARTIS e da voz de Carina Amarante. Fado in the café-concerto.

FICHA ARTÍSTICA Produção Casa das Artes de V. N. de Famalicão Criação e Interpretação Baú dos Segredos e ARTIS (Academia de bailado de V. N. de Famalicão) Voz Carina Amarante Guitarra Portuguesa Francisco Pereira Viola de Fado Carlos Viçoso Pianista André Silvestre

20. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO


25ABR

sábado

21h30 GRANDE AUDITÓRIO DANÇA 10 € | 5 € Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores M/12 . 90’

SEIS MESES DEPOIS 25 ANOS DA COMPANHIA OLGA RORIZ

COPRODUÇÃO: TEATRO NACIONAL D. MARIA II, CASA DAS ARTES DE V. N. DE FAMALICÃO E MUNICÍPIO DE LOULÉ

Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre telas de cinema. A resiliência dos corpos de mãos dadas recuperam os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés. Seis meses depois uma entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado! Já morremos, ou iremos morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença. Levitamos ou confundimo-nos com as raízes de densas florestas. Não importa onde estamos, se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas. Queremos dizer o gesto entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos separam e projetarmo-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão, imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar. Podemos criar o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3 quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta. e ficar ali para sempre no isolamento da memória.

Adeus sistema solar. Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas. Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus humanidade. Olga Roriz | 23 Nov. 2019

1995 2020

OL GA RO RIZ

Após em “Autópsia” termos refletido sobre o impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, “Seis meses depois” parte para uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de nós, apesar de a sociedade nos consumir, formatar e massificar. Num futuro próximo, algo humanos, semi-deuses ou heróis, imaginamos a nossa existência em sete personagens ao acaso. Tony Fargo 77, Zhora Fuji, Naoki 21, Dawnswir, Gael Bera Falin, Kepler 354 e Priscilla Noir são uma espécie de clones que habitam a cidade de Tannhauser, o ano é 2307 no planeta Terra 3. Olga Roriz |10 Dez. 2019

“Seis meses depois” marks the 25th anniversary of Olga Roriz’s dance company

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA Direção Olga Roriz | Intérpretes André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Bruno Alexandre, Francisco Rolo, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano | Seleção musical Olga Roriz e João Rapozo | Conceção da banda sonora João Rapozo | Cenografia e figurinos Olga Roriz e Ana Vaz | Desenho de luz Cristina Piedade | Conceção vídeo Olga Roriz e João Rapozo | Captação e Pós-produção vídeo João Rapozo | Apoio à criação Catarina Câmara | Assistência de cenografia Daniela Cardante | Assistentes de ensaios Ana de Oliveira e Silva e Andreia Alpuim | Montagem e operação de luz e vídeo João Chicó | Contrapeso Montagem e operação de som Pontozurca Apoios 25 anos Companhia Olga Roriz SPA – Sociedade Portuguesa de Autores / RTP – Rádio Televisão Portuguesa Companhia Olga Roriz Direção Olga Roriz | Produção e digressões António Quadros Ferro | Gestão Magda Bull FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte | Estagiário de produção Sérgio Brito Moreira A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO . MARÇO/ABRIL ’20 .21


02ABR

quinta-feira

ADEUS A MATIORA de Elem Klimov Título original: Proshchanie (Rússia, 1983) Realização: Elem Klimov Interpretação: Stefaniya Stanyuta, Lev Durov, Aleksei Petr

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 112’

09ABR

quinta-feira

SESSÃO TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

BOSTOFRIO de Paulo Carneiro Título original: Bostofrio – où le ciel rejoint la terre (Portugal, 2018) Realização: Paulo Carneiro

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/12 . 80’

16ABR

quinta-feira

UMA VIDA ESCONDIDA de Terrence Malick Título original: A Hidden Life (EUA / Alemanha, 2019) Realização: Terrence Malick Interpretação: Matthias Schoenaerts, Michael Nyqvist, Bruno Ganz, August Diehl

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/14 . 170’

23ABR

quinta-feira

OS MISERÁVEIS de Ladj Ly Título original: Les Misérables (França, 2019) Realização: Ladj Ly Interpretação: Damien Bonnard, Alexis Manenti e Djibril Zonga

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/16 . 100’

30ABR

quinta-feira

VEM E VÊ de Elem Klimov

21h45 PEQUENO AUDITÓRIO CINEMA CINECLUBE DE JOANE 4 € | Grátis para associados M/16 . 146’

22. MARÇO/ABRIL ‘20 . CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Título original: Idi i Smotri (URSS, 1985) Realização: Elem Klimov Interpretação: Aleksei Kravchenko, Liubomiras Lauciavicius, Olga Mironova


GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 75 lugares

PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares

www.casadasartes.org

VENDA DE BILHETES:

RESERVAS:

DESCONTOS:

Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt

50% - Cartão Quadrilátero Cultural

Bilheteira online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão

ORGANIZAÇÃO

APOIO

MECENAS

50% - Estudante Os descontos serão efetuados no ato de venda dos bilhetes tornando-se obrigatória a apresentação de documento de identidade aquando da admissão aos espetáculos. HORÁRIOS: Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00 Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espetáculo.



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