MARÇO
SEX, 06 MAR a QUA, 29 ABR
“UMA SUSTENTÁVEL LEVEZA” Exposição de Artur Baptista Esta “Sustentável Leveza” assenta em três pilares estruturais: Procura de equilíbrios assimétricos Utilização expressiva do movimento Afirmação do vazio como elemento construtivo. A mostra é constituída por dezoito composições cuja policromia nasce de uma paleta previamente determinada e plasmada sobre um suporte de tecido. Os numerosos elementos que, criteriosamente associados, vão construir cada conjunto, são desenhados à tesoura. Respeitam a sua posição, correlacionando-se entre si por alinhamentos e justaposições diversas. Assim se vence o “horror ao vazio”, respeitando-o e conferindo-lhe um valor estrutural, imprescindível na criação de uma leveza sustentável.
FOYER . EXPOSIÇÃO Entrada livre 2
QUA, 04 . 15H00 DEAMBULAÇÕES ARTÍSTICAS - CICLO DE ENCONTROS TEMÁTICOS Primeiro encontro:
DIABO NO CORPO: O EROTISMO NA ARTE DA GRÉCIA ANTIGA AOS NOSSOS DIAS Oradora Helena Machado Uma organização da Casa das Artes e Sentido Directo A História das Artes e das Culturas permite descobertas e aprendizagens vastíssimas e surpreendentes; permite reavivar memórias e experiências sensoriais, mas permite, sobretudo, dar outra luz à nossa atualidade, à nossa vida. Partindo de temas sempre escolhidos pelos desafios e pertinência atual que nos colocam, e também pela sua linha de sedução dos sentidos e do pensamento, este Ciclo de Encontros pretende criar pontes entre o passado e o presente através de deambulações artísticas que nos levarão por caminhos tão diversos como a pintura, a literatura, a escultura, a música, a arquitetura, o cinema e pelos mitos fundadores da nossa Civilização. Por deambulações entendemos, claramente, a liberdade e, sobretudo, o prazer no caminhar em conjunto, porque estes encontros só terão sentido com a intrínseca partilha de saberes entre o formador, a sua plateia e a Casa que nos acolhe para estes passeios eruditamente libertinos. Começaremos por uma pequena viagem geral numa clara sedução dos sentidos para o primeiro Encontro. Servirá de ponto de partida para o programa que este ano se dedicará às Paixões Artísticas, abordando temas como o Poder, a Ambição, a Honra, a Glória e o Heroísmo, o Ciúme, a Paixão Amorosa, a Paixão do Belo, entre outros. Helena Machado é formadora de História da Cultura e das Artes. Desenvolveu a sua investigação e formação científicas especialmente no âmbito do «Grande Século - séc. XVII», culminando, em 2005, com a sua defesa de Tese de Mestrado, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dedicada ao Teatro e a Arte dos períodos Barroco e Clássico. Passou pela École du Louvre, em Paris, e é presença constante em quase todas as exposições temporárias de museus parisienses, particularmente no Louvre, Orsay, Centre Pompidou, Grand e Petit Palais e segue, apaixonadamente, as companhias teatrais nacionais.
PEQUENO AUDITÓRIO Entrada livre . 120 m 3
DOM, 01 . 18H30
CONCERTO COM PIANO E ORQUESTRA OBRAS DE TCHAIKOVSKY, BEETHOVEN E NUNO PEIXOTO Direção Dainius Pavilionis Solista/Piano João Monteiro (Vencedor do Prémio Helena Costa) ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE Programa: I - Concerto de Piano No. 1, em Si Bemol Menor, op. 23 |Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) II - Sinfonia n.º 5, Op. 67 |Ludwig van Beethoven (1770-1827) III - “...na viagem de um livro” de Nuno Peixoto
GRANDE AUDITÓRIO . MÚSICA ERUDITA 5 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 euros) . M/6 . 90 m 4
SEX, 06 e SÁB, 07 . 21H30
TRAGO-TE NA PELE
ESTREIA
Duas narrativas, dois casais, duas relações. Duas perspetivas diferentes sobre o mesmo tema: o amor. Uma coprodução do Cine Teatro Constantino Nery e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão Duas narrativas, dois casais, duas relações. Duas perspetivas diferentes sobre o mesmo tema: o amor. Um casal de escritores aparecerá em projeção vídeo, outro casal, de artistas plásticos, no palco. Duas realidades distintas que acabam por se intersectar. Cada uma das relações é, simultaneamente, de interdependência e rivalidade, de influência mútua e de competição. A partir de uma ideia original de Luísa Pinto, que desafiou Marta Freitas a escrever um texto especialmente para este projeto, Trago-te na pele joga-se na hibridez entre o palco e a tela, transpondo “barreiras entre o real e o imaginário”. Texto Marta Freitas Encenação Luísa Pinto Intérpretes Isabel Carvalho e Pedro Almendra Realização vídeo, cenografia e figurinos Luísa Pinto Direção musical Carlos Tê Arranjos musicais Nicolas Tricot Desenho de Luz Bruno Santos Assistente de encenação João Costa Captação vídeo e edição Carlos Costa Diretor de fotografia Rodolfo Guedes Assistente de vídeo Luís Monteiro Diretor de fotografia Rodolfo Guedes Coprodução Cine Teatro Constantino Nery e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
GRANDE AUDITÓRIO . TEATRO 8 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 euros) . M/14 . 75 m 5
SÁB, 14 e DOM, 15 . 21H30 (SÁB) e 18h00 (DOM)
SALPICOS GULOSOS DE COR
ESTREIA
Este bailado é inspirado no conto dos irmãos Grimm “A Casinha de Chocolate”.
Uma Coprodução entre o CRESCER ALÉM DA DANÇA- Associação para o ensino e desenvolvimento da Dança e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. É um bailado que será levado a cena por 50 bailarinos em formação, de diferentes idades, da Crescer Além da Dança e que é baseado no conto dos irmãos Grimm “A Casinha de Chocolate”. Esta história é baseada na vida pobre de um casal e seus filhos e na decisão de os abandonarem na floresta para que possam encontrar outra forma de sobrevivência, visto que eles não tinham comida para alimentar toda a família. Decisão complicada para o pai mas muito incentivada pela madrasta má. A verdade é que os dois irmãos depois de terem superado várias necessidades e momentos verdadeiramente assustadores conseguem chegar a casa no fim de toda a história ricos e capazes de viverem felizes para sempre com a sua família. Eis que é dentro deste enredo de drama, sorte e amor que se desenvolve todo o nosso bailado, cheio de momentos assustadores e outros mágicos. E é assim que mais uma vez estaremos no palco na Casas das Artes de Vila Nova de Famalicão com verdadeira entrega e paixão e também cientes da enorme oportunidade e responsabilidade que é para todos nós estarmos a fazer o que mais gostamos na vida! DANÇAR!!
GRANDE AUDITÓRIO . DANÇA 6 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 euros) . M/6 . 60 m 6
SÁB, 21 . 21H30
ANTÓNIO ZAMBUJO “RUA DA EMENDA” Rua da Emenda, o 6.º álbum de originais de António Zambujo, é, afinal, uma avenida do mundo onde coabitam as sonoridades do Brasil, França, Uruguai e do continente africano trazidas, claro está, para a dimensão portuguesa. Pica do 7, o primeiro single, é o reencontro entre Zambujo e um dos seus mais antigos parceiros, Miguel Araújo. Juntos, desenham o cenário do elétrico e romantizam a típica figura do revisor. Outros são os colaboradores habituais que marcam presença em Rua da Emenda, – de João Monge a Maria do Rosário Pedreira, de José Eduardo Agualusa a Pedro da Silva Martins, entre outros – uma festa onde ainda há espaço para novos encontros, como acontece com Samuel Úria e José Fialho Gouveia, para citar alguns. Nos 15 temas que completam Rua da Emenda cabem também emocionantes tributos aos talentos imortais de Noel Rosa (confirmando a paixão de António Zambujo pela música brasileira), Serge Gainsbourg (com La Chanson de Prévert reinventada pela magia da guitarra portuguesa), Jorge Drexler (o uruguaio que já ganhou um óscar), Rodrigo Maranhão e Pedro Luís (mais dois brasileiros da linha da frente). Ao vivo, António Zambujo enche o espaço e para o tempo com a sua voz e guitarra, cheias de recantos e subtilezas, na companhia de músicos de exceção, dirigidos pelo seu contrabaixista e diretor musical, Ricardo Cruz. O público é convidado a participar para que, a uma só voz, ecoem as emoções dos protagonistas e sentimentos universais, a que Zambujo sabe dar vida de forma ímpar, nas suas canções.
Fotografia Isabel Pinto
www.antoniozambujo.com www.facebook.com/Ant.Zambujo
GRANDE AUDITÓRIO . MÚSICA 15 euros (Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 euros) . M/6 . 70 m 7
SEX, 27 . 21H30 DIA MUNDIAL DO TEATRO
PORTUGAL, MEU REMORSO A partir de textos de Alexandre O’Neil
Direção artística e interpretação de Ana Nave e João Reis Seria difícil imaginar uma cabeça mais feérica e tão distintamente irónica como a de Alexandre O´Neill para, na possibilidade de uma travessia pelo Portugal dos nossos dias (o país europeu com tiques e vícios de ontem) lhe dar um sentido à altura das suas enormes encruzilhadas. Verbalizar os dislates da vida e do amor à luz de um país incerto, é um exercício que na escrita e na personalidade de O´Neill se transforma numa espécie de combustível sem limites, desígnio perfeito para uma vida inspirada: “Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor / O tapete que vai partir para o infinito / Esta noite ou uma noite qualquer”. Quando num café do Príncipe Real nos juntámos para dar um destino ao nosso enorme apreço pelo poeta, também nós procurávamos esse difícil compromisso entre tornar legíveis as várias explosões de sentido da sua poesia e ao mesmo tempo revelar uma unidade dramatúrgica que fosse visível para todos nós: imagens, canções, visões periféricas. Se em muitos aspetos O´Neill foi um poeta incompreendido e indecifrável, como o é tantas vezes a nossa “vidinha”, é certo que se tornou um dos grandes do século XX, com vida cheia e literalmente profícua e a contaminar tantas e tantas criaturas. Portugal, Meu Remorso é um tributo assumido das nossas inquietações e incertezas, da nossa admiração pelo poeta que apostava tudo na vida “mesmo que errada”. Esta noite ou uma noite qualquer, com algumas palavras de ódio e outras de amor, a nossa viagem é ao Portugal infinito de Alexandre O´ Neill. Direção artística e interpretação Ana Nave e João Reis Texto Maria Antónia Oliveira Apoio dramatúrgico Rui Lagartinho Espaço sonoro Francisco Leal Vídeo Patrícia Sequeira e Duarte Elvas Movimento Félix Lozane Desenho de luz João Cachulo Figurinos Rafaela Mapril Produção executiva Mónica Talina Coprodução São Luiz Teatro Municipal
GRANDE AUDITÓRIO . TEATRO 8 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 euros) . M/12 . 75 m 8
SÁB, 28 . 21H30
THE SHAMAN’S CALL Sandy Kilpatrick + André Silvestre (convidado especial) Sandy Kilpatrick, cantautor escocês radicado em Portugal, reconhecido pela crítica aquém e além-mar, tem um novo álbum, “The Shaman’s Call”, na sua forma final, com lançamento agendado para a Primavera de 2015. “The Shaman’s Call”, conta com um alinhamento de nove músicas, espelho da alma de Kilpatrick, num trabalho onde a voz estará mais despida e viva que nunca. Transformações musicais, desafios e decisões, definem em grande parte um dos álbuns mais sólidos e genuínos de Kilpatrick. Há 11 anos, Sandy Kilpatrick, perguntava em modo experimental, “Am I welcome here”, pergunta de quem escolhia um novo pais para viver. Desde então, seguiram-se as “Incandescent Night Stories”, um álbum com histórias e imaginários de um músico a caminhar para uma gramática musical que hoje o identifica. Histórias essas, que deram o mote para um escocês sentido em “The Ballad of the Stark Miner”, um EP de cinco músicas que nos prepara para uma viagem absolutamente obrigatória: “Terras Últimas”. Por estradas e costas se fez um áudio-livro singular e, no amadurecer de uma viagem, nasceu uma “Redemption Road”, álbum editado em 2012, que habilmente nos conduziu para o EP “Your Love is a Weapon”. No dia 28 de Março de 2015, Kilpatrick volta à sua segunda casa (adotada), Casa das Artes de Famalicão, com André Silvestre (pianista), para apresentar o seu mais recente álbum e concerto, “The Shaman’s Call”.
GRANDE AUDITÓRIO . MÚSICA INDIE/FOLK 6 euros (Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 euros) . M/6 . 90 m 9
QUI, 05 | 21H45
A EMIGRANTE De: James Gray M/12, 120’ EUA, 2013
QUA, 11 | 21H45
PAIXÕES CRUZADAS De: Leos Carax M/12, 100’ França, 1984
QUI, 12 | 21H45
MÁ RAÇA De: Leos Carax M/18, 116’ Suíça/França, 1986
QUA, 18 | 21H45
OFÍCIO DE MATAR De: Jean-Pierre Melville M/12, 105’ França, 1967
QUI, 19 | 21H45
IDA De: Pawel Pawlikowski M/14, 80’ Polónia/Dinamarca, 2013
QUI, 26 | 21H45
UM VERÃO DE AMOR De: Ingmar Bergman M/12, 95’ Suécia, 1951
PEQUENO AUDITÓRIO . GRANDE AUDITÓRIO . CINEMA 4 euros (grátis associados) . CINECLUBE 10
CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL
O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt
CASA DAS ARTES
Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão Reservas: T. 252 371 297/8 F. 252 371 299 Bilheteira Online: www.casadasartesvnf.bilheteiraonline.pt www.casadasartes.org www.vilanovadefamalicao.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Horário da bilheteira da Casa das Artes: Terça a quinta das 10h00 às 19h00 Sexta das 10h00 às 19h00 e das 20h30 às 22h30 Aos sábados, domingos e feriados (dias de espetáculo) abre uma hora antes do espetáculo e encerra uma hora depois.
APOIO
MECENAS
ORGANIZAÇÃO
CASA DAS ARTES PARQUE DE SINÇÃES 4760-103 VN FAMALICÃO