OUTUBRO NOVEMBRO 2021
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PRESIDENTE Paulo Cunha VEREADOR DA CULTURA Leonel Rocha DIRETOR/PROGRAMADOR Álvaro Santos ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Manuela Ferreira Rosa Costa Sérgio Ferreira PRODUÇÃO Daniela Santos Luísa Braga Marta Couto Rita Ferreira Sérgio Neto APOIO À PROGRAMAÇÃO Vitor Ribeiro SERVIÇOS EDUCATIVOS Daniela Santos
CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso, com benefícios e em condições vantajosas, a equipamentos e eventos culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente de Barcelos, Theatro Circo de Braga, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro Cultural de Vila Flor de Guimarães), face ao pagamento de uma anuidade e com validade por 12 meses desde a sua ativação, e com possibilidade de renovação. Para mais informações, por favor, consulte: www.quadrilatero.bilheteiraonline.pt
CASA DAS ARTES: Parque de Sinçães 4760-103 Vila Nova de Famalicão T. 252 371 297/8 . 252 371 304/6 E-mail: casadasartes@famalicao.pt www.casadasartes.org facebook.com/casadasartesvnfamalicao Bilheteira Online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ www.famalicao.pt Coordenadas GPS: N: 410 24’ 50’’ W: 080 31’ 03’’
DESIGN GRÁFICO Antonieta Martins COMUNICAÇÃO Álvaro Magalhães BILHETEIRA E FRENTE DE CASA Marta Torrinha Susana Ferreira EQUIPA TÉCNICA Bruno Marques Emanuel Morais Fernando Almeida Joaquim Dinis Luís Araújo Nuno Loureiro Rui Maia Tiago Araújo HIGIENE E LIMPEZA Albertina Ribeiro Natércia Silva
EDIÇÃO Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão IMPRESSÃO TIPOGRAFIA MOTA E FERREIRA TIRAGEM 8500 exemplares FOTOGRAFIA CAPA SALVADOR SOBRAL ©Caroline Deruas
01 out PROGRAMA música 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 120’
DIA MUNDIAL DA MÚSICA
ESPÍRITO MOZART! Coprodução FAMART e Casa das Artes de Famalicão Direção Artística: João Álvares Abreu
Compostos durante o classicismo musical, o Duo em Sol maior (1783), K.423, para violino e viola, e os Prelúdios e Fugas, K.404a, para trio de cordas, não foram inicialmente atribuídos a W. A. Mozart. O duo foi publicado originalmente sobre o nome de Michael Haydn, irmão de Joseph Haydn e compositor da corte do Arcebispo de Salzburgo, enquanto que os trios apresentavam o nome do compositor J. S. Bach, mestre da polifonia harmónica do Período Barroco. No entanto, após uma análise histórica e teórica das obras, tornou-se óbvio que a subtileza, a delicadeza e a originalidade da linguagem musical são mais um exemplo do génio artístico de Mozart, um dos maiores compositores do século XVIII. O primeiro Quarteto com Flauta, K.285, foi composto para um abastado flautista Holandês, Ferdinand de Jean, com quem o compositor se tinha encontrado, em Mannheim, no Inverno de 1777/1778. Mozart compunha entusiasmado, como comprovam cartas ao pai, mas a encomenda revelou-se pesada - quando de Jean partiu para Paris em meados de fevereiro, Mozart teve que se contentar com um pouco menos de metade da comissão original por um par de concertos e três quartetos, alguns dos quais com música inacabada ou transcrições de obras anteriores. O Quarteto com Piano em Sol menor, integrado num conjunto de três quartetos, não foi, inicialmente, bem recebido. Em 1785, o editor Franz Anton Hoffmeister encomendou a Mozart as três obras, destinadas a músicos amadores da cidade de Viena. Contudo, e ao que parece, Mozart não teria o mesmo grupo de músicos em mente, compondo três obras de superior exigência técnica e grande complexidade musical. A concert with FAMART that celebrates the International Music Day.
ESPÍRITO MOZART! 1ª PARTE (42 min.) Duo para Violino e Viola em Sol Maior, K.423 (19 min.) I. Allegro II. Adagio III. Rondo: Allegro Tiago Soares Silva, violino Lia Melo, viola Prelúdios e Fugas, K.404a (23 min.) No. 4 em Fá Maior I. Adagio II. Fuga. Allegro (Homenagem a J.S. Bach BWV 1080) No. 5 em Mib Maior I. Largo II. Fuga. Moderato (Homenagem a J.S. Bach BWV 526) No. 6 em Fá Menor I. Adagio II. Fuga (Homenagem a W.F. Bach F.31 No. 8) Tiago Soares Silva, violino Lia Melo, viola Luís Cruz, violoncelo 2ª PARTE Quarteto com Flauta em Ré Maior, K.285 (17 min.) I. Allegro II. Adagio III. Rondeau Ricardo Carvalho, flauta Pedro Lopes, violino João Álvares Abreu, viola Henrique Constância, violoncelo Quarteto com Piano em Sol Menor, K.478 (30 min.) I. Allegro II. Andante III. Rondo (Allegro moderato) Mankes Piano Quartet Shane van Neerden, piano Pedro Lopes, violino (convidado) João Álvares Abreu, viola Henrique Constância, violoncelo
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EXPOSIÇÃO
MANOEL DE OLIVEIRA, A COMUNIDADE 07 out a 26 jan exposição inauguração 07 out: 18h30 FOYER Entrada livre
Esta exposição propõe um percurso pelo cinema de Manoel de Oliveira, tendo por foco o modo como os seus filmes interrogam, de diferentes maneiras, a amplitude e os contornos da noção de comunidade. Declinando a questão a partir de distintos pontos de vista, a meio caminho entre a etnografia, a história, a sociologia, ou, ainda, a própria prática do fazer cinema (uma arte coletiva) e sondando os alicerces identitários, simbólicos, culturais que, ao longo de mais de oitenta anos, foram dando forma à comunidade nacional e moldando o seu imaginário, a obra do realizador foi sendo também um perspicaz barómetro crítico com o seu tempo. Organizada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira – Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto, a exposição apresenta excertos de filmes e documentação pertencente ao Acervo do realizador, integralmente depositado em Serralves. A exposição que estará patente no foyer da Casa das Artes de Famalicão, de 1 de outubro de 2021 a 26 de janeiro de 2022, funciona como um prólogo para o episódio 6 do CLOSE-UP – Observatório de Cinema, dedicado ao mote da Comunidade, que decorrerá em vários espaços do Teatro Municipal, de 16 a 23 de outubro. Em breve será anunciado um programa educativo que incluirá: Visita orientada à exposição; Oficina para famílias ou outro público a designar; Ação de formação para técnicos municipais e professores. Curadoria: António Preto Produção: Casa do Cinema Manoel de Oliveira - Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto An exhibition about the community in the work of Manoel de Oliveira.
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©José Caldeira
08 out dança 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 8 € . 4 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12. 90’
VICTOR HUGO PONTES OS TRÊS IRMÃOS Uma coprodução Nome Próprio, Casa das Artes de Famalicão, Cineteatro Louletano, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA DIREÇÃO ARTÍSTICA VICTOR HUGO PONTES TEXTO ORIGINAL GONÇALO M. TAVARES INTERPRETAÇÃO DINIS DUARTE, PAULO MOTA E VALTER FERNANDES MÚSICA ORIGINAL JOANA GAMA E LUÍS FERNANDES CENOGRAFIA F. RIBEIRO DESENHO DE LUZ E DIREÇÃO TÉCNICA WILMA MOUTINHO FIGURINOS CRISTINA CUNHA E VICTOR HUGO PONTES CONSULTORIA ARTÍSTICA MADALENA ALFAIA DIREÇÃO DE PRODUÇÃO JOANA VENTURA PRODUÇÃO EXECUTIVA MARIANA LOURENÇO APOIO À RESIDÊNCIA O ESPAÇO DO TEMPO, CIRCOLANDO, INSTÁVEL - CENTRO COREOGRÁFICO E CENTRO CULTURAL VILA FLOR COPRODUÇÃO NOME PRÓPRIO, CASA DAS ARTES DE VN FAMALICÃO, CINETEATRO LOULETANO, SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL, TEATRO MUNICIPAL DO PORTO, TEATRO VIRIATO A NOME PRÓPRIO É UMA ESTRUTURA RESIDENTE NO TEATRO CAMPO ALEGRE, NO ÂMBITO DO PROGRAMA TEATRO EM CAMPO ABERTO E TEM O APOIO DA REPÚBLICA PORTUGUESA - MINISTÉRIO DA CULTURA / DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES
Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta nova criação. Abelard, Adler e Hadrian são Os Três Irmãos: quando se encontram naquele não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão. “Os Três Irmãos” it’s the latest work by Victor Hugo Pontes, which adapts a text by Gonçalo M. Tavares.
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VOCALISTA SÓNIA TAVARES TECLISTA NUNO GONÇALVES TECLISTA E BAIXISTA JOHN GONÇALVES GUITARRISTA E BAIXISTA MIGUEL RIBEIRO
09 out música 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 15 € . 7,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 80’
O Verão. O Verão dos Gift... Este Verão é a continuidade óbvia da Primavera. Neste verão o preto e branco dá lugar ao azul escuro. Ao sépia. Ao calor visto desde dentro. Este Verão não é das praias e da pele salgada. Não é dos olhos que parecem ser verde esmeralda. Não é das paixões que acabam por carta. Não é das viagens com vidros abertos. Não é do mar. Não é o verão das cores vivas ao sol. Neste Verão corre apenas uma brisa. Uma suave brisa. Lá fora o calor abrasador. Cá dentro ecoa um piano. Uma voz. Mil sons que são trazidos pela brisa quente que move as cortinas finas. Brancas. Cá dentro os raios de sol entram nas brechas dos estores de madeira. Ouve-se ao fundo uma natureza a radiar de alegria. Um rio e as crianças ao final da tarde a brincar em repuxos que existem num jardim longínquo. Neste Verão os The Gift são mais íntimos que nunca. No palco a intimidade ganha outra forma. Um espetáculo impreterível. The Gift, a tour in the end of the summer.
THE GIFT PRIMAVERA/VERÃO 06
Num quotidiano ainda ritmado por uma pandemia que nos empurrou para a solidão dos pequenos écrans, o Observatório de Cinema faz o elogio da comunidade de espectadores, de amigos, conhecidos e desconhecidos em redor da sala de Cinema, trespassados por uma luz sagrada. Um mote, então, projetado em filmes que discutem e alargam a comunidade, comunidades que se expandem do grande ecrã para fora da sala, em diálogos que hão-de constituir memórias, com um programa que arranca com 66 Cinemas de Philipp Hartmann, ronda pela topografia de salas da Alemanha, de lugares e de relatos que são revisitações de pedaços da História. A abrir e a fechar o programa, momentos altos de cruzamento da música com o cinema, filmes-concerto que ficarão no património do Teatro Municipal: Manoel, as texturas e os ritmos dos Sensible Soccers, devotos da cidade de Manoel de Oliveira, de Douro Faina Fluvial (a completar 90 anos) e o O Pintor e a Cidade (1956); a Metropolis de Fritz Lang revista pela partitura de Filipe Raposo, um piano e uma orquestra de câmara de 15 elementos, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa. São de comunidades que se preencherão as Paisagens Temáticas, ficção e documentário, olhares sobre Portugal nas primeiras vivências em democracia: Manuela Serra e a comunidade de Lanheses em O Movimento das Coisas, as cooperativas do Ribatejo em Prazer, Camaradas, ou a estreia de Operário Amador, as origens de uma companhia de teatro, fundada por um grupo de operários têxteis, na agora vila de Joane. Mas são também olhares do presente, no quotidiano do centro histórico de Guimarães em Surdina ou a suspensão das vidas no Bairro do Aleixo em A Nossa Terra, o Nosso Altar. As comunidades são plurais, mesmo na clandestinidade do encontro da máquina com o humano no Crash de Ballard e Cronenberg, ou na convivência de uma família da Coreia com as paisagens da América e do seu cinema, em Minari. As Histórias do Cinema são contadas por dois protagonistas: pela Hong-Kong de Wong Kar-wai e a Coreia do Sul de Hong Sang-soo. Cinematografias a descobrir, como a de Sang-soo que nos chegou tardiamente, ou de reencontro, com a comunidade de espectadores que fomos antes do virar do milénio, quando pela primeira vez encontramos os pares e a velocidade da cidade de Kar-Wai. O trabalho de mais de dez anos de Basil da Cunha, junto da comunidade da Reboleira (Amadora), é a nossa Fantasia Lusitana e um dos destaques do programa, com a presença nas sessões do cineasta suíço de origem portuguesa, que também ministrará uma masterclasse. É um dos eixos do programa, na relação privilegiada com a comunidade escolar, com sessões preenchidas por animação, ficções, oficinas e concertos, em diálogo com o mote desta edição, com propostas divididas pela Casa das Artes, pelas escolas, por parcerias com os vários Agrupamentos de Escolas do concelho, incluindo a participação das escolas artísticas. No Café Kiarostami, falaremos de livros, de televisão e de Cinema e para Famílias juntaremos a mais recente criação dos Studio Ghibli ao centenário The Kid de Charlie Chaplin. O encenador Luís Mestre a partilhar o fascínio pelo experienciar ballardiano, o encontro da investigadora Maria do Carmo Piçarra com os personagens reais da comunidade da Reboleira, no diálogo com Basil da Cunha: as sessões comentadas singularizaram e intensificam um programa de mais de 30 sessões em oito dias, orientadas pelas comunidades que preenchem os filmes, num diálogo com o espectador que se estende pelo foyer do Teatro Municipal com uma exposição proposta pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira. 07
_destaques Filmes-concerto 16 out . sáb
21h45 . GRANDE AUDITÓRIO
SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira Título original: Douro, Faina Fluvial (Portugal, documentário, 1931, 21 min) | Classificação: M/12 Título original: O Pintor e a Cidade (Portugal, documentário, 1956, 26 min) | Classificação: M/12 A ideia nasce da vontade de compor uma banda sonora para “Douro, Faina Fluvial” (1931), primeiro filme de Manoel de Oliveira (à data com 22 anos de idade). A banda havia feito o mesmo para “Homem da Câmara de Filmar” de Dziga Vertov (uma encomenda da Casa das Artes de Famalicão, com estreia na segunda edição do CLOSE-UP), as similaridades entre as obras são evidentes e a vontade de continuar a explorar este filão era grande. O projeto torna-se mais ambicioso quando se confrontam com a relação especial entre “Douro Faina Fluvial” e “O Pintor e a Cidade” (1956), filmes completamente antagónicos - o segundo funciona como uma negação do primeiro - separados por vinte e cinco anos e unidos pela cidade do Porto neles impressa. Ver os dois filmes de seguida fez desenhar uma viagem a dois passados distintos, um exercício de memória impactante e emocionante, um convite à reflexão sobre a identidade e desenvolvimento da cidade até aos nossos dias. A ideia passou assim a ser musicar ambos os filmes, irmanando-os num trabalho que resultasse, por um lado, num LP, onde a música teria que funcionar e viver sem as imagens e por outro, num espetáculo ao vivo, em formato cine-concerto, onde os filmes seriam projetados e os Sensible Soccers executariam a banda sonora em direto, a apresentar na sessão de abertura da sexta edição do CLOSE-UP, a 16 de Outubro. Os Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editaram o seu primeiro EP em 2011, ano em que também se estrearam nas atuações ao vivo. Desde então a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos, desde clubes, auditórios e associações culturais a eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound, Rock in Rio Lisboa ou a primeira edição portuguesa do Boiler Room, tendo conquistado um público variado e em número sempre crescente. A sonoridade dos Sensible Soccers não é fácil de compartimentar. Sem esconderem o gosto pelas melodias pop, na construção dos seus temas fazem conviver a eletrónica com instrumentos orgânicos, fugindo ao formato tradicional de canção e optando maioritariamente por estruturas e arranjos em progressão. A pandemia da Covid 19 interrompe as apresentações de “Aurora” e lança a banda num novo projeto: o seu quarto álbum de originais que resulta da composição de uma banda sonora para dois filmes (“Douro Faina Fluvial” e “O Pintor e a Cidade”) do aclamado realizador Manoel de Oliveira. Este projeto, que se desenrola ao longo de um ano e com o apoio do Criatório da C.M. do Porto, culmina com a edição de “Manoel”, a 1 de outubro de 2021.
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23 out . sáb
21h45 . GRANDE AUDITÓRIO
FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang Título original: Metropolis (Alamanha, ficção, 1927, 115 min) | Classificação: M/12 Um dos filmes mais célebres de sempre, Metropolis é uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro. Os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos. No entanto, no desenlace, haverá uma reconciliação artificial entre as classes. Porém, o que faz de Metropolis uma obra-prima é a realização de Fritz Lang, os impressionantes e excepcionais cenários futuristas, o domínio absoluto das massas de figurantes, a oposição entre homens e máquinas. Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Vitorino, Amélia Muge, Camané, Rita Maria. Desde 2004 tem colaborado com a Cinemateca Portuguesa como pianista, para a qual gravou a banda sonora para as edições em DVD de “Lisboa, Crónica Anedótica” de Leitão de Barros (2017) e “O Táxi no 9297” de Reinaldo Ferreira (2018). Filipe Raposo compõe habitualmente bandas sonoras para cinema e teatro. Em parceria com António Jorge Gonçalves tem desenvolvido uma investigação artística sobre o nascimento da arte. Em nome próprio já editou os discos: First Falls (2011); A Hundred Silent Ways (2013); Inquiétude (2015); Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018); Øcre (2019).
_destaques Sessões para Famílias 17 out . sáb
15h30 . GRANDE AUDITÓRIO
AYA E A FEITICEIRA de Goro Miyazaki Título original: Earwig and the Witch (Japão, 2021, animação, 80 min) | Classificação: M/6 Aya tem 10 anos e foi deixada num orfanato ainda bebé. Ela adora viver lá, sobretudo porque tem a incrível habilidade de fazer com que toda a gente faça exatamente o que quer. A última coisa que Aya deseja é ser adotada pela feiticeira Bella Yaga…mas, pela primeira vez na sua vida, o seu desejo não é atendido. Apesar de contrariada e triste de abandonar os seus amigos, coloca a sua melhor cara e sorriso forçado e vai. Afinal sempre quis aprender magia! Mas Aya precisará de toda a sua ingenuidade para, com a ajuda do gato de Bella Yaga, conseguir sobreviver e sobretudo florescer.
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23 out . sáb
11h00 . PEQUENO AUDITÓRIO
O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin Título original: The Kid (EUA, ficção, 1921, 65 min) | Classificação: M/6 Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que não tem condições para criar o filho, por isso, decide deixá-lo no banco de trás de um carro, de pessoas ricas, e deixa um bilhete a pedir que cuidem do seu filho. Mas, em contrapartida, o carro é roubado por dois ladrões, que quando descobrem o bebé abandonam-no numa rua deserta. Sem saber de nada um vagabundo (Chaplin) faz o seu passeio matinal e encontra o bebé. Cinco anos depois, a criança (Jackie Coogan) e o seu pai adotivo são inseparáveis, e o pequeno é uma ajuda preciosa no trabalho de reparação de vidros “acidentalmente” partidos. Realizada por Charlie Chaplin – que se inspira na miséria da sua própria infância –, uma comédia dramática sobre o amor, que permanece uma das mais importantes referências cinematográficas de todos os tempos.
_programação Close-Up 16 out . sáb 15h00, PA 66 CINEMAS de Philipp Hartmann (comentado Gonçalo Ramos Oliveira, programador cultural e Carlos Natálio, crítico e investigador) [1] 17h00, CAFÉ CONCERTO Luciana Fina – Lecture Entre Linhas [5] 18h00, PA O FILME DE OKI de Hong Sang-soo (comentado por Maria João Madeira, programadora da Cinemateca Portuguesa) [2] NOITE DE ABERTURA 21h45, GA SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira
17 out . dom 15h00, PA O MOVIMENTO DAS COISAS de Manuela Serra (comentado por Daniel Pereira, produtor e Vasco Câmara, critico de cinema) [1] 15h30, GA AYA E A FEITICEIRA de Goro Miyazaki [6] 17h00, PA Apresentação do livro OZU de Donald Richie, por Daniel Pereira (editor) [5] 17h30, GA O CÉU POR CIMA DE CÁ de Companhia de Música Teatral, apresentação em estreia de documentário e livro [1] 18h00, PA PRIMAVERA TARDIA de Yasujiro Ozu [5] 21h45, PA AO SABOR DA AMBIÇÃO de Wong Kar-wai (comentado por Vasco Câmara, critico de cinema) [2] 10
_programação Close-Up 18 out . seg PEQUENO MUNDO _ Peça para 2 violoncelos, 2 narradores, eletrónica, vídeo arte [4] Música / Violoncelo - António Oliveira; Música / Violoncelo - Carina Albuquerque; Coreografia / Bailarina - Daniela Cruz; Dramaturgia / Actor - Nuno Preto; Videografo / Fotografo - Pedro Teixeira Eletrónica / Manipulação de Vídeo em Tempo Real - Ricardino Lomba; Consultora Científica Isabel Fernandes; Conceção / Direção Artística / Composição Musical - Samuel Martins Coelho Direção Executiva - Nuno Alves 10h00, GA (para escolas, Agrupamento D. Sancho I) Conversa com os alunos sobre o processo criativo de toda a peça: com a investigadora sobre o material e processo pesquisa; com os artistas sobre o processo de criação (Música, poema, performance) e toda a manipulação de materiais; apresentação de pequenos vídeos, fotos e sons sobre o processo de criação. 18h30, GA (para escolas e público geral) – Apresentação do filme-concerto, da peça musical Pequeno Mundo
19 out . ter 10h00, GA O MUNDO SECRETO DE ARRIETTY de Hiromasa Yonebayash [4] (1.º e 2.º ciclos) 18h30, GA OPERÁRIO AMADOR de Ramon De Los Santos (comentado pelo realizador e por Sérgio Agostinho, diretor da Peripécia Teatro - antestreia) [1] 21h45, PA MINARI de Lee Isaac Chung (comentado por Daniela Rôla, jurista e crítica de cinema) [1]
20 out . qua 14h00, AE D. Maria II MURMURATORIUM - RUMOS E RUMORES - Companhia de Música Teatral / Associação Musicoteatral dos Açores (sessão comentada por Helena Rodrigues, Diretora da Companhia de Música Teatral) [4] (1.º, 2.º e 3.º ) 18h30, PA PRAZER, CAMARADAS! de José Filipe Costa (comentado pelo realizador e por Ana Isabel Strindberg, programadora) [1] 21h45, PA ANJOS CAÍDOS de Wong Kar-wai (ccomentado por José Bértolo, investigador, crítico e programador) [2]
21 out . qui 10h00, Teatro Narciso Ferreira, Riba de Ave SURDINA de Rodrigo Areias [4] (comentado pelo realizador e por António Durães, ator e encenador) (3.º ciclo e secundário) 18h30, PA O DIA EM QUE ELE CHEGA de Hong Sang-soo (comentado por Luís Mendonça, crítico e programador da Cinemateca Portuguesa) [2] 21h45, PA Nuvem + ATÉ VER A LUZ de Basil da Cunha (comentado pelo realizador e por Ricardo Vieira Lisboa, crítico e programador da Casa de Cinema Manoel de Oliveira) [3] 11
_programação Close-Up 22 out . sex 10h00, Oficina, Escola Profissional do Instituto Nun’Alvares Masterclasse de Basil da Cunha, incluindo a exibição de Os Vivos Também Choram e Nuvem Negra [4] (alunos de audiovisuais e multimédia) 18h30, PA A NOSSA TERRA, O NOSSO ALTAR de André Guiomar (comentado pelo realizador) [1] 21h45, PA CHUNGKING EXPRESS de Wong Kar-wai (ccomentado por Ricardo Gross, crítico de cinema) [2] 23h30, PA CRASH de David Cronenberg (comentado por Luís Mestre, encenador e dramaturgo) [1]
23 out . sáb 11h00, PA O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin [6] 14h30, PA MULHER NA PRAIA de Hong Sang-soo (comentado por Daniel Marques Pinto, programador de cinema) [2] 17h30, CAFÉ-CONCERTO Apresentação do livro Projectar a Ordem — Cinema do Povo e Propaganda Salazarista de Maria do Carmo Piçarra, pela autora (comentado pelo realizador e por Maria do Carmo Piçarra, investigadora e professora universitária) [5] NOITE DE ENCERRAMENTO 21h45, GA FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang
Secções Temáticas [1] Paisagens Temáticas: Comunidade [2] Histórias do Cinema: In The Mood for Kar-Way e Sang-Soo [3] Fantasia Lusitana: Basil da Cunha [4] Cinema para Escolas [5] Café Kiarostami [6] Sessões para Famílias Bilheteira Sessões Geral: 2 euros | Cartão quadrilátero: 1 euro | Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes Bilheteira Filmes-concerto (Sensible Soccers / Filipe Raposo e Orquestra Sinfónica Portuguesa)) Geral: 6 euros | Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 3 euros Bilheteira Sessões para Famílias Geral: 2 euros | Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euro CAFÉ KIAROSTAMI Entrada livre Toda a informação em www.closeup.pt e www.casadasartes.org The sixth episode of the Close-up, the Cinema Observatory of Famalicão, between 16 and 23 October 12
Casa das Artes e Envolvente
17 out música 19h00 . Igreja Paroquial de Ribeirão Entrada livre até à lotação da sala
CONCERTO DE ÓRGÃO DE TUBOS E ORQUESTRA Encomendada para inaugurar o órgão de tubos do grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1969, a Fantasia Concertante para órgão e orquestra de câmara de Frederico de Freitas constitui um dos raros exemplares de música para órgão e orquestra escrita por um compositor português. No centenário da morte de Camille Saint-Saëns, o programa de hoje incluiu a obra que pode ser considerada, sob o ponto de vista artístico, o ponto mais elevado da carreira do compositor: a magistral Sinfonia nº 3 em dó menor, op. 78 “com Órgão”. O próprio autor, referindo-se à sinfonia, diz o seguinte: “Eu dei tudo que pude dar. O que fiz aqui, nunca mais alcançarei.” PROGRAMA
INTÉRPRETES Orquestra Sinfónica da ESMAE
Frederico de Freitas (1902-1980) Fantasia concertante para órgão e orquestra de câmara (1969)
Ilaria Centorrino (Itália), órgão
Camille Saint-Saëns (1835-1921) Sinfonia nº 3 em dó menor, op. 78 “com Órgão”
José Eduardo Gomes, direção
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Dia 28 de outubro
Dia 29 de outubro
Ricardo Toscano Saxofone . João João Guimarães Saxofone . Miguel Pedro Coelho Piano . Romeu Ramos Baixo elétrico . Marcos Tristão Contrabaixo . João Lopes Cavaleiro Bateria Pereira Bateria HITCHPOP é uma intersecção RICARDO TOSCANO QUARTETO entre três direções próprias, Ricardo é considerado, desde insinuando-se ao ouvido com uma os 21 anos, não apenas uma naturalidade sedutora que dilui “esperança”, mas alguém que está barreiras e leva a erudição para o a ter impacto no presente. O jazz universo doce da pop. O trio que praticado é o “mainstream”, sem junta João Guimarães, Marcos preocupações de inovação e muito Cavaleiro e Miguel Ramos soa a menos de experimentação, mas são inevitabilidade, ocupando com tais a frescura, a energia, a entrega ousadia o espaço livre entre o rock e e a personalidade própria dadas o jazz e percorrendo o tempo com a aos temas, “standards” incluídos, desenvoltura de quem acerta o seu que o Ricardo Toscano Quarteto próprio relógio. conquistou a unanimidade do aplauso. Na moldura destas, e suportado por uma secção rítmica em combustão permanente, o alto de Toscano voa com a desenvoltura e a agilidade de uma águia.
28.29.30 out música 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6 . 60’ + 30’ (conversa com o públicos)
Dia 30 de outubro Diego Alonso Saxofone . Virxilio Da Silva Guitarra . Xan Campos Piano . Pablo Patiño Contrabaixo . Antón Quintela Bateria DIEGO ALONSO QUINTETO O saxofonista galego, viguês Diego Alonso reúne no seu quinteto músicos de jazz galegos já há muito consolidados e que têm em comum uma grande relação com o mundo jazzístico português e colaboram com músicos e bandas de ambas as margens do rio Minho. Com composições de Diego e dos seus companheiros de palco, deste concerto, sendo o primeiro desta formação, espera-se um som novo e envolvente.
JAZZ NA CAIXA 2021 PARTE II . CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO Coprodução Associação Eixo do Jazz e Casa das Artes de Famalicão
Esperando não ter que alterar o formato que lhe deu o nome, caso o controlo da Covid 19 se mantenha no bom caminho, vamos subir ao palco da Casa das Artes com estes músicos brilhantes para os ouvir de perto e conversar com eles. Desta vez ainda vamos dispensar a costumeira taça de Champagne, por motivos que, infelizmente, ainda são óbvios. Three concerts of jazz music, in the second part of Jazz na Caixa 2021.
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05 nov
©Foguete de Emergência
dança 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6. 50’
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA DIREÇÃO ARTÍSTICA E COREOGRAFIA ALDARA BIZARRO DANÇA FILIPE MOREIRA E SOFIA PORTUGAL VÍDEO JOÃO PINTO MÚSICA PEDRO SALVADOR
ALDARA BIZARRO SOMOS NÓS Projeto de experimentação e criação artística na área de dança em cruzamento com vídeo em contexto escolar para alunos do 10º ano. Somos Nós, é uma ação de criação artística de Aldara Bizarro que se insere no projeto Há Cultura | Cultura para Todos, promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão e cofinanciado pelo Norte 2020, através do Fundo Social Europeu (FSE). Somos Nós, é um projeto que se desenvolve com alunos do Agrupamento de Escolas D. Sancho I e com um grupo de profissionais de dança contemporânea, de vídeo e de música, que tem como objetivo apresentar a diversidade cultural que existe na escola, no sentido de alargar o conhecimento e de poder fruir da riqueza do que cada um traz de diferente. A partir da prática e da transformação de danças tradicionais e da aplicação de ferramentas e técnicas utilizadas na criação de dança contemporânea, desenvolvese um espetáculo em cocriação com os alunos, em que estes são simultaneamente bailarinos e criadores, que procura promover a harmonia e encantamento pela diversidade cultural. “Somos Nós” it’s a project that is developed with the school community and a group of contemporary dance professionals 15
06 nov teatro 11h00 . 15h00 PEQUENO AUDITÓRIO 5 € para adulto, com entrada livre para a criança Teatro para bebés dos 6 meses aos 4 anos . 30’
Um espetáculo especial que trás um enredo sensorial e lúdico para bebês de 6 meses a 4 anos. O Portal Encantado apresenta a criação do Universo a partir do Átomo e suas combinações, dando origem à Matéria. A viagem passa pelo surgimento das estrelas, das galáxias, dos planetas, a Terra, os continentes, as florestas e o homem. Explorando os efeitos de luzes e cores, a apresentação chega à Floresta Amazônica, trazendo para os pequeninos a exuberância de sua fauna e flora; apresentando-lhes o índio, além de mitos, lendas e seres da Amazônia como o Boto, o Curupira, o canto do Uirapuru, a Arara Azul e a Boiuna, a cobra grande. “O Portal Encantado” is a babyhood program about the origins of the universe.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA IDEIA ORIGINAL E DIREÇÃO DO ESPETÁCULO CREUZA F BORGES . ASSISTENTE DE DIREÇÃO E DIREÇÃO DE BONECOS AILTON ROSA ELENCO MARISA MAINARTE . MÔNICA NEGRO. DIREÇÃO DE MOVIMENTO JÚNIOR LIMA . CRIAÇÃO CENOGRÁFICA LUCAS LUCIANO E SÉRGIO PORTELLA PRODUÇÃO DE BONECOS E ADEREÇOS - DIREÇÃO LUCAS LUCIANO . EQUIPE TETÊ RIBEIRO . VIVIAN OLIVEIRA . SILAS CARIA . SIDNEI CARIA . AILTON ROSA DESIGNER DE LUZ CÉSAR PIVETTI . TRILHA E TÉCNICO DE SOM CARLOS HENRIQUE . TÉCNICO DE LUZ SÉRGIO PORTELLA COCRIADORES DESTE ESPETÁCULO MÔNICA NEGRO . MARISA MAINARTE . SÉRGIO PORTELA . AILTON ROSA . ASSESSORIA DE IMPRENSA VERBENA COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO DRAGÃO 7 - PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
O PORTAL ENCANTADO Com direção de Creuza Borges
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©Ashleigh Georgiou
12.13 nov artes do circo . circo contemporâneo 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/16. 50’
MEMÓRIA Circo contemporâneo
Coprodução: Instituto Nacional de Artes do Circo e Casa das Artes de Famalicão
Memória é um projeto de circo contemporâneo, que visa estudar o que nos torna humanos: a capacidade de imaginar, e criar realidades que transformam e moldam as experiências de cada um. É uma breve exploração da estranha natureza da nossa consciência. Pretende-se por a “olho nu” a complexidade do cérebro e dos seus “transtornos” de forma natural, para os desmistificar, abordando-os através do circo contemporâneo. Aprender a controlar os impulsos, emoções e tudo o que provém do mundo imaginário de cada ser humano não é uma tarefa fácil, mas é uma luta que travada diariamente. Será possível aprender a tirar proveito, dos “transtornos” humanos? Quem sabe o “pequeno” transtorno de cada um possa ser um superpoder? Memória is a contemporary circus project, which purposes to study what makes us human.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA COCRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO MAURICIO JARA E BRUNO MACHADO . CENOGRAFIA ANDRÉ FILIPE SANTOS . COORDENAÇÃO TÉCNICA ANDRÉ BORGES DESENHO E OPERAÇÃO DE LUZ JOÃO BOBAN . PRODUÇÃO SARA LAMARES . GRAVAÇÃO E EDIÇÃO DE TRABALHO CINEMATOGRÁFICO ASHLEIGH GEORGIOU CENOGRAFIA E FIGURINOS LUCALA . DESIGN GRÁFICO VÍDEO E FOTOGRAFIA ASHLEIGH GEORGIOU . ASSESSORIA DE IMPRENSA JOANA DE BELÉM COPRODUÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ARTES DO CIRCO / CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO . APOIO CÂMARA MUNICIPAL DE ÁGUEDA E ERVA DANINHA APOIO: REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA / DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES
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18.19 nov
MULHERES – TRÁFICO
um espetáculo documental a partir de relatos de mulheres traficadas
©Diana Lopes
teatro 18 de Novembro . 15h00, para escolas 19 de Novembro . 21h30, para público geral GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/16 . 50’
Encenação: Manuel Tur
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA DIREÇÃO MANUEL TUR COM ANA LEMOS . ANA WILSON . BEATRIZ MAGANO . BELISA BRANÇAS . CAROLINA ROCHA . JOANA COSTA . JOANA MESQUITA . JOANA TEIXEIRA . MARIA INÊS PEIXOTO . MARIA TERESA BARBOSA . MARIA QUINTELAS . MARIANA COSTA . PATRÍCIA GONÇALVES . RAFAELA SÁ . RITA PESSOA . SARA BARROS LEITÃO . TELMA CARDOSO . TERESA ARCANJO . ZITA CAMPOS DESENHO DE LUZ CÁRIN GEADA REGISTO FOTOGRÁFICO DIANA LOPES REGISTO VÍDEO PEDRO SANTASMARINAS PRODUÇÃO A TURMA APOIOS MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE MULHERES, ARMAZÉM 22 E ACE – FAMALICÃO
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Em MULHERES-TRÁFICO — trabalho documental que une A Turma ao Movimento Democrático de Mulheres —, defrontamo-nos com um particularíssimo objeto teatral. Não só pela pungência do tema — ou não fosse este flagelo de iglantónicas proporções —, mas, máxime, pelo jeito cru com que dele se apropinqua. Incomplacente de espírito e letra. Sempre. Sem volteios ou especiais meneios. 11 mulheres, 12 cadeiras, umas poucas folhas de papel e outras tantas garrafas de água. Zero personagens. Dispostas no nada. Simples atrizes expondo tumulares anonimatos. Em trânsito. Contra a insensibilidade. E o espaço da não-arte como revelação. Armados de acre despojamento cénico, Manuel Tur e seus rostos azorragam-nos, assim, a cada sentença — provando como a economia de meios pode bem resultar em acentuada concentração expressiva. E é por isso que, sobre dar voz — que pouco não seria —, MULHERES-TRÁFICO vem a restituir o pundonor de tão desvalidos nomes. Sem dirigismos, bem certo, mas jamais permitindo que deixemos de fazer dessa sua renúncia à ficcionalidade coisa nossa também. Hora da aisthesis. Após a peça haverá uma conversa com a participação do encenador e do elenco. Mulheres-Tráfico it’s a documentary play based on reports of trafficked women.
26 nov música 21h30 GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/6 . 80’
CONCERTO DE PIANO
BRUNO GOMES Depois da peregrinação pela Suíça, à semelhança de um dos seus compositores favoritos, o Bruno regressa a Casa, às suas origens familiares e musicais em Famalicão para apresentar, ao piano, um programa eclético e abrangente. Da profundidade de uma sonata de Beethoven a um Scriabin que rompe fronteiras musicais, até um imponente Liszt e um irreverente Kapustin, o jovem pianista explora, neste concerto, todas as possibilidades do piano e da expressão musical, onde o seu domínio técnico do instrumento, a sua entrega à música e profundidade emocional não deixarão nenhum ouvinte indiferente. Reconhecido com inúmeros prémios nacionais e internacionais, Bruno Gomes Ferreira iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos, na ArtEduca - Conservatório de Música de Vila Nova de Famalicão, estudou violoncelo e piano, prosseguiu os seus estudos no Conservatório Gulbenkian em Braga e finalizou em 2021 o seu mestrado em Genebra na Haute École de Musique, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa.
PROGRAMA L. V. Beethoven – Sonata º 31 op.110 1. Moderato cantabile molto espressivo 2. Allegro molto 3. Adagio, ma non troppo - ; Allegro, ma non troppo Alexander Scriabin – Sonata nº 4 op.30 1. Andante 2. Prestissimo volando Franz Liszt – Anos de Peregrinação II – Itália 7. Après une lecture de Dante Nikolaï Kapustin – Estudos de Concerto op.40 1. Prelude 7. Intermezzo 8. Finale
A piano concert by Bruno Gomes. 19
27 nov teatro 11h00 . 15h00 PEQUENO AUDITÓRIO 5 € para adulto, com entrada livre para a criança Teatro para bebés dos 6 meses aos 3 anos . 25’
O espetáculo “Capuchinho”, com encenação de Paulo Lage, coreografia de Elsa Madeira, interpretação de Cheila Lima, Duarte Melo e Sofia Loureiro, cenografia de Ana Paula Rocha, figurinos de Mónica Cunha, Confeção de figurinos de Mestra Olga Amorim, adereços de Xana Capela, direção vocal de Silvia Filipe, Iluminação de Pedro Nabais, Som de Frederico Pereira e arranjos musicais de Carlos Garcia e Elmano Coelho, parte do conto de fadas “O Capuchinho Vermelho”, de Charles Perrault. “Mamã, avó, floresta, bolo.” A palavra dita, narrada a partir de um livro que se abre, sugere o poder transformador do cenário em imaginário. “Cuidado, lobo, perigoso.” A narradora-mãe adverte o desconhecido. E a Capuchinho-bailarina, em seu singular percurso, dança ao luar com o lobo mentiroso, na floresta que também é a casa da avó de boca tão grande que afinal era o lobo, que não era assim tão mau mas que tinha fome. O caçador ouve o grito e não mata, mas salva. A moral é apaziguadora. Uma peça montada a partir de inesperados contrastes que servem para iluminar cada um dos seus elementos, personagens animadas, de carne e osso, e inanimadas, os objetos do cenário. A expressão corporal e a dança relevam o perfil da sonoridade da sílaba e da música. Quem consegue ficar indiferente ao maravilhoso Dueto de Gatos e à A Exaltação dos Animais? A imagem, o movimento, o som e a palavra eximiamente sincronizados, num auto em que era uma vez uma história encantada, dramática e vivamente encantadora. Jini Afonso “O Portal Encantado” is a babyhood program about the origins of the universe.
CAPUCHINHO
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©Caroline Deruas
SALVADOR SOBRAL bpm
27 nov
Salvador Sobral apresenta o seu mais recente álbum de estúdio. Com lançamento mundial a 28 de maio, “bpm” assinala a primeira vez que Salvador Sobral se aventura na edição de um disco composto inteiramente por originais de sua autoria, música em parceria com Leo Aldrey, que assina também a produção do disco. “sangue do 21h30 . GRANDE AUDITÓRIO meu sangue”, o primeiro single extraído de um conjunto de 14 canções inéditas, já 15 € . 7,5 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) roda nas rádios e nas plataformas digitais. M/6. 80’ «Tomo várias decisões nas diferentes áreas da vida durante as minhas insónias. Chamo-lhes IPs (insónias produtivas). O nome do álbum é fruto de uma IP. Numa reflexão sobre a música e a vida, chego à conclusão de que o elemento mais forte VOZ SALVADOR SOBRAL que as une são os bpm (batimentos por minuto). É o que nos dá vida, os batimentos CONTRABAIXO ANDRÉ ROSINHA do coração, e é o que dá pulso à música, o que a faz viver. Lembro-me sempre GUITARRA ANDRÉ SANTOS de quando estava no hospital: fazia vários eletrocardiogramas e, numa fase mais BATERIA BRUNO PEDROSO delicada, também havia um monitor que mostrava sempre os meus bpms. E isso, PIANO MAX AGNAS curiosamente, transmitia-me uma sensação de familiaridade. Os bpms eram DESENHO DE ILUMINAÇÃO SIDE EFFECTS algo que eu conhecia bem da música. Assim foi, ficou ali decidido que o disco DESENHO DE SOM NELSON CARVALHO chamar-se-ia bpm. Já pude dormir em paz. Pelo menos nessa noite.» Salvador Sobral with his latest album, bpm. 21
20 nov cinema 15h00 . 21h30 GRANDE AUDITÓRIO 4 € . 2 € (Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores) M/12 . 160’
Cinema Digital na Casa das Artes
007: SEM TEMPO PARA MORRER de Cary Joji Fukunaga
Daniel Craig regressa para interpretar o agente secreto James Bond no 25.º filme com a personagem criada pelo escritor Ian Fleming. Retirado do serviço ativo, 007 tenta levar uma vida calma e pacífica na Jamaica quando recebe uma visita do seu amigo Felix Leiter, da CIA que procura ajuda para resgatar um cientista raptado. Mais perigosa do que inicialmente dava a parecer, a missão acaba por levar 007 até um misterioso vilão armado com uma nova e perigosa tecnologia.
No Time to Die is the 25th in the James Bond series
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Titulo original: No Time to Die (EUA, 2021, 160 min) Realização: Cary Joji Fukunaga Interpretação: Daniel Craig, Léa Seydoux, Ralph Fiennes, Christoph Waltz Classificação: M/12
GRANDE AUDITÓRIO Lotação de 494 lugares PEQUENO AUDITÓRIO Lotação de 124 lugares CAFÉ CONCERTO Lotação de 50 lugares
PARQUE ABERTO 108 lugares PARQUE FECHADO 98 lugares
www.casadasartes.org
VENDA DE BILHETES:
RESERVAS:
DESCONTOS:
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Só é possível reservar bilhetes até uma semana antes da data do espetáculo pretendido. A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas. Não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda. Contatos para reservas: T. 252 371 297/8 E-mail: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt
50% - Cartão Quadrilátero Cultural
Bilheteira online: https://casadasartesvnf.bol.pt/ Centro Cultural Vila Flor Theatro Circo Lojas CTT, Fnac e El Corte Inglês Posto de Turismo de Vila Nova de Famalicão
ORGANIZAÇÃO
APOIO
MECENAS
50% - Seniores (maiores de 65 anos) 50% - Estudante Os descontos serão efetuados no ato de venda dos bilhetes tornando-se obrigatória a apresentação de documento de identidade aquando da admissão aos espetáculos. HORÁRIOS: Terça a quinta-feira: 10h00 - 19h00 Sexta-feira: 10h00 - 19h00 e das 20h30 - 22h30 Sábados, Domingos e Feriados abre 1 hora antes do início e encerra 1 hora depois do início do espetáculo.
Taxa Paga
Portugal Vila Nova de Famalicão