nov/dez 2011 • nº 41 • ano VII
gestão da revenda agropecuária Uma empresa do
CAROL
Modelo de Cooperativismo
EXCLUSIVO
APROVEITANDO A ONDA PET
DISTRIBUIÇÃO
ALÉM DO BOM ATENDIMENTO
UTENSÍLIOS
PENEIRANDO DÁ
José Oswaldo Galvão Junqueira, presidente da CAROL.
A partir desta edição, tiragem auditada
nesta edição
notícias 08 As principais informações
marketing 68 A força do merchandising
fornecedores 14 Notícias sobre as ações
70 por onde andamos...
do agronegócio
de destaque da indústria
icp rural 20 ICP Rural e ICP Soja
72
fotolegenda
treinamento cerutti 24 A prática da boa venda gestão 28 Além do bom atendimento
42 51 54
ponto de venda 29 Parceria nas ações de merchandising stracta 30 Programa de análise da rentabilidade utensílios 34 Peneirando dá! estratégia 38 Abertura de filiais capa uma trajetória vencedora 42 CAROL, no cooperativismo especial 46 Produtos pet, um mercado que floresce
índice de anunciantes
35 A Castellano 72 Agrianual/FNP 09 e 25 Agristar 27 Avifran 74 e 3ª capa AZ Brasil EPI 4ª capa Banco do Brasil 33 Bayer Saúde Ambiental 53 Café Sachê 2ª capa e 03 Clarion 39 ControlSoft 21 Dinagro 37, 57 e 60 Dow 65 Petrobras 41 PWC 31 Soesp 23 Supranor 05 Siagri 17 Vonder
exclusivo 51 Aproveitando a onda pet pwc 54
O que se espera para o futuro das agrorevendas
profissional de vendas 58 Pós-venda profissionalização 61 Capacitação da revenda
61 4 AgroRevenda
markestrat 66 Como e proque fazer análise do petencial
nov/dez 2011
palavra do presidente
C
aros Amigos,
Mais um ano chega ao seu final e 2012 aparece no horizonte com força total. Para um mundo de agricultores e pecuaristas brasileiros, é hora de trabalho duro! A esta altura, a safra de verão está toda plantada e a estação de monta está a pleno vapor. Isto significa que milhares de revendas estão de portas abertas no Brasil inteiro, trabalhando intensamente para atender a demanda crescente por insumos agrícolas e veterinários.
Não poderia haver hora melhor para esta edição da nossa AGROREVENDA chegar às suas mãos. Ela traz ótimas histórias, como a que conta a evolução da CAROL, uma cooperativa que é sinônimo dos tempos modernos em que vivemos. Conheça como ela construiu um grande nome na distribuição de insumos no Brasil Agro.
Destaco, também, em nosso conteúdo, a boa reportagem sobre o florescimento do mercado de produtos PET.
Tenho também a honra de comunicar que a partir desta edição, nossa tiragem será auditada pela PwC, o que se traduz ainda mais em credibilidade, compromisso e respeito pelo investimento do nosso anunciante.
Um forte abraço a todos. A gente se vê novamente no GUIA AGROREVENDA 2012, que circula em março.
ZZN PERES
Até lá e boa leitura.
6 AgroRevenda
Carlos Alberto da Silva Presidente do Grupo Publique e Publisher da Publique Editora
nov/dez 2011
equipe grupo publique
Francisco JB Oliveira GERENTE DE PLANEJAMENTO
Cristiane S. Nogueira GERENTE EXECUTIVA
Béth Mélo JORNALISTA
PUBLISHER: Carlos Alberto da Silva | MTb 20.330
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Paulo Roque JORNALISTA
Conselho Editorial: Carlos Alberto da Silva Francisco JB Oliveira Sônia Maciel Cristiane S. Nogueira Béth Mélo Gutche Alborgheti Gustavo Pires Marcia Miranda EDITORA: Béth Mélo | MTb 11.364
Juliana Talala SOCIAL MEDIA E CONTEÚDO
André Casagrande JORNALISTA
Sônia Maciel COMERCIAL
Reportagens: Béth Mélo Paulo Roque André Casagrande ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO: Andréia Barro COMERCIAL: Cristiane S. Nogueira Eveli Gianinni Carlos Alberto da Silva Sônia Maciel CIRCULAÇÃO: Denise Carvalho
Nathã da Silva Carvalho CORRESPONDENTE RS
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Marcio Yonemura DIRETOR DE ARTE
PRODUÇÃO E ARTE: Marcia Miranda Gutche Alborgheti Gustavo Pires Marcio Yonemura Vinicius Gallo Juliana Talala Gustavo Antunes Priscila Pontes REVISÃO: Paulo Rogério
Neri Ferreira Representante RS
Renan Antonelli estagiário de rp
Gustavo Antunes ASSISTENTE DE ARTE
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Mirian Domingues Representante
Vinicius Gallo Diretor de Arte
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Priscila Pontes TRÁFEGO E GESTORA DO BANCO DE IMAGENS
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Rafaela Ferraz SECRETÁRIA DA PRESIDÊNCIA
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PRESIDENTE E FUNDADOR: Carlos Alberto da Silva
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nov/dez 2011
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AgroRevenda 07
notícias
O Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos), formado por agricultores, fabricantes – estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) –, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto, entre janeiro e outubro desse ano, 29.790 toneladas de embalagens vazias. Esse volume representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2010. De acordo com o inpEV, 13 Estados apresentaram crescimento no volume destinado. Os maiores destaques foram na Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, que juntos correspondem a 73% do volume total destinado em todo o país em 2011. www.inpev.org.br
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IMPRENSA RURAL NO BRASIL
Grande presença de jornalistas e de personalidades do agronegócio marcaram o lançamento do livro Imprensa Rural no Brasil, de João Castanho Dias, dia 30 de novembro, na Livraria da Vila, em São Paulo. Fruto da vivência de mais de 30 anos do autor na área, a obra, primeira do gênero, mostra o universo do jornalismo agropecuário em todos os tempos no País – cerca de 1.200 profissionais, 300 publicações, entre revistas e jornais, 40 programas de rádio e 35 de televisão. É uma história que começa em 1500, com Pero Vaz de Caminha. “Foi o nosso primeiro jornalista agrícola avant la lettre, isto é, antes de o termo jornalista existir e, graças a ele, Brasil é o único país do mundo que teve um repórter no dia 8 AgroRevenda
do seu nascimento”, Escreve o autor. Na era colonial, o País recebeu mais de 260 “repórteres” europeus e vários deles previram “a potência agrícola que o Brasil seria no futuro”, diz o Castanho, que reuniu no livro dezenas de capas de revistas pioneiras, algumas do século 19. O livro reproduz mais de 60 anúncios em revistas do século passado – com comentários do autor sobre eles –, como os de adubos, tratores, medicamentos, formicidas, etc. “As propagandas, por si só, são ótimas testemunhas do progresso ocorrido na agricultura brasileira nos últimos cem anos”, comenta Castanho, cujo arquivo é composto por cerca de 500 antigas publicações do ramo. Patrocinado pela Vale Fertilizantes via lei Rouanet e lançado pela Editora Barleus, o livro, de 188 páginas ricamente ilustradas, capa dura, formato grande, está à venda pelo site da editora por R$ 120,00. www.barleus.com.br
TECNOLOGIAS PARA CANA-DE-AÇÚCAR Dias 21 e 22 de novembro o Grand Hyatt, em São Paulo, foi palco da 11ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol. Por apostar em um novo conceito que integra tecnologias que potencializam a eficiência e a produtividade da produção de cana-deaçúcar, a Syngenta, patrocinadora do evento, destacou essa estratégia através da participação de seu gerente comercial
ALL TEM NOVO GERENTE EM MS Sinuê Brondi é o novo gerente da Unidade de Produção da AL - América Latina Logística no Mato Grosso do Sul – e assume o controle das operações naquele Estado com o desafio de ampliar a movimentação de cargas com foco na segurança e na produtividade da operação. “A companhia capacita líderes para intensificar resultados positivos e promover ainda mais o transporte ferroviário no país. Espero manter o ritmo de produção e intensificar resultados positivos nos próximos anos”, diz ele. Brondi ingressou na companhia ferroviária como um dos selecionados do Programa Trainee 2010 e já atuou em duas importantes cidades paulistas – Araraquara (SP) e Santos, onde coordenou a produção ferroviária da ALL no principal porto em movimentação de grãos do País. www.all-logistica.com
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EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS
Plene, Márcio Farah, no painel sobre novas tecnologias e na apresentação da palestra “Resultados do plantio mecanizado com tecnologia Plene – planejamento de médio e longo prazo”. Responsável por suprir 70% da demanda mundial de açúcar, gerar o etanol de melhor desempenho entre os biocombustíveis e estar diante de novas e constantes possibilidades de produtos, a cana tem pela frente importantes desafios. Daí, surge a seguinte questão: como será possível produzir mais cana para atender toda a demanda de forma sustentável para o negócio, para o País e para o planeta? A resposta da Syngenta para esta pergunta é o conceito de integração entre tecnologias e a geração de novos conhecimentos. www.syngenta.com.br
Sinuê Brondi gerente da Unidade nov/dez 2011
notícias
Intacta RR2 PROTM é a cultivar de soja que será lançada brevemente pela Monsanto. Porém, alguns agricultores das principais regiões produtoras da cultura do Brasil já podem conferir os benefícios da nova tecnologia. Cerca de 500 deles foram selecionados para fazer parte do projeto Os Eleitos, representando um total de 2,5 milhões de hectares ou 10% da área plantada com a cultura da soja no país. O projeto foi lançado durante evento realizado recentemente em Atibaia, interior paulista. Essa é a primeira tecnologia desenvolvida pela Monsanto exclusivamente para um mercado fora dos Estados Unidos. Ela combina proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura da soja com a segunda geração de tolerância ao herbicida glifosato. Além disso, segundo a empresa, oferece resultados de produtividade sem precedentes. As 500 áreas plantadas com a nova soja serão acompanhadas de perto pelo time de campo de Intacta, semanalmente, até a colheita, que será finalizada em março de 2012. www.monsanto.com.br
RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE A GRI (Global Reporting Initiative) lançou a edição em português do documento que vai auxiliar empresas do setor de alimentos a prepararem seus relatórios de sustentabilidade. O material orienta sobre a utilização de indicadores e a metodologia da GRI, de acordo com padrões aceitos e referenciados mundialmente. O documento, que teve a Bunge
10 AgroRevenda
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TESTES COM NOVA CULTIVAR DE SOJA
Brasil como única empresa brasileira a participar de sua elaboração, traz os principais desafios e questões de sustentabilidade que a indústria de alimentos enfrenta. Entre os pontos mais importantes estão a complexidade das cadeias de suprimentos globais e os impactos da exaustão e dependências dos recursos naturais. “As companhias estão entendendo a importância da produção de relatórios de sustentabilidade, com padrões definidos mundialmente, como ferramenta de gestão”, opina Michel Santos, gerente de Sustentabilidade da Bunge Brasil. O suplemento das Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da GRI já está disponível para as empresas brasileiras interessadas em produzir seus relatórios. Os indicadores de sustentabilidade para o setor de Alimentos podem ser acessados no portal da GRI, escolhendo-se a página em português. www.globalreporting.org
M.CASSAB AMPLIA EQUIPE Com o objetivo de expandir a área de saúde animal, subgrupo da divisão de Tecnologia Animal da empresa, o Grupo M.Cassab contratou a analista de
produtos Renata Rios. Ela coordenará o desenvolvimento do portfólio de medicamentos da empresa na área de avicultura do Grupo que já oferece ampla linha de anticoccidianos, antimicrobianos e melhoradores de desempenho. “São produtos conceituados no mercado, e nosso objetivo agora é tornar a linha ainda mais completa, acompanhando as crescentes necessidades do mercado em qualidade e segurança dos produtos”, afirma a executiva. A empresa também contratou o médico veterinário Ricardo Alvarenga C. Martins para reforçar sua atuação no Centro-Oeste do País, além de ampliar os serviços de apoio ao pecuarista, em atendimento comercial e em suporte técnico. Martins assume a supervisão técnica do oeste goiano e das regiões sul e leste do Mato Grosso e terá base em Barra do Garças, MT. Além da ampliação da equipe de campo, o Grupo investe R$ 15 milhões na construção da fábrica de nutrição animal, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. “Estamos multiplicando nosso trabalho no Centro-Oeste, ampliando investimentos e crescendo muito na região. A pecuária do Brasil Central será cada vez mais uma referência em gestão zootécnica e nós queremos fazer parte desse avanço”, explica o gerente de pecuária da empresa, Ademir Pereira. www.mcassab.com.br
nov/dez 2011
DEFENSIVOS PROIBIDOS
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Os inseticidas Metamidofós e Endossulfan, proibidos em alguns países, como China, Japão e na Comunidade Europeia, deverão ser retirados do mercado brasileiro até 2013, por serem considerados nocivos à saúde humana. Apesar de reconhecer que a utilização do agrotóxico é necessária para a competitividade da produção agrícola brasileira no mercado mundial, o diretor da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Agenor Álvares, argumenta que o impacto na saúde não pode ser deixado em segundo plano. O Metamidofós – indicado para o controle de insetos, besouros, pulgas, minhocas, lagartas em algodão, batata, feijão e tomate – poderá ser utilizado pelos agricultores até 30 de junho de 2012. Estudos revelaram que o produto pode alterar o funcionamento do sistema reprodutor do ser humano. Já o Endossulfan, será proibido a partir de agosto de 2013. Aplicado como inseticida em lavouras de algodão, café, cana-de-açúcar e soja, pode desregular os sistemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população. É facilmente absorvido quando em contato com a pele. www.anvisa.gov.br
Agenor Álvares diretor da Anvisa nov/dez 2011
BALANÇO DO SINDAG As vendas de defensivos encerram 2011 com um crescimento de 11% sobre o ano passado e devem alcançar US$ 8,1 bilhões, segundo o Sindag - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola. Esse ritmo de expansão ficou acima do constatado entre 2009 e 2010, quando o faturamento passou de US$ 6,6 bilhões para US$ 7,3 bilhões. De acordo com o gerente de Informação do Sindag, Ivan Sampaio, 70% da comercialização ocorrem no segundo semestre, quando os agricultores se preparam para o plantio da safra de verão. Segundo ele, 80% dos produtos vem de fora do país, com predomínio dos fabricados na China.
BRASILEIRO USAM MENOS DEFENSIVOS O agricultor brasileiro está utilizando menos defensivos que há 10 anos. A constatação é do engenheiro agrônomo Octávio Nakano, do Departamento de Entomologia, da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Segundo ele, “não é o simples fato de existir praga na lavoura que leva à aplicação de inseticidas. Antes de se decidir pela aplicação, é feito o controle da infestação por meio do sistema chamado de manejo integrado de pragas (MIP)”. De acordo com Nakano, “a agricultura passa por uma boa fase, com grande redução de intoxicações e de acidentes com operários. Além disso, os defensivos, hoje, são muito menos perigosos do que os que eram utilizados há 10 anos”. E explica que os agricultores, agora, contam com modernas ferramentas, entre as quais o GPS, aparelho que permite acompanhar a evolução populacional de pragas pelo mapeamento da área plantada, e as sementes transgênicas, resistentes a ataques de pragas.
De janeiro a outubro, as vendas cresceram 10%, com um faturamento de R$ 10,2 bilhões ante R$ 9,2 bilhões, no mesmo período de 2010. As de inseticidas tiveram alta de 21%, seguida dos acaricidas (16%). Já os pedidos de herbicidas, que até julho tinham caído 2,9%, tiveram uma reversão no acumulado até outubro, superando em 8% a procura registrada em igual período de 2010. O mesmo foi verificado no caso dos fungicidas, que vinham em queda até julho, com 9,8% menos de demanda, e alteraram esse quadro com uma ampliação das vendas de 3%. www.sindag.org.br
Ele acrescenta que os defensivos representam em torno de 15% dos custos de produção e, com o manejo integrado, o percentual cai para algo em torno de 12%.
MUDANÇAS NA EVIALIS E NA INVIVO Carlos Grossklaus é o novo diretor de marketing da Evialis, em substituição a Gonzalo Rodriguez que foi promovido a diretor de marketing corporativo do Grupo InVivo – cargo ocupado pela primeira vez por um estrangeiro. Grossklaus vai atuar na consolidação da marca Presence, fortalecer a imagem da Socil e trabalhar os conceitos Evialis na busca de inovação, para oferecer importantes diferenciais junto ao mercado. A Evialis, empresa francesa do segmento de nutrição animal, está presente com indústrias em 16 países, com 77 unidades industriais. A companhia atua no Brasil há mais de 70 anos por meio da marca Socil. Hoje trabalha também com as marcas Presence (que chegou ao mercado para substituir a marca Purina nos segmentos de grandes animais e animais de produção), Royal Horse, Evimix e Ocialis. www.evialis.com.br
AgroRevenda 11
notícias
Divulgação
Presidente do Grupo Publique faz palestra no evento da Agroquima
A
convite do Grupo Agroquima, o empresário Carlos Alberto da Silva, o Carlão da Publique, apresentou sua palestra motivacional Andanças durante o Encontro do Corpo Diretivo e Gerencial da empresa, realizado dia 07 de dezembro de 2011, no Hotel Comfort Flamboyant, em Goiânia (GO), sede da Agroquima.
o de que “o escritório é o pior lugar do mundo para se enxergar o mercado.”
O evento contou com 27 profissionais da empresa, dentre eles diretores, gerentes de loja, gerentes administrativos, gerentes de produto, entre outros, espalhados pelo Brasil.
Para Eloy Barsch, um dos fundadores e membro do conselho de administração do Grupo Agroquima, “a palestra do Carlão, além de ser tocante pelo caminho profissional e pessoal traçado por ele, tem diversos recados muito importantes para a motivação de qualquer equipe de trabalho. Com a nossa não foi diferente”.
A palestra Andanças é um apanhado da trajetória pessoal e profissional do empresário e estabelece vários paralelos com o dia a dia das empresas, especialmente às equipes comerciais. Um dos recados mais importantes foi
12 AgroRevenda
Outro ponto relevante trata de conceitos como relacionamento versus conhecimento, com destaque para a construção de amizades sólidas e como elas são relevantes na condução da vida pessoal e profissional.
“Foi uma palestra muito agradável e produtiva. Acredito que realmente o recado foi absorvido por todos os
presentes. O Carlão está de parabéns”, observou Mariuzan Carrijo, diretor executivo do Grupo Agroquima.
Palestra Andanças A palestra Andanças é um produto da Publique Consultoria. Carlos Alberto da Silva, fundador do Grupo Publique, traz através desta palestra toda sua bagagem de quase 3 décadas de trabalho no agronegócio, com ênfase em marketing e vendas. Seu conteúdo é de extrema relevância para motivar equipes de alta performance.
___________________________________ O agendamento da palestra Andanças pode ser feito pelos telefones: (11) 8905-3928 ou 3063-1899 e-mail: palestra@publique.com (com Rafaela)
nov/dez 2011
Divulgação
SIAGRI INCORPORA IT PROVIDER
A
Siagri, especializada em soluções de Tecnologia da Informação para o segmento de distribuição de insumos agrícolas, anuncia a incorporação da IT Provider, especializada no desenvolvimento de software de gestão para os mercados de agricultura e pecuária.
Para garantir a aderência das operações, além de absorver a tecnologia e toda a equipe da IT Provider, os sócios da empresa, Francisco Eduardo Bitu de Freitas e Francisco Rodrigues Filho, passam a fazer parte do quadro societário da Siagri, respectivamente, na diretoria de produtos e serviços e na diretoria de tecnologia.
Com esta iniciativa, a Siagri forma a empresa líder em TI para o agronegócio e avança sua atuação para as verticais de produção agrícola, armazenagem, algodoeiras, laboratórios de análise de sementes, sementeiras e pecuária. “Nosso objetivo é ampliar as ofertas da Siagri, já consolidadas entre distribuidores e revendedores de insumos agrícolas, através da solução Siagri AgriBusiness, a partir da integração com a solução AgriManager, da IT Provider, que atua com foco em agricultores e agropecuaristas”, explica Carlos Antonio Barbosa, presidente da empresa.
De acordo com Barbosa, a facilidade de integração entre as soluções AgriBusiness e AgriManager será a maior vantagem percebida pela atual carteira de clientes da Siagri. “As empresas que possuem atividades conjuntas de distribuição e produção rural ficarão mais competitivas com a simplificação da gestão e a percepção de aumento da segurança das transações entre si.”
nov/dez 2011
Atualmente, a Siagri atende 600 clientes que operam através de 1,2 mil estabelecimentos e continuará atendendo às demandas específicas de cada setor.
“O novo posicionamento agrega valores como a transferência de conhecimento e as melhores práticas aplicadas no mercado, que são embarcados em softwares e serviços de consultoria baseados na experiência de especialistas desta cadeia, garantindo uma melhor metodologia e entrega ao setor, agora tanto dos distribuidores de insumos quanto dos produtores”, esclarece Barbosa. Com um crescimento anual ao redor de 40% ao ano, a Siagri prevê, para esta nova etapa, a diversificação de sua oferta na cadeia produtiva do agronegócio, ampliando sua capacidade de atendimento no território nacional. Com sede em Goiânia, e escritórios em Rio Verde e Aparecida de Goiânia, a empresa manterá em operação o escritório da matriz da IT Provider, em Primavera do Leste, no Mato Grosso, para atender aos clientes da região. www.siagri.com.br
AgroRevenda 13
fornecedores
Para ampliar a abrangência no mercado
e atendimento qualificado”, explica o
com cabo de dupla injeção. Disponível no
coordenador de Trade Marketing da
varejo, no canal de venda distribuidor e
empresa, Jair Ferreira. Os participantes
atacadista, é indicada para a poda, cortar
do projeto contam com uma política
plantas, brotos, ramos mais forte e ainda
comercial
para poda de frutíferas, flores e plantas
diferenciada,
além
de
de varejo, a Famastil Taurus Ferramentas,
treinamento especial para a equipe de
de Gramado (RS), investe no Projeto
vendas. Para auxiliar nos resultados da
Distribuidor Total, que busca distribuidores
distribuidora, a Famastil também oferece
exclusivos
da
material de merchandising, exclusivo para
empresa. “Queremos ampliar o alcance
o parceiro, além de ações de incentivo.
de nossos produtos e marcas para
O Distribuidor Total já está presente em
uma base de clientes maior que a
13 distribuidoras, em diferentes Estados,
atual. Isso pode ser alcançado com a
como São Paulo, Santa Catarina, Paraná,
disponibilidade de tempo e local mais
Minas Gerais e Rio de Janeiro.
para
as
ferramentas
convenientes ao varejo, via aliança com
A linha de produtos da Famastil é
distribuidores exclusivos, que contam
composta por cerca de 3.000 itens. Um
com alta performance em pulverização
deles é a tesoura de poda profissional,
MUDANÇA
sócios e os mesmos princípios que nos orientam há mais de 20 anos, porém, acreditamos que esse modelo empresarial é o mais adequado para uma empresa que deseja crescer”, explica Leandro Bruzeguez, diretor da Poli-Nutri, que, ao lado de Julio Flavio Neves e Ludovico Derubeis, respondem pela gestão da empresa. Com operações no Brasil e na América Latina, a empresa planeja crescer 20% em 2012. O resultado é reflexo de crescentes
Divulgação
A Poli-Nutri, empresa nacional do setor de nutrição animal, agora é sociedade anônima de capital fechado e passa a chamar-se Poli-Nutri Alimentos S.A. A mudança faz parte de um plano estratégico de crescimento que movimentou investimentos de R$ 25 milhões nos últimos 18 meses. “Manteremos o mesmo quadro de
ornamentais. www.famastiltaurus.com.br
Divulgação
DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS
investimentos que aumentaram em 40% a capacidade de produção da companhia hoje com quatro unidades de produção localizadas em Osasco (SP), Maringá (PR), Eusébio (CE) e Treze Tílias (SC), além do Centro de Distribuição em Lajedo (PE). A Poli-Nutri tem 32% de seu faturamento proveniente de suinocultura, 26% avicultura, 25% aquicultura e 17% em outros segmentos. Em Treze Tílias, a empresa investiu nos últimos 2 anos R$ 15 milhões em nova unidade fabril com capacidade de produzir 6 mil toneladas/mês entre núcleos, premixes e rações prontas para os segmentos de aves, suínos, ruminantes e aquicultura. Em 2006, utilizou R$ 10 milhões na construção da unidade de Eusébio, onde são produzidas 4 mil toneladas/mês, entre alimentos prontos, premixes e núcleos. Ainda no Nordeste, recentemente, inaugurou um centro de distribuição em Lajedo, PE, para atender osclientes da Pernambuco, Paraíba e Alagoas, além facilitar o acesso ao Porto de Suape, utilizado para importações e exportações da empresa. www.polinutri.com.br
Unidade de produção em Maringá, PR
14 AgroRevenda
nov/dez 2011
NOVO RATICIDA
para a sua equipe de lida com o gado. “A nova seção do SmartBeck permite compartilhar informações sobre
Recentemente, a Bequisa apresentou
bem-estar animal e os benefícios da
ao mercado o raticida Ratten-Rat® BP
implementação das boas práticas de
em bloco de 20 gramas, produzido por
manejo na pecuária”, explica o médico
extrusão, e minibloco 5 gramas, feito
veterinário Renato dos Santos, consultor
por compressão a frio. O lançamento
técnico da empresa.
foi realizado em eventos em São Paulo
O usuário do Smartbeck encontra,
e no Rio de Janeiro e contaram com
além de acesso a notícias do setor e aos
a participação de 250 profissionais
preços atualizados da arroba do boi e do
controladores de pragas e distribuidores.
bezerro nas principais praças do país e
Segundo Juliana Pereira, coordenadora
do mercado futuro, dicas completas para
do portfólio da empresa, Ratten-Rat® BP é um primeiro produto da nova linha de raticidas com tecnologia alemã. www.bequisa.com.br
uma vacinação correta, informações
Juliana Pereira, coordenadora do portfólio de produtos da Bequisa
sobre as facilidades do uso de troncos de contenção de duas pescoceiras, dentre outras. www.beckhauser.com.br
AUMENTO DA RECEITA LÍQUIDA
diretor de Relações com Investidores da Heringer. No total dos nove meses
VACINA PARA SUÍNOS
de 2011, o volume entregue foi de 3.285 mil toneladas, 10% superior ao mesmo
Em novembro, a unidade de negócios
S.A.
período de 2010. A empresa trabalha
Aves
registrou
com mais de 70 outras culturas, entre
Animal, começou
receita líquida de R$ 1,44 bilhão no
elas:
lançamentos de Resprotek One Shot,
terceiro trimestre de 2011, crescimento
flores, citrus, etc.
A
Fertilizantes
(BM&FBovespa:
Heringer FHER3)
pastagens,
algodão,
hortifruti,
e
Suínos
da
Bayer
Saúde
uma sequência de
a mais nova vacina contra pneumonia enzoótica, produzida pela empresa.
de 44,5% em relação ao mesmo período
O número de clientes da Heringer
do ano passado. No acumulado dos
foi de 21.623 no terceiro trimestre e de
A nova vacina é recomendada para
nove meses deste ano, o valor chega
35.978 no acumulado dos nove meses
uso em todas as raças de suínos, com
a R$ 3,05 bilhões, uma receita líquida
de 2011, um crescimento de 17,9% e
o objetivo de auxiliar na redução das
39,7% superior ao acumulado de janeiro
20,8%
relação
lesões pulmonares provocadas pela
a setembro de 2010.
aos períodos correspondentes de 2010.
pneumonia enzoótica suína, causada por
A empresa atende mais de 70% dos
Mycoplasma hyopneumoniae.
O lucro bruto de R$ 242,6 milhões no terceiro trimestre superou em 123,4% o obtido nos mesmos meses de 2010.
respectivamente,
em
Segundo Josiédi Pires, da Bayer, com
municípios brasileiros.
esse lançamento a empresa pretende
www.heringer.com.br
aumentar sua participação na fase de
Nos nove primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 436,9 milhões, 142,7% acima do comparativo de janeiro a setembro de 2010. O volume de entregas da Heringer no terceiro trimestre de 2011 foi de 1.479
IPHONE TRAZ DICAS DE MANEJO O
SmartBeck,
primeiro
aplicativo
mil toneladas, um crescimento de 9,4%
pecuário do Brasil desenvolvido pela
em relação ao mesmo período do ano
Beckhauser, tem mais uma novidade.
passado. “Os destaques de julho a
Na seção Manejo Racional o produtor
setembro foram para as entregas para a
encontra dicas sobre boas práticas
cultura do milho (crescimento de 49,6%),
de manejo. Ilustrada com vídeos, a
cana-de-açúcar (+24%) e de café
nova seção do aplicativo permite que
(+15,6%)”, explica Wilson Mardonado,
o usuário consulte as dicas e mostre
nov/dez 2011
maternidade da criação dos suínos. “Os protocolos de campo, desenvolvidos tanto
no
exterior
como
no
Brasil,
demonstraram que Resprotek One Shot é uma vacina altamente eficaz”, diz.
AgroRevenda 15
fornecedores
REESTRUTURAÇÃO LifeScience
Corporation
anunciou uma reestruturação na Unidade de Negócios América Latina, que passará a integrar as operações do México e América Central que anteriormente faziam parte da Unidade de Negócios América do Norte. O objetivo da mudança é melhorar os desempenhos operacionais aproveitando as semelhanças culturais e estratégicas existentes entre esses mercados. “Há alguns anos, quando adquirimos a GBM – Grupo Bioquímico Mexicano –, um dos principais benefícios do negócio era agregar valor à nossa participação
RAÇÃO PARA CAVALOS DE VAQUEJADA A Socil, marca da multinacional francesa Evialis, lançou Royal Horse Esteira Puxada Forte, alimento específico para cavalos de vaquejada. Para isso, a companhia realizou três eventos em João Pessoa,
Prezzi, presidente & CEO da América Latina. “Agora, temos a oportunidade de aproveitar a combinação do portfólio da Arysta LifeScience e da GBM em uma grande região de produtores, que precisam tanto de produtos de nutrição quanto de produtos de proteção de plantas”. No fim deste ano, quando a reestruturação estiver completa, a unidade de negócios da América Latina será a maior das seis unidades da empresa em todo o mundo (América Latina, América do Norte, Europa, África e Oriente Médio, Norte da Ásia e Sul da Ásia). www.arystalifescience.com.br
seis sacas em áreas da Região Norte,
nutrição para cavalos de vaquejada”, diz
comparando-se com a produção em
o gerente. www.socil.com.br
áreas de testes realizadas com o mesmo manejo sem o uso dessa tecnologia.
SYNGENTA LANÇA tecnologia para nutrição de plantas
presença de mais de 700 pessoas entre
A Syngenta realizou, recentemente, o
elas criadores, veterinários, distribuidores,
lançamento de Quantis, sua primeira
parceiros
tecnologia para a nutrição de plantas.
“Nosso
objetivo foi apresentar ao mercado um
O
produto com novo conceito em nutrição:
micro-nutrientes e aminoácidos em uma
fornecer quantidade ideal de proteína,
só frente e utiliza cana-de-açúcar como
aminoácidos especiais e mais energia
matéria-prima..
produto
fornece
macronutrientes,
aos cavalos de vaquejada garantindo alta
Quantis é utilizado em aplicação foliar
performance e, ao mesmo tempo, bem-
e atua na absorção de nutrientes durante
estar”, afirma Marcelo de Sousa e Silva,
o florescimento das plantas e contribui
gerente de Produtos para Equinos da
para aumentar a tolerância a condições
Socil.
de estresse hídrico e temperaturas
De imediato, a empresa comercializou
elevadas. De acordo com o gerente de
dez toneladas de Royal Horse Esteira
Novos Negócios da Syngenta Marcelo
Puxada
Gregorin, em testes de campo para
Forte.
surpreendente.
16 AgroRevenda
colaboradores.
“Foi Temos
um uma
resultado grande
Flávio Prezzi, presidente e CEO da Arysta América Latina
marcar positivamente a história da
PB, Recife, PE e Caruaru, PE, com a
e
Divulgação
Arysta
(HF) na América do Sul”, afirma Flavio
a soja, com
O produto será oferecido dentro da proposta de soluções integradas da Syngenta, em conjunto com outras tecnologias de seu portfólio, e estará disponível pela sua rede de distribuidores em todo o País nos próximos meses. Quantis é oferecido em galões de 20 litros e, além da soja e feijão, já foi submetido para registro para uso em milho, algodão e café. www.syngenta.com
Divulgação
A
no mercado de frutas e hortaliças
a utilização do produto,
demanda a ser atendida e estamos
ocorreu um incremento médio de três
confiantes de que o novo produto vai
sacas por hectare, chegando a picos de
Marcelo Gregorin, gerente de Novos Negócios da Syngenta
nov/dez 2011
nov/dez 2011
AgroRevenda 17
fornecedores
HÍBRIDOS DE BRAQUIÁRIAS de proteína bruta (PB), melhor digestibilidade, e maior tolerância a períodos secos e ao ataque de cigarrinhas das pastagens (gêneros Deois e Notozulia), segundo o gerente.
CARLÃO DA PUBLIQUE
www.dowagro.com
Equipe da Dow AgroSciences
Divulgação
Durante a Fenagro 2011, realizada de 26 de novembro a 6 de dezembro, em Salvador, BA, a Dow AgroSciences, empresa que atua mercado de pastagens há mais de 50 anos, destacou em seu estande sua nova plataforma de negócios: híbridos de braquiárias. “Este ano estamos comemorando 51 anos da nossa linha de herbicidas para pastagens e, com a introdução dos híbridos de braquiárias, passamos a oferecer soluções mais completas para os pecuaristas”, afirma Marcello Cunha, gerente de Marketing da Linha de pastagens. Durante o evento, a empresa expôs Entrust, novo cupinicida de baixa toxicidade e baixo impacto ambiental, para o combate do cupim de montículo em pastagem que, segundo Cunha, se destaca pela alta seletividade em relação aos inimigos naturais. Outra tecnologia apresentada na Bahia foi Convert* HD364, pioneiro no segmento de híbridos de braquiária, que se destaca por alta qualidade nutricional, elevados níveis
LAVADORA DE ALTA PRESSÃO A STIHL Ferrmentas Motorizadas
durabilidade (que garante transporte
agropecuário, ideal para a limpeza
confortável e facilita a armazenagem),
de grandes áreas como estábulos,
cobertura
fachadas e telhados, além de tarefas
suporte para os bicos e dispositivo
de jardinagem.
basculante para detergentes.
frontal
dobrável
com
A RE 143 conta com diversos
Entre os principais públicos da RE
para
atributos que facilitam a sua utilização:
143 estão as empresas de jardinagem
compor o seu portfólio. Trata-se da
carro para transporte, regulagem da
e paisagismo, além de residências,
lavadora de alta pressão RE 143,
pressão, manômetro, cabo de mão
nas quais a lavadora pode ser utilizada
extensível de alumínio de elevada
em tarefas cotidianas de jardinagem.
acaba de lançar mais um produto de
18 AgroRevenda
para os mercados de jardinagem e
tecnologia
avançada
nov/dez 2011
Outro foco é o setor industrial, como
tecnológico e até mesmo econômico
Einsfeld. Em 2012, mais R$ 2 milhões
oficinas, e o setor agropecuário.
para o país. Para potencializar essas
devem ser investidos pela Sulinox
Além da limpeza de grandes áreas
descobertas é que a FMC investiu
em ações como a continuidade da
a RE 143 é recomendada na limpeza
no Rocks, inseticida especialmente
de sujeiras incrustadas, limpeza de
desenvolvido para proteção de soja e
veículos, ferramentas e navios ou
milho de alta tecnologia. www.fmc.com.br
tratores. www.stihl.com.br
INSETICIDA ROCKS Com forte atuação no mercado de defensivos agrícolas para os cultivos de cana-de-açúcar e algodão, a FMC
O inseticida Lannate®, da DuPont do Brasil, está completando 30 anos
A Sulinox investiu R$ 3 milhões na
é utilizado no controle do complexo
ampliação da sua unidade industrial em
lagartas e outros insetos, nas culturas
Alvorada, na região metropolitana de
de algodão, batata, hortícolas, milho,
chega com força no segmento de
Porto Alegre, RS, cuja área construída
soja, tomate e trigo. “Lannate® já era
tratamento de sementes inseticidas, e
passou de 5 mil para 6,5 mil metros
reconhecido por sua alta eficiência 30
já disponibiliza, a partir de novembro
quadrados. “Em meados de 2011,
anos. “Poucas alterações foram feitas
a formulação inédita do inseticida
quando sentimos que o resultado não
Rocks, para atender a necessidade
em suas características gerais ao longo
seria como o projetado, resolvemos
do tempo e ele permanece um insumo
mudar de estratégia, investindo em
de ponta, necessário à sanidade das
nossa fábrica e na reengenharia de
lavouras”,
equipamentos”, afirma o diretor geral,
engenheiro agrônomo e diretor de
Leandro Einsfeld.
marketing da DuPont Produtos Agrícolas.
sua participação no mercado de grãos.
Para
isso,
a
companhia
do produtor que utiliza o tratamento de
sementes
como
uma
prática
de controle e manejo de pragas iniciais. “Com desenvolvimento 100% nacional, o Rocks é voltado para as
máquinas
e
de comercialização no País. O produto
na
Agricultural Products planeja expandir
de
produtos.
30 ANOS DE BRASIL
AMPLIAÇÃO DA FÁBRICA modernização
automação e o lançamento de novos
afirma
Marcelo
Okamura,
necessidades do produtor brasileiro
Conforme o dirigente, em 2011,
Conforme explica, se aplicado de
para proteção contra pragas iniciais”,
ocorreu um crescimento nas vendas
maneira correta, segundo instruções
explica
da Sulinox, mas não foi como o
de rótulo e bula, o produto resulta em
de produtos inseticidas da FMC.
planejado
A
em
Gustavo
Canato,
gerente
isso,
eficiência e boa relação custo-benefício,
tecnologias
por isso conquistou sua reputação de
para o aumento da produtividade,
‘aliado’ da produtividade e da produção
visitamos fazendas produtoras de
agrícola.
leite em outros países e trabalhamos
apresenta ação de choque contra insetos
na
o
danosos às lavouras, o produto preserva
soja e 38% no cultivo de milho.
que
um
inimigos naturais dessas pragas, o que
Com esses dados, fica evidente a
2012 promissor”, ressalta. Um dos
o torna um aliado do agricultor que
necessidade
equipamentos
valoriza o Manejo Integrado de Pragas”,
formulação
inédita
do
Rocks
proporciona distribuição uniforme e excelente aderência às sementes. “As pragas iniciais podem gerar impacto inicial na queda de produtividade em torno de 45% no cultivo de
controle
de
dessas
investimento pragas”,
no
busca
inicialmente. de
novas
reengenharia nos
permitiu
de
“Por
produtos,
vislumbrar
remodelados
neste
“Ao
mesmo
tempo
que
ressalta
ano foi o tanque refrigerador de leite
Canato. A biotecnologia empregada
Super Compacto, de 500 a 2.000
no
Segundo a DuPont, além do amplo
litros, que permitiu uma diminuição
espectro de controle, Lannate® ainda
de 7% no seu preço de venda.
se destaca por sua propriedade ovicida,
“Trabalhamos na redução de custos
que quebra o ciclo de vida dos
e estamos oferecendo este desconto
insetos e reduz sua proliferação.
aprimoramento
genético
das
sementes resulta no desenvolvimento de variedades e híbridos de plantas mais produtivas e adaptadas às condições e
agrícolas
representa
nov/dez 2011
um
do
Brasil,
grande
avanço
desde o dia 1º de dezembro”, conta
acrescenta Okamura.
www.dupont.com.br
AgroRevenda 19
ICP índice de confiança do produtor
ICP Rural e ICP Soja Ambos os indicadores apontam que 2011 foi marcado pelo otimismo dos produtores rurais brasileiros, motivando-as a comprar insumos, máquinas e implementos. Camila Dias de Sá*
N
o cenário econômico global o ano de 2011 será durante muito tempo lembrado de forma negativa. Este, no entanto, não é o caso, considerando a maioria dos produtores rurais brasileiros, para quem, o ano de 2011 foi marcado pelo elevado grau de confiança. Diferentemente de 2010, que foi caracterizado pela baixa confiança dos agricultores. Em 2010, apenas a partir do segundo semestre o ânimo dos produtores começou a dar sinais de recuperação. Em outubro daquele ano, tanto os produtores rurais em geral como os produtores de soja, já se manifestavam ligeiramente otimistas e assim iniciaram
Comportamento do ICPRural e do ICPSoja em 2010 e 2011 (em pontos)
Fonte: Uni.Business Estratégia
2011. O comportamento otimista se manteve ao longo do ano. Em janeiro, o ICPRural alcançou 121,1 pontos e o ICPSoja 124,9 pontos. No mês de abril, ambos os indicadores alcançaram recorde histórico, respectivamente, 127,9 e 126,3
pontos. O comportamento do ICPRural e do ICPSoja, durante o primeiro semestre de 2011, foi influenciado positivamente pela boa safra que marcou o período. Os produtores rurais
1 O ICPRural é o indicador da confiança dos produtores rurais brasileiros que engloba produtores de soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, café, arroz e citros. Trata-se de uma medida ponderada de acordo com a participação de cada cultura na produção agrícola nacional segundo a PAM-IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE). Deste modo, o indicador não apresenta a confiança específica dos agricultores de cada cultura, que eventualmente, pode ser diferente da confiança geral do grupo.
20 AgroRevenda
nov/dez 2011
manifestaram confiança, influenciados pela boa produtividade obtida, em conjunto com o cenário de preços internacionais bastante animador. No segundo semestre de 2011 a confiança dos produtores brasileiros manteve-se, porém, em níveis um pouco inferiores aos registrados no primeiro semestre. Em julho, o ICPRural registrou 110,5 pontos e o ICPSoja 109,6 pontos. Em outubro ambos os indicadores registraram leve recuperação atingindo, respectivamente, 112,3 e 114,4 pontos. No caso do ICPRural, esse resultado significa uma confiança 2%
inferior àquela registrada em outubro de 2010 e, no caso do ICPSoja, o resultado elevou-se 10% em relação ao mesmo mês de 2010. A confiança um pouco inferior no segundo semestre de 2011 em comparação com o primeiro relaciona-se ao agravamento da crise internacional e à queda dos preços internacionais das commodities agrícolas a partir de abril, muito embora esses preços ainda estejam em patamares historicamente elevados. A medida de confiança do produtor é composta pela sua expectativa em relação
ao comportamento dos preços nos próximos meses, pela sua disposição para compra de equipamentos e insumos nos próximos meses e pela sua expectativa em relação às condições gerais (produtividade, influência do clima, rentabilidade, entre outros) do seu negócio nos próximos meses. Confiança dos Produtores Rurais em Geral (ICPRural) Em 2011 o ICPRural Preços atingiu recorde de 158,1 pontos em abril e recuou para 121,9 pontos em outubro, valor ainda elevado que contribuiu para a manutenção do otimismo geral do produtores.
ICP índice de confiança do produtor O ICPRural Equipamentos encerrou o ano em um nível de confiança 18% menor daquele registrado no mesmo mês de 2010. Tal resultado indica que o produtor está menos disposto à aquisição de máquinas e implementos do que estava no mesmo período do ano passado. O ICPRural Insumos influenciou positivamente a confiança dos produtores rurais ao longo de 2011. Durante o período, o indicador atingiu nível até 32% superior ao ano de 2010. O índice também registrou valores absolutos elevados de confiança, chegando a 125,7 pontos. Tais resultados são indicativos de que o agricultor brasileiro passou o ano de 2011 bastante otimista para realizar aquisição de insumos. O ICPRural Condições Atuais indica que o produtor rural esteve otimista sobre as condições do seu negócio em 2011. Em outubro o índice registrou 130,1 pontos, indicando confiança para a obtenção de boa produtividade e boa rentabilidade para a safra 2011/2112. Esse resultado é 6% superior ao mesmo período de 2010.
Confiança dos Produtores de Soja (ICPSoja) A elevada confiança dos sojicultores brasileiros em 2011 foi influenciada pela também elevada expectativa dos mesmos em relação ao preço da soja para
22 AgroRevenda
os próximos meses, conforme captado pelo ICPSoja Preços que atingiu valor recorde de 164,9 pontos em janeiro e recuou para 122,1 pontos em outubro. Os resultados do ICPSoja Equipamentos mostram que os sojicultores estiveram levemente mais confiantes em 2011 para a compra de máquinas e implementos quando em comparação ao ano de 2010. O ICPSoja Insumos influenciou muito positivamente a confiança dos sojicultores em 2011. No fim do ano, o produtor de soja mostrava-se 34% mais confiante para a compra de defensivos, fertilizantes e sementes do que no mesmo período de 2010. O ICPSoja Condições Gerais encerrou 2011 com 129,9 pontos, 17% acima de 2010, indicando que os sojicultores também estão confiantes para a obtenção de boa produtividade e boa rentabilidade na safra 2011/2112. A análise da confiança do produtor rural ao longo de 2011 em comparação com 2010 mostra que o mesmo passou o ano bastante confiante e disposto a fazer negócios, especialmente os relacionados à compra de insumos como defensivos, fertilizantes e sementes. A manutenção desse otimismo para 2012 depende de diversos fatores como condições climáticas, perspectivas de produtividade, preços, balanço entre oferta e
demanda, entre outros. Por isso, para que possam se planejar adequadamente para atender à demanda otimista dos agricultores brasileiros, os agentes envolvidos com a distribuição de insumos devem permanecer atentos para a conjuntura do mercado. As informações sobre o ICPRural e sobre o ICPSoja são divulgados nas edições impressas bem como na página na web da AgroRevenda na seção ICPRural ar e ICPSoja. Acessem!
* Camila Dias de Sá é pesquisadora da Uni.Business Estratégia
Uni.Business Estratégia A Uni.Business Estratégia é uma organização que desenvolve consultoria, pesquisa e treinamento em estratégia e busca a geração e a difusão de conhecimento sobre o agronegócio brasileiro. Site: www.unibusiness.org Tel.: (11) 3034-3316 Parceria: Canal Rural
nov/dez 2011
cerutti treinamento
A PRÁTICA DA BOA VENDA
Marcelo Cerutti é veterinário e pós-graduado em Gestão Empresarial, com ênfase em Marketing e Recursos Humanos, e diretor da MC – Consultoria e Treinamentos, Campo Grande - MS.
Contato: www.marcelocerutti.com.br
ceruttimarcelo@yahoo.com.br | (67) 8124-6558
A observação de conjunto de 20 “normas”, relacionadas a seguir, pode ser o ponto de partida para a conquista do selo BPV. Marcelo Cerutti*
Durante o Treinamento Show em Vendas Agro, realizado em Goiânia, a serviço da Minerthal, fui convidado pelo diretor técnico da empresa, Sérgio Morgullis, para compor um paralelo entre as Boas Práticas de Fabricação (BPF) – parâmetro este utilizado como normatização na Indústria para o Controle de Qualidade – e as Boas Práticas de Vendas (BPV). Fiquei fascinado com o desafio, pois, além de ter vivenciado a rotina de diferentes empresas de nutrição animal, hoje
tenho dedicado meu tempo ao treinamento e à qualificação de equipes de vendas. Para conquistar o selo BPF e suas variações de certificação a indústria tem que atender a inúmeras normas, resoluções e regras a serem cumpridas. Em vendas já existe um programa de Certificação de Vendedores, realizado através do site (certificacaoemvendas. com.br), o qual é uma excelente ferramenta para o profissional medir
sua qualificação. Outra ferramenta são os próprios clientes, que podem nos ajudar a medir a qualidade do atendimento, seja através da recompra, na indicação para outros clientes, na preferência de compra e, até mesmo, em uma pesquisa de opinião. Contudo, independente do método utilizado para medir nossa eficiência, vou apresentar um resumo da tarefa a qual fui encarregado e compor algumas “normas” das Boas Práticas de Vendas (BPV), para ajudá-lo na conquista do selo BPV Avançado III. Boa leitura! 1. SORRIA SEMPRE durante a abordagem, isso vai facilitar a criação de empatia com seu cliente. 2. Chame seu cliente sempre pelo NOME, valorize o nome do seu cliente, pois essa atitude fará com que ele se sinta importante e lembrado, o que facilitará a sua memorização em relação ao cliente. 3. Tenha OBJETIVOS claros em cada abordagem. Os objetivos podem variar de um levantamento de informações para negociação até
24 AgroRevenda AgroRevenda 24
nov/dez 2011 2011 nov/dez
um monitoramento da concorrência. Objetivos não podem ser confundidos com metas. 4. IDENTIFIQUE AS VERDADEIRAS NECESSIDADES de compra do cliente. Seu resultado em vendas pode ser melhor utilizado uma abordagem investigativa; entenda o core business do seu cliente, vender é ajudar as pessoas. 5. PERGUNTAS ABERTAS irão facilitar a busca das necessidades e a investigação. O atendente entrega o que o cliente procura, o vendedor oferece o que o cliente precisa. Descubra o que o seu cliente precisa. 6. SINAIS SENSORIAIS: O corpo fala, e é sincero. Preste atenção aos sinais corporais demonstrados pelo comprador, sua observação vai ajudálo no comportamento frente ao cliente.
nov/dez 2011
7. CONHEÇA O CICLO DE COMPRA do seu cliente acompanhando a “rotina” de compra: fique atento. Uma venda começa quando a outra termina. 8. SAIBA OUVIR o interlocutor. Sua atenção nas palavras e gestos do cliente pode ajudá-lo antes de fazer a proposta de valor. 9. CONTE UMA BREVE E BOA HISTÓRIA que valorize o seu produto ou serviço, enfatizando o benefício, a composição, ou o seu desenvolvimento, antes de tratar da proposta de valor. A história valoriza seu produto e ajudará no fechamento, você venderá valor e não preço. 10. O cliente desejará ganhar vantagens na compra, portanto, trate seus CLIENTES como CLIENTES. Na maioria das vezes, o que garante um pedido é o Relacionamento e não a Amizade. Compradores gostam de
negociar com vendedores e não com amigos. 11. NÃO PROMETA O QUE VOCÊ NÃO PODE CUMPRIR, conheça seus limites. Uma negociação mal feita resultará em um cliente insatisfeito, que estará falando da sua insatisfação para outros 15 clientes.
AgroRevenda 25
cerutti case 12. RESSALTE BENEFÍCIOS de como esse produto ou serviço ajudará nos resultados da propriedade. Não se prenda somente às características do produto. 13. ATITUDE POSITIVA faz com que as pessoas queiram estar e colaborar com você. Profissionais de negócios positivos são como campos magnéticos, os outros querem estar à volta deles e o recomendam aos seus amigos, parceiros e possíveis clientes. O bom vendedor sempre é otimista, acredita em si próprio, na empresa que representa e no produto que vende.
16. Utilize pelo menos uma TÉCNICA DE FECHAMENTO para concretizar o pedido. Não espere que o cliente peça para levar o produto. Comparar as vantagens de comprar e as desvantagens de não comprar é uma técnica, existem pelo menos outras seis. 17. Em vendas NÃO EXISTE AMANHÃ. O cliente entrou na loja, isso significa que ele escolheu a sua empresa como possibilidade de negociação, portanto, não o deixe sair sem um pedido. 18.
CONHECER
SEUS
CONCORRENTES ajudará a posicionar seus produtos e serviços no mercado e ajudará a diferenciá-los. O preço assume importância quando não há diferença entre os concorrentes. 19. Mantenha CANAIS DE COMUNICAÇÃO com o seu cliente. Caso ele precise dos seus produtos ou serviços em horários pouco convencionais, como ele irá encontrálo? Torne a comunicação algo fácil para ele. 20. VALORIZE O SEU TEMPO usando a agenda durante todo processo de Planejamento e Atuação. O maior desmotivador do vendedor é a sensação de “não ter feito nada” durante o dia.
Desejos a todos um próspero 2012. ar BOAS VENDA$ E SUCESSO!
Divulgação
14. SUPERE AS EXPECTATIVAS fazendo mais do que você pode; surpreenda seu cliente positivamente, só assim ele ficará satisfeito e poderá recomendar seus produtos e serviços. Dê bons motivos para ele diferenciar você e sua empresa no mercado.
15. Estar PREPARADO PARA AS OBJEÇÕES é um diferencial competitivo entre você conquistar ou não o pedido. Ao contornar objeções demonstrará ao cliente sua segurança e confiança no produto que vende.
26 AgroRevenda
nov/dez 2011
gestão
ALÉM DO BOM ATENDIMENTO
Carlos Campos é diretor da Prime Action Consulting - Consultoria em Canais de Marketing e Vendas Contato: marketing@primeaction.com.br
Com o maior nível de exigência, aposta recai sobre o relacionamento com base na construção de vínculos com os clientes e na busca de diferenciação por uma abordagem de venda de solução. Carlos Campos*
E
m qualquer mercado, o atendimento ao cliente é variável fundamental para o crescimento e sobrevivência do negócio. Para uma empresa de prestação de serviços e vendas, como é o caso dos distribuidores de produtos agrícolas, o bom atendimento é fator de competitividade e diferenciação. Conforme o mercado evolui, os fabricantes implantam mais e mais seus programas de treinamento e certificação de rede e estes vão aos poucos se transformando e melhorando seus processos, sistemas de informação, aumentando a capacitação de seus profissionais e, consequentemente, a sua qualidade de atendimento. O negócio como um todo melhora e se torna mais saudável. Em alguns mercados mais competitivos, entretanto, isto já não é mais suficiente. O nível de exigência dos clientes aumentou e o de profissionalismo dos distribuidores de todas as marcas tornou o bom atendimento um lugar comum no mercado. Este é um processo natural. Alguém inova em algo, vira diferencial, mas rapidamente começa a ser copiada até que os concorrentes a oferecem sem diferenciação de preço, tornandose com o tempo um item mandatório dentro da cesta de exigências do cliente. Quando o atendimento ao cliente já não é mais um item de diferenciação,
28 28 AgroRevenda AgroRevenda
as empresas possuem dois caminhos estratégicos para desenvolver e dar mais um passo em sua incansável busca por diferenciação. O primeiro caminho a trilhar é o do relacionamento. Criar estratégias para construir vínculos com os clientes, de forma que a aproximação, a intimidade com os negócios e o relacionamento (às vezes até pessoal) sejam uma nova barreira competitiva para o negócio. Engana-se aquele que pensa que essa vertente reduz-se à criação de eventos, envio de cartões de aniversários e brindes. Isso já é lugar comum, não cria vínculo e é fácil de ser copiado. Uma boa estratégia de relacionamento exige o que o seu nome traz logo de início: estratégia. É necessário pensar na segmentação dos clientes, no ciclo de relacionamento, nos sistemas de informação, nas oportunidades de agregar valor, em definir e construir um plano de negócios recompensador financeiramente, de forma que os investimentos não sejam compreendidos aos poucos como meros gastos ou despesas. O segundo caminho é buscar diferenciação por uma abordagem de venda de solução. É compreender as necessidades do cliente, é ir a fundo no detalhe, que podemos oferecer exatamente o que ele precisa, na maneira que ele necessita e da forma que pode e quer pagar, gerando um
nível de confiança e credibilidade únicos, e por isso, resultando em uma lealdade incomparável. Igualmente ao primeiro caminho, engana-se aquele que pensa que este reduz-se a realizar pesquisas de mercado para compreender as necessidades dos clientes. Estes são apenas os primeiros passos e, muitas vezes, vale dizer, os próprios clientes possuem dificuldade de expressar o que gostariam de receber em termos de novos níveis de serviços, simplesmente por desconhecerem o negócio dos distribuidores, ou seja, não sabem o que não sabem. O caminho da solução demanda um novo olhar para o cliente, uma nova abordagem comercial, e muitas vezes até um novo perfil profissional, novas parcerias, sistemas etc. Criar vantagens competitivas que sejam sustentáveis não é uma tarefa simples, rápida e fácil. Para ir além do atendimento, é preciso compreender o cliente em um outro nível, mais profundo, mais detalhado e depois alinhar todo o negócio em torno dos diferenciais que se quer conquistar. É uma boa e longa ar viagem e vale a pena!
* Carlos Campos é sócio diretor da Prime Action Consulting - Consultoria em Canais de Marketing e Vendas contato: marketing@primeaction.com
nov/dez nov/dez 2011 2010 2011
ponto de venda Luciano Bonetti é coordenador do curso de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo.
PARCERIA NAS AÇÕES DE MERCHANDISING
Contato: lucianobonetti@yahoo.com.br
Juntos, fornecedor e revendedor devem planejar essas estratégias, afinal, o relacionamento estreito entre esses dois elos é lucrativo para ambas as partes. Luciano Bonetti*
Q
uem deve ser o responsável
utilizar a revenda para isso. Por um
inclusive o de agroprodutos, gosta de
pelas ações de merchandising
outro lado, se o revendedor planejar,
uma revenda bem trabalhada, de achar
dentro da agrorevenda? Quem
por ele, suas ações de merchandising,
facilmente os produtos e ter acesso
deve arcar com os custos das ações de
pode ganhar um aliado na produção e
às informações sobre ele, conhecer as
ativação e com os materiais de ponto de
nos custos das ações, uma vez que o
novidades do mercado, e assim por
venda? De quem é a responsabilidade
fornecedor tem total interesse em ajudar
do planejamento das ações?
a revenda em iniciativas como esta.
tortuga
diante. Que tal chamar seus fabricantes para
vir
Cabe ao revendedor, também, entender
conversar sobre sua loja? É um bom
frequentemente à mente dos gestores
que ações de merchandising não são
começo e, com certeza, trará resultados
de marketing das agrorevendas de todo
apenas materiais de ponto de venda do
para todos os envolvidos.
ar
o Brasil, e a resposta é simples: tanto
fornecedor. O revendedor deve deixar
o fornecedor, quanto o revendedor são
sua loja mais atraente e informativa para
responsáveis pelo planejamento das
seus clientes, trabalhar constantemente
ações de merchandising.
a exibitécnica (técnica de expor) dos
do
Estas
perguntas
devem
produtos, muitas vezes até seguindo O revendedor precisa entender que
o manual de orientação de exposição
sua revenda é um excelente canal
fornecido pelo fabricante, ter uma boa
de comunicação entre as marcas
sinalização, além de mudar o layout de
(fornecedores) e os usuários de seus
setorização da loja, de acordo com a
produtos e, por isso, deve ser um
sazonalidade e demanda do produto,
facilitador
entre outros itens.
desta
comunicação,
até
porque é esta ação que fará com que ele venda seus produtos mais
Para
rapidamente, trazendo, assim, um giro
deve
que
ambos
mais rápido, e por vezes maior, para o
estreito entre fabricante e fornecedor,
revendedor.
muitas vezes conduzido pelo trade
existir
um
possam
ganhar
relacionamento
marketing do fabricante e com o
*
Ou seja, o fornecedor já pensa de
auxílio do departamento de marketing/
curso de Comunicação Mercadológica da
forma
de
comunicação das duas empresas. É
Universidade Metodista de São Paulo
merchandising e como a mesma pode
preciso lembrar que todo tipo de cliente,
Contato: lucianobonetti@yahoo.com.br
estratégica
nov/dez 2011
suas
ações
Luciano
Bonetti
é
coordenador
AgroRevenda 29
stracta consultoria
PROGRAMA DE ANÁLISE DA RENTABILIDADE Esse tema se destaca, no momento, em razão da forte necessidade de controle que a dinâmica atual do mercado impõe às empresas * Uriel Rotta e Luciana Florêncio
U
ma das temáticas principais quando se discute estratégias para revendas agropecuárias na atualidade é a questão da rentabilidade. O tema está em evidência no momento devido à forte necessidade de controle que a dinâmica atual do mercado está impondo a estas empresas. O assunto da rentabilidade vem à tona quando se coloca que a principal responsabilidade dos administradores de uma empresa, unidade de negócio ou revenda agrícola é o aumento de valor para os proprietários. Um maior valor significa recompensar adequadamente os donos do negócio. A busca de valor direciona recursos escassos para um uso mais racional: quanto maior for a eficácia no uso e gerenciamento de recursos, maior a rentabilidade e a recompensa aos proprietários. A utilização eficiente e eficaz de recursos e o controle sistemático desta utilização, além dos retornos advindos das transações de insumos agropecuários não representam apenas uma regra básica para o gerenciamento de uma revenda, mas sim a razão para o sucesso ou fracasso a médio e longo prazo.
Margem é o quociente entre o lucro operacional e a receita. Normalmente, este percentual é acompanhado nas empresas, sendo uma medida de fácil visualização. E como fazer para atingir uma margem satisfatória? Nesse caso, alguns instrumentos são importantes como as políticas de gestão de clientes que controlem não apenas os retornos de cada cliente, mas principalmente o custo atribuído às ações destinadas a ele (por uma estratégias de CRM ou não), o controle de custos variáveis como o custo no atendimento ao cliente, custo de deslocamentos, comissões, entre outros, além da definição de metas de compras adequadas, a fim de evitar prejuízos com estoques não escoados. Giro é a relação entre a receita e os ativos operacionais ou capital investido. Uma ação importante para os gestores é sempre garantir um equilíbrio entre o capital investido e os ativos totais,
30 AgroRevenda
Existem duas variáveis que devem ser observadas para atingir uma rentabilidade
de forma que seja compatível com
adequada: a margem e o giro.
A interação entre a tesouraria e o
a
receita
gerada
pela
operação.
departamento de crédito, através do cruzamento
de
informações
entre
os estoques e as contas a receber, aliada a uma política de orçamento de capital que preserve um imobilizado suficiente para um determinado nível de receita, são práticas importantes na implementação de projetos cujo foco é melhorar o giro das revendas. Além dessas ações, algumas outras práticas podem interferir de maneira positiva
no
giro
da
empresa.
O
desenvolvimento de políticas de troca busca aumentar as receitas, através de operações de triangulação entre as revendas, seus clientes e uma terceira
C
M
Y
CM
MY
empresa, geralmente o comprador
CY
do produto agrícola produzido. Para
CMY
a
implementação
desta
política
é
necessária uma profunda participação da alta gestão da revenda, uma vez que é uma ação que demanda investimentos e é um processo de tomada de decisão complexo.
nov/dez 2011
K
M.O.%
=
RECEITA - CUSTO RECEITA
X 100
A implementação de uma área de
revendas agropecuárias, que induzirão
dos gestores e empreendedores das
inteligência de mercado permite à
a uma rentabilidade pretendida pelos
revendas agrícolas.
revenda estruturar suas estratégias
detentores do capital. É fato o esforço de todos em investir,
de vendas condicionadas às áreas de maior atuação, considerando ainda a
Na
aprofundar
pensar e implementar ações para atrair
atuação da concorrência.
algumas ações de Marketing que
e reter clientes. Entretanto, se fizermos
podem
a
O produto da margem pelo giro
sequência, auxiliar
vamos na
melhoria
da
rentabilidade.
pergunta
correspondente
aos
clientes, a maioria esmagadora se diria insatisfeita. Claro que o cliente sempre
é a rentabilidade, que deverá ser
quer mais.
processo
Você acha que atende bem seus
orçamentário estruturado, que será
clientes? Que faz o que está ao seu
gerenciado
Controladoria.
alcance e dentro dos seus princípios de
É fato também que além do “preço
Verificamos que várias ações deverão
negócio? A resposta certamente será
dos sonhos” dos insumos, que possa
ser
SIM, para uma maioria esmagadora
garantir melhor rentabilidade ao seu
acompanhada
tomadas
por pela pelos
um
gestores
art_anu_agro_revenda_21x14.ai
nov/dez 2011
1
das
19/10/11
11:38
AgroRevenda 31
stracta consultoria
tem
o produto não fará associação apenas
comunicação institucional consistente
outros critérios para decidir com qual
ao preço pago, mas, principalmente, à
e ações de relacionamento. Muitas
revenda realizará suas transações. Em
expectativa quanto aos frutos que serão
ferramentas
tempos de crise, e em razão da forte
colhidos no final da safra. Isso é valor!
utilizadas para sair da zona vermelha
negócio,
o
produtor
também
podem
e
devem
ser
da política de preço pura e caminhar
concorrência do setor, só o preço não garante vida longa a uma relação de
A política do preço pode levar a uma
para uma zona de maior conforto,
troca. O gestor da revenda precisa
guerra de preço e a margem estará
por meio da política de valor. Essa
colocar-se no lugar do produtor.
fortemente associada ao volume. Já na
não é uma tarefa fácil, pois requer
política do valor, a compra pode estar
uma estrutura mínima com pessoas
complexo
associada à fidelização, e a margem
dedicadas a pensar como gerar valor
quando se trata dos insumos. Esses
da revenda não dependerá apenas do
para o cliente. Esses profissionais são
“ingredientes”
diferença
preço do mercado. Quando o cliente
pessoas formadas em administração,
significativa nos resultados finais da
compreende o valor, o preço passa
marketing e comunicação social que
propriedade
a não ser o ponto central da compra.
podem contribuir para gerar ações
a revenda agrícola de um varejo
Pode-se
situação
sem onerar o orçamento. Sua função
tradicional. Dessa forma, o cliente da
de demanda inelástica, ou seja, o
principal é aumentar as receitas e
revenda agrícola deve ser tratado de
consumidor é pouco sensível a preço,
principalmente, a margem do negócio.
forma diferenciada. O produtor precisa
como na compra de uma garrafa de
Mas, depende, fundamentalmente, do
confiar no que está comprando, pois
vinho por R$ 5 mil. Esse consumidor
empresário e do gestor acreditarem
essa decisão terá efeito imediato no
pagou pelo preço ou pelo valor do
que essas ações trarão valor à revenda
que ele irá colher.
vinho? Certamente pelo seu conteúdo
e, sobretudo, vida longa ao negócio. ar
O
negócio
agrícola
é
fazem rural.
Isso
diferencia
chegar
a
uma
e o preço alto deu ao vinho ainda mais Aqui entra o conceito de valor. Mais do
valor.
que preço, o insumo agrícola tem um valor intrínseco associado a ele, seja por
Mas, como o cliente mede ou percebe
sua tecnologia, pela tradição da marca,
esse
ou pela ausência de diferenciação. Este
consegue transmitir esse valor por meio
valor é que deve ser comercializado
de um conjunto coerente de ações
pelas revendas agrícolas, não apenas
de marketing que incluem políticas
o seu preço. Ao realizar uma compra,
diferenciadas
valor?
Quando
de
a
revenda
comercialização,
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32 AgroRevenda
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nov/dez 2011
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divulgação
utensílios
Peneirando dá! O mercado de peneiras, apesar de pouco conhecido, é uma fonte de lucro certo, tanto para o produtor quanto para as revendas
S
empre presentes desde que a
de materiais, alimentos, pet shops, além
de pouco destaque e de mercado
humanidade começou a plantar
de uso geral, seleção de grãos de café
limitado. Devido às varias utilidades,
e a colher, as peneiras são
nos períodos de colheita, entre outras
essa ferramenta representa uma força
finalidades.
de vendas, com uma clientela fiel, além
ferramentas indispensáveis não só na
34 AgroRevenda
agricultura, mas também em atividades
Engana-se quem pensa que o produto
de ser um produto muito rentável para
como jardinagem, construção, preparo
peneira faça parte de um segmento
as agrorevendas e lojas de produtos
nov/dez 2011
Peneiras com Telas MM
Quem
ganha
com
isso é o produtor rural, que tem à sua
sementes, além de outras atividades do campo.
disposição modelos diferenciados, em
Pioneira em substituir as tradicionais
espessuras e tamanhos variados, para
peneiras com aros de madeira por
várias finalidades.
peneiras 100% aço, a empresa investiu
FOCO EM SUSTENTABILIDADE A
A.Castellano
Metalúrgia
Ltda.,
também
em
sustentabilidade,
divulgação
agropecuários.
um
conceito ecologicamente correto que respeita o meio ambiente.
localizada no Bairro do Pari, na capital
O diretor de mercado da marca
paulista, tem uma linha de peneiras
Peneiraço Vitória, Leonardo Castellano
preços mais baixos, grande parte dela é
projetada especialmente como opção
ressalta a preocupação da empresa
extraída sim o replantio das árvores, sem
profissional.
Peneiraço
com a sustentabilidade. “Ao contrário
controle e sem preservação nenhuma”.
Vitória, presente no mercado há mais de
da madeira, que é teoricamente uma
A linha Peneiraço Vitória é fabricada
meio século, e que oferece ao cliente
matéria-prima de fonte renovável, o
com tecnologia de malha em aço
um mix completo de produtos para
minério de ferro, a bauxita, enfim, os
expandido que, segundo Castellano,
atender várias necessidades.
Trata-se
da
minerais, irão se esgotar um dia. Assim,
por
São peneiras agrícolas destinadas
a reciclagem passa a ser um dever do
trançado, não varia a abertura com o
para plantações e colheitas; separação
setor metalúrgico.” E complementa com
tempo de uso, o que permite um padrão
de grãos e sementes; tratamento e
um alerta, “o problema é que a madeira,
de qualidade em qualquer processo de
limpeza da terra; tratamento e limpeza
renovável na teoria, não o é, na prática,
peneiramento ou tamisação.
de insumos; classificação de grãos e
pois para alcançarem maiores lucros e
A
não
ser
empresa
o
tradicional
também
preza
arame
pelo
utensílios
peneiração,
ou de plástico. “Estas não devem
filial está na cidade catarinense de
investindo em tecnologia que possibilita
ser retiradas de linha pelo lojista
Itajaí. A empresa fabrica um mix de
qualidade final homogênea ao material
ou distribuidor, pois o consumidor
produtos direcionados a vários setores:
peneirado e uma vida útil duradoura.
pode precisar dessas outras opções,
agricultura, construção civil, indústrias
Isso permite um maior custo benefício
dependendo do caso, do uso final e
de filtros, pneus, mineração, cerâmica,
para o consumidor, que pagará mais
do custo benefício esperado”, observa
plásticos, químicas, alimentícias, entre
pela peça, mas que irá economizar no
Leonardo Castellano.
outros.
aperfeiçoamento
da
decorrer prolongado da durabilidade
divulgação
No segmento agropecuário, destacam-
MIX DE PRODUTOS
se as peneiras de café, com aro de
revendendo um produto de maior valor
Um dos grandes fabricantes de telas
madeira. Destinadas ao mercado de
agregado, terá um maior faturamento e
para estuque (deployê), de tecidos
cooperativas de cafeicultores, fazendas,
rentabilidade para sua loja.
metálicos e peneiras agrícolas do
pequenos produtores, construção civil,
e
também
para
o
lojista
que,
Outro ponto destacado pela Peneiraço
País é a empresa familiar Indústria
são utilizadas para seleção de grãos
Vitória é que, mesmo com um produto
de Telas Metálicas MM Ltda., com
de café nos períodos de colheita. Além
diferenciado, a empresa não substituiu,
matriz localizada no pólo industrial
disso, pelo fato de terem a malha
completamente, peneiras de madeira
da cidade de Itaquaqecetuba (SP) e
aberta, com quatro furos por polegada, também são usadas para aplicação de chapisco em muros. São fabricadas nos seguintes diâmetros:
50cm,
55cm,
60cm, 65cm, 70cm, 75cm e 80cm. Para
os
produtores
de
arroz
e
revendas, a empresa também dispõe
M
Y
das peneiras de arroz que, em razão da
CM
malha fechada (10 furos por polegada),
MY
também são utilizadas para peneiração de areia na construção civil.
São
fabricadas com aro de madeira nos seguintes diâmetros:
50cm,
55cm,
60cm, 65cm e 70cm. Especialmente para os produtores de feijão, a Indústria de Telas Metálicas MM fabrica um modelos específicos, com uma malha que possui seis furos por polegada. Também são úteis para indústrias diversas, na separação de peças, e na construção civil.
Estão
disponíveis nas versões 50cm, 55cm, 60cm, 65cm e 70cm. A Telas MM atua em todo o território nacional e sua carteira inclui clientes de pequeno, médio e grande porte, de diversos segmentos. A qualidade de
seus
produtos
é
reconhecida,
inclusive, por 4 prêmios de excelência de qualidade que recebeu nos últimos 2 anos.
ar
Peneiraço Vitória
36 AgroRevenda
C
nov/dez 2011
CY
CMY
K
CHEGOU O QUE FALTAVA!
Melhor cobertura nas plantas
Ação erradicante (sistêmica local)
Resistente às lavagens pelas águas
Nova Formulação Líquida!
Eco Comunicação
Folhas mais brilhantes e saudáveis
Maior proteção da cultura
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estratégia Tiago Fischer Ferreira sócio gestor da Stracta Consultoria, professor de Marketing e Canais de Distribuição Insper – Ibmec São Paulo e FIA.
ABERTURA DE FILIAIS
Contato: stracta@stractaconsultoria.com.br
Iniciativa envolve a complexidade de uma decisão que pode representar um futuro de sucesso para as revendas agropecuárias Tiago Fischer Ferreira*
A
abertura de uma filial deve
ser desconsiderados, afinal, ações de
maiores possibilidades de aumentar
ser vista como uma decisão
pontos de vendas (praça) fazem parte
seus faturamentos.
complexa
importante
das premissas de desenvolvimento
para o futuro da revenda, já que o
estratégico-mercadológico há vários
possível insucesso da nova loja pode
anos.
e
representar um impacto considerável
necessidade
de
preocupações
cada vez maiores com o controle
para as estratégias de longo prazo da
As
agropecuárias,
de custos operacionais. Ao mesmo
empresa.
durante vários anos, aproveitaram o
tempo, os retornos em margem
crescimento e as oportunidades do
da grande maioria dos segmentos
Muito se discute em gestão de
agronegócio nacional para crescerem
que as revendas representam se
revendas a respeito de decisões
não apenas em faturamento, mas
deterioraram ao longo do tempo,
estratégicas
diminuindo a rentabilidade do setor.
revenda
em extensão de área de atuação e, com isso, a abertura de lojas locais
empreitada para o desenvolvimento
que permitissem a presença de
Com
dos negócios. Como já apresentado
suas marcas (e consequentemente
decisão tão importante quanto à
em outros artigos a respeito de
da marca de seus fornecedores) em
abertura de uma nova loja precisa
estratégias em revendas, atualmente,
localidades outras do que aquelas de
ser condicionada a uma análise
os
suas matrizes.
estratégica bem mais robusta do
pontos
que
uma
revendas
agropecuária pode tomar em sua
decisão
38 AgroRevenda
Com o crescimento surgiu, também, a
fundamentais
pela
para
implementação
a de
essa
nova
realidade,
uma
que as que foram realizadas no
qualquer ação são controle de custos,
Nesses casos de criação de filiais,
passado. Dessa forma, neste artigo
gestão de pessoas, planejamento
os direcionadores principais eram a
apresentamos alguns dos passos
estruturado e foco na rentabilidade.
abertura de novas áreas de trabalho
principais a serem seguidos a fim
Na decisão pela abertura de uma
por meio dos fornecedores principais,
de evitar riscos com a decisão desta
nova filial tais quesitos não devem
para que as revendas pudessem ter
estratégia.
nov/dez 2011 2010
O primeiro ponto a ser levado em
decisão do investimento na nova filial.
consideração é a razão primordial
pode
ser
utilizada
como
uma
estratégia eficiente de bloqueio para
da abertura da nova filial, ou seja,
2.Estratégia
para que a revenda deve abrir essa
revenda: como uma revenda é, antes
nova loja. A fim de responder tal
de mais nada, uma representante
4.Inteligência de Mercado: uma
questionamento,
estratégica
seus
análise, o mais minuciosa possível
revenda, de preferência em conjunto
fornecedores nas áreas de atuação
do potencial de vendas da área que
com parceiros internos (gerentes e
de vendas, a estratégia de ocupação
se pretende entrar com a nova filial,
funcionários de confiança) e externos
de espaços, participação de mercado
condicionada por cultura e tamanho
(consultores e interessados), devem
e exposição da marca devem ser
de propriedade, é fator fundamental
analisar os seguintes fatores:
levadas em consideração.
para a tomada de decisão.
1.Impacto
3.Bloqueio
A partir do momento que os fatores
os
para
gestores
a
da
estratégia
de
da
de
parcerias
marca
de
da
concorrência:
o crescimento da concorrência.
macro da revenda: na análise
em muitos casos, a decisão para
que
desse fator os estrategistas que
a abertura de uma filial tem uma
entre
estão em processo de análise devem
função mais direcionada em termos
da revenda e a decisão de abertura
considerar os objetivos centrais da
de gestão competitiva do que apenas
de uma nova filial forem definidos,
estratégia corporativa e o alinhamento
estratégico-financeira. Dessa forma,
iniciam-se as discussões sobre o
entre o objetivo estratégico e a
a abertura de uma nova revenda
segundo grande bloco de ações que
nov/dez 2011
se as
referem
ao
alinhamento
estratégias
corporativas
AgroRevenda 39
devem fazer parte das análises, a
definido para que a nova filial retorne
estratégias
análise financeira.
o investimento inicial da abertura e
operacionais como logística, gestão
passe a “se pagar”.
de estoques e etc. devem ser não
O bloco de análise financeira deve
regionais
e
controles
somente analisados, mas planejados
ser realizado não necessariamente no
4.Risco: em sinergia à análise de
antes da tomada de decisão de
aspecto dos retornos necessários da
prospecção de mercado, a verificação
abertura.
nova filial, mas, sim, em relação ao
prévia do risco de mercado da nova
seu impacto sobre toda a estrutura
área pela prospecção de informação
Por meio da discussão de todos
de custos da revenda; dessa forma,
sobre a qualidade dos produtores
esses
devem ser observados os seguintes
da região (“bons pagadores”) é
devem ser analisados para a tomada
fatores:
importante
de decisão de abertura de uma
para
minimizar
riscos
futuros da nova loja. 1.Análise
do
patrimônio
pontos
mencionados,
que
nova filial, pode-se verificar que, na
da
atual conjuntura do segmento da
revenda: o custo do patrimônio
Após as análises financeiras e de
distribuição no agronegócio, esse
da empresa é sempre um fator
alinhamento
último
tipo de investimento não pode mais
importante a ser considerado para
bloco de análises deve ser realizado
ser implementado de maneira pouco
qualquer definição estratégica. Na
nos aspectos operacionais da gestão
planejada.
abertura de uma nova loja isso não é
da revenda e em sua capacidade para
diferente, já que esta pode representar
gerenciar uma loja a mais, portanto,
A abertura de uma filial deve ser
um impacto no patrimônio.
algum dos fatores que devem ser
vista como uma decisão complexa e
analisados são:
importante para o futuro da revenda,
estratégico, o
2.Impacto no orçamento anual:
já que o possível insucesso da nova
na gestão de custos condicionada
1.Gestão de pessoas: uma nova
loja pode representar um impacto
ao orçamento anual das revendas,
filial causa impactos nas rotinas
considerável para as estratégias de
os custos operacionais de cada filial
operacionais
longo prazo da empresa.
são
como contas a pagar, contas a
considerados
individualmente,
de
departamentos
assim como o rateio dos custos
receber,
das
administrativas
crédito e etc. Essa mudança pode
centralizadas na matriz deve ser
impactar fortemente as metodologias
aplicado ao tempo destinado a cada
de avaliação de desempenho dos
filial versus o retorno. Dessa forma,
funcionários e deve ser avaliada
uma nova filial gera um impacto
antecipadamente.
estruturas
controladoria,
ar
cobrança,
representativo na estrutura de custos da empresa.
2.Operações, Fluxos e Controles: uma nova loja requer reestruturações
3.Viabilidade econômica: análise
organizacionais e modificações nas
financeira específica da nova loja.
estruturas de controles e fluxos de
É condicionada à verificação do
gestão, portanto, os aspectos de
retorno necessário em um tempo
liderança regional (gerência de filial),
* Tiago Fischer Ferreira Sócio gestor da Stracta Consultoria, professor de Marketing e Canais de Distribuição Insper – Ibmec São Paulo e FIA. contato: stracta@stractaconsultoria.com.br
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40 AgroRevenda
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nov/dez 2011
capa revenda da vez
CAROL
Divulgação
uma trajetória vencedora no cooperativismo
Depois de consolidar a presença em cinco Estados, em 2010, a cooperativa abriu seu capital e criou a Carol Sodru, associando-se ao grupo Sodrugestvo, de origem russa.
E
m fevereiro de 2012, a Carol –
seu plano de expansão pelo interior de
Cooperativa
Agricultores
São Paulo e, mais tarde, pelos Estados
(produção de rações e sal mineral).
Região
de
Orlândia
de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso
No ano passado, para acelerar o ritmo
anos.
Nesse
período,
do Sul e Tocantins. Atualmente, atua
de crescimento e ampliar sua base
cresceu, tornou-se referência na região
em dois segmentos do agronegócio:
de negócios, a Carol associou-se à
paulista da Alta Mogiana. Daí iniciou
lojas agropecuárias e nutrição animal
Sodrugestvo, de origem russa, e criou
da
completa
42 AgroRevenda
dos
49
nov/dez 2011
Campo
Alegre,
Cristalina,
Edealina,
Goiatuba,
Ipameri,
Jataí,
Joviânia,
Morrinhos,
Panamá,
Pires
do
Rio,
Pontalina, Silvânia, Vicentinópolis).
O CASARÃO A história da Carol começou em 1963, com um grupo de 59 produtores/ fundadores que a transformaram em um modelo de cooperativismo no Brasil. “Foi um começo modesto, apenas com o objetivo de facilitar a ação conjunta na compra de fertilizantes para os cooperados”, Junqueira,
afirma
José
Oswaldo
da
entidade,
presidente
conhecido como Maninho. Sua primeira sede foi em um casarão alugado, no centro de Orlândia, no interior de São Paulo. Nos anos 60, contava com 350 cooperados atendidos por 7 funcionários, entre eles um agrônomo. Já
no
casarão,
os
fundadores
desenharam um plano de expansão e iniciaram a fase de conquista, de forma planejada. Em 1970, a sede foi transferida para os dois últimos andares do Edifício Vera Cruz, também no centro da cidade. No ano seguinte, passou a ocupar o pavimento térreo, com a abertura da primeira loja. Com o novo estabelecimento, a cooperativa deu um passo além do seu foco principal – que era a venda de fertilizantes e a prestação de assistência aos cooperados – e ampliou
o
atendimento,
passando
a comercializar uma ampla linha de produtos agrícolas, além de oferecer a Carol Sodru. O grupo estrangeiro
localizados em São Paulo (Barretos,
detém 61% e a Carol tem participação
Guaíra,
de 39% na nova empresa que passou a
Orlândia,
responder pelas operações de vendas
Cruz
de insumos e comercialização de grãos.
e
São
Nem bem começou, a companhia já
da
Barra),
iniciou sua estratégia de expansão.
Gerais
Este ano, adquiriu a Antiga Líder, com
Conceição
estrutura de armazenagem no Estado de
Alagoas,
Goiás.
Pedrinópolis, Perdizes,
produtos veterinários.
Ituverava, Santa
das
Palmeiras Joaquim Minas
(Capinópolis, das Frutal,
Pirajuba, Planura, Santa Juliana,
Uberaba
Uberlândia);
receber a produção de soja e milho,
(Acreúna, Bom Jesus,
nov/dez 2011
e
e
mais de 30 pontos de captação, para
Divulgação
Atualmente, a Carol Sodru conta com
Goiás
Casarão, primeira sede da CAROL AgroRevenda 43
capa revenda da vez CENTRO DE SERVIÇOS Nessa época, a cooperativa começou a construção do Centro de Serviços Agrícolas
Geraldo
Diniz
Junqueira,
também em Orlândia, em área rural vizinha,
onde
foi
erguido
um
silo
com capacidade estática para 60 mil toneladas, na época o maior do Estado. Com a nova estrutura, a Carol começou a trabalhar com produção de sementes e com a captação e a comercialização de grãos – milho e soja. Com a industrialização da soja, a cooperativa representou a maior força para o cultivo da oleaginosa, além da sua expansão na Alta Mogiana e, depois, em outros Estados. Em 1978, transferiu a loja para o Centro de Serviços Agrícolas de Orlândia, onde, desde 1972, operavam o silo graneleiro e a usina de beneficiamento de algodão.
Dois anos depois, quando a Carol
e ovinos, hoje consumidos em vários
ultrapassou a marca de 500 cooperados
Estados.
e já contava com 20 funcionários, foi inaugurada a segunda loja, em Guará
Apoiada em um ritmo de crescimento
(SP). Em 1975, foi a vez da loja de
constante, na área de nutrição animal,
São Joaquim da Barra, junto com uma
ampliou
unidade industrial e outras instalações,
suplementação de bovinos, assim como
formando o segundo Centro Industrial
sua equipe de assistência técnica, em
e de Serviços Agrícolas. Depois, Morro
várias regiões do País.
o
mix
de
produtos
para
Agudo e Guaíra (1976), Ipuã (1982), Ituverava e Miguelópolis (1984) e Batatais (1989), todas em São Paulo.
Atualmente, a linha nutrição da Carol conta com 71 produtos para suprir as necessidades de todas as categorias de
A inauguração dos Centros de Serviços
bovinos durante todo ano. “A constante
Agrícolas da Carol em Orlândia, São
criação, desenvolvimento, avaliação e
Joaquim da Barra, Guaíra (1978) e
atualização de fórmulas e nomes de
Ituverava (1987) deram o impulso que
suplementos têm o objetivo de atender
a cooperativa precisava para ganhar a
a um mercado cada vez mais dinâmico,
projeção em terras paulistas e iniciar
competitivo e bastante exigente em
sua estratégia de expansão para outros
termos
Estados. Assim, após a abertura de
estabilidade e, principalmente, resultados,
filiais e centros de serviços em vários
afirma Maninho.
de
eficiência,
segurança,
municípios da região paulista, a Carol atravessou o Rio
Conforme
explica,
a
Carol
vem
Grande e, no início dos anos
utilizando, cada vez mais, na elaboração
1990,
operar
da sua linha de produtos, ferramentas
em Minas Gerais (Uberaba,
começou
tecnológicas como aditivos alimentares,
Conceição
tais como monensina e salinomicina
das
a
Alagoas
e
Santa Juliana). Na década de
sódica,
2000, o plano de expansão
e necessários na melhoria da eficiência
ultrapassou os limites do Rio
alimentar e produtividade animal”.
“comprovados
cientificamente
Paranaíba e chegou ao sul de Goiás e, daí, abriu fronteira com
Mato
Grosso,
Mato
Grosso do Sul e Tocantins.
Outra tecnologia que passa a ser usada pela cooperativa, em vários produtos, destaca seu presidente, é a amireia (ureia protegida) indicada para os animais nos
FORÇA NA PECUÁRIA
períodos de transição e também nas águas.
Há muito tempo, a Carol atua no segmento da pecuária,
possui
quatro
unidades
cooperados o mesmo apoio
rações, localizadas em Orlândia (SP),
de assistência técnica que
Dourados (MS), Nova Crixás (GO) e
tinham
de
Pirajuba (MG). Este ano, a cooperativa
grãos e os de cana-de-açúcar.
contratou um profissional para coordenar
Com o fortalecimento desse
o trabalho na fábrica de Nova Crixás,
segmento,
para dobrar a capacidade produtiva e
e
Divulgação
44 AgroRevenda
Carol
produtivas de suplementos minerais e
passou
os
a
produtores
a
cooperativa
produzir
suplementos
proteicos
José Oswaldo Galvão Junqueira, presidente da CAROL
A
oferecendo aos pecuaristas
e
rações minerais,
energéticos,
atender o aumento das vendas projetado para 2012.
com diferentes formulações,
REDE DE LOJAS
destinadas a bovinos, equinos
Além dos planos de expansão na
nov/dez 2011
área de nutrição animal, a cooperativa também
pretende
ampliar
a
sua
rede de lojas, segundo o presidente Maninho. Atualmente, conta com 24 lojas espalhadas por São Paulo, Minas Gerais e Tocantins, comercializando em torno de 15 mil itens, de produtos diversos para agropecuária até artigos de uso pessoal, como confecções, passando por ferramentas, pneus e peças diversas, entre outros. “Dessa forma, a Carol presta um importante
serviço
inclusive
porque
à na
comunidade, prática,
suas
lojas funcionam como termômetro do mercado em relação aos preços para o consumidor”, avalia. Segundo Maninho, as lojas de Orlândia, Guaíra e outras regiões paulistas não exigem tanta diversificação de produtos como as filiais do Centro-Oeste, que são Divulgação
regiões de pecuária forte e requerem uma grande variedade de itens. Para atender prontamente os seus cooperados, a Carol realiza treinamento para os balconistas das lojas em parceria
com
os
revendedores.
“É
constante e tem que ser renovado, segundo a necessidade ou em razão de mudanças no gerenciamento e na equipe”, diz o presidente.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA A
Carol
tem
forte
atuação
em
assistência técnica aos seus associados. Além de atendê-los, diretamente em suas propriedades, os técnicos da cooperativa participam
de
cursos,
seminários
e
além de indicar produtos veterinários,
começando por Orlândia, Batatais, Ipuã
formulações de sal mineral e rações.
e Morro Agudo.
Por meio da área de assistência técnica
veterinária,
a
cooperativa
empresas,
órgãos
públicos
e
associações para a atualização dos associados. A
Área
de
Produção
Animal
é
reuniões
técnicas,
dias
de
campo,
orienta sobre a aquisição de matrizes, reprodutores rurais,
testes
e
sêmen,
construções
laboratoriais,
formação
de pastagens e inseminação artificial,
nov/dez 2011
modernizar
as
lojas, que ganharão um novo layout.
artificial em bovinos, equinos, ovinos
As gôndolas serão mais baixas, para
e caprinos. A equipe técnica da Carol
que os clientes possam visualizar o seu
realiza transferência de embriões em
interior”, conta. Trata-se dos consultores
bovinos desde 1995, e a partir de 2006
Fábio de Castro Nascimento e Jefferson
passou a oferecer estes serviços para
Barbosa dos Santos que vão criar um
equinos. Também trabalha com a técnica
“novo varejo”, fazer novas campanhas
de inoculações de embriões para FIV
para
(Fecundação In Vitro).
oferecem aos consumidores, além de
destacar
tudo
que
as
lojas
realizar o treinamento motivacional para
GESTÃO A cada três anos, a diretoria da Carol é renovada, por meio do voto dos
responsável pela realização de palestras,
profissionais para
oferece os serviços de inseminação
outras atividades e mantêm intercâmbio com
“Contratamos especializados
os funcionários de cada loja, através do PDG (Programa de Desenvolvimento para Gerentes) e do PDV (Programa de Desenvolvimento para Vendedores).
associados. Maninho, que está em sua sexta gestão à frente da cooperativa,
Como presidente da Carol, o principal desafio
comenta, com orgulho: “Nesses 48 anos,
de Maninho, para o próximo ano, é aumentar
nunca tivemos duas chapas.” Segundo
a participação no sal mineralizado Carol no
ele, que encerra mais um mandato
mercado. “Nossa meta é dobrar a venda de
no próximo ano, o foco atual da sua
sal mineral, ampliar os mercados de sal mineral
diretoria é a reforma de todas as lojas,
e inaugurar novas lojas”, projeta.
ar
AgroRevenda 45
Bruno Subam
especial
PRODUTOS PET, UM MERCADO QUE FLORESCE Mesmo com gostos e necessidades diferentes, nas fazendas ou nos centros urbanos, os donos de animais de estimação buscam produtos que também agregam conforto e beleza.
N
46 AgroRevenda
em só de produtos destinados
dedicação, aos animais de estimação
melhor qualidade de vida para o seu
à agropecuária vivem hoje
que vivem nas casas das fazendas, dos
animal de estimação”, diz.
as agrorevendas. De olho na
sítios, das chácaras e das áreas urbanas.
Opinião endossada pelos industriais
expansão do mercado pet no Brasil,
Porém, o médico veterinário Humberto
Juliano Marçal, da Marçal Couros,
principalmente produtos de higiene e
Bandeira Moraes, proprietário do Lojão
fabricante de coleiras, guias, peitorais
acessórios, estas lojas abrem espaço
do Criador, em Campina Grande, Paraíba,
e focinheiras, e Odair Ayelo, diretor
para atender os proprietários rurais,
explica que existe diferença entre os
comercial da AviPet, de Campinas,
além de moradores das cidades onde
perfis dos clientes do campo e da cidade.
SP, fabricante de, praticamente, todos
estão localizadas. Os cuidados com a
“O cliente da fazenda, como está voltado
os tipos de acessórios, entre eles,
alimentação, a saúde e a higiene não
para o setor da pecuária, observa mais
comedouros,
se limitam mais somente aos rebanhos,
o custo-benefício do produto, enquanto o
brinquedos, etc. Para Marçal, os animais
agora são dirigidos, e com muita
da cidade busca itens que proporcionem
das fazendas, por serem criados mais
bebedouros,
roupas,
nov/dez 2011
soltos, consomem menos produtos
BOAS PRÁTICAS
que os criados das áreas urbanas. Por sua vez, Ayelo afirma que na fazenda
Devido ao rápido crescimento do segmento pet, de acordo com a Anfalpet, uma fatia dessa rede de comercialização cresceu de forma desestruturada e um dos gargalos que dificultam o desempenho desses pontos de venda é a ausência de boas práticas de armazenamento e de venda a granel. A solução, segundo a associação, é a profissionalização da rede com treinamento e capacitação da equipe. Por isso, a Anfalpet lançou um Guia de Boas Práticas, em pontos de vendas, com o objetivo de orientar os profissionais e, assim, garantir a evolução setorial e a satisfação dos seus clientes. Além da definição da nomenclatura e de vários itens utilizados pelos profissionais de pontos vendas, o guia orienta como trabalhar os vários quesitos que integram a infra-estrutura de uma revenda, como, por exemplo, localização, disposição de resíduos sólidos e lixo, edificações dos armazéns, áreas de armazenamento, layout (separação de áreas), iluminação, ventilação, instalações para limpeza e manutenção, áreas sociais (refeitórios, vestiários, banheiros, etc.). O Guia traz orientações, também, sobre os itens equipamentos; práticas de armazenamento; limpeza, sanitização e organização; comportamento e treinamento dos funcionários; controle de pragas; transporte; e venda de produtos.
os donos não têm muita preocupação com higiene, roupinhas, brinquedos, mais com remédios e alimentação. Já na cidade, explica, os donos observam tudo, principalmente o quesito beleza.
O MERCADO Diferenças à parte, fabricantes e varejistas
consideram
o
mercado
pet excelente. De acordo com a Anfalpet – Associação Brasileira dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, o mercado pet nacional movimentou, no ano passado, R$ 11 bilhões e passou a ocupar o sexto lugar em faturamento no ranking mundial. Dados Anfalpet divide esse mercado em
quatro
segmentos
principais:
Pet Food, com 66%; Serviços, 20%; Medicamentos Veterinários, 6%. Cerca de 25 mil pet shops disputam com mais de 50 mil pontos de vendas – como supermercados, hipermercados, lojas e agrorevendas – a atenção e a preferência de compra do consumidor, de
acordo
associação.
com
levantamento
da
A estatística aponta,
ainda, que nos últimos três anos o volume de produção do mercado pet food brasileiro cresceu de 3 a 4%, bem diferente da rede de comercialização, que expandiu acima de 10% ao ano no período de 2005 a 2011.
Com o crescimento acelerado, não só no Brasil, mas no mundo – os gastos com
Divulgação
nov/dez 2011
De olho no potencial de mercado,
animais de estimação movimentaram US$
as empresas especializadas ampliam
76 bilhões no mundo –, os donos desses
opções para clientes que investem na
animais modificaram suas buscas, que
saúde e no bem-estar de seus pets que,
vão de roupas à alimentação, passando
muitas vezes, ocupam o lugar de filhos.
por
books
Juliano Marçal considera o mercado
fotográficos. Todos os estabelecimentos
excelente, pois está crescendo cada dia
que comercializam produtos pet inovam
mais. Ele cita estatísticas da Assofauna
com itens diferenciados como, por
– Associação dos Revendedores de
exemplo, esmaltes e refrigerantes, salões
Produtos, Prestadores de Serviços e
de beleza para animais que oferecem
Defesa Destinados ao Uso Animal, as
novos tipos de banhos, tosas e secagens
quais indicam que 63%
de pêlo, com produtos nacionais e
das famílias brasileiras
importados, além de serviços de entrega.
das classes A e B
Ainda de acordo com dados da
possuem animais de
tratamentos
Anfalpet,
Odair Ayelo, diretor comercial da AviPet
POTENCIAL
o
estéticos
Brasil
tem
e
estrutura
e
estimação,
Divulgação
Equipamentos e Acessórios, 8%; e
enquanto
capacidade de produção para ser,
nas famílias da classe
também, o segundo maior exportador de
C este número chega a
artigos desse segmento, podendo atingir
64%. “É um percentual
um faturamento de até US$ 4 bilhões ao
bastante
ano. O potencial de exportação é de US$
disso, a humanização
15 bilhões e, para se ter uma ideia do
dos
quanto ainda falta para o Brasil alcançar
estimação, que está
este valor, em 2009, foram exportados
diretamente ligada à
somente US$ 250 milhões.
evolução do consumo
alto.
animais
Além de
AgroRevenda 47
especial
entretenimento. Então, recorrem mais
DICAS PARA AS AGROREVENDAS
aos computadores e aos animais, por
O Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas também dá dicas para as agrorevendas e recomenda que é bom ficar atento às tendências de produtos e serviços e às regras básicas de manutenção: . Limpeza: as paredes, prateleiras, o chão e as mercadorias devem estar sempre limpos e sem poeira. Essa limpeza vai causar a boa impressão para o cliente. Lembrando que a pintura interna e externa do local deve ser renovada quando começa a encardir. . Fachada: a fachada da loja é a cara do negócio. Ela influencia a escolha do cliente em entrar ou não na loja. Então, capriche no visual da entrada da sua loja. . Iluminação: a iluminação da loja deve ser planejada de maneira que deixe o ambiente claro e valorize os produtos em exposição. Uma iluminação mal feita pode criar uma sensação negativa no consumidor. . Mercadoria: a loja oferece variedade e quantidade de produtos, principalmente os considerados básicos, como ração, xampus, brinquedinhos para os animais, etc. . Atendimento: os funcionários devem ser treinados para atender bem os clientes e saber lidar com os diferentes tipos de animais que a loja pet ou a clínica veterinária atende. . Organização: o negócio deve investir em informatização. Isso facilitará a gestão do estoque e acompanhar de perto as entradas e saídas, o que permitirá o empresário conhecer seu lucro e, com isso, planejar os pagamentos para os fornecedores. . Serviços: também é preciso prestar serviços variados, que devem ir além do banho e tosa. Hoje as pet shops oferecem veterinários, hotel, adestramento, venda de filhotes etc. Essa variedade de produtos e serviços atrai clientes com diferentes objetivos e interesses, ou seja, a pet acaba conquistando mais clientela e diversificando o lucro.
isso, o mercado está em alta”, analisa o diretor comercial da AviPet. Assim, a expansão do setor se deve, também, ao crescimento do número de animais de estimação, no Brasil, criados como membros da família. Estudo
da
Anfalpet
mostra
que,
aqui, o gasto médio com produtos e serviços per capta/ano é de R$ 390, entre foods, produtos farmacêuticos, vacinas, embelezamento e acessórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo mercado em número de animais do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. São 28,8 milhões de cães, 13,08 milhões de gatos e 4 milhões de outros pets em todo o País. Porém, já existem estatísticas que apontam um número bem superior com relação ao total desses animais, 98 milhões. Humberto Bandeira de Moraes é proprietário de várias agrorevendas no Estado da Paraíba: Agronordeste, Agrocenter,
Guararural,
Lojão
do
Criador e Shopping dos Animais. Segundo ele, o mercado pet está crescendo cada vez mais no Nordeste
de produtos e serviços voltados para este novo tipo de público, torna essa atividade econômica cada vez mais relevante”, diz o diretor da Marçal Couros. Ayelo também é de opinião que o panorama do mercado é muito bom e concorda que os animais, atualmente, recebem uma atenção muito especial. “Sejam cães, gatos, aves, répteis, peixes, etc., acredito que nós, seres humanos, estamos buscando cada vez mais alternativas para nós mesmos e nossos filhos. Os casais, atualmente, não querem filhos, buscam animais. Nossos
filhos
não
brincam
mais Divulgação
nas ruas, nos clubes e muitos não podem pagar outras modalidades de
Humberto Bandeira Moraes, proprietário do Lojão do Criador 48 AgroRevenda
nov/dez 2011
Cristiane Nogueira
de vários eventos para atender todos
no País, nos últimos anos, exigiu
os elos da cadeia pet. São dezenas,
maior profissionalização de todos os
entre feiras, congressos, seminários e
envolvidos. “A Pet South America se
workshops. Destacam-se a Pet South
consolida como o evento que reúne
America e a São Paulo Pet Fair, realizadas
toda a cadeia produtiva da América
na capital paulista; Seminário Nacional
Latina. Facilita o contato e a geração
Anclivepa, em Vitória (ES); Rio Pet Vet,
de negócios para fornecedores, já que
Rio de Janeiro (RJ); For Pet Vet, Fortaleza
atrai profissionais de diversos estados
(CE); Feira Pet Curitiba (PR), e Seminário
e países, além de compradores que
Anclivepa Estadual, Gramado (RS).
podem encontrar na feira toda a gama
Porém, o principal e mais forte evento do setor, que atrai o maior número de
de produtos e serviços que necessitam”, explica a diretora.
visitantes – mais de 20 mil – e expositores,
Na 10ª edição da feira, realizada de 18
e, hoje, representa mais de 40% do
é a Pet South America - Feira Internacional
a 20 do último mês de outubro, conta
faturamento anual das suas empresas.
de Produtos e Serviços para a Linha Pet
Ligia Martins, fabricantes, fornecedores
“Estamos no mercado paraibano há
e Veterinária, realizada durante três dias
e distribuidores apresentaram produtos
23 anos e quando iniciamos nossos
do mês de outubro, pela NürnbergMesse
e serviços focados na personalização,
negócios o percentual de produtos
Brasil.
Preparando-se para a sua 11ª
de acordo com a raça e necessidades
pet era, no máximo, 5%”, conta o
edição, que acontecerá em 2012, a feira
de cada animal. “Em um mercado que
comerciante.
– que tem por objetivo expor as principais
movimenta mais de R$ 11 bilhões no
novidades e lançamentos das indústrias
Brasil, a busca por maior diferenciação,
destaque ao segmento em suas lojas.
cosmética,
nutrição,
inovação e valor agregado tem se
“Ultimamente temos investido muito em
insumos,
equipamentos,
tornado frequente nos lançamentos
mão-de-obra qualificada e, também,
matérias-primas, embalagens e serviços
apresentados na Pet South America”,
na busca de novos parceiros para dar
– reúne mais de 200 marcas, cerca de
diz.
continuidade ao crescimento desse
15 internacionais, a maioria dos Estados
Entre os produtos lançados na Pet
setor”, diz ele, acrescentando que
Unidos e Europa, além do Pavilhão
South America, ela destaca o xampu
mesmo que este mercado esteja mais
Chinês.
e o sabonete de ouro, diamantes
Por isso, Moraes dá um grande
farmacêutica, acessórios,
focado nos centros urbanos, suas lojas,
Segundo Ligia Martins, diretora-geral
fabricados a partir do carbono extraído
para atrair os fregueses da cidade e
da NürnbergMesse para a América
do pêlo do animal e coleira retrátil com
do campo, sempre realizam ações
Latina,
cristais Swarowski; equipamentos para
o
avanço
desse
mercado
em eventos como feiras de animais, palestras, exposições, como também outras
iniciativas
juntamente
com
sociedades protetoras de animais, entre outras. Além dos produtos das áreas de nutrição e medicamentos, Moraes diz que na de higiene os mais vendidos são xampus, perfumes, condicionadores, sabonetes, linha educativa, etc. Entre os acessórios, os mais procurados são as guias, coleiras, peitorais, caixas de transporte, camas e casinhas para cães, gatos.
EVENTOS E NOVIDADES Para um mercado em expansão,
GRUPO TEMÁTICO DE PRODUTOS E SERVIÇOS Para tratar de temas relacionados ao setor de animais de estimação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa criou o Grupo Temático de Produtos e Serviços para Animais de Estimação – GTPet, que terá a coordenação da Anfalpet. A primeira reunião do GTPet ocorreu dia 23 de novembro, na sede do Mapa, e contou com a participação de representantes da indústria, entidades não-governamentais ligadas ao setor de produtos para animais de estimação, além de representantes do próprio Ministério. Na ocasião, os representantes discutiram o cenário do setor e estipularam as prioridades a serem trabalhadas em prol do segmento, tais como o estabelecimento de um grupo de inteligência para diagnósticos e estatísticas, buscar soluções para um crescimento sustentável e providências na área normativa, além do calendário das próximas reuniões do Grupo. A próxima está marcada para o dia 1º de fevereiro de 2012.
nada mais natural que o surgimento
nov/dez 2011
AgroRevenda 49
especial
tornar o atendimento médico mais
A FORÇA DA ANFALPET
prático e seguro; comedouros com controle automático para conservar
A Associação Nacional dos Fabricantes de Rações (Anfar) foi criada em 24 de abril de 1980 por um grupo de empresas do Setor de Nutrição Animal, em um momento de crescimento do mercado de rações completas voltadas para o segmento de animais considerados de produção (Insumos). Os animais de Produção são aqueles que o homem se utiliza para a sua alimentação, relacionado aos produtos derivados da carne, ovos, leite e seus derivados. A partir do ano de 1994, foi notado o maior crescimento do mercado pet, resultando, no ano 2000, na criação de duas diretorias: a Diretoria Pet e a Diretoria de Insumos e, em 2004, a extinção da Diretoria de Insumos e a mudança do nome para Anfalpet - Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação. Em 2010, a Anfalpet possuía 71 associados e completou 30 anos e ampliou seu escopo passando a representar todas empresas fabricantes de produtos para animais de estimação. Para comemorar, providenciou a modernização de seu site e logotipo, integrando-os às necessidades dos seus associados e parceiros, aprimorando desta forma, sua comunicação com o mercado. As empresas associadas são responsáveis por mais de 80% dos R$ 11 bilhões que o setor faturou em 2010. O setor é responsável ainda por 20.000 empregos diretos somente na indústria e 200.000 na sua rede de comercialização.
o alimento e rações grain-free de origem totalmente animal; brinquedos habilidades memória
e
que
desenvolvem
como
concentração,
raciocínio;
rastreador/
GPS brasileiro que avisa ao dono por e-mail ou SMS quando o bicho se distancia da área delimitada; coleira com
lanterna;
porta-lixo
embutido
para passeios noturnos; pente matapulgas com descarga elétrica; cama anti-estress e inibidor de xixi com espuma viscoelástica de tecnologia Nasa; máscaras hidratantes; hair laser; hidratação à base de vinhoterapia e regenerador de calos; tratamentos de medicina veterinária alternativa, como florais e homeopatia, entre outros.
LANÇAMENTOS RECENTES Dentre
os
produtos
que
estão
conquistando clientes dos pet shops dos grandes centros urbanos e que também já estão nas prateleiras de agrorevendas
de
vários
Estados
brasileiros estão o último lançamento da Vetnil e a linha pet da Tortuga, Amici. Da Vetnil, é o Periovet, enxaguante bucal para pets com aplicação prática e eficiente, lançado na Pet South America 2011, indicado para uma boa higienização e na prevenção de problemas e bucais em cães e gatos. Trata-se de uma solução sabor menta, à base de Digluconato de Clorexidina a 0,12%, para auxiliar a manutenção da saúde bucal e o controle da halitose. De acordo com a empresa, o produto é capaz de promover a higienização da cavidade oral através da aplicação sobre as superfícies dentárias e gengivais, podendo também ser utilizado como enxaguante bucal, para higienização oral especialmente antes, durante e após avaliações e procedimentos na cavidade.
50 AgroRevenda
A Amici é a linha pet da Tortuga,
cada vez mais, os diferenciais e
composta de produtos inovadores para
benefícios de nossos produtos para
higiene e embelezamento de animais de
ajudarem e orientarem os clientes”,
estimação. Com formulações exclusivas
destaca Juliano Sabella, gerente de
e produtos hipoalergênicos, atendem às
marketing da Tortuga.
ar
necessidades de médicos veterinários, criadores, profissionais de banho e tosa, além de proprietários de cães e gatos. Com 10 anos de existência, a Amici foi a primeira marca a introduzir no mercado pet
linhas
completas
de
produtos
hipoalergênicos, revelando o cuidado com a saúde e higiene de cães e gatos, além da atenção junto aos profissionais do
setor.
Composta
por
produtos
veterinários desenvolvidos especialmente para cães e gatos, a empresa conta com as linhas Allegri, Profissionale e Dottori. “A Tortuga investe, ano a ano, em uma maior aproximação com as revendas. Divulgação
educativos,
Em 2012, iremos realizar, principalmente no interior dos Estados brasileiros, ações específicas com este público estratégico. A ideia é que os revendedores conheçam,
Juliano Sabella, gerente de Marketing da Tortuga
nov/dez 2011
exclusivo
Divulgação
APROVEITANDO A ONDA PET
O grau de exigência e a busca por novidades em produtos variados, como acessórios e higiene, estão cada vez maior. As oportunidades estão borbulhando nesse mercado. Jefferson Braga*
G
estabilização
No Brasil, o mercado interno sustenta
é o pet. Crescente, apesar de muitas
econômica e ao crescimento
nossa economia de maneira substancial
vezes a divulgação superar a realidade,
do
e o que era um problema, no passado, é
mas, constante.
raças
à poder
aquisitivo,
assistimos de maneira privilegiada o
a nossa vacina, no momento. A
esforço das economias europeias e
evolução
dos
produtos
e
a
se
diversidade, agregados ao efeito de
sangramento de recursos e a fragilidade
destacando em vários segmentos. Um
humanização dos pets, acaba gerando
dos seus modelos econômicos.
dos setores mais visados, atualmente,
espaço para a exploração de produtos e
norte-americana em tentar estancar o
nov/dez 2011
Várias
oportunidades
estão
AgroRevenda 51
exclusivo
serviços, sempre com vistas à obtenção
Tenha claro que mesmo que a lista do que gostaria de encontrar seja longa,
de melhores margens.
nem sempre será vantajoso dispor de O advento da internet e a velocidade
todos os itens e, vou além, não falamos
informações
apenas de espaço físico, mas de
contribuíram para que o grau de
produtos que sejam relacionados aos
exigência e a busca por novidades
seus objetivos de venda, margem, perfil
sejam cada vez maiores. Se partirmos da
de cliente, etc.
da
disseminação
das
geram maior contribuição necessitam
Os proprietários de pequenos animais
do apoio contínuo do atendimento,
estão investindo cada vez mais no bem-
temos a chance de explorar produtos
estar destes e isso viabiliza a oferta de
variados como acessórios e higiene,
itens de maior valor agregado. Pense
cada vez mais presentes na vida dos
em uma linha de acessórios. Ouça seus
proprietários de pequenos animais.
clientes, busque novidades no mercado, consulte novos fornecedores.
Divulgação
premissa básica de que as vendas que
Jefferson Braga, diretor da PetCon$ult ser rentável; torne-os fator de primeira necessidade na vida dos seus clientes.
O atendimento precisa de aliados, espaço,
Uma pequena mudança pode fazer
localização, indicação e conhecimento.
toda a diferença nas vendas. Também
Aproveite o final do ano para implantar
Com
atendimento
considere que a inserção de novos
coisas novas, remodelar seu negócio e
diferenciado, presente até em instituições
produtos requer cuidados, tanto no
pensar em um plano diferente para o
financeiras,
próximo ano.
tais
como: a
apresentação,
utilização
de
agradável,
volume de compras como na política de
espaço acessível e pessoas treinadas,
preços, apresentação e conhecimento
as
das características destes.
apresentação
vendas
passam
a
apresentar
Não perca a chance de sair na frente, de colocar sua loja em destaque a na
resultados mais interessantes. O quesito higiene deixou de ser
lembrança do mercado como um local
buscam
supérfluo quando consideramos o bem-
inovador e antenado com o que está
por locais agradáveis, com ambiente
estar do animal e de seus proprietários.
acontecendo e crie retorno efetivo nas
acolhedor,
Ofereça itens que trazem segurança ao
suas vendas.
Atualmente,
os e
clientes
pessoas
receptivas O
ambiente. Pense numa criança pequena
estabelecimento que conseguir explorar
que frequenta o mesmo local que um
Tem muito cão que vive uma vida
essas condições verá que o patamar
pet; o desinfetante utilizado precisa ser
de rei! Que tal você usufruir a sua da
de preço não é o único fator decisório.
eficiente, certo?
mesma forma?
(vendedores
interessados).
Aliás, dentro dos vários perfis de clientes, veremos que uma pequena
Portanto, comece a pensar nas novas
diferença no preço pode desaparecer
possibilidades e em como envolver a
se as expectativas de atendimento e a
clientela da sua região com novidades
oferta de produtos se fizerem presentes.
e uma abordagem diferenciada. Mostre-
Um abraço e bons negócios!
ar
se diferente, mais preparado, com novos O ambiente da loja influi muito na decisão do cliente, seja para entrar
itens que trarão benefícios reais aos compradores.
e buscar algo, como para desistir de uma busca mesmo antes de
52 AgroRevenda
Pondere o treinamento do seu pessoal
Olhe
como fator primordial. Quantas vezes
para a sua loja como se fosse
você saiu insatisfeito de uma loja por
um cliente, tendo em mente tudo
conta do atendimento? Agora é a sua
que gostaria e como gostaria de
vez de estudar o assunto e entender
encontrar. É um exercício e tanto!
que a venda desses produtos pode
adentrar o estabelecimento.
* Jefferson Braga é diretor da PetCon$ult e consultor sênior com formação em Administração e Pós-Graduações em Administração Financeira e Controladoria. Ministra palestras e treinamentos pelo Brasil, atuando desde 2000 como consultor do segmento. jefferson@petconsult.com.br www.petconsult.com.br e no facebook (PetConsult Consultoria)
nov/dez 2011
nov/dez 2011
AgroRevenda 53
pwc artigo markestrat
O que se espera para o futuro das agrorevendas? Cenário aponta para uma postura de business-to-business, estreitando laços com o produtor que caminha rumo à profissionalização, fomentada pela alta demanda dos anos que estão por vir. Vanessa Nardy1 e Luiz Albino Barbosa2 O setor de insumos é notadamente um pontochave na produção agrícola do Brasil. Muito é discutido sobre os fatores competitivos que tornam o Brasil um dos maiores fornecedores mundiais de alimentos, porém, pouco tem se falado sobre a base que sustenta essa posição. Para começar, por ser um país tropical, o Brasil sofre uma incidência muito grande de pragas e doenças, além de possuir a tradição de manter suas culturas regionalizadas, facilitando assim a propagação de agentes que ameaçam a produção. Com isso, o Brasil figura dentre os maiores consumidores de defensivos e herbicidas agrícolas do mundo que, apresentando taxas de crescimento superiores a 7%
54 AgroRevenda
nos últimos 6 anos, deve ultrapassar ainda em 2011 o consumo nos Estados Unidos – o maior demandante até então. Esse movimento ascendente do uso de agroquímicos é fomentado pela melhora no poder de compra dos produtores e pode ser explicitada por uma simples relação: em 2009, um produtor de soja entregava 2,5 sacas de soja a cada 5 litros de herbicida comprados; essa “troca” mudou para 1 saca a cada 5 litros no início desse ano. Com uma parcela menor da produção comprometida com a compra de agroquímicos, o produtor tem um incentivo maior para proteger melhor suas lavouras e incrementar a produção. Porém, o Brasil ainda está
longe de ser um benchmarking na questão de uso de insumos agrícolas. Tomando como exemplo os Estados Unidos, tem-se que com uma área agrícola apenas 34% maior do que a brasileira, segundo a FAO, os norte-americanos conseguem uma produção de grãos até 3,5 vezes maior, devido, principalmente, ao uso intensivo de tecnologia, distribuídos entre proteção de cultivos, uso de sementes geneticamente modificadas, fertilizantes e outros. Dentre todos esses insumos, cabe aqui uma breve análise sobre as perspectivas que circundam as indústrias de fertilizantes e sementes geneticamente modificadas que, assim como os defensivos, apresentam uma boa tendência de crescimento para a próxima década. No
nov/dez 2011
Gráfico: Evolução das formas de gestão de propriedades rurais
Governança Corporativa Anos 2010/2019 Gestão Empresarial Anos 2000/2009 Comercialização Anos 90/99 Tecnologia Anos 70/80
caso dos fertilizantes, podese esperar um aumento no seu consumo em razão do cenário positivo da economia brasileira, projetado para os próximos anos, assim como o bom momento vivido pela agricultura. O que se tem destacado, no entanto ,é o crescimento da utilização de fertilizantes foliares, com um aumento de mais de 10% estimados para a próxima década, e expectativa de movimentar cerca de R$ 2,8 bilhões em 2020. Quanto ao mercado de sementes geneticamente modificadas, a soja é hoje no Brasil a maior cultura em termos de área plantada, embora o milho
nov/dez 2011
tenha apresentado as maiores taxas de crescimento: 257% entre as safras 1999/2000 e 2008/2009. Para os próximos anos espera-se uma maior propagação da área cultivada com novas variedades, principalmente de algodão e feijão. Sintetizando isso tudo e compreendendo esse horizonte positivo, podese observar um novo posicionamento das indústrias de agroquímicos que devem passar pelas seguintes mudanças nos próximos 5 anos: • Fusão e consolidação de empresas;
Fonte: MPrado Consultoria. Adaptado por PwC Agribusiness Research & Knowledge Center
• Aumento do número de produtos genéricos no mercado; • Maximização do portfólio das indústrias por meio da troca de produtos entre elas; • Reagrupamento em clusters; • Regulamentação das relações comerciais com os distribuidores; • Solidificação das parcerias indústria – distribuidores; • Maiores investimentos em proteção das plantas, migrando de proteção de cultivos para sementes modificadas com uso de biotecnologia.
AgroRevenda AgroRevenda 55 55
pwc artigo markestrat
Essas tendências estão de acordo com uma série de comportamentos e seguem as evoluções dos modelos de gestão, como descrito no gráfico da página 55. De acordo com tal modelo, espera-se também uma mudança do perfil do produtor, em linha com as melhorias de gestão que são projetadas para as indústrias. Nesse sentido, algumas ações teriam impactos positivos para o produtor, dentre elas: • Fortalecimento de parcerias com distribuidores; • Utilização de instrumentos de hedge para proteger suas operações financeiras; • Adoção de tecnologias avançadas; • Capacitação e retenção de profissionais; • Uso de sistemas de informações. E, em meio a isso tudo, a revenda agropecuária (agrorevenda) aparece como elo entre esses dois extremos da cadeia, devendo acompanhar essas mudanças no perfil de ambas as partes. Olhando a situação atual, marcada por informalidade, baixas margens de lucro, falta de controles internos e planos de sucessão, percebe-se que 56 AgroRevenda
ainda há muitos desafios a serem vencidos. Em estudo recente feito pela consultoria Uni.Business foi constatado que a margem operacional bruta é, em média, 17% nas agrorevendas, porém, 11% é relativo aos custos operacionais, restando apenas 6% como margem líquida. Além disso, os produtos com maiores margens são vendidos em menores quantidades quantificando no total uma baixa porcentagem no faturamento do estabelecimento. Esse descompasso entre as partes pode ser a causa do desaparecimento de muitas agrorevendas. Para que isso não mais ocorra é preciso estabelecer um novo caminho para esses estabelecimentos, com base, especialmente, em boas práticas de gestão. Além disso, para se inserir no contexto global de mercado, são necessárias algumas ações: • Aumentar o tamanho dos distribuidores de insumos por meio de fusões e aquisições criando um porte mais robusto para as empresas; • Investir na capacitação e retenção de funcionários;
• Reduzir a informalidade, o cumprimento das regulamentações fiscais, sociais e ambientais; • Melhorar o nível de automatização de processos, • Valorizar seus produtos através da prestação de serviços; • Aumentar o rigor na concessão de crédito; e • Melhorar seu relacionamento com os fornecedores. Com isso em mente, podese afirmar que cada vez mais as agrorevendas assumirão uma postura de business-tobusiness, estreitando laços com o produtor que caminha rumo à profissionalização fomentada pela alta demanda dos anos que estão por vir. ar
1 Vanessa Nardy é bacharel em economia pela FEA-RP/USP e analista sênior do centro de inteligência em agronegócios da PwC.
Luiz Albino Barbosa é bacharel em relações internacionais pela FAAP, mestre em agroenergia pela Esalq-USP/ Embrapa/FGV associado ao NUPRI-USP e analista sênior do centro de inteligência 2
nov/dez 2011
Controle os cupins antes que eles tomem conta da sua pastagem.
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nov/dez 2011
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AgroRevenda 57
profissional de vendas
PÓS-VENDA
Conquistar e manter o cliente requer contato e relacionamento constantes, com uma intenção clara de alavancar mais negócios para ambas as partes.
Rodrigo Alvim Afonso, Eduardo Simprini e Matheus Alberto Cônsoli*
M
uitos vendedores se perguntam o que fazer para implementar o pós-vendas em suas atividades. Outros reclamam que sua empresa não tem um pós-vendas e, por isso, seu desempenho não é melhor. Mas, o que envolve um pós-vendas estratégico? O pós-vendas é bem mais do que ligar para o cliente no aniversário ou fazer contato após a venda ou entrega para saber se ele ficou satisfeito ou não. Estrategicamente, ele envolve a manutenção do contato e do relacionamento com o cliente, com uma intenção clara de alavancar mais negócios benéficos para a empresa e para o cliente. Desta forma, entendemos que as atividades de vendas de um vendedor de revenda envolve um processo cíclico de desenvolvimento, abordagem e satisfação das necessidades dos clientes. Esse processo é exemplificado na figura ao lado. Infelizmente, não são todos os profissionais de vendas que possuem esta visão e entendem a importância de realizar boas atividades de pós-vendas. Nossa visão é de que essas atividades não ocorrem apenas após o pedido (venda), mas, sim, com o acompanhamento de cada etapa do processo de vendas. Entretanto, alguns consultores de vendas ficam tão obstinados e preocupados em fechar uma venda (pedido), deixando em segundo plano a busca pela fidelização e conquista do cliente (relacionamento). Observando a atuação da força de vendas de diversas revendas e distribuidores de insumos percebemos uma diferença de atitude dos vendedores com foco em fechar uma transação 58 AgroRevenda
Prospecção Qualificação
Cliente Planejamento de Venda
Empresa
Vendedor Pré-abordagem e Abordagem
Pós-venda
Fechamento
(pedido) e dos profissionais que se preocupam com o relacionamento com clientes, conforme exemplifica o quadro da página ao lado. O vendedor orientado para o relacionamento entende a importância das atividades de pós-venda e atua como um gestor de clientes, planejando as atividades de pré e pós-venda, levantando o tempo a ser investido em cada cliente, em função do potencial individual e benefícios a serem agregados para a empresa com a sua entrada na carteira de clientes. Assim, como nem todos os clientes estão qualificados como elevado potencial, é importante diferenciar aqueles que demandam e justificam maior atenção e atividades de pós-vendas. Características como o tamanho da propriedade, atividade, distância e localização, necessidade e volume de
Lidando com Objeções
compras, fidelidade com concorrentes, propensão a formar parcerias, capacidade de pagamento e limite de crédito, idoneidade do cliente, dentre outras informações, são necessárias para uma tomada de decisão em investir na fidelização e conquista de um novo cliente. O relacionamento desenvolvido com cada cliente deve ser utilizado pelos vendedores para coleta de informações estratégicas e elaboração de soluções customizadas, baseadas nas necessidades e expectativas levantadas. Compreender o perfil de cada cliente, não tratando todos da mesma forma, ter conhecimento dos processos dentro da revenda e dominar do portfólio de produtos e soluções contribuem para a elaboração de uma proposta de valor para o cliente sendo possível, dessa forma, estabelecer vantagem competitiva sobre os principais concorrentes.
nov/dez 2011
Para extrair todas as informações necessárias e aproximar, de maneira profissional, construindo um relacionamento eficiente com os clientes, é necessário dedicação e criatividade. Atentar-se para o comportamento do cliente no momento da compra e, principalmente, na sua própria organização – sabendo ouvir atenciosamente, buscando organizar as informações do cliente para compreensão dos benefícios que o produtor valoriza e, então, oferecer uma solução de satisfação – torna-se crucial para uma boa apresentação de vendas. Vemos com frequência, no dia a dia, profissionais bem qualificados tecnicamente, mas que acabam perdendo oportunidades de vendas por falta de uso correto do conhecimento na preparação e realização de uma proposta de vendas e um processo de pós-vendas bem desenvolvido. Dessa forma, a equipe de vendas precisa estar apta a lidar com objeções na apresentação de vendas, pensando no processo de relacionamento. O domínio e o conhecimento do produto/solução ofertado e a habilidades de negociação podem ser utilizados para melhorar o desempenho de vendas da equipe comercial. Conhecer as principais objeções de vendas e prepararse, antecipadamente, para superá-las facilita para a equipe comercial fechar uma venda e manter contatos que abrirão os próximos processos. Assim, caminhando no processo de vendas com foco no relacionamento, ao iniciar o fechamento é importante utilizar algumas técnicas baseadas no perfil do cliente e nas características do momento, podendo fazer um fechamento direto, indagando a preferência de pagamento; um fechamento persuasivo, explorando uma possível alternativa ou mudanças de preços; até um fechamento com produtos e serviços complementares à oferta de vendas já feita.
nov/dez 2011
Após o fechamento da venda os vendedores têm a possibilidade de demonstrar todo o conhecimento técnico e de gestão, auxiliando o cliente na produção agrícola/pecuária e gestão da propriedade; desta forma, uma relação de confiança será estabelecida. Outra questão importante, que pode ser inserida nas atividades de pós-vendas, é investir no relacionamento social com os produtores, também no período pósvenda, pois, caso os clientes sejam convidados para eventos sociais apenas no período que antecede à compra, os vendedores poderão ser vistos como oportunistas. Dependendo do setor, alguns produtores podem ver a comercialização de sua produção como um problema, e muitos não têm conhecimento sobre o assunto, por estar carentes de informações seguras, o que torna um bom cenário para os distribuidores auxiliarem seus principais clientes na comercialização dos grãos com todas as amarrações financeiras necessárias. Por fim, é importante demonstrar aos produtores todo trabalho que foi desenvolvido durante o ano (ou safra), desde as visitas iniciais de prospecção, passando pelos campos demonstrativos, negociação, auxilio e recomendações técnicas e gestão da produção, até os conselhos sobre gestão da propriedade e apoio na comercialização dos produtos. É importante que essa demonstração seja feita como um fechamento de safra, apresentando aos clientes todos os benefícios e resultados conquistados com a parceria, evidenciando, com sutileza, a atuação conjunta para o sucesso. Assim, o pós-venda passa a ser uma atividade constante de manutenção do relacionamento, em que essas ações possuem o potencial de aumentar a satisfação pelo serviço prestado,
minimizando os riscos de atuação dos concorrentes, culminando para a fidelização dos clientes priorizados pela revenda. Pense nisso e boas vendas! Para mais informações, consulte o livro Vendas! Técnicas para Encantar seus Clientes, de autoria de Matheus Alberto Consoli, Marcos Fava Neves e Luciano ar Thomé e Castro.
Seção
direcionada
a
você
BALCONISTA. Sua opinião é muito importante
para
nós
da
revista
AgroRevenda. Envie um e-mail para atendimento@agrorevenda.com.br
e encaminhe os seus dados nos informando o que você achou deste tema. Sugira novos assuntos que você, BALCONISTA, gostaria que abordássemos nas próximas edições.
*Os autores são consultores da Markestrat e atuam em projetos em agronegócios e distribuição de insumos agropecuários. Para mais informações visite www.markestrat.org.
Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia “Missão de gerar valor para pessoas e organizações, desenvolvendo e aplicando conhecimento em administração, com a visão de ser referência internacional no planejamento e gestão de estratégias integradas e sustentáveis com orientação para o mercado”. E-mail: markestrat@markestrat.org Tel.: (16) 3456-5555
AgroRevenda 59
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nov/dez 2011
profissionalização
Divulgação
CAPACITAÇÃO DA REVENDA
Além de trabalhar o valor das marcas, produtos e serviços, o treinamento ajuda alavancar os negócios e contribui para a fidelização do cliente. É inegável a o valor da capacitação
Dada a importância da capacitação
a profissionalização do negócio dos
dos profissionais das revendas para
do segmento, este ano, a Andav –
revendedores de insumos agrícolas
atender bem o cliente e dominar as
Associação
de
e veterinários. A iniciativa resultou da
informações sobre os diferentes tipos
Insumos
Veterinários
parceria com o Markestrat – Centro de
de produtos e serviços, de forma a
lançou a Uniandav – Universidade
Pesquisa em Marketing e Estratégia,
oferecer um pacote de soluções.
Corporativa da Andav, voltada para
empresa especializada em consultorias
nov/dez 2011
dos
Distribuidores
Agrícolas
e
AgroRevenda 61
profissionalização
e gestão de revendas, e apoio da
Ferramentas de Gestão Financeira e
para melhorar a competitividade das
Fundace – Fundação para Pesquisa
de Custos da Revenda; Mapeamento e
suas empresas.
e Desenvolvimento da Administração,
Oportunidades de Gestão Competitiva
Contabilidade e Economia.
dos Custos do Produtor (Custos
O primeiro curso da Uniandav, com o
Agrícolas); Técnicas de Negociação
tema Gestores do Futuro, foi realizado
para a Revenda e Relacionamento com
em Sorriso, MT, de maio a outubro
extensão,
Fornecedores; Alternativas e Técnicas
de 2011. O seguinte, em Primavera
especialização e MBA, certificados por
de Gestão de Crédito, Instrumentos
do Leste, também em Mato Grosso,
importantes instituições de ensino. As
de Garantias; Mercados Futuros e
começou em setembro e vai até junho
aulas são ministradas por professores
Desempenho
Técnicas
do próximo ano. Segundo o vice-
especialistas, mestre e doutores de
de Gestão do Relacionamento com o
presidente da Andav, Roberto Motta,
universidades estaduais e federais de
Cliente e Construção de Indicadores;
em 2012 serão oferecidos mais dois
São Paulo. O certificado do curso é
Técnicas de Gestão da Força de Vendas;
cursos. A data e o local ainda serão
emitido pela Fundação da Universidade
Técnicas de Planejamento e Gestão
definidos. Marco Antônio Nasser de
de São Paulo.
Estratégica Orientada ao Mercado;
Carvalho, novo presidente do Conselho
Ferramentas de Gestão e Motivação de
Diretor da entidade, eleito em 28 de
Equipes; e Gestão Jurídica de Riscos e
novembro deste ano, destaca que
Custos Empresariais.
“a profissionalização e a capacitação
A Uniandav oferece cursos são personalizados,
de
As aulas, presenciais, são realizadas mensalmente
e
a
programação
Financeiro;
conta com 8 módulos, escolhidos entre 12 temas: Os Desafios do
dos associados é uma das metas Os cursos atendem as necessidades
Agronegócio Brasileiro e o Papel da
de
Revenda de Insumos; Modelos de
gestores de revendas que buscam se
Gestão da Revenda de Insumos;
especializar em técnicas de gestão
profissionais,
proprietários
ou
da entidade, através da ampliação dos programas Uniandav e Agroação (treinamentos).
INOVAÇÃO A MSD Saúde Animal atua em diferentes
canais
de
vendas:
distribuidores próprios (que fazem o contato com as revendas), grandes revendas
e
grandes
cooperativas
que são atendidas diretamente pela empresa, que investe constantemente na
inovação
de
programas
e
treinamentos. Exemplo disso é Corporativa
MSD
a
Universidade
Saúde
Animal,
criada com o objetivo de capacitar todos os elos das cadeias produtivas da produção animal e da indústria de animais de companhia. O público atingido pela Universidade Corporativa inclui, Alf Ribeiro
os Matheus Marino da Uni.Business
62 AgroRevenda
além
dos
funcionários
da
empresa e seus parceiros comerciais, clientes
finais:
veterinários,
pecuaristas e trabalhadores rurais.
nov/dez 2011
Desde o ano passado, a empresa deu
mais
um
passo
rumo
à
capacitação da rede de distribuição com o Programa Novos Horizontes que, em parceria com a consultoria Thompson Management, instituiu o Page – Programa de Atualização de Gestão Empresarial, de capacitação dos distribuidores. O objetivo é a atualização em conceitos modernos de gestão empresarial, focados nos principais
pontos
levantados
pela
companhia, de um modelo ideal de distribuição para o mercado. O ponto de partida foi no fim de 2008, com a realização de cursos de Gestão e Marketing nas faculdades de medicina veterinária. “Foi o embrião de um projeto de Universidade Corporativa Marcoflavio.com
e criou uma identidade própria dentro da empresa que tem como foco fornecer produtos de alta qualidade, além de acompanhar o pós-venda e
Carlos Alberto Baptista, diretor de Vendas/Distribuição da FMC Agricultural Products
orientar sobre o melhor uso dos nossos produtos”, explica Sebastião Faria,
pois percebe que a empresa investe na
gerente Técnico de Pecuária da MDS.
sua formação”, observa o gerente.
conhecimentos”. Em outubro de 2011, foi lançado
Neste ano, a Universidade ofereceu o
Segundo
Faria,
o
balconista
é
o site da
Universidade Corporativa,
programa Jornada MSD de Atualização
uma fonte de informação na cadeia
uma plataforma online de ensino
em Negócios, voltado para as revendas,
agropecuária, um importante canal
distância para a equipe da empresa e
com foco na capacitação em Marketing
para a difusão do conhecimento no
para clientes. A partir de 2012, serão
e Vendas. Segundo Faria, a empresa
setor. “O balcão tem uma cultura
oferecidos cursos para todos os elos e
tem
para
de focar no preço, mas quando o
para todos os segmentos.
balconistas e para revendas, em vários
balconista trabalha o valor das marcas,
formatos: de um dia, de algumas horas.
dos produtos e dos serviços de alto
“A receptividade foi muito boa,
pois
padrão, ele traz maior rentabilidade ao
Este ano, a empresa realizou mais
fomos além do habitual treinamento
negócio e valoriza sua própria carreira”,
de 20 palestras no Jornada MSD de
técnico-comercial sobre produtos, com
explica Faria.
Atualização em Negócios, realizadas
uma
versão
específica
um conceito de educação profissional continuada”.
para revendas Ele também lembra que o pecuarista procura
a
revenda
não
somente
específicas
a
ou para
várias revendas ou lojas agropecuárias de cooperativas em conjunto.
“Em
“Essa é uma maneira de contribuir
para efetivar uma compra, mas para
cada jornada destas, saio com mais
para adicionar valor à carreira do
ter uma solução. “Portanto, a ideia
informações e mais conhecimentos,
balconista e também ao negócio da
da capacitação é, além de levar
além de exemplos e histórias para
revenda. O funcionário fica motivado,
conhecimento, estabelecer a troca de
utilizar em outras palestras”, conta Faria.
nov/dez 2011
AgroRevenda 63
profissionalização
AS CONSULTORIAS A Uni.Business Estratégia realiza treinamentos, de acordo com as necessidades específicas de seus clientes. sócio
Matheus da
Kfouri
empresa
coordenador
da
Marino,
e
também
pós-graduação
em Agronegócios da FGV, destaca a importância da capacitação das revendas:
“desenvolve
e
realiza
ações, o gerencial e a força de vendas e prepara os vendedores para o mercado”. Para
se
ter
uma
ideia
da
importância, a Uni.Business oferece Divulgação
cursos, palestras e treinamentos para
empresas
Syngenta
Sebastião Faria, gerente Técnico de Pecuária da MDS Saúde Animal.
como
(Programa
FMC,
Academia
de Líderes, para a equipe interna,
PARCERIA
Revendedores
de
distribuidores, produtores e filhos);
A FMC Agricultural Products criou o
fidelidade da FMC”, diz o diretor de
Basf; Coopercitrus; Copercana, entre ar outras.
GEN – Gestão Empresarial no Negócio
nos
programas
Vendas/Distribuição da empresa.
–, um curso de capacitação, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Segundo Carlos Alberto Baptista, diretor de Vendas/Distribuição da empresa, trata-se de programa de estudos com a proposta de oferecer aos principais clientes da companhia a oportunidade de
aprimorar
conhecimentos
em
administração, gestão de negócios, marketing e pessoas. “Ampliar a base de conhecimento em gestão permite estruturar melhor o negócio e contribui para aumentar a rentabilidade”, observa Baptista. As aulas são expositivas e interativas, como discussões e trabalhos em grupo e com atividades práticas. Após a conclusão das aulas, há encontros com monitores, para acompanhamento Divulgação
da aplicação do programa e avaliação dos resultados. “O ingresso no GEN é uma das opções adquiridas por
64 AgroRevenda
Treinamento da Universidade Corporativa MSD Saúde Animal nov/dez 2011
nov/dez 2011
AgroRevenda 65
markestrat centro de pesquisa e projetos em marketing e estratégia
COMO E PORQUE FAZER ANÁLISE DO POTENCIAL
Ferramenta ajuda as revendas a estudar suas estratégias de atuação e crescimento e contribuiu para melhorar a divisão da equipe comercial para aumentar sua cobertura territorial. Lucas Sciencia do Prado, Matheus Alberto Cônsoli* Há algum tempo temos discutido com as revendas a importância de conhecer bem o potencial do mercado em que elas estão localizadas. Notase, como fato comum, que muitas empresas não conhecem o real potencial do mercado em que atuam e muitas vezes acreditam que suas vendas atuais são representativas frente ao potencial existente. No entanto, surpresa! Quando calculam qual é o real potencial do mercado, verificam que sua participação não passa de 1 ou 2%. Isso, normalmente ocorre, pois as empresas não possuem metodologias adequadas para a busca de informações e acabam confiando muito na intuição para estimativa
desses valores. Assim, nesse artigo gostaríamos de discutir algumas ações que as revendas podem realizar para calcular esse potencial e aproveitar melhor suas estratégias. Desta forma, iremos apresentar alguns passos que podem ser seguidos, com o objetivo de mapear melhor o seu mercado (ver figura 1) O primeiro passo é a revenda identificar qual é o seu fator gerador de demanda. Por exemplo, se o foco de atuação for pecuária (comercialização de sais, ração, medicamento, etc.), a revenda deve se preocupar em levantar o número de cabeças de gado existente na sua região de atuação, preferencialmente segmentando entre corte e leite. Por outro lado,
se o seu negócio é agricultura, deve levantar a área plantada das principais culturas existentes na região (hectares plantados de soja, milho, feijão, sorgo, trigo, etc.) Esse mesmo cálculo é possível para outros focos de atuação. Se uma revenda tem como produtos principais equipamentos de proteção individual (EPI), ela deve identificar, primeiramente, quem são os clientes e tentar estimar o número de funcionários de cada estabelecimento, que serão os usuários dos seus produtos. Mas como fazer isso? O segundo passo é buscar fontes confiáveis para o levantamento dos dados. Esses poderão ser primários ou secundários.
Figura 1: Sequência de passos para o levantamento de potencial de mercado
66 AgroRevenda
nov/dez 2011
Referências para pesquisa de dados de mercado IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (www.ibge.gov.br) SIDRA/IBGE - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA (www.sidra.ibge.gov.br) MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br) CATI - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.cati.sp.gov.br) O levantamento de dados primários pode ser realizado por meio de pesquisas de campo, buscando identificar qual é o potencial existente. Normalmente, para esses casos, a revenda pode recorrer a empresas que realizam esse levantamento, essas que apresentam bons resultados. No entanto, essas são pesquisas que, em média, possuem um custo elevado e que, muitas vezes, está fora do orçamento das revendas. Assim, uma segunda maneira seria o levantamento de dados secundários. Esses são dados publicados, normalmente, por instituições com grande abrangência nacional ou regional, que realizam pesquisas de mercado, e com base nos dados levantados publicam análises e estimativas do potencial existente. Para esse levantamento as revendas podem recorrer a dados públicos, ou mesmo comprar relatórios comercializados por empresas especializadas. A tabela abaixo apresenta algumas possíveis fontes de dados para busca dessas informações. Destaca-se, entretanto, que existem diversas outras fontes de informações disponíveis na internet, que as revendas poderão recorrer. O terceiro passo destacado, é a transformação dos dados encontrados em potencial, normalmente adotase o potencial financeiro. Para isso a revenda precisa identificar qual é o potencial financeiro que cada unidade demandante representa para ela. Por exemplo, a revenda que vende ração para engorda de gado deve estimar o consumo médio de um boi, no período
nov/dez 2011
determinado, e calcular quantos quilos de ração ela venderia por cabeça. Assim, com o cálculo do consumo individual, multiplicado pelo número de animais na região e pela venda possível por cabeça, ela teria uma ideia do potencial total do mercado em que atua. A mesma conta vale para uma revenda de defensivos agrícolas. Sabendo a quantidade de hectares plantados, ela pode multiplicar o seu potencial de vendas para um hectare e multiplicar pela área toda. Assim, ela saberia o potencial de sua área de atuação O quarto e o quinto passo estão muito integrados. Muitas vezes o potencial da revenda fica limitado ao seu mix de produtos. Desta forma, é importante que conheça quanto ela poderá acessar do mercado com o seu portfólio de produtos atual. Esse cálculo é importante, pois, mesmo em um mercado com um grande potencial, a revenda pode ficar com sua participação limitada a dois ou três itens. Por isso, é importante que a revenda sempre se preocupe em aumentar o seu portfólio e desenvolver novos fornecedores, pois essa pode ser a primeira opção para crescimento, considerando um mercado que ela já conhece e atua. Assim, a análise de potencial de mercado pode ser uma ferramenta muito importante para as revendas que querem estudar suas estratégias de atuação e crescimento. Com o potencial e participação de mercado levantados, a revenda poderá
estruturar melhor a divisão de atuação de sua equipe comercial, aumentando sua cobertura territorial, desenvolver novos fornecedores e mesmo pensar em abrir novas unidades, caso perceba que o mercado seja grande e necessite de mais oferta de produtos. Bom trabalho a todos e lembrem-se, é preciso ter informação para crescer ar bem estruturado!
* Os autores são consultores da Markestrat e atuam em projetos em agronegócios e distribuição de insumos agropecuários.
Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia “Missão de gerar valor para pessoas e organizações, desenvolvendo e aplicando conhecimento em administração, com a visão de ser referência internacional no planejamento e gestão de estratégias integradas e sustentáveis com orientação para o mercado”. E-mail: markestrat@markestrat.org Tel.: (16) 3456-5555
AgroRevenda 67
marketing
A FORÇA DO MERCHANDISING Ferramenta importante utilizada no ponto de venda para destacar um produto ou marca, seu objetivo principal é influenciar a decisão de compra do consumidor. Luciano Bonetti *
N
o mercado tradicional, segundo
A TÉCNICA
pode ser considerado quando não
Em primeiro lugar precisamos definir
trabalhamos esta técnica de forma
voltada
o que é merchandising. Merchandising
correta ou quando não distribuímos os
para o desenvolvimento da atividade
é qualquer técnica, ação ou material
materiais de ponto de venda de maneira
de merchandising), 85% das decisões
promocional usado no ponto de venda
adequada ou, ainda, não realizamos a
de compra são tomadas no ponto
que tem como objetivo dar destaque
exposição do produto de modo correto,
de venda. Isso ocorre em virtude não
para um produto ou marca e apresentá-
eficiente e baseado em estudos.
apenas do que se apresenta no PDV
lo de forma mais atraente para que
mas, também, em todo o processo
possa influenciar a decisão de compra
de conhecimento e lembrança de
do consumidor.
as pesquisas realizadas pelo POPAI
(associação
determinada marca ou produto.
Desta
forma,
podemos
destacar,
entre as técnicas de merchandising, as Portanto, o ponto de venda torna-se
seguintes: • Exemplos de técnicas: exibitécnica
relação com a marca e o produto e tem
(técnica de expor produtos),
informações suficientes para escolher
sonorização, aromatização, layout
qual o produto que mais preenche suas
de loja, iluminação cenográfica,
necessidades.
setorização, sinalização digital, fluxo de compra, etc.
Diante desse cenário, é inegável a
influência
do
merchandising
no
momento da compra. No caso do fabricante, por exemplo, essa ferramenta
merchandising são: • Facilita a compra por parte do consumidor; • Cria um elo entre a propaganda e o produto no ponto de venda;
cada vez mais importante, pois é ali que o consumidor tangibiliza toda a sua
Os principais pontos positivos do
• Alguns exemplos de ações:
• Apresenta o produto de forma mais atraente; • Traz mais informações sobre o produto e a marca para o shopper; • Faz com que o consumidor possa vivenciar uma experiência de compra e compre mais produtos.
promoções instantâneas, locutor, demonstração, degustação, discurso do vendedor, etc.
Assim, o merchandising proporciona muitas vantagens e, se for trabalhado
proporciona um destaque maior para
• Alguns exemplos de materiais:
de forma correta, seja na utilização da
o seu produto em comparação com o
wobler, faixa de gôndola, móbiles,
técnica, na valorização da marca e na
de algum concorrente. Enquanto isso,
displays, mobiliários de PDV, papel
distribuição dos materiais e produtos no
do ponto de vista do varejista ou da
forração, etc.
PDV, os resultados podem surpreender. ar
agrorevenda, essa técnica contribui para que o consumidor, em primeiro lugar, opte por uma ou outra revenda
68 AgroRevenda
PONTOS POSITIVOS Em minha opinião, o merchandising
e ainda faz com que o mesmo compre
no ponto de venda apresenta apenas
mais produtos do que intencionalmente
pontos positivos, os quais veremos em
tinha ideia de comprar.
seguida. O ponto negativo, se existe,
* Luciano Bonetti é coordenador do curso de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo. Contato: lucianobonetti@yahoo.com.br
nov/dez 2011
Bahia, Goiás, Paraíba e São Paulo
POR ONDE ANDamos... PB
BA
Patrícia, Administrativo Agropecuária Campinense - Campina Grande/PB
GO
SP
Glautierre, Supervisor Geral Casa do Agricultor - Campina Grande/PB
André Ricardo, Vendedor Externo Agro Center - João Pessoa/PB
Liana, Balconista Lojão do Criador - João Pessoa/PB
nov/dez 2011
Humberto, Proprietário Agronordeste - João Pessoa/PB
José Lucas, Sócio Gerente DuCampo - Campina Grande/PB
Moisés, Vendedor Revenda Floresta - Campina Grande/PB
Kassia, Administradora Farelo Paraíba - João Pessoa/PB
Carlão visita estande da Riocon, na Fenagro 2011, e é recebido por Blas Manuel Sajardo Martinez, diretor da empresa.
AgroRevenda 69
Bahia, Goiás, Paraíba e São Paulo
Carlão, no estande da Dow AgroSciences, na Fenagro, com Daniela Ortolan Pecerini.
Georlei Haddad, Dow AgroSciences e Cristiane Nogueira, revista AgroRevenda.
Carlão, com Adelar Geller, da Oeste Agrícola e Pecuária. Daniela Ortolan Pecerini, Dow AgroSciences, Carlão da Publique e Marcelo Cunha, Dow AgroSciences.
Carlão com Marco Mammana, Café Sachê.
Carlão com Guilherme Vianna, da Belgo Bekaert.
70 AgroRevenda
Cristiane Nogueira, gerente Executiva da revista AgroRevenda e Vinícius Netto, gerente de Marketing Agroquima e Clarion.
Mariuzan Carrijo - Agroquima ladeado pelo casal de produtores rurais Lindomar José Morais e Maria Cristina Silva Souza Morais.
nov/dez 2011
Rafael Barsch, Agroquima, Evandro Macedo, Agroquima, Fábio Cunha Bastos, Agroquima, Sérgio Adriano, Agroquima, Carolina Cunha Bastos, Produtor Rural.
Mariuzan Carrijo, Gladstone Souza e Carlão da Publique
Cristiane Nogueira, AgroRevenda, Francisco JB Oliveira, Publique, Carlão da Publique, Juliano Sabella, Tortuga e João Hilário, Tortuga.
Luiz Alberto, gerente da filial São José da Confinar Produtos Agropecuários, José Eduardo Santana Rios, da Tortuga, e Alexandre Zadra, gerente de produto da MSD Saúde Animal.
nov/dez 2011
Dr. Ronaldo Caiado, Dep. Federal, médico ortopedista e produtor rural, Vinícius Netto, gerente de Marketing da Agroquima e Clarion, Eloy Barsch, Membro do Conselho de Administração da Agroquima.
A partir da esquerda, Henrique Araujo, HB Sementes e Nutrição, Carlão da Publique e Sérgio Café, Matsuda.
Fabiano Dias de Souza, diretor Comercial Laboremus e Alexandre Polydoro, gerente Comercial Laboremus.
Carlão da Publique e Rodrigo Miguel, Produquímica.
AgroRevenda 71
fotolegenda
Estrada entre São Sebastião do Paraíso e Monte Santo de Minas, Minas Gerais.
“O Brasil cresce e o papel das AgroRevendas é distribuir riquezas pelas estradas do país.” 72 AgroRevenda
nov/dez 2011
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