Revista Mundo MPE | Edição 72

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ED72 ANO13 MAI19

incEntivo ao EmPrEEndEdorismo ProjEtos auxiliam quEm quEr sEr o dono do PróPrio nEgócio

Marcio, Fernanda, Tiago e Guilherme realizaram o sonho de ter a própria empresa com a ajuda de iniciativas que estimulam o empreendedorismo

arthur igrEja EMPRESÁRIO FALA SOBRE OS DESAFIOS DE EMPREENDER NO BRASIL E COMO A TECNOLOGIA INFLUENCIA OS NEGÓCIOS

ciência E nEgócios ENTENDER O CÉREBRO DO CONSUMIDOR É UM MISTÉRIO A SER DESVENDADO. A NEUROCIÊNCIA PODE SER UMA ALIADA NA TAREFA DE DESVENDAR O COMPORTAMENTO DOS CLIENTES

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Editorial A Ajorpeme permanece forte na defesa dos interesses das micro e pequenas empresas. Faço aqui um convite: participe, esteja atento às nossas redes sociais e interaja para que possamos juntos, com a força do associativismo e do cooperativismo, conquistarmos ainda mais melhorias, tão necessárias ao ambiente dos negócios e político em nosso país. Mais uma vez começamos o ano com sinais de retomada da economia e, principalmente, com um “bom humor” entre nós empreendedores, mas que todos sabemos que precisam ser alicerçados pelas reformas tão necessárias. Pensando em ampliar e atender empresários de toda a nossa região, a Ajorpeme iniciou suas atividades em Araquari, aumentando ainda mais sua representatividade. É neste ambiente que lançamos esta nova edição da revista Mundo MPE, voltada para a troca de experiência entre empreendedores, tão bem disposta nas seções “Pequena notável”, “Se fosse começar de novo, por onde começaria?”, além da matéria de capa que conta a história de empreendedores de sucesso. Pensando no futuro da sua empresa, algumas matérias relacionadas à inovação estão em destaque. Temos uma entrevista exclusiva com Arthur Igreja, palestrante que estará no Connect 2019, falamos também sobre neurociência e sobre privatizações em Santa Catarina. Há também um artigo sobre incentivos fiscais, tema importante para o crescimento das nossas empresas e retomada da economia. Nós, grandes empresários de micro e pequenas empresas, merecemos uma pausa para ler e refletir sobre nossos negócios e nossa atuação no mercado. Por isso convido você para destinar alguns minutos aqui na revista física e também continuar interagindo no Portal Mundo MPE e em todas as nossas redes sociais. Desejo uma ótima leitura e muito sucesso!

Expediente: Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa. Rua Urussanga, 292, Bucarein, 89202-400, Joinville/SC. Fone: (47) 2101.4100 Site: www.ajorpeme.com.br E-mail: karoline.lopes@ajorpeme.com.br Jornalista Responsável: Karoline Lopes Textos: Karoline Lopes Revisão: Mayara Coelho Rotermel Conselho Editorial: Karoline Lopes, Leonardo Santana, Eduardo Holz, Mayara Coelho Rotermel, Fábio Santana Corrêa e Luiz Lopes. Projeto Gráfico: Agência de conexão (47) 3029.4014 Diagramação: Renã Santos Fotos: Depositphotos, Pexels, divulgação, arquivos Ajorpeme e Jean Caê Impressão: Tipotil Indústria Gráfica Tiragem: 3.000 exemplares As matérias da Revista Mundo MPE podem ser reproduzidas à vontade, desde que citados a fonte e o autor. Os textos assinados não são de responsabilidade da Ajorpeme. A AJORPEME É CERTIFICADA COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL. Publicação:

Fernando Bade Presidente Ajorpeme Quer anunciar na Mundo MPE? ou mundompe@ajorpeme.com.br

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PEquEna notávEl Negócio de família gEstão Se você fosse começar de novo, por onde começaria?

ED72 ANO13 MAI19

incEntivo ao EmPrEEndEdorismo ProjEtos auxiliam quEm quEr sEr o dono do PróPrio nEgócio

5 dicas Lugares para fazer networking artigo Investimentos em tecnologia podem ajudar seu negócio a crescer tEndência Os benefícios das privatizações vitrinE Arthur Igreja

Marcio, Fernanda, Tiago e Guilherme realizaram o sonho de ter a própria empresa com a ajuda de iniciativas que estimulam o empreendedorismo

arthur igrEja EMPRESÁRIO FALA SOBRE OS DESAFIOS DE EMPREENDER NO BRASIL E COMO A TECNOLOGIA INFLUENCIA OS NEGÓCIOS

ciência E nEgócios ENTENDER O CÉREBRO DO CONSUMIDOR É UM MISTÉRIO A SER DESVENDADO. A NEUROCIÊNCIA PODE SER UMA ALIADA NA TAREFA DE DESVENDAR O COMPORTAMENTO DOS CLIENTES

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falE com a ajorPEmE (47) 2101.4100

Comunicação

karoline.lopes@ajorpeme.com.br

artigo Faça sua empresa crescer! Conheça os incentivos fiscais caPa Incentivo ao empreendedorismo - Projetos auxiliam quem quer ser o dono do próprio negócio tEndência Polo de inovação - Joinville se destaca pelas iniciativas na área de tecnologia

Marketing

mayara.rotermel@ajorpeme.com.br

Serviços

tatiane.mundiendil@ajorpeme.com.br

Instituto Ajorpeme

fabiana.bartolomeu@ajorpeme.com.br

acomPanhE a ajorPEmE nas rEdEs sociais Ajorpeme

tEndência A ciência dos negócios

EmPrEEndEdorismo E cultura A magia do circo

na tEla Para lEr

gEstão Comunicação: Aliada ou inimiga? - Como os ruídos podem afetar as relações dentro das empresas

fiquE Por dEntro dos bastidorEs E Extras Em mundomPE .com.br



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Negócio de família Pequena Notável

Carlos, Valmor, Anelise e Cintia transformaram a sala de casa na sede da empresa

10 mil reais por ano. Esse é o valor que, em média, os fumantes gastam com cigarro no Brasil. Na casa de Valmor e Anelise Schneider, o dinheiro que era destinado às carteiras de cigarro se transformaram num negócio de família reconhecido na cidade de Joinville. “O valor que ele gastava com o cigarro foi investido em máquinas para a loja”, conta Anelise. A Valmor Artesanato começou como uma atividade extra, realizada após o expediente numa empresa do município. “Eu saía 17h do trabalho e vinha para casa fazer as peças. No início, quase desisti porque achava os acabamentos muito difíceis”, revela Valmor. O dinheiro que ganhavam das encomendas foram investidos em máquinas e equipamentos para a loja. Com o aumento do movimento, Valmor e sua filha Cintia, eventualmente deixaram seus respectivos empregos para se dedicarem apenas ao negócio da família. “A ideia era adiantar as encomendas durantes as nossas férias. Mas nós acabamos nunca voltando para as empresas”, lembra o proprietário que dá nome à loja. Para Cintia, que era projetista de produtos numa fábrica da região, a qualidade de vida pesou na decisão: “Conciliei as duas atividades por seis meses. Mas o fato de trabalhar com a minha família, não precisar pegar ônibus todos os dias e poder trabalhar com o meu cachorro dormindo no meu pé, é muito gratificante”.

A loja está localizada numa rua pouco movimentada, no bairro Glória. Hoje, o local que atende clientes, serve como estoque e abriga a produção, já foi um dia a sala da família. “Temos um filho, Carlos, que é portador de uma rara doença. Quando abrimos a loja, avisei o Valmor que se ele quisesse a minha ajuda, teria que ser aqui”, comenta Anelise. A Valmor Artesanato conta agora com cinco funcionários: Anelise, Valmor, Cintia e duas pessoas contratadas. A produção começou com peças básicas, como lixeiros em MDF, e agora tem como foco o atendimento personalizado. “Sempre acompanhamos as tendências do mercado. Começamos a trabalhar também com peças em acrílico e atendemos muitos pedidos para casamentos, brindes para empresas e lembranças”, diz Valmor. E as encomendas não param. As peças produzidas pela família são enviadas para São Paulo, Roraima, Minas Gerais, entre outros estados. O arquivo conta com 11 mil produtos desenhados por Cintia, que reforça o desejo de aumentar a presença online da marca: “Desde o início realizamos vendas através de plataformas como o ELO7, Iluria e o Mercado Livre. Desenvolvemos um site feito por nós, mas ele não é profissional. Estamos trabalhando com uma agência para atender as nossas necessidades. Nosso interesse é aumentar as vendas online, pois entendemos que essa é uma forma de alcançar mais pessoas e consolidar a marca”.



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sE você fossE comEçar dE novo, Por ondE comEçaria? gEstão “Atuo na área das artes há mais de dez anos. No meio artístico, tive maior contato com as artes plásticas, cinema e teatro. Naturalmente muito curiosa, a criação e a pesquisa são pra mim ferramentas essenciais dentro do universo artístico. As experiências pessoais, inquietudes íntimas e leituras se transformam em solo fértil para novos olhares estéticos e criações gráficas. Após anos neste universo, migrei para a moda. Criei uma marca de roupa vegana e slow fashion, a Fauna Vegstore. Uma proposta diferente que valoriza a construção de um mercado justo, o consumo consciente e a moda sem a exploração animal. Dentre as diferentes experimentações artísticas, trago a tatuagem inserida neste contexto. Entendo tatuagem

enquanto manifestação artística e de empoderamento. Há aproximadamente 4 anos tatuo desenhos autorais e criações únicas no meu ateliê, o Fauna INK. Compreendo que assim como as artes, o empreendedorismo está lado a lado com a criatividade e com a investigação. O mais interessante é buscar por conhecimento e qualificação; e existem diferentes instituições que oferecem suporte. E o que eu faria diferente para empreender novamente? Talvez uma visão mais objetiva do negócio. Claro, sem perder o desejo de pluralidade. Me aprofundar em diferentes áreas. Acredito na diversificação do conhecimento como forma de ampliar olhares e capacidade de gestão em qualquer negócio.”

Virgínia Maria de Oliveira Melo Artista, tatuadora e empreendedora

“Sou formado em Engenharia Elétrica pela UDESC. Após 5 anos e muitos aprendizados no ramo industrial decidi mudar um pouco de vida. Estudei durante um ano e depois de um tempo inaugurei o Clover Pub. Ao longo do tempo lidamos com várias dificuldades, tanto no âmbito operacional quanto estratégico, mas sempre busquei tratar dos assuntos de forma racional e ponderada. Com minha empresa bem estabelecida, decidi trabalhar em um projeto de forma à deixar um legado e um mundo um pouco melhor para meus filhos. Assim encontrei uma paixão na geração de energias renováveis. Decidi focar na energia solar. Contei com

Vitor Boldo Lopes

Diretor da ELON Energy

o apoio de mais três amigos engenheiros para fundar a ELON Energy. Agora, em 2019, com uma empresa em seu primeiro ano de existência, muitos novos desafios e aprendizados já vieram e certamente continuarão a aparecer pela frente. Ao analisar minha vida de empreendedor sempre paro para pensar no que poderia ser melhor. Claro que algo sempre poderia ser diferente, algo sempre poderia ser melhor. Mas também penso que cada um trilha seu caminho, e os erros e acertos são o que definem o sucesso. Sempre busco maximizar meus aprendizados e resultados ao longo do caminho e acredito que isso me trouxe onde estou atualmente.”


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lugarEs Para fazEr nEtWorKing

5 dicas

O mercado de trabalho muda a cada minuto e isso significa que a sua concorrência muda também. Hoje, não basta apenas uma boa formação acadêmica e experiência para conseguir uma colocação profissional. Para se destacar no mundo dos negócios é preciso contar com uma rede de contatos eficaz. Quando bem utilizado, o networking é uma boa ferramenta para quem quer ingressar no mercado ou para quem almeja novas posições. Abaixo, listamos 5 dicas que vão ajudar você a manter seus relacionamentos.

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O happy hour traz a grande oportunidade de se relacionar com pessoas diferentes. Se você está pensando em mudar de setor dentro de uma grande empresa, por exemplo, pode aproveitar esse momento para conhecer pessoas do ramo e entender melhor a realidade da área. Converse, tire suas dúvidas e não esqueça do seu cartão de visitas.

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Os modelos de empresas que existem hoje não são os mesmos de 10, 20 anos atrás. Espaços colaborativos, os coworkings, estão cada vez mais populares e abrigam empreendedores dos mais diversos ramos. Se você costuma trabalhar em casa, experimente utilizar um coworking e aproveite para conhecer as empresas que ali estão e como elas podem contribuir com o seu negócio.

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Diz o ditado que quem não é visto, não é lembrado. E os eventos de negócios são os melhores lugares para você ser visto. Promovidos, geralmente, por associações empresariais, os eventos de negócios reúnem em um só lugar potenciais clientes e parceiros. É a sua chance de apresentar o seu produto ou serviço para quem está realmente interessado em fechar negócios. Leve seu cartão de visitas, materiais publicitários, brindes e aproveite!

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Para começar, nem é preciso sair de casa. Identifique pessoas ou empresas com quem você gostaria de fazer contato e analise a presença deles nas redes sociais. Em especial no LinkedIn, que tem como objetivo a troca de experiências profissionais. Outro passo importante é a criação de conteúdo. Seja referência no seu ramo. Escreva e compartilhe em suas redes artigos, vídeos e conteúdos relacionados à sua área.

O seu cliente pode ser seu maior aliado na hora de divulgar o seu negócio. Por isso, é importante que você crie vínculos e evite falar mal de seus concorrentes. Ao fazer isso, você pode estar fechando uma oportunidade no futuro. Aproveite também para apresentar clientes que podem se ajudar como parceiros, e fortalecer a rede de negócios.

Além de uma boa rede de contatos, ser referência na sua área é essencial para

fechar negócios. No portal Mundo MPE, confira um artigo sobre a importância de criar conteúdo em uma plataforma própria para aumentar o número de clientes.

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Investimentos em tecnologia podem ajudar seu negócio a crescer artigo A Arqcen iniciou as atividades como boa parte das empresas ainda o fazem: gerenciando os processos e serviços através de planilhas eletrônicas. Isso até permitiu um crescimento inicial com baixo custo em investimento. Contudo, a escalabilidade do serviço era inviável sem uma renovação tecnológica.

O crescimento seria limitado, novos serviços não poderiam ser oferecidos e uma consequente perda de competitividade no mercado praticamente certa. Um dos nossos principais investimentos foi no desenvolvimento de um sistema próprio de gestão eletrônica de documentos (GED), criando melhorias em aspectos operacionais e gerenciais.

Automações

Rastreabilidade

Conseguimos reduzir a quantidade de digitação de informações repetidas, economizando tempo, minimizando erros e evitando retrabalho. Uma nova atualização prevê o uso de leitores de código de barras agilizando o processo de movimentação de caixas, e aumentando a confiabilidade das operações.

Localização de informações

Toda operação fica mais ágil, segura e transparente quando cada atividade é armazenada automaticamente no sistema, já vinculando a solicitação do cliente, data, usuário e valoração do serviço

Financeiro-Fiscal

Com a adoção do novo sistema a localização dos documentos foi melhorada e o tempo de resposta da pesquisa reduzido. Estamos investindo na utilização de tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para busca em documentos digitalizados.

Segurança física e digital O sistema permitiu apenas a funcionários autorizados executarem certas operações, e a clientes autorizados solicitarem serviços e acesso a informações (segregável até por setor da empresa) físicas ou digitais. A digitalização sob demanda, ou de apenas parte do acervo, tem se mostrado uma tendência, permitindo aos clientes otimizarem o custo quando comparado à digitalização total dos documentos. O armazenamento em data centers dos arquivos e do sistema garantem maior segurança (backup, firewalls) e permitem a disponibilização web direta para o cliente.

O sistema integrado permitiu agilidade nos fechamentos e minimização de cobranças incorretas. Seria impraticável fazer o fechamento mensal dos mais de 200 clientes que possuímos da mesma forma que fazíamos antigamente. É virtualmente impossível uma empresa crescer sem investir em tecnologia e inovação. O nosso exemplo ilustra apenas uma ferramenta tecnológica, outras possibilidades existem, como na terceirização de serviços. Cabe a cada empresa avaliar dentro dos seus processos essas oportunidades.

Mauro Cesar Daquino Silveira

Médico formado pela UFSC e fundador da Arquivo Central arqcen@arqcen.com.br


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Os benefícios das

privatizações COMO ELAS PODEM IMPACTAR A REGIÃO NORTE CATARINENSE

Tendência

Desde que assumiu a presidência da república, em janeiro, Jair Bolsonaro declarou sua intenção de privatizar empresas e projetos que antes eram comandados pelo governo. Segundo um levantamento realizado pelo Observatório das Estatais, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil tem mais de 130 empresas estatais federais. As companhias que pertencem a Estados e municípios passam de 400. Há duas maneiras de classificar uma estatal: sociedade de economia mista ou empresa pública. No primeiro modelo, o governo tem a maior parcela das ações, como a Petrobras, por exemplo. No segundo, todo o dinheiro investido vêm do governo. Uma das empresas públicas mais conhecidas do país são os Correios. A privatização de uma estatal acontece quando ela é vendida para a iniciativa privada. Anemarie Dalchau, professora e economista, especialista em economia para pessoas de negócios e relações internacionais, explica que os motivos que culminam nessa decisão são vários: “A crise econômica que diminui a arrecadação de impostos, empresa que não gera lucros suficientes que propiciem os investimentos necessários a sua sobrevivência ou, ainda, por opção da diminuição do tamanho do Estado-empresário, promovendo a desestatização”. No Brasil, as privatizações são realizadas por meio de leilões públicos. A lei que regulamenta esses processos é a Lei 9.491/1997. E foi justamente na década de 1990 que foram realizadas algumas das privatizações mais famosas do país. Passaram pelo processo empresas como Telesp, Companhia Vale do Rio Doce, Banespa, Banestado etc. “Se o Estado tem condições tanto financeira quanto organizacional para fazer a gestão, as estatais são bem-vindas. No entanto, parcerias com a iniciativa privada são necessárias para estimular investimentos que geram novos empregos, o consumo, a arrecadação, poupança e novamente investimentos, fomentando assim, o círculo virtuoso da economia”, declara a professora.

Em Santa Catarina, o Porto de São Francisco do Sul, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e o aeroporto Lauro Carneiro de Loyola são exemplos de empresas que poderiam ser privatizadas. “Segundo o Ministério da Infraestrutura, o aeroporto de Joinville está na lista de privatizações do setor Sul do país. Os impactos, na minha opinião, são mais positivos do que negativos. A privatização trará recursos para os investimentos necessários que, como empresa pública, depende de, além da burocracia, também do orçamento parco do governo. Além disso, possibilita a atração de investimentos em outros segmentos econômicos, principalmente prestação de serviços e comércio para a cidade”, afirma. O tema é polêmico e conta com defensores apaixonados, seja para opiniões contrárias ou favoráveis. O fato é que, segundo o primeiro princípio da economia, “nada é de graça”. Alguém sempre precisa pagar a conta: “Privatizar pode significar desemprego estrutural, conjuntural ou cíclico, que pode gerar, em determinado momento, empregos precários e maior necessidade da promoção do assistencialismo do governo. Porém, também significa possibilidade de melhorar a dinâmica da economia do país, já que possibilita inovações, diversificação de ramos de atividade e segmentos econômicos, modificando a estrutura laboral e tambem salarial da economia.”



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Arthur Igreja VITRINE

Arthur Igreja é dono de uma mente inquieta. Prova disso é o seu extenso currículo: ele é um dos A’s da plataforma AAA, que também conta com Ricardo Amorim e Allan Costa e tem experiência profissional em mais de 25 países. Por ano, Arthur palestra em mais de 120 eventos, como o Rock in Rio Academy e TEDx. Sempre em busca de novos conhecimentos, ele viaja o mundo todo para entender os novos modelos de negócio que surgem a cada dia. “Nunca apresentei duas palestras iguais”, afirma orgulhoso.

Em agosto, ele estará no Connect - Ideias e Negócios 2019, em Joinville, para falar sobre “Futurologia - Como a abordagem científica prevê o futuro dos negócios”. Em conversa com a Mundo MPE, Arthur falou sobre os desafios de empreender no Brasil e como a tecnologia está influenciando os negócios.


15 O Brasil passou recentemente por uma crise política e econômica e há quem acredite que isso começou a mudar com os resultados das eleições. Considerando esse cenário, como você avalia o mercado brasileiro para quem empreende? Seja para o grande empresário ou para quem está começando agora.

Foto: Arquivo

Arthur: Acredito que é um cenário bastante positivo, mas ainda incerto. O Brasil ainda não entrou numa trilha de crescimento assegurado. Falta aprovação da reforma da previdência, um esclarecimento de quais são as próximas reformas e qual a viabilidade delas no congresso. A votação da reforma da previdência vai ser muito importante para sinalizar isso. Se ela passar apertada, vai dar medo no mercado, pois mostrará uma base frágil. É um momento de cautela, de observação, mas no geral é uma trilha positiva. Para o empreendedor, lembro que pouquíssimos países no mundo têm 200 milhões de consumidores. Claro que, agora que esses consumidores voltam a encontrar vagas de trabalho e começam a ter tranquilidade para fazer gastos e movimentar a economia. 2019 ainda é um ano de recuperação para solidificar as expectativas. O cenário daqui pra frente é muito mais positivo do que foi nos últimos anos. Você costuma afirmar em suas palestras e entrevistas que empreendedores são pessoas que querem resolver problemas. Mas não basta apenas encontrar a “galinha dos ovos de ouro” para ter sucesso. O que fazer quando você tem uma ideia inovadora para um negócio? Existe um caminho seguro a ser seguido? Arthur: Não existe receita de bolo, mas o fato é que você precisa encontrar um problema que muita gente esteja sedenta por resolver, testar rápido para ver se a sua potencial solução tem chance no mercado, se cercar de pessoas boas que complementam as suas capacidades, trabalhar incansavelmente e entender que os negócios que dão certo são aqueles que fazem de tudo para se adaptar aos hábitos do consumidor, não o contrário. Não é possível fazer um produto ou serviço e depois procurar quem vai comprar.

Outro tópico muito abordado por você é a democratização do empreendedorismo. Segundo suas declarações, “nunca foi tão barato empreender”. Os donos de negócios contam com ferramentas muito mais acessíveis hoje para fazer o próprio site e ter o próprio e-commerce, por exemplo. Com tantas facilidades e mais gente abrindo a própria empresa, é possível traçar o perfil do empreendedor brasileiro? Arthur: O Brasil tem basicamente dois perfis de empreendedor: por necessidade e por vocação. Por necessidade é aquela pessoa que perdeu o emprego e precisa encontrar uma forma de ter renda. Esse é um perfil menos planejador, em virtude do contexto que ele está vivendo. O outro é o brasileiro que largou o seu emprego, tem uma reserva ou uma condição de fazer isso. É um perfil muito empolgado, muito sedento por conhecimento, por trabalhar duro. O brasileiro tem essa característica. E sim, nunca foi tão barato empreender. Há muitas ferramentas que antes só grandes empresas dispunham. O perfil do brasileiro é conseguir fazer as coisas enxutas, se adaptar muito e conseguir ser multifuncional. A pessoa consegue abrir a própria empresa e passa a desenvolver seu produto ou serviço. Ele precisa estar maduro e bem desenvolvido para que a empresa encontre um investidor? Arthur: Precisa estar muito maduro para procurar um investidor. Maduro não do ponto de vista de o negócio estar dando extremamente certo. Mas do ponto de vista de que ele terá conversas muito duras. Os investidores querem testar se a pessoa estudou, se ela está preparada, se ela é a pessoa não capaz de tocar o negócio hoje, mas tocar um negócio 10 vezes maior. Tem que ter muita maturidade e preparação para chegar nesse estágio de receber investimento externo.


16 Recursos tecnológicos estão disponíveis, a cada dia, em mais áreas e para cada vez mais pessoas. Processos que antes eram mecânicos agora são automatizados, aumentando a produtividade. Qual a importância dessa facilidade em aplicar tecnologia no mundo dos negócios? Arthur: A tecnologia aproxima o pensamento da realidade. Todos os recursos tecnológicos nos possibilitam fazer muito mais em muito menos tempo, gastando menos energia. O que possibilita criar empresas que nunca foram tão grandes, que nunca tocaram tantas pessoas. Vejo a tecnologia dessa maneira, como um potencializador, uma transformadora de ideias em realidade.

Podemos afirmar que, para ser competitivo no mercado de trabalho, é preciso dominar a tecnologia? Arthur: Conseguir dominar o mercado sem tecnologia, hoje, é difícil imaginar. Como a tecnologia está permeando todos os negócios, tem que ter um bom domínio tecnológico para poder ter um negócio genuinamente competitivo hoje em dia.

As empresas, sejam elas de micro, pequeno ou grande porte, estão prontas para essa nova realidade de mercado em que a tecnologia é a protagonista? O impacto para cada uma delas é diferente? Arthur: O impacto é diferente. Depende do mercado, do contexto, da cidade em que a pessoa está. Com relação a preparação, não me parece o caso. Pessoas ainda estão entendendo o contexto tecnológico para depois tentar entender como elas poderiam usar. Mas essas pontas ainda estão soltas. As pessoas ainda estão olhando a tecnologia com um certo espanto do que está acontecendo, o que não é muito bom. Deveriam olhar com empolgação do quanto aquilo poderia ajudar. O Brasil tem um gap. É preciso correr para atingir certo nível quando falamos em tecnologia, para as empresas crescerem mais.

Sabemos que grandes conglomerados da área da tecnologia, como Apple, Google e Amazon, dominam o mercado mundial. Como as pequenas empresas podem lidar com esses grandes negócios que são referências na área? Arthur: Elas têm que entender em que momento são complementares. Em vários momentos a Amazon pode ser potencializadora de um negócio local. Se a pessoa tem bons produtos, pode ser um belíssimo canal de distribuição. No segundo extremo, tentar pensar quais são os fatores de diferenciação. Seja um atendimento local, seja nichado, seja entregar uma experiência que o online não consegue oferecer. O empreendedor não pode ignorar esses gigantes e ele tem que sentar e fazer essas duas perguntas: em que medida isso é complementar e em que medida eu vou encontrar um diferencial.

No dia 8 de agosto você estará no Connect - Ideias e Negócios para falar sobre futurologia. O que significa esse termo? Arthur: Futurologia nada mais é do que entender futuros possíveis, tecnologias que estão se acelerando, mercados, hábitos do consumidor para desenhar futuros desejáveis. Futuros possíveis são aqueles que nós temos uma razoável chance de acreditar que eles vão acontecer daqui a pouco. Futuro desejável é conseguir se posicionar antes do tempo para aproveitar essas oportunidades.


Foto: Arquivo

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O que os participantes do Connect podem esperar da sua palestra? Arthur: Eles podem esperar o que tem de mais novo. Estou viajando pelo mundo o tempo todo para tentar entender esses movimentos de modelos de negócios, tecnologias e hábitos do consumidor. Me orgulho em dizer que nunca fiz duas palestras iguais. Sempre busco levar o que tem de mais fresco, trazendo para a realidade do Brasil, mostrando o que a pessoa pode fazer para impulsionar seu negócio.

O quão importante é falarmos sobre o futuro das empresas e das pessoas? Arthur: Falar sobre futuro é imprescindível. Não dá mais tempo de sedimentá-lo e entendê-lo porque aí um novo futuro já surgiu. É importante dar esse passo à frente, construir mais rápido do que os competidores. Nosso desafio é tentar acompanhar o ritmo de mudança do consumidor. Ele muda a cada dia e nosso desafio é estar, pelo menos, ao lado dele ou um pouco à frente, provocando. O passado recente nos mostra que a receita do fracasso é se contentar com o que deu certo.

O maior evento de gestão empresarial e corporativo de Joinville e região está de volta. O Connect - Ideias e Negócios 2019 receberá Arthur Igreja e Murilo Gun para falar sobre criatividade e inovação. Não fique de fora! BIT.LY/2GVBPMJ


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Faça sua empresa crescer! Conheça os incentivos fiscais artigo Na prática, os incentivos fiscais funcionam assim: a empresa destina uma parte dos impostos para projetos. O incentivo é conseguido por meio de desconto, isenção, compensação da carga tributária. Os Incentivos Fiscais são oferecidos nas esferas federal, estadual e municipal.

Os Incentivos Fiscais tratam de redução ou eliminação da carga tributária. São concedidos pelo governo por meio de decretos, leis ou medidas provisórias com o objetivo de ajudar empresas a se desenvolverem, uma vez que poderão reduzir ou eliminar o pagamento de algum imposto. Movimentar a economia, pois os incentivos fiscais estimulam o crescimento, o investimento e a geração de empregos em um setor. E promover o desenvolvimento social do país.

Os incentivos fiscais atingem: Âmbito Federal Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ)

Âmbito Estadual Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

Âmbito Municipal Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS)

Quais são os Incentivos Fiscais? Incentivos Fiscais Federais ·Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital – PATVD ·Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores – PADIS ·Incentivos fiscais da lei de informática ·Incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo ·Incentivos fiscais para a capacitação tecnológica da indústria e da agropecuária ·Incentivos fiscais para empresas de Tecnologia da Informação

Há também leis de Incentivos Fiscais para apoio a programas de responsabilidade social. São eles: ·Lei Rouanet na área da cultura – Lei nº 8.313/9; ·Lei do Audiovisual – Lei nº 8.685/93; ·Lei de Incentivo ao Esporte – Lei nº 11.438/06; ·Programa Nacional de Oncologia (Pronon) – Lei nº 12.715/12; ·Programa Nacional de Acessibilidade (Pronas) – Lei nº 12.715/12;

Em Santa Catarina existem vários incentivos relacionados ao ICMS: ·Na importação de mercadorias para revenda ·Nos Centros de Distribuição Exclusivos ·No eCommerce ·Na Dispensa de recolhimento da Substituição Tributária ·Pró Emprego · Na Importação de Matérias-primas para Indústria ·Prodec e ·Na Indústria Textil

Incentivos Fiscais municipais (Joinville) Em Joinville há o pró-empresa que beneficia ISS e IPTU.

Para solicitar um incentivo fiscal a empresa não pode estar em débito com o Fisco. Em segundo, é essencial avaliar bem cada projeto antes de realizar um investimento. Incentivos fiscais ajudam a empresa fazendo com que o caixa fique mais disponível para investimentos estratégicos.

Vanésio da Silva Contador, pós-graduado em gestão empresarial, atua há 26 anos como contador e consultor empresarial, diretor operacional da empresa Organo Contabilidade de Joinville. vanesio@grupoorgano.com.br


Informe Publicitário

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o COMPLIANCE E a PEquEna EmPrEsa Ante o cenário brasileiro, o compliance desponta como uma ferramenta de defesa da integridade das empresas, salvaguardando seus principais ativos, inclusive os intangíveis, como reputação e imagem. Longe de ser um evento isolado, é um processo contínuo de controle, monitoramento e melhoramento das práticas de gestão empresarial. Estamos acostumados a pensar que os programas de compliance só são aplicáveis e exigidas das grandes empresas. Entretanto, a Portaria n. 2.279/2015 expedida pela Controladoria-Geral da União e Secretaria da Micro e Pequena Empresa estabeleceu que a Lei Anticorrupção se aplica à essas empresas com parâmetros de implementação menos complexos. Se por um lado, a adoção de um programa de compliance reduz riscos de multas e sanções da Lei Anticorrupção, fiscais e tributárias, problemas trabalhistas e ambientais, por outro lado, sua correta e eficaz implantação incrementa sua valoração e sua rentabilidade. Podemos exemplificar com uma situação bastante simples e corriqueira: digamos que uma empresa X, em determinada atividade de seu processo produtivo tenha uma etapa que pode ser considerada insalubre. A empresa então investe nos EPIs determinados por seus laudos ambientais, entregando-os aos colaborares, mas não adota nenhum controle de treinamento, entrega e reposição destes. No caso de uma ação trabalhista, a ausência do comprovante de entrega do EPI equivale a dizer que este EPI não foi entregue, ainda que se faça prova testemunhal, a prova mais robusta e aceita pela justiça é o recibo de entrega. Então, digamos que você tenha 10 trabalhadores nesta atividade, cada um ganhando cerca de R$ 1.000,00, expostos a insalubridade de grau médio (20%) e todos com 5 anos de casa. Temos aí, um passivo latente de cerca de R$ 120.000,00, ou seja, R$ 12.000,00 por colaborador. E estamos falando apenas do custo direto, sem contar os reflexos, encargos, juros, despesas do processo judicial e eventuais multas administrativas, bem como danos à imagem da empresa. Por Astridt Hofmann Schramm Hofmann Advogados Associados ahofmann@sh.adv.br

É um preço muito alto para se pagar pela simples ausência de um controle efetivo de cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho. Destacamos na área trabalhista e previdenciária, o eSocial expõe ainda mais as empresas o que por si só justifica a implementação do compliante. Mas então o que é necessário para a implantação de um programa de compliance? Dentre as orientações do Programa Empresa Integra, destacam-se os códigos de ética, regulamentos internos, políticas e procedimentos, instrumentos básicos que poucas PMEs possuem. Estes instrumentos, conjugados com treinamento e divulgação constante, podem reduzir substancialmente a ocorrência de não conformidades, sejam elas decorrentes de simples erros, desconhecimento das normas legais ou por dolo. Primeiramente, há que se ter em mente que antes de partir para a criação do programa de compliance, há que se realizar uma análise de risco para verificar quais são as reais necessidades da empresa. Uma vez analisados e priorizados os riscos, é possível se partir para a elaboração do programa em si. Os benefícios da adoção de um bom programa de compliance são muitos e vão além da mera observação das exigências e mitigação dos riscos legais, como multas, passivos trabalhistas, ambientais e fiscais, pois empresas consideradas integras, tem um ganho de imagem, atraindo clientes, funcionários, fornecedores e parceiros que adotam a mesma postura. Por tudo isto, temos claro que há mais incentivos que obstáculos para adoção de compliance pelas empresas e nesta tarefa a contratação de profissionais qualificados e com experiencia no contencioso e preventivo torna-se imprescindível sendo que, depois de aplicado o programa, esse poderá ser monitorado pelos próprios gestores.


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Incentivo ao empreendedorismo Projetos auxiliam quem quer ser o dono do prรณprio negรณcio capa


21 Quando era pequeno, Tiago queria ser ator. Fernanda tinha dúvidas sobre a carreira, mas pensava em cuidar da saúde das pessoas. Guilherme desejava ser jogador de futebol. E Marcio sonhava em ser piloto de avião. Sonhos tão diferentes que acabaram convergindo no mesmo lugar: o empreendedorismo. Os palcos da imaginação de Tiago Miguel Dalçoquio deram lugar à boutique de balões Ballon Haus. Fernanda O. Tonelli Farah até conseguiu concretizar seu sonho, se formou em nutrição, mas hoje é gestora de vendas na empresa da família, a Musical Plus. As chuteiras de Guilherme Devegili deram lugar aos projetos da GSD Engenharia, onde é sócio-fundador. E Marcio Jacson Dos Santos voou alto, não como piloto, mas à frente da TiFlux Solução para Gestão em TI. Porém, o caminho para o sucesso não foi tão simples. Afinal, a vida não é um conto de fadas em que todos os sonhos são realizados facilmente. Os quatro empreendedores que, apesar de atuarem em ramos distintos, têm em comum uma longa jornada, com erros e acertos. Além da vontade de trabalhar por conta própria. Assim como eles, 66% dos brasileiros pensam em abrir a própria empresa para ter mais liberdade e autonomia, segundo uma pesquisa realizada pelo PayPal. Para o estudo, foram entrevistadas 300 pessoas. Desse total, 64% revelaram que, até o momento da entrevista, não buscaram ajuda para montar o negócio. A falta de dinheiro foi apontada como a razão para essa demora por 49% dos entrevistados. Para ajudar quem tem o desejo de ser o próprio chefe, aqui no Brasil existem alguns projetos que incentivam o empreendedorismo desde cedo. O Miniempresa, por exemplo, da Junior Achievement, é realizado em escolas. O projeto consiste na criação de uma empresa com os alunos, desenvolvimento de produtos, vendas e divisão dos lucros. Assim, os estudantes aprendem conceitos que são aplicados no dia a dia do mundo dos negócios. “Estava no ensino médio quando participei do Miniempresa. Na época, fizemos caixinhas decoradas para vender. Foi uma experiência ótima, pois não tínhamos noção ainda da gestão de dinheiro. Durante o projeto, aprendemos o que é uma empresa de capital aberto e até vendemos ações”, lembra Guilherme.

Ele afirma que a experiência influenciou a sua carreira profissional: “Recebemos a mentoria de empresários e vimos de perto alguns exemplos. Sempre pensei em ter a minha própria empresa e isso me ajudou a realizar esse sonho”. Mas nem sempre o incentivo ao empreendedorismo chega na época da escola. Para aqueles que já saíram do ambiente escolar, existem outras opções que podem ajudar no processo de se descobrir uma pessoa empreendedora. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Empretec é uma metodologia que busca desenvolver características de comportamento empreendedor nos participantes. Em outras palavras, é uma experiência que pode transformar a sua carreira. Assim como transformou a vida de Tiago. “Tinha a vontade de fazer o Empretec desde a faculdade, mas, por condições financeiras, não consegui. Em 2014, ganhei a inscrição. Dentre todos os benefícios que observei, a experiência me mostrou que eu não sabia delegar funções. Fazia tudo sozinho, não confiava em ninguém. O Empretec mostrou que sou capaz de gerenciar uma grande equipe”, conta. Antes de participar do programa, ele era proprietário da Balão Mágico Decoração. Depois da experiência, Tiago ganhou um concurso de balões e foi morar nos Estados Unidos. “Foi um processo de quase dois anos para abrir minha boutique de balões. Eu digo que hoje realizo sonhos. Além da loja em que vendemos os balões prontos, há também o site em que estão disponíveis os balões vazios, para quem quer montar em casa. Também ministro cursos sobre o tema”, revela. O Empretec também trouxe mudanças para a vida de Fernanda. Ela conheceu o projeto através do irmão. Na época em que participou, Fernanda era nutricionista e assumir a empresa da família, no ramo da música, não era uma opção: “A primeira vez que ele comentou comigo, não aceitei participar, pois não tinha essa visão de que todo profissional precisa ser um pouco empreendedor. Tomei a decisão de fazer o Empretec alguns anos depois, quando um amigo comentou que tinha se inscrito”. Segundo ela, foi durante um dos exercícios do programa que a decisão de assumir a gestão da empresa ficou clara. “Desde que me formei, tinha dúvidas sobre o rendimento que a nutrição me traria. Como gostava muito e tive bom reconhecimento na área, fui levando. Quando casei, percebi que a expectativa não estava de acordo com o que eu queria. No Empretec entendi que a minha meta não era real. E identifiquei que poderia colocar em prática o que aprendi na empresa do meu pai. Então, acabei unindo o útil ao agradável”, comenta.


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os desafios

Depois do Empretec, Tiago mudou toda a sua empresa e criou sua boutique de balões

Fernanda deixou a carreira de nutricionista para assumir a empresa da família depois de participar do Empretec

SEGUNDA CHANCE E se você pudesse voltar no tempo e dar algumas dicas para o seu “eu” mais jovem que está começando a carreira agora. O que você diria?

Com apenas 11 anos, Marcio vendia pulseiras, pipas e outros itens para ter o próprio dinheiro. Com 13 anos, se matriculou em alguns cursos no Senac e aos 14 já tinha a carteira assinada. A vontade de aprender e empreender, ele confessa que herdou do pai: “Ele tinha condições de comprar as melhores coisas, mas preferiu dar a melhor educação. Assim, criou um ambiente para que soubéssemos o valor do dinheiro”. Marcio abriu seu primeiro Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) com apenas 19 anos. Desde então, já criou seis empresas e realizou a venda de quatro delas. Com uma trajetória tão inspiradora, em 2016 ele viu a chance de incentivar outras pessoas, com o Startup Weekend, projeto que tem como objetivo disseminar o empreendedorismo. “Participei em Florianópolis e vi a oportunidade, com alguns amigos, de trazer a iniciativa para Joinville. Começamos a organizar em outubro de 2015 e, em fevereiro de 2016 fizemos a primeira edição”, afirma. Até hoje, foram realizadas sete edições do Startup Weekend no município. O evento, que dura três dias, conta com centenas de pessoas que, nesse período, desenvolvem um serviço ou produto com mentores especialistas em suas áreas de conhecimento. “Para participar, não é preciso ter conhecimento sobre tecnologia, inovação ou sobre o funcionamento de uma empresa. Segundo Marcio, o medo pode ser um limitador. “Pessoas curiosas têm uma maior oportunidade de empreender. Não existe uma fórmula, como a da Coca-Cola, mas acredito que com determinação, resiliência e um correto direcionamento, qualquer um pode empreender”, ressalta.

“Acredite mais nas pessoas. Eu duvidava muito de todos. Me achava superior e isso não é legal. Também daria os parabéns porque ele acreditou no sonho. Realizei o sonho de ser ator com os balões. Quando vou fazer uma festa, vejo aquilo como um palco.” Tiago Miguel Dalçoquio, fundador da Ballon Haus

“Estude o seu mercado. No fim, há uma série de coisas que fazem com que você fique no seu trabalho. Não é só gostar do que faz. Se a sua meta é viajar todo ano, o seu trabalho precisa cobrir isso. Suas metas pessoais precisam estar em primeiro lugar. Eu diria pra ela passar duas semanas com nutricionistas renomadas. Analisar como elas atendem, como vendem o negócio etc.” Fernanda O. Tonelli Farah, gestora de vendas da Musical Plus


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As áreas para começar um negócio são muitas. Existem empreendedores em diferentes estágios, enfrentando diferentes desafios. Guilherme afirma que participar de um projeto que incentiva o empreendedorismo foi crucial para enfrentá-los: “Quanto antes falarmos com os jovens, mais preparados eles estarão. No Miniempresa falamos muito sobre dinheiro e carreira. Tem muita gente que se forma e vê que não era aquilo que queria. Isso é horrível”. Fernanda corrobora a fala dele. “Minha dificuldade foi entender que a faculdade não me prepara para o principal. Dentro do consultório eu era muito segura, mas até trazer o cliente a mim, era muito difícil. O Empretec foi decisivo em relação aos negócios. Fiquei mais prática. Admiro a postura do meu pai de confiar em mim para gerir essa nova etapa. Nosso desafio agora é fazer essa transição e fortalecer a empresa no mercado”, diz. Empreender é um salto de fé. É apostar em você e na sua capacidade. É o sonho de muitos e a vontade de outros. Para quem tem dúvidas sobre empreender, eles dão algumas dicas. “Acredite no seu sonho, no seu produto ou serviço”, afirma Tiago. Para Guilherme, o importante é ter a iniciativa. “Comece. Você nunca estará 100% pronto. Se você esperar por todas as condições ideais, nunca vai acontecer. Você vai tropeçar bastante, mas faz parte do caminho. Empreendedorismo é aprendizado todo dia”, assegura. E Fernanda finaliza: “Você precisa saber o seu objetivo. Para onde ir, aonde quer chegar, em quanto tempo. Se a meta estiver clara, saberá se o caminho a trilhar está certo ou não. Com planejamento, todo mundo pode empreender”.

“Diria para ele se conectar mais, conversar com as pessoas mais experientes. Também diria para ele ter a cabeça mais aberta, sonhar mais. E perder o medo de empreender mais rápido.” Marcio Jacson Dos Santos, cofundador da TiFlux Solução para Gestão em TI

Marcio tem empresas desde os 19 anos. Com o Startup Weekend, ele passou a ajudar outras pessoas a empreender

Com o Miniempresa, Guilherme teve o primeiro contato com a gestão de um negócio

“Diria pra investir na parte empreendedora o quanto antes. Arriscar é sempre mais fácil quando temos menos posses, obrigações e responsabilidades. Diria também para procurar se aprimorar na área da gestão e administração das empresas, pois essa foi uma área muito superficialmente abordada na minha formação acadêmica. E, por último, diria que ser empreendedor vale muito a pena. Guilherme Devegili, sócio fundador da GSD Engenharia

Sonha em empreender também? No portal Mundo MPE listamos 5 mitos do empreendedorismo para você evitar nessa jornada.

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Polo de inovação Joinville se destaca pelas iniciativas na área de tecnologia Tendência Segundo informações do movimento Diálogos da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), iniciativa coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no ano passado, o Brasil investiu 25 vezes menos em pesquisas de desenvolvimento de inovação que os Estados Unidos. Enquanto nós investimos US$ 21 bilhões, os americanos chegaram na casa dos US$ 533 bilhões. Embora os números não sejam tão expressivos quanto dos yankees, a inovação tecnológica é o caminho para que as empresas sejam cada vez mais competitivas no mercado. Nesse cenário, Joinville se destaca na região. O município já abriga o Perini Business Park, maior parque empresarial multissetorial da América do Sul, por onde circulam diariamente mais de 7,5 mil pessoas. E agora conta com o Ágora Tech Park, o novo parque tecnológico de Santa Catarina. “Este é um espaço para quem quer empreender. Todo mundo com uma ideia tem dificuldade em dar o primeiro passo. Lá dentro, existem soluções tanto para os jovens, quanto para os empresários mais maduros. Independente do tamanho, vamos oferecer suporte para quem quer inovar”, afirma Wagner Krelling, coordenador do Ágora Tech Park.

Um dos objetivos do Ágora é fomentar o acesso à informação e potencializa a atração, formação e manutenção de talentos. Além disso, fortalece as iniciativas já existentes para desenvolver conexões: “Programas como o Sinapse da Inovação, da FAPESC, Startup SC, do Sebrae, entre outros são iniciativas estaduais de fomento aos jovens empreendedores. E o Link Lab Ágora, que é um programa da ACATE que estará no prédio Ágora HUB aproximará startups de empresas que buscam inovação, alavancando boas ideias e muitas oportunidades de negócios”. Janderson Araujo, fundador da Sizebay, acredita que o ecossistema de inovação tem se fortalecido na cidade. “Tenho visto um forte movimento. Os empreendedores se uniram para trazer novos conhecimentos para Joinville”, declara.

Marcello Motta Bastos e Janderson Araujo, os fundadores da startup joinvilense Sizebay


Divulgação

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A Sizebay é uma startup de tecnologia voltada para o e-commerce de moda. O desafio é ajudar o consumidor a comprar roupas online do tamanho certo. Para isso, com o provador virtual, eles cruzam informações dos clientes com as dos produtos para descobrir o tamanho ideal. “A ideia surgiu quando meu sócio comprou uma roupa para a esposa que não serviu. A partir daí, identificamos a necessidade das lojas online e começamos as pesquisas”, revela. A Sizebay surgiu em 2014 com 10 clientes e hoje conta com 150. De acordo com ele, projetos de incentivo foram fundamentais para o sucesso: “Abrimos a empresa dentro do Inovaparq - Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região. Eles nos cederam espaços e ofereceram mentorias. Outro ponto de apoio foi o Sebrae com o programa Startup SC”. Segundo a pesquisa Acate Tech Report, publicada pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), a região de Joinville tem 19% das empresas de tecnologia de SC. 31% delas estão instaladas na Grande Florianópolis e 28% no Vale do Itajaí. Mas ainda há muito a melhorar. “Precisamos de mais investimentos nas incubadoras, por exemplo. Na questão da educação também. Nossa principal dificuldade hoje é encontrar mão de obra qualificada”, define Janderson. O coordenador do Ágora, Wagner, reforça a visão do empresário: “Os cursos tradicionais não conseguem atender essa demanda. As universidades precisam se reinventar, pois esta é uma grande oportunidade de mercado”.

Aplicativos desenvolvidos por estudantes foram premiados no Prêmio de Inovação de Joinville 2018

na Palma da mão No campo acadêmico, dentre as iniciativas já reconhecidas, estão dois aplicativos desenvolvidos por alunos da Univille que foram contemplados com o Prêmio de Inovação de Joinville 2018. Desenvolvido pelos acadêmicos Erick de Souza, Esteban Miguel Nallar, Marcelo dos Santos Pickler, Ramon Bigolin Berft e Karlos E. Pfaffenzeller, o aplicativo Imune funciona como uma carteira de vacinação digital. “A ideia surgiu pela falta de controle. As informações contidas nas carteiras de vacinação tradicional não são acessíveis e a sua perda acaba apagando todo o histórico das vacinas recebidas por uma determinada pessoa”, explicam os estudantes. O aplicativo registra todo o histórico de vacinas, alerta sobre possíveis epidemias, mostra locais de atendimento e quais vacinas são necessárias em casos de viagem: “Além disso, as informações representam uma importante fonte de informações de saúde pública. Os órgãos da área da saúde poderão, por exemplo, saber quantas pessoas não tomaram determinada vacina, quais regiões no país precisam de um estoque maior e a necessidade de desenvolvimento de campanhas mais assertivas”. O Craft, outro aplicativo premiado, tem como meta melhorar a visibilidade de artesãos através da divulgação de seus trabalhos e das feiras de artesanato locais, também ajudando no controle de vendas de seus produtos. “Um estudo realizado pelo Sebrae mostrou que as maiores dificuldades dos artesãos estão na comercialização dos produtos e na visibilidade no mercado”, contam os alunos Igor Francisco Fortes, Jaqueline Coelho Zacher, João Henrique May Spengler e Renan Augusto Novak.

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A ciência dos Negócios Tendência Receita do sucesso Ingredientes: • 10 anúncios na TV no horário nobre • 1 encarte no jornal • 20 spots na maior rádio da cidade

Modo de preparo: Misture tudo, arrume sua loja em um lugar bem localizado e espere os consumidores para vender seus produtos ou serviços.

Parece brincadeira, mas muitos empreendedores ainda acreditam que essa é a receita do sucesso. De acordo com uma pesquisa realizada pela Hootsuite e We Are Social, o brasileiro passa, em média, nove horas e 14 minutos por dia conectado à internet. Isso significa que, embora a receita acima não exista, se fosse real, alguns “ingredientes” estariam faltando. Não é mais possível ignorar anúncios no Instagram, no Facebook, canais de influenciadores digitais, entre outros modelos de publicidade. Todas essas estratégias têm o mesmo objetivo: garantir o engajamento dos consumidores. Para ajudar entender como funciona a mente dos clientes, a neurociência pode ser uma grande aliada. Também conhecida como a ciência do cérebro, a neurociência se dedica a entender o funcionamento do encéfalo (cérebro, cerebelo e o tronco encefálico) e o sistema nervoso. Por razões óbvias, a neurociência é mais conhecida no meio científico, mas ela pode afetar o seu dia a dia. As ramificações dos estudos são várias, como explica Marcelo Maulepes, coach executivo e sócio-diretor da Relatom - Inteligência em Gestão: “A neurociência comportamental estuda a integração dos sistemas neuronais na produção de comportamentos dos seres humanos. Já a neurociência cognitiva analisa atividades mentais, de consciência, de construção da linguagem, da compreensão e interpretação do mundo e dos estímulos externos”.

Elcio Ribeiro, graduado em design pela Univille e coordenador da agência Experimental Beta do parque tecnológico Inovaparq, afirma que “uma vez que a mente humana é melhor compreendida, surgem inúmeras oportunidades para tornar a vida das pessoas melhor”. Exemplo disso é a biofilia, teoria que indica que ambientes ricos em imagens e paisagens naturais reduzem o estresse e aumentam o foco e a concentração. “Os prédios do minhocão em São Paulo receberam inúmeros painéis com vegetação, a iniciativa é de reduzir o stress no trânsito tornando a cidade mais saudável. Hospitais decoram seus ambientes com paisagens naturais acelerando a recuperação de seus pacientes. Até mesmo as embalagens de alguns produtos investem em características naturais como uma forma de transmitir narrativas mais orgânicas”, conta.


dEsvEndando o consumidor

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Para colocar Em Prática

Para Marcelo, a neurociência será tão importante para os negócios quanto a tecnologia. “Acredito que em poucos anos, o profissional que não conheça minimamente sobre neurociência aplicada à sua área de atuação poderá ter as mesmas dificuldades de conseguir trabalho que alguém que não domina as ferramentas de informática hoje”. Segundo ele, a neurociência possibilita entender os padrões de comportamento do consumidor, o que reflete no planejamento estratégico das empresas, nas campanhas de marketing e nos modelos de liderança. O grande diferencial desse campo do conhecimento é trabalhar em níveis mais profundos a mente do consumidor, o estado inconsciente, sem ter apenas como base pesquisas qualitativas ou quantitativas. “Sigmund Freud, em 1923, apresentou um estudo que divide o cérebro em ID (determina comportamentos instintivos), Superego (ativado para nossas emoções) e Ego (responsável pelo pensamento lógico). Para manter a atenção do consumidor em determinada informação podemos fazer uso de estímulos, para tornar uma mensagem memorável trabalhamos com a pregnância e para envolver o consumidor de maneira emocional aplicamos apelos ou gatilhos na comunicação. Assim é possível ser mais assertivo na definição de quais estratégias podem influenciar comportamentos em benefício de marcas e produtos”, ressalta Elcio. Na prática, isso significa que sim, a neurociência pode ser uma ferramenta das empresas para engajar funcionários, planejar ações, fomentar a criatividade e melhorar relacionamentos. “Costumo dizer que quem não entende de comportamento humano provavelmente venderá menos do que poderia vender e pagará mais caro pelo marketing que faz”, finaliza Marcelo.

Pesquisas na área da neurociência ainda têm um custo elevado. Para ajudar as micro e pequenas empresas a obter resultados, separamos algumas técnicas que podem ser aplicadas.

No portal Mundo MPE listamos alguns exemplos de como a neurociência pode interferir o comportamento dos consumidores.

fidelização Os aspectos psicológicos da relação das marcas com consumidores podem ser nutridos em um plano de relacionamento contínuo. As pessoas buscam mais do que produtos tangíveis, elas querem vivenciar a experiência da narrativa.

BIT.LY/2DWCDAD

identidade visual de marcas O consumidor é sensível quando diante de apelos emocionais. Nesse sentido, as marcas contemporâneas já surgem com narrativas muito bem definidas. Qual a narrativa que sua marca transmite para seu público? interfaces Técnicas do design gráfico contribuem com maior valor na construção de grids e diagramação de materiais gráficos online e off-line. A exposição de conteúdos, a sequência de leitura e a arquitetura da informação podem trazer resultados surpreendentes na resposta do usuário. Ponto de venda Configurar de forma precisa o posicionamento dos produtos, um bom projeto luminotécnico, o design de ambiente e visual merchandising podem transformar a forma com que seus clientes se comportam. vendas A equipe de vendas ganha melhores argumentos uma vez que passa a conhecer os aspectos inconscientes na tomada de decisão do consumidor. Com isso passa a não mais focar na venda e sim na relação contínua com o cliente. Publicidade Devido a grande oferta de marcas e produtos, as empresas possuem cada vez menos espaço na mente do consumidor. Surgem então propagandas mais contextuais e que buscam se tornar mais memoráveis.


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Ajorpeme expande atuação regional Entidade passa a atender a região gestão de Araquari e Barra do Sul Desde o dia 23 de abril, moradores de Araquari, Balneário Barra do Sul e região podem usufruir dos principais serviços e benefícios da Ajorpeme. A inauguração aconteceu na Câmara de Vereadores do município e contou com a presença de autoridades locais. Os participantes puderam acompanhar a palestra “Vendas impressionantes - A adaptação profissional às velozes mudanças de mercado”, de Gerson Persike. Há 35 anos, a associação atende as empresas de Joinville e agora amplia a sua atuação. Segundo Fernando Bade, presidente da Ajorpeme, a expansão tem como objetivo o fortalecimento da região e de todas as micro, pequenas e médias empresas: “Em nosso nome já está prevista a atuação regional. Estamos muito felizes por essa oportunidade de estender os serviços para Araquari”.

Os empresários do município passam a contar agora com um plano personalizado de mensalidades. Também foi criado o Núcleo de Empreendedores de Araquari e Balneário Barra do Sul, que tem como objetivo estimular o associativismo entre os donos de negócios da região. Os associados da Ajorpeme em Araquari contarão com uma programação de cursos e eventos desenvolvida exclusivamente para a cidade. Serão realizados eventos como o “Manhã na Ajorpeme - Café e Network”, no dia 9 de maio e o curso “Vendas positivas - Negociação e alto desempenho comercial”, nos dias 13, 14 e 15 de maio. A programação completa está disponível em www.ajorpeme.com.br. “Abraçamos este desafio e contamos com toda a comunidade para movimentar negócios, gerar empregos e fortalecer a economia”, afirma Bade. Em Araquari, a associação estará localizada na Rua Coronel Almeida, 325 - Sala 10.


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EmPodEramEnto Definido como um dos termos da moda nos últimos anos, o empoderamento traz como significado ter o poder de decisão para agir em defesa dos seus próprios interesses. Outra afirmação mais recorrente é a de que o maior ativo pessoal e também empresarial é a informação. Levando isso em consideração, teremos a partir de fevereiro ou agosto de 2020 (dependente de trâmites legais), a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que, dentre outros fatores, determina que o proprietário dos dados pessoais é a pessoa natural (ou seja, nós), e que esta passará a ter o poder de permitir ou não o tratamento de seus dados por qualquer entidade jurídica, privada ou pública. Além disso, poderemos solicitar que seja demonstrado quais dados essa entidade possui, qual a finalidade e como efetua o controle e segurança dos mesmos. Olhando pelo lado do indivíduo, a Lei proporciona um melhor entendimento sobre a propriedade, já que mesmo autorizando o tratamento de suas informações, estas ainda permanecem como sua propriedade. A Lei fornece também recursos que se acredita poderem reduzir a utilização indiscriminada dos dados pessoais, ainda que sejam para melhorar a experiência de navegação, como muitas vezes argumentado pelas grandes empresas do setor. Por outro lado, surgem as dúvidas para as empresas, de como elas deverão se adequar a essas mudanças de maneira a minimizar problemas, sejam financeiros ou de imagem, quando da ocorrência de eventuais vazamentos, utilização indevida ou até mesmo denúncias e fiscalizações. Na medida em que a nova Lei não faz distinção entre o tamanho das empresas – seja em número

de funcionários, faturamento, volume de dados, etc., o novo cenário parece preocupante para instituições com poucos funcionários – de 1 a 50, já que a estrutura de TI/Informática, Processos e Segurança da Informação normalmente não é tratada adequadamente, seja por questões financeiras ou por desconhecimento dos benefícios e riscos. Temos também um cenário atual, onde ocorrem milhares e até milhões de vazamentos de informações confidenciais, pessoais e sensíveis, divulgados diariamente. Por conta disso a Segurança da Informação será um dos principais pré-requisitos para a escolha e contratação de parceiros, fornecedores e até mesmo colaboradores, desde empresas com marcas consolidadas no mercado ou aquelas que estão entrando no mercado – Startups. Pensando nisso, a Zemus – Segurança da Informação foi criada com o objetivo de reunir profissionais de diversas áreas com conhecimento e prática nas áreas Jurídicas, Processos e Tecnologia da Informação de modo a proporcionar soluções eficientes e de custo acessível também para esse segmento de mercado. Desenvolvemos uma metodologia de diagnóstico e avaliação da atual situação da empresa que resulta em modelo estruturado, acompanhado de um planejamento para as adequações necessárias a serem efetuadas. A partir disso oferecemos nossos serviços de consultoria continuada, a qual contempla soluções para as necessidades legais, tecnológicas, processos e pessoas dentro da organização, independente de seu porte ou segmento, bem como orientações de conscientização e adequação de cultura empresarial voltada para segurança dos dados.

Eduardo Pagano, é bacharel em ciências contábeis, pós-graduado em contabilidade e finanças e tem MBA em tecnologia da informação. pagano@zemus.com.br


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A magia do circo Empreendedorismo e cultura As civilizações antigas - chineses, gregos, egípcios, indianos - já praticavam algum tipo de arte circense. O primeiro grande circo do mundo foi o Maximus, inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 mil pessoas. No Brasil, a história da arte circense começou no século XIX, com a vinda de famílias europeias para o país. Em Joinville, Josumar Roiter Neves e Griselda Arcer Neves mantêm as tradições vivas com a Cia de Circo Roiter Neves. Mas não é da maneira tradicional. No lugar da lona e da arena do circo, entram as aulas para crianças e participações em casamentos e eventos corporativos. Para falar dos desafios de continuar essa arte milenar, eles conversaram com a Mundo MPE. Como começou a relação de vocês com o circo? Antes de chegar a Joinville, percorremos o mundo trabalhando em circo. Minha família vem de uma longa linhagem de circenses. Eu conheci minha esposa no circo e tivemos três filhos. Moramos na Argentina por um tempo, mas, por causa da crise que havia lá, não conseguia encontrar emprego. Então decidi voltar para o Brasil. Eu queria ir para São Paulo, mas a Griselda queria vir para Joinville. Fizemos um trato: se nosso filho fosse aprovado no teste do Bolshoi, mudaríamos para cá. Ele passou na audição e viemos para Joinville. Como a empresa foi criada? Estávamos em uma cidade desconhecida, sem parentes ou amigos. A Griselda começou a dar aula de patinação. E eu comecei a fazer oficinas de circo num projeto chamado Caravana da Cultura, que levava atividades para os bairros. Foi aí que surgiu a ideia de criar uma empresa voltada para eventos. Percebemos que havia muita gente com talento para difundir a cultura do circo. Foi assim que fundamos a Cia de Circo Roiter Neves, em 2003.

Quais são os serviços oferecidos? A Cia de Circo faz apresentações, performances e também atua na área de alimentação. Sempre ligado ao circo: oferecemos pipoca, maçã do amor, algodão doce etc. Também damos aulas de circo, como acrobacias em tecidos, trapézio, entre outros. Quais os principais desafios de ter um empreendimento na área da cultura? Aqui percebemos que não existe a cultura do circo. Quando nos ligam para pedir uma performance, sempre acham caro. Não sabem valorizar os artistas do circo. Outro desafio é conciliar a agenda dos artistas com as apresentações. Muitos deles têm a arte como um trabalho paralelo. É muito difícil viver de arte aqui. Por isso, damos um outro direcionamento para a Cia de Circo. Voltamos nossas atividades também para a área de alimentação, para festas e eventos empresariais. Foi um meio de adequar a empresa às necessidades do mercado. Vocês têm alguma dica para quem quer empreender na área da cultura? Paixão pelo que faz. Não veja tanto o lado financeiro, pois vai doer, vai custar caro. Estamos há 17 anos no mercado e ainda estamos correndo atrás. É preciso gostar daquilo que você está fazendo e muito talento. São muitas as barreiras a serem vencidas. Mas sempre no final do arco-íris tem o pote de ouro.


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Como montar um time de Vingadores para o seu negócio Na tela Quando Homem de Ferro estreou em 2008, ninguém sabia a proporção que o universo cinematográfico Marvel tomaria. 21 filmes depois e muito dinheiro arrecadado nas bilheterias de todo o mundo, os heróis encerraram um ciclo em 2019, com Vingadores: Ultimato. São mais de dez anos de história que emocionaram fãs de todas as idades. E que podem ensinar lições valiosas para você e sua equipe. Confira!

Mulheres de sucesso Para ler De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, 51,2% dos novos empreendimentos criados todos os anos são feitos por mulheres. E, entre os negócios já consolidados no mercado, 42,3% são chefiados por elas. Para ajudar você que já tem ou está pensando em abrir a própria empresa, separamos dois livros que podem te ajudar nessa jornada.

Liderança é essencial Com tantos heróis reunidos, talvez fosse difícil eleger um líder. Mas o Capitão América assumiu essa posição de maneira natural e foi uma peça fundamental para enfrentar todos os problemas do grupo. Na sua empresa isso também pode acontecer: todos são afetados em uma empresa e o líder precisa pensar em soluções rápidas que auxiliarão toda a equipe. Saiba se adaptar Nem sempre as coisas saem como planejadas e você precisa se adaptar. Não precisa fazer como o Homem-Formiga e, literalmente, mudar de tamanho de acordo com a situação. A capacidade de contornar desafios ou superar obstáculos precisa ser exercitada a todo momento, saiba lidar com o inesperado para manter a estratégia da sua empresa. Valorize o comprometimento Além de bater em todos os vilões, a Viúva Negra é um dos Vingadores mais comprometidos. Independente dos obstáculos que aparecem no caminho, ela se mantém engajada com o time. Procure pessoas assim, comprometidas com o trabalho, para a sua empresa.

Empreendedorismo Feminino Transformando Ideias Em Negócios, Modelos E Práticas Autoras: Várias Editora: Gregory Sobre o livro: O livro traz relatos da história de vida de 28 mulheres que estão à frente de suas carreiras, empresas e famílias. Elas compartilham suas histórias, crenças, opiniões a respeito de fatos cotidianos, seus maiores desafios e suas conquistas. Empreendedoras de Alta Performance Autoras: Tatyane Luncah, Vanessa Cotosck e Andréia Roma Editora: Leader Sobre o livro: O livro apresenta exemplos de executivas e empresárias bem-sucedidas, confiantes, determinadas, persistentes e apaixonadas pelo que fazem. São trajetórias diferentes de realização que poderão te motivar e transformar sua vontade.


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Comunicação: aliada ou inimiga? Como os ruídos podem afetar as relações dentro das empresas gestão A incomunicabilidade humana é o principal tema de “A Vida de Brian”, do famoso grupo de humor inglês Monty Python. O filme narra a história de Brian de Nazaré, que nasceu no mesmo dia e numa manjedoura ao lado do messias. Uma das sequências mais famosas do longa é a do sermão na montanha. Enquanto Jesus discursa para uma enorme multidão, alguém no fundo questiona: “O que ele disse? Não consigo ouvir”. “Parece que ele disse ‘bem-aventurados sejam os produtores de queijo’”, responde alguém. Assim como no filme, a comunicação muitas vezes é tratada como um telefone sem fio, e nem sempre a mensagem é passada de forma clara. E você não precisa estar numa esquete do Monty Python para que isso aconteça. Seja com alguém da família, na escola, com amigos ou na empresa, os ruídos de comunicação existem e, segundo especialistas, apenas uma pessoa pode solucioná-los: você. “As pessoas tendem a se comunicar de forma parecida, mas a mensagem chega de forma diferente para cada um. É comum imaginar que todos farão a mesma interpretação que eu”, explica Ricardo Castello Branco, sócio-fundador da Ousar Empresarial, empresa que trabalha com programas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas nas diversas esferas do desenvolvimento pessoal e profissional, aprimorando sua inteligência emocional e facilitando a compreensão das diferentes percepções da realidade. “Um tom de voz mais assertivo, para mim, pode soar natural, mas para outra pessoa pode parecer agressivo”, exemplifica.

Para Janaina Rhenns, sócia-fundadora do Instituto Inebriat, além da falta de clareza e objetividade na comunicação, há problemas também no processo de escuta: “As pessoas não param para escutar umas às outras. Elas conversam com alguém formulando uma resposta, sem prestar atenção no que está sendo dito”. Janaína explica que quanto mais esse processo é aprimorado, melhor a qualidade da comunicação. “São perfis diferentes, cada um fala do seu jeito. Não posso me comunicar da mesma forma sempre esperando que todos entendam de maneira igual”, afirma. No ambiente corporativo, esses ruídos podem causar danos graves, pois é através da comunicação que decisões são tomadas e estratégias são formadas. Sendo assim, conflitos interpessoais causados por falhas desse processo, por exemplo, podem impactar nos resultados e na motivação da equipe. Para evitar cair nessas armadilhas, Ricardo aconselha prestar atenção em si. “Um bom comunicador se preocupa se foi entendido ou não. As pessoas estão sempre tentando mudar o outro, mas não cabe a nós fazer isso”, ressalta. Segundo ele, autoconhecimento é a palavra-chave: “A partir do momento que entendo que as pessoas não estão me compreendendo, posso fazer algo com isso. Sem essa consciência, vou continuar do mesmo jeito”. Janaína corrobora a fala do colega. “A comunicação é nossa principal aliada e principal inimiga. É preciso observar como você se comunica para identificar suas habilidades e o que precisa melhorar. E entender que tipo de receptor você é. Podemos melhorar a comunicação quando respeitamos os diferentes tipos de opinião”, diz.


37 não é mágica, é técnica Se você tivesse um manual com todas as informações de uma pessoa - qual o perfil, do que ela gosta, quais emoções são as dominantes - você acredita que suas relações seriam mais fáceis? Ainda não é possível fazer um manual personalizado para cada pessoa no planeta, mas existem ferramentas que te ajudam a se comunicar melhor. O Eneagrama é uma delas. Dentro do Eneagrama podemos encontrar 9 tipos de personalidades, cada um com suas motivações e emoções principais, que geram diferentes padrões de comportamento. Com a técnica, você consegue identificar as características das pessoas e relacioná-las aos perfis do Eneagrama. “Inconscientemente quero que as pessoas sejam como eu, mas cada um tem seus valores e suas características. Quando não entendo isso, acabo me frustrando”, comenta Ricardo. Janaína aponta que, além de melhorar a comunicação com o outro, a ferramenta possibilita o tipo de receptor que você é: “O Eneagrama não te coloca numa caixinha. Ele abre uma porta e mostra o seu perfil de comportamento. Você para de julgar e passa a entender o porquê”.

são quatro Passos da cnv:

1

Observe, mas não julgue

2 3 4

Analise os sentimentos, mas não faça avaliações prévias Entenda as necessidades do outro, sem pensar em como tirar proveito da situação

Peça, mas não ordene

uma nova forma dE sE comunicar

Para colocar Em Prática:

Com base na crença de que os conflitos que temos com outras pessoas são causados pela forma como expomos nossas ideias do que propriamente pelas diferenças de opinião, o psicólogo Marshall Rosenberg desenvolveu o conceito de Comunicação Não-Violenta (CNV). Na prática, a CNV tem como objetivo criar conexões de qualidade onde conseguimos enxergar as necessidades de cada um, ajustando nossa linguagem para que passemos a nos expressar de modo claro, conforme nossas observações, livres de julgamentos.

Utilizar a técnica não significa falar mansinho, de cabeça baixa. Confira o exemplo abaixo e adote a CNV nas suas relações. Frase normal: Você chegou atrasado, isso é muito desrespeitoso. Frase com as técnicas de CNV: Quando você chega 10 minutos atrasado a uma reunião que marcamos (observação), eu me sinto desrespeitado (sentimento), pois a pontualidade demonstra seu comprometimento com as nossas reuniões (necessidade). No futuro, você poderia chegar na hora (pedido)?

Quer saber mais sobre Comunicação Não Violenta? No nosso blog, detalhamos os quatro passos da CNV para você colocar em prática e melhorar as suas relações.

BIT.LY/2GFKRIP





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