Livro 30 anos Pet Care e Pet Care Animália

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AS MELHORES E MAIS CURIOSAS HISTÓRIAS DOS 30 ANOS DO PET CARE E ANIMÁLIA.


FICHA TÉCNICA

CEO do Pet Care S/A: Claudio Peixoto Fundadora do Pet Care: Carla Alice Berl VP de operações Pet Care S/A: Cleber Fontana Diretor Regional - RJ do Pet Care: Renato Campello Costa Diretor do Pet Care Morumbi: Rafael Parra Lessa Diretor do Pet Care Ibirapuera: Dr. André Geller Aliaga Diretor do Pet Care Pacaembu: Luis Augusto Lins Sanson Diretor do Pet Care Tatuapé: André Augusto Botêga Silva Diretora do Pet Care Animália: Priscila Gouvêa Gerente Cultura e Comercial: Marcelo Quinzani Head de Marke ng Pet Care S/A: Sínval Curty Leite Redação, edição e revisão: Isaias Edson Sidney Produção editorial: Selene Gallucci Sidney Ilustrações: Toni D'Agos nho Diagramação: Carlos Alberto Ferreira Tratamento de imagens: OS/On Conecta – Marina Azevedo e Rafaela Pimentel Fotos: Selene Gallucci Sidney e arquivo Pet Care e Pet Care Animalia Agradecimentos: Royal Canin, Zoe s e Elanco

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ÍNDICE MENSAGEM DO CEO ...........................................04 PREFÁCIO .............................................................05 PET CARE – O COMEÇO .......................................06 - Os 30 anos do Pet Care da doutora Carla Berl ....07 - Os 30 anos do Pet Care Animália do doutor Renato Costa ......................................10 NOSSOS CLIENTES Pet Care ................................................................12 1. Beethoven ........................................................14 2. Aus n ................................................................16 3. Papi ...................................................................18 4. Spark .................................................................19 5. Luna, Aspen e Lexie ...........................................20 6. Moana.................................................................22 7. Noah .............................................................24 8. Rihanna .............................................................26 9. Doralice ...........................................................28 10. Morrison ..................................................................30 11. Troy ..........................................................32 12. Carlinhos ................................................................36 13. Boris .............................................................38 14. Yuppie .............................................................40 15. Minnie..............................................................42 16. Toreto .........................................................44 17. Filomena ..............................................................46 18. Jujuba...............................................................48 19. Maitê ..........................................................50 20. Nicholas .................................................................52 21. Vida ..............................................................53 22. Thor .................................................................54 23. Vênus ...........................................................56 24. Gemma .................................................................58 25. Totó .....................................................60 26. Xis e Cookie ...............................................................62 27. Ágata.................................................................64 28. Pipa ............................................................68 29. Le Pe ...............................................................70 t 30. Billy ..................................................................72

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Pet Care Animália ................................................74 1. Churchill ...........................................................76 2. Amora ..............................................................78 3. Café ..................................................................80 4. Bono .................................................................82 5. Chanel ..............................................................84 6. Jaiminho ...........................................................86 7. Pirata ................................................................89 8. Marola ..............................................................90 9. Melissa .............................................................91 10. Timão .............................................................92 11. Alice .............................................................94 12. Julieta ...........................................................96 13. Lekinho .........................................................98 14. Tony Stark ....................................................100 15. Linda ............................................................102 16. Chanel ..........................................................103 17. Marley ..........................................................104 18. Godiva ........................................................106 19. Biscoito ..............................................................108 20. Mini ..............................................................110 21. Juca ...........................................................112 22. Cristal ...............................................................114 23. Mia ..............................................................116 24. Pipa ......................................................118 25. Valen na.........................................................120 26. Belinha ................................................................122 27. Jax ..........................................................124 28. Amora.............................................................126 29. Carol ...........................................................128 30. Simba ..........................................................130 PARCEIROS E RELACIONAMENTOS – DEPOIMENTOS ..............................................132 COLABORADORES – DEPOIMENTOS - Pet Care ............................................................134 - Pet Care Animália .............................................140 LINHA DO TEMPO ............................................144 HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS ..................146 NOSSA EQUIPE .................................................148


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MENSAGEM DO CEO Começo fazendo uma pergunta: qual o propósito de montar a maior rede veterinária do Brasil? A resposta é simples: a nossa paixão pelos animais. O Pet Care começou sua história com uma única unidade, lá em 1991, no Morumbi. Ao longo dos anos posteriores, novas unidades foram abertas para que mais e mais pets de outras regiões pudessem ter uma medicina veterinária de ponta. E não apenas hospitais veterinários. O Pet Care virou grupo, tendo em sua estrutura mais laboratórios atuando em exames de imagem e laboratoriais, hemocentro, banco de sangue, programa de relacionamento de veterinários, plano de saúde preven va para pet, e até uma universidade. É um ecossistema que deve estar bem alinhado para mover a medicina a patamares jamais alcançados no Brasil. Administrar uma rede veterinária de sucesso não é tarefa fácil. Nossa missão também é ter um me totalmente dedicado, sólido, que tenha bastante conhecimento, mas também que possa confiar na melhor e mais avançada tecnologia em equipamentos e conhecimento que provemos como ferramentas. Nada disso tem valia, se não oferecermos a melhor experiência para nossos clientes. Respeito e paixão estão dentro dos nossos valores mais importantes. No Pet Care, lidamos não apenas com vidas, mas sim com histórias, com emoções, com relacionamentos que vão muito mais além de tutores e seus pets. Compreendemos todo o amor envolvido, quando confiam em nós para salvar uma vida, ou simplesmente para acompanhar preven vamente a saúde de "seus filhos". Entendemos o quanto todos acreditam e confiam em nossa equipe. Nosso me é coeso, engajado e bastante unido. O nosso lema "juntos somos mais fortes" nunca foi tão real e os nossos valores agiram como grande alicerce para esta história de 30 anos. Depois de 30 anos, estamos maiores emocionalmente, mais resilientes, maduros, corajosos, solidários, conectados, humanos. Um grupo forte é uma soma de pessoas fortes em constante desenvolvimento. Que venham os próximos anos, pois nossa paixão pelos animais é cada vez mais forte. Claudio Peixoto Bastos CEO – Pet Care S/A

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PREFÁCIO Este ano de 2021 foi um ano muito especial para todos nós do Grupo Pet Care, especialmente para os Centros Veterinários Pet Care e Pet Care Animália, precursores de toda essa grande estrutura que o grupo está construindo. Foram 30 anos de muita dedicação da doutora Carla e do doutor Renato, logicamente apoiados por essa grande família que faz tudo que puder para perpetuar suas visões em sermos os melhores e mais admirados serviços de veterinária no país. O desafio de marcar tantos anos de história ficou maior ainda, quando nos deparamos que não somente o Pet Care fazia 30 anos, mas a Animália também. Foi uma coincidência incrível, pois as duas empresas foram juntar-se somente em 2020. Diversas ideias surgiram sobre comemorações, premiações e festas. Mas a pandemia que começou em 2019 foi realmente um limitador para que pudéssemos fazer um grande evento. Como iríamos marcar os 30 anos, em desafio duplo, para que houvesse uma comemoração de peso? Pensamos e pensamos e começamos a focar no que nos move a dedicar cada minuto aos nossos queridos pets e seus es mados papais e mamães. Somos movidos pela alegria desses pequenos peludos. Somos movidos pela paixão pelos animais, e também por estender as nossas mãos no momento que os tutores precisam mais. Chegamos à conclusão de que somos loucos pelas histórias de vida que tutores e pets constroem conosco. Algumas muito curiosas, outras mais emo vas. Nada melhor do que comemorar os 30 anos do que contando algumas passagens que vemos nesses anos. Esperamos que gostem deste conteúdo preparado com muito amor e carinho. E que venham mais 30 anos de boas histórias. Sinval Leite, Head de Marke ng do Grupo Pet Care

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PET CARE

O COMEÇO

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OS 30 ANOS DO PET CARE DA DOUTORA CARLA BERL FUNDADORA A minha relação com animais começou muito cedo, ainda na adolescência, eu era muito ligada à natureza, gostava de cavalo, de cachorro, creio que influência da minha mãe, que gosta muito de bicho. Quando chegou a hora da escolha da faculdade, acabei fazendo ves bular para direito e jornalismo. Aí entrou na história a minha mãe e me fez uma espécie de chantagem do bem. Disse-me que, se eu quisesse ganhar um carro quando fizesse 18 anos, eu teria que fazer medicina veterinária. Queria muito o carro. Então, lá fui eu fazer medicina veterinária. Sábia a minha mãe, que viu em mim uma vocação que nem eu mesmo desconfiava que nha. Eu fui me especializar em medicina para cães e gatos somente depois de formada, uma paixão que me acompanha até hoje, quando vejo que temos tantos recursos para cuidar desses animais, quanto temos para cuidar de humanos. Mas, voltemos à história. Logo depois que me formei, fui para os Estados Unidos, onde trabalhei no maior hospital de Nova Iorque. Ao voltar para o Brasil, precisava ganhar experiência: trabalhei por onze anos numa

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clínica veterinária, o que foi muito interessante para aprender a vivência com clientes e adquirir experiência técnica como veterinária. Mas, chegou um momento, já mais madura, que precisava achar o meu caminho, buscar algo que me realizasse. Vendi um imóvel que eu nha, com o dinheiro comprei um terreno aqui no Morumbi e, com a ajuda de meu pai e de minha mãe, construí o primeiro hospital veterinário. O bairro do Morumbi foi o escolhido porque, na época, todo mundo queria morar aqui, construíam casas enormes e havia muitos cães nessas casas, e também começava o processo de ver calização, o que trazia ainda mais pessoas para morar no bairro. Foi um sonho, o hospital. A família ajudou, sim, com dinheiro para construir o prédio, e isso foi muito importante. Mas o que realmente me ajudou, me inspirou, foram os colegas com quem ve a oportunidade de conviver durante todo esse tempo, e todos os colaboradores, gente que está comigo até hoje, como o Carlos Barbosa, que até trabalhou na obra, tomava conta do almoxarifado; o Carlos Alberto, que veio da empresa da família para ajudar a gerenciar a obra e, depois, o hospital. Meu marido à época não era veterinário de pequenos animais, mas ele me ajudou durante um tempo. E ve apoio muito importante de an gos professores da faculdade e de colegas. Todos acreditaram no meu sonho, e fomos construindo. Depois, eu não nha dinheiro para fluxo de caixa, e saía para comprar equipamentos usados em hospitais humanos. E agora está aí a realização, hoje somos a maior empresa nacional de hospitais de atendimento a cães e gatos, e eu tenho muito orgulho de todo mundo que ajudou a construir essa história. Os desafios ainda são enormes. Como em qualquer empresa, é preciso ter uma boa equipe. E mais, num ramo como esse, de prestação de serviço, a qualidade do trabalho dos colaboradores é muito importante. Não só os veterinários, que são o centro de tudo, mas também todos os demais colaboradores, como recepcionistas, porteiros, tecni ons, o pessoal da administração, o back office, o pessoal da limpeza e até quem cuida dos estacionamentos, todos têm que ter uma qualidade boa de trabalho, porque é preciso criar ambientes de acolhimento não só para os animais, mas também para os

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tutores que trazem seus cães e gatos para nós cuidarmos. Há muita interrelação humana em jogo, não só de quem presta como de quem está comprando o serviço, e é preciso que a experiência do cliente seja muito posi va. E só vamos conseguir isso, se vermos recursos, não só os recursos de aparelhos e instalações que nós temos, que hoje se equiparam aos melhores hospitais humanos, mas se fizermos a melhor medicina possível para cães e gatos, com pessoas felizes com o que fazem, e que disponham de todos os recursos técnicos para se realizarem na sua profissão. Para isso, temos que estar sempre inves ndo não só em na parte material, mas também na capacitação e atualização de nossos colaboradores. O Pet Care, que era uma realização pessoal, que era o meu hospital, hoje é uma empresa que tem sócios brasileiros e estrangeiros, não é mais só meu. Os desafios são outros, são outras as maneiras de administrar, de tocar o negócio para a frente. No começo, o crescimento foi se dando por etapas: montamos o Pet Care, compramos o primeiro ultrassom, depois acrescentamos várias especialidades, o que demandou outros equipamentos, cada vez mais sofis cados, e necessários. O número de veterinários também foi crescendo, de acordo com a demanda, no começo dos anos 2000 nhamos quase 40 veterinários trabalhando, hoje devemos ter entre 900 e mil. Em trinta anos de existência, a curva de crescimento acelerou. Hoje tudo é mais rápido. No entanto, se há uma história, se essa aceleração está baseada em uma construção forte, em princípios, eu acho que esse ritmo, essa rapidez nos encontra preparados para os desafios de con nuar construindo a nossa história. Estamos indo super bem e agradeço a todos os colaboradores que estão fazendo parte dessa história. A negociação com o VCA, que foi um momento di cil, também foi, ao mesmo tempo, um momento de reconhecimento de todo o trabalho que nossa equipe fez para ser a primeira empresa veterinária adquirida por uma mul nacional americana, e isso foi incrível, pois mostrou que trilhamos o caminho certo e que estamos prontos para o futuro.

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OS 30 ANOS DO PET CARE ANIMÁLIA DO DOUTOR RENATO COSTA DIRETOR REGIONAL - RJ DO PET CARE E u n ão s o u f u n d ad o r d a Animália. Ela já exis a há dois anos, quando conheci a clínica, em 1993. Pertencia a uma médica veterinária muito bacana, a doutra Rose Araújo Maia, que nha uma sócia não veterinária. Na época, ela pretendia vender a clínica. Eu me lembro como se fosse hoje, era um dia frio de julho, quando visitei a Animália pela primeira vez. Um professor da fa c u l d a d e o n d e e u fa z i a estágio é que me convidou para ser sócio dele na compra da clínica, eu falei com meu pai e ele topou a ideia. Dois anos depois, esse professor achou que não era mais um bom negócio e queria sair da sociedade. Como eu não nha dinheiro para comprar a parte dele, falei com uma prima que havia estudado veterinária, a Frances. Com a ajuda da família, ela virou minha sócia e foi algo maravilhoso, porque man vemos essa sociedade exitosa por mais ou menos 24 anos. A minha vida está vinculada para sempre à Animália, onde não só fui por tantos anos diretor, mas também médico veterinário. O interessante é que não ve nenhuma inspiração familiar para me tornar veterinário. Isso aconteceu por conta de uma história bastante curiosa. Eu nha uns dez ou 11 anos e gostava muito de aquários. Eu nha vários, no meu quarto, mais de dez, adorava aquilo. Criava um peixinho chamado guppy e fiquei craque nisso: até sabia quando uma peixinha ia dar à luz. Tinha que saber o momento certo, porque, quando os peixinhos nascem, ela come os filho nhos, se não es ver num local certo onde eles possam se esconder, então eu sempre sabia o momento exato de colocar a mamãe lá nesse lugar. Uma vez, eu fiquei olhando uma peixinha tentando parir e eu percebi que ela não conseguia, parecia que algum deles nha ficado atravessado, ela fazia força e eles não saíam, então ela

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começou nadar de lado, ia morrer. Eu peguei uma gilete e abri a barriga da peixinha e, para minha surpresa, muitos dos filhotes estavam vivos e começaram a pular em cima do jornal onde eu a nha colocado. Eu os peguei e coloquei no aquário sete deles, que sobreviveram. Quando meu pai soube, comentou comigo: “Caramba, meu filho, você fez uma cesariana e salvou os peixinhos, você vai ser veterinário!” Tinha descoberto minha vocação. A compra da Animália foi a consagração dessa descoberta. É claro que não fiz tudo sozinho. Além da minha sócia, a Francis, muita gente me ajudou, tanta que nem tenho como relacionar todas, mas cito principalmente meu pai, que acreditou em mim e me ajudou a comprar a clínica; minha mãe, com quem aprendi muito, principalmente nessa questão de relacionamento com as pessoas, de tentar fazer o bem para as pessoas. Pouca gente sabe disso, mas ela foi freira, nha um coração enorme, era muito bondosa, gostava de servir, e acho que aprendi muito com ela. Meus irmãos todos, que me deram muito apoio. Minha esposa, Carol, que não só me deu muito amor, mas também ó mas ideias e que trabalhou com muito afinco na clínica, comigo. O Rogério, que não tem meu DNA, mas é meu irmãozão, e está aqui há 21 anos como gerente do Pet Shop. Então, é muita gente a quem eu gostaria de agradecer por toda a essa ajuda. O grande desafio de administrar uma clínica, um hospital, como a Animália, que começou a dar certo e crescer, foi sempre saber que, apesar de trabalharmos com saúde animal, estamos lidando com pessoas, com famílias. Se todos nós amamos os bichos e temos o comprome mento de dar a eles o melhor acolhimento e atenção, os melhores cuidados possíveis, temos também de respeitar a relação das pessoas com seus animais de es mação. E isso não é tão fácil assim, mas nós conseguimos, porque buscamos escolher colaboradores comprome dos com nossa filosofia, de dar importância tanto aos animais quanto a seus tutores, por saberem a importância do bicho na saúde das pessoas. Claro que não é fácil escrever uma história de 30 anos, passamos por muitas dificuldades, mas conseguimos superar todos os percalços, buscar soluções, encontrar saídas, com o apoio da família e do me enorme e excelente que cresceu conosco, passo a passo, sempre com muita prudência, mas com a certeza de cada coisa que fazíamos. Nós fomos a primeira clínica veterinária no Rio de janeiro a ter especialidades, em 1996; depois, em 2001, a gente começou a funcionar 24 horas. Cada um desses passos e as demais decisões que levaram ao crescimento da clínica foram muito bem pensados não só por mim, mas por todos. Então, eu só tenho a agradecer a todas essas pessoas, que construíram essa história, a história da Animália, pessoas que passaram por aqui, pessoas que estão aqui, e pessoas que virão e ainda vão escrever os próximos capítulos da Animália. O crescimento de uma empresa não se faz por uma pessoa, por duas pessoas, se faz por um grupo de pessoas, e nós vemos e ainda temos aqui um grupo fantás co.

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NOSSOS CLIENTES

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Curtam a seguir as histórias comoventes, felizes, hilárias e de superações de alguns clientes do Pet Care!

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1. BEETHOVEN

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NOSSOS CLIENTES Sabe, quando minha mami me deu esse nome, eu achei muito legal – Beethoven! Fiquei ainda mais feliz quando soube que era o nome de um humano que compunha músicas, muitas músicas. Não entendo nada de música. E quando minha mami colocou para eu ouvir uma música dele, consegui ficar atento uns cinco minutos. Depois, dormi. Dormi gostoso, sonhando que estava correndo atrás de uns ga nhos. Sou um cão de sorte, muito alegre e gosto muito de brincar. Meu primeiro passeio, depois que fui adotado, foi numa clínica muito legal, fiz vários exames lá, no Pet Care, onde disseram que precisavam me castrar. Fiquei assustado. Mas correu tudo bem e não doeu nada. O melhor foi que me deram alguns pe scos muito gostosos, que a mami passou a comprar para mim. Um dia, ela me deu um Kong inteirinho, recheado de pera, uma delícia. Fiquei lá brincando com ele e rando as peras, enquanto minha mami foi cuidar das coisas dela. Quando voltou... - Cadê o Kong? – ela perguntou, já meio que gritando, assustada. Olhei pra ela e fiquei na minha, não disse nada. Quero só ver o que ela vai fazer, pensei. Pois, não é que ela entrou na brincadeira e procurou o Kong pela casa inteira por umas duas horas? E eu lá pensando: ih, tá fria! Tá quente! Quando percebeu que não ia achar, me catou e me levou de novo para o Pet Care! Não entendi nada. A brincadeira estava tão boa... Fizeram um raio X da minha barriga e não acharam nada. Claro! Iam achar o quê? Disseram para a mami ficar me observando, mas isso ela já faz sempre. Voltamos para casa. Ela de olho em mim e eu de olho na empregada. E não é que ela, a empregada, desmontou o sofá e achou o diabo do Kong que eu havia escondido? Isso, no dia seguinte... Levei uma bronca da mami! Mas ela acabou foi dando muita risada e me abraçando muito, me dando muito carinho... Ligou para a clínica e desmarcou um outro exame que ia fazer, um tal de ultrassom... Não demorou muito e lá fui eu de novo para a clínica... É que achei um controle remoto dando sopa em cima do sofá... e eu adoro o cheiro e o sabor do plás co de controle remoto. Mas guei o danado inteiro... Ficou em pedaços, fiquei empurrando aqueles pedacinhos pela sala inteira, até para debaixo do armário. Mami ficou louca comigo, quando não encontrou todos os pedaços dele. Dessa vez, não escapei do ultrassom. Acharam umas manchas no meu estômago, mas eram pequenas e elas saíram depois, quando eu... bem, quando eu fiz um cocozão bem grandão... Que cachorro, como eu, já não destruiu um controle remoto e até comeu uns pedacinhos?... Na veterinária, chamamos de corpos estranhos qualquer objeto engolido pelos pets. Por se tratar de uma emergência médica, caso seu pet faça uma arte dessas é preciso levá-lo com urgência ao veterinário.

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2. AUSTIN

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NOSSOS CLIENTES O lugar onde moro é muito legal. Um espaço enorme, com muitas árvores, muito mato, posso brincar e correr à vontade, que é o que mais gosto de fazer. Afinal, sou um Greyhound elegante, de longas pernas, muito bonito, modés a à parte, sou um pouco (muito) vaidoso e está no meu DNA o gosto por caçadas, por corridas no campo. Não é à toa que me chamam de Aus n, sou um corredor nato. Mas, meus humanos estão sempre comigo e não me deixam ir muito longe, não. Cuidam muito de mim. Mas... no final do ano, sabe como são as coisas... prepara vos para a festa... correria... iam receber convidados... acabaram se descuidando um pouco de mim... Adorei a liberdade. Há muito queria inves gar um certo lugar, de onde vinha um cheiro estranho, que me aguçava a curiosidade. E lá fui eu, numa baita correria... Atrás de uns arbustos, notei que havia um bicho estranho. La para ele. Sai daí, cara, quero ver sua cara! – la bem alto. E não é que o bicho saiu correndo? Corri atrás dele... era uma bolota assim quase do tamanho de uma bola de futebol... com umas coisas espetadas... Lógico que alcancei o bicho. Afinal, pernas para que vos tenho! Não nha intenção de matá-lo, só queria brincar um pouco... Uma bola peluda daquelas é sempre um prato cheio, para fazer rolar para lá e para cá... Dei-lhe uma patada de leve, e outra e outra... e de repente, algo estava errado... minha cara, meu corpo, tudo começou a comichar, uma coceira danada... Olhei para minha barriga, um monte de coisa espetada nela... E começou a doer. O bicho? Escafedeu-se pelo mato. Como aquilo estava me incomodando, corri para casa. Meu humano ficou desesperado, quando me viu. Me colocou no carro dele, todo embrulhado numa toalha felpuda e me levou para o Pet Care, lá no Pacaembu. Conclusão: ve que ser transferido - de ambulância! - para outro hospital do Pet Care, lá no Ibirapuera, onde fiquei internado numa tal de UTI durante uma porção de tempo. Fizeram um monte de cirurgias em mim para me rar os espinhos. Sim, eram espinhos de porco-espinho, fiquei sabendo lá o nome daquela bola do que parecia pelo e não era, era espinho! Tiraram espinho até dentro dos meus pulmões. Quase morri. Me puseram uns caninhos saindo do meu tórax, ouvi a doutora Kelly dizer para o doutor André, os médicos que me atenderam, que era um tal de dreno. Me ves ram uma roupa cirúrgica e fiquei internado um tempão, mais de três meses. Caramba, nunca mais quero chegar perto desse tal porco-espinho... Que bicho danado! Ainda bem que me trataram como um rei, lá na clínica, recebi muito carinho, me recuperei e agora só volto lá para tomar vacina e tratar meus dentes. Que não me tente de novo uma bola espinhuda, nunca mais! Mesmo! Se o espinho não for re rado, poderá haver uma inflamação ou infecção na região. O mais perigoso é quando os espinhos perfuram os órgãos vitais, o que pode levar à morte. No caso dos ouriços, os espinhos podem ter até sete cen metros. Portanto, caso seu animal tenha um encontro acidental com um ouriço procure imediatamente ajuda do médico veterinário.

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3. PAPI Tenho, sim, pernas curtas e sou mais comprido do que alto. É a minha raça: Dachshund de pelo longo, da qual muito me orgulho. Por causa de uma campanha publicitária de sucesso exibida há muitos anos, algumas pessoas ainda têm a mania de me chamar de “cofap". Odeio! E vou la r bem alto para quem me chamar disso, mas não sou nervoso nem agressivo. Um dia, minha tutora foi visitar um haras e me levou. Nunca nha visto tanto cavalo junto, e fiquei realmente muito tentado a la r para eles, a brincar com eles, aqueles bichos altos, imponentes, bonitos. Toda vez que tentava me aproximar deles, alguém me impedia, até que se cansaram de me vigiar, eu acho. Aproveitei o descuido e fui correndo la r para um cavalão castanho que estava parado perto de uma cerca. Minha tutora bem que me avisara: “Fica longe dos cavalos, Papi”. Eu não sabia por que ela dizia isso, e só percebi que ela nha razão, quando dei a volta por trás do bicho e levei um baita coice. Ui! Como doeu. Foi uma correria, minha mami me levou para o pronto socorro do Pet Care Pacaembu, onde a doutora Ísis cuidou de mim, fez vários exames e constatou que não havia nada de grave comigo. Foi só mesmo a dor da patada. Ainda bem. De agora em diante, quero distância de cavalo. Que eles fiquem lá, com sua imponência e beleza, bem longe de mim...

O coice de cavalo pode ocasionar fraturas e hemorragias internas. Caso seu pet sofra esse po de acidente, é preciso levá-lo com urgência para uma avaliação com o médico veterinário.

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NOSSOS CLIENTES

4. SPARK Minha história poderia ser muito triste, se eu não vesse por tutora uma pessoa que é uma verdadeira mãe para mim, a doutora Cecília, que é médica veterinária. Ela me adotou quando eu nha apenas quatro meses de idade, depois que eu caí de uma varanda e fraturei a coluna e o cotovelo. Por que eu caí? Bem, se eu disser minha raça, acho que você vai entender: sou um Jack Russel Terrier. Temos um temperamento agitado, eu não parava nunca, estava sempre ligado, minha mãe dizia que eu estava ligado em 330 volts! Por causa disso, acabei caindo da varanda, numa brincadeira boba que nem gosto de me lembrar. Quase morri, fui operado, mas fiquei tetraplégico, por isso sou um cão com necessidades especiais, muito especiais. Preciso de ajuda até para urinar. Venho aqui no Pet Care Morumbi com minha mami todos os dias, sou o dono do pedaço, e todos gostam muito de mim e me tratam como se realmente eu fosse especial. Faço sessões de fisioterapia, não sinto dores ou qualquer desconforto, nem tenho complexo por minha condição, con nuo vivendo dentro de minhas possibilidades, sempre com muita energia e muita alegria, que compar lho com minha mãe e com todos que convivem comigo. Não quero que sintam pena de mim, sou feliz como sou, ponto. Eu disse que os doutores aqui “me tratam como se eu fosse especial”? Mas, seu sou mesmo um cão muito, muito especial...

Traumas na coluna podem acarretar fraturas ou luxações vertebrais, causando dor e, até mesmo, perda parcial ou total de movimento em um ou mais membros. O prognós co do problema, que afeta diretamente o bem-estar do animal, é relacionado ao dano causado na medula espinhal. É mais comum em pacientes com acesso a ruas e avenidas de forma livre ou que vivem em sacadas ou lajes sem proteção. O tratamento pode ser feito com analgésicos, an -inflamatórios, imobilização externa, associados à fisioterapia e acupuntura, até procedimentos cirúrgicos para estabilizar a coluna vertebral. As lesões na coluna vertebral, normalmente são de prognós co ruim, sendo necessário o uso de cadeiras de rodas especiais e acompanhamento constante do médico veterinário e dedicação do tutor no manejo do animal.

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5. LUNA, ASPEN E LEXIE

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NOSSOS CLIENTES

Tenho duas irmãs, a Aspen e a Lexie. Elas gostam muito de aprontar e, é claro, eu sempre acompanho as peral ces delas. Deixamos nossa mãe humana quase louca. Eu acho que sou a mais quie nha das três, mas sempre sobra para mim. Elas aprontam e eu acabo indo parar no hospital do Pet Care, porque acabo comendo o que não devo, pois sou muito gulosa, mais do que as minhas irmãs. Mas um dia, a brincadeira acabou com nós três passando mal. Conto: nossa mãe humana deu bobeira e deixou a bolsa dela em cima do sofá, quando chegou da rua, e foi tomar um café, lá na cozinha. Aspen é que viu e me chamou: “Luna!” – é o meu nome, bonito não é? Menos sofis cado do que o de minhas irmãs, mas eu acho mais sonoro: “Luna, lua, luna luneira” ... – bem, voltando, ela me chamou e mostrou a bolsa – “Vamos ver o que tem dentro?” – “Espere, eu disse, cadê a Lexie? Vou chamá-la...”La baixinho, o suficiente para a Lexie ouvir e não assustar nossa mãe. Ela veio correndo, abanando o rabinho, toda feliz, porque sabia que o chamado era para mais uma peral ce. Subimos no sofá e, enquanto a Aspen enfiava a cabeça dentro da bolsa meio aberta, para deixar um vão bem grande, nós duas, eu e a Lexie mal nos con nhamos de curiosidade. Pulávamos para lá e para cá, contentes. A Aspen tanto mexeu a cabeça dentro da bolsa, que tudo o estava lá dentro caiu e se espalhou pelo tapete. Fuçamos em tudo, e achamos umas pas lhinhas brancas que nos pareceram deliciosas. Comemos todas. Claro que levamos uma bronca de nossa mãe e a bronca só não foi maior porque começamos a passar mal. E lá fomos as três para o Pet Care... de novo. Ficamos internadas alguns dias, logo nos recuperamos e fizemos muita festa com o pessoal de lá. Quando voltamos para casa, prometemos uma à outra: “pas lhinhas brancas, nunca mais...” Os sinais clínicos da intoxicação de cachorros variam de acordo com o po do produto ingerido. Eles podem ser leves, como letargia, mal-estar e fraqueza, até sinais gastrointes nais, como vômito, diarreia e náusea. Dentre os sintomas mais severos, podem ocorrer agitação, tremores, convulsões e até coma. Se o seu animal apresentar qualquer sinal de intoxicação, deve procurar atendimento imediato.

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6. MOANA

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Eu nha dois meses, quando a Thais me adotou. Ela é médica de cães, trabalha numa grande clínica, o Pet Care. Eu amo a minha mãe humana, porque graças a ela estou viva ainda. Ela me adotou quando eu estava muito doente. Disseram lá no hospital que era uma coisa com nome complicado, uma tal de displasia de mitral e tricúspide! Os humanos inventam cada nome. Fiquei internada no Pet Care Tatuapé e foi lá que a Thais me conheceu, fez tudo para me salvar e depois me levou para a casa dela, já bem melhor. Antes, eu não conseguia nem respirar direito e a vida para mim nha ficado muito triste, sem poder brincar, correr atrás de uma bolinha. Fiquei realmente feliz em ir para a casa da minha médica, mesmo que vesse de con nuar tomando alguns remédios, que eu odiava, mas... Lá conheci a Amelie, uma ga nha muito fofa, que eu adorava lamber. Voltei a pular e a brincar. Porque é o que mais gosto de fazer. E também gosto de carinho, sou uma Golden Retriever, bem peluda e, sem falsa modés a, me acho muito linda. Lá no Pet Care, aonde vou de vez em quando com minha mamãe, todos me adoram, fazem tudo o que eu peço. Dou lambeijos em todos e sou muito abraçada e acarinhada. Parece que gostam muito de mim. Mas ainda tenho muito medo, porque sei, pelas conversas que ouvi, baixinhas, dos médicos lá da clínica (cães têm ouvidos muito sensíveis, como todos sabem), descobri que aqueles nomes feios e complicados que disseram que era a minha doença não tem cura... Já estou com quatro meses de vida e vou vivendo assim, um dia depois do outro, como se não houvesse o dia seguinte, sem preocupações, dando felicidade a todos e procurando ser feliz. Como bem, gosto muito de biscoitos, e de brócolis... E sou feliz!

A doença da Moana era congênita, com expecta va de seis meses de vida, que ela superou e conseguiu viver até os 10 meses, rodeada de muito amor e carinho. Será nossa eterna mascote. A disfunção da válvula tricúspide costuma estar relacionada à insuficiência decorrente da dilatação do coração. Fazer check-ups periódicos ajudam a descobrir e tratar precocemente as doenças do coração.

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7. NOAH

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NOSSOS CLIENTES Minha pelagem é muito macia, por isso os humanos gostam muito de mim, de me abraçar e de me acariciar. Também pudera, sou um Bernese, de origem suíça com muito orgulho. Tenho três meses e vivo com minha mãe, que é bastante religiosa. Reza sempre o terço antes de dormir, são umas contas brilhantes, bonitas... Eu sempre fico por ali deitado, fingindo que estou dormindo, com um olho fechado e outro aberto, atento, observando aquelas contas deslizarem por entre os dedos de minha mãe, uma vontade de... bem, uma noite ela se distraiu e esqueceu o rosário em cima do criado mudo, e dormiu. Aproveitei para dar uma olhada mais de perto, a curiosidade era grande, muito grande. Não resis , dei uma mas gadinha, até que nha um gosto bom, o sabor dos dedos de minha mãe. Acabei engolindo aquilo. Nem sei como desceu. Aliás, não desceu direito. Ficou meio que engasgado no meio do caminho... Durante dois dias passei mal, vomitei e vomitei. E aquilo não subia nem descia. Minha mãe desconfiou de alguma coisa, isso depois de ter procurado o rosário por toda a casa, mas nem por um momento pensou que eu o havia engolido. Me levou ao Pet Care do Tatuapé, para ver se os médicos descobriam o que eu nha. É claro que eu sabia o que nha: um rosário engasgado. No raio X, eles o viram perfeitamente, preso no estômago, sem chegar ao intes no. Através de exame que eles chamam de endoscopia, conseguiram re rar o rosário sem necessidade de cirurgia. Já pensou: teriam que abrir minha barriga! Cruzes! Não ve mais nenhuma complicação, graças a Deus. Ou melhor, graças a Deus e à santa do rosário, que estava lá rezando por mim... Quando os animais comem alguma coisa que não seja alimento, nós chamamos isso de “corpo estranho gástrico ou intes nal”. Ele pode ser um plás co (como saquinhos de supermercado e brinquedos), madeira (como pedacinhos de árvore e caroço de frutas), ossos (principalmente aquele ossinho de frango), metal (como agulhas, pregos e moedas), pano e fios (como linhas, barbantes e fitas). Os fios formam um emaranhado que pode ficar preso desde o estômago até o fim do intes no, formando pregas no intes no. Neste caso, chamamos de “corpo estranho linear”, e é muito mais comum em gatos do que em cachorrinhos.Uma história completa é importante no diagnós co de um corpo estranho gastrointes nal, incluindo o desaparecimento de algo na casa (brinquedo, meia etc.). Geralmente o diagnós co pode ser fechado com exame clínico (as vezes palpamos algo diferente no abdome) e/ou com um exame de imagem (raio X ou ultrassom). O tratamento depende de onde parou ou está esse corpo estranho. Se ainda está no estomago, pode ser tentada a remoção por via endoscópica. Caso esteja no intes no, ele pode ser monitorado para saber se está progredindo junto com as fezes e, caso esteja parado ou obstruindo o intes no, somente um procedimento cirúrgico pode removê-lo.No caso de corpo estranho linear, muito comum em gatos que engolem fios, o tratamento é cirúrgico e normalmente o animal já está desenvolvendo uma peritonite por ruptura de partes do intes no.Caso seu pet engula algum objeto estranho leve-o imediatamente para uma consulta com o médico veterinário.

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8. RIHANNA

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NOSSOS CLIENTES Como paranaense que sou, acho que nasci para ser miss. Sou muito bonita e orgulhosa de minhas cores, preto e branco, por isso me chamam de “gata frajolinha'. Meu humano me adotou ainda muito novinha e me trouxe para São Paulo. Como toda gata, gosto de brincar, de correr atrás de bichinhos e de receber muitos carinhos. Quando completei seis meses, comecei a me sen r muito mal, com uns calores estranhos no corpo, vontade de fugir de casa, de fazer folia por aí, e eu miava muito, desesperada. Fui, então, levada ao Pet Care para consulta e fiz vários exames para me livrarem daqueles desconfortos, e ouvi que seria castrada. Não sabia exatamente o que era isso, mas se me livrasse desse mal estranho que eu sen a, tudo bem. A situação ficou, porém, meio estranha: meus médicos e meu tutor estavam com umas caras tristes e apreensivas e comentaram entre eles que eu nha uma tal de FeLV, que isso era muito grave, que podia desenvolver tumores. No entanto, fiz a tal castração, fiquei uns dias dolorida e tal, mas logo sarei. Voltei a pular e a brincar com meu humano, como sempre fazia. Não sen a nada e ve um bom tempo de vida feliz e alegre. Até que, uns seis meses depois, comecei a sen r muito cansaço, não queria mais brincar, não nha mais vontade de comer nem os deliciosos pe scos que meu humano me dava e de que eu gostava muito. Olhava para as pessoas e nha vontade de voltar a correr e a brincar, mas não nha ânimo nenhum, me sen a cada vez pior. Fui levada de volta para o Pet Care e me internaram num lugar chamado UTI... Me sen a muito sozinha lá e não sabia se voltaria a ver meu tutor... uma falta danada dele... A Rihanna sempre será lembrada por todos aqui no Pet Care e temos certeza de que ela aproveitou cada segundo do amor, do carinho e dos cuidados dados por seu tutor. Os felinos podem ser afetados por um importante retrovírus: o vírus da leucemia felina (cuja sigla em inglês é FeLV). A transmissão da FeLV ocorre principalmente através do contato com a saliva de gatos contaminados, mas também pode ser pelo contato com urina e fezes contaminados. Filhotes podem se contaminar por via transplacentária e pelo leite materno.Como é uma doença de contágio direto, aconselha-se que animais posi vos sejam man dos separados de animais nega vos.Os principais sintomas da FeLV são: perda de peso, anemia, apa a, problemas respiratórios, estoma tes, febre e anorexia.Em caso de suspeita de FeLV, o diagnós co é feito por meio de exames laboratoriais, como o teste de an genos Elisa ou o PCR (Proteína C Rea va). A FeLV não tem cura. O tratamento é iden ficar e tratar as infecções secundárias. Atualmente existe disponível no Brasil vacina contra a FeLV.

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9. DORALICE

Tenho muitos, muitos fãs e seguidores, nas redes sociais. Claro, sou linda, com minha pelagem branca, meu arzinho de menina boazinha e meu jeito dengoso. Minha mamãe me dá a maior força, ela me ama tanto quanto aos outros peludinhos com quem eu vivo, aqui, na nossa casa: o meu irmão Teodoro, um Maltês que é para mim uma espécie de super-herói, meu irmãozão; e minhas três primas: a Sophie, uma Golden Retriver; a Valen na, uma Spitz anã e a Berenice, que é uma Poodle Toy. Mas não é deles que eu quero falar, porque, aqui, eu quero contar um pouquinho de alguns perrengues que eu ve e que superei, felizmente, graças a... vocês verão. Minha mami cuida muito bem de nós todos, por isso eu sou cliente do Pet Care Morumbi desde os meus três meses de vida. É lá que eu tomei todas as vacinas e sou sempre atendida pelo doutor Fábio, que me abraça e me aperta como se eu fosse uma laranja, fazendo “suco de Doralice”, como ele diz, carinhosamente. Esse é o meu nome, Doralice, mas minha mamãe também me chama de

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Dôri, Dorinha e Dodô, e eu compreendo e atendo, abanando o meu rabinho, contente da vida. Há algum tempo, ela sen u um cheirinho mais forte no meu xixi e desconfiou de que havia alguma coisa errada. Pensou que podia ser cis te. “- Dorinha, vou marcar uma consulta para você!” - ela me disse. Dito e feito! A avaliação clínica e o exame de urina mostraram que eu estava com cis te (um comecinho de infecção urinária). O o Fabio prescreveu o remédio, e a mamãe optou pelo an bió co injetável, porque seria menos estressante para mim. Eu me comportei direi nho, nem chorei com a picada! Mas, poucos dias depois, comecei a ter enjoo, nem queira comer direito, sen a uma dor estranha no corpo, nenhuma posição era confortável... Cheguei até a dar uns gemidinhos! Isso nunca nha acontecido, e a mamãe achou que pudesse ter a ver com a cis te. Ela resolveu me filmar e mandar o vídeo para meu o Fabio. Eu ouvi quando ele ligou de volta para ter no cias minhas e comentou que poderia ser dor na coluna. Dor na coluna? Mas como? Eu sou uma Pequinesa que acabou de fazer quatro aninhos de idade... Será que eu me machuquei? No dia seguinte, a mamãe me levou ao retorno. Era hora de repe r o exame de ultrassom e fazer mais alguns testes. O o Fabio me apalpou inteirinha e reparou que eu me sen a desconfortável quando ele apertava o fim da minha coluna. O exame de raioX mostrou a causa da dor, do enjoo e dos gemidinhos: uma displasia de quadril de grau moderado. Claro que eu não entendi nada, mas ele é um médico muito esperto e eu fiquei na minha. E ouvi quando ele explicou para minha mãe que esse problema de quadril é bastante comum em cães de porte grande, muito maiores do que eu. Apesar da surpresa, o importante é que eles sabiam como controlar a doença, para que eu não vesse mais tantas dores. Posso dizer que, desde o começo do tratamento até agora, depois de alguns meses, realmente não ve mais dor! Voltei a ser a Doralice de sempre: uma Pequinesa alegre e a va, que ama correr, brincar e espiar a rua! Muito obrigada, o Fabio e Pet Care Morumbi! Prometo que, na próxima consulta, vou deixar você fazer mais suco de Dorinha! Combinado? A displasia do coxal é um problema na ar culação do fêmur (osso da perna) no coxal (osso da bacia). O fêmur não fica bem encaixado e desliza na hora da movimentação, causando um processo inflamatório e muita dor. O processo inflamatório crônico começa a criar no osso uma super cie rugosa que dificulta mais ainda o movimento ar cular. Com o decorrer do tempo, o animal não consegue mais se levantar com as patas traseiras ou manca muito quando anda.Animais que forem constatados com a doença devem tomar medicamentos que protegem a ar culação, an -inflamatórios, fazer controle de peso, fazer fisioterapia e, muitas vezes, cirurgia para aliviar o processo doloroso ou, mesmo, fazer uma correção óssea da ar culação.Normalmente afeta mais os cães de grande porte, mas pode ser diagnos cado também em cachorros pequenos e até em gatos. Caso seu pet apresente dor ao se movimentar com as patas traseiras, dificuldade de levantar, mancando de uma perna, devese procurar um médico veterinário.

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10. MORRISON

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Gostou do meu nome? Morrison! Um nome forte, másculo, como eu... Epa! Não é bem assim... Não vão acreditar, mas minha história é realmente estranha. Sou um cão da raça Shnauzer, um po assim bem peludo, principalmente no focinho, o que me torna um “rapaz” muito bonito. Pelo menos, por fora. Mas, não nos precipitemos. Um dia, amanheci com dor no abdômen e muita febre. Meu tutor me levou lá no Pet Care e fui atendido pelos doutores Fábio e Rafael, dois caras muito legais. Fizeram um raio X, para ver minha barriga, e descobriram que eu estava com uma bola de pus enorme. Era a causa das minhas dores. Resolveram fazer em mim uma laparotomia exploratória! Fiquei muito assustado. Iam abrir minha barriga! Caramba, não dava só para receitar uns comprimidinhos? Embora odeie remédio, eu até toparia tomar. Mas, não. Fui para a cirurgia, morrendo de medo. Só me lembro da picada de uma agulha e apaguei. Ainda bem. Só fui saber o que eles descobriram dentro de mim, depois que acordei, claro: nha uma infecção de útero! Uau, pensei: que diabo é isso, camarada? Eu, um macho, com infecção de útero? Olha para mim: sempre fiz xixi levantando a perna, sou um cão, não uma cadela! No entanto, era isso mesmo: eu nha uma infecção de útero. Sabe por quê? Porque, apesar de toda a minha aparência, sou hermafrodita! Macho e fêmea, ao mesmo tempo. Pensam que me importei? Nada disso. Con nuo belo e formoso - ou devia dizer bela e formosa? – como sempre. Só peço que con nuem me chamando de Morrison, pois já me acostumei com o nome. E con nuo levantando a perna para fazer xixi. O Morrison é hermafrodita e nha uma infecção do útero chamado piometra.A piometra ocorre quando existe uma invasão bacteriana do útero na ocorrência da hiperplasia da mucosa uterina, levando ao acúmulo de pus dentro do útero.A piometra pode acometer tanto em cadelas como em gatas não castradas, sendo mais comum em cadelas, geralmente a par r de seis anos de idade.O diagnós co se faz através do exame clínico, hemograma e é confirmado pela ultrassonografia abdominal. O tratamento deve ser cirúrgico, com remoção do útero e ovários, em caráter de emergência, para evitar as complicações de sep cemia, ruptura uterina e insuficiência renal entre outras.

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11. TROY

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NOSSOS CLIENTES Esta é uma história de amor e superação. Não é a minha história, porém. Vocês vão conhecer Troy, um Golden Retriever como eu, que eu mesmo não conheci. Quando minha mãe me ganhou de presente de uns amigos, ainda novinho, não nha ideia de que o amor que ela sen u por mim e os cuidados que ela tem por mim já haviam sido dados a um outro cão, o Troy. Que era, em termos de temperamento, muito diferente de mim. Eu soube da história dele, do outro, ouvindo a conversa da minha tutora com a médica a que ela me levou, lá no Pet Care, a mesma que, acho, cuidou do meu antecessor, a doutora Juliana. Bem, antecessor é só um modo de falar, porque não há nenhuma linhagem nos ligando, a mim e ao Troy. Antes de começar a longa história do Troy, para a qual eu peço paciência tanto ao meus “leitores-cães” quanto aos meus leitores humanos, permitam que eu me apresente: meu nome é Doge, já sou um adulto, vivo com minha mãe, que me ama muito. Vamos à história que, me desculpem, vai ser longa. Minha mãe começou a família dela quando ganhou de presente de um ex-namorado um cãozinho da raça Golden Retriever, em 2009. Ele ficou sem um nome até que ela viu numa série de televisão uma personagem bonita como o cãozinho, procurou o significado – “presente especial” – e pensou que fazia muito sen do chamá-lo de Troy. E ele foi realmente um presente muito, muito especial para minha mãe. A vida dela não estava fácil em 2012, desfez um relacionamento, nha muitas incertezas profissionais, entrava num processo de confusão e de alguns episódios de pânico. Num domingo de maio, ela resolveu levar o Troy ao parque. Enquanto preparava tudo para sair, ouviu um barulho e um choro. Saiu correndo e encontrou o Troy assustado, mas pulando, alegre e feliz, como sempre. Ele havia caído da escada, mas parecia que tudo estava bem. Afinal, era um cão forte, de dois anos e meio. Foram ao parque e a vida seguiu. Na quinta-feira seguinte, quando a campainha tocou e a mãe dela chegou, cadê o Troy, que corria a recebê-la? Foram encontrá-lo deitado, amuado, não conseguia caminhar. Susto enorme! Troy foi levado a vários especialistas, cada um deu um diagnós co diferente, mas o tratamento era sempre o mesmo: Troy só poderia con nuar andando se ganhasse uma espécie de cadeira de rodas no lugar das patas traseiras. A vida de ambos mudou totalmente, ela teria que lidar com seus problemas e frustrações e também cuidar do Troy, dar a ele a melhor qualidade de vida possível. Mas o stress da situação toda em que ela vivia levou-a à depressão. Ouvi-a contar que, um dia, sentou no chão da casa e chorou muito, se culpando por tudo aquilo. Então, o Troy foi até ela e lhe entregou uma bola, como a dizer – e era isto mesmo que ele queria dizer: “Está tudo bem, estou aqui com você e é isso o que importa”. As pessoas comentavam: “Coitadinho! Vai ficar assim para sempre?” Ou, de forma cruel: “Nossa! Tão bonito, pena

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que aleijado”! Foi então que minha mami teve a ideia de entrar numa rede social e contar a história desse cão especial. Ela foi muito bem recebida pela comunidade de goldens retrievers: Troy era um animal diferente e chamou logo a atenção pelo modo como ambos lidavam com a adaptação e a reabilitação dele, os passeios, as viagens... Isso chamou a atenção de algumas grandes marcas de produtos para cães, inclusive o Pet Care. Troy estava com seis para sete anos e precisava de fisioterapia, de exames anuais e de exames preven vos de outras doenças. O Pet Care Tatuapé convidou minha mãe a levar lá o Troy, para ele fazer um checkup completo. Seu estado geral de saúde era bom, mas alguns probleminhas mereciam atenção: uma pequena alteração na válvula esquerda do coração e um tecido nos tes culos que poderia se transformar em câncer. Marcou-se, então, a cirurgia de castração. Minha mãe ficou muito apreensiva, morrendo de medo do que podia acontecer com o Troy. Mas, não aconteceu nada: foi tudo bem, nosso herói estava feliz, comendo bem, nham do com ele todo o cuidado possível, até mesmo rado uma verruga do nariz e três lipomas da barriga. Começou a fazer fisioterapia na esteira aquá ca e laser terapia e isso melhorou muito sua condição sica e de vida: ficou mais forte e quase não mais se notava a atrofia nas pernas, que o impediam de andar normalmente e, por isso, con nuava a usar a cadeira. Com o tempo, Troy passou a ser uma espécie de xodó para todos os funcionários do hospital. Em 2019, veio, no entanto, a triste no cia: câncer. Minha mãe desconfiou quando ele começou a não querer comer direito, e ela encontrou um dente quebrado. Talvez fosse apenas dor de dente. Não era!O diagnós co foi terrível para todos, principalmente para minha mami, que amava tanto aquele cachorrão bonito, alegre, cuja companhia lhe fazia tanto bem, que era o seu apoio emocional nos períodos tristes da vida: um câncer raro e agressivo. Não havia muito o que fazer. Optou-se pelo tratamento com medicação e eu ouvi minha mãe dizer que cada minuto com ele era importante para ela, que saía de cada visita aos pedaços. No dia 29 de março, ela conversou muito com o Troy, disse o quanto o amava, que entendia se ele não pudesse mais ficar com ela, que tudo o que ela fazia era retribuição por uma amizade pura, sincera e forte, que ele havia trazido coragem para ela viver novamente e fazer tantas coisas novas. Parece que foi o que ele precisava ouvir para entender... No dia seguinte, o doutor Leandro, oncologista do Pet Care, ligou às 5h18min para que ela fosse se despedir do Troy, e foi uma despedida com muito carinho. Três dias depois, eu apareci na vida de minha mãe, sem saber de nada, como disse. E estou aqui, não para subs tuir o Troy, que acho que ele é insubs tuível na vida dela, depois de tantos anos de convivência e amor, mas para lhe dar a alegria de con nuar vivendo. E espero fazer isso por muito tempo.

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Em casos de fraturas de coluna, muitas vezes vamos indicar uma cirurgia para estabilizar as vértebras, mas talvez o animal não volte a andar. Tudo vai depender dos exames neurológicos. A cirurgia de fratura de vértebra em cães tem sucesso quando não houver lesão na medula (nervosa). Se a fratura da vértebra causar justamente uma secção da medula, o animal não voltará a andar.Os tumores, de modo geral, acometem cães e gatos mais velhos, mas existem também tumores que podem acometer animais jovens. O ideal é levar o pet para check-ups anuais, quando jovens, e semestralmente, a par r de cinco anos de idade. Quanto antes o diagnós co, melhor é o prognós co. O tratamento oncológico incluirá uma série de procedimentos: cirurgias para remoções de tumores, quimioterapia, radioterapia, crio cirurgia, controle de dor e de desconforto, entre outros. Dependendo do diagnós co existe um prognós co e uma terapia indicada e muitas vezes o tratamento inclui a associação de outras técnicas. O Pet Care possui atendimento especializado em oncologia e um Centro Oncológico para radioterapia de cães e gatos.

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12. CARLINHOS

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Não sou muito grande e tenho a carinha assim que parece que estou sempre triste. Mas só parece. Porque só fico mesmo triste quando longe de meu tutor. Adoro andar atrás dele, desde que não sejam caminhadas muito longas. Isso, não, que fico logo cansado. Meu nome é Carlinhos e sou um Pug, por isso a minha cara achatada e tenho, às vezes, dificuldade de respirar. Faço, sim, alguns exercícios, mas, como disse, desde que não exijam muito esforço, só mesmo para me manter em forma. E é isso o que faço com o meu papi. No entanto, comecei a respirar mal, mesmo em caminhadas curtas, e uma manhã, quando fui subir as escadas da minha casa atrás dele, me faltou ar, escureceu tudo e, dizem, até caí. Me levaram ao Pet Care e, depois de fazerem uma porção de exames em mim e de chegarem à conclusão de que estava tudo bem com meu coração, eles descobriram que meu desmaio podia ter sido causado por aquilo que os médicos de cães chamam de “síndrome braquicefálica”, ou seja, sou uma raça que tem mesmo o focinho achatado, e daí? Mas o problema é que essa minha caracterís ca, que me torna um cão simpá co e de olhar meigo, pode causar estenose nasal, outro nome complicado. Nada mais é do que estreitamento da narina, o que me dificultava respirar. Os doutores resolveram me operar e deu tudo certo. Já estou de volta à minha casa, respirando normalmente, brincando com todo mundo, como sempre. Que alívio! Só tenho a agradecer a eles: se a cirurgia não fosse feita, acho que ia morrer, se não pudesse caminhar de novo com meu tutor.

Os cães da raça Pug têm como caracterís ca marcante o achatamento do focinho. Esse fator pode causar a síndrome braquicefálica, que tem como consequência algumas alterações, como a estenose das narinas, o prolongamento do palato e o estreitamento da traqueia. Essas caracterís cas, somadas, além de causarem intenso ruído e dificuldade na realização de exercícios, geram alterações cardiopulmonares que podem se tornar crônicas e colocar a vida do animal em risco. Nesse caso, a correção é cirúrgica.

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13. BORIS Eu nha três meses, quando minha mãe, Adriana, me encontrou no pet shop do subsolo de um shopping. Eu estava muito desconfortável lá, queria ir embora, viver outra vida que não fosse aquela de ficar o dia inteiro vendo as pessoas passarem sem nem dar bola para mim; eu la a às vezes para alguém me levar, mas nada... Então, minha mãe me adotou, junto com a filha dela, de seis anos. Fui o primeiro cão da Giovanna, mas não fui o primeiro de minha mãe. Ela já teve vários outros companheiros, na fazenda, onde mora. A primeira foi uma Beagle tricolor, muito bonita e sapeca, chamada Fly. Eu me lembro que ela foi passear com nossa mãe na praia e pegou filariose, causada pela picada de um mosquito. Por ser uma doença muito complicada, tanto para humanos quanto para cães, foi levada para o hospital do Pet Care, onde foi tratada, ficou bem e voltou para a fazenda. Depois da Fly, chegou na fazenda um casal de filhotes de Mas m Napolitano. Eles pegaram uma doença chamada parvo virose e também veram que ficar internados no Pet Care de São Paulo durante um tempão, quase morreram, mas foram salvos e voltaram para a fazenda. Não lembro o nome do cão, só me lembro da Ciccia, que era uma cachorra enorme, mas muito calma, muito doce, e viveu lá na fazenda até ficar bem velhinha. Ah, o Portos, esse era um Boxer Tigrado... Não sou de achar outro cachorro bonito não, mas esse era realmente um belo exemplar de sua raça. Muito inteligente e protetor. E acho que, por causa dessa sua mania de querer proteger todo mundo, ele se envolveu com uma jararaca e levou uma picada na boca. Claro que o levaram correndo para o Pet Care e lá ele tomou soro. Durão e valente como ele só, ficou o tempo todo sentado na mesa do veterinário enquanto recebia o tratamento. Tirei muito sarro dele, por causa disso, mas ele era durão só por fora, éramos muito amigos e ele viveu durante muitos anos. Depois veio o Buddy, outro grandalhão, um Labrador amarelo que só nha tamanho: adorava brincar de pegar gravetos que adultos ou crianças lhe a ravam. Ficava muito feliz com isso e fazia a alegria de todo mundo. E foi numa dessas brincadeiras que ele se machucou: não me lembro se ele tropeçou ou se o graveto nha alguma ponta, só sei que teve um corte profundo na língua. Saiu muito sangue. Fiquei com muito dó dele. Mais uma vez o Pet Care o

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socorreu: deram uma anestesia nele e alguns pontos na língua. Ficou bom, mas nunca mais quis saber de correr atrás de gravetos, só de bolinhas. Não era nada bobo o Buddy. Agora, a minha história: assim que a dona Adriana e a Giovana me adotaram, me levaram para a casa delas aqui em São Paulo. Sou um Labrador e era ainda muito novinho: por ter ficado tanto tempo naquela loja, estava muito feliz de ir para uma casa, ter a proteção de tutores que eu nha certeza de que gostam de cães. Quando me deixaram sozinho na lavanderia, achei uma vassoura e comecei a brincar com ela. Não foi uma boa ideia e acabei machucando a pata. Puxa vida! Logo no meu primeiro dia! Chorei muito. Me levaram para o hospital, onde fizeram um raio X. Acreditam que eu havia quebrado o fêmur, par do em dois pedaços?! Era muita dor. Mas o veterinário do Pet Care que me operou era um craque em cirurgia desse po e colocou uma placa na minha perna. Depois de curada a fratura, ainda ve de voltar lá para outra cirurgia de re rada da tal placa, já sem qualquer trauma ou dor e foi tudo bem. Pude, depois de algum tempo, ser levado para a fazenda de meus tutores, onde passei a viver feliz com os outros cães e com a Giovana, que sempre me amou muito e me deu muito carinho.

Acidentes com fraturas fazem parte da ro na da maioria dos hospitais veterinários e normalmente trata-se de uma emergência médica, por causa da grande dor e desconforto causados. Depois do primeiro atendimento, da avaliação clínica, da iden ficação do local e po de fratura, do controle da dor e estabilização do membro fraturado, com o obje vo de diminuir o desconforto, muitas vezes a cirurgia passa a ser a indicação do tratamento, na maioria dos casos com a colocação de placa e/ou pino, principalmente nas fraturas dos ossos longos, como fêmur, bia, rádio, úmero e outros.

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14. YUPPIE

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Todo mundo que gosta de cães fica encantado comigo. Claro, sou uma Dachshund de pelo duro, muito linda e muito carinhosa. E muito orgulhosa, também. Não é à toa que me deram o nome de Yuppie. Embora não seja uma profissional, sou jovem e urbana: moro na Capital Federal, Brasília, e me acho privilegiada por ter tutores tão bondosos e preocupados comigo. Toda vez que tenho algum problema, vou de avião para São Paulo, onde sou atendida no Pet Care do Pacaembu, pela minha médica “exclusiva” doutora Jackeline. Isso, desde 2013, quando ve um cálculo na bexiga. Depois, um tumor nas minhas mamas me levou lá de novo. A terceira vez foi quando a minha coluna travou. Como sabem, por ser muito comprida e baixinha, não posso engordar nem fazer certos pos de exercícios, como ficar subindo e descendo escadas. Acho que foi porque engordei um pouquinho que a minha coluna travou. Com o tratamento e um regimezinho, fiquei bem. Ainda ve outras complicações e voltei a São Paulo para rar o baço e, porque eu estava tendo alguma dificuldade para respirar, descobriram que eu nha um trombo pulmonar. Também dessa vez o tratamento que eu recebi foi ó mo e acabou tudo bem. Agora, estou voltando para São Paulo, para um exame de ro na. Tenho me sen do cansada e meu coração, às vezes, parece que bate diferente. Mas tenho esperança de que, mais uma vez, minha médica querida resolva meu problema e eu possa voltar para Brasília curada.

O tumor mais comum em cadelas e gatas não castradas é o câncer de mama. Geralmente o dono leva o animal ao veterinário para examinar aquele caroço duro que aparece na parte de baixo da barriga. Muitas vezes o veterinário detecta a formação em um exame de ro na. Esse tumor pode aparecer em fêmeas após os cinco anos de idade, se não foram castradas precocemente, isto quer dizer, antes do primeiro cio. Faça exames de toque de mama sempre em sua gata ou cadela, apalpando as duas cadeias de mamas e verificando se sente algum carocinho. Comece apalpando a mama perto da perna traseira até as axilas. Caso sinta algo anormal entre em contato com o veterinário.

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15. MINNIE

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NOSSOS CLIENTES Meus tutores são um casal muito simpá co, todas as pessoas gostam muito deles. Já não são jovens, mas também não são idosos. Estou com eles já há algum tempo, e gosto de ouvir as histórias que eles gostam de contar e, por isso, vou gostar de contar o que ouvi. Primeiro, deixe-me dizer quem sou: sou uma Shih Tzu muito fofa, como todos os cães da minha raça. Confesso que sou um pouco preguiçosa, adoro puxar um soninho no sofá quando minha mamãe e meu papai estão com visita e conversando sobre a vida deles ou sobre os animaizinhos que eles já veram. Sou um pouco ciumenta, mas são histórias do passado, então não me importo. Na maior parte do tempo não estou dormindo, não: estou apenas fingindo, com as orelhas bem atentas, mas quie nha, para não perder nenhuma palavra. O que eu ouvi sobre os cães que eles veram começa há mais de 20 anos, quando eles conheceram o Pet Care. Naquela época, vivia com eles um cão Cocker que precisou ser operado, precisou rar um baço. Fez a cirurgia numa clínica em Pinheiros e o coitado teria de usar uma roupa cirúrgica. Quando estavam indo para casa levando o doen nho, passaram em frente ao hospital do Pet Care e pensaram que poderiam comprar ali essa roupa. Pararam no estacionamento e seu José, o meu papi, foi lá falar com a atendente e ficou sabendo que não vendiam a tal roupa, mas ela chamou o médico e explicou para ele a situação e disse que o casal estava muito aflito. O doutor Marcelo, muito solícito disse para meu papi que não podia vender a tal roupa, mas podia lhe dar duas trocas. Foi até o carro, viu o tamanho do cachorro e pegou duas malhas po tubular e levou para o casal, foi quando conheceu também minha mami, dona Marisa. Meus papis queriam pagar pelo produto, mas o médico foi enfá co: não podia cobrar, e não ia cobrar, era um presente para eles. Infelizmente, o cãozinho morreu, mas nasceu ali a amizade entre meus tutores e o doutor Marcelo. Todos os outros cães que eles veram a par r daquela noite, sempre os levavam lá no Pet Care, para serem cuidados pelo médico, isso há mais de 20 anos, como eu disse. Agora é a minha vez: vou sempre lá para banho e tosa, já que minha saúde é ó ma, graças ao carinho e aos cuidados de meus tutores e dos médicos da clínica, onde tomo todas as vacinas e onde todos conhecem meus papis e gostam muito deles, como eu também gosto. As vacinas são as melhores formas de prevenção de doenças, tanto em pessoas, quanto em animais. Então, para deixar o seu animal saudável, a vacinação é ESSENCIAL! E o esquema de vacinação começa desde filhote, sendo necessários reforços anuais das vacinas. Se todos os animais forem vacinados, a doença perde força e, cada vez mais, teremos filhotes seguros e adultos saudáveis. Espalhe a ideia! Vacinar é bom!

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16. TORETO

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NOSSOS CLIENTES Minha mami me chama de “mozão”. Claro, sou forte pra cachorro... mas não sou muito grande, não: é que meu sico é assim mesmo, um cão quadrado de cara redonda, olhos grandes. Sou “boa gente”, e só porque gosto de brincar para queimar minhas energias, minha mamãe diz que eu sou um terrorista... Está certo, às vezes eu apronto: lá na clínica do Pet Care do Tatuapé eu roubei os óculos da a Maria... Eram uns óculos tão boni nhos... ia morder e comer “eles” inteirinhos... não me deixaram. Foi só uma coisa à toa, uma bobagem, tenho certeza de que a a Maria nem precisa de óculos para fazer a limpeza da clínica... Ah, tem a história do xixi... bem, aquilo foi mesmo vergonhoso: peço mil desculpas à doutora Cynthia. Escapou, fazer o quê? E tem aquela história com o doutor Edson, da qual minha mãe morre de vergonha. Acontece que eu gostava muito dele, fiquei muito triste quando nos deixou. Eu, sempre que podia mordia aquela barbicha lá dele, que nha um gosto todo especial, era um gesto de carinho... Só por isso, eu sou terrorista? Mas, não foi brincadeira não, quando eu passei mal. Tinha uns três meses de idade, apenas. Não conseguia respirar direito, minha língua estava roxa, nha que es car o pescoço para respirar, um horror. Minha mami me levou para o Pet Care Tatuapé, onde conseguiram melhorar um pouco minha situação e depois me transferiram para a UTI do Pet Care Ibirapuera. Fiquei três dias internado, porque meu exame de sangue havia dado como resultado uma pneumonia bem grave. Sobrevivi, graças ao esforço e ao carinho de todos. Agora, com seis anos, sempre que vou lá no Pet Care todo mundo vem me ver, todo mundo comenta minhas estrepolias. Sou o rei da cocada preta, mesmo quando sou acompanhado da Zoé, a “mozuda”, uma Pug como eu, de quatro anos, preta, que minha mãe também adotou. Ninguém liga para ela, só para mim...

Fungos, bactérias e vírus são responsáveis por causar pneumonia nos cães, mas animais com imunidade baixa, doentes, idosos e filhotes têm mais risco de adoecer. O tratamento da pneumonia depende da gravidade. Caso os sintomas sejam leves, o cão pode se recuperar em casa, sendo medicado com an bió cos. Já nos casos mais graves, é preciso reposição de líquidos e fornecimento de oxigênio. Para evitar que seu cachorro fique doente, mantenha a vacinação sempre em dia, como a V10 e a vacina contra a tosse dos canis, que protege contra a bordetella (gripe canina). Além das vacinas, no inverno não deixe o animal exposto à chuva ou locais úmidos.

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17. FILOMENA

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NOSSOS CLIENTES Os humanos criaram a sigla SRD para não ofenderem os ga nhos, quando na presença deles? Pois, podem falar que sou uma gata “sem raça definida”, que não ligo mesmo, porque sou muito carinhosa e muito querida por todos. E, claro, muito curiosa. Moro num apartamento sem telas e, por isso, aprendi a pular de uma sacada a outra, no terceiro andar. É muito legal. Uma sensação de liberdade enorme. E sou muito esperta para fazer isso. Mas, um dia, quando pulava da sacada do meu apartamento para o vizinho, me distraí por um segundo, ao ver um passarinho passando perto, e me estatelei no chão. Nossa! Que dor horrível! Pensei que ia morrer. Felizmente, só desmaiei. Acordei no consultório do Pet Care e pensei: nossa, devo estar toda quebrada. Mas, eles cuidaram bem de mim. Resultado: fraturei duas unhas, ainda bem que das patas traseiras, senão ia ter que ficar sem arranhar o sofá por alguns dias... Machuquei minhas narinas, o que sangrou um pouco e também estava com dificuldade para respirar. Tudo não passou de um grande susto, já que o atendimento foi rápido. Depois de umas radiografias e do ultrassom, me disseram que devo voltar logo para casa. Ufa! Acho que não vou mais ficar pulando sacadas, mas o melhor mesmo seria que meus tutores colocassem telas no apartamento, porque a tentação é maior do que o medo...

Para um gato, uma janela pode parecer um caminho para a liberdade ou mesmo um ambiente a ser explorado, mas para muitos, pode levar a graves lesões e mesmo a morte, dependendo da altura que cair. Aqui em São Paulo e notadamente no Pet Care atendemos pelo menos um gato a cada 15 dias.O ditado a “curiosidade matou o gato” pode jus ficar essa grande incidência do que chamamos de “síndrome do gato voador”. Uma borboleta, uma mosca, um passarinho ou simplesmente a curiosidade leva a maioria dos gatos para as janelas, sacadas e parapeitos e daí para a queda é apenas uma questão de tempo ou mesmo cen metros.Existem relatos de casos de quedas desde o segundo andar até o 32º andar, com uma taxa de sobrevivência maior que 90%. Para surpresa de todos, os gatos que caem de uma altura maior que seis andares têm maiores chances de sobrevida e de menores traumas. Uma teoria é que os gatos a ngem a velocidade terminal e se estabilizam em torno do 5º andar e, nesse momento, eles relaxam, permi ndo uma força mais distribuída de impacto e lesões menos graves.Até a altura do 5º andar os animais estão mais rígidos e flexionados, se preparando para o pouso. Isso resulta em maior força de impacto.

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18. JUJUBA

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Eu não sei bem por que meus tutores me deram o nome de Jujuba. Será por que sou doce ou por que sou colorida? Já me olhei no espelho e acho que não sou colorida, não. Em todo caso, o nome é diver do, Jujuba! Tenho três meses e sou muito xereta. Gosto de explorar lugares diferentes da casa onde vivo. Meus tutores estão sempre de olho em mim, para eu não aprontar. Mas, uma noite, eles estavam vendo um filme na televisão e se descuidaram. Eu estava dormindo no sofá junto com eles, mas acordei e resolvi dar uma volta pela casa, sem que eles percebessem. Achei a porta do banheiro aberta. Era um lugar que eu ainda não havia explorado direito, um lugar muito estranho, cheio de coisas diferentes, a começar por aquele vaso enorme, pelo menos para mim, que não sou muito grande. Pulei na beirada e fiquei muito surpresa: água! Pensei: oba, vou beber um pouco. Mas era muito fundo e acabei caindo. E pior: ao me debater para sair, uma das minhas patas ficou presa lá dentro. Caramba! Como ia sair dali? Comecei a la r e meus tutores vieram correndo. Fizeram de tudo para me rar dali e... nada! Minha pata podia quebrar, se eles forçassem muito... Então, passei o maior vexame: arrancaram o tal vaso comigo dentro e correram com tudo para o Pet Care! Lá me deram uma injeção de anestesia e conseguiram me desentalar. Toda molhada e ritando de frio, ainda ve que ouvir o médico me adver r, dando risada: “Sua cachorrinha linda e safada, dessa vez você escapou de uma boa, mas trate de não fazer mais isso, hem!”

Apesar desse caso ser bem diferente, vários acidentes desse po ocorrem diariamente com nossos animais, como, por exemplo, animais presos em motor de carros, em máquinas de lavar, queda de escadas ou janelas, choque elétrico etc. Para evitar tais acidentes, deve-se restringir o acesso dos animais às áreas onde exista algum risco. Isso também pode ser feito com o uso de telas ou grades protetoras. Em alguns casos, o adestramento pode afastar nossos pets desse po de perigo.

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19. MAITÊ

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Minha história é meio confusa, porque não entendo direito o que aconteceu comigo. Não foi um acidente, não me machuquei nem nada. E foi uma coisa que veio vindo, veio vindo... e, quando percebi, parecia que tudo a meu redor se modificava, ficava estranho... Não entendia nada, já que sou tão saudável, vou sempre ao meu médico, gosto de correr, adoro brincar com as crianças e até, às vezes, me meto em algumas confusões por causa de meu gênio alegre e comunica vo. Sou uma Golden, o que explica tudo isso. Mas, naquele dia, foi tudo muito estranho... Meus tutores estavam tomando café e eu fui beber água e, de repente, minhas patas traseiras ficaram moles, e eu desabei sobre elas, comecei a me arrastar um pouco, meus olhos ficaram embaçados, só me lembro de meus tutores correrem comigo para o hospital. No começo, acharam que era uma tal displasia de quadril, mas eu pensava que não era bem isso, já que não conseguia “pensar” direito e meus olhos foram ficando esquisitos. Então, o meu médico lá do Pet Care resolveu me levar ao neurologista para fazer outros exames. Disseram que eu nha um tumor... um tumor no cérebro... ele estava pressionando meu cerebelo e o tronco encefálico, por isso eu não conseguia andar direito e tudo estava muito estranho... Então, me colocaram dentro de uma máquina, eu ficava ali por alguns minutos, todos os dias, durante vários dias... Estou melhorando, já consigo andar direito e meus olhos já não estão nublados... O tratamento está dando certo. Ainda bem. Não vejo a hora de voltar ao normal, de correr, de brincar com meus tutores e não dar mais susto neles...

Fique atento aos sintomas de câncer no cérebro: alterações de comportamento, desequilíbrio, convulsão, pressionar a cabeça contra a parede, andar de um lado para outro compulsivamente e ficar parcialmente paralisado são alguns sinais que podem indicar que algo não está bem. Esses sintomas ocorrem tanto em cães quanto em gatos. Para chegar a um diagnós co, precisamos de imagens do cérebro por meio da tomografia. Tumores de cabeça e pescoço (tumor nasal, tumor oral e intracraniano) têm pouco acesso cirúrgico, o que torna di cil remover. Nesses casos, o tratamento indicado é a radioterapia, que pode ser feita no Centro Oncológico Pet Care.

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20. NICHOLAS Nós, os gatos, quando ficamos mais velhos, vamos “tomando juízo”, como dizem os humanos. Mas, essa regra tem exceções, muitas exceções. Eu, por exemplo, tenho já seis anos, mas ainda adoro aprontar. Claro que, de vez em quando, me meto em encrencas. Não é que eu queira, mas há alguma coisa que fala mais alto dentro de mim, essa vontade de brincar, de mostrar que estou feliz com minha tutora. Ela, a minha mami, é uma ar sta da linha e da agulha: costura e borda na oficina dela, em casa mesmo. E tudo aquilo com que ela trabalha é uma tentação para mim: dedais, linhas, tesouras, agulhas, tecidos... Se ela se distrai, eu vou lá e acabo me envolvendo com tudo aquilo. Uma vez até engoli uma daquelas agulhas, ainda bem que saiu no meu cocô e não aconteceu nada. Mas, a úl ma encrenca em que eu me me foi no carnaval. Acho que minha mãe estava muito ocupada com o trabalho e se descuidou de mim. Achei uma linha colorida e comecei a brincar com ela, empurrando e puxando para lá e para cá, pulando em cima, enfim, fazendo uma bela folia. Minha mami percebeu e tentou rá-la de mim, mas eu corri e me escondi, achei que ela também queria brincar com a minha linha... Eu só sei que essa brincadeira me custou caro: alguma coisa estranha entrou na minha orelha, sem eu perceber! Só entendi que havia me me do em encrenca, quando apareceu um volume esquisito perto da minha orelha esquerda, e isso, aos poucos, foi me deixando com dificuldade de comer e, depois, já não queria comer mais nada, aquilo não deixava o alimento descer... É horrível quando a gente tem fome e não consegue comer... E doía, aquela coisa... como doía... Então, minha tutora me levou ao hospital do Pet Care, na terça-feira de carnaval... Fizeram um raio X da minha cabeça e de meu pescoço e descobriram o mo vo do meu desconforto: era uma agulha! Não tenho ideia de como aquela danada nha ido parar ali. Eu não me lembro de ter engolido nada... Ela estava no começo da minha garganta, me machucando por dentro, machucando minha boca. Felizmente conseguiram re rá-la com uma pinça. Nem sen nada, estava anestesiado. Me deram alguns remédios e no final do dia já pude ir para casa. Estava morrendo de fome e de sede, já que não conseguia engolir nada havia já um tempão... Bem, prometer que não vou mais brincar, isso eu não prometo, não... Mas vou tentar ficar longe de agulhas e de alfinetes... e espero que minha mami me ajude nessa di cil tarefa, não deixando esses objetos “machucadores” ao meu alcance, né? A presença de “corpo estranho” no trato diges vo é bastante comum em filhotes, principalmente nas raças pequenas de cães e em gatos jovens. Podemos encontrar desde a presença de ossos, brinquedos, sementes de pêssego (em cães) até linhas e agulhas (em gatos). A grande maioria eles mesmo vomitam ou passa pelo intes no e sai nas fezes, mas…alguns desses corpos estranhos podem perfurar ou obstruir o intes no. O procedimento para sua re rada é por endoscopia, se es ver no esôfago ou estomago. Caso não seja possível, devem ser re rados por meio de cirurgia.

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21. VIDA Meu tutor é um cara muito especial: gosta de gatos e de plantas. Por isso, me adotou com apenas 50 dias de idade e me deu esse nome que eu adoro: Vida. Acho que é isso que sou para ele, vida, alegria, prazer. E as plantas que ele tem! Cada vaso lindo, todas muito bem tratadas, muito lindas mesmo. Bem, o que eu contar aconteceu porque ainda era meio bobinha com relação a plantas, não as conhecia muito bem. Estava lá brincando com minhas bolinhas, para cá e para lá, quando a minha bolinha preferida caiu no vaso de uma planta muito bonita, de flores brancas e folhas que me pareceram ape tosas. Resolvi experimentar uma folhinha daquelas. Ainda bem que meu tutor estava acompanhando meio de longe a minha reinação, porque percebeu que eu comera aquilo e, zeloso como é, resolveu pesquisar na internet e ver se havia algum perigo para mim. Havia! Era uma planta chamada lírio, que ele descobriu que podia ser tóxica para os gatos. Imediatamente me levou ao Pet Care e contou ao médico o que eu aprontara. Se fosse hoje, que estou um pouquinho mais velha, teria ficado vermelha de vergonha, de haver comido uma folha de lírio. Mas, naquela época, nem liguei. Felizmente o médico ligou. E se preocupou. Disse ao meu tutor que ainda bem que ele me levara lá imediatamente, que eu podia até morrer, porque aquela plan nha – que eu achava tão bonita e inofensiva – podia provocar em mim problemas de estômago, tremores, falta de coordenação motora, convulsões e até (vejam só!) insuficiência renal, um problema que nós, os gatos, às vezes temos, quando não bebemos água suficiente. O que fizeram comigo? Bem, me fizeram vomitar tudo o que eu nha no estômago, inclusive a tal folhinha de lírio. Mesmo assim, ainda fiz exame de sangue, para ver se não havia ficado nenhum ves gio do veneno. E o pior: esse exame de sangue teve de ser repe do, o que não me agradou nem um pouco, já que não gosto de picadas de agulha. Mas, paciência, se havia aprontado, que aguentasse o tratamento... Também ve que tomar soro, outra picada! Ainda bem que não ve nada, voltei para casa, jurando nunca mais comer planta nenhuma, mas... O melhor mesmo é que meu tutor se livre desse tal de lírio e de outras plan nhas venenosas... vai que eu me descuide de novo, né? Quando ocorrer ingestão acidental de qualquer po de planta, os pets devem ser levados ao veterinário para verificar se a planta é tóxica e iniciar o tratamento mais rápido possível. Assim aumentamos a chance de prevenir os efeitos graves da intoxicação.Vale lembrar que cada planta tóxica pode gerar sintomas diferentes, que necessitam de tratamentos específicos.Algumas outras plantas e legumes que são potencialmente tóxicos para cães e gatos são: comigo-ninguém-pode; azaléa; trombeteira; bico-de-papagaio, coroa-de-cristo; mamona; espirradeira; espada-de-são-jorge; ruibarbo; hortênsia; mandioca brava, orelha-de-elefante, copo-de-leite, antúrio, cogumelos (vários pos), dama-da-noite, dedaleira, cebola, jasmim-amarelo, saia-branca, cambará, cavalinha, eucalipto, flor de narciso, tabaco (“fumo”), cannabis sa va (“maconha”), hera, tremoço, ur ga, entre outras.

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22. THOR

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Tenho nome de guerreiro, um nome forte – Thor. Sim, sou forte como meu nome, mas não sou guerreiro, bem ao contrário, sou um cão bastante pacífico, muito calmo e fiel a meus pais. Eles me dão bastante carinho e, às vezes, até me sufocam de tantos abraços e agrados. Fico feliz, muito feliz, e retribuo abanando muito minha cauda. Os humanos todos que me conhecem ficam muito encantados com minha pelagem, sedosa e brilhante, e com a marca branca que desce desde a minha cabeça até o meu focinho, que é uma das marcas da minha raça: sou um cão Bernese. Minha saúde é muito boa. Por isso, quando apareceu um inchaço na minha boca, meus tutores ficaram preocupados e me levaram ao médico. Lá, raram um pedacinho do inchaço e o que eles chamaram de biópsia revelou que era um “carcinoma de células escamosas”, ou seja, uma espécie de câncer. Meus pais, se já estavam preocupados, ficaram ainda mais apreensivos. Então, eu os vi pesquisar na internet e descobrir que o melhor tratamento era por meio de radioterapia. Não sei exatamente o que é isso, mas me levaram ao Centro Oncológico do Pet Care e fiz várias sessões, nas quais eu ficava lá deitado numa máquina, quie nho. O curioso é que eu não sen a nada, só sen a que melhorava pouco a pouco. E o tumor sumiu. Isso foi em 2019. Mas, dois anos e meio depois, isso é, em 2021, o diabo do tumor voltou e de uma forma que não gostei nada, começou até a sangrar. Fui medicado pela doutora Natália, no Pet Care de novo, e depois iniciei uma nova série de sessões de radioterapia. Felizmente, deu resultado, de novo, e já me deram alta. Posso, de novo, voltar a brincar e abraçar meus tutores, agradecendo muito a eles e à médica o fato de poder ser feliz... de novo!

Tumor oral ou carcinoma oral pode surgir em qualquer região da boca dos cães e gatos. Os sinais mais comuns da doença são: aumento de volume na face pelo crescimento do tumor, sangramento, mal hálito, dificuldades para se alimentar e perda de peso.O acompanhamento anual por um den sta veterinário é muito importante para diagnós co precoce da doença. Caso você note alguns dos sintomas acima, procure um especialista em odontologia veterinária para realização de uma biópsia e correto diagnós co. Quanto antes for diagnos cado, maiores são as chances de cura.

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23. VÊNUS Tem gente que olha para mim e pensa que sou brava, por causa da pelagem da minha carinha, mas sou muito afetuosa, principalmente com minha família de humanos. Está bem, sou desconfiada; na ausência de meus tutores, não adianta tentarem me engabelar, que não dou confiança, mesmo. Viro a cara e até rosno um pouco. É que sou uma Schnauzer. Tenho dois anos de idade. Minha história tem alguns traços de mistério e de coisa meio complicada e di cil de solucionar. Bem, vou contar do começo: apareceram algumas lesões avermelhadas e em relevo na minha pele, por todo o corpo. Parecia alergia, mas não coçava. Meu médico não sabia o que era aquilo, depois de várias tenta vas de medicamentos. Então, aconselhou meus tutores a me levarem a um especialista em doença de pele, chamado dermatologista, lá no Pet Care, porque as lesões pioravam e se espalhavam, ainda que não me dessem nenhuma coceira. Então, fizeram uma biópsia, isto é, raram um pedacinho da minha pele e mandaram para o laboratório. Enquanto esperavam o resultado, os médicos veram que me tratar de algumas coisas estranhas que eu comecei a sen r, como vontade de vomitar, falta de ape te e febre. Então, chegou o resultado da tal biópsia. E aí entra o mistério: eu nha uma doença extremamente rara! Parece que, no Brasil inteiro, eu era o segundo caso registrado. Eu me perguntava, atônica: como adquiri isso? Até o nome da tal doença era misterioso para mim: dermatose neutro lica! Então, veio a parte complicada: me explicaram que era uma espécie de doença autoimune, que ocorre por um desequilíbrio do sistema de defesa do organismo. Isso pode ser causado por doenças prévias (que eu acho que nunca ve), tumores (também não), medicamentos e vacinação (será? – eu sempre tomei todas as vacinas...). Complicado isso, não? Meu organismo reagiu a alguma coisa inespecífica (até aprendi a falar igual aos médicos!) di cil de iden ficar. Minha doença era muito rara: mesmo no mundo todo, poucos animais como eu a veram. Em todo caso, o tratamento funcionou. Fiquei boa, completamente curada, com doses específicas de an -inflamatórios cor costeroides e outros imunomoduladores (viram como aprendi os nomes complicados para a minha doença complicada?). Não tenho do nada, há vários meses e até recebi elogios dos meus tutores: “A Vênus está cada dia mais bonita!” E não é que é verdade, mesmo?...

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Esse distúrbio pode ser induzido por doenças autoimunes, infecções prévias, tumores, medicamentos, vacinação etc. Isso demonstra a importância de qualquer tratamento ou vacinação dos nossos animais ser devidamente acompanhada por um médico veterinário. A Vênus havia sido vacinada dias antes e, por ter sido acompanhada por veterinário, pôde prontamente ser monitorada e tratada!Os poucos animais no mundo que veram essa doença apresentaram os mesmos sintomas da Vênus, como lesões de pele muito parecidas com um quadro alérgico (vermelhidão, lesões em relevo) e sintomas sistêmicos como a febre.Depois do diagnós co, nossa paciente recebeu tratamento com doses específicas de an -inflamatórioscor costeroides e outros imunomoduladores e, em poucos dias de tratamento, as lesões de pele desapareceram por completo! Apesar de ainda estar em tratamento, ela está muito confortável e sem sintoma nenhum há muitos meses!A Vênus é mais um exemplo de muitos casos que vêmaoPet Careencaminhados por colegas veterinários em busca de um tratamento hospitalar mais completo, provido de exames complementares, internação, especialistas etc. Nós sempre recebemos muito bem esses animais e mantemos sempre um bom diálogo com os colegas veterinários que confiam seus pacientes a nós.

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24. GEMMA

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NOSSOS CLIENTES Meu nome é Gemma, assim mesmo, com dois “mm”. Chique, não é? E sou muito me da, apesar de ser uma gata sem raça definida, uma vira-la nha linda, carinhosa, tratada a pão-de-ló por minhas tutoras, embora eu não coma pão-de-ló, porque é doce e eu sou diabé ca. Minhas tutoras, que eu prefiro chamar de “minhas humanas queridas”, são a dona Egle e a dona Edna. Bem, já disse que sou diabé ca, mas preciso dizer que vou muitas e muitas vezes ao Pet Care, fazer tratamento. Lá, eles ram meu sangue, avaliam meu estado geral de saúde, meu peso etc. Não dói nada, porque são muito gen s comigo e até me divirto um pouco com o pessoal de lá. Então, o que eu vou contar não tem muito a ver com minha doença, que está sob controle. É mais um caso engraçado do que acontece na relação entre mim e minhas tutoras e minhas tutoras e o pessoal da clínica. As duas sempre me acompanham em minhas idas ao Pet Care, onde somos as três muito bem recebidas. Tão bem recebidas, que um dia, um dos recepcionistas com um baita sorriso no rosto, abordou a minha tutora Edna como... dona Gemma! Rolei de rir, quando voltei para casa, ao lembrar a cara do recepcionista, embora minha tutora amou ser chamada pelo meu nome. E pior para ele, o tal rapaz, ela vira e mexe dá sempre um jeito de contar para todo mundo o que aconteceu. Morrendo de rir. Eu me diver também quando, um dia, me examinando no colo da minha tutora Egle, a doutora Laiz perguntou a ela como estava a dona Egle, por que ela não viera também... Até olhei para o outro lado, para não perceberem que eu fiquei com uma cara... Cara de gata que acha que se parece com as caras das tutoras e elas se parecem entre si... Ou o pessoal lá da clínica é assim mesmo, todos muito exagerados no acolhimento a nós, seus clientes, animais ou humanos? E também meio distraídos, né? A diabetes é um problema razoavelmente comum em cães e gatos. De modo geral, é uma doença que aparece em animais adultos e idosos. A obesidade pode levar a diabetes, mas também temos os animais que ficaram diabé cos pelo uso de cor costeroide, animais com hiperadrenocor cismo e animais com problemas hepá cos. No gato, o fator predisponente mais comum é a obesidade e o uso de cor sona. Os sintomas mais comuns, quando o animal fica diabé co, é o aumento da ingestão de água, emagrecimento e catarata. No gato, a diabetes provoca o andar de coelho (apoio dos membros posteriores na ar culação biotarsa). Se a doença não for diagnos cada a tempo, o animal pode morrer. O tratamento é com o uso de insulina. A boa no cia é que 95% dos proprietários de animal com diabetes conseguem muito bem fazer o tratamento em casa e, com o tempo, conseguem perceber sozinhos quando o animal não está bem e precisa de cuidados veterinários. O animal diabé co estabilizado precisa ser acompanhado pelo veterinário, com visitas periódicas para controle do peso, glicemia e exames laboratoriais.

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25. TOTÓ

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NOSSOS CLIENTES

Tenho um nome comum, porque sou um cachorro comum, mas não me envergonho disso, não. Sou muito querido por meu tutor, um pai para mim, o Ricardo. E vivemos os dois muito bem com outros cães, na mesma casa. Somos uma família. E somos todos atendidos na Pet Care pelo doutor Marcelo, que cuida muito bem de nós. Por isso, temos boa saúde, com a vacinação em dia e exames periódicos. E, se acontece alguma coisa com algum de nós, contamos sempre a presteza e os serviços do doutor Marcelo. E foi o que aconteceu comigo, há uns dias, quando machuquei minha pata. Não foi nada grave, mas precisava de um ortopedista, para cuidar direi nho de mim. Então, o doutor Marcelo chamou esse especialista, o doutor Fernando, que começou a me examinar, de costas para meu tutor. Não sen a nada e comecei a prestar a atenção no que acontecia ao meu redor e foi muito, muito engraçado. O doutor Fernando ouvia meu pai falar assim: “Jesus, ô Jesus, me atende, eu sei que você está aí... Por favor, atende, Jesus, eu preciso falar com você, Jesus!” O doutor Fernando olhava para mim, com a cara de maior surpresa que eu já vi em um humano. E, acredite, ele cochichou no meu ouvido: “Nossa, seu tutor é um bocado religioso, não?” Olha, se eu não es vesse em cima da maca, eu teria rolado de tanto rir (rir por dentro, né?), porque, na verdade, meu tutor estava tentando falar com o nosso motorista, ao celular. E nosso motorista se chama... Jesus!

Todas as unidades Pet Care contam com o atendimento de especialistas em ortopedia de cães e gatos. A equipe é formada por veterinários especializados qualificados para atender qualquer po de alteração ortopédica e suas complicações. Muitos são os sintomas relacionados às doenças ortopédicas. O sinal clínico mais comum é a presença de dor que se reflete em claudicação (manqueira), impotência funcional do membro afetado (não usar a pata), dores diversas, dor na coluna, dificuldade de ficar em pé, dificuldade de caminhar, dificuldade de andar, membro quebrado, pata quebrada, membro fraturado, entre outros. Caso seu pet tenha algum desses sintomas procure ajuda do médico veterinário.

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26. XIS E COOKIE

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NOSSOS CLIENTES Sim, meu nome é Xis, sou um pastor alemão, tenho mais de 12 anos, e não sei se viverei muito ainda. Para a minha raça, já vivi muito, sou hoje um velhinho. Por isso, quero contar a minha história com o Pet Care. Tudo começou há muito tempo, no ano 2000, eu ainda era novo, inexperiente, e um cão muito xereta. Num domingo de manhã, eu encontrei, ao lado da cama de meu tutor, um envelope com algumas pas lhas. Curioso, resolvi provar uma delas, e gostei. Acho que mas guei umas seis ou sete. Só não sabia que aquilo era um medicamento de meu pai e que nós, cães, não podemos ingerir esse po de coisa, nunca. Claro, comecei a passar mal, muito mal. Vomitava e tremia. Tremia e vomitava. Até que minha irmã Cookie atraiu a atenção de nosso pai, la ndo e correndo pela casa. Fui levado às pressas para o atendimento de urgência. Quem me atendeu foi o doutor Marcelo que me deu um remédio para combater os efeitos do remédio que eu comera, o que eles chamam de an doto. Fiquei bom logo, logo. E muito grato ao doutor Marcelo. Ele salvara minha vida. Então, passei a gostar muito de encontrá-lo e, toda vez que ia lá no Pet Care, corria na frente do meu tutor e ficava raspando a porta de vidro, para abrirem logo e eu pudesse entrar. Pulava em cima da mesa de consulta, fazia uma festa enorme com todo mundo. Foi lá que fizeram a minha castração, era lá que eu tomava banhos deliciosos e onde faziam a tosa de meus pelos. Meu só, não, de minha irmã Cookie também. Ensinei a ela que cuidar de animais fazia dos médicos veterinários pessoas muito boas, muito humanas. E ela também ficava muito feliz de ir lá. Eu sabia que o doutor Marcelo ficava morrendo de medo de que eu quebrasse alguma coisa, por ser assim tão efusivo e, às vezes, até meio estabanado, ou que até mesmo derrubasse alguém com meus abraços, porque era muito grande, mas ele era muito gente boa, e nunca zangou comigo nem com minha irmã. E todos na clínica adoravam quando eu e minha irmã íamos lá. Era uma festa!

Na ro na clínica do Pet Care, atendemos inúmeros animais intoxicados por medicações humanas que foram administradas por seus tutores sem orientação veterinária. Muitas vezes, os donos acham que diminuir um pouco a dose do medicamento resolverá o problema do seu cão ou gato, porém, muitas medicações são tóxicas e podem causar sérios problemas aos animais ou levá-los à morte.Nunca medique seu pet sem consultar um médico veterinário.

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27. ÁGATA

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NOSSOS CLIENTES Meu nome, Ágata, pode parecer um trocadilho bobo, mas tem um mo vo: um grande amigo de meu avô que, infelizmente não está mais entre nós, possuía uma ga nha com esse nome. Então, foi uma espécie de homenagem. E gosto muito desse nome. Sou uma gata de rua, isto é, vivi algum tempo por aí, nesse mundo sem eira nem beira. Ainda muito nova, fui jogada na rua, sobrevivendo à custa de muita esperteza, fugindo de cães, de atropelamentos, de humanos malvados... Até que um dia, achei uns humanos legais, que trataram de mim durante um tempo: eram os motoristas e cobradores da linha de ônibus que fica perto da casa da minha tutora. Eles me davam comida, qualquer comida, até leite! Me deram o apelido de “tranqueira”, porque eu era muito arteira. Uma noite, chovia muito, não nha para onde ir, pulei o muro de uma casa e busquei um can nho para me abrigar. Foi ali, tremendo de frio e toda ensopada, que minha mãe me encontrou. Estava febril, nha diarreia, crises de vômito. Estava mesmo muito mal. Pensei que ia morrer. Nessa época, eu nha oito meses de idade, confirmada depois lá no Pet Care Tatuapé, onde a doutora Juliana cuidou de mim e pediu uma porção de exames: de sangue, de fezes e ultrassom. Estava com verminose, fiz o tratamento e fiquei ó ma. Mas o tempo que passei na rua cobrava seu preço. Mesmo tendo sido, depois, castrada e tomado todas as vacinas, e tendo até mesmo engordado um pouco, um dia comecei a passar mal. Muito mal. Primeiro, comecei a implicar com minha própria cauda, parecia que ela nha vida própria e eu precisava fazê-la parar, ficava tentando pegá-la. Depois, comecei a tremer, minha barriga ficava estranha, eu me es cava toda para cima, para ver se aquilo desaparecia, e nada. Comecei a enxergar bichinhos voando para todo o lado e corria tentando alcançá-los. Puxa, que coisa horrível aquilo! Então, minha mami, que já havia caído de amores por mim e eu por ela, me levou de volta ao Pet Care Tatuapé. Que coisa! Tinha uma doença rara, chamada síndrome do gato nervoso. Eu, nervosa? Como? Eu nunca fui nervosa, era apenas agitada, gostava de pular de correr, de brincar muito com minha avó e com minha tutora, naquela casa que era agora o meu lar! Enfim, teria que tomar remédios, coisa que eu, como todo gato, odeio. Fazer o quê? Realmente, melhorei, e a vida corria feliz, eu con nuava fazendo a alegria de minha mãe e de minha avó e também elas eram tudo para mim. Brincava muito. Aprendia truques. Mas, de novo a vida na rua veio cobrar, mais uma vez, o seu preço. Comecei a ter, de novo, a maldita diarreia. Fui atendida pelas doutoras Cynthia e

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Giovana, e novos exames foram feitos. Estava com um bichinho no intes no, um protozoário chamado giárdia. Teria que fazer todo um procedimento especial, inclusive para não passar esse bichinho para minhas mães, lá em casa. Mas, deu tudo certo. E mais uma vez a vida voltava ao normal. Só alegria. Um ano se passou. Comia bem, dormia com minha mãe, brincava com minha avó, estava mais uma vez feliz, muito feliz. Eu nha saído das ruas, mas as ruas e todas as suas mazelas faziam questão de não sair de mim. Será que não vai ter fim nunca o meu sofrimento? Comecei a vomitar sangue. A doutora Fernanda, no Pet Care Morumbi me atendeu, me deu soro e medicamentos e pediu que minha tutora me trouxesse de volta no dia seguinte, para um ultrassom. Eu sei que essa linguagem dos médicos é meio estranha, mas foi assim que eu ouvi o doutor Fábio dizer: eu nha um espessamento das alças intes nais! Miau! E agora, o que vão fazer? Fizeram. Uma cirurgia. Porque podia ser o que eles chamam de linfoma e, aí, a coisa seria muito séria. Mas não era: a doutora Camila, que me operou, constatou uma doença intes nal inflamatória. Menos mal. Terei que cuidar disso a vida inteira, isto é, minha mãe vai ter que me dar remédio para o resto da minha vida e terei que voltar lá na clínica a cada seis meses. E também minha dieta terá que ser especial. Tudo bem. Enquanto viver, vou ser assim, alegre, brincalhona, e carinhosa, muito carinhosa. E conversadeira, mio para todo mundo, chamo minha avó e minha mami... Vóóó!!! Mãããe!... A rua não vai me vencer. Vou provar que não sou nenhuma “tranqueira”, que posso dar muita alegria à minha família de humanos, que são muitos, e todos gostam muito de mim. E eu... claro, amo muito todos eles.

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NOSSOS CLIENTES

Para o diagnós co da hiperestesia felina, a síndrome do gato nervoso, é preciso descartar outras possíveis doenças. O médico veterinário fará os testes necessários para detectar doenças de pele, problemas neurológicos, hormonais ( reoide, gado etc.), problemas com a alimentação e solicitará alguns exames, como o de sangue, radiografias e tomografia, a fim de descartar outras doenças. Infelizmente, não existe um tratamento específico para a síndrome, mas há medicamentos para controlar as crises e melhorar a qualidade de vida do animal. Caso o seu gato apresente algum dos sintomas descritos na história da Ágata, marque uma consulta com o médico veterinário. Doença intes nal inflamatória é uma doença autoimune atrelada a distúrbios alimentares de sensibilidade, justamente pela inflamação causada nos intes nos delgado e/ou grosso. Como a doença afeta o intes no, um dos sintomas mais comuns é a diarreia e o vômito, além de desconforto ao evacuar. Para diagnos car a doença é preciso fazer biópsia para descartar linfoma. O tratamento é feito por meio de medicamentos e alimentação específica e deve ser feito por toda a vida do animal. Como a doença é bem comum em gatos, é preciso fazer checkups anuais a fim de detectar a doença precocemente.

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28. PIPA

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NOSSOS CLIENTES Minha história é a de todo cachorro que vive nas ruas, sofrendo maus tratos, convivendo com doenças e muitos outros perigos. Nem sei se estarei viva ainda, quando você es ver lendo o que o eu vou contar. Não quero que ninguém fique triste por minha causa, mas não posso dizer que minha vida tenha sido fácil, embora tenha encontrado muito carinho de pessoas que verdadeiramente gostam de animais. Bem, eu já andava pelas ruas há uns dois anos, quando bobeei e acabei atropelada. Cães de rua passam por isso, se não forem muito, muito espertos. Uma alma boa me socorreu e me levou para uma clínica. Tinha fraturado as duas patas traseiras e estava lá, abandonada, num canto, sem saber se iam me tratar ou não, sem saber se ia sobreviver ou não, quando a doutora Patrícia que, eu vim a saber depois, era uma médica veterinária, me viu e gostou de mim. Gostou tanto, que me levou para o hospital onde ela trabalha, o Pet Care Pacaembu. Lá eu ve um tratamento de cão de madame, eu uma pobre vira-lata, sem des no, sem dono, sem qualquer perspec va de vida. Apesar das várias cirurgias que os médicos fizeram para me curar do atropelamento, não conseguiram salvar uma das minhas pa nhas e veram que amputá-la. Mas, sou brasileira e não desisto nunca: me recuperei bem, com fisioterapia e com a ajuda de vários especialistas que cuidaram de mim, para não sen r mais tanta dor, e até passei a andar e correr com minhas três pernas. Tinha todo o carinho de minha tutora, que passou a ser a minha mãe, de quem eu gostava muito, muito. Mas, o tempo que passei na rua foi aos poucos voltando para dentro de mim, eu ficava boa um tempo, depois voltava a adoecer, minha vida virou um entra e sai do hospital, mesmo que minha mãe cuidasse de mim com tanto amor... Não sei quanto ainda vou viver, mas todo o tempo de vida que eu ver vou dedicar a dar muito carinho para minha mãe, para que ela se lembre sempre de mim e saiba o quanto eu gosto dela, o quanto eu a amo... Amor de cão é para sempre, ela pode ter certeza. Infelizmente, a Pipa não resis u às inúmeras doenças que ela acabou desenvolvendo, em consequência dos tempos em que viveu na rua. Deixou boas lembranças para sua tutora e para todos que cuidaram dela. Em casos de atropelamento, existem algumas situações em que a única recomendação é a amputação do membro. Claro que se deve avaliar bem cada caso, cada proprietário e qual o futuro e a qualidade de vida do animal. Nos casos de câncer ósseo (osteossarcoma) e outros sarcomas ou tumores malignos em membro, a amputação pode ser necessária, pois além de ser uma doença muito dolorosa, a amputação, com a quimioterapia, fará com que o animal tenha uma sobrevida maior. Isso também pode ocorrer nos casos em que o animal teve fraturas que não ob veram boa evolução ou não consolidaram ou infectaram. O importante é o tutor do animal conversar com o médico veterinário, que irá avaliar caso a caso.

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29. LE PETIT

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NOSSOS CLIENTES

Já sou pra camente um senhor, quase idoso... Tenho muito orgulho de minha raça: sou um Pug de pelagem prata e orelha preta, o que me torna um senhor que ainda atrai a atenção de todos. Dizem que “velhos” adoram falar de doença. Não é o meu caso. Mas, como me pediram para contar por que estou aqui no Pet Care Morumbi, para uma nova cirurgia, vou contar o que aconteceu comigo. Eu era ainda muito jovem, quando comecei a tossir, uma tosse curta, seca, parecia o som de um ganso, não respirava direito. Então, fui diagnos cado com aquilo que os médicos chamam de prolapso da traqueia e resolveram me operar. Deu tudo certo e eu voltei à vida normal, sem nenhum problema. Mas com a idade, a pele cresceu em volta do furinho da cirurgia na traqueia e tudo voltou: tosse, aquela tosse horrorosa de ganso, respiração di cil, cheguei até a desmaiar. Por isso, meu tutor me trouxe aqui, para uma nova cirurgia reparadora. Mais uma vez, a perícia dos médicos me deixou “novo” de novo, minha respiração melhorou, já voltei para casa, para con nuar fazendo sucesso, claro, porque o “velhinho” aqui, mesmo tendo que fazer fisioterapia para a coluna, con nua belo e formoso, porque é duro na queda e muito querido por todos.

A paralisia de laringe é uma doença que causa perda parcial ou total da função dos nervos e músculos que controlam os movimentos da laringe, quando o animal respira. O que ocasiona a obstrução das vias aéreas superiores, causando uma dificuldade respiratória importante. Os sintomas mais comuns são: disfonia (la do afônico), engasgar-se ou tossir, após beber ou comer, dificuldade na respiração, inspiração ruidosa e, em casos graves, cianose (coloração azulada das mucosas devido à falta de oxigênio) ou síncope (desmaio). O diagnós co é realizado por meio de laringoscopia sob leve sedação. O tratamento é cirúrgico. Caso seu cão tenha alguns desses sintomas procure o médico veterinário.

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30. BILLY

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NOSSOS CLIENTES Todo mundo que gosta de cachorro sabe que nós, da raça Pug, temos alguns problemas com nossos pelos que, embora sejam bem cur nhos e macios, são também muito finos e se soltam bastante durante o ano todo. Precisamos de uma escovação constante. Por isso, quando meu primeiro tutor ganhou um bebê, acabou não tendo mais tempo de escovar meus pelos todos os dias e a filhinha, aos seis meses, desenvolveu uma alergia a eles. Fiquei com muito dó da menina, porque a situação complicou, começou a ter edema da glote, e isso era muito grave. Claro, não podia con nuar vivendo ali. Então, fui adotado por um outro tutor, que fazia tudo direi nho comigo, cuidava bem de mim, até comprou um alimentador automá co supermoderno, que somente liberava a ração na quan dade certa e no horário programado. Aquela quan dade exata de ração é que me incomodava: era muito pouco! Sou muito guloso, queria comer mais, muito mais. Então, de tanto fuçar naquele alimentador, descobri que, se desse umas cabeçadas nele, o tranco fazia com ele liberasse mais ração. Ah! Que felicidade! Passei a comer à vontade, sem que meu tutor percebesse. O problema é que ele percebeu. Como? Engordei. Engordei tanto, que cheguei a pesar mais de quatorze quilos e meio, o que era muito para o meu tamanho. Então, meu pai passou a ficar de “bituca” nos horários em que eu nha de me alimentar. E descobriu tudo. Que vergonha! Além da bronca de meu médico, lá no Pet Care, ainda ve que entrar num regime bravo, com menos calorias. Emagreci mais de quatro quilos e meio, fiquei lindo de novo, nem parecia aquele cão preguiçoso e lento de antes. Mesmo assim, pensei: quando terminar o regime, volto a dar cabeçadas do alimentador. Mas meu tutor foi mais esperto: grudou o alimentador de uma forma que não conseguia mais fazê-lo sair do lugar. O jeito é con nuar “magrinho”, o que tem certas vantagens...

Cães e gatos com peso ideal têm mais qualidade de vida e vivem mais do que os obesos. Portanto é importante prestar atenção na alimentação e nos exercícios de seu cão e gato. O ideal é conversar com seu médico veterinário para avaliar qual é a melhor dieta para seu pet, baseado no es lo de vida e nas necessidades nutricionais do animal.

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NOSSOS CLIENTES

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Curtam a seguir as histórias comoventes, felizes, hilárias e de superações de alguns clientes do Pet Care Animália!

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1. CHURCHILL

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Eu a-do-ro o meu nome... Quando minha mãe me chama, Churchill, Churchill, num shopping ou no meio de uma porção de humanos, eu me divirto com a cara deles. Esperam encontrar o quê? Um buldogue? Um pastor alemão? Que nada: sou é mesmo um “vira la nha” muito fofo. E todos ficam logo apaixonados por minha carinha de “sem dono”, coisa que eu não sou. Mas já fui. Minha humana me encontrou na rua, num dia de chuva, estava morrendo de frio. E pior: uma dor danada no focinho. Sabe que cachorro que mora na rua sempre se mete em confusão, não é? E eu... bem... eu acabei numa encrenca com... um outro cachorro, nem quero me lembrar dele. A briga foi feia e, não sei como, acabei com uma dor danada na boca... Não sabia o que era, até que minha mãe me encontrou, gostou de mim (todo mundo gosta de mim; sem falsa modés a, sou mesmo muito fofo!), me levou para casa dela, me deu um banho e percebeu que havia algo de errado comigo. Então, me levou numa clínica muito legal, um lugar de cão de gente fina, e eu lá, todo frajola, rando uma onda, no Pet Care Animália. Mas, não foi assim tão tranquilo, não: a doutra Bia, que me atendeu, descobriu que eu nha quebrado a mandíbula... Nem sabia que cachorro de rua como eu nha isso, essa tal de mandíbula. Mas a doutora cuidou bem de mim, colocou um aparelho de resina muito chique, para imobilizar a tal da fratura (viu? Até aprendi umas palavras complicadas...). Depois de algum tempo, fiquei ó mo e voltei lá para rar o tal aparelho. Parece que todos ficaram felizes com isso, porque recebi muitos beijos e muitos abraços e, é claro, prome para mim mesmo nunca mais entrar em briga de cachorro grande. Aliás, não preciso mais disso, estou sendo muito bem cuidado e amado por minha mami.

Infelizmente, nossos animais podem ser ví mas de brigas, atropelamentos e quedas de locais altos e ocorrer a fratura de mandíbula ou fratura do maxilar. O diagnós co é sempre baseado no exame clínico e nos exames de imagem principalmente RX (radiografia). O tratamento é sempre cirúrgico, podem ser colocados fios de aço, placas ou aparelhos de resina e até parafusos internos, ou mesmo fixar com cimento cirúrgico.

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2. AMORA

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Outro dia estava me olhando no espelho e comecei a la r para mim mesma. De contentamento. Sou mesmo muito bonita, com essa minha carinha quase cor de rosa e essa pelagem branca, um algodão doce. Ai, nem me fale de algodão doce, que me lembro de chocolate. Minha humana vive me dizendo: “Não, Amora, você não pode comer chocolate, faz mal”. Mas o cheirinho... uhn... E eu penso comigo: deve fazer mal nada, ela vive comendo chocolate! E não me dá nem um pedacinho... Eu até ameacei fazer birra, me virando de barriga pra cima no chão, mas ganhei só uns carinhos e chocolate mesmo, que eu queira só um pedaço, nada, nem uma migalha... Mas, sabe como é: os humanos são muito distraídos e eu sabia disso, era só ficar esperta. Um dia aconteceu: minha mami deixou uma caixa inteirinha em cima do sofá e foi atender ao telefone e o papo lá acabou se estendendo. Não ve dúvida: comi tudo. Uma delícia! Bem, não sei por que, quando ela voltou e viu a caixa vazia, ficou muito brava comigo, me catou e me levou para o Pet Care Animália. Sob meus protestos, claro, afinal estava ó ma, nha comido um monte de chocolate e não nha sen do nada. Lá na clínica, fizeram uma lavagem estomacal em mim e me mandaram de volta para casa. E minha mami, agora, se ainda gosta de chocolate, deve comê-lo escondido, porque não ve mais nenhuma oportunidade de roubar um grãozinho sequer...

O chocolate é altamente palatável e muito atraente aos cães, porém alguns de seus componentes como a me l xan na (teobromina e cafeína) pode intoxicá-los. A intoxicação causa excitação, pressão alta, arritmias, tremores e o animal fica ofegante e até convulsiona. Ele pode começar a apresentar vômito, diarreia, passa a beber muita água, febre e hemorragia, que podem ser letais se não tratados a tempo. Infelizmente não existe an doto para a intoxicação com teobrominas e então o tratamento deve ser de suporte para os sintomas apresentados. Trata-se de uma emergência médica.

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3. CAFÉ

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NOSSOS CLIENTES Meu nome é Café, sou um cãozinho de muita sorte. Moro hoje com minha família humana em Curi ba, mas nasci no Rio de Janeiro. Os meus tutores não conhecem a minha história, antes de me encontrarem, e vou contá-la aqui pela primeira vez. Minha mãe andava solta pelas ruas e teve a mim e a meus outros dois irmãos embaixo de um viaduto. Logo, os humanos que moravam por ali nos separaram, cada um levou um de nós consigo e eu nunca mais vi nem minha mãe nem meus irmãos. O problema foi que o humano que me adotou era muito, muito pobre, e não nha nem como se sustentar, quanto mais a mim. Depois de uns tempos, resolveu me abandonar: me amarrou a uma árvore e foi embora. Coitado, ainda me fez um carinho e prometeu que, se a vida melhorasse, voltaria para me resgatar. Não voltou. Fiquei ali por um tempo. Não nha força nem para la r, estava magrinho e com muita fome. Foi quando os meus tutores atuais me encontraram. Foi mesmo muita sorte: eles se encantaram comigo, ficaram muito comovidos com minha situação. Então me pegaram, me deram comida, um bom banho e me levaram num lugar que nha um monte de gente de branco, um lugar muito bonito e limpo. Só depois é que fiquei sabendo que era uma clínica de animais, o Pet Care Animália, onde uma médica muito simpá ca, a doutora Luísa, tratou de mim e verificou que eu estava bem, só precisava mesmo me alimentar e tomar as vacinas necessárias. Meus tutores, a quem já me afeiçoara, queriam me levar naquele mesmo dia para Curi ba, mas não foi possível: para ir de avião, eles precisavam tomar uma série de medidas e eu não estava ainda apto para voar. Fiquei muito triste. Meus humanos até choraram. Eu também chorei, por dentro, porque cães não derramam lágrimas como os humanos. Então, resolveram que eu ficaria num lar temporário e me buscariam depois que tudo es vesse resolvido. Quando finalmente pude ir para Curi ba e encontrei os meus tutores novamente, a família que me havia salvado da miséria e talvez até da morte, não imaginam como fiquei contente. E vivo com eles até hoje, sou uma espécie de reizinho da casa... Atestado de saúde para viagens nacionais: Para quem vai viajar de ônibus ou avião no território brasileiro, é preciso apresentar atestado de saúde assinado pelo médico veterinário e carteirinha de vacina atualizada. Converse com o veterinário sobre os protocolos para a região de des no. Viagens internacionais com cães e gatos: Cada país tem regras e exigências diferentes, por isso é muito importante consultar os médicos veterinários do Pet Care Animália para ajudá-lo nesse processo. Lembrando que, dependendo do des no da viagem, é preciso se programar com bastante antecedência, pois o processo todo pode levar até 180 dias.

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4. BONO

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NOSSOS CLIENTES Meu pai é um cara muito emo vo, fica preocupado comigo por qualquer coisa. Mas eu gosto assim, me sinto feliz e seguro com seus cuidados, mesmo que às vezes excessivo. Ele quase teve um “treco” quando, numa consulta de ro na, lá na clínica Pet Care Animália, os meus médicos disseram para ele que eu estava com um aumento significa vo na próstata e alguns nódulos no tes culo. Gente, eu não sabia que cães Labradores, como eu, podiam ter isso, pensava que só os humanos... Bem, eles, os homens devem fazer exames periódicos, como eu fazia. Então, nada de pânico, os problemas foram detectados no início. Mas meu pai quase morreu de susto, e eu ali, abanando o rabo, feliz da vida, por estar no meio de pessoas muito legais, a minha médica Pri (de Priscila, descobri mais tarde) e o Renato, ambos médicos de cachorros, de quem eu gosto muito. Só me lembro que convenceram o meu pai de que tudo seria bastante simples, que ele precisava se acalmar, que fosse tomar um café lá fora e esperasse. Bem, realmente tudo correu bem: só me lembro de terem me dado uma injeção, que doeu um bocadinho, mas logo dormi. Quando acordei, já estava numa sala chamada de recuperação, e meu pai ali ao lado, muito emocionado. Não entendi nada, quando ele me abraçou e beijou, porque estava me sen ndo ó mo, mas como gosto de abraços e beijos, fiquei feliz. E mais feliz fiquei quando ouvi que em poucos dias estaria liberado para fazer o que mais amo, que é surfar com ele, naquele mar enorme do Rio. Aliás, devo dizer que sei surfar bem melhor que ele, viu? Devia ir para as olimpíadas...

O diagnós co da hiperplasia prostá ca benigna (HPB) pode ser feito baseado nos sintomas, no exame de ultrassom o e no toque retal. Ao realizar o exame de toque retal, o médico veterinário é capaz de sen r a próstata e avaliar se está maior e/ou irregular. A confirmação é feita pelo exame de ultrassom abdominal e, se precisar de mais informações, pode-se colher uma citologia guiada por ultrassom.Uma vez diagnos cada a doença, o tratamento vai depender da origem desse aumento prostá co. Apesar disso, a castração do animal deve ser indicada para todos os cães com a doença, seguido ou não de tratamento com an bió co, drenagem de cistos prostá cos ou mesmo remoção cirúrgica da próstata.Fazer check-ups regularmente ajuda a iden ficar a doença de forma precoce. A Animalia conta com todos os equipamentos e profissionais capacitados e especializados para atenderem casos como esses.

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5. CHANEL Vou contarrr uma histórrria engrrraçada. Mas, antes, vou tentar rar esse sotaque de francês, com muitos erres, está bem? Porque nasci na Frrrance, digo, na França e vim para o Brésil, digo, Brasil, muito novinho. Meus humanos são um casal sofis cado, viajam muito e são muito gen s comigo, gente fina mesmo, e por isso gostam de gatos como eu, que também sou muito sofis cado, de uma raça muito especial, dizem que eu sou um Chartreux, ou “gato azul”. Não sei foi esse o mo vo por que me deram o nome de Chanel. Très chic, n'est ce pas? Eu já vivo aqui há muitos anos e só agora fiquei sabendo da história toda, quando o doutor Renato, meu médico lá do Pet Care Animália, onde vou sempre fazer meus exames, contou para meus humanos, durante uma consulta. Morreram de rir os três e eu fiquei ali, olhando para eles com uma cara de poucos amigos, porque achei que estavam rando sarro da minha cara. Sabem como são os cariocas, adoram uma boa piada. Mas, não era exatamente uma piada, era só uma história que aconteceu comigo e eles acharam muito engraçada. Vou tentar contar do jeito que ouvi do meu médico. Ele disse que, ao chegar da França, ainda muito novinho, ele ficou muito encantado comigo, quando meus humanos me trouxeram à clínica, para os primeiros exames. Repito que sou mesmo muito bonito e elegante, modés a à parte. Eles me deixaram aos cuidados do doutor Renato e foram almoçar num restaurante ali perto. Ele começou a me examinar, logo que meus humanos saíram, mas entrou um recepcionista na sala e disse que ele precisava atender uma emergência. Saiu correndo do consultório e me deixou lá, fechado. Não me lembro muito bem do que aconteceu. Era muito pequenininho. Só me lembro que fiquei ali um tempo, esperando, e resolvi xeretar o consultório, sou muito curioso. Não nha muita coisa para ver e cheirar, o que me deu sono. Só me lembro disso. Mas o que o doutor contava para meus humanos era que, ao voltar da emergência, encontrou a porta aberta e não me viu. Procurou pelo consultório inteiro. Eu sumira. Ele ficou desesperado. Os meus humanos iam voltar e eu nha sumido. Reviraram a clínica e não me encontraram. Deduziram que eu nha fugido. Procuraram pelo shopping inteiro, que era onde ficava a clínica. Nada. Ele precisava avisar meus

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humanos, mas nem havia celular naquela época, ou se havia era algo muito raro, ninguém pedia o número. O doutor Renato desesperado, sem saber o que fazer. E então, meus humanos chegaram, já estavam no estacionamento, já entravam na clínica... E eu, sumido. O médico, sem saber o que fazer, levou meus tutores para o consultório dele, extremamente constrangido, os dois se sentaram de frente para ele, “então, vamos conversar, preciso dizer uma coisa, aconteceu...”, “o que houve, doutor, Renato, estamos assustados...”, “bem, é que...” E então ele me viu saindo de dentro da geladeirinha que havia no consultório, logo atrás de meus humanos, me espreguiçando todo... O doutor Renato terminou a frase: “...é que o ga nho nha sumido, mas acabou de aparecer... atrás de vocês...” Bem, eu só me lembro de que estava com sono e achei um lugar quen nho para dormir, atrás da geladeira, dentro do motor... Quando ouvi a voz de meus donos e sen o cheiro deles, eu acordei e saí de lá... Devo dizer que sou cliente do doutor Renato até hoje, muitos anos depois e só agora soube do meu “sumiço”.

O Pet Care Animália possui prá cas cat friendly, com sala de atendimento exclusiva para gato, com uso de feliway difusor e feliway spray, versão sinté ca do feromônio felino F3, que envia mensagens de paz e tranquilidade para os ga nhos. A sala também conta com toda a segurança para evitar fugas dos ga nhos. Além de contar com uma equipe especializada em felinos, preparada para atender com muito amor e carinho seu melhor amigo.

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6. JAIMINHO

Minha história... tem dois lados: um muito triste e outro feliz. Por qual devo começar? Acho que vou contar primeiro meus perrengues. Minha primeira “dona” nha mania de colecionar cães, chamam essas pessoas de “acumuladoras”. Mal podia com ela mesma, não sei como queria ter tantos cachorros. Era uma bagunça, lá. Acho que foi numa briga que machuquei uma pata, e o machucado virou uma ferida feia. Quando me resgataram, até tentaram curar a ferida, mas não deu jeito. Tiveram que amputar minha pa nha. Pelo menos, parou de doer. Então, fui adotado, estava muito deprimido, ainda em recuperação. E tossia muito, agora era meu peito que doía. Minha tutora me levou ao cardiologista. Até que era bem chique, isso, de eu ter um cardiologista. Nos exames que fizeram, eu ouvi que estava com uns bichinhos de nome horroroso no coração – filaria, muitos deles. O nome da doença causada por esses bichinhos é dilofilariose. Tomei

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NOSSOS CLIENTES um monte de remédios, e isso de tomar remédio é muito ruim, não gostava nem um pouco. Mas, nha de tomar... Então, minha tutora descobriu que essa doença podia ser curada com uma cirurgia e me levou lá no Pet Care Animália. Puxa vida! Cirurgia! Morri de medo, claro. Durante o exame, até tentei morder uma das médicas. Meus papais gostavam demais de mim, mas já estavam cansados de tanto tratamento que eu nha de fazer, e essa era para eles, acho, a úl ma tenta va. O certo é que acabei fazendo a tal cirurgia. E essa é a parte feliz da minha história: fiquei bom. Já estou em casa, fazendo a maior bagunça com minha família, dormindo agarradinho com minha mamãe, dando muitos lambeijos em todos, sempre por perto de cada um. Mais do que feliz, eu fiquei mesmo muito agradecido para com os médicos lá da clínica que me atenderam, cuidaram de mim, me deram carinho. Com muita vergonha, peço desculpa à a que eu tentei morder, é que o Pinscher que existe dentro de mim não se conteve. Eu juro que amei vocês. E acho que serei para vocês sempre o Jaiminho nervosinho que tem mania de fazer xixi em tudo, mas que é dócil e tranquilo e que vocês também amam... A dirofilariose é uma doença cardiopulmonar, causada pelo parasita dirofilaria immi s. Esse parasita pode infectar cães e, em menor proporção, gatos. Pode também pode acometer seres humanos e outros animais de sangue quente.O parasita é transmi do por mosquitos vetores dos gêneros aedes e culex. Em gatos, por não serem hospedeiros naturais desse parasita, essa doença tem passado despercebida ao longo dos anos, porém pode ocasionar a morte, se não tratada corretamente.O início da transmissão ocorre quando um mosquito pica um animal infectado, recebendo assim vermes jovens (microfilárias) que depois são transmi dos aos cães e gatos. O mosquito transmi rá essas microfilárias para a corrente sanguínea do animal, ficando lá por algum tempo antes de seguir para o coração.No coração, esses vermes irão crescer e, ficando adultos, levam a alterações importantes nas veias e artérias do coração.Na dirofilariose em cães e gatos, esses vermes adultos, que vivem no coração e nas artérias pulmonares (pulmão), podem causar insuficiência cardíaca e doença pulmonar grave, que podem, em pouco tempo, levar o animal à morte.Há pets que pra camente não apresentam sintomas da dirofilariose, porém, há outros em que o acúmulo de vermes no coração é tão grande (até 250 parasitas) que os sinais são bastante claros, incluindo cianose, perda de peso, febre, tosse, fadiga extrema e aumento do volume e distensão abdominal. O animal ainda pode apresentar cegueira e nódulos cutâneos (lesões na pele). Nos pets assintomá cos, muitas vezes a doença só é descoberta, quando se faz um check-up, sendo detectada no ecocardiograma.

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7. PIRATA Primeiro, vou contar o que eu fiz; depois o que fizeram comigo, já que não me lembro de nada. Estava dormindo. Ou, como me disseram, estava em coma. Essa parte eu ouvi os médicos comentando e a minha mãe me contou, em detalhes, mais tarde, quando ela voltou dos Estados Unidos. Pode acreditar que é uma história de arrepiar, e uma história internacional, que mexeu com muita gente. Puxa! Nunca pensei que gostassem tanto assim de mim: moveram o mundo para me salvar. Mas bem que mereço, apesar das minhas estrepolias, lá no sí o, onde moro. Sou muito ágil e gosto de caçar, sou um cão da raça Dálmata, ainda jovem. E curioso. Acho que foi a minha curiosidade que causou toda a confusão. Estava um dia lá no sí o, brincando para lá e para cá, procurando algum bicho desavisado que eu pudesse assustar, quando dei de cara com uma coisa comprida, se mexendo embaixo de um tronco. Logo fiquei esperto, podia ser bicho para brincar ou correr atrás. La . A coisa comprida parou. Pude vê-la inteira: um bicho comprido, colorido, vermelho e preto. Muito bonito. Mas um bicho. Cheguei mais perto. Não resis , la em torno dele e tentei pegá-lo, primeiro cutucando com a pata, depois com a boca. Seria um belo troféu. No entanto, só sen uma picada forte no pescoço. E não vi mais nada. Acordei três dias depois. Vivo. Disseram que foi muita sorte, a minha, ter sobrevivido. O que aconteceu nesses três dias? O caseiro me encontrou estrebuchando e levou um baita susto. Me pegou, chamou o motorista, que matou a cobra, era uma coral-verdadeira, e os dois me levaram para a clínica, o Pet Care Animália. Cheguei lá desmaiado, quase não respirando mais. Quando disseram que eu nha sido picado por uma cobra coral, o médico nem acreditou, mas o motorista nha levado a cobra. Enfiaram um tubo em mim e começaram a me ven lar, para que eu não morresse. Eu era jovem, forte, não nha doença nenhuma, mas era preciso que tomasse um tal de soro an o dico, que é muito di cil de conseguir. Ligaram para o Butantan, para o Vital Brasil, para a Fiocruz, para vários médicos, mas o tal remédio não podia ser vendido nem doado, eram centros de pesquisa, não podiam fornecer o soro. E eu lá. Dormindo. Ou melhor, em coma. Os médicos, e enfermeiros, estagiários, todo mundo da clínica se revezando para me ven lar, porque era

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tudo feito a mão mesmo. Veio médico de todos os hospitais do Rio, para dar palpite ou tentar uma solução. Alguns diziam que eu já era um vegetal, que não ia conseguir sobreviver. Dizem que essa luta durou dois dias. Até que ligaram para a minha humana, lá nos Estados Unidos, para, com certeza, avisar que eu ia morrer. Então, ela teve a ideia de entrar em contato com um amigo dela que era pesquisador no Ins tuto Vital Brasil, e ele conseguiu o soro. E o “belo adormecido” aqui, depois de três dias, recebeu o tal soro. Só me lembro de acordar, todo mundo fazendo a maior festa, eu sem entender nada, querendo lamber uns e outros e ser acarinhado e abraçado. O que nha acontecido? Sei lá. Apenas sei que estava vivo, muito vivo, e querendo fazer bagunça. Também me lembro de o doutor Renato, um dos médicos que cuidou de mim, trazer uma corda e colocar no chão e fazer com ela os movimentos de uma cobra: não ve dúvida, par para cima dela, la ndo, feliz da vida. Pronto para pegá-la de jeito. E ouvi que ele comentou: “Esse Pirata, não aprende mesmo”! Não aprende o quê, cara-pálida?

Picada de cobra coral é muito rara e, infelizmente, devido à potência do veneno, o animal acaba morrendo antes de chegar ao hospital, pois causa paralisia de todos os músculos, então o animal não consegue nem respirar, porque a musculatura dele para. Hoje temos à disposição dos nossos clientes soro an o dico polivalente, que serve tanto para tratamento de envenenamento por jararaca ou cascavel. Mas, no caso de cobra coral, apenas os centros de pesquisas possuem o soro.

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8. MAROLA Foi muito engraçada a cara da doutora Ramadinha, lá no Pet Care Animália, quando ela descobriu por que eu me coçava daquele jeito estranho. Pior ainda foi a saia justa do meu tutor. Ri muito, mas antes disso, nha ficado meio estranho, muito grogue, só porque nha comido... vou contar a história desde o início. Meu nome é Marola, e acho esse nome meio bobo, ainda não saquei por que meu tutor me deu esse nome... Sou um cão da raça Dachshund, daqueles cãezinhos simpá cos, compridos, inteligentes, sociáveis, assim como eu, modés a à parte. Tinha, à época dessa história, apenas um ano de idade. Vivia com meu tutor no apartamento dele, um rapaz de fala macia, jovem como eu, muito alegre e que gostava de dar festas. Num fim de semana, houve uma dessas festas. Eu até havia ido dormir mais cedo, mas o barulho acabou me acordando e, como a rapaziada estava animada, resolvi me socializar também. Sabem que, naquela idade, eu era muito xereta e fiquei por ali brincando com um e com outro. Quando me cansei, subi no sofá para rar uma soneca, coloquei a cabeça sobre as patas dianteiras es cadas e... sen um cheiro estranho, que não conhecia... Hmm, pensei, acho que isso deve ser bom. Achei, meio espremido no canto do sofá, um bagulho que um dos amigos do meu tutor deixara... Assim como gostei do cheiro, gostei também do sabor e comi tudo. Hoje, mais velho, tenho certeza de que não faria isso de novo. Um tempo depois, me deu uma tremedeira danada... meu olho parecia que ia saltar... depois fiquei meio bobo, ali, sem saber o que fazer... uma lerdeza dos diabos. Nos dias seguintes é que veio uma coceira pelo corpo todo e foi quando a doutora Beatriz, lá do Pet Care Animália, pensou que eu es vesse com uma doença chamada escabiose. Mas, quando meu tutor mostrou o trecho do vídeo em que eu comia aquele bagulho, é que a coisa toda ficou complicada... Não para mim, mas para meu tutor: ele ficou vermelho, de vergonha, pediu muito para a doutora não contar aquilo para a mãe dele. Era só uma coceira causada pelo tal bagulho que eu nha comido. Todo mundo sabia que aquilo dava lerdeza, mas... coceira? Se cães soubessem mostrar que riem, a minha cara é que seria engraçada, dando risada...

A intoxicação pode ocorrer por inalação ou ingestão. O mais comum em cães é a ingestão da planta.Os sinais clínicos, incluem depressão, desorientação, ataxia e ou coma. Podemos observar vômitos, diarreia, assim como bradicardia (coração bate devagar) e/ou taquicardia (coração bate muito rápido). Pode ocorrer aumento ou diminuição da temperatura corpórea. Devido a ocorrência de midríase (dilatação da pupila), apresenta então fotofobia e o olhar fica vidrado.Esses animais ficam internados para fazermos a desintoxicação e raramente morrem, se forem devidamente cuidados e medicados. Por isso, se houver a suspeita de ingestão de maconha, leve-o imediatamente ao veterinário.

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9. MELISSA Não espalhem, mas essa é uma história de coceira e... de fofoca. Sim, sou muito fofoqueira, as minhas orelhas grandes e caídas não deixam passar nada, fico sempre muito atenta às conversas dos humanos. Sou uma Cocker preta e branca, fofa como só as cadelinhas de minha raça podem ser. Não sei como, acho que foi no parquinho do prédio onde eu moro, eu peguei uma coceira danada. E não nha remédio que minha tutora passasse em mim que me fizesse parar de coçar. Tomei até um monte de banhos com vários xampus, por conta disso. E nada. Então ela resolveu me levar lá no Pet Care Animália, para passar por uma consulta com a doutora Ramadinha. Levou uma pasta cheia de receitas e com vários cor coides para tratar a minha alergia, além dos xampus, cremes, sprays etc., o que deixou a doutora espantada com tudo aquilo. Ela fez várias perguntas para minha mami, e depois começou a me examinar. Raspou a borda da minha orelha, que estava com umas crostas esquisitas, e era onde mais coçava. A doutora, muito esperta, logo iden ficou o mo vo daquela coceira toda: era escabiose, um nome besta para a sarna. E ela explicou que aquilo era muito contagioso, até mostrou no microscópio para a minha tutora o bichinho que causava aquele transtorno todo, um ácaro (só o nome já é feio, imagine o bicho, então, aumentado lá naquele aparelho engraçado!). A minha tutora ficou pálida e, num salto, levantou a blusa e mostrou a pele com as mesmas lesões que eu nha, um monte de pontos de coceira. “Ai, doutora, me diz se é a mesma coisa, por favor... eu também não paro de coçar como a Melissa... estamos assim há três meses... se meu marido descobrir, ele joga a Melzinha no lixo!” Ui, pensei, eu no lixo? Isso, não... isso não! A doutora respondeu; “A senhora está com sarna também... há três meses! E seu marido? Ele não pegou também?” Minha tutora ficou vermelha como um pimentão... claro! Eu nunca nha visto minha mami tão sem graça. E a coisa ficou ainda pior, quando a doutora, acho que sem querer, soltou: “Está brincando pouco, hein?” Ah, como gostaria de poder dar uma gargalhada! Mas, ri muito, por dentro, ah! Como ri! Afinal, não fui parar no lixo por... bem, vocês entenderam por quê! A sarna sarcóp ca é uma doença dermatológica que ocorre nos cães e, raramente, em gatos e pode ser transmi da ao homem.Esse po de sarna causa coceira intensa no animal, vermelhidão da pele, queda de pelos e desenvolvimento de crostas e cascas. Infecções bacterianas ocorrem comumente na pele inflamada e irritada.O tratamento consiste na medicação acaricida associada à medicação sintomá ca e, se necessário, an bió cos, tratamento da coceira, banhos an ssép cos, suplementos nutricionais específicos. Os animais contaminados devem ficar isolados, seguindo com os cuidados de proteção (luvas, roupa descartável…) ao realizar o tratamento, pelo risco de contágio fácil dessa doença de pele. O ambiente contaminado por ácaros deve ser higienizado e tratado com um produto acaricida. Caso seu animal apresente algum problema de pele, procure o médico veterinário.

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10. TIMÃO

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NOSSOS CLIENTES Apesar desse nome superla vo, Timão, sou apenas um cãozinho querido por minha família humana. Claro que esse nome tem uma razão: meus pais pertencem àqueles loucos por um certo de me de futebol de São Paulo. Aliás, eu sou duplamente fiel: a meus pais e ao me deles, claro, ao Corinthians. Mas, vamos à minha história: comecei a ficar preocupado e a preocupar meus tutores, quando a caminhada que fazíamos normalmente e de que eu gostava muito, se tornou penosa, eu ficava cada vez mais cansado. E às vezes tossia um pouco, depois a tosse ficou mais persistente. Levaram-me a uma clínica, mas o médico só receitou alguns remédios e não explicou direito o que eu nha. Meus pais não gostaram e resolveram me levar ao Pet Care Animália, desconfiados de que podia ser mais grave do que parecia. E era. O doutor Renato explicou direi nho para eles que eu nha uma tal de dirofilariose, uns vermes transmi dos pelo mosquito, que devem ter me picado, e que se alojam no coração. Por isso, o meu cansaço e a tosse persistente. Meus pais ficaram muito, muito desorientados, sem saber o que fazer. O cuidado do meu médico para com eles foi muito importante: sentou-se com eles no meio fio da clínica e explicou m- m por m- m o que era a doença, o tratamento, quais os exames que eu teria de fazer e o que eles deviam fazer para prevenir que eu não ficasse doente de novo, além de explicar como amenizar os efeitos do remédio que eu iria tomar. E foi tudo como ele disse: meus pais seguiram à risca o tratamento e lá na clínica todos foram muito carinhosos para comigo. Depois de algum tempo, fiz novos testes e eles deram nega vo. Posso correr, brincar, caminhar sem problema. Já não sinto mais nada. É muito bom ter humanos que se preocupam comigo, mas é também muito bom ter médicos competentes, que me curam quando fico doente. Por isso, agora é só torcer para o mão, o me, não perder para que eu, o Timão, possa ver meus pais felizes... O tratamento de dirofilariose, no primeiro momento, é feito por meio de aplicação de medicamentos que matam os vermes adultos; nessa fase do tratamento, os cães precisam restringir exercidos e é preciso terapia de suporte para evitar complicações.Após a conclusão dessa etapa, é preciso aplicar um medicamento diferente para atacar as microfilárias, os vermes em estágio inicial que circulam na corrente sanguínea. As microfilárias vão morrendo e normalmente não causam problemas, mas pode haver reações alérgicas (choque anafilá co).Vários outros tratamentos podem ser necessários dependendo dos sintomas que o cão apresentar. Se os vermes es verem impedindo o fluxo de sangue do coração, pode ser preciso a realização de uma cirurgia para re rada. O auxílio de médico veterinário é fundamental em todas as etapas.

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11. ALICE

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Gente, não tenho palavras para agradecer o carinho com que sou sempre recebida lá no Pet Care Animália, quando minha mamãe me leva para consultas de ro na. Sou uma ga nha muito fofa e, por causa dessas consultas, sou muito sadia. Tomei todas as vacinas e não tenho doença nenhuma. Também foi lá que fizeram a minha castração, muito bem-sucedida. Vivo com minha mãe, muito feliz. E sou muito fofoqueira. Por isso, a história que vou contar não tem muito a ver comigo, não, foi mais uma saia justa da minha médica... Juro que não queria, mas não resisto em contar... foi muito engraçada. A doutora Ramadinha é carinhosa, muito presta va e trata a todos os seus clientes, ou seja, a nós, gatos e também os cães, sempre com muito cuidado e atenção. Mas, às vezes, não tem muito cuidado nem muita atenção, lá na correria da clínica, ao ler as fichas que recebe para nos atender. E foi assim que aconteceu este, digamos, deslize: estava no colo de minha dona, na sala de espera, até um pouco ansiosa, quando a doutora surge no topo da escada e, muito solícita, chama: “Shaninha, pode vir!” Minha dona, a quem eu amo de paixão, não só por tratar de mim, mas também por sua elegância, se levanta comigo no colo e dá um belo sorriso para a doutora Regina: “Obrigada pelo carinho, mas Shana sou seu... ela é Alice”! Ainda bem que gatos não riem, eu estaria rindo até hoje. Uma lambidinha de desculpas para a doutora Ramadinha... mas não resis .

A primeira indicação de castração das fêmeas é para evitar a ocorrência do cio e de gestações indesejadas. Devemos também nos lembrar que a castração em cadelas e gatas, quando realizada antes do primeiro cio – ou, no máximo, entre o primeiro e segundo cio – proporciona o controle do aparecimento dos tumores mamários (câncer de mama). Além disso, também evita que essas fêmeas tenham pseudociese (gestação psicológica), tumores de útero e ovários e infecções de útero (piometra), que acontece tanto em gatas como em cadelas não castradas.

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12. JULIETA

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Sou ainda muito novinha, mas muita gente pensa que sou um bebê, um filho nho recém-nascido, e gosta de querer me alugar, passar a mão em mim. Sempre dou uma rosnada para estranhos, não venham rar sarro do meu tamanho... Sei que não vou crescer muito, porque minha raça é assim mesmo, pequena, mas muito valente, sou com muito orgulho uma Chihuahua. Meu nome é Julieta, ou Juju, como às vezes carinhosamente me chamam lá no Pet Care Animália, aonde vou de vez em quando, para consultas de ro na e para tomar vacina. Mas a úl ma vez que es ve lá não foi ro na não, foi porque comecei a passar muito mal, depois de um passeio na praia. Meus pais me levaram para ver o mar e me diver r na areia. Achei tudo muito bonito, principalmente o espaço enorme para correr e la r para todo mundo, gastar minhas energias. E a areia... nossa! Que coisa fofa de pisar e, pensei, deve ter um gosto bom. Resolvi provar e era realmente muito bom. Comi um bocado de areia. Não pensei que aquilo fosse a causa da minha indisposição depois. Tiveram que me levar para a clínica às pressas, pensei que ia morrer, ve vontade de vomitar e não conseguia me livrar daquilo pelas vias normais, meu estômago ficou estufado. A doutora Ísis foi quem me atendeu. Precisei ficar internada, mas agora estou de volta à minha casa. Será que, se eu prometer muito aos meus pais que não vou mais comer areia, eles me levam de novo para ver o mar, correr na praia?...

Comer areia é um hábito comum entre cães que frequentam a praia. Além de processo inflamatório de estômago e intes no (gastroenterite), dependendo da quan dade de areia, ela pode também causar obstrução do trato gastrointes nal. No caso da gastroenterite os sintomas são: diarreia e vômito. E é preciso internação na clínica para medicação de suporte.

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13. LEKINHO

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Meus tutores não veram culpa nenhuma pelo que me aconteceu, isso posso ter certeza. Foi excesso de zelo e falta de informação. Tenho apenas um ano de vida, me chamo Lekinho, sou um ga nho que ninguém sabe bem minha raça, mas isso não importa. Sou, claro, o dono da casa onde vivo com meus humanos, muito feliz. O meu problema de saúde foi muito grave, mas começou com a bobagem de uma sarna. Algo mais ou menos comum em gatos. Alguém disse que isso se resolveria com algum remédio à base de permetrina, e meus tutores aceitaram o conselho. Não sei se não leram direito a bula ou se exageraram na dose, porque, primeiro, essa substância é extremamente tóxica para ga nhos novos como eu, não conseguimos metabolizá-la e ela pode nos levar à morte. Não morri, mas fiquei três dias em coma, lá na clínica Pet Care Animália, sob os cuidados da doutora Beatriz. A droga nha afetado todo o meu sistema nervoso e nha poucas chances de sobreviver. Graças, no entanto, aos cuidados da doutora, depois de uma semana internado, comecei a dar sinal de vida e fui acordando aos poucos. Ainda fiquei mais uma semana lá, para exames e controle da minha saúde, depois voltei para casa, muito feliz e agradecido a todos que me ajudaram e não deixaram que eu morresse. Quando ve alta, fiquei muito emocionado com a emoção de todos. Não sabia que um ser tão pequenino como eu poderia fazer tanta falta e deixar tanta gente tão feliz assim com minha recuperação! Quer saber... eu já desconfiava, mas agora tenho a certeza de que eu sempre fui o reizinho da minha família. Miau!

Os gatos, em especial os mais jovens, têm uma grande sensibilidade à permetrina, porque, devido à sua fisiologia par cular, são incapazes de a metabolizar no organismo. Daí essa substância ser extremamente tóxica para os gatos, podendo mesmo causar a morte. Nunca medique seu pet sem conversar com um médico veterinário. Alguns medicamentos são tóxicos para os animais e podem levar à morte.

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14. TONY STARK

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Eu vagava sozinho e abandonado, lá no Golf Club, no Rio de Janeiro, comendo o que encontrava nas latas de lixo, fugindo de cães que me perseguiam, desconfiado de tudo e de todos, principalmente dos humanos, que nem sempre eram corteses comigo. Até que um dia, num sábado de 2018, lembro bem a data, porque mudou a minha vida, uma moça me resgatou, ou seja, me chamou de maneira carinhosa, eu me aproximei ainda desconfiado, mas ela foi tão gen l, que aceitei que me pegasse. Estava faminto, cheio de problemas de saúde, desesperado mesmo, sabendo que não nha muito futuro. Essa humana me entregou nas mãos da doutora Beatriz, lá no Pet Care Animália, para castração, e essa médica veterinária cuidou de mim com tanto amor e desvelo, chamando outros amigos dela para ajudar a resolver minhas encrencas, que fiquei internado menos de uma semana. Claro que me apeguei a ela de forma total e absoluta, ela seria a humana que eu escolheria para passar o resto de meus dias. E foi o que aconteceu: ela não só me curou, mas me acolheu, me deu esse nome de Tony Stark, um nome forte demais para um simples ga nho de rua, mas acho que o mereço: afinal, sou um sobrevivente, quase “um gato de ferro”! Agora, estou aqui, perto de minha tutora, meio dormindo meio acordado, vigiando o que ela está fazendo, acho que está escrevendo a minha história... Será?

A castração de machos tem indicação para evitar comportamentos as vezes indesejados, de dominância e marcação de território, e conflito com outros cães por domínio de território. Já os gatos machos não castrados tendem a sair à rua e também marcar território. A saída do gato à rua pode causar acidentes, atropelamentos, envenenamentos, brigas com outros gatos, além do risco de contração de doenças graves como leucemia e aids felina.

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15. LINDA Acho que não devia contar essa história, pode “sobrar” pra mim, se minha “dona” descobrir... Usei de propósito a palavra “dona”, porque a humana que me exibe pelos salões elegantes e para as amigas ricas dela, sem se preocupar com minha saúde, sem se preocupar com meu bem-estar, não é exatamente uma tutora, alguém que seja bondosa, mas ela é realmente dona de um objeto de carne, osso, sen mentos e... dor, que sou eu, uma cachorrinha muito pequenininha, uma Maltês, fofinha, branquinha quase marfim, realmente muito Linda! O que a minha “dona” faz comigo é fruto de sua frivolidade e pedan smo. Ela, na verdade, me “catou” num canil, onde se vendem cães como eu, a preços extorsivos, um absurdo... Mas, vamos à minha história: os pelos da minha cabeça começaram a cair e não nasciam de novo. Eu usava sempre uns laços de fita enormes, na cabeça, e aquilo me incomodava. Mas, fazer o quê... nha que parecer mais bonita do que era... Então, a minha “proprietária” me levou ao Pet Care Animália, onde a doutora Ramadinha me examinou e constatou que eu nha três falhas nos pelos, duas já cicatrizadas e uma em fase de inflamação e necrose, ou seja, virando uma casca perebenta. Credo! A doutora aconselhou minha, vai lá, tutora, a não colocar mais os laços na minha cabeça, porque estavam muito apertados e provocavam inflamação e queda dos pelos, que não cresceriam de novo porque os folículos nham sido lesados. Perceberam que a linguagem da doutora, embora elegante e sensível, é um pouco complicada, mas se eu entendi, minha “dona” também deve ter entendido. Pensei: ufa! Vou me livrar desses laços que me machucam e que, além do mais, me deixam ridícula. Então, sabe o que a minha “dona” respondeu à doutora? Vejam e me digam que, se a doutora a vesse empurrado escada abaixo, como acho que ela teve vontade de fazer, o que percebi nos olhos dela, assim num relance, ela não teria razão? Ela disse: “Doutora, se não colocar apertado ela ra... e de que me serve uma Maltês que me custou uma fortuna se não posso colocar laços porque está QUASE CARECA?” Recolocou o laço que a doutora nha re rado e saiu dizendo que estava com vontade de me devolver ao canil... Os sintomas relacionados às doenças dermatológicas são variados e o acompanhamento especializado é muito importante para um diagnós co preciso e um tratamento correto e eficaz. Portanto, fique atento. Faz-se necessária uma consulta com um de nossos especialistas, caso o seu animal tenha alguns desses sintomas: quadros de coceira generalizada, alergias, piodermites e infecções de pele, feridas de pele, descamação e seborreia, caspas, queda de pelo generalizada, queda de pelos em tufos, alopecia, vermelhidão da pele e dos ouvidos, dor de ouvido, infecção de ouvido, tumores e nódulos de pele, bolhasna pele, micoses e infecções por parasitas, como pulgas, carrapatos, piolhos, entre outros.

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16. CHANEL Sou quase uma bola bem branquinha de pelos, mas muito elegante, carinhosa e, por isso muito fofa. Todas as pessoas que olham para mim ficam logo apaixonadas. Mas não gosto muito de gente de fora, não. Se pressinto gente estranha à porta de minha casa, começo a la r frene camente, para chamar a atenção de meus tutores. Sou muito a va e gosto muito de correr e brincar pela casa, por isso vivo me machucando, ao trombar com algum móvel. Tenho apenas um ano de idade e faz pouco tempo ve alta de uma fratura na pa nha, mas como sou muito a va e, de acordo com meus tutores, sou uma Lulu da Pomerânia danada de levada, acabei caindo do segundo andar da minha casa. Quem mandou subir na janela para ver quem estava chegando? Acho que era o carteiro, sei lá, só sei que fui la r para esse indivíduo e perdi o equilíbrio. Nossa! Foi um tombo e tanto! Mas acho que minha pelagem amorteceu um pouco a minha queda e, levada às pressas para o pronto atendimento do Pet Care Animália, verificaram que eu havia do “apenas” uma fratura no dedinho. Digo “apenas” porque foi o que disseram, como se isso não vesse doído um bocado. Mas, cuidaram bem de mim e já ve alta. É claro que vou con nuar aprontando, só não vou mais subir em janela nenhuma. Valeu o susto.

A melhor maneira de prevenir a queda é a colocação de telas em todas as janelas e sacadas. Periodicamente, cer fique-se de que as telas estão intactas e firmes. Com o tempo podem acontecer falhas na tela ou mesmo frouxidão. permi ndo a passagem do animal por ori cios inimagináveis.

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17. MARLEY

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Todo mundo que olha para mim logo pensa naquele filme de Hollywood que tem um cão muito levado, que destrói a mobília da casa de seus tutores. Acho que é por isso que acabei herdando o nome, Marley, e também porque realmente me pareço com ele. Lógico, sou um Labrador. Mas vou logo dizendo que não sou destruidor como o meu colega do filme, sou muito bem-comportado... Men ra! Também gosto de aprontar: está no nosso sangue. Aliás, é justamente porque somos assim, alegres e travessos, que os humanos gostam tanto de nós, os Labradores. Mas não vou falar das minhas “aprontações”, não: vou só contar uma bobagem que fiz e da qual me arrependo. Um dia, não fecharam direito o portão da minha casa e eu achei que seria uma boa ideia dar uma volta pelo bairro. Saí correndo, pensando: vou ali e volto já. Não havia muito movimento, apenas alguns carros passavam de vez em quando e eu aproveitei para correr atrás... Só isso. Então, apareceu uma motocicleta. Puxa! Nunca nha corrido atrás de uma motocicleta. La , feliz, correndo ao lado dela. O motoqueiro nem ligou para mim... Mas, acho que, ao desviar de um buraco, a moto veio para cima de mim e a roda traseira a ngiu minha pata, não me lembro direito, só sei que doeu muito. Voltei capengando para casa, deixando um rastro de sangue para trás... Meus tutores, assustados, me levaram para o Pet Care Animália, onde a doutora Ta ana operou minha pata, corrigiu o dedo, que estava lacerado, fiquei alguns dias internado, o ferimento cicatrizou. Antes de voltar para a casa, ainda fiz uma grande festa com a turma lá da clínica, todo mundo foi muito legal comigo. Se ainda vou fugir? Nem que deixem o portão aberto...

Cães e gatos, muitas vezes, quebram ossos por caírem de altura, por atropelamento, por brigas etc.Para diagnos car um osso quebrado (fratura) e dizer qual o po de tratamento precisamos fazer uma radiografia (RX).Os tratamentos variam desde uma imobilização com tala especial até cirurgia.Na Animália Pet Care, temos os mais renomados ortopedistas para atendimento de cães e gatos para todos os pos de fratura e disponibilizamos equipamentos de correção cirúrgicas ultramodernos.

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18. GODIVA

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Meu nome é muito bonito, você não acha? Godiva! Nome de uma lendária nobre da Idade Média que um dia saiu a cavalo pela aldeia lá dela, totalmente nua. Coisa de humanos! Mas gosto que me chamem de lady, Lady Godiva. Fica bem para o meu porte poderoso, imponente, forte, mesmo para uma dama São Bernardo que, no entanto, é muito afetuosa e tranquila. Gosto de humanos, principalmente crianças, com quem me dou muito bem. Elas me abraçam e seus braços mal conseguem abarcar todo o meu corpo. Adoro. Tenho dez anos e minha tutora cuida muito bem de mim. Faço exercícios na medida certa, minha alimentação é balanceada, para eu não engordar, e tenho que comer pouco e devagar, não posso fazer exercícios nem antes nem depois das refeições, enfim, sou feliz com esses cuidados todos e minha mamãe também, numa convivência de companheirismo e respeito. Como minha saúde é muito boa, foi um susto para minha tutora observar que eu, depois de me alimentar normalmente, não estava me sen ndo bem. Fiquei principalmente inquieta, quando sen que não conseguia me coordenar direito, ao caminhar. E minha barriga doía e começou a ficar estufada. Correu comigo para a clínica de emergência do Pet Care Animália e toda uma equipe foi acionada para me examinar. O que eu nha? Estava cada vez mais assustada. Depois de vários exames, disseram que eu estava com uma torção gástrica, ou como os médicos explicaram lá na linguagem deles, que eu pouco entendi: dilatação vólvulo gástrica, que é uma coisa que acontece com razoável frequência com cães da minha raça ou cães muito grandes. O pior: é grave, e eu podia ter morrido em poucas horas, se não vesse sido socorrida a tempo. Felizmente não precisei passar por cirurgia, mas fizeram vários procedimentos para descomprimir meu estômago. Não sei exatamente o que fizeram, porque estava meio sedada. Depois de tudo, fiz muita festa com as médicas que cuidaram de mim, as doutoras Amanda (as duas: uma é clínica e a outra, anestesista) e a doutora Ta ana, e voltei para casa, feliz e curada. A dilatação vólvulo gástrica leva a um rápido e grande acúmulo de gás e o estômago dilata e gira dentro da cavidade abdominal. Compromete a passagem de líquidos e de alimentos e também a circulação sanguínea. Tem causa desconhecida. Para diminuir o risco, em cães de grande porte, deve-se oferecer o alimento de forma fracionada, evitando alimentação rápida, brincadeiras e exercícios antes e após a refeição. Quanto antes for iden ficada, maiores são as chances de sucesso no tratamento, como no caso da Godiva.

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19. BISCOITO

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Sim, me chamo Biscoito. E antes de qualquer risadinha de deboche, vou logo avisando que sou “biscoito fino”, educado, bom sujeito, mas vou la r muito se não me respeitarem. Não é porque sou pequenino que não vou reagir a insultos. E olhe bem para mim: não sou lindo, com minha pelagem preta, com alguns laivos (bela palavra, laivos! Gostei muito.) de branco, orelhas pequenas e olhos espertos? Espertos, mesmo, foram meus tutores, quando correram comigo para a clínica, ao perceberem sangue na minha urina. Eu já estava, há algum tempo, com um certo desconforto na barriga, dificuldade de urinar, só não sabia como dizer isso a eles. Mas o sangue deu o alarme. Lá no Pet Care Animália, para onde me levaram, fizeram vários exames em mim e constataram que nha três cálculos na bexiga. Me disseram que esses cálculos são como pequenas pedrinhas, que vão se acumulando e provocam muita dor. E agora? O que fazer para eliminar essas “pedrinhas”? Não houve jeito: entrei na faca. Felizmente a cirurgia não doeu nada, foi até rápida, só ve de usar uma “roupa cirúrgica” por uns tempos. A recomendação dos médicos foi para meus tutores mudarem minha dieta e fazerem acompanhamento clínico com um nutricionista e um nefrologista, o médico que entende tudo de rins e bexigas... Estou ó mo novamente, e pronto para brincar muito com meus tutores e la r para quem fizer qualquer comentário que eu não goste sobre o meu nome...

Animal com pedras na bexiga ou com histórico dessa ocorrência corre um risco muito maior de infecção urinária, problemas renais e, principalmente, de ficar obstruído, não conseguindo urinar. A obstrução é muito mais comum em machos, mas pode acontecer também nas fêmeas.Um dos primeiros sintomas de pedras na bexiga é urinar em jatos finos, urina com sangue ou cheiro mais forte e muitas vezes não conseguir urinar devido à obstrução da uretra (canal de saída da urina).O diagnós co de pedras na bexiga pode ser feito pelos exames de urina, de ultrassom e de raio X e o tratamento inclui mudança na dieta, an bió co e, às vezes, cirurgia para a re rada das pedras da bexiga.

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20. MINI

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Como uma boa Pinscher que sou, adoro brincar e correr; gosto de espaço e sou muito curiosa e corajosa. Se alguma coisa diferente acontece, ou até se tocam a campainha de casa, é claro que vou dar o alarme, vou la r e la r e la r. Mas não mordo, não. É só dizerem que está tudo bem, que eu fico na minha. Por causa desse meu temperamento brincalhão e animado, meus tutores levaram o maior susto comigo, há alguns dias. Tenho cinco anos e sou muito saudável. Mas, comecei a sen r um pouco de febre, depois não conseguia mexer direito a cabeça, tudo passou a ficar confuso, uma tonteira danada, eu mal conseguia andar direito. Logo que notaram isso, e foi bastante imediato, já que eu sou muito sapeca e chamo sempre a atenção de todos, eles correram comigo para a clínica. O mundo parecia que estava de cabeça para baixo. Pensaram que eu havia sofrido uma queda. Mas, não: era bem pior! Tinha uma doença neurológica, chamada meningoencefalite, diagnos cada pela médica que me atendeu, a doutora Raquel, lá no Pet Care Animália. Fiquei internada alguns dias, para tratamento, à base do que chamam de cor coides e an bió cos, e me recuperei completamente, não fiquei com nenhuma sequela. Posso voltar a fazer tudo o que fazia antes, para a felicidade de meus tutores, me desculpando com eles pelo susto que lhes dei.

A meningoencefalite é uma doença inflamatória, sem causa conhecida, do sistema nervoso central, que acomete principalmente cães jovens e de porte pequeno. Os sinais clínicos são variados, em dependência da região acome da. O diagnós co é feito por hemograma e bioquímicos e ressonância magné ca (RM). O tratamento é feito com cor coides e an bió cos.

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21. JUCA

Foi o dia mais feliz da minha vida. E era para ser o dia mais feliz da vida de meus tutores. Vou começar de novo: foi o dia mais feliz da minha vida e da vida de meus tutores. Entrei na igreja no colo do meu cardiologista e padrinho do noivo, o doutor Rodrigo, para a alegria e o espanto de toda a plateia. Acho que só não fui aplaudido, porque isso quebraria o protocolo da cerimônia. Os noivos, meus tutores, também médicos veterinários, o Renato e a Carol, haviam acabado de dizer o sim e trocavam alianças, quando entrei triunfalmente... com uma roupa marrom, muito engraçada, que me fazia parecer um monge. Os noivos, quando me viram, abriram um sorriso tão grande de felicidade, que eu quase desmaiei. Mas fiquei firme e quando cheguei ao altar, dei o primeiro beijo na noiva, antes mesmo do noivo! Isso foi realmente espetacular! Eu disse que quase desmaiei, porque meu histórico de desmaios é longo e complicado. Aliás, eu nha saído há pouco da sala de emergência do Pet Care Animália, onde o Rodrigo fizera das tripas coração para me salvar, depois de mais um desmaio. E esse também foi de emoção: é que o Renato ia casarse naquele dia e queria que eu fosse um dos “padrinhos” ou “pajem”, sei lá. Ele me levou para a clínica e

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pediu que me dessem um banho caprichado, que ia até a casa dele se ves r para o casamento e depois passava para me pegar. Trouxe a tal roupa de monge e começou a me ves r. Eu estava ao mesmo tempo apavorado, emocionado e ansioso. Tão ansioso, que comecei a tossir, a passar mal, e meu estado foi piorando. Desmaiei. Acordei na sala de emergência com o Rodrigo me reanimando. O Renato me contou depois que não sabia o que fazer e o que dizer para a Carol: pensava que eu havia morrido e que ele me matara. Ficou desesperado, mas nha que ir para a cerimônia do casamento. E estava lá se casando, no dia mais feliz da vida dele, mas cur ndo por dentro o pior pesadelo, ao pensar que eu não nha resis do, que eu nha morrido, e como ele ia contar para a Carol. Mas eu resis : não ia perder aquele casamento por nada desse mundo. E foi aquela felicidade toda. Mas, deixem que eu me apresente: chamo-me Juca e sou um cão vira-lata, um caramelo muito enxerido e querido. Fui adotado por minha tutora que, como já disse, era veterinária e nha sete... sim, sete vira-latas como eu. Mas, eu era o preferido dela, o queridinho, não sei se porque era o mais complicado, não sei se porque era o mais carinhoso... Quando o Renato apareceu na vida da minha tutora, fiquei com um ciúme danado. Ele dizia que era apaixonado por ela, mas eu era mais, muito mais. Ele olhava para mim, um cara baixinho, feioso, gorducho, e cheio de problemas de saúde, e devia pensar: “o que minha amada viu nesse cara?”. E porque percebeu o amor que exis a entre mim e a Carol, ele também se apaixonou por mim. Sabe aquela história de que a gente acaba amando quem ama a quem amamos? Pois, é: ficamos unha e carne, eu e o Renato. Mas eu era muito complicado, nha sérios problemas de saúde. Só cheguei vivo ao casamento de meus tutores e estou vivo até hoje, e com a qualidade de vida que tenho, porque meus pais são médicos e têm muitos amigos na clínica e todos eles se uniam para me salvar a cada crise que se manifestava em mim, com tosse, dificuldade para respirar e paradas cardiorrespiratórias. O Renato dizia para mim: “Juca, você não é um cão, você é um gato, porque tem sete vidas”. Eu nha vontade de dar risada, mas só o que conseguia era la r um pouco, antes daquela maldita tosse crônica. Um dia, estava no estacionamento da clínica, esperando meus tutores, quando ve uma síncope. Ainda bem que o motorista percebeu e me levou correndo para a sala de emergência, onde quase uma dezena de veterinários-amigos me salvaram mais uma vez. Foi a oitava parada respiratória. Tinha agora mais vidas do que um gato. Então, quando fui convidado para ser o “pajem” do casamento de meus tutores e ve aquele desmaio, enquanto ves a a roupa do casamento, já havia perdido a conta das vezes que fui salvo. Mas essa foi a minha mais espetacular “ressuscitação”, porque, se foi a emoção exagerada que me derrubou, foi o grande amor que eu nha e tenho por meus tutores e eles por mim que me salvou. Sou agora, um ano depois daquele dia cheio de emoções, um cão feliz e calmo. Ainda dou algumas tossidinhas, vendo daqui da minha caminha velha e surrada, o meu pai sentado à escrivaninha, à luz do abajur, escrevendo talvez a minha história, talvez algum texto de medicina. Então, posso dormir sossegado... e sonhar os sonhos que todos os cães vira-latas sonham: o de encontrar humanos como eu encontrei, que os amem e cuidem deles, para que possam comer comidas decentes e não roer um osso duro disputado com outros cães, antes de encostar o corpo sob alguma marquise e dormir com um olho aberto e outro fechado...

Os desmaios em cães podem ter várias causas, desde doenças cardíacas até desidratação. De qualquer forma, qualquer desmaio é uma emergência médica.

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22. CRISTAL

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Você conhece a minha raça? Sou uma West Highland White Terrier, um nome comprido e sofis cado até mesmo para uma cadelinha curiosa e a va, como eu. E bonita, claro! Além de ter essa carinha doce, que chama a atenção de todo mundo... Gosto muito de correr, de pular e de fazer festa para os humanos, principalmente quando minha mami me leva para brincar em algum lugar gramado e num dia de sol. Até faço as minhas “artes” e, por isso, às vezes levo bronca por ser um pouquinho desobediente. Mas, um dia, amanheci me sen ndo muito mal: nha dificuldade para respirar, tossia muito, uma tosse seca e desagradável. Não nha vontade nem de levantar, nem de brincar, nada. Minha tutora ficou muito preocupada, até mesmo assustada. Então, me levou lá no Pet Care Animália, onde fui muito bem atendida e tratada com carinho. Disseram que estava com uma tal de fibrose pulmonar e um pouco de cardiopa a. Tive que tomar alguns remédios e fiquei uns dias internada lá, mas já estou recuperada e pronta para voltar para casa, para a companhia de minha mamãe, que me abraçou muito e disse: “Puxa, Cristal, que susto que você me deu; não fique doente, minha querida, que eu morro de preocupação!” Ah, não, não quero ficar doente mais, não, pensei. Mas, se ficar, tenho quem cuide de mim...

É uma condição que requer tratamento emergencial. Animais idosos podem apresentar doença pulmonar obstru va crônica (DPOC), como consequência de bronquite crônica e fibrose pulmonar. Tais pacientes costumam exibir dificuldade expiratória, em razão de elas cidade pulmonar diminuída.Os principais sintomas são: tosse, dificuldade para respirar, espirros, secreções nasais e língua azulada.Dentre as principais patologias, podemos destacar: rinite, sinusite, colapso da traqueia, bronquite alérgica, asma brônquica e pneumonia.O diagnós co é feito através de exame clínico minucioso, radiografias e exames laboratoriais.

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23. MIA

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Sou uma ga nha tranquila, não gosto muito de andar por aí, não. Mas, de vez em quando sinto vontade de dar uma vol nha, de espairecer, então vou até o quintal da casa da minha tutora, para olhar os passarinhos, tentar pegar algum mosquito, ver a tarde cair. Numa dessas minhas saídas, tentei correr atrás de uma pequena borboleta e me enrosquei em alguns arbustos. Na hora, não sen nada, mas enquanto voltava para casa, meu olho esquerdo começou a ficar irritado, parecia que nha entrado areia nele, uma coisa muito estranha mesmo. Como já era tarde, fui dormir e só acordei na manhã seguinte. E aquele desconforto no olho, que nem abria direito... Minha mami percebeu que havia algo de errado comigo e me levou à clínica veterinária. Lá, a doutora Bia me atendeu e descobriu que eu nha um galhinho de planta dentro do olho. Puxa, como será que aquilo entrou no meu olho e eu nem percebi? Ela removeu aquele corpo estranho e pingou um colírio que permi ria a ela verificar se aquilo havia machucado a minha córnea. Infelizmente, havia, sim, comprome do minha visão, mas era uma lesão pequena, não ia precisar fazer cirurgia, não. Só com os colírios que ela receitou, em pouco tempo fiquei ó ma de novo, enxergando normalmente. Ainda bem que minha tutora percebeu logo que meu olho esquerdo não ficava aberto, lacrimejava, e até doía um pouco, e me levou lá no Pet Care Animália. Podia ter ficado cega, se não vesse recebido o tratamento adequado. Agora, vou pensar duas vezes antes de correr atrás de borbole nhas no quintal, principalmente se houver plantas por perto...

Muitos são os sintomas relacionados às doenças o álmicas e que necessitam de atendimento com especialista em o almologia. Caso observe qualquer anormalidade nos olhos ou pálpebras do seu pet, procure ajuda médica rapidamente. Na maioria das vezes, um atendimento com um especialista poderá levar a um diagnós co precoce, conseguindo preservar a visão dos nossos pets.

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24. PIPA

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Muita gente que me vê pela primeira vez fica um pouco assustada, sei lá, com essa minha cara grandona, meu corpo musculoso, mas sou extremamente calma e amiga de todo mundo. Adoro um banho e que escovem sempre os meus pelos. Acho que já até adivinharam que sou uma Bulldog, inglesa, claro. Meus tutores cuidam muito de mim, fazem muito carinho e vivemos felizes. A casa onde moro tem um belo quintal e eu adoro comer umas fru nhas, para variar a dieta. Nunca me fizeram mal. Ao contrário, acho que elas me deixam até mais bonita do que sou, com uma pelagem mais brilhante. Se sou vaidosa? Acho que não... Mas, outro dia, creio que exagerei no gosto por frutas: achei uma manga-espada linda, madurinha, caída na grama. Uma delícia. Não ve dúvida. Tracei a manga com caroço e tudo, estava uma delícia! Algumas horas depois, comecei a passar mal: minha barriga doía pra cachorro. Não conseguia fazer minhas necessidades fisiológicas, isto é, não conseguia fazer cocô (quis ser “chic”, evitando a palavra, mas não resis ...), e mais: vomitava muito e não nha vontade de comer mais nada. Então, me levaram lá para o Pet Care Animália, onde os médicos constataram que havia um corpo estranho obstruindo meu intes no. Adivinhem! O caroço de manga! Tive que fazer uma cirurgia, para rar o danado. Ainda bem que não sen nada e depois de um tempinho de internação, pude voltar para casa. Agora, acredito que a expressão que os humanos dizem sobre um “cão chupando manga” deve ser por isto: não podemos chupar ou comer essa fruta, porque a tentação de engolir o caroço é muito grande... Manga, nunca mais!

Frutas como pêssego, manga e ameixas são perigosas, pois, geralmente, são pequenas e o animal a engole com caroço. Quando isso ocorre, os cuidados veterinários são fundamentais para re rar estes caroços e evitar maiores complicações (obstrução, perfuração ou lesões ulcera vas no trato gasto intes nal) para o animal.

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25. VALENTINA

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Sabe, não me importo que me chamem de “caramelo”, afinal é essa a minha cor, de que me orgulho muito. Meu “caramelo” é acentuado, bem forte mesmo, e meu focinho branco faz um lindo contraste com ele. Agora, não gosto nadinha que me chamem de vira-lata, porque isso não sou não, nunca remexi em lata de lixo, e sou bastante mimada e acarinhada por minha mami. Por isso, sou uma cadela vaidosa e também muito graciosa e sensível. Não gosto de altas temperaturas, elas me fazem mal, muito mal. Neste úl mo verão, o calor foi muito forte, não sei se me descuidei e não tomei água suficiente, só sei que comecei a sen r dificuldade de respirar, parecia que ia morrer sufocada. Minha tutora correu comigo para o Pet Care Animália. Ainda bem. Cheguei lá com febre, pressão baixa e, de acordo com os médicos, minhas mucosas estavam roxas e eu salivava muito, o que eles chamam de sialorreia. Imediatamente, resfriaram meu corpo, me deram um remédio para baixar a febre, fiquei lá por um tempo, e depois me deram alta. Minha mami recebeu instruções para ficar atenta com relação ao calor, para eu não eu não passar de novo todo esse sufoco. Quando es ver muito quente, para mim será apenas sombra e água fresca. Nada de passeios ou brincadeiras ao sol.

A hiper salivação, p alismo ou sialorreia pode ser indica vo de alguns sinais clínicos que vão desde problemas bucais até uma convulsão. Isso pode acontecer, com certa facilidade, nos pets, principalmente nos cães, em casos de hipertermia (aumento da temperatura corporal). Essa condição é grave e, quando ocorre por causa do calor, somente o veterinário tem recursos necessários para reverter o quadro.

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26. BELINHA

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Sou uma cadela Dachshund e me chamo Belinha. Tenho o pelo canelado, o que eu acho que me faz mais linda ainda do que normalmente são lindas as cadelas de minha raça. Sou tranquila e convivo bem com meus humanos. Meu sonho de ser mãe de alguns filhotes que pudessem perpetuar minha raça, meu po e minha beleza começou quando fiquei grávida e achei que seria tudo muito tranquilo. Realmente, minha gravidez correu bem, meus tutores me levaram à clínica para vários exames de pré-natal, me alimentei bem. Só não esperava engordar tanto. Mas isso também achei que era normal. E só descobri por que me achava tão pesada, quando nasceram meus filhotes: eram oito! Mais do que eu esperava, mas todos nasceram muito, muito lindos e saudáveis. Mas, eram muitos! Amamentar todos eles me dava um trabalhão. E precisava cuidar de cada um, além de me alimentar bem. Por mais que me preocupasse com tudo isso, era demais para mim. Ao final de alguns dias, estava esgotada, não conseguia me alimentar direito, estava ofegante e comecei a apresentar alguns sintomas estranhos, como tremores e frio. Precisava cuidar de meus filhotes, mas não conseguia. Era de madrugada e, sem saber o que fazer, comecei a chorar. Ainda bem que meus tutores me ouviram, me pegaram e me levaram correndo para o Pet Care Animália. Disse a minha médica, depois de vários exames, que eu havia perdido muito cálcio e, por isso, desenvolvera o que ela chamou de eclâmpsia puerperal. Isso exigiu que me tratassem com alguns remédios, para elevar o nível de cálcio no meu sangue, e eu pudesse con nuar amamentando meus filhotes. A doutora Amanda recomendou que eu vesse uma alimentação correta para esses casos, e que vesse acompanhamento médico em qualquer eventualidade. Eu me recuperei bem, cuidei de meus filhotes e, depois de algumas semanas, até os levei para conhecerem minha médica. Infelizmente, não podia levar todos, era muito trabalho, mas ela ficou contente de conhecer alguns deles, e eu mais ainda, por poder lhe algumas lambidas de agradecimento. Eclâmpsia, febre do leite ou eclâmpsia puerperal é o aparecimento súbito de sinais clínicos associados à diminuição dos níveis de cálcio no sangue da fêmea pós-parto e em lactação (amamentando).Para produzir o leite, o organismo requer uma quan dade maior de cálcio, então ele “re ra” o cálcio disponível no sangue, mandando para o leite. Essa perda de cálcio para o leite, associado à baixa ingestão de cálcio na dieta, no final da gestação e durante a lactação, pode desencadear os sintomas. Essa condição é diferente de eclâmpsia em mulheres, que está relacionada com alterações da pressão arterial antes do nascimento. Cães com eclâmpsia geralmente necessitam de cuidados de emergência imediata. O tratamento requer a correção da glicemia e dos níveis normais de cálcio no sangue por via intravenosa. A interrupção da amamentação também deve ser ins tuída e, nesse caso, os filhotes devem receber aleitamento ar ficial.

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27. JAX

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Sou um cão muito forte, a vo e, às vezes, um pouco teimoso. Tenho uma saúde de ferro e vivo muito feliz com meus tutores. Minha raça? Bull Terrier. Meu focinho comprido e minha cara oval, as orelhas pontudas para cima, a pelagem branca, tudo isso sempre chama muito a atenção para a minha figura, e algumas pessoas que não me conhecem até ficam temerosas de se aproximar. Mas sou muito dócil e adoro uma boa brincadeira, principalmente se for de correr e pular. Não sei como aconteceu, mas começou com uma dorzinha estranha numa das patas, aquilo incomodava um pouco, mas não dei muita atenção. No entanto, a dor foi aumentando e um tumor apareceu num dos meus dedinhos do membro posterior. Levaram-me para o Pet Care Animália e os exames revelaram uma neoplasia de células redondas. Não sei exatamente o que é isso, mas fiquei muito preocupado quando o médico disse que eu precisava fazer uma cirurgia, porque aquilo podia se tornar algo muito perigoso. Mais preocupado fiquei quando me disseram que eu podia ter que amputar até dois dedos, o que seria, para mim, uma tragédia, ou seja, ficaria com muita dificuldade de andar. Mas o doutor Julieton me acalmou e, com muito carinho, disse que faria todo o possível para amputar apenas um dos dedos. “Apenas” um dos dedos, doutor? Pensei comigo. Mas, fazer o quê? Se não houvesse o que ele chamou de neoplasia, uma espécie de câncer, a cirurgia seria a do “apenas” um dedo. Felizmente, foi o que ocorreu: não precisou amputar mais do que um dedinho. Não doeu nada, já que fui muito bem tratado e agora nem sinto falta de nada em minha pata. Posso con nuar vivendo e brincando como sempre. Pelo que agradeço ao meu médico, e sempre que vou lá fazer algum exame lhe dou uma boa lambida naquelas mãos... Os cães e gatos podem ter diversos tumores benignos de pele ou do subcutâneo, mas a confirmação do que pode ser isso depende da avaliação do médico veterinário e, principalmente, de exames de citologia aspira vo ou mesmo de uma biópsia. Os resultados desses testes podem ajudar o veterinário a detectar lesões malignas antes de se espalharem.Até mesmo alguns tumores benignos devem ser monitorizados quanto a sinais de alteração de tamanho, aparência ou mesmo consistência, porque é possível que um tumor benigno se transforme em um tumor maligno. Os tumores malignos podem ser semelhantes em aparência a tumores benignos, de modo que o exame de citologia ou biópsia se torna muito importante para definir o que realmente existe na pele do seu animal.

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28. AMORA

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Sou uma cadela de médio porte, pelagem branca com pintas não muito escuras espalhadas por todo o corpo. Mas, o que todo mundo acha muito legal em mim são as duas grandes manchas pretas ao redor de meus olhos, como se fossem óculos escuros. É o meu charme. Minha raça? Sei lá, e ninguém sabe muito bem. Mas não me chame de vira-latas, que eu fico muito brava. Não faz muito tempo que estou com a minha atual família, e gosto muito de todos eles, pois me tratam muito bem. Tão bem, que acabei achando que estava engordando acima do normal. Então, fui a uma consulta lá no Pet Care Animália, com a doutora Carol e ela chamou minha atenção: “Amora, você não tem só gordurinhas de mais, suas mamas aumentaram muito!” Não sou castrada e, por isso, no cio, minhas mamas cresceram, mesmo sem ter filhotes. Disse a doutora que eu estava com uma “gravidez psicológica”. Eu teria rolado de rir pela sala de consulta, se pudesse fazer isso. Mas cães não riem, não é? Mas a doutora, muito séria, me explicou que isso ocorre por uma es mulação dos hormônios em meu corpo, dois meses após o cio, fazendo com que minhas mamas começassem a produzir leite. Disse ela, ainda, que ia fazer um tratamento à base de algumas drogas, para secar o leite, e que em breve eu poderia voltar para casa. Mas a solução defini va só poderia acontecer depois que meus tutores pudessem me trazer de volta à clínica, daqui a algum tempo, para a castração. Enquanto isso, vou cur r o verão e brincar muito com minha família de humanos. Gravidez psicológica é uma situação bem comum em cadelas e gatas não castradas. O nome técnico é pseudociese e temos mais registros de ocorrência em cadelas do que em gatas, mas entendemos que existem mais gatas castradas do que cadelas, então a proporção pode ser parecida. A gravidez imaginária acontece após o cio e, geralmente, os maiores sintomas são exatamente entre 50 e 60 dias após o cio (quando estariam prontas para parir os filhotes). Os principais sintomas são: aumento das mamas, produção de leite, carregar, cuidar e proteger brinquedos como se fossem filhotes. Muitas vezes a gravidez psicológica vem acompanhada de uma doença chamada piometra, uma infecção uterina que, em alguns casos, precisa de cirurgia para remoção do útero. Portanto é preciso fazer uma visita ao veterinário para diagnós co e tratamento.

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29. CAROL

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Meu nome é Carol, um nome muito chique, para quem foi encontrada na rua, sem des no, por alguém que se comoveu com minha situação. Não sei como meus tutores aguentaram meu mau humor, quando me adotaram. Acho que sou muito bonita, muito fofa, e eles perceberam que eu poderia ser também muito carinhosa. Mas, nos primeiros tempos, logo que me levaram para viver com eles, eu era muito ranzinza. Não gostava de estranhos, até tentei morder o coitado do entregador de pizzas. Hoje fico com vergonha de lembrar que rasguei a calça dele. Será que meus tutores pagaram o prejuízo da calça rasgada, além da pizza? Bem, isso não importa. Sei que minhas a tudes não têm desculpa, mas têm explicação. A dor começou aos poucos, e foi crescendo, foi crescendo, e doía cada vez mais. Pior: não sabia bem onde doía, só sei que doía e eu ficava de péssimo humor. Até agressiva. Quando meus tutores perceberam que eu não conseguia apoiar-me numa das pa nhas de trás, me levaram correndo para o Pet Care Animália. Fui atendida pela doutora Raquel. Quando ela passou a mão por minhas costas, la com raiva, e só não lhe dei uma boa mordida porque ela foi mais esperta que eu. Tão esperta essa doutora que descobriu o que eu nha: uma coisa chamada disco espondilite, um nome complicado para uma dor ainda mais complicada. Mas ela explicou que é uma doença infecciosa da coluna vertebral que gera muita dor e que a minha braveza e o meu mau humor eram uma forma de defesa. Uma inflamação na minha coluna, enfim, causada por bactérias ou fungos que eu pegara possivelmente ainda nos tempos em que vivia na rua. Tratamento? Sim, nha tratamento: analgésicos para a dor e an bió cos para combater a infecção. Meus tutores seguiram à risca as recomendações da doutora e... bem, meu mau humor passou, como por encanto, e hoje eu sou um encanto de todos que me veem e até aceito que me façam carinhos, quando passeio pela rua. Ufa! Até a doutora Raquel acha que eu sou um amor...

Disco espondilite é uma forma de infecção por bactéria ou fungo, que ocorre nos discos intervertebrais da coluna, a ngindo também os ossos da região. O sinal mais visível é uma dor muito intensa na região a ngida, podendo ter alterações neurológicas em decorrência dessa inflamação local, como paralisia dos membros e dificuldade de locomoção. Febre também é um sintoma muito comum.Um exame clínico e a radiografia da coluna pode fechar o diagnós co.O tratamento é à base de analgésico e an bió cos.

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30. SIMBA

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Não sei o que aconteceu com minha mãe e meus irmãos. Só sei que me perdi deles e estava há vários dias na rua, morrendo de medo de carros que passavam velozmente, de humanos que tentavam me capturar sei lá para quê, de cães que não me davam sossego, e até de outros gatos maiores, que rosnavam para mim. Passei fome, passei frio, comecei a espirrar e tossir e já estava desanimado da vida, quando ouvi uma voz amistosa: “oi, ga nho, vem cá, coisa linda; está perdido?” Ah, o que me ca vou mesmo foi esse “coisa linda” e então eu tomei coragem e me aproximei daquela que se tornou minha tutora. Uma pessoa que trata com carinho um ga nho perdido como eu só pode ser uma pessoa bem-intencionada, pensei. Ela realmente cuidou de mim e depois de me alimentar, me levou para o Pet Care Animália para uma consulta pediátrica, afinal, eu ainda sou um bebê. Fui diagnos cado com rinotraqueíte, que é uma espécie de gripe que dá em nós, gatos, uma doença que devo ter pegado na rua, pois é muito contagiosa. Fui tratado com an bió cos e logo ve alta, mas devo voltar à clínica para me vacinar e fazer outros exames de ro na, pois só assim poderei ter uma vida longa e saudável junto com minha tutora.

A rinotraqueíte é uma doença do trato respiratório superior dos gatos, acometendo conjun vas dos olhos, faringe, traqueia, brônquios e bronquíolos, com sintomas muito similares aos da gripe humana. O diagnós co é realizado associando-se os sintomas à procura do vírus em secreção ocular, nasal ou de mucosa oral. O veterinário pode encaminhar o material para a análise em laboratório.O tratamento é voltado para a amenização dos sintomas, como u lização de remédio para controlar a febre, inalação e, se julgar necessário, o veterinário pode prescrever an bió cos. Essa doença pode ser prevenida por vacina quádrupla ou quíntupla felina.

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PARCEIROS E RELACIONAMENTOS - DEPOIMENTOS Simone Blay Leiderman, Médica-veterinária, Diretora da Unidade de Negócios de Animais de Companhia da Zoe s e cliente Pet Care.

“Desde o início da minha carreira como médica-veterinária, há mais de 20 anos até os dias atuais como Diretora da Unidade de Negócios de Animais de Companhia da Zoe s, o Pet Care sempre esteve presente como referência em atendimento e destacando-se por sua visão de futuro. Conforme evoluí na carreira profissional, acompanhei com atenção a evolução do Pet Care, que tem seus valores e propósitos muito alinhados ao que acredito.”

Parceiro Elanco A relação com os pets é algo inexplicável. São membros da família, donos de um amor incondicional e necessitam de cuidados para que tenham uma vida saudável. A Elanco, ao longo dos seus mais de 66 anos de atuação na área de saúde animal no Brasil e no mundo, tem como uma de suas principais premissas proporcionar saúde e bem-estar aos animais e, por meio da parceria com o Pet Care, o compromisso se torna ainda maior. A Elanco parabeniza o PetCare pelos seus 30 anos de dedicação e cuidado com os pets. Parabéns a todo me de veterinários qualificados e dedicados a zelar pelos pets e suas famílias!

Agradecimentos:

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Cris Berger Jornalista, escritora, fotógrafa e videomaker. (Em seu Guia Pet Friendly, ela indica bons lugares, sempre testados e aprovados, para conhecer na companhia de seu melhor amigo: o cachorro).

Olho para trás e vejo o quanto cresci como tutora, aprendi a cuidar melhor dos meus cães e observo, aliviada, o avanço da medicina veterinária. Lembro da SRD Maravilha e imagino como hoje ela poderia viver bem mais do que seus sete anos. Também reflito o que eu poderia ter oferecido de diferente para o Magnum, quando ele teve uma metástase e ve que tomar a decisão mais di cil da minha vida: acabar com sua dor, autorizando uma eutanásia. O Cozumel, que morreu de complicações da idade, teve os melhores médicos, exames e medicações. A Ella, com seus sete anos de vida, igualmente usufrui do que há de melhor. Fico imensamente feliz em poder cuidar dela com a paz de estar fazendo tudo que posso. Um ano depois de eu me mudar de Porto Alegre para São Paulo, o Cozumel teve uma dor aguda e, logo, descobrimos tratar-se de um tumor no baço. Infelizmente, seu primeiro atendimento foi em uma clínica errada. Tiramos o baço e uma série de complicações aconteceu. Em uma madrugada dura e longa, lembrei-me da clínica veterinária na Avenida República do Líbano, com atendimento 24 horas, perto da minha casa. Exausta da noite sem dormir tentando acalmar o Cozu, peguei o carro e busquei ajuda. Fomos atendidos pela doutora Renata Camozzi, que sugeriu uma internação. Durante sete meses, tratei o Cozumel no Pet Care. Foram três internações, sendo que a úl ma na UTI. Muitas consultas e exames. Além de fé e amor. Lutei a boa luta e, um dia, vi o Cozu par r. Fiquei revoltada com Deus, "eu ainda nha tanta força para lutar pelo meu vovô". O Cozu par u dia 5 de novembro de 2014, a Ella havia nascido três meses antes, em um canil do Rio Grande do Sul, com uma má formação congênita nas patas dianteiras e não pôde ser vendida. Eu estava na Escócia, quando recebi uma foto sua e a frase: essa cachorrinha é muito especial e precisa dos teus cuidados, ela tem que ser tua. Minha vida havia sido maravilhosamente sentenciada. Retornei para Londres, entrei em uma loja em No ng Hill e escutei Ella Fitzgerald na vitrola - assim decidi o nome da minha nova filha. A Ella chegou com muitos problemas de saúde, que se estendem até hoje. Juntas, lutamos e superamos cada um deles. Agora, sei e tenho para onde ir.

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COLABORADORES - DEPOIMENTOS

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Meu nome é Aline Sacco, entrei no Pet Care Pacaembu em 2017 como residente do hospital e jamais imaginaria que história linda construiria aqui.Cheguei já na minha primeira semana de residência, cheia de medos e incertezas, somente com a bagagem de enfermagem que nha anterior.E devido a todo suporte, cuidado e atenção da equipe, que hoje chamo de família, pude me desenvolver, me desafiar e crescer dentro do Pet Care.Cheguei a me despedir e chorar muito quando a residência acabou, teve fotos, bolo, car nhas e até discurso de despedida.E um mês depois, lá estava eu de novo aqui, com mais uma oportunidade dada por vocês, mas agora como médica veterinária da equipe clínica e assumindo a internação aos fins de semana. Hoje faço parte da equipe de neurologia da rede e é esse reconhecimento que me move diariamente.

Aline Sacco médica veterinária da equipe de neurologia do Pet Care

Venho aqui contar resumidamente um pouquinho da minha história no Pet Care. Comecei em 2012 e, desde essa época, estamos juntos até hoje. Sou grata demais a todos pela longa trajetória, pelas incertezas, pelos dias di ceis que enfrentamos, pela confiança, pela fidelidade, pela dedicação e pelo amor aos animais. Não tenho como descrever o quanto sou grata a vocês, apenas sigo junto com fé, dedicação e amor, em busca dos nossos sonhos, acreditando sempre em dias melhores .

Le cia Almeida recepcionista do Pet Care

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Logo quando conheci a Carla, fundadora do Pet Care, vim para cá com o intuito de montar o serviço de atendimento de pets não convencionais. Afinal, minha paixão, mestrado, doutorado, pós-graduação e blá blá blá… foi toda dedicada a essa área. Mas, visionária do jeito que a Carla é, ela resolveu dar uma leve mudada na direção do meu barco. “E aí, Lu, que tal você tocar um programa de relacionamento que vamos começar com veterinários parceiros do Pet Care?” Os meus an gos cursos de coaching e minha terapia nunca fizeram tanto sen do. Me deram um norte para iniciar essa nova jornada e força para acreditar que eu era capaz de fazer isso acontecer. Assim nasceu o Vet We Care - o programa de relacionamento com veterinários do Pet Care. Sete anos já se passaram desde o início e, durante esse tempo, aprendemos (ah, como aprendemos!), crescemos, sorrimos, choramos, fizemos grandes amizades e hoje nos relacionamos com 2.700 veterinários diariamente! Nós amamos pessoas, somos apaixonados pela nossa profissão e talvez tenha sido essa paixão que a Carla enxergou em mim e fez acreditar que eu seria capaz de trabalhar como coordenadora de relacionamento do Pet Care!

Luciana Allegre coordenadora programa de relacionamento Vet We Care

A minha relação com o Pet Care teve início,quando vim trabalhar na construtora responsável pela obra do prédio e fui convidado pela doutora Carla para fazer parte do quadro de funcionários da empresa. Em 1991, fui admi do com recepcionista, passeialgum tempo prestando serviços como motorista e também na loja como vendedor, depois voltei para recepção,sendo depois promovido para o setor administra vo, onde permaneço até hoje. Não pensei em sair, pois aqui fui acolhido por todos. Durante esses anos aqui trabalhando, acompanhei o crescimento da empresa com muita dedicação e fidelidade. A palavra que define a minha relação com o Pet Care é gra dão.

Carlos Barbosa administra vo do Pet Care Morumbi

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Falar dos auxiliares é muito gra ficante, pois eu fui auxiliar durante seis anos, o que me trouxe uma bagagem de conhecimento e comprome mento essencial para o profissional que sou hoje.Atuamos a todo momento junto com os pacientes internados ou no atendimento, realizando parâmetros, medicações, cuidando e os mantendo o mais confortáveis possível e, dentre esses momentos de realizações, procedimentos e desafios, sempre prezando pelo bem-estar e, quando possível, com brincadeiras ou um colinho com todo carinho que eles merecem e necessitam.Não tem como estar nessa profissão sem amar os pets.Tenho orgulho de estar de volta, hoje como médico veterinário e poder contribuir na capacitação e desenvolvimento e crescimento destes profissionais tão essenciais para o bom andamento dos procedimentos e sucesso dos atendimentos.É através desses treinamentos que eles conseguem desenvolver seu papel com maior excelência possível, com toda estrutura que hoje oferecemos dentro das nossas unidades, onde as equipes são extremamente qualificadas, dedicadas e fazem seu trabalho com muito amor e paixão.

Célio Franco mul plicador de treinamento do Pet Care

Sempre observo com muita admiração as trajetórias de sucesso na medicina veterinária. O TECSA Laboratórios ganhou vida e força com o propósito de viabilizar e simplificar a condução diagnós ca do veterinário. Somos laboratório de referência, comprome dos a proporcionar a melhor experiência em análises clínicas. Nossas instalações comportam um amplo e avançado parque tecnológico aplicado aos diversos segmentos laboratoriais, associado a um me incrível e competente de pessoas. Olhamos além, sempre em busca de excelência em todos os nossos serviços.Nossa história nos trouxe para perto do grupo Pet Care. Não haveria momento melhor de nos encontrarmos para trilharmos um caminho comum. Compar lhamos desse imenso amor pelos animais e pelo anseio de fortalecer cada vez mais a medicina veterinária. Temos muito orgulho pelo que somos e, certamente, pelo que seremos!

Otávio Valério de Carvalho diretor técnico do TECSA Laboratórios

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sou Carlos Alberto e meu início ao Pet Care foi em setembro de 1991, um desafio, pois eu não nha muita noção de como funcionava um hospital veterinário.Tive que aprender nomes de medicamentos, equipamentos, licenças que íamos precisar para funcionar. Foi di cil, era muito serviço e pouco tempo para fazer, mas tudo foi ficando mais fácil, e fazendo com amor e dedicação, todas as funções e desafios que apareciam nham que ser solucionados.Nesses 30 anos, par cipei de todas as etapas do Pet Care, cada conquista ia fortalecendo o nome Pet Care, e se tornando realidade o sonho da doutora Carla, que passou a ser meu sonho também.Me sinto realizado por fazer parte da equipe Pet Care Morumbi

Carlos Alberto administra vo do Pet Care Morumbi

O sonho do Pet Care é oferecer atendimento de excelência, superar expecta vas e acolher o cliente. Para isso, o hospital investe con nuamente no treinamento de suas equipes para que possamos não somente salvar vidas, mas encantar o tutor a cada visita.

Tathiana Fortuna mul plicadora de treinamento do Pet Care

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Este ano, por coincidência, me perguntaram porque escolhi ser médica veterinária. Para mim, não foi daqueles sonhos de criança. E quando pensei de onde vinha essa paixão, percebi que o meu ins nto de cuidar sempre esteve ali. E o cuidar dos animais é só uma consequência por gostar deles desde o berço. Até porque a gente desconfia de quem não gosta de bichos, não é?E aqui dentro do Pet Care, a gente cuida! Cuida de bichos, cuida de gente, cuida de equipamentos, cuida do cliente e cuida da operação. Cada detalhe é pensado no que é melhor para o paciente, para o tutor e para o veterinário. Ser médico veterinário não é fácil, quando a gente pensa em todas as tarefas que executa. Mas saber que podemos contar com colegas incríveis, que possuem um conhecimento de dar inveja e também na infraestrutura do Pet Care deixa tudo mais leve. E trabalhar em um local em que a qualidade dos produtos e serviços oferecidos são colocados acima de qualquer coisa não tem preço.

Sibele Konno gerente técnica do Pet Care

Amor aos animais, confiança e profissionalismo definem minha relação com o Pet Care. Tenho muito orgulho de trabalhar no marke ng dos hospitais ao lado de grandes nomes do mercado veterinário. Todo dia aprendo algo novo.Todos os profissionais da empresa, desde os porteiros, recepcionistas, pessoal da limpeza, da área administra va e financeira, SAC e, é claro, os veterináriosatuam com muita dedicação e amor. Todos esses profissionais fazem com que esta empresa seja incrível e em franco crescimento. Agradeço a todos que cuidam com carinho e dedicação dos meus pets.

Selene Gallucci Sidney Marke ng Pet Care

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Fiz faculdade de Veterinária e, morando perto da Animália, sempre ve o desejo de trabalhar como den sta veterinária lá. Em setembro de 2014, isto aconteceu. Mais um sonho realizado!

Beatriz Helena Franco Marcondes Dotorovici, médica veterinária do Pet Care Animalia

“Conheci o Renato em 2001, quando iniciei a faculdade de veterinária e resgatei um cãozinho na rua. Eu vivia de uma pequena mesada e de alguns trabalhos como figurante na Globo, levei o cachorro à Animália e expliquei minha situação financeira. O doutor Renato cuidou do cãozinho e, no semestre seguinte, voltei para pedir estágio. Com o passar dos anos, me formei, entrei para equipe clínica e hoje atuo como diretora.

Priscila Gouvea, Diretora do Pet Care Animália

Eu iniciei minha trajetória aqui na clínica ainda como estagiário em 2006, ou seja, já se vão mais de 15 anos desde que eu comecei a frequentar as dependências da clínica Animália. A par r de 2011, quando eu quis me especializar mais na área de cardiologia e precisava comprar meu aparelho de ecocardiográfico para iniciar as consultas aqui com ecodopplercardiografia e eletrocardiografia, o doutor Renato me ajudou a adquirir esse aparelho e sou eternamente grato a ele. Se não fosse ele, talvez eu não estaria aqui hoje.

Rodrigo Pereira Brum, médico veterinário especialista em cardiologia do Pet Care Animália

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Sou muito grata à Animalia, sobre tudo que aprendi e cresci. Eu costumo dizer que, na veterinária, a Animália é a minha casinha, porque é aqui que eu subi todos os degraus para chegar onde eu estou, desde a internação só no noturno, até hoje atendendo minha especialidade.

Raquel Souto, médica veterinária especialista em neurologia

Em 1993, me mudei para o Rio, consegui um emprego numa loja de sapatos e, nesse mesmo período, o Renato comprou a Animália. Depois de sete anos, eu trabalhando no comércio e a Animália crescendo bastante, surgiu a ideia de unirmos força com o convite para trabalharmos juntos. Nesses 21 anos na Animália, evoluí bastante como profissional, par cipei de muitas mudanças e acompanhei o crescimento não só da Animália, mas de muitos colaboradores, alguns aqui ainda e outros tocando seus próprios negócios. Lembrar de como tudo começou e saber que fiz parte desse processo todo é muito gra ficante.

Rogério Moreira, da Animalia Pet Shop

Minha trajetória na Animália iniciou em junho de 2009, quando conheci doutor Renato e doutora Carol.Não demorou muito até eu ser convidada pela doutora Carol Costa a integrar o quadro do Setor de Diagnós co por Imagem, aos sábados, em dezembro do mesmo ano. No início ve dificuldade e medo, pois trabalhar numa clínica grande e de referência exigia uma experiência que eu ainda não nha à época. Mas sempre fui muito bem acolhida pelos veterinários e enfermeiros, o que tornou essa caminhada mais fácil e me transformou na profissional que eu sou hoje.

Beatriz Moura, médica veterinária setor de diagnós co e imagem do Pet Care Animália

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DEPOIMENTOS COLABORADORES PET CARE ANIMÁLIA

Entrei na Animália em março de 2001, sendo que eu me formei em novembro de 2000 pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Posso dizer que a vivência na clínica me formou também - fez parte da minha formação. Eu gosto muito de trabalhar aqui na Animália, porque a gente tem um trabalho em equipe em que confiamos em todos, desde os clínicos até os especialistas. Na época em que eu entrei nem nha essa gama de especialidades na veterinária em si, mas graças a Deus cresceu muito. Na Animália, a gente nha a Regina Ramadinha como dermatologista, o saudoso Jonimar como cardiologista e o João Telhado que fazia a parte de o almo e comportamento.

Jaqueline Gonçalves, médica veterinária especialista em oncologista

Já são quase 25 anos, que recebemos o convite da doutora Frances, sócia do doutor Renato para fazer atendimento de dermatologia na Animalia. Começamos discretamente, com apenas quatro horas semanais, às sextas, à tarde... e fomos crescendo até chegar a mais de 24 horas por semana... Isso nos rendeu muitos amigos, muitos clientes e muitos pacientes, sem pensar no incontável número de estagiários que, aprendendo e nos auxiliando, se tornaram grandes veterinários e permanecem no Pet Care Animália.

Regina Ramadinha, médica veterinária especialista em dermatologia

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LINHA DO TEMPO 1991

2012

2013

Fundação do Pet Care Morumbi

Fundação do Pet Care Pacaembu

Fundação do Pet Care Ibirapuera

Morumbi

Pacaembu

Ibirapuera

2014

2017

Fundação do Pet Care Tatuapé

Fundação do Centro de Radioterapia Veterinária

Tatuapé Centro Oncológico

Conquista da confiança do grupo Pet Care ea Imagem.vettelerradiologia veterinária é oficialmente criada.

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2018

2019

2020

2021

Em agosto o Pet Care se associa ao VCA Inc., maior prestador de serviços veterinários dos Estados Unidos e Canadá

O grupo VCA e Pet Care conclui a sua primeira oportunidade de negócio com a Animália

Em novembro, o Tecsa juntase ao grupo VCA e Pet Care, agora com influência em território nacional

Em janeiro, o Pet Care lança o plano de prevenção para pets, o EZ VET

No final de 2019, o grupo completa a aquisição do Hospital Veterinário Dr. Hato, na região do ABC Paulista

Em fevereiro, o grupo conclui mais uma transação, desta vez, com a R&K diagnós cos em SBC. Em maio é feita a aquisição do Hemovet Em agosto, o CSA Jardins é adquirido pelo Pet Care e se torna Pet Care Jardins. Em novembro, o VET PAT é incorporado ao TECSA. Em dezembro, o Zoo Care é adquirido pelo grupo VCA e Pet Care.

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

AS MELHORES E MAIS CURIOSAS HISTÓRIAS DOS 30 ANOS DO PET CARE E ANIMÁLIA.


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Pet Care e VCA Em agosto de 2018, o Pet Care associou-se ao VCA Inc., maior prestador de serviços veterinários dos Estados Unidos e Canadá. Líder em serviços de saúde para pets, com mais de 1200 hospitais veterinários nos Estados Unidos e Canadá, o VCA Inc. possui um notável sistema de laboratórios clínicos que atendem a todos os 50 estados americanos e o Canadá.

Pet Care Morumbi Morumbi

Avenida Giovanni Gronchi, 3001 Morumbi – São Paulo Telefone: (11) 3740-2152

Fundado em 1991, o Pet Care Morumbi foi a primeira unidade de nossos hospitais. Funciona 24 horas, com infraestrutura de qualidade, tecnologia de ponta e excelentes profissionais. Realiza consultas clínicas, consultas com especialistas, exames laboratoriais e de imagem, fisioterapia com hidro esteira, internação, prá cas cat friendly e possui exclusividades, como cirurgias cardíacas minimamente invasivas, tratamento de células tronco e realização de cirurgias o álmicas, como catarata. Essa é a nossa única unidade que tem os serviços de banho e tosa e hotel.

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Pet Care Pacaembu Pacaembu

Avenida Pacaembu, 1839 Pacaembu - São Paulo Telefone: (11) 4305-9755

Fundado em 2012, o Pet Care Pacaembu, localizado a poucos metros da praça Charles Miller e Estádio do Pacaembu, funciona 24 horas, conta com infraestrutura de qualidade, tecnologia de ponta e excelentes profissionais. Tem internação para cães, possui cer ficado cat friendly gold com internação, sala de consulta e sala de espera exclusiva para gatos, realiza consultas clínicas, consultas com especialistas, exames laboratoriais, exames de diagnós co por imagem, tomografia e serviço de fisioterapia com hidro esteira. Num só lugar, tudo o que é necessário à saúde dos pets.

Pet Care Ibirapuera Ibirapuera

Avenida República do Líbano, 270 Ibirapuera - São Paulo Telefone: (11) 3050-2273

Fundado em 2013, o Pet Care Ibirapuera, localizado em frente ao parque do Ibirapuera, funciona 24 horas e conta com infraestrutura de qualidade, tecnologia de ponta e excelentes profissionais. Realiza consultas clínicas, consultas com especialistas, exames laboratoriais e de imagem, fisioterapia e conta com internação e UTI 24 horas. De acordo com o padrão do Grupo Pet Care, oferece tudo o que é necessário à saúde dos pets. E, para maior conforto dos tutores, tem estacionamento próprio com manobristas.

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

Pet Care Tatuapé Tatuapé

Rua Serra do Japi, 965 Tatuapé - São Paulo Telefone: (11) 3019-2300

Fundado em 2014, o Pet Care Tatuapé, localizado ao lado da praça Nossa Senhora do Bom Parto, atende 24 horas e conta com infraestrutura de qualidade, tecnologia de ponta e excelentes profissionais. Como hospital cat friendly, toda a sua estrutura foi projetada para maior conforto aos gatos, com sala de espera, consultórios e internação exclusivos para felinos. Também realiza consultas clínicas, consultas com especialistas, exames laboratoriais e de imagem, fisioterapia com hidro esteira, internação para cães e gatos e tem um grande diferencial que é a internação com isolamento para doenças infecto contagiosas.

Pet Care Animália

Animália

Estrada da Barra da Tijuca, 1636 - Bloco D, Loja B Espaço Itanhangá - Barra da Tijuca -RJ Telefone: (21) 3019-2300 Fundada em 1991, a Animália é uma das clínicas veterinárias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Foi pioneira na implantação do atendimento especializado em serviços de dermatologia, cardiologia e o almologia. Com atendimento plantão 24 horas (inclusive aos domingos e feriados) e com relevante destaque na medicina veterinária nacional, a Animália foi, em 2019, a primeira incorporação do grupo Pet Care/VCA no Brasil. Contando com uma equipe de mais de 50 veterinários, especializada em pra camente todas as áreas da medicina veterinária, a Animália con nua na vanguarda, buscando oferecer sempre o que há de melhor e mais moderno a seus clientes e pacientes.

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Pet Care Centro de Radioterapia Centro Oncológico

Rua João Avelino Pinho Mellão 321 Morumbi - São Paulo Telefone: (11) 2507-4616

Fundado em 2017, estrategicamente localizado próximo à unidade Pet Care Morumbi, dispõe de tomografia computadorizada para simulação, uma etapa necessária para o planejamento nas técnicas mais avançadas. A radioterapia disponível no Centro Oncológico Pet Care é indicada no tratamento tanto cura vo, quanto palia vo, para diversos tumores e conta com equipamento único na América La na, o Acelerador Linear, que tem alta penetração nos tecidos, a ngindo o tumor com maior precisão e poupando as áreas saudáveis ao redor. Com isso, o controle tumoral é bem melhor e os efeitos colaterais diminuem bastante. Em funcionamento desde janeiro de 2017, dispõe, ainda, pela primeira vez no Brasil, de um equipamento de alta energia (Clinac 600CD – Varian), capaz de tratar tumores mais profundos e distribuir as doses de radiação de forma mais homogênea, diminuindo, assim, os efeitos colaterais. Essa máquina é equipada com colimador mul leaf e sistema de planejamento (Eclipse VET – Varian), o que permite u lizar técnicas avançadas como IMRT (radioterapia de intensidade modulada). A radioterapia disponível no Pet Care poderá ser indicada no tratamento cura vo e palia vo para diversos tumores.

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

Pet Care Jardins Alameda Campinas, 1500 Jardim Paulista - São Paulo Telefone: (11) 2501-7001

A Clínica Veterinária Jardim Paulista - CSA, fundada em 1977, construiu uma história de dedicação e respeito aos animais e a seus proprietários. Quando se integrou ao Grupo Pet Care, a CSA Jardins concre zou nosso ideal de criar um centro veterinário completo, oferecendo conforto e qualidade nos mais diversos serviços relacionados a bichinhos de es mação e a possibilidade de encontrar tudo o que precisam em um único local.

Imagem.vet Rua Sabará, 566 Higienópolis - São Paulo Telefone: 0800 204 0800

Movido pelo sonho de difundir diagnós cos de qualidade acessíveis a todos, nosso médico veterinário Cazé (Paulo Frazão) idealizou o serviço de tele radiologia em 2011 e, um ano depois, juntou-se a Eduardo Ayres, a Gabriela Rodrigues e a outros médicos veterinários especializados em radiologia. Em 2013, o serviço conquistou a confiança do grupo Pet Care e a Imagem.vet tele radiologia veterinária foi oficialmente criada. Hoje, a empresa está presente em todas as regiões do Brasil e também na Europa, América do Norte e Austrália, e conta com uma equipe de mais de 15 profissionais qualificados, entre radiologistas e cardiologistas.

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Hemovet Rua Pinheiro Guimarães, 86 Parque da Vila Prudente - São Paulo Telefone: (11) 2918-8050

O Hemovet é o maior hemocentro e banco de sangue veterinário do Brasil. Foi fundado em 2005 pela médica veterinária Simone Gonçalves e pelo administrador Leandro Gomes que, a essa época, veram a percepção de que os proprietários de animais de es mação estavam cada vez mais conscientes e buscando o melhor para a saúde de seus queridos pets. Perceberam ainda que, a exemplo da área médica humana, as pessoas passavam a procurar também na medicina veterinária especialidades como cardiologia, o almologia, dermatologia e, entre essas, a hematologia (rela va a doenças do sangue). A hematologia e, em específico, a hemoterapia foi a área de pesquisa da sócia-fundadora doutora Simone Gonçalves, cujo trabalho de doutorado ganhou notoriedade pelo pioneirismo no uso de hemocomponentes do sangue animal. Reunindo a visão de mercado e técnicas de gestão do administrador e o conhecimento técnico e pioneirismo da veterinária, Leandro e Simone fundaram o Hemovet com o intuito de atender a essas demandas baseados na filosofia de conscien zação e busca pelo melhor para a saúde dos pacientes.

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

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Dr. Hato ·Unidade Baeta Neves (24h) Rua Thales dos Santos Freire, 136 Vila Baeta Neves, São Bernardo do Campo - SP Telefone: (11) 4336-7185

·Unidade Campestre (24h) Avenida Dom Pedro II, 3.309 Bairro Campestre, Santo André - SP Telefone: (11) 4428-1222

·Unidade Vila Alto de Santo André Avenida Mar m Francisco, 802 Bairro Vila Alto de Santo André, Santo André - SP Telefone: (11) 4200-1160

A história do Dr. Hato surgiu da determinação de seu fundador, doutor Valter Hato. Seu primeiro hospital veterinário, inaugurado em 1976 em São Bernardo do Campo, contava com apenas três veterinários. Atualmente, o Dr. Hato possui três unidades na região do Grande ABC (duas unidades com hospital veterinário e pet shop com atendimento 24 horas), totalizando mais de 13.000 m² de estrutura e cerca de 300 colaboradores. Além disso, desde 2018, possui uma loja on-line com diversos produtos e acessórios para pets.

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R & K Diagnós co Veterinário Rua Ár co, 248 Jardim do Mar, São Bernardo do Campo - SP Telefone: (11) 4122-3733

A proposta do R & K Diagnós co Veterinário: oferecer o melhor em conhecimento, tecnologia de ponta e serviços para se obter segurança e confiabilidade na realização de diagnós cos. Conhecimento e dedicação: não existe melhor receita para cuidar dos animais. Monica Ruo e Lilian Kamikawa têm um vasto conhecimento acadêmico, acumulam ampla experiência na medicina veterinária e são reconhecidas pela sua excelência profissional. Sua reputação foi construída pela qualidade dos serviços prestados em diagnós cos veterinários, para os profissionais e clínicas veterinárias da região do ABC Paulista.

TECSA Laboratórios Avenida do Contorno, 6226 Funcionários, Belo Horizonte - MG Telefone: (31) 3281-0500

Desde a sua fundação, em 1994, o TECSA Laboratórios implantou uma cultura de trabalho norteada por rigorosos princípios de qualidade. Inves mentos na qualificação de pessoal, em novos equipamentos e em processos de gestão mais eficientes fazem parte das decisões diárias da empresa. O TECSA dispõe de uma equipe mul disciplinar para apoio a projetos de pesquisas e desenvolvimento, sempre com qualidade e respeitada prestação de serviços em análises laboratoriais, mantendo estreita cooperação técnico-cien fica com universidades e ins tuições nacionais e internacionais, trazendo para a realidade do agribusiness la noamericano inovação e tecnologia apropriada.

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

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VETPAT Rua Cel. Manuel de Morais, 146 Jardim Brasil, Campinas - SP Telefone: (19) 4062-9232

É um grande privilégio que esse laboratório agora faça parte do grupo Pet Care. Referência em serviços de anatomia patológica, principalmente em exames de histologia e imunoistoquímica, o VETPAT é sinônimo de credibilidade e qualidade no mercado veterinário nacional e internacional. Além de oferecer serviços, como patologia clínica, biologia molecular, diagnós co oncológico, também tem um banco de sangue animal do tamanho similar ao do Hemovet, o que nos in tula como um dos principais provedores de banco de sangue canino e felino do Brasil. O VETPAT foi fundado em 2002 pelos médicos veterinários doutor Felipe Sueiro e doutora Camila Ruiz Sueiro, que seguem no Grupo Pet Care como execu vos e con nuam provendo liderança para os seus mais de 60 colaboradores na cidade de Campinas. O doutor Felipe Sueiro é um expoente na anatomia patológica veterinária no Brasil e detém um extenso currículo acadêmico, que inclui o tulo de doutorado pela UNICAMP, mestre pela UNESP, além de um MBA com foco em marke ng pela Ohio University, nos EUA. Além de fundador e execu vo do VETPAT, também atua na área da educação, como palestrante e difusor de conhecimento técnico em diagnós co laboratorial veterinário.

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EzVet h p://ezvet.com.br/ Telefone: (11) 4673-0357

O propósito do EzVet é oferecer um plano de bem-estar e prevenção para ajudar os pets a terem uma vida mais feliz, saudável e mais longeva, através de uma rede de parceiros em todo o território nacional. Mais do que prevenção, é uma ferramenta de retenção aos veterinários parceiros. Ao incen var as consultas e exames periódicos, além dos procedimentos mais comuns de vacinação, tem por obje vo incen var uma maior frequência de visitas, para que o cliente não procure a clínica somente na hora da enfermidade, o que gera a oportunidade de fornecer serviços e produtos adicionais ao plano, como banho e tosa e produtos de petshop. Baseado no Care Club do VCA, dos EUA, a maior rede de hospital veterinário do mundo Operado no Brasil pelo grupo do Hospital Veterinário Pet Care Acesso aos melhores exames realizados nos hospitais do Grupo Pet Care. Repasses atra vos nos valores dos procedimentos, bem como comissionamento na venda dos planos Portal confiável e de fácil operação

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HOSPITAIS, CLÍNICAS E SERVIÇOS

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Zoo Care Avenida do Estado Dalmo Vieira, 1340 Balneário Camboriú - SC Telefone: (47) 2033-1774

O Zoo Care é o primeiro hospital veterinário referência em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com atendimento 24 horas para urgência e emergência, oito consultórios, UTI, um espaço específico para internação de doenças infecciosas e sala exclusiva para felinos. O Zoo Care foi fundado em 2019 com o propósito de ser um hospital escola focado em prover cursos e treinamentos regulares, por isso, além da estrutura hospitalar, a unidade conta com um auditório e um "coliseu" para que os alunos possam acompanhar cirurgias ao vivo.

Programa Vet We Care h p://www.vetwecare.com.br/ O Vet We Care é um canal de comunicação exclusiva para médicos veterinários parceiros dos hospitais veterinários do Grupo Pet Care. O programa foi criado com o intuito de estreitar parcerias com clínicas veterinárias e veterinários autônomos, a fim de proporcionar uma medicina veterinária de excelência e um mercado cada vez mais profissional e eficiente para cães e gatos. O Programa Vet We Care organiza palestras gratuitas, que acontecem de três a quatro vezes por ano e trazem profissionais renomados para falar de temas atuais da medicina veterinária.

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NOSSA EQUIPE

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Claudio Peixoto CEO do Grupo Pet Care

Claudio Peixoto se juntou ao nosso me em 2016, quando a Joa Inves mentos se tornou sócia do Pet Care. Claudio faz parte do me da Joa desde 2014, onde atuou como gestor de algumas empresas do por ólio. Entre suas a vidades, foi responsável pela análise e negociação de entrada da Joa no Pet Care. No segundo semestre de 2017, assumiu a função de CEO do Pet Care, com o obje vo de estruturar a empresa para um novo patamar de crescimento. Par cipou também do processo de entrada do VCA no Pet Care, concluído em setembro de 2018. Claudio é carioca, bacharel em Administração de empresas pela PUC-Rio.

Carla Alice Berl Fundadora do Pet Care

Carla Alice Berl é médica veterinária graduada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP em 1980. Em 1991, fundou o primeiro Hospital Veterinário Pet Care no bairro do Morumbi. Em 2012, com um grupo de inves dores, iniciou a ampliação da rede Pet Care de hospitais veterinários, criando um conceito de serviços de excelência e encaminhamentos veterinários. Em 2018 con nua com a cadeira estratégica na expansão da rede PetCare com a entrada da VCA inc.

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NOSSA EQUIPE Marcelo Quinzani Gerente cultural e comercial do Pet Care

Marcelo Quinzani é médico veterinário, graduado pela UNESP de Jabo cabal, com residência em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais pela USP e especialização em administração hospitalar pela FGV-SP. Integra o me do Pet Care desde 1993, inicialmente como parte do corpo clínico e, nos úl mos anos, atuando como Diretor Clínico da Unidade do Morumbi. No segundo semestre de 2017 assumiu junto a coordenação do grupo a área de Gestão de Cultura e Client Experience.

Cleber Fontana Gerente de operações do Pet Care

Cleber Fontana é médico veterinário, formado pela Universidade de São Paulo, com residência em clínica médica e cirúrgica pela mesma ins tuição e especialização em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Integra o me Pet Care desde 2009, inicialmente como parte do corpo clínico da unidade Morumbi e, desde 2012, atuando como diretor clínico da Unidade Pacaembu. Em 2017, acompanhou a coordenação das demais unidades do grupo Pet Care. Em 2018 assume a Chefia de Operações Hospitais Pet Care.

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Sibele Konno Gerente técnica do Pet Care

Sibele Konno é médica veterinária formada pela Universidade de São Paulo, com residência em clínica médica e cirúrgica pela mesma ins tuição. Desde 2006, faz parte do me Pet Care, onde iniciou a carreira como clínica, dedicando-se aos animais internados do Pet Care Morumbi. Fez um treinamento intensivo nos Estados Unidos, no Milwaukee Emergency Center for Animals, em 2010. A par r de 2012, assumiu o cargo de coordenadora da Unidade Pacaembu. Em 2014, foi a responsável pelo setor de internação das unidades Pacaembu e Ibirapuera. Em 2016, iniciou a especialização em medicina intensiva aqui no Brasil, com término em abril de 2018. Em janeiro de 2018, assume a responsabilidade da gerência técnica do Pet Care, da qualidade técnica dos hospitais e de estruturar a educação con nuada para o me interno e veterinários externos.

Luciana Allegre Coordenadora do programa de relacionamento do Pet Care

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Paulista – UNIP, especialização lato sensu de animais silvestres na clínica veterinária pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo – Anclivepa – SP, mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com ênfase em microbiologia e clínica aviária.Foi professora e coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Paulista – UNIP.

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NOSSA EQUIPE André Geller Aliaga Diretor da unidade Ibirapuera

Graduação em medicina veterinária pela Unesp de Botucatu de 2008 a 2012. Residência em clínica cirúrgica de pequenos animais pela USP de 2013 a 2015.

Cecília Augusto Coordenadora da unidade Ibirapuera

Médica veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Residência em clínica médica pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Atua como cardiologista e é coordenadora do Pet Care Ibirapuera. Primeira diretora social da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV) – triênio 2020-2023.

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Rafael Parra Lessa Diretor da unidade Morumbi

Graduado em medicina veterinária pela UniPinhal em 2004, residência em clínica médica de cães e gatos pela FMU em 2007. Especialização em neurologia de cães e gatos.

Mariana M. Zorzella Coordenadora da unidade Morumbi

Graduação na Universidade Estadual de Londrina-UEL e residência em clínica médica de pequenos animais pela UNESP - Botucatu.

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NOSSA EQUIPE Natália Cruz Responsável pelo centro de radioterapia

Graduação pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade de São Paulo. Residência em clínica médica de pequenos animais – FMVZ-USP. Pósgraduação lato sensu em oncologia clínica de pequenos animais – Anclivepa-SP. Trainee of radia on oncology program – Colorado State University. Veterinária responsável pela radioterapia – Pet Care Centro Oncológico. Doutora em ciências pelo Departamento de Diagnós co por Imagem da UNIFESP/EPM.

Luis Augusto Lins Sansoni Diretor da unidade Pacaembu

Graduação em medicina veterinária na FMVZ-USP em 2007, residência em clínica médica de pequenos animais da FMVZ-USP. Especialização lato sensu em neurologia veterinária pela ANCLIVEPA-SP.

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Jakeline P. Zanon Coordenadora da unidade Pacaembu

Graduada em medicina veterinária pela Universidade Estadual de Londrina, trabalha há cinco anos no Pet Care e há 10 anos com internação. Especialização em nefrologia e urologia veterinária na ANCLIVEPA-SP.

André Augusto Botêga Silva Diretor da unidade Tatuapé

Graduação em Medicina Veterinária pela UNESP – Campus Araçatuba. Mestrado em ciências com ênfase em processos imunes e infecciosos pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. MBA em Gestão de pessoas pela Escola Superior de Agronomia Luís de Queiroz da Universidade de São Paulo – USP-Esalq.

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NOSSA EQUIPE Cynthia Anne Trombini Fraga Coordenadora da unidade Tatuapé

Graduação em medicina veterinária pela FMVZ-USP em 2010. Residência em clínica médica de cães e gatos pela UEL em 2013. Especialização em o almologia pela ANCLIVEPA em 2021.

Paulo Frazão (Cazé) Sócio fundador da Imagem.vet - Tele radiologia Veterinária

Especialista em diagnós co por imagem ( tulo concedido pelo CFMV). Mestre pelo departamento de cirurgia veterinária da FMVZ/USP, com ênfase em diagnós co por imagem. Especialização em diagnós co por imagem em pequenos animais pela ANCLIVEPA-SP. Coordenador do curso de especialização em tomografia computadorizada e ressonância magné ca em pequenos animais pela ANCLIVEPA-SP. Coordenador da equipe de diagnós co por imagem do Hospital Veterinário Pet Care. Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária. Presidente da Associação Brasileira de Radiologia Veterinária (ABRV) – gestão 2016-2019.

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Eduardo Ayres Sócio fundadorda Imagem.vet - Tele radiologia Veterinária

Médico veterinário pela FCAV/Unesp-Jabo cabal. Especialização em diagnós co por imagem em pequenos animais pela ANCLIVEPA-SP. The University of Edinburgh – externship in diagnos c imagino (computed tomography) / Jan'15. Coordenador do curso de especialização em tomografia computadorizada e ressonância magné ca em pequenos animais pela ANCLIVEPA-SP. Atua como palestrante em diversos cursos de especialização. Atua no Hospital Veterinário Pet Care com tomografia computadorizada. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Radiologia Veterinária (ABRV) – gestão 2016-2019.

Gabriela Rodrigues Sóciafundadora da Imagem.vet - Tele radiologia Veterinária

Especialista em diagnós co por imagem ( tulo concedido pelo CFMV). Mestrado na área de anatomia pela FMVZ-USP, com dissertação em medicina nuclear. Coordenadora e professora do curso de especialização em diagnós co por imagem em pequenos animais (pós-graduação lato sensu) da ANCLIVEPA-SP. Atua como palestrante em diversos cursos de especialização. Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária. Primeira secretária da Associação Brasileira de Radiologia Veterinária (ABRV) - gestão 2016-2019.

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NOSSA EQUIPE Renato Campello Costa Diretor regional - RJ do Pet Care

Graduado em medicina veterinária – Universidade Federal Fluminense – UFF, RJ. Mestre em clínica médica– Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, RJ. Palestrante e conferencista – áreas de concentração: dirofilariose canina, gestão e administração de clínicas veterinárias e marke ng pessoal. Membro do Comitê de Administração e Marke ng do LAVC (La n American Veterinary Conference). Fundador e diretor técnicocien fico da ABHV (Associação Nacional dos Hospitais Veterinários).

Priscila Gouvêa Diretora do Pet Care Animália

Graduada em medicina veterinária – Universidade Federal Fluminense – UFF, RJ. Pós-graduada em clínica médica e cirurgia – Ins tuto Equalis, RJ.

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Carol Machado Coordenadora do Pet Care Animália

Graduada em medicina veterinária – Universidade Estácio de Sá, RJ. Capacitação profissional em punção de medula óssea – Brasília, DF e Tecsa, MG.

Viviane Azevedo Ferreira Côrtes Gestora do Hospital Veterinário ZooCare BC – Uniavan.

Possui graduação em medicina veterinária pela Universidade Paulista (2001). Tem experiência na área de medicina veterinária, com ênfase em clínica e cirurgia animal.

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NOSSA EQUIPE Leonardo Brandão General Manager TECSA Laboratórios Mestre e PhD em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo e com mais de 20 anos de experiência no mercado de saúde animal, atuando em empresas líderes no segmento nas áreas técnica, marke ng, P&D e direção de unidade de negócio.

Otávio Valério de Carvalho Diretor técnico do TECSA Laboratórios Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2005). Tem experiência na área de medicina veterinária clínica e preven va, com ênfase em doenças infecciosas de animais. Atuação profissional na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. especialização em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais (Ins tuto Brasileiro de Pós-Graduação Quali as / UNIP - SP), Mestrado em medicina veterinária (Ciências Clínicas) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutorado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (MG). Atuação em pesquisas de doenças virais de importância humana e veterinária e iden ficação de propriedades an virais em produtos biotecnológicos, flavonoides, substâncias puras sinté cas e extratos de plantas. Desenvolveu pesquisas no pós-doutorado no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz/PE) na área de diagnós co, vacinas e an virais para arboviroses de relevância clínica humana.

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Simone Gonçalves Rodrigues Gomes Diretora do Hemovet – Laboratório e Centro de Hemoterapia Veterinário

Formada pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Residência em clínica médica cirúrgica pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Especialização em clínica médica pela UNISA. Doutorado direto pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Docente da Faculdade de Medicina Veterinária da UNISA de 2005-2019. Responsável pela seção de hematologia e hemoterapia do livro Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Coordenadora do curso de pós-graduação de hematologia clínica e hemoterapia em cães e gatos pela PAV.

Felipe A. Ruiz Sueiro CEO e coordenador de diagnós cos do laboratório VETPAT

Formado em Medicina Veterinária pela UNESP – Campus de Jabo cabal, com mestrado pela UNESP, e doutorado pela UNICAMP, ambos na área de diagnós co oncológico, e MBA em marke ng execu vo pela Ohio University. Fundou o Laboratório VETPAT em 2002 e atualmente é o CEO e Coordenador de diagnós cos do laboratório VETPAT em Campinas, atuando principalmente na área de diagnós co histopatológico, imunoistoquímico e molecular de tumores.

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NOSSA EQUIPE Camila Montanari Ruiz Sueiro Diretora de operações do Laboratório VETPAT Médica veterinária formada pelo Centro Universitário de Rio Preto. Especialização em análises clínicas pela Faculdade de Medicina de Rio Preto. Fundadora do Banco de Sangue Veterinário VETPAT.

Daniel Hato CEO do Dr. Hato (hospital veterinário, laboratório e petshop)

Médico veterinário formado em 2006 pela universidade paulista – UNIP. MBA em gestão em saúde. Fundador do VetSmart (maior plataforma do Brasil de comunicação online entre empresas e médicos veterinários). Começou a trabalhar na área da medicina veterinária em 1998. Gestor do Dr. Hato desde 2007 e atuando como médico veterinário clínico e cirurgião.

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Luciana Maria Campos Bulgarelli Diretora do R&K Diagnós co Veterinário

Pós-graduação em clínica médica de pequenos animais pela Universidade Metodista de São Bernardo do Campo (UMESP). Curso teórico-prá co em ultrassonografia em pequenos animais pelo Ins tuto Veterinário de Imagem (IVI). Especialização em radiodiagnós co em pequenos animais pelo Ins tuto Veterinário de Imagem (IVI). Graduação em medicina veterinária pela Universidade de Alfenas – MG.

Lucas de Angelis Diretor do Hospital Veterinário ZooCare BC – Uniavan

Graduação Universidade Paulista – UNIP. Mestre FMVZ – USP. Professor do curso de medicina veterinária Uniavan BC. Coordenador do curso de pós-graduação de emergências e intensivismo de cães e gatos – FAMESP. Coordenador do curso de pós-graduação de emergências e terapia intensiva de pequenos animas – Uniavan. Diretor de serviço de terapia intensiva (UTI) – Pet Care. Responsável pelo serviço de pneumologia do Hospital ZooCare BC – Univavan. Líder das a vidades de educação do Pet Care Educa em parceria com a Jaleko / Artmed360.

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Agradecimentos:

Unidade Ibirapuera Unidade Morumbi Unidade Jardins

www.petcare.com.br

Unidade Pacaembu Unidade Tatuapé Pet CareAnimália

/hvpetcare

@hv_petcare


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