DESIGN THINKING
na
ESCOLA
ROTEIRO PASSO A PASSO PARA O PENSAMENTO CRIATIVO
Conteúdo Introdução ................................................................................. 3 Designer: o profissional da inovação ........................................ 7 Você é um designer da experiência de seus alunos ................. 8 Você quer mesmo inovar? ...................................................... 10 Expanda seu repertório ........................................................... 14 Prática: Avalie seu repertório .................................................. 15 Melhore sua mentalidade ........................................................ 15 O segredo é a empatia ............................................................ 16 Mapeie sua da jornada ............................................................ 17 Reconheça os valores que os movem .................................... 22 Design thinking passo a passo na sala de aula ...................... 25 Organize os grupos de trabalho ..................................... 26 Defina um problema ou oportunidade ........................... 26 Promova a empatia .......................................................... 27 Ideação .............................................................................. 28 Escolha.............................................................................. 30 Construa............................................................................ 31 Teste .................................................................................. 32 Compartilhe ...................................................................... 32 Referências ............................................................................. 36 Anexos .................................................................................... 37 Anexo 1: Mapeamento da jornada .................................... 37 Anexo 2: Avaliação do seu repertório .............................. 38
Introdução Há alguns dias eu estava conversando com meu pai sobre o tempo dele de criança. Ele morava em um sítio e andava pela estrada de terra por alguns quilômetros até chegar à cidade onde estudava. Na escola, tudo era de madeira, inclusive as carteiras onde os alunos sentavam em duplas. A professora era muito rigorosa e a indisciplina não era tolerada. Apesar de sempre ficar de castigo, meu pai decidiu ser professor. Em minha infância lembro também da escola de madeira e das carteiras, mas assim que deixei o fundamental 1, tanto o prédio quanto as carteiras mudaram para o que são nestes últimos 35 anos. Nunca percebi uma mudança no sistema escolar quando eu era aluno. A fórmula era simples,
bastava
decorar
as
perguntas
e
respostas e pronto, a nota já estava garantida.
Pelo que me lembro, nunca tirei nota baixa, mas lembro de uma ocasião em que fiquei com 5 em uma das disciplinas do ensino médio e a partir dali sempre quis almejar o 10. Tanto que competia sempre com outro colega de classe quem tirava mais notas 10. Porém, não tirava nota porque era mais inteligente, mas porque eu tinha descoberto qual era o segredo: decorar tudo. Assim como eu, a maioria dos adultos foi educada no mesmo esquema: Para tirar nota boa, basta decorar as perguntas e as respostas. Dentre estes adultos estão pelo menos duas gerações de professores que, mesmo na graduação, pouco foram
motivados
caracterizar, sintetizar,
a
compreender,
analisar, criar...
ou
aplicar, seja,
dos
identificar, interpretar, processos
cognitivos, em grande parte da nossa formação, foi exigida somente a capacidade de recordar.
Nos últimos anos, porém, tenho visto uma mudança no modo de ensinar e aprender. A popularização da internet abriu as portas digitais da informação à população em geral. Dentre eles, esta última geração de estudantes, a geração alpha, que está iniciando sua jornada escolar, nasceu em plena globalização, impulsionada pela era da informação, onde as fronteiras físicas, sociais e emocionais estão muito tênues. Quando a única fonte de informação era o professor, decorar o que ele havia passado era a chave para ir bem nas provas, porém agora, esta geração possui praticamente infinitas fontes de informações e decorá-las não é mais o segredo. A escola, nos moldes como a conhecemos hoje, foi organizada para sanar a necessidade de mão de obra das fábricas. Assim, decorar procedimentos para repeti-los com velocidade era a maior necessidade. Hoje, muitas profissões
estão surgindo que já não requerem a simples repetição, visto que a tecnologia vem modificando constantemente o modo de produção de produtos e de informação, mas buscam por pessoas criativas, inovadoras e capazes de adaptar-se adaptar rapidamente às mudanças. A escola, assim, precisa também inovar seu modo de trabalho e atingir os próximos níveis dos processos ssos cognitivos cognitivos.
Criar Avaliar Analisar Aplicar Compreender Recordar Taxonomia de Bloom
Designer: o profissional da inovação Design é um processo de invenção onde se cria
algo
novo
com
base
no
profundo
conhecimento do presente. Um designer de sucesso sabe que só se conhece bem a realidade através da empatia, ou seja, buscando para si as emoções,
sentimentos,
carências,
sonhos
e
experiências das pessoas que serão beneficiadas pelo seu trabalho. Caso ele esteja desenvolvendo um produto, por exemplo, primeiro ele procura colocar-se no lugar
do
experiência.
cliente
potencial
Quem
são
e
vivenciar
sua
eles,
quais
seus
problemas, como é o seu dia-a-dia, quais são suas necessidades emocionais e racionais são algumas das perguntas básicas que direcionarão seus pensamentos. Assim ele desenvolve a empatia necessária para criar um produto que atenda às necessidades reais de seus clientes.
Você é um designer da experiência de seus alunos Todo
professor
é
um
designer
se
considerarmos que seu trabalho é criar novas experiências didáticas a partir dos conhecimentos que ele possui dos seus alunos. Porém, há professores que magicamente criam
experiências
didáticas
que
são
significativas, a tal ponto que transformam seus alunos de simples observadores para cientistas, engenheiros, médicos, advogados e tudo mais o que eles sonham tornar-se. Os objetivos das suas aulas não estão somente concentrados em obter informações e construir conhecimentos, mas também podem motivar emoções, criatividade, amizade e empatia. Todo professor tem esse poder, porém nem todos sabem como utilizá-lo.
O design thinking é um método sistemático de resolução de problemas comumente utilizado na área de negócios, design de produtos e marketing, mas que pode ser utilizado em qualquer área que busca desenvolver inspiração e inovação. Na
educação,
seu
principal
objetivo
é
encontrar uma experiência personalizada para os alunos e potencializar o desenvolvimento de suas habilidades para que seus sonhos tornem-se realidade. No começo pode parecer complicado, mas como em qualquer processo de aprendizagem, o design
thinking
constantemente
por
pode pessoas
ser de
praticado diferentes
talentos e capacidades até chegar à maestria. Este
e-book
procura
desmistificar
o
design
thinking, trazendo-o de uma ideia abstrata para uma prática diária na qual o professor pode
ensinar seus alunos através de aulas inovadoras, envolventes, cativantes e eficientes.
Você quer mesmo inovar? Para inovar é preciso pensar e agir de um modo
diferente
do
habitual.
Normalmente
buscamos caminhos conhecidos e facilmente controláveis, assim podemos nos assegurar dos resultados,
inclusive
identificar
quando
eles
acontecem. Porém, a aventura começa quando buscamos
caminhos
alternativos
e
pouco
testados. As variáveis não são claras e a incerteza é o que mais caracteriza esta aventura. Nosso cérebro possui dois lados. Enquanto o esquerdo é lógico e analítico, o direito é mais expressivo e criativo. Em geral os indivíduos têm preferência pelo lado esquerdo durante suas rotinas de trabalho e praticamente ignora o lado direito. Isto porque buscamos a segurança do que
é previsível e a facilidade de continuar realizando as mesmas tarefas diariamente. Porém, continuar trabalhando sempre do mesmo modo não assegura sempre os mesmos resultados. Trabalhamos com pessoas imersas em uma cultura que está em constante mudança. Um dos catalisadores dessa mudança é a tecnologia da informação, que tem mudado o modo como as pessoas acessam, usam e compartilham as informações. O professor precisa adaptar-se à esta nova realidade inovando o seu modo de ensinar e gerenciar sua turma.
Cultive a mentalidade voltada à inovação Durante a jornada da inovação o erro é algo que nos deparamos com frequência. Enquanto algumas pessoas o vêem como um motivo para punição,
outros
oportunidade
de
enxergam aprendizagem.
como
uma
Professores
inovadores aceitam os momentos de incertezas
como um motivo de crescimento e busca por novas ferramentas e métodos. Ao resolver um problema, seu repertório de possibilidades é ampliado
e
suas
experiências
podem
ser
aplicadas em situações futuras, gerando novas oportunidades de crescimento. Diante disso, suas chances de sucesso aumentam quando surgem novas situações.
Diagrama da mentalidade do professor ttradicional radicional e do inovador. Feito com www.lucidchart.com.
Expanda seu repertório Professores tradicionais preferem trabalhar sempre do mesmo modo, utilizando as mesmas técnicas independentemente do perfil dos alunos. Professores inovadores por sua vez, possuem um vasto conjunto de ferramentas e estratégias que podem
ser
aplicadas
de
acordo
com
a
necessidade dos alunos, da situação ou projeto. No design thinking devemos colocar o aluno no centro, reconhecer seus talentos e dificuldades e aplicar as melhores estratégias que enriqueçam sua experiência de aprendizagem. Muitas vezes, porém, nos deparamos com desafios que nos levam a buscar novos caminhos. Para expandir seu repertório busque cursos, formações, livros, conferências, artigos e sites voltados à educação. Converse também com professores
inovadores,
entenda
como
eles
pensam e agem. Aprenda tanto com os sucessos
quanto com os erros e aplique o que você aprendeu.
Prática: Avalie seu repertório Destaque em uma tabela como no anexo 2 duas ou três experiências que lhe proporcionaram novas perspectivas e habilidades. Identifique-as em áreas de concentração, temas ou capacidades que você desenvolveu e descreva suas ações, resultados e aprendizados em cada uma. Por fim, identifique as capacidades e habilidades que estão faltando para o seu crescimento.
Melhore sua mentalidade Reflita diariamente sobre o que você está pensando e por quê. Em momentos de incerteza, pergunte-se se o seu desconforto está sendo gerado por medo de cometer erros.
O segredo é a empatia Para
inovar
é
preciso
conhecer
profundamente a realidade, não se pode pensar em um futuro melhor sem conhecermos bem o presente. Esse conhecimento será o fundamento para o futuro que buscamos construir. As ideias mais
inovadoras
surgiram
de
pessoas
que
conseguiram observar o presente como nenhum outro jamais conseguiu. Através da empatia podemos vivenciar os problemas que os nossos alunos possuem. Muitas vezes eles mesmo não têm consciência deles, mas
os
professores,
como
adultos,
podem
identificá-los mais facilmente devido à sua própria experiência.
A empatia é importante na
manutenção da qualidade dos relacionamentos, reduz problemas emocionais e psicossomáticos, tornam as relações mais agradáveis, reduzindo os conflitos.
Assim,
compreender
a
perspectiva,
os
sentimentos e os valores das outras pessoas é essencial para resolver os problemas em sala de aula. O desenvolvimento da empatia demanda investimento de tempo e paciência, itens muitas vezes raros no cotidiano escolar. Porém, os ganhos são a médio prazo.
O professor, ao
adotar uma postura empática, também está servindo de modelo para que seus alunos sejam inspirados,
promovendo
assim
um
bom
relacionamento professor-aluno e aluno-aluno.
Mapeie sua da jornada A tarefa de casa é um problema comum em uma sala de aula que envolve pelo menos quatro sujeitos: o professor, o aluno, a gestão escolar e a família. Vamos abordar este problema mapeando a jornada de uma classe de aula hipotética.
O professor Rodrigo trabalha em uma escola particular no interior de São Paulo. Nesta escola, frequentemente a tarefa de casa é vista como um problema, tanto para o aluno quanto para o professor. As tarefas são raramente entregues em dia pelos alunos e quando entregues, apresentam baixa qualidade e pouco zelo, pode-se perceber que há cópias frequentes entre colegas. Os coordenadores
ou
orientadores
de
alunos
frequentemente utilizam o controle das tarefas e notas
para fornecer um feedback sobre o
desempenho dos alunos às famílias, porém os dados não são atualizados regularmente no diário de classe que fica no escaninho do professor. Primeiramente vamos descrever a atividade ou o problema de um modo amplo, sem ater-se a nenhum
ponto
de
vista,
pois
o
mesmo
acontecimento pode ser visto como problemas diferentes de acordo com a perspectiva de cada sujeito envolvido, quando isso acontece, o ideal é
separá-los e tratá-los de modo diferenciado, mas com a possibilidade de haver soluções conjuntas. As tarefas são atribuídas sempre ao final de uma aula ou de um capítulo da apostila. O professor escolhe alguns exercícios que devem ser feitos em casa pelos alunos e apresentados na próxima aula para correção. O professor escreve na lousa a página e os números dos exercícios. Os
alunos
que
estão
prestando
atenção anotam em seu caderno enquanto outros que já dispersaram há algum tempo não se atêm à atividade para casa. Esta tarefa também é anotada em um caderno de controle de tarefas que pode ser acessado pela coordenação ou orientação pedagógica. Na aula seguinte o professor passa de carteira em carteira vistando as apostilas e anotando em seu caderno quem fez e quem não fez a tarefa de casa, enquanto isso alguns alunos dispersam-se
em conversas e muitas vezes esquecem de abrir a apostila para mostrar a tarefa realizada, o que toma um tempo significativo da aula. Terminado o visto, o professor inicia sua aula corrigindo a tarefa e tirando dúvidas dos alunos. Podemos
agora
passar
a
descrever
a
atividade ou o problema através dos olhos dos sujeitos
envolvidos.
Vamos
compreender
suaperspectiva e seus sentimentos em relação a um determinado problema, antes de pensar em soluções.
Com
características
certeza cada próprias
que
sujeito possui muitas
vezes
desconhecemos, mas é possível reconhecer as mais comuns. Esse exercício mental, se praticado com frequência, pode auxiliar na identificação rápida
de
problemas
individuais
quando
necessário. Vamos focar primeiramente na experiência dos dois sujeitos principais, o professor e o aluno.
Colocando-se no lugar do aluno, vê-se que ele sente-se obrigado a realizar atividades escolares em
casa,
quando
na
verdade
gostaria
de
aproveitar o seu tempo livre, sente-se pouco motivado e não percebe nenhum valor na resolução das tarefas. Colocando-se no lugar do professor, a correção e o visto nas tarefas em sala toma tempo de sua aula, atrasando o conteúdo planejado, ao seu ver, tarefas não complementam o conteúdo trabalhado em sala de aula, pois apesar de ser obrigação do aluno fazer a tarefa para estudar, ela não é feita seriamente, portanto o professor também não se sente motivado e envolvido na correção e controle das tarefas. A gestão escolar, por sua vez, acredita que o nível
de
responsabilidade
de
um
aluno
é
proporcional ao número de tarefas que ele apresenta e preza pela eficiência no fornecimento destas
informações,
dados
atualizados
e
facilmente acessíveis são importantes, caso os familiares tenham dúvidas.
Reconheça os valores que os movem Em geral, o que impulsiona uma pessoa são as coisas que elas mais valorizam. Conhecê-la é essencial
para
direcionarmos
soluções
ou
estimular a criação de novos valores. Professores normalmente prezam
de
escolas
utilizam
pelo
particulares
material
cumprimento
apostilado
de
todo
o
e seu
conteúdo. Por um lado isso facilita o controle e o preparo das aulas, por outro há uma certa limitação da liberdade do professor em realizar atividades
que
não
incluem
esse
material,
inclusive pode tornar-se facilmente um fator de estresse entre os coordenadores e professores caso
haja
algum
atraso
em
relação
ao
planejamento. É muito comum que exercícios da apostila sejam atribuídos como tarefas de casa. A
visão de uma apostila preenchida dá a sensação de conteúdo cumprido aos professores, gestores e familiares. Os familiares, por sua vez, confiam que a escola conduzirá a educação do seu filho em todos os sentidos, não sendo necessário intervir, a não ser que seu filho apresente notas baixas com frequência ou apresente algum problema de relacionamento.
A tarefa de casa vista sob a perspectiva de quatro sujeitos.
Design thinking passo a passo na sala de aula Sempre que inicio novos projetos baseados no design thinking eu desenho na lousa alguns ícones que simbolizam os estágios de desenvolvimento. A cada novo estágio um novo ícone é desenhado na lousa e sempre explico detalhadamente cada um deles, mesmo que já o tenha feito anteriormente. Sempre é bom relembrar.
Etapas do design thinking na escola – ícones da Flaticom.com
Organize os grupos de trabalho Ao iniciar novos projetos, organizo primeiramente meus alunos em grupos de 4 a 6 pessoas, sendo que uma delas é o relator e o outro é o gerente ou tutor, cuja responsabilidade é motivar as discussões e organizar os trabalhos da equipe. Defina um problema ou oportunidade Uma das maiores dificuldades dos alunos é enxergar problemas e oportunidades. Em geral os alunos vivem em situações bem controladas e o papel de propor problemas é do professor. Quando este solicita a identificação de problemas, várias dúvidas surgem. Assim, é importante que o professor monitore nitore as discussões dos grup grupos. os.
Problemas muito amplos devem ser evitados. A fome no mundo, por exemplo. Dificilmente um grupo de alunos pode impactar um problema tão abrangente. Porém, pode pode-se, por exemplo,, atuar no problema de alimentação de uma creche comunitária próxima à escola escola. Outro exemplo de problema muito abrangente é o desmatamento da Amazônia, realmente é um problema que todos somos responsáveis de certo modo, porém para sermos mais práticos, os alunos podem escolher atuar no desperdício de papéis nos processos da escola escola.
Promova a empatia Dizem que para se conhecer alguém, devedeve se calçar seus sapatos de trilhar seus caminhos. Gosto de usar o ícone de chinelos, chinelos, pois além de trazer a mesma ideia, também traz intimidade, como se estivéssemos na casa da pessoa.
Uma dinâmica mica de grupo interessante e divertida que gosto de aplicar é o do repórter. Peço para os grupos escolherem um dos integrantes para que faça o papel da pessoa que possui e vivencia o problema. As outras pessoas fazem o papel de repórter e entrevistam a pessoa, pes perguntando como é sua vida, desde o acordar até o final do dia. Assim todos podem reconhecer o que é essencial avaliar.
Ideação Conseguimos variáveis
e
identificar
sujeitos
que
as
principais
compõem
nosso
problema. Para isso, desenvolvemos a empatia conhecendo como o problema é visto sob os ângulos dos diferentes sujeitos,, sua experiência e os valores que os movem. Várias ideias já começam
a
surgir
em
nossas
cabeças,
elaboramos hipóteses e também visualizamos
diversas possibilidades de futuro que cada uma poderia
criar.
Podemos
então iniciar
nosso
próximo estágio que é explorar estas diferentes possibilidades. Design thinking promove a curiosidade, a habilidade de olhar o mundo e encontrar soluções novas para problemas tradicionais. Designers chamam
este
estágio
de
ideação
ou
brainstorming. Para gerar ideias criativas é necessário começar com possibilidades e ignorar as impossibilidades. O que aconteceria se tudo fosse possível? Pessoas criativas não se prendem a dificuldades, elas vão além pois suas mentes buscam sempre o que ninguém antes se permitiu pensar. Vamos depois organizar essas idéias em um portfólio e gerenciá-lo na esperança de que pelo menos uma ou um conjunto delas obtenha sucesso na solução de nosso problema.
O
processo
de
ideação
tem
algumas
características importantes: ● O aluno está no centro centro:: o objetivo principal da escola é o desenvolvimento do aluno como um todo. Assim, toda ação deve ser pensada em como melhorar a aprendizagem, izagem, a experiência e o valor do aluno. ● Tudo é possível possível:: maior liberdade de pensamento sem ater-se ater se a impedimentos. ● Múltiplas opções opções:: abordar um problema com diversas soluções aumentam as chances de sucesso. ● Iterativo:: o processo de formular, testar e reformular ormular novas idéias levam à perfeição. Escolha Agora
que
as
melhores
ideias
foram
lançadas, é importante que escolhamos uma
delas que possa ser implementada de acordo com os recursos que temos disponíveis ou que podemos levantar. Neste ponto o professor deve estar atento para que a ideia escolhida está de acordo com a proposta inicial e poderá ser realizada dentro do tempo estipulado. Construa Uma das melhores maneiras de aprender é fazendo. Nesta etapa os grupos colocarão em prática tica seus talentos e agirão para que a solução para o problema ganhe corpo. É importante que o tutor do grupo de trabalho ajude a organizar as tarefas de cada integrante integrante, estipule prazos de entrega e cobre resultados. De acordo com a complexidade do projeto, projet novas aulas ou encontros fora do horário escolar
deverão ser agendados para que todos tenham tempo para contribuir de modo justo. Teste Todo projeto deve ser testado para verificar sua eficácia. Veja que os grupos iniciaram seus trabalhos conhecendo bem o problema e as pessoas envolvidas. Durante seus estudos foram levantados diversos elementos importantes do problema, assim, é importante retomá-los retomá e verificar se a solução construída realmente impactará todos ou alguns destes elementos, solucionando ou amenizando o problema.
Compartilhe Caso a solução realmente tenha atingido os resultados esperados, é importante que ela seja conhecida por outras pessoas, impactando assim outras
realidades
e
conseqüentemente
melhorando a vida das pessoas.
Pode-se compartilhar atravĂŠs da internet, de jornais, blogs ou imprensa. Escolha a melhor maneira junto com seus alunos.
Visite meu site e cadastre-se Espero que você tenha gostado deste e-book e que ele tenha provocado em você uma mudança positiva para melhorar sua prática. Por favor, me dê uma devolutiva sobre suas aplicações e sugestões, assim posso enriquecê-lo com seu depoimento. Convido você agora a visitar meu site e cadastrarse para receber atualizações e novidades na área de criatividade e inovação na educação. Aproveite para conhecer os cursos on-line que ofereço. http://alexsandrosunaga.com Abraço e até nosso próximo encontro! Sunaga
Sobre o autor
Alexsandro Sunaga Mestre em Ensino de Astronomia na USP, Licenciado em Física pela UNICAMP, é Consultor em Tecnologias na Educação e embaixador do Makerspace Portal, Professor de Física, Matemática, Robótica e Desenvolvimento
de
Jogos. Tem
contribuído
no
desenvolvimento da educação através do coaching de professores na área de ensino híbrido, robótica educacional e capacitação no uso de tecnologias educacionais. Co-autor do livro "Ensino Híbrido Personalização e Tecnologia na Educação".
www.alexsandrosunaga.com alexsandro.sunaga@gmail.com
Referências Cecconello, Alessandra Marques, and Sílvia Helena Koller. "Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza." Estudos de psicologia 5.1 (2000): 7193. Falcone, Eliane. "A avaliação de um programa de treinamento da empatia com universitários." Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva1.1 (1999): 23-32. Ogilvie, Tim, and Jeanne Liedtka. Designing for
growth:
A
design
thinking
toolkit
managers.Columbia University Press, 2011. http://www.dtparaeducadores.org.br/site/
for
Anexos Anexo 1: Mapeamento da jornada Para compreender melhor seu problema, precisamos colocar-se no lugar do sujeito durante sua experiência e reconhecer os valores que o impulsionam, caso o problema envolva mais de um sujeito, podem ser acrescentadas colunas extras.
Item/Sujeitos Visualização Experiência Valores
A
B
Anexo 2: Avaliação do seu repertório Destaque duas ou três experiências que lhe proporcionaram novas perspectivas e habilidades. Identifique-as emáreas de concentração, temas ou capacidades que você desenvolveu e descreva suas ações, resultados e aprendizados em cada uma. Por fim, identifique as capacidades e habilidades que estão faltando para o seu crescimento. Experiências
Área de concentração
Qual foi o desafio ou oportunidade?
O que eu fiz?
O que resultou?
O que aprendi?
O que está faltando para o meu crescimento?