Jornal Ecologico

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ECOLÓGICO

Março de 2015 Edição Ttrimestral Nº 01

Março de 2015 I Edição 01

Órgão Educativo e de Conscientização do Meio ambiente e Ecoturismo

Ajudando a preservar o meio ambiente.

Leia Também

ALARME

Degelo e pouca neve no Ártico deixam cientistas alarmados

Denúncia e Proteção Ambiental Saúde

Superbactéria na Praia de Botafogo

Preservação x Alimentação

Desmatamento tropical ameaça produção mundial de alimentos

Gastronomia 'FOCACCIA a POMODORO FRESCO''

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Nova lista de espécies ameaçadas no Brasil tem 1.173 tipos de animais

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inistra assinou portarias com listas de plantas e animais ameaçados. Houve aumento do número de espécies de animais em risco. A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira assinou em janeiro de 2015 as portarias que definem as novas Listas Nacionais de Espécies da Fauna e da Flora Brasileia Ameaçadas de Extinção. O levantamento mostra um aumento na quantidade de espécies da fauna ameaçadas. Atualmente, há 1.173 espécies de animais nessa situação, divididos em três categorias: criticamente em perigo (CR), em perigo (EN) e vulnerável (VU). Na lista anterior, realizada em 2003 e 2004, havia 627 espécies ameaçadas. Naquela ocasião, foram avaliadas 1.137 espécies. Já a lista atual foi mais abrangente: avaliou 12.256. Apesar do aumento do número de espécies na lista de ameaçadas, houve 170 espécies que deixaram de ter esse status. É o caso da baleia-jubarte e da arara-azul-grande. Houve ainda três espécies que eram consideradas extintas que voltaram a ser encontradas por especialistas: a libélula Fluminagrion taxaense, a formiga Simopelta minina, e o minhocuçuRhinodrilus sasner.

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Denúncia e Proteção Ambiental

Comunique Um Acidente Ambiental

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e você detectou um acidente envolvendo óleo ou outro produto perigoso, como vazamento, derramamento, incêndio/explosão, produtos químicos ou embalagens abandonadas, ou rompimento de barragem, deve comunicá-lo ao Ibama. Acesse o Sistema Nacional de Emergências Ambientais para comunicar um acidente ambiental. Leia o manual do Sistema Nacional de Emergências Ambientais. Pela Instrução Normativa nº 15/2014, até o dia 05/01/2015, você pode também preencher o formulário para Comunicar a Ocorrência de um Acidente Ambiental e enviar para o e-mail: emergenciasambientais.sede@ibama.gov.br. Acesse: siscom.ibama.gov.br/siema

Denuncie Crimes Ambientais Ouvidoria Geral

0800 644 8500

Polícia Ambiental Rod. João Gualberto Soares, Rio Vermelho Telefone:(48) 3292-2300

Polícia Ambiental Brasil

O

site pmambientalbrasil.org.br é uma iniciativa do Instituto Homem Pantaneiro, idealizada pelo Ten. Cel. Angelo Pacelli Rabello, que tem a finalidade criar um espaço que possa reunir, em um só lugar,

informações sobre o trabalho das unidades de policiamento ambiental do Brasil. Este espaço é aberto a militares e civis que queiram compartilhar informações, fazer denúncias ou contribuir de diversas formas com a causa ambiental de nosso país. A construção e manutenção do site é de Bolivar Porto (Campo Grande/MS), civil, fotógrafo, publicitário e entusiasta da causa ambiental. Não tem função de Polícia, apenas divulgações, respondendo sobre dúvidas e informações a população civil que deseja colaborar com a causa, seja através de denúncias ou do desejo de ingressar nas forças estaduais de policiamento abiental. www.pmambientalbrasil.org.br O Jornal Ecológivo, órgão educativo de consientização do Meio Ambiente e Ecoturismo, é desenvolvido pela Editora Jornal Ecológico Ltda. A circulação do jornal visa

Uma Publicação da Editora Jornal Ecológico Ltda.

levar mais informações sobre a preservação do meio ambiente, com materiais educativos. Editor: Jaime Jorge Brites 48 33384482

CNPJ: 03.294.395/0001-70

Jornalista: Marcos D. de Oliveira 47 9676-3749

Nova Brasília - Joinville / SC

E-mail: jornalecologico1@gmail.com

Rua: Fabrício Kock - Q.A - Lot.06


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Aposentado cria sistema automatizado de reuso da água

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O funcionamento é simples. A água do enxague que sai da máquina é repassada por uma mangueira para o cesto, que fica ao lado, e depois transferida para a lavadora para a próxima lavagem com a ajuda de uma bomba adaptada.

No litoral Norte do Estado foi implantado o Corredor Ecológico Costa Catarinense, que ocupa uma área de mais de 50 mil km2, com ecossistemas como a Floresta Ombrófila Densa, a floresta quaternária, restingas, manguezais, estuários, costões e ilhas oceânicas. O Corredor engloba sete cidades e liga a Reserva Biológica do Arvoredo, a Área de Proteção Ambiental de Anhatomirim e a Área de Relevante Interesse Ecológico de Zimbros, instituída pela Prefeitura de Bombinhas.

m motorista aposentado de 67 anos, morador da região de Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, criou um sistema automatizado para reuso de água da lavadora de roupas. Gumercindo Marto adaptou e vedou o cesto de uma máquina como reservatório, instalou uma bomba para transferir a água para a máquina ou para baldes e também uma mangueira extra. Todos os materiais foram reaproveitados de uma lavadora quebrada.

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m estudo e levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE em setembro mas sua divulgação foi liberada somente agora, para não prejudicar a imagem do governo antes das eleições, mostra que o desmatamento na Amazônia cresceu 122% a mais em relação a 2013, o que equivale a 1.626 km². Os técnicos constataram o pior cenário foi registrado em agosto quando foram desmatados 890 km² contra 288 km² o mesmo mês em 2013, significando um aumento de 208%. Em setembro, de acordo com o INPE, foram destruídos 736 km² ou 66% maior que em setembro do ano passado. O levantamento é feito por imagem de satélite do sistema de monitoramento do governo. Três são as causas, segundo os técnicos, que levam a tamanha destruição: contrabando de madeira de lei com alto valor de comércio no mercado negro, transformação de pastos para criação de gado e para a exploração agrícola.

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Unidades de conservação de Santa catarina

A água do enxague seguinte é armazenado novamente no cesto ou no tanque, para depois ser passado para baldes, pelo mesmo mecanismo. O reuso ocorre na limpeza de pisos, garagem, quintal e nos vasos sanitários. “Ao invés de jogar a água em um balde, para depois pegar o balde e jogar a água dentro da máquina, tem mais facilidade com a bombinha. Você liga a bombinha, tudo fica fácil”, disse Gumercindo Marto. A filha do aposentado, a supervisora de eventos Tatiana Marto, conta que após o pai passou a se dedicar a consertos de eletrodomésticos, encanamentos e instalações elétricas após ele se aposentar. “Ele faz atendimento nas casas e cria muitas coisas. Como ele trabalha com conserto da máquinas de lavar, às vezes sobra peças e acaba indo para reciclagem. Há dois meses, ele teve essa ideia de reutilizar o tambor da lavadora. Isso ajudou a facilitar o reuso de água e a economia na conta da Sabesp”, contou a filha.

anta Catarina possui 15 Unidades de Conservação federais, nove estaduais, 22 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e inúmeras áreas municipais e privadas – todas importantes para proteger e restaurar os ecossistemas naturais, garantir a sobrevi-vência de espécies raras, incentivar pesquisas, desenvolver a educação ambiental e o ecoturismo. Não existe uma totalização sobre as áreas administradas pelos municípios, mas estimase que ultrapassem uma centena.

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Destruição recorde de desmatamento na Amazônia em 2014

Foi aprovada em 2004 a criação do Parque Nacional da Serra de Itajaí, com aproximadamente 50 mil hectares, abrangendo nove cidades do Vale do Itajaí. A área abriga centenas de espécies importantes da fauna e da flora, algumas ameaçadas de extinção, como canelapreta, canela-sassafrás, xaxim, gaviãopombo, pichochó e papagaio-de-peitoroxo. Além disso, garante água para o abastecimento de mais de 500 mil pessoas nas cidades em seu entorno.

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Desmatamento tropical ameaça produção mundial de alimentos Estudo publicado na revista ‘Nature Climate Change’ até 2050 o desmatamento pode reduzir em 15% a chuva em áreas tropicais. O desmatamento de florestas tropicais no Hemisfério Sul tem acelerado o aquecimento global e ameaça a produção mundial de alimentos ao distorcer os padrões de chuva na Europa, na China e no meio-oeste dos Estados Unidos, de acordo com estudo divulgado na revista “Nature Climate Change”. Até 2050, o desflorestamento pode levar a uma queda de 15% na chuva em regiões tropicais, incluindo na Amazônia, no sudeste da Ásia e na África Central. Grande parte do desmatamento tem como objetivo liberar terra para agricultura. Isso pode causar um ciclo vicioso, aumentando o aquecimento global e reduzindo a produção de alimentos em fazendas, o que, em contrapartida, leva os produtores a cortarem mais árvores para dar espaço para cultivo, disseram os especialistas.

“Quando você desmata os trópicos, estas regiões vão passar por um aquecimento significante e maiores secas”, disse Deborah Lawrence, professora da Universidade da Virginia e líder do estudo. Remover árvores e plantar colheitas libera dióxido de carbono na atmosfera, aquecimento global. Ao mesmo tempo, áreas desmatadas também são humidade, imediatamente alterando os padrões locais de clima.

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contribuindo menos capazes

para o de reter


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‘Da Amazônia para o mundo’ O estudo disse que se as atuais taxas de desflorestamento na floresta Amazônica persistirem, a produção de soja na região pode cair em 25% até 2050. A retirada de vegetação no Congo e na Tailândia também podem ter consequências em outras partes do mundo, levando a mais chuvas para a Grã-Bretanha e ao Havaí, e menos chuvas ao sul da França e à região do meio-oeste dos EUA, segundo o estudo. Globalmente, os níveis de desflorestamento estão crescendo vagarosamente, disse Deborah.

O Brasil conseguiu conter suas taxas de desmatamento, em uma “linda história de sucesso”, disse ela, ao passo que a situação na Indonésia piorou.

Um desflorestamento completo pode levar a um aumento de 0,7 grau nas temperaturas mundiais, isso além do impacto de gases-estufa, dobrando o aquecimento global desde 1850. “Florestas tropicais são frequentemente atribuídas como o ‘pulmão do mundo’, mas elas são mais parecidas com as glândulas sudoríparas”, disse Deborah.

“Elas cedem muita humidade, o que ajuda a manter o planeja refrescado. Essa função crucial estará perdida - e será até mesmo revertida caso as florestas sejam destruídas” Deborah Lawrence

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Degelo e pouca neve no Ártico deixam cientistas alarmados Temperaturas recordes no Alasca, cobertura de neve abaixo da média no Ártico e degelo excessivo no verão da Groenlândia foram observados este ano por cientistas, despertando novas preocupações sobre o aquecimento global. O Arctic Report Card, desenvolvido por 63 cientistas em 13 países e atualizado a cada ano desde 2006, foi divulgado nesta semana na reunião da União Geofísica Americana, em São Francisco (Califórnia, EUA). O relatório constatou que o Ártico continua esquentando numa taxa duas vezes maior do que em baixas altitudes, indicando a permanência de uma tendência conhecida como Arctic Amplification. "Não podemos esperar recordes todos os anos. As constantes mudanças na região não precisam ser espetaculares", disse o autor principal Martin Jeffries, consultor científico do Ártico e oficial do programa pelo Arctic and Global Prediction no escritório de

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Pesquisa Naval no Condado de Arlington, na Virgínia, Estados Unidos. A temperatura do ar continua esquentando em comparação à média dos últimos 30 anos, o que é importante porque essas temperaturas agem como indicadores e responsáveis pelas mudanças regionais e globais, alterando os habitats de ursos polares que lutam pela sobrevivência com o gradativo desaparecimento de oceanos congelados. "A mudança climática está causando um efeito desproporcional no Ártico. Nos últimos 30 anos, a região vem se tornando mais verde, quente e acessível a embarcações, extração energética e pesca", disse Craig McLean, administrador assistente no National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, na sigla em inglês). "Essas transformações, causadas pelas emissões de gases do efeito estufa, estão trazendo enormes desafios", prosseguiu.

Variáveis naturais

Houve algumas melhoras significativas, inclusive um ligeiro espessamento do gelo no Ártico e o registro de apenas a sexta menor quantidade de mares congelados desde as observações de satélite iniciadas em 1979. No entanto, cientistas informaram que estudos em curso verificaram que as diferenças regionais das temperaturas do ar ao longo do tempo ocorrem muitas vezes "devido a variáveis aleatórias naturais". O relatório abrange um período entre outubro de 2013 e setembro de 2014. Nesse intervalo de tempo, houve temperaturas extremas de frio no leste da América do Norte e região central da Rússia, juntamente com o ar excepcionalmente quente no Alasca e norte da Europa. "O Alasca registrou anomalias em sua temperatura, que foi 10º C mais alta do que a média de janeiro", afirma.


A

cobertura de neve no Ártico durante a primavera foi abaixo das médias entre 1981 e 2010, e novos mínimos históricos foram observados em abril na Eurásia. Já na América do Norte, a cobertura em junho foi a terceira mais baixa registrada, quando "a neve desapareceu três ou quatro semanas antes que o normal na Rússia Ocidental, Escandinávia, sub-ártico canadense e Alasca Ocidental devido a um acúmulo abaixo da média e acima das temperaturas normais da primavera". Apesar de um sutil aumento na espessura do gelo no Ártico em comparação com 2013, ainda "há uma quantidade muito menor do gelo mais antigo, mais espesso (com mais de 4 metros) e mais resiliente do que 1988".

Naquela época, o gelo mais antigo compunha até 26% do bloco de gelo; agora, compõe apenas 10%. As temperaturas da superfície do mar em todo o Ártico aumentaram especialmente no Mar de Chukchi, a noroeste do Alasca, onde as temperaturas estão aumentando a um ritmo de 0,5°C por década. Na maior parte do verão, o derretimento da camada de gelo ao longo da Groenlândia foi acima da média, embora sua massa total tenha permanecido inalterada entre 2013 e 2014. Conforme o gelo derrete, a sua capacidade de refletir a luz solar enfraquece, o que leva a uma perda ainda maior de gelo. O gelo na Groenlândia neste verão foi o segundo mais escuro desde o ano 2000 e agosto estabeleceu uma nova baixa de reflexibilidade.

Superbactéria na Praia de Botafogo Cientistas detectaram superbactéria em rio na Praia do Flamengo. Banhista não deve entrar em águas impróprias, diz Inea. A superbactéria KPC, resistente a antibióticos, encontrada nas águas da Praia do Flamengo, na Zona Sul do Rio, por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi identificada também na Praia de Botafogo por estudo semelhante conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A informação foi divulgada em entrevista coletiva na tarde desta terçafeira (16). Enquanto a Fiocruz pesquisou as águas do Rio Carioca, a UFRJ analisou as praias do Flamengo e de Botafogo, onde a KPC foi localizada, e de Copacabana, Barra da Tijuca, onde não foram encontradas amostras da bactéria. A amostra contaminada por KPC encontrada pela UFRJ na Praia do Flamengo foi colhida na altura da Rua Corrêa Dutra. Já na Praia de Botafogo, a amostra foi colhida na altura da Rua Marquês de Olinda. A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Frega, informou que já pediu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente um estudo sobre os hospitais que possam estar jogando esgoto in natura no Rio Carioca ou em outros rios. A KPC é originalmente uma bactéria encontrada apenas no ambiente hospitalar e seu aparecimento em outros ambientes da comunidade vem sendo estudada no mundo inteiro, segundo Isaura. O estudo do Inea com a UFRJ indicou a presença da KPC nas praias pela priemria vez em 2013. De lá até os dias de hoje sucessivas coletas e análises foram feitas para confirmar o resultado. Os dados ainda estão sendo condensados, e o

comportamento da bactéria, estudados, informou Isaura. A pesquisadora da UFRJ Renata Cristina Picão explica que, além do possível lançamento de esgoto hospitalar in natura no Rio Carioca, que contaminou as águas da Praia do Flamengo, é preciso investigar a possibilidade de a contaminação nas águas do mar, em praias fora do curso do Rio Carioca, ter ocorrido com o despejo de esgoto doméstico de pessoas que moram em locais sem tratamento e que possam ter sido contaminadas quando internadas em hospitais. Isaura diz que, apesar de a bactéria ser resistente a antibióticos, só poderia colocar em risco a saúde de uma pessoa com o sistema imunológico debilitado. Segundo disse, não há registros de pessoas contaminadas com a bactéria fora do ambiente hospitalar que tenha dado entrada nos hospitais públicos do estado. Praias impróprias devem ser evitadas Mas ela faz um alerta: é preciso respeitar os alertas do Inea sobre a balneabilidade das praias. As praias consideradas impróprias para o banho devem ser evitadas porque há presença de bactérias e entre elas pode estar a KPC. “Não se banhe se a praia estiver imprópria, independente da KPC. Não cabe alarmismo, basta obedecer à orientação Inea em relação às praias”, disse Isaura. Ela ressaltou que as praias da Zona Sul e da Zona Oeste têm suas águas monitoradas para presença de coliformes fecais duas vezes por semana, mais do que o padrão nacional que é de monitoramento semanal. “Dependendo do país, o monitoramento tem frequências mais esparsas como quinzenais ou mensais. O monitoramento duas vezes por semana no país acontece somente o Rio de Janeiro”, disse Leonardo Daemon, gerente de Qualidade de Águas do Inea.

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Grupo de pesquisadores lançou relatório sobre situação na região do Ártico que esquenta numa taxa duas vezes maior do que em baixas altitudes.

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'FOCACCIA a POMODORO FRESCO'' (Disco de pizza fino e crocante, recheado com folhas de rúcula, lascas de parmesão, mussarela de búfala, tomate sem pele temperado,alcaparras e azeite extra virgem) uma receita ideal para esse

verão de temperaturas elevadas, super saborosa, saudável servido as margens do canal da Barra da Lagoa, com uma vista privilegiada! seguimos uma linha ecologicamente correta, nossa Cantina é decorada com luminárias de garrafas recicladas!

Horto Florestal da Empresa Pedrita No final do ano passado foi concluído o horto florestal da empresa Pedrita.

“Tivemos o prazer de já ter a primeira muda de árvore produzida por esta unidade e plantada pelo Prefeito Castelo”, conta o diretor e proprietário da empresa, Paulo Gil Alves Filho. O Prefeito Castelo enfatizou a importância socioeconômica da empresa

para a região e parabenizou a mesma pelo projeto do horto florestal, no qual serão produzidas mudas de arvores nativas para o reflorestamento e recuperação ambiental das áreas exploradas. “Entre os benefícios que a empresa traz para Biguaçu, posso citar a geração de empregos diretos e indiretos, a capacitação de profissionais e o aumento na arrecadação do município”.

Cidades de MG estão entre as que mais desmataram a Mata Atlântica Dados integram atlas elaborado pelo Inpe e ONG SOS Mata Atlântica. Atividade carvoeira e plantio de eucalipto teriam causado perdas em Minas.

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evantamento que analisou o desmatamento da Mata Atlântica em 3.429 cidades cobertas pelo bioma, o mais ameaçado do Brasil, apontou que dos dez municípios que mais registraram desflorestamento entre 2012 e 2013, cinco estão em Minas Gerais, três no Piauí e dois na Bahia. Os dados divulgados nesta quartafeira (17) integram o Atlas de Remanescentes Florestais, que teve parte do estudo lançada em maio deste ano pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, e a organização SOS Mata Atlântica, de São Paulo. Na época, as instituições apontaram que o bioma perdeu 235 km² de vegetação entre 2012 e 2013, aumento de 9% em relação ao período anterior avaliado (2011-2012). A área equivale a quase seis vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, que fica no Rio de Janeiro, ou ainda a 24 mil campos de futebol.

Conservação em xeque em MG De acordo com a segunda parte da pesquisa, Manoel Emídio (PI) foi a cidade brasileira que mais desmatou. No período analisado, houve a perda de 31,3 km² de vegetação. De acordo com a SOS, o aumento da produção

agrícola na região teria relação com a alta do desmate. A área de floresta eliminada na cidade piauiense equivale à soma total do desmate registrado nas cinco cidades mineiras do ranking. Águas Vermelhas, Ponto dos Volantes, Itinga, Curral de Dentro e Novo Cruzeiro perderam juntas 31,3 km² de mata. Minas foi o estado que mais devastou o bioma entre 2012 e 2013. O levantamento apontou a retirada de 84,3 km² de vegetação – queda de 22% em relação ao total desmatado entre 2011 e 2012, que foi de 107 km². Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, afirma que a extração de madeira para carvoaria e plantio de eucalipto são as principais causas de registro de desflorestamento no estado. Piauí vem em seguida, com a supressão de 66,3 km² de floresta. Bahia foi o terceiro estado que mais desmatou, responsável pela derrubada de 47,7 km² de vegetação no período avaliado. As cidades baianas que aparecem no ranking são Wanderley e Brejolândia. Atualmente, restam apenas 8,5% de remanescentes florestais acima de 100 hectares. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, restam 12,5% da área original de Mata Atlântica, que tinha 1,3 milhão de km² quando o Brasil foi descoberto. Essa paisagem natural é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são endêmicas, ou seja, só existem naquela região.

Telefone:(48) 3235-3053 Rod. Baldicero Filomeno, 3100 Ribeirão da Ilha, Florianópolis

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