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Capítulo Onze

Eu tinha um bom zumbido no momento em que tropecei em casa. Nós compartilhamos um táxi com Nate e Lauren por volta das três da manhã depois de uma festa incrível.

Finalmente ouvi Stage Dive tocar ao vivo. Eles foram incríveis tocando acústico. As vozes de David e Jimmy se mesclavam muito bem juntas. Cada um desses homens era tão malditamente talentoso que faziam meus dentes doerem. Ben, com seu baixo, e até mesmo Mal, privado em seu kit de bateria, fez sua presença ser sentida de maneiras surpreendentes. Eles estavam todos em perfeito equilíbrio, integrando à música.

Poderia ter passado muito da minha hora de dormir, mas eu não queria que a noite terminasse. Apenas ainda não. Deitei-me de costas, olhando para o teto do meu quarto. Ele tinha parado de girar pouco tempo atrás. A lacuna nas minhas cortinas fornecia apenas luz suficiente da rua para enxergar. Alguns anos atrás, em noites como essa, quando o sono não vinha, eu muitas vezes falei com Mal, quero dizer, a versão do pôster dele. Triste e psicótica, mas é verdade. Agora, o próprio homem dormia ao lado.

A vida poderia ser uma coisa estranha e bela, às vezes.

Outras vezes era apenas um desastre. Mas às vezes a beleza vencia.

Corri meus dedos sobre os meus pobres lábios doloridos. Eles quase tinham sido beijados à extinção. Uma vez que Mal tem uma ideia na cabeça, ele era imparável. E, aparentemente, dançando com ele significava entregar-se a uma mini sessão de amasso. Tinha ficado cada vez mais difícil fingir insatisfação cada

vez que ele tentava alguma coisa nova. Tantas maneiras de beijar, eu realmente não tinha ideia. Suave e duro, com ou sem dentes, as profundidades variadas de penetração de língua tinha apresentado em grande parte. E colocação de mão. Whoa, a colocação de mão. Ele tinha feito tudo, desde acariciando delicadamente o pescoço até amassar minha bunda. Um homem que sabia o que fazer com as mãos era realmente uma força a ser contada. Eu apenas o tinha parado de deslizálas em minha saia à meia-noite.

Essa foi uma grande noite.

Ele tinha tirado o terno e ficado apenas com sua cueca boxer novamente quando chegamos em casa. Eu tinha ido até o banheiro para pegar uma escova de cabelo e lá ele estava, escovando os dentes. Um homem escovando os dentes nunca tinha sido tão excitante, mesmo com a baba espumante branca deslizando pelo canto de sua boca. Meu palpite seria que ele não possuía pijama. Não, um cara como ele deve dormir nu. A dedução científica brilhante foi baseada no homem quente e duro atualmente ocupando o meu sofá. Tudo muito fácil, que eu poderia imaginar sua pele quente e bronzeada exposta. Ele dorme de costas, estômago, ou do lado? Esteticamente, de costas seria mais agradável... Por várias razões.

Mas se ele deitasse de bruços, a longa linha de sua coluna seria um show com a adição de bônus da sua bunda. Eu venderia algo importante para ver sua bunda. Meus livros, meu e-reader, minha alma, tudo o que fosse necessário.

E eu poderia pensar em outra coisa a qualquer hora que quisesse. Mas por que eu?

Não, se masturbar era um curso muito mais sensato de ação. Eu estava toda ligada e desperta, meus mamilos duros e seios doloridos. Havia chegado a hora de fazer justiça com minhas próprias mãos.

— Mm, Nate.

Mais um gemido.

Alguns gemidos.

Um baque.

— Baby, sim.

— Lamba-o, Lauren.

De. Jeito. Fodidamente. Nenhum.

Cobri meu rosto com o meu travesseiro e silenciosamente gritei. Se eu colocasse música para abafá-los (meu curso normal de ação para lidar com paixões noturnas de Nate e Lauren) eu provavelmente acordaria Mal.

Mais dois baques. A cama ao lado começou a ranger. Era tão alto que eu quase não ouvi a porta do meu quarto se abrindo.

— Abóbora, estou no inferno? — Mal entrou, sentou-se na beira da minha

cama.

— Sim. Sim, você está. Sinto muito. Este é o primeiro e pior nível de todos, aquele em que você pode ouvir os seus vizinhos fodendo através de paredes de finas papel.

Lauren fez algum barulho estridente que era particularmente propensa a fazer durante esses encontros. Eu me encolhi.

— Faça isso parar — Mal sussurrou, a boca escancarada de horror. — Ah, porra não. Isso é horrível — Nós dois começamos a rir baixinho. Foi a única resposta sensata. — Vamos para um hotel — Ele disse, movendo-se mais para a minha cama.

— São quatro da manhã.

— Quanto tempo eles normalmente levam?

— Eles estão bêbados, então isso poderia continuar por um tempo — Puxei meus joelhos, abraçando-os apertados ao meu peito. Ele não precisa saber sobre a situação dos meus mamilos. A triste verdade é que ouvir as pessoas tendo um bom sexo barulhento não estava ajudando. Sorte que eu estava usando minhas melhores calças de algodão confortáveis e uma camiseta velha. Ela estava muito larga escondendo tudo. Caso contrário, ter Mal sentado na minha cama tão perto poderia ter sido um toque constrangedor.

— Não há algo errado com essa imagem? — Mal disse, franzindo o cenho para a parede como se tivesse pessoalmente ofendido. — Eu sou o baterista do

Stage Dive. Não me mantenho acordado por outras pessoas fazendo sexo selvagem. Eu mantenho-os acordados. Mantenho bairros - malditos - inteiros acordado.

— Droga, baby. Você é tão boa nisso — Nate rosnou através da parede.

— Você ouviu isso? — Mal perguntou.

— Sim.

— Certo. É isso — Mal subiu para seus pés, de pé na minha cama. Havia apenas um palmo entre ele e o teto, no máximo. — Ele está me provocando. Está me desafiando.

— Ele está?

— O bastardo.

— E eu sempre pensei que Nate fosse um cara tão legal.

Ele estendeu a mão para mim.

— Vamos lá, Anne. Devemos defender a nossa vida sexual de mentira.

— Merda — Peguei a mão dele, deixando-me puxar para cima também. — Não me deixe saltar fora para o lado. E não bata a cabeça.

— Eu não vou bater a minha cabeça. Quer parar de ser tão adulta por um minuto? Relaxe, divirta-se.

— Mais duro, Nate! — Veio do lado.

Mal limpou a garganta, alto.

— Anne!

— Mal.

— Mais alto — Ele sussurrou, quando começamos a saltar. A armação de madeira da minha cama fez rangidos surpreendentes. O tipo que não tinha feito em um tempo muito longo, se algum dia fez. Se apenas estivéssemos na horizontal e devidamente nus. Isso seria tão grande.

— Mal!

— Você é uma garota tão bonita, Anne — Mal projetou bem para os nossos

vizinhos. — Eu realmente gosto muito de você.

— Sério? Essa é a sua versão da conversa de sexo?

— Vamos ouvi-la falar sujo, então. Vamos lá — Fechei minha boca. Ela não se abriu. — Covarde — Mal virou o rosto para a parede que nós compartilhamos com Nate e Lauren. — Você tem um gosto tão bom pra caralho.

— Como o quê? — Perguntei sem fôlego, músculos da coxa apertando. O homem teve a sorte que eu não apenas o ataquei com a minha vagina. — Qual gosto?

— Bem, como mel e creme de leite e... Eu não sei, o pão?

Enruguei meu nariz.

— Pão?

— Sim. Sexy pão que eu poderia comer o tempo todo, porque você é tão deliciosa e cheia de bondade integral.

A próxima rodada de risadas fez meus músculos do estômago agarrar-se, mas eu continuei saltando. Quão estranho era estar rindo e pulando e ligada ao mesmo tempo. Alguns amigos de Lizzy e meus tinham uma cama elástica quando éramos pequenas. Ela nunca tinha sido tão divertida como essa, no entanto.

Então Mal saltou particularmente alto e bateu com a cabeça no teto.

Ele caiu sobre seu traseiro muito cobiçado, esfregando a parte superior do crânio.

— Foda-se. Ouch.

— Você está bem?

A cama desmoronou de repente, uma extremidade da moldura de madeira caindo no chão. O barulho era mais impressionante. Como era o silêncio repentino da porta ao lado. Eu tropecei, deslizei e acabei pousando metade em seu colo. Felizmente, um braço passou ao meu redor, me impedindo de saltar mais longe. Ficamos ali, basicamente, peito a peito, com uma das minhas pernas jogadas sobre as suas.

— Nós quebramos a minha cama — Eu disse, afirmando o óbvio.

— Na batalha, sacrifícios devem ser feitos, abóbora.

— A sua cabeça está bem? Você precisa de uma bolsa de gelo? — Empurrei sua bagunça de cabelos loiros do rosto. Talvez ele precisasse de cura sexual. Eu estava tão para isso. Estava bem na ponta da minha língua para sugerir isso. Bravata bêbeda era a melhor.

— É, foi bom — Seu sorriso veio muito lentamente.

Alguém bateu na parede do lado de Nate e Lauren.

— Vocês estão bem?

— Estamos bem — Eu disse de volta. — Obrigada. Continuem.

Eu podia ouvir o riso mal subjugado. Meu rosto estava quente. Chama dignamente quente. Você provavelmente poderia cozinhar um bife em meu rosto. Droga, todo mundo iria ouvir sobre isso. E eu quero dizer todo mundo. Nós nunca iríamos levar isso adiante.

— Eles estão zombando de nós — Eu disse.

— Bobagem. Nós apenas fodemos tão duro que quebramos sua cama. Eles gostariam de ser nós. A ordem natural do estado sexual foi restaurada.

Nós dois rimos. Era tudo tão ridículo.

Mas, então, o tipo de riso diminuiu a nada e estávamos sentados lá olhando para o outro. Seu rosto estava na sombra. É impossível ler ele. Mas seu pau engrossando fez sua presença conhecida contra a minha coxa. O que eu não daria para saber o que ele estava pensando. Toda a minha consciência foi diretamente para entre as minhas pernas e oh merda, me senti bem. Queria que ele fizesse alguma coisa, porque eu não tinha certeza que eu poderia. Ele reagiu a mim, mas o que isso significa? Paus faziam essas coisas. Coisa misteriosa, como começar a ficar duro sem nenhuma razão. Sexo definitivamente não fazia parte do nosso acordo. Ele tinha sido específico. E, no entanto, todos os beijos e provocação dessa noite...

Eu nunca tinha estado tão confusa na minha vida inteira. Confusa e com

tesão.

Ao lado, os ruídos começaram a subir mais uma vez quando eles levaram o

meu conselho e, de fato, seguiram em frente.

— Tenho certeza que eles não estão pensando em nós em tudo — Eu disse.

— Só por curiosidade, quão bêbada você está?

— O quarto está numa espécie de movimento giratório. Por quê?

— Nada. É melhor se mover — Ele disse, sua voz gutural. Cuidadosamente, levantou-me fora dele e, em seguida, saiu da ruína da minha cama velha. Nós dois ali, ignorando coletivamente a protuberância em suas calças. Não era totalmente estranho. Tinha que ser dito; uma virilha úmida era muito mais fácil de esconder.

— Vamos assistir a um filme — Ele disse. — Ninguém está conseguindo

nenhum sono tão cedo.

— Boa ideia — Eu menti e deixei ele me transportar para fora dos destroços. — Pobre cama. Mas isso foi divertido.

— Sim, foi. Não tão divertido quanto realmente foder, mas ainda assim, não foi ruim.

Minha curiosidade levou a melhor sobre mim. Ou isso, ou eu não tinha boas maneiras e na verdade ainda estava bêbada.

— Falando nisso, o que aconteceu com suas ligações? Pensei que poderia ir visitar uma amiga depois que voltamos da festa.

— Meh16 .

— Meh? — Ele estava cinquenta por cento como o pau duro e estava me dando “meh”?

— Entre se preparar para essa turnê e estar em um relacionamento sério de mentira, eu não tive tempo.

— Muito justo — Eu não acredito nele em tudo.

Em vez disso, minha mente confusa em álcool fazia saltos gigantes para a lógica. Pouca ou nenhuma razão estava envolvida. E se a sua falta de libido tinha a ver com a sua necessidade de uma namorada de mentira de alguma forma?

16 O equivalente verbal de um encolher de ombros. 134

Talvez ele tivesse uma namorada verdadeira misteriosa escondida em L.A. e eu

existia apenas para colocar as pessoas fora do rastro. Na verdade, não. Essa teoria machuca. Mas talvez isso fosse tudo sobre a aposta que ele tinha feito com Ben. Ele apoiou-se nesse canto ridículo com suas piadas insanas e agora seu orgulho seria ferido se tentasse voltar atrás. E essa teoria machucava mais ainda. Nem a

probabilidade cobria sua tristeza às vezes, no entanto. Deixei que ele me levasse para a sala, minha cabeça e meu coração uma bagunça não tão sóbrio.

— E você? Você não estava mantendo seriamente as pernas cruzadas até o idiota cair em si, não é? — Ele sentou-se no meio do sofá de veludo, me puxando para baixo ao seu lado, mantendo-me perto.

— Não, eu já tive encontros. Só não recentemente.

— Como não recentemente? — Ele pegou um controle remoto da enorme TV e veio à vida. Seu braço descansou no encosto do sofá atrás de mim, a palma da mão batendo um ritmo feroz.

— O que você acha de assistir? — Eu perguntei.

— Não vai me dizer?

— Há alguns meses.

Algum filme antigo de terror estava passando. A partir dos anos oitenta, se o cabelo grande e permanente espiral eram quaisquer indicadores. Um par de seios mal escondidos saltou seu caminho em toda a tela. Uma mulher gritou.

— Este parece ser bom — Mal disse.

— Mmm-hmm.

— Você não se assusta facilmente, não é?

— Não. Embora me deixou triste quando Johnny Depp se transformou em sopa de tomate.

— Aposto que ficou — Ele sorriu. — Você sabe, eu quis dizer o que eu disse.

— Sobre o que?

— Sobre você — Ele olhou para frente, nunca encontrando meus olhos. A luz da TV iluminando os ângulos e planos de seu rosto perfeito. — Eu gosto de

você.

— Obrigada, Mal.

Então por que não estávamos fazendo sexo? Obviamente, ele não gostavagostava como eu. Ele só gostava de mim, como ele disse.

Minha mente começando a girar mais uma vez.

— Você não disse que gostava de mim de volta — Ele cutucou, parecendo um pouquinho inseguro se meus ouvidos não estavam me enganando.

— Oh, bem — Me virei para olhar para ele, apertando os olhos, ignorando os gritos ainda vindos na tela. — Você é...

— Eu sou o quê?

— Assim...

— Vamos lá, abóbora, você está demorando demais. Cuspa-o.

— Muito… — Foda-se. Eu vou apenas elogiar eu mesmo — Suspirei alto e bom som, curtindo isso imensamente. — Você não tem jeito para isso — Ele reclamou. — Que tal estupendo? Funciona estupendo para você?

— Hmm.

Ele me deu um pequeno sorriso de satisfação.

— Yeah. Isso não é ruim. Quero dizer, ele definitivamente começa a cobrir a glória que sou.

— E egoísta. Então, muito egoísta.

— Você está mentindo — Seus dedos dançaram sobre os meus lados, me fazendo rir e se contorcer. — Eu sou a humilde perfeição.

— Não. Não me faça cócegas.

— Admita que eu sou a sua razão de ser. Admita! — Seu braço saía em torno de mim, me puxando de volta para ele enquanto tentava escapar. — Merda, não caia do sofá novamente. Eu não aguento mais batidas de cabeça para salvála.

— Pare de me fazer cócegas, então — Eu bufei.

— Fazendo cócegas em você. Por favor. Como se eu fosse ser tão imaturo — Uma mão apareceu e empurrou minha cabeça em seu ombro e o braço em volta de mim apertado. — Shh, tempo de silêncio agora — O burburinho quente me enchendo era dez vezes melhor do que qualquer coisa que o álcool poderia proporcionar. Não, um milhão de vezes melhor, porque ele veio com a vantagem adicional de cheirar e sentir como Mal Ericson. — Relaxe — Ele disse.

— Estou relaxando — Coisas aconteciam na tela grande. Nada disso importava. Meus olhos se fecharam enquanto me concentrava nele. O que quer que fossem suas razões para estar aqui, havia pouca chance que eu ia conseguir o que eu queria. Era da condição humana querer sempre mais. Dito isto, o que eu tinha para o momento era muito bom.

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