R MÀ N D O
D A SILVA PAIS
B A RR EI R O C ONTEM POR AÌ .EO { A G R A N D E E P ROGRESSIVA V I L A I N D UST RIAL I I V O L UM E
EDIçÃO DÀ CÂMARÀ MUNICÌPÀI DO EARREIRO
O BARREIRO CONTEMPORÂNEO II
DO
A UT O R
* er|, Bü.rei,ro Histórìco - Curiôsds Noticius e Vütrtos do Pa$ada <O BâÌïelro), de 14-Ì-1943â 14-III-1946 (131 folhetins)' ROTEP N' 214-Porto, 1951' O Barreì'Íoe o seu Conú€r,4o-Edições No Primei,ro CenÍenáÍi.o d,oMitListério drLsObmit Púbüus - Fontes ao Estado Pereàìad.eMeIIo (A sus'Vitl$ e a .sud'Obrd) - Dd Regeneração - Edição dâ C. M. B. - 1952' Nooo- ConJerência B,otei.roda VikL do B(t1'reiro (Publicaçáo ilustrâda) - Com o latrocínio do <Jolnal ilo Bâ.rì"eiro>(de colaboÌaçãode João Inácio Nunes Jr') BârreiÌo, 1963-64.
constituída pelos B seguintes voìumes: Do BÀRREIRo, MoN0GBÀFIÀ O Bãn'eiÍo Antigo e Mo(7erno- As outras terras d'o Concetrko'Edição dâ C. M. B.-Lisboâ, 1963, o Ban'efuo Contenx'porâneo - a graní\e e progressil)a vild Ind'ustriatr._7." vol. -Edição da C. M' B. - Lisboa, 1965' O B(ftrci'ro ColLteÌworô"neo- A gtl;nde e pl'ogressirrd ViÌa Indas' tü(tt.-z." vot.-Edigão da C M' B. -Lisboa' 1961t'
A R MA N D O
D A SILVA
PAIS
O BARREIRO CONTEMPORANEO GRANDE E PROGRESSIVA VILA INDUSTRIAL II V OL UME
EDIÇÃO DA
CÀMARA MUNICIPAL DO BARREIRO 1 96 8
Ao âgente técnico de elìgenhaì'ra VICTOR RODRIGAES ADRAGÃO, peÌos tons
Ferviços
que
!Ìestou
a
este
concelho, como vice pÌesidentê dâ Câhâra MunicipâI
do Balrêiro,
a 1967, b@ qu è bàioÌ
te D
como @
no pdíodo
de 1955
outtas úâis
funçõês
d esem penhadÒ
em
pÌ ot
do
pÌogÌesso deste concelho.
Á MINHA
MULHER
MARIA
DE ],OUIìDES E A
M EU S F IJ ,H O S C A R LOS A LB E R TO
E S E B TÀ
MARIÀ, PEDINDO.LHXS PXIÌDÃO DAS INÚMERAS HORAS QUE RETIIìEI AO CONVÍVIO I'AMÌ]-IAR._ PÀRA ESCRXVER NSTA AINDA IMPÌ]RIEITA
OBRA
QUX IICA SENDO À I\IONOGRAFI.{ DO BÀRREIRO,
O AUTOÊ
ALTO TESTEMUNHO DE RECONHECIMENTO
ACTUÁISCIDADÃOSHONORÁRIOS DO BÂRREIRO
Date d,0,Delíbaração Camarória
In(Ìi1)iduúüdades
22-y 1934
PROI'ìSSOR DOÜTOIi ANTÓNIO DE pÌesideniè ilo OLIVEIRA SÀLAZAÌ, OonseÌho de trIinistro6 dè portusal.
3,VII-1963
P R OFìS S OÀ D OU TOR JOÃ O D ]' MÁTOS ANTUNES VARELA, {jnistÌo
1 VI-1 9 6 6
DR. I{IGUXL PÁDUA RODRIGUIS 3ASTOS, Gove{adôr Ci!i1 do Dishito de SetúìÈl, de 2-U,1955 a t6-vl 1966_
NOTA. - Foi também Cidadão Honoúrio do BalÌeiro, por deÌiberaçãocamarária de 19-XII,1956, e, poÌtânto, o segunalo, cÌonoÌògicamente, D. Mânuel ÂugLtstoJosé de MeÌÌo (CaÌtâ_ro), Presidente do ConseÌhode Adminishação da CoÌrpânhia União FâbriÌ, fâ1. a 15-X-1966.
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APRESENTAÇÃO t;,Í
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BqRÌ[]ìO
í-uNTENìPOR\NEO.
O Ban'eiro das Cole(tiüid&des Rea.eati.T)as,a B.ffreiro dãs Organìzo.çõesCülturaís ftlgumas ãas qnís ìá, de rename lìtmodo ,no esl:rangeiro-o Bti:rreiro alas Calectì,-idad"esDespartü)ai (englobdndo um pouco d,a kistóríu, de todos os cl.ubesque, entre nós, .sedeil,icúÌnà pr'i,tict7 e üÍu9ão cla$ acti,t)ül,adesdessl, ndturez&), o Bafteiro da Tr.tb@Iha,colk incahtestú,l)elpasiçã,ail,eïelelta no q .ddïo das ralores indiBLri(xis da Pus, o Bar'Ì eiro clns Orgdni?açõës Sinücats e das OrgutknLos Palronúis, o Barrcira dãs Instituições H'ünúnìtárÌas (e outraÃ), a Barreíro htüenturi(uÌo, eníim, sab a dspecto colecLi,t)istde úe gralLde Centra de Tr.Lbatha, e'noìs um escarço, ainila, da lntprensd, barreirense cantemporAneo,Ld,a desfilaÍ dfuníe al,ol,eitor, crffiosa itre @nhe@Í nellLor, sob tad.as ou dlguns d,*ses a,spectas,est& grande yrLA-CrD!.DE, que, otl'l|és d,el.ese dfls Figütas e das Futtas aos mesmau ligad,os- tlltì& rerdúd.eb.Lpo,ratlu (le L-alores t.Lhto tem cotutribui,.l,a p(rra a seü próprio ergruuLecilnento e a d.t Nação PartuguescL, As c()nsiderações d,e ordem ge,ral,, tlue atd&zi1tús na oprese,ntecï),od,os lì()l&mes anteriafes, cansidereno las dqìri tra! scyíL1"s,pot ìnteiru,mente ú,IitÌas e opart1n.o,s. 'l'udo o que u(i Ler-se,em despreterl.ciasanaflatíNa, nulrL estila sìm'ptrese trurú(L rebuscatlo, clue:de,re seÍ-paLrece-1las-o que netrha/r se .oo"d,na colrL a natutezq. da abro, e a obiecLbo que presí(Lìr'arka sua elaboraçd,o,nío etcl:trì, porém,, u possibilid,ad,ed.eaíg.únla e'oentuuLinprecÉíh, afril,uí1ìel a cdusas Nd.rius.Ista é que Noltúìw)s u repetiï, agofa. telT)e?, po! ouh,as .pallalrras.
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O autor nii,o neg& que, erltÌe mo' montonhd d.e &pontalltetutos'des(I' li.únil,o & pdciência do mots prec@idt) lnortí|, e mesmo dlnLl,és íIas 'p1'óÌ)rfus itrì.pressõespeÃsaais,@ma resutrt&clorJe ulìna longa seümentaçõo rte tlurlos recolhid'osrl,et:á.rit origem ou aãquírídos em Lo'nttLctoconL pessoue das mnts ül)er:as co.tegorio's,olguns lapsos ou Ídlhas PossctlÌLter ()caftí,(lo.Deles p?lLírnosantecipdd| desculpd'e rLãa da|itl,Irnos que na'\ú conud4,m, se tuaoàrelmente quisel'e'm ora\ar d.d' tvel&, enÍNent(Lcld''par quem, não 't)i,1)e ila pena e a ela se trançol! nas lLor(r'sr)agas das suas Íunções oÍiciuís.
Alurgó,ma-nos 1on pouca m(ìs na p1/rte.l'este'üoltrme íIedic&da ao BârueiÌo DespoÌtivo, em,púmeÌïo lugar en homenagem at's desportút(Ls ba,rreirenses, enL geral, os qnis, atraliós d,e ïó"rit1s mo.Jai.lades dquí p1'cLtic0,íh1,s, têIk sido os obteiras de um intenso e ca11stu1Íe meiÔ il'e ptra,palürd,tr .lest.r úIo', Ie1)aniLoo \eu nome não só a todos os recantos da teftaL po1'[uguesa,ni,astúmbém a muitos '[)antasda estÍo;lweiro' tornanda iguahneníe bem @nhecid'ose respeitatl,cs os pú||úas clubes o' qLa per' pela raaão de que... nI(Ìa se en@n,tru(t publür7do, &té teÍcem; e, d,?,'pois, lLaje, sabre @ 1)iila despol'tbI' lacal, 't1um úspecta de .oftìulLto' Escrereu, em 1925 estí.s pahTuras, um üstinto e iâ' fAkcido desportisto" b&rreírense (MaturcI RlJiler d,a Casttt): <Quando um día se fizer a históÌia do spoÌt em Poltugâl, esta viÌa tem clireito a figurar entre âs pÌimeiÌâs $re mâis batâÌhâràm em seu Cotn a qúe oíereaemos Qqrì oas leltorcs sobre a lt1atérí&, não 'pretend,emosmais que aoreselLtar ús bases, svli'cíenl:emênte reÍerenciadag, em. que hó)-(te asselLt@r a reconllecirnento d.dquele ÍIix'eito. Esta ettenso pdúe desportira, paÍ reuessid(rde de marcarmos um
XII
Limite à recalha da$ dddos respectitos, encerránlo-Ia err Bl de Dezembrc de 1961, embora, &quí e aÌén, LlÌe ti1)ëssemasintradazido ainút alguÍLos n.oto,s,tÌur.m.te o perío.lo da sü.r passaqem.à letÍú (Le fotma..
E, qora, ú lÌnalizer esta intrad. çã,o, 11.rnpe.tueko escluecìmen.to: Vtl,í stxi.reste nol: .me a públíco canl a o,trasa d,e mais d.euhL .nÌa etL rekLçã,aà data,Ireústa, que era a 3." t mestre (le 19aj7.O frcto r.srÌtou. to.la,ria, de, a.m. tdnta iiesperod,omente, r.oa ter sid,a calLÍíaí1.a,em. Na?)emL)rod.e196t;, a ürecçíj.o do JorÌ1aÌ do Bà:IÌe:ro, que ussumimas utí Fe"Leïeiro da cafreLte ana, íorçan.ilo-nas (ó benl o tenko) a suspender, pot' (bsaluta fal,td, de LeTNpa,í!, eÌabor(rçalo(1,eatguns ctrpítutos ìô esq.uenlfttizatLose d conclüsãa (Ìe outros mais,.J,etJen(l,ehtes tte pe::quìEe.e or(Lenúgão de elementos, a que só ü.ltimamente nos Íoi possfuel la,zer, d,epois ie atrbiúíIos drLquelasÍ.unções.E níio estãriün os [eitores - aÌ.g1ms(los qu pessaalmenteou poï escrit.:)nas únhúm pergunlnnd.o coltL d,es1)ay.c^ intere$e qu.rndo se p blícaLÍìa este DolxüyLe ced,or -nlenos interessados n.6se Íucto do qrlc, nós...beln d,esejo:ios,cam o nen)osa inquíetaçíio dtr res,pansabilìdede,tle concl:uirmos aqú"lo ú que nos tbrhafnos d,balax1.çado, arltes We 0, Ditin,a Prouitl,ênciu qui-\esse,por\enlurcq to,üteÍrnas .LIro de qualquer pa,rtidú... NAa eflr,tessimismo, que a. tal, não samos ulreito, ,nas (Lpenasú iÌW1'essão de que - co17ìotúntas rezes sucede (quanto mâis tarde, pior maré..-> BaÌreiÌo,28 de Maio de 1968 ARMÀNDo DA SILVÀ PÁIS
XIII
r
.
I P A R TE
VIDA CUL'TURALE RECREATIVA S E R V I Ç O SE C O L ECT IVIDADF - S F I G U R Â S E F ACT OS
CÀPÍTULO I
A NOVA BIBLIOTECA MUNICIPAL DO BARREIRO (1964) (RET'EÌÌEM,SE OS SUCESSOS QUE A SUA INSTA],ÀCíO "RECEDEIìAX]I EM CASA ADÁPTADA A XSSE T'IM)
Emborâ â cÌiação da RibliotecâMunicipal já datâssede 1912,como em outro lúgar recoÌdámos(1), só em poucasocâsiões e pojrbrevesperíodos (no decursode meio século) pudeÌaÌn algumâspessoasrecorrer âos seus préstimos.No início da sua instaÌâçáo,rccebeua CâmaraMunicipaloferüas de vários livÌos e algumas colecçõesde jomais. Reomdamc.ÌÌois,ainda, de ela possuir uma Ìàzoável porqão de obrâs dê CâmiÌo e outrâs de lIercÌrla.ÌÌo, Castilho, Rebelo da Silvã, Garïett e CamposJúnior e tamÌÉm volumes d€ periódicos, alguns hrmoústicos, coÍn impagáveis ú11619?,políticas (bons iempos!...) saídâs da náo menos impâgável pena de Bordalo Pinheiro, além de mâis uns tantos volumes, alguns muito antigos, sobre mâtériâ âdÌninistrativa, e reguÌamentos municipâisj que a CâmaÍa já possuÍâ. Instaladaâ BibÌiot€{âÌÌumâ dasm€lhoÌeÉsalasdo 1." andar dosPaços do ConceÌho,todas essasobrâs cabiam num só aÍn-iârioe aindã sobejava (') \,1.O Bútuiro An6go e Môdemo -Cap. x!-(O BaÌrcirD na tÌansição dâ Moìâ.qui. para s Rêpútrrc, ê breeê sple.ia(âo do peÍiodo sêsaúLer.
O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
espaço, tendo sido preenehidos (x Ìestantes, que assentâvam nâ"soutrâs pâredes da sâÌâ e êÌum màis quâtÍo orrÌcinco, com col€cçõesda Dúi,ri.o tÌ.o Goúl.ru. EÉteserâm <arquivo>dà foÌha oficiâÌ. Múitos ârÌos esteve fechadâ a Biblioteca, cujà saÌa ià sen'indo pârâ váÍíos fins (gabinete do presidente do Senado MunicipâÌ e da Comissão EÍecutrvâ, deporsaÍerì€l de desenho!eïc.), mâs,ceÌtâ época,uma vereação pêrhitiu a sâídade lir'1os,do que resuÌtou,poÌém,âÌgunBnão ÌegressaÌ€m (velha pecha!) e ortÌbs voltâr:em a ser devolvidos em estâatroÌaslimoso (domalomenos...). O sistenu, àlém denão sê Íevelar prátic{},erâ ruinoso, e foi posto de pârte. De âno,sâ ânos, fazia-se um inventárdo, arotavam-se âs faltas, dâl?-se novâ numeÍação aos livro,s que existiâm e tudo ficavâ por âj. Em Outubro de 1935,o vereado,rJoão da Luz (1874-1055)proÌús que o 1." andar do edifício dâ ãntigâ CâmaÌâ (nâ Prâçà de Santà CÌuz), emborânestecontimrãsseo PostoPolicial, fosseâdãptadoa BibliotecâPúblicà,e se acâbâsse com as enxovias no Ì"es-do-cháo,A Ì]Íopostâ foi aprwâda, mas Ììão pâssoudãj. Entretànto à châmâda BibÌioteca Municipâl raro era enriquecicla de que aulorêsoú editoÌesde lì\ fos Eovâsespécjes; os pedidosde âquisiçào diÌigiam à Câmâ-rãÌecebiaìn norÌnaÌmente a respostâ alê qu€ não hâ"iâ verba para a compÌ€ ou ela já êsêva esgotada, tão frâquinha er4 com efeito... Na presidênciade Joâquim José FeÌ"Ììândes(no peÌíodo de 19Bga 1950), já a CâÌnarâMunicipèl compÌou diversosvoÌumesque o chefe alo Município mandava depor, pÌecâtâdamente,numa est:ult€ do sêu gâbinetê, e, dâí eÌn diante, as CâmâÌâs qüe se the seguiram forâm âdquirindo obras ma;isimpoúântes (enciclotÉdiâs,etc.) qüe iam sendoaeunidãse cuidâconseÌvâdàs. dosârnentê Foi nesseledoaio que se fez uma tentahva séria pârà reconstituir a Bibliotecâ MunicipaÌ e pôla em actividade, endquecida arnda co,rnuma secçáode müseu. Como fazíamos paxte do gÌupo de indivíduos que paxâ com tal fim se of*ecerâ e âindâ dâ pÌóprià vereação,aqui â mencionàmos, aÌguÌìs dâdos quê Ìnais ninguém, aliás, possúi. Fundarâ-se nesta vila, a 10 de Maio de 1944, num cimpâÌtimento do <Café Bar-reiro>,uma Barbosd'Aú Boca|e. Pot tedúiia aÌtístico-liteÌária deDoxÌinadâCená.culo proposta de dois dos seusmembros (Américo Mârinho, pintoÌ de aÌte e professor do ensino técnico, e João dos Sântos Prates (empregâdode escritóris dà C. P. e professor alo ensino palticuÌar), apresentadaeÌì
A NOVA BIBL1OTECA}IUNICIPA], Ìeunião de 30 de Agosto de 1945, foi eìaborada e enviad.L à CâmaÌa Münicipal do BaÌTeiro uma exposição no sentido de âjudâr â Câmarâ Ìa cria4áo d.enm Mugeu-BiÕlioÍ€drr,oferecendo,pârâ taÌ, os préstimos dâqueÌe grupo que se traduziriam na obt€nção de várias dádivãs de volumes e obras de ârte e na pesquisa e âquisição de objectos váÌios Ìrarâ o pretendido müseu, fossem de origem Ìoca1ou regionaÌ ('), que o gr"upo se esforçâÌia por obter t{Ìmbém gïaciosâmeütê ou, quândo muitoi nas melhores conEm 1? de Setembro ile 19:!5, âo apreciâr, em sessãopúbÌica, a dita exposição (âssinâda por doze membros do Õenáculo), ÌesoÌveü a C. M. B. concoÌ'd:Lrcom â sugeslão e aceilàr o auxílio do grupo, deÌiberândo ali mesmo incumbir â Repârtição Técnicâ dà eÌaboÌâqão do projectg s or'çamento dà modificâção e obÍâs a ef€ctuâr nâ sâlà à que a exposiqão se referiâ, e pôÌ mais Lrmaou drlÌs sâÌâs àqÌreÌa contíguâs à sua disposição. No ano seguinte, 1bi, eíectivâmente, eÌabofâdo o pÌojecto er calcuÌàdo o custo da obrâ (o iÌÌdispensáveÌ) em 6 mil escucÌos,tendo sido pÌevistâ a suà execução para 1947 o que não se verificoLt, afinal, por entretânto, se haveÌ dissolvido âquêÌe âgrupãmeÌÌto. Forâ mais umà teÌìtativa goÌâdâ de :rcçãc!cuÌturul do Münicípio, visando, como se pretendiã. e em complemeÌrto de uma Íâzoável bibÌiotecà, a criâção de ünan seccãode Ìnuseu, ideiâ esta não já inéditâ. Por essa época - em Màìo de 1946 - suÌgiu *r,'nbém .r ideia de se ÌÌonLàr -o Pr]"ouêMrrricip.ì una bibliorprr mórel. A plooo"tc aprcscrtàdâ nesse sentido peÌo vereâdor José de OÌiveira Raposo, foÌa âpïovâdâ e, dertro de pouco tempo, erâ colocâdonâqüele Ì€cinto, sob um pâviÌhão de fipado, sombreàdo de arvoredo, um armário-bibÌiotecâ, constituído por um corpo centÌâÌ e dois ÌâJerâis, qüe sobre aquele se fechâvâm. AÌgïÌrs Ìil'Ìos que !âÌa Iá foràm erâm da lÌib1io'teca MüÌÌicipal, constituindo, a mêior ÌrâÌte, Ìít€Íatum de ficção, a que se juÌìtârâm \.olumes de ÌiteÌatura infàlìtiÌ, âdquiridos peÌâ C. M. B. A ÌeituÌa no Ìocâl erâ gràtuita, soÌicjtadà por requisição, podendo tâmbém levâr-se livrrcs para leitüra domiciÌiária, mediante pag.Ìmerto de uma peqüenâ impoltância. Lhâ eÌnpregndazelavâ por esse serviço.
(') Coho erêm!]Õ de ãctividades e do sosto de t€npos !âssâdos ou âctuâis, oìédecêndoa sna escolhâe â!ïesentâção a uo criiério â sesun, com ristâ à cultnÌa
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O BARRXIRO CON?EMPORÂNEO
Essa pequena biblioteca - de feiçáo populâr- aindâ ali funcioÌìou (apeÌìâs nos mese€de Verão) cerca de cinco a.ìos, seÍldo d€pois extintâ, quâ.naloso pensou -segundo cremos- nulnâ bibÌioteca itiÍeraÌÌte, que percorÌesse todas âs povoadoesdo concelh,o,âptâ a fâcilitar abunda.Ìitee variaclaleiturâ-o que não passou,todavia, de pÌ"ojecto.
EntÌ€ta.ÌÌfo, coÌìtinuâvâ a Biblioüeca Municipâl (e Mr6ar) com existênciâ legal nos relatóriog câÌnâÍáÌios, mas sútetizada ruma porçáo d€ livÌos sem arruma6o metrjdica, que âcabaràm poÌ ser guaÌdados no sótã.o alosPàços do Concelhq junto do Arquivo dâ Câmarâ, quâ.Ì1doâ sala, onde estavam, foi trânsforÌÌìâda e âdâptâdâ parã o'utros fins. Do seú q râse to'tal abaìalono resúltou, entÌe outÍâs fâlhas, â iìexistênci4 âctualÌnente, de coÌecçõesalejomãis e r-evistasÌocais, âpeBârde, desale1912, o seu túmero ter atingido mais de duas dezenas,isso poÌque o exemplâr, que nor"nla.ÌmeÌÌte seguia para ã Câmâra, ficâvà peÌassecÌetárias e desàpâreciâdepois. Deploïà-se êssafa.ltâ, poÌque umâ colecçãode órgáos aleimprênsa dê umâ localidâde (tâl como várias bibliotecas municipais do País possuem), aìém de constituir um índice clo graü cle desenvolvimento intelectuâl dos seus hâbita.Ìrtes,é um impoÌ"tante meio de consulta, no âs})ectoalê infor'Ìnâçáo e investigaÉo âo nível concelhioe regioÌ1âl(r).
A paÌtfu de 1960, começoua adlquiriÌ mâior vulto a ideiâ da estru. turação de uma BibÌiotecâ Municipal em condiqõesde servir convmienternente o público, asseÌÌtândo-seem que teria alesor, nessascondições,instalada forã do edifício dos Paços do Coìcelho. Decorreu, no entanto,
C) SéÌá dìfícil (e já en Duitos casôs iapossívêl) Ìèunir coÌecçõêscohlletâs dês8as public8çõêf poÌiódicâs bâr}êlÌênseq dè quê na !ú!Ìia Sibliôtecâ Nacion.Ì de Li$oâ exiÊt€m aÌg@.s falhãs. trfaà êÌi dê tentâr uD âlelo nô sentido dê que os pâlticuÌarcs que as possuíssen, desÍâlcadú o1rnãq as cedessea à BibÌiotea MDicipâ], agora em conügões de zelar convmienìenentè pela sua conseleação e de fâcuÌtaÌ essas antigâs JoÌhas à leitum pública.
A NOVA BIBLIOTECÀ MUN1CIPAL algum tempo âinda, antes que fosse tomada essa deliberaçãq até que, em 1962, a Câmara Municipal assinou o amendamento, com início em 1 de Agosto desse ano, da casa destinada à futura Biblioteca, situada na Avenida Alfredo da SiÌva n"" 36, junto ao Parque Municipal. Demorou ainda
Perspectitd,
inter,ío,t
d,a Bibliotecú
MunicópaL
(trotosÌafia
d,o Bat c.etro
dè Aúsüsto CabÌita-Estúdio)
o estudo sobre a sua adaptação à instalação projectada, num estiÌo moderno e o mais possível funcional, mandando-se executar, em seguida, o mobiliário, no quâl se gâstararn, em L963, cerca de 100 mil escudos (,). Dotou-se, ainda, a casa de equipamento de ar condicionado. Entretanto, comprou-se certo número de obras de valor (enciclopédias gerais e outras) e tudo se prepârou para a inauguragão, que se efectuou a 6 de Janeiro de 1964. As largas montras de que é dotad4 franqueadas a exposições de artistas (amadores ou pÍofissionâis) e de coleccionadores, foram estreadas com
(") Xsse estudo,bem comoo fomecimento do mobiliário foram entreguesà fi|ma (Àmbiente)), de Lisboa, didgidâ pelo arquitecto João Manuel Alves de Sousa.
O BARRNIIìO CONTEMPOÌ'ÁNEO
ManueÌ babâlhos d€ fotogrâÍià de Augusto Cabrita e xilogràvuras de Cabànâs. No relatório câmãÍário de 1963 (pubÌicâdoÌro 1' tlimestre do âno seguiÌÌte),tomou-seconhecimentotlos propósitosdà C M B àcercâ-da ser uma bibl'íoBibÌioteca MüÌÌicipat: <Esta send"oil'ì'rirJida114sentìílô que 'Ie ãìude aq Ples rla bib\ioteca té.nica ou rlxelhor tecc!,essencíalnLente (le Econó'kic(Ã' EngenlLorid, bctrreirenEesque quel'erÌLfitaÍ os seús dlrsos posição nõ'o-so d à Di\eito, AÌqLitectuta' et(.), Pontla sLLd' Matem'átieaÃ, Em contrap1'rttillt, u,mlocal aproprüúa,toma tdmbéttuos lirras necessúnos' clútar'(üs, e lornccanilo'l'ltes' Íea'eI7ti7ì173 pens(r-se újud'ot ds socied"(ldes l''Dras de cultura os lrun'etàúanente) am,ahnenti (em l)ez de tubsüJiôs geNal netessó"rios e aat1lít'k2.J!lo,9 slta's hihlìotecc'9'>
(A üm ponto alestaproposiçãose mtende por bem objectax: é que parece p,referíve1trataÌ-se ale uÌ1aaBiblioteca pretlaminQntenrektee t1âo técnica,pela faÌta que ela lode fazer aos estudantesde ì"**"r'rÃ*"rtt., prejuízo' outrosÍamos aleensino,e trât:rÌ-sede umà bibliotêcapública,sem jüstamente, à no entà:ÌÌto, do seú carácter clominâÌÌte e corÍespon'lente, Ìinha estâ a feição indu;tdal destalocalidadeJuÌgamos,ãÌiás,estâÌ sendo -rumo até agrra seguialànâ práticà, como se infeÌe do que' ma'rsâdiànte' cle registamos.Mâs náo é de màis focâr estepoÌúo) E, a seguir, naqueÌe mesmo documento, ss çxpunha o plâno dâquele corpo admiiistrativo sobre o desenvoÌvimenloda sua àcção cuÌtuÍal: que uPiru*se, rw entanto, ser nece:]sAriocriat uns <Settiças Cultutúis> que qurll4uer geríntaln a coníìnuidarletln ncçãoth C&maro'nessesenlüo' "ni" só i un"oao, ao pelouro cuitural'. Esse semiçatetá' & seu cco'gand'o e caberú l'he caltlo fonLentot a" ad:mi'nistrasolla Bibliateca MurNiciqal, as cama: tttls Íestas cLcd,rinhdro,sürersd^s inicurtilos tle c\1'íLctetcúl'tuTal', as'bibho-tecaÊ cultüt'oì's, espectácuhs os pwuloru, o, conte:rtos'Ìv,úbü@s' ^àï que se deuerõ'odispar *olnúau recre(Ltil)dse cu|txlroxs,etc , paÍa a nec$sá,rías'> as 1)erbas o'rçaxmeLtsis
dâ Registemos, agora, em breves linhas, âlgo do primeiro ÌeÌatóÍio pedodo .iÌrao'frïÌn ;ouÁ aifrriotecaMuÌÌicipãÌ do BüfÌeiIo, Íespeitântêâo publicàdo ã"-ã-a" lun"i"o de 1964a 30 aleSetembrcde 1965,documento co"Ì o:rlade 29 dê Outubïode 1965
A NOVA BÌA]-IOTECÁ MUNICÌPÀT,
D] I
DE F E Sí
D A L IVE A
CONSELHOS ÚTEIS Dm JúL(tro d.e 19!L rn gtúto.]e roAa.es ÍIír'ìgentes ÍId Bilj^otecú da S. I. R. R. (<PctLiclL.iral,) pedì, o. r:n aúì.lto it)malista búr.irens. e Nek, ,loão AìetuÍIo .Ia C@na, qk ]ÌaçoÃse uns .anselh4s em. nerya, pMú etes MnLtMm in.WiÍnb e q,ar Lo l.E. bteÍìar dd cu:pa da$ Iítros, te.^ftMla os teitoreg ú tecortl@ Eq rrn batu. Lírro,ú urL bM onúgo e qúe, .oma taL se .lcNe darcciú e cstinü. La4úk|r a susesrõa e a obie.th\o ú qlle ...'s@u.I csses @nscllLos, Azaüdo .Io Carmo esl:rexeu entã. a ?o.sit qu.e n st1s p.i..JìtltLs .leiran6 or|úNnú, can o .tes.io .la úte se íorne justumenÍ. caìÌhzçila .las núís lríbhot.cas par 4Be País atëht (Ìir6 or itìwrantps), tut .aés Lla suo apo6íçã4 nos rolLnes hdís aliljwÈ tL serem úida.],os. Pot ce Ìto O LM O úlJ r ddec er ia. . .
Prara que és círíkzado, tÌatmioae .om arü.tdo. Jare,tu, cÌiúÌçrl, FLi, mõ,P,: tÌ.Lta.'nte b..tLíaço beÈ Põe un Ttaael a Íonq'n,e, nã.o ú, a úì.aBú 3LìM1E. Não ne abr.6 .l,e mab- Faà mal .ì mitulLú $rìhha dúsa\... Se cr)iw.reÈ ou to$ír.s, é J@at ÌLaiotu dtìnsir^, FoUNìa-ne 4 se.a... Prina. A .ïeda à bocd ,! utu crimeQú ú t1n mão @ fechqrtLe, tedúL .uitkltlo en, íMtln-mc.,, í'iruldste a leitÚa? Entda nãa me retenh6 ..n. riía... Nã,o TjcrLençaa ti sònekte, sau lirro de ,úita sente-.. O LIVR'
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
DeÌa constaque, nâ sêgundadâquelasdatâs, a Bib,liotecapoÊsuíàjá 4048 volumes, Ì€pa.rtidos pelâs seguintes secções:0 - Generalidàdes; 1- Fiio,sofia; 2- Religiáo; 3 -Ciências Sociais; 4 - FiÌoÌogia e Linguística; 5-Ciência"s Purâs; 6 - CiênciâsApÌicâcÌas;7 - BeÌâs-Artes; 8 - Literâtuu; I - Geografiâ, Biografia e Histriria. As obrâ,stócnicâ"scoÌìstiíuiàm 28 por cento do totaÌ (â mêior percentàgem das rubricas acima,âbÌangendoas dos n.'" 5 e 6), sendoâ Literaturà, em relâção ao mesmo tota], 19 Êor cento aproximadâÌÌlente.
Finalmentê, o número de coÍìsultas: Ano de 1964 Aro de 1965 Ano de 1966
6 442 12 972 19 911
Dâs âctividades exeÍcidas peÌos Ìeitores! âvult€, a dos estudânies. Com ÌefeÌ'êneia a 31 aleD€zembro aie1966,o recheio da BibÌioteca erâ já constituídopor 5 91? voÌumes,eÌr que as CiênciasAplicadase Ciênciâ,s Purâs estavâm ÌepreseÌÌi,adâs, resÌ)€ctivarneÌrïei pl 1360 e 1136 obtâs (ocupândo,ãssim, o 1." e 2.' ÌugâÌes, em impoÌ'tânciâ).Possui também ficheiro dê âltigos de rêvistì,s sobÌe os mais '"'aÌi:Ldosâssuntos.
Está u&.r inteÌ€ssante obra em marchã no BaÌ'rerl'o, com a Ìestaúràção da BibÌioteca Municipâ-I nqs moldes em qug há muito ternpo, se impunhã,"n,e, com eÌa, à maior acessibilidàdeàs fontes de cultuÍa de que todos os estudantes e práticÒs tenhàm prccisão, com vista â uÌnâ formâção e â uma decuüentàçãoproÍissionâlespeciaÌizâdâ. Tâl como,há-anos,se esboqouno Baneiro, pàra ü1Ì1mesmo fim, torÌÌâ-se Ìrecessário que esta rBibliotecàsejà acaúnhadapor uma Sociedadede Amigos.da Culturâ, que â amparem, a auxiliem e a foÌ'tàÌeçam, até poÌ intelrnédio dos seus conhecimentos pessoaise profissionais,
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.{ NOVA BIBLIOTECA XIUNÌCIPAL
A suà instaÌaçãoé entendidacoÌ'ÌÌoprovisóÌ.ia,âté à suâ fixâção em ediÍício mâis alnpÌo,mâs tudo quanto pârâ ela se Dossâ,entÌetânto,enc:lmirhâr, não se peÌ:derá,sendo de desejar que se aprov€item todâs as opoÌtunidadescoÌÌì esseobjectivo.E só então, naqueÌaaltura, se poderá encaràa a cjriàção dâ há muito desejàd,à,Bi,blioteca-M11s€l, ('), com este úÌlimo consagÌâcÌo à Árte, em gcral, e onde não aleveráfàÌtar uma secção de trabaÌhos de artesâÌÌâto (tantos clêÌessempre int@ess!ìntespeÌâ sua originalidâde habilidosâ,inspiração e dom de sÌ€cução), â opoÌem-se, emborâ:Ì um nível modàsto,ao ânoÌÌimatoda máquinâ. Mas paÌemosaqui âs nossasprevisões..,
Dois nomes Íicâm Ìigàdos, desde o início do funcionamentoalestâ llibÌiotecâ,ao singula;rpÌ'ogTesso qu€ patenteiano cutto períoalo,aiÌrtlâ,alà sua er.istênciâ:o de João Elisiário HerÌon Cavâcq baÌreirense,seu primeiro Íuncionárìo, encà[egâdo de executar a montalgeÌÈalo serïiço, alâ cataÌogaçãodas espéaiese sua conservâ4ãqalém dâ investigâçãosobre preferênciàse necessidâdes dos leitoïes; e o do €listintoEng.. JoséMiguet I-eal da Silva, da C. U. F., naturâl de Vilà Nova de Gaja, que se tem ÌeveÌâdo um d€sinteressadoâmigo do BaÌ-reirq e que, por suà iniciâtiva, possibilitouàs condiçõesque Ìevâram já esta Bibliotecaa Ìeceber obrâs técnicas e várias pubücâções generoszlÌnenteofeÌecidâs potr institutos estrangeiros,no valoÌ de cercâ de ceÌÌtenâe meiâ de contos, NOTA.-AS consulLÌsregistadâs nesta Biblioteca, em 196?, atingirârìÌ o númeÌ-ode 32 921, trâduzindo,assim,um aümeÌìtode 65 % sobre iìs do âno ânterio'..O número de espéci€sêxistentesem 31-XII-196?suì]iu a 6239.
(') Entèndesê optar pór estâ desisnâção,e não Ìreta inve8â, êm fâce .te o núcleo pÌincilal dêver seÌ sempre â tsiblioteca, e a *ta âgÌesadâ a secção de Mrseu. Não ta6Â4, po!én, dâ n6sâ opilião !€ssoàÌ, ll i
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CAPÍTUI,O II
ORGANISMOSE ACTIVIDADES CULTURAIS ASSOCÌAçÃO ACADÉMICÀ DO BAR,REIR,O Foi fundâdâ no dia 1.. de llâio de 1938,}ror um gÌupo de estudantes que, reunidos no ïeÌho jardim do LâÌgo Luís de Camões,destà viÌâ, ÌesoÌveramcriâr ümâ colectividadede genuínâs câÌâcterísticasacâdémicas, a quaÌ agÌupâssetodos os escolaresinteressâdosna púticâ de actividadesdespoÌtivas (especiâlmenteo futeboÌ), devendoiguãlmentê dese[volverãs àctividàdescuÌturais que viessema ser âprovâdãs.Desse grupo de r:Lpâzes,fizerâm pàItq entre outros, João ManueÌ dâ Cosia Figuein (que ioi a alma dâ jovem âssociaçãode 1938 â 1941 e seu primeiro pÌesidente),Agostinho Maúins Nunes, Ja.1meLuciano Gouveiâ (a quemfoi atdbuído o n.. 1de sócioe que faleceÌiaâlgunsanosdepoisem 2-IX-1956 poÌ desastre de viâção), António Lourenço Antunes Reâl, M:rnü€l da Sih-â Fernàndes,Inácio l{endes TeÌeso, Hipácio Diâs AÌves, Aìnândo CoÌreia Pires, Alberto Morais, Jorge Fmncisco GÌant Ribeiro Gonça.lves, MânueÌ da Costâ Figueira, Augusto José de Vasconcelos da. Costâ Mano, Manuel Pedros:r.,FlorivaÌdo,Cavalheiro.Ant'5nìo FÌórido, Luis da SiÌva Abreu, Eduardo José da Costâ Figueira, FralÌciscoPereira Mendes,Joaquim CabegaPãdrão, AÌmando FeÌix Fereira, José Fnrncisco de VasconcelosAlmeidâ, L€nine dâ Sitva. Fernando Silvério Ferreirâ do Nascimento,Graciano Pereìrâ Ma.ìquese EdúaÌdo RodriguesXâvier. I)o sexofeminino, a 1." âssociâdafoi: Felismìna Gondim Mâdêirâ.
O BÀRREIRO CONTEIIPORÂNEO
Em 1939,foi-Ìhe outorgada a filiâcão nâ AssociaçãoAcâdémicàde Coimbrà, tonìâììdo-seà 4." fiÌiâl da velha (BÌiosâ>. Os seus â,tletâs prâticàràm, durânte anos, o futebol, toma,râm pâúe no Câmpeonâto RegionaÌ de Basqueteboi e tâmbém de Ténis ale Mesn (modalidadeesta em que chegaÌan â ser campeõesregionais). Tendo apenas esca,ssâsdezenas de sócios no início das suas âctividàdes, a A. A. B. contavâ já em 1946 com o número de 250. A partir de 1960, esta coÌectivídâde,dêpois de vencer algumâs profundas cÌises associativas,imprimiu mâis vigoÌ às suas actividades, desenvolverdo âs de carácter cultural, embora com visível diminuição dâs de índole desportivà.Vive, !orém, aindâ, em regime oficioso,a que não nos parece já compreênsível. DisfNtâ, actualmente, de relâtiva prospeÌidade,estândo instâlàdâ â sua sede, providâ de bibliotecà, de sala de estudo e pâlestrâs, de sala de jogos e bufete, além, é claro, ilos gabinetesdâ di{ecçãoe secr€taúâ,ìa Rua D. Manuel I, 11."24, 1." dt.". Não só tem promovido séries de coÌìferências sobrê teÌnâs cultunÌrs e ealucativospor âl$rG dos seus àssociados,mâs tàmbém saÌaus e exposiçõês de âúe e bãrÌes, no Clube 22 de Novembro desta vilâ. Notáveis vultos do lensamento e da cultÌrrâ nâcioÌÌars têm também, â seu convite, proferido conferênciasro mesmo Clube, leÌante assistênciasas mâis selectas. Nas suasbortd.s de praú., (1938-1963),è A. A, B. editon uma revrsta corÌÌemoÍàtiva, I,|ECTOR, à quâl no€ refeÌimos no capítulo respeitârtê à Impren.ado BlLÌrciro,no periodode 1927a 1967. Tudo parece indicar qüe esta colectiúdadE de índole um tanto diveÌsâ ala,s demâis que existem Ììo BarreiÌo, se desenvolvâ, como é mistêÌ, pelo maior dinamismo mâÌìifestâdo iá pelos seus mâis recenteB aliÌectoÌes- consideradosos da (Nova Vâgâ) - ao nível compatíYel com o de umâ locaÌidade como o Barreiro, que hoje coÌlta uma imloúante massâ estudântil em folïÌÌa4ão, ao lado de um não menos elevâdo número de diplomadG e mesmosem o seÌemrde muitos esiudiosos.Estes, como prot€ctoÌres, e aqueÌes como obreiras, serão a base aluma Associâçãc AcadémicamâioÌ. .
CINE.CLUBE DO BARREIRO
Com o obiectivo ale desenvolver o inteÌessê dos seus associadospela aÌ-te cinemàtográfica, por meiÒ de exibiÉo de filmes escolhidos, âcoÌnparhados de comentário oral ou feito em progïàmâ impÌesso, € de outros 1!+
ORGANISMOS E ACTÌVIDADES CULTURAIS
Alpecto
de um@ sessão i,nÍuttil
do Cine-Ctabe do Barteiro
processos de estudo e divulgação dos aspectos técnicos, históricos, cultur-ais e artísticos do Cinema (segundo uma circuÌar distribuída à popuìagão desta vila em Novembro de 1958 à qual se seguiu a apïovâção dos seus Estatutos pelo S. N. I., em 25 desse mês e ano), entrou em actividade o Cine-Clube do Barreiro, com a realização de uma palestra peìo escritor José Cardoso Pires e a exibição do filme <Humberto D.>, de Vitorio de Sica, no Cinema-Teatro (actual Cinema Ferroviários), no dia 29 de Janeiro de 1960. Courissão Organizadora e sócios fundadores (por ordem alfabética do primeiro nome): Alfredo António de Sousa Bolina, Amândio dos Santos Gomes Gautier, Amíìcar Joaquim Martins Mota, Augusto António do Carrno Cabrita, Carlos da Silva Pinho, Eduardo Alfredo Harrington Sena, Eugénio RonaÌdo Dias Gabriel, Hipácio Dias Alves, José Cândldo, Miguel Eusébio Lopes de Sousa, Vicentq Augusto BoÌina e Vítor Manuel Correia Cardoso. Até Junho de 1964, promoveu esta colectividade 49 sessõesde cinema programacão em livre ou integradas em temas de estudo, dedicados à Comédia, Baìlet, Literatura, Justiça, Guerra, etc. e de homenagem a 1C
O BARBEIROCONTXITPORÂNEO WiÌÌiâm Shakespeare (no cicio das comemoÌâções do 4." centenáÌio do nâscimento (1564-1964) do genial drâmatuÌgo ingÌês); sessõesde cínema infàntil; sessões de retrospectivãs em colâboÌação com a Cinemateca Nacional; sessões de divuÌgação cinematográfica em colàboÌâção com sociedàdesde recÌeio e despoltivâs locâis;sàrau de âúe, com a coÌabomção do Coro da Academia dos Amadores de Música de Lisboâ (nà S. I. R. B.), etc. A divulgação cta ?.' AÌte peÌrl palavÌ'a escdtâ tem sido tâmbém uma alâs não menos irteressaìÌtes fâcetâs dâ operosa âctividâde deste Cine-Clube. Após a edição de pÌogramas, nos quâis âos ensaios cÌíticos sobie os filmes exibidos eÌâ normalmeníe dado especial reÌevo, pâssou o C. C. B. a editar 'rrll Baletìn Informdtí"ra, excÌusivament€ patà os seus associâalos,cujo 1." número sâiu em 1962 (datãdo de Março-Abril). A âctiviilâale dos seus díÌigentes iguaÌmente se revelou ÌÌâ púbÌicâção de páginas de Cinema, em Jarnal (1'oBal"reiÍa, sob o títuÌo <MâniveÌa', em 1960, com a coÌabotãção de Vítor Câr€toso,Vicente Bolinã e Miguel Eusébio de Soüsâ. O C. C. B. tem actuaÌmente c€Ì'ca de 500 âssociados, fuÌ1cionânalo â sua sede nâ Rua do Conselheiro SeÌrâ e Mourâ, n.' 111_4.
I CURSODE CINEMA -Pol- iniciativa do Cine Clube do BãÌ-reiro pela Secçãode Cinema ExpeÌimentaÌ, efectüou-seesle concr€tizâdo e curso,de 2-XIT-1966:r3-V-1967,com o fim de Ìevar a toda a popuÌação barreirenseelementosváÌialos.que lhe possibiÌitàssemrevór e actuâlizâr os concêitos,âs cãrâcterísticase o modo de inteÌpretâÌ ã.7" Arte' e âo mesmo tempo, atÌavés de âlguls trabàlhos púticos, Ìeunir os conheci_ mentos indisp€nsáveisà valodzâqãodos filmes da citâdâ SecqãoCors_ tituírâm a ComissãoOrgâ.Ìrizadora:HeÌder Madeira, AÌìtónio Poúirio,
(') Mefeeu êÊte c!Ì6o váÌiâ puìÌjcidâdê otÌavós dè inscúçÃo e caÌtâzes, aÌéh de váüâs refeÉncias no semaráÌio somâram 104 (51 sócios e 53 não-sócio6). As sessôestotãÌizârâm teóÌicas e I pláticâs" A nédia de frequência PoÌ sessão foi de
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de boìetin-inquéÌito locaÌ ÁÉ inFcriçõês 10, Fndo 21 sessões 42.
OÊGÀNISMOS E ACïIYIDADES
CÜLTUIIAlS
Vítor CaÌdoso,JoséNazário,Eugénio Bento, CarÌosMendese AÌexândÌe Viegàs.CoÌaborârama Câmarâ MunicipaÌ do Bàrreiro e o Luso FuteLÌoÌ Clube. Alguns temas dâs sessõese piìl€strantes: Cínena português, pot LauÌo António e Prâdo CoeÌho; Dstruhtrft do, Ind1iEtfia, poÍ l[r\nt,el Mâchadoda Lüzt Cinem(Le líteraturã,(lc erpressãogrâÍÍi&, pot Ernesto de Sousâ; O Desporto no Cinema, pot FeÌnândo Lopes; O Ensìtlo na Cineua, pot Nuno Poúâs e LiÌlìan€ Simões;Problemasda Cntic(\ por ÕarlosMoÌâis; A Fatografür no Cine,nu,,por Augusto CabÌita; O ácro]", poÌ Artur Ramos; Como se faz utlL fiíne, por Cunhâ TeÌÌes; CÍnema,de Aúm,o,çii,onú Edacryãa, por Vasco Granja; QültLiül cìnem.ltogrdïito. poÌ Lisette Sàrltose Cinema Motlerno, pot Pãulo Rocha. Este curso, o terceiro efectuadono géneÌo,no nossoPâís, iâcìrÌtou ao espectadorcomum mujtos conhecimentosque o vâÌodzrÌÌam cinemâ, togràficâmente. SECÇÕESDE ÕINEMA EM ÕOLECTIVÌDADES DESPORTIVAS E DE RECREIO DO BÁRRETRO GRUPO DESPORTM DA CUF-Como mencionamosno seguimento destecâpítuÌo (Y. rubicã ÕINEMA DE AMADORES), vem esia coÌectividâdereâlizândo, desde 1962, os s€us ceÌtames de cinema ile amadores, com o maior êxito. Outras actiúdarLes. Em 22, 27 e 29-III-1063,exibiaãode umâ séÌie de documentáriosÌÌolândeses, que in, cÌuiâ 14 fiÌmes, produzidos entÌe 1929 e 1960. Em ? de Outubro tìo lÌesmo âno, em coÌaboÌaçãocom â págrna <Cine 63>, do Jonn[, (]o Bar reilo, e âssociando-se à homenâgêmnâcionâllrestâda â Mânuel de Oliveira, projectâm-se,no Cinema Ginásio, os filmes <Dquro, Faina FluvíaÌ) è (Anìki-Bóbó>,peÌânte üm púbÌico jovem e entusiâsta,que a!Ìâudiu câÌorosameÌÌte esta iniciâtivã. Pktn.osÍuhnos. - A SecçãoaleCinem:Ì do G. D. da Cuf, além de ltassâÌ a efectuâr todos os anos o Festival Int€Ìnacionâlde Cinemâ de Amadores,tencionnefectuâr colóquiossobre técnicâ cinemâtogïáficae Ìançâr outras inici:itir-âs âfirìs, IaÌà màior expansãoda Secção. SOCIDDADE DE INSTRUÇÁO F: RECREIO BARRI'IRENSE (<PENICHEIROS>)-A sua Secçãode Cinema inicioü-se em Fevereiro de 1964,ÌeaÌizando-se a sessãoinàuguraÌ â 20, com a projecçãoalos fiÌmes <PeÌtsonâlidâdes do Desporto, e <LouisianâStory,. Até ao ano
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O BÀRRIIIRO CONTI]I,IÌORÂNDO
Da nalm can:pleta: Vt Corrcì.I tar MawLeI CaÌd.oso. NasciLa .n Setíbftt, ú 1t-VI II -193ti, tesìde no Ì1.* dtus, rairo lraí tr.ze É tm ÍIos Ínwta.Iares e dnLi.sa .Líriganí. .la CiÌc Club. lo.al. Cìntfilo d,isl,ir.Io e ctÌa$ra ama.Lor, ren se de.lt..1Ìo, an csPe!ìal, à ì) crítíco, ionalbti.a. aúíoÍ, .les.Le d súd P,i' tucìra LnbLi.qçãa, da 63>, nt Ì)áltìaI <Citu Jo úa Ì d o Bâr r c jr o, . 0_ lúboradaÌ do Noticias dà AnzÍloú, da rerìsíd A1 16 eL et hs e. ot tus?onlank, na BarEiïô, d" Noüíciâs de SeríbàL D.te esÚ.Ne1r PÌ ât êia o Ìe ?i s ld h -" 1 58 - 1A- v I I I -1963): <,,.i1n,td à súa dccã.ode joÍnatbtd essd tõo í.üaarídnL. Ía.eta .1. sat rn, espíritÒ Ntr1 t;,.a, púa qú.m m.Lis .Ia qae @ ?alartas ;rtport@tu tLi obr6>. .la A.L1í ÌúúiaÌLá,ia úifu ìstrd ç ãa- G èt úL. L Porto .le Lbbaa, n$t.t
dê 1966,efectuorlmais de viìrte sessõesde cinemà, orâ em colaboïaçãocom o Cine-Clubedo BàrÌeiro, Outro,sdutitìdfld,8,orâ com outrâs âssociâções. do A 24-I-1965e integrando-senas comemorâções aniveÌsário dâ Biblioteca dâ S. Ì. R.8., promovê um colóquiocom o escdtoÌ Feüeirâ de Castro; â l9-ll-1965o, u Í ,o c o ló q u iod,p s l: rv ê zí o m ' , ê s c Ì ' itor Assis Esperânça; à 19-V-1965,com o economistà Dr. SéÌgio Ribeiro; a 5-VI-1965,com o âctor AlÌnando CoÌtez e, finaÌmente, de 1 de Setembro a 30 de NovemÌrrode 1965, um <Curso de EÌectúcidade Prática>, dirigido por TeodósioPáscoâ" demonstlando,assim, uma actividade constante, em prol de outros ramos culiutâis. Promoveü, aiÌÌda, esta Secç:ìoconcursosdê DesenhoInfântil. ActuâÌmentenão tem quaÌquõr actividâde, o que sinceramentese Ìãmenta,pois a suâ acçãocuÌtulaÌ foi pÌestigjânteparâ a colectividadee pârâ o povo LüSO FATEB}L CLUBE e GRUPO DESPORTIVo OPIIRÁRIO Em Junhode 1966,houve váriàs tentâtiYas para o àpârccimentode secções de cirema nestas duâs colectividâdes,confoÌÌne noticiou Vítor Cardoso,na sua !ágina <Cine 63> do Jorn d,oBírr€i,i,o, dessemesmomês, âs quâís não se concretizaraü inteiràmente, limitando-se quaÌquer deles a promover, sem umâ âcti\ddade contínua,uma ou outra sessãodê cinemâ, CINEMA
DE AMADORES
Prosseguimos a abundânte màtéria deste câ_ pítulo refedndo i\gota os Concursos ile Cìnema de A.m.r.J.a,res,efectut\d,os pelo GÌupo Despoì'1iivo da CUF. 1.' ColttÌrïso Nacional de Ciúema de AmúrJurps. NovêÌnb'o Lle 1962.Sês.õesdê proiêcção. para o público, de aÌgu s dos fiÌmes premiâdos:
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ORGANïSì4OS N âCTIVIDADIS
CU],TURAIS
em 24 de Jâ.neiroe 1 de FeveÌeiro de 1963,no Cinema Ginásio.Estatísticài 25 filmes e 17 concorrentes.Júlii Augusto Câbdta, António CÌaro e HâÌrüìgtor Senâ.1,* prémios- ENREDO: IIma Hi.stóría do Mar, d,e JoséDiogo Branco, de Benguela (Angola). DOCUMENTÁRIO: O ZspeIho d,aCidade,de Va,scoBrânco, de Aveiro. FANTASÍA| Circo e etc.. de Vâsco BÌanco, de Aveiro. 2,a Concursode Cinema de Amada,rcs.I Festbal Intetuúôianal.Ncvembro de 1963. Sessãode projecção,pãra o público! de âlguns ilos filmes premiâdos:em 14 de Janeiro de 1964,no Cinema Ginásio.Estatística: 22 filmes e 12 concoÌ.reÌÌtes. Júri: António Claro, HarÌ.ington Senâe VítoÌ CaÌdoso.1.""pÉmios ENBEDOi Prcnda d,eNr,tal,,de Sétgio Guerrâ, de Beirâ (Moçàmbique).DOCUMENTÁRIO: Ribateia em Festa, de FranciscoSâaÌfeÌd,de Lisboa. FÀNTASTA: Morí.e a1,...60.de Renzo de Fazio, de Roma (ItáIia). Não foràm atribuíalosos prémios que se destinavamâo melhor filme tendo poÌ temas o TRABÁLHO INDUSTRIAL e o DESPORTO. 3.ÒConcu$o d,e Cinema iÌe Am.Ldores. II Festírat Intenmcional. _lÌâÌço de 1965.Sessãode !Ìojecção, pàra o público, de algun5dos fiÌmr:s premiâdosi em 23 de Abril, no Cinema Ginásio,integ"adâ nas comemoÌações do 1." Centenário da Õompanhia,União FâbriÌ. Júri: António CÌaro,AÌÌtónio Podírio, ÌIauingtoÌì Senae Vítor C:Ìrdoso.1.* prémios-ENREDO: In.al,edsão, do àrquitecto Vieirâ da Fonseca (poÌtugâl). DOCüMENTÁRÌO: Domel.dc.L R,ma,na,,de Renzo de Fagio (ItáÌia). FANTASIA: Não foi atribuído. PRÉMIO ESPECIAL DO JírRIi Suìuez l:oeuÍ, d.e Pi.eÌr:e Robin (França). Prémio par.a o melhoÌ filme ale tema industÌiàli á Cer,ejd,, de Sérgio GueÌÌa (poÌtugâl - Moçàmbiquê). PÌémio parà o meÌhor filme de temâ despoÌtil,-oi não foi atÌ:ibuído. .1.òConcurso d,e Cinem1,d.aAmadores, III Festito;|, IlLtem&cional _ Dezembrode 1967. Sessõesde projecção: em Z de FeverciÌo ale 1968, no Cinema Ginásioe em 3 de FevereiÌrc,em Lisboâ, na Sâla aleCinema do S. N. I. Estatísticâ:46 fiÌmes e 23 concorrentes.Júri: António Ciaro, Augusto CabÌita e Vítor Cardoso.1.* prémios-ENREDO: Moúemaniú. dp FranciscoSaaltêld íPoÌ1ugat).DOcttMENTà RIO: ?r-op,ltt o - | | oü,d,raaíeL,de lÌenk Otto (Holâ.nda)e DeÚti,, de Rolf Mandolesi (ItáÌia), FANTASIA: Fúntasiscópio,de Pedro Mathia"g(podugal). prémio pârâ o meÌhor filme irrd|.rstúali Meüc.nnezúoso, de FÌederico Marques (portugâl). Prémío para o meÌhor fiÌme desportivo: não foi atÌibuído.
O SAR,REIRO CONTEMPORÂNEO
Dâda a recoÈhecialacapâcidade de orgânizâÉo da Secçãode Cinema do Gmpo DespoÌtivo dà CUF, Êeriedade de pÌocessos de classificâção dos côncorÌeÌÌtes a,osseus ceÌtâmes, cumprimento de prazos e bom nível de iÌìformação,para a expansãode corcursosdeste géneÌo,é de louvâr o êxito â.lcaiÌçadoe de esperâTuma projecção internacioral ainda maior, aleque o aumento de 40 Ea rros filmes lecebidos, verificàdo em 196? em relaqão âo âÌlo de 1965, é bastânte sintDmático. UM DISTINTO ÕINEASTA BARREIR,ENSE AUGUSTO CABR,ITA Augusto António do Càrmo Câbrit4 de seu nome compÌeto, nâFceü no BaÌrei{o, a 16-III-1928.Fez a suâ estÌeiâ, como opeÌador de citemâ (paxaa R T P), filmâ.ÌÌdouma películade 16 m/m, em Fevereirode 1957: a dà visita a Poïtugal d,e Isabel II de Ing:ÌateÌïa e de seu mârido, o Duquê aleEalimbuÌgo. Continuando as 6uas repofiagens filmadas, Augusto Cabr:ita Jez paÌa a TV lul1 novo tÌabalho, É?oco,d,eEìcames,inteiramente filmado e reâlizado no BâEeiro. focmdo a actividâde dos ãlunos da Elscolâ Técnica Alfredo dâ Silvà, no decuno dos exâmes finais do âto escolar de 195?/58, reportâgem essà de que foram extraídas cópias paÌa 25 pâíses, larâ o prograrna jnt€macional Jw)entud,e no Mxmú). O Centetuí,riod,eLourcl,es(1958) e o Terr(Lmotodp Agad,ir (1960, forâm outrâs das suâs Ìepoúagens de gmìde êxito. Como justo reconheciÍÌlento dos seus triunfos, no inquérito sobrê os promovìclopelâ revistà .Êddioe Tetre1)isão meÌhoresdo <Espectáculo-62>, foi distinguido com Cabdtâ o GÌande Prémio da Cútica, pelo seu documentário Mo"c@u,Elr\ 1964, foÌ o director de fotog$fia de uma longa metrâgem: Beldrmino, r€aÌizâção de Fernândo Lopes, cuja ante-estreiâ t€ve lÌrgar em 18 de Novembro ilo mesmo ano, no Cinemâ Avis, em Lisboa. Pelâ quâ-lidâde do seu trabalho neste filme, foi-]he àtritluído o (Prémio Naciorìâl de Cinema> (Fotogrâ.fiâ) de 1964. Ainda neste ano foi o opera.dor de As llhas Encantadd^se de CotemI)e (Moçanbique). Em 1966 colheu outro êxito. Realizando(com carlos ViÌardebó) e como autor da fotogrâfiâ, Os Caminhas do SoL o seu trâbâlho é considemdo o primeiro documentário português de nível internâcional (pro-
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ORGANISMOS E ACTIVÌDADES CULTURAIS
A'Ltgusto Cabri.ta em lnornento d.e atençã'o concetutrailo' duralxte a t'odd,genl de uúr Íibne
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O BAR,IìEIRO CONTEMPOÌìÂNEO
duçãode AntóniÒ da Cunha Teles). Apresertadoà cÌítica em 1?-V-1966 e estreadono alia sêguinte,no Cinema Império, de Lisboa, dessefiÌme se á,Íirmoü: <tudo leva a cler qÌrq efectivamente, a[guma cojsír de novo surge no difícil ter'reno da curtâ-metragem'. O filme -22 minutos de cinemâ- com legendagemem português,fràncês,alemão,inglês e sueco, é uma pequeÍa obÌ.â-Ìlrima no género, â çrê Augusto Câbritâ deu vida e beleza com o seu absoluto domínio da fotogrâfia. Foi apÌesentado no BarÌeiro, no Cinema-Teâtro (actual Õinema Ferroviáúos). em sessão especiaÌ,a 6-III-1967.
Na fotogra;fiã de ar.te, Âugusto Cabdta já conquistou numerosos tÌiunfos em eompetiçõesinternacionais, têndo gânho prémios e medaìhas em vários pâíses, sendodigïos aleespeciâl menÉo o 1.. PÌémio aleFigurâ e Prémio de Honrâ em Igraladâ - Bârcelona,o 2.o prémio Ììo Concurso Foto-Cinemâ,em PaÌis, e a medâÌhacoÌlquistad^em 1986.ra photoqlLina, de CôÌóÌÌiâ. Em 1960,a coÌÌvitedo respectivoGoveÌnâdor-Geral, Augusto Cabrita visitou a Índia Poúuguesa, oDdê rodou cerca dê 40 repoltagens cinêmàtogúfica"s parâ â B,TP, bem como outrâs mâis em Mâcâu, que visitou â Êeguir, tendo feito depois,to âno seguinte, umâ exposiçãode AÌte Fotográficà no Centro ale Infonnação e Tulisúo de Goa, quê foi âltèmente apreciadae que, ampliadâcom novosaspectosaÌi coÌhidos,repetiu em Lisboa, no Museu de Arte AÌìtiga, a convitê do respectivodirector, DÍ. João ÕoÌrto. No Cinemã, um dos seÌrsmâis recentes irãbâlhos foi o documentáÌio O Cerco, deetr:e'lendoâspectos dâ curiosa fainâ deste género dê pescâ, pelos pescadores do Barreirq nâ orla fibeirinha do rio, no inten alo de duas mar'és consecutivas.O âliciante do documentárioresidiú no ineditismo de colocaÌ como narÌador um típico pescâdor:desta vilâ (Joaquim António) na descriçãodos trâbalhos do cerco.Foí consideÌado pela crítica um dos oelhores documentários do ãno. oferecidos Delà TV.
Augusto Cãbrita, vincadamente(bâiEista>, defensor entusiàsttrdâ vaÌoÌização das belezas naturais dâ faixa ribeirinhâ do BarÌeiro, dotado dum talento multifornre (foi ainda, nâ juventüde, um hábil pianistà
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ORGANISX{OS E ACTIVIDADES
CULTLÍ3AIS
de orquestlã ds música ligeira, em conjuntos Ìocais e ÌÌâ Emissorâ Nàcionai), tem pronunciadováriàs pâleshã,ssobretécnica ciÌÌematográficâ, sempre ouvidâs com elevadoâgrado, âtÌ.âvésduma dissedâçãoalesDÌelFrciosà.vìsrndoos moldespÌáLi.osda.lixâcáoe vê oÌizrràoãa ;mage., na aÌte em que se sente pedeitamente à vontade. Possui no Bârrciro um Estúdio de Fotogrâfiã. É coiâborâalorale O Sécu.l.o e O Séculollustro.(ío,parâ os quais tem feito aliversasÌ.eDor_ tageDs. ARTE FOTOGRÁFTCA Já ântes de 1910 vários fotógràfos amâdoresbaÌreireffes batiaÌn chàpas (de vidÌo...) com hàbiìidadêe prazet fixando imàgens pârâ â posteÌidade,quê erâm, geÌâÌmente,â visita de vuÌtos políticos ao Bar_ reiro, trânsitândo a pé (que é um óptimo exercíciofísico que ta.Ììtafalta 'ìz ho e iì cF11r, gênrel)pol131||r" cl:ì\ ìlã,âcpê.to"de rcuniòostcomicios e ourrosì. âspê(losde cerla. activitlâdesrleqponiras(ciciismo.DoÌ exemplo).ouLrosrque òeriam os deÌ|'lÌdêir"os) clas corr"iclas de toìro" ÌÌâ belâ Praça dest:r vila, outros, àinda dâ ântigâ pÌaiâ, e, fatalne[t€, as fotosdo. fêmìliiresê arnigos...O barreiren.êAnlónioLuís closSantos Costâ (.) foi üm dos entusiastâsda fotografiâ que âinda muito bem conhecemos, EÌe próprio reveÌavaâs châpasem casa e clelâsextraía os positivos. Possuia centenâs de (vidrâçâs) que, bem conservadlas.se dispunha'nâ dìrrar LÌÌa. etemidàde.eu:r do, um diâ, iá hom.nzinlìo. ioubrmoc dicso. frocuïár.ìo.ver asse vclioòoarquivo foiográfico,em quê ta.ÌÌtointeïessêdêpositávâmos. Màs, ài! todo ele já tinhâ desaDarecido. leilo em câ.os. conl"êes:Lndo-no< Anlónio Luís tque ere projeccioni"Íc no então Teatro República, actual Cinemà Ferro\riários, desta viÌâ) que n:ìo sâb:iLcomo /aouiloludo. ce pàrtjrê.., Dêloh(ào. Dn. tológra"o.profiss:orâjsregistànojâ ji{a(ão no Bâ_rreiïo, o"dê cadâ um delesteve o seu estúdio (du{ante largo peúodo da 1., metâde (') Fárecidq coú 65 ânôs (eü 16-X 195r) nesta Íila. nra filho ile tuí6 ilo6 Sântos Cósta (Lús .ta Bbdcd) que foi uú dos lriheiros roÈsuidoÌesde châÌaìã e tÌens (cono dêÌroisAf?èdo José ]Azoiânoe João AÌ1€s), que tÌansloxtavsD lassa_ geiros da_Estu€ãô do CMinho de \.eno parã & úIú 1e vice_vam), pua * quintas dos ãÌredoÌes, pêrtencentes â gênte de âÌso, etc. Eram os <ráxi$ ;e há sêrenta e
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O BARRDIIiO CONTE}IPORÂNNO
deste século) dos irmãos Resendes,João e Aúuï, nâtuÌars dâ Ì'eg1áo aleAveiro, o primeiro (já fâlecido) e o segundoquê, mais tâÌde entroìÌ paÌa um orgânismodo Ministério da Economia,resident€,desdehá ânos, em Ovar. Fizerâm, quàlquer deles, exposiqõesde fotografiâs em colectividades de Ìecreio locâis. Foram bons aÌtistâs tiveràm, ambos, muitâ clientela. Quandoda I Expo6içáoReg:ionaÌdo Distrito de Setúbâ1(eÌn 1930), expuserâm,em Ìeplesentâçãodo BàrÌeiro, váÌ'ios trâb:Llhos: -João Resenale(tâmbéú cenógÌafo e decorador) expôs 12 trabade todos- reproduzimosdâ nota desÌhos fotoÊTáficos,<destâcâÌìdo-se cdtivâ-a alta fotogrâfià aÌtísticà colorida do Governador Civil do Distrito ('), repÌesentândo-oem tamanho nâtural e úcâmentè emoldurado, tendo merecido elogios do Senhor Presidentêda RepúbÌica (') e de todas as pessoâs>; - Artur Resendêexpôs, por sua vez, 10 trâbâihos fotográficos, <executadoscom aÌte, destacâÌrdo-sede èntÌe os mesmos o esplêndido instantâneo O cdn egamento do mi'Iho q,rlejá foi premiado num concutso nacionaÌ). Em Abdl de 1944 e iguàl mês de 1945 promoveuo Futeboi Clube Barreirenseos seus I ê ÌÌ Salõesde FotogÍâfiâ, respectil'âmente,onde se pâtenteârâmvários trabaÌhos que ÌeveÌâvarnhabiÌidadee bom gosto' Em 1950,a âúe fotográfica contavâ já no Bârreiro com uma no\Ìa e prometedorâ câmâaladê prâticantes. O Jonwl ilo Barreiro, que em }Iaio alesseâno Íora lançâdoâo público, encoxtündo ambientepropício à iniciativâ, orgaÌÌiza e fàz inaugurâr em 10 de Novembro o I Sâião de AÌte Fotogúfica, que teve lugar rlas salâs do Ciube 22 de Novembro, e enceÌÌrcua 1? alessemês. 143 babâlhos forâm os recebidos,dos quais forâm admitidos 63, de 16 concoÌrentes. eÍpastas e 7.0' prér?:ios;- CategoÌiâ Retrato: 1'préMod,e'kdLdes de Eduaüo HarÌington Senâ; Categoil1io- Cliché 12?- <Sonhâ.Ìldo>, ria Panorâmica: 1." prémio- Cliché 95- <Ruinâs>,de Augusto 0â_ brita; CategoriaInstantâneo:1.'plémio - Cliché?8 - <Ruaem Fest{ì-n, de A. Lyon de Castro. - Grânde Prémio do ./ort2ítl (1oBo'teira: Cüché de A. Lyon de CâstÌo ?? - <Vâgabundos>,
c)
EÌa o cap. Anionino Raúl da Matâ GomeÉ PeÌeiÌ4. C) ceneral Attónio óscaÌ de FÌasoso Câmona
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ORGANISMOS E ACTIVÌDADES CULTURAIS
(;Ioriosos lestígìos d,e uma. Dpopei@ que essa' rci'rLguémnos (oreb&to,: una das oelhas pe1ús portlLluesús do lo,rt(:Lleza.le DhL, iu,nto tla qual, a pollco rÌLenos de dois Ìn'6es da infeLme oatpaçã,o inàiana (l,os terrì.tórios portugueses d'o I'rulustã'o (1961), o cineast1' o' TV Attittsto Cabrìta fo,z algumas tomoÃas de listas'pafl,
O certame constituira um êxito tal, que levara âÌguns dos seusmais destacadosconcortentes,ligados ao Grupo Desportivo da CUF, a pensar sèriamentena organizaçãode salõesde arte fotográfica nessacolectividade. Do projecto à realizaçãonão demorou muito. SALõES DE ARTE FOTOGRÁFICA DO GRUPO DESPORTIVO DA CUF Iniciados em 1951 e para os quais deram excepcionalcontributo e decisivo impulso o agente-técnicode eng." Eduardo Harrìngton Sena e o eng.oVítor ManueÌ Chagas dos Santos, em breve obtiveram estes salõesgrande êxito. De carâclevinterrro o primeiro salão, passou-se,no ano seguinte,a SaÌão Nacional e, quatro anos depois (1955), a fnternacionaÌ. A categoria que atingiu pode, sem sobra de dúvida, considerar-se
O SARBEIi,O
CONTXMPORÂNEO
excepcionâI, âo ponto de ao cel+âmê seÌ conferido o título de (SaÌão Esirelà> ((Star Sâlon>- distinção concedidapela PhotogÌãphicSocietï of Ámeïica, âos sâlõesde nível relevante). Holra para a indnstrial vila aloBâneiro, ondeo eertâmetem vinaloa ser carinhosaìnenteoÌgânizâdo, âÌÌualmente. ESTATÍSTICA - Áfl.os erl que se electtktram, EvÌntid'ade de tranúme:ro de txutotes e nítmero de fatos bal,hasr ebitl,as,pú mod,.tlì(J,aíles, eipoal;&s: 19,51-I Sa'lão(Itutel'no)-LLa fotogr'úias â preto e bÌanco, 113 âuiores e 11 fotos er?Gstâs. 1g52-fi Sa,mo(Nacì'onatr) -34L fotogrâfias a lreto ê brânco, 64 fotos expostas. âÌrtores e 190 1g53-I Salã,o(Nacional')-292 fotogrâÍias È preto e bÌanco' 73 autores e 161 fotos expostas. fiSr' - Matã,o (Ndciandl)-35? fotogaàfiàsâ preto e brânco, 99 autores e 120 fotos expostâs. SaIão (1.' Intenndolxlt'L)- 1537 fotogÌafias â pÌeto e 1g55-V braÌ1co,403 àutores ê 294 fotos expostâs. S&mo (2.0 Intel'n&ciux1.I) -7546 fotogrãfias â lreto e 1956*VI branco,404 autores e 264 fotos expostâs; 77 fotografiâs â cores, 23 autorêse 30 expostas;304 diapositivos,76 autoÌes e 124 expostos. Salão (3." Internwianal) -1758 fotogaafias â preto 195ï -VII e braÌìcq 482 autoÌese 270 fotos expos*Ìs; 441 diapositivos,111 autores e 138 e.Ypostos. SaIã.o(I.' I 'tenroci,onul)-164 folos â pÌeto e brâ:ÌÌco, 1958-VIn Jotos expostas; 14 fotos a cores,6 €LútoÌese 12 fotos 205 autorcs,206 expostas;não houve diàlo'sitivos, Satõ"o(5.' Intem1'ciatuLl)-2318 fotos a pÌeto e brânco, 1g5g-IX 6?2 autoÌes,258 fotos enpostas;148fotos a cores!55 àutorese 48 fotos expostâs;584 diap$itivos, 141 âutores e 158 expostos(')
(r) Entiê 1959 e 1960, &srstaúôs a inâugüação, a 4-XI-1959, de um Sâláo InüeDo de DivuÌsação Fotosráficâ, no hesmo G1'upo Desportivd dâ CUI' oïsãnizado poÌ uúa .omissáo constituída pÌ Joâquia BencâteÌ' ens.' OÌiveilt 3eúâ1Ì]o e Sil'estrè Côneia, o qüâl Ìeuniü üD totâÌ de 39 foto$afiâs ê de 25 spositorês. Foi bâstante âcihs d. nédia noÌmd, o ríveÌ dos irâlâÌhos álrsentados e lremiados
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ORGANISX{OS E ACTIVIDADDS
CUI,TURAIS
196()-X Saliio (0., Interuraio al) - 1958 fotos a preto e brânco, 536 âutorese 201 fotos expostas;88 fotos a cores,26 autorese B0 fotos expostas;482 dièpositivos,127 âutoÌes e 120 expostos. 1961- XI SaIãa (f ," InteÍnt7cíondí)- l61a fotos a preto e branco, 482 ãutorese 192 fotos expostas;107 fotos â cores,B0 autorese 89 fotos expostâs;403 diâpositiÍoB,101 âutoÌes e 115 expostos. 1962- XII S&l.do(8," IntemacioluíI)- 2029 fotos à preto e brânco, 583 autorese 204 fotos expostas;124 fotos a cores,B? autorcs e 86 fotos expostâs;586 diapositivos,147 rÌutorese 150 expostos. 1969-XII Salã,a(9." InteflúLcì,onal.) - 2468 fotos a prcto e brancD, 686 autorese 204 fotos expostâs;232 fotos a coÌ'es,68 autoresê 86 fotos expostas;126? diãltositivos,319 autores e 210 expostos. (1A."Iuternaaíanúl), 1964-li5 - XMaluo integ.radorÌàs comemorações do 1.o Centenádo dã CUF-2420 fotos à preto e branco, ?05 âutoÌes e 205 fotos expostâs; 181 fotos â cores, b4 autorcs e 38 fotos expostas; 1329 diâpositiÌos, 33{i âutores e 204 expostos. 1966- XV SalAo(11."Internúcion.!1,.) - 2284Íotos a l?retoe bÌanco, 6.11autoresê 202 fotos expostâs;206 fotos a cores,66 autorese 46 fotos expostas;1432 diàpo,ritivos,364 âutoÌ€s e 228 expostos. 1967-XVI Satão (12." IntenúLcional,) -2012 foto5 a preto e brânco,572 autores e 202 fotos expostas;20I fotos a cores,b4 autoÌ€s e 45 fotos expostàs;1210 diapositivos,310 autores ê 220 expostos. AÌguns pÌémios e respectivosjúris: No 11." Intenwciana,- 3 medaÌhasde ouro destinaclasâos expositoÌes com meÌhores coÌÌjuntos em cada secção: Fotografia a preto e brànco: não foi atdbuída; tr.oogra-fiâ a cores: Edmond }lennes (Luxemburgo); Diapositivos â coÌes: Ìlil NoeÌ Kluman (Nova ZeÌândia). Júri: Chagâsdos Santos,NoÌberto Sih-â e António paixão. No 12." ÍLternaciane.l - 3 medâlhasde ouro destinadasaos exposi_ tores com meÌhoÌes conjuntos em cada secção: Fotografiâ a pÌeto e branco:não lbi âtdbuida; Fotografia a cores:Henry A. ShuÌÌ (8. U. A.) : Diapositivos a cores: PâuÌ Weitmann (E. U. A.); Júri:t Chagâs alos Santos,NoÌbeÌto Silva ê Antório ClâÌo.
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O BÀRREIRO CONTEMPORÂNEO
JOGOS FLORAIS Outra não menos búlhante iniciativa do sector das Actividades FÌorais' Culturais do Grupo Desportivo da CUF tem sido os Jogos agente-técnÍco departamento, claquele Iniciadoãm 1g56 pelo então director posição de eng.' Pauìo Roclrigues Figueira, em boa hora conquistaram de ilestaque no nosso meio cultural' De âmbito ao nível da Companhia e Empresas associadas' e sócios nível nacional da citada colectivitlatle (anos de 1956/60), ascendem ao (1961) e ao de luso-brasileiros (em 1966)' E sta,tísti'ca- Anos e'ÍL que se ef ectuarom, quanti'd"o'tlede t'rabalhos : a,tlmitidos e mod'altid,o'd'es Jogos FÌorais ir956/57 -I soneto, reportagem e conto.
I
4? trabalhos : Quadra obrigada a mote'
Jocos FÍ,oRAIs Do GRUPo DEsPoRflvo DÂ CUF (1956/1957) -
b it,i gã i í p,a*i "s. Poúto FisueItua,l, 0,.,1,! :'; ;,;1; iiÏf 'o! "rí!,i"' tregd o pr'émio (Lo uenc.e-dorno
ol::ã"i'i;; t**:;):"^:rÌ:l'#"trrtil:-':0,;:""",!:1ff 28
O R C AN IS]\'OI S E A C T ÌV ÌD A D E S C U LTU R A IS
'1557 Jogos FÌorais - 84 trabalhos: Quadra obrigada a mote, /58 -II soneto, reportagem e conto. 1958/59-III Jogos Florais - 102 trabalhos: Quadra popular, soneto, poesia lírica, poesia obrigada a mote, reportagem e conto. 1959/60- IV Jogos Florais - 36 trabalhos: Quadra popular, soneto, poesia lírica, poesÍa obrigada a mote, reportagem e conto. 1961- V Jogos Florais - (I Nacionais)-320 trabalhos: Letra para o hino do CÌube, quadra popular, soneto,poesia Ìírica e conto ou noveÌa. 1962-VI Jogos FÌorais (II Nacionais) 537 trabalhos: Poesia obrigada a mote, poesia lírica, soneto, quadra popular e conto ou novela. 1963-VII Jogos FÌorais (III Nacionais) -1220 trabaÌhos: Poesia obrigada a mote, poesia líricâ, soneto, quadra popular, conto ou novela, peqa de teatro. 1964-VIII Jogos Florais (IV NacioMÀRIA HELËNÁ B0TA nais) -1301 trabalhos: Poesia obrigada a G!-ERRETRo mote, poesia lírica, soneto, quadra popuÌar e Poetisa, nasciiÌa no Barconto ou novela. re'Lro, tLuhLa ads(tr com o 1965- IX Jogos Fìorais (V Nacionais) n,' 28 do Pá,teo Atbers (à 1388 trabalhos: Poesia obrigada a mote, poesia Eu6 D. X,Ianuel I), a 23-I-1921!. Galard.o&íí(Lcam delírica, soneto, quadra e conto. zenas tle pré.mios (entre as quaìs 1lt 1." prém.ios) 1966-X Jogos FÌorais (VI Nacionais e em. liirìos torneìos de JoI Luso-Brasileiros) - 1616 trabalhos: Poesia gos Florab. EscrcreTt as seus primeiros Tteraos &os obrigada a mote, poesia ìírica, soneto, quadra 70 anos. É lLnL talento poóe conto, ti,co de e[.e,-at].asensibil.ipes1967-XI Jogos Florais (VII Nacionais clo.le, 1)ibÌan!l,o num(L sacl mode9tíssinÌo., qüe Í&a e II Luso-Brasiìeiros)- 1438 trabalhos: Poesia ú suct,1tídd úe don& ile c&sa, como qualquer aenlú,ì.e,qrLe obrigada a mote, poesia lírica, soneto, quadra tem necessidade de zeí(rr e conto. pelas lmbitzr,tr,k taref&s í1o próprio Lar. Apenas drLAÌguns primeiros prémios, e respectivos júris : I Luso-Brasiìeiros- Poesia obrigada a mote: Isabel de Oliveira Pulquério (Moura); Poesia lírica: <<PoemaRampa>, ds Irene Rosa Cortes (Lisboa); Soneto: <Estendendoas mãos
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rante algumas lLoras d.o dia se dedica, cerinlLoÊ(tmente, ú nLinistrair eÍ.plicações de ensino primá.rio. PnbLícou, a 23-X-1967, o seu, p,t".ímei:r6littro de poesias, Brisag e Nortadas, elog io sdmente r ecebido pela crítica
O BÀRREIRO COÌI1IEMPORÂNEO
buscando>,de Maria ManuelaFreire Graça (S.' da Hora - Porto) ; Quadra: Manuel António Rodrigues da Silva (Portimão) ; Conto: <Uma Loura Cheirandoa Morena>,de Colbeú Rangel Coelho (Rio de Janeiro- BrasiÌ). Júú: António dg Sousa Freitas, Gastão Cruz e Harrington Sena (para poesia) e Álvaro Salema,Eduardo Prado Coelhoe Leonel Viana (para prosâ). II Luso-Erasüeiros- Poesia obrigada a mote: Maria Manuela Barros Freire Graça (S.' da Hora, Porto); Poesia lírica: <ex-aequo> <Enquanto o Cesário pãsseava>,de Rogério Manuel N. Vidigal (Lisboa) e <A outra Alice>, de Cícero Brás de Acaíba Vieira (Copacabana-Brasil); Soneto: <Amor>, de Fausto Correia Leite (Lisboa).; Quadra: Manuel Abrantes (Queluz); Conto: <Festival dos Bonifrates>, de Mário Peixoto (Rio de Janeiro- Brasil). Júri: António de SousaFreitas, Mário Castrim e Hanington Sena (para poesia), e Álvaro Salema,Eduardo Prado Coelhoe Leonel Viana (para prosa). JoÃo LIBERAL C0RREIA a Nasc;do no Barrewo, 28-V-1922. Desde iotem, trxui.to blteresse niostt'ou pelas actfuidades Utel'á'rià s, tenÃ,o cola,boroão em' pros6 (g én ero pr ei et i, do : o Conto) e enl tel'so em oú't'ios io'rnai,s, em especóal rcgi,onais, É g alottd,oorlo, em, oó,ríos ce,t'ta'rtues da Jogos Fíorq,i,s, na rnodd'Iidd'íJe da Poesì,a. - EnL JúrLILo da 1963, d,eu q, lunLe o seu p.ri,mebo l'h;ro cle poemq's, Ãnsia de Limile, enL que, inclinod,o à nwdemuídatle dâ, er.pressão poéti,ccl, se reaela, maís que unld eaperançú, 1L1rLo certezú de para arcaboi4o espitt"ihnl mais lqrgos ttoos. É empregarlo de esa'òtóri,o d,a C. U. F. d,esde 191t7, trabalhanclo actualmente na Tinco
A pa^r"tirde 1962, vem a ComissãoDireetiva de Certames Literários e Artísticos da Secçãode Cultura, Recreio e Propaganda do Grupo Desportivo da CUF editando, tanto as colectâneasde fotos distinguidas nos seus Salões de Arte Fotográfica, como os trabaìhos premiados nos Jogos Florais, em volumes de eÌegante e cuidada apresentagão, que muito honram quantostêm tomadopartê na sua ôrganizagáo, Integrada nas actividades de carácter cultural e recreativo do Grupo Desportivo da CUF, merece-nosaqui uma referência especiaÌ a sua banda de música.
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ORGANISMOS E ÀCTIV1DADES CULTURAÌS
BANDA DE MÚSICA (DO GRUPO DESPORTIVO DA
CUF)
Registámos já, em lugar competente ('), a história da fundação desta banda, que, há mais de vinte anos, se tornou a única sobrevivente das cinco filarmónicas que ainda no início da terceira década deste sécuÌo exisliam no conceÌhodo Barreiro. Surgida (ainda que noutros moÌdes) com a fundação, em 1911, da Acadnmia Recreati,ra e Musical do Pessoal da Companhia União Fabril transformada, depois, na Li.ga de Instruçã,o e Recreio C.[/.F'., veio esta a fundir-se, em 2l-f-\941, com o Grupo Desportivo privativo desta :L -Èè-
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tla A banda d,e músìca rla Grupo Despoc'tito da CUF desfitanLlo m :betitla Libard.ad.e. em, List,oa, ra dia 23 de SetenLbro de 7960 (c.ancerto n.a Praça Jo9é lr'olLtancL) epós o' linol clo 7.o Conatrso Nacional r|e BantLas Cì,-ìs
(') V. O Bamei:ro Anti,go e XIoclerno -I Parte - Cap. xxxvrr-.l Instalegão tto Barreiro das princ'ipois fá,bricas cla Componhia União labri'L - Eealizaçõas Sociais.
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O RÁRREIROCONTEMPORÂNEO empresa, passando então a denominaï-se <Banda do Grupo Desportivo da CUF> e fazendo parte integrante do mesmo, como uma das secções das suas Actividades Culturais. Constituída por músicos exclusivaments amadores, todos empregados da Companhia União Fabril, conta actualmente (1967) 42 executantes, sob a regência de Domingos Canhão, que a conduziu a um níveÌ artístico de relevo, comprovado,por exempÌo,em 1960, quando, no 1." Concurso NacionaÌ de Bandas Civis, organizado peÌa F. N. A. T., e após ter' vencido, ccm inteiro merecimento, as duas eÌiminatórias do Concurso, foi apurada para disputar a final da 1.' categoria (realizad:r a 22 de Setembro do referido ano, nc PaviIhão dos Desportos, em Lisboa), conquistando o honroso 3." Ìugar, o meìÌror, portanto, dentre as bandas do SuÌ e do Centro do País, já que os dois primeiros foram atribuídos a filarmónicas do Nolte (Pejã.o TEN. DoMINGoS FERNANDES CÀNHÃo e1fu Nasc'íílo a 26-XII-1907, MoLLI'ã.o.ApÌ'eMleu os primeiros rudimentos da arte mnsical eÌ'Ìr lllolltemol'-o-Noao, no CírcTllo Montemorense. Músìco de antiga batula, clo Bata,Ll1.ãode Sapaclores d,eCam-inlLode Fel'ro (os <<Senpre Eite>>), loì d,epoís subchefa dos baruIa,s de Caçad,ores 1 (Po1'talegre), Iníontdrirú 16 (Éwra) e InÍarLtarid 1 (Lisboa). ClLrsou, d.e 1929 ú 1936, o Conserratório Nacional cl,eLlúsi.ca e é regente dú band& do Grupo Desportiuo da, CUÍ' descle 16-VI-1939. (Esta data recti.Í ict1, qüarlto d,o 1rlês, apanr7a, a que inse,Ì'imos em O Ba!reiro Antigo e Moderno, pd. gina 301, e qüe, cotlÍi,addnxente, Iwniamos r epr oiluzíilo dum@ pubíi.caçã.o d.e G. D. da CUF)
e Fafe, respectivamente). Frequentemente chamada a abriÌÌrantar manifestações de carácter colectivo (várias festas, sessõessÕlenes,homenagens,cortejcs de oferendas procissões, recepções, etc.) onde é considerada indispensável, tem esta banda executado frequentemente vários conceïtos, tanto no distrito de SetúbaÌ, como em outros pontos do País, brindando ainda a população do Barueiro com audições que executa nas festas locais, no Parque Munietc. cipal, no Cinema-Gínásio. Da parte dos directores das A.ctividades Culturâis do Grupo Desportivo da CUF tem recebido o melhor apoio possível. ao
O&GANIS OS N -A.CTÌYIDADES CU],TUIìAIS
É subchefedesta banda de música c deÌa executantehá iá tÌinta arÌosum tão modestoqu ìto distinto músicoÌoc.ÌÌe tâmbém compositor: ÁntóÌÌio Luís dos Santos TeixeiÌa, nascido no BâÌleiro, a 1-I-1920. CursoÌro ConseÌvatórioNacionalde Lisboa e lossui carteira ÌrrofissionâÌ, FILÀ TE LIA o DARRXIÌrO Í, .
DEPOIS DE LISBOA, A LOCAÌ-TDADE CO1I M-{ÌS
EXPOSIÇÕES I']LATÉLICAS
ÌìEÀLIZADAS
A FiÌabeÌia, um óptimo pâssâtempo educâtìvo e culturâl recomendado especiâÌmente à juventude, tem no BâÌ'Ieito muitos âpreciãdores e cuitivadoÌes de câtegoriâ, aÌguns dos quais já distìnguidos com Ìâliosos prémios em exposiçõesnacionais, com coÌecçõescÌássicas de nuito vâÌor e aÌgumàs t€mirticas. O Barreiro não podiâ, pois, ser indife{eÌlte ã esse moderno meio (Le propagàndâ dos povos, no sentido de tomar conhecidas às própÌi:ls n:Ìções, as su:Ìs beÌezas, âs suâs figurâs mãis saÌientes e até os ideaìs políticos ou moÌais que as noÌteiam. O gosto peÌa FiÌateÌia, que tinha desde há ânos, os seus cuÌtir,âdores Desta vilà (já lela década de 40 se expunhâm nâs montrrÌs de estabcÌeci, mentos Ìocais coÌecçõesde seÌo e vário mâteÌiaÌ fiÌâtéÌico), começorr .ì teÍ aqui mais expaÌÌsão â paìtir da 1.'exposìção efectuadâ (1955). que tal como â 2.. no ano seguinte, teve precisamente o objectivo dr divuÌgação do gosto pelâs coÌecçõesde selos Ìrostais. Só a partir da 3., exposição é que se estabeleceujá o cârácter de competência. Foì âssim que - atingido cefto grau de inteÌesse Íânto novos como ântigos fjÌàtelistàs começàràm nos CÌubes e Câfés a contacLÌr ìra troca de peças, em tÌânsâcções e nâ consuÌta de catáÌogos. pâssando em bÌeve iÌ coÌÌstituir-se um impoïtânte núcleo filatélico no Luso FuteboÌ Clube e depois uma sedção /il,.Ltél,ice,l],o Clube 22 de Novembro. Neste, com mais sossego,tr"alâvàÌÍi do qüe lhes interessava, {eunindo em di.rs certos, e deÌâ pàrtiu a otganizâção dâ 3.1 ExposiÉo Filatélica, que mâjs àdiânte ìÌencionâmos. X{uito embora não tenha prosseguido â actividade daquela
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O BARREÌRO CONTEMPORÂNEO
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ORGANISìiOSE ICIIViDA]]DS CUI,TUIA1S secção, â \.erdade é que a maioriâ dos fìlatelistas mant€\re entre si os meÌhores contactos que loderão pÌolorcion:Lr, em oportünidâde âssâdiì, a constitüiclo orÌde um clubc fiÌâtéÌìco no Bâneiì'o. Segue uÌnâ resenha dâs cxDosiçõesreaÌizadas nesta vilà: A 1.. Itxposição Filaté1ica ro Bar-reiro foi in:ìugurnda ern 18 de -Uâio de 1955, no saÌão da BibÌiotecâ do Luso FlrteboÌ CÌube, procedendo à sÌìâ iraugulâQão o Presidente da CâmaÌâ llunicipaÌ do BaÌÌ'eiro, que cra então o eng." António Àugusto Pessoa l{onteiÌo, âcomÌrâììhado dê .iorrÌâÌistâs e ouíras entidades. Os eÌÌ)ositores foÌâÌn os próprìos organi zedores: António Boryes de Brito, coÌr 100 foÌhàs de áÌbum e 1565 seÌos cÌifercntes, e FraÌcisco Hortâ Raposo, coÌn 67 foÌhas de álbum e 694 sek,s diferentes, oÌÌdc pÌ€domiÌrâvâm exempÌaÌes de Ìindo efeito, oferecerdo CoÌìjuntos de grande beleza e coloÌido. Esteve pâtente até 22 desse n]ês, terdo tído mrdta concorÌênciâ de público por ser a Ìrrimeirâ exposição feãÌiz:rda no BârÌeiro e no Dist to de Setúbàl. 2.,, Exposição - Em 1965, de 12 à 20 de Maio, nu saÌão do 1.,'andar dâ Sociedâde DemocÌática União RaÌreirense, <Frârceses), ìnauguÌâdâ peÌo eng.'José Altuedo caÌcie, President€ da C. }L B. 3." llxposìqão Em 1958, de 25 de Outubro a 2 de NovembÌD, plomovida peÌa Secção Filâtélior do CÌube 22 d€ NovembÌo, no SaÌão de Festas da Sociedadede InstÌução e RecÌeìo Bâneirense, <Peniclleirosr, sendo â 1.' cxposição de c,i|tcler ílìstrítu\. PÌesidiu à comissão organiza dorâ do ceÌtame o DÌ. CarÌos FrâÌìça e pÌocedeu à sua inaugüÌação o Covernâdor CiviÌ de SetíÌbrÌ, Dr. MigueÌ Bâstos. DIA DO SELO PORTAGUÊS. - Desde 1955 que â Fedemção Portuguesa de FilateÌja vem comemorando o Die. d.o,Ssto..1 de DezembÌo. À primeir:r vez ( e únicâ ató agou) que as fiÌateÌistras barreirenses comemoÌaÌâm estã data foi no ano de 1959 (V DIA). No 1.. de Dezembro desseâno, foi inaugurada em Lisboâ no edifício da União dos Grémios dos Loiistãs, a 1.,. Exposição NacioÌàÌ de FilâteÌiâ Temática, na qual pâÌ'ticipou o distinto filàtelista José ì[àtos SeÌ:Ìàs (há muìtos ânos Ìâdicxdo no BarÌeiro), com uma execelente coÌecçãoespeciâlizâda sobre rnotivos de Camirrhos de FeÌÌo em todo o mundo. Nestâ viÌâ, em cercì de três dezenas de morrtras dos prillcipàis estabeÌecimentüsconìerciais, íorâm expostos quâdÌos com Ìindos e Ìaliosos seÌos e sobrescdtos.
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O tsAÌTREIÌÌOCONTE}ÍP']RÀNEO Em 1961, sendo vice lresidente dâs secções Ìecreâtivas, cuÌtuÌâis e de proplrgândà, o agênte-técnico de eng.'Eduardo HâflingtoÌÌ Seni, o Grupo DespoÌtivo dâ CUF, crjâ r Secqão de FiÌâteÌia. Em 1962, de 4 â 20 dc Jàneiro, Do /r.rll do CiÌìema 4.'ExÌrosiéo Ginásio do Grupo DêspoÌtivo dà CUlì ÌeaÌìza-se a 1.'Ilxposição Ìntemr de FilâteÌia, !aÌ:L comemorar o xxv :Ìniyersário da íuÌìdàqão do Glupo. 5." Exposiaão-Em 1962, de 1â I de Dezembro,Ììo mesmo Ìocâl dâ antelior (2." Exposição InteÌna de FilateÌia), tÌmbém pÌomo\rìdrÌ Ì)elâ Secção CuÌtural do G. D. dâ CUF 6.' Exposição - EÌÌ 1963, de 11 a 1ll de .{gosto, integrâd:L rìas 1èstas em hoÌìra de N.. Senhorâ do Rosário e patente no ginásio dâ Escola Industú:r1 e ComerciâÌ Alfredo dâ Silvâ. Denominad:ì. <BARREIRO-63, c II do Distrito de SetúbâÌ, teve o âÌto patrocíÌìio dos C. T. T. e do Clube FiÌâtóÌico de PoúugaÌ e o apoio dâ Câmara MunicipaÌ do Barreiro. Õomissão Ex€cutiva: Eng." AdÌiâno Duque Monteiro Leite, Armândo dâ Silvà Pâis, Abílio Joequìm SiÌ\'à e Soüsa e AntóDio Borges d€ Brito. PeÌa 1.'vcz os C. T. T., aÌém do vâlioso subsídio que concedeÌãm pâÌâ â exposiqão, executâÌam um câÌimbo especiiìÌ, em lÌomenâgem â estâ vila, que foi âpÌicâdo â todà â correspondênciâ ìâ Estação local dâqueles Serviços e no Posto que funcionou junto dâ Exposição, no diâ 15 de Àgosto. PaÌà cima de 15 mi1 lessoâs visitâram esta VI Exposição FiÌàtéÌicà, :ì qüe concoüerâm, na Clâsse de ComÌletiÉo, 16 exposÌtoÌ'es, â mâiofirÌ do BaÌreiÌo, e em que aparec€tàm tâÌlto nà SecgãoClássictr.,como ìâ de especiaÌizâções(Temáticas, Càrtâs Pré-FiÌatéÌicas, etc.), colecçõ€smuito \''aliosas.Pela 1." vez se editârãm tâmbém soblescritos especìais (azuis e 7.' Exposiqão - Enì 1963, de 1 à 16 de Dezembro, também no ltall do Cìnemà Ginásio, promovida pela Secção Culturâl do Grupo Desportivo dÈ CUF (3.' Exposição Interna, que, peÌâ pdmeira \ez, loi lacal. isto é, extensiva à todos os fiÌâtelistâs do Baüeiro). Destâcou-se não só peÌo eÌe\ado número de expositores que the delam o concurso, mas tâmbém pelâs suâs vaÌiosas par"ticipâções,em que sobressàírâm âs coÌecções clássicas. 8." Exposiqão - Em 1965, de 30 de JaÌÌeiro a ? de Fevereìro, !âtente ÌÌo íírrl do balcão do Cinem:r-Ginásjo. 4.' exposição interna e 2.' local, foi orgânizâdâ pelo Grupo DespoÌtivo da CUF e intêgrada nas comemo-
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ORG.4.NÌSI,TOS E .{CTIVIDADES CLTLTURAIS
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fi'tÌt aspecto (I(í 1.' EüN)siçAo FilatéLìca do B(Lrreiro, no salã,o d(L Biblütteco d.o L. F. C., em llaio de 1955
rações do 28." aniversário da mesma coÌectividade.De bom nível, acusou graÌrde melhoria em relação às anteriores ali ïeâÌizâdâs. 9." Exposição-Em 1965, inaugurada a 16 de Outubro, no /zall do Cinema-Ginásio, e encerrada a 23 do mesmo mês. Foi a I Exposi,gão FilatéLica JuaeúL. Dedicada a jovens até 14 anos, constituiu outra organização do Grupo Desportivo da CUF. A propósito da abertura desta exposição, escreveu Y. C. (Dr. A. J. de VasconceÌos Car-valho) no <Diáric de Lisboa> de 17-X-1965: <É notável a muito5 títulos. Seja um, a destacar, o de se tratar de uma exposição filatélica juvenil, num aspecto importantíssimo, alnda, infelizrnente, muito mal cuidado no nosso País. Sabem todos os dirigentes que, desde há cercà de quinze zlnos a esta parte, têm passado pelo Clube FiÌatélico de Portugal, do nosso desejo veemente de promover uma exposição filatélica modelo, que, primeiro através de Lisboa, depois peìo País inteiro, percorresse todos os centros juvenis, quer os escoÌares,quer os operários. Mas esta é obra grandiosa de mais, impossível de realizar sem a colaboração rtre entidades ofi-
O BARRDIRO CONI'I]XIPORÂNEO
ciais (...). Oütro título de notabiÌidâdedestâ referenciadaexposiçãoé que ela, com o títuÌo modestode <1.'Exposição Juvenii> é a sétimâ ou ôitâva exposiçáofilatélica aloBaÌÌeiro, viÌa quaseeidâde (foi a mma ex,posiqõô - reëtificmnos?rós),quê, âssim,se colocâlogo â seguir a Lisboa filatélicâs têm reaÌizador. entre âs têÌras portuguesàsque mais exposições âÌusivo, concedidopeÌos teve cârimbo comemorzrtivo Ésta €xposiçáo Õ. T. T., e sobrescritocomemorativo. 10.' Exposiçáo- Em 1966,integradà nâs Actividades CultuÌais dos TII JogosJuvenisdo Barreiro, rea.lizadano SaÌãode Festâsda S. I. R. B (<Penicheiros>)e patenteâo púbiico de 9 à 16 de Novembro.19 coÌìcor_rentes (dos 10 âos 18 ânos) e 3 expositoresespeciais(de ? e 8 anos), que 40 quàdros,pÌedomiÌÌandoos assuntostemáticos. apÌesenta,ràm 11." Exposição-Em 196?,integrâda nas ActividadesCuÌturais dos Mogos Juyenis do Barreiro, rcâlizada na sededo Cine-Clubedo Baïreiro e pàtenteâo público de 18 a 26 de Novembro.Teve 27 expositores, classificadospoÌ cinco escâlões(idâdes coÌnpÌeendidasentre os 8 ê os 18 anos), dos quàis 24 em representâçãode 11 clubes e os Ìestântes temáticâs, 3 expositoresem nomeindividuaÌ. PÌ'edominâÌamâs colecções comemoÌâtivos. de sobÌ:escritos também da exposiqãocoÌecções constanalo
Primp)iro granile êx;i.tode urn ÍiLltelista barrcirenÃe mnütr"e$pasiqõ.o Íi,latélìco, [xtso-bro,sNtreifl]. Na <LubÌapex-66>, exposição filatélica comemorativa clo 85." aniveÌsáúo do Clube Filâtélico do Brâsil (C. F. B.), reaìizada no Rio de JaneiÌ"o,de 3 a 11 de Dezembrode 1966,FÌoÌeìtino Alves Rodrigues,destàcâdofitâteÌista, nâscidono Bâreiro (oÌìdercside) â 11-VII-1911,obtevea sempredesejadâMedaÌhâde Ouro, âlém de um da suâ importante temápréÌnio especialdo C. F.8., com â apresentâção tica Ìeligiosa Histórì,cLda Cri,stionismo, exibida :Ìtrâvés de 30 qú:rdÌos, (numa impressionâ.ntê sequência descÌitivâ, aÌém de sobeúa apresenta4ãofilatélicâ ê dâ presençade <seÌosclássicos)do mesmotemà. Sern dúvida uma das melholestemáticâsque 1áestavâm>-:Ìssim se escleveu tio Did,ri.o PoeukLr. de São PauÌo.
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ORGANISMOS I! ACTIVIDADES
CULTUÌAIS
Possui o BarÌ,eiro cerca de 200 filatelistas, dos quais umâ vintena da mais destâcada categoria. Os cer-tames fiÌatélicos integrados nas Actiúdade6 Culturâis dos Jogos Juvenis, têm provocâdo interessante número de coÌeccionadores,de tal forrna que se pode afiÌmar ser actualmente o Barreiro o maior centro iuveniÌ filatéÌico.
OUTR,O POETA BARREIRENSE COM LIVRO PÜBLÌCADO
Po\co
estas pú.gínB sesuiren F@d ú múquinú, chog@m4os, dè Atusotú, noríeíús que hlL nesès búscóirdmos sobrc M poéta, Íúais, trn BÚreiro j cw Litiro rtubuca.l,a: -NORBDRTO TEÈÇA, Mcüq @sta liLa, nú Eu, .la Pú\,ícía .1o Coinbd, 9, a 29-II lppt. EstÌ@u.se am ptaÈd\ @s tA @os, ú jotnais dú lletrópolel cüÌtbando loso .l,epo.is ú poeÊia, EnLretdhto, @tp,s de
em 1912, ìwressat nú For.cú Aëree, samir.Ìú nú llha Tetceìrd, .le lpt| ú lsio, peÍíodo csse cm @e ,uliÊ colabor& fla Inpr.hsa\ De 1s57 ú 1stj1 esteú nd Í1Ì.Iia Portultuesa, tus T. A. I. P., tendn sün èn 1gic, .tu Lí-boa, otul. a acatuselttúítú ú rtubEcv uma série .Ie pÒM6 e delbís dq as t r .ta.ta a úprecí@ ao ProÍ- Dr. Vitorbtu Nemés:tú, cujú l.iÈansetrú úpiniãa a e@rujau, que ektìio rqabeú toír a píbíco con o seu. LíÌro <AMPULHETA OBSTITUIDA>, daürlo do mühb otrú. Poesia úa ihcont.s.ütuat mereainenta, Llatuho .tas ÌóúÌü1ds calLsasrúLas, ítuíatistueìs, .an proÌuanera de i.teí8, as qLeis, aWí e nli, Nssfun h@nfomtistuos, .!üe o Aútor níío Í)attc, en.obrir, put at à . an^a|; a, s i , t . t o , O ten. Núberta Tefçd êkctutraae w Negage, d,esd,e1965, an serri4o iü:t:ittu.
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c {rÍTlÌLo rII
DO ARTESANA?O LOCAL ÀS ARTES APLICADAS E À PINTURA ARTÍSTICA A industÌiâlização progressivâ e absorveÌìte que tunsfonnou ãs antigas câÌâcterísticâs de fida dã populâção do Bàueiro, pe1â implãDi.ìção do reinâdo âbsoluto da. máquina, \''eio ÌeduziÌ o aÌ'tesânâto local, já pouco diferenciado, aÌiás, â escâssâsmodâlìdâdes,quc aindâ subsistem. A feüària foi, antigâÌneÌÌte, umâ âÌte que teve âqui certo desenvolrimento Ìigado à âctividâde dos estaÌeiros, tanto no habâlho de diveÌsâ ieÌÌâgem p:üâ âs embarcaçõcs,como nâ f:Ìbrìcação de fateixâs (âlgumas de 180 e 200 quilogrrmâs), pâÌâ os barcos do BàrÌ'eiro, de SetúbaÌ e :té do AÌgâì\'e. As alfaiàs âgrícolâs eÌÌxós, enxâdas, ancinhos, etc. - eÌâm ins:r'umentos de tÌabâÌho qüe tâmbém no Bârreiro se exe€utavam com leÌfeição, em oficinâs dâ famiÌìâ MâÌinho (bâÌ'reirense), fundâdas em 1886, na Rua Miguel Pâis. Apenâs hoje um ferreiro prossesrreâ trâdiFo .ìeste artesàrìâto Benìàrdino Lobo, nâtural desta viÌa. A cordoaïiâ, a caixotarià (pÌiÌrcipâlmente para exportação de batàta) . a tânoâÌiã tãrnbém tinhâm seus hábeis aúífices. Dà primeiru destas .:cti\ idâdes apenas até há pouco tempo Ìestâl'â üma fábÌicà, junto do .]F.r'dimLuís de Õàmões: a que peltencerâ a Alexandre Màrtins. Trabâ-.ou durante cercâ de oitentà anos, sende peúença, ültimâmenle, de Má1r dos Sàntos Cândido, que a encerrou em OutubÌo de 1965. (A mais :.rÌiga co(doâ â manuaÌ - a Cordoa a NicoÌa - já meca.nizara por
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O RÀ]ìÌDIÌO
CONTEI]IPOÌìÁNEO
completo,e a eÌa nos referimos em oütro lugar), A caixotâriâ,que haviâ paÌâ os lãdos da ântigâ praia norte dâ vilâ, acâbouhá muito. Quânto à iânoâÌia, eÌa é repÌesentadaâinda, e apenâs,por um ârtífice, Emídio que beiÌão (nasceüem Mâüguàlde,donde Cardoso,bem mais bâraeiÌ'ense veio pâra o BâJreiro com quâtro ânos de idade), o quâÌ se êspeciâÌizou, âqui, nessaprofissão,que oútrorâ erâ distinguidâ com regimentoprópÌiô nâ càpitâi do Ieino... Tem a sua oficina nâ Rua Miguel Pâis. Os hâbalhos maÌÌuais em coltica iguaÌmenteâqui tiverâm habilíssimos artistâs, dois dos quâis- justo é destãcàr-forãm João FerÌeira (18?5-1966)e seÌÌ cunhado Jorge Sobrai, nâtuÌâis do B:LrÌeiro. este último um dos fundâdoresdo Corpo de BornbeiÌosde Salva_cão Pública, que chegoua expôr, com muito êxito! na ExposiQãoRegionatde Setúbaj, em 1930,quadroshistóricos,com caravelase bustosde personagens céÌebres nâcionais,vâsosde plâ-ntàs,r'âmosde fÌores, etc. ('). Esta âÌte não iem, â-ctuâlmenj., continuadorec no Barrêiro, Por molte de João FeÌreirâ (V/Aditamento no finâl destevolume), foram entreguesem 21-IX-1966,na BibÌiotecâ Municipal do BâÌ.1€i1,o, â fim de seÌem integÌados numa secçãode museu, 5 quãdros poÌ eÌe executadosem cortiQa,sendo: 2 - represe!ÌtiüÌdo paisâg€ns, em caixas de forma cir.cuÌâr, com 0,20m de raio, envidmçâdâs; 1'_ representândoA Perur de Sintra no SéculoXÍ11, âssenteem placa triânguÌar; 1- rcpÌesentârdo três caràvelâsdà viagem do descobrimentodo caminhomârítimo pa.râ:Ì Índiâ (1497/98). Mar ondulâ.Ììte,feito em pó de cortiça. Encimando aE embârcâções,o retrato de Vâsco da Gamà, com a legenda Na,regandoconLbom tempa. TrâbaÌhò emoldurâdocom rcndilha.dos de coÌ'tiça,de umâ gÌânde perfeiçãoe o conjunto encaixiihâdo, com tâ.Ìnpade vidÌo, teÌn âs dimensõesde 0,80X 0,65m. Feito em 1909:
(') Jorye SobÌal vive, lá já Ânos, no Porto. Àlrês€ntou nâ ditã exposicão 21 tuãbaÌhos úauajs eh corticâ, dotÌe os quais se destacou, ÌJeÌâ sua pèÌÍeição umâ rèpbdução da ntu.m qM, ?èd,o Álrves Cabrol apúLalt do Brasil, Íaze dc ã sua descobedâ oficiâl eo 1500. Outro quadrô, muito apreciado, toi, cago Coúítnrn e Au.ddloú Ctuhral. tu ttirl N)ba o BfrLsíl 11922). Onde estarão âciuálDent€ est.s tÌâhalhc, disnG de sereD reoÌhidc num nos6o í!tu!o museuÌ
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l)O AIìTIìSANATO.ì I'INTIiRÁ .\RTIS'IICA 1 rcpresentaÌìdo a M eta de Pesc\, do BdÍftìra (Séca,ÌoXVIII íl Nïl,e do SécLln XIX). Também emoÌduÌâdo com rcndithàdos dê cortiqo, em càìxa iguaÌ à a.ÌÌtedoÌ e das mesmas dimensões.Tem â dàta de 190?. Sabe-seda existência de outros artísticos trabalhos em coÌtiçâ, executados por ântigos operáÌios baÌrcircnses e que bom serià tenhü ïeunif â estes, Dor foÌmâ â constituirem um vâlioso conjunto dum antigo nÌ'tesanâto ÌocàÌ, que ficâriâ â docum€ntâr umâ épocâ.
Uma modâÌidade de artesànàto em que âs mulheÌ-es do BarÌeiÌ-o foram e são aindâ muito perfeitos, constituindo paÌa muitâs deÌas uÌÌÌa fonte de leceitâ na economìa domésticâ, é i1 dos bordrdos, - oü não 1ìssc naturâÌ desta viÌa uma dàs màis e:.imiâs boÌdadorâs de que nos faÌam ântigãs clónicâs: MaÌiâ Tereza da Coneeiçãonorges ('). Vem, pois, de Ìecuados tempos, essa habiÌidade das müÌheres bârÌ.eirenses. QuaÌÌdo, em DezembÌo de 1931, :L Sociedâde de Instrucão e RecÌeio BàrÌeir€ìse (<Pcnicheiros,). por iniciâtjvâ dâ suâ Comissão Ìlibliotccáüa, oÌieÌìtâdà por João IÌrácio M:Ìrtins, abÌ:iu, no seü saÌão de festâs, umâ exposição de pintuÌa e làvoÌ€s, foi uma autêntica reveÌâçâo paÌ^ :ì maioÌi:L alosvisitântes, principâlmente â ãpresentação de umà extraordinária quântidâde de Ììndíssimos bordados e rendâs, executados poÌ senhora,se meDinâs destâ \.i1â, Mâis tarde, à Grdnde Iltpasíção de LaNares qu€ â ligâ de ÌnstÌução e Recrcio CUF sbÌiu, peÌa pÌimciÌâ vcz, no seu SaÌão de Festas, pâtente ao púbÌico de 12 ã 18 de Maio de 1940, foi rnâis umâ confiÌmâção dà notáveÌ âÌrtidão dâs muÌhet€s do BârÌeiro pârn taÌ géneìro de tübaÌhos. Pode a-fiÌ"Ìnar-seque foi a pârtir dessa época que em váÌiâs coÌectividâdes Ìocàis (uma das quais na sede do Luso FuteboÌ CÌube) tomarâm incremento os cursos de bordâdos e Ìendas (acÌescidos conr os de cortc e costur?) pâÌâ :Ìs muÌheres e fiÌhas dos seus âssociaÌdos,em espêciâÌ pâÌa estâs, cujàs fàmíliàs, na suâ m:LioIia, não tinham possibiÌidadespara as lnandâÌ frequentar esses cuÌsos nâs escoÌas industÌiâis d€ Lisboa.
l') y. O |ìaúeiro Anüso ..lrlto a ba,r.ir.nÈe s na ttia eb.
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
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DO ÁRTIJSÁNATO.ì PIN'fUiìÀ .\RTÍSTIC-1. Àssim começouesseapÌendizâdo com o meÌhor êxito nos sindìcàtos nàcjonais (dos feÌroviáÌios), nas coÌectividâdes de recreio Ìocâis e Ì1as sedes dos principais clubes despoÌtrvos do Barreiro, dirigidos por mestras competentês. Os cursos que funcioÌÌavam Ì1o Ginásio-Sede do F. C. B. tiverâm, âté, o patrocínio dn revista da especiâÌidadeMod"ase Borda(Los, de Lisboã. FÌequentâdos, ânuâlmente, pol 30 âssocjâdàs,tiveram (i âpro\'-eitâmento (médio) de 25. Tem-se mântido sempre o interesse por estâs iniciativâs. Relativâmente a doçâ a, nuÌlcâ o BàÌreiÌ"o teve qualquer esleíiiolò i,a!l,eftgìonú|, embor.r aqui hâiâ muitàs e excelentes doceirâs. D não deixâmos de registâr qúe, por influêncìâ de grânde número de âÌentej.Ìnos que nes r vilâ se fixâÌàm e de Ìá trouxeram as Ìeceitas, um certo ÌÌúmeÌo de especiâÌidades da província <celeiro de PoÌ"tugai> são muito bem fàbdcâdas por fàmíliâs barÌeiÌenses, coÌìo poÌ' excmplo o Õírlo ,odj"e.
O artesarìâto locàl conta 4indâ com alg:Lrmastêcedeiras, e tâmbém com um âÌtífiee em trabaÌhos de couÌo. Cestàríâ náo coÌìstâ que lìou\Ìessc à base de vime, a mais:rntiga. Cestos ou cestas (que se f:ìbÌicâvâm a$li) erãm {eitos de cana, gramínea que, por estâ região, nascia espontâneâ,
 encâdeÌnâção é âquj exclusivâmeDte um tràbâ1ho càseiÌ-o, que tem, poÌém, poucos indivíduos qúe .ì e1â se dedicâm, apesâx de as numer-os:B bibÌiotecas locais e os particulares podêÌen gâràní1r trabaÌÌro a nuienlicâ. nlic:-àc. Contâ, todaviâ, o tsarreiro com um encadernador artístico dc leco nhecido üerecimento, citâdo por XIâtiÍÌs de Limâ, rìo seu 1iv1o (Encâdere, Ììâdores PoÌtugueses> (Poúo, 19ã6), como <encadernâdor' ^mâdoÌ qualidâde, ManueÌ bibliómais distintos>: clos Santos Câbâüâs, nesta dos fiÌo e coleccionãdor de ex-líbris, aÌém de valoroso xilógrafo. Mânuel Cabanas, nascido €m Vilà Nova de C:ìceÌa, a 11-iÌ-1902. Ìesidente no BaÌreiÌo desde 1922 e ãctualme[te empÌegâdo de escdtório. âposentâdo,dâ Câmpâ1ìhiâ dos Caminhos de FeÌÌo Poúugueses, iniciorn
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O BÁBIìEIRO CONTXIÍPORÂNI]O
âs suãs encadeì-nações nesta vìÌa, por voÌta de 1938, tendo exposto já os seustÌabâlhos em FaÌo (no Círculo CuÌturâÌ do AÌgârve, em 1950), em Lisboâ (nâ Liv." CÌássicaEditorâ, em 1951), no Porto (no Saìão SiÌva PoÌto, em 1951) e no Bârreiro (no Ginásio do F. Õ. BâÌ-reiÌense, em 1956). De acàbâmentomuito perfeito, as suâs encadernações são, na maioÌia, vaÌorizâdâspela gravaçãona carneiÌa da capa do ÌetÌato executado em mãdeira, do autor dà obrâ ou de um motivo respeitànteâo assunto de que eÌa tÌata, gr{Ìvaçãoessa retocâda depois, à penà, com ácido. Douradosbem distribuídos,tornam-nâsum verdâdeiro mimo nos dominios de arte âplicâdâ.Câbânastem-se dedicado,üÌtimamentêà encadernâçãoârtísticâ de obÌas de Aquilino Ribeirc! de quem foi âmigo pessoâÌ, e de Fen€irà de Câstro, gerâlmentpdas tiragens espe€iais.Estâs encàdeÌrìaçõesaÌtísticas são âssi[âdâs, como qualquer quadro. A CRAVURA EM I{ÀDEIR,A É HÀBILMENTE EXECUTÁDA E MUITO -{PRECTADA NO BARREIRO A grâvurâ em madeiÌâ (xiÌogrâ\'urâ) teve já no SécuÌoxlx um muito competerÌG executor no bârreirense Rafael ldézio Mariâ Pimenta (1850-1931),por rós já citado em outro voÌúmc desta MonogÌafià ('). Em 1953, na 1." G'tatuI,eEryBição d.e Arte r)ar Amorlores,q,re à Sociedadede InstÌução e RecreioBâÌTeirense(<PenicheiÌos>)organizou, poÌ ocâsiãodo seu IlB." aniveNário e esteveabeìta ão público de 26 de Julho a 2 de Agosto, foram expostosÌÌumerosostrabalhos (gravuras e desenhos)identificâdosdesteârtistâ, retiÌados de um aÌbum ])or eÌe pÌóprio oÌgânizâdo,que é âctualmentêpropdedadedo escdtor e inl'estigadoï histórico coroÌÌeÌBeÌisáÌio Pimentâ,seu sobÌ'inho,que sobreRâ{âel Idézio pronúnciou,nessa ocasiio, uma confeÌêÌÌciaouvidâ com muito agrado, onde afiÌrÌ1ou: <Rafâel foi, sem dúvidà n:Ì casa pâr:r onde entrârâ em 1877 (a oficinâ do espanhoÌFranciscoPâstor) o mâis operosoartistâ e queto cÌer que o meÌhor. Em competênciacom a oficina do iÌustre CâetânoAlbelto, â de FÌ?nciscoPâstor, tdÌvez com intençáomâis industriaÌ, Ìânçou ÌìumeÌ-osaproduçãonem semtre dê boâ quaÌidâde;as exi-
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y. O BÚreìÌa Artiso e Modenn-I
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DO An'fESANAtO I
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gênciâs dos pedódicos, â ììecessidàde de âpreseniàr', em ceÌtos morìumentos, obÌ:r rápidâ prra â!ârecer em teüpo Ìrrópr.io, lez muitâ ïez dercrer o vâloÌ' dos trabaÌhos que ainda hoje se recollÌeceÌÌÌ com lclxti\)x fãciÌidâde. Mas RafaeÌ Pimentâ não dejxava de seÌ'sempre o mesnìo âÌtista coÌÍecto; e quando o pouco teÌnpo não o obÌigâv:L à pf€ssâs, n châpa de mâdeirà saíã de boa quâÌid:ìde, com o t|âço fiì'Ìne, e bem grâduado, com todâ a compreensãodo desenLoori dã imâgem que Êe Ìençâssc sobÌe o âÌvâiâde. E assim se consumiram ceÌcâ de 30 anos dc trabaÌho quâse nír àÌìonimàto. No coneço da vidâ, aind:Ì {r Ììome de Ãílr{.?l âpâÌ€cir em um dos ânguÌos inferiores dâ grâruïa, pãrâ identificàr o âutor; den lÌo em pouco, porém, a regr:r dà oficiÌìâ, com intuitos mais industriâis que de justiçâ, fez desapareccr o norne dos colaboladores, lara só s€ gLâÍar o ÌÌome do dono da câsâ qüe cobÌiu, deste modo, o lÌabâÌho cÌos ârtistas que ÌÌÌe deram ÌustÌ'e e reÌrome (...). RâfaeÌ Pime ta, iÌonÌâdrt rnente, sem protestos nem irútações, só $sinàvâ o seu nonÌe ou lubricavn com um R especiâl as obïãs que ÌÌÌe erâm oncnmendâdas directamentc c que fâziâ em casar nas Ìroras {eriadas da oficina. TÌintâ aÌos correrâÌÌì inglòriamente (..-) Ì{.rs os pÌocessos químicos mâis âperleiqoâdos comen qâÌâm e deslronâr:Ì mâdeir'â; iL Ìrouco e ÌroÌlco ilÌ .ÌesaLD:Ìrecendo lÌfluênciâ de lÌâbaÌhos; € Râfael Pimerrtâ crÌcrion, de ccÌto, que em futuro mâis ou meros próximo a suâ ârte des:Lpâreceriae tetia que modifi&rÌ :r vida. D inteligeÌte como era, coÌnpreêndeu as modifìcações que o tempo ia operândo, PÌepârotì-se, pois, para nova fonna de acção e, em 1908, com 58 ânos já feitos, cntrorÌ pâr'a â oficina de fotogÌârur:ì do joru.ÌÌ O Sécrlo, onde foi um grande e seguro âuxiii:r e onde depcis de cercâ de 23 ânos de coolerâgão e de chefia, o cansaçocardíaco obrigou â suâ robustâ organizâQão â repouso e â ceÌt,Ì inâctividade, até quo i1 moÌte o surpreendeu em 1931, com 81 ânos bem chejos de âpìicâção € honesto ÌâboÌ,.
A gravuÌà em mâdeiÌa, €om o adÌento d:r grarÌde imprcnsà e:l descoberta d:r grâvuïâ à base de lrocessos químicos, deïicÌr âo prcìí, José JúÌio RodÌigues (íâÌecido em 1893), tente da DscoÌ:ì PoÌitécniQÌ de Lisboâ, pode dízeÌ'-seque morreu entÌe nós. Os àrtistâs que â cuÌtivâ\'âm àÌrumãram os seus buÌis e aÌguìÌs deles-coÌno RâfaêÌ, por exenlpÌoÌrassaram â exerceÌ sua actividade ras ÌÌoviÌs técnicils dâ gr?ìvuÌâ,
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O BAR]iEÌRO CONTE}IPOÌÌÂNEO
Todavia em vários países mais evoluÍdos, a gravura cm tnadeira continuou a ser produzida, como gr(IturcL urtisticct. Entretanto decorreram largas d-czenasdc anos, aparecendo já no primeiro quartel deste sécuÌo tentativas de renor':rção do gosto por esta deÌicadaarte, até que, iá mais dentro da nossa ópoca, (nos úÌtimos trinta anos) surgiu a trabalhar Ììâ gravura em madeira, no Barreiro, ManueÌ dos Santos Cabanas,já por nós citado no princípio deste capítulo. Escreveu dele o prof. Ernesto Soares: uE um exempÌo de autodidatismo; o artista não podia fugir à regra, por isso mesÌno que é do povo g que trabalha para o sentimento popuÌar, oprendend'o à sua custu, coÌÌìo reza o veÌho ditado. O seu mestre foi a sua inspiraqão, o seu talento c o seu engenho, que se patenteiam claramente lessa admirável li@,.oque começa com o primeiro eusaio de 1938 e se estende até à actualidade, perfeitarnente metodizada,desde a sua simplicidadg d6 traço até ao claro-escuro obtido pela frequência e vigor dos suÌcosabertos na madeirr) ('). Utilizando, geralmente, pÌacas de buxo, cortadas Ìongitudinalmente, tlabalhadas a canivete ou Ìlequena faca, Santos Cabanas colncçou procÌuzindo gravuras para :Ì imprensa nos primeiros anos de 40, a nosso pedido e sempre graciosamente, para ilustrar o Barreiro Históríco (Curí6as Notícias e Vultos clo Pnssatlo), que escrevemos e publicámos, de 1943 a 1946, no extinto semanário O Barreíro. Lança-se, entretanto, à execnção de retratos de numerosas personalidades, especiaÌmente Ì)ortuguesas,das Artes, da Literatura, da Política, etc., revelando-se'lhe, gradualmente, a maior perfeição e graduaqão do traço, a maior técnica dos contrastes clo branco puro com os negros profundos. Stta obra é traduzida, actuaÌmente, por várias centenag de gravuras, das quais consideramos dignas de maior destaque a reSANToS CABANAS produção dos famosos painéis denominados cle S. Vicente e atribuídos a Nuno GonçalGraranclo tta nutleiro
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Xilogr,lvura
ModeÌnaD (Nov, 1952).
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\.es. íJutro dos seus numerosos trâbàÌhos é o do grupo dos uVencidos da Vida,. Umâ série de gràvuÌâs de âspectos de Ì,jsboâ também executoÌÌ pâÌa a câpâ da guia turísticâ do S. N. L Sântos Cabanas é distinguido com uma 2.. e un]a 1.,, medalhâs peÌ3 S. N. B. 4., respectir'âmente em 1946 e 1951, contândo se, entrc a! pdncilais exposições dos seus tÌâbaÌhos, as quc efectüou em FaÌo, no ajÍrculo CultuÌâÌ do AÌgar-r'e, em Outublo de 1950; em Lisboâ, no átrio da Estação do Rossio (orgânizâção do <BoÌetim dâ C. P.r), em l{aÌco de 1951; no Porto, no <SâÌão Silv: Porio>, em JÌÌlho de 1951; e nos Pâços do ConceÌhode ViÌa Re.ÌÌ dc Sânto António (oÌganizaç:ìo dâ Comissão Municipâl de Turismo locaÌ), em Janeiro de 1954. Na viÌa do Barreilo, expôs os seus trabâÌhos no Ginásio-Sede do F. C. BâÌreirense, em Março de 1956, e niì SociedâdeDemocútica União lÌârÌeircnse ((FrâÌÌceses>), êm Setembro de 1950 (DipÌomâ de HonÌâ) ( ). Na intloducão que trâçámos p:ÌÌ.Ì o catálogo dâ enposìção de xilogÌa\Ìuras de Sântos Oabânâs {e.lizâdâ em Faro (1950), escrevemos cstas paÌãvras que aqui ficam â retratar uma frlceta cuÌiosa da suil âctividâde: <Com uma persistência notáveÌ, um esforço constarte, apr..! veita todos os momentos livres, foÌâ dâs suâs ocüpações pÌoÍissionâis, p.Ìrâ âDafeiço:Ìr â técnica dos seus <bonecos>,como eÌe thes chama. É fÌequente veÌ o aÌtista, à mesà do seu hâbiluâl <caÍé>, recoïtmdc, um pedaço de mâdeirà, avivando ou aperleiçoando um tràço do desenho, oÌ1 estudando a técnicâ dos antjgos xiÌogrâvâdores, trÌÌrto dos estÌ'ângeiros como dos nâcionais, que, enbe nós, se destãcâÌam ìo Século rü. TeÌÌÌ Íeito criâr, âssim, à suâ \'oltâ, o gosto e o iÌÌteresse por estas obras de paciêncja, de delicâdos pormeÌÌores, quê, rìos úÌtìmos anos, se Ìevelârú com tendênciâ a expandir-se em algumâs das mais cultas nações da EuÌopâ (principâÌmente na AÌêmanha, IngÌatenà e Frânqâ) oüde importântes câsâs editoras estão àplicândo a xìÌogÌiÌ\'ura nâ iÌrÌstÌação de edjqões \'âliosas>.
C) Xn 196?, r€slondendÕ âo cônlile {eito pela Obrâ Socìal doÊ CâmnÌnos de FeÌro Fcderajs (Alèhânha Ocidenlãl), Sântos Calanas pâftÌcipou na 8.. E\posição InteÌnacionâi dê BeÌãs--,Lìtes,m KarÌsÌuhe, da FedeÌatioÍ IntehatjoraÌe des Sociétés r\.riisiìques des ClìcÌiüol,s (llSAIC), coDÌ trâbàÌhos escolhidos !ôÌ unÌ júrì interMcionâÌ, reeberdo êDÌ 3'VI-6? docurìcìto traduzindo o èxiio rlcarçàdo l)ela sÌra
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O BARREiRO CONTEMPORÂNEO
D E P .A .IN É ISDE S. VICENTE I NT E R PR ET A Ç Ã O XIL OGR ÁF IC A ATRIBÜÍDOS AO PINTOR NUNO GONÇALVXS- 2.' METADE SÉC. XV
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DOS ERADES ( Por r vr nu€l dos Srntos
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RELiQUIA
D O A R T E S.A .N .q T O À Pl N TU R A A R TfS TIC .\
Por essa época, dois jovens balreirenses, contagiados pelo entusiasmo de Santos Cabanas e por ele guiados na técnica do trabaÌho, chegaram a praticar a xilogravura com relativo êxito, mas não lhe deram continuidade. Foram eles: Hernâni Lopes (distinguido com Menção Honrosa numa exposiçãoda S. N. B. A.) e António Freire, que executou tâmbém vários trabaÌhos entre os quais uma gravura do industrial Alfredo da SiÌva, por nós pubÌicada na imprensa locaÌ ('). PINTORES DE ARTE Américo Mo,ünlto- De nome completo: Américo da Silva Malinho. N:rsceu no Barreiro, a 28-I-1913, filho de HercuÌano Marinho e de D. Albertina Gualdino da SiÌva Marinho. -Possui o Curso Especial de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboà, tendo tido como professores,na pintura, mestre José Veloso SaÌgado, no desenho, mestre Luciano Freire e na escultura, mestre Simões de Almeida (Sobrinho). Expôs pintura e desenho (no que é extraordinário na delic:rdezado traço) em Lisboa, no Funchal, em Faro, em Guimarães, em Santarém e também no Ric de Janeiro, tendo sído distinguido com os prémios Lupi e Ferreira Chaves e, no Salãe da Primavera da S. N. de Belas-Artes, com 2." e 3." medaìhas e mençõeshonrosas. Marinho foi também director de cursos de arte na aMÉR?cí"ïiïïrNHo iAuto-relraiol Ilha da Madeira e director do 1." SaÌão de Educação Estética da Mocidade Portuguesa, no Funchal e em Santarém, e tem sido professor d6 Ensino Técnico com várias escolas do País (presentemente na de Santarém). Tem pinturas suas nos Paços Episcopais de Faro e do FunchaÌ e no Museu Albert6 Sampaio, de Gui-
(') Essa grâvuÌa foi uma dâs que iÌustÌaram um extenso artigo nosso, intiqio,Ì'pa l\Llado. Reco,t'do,-se A|fretlo da Silaa- A szta obra e alguns rlos seus co[,o,bof (JonLdL do Barreiro t' 118, de 21-VIÌI-1952). Tem 19,5 X 15 cnl, com desenho de Oândido Lopes. o1
O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
marães. Já ilustrou várias obras, entïe âs quais a Monografia de Guimarães, tendo pintaclo retratos de várias individualidades portuguesas, do meio intelectual, políticas e outïas. A Câmara MunicipaÌ d6 Barreiro é detentora de alguns quadros de Marinho, pintados na altura em que ia terminar o seu cutso e iogo após este concluído.
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É também pintor de arte e ilustrador de mérito José Cândido,nascido no Barreiro a 1-X-1932.Tem o Curso Superior de Belas-Artes,sendoactualmenteassisARMAND0 DA SILVA PÀIS tente desta Escola. Em certames de arte Nu.m d,esenho de Amético organìzados no Barreiro, expôs alguns Marinh,o, en l9lrl* trabalhos na S. D. U. B. e na S. I. R' B' Nessescertames (assim eomo numâ exposiçãode arte realizada no Clube 22 tle Novembro, desta vila, em 21-IX-1941), figurâram também vários óleos tle Cândido Lopes, nascido nesta vila, z 26-t{T-1925'qte frequentou a úcoÌa Inclustrìal Antonio Arroio (Arte Aplicada), em Lisboa, e tem pintaclovários aspectosdo Barreiro, especialmentedo Barreiro antígo, e aÈuns retratos' A sua maior propensãoparecê-nosser, todavia' pr"i o a"."ttfto artístico e pintura decorativa em que, aliás, tem trabaifr"ao ja, profissionalmente.Foi este um dos quatro rapazes (os outros eram: Aibero tle Sousa,IÌídio Marques,já falecido, e OÌímpio Mira CoeIho) nos quais Américo Màrinho, n4 épocade 1940-41,descobrirae procurara tleÀenvolvera sua vocaçãopara o desenhoa cawã6 e a lápis e para a pintura a aguarela e a óleo,tendo todos eles expostointeressantestrabalhos na aludida exposiçãodo Clube 22 de Novembro'
CTOLIARAPOSO CALDAS-De nome completo:Célia de Matos RaposoMarques Caldas, nascida no lugar de Santo António da Charneca (freguesia tle Palhais) a 26-VI-1939,consorciadacom o Dr' Fran-
DO ARTESANATOÀ PÌNTURA .A.RTISTÌCA cisco Sílvio Marques CaÌdas e filha do casal José de Oliveira Raposo Teresa Mende5 de Matos Raposo, professores do Ensino Primário oficial, há muito radicados no Barïeiïo, ó outro vaÌor que à Arte ModeÌ'nâ se tem dedicado,com reais qualidades para triunfar'. Célia Caldas, que possui o Curso de Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, dedica-seao Ensino Liceal; no entanto, não deixa de pintar os seus quadros e, üÌtimamente, tem confeccionado curiosos trabalhos de tapeçaïia, que pretende expor.
U t t e t ( l) c ç ar it L í t l t r t t l de CúLr-{ RÁPoso C-{LDAS
C-,1.PÍTULOIV
ÀS GRANDESCOLECTIVÌDADES DE CULTURAE RECREIO vERDADEIROS (SUCESSOS
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VONTADn> "EL-A.
QuâÌldo as duâs mâis importântes agremiâçõesrecreâtivâs da vilâ de Instruçãoe Recreiotsaneirense(S I. R. B.) do BaÌreiro a Sociedade e â SociedàdeDemocráticàÌlnião BuÌreircnse (S. D. U. B.) (') - resolâmpliaÌ, a primeiÌ'a, â sua sede,e consveram, na décadade 1921-1980, tÌuir, a segunda,umã sedeprópriâ, àmbasestâvamnum bÌilhânte período dâ suâ vidâ associativâ,bâseadono elevâdonível alrtísticoa que chegarèm as suasbândasde músicâ,eÌogiâdase aplâudidasem todos os pontos do e foÌam muitos, desdeLisboae Poúo e outÌas Pâís ondese apresentâvâm, cidadese vilas de PortügaÌ, até à Espanha (Isìâ Cristinâ, Outubro de 1924), onde â baìda da S. D. U B abrilhantou as tradicionais festividadesem honra d€ Ntr.'SÌ.'del Rosario, â co[vite de alcatrdedaqvelâ cidâde andaluza. É ceÌto que ambâsâs colectividâdesâlimentavamâindâ â sua rivaÌidade vindâ dê há meio sécuìo;ê14,poÌém rÌáo se revelâvâjá à escaÌâ dãs suâs masaasassociâtivàsÌelâtivamente âmoÌfas, manobrâdâspor
(', v.O Búebo Antilto e MÒ.Ietuo-I Socieda.l4 ReqÚtirúÊ .Io Búreiro.
Parte-
Cap. xxxlx-43
?zdir drrtsas
o ts-L1ìRljltìocoNTlt\IÌ,o1t-Â\uo despiques pessoâis dos seus diÌ?ctores e iúÌuentes e suâs preferênciâs poÌíticâs, mâs sim âo eÌe\'âdo níveÌ d:ìs süâs bandas musicais, crÌjos executântes se observavàm, pretendendo que o respeclivo conjunto, peÌ.Ì quàÌidâde dos âÌtistâs, peÌo mâior ïaÌor das DaÌtjturâs, pclo núm€ro e noridâde dos üìtÌumentos, supÌantãsse o conjunto Ìi\'âÌ. Daí, o âprimorâmeÌrto:Ì que âs suâs bândâs chegârâm, d.!í o desejo de dâÌ câtegorill às suas sedes,de Ìì1ostrálâs digrì:Ìs dâ Íâmâ que, por seus púpÌios méritos, havi:Ìm coÌlquistâdo, e de prcpoÌcioÌâr âos respectjvos sócios íestâs ÌecÌeâtiv:Ìs de maìoÌ or.gânizâção,de mâìor ïüÌto, que couespoìdêssem à (idâde d€ ouÌo, que estaïâm ïivendo. E, com tâl folçâ iÌnpuÌsionadoÌã polque forâm essâsbârdirs musicâis que fundarìentalmerte contribuíram pâÌa o desenvoÌvimentomateÌiâÌ e recreativo das suas rcspectivâs coÌectividades - tudo foi possíveÌ f.Ìz€r. Nìm conjunto de cercâ de cem êxecutantes, não se encontrarâ entÌe eÌes um único profissional. Todos, em regra, empr€gâvam a súa âctividâde nâs êmpresâs iÌÌdust ais do BaÌ_ ïeiÌo, ìa srÌa mâioria nos selvicos dtx caminhos de fel'Io, Depois do tÌabaÌho executado nâ oficina, no escÌ.itório ou no comboio, esseslerdâdeiÌos â.r-tistasàmììdorcs contiÌìuavam à noite o seu esfoÌço físico e üìteÌectuâÌ nos ensâios dâs pa*ituÌâs 1Ìlusicàisque os seus mestÌes Ìhes distÌìbuíaÌÌr. (Pôr em âctividade os sentidos mais delicâdos, exigirìdoìhes um equi ÌíbIio de emoçõesafinâdâs, emocõesnà suà mâioÌia de ordem psíquicâ, momentos depois de csses sentidos tercü suporlado duÌantc oito ou dez horâs de trabâÌho coisecutivo, o mâis desordenado e vioÌento embâte de sons, impressões e emoqões,é reâÌizât um esÍbrço que não poale têr outra cIâssificacão s€não a de sorrilíci",: - €stas pâÌâvÌâs, escÌitâs em 1926 (sobre à bandâ de música dos uPenicheirosr, mâs que à suâ congénere dos <Frânceses) se âdàptavam trÌmbém pedeitàmeÌÌte), encenavam â màis jústâ apreciàqão que se thes podi.ì fazeÌ. Todo o B:rrreiro âinda Ììoje tem vivas sììudades dessâ época, que tànto râdicou o gosto e o pràzer d:r Músicâ nas suas gentes,4Ìtc que, sob outl'os âspectos por que mais moderÌÌsmente se repâde e difunde, teD.r continuâdo a reveÌâÌ.ÌÌuitos dos seus filhos, loÌÌìâdos iÌÌtistàs, Ììa regêÌìciâ, nâ composiçãoJorÌ como inst mentistâs ou vocaÌistâs de todo o País conhecidos c apÌecìados, Com o DrogressonÌusicâÌ e recÌeâtjvo, surgiu o pÌogresso dâ edrÌcação literáriâ: a fundâqão dãs primeiras bibÌiotecas associâtivas dignàs desse nome, poÌ Íììciativa, tão de dipÌomados, màs de simples empÌegâdos e e de eÌementos do operarìado local, cüjo tubaÌho desenvolvido com esse louváveÌ objcctivo é digno de seÌ encâÌ-ecido.
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COLECTIVIDÀDES DE CULTURA E TìECREÌO
Segue-seuma resenhã dos factos que mais notàvelmente assinalaram a blilhante existência das duas ïefeÌidas colectividade5 b:rrreirenses e dos associativistas que :r eìas deixarâm ôs seus nomes honrosamente lisados. A)
Socìetl,ade de Instruçõ,o e Recreio Bo,rceirense <Penich.eiros>
No período de 1918/19, quando Alfredo Reis de CarvaÌho exercia a regência da banda dos ..Penicheiros>, começou a operâr-se a sua graduâl melhoria, que prosseguiu com o mâestro tenente Francisco Vila Nova e havia de atingir, a partir de 1925, com o regente que lhe seguiu, capitão Manueì Ribeiro, um destacado níveÌ artístico. Este foi, aÌém dum com-
l[anrLel AtLtórLìo Ribeìro, c&pitã,o clleíe cle banda míIitar era trarLsmorltaTLo,de lI iran(Ì eI&, oìkle reBceu no 1," de flaio .1 , 18 8.;, lê , o f nl, , iln, , n s , , t t s ; tÌêtu:ia en Lisboa, cotrt 65 ortos, ir t-II-19 ',9, Rp , r t ' udr ì ns bn", lns , p, J ì mentais de inlantarid e foì lutl co,mpt)sítor de,DuLìtom.érito.En 1921,começotl e reger & balLd(Lda Sacie(ldtÌe le lrtstruCalo e Recreio Barreirense, que el,: cottrlttzhL a unt eletoclo nl1)el artí.stit:o. Foì o uLtoì cle <<Alclte>>,óperú cantodt rto Coliseú clos Recreios, em Lishoct,, tlei'.rrLtttÌ.outtnter osas par tilura| de sut]. ftutoria, p ra bo,ttcÌa e orquestro, das qtLais forcrnt. eÌ.etlLta(las pela banrlrt das <Peniclteiros> : << D t ìt.?I :j Porhrguaso,$, n."" 1 e 2; <(Erpressões d.e Portug(rl.r, mt'2 ;l;,,: <<Br ì s r r Ì, nnt Ì l, o; < < Bt t r r t ; f , -Eh:as>, mo.rcln; <<I1LDiesD, fantasüL tnilitar ; <<Tejo>t, ÌÌtarcha; <<Sill.folLit 'tL,' lt, e alttras nais. QzLantlopro)no'Ì)e1t ,' 1,cln tuado LJt S. I. R. 8., do "7,1,,çri,t. K1812)r,fútnos& o7L"-erturede Tclutihoujska repLet& de forfus e sü.ge:ttiros efeìtos nttsicais (n 1.' (rìLdiçã,ono Barreiro tlecorren no Teatro Cine Boftalfense), Ma1tuel Eibeiro foi mlLìto elogiaio por esse Í&cto, bem conLo todos os serts eJ:ecu,tantes. MüLuel Ribeìro Íoi, tamb'óm, escrìtor, dei:r,ando algwnas obras li.terário-mttsicais, entt'e elalj oB <<Q1t&dl'as Hìstóri-
ot
MAEsrRo MÀNUEL RÌBErEo cos da. Vicla Music&L PortrLgÌLesan (19J9), enl cu.ìo cu.pít\LLoII Í.raça elogí o . u r , I r . , . a : r i s ] , 'n " ! r o r J ': s o a ) '. dtulet de ,ì'eo eìo clo Barreiro, <Penithcirost> e <<Francesea>,obru, que, entb"t a . o r t 1 , . f t o s l n f s o s t , : , , , J t ò l ; c a s .t tle túi.Litlode para todos as lt:JìcóIogos
O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
A setXe da Socie<lad,e de Instrttção e Recreio Bac'reirense, ntt Rua d,o Consethei'ro Sen'r e Mou,ra, n.o 66. - O ed'iÍicio Limit&, & aul, uxn& pequena ?rítceta, cle fot"ma ,rectangulal', deno.nina<la, e1n 1922, Largo Gago Coutinho e SaLc(LdM'aCúbra[., &nteriornelLtc (er-La,rgo tla Ategria)), mas, desde recü,a{los tempos, popularmente desigwtTo Ìtor Latgo do Casal.-Á Ïoto é de pouco alltcs de 1950, qüarLd,o este largo possltí& aindfl, LLmú pktcd centr&l' colcetaíI,& e õrboriâad,o, e ífotatXd de bancos nn orla da placa. Foi o minúsaulo <<Rocior> Ioc&L dura te muito tempo, coìn lugar d.e relet;o m, lListório, popular d,a oiía. Nas noi.tes de ensaio gerdl dú &ltLtigcLÍilarmónica d,os <<Penich,eiros>,no 1.' andar deste ed,ifício, sócios .La S. I. R. B. e outros powl&t'ry entretinluLm-se ú oubír as suas músicas p,red,ilectae, espúlhados, em grupos, pelo pequetw Largo, que etd' então, bent da alegú,a... - A 2." íase cla,remodelação d.a S. I. Ê. B. implica a demoliqã'o totel d.elte ediÍieio, pc!,rct dar luga.r e outt'o, d.e l'i11,ll&s 'modet'na s e maig funcional
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Ì]!J CULTT]RAN R]ìCRÌIIO COLECTI\iIDADES petentíssimo r€gente, um dedicâdo professor de muìtos jovens execut:ÌÌì tes, que hâviàm de renoraÌ a bandâ, âlém de um âvisado conseÌheirc dâ direcção dâ Sociedâdeem \,ários assuntos írlâ sua competência. No Verão de 1925, começâ a S. I. R. B. :r âmpÌiâção da suâ âcanhadr lede DàÌâ os seus já 800 sócios, Ìe\'.ÌÌltandolhe uÌn 1." ândâÌ e dotando o edifício dumâ Írontaria de Ìinhas mâis ÌnodeÌnâs (para â épocâ) e de celto gosto ârtístico. No Ììovo pa\Ìimento e âblàngendo tírdo o compri mento do pÌédio, foj constr"uídoo s:ìÌáo de bâile, de sâtâus, de conceúos e enslrios.Com !ìs aÌteÌâções íìtroduzidâs no rés-do-chão,ÏoÌ-âm Ì€no\:ados os gâbinetes dâ Direcção e outÌos destinâdos âo serriqo dà bandâ, âté ao dos biÌhâres, sàlã de bufete, etc., tendo-se desliÌÌâdo uma outra salâ pâÌâ â futura BibÌioteca. Tudo feito peÌo esforço associâti1,oe comândrLdopor umâ Comissão Pró-CLs.1,,constituída por João da Luz, pÌesidente dâ Dirccção (uma excepcionâÌ dedicâção peìa S. T. R. B. cujos destìnos dirigiu durante vários períodos qüe somàÌàÌ1ìum quâÌto de séculol), FrÌncisco \rieir.Ì e José Augusto dos Santos (Alcorruz\, todos elementos ferÌoviários, já fâÌecidos (o úÌtimo, ÌeceÌÌtemente, a 7-lIÌ 1967). A essâ comissão forâm âgregâdos vários associardosque âuxiÌialàm às obrâs e aiÌÌda umà comissão constituída por dezoito senhoÌâs, que tomâÌa:ì seu cargo â angâriaqão de donativos. A inâuguÌâção da âmpÌiâda sede rc:rÌizou-se,com um lârgo prograÌnâ festivo, no dia 31 de Jâxeiro de 1926, com â presenqà de váríâs âutoÌidades Ìocâjs e de âlgumâs individuãÌidâdes de Lisboâ, entïe âs quais o eng.'PÌínio SiÌ\'a, director dos Camìnhos de l'eÌro do SuÌ e Su€ste. No decuÌso dà sessão soleìÌe reaÌizâdâ, 1brum descerÌados um busto, de gesso, de Joaquim NIigueÌ dos Sântos, o màioÌ benemétilo dâ S. L B,. R. (foì o própÌìo quem o descerÌ'íru),feito poÌ- João Resendee Jorge SobrâÌ. e um retrâto do mâestto MãnueÌ RibeiÌo. A BibÌioteca da S. Ì. R. 8., que em 6 de lIârço de 1926 âbÌiu ao sen'iço dos seus asso{iâdos, com peúo de 300 voÌumes, estava destiÌÌâdx iÌ ser uma das mãis feÌizes reâlizàgõesdestà colectividàde ('), mercê não
(') ConstituíÌan a sun comissÃo fúddadou YitoÌiÌo lren€iÌa Loirâio 0iâi!Ìn1 do BaneiÌo, então empÌcgado dos Càmiúos de Ferro e a úllr( dô êrì!rcendimentô' xÌérì de ter Êido um deroiado c c6roÌçâdo dirìgenl€ dè S. i. R. B.), João FóÌix C. Gâìclà, João Bèptista Jâneiro JúnioÌ, ÀÌcÌândÌe tleÌo de Alm€idâ c An1,ónjo Jola dos Sànios, com êstes ifêbâlhándo Ìrarr a mesmâ câusà, e.ntÌe oulÌos, o joreh tJâr ÌeiÌense Josó PeÌ€irâ, reÌÌoiáÌio, fàÌêcido àos 21 anos, em 1M92? e desde €ntio
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O BÀRRDIIìOCONTEÌ1ÍPOIìÂNIO mas tâmbéÌÌì só do gÌande incÌementoque ìhe deram as suâs comissões, que eÌâs se e ârtistico em iniciativas culturai dâs vâli{xas de caÌácter promovendo Ìiteráriàs científicàs na sua sede conferênciàs e lançaÌam, âÌitmé' ÌeaÌizações, de música, de desenho e de e outrâs mâis comoaulàs quais pàrâ nos os seus sócios e fàmiliues e exposições diveÌsas, dâs ticà (16 ArtbtictL Búrreíra a recordâmos,dessetempo, da 7." Erposição do 18-VIIÌ-1931) e ò.^EW6ição de Pintura e LuJores (de 6 a 8-XII-1931), que reuniÌam numeÌrc,sos tràbâlhos de pintuÌ4 e bordâdos de vários géneÌ'os, num conjunto sobremân€irâhonÌ"osoparâ o BaÌreiro. Em 1932,à dedicâçáode MânueÌ Ribeìro pelâ S. L R. ll. levou-oâ oÌganizâr entre a <fâmilia> dos <Penicheiros>, um or4eão,com ?0 voz6, que sê estreou em 8 de Ágosto dêsseÌeferido ano, mâs cuja continuidade não póde ser:ÌsseguÌàda,como gerâÌmentesucedecom essescoÌÌjuntos. Menosde um âno depois(Junho de 1933)- era já à dãta pÌesidente dà Direcçã.oda S. I. R. B. JoséAugusto dos SântosJúnior - começaÌam à esboçâr-seatritos dâs diÌ€cçõesda S. I. R. B. e da S. D. Ü. B. com a OomissãoAdministrativâ da Câmara MunicipaÌ do Barreiro, por virtude de ambasnão teaemacedidoaos corÌvitesqüe thes foïam diÌigidos pàrâ efeito de as suâsbandasde música (já finâÌmentereconciliadas,conÍoÌme mais àdiânte ÌefeÌimos nas nossasnotâs sobrc a S. D. U. Barueirense) âbÌilhantârem deteminâdã"scerimóniâsoficiais nesta vila ('). O Destino positivamentenão quis que tal reconciÌiaçãoperdurasse,por desfeitear à tradição... e começoua ser abeÌto o fossopor ondeambasãs bandâsse sumiriàm, decorridosescassos três anos,passàndopaÌâ sempreà história âs Ì:ivaÌidâdesde outrcrâ...
rècoldâdo no ÌetÌato que dêle dsccDarân € nnm sôneld eÌocatiÌo (dâ àutotiâ dè V. !.. Lobato), no Salão de Honra dâ S. I. R. D. ìIenos de quatÌô Sros delois dr sua fundaçáo, tinhâ já esta Biblioteca lerto de 600 voÌumeF (coh úm moejmento nÌensaÌ de lèituÌâ de 150), lossuiÌdo actudmente 4000 obÌâs, muiias delas vàÌi6as, tànLo de âtrtoÌes nacionais como tìâduções de bon! àutoÌes estÌangeiÌos. (1.' voÌ!he), esta viÌâ (') Como desdevemG em <O Boìreho .antenrariltuo, meÌhorah€ntos concluíd6 e o início de oltrcs }á recebeì en 19ì3, pâÌa f6tejã! visitas dficiâis: cm Jurho, o NÌito reclâmâdos pèÌâ topuÌã{úo, duâs inportani6 oE de tÌês oulros mjnistÌo6, e .-, No&nbÌo, XhìistÌo do InterioÌ e 1rpÌesentânt6 Presidentes dâ Iìèpúìlica e do Conseìho e mais membÌos do Goveho. Dè ambas as vezes, ìeôÌveu ã CâmaÌr Municipal desta viÌâ convidd as s@iedadês de Hreio do conceÌho do BaneiÌo â dèrem a festjvâ preseqa das suÈs bând$ de músca n essâs Ìeêpçõ6, como pÌova de Ìecorhecimento do lovo do Bârreib ÌreÌos ben€ÍícioË rece_ bidos. As Ìes!óstâs desÉa6 coÌectiüdãdes fôrsm então, em rêsuho, âs seguintes:
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COI,]iCTIVII]ÁD!]S 1)
Ail
DD
CULTUÌA
]' IiECRNIO
JLTNEO:
oÌsãdìzação, (?l); d l Da S. D. U. B. ( ( ! ' Ì at r c es es ) ) : ( es t ã Ì â b r n d i . m à , Da S. L n. B. f . pp1, hp"o. . , : .J Lp ãrru-â" ndi d.. ilâd.É rcpÌeseìta, âÌén dumâ lonÌa ÌraÌa à lena) uma manjjestâção politicr â que â coÌectividâde nÁo lode ássóciar-s€, poÌ oF s€ts estàtutos não 0erniliÌem imiscun's.l em âssurtos loliticos e }€ljÂiosoD; .) Da S. L A. l-. (Lã!râdio): oão acede ao convite roÌ esses nreÌhoÌàmerlo,q seren no llarreiro e existiÌerì a{lui très coÌecljvidâdês côngéneres a q!€m coulete alÌjllãntar âclos d. tajs inausuracõê$' Charneca): (q!e rèsolvcrâ d) Dâ S. !-. U. A. 1.'de DezernbÌo {St. Anl.'dâ quândo reâliz.d.s n. frèguêsià de Pâlìâjst; .oopersr Éó eh recetções ofjciâis, r) Da Liga I. e ì. da C. U. !-,: <que aceitavâ o convitet. l6uÌiÈdo: ãbrìÌhantarâm ! Ìecet(ão ministeÌiàl â bând^ dr C, U, 1.. e â bândn da Sociedâde Filâmónica Humújtárir de Palmelr, coÌtÌâtada !eÌâ C. ]I ú. 2)
EM NOVEiVBRO:
o) Da S. D. U. B. kFÌãn.èsesr: <que deliberâÌa em pÌinciÌriô dar o seu acord. à fèstà do Ìânçàm€nto da 1.' redÌa dâs Novas Ofjcjnrs, sêndo as despcsas â fàzét con a ìaÌda de conLa da C. , B) o que estã agrad.ceu € aceitou (dèsrle que âs rlespesâs sê Ìefedss€n! como era de srÌpoÌ, à fâltâ dê um on outÌo eÍecuiant. qu. fosse necessárjo s(lstituir>i Ò) Dâ S. I. R. B. {<Penicheno$)): <quê â bâìda ìio pode compárêcer, !oÌ desejâr conservâÌ-se âlheia a âctos quc, pela formà como são comemor.dos! não se haÌmonizãm com â sua lei orsâ!icâ,, mas oferecjâ, no entario, (o scu concurso tèr. à noiie, êh snìaÌ de regozijo Ìror tão impoÌlânle urì coÌceto ìo j$din nuricjlal, ineÌhoÌâm€nto, (6 Nrr6 Ot'ítiltús tlos Cúútúnro\.1. FNrÌo aa EstutÌo), o{erecihento èsse qtre ã C, , B. ãgÌadecêu üas inïormou DÌ€scürdir', (!âra que à coìectitida{ìe não seísse dâ sua Ìei orgânicaD; .) Dr S. li. -{. Ì,. (LavÌadjo): (que Ìrodia a C. 1Ì. B. contàr com â suâ hndr de música !âÌa abÌiìhán!Èr o ac|o oficiâl da 1,' pêdra dâs Notâs Oficiìâ6t; d.) S. F- À. 1.'de D€zembro (St." Ànt. dâ Chárnecâ): iderì, om idènticos p) fra l.Ea l. R. da. . U. f , r a. ir J \ a is d Ì _ " IntÌetanto, nas Ìéslerâs ds visiiâ pÌesidenciaÌ, a Sociedade dos (rÌânces€r) inforha a C. M. B. de què a sua bandÈ dè núsica foÌa snspensâ poÌ rehÌro indet€r miÌâdo <em viÌtude de não estÀr conesÌronderdo àos seus ÍiN ariisticos ís.r4 b-{ qú. n63a alllr4 .ro. aì."d.L .trLsitL.rdnr likrentôNl NÍa un colLiltlÌt) iilú,rónio a qt. d@ anos) etal nns meuúrcs do nasso Pais, sti túl dest\lìn l8s. rer.lúbìrq !!sor!er a úrior tarte dâs receitrs), neslltado: ãlÌilhaÌtaram a ìece!çáo lresjd€n.ial ápenâs tÌês b.ndâs do cor ceÌ hor d o L avÌad io, de St . ' Ânt . ' dâ Chêf nêc â € d â C . U . I . Estes Jàctos cÌiàÌân sÌtxàções e levaÌtaÌâm pÌonl€Ìnas delicados qu. condu dìziÌan, roucos .ìos decorútos, à djssoÌnção d€Íirjijva, mas vo\Ìrtíria, rÌimeiro, da bânda de músicn dos r(lÌanceseÊr, e, Iogo a sêsniÌ, dâ dos (PenicleiÌosr. Qu. càdt quaÌ foÌmuÌe o Êe! juízo, se já ô não Jez há mnito. O mal slcedeu è {lele ÌestÌtor o que não mais !ôd€ ser rè!âr.do,
l
O ts.,l.RRXtROCONTE]'IPORÂN]i]O
Pelos àìos de 40, â Sociedade dos (Penìcheiros>, emborâ €xtint.Ì â sr.lâ fiÌâÌnìónicâ, mantiììha uma ïidã ÌecÌeativa e cuÌtuìàÌ iÌrtensâ, podemos dizeÌ, dando Ìhe muita vida os conjuntos musÍcâis que dentÌo deÌa s€ formavam, os seus grülos cénicos e tàmbém €xposições € confeïênciâs que â Secção da BibÌiotecâ promoviâ, com o meÌhor àpoio das direcções actividade esta que tem sido, atÌavés dâs úÌtimas décâdâs, peÌâs ìumerosâs iniciaJivâs desse género, tâÌ\'ez a que mais vem hoìÌosamente sobressaìndo no historiâl desta coÌectividade. O auments da mâssa âssociâtivà \úÌtâïâ, de novo, a impÌimir:r urgente n€c,3ssidâdedâ âmpÌiação dâs suas instâlâções, e os olhos dos seus dedicados âmigos ïoÌveÌam-se pârâ o ÌogràdouÌo, o gÌânde quintàl onde se ÌeâÌizâvàm, todos os ânos, os:Ìrr;Ìiaìs, com (bâiles campestresr, em honÌâ dos SaÌÌtos popuÌâres (com â sun esplânâdâ, ao fundo, â níveÌ mais elevàdo, pàrã os âmantes dos npetiscos, e das <cÌìldeiradasr umir saudâde...) O rpÌoveitâmento de todo âqueÌe espaço,pâÌa neÌe se edificâr um gÌande sâlão de festâs, com gaÌeÌia, pâÌco e âÌÌexos é íinâlmente decidido e coÌÌ1eqâ-seâ ânecâdàr fundos excÌusivamente pariì êsse lìm, âo cuidaalo dumâ Comissão Pró-Sede, encarregando-se o ârquitecto Joàquim CãbeçâPâdrão do projecto e os engnÌìheiros ÂngeÌo dà Grâga RamàÌheir$ e OÌívio de Sousâ Bento de câÌculaÌem e dirigirem os pÌanos dì construção, trâbâÌhos qu€ todos fizemm grâciosâmente. Em 6 de Junho de 1948, iìiciâm-se as oblas, sob â ÌesponsabiÌidade de um mestre dâ coÌrstÌução ci.,,iÌ, António PedÌo, Ìimitando-se, desde Ìogo estâs â uma pÌ-imeira f.Ìse o refelido Salão -, em vìrtude de pírder não se dispor de fundos sulicientes para a execução total do projecto, que também abrâügià o pÌóprio edifício dâ sed€, rcmodelândo-o inteirâmente. PÌ'esidindo à Comissão PÌé-Sede estâvâ o bàrreirense llânuel de Assünção Júìior, <que se evidenciou como um vâloÌ à âlturâ do ÌugâÌ, usândo de tâcto e decisão precìsos e semprê â bem dos iÌìtcÌesses sociais, a !âÌ de ter sido o lutàdoÌ mâis lorte châmâdo a teÌÌriÌo nos moÌnentos mais difíceis'.
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COLECTIVIDÁDES DE CUÌ,TURA E RECREII)
EltL 19118,pol'o.asião dí cerinúnìa do langdlnento d& 1.' peilre ?a,rd o tLoL-o êdi.lício dos <Peniclleiros>, foi cal irLhos&m ente snudado d tlLtìgo I)l'esül,.nte d& DiíecQAo da S. I. R. 8., João da LrG, qTLe se rê ea À sua esquertla, s&udaluÌo coÌn p&lÌnas, 1)ô-se terLttt) do, fotografia. tt arquttecto cla obra. À rlìrei,ta, Cclbeça Padrõ,o, auto,r clo projecto do lLo 7.' pla'ìLo, o entAo conaTLdünte da. S?.cçíio d.L GÌtdrd.n Fiscal Boa.-eìLtüra rTos SazLtos llartins Barreiro, t.ne 'te
Já iniciadas as obras, pôde a S. I. R. B. adquiïir (por l3 mil e b00 escudos),não sem que tivesse de solicitar influêncÍas que venceram renitentes teimosias, uma faixa de terreno à retaguarda do seu logftrdouro, que pertencia à .,Casados Ferloviários> (já dos sindicatos nacionâis respectivos), a qual era uma saída do entáo Cinema-Teatro pars a Rua Dr. Eusébio Leão. Possibilitou-se,desta forma, o alargament6 do paÌco projectado, passando o grande salão a fazer esquina com â Rutì Salvador Correia de SÉ.. Contraíu a S. I. R. B. para esta edificaçáo um empréstimo de 350 mil escudosna C. G. de Depósitos,Crédito e Previdência, recebendo, também, como comparticipação do Estado, pelo Ministério das Obras PúbÌicas, através do Fundo de Desemprego,a verba de 80 mil escudos. Muito trabalho de construçáo civil, especiaÌmente o levantzrmento de
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O RÀRREÌROCONTEMPORÂNEO paredes, foi graclosamentefeito por associados,cm turnos, depois das 17 horas dos dias úteis e em rruitos domingos,dzrnanhã ao fim dir tarde. Já perto da concÌusãoda obra, entrarâm em actividade as comissões Pró-Telha e Pró-Mobiliário, que iguaìmente cumpriram a sua tnissão, tendo o edifício, depoig ds concluído, sido avaÌiado em cerca de 750 mil escudos (incluindo a mão-de-obra gratuita). Prcsidia à Dilecção, no período das obras, o então ferroviário João Costa. A inauguraçã6 teve festivamente lugar no dia 8 de Janciro dc 1950, presidida pelo Governador CiviÌ de Sctúrbal,Dr. Correia Figueira. Para esse dia fora reconstituída a banda d:l S. I. R. Il., cujos couponentes, trajando civilmente, peÌ'correÌam, toczrncìovárias marchas, ls plincipais
aspecto O ed.ifício rlo SaIã,o de FestúltkL S. I. R. 8., ìnuLgìúulo eDLf95o.-UnL da facluulo, Nolta e, à RrLú Dr. E .sébio Leão, esquinando, ìt. direìta, para, a Rua Salaulot' Cort'eia rle S(t.. Cohre u)na á.rea. de ll+5,5a metros
ruas da vila, cumprimentaram coÌectividades congéneres e abrilhantaram :r cerimónia, sob :r direcçáo do sarg.-ajud.-músico José Pinto Rodrigues. Seria esta :,rúrltima vez que tal facto sucederia. O salão, adaptado a pÌateia (quando necessária), dispõe de espaço para 1000 lugares sentados, possuíndo a galeria (balcão) 144 Ìugares f ixos.
No 1." aniversário da inauguração deste espÌêndido melhoramento a 8-I-19õ1- abriu a S. L R. B. uma Sala de Honra, espécie de <arquivo o4
COI,IJCTIVIDADES DE CULTÜIÌ.4. !] RECREÌO
históÌico) dos <PenìcheiÌos,, onde reuniu os Ìetratos e outÌâs diversas recordaçõesdos vultos e fâctos que mais contribuíram pârà o engrârÌdecìmento destâ coÌectilidàde bâÌÌ'eiÌense
No ano de 1960 teÌminârâ â S. L R. B. o pagamento do empréstimo contnrído com ã Câixa GêÌaÌ, têndo já dado os primeiros passos no c:ìminho que há de levâr à 2., íase da remod.ekl.çAoLotal d,u, Eu.- sed,c, com â nomeâqáo,em 6 de llaio de 1966, de umà comissão ângâÌiâdorâ de Íundos (,) .
Ìnspiradas nas gÌandes dedicaçõesque nestâs úÌtimâs três ou quatro dezenas de anos se têm revela"doao seÌïiço destâ colecti\'ìdâde, registamos, Ììo seguimento dâs que precedentemente mencionámos (1) âs de: Miguel AìÌtónio Lopes, industriâÌ corticeiÌo, nâtural de EstÌemoz. fâÌecido com 63 ânos, nesta vilâ, â 6-I-1931, que foi presidente da ÁssembÌeii GeÌâl dâ S. Ì. R. 8., legândo 10 miÌ escudosaos seus <PenicheiÌos): João Resende, íotógrafo e ârtista decoradoÌ, nâturàÌ de O\'âÌ, faÌec;do ìo BâIÌeiro, .r ?-ÌI-1936; Frâncisco VieiÌa, feDoviáÌio, nâturâl de MoÌà, fâleciclo no Bâüeiro, â 16-VI-1949; Eduardo Josó da Costa.,ferÌoviáÌio, ÌìaturâÌ do Bârreilo e âqui fàlecido â 15-XII-195?; João Luís. op€ÌáÌjo
(!) Esta ìóva t:ortìssão Pr'i S.dc fìcou, entãú, coìstituidâ pelos seglint.s l4 ass(iados: Raúl António Nunes xlalacão, ltârlcl Balseitu l'Ìâsatú (prêsidenie de S. L R. È. em 19(j6), Raúl IeÌreiÌâ (Vice-PÌesjdeÌte dã Direcçáó de 1966), Emidii Fenândo leÌnâìdes EsteÌes, Ricrdo Coraeia Júnior, Afonso Francis.o Janeüo, NeÌsor Fernândès ?iÌe, José Ìlaltista Rosa, Cândido XlãÌtins GÌàça, ÌÌidio da Siìvn xrlatoÉ, Râfêeì ÁuÊnsto XarièÌ Júnior, Armàndo dos Sântos Nun€s Eârreto, DuÌi.o C .AÌcân[aÌa, c Dohinsos dos Sântos Costa QuaÌesna. Emirin.]o erÌ Junho d€ 196d uhâ CiÌ.llar âos sócios, tloDondo ìles uhà qüota ãuxiìiaÌ, a Cohjssão ìnfoÌmnva que do seu progràmâ de tÌalaÌhos os iriá pondo âo coÌrêntc, à n&Ình que se foÉÉeh iorrando ÌeãÌizáv€is. (') y. O Bantbo Ma.J..tua IPàrteCâp. lxxlÌ -4s,Ìdts a,rrqd"a ^rtì.!a. itouiclkklcs Rc.rcat;1jo s .Io BaÌr.ira.
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O BARREIIìO CONTEXIPORÂN!]O
fãbril, ììâtuÌaÌ do Bârreiro e fâÌecido nesta \'ì1:Ì, a 31-x-1952; LeorÌeÌ de Atmeida Gúiomâr dos Sântos, feÌm\.ìárÌo, ncltÌe de oÍiciÌÌâ. naturâÌ de Lisbo:Ì c fâÌ€cido ÌÌo BaïÌeiÌ'o, â 21 ÌX-196,1; Celestino B,ÌptisLa, ântìgo director destâ Sociedade, fen or,iário rÌ!oseììiâcì0, ÌrâturâÌ do BüÌ'eiÌo, e actu:LÌSócìon.'1 dâ S. I. R. 8., Jo:rqÌ]iÌnÍcr]âncio, IeÌÌ'oïií-1io,ântigo iilâI!óÌrico dâ S. I. R. 8., nâtturÌ do Bâr rejì o . ltqlli irìÌecido:. l]i T)i 1966; José AÌÌtónio Ì{aÌques, f€Ìroviárì{r ãrroserti'Ìdo, nrìtuÌ'.ÌÌ do RrÌrreiroi Eduârdo FlsDírito Sànto, {eïroyiário r Ì)osêntâcio,âìligo PÌc:id€ilte dâ S. I. R. ll., nâturâÌ do BârÌ'eiro;José Joâquiìl.Ìd.rt Nevcs, eìpicg.rdo de esciióïio e:Ìntigo director dN.S. T. R. B., nrrtuÌ do BâÌ'roÌlo; lleÌ'ÌÌl(] Ì1egiì.Ìol,'erÌeirâ e,{lexandre UcÌo de Àlmeidâ, nmbos tâmbé:ìric:r'oviá_ rios o nâtür.Ìis dest:r vil4; Joiìo de Jesus CrtâÌão. {üncional]io púbÌico, âposcnt;Ìdo,ântigo Prosidente dâ S. L n. B., nâtLrÌâÌ de Ì,isbo:Ì; GuiÌÌÌeÌme ltorito CirtâcicÌì, industdâÌ bâr'|eìrense; e AÌtur Au$Ìstr d..ì Sântos Lopcs, eüpÌegâdo de escritório, nâturâÌ de Lisboa e fâlecido l:c:it!. vilà, .r 6lÌ 1966, Lrrs com o iLoÌÌe já grâïado em plâos de Ìxnì:crÌâgenr ||t)si rDoitem ou âindâ enl suâ vidü), ou irírs :ÌrìsentesdcÌâs ainci1. rJm qrìe taÌ f^Ìtâ iÌrpÌique, todrvi), lnenos âpÌ..o peÌo esÍoÌço de câdir rlÌrì, que, se nio ó recoÌd.Ìdo no mármolc, tàmbém se tÌàìsmìtc c Ì)erdfril oÌâÌ mente coÌn não Ìnenos Ìespejto e seguÌitttç:t, E ÌÌoïâs gerâçõesde âssociadosda S. L R. B. se:rÌrÌestâm rr tomâÌ: r:Ìs rìaÌoj o .f:ÌcÌÌci> dos fomentâdoÌes e (ontìÌìu:ìLÌoìesdo desen'/ol inento " d:r srÌr CoÌectÌvìcìâde,Ìrrepârârdo-se, :ìssim, nlilis eneÌgins pâr:t gixrlÌâÌenì novâ etâpa tr:Lqâalàììesse scntido e aqui por nós registad:ì. Outr'lÌs geÌacões digniÍicrÌrão, lror sua \'cz. or mâis csfoïçados de âgoÌ:1, em prol d:ì
Rege-seâctrÌaÌmenlê â Sociodâdede lnstÌução e RecÌcb tsârìeiÌense peÌos Eslâtuos aprorados em Assembleia GerâÌ de 17_IX-1980 e constituídos por 99;Ìdigos, cujâ eÌâboÌ'âçãoestel'e à câÌgo de tlÌiì:t comissão constituídâ por José Augusto dos Santos JúÌrior, Eduirldo da l,uz e João R,amâÌho Gasptr, todos ÌÌatuÌâis do BâÌ'Ìeiro, tendo sido àproïâdos poÌ Aìvará do Governo Civil de SetúbâÌ de 3-XÌ11932
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C O L IC T I\1 !,\D X S
D E cuI-'l'Ütì_{ li REcÌEIo
Aos lados do paÌco do seu Sal;n d" feJk., seguintes Ìápides: À INSIGNE
ACïRIZ
ostc tr r S. Ì. R, B. a"
/ AURA ABRANCHES / 16-9-t950
À / I{ARÌA DE LOURDES REZENDE / 6-7-1954 À / BANDA DO R, I. N., 1 / E AO SDU CHEFE / TENENTE JOSÉ / PINTO RODRIGUES,/ 29-XI-60 No ântigo saÌãodo 1.' ândãr está fixada também a seguintelápide: À S. I. R. BARREIRENSE ,/ OFERECE AGRADECÌDA / A / ACADEMÌA R. DD LISBOA /i PELO SEU XXX ANÌV.. / LX. 23-Ì-1927 Ostenta aindâ, no mesmosaIão a Ìápid€ oferecidapela S. D. U. E. (uFrànceses,)idêntica à que pela S. I. R. B. foi oferecida à sua congénere,que mais âdiânte Ìeproduzimlx,âo trâfuìÌ-rnos destacolectividade. B) SociedadeDemocró"ticd. Uaíão BurreiÌen.se<Frunceses> A ÍiÌme àscençãoâo âpogeu âÌtístico dâ banda de música da S, D. U, B. começouâ ÌeveÌâÌ-se uns s€t€ ou oito ânos antes de estâ colectividadepiÌssar a ocupâr â suâ impoìente sede no LaÌgo Luís de Llamões,à que mâis adiânte nos Ìeferimos. Não erÌâÌemos, portânto, sitúando-a,no temlo, em 1022/23, sob a distinta regêncià de Viriato LusitâÌìo de Oliveirâ, tmnsmontano,subchefede músicii, aposentâdo,dâ G. N. R., homem de bem, bondoso e muito estimâdo no B:LÌreiro. (<Foi âo câloÌ do entusiasm6geÌado peÌos sucessosda sua banda que, em 1921ì,se pensou nâ corstrução de umâ sede própria>- declâÌou em 23-II-1945, em entr€vistâ ao Jornd,l,d.e Notáci.ús,do Porto, o seu antigo filarmónico Aníbâl PereiÌa Femândes, desde há muitos ânos pÌesident€da AssembÌeiaGeraÌ da S. D. U. B.).
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O BARREIROCONTENIPORÂNEO Apesar de ter sido posteriormente regida por vários maestros, a banda dos <<Ftanceses>não sofreu, por isso, quebra de nível artístico, pois todos eles contribuíram para lhe aperfeiçoar a categoria e apresenhá-la corn dignidatte e gerâl agrado aonde quer que fosse' Recordemo-1os. Tendo deixado Lusitano de OÌiveira a regência da banda em Fevcreiro de 1924, por motivo de doença (sucumbiu aos estragos da tuber'culoseem Maio desseano, em Lisboa), assumiu a regência de filarmónica, durante aìguns meses, o maestro Raúl Portela (1889-1942), ao qu:rÌ se do' Enca,rnaçã'o, Nasciilo ern Lõsboa, freguesia enL 5-V-1872, e falecido em Alcócet'do Sal, onde Íoi seprltoílo, em 11-XI-1949- Foi 1,9 SargclLto-Músico d.o Co'rpo de Iilarinheiros, de 1900 s 1913, tend.od,i,rigid,oa charanga do natio <<D.'Ant'áIid.tr, enL 1908, cont a qu.o't tocolt' 11oBrosil. Pagsand.o à úda cít il, claclicott-se à regência cle fil.armónì.cas, que, úIiíLs, iti tinha ec:etcendo, pelo menos ilesde 1905, ano enL (IxLesabemos le'Ì'diri' .qid.o a banda da Sociedade Filartnónica João Rodrì.gues CoTdeiiro, de Làsboa. Em 1907, Íai ta LbénL regente dcL bQxtdo,da Sociedaile Fil,arm.ónica Alttttos cle Ayto\o, iguaímente de Lisbatt Tewlo úndo íxvro o Bametro, foi aqtú regente d.a bantta cla Lìgt tle IrBttlLQõ'o e Recreì.o la C- IJ. F. (por d.uas tezes). De(licatulo-se iá, à cotnposipõ,omusical, esct'er:eu paro. c,tt& harul& o hiro que ele tuloptolt e o'itula ustt. Em 1913' Reis tle CarraLlto e'ì'a trest't'e It7 bandT (Ìos <Peniclteiros> e, rto lint dcsse ano, João da LLLZ, lr.esiilente do S, L R. 8., orraniolL-IlLe coloaacão NIAESTRO ALFREDO REIS túL Sec,ì'etariú tla CâtncLrrt, últoticipaL tlo Barreiro. DE C:!RV-{LHO Fo; tambértu mestre tla banda do' Sor:ietlade Filatrmónica AtJricola Latrad'iense e, em, 1921, regenta da <<Incrí.^elAlntad,ense>>. Em Abrit da 1g2t, Reis de Ca,rtaLho to'r olL-ae regente da bantla dos <<Ftuttr:escs't>, que etereáu ató 30 de J nlLo de 1926, Encotutrando já es.ta,f ilarmóniza- ant Íunções 'borì artístico, Rei's d'e Carlrd'lho, traballLüor intansúval, ma'is aincla. o. apiro.*"nto .üiou, io*rornlo esse período ale 2 anos e 2 meses o ntttis famoso do longo h"istorial rlessa,'banda,de músi,ia, o^ssinalrdo por memoraoeìs colxce't"tosqtte ?Ia eüecutorL (em Espallh@, erL Liaboa - iÍardim da Estrela>> e <<Día'riode Nutócias>' Vita liçosa, elc')' Coít, a íes*].ência fixada no Barreiro, Reís de Carutlho chrytou- ú-'l esempenlTat',inte nnmenle (em 1gi2). o carqo de Chefe da S".retarkl do C. nl. B. totuJo-s' nPosê)'' Ia.do, a sc& peclido, plm l%í. Regiú:ití a banda rÌa Socipdadc F.ílotrnón:ea Prog'esso dá Al,có,cerdo Sã,t, que f oí a última que tu suú d.i'stint& bdttttú ditíg'í1l" Aàtí" e"wit", nellaou mui,to,s e i,nspbado,s compósiça"i Trúsic&is, ektre ds- qu{lis os n'arclms 'Llevtal ã Sá"áuçáo a Viìa Viçosa, a rncrrchà miLitat 8983, tl,s (sz.i,'s)) Reco-rdação de Tunes Du Và e'De la Viande, ?lr?a Râpsódiâ^ de Cantos PopulaÌes Portu; D;; É;;-;", guêses, 2r?lríúpolca Enfant Gàlê, deücada a seu lálho Carlos, ete,
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COLECÌTÏID.{DDS
DX CULTURA !] IDCIìEIC)
seguiu,ainalàem 1924,o ÌnâêstroAlfrealo Reis de CâÌvaÌho (a este nos reìerimos,mais de espaço,em outro Ìugâr); depois,Armaldo Fernândes (18S9-196ij),que erà então âlferes chefe da bânda do RegiÌnento de Sàpâdorcsde CâmjnhosaleFerro (mais tàÌde, cÌ1efeda bandadà P S P , de Lisboa); â segtir, o capitão Maximiliano Fontoura RebeÌo (ântìgo chefeda bandâaloRegimeÌìtode Caçâdores5, de Lisboà) que elâ o mestrê eÌ| 1930; e aindâ Domingos Mària Fer"Ì'eira,que era' à dàta, contrâquàÌ se segui_ -mestre da banila cleSapadoresde Câminhosde Ferr-o,ao dâ bandâ âté à suspensão LouÌençcì, José e ram JúÌio Meniles Canhão da S. D. U. B. em 1933. Luís FerÌeirâ, RaimundoFeÌÌeira e ainda Júlio Guilhenne ToÌrão erâm os iÌÌcânsáaeisleccioÌlâdoresdos apÌendizes'âlguns dos quais sè tornâìram alistintosfilãÌmónicos,- e com tão fiÌ-rÌìes e desinteressâdas impulsionadàpeÌo entüsiâsmo a Sociedarledos uFraÌÌceses>, {:Ìec,licâcões. notável obÌa colêctivano BâÌTeiro' ia lançar_seâ uÌnâ ilos seusassociailos,
grânObÌâ ale vuÌto e de àudácia, como àÌ!!ém bem a cÌassificou, a n'49' Lüís de Càmões ro Lârgo cliosâ secÌealesta colectividaile, situâdâ foi comeqâalââ ealifical a 1 de AbÌil de 1928, com a tmdicionâl celimó_ nia da coÌocação de 1." pedrâ, sendo pÌesidente da Assembleia Geral, Vicente ilos Santos BoÌina, e cla Dirccção, seu iln]áo, Alfredo António tsolina. José Pedro Õâmps desêÌÌhâÌir graciosâmente o pÌolecto e nem por instantes âÌgúém pensou que' âpesàr de à Cowissão Pró-CaBa, o'-ganizada em 1923 (') e encaÌregàda de promorrer a sua constÌução, dispor
EÌa constituída leÌos seguintês associàdos: ÀUredo ÂnióhiÔ EoÌinà' como I'eueim, Vicentè do6 Súntos Boljna' Ì,resiiÌenüe, 'feo.loro d. Siìtâ Câriâ, Frâncisco GeÌmànÔ BoÌina, JÔsé Pedlo CamPs' ÀntónÌÔ Vi€g$, Lindìú, ArtóDio ioao Êorlrigues ÌoÌjnâ' José rlos Sartos, Josó SoaÌes, Inácio Jôsó ToÌres, Manuel '{ntónìo Capelâ GonçaÌves' Rodngües Penim e Joaquiú JúÌio GuilheÌne ïoÌráo, JoaquinÌ dos Setos què à Âssehblèià GeràÌ ila S D. U B, reâlizadâ èm 22-XI 1930, eÌevou à câtegoriâ isuàÌ ilistinção concedida tâmbém âo âssÔcjadoÌ{snuel àè BeÚenéúros .ta Soci.aLdale, qual pro {ìâ SiÌva SÌntÌício, ì dâtn nêgociânte loc.l e lulto politicÔ ÌeÌDbÌicâno, o que âs oDus em ÌJ, numâ alt!Ìâ D. U à S dinheiÌo morèn g.DeÌoso emÌrréstino.te paÌa e pasÂde aâteÌiais compra poì numeÌário paÌár, fâÌta de de teÌiaÌÍ do cdifíciô meìto de oulras .lespesas(')
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O BARREIRO CONTEMPORÀNEO
A sede da Socóedade Deraoc't'úti'cti' União B(Lrre'irense (<<Franceses>>) situarla no Largo Luís de Co'mões,n'" ltg
àqueÌa clata, apenas de 3? mil escudos, a obra concebida pudesse ir alérn das possibilidatles financeiras tla Sociedade... Tudo começou, pois, peÌa compra duma propriedade constituídâ por casa térrea situada no extÏemc') dum vasto quintal a eÌa peúencente, localizada entre a Rua do Consetheiro Joaquim António de Aguiar g o Largo Luís de Camões (onde, nos pÌimeiros anos da sua organização, estivera a sede do Sindicato do Pessoal tlos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste). Comprada essâ casa, com o seu logradouro, peìa S. D. U. B., por 45 mi1 escudos, e enquanto não se iniciava a construção da sua sede própria, nesse quintal se realizaram várias festas para os seus sócios, cujo produto ia revertendo para aqueÌe fim. Passou então a ser designado por <Parque dos Franceses>. Log6 que em Abril ale 1928 as obras corneçâram' eÌas não iriam mais parar. Todas as tlificultlades de dinheiro fola.rn vencidas, por emissões de acções aos sócios e amigos, por cotas extraordinárias, por
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COLI]CTÌVIDADES DI' CLÌÌ-1'URÀ E RXCÌEIO
dádiv.ìs,por âÌgulÌs empréstimospârticulares e por muito e muito tÌabaÌho grâcioso,pàÌa se erguer umâ constÌuçãoque cobre 800 metros quâdrâdose cujo coÌ'popÌincipàÌ dispõede um:Ì fãchâda com 23 metros de comprimentopor 11 de fundo. l{ais outros trêB corpos conslìtuiam ainda o edifício: um. lâterâl medindo20 metros por 14 de largo e o pé direito de ? metros, sâ1ãode festas, pcrsteÌiormenteâmpÌiâdo; o ttÌo, a fâchadâ posteÌior (para a Ruâ do CoÌÌseÌheiroAguiar), com 15 metros para ãulàs dê música, de freìte })or ? de fundo, com duas dependênci4s qüartos quâúo de (toiÌette>, sâìi_ cor'!o, com instâlaçõesde e ainda um táÌ'los,bengâÌeiÌos,etc. Dimensõesdo rccínto âo âr livre: 81 metÌos de coÌnprimentopor 20 de larguÌâ, destinadoàs festãs de Verão 29 mesesdepois,em 7 de SetembÌode 1930,este ediïício 1bí inâugumdo, tendo como presidentesdâ AssembÌeiaGerâl e drì. Direcção, respectivâmerìte, lricente dos SantosBolina e José Pedro Gomes.O selÌ cüsto.incluíndo o do terreno, foi de 365 miÌ escudos. <Dizer o que tem sido o Ìabor dos heróís que táo dedicâdâmente Ìevarama caboestetrâbaÌho gigantescoem tão cuÌ'to espaçode tempoescleveu,por essaaÌtúra, lIânuel António dos Santos,do Eca do B(Lrteì,ïa-\ã.o é missáo qüe càiba nâ minha minguâda câÌràcidadê.DiÌei, poÌtânto, sòmente que num edifício que possui salas duma vasiidão eÌìoÌ1]lepâÌa a realizaçãode festâs, ensâio de música, arquivo destâ, bibliotecâ,biihâÌes e outros iogoslícitos,bufete,gabinetepara a Direcção, t br - .io ìl êr ÍF de.enhora.r oul|os.cum i' ì -là lâ . io e lé c lrì c r.c : ì n rliz â ç á o da águâs,etc., e com um \'âÌoÌ muito superior â 500 contos,há trabâlhos pereâÌizadosgntuitamente, que vão aÌém de 200! ! I - Desenhâdores, dl'eiros, câryinteiros, maÌceneiros, sen'alheiros,toÌneiros, vidrâceircs, electricistâse mesmoaqueÌesque nãdà disto eïâm, aÌi trabaÌharamdesinteressadamente.helòicãmente,como verdãdeiros âmigos da Sociedade e dâ terrà em que elà se fundou e têm prosperâdo.-Este ediÍício é único, no seu génerono ÌÌossoPãis>. Nessemesmo diâ ?-ÌX-1930, a S. D. U. B. inàuguràva ijàmbémâ sua BibÌiotecà,iniciada por uÌna outrà comissãode sócios ('), que, em dois meses,conseguiuÌ-euniÌ 320 obÌâs (mais de 400 volumes)de autores
(') ConstitrÌíamssa comissÃo:Antóriô Nâúa n]Ìiãs, Henriquê Côetho TavaÌes, Ilenrique José Sôâ]es,Januário !'èuêúâ, MjsueÌ Eüídjo IeÌro, Pâulo xÍariâ Fe!nândes ê Manüel Portusàl
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O B AH R É ÌR O C ON TEMP OR j N E O F oi,'L!,racooperailo|inÍdtigfu)el, d,llrcLnte cerü7 de q1ra1,entí anos, da S. D. U. B. <<Franceses>>, Nusceu em Lisboa, freguesía d.e Santq, Ca,tarinq. a 1ï-VIII-1379 e 1)eio mzLìto noro parú o Bamebo, onde loi em.pt'egado de es(ritót io, (Em O Balreiro Antjgo e Moderno, co?r. xxxrx, Íoi José P.d.ro Gom.es por nós citad,o como natu,rol deata riía, o rpr,e dau.os aqtti por' reatificrTdo, e.nbora ele arnasse o Búrreìro tallto coi,.o te lLela ho7!.u-ess?, nascido). Desd.e (L presidônciú da Câmata, no alror do regtme t'eplLblicarLo,à direcção rle instìtttições rle beneficôncia, lrunanitá,rias e de instrrLçõo e ,ì'ecr?io (co|n e^:cepQãodpenas e ao que ju[gamos, iÌ&s colectiltídades d,esportú;as), ett todas ele preatotl rele'!^atuteaserako' e de todí & l|elLte fai. e'tim(rdo, Para t(Lnto, mllito colttf ibtLitt, alítt rlas srms óoas qtLalitlades pessoais, a seu etrceleìrteltunor. ObserracÌor atìIado e dotddo nt,reriti,, I u' f.?, plp ?s.rpt'"rL utirìtrs r"'lrnn 1)istas de costlmrcs locais (V. Cap. s/Amndoris o TeútraL), taüts reptesenta(lÍts corn agrado t.tv SoJoSí PEDeo GoMEs ciedacle rlos (<Franceses>>e em qI@ tMtLbénL a.tllou como actor-tu 1dor. F(Lle@ILde rloenca, nutt Irospitat d.e Lisboa, a 18-Il-1glt3, tewlo sido sepu.Itado nèstfl t:ila. A S, D, fl, B, IeúL n efeito na sua, sede, etL 1-XII-1943, umd aes:jão d,e ltontettagem à sun nrentória, na qltal loi descetralo o retÌ'tLto deste nlLtìgo presiãcnte è grande altLigo. "e11
Ììâcionàis e estrangeiros. TaÌ'ìto a comissão instaladora como âs que lhe seguirâm desenvolveram uma âctividade igualmente digna de todo o Ìouvor, aumenta-ndobastante o número de espécies,tanto por solicitação de ofertas, como peÌos próprios fundos das comissões;âbriÌ'ìdo cursos de càrâctet cuÌtural e promoveÌldo ainda, com o patrocínio da <Alliance Française>, cursos de Ìíngua francesa, que foïam frequentados por mais duma centena de alunos. Adiante nos referiremos a duas outïas importantes iniciativas das comissõesbibÌiotecárias da S. D. U. B. (as I e II Exposições Industdais do Barreiro), passando agora a regist:rr mais uma interessantg e honrosâ efeméride dos <Franceses>.Foi :r sua banda de música a primeira do País (entre bandas militares e civis) que radiodifundiu um concerto. ReaÌizou-se essa trzÌnsmissão a 16 de Janeirc de 1932, no Posto C. T. 1 A A, de Lisboa (Arm:rzéns do Chiado), pertencente a AbíÌio Nunes dos Santos. Durante o concerto, recebeu a balda, composta de 46 executantese sob regênciâ de Domingos Maria Ferreira, muitos teÌefonemas de felicitaeões de diversos artistas e âmadores mtÌryó)
COI,ECII.IVI!ÁIJUSDI] C]''L1'UÌìA E R]i]CÌEIO sicâis, e foÌâm recebidas pelà Direcção da Sociedade muitas cartas de feÌicitâções de dive.Isos pontos do Pàís e das Ìlhas Adjacentes ('). Ainda nesse ãno sucedeu um fâcto que, peÌo seu signifícâdo, ficou lâzendo pâÌte da história dàs aluas gÌandes coiectividàdes de cuÌtura e recreio Ìocâis. Foi a ? de Setembro, no 2." aniYersário da iÌÌaugurâção da sede dos (Franceses>. CoÌÌ1oconsequênciàde várias diÌigências pàcieÌì' temeÌlte leÌadâs a câbo <com hoÌrra para âmbas as paÌtes>, â banda dâ S. D. U. B. sai. à noit€, da sua sede, dirrge-se ao Laryo ílo Casal (.sede alos <Penicheiroso) e, âpós os cumprimentos do estilo, rccebe as sâudâ_ ções dâ sua coÌrgéÌÌeÌeque já ali â espeÌava e, em seglrida, a âcompanha, cìesfiÌarìaloas duâs bandas e seus diÌigentes, pÌ'ecedidos e ladeados de centenas de âssociadosdâs duas colectividaales,â câminho dâ Sociedãde êm festâ, onde são recebidos com largas mâìifestâções de alegÌiâ, â que um {PoÌto de HoÌÌÌa) mais ca-lor tÌansmitiu. Nesse ano, fechou â banda dos <Penicheiros, a série de coacertos ÌÌo coreto ilo LàÌgo Luis de Camões, em homen:Ìgem aos <Franceses>, Tanbém por essà ocasião â S. D. U. B, generosâ de âtitudes reconciÌiatórias que os momentos de euforia lhe despeÌ-tâvam,reâtou âs relâções- durânte cinquerìtâ e cinco ãnos cortâdàs - com à SociedadeFiÌât_ mónic:ì Agaícola Là\'r'âdieììse, por câusa dâ retorcida <Peça) (e há n]uito peçâ de mus€ü...) do mâ€stÍo Escazena,no àno dê 1877 . (:).
Quando, em 19-x-1933- ÌÌâ Direcção pÌesididâ por Vicentê dog Sânto,cBoiirÌâ- a AssembÌeiaGerâ1da S. D. U. B. resolÌe a susllensão e nomeiauma comissão da suâ bândâ de músicapor tempo jndeteÌ-Ìninado
{') O lrogrânâ dess€ concêr|o que, !o seu séneÌo, constìtuiu uhâ autêntica Dí.: Lautttut.t I'ortLtu%a., de S. Liteiloj nÒinklalc, Íai o seguintê: Ìlotdla Sousa {orais; tiorï/dil)a - OuveÌture - de lvindson; ãta';a,ú-R8!sódia-dê de Íro, drd. .i.., - Fantasia - de Sân Mig1ìel; Ã.rtaz, - Faítâsiâ dè Ó!èra t^si,^ - d-" C. CaÌljno; Súte Port14t1rêso, le Tlri AÌfÌedo Keii; NanouM,-Ia J. TexjdoÌr ãà, tl( S. lJ. U. 8., de J. doble-de Coelhoj Amz@ito Àodd,-Pâsso de Alfredo KêjÌ. Ì,ourènco; e ãINO NICIANAL. XI PaÌte O I-AViADIO-Cap \') Y.O Baítuira AlLtìlo a ittademo -\I A hâls ântjga coÌectividade de Íecrcio ]aúadiènsê.
O BÀRREIRO CONTEMPOR.ÂNEO
AS0oI EDÁ D E E o C o R E T o Outro aspecto da sede da S. D. U, B. (<<Franceses>), 'L,ist@do JardinL Público .lo Largo Ltri,s rle Camões. À esquerda, o Coreto que recorda a época en qtLe lú!Ìa 5 bútLdds de míLsicú neste concelllo. líarLalodo constÌ'7Lir 'pelo,Comi,ssã,oErecutiul, da C. M- B. cla 192a-22, à, base de tm& subscrição yítblica, foi inauguratl.o a 5-XI-1922, tenrlo si,rlo tbuala ìL sorte a indicacã,o ila band.a que daai& estrealr. Coube essa tnnra à SocícclaLledos <Ìvrarrcesesr>que, oito anos clepois, iria inaugztrar & s\rd, se(Lc própria precisamente clefronte do Coreto. D Iá. continu,am eÌâ € ele, nllnl númoro d8de lui mui.to seìL Íinalid,atle, dpenas platónico e saudos'ista... l[ais um& nota cu,ì'ioja: (úa coltaurs de feno qtte susLentaÌn o, cíLpula do Coreto e?'(LL de candeeìros (de pé) do tempo d.a ihtminaqão petróteo- Nã,o se pode Liz.er qlle Ìosgem mal aprol)eitados,. .
parâ a sua teorgànizaçáo, mal se imagiÌìava que tal medida seria o princípio do fim desse vaìoroso agrupamento filarmónico, que em Júlio Canhão e José Lourenço, ambos músicos distintos, teve os seus últimos mestres antes daqueÌa deliberação. Passam-se alguns meses e, acaÌmado o ambiente da crise que se havia âberto, é levantada à suspensão da banda :r,8 de Fevereiro de 1934 e reconstituída graças à tenacidade de Carlos da Conceição Saraiva (antÍgo e muito distiÌìto aprendiz de música da Sociedadee actuaÌ tenente chefe de Música), que lhe tomou a regência ainda durante dois anos. Mas algumas das suas mais genero,sase sacrificadas dedicações já não estavam presentes e a manutenção da banda implicava âgora outros encargos, e as maiores despesascom a nova sede
COLECTÌVIDAD]'SD]ì CUÌ.'ILÍR.q.]] RECIDIO já pesavam bâstaÌìte. Assim, com o conceÌ'to que dell eÌn 6 de SetembÌo de 1936, ro coreto do Largo Luís de Clâmões(que sería o Beu der-Ìadeiro concerto, pol sinâl iniciâdo com a mârchâ <Nlâìechel Gomes dâ Costâr) â b:ìndà dos <FÌaÌÌceses) suspendeu de vez, Destino iguâl ao dà bàndâ dos <Penicheiros,. Hoje pode dizeÌ-se: 2rmhàsdcabarem ÌÌesse ano. X[as e vidâ dâs su.ìs sedes contirìuâriâ. No entãnto, eÌâ incontestável que o Bâüeiro Íicâr& mais pobre de valores, de ãmbiente espirituâl e cuÌturâl. Em 193? pensou-se nâ crjâção duma banda municipà1. TâÌ foi:ì intenção que frisou umà propostâ apresentâda poÌ JúÌio CâetâÌÌo Vefissimo, \'ic€-presidente cla Comissão Administrâtivâ da CâmâÌa Muni cípal do Bar"reiro, em sessão de 4 de Màio, no sentido de se fàzer u]Ì estudo sobre tâ1 possibilidade, (para que a popuÌação possa ouvir música,, tendo sido apÌovado qüe Be pedisse, com esse Íim, à Câmara MunicípaÌ de Tavira uma cópia do regulàmento dâ sua bândâ municipâÌ. O assunto ÌÌão teve, porém, seguimento,
f)esde o início dos anos de 40, notârâ-se que as instaÌações da. sede, em face do crescenterúmero de sócíos,não sâtisfâziâm já irs necessidades da colectividâde, impondo-se uma remode-Ìâçãoque visâsse, em esp€ciâI, o s:ÌÌão de festâs, ampÌiando o âté à fachãda posteÌior do edifício, dotardo-o de esplanadas Ìaterâis âo níveÌ do pavimento e âindâ de um pâlco, balcões e gâleriâs superioÌes. Fez o projecto Ezêquiel d:r Costâ Ca\':Ìco. Aprovado eÌe, foi êm 1946 constituídâ umâ <Comissãode X{elhoramentos> ('). Os sócios da S. D. U. B. iÌi:L,'n, por certo, coÌ'respondeÌ, ilê ÌÌovo, às responsàbiÌidàdes que se âssumiàm !âra esse efeito. AvàÌiados os trabalhos em cercâ de meio miÌhâÌ de contos, â S. D. U. B.
ytddltd drr Sa.1tú Botint; (') Foi.stâ conÈsão asÉúr constituída: tesouÌ€iÌo, Áfrod, AntótLia Bolìtút; s€cretário,"residente, EzequleÌ dâ Cosiâ Càvàcoi Íog.i,<, Trotlorr.la Sílaa Cdrin, José.trs.s,,Ìtos, Joàqüih Ìeheirâ, ,roãr RanÌìlu.s Lindih,, Joâqúm José Guillrermc, Josó llâxlues Feneirâ, tsenjâmin Áfonso AÌves e José Pd'ü (.a,r_. (Destes 11 eÌementos, sêis, cljos nones yão snbÌjÌìhâdôs, haviân já, €u 19211,empunhâdô !êÌã ïèz prjmeirâ, o (Iacho, dâ dedicação to[âl ì càuFâ dr Socicdade dos (lÌânceses). E todos, rellÌos e novôs eÌ€mentÀs, hariam de o coÌfirnrÌ coDo simbolo de mais outr:a vitóÌia!
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O BARREIRO CONI'EM?ORÂNTO
contraíu, sem dificuldâde,peÌo eÌevâdovaloÌ do sêu edifício, um cmpÌéstimo de 480 contosnâ Caix:r Gerâl de Depósitos,Crédito e PÌevidência, e nesseme,smoano de 1946 tiverãm iÌÌício os novos trabâÌhos,:ìssistidos grâciosàmentepeÌo mestre a1eobrâs Luís Râimundodos Santos.Ocupâva a presidênciadâ AssembÌeiàGeraÌ da colectividàdeAníbal PereiÌâ Fornandese da Direcção,Ezequiel ila Costa Cà\'àco.Foi bem este, agorâ, a ol?ra.do importante meÌhoramento,para o quaÌ \'áÌiâs entidâdespâÌticuÌaïes (com destaquepârà â gerênciadâ C. U. F. e âÌguns dos seus técnico€s) e ainda a CâmâÌa MunicipaÌ do BaüeiÌo, Ìro defeÌiment.) de váÌias fàcilidâdes,se dignaÌam coÌàborar. O Salão de Festâs ficoìr â compoÌtar ceÌcâ de 1300 pessoas,construincÌo-se os bâlcõespârâ 210 1ugâres. Estâs úÌtimas obÌâs de trâììsfoÌmaÉo e ampliâção da sede dà S. D. U. B. forâm iÌÌauguradâsâ 13 de JuÌho de 1947,dia esseem que o que fez bÌotaÌ iágrimas de sàudadee de BâÌreiÌo viu, com coÌ1ìoção pâixão em muitos olhos de genteidosa umâ banda de músicâ dos <Franceses>,constituídâ,e diÌigidà poÌ CâÌlos Sàru;vâ com seuscomponentes tmjàndo à pâisâÌ1â,percoÌrer, tocãndo mârchas festivâs, âs pÌ'incipais ruâs desta vi1â: mânifestâqãode júbilo e âgrâdecimentoâ todos quantos âjudâÍam àquelâcolectividadea vercer mais uma impoÌtànte etapa dâ suâ vid:Ì dedicâdã âo desênvolvimentodrì cultura e recreio poprÌâres. O eÌevâdoempréstimocontÌâído peÌos <Frênceses)ficou totàlmente liquidâdo,sêm outrâs àjudâs exteÌnâs, em Maio de 1962. O vâÌoÌ do edifício foi estimado,em 1964,em 2 mil e 200 contos. Consta de uma coÌectânead€ efeméridesdesta coleftividade, coÌì] â dâta de 1-VII-1954e feita com a colàborâçãode Alfredo A. Bolina, na l.nh'"rc^ A:.p,ìra,ções,o s€guinte: <Modificagões e âÌaÌ'gâmeÌÌto do actuaÌ edificio, com apÌ'oveitamentodo terreno ânexo pârâ üÌrà saÌa de espectáculos>.Nadã se decidiu, conludo, àindâ, sobre o íutuÍo destino desse lêrÌeno, onde os <bàilescâmpestres>fàleceram...por faÌta de âmbiente. Tem-sepÌetendidointeÌessâÌ a S. D. U. ts., Ììão em tâl sâlâ de espectácuÌos (que nos pârece,àliás, bem dispensávelactuâlmente),mâs sim Ìà constÌuçãode umil Piscinâ cobeltâ,nesseÌocaÌ,idei:r que julgamos dign:ì de ser estudâdâ.
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CO I ,E fT IVID ÀD !S DÊ CUÌ.TLTÌ-A. I] R!]CREÌO
Não há edifício, no BârreiÌo, com màis Ìápides evocâti\:âsdo que e â ingrâtidão rão têm aÌi lugar, o desta colectividâde.O esquecimento paÌecedemonstrar-se,o que só milita em abonoda sua màssaâssocí:rti\.2. No amplo vestíbuÌoqüe prccedeo Sâlão de Festâs estão afixâdàs, entÌe oÌntrâsâs segrÌntes: HOMENAGEM / ÀOS / 34 SóCIOSFÜNDADORES/ 4-8-1944(') S. D. U. B. i/ ESTE EDIFÍCIO FOI CONSTRUÍDO / COM O ESFORqO E DEDÌCAqÃO / DOS SóCIOS i/ INICIADO EM 1 DE ARRÌL DE 1928 ,/ INAUGURADO EM ? DE SETEMBRO DE 1930 Outrâ nâis: 18?0-1945/ À / S. D, U. B. OS FRANCESES / OFERECE / I, S. R. B. OS PDNICHEIR,OS/ PELO SEU LXXV ANIVERSÁRIO / BAR'4-8-1945 Com referência a esta úÌtima, obseÌn'amos que, da mesma foÍna e na mesmâ ocasião, foi oferecidâ pelos <Fr:ìnceses, à (S. L R. B. Os PENICEÌROS>, peÌo seu iguaÌ aniveÌsário (que está tàcitiÌmente âceite) uma pÌâcâ idêntica.
vejaÌnos agora âs 1ápidescolocadasaos lados do palco, que recordâm notáveis efemérides de figuÌâ"s e fâctos teatrais dos <Frânceses> (em difercnte lügar nos referÌremos a outÌos axtistâs), mas, àntêst umâ breve citâção a esse respeito: Actuàrâm no pàÌco destâ coÌectividade numeÌosos eÌtistas pÌofissionais de Teatro, sempre com satisfâçáo das !Ìateias, tais como: AÌves dà Cunhà, l{âriâ Mâtos, João Vilâret, Assis Pacheco, Laura
l')
y. O BÚreìÌo Antìlto . Mo.lcrna-7
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Parte-Câp.
xxxlx.
O BARHEIRO CONTIIIVIPORÂNnO
Ah.es, ÌÌene Ìsidro (que viveu pârte dà suâ iÌìfânciâ no BâÌ'reiro), llâdâlenâ Sotto, MaÌia LâÌànde,HoÌtense Luz, EmíÌiâ de OÌil-eira,Vâsco Sântana,Ântónio SiÌvâ e outros mais. Eis o que foi nelas gr:Ìvàdo: VIRGINIA SOLER / 21-6-1941/ HON,ÍENAGEI{ HO}IENAGE}I / À COMPÂNHIA ,i MADALENA SOTTO-ASSIS PÀCHECO / 19-3-50 HOX]IENAGEM/ AO / EMINENTE ACTOR / JOSÉ ALVES DA CüNHA ,/ 3-5-950 HOMENAGEM / AOS EMINENTES ACTORES / MARIA IÍATOS ,/ IRENE ÌSIDRO / ANTóNIO SILVA / VASCO SANTANA / 15-5-950 IfO}IENAGEX{ À COIIPANHIA / LAURA ALVES / ÀSSTSPACHECO 1ti-3-959 Também â dois âÌ-tistastêâtràis amadores,baDeiÌensese <Frânceses>,aos quais nos refeÌ:iremosno c:ipítuÌodedicadoao amadorismoteâtr.âl ÌÌestaÌiÌâ, foi prestadahomenâgemleÌa S. D. U. B. com o descerramento da seguintelápidei A/HERCULANO }TARINHO ÍJ VIRÌATO DE AL}IEIDA / DISTINTOS .{I'TADOR,ES DRAMÁTICOS/ A SOCÌEDADE RECONHECIDA// 14-7-1947 Aiìda à cantoÌâ barreirense Mariâ EmíÌiâ Guinot€ (1), que tão âpÌeciàdâfoi âhàvés dâ Rádio e que nestesalãodos <FrâDceses> encetou qltando, peÌo â sua carreirâ, bÌeve e voluntàdamente eÌìceÌrad:L, cãsamento, se retirou paÌâ o UÌtrâmâr, âÌi constâ â homenâgemda suâ CoÌectividade: .i ,i NOSSA QUERIDA ARTISTA / X'IT\R,IAE}IÍLIA A DTRECqÃO/ B-XÌ-1951 ()
Crp. \rr
(IisuÌâs € trctos
!id.
7B
artisticc
GUINOT
e recreativa úo BaÌreiÌoD,
COLNCTIYID-{DES DE CULTUIiA
E ÌECIìNTO
Ao seu àssociâdo Joàquim FeÌTeira (nâscido no Bârreiro, a 2-VIÌt-1893), carpinteiÌo de profissão, muitíssimo habilidoso, que, duÌântc dezeÌrasde ano.s,ideâÌizou e execÌrtou numelolqàsornâment.Ìçõesno saÌão d& S. D. U. B. (Fim de âno, CaÌnâvâl, Bâiles dà Pinhâtâ, etc.), tâmbém esta CoÌectividâde muito justâmente distinguiu em 1963, qu,ìndo, depo:s de eÌe fãzer o engâlan:ìmentodo Salão de Festas paÌ:ì o BaíÌe d:r PinÌrâtà e, de seguidâ, íer oferecido, de novo, os seus pÌéstimos pâÌ"â o BaíÌe d:l PÌimâ\'era, num esforço notáve1 pârà fazeÌ rcviveÌ Âs lraÌld€s festãs de outÌos tempos, não pâÌâ seu proveito pessoâì, está bem de ver, mãs sim dos outros, dos novos, a mâiolia dos quâis ê1e nem sequer conhece ou sabe quem são, descelloü, numâ cerimónia que mâÌcou pÌecisamente peÌa sua simpÌicidade bem de àcordo, âÌiás, com o feitio do homenageado, â següiÌÌle placà: HOIIENAGEI{ AO / CONSóCIO / JOAQUIM FERRETRA / PELOS BONS SER\TIçOS,/ PRESTADOS À COLECTIVIDADD / 25-5-1963 / A DÌRDCqÃO
Possui està colectìvidâde de recreio um ARQUIVO MUSICAL que Ìeputâmos vâlioso, o quàl desde há :rnos foi orgànizâdo e vem sendo cuidàdo por AÌfredo António Bolina, ântigo Dresidente dâ Direcção e ectuâÌ sócio n." 1 da S. D. U. B. Segundo nota que pelo pÌóprio 11osfoi fornecida, esse arquivo é constituído pcìr 1408 partiturxs, de que fâzem paÌte muitâs dâs meÌhoÌes obrãg de âutores consagrados, nacionais e estrângeiÌix. Ele é, aliás, uma larte do ârquivo geÌaÌ destà coÌectividede, doÌÌde cons*ìÌnÌivros e documentos desde â suâ Íundâção, que atestan a su.r intensa âctividadê culturâÌ e recïeatil,ir. ÂÌi estão, ainda, depositadâs váÌiâs moeda"sdos reinados de D. João IV, D. José e D. X{âriâ lI, e outÌas náo identificadas, que foÌàm âchadas nas escâvaçõesda cas:Ì demolida pala a construção dâ suã âctuâÌ sede. As âÌudidas peças musicàis €stão âssim cÌàssificailâs: Sinfoniãs, 24; Ouveúures, 25; SeÌecçõese Fântàsjas de óperâs, 28; Diversos trechos de óperàs,28; Fântâsiâs,3?; Poem.rsSinfónicos,2; Operctrs e Reldstâs, 17; Rapsódiase Fados,36; ZàÌzueiâs,36; llâÌ'châs TriunÍãis, 20; Suites,8;Trêchos di!'ersos,47; Suites de vaÌsâs,Hinos e MaÌchas grav€s e fúnebÌes,135;Valsas, 106; Mâzurcàs,83; PoÌcâs,131; Trechos de mú-
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O BARRETROCONTEMPORÂNEO
sicà sacra, 15; Músicas para fanfarras e orquestras, 100; Passo-Dobles,396; Outros números ligeiros, 130. Total: 1408. É neste arquivo que se encontra a Fantasia para banda miìitar, do maestro EscazeÌÌa, que foi tocada, a concurso, em Lisboa, com a banda do Lavradio, em 1877, episódio já por nós ïecÕrdadoem uO Barreiro Antigo e Moderno>, e ainda um ordinário oferecido em l2-lV-1874, a José Pedro da Costa, do Barreiro, um dos fundadores desta colectividade, por Francisco de Freitas GazuÌ, que diligia a Banda dos Franceses>nessâ datâ. Também os instrumentos musicais da sua extinta banda estão derridamente guardados. DUAS NOTÁVE IS INICIATIVAS DA S. D. U. B. ( Pelu Comissã,oBibl;iot ecó,ria) 1. - EXPOSIÇÃO LOCAIS
DAS ACTIVIDADES
ALFREDo ÁNTÓNIo BoLINA Nascido no B arr ei.ro, a, 15-11L 330. E ltnl dos ele'n.entoa ( act "úInlenta o mnis l)elh.o) da antiga, u'nteroa& e colLceiürade, ÍamíLia B oLina, ba,t'reirensc rlc origent, no qual pet'sonalizamos a d.eiÌicaQã,o muís p,t'o Í unala ao engrandec;mento da Soci.edadeDemocr á,t'ica Uniã,o B ar r eir ense. F erro aposentad.o, é, "-i,ó.rìo desde hú, dn.oB, o Sócio n," 1 da S. D. U. B.
Na passagem do 20.. aniversário da inauguracão da sua Biblioteca e do edifício-sede desta Colectividade, promoveu â sua Comissão Bibliotecária (') umâ exposição nos salões do mesmo edifício de várias activídades locâis, a que se chamou, se bem que um tanto impròpriamente, Exytosi,çãoIndastrtal tlo Baneiro. Inaugurada a 7-IX-1950 pelo Chefe do Distrito de Setúbal, esteve patente ao púbìico, que alì acorreu em elevado número, durante quinzg dias, encerrando a 21. Embora a maioria dos produtos expostos fosse oriunda das indústrias locais, por elas fabricados ou trabaìhados, também se pâtenteâvam váriog artigos de comércio (de representações locais) e, em saìa espe-
(') Constituíam essa Comissão: Àrtur Râmos, Joaquim José Portugal, Joáo de Oiiveira Pimentel e Silva, Manuel Inácio, Manuel Vitorino Feio, HenÌique Soares e José tr'erreira Bota.
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COLECTIV1DADES DE CULTURA E RECREIO
TELEFONE 223237
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EM a-8-9ó2
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Ícleíone 22 34 O9
92." Aniversário E?'ll 7 -8'962
!ilrünm) tos e[0mlÍ0 [andnntg l0$1ruü0 loilsiaüg Por ocúsìã,o do seu 92." atuirel só'rio, tr S' I" R. B. e & S, D. Il. B. distribuíram 'program& coTÚun, corno Ír't|to do ente11.dìmento eïtÌ'emdmente cordìal das ürecções desse &no de 1982, A g,t'&rúra rep.ocluz o rosto do progrdltlar' da S. D. U. B. (ao da S. I R. B. semel'llante). Foi d púmeir& ,uez, e único, o!ó agor&, qlLc ttLL illiciatita Íoi tomadd. As direcções foc'atn ao poTrto (le clecültrem que as resPectil)(La'm(Lssas o,saociati'üaa ti essem ellfuada no Salíi'o de Festas tÌrr. congérLere. (Se oìt:os Íossem üníIa os relllos <<Penicheit'o$) cle ltó, quatro dóctLdús e clos <qTLatro costados)r, e <<Fratceses>> parú <<istot,andámos nós, 7rm ror de ahos, diria.tìL eles:-E sempl"e ìls tnrras, lLein?t,
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O ts-\RRIUIROCONTEIIPOR.ÀNEO
ciâln]ente âdâptâda, trabâlhos de âÌte, tàis como quadros â óleo dc ãrtistâs Ì]Ìásticos :ìmadoïes, desenhos de outros mais, xilogràvuriÌs, encâdeÌnil ções ã'tísticas, composiçõesde mâteriâÌ gÌáfico, etc. Dos mostruários expostos sobressâíâm, dentrê os mais completos, os da Compànhiâ União FâbriÌ, ComÌranhia dos Câminhos de FeÌro PoÌ-tugllesese CoÌdoâÌia Mecânícâ de Jâcinto Nicola Covacich. Teve esta exposição o mérito de seÌ â primeila iniciâtiv:Ì deslie género â eÍectuàr-se entre nós, revelândo âos oÌhos mesmo de muitos barreirenses a confortânte reàlicl:rde duma Ìrrogressi\Ìâì vâÌorização do RâÌ'Íêiro no vasto campo das iÌÌdústriâs, exempÌificìda no que já muito aqÌii se produzia, se tlansfoÌana\'â e moìtavâ, avuÌtâìldo no primeiro câso os produtos químicos e, no sêgundo, rs ÌreQase os engenhos sãídos dàs suàs oficiÌlas metâÌúrgicâs. PàteÌìteâvâ-se o progresso da. téclic:r e, com ele, o âyâÌìço dos opeúrios desta viÌa no caminho proÍissionaÌ. 2. Já coÌn o tituÌo de EXPOSIçÃO ÌNDUSTRÌAL DO RARREIRO, segundo ceúllme deste género foi oÌganizâdo em 1958, tend') eslàdo pâtente âo púbÌico dlr 14 â 21 de Setembro desse ano. Ocupav:1, como o anteÌioÌ o gÌande sâlão de lestas da S. D. U. 8., tendo sido tamLtém aberta peÌa mesm:ì ocâsião uma EXPOSIÇÃO DE ARTOS PLÁS, IL'ÌCAS, qu€ funcionou no s"1lãodo 1." ârìdar do edifícìo. Nestâ destac^l-âm se vários quàdÌos a óÌeo de lintores de aúe locais, e numerosas encâdeÌnaçõesartísticàs e xilogravuras de llânueÌ Cabanãs. A e-xposiçãoindustÌiâl pròpriâmente ditâ não supeÌou :L primeiÌâ, Ììotândo-se, mesmo, nesta últimâ, â âusência da ildústria corticeira. As Ìimitadas dimensõesã que a exposiçãose tinha de cingir não ofeÌeciam, todavia, possibiÌid:rdesde mâioÌ \.uÌto. Dâvâr1 umà ídeiâ do que se poderià uÌn diâ reaÌiz:1Ì, eÌn Iecinto âmplo, edequâdo e em !âvilhões lrópÌios. Então, sim. Mâs Ìouvem se estãs inici:ìtivãs de simpÌes propósitos, lomâdâs lor homeÌìs simpÌes. Nâ sâÌâ da S. D. U. B. que àntecede o seu SâÌão de Festâs foi descenâda â seguinte Ìápide, recordândo este certame:
AQÌ]I SE R,EALÌZOU/ A 2.'UXPOSIIJÃOÌNDUSTRIAI / DO CONCELHO DO BARREIRO ,/ 14.9-1958 Não consta,porém, por motivo que ignoramo.s,Ìápide que Ìecordc. ìrÌi, â 1." Exposição.
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CÀPÍTULO \.
OUTRAS MAÌS COLECTIVIDADES DE CULTURA E RECREIO No presente capítulo refeÌimo-nos às mâis coÌectividâdes de cuÌtura e re€Ìeio deste conceÌho que, aigumas também ântigâs (uma das quais modernamente rejuvenescida), outras ma.rs recentemente fundadas, são, de igual modo, dignâs do devido apreço-todas facultâÌ1do a Ìargas camadâs dâ populâção do BâÌreiro, :Ì par de momentos de elevado phlzer espírituaÌ e Ìecreativo, o ensejo de desenvolver no seu seio un].lr fÌateÌ-nidade colectiva de benefícios inestimáveis.
S OC IE D A D E FILA RM Ó NI CA AGRÍCOLA LAVRADIENSE (1OOANOS DE EXISTÊNCIA) Esta colectividadede recreio,fundadâ a 24 de Dezembrode 186? (1), é a mais antigâ (consideÌâaloo Lavradio dentÌo dos limites da vila-sede (1) não só do Bârreiro, como do resto do concelho. Logo após o início do pÌogressourbanístico da freguesia (que indicámoscomo ve ficado no ano de 1948), principiou a S. F. A. L- â suâ
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O Aweiro
Antiso é Modew
II
lduÌod;.rF.. n,", to .otèfli itlú.lè de t".t?;a (') PèÌâ juncÃo da suâ freguesia ao BaDeim,
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Pâite-Lan2dio-Câ!. em 1967.
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o B-\RR}]lÌio CONTllt{POriÂNEO fâse de ressurgimeÌÌto, buscando mais diÌatados hoÌizoÌÌtes do que àqueles que mâÌ podià abarcar da acanÌrada sede que ocupâvâ (mas que aindâ Ihe coniinua aÌugada) Ì,a Praçà de 5 de Outubro, n.' 6. E o esperânçoso início de um:Ì vida ÌÌova ficou a mârcáìo o dia 13 de Mâio de 1951, festejâclo com legítimâs manifestàções de âlegriâ dos seus sócios e àmigos, peÌa compra e losse de uma parcelâ de terreno (625m') dà Quinta dos Morgàdos, destinadâ - finâlmeÌìte Ì - à edifica4ão de instaÌações l?rópdas. BeÌchioI MadiÌÌs Galego, dono da refeÌidâ lropÌiedade, também entendeu contribuir pã!Ì'a a obra em pïoiecto, oferecendo (embora indirectamente) paÌte do terreno, poÌ desconto de alguns mithares cle escuclosno valor dâ transacção ('). Nesse di:r de Maio fÌoÌido sê impÌovisou a banda de músicâ da S. F. A. L., que saiu a festejâr o acontecimento, peÌas ruas do LavÌâdio. última vez que foi possíveÌ veúiÌcâr-se esse fâcto, desde â dissolução dâ filarmónica, motivâda lor intÌansponíveis dificuldâdes ÍinânceiÌâs, em 1939. A Comissão Pró-Terrcno, como foi denominadà â que dera os primeiros pâssos, como <pÌeÌúdio de objectivos mais:Lm!los>, cunìpriü, D melhoÌ Ìrossível, â sua mlssão, Elâ contiÌruariâ âinda, pâÌà construiÌ sobre o teDeno adquiÌido, â espÌanada, âdâptadâ a festas e espectácuÌos popuÌâres, dos quais se obteÌiâÌn receitâs pâÌâ fâzer face à desejada obra. CoÍn muito tràbâlho gratuito e outrâs boas vontâdes em acQão, inaugurou-se a espÌanàdâ a 20 de JuÌho de 1952. No:rno següinte cotneç:L-se a trabaÌhar com vistâ ao edifícìo a coÌrctruiÌ'. Em Assembl€ia Gerâi reâÌizadâ â 2 de JuÌho de 1953, é nomeada â ComissãoPró-Sede ('). Projecto da construção: entÌegue â -A.ntónio José Pereira Samoj:â, desenhâdoÌ dâ C. P., Ìavradiense, que logo contou com â boâ colâborâção dos seus conteÌrâneds Õândido Tomás de AÌmeidâ e Ezequiel da Costâ Câvàco,
(') A qubtiâ a satisíÂzer licâÌa redúzida â ìsc. 31250$00.Àquele teÌlelo (un quadÌâdo de 25 mètros dê Ìrdo), foi mais taÌ'de acÌescentâda,tanném !oÌ côhprâ, uhã fâìtâ dè mâis 8?m'. lt'oiâ] da árèâ colerLar ?12h'. (') Coìstitnjrãrn nâ os segljntes 1? €lementos:Áususto Riheim I'IaÌtjns, Jeró rjmo Rodrisues Alves, J6é ]-opès, üàteús Francisco da SiÌra, ItâìueÌ Jôâquid Câttetê, IduâÌ'do Nicodemus,IÌancisco Mâryues, AntónÌô da SiIvâ, Joâquim de Sousa, Aütóniô José Belisâ Ii, José dè AÌneida, Joaquim de Àlueid. Râmos, Arhândo Porsadâs, João de Olivena I'ètinsâ, João Eusénjo do Coito, Eduardo Soârês lodri8lcs e Uârueì do Couto.
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OUTRAS COLECTIVID.{DES DE CULTÜRA E RECRE]O
M a Obra começou por aqui... -7J da f,Iaìo dc 1951: A Canissiio P,t'ó-'l'errcrtrLctssi:ttttTo a Dosse lo talllão do QlLitLkr dos ll[orgallos destinado (ì. edificaçíio da nara sede da S. F. A. L. I)a esquerda [)atuL a ibeit&: Marcelino PereíÌo, ]loteus FrrmciscrL úo Siltu, Armanrlo Pousrulas, Attibrtt Catnrtriío, lItlnuel FertLaÌules Ventut&, Jodqvì:Ì1r Este.-es I'o1to,,Iosó Bacallnu, llarinlto, El11Írdo Sooïes Ro.lri,lllle$, Afonso cle SolLsr Eusóbio, Ho,t'ício dos Santos Praia e,Ierónimo Roclrì,gu,esAltes. Onze elenettos: tLÍLa equíÌx!
A S. F. A. L. possuìa, nesszÌaltuÌa, pouco mais, talvez, que duas centenas e meia de associados. E dizemos t&laez, poÍc$e, em Agosto de 1956, sabemos que o seu número de sócios era 270 (1) e as obras já tinham tido início há mais de dois anos, logo que aprovado foi o projecto, o que sucedeu num curto período de tempo, devido a boas influências movidas nesse sentido, por Augusto Ribeiro Martins ("), dedicadíssimo associadoda S. F. A. L.
(') De uma entrevista do então pÌesidente da Direcção da S. F. -A.. L., Antório José tsexiga, para o JornaL do Bemeiro, em 9-VIII-1956. (') Uma vontade câlmâ, mas forte, na suprema diÌecçáo da Obra, sabendo lidaÌ com os outÌos homens e enfrentar as dificuldâdes para as veDcet, Nasceu no LavÌadio, â 30-IV-1928. õD
O BARBEIX,O CONTN}IPORÃNNO
Era então a quotà mensâl da Colectividade3$00, da quâl 1 escudo passava a reveÌteÌ para a Comissão Pró-Sede. Cálculodo custo da obrai 900 contosl Ifouve quem desmerecessee ficasse pelo caminho, mas houve tâmbém os que ateimarâÌn, âfinnàndo que o que se torÌ'Ìâvâ necessário era inicidr a Obtal (Aí está elâ pràticameÌÌte coÌÌcluída- como prémio da peÌsistênci4doÊque ateimavam!). Ìsto tüdo é muito pouco vuÌgâr, mâs náo já êxtÌâordiÍário no Bar"reito, onde oÌrtros exempÌos do mesmo géneÌo exalçâm as suas rea.lizàçôescolectivistâs. Começâram,entãq à orgânizar-seos primeiÌos <comboios> de pedra, a$ancada das pedreiras do Zambujâl (Sesimbra). Camionetâsà disposição. Tr4bâlho gratuito, total, alesdeos motoristas aos <cârregâdorèlt (trâbalho mâsculino e feminino). E ainda pagavam pâra Ììelê pa*icipârem. Em vários domiÌÌgos, peÌto de 40 pedreiros e serv€ntes lá se âpli cavamà voÌtà da pedra, da cal e do cimento (retribuiçãor uma saboroszr caldeimdâ,âo almoqo,oferecialâpelo comérciolocâI...).
Agorâ, cluralrte â.Ììos (com excepção das épocâs de Verão), 3 S. F. A. L. àpenaspoderia facultâr, na suâ antiga sede,como distracçõesaos seussóciose fâmiliares, algus jogos de saÌa (biÌhar e ping-pong) e ainda o escassorecheioda suâ Bibliotecâ,instalâda numa divisão,que um dia visit4mos, insüficiente pârâ âcolher todos os leitores. FoÌ:a inauguràdâ 8 de Ag{xto de 193?('), com o pÌeciosoauxílio de ManueÌPi}Ìto I,opes, moÌâdoÌ e proprietário no PoÌ'to e graìlde amigo desta colectivi dâdeìâ\ rrdiense.
Em 1956,o corpo pdncipal dô edifício erguia-sejá até âo 1.oandar, com bâIcão e ha,ll,mluit{ adiântâdos. Um sub€idio de alcumâs dezenâs de contos do Fundo de DesempÌego, e alguns outros da Câmara Muni-
Dayid
(1) Cônstitui8ú â sua co8issão fundâdoÌâ: Eêúândo Roddsues de AÌneida Baptista, António de OÌiveiÌâ, António ?aiva e Allelto
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CaÌd6o, Msqúes.
OUTRAS COLECTIVIDADESDE CULTURA E RECREIO cipal do Barreiro e do Governo Civil de Setúbal (quaisquer deles modestos para a envergadura da obra) constituíram, mesmo assim, preciosa ajuda. Decorreram mais anos; aÌgo se foi fazendo sempre, embora pouco, Mas o produto de festas, donativos, etc., ia sendo arrecadado e o melhor possíveÌ aplicado. O projecto inicial da obra já sofrera algumas alterações. O conjunto do edifício compoúará, em resumo: No 1.' piso-Salão de festas ( adaptáveÌ a salão-ginásio), com 18X13,5m., dotado de palco; salão de café, com bilhares; saaitários, etc.
A nora sed,e da Sociedade Filarmónìca
Aqrícola (Foto
La,r:rculiense
de José Joâquiml
No 2." piso - Gabinete da Direcção, sala da Biblioteca, outras dependências ligadas a estas, sala de estar e balcão ànexos ao salão principaÌ. (Este tem capacidade para 400 lugares sentados), Em 3." pavimento: cabine para projecção de fiÌmes e bobinagem. No lado oposto ao Café e sobressaindo a toda a altura do edifício, uma torre com 14 metros de altura. A fase final dos acabamentos avizinha-se.
A nova sede da S. F. A. L. -Avenida Joaquim José Fernandes, n." 41, após concluída, valerá perto de 1500 contos. No ano do Cente.
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O BARREIROCONTEMPORÂNEO nário dâ Colectividade, para solenizar a data aniversarÌante, ligando-a à obra encetada em 1951, a sua Direcqão inaugurou o espaçoso Salão de Café. Importou este (incluindo o mobiliário) em 358 contos. Instalação magnífica, enriquecida com uma ampla frente para a Rua Carvalho de Araújo. Na sessãosolene,na véspera do Natal de 1967 (início do 100." ano da S. F. A. L.), a que pïesidiu o Chefe do Distrito de Setúbal, engenheiro agrónomo Francisco Pereira Beija, estando a Câmara Municipal do
Á aÌ:,ísticú ?tac& a.)men1.)t'at.k\a.lo Cen{,cÌúi,rio de S ocìed,ftde llilarmónico À g rí cola. Latratlíense, cles cerraila pclo Gotetnodor CbiI de Setúbal, em 2.1 de Dezembro .Ìe 196ï, lLo Salão tle Cnfé ? Bìlltares desta colectiL-idade
Barreiro representada pelo Vice-Presidente (que estas linhas escreve), foi com inteira justiqa, elogiado o esforço de todos quantos contribuíram parâ assegurâr vma noD( r'ido à Sociedade <Velhinha>, como caïinhos:Ìmente pàssarà a ser designàdâ, dotando-a de um vaÌioso património sociaÌ, um verdadeiro corâção ììovo... Presentes, com os seus Cotpos
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OUTIìAS COLECTIVIDADXSDE CULTURA E RECREIO Directilos. os denodados obÌeiÌos da Comissão Pró-Casa ('). Destâcados colectivistas do Bàlreiro, X{anue1 Joâquim Vàz e Anibâl Percirâ Fetn:Ìndes, nesse domingo festivo em que âlguts <veÌhos) filârmónicos da S, F. À. L. peÌcoÌreram as r-uas do Làvradio, fazendo ecoar, em miì,rcha ïestivâ, os instrumentos musicâis, lhes le\tàÌrâm os seus meÌhores pãrabéns, em nome respectivâmente, dâs duâs maioÌ-es coÌectividâdes de recreio locais - <Penicheiros" e <FÌânceses, - pÌestes, ambàs, a dobrar o resDeitáveÌ Dromontório dos 100 anos de existêncià.
Rege-sea S. F. A. L, poÌ Estâtutos âprovadose]1Ìsua Assembleia GeÌal de 13 de JaneiÌo de 1927.A sua remodelâçãoimpõe-seem face do que nela dcixou de existíÌ e do qúe passouà hâver. Contâ âctuàÌmente perto de 1000 associitdos. Vistoriado e àpro\'àdoo seu Sâlão de Festâr paÌà rcalizâçãode espectáculosde ciÌlemâ em 30-I-1963,espeÌ-âbrevemente a S. F. Â. L. iaiciar', com Ìegulâridâde,â suà expÌorâção. Possui hoje a sua Bibliotecâ màis de 2000 voÌumes devidamente inventaÌiados,e à testa da quâÌ se encontrâ Mário de Jesus Saraiva. é. 6 de Dezemblo de 1967, a Câmarâ Municipâl do Barr.eiro, poÌ pÌ'opostâdo vereadoÌJoâo FrânciscoSâbino,deÌibeÌrcu,por unarimidade, âtribuir à Sociedâdetr'iÌânnónicâAgricolà Lâvrâdiensea À{EDALHA de OURO DE BONS SERVÌciOS. PRESIDENTES DA S, F. A. L. NO ANO DO CENTENÁRIO Pr*íiente d,a Assernbleia,Gersl: Mãtio de Jesus SaÌaiva. Presid,ented.a Direcçõ,0: Jetônimo RodÌigues Alves. Pr^id,ente da CanselhoFiscal,: Afonso de SousâEusébio. P:residen.te Pt'ó-Casa: Augusto RibeiÌo Maúins. d,d,Com,ì.,ssão
(') À actuaÌ Comissão PÌó-Sede qls cnt&tanto, foE sendô aÌterada pelâ saída dè âÌerns eÌeentG e â entl€dâ de ontrcs, em âssim constituída em 196?: Àususto Ribeiro Mâitins, António J6é Bexiga II, lIariinho Augasto Coelhq ADtónio da Sileã, João de OÌiveirn Petirsa, Antóhio xnidio Banza, M@uel Ânselo FisuêiÌedq I'xâncisco Amindo Caaallo, lduârdo DáÌio Nicodêmu6 ê Joaqujo
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O BARREIRO CONTDMPORÂNEO O FUNDADOR DA SOCIEDADE FILARMóNICA AGRÍCOLA LAVRADIENSE
D. JosÉ MaRrÁ DE CÁRcoMo LoBo E FrcuErRoA
Fid4,lgo q,ba.sta.d.o e genet oao, D. José rle Ba,rra_e_Ba,rrd (como er@ m(w canhecido ?ío con'etlLo do Bo'r*bo) Mnaut a música, o teatro e t.nlbéÌn ,Loitclda. no boémio.. Fo.i em'pÍesá,rio' úlgwLs anos, do dntigo Teatc o d.o príncipe Rea,L (o já demotìdo Teatto Apolo)), em Lisboú, e alLtor de peç@steatrais, crtegando a tra.d,uzír outtas, que le.,^otL à ceno. EÌÌL poucog dnos cotuaumiú uÌÌLCt,loÌ.tuna, p&ssatLdo í sua, qu:ìnta tlo Ltorarlìc a o1,ttr&sndos. (V. ((O Barr.eiÌo Antigo e Mod€rnoD II paúe _ Cap. X _ Mais algumas antigas Quintâs do Lavradio). EnL 1898, D. José falecia ern L;sbia, À S. F. A. L., sue ficara <<órÍã, ale pcLìt mTrito cedo talerann, net, i.d.a.d.ecritica de sur- infLn;i,l, trã'b:o;; lan,,aüenaes: Cô,wLüo Mantel Peteira, abastado aitúinictLltor, António Rodrigltes (lolr Sdntos e Süra, n1,eatÌe-eacol&Iocal, e António pedro Soares, ogricultor e fìlormónico d,o8 mo,is d,edico.rlos.E d colectil'ìtl.ade nõ,0 Ìnorreu.,. Muit(Ls orLtras d,ed,icuçõesiaÌt s'tl,t'gin.f,ona esteira desse| h.ometts, am.patantl,o a hoje <VELHINHAD que (conLo a faoa, que tÌeltois tle ulfui,, é tíca), dispoe, lirr.&lmente, ao cabo d,e 700 anos, de unuL raliosa secle próptía. I:lais tale tarde.,,
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OUTRÀS COLECTIVIDADES DE CULTUÊA E RÈCRÊIO
CLUBE 22 DE NOVEMBRO O CÌube 22 de Novembro, fundado por um grupo de amadores dramáticos locais em 1909 e instalado, pouco tempo depois ('), no edifício da Rua Marquês de Pombal, n." 115 - continuando simbolizado peÌa sua bandeira com a Cruz de Cristo legendada pelo formoso verso de <Os Lusíadas>: E se muís mnnrlo houuera lá, chegara - tem um largo e, mâis do que isso, briÌhante historial de carácter recreativo e culturaÌ ligado ao Barreiro.
ea+r*ãfu-K
Cornerciantes, industriais, empregados dos Caminhos de Ferro e de outras empïesas aqui instaladas, funcionários municipais, estudantes e indivíduos dg várias profissões Ìiberais constituíram sempre predominantemente, a sua população associativã, que nunca passou, aliás, de poucas centenas de associados.A sua seÌecçãoprocessâva-se,então, naturalmente, e essâ era a sua maior viftude. Desde há anos, poïém (peÌo menos desde 1956), <condiciona-sea admissão de associados,em primeiÌ'o Ìugar porqug as instalações já não comportam grandes massas associativag e, depois, por uma questão de princípios observada através da já
Os f.rrimeiros Tea,ttos C) V. O Bam.e,iro Antige e Mod,erno - Cap- xxxu Pgs. 25? e 258, e Notâ 1 no início do CâpítuÌo O Bo,r,reiro e o Amaìlo,ri.vno Teatral, do pÌesente volume. o1
O N ÁB ÌEIR O C ON TÌ]} TP OR Â N E O
longã existênciâ do clube, ('). Càbe, contudo, âqui, obseryar que a tâÌ questão de pÌjncipios (sempre pÌesente, :ìliás) mâÌ havia necessidad,: de itvocàr, noutlos tempos, c€ftâmente poÌ bem mais respeitàdores.. das distânciâs do que os de ÌÌoje, o que terão conduzido âs. hodìemâs direcções do <22 de NovembÌo, Íorçar I seÌecção.E, âssim, toÌrìâ-sc ^ esta compree síveÌ. Um numeÌoso e âctivo núcleo de âssociadosmânteve sempre o bom ní\'eÌ desta Colectividade que teve períodos brilhaÌìtes, como mâis adiantê haÌemos de r€coÌdaÌ, não fiquem julgândo muitôs dos novos de agora que há t Ììtâ ou quârentâ ânos quâìdo todâ â popuÌâção do Rarreiro âjndâ se conÌ1ecia... não havia, poÌ\ÌentuÌâ, iniciativa e bom gosto... D erâmos muito meÌÌosÌ Pâ1'a a históriâ do <22 de Novembro), começamospor ÌegisiaÌ que :l pfimeirâ dâs suâs gÌandes festâs se realizou a 24 de Mãrço de 1917, {ÌiÌigidâ por umâ grânde comissão de sócios, nos quais se irÌcluiâm âlguÌrs dos mâioÌes impulsionadores dâ vidà Ì€cÌeati\'â e cultumÌ (em especirÌ ì:r difusão dâ afte dÌâmáticã) do mesmo Clube. Aqui rccoÌdâmos os seus componentes (a m.rior lârte já faÌecidos) que então fizerâm o chamado .baile dos homens licos) (respeit.ìmos â ortogralìa da época)i Luiz Mâthiâs, Adri:1no llangâs, José Malìno, MáÌio Varândâs, Migteì Pantojà, GuiÌhenne RydeÌ, Joaquim Quintino, Jo,qé Esteves, J(\sé CerqueiÌâ, Augusto Monis, AÌÌthero PeÌeira, António Nâscimento, MigueÌ CâpeÌâ, Nârciso Percirâ, Amândjo FerÌeirâ, Filipe Pantoja, Joàquim Pàntojâ e ViÌsíÌio Costa). O primeiro baile d.e car que nà viÌa do Baueiro se orgâIÌizou, (não pr€cisamos bem se ântecedido poÌ uma noite de eÌeganle bàile abriÌhantàdo peÌa Oïquestra de Cegos do AsiÌo-EscoÌâ António Feliciuo de CâstiÌho) deconeu no <22 de Novembro> e foi a suâ 2." e grande lestâ recÌeâtiv:l, denominadà Bdl Rouge. Datâ: 29 de [IàÌqo de 1924. Dele foi incârìsávcl organizâdor Joâquim Pântoja (empregado de escÌitório dâ CIIF, há muito âposentâdo) e nele decorreram Jogos FÌorais (PoesiaqrÌâdrâ obrigâda a mote), os pÌìmeiÌ'os que no Bârreiro se organizaÌârn
(') De uma entrevistâ com luis AlbqÌe1que de Cârvâlho, !Ìesidenle DirecçAo do CÌube, eh <donaÌ do BãÌreiro> dê 28-VI-1956-
d.
OUTRAS COLECTIVIDADES DE CULTURA E RECREIO
*V{,es\ã$e€}r\q&S
ReDroddc.io .1o posl l ur lislìco - Ìuscl , crntedos Joltos h'lora.is Jo Clubp lha -onun.iodor 22 de No'üembro, a 29 d,e MaÌ'ço de 1921r. (Composição cle Apeúe Ílido ao 'íwés: Pirezcl) ALexand. e)
O BANRTIRO CONTEIÍPOR.ÂNNO
e que <mobilizârâm) os poetãs locàis, vindo o 1." pÉmio â ser âtribuído âo Dr. FràÌìcisco Diâs NogueiÌa, fãcuÌtãtivo municipaÌ, ÌepÌ€sentaílo nâ ïestà por Luís Mâtiàs. Recorda-se â quàdrà premiada: As ÍollLas que o rento tutra.sta/ SerL pesar por essechão / Síi.oso'nltos (LImo/ Nasdúos íIo car(Lçãa. tÌ.711ossa Outrâ ìindíssima festà foi, a seguir, o Bínl? Á?Í1. Nà esteirâ dos bailes de coÌ (decoÌacão dâ salâ, vestidos de baile das damas e bem assim a gÌâvata dos cavalheiros obúgados a detenììinada coÌ) seguiràm depois âs colectivid:rdes locais dos (Penicheiros, e dos <Franceses>.
No período de 1921 â 1930 rcgistou este CÌube, por iniciativâ taÌìt'r das suas diÌecções como de aÌguns sócios('), um bom número de espec táculos de Músjca, de Teàtro e do Belo Cânto, que ficâram memorá\'eis, demonstÌândo com cÌareza que estâ vila continuava dispondo de um eÌevado núcÌeo de pessoãsapreciadoras das Àrtes SupeÌìoÌrs. Recordamos, poÌ exemplot o êxito âqui obtido peia OÌquestra de Câmàrâ de Fernàndo CabÌal, e â Ìepfesentação, em 3 de IIâio de 1925, da ópeÌa <Rosâs de todo o ano", composta sobre a peça deste títuÌo, em veno, do Dr. JúÌio Dântâs (18?6-1962), com âs cantorâs BeÌa Dyson GoÌÌÌes, Ìro papel de <Ìnês>, e de Fenandà Õôde-ReâÌ no de <Suzânâ), com pârtitura musicâÌ ,<O Barreiro de Ruy CoeÌho (tinha estê os seus 36 anos de idade...) pode regktú,ï LorìLorgulto decÌârou, por essa ocâsião,o lâureâdo maestro de ter Eiú) .L prinêira tetra da Prorincia, e.rce,ptuat.doo Porto, que auDiu ópera cantadíL em Po:rtuguis>. Cassilda Ortigão, (O RouxinoÌ de PortugaÌ), c:ÌxtoLì iíÌicâ, e CoÌinâ FreiÌe, como cânçoÌretistâ, âmbas possuidorâs de vozes excepcionais (que dispensaÌiam micÌofones...) foram aftistas que também hoÌÌrarâm o Bârêiro e a pÌât€ia do <22 de Novembro, com :Ìs suâs âudições, bem
(') DentÌe eles destacamoÊ o baÌrcircnse Jú1io de -A.lheidâ Vâtadâres, JeD.â!6entado, fâÌecidÕ em Lisboâ, onde tÌaìallou !ar4 o Institüto Pâsteur, 'jário a 1?-VII-196?.
OUTI'ÁS COL]i]CTIVIDÁDOSIJN CULTUI.\ E RECR,IÌO como ManueÌa Pinto Bâsto, nâ SociedãdeInsllução e Recreìo B:úÌeiÌense, ãqui trazida (em 1926), pelo mâestro M:ÌnucÌ Ribeiro, com o distinlo vioÌonceÌista Flafiano Rodì:igues, e José Bonet, âo piano (').
Àí poÌ 1930, â cdâqão de úmà outrâ coÌectividâde o ì'iol:o Clube oÌiginadâ poÌ uma decisão, corâjosâmente fundamentâdâ, de suâ Direccão, de que se sentiu melindrada ceÌta conceituada famíÌia de sócios com à qual âlgumâs oütlas se soÌidã zàrâm (essâ colectividade deliberou extinguir-se pouco âÌÌos d€pois: â 10-X-1934), não conseguiu afectâr â vida Ìecreâtiva do <22 de Novembroo. Boas oÌquestras de Lisboa (recordâmo-nos,tâmbém, da"Trou.pe Gaunad ('\ em músicâ de concerto e depois em músicà de bãile, umâ dâs vezes em 1932, com esse extraordinário executante e compositor que foi o Prof. Carlos Braga), bons cântores e bom teatÌo, e outras reaÌizâções de natureza cuÌturrÌ e espiritual, tudo ìsso pisou o sauìo e o ÌraÌco do cÌube dà Rua ltarquês d€ PombàÌ, oÌìde tantos àmadores dramáticos do Bârreiro (com predomiÌrâncja parâ c) grupo de HercuÌâno Mârinho) ofeÌ€ceram ao púbÌico â representâção de âgrâdáveis peças, sobre âÌgumâs dâs quâis mâis Ìârga Ì-eferênciâ dei:crmos no câpítuÌo dedicâdo âo âmâdofismo teàtrâl nestâ vilâ.
Outrâ épocãde briÌhantes realizaçõesdo <22 de Novembr'o,foi rì das mctinéesa1tísticàs,dominicais,da iniciativa da Direcçãoa que presidia JoãoÀzevedodo Carmo e dâ quâÌ ïaziam pârte: Manuel dos Sãntos
(') Ehbofa eltejarìos trâtadô de coÌe.üÌvìdâdes de cuÌtuu e recÌeio ÌocâÌs, leÌmltâ-sè-nos què intemÌenÕs hâis uhâ nôta (resleiiànte ao Teatb Clne lâneiÌênse) ainda Êoìle outro espectáculo de arte: ïoi nest€ TeâtÌo, â 4 d€ JullÌo dê 1914, que, nuh r€citâl de Cantô prcmo\ido poÌ ünâ cômissão de sennoÌâs do Ban€iÌo, em len.Íício daÊ câs€s de caÌidâde desiâ ailà, ícz a tlLo prúneìrd d.t)rèsenLa4õÒ a,l rnÕlt.o, acoh!ànhâdâ âo pìanú Ìrelo nÌaestÌo lremardo AUros, â soprâno ÌíÌi.o Naiálja tsârhosâ de AndÌade, que é actuaÌh€nle uma fjguh dè gÌãndê Ìelero aÌ.tíÉtjco (")
Esle cônjuÌto Dusical tambón se €riiiu
ìo SaÌão de Festas doÉ <!recesês).
O BA R R EIR O C ON TE MP OR Á N E U
JoÃo AzEvEDo Do CÁRMo.- No.scido no Barreito, a 2 d,e lIai.o d.e 1899- (Filho d,e Joã,o Antónín d,o Catmn, qüe Íoi, tLítN rlos ftnrlodo'res da Assocì,14ã,o Hra/ì,o/t1,i,tária dos Bombeìros Voluntá,ríos d,o Súl e Süeste). Azeuetl,o clo Ca'rmo tc'aballntt, dltr&nte anos, n& ìnq erLse,do Barrei,r'o, tendo sid.o red.actor dos clntigos iorn@is Acaã,o e Eco do Bârreilo e coloÀoúíd,or de O BâÌreiÌo, No segund,o,t specia[mente, cle'iaoumuítas Ttrocluçõesl)oéticos, sobra motil)os gdl&ntes e de s0.1)or romô,nti.co, que penu, Íoi, nã,o ter clregdão a reunir ern 'Ì)ol1me. E sDirito libe,ral e d,e íirme sensibi|üode ante ds te(ris man'íÍestaçõe| da ATte e ìht's Letras, Íoi por aó,r'í@socasiões, o (r'pte'entú7o't'- sempra briIho,nte - rle mllito-s f iglod.s notâreis da Vid.a Artísti,ca e Li.teró'rin po't'txLgues4, artte o Pítblico do Ba'treiro. Pertenceu, nu mocidorJe, ao grupo rlt'amó.tìco cle Hcrculanw Mac'i'nlto, tetud,o presìrlid,o, mais tataLe, à Dírpcçito do Clube 22 de Noüeìnbro, onile, etnbot'a por breae período, mdlcoú lma êpoca, com a esptên'rlfulacolaboro4ão tlos seus colegas. Na flresidêncid, aintlú, d.o Clnbe NandL Ba,rreirense, dura&te dois anos, a sua cLctTL(tçõ,o marcou, aLt, um período assi.nalad.o po't' bnportaíntes benelícios pata os sócios. Ntr, stttt,ttìdo, profìssionnl, como elemento let'rooi,ôrio, trabe,Lhoü na r1:írecçã,o-geralcla C.P,,-onÃe ilesempenhou o.s lrnções de subseü,etó,rio da Direcção. É ch,efe d,e esc'ritó,rio, d.poleÌLto.l7o, do"reÍet'ida Cornpanhio, lenrlo resídido epnpre no B0Ìr?iro.
Cabanzrs.Francisco Horta Raposo, José Fráguas Lucas e Tomág CoÌaço. Foi no ano de 1941. Consistiam essastardes de arte e cultuta em: um:ì ligeira paìestra; poesias com breves notas biográficas dos poetas recitados; canto, por cantores de méritos consagrados; exibição de um grupo musical de Lisboa (organização de Carlos Saraiva) e exibi@o de um quintets barreirense de música clássica('). Os espectráculoseram gratuitos o que, hoje, à distância, parece um milagre, que não foi... O Clube tinha então muitos e bons amigos de influêncía nos meios artísticos e grandes amadotes e a música, essa <arte d,o sentir ínti,mo>, era muito mais cultivada do que actualmente. Aqui vão ficando, no entanto, estes apontamentos, que estimaríamos pudessem despeúar estímuÌo para realizações semeÌhantes, a tentar...
(') Recoïdamos os seus componentes: Piano, EteÌvina Mar.inho (filha de Herculano Marinho); 1." üolino, Fernando Gil; 2." violinq FeÌaer Trindade; violoncelo, Artur Couto: contÌabâixo. Jâime Gouveia.
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O UT RA S C O L E C T IV ID A D E S D E CU LTU R A E R E C R E JO
Já depois da segunda Grande Guerra, veio ao CÌube 22 de Novembro, de passagem por Lisboa, uma extraordinária Orquestra Zigara, a de Ramon Jacowlew, que deu aqui um, ainda para nós inesquecível concerto de música de salão. Foi a 6 de Março de 1948. Eram umas quinze ceÌebridades ! O entusiasmo do público que enchia literalmente o <22 de Novembro>, foi transbordante. Jocowlew, no fim da audição, correu o risco de ser asfixiado pelos <caçadores> de autógrafos que dele queriam ficar com a sua assinatura no Programa do Conceúo. A custo, também fomos um dos contemplados... Efemérides do <22 de Novembro>... Bem numerosas são elas. Mas é forçoso abreviar. ,! +
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Em 15 de Junho de 191t1,no <<22 ile Noaembro>>, d.u,,na&teo, efrecução do Septimilto íle BeetlÚwen (177a - 1827), o píntor Amér'íco Mq,rinh.o , tendo-lhe sìd.o posto à disposiçõ,o, por Manuel Cabamas, um pedaço d,e tela tuxon.cqrúlete, 0, meio d,o sa\ão d,o Clube, ao som rla ínconfuulíael ntí.s'ic@ d,o <<di.1Ji:to sllrdot, e conlo qüe contagia.<lo pekt, energ'ía e pod.er ìxLspiradoc' e dramó,tico que do" m$ma se desprende, traçoxl esta clo Graule Mastra de <<m,1,scqÍútt Bonn, qu,e esta colectil)idad,e b&rreirense conserad encúíeilhada, numa das su,tt-s saL@s, Ma,r'inho desenhdlra-(LerL eacaaaoamilrutos, po/rti,nÃo, o.t) concluí-üt, nentoso, o reeto ilo ctim)Ao que amwnh@oq,...
O <22 de Novembro> tem sofrido, interiormente algumas alterações. Tem-se procurado o <milagre> de o tornar mais funcionaì, menos complicado e apertado pelas divisões que lhe puseram. Frisas e baÌcões de primeira desapareceram. O número de camarotes aumentou de algumas unidades. Melhorou o sistema de iluminação eléctríca. No palco, também se operou transforrnação. Melhor? Pior? - Diferente. . . A um dos lados do palco alveja uma placa de mármore que recorda um dos grandes e saudosos aúistas que por ali passou: JOÀO VILLA, F"ET / 27 -X-t549. Com a supressão de algumas categorias de lugares, também foram desaparecendo os velhos abencerragens da casa, lídimos representantes duma época, a bem ou a mal, ultrapassada, mas certamente de maior intimidade social, menos dispersa e menos egoísta. No entanto, parece
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O BAIìREÌRO CONTEXTPOIÂNITO que â1guns novos eÌemeÌÌtos estão ali ÌeveÌando vontade de manter o cÌube nas Ìinhâs dâ sua boâ trâdição. Dâdâ a configurâ.qão Ìeduzidâ e, poï isso, :Ìconchegadâ,âcoÌhedoÌa, do seu Sâ1ão (de TêãtÌo, que foi), o <22 de Novembroo é no seu género, das poucas câsâs do RârrciÌo, quc melhores condições dispõe pâÌa â audição nítidà de uma conlerêlcia ou de um conceÌto, e, por isso, aÌgumàs vezes soÌicitadâ palâ esse fiÌn, como tâmbém, mâís recentemente, Ì)aÌa reuniões eÌegântes de llssàgens de modeÌos. A agÌemiàção dispõe de uma pequenâ bibÌioteca, com ceÌca de 400 volumes, que todos càbem numâ cstâÌÌte, quâse excÌusivâmente foÌmâdà pelo contributo dos associados,situâda ìo Sâlão de Jogos, compâÌtimeDto da ïrente ilo 1." âÌrd:Ìr, quâsê esqúecido e d€serto, caÌecendo de grande melhoria. Os âctuâis Estâtutos destà coleclividade dâtam de 1916 c sofreÌânÌ postedoÌmente váriÂs aÌteÌ:Lções.(Registàdos em FeveÌeiro de 1930 no Govemo Civjl de S€túbâÌ). GRUPO DRAMÁTICO Iì] R!]CREATÌVO <OS LEÇAS, Foi esta colectividâde de cuÌtuÌa e ìecreìo fundadâ a 7 de FeveÌeiro de 1926, numa casâ âbaÌracâda (âinda e:ristente) dâ âctuaÌ Rua do Làvrâdio, quando esta eÌà então uma simpÌes âzinhagâ, Ìâdeâdã por troços de vaÌâdos.-. Iìm 1935, comprou, em boâs condições, um Ìote de teÌreno, numã tralsversaÌ, :r curta distância da sui| sede e, nesse mesmo ãno, Ìânçou ã 1.' pedÌa do ediÍício oude está hoje instaÌad.r desde 1939, na Rua do RrasiÌ, n." 19. Possui Estatutos aprovados em AssembÌeia cerâl de 27-ÌIÌ-1934 e sancionaalospelo Gove1"noCivìÌ de SetúbaÌ, a 24 de Agosto do mesnÌo aÌro, Tendo-se dedicado, màis iÌìteDs:ÌmeÌÌte, às actividades recÌeativas esta coÌectividade tàmbém dispôs de grupos cénicos pdvativos que, tânto no pâÌco do seu Selão de Festâs como em saÌâs de outras coÌectividades coÌÌgéneres,se exibiram cÔm âgrâdo. ActuâÌmentc (196?) não dispõe d€ gÌupo cénico. A1ém do seü Sãlão de Festâs, lossui umã Ì.Lzoá\'eÌesplâ_ ìad:r., utiÌizada para bailes Ìì:ì épocâ esti\'âl, um bâr recentemerte meÌhoÌado, e umà SâÌa de RibÌiotecâ, fundâda poÌ José da Silri_â,com ceì:ca de 350 voÌumes dispostos em duâs boâs estaÌÌtes. Nestà salâ encontÌâ-se,
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OUTRAS COLECTIVIDADES DE CULTURA E RECREIO
A secle clo Grupo Dramâtìco Ì.o Brd,sil (Baírro
e Rect'eal:i1)o <Os Leças>>, na RtLct rlo ALto d.o Seì$ãlinlrÍl ,*u ,*n",-,
pendente de uma parede, o retrato da falecida escritorã e pïofessora de instrução primária Irene Lisboa (1892-1958), que foi patrona desta Biblioteca. Peìo Salão de Festas de <Os Leças> tem passadg eÌevado número dos mais conhecidos e consagrados cançonetistas portugueses. A CoÌectividade orguÌha-se de ter contado com grandes e dedicados associados, como por exemplo, Joaquim de Matos, muito conhecido e benquisto âgente de seguros no Barreiro, ManueÌ Torrãs Vaz e António Justino Lopes, todos estes já falecidos, bem como João de Campos, LeoneÌ de Oliveira e Manueì Antunes, homens da funda@o de <Os Leças> ( entre outros) que estes recordam peÌa memória dos mais novos ou através de retratos que deles descerraram. Contando mais de 300 associados, na sua maioria com famílias numerosas, a Direcção desta popular colectividade do Alto do SeixaÌinho, entende, e justamente, já acanhado o dito salão para acolher a sua mâssa associativa, pelo que espera poder proceder, em breve tempo, ao aÌargamento do mesmo, sacrificando uma parte da Esplanada, e
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, O BÂRREIRO CONTEMPORÂNEO
dotálo de todas as instalações complementa.res.De certo, o património de <Os Leças> é hoje valioso. Em bom tempo o adquiriram. É uma colectividadepara prosseguir, sem intransponíveis dificuldades.
DRAM^ï.'"ï GRUP. E RE.REI. Jil:;iy"tÃo Fundadoa 31 de Janeiro de 1932,tem a sua sedena Rua Brás, n." 1?, desta vila, e possui Estatutos aprovados em 4-XI-1935. Iniciado com pouco mais de trinta associados,tendo como núcleo um grupo musical, conheceuinstalações provisórias 4ntes de ir ocupar a actual sede construída propositadâmente para o entÍio Grémio Instrução e Recreio 31 de Janeiro (nome com que fora fundado), por António Brás, negociante
A sede do Grupo Drâmático InstÌução e Recreio 31 de Janeiro (Os CeltasD,na Rua Brás
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OUTNAS COLDCTTVIDÁDES DN CUI,TLTBÁ E RECR]IIO
e !ïopdetário, nâturàÌ de Cabàços (Alvâiázerc), fàlecido em 193? em Lisbo.r, ao qual se deveÌa a abeúura dâ ma do seu nome, pelâs primeiÌâs coüstruqões (cãsâs de habitâqão) que, ao longo de1â, mandaÌa edificaì, do Ìado suÌ ('). Anos depois, tendo de retiÌar do títuÌo o nome de crlrrio e ainda pelâ fusão que com eÌa fez o GÌ"upo DespoÌtivo <Os CeÌtas,, pâssou esta coÌectividâde à denominàção âctuâI. Dedicâdos, especiâlmeDte, às actividad€s recÌeativas e cultuÌais, tiverâm já <Os Celtâs> grupos de teatro âmadorês, que actuâram no seu pâÌco desmontáveÌ (já inexistente) e gÌupos musicais diveÌsos, continuando, porém, à mânter â Biblioteca, que dâta de 1935, à quâl dispõe de cercâ de 300 voÌumes, Do seu histoÌiaÌ constrm também âctividâdes desportivâs, tâis como BâsqueteboÌ,cujo recinto inâugurou em 1942, Nãtâção e ChiÌÌquilho ('). InstâÌações- Além do gabinete cÌa DiÌecção, da sâÌa da BiblioteeÌ e do SaÌão de Festas, o edifício (de que só â fâchada é modestâ eÍÌ demâsia) dispõe de uma ampÌ:r câve, com TV e buÍete, e de uma esplanâda, â ÌÌâsc€nte (antigo recinto de basqueteboÌ), onde s€ efectuam festas popuÌares na época estiva-Ì. Contâm <Os Celtâs, nos seus fundadores e dedicados associàdos, entÌe outros, Joâquim Domingues, feÌÌ-oviário aposentado, natuÌa,l de AveÌâr (PombaÌ) aÌrtigo presidênte da Direcção, de que o Clube descerroü o retrato; Mànuel Matiâs, Fràncisco Ramos Rodrigues e AÌtur dâs Neves Mo{gado (âctual sócio n.'1). Ainda dentÌe os que presidiÌâm aos seüs destinos € que esta colectividade também homenâgeou, gr:âvândo-lhe o nome em placa de márÌnore no átrio do seu SaÌão de Festâs, figuÌa o já -f:ÌÌecidol{ânuel António Fernàndes, ântigo PÌ'esidente do Ìnstituto dos Ferroviários do Sul € Sueste ("),pelas sluts rcús quali(íadesd,e di|'igente d,e 19:Jr a 19!1. IguaÌmente de um outro dedicado associâdo, Joàquim Remígio, também falecido, (Os Celtàs> descerrarâm o retrâto, agradecidos e saudosos.
(') A constÌugãÕ da sedê dê <Os Cèlta$ foi iniciada a 11 de Julho de 19i15, cotu ã fêstira cerinóniâ do lãnç.mento da 1." pedÌa n6Êa datâ. (') Vcr refeÌôìcias sobÌe estas no.lâlid.des nos câlifuÌos do pÌesèrtê voÌuhè de dicad os à VIDA DESPO R1M . ( onícÌLwriìa.ao 1.' volnme Câp. \\r O Orf@ara ltl l') \Ì. O Burr.ia Itutìtuía .las Íenorì.irÍos .l,o Srl d ,Srerlc, Pás. 233.
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
O Clubenão vive em desafogadasituaçãofinanceira, bem Ìongedisso, nem, como outros entre nós, foi aJgumavez beneficiado com subsídios oficiais. Tem cerca de 400 associadose uma vontade grand,ed.e uid,a no1)úem sed,enoaa, já que, aquela de que paga aluguer aos herdeiros de quem a mandou construir, tem sido por estesvotada ao esquecimento (menosda renda), até chegaras mau estadode conservaqão que patenteia. GRUPO R,ECREATIVO DA QUINTA DA LOMBA Fundado a 12-VI-1953 (data da aprovaçãodos seus Estatutos, assinadosem 27-IV-1953).Tem a sua sedena Estrada Nacional 10-8,n." 25 (freguesia do Lavradio). Dispõe de amplo salão de festas, com palco e de vários gabinetes. SecçãoCultural: tem a seu cargo a Biblioteca (em preparação), Colóquios,Grupo Cénico e Marcha Popuìar.
A <<ttuarche,r> iM)errí,I do Gru,po Eecreatú)o da Quìnta d,a Lomba, que en| 7967 se e$'ibi,u no Ba.'rreì,,t'o e cujo d,esfile pelas principaie Mtérias &ntrai* do, lila motco?r u1nlt notq, d,e gro,ca, a a\acriddrle
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OUTRAS COLECTIVIDADES DD CUI,TURA X RNCREIO
Possui tâmbém Secçãode Iniciâgão Desportivà (CuÌsos de Ginásticâ ÌnfântiÌ, BasqueteboÌ,Andebol de Sete e Ténis-de-Mesâ). Em 1967 oÌganizou uma Mârcha Populâr que pÌetende continuâÌ â mànter e servir de bâse parà um futuÌo R:ÌnchoFolcÌórico. Plojectos quânto à sede: aquisiçãodo edifício e concÌusãodo Sâlão de Festàs. OútÌâs âctividades: criãção de uma secçãoencâÌregadade mon ìr curÊosde ginásticâ (cÌâssesinfantis, de princípio). Tem cercade 400 âssociàdos, quâseexclusivamentequintalombionaÌ. FREGUESIA DE PALIIAIS GRUPO RECREATIVO UNIÃO DE PALHAIS 1." DE OUTUBRO Fundàdo a l de Outubro d€ 192ã,possui Estâtutos aprovadosem 21 de Novembro de 1930. A sede (tomâda de renda) fica situadâ 11o LaÌgo de N.. Senhoradâ PM, n.* 3 e 4, em PaÌhais. Dedicâ-se,quase exclusivâmente, â âctividadesrecreativas,dispondode um tr|equeno Salão de Festas, com paÌco,onde um gTupo cénÌcoda Colectividadese exibiu com âgÌâdo, Dos seuspdmeil.os ânos de existôncia(') orgànizâçãoesia quê constâvâ (e consta ainda,.,) dos seus Estatutos, bem como uma âuÌa de músicae uma tuna. Vários altistas })Iofissionâisde renomepassar'âm já pelo seu paÌco,como atestâmâs seguintesÌápidesneÌe coÌocadâs: À / ADMIRÁVEL ACORDEONISTA ,/ EUGÉNIA LÌMA // 22-10-950 À / ÌNSÍGNE AR,TISTA i/ I{ERMÍNTA SILVA / PÂLHAÌS 17-12-950 B A DA Ró / 7- 1 0 -6 1 LEóNIA MENDES / 1?.2-62 (') V. Câp. r'r-O no Ìrresente volume.
Bvreiro e o AmadarÌsmo Teúbú|,
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Fresuesía d.epd.Ihaìs,
O IIAX,RDIRO CONTE]Ì?ORÂN1]O
O União de Pâlhais, que teve no falecido proprietário locâl José Monteiro Vinhâis um dos seus sócios fundadoÌes e protectorcs (cujo lêtrâto foi descerradono seu sãlão de re€reio), possui tâmMm umâ pequenâsecçãobibliotecáriâ e conta cerca de 250 associâdos. Nâs suâsfestas de aniversário,reâÌizasempÌ?esteGrupo Recreâti\r as caraÌhedas da biciclelà.já 1Ìâdi.ionâi(. SOCIEDADE I'ILARMóNICA UNIÃO AGRÍCOLA 1." DE DEZEMBRO Fundada em 1898 (t), tem estâ colectivìdâdesedeprópliâ, sitúad^ na Ruà Manuel Màrtins GomesJúnior, n." 41. O nome da r-ua r-ecorda pÌecisamenteum dos seus mâioÌ-esprotectoÌes,dufânte cerca de quâtenta anos ("). O edifício, de um só piso, âlto, ocupa têÌÌ€no oferecido peìo referido benemédto, em que se erguià â modesta câsa ond€ ele nâsceu.Para a ajuda da suâ construçãodeÌa, âinda, um donativo de 10 miÌ escudos. Em 7 de Maio de 1938,:r fiiâÌïÌónicâ destacolectividâdeinãugurarâ o Coreto,que,mais tarde, ficaúa enquadradoem jârdim púbÌicoÌegulaìmente cuidàdo (3), coÌeto onde, de resto, já poucosconceúoseÌâ havia cle oferecêr aos sântoantonienses admiÌadores da aúe dos sons. Corn efeito, a bâ.ÌÌdade músicà (de que foi último mestre António Pedro, natural de Sâ.ÌÌto António da Chàrneca, àÌrtigo sârgento-músicodâ G. N. R,.) suspendeuâ sua normaÌ âctividadeem 1939.PoÌ essaâltulâ, os melhoÌes esfoÌçosdos âssociâdosdirigiam-se pâra â g?anderemodelâÉo da sede-pràticamente umâ obrâ novâ pedindo-see juntàÌÌdo-seos donativosparà essêfim. Todosos santantonienses para eÌa concorrcràm, M€LnuêlMaltins GomesJúnior (que ])oucotempo ÌÌiàis viveria) voltou â pÌestar o seu âuxíÌio e, comofruto dâ iniciatil'â e do tràbà]ho de todos, a novà sedefoi inaugur:rdacon sessãosoÌenee bâile no dià 1.' de Janeiro
(') \,1. O BÚt.ba ,lnt'ìea e MoÍtemo -11 PãÌte-CâÌr. \I Sdqto Ahtónia dd CkMcú ,a Lenla e nd E.istór.ia. (') F!Ìecèu em 1943. V. nota ânterio!. (') A inaugunção oficial do JâÌdih FíbÌico desia Ìocalidadê, hãndado fâzeÌ peÌá Jünt. de FÌegu€sia de Palbâii, côm à coÌaboaâção da C. M. ts., ocoìren â tJ
10/,
OUTIìAS CO]-XCTIVIDADES DX CULTUÌÀ
I] RECIìEIO
a bâì1dâde músicâ,que sãiu â sâudàr a popu' de 1941,reconstituindo-se 1âçãoda suâ locâÌidade.Nessemesmo diâ, em homenagemàquelebenêmérito e amigo ala colectividadeem festâ, foi dado o seu nome à Ìua ondê estavã localizadâe oÌÌde o lâvadouro púbÌico se encontÌâvâ eÌttão em construção, Logo em 1941 se constituiu, e durànte algum tempo funcionou,uÍìla ComissãoCuÌturâl (Albed,o Pinto, Augusto dos Sântose Manuel Bragâ Leal), que abriu à coÌectividadenovos rumosJ nos seus objectivos de cultura, educaçãoe recÌeio.
Anos mais tâÌde, a 29 de AbriÌ de 1945, â bândâ dâ S. F. U, A. 1.. de DezeÌnbroseriâ umâ vez mâis Ìeconstituída (o que se Yerificou peÌa úÌtiÌnâ vez e àqui o Ìegistâmospor nâturâl curiosidàde): pârâ âbdÌha.ntaras cerimóniasdâ inaugúÌaçãodâ água canalizâdae da luz eÌéctrica à suà teÌ'râ. Foi, parâ esseefeito, ensâiadapaÌa â execuçãodo ÍIino d,o,Maria d,a Folxte e de ümâ màÌcha festiva, leÌo alistinto músico JoséAugusto Feneira, t€ndo sido âos rìcordesdâquelehino popuÌar que os santoârtoriensesreceberam,nessediâ, na suâ povoação,o GoverÌlâdor Civil de Setúbài.Dr. Melo e Castro, as àutoÌidâdesaloconceÌhoe vários convidados.(EÌa presidentedà CâmaÌa Municipal do BâÌrêiro JoaquinÌ José Fernandes).A àntigâ fiiârmónica, reâgrupâdànos seus pr-rncipais eÌementos,despeúàrâ:r saudade,ao mesmotempo que aquelesmeÌhorèmentos provocavama aiegria dâ população.Foi mâis um belo diâ que, â válios títulos, ficou grâvâdo nâ memória de todos. Como quàse não se entende uma colectividadede ÌecÌeio ou de desporto do concelho do BaÌreiro, sem umâ secçãobibliotecáriâ, também a UÌrião ÁgÌícoÌa 1.. de DezembÌo constituiu (após outrâs tentativas menosfelizes) à suà Biblioteca,mercêdo bom trabalho dos seusdedicados associadosManuel SimõesPereiÌa, Augusto dâ Costâ Pinto e Augusto Càrdosodos Santos. Inâugurou-a â I de Agosto de 1953 o presidente dâ Câmâra MunicipaÌ do Bar-reiro, que eÌlì então Mânue1 dâ Costâ Figueira.
O edifício desta sociedade recreàtiva é dotado de um ÌegüÌâÌ Sã1ão de Festas, com palco, onde se exibirâm, âté há poucos ânos, gÌupos ile
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O BÁRREIRO
CONTEfT?ORÂNNO
teatÌo amâdoÌ dâ própria coÌectividade e outros (r). Eslâ foi autorìzadà â eJectuâr em 195?, após tÌâbaÌhos de âdâltação, eslectáculos de cinemr, euja expÌoração se iniciou rÌo mesmo àno. Tem âgora, em execuqão, aÌguns meÌhoramentos, que conslâm de umà càve, àm!ln, sob o dito saláo, dotâdâ de camarirs e outÌ'ãs depeìdências (tudo trabaÌho dos âssociados), projectândo ainda a alteração dâ pÌ:úeia com ânguÌo de ir crinàc5opàrc o Dâì.o c rFlc de prúiêrlnu. Contâ àctuaÌmente estâ Colectividâde cerca de 400 âssociados, regendo-se poÌ Estâtutos aprovados em ÁssembÌeia Ceral de 17 de Março de 1929. PÌetende a sua Direcção criar um sector de Actividades Des, portivas, Ì)ara o que tem em vista o âpÌo1'eitâmento de uma fâix:r de terreno (pÌopriedade dâ Juntã de Freguesià de Palhâis) situada na mesma Ì'uâ e â cêrc:L de uma óenteÌìâ de metros dâ sua sede, onde até há pouco se erguia o já demoÌido LavadouÌo da povoação, pâra Ììe1e construir um recinto pâÌâ â. práticâ de pâtinâgem e outÌàs modâÌidâdes despottivâs c igü:ÌÌmente âdâptável a festi:Lse espectácuÌosâo âr ÌirÌrc.
GRUPO RECREATIVO UNIÃO PENALVENSD Fündâdo a 11-XI-1932,numa dependênciad:ì Quinta de Libertino SimõesToÉtão,que Joi um dos fundadoÌes.EncoÌÌtrâ-seinstâlâdo,desde há anos em edifício situado na Estrada dà PenaÌva,leÌ-tencette a CâsimiÌo Ribeiro, onde estê tinÌ1â umâ gàragem, t€ndGo mârdado âdâDtaÌ' a sededa colectividade,da quâl iem sido desveÌâdoproteclor. Dispõe de sâÌão de festas, de razoáveis dimensões,alotadode um pequenopâlco e pnssüi um grupo de Jazz. Tem-se dedicadoexcÌusivâ. me7ìte a âctividades recreàtivas, DossujndoEstâtutos àpÌoÌâdos po'i ÀlvaÌá de 26-IV-1955. Conta ceÌcâ de 200 associâdos,
(.') Y . Cnp. \ r - A R@ t ì at ) ! Õ antútorís'no teatral IiÌes€nte Yolnm..
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Fre.Ju%ia ü
P(lhúis, no
OÁPÍTULO VI
O TEATRO DE AMADORES TEM JÁ UMA TRADIÇÃO NO BARREIRO (ALGUNS ACTORES PROFÌSSÌONAIS BARR,EIRENSES) O âmâdorismoteatràl que, no Bârreiro, contou muitos e dedicaalos eÌementos,cujâ maioria era constituídâpoÌ natuÌais destàviÌa, gràvitou, desde1909, com a cÌiâção do Gtupo DramtLtit:o22 (l.e No,üembro (., à voÌta dessegrânde amâdor que Ììão quis ser actor profissionàl e se châmouHercrlâno da Silva Marinho (1891-1958).euando o seu grupo (') \. O Boheíro Aníìso e ]Iadehlo -r padê_Câp. tx\Íl Os lnim.ì/Òs rdahos e, em especial, o <crupo DÌâmátlco 12 de NovembÌo) (pâs. ZbS)_ Isie gÌu!o, que 1.even slâ !Ìimr'tivâ sede rüm 1. àndaÌ: d. TÌàvesse de Sâniâ CÌuz (onde íoi delois o CentÌo lìelubÌicãro E!ôÌlcjonìsta), á sesuÌdâ, nun e.Ìjficio, coh 6alão dotado de pâlco, nâ Rua Dr. Xusótio Leão, o q!âì é, desde há anos, totâhìelj,e traÌsÍ:ormàdo, o Câfé CentÌal, e . terceìra sede no ântigo eÌénio Bârreji?nse, à Rnr do Uârquês de Pohbâ1, nasceu do ânbjenre crjado neÌâ <Troule Rècrea;va 1. de ltajo), fundâdâ no 1.. dê ]tâio de t9o?, coD â suâ 6ed€ nun résdo_cnão do ÌrÌédjo de José SiÌvestre, do lâdo d. Trâvessa dâ lisueir.â, hujto refto dn srrisa sede dâ (âinda) Socìedade xlaÌclal câpdcho laneiÌense È culâ G{rmneset, colectiyidade leÌtenciâh, âliás, tôdôs os comlorenres da trouDe, os qrâis ingles sâÌâu depois resse grupo dÌâhÁtico. (Noia bàseada eh irformâções que Ìecolhem*, em 1966, de José Goìçalves Cêquejrâ, bàrÌrjrcnse, comtonente dà referidâ TrouÌre 1.' .le X{ajo e âctualuenfe o único sobreriÍerte dos que a cmÌrNrhrm, o qüaÌ tamìrórì ìnar.ssou no c. D. 22 de NorembÌo)_
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O ]]ARREÌIÌO CONTE}IPORÁNÈO pôde dislor do Gtí)mìo Boffeite\Ae - o âctuaÌ CÌube 22 de No^I]|igafeição no\,â, peÌo iÌrgÌesso de eÌêmentos de mais vembÌo - eÌe tomou àsseguÌadâ p1€sençâ. O povo do BâÌÌeiro enchiã gerâ}meÌÌte o teàtro O pagamento dâs clespesasmostrava-se âssegurâdo e as ïécitâs, dâs mâis .rpetecjdas dis tràcções dâ populâção, sucediâm-se com gïande ìnteresse, que €raÌ extensi\.o iguâlmente, às representâções que r'inham aqüi r€âÌÍzâr âs companhias teâtÌais de Lisboa. Esse núcleo de amadores de Mârinbo 1bi então o mlìis importânte do BâÌÌeiÌo, durânte anos. Nos priÌìcípios dâ década de 20 esta\'â Já esse gÌupo privado de âÌguns dos seüs primeiÌ'os €lementos, mais foi, em cürto prâzo, Ìeconstituído pekl entÌ'âdâ de not:a camanlade amâdores. Dâqueles âÌguns trânsìtàrâm âindâ, como Viriàlo Joaquim de Almeida (nascido no Bâüeiro, â 15-XII-1892), constituiÌÌdo-se então o GÌupo I)ramátíco HeÌcuÌano Mârinho, no quâÌ Ìepresentâram, entre outÌos, Filipe de Lemos Pantojà, Luís António RibeiÌo, Joaquim Pâ tojâ, Sebãstião Montes Gomes, Jorge dâ Conceiqão Soar'es, António Gomes JúnioÌ e AlexâÌìdÌe Lobato, com José EÌiâs LigoÌ'ne Júnior qüâse sempÌe como <poÌìto), Predominiìvâm o.s eÌementos ferroviáÌios.
Duas Causas,notáveÌ peçâ, em 3 actos, âdâptâçãodos Dr. Alberto de X{orâir e MáÌio Duârte, foi dos maioresêxitos do grupo de HercuÌano Marinho, A sua r€presentaÉopor estesamâdoresbarreirensesia dando, toilâviâ. um confÌito com o àctor José À1vesda Cunha, gÌól"rado nosso Teatro. Foi o caso de um:r cópi:r da peçâ teÌ sido Íacultada peÌos autores (mercê da infÌuênciâ de pessoasÌigadasao râmo dâ fâmília PâÌrtoja, d€ Fâro) âo grupo de Mânnho, quãndo Alves dà CuÌÌhà contava com o mãis rigoroso exclusivodã r€presentaçãoda peçâ para a sua compânhia. Foi necessáriogâxàntir àqueÌeâctor pÌofissioÌìàique !Ì p€çânão passâÌia de ser ÌepÌeseÌÌtâdâpor uÌn grupo de amadoresem sâlõese t€atros de sociealãdes Ìecrcativas,e que não Ìhe faria, por isso, conconênciàsériâ .. Por fim, AÌves dâ Cunha tornou-semâis compreensivo'e, quândo tevê conhecimentode que HercuÌâDoMâríÌho, no papeÌ principal, o de <Bento Câstânho>.o desempenhavacom invuÌgar brìlho, conscientee 108
O TEATRO DE A}fADORES TEM JÁ UMÀ TRADICÃO sabedor duma técnica segura de teatro (de que se confirmara quando, uma ocasião, o viu representar no Clube Estefânia, de Lisboa), foi o primeiro a felicitálo, tornando-se, daí em diante, um grandg amigo seu. Duas Causas foi representada, pela pïimeira vez, peÌo grupo de Marinho, em Faro, em 1918, seguindo-se representações em OÌhão, Lagos, Silves, Moura, Setúbal, Moita, Almada, etc. e em clubes de Lisboa, como o referido Clube Estefânia e o Belém-CÌube (neste com a assistência do então Presidente da RepúbÌica, Dr. Manuel Teixeira Gomes). Atingiu perto de 30 o número das suas representações. No Barueiro, foi Ìevada à cena, peÌa primeira vez, em 1922, interpretando os papéis femininos actrizes de Lisboa, porque o eÌenco do belo sexo é que nunca fora fáciÌ recrutar entre nós. Por isso, com estes amadores, trabalharam, em várias peças, Militina Neves, Eìvira Costa, Emília Berardi, EÌvira Guedes, Leopoldina Nilo, Dina Tavares, Belmira Serra e Moura e Emília Ferreira (estas últimas HEBCULÀN0MÀRINHo amadoras, e a primeira, irmã do maestro LauAos 5ï axLosde ìd,ad,a,aont rentino Serra e Moura) e ainda Laura Santos. a enpressão risonha que tant&s 1)ezes reuelana enNão julgamos, porém, ter índicado todas. tre a, sTra c'oda ile antígos A última vez que Marinho ìevou à cena ( o t n i n i l o - L h , e u m a b o a pitul,a,..) Duas Causas foi em 1947, nâs noites de 14 (1), grande 15 de no Julho salão da sede e do5 <Franceses>, por ocasião das festas da inauguração de lmportantes melhoramentos no edifício desta colectividade, - precisamente a mesma onde este grande âmador teatral se iniciara, com a idade de 14 anos, recitando monóÌogos e cançonetas...
(') A peça teve entáo a seguinte distribuiçáo: Ad,riana - Maria L.oisa; Emího-EmíÌia Cotdeiroì Marie-Malia Adelaide Antunes Costa; BerLto Castarho HeÌculaúo Maúnho; RaúL - Luís AlbuqueÌque de Cawalho; íacinto Viriato de ,Llmeída; Luí,s cle Albuquerque - Àntónio R. BaÌbado. Nâqueìe dia 14 de Junho, a S. D. U. Barreirense âproveitou o ensejo para prestar homenagem a Herculano Madnho e Viriato de Almeida, peÌos âltos seïviços
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O SARREIRO CONTEMPORÂNNO
Outràs peças cujâs ÌepÌ€sentâgões derâm pâÌticuÌâr notoÌiedade â este grupo âmâdor forâm âindâ: I|€i Lui,s de So,u.sa;Rendscer; Perluma; a Marga(Linh.ade Va|lar; Mód,ico ò, Íorça (que subiu à cena no antigo Teatro Repúb1ica,desta Í1la), Aü,o e t1.'o (originâÌ do Dr. Jâime Coïtêzão), e CrÌui., Mes1, e Raüpft Latd{Ìlt, comédià de AmâÌdo Leite e CàI\,âlho BâÌbosâ. A actividâde deste grupo, desenvolvida poÌ lârgos âÌÌos, fez expândir o iÌÌteresse local pelo amadorismo teatrã1, âparcceDdo, âinda em 1922, â fàzer a sua estrcia â 11 de Margo, um Gr-ulo Dmmático BàrreiÍense (Luz e Liberdad€>, composto de fe[oviárìos do SuÌ e Sueste, com â âctriz Ìisbonense Ma â Augusta e depois Isméniâ Costa. Peça apresenlaÍla: LúíIrões de l.urd Brancú, tâmbém originâÌ de outlo feÌmviáÌio, JoÌge TeixeiÌ'â, com encen:qão do amador da <veÌha guarda) (e, t.lmbém, ainda autoÌ teatraÌ) Augusto de Vâsconcelos. Actores: Joaquim Venâncio, Sebâstião Gomes, CarÌos de Azevedo, Tomás FeÌÌÌâÌÌdes e o àutor (1), Proliferâvâm màis gÌupos tâmbém, por esse temlo dedicâdos à ìobre causa do têâtro àmador. O bâneirense António José Cord€iÌo, (Àntónio FíÌip€) fer-roviário, vioÌistã e cultivâdor do Fado, suÌgia com um outÌo grupo que António Stichini ensâial'â e que se dedicâv:r, pÌincilâÌmente, à Ìepresentàção de driÌmâs sociiris, sendo um dos primejrcs que levou à cenâ (em 5-XI-1921) Os FìIhos .h1,Cano,Iha.Em 1923, t€mos notà âindâ de que existiu outro âgÌup:Ìmento teatrâl denominado cÌ'upo Dramático <LeàÌdàde RârreiÌense,. Entretãnto o gì'üIo de MâÌinho continuâva â creditar-se do dcsem, penho de bom teàtlo, repÌesentando, em 1923, a foÌmosâ peça em 1 âcto,
lor àmìos uestados à djfusão dâ cuiLúa drânâtica no BaDeiÌo, q!è AníhaÌ Per€iÌâ Femandes exâltou, €m home da r:cíeÌjda Sociedadè e ra q!âÌidâdê de !ftsident. dà sla AssènbÌèiâ G€Ìã1, pedindo Ìicençâ lan s€r ìèsceuèd. lha lápide Ìêcordando o hoDento em qu. Hercllano e Vjriâio hâ\.iàn ÌoÌtado â trabãlhar j!Ìtos (e seriâ a úÌtina v.z) Ìaquele cônjunto de âüado4s_ Essa lápide, qle es1.á colôcadâ no IIARINIIO s1.ìde s5Ìãô de f€stas, diz ìa suâ sjh!Ìicidâder  / HDRCULANO / E / VIRIÁTO D'AI,]VIDIDA / DÌSTINTOS A]ÍADORDS DR.{X]IÁTICOS / -A ,/ soclEDADI RDCO NI Ì ECÌ Ì I À 7 14- ï - 1 9 4 ï . (') AiÌds ên 1921 (14 de SetenbÌo), slbnÌ à c.na pelo rneÊ o CÌrlo Drâr!áiico ã ]]eçà Ló,srìmtus, de JoÌge Teixeira, qne tahbém represdtoü, Joìse !èrnàndes TeixeiÌa, de sêu nohe cohpÌ€tô, êscdtor de alicìàntes tenas íeÌroÌjários, rasceu nô BârÌêiro, â 2?-II-1898, Vive em Lisìroa ná mâis de tÌìntr anos
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o IEATRO DE Àìr_A.DOR!jS TEi\t JÁ tiÌIA
?IìADÌÇÃO
do DÌ. JírÌio D'àntàs, A Ceia das CtryJeais, com â seguintê distribuição: Cartlee,LGanz(Lga- Sebastião Gomes; C.Lrd.eol,Rulo FiÌipe PaDtojâ; Cartl,ea[ Mantelno.Ìencar - HeÌcu]âno llarinho. Nesse mesmo àno de 1923, a 15 d€ Julho, o grupo de MâÌinho vai reprcsentâr à viìa de lloura, em festa de beneficência, acompanhândo a Sociedâde dos <!'Ìânceses), e a sua âctuação obtém aÌi os mâis erâÌtecedores eÌogios, que muito IÌonrârâm o BârÌeiro, e qüe ig-úâÌmente colheu em Lagos, no Teâtro LâcobÌigense, por ocâsião da festi\,â iÌÌâr1guração do trcço Íinàl do ramaÌ de TuÌìcs àÍlueÌa cjdâdê, âonde tâmbém se deslocou âli peÌa mesmâ aÌturâ, â bânda da Sociedâde dos <Peniclìeitos>. A propósito, âcentuamos que foi notràvelmente fÌequente a deslocaqão:Ì \.áÌios pontos do Pâís, de geìte do BaÌreiro, atrâvés dâs suâs organizações de cuÌtura e recÌeio (e outrâs), no decuÌso d:Ì 2,,, décadâ deste sécuÌo, â quâÌ foi, sob esse àspecto, .uma éU)qL de oara
Recordâmos ainda que, por e,Bsetempo, duas 161'sa. senhoras destâ viÌa, Àugusta Gomq e Arminda Coelho (esta última naturâÌ do tsâlïeíro e futuÌa dipÌomâda em Fârmáciâ) Ìeprasentarâm no <22 de NovembÌo>, ens:Ìiâdas poÌ M8Ìinho, â deÌiciosâ pegâzinhâ Roso.sde tod,o o Ano, em 1:rcto, que têve depois várias récitas. Quãntâs das nossâs senhorinhas de hojê conhecerão esta enc:rÌÌtàdorà obra do autoÌ dâ <Pátri:ì Portuguesa)?
VoÌtando a citãr llercuÌâno Mârinho, diÌemos qúe, àÌém de ter ditgido o seu pÌóÌrrio grupo drâmático, este destacado amador deu-se tàmbém a fomentâr entre os jovens o gosto leÌas Ìepresenlãções teâtrâis, ensâìândo (pelos anos de 192?/28), o Glupo Dmmático IÌÌïàntiÌ íhoie melhoÌ diríâmos Juvenil) do BaIIeiÌo, do quâl também foi eDcen:Lalo1. Nâ continuação, esse conjunto creditou-se de interessântes ÌepreseÌltâções, aÌgumâs das quais dg beÌo âpârâto. Recordàmos como de muito êxìto a da deliciosa operetâ (que havia já sido levad:Ì à cenâ em outÌa êpoca, com outros âmadotês e voÌtaÌjâ à cexâ por oulros mais) O ,Uúleilo de Al&lit, de Eduârdo GâÌ.rido, qÌ1ecxige o concurso de Bu fiquÌâs. lll
O BARREIROCONTEMPORÂNEO Na sua representação, no Teatro Cine Barreirense, deitacaram-se' então' Alda nos pÌincipais papéis, quatro barteirenses: Maria Lisete Vidal' l,op". (lSlf-rgO7), Artur Baeta (futuro e categorizado treinador de futebol) e Eduardo Varanda (hoje membro de empresa comerciaÌ) ' Continuou Marinho com os seus joven5 amadores, despertandoJhes já citados o gosto pela arte cénica e, assim, recorda-nos prosseguirem os (com Maria HeÌena Pessanha de Mendonça, também distinta pianista, Ernestina Teixeira, Berta Torres, Artur Duarte Neto, António Neves' Júlio Cordejro e outros) na represenlaçãode outras mais peças, como Casa com Escritos e o episódio finaÌ de Mi.ss Di'abo, em Abril de 1930, no saláo da nova (a inaugurar). Nos fins desse sede dos <<Franceses> mesmo aÌÌo, em Novembro, Marinho Ìeva à cena, desta vez no Ciube 22 tle Novembro, a feliz comédia Cond,e Barõ.o, de Félix Bermudes e João Bastos, interptetando ele a impagável figura de <José Maria>, de Bragança. Entravam no eÌenco Maria Ana VrRrÀToJoÀeurM Bravo, CesaÌtina de CarvaÌho, sua irmã, Angelina de DE ÂLMEIDA Carvalho, Lisete Vidal e Berta Torres. Foram casas Distinto amddoÌ' dr@ntâti,co barrei. ense, cheias no velho cìube da Rua Marquês de Pombal I ao longo de quase Tempo depois, Marinho volta â actuar no reqxLútentd !7nos. É aposer'ferido clube com novos elementos, dos quais é dever ïerrorìârio, d&s OÏìcinas todo, muita com destacarmos mais dois barreirenses Geraís cla C. P.' riasta a'ila vocaeão e de excelente presença, que foram Armando da Silva Torres (actual capitão da G. F.) e Luís Albuquerque de Carvaiho (futuro dirigente náutico local e empregado de escritório da C. U. F.), ensaiando ainda grupos cénicos na S' D' U' Barreìrense ( <Franceses>), a colectividade de recreio sua predilecta, ontle também entroü em váriag representações, com o seu inseparável amigo Viriato de Almeida, outro <francês> efe raiz. '
Não devemos tleixar de referir agora, em Ìargo parêntesis, que' a par da actuação dos amadores locais, houve também, entre os barreÍpara ïenses, quem se interessasse por escrever revistas de carácter local, cuios números a maior dificultlade não seria a falta de intérpretes'
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o T!ÀÏno
DE .\xI.{DORmS.fI]l
JÀ Ui\tl.\ Tti_\DlC-ÀO
Não sâbemos de reïista de costumes baÌreiÌeÌ1ses anteÌ'ior à 1!110,peÌo que a mâìs ântig:L de que t€mos notâ foi A Pie.d.a,original de Domingos Augusto de Vasconcelos, com música do maestro FeÌnândo ÌsidÌ.o e do amâdor Jâcìnto Isidro. Do eÌenco faziam pâÌte váriâs actrizes de Lisboa e, entre outros ãmadores locâis (âÌém de Luís Ryder), Felnando de \'àsconceÌos (irmão do àutor') e Vitorüìo Lob:ìto. A Ìevistâ (') tinhâ 3 actos e I quadros, com 40 Ììúmeros de música, e subiu à ccìra €m 1,2 € 3-V-1919, ÌÌo pÌimilivo TeàtÌo Cine Bârreirense.
a
Domingos VascoìceÌos erà o filho mâis velho de GuiÌherme ArÌgusto de VàsconceÌos, fundâdoÌ. do ânljgo TeâtÌo IndeÌrendente, destâ viÌ:Ì. e peÌec€Ìia, por aÍogâmeÌÌto âcideotà1, no Tejo, em freÌìte do BârÌeiro. â 1-V[-1922, coÌn à idâde de 40 anos. Anos mais taÌde, Ìeve1â-se-nosJosé Pedro Gomes (") um âutêntico espírito de Ìe\tsteiro, um aÌegre comentedor dâs vulÌÌerahiÌidades sociâi-c do BâÌreiro, com boà dose de <Ìrimentâ,, escrevendo e f:úeÌìdo repÌ€sentàÌ, em estreia, üo pâÌco do salão de festâs dà S. D. ll. R. ((Frânceses,) revistas de costumes Ìocilis, de que interprctou rÌÌguns ÌlílmeÌos, com amÀdores dâquelâ coÌectividade, dos quaÍs sc destâcâÌ.am YiÌieto de AÌmeidâ e Augusto Quintiìo. FoÌam essâs revistas: Nu Tetra ia Cer..enhol (1933, e Hora e Meifl, na Barïeiro, com núsiciÌ do compositor AquiÌes Eugénio Lopes de AÌmeidâ (r), e âs fantàsìâs-revistâs Ní Zzí e no, 1'errc, (19341 e A LluL ú.sito, o Terra" estas últimâs com músicà de CarÌos Sârâivâ e MáÌio Lopes, mais Ruy BâÌlâÌ nrÌ pÌimeiÌâ c Domjngos SoâÌ-esna úÌtima.
(') 1'ìnlrâ como lrincjlajs p€rsotrâgens: a aìt@n, .om o actor ensâjado1 José XIoìeirâ e a Xlol@r".la, leÌo àmâdoÌ !âÌrn.ensê ]-ujs R-Íder dâ CosCâ. (') Já o cjrános en o Bnrrtiro Anti.ljo . ]Iotlcfno Ì Ì,âÌ'Le câp. ÌxxÌri, u itualidade de Íosal srllenLc à 1.. Conjssão A.thinjsilatn-a da C. tÍ. !. âfós a nt!Ì.ntâção dà Ìe!úb1ica, e de !Ìesidenie da snâ 2." Comissão Administratila, C) Xm 1926 já ÌevÀla à cena, €ìn !8 e 29 de xIâÌco, no Cinenà TêâtÌo .l.stà Ìilà, rmâ râudeviÌle de sua antoriâ. Át1... a)h|..., em 2 actos, des€mpenhrda Mârinho. Aquil.s dc Almeìda foi tàúhén o altor d! teíra leÌo Erlpo de HeruÌâro e da húBicâ do Itttu da l,'utttrn Cüthe narreir.t6..IÌâ l,esonreiro da lìãzenda PúUicâ do Concelho do tsàrÌeiro. Nâscnìo êìn FÌsueiÌó doÉ Vinhos. â 25-lll-18s0, fâlc..n em (laninh., a 28 YI 1960, Viyen no Barrciro de 1909 a 1935.
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O EÀÀREIRo
('ON'IEMf OÌ-4r\!u
RcfeÌênciâ especiàÌ meÌece, contudo, uÌ1Ìâ outra Ìe\.ìstâ barreirense, O OIho dL, Cltco, €m 2 actos e 22 quâdros, de que alguns números âpâreceraÌÌ'Ìadâptâdos, em teàtros de revistà lisboeftÌs, EscÌe1''eu-ae musicou a tâmbém Aquiles de AÌmeidà (') com :Ì coÌâborugãode seu Íi1ho António \ritorino de LâceÌ'drl Fernandes e ÀÌÌneidâ. (Este, Ìrâscido no BarÌeiro, é, desde há anos, distilto advogado em Lìsboâ, onde Ìeside). Subiu à cenâ està revìstâ Ìro Teâtro Cine BârÌeiÌ'ense, â 4 e 5 de AbriÌ de 1934, tendo revertido âs ì'eceitas Ìíquidâs dos espectáculos â favor das instituições de benêficência Ìocais. Foi, no género dê revista de saboÌ ÌocaÌ, a de meÌhoÌ recoúe, âté hoje repÌesentàdâ entÌe nós. O Doetâ Acácío de P.riva (1863-1944) escÌeveÌâ o prólogo, em verso, c1âÌo está, e os pâpéis feminjnos lorâm confiâdos â âctdzes de Lisboa: MàÌy Lâurrl, Judite de Sousâ e Deolindâ de Mâcedo. Todos os consâgrâdos âmàdores locais entraÌarn nâ represenlâção- aaì apeio dumâ chamâda geràl o... Dor bem ! Um gÌupo de <girls> dos teâtros da capitaÌ compÌetaïa o elenco íeminino, ÁiÌlda estreà.Ììte no jonalismo ÌocâÌ, entrevjstámos ÌÌós, por essâ ocasião, üma das actdzes Ìisboetâs, Deoìind:r ale lIâcêdo, piÌra üm sem:Ì nário bâüêiÌense ('). A criâdorâ do célebÌe dueto <As Cartolinhas,, da Ìevistâ (O Dia do Juízo', ào pediÌmos-ÌÌÌe impïessões da Ìevistâ de AquiÌes de Álmeidr, considêÌoú â muito bem feitâ € foi-nos dizendo também qtre <este Lúblico d.o Ba'rreìra é mlito eiigen.te e seber (pre.íar,. Pârâ nós isso ìão crâ novidàde..,
Tâmbém,em 1935,escÌev€uArlu.- IJâetaa re\islâ Ldbias PintdíÌos, em 2 âctos e 18 quâdros,baseâdaem titos e costumeslocais, que subiu à cena Ìro pâÌco da S. D. U. Barreirense ((Frânceses>)nas noites de (') RêcoÌdehos os nú€rleni€ntês ìa plrle musjcâl: OÌquestrâ sob a Ìegêìciâ Auredo Reis de Càrvâlho, úomposta rela lianjstâ Ma â de Lourdes Nütes dê de VâsconceÌos CostÈ ìIâlo i vioÌinista Frrnclsco Cost. (Iê1o); vioÌoìce1o c râb€cão, Itduardo Couto ê AriüÌ Coutoi conceÌtinistà, tr{árjo Lopesi mâÌs lromretè e saxoroÌe, lor dois uúsicos dos <Irânceses,. (') <O Polo do DarrciÌo> n. 11, de l5-1\L193'1
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o TÀ-LfRO DE -\X{ADOÀÌìST!-1r ,rÁ UXrA TlÌ-{l[CÃO 2'1,28 e 29 de Outubro desse ano. Viriâto de Álmeida, t-toco1tupèrc<Zé MâÌâíeitiìs) e Augusto Quintino foram os <reis do riso). O conjunto dos am:rdores não desrlgÌâdoü. A baiÌarina Noémia Bar-raÌ, de Ljsboa, foi uma âtràcção valiosà da revistà, fér"til em <piadas pessoâis>bebidas xâ fontê de desentendimentos de c:rrácter poÌítico que enliÌo ocorriam xo BaÌ'reiro. A paÌte musicada, a cârgo de José Pinto RodÌigues, CârÌos Sarâivà e ÌIário Lopes, ssteve à aÌtuÌa dos méritos destes distintos músicos. Como estreânte, no meio rcvisteiro, AÌtur Bàehì, inteÌigente e ârguto, não podirì. espeÌaÌ melhoÌ.
Vejamos agoÌn o que se p:ìssâva por outros 1âdos,nesta âgradáveÌ djgressão etucadoirâ: Lá peÌo lJâiÌro Operário d:Ì CoÌnpânhia. União Fablil t.rmbém a aÌte de TaÌmà não andava desprezâdâ. Em 1925, acâÌinhâl'a â então Ligâ Ìnstrug:Ìo e Recreio C. LÌ. F. o seu (Gr"upo Dramátieo Boa Harmoniâ>, cujo título era ÌüÌlirLesperançiÌ de cottiÌÌuídade que, no entânto, Ìrão foi muito duÌàdoura, màs onde iá sobÌ€ssaíâ um bom amâdor e cómico d€ râ9â, quc cra Augusto Quintjno (,). ìtÌais taÌde, em 1931 34. dispõe a Liga de novo grupo dramático, denominado <Os Pontuais) (que confessâmos Dão nos recordâr já se cofespond€ranì sempÌe à denoÌniÌÌaçáo.. . ) , onde sobressâíâm os âmâdores FÌodndâ da SiÌvâ, Augusto Caì-\'aÌho Sântânâ e Josefinâ Sântanâ, e âiÌrdà Porfírio Madâ Ferreira. LÌma peça, €m 3 actos, que entaÌo Ìe1'arâm à cena no palco dâ Ìeferidã coÌectividàde (â 26-XII-1931), loí A Penn d,e M(]rte, àe forte inteÌÌsid.Lde dramática, em quê este úÌtimo amâdor, operário cufistâ, que voÌtaÌemos â citar, tinhâ um dos pÌjmeiros pâDóis. PeÌos meâdos dã décâdâ de 30, voltàm os àmàdores cufislâs à âctividâde. Um constânte entusiâstâ da âÌte cénica, Artur Duâïte Neto (que já 1br:ì um bon] :unâdor juvenil), ensâiâ um GÌupo Drumático IDfântiÌ de Liga cÌe lnstÌução e RecÌeio C. U. F., dirigido por Pàulino Ah'cs.
(') De norne com!Ì€to: Aususlo QuÌniino dos Santos. Erâ rjrror ìa C. U. F. N-âsceÌ. no BarÌeÌÌo, lendo ãqui fàlecido, conì 52 anos d€ idade, a 28-IV-1957.
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O I]{RR!]IIiO CONT!]MPOIìÂNDO Nâ bâse da organizâção desse grupo esleve Ayres FÌeire, empregaalo daquelâ empresâ, que, com João Silvâ, muito faciÌitaram âs sua; âctuações, propolcionândo-lhes também excursões váriâs. A Gatl, BaffoLh.eira, Cor&ção de Alíahìn, A Cig.ttÌra e a |-ornú!)a, l.l.oï do Mont1,e11o,etc. foram âÌguns dos êxitos desses jovens a.madoles.
Nâ S. Ì. R. B. (<Penìcheiros>), em 19:J1-92âpâÌece-nosoutÌo grupo dÌamático, <Os Lisos>, que tinh:Ì em António llaÌâcão, naturâl de MoÌà, um bom amâdor, cuja âctividâde se t ÌoÌongou nestâ coÌectivialade alu_ rãnte murto tempo, - tomando mais tàÌde, âqueÌe coniunto o nome de Glupo Drâmático <Os Penicheiros>. Em 1936, eslleiâ sê â B e 4 de Outubro, nâ sua sede, o <Grupo Drâ._ mátìco 31 de Jâxeiro), sob â direcção e com encenação do jí citado Podírio Ferrcira. NêÌe actuou um bom amâdoÌ, JoÌge BueÌo, que per_ tenceì'a âo eÌenco de <Os Pontuàis> e também reprcsentou nos <FÌân_ cesesr, o quâl já â morte âÌrebatou, aindâ novo. Em 1941, era alirector e encenador deste gr"upo o :ìmadoÌ MânueÌ Joâquim Vaz, que, mâis adiante, nos mereceú umâ refeÌência especiàÌ. Umâ alàs peças que este fez ali representâr foi à engr:ìçadíssima comédiì. Un" Am.ill() rlos l'ti,nbos, com Femândà Ribeiro, António Rodrigues, Joaquim pinâ e Silva e AntóÌìio Gârcês, entre outros. Foi depois encetâdor do mesmo grupo António José Cordeiro (António FiÌipe), que com ele rcIresentou aindâ em âÌgumas locâlidades deste distdto. Em 1938, prosse$Ìiâ o cÌupo DÌâmático e R,ecreativo do AÌto dos SiÌ\'ejtos com uÌn gruDo cénico, de cujo eÌenco fâzia pârte um ou outro àmâdoÌ que âctuara no (31 de JaneiÌ.o', seu quase vizinho. Mais târde, nos <Leçâs>, em 1943, António José Cordeiro dirige e ensâìa outro conjunto de âmâdoÌ€s, o Grupo Cénico Amizâde Barreirense, privâÍivo dÍÌquelà coÌectividâde. Com os seus pupiÌos, este tão prestânte como modesto bârreirense, estãvâ sempre à disposição das câsâs de âssistênciâ locaìs para levar à cena representâçõesem benefício dns mesmas. Uma peçà eÌegera suâ fâ\'oÌìta, a Moïte Cilìil, (que íoi do reportóÌio de Alves da Cunh:L- ReÌ.ta de Bjvar (r) ), a qual levou à cena (') RepÌesentâd. no Cinenâ TeâlÌo, d€sia vilâ, leh a 4 de JuÌho dê 192?,
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rcterldâ CoÌnraìhjâ,
O T]'ATRO DE AIÍADORXS TEM JÁ UMA TÌADICÃO Ì}or diversâs vezes tendo sido uma deÌãs em AbÌiÌ de 1946, (âindà com o gmpo cénico do Alto dos SiÌveiros), no Cinemâ Teatro, em benefício da San*r Casa da Miseúcórdiâ locâI. âctuando com Lucília de Oliveira (tâmbém fâdistâ), seu irmáo JGsé CârÌias de Sousâ, ÂngeÌâ Pâulo e outros, Na décâda de 30 e início da de 40, positivamente mais de umà centenâ de jovens e adultos (de ambos os sexos) pruticâÌâm nestà viÌà o teatro de amadores, que, aliás, só lhes fez bem, desembârâçàndo-osna dicção e no coÌrecto gesto, fazendo-ìhes perder âcànhamentos e tomâr tocão de rêsponsabilidâde re o público. l\'lâ. nênhum se ten,ou pplo DÌofisaionâlismo, IonandGo por uma o,)?ntúruque nào valja p"n" tio"n|" po. " umâ profissão mâis estáveÌ, E foi pena que âl$tÌìs desses amadores o não tentassem.
Cumpre-nosiÌ âbreviandoestâs notas g impressões,com pena de não thes podeÌ'mosdar maior explânação,como âlgumâsmere€iâm,mâs a extensãodo volume a que se destiìam tem um necessáriolimite,.. O que terá ficado poÌ ÌecordâÌ e rêâÌqar um dos novos barreirenses tomârâ a seu cârgo, pa1.âdaqui â uns anos prosseguir.., p/o?roefo que sim. E voÌtèmos â citâÌ às veteranas colectividadesrecreativas alo Barreiro. Enquanto na S. D. U. B. (uFrànceses>)perdurava â Ìêmbrancâ dê Hêr.ulàro Mârinho. in.irândo eo proòsêguiÌnenro do amadorismo teatmÌ, sucedendo-se os gÌ'upos cénicos (âlguns de ocâsião,é celto...) no desempenho de peçagligeiras no pâÌco da diLl coÌectiüdâde.Drincipàl'nenrenas tradicjonais darâqfêqrìvaò, umâ dâs quâiso Cemaval(quo reveÌou aproveitáveiscómicos...),-nâ S. I. R. B. ((penicheiÌos>) o amadorismo teâtÌâÌ também não ârÌefeciâ. António MaÌâcão, dirige e ensaiâum gÌÌrpo cénicoonde ele tâmbém se inclui como actor, com boa presençae bons recursos,lí o seu grupo que levâ à cenâ. numa séÌie de represenLlções,no pâlco dâ referida Sociedâde.de B0 de JaneiÌo a 4 dè FevereiÌo de 1950,a revista-fantasia1s"-oé PerìItaso,em 2 actos e 20 quâdÌos, oÌiginâÌ de AÌtur dos Santos Lopes ('), com música ale (') NaturâÌ de Alcôntâra (Lisboa), viveu desde â infância nô BaÌÌeiÌo, onde fàleceu,com 50 anos de jdâde, a 6-Il-1966. ErÈ ehlrèsâdo dè esdi!ório da C. U. I.
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O BÁRRXIRO CONTtrMPOR.ÂNEO
Carlos SâÌail'a e José Caetano. Com António Mã7acã.acomo umpère, repìreseìtavàm,entÌe outÌos amâdoÌes(em númerosde 30) cujâ evid€nte boa vorÌtadefoi reconhecida, Maria de LourdesVaz Pena,Mària ÁdeÌaide, âúistâ dâ Rádio, Odete dos Santos, Lucinda cândaxâ, Maria Luísâ Mâlacão,VitãÌiìa Rodriguese Zâida Rosa Bento, e no eÌencomâscuiino Augusto Quìntino,Arnaldo Lopes,CâÌìdidoBâptista, Domingoi dos Reis, Lâvínio V:ì,ze João Dias. I)sta revista voltou à cena no paÌco da S. l. R. ts., remodeÌadacom Ìrovosnúmerose com mâis a coÌâòorâçãorÌe António Teixeira,,na parte nìusicaÌ,nâs noites de 3 e 4 de Ab 1 do mesmo:uro, subindo depoisào pâÌco do Teâfuo MâÌiã Vitória, em Lisboa, nos diâs 18 e l4 de Maio seguìnte( 1).
Ainda nos <Penicheiros), na décadâ de 50, orgârìiza e dilige o já aqui mencioÌìâdo AÌtuì: DuãÌte Neto um GÌupo Cénico Infantil, que obteve muito sucesso, mercê da grande dedicâcão e da lâxa paciêncià de que este entusiâsta âmâdoÌ deu sempÌ€ pÌovâs. Desse gÌupo de jovens, âÌguns elementos já moços e moças desenvoÌvidos,€nsâiâdos por Lâvínio Vâ2, ('), ÌevâÌam à cena, em Junho de 1960, â opeÌ.eta Os Pescatlnres, de MáÌio Andrade Gonçâh'es, e, pouco tempo depois, rìesse meamo ano ainda, passaÌ:rm quas€ todos esses€Ìementos â constituiÌ um novo iÌgrupâÌÌìento aÌnador que Manuel Joãquim Vaz se incuÌnbiu de dirigir e oÌientàr, o quaÌ teve âctuàção meritória, âté à sua extinção em 1966. Fez esse grupo (de 1? amadores) â suâ estreia em ?, 8 e 9-l-1961, no palco da. sua coÌectividade, com a (sempre) deÌiciosâ comédia O a€d, íIa Ds{reld,, do trio Féiix Bennudes, Emesto RodÌigues, e João Bâstos. Dias Feíìzes, uma deliciosa comédiâ fÌâncesâ, de CÌaude-André
(') Aí a qiticâ Ìisboetâ afiou a penâ Ìrârã âpôntâÌ fraquezàs de montas€m da peçâ, dó süâÌda roupâ, etc. è do valor gÌoìÈÌ dà representação, ÉâÌ!ândo sè dó gnpô <àÌgumas Íozitas agÌadáveis e zJiradas e âlguns laÌmos de câÌa, qre saÌârtem ânt€ci!ãdâmente a6 pâÌhâ$... Enfìm, â reeìstâ não tinhâ dr2.rvallkra lara aqu€le teatro. Ai dôs Irâcos e desan!ârados... (') Já citadó ànieÌiouente. De nohe cohpÌeto: LaviÌrio Antóniô Nunes Vaz. Nascido no BaDeirq a 28 XI,192?. ÌndustÍiai.
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O TEAïRO IJIJ A]]IÁDOIìE.qTET]I JÁ L]\I-\ TNADÌÇÃO Pnget, A C&íleira ííd Verílade, comédiâ em 3 àctos, de Râmâdã Curto; LIaqos e Velhas, outra comédià em 3 :ìctos, de RaÌÌgèÌ de Limb.; Falar rertll.(Ìe & men.tír, fârçà em 1 a.cto, de AÌmeida Gãrretl; Casamento e MartullLú, comédià em 2 âctos, de D. João dÀ Câmâra; e A RãinlL(Ldo Ferrc \telha, comédiâ em 3 âctos, de càÌsorì KàÌìin, foranl peçâs Ìepresentadâs peÌos âmadoÌes desse gÌupo, dentre os quâis mâis âssiduâmente àctuâÌâm: lla â HeÌenà PeÌêirâ, (sobïiìrha do gÌande actor Artónio Pinheiro) pequenin.r de físico, mãs de âÌmâ e dedicaçãogrândes; Lígià ViÌeÌâ, outra eÌevâdâ d€dicaqão e umà utiÌidâde bem dotâdâ, em especiâÌ, paÌ'â a comédia; e, do chsmado sexo fofte, o primeiro, sem dúvida, Eugénio SiÌva, estudioso, dedicado, distinguido com uma Menção Honrosâ do S. N. I. e, depois dele, FeÌnando Saììtos, rmâ âgrâdáveÌ pÌesença, uma vontàde âo seniço do grupo. Outros ainda: Lâvínio Vâ2, âÌr1âdor de müitos r€cursos, em destàque no tealro ligeiro; António BâÌdaia, um estudioso tâmbém cheio de aptidões e de vontade, e José FeIIeiIâ, veìho amador sempre pronto pârà servíÌ o Teatro.
UÌna rcfeÌência sobÌe MânüeÌ Joâquim Vâ2, nâscido no BâÌreiro, 28-I-1902. Râpâzote aiÌ1dà, tomâdo do gosto pelo teâtro, recebeu deste a primeiÌos os ensinâmentos por José Maria Dupont. de Sousâ, em 1911. Fez paúe, depois, de diversos gruÌros Ìocâis de iìmadores e, em 1911ì, frequentoü o cuÌso noctuÌÌo de têâtÌo que AÌâúio Pereira dirigiâ Ììo Conservâtório Nâcionâl de Lisboa, Desse cüÌso fâziam parte entre outro,s, ÌÌene Isidro e Luís FiÌipe. Dada â suâ profissão de feÌToviário, foi, pouco t€mpo depois, colocàdo no AlgâÌve, têndo, poi. isso, abândonâdo âs licões. Nâ câpitâl algâÌvià dedicou-se, â pedido, a ensaiar grupos dÌâmáticos, tendo sido numeÌosàs âs leças que ensàiou e Ìevou à cenâ na mâioria dos pàÌcos faÌenses, De regresso âo Barreiro, Manuel J. Vaz reâctivou o <fogo sagràdo' do:rmãdorismo dÌâmático ìlo Clube Dramático e RecÌeativo 31 de Janeiro (tâÌvez peÌâ sua :ìfiridâde- contou-nos eÌe uma ocasiã, - com um cÌube que organizoü em Fâro e juÌgâmos que âìÌìda 1á existe: o Clube Recrcàtivo 20 de Janeiro). Anos depois, mais poÌ râzões de oÌdem pârticulâr, reforçadas ajnda por motivo de â refeddà coÌectividade barreiÌense deixar de teÌ pàlco, veio â dâr o seu concutso, com mais esta-
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ï O EÁBREIRO CONTEXPORÂN'O biÌidâde do que em outrâs anteriores ocasiões, âos (PênicheiÌos>, reno, vando a su:Ì âctividade de ensajàdoÌ em 1960. É um dos mâis denodâdos defensoÌes do coÌectivismo € dâ âctividâde cuÌtuÌãÌ e Ìecreativa das instituições popüÌares. TeÌn coÌaboÌado àssìduâmeÌÌte ìâ impÌensa do Barreiro, sendo aindâ corÌespondente, nestâ viÌa de aÌguns órgãos dâ ínfoÌrnação (de Lisboa e SetúbâÌ). É pâi da actriz Átinâ Vaz.
No inicio do ano de 1960, um gÌupo de joveìÌs, â maioÌ pàrte estudantes, do BaÌTeiÌo, inteirâmente inexpeÌientes dos segredos da âfte teâtÌaÌ, mâs confiântes nos seus recursos e possibilidâdes, fundâ o que eÌes denominâtam Teutro íl,e Bolso rÌ.o BaJ.rzilo, ÌeâÌizândo umâ série de espectácuÌosteâtÌâis no veÌhinho patco do Clube 22 de Noïembro. Foi um aÌvoroçâdo bater de asas da júventude. Peças (todas em 1 âcto) Ìepresentâdas: O Túnel,, ò,e LageÌkvist, O Lrïso, de Anton Tchekov e O Dia Segúinle, de Lüís Francisco Rebelo. Foram seÌìsacionais momentos de âÌte os que esse gÌupo (sob a orieDtâção de um profissionâ1 de Lisboa) proporcionou ao púbÌico, que os lou\:ou e incitou a prosseguir, o que, infeÌìzmente, não se veÌificou por muito tempo (peÌto de um âno depois àindâ re.ìÌìzâÌãm novo espectácuÌo), IoÌquânto os diíeÌ'entes rumos de vida de cada um desses râpâzes e rapâÌigâs ÌevaÌâm, em breve, à sua sepâÌâ{ão. Ficou, no entanto, a ceÌteza de um triunfo pelâ exteÌiorizâção da sensibiÌidade aïtística quê existe âdormecida em tâDtos jovens..- DÌes for?m exemplo disso. Registemos aqui os seus nomes: Maria Ìsabel do CaÌmo (futuÌa médicâ, bàreircnse), EÌisabeth SiÌvã (outrâ estudante, bâÌreirense), Miguel Eusébio de Sousà e AmíÌcâr Motâ (também futuros médicos, tendo sido este último o àutor dos cenários das peças), Luís Sarâivâ, Joaquim CaÌapez, Nelson Neto e Walter BâÌreìroB.
Mas o âmâdorismoteâtraÌ não cessavapor outÌos lados... Em FevêÌeiro de 1963, üâs festas câr[âvàÌescas,à S. D. U. B. í<Franceses>) estreÌ:ì.um ÌÌovo cÌupú Cénico JuveniÌ, em ÌaÌgo âcto de variedades.
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o r'ÌjATRo Dll Arr-A.DoÌrxs TllM J-L uMA TnAr)IÇÃO No ano de 1964, em Janeiro, coube âo Luso FuteboÌ Clube âpÌesentaÌ'um grupo cénico que o veteÌ-ano AntóDio José Cordeiro, já com mâis de meio século de armadorismoteâtÌaÌ, ensâiou com a caÌoÌice e a ousâdiâ do costume (fâúÌhâs de um Ìume aindâ trepitânte...), relrcsentândo pequeìâs comédias e correspondeÌìdo o púbÌico corn a suâ presença e simlaüa em ÌazoáveÌ nÍÌmero de espectácuÌos,
O TEATRO AMADOR DO BÀRREIRO NOS CONCURSOS DE ARTE DRAMÁTICA (AO NiV]'I
NACIONAL)
Após à foÌmação e o malogro de âlguns âgÌupàmentos que tendiâm a cÌiaÌ, no seu sector de Cultura, Recreio € Propagând:Ì, um GruÌro Experimentâl de Teatro, o Crupo D€spoÌtili da CUF, não desistindo de venceÌ âs dificuÌdades com que, nos anos de 1961 e 1962, depâÌou parâ esse objectivo, estÌuturà, ìos fins daqueÌe últímo ârÌo, novo agmpâmento que !õe em ensaios com umâ peça do genial MoÌièrc, .4s Vellrocvia.s de Scapin, comédia, em 3 âctos. Em 1963 <e1ltrâ-se,pâsso â passo, par'â um futuÌo pÌomissor no campo teatÍâ1>- escreve, lor essa aÌtura, o decidido impuÌsionàdoÌì destâ modalidade âÌtística no seio do Grupo Despodivo da CUF, GIaciâno Joãquim de AÌmeídâ Símões ('), que hâvjâ de tÌiunfãÌ dâ peÌtinácia e do âceúo que pôs ìla suâ âcção. <llesistir âgorâ âcrescentàvà- seÌia neg4r à própnâ existência dâ ârte !eÌà quâÌ temos pugnàdo (e lugnaremos), peÌo ideaÌ que nos tem levado âté ão sâcrifício, num espílito de boâ vontade, isento de quaÌquer ideia menos edificânte>. O êxito acolhe à reprcseÌìtação d.r dita peça, estÌeâdâ em Fevereiro de 1963 e levàdâ âo paÌco de váÌios sàÌões Ìocâis. X{as o câminho rì seguiÌ âinda não está totaÌmente desimpedido. Graciano Simões Ìamentâ o que já vinhâ à seÌ, desde outfâs épocâs, veÌhâ contrâxiedàde locâÌ-â dificuldâdes de recÌutâr elementos feüiniÌìos: (As nossâs ralaÌigas, aÌgumas com bâsíante geito, não se interessam por esta âctividade.
(') Nâscido no BâÌreiro, a 4ìx-1938. Iniciou-se no !âÌco âôs 14 ânos, numa Ìeljstà dâ S. I. R. B. ((Penjch.iros)), tendo Ée dedicado depois dos 2t anos ao teâtrô de ahadores â sério, É emÌrregadobancário,
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O BARIIEIRO CONTIìMPORÂNEO Diremos mais: os pais e os namorados das noss:rsraparigas nào querem que eÌas façam Teatro. Como se o Teatro fosse uma porta aberta ao vício e à depravação ! Pobrs Teatro, que tão mal o ìuÌgais ! Não obstante todos os dissabores, continuaremos â tentaÌ'>.
Aspecto de uma cena tlo 2." acto ie <<A Rdt.).,ìrat, (le Águtha Cttristíe), ütterpreTrukt por tmad,ores do g1'rLpoc.iLico aL(,DesÌ)ortíto dd CLIF. Da esqlteÌdo paro. a diteittt: Rc!.queLMa,ri@, Leonel CoeLL(t, José Bríto, FíLúrc Cardosa (ert parte e cobetto TleI.) solíL), Piedtde 'l'ones e João Soruítu
Insiste-se,agora, na propaganda. Em 1g64, duas conferênciassobre Teatro uma por Luís Sttau Monteiro e outrâ po1. Rogério paulo (respectivàmente em 15 de Maio e 26 de Junho) são lealizadas no Cinema-Ginásio daquela co ectividade. Procura-se comunicar esperanqa e entusiasmo, não deixar estériÌ o teueno, mas semear pârâ âÌgo de bom recolher. Em Fevereiro de 1965 (estava-seno ânÕ do Centenário da C. U. F.). Graciano Simões estrutura em novas bases o Grupo Cénico cufista. Seleccionaos seus eÌementos,pede melhores facilidades de trabaÌho e inicia os ensâiosde A Ratoeira, peça poÌÌcial da famosa Ágatha Christie,
O TEATRO D]i] AIÌÂDORES TEI]I JÁ UX'IA TRÂ}ÌÇÃO que é estÌeâdâ, â 8 de JuÌho, no dito Cinemâ-Ginásio, no 1." Festivai de TeatÌo Amador, integrâdo ndE comemoÌâçõesda âÌudidâ empresà ('). AÌto sucesso,mais quê suficiente p.ÌriÌ que o gÌ-upo de teàtro cuÍista bàrreirense se âbâlãÌÌçâsseâ fiÌÌnâÌ â sua inscÌição, nesse ano, no Concurso NacioÌÌal de AÌt€ Dr.Ìmáticâ do S. N. I. cm coÌâboração'com a FNAT('), em compctêncià com nâda menos de outros 43 gÌupos cénicos..- Integrado nâ modâlidade <Drâma ou Tràgédia>, dâ âctuação do grupo diz-nos eloquentemente o fâcto de ter: sido âpumdo pârâ as ïiÌÌais (') com mâis três outros àgÌupâmentos, âo fim dâs quais alcânçou muito justâmeìte o 2.' ÌugaÌ-.PÌémios: 2.' prémio de grupo (EduaÌdo BÌâsão>: 7500 escudos; 2.' púmio de encenação (Arâújcì PereiÌa): ciano Simões;
3500 escudos, â Grâ-
2." pÉmio de interpÌetâção màscuÌina <José Ricârdo>: 200 escudos, â Filipe CaÌdoso; 2.'pÉmio de inteÌpÌetação femirrirra uÂngeÌ.r Pinto>: 2000 escudos, a RâqneÌ Mâria CabÌita. Mâis dipÌomas de honrã de ilrterpretâção: â João Saràivâ e â José Brito. Em 5-I-1966, o Grupo Õénico cufista oferece à }etizadâ dos seus associados a interprctação da peça ìnfa.tttil O Segredo d/1 AI)eIlLa, d.e RicãÌdo AÌberty e, entretânto, pÌosseg:Lreâ ÌelÌesentâção ile A Ratoeira
OÌgârizado peÌo G. D. da CUI em see:uimento a lna ideia slscrjda poÌ f) A TâbaqueiÌa. Eomm paÌticÌpânt€s, aÌén do G. D. da CUF, os grulos cénicos do GruÌJo CuÌtumÌ ê Dêspôftivo da C. N. de Navesâção (com â leça,4 Supúteìra Pro.ltaì!sa, dc lederico GâÌcia roÌca, en 10-VI-1965) e o GÌlllo Cónjco de A Tanaqnejra (con â leqr Caed dc Pols, de Francìsco VentuÌa, en 3 VÌI-1966). (') Etu boâ âliura, quando jÁ pâÌeciâ pÌêstês â sogoìÌâÌ Ìrôr qúàse todo o ?âis à aclividade do anador:ismo teatral, na esteiÌa do tÌistè fih d. mâior paÌte daÉ antisas bandâs ci1ìs, cohêcârâh estes dois ôrs$lsüos â rmno\er ânuâ.Ìhenlè os mencio rados concusos, leÌo r.connccimerto da necessidàde dâ eÌistènciã de tais asrupâmentos (quer pertencentes â coÌectiridade6, qlcr nÌdependentes), cono fonte de educâção, culiurâ e Ìecrejo do povo. Umâ iniciatìrâ altanertê feÌiz I (r) ReaÌizadas €xcelcìonalmente ÉÌoÌã. no TeatÌo GaÌciâ de Besende, em âiènçáo às Cohehoraçõ€s do 8.' Cent€náúo ila IÌecoìquistâ Crisiã da
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O BARREIROCONTEMPORÂNEO em outros salões e parâ outros públicos, sendo ainda levada à cena em Lisboa, a 30 de AbriÌ (1966) ('). Novamente nesse ano de 1966, a 7 de Outubro, no Teatro Tivoli da capital, nas finais de outro Concurso de Arts Dramática do S. N. I. e com mais 11 seÌeccionados de várias regiões do País, apresenta o Grupo Cénico do Desportivo da CUF a peça Ca'tranz do Céu Três Anjos, de Alberto Husson (tradução de Manuel Fragoso), obtendo as seguintes distinções: 2"
n r ó r n in
r ìp
orrnn.
1." prémio de interpretação mascuÌina, conferido a Manuel Alpathão Costa; 2.'' prémio de encenação, conferido a Graciano Simões.
Uma ceno, d& peçq, Caítarrl' do Céu Três Anios, peto Grwo Cénico do G. D. da CUF. Sentarlo poile "-er-se Manuel Alpalhã,o Cost@ (1.' p,rénia de interp,retdção masculina). De pé, da esquenl,a para a d,ireita: José de Brito, Jodo Sarahta, Raquel Maria e FíLìpe Cardoso
(') No I Ciclo do Teatro Amador da C. U. F., incÌuído úâ (Campanha dos 10 tostões pata uma casa>>,a favot da Cruz Vermelha PoÌtuguesa. PeÌo elevado agrado que alcançou, recebeu o GÌupo Cénico do G. D. da CUF a (Medâlhâ de LouvorD desta humanitária instituicão.
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O TEATRO DX AìÍADOIìES
TE}Ì JÁ L'ìIÀ TITADICãO
A este bÌilhânte cicÌo do teâtro âmâdoÌ do G. D. dâ CUF ficâm Ìigadós os seguintes ÌÌomes, em conjunto: Dnaenação, üreccão de cena e cenárÌos: Grâcìâno Simões. Ficha turtístüa: António Pedro, José de Brito, RaqueÌ Maria C.rbdtâ, MaÌia Rosâ, Zóliâ Coüeiâ, Filipe Cardoso, João Sâxâivà, Manuel AlpaÌhão Costâ, Vítor Ban€to, Leonel CoeÌho, Romeu do Rosário, NêÌson Soâres e João Cãbâço. Ficha.. técnice; Edmundo PineÌâ, ArÌindo de tsÌìto, CâÌlos Louçã MeÍdes, RâúÌ Gonçi.tves, José NàzáÌio, UÌisses Coüeiâ, António Noïã, EÌisabete Sàntos, Zéliâ Sântos e Irene Maríâ.
Aos concursos de Aì-te Dràmática do S. N. L a que acabámos de fâzer referênciâ tâmbém coÌcoÌreu o BaÌreiÌo com outÌo gÌupo cénico de amâdoÌes, o dâ S. l. R. ts., que, emboÌa não houvess€ conseguido cÌâssificar-se parã as finais, não deixou de reveÌâr quaÌidades, se bem que sem prémio aÌém daqueÌe que rcsuÌtâ do consoÌo e do desvanecimento que tràz o esforço reãlizado alrâ\'és de calseiras e dificuldâdes de toda a oÌdem. A actividade deste agrupamento dq amadores dos (PenicheiÌos, cessou em 1966, com a representação da revista tslíi La Horo!, eln 2 actos e 22 quadros, de Mário Cdstino da SiÌva, com músicâ dcì baÌÌ€ircnse António TeixeiÌa. d€ José Alberto e de FeÌiciano Tonicher.
O TEATRO AMADOR DO Ì]ARREIRO NOVAMENTE DIST]NGUIDO EM 1967 Em 1967, coube a v€z â outro gÌupo dÌâmático àmàd.oÍmadë ìn BãÌreiÌo, de ser dìstinguido no anuaÌ ConcuÌso de AÌte Drâmáticâ promovido pelo S. N. L com â coÌaboÌaçãoda F. N. A. T. Foi o CÌupo Cénico OpeÌáÌio do Despoúivo Operárìo, â popuÌü coÌectividadedo BâiÌÌo dâs P:ÌÌmeirâs,desta viÌâ. Constituído por tÌeze àmâdoües(onze dos quâis :rÌi toÌnaram o primeiro contacto com o paÌco), compâÌeceueste gÌüpo :ìo rcferido certàme, com à Ìrepresentâção, no Teâtro diì TÌindâde, em Lisboâ, no
O B AR R E IR O C ON TIÌMP ON ÁN E O
('eta
ïíntvl dct <<Auto rlo ConqndecitÌa>, rcrreserttado pelo Gntl)o Cénico do <<Deslo/ti7)o Ope,t'á,rio>>, aÌo Barreiro.Mai.o -1967
dia 3 de Outubro daqueìe ano, d.oAuto du CompatlecüLa,farsa em 3 actos, de Ariano Suassuna, com que atingiu â fase final, sendo distinguido com <Joâquim de Almeida>, na categoriâ A (grupos o 2." Ìugâr-pÌémio de amadores, dirigidos poï amâdores). óptimo gaÌardão, que premiara escâssosmeses de presenças nem sempre assíduas aos ensaios...('). A Fernando Maia, peìo seu valioso trabaìho de encenaçáo foi atribuído o 2.'prémio <Lucinda Simõesu,bem como o 1.'prémio <Nasci-
(') Fi,clm &rtísti,a7: Fit:rr-lno Maia, Fernando Maia, Francisco Ferreira, Martinho Oliveirâ, AÌnaldo l{arques, José FiaÌho, Manuel Nazaró, Maria Manuela, Rogério Gomes, Camiìo Oliveira, António José Diogo Bâptista, Maria de Fátima. Fìclta técnica: encenação: Fernando Ìllaia; cenografia e montagem: António Mestre; sonopÌâstia e luÌninotecnia: Nelson Barreiros; contra-teg1'a: Manuel Fernandes e Joaquim Carraceno; caracteÌizãção: Luís Pereiral ponto: Má1io Monteiro; eÌectricistâi Joaquim Ribeiro; e mâquinistai FÌancisco PaQo.
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o T I it A T R O D It A XÌ-{ D O R L i S ' fE 1 Ì JÁ U nÍÁ TR ^A Lri Ç Ã O
mento FeÌnandes', peÌa suâ notável interpretâgáo; e a seü irmão !-i1' úino Maiâ, um diplomà de rnér'ito, iguaÌmente peÌo seü tâÌelìto iÌrt€r' Um notável sentimento de equipa, tânto dos eÌementos dâ ficha aÌdísticà, como dos (iguâlmcnte vaÌiosos) eÌemeÌÌtos d:Ì fichâ técnicâ' ilescie o cenógÌafo âté âo màquinistâ, umâ voììt:Ìda firrne de vencer' umâ boa coordenâç:Ìo de l'ontâdes, - eis o segÌedo do triunfo, como foi o aleste grupo, actuando nüm mcio modesto, nÌas' efecti\'âmeÌÌte, com possibiÌid.rclesde fâzer Aïte, peÌa qurÌidade do elenento hurtttno' Ìo ürmìnÌÌo duma trâdição do BtÌÌÌ'eiroQüe não deixe ile prosseguü
O grüpo ànrador reatraÌ diÌigìdo por Grâci.Ìno Sjmõcs, que se LràDsferiu pârr o CiÌube 22 de NovembÌo, cm 1967, onde se cÌonstituirÌ em Te.Ltro d.e unsoio tla fio rreíto (TEB), teÌrdo coÌrcorrido (xo Ì'efe d(l âno) âo certâme do S. N. Ì. com a peç:Ì (ln llolnem Só, de Oostâ l'€Ì' Ìeirât pross€gue a suâ âctividade dïâmátìc?Ì rìâ cÌitâ colectjvid:rde 1e_ creativa, âgregândo novos eÌementos dos quais müito há a espeÌâr do scu âm0Ì âo 'fe:rtro,
No Lavradio, o âmadoÌismo teâtr:J t;rmMm loj pÌ'âticado por !ádos gÌupos de sócios e infÌuentes dâ Sociedâde ÌrilaÌmónicâ AgrícoÌa Lavradiense. Oomo â sede desta coÌectividàde Ìrão dispunhâ de sâlão sulicientemente âmpÌo pâra montrgem dos cenários, às récitâs renÌiziìvâÌn-se Ììum bar'Ìâcão peÌto da Pr!ça 5 de OutubÌo, centro da àntigâ r jl:t. Nos fiÌÌs do século pâssâdo e princípios do actuaÌ, Ìrouve um glupo cénico ensàiâdo poÌ unì iÌÌréu, de âpeÌìdo Castelo Brânco, que elâ escÌrtuúrio clos Câmìnhos de FeÌìo, :ì que sucedeu outÌo grupo ensaiâdo poÌ Pàula Bastos (que foi pÌoprietário dâ ântigã Quinta d{s Pâlmeiras), no qu.ÌÌ esle tâmbém ÌepÌes€ntàvâ, coÌn Rui GãÌv:ìo X[exiâ e airìda ]{âÌ'tiniâno PereiÌa, Ester Pe1€irà, JúÌi:Ì CoÌâzzi Costâ e IloÌes PÌ:Ìiâ. Apareceu depois outro gruÌro dÌâmático dirigjdo por ArtuÌ Couto, em que este actuala conl Eduardo Pereirâ, JeÌ'ónimo Antóni{r dos SârÌtos,
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I
O BA T IìR IÌO C ON TE ì{ P OR Â N E O
Joâquim ÕigârÌito, ItaluaÌdà Coüto, CÌaÌisse PereiÌa, Lucinda Mâriâ RoalÌìgues e llâÌiâ Gomes, entre outros eÌementos. Quase todos Ìâvmaliensese a maioÌ pârte dos eÌement s masculinos, feÌroviários Artur CoutíJ eÌâ uma vocàção. N:L comédiâ O AlkÌga de Pezill€, umâ das peqâs ale miìis agÌailo que o grupo Ìevou à cenâ, te\:e desemÌìenhonão infeÌìoÌ âo de um profìssio aÌ. Mais moaleÌnameÌÌte,na alécadâale 40, suÌgiu um novo grupo cénico diÌigiclo poÌ Mário de OÌiveira ('), amador de bons ÌecuÌsos e tâmbéÌÌ âutoÌ' teatÌâÌ que, tãnto no Lâvrâdio, como no BaÌ-reiro e âinda no conceÌho da \[oita, ïepresentou com âgrado No ano de 1962 (no Ì]âIco ala ÌÌova sêde dâ S. F. A. L.), voÌtou a actuâr com novos eÌemeÌìtosÌâvrâ_ alienses,ao laaio ale outÌos, dos antigos. A dedicàção lelo amâdorismo teâtra1 está ali hoje âdoÌÌnecidâ, mas não extintâ É muito possíïeÌ que, com a conciusão dâs obras ilo novo edifício dàqueÌâ colectividade, essa <châmâ) voÌte a surgir Ìlas novas c:Ìmâdâs' NA
FREGUDSÌA
DE
PALHAIS
A ÍÌeguesiâ ruÌ'âl aie Pãlhais tâmbém possìliu grupos de âmadoÌes teatrais, que atirgiÌam reguÌaÌ crãïeiÌa. Na sede dâ freguesiâ pelos anos de 20, Ìepresentâva o conjunto cénico do Cïupo RecÌeâtivo União de Pàihais, fundaalo ÌroÌ Frâncisco Monteiro JúnioÌ, 1' sàrgento dâ Armaalâ, que diÌigiâ â enceÌÌâqaÌollais tarde encenou esse grupo MânueÌ Lopes ile CarvaÌho tâmbém 1.' sargento da ArÌnadã Em 3-Ìx-192?' apresentou-se no Cinema Teatro, desta vilâ, leÍando à ceÌ.a Ílosd' d() e a coméiliâ em 1 àcto Choro o?i ri?, ? - AgÌadârâm à !Ìâteia' ÃiÌrt,9 Monteiro Júnior', que àcàbámos de citâr, nâscido nâ Foz do Douro (PoÌ-to), a 1á-ÌIÌ-1894, foi um bom anador dÌamático, tendo cultivâdo
(') d. Assehbleiâ ç€raÌ dn s- F Á L Nâscido eh Lisboa' -{ntjgo lresitlente vei" para o LâlFdio côn 1 anos de jdade É emlrèsado de escdtóÌio a rr irr-rorr, (') R€ÌrresentaÌám: CaÌtos dos Sanios Ìosa, AntóÌio P€reir' Diâs, l!Étefâni3 xlonteiìo, rtáhel de OÌiveirâ, ManÌel de OÌiÍeiu lonies, UânueÌ LoÌres de CarÌaÌho, (que ensâiou â nì€sma rreça), ?onpeü dà Silvã, Irarcisco llârto Costâ, João xÍâleus ê José M. dâ Silta. O poìto erâ Tiâso dâ Silt., e o conta-regra Mârceliro P de Linâ. NÁo fâlt.âvan, na ficlà ârlistlcâ, elêm€ntos da ÀÌmâdâ do tizinho Vale d€
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O TEÁTRO DE ÁXIIADOÌtESTE]I J-{ UÌ1.1.TTÌ-{DIÇÃO a ãrte de ÌepÌesentar desde os 14 anos. Foi eÌe qu€m oÌ'ganizou, depois em 1943, o gÌ-upo cénico pri\''ativo da Sociedade FilaÌmónieì União AgrícoÌâ 1." d€ Dezembro, de Santo António dâ Chamecâ. Depoìs de ter perconido boa parte do mundo embârcado em vâsos de guerrâ, vieta prestâr sen'iço pâra os Estabelecjmentos da llarirrha de VaÌe de Zebro. Tendo chegâdo à ser convidado peÌo graÌÌde âctor CarÌos Sântos (1871-1949) pâÌâ ingÌessâÌ na coÌnpânÌrÍâ que eÌe dirigi:Ì, FÌ'âncisco Monteìro JúnioÌ preferiu não trocar â srÌa câÌreir:ì de mâÌiìrheiro peÌã vidâ de teatro, com receio de que â famíiÌâ viesse a softer âs contingônci:ìs de que eÌâ é susceptí\'el. Quândo l\{onteiro Júnior (que faÌec€ria â 31-VII-1960, em PaÌhâis) deixou de fâzeÌ perte do gNpo cénico da S. F. U. A. 1." de DezembÌo. tomou a suâ diÌeção Albedo Pinto, também sargento da Anì:Ldâ e, por fim, V€ntuÌâ Diâs dâ SiÌvâ Cunha, que tâmbém Ìepresentava, com .rmadoÌes locâis de muita \'ocâção. Actuâlment€ não há gruÌ)o cónico. Em Coina, tâmbém houve unr glupo dramático, denominâdo u.luveÌrtude CoiÌìense), recheâdo de guapos ralâzes e de interessaÌÌtes meninâs residentes n:ìqueÌa povoÌqão, e que hoje são respeitáveis seìhoras e coÌÌceituados vâÌões, já tâh'ez sofrendo de âchaques e rodeâdos de netos... ó juventude, que não ïoltâs1... Não nos recorda se âlguma vez vierâm representâÌ ao BaÌ-reiÌo. Em 30 de Outubro de 192?, sabemos que lorâm representâr a St.' AntóÌÌio da Chânìeca o Jaãa Corta-Mar. que eÌâ peçã üìÍâlível (um dÌâma em 3 âctos, e fâltâ acentuâÌ: emocion.rÌìte) no r€poÌtólio de parece que todos os grupos dc âm:Ìdores de teâlro dos pritcípios deste sécuÌo. Do gÌupo coinense eriÌ €nsaiâdoÌ (e também âctor) DomiÌìgos Soêres, naturâÌ de Covâ d:Ì Piedâde. que eú técÌÌico de r.inhos da Sociedade de AgricuÌtura de PortugaÌ, em Coina. Não temos ÌÌota de, posteriormente, o interesse peÌâ Aïte de TâÌÌÌla teÌ poÌ âÌi Ìevâdo à formâgão de no1'o gÌupo.
C) nepÌeÉertnranr Domirsos SoaÌes, João dos Saníos CÈiieiro, João !'râncisco Pé Le!€, Iâriâ Martinsj CéÉar e RaúÌ llaÌtirs, Jôãô -{Ìves, uâriâna tesÌE Clâro e Leonor de MeÌo, Lázâro D. Mol€iro e Múrd
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O BARREIRO CONTEIVIPORÂNEO
ACTORES PROFiSSIONAIS MÁRIO PEREIRA - Actor de teatro e de cinema. Nascido numa casa da Rua 1.' de Maio, do popular Bairro das Palmeiras, desta vila, a 12-V-1933, filho de António Pereira, ferroviário, naturaì de Riachos (Torres Novas) e de AÌbeúina Milheiro Pereira, natural do concelho de Idanha-a-Nova. Tem o curso de Teatro do Conservatório Nacional,
MÁRÌO PEREÌRA
A.tor de Lisboa, tendo chegado a representar em grupo amador do Barreiro. Estreou-se, como profissional, em 1955 em Lisboa, no Teatro Monumental, na peça A Seuera, de Júlio Dantas. Em 1959, foi galardoado com o Prémio NacionaÌ de Cinema (Interpretação) para o melhor actor de cinema desse ano, pela sua actuação no fiÌme A Luz rem do AIto, atribuído peÌo S. N. I. Posteriormente entrou também no tilme Um Diu cle Virl,a. Em Dezembro de 1961 foi justamente louvado pela crítica, que considerou brilhante a sua actuaçáo na peça de Henrique Kleist (1777-
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O TEATRO DE AMADORESTEM JÁ UI,IA TRADÌÇÃO 1811), O Príncipe d.eHomburgo que subiu à cena no Teatro da Trindade. Estava então integrado na Companhia Nacional de Teatro. Tem representado Shakespeare, Goldoni, Carlo Gozzi, etc., actuando também no Teatro da TV. Considerado actor de grande futuro, é casado com a actriz Fernanda Janeira de Sobral Pereira ( Femtamd,ade Morttemor). ALINA VAZ - Artista dramática. De nome completo: AÌina de Xiloura Guerreiro Vaz. Nascida em Fâro, a 19-I-1938, veio para o Barreiro com a idade de 6 meses. Filha de Manueì Joaquim Vaz, antigo amador dramático barreirense e até hâ pouco ensaiador de grupos cénicos, g de Emília de Moura Guerreiro Vaz, natural de Tavira. - Com tendência para a arte teatral desde menina e moça. AÌina Vaz fez o curso de teatro do Conservatório NacionaÌ de 1955 a 1957 e possui o Curso GeraÌ do Comércio. Ainda aÌuna do Conservatório, inicÍou a sua carreira artística em digressão à província, com A. M. Couto Viana, em teatro da M. P., e também no Teatro do Povo, com Ribelrinho. A sua estreia, como profissional, registou-se em Março de 1958, no Teatro Nacional D. Maria II, com a pega Comedi{rnres. Nesse ano também actuou na TV e, a seguir, entrou no elenco do fiÌme ALINÀ VÀz A Costure'irinha rÌa Sé, participando em Actríz 1959 no de As Pupilas d.o Senhor Reito,r. Tem feito parte das companhias de Orìando Vitorino e de GuiusepeBastos,bem como da de Vasco Morgado. Em 1961, forrnou o grupo <<A Carroça de Ouror, que terminou no ano seguinte. Em 1965, entrou para o Teatro ExperimentaÌ do Porto, onde representou Gil Vicente, Molière, Camiìo, Max Frisch, etc. Em conjunto tamtÉm já representou Shakespeare e Garcia Lorca. Percorreu em digressão artística AngoÌa e Moçambique, em 1960, voltando a estas provincias s visitando a África do SuÌ (1964). Durante todos estes anos representou com reguÌâddade na TV e na Rádio. Seus êxitos mais representativos: os que obteve nâs peças Ele, EIít e os Men'inos, A MaIa de Bernartlette e Com geito tai, Virgínia.
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CÀFÍTUÌ-O VII
FACTOS E FIGURAS DA VIDA ARTÍSTIOA E RECREATIVA DO BARREIRO Duas foÌâm, 1üÌldâmentâÌmente, as actìvidàdes aúísticas e cultuÌâis herdâdas dos baÌreirenses do SécuÌo XIX peÌos barÌeiÌ€nses do Século xX: a Art€ MusicaÌ e â Afte TeatÌaÌ. Já descÌevemoscomo ertão Ìrasceram e se desenvoh'eÌâm ('), SobÌe âs antigas bândàs de música (que foram ciÌìco neste conc€lho tão lequeno), só poÌ pouco é que o pÌetérito não se confiÌmâ na toftÌÌidâder Ì'estâ umâ-â bândâ de música pÌìrâti\'â do Grupo Desportivo que dâ CUF bem cãtegoÌiz:Ìd.1 se mântém, como represeÌÌtante de urì1 temÌro em que todas elàs, coÌn c Ìuzimento e o cÌangor dos metais, eÌâm a aÌegda e o orgülho dos seus admiÌ-!1dores,despeïtando não poucâs vezes eni;Ì'e estes tânto entusiasmo e espírito de competição, como hoje se obseÌvâ em certas pugÌlâs desportivas... SimpÌesmente a tendôrcìa para .L pÌáticà e o estudo da Música é que Ììão moÌreu no Raüeiro. Aprendizes dâs ãÌrtigas bàndâs extintas pr"oss€guiÌam nrì suâ àrte e aÌguns são hoje mestres distintos, como,
,(tr úLt:,itat s(ci.r - C^p. I{l)i--Ls l') \,1. O B.rreÍra AftilJo t. nla.l.arnÒ Or tri:meír's tcdLros. tla.les reúartbas .Io Búrtira; . Câp. xxxÍ
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O BARREÌRO CONTEMPORÂNEO
FÊÁNcrsco FEREERTRINDÁDE (Maestro)- Noscell t1.o B&,ìreiro a 9-XII-19l,i. É ?"Lttor de c(Lnçíiesque correln mutl(Lo, como, por eremnlo, a !(Cenção tlo llar>>, gl.ftNnal,o enl ll poíses pekts m,a'íores t:alores ,nuwliais Ia música, Ligeíra. Aos ];J cLrlos(Írm.eça,Ìta tocac" bonclolint e baujo erL conjuntos locais, e a,os 1l io, compunlut Com ErÌuartLo Crtuto, do Latrad.io, eple ìÌeu. a tocar ',-io[ino e com. Luis Ferreìro, do Ba.tre.íro, aprewleu, .Iarinate e requinkr. Tocott aindt na banulrt tlos <<FyuLccses>> ent . t , t . . t 4 [ a; r . o r g n t l ; : o , t a . b Ìp.. t , pì : udÒ . , pt nt ' lagualo ( ' . ,,a Q ct , ' , t u U F.. , r t n , ç " , t freq1rcì1tft|"o C o1t.s er ,-atório de Lisboa, como a|urLo eïterno. Aos 79 ã]Las itlgressa La Armada, é com.po,Ìk1ttelct respectira bo.,trltt, cou,tbnn a aDerÍeìçoar se trc Consert,ató,yìo e .,'n'ê ( n . L l , nt ãf t nf l, . 11,, ' r qt , ! t r a s l ì s b o " t n t tü.tLa cI&. qúaìs n ufantt,Ia <<.Tosclbr.Mais krc|e, cohto clLefe de orquestra, (làrìge grupos orqTrest,taìs,üuito dscendentlo à. popu.Iariclade tzas suas'cligres_ sões.t'or.torlo o Po;$, ì)ttelJ1u(tozcs Companhéirõ5 da Alegria, r:crn.Igíejns Lectro, Aìrto1"de ünerosas cançõestle gronde stLcessoe d,a música rle tó,rias reL"?ate,a,enl conlurLto co.ìrì,outr.rs co rotitoì.e', teÌL tambétuL rÌi,rigirh.t tL O,rq uPs, t r n, L; 9. ; r c / j, Á. qr pl ú L s t i d ; o . q t p r n a s t , . t , u t o r e s u É , r ; . " p " 1 " L rabolh0(lore*D.l eug ^.roü q Tclerisã,o E.:tpelihlelLttl ern 1956 e no rlesrno . ano a.TV oficíal. Ja f ez.musíca paro alglLl;s ïilmes e tem 1)ó,rias desl,ocações e0 _es_Lro,tugexro, cotìÌ. artistÍs nacionaìs, coLlLerLl.odístìnções tã,o só ox s.uu-s ht.elodias cano t&tìtbóm as sÌ!.(s orquestracões. I'osstLi, eittre oútros prémios: 3-,'@ F.esti"^alcla Figueira ia Foz, ii.. clo Festí."-al(l.e T&x)iro, j.;,2., e 6.' clo Festi.ral tJe LualLdtu (19$S) e Di.plolnu da Casa ia Innretua. Jí, ,An;giu cerce ie 500 a.rtistds, e rlo:t naiores urLa ïA, (ÌelLtre os qtt.ais atgurts rlos mais consagt acÌos ca1ú:olLetì:ttasm1t,tìdiais
por exempÌo,o câpitão José Pinto Rodrigues (r) chefe de Banda MiÌitar (que foi aprendiz de música e, depois, executante s subchefe da banda dos <Penicheiros>); e o tenente Carlos da ConceiçãoSaraiva (:), mes-
(') Nascido no Barreiro, a 2-VII-1909. Aprendiz de requinta âos 18 anos, saiü à estante na bandã dos <Penicheiros> a 26-VI-1928. Em 1927, ingressou na vidâ ltofissional como soÌdado-apt endiz de música na banda da G. N. R., onde a sua cârreira se pÌocessou ràpidamente, tendo sido aindâ componente de orquestra da E. N, Em 1947 passou ao Ministério do EÌército, concolrendo depoìs a regència de bandas militares, por concÌrlso que venceu bÌilhantemente. É câpitão-chefe de música, (') Nâscido em AÌandroal, a 24,I-1970. Começou a sua actividade como clari-
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VlD-{ ARTÍSTICA X RECÌIEATIVA tre-adjunto da Bàndà da G. N. R. (que foi âprendiz de músicâ dos <FHÌÌceses> e, por Íim, seú derrâdeiÌ-o mestre) -ambos tâÌentos musicâjs que nestâ YiÌâ se foÌ'ÌnàÌâm. MáÌio Lopes, nâturâl do Baüeiro, componente dâ bandâ dâ G. N. R., e saxofonista de grande méÌ'ito, que vem coÌâboÌãndo em câtegodzâdos coniuntos orquestrâis de Lisboâ, foi tambóm um dos aprendizes dâ band:r dos nFrânceses>, Como ÌioÌinistâ e chefe dumâ dâs oÌquestras âmâdoras Ìocais, tâmbém se destâcol1um oulÌo filho do BarÌeiro, que traziâ melodiâs dentro do peito: o actual mâestro e inspiÌâdo compositor Ferreï Trindade, paÌâ o quâÌ só um âmbiente como o de Lisboâ lhe podia ofereceÌ condições de ÌeveÌàï todo o seu tâlento, Já em épocâ antedor à destes musicistâs, José Simão do Couto, outlo distinto vioÌjnista, aÌuno dilecto de Jú1io CãrdoÌìa, e seu iÌmão, Aúur Eduârdo do Couto, ambos nãscidos no Lavrâdio, brilhâÌam iguaÌrÌ,êÌ.têêm \ir'ir" o'quesiri. dâ .àpìi.â..
O Jazz, essâ ÌÌova mâneirà de tocar músicâ oriunda dos Estados Unidos da Américâ do Norte, tâmbém eÌÌtusiâsmounumerososjovens bàÌ?eirenseÉ,quãndo do seu apârecimentoem PoÌtugâl, E logo vários conjuntosse folmâlâm nâs sociedadesde recreio, com gente que só poÌ essemeio tinÌrã oportunidâdede pÌâticâr üm instÌumento, de dar expansão às (câ!âÌgâdàs>dessefitmo que deixava para tÌás (vencidâ, mâs não coÌÌvencídâ... - quânto â nós) a música melódica,compâssadâ, tranquiÌa. E veio â onda do Jazz... No decuìsodos ânos de 30, logo dois con-
netista, aôÉ 1? ânoê. É actuaÌmente tenênüe-chefe de bandâ de música, na situácáô de 4ser!-â, continlando a ser o cÌâÌinelìÉiâ-solrsta da OÌquestra Sinfónicâ da E. N., ÌusâÌ on.le se fúou, poÌ concurso, em 1945,
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O IIARR,NIR,O CONTEMI'OÌi.iNËO
juntos de jazz, eÌìtre os mâis (') se de,stâcarârn.Foramr o (Penicheiro-Jazzr, dâ SociedâdeInstrução e Recreio BâïreiÌense, e o <Fr:Lncês-Jâzz) (luldado a 2?-VII-1930), da SociedãdeDemocÌáticâ UÌÌião BâfÌeirense. Pri\,âtiÏos dâs respectivas coÌecti\'ídâdes, dispuìhâm de todas as con' dições pâÌa se torÌìarem boÌ]s àgÌup:mentos musicâis, como Ì'eaÌmenle foÌâm. Em 1934, dirigi:r o <Fràncês-Jazz) Mário Lopes. Nâs freguesias do BaÌreiro, outros gÌupos se formârâm tàmbém, dos quais reãl!âmos o Jazz do GÌüpo Recleâtivo União de Palhais, que, em 1930, chego] :r dispor de 15 executantes. Uma pequenâ banda.-. que veio, poÌ ïárias vezes, à sede do conceÌho, abÌilhântâÌ bâiles e â1gurs esp€ctácuÌosculturais ( "). Em 1932 existia Làmhêm o Jazz nsuÌ e Sueste), sob à dilecção de Jâcinto IsidÌo. Em 1035, hâvi:r ainda, nesta viÌâ, a <TÌoupe-Jazz Os Sempre Fi:res>, do GÌ'émio DÌâmático Instruqão e Recreio 31 de Janeiïo, conjunto que perdurou poucos anos, nâ sua fase iniciaÌ, pois esta mesma coÌectividâde já em 193iì apresentrÌvâ uma (OÌquestrâ-Jâzz), dirigidà pol F1âDcisco AÌves RodÌ'igues, um boÌr1e:recutânte. No âno de 1936, formãra-se também, no BalreiÌo, umà <OÌquestrâ Típicà BâueireNe>, em quo predominâvam irÌstÌum€ntos de coÌda, mãs que não ì,iingou muito temlo. A Ligâ de InstÌuçáo e RecÌeìo dâ C. U. F. também possuia jâzz pÌiÌâtivo. A seguiÌ', €m 1938, um dos muitos habiÌidosos músicos que:Ìqui orgânizâ despontavam- GiÌbeÌto Bravo, bom saxofonistâ, já fâÌêcido e diÌige outfo conjunto de jàzz: :Ì uoÌquesfuâ-Jazz PopuÌaÌ). Algumàs dezenâs de jovens músicos, repârtidos peÌâs mais desta cadas colectividades rccÌeâtivâs do BâÌÌeiÌo, movimentâvam e âlegravâm as süâs festâs, âs suâs reuniões sociâis. E Ìá peÌos <Leças) (por 1940/41) era a buliçosâ Troupe Jazzo (Os Lusitânos) que aiegrava os seus bâiÌes. Cr€mos ter sido, poÌém, em 1940 que no\:â lâse se começou a pro-
(') Por dsa é!oca, trrrja, relo menos, mâis os sesuintes gÌulos de jâzz: <Os Túr!ànhas), (Os Càipna$), (The MêÌody Bând Os l-co$) e (oÊ AlcsÌlsr. (") Lrrtàdio ÁgÌícola possnir o jâzz lrir'.iito da Sociedâde !ilErmóni.â Lavi2diense e em 1!11, loi Êornado tâmbéú, ali, o <DâDcirs-tã22,, diÌjgido por De Sânio -{ìtóìjo dâ (lharne.â, Dotuirgos Vârg.s. Em 19116,lìrri. um (lor-Jazz). jâzzes, Urião Aslícolâ tenoÉ noticia il. dois neD nenos, da Sociedâdc liÌ!Ìhónjca 1 .'de l lez . m br o, . de Coina, a ( TÌ ôu p e J a z z r t € l o d y O s C à s c â $ ( u h l í i u l ô . ì ê á - "r "r o9 . po. . . J p . < O qT : . . . "r."" .. ": -J
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YIDÀ ARTÍSTICA
E RECÊXATIVA
cessârno sertido de reunir os melhoÌes eÌementosentão dispeÌsos,em orqüestrasde maioÌ fÌrndo e âlresentàção.O màis âcentuâdomovimento nessesentido operou-serâ S. Ì. R. B ( <Penicheiros> ) , com à âpÌ'eseÌ1taqão dâ <Royâl Orquestu Jâzz>, ao lâdo do seu mâis àntigo <PenicheiÍo'Jàzzr, que, enì Jâneiro de 1942, s€ âpïesenta com o títuÌo de uPenicheiroOrquestraJazz>,Em 1942,aindâ, a 8 de Agosto,um terceiro conjunto musicaÌ surge na mesma coÌecti\'idâde:é o nConjunto SIRB>, que se estreiâ com mârchinhas brâsiÌeirâs, sâmbâs,rumbâs e cânções tirolesàs e espanholâs.Principais vocaÌistasi Henrique Bravo e Moniz Trindâde.Plenoêxito. Ìâm reveÌar-se,em vários génerosmusicãis,jovens conçoeli(Ìâs bsrreirF'òFs.O en_us'cs'nopelos rovoj âgluoâmenlos âlastraviì... PeÌa mesmaalturâ, na SociedadeDemocÌáticàUnião Bâr-reirense, com o seu antigo <Francês-Jazz),âparecia, mârcando êxito' a (Orquestra Ritmo>, a quâ1foi, de início e bàsicâmente,umâ outÌa que já existiâ e ensâiâvâno Clube 22 de Novembrq a <OÌquestra FerreÌ Trindãdeo. do nome do seu fundadoÌ e director, o qua1,tendo de se ÌetiÌ'aÌ dâ mesmâ, deu origem ao apârecimentodâ que âcabámosde referiÌ. ÀtreÌado à <Ritmo> surgia o Conjunto Musical <Os Diabos do R,itmo) (Sambâs,rumbas, maÌchinhas,slows e até o tr'âdode Coimbrà), grupo musicaÌ este que aÌcançoumuito agrâdo e bem festejâdo foi em â váÌias teüas do País (uma dàs quais ão Fundão, âÌgumâsaleslocações em festâ de beneficênciâ),sob a direcçãoaÌtística de António Sântàna Guerueiro, qÌre também erâ ensâiadot e componente. de Instru€o Mâs não paravàm por âqui os gl'upos: nâ Sociedâale (<Os em 1944, apresentâvâm-se, PeÌìicheiros)) BarÌeirense e R,ecreio dos <Frârceses), (juniores) e na Sociedade a^s<EstreÌas da SIRB> <Os Jovens do Ritmo), também juniorcs, com ceÌtezâ . A cÌiâqão destesconjuntoÉmusicâis nâs duâs pdncipais coÌectivi cladesÌecreâtivasdo BaÌ-reitochegoua reacendeÌpoÌ: essâépoca- épocã difícil pârâ todos, como foi a da 2.' GuerÌâ Mundial e anos seguintes, pelas restriçõese inibiçõesâ que ob gâ\'â- uma rivalidâde bem seme_ lhante à dos tempos dâs suâs filarmónÍcâs,voÌtard;se â uma extràordiÌrária ànimação dâs mâssas associati\'âs-â vida continuâvà e o pedgo pioÌ já passara... Os vâstos sâlõ€senchiam-senâs festàs â qu€ essescolÌjuntos,aÌgunsdos quãis dúïarãm ânos,sabiãÌntransmitir vibÌâcão e comunicaÌ entusiâsmo
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O I3.{RRNIRO CONl'UXÌPOR.ÂNEO
Outro méÌ'ito tiveÌâm eles, âindâ: o de reveÌârcm muìtos valoÌes na Canção, âÌguns dos quàis se tomariam distintos proíissionâis, â qüe mâis adiante nos Ìefeúmos, Aí por 1944-45, despontava já no IlaÌreiro um gracioso coniunto de menirras e rapàzes com màgníficâs quaÌidadês ãÌtísticâs, do quáÌ iriam saiÌ:, deÌìtro de pouco Íempo, d.estecad,os'Ì)o,Lores ò,e Cânqão, nâ Rádio, nâ EmissoÌâ oficiâl, depois, nâ TV, entre eÌes umâ futuÌa <Râiìha,, de categoÌia interDàcionaÌ. A apÌesentação, em púbÌico, desse conjunto de vâÌoÌes locais, com iÌÌterpretações de cad:r um d€Ìes, constituida, for si só um aÌiciânte espectácuÌo. Assim se Ì)ensou e se levou â efeito ìo p:ìÌco do Cinemâ TeatÌo do BaÌreiÌo, nas noites de 9, 10 e 16 de MârEo de 1945, teDdo os seus oÌ'ganizadoÌes denominado  apresentâqão de <Paruda de Artistds BaïreÌrenses> (i). AbÌiÌhantando-â, a nRoyãÌ OrquestÌa Jazz,, qne se encontrev:r em ele\'-âdoÌÌí\'eÌ âÌtistico ('). (Já ãnteriormente, sob â diÌecção de António T€ixeirx, (umprira contrâto pãra várìos conceÌtos de uma hoftÌ de músicâ de dança, tÌânsmìtidos dos estúdios do R. C. P.). Recordemos os nomes e idâdes dos que fi,zeralll esBesespectáculos, começândo peÌos mâis veÌhos, que também deÌam a sua coÌâborâçãoI Eg{rs Moniz TriÌdàde, de 28 ânos, cantâdor de íâdo e cânqonetistã; Albi o dà SiÌva, de 22 :ììos, cançonetistâ; OrÌàÌìdo dâ Costâ Nunes, cançonetista; Augusto CâbÌita, liânista (e futuro distinto fotógr.ìfo de aÌte e cinea.stiì); MâÌia Suzânâ Esteves Pereira, de ? anos, piârìistâ; Mârià EmíÌià TÍindàde Guinole, de 11 anos, cânçonetistâ € futurâ <estrela> dâ cànção; Mâriâ PâÌmiïã (PaÌmirinÌrâ), de 13 ànos, cànçonetist:t; Eva Pinto, de 14 anols, cançonetistâ; Lisete PiÌes, de 16 ânos, caÌrçonetista; e Maria de Lourdes Resende, de 18 â.os, cançonetista e â \'oz de ouro desse conjunto, pàrâ a quâÌ se pÌevia já Ì:Ltgo sucesso.
(') A Ì€ceìiâ desses especlácuÌos rcverteu a fâyor do F. C. BarÌ€iÌeìse, âtìâvós da Comissão de Ì'&Ìrâsânda e de Fesiàs deúe clule, qle tiììa lor onjec|ivo â ârgaÌlação dè fuìdoÊ !ârà o íutrÌro Ginásio-Se{te, (:) En conÉtituida poÌr lloÌácio sâ!tân., dn€ctor ar:tisticoì Teodó6io Sâ mivâ, sâxofonei Joihe Gouvèjâ, \'ioloncelisto; Josó da Silvâ, bâtêrisiâ, ! râncilco António dà Costr (Cnico Ftia), ÌioÌinisiaj HoÌácio Praiâ, tÌombone de varaj Ántó AÌbèrto PiÌIto, srxôfone tenoÌ; nio BÌavo, tÌonpetej Idalino Calecinha, lianistâ; MáÌio de OliÌeira, ÌioÌidsta; Joaqlin GâÌciq sâf,ofone è dir€ctoï âdújnìstrãtivo dâ oÌ_qnestÌa, e -A.ntónio XâvieÌ P€rejrâ, tromrete.
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O NABRIìIÌtOCONT!IÍ?ORÂNEO Nem todos, porém, aÌi desfiÌãram, poÌ essa ocasião, pois não devemos esqueceroutÌa jovem cànçonetista b:ÌÌÌeiÌense, ouvida tâmbóm sem_ pre com âgrâdo: Mâriâ Adelâide Antunes dâ Costa, e ainda o Duo Vocal Borges e Lino.
Os gr-uposoÌqlrestrâis baÌreirenses contimraram âinda a surgiï pelos âìos seguintes,com apreciâdosvocâlistas,e âté clubes pÌedominântemented€sportivoschegârâm a Èossuir o seu conjnnto pfivâtivo. Recordâmosâ <Orquestra lJârrcirense>, privâtivâ do Futebol CÌube tsârreirense(no ano de 1946) e â (ImpeÌiaÌ Otquestra Jazz>,pïivativa do GÌupo DespoÌ-tivodà CUF (em 19d6-4?),em concolrênciacom os .o r ,j u'1osn,rsicai. des socieda d edse re c re io . O Duo VocaÌ Borges e Lito, que acabámosde citar, erâ constituído poÌ'CâÌlos Borges La.vado,nascidono Bàrreiro, a 2 de Outubro de 1926, e por João Rodrigues Lino, também bârÌeireÌìse, nestâ viìa Ìlascido a 12 de FeveÌeiro de 1928. Ambos làziâm pâÌte do Con_iunto MusicaÌ (Os Diâbos do Ritmo>, tendo Íeito a su:1estreia ! 18 de FeveÌeiro de 1944, nâ S. D. U. Bârreirense (<FraÌìceses)).ActuâÌam em l,ários espectáculos e na Rádio durante cercâ de nove anos, mâis assìduamentena Rádio Renascençâ(no seu pÌogrâmâ <euinzena Recreativa)), Ììos úÌtimos três anos desseperíodo, e no úÌtimo destes,nos pubÌicitários dâ A. P. espectácuÌos -{., ro Eden Teatro, e âindâ âo micÌofoüe dâ E. N., no <PÌogramâda Manhã>. Borges é industdàÌ de âlfaiatâriâ e Lino é técnico de câldeiraÌiâ c um fervoroso campistà. LisêÌe Pireò tdF norne(oÌìplelo. crÌ solteirr: Li.Fle dâ S;lvâ f i".sì, ,,;sridr r o Rrrreiro. â ì dp [l3rço dF t929. que foi apreciada cançonetistâdo Rádio Clube pol|uguês, e Eva pìnto (de nome comDletí] IalìbêÌr .n qoìrei"|1:E\a Pinlo FerreiÌâ), igualmpríenrs.idr no Brrt€iÌo, esta úìtjma no ântigo Alto de Sânta Bárbârâ, â 20 de Setembro de 1930, e âctuaÌmentena Áfricâ do SüÌ, Íoram aletentoÌâscle vozes muito âgradáveis, nos seusgéneros preferidos, que eÌâ.Ìn diferentes, âliás. miìs pouco tempo ss dedicarâm à Canção.DepuseramvoÌunlàdamente âs suas âptidõespârâ outros rumos de vidà.
Outr:LâuseDte,há muito, do rìossomeio e que nos cumpre Ìecorclâr tâmbém, é Mâriâ Emília Trindade cuinote, rìàscídano B:LrÌ.eiÌo,à 3 de JaneiÌo de 1934. Com conjuntos orquestrãis da S. D. U. Bar-
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VID,A AÌìTiS1'IC-A.I' ÌECRDATI\i{ reiÌense (<FÌànceses)), eÌÌsãiou âs suàs pÌimeiras canções. Frequentou o 3.' àno de piâno do ConseÌ1'âtório de Lisboâ e estudou canto com professorâ pâ*icu1âr, Em diveÌsâs sociedfldesde recl?io, em sâlões pafticuÌâÌês e nà Rádio, Mârià EmíÌiâ, lmssuidorâ de umâ voz irnpregnâda de suâvidâde e doçuÌâ, a que nàtuÌ-âjs dotes de beÌezâ dâvâm reâÌce, ã todos encântâvà, como sücedeu, poÌ exempÌo, em 1949, em que â FigueiÌâ da Foz, no SaÌão de lnl'elno do seu Câsino PeninsüÌâÌ, à âplaudiu durânte muitas noites. (ra Actuou €m teâtro, nà operetâ A Leiteìru le Entte AïmíB pre<Variedades,, em Lisboà) âo Ìado de AÌbeÌto Rib€iro. Ìnte4retou, dominântemente, músicâ cÌássicâ, teÌÌdo sido conÌÌecidâ como a <Dêânna Ì)urbin> portuguesâ, que, âliás, eÌâ a suâ ârtistâ prefedda. Após o seu casameÌrto,em 1952, e ao deixaÌ a MetÌópole, com seu marído, par:r. se fixar em AngoÌâ, MâÌiâ EmíÌia apênâs se tem exibido, ?ì pedido, em festas de beneÏicêÌÌciâ. Em 1951, a Direcçáo da Sociedâde dos <FÌânceses) descerrava, em süâ homenagem, iurìto ao pâÌco do seu Sâìão de Festâs, a Ìápide que deixámos tÌ:ìrìscritt, em câpítuÌo pÌec€dente, nas nossas Ìe1eïênciâs a est:i coÌectividâde.
Apr,oximamo-nos do finà1 dest-r rêsenha dos màis destiÌcados e conhecidos ÂgrupâmeDtos musicâis, vivos câÌlazes dâ terra bârreirense, mencionando o Conjunto <José da Silva>, que não precisou de muito tempo de âctividade aÌtísticâ, parâ gozà1 de pÌestígio e fama no nosso Pàís, em especiaÌ no SuÌ. Foi eÌe fundado com eÌementos dâ oïquestrâ do seü organìzadot, dâ ântigâ <RoyaÌ> e dâ (Ritmo>, pelo bsÌreirense José dâ Silvà (José Rstala), â 2? de Màrqo de 1954, todos bons elementos, que imprimirâm ão novo âgÌupamento uma feição vincadameÌÌte modeÌnistâ, integrâÌ1do'se, como então foi afiÌmâdo e reconhecido, <nos roÌos útmos e executando todà à garnâ de músicã sincopada vindâ dos pâíses dâ suâ oÌigem' (').
(') do àgruÌrâmentô: e.à Josó dâ silvà, chefe do c.njunto, -A. conlosjção âcoÌdeonista e contm laixoi Anióniô BÌato, rhnpertisra; AÌbeúo SeÌucâ, ljânistâ; Josó nÌâvo, suitârÌà-êléctlicâ; José l'eÌèira, lateÌista c Josó Vieira, Íocalist..
I r!l
O BAÌREIÌO CONTI]IÍ}ORÂNNO Substitrìidos, colì] o decoÌÌer dos anos aÌguns dos seus elenÌentos c pril':Ìdo, nos últimos teììpos, por forç:Ìdâ âusôncì.Ì, por noti\,o: pro fissior:..ìs, do selÌ fundâdor e director, este Conjunto mantém Ì1o erÌtanto, com \'á as leno\Ìàções de ieportório, âs Ìegítim.rs câractcrísticâs que o âfiÌmârâm com rÌm valor âprcciá1'el e umâ cartezâ de ôxitô oDdo quer que se âpresente â :ìctuar. Seu âctu.ìÌ geÌ€Ììte âÌtíslico é José AÌbeÌto, um hábil tfompetista e tâÌnbém compositoÌ. Em 1960, formou-se na S. Ì. R. ts. (<PenicÌrciÌos,) um outÌ'o conjunto music;ÌÌ (de 6 figuras), dirigido poÌ um dístinto piâÌ1istâ barreirense, AÌbâno AÌves í,41òaro Cru)eiro) qtte, porteÌioÌ'mente, te sido eÌemelto d€ Ìelevo em outÌ'âs orqucstras nâcionâis. Nascido nestà viÌa, â 2{i de Outubro de 1935, AÌbâno Craveiro ('), târa o quaÌ o pirno foi a stla grâ-Ììde \iocação desde os 7 ãnos, possui o Ìespeclivo culso lelo ConseÌ'vâtódo NacionaÌ de Música, de Lisboâ, iÌìcÌuiÌìdo o de Alt:r Composição. Fâz âcluaimente pâÌte de <Os 5 de PoÌ'tugaÌ,, actuando normâÌmente nâ Póvoà de Vârzim e llspinho. CoüeÌn, grâvadas, aÌgumàs das suâs interpÌetâções. Um \:âlor mâis, do p.ìtrimónio humâno, ârtístico e cultuÌâl do BâÌÌeiro, surgidot como tântos outros, do seio de famílias de condiqão modestâ, que tôÌ1t sido estâs, Ìro fnìâÌ d€ cont:]"s,as que mâis vêm cont buindo pàrã vâÌoÌizaÌ o meio sociâl destâ ÌocaÌidâde.
Continuâ o Bâüeiro nâ épocâ dos corqrltlos musi.ír"is (a designâção que não de orquestra tìerá pâssâdo â indicaÌ um esc4Ìáo superior-o achamos ÌnâÌ..-), contando actuâlmeìte esta vila diveÌsos conjuntos de habilidosos âmâdoÌes. A músicà modeÌnâ cÌiou aqui boês râízes. CÀ,NQ.q.O NACTONAL Possui à viÌn do BaÌÌ'eiro ceÌtà trâdição fàdistà, sobÌe â qüâÌ há já anos publicámos na im!Ìensâ loc:Ìl umã séÌie de cróüicas (ÌecoÌdâdâs àindâ de muitos baÌÌeirenses), que gostâúamos, um dia, cle integraÌ em
(') É tânbóì! filho de lÌâreirerses, sèndó Ê€!s Ìrãis Cósâr Auslsto (('rsar ('/{r.trr), câryintêío, âpos€ìtado dâ C. U. F., àntigo fìlarmónico dos (lraices€s} (ê um casode ei1'âoÌdinário so6to pela Música,tocândováÌios inútumentos de so!Ìo e de coÌda6) e sur mulher, IdâÌinÈ dâ Silva AÌves, domésiicâ.
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VIDA -{RTíS1'ÌC.\E ÌECREATÌ\'À 1,oÌume,excÌusivâmente dedicado âos ãsÌrêctos tìpicâmente populaÌes da sua vida sociâ1,muitos deles cheios de pitôresco e €ivados de òoirt?smú, coisa que tanto vâi poÌ aí €scâsseàndo..,- e que seitia um cudoso repositóÌio dos episódios da peqt,ena lrbtóriu do RaÌ'reiÌo. Pois o Fâdo teÌìa âí câbimento Ìegítimo. Aqui, tod:Ìvià, âo falaÌmos dos nossos valores âctuâis do muÌìdo dâ Cânção, êntendemos não deixâr no oÌr'ido os bâÌÌeirerÌses que, na consâgrâdâ Cânção NacionâI, se destâcâlam nos úÌtìmos tempos. Comecemos, âssim, por recordâr um deles, já retirado, há lerlo uma vintenâ de ânos, do profìssìoÌÌâlismo que tão ÌÌonestâmente serviu: DomiÌÌgos Sil.,'ã (de nomc completo: Domingos António da SiÌvâ JúnioÌ-). Nâscìdo no BârÌeiro, à 29 de Fevereiro de 190s, é feÌloÌÍário, escdtu_ o RaÌri:inal dú Sul, Ìhe chaÌário dã C. P. Possuidor dumà beÌa \'ü mavam os íntìmos - âos 16 ânos já se Íâzia ouvir ìos teâtros e saÌões bârreirenses. A suâ eÌrtradâ nas Ìidcs fadistas foj desde Ìogo âüspicíosa. de Partu{tal, d.o receiEm 1937, a 25 de NovembÌo, à rc\tlst:à Gu.i.to.rrfl, (que pâlâ Domingos Silvâ temente fâÌecido João Linhâres Bârbosâ escreïeu a Ìetrâ de várjos fados, bem como os bâÌreiÌenses António Augüsto dos Sântos e José Joaquim dâs Neves), promovc, em sua Ììome nâgem, rÌestâ viÌa, no Teatro Cìne BaÌ-Ìeìrense,uma grande lestà de fados e cânções regioÌrâis, que foi bem :L provâ dâ eÌevàdâ estima que o meio fâdistà dc Lísboà, ãlÌâvés de :LÌguns dos seus mais reprcseÌrtatil'os ïâlores, ÌÌÌe dedicâv:Ì. ÌnirmeÌas foÌãm âs suâs âctuações nâ câpit.ÌÌ e em muitâs outrâs terÌas do sul do País, em especiaÌ. Bom cidadão e lìomem modesto, Domirgos Silvâ foi sempr€ prestá\:el ã quântos se Ìhe acercâvâm pâÌâ rogàr os seus préstimos, com Íins beneijcentes, tânto no Barreiro, como Doulrâs ÌocaÌidâdes. Pela stÌâ mão, digâmos assim, estreoü-se no Fâdo - foi em 19d3, já nâ extìnta Esplânâda dos <PenicheiÌos) - outro bàr:Ìeirense e, comL) eÌe, feroviário: Fernando Coneia, tomeiro dâs Oficinas Gerâís da C. P., nesta \ÌiÌâ, onde nãsceu ã 4-ÌX-1926. Femândo CoÌï€i:l, com tràdjçaÌo fÀdistã ra fâmíÌià, e que entruiâ ÌÌo profissionaÌismo em 1949, tem âctuado em váÌias cãs:Ìs típicâs dê Lìsboâ, bem como, hequentemente, no Bâ.ÌÌeiro € outrâs Ìocalidâdes do nosso distrito e mâis pontos do Pâís. PossuidoÌ' duma ïoz bem timbradâ e vigorosa, tem condições pãrâ podeÌ pÌosseguir, poÌ bons âÌros, â slÌiÌ
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O NARREIRO CON'TEìIIPORÀNEO
OUTROS INTÉRPRETES DA CANÇÃO NACIONAL MONÌZ TRINDADE - De nome completo : Egas Moniz Féìix da Trindade. Nasceu no Barreiro, a 20-III-1917. Principiou como músico (banjo e cavaquinho) na oPenicheiroOrquestra-J azz>> s actuou, depois, como vocalista em gÌupos musicais desta vila, em especialno Conjunto "Estrelas do Sul-. composto,na sua maioria, por elementos da S. I. R. B. (<Penicheiros> ). Na suzr canção <Eu nasci à beira-Tejo>, criação e música de sua autofia, Egas Moniz, :rtravés da letra de Raúl Dibini, presta homenagem à sua terra natal: <ú'tr, tenllo certú 'Ì)aidad.e / Ent clizer que nãet nasci / Em ca,pital ou cidatl,e, / Mas sim, cltte ttuscì uk; / AIí, uo latlo rlo Tejo / Numa rila encuntarlora / Que de Lisbcta eu uejo / Qutn.tlo quero e ú totla a horct. / : Meu Bo,rreíro, Ontle entre risos e d,ores / Vìuem teus trabalh.arlores, / Orgullto de Portugal. / Meu Bameiro, / Neste meu ltumikÌe fad,o, / ()trero que sejns ccttztaclo, / Porque és meu torud,onutaL Popular intérprete do fado e dâ canção,tem gravado numerososdiscos. trm 1962 esteve no Brasil, onde, tanto nâ TV brasiìeira, como em restaurantes típicos, as suas actuaçõesse tornaram sucessos,grangeando muil a popuÌeridrdeno p;rís irmào. Ììomo coÌ.ìrFERNANDO FARINHA-De pÌeto: Fernando Tavares Farinha. Nasceu no Barreiro, a 5 de Maio de 1929 ( ') , nÌrma casa da Rua Miguel Pais, com o n." 142, onde seu pai, André António Capa Farinha, naturaÌ de Évora, tinha um estabelecimentode barbearia. Em Lisbor, para onde. aindu em peqrreno,foi
(') Esta é a data oficiaÌmente registadâ, não corespondendo, poÌém, à r'erdadeila (20 de DezembÌo de 1928) segundo FaÌinha, há tempos, decìarou a un1 lepì'esentante da Ìmplensa - pois fora legistado foÌa do prâzo legal.
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V1DA ABTÍSTICA X R]i]CBI].{'IIYÁ yiver, tornou-se popuÌaÌment€ conhecido, ÌÌo bniÌÌo em que resjdi:Ì, atrâvés dâs canções ïadistâs que com tânto geito interuÌ-etava, peÌ{r Miúí14 dú 81,(0,. Exibiu-se, Ìrelâ pÌimeira vez, Ììa suâ terra Ì1âta], â 31-v-1940, no Teatro Cine BàrÌeirense, com umà d:Ìs mâìoÌes <embâixâdas) do Fâdo que âté âgora actuarâú no Éârreiro, sendo distinguido com vibrantes mânifestações de àpreço. Aqui tem voltado a caDtar r'árirs vezes, honÌândo â tràdição <Íadistâ> dâ suã teuâ. <Rei dâ Rádìo Portuguesâ) depois de António em 1962 (foi o segundo com este honÌoso títu1o poÌ Ìevista PlíterlÌ), votos dâ CaÌvário, em 1961-em eleição eÌaborìrda tem umâ centenâ de discos grav.rdos, sendo unì dos ídoÌos da Canção Nacional. No TeâtÌo, onde, com 13 ânos, actuaÌ-a üumâ revista, no (lIâÌià \ritóÌia>, ÌeapaÌeceu em 1962, nâ revistâ <Trunfo é Espadâsr, no Teâtro ABC. No ano anterìor festejâra as .Bodas de Pràtâ, da suâ âctividade, em festivâÌ renÌizado üo CoÌiseu dos Recreios, dâ c:ìpítaÌ. No Cinema, interpretou o Mi:úrÌo drL Biúo, bãseãdo nâ suâ autobiogÌ:Ìfiâ. Tem viajado e actuâdo no BÌ:Ìsil (onde esteve, pelâ pÌimeira vez, em 1951, âno em que se consorciou coÌn Lucinda Mâria, guit Ìistâ e vjoÌistâ, por vezes suâ ir.companhânte ) , nos AçoÌes, nâ Mâdeirã, eÌn Espanhâ, E. U. A. e Canadá, e ainda, AngoÌa, Moçnmbique, em FÌânçâ, peÌâ segúnda vez, no BÌâsiÌ, em 196?. É detentor de umâ medàÌha de ÌroÌìra da cidàde do Pofto, grânde burg:o do tÌâbãÌho, como a \dÌâ em que eÌe nâsceu, do uDisco de Ouro, (1962) e de um <ósc:rÌ) dâ Imprensâ (1963), ])aÌa o meÌhor fadista. FeÌnàndo Fâdnha tossui outÌâ ürteÌessante fâcetâ do seu taÌento: escreve muitos dos 1,e6os que ser"vemd€ temâ às su.Ìs próprias cânqõ€s.
A prcpósito destâ úÌtimâ nota do esboço biográfico de FerÌÌândo Fârinhã, registâmos que, pârâ à músjca de vários Íados e cânções interpretados poÌ ârtistas dâs câsàs típicas e boates de Lisboft, tem lrÌìheff .^rÌ,posÌo. pìlo-2. lêlrrq. blìrr.irn.n Armândo Ferfeirâ FêÌnândes, lisboetâ de ÌÌâturâÌidade (1:i-XÌ-1930). Outros mâis, âliás, de; xamos meÌcionados no decuho d€stas Ììotas.
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O BARREIRO CONTDMPORÂNEO
C A N Ç O NE T I S T A S MARIA DE LOURDES RESENDE - De nome completo : Maria de Lourdes Resende Dias Vidal ('). Cançonetista. Nascida no Barreiro, no Páteo José Bento, à Rua Miguel Bombarda (actual Rua D. Manuel I), a 8-III-1927 ('), filha de Augusto dos Santog Resende, há muito faÌecido, natural de Alquerubim (Aìbergaria-a-VeÌha) e de Maria José Dias GonçaÌves, naturaÌ de Janeiro de Cima (Fundão). - Maria ds Lourdes, começou a cantar, com o pai, na Igreja Matriz de Santa Cruz do Barreiro, revelando-se, logo de pequenita, possuidora duma bem timbrada voz. Não tardou qus fosse notada por isso, e não constituiu suÌ?resa que, algum tempo depois, apaÌecesse a cantar no <Conjunto S. L R. B.> dos <Penicheiros>, afirmando então uma interessants gama de qualidades para intérprete da canção e com o quaÌ se entreou ao microfone, em Lisboâ, na <Rádio Graça>. Em fins de 1945, prestando provas na Emissora NacionaÌ, agradou plenamente (3). Abria-se-lhe a carreira de cançonetista profissional. Muito viva, inteÌigente, não cessando de alcançar por si própria um certo grau de conhecimentos apreciáveÌ, Maria de Lourdes tinha à sua frente um assegurado futuro. Eis aìgumas notas qug possuímos, respeitantes à sua brilhante carreira artística: Logo em 1948 aÌcança o 1." Prémio de Cançonetista da E. N. Em 1950, foi a primeira artista portuguesa a actuar nàs r<câmaras,> da T.V. Francesa, a convite da E. C. A. (Plano MarshaÌl). Em 1952-53, actua com raro êxito em algumas das principais estações de Rádio do
(') Peìo seu casamênto, em LiÊboa, a 5-II-1958, com Dár'io de Oliveira Farinha Vid al. (r) Data que consta do registo oficial. Segundo a artista declaÌou, há anos, a uma tevista lisboeta, ela telia, efectivamónte, nascido a 29-I-I921, data esta âlterada pelos pâis, para se eximirem à nulta por registo fora do prazo legal. (") Á sua estreia oficial aos microfones da n. N. foi a um sábado, 10-Xï-1945. J40
VID-{ AIìTÍSTÌC,{
RECÌÌEATIVÁ '
ÊrâsìÌ. Atrâvés de um concurso oÌganizado pelâ revista Flama, conquista, em 1955, o título de <Rainha da Rádio Portuguesa>.Tâmbém em 1955 representaPoÌtugâl no Festivàl dà CançãoLatina, em Génovâ, ondc obtém o 1." prémio, com a cançãoAlcobaqa(1r. No 2.'semestÌe de 1956, foi uma ilas primeiras câÌÌçoneíistãsa colàborâl nos programas de Variedades, no período e-xpeÌimental dà R. T. P. (.), tendo, depois, tomâdo pârte ìâ festiva inâuguÌ'âçãodas emissões(7-III-195?), no progsamâ <Cancõesa granel>, com RÌri de MâscâÌenhâse o Conjunto de DomìngosVilaçur. Em 1961 gànhou o título de <A MelhoÌ do Disco> e, em 1062,Íbi eieita, peÌa segundâ vez, <Râinha dâ Rádio Poltuguesâ>. Ainda no mesmo ano, a convite dos MinistéÌios do Exército e do UltrâmaÌ, âctuâ em AngoÌn e Moçambiquetendo já cantâdo na MadeiÍa e Ììos Àçores, Em Novembro/DezembÌode 1966, no Festivâl InterÌrâcionâl dâ Cânção,em Toronto (Canadá), inteqpretandocânçõesem itaÌiàno, viu â süa ectuâção ser distinguida com o 1." e 2." pïémios de inteF pÌ€tação, Em Outubro de 196?,Mar:ia de Lourdes Resendevencg pelã 2." Íez consecutivâ,o ConcursoInternâcional de Toronto, cântãndoem itaÌiâno (1." pÌémio de inteÌ?retação). Nesse ânq â aÌtis r actuarâ tâmbém em Angolâ, l{oçambique e África do SuÌ. ú possuidorade üm <óscâr>da ImÌtrensa Poftuguesâ,por votâçáo dos cÌíticos dã especiâlidâde e detentora do títu1o de <a mâioÌ cançonetistà poÌtuguesa>,pelâ Imprensà de Angola (1967). Com dezenasdè discosgravados,MâÌiâ de Lourdes já interpÌetou, até agora,mais de oitocentâBcânções:portugúesas,bÌasiÌeirâs,frâncesas e ìtalianas.
poeta Silva l'à!âÌes do maestro BeÌo ]Iârqles è Ìetra do ÊaudosÕ ( 1E 91, 1964) . (") I'oi a a de Setemlro de 1956 que a Iì. T. P. efectuou no nôsso Paí6 a de teÌ€Ìisão (ensaios).
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
PLÍNIO SÉRGIO - De Ììome completo: Pìínio Sérgio da SìÌva Soares. Nasceu no Barreiro, a 4-Y-I932, e foi nesta vila que cantou em público, pela primeira vez, aos 17 ânos, nÕ Clube 22 de Novembro, nas festas do 40." aniversário desta coÌectividade. É cançonetista profissionaÌ desde 1951, tendo-se estreado em Lisboa, nos antigos Passatempos APA. Seguiu-seìhe o <Comboio das Seis e Meia>. Ainda em 1951, mediante coÌtcuÌso, passou a fazer parte do quadre artístico da Emissora Nacional. Já actuou na R. T. P. em diversos programas. Plínio Sérgio cumpriu contratos na ilha da Madeira em 1958 e 1959 e visitou, em 1964, Angola e depois, Moçambique, onde trabalhou no teatro musicado, integrado numa companhia internacional. Tem várias gravações comerciais, continuando a grâvar discos para marcas portuguesas e alguns para a América do Norte. Nestes últimos anos tem-se dedicado mais à interTretação do Fado de Coimbra (a instigação de Paradela de OÌiveira), fazendo parte de um conjunto de antigos estudantes da Lusa-Antenas, cultivadores da sempre famosa canção coimbrã, dÌrigidos pelo Dr. Luís Goes, que vem actuando em diversos Ìocais, sem programas deterrninados. É empregado de escritório da Profabril, em Lisboa. Por diversas vezes tem-se exibido no Barreiro. onde residem seus nais MAIS
OUTROS ARTISTAS
DA
CANÇÃO
Mari,a Acleluirle Antunes rJa Costa-Nascida no Barreiro, numa casa do antigo Bairro da PraÍa, desta vila, a 1T de Maio de 1925. Estreou-se na Sociedadedos <Franceses>,em cançõesligeiras, frequentando, depois, uma escola de canto, em Lisboa, onde lhe foi fácil atingir aperfeiçoamento. Actuou na Rádio e tomou parte, por diversas vezes, em actividades recreativas e cuÌturais locais. Tem ültimamente feito parte dog Coros do Teatro de São Carlos. Também já actuou no teatro de revista,
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VIDA ARTiSTICÀE RECRÍATIVA Ma,rio Palmíra (Pal'tttírìnlta)-De nome completo: Ì{aria PaÌmirâ CâÌhâ BândeiÌ'â.Nascialano BâÌ:Íeiro, a 5 de Junho de 1931 Comeqou â cântâr com o conjunto <Os Diabos do Ritmo>, também na Sociedade especiâÌmenteapÌâudida nà intêryretação dos u!'raÌlceses>,tor-Ììanalo_se pÌogramâsda Rádio Casouem 195? diversos em alosambâ-Tem actuado fulttrìette Pessmhú-De noÍne completo: x{âÌiettê da Conceição GomesPessânhâNabâis. N:ìsceu Ío BârÌeiro, â 5 de Maio dê 1935' Estreou-seem 1960 lÌa Emissorà NacionâÌ e tem uosseguido uma car_ reirâ assinalaala lor muitos êxitos, em diversosfestivâis e retiros' Casou em 1960. Tem discos gravâdos. Ziro Mo?'?.(Ì.-Nome artístico de ÁÌice do R'osário Castânheira PÌoença.Nasceüno Bârreiro (Atto do Seixaìinho), â 13 de Novembro de 19t2. Estleou-senestâ vila, numâ festa dedicâdaâo sêu conteÌrâneo l[oniz TriÌìclâde.Acluou em dil'eÌsos progrâmâs da Rádio e na TV Casou e resialeem França. CÌemos teÌ-se retirado dãs actividâdesaÌ' tísticas. _Nome artístico de Bernardino Rodrigues Diâs, nin.a RoíIri.gues nâscidono LâvÌadio, a 20 de Dezembr-ode 1938.Começouâ cântar, em paÌ-tir de 1956, !úbÌicn, aos 12 àÌìos, numa oÌqúestrâ ÌavÍâdiense.-A pâÌ'te, enfi€ tomâdo tendo na Rádio, pessou â actuar regulârmente Meia>' Em 1964 ê das Seis outÌos pÌogramâs, 11opopulâÌ: <Comboio on'lê foi NâcionaÌ, pÌestou provas, em concursro, p:ìrà a Emissola âlrovâilo, passândoílepois â âctuâr nos <SeÌõespâÌâ Trabâ'lhâdores>' Câsouem 1961.É empregadoda C. U. F, 1Ìo BaÌÌeiro. Joiio L'?ris- Nome aúístico de Joío Luís MaÌtins Avelino, nàscido nüma câs:Lda Rua Miguel Pais, do Baúeiro, a 6 de Julho de 1942' Estrcou-se em público, aos 13 ânos, num gmpo cénico infantil, nâ dos <Pellicheiros>.Poucodepois,comegoÌÌa cultivâr a cânção, Sociealâde €ntrânilo no profissionàlismo.Actuoll ÌÌà E. N., nos <Serõesparâ Trâbâlhâdores) e várias vezes nâ R,. T. P Em Angolà, onde serviu naÊ forças armadas,assinou,depois,váÌ'roscontrâtos,âctuândoem dive$os pontq da província. É detentor do 1.' p{émio da Cançáode Luândâ, àidade onde ültimaÌÌ1entetem perïnânecido.Possui já discos grâvados e tuilo indica continuaf a dispor de quaÌidadesque lhe âug:rrrâmauspl-
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O BARREIRO CONTEMPORÀNEO Mari* da, Nazat'é -De nome compÌeto: Maria da Nazaré Martins Aljustrel. Nova cançonetista e apreciada intérprete do Fado, nascida no Barreíro, em 1945 e onde viveu até aos 13 anos. Cantou, pela primeira vez, em público, em Santarém, aos 14 anos, quando fazin parte do Conjunto Coral da F. N. A. T. Apareceu, em tempos, nos prograrnâs juvenis da R. T. P. Tem trabaÌhado na Emissora Nacional e fez parte do programã dos <Serões para Trabalhadores>, Gravou já vários discos, um dos quais especialmente destinado à difusão das 'interpretações portuguesas, pela Televisão ltaliana, Tem últimamente actuado no Casino do Estoril. É empregada de escritório numa casâ editora, em Lisboa. UMA
CANTôRA
DULCE CABRITA - De nome completo: Dulce Isabel do Carmo Cabrita. Nascida no Barreiro, a 17-XI-1928. É formada em Ciências Económicas e Financeiras. Fez estudos de canto sob a direcção ds Ana
A
canlorcL DULCE CABRTTÁ
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VIDÀ
AÌi1'ÍSTICA X RNCN'ATIV-À
Blãnch, em Lisboa e de Paul Schilharvskyem Lisboa e em Sàlzburgo' Solistâ aloCoro FemiÌlino cleCâmàÌà (Hànnonia,, alâEmissora Naciolâl de Lisboâ, exibiu-se em ÌÌumelosos concertos,seÌnpÌ-ecom elogios:Ìs refeÌênci:rs,até das mais exigentescúticas Sob a direceãodo maestro FriedÌich VerneÌ, a sua actuâçáono refeÌido ConjuÌÌto, coÌno me.zzo-soprâno, foi especiâlmente distinguicÌânos conceúosem que se exibiu em \'áÌias cidâdesâlemãs,em 1958. Em 1962,è em colaboraçãocol1ìa soprâÌÌoX{aiuelâ Cannas,Dulce Cabdtà fundou um Duo Vocal de Câmàra,que deu váÌios conceÌtosnâ Rádio, apresentâÌlaloobràs tànto de comlositores nacionais, como cle estrang€1ros. Em Lisboa, a 21-XII-1962,num concertode homeÌlâgema Marcos Portugal (no 2.' centeÌÌáriodo nascimentodeste g:randecoml)osÍtormu_ sica.t- 1?62-1830),DuÌcê CabÌita foi entusiàsticâmenteqp1âudidâno canto â soÌodê fxL Dúd.úo, umâ dâs mais notáveisco[Ìposiçõesdo grânde músico.Tem dailo vários recitàis Ììa R. T. P', na Academiâdos Amãdores de Música, etc., ê tem sialo,várias vezes,â intérprcte de Femàndo Lop€s Graçà, clo quaÌ já aprcsentouaÌgumasobrâs em lrimeiÏa àudição,sendo consideÌaclâuma das suàs iÌÌtélpretes màis quâlificâdas.- É inÌã do fotógrafo de ârte e cineasta AÌrgusto Cabdta. UMA
MA E S T RI NA
NATÉRCTA COUTO-Dê nome comllleto:Nâtércia MâdalenaBelâ de Almeidâ Couto. Nâscidâ no LâvÌâdio, à 1?-IÌ-1924.DiÌectora aleorqusstrà, intenìâcionaÌmentefanìosâ, é â primciÌâ senhora poÌtuguesâ na arte de regência .le grandes conjuntos ntusicais.É neta aliplomâalâ de Eduârdo José do Couto, grande músíco ãmâdor, fiiha de Àúur ndüaralo do Couto, violoncelistade Ìâra sensibilidâdee iÌmã de AúuÌ Rafâel de AlÌnêidâ Couto, distinto violiÌÌista dà E. N., todos tâmbém làvrâdienses.Tem regido váÌiâs gÌànalesorquestÌas em algumas das mâis rmportaÌÌtescâpitais dâ Europa, sendo detentorâ alo <1" Prémio de Regência>,no fiÌÌal do seu curso,no Conservató o de Pâris Em Roma constituiu uma Oquestra Sinfónica ItâÌiana, com â quâ1 percoÌÌeu vários paises, sendo consideradauma notável intérTÌ'ete de Schumânn e WagneÌ. Já.,'isitou o Btasil, onde também Ìegeü. É aindâ aütorâ de obrâs musica,lspâÌa violino e piano.
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
Cultìvando ainda a literatura, é autora de váriog romances e ensaÍos filosóficos, bem como poetisa, sendo diplomada pela Faculdade de Filosofia e Letras de Madrid. Em 11-IV-1958, em espectáculo patrocinado pela Câmara Municipal do Barreiro em colaboração com a Emissora Nacional, regeu a ilustre maestrina no Ginásio-Sede do F. C. Barreirense a Orquestra de Concertos da E. N., sendo nesse dia descerrada no átrio daquele edifício uma placa comemorativa da sua passagem pelo referido ginásio. Natércia Couto possui várias condecorações, uma das quais do grau de Comendador, é membro da Academia Heráldica de São paulo, e franciscana da Arquiconfraria do Cordão de S. Francisco de Assis. Em 1967, regendo a Orquestra Filarmónica de Lisboa, em concerto n:r Estufa Fria, estreou uma nova composição sna: Sul,te Lusíarla n..' 5 . 1qo
VIDA ÁRTÍSTICA E RECREATÌVA
NunL ;,nteressante desaLobranlentodas suus lacuklodes inteíectud'i's, Nytércilt Collto, ;'nte'rulldndo o astudo e a composi4ã,o d,as pautas tnusicai's eom q, titera'kqa' tam-se rarelclilo to,mbém' 'ìtnú' escrito. d' de nì'é't'i,to, e L m&rs wtua daa Ei-la, à secretóritt', troballlhtdo si.ids oórds en PPP(L't'o(ão
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
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Armalulo Soares, nascido no BarÌeiro, a 7-XI-1931.Tomou a alternativa de matador nâ (Reâl Maestranzâ)), de SeviÌha, a,30 de Setembro de 1962, durante a Feira de S. Miguel.Padrinho: MigueÌ Mâteo (Miglin>. Testemunha: Curro Montes. Touro: (Maio Florido>, da ganadaria Concha y Sierra
Prí.aatlo rl,e ,praç& d,e touros lzá,jd, mei,o século, s Buyysly6 não nxuito tlistanciad,o dos campos ond,e eles se crimn e, portcoxto d,o casti,ço ambíente d,a festa brara - continua o, ser umd, terrú d,e muitos afici,onad,os.E quis o Destino que, ernbora sem, a suú saurlosa Praça, houaesss dqui na.scì.d,o,em 1991, rnrma casa cla efr-Aüenid,ada BéIgica, no seio d,0.Di,lú, unL bameirense que sey,i,a o nono portugaês o, to'mür ú alternatì,1)ú d,e matad,or d,e tr.ruros: Armanrlo Rodrigues Soares, d,e se% nonxe completo. Ele é j,ii, um real ualor d,a Tauromaquia Portuguesa, Dotatlo de apuraclu, técnica, apLicand,o-a com inteligâttcia às situações, ualente até à temerídad,e, Soo,resconta os tri,unfos alcançad,ospelo número tlas sÌtús o,ctuüções,no no:ro Pcns e no Estrongeiro. O Barreiro orgulha-se d,o seu conterrâneo, espec.íalments(Jesde o seu famoso <doutorumento>,par utmú tard,e outonal d,e 1g6p, na <Maestranza,>spyilllsnü - a6nfirmad,o ú 15 de Agosto de 1965, nn iMr'nu mcnl'tl- de Madrid.
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II
PARTE
.A V IDA DE SPORTIVA
A OONTRIBI]IÇÃO DO POVO DO BAR'REIR,OPARA A PRÁT{CA E DIVULGÀQÃO DO DESPORÍO É ÜM LEGÍTÌMO ORGULHO DA GRANDE VILA INDUSTRTAL
CAPÍTULO I
O <D E S P OR TO -R E I > NO B A RRE I RO E OS ANTIGOS CLUBES POPULARES As Ìealizâçõesdesportivastêm sido e sem fâvor-as que mais sobre estâ laboriosâ vila qüe coDstantepÌopagândâ\'êm desenvolvendo é, entÌe as dê mâior importâncil do Pâís, âqueÌa em que o espídto desportivo se €ncontra mâis ârÌeigâdo e com maiores reâÌizaqões])Ìá_ ticas. Vasta aura dê populãridâdeÌiu âumentar, por isso, à suâ voÌtâ. Com os primeiros clubes de futebol surgidos antes de 1910(') quandona m:Lioriadas cidadese vilàs de PoÌtugaÌ aitda essejogo era quâseclescoÌlhecialo -, com â fundâção,Ìogo em 1911,do Futebol Clube à!âÌecim€Ìrto,em 1920, do Luso Futebol Clube e, mâis o BarÌ-eiïense, popuÌâres,a juY€ntudedo Bar"reiroentrcgou_se, grupos com estes,outros desaleo pnncípio destê século <das luzes> (aÌgumâs das quâis bem tÌágicãs, como todos sabemos),às pÌáticas despofliivâs,com entusiãsmo e âÌegriâ, nelàs sentiÌìdoum sâlutar deÌivativo pârâ as hoÌâs iiÍres do tÌabâÌho quotialiàno,constituindo,âÌém disso,um vaÌiosomeio de desenvolvimentoe destÌezado físico. TRABALHO e DESPORTO deràm-se às mãos, desde ertão, no BârÌeiro. Isto quer dìzer que foi especjâlmenteeìtre o operâÌiâdo,nas
\L-O ?âde-C a!. e M o d q tn - I ÈeptLbU.a. PAgs. 2Bl e 234.
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B Q!.ìro na
O BAIìREIÌÌO CONTXIIPORÂN!]O suâs camadãs poprÌÌâres, que às :lctifidades desportir':r's coÌÌÌeÌân màis âdeptos e praticântes. E, tâÌ como nâs oficinãs, onde, com fÌequência, o fiÌho suoedià :ìo pâi oü ao irmão mâis ÌeÌho, Ìrume modâlidade de ínbâlho, tambóm em âlgumas modalidâdes desporti\'âs (pÌincipâÌmente no futeboÌ, no bãsquetebol e, mâis taÌ'de, no hóquei em pâtins) se suce_ deÌâm, emboïâ já hoje em meÌÌor escâÌâ, os plâticântes dentÌ'o do m€smo ïínculo {àmiÌiar. No faotbú,ll,.lssociation tem siaio o Bârreiro, desde há muitos ânos, Mn adsa à parte, no panorâma g:eÌâÌ da modalidâde, no nosso Pàís, mãntendo nonnalmente Ììâda menos de três clubes (o Futebol Clube Barreiaqui rense, o Luso Fútêbol Clube e o Grupo Desportivo da CUF-este fundâdo em 193?) nâ Ì e II Divisões Nscionais, câmpeoniìtos máximos, caso úÌÌico e extraoldinário üum concelho tão pequeno e onde tantas uulfr" n od:lidhdFs sê pïrt:.jì.ì1, (omo irêmnr \'êr. À situàção mais brilhante dos futebolistâs do BarreiÌo foi, todavia, iskro, enì que as suâs equipãs não râro aÌcànqâdâ, nâ épocà do o,ma(Lof os gÌupos Ìemâis vezes do que se possrì imaginàr hoje bâtiâm-e presentativos dos mais afamados clubes de Lisboâ, até nos seus pÌópÌios campos, em toÌneios máximos e outras impoÌtaltes competições, cÌubes essesinfinitamente meÌhor àpetÌechados e âmÌlaÌàdos pelâs suas grândes màssâs ãssociâtivàs, do que os cla vilà do Bâ[eiro, âqui mantidos à bâse duma vontade e dedicação sem Ìimites. Mâs quândo o ÍuteboÌ perdeu esse tão simpático cârácter, pâr:Ì se torÌâr num espectáculo, como quiì.ÌqüeÌ outro, em que os paÌticipantes sáo tanírítúd,os e pogos, a câtegoriâ dos clubes locais diminuiu de vâlor, por Ìlão poderem coÌÌtlataÌ e pâgàr em cofipetição com ãs colectividades congéneÌ-esde mâioÌes recursos finarceiros. Como o dinheiÌ'o foi semple a mais :rliciaÌrte das tentàQõese se, por si só, não llomove t\' felicidúde' náo devem rcstar dúvidâg de que uito concorre laÌa e1à, sucedeu o inevitável: a Bâídâ de àlguÌrs (ÌÌão todos) alos meÌhores jogadoÌes locâís, made N'n.Bàr:reito, pâÌâ os mâiores clubes de Lisboa e pâra os de outros pontos do País, desde o }Iinho ao AÌgaÌ-ve. Para maÌÌtercm a maioÌiâ dos que ficâram entrou-se, então, peÌo cãminho da coÌÌcessãode subsídios mensâís fixos, a.Ìém de pÉmios de jogos, com os quais eles pâssâÌam a contar, parâ àlém dos s:LÌários ou ordenados âuf€ddos nos seus empregos Se nessa tÌansição, qúe tão profundamente modilicou a éticâ do futebol e dos própúos jogâdores, os clubes do Barreiro (BaÌÌeirense e
o Dr'sPoRTo rìÌil No r!ÀRltlllÌto Luso, já que o G. D. da CUtr' sè tratâ de um câso esì)eciâÌ) não se atÏndaÌâm, Ioi principal'ÌP'lê porque o .n a :ÌÌ 'ial de .io\êr' ouê surgiàm dos màis €xttâoÌdiÌìários ui?eilos dc futebol aqui todos ;s ânos-<um ilo nosso País>-se mostroü pràticamente inesgotáveÌ. Criâram mesmo fama- que ainda conseNam, âliás - âs EscoÌàs de JogâdoÌes do FüteboÌ CÌube Barreirense, na Ìnodâlidâde de futebol (deserl'oÌvida peÌo Ììotável lf.inrdor ponugu;s Augu'Lo Srbbo. que lorntnt umà 's'olr. bârrei *..".f ì" br"qÌrplebol.os ÌÌ1ai- rlicirr'ês iogos dr iu\êr ludê lorsl' " quF, nc lalrd'-"F cr1 h.l;\;dàdê _aì5 ou Ì'pl'o" Io'li'ür' esrac escolrr urrstÌâm a -èr D'nr l Lli."o de"sê 'ìub' í ì' i A époc.LqLe sê 'cglliu à l. Cmndè Guêr'rr" rl; l9ilÚ ê |rìnda no Ìiâr' grLpos dÂ'n^rri'os numeruFo' déc,ür d;193i 40, vìrâm suÌgir rêiìo, oue ênsâia\ar. ê !ïrlica\am \árirs nodâlidedet maò semDrP com m;is Írequênciâ, o futebol acàbava por suplãÌÌtâr âs outras - tr:Ìvandio-se entrã eles ânimâdos jogos de competição. Foi âssim que' em 1926, chegou a eristir nestâ viÌa, um:Ì aigí, íle F?/'i€óol (que tinhà divisão nromocjonáfia) agr-upardoclubes equi exisLenlês.c quP outroi sê luniuam dos cur.elhìs dp Seixsl, Nlu' b e Aldeia G!legr rr" uâl llonli.ioì Se em um ou outro âspecto de conjunto dâs equipas desses clubes baÌreireÌrses mais modestos se obsen'avam algumâs fâlhâs, o celto é que estas erâm vàntajosamente supÌidâs p€làs q Ìâlidades ìndigiduàis clos seus jovens jogâdores. Quândo o clube âcabavz\ por Íalta dê maiores juntâÌ-se recürsosJ os seus elementos mâis €ÌÌtusiastãs e evoluídos iâm às fileirâs alos cÌubes Ìocâis de maior estabilidade, pÌimeiro, o Futebol Clube Bàueirense, aleÌroiso Luso e, ânos màis tarde, os <Unidos do Barreiro>, actllâÌ GÌupo DesloÌliro da CUF.
Aqüi Ìecordâmos, em seguida, uma laÌ'ga série desses pequenos âg?upamentosjú desapateci(los,qtÌe <âlimentaÌam) as fiÌeiras dos mâior€s, dos que conseguirâm subsistil, Ì'efo{àndo o número dos feitos <em
(') As sctividâdq âté 1945 desenÍoÌÍidas, mas incohpÌ€tas e dispêrÊas' Ìrara a fouaçâo de futelolistâs, Íoran imÌrulsionâdâs è coodenadas, inausuïÀçáo, a 16 de Nov€úbÌo, pêlo F. C. Bar€iÌêns€, de uhâ <Escola paÌâ formação Íìe JosadoÌes de lutehôL), diYididà eÌr vârias ruÌas: dc sinástica, atÌetismo, jdciaraú fntebôÌ teórico e Ìrrático, ãssjstêrcia úédicâ e T€gÌaÉ de futebol' nâ qual se desde 1ogo, leÌto .ìe meia centeDa de jovers O âcLo inâusurâl foi celelrado 'on uma DalestÌa ilo já Jaleado jornaÌisla Albeltc altrtâs.
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ê3.' flli,âl dô Sgôrt lisboa
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Alltí.g.as .Liga:t de (Ì,esparto e a[gürLs .Ios pe(!úenos c[ubes. barreircnses, que mlLito rrnttrìbuitatn, aan os oLd,'roa clrLbes lt)cct.ís(le Ìnúiar projec(õLo,d.Ds ,1.r1àisyoratn ío,tlLecedarescle laliosa <<m,atóriaprrhratt - pa'ra a tlifusito do Despoyto no Bdrreiro a í ler!/ft pra'p(Lgand,& .lesta rilú, q.tralés d,as ró,rias moclal,ícktclas f]roticí1dtls
O DXSPORTO-IÌIJI NO B-\RR!]IHO
casâ>. ArÌtes, todavia, deseiâmos acentuâÌ: que o BâÌ-Ìeìro erà então umâ ter-cã pârte da qüe é hoje. Pois ÌÌão errâlemos mrÌito se disseÌmos que, quâse por câda ruâ, havia um cÌube! Erà no ântigo Lârgo de N" S.'' do Rosário que â ?/rdiorio deles jogav.r (imlrimirâm-se plogramas, em 1922, indicâüdo os jogos Lo Co,nrpotLt Setuh.orailo Eosdvio ..) Todos os diâs Ìá se praticava futêbol. E aos doÌningos erâ dâ manhã à noile! eraÍ\ os seguintes: o <llrììão FuteboÌ BãrEsses úl?òes 'popu.l,.r-res reilense>, (o 1.' deste títuto) o <EstÌela ]rootbàÌl Olub>, fürÌdàdo em 1920; o <hdepeÌrdente FootbaÌÌ Club BaI1 eirense> ( estes dois clubes fun_ diram-se em 1921, com o títuÌo <EstÌeÌà-Independente F C. Barreirense>);o <ÍnteÌÌÌâcionâl CÌub BâÌreiÌense> (os uNovos-Ricos)) quc existia em 1921; o ]3rânco e Negro FootbâIl OÌub'; o <Avenida F C. BârÌeirense>, fundàdo a 15-IV-1921; o <Operário Footbâll CÌub,, íundàdo tâmbém em 1921; o <RestauradoÌes FootbalÌ CÌub>; o (UÌÌião SpoÌting BaÌreiÌeÌrse>; o <Unidos FootbalÌ Club tsâÌreirense>, fuÌdadct em 24-IÌI-1S21; o nclub FootbâIl Os BàrÌeir-eÌìses', fuxdâdo em 1925, 4.' filiàl do CÌub de Football Os BeÌenenses,de Lisboa; o nÌnrpeÌiâÌ FootbaÌl CÌub); o <Lusitano Sporting CÌub,, que exisliâ em 1924; o <UÌriveÌsâl FootbnÌÌ Club do Barreiro>, que existiâ em 1924; o <Casâ Pjâ FooibalÌ CÌub do Barteiro,; o .9 de Marqo Footh:tÌÌ CÌub), que foi iíÌiàl do Luso FootbalÌ CÌüb; o <lIâÌàviÌhâ FootbaÌÌ Cllub,; o (Spo|t Cruz QuebÌâdâ do BaÌreiro,, de 1922, fiÌiaÌ do Sport Cruz Quebrudâ, de Lìsboe; os (l,eõês FootbâÌÌ Club BaÌÌeircnse>, fundado em 1925, 5.'Delegâção do SlortiÌrg Club de PortugaÌ, de Lisboa; <Os Onz€ BaÌrciÌeÌseso; o <GÌóriâ FootbaÌl CÌub RareiÌerìse>; o ucÌub AtÌético do Bârreiro,, que existjÌ em 192i1; o <Vasco da Gama Footbell CÌub BârÌeirense>; o <Vitóliâ FootbâlÌ Cluh BâÌ-1eirense>, fundado em 8-I-1925; o <Estrelâ Sporting C1ub,, do BaiÌTo das Pâlmeiras, fundâdo em 5-V-1927; o uGrupo de FootbaÌl dâ C. U. F..>, que existiâ em 1928; o <X{âútimo FootbaÌ1 Club,, que tâ1Ìróm existiâ em 1928; tendo havido outro grupo com o mesmo nome em 1948; o <União FootbaÌÌ Bàüeirense), fundado em 21-IÌI-1928; o <Esperânçâ FootbalÌ Club>, que tâmbém existiâ em 1928; o (Europa Spolting Clubo, âinda de 1928; o <lmpério FuleboÌ Club BaÌ-rêirense>, fuì dado €m 1930, que foi filiâl (N-' 4) do FuteboÌ Club Barreirense; o <Fiânense Futcbol Club IlaÌreirense,, fündado em 1930; o (Nâcionâl Futebol Club), fundâdo em 1932; o (SpoÌ-t Lisboâ e BâÌÌeiro>, que foi sequônciâ do antedor, Íundado em 29-XIt-1932, 43' fi1jr1 do Sport Lisboâ e Benficã; o <Lusitâno FuteboÌ CÌub>, que exjstia em 1936; o
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O DESPOIìTO-IEI
NO B,{RREIIIO
<Boàvistâ Fut€bol Olub tsarreirense> (anterioÌment€ <TigÌe FuteboÌ CIub),) 1.'filial do Boavista FootbalÌ CÌub, do PoÌto; o <crupo DespoÌtivo <Os CeÌtas,; o <Juventude IruteboÌ CÌube BarÌeircÌs€>, do Alto dos Silveiros, fundâdo e-Ìn 25-IV-19:16; o <UÌÌidos FüteboÌ CÌube) (que eÌn 1936 jndicavà ser à 5.' Íiljàl do Ìjnião de Lisboâ). Nâ câsa que Ìhe seÌviu sede (na Rua do ConseÌheiro JoàquìÌl Àntónio de Aguiar), h:Ìstcia aindâ a baÌ1deiÌà o <União FootbalÌ BaÌÌeiïense> (ïecordâdìo de 1928...) Legalizado, âindâ, sobrevive (embora sem âctividâde), como umâ record:ìção entre o ÌoÌ dos desâ.pârccidos. No LavÌadio hâviâ tâmbóm, em 1922, o <Lavradio Football CÌub>. Em 1124 fundou-se o Sporting Olub Làvrâdiense, que chegou a disputãr q 1.. Divisão Regionàl da Associâção de Futebol de SetúbâÌ. Mântém :Lindâ a suâ sede, com íins Ìecreativos, mâs já não praticâ despoúo desde há bastantes anos. ÌIoüve âindâ, màís tàÌ'de, nestâ freguesià, um grupo de ïutebol denomíÌÌâdo <O EscoÌâr,. que teve existência efémeÌâ, mâs onde eÌ1sâiouos primeiros portapés na boÌâ um lâpâz que seriâ futuro <i nternâcioÌlâÌ, : AÌtur Vâ2. Por voÌtà de 1930 existìu, âindâ, em Coinâ, o Uridos Futeboi CÌub Coinense (a que sucedeu o Câscâ Viâna) que tinha â suâ sede numa bârbeariâ... EstaÌá compÌete â Ìesenha dos que forâm ficândo lelo câminho, mais os que suspenderâm a pÌáticà de despor"to? Não vestimos gnlâs }]âÌâ o âfirmâÌ, pois é âiÌÌdâ lossível que faÌt€m aÌguns. Mas descuÌpem-ÌÌos.,. Eles eÌâm tàntos,,.
Erâm frequentesos encoÌÌtrosde futebol entre vádos destesgrüpos. E até toÌneios, já de certo reÌevo.Registamos,poÌ exempÌo,aqueleque, em MaÍço e Àbrit de 1937,reuniu, com â presençâe :Ì coÌâborâçãodo Luso FuteboÌ CÌub, no Campo dâ QuiÌìtâ Pequenà,o <Fiânense,, o <SpoÌt Lisboâ e Barreiro>, o <CÌub de IfuteboÌ Os BaÌreireìses>, os nT,eões F. C. BàrÌeiÌense>,os nüridos F. C.> e o (Ìmpério F. C. Bàr(') O SroÌt Listìoa ê 3âÌreiro teÌe â sin!ática iniciãtir'â de criaÌ, em 1940, uma âuÌã dê instrüção prjtuáriq pâÌticnÌar, nâ suâ sede, oìdè 06 se!É sócjos anâìfabetos âpendiam os ÌldnnentG dâ leitúrà.
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O DESPORTO-ÌEI NO NAIìIiEI]ìO
Ìeirense>._ o lnúíoraí dos clubespopuÌâresdo seu Ìempo- torneio esse (alestinado (como se ârunciou pïofüsamente) a pro,Ìnoverum màior desenvolvimeÌÌto do alespoÌtoÌocal> e que taÌÌto intêÌessedespertou,em váÌios domingosseguidoB,na juventude do BàÌ?eirol Assim se mantinha e avivâvà à chama futebolísticà..Em capítuÌo própÌio nos {efeÌirêmos aos cÌubes âctualmente existenteg e às modâlidadesdesportivàsque pràticâm.
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I I .
O a, nt i,g o e o s , a t u t t l emblema d,o Futebol Clube Barrei'c'ense
CAPÍTU]-O II
A FASE INÌCIAL DOS JOGOS E TORNEIOS PARTICULARES DE FUTEBOL Já em outÌo Ìugar (1) referimos a época cÌâ íurÌdâção dos pÌimeiros glupos de futeboÌ do Rarreiro, desporto de que António Maria de Oliveìra, cas:rpiaao, foi aqui, sem dúvida, o introdutol Tendo sabido Ìeunir à sua voÌtâ âs simpàliâs de uma boa parte gente da nova do BarreiIo, atmindo elementos disperBos dos p meiÌ'os grupos Ìocâis Bur-gidosaté 1910, e impuÌsìol:rdo por âlguns oütìos elementos mâis evoluídos e tenàzes nos seus objectivos, o Futebol CÌube BâlÌ€ÍÌense dâtando â suâ fuÌrclâção de 11-IV-1911 pôde singrar esperançâd:Ìmente, sem competidores, nà â1turà, que lÌ1e dimirìuíssem â infÌuênciâ, embora sustentâd{r dcntïo da màior modéstia, de que o 1.' tìaÌâncete de Câixâ, âqui reproduzido, nos pâÌece um cudoso elemento assaz demonstrâtivo ('). Mâs DraticaÌtes não fxltàvâm, felizmente... E breve iniciâ\'a os seus jogos pâÌticuÌâres (,), porque aiÌrcla estava Ìonge â épocâ em que mârcarie â,!ruâ presenQânos torneios oficiais.
{.') v. O Buìtrira ArLtisa e ad.rlÒ Câ!. r-(já eitâdo). (') À dài,â dâ snâ fundàqão, o !'. C. Bârreir€nse teriâ à loìtâ de úns 50 sócios. Eh 1918, este clubc tinha 160 sócios e, dez anos delojs da fundação (nais precisameìtc em Àsosto dè 1921), o númen d-" sócios eÌâ de 26r. (r) Fundâdo há pouco DÌâh d! um âno, o F. 0. BarìeiÌense dislntou (e ganìrou) !eÌâ Ì-' vez !m troìóu nm& Camptairo eü jogo orgaìizàdo pêlt Ássocjação dos BohLêiros Volunl,ários Heroìd, em 4 VIII-1913, d€frcntârdo o VitóÌia .le Setúnâ1, Ìo caDto dè Josó A]Íes, ncsta vilâ, tendo triunfado dog setlì!ãienses l or õ . nn 1913, ganha oütÌo tr:ofóu instituido têÌâ hèshâ AssociaçÃo, DÌâs êm toÌnêiÕ coÌn outÌâs €quilãs representàtivàs de côlêctiüdades Ìócâis.
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DE IUTEBOL TOÌNIIOS PÁIiTICL-L-\RES o Foi no b.o dê 1914quê " F. C. B à )re ì rP n scê' t rÌ ê ' o ur u liliz rr mâis desta Ìi1a' Irócampodo Rossio,o primeiro rectângulode futeboÌ, pÌi;já dessenome.Era entãoteÌrâ Ìav1âda,cujo piso foi preparâdocom nà Associâçãode barro e joüa. Em 1915, o jovem clube inscreveu_se lo' quÂlquer eio dc compeÌ lodiri FulpooldF Li"boiì,'ìào diqnu{!ndo torneios de laÌticulaÌes - ê nesse tição. Limitava_se,àindâ à oÌ-gânizãçáo por orgàniz:ìl, em 1916, um tomeio aspectofoi pioneiro- comeqanclo ertre equilas alopróprio clube (dà 1.' à 4'categoÌiâ), que disputàrâm a Ta4a nBarreitenser.NesseâÌlo' em Agosto, gânha ã Taçà <CÌuz VeF 1xelh;, (instituída peÌâ DeÌegaçãolocal da Õ' V)' em competiçãocom um nUnìão do Barreiro, e um <Grupo DespoÌ-tivoda União Fabril>' Depois,em 1918-de SetembÌoâ Outrìbro- o F C B oÌEaniza âqu1 um oui.o torn"l,r, ilesta vez com ãlguns cÌubeslisboetas,com o fim de (')' preparàr uma equipàpara participar nas provâs oficiais da Á" F L de transporte dos clubesforasalâalespesâ ò Br."";."rrs" pãgiva -.tade o nome ile <Barreito>- foi gânhâ lelo cÌube teiros... A taçalsooÌgânizãalor,mas o objectivo visado não atingira ãinda o âlmejadoÍìm mais um tempo, funalâm-se,entretanto, nest'r úla o <EstreÌâ> Palssa.-se cÌubescom lretensões,âté qüe, em Mârço de 1921' e o <Inaleleralente>, o jornaÌ bâueirense ,4cçõoinstitui umâ \'âÌiosa tâçà com o seu nome' para ser disputada.em toÌneio entre clubes do BâÌÌeiro e do Seixâl' e ilois novos grupos,o F C BâÌreirense' tomam nele parte, â1émalàqueÌes o Urriao FuteboÌ BàrÌeirense,o Slpú Lisboa e Seixal e o Seixâl SloÌt ganha' CÌub. Despertouestetorneio muito entusiasmo,têndo a taçâ sido meÌecidâmente,pelo Baüeirense (r ). Õonsequêncàdà iniciâti\'â dà Ácç{í0, dirigidâ por Tomé Vìeirà: 1921 ar'o !êrlil em fundaçõesde cÌubes populares no Bar-reiro' como vimos no ca!ítuÌo Precedente. fundeÌÌÌ-se,entretanto' Ììesseano' O <EstÌeÌa> e o <Independente> F' C Balïei(EstreÌ8-lndependente e, em Dezemblo,o recém-foÌmailo nessê toÌ!êio o Ünião I'uteboÌ (') Con o r'. C. Bârêircnsê laìticila!âm IeÌrficâ, o Gnlo DeslortiYo I'utehoÌ GÌuro Ì,isìoâ Club, o ,r."""1àá, i-pa"; CÌul' " Lisboa SÌJoi1jlg o CÌub e Nu ÁlÌsÌes, o PoúúsaÌ !úiebol Joâquim Sil!êil2 \ÍàrcoÌinoj tencêdor: do clube (') Aqui registâmos â equipa VaÌentin de oliveim; e António Sapâieiro Joâquim RebêÌo, Joãô . ri^gJ t"o'ie-".; e RodÌigres TrtaÌes ânuel irartins, neuardino de cantÌho, l"r"rã, -qtgt.t (2)' (5) EstÌ'eÌa ê o o BaÌreiuse ertÌe joeo ïìnd íoi ilisputailo o -1"À"i" ni"r".
O ÈAX,REIROCONI'E1I?ORÂNTO Ìcnse> l)t€ en jogo a. süDÍem'rci.. íuteboÌístic:Ì locaÌ com o BârÌeilense, que o deÌrctâ, coÌrfelindo-se o título de c(, Ueaio íLo Btoreiro. P"aõ,ic, eÌrtão, maioÌ confianca rìas srÌas possibiÌìdâdcs. Dm 1023, conforme Ìegistâmos noulÌo Ìug:rr, o F. C. ts. enÍl€ntâ Ììo CâÌÌlpo do Rossio, que entÌetaìto scfrcfâ di\,.eÌ"sâsmeÌhoÌ'iâs, os espârhóis do ReâÌ Union rÌe HueÌv.Ì. No.,'o êxito. No âno seguirtc, àìguÌìs cÌubes de Lisboa, perânt€ â insistônciâ do Bârreir.ense,põem enlrâ\.es ào ingrcsso deste na Divisão da Promoção da A. F. L., e teriam Ìeceios pãÌâ isso, poÌque a 5 de Fevereiro desse m€smo ano de 1924, o EarÌeireNe esparìtavâ o País deüotando no Câmpo do Rossio o <grande>da câÌritàÌ o Càsiì I'iâ-poÌ 4-0! Segue-se umâ cüriosa efeméride: A primeiÌ:ì. <embài:ràdâ> despírrtil.â com que o Bâueiro se fez repfesentâf numâ festivicìâde oficiâÌ foj â que se deslocou a Setúbâl, no diâ 27 de JuÌÌro LÌe 1930, integÌâcÌa Ììâ grande pârâdâ de:Ltletas de todos os cìubes do dístrito, que desfiÌou cm contirrênciâ oÌÍmpica peÌ-ànte o Presidentc dâ RepúÌrlica, geneÌiÌ óscàr' Cârmonâ, Ìror ocãsião da inaugurâçiÌo dâ I E:rlosição RegionâÌ e da Ìuz eÌéctÌica nâqrÌe1acidade. triïam 1200 âtÌelâs d€ 46 cÌub€s dos 13 conceÌhos do Distrito, formândo umâ coluna de Ìnais de um quiÌómetIo de extensão, âo longo dâ lormosã Avenidâ Todi. Á rcÌ)rcsentação do RaüeiÌo eÌa constituídâ poÌ 234 àtÌeÍâs (coìstituindo quâse rÌmâ quintâ pàrte do desfile), não indo, poróÌn todos os clubes ìocâis reDrcsentados, como, por exemplo, o CÌube Nâvâl Bâneìronse, que, nesse diâ, disputou pÌo\'ãs náuticiÌs, nâ pràiã destâ viÌà, já mâÌcâdâs com antecedência parâ essâ dâLâ, com â coadju\'âção do Clube Náutico dc PortugãÌ. Recortleraosejrsâ ÌeltÌesentâqão do BâÌÌeiÌo Desportivo, que marcou Ìugài. dc,-eÌe1'o pelâ homogenejdãdena forrnâ e no equipamento. O BâÌieiro abria o cortêjo, com os seus cÌubes p€Ìa ordcm seg'LriÌrte: l7\í.ehÒI Clìú). tl.ttrcirehse, como cânp€ão distrital, com 76 aUetas, cÌìeíirdos por RrúÌ Jorgc dâ SìÌvâ (que foi o seu l rimeiro jogâdor <in-
Na tágììa .o 1..1o. ú-n erbsí.lh.Mn rtúd q h,ìsti'rìa. d. ltrar.ïe .l)t.bc dúj <i!tL.lus,: t'ïatrurrlL ta 1. 1:isin! .lo StorL Lìst)otL e R.nlìcd oo BÌrr.íro, c,t 2t VII-1916- liais jú a nastj tìsìtarLlc, L.sse tehryo, crtL o (slolt"s,)./ a(Nihjl sÌì! soÌ€ rorb) I Õe,, .ctb). (D^ Cole.ção do Ántor).
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teÌÌÌacionaÌ>de fÌÌtebol- 1929-). CamisolaveÌaneÌhâ - brancà e calção branco. Secções:futeboÌ, hóqüei em campo, basquetebol,atletismo e natâção. Luso Fütebal Chlbe, com 72 atletàs, chefiâdos por Augusto Gama Reis, orientador de hóquei €m câÌnpo. CàmisoÌaroxa-bmncà e calção preto. Secções:futebol, hóquei em càmpo,bàsqueteboÌe atÌetismo. UllidosFütebol Chbe, câmpeãodâ Divisáo RegionaÌ,com 32 atietas, chefiadospor João Mârià AveÌâÌ. Camisolàercârnadâ-âmârelae câlção preto. V;tòio Fútpbut aluL'e Barpìrpnsp, ro'Ì 52 atlets". cheïiàdos poÌ Jaime Cablitâ. Câmisolâverde-brancàe câ1çãobranco. Sporting Clube La1)r&diense,com 22 âtÌetas, chefiâdos por Jo.lo Vaz. câmisulâ\erdê (orì oureh e punhosbrancos,ê (alçàobÌi,nco.
Vamos s€guidânente, citândo à mârgem algumas efemérides de mâis reÌevo, historiàr em tesumo, o compoltàmeÌÌto dos cÌubes do Bârreiro nos toÌ'ÌÌeios oficiãis de futebol.
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
O iarem contqr e ecto't'Joselito (José Jimenez) Íotogrúfatlo no So.Iãode Honra alo Futebot Cl;ttbe Bar'ì'eìrense, iu,tuto d& r oúorental <<Taçd Si 2(Ltí4", por ocasião cla sua exibição no Giná,sio-Sede deste clube, em 19-I-1958, rüNmú Íegta organi,ztuJa pura angtn iaçdo de futttlos tlesünodos à Secçito cle Basquetebol' O referüo úrtista é Sócio Honoró'rio do Batreirense (nomeado ent' Assemb\eia Geral de 8-III-1958)- A oaliasa <<TaçaSimpatiatt, co[ocatla em peanlLa de mirconL'i'ssãode m.ore.naqTLeLeS.,Lão d,e Honra, loi olerecida ao F.C. B. lJo'r 'ì.Lnú7 barn'eirenses, constìtuida en JuIln de 1918, que, pcïa o eleito, L&nçou uÌn'a grand.e su.bscriçío, tenslo sìclo aoLeneltuenteentregue ao Clube a t tl'e Abvil Le 1g4g. Tan gr&'Ltada d seguinte legenda: <Glória ao Mérito - Homenagem da Pooulacáo do Bârreiro ao Futebol Clube BâÌ"reirense - 1948D. (Foto
f i2
de Au!.usto
Cabrita)
I
C ÂP ÍT U L O III
OS CLUBES DO BARREIRO NOS CAMPEONATOS DE FUTEBOL (ALGUNS IMPOR,TANTES JOGOS PARTICULARES E OUTRAS EFEMÉRITJES DESPORTIVAS) Em 1926/27. o Futebol CÌube Bârreirense (treinâdo pelo Eng." Augusto Sabbo),o Luso tr'. C., o Moitense,o Pâio Pires e o Áidegalense disputâm a I Liga d€ Futebol do Barïeiro (recorhecidapeÌâ Associâção (i), de Futebol de Lisboà), tomeio que é conquistadopeÌo BaÌYeiÌ-ense Dm seguidâ,vence este cÌube o Câmpeonâtodàs Ligas e, no Câmpêonatodâ Pì"omoção, gânhà (em 28-IV-1927) âo Bonsucesso, de Lisb&l, poÌ 5-0, coÌìquistandoo diïeito de disputâr, na épocaseguinte,a Divisão de Honra de Ì,isboo. No CâmpeoÌratode PortugaÌ, elimina sucessivâ_
(') Ioi a partiÌ desta éÌrocâ quê, enire ô tsâÌreÌrènse ê o Luso (esie já colr o s€u Câhlo dâ Quintâ Peqnenâ), deÉâìÌochou - diÌja ün Ìroeta da lola...-certâ ÌivaÌirlãde quê \.i!iâ latente de há uns Dos .tús, -{ 10 X 1926, èm jogo laÌticulà en beìefício dâ Lig8 de lutebol do Bãreiro, dislutàndo-se vâÌiosâ tâçà ofeÌecida !êÌâ C. M, ts., o ]-uso derxota suryr@ndentèhente o BaÌÌeiÌense, no Cànpo do Rossio, Ior 5-3- A sesuir, noÉ jogos dâ Ligâ, o 9aÌrciÌerÊe Ìinga se, vencendo o se u a dre 8á üo , r a 1. ' v oÌ t a ( 18- L- 1926) , lor 2 1 ê n a 2 . 'Ì o Ì t â ( 9 'I - 1 9 2 ? ) , p o r 3 - 0 , nâ Quinta PdÌuenâ.
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O B.{RBEIRO CONI'EI{I,ORÂNEO
(3 1) ÌÌ1eÌÌte,o OÌhânense(9-4), o Boavista (2-0), o Ìmpério, de Lisboa ÌÌum e, nog quâÌtos cle fiÌÌâ1, peÌ'{tepoÌ 1_0 com o Vitórià de SetúbaÌ' pârte' encontÌoqu€ cÌuÌoupoucomâis de meiâ Entretanto, coìn a criâçáo do Distrito de Setúbal' e a Íundàção (em 5-V-192?) ala suâ àssociâçãode futeboÌ, o F C BaüeiÌense Íoi o 1" convidaaloâ disputrÌr, em vez da Divisão de Honra de Lisboâ' em que Campeonatode Setúbal (192?/28); mâs não aceita âs condições Luso' ele era alisputâclo,só @m iogos em SeLúb&I,ao contrádo do (Ì"êconheBâreiro OrgaÈiza-se,então, o 1.' Campeonâtoalo Núcleo do o' cido peÌa Associaçãode FuteboÌ de Setúbàl) em qúe pârticipou o F Bârrcirense (vencedor),o UnialosaloBarÌeiro' o Seixai, o AldegaÌense' o Vitóriâ do Râr"reiÌoe o IÌÌdepeÌÌdente'de ToÌ1e dà MâÌìnhâ' (4-4) Em 1928, o F. C. BârreiÌense Yisita SeviÌhâ, onde empâtou que não peÌdeu com o Real Bétis, sendo o pÌiÌneiÌo clube português rÌâ cãpitãl d.LAÌìdâluziâ( ). já com a Em 1928/29, alisputa-seo 2." Câmpeonatode SetúbâÌ' paÌticip:ìção do F. C. B, que o \ritória l'eÌÌce; BaÌreirense e Luso a seguiÌ, ficanclopor clisputar üm encoÌÌtroVitória_Luso' "hssifica--se que lodeÌià tej. dâdo o título ao cÌube do BaÌÌeiro' fgzg/gO foi Ullvez zr época de mais búÌÌ1o do lutebol do BaÜeiro e O CâmÌreonàtode SetúbaÌ teÌminarà com BarreiÌense' Vitóna tendo o no Montijo' Luso empâtâilosno 1.'lugàr. A fiÌì41 aiisputou-se clube' Vitória perdido lor 0-3 com o Bârreirense A seguir, deÜotâ este (5-3), nos festeios do 10'anive$ário deBtê em Lisboâ, os BeleÌìensees glupo, e o Sporting Clube cle Portugal (5-1), n'ì 1'mão da- <Taça o BaÌÌeiÌense ìnvicto' óuridud*n. No C"-p"onâto alePortugàl, pÍiassegue o Unidos do Barreirtr, o Comér"cioe Indús"ucessivament", o Espinho "li*i"."a", tria de Setúbat,o Luso F C.' o Unìão de Coímbrà o Boavistâ' com,o finâl na e os BeÌenenses(câmpeãoale Lisboà), e âpÌeseÌrtà-se por 1-l' Spolt tisto, e Benfica Empate ao Íim do temlo rcgulàmertàÌ prrmeÌrâ peÌà mas sofre dois golos no lrolongâmento,sendoo Benficâ, nãcional. ve.l, caÌÌ1peão ânüeÌ PâÉcoali CâlÌos Ribeüo e José João; (') Equi!â do F. C. B:Raúl Jorse, Asripio' Correiâ' JoãÓ Pirezâ c e CaNaÌhoi l:igueireilo ÁÌr-;'?i".; Bênto de AÌmeidà ÌraÌ4doÌes: Pirezs, Bento e Coúeia {2)
OS CLUBES NOS CAMPEONATOS DE FUTEBOL
Em Janeiro de 1931, visita o Barueiro o Meteor de Praga, que perde com o F. C. Barreirense por 4-3 (')' O 4." Campeonato de Setúbal, em que participou também o Unidos do Barreiro, campeão da Promoçáo da época anterior, não chegou a terminar, pois a duas iornadas do fim, com Barreirense e Luso à frente do campeonato, com possibilidades, qualquer deÌes, de arrancar o título (pois faltava ainda um encontro entre ambos no Campo do Rossio)' os dois clubes abandonam o torneio, ao acederem a um convite da Associação de Futebol de Lisboa para neÌa ingressarem (esta Associaçáo tinha então castigado o Benfica e o Casa Pia).
do Ca'mpeonato Época 1929/30.-No Campo Grawle (Lisboo), en1 1-VI-1930,-Finol L. BenÏica, J (após prolonllímento). tla Portu.gal: F, C. BaTTei,ense, 1-5. A equfiia- rlo F- C. B. (dÍL esqueriLa'ptn'a a direita): José João, Bento de A[mekla' Luíi Falcã,o, ÁLraro PinÍ, Pedr.) Pi.rezt1,Ft'ancisco Cíimox'a, José Co"?'eiíú (ToupeiÌa), ArLtónio CarLnlho (Carvalhinho), R&úI Jorge, José da Fonseca e Joã,o Pireztt
(') Constituição da equipa do F. C. B.l CâmaÌa; Falcão e Fonseca; Leonel (depois Mouzinho), ÁÌvaro Pina e Carvalho; RâúÌ JoÌge (cap)., Pedro Pireza, CorÌeia, João PÍeza e Bento de Almeida, L ID
O BARRLIÌ.IO CONTE]Í?ORÂNEO
Em 10-VI-1931, no Câmpo Grande, o F. C. BarreiÌensc gâ.ÌÌhâ, ìâ finâÌ, a cobiçadâ <Taça Caridade>, deÌÌotando o tselenensespor 2-0 ('). Nâ épocr de 1931/32, o F. C. BâÌreiÌense, (que já tjÌÌha enião 1100 sócios pâssâ â sua sede pâÌâ Lisboà e o campo para o Estrádio do LumiaÌ; e o Luso F. C. passa o seu câmpo pâra Sãnto Amaro (câmpo do União Lisboâ). Barreirense e Luso comeqâm â disputar o Campeonata de Lisboa (sem Benficâ e C:Ìsâ Pia), mâs âo fim de duâs joruadâs são ânuÌâdos os jogos já disput:rdos, parâ Ì€eDt1?rem aqüeÌes dois cìubes. Entr€ 10 clubes, o BârreiÌ'eÌìse ficou em 4." e o Lusír em 7,'Ìugares, O BaÌreiÌens€ ehega, depojs, à meia-liÌìâÌ do Câmpeonâto de PortugâÌ, mâs âí ó der'Ìotâdo peÌo Beìencnses. Dm 1932/33, o Câmleonato de Ljsbo:r é disputado tàmbém Dor 10 clubes, clâssiÍicândo-seo BarreiÌense em 4.'e o Luso em 8.' lugâÌes,
Em 1933, surgiu ertão o châmâdo <Càso dos OÌubes do Barreiro) qüe aindà teve mais repercussão (se possíveÌ) nos meandros do futebol, do que o <Câso CrÌrÌito,s, (BeÌenerses-Spolting, em 1964), pois adiou durantê meses o comecodo Câmpeonâto de Lisboâ, que se ilÌiciou sòmente em FevereiÌo de 1984!-e à pressa, num:L só voÌta! O câso Ìesume-se em que a Associação de FuteboÌ de SetúbâÌ exigia â \'oÌtâ ao distÌito do BaÌÌeirensê e do Lüso, prometendo Ìhes íacilidades .., tnd 'q., qua nLncjì llres tinl-e d!do. O í-orgrê.co da Fodp'r(io P"ttuguesâ de FuteboÌ, <que não se importâvâ com o direito mas sim com â moÌ?l), aprcvou â voltã dos clubes do BârreiÌo a SetúbaÌ. Estes, que tiÌlhâm todâ â situ:LçãoÌegaÌizada junto do Gover'no CiviÌ de Lisboâ, :rpoÍâdos poÌo respectivo goveÌ-nâdor (o círroneÌ João Luís de IÍourâ) e peÌa Associâção de Futebol de Lisboa (excepto BeÌÌficâ, Câs.Ì Pìa e Bonsucesso), fincârâm pé nos seus direitos, .ì que os Ìe\rcu â prcss€guír nâ disluta do CampeoÌÌato da Capital. O BaÌreiÌ€nse chegorì
( ) corsiilui(áo dã êquipâ do l. C. ì.: CâmâÌr; Ialcão e Fonsecà; itorzinho, ÌìâúÌ Baptists e CâNãlhoj Rãúl Joïse (.a!.), Pedrô PiÌezâ, CorÌèiâ, Joáo I'iÌezâ e
OS CLUBES NOS C-{MPEONATOS DE I'UTEBOL
Época 1933/34.-No Ca.mt)o .lo Lunriar (Lìsbod), aïL 3-VII-1931'.- FbLaL do Cúmpeonúto rle Portugal: F. C. Barreirense, 3 - SportirLg C. P., I (após prolong(Lmento). - A equ:ì:pa clo F. C. B. (cía esquerd,a pLrcL o dbeita, 1." plano): Raúí Jorge, Peclro Pireza, José Cot,reia (Toupeirâ), JoAo Pirezct e António Nunes (Grelo); fzo'ìnesmo sentido,2." pldno): RaúL BaptistcL, António Vieira, Leonel de Almeüa, F,ranabco Cô,mard, José tJ.nFottseca e António Can:alho (Cattral}rin}lo), Faleceq"am já,: Antónr.o Nunes, José da Fonsectt, e José Cotreia
ao fim em 4.' Ìugar, entïe os 10 concoïrentes, mas o Luso, ao fim de três jogos, acedeu aos rogos da Associação de Futebol de Setúbal e desistiu do Campeonato de Lisboa. Dessa atitude h4via de experimentar arrependimento, pois tedâ de sofrer discriminações, sendo obrigado, entre outras represálias, a disputar todos os jogos dos dois campeonatos regionais seguintes em Setúbo,I (por sinaì, o Luso foi, de 1934 a 1937, o único clubs do Barreiro que disputou esse tomeio). Na época de 1933/34, no Campeonato de Portugaì, o F. C. BaÌ?eirense, depois de afastar o Leixões (3-2), o Luso (3-1), o Nacional da Madeira (4-2') e o Vitória de Setúbal (2-1 e 1-0), baqueia nâ finaÌ, em 8-VII-1934, perante o Sporting CÌube de Portugal, por 3-4, após 3-3, ao fim do tempo ïegulamentar.
O BARBEI]ìO CONTXI{PORÂNEO AÌresâÌ de 4." cÌâssificàdo eÌn Lisboà e \ice-campeão nâcionãÌ, foi o Ban€iÌense abríga.tla t disputar :r Ì Divisáo de Lisboa em 1934/35, que veÌÌceu sd aom rílóruLs, e derÌotou o Câsa Pi:Ì Ìlos jogos de pâssàgem, o que vaÌeu disputar nas duas épocâsseguintes â Divísão de Honrà, onde, em aÌnbâs, se cÌassificoü em 5.'lugâï. Antes de prossegïir este t€queno ÌÌistoriâÌ clos principrÌis cÌubes do BarÌeiro nos campeonâtos oficiajs de fut€boÌ, recordemos agorâ quâis ïorâm os seüs jogador€s (não ìntenacionais) que aÌinhârâÌn poÌ selecções Ìegionais, âté 1936: F. C. Bat'reirense: - Bento de Almeidâ, António CâÌvaÌho íCúrMtrhiü.h,í)),Jasé CoÌreíà (Taüpeíru), RaúÌ Baptistâ, José Duarte, António Nunes fc,"?lor, Leonel de Almeida e RâúÌ PiscoâI. Luso F. C,: -Fràncisco Pirezâ, António Feüeirà (Zariz1,), ,A[.gústo Durand, Ëduãrdo FeÌnândes, ManueÌ Mârques (Tuìn.h.':L)e Armindo CaÌ\'alho.
Prosseguindo. Em 193?, o BalreiÌense é constrangido a voÌtàr a SetúbaÌ, oxde, duÌã.Ììte .iïco épa.os conseutil,us, ïence o DistritaÌ. Ìsso originou qu€ dispütâsse em 193?/38 a Ì Liga (7." ÌugâÌ) e nos quâtro ânos seguintiesa Ì Divisão (6.',5.',6.'e 6.'Ìugâres), sendoem 1939/40 mejo-finâljstã dâ (Tâçà de PoÌtugaÌ>.
Entrêtanto, ãpareceÌa o Clube União de Futebol do BarÌeito ído Grupo Despotrtúoda CUF) q]de,€m 1939/40, \Ìcnceuâ ÌI Divisão DistÌitâÌ, subindo,por isso,à I Divisão d;Ì A. F. S. Em 1939/40,estemesmo NacioraÌ de Juniores ((&e loi o 1." títuk) clube conquistouo Cà.Ìnp€oxâto n.acionelcanqristai.opor uk clube íl,a di\trito d.e Setúbal). Em 1942/43, o grupo cufistâ, já com o noÌne de Unidos Futebol CÌube, \'ence o DistÌitâl de SetúbaÌ (2.", Bârreirense;3.", Vitória), o que Ìhe vâÌeu disputâr à I Divisão (9." 1ugâÌ). Nestâ épocâ,o BâÌTeiÌense conquistâ,peÌa pÌimeiÌa vez, o CampeonatoNaciona"Ìda II Divisão, deÌrotando,na finaÌ, eÌ1'ÌLisboâ, â Sânjoarense,por 6-1.
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OS CLUBES NOS CÀMPEONATOS DE FUTEBOL
Nas quatro tempoÌadâsale 1943 a 1947, sài o Vitótia ile Setúba.l vencedor do toÌÌÌeio Íegional, sendo o BaÌleirense sempÌe o 2.o classificado.
Na épocade 1947/48e 1948/49,os tlês mâioles clubesdo BarreiroBàneirense, Luso e GÌupo DespoÌtivo da CUF (a.nteriormente Unidos)-.- esião empenhados ta zoÍa" Õ da ÌI Divisão. Nessâsaluâsépocâs, as m€lhoÌ-esclâ"ssificaçõespeÌ-tênceram,respectivâmentg âo BaÌ"reirensê (1." em 1947/48) e Despoúivo da CUF (2.' em 1948/49't. Na pÌimeirâ dessâ,stemporadâs, o Bãrreirense foi subcampeão alâ ÌI Divisão, baqueandonos jogos de passâgemcom o Spoding de Brâga, e ìâ <Tâça de Portugâl> cheg:ouàs meias-finais com os BeÌenenses, depoisde ter elimiÌìâdoo Yitória de Setúbâj,o F. C, do Porto e o Mârítimo, da ilha da tr{adeira. Em 1949/50 e nâ época seguìntê,voÌtaram os tlês clubes bârleirenses a disputaÌ o RegionaÌ, do quâl sâímm vencÊdores,respectivamente, o BaÌÌeirense e o DespoÌ'tivodo Montijo (2.': Bâreirensê). tr.oi,no entânto, na épocâde 1950/51 que os (aÌviÌ-ubÌos>conquistarâm, pela segurdàvez, a IÌ Divisão Nâcional e âscenaleram à I Divisão (em ToÌneio de Apurâmento entÌe o F. C. Baneirense, o Lusitano de ÉvoÌâ, S. Comércioe Sâlgueirose União dê Coimbrà). O aÌìtigo Câmpo do Rossio Ìecebeuentão impottantes melhoramentoÊ,sendo dotado de novas e maioÌes bancadas(de madeira) e âÌargadoo Ì'ectâng!Ìo,meÌcê da cedência (por empréstimo) de umâ fâixa de *erreno, à nâscente, pe*€ncente à Companhia União FâbÌil, cujâ gerência também corcoffeu, geneÌosamente,com matedàis pâTâ estâ,sbeneficiações. dâs dádivas e facilidadesconcedidaspor aquela Em reconhecimento empïestr,â AssembleiâGeÌâl do F. C. B. aprovouque o renovâdocâmpo de jogos pâssassea ser denominàdo C1npo D, Man el d,e Mel,Ia, desde14-lI-1952. O Baneirense lnanteve-se,depois, oito épocas consecutivasra I Di\ìráo, (o.Ì s5 .egrirtes cla.sifi.xçõe": Em Em Em Em
1951/62 1952/53 79ú3/64 1954/55
11.' 5.. 9.o tt..
Em L955/56 Em t95t3/57 Em Em 1958/59
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6.' 11." L2..
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l O BAIìÌII]IìO
CONTNM?ORÁNEO
Em 1962,em 1957 e em 1958,chegoutambém o F. C. Bârreirense às meias-finâis da <Taça de PoÌiugâl>, sempre eÌiminâdo peÌo Sport Lisboâ e Benficâ.
Em 1959, o F. C. Bâr'reiÌense,em jogos de pâssagem,é ïelegâdo para â II Divisão Nacionâl, que veÌìce, porém, Ì)elâ teÌceira vez, na épocâ seguinte (1959/60), derotândo o SpoÌt Comércio e SaÌg:ueiros por J-0. Ern 1960/61 é o último clâssificadoda I Divisão, Ìnas têim:t e, em 1961/62,vence,pela quârta vez, o CampeonàtoNacionaÌda II Divisão, bâÍendo o FeiÌense, em Leiria, por 2-0. Mantém-semâis duâs élocas nà Ì Divisão (19it2/63 e 1963/64), de 11." e 14.'. Com esta úÌtimâ, voÌtâ mais onde obtém âs clâssifica-cões umà vez à lÌ Divisão Nacional (épocâde 1964/65), onde Ìence a Zonâ Sul, mãs é batido, em Leiúa, nâ final, })eÌo Sport Clube BeiÌa Mâr, de Aveiro, poÍ 1-2. Conquistâ,todâvia, nessâ época, âs Taçâs <Disciciplina> e <Totobola> (impecáveÌ compoÌ'tamentodiscipÌinar e ÌÌ1aior somâ de pontosnas pa.Ìtidasjogâd:tsforâ de câsâ). De Ììovo, em 1965/66, na Ì Divisão, é Ìelegâdo paÌà o 14." lugâr da classificação,voltando à divisão secundáÌià em 1966/67. Torna a conquistaro campeonatoda Zonâ SuÌ e, de ÌÌovo, o direito ao reingresso nâ I Divisão em 196í/68, com o títÌrlo de campeãoda divisão secundáÌia (conquistadopelâ 5.'\'ez), peÌâ vitiriâ, em LeiÌiâ, sobre o S. C. Tirsense,por 3-L ForaÌÌÌ váriâs as vezesque o FúteboÌ CÌubeBaÌ'ÌeiÌenseempÌeendeu digressõesfora da Metrópole, tais como: em 1949 (Madeira), 1951 (Madeira e Açores), 1953 (Álema.Ììhae Sârae), 1956 (Mâdêir.r), 1957 e 1958 (Espanha), 1962 (EspaÍìhae Marrocos) e 1965 (Espanhâ).
Entretânto, em 7951/52 e 1952/53, o Grupo Desportivo da CUF e o Luso Futebol Clube disputam o CâmpeonatoRegionaÌ de Setúbal, (3.'e 2.'). Este úÌtendo o g:Ìupocufista obtido melhoÌesc1âssificâções
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OS CLUBES NOS CAMPEONATOSDE FUTEBOL timo vê, finaÌmente, satisfeitos os seus legítimos desejos de voltar ao convívio dos primo-divisionários, ao vencer brilhantemente o Campeonato Nacional da II Divisão em 1953/54, entrand6 <com o pé direito>, na Divisão Máxima, onde desde então se mantém. Segue-se o quadro das suas classificações:
r954/55 7955/56 t956/57 1957/58 1958/59 1959/60 1960/61
L96r/62 7962/63 1963/ 64 1964/65 1965/ 66 1966/ 67 1567/68
10." 9." L2." 11." 6."
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8..
MdTrtém-se o Gnl.po Desportiro d,ú CUF hâ catorze anoa conaealtiüos n& I Di,oisã,o Nacional rLe Futebol. Eis a equi,pa que lenceu bqilhantemelLte o Ne,ci,ond,l d,a II Di,rì.sã,o (épocú de 1953/5I) e, conaequentemente, i,ngressou na Di,t;isã,s Maior: no 1.' píano, cla esquerda pard a d,itêit@- Bamíg(r, Vo*ques, Sérgio, C\érigo, Aurelia'r.o e Garcìa, magsag*td,; no 2," pld,no, no ntegmo sentido - Jeremias CarrillLo, ürector, Libô,nio, Celestino, A|ul,ré, Cotreirú, Oúarlo, Mútos,,JoAo do VaIe, Velfuínho e Joã,o Mó,"í0, treinndor
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
O Grupo Desportivo da CUF, que nas épocasde 1960/61 e 196l/62 conquistouas taças <Disciplina>, também saiu da MetrópoÌe: em 1954 (AngoÌa), 1960 e 1962 (Açores), 1963 (Espanha), 1965 (Marrocos, Espanha e ltália) e 1967 (Jugoslávia)
O Luso Futebol Clube em 1950/51 e na época seguinte apurou-se para a III Divisão Nacionai. Em 1952/53 disputou com o G. D' da CUF o CampeonatoRegional de SetúbaÌ e a II Divisão Nacional. Os dois clubes fazem parte, em L953/54, da Zona C da II Divisão. Os azuis, porém, descemdepois ao CampeonatoDistrital, onde se mantêm oito
Uma equipa d,o Luso Futebol Õlube, na 1I Di'ltiBAo Nacional, com 90Vo tÌos iogadores que Í'izeram ú p(Lssúger, (em 1962) e o traino.do'r que coktbotou na subüa. Do, esquerila po,ra a d,i,reita (de pé): Joã,o Mário Jord.ão (treinod,or), Vítor MonlLeI, Jodo Esteaes, Torrã'o, e Magno íúlóo Sih;a, Baptist&, Sd'Ildtlor, Solgueiro (massagista). No mesmo sentido (&gaclldrlú): Correiu, Joã'o GorLes, Jolé Rocbigues, C[emente e Henrìque
épocas consecutivâs (do qual foram brilhantes vencedores na época de 1959/60) e onde sempïe se classificaram para o acesso à III Divisão, com excepção da época de 1960/61.
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t OS CLUBXS NOS CAÀT?EONATOS DE I'UTNBOJ,
Em 1961/62, foi o Luso F. C. finâlistâ da III Divisão, sendo,coÌttudo, bâtido peÌoVâÌzim (1-2), mâs âscendeÌÌdo à II Divisáo,ondemiÌitâ há seis épocâs,na zona Sulr com às classificaçõesseguintesi 1962/63 1963/t34 1964/Ê5 1965/66 1966/67 1967/68
6.' 6.. 9." 9.o
4."
Nestâ resenhàda caÌÌeirà dos clubeslocâis nos campeonâtos oficiâiÉ de futebol, não podemoÉdeixar em brânco umâ referê11ciâdevidâ ao SântoântonienseFutebol Clube, de St." Antório dr Charneca,que disputou a Ì Divisão Distrital em 1958/59, depoisde teÌ' sido câmpeãoda II Divisão Distttâl em 1957/58,e que, pouco depois,abandonoua prática do futeboÌ oficiaÌ por motivo verdâdeirâmentesensâcionâl(emboÌ'â *\Ilez íã.o inédito): à Ìeceita dà bilhefeirâ não chegavâ pâra pagâr o abundânte policiàmentoque pâra o campo se resolvia enviar, por essaépoca,chegâÌìdoa pensar-sera existênciàduma secretacompetição: QuaÌ sedà mâior üm dia? O número de àgentes de segïrança ou o não númeÌo de espectâdores?CoÌì]o os directores do Sâ,ntoântoniense abundâvãmem condiçõeseconómicÌsque Ìhes pemitissem arcar com frequentes supÌimentos das suas bolsa.s para a liquidação do ïecibo, âcaÌ'aÌamcom o futebol oficiâ1,visto não haver outÍâ soÌuçãoâ toÍúr, o que penalizoubastantea populâ!ãoda freguesia de Pâlhais, que tinha nos jogojs de fÌrtebol locàis o seu meÌhor entÌ'etenimento. o nosso apÌegoado fomento alas actividades despoúivas depara, por vezes,com problemas de verdadeirâ iflisão,,, Mas são excêpções, felizmente.
Segue-seuma séIie ale quadros, através dos quais vão desfilav os nomes de grânde,s ÍuteboliÊtas baEeirenses, dos marores, dâqueles que forâm distinguidos com â càtegoriâ de (intenÌâcionâis>.Não são, por-
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O BARNEIRO CONTN}TPORÂNEO
tânto, lodos dos mais habiliclosos jogâdores que esta terÍa reveÌou, pois muitos outros, àlém desses,brilhàrãm não só nos seus cìubes barÌeirenses de origem, mas também, e aindâ, em outros mâis, de Lisboa e de váriâs cidâd€s e viÌâ.s da proúìcia. Dentro dos Ìimites â que nos cingjmos, nesta obÌa, não ros eÌâ possível, toda\''ia, ir mâis âlém. Bâstr, no ertânto, o que se vâi seguir pâÌ:r llos ufânâÌanos da largâ contÌibuição que o Bârr'êiro tem fornecido para :r vaÌorização dos <Rei dos DespoÌtos>- o Futebol, apetecendo-nosãrqúivar, âqui. a propósito, âlgumâs pàssagens de um culioso aÌtigo do jonìaÌista ManueÌ NIota, publicâdo em 23-X-1946, por um semâÌrário lisboetâ: <O BarreìÍo, essd,gr(rnde e trabô o$r'üila, Euz jd, padia ser cidatl,e, que só o nã,o é, tall)ez, por estar a da,ís passos de Lisboa.-.l,oi.s paÃsos laÍgos, po:t' .ì La d,a d,gua...-tem de .o1ÌÃid,erar-se@no wtu allobre de :joga.aloresd.a íutebol,! Maís, aomo uma nLínú inesgotúïel.-. I'odos &li rão <akmenta'r-se>. E o <fild,o> não secd.., O B&freiro dtí jogad,ores per(t os seuà ctrubes-e ptffu os outros, po,ra mxritos outro9... D11LtotLas as pa:i.seshó, regiões ou cidedes yrix)i.l,egirLil,aspara o ïutebol. EnL Portugal o Brvreira é beÌnumponto de eleiçõo futeboltutic(L! . . . Dó,-se co.ì1,o Bdn eiro o qrle se iLí enL EspútLka cain ríLries regiões. No país Dizìnlto Iuí o que aa asp.mlLóisch&nL&m<c&ntertus>...D a. <cante.ra> l)ascã, ond,e o Atl,ético de BiLbütL procura os seus :jog&da"res; é u <cantera" cdtq,l,ã,- que @LinLant,d, o B.LÌ'ceIon&; é (L <canter&> and&Ì,uza- que m.ontém a Serílha... ll se o lutebol saNi.l,llanodilere d.o luí.ebol d,e outr&s regìões- tthnbéÍL o do Bdrreiro difere d.o restdnÍe futebatr partü{ruês. Há, nele algo rle sultti,I, de òmpdl.pú)al- d,e <pessadl, paru esclarecer melhor I minlú ideia. Um Ped,to Píreza, equí1tale a uL Barrocal,; unL Quu'esmtL o-s3ë111elha-se d unL Arz0,. Toílas jogdílores linú, de t)rimoroso toque de bol&, <cerebrais>- oi:tu7a ma p!7larra. E se a luteboÌ, se1)il,hanodeLL,fuginíIo às suas carúcterísticas, 1m CenLDanLI, impetlLoso, lúlvrinaüe na Nmatej <o,gressir-o>no seLtido (íe reo,üzad,oÍ- o futebal barteìrense deu wn Saeiro, um dr.iete, ulna almlla senrpre nLetítl,anas deÍesas allnersíirìtlÁ, r,,"mjagu1lor ter"íxel pelos seus Dorta.pés [artq, certeiÍos, de,úLs-
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OS CILI'BES NOS CAMPXONATOS
DE I'ÜAEBOÌ,
il'o'g tdda,res.,,E se à so Lbr& da Giralda se erioú Eíàa'guín'e, à' so'flübta u'nl esgtnae ckaminés do Bo'l"reiÍo ctiou'se Azeueda! AqkIé ünda tero sido senkor <tenx Azeled'o caminho; ní"*io zr^oro a barro/r-ïhe o o,bsolaúo . , .> E, fazendlo tlesfilar os nomes dê rumerosos iogadores barreirenses' rÌLere41n alessaépocâ, o joÌ'nalistà tenninâva: <A Cantera b(Ln'eìrenae esta ho1?Lanrtgem>. Com maìs forte râzáo, pois, os alistrnglimos nós, aqui, üeste lugãr' qre fi.â-rá à Ìscordálos- os anligm e os rÌÌâìs novos-como aflel'as iustamente Ìelreseniativos élo valor desportivo da sua e nossa terra'
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
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CAPÍTU],O IV
GRANDESNOMESDO FUTEBOL QUE AOS CLUBES DO BARREIRO DERAM FAMA E GLÓRIA FÜTEBOLISTAS INTERNACIONAIS - A PELOS TRÊS MAIORES CLUBES DESPORTMS LOCAIS: FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE, LUSO FUTEBOL CLUBE E GRUPO DESPORTÌVO DA CUF C) RAúL JORGE (a,u(mQaã.o') - F . C. BarÌ'eirense.- Dê nome complêro: Râút Jorge dâ Silvr. NaLurrl da Moita. Nas.ido â ll-Xl-1903. Iniciou a sua cârÌeira no Estrela Futebol Clube, do BaÌreim, em 1921, entrando, po rco tempo ilepois para o Futebol Clube Barreirensq onde jogou até à época de 1937/38. Alinhou 3 vezes pelâ Selecção do Sul contra o NoÌte. Foi depois treinâdor do Grupo DespoÌtivo dâ CUF. ÁLVARO PINA (m.éüo-cenira)-F. C. BâÌreirense.- De nome compÌeto: ÁÌvaÌo MâÌques Pinâ. Nascido no BaÌTeiro, a 15-XI-1906, Vive em Áfúca, continente quq .de.sdeno\'o, o fâseinou e parâ onde partiu em 1931.
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O BARIIEITÌO CONTNI{POIiÂNXO
MANUEL SOEIRO (arançddo) Luso F. C. e Sporting C. P.De nome completo: MânüeÌ So€iro Vasques.Nascido Do BâIIeiro, a 17-IÌI-1909.Começóua jogar em 1923 no Luso FuteboÌ Clube.Em 1931 estreou-seem Lisboa,nâ 1.' câtêgofiâdo seu cÌube.Na épocàde 1933/34, iassou â âlinhâr pelo Sporting Clube de Portugâ], que representoÌl dumnt€ 12 âDos. PrâÍicou tambóm àtÌetìsmo peÌo GÌ'upo DespoÌtivo <Os Treze>.Foi tÌeinadoÌ do Luso F. C., do Torres Novâ.s,do Sâcave' neasee do G. D. da Covâ dâ Piedã.cle. JOSÉ AUGUSTO (an)ançddo) -F. C. BarÌeirense e S. L. e BeÌÌfica.-De nome compÌeto: José Augusto Pinto de AÌmeida. Nâscido no Bareiro! a 13-IV-1937.InscÌito na (Escola de Jogâdores>do F. C. Bârreirense, na ópoca de 1951/52, começoua iogaÌ nos juniorcs do mesmoclube, nâ épocâde 7954/55 e Iogo em 1955 foi <inteÌnacionâ1), figurando a âvanqâdo-centroda SeÌecçãoNacionaÌ 1ìo Càmpeonatoda Europa de Juniores. Em 1955/56 ascendeuà 1.' câtegoÌia do Bârlleirense. Na época de 1959,160pâssou a ser jogador do Spod Lisboa e BenÏicâ. É bi-câmpêãoeuropeu.Duâs vezes seleccionâdopâra equipas erropeias, JOSÉ CARLOS (mëdio) -G. D. da CUF e Sporting C. P.-De rÌome completo:José CarÌos da SiÌva José. Nascido em ViÌâ Fmrca d€ XiÌa, â 22-ÌX-1941.ÌrgÌessou no Gr.upoDespo*ivo da CUF em Julho de 1959,vindo do OrientaÌ de Lisboa. Ao câìo de três épocas (Agosto de 1962), Dassouâ representar o Sportitg CÌubê de Portugàl. MÁRÌO JOÃO (nxéüo) -c. D. da CUF e S. L. Benfica e G. D. dâ CUF.-De nome completo;MáÌio RodriguesJoão. Nâscido no BâÌrciro, a 6-VI-1935.Principiou no Grupo Desportivo da CUF nâ época de 1952/53.Pâssouem 195ó ao S. L. e Benficâ (onde atingiu â 1." càtegoriâ em 1958), por cedênciado seu clube de origem, em trocâ, viltuaÌ, com Arsénio, outro grânde <intemâcionâl>do BârrciÌo. Nà épocâ de 1962'63.rêgÌPqsou ao G. D. da CLIF. FERREIRA PINTO ffl'ldio) - c. D. da CUF e S. L. e BeÌÌfica.De nome completo: José FerÌeira Pinto. Nascido em Benguela, a ?-XI-1939.Ingressoüno Grupo Desportivodâ CUF em Ágosto de 1961, vindo do SpoÌting, tendo saído parà o Benficâ em Julho de 1965.
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GR AN D E S N O ME S D O FU TE B OL
MANI,'DT SoEIRO VÂSQUES LIm dos maìs brìlh&n1"s ldlcboIislas infprnaríono;.s do Bdrreìro no tugar de r<t7umçndo-centron, pela's 9'Ìrd.s c(L'rac' tlistinguindo-se ! príst ì.&s <<ú,rr(Ln.aaloÂtr,ítfPsìalirPis, à (So?ìro>, que prouot^úüam o ent sia,snLodo público. Re1)elou-se no Luso Futebol, Clube, setxlo dos n,.'.;s.a,mpl.los otlelos do spÌLlenf)o e d.os maLrs ,'obustos iìsìc(úmente Dêstn"nr-so-ín, ptL Lísboa, Ptltrr oF qü. tnn;or númPro dP golos lnarcaüQm, terclo sido o melhoT na,rrador tla et1.tàoJ LìgcL de FttPbot (8 .[übes), rlos époro's dP 1931+/35 e 1936/37- Foi' 12 le.es ; nlcmo ?;on,l, AbanÁono* a TndIì.a do Despo,rto com a sud' Íestú ìIe despeürl,a, em 1-XII-19L3
RAÚI, JORGE O intentaci'onal ertremo - rii'r eito tlo Futebot Clube Borreb'ense, que, r)uflmte Dinte ot:.os,desan,oloet!, b'rilhaixte ac,íuìdad.e no Futebol, do quaL se des'pe(IúL e1L lg3ï, ten.lo-llLe sido de' di,cq.d,o,por es|e lttotiro, unL fest'il)&L no Cctnlpo do Ross'i'o,a 5 de Outubto desse eno, no qual foi, d'isPutada a' da Sóhta>>, entc'e o <<Taça AlÍ,redo Sporting Ctube de Po't'tugaL e o F' C. Ba,rreiretoo, qno os Kl"oeet "onquìs laran por t-2. Na Joto. Raú1 Jorgc emerg(L'üo, ainda a, antàga com,isola d,os <<aLoi,-rubrost>
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O SARREIRO CONTEMPORÂN]'O
SUPLENTES À SELECCÃO NACIONAL - A FRANCISCO CÃMARA, (guard0.redps)-F'. C. Ba{reirense- De nome comÌrÌeto: FÌancisco TâvâÌes CâmaÌâ. Nascido no BâÌ.Ì.eiro, a 15-lÌ-1909. lniciou-se no ântigo Unidos do BâÌreiro, tÌìansitandopaü o F. C. BâÌ'reirenseem 1927.JogouváÌiâs vezespelâsselecções de Setúbal e de Lisboa. Suplente pela SelecçãoNacioÌìàI, no PoÌ-to, contrâ a EsÌranha,em 30-XI-1930. (Pe1âSelecçãode Lisboà foi suplentecontra as AstirÌias, em Gijon, eÍn 10-VI-1932). FRANCISCO SILVA (guarda-redes)-F. C. Bàrreirense- Nâsjogâr no cido Bâ*eiro, a 25-III-1920. Começoua no ÌmpéÌio F. C. BâreireÌìse, trànsitàndo para o F. C. B. em 1938,onde tenninou a sua câll€irâ em 1956. Sudentê à SelecçãoNaciona.lcontÌa a Bélgica, em BruxeÌâs,à 14-III-1954.Portàdor da MedâÌhâ de Bom Comportâmento. JOSÉ MÂRÌA (gue.rda-reil6)-G. D. dâ CUF-De nome comp1êto:JoséMària de AÌmeida llendes. Nascidono EstoÌil, a 25-XI-1933. Começouno Estoril Praia, tÌânsitândo pârà o G. D. dã CUF em 1956. Foi supÌente à SelecçãoNacionaÌ ÌÌos três jogos Ìeâlizados em 1960, um coÌÌtrâ a AÌemânhâ e os outros contrâ à JugosÌáviâ.
FUTEBOLISTAS DO BARREIRO QUE FORAM INTERNACIONAIS-A NOUTROS CLUBES, SEM O TEREM SIDO EM CLUBES BARREIRENSES PEDRO PIREZA (atançdãa)- Nãsci.dono Ban'eiro â 30-lX-1911. ComeçoÌra jogâr no F. C. Barreirense,Íã êpocàlg27/28 sendo interÌìacioÌÌâl-B,em 1930, Trânsitou depois para o SpoÌting CÌubê de PoìriirgâI. Estreia, como internacional-4, pelo SpoÌting, em 26-I-1936, contïâ â Áustria no PoÌ'to, Duas irteÌ'ÌÌacionalizações. Voltou âo Bân€iÌense em 194?/48.Foi treinâdor e jogàdor alevários club€sdâ provincia,
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G R AN D E S N O ME S D O FU TE B OÌ,
AZEI,'EDO F atnoso guarda-,redes b&rt'eirenae, ,po,j'teTLtxLr&o mctào,t'KLeapef)t po'r' tuguês de todos os terìL9os
(guarda-reJOÃO AZEVEDO seu nome completo: Joáo cles) -De Mendonça Azevedo. Nascido a 10-VII-1915. Começou a jogar no FuteboÌ Clube Barreirense, representando este clube nos eampeonatos de Lisboa. Em 1933/34 transferiu-se para o Luso FuteboÌ Clube, de onde transitou, em 1935, para o Sporting Clube de Portugal, onde no ano seguinte se estreou na 1." catego,ria e se manteve até L95l/52. Jogou, depois, no Oriental de Lisboa. Estreia em 28-XI-1937, contra a Espanha, em Vigo. Sewiu a Selecção Nacional por 19 vezes. Foi considerado o guaïda-ïedes português possuidor de maior <<classe>>, tendo sido denominado pe os aÌemães de <gato-tigre>, devido à sua agilidade feÌina, em virtude de reflexos extraordináríos de que era dotado.
nome completo: Artur da ARTUR QUARESMA ( auançad.o) -De Silva Quaresma. Nascidg no Barreiro, a 27-YI-1917. Começou a jogar no grupo popular locaÌ <O Nacional>, donde ingressou no F. C. Barreirense, transitando. na época de 1936/37' para o Clube dg Futebol uOs Belenenses>. Estreia internacional em 28-XI-1937, contra a Espanha, em Vigo. Cinco internacionâlizações. Seguiu a carreita de treinador. MANUEL VASQUES (aaançad,o)-De nome compÌeto: ManueÌ Esteves Vasques. Nasceu no Barreiro, a 29-VII-1926. (Sobrinho de Manuel Soeiro Vasques). Comegou a jogar no Grupo Desportivo da CUF, desde <infantil>, entrando aos 17 anos na 1.' categoria do grupo fab'ril ìocaÌ, onde também praticou atÌetismo. Ing:ressou no Sporting Clube de Portugal na época de t946/47, Sua estreia como intertacionâl: a 21-IU-1948, contrâ a Espanha, em Maclrid. 26 internacionalizações,
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O BARREÌRO CONTEXTIPORÂNEO
ARMAND0
FEBREIRÀ
(UnL <<&ILi-,r1tbt"ot> e u,m <<leãon) Antigo interur.cional e conceitxLodo técnico, efi -selecciond.dor naciontt| rle lutebol
FERREIRA ARMANDO íaran) -D e n ome completo: Armando ç(Ldo Félix Ferreira. Nzrscido no Barreiro, a 23-XII-1919. Iniciou-se no popular cÌube local <Império FuteboÌ Clube BarreiÌense>,começandoa jogar oficialmente no Futebol Clube Ba.rreirense em 1936/37. Transitou para o Spofting CÌube de Portugal na época de 1939/40, onde jogou até à época rJe f949/60, voltando depois ao Barreirense. Internacional-4, pela primeira vez, em 28-I-1940, contra a França, em Paris. Foi internacionalcinco vezes, assim como foi também treinador e seleccionador nacional de juniores e de seniores.
(méüo) -Nascido no Barreiro, a FRANCISCO MOREIRA grupo popular <Os Leões>. Ingressou locaÌ 29-IV-1915. Iniciou-se no no F. C. Barreirense em 1936, onde permaneceuaté à época de 7942/43. Em 1944, passou a representar o Sport Lisboa e Benfica, onde jogou até L954/55. A sua estreia internacionaÌ verificou-se em 6-V-1945, contra a Espanha. na Corunha. 7 internacionalizações. completo: Félix de Assunção FÉLIX ANTUNES (médio) - |s 116ÍÌ1s Antunes. Nascido no Barreiro, a L4-XII-1922. Iniciou-se nos Unidos do Barreiro (CUF), passando depois aos Unidos F. C. (CUF) de Lisboa. Em 1946, passou a represêìrtâr o Sport Lisboa e BenÍica, onde jogou até à época de L953/54. Dois anos depois, jogou no Torriense, ingressando, a seguir, no Luso F. C., como treinador e jogador. Sua estreia internacionaÌ: a 20-III-1929, contra â Espanha, em Lisboa. Somou 15 internacionalizações.Tem sido treinador de várias equipas nâ África Austral. nome completo: Arsénio ARSÉNIO TRINDADE ( aaançado) -De Trindade Duarte. Nascido no Barreiro, a 16-X-1925. Começou a sua carreira nos juniores do F. C. Barreirense, em I94I/42. Transitou para o Sport Lisboa e Benfica em 1943/44, onde se manteve até à época de L954/55. Estreia internacional: em 2-IV-1950, contra a Espanha, em 100
GNANDES NOMES DO l.U'IIiÌìO1, lIâdúd. Duas inter[âcionaÌìzações. Jogou depois, â !ârtiÌ de 1955/56, no GÌupo Deslottivo dà CUF, até 1958/59, onde foi vencedor (na épocâ de 1957/58) dâ nBola de PÌâLâ>. Deu ainda o seu concuÌso, entre oulÌos clubes, âo DesportiÏo dâ Cova dâ Piedâde, onde 1ìri tâmbém treiÌÌâdor. PACHEOO NOBRE (oxançat,o) - De nome com!Ì€to: Mário FeÌ' iÌândo RibeiÌo Pacheco Nobre. Nascido no Bâ11êifo, â 22-lX-1925. Iniciou-se no !'. C. BaÌÌeirerse, onde chegou a jogàÌ nâ 1.' cãtegoria. Ìrternâcionâl umâ vez, peÌâ Associâção Académicâ de Coimbrâ, em 21-V-1950, contra â Escóciâ, em Lisboa. Representou, muitâs époces, o SpoÌting Clube de PortugaÌ. ÌÌome compÌeio: CârÌos CARLOS GOMES (gu.anla-redes) -De António do Caüno Costâ Gomes. Nâscido no BârÌciro, .Ì 18-Ì-1932. Iniciou à suâ câÌreiÌa nos juniotes do F. C" Baúeirens€, em 1948. Transitou em júnior para o Spoïting Clube de PoÌtügal, em 1950. Estrcià como internacional: em 22-xI-1953, contÌà a Áfricâ do SuÌ, eÌn Lisboa. 18 intenìacionâÌizações.Em Éspânha lepÌesentou o Granâdâ e o Oviedo Votrtou a PortugaÌ pàra l€presentâÌ o Atlético. Flmigrou parâ lIârrocos. único jogador português que jogou nà Rússiâ, em represeÌÌtàção do Vasco da Gâmâ, do Rio de JâneiÌo. ARTUP, yAz (1tLédia) De nome completo: Artur Paulo de As sìrnçãoVaz. Nâscido no Ba|reiro, â 3-l\r-1925. (É pdmo direito dc FéÌix Antunes). Começou a jogâÌ no <Escolar>, grupo popuÌar do LavÌâdio. do quaÌ passoÌr oficiâlmeÌÌte a jogar no Luso F. C. dulante cjnco épocas de 1943/44 à lS47/48, duas, depois, no Grupo Desportivo da CUF. Em seguidâ, âos 25 ânos, ingressoü no Vitória F. C., de SetúbâI, por onde foi internacionaÌ. Estreia: â 22-XI-1953, contÌâ â Átuicâ do SuÌ, em Lisboa. 4 inteÌnâcionâlizações, dâs quâis umâ pelâ SeÌecção B. Jogou, por fim, no Desportivo do Montiio e no PaÌmeÌeÌìse. nome compÌetoi ALEXANDRE BAPTISTA (deí6a cenlÍal) -De José Alexandre dà Sih'â Baptista. Nâsceu no Baneiro, a 17-II-1941. (Sobdnho de RaúÌ Bâptist:r, que foi vaÌoroso jogador do F. C. BàÍreirense). Saiu destâ viÌa, onde 1ÌÌe nâsceu â intrÌi4o pâr2ì o jogo dà boÌa, com cerca de 10 ânos, indo com seus !âis para Lisboa. Inglessou no Sporting Clube de PortugaÌ, nâ categoriâ de principiantes, aoB 16 anos.
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O BARRI]ÌTìO CONTEIIPOIìÁNDO É um d6s atletâs mais ecléticos: entÌe diveïsas modalidades, que platicou oficiaÌmente, foi câmpeão n:ÌcionaÌ de juniores de Ténis de Mesa e intemaciona.Ì de VoleiboÌ, peÌa F. I. S. E. C. em 1957 (râ IÌ'lândâ). É desde 1963 jogador da 1." categodâ do S. C. P. e um dos mais fortes esteios dâ equipà. Intemacionàl desde 4-VI-1064, contrâ a InglâterÌâ, em São PauÌo (BrasiÌ). rìome compÌeto: Joaquim da CARVALHO (ga.urdn-redes)-De Silvâ Õâr"vâlho.Nâsceu no Berreiro, â 18-IV-193?. Iniciou-se no G. D. Operário, destl viÌa, donde pâssoú, aos 16 anos, a jogaÌ oficiaÌmente no Luso F. C., na sua <EscoÌâ de Jogadores> (época de 1953/ã4), p€rcorrendo todas âs categorìâs âté senio{es. Em 195?/58 ingressou Ììo Sporting Clube de PortugâÌ, pelo qual se estreou como iìtenacional em 31-X-Ì965, contÌa â ChecosÌováquia,no Polto.
Variadíssimâs vezes, na SeÌecçãoNàcionâÌ, jogârâm dois e ttês jogadoresdo Barrêiro, como se regístou, poÌ exemplo,em 28-XI-1937, no Espiìnhâ-PoÌtugâl,em Vigo (EspâÌÌha 1- PoÌ"tugal 2). Alinhaïàm então ìÌo (onze>nacioÌÌâl: Ázevedo,QuaÌesmae Soeiro,bem como José Simões(1).
(') De nôhê coh!Ìêto: José Rib€iÌo Sinôes- (defesa) naturâÌ de AÌhos Ve.ìÌN. Ìnicioü-se na lrática do fuieìôÌ no (UriversaÌ F. C), cÌule poluÌd do BrÌrciÌo, lassando delois, oficiaÌmente, a josâr no CÌule de Futebol (Os Selenense$, pèlo quaÌ foi nÌt€Ìnacional.Estreia: a 26'I-1936, conha a Áustria, no PoÌto. Iìesidìâ no Bânêirq tètrdo fãlecidq bãsNâúte noÌo ainda, em l-isboa.
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G&ANDES NOMES DO FUTEBOI
INTERNACIONAIS POR CLUBES DO BARREIRO (Nú]nerc de vezes)
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O RARREIRO CONTEMPORÂNEO
U. E. I'. A.
UM BARREIRENSE NO SELECCIONADOEUROPEU DE FUTEBOL JOSÉ
ÁUGUSTO
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PINTO
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DE
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o i.nternd,cion&L barA. E. F. A.-É .rebense (titu\d.4 do Sport Liaboa e BenÍi,cd)
que mais alte subiu tw ltie-
d,o Ìutebol ÌnLLrÌd.idl. Al'inllou pela Selecçõ,o do, U. E. F. A. em
r&rqlLia
1965, contra a Selecçã,o d,e lutebol
d,a por EscawLì,rufu)óq., oca,si,ã,od,as <<Bod,ae de Ol,rror> do, Fed.eraçã.o Dinatuv'quesa d,e FuteboL (Jogo em Copenhague, com a ú,tóríú do selecc,íonndo europeú, por t-g ), ,oLtenr\o a ali,nhar no, mesma Setecçõ,o, em 1966 trn, Belgrad,o, aontra a Selecção da Jugosüúaio, no jogo e,tt. benefóc'ío dd,s rítímos da U. E. F..4.,
José Augu,sto é ComendoÁo,t'da
Ord,ern d,o Infante
cotulecorcul,o com a med,alho, d,e Mér'ito Culh.+ra Física da Proaíncin
d.o terramoto
de Skopje (noüo tri.unfo da Seleccã,o d,esta lrez por 7-9, conL wn golo d.este jogod,or).
d,o C. M.
D. Heturiqüq
Despottioo,
Med,a.lha Municipo,l
d,a
De|portioo d,e Angoht, além de aletetutor de outt'as n nterosas ,Ledallús L.
e Med,alha da Ordetn
send,o aind,a
d,e Mérìto
e píacas de oul'o e prq,tq,, que constì,tuem urL ünltesgi,ôltatnte
conilLlLto, reu-
ni.do na sua resií1,ê11tút d,o Barreitro, É sócio d,e Méri,to do E1úebot Clube Bo/rreìrense, ctube pelo quúl'rwtre uma espeeial estiirtua e oÌuLe já jogara seu ,poi (A\eüo,rulre de AlmeíÃ,a), premq,tw@wnte. f d'lecido.
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JOGADORESE CLUBES DO BARREIRO EM ENCONTROSDE FUTEBOL INTERNACIONAÌS Seguem-se os quadrosdos jogos internacionaisem que pâÌlicipârâm âtletãs em Ìepresentação de clubes barÌ'eirenses e dos jogos internacionars disputadosno BarÌeiro e no estrangeiropol' clubes locais. Os jogasno Bd'neiÍo fomm disputadosno Campoilo Rossio (âctuâÌ CampoD. Manuel de Melo), coÌn excepçãodos que se efectuaÌãÍnem 1 de Dezembro ile 1965 e em 8 aleOutubrc de 196?, entrc o Glupo DespoÌtivo dâ CUF e, respectivàmente,o MilÈ11,de ltália, ex-campeãoda Eüropa, e o vojvodina, dâ Jugoslávia,os quais decor"rerâmno Estádio Alfredo dâ Silva. Aindâ ào segundodos qüadros publicâdosacrescentámosâlguÌÌ1as com âs quais damospor findos os capítuÌosque notâs compÌementâÌes, dedicámosà projecçãodo FUTEBOL no B:ì.rreiro. BARREIRENSES NO VIII CAX{PEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL Nâ primeiÌà ]]resençade Poúugâ1nà fâse finaÌ do Càmpeonatodo Mundo (em JuÌÌÌo de 1966, nâ IngÌâten'a), dos vintq e dois jogâdorès qÌÌe irtegraÌam à SelecçãoNaciotâi, a ril'ú' (J'oBtÌx'reiro te're ú hohra de Ì)d,rtìcLparcom,t|'ês d'asseuslirl.osi CaNâ1ho (guaÌda-Ìedes),José Augusto (extÌemo diÌeito) e AÌexandÌ€ Bâptista (defesâ centüÌ).
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JOGOS ÌNTERNACIONAIS DISPI]TADOS NO BARREIRO E NO ESTR,ANGEIRO POR CLUBES LOCAìS CLubes 1-72-1923 2-12-1923 3-12-1923 2-7-1923 3-?-1923 2-11-1924 9-17-1924 10-4 192ï 16,4-1926 1 119t 1 ?-9-1931 I I 1931 3-6-1963 4-6-1963 10-6-1953 13-6-1968 1?- G - 19 5 3 20,6-1953 21-6-1953 29,8-195? 1 9-195Ì 3.9 195? 4 9 195 ? 28 8- 195 8 31- a- 19 5 8 1 I 195 6 5-9-1958 t-9-1958 4- 9- 19 6 2 ?,9-1962 8,9-1962 s,9-1963 t , 8 1C6 5 t - 9- 1! 6 5 8- 9' 19 6 5 22 9-1965 1- r 2- 1t 6 5 E lt - 13ri 5 29 L2- lne í 2Ì - t - 13Gï s - Ì 0 1t 6 7
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JOGADOIìXS D CLUB]'S EXI ìNCONTROS INTERNACIONAIS
Deu quatro jogâdoresa provincia de Moçâmbique,e Lisboà' tÌ€s' BaÌreiro iglaÌou, pol4ãÌlto, â Lisboa, seÌÌdocom a câpitâÌ, a que mâloÌ alaMetrópolofomeceuparâ a coinpetiçãomáxima númelo deleleccionaclos do Futebol ÌÌltemâcionâl. Esta vila martém, âssim, â sua honrosa posiçáo de <viveim> de valomsos futebolistas (e a tm.dição de consagradosguârdâ-rcdes ) NOTAS COMPLEMENTARES nesta vilâ em 1e 3 de Dezembrode 1923 -Os joggs clisputâclos que foi vencedoro Futebol CÌubeBàüeirense' constituiramum tomeio de Como nota curiosa, deixaÌÌlosaqui registàdo q1leo jogo do dià 2 loi o primeiro Ere nctnossoPaís se realizauentte (llL\seqltlpascleesttungeiros - Alóm dos jogos indicaalosno plesente quâdro, houve tàmbéÌn outÌos encoDtrosaleequipascloF. C. Barreirensecom equipâsde &?t?adores estrangeìlos.lJm delesfoi o encontroettre a 1.' câtegoriado Barreirense jogado no Estádio e a equipa da <llome Fleet' (ingÌeses)que após ter onde foi copìosamelte êm2?-II1-1946, NàcionaÌ,veio aÒCâmpodo Rossio, jogar, Ìo seu câmpo, derrotada (13-0)... O Luso F. C também chegouâ contÌa uma equipa alumaEsquadra suéca,de visitâ a Lisboa, que foi batida também estrondosàmente. - Os jogos efectuadosem Dezembrode 1965eÌÌtre o GÌupo DesportÍvo dâ CUF e o podelosoMiÌan A. C. fizerâm par-tedumâ eliminatória alo toÌ'nêio cÌà <TAqA DAS CIDADES COM FEÌRA> O 3'jogo, no após o il]regularíssimoempateâlcânça'lo dia 29, constituiu o clesempàte, jogo cìispütâdono dia 8, no Estádio de São o 2." golo aloMilân, ÌÌo "oSiro. O comportâmentoaloscufistas do Barreiro ficou, todavia, a assinamúxs glonosa, úé , & 'tr)ó'!|'ìna Ìar o valor io futebol nâcionàl e, em especiâ-Ì internacíon(Ll. no campo iÌ d.rtct), õ,o d.esportobarreíranse" a 2 " paÌ_ - Os jogos em Setembroe Outubro de 1967 constituirâm ticipação do Grupo DesÍ)oÌtivo da CUF nâ <TAqA DAS CÌDADES COM FEIRA>. No 1." jogo, em Noli Sad (Vojvodinà), uma grànde penalidade, muito aliscutível,clerÍotou os barreirenses;no 2.o jogo, no BaÌreiro' os cufistas teraninarâÌna 1.' pâÌte â vencer Ì)or 1-0, sucumbindono 2" tempo, com certâ dose de infortúnio
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CA?ÍTUT,O VI
O BASQUETEBOL O INÍCIO DA MODALIDADI' NESTA VILÀ.-O BARREIRENSE CAIIPEÃO DE LISBOA. - A FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃOLOCAL (193?),A QUE SE SEGUIÜ A ASSOCIÀÇÃODISTRÌTAL, COM SEDE NO BARREIRO(1943) O Futebol CÌube BârreiÌense foi o primeiro clube quê pÌ?ticou o Bâsqüetebolâo suÌ do Tejo. Iniciarâ os treinos em 192?,tendo promovido o primeiro jogo palticuÌar desta modalidâdedesportiva no Bâüeiro, â 19 de Feverciro de 1928,no Câmpodo Rossio,entÌ€ as equipasdo TÌiângulo Vennelho ê do CâÍcàvelinllos,que a do primeiro venceupor 30-8. Nessemesmomês de FeveÌeiro, o F. C. B. estÌeia os seusjogadorese â B do Novembro (1928) é registada a suâ fiÌiação na Associaçãode Bàsquetebolde Lisboa. BÌeve, e muito breve, iâm dâr que fàlâr os jogadoresbar-reiÌenses entre os atletâs ê âdeptosdo basqueteboldâ capitàl... Nâ temporadade 1928/29,o Baúeirensedisputâ,eÌ1tãoo Campeonâto da Promoçãoda A. B. L., âlcânçandovencer o toÌneio em 1.* e 2.- categoriâs. DerÌ'otândo,de seguida, em finâis, os campeõesda I e da II Divisões,sâgrâ-se,pela primeirâ vez, o Barreirensec:lmp€ãode Lisboa. Fora, positivàmeÌrte,chegar,veÌ e... vencer! O Luso Futebol Clube estreia-se, taÌnbém, no bâsquetebol,eÌr Sêtembro de 1929, come{àndoâ disputar, duraÌÌte aigumâs épocas,os campmnatos inferiores de Lisboa.
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
Mâis uma modalidadedesportivaestavalançadano Barreiro, criando numerososadeptose entusiastasà sua volta. Como,aliás, em tudo o mais sucede,ela tem experimentadoperíodos de maior e meÌìor relevo, de
cdnxpeões de Lisbod, de basqtetebol d'estocúr&rl-se à copitttl 81t1,1-XI-1929 -Os tÌo Atentejo, eÌtu iorn(klú d,e desinteressqdrt yropagaruÌ,a da modalidqde. A foto q'tr>/'esenüL u.mo, Íaae d,o jogo, em Érota, do Futebol Clube Barreórerl'se cofltrq' q, eqlLì'pa represenkltóaa, do Lusitann, daquekl' cid.ade, 'realiàdd o n& ce'rca d,<tCasa PiÍt- <A p'ímeira uez * refere uma nntícía d,a épocq,- que o Lu.si'ttTvLoDiu únte sì unx a 'tênüco t€am de bâsket-ball>>.ResufÌndo: l'9-8 ú favo,r dos risi.tantes
mâior e menor sucesso no âspecto competitivo; todavia, nunca mais o Basquetebol deixou de constituiï um jogo desportivo que a juventude barreirense mais aprecia e pratica, depois do FuteboÌ, mantendo-o até hoje no mais puro e honroso amadorismo.
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O BÀ SQU ET E BOI,
Registemos, por seÌ bem digno de menção, o (pâÌmârés) dos basquetebolistàs do F. C. Barreirense (que constituíram os meÌhoÌes {cincos) então dà épocâ) desde 1928 a 193?: 192i3/291929 i0 1930/311931/82 1932/33 1933/34 -
Câmpeão dâ Prcmoção (1.,," categoÌìâs e rêse{\ras). C2ÌÌpnão em l. càlegorirs. Sub.â|Ìppáocm l.É.âLêgori|1s. -Cemrei" e"r il.= r: .gor'ilì.. CãÌnpeão em 1.'" câtegorÌàs. Campeão em 2.* categonâs. Campeão em 3."" câtegoÌirls. Càmpeão em 1." câtegodâs. Campeão em 3,'" categoúas, Câmpeão em 1."" categorias, Campeão em Reservâs,
Campeãoem 2.!s câtegotas. l9i4 35- Subcar-Ììnio êÌÌ l. .jrtêgoriiìc. 1935/36_ 1936/37_ Assim,em noiÌ/eépocas,o F. C. BâÌ-reirense foi quatro ve'zesCamp€ão de Lisboa (três consecuti\'âs),(duàs,subcâmpeão) ; uma vez em ReseÌvâs; duâs vezesem 2,'" e très Ìezes em 3,." câtegori:Ìs,No entanto,o F. C, ts. não teve ocasiãode conqüistaÌ um campeonâtonacional, pois este só se começouà disputâr (e por eliÌÌinatórias) na époc.Lde 1932/33,quando a equipâjá estàvaa decair. NOTA-OS càmpeonatosde Lisboa foram iniciàdos em 192?. Em Ìesumo,os dez pÌrimeiÌoscampeõesÌisb0etasforàm os seguintes:192?/28 Sporting; 1928/29- BârreiÌense;1929/30- ProbidadeA. C. 1980/81, 1931/32 e 1932/33- Bârreirensê; 7983/84 e 1984/35- UÌÌião FuteboÌ de Lisboa; 1935/36-Benfica 1936/37- CaÌïide Clube. O primeiro clubê a venceÌ três zrnosseguidoso campeon:r,to Ìisboeta não era de Lisboâ... mas sim clo Barueirol Em 1937/38,estandoem organizaçãoa Associâçãode BâsqueteboÌ do BãÌTeiro,â prática da modâ1idâde foi a$li muito reduzida.O BâÌïei-
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O BARREIRO CONTEMPORÂNEO
rense retiïã a sua filiação da Associação de BasqueteboÌ de Lisboa, para ingressar na nova associação regionaÌ. A A. B. L., em reconhecimento do impulso com que os basquetebolistas <encarnados e brancos> contribuíram durante ânos seguidos para que o Basqueteboi atingisse grande popularidade, efectuou no dia 19 de Maio de 1938 um magnífico festival, no campo do Ateneu Comercial, de homenagem aos atletas do F. C,8., ex-campeõesde Lisboa. (')
Embl,ema da anüga Assoeiaçã,o d,e Bd, s qu e t e b o l do Ba.t'rei:ro. ÍMulqda a 11-iIÌ-1ssr
O Basquetebol era, entã.o, um jogo que decorria, habitualmente, mais duro, menos <burilado>, Ínenos <artificial> - dig:amos assim-e mais do que hole: nõ,o haai,a aind,a ad,opçã,o d,etó,cti,cos,não haain raírrutos peüdos, nõ,o lzaaia substi,tuições..- O esforço exigido aos atletas ora,
(') À homenagem da, A. B. L., prestada, pelo Dr. Mâtos Cordeiro, somou-se a de cadâ um dos seguintes clubes dessa época- (indicados por ordem de desfile dos seus atÌetas): Cârnide, Belenenses, Sporting, Lisgás, Benfica, Ginásio Clube, OpeÌário, Campo de Ourique, CUF, Boa lIora, Campolidg Rio Seco e Âteneu. Em nome do F. C. Barreirense, que recebeu a oferta de várias placas de prata e galhardetes alusivos Ào acto, agradeceu a homenagem Jorge da Conceição Soaïes. A festa incluiu o jogo Spoúing-Ban'eirense que o (cincoD homenageado venceu poÌ 20-13, dendo uma actuação que lembrou ainda a ântiga toada dos (encamados e brancos> a qual constituiu o segredo de tantas vitórias- referência do jornaÌ <O Séculorl de 20-v-1988_
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O BASOUETEBOL por isso, muito maior e não raro uma equipa chegava ao fim a jogar apenas com três homens no rectângulo. O jogo foi aqui ensinado, pri, meiro, por um treinador-jogador, de nome AníbaÌ, do Triângulo Vermelho Português; algum tempo depois (uns meses), treinou os rapazes do F. C. B. Mário Pereira da Silva, do Probidade Sport Club. No 1.' ano, o Barreirense apresentou duas equipas, e, no segundo âno, quatro. Não necessitou, depois, de treinador, e foi campeão incontestado ! As categorias - poÌ vezês as quatro - deslocavam-se para a capitaÌ do País numa das carreiras de barco das primeiras horas da manhã, e as <<claques> dos j ogos tinham o se:o<nítcleo>,mais forte nos atletas dos <cincos> que aguardavam a vez de jogar e/oa dos que já tinham jogado...
Época de 1931/32. - A prixneifir ctTtegoria do invencível <<5r,d,o Bv.rei|ense, Ca,mpeõ,o d.e Lísboa, (Erd, esse, então, o mais habituol quo,lificaü1)o com que a Imprensa iLa cap;t(Ll o di-stingúiú). - Da esquer.da,poao,ú dôreitú: Gil Ferreira, Joaquìm GuíIherme, Antónin Ma,rtins, (jó, falecülo - em 1953), M&nuel, Talares Eoil:ri.gues e Berclrdo Soeiro, - todos nd.tu.rúi.s d.o Barreb.o, eom José Joaqlì,nx Fel"nand,es Canhão, director tla Seoçõ,o d.e Bctsquetebol do F.C.B.
t0 7
O BARRXÌRO CONTEMPORÂNEO Dessa época de <<ouro>do basquetebol ÌocaÌ, destacaram-se os seguintes jogadores das equÍpas <encarnadas e brancasu: Manuel Tavares Rodrigues (capitão da 1." categoria), António Martins, Berardo Soeiro, Joaquim José Guiìherme, Gil Ferreira, António José Gomes, José Horta Raposo, AÌberto Mano Teixeira, Eduardo Inácio Nunes, Jorge da Conceigão Soares, José Joaquim Fer"nandesCanhão, ManueÌ Pinho Ferrtandes, José Gomes Gameiro, Eduardo Augusto, Alfredo Maurício e João FeÌ"reira.
OS PRIMEIROS SELECCIONADOS. - Os primeiros basquetebolistas seleccionados,dos clubes despor:tivos do Barreiro, foram, evidentemente, atletas do F. C. Barreirense, registando-se as suas primeiras actuações em encontros regionais, em representação de Lisboa, contra seÌecçõesdo Porto, Coimbra, Elvas, Leiria, Torres Vedras, eúc. BERARDo SoEIRo -Foto
de 1943
Nq,scìrlo no Batreiro, a 13-XII-1911. - Cta'ÌLd,e basquetebol;stú LIo Frtpbol C[ube Berreìrease, ìaiciou o su,' carreb'a etn 7923 e terminou-cL et 1951. Dota.lo de m&g nilico pod.er de encestam,ento,foi' seleccionado por Lisboa 10 1)ezes: cor,tt'a Macl,,riti (2), Porto (2)' CoíÍLbr& (2), Eloas (2) e Leiria (2); e oútrds ltezes por Batreíto e à Setecçã'o dos Setúbat. Como Íerroaiârio,'pertenceü Ferroltitirìos Portuglleses, no Catnpeonato Etu'opett, iogando contrl, os seíeccionculosda BéIgica, França, Ító'l'ía e Suiçú. E Íectuou cerco, de 500 iogos pe[o F, C. Barreirense, É lui muitos anos, unl cútegorizatão á''t'bitro d,tt AssociaçíLo de Basquetebol de SetíLbal
Ei-los, ainda, nos dois seguintes encontros com a selecçãode Madrid: Em 12-VI-1932 - I LISBOA-MADRID' Vitória de Lisboa, por 21-12. (Jogaram: Berardo Soeiro e GiÌ Ferreira; a suplente: Manuel Tavares Rodrigues). (em comemoraçío çJo 2'' Em 17-IV-1933 - II MADRID-LISBOA aniversário da Implantação da RepúbÌica Espanhola). Vitória de Madrid, por 15-14. (Jogaram: Berardo Soeiro e Gil Ferreira) '
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O BÀSQUT]TEBOL
Em 11 de Dezembrode 1937 foi então fonnâda a Associaçãode Basqúeteboldo Barreiro, da quàl foÌ:Ìm fundadoreso F. C. Barreirense, o Luso F. C., o GÌupo DespoÌtivo <Os CeÌtàs,, o Grupo DespoÌtivo dos FeÌ'rovìáriosdo BaÌ-reiÌo,o ImpéÍio F. C. Bâreirense e o SpoÌt Lisboâ e Bârreiro. Assumir â prcsidênciad.r Dir€cção fundâdor:Ì dâ A. B. B. Emídio José Feüo dos Sântos,nâtumÌ do BaÌreiro (já fàlecido). DecoÌïerâm os pÌìmeiros toÌ"neiosna época de 1938/39, já com â paúicipação do Grupo DespoÌtivo da CUF, prosseguindo em a,ctivida.de por rÌDis qüúÌo épocas,a úÌtima, portânto, em 1942/43. FìliâÌâm4e e jogâram, aindâ, na Á.8.8, a AssociaçãoAcadémicado B:LneiÍo e o Vitóriâ e o Clube Navãl setubaÌenses. Entretanto, o Luso FuteboÌ CÌube.a 20-ÌV-1941,inâuguravano Ìecinto do seú Ginásio,cuiâ construçãoâinda estavâmuito atÌasada,o seu novo r€ctângrÌlodo jogo dâ <bolàa,oceetoo. O BâÌreiro continuavà em destaque como impoúante ú€?rlrr,de pÌática e propagandàaloBâsqueteboÌ(já tâmbém jogadopor mais clubes populareslocâis), rão havendo outro que, com ele, pudessecompetir pàra suì do Tejo. Segueo quadro dos vencedoÌesdos tor"neiosorganizadospeÌa Associação de Basqueteboldo BaÌTeiro: i
19'18/39 1stgy'10 1940/41 194t/42 1942/13
I
(*)
sú
CUE
cur (*)
L11cmin.
Í-I CUr e) CrUF (,I)
CUF CUT cooleiìdor4.
De notàr que foi o G. D. dâ CUF que apÌesenlouâs primeirâs bas queteboìistasbâÍr€irenses. (Ver n4 sequênciadestes capítuÌos: <DES PORTO FEMININO>). Em 1939, regista-sea primeira aprcsent-ìçãode uma Sel€€çãode Râsqueteboldo BâÌreiro (cün jogadoresdos <3 gÌândeslocais)). No per'íodo de 1939 a 1943 (época da A.B.B.), reâÌizaÌiìm-seos segìrintes
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(] ÌÀ E]ìN Il ìO
C ON TN IIFU N À N E O
Em 1?-VÌ-1939- Em Lìsboâ: I L I S B O A (4 1 ) B A RRE I RO ( 18 ) . ( ') Em 11-VI-1941- No lÌarreiro (Campodo Luso): IÌ BARREIRO (2?) - LTSBOA(54). (i) Em 4-VII-1943- No lìarïeiro (Câlnpo do Rossio) ÌII BAR RErRO(37) LTSBOA(35). (3) Nsste úÌtimo eÌÌcoìtro, veÌificou-sc,pela pÌimeirâ vez nâ históÌiâ do Desporto bârÌ"eiïense,â âpresentâçãodumâ selecqãoÌocaÌ com equipamento ostentândoàs cores do Bãr'rejla. Vermelho e preto, Den soúe... Entre SeÌecgões Feminüìâs,efectìâram-seos s€guinteseDcontÌos: Em 1-VÌ-1941- No BaÌreiÌo (Campo do Luso) -Ì BAnREIRO, 2 L ISBOA ,8. Em 4-VII-1943- No BâÌreiÌo (Câmpodo Rossio)- II BÁRREIRO, ? LÌSBOA, 8,
Em 1943, por um despacho superior, foi deterÌninâdâ a extirção das àssociâçõesregionàis desportrvas, pâÌà dâr Ìugar à constituiÇão dê âssociâçõesdistdtais. A Associação de BasqueteboÌ do BaÌreiro iâ, nessâ coÌrfomidade, aÌatgâr oficiaÌmeÌrte o seu âmbito. Tentou se, nessa âÌtuÌâ, colocâr a sua sede nâ capitâl do distrito, s€m êxito, porém, devido à mâìoúa de os club€s filiados ter preleúdo a sua permànêtciâ no Barreiro, foco de Ìârga ptâtica dà balu aa ú€sÍ0, que ÌÌo et-tÍâtilo,a CraruIe Encick) péüa Portugüe:to,e Erasíleira nem âo de Ìeve citâ no seu ãrligo sobre o Basquetebol e a sua di\'üÌgagão ÌÌo nosso pâís... Distnções. Nesse mesmo âno de 1943, â 12 de Novembro, foi entáo lundadâ a ASSOCIAÇÃO DD BASQUETEBOL DD SETUBAL, (A.B.S.), cuja 1.' sede funcionou (já dâ ânteÌìoÌ' Associação) numa deDendênciâ dâ
{') JolraÌàm: Ántónio leD:eiiã (Dar.), Áìfredo Oaqàlho (Bâr.), leraìdo Soeirc {Bar.), Joaqüa Taletê (Lrso), Daniel sâìto6 (Crf), Jôsé 1Cú) e Mhnel Bâ "édÌo rulho (Cüf). ('?) Joeàlân: Antóìio leucira (BaÌ.), Jânne Rodrìsaes (Bàr.), BeÌârdo SoeiÌo (Bar.), AÌfrcdô c.rïâlho (Bàr.), João Porfirio (Luso), DanjeÌ Santos (Crf), !'ruciseo conçâÌles (cuf) e José DuDnd (cuf). (3) Josarâm: 3êÌàrdo Sóeiro (Bar.), João Nünes (v. dc Seiúìal), Jacinto (Luso), José Pêdro (Cuf), Leonei, José DuÌând (cuf), Jo6é PiÌ€s (cuf) e ]IâlueÌ
210
I
O AASQUETÏBOL So.iedàdeDemocÌá1i.à no Làrgo Lìlíq União Bârreirensê{-F.rrncesê.>), de Camões,sendo o seu pr"rmeiro ÌÌresidente da Direcção João Eduârdo dos Santos Lopes, do F. C. Barreirensq e ficando a presiclir à AsseÌÌìti{eia GeraÌ AÌÌtónío, Bâ,lseiro FÌâgât4 tâmbém do F. C. B, Í'omÍn ctrubesfundadores (por oldern àÌfâbéticâ): AssociaçãoAcadémica do BâÌaeirq Clube Dramático l,nstruçáo e RecÌ€io 31 de JâÌBiÌo (<Os,Celtas'), !\ltebol Clube BaxÌ'errense, Grupo Despoïtivo dos Ferroviários alo Bâr'reiÌo c Luso Fuiebol CÌube. Enco0Ìtxa.+epresentementeinstaìadâ â A. B. S. Ììa Rua D, MâÍuêl I, n." 15, 1.LD., onde também f.uncionàÌn o Centro cle Medicina Despoltivà do Bar"reiro (cria.do em 1967) e a Comissão Dístr,itâl de Juízes de BàsqueteboÌ.
CAPÍTLiIO VII
OS CLUBES DO BARREIRO NOS CAMPEONATOS DISTRITAIS E NACIONAIS DE BASQUETEBOL (OS ENCONTROS DE SELECÇÃO DA A. B. S. AO NíVEL REGIONAL E OUTRAS EFEMÉRIDES) Foi na ópocade 1943-44que se rcaÌizouo 1." Cãìnpeonâtodê SetubaÌ, coma presençâdos<3 Grândesdo BâIÌeiÌo> (F. C. BaÌreirensg Luso F. C. e Grupo l)espoÌtivo dà ÕUF) €, âindâ, do Vitóri& F. C. e do ClubeNâvâÌ SctubãÌense. Até à dàtâ (1967), jog:Lrâm eÌÌÌ 1.". categodâs Ììo Campeonâto de S€tubal,aÌém dos cÌubescitâdosnâ nota anterior, mais os segrìintes: Grupo Desportivo Operário e GÌupo DespoÌtivo <Os CeÌtas>,ambos do Barreiro, SeixaÌ FuteboÌ Clube, GinásioClube do SuÌ, de Câcilhâs,Clube de FuteboÌ da Trâfar:iâ, Clube Desportivode N{ontijq crupo Despo*ivo Mundet, do Seixal, Grupo Desportivo dos FerÌoviários do Bâreiro e Almada AtÌético Clube. Nos pÌimeiÌos ânos da A. B. S. chegoua haver umâ 2:r Divisão, na quaÌ jogâràm, âÌgumasépocas<Os Celtas>,Montijo, Trâfâria e Ginásio, de Cacilhàc.Na épocâde 1949-50forâm (Os CeÌtâs>os cârnpeões. S€gue-seo quâdro por câtegoÌìasdos Campeõesde Bãsqueteboldo Distrito de Setúbâl, âté à épocâde 1967-68.
1213
O BARIìNIRO CONTEMPOIìÂN'O
CAMPEONATOS DE BASQUETÉBOL DE SETÚBAL .\{apa dos Campe6es új'o cn .
1. ' . nt es ar ì @
JúìÒtes
Cuf
1943/44 1944/15
ReeetuB
Crf
1915/4tJ
Cnf Cnf
1946/47
CÌrf
1911/48
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C!f
1948/49 194!/50 1950/ 5 1 7951/52 7952/58 1953/54 1951/ú5
tsanriÌ. ( )
1965/ã6
narileiÌeì3e
1956/5ï
Bú:eirense
1957/ 5 S
BarÌ€iÌens
1958/59
Bdreiren"^e
1959/60
cuf
Bareúense
1960/61
Cuf
19ô1/:62
tsÈneirose
7862/t3
\iitór'ia
1963/64
Bane;Ì€nse
Cuf
7961/45
Cú
vitóüa
1965/6rj
Crf (1 CuÍ (')
Vitóúâ
Nâvâì Set,
Vitória
Cuf
r966/61
Cuf
196?/68
f) sen ún,eiidÒres. C) oorÌ6!o!dc, dê 1966/6?,foÌâD lrìadÌs Eaìs
hti3do'
214
e hrrntìe
cuf
lNão êrêciúàd.s,ainda, oúDêiìçõs)
CA}fPEONATOS DISTRITAIS E N.A.CTONAISDE BASQUETEBOL
Campeão Nacional d,e Búsqlletebol dú époccl 1957/58 Futebol Cfuhe Bafieiretse, (2." rez consecútìra). Da esquercla ?ard, cL direitú, de pé Dr, Joã.0 llanuel Gomes P,rates, mérlico do clabe, José. Guilherme, José V(L[ente, Jorge SiLua, Edutt'rtlo QtLaresma, Etl:tnttclo Azeuerlo, Eng," José Gocl'inln, treànado'r', e Mtnmel da Costa lIano, diÌecto,r do, Secçõ,o ckt B&squetebol, No 1ÌLesnLosentüo, agachados: Edunrdo NtneB, Augusto Rosa, Albino Meceilo, Armando Soei,ro, Ddtuiel Cqbrita, Manx@l Fet reirtt e José Maced.o {Foto de Luis Bênha)
O BARREIRO CONTEMPôRÂNIìO
Depoisdâ fundaçãoda Associâ6o de Basquetebolde SetúbaÌ,realizara,Ìn-seos seguiÌltes eÌÌcoDtro.sde seÌecções(ro ní1reLregional:
SENIORES 26-4-1950
Brrleim
(lossio)
4-5-19ó0 30-?-1954
75-22
II LISBOA-SX TÚBAÍ-
48-34
tu LISú9OÀ]SETúBAL -........ I SETúBA]L,C0IMEA,A ......
37-7-7954 1-8-19õ4
I SDTÚBAL LISBOA
Ginásio do E. c. B. (')
42-44 72-60
I SnTúBÁL-A-\TiEIFO......._. 85-õ6
20:6-1959
I POÈì.TOiSETúBAú .........
50-50
21-6,1a59
lI AVXIRO'S&TúEÀL .........
4951
rv LrsEoÀ-sEïúBA[, ......... 45-29
22-6-19õ9 30-B-1961 75-72-1962 1?-8,196G
GinÉsio do F'. C. B .
I SEtrúBÀn - CASÁÌLÀI{ÕA 57-54 V SETÚEÁú.IJTSts OA .,......, õ8-56 slll' (SEIúBAL)-BRAS{L,.. 49192
Ginásio do E. C: E . Ginásio do F. C: B .
JUNIOREA 25-4-1960
Bâ]?eiÌo (Rú6sio)
I SE TÚBAL-I]ÌSBOA
tr uxsBoA-sntrúBÀL
4-õ-1950 16-12-196t ?'5-1966
ciná"sió do l'. C. B.
III SE TÚBAI-LISEOA
Gintuio do Té@ico (LislDa)
8-5-1966
el
5,8 24-29 4?-58
r sETúBA]--!,AIO......._....50-41 IV IJS3OA SETÚBAÍ, ......,,. 91-49
Eúâvâ já hos nÌriüos
Á Associâção de tsâsquetebol de Setúbal foi vencedora do Tomeio Ìnter-Associâções, nâ épí'€âde 1953/54.
916
CAII?õONATOS DISTRITAIS
E NACIONAIS DD SASQUETEBO'-
TÍTULOS CONQUISTADOSPELOS CLUBES DO BARREIRO (ao Nf\''EL NACTONAT) Clubes e tjítulos Pe1ó FUIEBOÌ,
CLUBE BÀ&RXIRENSoT
.mpeiLo Naoonal dã I Diüsáo CadpeáoNa.i o n a l d è J u ú i o re s.. . . Vqcedor da Tâç, v enc edo*dâ Z o o a Su l ........... .. .
....
. .
.
.. .
S . bc aapÊ r oN a .:o n a l d a Ì D :v ;" à o FinalisLâ da Tâ41 Campeão Nâcional ilê Lâtcê Lin€ S ut r m pêão d " J .n i o rp s s r bc ãm pe8oo ê
(poÌ equips)
1966/57 - L957/64 a953/54 - !964/66' 1956/5't - 1ffi6/66 19t6/61 - 1969/64 ]950/51 - !962/53 ú6A/59 - 19A2/63 1958/59 - 7560/6í 1962y'63 C) 7964/56 - !95't/58 r959y'60 1962/68(') !954/5õ - *6a/59 7S6S/64
Pelô LUSO I'UTEBOL CITUBX: c am laão \ a.i o n a i d â i Í D i ü s á a S ! b. am púo N E c ,o ra ld â L I D i v i .ã o ' .. .. .
c)
195í/52 - 7963/54 1950/5t
Pelo GEUPO DESPOBTIVO DA CUF: SubcâmlpáoN1.'ona dâ Ü Diüsã, SubcamleãoNscionâl dè hìiores .âmp€o
Núional
Campeão NàcimâI
de I!-tanLis de Ldce
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... .
... .. .. ... .. .
Lilae
([
Diïi!áo)
g1'l
...
7 2/õB - t96O/61 1959/60 7960/61 1960/ô1
!955/ã6 !962/63 1967/58 19ti!/62 1'9$t/82
756r/62
O BAITREIRO CONTIMPORÂN]'O
VISITA
DOS BASQI,ÌETEBOLISTAS
MOçAMBIT]ANOS
AO BAÌ,RE IRO Quando dà Ìindâ à X{etrópole, em 1952, de umà luzida €mbâixâc:la despoúiv:r d.r nossâ pÌovinciâ de lÍoçâmbjque, 4 primeira Ìepresentação destâ nâturezâ enviâd:ì daquelâ p:ÌÌceÌâ do UÌtrâmâr português à Mãe-PátÌia, recebeu a vilà do BãÌrciro, em 5 de Maio desse ano, as equipas de bâsquetêbol do DespoÌtivo, de Lourenço Marques, do FerrcviáÌio e do Spofliing dâ mesma cidade, às quais lbram apresentâdâalasâ,sboas vinalàs no SâÌão Nobre dâ nossa CâmaÌa Municipâl, após o que, efectuada umâ visita às pÌincipais coÌectir.idadesd€spor-tivâslocâis e depois cleum jãntâr oÍerecido pelo Município, num dos Refeitóüos dâ ComDà.ÌìhiaUnião FàbriÌ, se efe€tuou uÌn fcstivàÌ no <rinkr de bâsqueteboÌ do Estádio de Sântâ Báïbàrâ. Constou esse festivâÌ dos jogos entre o tlesportivo ÌauÌeDtino e o DespoÌ"tivo da CUF, que os visitâÌÌtes \ienceÌam por 52-25; entÌè o FeÌroviário e o Luso FuteboÌ CÌube, quê o pÌ:imei|o venceu 1ror 49-39; e, por último, do jogo entle o SpoÌtìng mocâmbicano e o F. C. Bârreirense, cuiâ vitória tâmbém peÌtetceu âos ultrâm.Ìrinos, por F1-85. Placâs comemorâtivars,oferccidâs peÌos cÌubes bârreiÌenses, celebr:r Ì'am â honÌosâ \'isitâ dos bâsquetebolistas moçambicanos à nossâ 1,iÌâ, centÌo despoÌtivo de reconhecidâ cat€go lr, dâ ÁÍetÌópoÌe, do quâÌ teÌão levado agÌadáveis Ì.ecordâções. Como noLÌ curiosâ, assjnàÌamos que Íoi então â primeirâ \,-ezque Costa Pereirâ veio ao Baueiro, Dois já fãmoso guâÌclâ-redes alà Selecção Nãcional de FuteboÌ e Bicampeão Eulopeu era um alos jogâdores que lntegrâvàm â equipn de basquet€boÌdo FerÌoviários, tendo sido, aqui, por sinaÌ, o miÌioÌ mâÌcador da suâ equipa, Dois pertencerâmlhe 21 pontos dos 49 que encestâràm contrâ os Ìusistâs do BârÌ.eiro.
llm Dezembro dê 1962, tomando como poÌìto de pârtidâ da su:Lcxrstêncie â dât:r d:Ì criâção dâ A. Lì B. íll-Xll-ì937). cêlebrouiì Asso.ilç;o
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CAMPXONATOS DISTI,ITAIS
E NACIONAIS DX BASQUETEEOL
de Bâsquerêbol de Setubaì-() as , Bodãsdê pra!.1,alâsua -funalâcáo. con um ci.lo restìvoque âbrãrgeuo pêÌiododê 3 a l9 drquêlemó. e ano,do quaÌ fizeÌâm parte diversos actos comemorâtivos, iniciados no Bar.reiro, prosseguidosna Cova da piedade,em Álmada, no SeixaÌ e no Moatijo, e, por fim, concluídras ern Setubàl.DuÌaÌÌtê essepefiodo (:r 15-XI-1962), realizâÌãm+e no Ginásio dÒ F. Õ. BarreiÌense dois jogos ale selecQões: o Il l SeL ú b â l-Lisboz. e,mJUNIORE StTâr, . Co mp a n h iaUn iá oF s b ril, ) e o Y Setúbal-Lisboâ,êm SENIORES (Taça <Totta-AÌi{LÌìçà>), que precedenteÌnentemencionámos,ÌÌo quadro dos encontÌos ale Selecçõ€sâo nível regionâÌ.
(') -Presidia, n6sê ãaq à Assdbleiâ ceral da À.8.S. ô aseate-técíico .le osenhaÌia OrÌandô Dias Feno, e oculavah, xeslecrivêhatè, a prsidêneià e a yice-lrèsidênciâ da dirêcçáô, Joaquim Ántónjo OÌiveim da SiÌÍa e Àupu6tô pereila
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