Ruínas é um caderno de arquivos que propõe uma reflexão sobre a maneira como catalogamos as imagens e criamos categorias. Inspirado por trabalhos de Foucault e de Barthes, nos quais ambos refutam
a noção clássica do “autor” como aquele que tem o controle de sua
obra, sempre centrada nos seus gostos, referências e na sua história
pessoal e propondo, ao contrario, que seja “a linguagem que fale e
não o autor”, decidi mergulhar nos meus arquivos fotográficos como
se eles não me pertencessem.