Ficha técnica
Technical information
Anuário IACA – 2019 Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar n.º 8/99, de 9/6 – Artigo 12.º, n.º 1-A
Responsabilidade Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º • 1050-047 Lisboa Tel.: (+351) 213 51 1 770 E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt Coordenação e execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Edição
Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 – Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853 Marketing Rui Martins Publicidade Carla Castel-Branco Design Maria Rocha Fernando Mano Publicação anual Depósito Legal n.º 86192/97
Índice Index
04 Nota de Abertura 08 10 12 24 25
Órgãos Sociais para o Mandato de 2018/2020 Quadros da IACA Empresas Associadas Implantação das Fábricas das Empresas Associadas 50 Anos ao Serviço da Indústria e da Pecuária Nacional
28 FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais 30 Associações-membros da FEFAC 32 Historial da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais Um passado... a Preparar o Futuro 42 A Visão dos Patrocinadores 54 SPMA – Secção de Pré-Misturas e Aditivos (2016 – 2019) 55 Alimentos Compostos Para Animais Portugal 56 A Indústria da Alimentação Animal no Contexto das Indústrias Agroalimentares 58 Produção de Alimentos Compostos 66 Preços dos Alimentos Compostos 67 Trocas Comerciais União Europeia 68 O Papel da Indústria na Pecuária Europeia 70 Evolução do Número de Fábricas 72 Produção de Alimentos Compostos na União Europeia 78 O Mercado Global dos Alimentos Compostos 79 Matérias-Primas Portugal 80 Consumo de Matérias-Primas 90 Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas 91 Importações de Matérias-Primas União Europeia 92 Consumo de Matérias-Primas 95 Pecuária Portugal 96 Evolução Recente da Pecuária 110 Evolução Recente das Produções Animais 1 1 1 Importações de Produtos Animais 112 Exportações de Produtos Animais União Europeia 113 Evolução Recente 115 116 119 119
Contactos Associações, Federações e Confederações Cooperativas Organismos Públicos de Interesse para o Sector
122 Listagem de Anunciantes
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Nota de Abertura
50 Anos na defesa e promoção da Indústria de Alimentação Animal Sinto um enorme orgulho e honra de ser o Presidente da IACA no momento em que a Associação comemora 50 anos de existência e partilho o meu sentimento relativamente ao que ela significa como exemplo no sector associativo. Conheço outras associações empresariais, mas nenhuma tem o prestígio e o reconhecimento quer interno, pelos seus associados, quer externo, pelo diversos stakeholders, onde se incluem outras associações, federações e autoridades oficiais, tanto a nível nacional e como a nível europeu.
José Romão Braz Presidente da IACA
As razões são múltiplas mas aqui deixo algumas das mais relevantes: desde logo, o total mérito dos associados, que se prende com o seu envolvimento no dia a dia da associação e em todos os seus eventos, sejam proprietários, administradores ou técnicos das empresas associadas dando uma grande capacidade de decisão e de representatividade à Associação e aos seus Órgãos Sociais; o facto da produção conjunta dos associados representar mais de 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais; um corpo técnico-administrativo de elevada qualidade e capacidade de trabalho, com um conhecimento profundo dos dossiers e das pessoas relevantes noutras organizações e Instituições, não podendo deixar de realçar o papel fundamental do Secretário-Geral da IACA, Jaime Piçarra; uma grande abertura e sentido de cooperação demonstrados pelas diversas autoridades, mas em especial pelos dirigentes e técnicos do Ministério da Agricultura, com destaque para a DGAV, o INIAV e o GPP, que representam, sem dúvida, um exemplo de como uma Administração Pública competente e de espírito aberto, contribui muito mais para encontrar soluções do que para criar problemas e entraves ao desenvolvimento da atividade económica em geral; uma situação financeira robusta que torna a IACA totalmente independente para poder afirmar a sua Estratégia, que passa pela defesa intransigente do Sector da Alimentação Animal, perante tudo e todos, sem quaisquer receios ou dependências; uma ligação muito forte à FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais, que se concretiza com a presença de membros da IACA nos seus diversos níveis e órgãos de decisão, colocando-nos assim mais próximos de Bruxelas, onde na realidade muitas das decisões que nos afetam são tomadas; uma Direcção forte, coesa e solidária, que pratica abertamente o contraditório, mas que assume todas as decisões como suas, sempre na defesa dos legítimos interesses do Sector. No entanto, neste momento, mais do que falar do passado, que muito nos honra, importa projetar o seu futuro e tomar hoje as decisões que garantam os próximos 50 anos. De facto, apesar da nossa História, se pretendemos continuar na vanguarda, teremos de enfrentar uma realidade em grande mudança, em que as ferramentas habituais não serão suficientes para vencermos todos os desafios que se nos colocam. Enfrentamos um ambiente de pressão sobre o sector agroalimentar em geral e a alimentação animal em particular, condicionado por dossiers sensíveis como o orçamento da UE pós-2020, a reforma da PAC, mas sobretudo pelas questões das alterações climáticas, o bem-estar animal e a resistência antimicrobiana; num contexto em que a Europa, por um lado, aposta e promove a inovação e a I&D, mas por outro lado, não é proactiva e pragmática nas questões da biotecnologia e recentemente das NBT, preferindo ignorar a ciência e permitindo opiniões baseadas em emoções, ignorância e desinformação. As redes sociais, as novas gerações e a forma como olham o mundo, a imagem negativa da produção de carne e dos produtos de origem animal, com base em notícias falsas e insuficientes ou inexistentes bases científicas, são sinais evidentes da necessidade de comunicarmos de outra forma e de recentrarmos o debate, tendo por base a eficiência da produção em termos de alimentos obtidos vs. recursos consumidos e não, se a produção é intensiva, extensiva ou biológica. A Visão 2030 do nosso sector, já partilhada por todos, mas que nunca é demais recordar, assenta em três pilares: A Segurança Alimentar, a Nutrição Animal e a Sustentabilidade, e estas
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são, em conjunto com a necessidade de comunicar e sermos proactivos, as ferramentas que nos permitirão afirmar o novo papel da Alimentação Animal, de grande relevância em termos de eficiência e da mitigação dos impactos ambientais, que assegurem ao mesmo tempo a competitividade e a melhoria da imagem de toda a Fileira Animal. Esta será certamente uma estratégia que nos permitirá enfrentar o futuro com mais otimismo, porque vamos ao encontro das exigências da Sociedade, sabendo assumir as nossas responsabilidades. Temos que projetar os próximos 50 anos, e um dos dados mais importantes é de que o Planeta terra terá em 2050 cerca de 10 mil milhões de habitantes e teremos de ser capazes de produzir alimentos seguros e de forma sustentável para todos eles. Certamente que a nossa Associação continuará a desempenhar um papel fundamental nesta caminhada. Muitos parabéns à IACA e muito obrigado a todos os que com o seu esforço e dedicação tornaram esta Associação no que ela é hoje: uma referência no Sector Associativo a nível Nacional e Europeu!
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Opening Note
50 Years defending and promoting the Feed Industry
I feel incredibly proud and honoured to be the Chairman of IACA during the Celebration of 50 years of existence and I would like to share my feelings about what it means as an example in the associative sector. I know other associations, but none has the prestige and the recognition, either internal by its members or external by the different stakeholders, including other associations, federations and official authorities nationally and at the European level. The reasons are manifold but these are some of the most relevant ones: first of all, the entire merit of the members due to their involvement in the everyday life of the association and all its events, whether they are the owners, managers or technicians of the association members, contributing with a great decision-making capacity and representativeness to the Association and its Governing Bodies; the fact that the global members production represents more than 80% of the national compound feed production; a high-quality technical and administrative staff with great work capacity and a thorough knowledge of the themes and people who are relevant in other organizations and at different levels of public administration, while emphasizing the key role played by IACA Secretary-General Jaime Piçarra; a great openness and sense of cooperation shown by the different authorities, namely by the leaders and technicians of the Ministry of Agriculture, especially the DGAV, INIAV and the GPP, which undoubtedly represent an example of how a competent and open-minded Public Administration contributes much more to finding solutions than to creating problems and obstacles to the development of the economic activity; a sound financial situation that makes IACA totally independent to be able to defend its strategy, which involves the uncompromising defence of the Feed Sector, without any fears or dependencies; a very strong connection with FEFAC - European Feed Manufacturers’ Federation, which is implemented by the presence of IACA members at its various levels and decision-making bodies, thus bringing us closer to Brussels, where the major decisions that affect us are made; a strong, cohesive and supportive leadership that openly welcomes the rebuttal, but that defends all decisions as its own, always defending the legitimate interests of the Sector. However, at this moment, more than talking about the past, which honours us, it is important to plan the future and make the decisions that will guarantee the next 50 years. In fact, despite our history, if we wish to remain at the forefront, we will have to face a changing reality and that the regular tools will not be enough to overcome all the challenges ahead. We are facing a pressure in the agri-food sector in general and in the feed sector in particular, conditioned by sensitive themes such as the post-2020 EU budget, the CAP reform, but above all by the climate change, animal welfare and antimicrobial resistance; in a context where European Union, on the one hand, bets on and promotes innovation and R&D, but on the other hand, is not proactive and pragmatic when it comes to biotechnology and more recently NBT issues, preferring to ignore science while allowing for opinions based on emotions, ignorance and misinformation. The social media, the new generations and the way they look at the world, the negative image of meat production and animal products, based on fake news and insufficient or nonexistent scientific bases, are clear signs of the need to communicate in another way and refocus the debate on the efficiency of the production of food obtained vs. resources consumed and not if the production is intensive, extensive or biological. Our industry’s 2030 Vision is based on three pillars: Feed Safety, Animal Nutrition and Sustainability, and these are, together with the need to communicate and be proactive, the tools that will enable us to defend the new role of Feed, which is of great importance in terms of efficiency and the mitigation of environmental impacts, while ensuring competitiveness and improving the image of the entire Animal Sector.
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This will certainly be a strategy that will allow us to face the future with more optimism, because we meet the demands of the Society and at the same time assuming our responsibilities. We have to plan the next 50 years, having in mind that there will be 10 thousand millions inhabitants by 2050, and we must be able to produce safe and sustainable food for all of them. Certainly, our Association will continue to play a key role in this journey. Congratulations to IACA and many thanks to all of those who with their effort and dedication have made this Association what it is today: a reference in the National and European Associative Sector!
JosĂŠ RomĂŁo Braz President of IACA
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IACA
Órgãos Sociais
Órgãos Sociais para o Mandato de 2018/2020 Mesa da Assembleia Geral Presidente Rafael Pereira das Neves (Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A.) Vice-Presidente João Carlos Franco Fernandes da Silva Lobo (De Heus – Nutrição Animal, S.A.) Secretário Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo (Rações Veríssimo, S.A.) Conselho Fiscal Presidente Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos (Nutricampo – Produção de Rações, S.A.) Vogais Joaquim Manuel Barreiro da Silva (Rico Gado Nutrição, S.A.) Jorge José Rodrigues Fernandes (Rações Zêzere, S.A.) Direção Presidente José Romão Leite Braz (Finançor Agro-Alimentar, S.A.) Vogais António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.) António Queirós Santana (Alimentação Animal Nanta, S.A.) Avelino da Mota Francisco Gaspar (Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A.) João Vieira Barreto (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.) Maria Cristina Guarda de Sousa (Raporal, S.A.) Ulisses Manuel de Assis Mota (Avenal Petfood, S.A.) Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos) Diretor-Executivo António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Membro da Direção) Presidente da Direção José Romão Leite Braz (Membro da Direção) Secretário-Geral Jaime Piçarra Secção de Pré-Misturas e Aditivos Presidente João Vieira Barreto (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.) Vogais Pedro Folque (Eurocereal – Comercialização de Produtos Agro-Pecuários, S.A.) Luís Batista (TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.)
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Por um futuro mais saudรกvel
www.reagro.net
IACA
Quadros da IACA
Quadros da IACA Serviços Administrativos e Técnicos Secretário-Geral Jaime Piçarra Administrativos Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Ana Catarina Afonso Luís Manuel Santos Assessora Técnica Ana Cristina Monteiro Organograma da IACA
Mesa da Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Secretário Geral
Gabinete de Apoio Jurídico
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Direção
Comissão Executiva
Gabinete de Apoio Técnico e Económico
Serviços Administrativos
EMPRESAS ASSOCIADAS
fABRICANTES DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Empresas associadas
Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Agrolex II Rações, Lda. Sócio n.º 172 Zona Industrial do Cartaxo, Lt. 30 2070-681 Vila Chã de Ourique 243 700 150 243 700 159 geral@agrolex.pt www.agrolex.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. José Manuel Joaquim Maria (Gerente) Sr. Luís Antunes (Gerente) Marca Comercial: Agrolex II - Rações Alimave - Alimentação para Aves, S.A. Sócio n.º 191 Rua dos Netos, 18B, Marinha do Engenho 2425-195 Bajouca 244 689 930 244 689 939 geral@alimave.com www.alimave.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. José L. Nascimento Costa Gomes (Diretor) Marca Comercial: Alimave, SA Alimentação Animal Nanta, S.A. Sócio n.º 46 Rua da Estação, n.º 157 Rio de Galinhas 4640-21 1 Marco de Canaveses 255 538 220 255 538 221 a.santana@nutreco.com pedidos.nantaportugal@nutreco.com www.nanta.es Fábrica: Idem Contacto: Sr. António Santana Marca Comercial: Nanta Alirações - Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 175 Quinta do Passil Est. Nacional 11 8 2890-182 Alcochete 212 326 720 212 322 506 geral@grupoali.pt www.grupoali.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. Vitor Manuel Mota Menino (Administrador) Sr.ª Mónica Cristina M. Mota Gouveia (Administrador) Marca Comercial: Alirações, SA
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Avenal Petfood, S.A. Sócio n.º 81 Travessa Lagoa da Cova, n.º 17 2425-601 Monte Redondo 244 249 740 (Sede e Fábrica 2) 262 837 310 (Fábrica 1) 244 249 749 (Sede e Fábrica 2) 262 837 31 1 (Fábrica 1) comercial@avenal.pt www.avenal.pt Fábricas: Fábrica 1: Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Fábrica 2: Idem Contactos: Sr. Ulisses Manuel de Assis Mota Sr.ª Ana de Sousa Marcas Comerciais: Avenal, Fluffy e Spike Bongado - Sociedade Produtora de Rações, S.A. Sócio n.º 112 Rua D. Manuel I, n.º 179 4580-605 Sobrosa 255 780 360 255 784 990 255 784 991 255 784 992 bongado@bongado.pt www.bongado.pt Fábrica: Av. Fontes, n.º 146 4580-729 Sobrosa (Paredes) Contacto: Sr. Pedro Pinho Marca Comercial: Rações Bongado Cargill II - Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 41 Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 Alverca do Ribatejo 219 589 000 (Alverca) 256 579 000 (Ovar) 219 589 016 geral_portugal@cargill.com www.provimi.pt www.progado.pt Fábricas: Fábrica 1: Estrada do Adarse 2615-180 Alverca do Ribatejo Fábrica 2: Av. 16 de Maio 3884-909 Ovar Contactos: Cláudia Sequeira (Diretora) Magda Ferreirinha (Diretora) Marcas Comerciais: Provimi e Progado
Cevargado Alimentos Compostos, Lda. Sócio n.º 179 Rua António Alves Torres Jr., n.º 99 4480-028 Arcos VCD 252 650 800 252 651 094 geral@cevargado.pt www.cevargado.pt Fábrica: Idem Contacto: Eng.º Pedro Alves Pereira (Diretor) Marcas Comerciais: Rações Cevargado, Casal D’ Arcos e Golden Horse Compostos Lis Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 201 Rua Maria Elisa, n.º 1500, Casalito 2400-767 Amor 244 860 020 244 566 977 (Fábrica) 244 860 021 aviliz.compostos@sapo.pt www.aviliz.pt Fábrica: Qt.ª do Fagundo, Amieira 2430-012 Marinha Grande Contactos: Sr. Joaquim Duarte Eng.ª Licínia Duarte Marca Comercial: Compostos Lis Coop. Agr. dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Sócio n.º 180 Av. Padre Inácio, n.º 46, Apartado 102 2475-102 Benedita 262 925 290 262 925 291 geral@coopben.pt www.coopben.pt Fábrica: Idem Contacto: Eng.º Jorge Serrazina Marca Comercial: Rações Benedita Cooperativa União Agrícola, CRL Sócio n.º 202 Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-906 Ribeira Grande 296 490 000 296 491 737 aasm.cua@mail.telepac.pt www.aasm-cua.com.pt Fábrica: Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe Contactos: Dr. Rogério Brandão (Diretor-geral) Eng.º Eduardo Sousa (Conselho de Administração) Marca Comercial: Rações Santana
De Heus - Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 50 Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique 243 701 300 (Cartaxo) 252 409 700 (Trofa) 243 701 336 (Cartaxo) 252 409 738 (Trofa) info.pt@deheus.com Área comercial – Fábrica 1: vendas.cartaxo.pt@deheus.com Área comercial – Fábrica 2: vendas.trofa.pt@deheus.com www.deheus.pt Fábricas: Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Rua Entre Linhas, n.º 220 Santiago de Bougado 4785-682 Trofa Contacto: Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador) Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus Empresa Industrial de Pimentão, Lda. Sócio n.º 15 Rua Miguel Torga, n.º 54 7400-273 Ponte de Sor 242 206 155 242 206 235 racoesfalcao@sapo.pt www.racoesfalcao.com.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Luís Miguel C. Bucho (Sócio-gerente) Marca Comercial: Rações Falcão F.V. Rações, Lda. Sócio n.º 198 Rua Principal, n.º 4, Casal da Charneca 2460-481 Alcobaça 263 856 000 (Sede e Fábrica 1) 969 662 682 (Fábrica 2) 263 856 013 fvracoes@valgrupo.pt fabrica.arraiolos@valgrupo.pt (Fábrica 2) www.valgrupo.pt Fábricas: Fábrica 1: Estrada Nacional n.º 1 (IC 2) Km 32 2580-491 Carregado Fábrica 2: Zona Industrial Arraiolos, Lt. 14-16 7041-909 Arraiolos Contactos: Sr. Davide Vicente Sr. Fernando Vicente Marca Comercial: F.V. Rações
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EMPRESAS ASSOCIADAS
fABRICANTES DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Finançor Agro-Alimentar, S.A. Sócio n.º 70 Rua da Pranchinha, n.º 92 9500-331 Ponta Delgada (Açores) 296 201 580 (Sede) 296 960 000 (Fábrica) 296 201 589 (Sede) moacor@financor.pt www.financor.pt Fábrica: Av. Litoral, n.º 19 9560-401 Lagoa Contactos: Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração) Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração) Marcas Comerciais: Moaçor, Promil e Provipor Mazel - Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 134 Lugar do Sobreiro Torto, Apartado 68 3854-909 Albergaria-a-Velha 234 529 770 234 529 779 mazel@mazel.pt www.mazel.pt Fábrica: Idem Contactos: Dr. David Matos (Administrador) Eng.ª Patrícia Melo (Responsável Qualidade e Segurança Alimentar) Marca Comercial: Rações Mazel Nutricampo - Produção de Rações, S.A. Sócio n.º 183 Casal da Granja, Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem 219 605 210 265 807 200 (Fábrica) 219 605 21 1 265 807 201 (Fábrica) nutricampo@nutricampo.pt www.nutricampo.pt Fábrica: Parque Industrial, Lote 60 7080-341 Vendas Novas Contactos: Dr. Carlos Ruivo (Administrador) Eng.º João Mira (Diretor) Marca Comercial: Nutricampo
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Ovargado - Sociedade Comercial e Industrial de Alimentos para Animais, S.A. Sócio n.º 124 Lugar da Pardala, Apartado 285 3880-728 São João de Ovar 256 580 680 256 580 681 info@ovargado.pt www.ovargado.pt Fábricas: Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Quinta do Libelo, Pardala, s/n, 3880-728 São João de Ovar Contacto: Dr.ª Lígia Maria Pode Cruz Coelho (Administradora) Marcas Comerciais: Internutri e Avipar Ovopor - Agro Pecuária dos Milagres, S.A. Sócio n.º 176 Rua do Alcaide n.º 295, Alcaidaria, Milagres 2415-01 1 Leiria 244 890 240 ovopor@ovopor.pt www.ovopor.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. Rafael Neves (Administrador) D. Maria Teresa Neves (Administradora) Marca Comercial: Rações Ovopor petMaxi, S.A. Sócio n.º 208 Rua General Humberto Delgado, n.º 470 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere 249 360 320 249 360 329 geral@petmaxi.pt www.petmaxi.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Luís Guilherme (Administrador) Marcas Comerciais: HappyOne Mediterraneum, HappyOne Premium, HappyOne, Domus, Campeão e Rufia Porto Alto - Rações para Animais, CRL Sócio n.º 146 Estrada Nacional 10, Avenida Nações Unidas, n.º 99 2135-901 Samora Correia 263 650 280 263 653 559 geral@portoalto.pt Fábrica: Idem Contacto: Dr. José Luís Alves Lopes (Administração) Marca Comercial: Rações Porto Alto
Promor - Abastecedora de Prod. Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 67 Rua Central, n.º 13, Boa Vista 2420-415 Leiria 244 720 600 244 723 673 promor@mail.telepac.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. António José Moreira Augusto Dr. António Manuel de Faria Ferreira Dr. Gonçalo Nuno Costa Melchior Dinis Marcas Comerciais: Rações Promor e Procão Pura Ração - Ração e Animais, Lda. Sócio n.º 167 Apartado 23 – Pinheiros 2440-901 Batalha 244 765 530 244 765 730 geral@puraracao.pt www.puraracao.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. António Ribeiro Ascenso (Administrador) Marca Comercial: Rações Soanimal Quinta do Monte Novo - Agro-Serviços, Lda. Sócio n.º 189 Rua Principal de Santa Maria, n.º 61 7000-723 Évora 266 742 902 266 707 91 1 dcarvalho@quintadomontenovo.pt www.nutrimonte.pt Fábrica: Quinta do Monte Novo, Bairro de St.º António 7000 Évora Contactos: Dr. João Carvalho (Administrador) Dr. António Carvalho (Administrador) Marca Comercial: Nutrimonte Racentro - Fábrica de Rações do Centro, S.A. Sócio n.º 119 Aroeira 2425-601 Monte Redondo 244 689 020 244 689 039 geral@racentro.pt www.grupolusiaves.pt Fábrica: Idem Contacto: Eng.º Miguel José Pinto Loureiro (Administrador) Marca Comercial: Racentro
Rações Acral, Lda. Sócio n.º 25 Rua 1.º de Maio, n.º 6, Barro 2560-241 Torres Vedras 261 336 900 (Sede e Fábrica) 261 336 905 (Sede e Fábrica) geral@racoesacral.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. José António Miranda Sr. António Luís Santos Marca Comercial: Acral Rações Properú, Lda. Sócio n.º 190 Ponte Seca 2510-748 Gaeiras 262 958 800 262 958 801 geral@properu.pt Fábrica: Idem Contactos: Dr.ª Rita Sobreiro (Diretora) Marca Comercial: Properú Rações Santiago, Lda. Sócio n.º 149 Rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 40 7540-909 Santiago do Cacém 269 746 167 269 746 079 geral@racoessantiago.pt Fábrica: Namorados 7540-909 Santiago do Cacém Contacto: Sr. António Silva Marca Comercial: Rações Santiago Rações Selecção, S.A. Sócio n.º 121 Rua dos Carvoeiros, Boa Vista 2420-440 Leiria 244 817 460 244 817 469 racoes@seleccao.pt www.seleccao.pt Fábrica: Idem Contactos: D. Dulce Gaspar Campos (Administrador) Sr. Rogério Campos (Administrador) Marcas Comerciais: Rações Selecção e Lusigado
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EMPRESAS ASSOCIADAS
fABRICANTES DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Rações Supervit Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 123 Quinta do Perdigão 2530-441 Miragaia 261 422 195 261 41 1 918 supervit@supervit.pt www.supervit.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Jorge Antunes Marca Comercial: Rações Supervit Rações Valouro, S.A. Sócio n.º 97 Casais do Araújo, Marteleira, Apartado 14 2534-909 Lourinhã 261 415 150 (Sede e Fábrica 1) 261 910 100 (Fábrica 2) 269 590 010 (Fábrica 3) 261 422 754 geral@valouro.pt (Sede e Fábrica 2) marteleira@valouro.pt (Fábrica 1) fabricadaroeira@valouro.pt (Fábrica 3) www.valouro.com Fábricas: Fábrica 1: E.N. 8 – Av. República, n.º 45 2530-342 Marteleira Fábrica 2: Rua Mártir São Sebastião, n.º 54 2565-643 Ramalhal Fábrica 3: Herdade da Daroeira 7565-100 Alvalade Sado Contactos: Sr. Fernando António Santos (Administrador) Eng.ª Filomena Rolão (Diretora) Marca Comercial: Valouro Rações Veríssimo, S.A. Sócio n.º 56 I.C. 2 – Boa Vista 2420-399 Leiria 244 720 630 244 723 497 rvmail@racoesverissimo.com.pt www.racoesverissimo.com.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Manuel António Lagoa Veríssimo (Administrador) Marca Comercial: Rações Veríssimo
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Rações Zêzere, S.A. Sócio n.º 178 Rua António Teixeira Antunes, n.º 1269 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere 249 360 020 249 360 029 geral@racoeszezere.com www.racoeszezere.com Fábrica: Idem Contactos: Sr. Jorge Fernandes (Administrador) Sr. Manuel Ferreira (Administrador) Marcas Comerciais: Rações Zêzere, Pró-Rural, Topzêzere e Petzêzere Rama - Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 148 Edifício Rama – Parque Empresarial da Cancela 9125-042 Caniço 291 934 770 291 934 888 geral.rama@rama.pt Fábrica: Idem Contacto: Eng.º Luís Monteiro Marca Comercial: Rama Raporal, S.A. Sócio n.º 92 Brejo do Lobo 2870-683 Montijo 212 306 800 212 302 007 racoes@raporal.pt geral@raporal.pt www.raporal.pt Fábricas: Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Pau Queimado 2870-803 Montijo Contacto: Eng.ª Maria Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Administração) Marca Comercial: Rações Raporal Raprosul - Fábrica de Rações, S.A. Sócio n.º 150 Rua da Fábrica, n.º 2 7040-037 Arraiolos 266 490 450 geral@raprosul.pt www.raprosul.pt Fábrica: Idem Contactos: Eng.º Joaquim Capoulas (Administrador) Dr.ª Mafalda Silva (Administradora) Marca Comercial: RAPROSUL
Rater - Fábrica de Rações da Ilha Terceira, Lda. Sócio n.º 174 Rua João Vaz Corte-Real, n.º 6 9700-106 Angra do Heroismo (Açores) 295 212 031 295 215 474 295rater@gmail.com Fábrica: Idem Contactos: Sr. António Simões (Gerente) Sr. António Pedro Simões (Diretor) Marca Comercial: Rater Rico Gado Nutrição, S.A. Sócio n.º 197 Parque J. Silva, Zona Ind. dos Pousos, Apartado 602 2416-905 Leiria 244 800 102 (Leiria) 275 774 197 (Fundão) 266 742 684 (Évora) 245 366 069 (Portalegre) 244 800 109 (Leiria) 275 774 471 (Fundão) 266 771 466 (Évora) ricogado@ricogado.pt www.ricogado.pt Fábricas: Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Zona Industrial do Fundão, Apt. 401 6230-909 Fundão Entreposto Comercial Évora: Zona Ind. Horta das Figueiras 7000-171 Évora Entreposto Comercial Portalegre: Zona Ind. Portalegre 7300-059 Portalegre Entreposto Comercial Funchal: Travessa da Preçes, n.º 10, 1.º C 9020-251 Funchal Contacto: Dr. Francisco Barreiro da Silva Marca Comercial: Rico Gado Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A. Sócio n.º 173 Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado 269 508 530 269 508 539 sias.sa@mail.telepac.pt Fábrica: Idem Contactos: Sr. José Fragoso Ribeiro Espada (Administrador) Sr. João Manuel R. Vilhena da Costa (Administrador) Marca Comercial: Sias
Sorgal - Sociedade de Óleos e Rações, S.A. Sócio n.º 2 Estrada Nacional 109, Lugar da Pardala 3880-728 S. João Ovar 256 581 100 (Sede e Fábrica 1) 232 761 139 (Fábrica 2) 249 982 960 (Fábrica 3) 256 583 426 (Sede e Fábrica 1) 232 761 128 (Fábrica 2) 249 981 146 (Fábrica 3) geral@sojadeportugal.pt www.sojadeportugal.pt www.aquasoja.pt www.sorgalpetfood.pt www.sojagado.pt Fábricas: Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Lugar de Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões Oliveira de Frades Fábrica 3: Rua Arcebispo de Évora – Lamarosa 2350-174 Olaia – Torres Novas Contactos: Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração) Dr.ª Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade) Marcas Comerciais: Sojagado, Pronutri, Aquasoja e Sorgal Pet Food Sparos, Lda. Sócio n.º 210 Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão 289 435 145 289 715 729 sparos@sparos.pt www.sparos.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Jorge Dias (Sócio-gerente) Marcas Comerciais: Hatchery Feeds, Zebrafeed e Feednetics SPR - Sociedade Produtora de Rações, Lda. Sócio n.º 153 Campelos 2565-003 Campelos 261 437 493 261 437 494 geral@racoes-spr.com.pt Fábrica: Idem Contacto: Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor) Marca Comercial: Rações S.P.R.
Anuário 2019
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EMPRESAS ASSOCIADAS
fABRICANTES DE Pré-Misturas
Empresas associadas Fabricantes de Pré-misturas
ADM Portugal, S.A. Sócio n.º 177 Zona Industrial de Murtede, Cantanhede 3060-372 Murtede 231 209 900 geral.portugal@wisium.com www.wisium.pt Fábrica: Idem Contactos: Dr. Gonzalo Rodriguez (Diretor-geral) Eng.ª Carla Aguilar (Diretora Técnica) Marcas Comerciais: WISIUM MIX, Wisium, Newean, PURlite, Physio Lick, Top Lick, Anifate e Vetadry D.I.N. - Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Sócio n.º 156 Zona Industrial da Catraia 3441-909 Santa Comba Dão 232 880 020 232 880 021 geral@din.pt www.din.pt Contactos: Eng.º João Almeida (Diretor Técnico e Comercial) Sr. Rui Branquinho Ramos (Diretor Operacional) Marca Comercial: DIN – Groupe CCPA Eurocereal Comercialização de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 163 Estrada da Avessada, n.º 24 2665-290 Malveira 219 668 650 219 668 651 eurocereal@eurocereal.pt www.eurocereal.pt Fábrica: Idem Contactos: Eng.º Carlos Vidal (Administrador) Eng.º Pedro Folque (Diretor Técnico) Marca Comercial: Cermix Nutrinova - Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 211 Zona Industrial de Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros 232 853 072 nutrinova@nutrinova.pt logistica@nutrinova.pt (Fábrica) www.nutrinova.pt Contactos: Ana Paula Sousa (Administradora) Carlos Neves (Administrador)
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Anuário 2019
Premix - Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda. Sócio n.º 155 Parque Industrial II – Neiva 4935-232 Viana do Castelo 258 320 270 258 320 271 premix@premixportugal.com www.premixportugal.com Fábrica: Idem Contacto: Eng.ª Ingrid Van Dorpe Marca Comercial: Premix Reagro - Importação e Exportação, S.A. Sócio n.º 182 Av. da República, n.º 35 – 1.º 1050-186 Lisboa 217 916 000 (Lisboa) 263 500 350 (Fábrica) inove.tec@reagro.pt www.reagro.net Fábrica: Pinhal de Mouros 2120-064 Salvaterra de Magos Contactos: Sr. João Relvas (Administrador) Sr. Carlos Relvas (Administrador) Marcas Comerciais: R/ EXTRAlín e R/ MAXlin Tecnipec - Serviços Pecuários, S.A. Sócio n.º 194 Quinta do Capitão, Ribeira de São João 2040-51 1 Ribeira de São João 243 940 020 (Escritório) 265 805 163 (Fábrica PM) 249 739 207 (Sede e Fábrica AC) 265 805 112 (Fábrica PM) geral@tecnipec.pt www.tecnipec.pt Fábricas: Fábrica A.C.: Rua da Casa Branca, n.º 2 Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo Fábrica PM: Herdade do Viveiro da Ajuda Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Contacto: Eng.º João Barreto (Administrador) Marcas Comerciais: Initec, Tecnifeed, Suilac, TecniPet, Quintal e Ultra LAIT
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www.andritz.com
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Construtores / Instaladores
Estruturas / Transportadores / Tubagens / Software Elétrico
MOINHO
TNA - Tecnologia e Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 154 Sitio dos Poços 2050-180 Aveiras de Cima 263 476 101 tecnutre@tna.com.pt www.tna.pt Fábrica: Idem Contacto: Dr. Luís Manuel Frade Baptista Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecnimold e Tecniaroma Vetlima - Sociedade Distribuidora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 160 Centro Empresarial da Rainha, Lote 27 2050-501 Vila Nova da Rainha 263 406 570 263 406 579 geral@vetlima.com www.vetlima.com Fábrica: Idem Contactos: Dr. José Carlos Duarte (Administrador) Dr.ª Inês Lopes da Silva Perdigão (Administradora) Marcas Comerciais: Leites de Substituição NurserY e Ovimilk
GRANULADORA
ARREFECEDOR
ENSAQUE
LINHAS DE PROCESSO AGRO-INDÚSTRIA / FÁBRICAS DE RAÇÕES ANIMAIS FERTILIZANTE ORGÂNICO / COMPOSTO ORGÂNICO BIOMASSA / PELLETS / ENERGIA
ZOOPAN - Produtos Pecuários, S.A. Sócio n.º 203 Rua da Liberdade, n.º 77 2050-023 Aveiras de Baixo 263 470 160 263 470 169 geral@zoopan.com www.zoopan.com Fábrica: Idem Contacto: Eng.º Ricardo Santos
www.hrv.pt * hrv@hrv.pt Rua da Finlândia, Lote 46 * Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande - Portugal TLF.: +351 244 830 180 * FAX: +351 244 830 189
EMPRESAS ASSOCIADAS
cOMERCIANTES DE ADITIVOS
Empresas associadas Comerciantes de Aditivos
Brandsweet - Indústria Química Lda. Sócio n.º 204 Loteamento Industrial Quinta das Rebelas Rua A, Lote 19, n.º 17 B/D 2830-222 Barreiro 212 148 470 212 148 479 geral@brandsweet.pt www.brandsweet.pt Contactos: Sr. Ilídio Ramos (Gerente) Dr.ª Andreia Santos (Directora Financeira) Elanco Portugal Lilly Portugal - Produtos Farmacêuticos, Lda. Sócio n.º 206 Edifício Amoreiras Plaza Rua Carlos Alberto Mota Pinto, n.º 9, Piso 4, Fração A2 1070-374 Lisboa 214 126 600 pt.geral@lilly.com www.elanco.pt Contacto: Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist) Indukern Portugal, Lda. Sócio n.º 205 Centro Empresarial Sintra-Estoril II Rua Pé de Mouro, Edifício C, Apartado 53 2710-335 Sintra 219 248 140 219 248 141 teresa.costa@indukern.pt www.indukern.com.pt Contactos: Eng.ª Teresa Costa (Diretora Técnica) Eng.ª Elsa Paixão (Assistente Comercial e Responsável de Logística) Marcas Comerciais: Siayell (própria), Adisseo (representada), Ajinomoto Eurolysine (representada) Tecadi - Indústria e Comércio de Produtos para Sector Agro-Alimentar, Lda. Sócio n.º 209 Rua Conde Ribeira Grande, n.º 1 Zona Industrial 2005-002 Várzea STR 243 329 050 243 329 055 info@tecadi.pt www.tecadi.pt Contacto: Sr. Luís Alberto Gouveia Ferraz (Administrador)
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Vetalmex - Aditivos Químicos, Lda. Sócio n.º 207 Campo Grande, n.º 30, 4.º A/B 1700-093 Lisboa 217 815 620 217 815 629 vetalmex@vetalmex.com Contacto: Dr. António Arnaut
EMPRESAS ASSOCIADAS
eVOLUÇÃO DAS EMPRESAS ASSOCIADAS
Evolução das empresas associadas
Evolução do Número de Associados na IACA
Evolução do número de empresas associadas na IACA
9090 8080 7070 6060 5050 4040 3030 2020
00 20 07 2007 20 08 2008 20 09 2009 20 10 2010 20 11 2011 20 12 2012 20 13 2013 20 14 2014 20 15 2015 20 16 2016 20 17 2017 20 18 2018 20 19 2019 6 2006
5 2005 2
00
00
4 2004 2
00
3 2003 2
2 2002 2
00
00
1 2001 2
00
0 2000 2
99
99
9 1999 2
8 1998 1
7 1997 1
9
99
6 1996 1
9
5 1995 19
9
4 1994 19
93
1993 19
19
92
00
1992 19
1010
Evolução do Número de Trabalhadores das Empresas AC Fábricas AC Pré-Misturas Aditivos Empresas Associadas Empresas A.C.
Fábricas A.C.
Pré-Misturas
Aditivos
Evolução do número de trabalhadores das empresas associadas 4 500 4500 4 000 4000 3 500 3500 3 000 3000 2 500 2500 2 000 2000 1 500 1500 1 000 1000
9 20 1999 00 20 2000 01 2 2001 00 2 20 2002 03 20 2003 04 20 2004 05 20 2005 06 20 2006 07 20 2007 08 20 2008 09 20 2009 10 20 2010 11 20 2011 12 20 2012 13 20 14 2013 20 15 2014 20 1 20156 20 17 2016 20 18 2017 20 19 2018
8
19 1998 9
19 1997 9
97
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1996 19
95
19 1995
1994 19
94
93
1993 19
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00
1992 19
500 500
Alimentos Compostos
ALIMENTOS COMPOSTOS 22
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Pré-Misturas
PRÉ-MISTURAS
Aditivos
ADITIVOS
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Kemin Industries, Inc. and its group of companies 2019 All rights reserved. ® ™ Trademarks of Kemin Industries, Inc., U.S.A
EMPRESAS ASSOCIADAS
iMPLANTAÇÃO DAS FÁBRICAS DAS EMPRESAS ASSOCIADAS
Implantação das fábricas das empresas associadas
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Anuário 2019
50 anos ao serviço da indústria e da pecuária nacional
As nossas origens Em 3 de Fevereiro de 1966, na sequência de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respectivos estatutos. Em 26 de Julho de 1967, é levada a efeito uma nova assembleia com a presença de representantes de mais de noventa por cento dos fabricantes de rações então em actividade, que aprova, por unanimidade, os estatutos do Grémio nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – GNIACA que são depois, homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua atividade institucional a 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. A Comissão que estudou os estatutos do GNIACA e os fez aprovar e orientou a actividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais. Em 2018, a IACA integra 42 fabricantes de alimentos compostos para animais que dispõem, no seu conjunto, de 51 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 comerciantes de aditivos, num total de 57 associados. Alimentos compostos para animais Rigor, Qualidade e Confiança Com um volume de negócios da ordem dos 1 433 milhões de euros empregando mais de 3 572 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes sectores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 10,6% do volume de negócios, a seguir às indústrias de carnes, leites, produtos de padaria e outros. Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos portugueses. Através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção, no respeito pelo ambiente, saúde e bem-estar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade. Em Portugal, este importante sector da economia nacional é
representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. Fabricantes de pré-misturas Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o sector de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 100 milhões de euros e emprega 332 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril). Missão da IACA Representando 42 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm mais de 80% da produção nacional, 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática sectorial no âmbito do acompanhamento dos respetivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a atividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas. Desenvolveu e implementou o projeto Qualiaca, plano complementar ao plano de controlo oficial, conjuntamente com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matérias-primas provenientes de países terceiros. O fornecimento de informação credível e atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Sectoriais.
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IACA
REPRESENTAÇÕES
Representações
Uma forte representação a nível nacional e internacional
Para alcançar os seus objetivos, num permanente acompanhamento dos seus dossiers, a IACA está representada a nível Nacional e Internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições: • FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos (Bruxelas) • FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares • ONS – Organismo de Normalização Setorial • CT 37 – Comissão Técnica para a alimentação animal (normalização) • Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP) • Comissões Consultivas Setoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP) • Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral) • CIB – Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral) • Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (ULisboa) • Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” (DG AGRI/Comissão Europeia) • Plano Nacional de Controlo da Resistência aos Antimicrobianos (PNCRA)
SEGURANÇA ALIMENTAR • CREDIBILIDADE • CONFIANÇA • A IACA – Associação dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 40 anos na defesa dos interesses da indústria de alimentos compostos, da pecuária e dos produtores nacionais. • A Regulamentação existente impõe o Registo e Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo permanentes melhorias tecnológicas e nutricionais. • Preocupada com a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA elaborou um Guia de Boas Práticas para o Fabrico de Alimentos Compostos e Pré-Misturas, reconhecido pelas autoridades nacionais e aplicado em todas as empresas associadas. • Com este Guia, as empresas estão melhor preparadas para controlar todas as fases do processo de fabrico, o que lhes permite prevenir, identificar e resolver potenciais problemas. • As empresas associadas da IACA dispõem de Sistemas de Controlo de Qualidade e são permanentemente fiscalizadas pelas autoridades oficiais. • Quando um produtor adquire e manipula matérias-primas e produtos que não conhece, pode colocar em risco a qualidade da carne, do leite e dos ovos, a saúde animal e a segurança dos consumidores. • No seu interesse, exija alimentos controlados. Verifique as etiquetas, assegure-se da origem dos produtos e se as empresas estão legalmente autorizadas. • Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.
ASSOCIADOS IACA PARCEIROS DE CONFIANÇA
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IACA
REPRESENTAÇÕES
FEFAC
Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
Fundada em 1959, por cinco Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 23 organizações nacionais de 23 Estados-membros, mas também como membros Associados ou Observadores, da Suíça, Turquia, Noruega, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega mais de 100 000 pessoas em 3 500 unidades de produção, em áreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios de 50 mil milhões de euros. Os animais de produção consomem cerca de 480 milhões de
toneladas de alimento por ano, dos quais 32% são fabricados pela indústria de alimentos compostos para animais. A indústria utiliza cerca de 163 milhões de toneladas de matérias-primas para fabricar 163 milhões de tons de alimentos compostos, produzidos em perfeitas condições de segurança, para alimentar 6 mil milhões de frangos, 450 milhões de poedeiras, 250 milhões de suínos, 90 milhões de bovinos e 100 milhões de ovinos e caprinos, com vista a fornecer aos 500 milhões de europeus 164 milhões de toneladas de leite, 50 milhões de toneladas de carne e 7,6 milhões de toneladas de ovos, em perfeita segurança.
Praesidium Presidente: Nick Major (Reino Unido) Vice-Presidentes: Jean-Michel Boussit (França), Marcello Veronesi (Itália), Ruud Tijssens (Holanda), Witold Obidzinski (Polónia), Anton Einberger (Alemanha), Cristina de Sousa (Portugal), Dirk Van Thielen (Bélgica), Zoltan Pulay (Hungria). Conselho O Conselho é constituído pelo Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro, Comissário de contas e por um representante de cada Associação nacional. Como membros convidados têm assento os presidentes dos Comités. Representante da IACA: José Romão Braz Assembleia Geral: constituída por representantes das Associações nacionais. Secretário-Geral: Alexander Doring (adoring@fefac.eu) Secretário-Geral Adjunto: Arnaud Bouxin (abouxin@fefac.eu) Responsável pelos Assuntos Europeus: Kristýna Spáčilová (kspacilova@fefac.eu) Responsável pela Comunicação: Anton Van Den Brink (avandenbrink@fefac.eu) Comités Nutrição Animal Presidente: Predrag Persak (Croácia) Representantes da IACA: M. Chaveiro Soares e Ana Cristina Monteiro Produção Industrial de Alimentos Compostos Presidente: Pavel Musil (República Checa) Representante da IACA: Jaime Piçarra (Vice-Presidente deste Comité) Alimentos de Aleitamento Presidente: Erik Fernhout (Itália) Pré-Misturas e Alimentos Minerais Presidente: Reinder Sijtsma (Holanda) Representantes da IACA: Pedro Folque, Ingrid Van Dorpe e Ana Cristina Monteiro Feed Safety Management (FSM) Presidente: Angela Booth (Reino Unido) Representante da IACA: Ana Cristina Monteiro Alimentos para Peixes Presidente: Ole Christensen (Dinamarca) Representante da IACA: Tiago Aires Sustentabilidade Presidente: Christophe Callu-Merite (França) Representante da IACA: Jaime Piçarra Colégio de Directores Gerais Presidente: Alexander Döring (FEFAC) Representante da IACA: Jaime Piçarra
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REPRESENTAÇÕES
FEFAC
Associações-membros Membros Efetivos AFPWTC (Slovakia) The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) SK – 82104 Bratislava www.zvazpolnonakupu.sk AIC (United Kingdom) Agricultural Industries Confederation Confederation House, East of England Showground UK – Peterborough PE2 6XE www.agindustries.org.uk ANFNC (Romania) Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8. sector 2 Ro – 021451 Bucharest BFA (Belgium) Belgian Feed Association Rue de l'Hôpital 31 Bte 7 B – 1000 Brussels + 32-2-5120955 info@bfa.be www.b-f-a.be ASSALZOO (Italy) Associazione Nazionale tra i Produttori di Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 I – 00198 Roma www.assalzoo.it BFMA (Bulgaria) Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. BG – 1619 Sofia www.feedspkf.com CESFAC (Spain) Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de Leon, 54 - Escalera B - 5°Derecha E – 28006 Madrid www.cesfac.es
DAKOFO (Denmark) Danske Korn- og Foderstof- IM- og Eksportørers Fællesorganisation Borsen DK – 1217 Kobenhavn www.dakofo.dk DVT (Germany) Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Beueler Bahnhofsplatz 18 D – 53225 Bonn www.dvtiernahrung.de FFDIF (Finland) Finnish Food & Drink Industries’ Federation Pasilankatu 2 (POB 115) FIN – 00241 Helsinki www.etl.fi FS (Sweden) Föreningen Foder och Spanmal Klara Norra Kyrkogata 31 Box 22 307 S – 104 22 Stockholm www.foderochspannmal.se CCIS – CAFE (Slovenia) Chamber of Commerce and Industry of Slovenia – Chamber of Agricultural and Food Enterprises Gospodarrska Zbornica Slovenije SI – 1504 Ljubljana www.gzs.si HGFA (Hungary) Hungarian Grain and Feed Association Alkotmány út 16. II./9. HU – 1054 Budapest www.gabonaszovetseg.hu IACA (Portugal) Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21, 2.° Esq. PT – 1050-047 Lisboa + 351 213 511 770 iaca@iaca.pt www.iaca.pt
CAFM (Cyprus) Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455 CY – 1509 Nicosia
IGFA (Ireland) Irish Grain & Feed Association Lower Main Street, Abbeyleix IRL – Laois www.igfa.ie
CFIA (Croatia) Croatian Feed Industry Association Rooseveltov trg 2 HR-1000 Zagreb www.hgk.hr
IZP (Poland) Izba Zbozowo-Paszowa Ul. Grzybowska 2/49 PL – 00-131 Warszawa www.izbozpasz.pl
SKK (Czech Republic) Commodities and Feed Association Opletalova 4 CZ – 113 76 Praha 1 www.spkk.cz
LGPA (Lithuania) Lithuanian Grain Processors Association Gedimino ave. 26 LT-01104 Vilnius www.allgrain.lt
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NEVEDI (The Netherlands) Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9 NL – 2289 CL Rijswijk www.nevedi.nl
Membros Observadores
EUROFAC (France) La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française – EU French Feed Industry Representation 43 Rue Sedaine, CS 91115 F – 75538 Paris Cedex 11
SFMA (Serbia) Association of Agriculture, Food-processing and Tobacco and Water Industry of Serbian Chamber of Commerce Resavska 13-15 RS – 1 1 000 Belgrade www.pks.rs
VFÖ (Austria) Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1-3 A – 1030 Wien www.dielebensmittel.at
RUFM (Russia) Union of Feed Manufacturers RU – 129223 Moscow
Membros Associados EFFPA (Europe) European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223/3 B – 1040 Brussels www.effpa.eu EMFEMA (Europe) International Association of the European Manufacturers of Major, Trace and Specific Feed Mineral Materials Rue de la Loi 223 Bte 3 B – 1040 Brussels www.emfema.org NSF (Norway) Norwegian Seafood Federation Postboks 5471 Majorstuen N – 0305 Oslo www.sjomatnorge.no FKF AS (Norway) Felleskjopet Fôrutvikling AS Nedre lla 20 N – 7018 Trondheim Norkorn (Norway) Organisasjon for bygdemoller og kornsiloer Middelthuns gate 27 N – 0305 Oslo www.norkorn.no VSF (Switzerland) Vereinigung Schweizerischer Futtermittelfabrikanten Bernstrasse 55 CH – 3052 Zollikofen www.vsf-mills.ch TURKIYEM-BIR (Turkey) Turkish Feed Manufacturers Association Çetin Emeç Bulvari 2.Cadde 38/7 Öveçler TR – Ankara www.yem.org.tr
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IACA
Historial
Historial da IACA e da indústria de alimentos compostos para animais Um passado... a preparar o futuro
Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade sectorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros sectores que directa ou indirectamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Sector de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 40 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados. Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de actividade em prol da defesa do sector e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de actividade. Nesta perspectiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o sector e para a sua Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expectativas dos seus associados. Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspecto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um sector de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal. 1966 • Início da Organização associativa do sector • Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respectivos Estatutos 1967 • Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA) 1969 • Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro) • Início da actividade institucional do GNIACA (Setembro) 1970 • Pedido de filiação na FEFAC • Iniciativas de constituição da CAIACA • Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais • Primeiras eleições dos corpos gerentes
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• Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias primas (cereais forrageiros, bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos) • Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos; 86 empresas associadas 1971 • Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria • Auditoria, voluntária, às empresas do sector • Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos • Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimentos compostos para animais pelos criadores de gado • Filiação na FEFAC (membro observador) • Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos • Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Sector” 1972 • Conclusão da auditoria às empresas do sector Início do projecto “Fomento da instalação de silos“. Apoio à Comissão de Vistoria • Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respectivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973 • Celebração do 1.º Contrato Colectivo de Trabalho • Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo • Fornecimento à indústria de melaço de açúcar • Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal 1973 • Concretização do projecto do Fomento Silar • Reorganização da indústria de alimentos compostos • Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos • Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias primas 1974 e 1975 • Extinção do GNIACA e constituição da IACA • 5.º Aniversário do GNIACA • Estudo do apoio laboratorial com o INII (actual INETI) • Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas • Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos • Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão) 1976 • Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo • Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efectuada pela CAIACA
• Revisão do regime de preços dos alimentos compostos • Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA • II Fomento Silar 1977 • Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respectivamente • Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas) • Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados) • Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura • Acções visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos • Revisão dos Estatutos da IACA 1978 • Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO • I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos • Auditoria, voluntária, às empresas associadas • Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Industriais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projecto de estatutos da EPAC 1979 • Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos • Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política Pecuária para o País, processo que culminou com a constituição de um Grupo Coordenador Inter-Associações • Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária • Intervenções ao nível da qualidade das matérias primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico • Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz) • Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal • Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal 1980 • Actualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos • Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos • Constituição de uma Comissão de Apoio à Direcção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária • Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas • Revisão do documento do Grupo Coordenador Inter-Associações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento”
• Instituição do prémio IACA • Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais • Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário 1981 • Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos • Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações • Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados • Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE” • Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes” • Início da actividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 37/Alimentos para Animais • Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas embalagens ou sacos 1982 • Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas • Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg) • Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE • Constituição de stocks permanentes de milho • Defesa de linhas de crédito à produção • Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar • II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais • Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre” • Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito • Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Actividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à actividade pecuária • Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais e do regulamento da comercialização de alimentos compostos • Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento” 1983 • Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes • Forte contestação à fixação de preços das matérias primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços • Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados • Preparação do processo de integração à CEE • Projecto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos
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• Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comercialização e utilização de aditivos em alimentos para animais 1984 • Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias primas alternativas • Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas • Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%) • Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva” • Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efectuar diversas reuniões com os seus associados • Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projecto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia • Visita de estudo de uma delegação da IACA aos EUA • Revisão dos Estatutos • Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP • Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 toneladas) • Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA) 1985 • Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE - Perspectivas para a Alimentação Animal” • Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria • Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algumas matérias primas, designadamente mandioca e corn glúten feed • Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca • Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA • Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989 • Criação da Comissão Instaladora do CTIA - Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares 1986 • Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia • Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas • Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas • Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo • Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias primas para a alimentação animal • Criação da SILOPOR por Decreto governamental 1987 • Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional • Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas • Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos • Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias primas para a alimentação animal (soja integral) • Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade
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da sua confirmação com os testes então disponíveis • Início da informatização dos serviços da IACA • Constituição da FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares -, da qual a IACA é sócia fundadora • Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS - Associação Interprofissional do Sector dos Cereais e Arroz • Decisão de criação de uma revista para o sector 1988 • Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas • A indústria passa a estar sujeita a um regime especial de preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA • Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais • Estudo da revisão dos Estatutos da IACA • Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenientes de Espanha • Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola) 1989 • Comemorações do 20.º Aniversário da IACA • Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos • Início das edições da Informação Semanal • Adopção de um novo logotipo da IACA • Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas • Acções de formação profissional para as empresas associadas, destacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias primas e alimentos compostos (PEDIP) • Primeira candidatura da IACA ao PEDIP • Lançamento da revista “Alimentação Animal” 1990 • Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal • Início das edições do Anuário da IACA • Revisão dos Estatutos da IACA • Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE • Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatoriedade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e prémisturas, pugnando a IACA pelo exercício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos • Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT 1991 • Início da segunda etapa de adesão e integração dos sectores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derrogações para o nosso país • Suspensão dos MCA’s no soro de leite • Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC • Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de factores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos • Realização de um inquérito sectorial • Visita de trabalho da Direcção da IACA aos EUA
1992 • Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre) • Aprovada, durante a nossa Presidência, da reforma da Política Agrícola Comum • Análise global da reforma e consequências para o sector • Acções de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento • Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole • Novo regime de intervenção para o sector dos cereais • III Encontro Nacional da Indústria • Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional • Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços) • Acções de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho 1993 • Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário • Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuindo-se uma ajuda ao sector, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do elemento fixo de protecção à indústria • Implementação de um contingente de importação de 500.000 toneladas de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA • Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único • Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Pré-misturas 1994 • Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria • Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas • Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distribuído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria prima aos seus associados • Preocupações da IACA face aos acordos do GATT • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes 1995 • Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000) • IACA discute futuro da Indústria e reflecte sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha) • Estudo na região da Galiza, iniciando um projecto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regiões que concorrem directamente com o nosso país • Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nossos associados
• Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37-Alimentos para Animais • Candidatura da IACA ao PEDIP II • Actualização do Inquérito Sectorial • Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas 1996 • Crise da BSE. Intensa actividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social • Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do sector. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia • Constituição do GRUPAN e realização de um documento estratégico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária” • Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projecto a assumir um carácter permanente • Actualização do Inquérito Sectorial 1997 • Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro • Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América” • Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos) • Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores • Interdição da avoparcina na alimentação animal • Missão económica à Tailândia • Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA • Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA 1998 • Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais) • Embargo da União Europeia em relação ao sector da carne de bovino • Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet-foods) • Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante • Constituição de um grupo de trabalho para adopção de um Código de Boas Práticas • Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc) • Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000 • Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil • Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA
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• Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA • Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal • Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA • Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas • Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal • Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI” • Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas 1999 • Revisão dos Estatutos da IACA • Lançamento do Euro • Conferência da Indústria sobre Biotecnologia • Reuniões Gerais da Indústria • Visitas às Empresas Associadas • Participação na Campanha de Segurança Alimentar • Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura • Acompanhamento da crise das dioxinas • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/Agenda 2000 • Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico • Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa • INTERNUTRI’99 – 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal • 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI” • Realização do Estudo Sectorial da Indústria • Comemorações do 30.º Aniversário da IACA 2000 • Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre) • Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar • Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s • Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE • Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal • Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes • Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de Pré-Misturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA • Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99 • Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta) • Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar • Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar” • Reuniões Regionais da Indústria
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Anuário 2019
• Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA 2001 • Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes • Implementação da rotulagem na carne de bovino • Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir” • Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal • Levantamento do embargo à carne de bovino • Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional) • Candidatura da IACA ao POE - Plano Operacional da Economia • Lançamento do site institucional da IACA • Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM • Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola • Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura • Reunião IACA/CESFAC em Lisboa • Acções de Formação sobre o Euro 2002 • Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro • Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas • Reunião IACA/FEFAC e reunião do Preasidium da FEFAC em Lisboa • Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria • Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Sector • Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR • Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos • Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura 2003 • Participação da IACA na Internutri’03 • Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança” • Participação activa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura • Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas • Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta” • IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas • Conclusão do Estudo Sectorial da Indústria (Perspectivas e
Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés • Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA • IACA reconhecida como ONS - Organismo de Normalização Sectorial • Prémio APEZ-IACA 2003 2004 • Reactivação da CT 37 - Alimentos para Animais • Fórmula Aberta: colaboração activa com a FEFAC neste processo e propositura de uma acção interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português • Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM” • Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM • Participação activa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM • Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Sectorial elaborado pela Agro-Gés • Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Director-Geral de Veterinária • Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga • Alargamento da União Europeia aos PECO • Comemorações do 35.º Aniversário da IACA 2005 • Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio” • OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA • Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno” • Dia do Agricultor ENMP, em Elvas • OGM - Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval • Conclusão do projecto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas • Medidas de combate à seca • Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores • Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal • Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” com apoio do IDRHa • Visitas de estudo aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council) • Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA • Seminário IACA “Nova legislação s/ higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV • Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção Pré-Misturas para 2006-2008 2006 • Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção • Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto • Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME • Conferência s/ OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura) • Seminário IACA s/ Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária
IACA
Historial
• Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos • Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional • Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais” • Audiência do Ministro da Agricultura à IACA • Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS • Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental) 2007 • Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países) • Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da Fefac e da IACA para divulgação do Congresso Fefac 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas • Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro) • Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de PréMisturas e de Alimentos Compostos, para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV • Participação na Assembleia Geral Pública da Cesfac (Madrid) • Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas • Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA) • XXIV Congresso Fefac - Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI” • Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010) • Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República) • Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre) • Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão • Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check) • Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA 2008 • Eleição do novo Secretário-Geral • Homenagem ao Comendador Luís Marques • Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA • Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do sector (seminários, imprensa, televisão) • Eleições para o triénio 2009/2011 2009 • Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas • Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC • Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos • 20 Anos da Revista “Alimentação Animal” • Reformulação do Site • Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas) 2010 • Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais • Protocolo de Cooperação IACA/ASAE • Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão) • Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presi-
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dência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo) • Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013 • Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional da Fileira do Porco 2011 • Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo) • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013 • Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República • Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA • Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Sector) • Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal • Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%) • Eleições para o Mandato 2012/2014 2012 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Relacionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar) • 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA) • Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013 • Participação na XXI Feira do Porco no Montijo • Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC - Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC) • Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades 2013 • Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • II Jornadas de Alimentação Animal • Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA,
FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013) • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Adesão da Croácia à União Europeia • Regresso da IACA ao Praesidum da FEFAC, através da sua Presidente, Eng.ª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016) 2014 • Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013 • Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC • III Jornadas de Alimentação Animal • Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas • Negociações de um novo CCT • Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017 • 45.º Aniversário da IACA
2015 • Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17 • Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC • Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais” • IV Jornadas de Alimentação Animal • Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal • Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”) • Fim das quotas leiteiras Publicidade
IACA
Historial
• Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da UE • Assinatura e Implementação do Protocolo QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/DGAV 2016 • Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades • Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor • Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum” • Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática • Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português • Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar • Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais • Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA • Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA • Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade • V Jornadas de Alimentação Animal • Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016 • Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC • Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017) • Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia 2017 • Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020 • Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil) • Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade • XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020 • Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade” • Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV) • Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA) • VI Jornadas de Alimentação Animal • Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020 • Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt • Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios) • Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto • Inicio do Grupo Operacional Efluentes • Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Bréxit) • Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020 • Missão IACA Solidária
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2018 • Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020 • Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Reunião Geral da Indústria • VII Jornadas de Alimentação Animal • Manual sobre os Procedimentos de Importação de Alimentos para Animais (DGAV, com o apoio da IACA) • Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV • Propostas legislativas sobre a reforma da PAC pós-2020 • Comités FEFAC em Lisboa (Pré-Misturas e Nutrição Animal) • Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus) • Plano Europeu para a Proteína • Presença na 24ª Feira Nacional do Porco, com assinatura de um Compromisso para a redução da utilização de antibióticos na produção de suínos • Participação no Projeto Mais Coelho • Desenvolvimento do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França) • 3.ª Gala Porco D’Ouro • 63.ª Assembleia Geral da FEFAC, em Lyon 2019 • VIII Jornadas de Alimentação Animal e comemoração dos 25 Anos da SFPM/SPMA • Manual de Rotulagem de Alimentos Compostos para Animais (IACA com a validação por parte da DGAV) • Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV • Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020 • Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus) • Plano Europeu para a Proteína • Participação no Projeto Mais Coelho • Participação no Projeto GO “Efluentes” • Aprovação do Projeto InovFeed, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 • Projeto PEFMED (medição da pegada de carbono) em articulação com a FIPA • Desenvolvimento e consolidação do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França) • IV Gala Porco D’Ouro, que distinguiu a IACA como Parceiro de Excelência da FPAS • Comemoração dos 60 Anos da FEFAC • Aprovação do novo modelo de governação da FEFAC • Reuniões do Praesidum e Grupo Diretor da FEFAC em Lisboa • Aposta na Comunicação e parceria com o Fórum Estudante • Estudo de reputação do Setor da Alimentação Animal na Sociedade • Dia do Animal • Dia Aberto da Alimentação Animal • Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Comemoração dos 50 Anos, com diversas iniciativas
Celebração
50.º Aniversário Patrocinadores
Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais
25 de outubro de 2019 Convento do Beato Lisboa
IACA
A VISÃO DOS PATROCINADORES
Platina
O que são as Rações Valouro, qual a importância do mercado português para a empresa e o seu posicionamento? A Rações Valouro, S.A. é uma empresa privada, de estrutura familiar que se dedica, há mais de quarenta anos, ao fabrico e comercialização de alimentos compostos para animais. Este projeto teve origem na abolição do condicionamento industrial, verificado a seguir ao 25 de Abril de 1974. Criadas as condições de mercado, a Família Santos avança para a construção da sua primeira fábrica na freguesia da Marteleira, concelho da Lourinhã, numa localização altaneira ao – Sítio do Vale de Ouro – devendo-se a este topónimo a designação de Valouro, que mais tarde será adotada para a denominação do próprio Grupo económico a que pertence. A 13 de Maio de 1978 tem início a laboração da fábrica da Marteleira com a produção de 5.000 t/mês. Nos cinco anos seguintes, estabelece dois entrepostos comerciais – Mealhada e Nine (Vila Nova de Famalicão). Em 1983 coloca em funcionamento uma segunda linha de produção na unidade da Marteleira, face à procura existente, passando a produzir 12.000 t/mês. Apesar da grave recessão económica que o País viveu no início dos anos 1980, a Valouro atravessou essa década crescendo no mercado, estruturando o sector avícola conjuntamente com a sua associada a Persuínos, S.A., hoje denominada Avibom Avícola, S.A. e impôs-se como líder na produção de alimentos para aves. A integração num Grupo dinâmico, coeso e com objectivos bem definidos potenciou a sua evolução, pelo que conjugados estes fatores e a necessidade de melhorar as acessibilidades, nomeadamente ferroviárias, determinaram em finais de 1988 a inauguração de uma nova unidade fabril no Ramalhal. No ano seguinte atinge um volume de vendas de 280 mil toneladas. O contínuo crescimento determinou, em 1993, a entrada em funcionamento de uma segunda linha de fabrico, o qual triplicou a capacidade instalada. Perante as crescentes exigências do mercado e as políticas da Empresa, os anos noventa foram pautados pela concretização de projectos marcantes, nomeadamente:
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• Rentabilizar as acessibilidades através do caminho-de-ferro, criando estruturas que permitiram o abastecimento dos Entrepostos, inclusive Évora, entretanto criado, bem como os maiores Clientes e Distribuidores a partir das infraestruturas no Ramalhal. A Rações Valouro é detentora de (50) cinquenta vagões graneleiros, para o acondicionamento e transporte de matérias-primas e produto acabado. Este aspeto permitiu-lhe, na prática, ganhar competitividade face à concorrência. • Avançar com a aquisição, no País vizinho, da empresa Promotora, S.A. – uma fábrica de de alimentos compostos sita em Montijo, Mérida – introduzindo-se a Empresa no mercado espanhol. • Assegurar a segurança alimentar dos alimentos compostos produzidos em todas as suas unidades, de modo a obter o exato perfil nutritivo, com a implementação de uma fábrica de pré-misturas, onde a formulação/conceção é da responsabilidade dos seus técnicos. • Complementar a actividade principal com a montagem e exploração de uma unidade de extração de óleo cru de soja, assim como, a produção de biocombustíveis, este último projeto encontra-se suspenso. • Apostar na produção agrícola, maioritariamente milho e outros cereais, com a aquisição de herdades localizadas no Alentejo, com uma área que permitiu a instalação de mais de mil hectares de pivots. • Estabelecer uma unidade de secagem e armazenagem com dimensão suficiente para contratualizar, diretamente, com agricultores e cooperativas locais, garantindo-lhes o escoamento dos cereais de campanha e obterem um rápido pagamento das produções, premiando aqueles que obtiveram melhor qualidade. • Instalar, no concelho de Alvalade do Sado, uma fábrica dedicada exclusivamente ao fabrico de alimentos granulados para frangos de carne, destinados ao autoconsumo e ao abastecimento de explorações avícolas em Espanha. Nesta unidade só se consome milho proveniente da produção nacional. A Rações Valouro tem como princípio fundamental o compromisso permanente de assegurar a mais elevada qualidade dos seus produtos e serviços, indo ao encontro dos requisitos e expectativas dos clientes. Esta política de gestão tem pautado a sua actuação através do permanente investimento, recorrendo a recursos próprios, diversificando as atividades, capitalizando a Empresa e consequentemente o Grupo
Valouro, de forma a defender o futuro de todos os seus Colaboradores e Clientes, assim como, de todos quantos apostam na marca alimentar Valouro. Em 2018, a facturação da Rações Valouro ultrapassou os 150 milhões de euros. Actualmente, a previsão para o ano de 2019, é de se ultrapassar os 180 milhões de euros de vendas líquidas. Como olham para a IACA e o seu papel na Fileira da Alimentação Animal? Como um movimento associativo, desde a fundação do Grémio – GNIACA, há cinquenta anos até à atualidade, tem sido esteio relevante no apoio aos industriais de alimentos para animais, nomeadamente junto das Entidades Oficiais – Nacionais e Comunitárias – na medida que tem sempre procurado com ponderação que sejam tomadas medidas razoáveis. Para além disso, a IACA desenvolve um trabalho notável para o prestígio da Indústria junto dos Organismos e da opinião pública e recentemente, concretizada através da monitorização e controlo realizado pelo QUALIACA, que trouxe uma mais-valia. A compilação da Legislação aplicável ao Sector (Comunitária e/ou Nacional), a Informação Semanal e a Estatística são instrumentos de grande apoio para os Associados. Consideramos, igualmente, relevante as reuniões técnicas que promove, assim como, as acções de formação em parceria com distintas entidades, das quais destacamos as realizadas com a DGAV, sobre diferentes temáticas, mas de relevância para a nossa actividade. São sempre interessantes os aspectos relacionados com as tecnologias fabris, próprias. Gostaríamos que o QUALIACA abrangesse maior quantidade de matérias -primas e que os Associados aderentes tivessem conhecimento dos resultados num intervalo temporal inferior ao actual, para que esta informação seja útil. Aprovaríamos se a IACA em colaboração com as suas congéneres europeias, as federações U.E. como FEFAC, FEFANA, entre outros, desenvolvessem uma plataforma, baseada na recolha de dados científicos que ajudassem a Indústria a tomar decisões devidamente suportadas, quanto à eficácia de determinadas substâncias que existem no mercado e qual o seu verdadeiro impacto na produtividade (tanto na nutrição animal e como no desempenho animal). Apreciaríamos, igualmente, se existisse um – Gabinete de Comunicação – assessorado por profissionais com o duplo objetivo: Por um lado, comunicar de forma clara e
acessível, a todos os consumidores finais, a seriedade do trabalho desenvolvido pelos Industriais da Alimentação Animal; Por outro lado, preparar os Industriais e os seus Técnicos, com formação efectiva, em “gestão de crise”. Estas surgem inesperadamente, de modo inusitado, inicialmente de forma alarmante. Nesses momentos difíceis é importantíssimo saber agir correctamente, consoante o tipo de alerta e comunicar as mensagens certas. Na sua globalidade consideramos que a IACA tem realizado um trabalho muito bom. Quais os principais desafios que, na vossa opinião, se vão colocar ao Setor nos próximos anos? O acordo Mercosul poderá constituir uma seríssima ameaça, cujos contornos não conhecemos com rigor, dado que esses Países dispõem de matérias-primas a bons preços. Todavia temos dúvidas que consigam respeitar os condicionalismos impostos pela União Europeia, em questões sanitárias, ambientais e de sustentabilidade. Aos Industriais e à alimentação animal são colocados desafios cada vez mais apertados e as alternativas são escassas e deficientemente sustentadas do ponto de vista científico ou técnico. Na União Europeia verifica-se um decréscimo na investigação científica vocacionada para a Indústria e para a produção animal intensiva e/ou extensiva. Citamos um excerto de artigo apresentado no 56.º Congresso SOBER (Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural), realizado entre 29/7 e 1/8/2018, o qual faz um admirável resumo da política actual da União Europeia para a agroindústria (…) “Os principais resultados confirmam que as explorações agrícolas dos países da Europa Central são mais competitivas, mais eficientes do ponto de vista económico e com maior apoio financeiro por parte das medidas comunitárias. Por outro lado, as empresas agrícolas mediterrânicas têm maior contributo para o desenvolvimento ambiental e rural, bem como, na sua preservação. Em geral, as explorações agrícolas familiares, de entre as empresas agrícolas europeias, representam um importante contributo para a criação de emprego e para a manutenção da vida rural. À excepção dos subsídios aos cereais, as empresas agrícolas mediterrânicas representam os valores mais baixos relativamente ao apoio das políticas emanadas da PAC. Isto realça a necessidade de maior atenção por parte
dos decisores públicos em relação às empresas agrícolas mediterrânicas e aos países onde estão implementadas.”. Em Portugal, o Sector continuará a decrescer devido a múltiplos fatores, alguns já citados e outros bem conhecidos de todos, sendo particularmente chocante a morosidade dos processos de licenciamento e, os subterfúgios utilizados “à boleia das exigências” com o intuito de acrescer obstáculos e complexidade aos dossiers. Que instrumentos e soluções/estratégias tem o Grupo para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais? O Grupo Valouro tenciona prosseguir um caminho em sintonia com os preceitos emanados pela União Europeia e as Autoridades Nacionais competentes. Permanece atento às imposições de marketing desenvolvidas pelos Clientes Finais, pese embora, nem sempre assentes em evidências científicas e/ou na racionalidade, antes de mais atentas à perceção da opinião pública, não devidamente informada. O Grupo Valouro estruturou-se de acordo com o modelo da economia circular, desde o seu início, quando este tema ainda não era mencionado nos fóruns. Fê-lo através da experiência, da leitura e análise dos ciclos económicos que percorreu e, conscientemente, tomou decisões que tornassem sustentáveis as suas múltiplas actividades agroindus-
triais, rentabilizando as sinergias, minimizando as debilidades. Complementarmente, o Grupo Valouro tenciona prosseguir com as iniciativas em curso, como a consolidação das políticas comerciais desenvolvidas nos mercados externos, nomeadamente, fora da União Europeia. Como pode a empresa contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? A Rações Valouro definiu parâmetros essenciais para garantir a competitividade no mercado nacional e atingir os objectivos traçados, em termos nutricionais e sanitários na alimentação animal, igualmente, serão desenvolvidos os maiores esforços para minimizar os custos de produção e distribuição. A sustentabilidade é encarada numa perspectiva económica, social e ambiental numa tentativa de conseguir um equilíbrio qualitativo entre a produção animal, os recursos naturais disponíveis e a procura existente nos mercados por alimentos mais saudáveis, onde assume um papel preponderante a proteína fornecida pelas aves e seus derivados. O futuro antecipa inúmeras incertezas e as organizações mundiais, como a FAO identificam-nas com precisão. Neste contexto, o Grupo Valouro, procura encontrar soluções sensatas e coerentes com a postura assumida.
Marteleira
Daroeira
Ramalhal
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A VISÃO DOS PATROCINADORES
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O que é a CORTEVA e qual a importância do mercado português para a empresa e o seu posicionamento? A Corteva Agriscience é uma companhia agrícola resultante da fusão dos negócios agrícolas da Dow Chemical Company, da DuPont de Nemours e da Pioneer. A Corteva nasce com o objetivo de satisfazer as necessidades tanto dos agricultores como da sociedade em geral. Colocar no centro da atividade os consumidores, supõe uma nova focalização num negócio acostumado a trabalhar principalmente para a produção. Com a sua entrada na bolsa de Nova York, no passado dia 3 de Junho, a Corteva consumou o seu lançamento como companhia independente. A nova companhia tem a carteira de produtos mais sólida da indústria, com quase um século de experiência agrícola e um forte compromisso com a inovação, o que a posiciona como uma interveniente chave no setor agrícola. A Corteva é a companhia 100% agrícola líder no mundo, operando em 130 países, empregando cerca de 22.000 pessoas e gerando uma faturação anual de aproximadamente 14.000 milhões de dólares em vendas. Relativamente a Portugal, a Corteva tem uma relevante história herdada das suas companhias promotoras e um presente definido pela liderança destacada da Pioneer no mercado das sementes de milho, a que se junta no futuro um interessante mercado na proteção das culturas com enorme potencial. Uma marca com a capacidade de investigação e desenvolvimento de novas soluções como é a Corteva, estará sem dúvida destinada a assumir um papel preponderante no mercado português. Como vê a IACA e o seu papel na Fileira da Alimentação Animal? A IACA é uma peça fundamental no setor da alimentação animal em Portugal, pois representa a indústria produtora de alimentos compostos que laboram a partir da utilização de cereais, leguminosas e oleaginosas, tanto de produção nacional como provenientes de países terceiros mediante o comércio internacional de matérias-primas. A Corteva, como
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empresa produtora de variedades de milho, soja, sorgo, oleaginosas... assim como de soluções para a proteção das culturas, tem um especial interesse em trabalhar lado a lado com a IACA, no desenvolvimento de produtos de maior interesse e rendimento para a indústria da alimentação animal, sem colocar em causa a sustentabilidade da produção e garantindo o respeito pelo meio ambiente, contribuindo também para elevar a confiança dos consumidores na produção e para um nível de excelência do que é nacional. Quais os principais desafios que, na vossa opinião, se vão colocar ao Setor (agrícola e agroalimentar) nos próximos anos? Relativamente aos próximos anos podemos identificar dois desafios chave à escala mundial. De um lado, o esperado aumento da população mundial que nos obrigará a produzir mais num ambiente em constante alteração, que nos colocará ante a necessidade de encontrar novas soluções tendo em conta a previsível limitação no acesso à água e ao solo cultivável. Se nos centrarmos especialmente no mundo mais desenvolvido, ao anterior desafio teremos de adicionar o objetivo de desenvolver a nossa atividade num quadro regulamentar mais restrito e cada vez mais exigente no que se refere à preservação do meio ambiente. Este desafio que assumimos com imenso respeito, resulta da vontade da sociedade civil e terá como meta o caminho para um bem-estar comum sendo possível alcançá-lo apenas com o recurso a grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções mais respeitadoras do equilíbrio ambiental e só ao alcance de muito poucas companhias. Que instrumentos e soluções/estratégias tem a CORTEVA para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais? A Corteva Agrisciences, recorre à ciência em todas as suas vertentes para responder a estes desafios, mas sempre tendo presente as necessidades do consumidor e do agricultor produtor. Assim, é importante desenvolver e selecionar variedades das diferentes espécies com melhor adaptação às condições agronómicas em cada área produtiva. Por exemplo, melhorando a sua tolerância a pragas e doenças, assim como a sua adaptação a situações de seca ou condições ambientais que condicionem a sua
utilização no período normal de cultura. Além disso, na área da proteção das plantas, as condições regulamentares do uso de produtos para o controlo de pragas e doenças, cada vez mais restritivas, forçam ao desenvolvimento de novos métodos de controlo com tecnologias ou moléculas de recente obtenção, com recurso a um investimento multimilionário em investigação. Por último, a gestão das explorações onde se produzem os alimentos, cada vez em maior número, contam com o acesso a tecnologias digitais tanto de conexão com redes de informação, como com a possibilidade de recurso a sensores mais e mais sofisticados, que dão informação em tempo real de cada ponto das explorações. A aposta da Corteva é muito clara quanto à implementação de soluções digitais que ajudem o produtor a produzir da forma mais eficiente e sustentável. Como pode a empresa contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? A indústria de alimentação animal precisa de um fornecimento constante, eficiente e de qualidade das matérias-primas com as quais processa os alimentos para os animais. A Corteva tem consciência das necessidades desta indústria estando em contacto permanente com as empresas e agricultores produtores de matérias-primas, com variedades preferidas pela indústria e sem comprometer a sustentabilidade da produção, ajudando os agricultores na sua adaptação às condições de cada campanha de produção. Por exemplo, nesta campanha, as condições climáticas nos Estados Unidos, onde decorreu uma das primaveras mais chuvosas do século, impediram a sementeira do milho até praticamente dois meses depois do período normal. A Corteva, pela sua grande proximidade aos agricultores, teve a possibilidade de lhes fornecer variedades adaptadas a essa nova realidade e assim, garantir o normal fornecimento da matéria-prima à indústria em quantidade e qualidade. Um exemplo muito evidente também ocorre em Portugal onde a zona produtora de milho mais importante, o Ribatejo, está afetada por uma doença, o Cephalosporium, que poderia colocar em sério risco o futuro da produção deste cereal. A Corteva está a trabalhar muito ativamente no desenvolvimento de novas variedades de milho marca Pioneer tolerantes a esta doença.
Platina
O que é a USSEC e como olham para o mercado português? Através de uma rede global de programas internacionais e forte apoio nos EUA, a USSEC (Conselho de Exportadores de Soja dos Estados Unidos) ajuda a promover a soja e derivados, defendendo a utilização de soja produzida nos Estados Unidos, em alimentos para animais, aquicultura e consumo humano, promovendo os benefícios sustentáveis da soja norte-americana e ligar os líderes do setor através de um programa robusto com as diferentes Associações. Os produtores de soja dos EUA iniciaram esta parceria com a Indústria europeia há 50 anos abrindo um primeiro escritório em Hamburgo, na Alemanha. Essa amizade continuou desde 1969 e a Europa importou 450 milhões toneladas de soja dos EUA naquele tempo. Portugal é um mercado-chave para os agricultores dos EUA, cuja importação, de 515.000 toneladas este ano, registou um aumento de 120% comparativamente ao ano anterior.
O que pensam do papel da IACA na cadeia da alimentação animal e no Setor pecuário? A IACA e os seus membros da indústria são líderes na Europa e a IACA é um parceiro importante para a USSEC na discussão da Sustentabilidade. Apesar de Portugal não ser um dos maiores países europeus, a IACA, a sua indústria associada e a pecuária, representam uma voz fundamental sobre as questões do comércio e da indústria. Parabéns pelo seu 50.º aniversário e pelo importante trabalho realizado em prol da Indústria!!! Quais as principais mudanças e o que vai estar em causa nos próximos anos? Uma questão fundamental são os conflitos comerciais entre países, quer pela imposição de tarifas, ou a falta de aceitação de novas tecnologias inovadoras, que constituem desafios crescentes para as nações exportadoras. Um segundo grande desafio é reduzir o impacto ambiental da agricultura, incluindo a produção de soja. Os agricultores e os países que reduzirem as emissões de Gases com Efeito de Estufa, melhorarem a gestão do solo e travarem a desflorestação, estarão melhor posicionados para atender às necessidades dos consumidores, retalhistas e fabricantes de alimentos compostos para animais nos anos que se avizinham.
Que ferramentas e soluções dispõe a USSEC e os produtores norte-americanos de soja para nos ajudar nessa mudança? Mais de 95% dos produtores de soja dos EUA participam neste programa, portanto, no protocolo de sustentabilidade da soja (SSAP). O SSAP é o maior programa de sustentabilidade de soja, verificável, em todo o Mundo, com mais de 20 milhões toneladas exportadas globalmente neste ano de comercialização. A Europa é o maior beneficiário deste programa, importando 5,5 milhões de toneladas no quadro do SSAP. Trata-se de 77% do total de soja importada dos EUA por empresas europeias. Como pode a USSEC contribuir para a competitividade e sustentabilidade do Setor em Portugal? A soja dos EUA fornece uma fonte de proteína, sustentável e de elevado valor para a indústria de alimentação animal portuguesa. A soja sustentável dos EUA atende às necessidades de responder às emissões de GEE e desflorestação, com o bagaço de soja a fornecer um melhor teor de aminoácidos e energia para atender às necessidades de nutrientes das aves domésticas, pecuária e aquicultura. Soja US para um mundo em crescimento.
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Platina
George E. Glass Embaixador dos EUA
Falar um pouco da Embaixada dos EUA e das relações Portugal e EUA? Portugal e os Estados Unidos têm uma amizade histórica, baseada em valores partilhados e fortes laços que ajudam a promover os nossos interesses comuns em termos de diplomacia, segurança e economia. Os Estados Unidos e Portugal são parceiros muito fortes em termos económicos. Desde 2015 que os Estados Unidos são o maior parceiro comercial de Portugal fora da União Europeia. O comércio bilateral de bens e serviços entre os dois países ultrapassa os sete mil milhões de dólares americanos, dos quais quase cinco mil milhões correspondem ao comércio de bens. A Missão dos EUA em Lisboa trabalha para fortalecer esta relação comercial, apoiando empresas norte-americanas interessadas em encontrar mercados em Portugal, apoiando importadores portugueses que procuram produtos dos EUA, bem como empresas portuguesas que querem investir e criar emprego nos Estados Unidos. Na área agrícola, o Serviço de Agricultura Estrangeira do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apoia a nossa missão estabelecendo ligações entre exportadores americanos e importadores portugueses e promovendo intercâmbios técnicos na área da agricultura. Como olham para a IACA e o seu papel na Alimentação Animal? Ao longo dos anos, a IACA tem sido um parceiro notável e um bom cliente das
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empresas agrícolas dos EUA, para grande benefício dos industriais de alimentos compostos para animais portugueses. No que diz respeito às exportações agrícolas dos EUA para Portugal, mais de 60% consiste em matérias-primas para a alimentação (tais como soja, milho, grãos de destilaria e bagaço de soja). Trabalhando em estreita colaboração com a IACA, fomos capazes de informar os clientes finais sobre a sustentabilidade da produção de alimentos compostos dos EUA e os benefícios da utilização de matérias-primas para alimentos compostos americanos nas suas operações. Ao adquirir os melhores ingredientes para a alimentação animal, a IACA apoia o setor pecuário de Portugal em crescimento. Valorizamos os fortes laços que a minha equipa agrícola na Embaixada dos EUA mantém com a IACA. Esses laços vão além das relações comerciais, tornando-se mais uma parceria mutuamente benéfica. Parabenizo a IACA pelo seu 50.º aniversário e incentivo-os a continuar a trabalhar com o Departamento de Agricultura dos EUA e com os exportadores americanos para encontrar áreas nas quais possamos continuar a ser úteis na viabilização de dinâmicas entre produtores de alimentos compostos portugueses e fornecedores agrícolas americanos de confiança, bem como continuar a colaborar noutras áreas de interesse comum. Quais os principais desafios que, na vossa opinião, se vão colocar ao Setor (agrícola e agroalimentar) nos próximos anos? Um dos principais desafios que o setor agrícola e alimentar enfrentará no futuro próximo é como alimentar uma população global em crescimento. Como garantir a segurança alimentar global de maneira sustentável? Como em muitos outros campos, a tecnologia está a mudar o estado das coisas, nomeadamente o modo como produzimos alimentos, e às vezes pode haver um estigma associado à tecnologia e à comida. A verdade é que a inovação agrícola melhorou a forma como produzimos os alimentos. Tornou a produção mais eficiente, mais segura e reduziu a pegada ambiental das nossas atividades agrícolas. Para os agricultores de todo o mundo continuarem a responder a este desafio global é fundamental que tenham acesso às melhores tecnologias agrícolas disponíveis. Regular tecnologias agrícolas sem ter em conta conhecimentos científicos sólidos e princípios de análise de risco continua a limitar as escolhas dos agricultores e a sufocar o potencial para mais inovação. Outro desafio é, obvia-
mente, garantir que os nossos agricultores, assim como os agricultores em todo o mundo, têm acesso às melhores ferramentas disponíveis e a um comércio mais livre, mais justo e mais recíproco. Que instrumentos e soluções/estratégias teremos à nossa disposição para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais? Contaram-me que um participante da Feira Nacional de Agricultura de Santarém, em junho passado, disse que “nenhuma ferramenta deve ser descartada”. Eu não poderia concordar mais. A tecnologia é uma ferramenta importante que nos ajudará a produzir e a alimentar de maneira sustentável uma população global em crescimento. Devemos trabalhar em conjunto para estabelecer padrões de produção e comércio agrícola que não estejam associados a estigmas, mas que sejam baseados na ciência. Precisamos de trabalhar juntos para criar ambientes estáveis onde a inovação agrícola, o comércio e os nossos agricultores possam prosperar. Como podem contribuir (o trabalho da Embaixada e/ou as empresas norte-americanas) para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? A agricultura é uma componente estratégica da nossa relação comercial bilateral, pois os setores agrícolas português e norte-americano são complementares. Por um lado, os agricultores americanos têm o potencial de fornecer à indústria alimentar portuguesa, as matérias-primas críticas necessárias para satisfazer de forma sustentável, o setor da alimentação animal. Nós valorizamos os nossos clientes portugueses que produzem alimentos compostos para animais e levamos o nosso papel de fornecedor de confiança muito a sério. Por outro lado, com um número recorde de turistas a chegar a Portugal, os consumidores americanos têm tido um crescente apetite por produtos de alta qualidade que são únicos em Portugal como o vinho, queijo, frutas e legumes processados. Como as exportações agrícolas contribuem fundamentalmente para a prosperidade económica de ambos os países, é importante que a agricultura faça parte do diálogo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia. A parceria de longa data entre a IACA e as empresas agrícolas americanas é um ótimo exemplo dos benefícios que a nossa relação bilateral ainda poderá colher se fortalecermos o comércio entre os nossos países.
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O que é a AJINOMOTO/INDUKERN e como veem o Mercado Português? A Ajinomoto Animal Nutrition Europe (anteriormente conhecida como Ajinomoto Eurolysine) é um produtor de aminoácidos sedeado na UE. A AANE foi criada em Amiens, França, há mais de 40 anos. Graças às suas capacidades de inovação, a AANE tem sempre colocado novos aminoácidos no mercado, começando pela lisina, treonina, triptofano e valina até aos mais recentes AA como a arginina e a isoleucina. A carteira de produtos da AANE conta igualmente com o AjiPro-L, a lisina protegida no rúmen para vacas leiteiras. A INDUKERN foi criada há mais de 50 anos e está presente no mercado português como INDUKERN ou representada há mais de 20 anos. O objetivo da INDUKERN é distribuir produtos da mais elevada qualidade e actualizados, das nossas conhecidas empresas representadas. A INDUKERN é distribuidora exclusiva dos produtos AANE há mais de 20 anos e fornece aos clientes portugueses o seu conhecimento sobre a situação específica do mercado em Portugal. Num ambiente de mercado competitivo em termos dos alimentos compostos para animais, reconhecemos a necessidade dos nossos clientes em termos de novas soluções sustentáveis e de alta tecnologia e que reúnam um melhor desempenho animal, a redução do impacto ambiental e a competitividade de preços. A sensibilidade do mercado tem sido demonstrada por um feedback positivo relativamente ao desafio da Ajinomoto/ Indukern de reduzir os níveis de proteína nos alimentos compostos com vista a um maior nível sanitário e melhores resultados de desempenho e temos uma grande expectativa relativamente ao feedback do mercado face a novos desafios, tais como nutrição precisa, aminoácidos funcionais e outras tendências atuais e futuras. O que pensa do papel da IACA relativamente à cadeia dos alimentos compostos para animais e ao setor da pecuária? A IACA é um elo crucial na indústria dos alimentos compostos para animais e
da pecuária em Portugal. É importante poder expressar o valor acrescentado que a indústria dos alimentos compostos pode trazer para o setor da pecuária, estando simultaneamente consciente das restrições do mercado. A IACA tem sido um fator essencial na ligação entre as diferentes organizações do setor de produção animal, por um lado, e por outro, a IACA cresceu como organização, pois tem agora como parceiros várias empresas distribuidoras de aditivos que trabalham em conjunto com o setor dos alimentos compostos para animais, com vista a oferecer à produção soluções mais seguras, de alta tecnologia e atualizadas. Fale-nos sobre os principais desafios para os próximos anos. Para a indústria dos alimentos compostos para animais e da pecuária da UE e de Portugal, os próximos desafios serão os de satisfazer a crescente procura global por produtos pecuários de forma segura, acessível e sustentável. Num ambiente de mercado instável, é também importante reduzir a dependência da indústria de alimentos compostos para animais portuguesa de fontes de proteína importadas como o bagaço de soja. A indústria dos alimentos compostos para animais e da pecuária também necessita de abordar as procuras emergentes da sociedade, tais como reduzir a desflorestação e contribuir para uma melhor saúde e bem-estar animal. De que forma pode a Ajinomoto contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria dos alimentos compostos para animais em Portugal? A Ajinomoto Animal Nutrition Europe selecciona e produz aminoácidos através de processos de fermentação. A carteira de produtos da AANE inclui todos os aminoácidos de grau alimentar produzidos por fermentação. Propomos e combinamo-los para criar soluções que respondam às questões específicas relacionadas com a suinicultura, avicultura, produção de ruminantes e aquicultura. Na Ajinomoto Animal Nutrition Europe, baseamo-nos nos 40 anos de experiência em nutrição animal com vista a disponibilizar apoio ao cliente personalizado e especializado: AJI-CS™ (Solução Personalizada de Nutrição da Ajinomoto). As nossas soluções personalizadas AJI-CS™ são produtos inteiramente adaptados ao contexto e objetivos de cada um dos nossos clientes. Com base nos múltiplos efeitos nutricionais e funcionais dos aminoácidos, conseguimos responder a
novos desafios na produção animal. Os aminoácidos estão a tornar-se cada vez mais colimitantes. O seu fornecimento através do conceito de proteína ideal atingiu algumas limitações. Assim, tornou-se cada vez mais necessário considerar perfis e soluções ágeis de aminoácidos. Neste contexto, a nova oferta da Ajinomoto Animal Nutrition Europe, o AJI-CS™, é a solução que efectivamente responde a cada situação. Com vista a definir qual a melhor solução AJI-CS™, é necessário ter em conta: • as questões a abordar e os objetivos a atingir; • os contextos das matérias-primas e as soluções já implementadas; • as necessidades nutricionais e funcionais dos animais em termos de aminoácidos; • a gestão da colimitação e a interacção entre aminoácidos; • os impactos ambientais específicos e o seu valor acrescentado; • os efeitos na saúde e bem-estar animal. Desde o final de 2018 que a Ajinomoto também está ativa no setor da nutrição de ruminantes na Europa com o AjiPro®-L, que propõe uma fórmula inovadora de lisina protegida no rúmen. Baseada numa tecnologia que resulta de mais de 25 anos de investigação e desenvolvimento, esta solução combina uma matriz interna, uma camada de proteção externa e um agente emulsionante numa fórmula única e patenteada. Garante uma maior estabilidade no alimento composto e no rúmen assim como uma óptima disponibilidade intestinal para os ruminantes. O AjiPro®-L representa, assim, uma grande vantagem na nutrição dos bovinos para os quais a lisina é um dos aminoácidos essenciais e limitantes.
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O que é a BUNGE, qual a importância do mercado português e o seu posicionamento? A Bunge é um lider mundial na compra e distribuição de oleaginosas e cereais. Está presente em toda a cadeia de valor: desde a compra aos agricultores, passando pela transformação das matérias-primas e terminando na venda dos produtos transformados, tanto para alimentação animal como humana. A Bunge foi fundada em 1818, e desde aí criou uma rede global de distribuição de produtos sustentáveis, que gera oportunidades de negócio a mais de 100.000 agricultores e clientes em mais de 100 países. A Bunge opera em mais de 360 terminais portuários, fábricas de extração de oleaginosas, silos, e fábricas de transformação de cereais com as suas respetivas linhas de embalagem em todo o mundo. Hoje, a Bunge é o primeiro exportador de produtos agrícolas do Brasil, e somos o líder mundial na extração de oleaginosas. Em Portugal iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2001, onde estamos activos na distribuição de bagaço de soja e cereais, em particular o milho, o cereal principal no mix português, e que encaixa perfeitamente com a nossa presença no mundo, em particular no Brasil, Ucrânia e EUA/Canadá, principais exportadores deste cereal. O nosso negócio em Portugal é assim um negócio de proximidade e relação estreita com as fábricas de alimentos compostos. Acreditamos ser esta a melhor maneira de servir o mercado nacional e por isso temos um escritório em Lisboa com uma equipa dedicada. Como vê a IACA e o seu papel na Fileira da Alimentação Animal? As associações e estruturas de setor são fundamentais em qualquer país. A Fileira da Alimentação Animal está muito bem representada tanto em Portugal como em Bruxelas pela IACA, que além de a representar faz um esforço contínuo para manter a Fileira atualizada e informada, em particular ao nível da regulamentação (Europeia). Este trabalho é fundamental nos dias de hoje para estar ao corrente de todos os desenvolvimentos e zelar pelos interesses em comum tanto a nível nacional como Comunitário.
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Quais os principais desafios que, na sua opinião, se vão colocar ao Setor nos próximos anos? Em geral, um dos principais desafios é o da optimização da capacidade de produção, e acrescentar valor ao produto. Nos últimos anos houve uma tendência da integração do mercado e isso vai continuar. Portugal é um mercado fragmentado dividido por 4 portos, e os distribuidores nacionais e as multinacionais, que aqui operam, têm que manter o mercado abastecido a preços competitivos. Alguns portos foram dinamizados com novos operadores portuários a oferecerem serviços de descarga e armazenagem competitivos, mas em outros, a capacidade de armazenamento não mudou e isso deveria ser repensado para o futuro. Em termos gerais, comparado com outros países do nosso entorno, no que diz respeito ao fornecimento de matérias a preços competitivos e de qualidade, estamos em condições similares com outros mercados, em particular Espanha. Que instrumentos e soluções tem a BUNGE para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais? Em primeiro lugar, há que destacar a fábrica de soja em Lisboa. O facto de esta fábrica fazer parte de um portefólio de fábricas que temos na Europa Ocidental, beneficia do fluxo contínuo de navios que importamos com grão de soja, o que é um garante de não termos ruptura de stock e poder entregar soja de forma ininterrupta todos os dias do ano, garanto que é mais fácil de dizer do que fazer. Em segundo lugar, uma vez que os animais comem todos os dias, e não estamos dependentes da chegada de navios de bagaços, podemos entregar de forma regular todos os dias do ano, o que para muitas fábricas de alimentos de compostos é um descanso saberem que podem contar connosco para as suas necessidades diárias. Por ultimo, temos um compromisso de longo prazo com Portugal, através da Tagol, o que nos permite entre outras coisas dar flexibilidade aos nossos clientes de fazerem o seu aprovisionamento de acordo com a sua politica de compras, tendo a garantia que, quer queira comprar a deferido ou andar mais no curto prazo, tem a certeza de que a Bunge tem soja para lhes vender/entregar. Como pode a BUNGE contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? Os clientes da Bunge produtores de frangos, suínos, ovos, leite e alimentos
compostos em geral, podem ter a certeza e a confiança de estarem a receber matérias-primas com padrões certificados, e que garantirão a correta formulação de alimentos compostos e complemento alimentar requerida pelos mais exigentes mercados. Através das suas unidades industriais especializadas, a Bunge usa as melhores tecnologias produtivas globais para produzir matérias -primas para a alimentação animal com garantia de qualidade e rastreabilidade, que a tornam uma empresa de referência. A Bunge conta com a competência e profissionalismo das suas equipas multidisciplinares, a qualidade tecnológica das suas instalações e, serviços especializados para oferecer um atendimento comercial diferenciado, disponibilizando diferentes opções de comercialização dos seus produtos. Para a Bunge, atender o mercado é uma missão, em que o relacionamento continuado, o respeito e a consideração das particularidades de cada cliente fazem parte do dia-a-dia. De realçar que a Bunge lançou em 2015 a sua Política Global de Não-Desflorestação. O objetivo da Bunge é construir uma cadeia de distribuição que seja: transparente, verificável e que crie um impacto positivo no terreno. Temos um compromisso de não-desflorestação que inclui toda a cadeia de distribuição em tudo o mundo. O nosso trabalho inclui melhorar a rastreabilidade, a monitorização da distribuição, identificar áreas apropriadas para a exploração agrícola e a sua expansão, e promover incentivos para que os agricultores evitem a desflorestação. Adicionalmente, usamos um procedimento de pre-screening da soja que compramos aos agricultores, onde confirmamos que os agricultores cumprem com a regulamentação local ambiental e laboral, donde temos um procedimento para que não se compre soja de quem não cumpre com estes requisitos. A Bunge publica os dados desta iniciativa no relatório global de sustentabilidade.
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O que é a De Heus qual a importância do mercado português para a empresa e o seu posicionamento? A génese do que veio a tornar-se a De Heus em Portugal encontra-se numa pequena unidade produtiva de alimentos compostos no Cartaxo, a António Serralheiro & Filhos. Essa empresa é adquirida em 1973 pela Conagra, através da Sapropor (Sociedade Agropecuária de Produtos Portugueses), que comercializa os seus alimentos compostos sob a marca Biona. A década de 80 é marcada pelo reforço da capacidade fabril da Sapropor: é construída a fábrica do Cartaxo e adquirem-se as unidades fabris da Trofa (inicialmente em arrendamento) e de Nelas. Os anos 90 arrancam com o estabelecimento da parceria técnica com a Sanders, que dá origem à marca Formax Sanders. A marca Vouga é adquirida em 1993. Ainda nos anos 90 dá-se uma alteração da estrutura societária, ficando a área de nutrição animal na Saprogal (Sociedade Agropecuária de Produtos Galegos). Já nos anos 2000 – início de 2004 – o grupo Carlyle compra a Saprogal, e ainda nesse ano a Saprogal adquire as marcas da Nutasa, entre as quais a CUF Rações. Em 2005, a Saprogal é adquirida pela Mercapital, que detém a empresa durante 10 anos. Em 2015, a Saprogal é adquirida pela De Heus, uma das empresas líderes em nutrição animal a nível mundial. Portugal apresenta-se como um país estratégico e de enorme importância para a De Heus, na medida em que constitui um dos mais “maduros” mercados da Europa e onde a De Heus é líder no mercado livre, legado da Saprogal, empresa que já mantinha esta posição de liderança há muitos anos. O elevado profissionalismo da De Heus, profundamente focada no serviço ao cliente e nos resultados zootécnicos e económicos dos seus clientes, e a sua presença em diferentes geografias, permite à empresa analisar as melhores práticas e aplicá-las nos outros mercados em que está presente. Como vê a IACA e o seu papel na Fileira da Alimentação Animal? A IACA assume um papel crucial na fileira da Alimentação Animal, fazendo a ponte,
de montante a jusante, entre os vários intervenientes do setor e desempenha um papel extremamente relevante e com múltiplos benefícios para o setor: • Promove o trabalho pluridisciplinar e a confiança entre os associados; • Representa a fileira e estabelece o diálogo entre os seus associados e as autoridades governamentais do país. • Congrega toda a informação da fileira e devolve essa mesma informação estatística tratada às empresas associadas, a qual é extremamente útil para a gestão das mesmas. • É veículo de comunicação na indústria dando a conhecer novos projetos e novos desenvolvimentos em várias áreas de interesse. • Promove a comunicação entre a fileira e o público em geral colaborando na difícil tarefa de bem informar o consumidor sobre o enorme respeito com que o setor trata a segurança alimentar, o bem-estar e saúde animal, bem como o consumidor. • Estabelece e promove parcerias e desenvolve a cooperação institucional. • É motor de evolução promovendo a consciência da sustentabilidade e enorme defensora do controlo de qualidade das matérias-primas utilizadas na alimentação animal. E por último, e indo para lá das suas competências institucionais, tem um importante papel de responsabilidade social, como ficou recentemente demonstrado no verão de 2017, quando impulsionou a ajuda do sector às populações atingidas pelos fogos. Quais os principais desafios que, na sua opinião, se vão colocar ao Setor nos próximos anos? A sustentabilidade económica e ambiental das explorações da Europa no geral e de Portugal em particular, com todas as restrições e obrigações que lhe são impostas, numa balança global por vezes algo desequilibrada nestas exigências entre mercados. Naturalmente que não existe outro caminho que não o da sustentabilidade ambiental, o da desmedicalização, o do bem-estar e saúde animal e do consumidor, pois só dessa forma, o setor se poderá consolidar num futuro cada vez mais preocupado com os recursos de um planeta assumidamente demasiado explorado pelo homem. Só através deste caminho, assumidamente difícil de conciliar com a rentabilidade económica, se conseguirá a sustentabilidade do setor de forma a merecer a confiança dos atuais e futuros consumidores.
Que instrumentos e soluções/estratégias tem a De Heus para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais? A preocupação com a sustentabilidade do planeta é desde há vários anos um ponto muito importante na agenda da De Heus sendo alvo do desenvolvimento de estratégias que a permitam cruzar com a sustentabilidade e rentabilidade dos nossos clientes. Assumimos o compromisso de, até 2025, todas as nossas fábricas espalhadas pelo mundo trabalharem apenas com matérias-primas de origem sustentável e somos pioneiros no esforço pela desmedicalização. Não basta impor tais objetivos. É vital investigar e desenvolver técnicas para ajudarmos os clientes a lidarem com estas novas realidades. A experiência mundial da De Heus e a sua aposta num modelo de comunicação interno “único” permitem levar localmente o conhecimento investigado, experimentado, apreendido e aprovado noutras partes do mundo, de forma a oferecermos aos nossos clientes as melhores ferramentas para enfrentarem o futuro. Como pode a empresa contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? Através da introdução local das melhores práticas mundiais, quer no que aos procedimentos industriais diz respeito, quer no que diz respeito à partilha com os seus clientes das melhores e mais sustentáveis práticas de maneio. Desta forma cumprimos a nossa missão de alimentarmos animais saudáveis com responsabilidade.
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Fale-nos da história da FINANÇOR AGROALIMENTAR, S.A. A Sociedade Financeira de Investimentos e Gestões Açores – Finançor, S.A. foi fundada em 1954, por um grupo de industriais de raízes Micaelenses, liderados pelo Visconde Botelho, absorvendo então a totalidade do património da Sociedade de Moagem Micaelense, Lda. Na sequência do 25 de Abril de 1974 diversos conflitos laborais, bem como, falta de modernização nos diversos setores da empresa, conduziram-na a uma situação económico-financeira muito difícil. Decorria o ano de 1976 quando um grupo de industriais de lacticínios juntamente com alguns produtores agropecuários (onde se incluía a Noviçor), resolveram em conjunto adquirir aos então proprietários a maioria das ações que constituíam o capital social da empresa. A Noviçor foi reforçando a sua posição até ao controlo da empresa, com o apoio de outros acionista, no início dos anos 90. Desde a entrada como acionista da Noviçor, que José Manuel Almeida Braz se tornou administrador da Finançor, assumindo a Presidência do Conselho de Administração desde 1986 até à presente data.
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Cedo compreenderam que só com grandes investimentos nos diversos setores fabris e com a introdução de novas tecnologias, enfim restaurando completamente a empresa, seria possível torná-la viável sob o ponto de vista económico e financeiro. Então com o seu dinamismo a nova administração recolocou a Finançor no lugar cimeiro das empresas Açorianas. Já no final dos anos 90, a Finançor adquiriu à EPAC todas as suas instalações silares sitas junto às suas unidades de produção, que se vieram a revelar de um valor estratégico fundamental para o regular abastecimento de cereais a preços competitivos. Em 2002, a Finançor implementou um Sistema de Gestão da Qualidade pela norma ISO 9001:2000, bem como, um Sistema de Segurança Alimentar (HACCP) nos sectores: Produção de Alimentos Compostos para Animais, Moagem, Bolachas e Massas, obtendo a respetiva certificação, pela entidade certificadora APCER, em 2004. A configuração atual do Grupo, começou a desenhar-se decorria o ano de 2005, pois no âmbito de uma reestruturação societária e de capital, que teve como objetivo organizar em grupo as várias empresas detidas pela Finançor e as empresas que detinham a maioria do capital da Finançor Agro – Alimentar, S.A., a empresa C. Novais, Lda. alienou a sua participação na Finançor e foi constituída a Finançor, SGPS, S.A., que passou a ser controlada pelos sócios iniciais da Noviçor, S.A. e seus familiares.
Em 2007, o Grupo Finançor SGPS, S.A., através da Finançor Agro-Alimentar, S.A. adquiriu a NSL – Nicolau Sousa Lima, Indústria, SGPS, S.A., detentora da Sociedade Açoreana de Sabões, S.A., da Pondel – Avícola de Ponta Delgada, Lda. e da Agraçor – Sociedade Agropecuária Açoreana, Lda., com o objetivo de criar dimensão na actividade de Alimentos Compostos para Animais e na produção de carne de aves e de suíno. Durante o ano de 2008, ocorreu uma nova reestruturação de capital ao nível da Finançor SGPS, S.A., que levou a uma redução do número de acionistas, passando essa sociedade a ser detida por quatro acionistas (família Leite Braz). Em 2009, a Finançor Agro – Alimentar, S.A., incorporou por fusão as sociedades NSL – Nicolau Sousa Lima, Indústria, SGPS, S.A. e Sociedade Açoreana de Sabões, S.A., tendo também adquirido o Grupo Salsiçor. Com esta aquisição a Finançor reforçou a sua posição no mercado de transformação de carnes de suíno e de bovino, alargou também a sua capacidade de distribuição de produtos alimentares nos Açores. Em 2012, na sequência de uma aquisição tendente ao domínio total, a Finançor SGPS, S.A. passou a controlar 100% do capital da Finançor Agro-Alimentar, S.A., também neste ano a Finançor Agro-Alimentar, viu reconhecida a sua política de responsabilidade social ao ser-lhe atribuído o Prémio Responsabilidade Social, pelo jornal Açoriano Oriental, no âmbito da revista das 100 Maiores empresas dos Açores.
O ano de 2013 ficará marcado na história da empresa, pois a Finançor Agro-Alimentar, S.A. foi a vencedora do Prémio Agricultura 2013 na categoria de Grandes Empresas, numa iniciativa conjunta do Banco BPI e do grupo Cofina (Correio da Manhã e Jornal de Negócios), com o patrocínio do Governo Português e do Ministério da Agricultura e o apoio da PwC. Esta distinção a nível nacional foi o mais alto reconhecimento alguma vez alcançado pela empresa. De referir que o prémio foi atribuído ao consolidado da Finançor Agro-Alimentar, S.A. com todas as suas empresas participadas. Em termos de reconhecimento, o ano também ficou marcado pela atribuição, pelo segundo ano consecutivo, do Prémio Responsabilidade Social nos Açores, por ocasião da já referida iniciativa do jornal Açoriano Oriental. A área de actuação da Finançor Agro-Alimentar é no mercado dos Açores, onde é líder nas suas principais áreas de negócio: alimentos compostos para animais, produção de frangos, ovos, suínos, bovinos de carne e de leite; transformação e processamento de carnes, moagem de trigo e fabrico de bolachas. Mais recentemente iniciou um projecto de I&D na área de aquacultura off-shore algas e peixes. Como vê a IACA e o seu papel na Fileira da Alimentação Animal? A IACA desempenha um papel fundamental como associação da Fileira da Alimentação Animal. Nos diversos papéis que desempenha, destacaríamos
a relação com a DGAV, INIAV e GPP em termos de estruturas do Ministério da Agricultura e a capacidade de relação com diversas outras associações quer a jusante, quer a montante da sua atividade e a sua prestigiada e valorizada participação na FEFAC, que lhe permite influenciar o trabalho realizado junto das instituições europeias. Também fundamental nessa ligação é a perceção dos desafios futuros e a constante comunicação com os associados, quer em reuniões gerais, quer em reuniões temáticas, que permitem debater os assuntos importantes para o sector e sempre numa tónica de preparar as empresas associadas para os constantes desafios que o nosso sector nos coloca. Quais os principais desafios que, na sua opinião, se vão colocar ao Setor nos próximos anos? Dos vários desafios que se colocam ao sector, destacaria o tema da Sustentabilidade e das Alterações Climáticas como o principal. É um caminho irreversível e há que nos prepararmos para ele e nisso temos a visão 2030 da FEFAC que é partilhada pela IACA, alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e que assenta em 3 pilares: a Segurança Alimentar, a Nutrição Animal e a Sustentabilidade. Que instrumentos e soluções/estratégias tem a Finançor para fazer face a esses desafios, designadamente os Societais e como pode a empresa contribuir
para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? Em primeiro lugar, assumir de forma frontal aquelas que são as tendências e os desafios que se colocam ao setor, investindo em conhecimento e estratégias de adaptação à nova realidade; não vale a pena ignorar e esperar que passe, na nossa empresa, estamos a investir em conhecimento e I&D na área de alimentação de vacas leiteiras para que possamos trilhar o caminho da excelência de soluções em nutrição de vacas leiteiras, não só melhorando a eficiência, mas também, mitigando o impacto ambiental da nossa actividade; estamos também focados em fazer a nossa parte em termos de sustentabilidade, quer através da aquisição de matérias-primas sustentáveis, quer monitorizando com métricas reconhecidas o impacto das nossas actividades, sem nunca esquecer a segurança alimentar e a sua primordial importância. Estamos empenhados em contribuir juntamente com a IACA no INOVFEED, no sentido de nos preparamos para os contínuos desafios do setor, mas também para podermos de forma científica e fundamentada contribuir para o esclarecimento dos consumidores e stakeholders do impacto positivo da nossa atividade, em termos de economia circular, da ocupação do mundo rural, da produção de alimentos para os cerca de 10.000 milhões de seres humanos que se espera habitem o nosso planeta em 2050. No fundo, como a assinatura do Grupo Finançor – Presentes no Futuro!
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IACA
A VISÃO DOS PATROCINADORES
Ouro
No Marco de Canaveses, há 90 anos, foi fundada a empresa Fábricas de Moagem do Marco, S.A., que tinha como objecto a produção de farinhas para panificação, função à qual se dedicou em exclusivo durante quatro décadas. O seu mercado localizava-se no Douro Litoral, Minho, Beira Alta, Beira Baixa e Trás-os-Montes. No final dos anos sessenta foi decidido ampliar o negócio para outras áreas e foi eleita a área de Nutrição Animal como umas das prioridades. Foi então projetada a construção de uma nova unidade fabril que tinha como objectivo a produção de alimentos compostos para Bovinos, Suínos, Aves, Ovinos e outras espécies de animais. Em poucos anos este negócio tornou-se um forte pilar da empresa. Em 1986, a empresa passou para novos proprietários, que centraram o seu negócio em primeiro lugar na produção de alimentos compostos para animais e, em segundo lugar, em farinhas de panificação. Em 1991, a empresa passou a dedicar-se em exclusivo à produção de alimentos compostos para animais. Em 1999, as fábricas de Moagem do Marco, S.A. foram adquiridas pela Nanta, empresa espanhola com mais de 50 anos de história, que pertencia ao Grupo Nutreco, com sede na Holanda. Deste modo, a fábrica do Marco de Canaveses passou a fazer parte do mais importante grupo de alimentação animal da Península Ibérica. O Grupo Nutreco é uma empresa líder a nível mundial em nutrição animal e emprega mais de 10.000 pessoas. Há que destacar que o grupo tem oito centros de investigação dedicados a melhorar a nutrição dos animais. Por isso é possível levar aos produtores portugueses toda a investigação do grupo Nutreco e apresentá-la em produtos inovadores, seguros e de confiança. Além disso, em 2008 a empresa foi a primeira do setor dos alimentos compostos para animais a ser certificada na norma ISO 22000 de Segurança Alimentar e isto reflecte-se nos produtos e resultados dos animais que consomem os nossos produtos. Para a Nanta qualidade é exigir em cada dia mais. Em 2015, a Nutreco foi aquirida pela SHV.
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A empresa foi fundada na Holanda em 1896, após fusão entre várias empresas de comercialização de carvão. Depois do declínio geral no uso do carvão como fonte primária de energia, na metade do século XX, a SHV mudou-se para outras áreas de negócios. Hoje, a SHV está presente em 58 países em todos os continentes e emprega 60.000 pessoas. Os Grupos SHV são
activos na distribuição de energia, no cash-and-carry, nas actividades de engenharia de içamento pesado e de transporte, serviços industriais e nutrição animal e aquática. Como investidor, a SHV está envolvida na exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás, principalmente no Mar do Norte, e fornece participações privadas a empresas no Benelux.
Ouro
A história do Grupo Soja de Portugal é longa, com já mais de 75 anos, e é impossível reduzi-la a um parágrafo de “destaques”. Ao longo de todos estes anos, mudámos muitas vezes de direção, com períodos de expansão e outros de consolidação das áreas de negócio, sempre de forma coerente e consistente. Começámos, nos anos quarenta do século XX, com a produção de óleos vegetais, moagem de cereais e farinhas alimentares. Nos anos sessenta iniciámos a produção de alimentos compostos para animais e, nas décadas seguintes, expandimos as nossas áreas de atuação, investindo em áreas tão distintas como a banca e o setor imobiliário, além do setor agroalimentar. Sempre com os pés assentes em Portugal, mas com uma aposta cada vez mais forte na internacionalização – essencialmente nas áreas de alimentos compostos para aquacultura e pet food. Hoje em dia o foco mantém-se na nutrição animal, área de atuação da Sorgal S.A., aliada à produção de carne de aves e à valorização de subprodutos de origem animal, nas restantes empresas do Grupo. De futuro continuaremos a evoluir, e quem sabe como será o nosso negócio daqui a outros 75 anos? Certamente mudaremos mais vezes de direção, mas, neste percurso sinuoso, há uma constante: a IACA. O ano de 1966, em que a Soja de Portugal se tornou Sociedade Anónima, foi marcado também pela constituição da Comissão Organizadora que iria criar o GNIACA, e da qual fizemos parte. E também fizemos parte dos órgãos sociais do referido Grémio, e posteriormente da IACA, de forma mais ou menos constante ao longo destes 50 anos de existência (sendo exceção o período de 2009 a 2014). Somos o associado mais antigo, e podemos dizer que o nosso percurso está entrelaçado com o desta associação que tanto contribui para o setor. E dizemo-lo com muito orgulho! A IACA, associação que representa um setor com 1426 milhões de euros de volume de negócios (12% do VN da agroindústria nacional), está unicamente posicionada para apoiar as empresas do setor dos alimentos compostos. Seja através
da intervenção junto das entidades oficiais que nos regulam (nacionais e internacionais), do desenvolvimento de projetos de interesse transversal, do estabelecimento de parcerias-chave ou do apoio à formação dos nossos colaboradores, a atuação da IACA permite-nos operar com maior segurança nos nossos mercados, otimizar recursos, explorando as sinergias existentes no setor, e potenciar a visibilidade e a reputação do mesmo junto da população. Não é tarefa fácil. A divulgação de informação de forma maciça, mas por vezes pouco fiável, na comunicação e redes sociais, leva a que tenhamos que investir seriamente na educação da população. Temas tão diversos como o bem-estar animal, a obesidade, o veganismo e o muito recente “climatarianismo” (cujos seguidores privilegiam alimentos locais, menos embalagens, enfim, a diminuição da pegada de carbono) terão que ser discutidos a par com aqueles que
nos são já familiares: Segurança alimentar, nutrição animal e sustentabilidade. Acreditamos que podemos contribuir positivamente em todas estas temáticas, mas é preciso agregar e desenvolver competências nas mesmas. Os desafios que enfrentamos hoje são de resolução complexa, e acompanhar-nos-ão nos próximos anos, senão décadas. Será fundamental que a IACA esteja preparada para os enfrentar, apoiando e com o apoio dos seus associados. Da nossa parte, continuaremos a contribuir para a economia circular, utilizando cada vez mais matérias-primas sustentáveis, otimizando os nossos processos produtivos e apostando na nutrição de precisão, que nos permite reduzir também a pegada ambiental – sem esquecer a comunicação das boas práticas da indústria ao público. Para tal, contamos com o apoio da IACA, e pretendemos continuar envolvidos na Associação aquando da celebração do centenário.
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IACA
SPMA
SPMA – Secção de Pré-Misturas e Aditivos (2016 – 2019) SFPM – Secção de Fabricantes de Pré-Misturas (1994 – 2016)
O que é a SPMA e qual o seu posicionamento? Depois de um processo complexo durante a Direção do Dr. Jaime Lança de Morais, e cumprindo os requisitos considerados necessários (empresas portuguesas e industriais), foi criada a SFPM – Secção de Fabricantes de Pré-Misturas através de um Regulamento próprio aprovado em Assembleia Geral Extraordinária da IACA realizada em 29 de Abril de 1994, posteriormente integrado nos Estatutos da associação. Tendo como objetivos “….uma complementaridade e um sinergismo interprofissional das Indústrias de Alimentos Compostos e de Pré-Misturas…” a SFPM teve inicialmente 11 associados, sendo a sua 1.ª Direção constituída pelos Dr. Carlos Cortes (Iberil), Sr. Vítor Cabeleira (Sanipec) e Eng.ª Ingrid Van Dorpe (Prémix). A Secção tem apoiado de várias formas a IACA e os seus associados ao longo destes anos, tendo estado sempre presente através da sua representação na Direção da associação, nos Comités da FEFAC, na CT-37 e em várias iniciativas ou eventos como por exemplo os Códigos de Boas Práticas, Reuniões da Indústria, Cursos de Formação, Revista Alimentação Animal, QUALIACA ou Jornadas de Alimentação Animal. Em 2016, na Direção da Engª Cristina de Sousa, com o objetivo da IACA se assumir como “…a Associação representante do setor da Alimentação Animal em Portugal…”, dá-se um novo alargamento da base de associados, aprovado em Assembleia Geral em 14 de Abril de 2016.
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Com a entrada de empresas portuguesas de comercialização de aditivos para a IACA, a Secção passa a denominar-se SPMA – Secção de Pré-Misturas e Aditivos, atualmente com 15 associados. As empresas de pré-misturas nutricionais e de aditivos sempre estiveram ligadas aos fabricantes de alimentos para animais, através do fornecimento destes produtos mas também de apoio técnico e patrocínio de várias atividades, pelo que dentro da IACA estas parcerias poderão no futuro ser reforçadas. Qual o papel da IACA na Fileira da Alimentação Animal? Com o alargamento da base de associados, a IACA pretende-se assumir como a principal organização do setor da Alimentação Animal em Portugal, reunindo os principais operadores da fileira (aditivos, pré-misturas e alimentos compostos). As empresas portuguesas tem na IACA o seu representante institucional em Portugal e no exterior, e o espaço interno para discutirem os seus problemas e colaborarem em projetos de interesse comum como é exemplo o QUALIACA. Quais os principais desafios que se vão colocar nos próximos anos? Todas as empresas do Setor da Alimentação Animal no futuro terão de se adaptar às novas tendências dos consumidores finais (menos carne, biológicos, pegada ambiental, desmedicalização, outros), aos novos condicionalismos produtivos e legislativos (segurança alimen-
tar, sustentabilidade, eficiência alimentar e tecnológica) e também às alterações estruturais da fileira (concentração, autonomia técnica, concorrência de empresas não portuguesas). Que instrumentos e soluções/estratégias? No mundo em que vivemos, a Comunicação (externa e interna) é fundamental para contactar com os consumidores e para responder às “ameaças” atuais que atacam a Produção Animal (ambientais, saúde, éticas,…), pelo que o nosso Setor precisa de rapidamente se tornar proativo na resposta às “dúvidas” da Sociedade, de forma profissional e permanente. Os consumidores de alimentos estão a mudar, pelo que as empresas de alimentação animal terão de adaptar-se a novas formas de consumo e conceitos, trabalhando para se tornarem melhores em termos económicos, sociais, ambientais e segurança alimentar. Como pode a SPMA contribuir para a competitividade e sustentabilidade da indústria da alimentação animal? A SPMA deverá continuar a assumir-se como um parceiro interno dos fabricantes de alimentos compostos, melhorando a eficiência da sua actividade e contribuindo para a sua sustentabilidade, através da transmissão dos seus conhecimentos e experiências. Mas também, alertar e discutir as tendências da Sociedade onde estamos inseridos, de forma a que o Setor da Alimentação Animal portuguesa possa responder às necessidades atuais dos consumidores.
Alimentos Compostos para Animais Portugal A indústria de alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos Trocas comerciais
União Europeia O papel da indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos O mercado global dos alimentos compostos
Alimentos compostos para animais
Portugal
Portugal
A indústria da alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares
De acordo com os últimos dados do INE relativos a 2017, o valor das vendas das indústrias alimentares atingiu 13,4 mil milhões de €, um incremento de 8,6% comparativamente ao ano anterior. Este setor mantêm a posição relativa de principal atividade da indústria transformadora nacional, com 14,5% do volume de negócios. No que respeita à indústria de alimentação animal, situou-se em 1,43 mil milhões de €, o que representa 10,6% da agroindústria nacional, tendo sido ultrapassada pela indústria
de lacticínios, contrariando o ano antecedente. As carnes continuam a dominar o panorama do agroalimentar, com cerca de 2,8 mil milhões de €, 21,0% do total. Relativamente ao número de empresas, as 118 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,3% no total das 9 327 empresas agroalimentares (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso sector é responsável por 3 572 postos de trabalho, 3,7% do total de emprego da IAA (97 268).
Indústrias agroalimentares – Ano 2017 Principais variáveis CAE rev. 3
Pessoal ao serviço
Empresas
Gastos
N.º
Volume de negócios
Formação bruta de capital
VABpm
Milhares de euros
9 327
97 268
12 973 599
13 432 832
531 912
243 965
101 - Abat. anim. conser. de carne
690
17 257
2 747 982
2 811 731
68 886
449 197
102 - Indústria trans. da pesca e aqui.
168
7 668
1 244 592
1 285 832
40 284
195 306
103 - Ind. conser. frutos e prod. hort.
410
5 463
911 856
950 432
62 290
186 370
104 - Prod. óleos e gord. animais
458
2 003
1 370 748
1 358 286
22 757
118 503
105 - Indústria de lacticínios
451
7 009
1 510 420
1 580 482
78 411
262 900
106 - Trans. cereais, legum. e afins
189
1 939
626 251
639 330
36 732
66 877
6 137
43 635
1 700 148
1 819 318
135 428
665 298
108 - Fabri. de outros prod. aliment.
706
8 722
1 473 562
1 554 677
65 629
337 494
109 - Fabri. de alim. para animais
118
3 572
1 388 039
1 432 744
21 497
149 020
1 885
15 789
3 108 426
3 362 300
215 804
875 250
6
655
356 383
710 789
6 921
387 869
10 - Total
107 - Fabr. de prod. padaria e outros
11 - Indústria das bebidas 12 - Indústria do tabaco Fonte: INE
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Anuário 2019
Volume de negócios da indústria agroalimentar VOLUME NEGÓCIOS DA IAA Óleos e gorduras | 10,4% Carnes | 21,0% CARNES
Prod. padaria e outros | 13,4%
LEITES ALIMENTOS PARA ANIMAIS PESCA
Leites | 11,8%
CEREAIS E LEG. FRUTOS E HORT. OUTROS PROD. PADARIA E OUTROS
Outros | 11,5%
ÓLEOS E GORD.
Alimentos para animais 10,6%
Frutos e hortícolas | 7,2% Cereais e legumes | 4,7% Pesca | 9,5%
DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS Distribuição de empresas na indústria agroalimentar Outros | 7,6%
Carnes | 7,4% Leites | 4,8% Alimentos para animais | 1,3% Pesca | 1,8% Cereais e legumes | 2,0% Frutos e hortícolas | 4,4% Óleos e gorduras | 4,9%
Prod. padaria e outros | 65,8%
Distribuição do emprego na indústria agroalimentar DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NAS IAA Outros | 9,0%
Carnes | 17,8%
Leites | 7,2% Alimentos para animais 3,7%
Pesca | 7,9% Prod. padaria e outros | 44,9%
Cereais e legumes | 1,9% Frutos e hortícolas | 5,6% Óleos e gorduras | 2,1%
Anuário 2019
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Alimentos compostos para animais
Portugal
Produção de alimentos compostos
Passaram praticamente sete anos desde o início da assistência financeira, que marcou a entrada da Troika em Portugal. Atualmente vive-se um novo ciclo governativo, que assentou a sua estratégia na reversão de algumas políticas sociais e económicas do anterior Governo, e um clima de continuada globalização dos mercados, acentuada concorrência e interdependência, assente também na elevada incerteza, sobretudo no âmbito das relações internacionais (Bréxit e as tensões comerciais EUA/China), o que tem afetado claramente o desempenho da economia nacional e, consequentemente, a evolução da indústria dos alimentos compostos para animais. Neste cenário de profundas incertezas e num constante adiar de decisões, em que a UE parece encontrar dificuldades em se posicionar na geopolítica mundial, os grandes dossiers da atualidade são a revisão da PAC pós-2020 e os fundos estruturais, a redução da utilização de antibióticos e a resistência antimicrobiana, a saúde e bem-estar animal, a biossegurança e a PSA, o Plano Europeu para a Proteína, ambiente e sustentabilidade, os organismos geneticamente modificados (OGM) e as novas técnicas de melhoramento de plantas (NBT). De preocupar a continuidade dos ataques à imagem dos produtos de origem animal e à agricultura mais convencional ou intensiva, seja no âmbito da nutrição ou no impacto sobre o ambiente. Aqui, em nossa opinião, é particularmente relevante a implementação da Visão 2030 da FEFAC e uma estratégia de comunicação, sobretudo dirigida ao público e gerações mais jovens. Estes foram aliás os principais aspetos que condicionaram o desempenho da nossa Indústria e da Fileira pecuária em geral, dos quais se destacam: Pela positiva: • Contrariamente ao ano anterior, registou-se uma melhoria das condições climatéricas, com impacto na disponibilidade forrageira, apesar de incidentes em alguns períodos, relembrando que as alterações climáticas são um fenómeno a que urge dar respostas; • Inversamente, viveu-se uma situação de seca nos países produtores de cereais, oleaginosas e proteaginosas, sobretudo no Norte e Centro-Leste da Europa, com impacto na redução da oferta, tendo apenas a vantagem de recordar aos decisores políticos europeus a importância da gestão da água, a sua disponibilidade e utilização eficientes. Felizmente, Portugal e Espanha não foram afetados, com Espanha a aumentar a produção de cereais num volume significativo; • Num clima de aumento de preços na generalidade das matérias-primas, a soja acabou por se situar em níveis de preços relativamente competitivos, devido à sua disponibilidade e tirando partido de algumas tensões comerciais, sendo também relevante uma maior atenção dos EUA ao mercado europeu da parte dos produtores de cereais, de soja e de outras matérias-primas, com o nosso mercado a ganhar uma dimensão que há muitos anos não tinha; • A continuada resposta por parte da Comissão Europeia, num quadro de instabilidade no comércio internacional, de promover os produtos europeus em novos mercados, bem como a negociação de novos acordos de comércio livre, nomeadamente com o Canadá, México e Japão; • O esforço continuado da parte das autoridades nacionais, no
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Anuário 2019
sentido da abertura de mercados externos para os produtos agroalimentares (50 mercados para 190 produtos durante a atual legislatura), com destaque para a Coreia e a China. Desenvolveram-se esforços acrescidos no final do ano culminando com a exportação de carne de porco nacional para a China, a partir do início de 2019; • A cumplicidade com a Administração Pública em muitos dossiers, designadamente da parte dos Ministérios da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o do Mar, indo ao encontro de algumas das necessidades e reivindicações do Setor, sobretudo ao nível do QUALIACA e em alguma agilização no funcionamento das operações portuárias; • Destaque igualmente para o processo de revisão das Práticas Individuais Restritivas do Comércio (PIRC) e, em Bruxelas, a adoção da Diretiva relativa às chamadas práticas comerciais desleais (UTP) que permitirão, no curto/médio prazo, reequilibrar o funcionamento da cadeia alimentar e as relações entre a produção, indústria e grande distribuição; • A presença da IACA nos principais momentos e discussões no quadro da FEFAC e noutros fóruns internacionais, em matérias tão diversas como a revisão da Política Agrícola Comum (PAC), o Plano Europeu da Proteína, os alimentos medicamentosos, a resistência antimicrobiana ou o dossier da soja sustentável e a Visão 2030, designadamente na Assembleia Geral de 2018, em Lyon, ou no quadro do MoU sobre a soja responsável, no Brasil; • A realização de eventos internacionais em Portugal e a aposta na formação e informação com os Cursos sobre a Legislação aplicável ao setor, ou o Lançamento de Manuais, em cooperação com a DGAV; • A reafirmação da FILPORC e a vontade em se implementar o Interprofissional no setor da suinicultura, bem como o compromisso assinado, também no setor dos suínos, tendo em vista a redução do consumo de antibióticos. Pela negativa: • A continuidade do embargo russo, agora ainda mais político, com as questões em torno da carne de porco, limitando as exportações de leite e carne de suíno, situação a que o mercado já se habituou, encontrando alternativas; • O aumento dos preços do petróleo, com impacto nos custos da energia, na logística e igualmente no agravamento dos preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, em particular os cereais e DDGS; • A relação euro/dólar, muito volátil devido à relativa desvalorização da moeda europeia, pese embora a promoção das exportações, não permitiu acomodar na sua totalidade, sempre que tal se verificou, a baixa dos preços das principais matérias-primas na origem; • A existência de surtos de Peste Suína Africana, em particular no Leste Europeu, mas também com focos na Bélgica, com as consequências negativas para o mercado da carne de suíno e o reforço das medidas de biossegurança em toda a Europa; • A continuada estratégia de “destruição de valor” e as práticas abusivas da Grande Distribuição, com sucessivas promoções e baixos preços dos produtos de origem animal e, não raras vezes, sem cumprirem as regras de rotulagem e com informação dúbia ao consumidor;
• A acentuada desinformação, sem qualquer base científica, quanto às consequências do consumo de leite, carnes vermelhas e de produtos transformados na saúde dos consumidores, considerando estes produtos como potencialmente cancerígenos ou simplesmente aludindo ao seu consumo como constituintes de dietas pouco saudáveis, conjugado com o impacto da atividade pecuária no ambiente e nas alterações climáticas; • A insuficiente resposta na abertura de alguns mercados externos e os elevados custos de contexto, essenciais para que as empresas se possam consolidar e ultrapassar as dificuldades criadas pelo mercado interno e pela competição internacional; • As pressões de partidos que apoiam o Governo em proibir as importações de OGM ou a rotulagem de produtos com ingredientes de natureza transgénica, acompanhado de um continuado debate a nível da UE, que agora se vai voltar para as NBT (Novas Técnicas de Melhoramento de Plantas), mas que os detratores da biotecnologia defendem que se tratam de novos produtos geneticamente modificados; • A reputação do sector agroalimentar em geral, numa altura em que as entidades governativas, sobretudo a Direção Geral da Saúde que tem reforçado a aliança com a Ordem dos Nutricionistas e outras entidades, elegeram o açúcar, o sal e as gorduras como “inimigos públicos”, ignorando o esforço das empresas em fornecer produtos saudáveis aos consumidores e a aposta no compromisso e na autorregulação. É possível pela primeira vez ter informação sobre a produção nacional de alimentos compostos no seu todo, através dos dados oficiais recolhidos pela DGAV. Do apuramento efetuado relativo ao ano de 2018 temos que a produção de alimentos compostos foi de 3,997 milhões de toneladas, repartidos em 171 500 toneladas produzidos pelos autoprodutores e 3,882 milhões de toneladas pelos industriais fabricantes de alimentos compostos. Desta informação é possível apurar que os associados da IACA são responsáveis por 85% da produção industrial de alimentos compostos produzidos em Portugal.
Com o mercado das matérias-primas ainda favorável e com os preços dos alimentos compostos a sofrerem uma ligeira subida, a produção das empresas associadas da IACA registou um crescimento de 2,4% na produção total, com os alimentos para aves relativamente estáveis (0,8%), os suínos com uma ligeira redução (-1,3%), os bovinos (carne e leite) em alta (3,0%), mas sobretudo os outros animais, com um incremento significativo (18,0%). Temos assim uma relativa subida da produção de alimentos compostos em Portugal, em linha com o que aconteceu em 2017, tendência não muito diferente das previsões da FEFAC para o conjunto da União Europeia. Ao nível da estrutura de produção, os alimentos para aves mantiveram a liderança e a quota de mercado nos 44%, seguindo-se os alimentos para bovinos com 23,1% (22,9% no ano anterior), reforçando ligeiramente pelo terceiro ano consecutivo, a posição no mercado. Os suínos têm vindo a perder produção desde 2016, com uma quota de mercado de 22,5%, contra os 23,3% em 2017, o que também se fica a dever a alguns reajustamentos e a estratégias empresariais neste mercado. No que respeita aos alimentos para outros animais, continuam em alta, representando 11,0%, contra os 9,6% do ano anterior, muito devido à produção de alimentos para animais de companhia (Petfood). Cada vez mais é necessária a adoção de medidas urgentes não só em Portugal, mas ao nível da União Europeia, designadamente no quadro da PAC, do Programa de Desenvolvimento Rural pós-2020, dos Fundos de coesão e de investigação, que permitam promover as produções animais numa perspetiva de sustentabilidade, assegurando a viabilidade da indústria da alimentação animal, o equilíbrio ambiental e do território. Nessa perspetiva, temos mantido e aprofundado alianças e Plataformas com todas as organizações da Fileira, quer a montante, quer a jusante, no sentido de defender posições comuns, valorizar a produção nacional e inverter a tendência de delapidação dos efetivos e do nosso património genético.
Evolução da produção de alimentos compostos para animais Aves, Bovinos, Aves, Bovinos, Suínos, Outros Suínos, Outros 11600 600
Produção Total Produção Total
3500 3 500
11400 400
3000 3 000
11200 200
2500 2 500
11000 000
2000 2 000
800 800
1500 1 500
600 600
1000 1 000
400 400
500 500
200 200
TOTAL
Total AVES
AvesBOVINOS Bovinos
Suínos SUINOS
2
4
6
8
20 1
20 1
20 1
0
20 1
20 1
20 08
20 06
20 04
20 02
98
20 00
19
96 19
94 19
92 19
90 19
88 19
19
86
00 84
00 19
Milhares Milhares de de toneladas toneladas
4000 4 000
Outros OUTROS
Anuário 2019
59
Alimentos compostos para animais
Portugal
Evolução da produção de alimentos compostos desde 1978
Milhares de ton.
Ano
Aves
Bovinos
Suinos
Outros
Total
Variação
1978
886
602
1979
957
749
1 010
78
2 576
-7,5%
1 002
110
2 818
9,4%
1980
1 077
1981
1 049
873
1 438
124
3 512
24,6%
944
1 506
138
3 637
3,6%
1982
997
879
1 258
117
3 251
-10,6%
1983
984
669
1 202
109
2 964
-8,8%
1984
868
577
1 066
96
2 607
-12,0%
1985
910
635
934
99
2 578
-1,1%
1986
946
738
1 129
112
2 925
13,5%
1987
959
786
1 142
104
2 991
2,3%
1988
1 052
927
1 102
136
3 217
7,6%
1989
1 107
938
1 179
122
3 346
4,0%
1990
1 117
1 010
1 333
134
3 594
7,4%
1991
1 166
1 086
1 357
149
3 758
4,6%
1992
1 174
1 061
1 294
189
3 718
-1,1%
1993
1 177
963
1 463
203
3 806
2,4%
1994
1 200
926
1 347
199
3 672
-3,5%
1995
1 194
1 009
1 182
214
3 599
-2,0%
1996
1 230
961
1 163
206
3 560
-1,1%
1997
1 247
883
1 166
205
3 501
-1,7%
1998
1 240
853
1 196
205
3 494
-0,2%
1999
1 208
956
1 111
205
3 480
-0,4%
2000
1 205
940
1 034
199
3 378
-2,9%
2001
1 267
911
1 034
191
3 403
0,7%
2002
1 271
890
1 115
203
3 479
2,2%
2003
1 189
863
1 091
208
3 351
-3,7%
2004
1 267
921
1 101
226
3 515
4,9%
2005
1 220
1 062
1 045
259
3 586
2,0%
2006
1 163
877
982
228
3 250
-9,4%
2007
1 254
903
1 017
236
3 410
4,9%
2008
1 218
845
1 004
218
3 285
-3,7%
2009
1 280
767
903
260
3 210
-2,3%
2010
1 311
714
860
283
3 168
-1,3%
2011
1 274
655
886
277
3 092
-2,4%
2012
1 271
642
842
282
3 037
-1,8%
2013
1 247
601
796
257
2 901
-4,5%
2014
1 237
619
786
250
2 892
-0,3%
2015
1 242
668
858
264
3 032
4,8%
2016
1 336
692
796
298
3 122
3,0%
2017
1 408
731
742
305
3 186
2,0%
2018
1 419
753
732
360
3 264
2,4%
Fonte: IACA
60
Anuário 2019
Alimentos compostos para animais
Portugal
Produção de alimentos compostos por grupos de referência AVES
Tons
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
136 706
142 986
145 615
166 485
178 220
166 010
171 933
189 065
Carne Pintos para carne – Iniciação Pintos para carne – Crescimento
334 255
355 759
366 820
335 743
285 388
315 082
320 151
315 584
Frangos para carne – Acabamento
237 258
235 966
198 014
183 113
228 789
262 288
262 957
243 087
54 924
55 489
68 424
67 068
65 241
105 628
140 896
75 552
6 523
5 946
4 531
5 012
4 762
5 244
3 866
4 042
Frangos para carne – Retirada
Postura e reprodução Pintos – Cria Frangas – Recria Galinhas Poedeiras Galinhas Reprodutoras
35 281
30 340
28 190
25 143
31 011
22 013
22 289
24 348
252 662
218 124
210 775
225 589
226 457
219 657
232 247
284 350
72 238
83 273
78 788
82 007
85 909
101 311
106 297
103 392
16 099
10 360
11 195
13 866
15 196
16 780
17 467
23 059
Diversos Patos para carne Patos reprodutores
1 752
1 398
0
1 630
1 088
30
0
2
Perus – Iniciação
8 835
9 539
9 716
9 686
8 905
9 013
9 967
10 762
24 796
27 910
29 000
28 900
28 267
28 617
29 416
32 112
Perus – Crescimento Perus – Engorda
63 319
56 864
59 324
63 533
58 821
56 290
57 971
72 919
Perus – Retirada
12 929
20 004
21 298
12 157
6 216
6 881
10 919
9 351
Perus reprodutores
6 837
6 712
7 137
8 168
7 993
7 745
7 927
10 323
Outros
9 137
10 341
8 030
8 301
7 873
9 618
10 194
14 567
11
0
654
702
1 855
4 256
3 581
6 100
Total AVES
1 273 562
1 271 011
1 247 511
1 237 103
1 241 991
1 336 463
1 408 078
1 418 615
BOVINOS
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Complementares
Vitelos em aleitamento
12 515
14 947
8 320
7 274
5 918
3 513
3 670
2 244
Vitelos – Cria
13 642
18 486
23 447
30 915
28 188
26 928
35 093
37 808
Novilhas em recria
10 744
28 288
22 961
37 207
19 001
7 614
8 130
6 342
Novilhos de engorda – Crescimento
190 340
167 293
141 442
126 475
142 101
172 861
179 580
176 808
Novilhos de engorda – Acabamento
39 901
58 613
52 721
68 402
83 443
73 538
77 796
122 280
355 424
311 205
273 536
238 028
287 548
323 805
341 398
323 309
2 246
4 364
44 485
84 932
81 594
55 570
49 692
49 287
0
11
0
0
3 253
4 471
2 683
1 016
Vacas leiteiras Vacas aleitantes Complementares proteicos Outros Total BOVINOS
SUÍNOS
30 545
38 891
33 795
25 394
16 856
23 633
32 612
33 745
655 357
642 098
600 707
618 627
667 902
691 933
730 654
752 839
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Leitões – Iniciação
20 703
19 053
19 436
17 915
17 261
13 976
19 124
16 456
Leitões – Recria
93 026
80 168
70 545
69 020
67 423
63 175
55 244
60 117
Porcos – Crescimento
413 217
362 774
372 616
360 662
393 385
301 868
283 990
295 388
Porcos – Engorda
164 796
196 059
160 236
146 188
155 452
178 249
157 105
147 896
14 881
17 712
12 523
12 609
25 311
71 309
45 195
30 309
5 347
6 045
8 150
9 055
8 188
5 073
6 795
10 322
74 198
74 260
73 330
81 032
88 676
86 185
92 293
94 567
Porcos – Acabamento Porcas reprodutoras – Futuras Reprodutoras Porcas reprodutoras – Gestação Porcas reprodutoras – Lactação
44 061
37 257
33 423
40 065
44 558
34 664
35 755
38 159
Porcas reprodutoras – Gestação + Lactação
43 349
40 690
37 736
31 881
28 114
12 672
13 491
11 772
Outros
12 013
7 605
7 692
18 289
29 400
28 503
32 913
27 019
3
6
10
90
41
35
11
35
885 594
841 629
795 697
786 806
857 809
795 709
741 916
732 040
Complementares Total SUÍNOS
62
Anuário 2019
Tons
DIVERSOS
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Ovinos de carne
10 429
12 410
11 605
11 233
11 894
11 785
12 680
24 902
Ovelhas leiteiras
24 118
23 470
22 380
21 717
22 996
16 522
17 340
18 296
Caprinos de carne
9 100
8 500
7 743
7 489
7 930
3 251
3 410
6 242
Cabras leiteiras
2 580
2 940
3 278
3 245
3 436
9 490
9 960
16 517
22 450
21 210
19 321
18 722
19 824
20 977
21 501
28 915
75 250
67 100
61 045
113 000
120 630
144 392
Equídeos Coelhos
92 750
92 520
86 281
82 376
87 226
Cães
63 760
62 070
63 542
62 406
66 080
Gatos
6 047
—
—
—
—
Outros Total DIVERSOS PRODUÇÃO TOTAL
45 980
58 710
42 582
43 050
44 935
47 571
52 663
59 837
277 214
281 830
256 732
250 238
264 321
297 846
305 284
360 146
3 091 727
3 036 568
2 900 647
2 892 774
3 032 023
3 121 951
3 185 932
3 263 640
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Alimentos compostos para animais
Portugal
Notas explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros.
Aves Pintos para carne Iniciação: alimento composto completo para frangos de carne até 10 dias de vida. Crescimento: alimento composto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida. Acabamento: alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate. Retirada: alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida. Pintos (cria) Alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodução até 6/8 semanas. Frangas (recria) Alimento composto completo para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas. Galinhas poedeiras Alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura. Galinhas reprodutoras Alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura. Patos para carne Alimento composto completo para patos em engorda. Patos reprodutores Alimento composto completo para patos em postura e reprodução. Perus Iniciação: alimento composto completo para perus de carne até às 3 semanas. Crescimento: alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas. Engorda: alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate. Retirada: alimento composto completo para perus de carne durante a última semana de vida. Perus reprodutores Alimento composto completo para perus em postura e reprodução. Outros Alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc. Complementares Alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.
64
Anuário 2019
Bovinos Vitelos em aleitamento Alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno. Vitelos (cria) Alimento composto complementar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade. Novilhas em recria Alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao início da vida produtiva. Novilhos de engorda Crescimento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade. Acabamento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate. Vacas leiteiras Alimento composto complementar para vacas leiteiras em produção e secas. Vacas aleitantes Alimento composto complementar para vacas de raças destinadas à produção de carne. Complementares proteicos Alimentos compostos complementares com elevado teor em proteína. Outros Alimentos compostos complementares destinados a outros tipos de ruminantes.
Suínos Leitões Iniciação: alimento composto completo para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame. Recria: alimento composto completo para leitões desde 1/2 semanas após o desmame até às 8/10 semanas de vida. Porcos Crescimento: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas até 40-80 kg de peso vivo. Engorda: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate. Acabamento: alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate. Porcas reprodutoras Futuras reprodutoras: alimento composto completo para porcas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1.ª cobrição. Gestação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação. Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em lactação. Gestação + Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação e lactação. Outros Alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéricos, etc.
Complementares Alimentos compostos complementares para suínos.
Diversos Ovinos de carne Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda. Ovelhas leiteiras Alimento composto complementar para animais da espécie ovina em produção de leite. Caprinos de carne Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda. Cabras leiteiras Alimento composto complementar para animais da espécie caprina em produção de leite.
Equídeos Alimento composto complementar para animais da espécie equina. Coelhos Alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda. Cães Alimento composto completo para animais da espécie canina. Gatos Alimento composto completo para animais da espécie felina. Peixes Alimento composto completo para as espécies piscícolas. Outros Alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.
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Alimentos compostos para animais
Portugal
Preços dos alimentos compostos
nos preços dos alimentos compostos, com variações entre 0 a 2% em alguns casos, contrariando a tendência de redução dos anos anteriores.
Condicionados naturalmente pelos preços das principais matérias-primas e pelas condições de aprovisionamento do mercado nacional, caracterizado por uma relativa instabilidade como vem sendo hábito, o ano ficou marcado por um ligeiro aumento
Preços médios de tabela dos alimentos compostos Tipo de Alimento – Fase
Apresentação
Preços: Euros/Ton | Gran./Far.: +4,0€/Ton
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Pintos para carne – Crescimento
Farinha
542,00
515,40
508,67
504,58
508,10
503,90
Frangos para carne – Acabamento
Farinha
540,87
515,99
509,25
504,58
463,60
464,60
Pintos para postura
Farinha
485,35
454,92
448,42
433,33
385,50
388,60
Frangas recria
Farinha
443,20
417,17
405,67
403,92
346,80
351,50
Galinhas poedeiras
Farinha
490,14
464,54
454,67
451,42
402,20
395,80
Galinhas reprodutoras
Farinha
436,58
404,57
369,67
400,83
336,00
336,00
Perus – Iniciação
Granulado
571,37
578,07
580,83
588,83
600,90
609,30
Perus – Crescimento
Granulado
582,64
526,32
551,67
552,00
551,20
558,80
Perus – Crescimento (2.ª Fase)
Granulado
573,06
546,03
542,67
543,00
509,50
518,00
Perus de engorda
Granulado
555,73
529,66
526,67
527,00
516,80
526,30
Patos de engorda
Granulado
400,50
405,13
401,00
401,00
455,20
464,80
Leitões pré-starter
Granulado
775,88
745,19
737,67
737,83
677,00
680,80
Leitões até 20 kg
Farinha
609,34
579,56
570,75
574,17
421,80
425,20
Porcos em crescimento
Farinha
496,09
474,45
466,67
441,17
368,90
371,10
Porcos de engorda
Farinha
503,56
479,37
480,25
481,83
360,80
364,00
Porcas em gestação
Farinha
425,87
395,80
386,58
385,17
360,80
363,70
Porcas em lactação
Farinha
450,33
421,68
411,67
409,33
386,30
389,50
Vitelos até 3 meses
Granulado
485,48
461,56
452,67
442,17
471,50
478,30
Novilhos em recria
Farinha
435,27
403,43
397,42
394,17
406,90
413,70
Novilhos em engorda
Farinha
423,36
388,53
381,08
373,17
399,50
406,70
Vacas leiteiras
Farinha
471,85
446,39
442,50
443,17
442,80
448,30
Borregos de engorda
Granulado
458,04
430,05
428,67
429,33
418,20
424,30
Coelhos de engorda
Granulado
462,19
443,99
436,58
431,17
381,80
377,80
Fonte: IACA
66
Anuário 2019
Trocas comerciais
Invertendo a tendência do ano anterior, as importações de alimentos para animais registaram em 2018, um aumento de tonelagem de 36,1% e um total de 285,9 milhões de €. Esta tendência deveu-se ao elevado aumento da importação de alimentos para outros animais, uma vez que a importação de alimentos para animais de companhia teve apenas um ligeiro incremento, consolidando a ideia de que o mercado interno dos animais de companhia, em especial cães e gatos, é relativamente favorável. Estes são provenientes maioritariamente de Espanha (68,6% do total), apesar da crescente componente de produção nacional.
As exportações, com a abertura de novos mercados, estiveram igualmente em alta, atingindo novamente um volume recorde (128 021 tons) o que representa um aumento de 29,2%, no valor de 75 milhões de € em 2018 (aumento de 33,1% em relação a 2017). Com um peso de 59,3%, a Espanha continua a assumir-se como o nosso principal cliente, com Angola a representar 11,2%, uma diminuição em relação ao ano anterior. Outros destinos, com menor peso, são a Grécia, com um aumento interessante, e Israel, mas a estratégia passa naturalmente pela qualidade e diversificação.
Importação de alimentos para animais
Ton
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
TOTAL
215 999
221 502
199 909
219 722
279 999
292 002
353 925
304 327
366 902
298 499
406 355
Cães / Gatos
126 153
126 159
116 401
123 912
159 657
167 515
167 127
167 659
162 266
175 827
177 815
90 833
95 323
83 508
95 809
85 817
124 487
186 798
136 668
204 635
122 672
221 949
Outros Fonte: INE/ IACA
Exportação de alimentos para animais
TOTAL
Ton
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
27 206
22 828
43 560
44 413
64 640
78 401
59 914
58 635
66 837
99 065
128 021
Fonte: INE/ IACA
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Alimentos compostos para animais
União Europeia
União Europeia
O papel da indústria na pecuária europeia
A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 28, cerca de 175 mil milhões de € em 2018, 40,1% da produção agrícola no seu conjunto, uma ligeira diminuição (0,9%) face ao ano transato. A alimentação animal constitui o principal custo das produções pecuárias, atingindo um peso de mais de 60% do valor do frango. Por outro lado, em termos
globais, são utilizados na alimentação animal cerca de 506 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 46% são forragens (232 milhões de tons), 14% cereais produzidos nas explorações (70 milhões), 8% matérias-primas adquiridas no mercado (41 milhões) e cerca de 32% alimentos compostos de produção industrial (163 milhões de toneladas).
Prod Agrícola p.60
Valor da produção agrícola em 2018 na UE-28 Fonte: Eurostat
Valor da produção agrícola em 2018 na UE-28 Outros Produtos Agrícolas Outros produtos 261 bio. € / 59,9% agrícolas
Outros Produtos Animais
Fonte: Eurostat
Outros produtos agrícolas 261 b. € / 59,9% Bovinos (incl. leite) 93 b. € / 21,3% Suínos 37 b. € / 8,4% Aves e ovos 33 b. € / 7,6% Outros produtos animais 12 b. € / 2,8%
% valor agrícola p. 60
bio. € / 2,8% Outros12produtos animais
% do Valor Agrícola em 2018 Bovinos Bovinos (incl. Leite)
Aves e Ovos Aves e ovos
33 bio. € / 7,6%
93 (incl. bio. €leite) / 21,3%
Suínos
Suínos 37 bio. € / 8,4%
% valor agrícola p. 60
Fonte: FEFAC
: FEFAC Agrícola % do valor dos alimentos compostos na produção animal em 2018 em 2018 % doSource Valor
Fonte: FEFAC
60%
56%
70%
Fonte: FEFAC
50%
60% 60%
56% 56%
50% 50% 40%
32%
40% 40%
30%
32% 32%
25%
30% 30%
25% 25%
20%
20%
20%
10% 10%
10%
11% 11% 11%
0%
0% 0%
68
Anuário 2019
Bovinos
Bovinos
Bovinos
Suínos
Suínos
Suínos
Aves
Aves
Aves
Source : FEFAC
Source : FEFAC
Média
Média
Média
Fontes aprovisionamento p. 61
Fontes de aprovisionamento da alimentação animal na UE-28 (506 milhões de tons em 2018) Fontes de Aprovisionamento da Alimentação Animal na UE-28 Fontes: FEFAC/DG Agriculture
(506 milhões de tons em 2018)
Fonte: FEFAC - DG Agriculture
Matérias-primas adquiridas
163
Alimentos compostos
41 Cereais produzidos nas explorações
Alimentos compostos 163 milhões de tons Forragens 232 milhões de tons Cereais produzidos nas explorações 70 milhões de tons Matérias-primas adquiridas 41 milhões de tons
70
232 Foragens
Cereais produzidos nas explorações
Forragens
Matérias-primas adquiridas
Alimentos Compostos
Source : FEFAC
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Alimentos compostos para animais
União Europeia
Evolução do número de fábricas
Contrariando a tendência que se verificava desde os anos 90 e que abrangia todos os países, o número de unidades fabris aumentou em 2018 na União Europeia. No entanto, o processo de concentração da atividade parece manter-se, o qual se acelera com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados. Tal parece ser decorrente, das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas quando comparadas com outras regiões do globo, de segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, assim como das graves dificuldades económicas sentidas pela Fileira Pecuária. Em 2018, o número de fábricas situou-se nas 3 704 unidades (3 683 em 2017), não atingindo, no entanto, os valores de 2016 (3 714), mas aproximando-se bastante. Com
798 unidades (consequência da retificação de dados que não abrangiam as unidades de muito pequena dimensão), a Espanha detém a liderança do número de fábricas (21,7%), seguindo-se a Itália (11,3%), o Reino Unido (10,3%), a França (8,5%) e a Alemanha (8,1%). Portugal detêm 1,4% do número de fábricas no total da Europa comunitária. Nos Estados-membros da Europa de Leste destacam-se a República Checa com 162 unidades fabris, seguida de muito perto pela Hungria com 160, a Roménia com 124, a Bulgária com 115 e a Polónia, um dos principais países ao nível da produção pecuária, com 97 unidades fabris. Relativamente à dimensão média, na União Europeia, o indicador situa-se em 44 100 tons/unidade fabril, melhor que nos anos anteriores e longe dos níveis que caracterizaram a década de 90 (entre 20 a 30 000 tons).
Evolução do número de unidades fabris na União Europeia
Evolução do número de unidades fabris na União Europeia Evolução do número de unidades fabris na União Europeia
Fonte: FEFAC
900 900 800 800
2017 2018
800 700 700 700 600 600
2017 2017 2018
600 500 500 500 400
2018
400
400 300 300 300 200 200 200 100 100 100 0
00 DE FR IT NL BE UK IE DK ES PT AT SE FI CY CZ EE HU LT LV PL SI SK BU RO HR EL DE FR FR ITIT NL NL BE BE UK UK IEIE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FIFIGRA CY 6CZ CZ EE EE HU HU LT LT LV LV PL PL SI SI SK SK BU BU RO RO HR HR EL EL DE CY
Evolução do Número de Unidades Fabris na União Europeia
Número de unidades fabris na União Europeia e dimensão média Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC UE-15 2003,UE-25 UE-25 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a UE-28 2012, desde UE-282013 desde 2013 UE-15de de 1999 1999 aa2003, dede 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012,
Anuário 2019
44000 000
45 45
33500 500
40 40
33000 000 22500 500
35 35
22000 000
30 30
11500 500 11000 000
25 25 20 20
70
44500 500
500 500 01 01
02 02
03 03
04 04
05 05
06 07 08 09 09 10 06 07 08 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 18
00
Número de Unidades Número de unidades
Produção unidade, emem 1 000 Produção dapor UE por unidade, 1, 000t t
50 50
Evolução do número de unidades fabris na UE
DE
Alemanha
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
346
330
336
319
313
312
314
313
313
309
299
FR
França
309
301
297
289
292
282
295
297
305
311
314
IT
Itália
630
611
590
580
510
495
477
440
435
422
417
NL
Holanda
120
118
116
110
100
97
109
109
108
108
130
BE
Bélgica
76
76
75
75
74
74
87
85
80
77
75
UK
Reino Unido
415
370
375
345
340
340
350
365
365
365
380
68
67
67
65
64
63
63
63
63
65
IE
Irlanda
68
DK
Dinamarca
65
63
61
61
60
57
46
46
46
41
40
ES
Espanha
909
935
880
854
859
833
820
793
793
798
804
PT
Portugal
61
59
58
52
52
52
52
52
52
52
52
AT
Áustria
96
95
97
97
84
80
88
87
67
67
67
SE
Suécia
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
FI
Finlândia
10
10
10
10
10
11
11
11
12
12
13
CY
Chipre
43
42
41
39
39
38
38
38
38
38
35
CZ
Rep. Checa
165
152
199
190
184
173
174
174
165
161
162
EE
Estónia
18
17
16
16
16
16
15
15
15
15
15
HU
Hungria
250
250
245
233
195
160
160
160
160
160
160
LT
Lituânia
17
17
16
16
16
16
15
15
15
15
15
LV
Letónia
15
15
15
15
27
31
38
34
34
34
34
PL
Polónia
117
115
110
105
105
106
106
111
103
100
97
SI
Eslovénia
16
16
16
11
11
11
11
11
12
8
8
SK
Eslováquia
46
45
44
43
42
41
40
39
38
38
39
BU
Bulgária
90
88
86
84
118
118
115
110
115
120
115
RO
Roménia
110
105
100
95
95
154
121
121
120
120
124
HR
Croácia
63
62
60
55
55
54
54
EL
Grécia
UE
União Europeia
250
240
230
220
210
200
195
190
185
175
170
4 262
4 158
4 100
3 946
3 900
3 843
3 820
3 754
3 714
3 683
3 704
Fonte: FEFAC
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Alimentos compostos para animais
União Europeia
Produção de alimentos compostos na União Europeia
De acordo com a FEFAC, a produção de alimentos compostos na União Europeia registou um crescimento de 2,0% em 2018, situando-se nos 163,3 milhões de tons, esperando-se uma tendência de estabilidade para 2019. Os alimentos para bovinos, a que não será alheia a conjuntura na produção de leite, mas também a situação de seca em Portugal e Espanha, entre outros, registaram a taxa de crescimento mais elevada (+ 4,1%), situando-se nos 46,7 milhões de tons, enquanto que as aves (55,9 milhões) e os alimentos para suínos (55,1 milhões) tiveram aumentos de produção mais moderados (+ 1,4 e + 0,5%, respetivamente). Com uma produção de cerca de 8,5 milhões de toneladas em Espanha e 7,0 milhões na Alemanha, estes são os principais produtores no setor dos bovinos, longe do Reino Unido (5,7 milhões de toneladas) e da França (5,4 milhões de toneladas). Na generalidade dos países da União Europeia a produção de alimentos para bovinos aumentou: os países do Norte registaram um crescimento de volumes entre 1 e 7%, e os do Sul entre 3 e 7%, tendo-se destacado Espanha com o maior aumento. Quanto aos países do Leste, a Hungria (-22%), Bulgária (-12,5%) e Eslovénia (-7,7%) registaram diminuição da produção de alimentos para bovinos, enquanto que, a Polónia teve um aumento significativo da produção (26%), tal como sucedeu no ano anterior. Nos alimentos para suínos, o aumento foi moderado (0,5%) em 2018. Os efeitos ainda persistentes da peste suína africana na Europa Oriental pesaram significativamente no desenvolvimento da produção de carne de suíno. A exceção permanece na Polónia e na Bulgária, que, apesar da ameaça permanente da doença, conseguiram aumentar a sua produção em 17,8% e 10,3%, respetivamente. Verificou-se um aumento dos alimentos para aves de 1,4% em 2018 quando comparado com 2017, confirmando assim a sua posição de líder da produção de alimentos compostos industriais da UE, à frente dos alimentos para suínos, com uma produção de 55,9 milhões de tons. A Hungria (24,1%), Lituânia (11,9%),
República Checa (8,1%) e Roménia (5,0%), foram os países de leste com maior aumento de produção, apenas se aproximando destes aumentos a Finlândia (5,2%) e a Dinamarca (4,8%). Com exceção da Alemanha e da Holanda cuja produção total de alimentos compostos sofreu ligeiros decréscimos, em todos os restantes grandes países produtores de alimentos compostos (acima de 10 milhões t/ano) têm visto a sua produção crescer (entre 1,7 e 7,0%). A Alemanha continua a ser o principal país produtor, seguido pela Espanha, a qual ganhou terreno este ano, visto a sua produção ter aumentado ao contrário da primeira. França permanece na terceira posição. Numa conjuntura dominada pela Alemanha e Espanha, na produção global, os nossos vizinhos ibéricos são líderes nos bovinos e suínos, enquanto a França detém a liderança nos alimentos para aves. Perspetivas para 2019 Ao nível das estimativas da produção, os peritos do Comité IFCP analisaram a produção industrial de alimentos compostos para 2018 e a previsão para 2019, indicando agora um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, principalmente devido às condições meteorológicas (seca) e ao seu impacto no aumento da procura de alimentos para os bovinos. A previsão para 2019 foi ligeiramente melhorada, apontando para uma produção apoiada pelo mercado de suínos em recuperação, impulsionado pela procura chinesa e pelo mercado de aves que recupera de impactos adversos, enquanto a produção de alimentos para bovinos deve regressar a níveis normais. Relativamente ao ano de 2019 apontamos para uma ligeira estabilidade ou alta, inferior a 1%, em que os grandes fatores têm a ver com a disponibilidade de forragens e a evolução da Peste Suína Africana. Nos bovinos, devemos assistir ao regresso a uma relativa “normalidade” do mercado, com uma redução de 1,8%, nos suínos a uma estabilidade, nas aves um aumento de 0,6 a 1,0% e nos outros animais, em quebra. Em geral, os peritos FEFAC preveem uma estabilização ou redução moderada da produção.
Produção de alimentos compostos na União Europeia
Produção de alimentos compostos na UE
25 25000 000
2017 2018
20 20000 000 1515000 000 000 1010000
000 55000
00
DE FR FR IT IT NL NL BE BE UK UK IE IE DK DK ES ES PT PT AT AT SE SE FI FI CY CY CZ CZ EE EE HU HU LV LV LT LT PL PL SK SK SI SI BU BU RO RO HR HR DE
2017 72
Anuário 2019
2018
Produção industrial de alimentos compostos Bovinos
País
2017 DE
Alemanha
7 277
1 000 t
Suínos
2018 7 040
2017 9 770
Alimentos / Aleitamento
Aves
2018 9 502
2017 6 435
2018 6 383
2017
Outros
2018
2017
Total
2018
149
155
489
762
2017
2018
24 120
23 842
FR
França
5 202
5 400
4 926
4 917
8 517
8 693
329
321
1 512
1 494
20 486
20 825
IT
Itália
3 150
3 314
3 605
3 731
5 915
5 870
100
85
920
985
13 690
13 985
NL
Holanda
4 587
4 553
5 264
5 106
3 987
4 101
520
520
593
580
14 951
14 860
BE
Bélgica
1 426
1 411
3 497
3 529
1 349
1 368
52
53
383
379
6 707
6 740
UK
Reino Unido
5 498
5 695
2 050
2 052
7 142
7 225
0
0
1 045
1 826
15 735
16 798
IE
Irlanda
2 884
3 807
719
713
640
632
0
0
115
148
4 358
5 300
DK
Dinamarca
950
960
2 245
2 270
630
660
0
0
200
200
4 025
4 090
ES
Espanha
7 950
8 500
10 600
10 700
4 450
4 300
0
0
152
168
23 152
23 668
PT
Portugal
780
805
750
745
1 500
1 510
0
0
156
204
3 186
3 264
AT
Aústria
588
600
263
250
628
630
0
0
139
170
1 618
1 650
SE
Suécia
870
931
310
339
680
676
3
3
88
71
1 951
2 020
FI
Finlândia
671
670
246
238
364
383
0
0
120
120
1 401
1 411
CY
Chipre
132
131
36
37
47
47
1
1
120
125
336
341
CZ
Rep. Checa
535
525
750
764
985
1 065
2
1
85
77
2 357
2 432
EE
Estónia
40
40
140
140
48
48
0
0
2
2
230
230
HU
Hungria
450
350
1 320
1 300
1 450
1 800
0
0
130
130
3 350
3 580
LV
Letónia
64
64
66
66
202
202
0
0
14
14
346
346
LT
Lituânia
151
155
34
31
243
272
0
0
177
177
605
635
PL
Polónia
930
1 178
2 205
2 597
7 000
7 065
0
0
715
765
10 850
11 605
SK
Eslováquia
191
197
229
247
221
199
0
0
16
14
657
656
SL
Eslovénia
BU
Bulgária
91
84
40
42
239
243
0
0
9
15
379
384
192
168
320
353
560
542
0
0
80
48
1 152
1 111
RO
Roménia
50
50
1 200
1 140
1 600
1 680
0
0
2
2
2 852
2 872
HR
Croácia
98
101
249
269
288
291
0
0
10
15
645
676
44 757
46 729
50 834
51 078
55 120
55 884
1 156
1 139
7 272
8 491
159 139
163 322
EU 28*
* Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos Fonte: FEFAC
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Industrial de Europeia Alimentos compostos paraProdução animais União
Alimentos Compostos na UE em 2018
Fonte: FEFAC Produção industrial de alimentos compostos na UE em 2018
Alimentos de Aleitamento 0,7%
Fonte: FEFAC
Outros
Alimentos de aleitamento
Outros 5,2% Bovinos 28,6%
Bovinos
Aves e Ovos Aves e ovos 34,2%
Bovinos 28,6% Suínos 31,3% Aves e ovos 34,2% Alimentos de aleitamento 0,7% Outros 5,2%
Suínos
Suínos 31,3%
Estrutura da produção de alimentos Portugal em 2018 de Aleitamento Bovinos Suínoscompostos Aves em e Ovos Alimentos Fonte: IACA
Outros
ESTRUTURA ESTRUTURA DA PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS DE ALIMENTOS COMPOSTOS COMPOSTOS EM EM PORTUGAL PORTUGAL OUTROS OUTROS 11,0% 11,0%
Outros Bovinos
BOVINOS BOVINOS 23,1% 23,1%
Aves
AVES AVES 43,5% 43,5%
Bovinos 23,1% Suínos 22,4% Aves 43,5% Outros 11%
SUINOS SUINOS 22,4% 22,4% Suínos
74
Anuário 2019
Produção de Alimentos Compostos na União Europeia em 2018 163,3 milhões de toneladas/ +1,8% Produção de alimentos compostos na União Europeia em 2018 163,3 milhões de toneladas / +1,8% Fonte: FEFAC
PT RO 3,3 2,9
NL 14,9 IE 5,3
PL 11,6
IT 14,0
SI 0,4
UK 16,8
BU 1,1 SK 0,7
SE 2,0
HU 3,6
FR 20,8
HR 0,7
LV 0,3
Outros 9,5
LT 0,6
BE 6,7
FI 1,4
CZ 2,4
AT 1,7 EE 0,2
CY 0,3
DE 23,8
ES 23,7 DK 4,1
Produção de alimentos compostos na Europa em 2018 (milhões de toneladas) Fontes: FEFAC – Alltech
Fonte: FEFAC - Alltech
Turquia 24,1 Sérvia 1,2 Ucrânia 6,1 UE-28 (incluindo Grécia) 167,3
Europa não UE 90,5 Rússia 39,2
Outros não UE 14,3
Suíça 1,6 Noruega 3,9
Anuário 2019
75
União Europeia
Alimentos compostos para animais
Evolução da Produção de Alimentos Compostos em alguns Estados-membros Fonte: FEFAC
Evolução da produção de alimentos compostos em alguns Estados-membros Fonte: FEFAC
170 170 160 160
140 140 130 130
Index 100 = 1995
Index 100 = 1995
150 150
120 120 110 110 100 100
9090 8080 7070 1997 1997
2000 2000
2003 2003
2006 2006
2009 2009
2012 2012
2015 2015
2018 2018
FR ES DE NL UK Evolução da Produção de ITAlimentos Compostos noutros Estados-membros
FR
IT
NL
UK
ES
DE
Evolução da Produção de Alimentos Compostos noutros Estados-membros Fonte: FEFAC
Evolução da produção de alimentos compostos noutros Estados-membros Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
210 190
Page 1
Index Index 100 Index = 1995 100 =100 1995 = 1995
190 170 190
170 150 170
150 130 150
130 110 130
110 90 110
90 70 90 1997
1999
70 70 1997 1997
1999 1999
BE BE
76
Anuário 2019
2001 2001 2001 BE
2003 IE
2003 2003
IE
IE
2005 DK
2005 2005
DK DK
2007 2007 2007 PT
PT PT
2009
2011
2009 2009
2011 2011
2013 2013
AT
AT SE
FI
AT
2013 SE SE
2015
2017
2015 2015
2017 2017
FI FI
Evolução AC EM3 p. 69
Evolução da Produção de Alimentos Compostos nos Novos Estados-Membros Evolução da produção de alimentos compostos nos novos Estados-membros
Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
325 325 300 300 275 275 250 250
Index 100 = 1999 Index 100 = 1999
215 225 200 200 175 175 150 150 125 125 100 100 75 75 50 50 2000 2000
2002 2002 CZ
2004 2004
2006 2006
HU
PL
2008 AC EM 2010 Evolução p. 69 2008
SK
2010
BU
2012 2012
RO
2014 2014
2016 2016
2018 2018
Outros Estados-Membros
EvoluçãoCZda Produção de Alimentos Compostos naOutros União Europeia HU PL SK BU RO Estados-Membros (por categoria, excluindo a Grécia, Luxemburgo e Malta) Evolução da produção de alimentos compostos na União Europeia (por categoria, excluindo Grécia, Luxemburgo e Malta) Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
Page 1 UE-15 de 1995 a 2003, UE- 25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
55 55
total em milhões de tons
Total, em milhões de tons
140 140
50 50
120 120
45 45
100 100
40 40
80 80
35 35
60 60
30 30
40 40
25 25
20 20
00
1996 1996
1998 1998
2000 2000
Total
2002 2002 Total
2004 2004
2006 2006
Bovinos Bovinos
2008 2008
2010 2010
2012 2012
Suínos Aves
Suínos
2014 2014
2016 2016
2018 2018
20 20
por categoria, em milhões de tons
160 160
60 60
UE-15 de 1995 a 2003, UE- 25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
por categoria em milhões de tons
180 180
Aves Anuário 2019
77
Alimentos compostos para animais
União Europeia
O mercado global dos alimentos compostos
cado, os principais “players” mundiais são a China (188 milhões de tons), os EUA (177 milhões de tons) e o Brasil (69 milhões de tons). Os países asiáticos têm sido os blocos onde a alimentação animal mais tem crescido, sendo previsível o prosseguimento desta tendência nos próximos anos.
Num mercado que continua a crescer a nível mundial, sobretudo na Ásia e na América do Sul e em países como os EUA, a Rússia e a Turquia e, contrariamente ao que sucedeu nos anos transatos, também na Europa, a produção superou 1 milhar de milhão de tons em 2017. Para além da UE, com 15,2% do mer-
Produção Mundial de Alimentos Compostos em 2018 (1.085 milhões de toneladas) Fonte: FEFAC Alltech Produção mundial de alimentos compostos em 2018 (1 085 milhões de -toneladas) Fontes: FEFAC – Alltech
Outros Outros América Outros América 61
México
UE-28 (incl. EL) UE-28 (incl. EL) 165
UE-28 (incl. EL) 165 milhões de toneladas Outros Europa 91 milhões de toneladas China 188 milhões de toneladas Japão 24 milhões de toneladas Outros Ásia 185 milhões de toneladas Brasil 69 milhões de toneladas México 35 milhões de toneladas EUA 177 milhões de toneladas Canadá 22 milhões de toneladas Outros América 61 milhões de toneladas Outros 68 milhões de toneladas
Canadá 22
Canadá
USA
Outros 68
Outros Europa Outros Europa 91
EUA 177
México 35
China 188
China
Brasil 69
Brasil
Outros Ásia
Outros Ásia 185
Japão Japão 24
Evolução Mundial de Alimentos Compostos (Index 100 = 1999)
Evolução mundial de alimentos compostos (Index100 = 1999) Fontes: FEFAC – Alltech – Feed International
Fonte: FEFAC - Alltech - Feed International 260 260 240 240 220 220 200 200 180 180 160 160
140 140 120 120 100 100 80 80 60 60
2003 2003 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 UE-28 UE-28
78
Anuário 2019
2008 2008 2009 2009 2010 2010 Outros Europa Outros Europa
2011 2011 Brasil Brasil
2012 2012
2013 2013 EUA
EUA
2014 2014
2015 2015 China
China
2016 2016
2017 2017
2018 2018
Matérias-Primas Portugal Consumo Evolução dos preços médios Importações
União Europeia Consumo
matérias-primas
Portugal
Portugal
Consumo de matérias-primas
Com uma conjuntura de preços relativamente favorável, tal como no ano anterior, o que tem sido decisivo para manter os baixos preços dos produtos animais nas explorações pecuárias, impulsionados pela baixa dos preços do petróleo e por uma boa campanha de produção no mercado mundial, o consumo de cereais aumentou 1,0%, no entanto a taxa de aprovisionamento diminuiu de 58,4% para 57,4% em 2018. Apesar das reduzidas alternativas em termos de substituição e apesar de um aumento do preço das principais matérias-primas utilizadas na alimentação animal relativamente ao ano anterior, assistimos a um aumento generalizado no consumo de sementes e bagaços de oleaginosas (4,4%), cuja estrutura no consumo de matérias-primas se situou nos 22,5%, um ligeiro aumento em relação ao ano anterior (+0,5%). Quanto aos PSC, em 2018, repetiu-se a situação dos anos anteriores, com a pro-
blemática em torno da aprovação de novos eventos geneticamente modificados, que afeta o consumo de derivados de milho, aproveitando-se, no entanto, algumas janelas de oportunidade para a importação de glúten feed de milho e DDGS. O consumo destas matérias-primas, assim como a sua importação são muito instáveis e em 2018, contrariando o que se passou no ano anterior, o decréscimo na importação também se repercutiu na sua utilização, a qual decresceu 13,1%, com uma taxa de consumo de 3,2%, contra os 3,8% do ano anterior. Finalmente, ao nível dos produtos diversos, assistimos a um aumento de 9,6% no consumo e na taxa de aprovisionamento, que se fixou em cerca de 16,8% (15,7% em 2017), demonstrando que a Indústria está atenta e preocupada em melhorar a competitividade da Fileira da produção animal em Portugal, tentando encontrar matérias-primas alternativas.
Evolução do consumo de matérias-primas Produção Total
Cereais, Sem/bagaços, PSC, Diversos
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS
2000 2 000
3500 3 500 Milhares de toneladas
Milhares de toneladas
4000 4 000
1600 1 600
3000 3 000 2500 2 500
1200 1 200
2000 2 000 800 800
1500 1 500 1000 1 000
400 400
500 500
Total
Total
Cereais
0 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 20 16 20 18
98
20 0
96
94
CEREAIS
19
19
92
19
19
90 19
19
84
19
19
88
0 0 86
0 0
SEM/BAGAÇOS
PSC
Sem/bagaços
DIVERSOS
PSC
Diversos
Estrutura do consumo de matérias-primas em Portugal em 2018
ESTRUTURA DO CONSUMO DE MATÉRIAS PRIMAS EM 2018 DiversosDIVERSOS 16,8%
PSC PSC 3,2%
SEM/BAGAÇOS Sem/bagaços 22,5%
80
Anuário 2019
Cereais
CEREAIS 57,4%
Cereais 57,4% Sem/bagaços 22,5% PSC 3,2% Diversos 16,8%
Evolução do consumo de matérias-primas 1 000 Ton.
Evolução do consumo de matérias-primas desde 1976 Ano 1976
Cereais
Sementes e bagaços 1 473
332
Produtos substitutos cereais
Diversos
284
Total 82
2 171
1977
1 836
488
327
131
2 782
1978
1 689
479
239
162
2 569
1979
1 783
524
300
164
2 771
1980
2 340
700
289
183
3 512
1981
2 341
763
294
239
3 637
1982
2 044
703
299
205
3 251
1983
1 867
645
275
176
2 963
1984
1 535
538
264
193
2 530
1985
1 160
624
311
483
2 578
1986
1 012
625
510
699
2 846
1987
832
728
687
728
2 975
1988
735
726
1 137
619
3 217
1989
718
745
1 149
734
3 346
1990
822
863
1 207
691
3 583
1991
876
962
1 150
751
3 739
1992
950
949
1 086
734
3 719
1993
1 069
903
1 071
755
3 798
1994
1 106
870
940
704
3 620
1995
1 081
874
893
638
3 486
1996
1 257
872
794
637
3 560
1997
1 318
843
751
589
3 501
1998
1 434
837
665
560
3 496
1999
1 400
878
649
553
3 480
2000
1 327
796
699
556
3 378
2001
1 391
880
651
481
3 403
2002
1 535
870
608
466
3 479
2003
1 505
854
556
436
3 351
2004
1 527
865
622
501
3 515
2005
1 652
849
561
524
3 586
2006
1 598
794
396
462
3 250
2007
1 750
943
180
537
3 410
2008
1 801
908
103
474
3 286
2009
1 826
822
91
471
3 210
2010
1 829
805
73
461
3 168
2011
1 711
754
139
488
3 092
2012
1 699
720
85
533
3 037
2013
1 670
695
74
462
2 901
2014
1 674
688
69
462
2 893
2015
1 674
715
84
559
3 032
2016
1 802
758
95
467
3 122
2017
1 862
702
122
500
3 186
2018
1 874
736
106
548
3 264
Fonte: IACA
Anuário 2019
81
matérias-primas
Portugal
Matérias-primas utilizadas
Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
3 169
2 475
2 391
4 899
3 530
3 442
4 383
180
1 218
1 317
3 450
5 231
7 483
nd
6 473
0
91
23
26
70
14
Grãos de cereais Aveia Centeio Arroz Cevada Milho
84 330
97 149
106 118
88 146
129 218
130 069
111 482
1 307 634
1 337 140
1 267 823
1 333 722
1 273 442
1 330 955
1 408 988
Sorgo
13 604
2 596
41 919
6 319
1 426
10 886
2 419
Trigo
279 888
226 627
249 350
231 313
383 418
372 402
334 886
Triticale
1 318
1 219
1 374
21
8
101
0
Cereais processados pelo calor
1 698
973
2 701
4 378
3 098
4 337
5 350
946
1 042
773
2 027
2 248
2 234
4 073
—
—
—
—
—
—
2 027
1 699 240
1 670 439
1 673 857
1 674 298
1 801 645
1 861 979
1 873 622
Concentrados proteicos de cereais Sementes e outros cereais Total
Produtos e subprodutos de grãos de cereais Alimpadura de trigo
6 073
124
91
149
243
489
734
Trincas de arroz
1 110
229
213
282
456
301
679
Bagaço de arroz
0
283
0
79
0
0
0
Bagaço de gérmen de milho
0
0
0
17
200
0
0
Dréches e solúveis de destilação de trigo
168
508
0
0
641
931
201
Dréches de cevada
754
0
3 484
2 486
0
9 971
144
5 150
3 635
1 175
0
6 256
20 713
28 390
43
0
0
633
0
23
21
16 086
13 443
14 068
12 304
17 062
20 344
17 033
Dréches e solúveis de destilação de milho Gritz de milho Farinha forrageira de milho Farinha forrageira de trigo Glúten de milho Glúten feed de milho Glúten feed de trigo Radículas de malte Sêmea de arroz Sêmea de centeio Sêmea de trigo
321
652
438
336
1 031
1 541
316
4 232
3 394
3 636
5 001
2 107
2 171
1 087
27 385
31 107
29 345
44 086
48 852
53 843
46 678
606
361
401
1 677
0
5
8
3 723
2 682
3 756
3 495
1 948
2 072
1 617
12 787
9 720
10 542
6 088
4 592
8 122
6 353
459
2 219
87
126
0
0
0
122 475
138 228
136 651
155 744
156 997
160 349
161 126
Sêmea de milho
3 470
117
312
0
32
67
41
Casca de arroz
3 333
1 481
633
597
499
577
14
—
—
—
—
—
—
769
208 175
208 183
204 832
233 100
240 916
281 519
265 211
44 808
35 314
11 341
4 282
4 686
5 294
11 701
Outros Total
Sementes e frutos oleaginosos Soja integral Sementes de algodão
1 683
830
108
336
10
16
35
Sementes de girassol
13 743
10 627
2 136
3 864
3 211
1 103
1 515
Sementes de linho
0
0
0
35
31
23
23
Sementes de colza
799
0
0
360
422
406
184
Outros Total
82
Anuário 2019
—
—
—
—
—
—
203
61 033
46 771
13 585
8 877
8 360
6 842
13 661
Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
0
—
—
923
1 724
0
0
Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Bagaço de algodão
0
59
0
1 395
124
0
0
1 328
563
481
582
0
0
0
70 609
76 019
74 584
67 456
70 599
62 791
57 918
0
218
823
0
0
947
0
Bagaço de girassol
82 914
75 406
102 199
103 983
78 144
96 113
121 082
Bagaço de linhaça
771
196
394
462
198
211
256
Bagaço de palmiste
39 235
39 365
16 335
34 613
46 339
29 298
32 107
Bagaço de azeitona
557
254
462
542
1 073
561
146
Bagaço de sésamo
1 161
0
2 494
514
746
0
0
Bagaço de amendoim Bagaço de cártamo Bagaço de colza Bagaço de copra (coco)
382 171
402 343
411 508
440 402
469 131
477 806
461 039
Bagaço de soja, descascada
67 846
38 373
43 492
34 905
19 229
7 786
28 171
Cascas de sementes de soja
3 307
6 710
5 070
8 041
48 002
4 602
4 725
826
1 694
2 546
2 716
2 107
2 582
3 296
8 119
7 080
13 247
9 506
11 789
12 472
11 693
—
—
—
—
—
—
2 353
658 844
648 280
673 635
706 040
749 205
695 169
722 786
1 840
1 767
687
477
1 119
1 143
882
491
421
483
483
400
473
789
Bagaço de soja
Concentrado proteico de soja Óleo vegetal Outros Total
Sementes de leguminosas, seus produtos e subprodutos Ervilhas Fava forrageira + Faveta Outras proteaginosas
—
—
—
—
—
20
2
Tremoço doce
—
—
—
84
103
132
102
2 331
2 188
1 170
1 044
1 622
1 768
1 775
1 344
750
750
750
0
83
0
Total
Sementes e frutos oleaginosos Mandioca Polpa de batata Concentrado proteico de batata
142
0
0
10
0
241
0
14
0
0
0
335
216
236
Polpa de beterraba (sacarina)
3 867
3 345
1 725
4 272
5 991
6 264
9 440
Melaço de beterraba
5 855
3 750
2 572
2 581
2 539
3 302
6 054
0
296
291
255
334
429
424
11 222
8 141
5 338
7 868
9 199
10 535
16 154
7 771
4 765
4 091
5 022
4 539
6 227
7 739
Sacarose de beterraba Total
Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Farinha de alfarroba Gérmen de alfarroba
2 934
1 713
488
12
5
31
35
Folhelho de uva
3 368
2 665
2 150
1 964
1 803
1 955
2 144
Bagaço de grainha de uva Polpa de citrinos Repiso de tomate Total
50
6
152
75
6
0
82
9 716
4 803
3 310
4 192
2 231
2 366
2 243
0
0
0
0
0
0
0
23 839
13 952
10 191
11 265
8 584
10 579
12 243
Anuário 2019
83
matérias-primas
Portugal
Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
15 456
12 773
10 500
10 185
10 517
10 377
9 608
Outras plantas, respectivos produtos e subprodutos Melaço de cana-de-açúcar Sacarose de cana Total
0
0
2
0
35
2
0
15 456
12 773
10 502
10 185
10 552
10 379
9 608
24 413
20 841
22 221
22 846
19 251
24 335
28 769
Forragens e outros alimentos grosseiros Luzerna Palha de cereais Palha de cereais tratada Total
—
—
—
—
263
104
66
4 045
3 763
3 784
3 790
1 880
2 044
3 456
28 458
24 604
26 005
26 636
21 394
26 483
32 291
345
281
199
228
148
140
84
Produtos e subprodutos lácteos Leite em pó Soro de leite ácido, em pó
1 418
762
912
757
335
138
318
Soro de leite doce, em pó
405
261
525
318
403
323
664
Caseína
369
208
281
540
537
512
20
Lactose Total
0
—
—
—
—
10
0
2 537
1 512
1 917
1 843
1 423
1 123
1 086
Produtos de animais terrestres Farinha de aves de capoeira Farinha de carne e osso
3 276
4 841
3 230
5 156
2 681
3 414
5 049
14 813
15 665
16 784
19 843
24 870
31 701
39 852
Farinha de ossos
0
0
0
0
0
0
0
Farinha de penas
1 877
3 948
2 321
615
480
354
72
Farinha de sangue Gorduras animais Manteiga Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco Total
170
320
422
1 278
276
401
1 125
22 586
22 813
19 358
22 347
24 328
25 955
22 154
197
0
85
0
0
0
76
296
202
49
73
134
132
127
1 037
842
295
0
0
2
14
44 252
48 631
42 544
49 312
52 769
61 959
68 469
11 528
6 278
4 426
546
448
304
394
Produtos do pescado Farinha de peixe Concentrados proteicos e solúveis de peixe Total
0
0
0
0
3
2
4
11 528
6 278
4 426
546
451
306
398
66 082
64 087
70 348
68 479
61 223
68 799
77 997
7 046
6 703
6 268
6 391
5 207
4 225
4 781
12 117
13 028
13 897
12 071
10 604
10 457
9 247
Minerais Carbonato de cálcio Fosfato dicálcico Fosfato monocálcico Bicarbonato de sódio
5 453
5 156
5 591
5 899
6 636
7 139
5 166
Cloreto de sódio
6 359
6 260
5 975
6 775
7 509
8 216
9 174
141
172
178
232
279
585
455
—
—
—
—
—
—
246
97 198
95 406
102 257
99 847
91 458
99 421
107 066
Óxido de magnésio Outros minerais Total
84
Anuário 2019
Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
0
—
—
—
6
0
0
Diversos Concentrados proteícos de leveduras
0
—
—
52
10
0
119
Gorduras vegetais – sabões cálcicos
2 038
1 860
2 182
3 925
2 296
2 368
3 151
Gorduras vegetais – hidrogenadas
2 038
1 509
828
934
1 184
995
914
Glucose
Oleínas Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas
269
154
445
220
1 123
1 833
1 738
9 813
8 758
2 049
663
2 908
5 234
5 988
Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados
811
215
265
45
424
88
70
Leveduras
229
169
80
602
53
34
21
Alimentos compostos reciclados
—
—
—
—
—
—
1 874
Outros
—
—
—
—
—
—
430
15 198
12 665
5 849
6 441
8 004
10 552
14 305
Aves
2 796
2 752
2 778
2 109
2 451
2 831
4 883
Bovinos
2 987
2 453
1 979
3 803
3 921
4 297
4 034
Suínos
6 177
6 861
5 748
5 471
5 810
5 603
6 117
121
68
72
51
47
83
152
Coelhos
191
167
202
100
66
104
236
Equinos
598
35
51
51
64
65
94
Total
Pré-Misturas
Ovinos e caprinos
Peixes
408
268
92
3
0
2
2
Cães e gatos
161
160
244
231
614
361
332
Outros Total
2 864
3 546
4 440
4 365
4 827
5 644
2 940
16 338
18 482
15 606
16 184
17 800
18 990
18 790
142
127
44
0
161
320
201
Aditivos Coccidiostáticos
13 840
11 829
9 557
8 741
8 294
9 461
7 060
Ureia e derivados
1 057
1 043
1 060
1 792
2 059
2 481
2 077
Aminoácidos sintéticos
7 226
7 589
8 212
7 940
11 084
11 833
11 254
641
672
1 168
2 051
754
829
1 169
Aglutinantes
Conservantes Antioxidantes
162
212
225
350
366
387
260
Corantes
469
358
413
427
615
624
623
Aromatizantes
204
241
694
301
342
574
759
Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante
531
427
24
75
508
408
506
389
398
605
741
1 031
436
375
Melhoradores da digestibilidade
1 037
1 055
1 066
853
909
983
697
Estabilizadores da flora intestinal
261
253
188
301
361
406
449
Oligoelementos
0
-
-
-
-
7
2
797
775
380
881
1 070
1 337
916
Outros
114 199
59 535
77 424
154 084
71 015
56 600
79 826
Total
140 955
84 514
101 060
178 537
98 569
86 686
106 174
3 036 604
2 902 819
2 892 774
3 032 023
3 121 951
3 184 290
3 263 639
Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente Adsorventes de micotoxinas
TOTAL GERAL
Anuário 2019
85
matérias-primas
Portugal
Notas explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmonização dos conceitos com o catálogo aprovado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise comparativa da sua evolução ao longo dos anos.
Grupo I Grãos de cereais Aveia: grãos de Avena sativa L. e outras cultivares de aveia. Centeio: grãos de Secale cereale L. Arroz: grãos de Oryza sativa L. Cevada: grãos de Hordeum vulgare L. Milho: grãos de Zea mays L. Sorgo: grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i. Trigo: grãos de Triticum aestivum (L.), Triticum Desf. e outras cultivares de trigo. Triticale: grãos de híbrido Triticum X secale. Cereais processados pelo calor: grãos de cereais que foram subme tidos dos a um processo de aquecimento como extrusão, micronização, transformação em flocos ou pré-gelatinização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respectivo valor nutritivo. Concentrados proteicos de cereais: produtos obtidos por separação da fracção proteica dos cereais.
Grupo II Produtos e subprodutos de grãos de cereais Alimpadura de trigo: resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e constituído principalmente por impurezas, sementes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas. Trincas de arroz: subproduto obtido na preparação de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos. Bagaço de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir da sêmea de arroz. Bagaço de gérmen de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento. Bagaço de gérmen de milho: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter lgum endosperma e tegumento. Drèches e solúveis de destilação de trigo: subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Drèches de cevada: subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados.
86
Anuário 2019
Gritz de milho: coproduto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma. Drèches e solúveis de destilação de milho: subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Farinha forrageira de milho: subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho. Farinha forrageira de trigo: subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de trigo. Glúten de milho: subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principalmente, por glúten obtido durante a separação do amido. Glúten feed de milho: subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É constituído por sêmea grosseira e glúten e por resíduos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extracção de óleo de gérmen de milho, igualmente obtido por via húmida. Glúten feed de trigo: subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcialmente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido. Radículas de malte: subproduto da indústria do malte que consiste, basicamente, em partículas e rebentos secos de cereais germinados. Sêmea de arroz: subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleurona, endosperma e gérmen. Sêmea de centeio: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de trigo: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de milho: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Casca de arroz: subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz.
Grupo III Sementes e frutos oleaginosos Soja integral: sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin). Sementes de algodão: sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras. Sementes de girassol: sementes de girassol Helianthus annuus L. Sementes de linho: sementes de linho Linum usitatissimum L. (pureza botânica mínima: 93%). Sementes de colza: sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica rapa ssp. oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%).
Cascas de sementes de soja: subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja. Concentrado proteico de soja: subproduto obtido a partir de sementes de soja descascadas às quais foi extraída gordura. Óleo vegetal: óleo obtido a partir de sementes de vegetais.
Grupo V Produtos e subprodutos de Sementes de leguminosas Ervilhas: sementes de Pisum ssp. Fava forrageira: sementes de Vicia faba var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf. Tremoço doce: sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.
Grupo IV Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos
Grupo VI Produtos e subprodutos de Tubérculos e raízes
Bagaço de algodão: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca). Bagaço de amendoim: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de amendoim descascado. Bagaço de cártamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L. Bagaço de colza: subproduto da indústria do óleo por extracção/ pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%). Bagaço de copra (coco): subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro. Bagaço de girassol: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de sementes de girassol. Bagaço de linhaça: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%). Bagaço de palmiste: subproduto da indústria do óleo por extracção/pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso. Bagaço de azeitona: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de azeitonas Olea europea L. prensadas, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço. Bagaço de sésamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção/pressão a partir de sementes de sésamo Sesamum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%). Bagaço de soja: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min). Bagaço de soja, descascada: subproduto da indústria do óleo obtido por extracção a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (actividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min).
Mandioca: raízes de Manihot esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação. Batata: tubérculos de Solanum tuberosum L. Batata-doce: tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação. Polpa de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L. Concentrado proteico de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L., constituído principalmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula. Polpa de beterraba (sacarina): subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extracção de beterraba sacarina Beta vulgaris ssp. vulgaris var. altissima Döll (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca). Melaço de beterraba: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba. Sacarose de beterraba: açúcar extraído da beterraba sacarina.
Grupo VII Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Farinha de alfarroba: produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. ao qual foram extraídas as sementes. Gérmen de alfarroba: subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. Folhelho de uva: bagaço de uva, seco rapidamente após a extracção do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas. Bagaço de grainha de uva: subproduto da extracção do óleo de grainha de uva. Polpa de citrinos: subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp. Anuário 2019
87
matérias-primas
Portugal
Repiso de tomate: subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum lycopersicum L. e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.
Grupo VIII Outras plantas, respectivos produtos e subprodutos Melaço de cana-de-açúcar: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L. Sacarose de cana: açúcar extraído da cana-de-açúcar.
Grupo IX Forragens e outros alimentos grosseiros Luzerna: produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medicago sativa L e Medicago X varia Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forrageiras que tenham sido sujeitas a Secagem e moenda juntamente com a luzerna. Palha de cereais: produto obtido após a remoção dos grãos de cereais. Palha de cereais tratada: produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais.
estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo. Farinha de ossos: produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do tracto digestivo. Farinha de penas: produto obtido por hidrólise, secagem e trituração de penas de aves. Farinha de sangue: produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas. Gorduras animais: produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente. Manteiga: produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusivamente de leite e/ou certos produtos lácteos. Hidrolisados proteicos de porco: subproduto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco. Plasma sanguíneo de porco: produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial. Ovo em pó: produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteurizados, ou uma mistura de diferentes proporções de claras e gemas desidratadas.
Grupo XII Produtos do pescado Grupo X Produtos e subprodutos lácteos Leite em pó: produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado, ou não, a gordura. Soro de leite ácido, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes. Soro de leite doce, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura. Lactose: produto obtido por purificação e secagem da fracção glucídica do leite ou do soro. Caseína: produto obtido por secagem da fracção proteica do leite.
Grupo XI Produtos de animais terrestres Farinha de aves de capoeira: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas. Farinha de carne e osso: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da totalidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter ido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve
88
Anuário 2019
Farinha de peixe: produto obtido por transformação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe. Concentrados proteicos e solúveis de peixe: concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, filtração, concentração e desidratação de peixes frescos.
Grupo XIII Minerais Carbonato de cálcio: produto obtido através da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como calcário ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida. Fosfato dicálcico: hidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas. Fosfato monocálcico: bis-di-hidrogenofosfato de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnicamente puro. Bicarbonato de sódio: bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro. Cloreto de sódio: cloreto de sódio tecnicamente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho. Óxido de magnésio: óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro.
Grupo XIV Diversos Glucose: açúcar obtido por sacarificação do amido. Gorduras vegetais – sabões cálcicos: produtos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio. Gorduras vegetais – hidrogenadas: produtos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos. Oleínas: subprodutos, constituídos por ácidos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares. Produtos e subprodutos das indústrias: produto ou subproduto da indústria da panificação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias. Produtos e subprodutos de pastelaria: produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gelados ou de gelado. Leveduras: produtos obtidos a partir da fermentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal. Concentrados proteicos de leveduras: produtos obtidos a partir da separação da fracção proteica das leveduras.
Grupo XV Pré-Misturas
de conservação dos alimentos, protegendo-os contra a deterioração provocada pela oxidação. Corantes: aditivos organolépticos que conferem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal. Aromatizantes: aditivos organolépticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade. Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante: aditivos nutritivos que actuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções metabólicas e fisiológicas. Oligoelementos: aditivos nutritivos que fornecem os microelementos minerais. Melhoradores da digestibilidade: aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos alimentos ingeridos. Estabilizadores da flora intestinal: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal. Substâncias que afectam favoravelmente o ambiente: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente. Adsorventes de micotoxinas: aditivos tecnológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de acção. Outros: aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais.
Aves: misturas de aditivos para alimentos destinados a aves. Bovinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos. Suínos: misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos. Ovinos e caprinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos. Coelhos: misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos. Equinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos. Peixes: misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes. Cães e gatos: misturas de aditivos para alimentos destinados a caninos e felinos. Outros: misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais.
Grupo XVI Aditivos Coccidiostáticos: substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas. Aglutinantes: substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais. Ureia e derivados: aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes. Aminoácidos sintéticos: aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida. Conservantes: aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deterioração provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos. Antioxidantes: aditivos tecnológicos que prolongam a duração Anuário 2019
89
matérias-primas
Portugal
Evolução dos preços médios das matérias-primas
É urgente introduzir mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos em simultâneo, na União Europeia e nos países exportadores. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana.
Assistimos a um aumento na generalidade das matérias-primas consideradas, apenas com redução dos preços da soja integral e da mandioca. A volatilidade e especulação, pese embora menor que no passado, continua a ser uma característica deste mercado, quiçá acentuada no futuro pelas retaliações comerciais. Por outro lado, as dificuldades de importação de derivados de milho (glúten feed de milho, destilados) devido ao problema dos OGM pressionou ainda mais, tal como nos anos anteriores, o consumo de cereais pela nossa Indústria.
Evolução dos preços médios das matérias-primas 2008
2009
2010
Euros/Ton.
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Milho
212,3
157,9
187,8
245,5
245,4
229,6
187,1
174,7
171,7
169,5
175,5
Trigo forrageiro
220,1
147,6
177,2
241,3
251,6
242,5
213,4
190,9
172,1
177,5
200,5
Cevada
213,0
139,0
163,3
225,7
248,3
233,3
196,3
186,0
164,3
176,0
382,5
Soja integral
390,9
378,5
385,9
421,3
500,8
498,8
485,0
405,8
386,7
377,5
315,0
Bagaço soja 44
260,0
325,7
324,8
324,4
420,2
449,6
434,3
345,0
327,5
310,0
315,0
Bagaço girassol
199,2
133,0
166,4
175,3
220,1
226,3
186,7
195,6
167,3
168,0
181,0
Mandioca
sd
sd
sd
838,6
772,5
781,3
787,9
952,2
951,9
886,6
839,9
Glúten feed de milho
sd
sd
sd
222,2
235,5
200,9
132,5
151,9
131,2
164,9
179,2
Fonte: IACA
Evolução dos preços médios das matérias-primas Fonte: IACA
500
500,0
450
450,0
400
400,0
350
350,0
300
300,0
250
250,0
200
200,0
150
150,0
100
100,0
50
50,0
0
0,0
Evolução dos Preços Médios das Matérias-Primas
2013
2014
2013
2014 Milho
Milho 90
Anuário 2019
Trigo Forrageiro
Trigo Forrageiro
2015
2016
2015
2016 Cevada
Cevada
Bag. Soja 44
Bag.Soja 44
2017
2018
2017
2018 Bag. Girassol
Bag. Girassol
Importações de matérias-primas
As importações de matérias-primas em 2018 atingiram um volume de 6,4 milhões de toneladas, um acréscimo de 8,1% face ao volume do ano anterior. Relativamente aos cereais, os destaques vão para o milho (35,6%), em alta, contrariamente à redução na generalidade dos restantes cereais constantes da análise: trigo (-15,3%), sorgo (-12,7%), aveia forrageira (-2,6%) e cevada (-2,4%). Ucrânia (milho), França (trigo) e Espanha (cevada, aveia e sorgo) são as principais origens. No sector dos PSC, relativamente ao período homólogo do ano anterior, registou-se a
redução na importação da mandioca (alimentação humana), dos subprodutos da cerveja (DDGS) e do glúten feed de milho. Nas oleaginosas, enquanto o bagaço de soja teve um recuo significativo (-78,3%), sendo a principal origem os EUA, estiveram em alta as importações de grão de soja (EUA) e girassol (Roménia) e em baixa a colza (Ucrânia). Nas restantes matérias-primas analisadas pela IACA, de um modo geral assistimos a um aumento generalizado nas importações, com exceção dos bagaços de fruta e ligeiramente do melaço comparativamente a 2017.
Importação de matérias-primas Principal origem (% de Valor)
Produtos
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Mandioca
994
1 361
926
645
858
4 237
4 124 Costa Rica
1 399 773
1 075 542
1 243 089
1 275 576
1 433 822
1 546 477
220 832
240 115
276 761
297 586
364 465
342 611
Trigo forrageiro Cevada forrageira Aveia forrageira
10 306
12 826
10 883
11 658
9 113
7 099
Milho forrageiro
1 668 875
1 633 843
1 769 178
1 801 096
1 880 649
2 107 238
Sorgo forrageiro Soja (grão)
4 044
4 539
5 250
4 623
5 127
6 527
610 364
798 447
734 822
787 131
759 328
796 075
1 309 976 França 334 243 Espanha 6 912 Espanha 2 646 780 Ucrânia 5 699 Espanha 1 173 094 EUA
81,4 58,4 56,8 96,7 32,6 58,0 49,3
Colza (grão)
187 931
134 695
311 434
337 344
281 584
282 519
158 035 Ucrânia
52,8
Girassol (grão)
286 439
307 084
245 133
235 112
155 623
243 195
246 822 Roménia
89,3
36 902
35 215
25 243
37 211
35 940
22 942
28 086 Espanha
100,0
Farinha de luzerna
1 053
8 727
3 675
14 573
9 985
5 010
5 306 Espanha
98,4
Melaço
60 773
68 827
64 690
48 204
56 255
57 261
57 204 Marrocos
49,5
Glúten feed de milho
24 136
49 959
61 698
36 768
76 887
71 398
52 082 EUA
605
1 365
1 137
896
1 651
2 793
Gorduras animais
Farinha de carne
5 582
5 054
4 045
2 507
3 617
2 852
Bagaço de soja
217 300
100 194
145 287
103 089
178 687
146 325
Outros bagaços
Farinha de peixe
88,5
8 916 Espanha
98,7
5 568 Espanha
100,0
31 697 EUA
50,4
234 277
210 722
301 696
182 602
184 102
161 025
234 057 Espanha
30,7
Polpa de beterraba
20 914
8 146
5 640
10 174
12 017
14 794
17 861 Rússia
87,5
Bagaço de fruta
30 681
16 946
13 731
14 912
19 792
13 438
10 232 Espanha
94,9
5 149
6 937
12 527
3 664
19 515
62 360
38 402 EUA
98,0
Sub-produtos da cerveja Fonte: INE/IACA
Anuário 2019
91
matérias-primas
União Europeia
União Europeia
Consumo de matérias-primas
Apesar das enormes variações de preços das principais matérias-primas nos últimos anos, num cenário de grande volatilidade e instabilidade, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50,2% e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 11,6%. No entanto, tal não reflete as alterações significativas que ocorreram nalgumas matérias-primas, designadamente o glúten feed de milho, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. A proporção da incorporação de sementes oleaginosas tendeu a diminuir, em particular devido à redução dos níveis de proteína na alimentação para animais produtores de géneros alimentícios. Desde a reforma da PAC introduzida por Mac Sharry em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa GRA 7 média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das for-
mulações. As farinhas de carne e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja, representando atualmente apenas 0,4%. Por outro lado, a indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando 61% da produção disponível. A quota de bagaço de colza que durante esta década veio ganhando importância na mitigação do deficit de proteína, devido ao desenvolvimento dos biocombustíveis, tem agora vindo a estabilizar. No entanto, a União Europeia é claramente dependente no que respeita às matérias-primas proteicas, apesar do contributo dos cereais. Fruto de políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto de globalização dos mercados.
Consumo de Matérias-Primas na UE-28 em 2018 UE-28
Consumo de matérias-primas na UE-28 em 2018
Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC
Cereais
Outros
Minerais, aditivos e vitaminas Forragens secas
Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis
Laticínios
Leguminosas
Óleos e gorduras Bagaços
Source : FEFAC
92
Anuário 2019
Cereais 50,0% Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis 11,5% Óleos e gorduras 2,0% Bagaços 26,0% Leguminosas 1,5% Laticínios 0,5% Forragens secas 1,5% Minerais, aditivos e vitaminas 3,0% Outros 4,0%
dodeConsumo de Matérias-Primas na UE-15 Evolução Evolução Evolução Evolução doEvolução do Consumo do Consumo do Consumo Consumo de Matérias-Primas de Matérias-Primas de Matérias-Primas Matérias-Primas nana UE-15 na UE-15 na UE-15 UE-15 Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: FEFAC Fonte: FEFAC FEFAC FEFACFEFAC
Evolução do consumo de matérias-primas na UE-15 Fonte: FEFAC
80 000 80 80 000 80 000000 80 000
UE-15 desde1995 UE-15 UE-15 UE-15 desde1995 desde1995 UE-15 desde1995 desde1995
70 70 000 000 70 70 000 70 000000 70 000 60 60 000 000 60 60 000 60 000000 60 000 Total em 1 000 t
total em 1 000 t
total em 1 000 t
total em 1 000 t total em 1 000 t total em 1 000 t
50 50 000 000 50 50 000 50 000000 50 000 40 000 000 40 40 40 000 40 000000 40 000 30 000 000 30 30 30 000 30 000000 30 000 20 000 000 20 20 20 000 20 000000 20 000 10 000 000 10 10 10 000 10 000000 10 000
4
6
8
20 1
20 1
20 1
12
20
0
20 1
8
4
6
20 0
20 0
20 0
20 02
0
20 0
19 97
19 96
19 94
19 92
0 0 0 0 0 0 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 1992 1992 1992 1994 1994 1992 1994 1996 1996 1994 1996 1998 1998 1996 1998 2000 2000 1998 2000 2002 2002 2000 2002 2004 2004 2002 2004 2006 2006 2004 2006 2008 2008 2006 2008 2010 2010 2008 2010 2012 2012 2010 2012 2014 2014 2012 2014 2016 2016 2014 2016 2018 2018 2016 2018 2018 2018 Cereais Mandioca Co-produtos da industria alimentar e biocombustíveis Bagaços Cereais Cereais Cereais Cereais Mandioca Mandioca Mandioca Mandioca Co-produtos Co-produtos Co-produtos Co-produtos da industria da da industria daindústria industria da alimentar industria alimentar alimentar ealimentar biocombustíveis e biocombustíveis e biocombustíveis e biocombustíveis Bagaços Bagaços Bagaços Bagaços Cereais Mandioca Coprodutos agroalimentar e biocombustíveis Bagaços
Utilização de Cereais na UE em 2018-19
Utilização de cereais na UE-28 em 2018/2019 Fontes: DG AGRI – FEFAC
Fonte: DG AGRI - FEFAC
Source : FEFAC Source Source Source : FEFAC :Source FEFAC : FEFAC : FEFAC
Outras utilizações Biocombustíveis
Alimentos compostos
Alimentação humana
Utilização nas explorações
Sementes
Alimentos compostos 28% Utilização nas explorações 33% Sementes 3% Alimentação humana 23% Biocombustíveis 5% Outras utilizações 8%
Estrutura do consumo de cereais em Portugal (2018) Fonte: IACA
Estrutura do Consumo de Cereais em Portugal (2018) CEVADA Cevada 5,9%
Outros OUTROS 1,0%
Trigo TRIGO 17,9%
Trigo 17,9% Milho 75,2% Cevada 5,9% Outros 1,0%
MILHO 75,2%
Milho
Anuário 2019
93
matérias-primas
União Europeia
Dependência da UE-28 em proteínas para alimentação animal Fonte: PROLEA
Autossuficiência (%)
30 29 27
27
27 Elevada proteína
26 25
2011/12
2012/13
98
98
2013/14
97
2014/15
2015/16
2016/17
2017/18
97
97
97
98
92 87
87
84
85
2011/12
2012/13
88
88
86
86
2013/14
90
88
2014/15
84
85
2015/16
2016/17
86
Baixa proteína Média proteína Super-proteína
2017/18
Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína e grau de dependência na UE em 2016/2017 Fonte: DG AGRI
%
Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína e grau de dependência na UE Fonte: DG AGRI
100 100% 90 90% 80 80% 70 70% 60% 60 50% 50 40% 40
30 30% 20 20% 10 10% 0%0
Cereais
Cereais
Oleaginosas
Oleaginosas
Sementes
Sementes
Leguminosas
Leguminosas
Bagaço de soja Bagaço de
Bagaço de colza Bagaço de
Soja
Colza
Bagaço de girassol Matérias-primas de Outros subprodutos Bagaço de Matérias-primas Outros animal das indústrias Girassol deorigem origem animal subprodutos alimentar e dos da indústria dos biocombustíveis biocombustíveis BagaçosBagaços de Oleaginosas de
oleaginosas
Autossuficiência Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total) Autossuficiência Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)
94
Anuário 2019
Pecuária Portugal Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais
União Europeia Evolução recente
PECUÁRIA
Portugal
Portugal
Evolução recente da pecuária
Agora com mais sentido, e legitimidade, numa altura em que se debate o futuro da PAC pós-2020 e no âmbito dos Planos estratégicos nacionais, defendemos a implementação de uma política nacional que tenha em conta a situação periférica e fortemente deficitária do nosso país em termos de aprovisionamento, com matérias-primas de proximidade e stocks estratégicos, a modernização e o redimensionamento das unidades de abate e transformação, a imagem dos produtos junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais, a implementação de Guias de Boas Práticas em toda a Fileira. Devemos apostar numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade. É urgente reabilitar a imagem da pecuária intensiva, tornando-a numa “produção ecologicamente eficiente”, que não é menos sustentável. E sobretudo que exija às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia.
Da análise dos balanços de aprovisionamento dos sectores das carnes, leite e ovos, é evidente que, pese embora o crescimento das exportações nos últimos anos, a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades do consumo, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal, segurança alimentar e sustentabilidade. Nas carnes, claramente em contraciclo, o consumo per capita aumentou no último ano (117,4 kg/capita em 2018), o que se verificou em todos os tipos de carne (bovino, suíno, ovino e caprino e aves). No entanto, em 2018, apenas fomos autossuficientes nos sectores do leite (107,4%) e ovos (101,4%), situação que poderá manterse ainda nos próximos anos. Tal como nos anos anteriores, não deixa de ser preocupante a dependência externa nas carnes de bovino (53,8% de grau de aprovisionamento) e suíno (69,1%). Os efetivos pecuários após o aumento no ano passado tiveram este ano uma diminuição, à exceção dos suínos, ainda que ligeira. De forma a reforçar a atividade em Portugal e no quadro da UE, urge defender uma política coerente, que estimule a qualidade e a sustentabilidade, e promova o consumo de produtos portugueses junto do consumidor, apesar das ameaças, no quadro das negociações da OMC, do Mercosul e do (eventual) TTIP, pela volatilidade nas relações entre a União Europeia e os EUA, do CETA, e dos múltiplos acordos entre a UE e inúmeros parceiros (México, Japão, Austrália, Nova Zelândia…).
Balanço do sector das carnes
Produção indígena bruta Importação (animais vivos)
1 000 Tons
2008
2009
880
870
94
97
2010
2011
2012
2013
854
854
847
819
114
110
92
93
2014
2015
2016
2017
2018*
814
868
906
900
906
105
106
88
88
87
24
32
25
25
31
37
28
38
43
43
45
Produção líquida
950
935
943
939
908
875
891
936
951
945
948
Importação (carne)
323
346
334
324
311
343
373
362
358
371
391
Exportação (animais vivos)
79
78
80
97
109
115
129
136
142
136
118
Consumo
1 188
1 202
1 202
1 173
1 113
1 104
1 126
1 152
1 167
1 180
1 221
Capitação (kg/hab/ano)
112,5
113,7
113,5
111,1
105,9
105,6
108,2
111,2
113
133,8
117,4
74,1
72,4
71,1
72,8
76
74,1
72,2
75,3
77,6
76,7
74,9
Exportação (carne)
Auto-aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
96
Anuário 2019
Balanço do setor das carnes
1500 1 500 EXPORTAÇÃO Consumo
1000 1 000
Produção IMPORTAÇÃO 500 500
Importação
PRODUÇÃO
2018
7 202017 18
6 2016
20 1
5 2015
20 1
4 2014
20 1
3 2013
20 1
2012 2
20 1
20 1
2011 1
CONSUMO
20 1
4 202004 05 2005 20 06 2006 20 07 2007 20 08 2008 20 09 2009 20 10 2010
Exportação
0 0
20 0
Milharesde de toneladas toneladas Milhares
Balanço do sector das carnes
Balanço do sector da carne de bovino
1 000 Tons
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
Efectivo (1 000 cabeças)
1 439
1 391
1 503
1 519
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
1 670
1 632
Produção indígena bruta
112
106
97
99
100
90
86
99
107
108
113
Importação (animais vivos)
3
3
2
2
1
1
1
1
-
1
-
Exportação (animais vivos)
6
6
6
5
8
7
7
11
16
18
19
Produção líquida
109
103
93
96
93
84
80
89
91
91
94
Importação
106
110
116
102
92
102
113
109
113
124
138
Exportação
4
8
9
9
10
8
7
11
12
12
16
Consumo Capitação (kg/hab/ano) Auto-aprov. (%)
207
206
203
192
177
177
183
184
188
198
210
20
19,5
19,2
18,2
16,8
16,9
17,6
17,8
18,2
19,2
20,4
54,1
51,5
47,8
51,6
56,5
50,8
47
53,8
56,9
54,5
53,8
* Valores provisórios Fonte: INE
Balanço do sector da carne de bovino 250 250
Milhares de toneladas
200 200 150 150
Consumo Produção
100 100
Importação Exportação
5050
03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10
7
8 20 1
6
20 1
4
5
20 1
20 1
2
3
20 1
20 1
20 1
20 1
1
20
20
02
00
Balanço do sector da carne de suíno
1 000 Tons
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
Efectivo (1 000 cabeças)
2 340
2 325
1 917
1 985
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
2 165
2 205
Produção indígena bruta
332
318
312
315
315
293
297
319
335
313
318
Importação (animais vivos)
86
90
109
105
86
89
99
100
84
81
80
Exportação (animais vivos)
14
12
13
13
17
16
14
19
19
16
15
Produção líquida
404
396
408
407
384
366
382
400
400
378
383
Importação
150
161
130
136
135
152
158
146
129
129
131
Exportação Consumo
55
51
49
61
66
71
81
76
80
59
49
497
504
491
486
455
450
454
464
453
447
460
Capitação (kg/hab/ano)
47,1
47,7
46,4
46
43,3
43
43,6
44,8
43,9
43,4
44,7
Auto-aprov. (%)
66,8
63,1
63,5
64,8
69,2
65,1
65,4
68,8
74,0
70,0
69,1
* Valores provisórios Fonte: INE
Anuário 2019
97
PECUÁRIA
Portugal
Balanço do sector da carne de suíno 600 600
Milhares de toneladas
500 500 400 400 Consumo
300 300
Produção
200 200
Importação Exportação
100 100
8 20 1
6
7 20 1
4
5
20 1
20 1
2
3 20 1
20 1
0
1 20 1
20 1
9 20 0
20 1
8
7 20 0
6
20 0
20 0
20 0
5
00
Balanço do sector da carne de ovino e caprino
1 000 Tons
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
3 145
2 906
2 226
2 170
2 092
2 074
2 033
2 043
2 249
2 225
2 208
Caprinos (1 000 cabeças)
496
487
419
413
404
398
382
373
347
340
333
Produção indígena bruta
23
19
20
21
19
20
19
19
18
19
21
Ovinos (1 000 cabeças)
Importação (animais vivos)
1
0
1
0
1
1
1
1
1
2
3
Exportação (animais vivos)
1
0
1
1
1
1
1
1
1
4
7
23
19
20
20
19
19
19
19
18
17
17
Importação
8
10
9
8
7
7
7
7
7
9
10
Exportação
1
0
1
1
1
1
1
2
1
1
1
Produção líquida
Consumo
30
29
28
27
25
25
25
24
24
25
26
Capitação (kg/hab/ano)
2,8
2,7
2,6
2,6
2,4
2,4
2,4
2,3
2,3
2,4
2,5
76,7
65,5
71,4
77,8
76
80
76
79,2
75,0
76,0
80,8
Auto-aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço do sector da carne de ovino e caprino 35 35
Milhares de toneladas
30 30 25 25 20 20
Consumo
15 15
Produção Importação
10 10
Exportação
55
98
Anuário 2019
8
4
5
6
7 20 1
20 1
20 1
20 1
2
3 20 1
20 1
0
09
1 20 1
20 1
20 1
20
08
20
07
20
06
20
20 0
5
00
Balanço do sector da carne de animais de capoeira
Produção indígena bruta
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
325
343
340
335
336
337
338
353
370
388
380
1
1
1
2
2
1
3
3
2
3
3
Importação (animais vivos)
1
11
2
3
4
4
4
4
3
2
1
325
333
339
334
334
334
337
352
369
389
382
40
47
54
58
58
65
76
81
87
88
92
Exportação (animais vivos) Produção líquida Importação
1 000 Tons
8
8
10
15
17
18
20
28
31
43
33
Consumo
357
372
383
377
375
381
393
405
425
434
441
Capitação (kg/hab/ano)
33,8
35,2
36,2
35,5
35,7
36,4
37,8
39,1
41,2
42,1
42,8
91
92,2
88,8
88,9
89,6
88,5
86
87,2
87,1
89,4
86,2
Exportação
Auto-aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço do sector da carne de animais de capoeira
450 450 400 400
Milhares de toneladas
350 350 300 300 250 250
Consumo
200 200
Produção
150 150
Importação Exportação
100 100
5050
8 20 1
20 1
7
6
5 20 1
20 1
20 1
4
3
2 20 1
20 1
20 1
1
0
09
20 1
20
08 20
07 20
06 20
20 05
00
Balanço do sector do leite 1 000 Tons
Vacas leiteiras (1 000 cabeças)
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
301
289
243
242
231
231
234
243
239
239
235
1 058
1 006
957
961
970
949
950
857
817
816
859
Importação
227
204
202
203
202
148
135
106
92
54
54
Exportação
280
281
241
244
266
218
216
203
122
111
89
50
35
30
31
35
35
32
15
35
15
40
Produção utilizável
Consumo alimentação animal Consumo humano
931
900
888
876
870
839
819
742
753
744
755
Capitação (kg/hab/ano)
87,2
84,6
84
83
82,7
80,2
78,7
71,6
72,9
72,2
73,3
107,4
107,1
103,8
105,5
106,7
108,1
111,1
112,6
103,2
106,9
107,5
Auto-Aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
Anuário 2019
99
PECUÁRIA
Portugal
Balanço do sector do leite 1 200 1200
Milhares de toneladas
1 000 1000 800 800 Consumo
600 600
Produção
400 400
Importação Exportação
200 200
8
7
7
6
20 1
8
20 1
20 1
20 1
5
4
3 20 1
20 1
20 1
2
1
0
20 1
20 1
20 0
9
20 0
6
20 0
20 0
20 0
5
00
Balanço do sector dos ovos
1 000 Tons
Produção utilizável
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
124
124
131
123
121
126
132
139
140
142
144
17
25
16
21
18
17
18
21
20
21
24
Importação Exportação
16
20
16
29
22
26
35
31
36
31
26
Incubação
21
25
23
18
19
18
18
19
19
19
19
Consumo humano
94
95
99
88
89
90
88
99
96
101
110
Capitação (kg/hab/ano)
8,9
9
9,4
8,3
8,5
8,6
8,5
9,6
9,3
9,8
10,7
99,2
96,1
100
107
103,4
107,7
114,8
107,8
112,9
107,6
101,4
Auto-Aprov. (%) * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço do sector dos ovos 160 160
Milhares de toneladas
140 140 120 120 100 100
Consumo
8080
Produção
6060
Importação
4040
Exportação
2020
100 Anuário 2019
8 20 1
20 1
7
6
5 20 1
20 1
20 1
4
3
2 20 1
0
07
06
08
09
1 20 1
20 1
20 1
20
20
20
20
20 0
5
00
Evolução das capitações de carnes e miudezas (kg/hab./ano)
Evolução das capitações de carnes e miudezas 120 120 100 100
Miudezas Outras
80 80
Anim. Capoeira
60 60
Ovino e Caprino Suíno
40 40
Bovino
20 20 00
2010 2010 2011 2011
Bovino
Suíno
2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 2016 Ovino e Caprino
Anim.Capoeira
2017 2017
Outras
2018 2018 Miudezas
Evolução do grau-aprovisionamento das carnes e miudezas (%)
Evolução Evolução Evolução Evolução Evolução doEvolução dograu dograu do grau de dograu de do aprovisionamento grau deaprovisionamento grau de aprovisionamento deaprovisionamento deaprovisionamento aprovisionamento dasdascarnes dascarnes das carnes dascarnes das e carnes miudezas e carnes miudezas e miudezas e miudezas e miudezas e(%) miudezas (%)(%)(%)(%)(%)
120
120120120120120120
100
100100100100100100
80
80 80 80 80 80 80
60
60 60 60 60 60 60
40
40 40 40 40 40 40
20
20 20 20 20 20 20
2012 2013 2014
2016 2017 2018
o
de za s
s
ra
iu
O ut
M
m
e
.c
ca
ap
pr
oe ira
o
ín
Su
vin
Bo
in o
0 0 0 0 0 0 Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Bovino Suíno Suíno Suíno Suíno Suíno Ovino Suíno Ovino Ovino e Caprino Ovino e Caprino Ovino e Caprino Ovino e Caprino e Anim.Capoeira Caprino e Anim.Capoeira Caprino Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Anim.Capoeira Outras Outras Outras Outras Outras Outras Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas Miudezas o
0
2015
An i
O vin
20122012 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 20182018
Estrutura do consumo de carnes e miudezas em Portugal em 2018
Estrutura do consumo de carne e miudezas em Portugal em 2018 Outros Outros 1,7%
MiudezasMiudezas 4,3%
Bovino Bovino 17,4%
Animais de capoeira
Bovino Suíno
An.Capoeira 36,4%
Ov/Caprino An.Capoeira Outros SuínoMiudezas
Ovino eOv/Caprino caprino
2,1%
Bovino 17,4% Suíno 38,0% Ovino e caprino 2,1% Animais de capoeira 36,4% Outros 1,7% Miudezas 4,3%
Suíno 38,0% Anuário 2019 101
PECUÁRIA
Portugal
Efetivos bovinos por NUTS II, em 2017
Unidade: 1 000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal
Total
Vitelos de Carne
Total
1 670
515
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
118
169
228
Outras Fêmeas
77
164
14 14
1 388
425
87
145
193
69
129
Norte
315
98
42
17
38
13
36
3
Centro
198
71
16
21
35
11
18
2
Continente
88
26
4
10
12
16
10
3
777
227
24
96
106
29
63
7
Lisboa Alentejo
10
3
1
1
2
—
1
—
278
88
30
23
35
8
34
—
4
1
—
—
—
—
—
—
Algarve Açores Madeira
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos
Novilhas
Machos
Vacas
Reprodutoras
Outras
Total
Leiteiras
Outras
58
96
18
728
239
490
52
76
18
604
148
456
Norte
6
12
6
141
85
56
Centro
6
7
4
78
27
51
Portugal Continente
8
5
1
20
9
11
Alentejo
32
52
7
360
26
334
Algarve
Lisboa
—
1
—
4
—
4
Açores
5
19
—
123
91
32
Madeira
—
—
—
1
—
1
Efetivos bovinos por NUTS II, em 2018
Unidade: 1 000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal
Total
Vitelos de Carne
Total
1 632
497
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
111
164
222
Outras Fêmeas
67
154
15 14
1 349
407
78
141
188
58
119
Norte
305
96
39
18
39
13
36
3
Centro
196
68
15
20
33
12
17
2
Continente
Lisboa Alentejo
75
25
3
10
12
8
6
1
764
215
19
94
103
25
60
7
9
3
1
—
1
—
1
—
279
89
33
22
33
8
35
—
4
1
—
—
1
—
—
—
Algarve Açores Madeira
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos
Novilhas
Machos
Reprodutoras
Vacas Outras
Total
Leiteiras
Outras
63
99
14
723
235
487
58
82
14
597
144
453
Norte
6
12
3
137
82
55
Centro
6
5
6
78
27
52
Lisboa
10
5
1
19
9
10
Alentejo
36
58
4
359
26
333
Algarve
Portugal Continente
—
1
—
4
—
4
Açores
5
18
—
125
91
33
Madeira
—
—
—
1
—
1
102 Anuário 2019
Efetivos suínos por NUTS II, em 2017 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal
Unidade: 1 000 cabeças
< 20 kg
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
Total
50 kg < 80 kg
80 kg < 110 kg
110 kg (a)
2 165
743
475
705
372
304
30
2 131
732
467
695
366
300
30
Norte
61
17
8
22
12
9
2
Centro
886
326
191
264
141
118
5
Lisboa
221
79
53
67
40
27
1
Alentejo
947
303
212
337
173
144
20
Continente
17
8
2
4
1
1
2
Açores
30
11
8
8
5
4
—
Madeira
4
1
—
2
1
—
—
Algarve
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Porcas Varrascos
Cobertas
Total
Total
Não cobertas
Pela 1.ª vez
Total
Jovens
6
236
161
29
75
24
6
231
158
28
73
24
Norte
1
12
8
2
4
1
Centro
2
103
70
11
33
10
Lisboa
Portugal Continente
—
21
15
3
7
2
Alentejo
2
93
63
12
29
10
Algarve
—
3
2
—
1
—
Açores
—
3
2
—
1
—
Madeira
—
1
—
—
—
—
(a) Inclui os reprodutores de refugo.
Efetivos suínos por NUTS II, em 2018 NUTS II | Efetivos Portugal
Total
Unidade: 1 000 cabeças
< 20 kg
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
Total
50 kg < 80 kg
80 kg < 110 kg
110 kg (a)
2 205
763
455
746
385
327
35
2 168
750
447
735
378
322
34
Norte
68
19
11
27
15
10
2
Centro
904
335
185
276
148
123
5
Lisboa
222
83
49
68
38
30
1
Alentejo
956
305
199
359
176
158
24
Continente
18
8
3
5
1
1
3
Açores
33
12
7
10
5
5
—
Madeira
4
1
1
2
1
—
—
Algarve
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Porcas Varrascos
Cobertas
Total
Total
Não cobertas
Pela 1.ª vez
Total
Jovens
5
236
163
29
73
25
5
231
160
28
71
24
Norte
1
10
7
1
3
1
Centro
2
106
73
12
33
10
Lisboa
Portugal Continente
—
22
15
3
7
3
Alentejo
2
91
64
12
27
10
Algarve
—
3
2
—
1
—
Açores
—
4
3
—
1
—
Madeira
—
1
1
—
—
—
(a) Inclui os reprodutores de refugo.
Anuário 2019 103
PECUÁRIA
Portugal
Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2017
Unidade: 1 000 cabeças
Ovinos NUTS II | Efetivos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Total Portugal Continente
Caprinos Outros Ovinos
Total
Cabras e Chibas Cobertas
Outros Caprinos
2 225
1 665
560
340
283
57
2 218
1 660
558
326
271
55
Norte
297
253
44
81
70
11
Centro
506
401
104
112
97
16
45
37
8
9
7
1
Alentejo
1 324
934
389
108
84
24
Algarve
Lisboa
47
35
12
16
13
3
Açores
3
2
1
7
6
1
Madeira
3
3
1
7
7
—
Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2018
Unidade: 1 000 cabeças
Ovinos NUTS II | Efetivos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Total Portugal Continente
Caprinos Outros Ovinos
Total
Cabras e Chibas Cobertas
Outros Caprinos
2 208
1 638
570
333
276
57
2 201
1 634
568
318
262
55
Norte
283
239
44
82
70
12
Centro
471
393
78
110
94
16
Lisboa
45
37
8
8
7
1
Alentejo
1 361
935
426
102
79
23
Algarve
42
30
12
16
13
3
Açores
3
2
1
8
7
2
Madeira
3
3
1
7
6
—
Evolução dos efetivos pecuários
Bovinos Vacas leiteiras
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
1 439
1 391
1 503
1 519
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
1 670
1 632
301
289
243
242
237
231
234
243
239
239
235
Suínos
2 340
2 325
1 917
1 985
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
2 165
2 205
Ovinos
3 145
2 906
2 226
2 170
2 092
2 074
2 032
2 043
2 249
2 225
2 208
496
487
419
413
404
398
382
373
347
340
333
Caprinos Fonte: INE
104 Anuário 2019
PECUÁRIA
Portugal
Sector da produção de frangos Aves do dia – Reprodutoras entradas
Unidade: milhares de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
2 138
2 401
2 427
2 281
2 299
2 366
2 406
2 850
2 859
2 568
2 543
Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas)
Ovos postos a incubar para a produção de pintos
Unidade: milhões de ovos
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
307,7
328,5
332,5
306,1
316,7
318,5
331,9
354,6
349,2
347,4
348,8
Fontes: INE e FEPASA
Pintos nascidos de ovos incubados no país
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
233,9
245,1
254,9
239,2
239,5
238,4
248,1
255,6
259,3
265,8
267,6
Fontes: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo, e mercados rurais)
Comércio externo de pintos
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Saídas
31,9
31,6
43,1
26,6
37,8
35,6
43,1
40,7
44,1
45,3
41,8
Entradas
3,5
3,8
3,4
1,64
1,94
2,81
2,10
1,30
2,10
3,10
2,50
Fonte: INE (aves do dia, até 185 gr de peso vivo)
Total de pintos alojados em produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
205,5
217,4
215,8
214,9
204,1
205,0
206,6
216,8
223,2
233,9
231,6
Fontes: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo)
Produção indígena bruta de carne de frango
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
N.º frangos
198,3
207,1
207,4
207,8
197,6
197,4
199,8
206,9
211,8
225,1
216,9
Carne de frango
255,8
275,1
279,3
279,3
267,6
269,3
273,4
281,5
295,3
321,7
308,8
Fontes: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida)
Abates de frangos e carne aprovada para consumo
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
N.º de aves
175,5
178,0
174,9
176,8
175,5
174,9
176,1
186,4
190,4
195,4
196,1
Carne de frango
226,0
236,6
239,2
237,3
237,5
238,1
241,1
253,4
265,1
279,0
279,2
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de frangos abatidos em matadouros sob controlo oficial)
106 Anuário 2019
Sector da produção de patos Patos nascidos de ovos incubados no país
Unidade: milhares de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
3,49
3,39
3,65
3,41
3,12
3,24
3,73
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Patos do dia adquiridos ao exterior
Unidade: milhões de ovos
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
418
485
515
541
467
485
520
495
491
483
368
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Total de patos alojados em produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
4,15
3,87
4,17
3,96
3,58
3,73
4,25
4,10
n.d.
n.d.
n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Produção indígena bruta de carne de pato
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
10,16
9,04
9,84
9,16
8,68
8,88
9,98
9,96
10,25
10,12
10,72
Fontes: INE e FEPASA (estimativa de produção indígena bruta)
Abates de patos e carne aprovada para consumo
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
N.º de aves
3,59
3,21
3,43
3,38
2,98
3,11
3,73
3,85
4,07
3,97
4,21
Carne de pato
9,48
8,44
9,17
8,74
7,75
7,92
9,53
9,51
9,95
9,87
10,57
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de patos abatidos em matadouros sob controlo oficial)
Publicidade
PECUÁRIA
Portugal
Sector da produção de perus Perus Nascidos de Ovos Incubados no País
Unidade: milhares de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
2,52
2,06
1,88
1,58
1,51
1,54
1,05
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Perus do dia adquiridos ao exterior
Unidade: milhões de ovos
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
2,47
2,22
2,23
2,57
2,54
2,59
2,62
2,67
2,65
2,42
2,55
Fonte: INE
Total de perus alojados em produção
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
5,09
4,28
4,11
4,15
4,05
4,13
4,05
4,15
n.d.
n.d.
n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Produção indígena bruta de carne de peru
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
42,54
40,22
41,72
39,65
41,19
39,56
37,58
38,50
39,60
41,30
43,50
Fonte: FEPASA (estimativa de produção indígena bruta)
Abates de perus e carne aprovada para consumo
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
N.º de aves
3,88
3,62
3,60
3,54
3,60
3,41
3,20
3,26
3,20
3,30
3,40
Carne de peru
37,9
35,8
37,1
36,3
38,7
37,2
35,3
36,3
37,1
38,7
41,6
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, carne proveniente de perus abatidos em matadouros sob controlo oficial)
108 Anuário 2019
Sector da produção de ovos de consumo Efetivo médio de galinhas poedeiras
Unidade: milhares de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total alojado
6,10
6,09
6,18
5,78
5,65
5,79
6,27
6,96
6,94
7,17
7,08
Em postura
5,22
5,18
5,27
5,00
4,83
5,07
5,51
5,99
5,99
6,09
6,12
Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (inquérito avicultura industrial, a partir de 2008)
Aves do dia de reprodução – Entradas
Unidade: milhões de ovos
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
72,9
144,2
135,7
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior e entradas para recria, em aviários de multiplicação de empresas associadas)
Pintas nascidas de ovos incubados no país
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
8,19
9,58
9,70
7,48
6,10
2,16
5,05
4,60
5,46
6,11
6,25
Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura)
Comércio externo de pintas poedeiras
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Saídas
5,79
6,44
6,54
5,88
4,04
0,89
1,96
2,84
2,99
3,72
3,45
Entradas
1,25
1,25
1,50
1,99
2,26
2,45
2,25
2,85
2,85
3,20
3,08
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Produção total de ovos de consumo
Unidade: milhões de aves
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
103,1
103,4
103,8
99,6
96,8
101,2
105,3
110,6
110,8
112,7
114,6
Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos em casca)
Produção de ovoprodutos
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
Ano
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
17,3
20,2
21,7
23,2
17,6
16,2
19,9
20,3
21,6
23,8
24,5
Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado e ovo cozido)
Anuário 2019 109
PECUÁRIA
Portugal
Evolução recente das produções animais
Numa conjuntura económica e financeira mais favorável, a produção de carne registou um aumento ligeiro de 0,2% em 2018, situando-se em torno das 891 mil toneladas. Para estes resultados contribuíram fundamentalmente a tendência em alta nas carnes de bovino (4,6%), caprino (2,5%), suíno (1,4%), peru (7,5%), pato (7,2%) e outras carnes (4,1%), que acabaram por compensar as quebras na carne de frango (-3,6%) e de ovino (-0,4%). Os suínos continuam a ser maioritários na produção nacional, com um peso de 43,0% seguindo-se as carnes de frango (34,4%)
e de bovino (10,6%). O leite registou um aumento de 1,0%, em que o leite de vaca (1,0%) e o leite de cabra (8,8%), com um aumento significativo, acabaram por compensar as quebras no de ovelha (-1,6%). No sector dos ovos, reforçou-se a tendência dos anos anteriores, com o total a registar uma subida de 1,1% e os ovos para incubação uma relativa estabilidade, ou seja, foram os ovos de consumo o principal impulsionador do aumento verificado.
Evolução recente dos produtos de origem animal em Portugal Produtos Bovinos
Unidades: Ton / Leite: 1 000 litros
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
96 003
92 988
84 011
79 842
88 645
90 701
91 188
94 026
Adultos
73 046
68 703
62 479
59 888
67 999
68 794
69 040
72 206
Vitelos
22 957
24 285
21 532
19 955
20 646
21 907
22 148
21 820
18 183
17 524
17 755
17 289
17 622
17 086
15 803
15 733
1 460
1 542
1 316
1 168
1 221
1 155
1 148
1 177
Ovinos Caprinos
406 814
384 182
366 414
381 656
400 296
399 675
377 866
383 217
Carne
264 430
249 718
238 169
248 076
260 192
259 789
245 613
249 091
Toucinho
142 384
134 464
128 245
133 580
140 104
139 886
132 253
134 126
178
543
547
540
606
211
223
180
Suínos
Equídeos Animais de capoeira
333 864
334 088
334 056
337 467
351 816
369 141
388 773
382 145
Frangos de carne
270 206
270 320
272 533
274 505
288 363
301 594
317 919
306 393
Peru
40 742
43 506
41 764
39 681
40 754
41 604
43 447
46 689
Pato
9 364
8 303
8 489
10 211
10 189
10 660
10 573
11 332
Outras carnes (a)
21 652
19 417
17 429
17 707
16 978
15 184
14 402
14 987
Total de carnes
878 155
850 284
821 528
835 669
877 184
893 151
889 404
891 466
Banha de porco
44 750
42 260
40 306
41 982
44 033
43 963
41 566
42 154
Miudezas (b)
60 143
57 630
54 098
54 268
57 730
57 978
56 006
57 027
Leite De vaca
1 964 943
1 982 016
1 891 438
2 037 330
2 049 809
1 963 085
1 959 423
1 978 358
1 860 830
1 879 851
1 792 410
1 940 141
1 952 973
1 865 155
1 863 440
1 881 343
De ovelha
74 266
71 485
69 748
68 601
69 010
72 304
71 066
69 917
De cabra
29 845
30 680
29 757
28 585
27 826
25 626
24 917
27 098
78 951
78 467
75 735
78 536
77 167
80 299
83 306
83 972
Queijo De vaca
58 926
58 583
55 972
59 042
57 338
59 874
62 460
60 701
De ovelha
12 378
11 915
11 625
11 434
11 502
12 051
11 845
11 653
De cabra
1 971
2 802
2 718
2 723
2 650
2 440
2 966
3 848
De mistura
5 676
5 167
5 421
5 337
5 677
5 934
6 035
7 770
27 667
28 446
25 736
28 114
32 285
30 778
32 041
31 082
Ovos de galinha
122 815
120 482
125 452
131 858
137 929
139 306
141 210
142 790
Para incubação
20 656
20 842
20 150
21 033
22 697
22 539
22 544
22 543
7 792
6 851
9 346
10 452
12 623
14 246
10 778
10 030
Manteiga de vaca
Mel Cera Lã
239
208
283
308
378
417
324
278
5 864
6 025
6 011
5 801
5 999
6 410
5 939
5 546
* Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respectivas espécies animais. Fontes: INE/IACA
110 Anuário 2019
Importações de produtos animais
A apreciação global do ano de 2018, relativamente ao ano anterior, evidencia desde logo o facto de Espanha ser o principal fornecedor em todos os produtos analisados. Para além deste facto, nos animais vivos, a tendência de aumento nos bovinos e ovinos e caprinos, contrasta com a redução nos suínos e aves. Nas carnes e miudezas, denota-se igual tendência altista, com o total de carnes a situar-se nos 313 779 tons, um acréscimo de 7,2%, generalizada a todos os tipos de carne e miudezas, à exceção da carne de suíno. No leite e natas, merecem destaque
a redução significativa do leite concentrado (-8,9%), tendência acompanhada pela manteiga e leite não concentrado. As importações de queijo tornaram a aumentar atingindo um novo valor máximo de 59 674 tons, o maior volume desde 2012, assim como as importações de iogurte que contrariando a diminuição do ano anterior, em 2018 aumentaram 6,5%. Quanto aos restantes produtos, os ovos e enchidos viram as importações aumentar em 2018, enquanto as conservas de carne tornaram a diminuir (-6,8%).
Importação Produtos
Tons
2013
2014
2015
2016
2017
2018*
Principal origem (% de valor)
Animais vivos Bovinos Suínos
3 808
3 401
1 591
294
306
352
Espanha
75,1
118 229
124 760
125 057
106 308
101 377
100 663
Espanha
99,3
Ovinos/Caprinos
1 374
1 674
1 519
2 046
2 888
5 277
Espanha
99,0
Aves
2 683
3 314
4 279
3 379
4 865
4 301
Espanha
47,2
280 879
299 566
306 983
274 412
292 684
313 779
Espanha
74,4
Carnes miudezas Total Bovina
88 486
96 496
93 806
95 137
101 531
116 104
Espanha
63,9
Fresca
75 957
84 675
81 534
83 405
87 601
99 374
Espanha
65,5
Congelada Suína Ovina/caprina Aves Miudezas
12 528
11 821
12 173
11 732
13 931
17 067
Espanha
54,4
126 420
136 924
121 731
105 416
110 877
109 193
Espanha
97,2
6 878
6 972
7 033
7 028
7 778
9 349
Espanha
43,0
53 736
59 174
63 917
66 831
68 469
73 260
Espanha
61,0
5 360
4 362
4 837
3 662
4 028
5 873
Espanha
76,5
163 170
150 890
121 364
107 322
71 907
71 224
Espanha
80,5
22 336
22 109
18 652
18 925
18 294
16 672
Espanha
65,2
111 571
108 097
113 104
106 247
102 287
108 925
Espanha
75,5
Leite e nata Não concentrado Concentrado Iogurte Manteiga
11 495
9 319
9 158
9 019
8 158
7 803
Espanha
41,7
Queijo
40 200
44 127
48 524
51 450
53 866
59 674
Espanha
43,9
Ovos
10 644
10 124
12 093
8 820
7 822
9 056
Espanha
91,0
Enchidos
10 344
9 956
10 757
9 334
8 421
8 948
Espanha
60,8
Conservas de peixe Peixe
24 503
24 290
24 971
30 601
30 358
28 300
Espanha
56,2
421 436
422 433
425 690
437 490
453 204
455 516
Espanha
40,0
* Valores provisórios Fontes: INE/IACA
Anuário 2019 111
Portugal
PECUÁRIA
Exportações de produtos animais
Contrariamente às importações, em que Espanha assume a exclusividade no fornecimento dos principais produtos de origem animal, nas exportações temos uma maior diversidade, com Israel (bovinos e ovinos vivos), Angola (carne de bovino congelada e conservas de carne), Holanda (manteiga) e a Espanha (todos os outros produtos) a serem os principais mercados, sendo a Espanha naturalmente o grande cliente. Comparativamente a 2017, a atividade exportadora foi muito diferenciada, de acordo com os diferentes produtos. Se nos bovinos e ovinos e caprinos vivos aumentou, registaram-se diminuições nos suínos e aves. Nas carnes e miudezas, as expor-
tações aumentaram 4,5% devido ao aumento significativo das exportações nas diferentes carnes e miudezas, com exceção da carne suíno (-11,9%) e da carne de aves (-17,3%) que diminuíram. No entanto esta diminuição não foi suficiente para reverter os efeitos dos aumentos de exportação nas outras carnes. Nos restantes produtos, o leite não concentrado registou uma retração importante (-17,6%), assim como a manteiga (-11,7%) e o queijo (-6,7%), com todos os restantes produtos lácteos em alta. Ovos, enchidos e carne enlatada seguiram a mesma tendência dos anos anteriores, com um recuo nas exportações face a 2017.
Exportação
Tons
2013
Produtos
2014
2015
2016
2017
2018*
Principal origem (% de valor)
Animais vivos Bovinos
17 499
17 946
23 768
32 926
32 750
36 503
Israel
62,5
Suínos
19 616
17 229
22 919
20 869
19 839
17 538
Espanha
89,9
Ovinos/Caprinos
2 232
2 427
2 187
3 340
8 329
13 137
Israel
77,4
Aves
7 608
8 551
9 031
6 928
5 511
4 024
Espanha
99,3
70 226
69 138
77 528
90 629
86 187
90 023
Espanha
48,1
Carnes miudezas Total Bovina
7 193
5 910
9 698
10 784
11 365
14 601
Espanha
48,2
Fresca
6 347
5 065
8 325
9 361
9 826
12 812
Espanha
51,8
Congelada Suína Ovina/caprina Aves (a) Miudezas
(b)
846
845
1 372
1 423
1 539
1 790
Angola
56,4
32 638
42 393
41 250
50 910
33 033
29 108
Espanha
40,7
759
592
2 246
1 431
646
1 051
Espanha
40,2
18 979
20 242
24 335
27 504
41 142
34 016
Espanha
48,8
10 657
12 768
9 653
11 160
11 106
11 247
Espanha
65,8
Leite e nata 232 755
233 179
216 091
140 883
126 340
104 165
Espanha
52,2
Concentrado
12 791
11 479
21 168
21 316
23 575
24 571
Espanha
49,2
Iogurte
18 429
5 515
4 996
6 896
16 042
28 242
Espanha
74,5
Não concentrado
Soro de leite
16 794
19 756
19 926
18 921
23 804
34 476
Espanha
72,1
Manteiga
14 252
13 448
18 926
17 821
15 839
13 990
Holanda
39,3
Queijo
8 460
8 834
8 515
9 364
9 490
8 858
Espanha
32,8
Ovos
19 849
24 642
29 639
26 831
26 537
23 018
Espanha
48,8
Enchidos
36 975
35 388
32 926
24 346
23 585
17 145
Espanha
48,8
7 212
8 956
14 345
15 800
12 430
7 807
Angola
26,2
Conservas de carne
* Valores Provisórios / (a) Inclui miudezas de aves / (b) Sem miudezas de aves. Fontes: INE/IACA
112 Anuário 2019
União Europeia
Evolução recente
mida na União Europeia com 28 kg/capita/ano, bem atrás da carne de suíno, com uma capitação anual de 42 kg. Todas as carnes sofreram um incremento no consumo (bovino +3,9%, suíno +1,9% e frango +3,3%), com exceção da carne de ovinos e caprinos e das outras carnes, cujo consumo estabilizou. A UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores do leite e carne de porco, os mais afetados pela crise recente.
Em 2018, a produção de carne na UE-28 registou um incremento de 0,7%: os aumentos fizeram-se sentir na carne de bovino (2,6%) e na carne de suíno (3,3%) e apesar da diminuição de 3,9% na produção de carne de frango, esta não foi suficiente para reverter o aumento das restantes carnes, apesar de o atenuar. No que respeita ao consumo, este aumentou para 94 kg/hab/ano, um aumento de 2,5%, depois de 2 anos em alta e após um período de sucessivas reduções desde meados dos anos 2000. A carne de frango é a segunda carne mais consu-
GRA 13
Evolução da produção de carne na UE-28
Evolução da Produção de Carne na UE-28
Fontes: EC Commission – DG AGRI
Fonte: DG AGRI
Total de carne, em milhões de toneladas
25 25
40 40 35 35
20 20
30 30 25 25
15 15
20 20 10 10
15 15 10 10
55
55 00
02 02
03 03
04 04
05 05
06 06
07 07
08 08
09 09
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
18 18
por categoria, em milhões de toneladas
total de carne, em milhões de toneladas
45 45
Por categoria, em milhões de toneladas
30 30
50 50
00
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013 Total Carne Carne de bovino Carne de suíno Carne de aves
Carne de bovino
Total de carnes
Carne de suíno
Carne de aves
Source : EC Commission, DG VI
GRA 15
Evolução do consumo de carne na UE-28, por categoria Fonte: DG AGRI
Evolução do Consumo de Carne na UE-28, por categoria
45 45
90 90
40 40
85 85
35 35
80 80
30 30
75 75
25 25
70 70
20 20
65 65
15 15
60 60
10 10
55 55
55
50 50
02 02
03 03
04 04
05 05
06 06
07 07
08 08
09 09
10 10
11
11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 desde 2013 Total carne Carne bovino Carne de suíno Carne de frango
Total de carnes
Carne de bovino
Carne de suíno
18 18
Por categoria, em kg/capita
50 50
95 95
por categoria, em kg/capita
total carne, em kg/capita
Total de carne, em kg/capita
Fonte: DG AGRI 100 100
00
Outros
Carne de frango
Outros
Source : EC Commission, DG VI
Anuário 2019 113
PECUÁRIA
União Europeia
Grau de auto-suficiência alguns produtos agrícolas UE-28 em 2018 na UE-28 em 2018 Grau depara Autossuficiência para Alguns na Produtos Agrícolas Fonte: FEFAC
Leite em Leite em pópó Açucar Açúcar Suíno Suíno Cereais Cereais Manteiga Manteiga Queijo Queijo
Ovos Ovos Aves Aves Bovino Bovino Bagaços Bagaços dede oleaginosas Oleaginosas 0 0
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
GRA 14
160 160
180 em % 180
em %
Consumo de Carne per capita na UE-28 Consumo de carne per capita na UE-28em em2018, 2018, categoria porpor categoria Fonte: DG AGRI
Fonte: DG AGRI
Fonte: DG AGRI
Carne de Carne Bovinode bovino 16,7%
Outros
Carne de Suíno
Outras 6,9%
Carne de suíno 44,7%
Carne de Ovino
Carne de ovibos e e Caprino caprinos 2,2%
Carne de Suíno 44,7% Carne de Aves 29,4% Carne de Ovino e Caprino 2,2% Outros 6,9% Carne de Bovino 16,7%
Carne de Aves Carne de aves 29,4%
Consumo de carne em Portugal em 2018 (kg/Capita)
Consumo de carne em Portugal em 2018 (kg/per capita) Source : EC Commission, DG VI
Outras
Miudezas
Bovino Bovino 20,4 Suíno 44,7 Ovino e Caprino 2,5 Animais de Capoeira 42,8 Outras 2,0 Miudezas 5,0
Animais de Capoeira
Suíno Ovino e Caprino
114 Anuário 2019
Contactos Portugal Associações, Federações e Confederações Cooperativas Organismos Públicos de interesse para o sector
CONTACTOS
Associações, Federações e Confederações Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real 7450-051 Assumar 245 508 120 245 505 142 geral@bovinoalentejano.pt www.bovinoalentejano.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa Posto Zootécnico de Malhadas 5210-150 Malhadas 273 438 120 273 438 121 mirandesa@mirandesa.pt www.mirandesa.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Preta (ACBRP) EN 10 – Ermida de São José Apartado 118 2139-909 Samora Correia 263 209 186 263 209 186 acbrp@racapreta.com.pt www.racapreta.com.pt Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz Apartado 466 – Horta do Bispo 7006-806 Évora 266 71 1 222 266 7 1 1 223 geral@mertolenga.com www.mertolenga.com Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ribatejo Oeste (ACORO) Rua Dr. Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 – Cv 2005-182 Santarém 243 324 917 243 333 817 Associação de Criadores de Gado (ACRIGA) Largo da Coop. de Macedo de Cavaleiros 5340-279 Macedo de Cavaleiros 278 426 546 278 426 547 acriga1@gmail.com Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado, Apartado 84 3500-908 Viseu 232 440 315 232 449 019 acgbaviseu@gmail.com Associação de Criadores do Maronês Cooperativa Agrícola de Vila Real Rua Jaime Campos – Abambres 5000-431 Vila Real 259 375 946 / 259 378 143 259 378 144 acmaronesasec@gmail.com www.marones.pt
Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) Rua Armação de Pêra, n.º 2 7670-259 Ourique, Beja 286 518 030 286 518 037 acpaourique@gmail.com www.porcoalentejano.com Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medela, Rua S. João, n.º 68 – Verdemilho 3800-455 Aveiro 234 480 470 234 385 21 1 marinhoa@eabl.pt www.carnemarinhoa.pt Associação para o Desenvolvimento da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL) Quinta da Medela, R. de S. João, 68 – Verdemilho 3810-455 Aveiro 234 423 852 234 429 359 geral@eabl.pt www.eabl.pt Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) Rua D. Pedro V, n.º 108, 2.º Andar 1269-128 Lisboa 213 244 970 ajap@ajap.pt www.ajap.pt Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP) Lugar 3 Caminhos 4760-480 Esmeriz 252 377 746 252 377 747 Associação de Produtores de Bovinos, Ovinos e Caprinos da Região de Montemor-o-Novo (APORMOR) Parque de Leilões/Exposições 7050-020 Montemor-o-Novo 266 898 300 266 898 309 geral@apormor.pt www.apormor.pt Associação de Produtores Agropecuários (OVIBEIRA) Rua José Cifuentes, n.º 11 D/E 6000-244 Castelo Branco 272 347 564 272 344 586 opp@ovibeira.pt ovibeira.wixsite.com/ovibeira Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA) Quinta do Penedo – Apartado 54 – Lugar do Souto – Lanhas 4730-260 Vila Verde 253 559 720 253 559 729 geral@amiba.pt www.amiba.pt
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE) Zona Industrial, Lote 86 7100-147 Estremoz 268 333 061 • Fax: 268 332 947
Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa (ANCRA) Apartado 12 4694-909 Cinfães 255 562 197 ancra@hotmail.com www.ancra.pt
Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS) Rua Cidade S. Paulo, Apart. 296 7801-904 Beja 284 310 350 284 323 439 geral@acos.pt www.acos.pt
Associação Livre de Suinicultores (ALIS) Rua Guerra Junqueiro, n.º 2, 1.ºD 2870-333 Montijo 212 31 1 705 / 212 320 902 212 322 275 alis@suinicultura.com www.alis.suinicultura.com
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte de Sor (ACORPSOR) Rua E, Lt 79, Zona Industrial 7400-135 Ponte de Sor 242 201 146 242 207 284 geral@acorpsor.pt
Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS) Zona Ind. de Mirandela, Rua D, Lt. 5-I, Apartado 82-EC 5370-327 Mirandela 278 265 465 278 265 1 16 geral@ancras.pt www.ancras.pt
116 Anuário 2019
Associação Nacional Criadores Cabra Bravia (ANCABRA) Bairro Toural, Bloco 4, R/C-E, Ap. 30 5450-005 Vila Pouca de Aguiar 259 417 028 259 416 300 ancabra@capmail.com.pt Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL) Rua de Santa Bárbara, n.º 33 8950-033 Azinhal 281 495 232 anccral@gmail.com Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra da Terra Quente (ANCOTEQ) Quinta Branca – Torre de Moncorvo 5160-114 Larinho 279 258 090 279 258 098 ancoteq@sapo.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Limousine (ACL) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 1 7630-158 Odemira 283 322 674 283 322 684 geral@limousineportugal.com www.limousineportugal.com Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Rua Dom Dinis, n.º 2 1250-077 Lisboa 213 871 316 213 873 188 racasselectas@gmail.com Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide Rua Branquinho da Fonseca, Lt. 9, Urbanização Sapal Entre Águas 2315-105 Samora Correia 263 650 790 apctlide@gmail.com
Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana (BADANA) Recinto da Cooperativa – Vale D´Arcas 5340-279 Macedo de Cavaleiros 278 426 383 278 426 383 churra.badana@sapo.pt
Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Rua Eng. Oudinot, n.º 54 3800-172 Aveiro 960 296 090 geral@aspoc.pt www.aspoc.pt
Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela (ANCOSE) Quinta da Tapada – Negrelos 3400 Oliveira do Hospital 238 600 720 238 600 727 geral@ancose.com www.ancose.com
Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia Avenida Egas Moniz, n.º 6 – 2.º 2135-232 Samora Correia 263 651 229 / 231 263 651 228 geral@apcrf.pt www.apcrf.pt
Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA) Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 71 7002-501 Évora 266 771 932 266 771 933 porcoalentejano@gmail.com www.ancpa.pt Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB) Edf. do Centro Interpretativo do Porco e do Fumeiro Largo do Arrabalde 5320-318 Vinhais 273 771 340 / 937 822 91 1 ancsub@mail.telepac.pt www.porcobisaro.net Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 7002-503 Évora 266 746 220 266 746 220 associacao.serpentina@gmail.com www.cabraserpentina.pt Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa (APCBRC) Quinta das Cegonhas, Apartado 430 2001-905 Santarém 243 306 205 geral@charoles.com.pt www.charoles.com.pt Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano (APSL) Centro Empresarial de Évora Parque Industrial e Tecnológico de Évora Rua Circular Norte 7005-841 Évora 266 709 115 213 541 666 apsl@cavalo-lusitano.com www.cavalo-lusitano.com
Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) Av. Guerra Junqueiro, n.º 11, 1.º Dt.º 1000-166 Lisboa 218 429 660 218 400 240 sec@apicarnes.pt www.apicarnes.pt Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) Rua de Santa Teresa, 2C, 2.º Andar 4050-537 Porto 222 001 229 222 056 450 anilca@mail.telepac.pt www.anilact.pt Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) Largo S. Sebastião Pedreira, n.º 31, 4.º Andar 1050-205 Lisboa 213 528 803 213 154 665 geral@ancipa.pt www.ancipa.pt Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas (ACICO) Campo Grande, n.º 28, 9.º C 1700-093 Lisboa 217 973 848 217 973 854 acico@acico.pt Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 7005-161 Évora 266 708 435 / 266 700 321 geral@anpoc.pt www.anpoc.pt Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5.º Andar 1549-012 Lisboa 217 100 035 217 100 026 anpromis@anpromis.pt www.anpromis.pt
Anuário 2019 117
CONTACTOS
Associação Nac. dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º Piso 1300-307 Lisboa 933 982 599 anseme@anseme.pt www.anseme.pt Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º Piso 1300-307 Lisboa 217 938 679 217 938 537 ania@ania.pt www.ania.pt
Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 3030-175 Coimbra 239 708 960 239 715 370 cna@cna.pt www.cna.pt Confederação Nac. dos Jovens Agricultores e do Desenv. Rural (CNJ) Praça da Alegria, n.º 6, 2.º Dto. 1250-004 Lisboa 213 153 137 • Linha Verde: 800 100 107 21 1 550 860 geral@cnjap.pt www.cnjap.pt
Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO) Avenida Heróis do Ultramar, n.º 56 7001-161 Évora 266 708 435 aposolo@gmail.com
Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) Rua Bernardo Lima, n.º 35, 2.º B 1150-075 Lisboa 213 159 648 213 561 253 cpada@cpada.pt www.cpada.pt
Associação Empresarial de Portugal Câmara de Comércio e Indústria (AEP-CCI) Av. Dr. António Macedo, n.º 196 4450-617 Leça da Palmeira 229 981 500 229 981 700 aep@aeportugal.com www.aeportugal.pt
Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Vinha Brava – Bloco Central – Piso 1 9700-236 Angra do Heroísmo 295 628 350 295 628 350 info@faa.pt www.faa.pt
Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) Praça Indústrias 1300-307 Lisboa 213 601 021 213 601 664 geral@aip.pt www.aip.pt
Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º piso 1300-307 Lisboa 217 938 679 217 938 537 info@fipa.pt www.fipa.pt
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) Rua Alexandre Herculano, n.º 23, 3.º 1250-008 Lisboa 217 510 920 geral@aped.pt www.aped.pt Confederação Empresarial de Portugal (CIP) Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa 213 164 700 213 579 986 geral@cip.org.pt cip.org.pt Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) Av. Dom Vasco da Gama, n.º 29 1449-032 Lisboa 213 031 380 213 031 401 ccp@ccp.pt www.ccp.pt Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 1549-012 Lisboa 217 100 000 cap@cap.pt www.cap.pt Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL (CONFAGRI) Palácio Benagazil Rua Projectada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) 1700-008 Lisboa 218 1 18 000 218 1 18 008 confagri@confagri.pt www.confagri.pt
118 Anuário 2019
Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA) Rua Dr. António Oliveira Cruz, n.º 3 5340-257 Macedo de Cavaleiros 278 426 454 278 426 454 fatamacedo@gmail.com www.fata.pt Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL (FENACAM) Rua Prof. Henrique Barros, n.º 4, 7.º 2685-338 Prior Velho 213 136 900 213 136 991 fenacam.ca@creditoagricola.pt fenacam.pt Federação Nac. das Uniões de Coop. de Leite e Lacticínios (FENALAC) Rua Alexandre Herculano, n.º 351, 1.º Andar 4000-501 Porto 226 097 774 226 000 991 fenalac@fenalac.pt Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 1549-012 Lisboa 217 100 084 217 100 084 ou 217 166 122/3 info@fnap.pt www.fnap.pt Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA) Av. Miguel Bombarda, n.º 120, 3.º Andar 1050-167 Lisboa 214 746 138 / 217 966 439 fepasa@mail.telepac.pt Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores Av. Bombeiros Voluntários, Edf. Bolsa do Porco, R/c, S/n 2870-219 Montijo 213 879 949 213 883 177 fpas@suinicultura.com www.suinicultura.com
Cooperativas Cooperativa Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA) Rua João Silva, n.º 12, Lojas C/D 1900-271 Lisboa 218 427 534 comerciais@caiaca.pt www.caiaca.pt Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite, CRL (PROLEITE) Adães – Ul 3720-581 Ul 256 666 560 256 685 777 geral@proleite.pt www.proleite.pt Cooperativa Agrícola de Vagos, CRL Rua D. António Santos – Quintã 3840-507 Santo António de Vagos 234 750 500
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 1269-274 Lisboa 217 983 600 217 983 654 correio.asae@asae.pt www.asae.gov.pt ASAE - Laboratório de Físico-Química (LFQ) Estrada do Paço do Lumiar 22, Edifício F, 1.º Andar 1649-038 Lisboa 217 108 400 217 108 448 laboratoriosasae@asae.pt www.asae.gov.pt Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande, n.º 50 1700-093 Lisboa 213 239 500 213 463 518 dirgeral@dgav.pt www.dgv.min-agricultura.pt DGAV – Direção de Serviços de Nutrição e Alimentação
Cooperativa Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE) Apartado 35 – Ribeiro do Baco 7300-961 Portalegre 245 330 320/55 245 207 505 serraleite@serraleite.pt www.serraleite.pt
Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda 1349-017 Lisboa 213 613 200 josecosta@dgav.pt www.dgv.min-agricultura.pt
Cooperativa Agrícola dos Prod. de Leite do Concelho de Mafra, CRL Rua da Bogalhinha – Poço da Serra 2640-569 Mafra 261 817 230 261 817 239
DRAP Alentejo Quinta Malagueira – Av. Eng. Eduardo A. Oliveira, Ap. 83 7006-553 Évora 266 757 800 266 757 850 geral@drapal.min-agricultura.pt www.drapal.min-agricultura.pt
Cooperativa Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL Rua Miguel Bombarda, n.º 2 2590-035 Sobral de Monte Agraço 261 941 472 261 942 002 cleite.sobral@mail.telepac.pt Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP) Rua Senhor Agonia, n.º 372 4760-023 Vila Nova de Famalicão 252 301 530 252 303 059 direcao@fagricoop.pt
Organismos Públicos de Interesse para o Sector aicep Portugal Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Porto (Sede) Rua Júlio Dinis, n.º 748 – 9.º Dto. 4050-012 Porto 226 055 300 Lisboa Rua de Entrecampos, n.º 28, Bloco B – 12.º Andar 1700-158 Lisboa 217 909 500 / Contact Centre: 808 214 214 (Primeiro Contacto) aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, n.º 9/9A Zambujal, Ap. 7585 2610-124 Amadora 214 728 200 214 719 074 geral@apambiente.pt www.apambiente.pt
Direcções Regionais de Agricultura e Pescas
DRAP Algarve Apartado 282 8001-904 Faro 289 870 700 289 870 789 gabdirector@drapalgarve.gov.pt www.drapalgarve.gov.pt DRAP Centro Rua Amato Lusitano, Lt. 3 6000-150 Castelo Branco 272 348 600 272 348 625 drapc@drapc.gov.pt www.drapc.gov.pt DRAPLVT (Lisboa e Vale do Tejo) Quinta das Oliveiras – EN 3 2000-471 Santarém 243 377 500 info@draplvt.gov.pt www.draplvt.mamaot.pt Delegação Regional do Oeste Rua Dr. Leonel Sotto Mayor 2500-227 Caldas da Rainha 262 889 200 delegacao.oeste@draplvt.gov.pt www.draplvt.mamaot.pt Delegação Regional da Península de Setúbal Pq. de Exposições do Montijo, Rua dos Bombeiros Vol. do Montijo 2870-219 Montijo 210 340 830 delegacao.peninsula.setubal@draplvt.gov.pt www.draplvt.mamaot.pt Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, n.º 243 2200-086 Abrantes 241 360 180 delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt www.draplvt.mamaot.pt
Anuário 2019 119
CONTACTOS
DRAP Norte Rua da República, n.º 133 5370-347 Mirandela 278 260 900 278 260 976 geral@drapnorte.gov.pt www.drapnorte.gov.pt
Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, n.º 2 – Monte da Caparica 2829-513 Caparica 212 948 100 212 948 101 ipq@ipq.pt www.ipq.pt
Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor, n.º 72 1069-041 Lisboa 217 919 100 dgae@dgae.min-economia.pt www.dgae.gov.pt
Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Praça do Comércio 1149-010 Lisboa 213 234 600 gabinete.ministro@mafdr.gov.pt www.portugal.gov.pt
Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Av. Afonso Costa, n.º 3 1949-002 Lisboa 218 442 200 / Linha de Informação: 218 442 270 218 442 202 www.dgadr.gov.pt
Ministério da Economia Rua da Horta Seca, n.º 15 1200-221 Lisboa 213 245 400 gabinete.ministro@mecon.gov.pt www.portugal.gov.pt
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Av. Brasilia 1449-030 Lisboa 213 035 700 213 035 702 dgrm@dgrm.mam.gov.pt www.dgrm.mm.gov.pt
Ministério do Mar Av. Dr. Alfredo Magalhães Ramalho, n.º 1 1495-165 Algés 213 234 600 gabinete.mm@mm.gov.pt www.portugal.gov.pt
Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral Praça do Comércio 1149-010 Lisboa 213 234 600 213 234 601 geral@gpp.pt www.gpp.pt
PDR 2020 Rua de S. Julião, n.º 63 1149-030 Lisboa 213 819 333 / N.º Verde: 800 500 064 pdr2020.apoio@pdr-2020.pt www.pdr-2020.pt
IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação
Sociedade Ponto Verde, S.A. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, n.º 53, 1.º Dt.º 1495-764 Dafundo 210 102 400 / Linha Ponto Verde: 210 102 480 210 102 499 info@pontoverde.pt www.pontoverde.pt
Porto (Sede) Rua dos Salazares, n.º 842 4100-442 Porto 226 152 000 226 152 022 Lisboa Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edifício A 1649-038 Lisboa 213 836 000 213 836 283 info@iapmei.pt www.iapmei.pt Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. – IFAP Rua Castilho, n.º 45-51 1269-164 Lisboa 213 846 000 / Call Center: 217 513 999 213 846 170 ifap@ifap.pt www.ifap.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV) Sede Av. da República, Quinta do Marquês 2780-157 Oeiras 214 403 500 214 416 01 1 geral@iniav.pt www.iniav.pt Pólo de Santarém Quinta da Fonte Boa, Vale de Santarém 2005-048 Santarém 243 767 300 243 767 307 polo.santarem@iniav.pt www.iniav.pt Pólo de Elvas Estrada de Gil Vaz, Apartado 6 7351-901 Elvas 268 637 740 polo.elvas@iniav.pt www.iniav.pt
120 Anuário 2019
213 856 858
Publicações da iaca
Listagem de Anunciantes
A Alimentação Animal Nanta, S.A. Rua da Estação, n.º 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es Veja anúncio pág. 105 Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt Veja anúncio pág. 73
C Cargill II – Nutrição Animal, S.A. Fábrica de Alverca (Sede) Estrada do Adarse – Apartado 26 2616-953 Alverca do Ribatejo Tel.: (+351) 219 589 000 • Fax: (+351) 219 589 016/18 E-mail: geral_portugal@cargill.com Site: www.cargill.es/pt/ Veja anúncio pág. 27 Cevargado – Alimentos Compostos, Lda. Rua António Alves Torres Júnior – N.º 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 21 Cooperativa União Agrícola Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 61
D De Heus – Nutrição Animal, S.A. Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt Veja anúncio pág. 39
DIN / Ibersan Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt Veja anúncio pág. 63
E ED&F – Man Portugal, Lda. Av. António Serpa, 23 – 7.º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230 E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com Veja anúncio pág. 61 Eurocereal – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Veja anúncio pág. 5
F Finançor – Agro-Alimentar, S.A. Escritórios e Complexo Industrial da Lagoa: Avenida Litoral, n.º 19 9560-401 Lagoa Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589 Escritórios e Complexo Industrial Ponta Delgada: Estrada Regional da Ribeira Grande, 109 9500-702 Ponta Delgada Tel. (+351) 296 306 480 • Fax: (+351) 296 306 489 E-mail: geral@financor.pt Site: www.financor.pt Veja anúncio pág. 69
H HRV – Equipamentos de Processo, S.A. Rua da Finlândia, Lote 46 Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189 E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 19
I IMECRAL – Indústria Metalomecânica do Ramalhal, Lda. Ramalhal – Gare 2565-643 Ramalhal Tel.: (+351) 261 917 200 • Fax: (+351) 261 917 202 E-mail: geral@imecral.pt Site: www.imecral.pt Veja anúncio pág. 71 Indukern Portugal, Lda. Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es Veja anúncio pág. 105
K Kemin Europa NV Campo Grande, 35 – 8.º D 1700-087 Lisboa Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172 E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com Veja anúncio pág. 23
M Maprico – Comércio de Matérias Primas, Lda. Rua Sol Nascente n.º 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321 E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 69 Metalo-nicho, S.A. Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 – Apartado 13 7041-909 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690 E-mail: metalonicho@metalonicho.pt Veja anúncio pág. 105
N Nutrinova – Nutrição Animal, S.A. Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: (+351) 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt Veja anúncio pág. 61
Anuário 2019 123
lISTAGEM DE aNUNCIANTES
P
T
Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda. Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com Veja anúncio pág. 107
Tecnipec – Serviços Pecuários S.A. Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, n.º 2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt Veja anúncio pág. 67
R Raporal, S.A. Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Site: www.raporal.pt Indústria de Carnes: Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495 E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt Veja anúncio pág. 65
TNA – Tecnologia e Nutrição Animal Sítio dos Poços – Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Veja anúncio pág. 11
Raprosul – Fábrica de Rações, S.A. Rua da Fábrica, 2 – Apartado 19 7040-037 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 450 • Fax: (+351) 266 490 459 E-mail: geral@raprosul.pt Veja anúncio pág. 31
V
Reagro, Importação e Exportação, S.A. Av. de Roma, 15, 2.º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066 E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net Veja anúncio pág. 9
S Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A. Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Veja anúncio pág. 73 Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A. Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428 E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 3
124 Anuário 2019
Trouw Nutrition, España, S.A. Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos – Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439 E-mail: trouw.tne@nutreco.com Veja anúncio pág. 29
Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda. Campo Grande, 30 – 4.º A/B 1700-093 Lisboa Tel.: (+351) 217 815 620 • Fax: (+351) 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Veja anúncio pág. 7