FARM SANIMAL FARM SANIMAL FARM ANIMALS FARM ANIMALS FARM SANIMAL FARM SANIMAL FARM SANIMAL ANUÁRIO
Ficha Técnica
Anuário IACA – 2022
Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar n.º 8/99, de 9/6 – Artigo 12.º, n.º 1-A
Responsabilidade
Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º • 1050-047 Lisboa
Tel.: (+351) 213 511 770
E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt
Coordenação e execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA
Edição
Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 – Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213
E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt
Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853
Marketing
Rui Martins
Publicidade
Carla Castel-Branco
Design Maria Rocha
Publicação anual Depósito Legal n.º 86192/97
Índice
04 08 10 12 22 24 25 28 30 32 41 42 44 50 51 52 54 56 62 65 66 76 77 78 83 84 98 99 100 101 105 106 108 108 110
Nota de abertura
Uma agenda para a indústria Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023 Quadros da IACA
Empresas associadas
Evolução das empresas associadas
Implantação das fábricas das empresas associadas
Mais de 50 anos ao serviço da indústria e da pecuária nacional
A fazer história na indústria da alimentação animal
FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Associações-membros da FEFAC
Historial da IACA e da indústria de alimentos compostos para animais
Um passado... a preparar o futuro
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS PORTUGAL
A indústria da alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos
Preços dos alimentos compostos
Trocas comerciais
UNIÃO EUROPEIA
O papel da indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos na União Europeia O mercado global dos alimentos compostos
MATÉRIAS-PRIMAS
PORTUGAL
Consumo de matérias-primas Evolução dos preços médios das matérias-primas Importações de matérias-primas
UNIÃO EUROPEIA Consumo de matérias-primas
PECUÁRIA
PORTUGAL
Evolução recente da pecuária Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais
UNIÃO EUROPEIA
Evolução recente
CONTACTOS
Associações, Confederações e Federações Cooperativas
Organismos públicos de interesse para o setor
LISTAGEM DE ANUNCIANTES
2 Anuário 2022
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José Romão Braz Presidente da Direção
Uma agenda para a indústria
Depois de dois anos de pandemia, em que a indústria da alimentação animal nunca parou devido ao esforço coordenado entre fornecedores e clientes, cumprindo o seu importante papel na cadeia alimentar, eis que o ano de 2022 nos coloca perante novos desafios que decorrem do impacto da bárbara invasão da Ucrânia pela Rússia.
No entanto, como chamámos a atenção ao longo de 2021, designadamente no âmbito da Presidência portuguesa da União Europeia, muitos dos fatores que influenciaram as subidas de preços e as dificuldades logísticas, com impacto brutal nos custos da alimentação animal, criando problemas de competitividade e viabilidade em toda a Fileira, já estavam bem presentes antes de 24 de fevereiro.
As condições climáticas que condicionaram a oferta de matérias-primas nas últimas campanhas, as compras pela China, a quebra de stocks, o aumento dos fretes, a crise energética, os transportes, a disrupção do funcionamento na cadeia alimentar, tudo isto se amplificou com a guerra, criando ainda mais incerteza e volatilidade, marcando claramente o ritmo da evolução da economia global e sobretudo ao nível da União Europeia, não sendo de excluir uma recessão.
De facto, fomos confrontados com preços de cereais que mais do que duplicaram face a 2020 e outros fatores como os fretes, os transportes, fertilizantes ou a energia que triplicaram, conduzindo a uma situação insustentável e que obrigou a apoios nacionais e da União Europeia, considerados insuficientes face à gravidade da conjuntura e ao seu impacto económico e social, com a subida da inflação para níveis a que não estávamos habituados, com impacto nas taxas de juro e no agravamento das condições de vida das populações.
Em Portugal discutimos no imediato com a Administração Pública alternativas ao abastecimento da Ucrânia, sobretudo no milho, com os cereais a serem provenientes do Brasil, Canadá, África do Sul, EUA e União Europeia, tendo existido a necessidade de se implementar derrogações aos Limites Máximos de Resíduos para garantir o abastecimento, que não foi posto em causa.
No entanto, a conjuntura que vivemos colocou a tónica nas questões de soberania e segurança alimentar e a ideia de que a Alimentação pode não estar garantida, devendo discutir-se com objetividade qual o papel da União Europeia no abastecimento do mercado mundial e se toda a estratégia consubstanciada no “Prado ao Prato” não deve ser repensada ou objeto de uma melhor avaliação, à luz da conjuntura vivida nos últimos três anos e de uma guerra sem fim à vista.
Tal não significa, de forma alguma, abandonar-se a agenda ambiental, de saúde e bem-estar animal ou o combate às alterações climáticas, mas insistir em acordos à escala global, envolvendo os parceiros como os EUA ou a China, ou importantes fornecedores de matérias-primas como o Brasil e Argentina em matérias tão relevantes como a biotecnologia, a redução das emissões ou o combate à desflorestação.
Numa altura em que se receiam cortes no abastecimento de gás e se vai implementar a poupança de energia para enfrentar o próximo inverno, um euro que desvaloriza face ao dólar e preços do petróleo em alta, não estando afastado o cenário de recessão para 2023, a incerteza e volatilidade dos preços das matérias-primas será uma constante, com uma forte pressão sobre a alimentação animal, sendo muito difícil o regresso aos níveis de preços de 2020 e uma redução sustentada nos preços ao consumo.
Nesta perspetiva, importa, pois, uma melhor atenção de Bruxelas e do Governo português às questões da agricultura, agroalimentar e alimentação, ao funcionamento da cadeia alimentar.
4 Anuário 2022 NOTA DE ABERTURA
Temos de dispor de stocks estratégicos e garantir a existência de portos modernos e eficientes ao nível dos granéis alimentares e de aumentar a capacidade de armazenagem das empresas e das infraestruturas portuárias. Há que diversificar as fontes de abastecimento, o que significa a defesa do comércio livre e uma oposição às limitações à exportação. A tomada de decisões deve ser baseada em evidências científicas e não em ideologias, de forma a ser possível a utilização de todas as novas tecnologias para uma agricultura e alimentação animal de precisão, tendo em vista a promoção de práticas sustentáveis, nas quais se devem incluir a biotecnologia ou as novas técnicas de melhoramento de plantas, com aprovação sincronizada nos EUA, Brasil ou Argentina. Devemos continuar a discutir a dependência da Europa em proteína vegetal, mas debater e conhecer as vantagens e desvantagens dos biocombustíveis, a questão da alimentação versus energia e a promoção da economia circular. Precisamos de novas soluções nutricionais essenciais à alimentação de precisão, como algas, insetos ou produtos à base de plantas; ter uma estratégia coerente rumo à autossuficiência alimentar na cadeia da produção animal e promover as práticas da produção de alimentos numa lógica de “unidade produzida/recursos consumidos”.
Para além destes aspetos, em Portugal confrontamo-nos com a seca e o drama dos incêndios que representam igualmente uma oportunidade para a pecuária enquanto instrumento de ordenamento do território.
Tantos e tantos condicionantes e desafios, para os quais somos chamados a contribuir, reforçando o papel da indústria da alimentação animal na cadeia alimentar e na preservação de bens públicos, sendo necessária uma estratégia proativa de todos os intervenientes: empresas, universidades, investigação, Governo e Administração Pública.
5Anuário 2022
An agenda for industry
After two years of a pandemic during which the feed industry never stopped due to the coordinated effort between suppliers and customers, fulfilling its important role in the food chain, behold, the year 2022 presents us with new challenges resulting from the impact of the barbaric invasion of Ukraine by Russia.
However, as we drew attention throughout 2021, namely within the scope of the Portuguese Presidency of the European Union, many of the factors that influenced price increases and logistical difficulties, with a brutal impact on animal feed costs, creating problems of competitiveness and feasibility across the Industry were already well present before February 24th.
The weather conditions that conditioned the supply of raw materials in recent agricultural seasons, purchases from China, the decrease in stocks, the increased freight charges, the energy crisis, transport, the disruption of the functioning of the food chain, all of this was amplified with the war, creating even more uncertainty and volatility, clearly setting the pace of evolution of the global economy and above all at the European Union level, while a recession cannot be excluded.
In fact, we were faced with cereal prices that more than doubled compared to 2020 and other factors such as freight, transport, fertilizers or energy prices that tripled, leading to an unsustainable situation that forced national and European Union support, considered insufficient given the seriousness of the situation and its economic and social impact, with the increase in inflation to levels we were not used to witness, with an impact on interest rates and the worsening of the population´s living conditions.
In Portugal, we immediately discussed with the Public Administration alternatives to the supply from Ukraine, especially corn, with cereals coming from Brazil, Canada, South Africa, the USA and the European Union, and there was a need to implement derogations to the Maximum Residue Levels to ensure the supply, which was not jeopardized.
However, the present situation has put an emphasis on sovereignty and food security issues and the idea that Food may not be guaranteed, with the need to discuss objectively the role of the European Union in supplying the world market and whether the whole strategy embodied in the “Farm to Fork” should not be rethought or the object of a better assessment in light of the situation experienced in the last 3 years and of a war with no end in sight.
This does not mean, in any way, abandoning the environmental, animal health and welfare agenda or the fight against climate change, but insisting on global-scale agreements involving partners such as the USA or China, or important suppliers of raw materials such as Brazil and Argentina in issues as relevant as biotechnology, the reduction of emissions or the fight against deforestation.
At a time when gas supply cuts are feared and energy savings will be implemented to face the next winter, a euro that depreciates against the dollar and oil prices on the rise, with the recession scenario for 2023 not being ruled out, the uncertainty and volatility in raw material prices will be a constant, with a strong pressure on animal feed, making it very difficult to return to 2020 price levels and a sustained reduction in consumer prices.
In this perspective, it is therefore important that Brussels and the Portuguese Government pay more attention to agriculture, agri-food and food issues and to the functioning of the food chain.
We must have strategic stocks and ensure the existence of modern and efficient ports in terms of bulk food and increase the storage capacity of companies and port infrastructures. It is necessary to diversify the supply sources, which means defending free trade and opposing restrictions on
6 Anuário 2022
OPENING NOTE
exports. Decision-making must be based on scientific evidence and not on ideologies in order to make it possible to use all new technologies for precision agriculture and animal feed, aiming to promote sustainable practices, which must include biotechnology or new plant improvement techniques, with synchronized approval in the USA, Brazil or Argentina. We must continue to discuss Europe´s dependence on vegetable protein while debating and learning about the advantages and disadvantages of biofuels, the food versus energy issue and the promotion of the circular economy. We need new nutritional solutions crucial to precision feeding, such as algae, insects or plant-based products; we need to have a coherent strategy towards feed self-sufficiency in the animal production chain and promote food production practices in a “unit produced/resources consumed” logic.
In addition to these aspects, in Portugal we are faced with drought and the drama of fires, which also represent an opportunity for livestock as a tool for spatial planning.
So many constraints and challenges to which we are called to contribute, strengthening the role of the animal feed industry in the food chain and in the preservation of public assets, demanding a proactive strategy from all stakeholders: companies, universities, research, Government and Public Administration.
José Romão Braz Chairman of the Board of Directors
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Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
Rafael Pereira das Neves (Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A.)
Vice-Presidente
João Carlos Franco Fernandes da Silva Lobo (De Heus – Nutrição Animal, S.A.)
Secretário
Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo (Rações Veríssimo, S.A.)
Conselho Fiscal
Presidente
Carlos Jorge Tomás Ruivo (Nutricampo – Produção de Rações, S.A.)
Vogais
Francisco Barreiro da Silva (Rico Gado Nutrição, S.A.)
Jorge José Rodrigues Fernandes (Rações Zêzere, S.A.)
Direção
Presidente José Romão Leite Braz (Finançor Agro-Alimentar, S.A.)
Vogais
António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.)
António Queirós Santana (Alimentação Animal Nanta, S.A.)
Avelino da Mota Francisco Gaspar (Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A.)
Davide Miguel Tereso Vicente (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.)
Maria Cristina Guarda de Sousa (Raporal, S.A.)
Ulisses Manuel de Assis Mota (Avenal Petfood, S.A.)
Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos)
Diretor-Executivo
António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Membro da Direção)
Presidente da Direção
José Romão Leite Braz Secretário-Geral
Jaime Piçarra
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Presidente
Ingrid Van Dorpe (Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda.)
Vogais
Rui Gabriel Amaro Martins da Silva (Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agropecuários, S.A.)
João Vieira Barreto (TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.)
8 Anuário 2022 ÓRGÃOS SOCIAIS
Quadros da IACA
Serviços Administrativos e Técnicos
Assessora Técnica Rita Gonçalves Secretário-Geral Jaime Piçarra
Administrativos
Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Ana Catarina Afonso Luís Manuel Santos
Serviços Administrativos e Técnicos
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Gabinete de Apoio Jurídico
Gabinete de Apoio Técnico e Económico
Serviços Administrativos
10 Anuário 2022 QUADROS DA IACA
Mesa da Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Direção
Secretário Geral
Comissão Executiva
Empresas Associadas Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
AGROLEX II RAÇÕES, LDA. Sócio n.º 172
Zona Industrial do Cartaxo LT 30 2070-681 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 700 150 • Fax: 243 700 159
E-mail: geral@agrolex.pt Website: www.agrolex.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José Maria (Gerente) Sr. Luís Antunes (Gerente)
Marca Comercial: Agrolex II – Rações.
ALIMAVE – ALIMENTAÇÃO PARA AVES, S.A. Sócio n.º 191
Rua dos Netos 18B – Marinha do Engenho 2425-195 Bajouca Tel.: 244 689 930 • Fax: 244 689 939
E-mail: geral@alimave.com Website: www.alimave.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Sr. José Nascimento Costa Gomes (Diretor) Marca Comercial: Alimave, SA.
ALIRAÇÕES – RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A. Sócio n.º 175
Quinta do Passil, Estrada Nacional 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 • Fax: 212 322 506
E-mail: geral@grupoali.pt Website: www.grupoali.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Vitor M. Mota Menino (Administrador) e Sr.ª Mónica Cristina M. Mota Gouveia (Administradora) Marca Comercial: Alirações, SA.
AVENAL PETFOOD, S.A.
Sócio n.º 81
Travessa Lagoa da Cova nº 17 – Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 249 740
E-mail: avenal@avenal.pt Website: www.avenal.pt
Fábrica 1: Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Tel.: 262 837 310
E-mail: comercial@avenal.pt
Fábrica 2: Travessa Lagoa da Cova nº 17 – Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 249 749
E-mail: avenal@avenal.pt
Contacto: Sr. Ulisses Mota Marcas Comerciais: Spike, Fluffy, Avenal e Furacão.
Espécies animais a que se destinam: cães e gatos.
Exportação: Sim. Angola, Grécia, Marrocos, Moçambique, Cabo Verde e África Ocidental.
Modo Produção Biológico: Não.
BONGADO – SOCIEDADE PRODUTORA DE RAÇÕES, S.A. Sócio n.º 112
Rua D. Manuel I nº 179 4580-605 Sobrosa Tel.: 255 780 360 / 255 784 990 / 255 784 991 Fax: 255 784 992
E-mail: bongado@bongado.pt Website: www.bongado.pt
Fábrica: Av. Fontes nº 146 4580-729 Sobrosa (Paredes)
Contacto: Sr. Pedro Pinho
Marca Comercial: Rações Bongado.
CEVARGADO – ALIMENTOS COMPOSTOS UNIP., LDA. Sócio n.º 179
Rua Dr. António Alves Torres Jr. nº 99 4480-028 Arcos VCD
Tel.: 252 650 800 • Fax: 252 651 094
E-mail: geral@cevargado.pt Website: www.cevargado.pt
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Av. Augusto Ferreira Moutinho Ramos, 25 4425-307 Maia
Contacto: Eng.º Pedro Alves Pereira (Diretor)
Marcas Comerciais: Cevargado, Casal D' Arcos e Golden Horse.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
COMPOSTOS LIZ – ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS, LDA. Sócio n.º 201
Rua Maria Elisa nº 1500 – Casalito 2400-767 Amor Tel.: 244 860 020 • Fax: 244 860 021
E-mail: aviliz.compostos@sapo.pt Website: www.aviliz.pt
Fábrica: Qt.ª do Fagundo – Amieira 2430-012 Marinha Grande Tel.: 244 566 977
Contactos: Sr. Joaquim Duarte e Eng.ª Licínia Duarte Marca Comercial: Compostos Lis.
COOPERATIVA AGRÍCOLA DOS CRIADORES DE GADO DA BENEDITA, CRL
Sócio n.º 180
Av. Padre Inácio nº 46, Apartado 102 2475-102 Benedita
Tel.: 262 925 290 • Fax: 262 925 291
E-mail: geral@coopben.pt Website: www.coopben.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Jorge Serrazina
Marca Comercial: Rações Benedita.
12 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
COOPERATIVA AGRÍCOLA VILA DO CONDE, CRL
Sócio n.º 218
Rua da Lapa n.º 293 4480-757 Vila do Conde Tel.: 252 240 400
E-mail: geral@cavc.pt Website: www.cavc.pt
Fábrica 1: R. Comendador Joaquim Costa e Silva n.º 75 4480-239 Bagunde VCD Tel.: 252 143 981
Contactos: Eng.ª Isabel Costa Ramos (Diretora Geral) e Eng.ª Catarina Ferreira (Diretora Produção)
Marca Comercial: Agrivil.
Espécies animais a que se destinam: bovinos, porcos, ovinos e caprinos.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
COOPERATIVA UNIÃO AGRÍCOLA, CRL
Sócio n.º 202
Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: 296 490 000 • Fax: 296 491 737
E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Website: www.aasm-cua.com.pt
Fábrica: Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe
Contactos: Dr. Rogério Brandão (Diretor-Geral) e Eng.º Eduardo Sousa (Conselho de Administração)
Marca Comercial: Rações Santana.
DE HEUS – NUTRIÇÃO ANIMAL, S.A. Sócio n.º 50
Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 701 300 • Fax: 243 701 336
E-mail: info.pt@deheus.com ou vendas.cartaxo.pt@deheus.com (área comercial) Website: www.deheus.pt
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Rua Entre Linhas nº 220 Santiago de Bougado 4785-682 Trofa Tel.: 252 409 700 • Fax: 252 409 738
E-mail: vendas.trofa.pt@deheus.com
Contacto: Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador) Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus.
F.V. RAÇÕES, LDA.
Sócio n.º 198
IC 2, Km 32, 2580-491 Carregado Tel.: 263 856 000 • Fax: 263 856 013
E-mail: qualidade.racoes@valnutri.pt
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Zona Industrial Arraiolos, Lt. 14-16 7041-909 Arraiolos Tel.: 266 247 596
E-mail: producao.arraiolos@valnutri.pt
Fábrica 3: Estrada do Monte da Saúde Quinta dos Covões 2130-256 Benavente Tel.: 263 580 837
E-mail: compras.ventalco@valnutri.pt
Contacto: Sr. Fernando Vicente (Gerente)
Marca Comercial: Valnutri.
Espécies animais a que se destinam: novilhos engorda, leitões, porcos e porcas reprodutoras.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
FINANÇOR AGRO-ALIMENTAR, S.A. Sócio n.º 70
Rua da Pranchinha nº 92 9500-331 Ponta Delgada (Açores) Tel.: 296 201 580 • Fax: 296 201 589
E-mail: moacor@financor.pt Website: financor.pt
Fábrica: Av. Litoral nº 19 9560-401 Lagoa
Contactos: Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração) e Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração)
Marcas Comerciais: Moaçor, Promil e Provipor.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
MATOSMIX – NUTRIÇÃO ANIMAL, S.A. Sócio n.º 212
Avenida Aldeia-Nova n.º 431, Macieira Rates 4755-277 Barcelos Tel.: 252 951 288
E-mail: geral@matosmix.pt Website: www.matosmix.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Adélio Matos (Presidente do Conselho de Administração)
Marca Comercial: Matosmix e Prestigium.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
13Anuário 2022
GRUPO NANTA
ALIMENTAÇÃO ANIMAL NANTA, S.A. Sócio n.º 46
Rua da Estação nº 157 – Marco 4640-211 Marco de Canaveses Tel.: 255 538 220
E-mail: pedidos.nantaportugal@nutreco.com nanta@nutreco.com
Fábrica: Idem
NANTA II – NUTRIÇÃO, S.A. Sócio n.º 41
Estrada do Adarse 2615-180 Alverca do Ribatejo Tel.: 219 589 000 (Alverca) / 256 579 000 (Ovar)
E-mail: encomendas.alverca@nutreco.com encomendas.ovar@nutreco.com nanta@nutreco.com
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Av. 16 de Maio, Zona Industrial 3884-909 Ovar Website: www.nanta.pt
Contacto: Sr. António Santana (Diretor)
Marca Comercial: Nanta, Hi-Pro, Ruris, Arion, Pavo e Konik.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Sim, para aves, bovinos, cavalos, ovinos, caprinos e suínos.
NUTRICAMPO – PRODUÇÃO DE RAÇÕES, S.A. Sócio n.º 183
Casal da Granja, Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem Tel.: 219 605 210 • Fax: 219 605 211
E-mail: nutricampo@nutricampo.pt Website: www.nutricampo.pt
Fábrica: Parque Industrial LT 60 7080-341 Vendas Novas Tel.: 265 807 200 • Fax: 265 807 201
Contactos: Dr. Carlos Ruivo (Administrador) e Eng.º João Mira (Diretor)
Marca Comercial: Nutricampo.
NUTRIMONTE, LDA. Sócio n.º 215
Quinta do Monte Novo, Caminho municipal 1149 Bairro de Santo António 7005-861 Évora Tel.: 266 742 902 / 934 501 968
E-mail: geral@nutrimonte.pt Website: www.nutrimonte.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Dr. João Carvalho (Administrador) e Dr. António Carvalho (Administrador)
Marca Comercial: Nuteva.
Espécies animais a que se destinam: frangos de carne, galinhas poedeiras, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equídeos.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
OVARGADO, S.A. Sócio n.º 124
Rua da Pardala, Apartado 285 3880-728 São João de Ovar
Tel.: 256 580 680 • Fax: 256 580 681
E-mail: info@ovargado.pt Website: www.ovargado.pt
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Divisão de Animais de Companhia Qtª do Libelo, Rua da Pardala, Apart. 285 3880-728 S. João de Ovar
Contactos: Dr.ª Lígia Maria Pode Cruz Coelho (Adminis tradora) e Dr.ª Susana Santos (Diretora)
Marcas Comerciais: Internutri, Avipar e Lavoura.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes.
Exportação: Sim. França, Grécia, Itália, Malta, Turquia, Geórgia, Gana, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Tunísia, Médio Oriente, Iraque, Paquistão, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Omã, Peru, Polinésia Francesa, República Dominicana, Venezuela, Tailândia e Togo.
Modo Produção Biológico: Não.
OVOPOR – AGRO-PECUÁRIA DOS MILAGRES, S.A.
Sócio n.º 176
Rua do Alcaide nº 295 2415-011 Leiria Tel.: 244 890 240 • Fax: 244 890 249
E-mail: ovopor@ovopor.pt Website: www.ovopor.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Rafael Neves (Administrador) e D. Maria Teresa Neves (Administradora)
Marca Comercial: Rações Ovopor.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
14 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
PETMAXI, S.A. Sócio n.º 208
Rua General Humberto Delgado nº 470 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 320 / 936 872 001 • Fax: 249 360 329
E-mail: geral@petmaxi.pt Website: www.petmaxi.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Luís Guilherme (Administrador) e Sr. Jorge Fernandes (Administrador)
Marca Comercial: HappyOne, HappyOne Premium, HappyOne Mediterraneum, Domus, Campeão, Rufia, Alipet e Jackpet.
Espécies animais a que se destinam: cães e gatos.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
PROMOR
ABASTECEDORA DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A. Sócio n.º 67
Rua Central nº 13 – Machados – Boa Vista 2420-415 Leiria Tel.: 244 720 600 • Fax: 244 723 673
E-mail: promor@promor.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. António José Moreira Augusto, Dr. António Manuel de Faria Ferreira e Dr. Gonçalo Nuno C. Melchior Dinis
Marcas Comerciais: Rações Promor e Procão.
RAÇALTO – EMPREENDIMENTOS AGRÍCOLAS, INDUSTRIAIS E PECUÁRIOS, S.A. Sócio n.º 213
Avenida Nações Unidas nº 99
Apartado 37 - Porto Alto 2135-901 Samora Correia Tel.: 263 650 280
E-mail: racalto@valnutri.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Dr. José Luís Alves Lopes (Administração)
Marca Comercial: Rações Porto Alto.
RACENTRO – FÁBRICA DE RAÇÕES DO CENTRO, S.A. Sócio n.º 119
Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 689 020 • Fax: 244 689 039
E-mail: geral@racentro.pt Website: www.grupolusiaves.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Miguel José Pinto Loureiro (Administrador)
Marca Comercial: Racentro.
RAÇÕES ACRAL, LDA.
Sócio n.º 25
Rua 1.º de Maio nº 6 – Barro 2560-241 Torres Vedras Tel.: 261 336 900 • Fax: 261 336 905
E-mail: geral@racoesacral.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José António Miranda e Sra. Dina Almeida Marca Comercial: Acral.
RAÇÕES PROPERÚ, LDA. Sócio n.º 190
Ponte Seca 2510-748 Gaeiras Tel.: 262 958 800 • Fax: 262 958 801
E-mail: geral@properu.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Dr.ª Rita Sobreiro (Diretora) Marca Comercial: Properú.
RAÇÕES SANTIAGO, LDA. Sócio n.º 149
Rua dos Combatentes da Grande Guerra Nº 40 7540-909 Santiago do Cacém Tel.: 269 746 167 • Fax: 269 746 079
E-mail: geral@racoessantiago.pt
Fábrica: Namorados 7540-909 Santiago do Cacém
Contacto: Sr. António Silva Marca Comercial: Rações Santiago.
RAÇÕES SELECÇÃO, S.A. Sócio n.º 121
Rua dos Carvoeiros, Boa Vista 2420-440 Leiria Tel.: 244 817 460
E-mail: racoes@seleccao.pt Website: www.seleccao.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Rogério Paulo Trindade S. Campos e Dulce Maria Lagoa Gaspar Santos (Administradores) Marca Comercial: Rações Selecção.
15Anuário 2022
RAÇÕES SUPERVIT – ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS, LDA.
Sócio n.º 123
Quinta do Perdigão 2530-441 Miragaia Tel.: 261 422 195 • Fax: 261 411 918
E-mail: supervit@supervit.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Sr. António Fernando Nunes Rôxo Matias
Marca Comercial: Rações Supervit.
Espécies animais a que se destinam: aves, leitões, porcos, coelhos e outros.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
RAÇÕES VALOURO, S.A. Sócio n.º 97
Casais do Araújo – Marteleira, Apartado 14 2534-909 Lourinhã Tel.: 261 415 150 • Fax: 261 422 754
E-mail: geral@valouro.pt Website: www.valouro.pt
Fábrica 1: E.N. 8 – Av. República nº 45 2530-342 Marteleira Tel.: 261 415 150 • Fax: 261 422 764
E-mail: marteleira@valouro.pt Fábrica 2: Rua Mártir São Sebastião nº 54 2565-643 Ramalhal Tel.: 261 910 100
E-mail: geral@valouro.pt Fábrica 3: Herdade da Daroeira 7565-100 Alvalade Sado Tel.: 269 590 010
E-mail: fabricadaroeira@valouro.pt
Contactos: Sr. Fernando António Santos (Administrador) e Eng.ª Filomena Rolão (Diretora Técnica) Marca Comercial: Valouro.
RAÇÕES VERÍSSIMO, S.A. Sócio n.º 56
Rua dos Lusíadas nº 118 – 6.º Dto, 1300-376 Lisboa
Tel.: 244 720 630 • Fax: 244 723 497
E-mail: rvmail@racoesverissimo.com.pt Website: www.racoesverissimo.com.pt
Fábrica: I.C. 2, Boa Vista 2420-399 Leiria
Contacto: Sr. Manuel A. Lagoa Veríssimo (Administrador)
Marca Comercial: Rações Veríssimo.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos.
Exportação: Sim. Marrocos.
Modo Produção Biológico: Não.
RAÇÕES ZÊZERE, S.A. Sócio n.º 178
Rua António Teixeira Antunes nº 1269
Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 020 • Fax: 249 360 029
E-mail: geral@racoeszezere.com Website: www.racoeszezere.com
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Jorge Fernandes (Administrador) e Sr. Manuel Ferreira (Administrador)
Marcas Comerciais: Top Zêzere, Linha Ouro, Linha Prata e Bio Zêzere.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Sim, para pintos, frangos, galinhas, novilhos, vacas leiteiras, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.
RAMA – RAÇÕES PARA ANIMAIS, S.A.
Sócio n.º 148
Parque Empresarial da Cancela 9125-042 Caniço Tel.: 291 934 770 • Fax: 291 934 888
E-mail: geral.rama@rama.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Dra. Graça Ornelas (Administradora) e Dr. Carlos Pereira (Diretor Técnico)
Marca Comercial: Rama.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos e coelhos.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
RAPORAL, S.A.
Sócio n.º 92
Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: 212 306 800 • Fax: 212 302 007
E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Website: www.raporal.pt
Fábrica 1: Idem
Contacto: Eng.ª Maria Cristina de Sousa (Presidente do Conselho de Administração)
Marca Comercial: Rações Raporal.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
16 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
RAPROSUL – FÁBRICA DE RAÇÕES, S.A. Sócio n.º 150
Rua da Fábrica nº 2, Apartado 19, 7040-037 Arraiolos
Tel.: 266 490 450
E-mail: geral@raprosul.pt Website: www.raprosul.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Eng.º Joaquim Capoulas (Administrador) e Dr.ª Mafalda Silva (Administradora)
Marca Comercial: Raprosul.
RATER – FÁBRICA DE RAÇÕES DA ILHA TERCEIRA, LDA. Sócio n.º 174
Rua João Vaz Corte-Real nº 6 9700-106 Angra do Heroismo (Açores) Tel.: 295 212 031 • Fax: 295 215 474
E-mail: 295rater@gmail.com
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. António Simões (Gerente) e Sr. António Pedro Simões (Diretor)
Marca Comercial: Rater.
RICO GADO NUTRIÇÃO, S.A. Sócio n.º 197
Zona Industrial Horta das Figueiras 7000-171 Évora Tel.: 244 800 102
E-mail: ricogado@ricogado.pt Website: www.ricogado.pt
Fábrica: Zona Industrial dos Pousos 2416-905 Leiria
Contacto: Dr. Francisco Barreiro da Silva Marca Comercial: Rico Gado.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros.
Exportação: Sim. Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Nigéria. Modo Produção Biológico: Sim, para bovinos.
SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A. Sócio n.º 173
Av. Manuel Joaquim Pereira nº 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: 269 508 530 • Fax: 269 508 539
E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José Fragoso Ribeiro Espada (Administrador) e Sr. João Manuel R. Vilhena da Costa (Administrador) Marca Comercial: Sias.
SORGAL – SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES, S.A. Sócio n.º 2
Estrada Nacional 109, Lugar da Pardala 3880-728 São João de Ovar Tel.: 256 581 100
E-mail: info@sojadeportugal.pt Website: www.sojadeportugal.pt
Fábrica 1: Idem
Fábrica 2: Lugar de Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões OFR
Fábrica 3: Rua Arcebispo de Évora – Lamarosa 2350-174 Olaia, Torres Novas
Contactos: Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração) e Dr.ª Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade)
Marcas Comerciais: Sojagado, Aquasoja e Sorgal Pet Food. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros.
Exportação: Sim. Espanha, Grécia, Arménia, Maurícias, Itália, França, entre outros.
Modo Produção Biológico: Não.
SPAROS, LDA. Sócio n.º 210
Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão
Tel.: 289 435 145 • Fax: 289 715 729
E-mail: sparos@sparos.pt Website: www.sparos.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Sr. Jorge Dias (Sócio-Gerente)
Marcas Comerciais: Hatchery Feeds, Zebrafeed e Feednetics.
SPR – SOCIEDADE PRODUTORA DE RAÇÕES, LDA. Sócio n.º 153
Campelos 2565-003 Campelos
Tel.: 261 437 493 • Fax: 261 437 494
E-mail: geral@racoes-spr.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor)
Marca Comercial: Rações S.P.R.
17Anuário 2022
Empresas Associadas Fabricantes de Pré-misturas
ADM PORTUGAL, S.A. Sócio n.º 177
Zona Industrial de Murtede, Cantanhede 3060-372 Murtede
Tel.: 231 209 900
E-mail: geral.portugal@wisium.com Website: www.wisium.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Dr. Duarte Guedes (Diretor-Geral) e Eng.ª Carla Aguilar (Diretora Técnica)
Marcas Comerciais: WISIUM MIX, Wisium, Newean, PURlite, Physio Lick, Top Lick, Anifate e Vetadry.
D.I.N.
DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO NUTRICIONAL, S.A. Sócio n.º 156
Zona Industrial da Catraia, 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: 232 880 020
E-mail: geral@din.pt Website: www.din.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Eng.º João Almeida (Diretor Técnico e Comercial) e Sr. Rui Branquinho Ramos (Diretor Operacional)
Marca Comercial: DIN, SA.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, coelhos, equídeos, cães, gatos, peixes e outros.
Exportação: Sim. Cabo Verde, Angola, Espanha, Bélgica e Alemanha.
Modo Produção Biológico: Sim, para suínos, ruminantes, pequenos ruminantes, aves e coelhos.
EUROCEREAL – COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A.
Sócio n.º 163
Estrada da Avessada nº 24 2665-290 Malveira Tel.: 219 668 650 • Fax: 219 668 651
E-mail: eurocereal@eurocereal.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Luís Miguel Jorge Leitão (Administrador)
Marca Comercial: Cermix, Suplemix e Iniceal.
NUTRINOVA – NUTRIÇÃO ANIMAL, S.A. Sócio n.º 211
Zona Industrial de Vilar de Besteiros LT 10 3465-192 Vilar de Besteiros
Tel.: 232 853 072
E-mail: nutrinova@nutrinova.pt fabrica@nutrinova.pt (Fábrica) Website: www.nutrinova.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Ana Paula Sousa (Administradora)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos e coelhos
Exportação: Sim. Angola e Cabo Verde.
Modo Produção Biológico: Em curso a Certificação para fabrico de pré-misturas para produção biológica.
PREMIX – ESPECIALIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS, LDA. Sócio n.º 155
Parque Industrial II – Neiva 4935-232 Viana do Castelo
Tel.: 258 320 270
E-mail: premix@premixportugal.com Website: https://premixportugal.com
Fábrica: Idem
Contacto: Eng.ª Ingrid Van Dorpe
Marca Comercial: Premix.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes.
Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
REAGRO – IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, S.A. Sócio n.º 182
Av. da República nº 35 – 1º 1050-186 Lisboa Tel.: 217 916 000
E-mail: inove.tec@reagro.pt Website: www.reagro.pt
Fábrica: Pinhal de Mouros 2120-064 Salvaterra de Magos Tel.: 263 500 350
Contactos: Sr. João Relvas (Administrador) e Sr. Carlos Relvas (Administrador)
Marcas Comerciais: R/ EXTRAlín e R/ MAXlin.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes.
Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
18 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
TECNIPEC – SERVIÇOS PECUÁRIOS, S.A. Sócio n.º 194
Rua da Casa Branca nº 2
Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo, Constância Tel.: 249 739 207
E-mail: montalvo@tecnipec.pt Website: www.tecnipec.pt
Fábrica: Zona Indústrial de Montalvo, s/n, 2250-273 Montalvo
Contacto: Dr. Davide Miguel Tereso Vincente (Administrador) e Eng. Daniel Marques (Diretor)
Marcas Comerciais: Initec, Tecnifeed, Suilac, Quintal, Mycotec, Pecdry, Tecnipet e Ultralait.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e cães.
Exportação: Sim. Angola.
Modo Produção Biológico: Não.
TNA – TECNOLOGIA E NUTRIÇÃO ANIMAL, S.A. Sócio n.º 154
Sitio dos Poços 2050-180 Aveiras de Cima Tel.: 263 476 101
E-mail: tecnutre@tna.com.pt Website: www.tna.pt
Fábrica: Idem
Contacto: Dr. Luís Manuel Frade Baptista (Administrador)
Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecnimold e Tecniaroma.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos.
Exportação: Sim. Angola.
Modo Produção Biológico: Sim, para avicultura.
VETLIMA – SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS, S.A. Sócio n.º 160
Centro Empresarial da Rainha LT 27 2050-501 Vila Nova da Rainha Tel.: 263 406 570 • Fax: 263 406 579
E-mail: geral@vetlima.com Website: www.vetlima.com
Fábrica: Idem
Contactos: Dr. José Carlos Duarte (Administrador) e Dr.ª Inês Lopes da Silva Perdigão (Administradora)
Marcas Comerciais: Leites de Substituição NurserY e Ovimilk.
ZOOPAN – PRODUTOS PECUÁRIOS, S.A. Sócio n.º 203 Rua da Liberdade nº 77 2050-023 Aveiras de Baixo Tel.: 263 470 160 • Fax: 263 470 169
E-mail: geral@zoopan.com Website: www.zoopan.com
Fábrica: Idem
Contacto: Dr. Eduardo Costa
19Anuário 2022
Empresas Associadas Comerciantes de Aditivos
BRANDSWEET – ADITIVOS ALIMENTARES, LDA. Sócio n.º 204
Loteamento Industrial Quinta das Rebelas Rua A LT 19 nº 17B/D 2830-222 Barreiro
Tel.: 212 148 470 • Fax: 212 148 479
E-mail: geral@brandsweet.pt Website: www.brandsweet.pt
Contactos: Sr. Ilídio Ramos (Gerente) e Dr.ª Andreia Santos (Diretora Financeira)
ELANCO AH PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Sócio n.º 214
Edifício Amoreiras Plaza
Rua Carlos Alberto Mota Pinto nº 9 Piso 4 Fração A2 1070-374 Lisboa
Tel.: 210 204 333
E-mail: elanco_portugal@elancoah.com Website: www.elanco.pt
Contacto: Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist)
HUVEPHARMA PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA. Sócio n.º 217
Rua Mouzinho da Silveira n.º 27, 5.º piso B 1250-166 Lisboa
Tel.: 218 436 850 • Fax: 218 403 217
E-mail: geral@huvepharma.com Website: www.huvepharma.com
Contacto: Dr. Tiago Guedes Marca Comercial: Huvepharma.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, coelhos e peixes. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
RAVAGO CHEMICALS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA. Sócio n.º 216
Rua Abade Mondego 175 4455-489 Perafita Tel.: 219 248 140
E-mail: tcosta@indukern.pt
Contacto: Eng.ª Teresa Carmona Costa (Diretora Técnica)
Espécies animais a que se destinam: todos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Sim. Todas.
TECADI – INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA SETOR AGRO-ALIMENTAR, LDA. Sócio n.º 209
Rua Conde Ribeira Grande nº 1 – Zona Industrial 2005-002 Várzea STR
Tel.: 243 329 050 • Telemóvel: 917 777 087
E-mail: info@tecadi.pt Website: www.tecadi.pt
Contacto: Dr.ª Mafalda Ferraz (Administradora)
VETALMEX – ADITIVOS QUÍMICOS, LDA. Sócio n.º 207
Campo Grande Nº 30 4ºA/B 1700-093 Lisboa
Tel.: 217 815 620 • Fax: 217 815 629
E-mail: vetalmex@vetalmex.com
Contacto: Dr. Pedro Castelo
20 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
Evolução das empresas associadas
22 Anuário 2022 EMPRESAS ASSOCIADAS
Evolução do número de empresas associadas na IACA Evolução do número de trabalhadores das empresas associadas Empresas A.C. Fábricas A.C. Pré-Misturas Aditivos Alimentos Compostos Pré-Misturas Aditivos 0 10 20 30 40 50 60 70 80 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
www.cevargado.pt Cevargado - Alimentos Compostos, Unipessoal, Lda - Rua Dr. António Alves Torres Junior 99, 4480-028 Arcos, Vila do Conde . Tel. 252 650 800 . geral@cevargado.pt
EMPRESAS
24 Anuário 2022
ASSOCIADAS
Implantação das fábricas das empresas associadas
Mais de 50 anos ao serviço da indústria e da pecuária nacional
A fazer história na indústria da alimentação animal
As nossas origens
A 3 de fevereiro de 1966, na sequência da realização de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma comissão que inicia o estudo dos respetivos estatutos. A 26 de julho de 1967, é levada a efeito uma nova assembleia com a presença de representantes de mais de 90% dos fabricantes de rações então em atividade, que aprova, por unanimidade, os estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais –GNIACA que são depois homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua atividade institucional a 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA.
A Comissão que estudou os estatutos do GNIACA, os fez aprovar e orientou a atividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais.
Em 2021, a IACA integrava 42 fabricantes de alimentos compostos para animais que dispõem, no seu conjunto, de 53 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 5 comerciantes de aditivos, num total de 57 associados.
Alimentos compostos para animais Rigor, qualidade e confiança
Com um volume de negócios da ordem dos 1 555 milhões de euros empregando mais de 3 400 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes setores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 11,7% do volume de negócios, semelhante à indústria dos lacticínios, apenas ultrapassada pelo setor das carnes (22,3%).
Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas, promovendo a economia circular e a sustentabilidade. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos portugueses. Por outro lado, através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção e eficiência produtiva, no respeito pelo ambiente, saúde e bem-estar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade.
Nutrição animal
Através da inovação e da eficiência, a nutrição animal tem sido parte essencial da solução para tornar a cadeia pecuária mais sustentável. O papel da nutrição animal é garantir a resiliência e a produtividade animal, produzindo mais com menos, otimizando
os recursos ambientais, aplicáveis aos agricultores dos países desenvolvidos, bem como para os agricultores familiares nos países em desenvolvimento. Uma das missões da IACA é apoiar e incentivar o desenvolvimento sustentável da produção animal e promover a inovação e eficiência da nutrição animal. Apoiamos e incentivamos o desenvolvimento e a utilização de soluções e tecnologias inovadoras baseadas na ciência para medir, avaliar e melhorar o desempenho ambiental e a sustentabilidade da Fileira da produção animal.
Em Portugal, este importante setor da economia nacional é representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA.
Fabricantes de pré-misturas
Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o setor de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 100 milhões de euros e emprega 355 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril). De acordo com os últimos dados disponibilizados pela DGAV, em 2021, a produção de aditivos no mercado nacional situou-se nos 8 378 tons (contra os 7 561 tons em 2020) e as pré-misturas em 37 722 tons, quando em 2020 tinha sido de 26 226 tons.
Missão da IACA
Representando 41 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm cerca de 80% da produção nacional, 10 empresas fabricantes de pré-misturas e seis empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática sectorial no âmbito do acompanhamento dos respetivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a atividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas.
Desenvolveu e implementou o projeto QUALIACA, plano complementar ao plano de controlo oficial, em cooperação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matériasprimas provenientes de países terceiros.
O fornecimento de informação credível e permanentemente atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), a Newsletter semanal, a revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Setoriais.
Ao nível da investigação, inovação e desenvolvimento, a IACA é um dos parceiros do FeedInov e finalizou, em 2022, o Projeto SANAS, no âmbito do Alentejo 2020, centrado na Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade, com a publicação de Manuais, Código de Boas-Práticas, as Fichas Técnicas de caracterização de matérias-primas e um Estudo de Competitividade do Setor na Região do Alentejo.
Para o ano de 2022 e seguintes, estamos envolvidos em diferentes Projetos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência em áreas tão diferentes como o desenvolvimento de novas fontes proteicas (InsectERA), resistência antimicrobiana (Uma Só Saúde) e Economia Circular.
25Anuário 2022
Uma forte representação a nível nacional e internacional
Para alcançar os seus objetivos, num permanente acompanhamento dos dossiers mais relevantes para a Alimentação Animal, a IACA está representada a nível nacional e internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições:
• FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais (Bruxelas)
• FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares
• ONS – Organismo de Normalização Setorial
• CT 37 – Comissão Técnica para a alimentação animal (normalização)
• Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP)
• Comissões Consultivas Setoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP)
• Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral)
• CIB – Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral)
• Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (Universidade de Lisboa)
• Grupos de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”, “Política Agrícola Comum” e “Aspetos Internacionais da Agricultura” da Comissão Europeia/DG AGRI
• “Uma Só Saúde”
• Laboratório Colaborativo FeedInov
SEGURANÇA ALIMENTAR
CREDIBILIDADE
CONFIANÇA
• A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 50 anos na defesa dos interesses da Indústria de Alimentos para Animais, e de colaboração com os nossos parceiros da cadeia de valor.
• A IACA representa a Indústria perante a Administração Pública, outras Associações e órgãos nacionais e internacionais, Sindicatos e Público em geral.
• A Regulamentação existente impõe o Registo e/ou Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo uma abordagem de melhoria contínua a nível tecnológico e nutricional.
• Preocupada com a Qualidade e Segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA com a DGAV desenvolveram um sistema complementar de controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal provenientes de países terceiros (Qualiaca).
• A IACA tem elaborado códigos e guias técnicos, reconhecidos pelas autoridades nacionais, para ajudar os seus associados no cumprimento das exigências regulamentares. As empresas do setor dispõem assim de ferramentas essenciais para a implementação de Sistemas de Qualidade e de Segurança Alimentar.
• Criar, promover e manter serviços de interesse para o desenvolvimento da Indústria faz parte dos serviços prestados aos associados, assim como conceder apoio jurídico, técnico e económico.
• Em colaboração com organizações públicas e privadas, a IACA tem organizado ações de formação técnica e científica, nomeadamente cursos sobre legislação aplicável ao setor da alimentação animal.
• Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.
26 Anuário 2022 REPRESENTAÇÕES
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© Kemin Industries, Inc. and its group of companies 2022. All rights reserved. ® ™ Trademarks of Kemin Industries, Inc., U.S.A. Certain statements, product labeling and claims may differ by geography or as required by government requirements. Kemin Animal Nutrition and Health solutions supporting your animals. Para mais informação, por favor contactar: 214 157 500 kemin.com/emena
FEFAC
Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais
Fundada em 1959, por cinco Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 21 organizações nacionais de 21 Estados-membros, mas também como membros Associados ou Observadores, da Suíça, Reino Unido, Turquia, Noruega, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega mais de 100 000 pessoas em cerca de 4 000 unidades de produção, em áreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios de 55 mil milhões de euros.
Os animais de produção consomem cerca de 711 milhões de toneladas de alimento por ano (incluindo 450 milhões de tons de forragens), dos quais 20% são fabricados pela indústria de alimentos compostos para animais. Em 2021 foram produzidos 167,3 milhões de tons de alimentos compostos (União Europeia mais Reino Unido), produzidos em perfeitas condições de segurança.
Board
Presidente: Asbjørn Børsting (DAKOFO, Dinamarca)
Vice-Presidentes: Pedro Cordero (CESFAC, Espanha)
Zoltan Pulay (HGFA, Hungria)
Nicolas Coudry Mesny (EUROFAC, France)
Vice-Presidente Tesoureiro: Anton Einberger (DVT, Alemanha)
Membros: José Romão Braz (IACA, Portugal), Marcello Veronesi (ASSALZOO, Itália), Ian Hutchinson (IGFA, Irlanda), Dirk Van Thielen (BFA, Bélgica), Ruud Tijssens (NEVEDI, Holanda), Nick Major (AIC, Reino Unido), Wojciech Zarzycki (IZBA, Polónia), Marek Kumprecht (SKK, República Checa).
Secretário-Geral: Alexander Dӧring | adoring@fefac.eu
Secretário-Geral Adjunto: Anton Van Den Brink | avandenbrink@fefac.eu
Diretor Segurança Alimentar e Assuntos Legislativos: Arnaud Bouxin | abouxin@fefac.eu
Assessora Política – Economia: Kristýna Spácilová | kspacilova@fefac.eu
Comunicação Digital: Sean Ryan | sryan@fefac.eu
Comités
Comité de Nutrição Animal
Presidente: Peter Radewahn (Alemanha)
Representante da IACA: M. Chaveiro Soares, Rui Gabriel, Rita Gonçalves e Ana Cristina Monteiro
Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos
Presidente: Pavel Musil (República Checa)
Representante da IACA: Jaime Piçarra (Vice-Presidente)
Comité de Pré-Misturas e Alimentos Minerais
Presidente: Reinder Sijtsma (Holanda)
Representante da IACA: Rui Gabriel, Ingrid Van Dorpe, Rita Gonçalves e Ana Cristina Monteiro
Comité de Gestão da Segurança Alimentar (FSM)
Presidente: Angela Booth (Reino Unido)
Representante da IACA: Ana Cristina Monteiro e Rita Gonçalves
Comité de Alimentos para Peixes
Presidente: Ole Christensen (Dinamarca)
Representante da IACA: Tiago Aires
Comité de Sustentabilidade
Presidente: Christophe Callu-Merite (França)
Representante da IACA: Jaime Piçarra e Jerónimo Pinto
Comité de Alimentos de Aleitamento
Presidente: Erik Fernhout (Itália)
Colégio dos Diretores Gerais
Presidente: Alexander Dӧring
Representante da IACA: Jaime Piçarra
28 Anuário 2022 REPRESENTAÇÕES
de Salmonella
Gestión
del riesgo de micotoxinas
Salud
intestinal porcino
Nutrición
con minerales traza
Salud
intestinal aves
Control
Seguridad Alimentaria
FEFAC Associações-membros
Membros Efetivos
AFPWTC – The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) – 82104 Bratislava – SK • www.zvazpolnonakupu.sk
ANFNC – Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8 setor 2 – 021451 Bucharest– RO
ASSALZOO – Associazione Nazionale dei Produttori Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 – 00198 ROMA– IT • www.assalzoo.it
BFA – Belgian Feed Association Rue de l'Hôpital 29 – 1000 Bruxelles – BE • bfa.be
BFMA – Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. – 1619 Sofia – BG • www.feedspkf.com
CCIS-CAFE – Chamber of Commerce and Industry of Slovenia – Chamber of Agricultural and Food Enterprises Dimičeva ulica 13 – 1504 Ljubljana – SI • www.gzs.si
CESFAC – Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de León, 54 – Escalera B – 5.°, 28006 Madrid – ES • www.cesfac.es
CAFM – Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455, Nicosia – 1509 – CY
DAKOKFO – Dansk Korn & Foder Danneskiold-Samsøes Allé 9, 1434 København K – DK • www.dakofo.dk
DVT – Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Beueler Bahnhofsplatz 18, 53225 Bonn – DE • www.dvtiernahrung.de
EuroFac – La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française 43 rue Sedaine, 75538 Paris Cedex 11 – FR • www.nutritionanimale.org - www.afca-cial.org - www.lacooperationagricole.coop/fr
FFDIF – Finnish Food & Drink Industries’ Federation
Pasilankatu 2 (POB 115), 00241 Helsinki – FI • www.etl.fi
FS – Föreningen Foder och Spanmal Box 24098, 104 50 Stockholm – SE • www.foderochspannmal.se
HGFA – Hungarian Grain and Feed Association
Alkotmány u. 16. II/9, 1054 Budapest – HU • gabonaszovetseg.hu
IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21 - 2° Esq., 1050-047 Lisboa – PT • www.iaca.pt
IGFA – Irish Grain & Feed Association
1 Cottage Hospital, Lower main street, Rush, Co. Dublin – IE • igfa.ie
IZP – Izba Zbozowo-Paszowa ul. Wspólna 56, 00-684 Warszawa – PL • izbozpasz.pl
LGPA – Lithuanian Grain Processors Association
Gedimino pr.26, Vilnius LT-01104 – LT • allgrain.lt
NEVEDI – Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9, 2289 CL Rijswijk – NL • www.nevedi.nl
SKK – Commodities and Feed Association
Opletalova 1535/4, 1110 00 Praha – CZ • spkk.cz
VFÖ – Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1, 1030 Wien – AT • www.dielebensmittel.at
30 Anuário 2022 REPRESENTAÇÕES
Slovakia Romania Italy Belgium Bulgaria
Hungary Spain Cyprus Denmark
Germany France Finland
Sweden
Slovenia
Portugal Ireland Poland
Lithuania The
Netherlands
Czech
Republic
Austria
Membros Associados
AIC – Agricultural Industries Confederation First Floor, Unit 4, The Forum, Minerva Business Park, Lynch Wood, Peterborough, PE2 6FT • www.agindustries.org.uk
EFFPA – European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223 - Bte 3, 1040 Bruxelles – BE • www.effpa.eu
EMFEMA – European Manufacturers of Feed Minerals Association Rue de la Loi 223, 1040 Brussel – BE • www.emfema.org
FKF AS – Felleskjopet Fôrutvikling AS
Kingdom Europe Europe
United
4935-232 VIANA DO CASTELO 320 271 VIANA DO CASTELO PARQUE INDUSTRIAL II – NEIVA • 4935-232 VIANA DO CASTELO Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com https://premixportugal.com
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Historial da IACA e da indústria de alimentos compostos para animais
Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade setorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros setores que direta ou indiretamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas, quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Setor de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 50 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados.
Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de atividade em prol da defesa do setor e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de atividade.
Nesta perspetiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o setor e para a Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expetativas dos seus associados.
Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspeto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um setor de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal.
» Início da Organização associativa do setor;
» Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respetivos Estatutos.
» Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA).
» Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro);
» Início da atividade institucional do GNIACA (Setembro).
» Pedido de filiação na FEFAC;
» Iniciativas de constituição da CAIACA;
» Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais;
» Primeiras eleições dos corpos gerentes;
» Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias-primas (cereais forrageiros,
bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos);
» Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos;
» 86 empresas associadas.
» Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria;
» Auditoria, voluntária, às empresas do setor;
» Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos;
» Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimen tos compostos para animais pelos criadores de gado;
» Filiação na FEFAC (membro observador);
» Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos;
» Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Setor”.
» Conclusão da auditoria às empresas do setor;
» Início do projeto “Fomento da instalação de silos“;
» Apoio à Comissão de Vistoria;
» Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respetivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973;
» Celebração do 1.º Contrato Coletivo de Trabalho;
» Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo;
» Fornecimento à indústria de melaço de açúcar;
» Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal.
» Concretização do projeto do Fomento Silar;
» Reorganização da indústria de alimentos compostos;
» Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos;
» Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias-primas.
» Extinção do GNIACA e constituição da IACA;
» 5.º Aniversário do GNIACA;
» Estudo do apoio laboratorial com o INII (atual INETI);
» Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas;
» Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias-primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos;
» Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão).
» Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo;
» Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efetuada pela CAIACA;
» Revisão do regime de preços dos alimentos compostos;
» Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA;
» II Fomento Silar.
» Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respetivamente;
» Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas);
» Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados);
» Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura;
» Ações visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos
» Revisão dos Estatutos da IACA.
32 Anuário 2022 HISTORIAL
Um
passado... a preparar o futuro
1966 1967 1969 1970 1970 1971 1972 1973 1976 1974 e 1975 1977
Parque Industrial Lote 1 e 3 I 7040-131 Arraiolos 266 490 130 metalonicho@metalonicho.ptI Etapas Armazenagem Silos Células Depósitos Transporte Redlers Sem-fins Elevadores Fábricas completas
»
HISTORIAL
Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO;
»
I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos;
» Auditoria, voluntária, às empresas associadas;
» Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Indus triais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projeto de estatutos da EPAC.
» Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos;
» Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política Pecuária para o País, processo que culminou com a constituição de um Grupo Coordenador Inter-Associações;
» Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária;
» Intervenções ao nível da qualidade das matérias-primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico;
» Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz);
» Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal;
» Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal.
» Atualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos;
» Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos;
» Constituição de uma Comissão de Apoio à Direção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária;
» Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas;
» Revisão do documento do Grupo Coordenador Inter-Associações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento”;
» Instituição do prémio IACA;
» Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais;
» Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário.
» Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos;
» Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações;
» Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados;
» Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE”;
» Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes”;
» Início da atividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normaliza ção CT 37/Alimentos para Animais;
» Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas emba lagens ou sacos.
» Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas;
» Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias-primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg);
» Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE;
» Constituição de stocks permanentes de milho;
» Defesa de linhas de crédito à produção;
» Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar;
» II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais;
» Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre”;
» Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito;
» Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Atividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à atividade pecuária;
» Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de adi tivos nos alimentos para animais e do regulamento da comerciali zação de alimentos compostos;
» Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento”.
» Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes;
» Forte contestação à fixação de preços das matérias-primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços;
» Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados;
» Preparação do processo de integração à CEE;
» Projeto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos;
» Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comerciali zação e utilização de aditivos em alimentos para animais.
» Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias-primas alternativas;
» Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas;
» Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%);
» Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva”;
» Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efetuar diversas reuniões com os seus associados;
» Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projeto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia;
» Visita de trabalho de uma delegação da IACA aos EUA;
» Revisão dos Estatutos;
» Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP;
» Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 t);
» Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA).
» Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE – Perspetivas para a Alimentação Animal”;
» Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria;
» Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algu mas matérias-primas, designadamente mandioca e corn glúten feed;
» Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca;
» Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA;
» Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989;
» Criação da Comissão Instaladora do CTIA – Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares.
» Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia;
» Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas;
» Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas;
» Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo;
» Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias-primas para a alimentação animal;
» Criação da SILOPOR por Decreto governamental.
» Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional;
» Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas;
» Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos;
» Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias-primas para a alimentação animal (soja integral);
» Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade da sua confirmação com os testes então disponíveis;
» Início da informatização dos serviços da IACA;
» Constituição da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, da qual a IACA é sócia fundadora;
» Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS –Associação Interprofissional do Setor dos Cereais e Arroz;
» Decisão de criação de uma revista para o setor.
34 Anuário 2022
1978 1983 1979 1984 1985 1986 1987 1980 1981 1982
» Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas;
» A indústria passa a estar sujeita a um regime especial de preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA;
» Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais;
» Estudo da revisão dos Estatutos da IACA;
» Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenien tes de Espanha;
» Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola).
» Comemorações do 20.º Aniversário da IACA;
» Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos;
» Início das edições da Informação Semanal;
» Adoção de um novo logotipo da IACA;
» Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas;
» Ações de formação profissional para as empresas associadas, des tacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias-primas e alimentos compostos (PEDIP);
» Primeira candidatura da IACA ao PEDIP;
» Lançamento da revista “Alimentação Animal”.
» Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal;
» Início das edições do Anuário da IACA;
» Revisão dos Estatutos da IACA;
» Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE;
» Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatorie dade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e pré-misturas, pugnando a IACA pelo exer cício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos;
» Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT.
» Início da segunda etapa de adesão e integração dos setores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derro gações para o nosso país;
» Suspensão dos MCA’s no soro de leite;
» Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC;
» Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de fatores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos;
» Realização de um inquérito setorial;
» Visita de trabalho da Direção da IACA aos EUA.
» Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre);
» Aprovada, durante a nossa Presidência, a reforma da Política Agrícola Comum;
» Análise global da reforma e consequências para o setor;
» Ações de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento;
» Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole;
» Novo regime de intervenção para o setor dos cereais;
» III Encontro Nacional da Indústria;
» Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional;
» Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços);
» Ações de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho.
» Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário;
» Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuin do-se uma ajuda ao setor, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do ele mento fixo de proteção à indústria;
» Implementação de um contingente de importação de 500.000 t de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA;
1988 1989 1990 1991 1992 1993
MAXIBAN. A ESCOLHA
DE ELANCO,
SEM SURPRESAS.
Porquê correr riscos, quando há Maxiban, Elanco e a barra diagonal são marcas registadas de Elanco ou suas filiais.©2020 Elanco Animal Health, Inc. ou suas afiliadas. PM-PT-20-0109
» Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único;
» Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Pré-misturas.
» Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria;
» Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas:
» Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distri buído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria-prima aos seus associados;
» Preocupações da IACA face aos acordos do GATT;
» Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes.
» Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000);
» IACA discute futuro da Indústria e reflete sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha);
» Estudo na região da Galiza, iniciando um projeto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regi ões que concorrem diretamente com o nosso país;
» Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nos sos associados;
» Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37-Alimentos para Animais;
» Candidatura da IACA ao PEDIP II;
» Atualização do Inquérito Setorial;
» Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas.
» Crise da BSE. Intensa atividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social;
» Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do setor. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia;
» Constituição do GRUPAN e realização de um documento estraté gico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária”;
» Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projeto a assumir um carácter permanente;
» Atualização do Inquérito Setorial.
» Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro;
» Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América”;
» Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados;
» Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000;
» Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos);
» Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores;
» Interdição da avoparcina na alimentação animal;
» Missão económica à Tailândia;
» Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA;
» Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA.
» Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais);
» Embargo da União Europeia em relação ao setor da carne de bovino;
» Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet-foods);
» Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante;
» Constituição de um grupo de trabalho para adoção de um Código de Boas Práticas;
» Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc);
» Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000;
» Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil;
» Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA;
» Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA;
» Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal;
» Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA;
» Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas;
» Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal;
» Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI”;
» Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas.
» Revisão dos Estatutos da IACA;
» Lançamento do Euro;
» Conferência da Indústria sobre Biotecnologia;
» Reuniões Gerais da Indústria;
» Visitas às Empresas Associadas;
» Participação na Campanha de Segurança Alimentar;
» Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura;
» Acompanhamento da crise das dioxinas;
» Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE;
» Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/Agenda 2000;
» Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico;
» Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa;
» INTERNUTRI’99 - 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal;
» 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI”;
» Realização do Estudo Setorial da Indústria;
» Comemorações do 30.º Aniversário da IACA.
» Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre);
» Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar;
» Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s;
» Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE;
» Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal;
» Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes;
» Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de PréMisturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA;
» Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99;
» Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta);
» Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar;
» Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar”;
» Reuniões Regionais da Indústria;
» Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA.
» Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes;
» Implementação da rotulagem na carne de bovino;
36 Anuário 2022 HISTORIAL
1998 1999 2001 2000 1994 1993 1995 1996 1997 1998
» Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir”;
» Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal;
» Levantamento do embargo à carne de bovino;
» Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional);
» Candidatura da IACA ao POE – Plano Operacional da Economia;
» Lançamento do site institucional da IACA;
» Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM;
» Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola;
» Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura;
» Reunião IACA/CESFAC em Lisboa;
» Ações de Formação sobre o Euro.
» Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro;
» Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas;
» Reunião IACA/FEFAC e reunião do Praesidium da FEFAC em Lisboa;
» Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria;
» Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Setor;
» Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga;
» Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR;
» Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos;
» Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura.
» Participação da IACA na Internutri’03;
» Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança”;
» Participação ativa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura;
» Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas;
» Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta”;
» IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas;
» Conclusão do Estudo Setorial da Indústria (Perspetivas e Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés;
» Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA;
» IACA reconhecida como ONS – Organismo de Normalização Setorial;
» Prémio APEZ-IACA 2003.
» Reativação da CT 37 – Alimentos para Animais;
» Fórmula Aberta: colaboração ativa com a FEFAC neste processo e propositura de uma ação interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português;
» Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM”;
» Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM;
» Participação ativa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM;
» Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Setorial elaborado pela Agro-Gés;
» Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Diretor-Geral de Veterinária;
» Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga;
» Alargamento da União Europeia aos PECO;
» Comemorações do 35.º Aniversário da IACA.
» Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio”;
» OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA;
» Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno”;
» Dia do Agricultor ENMP, em Elvas;
» OGM – Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval;
» Conclusão do projeto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas;
» Medidas de combate à seca;
» Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores;
» Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal;
» Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” com apoio do IDRHa;
» Visitas de trabalho aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council);
» Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA;
» Seminário IACA “Nova legislação sobre higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV;
» Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção Pré-Misturas para 2006-2008.
» Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção;
» Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto;
» Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME;
» Conferência sobre OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura);
» Seminário IACA sobre Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária;
» Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos;
» Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional;
» Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais”;
» Audiência do Ministro da Agricultura à IACA;
» Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS;
» Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental).
» Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países);
» Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da FEFAC e da IACA para divulgação do Congresso FEFAC 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas;
» Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro);
» Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de Pré-Misturas e de Alimentos Compostos para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV;
» Participação na Assembleia Geral Pública da CESFAC (Madrid);
» Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas;
» Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA);
» XXIV Congresso FEFAC – Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI”;
» Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010);
» Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República);
» Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre);
» Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão;
» Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check);
» Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA.
» Eleição do novo Secretário-Geral;
» Homenagem ao Comendador Luís Marques;
» Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA;
» Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do setor (seminários, imprensa, televisão);
» Eleições para o triénio 2009/2011.
2001 2002 2003 2004
2005 2006 2007 2008
» Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas;
» Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC;
» Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos;
» 20 Anos da Revista “Alimentação Animal”;
» Reformulação do Site;
» Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas).
» Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais;
» Protocolo de Cooperação IACA/ASAE;
» Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão);
» Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presidência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo);
» Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013;
» Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofis sional da Fileira do Porco.
» Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo);
» Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013;
» Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República;
» Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA;
» Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Setor);
» Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal;
» Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%);
» Eleições para o Mandato 2012/2014.
» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA;
» Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parla mento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013;
» Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organi zações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Rela cionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar);
» 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA):
» Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros;
» Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013;
» Participação na XXI Feira do Porco no Montijo;
» Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC – Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC);
» Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades.
» Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República;
» Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013;
» II Jornadas de Alimentação Animal;
» Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013);
» Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal;
» Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas;
» Adesão da Croácia à União Europeia;
» Regresso da IACA ao Praesidium da FEFAC, através da sua Presidente, Eng.ª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016).
» Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013;
» Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC;
» III Jornadas de Alimentação Animal;
» Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal;
» Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas;
» Negociações de um novo CCT;
» Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017;
» 45.º Aniversário da IACA.
» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17;
» Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC;
» Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor;
» Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”;
» Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM;
» Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar;
» Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matériasprimas para a alimentação animal;
» Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais;
» Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais”;
» IV Jornadas de Alimentação Animal;
» Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal;
» Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”);
» Fim das quotas leiteiras;
» Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da UE;
» Assinatura e Implementação do Protocolo QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/DGAV.
» Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades;
» Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor;
» Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”;
» Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática;
» Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português;
» Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar;
» Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais;
» Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA;
» Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA;
38 Anuário 2022 HISTORIAL
2009 2010 2011 2012 2013
2013 2014 2015 2016
» Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade;
» V Jornadas de Alimentação Animal;
» Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016;
» Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC;
» Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017);
» Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimenta res da União Europeia.
» Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020;
» Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil);
» Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade;
» XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020;
» Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade”;
» Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV);
» Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA);
» VI Jornadas de Alimentação Animal;
» Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020;
» Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt;
» Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios);
» Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto;
» Inicio do Grupo Operacional Efluentes;
» Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit);
» Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020;
» Missão IACA Solidária.
» Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020;
» Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Reunião Geral da Indústria;
» VII Jornadas de Alimentação Animal;
» Manual sobre os Procedimentos de Importação de Alimentos para Animais (DGAV, com o apoio da IACA);
» Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV;
» Propostas legislativas sobre a reforma da PAC pós-2020;
» Comités FEFAC em Lisboa (Pré-Misturas e Nutrição Animal);
» Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus);
» Plano Europeu para a Proteína;
» Presença na 24.ª Feira Nacional do Porco, com assinatura de um Compromisso para a redução da utilização de antibióticos na produção de suínos;
» Participação no Projeto Mais Coelho;
» Desenvolvimento do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França);
» 3.ª Gala Porco D’Ouro;
» 63.ª Assembleia Geral da FEFAC, em Lyon.
» VIII Jornadas de Alimentação Animal e comemoração dos 25 Anos da SFPM/SPMA;
» Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV;
» Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020;
» Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus);
» Plano Europeu para a Proteína;
» Participação no Projeto Mais Coelho;
» Participação no Projeto GO “Efluentes”;
» Aprovação do Projeto InovFeed, no quadro dos Laboratórios Cola borativos (CoLab) e do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020;
» Projeto PEFMED (medição da pegada de carbono) em articulação com a FIPA;
» Desenvolvimento e consolidação do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França);
» IV Gala Porco D’Ouro, que distinguiu a IACA como Parceiro de Excelência da FPAS;
» Comemoração dos 60 Anos da FEFAC;
» Aprovação do novo modelo de governação da FEFAC;
» Reuniões do Praesidium e Grupo Diretor da FEFAC em Lisboa;
» Aposta na Comunicação e parceria com o Fórum Estudante;
» Estudo de reputação do Setor da Alimentação Animal na Sociedade;
» Dia do Animal;
» Dia Aberto da Alimentação Animal;
» Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Comemoração dos 50 Anos, com diversas iniciativas;
» Atribuição da Medalha de Honra da Agricultura à IACA pelo Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Dr. Luís Capoulas Santos.
» Pandemia da COVID-19, com impacto significativo nas condições económicas e sociais em Portugal, na União Europeia e a nível mundial, decorrentes da crise sanitária. Participação da IACA em Grupos de acompanhamento e de monitorização, quer ao nível do Ministério da Agricultura, quer na articulação entre os Ministérios da Economia e da Agricultura, designadamente no quadro do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho, em virtude das Dinâmicas de Mercado determinadas pela COVID-19;
» Criação pela FEFAC da "Task Force" COVID-19, com reuniões semanais durante o período de março a julho;
» Declaração do Estado de Emergência a 18 de março e do Estado de Calamidade a partir de 1 de maio, passando a uma situação de contingência e de alerta;
» Acompanhamento da IACA na elaboração dos planos de contingência e apoio aos seus associados, designadamente no cerco sanitário ao Município de Ovar (17 de março) e na monitorização da situação de uma forma permanente, sobretudo durante o período de confinamento;
» Devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia Geral, bem como reuniões e eventos internacionais passaram a realizar-se por videoconferência durante o período de março a setembro;
» Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020, Quadro Financeiro Plurianual para o período 2021/27 e Fundo de Recuperação da UE;
» Manual de Rotulagem de Alimentos Compostos para Animais (IACA com a validação por parte da DGAV);
» Promoção da soja responsável;
» Participação no Projeto Mais Coelho;
» Participação no Projeto GO “Efluentes”;
» Implementação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS);
» Reforço da posição do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França);
» 65ª Assembleia Geral da FEFAC, realizada a 3 de junho, que aprovou um novo modelo de gestão, constituído por um Board e um Comité Executivo para o Mandato 2020/22;
» IX Jornadas de Alimentação Animal, em formato de Webinar;
» XXIX Congresso da FEFAC, com o Lançamento da Carta de Sustentabilidade 2030;
» Colaboração na organização e disseminação dos cursos “V Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Aves” e “VI Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Ganado Porcino” em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA;
» Lançamento pela Comissão Europeia da Estratégia “Do Prado ao Prato”;
» Edição do 30.º Anuário IACA, com a primeira publicação a ser lançada em 1990, no âmbito das comemorações do 20º Aniversário da Associação.
» Terminado o período de transição iniciado em 31 de janeiro de 2020 e que terminou em 31 de dezembro de 2020, foi confirmado o Brexit, com a saída do Reino Unido da União Europeia;
» Num quadro de pandemia devido à COVID-19, Portugal assume a Presidência da União Europeia durante o primeiro semestre e, entre outros dossiers, aprova a reforma da PAC para o período 2023/27, com uma transição de dois anos, em 2021 e 2022;
39Anuário 2022 2016 2017 2018 2019
2019 2020 2021
» Preparação e elaboração do PEPAC – Plano Estratégico Nacional da PAC;
» Realização do Colégio de Diretores-Gerais da FEFAC, com a participação da Presidência Portuguesa da UE;
» Aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência, dotado de 16,6 mil milhões de €, com um conjunto de reformas e ações estruturantes, para implementar até 2026, em 3 áreas essenciais: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital;
» Continuidade da "Task Force" COVID-19, ao nível da FEFAC, com reuniões periódicas até junho, altura em que os temas foram inte grados no Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos;
» Agravamento da situação sanitária em Portugal, com a Declaração do Estado de Emergência e um novo confinamento durante o período de 15 de março a 30 de abril, mantendo-se os serviços essenciais como foi o caso da Alimentação Animal;
» Acompanhamento da IACA nas sucessivas alterações da legislação, sobretudo dos diferentes concelhos, em função das restrições de acordo com o nível de risco;
» Pelo segundo ano consecutivo, devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia-Geral, bem como reuniões e eventos internacionais foram realizados por videoconferência, através de plataformas digitais até setembro;
» Consolidação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab), com a contratação de recursos humanos altamente qualificados e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS);
» Continuidade do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França);
» 66.ª Assembleia-Geral da FEFAC, realizada nos dias 10 e 11 de junho (videoconferência), em que a parte pública, dia 11 de junho, contou com a intervenção da Ministra da Agricultura de Portugal e Presidente do Conselho Agrícola, Maria do Céu Antunes;
» Primeiro Relatório de Progresso da Carta de Sustentabilidade da FEFAC;
» Realização de dois Workshop SANAS e lançamento do 1.º Fórum da Alimentação Animal;
» Colaboração na organização e disseminação do Curso “Os Últimos Desenvolvimentos na Alimentação de Aves e Suínos”, em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA;
» Participação da IACA em reuniões e Conferências, designadamente com a USSEC e Embaixada dos EUA sobre mercados e sustentabilidade;
» Lançamento de diversas iniciativas pela Comissão Europeia que consubstanciam a implementação do Pacto Ecológico Europeu;
» X Jornadas de Alimentação Animal subordinada ao tema “Novas Ferramentas para uma Alimentação de Precisão”;
» Publicação do Guia Rotulagem de alimentos compostos para animais produtores de géneros alimentícios.
» Dia 24 de fevereiro de 2022 tem início a Guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia;
» Grupo de Acompanhamento sobre o Abastecimento da Cadeia Alimentar e diversas reuniões com membros do Governo sobre a situação do aprovisionamento e medidas de apoio ao setor e atividade pecuária;
» Nova legislação sobre os Alimentos Medicamentosos;
» Reuniões regulares da FEFAC sobre Emergência e Segurança Alimentar;
» Presença regular da IACA nos meios de comunicação social sobre as consequências da guerra, designadamente os elevados preços das matérias-primas, alternativas de abastecimento de cereais e impactos no setor pecuário;
» Seca extrema ou severa em todo o território nacional, agravando a situação dos mercados;
» Preocupações sobre a proposta da Comissão Europeia sobre as cadeias de abastecimento livres de desflorestação;
» Encerramento do GO Efluentes, com a publicação de um “Roteiro para a Gestão dos Fluxos Gerados na Atividade Agropecuária”;
» Regresso da Reunião Geral da Indústria em formato presencial com o tema “Como gerir a incerteza na Cadeia de Abastecimento”;
» Missão aos EUA sobre Sustentabilidade, promovida pela USSEC;
» Encerramento do Projeto SANAS – Estratégia para a Melhoria da Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade da Alimentação Animal na Região do Alentejo, com a publicação de Manuais, Estudos e Fichas Técnicas sobre “Matérias-Primas”;
» Publicação do Código de Boas Práticas – Fabrico de alimentos compostos e pré-misturas para animais produtores de géneros alimentícios;
» Publicação do Manual Substâncias Indesejáveis;
» Presença da IACA em inúmeras Conferências, Seminários e outros eventos;
» Participação da IACA na 66.ª Reunião Anual da FEFAC com o tema “A autonomia alimentar da União Europeia em tempos de crise geopolítica”;
» Comemoração do 35.º Aniversário da FIPA e 8.º Congresso da Indústria Portuguesa Agroalimentar;
» Condecoração do Secretário-Geral da IACA pela CESFAC, com a atribuição da Medalha de Mérito em Alimentação Animal;
» Continuidade do FeedMed (Grupo de Reflexão conjunto entre a IACA, CESFAC, ASSALZOO e EUROFAC);
» Realização das XI Jornadas de Alimentação Animal sob o tema “Green Feed & Inovação: A medição da Pegada Ambiental na Indústria a Alimentação Animal”.
40 Anuário 2022 HISTORIAL
2021 2022 2022
Alimentos Compostos para Animais
Portugal
A indústria de alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos Trocas comerciais
União Europeia
O papel da indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos O mercado global dos alimentos compostos
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal A indústria da alimentação animal no contexto das indústrias agroalimentares
De acordo com os últimos dados do INE, relativos a 2020, o volume de negócios das indústrias agroalimentares superou os 13,3 mil milhões de €, o que representa uma diminuição de cerca de 4,7% comparativamente ao ano anterior. Pese embora o decréscimo verificado, este setor, em conjunto com o das bebidas e o do tabaco, mantêm a posição relativa de principal atividade da indústria transformadora nacional, com um peso de cerca de 20%. No que respeita, especificamente, à indústria de alimentação animal, o volume de negócios situou-se em 1,56 mil milhões de €, o que representa 11,7% da indústria agroalimentar nacional, situação semelhante à do ano transato. As carnes continuam a dominar o panorama
do setor alimentar, desta feita, um pouco abaixo dos 3 mil milhões de €, correspondentes a 22,3% do total. De resto, a chamada “indústria pecuária”, a qual inclui as carnes, o leite e a alimentação animal representou, no seu conjunto, cerca de 6 mil milhões de € (45,7% do volume de negócios), sendo que a aquicultura tem vindo também a ganhar particular relevância, desde há alguns anos. Relativamente às empresas, as 110 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,2% no total das 8 883 unidades do setor alimentar (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso setor é responsável por 3 472 postos de trabalho, representando 3,8% do total do emprego da IAA (91 672).
lacticínios
- Trans. cereais, legum. e afins 158 1 903 43
- Fabri. de prod. padaria e outros 5 662 35 256 445
003
072 15 580 76 411 482 604
1 551 906 100 451 538 912 550 969
- Fabri. de outros prod. aliment. 706 8 871 225 111 1 543 240 72 098 366 485 584 435
- Fabri. de alim. para animais 110 3 472 78
- Indústria das bebidas 1 967 17 155 400
- Indústria do tabaco 6 663 32
555 946 25 348 160 581 1 107 585
206
205 430 817 059 1 472 421
238 460 170 270 852
42 Anuário 2022
Indústrias agroalimentares – Ano 2020 Empresas Pessoal ao serviço Gastos com o pessoal Volume de negócios Formação bruta de capital fixo VABpm Matérias-primas consumidas N.º Milhares de euros 10 - Total 8 883 91 672 1 534 808 13 334 574 495 108 2 322 645 7 370 897 101 - Abat. anim. conser. de carne 748 18 570 291 463 2 967 065 85 342 455 329 1 764 303 102 - Indústria trans. da pesca e aqui. 150 8 433 140 338 1 257 613 33 834 213 875 673 948 103 - Ind. conser. frutos e prod. hort. 431 5 818 108 632 1 070 840 77 884 193 053 526 420 104 - Prod. óleos e gord. animais 467 2 102 44 464 1 140 920 32 722 85 771 639 630 105 - Indústria de
451 7 247 156 706 1 564 972 51 847 232 227 1 041
106
647 682
107
579
108
109
868 1
11
992 3
916
12
592 827 993 8
Fonte: INE
Volume de negócios da indústria agroalimentar
Volume de negócios da indústria agroalimentar
Alimentos para
Outros
Prod.
Cereais
Laticínios
Distribuição de empresas
Distribuição de empresas na indústria agroalimentar
Carnes
Alimentos para animais
Outros
Prod. padaria
Pesca
Óleos
Carnes
Frutos
Óleos
Frutos
Hortícolas
Gorduras
Laticínios
Cereais e
Distribuição do emprego na indústria agroalimentar
Alimentos para animais
Distribuição
Carnes
Pesca
Óleos
Outros
Prod. padaria
Gorduras
Laticínios
Cereais
43Anuário 2022
na indústria agroalimentar
do emprego na indústria agroalimentar
| 22,3% Pesca | 9,4%
e
| 8,0%
e Gorduras | 8,6%
| 11,7%
padaria e outros | 11,6%
| 11,6%
animais | 11,7%
| 8,4%
| 7,9%
| 1,2%
| 1,7%
e Hortícolas | 4,9%
e
| 5,3%
| 5,1%
Leg. | 1,8%
e outros | 63,7%
| 20,3%
| 9,7%
| 3,8%
| 9,2%
e
| 2,3%
| 7,9%
e Leg. | 2,1% Frutos e Hortícolas | 6,3%
e outros | 38,5%
e Leg. | 5,1%
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal Produção de alimentos compostos
Tal como no ano anterior, e pese embora alguma melhoria ao nível da economia em geral, 2021 foi ainda fortemente marcado pela pandemia e pelas suas consequências, decorrentes do confinamento, de restrições no funcionamento do canal HORECA e da instabilidade das cadeias de abastecimento. De facto, a alta progressiva dos preços das matériasprimas e aditivos (designadamente cereais, oleaginosas e microingredientes), assim como de outros fatores de produção (por exemplo, fertilizantes) associados ao agravamento nos custos dos transportes e a uma crise energética marcaram, claramente, o setor pecuário em Portugal e na União Europeia. Apesar de tudo, o setor mostrou, uma vez mais, a sua resiliência. Em 2021, a produção associada da IACA registou um incremento de 2,9%, para um total de 3,4 milhões de toneladas, principalmente devido a um reforço na produção de alimentos para aves, a qual teve um crescimento de 7,4%. Esta subida, sem que tal signifique um aumento nas margens ou uma melhoria da rentabilidade das empresas, ficou a dever-se a uma produção em alta nos alimentos para aves. Desta forma, ao nível da estrutura da produção, os alimentos para estas espécies mantiveram a liderança no mercado, com uma quota de 44,7%. A produção de alimentos compostos para bovinos (22,8%) e para suínos (20,8%) mantém-se equilibrada entre si, apesar desta última representar uma retração de 5,5% na atividade suinícola. Já os alimentos para outros animais tiveram um peso de 11,7%. Destaques ainda, tal como no ano anterior, para uma relativa
concentração da produção, com alguns ajustamentos nas empresas do setor, em particular no setor dos suínos, e para a tendência para a redução, também por esta via, para o peso do chamado “mercado livre” que, em Portugal, representará cerca de 34 a 36% da produção nacional, de acordo com as nossas estimativas.
É possível, uma vez mais, dispormos de informação sobre a produção nacional de alimentos compostos, através dos dados oficiais recolhidos pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). Do apuramento efetuado relativo ao ano de 2021, a produção global de alimentos compostos foi de 4,857 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3% face ao ano anterior (4,562 milhões de toneladas) devido fundamentalmente a uma maior taxa de cobertura e de respostas da parte das empresas.
O ano de 2022 ficará marcado, indubitavelmente, pela continuação da pandemia e por fortes tensões geopolíticas entre os Estados Unidos da América, China e Rússia, num clima de instabilidade e incerteza, para além do Brexit. A acrescentar, a crise na Ucrânia e a invasão deste país por parte da Rússia em 24 de fevereiro, agravou ainda mais as debilidades e incertezas, provocando uma subida nos preços para níveis inimagináveis. Perante este panorama, será expectável que, em 2022, a produção de alimentos compostos a nível nacional registe um decréscimo entre 3 a 4%, com o setor dos suínos a influenciar fortemente esta previsão.
44 Anuário 2022
Evolução da produção de alimentos compostos para animais 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 Milhares de toneladas Produção Total 0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800
Produção por espécie
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Total Aves Suínos OutrosBovinos
Evolução da produção de alimentos compostos desde 1981
Ano Aves Bovinos
Milhares de ton.
Total Variação %
1981 1 049 944 1 506 138 3 637 3,6
997 879 1 258 117 3 251 -10,6 1983 984 669 1 202 109 2 964 -8,8
868 577 1 066 96 2 607 -12,0
910 635 934 99 2 578 -1,1
946 738 1 129 112 2 925 13,5 1987 959 786 1 142 104 2 991 2,3 1988 1 052 927 1 102 136 3 217 7,6 1989 1 107 938 1 179 122 3 346 4,0 1990 1 117 1 010 1 333 134 3 594 7,4 1991 1 166 1 086 1 357 149 3 758 4,6 1992 1 174 1 061 1 294 189 3 718 -1,1 1993 1 177 963 1 463 203 3 806 2,4 1994 1 200 926 1 347 199 3 672 -3,5 1995 1 194 1 009 1 182 214 3 599 -2,0 1996 1 230 961 1 163 206 3 560 -1,1 1997 1 247 883 1 166 205 3 501 -1,7 1998 1 240 853 1 196 205 3 494 -0,2 1999 1 208 956 1 111 205 3 480 -0,4 2000 1 205 940 1 034 199 3 378 -2,9 2001 1 267 911 1 034 191 3 403 0,7 2002 1 271 890 1 115 203 3 479 2,2 2003 1 189 863 1 091 208 3 351 -3,7
1 267 921 1 101 226 3 515 4,9
1 220 1 062 1 045 259 3 586 2,0
1 163 877 982 228 3 250 -9,4
1 254 903 1 017 236 3 410 4,9
1 218 845 1 004 218 3 285 -3,7
280 767
260 3 210 -2,3
283 3 168 -1,3
277 3 092 -2,4
282 3 037 -1,8
257 2 901 -4,5
250 2 892 -0,3
264 3 032 4,8
298 3 122 3,0
305 3 186 2,0
3 264 2,4
384 3 266 0,1
3
3
2,4
2,9
45Anuário 2022
Suinos Outros
1982
1984
1985
1986
2004
2005
2006
2007
2008
2009 1
903
2010 1 311 714 860
2011 1 274 655 886
2012 1 271 642 842
2013 1 247 601 796
2014 1 237 619 786
2015 1 242 668 858
2016 1 336 692 796
2017 1 408 731 742
2018 1 419 753 732 360
2019 1 416 768 698
2020 1 432 769 759 384
344
2021 1 538 785 717 401
441
Fonte: IACA
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Produção de alimentos compostos por grupos de referência
AVES
Carne
Pintos para carne – Iniciação
Pintos para carne – Crescimento
Frangos para carne – Acabamento
Frangos para carne – Retirada
Postura e reprodução
Pintos – Cria
Frangas – Recria
Galinhas Poedeiras
Galinhas Reprodutoras
Diversos
Patos para carne
Patos reprodutores
Perus – Iniciação
Perus – Crescimento
Perus – Engorda
Perus – Retirada
743
113 228
068
012
143 31
589
007
241
065 228 072 265 258 299
151 315 584 317 674 376 263 421 293
243 087 129 051 81 263 100 578
140 896 75 552 4 946 8 482 22 549
4 042 4 157 5 171 7 223
22 289 24 348 24 406 29 787 42 386
232 247 284 350 390 851 299 782 212 185
106 297 103 392 96 556 115 185 140 658
866 15 196 16 780 17 467 23 059 33 909 29 017 29 874
630 1 088 30 0 2 0 0 0
686 8 905 9 013 9 967 10 762 12 098 14 149 15 875
900 28 267 28 617 29 416 32 112 31 845 39 039 43 585
533 58 821 56 290 57 971 72 919 101 010 126 211 144 799
157 6 216 6 881 10 919 9 351 571 118 0
Perus reprodutores 8 168 7 993 7 745 7 927 10 323 14 841 18 227 20 055
Outros 8 301 7 873 9 618 10 194 14 567 23 869 20 810 29 320
Complementares 702 1
Total AVES
BOVINOS
Vitelos em aleitamento
Vitelos – Cria
Novilhas em recria
Novilhos de engorda – Crescimento
Novilhos de engorda – Acabamento
274
256 3 581 6 100 2 669 3 283 7 807
408 078 1 418 615 1 416 525 1 432 045 1 537
209
402
SUÍNOS
Leitões
46 Anuário 2022
Ton. 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
166 485 178 220 166 010 171 933 189
670
335
285 388 315 082 320
183
789 262 288 262 957
67
65
105 628
5
4 762 5 244 3 866
25
011 22 013
225
226 457 219 657
82
85 909 101 311
13
1
9
28
63
12
855 4
1 237 103 1 241 991 1 336 463 1
857
7
5 918 3 513 3 670 2 244 2 207 1 582 4 100
30 915 28 188 26 928 35 093 37 808 38 640 30 929 28 474
37 207 19 001 7 614 8 130 6 342 6 655 3 784 4 157
126 475 142 101 172 861 179 580 176 808 203 919 221 942
023
68
83 443 73 538 77 796 122 280 130 314 124 954 145 838 Vacas leiteiras 238 028 287 548 323 805 341 398 323 309 304 351 346 210 385 124 Vacas aleitantes 84 932 81 594 55 570 49 692 49 287 46 417 13 370 2 526 Complementares proteicos 0 3 253 4 471 2 683 1 016 1 663 695 1 781 Outros 25 394 16 856 23 633 32 612 33 745 33 474 25 013 3 704 Total BOVINOS 618 627 667 902 691 933 730 654 752 839 767 640 768 479 784 727
– Iniciação 17 915 17 261 13 976 19 124 16 456 11 745 9 540 11 528 Leitões – Recria 69 020 67 423 63 175 55 244 60 117 53 966 58 841 61 743 Porcos – Crescimento 360 662 393 385 301 868 283 990 295 388 296 181 336 279 310 591 Porcos – Engorda 146 188 155 452 178 249 157 105 147 896 147 207 174 013 148 474 Porcos – Acabamento 12 609 25 311 71 309 45 195 30 309 28 730 27 329 26 353 Porcas reprodutoras – Futuras Reprodutoras 9 055 8 188 5 073 6 795 10 322 8 949 9 697 13 003 Porcas reprodutoras – Gestação 81 032 88 676 86 185 92 293 94 567 81 437 84 572 85 258 Porcas reprodutoras – Lactação 40 065 44 558 34 664 35 755 38 159 38 934 42 439 40 555 Porcas reprodutoras – Gestação + Lactação 31 881 28 114 12 672 13 491 11 772 8 670 9 198 7 814 Outros 18 289 29 400 28 503 32 913 27 019 21 690 7 567 11 969 Complementares 90 41 35 11 35 374 0 20 Total SUÍNOS 786 806 857 809 795 709 741 916 732 040 697 883 759 475 717 308
garante a prestação permanente de serviços técnico – veterinários e laboratoriais indo de encontro às necessidades específicas de cada
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Especialista em nutrição e saúde animal, a D.I.N – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. disponibiliza aos seus clientes soluções nutricionais inovadoras cuja conceção se encontra suportada na constante evolução técnica em nutrição animal.
A nossa equipa multidisciplinar garante a prestação permanente de serviços técnico – veterinários e laboratoriais indo de encontro às necessidades específicas de cada cliente.
NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL D.I.N. Desenvolvimento
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S.A. Zona Industrial da Catraia
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DÃO (Portugal)
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2014 2015 2017 DIVERSOS Ovinos de carne 11 233 11 894 12 680 Ovelhas leiteiras 21 717 22 996 17 340 Caprinos de carne 7 489 7 930 3 410 Cabras leiteiras 3 245 3 436 9 960 Equídeos 18 722 19 824 21 501 Coelhos 82 376 87 226 75 250 67 100 Cães 62 406 66 080 113 000 120 630 Gatos Outros 43 050 44 935 47 571 52 663 Total DIVERSOS 250 238 264 321 297 846 305 284 PRODUÇÃO TOTAL 2 892 774 3 032 023 3 121 951 3 185 932 Fonte: IACA D.I.N. Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Zona Industrial da Catraia | Apartado 50 | 3441-909 SANTA COMBA DÃO (Portugal) Tel. (+351) 232 880 020 | Fax. (+351) 232 880 021 | geral@din.pt | www.din.pt Investigação e
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Notas Explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produ ção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros.
AVES
Pintos para carne: Iniciação: alimento com posto completo para frangos de carne até 10 dias de vida. Crescimento: alimento com posto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida. Acabamento: alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate. Retirada: alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida.
Pintos (cria): alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodu ção até 6/8 semanas.
Frangas (recria): alimento composto com pleto para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas.
Galinhas poedeiras: alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura.
Galinhas reprodutoras: alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura.
Patos para carne: alimento composto com pleto para patos em engorda.
Patos reprodutores: alimento composto completo para patos em postura e reprodução.
Perus: Iniciação: alimento composto com pleto para perus de carne até às 3 semanas.
Crescimento: alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas.
Engorda: alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate. Retirada: alimento composto com pleto para perus de carne durante a última semana de vida.
Perus reprodutores: alimento composto completo para perus em postura e reprodução.
Outros: alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc.
Complementares: alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos con tendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.
BOVINOS
Vitelos em aleitamento: alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno.
Vitelos (cria): alimento composto comple mentar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade.
Novilhas em recria: alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao iní cio da vida produtiva.
Novilhos de engorda: Crescimento: ali mento composto complementar para bovi nos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade. Acabamento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate.
Vacas leiteiras: alimento composto comple mentar para vacas leiteiras em produção e secas.
Vacas aleitantes: alimento composto com plementar para vacas de raças destinadas à produção de carne.
Complementares proteicos: alimentos com postos complementares com elevado teor em proteína.
Outros: alimentos compostos complementa res destinados a outros tipos de ruminantes.
SUÍNOS
Leitões: Iniciação: alimento composto com pleto para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame. Recria: alimento composto completo para leitões desde 1/2 semanas após o desmame até às 8/10 sema nas de vida.
Porcos: Crescimento: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 sema nas até 40-80 kg de peso vivo. Engorda: ali mento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate. Aca bamento: alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate.
Porcas reprodutoras: Futuras reproduto ras: alimento composto completo para por cas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1.ª cobrição. Gestação: alimento com posto completo para animais reprodutores em gestação. Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em lac tação. Gestação + Lactação: alimento com posto completo para animais reprodutores em gestação e lactação.
Outros: alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéri cos, etc.
Complementares: alimentos compostos complementares para suínos.
DIVERSOS
Ovinos de carne: alimento composto com plementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda.
Ovelhas leiteiras: alimento composto com plementar para animais da espécie ovina em produção de leite.
Caprinos de carne: alimento composto com plementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda.
Cabras leiteiras: alimento composto com plementar para animais da espécie caprina em produção de leite.
Equídeos: alimento composto complementar para animais da espécie equina.
Coelhos: alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda.
Cães: alimento composto completo para ani mais da espécie canina.
Gatos: alimento composto completo para animais da espécie felina.
Peixes: alimento composto completo para as espécies piscícolas.
Outros: alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.
48 Anuário 2022
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal Preços dos alimentos compostos
Pese embora os preços das principais matérias-primas e as condições de aprovisionamento do mercado nacional, numa situação de pandemia, a nível europeu e mundial e caracterizado por uma instabilidade no mercado, o ano de 2021 ficou marcado por um ligeiro aumento médio nos preços dos alimentos compostos (1,7%) com variações que se situaram em máximos de 3,3 a 4,5%. A IACA foi denunciando e manifestando a sua preocupação perante a alta dos preços
Preços médios de tabela dos alimentos compostos
de Alimento – Fase
das matérias-primas e o impacto no setor da alimentação animal. Infelizmente, ao longo do primeiro semestre de 2021 e no final do ano, com a situação dos combustíveis e da energia, os preços das principais matérias-primas atingiram máximos e níveis que não se registavam desde o período da crise financeira, com os custos da alimentação em alta a colocarem em causa a competitividade do setor e da produção animal.
Pintos para carne – Crescimento Granulado 504,58 508,10 503,90 511,80 516,50 528,25
Frangos para carne – Acabamento Granulado 504,58 463,60 464,60 467,80 468,50 472,67
Pintos para postura Granulado 433,33 385,50 388,60 392,20 393,90 393,00
Frangas recria Farinha 403,92 346,80 351,50 354,30 358,90 359,00
Galinhas poedeiras Farinha 451,42 402,20 395,80 401,80 402,20 402,00 Galinhas reprodutoras Farinha 400,83 336,00 336,00 336,30 339,00 339,00
Perus – Iniciação Granulado 588,83 600,90 609,30 615,90 617,30 626,75
Perus – Crescimento Granulado 552,00 551,20 558,80 562,80 562,10 574,58
Perus – Crescimento (2.ª Fase) Granulado 543,00 509,50 518,00 522,00 523,90 534,25
Perus de engorda Granulado 527,00 516,80 526,30 532,80 534,80 543,00
Patos de engorda Granulado 401,00 455,20 464,80 469,30 474,10 495,33
Leitões pré-starter Granulado 737,83 677,00 680,80 682,30 679,70 691,92
Leitões até 20 kg Granulado 574,17 421,80 425,20 427,00 430,30 440,25
Porcos em crescimento Farinha 441,17 368,90 371,10 373,10 375,80 383,75
Porcos de engorda Farinha 481,83 360,80 364,00 366,30 371,30 378,58
Porcas em gestação Farinha 385,17 360,80 363,70 365,20 369,30 372,00
Porcas em lactação Farinha 409,33 386,30 389,50 391,00 393,60 395,00
Vitelos até 3 meses Granulado 442,17 471,50 478,30 483,00 487,30 503,00
Novilhos em recria Granulado 394,17 406,90 413,70 419,20 425,90 436,50
Novilhos em engorda Granulado 373,17 399,50 406,70 412,20 419,00 422,00
Vacas leiteiras Granulado 443,17 442,80 448,30 453,00 457,60 468,75
Borregos de engorda Granulado 429,33 418,20 424,30 429,90 433,30 447,75 Coelhos de engorda Granulado 431,17 381,80 377,80 383,20 389,80 398,17 Fonte: IACA
50 Anuário 2022
Preços: Euros/Ton. | Gran./Far.: +4,0€/Ton.
Tipo
Apresentação 2016
2017 2018 2019 2020 2021
Portugal Trocas comerciais
Invertendo a tendência do ano anterior, as importações de alimentos para animais registaram em 2021 um crescimento de 11,8% em volume para um total de 344,9 milhões de € Verificou-se um incremento nos cães e gatos, que subiram 9,3%, para um total de 204,1 milhões de €. Contudo, o maior crescimento foi registado nos alimentos para outros animais, com 23% em valor e 24,3% em volume, totalizando 140,8 milhões de €. Uma das consequências da COVID-19 e do confinamento justifica este incremento, quer devido ao tempo que as pessoas passaram em casa, devido às restrições, ou ao aumento na procura de animais de companhia. Apesar do aumento da produção nacional e do seu contributo para as
Importação de alimentos para animais
Exportação de alimentos para animais
exportações, as importações ainda têm um peso relevante no mercado, com a Espanha a assumir-se cada vez mais como a principal origem (74,1%). Contrariamente às importações, as exportações de alimentos para animais diminuíram 0,3% em volume, pese embora tenham aumentado 23,9% em valor, situando-se nos 116,3 milhões de €. As exportações de alimentos para animais cresceram 23,9% em valor, tendo-se exportado 54,2 milhões de € de alimentos para cães e gatos. Com um peso de 63,2%, Espanha continua a assumir-se como o nosso principal cliente, mas a estratégia tem passado pela diversificação de destinos, melhoria da qualidade e produtos de maior valor acrescentado.
Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 TOTAL 219 722 279 999 292 002 353 925 304 327 366 902 298 499 399 764 340 401 363 183 406 048 Cães / Gatos 123 912 159 657 167 515 167 127 167 659 162 266 175 827 177 815 184 676 198 313 201 078 Outros 95 809 85 817 124 487 186 798 136 668 204 635 122 672 221 949 155 725 164 870 204 969 Fonte: INE/ IACA Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 TOTAL 44 413 64 640 78 401 59 914 58 635 66 837 99 065 128 021 124 736 165 512 164 984 Cães / Gatos 59 717 Outros 105 267 Fonte: INE/ IACA Pensar . Criar . Inovar Quinta do Passil – Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 E-mail: geral@grupoali.pt www.grupoali.pt Publicidade
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia
O papel da indústria na pecuária europeia
A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 27, sem o Reino Unido, cerca de 163 mil milhões de € (159 mil milhões de € em 2020) cerca de 38% da produção agrícola no seu conjunto. Com 88 mil milhões de €, 21% do total da produção animal, o setor bovino (leite e carne) é sem dúvida o mais relevante. Por outro lado, em termos globais, foram utilizados na alimentação animal
Valor da produção agrícola em 2021 na UE-27
Fonte: Eurostat
em 2021, considerando a UE 27 e o Reino Unido, cerca de 711 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 63% são forragens (450 milhões de tons), 10% cereais e outras matérias-primas produzidas ou adquiridas nas explorações (111 milhões), e cerca de 21% alimentos compostos de produção industrial (151 milhões de toneladas).
Outros produtos agrícolas 265 mM. € / 61,9%
Bovinos (incl. leite) 88 mM. € / 20,5%
Suínos 36 mM. € / 8,4%
Aves e ovos 29 mM. € / 6,8%
Outros produtos animais 10 mM. € / 2,4%
Outros produtos animais
da produção agrícola em
Aves e ovos
em
Bovinos (incl. leite)
52 Anuário 2022
Suínos
Outros produtos agrícolas
Valor
2021,
Portugal Fonte: INE Animais (2 093,7 M€) 68,9% Produção de atividades secundárias não separáveis (306 M€) 3,3% Produção de serviços agrícolas (209 M€) 2,3% Produtos animais (946,54 M€) 31,1% Produção animal (3 040 M€) 33% Produção vegetal (5 667 M€) 61,4%
Alimentos compostos
Matérias-primas adquiridas
Forragens
Alimentos compostos 151 milhões de tons / 21%
Forragens
milhões de tons / 63%
Cereais produzidos nas explorações 71 milhões de tons / 10%
Matérias-primas adquiridas 40 milhões de tons / 6%
Cereais produzidos nas explorações
Fontes de aprovisionamento da alimentação animal na UE-27 (711 milhões de tons em 2021) Fontes de aprovisionamento da alimentação animal na UE-27 (711 milhões de tons em 2021) Fonte: FEFAC/DG Agriculture
450
16572_anuncio_institucional_210x148.pdf 1 31/05/22 10:04
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia Evolução do número de fábricas
Os elementos disponíveis na FEFAC, pese embora a melhoria da cobertura estatística, mostram que temos vindo a assistir a uma tendência de diminuição do número de unidades fabris nos países da União Europeia. O processo de concentração parece ser inevitável, acelerando-se com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados. Tal parece ser decorrente das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas quando comparadas com outras regiões do globo, de segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, assim como das graves dificuldades económicas sentidas pela Fileira
Número de
União Europeia
Pecuária, sobretudo durante o período da Covid. Também temos de avaliar o impacto das políticas, designadamente no quadro do Pacto Ecológico Europeu e da Estratégia do Prado ao Prato, no horizonte 2030. No período 2010/2020, o número de unidades diminuiu 22,4% (menos 935 fábricas), passando de 4 170 para 3 235 unidades, enquanto a dimensão média cresceu para cerca de 47 000 tons, fruto de novas tecnologias e da modernização da atividade, garantindo maior eficiência, produtividade e segurança alimentar. Apesar de ter diminuído, Espanha lidera o número de unidades (764), seguindo-se Itália (417), França (304) e Hungria (300). Portugal, com 138 unidades (de acordo com os dados da DGAV), representa 4,2% do universo fabril da União Europeia.
54 Anuário 2022
unidades fabris na
Fonte: FEFAC Evolução do número de unidades fabris na União Europeia e dimensão média Fonte: FEFAC UE-15 de 1994 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020, excl. Luxemburgo, Grécia e Malta Número de unidades 2020 2021 DE FR IT NL BE IE DK ES PT AT SE FI CY CZ EE HU LT LV PL SL SK BU RO HR 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Número de unidades 4 500 4 000 3 500 3 000 Produção por unidade, em 1 000 t 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0 0 10 20 30 40 50 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
do número de unidades fabris na UE
Evolução
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 DE Alemanha 319 313 312 314 313 313 309 299 293 287 287 FR França 289 292 282 295 297 305 311 314 320 310 304 IT Itália 580 510 495 477 440 435 422 417 417 415 417 NL Holanda 110 100 97 109 109 108 108 130 130 130 130 BE Bélgica 75 74 74 87 85 80 77 75 63 60 59 IE Irlanda 67 65 64 63 63 63 63 65 65 65 65 DK Dinamarca 61 60 57 46 46 46 41 39 35 35 35 ES Espanha 854 859 833 820 793 793 798 804 782 775 764 PT Portugal 127 120 116 116 115 111 118 141 138 138 138 AT Aústria 97 84 80 88 87 67 67 67 66 66 66 SE Suécia 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 FI Filândia 10 10 11 11 11 12 12 13 13 13 13 CY Chipre 39 39 38 38 38 38 38 35 35 35 35 CZ Rep. Checa 190 184 173 174 174 165 161 162 162 155 149 EE Estónia 16 16 16 15 15 15 15 15 15 15 15 HU Hungria 233 195 160 160 382 332 317 302 300 300 300 LT Lituânia 16 16 16 15 15 15 15 15 16 16 9 LV Letónia 15 27 31 38 34 34 34 34 34 34 34 PL Polónia 105 105 106 106 105 97 88 85 85 81 80 SL Eslovénia 11 11 11 11 11 12 8 8 8 8 8 SK Eslováquia 43 42 41 40 39 38 38 29 29 32 32 BU Bulgária 84 118 118 115 110 115 120 115 102 102 102 RO Roménia 95 95 154 121 121 120 120 120 124 123 120 HR Croácia 0 63 62 60 55 55 54 54 54 54 53 EU 4 021 3 968 3 907 3 884 4 033 3 939 3 894 3 885 3 687 3 269 3 235 Fonte: FEFAC
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
De acordo com a FEFAC, a produção industrial de alimentos compostos para animais na União Europeia manteve-se estável em 2021, apesar do efeito combinado da propagação de doenças animais (peste suína africana e gripe aviária) e da pandemia COVID-19. A estimativa de produção para 2021 aponta para os 167,3 milhões de tons, um aumento de 1,5% em relação a 2020.
Apesar da pandemia COVID-19 e do seu forte impacto em vários setores, incluindo o canal HORECA e o turismo, a indústria europeia de alimentos compostos conseguiu manter a sua produção a um ritmo estável, contrariando as previsões iniciais.
Comparativamente a 2020, todos os setores registaram um crescimento da produção. O setor das aves de capoeira conseguiu recuperar, face ao ano transato, no qual se registou o primeiro decréscimo de produção desde há 10 anos. Agora, este setor conseguiu crescer cerca de 2,3%, enquanto os setores dos bovinos e suínos cresceram 1,74% e 0,81%, respetivamente.
A tonelagem de alimentos para animais cresceu 1,61% entre 2020 e 2021.
Olhando em perspetiva para 2022, os setores suíno e avícola deverão reduzir as suas atividades, devido aos altos custos das matérias-primas, à menor procura do mercado por estes produtos, e particularmente devido à crise de gripe aviária em determinados países, para além dos problemas da Peste Suína Africana.
Enquanto se perspetiva uma redução de 4,2% e de 3% nos setores da suinicultura e avicultura, respetivamente, espera-se também uma redução – mas menos acentuada – de 1,6% no setor de produção de alimentos compostos para bovinos.
As incertezas do mercado estão ligadas, indubitavelmente, à invasão da Rússia na Ucrânia, pelo que os desafios de logística e a crise energética que se enfrentam hoje em dia são únicos, em nada comparável ao que enfrentámos no passado.
56 Anuário 2022
União Europeia Produção de alimentos compostos na União Europeia
Produção
de
alimentos
compostos na UE-27 + Reino Unido
2020 2021 DE FR IT NL BE UK IE DK ES PT AT SE FI CY CZ EE LV HU SLLT BUPL ROSK HR 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido
PT Portugal 1 037
AT Áustria
SE Suécia 884
040
146
070
323 323
200 163 160 25 563 24 660 25 563 24
279 290 4 360 4 280 4 360 4 280
141 142 1 761 1 781 1 761 1 781
716 71 71 1 994 1 994 1 994 1 994
FI Finlândia 672 680 246 250 418 420 110 110 1 446 1 460 1 446 1 460
CY Chipre 180 180 5 5 37 37 137 137 359 359 359 359
CZ Rep. Checa 598 605 796 755 1 071 1 025 103 104 2 568 2 489 2 568 2 489
EE Estónia 40 40 140 140 48 48 2 2 230 230 230 230
HU Hungria 420 420 1 300 1 230 1 960 1 870 130 130 3 810 3 650 3 810 3 650
LV Letónia 64 64 66 66 202 202 14 14 346 346 346 346
LT Lituânia 155 155 50 50 217 217 216 216 638 638 638 638
Polónia
Eslováquia
Eslovénia
Bulgária
Roménia
700 715 11 370 11 565 11 370
15 16 678 670 678
6 4 394 397 394
1
1
1
57Anuário 2022
1 000 ton. País Bovinos Suínos Aves Outros Total Total UE-27 2021 2022 2021 2022 2021 2022 2021 2022 2021 2022 2021 2022 DE Alemanha 7 022 6 779 9 410 8 939 6 354 6 273 763 763 23 548 22 755 23 548 22 755 FR França 5 345 5 150 4 846 4 650 8 556 7 900 1 857 1 800 20 604 19 500 20 604 19 500 IT Itália 3 659 3 750 4 101 4 101 6 372 6 000 1 062 1 062 15 194 14 913 15 194 14 913 NL Holanda 4 318 4 300 4 772 4 500 4 144 3 950 1 161 1 160 14 395 13 910 14 395 13 910 BE Bélgica 1 466 1 356 3 558 3 291 1 249 1 155 468 465 6 741 6 268 6 741 6 268 UK Reino Unido 5 468 5 222 2 387 2 267 7 360 7 213 1 541 1 464 16 756 16 166 IE Irlanda 3 350 3 265 781 706 699 665 236 197 5 066 4 833 5 066 4 833 DK Dinamarca 1 067 1 067 2 660 2 550 696 696 188 188 4 611 4 501 4 611 4 501 ES Espanha 9 600 9 400 11 500 10 900 4 300 4
660
1
1
1
1 898 1 880
649 654 274 274 697 711
884
716
PL
1 320 1 360 2 510 2 510 6 840 6 980
11 565 SK
187 186 265 258 211 210
670 SL
88 87 42 43 258 263
397 BU
205 220 405 460 623 640 68 65
301
385
301 1 385 RO
90 90 1 080 1 070 1 600 1 610 140 140 2 910 2 910 2 910 2 910 HR Croácia 95 95 270 270 300 300 15 15 680 680 680 680 EU-27* + UK 47 979 47 049 52 933 50 678 56 826 55 182 9 586 9 430 167 323 162 339 150 567 146 173 * Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos Fonte: FEFAC
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27* em 2021
Fonte:
Alimentos de aleitamento
Outros
Aves e ovos
Bovinos
Bovinos 42,5 Mton / 28,2%
Suínos 50,5 Mton / 33,6%
Aves e ovos 49,5 Mton / 32,9%
Alimentos de aleitamento 1,1 Mton / 0,8%
Outros 6,9 Mton / 4,6%
Suínos
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido em 2021
Fonte: FEFAC
Aves e ovos
Outros
Alimentos de aleitamento
Estrutura da produção de alimentos compostos em Portugal em 2021
Fonte: IACA
Outros
Aves
Bovinos
Bovinos 48 Mton / 28,7%
Suínos 52,9 Mton / 31,6%
Aves e ovos 56,8 Mton / 34%
Alimentos de aleitamento 1,1 Mton / 0,7%
Outros 8,4 Mton / 5,0%
Bovinos
Bovinos 22,8%
Suínos 20,8%
Aves 44,7%
Outros 11,7%
Suínos
58 Anuário 2022
Estrutura da produção de alimentos compostos em Portugal em 2021
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido em 2021
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27* em 2021
FEFAC
Suínos
* excl. Luxemburgo, Grécia e Malta
Produção de
Fonte:
Produção
59Anuário 2022
alimentos compostos na UE-27* + Reino Unido em 2021 167,3 milhões de toneladas / 0,21%
FEFAC
de alimentos compostos na UE-27* em 2021 150,6 milhões de toneladas / -0,02% Fontes: FEFAC Produção de alimentos compostos na Europa em 2021 (milhões de toneladas) Fontes: FEFAC – Alltech IT 15,2 HU 3,8 IE 5,1 NL 14,4 PT 4,4 RO 2,9 PL 11,4 UK 16,8 SI 0,4 BU 1,3 SK 0,7 HR 0,7 AT 1,8 CY 0,4 EE 0,2 FI 1,4 BE 6,7 CZ 2,6 DE 23,5DK 4,6 ES 25,6 FR 20,6 LT 0,6 LV 0,3 SE 2,0 Outros 9,8 * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta IT 15,2 HU 3,8 IE 5,1 NL 14,4 PT 4,4 RO 2,9 PL 11,4 SI 0,4 BU 1,3 SK 0,7 HR 0,7 AT 1,8 CY 0,4 EE 0,2 FI 1,4 BE 6,7 CZ 2,6 DE 23,5DK 4,6 ES 25,6 FR 20,6 LT 0,6 LV 0,3 Outros 9,6 SE 2,0 TR 22,05 UA 4,67 RS 3,34 CH 1,45NO 4,16 IS 0,08 Outro não UE 26,25 Europa não UE 93,98 UE-27 150,57 RU 31,9
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Evolução da produção de alimentos compostos em alguns Estados-membros Fonte: FEFAC
Evolução da produção de alimentos compostos noutros Estados-membros Fonte:
60 Anuário 2022
FEFAC IT NL ESFRDE Index 100 = 1995 150 160 170 140 130 120 110 90 100 80 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 70 DK PT AT SE FIIEBE Index 100 = 1995 150 160 170 180 190 200 140 130 120 110 90 100 80 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 70
Evolução da produção de alimentos compostos nos novos Estados-membros Fonte:
Evolução da produção de alimentos compostos na União Europeia Fontes:
61Anuário 2022
FEFAC
FEFAC PL SK SL BU RO Outros novos Estados-MembrosHUCZ Index 100 = 1995 250 300 200 150 100 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 50 * excl. Luxemburgo e Malta Por categoria, em milhões de toneladas Total, em milhões de toneladas Total Bovinos AvesSuínos Outros 0 10 20 30 40 50 60 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 * excl. Grécia, Luxemburgo e Malta
PARA ANIMAIS
União Europeia
O mercado global dos alimentos compostos
A produção mundial de alimentos compostos para animais situou-se nos 1 161 milhões de tons em 2021, um decréscimo de 1,1% face ao ano anterior. Países como a China e os Estados Unidos da América destacaram-se, com produções de 257 milhões de tons e 218 milhões de tons, respetivamente. Estas quantidades traduzem-se numa quota de 22% para a China que ultrapassa os 18,8% dos EUA. A quota do conjunto de outros países da América
Produção mundial de alimentos compostos em 2021 (1 160,9 milhões de toneladas)
teve um ligeiro decréscimo, de 16,9% para 16,5%, seguindo-se os outros países da Ásia e Pacífico (14,7%) e a União Europeia (13,1%). Tendo perdido cerca de 10% do mercado com o Brexit e com um mercado relativamente estagnado, a União Europeia ainda é relevante no panorama mundial, mas existem países na Europa, como a Noruega, Ucrânia e Rússia que têm denotado uma tendência altista nos últimos anos.
Produção mundial de alimentos compostos em 2021 (1 160,9 milhões de toneladas)
Fonte: FEFAC – Alltech
Médio Oriente +
América UE-28 152,5 Mton | 13%
Evolução mundial de alimentos compostos (Index100 = 1999)
Fontes: FEFAC –
Outros Europa 94 Mton | 8% Reino Unido 16,8 Mton | 1% Brasil 78,2 Mton | 7%
China 257 Mton | 22% EUA 218,6 Mton | 19%
Japão 23,8 Mton | 2% México 37,0 Mton | 3% Canadá 19,7 Mton | 2% Outros América 56,6 Mton | 5% Médio Oriente + África 52,4 Mton | 4%
Outros Ásia + Pacífico 171,1 Mton | 14%
62 Anuário 2022 ALIMENTOS COMPOSTOS
Alltech
UE-28
Outros Europa China
Reino
Unido
Japão Outros Ásia + Pacífico Brasil EUA México Canadá
África Outros
Outros Europa ChinaBrasil EUA Resto do MundoUE 440 460 400 360 320 280 240 200 160 2019 2020 2021 120 80 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Aditivos para alimentação animal
15073_anuncio_205x228.pdf 1 30/03/22 11:46 15073_anuncio_205x228.pdf 1 30/03/22 11:46 INDUKERN PORTUGAL – Matérias Primas para a Indústria Centro Empr. Sintra Estoril II, R. Pé de Mouro, Edifício C Estrada de Albarraque, 2710-335 SINTRA – Tel.: 219 248 140 tcosta@indukern.pt | epaixao@indukern.pt www.indukern.com.pt
Evolução da quota de mercado 2011/2021
Quota de mercado 2021
64 Anuário 2022 ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Fonte: FEFAC
Fonte: FEFAC UE China Outros Ásia e Pacífico EUA Outros América Resto do Mundo -1,0% 5% 10% 15% 20% 25% Resto do Mundo 12,6% UE 13,1% China 22,1% Outros América 16,5% EUA 18,8% Outros Ásia e Pacífico 16,8% 2011 2021
Matérias-Primas
Europeia
Portugal Consumo Evolução dos preços médios Importações União
Consumo
Portugal Consumo de matérias-primas
No que respeita ao grau de autoaprovisionamento de cereais, Portugal não consegue satisfazer a totalidade das suas necessidades, principalmente em trigo, cuja capacidade de abastecimento é de apenas 6%.
Relativamente ao consumo de matérias-primas dos associados da IACA, os cereais continuaram a ser, maioritariamente, incorporados nos alimentos compostos (61,8%), registando até um incremento de 8,5%, para um consumo superior a 2,13 milhões de toneladas. As sementes e bagaços de oleaginosas registaram também um incremento,
desta feita, de 1,9% devido à pressão sobre a soja, face a uma relativa escassez de colza e girassol, reforçando o seu peso na estrutura do aprovisionamento, com 24%. O consumo de produtos substitutos de cereais (PSC) tem vindo a registar uma diminuição desde 2017, mas a quebra mais acentuada verificou-se em 2021, na ordem dos 36%, o que se traduz num peso desta matéria-prima em cerca de 1,7%. A incorporação de matérias-primas diversas registou também uma diminuição na ordem dos 11%, representando 12% no consumo da indústria.
Estrutura do consumo de matérias-primas em Portugal em 2021
66 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS
Evolução do consumo de matérias-primas Estrutura do consumo de matérias-primas em Portugal em 2021 Cereais Diversos PSC Sem/bagaços Cereais 61,8% Sem/bagaços 24,4% PSC 1,7% Diversos 12,1% 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 Milhares de toneladas Produção Total 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 Produção por matéria-prima 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Total Cereais PSC DiversosSem/bagaços
Evolução do consumo de matérias-primas
Evolução do consumo de matérias-primas desde 1980
Ano Cereais Sementes e bagaços PSC Diversos Total
1 000 Ton.
2 341 763 294 239 3 637
2 044 703 299 205 3 251
1 867 645 275 176 2 963
1 535 538 264 193 2 530
1 160 624 311 483 2 578
1 012 625 510 699 2 846
832 728 687 728 2 975
735 726 1 137 619 3 217
718 745 1 149 734 3 346 1990 822 863 1 207 691 3 583
876 962 1 150 751 3 739
950 949 1 086 734 3 719
1 069 903 1 071 755 3 798 1994 1 106 870 940 704 3 620
1 081 874 893 638 3 486 1996 1 257 872 794 637 3 560
1 318 843 751 589 3 501 1998 1 434 837 665 560 3 496
1 400 878 649 553 3 480
1 327 796 699 556 3 378
1 391 880 651 481 3 403
1 535 870 608 466 3 479
1 505 854 556 436 3 351
1 527 865 622 501 3 515
1 652 849 561 524 3 586
1 598 794 396 462 3 250
1 750 943 180 537 3 410
801 908 103 474 3 286
1 826 822 91 471 3 210
1 829 805 73 461 3 168
711 754 139 488 3 092
85 533 3 037
74 462 2 901
462 2 893
559 3 032
467 3
500 3
548 3
594 3 266
465 3
414 3
67Anuário 2022
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1991
1992
1993
1995
1997
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008 1
2009
2010
2011 1
2012 1 699 720
2013 1 670 695
2014 1 674 688 69
2015 1 674 715 84
2016 1 802 758 95
122 2017 1 862 702 122
186 2018 1 874 736 106
264 2019 1 865 705 102
2020 1 961 825 93
344 2021 2 127 841 59
441 Fonte: IACA
Matérias-primas utilizadas
Grãos de cereais
Produtos e subprodutos de grãos de cereais
Alimpadura de trigo
Trincas de arroz
319 134
178 0 0 Bagaço de gérmen de milho
Bagaço de arroz
Dréches e solúveis de destilação de trigo
Dréches de cevada
Dréches e solúveis de destilação de milho
Gritz de milho
Farinha forrageira de milho
Farinha forrageira de trigo
Glúten de milho
Glúten feed de milho
Glúten feed de trigo
Radículas
Sêmea
centeio
Sementes e frutos oleaginosos
Soja
Sementes
0 2
201 0 0 1
971 144 656 738 1
28
34
23
24 032
68 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS
Ton. 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Aveia 4 899 3 530 3 442 4 383 5 866 1 735 1 486 Centeio 3 450 5 231 7 483 n.d. 611 0 363 Arroz 23 26 70 14 6 33 7 Cevada 88 146 129 218 130 069 111 482 135 183 154 968 194 381 Milho 1 333 722 1 273 442 1 330 955 1 408 988 1 426 383 1 552 384 1 609 897 Sorgo 6 319 1 426 10 886 2 419 5 189 8 911 770 Trigo 231 313 383 418 372 402 334 886 282 976 215 444 225 509 Triticale 21 8 101 0 0 23 890 88 821 Cereais processados pelo calor 4 378 3 098 4 337 5 350 3 377 572 1 032 Concentrados proteicos de cereais 2 027 2 248 2 234 4 073 4 132 2 358 4 213 Sementes e outros cereais 896 272 477 Total 1 674 298 1 801 645 1 861 979 1 871 595 1 864 619 1 960 567 2 126 956
149 243 489 734 1 452 1 087 1 332
282 456 301 679 1
30
79 0 0 0
17 200 0 0
663 386
0 641 931
500
2 486 0 9
591
0 6 256 20 713
390 34 124 29 967
604
633 0 23 21
19 38
12 304 17 062 20 344 17 033 25 379
10 756
336 1 031 1 541 316 905 0 0
5 001 2 107 2 171 1 087 3 628 443 461
44 086 48 852 53 843 46 678 26 288 25 719 12 783
1 677 0 5 8 9 5 7
de malte 3 495 1 948 2 072 1 617 641 1 532 1 411 Sêmea de arroz 6 088 4 592 8 122 6 353 11 113 8 137 11 180
de
126 0 0 0 0 0 683 Sêmea de trigo 155 744 156 997 160 349 161 126 174 110 145 582 126 575 Sêmea de milho 0 32 67 41 0 19 452 Casca de arroz 597 499 577 14 13 47 0 Outros 769 1 296 916 1 070 Total 233 100 240 916 281 519 265 211 281 145 241 040 193 859
integral 4 686 5 294 11 701 11 701 5 815 3 641 4 168
de algodão 10 16 35 35 24 131 232 Sementes de girassol 3 211 1 103 1 515 1 515 1 196 714 381 Sementes de linho 31 23 23 23 169 9 14 Sementes de colza 422 406 184 184 199 61 87 Outros 203 203 3 682 87 91 Total 8 360 6 842 13 661 13 661 11 085 4 643 4 973
Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos
Bagaço de algodão
Bagaço de amendoim
Bagaço de cártamo
Bagaço de colza
Bagaço de copra (coco)
Bagaço de girassol
Bagaço de linhaça
Bagaço de palmiste
Bagaço de azeitona
Bagaço de sésamo
Bagaço de soja
Bagaço de soja, descascada
Cascas de sementes de soja
Concentrado proteico de soja
vegetal
Sementes de leguminosas, seus produtos e subprodutos
Tubérculos e raízes e respetivos produtos e subprodutos
de
Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos
039
28
498 535 681 621
1 604 3 676 9
69Anuário 2022 Ton. 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
923 1 724 0 0 0 0 0
1 395 124 0 0 0 19 35
582 0 0 0 0 0 0
67 456 70 599 62 791 57 918 61 611 85 874 71 868
0 0 947 0 0 0 0
103 983 78 144 96 113 121 082 119 427 112 644 59 774
462 198 211 256 257 215 185
34 613 46 339 29 298 32 107 47 715 47 217 39 991
542 1 073 561 146 0 0 0
514 746 0 0 0 0 0
440 402 469 131 477 806 461
435
834
34 905 19 229 7 786
171
331
8 041 48 002 4 602 4 725 7 303 15 399 14 112
2 716 2 107 2 582 3 296 3 773 1 721 51 Óleo
9 506 11 789 12 472 11 693 13 525 17 368 17 662 Outros 2 353 2 876 1 000 892 Total 706 040 749 205 695 169 722 786 693 589 820 814 835 735
Ervilhas 477 1 119 1 143 882 875 460 166 Fava forrageira + Faveta 483 400 473 789 630 349 119 Outras proteaginosas 20 2 69 14 26 Tremoço doce 84 103 132 102 2 0 0 Total 1 044 1 622 1 768 1 775 1 576 823 311
Mandioca 750 0 83 0 2 11 0 Polpa
batata 10 0 241 0 88 0 30 Concentrado proteico de batata 0 335 216 236 306 277 215 Polpa de beterraba (sacarina) 4 272 5 991 6 264 9 440 9 249 8 302 5 224 Melaço de beterraba 2 581 2 539 3 302 6 054 4 672 12 087 6 094 Sacarose de beterraba 255 334 429 424 75 195 103 Total 7 868 9 199 10 535 16 154 14 392 20 872 11 666
Farinha de alfarroba 5 022 4 539 6 227 7 739 7 202 4 663 7 122 Gérmen de alfarroba 12 5 31 35 0 14 0 Folhelho de uva 1 964 1 803 1 955 2 144 2 637 826 608 Bagaço de graínha de uva 75 6 0 82 15 321 1 266 Polpa de citrinos 4 192 2 231 2 366 2 243 3 321 4 176 1 814 Repiso de tomate 0 0 0 0 0 0 0 Total 11 265 8 584 10 579 12 243 13 175 10 000 10 810
Forragens e outros alimentos grosseiros
Luzerna
Produtos e subprodutos lácteos
Leite
Produtos de animais terrestres
Farinha
Produtos do pescado
Minerais
70 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS Ton. 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Outras plantas, respetivos produtos e subprodutos Melaço de cana-de-açucar 10 185 10 517 10 377 9 608 11 115 3 940 5 156 Sacarose de cana 0 35 2 0 0 39 14 Total 10 185 10 552 10 379 9 608 11 115 3 979 5 170
22 846 19 251 24 335 28 769 26 760 15 693 19 961 Palha de cereais 263 104 66 257 215 676 Palha de cereais tratada 3 790 1 880 2 044 3 456 3 891 8 397 4 795 Total 26 636 21 394 26 483 32 291 30 908 24 305 25 432
em pó 228 148 140 84 86 123 49 Soro de leite ácido, em pó 757 335 138 318 309 294 283 Soro de leite doce, em pó 318 403 323 664 810 654 852 Caseína 540 537 512 20 0 0 0 Lactose 10 0 24 3 5 Total 1 843 1 423 1 123 1 086 1 229 1 074 1 189
de aves de capoeira 5 156 2 681 3 414 5 049 5 105 853 810 Farinha de carne e osso 19 843 24 870 31 701 39 852 40 261 6 728 5 317 Farinha de ossos 0 0 0 0 0 0 0 Farinha de penas 615 480 354 72 1 104 456 391 Farinha de sangue 1 278 276 401 1 125 214 31 10 Gorduras animais 22 347 24 328 25 955 22 154 13 998 17 456 25 921 Manteiga 0 0 0 76 0 0 2 Hidrolisados de porco 73 134 132 127 309 277 332 Plasma sanguíneo de porco 0 0 2 14 17 2 0 Total 49 312 52 769 61 959 68 469 61 008 25 803 32 783
Farinha de peixe 546 448 304 394 545 189 211 Concentrados proteicos e solúveis de peixe 0 3 2 4 6 3 7 Total 546 451 306 398 551 192 218
Carbonato de cálcio 68 479 61 223 68 799 77 997 82 234 83 082 66 813 Fosfato dicálcico 6 391 5 207 4 225 4 781 5 888 2 172 2 207 Fosfato monocálcico 12 071 10 604 10 457 9 247 7 543 12 749 15 240 Bicarbonato de sódio 5 899 6 636 7 139 5 166 4 168 6 448 3 634 Cloreto de sódio 6 775 7 509 8 216 9 174 9 095 10 981 11 613 Óxido de magnésio 232 279 585 455 161 815 190 Outros minerais 246 1 031 3 573 2 055 Total 99 847 91 458 99 421 107 066 110 120 119 820 101 752
Diversos
Concentrados
Produtos
Pré-Misturas
Aves
Aditivos
71Anuário 2022 Ton. 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
proteicos de leveduras 6 0 0 0 0 0 Glucose 52 10 0 119 4 6 0 Gorduras vegetais - sabões cálcicos 3 925 2 296 2 368 3 151 3 716 2 878 3 220 Gorduras vegetais - hidrogenadas 934 1 184 995 914 991 1 291 1 175 Oleínas 220 1 123 1 833 1 738 632 36 21
e subprodutos da indústria de panificação e massas 663 2 908 5 234 5 988 4 846 3 658 9 081 Produtos e subprodutos da pastelaria e indústria de gelados 45 424 88 70 0 1 507 6 010 Leveduras 602 53 34 21 15 8 2 Alimentos compostos reciclados 1 874 5 609 12 719 5 268 Outros 430 870 133 501 Total 6 441 8 004 10 552 14 305 16 683 22 236 25 278
2 109 2 451 2 831 4 883 7 586 7 585 10 880 Bovinos 3 803 3 921 4 297 4 034 4 863 5 162 4 858 Suínos 5 471 5 810 5 603 6 117 9 779 5 759 8 172 Ovinos e caprinos 51 47 83 152 154 330 197 Coelhos 100 66 104 236 109 153 314 Equinos 51 64 65 94 148 162 246 Peixes 3 0 2 2 2 2 5 Cães e Gatos 231 614 361 332 461 74 61 Outros 4 365 4 827 5 644 2 940 720 181 170 Total 18 482 17 800 18 990 18 790 23 822 19 408 24 903
Coccidiostáticos 0 161 320 201 0 319 388 Aglutinantes 8 741 8 294 9 461 7 060 7 506 4 841 5 418 Ureia e derivados 1 792 2 059 2 481 2 077 2 626 3 899 1 905 Aminoácidos sintéticos 7 940 11 084 11 833 11 254 10 377 15 127 18 465 Conservantes 2 051 754 829 1 169 1 111 823 562 Antioxidantes 350 366 387 260 150 242 274 Corantes 427 615 624 623 673 706 580 Aromatizantes 301 342 574 759 939 255 42 Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante 75 508 408 506 703 569 747 Oligoelementos 741 1 031 436 375 549 491 431 Melhoradores da digestibilidade 853 909 983 697 277 1 063 1 243 Estabilizadores da flora intestinal 301 361 406 449 135 549 473 Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente 7 2 0 0 0 Adsorventes de micotoxinas 881 1 070 1 337 916 508 21 059 868 Outros 154 084 71 015 56 600 79 826 105 560 18 156 9 058 Total 178 537 98 569 86 686 106 174 131 114 68 099 40 454 TOTAL GERAL 3 033 804 3 120 433 3 191 109 3 261 612 3 266 131 3 343 675 3 441 489 Fonte: IACA
Notas Explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias -primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmo nização dos conceitos com o catálogo apro vado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise compa rativa da sua evolução ao longo dos anos.
GRUPO I – GRÃOS DE CEREAIS
Aveia: grãos de Avena sativa L. e outras cul tivares de aveia.
Centeio: grãos de Secale cereale L. Arroz: grãos de Oryza sativa L.
Cevada: grãos de Hordeum vulgare L. Milho: grãos de Zea mays L.
Sorgo: grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i. Trigo: grãos de Triticum aestivum (L.), Triti cum Desf. e outras cultivares de trigo.
Triticale: grãos de híbrido Triticum X secale. Cereais processados pelo calor: grãos de cereais que foram submetidos a um processo de aquecimento como extrusão, microniza ção, transformação em flocos ou pré-gelati nização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respetivo valor nutritivo.
Concentrados proteicos de cereais: produ tos obtidos por separação da fração proteica dos cereais.
GRUPO II – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE GRÃOS DE CEREAIS
Alimpadura de trigo: resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e cons tituído principalmente por impurezas, semen tes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas.
Trincas de arroz: subproduto obtido na pre paração de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos.
Bagaço de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir da sêmea de arroz.
Bagaço de gérmen de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento.
Bagaço de gérmen de milho: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pres são a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter algum endosperma e tegumento.
Drèches e solúveis de destilação de trigo: subproduto da destilação do álcool obtido
por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resí duos evaporados das águas de maceração. Drèches de cevada: subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sóli dos de grãos fermentados.
Gritz de milho: coproduto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma.
Drèches e solúveis de destilação de milho: subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fer mentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resí duos evaporados das águas de maceração.
Farinha forrageira de milho: subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho.
Farinha forrageira de trigo: subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endos perma do que na sêmea grosseira de trigo.
Glúten de milho: subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principal mente, por glúten obtido durante a separa ção do amido.
Glúten feed de milho: subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É consti tuído por sêmea grosseira e glúten e por resí duos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extração de óleo de gérmen de milho, igual mente obtido por via húmida.
Glúten feed de trigo: subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcial mente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido.
Radículas de malte: subproduto da indústria do malte que consiste, basicamente, em partí culas e rebentos secos de cereais germinados.
Sêmea de arroz: subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleu rona, endosperma e gérmen.
Sêmea de centeio: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partícu
las de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Sêmea de trigo: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo cri vados ou de espelta descascada. É constitu ído, principalmente, por partículas de endos perma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Sêmea de milho: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos.
Casca de arroz: subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz.
GRUPO III – SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS
Soja integral: sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin).
Sementes de algodão: sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras.
Sementes de girassol: sementes de girassol Helianthus annuus L.
Sementes de linho: sementes de linho Linum usitatissimum L. (pureza botânica mínima: 93%).
Sementes de colza: sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica rapa ssp. oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%).
GRUPO IV – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS
Bagaço de algodão: subproduto da indús tria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca).
Bagaço de amendoim: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pres são a partir de amendoim descascado.
Bagaço de cártamo: subproduto da indús tria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L.
Bagaço de colza: subproduto da indústria do óleo por extração/ pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%).
Bagaço de copra (coco): subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão
72 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS
da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro.
Bagaço de girassol: subproduto da indús tria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de girassol.
Bagaço de linhaça: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a par tir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%).
Bagaço de palmiste: subproduto da indús tria do óleo por extração/ pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso.
Bagaço de azeitona: subproduto da indús tria do óleo obtido por extração/pressão a partir de azeitonas Olea europea L. prensa das, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço.
Bagaço de sésamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de sésamo Sesamum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%).
Bagaço de soja: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min).
Bagaço de soja, descascada: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min).
Cascas de sementes de soja: subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja. Concentrado proteico de soja: subproduto obtido a partir de sementes de soja descasca das às quais foi extraída gordura. Óleo vegetal: óleo obtido a partir de semen tes de vegetais.
GRUPO V – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES DE LEGUMINOSAS
Ervilhas: sementes de Pisum ssp. Fava forrageira: sementes de Vicia faba var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf. Tremoço doce: sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.
GRUPO VI – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE TUBÉRCULOS E RAÍZES
Mandioca: raízes de Manihot esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação.
Batata: tubérculos de Solanum tuberosum L. Batata-doce: tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação. Polpa de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L. Concentrado proteico de batata: subpro duto seco do fabrico de fécula de batata
Solanum tuberosum L., constituído princi palmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula.
Polpa de beterraba (sacarina): subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extração de beterraba sacarina Beta vulgaris ssp. vulgaris var. altissima Döll (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca).
Melaço de beterraba: subproduto constitu ído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba. Sacarose de beterraba: açúcar extraído da beterraba sacarina.
GRUPO VII – PRODUTOS E SUBPRODU TOS DE OUTRAS SEMENTES E FRUTOS
Farinha de alfarroba: produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfar robeira Ceratonia siliqua L. ao qual foram extraídas as sementes.
Gérmen de alfarroba: subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. Folhelho de uva: bagaço de uva, seco rapi damente após a extração do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas.
Bagaço de grainha de uva: subproduto da extração do óleo de grainha de uva.
Polpa de citrinos: subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp.
Repiso de tomate: subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum lycopersicum L. e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.
GRUPO VIII – OUTRAS PLANTAS, RESPE TIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS
Melaço de cana-de-açúcar: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L.
Sacarose de cana: açúcar extraído da cana -de-açúcar.
GRUPO IX – FORRAGENS E OUTROS ALIMENTOS GROSSEIROS
Luzerna: produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medi cago sativa L e Medicago X varia Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forra geiras que tenham sido sujeitas a secagem e moenda juntamente com a luzerna.
Palha de cereais: produto obtido após a remoção dos grãos de cereais.
Palha de cereais tratada: produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais.
GRUPO X – PRODUTOS E SUBPRODUTOS LÁCTEOS
Leite em pó: produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado, ou não, a gordura. Soro de leite ácido, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes.
Soro de leite doce, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura.
Lactose: produto obtido por purificação e secagem da fração glucídica do leite ou do soro.
Caseína: produto obtido por secagem da fra ção proteica do leite.
GRUPO XI – PRODUTOS DE ANIMAIS TERRESTRES
Farinha de aves de capoeira: produto obtido por aquecimento, secagem e tritu ração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas.
Farinha de carne e osso: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da tota lidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter sido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo.
Farinha de ossos: produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extra ída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo.
Farinha de penas: produto obtido por hidró lise, secagem e trituração de penas de aves.
Farinha de sangue: produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas.
Gorduras animais: produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente.
Manteiga: produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusiva mente de leite e/ou certos produtos lácteos.
Hidrolisados proteicos de porco: subpro
73Anuário 2022
MATÉRIAS-PRIMAS
duto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco.
Plasma sanguíneo de porco: produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial. Ovo em pó: produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteuri zados, ou uma mistura de diferentes propor ções de claras e gemas desidratadas.
GRUPO XII – PRODUTOS DO PESCADO
Farinha de peixe: produto obtido por trans formação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe.
Concentrados proteicos e solúveis de peixe: concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, fil tração, concentração e desidratação de pei xes frescos.
GRUPO XIII – MINERAIS
Carbonato de cálcio: produto obtido atra vés da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como calcário ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida.
Fosfato dicálcico: hidrogenofosfato de cál cio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas.
Fosfato monocálcico: bis-di-hidrogenofos fato de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnica mente puro.
Bicarbonato de sódio: bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro.
Cloreto de sódio: cloreto de sódio tecnica mente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho.
Óxido de magnésio: óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro.
GRUPO XIV – DIVERSOS
Glucose: açúcar obtido por sacarificação do amido.
Gorduras vegetais – sabões cálcicos: pro dutos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio.
Gorduras vegetais – hidrogenadas: pro dutos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos.
Oleínas: subprodutos, constituídos por áci dos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares.
Produtos e subprodutos das indústrias: produto ou subproduto da indústria da pani ficação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias.
Produtos e subprodutos de pastelaria:
produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gela dos ou de gelado.
Leveduras: produtos obtidos a partir da fer mentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal.
Concentrados proteicos de leveduras: pro dutos obtidos a partir da separação da fração proteica das leveduras.
GRUPO XV – PRÉ-MISTURAS
Aves: misturas de aditivos para alimentos destinados a aves.
Bovinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos.
Suínos: misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos.
Ovinos e caprinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos.
Coelhos: misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos.
Equinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos.
Peixes: misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes.
Cães e gatos: misturas de aditivos para ali mentos destinados a caninos e felinos.
Outros: misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais.
GRUPO XVI – ADITIVOS
Coccidiostáticos: substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas.
Aglutinantes: substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais.
Ureia e derivados: aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes.
Aminoácidos sintéticos: aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida.
Conservantes: aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deteriora ção provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos.
Antioxidantes: aditivos tecnológicos que prolongam a duração de conservação dos ali mentos, protegendo-os contra a deterioração provocada pela oxidação.
Corantes: aditivos organoléticos que confe rem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal.
Aromatizantes: aditivos organoléticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade.
Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante: aditivos nutritivos que atuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções meta bólicas e fisiológicas.
Oligoelementos: aditivos nutritivos que for necem os microelementos minerais.
Melhoradores da digestibilidade: aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos ali mentos ingeridos.
Estabilizadores da flora intestinal: aditi vos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal.
Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente.
Adsorventes de micotoxinas: aditivos tec nológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de ação.
Outros: aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais.
74 Anuário 2022
PUBLICAÇÕES DA IACA
Portugal
Evolução dos preços médios das matérias-primas
Enquanto ainda tentamos ultrapassar as consequências de uma pandemia (que não terminou), e no meio da invasão da Ucrânia pela Rússia, que parece não ter fim, assistimos, em Portugal, a uma diminuição no consumo de algumas matériasprimas para a alimentação animal, em particular, nos bagaços de colza (16%) e de girassol (46,9%). Esta situação cria uma maior pressão sobre o consumo de soja e nos seus derivados, na ordem dos 15%. No caso específico da colza, devido à redução do consumo de biocombustíveis, tivemos graves limitações no abastecimento de colza, com a IACA e a ACICO a continuarem a pressionar o Governo. As compras pela China, tendo em vista a reconstituição de stocks, ainda os reflexos das tensões comerciais entre os EUA e a UE, com tentativas de normalização em 2021, no quadro da nova Administração Biden, a par de uma redução de stocks e de produções em países como a Rússia ou a Ucrânia, situações climáticas desfavoráveis, conduziram a um aumento dos preços das principais matérias-primas ao longo do primeiro
Evolução dos preços médios das matérias-primas
semestre de 2021, para níveis a que já não assistíamos desde os anos da crise financeira. O milho, por exemplo teve um preço médio, em 2021, de 253 € por tonelada, e a generalidade das matérias-primas registou incrementos superiores a 25%.
É urgente introduzir mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos em simultâneo, na União Europeia e nos países exportadores, bem como resolver o dossier das Novas Técnicas Genómicas. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana.
É igualmente importante a discussão dos stocks estratégicos para Portugal, no âmbito do Plano de Contingência da União Europeia e dispormos de custos de operações portuárias competitivas face aos nossos concorrentes mais diretos.
2016 2017 2018 2019 2020 2021 Milho 245,5 245,4 229,6 187,1 174,7 171,7 169,5 175,5 173,6 181,3 253,0 Trigo forrageiro 241,3 251,6 242,5 213,4 190,9 172,1 177,5 200,5 202,2 212,8 265,4
Cevada 225,7 248,3 233,3 196,3 186,0 164,3 176,0 199,5 195,8 200,2 242,3 Soja integral 421,3 500,8 498,8 485,0 405,8 386,7 377,5 315,0 369,6 390 488,75 Bagaço soja 44 324,4 420,2 449,6 434,3 345,0 327,5 310,0 315,0 317,8 346,8 411,4 Bagaço girassol 175,3 220,1 226,3 186,7 195,6 167,3 168,0 181,0 188,5 215,7 261,8 Mandioca 838,6 772,5 781,3 787,9 952,2 951,9 886,6 839,9 1003,1 875,6 880,20 Glúten feed de milho 222,2 235,5 200,9 132,5 151,9 131,2 164,9 179,2 201,7 200,3 328,35 Fonte:
Evolução dos preços médios das matérias-primas
76 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS
Euros/Ton.
2011 2012 2013 2014 2015
IACA
Fonte: IACA
Milho Trigo Forrageiro Cevada Bag. Soja 44 Bag. Girassol
2016 2017 2018 2019 2020
2021
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Portugal Importações de matérias-primas
As importações de matérias-primas objeto de monitorização na IACA atingiram um volume de 5,8 milhões de toneladas, um crescimento de 2,7% face ao volume do ano anterior. Relati vamente aos cereais, os destaques vão para as reduções das importações de trigo e sorgo, com os restantes cereais em alta. Ucrânia (milho), França (trigo) e Espanha (cevada, aveia e sorgo) são as principais origens. No setor dos PSC, relativa mente ao período homólogo do ano anterior, regista-se um aumento na importação de glúten feed de milho (17,3%),
Importação de matérias-primas
assim como nos subprodutos da cerveja (33,9%). Nas oleaginosas, a importação de bagaço de soja cresceu em 18,25%, ao contrário dos outros bagaços, cuja importação diminuiu em 26%. A aposta parece ter sido a importação de grão para extração, no caso da soja, já que se verificou uma diminuição nas importações de colza e girassol para grão. Nas restantes matérias-primas analisadas pela IACA, relevam-se os incre mentos das gorduras animais, da farinha de luzerna e das fari nhas de carne, face à retração importante das farinhas peixe.
Mandioca 645
025
Costa Rica 68,4 Trigo Forrageiro 1 275 576 1
179 883 1 176 703 França 45,7 Cevada Forrageira 297 586 364 465 342
374 617 392 195 Espanha 37,6 Aveia Forrageira 11 658 9 113 7 099
8 379 16 192 17 031 Espanha 80,4 Milho Forrageiro 1 801 096 1 880 649 2 107 238 2 646 780 2 117 351 1 893 232 2 074 671 Ucrânia 38,4 Sorgo Forrageiro 4 623 5 127 6 527 5 699 5 323 5 982 5 223 Espanha 50,9 Soja (Grão) 787 131 759 328 796 075 1 173 094 1 138 590 1 394 587 1 410 526 Brasil 52,3 Colza (Grão) 337 344 281 584 282 519 158 035 160 957 167 314 128 218 Canadá 32,2 Girassol (Grão) 235 112 155 623 243 195 246 822 258 744 216 669 183 354 Roménia 52,3 Farinha de Luzerna 37 211 35 940 22 942 28 086 19 879 22 567 54 618 Espanha 100,0 Gorduras Animais 14 573 9 985 5 010 5 306 2 214 3 680 5 409 Espanha 94,4 Melaço 48 204 56 255 57 261 57 204 56 928 45 400 51 877 Egito 75,3 Glúten Feed de Milho 36 768 76 887 71 398 52 082 24 382 17 096 20 057 EUA 61,9 Farinha de Carne 896 1 651 2 793 8 916 12 903 6 009 8 541 França 99,1 Farinha de Peixe 2 507 3 617 2 852 5 568 7 296 3 399 2 471 Espanha 94,1 Bagaço deSoja 103 089 178 687 146 325 31 697 113 514 70 376 83 219 Argentina 70,5 Outros Bagaços 182 602 184 102 161 025 234 057 190 639 195 355 144 437 França 41,8 Polpa de Beterraba 10 174 12 017 14 794 17 861 16 922 19 414 19 588 Rússia 86,9 Bagaço de Fruta 14 912 19 792 13 438 10 232 18 068 13 646 17 920 Espanha 76,2 Sub-produtos da Cerveja 3 664 19 515 62 360 38 402 28 033 23 243 31 136 EUA 99,3 Fonte: INE/IACA
77Anuário 2022
Ton. 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Principal
origem (% de Valor)
858 4 237 4 124 4 582 5
3 921
433 822 1 546 477 1 309 976 1 358 786 1
611 334 243 346 473
6 912
União Europeia Consumo de matérias-primas
Pese embora a variação nos preços das principais matériasprimas, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50,9%, os bagaços 24,8% e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 12%. No entanto, tal não reflete as alterações significativas que ocorreram na utilização de algumas matérias-primas, designadamente no glúten feed de milho, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. Desde a reforma da PAC introduzida por Mac Sharry em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das formulações. As farinhas de carne e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja, representando atualmente apenas 0,4%.
A indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando 63% da produção disponível. Ao nível da proteína, a quota de bagaço de colza que nos últimos anos
Consumo de matérias-primas
Minerais, aditivos e
Forragens secas
Leguminosas Laticínios
Cereais
ganhou importância na mitigação do deficit proteico, devido à incerteza na política dos biocombustíveis, tem vindo a estabilizar e pode mesmo reduzir, pondo em causa a existência de uma alternativa do ponto de vista das culturas agrícolas e uma fonte importante para a alimentação animal. Por outro lado, não é verdade que a União Europeia seja dependente do exterior no abastecimento de proteína, mas apenas em matérias-primas de elevado teor proteico, de 19% em 2020/21. Nesta campanha, as forragens forneceram 43% da proteína das necessidades da alimentação animal, os cereais 21%, os bagaços, no seu conjunto, 24%, e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 6%. Fruto de políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto pós-pandemia, pese embora a resiliência demonstrada nos últimos anos.
Uma questão a que urge dar resposta no quadro do Pacto Ecológico Europeu, da Estratégia “Do Prado ao Prato” e da reforma da PAC, aprovada em 2021.
Cereais 76,61 Mton / 50,9%
Óleos e gorduras 2,62 Mton / 1,7%
Leguminosas 2,04 Mton / 1,4%
das
alimentar e
e gorduras
Forragens secas 2,3 Mton / 1,5%
Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis 18,04 Mton / 12,0%
Bagaços 37,35 Mton / 24,8%
Laticínios 0,71 Mton / 0,5%
Minerais, aditivos e vitaminas 5 Mton / 3,3%Outros 5,98 Mton / 4,0%
78 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS
Consumo de matérias-primas na UE-27 em 2021
Óleos
Bagaços
vitaminas Outros Coprodutos
indústrias
dos biocombustíveis
na UE-27 em 2021 Fonte: FEFAC Evolução do consumo de matérias-primas na União Europeia Fonte: FEFAC 70 000 80 000 90 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0 2004200320022001 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 20192018 2020 2021 Total em 1 000 toneladas
Cereais Coprodutos BagaçosMandioca
Importação de matérias-primas na União Europeia em 2021 (41,2 milhões de toneladas)
Fonte: FEFAC
Mandioca Diversos
Farinha de peixe Leguminosas
Bagaços de oleaginosas
Corn Gluten Feed DDGS Melaços Pellets cítricos
Utilização de cereais na UE-27 em 2020/2021
Fontes:
Alimentos compostos
Cereais 15,4 Mton / 37,28%
DDGS 0,6 Mton / 1,37%
Pellets cítricos 0,2 Mton / 0,44%
Farinha de peixe 0,2 Mton / 0,54%
Mandioca 0,04 Mton / 0,11%
Corn Gluten Feed 0,4 Mton / 0,96%
Melaços 1,2 Mton / 2,93%
Bagaços de oleaginosas 20,9 Mton / 50,72%
Leguminosas 0,8 Mton / 2,00%
Diversos 1,5 Mton / 3,64%
Alimentos compostos 76,61 Mton / 29,6%
Explorações 85,88 Mton / 33,2%
Sementes 8,98 Mton / 3,5%
Alimentação humana 58,43 Mton / 22,6%
Biocombustíveis 10,99 Mton / 4,3%
Outras utilizações 17,72 Mton / 6,9%
Explorações
79Anuário 2022 Importação de matérias-primas na União Europeia em 2021 (41,2 milhões de toneladas)
Cereais
Utilização de cereais na UE-27 em 2020/2021
DG AGRI – FEFAC
Sementes Alimentação humana Biocombustíveis Outras utilizações Estrutura do consumo de cereais em Portugal em 2021 Estrutura do consumo de cereais em Portugal em 2021 Fonte: IACA Trigo 10,6% Milho 75,7% Cevada 9,1% Outros 4,6%
Trigo
Cevada
Outros
Milho
80 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS Utilização de soja e as suas fontes Fonte: FEFAC Produção soja na UE Importação de soja pela UE Grau de autoprovisionamento de cereais em Portugal (%) Fonte: INE Fontes de proteínas em 2020/2021 Fontes de proteínas em 2020/2021 Fonte: FEFAC Cereais Forragens Bagaços de oleaginosas Outros co-produtosFontes não vegetais Cereais 21% 2018/2019 Forragens 44% Bagaços de oleaginosas 26% 2019/2020 Outros co-produtos 6% 2020/2021 Fontes não vegetais 3% 5 000 000 0 10 000 000 15 000 000 20 000 000 25 000 000 30 000 000 35 000 000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 20202019 2021 3% 5% 6% 6% 4% 5% 7% 8% 8% 9% 9% 9% 9% 9% 97% 95% 94% 94% 96% 95% 93% 92% 92% 91% 91% 91% 91% 91% Ton. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Outros Cereais (sorgo, triticale e outros) Milho Aveia Cevada Centeio Trigo
Tipo de proteínas em 2020/2021
81Anuário 2022 Tipo de proteínas em 2020/2021
Fonte: FEFAC Produção da UE-27 (1 000 toneladas) Fonte: FEFAC Tremoço Fava Ervilha Soja Semente de girassolLinho Girassol 5 000 0 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Baixa proteína Alta proteína Média proteína Super proteína Baixa proteína 48,82% Média proteína 4,02% Alta proteína 19,01% Super proteína 1,93%
82 Anuário 2022 MATÉRIAS-PRIMAS Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína e grau de dependência na UE em 2020/2021 Fonte: DG AGRI Autossuficiência, por tipos de proteínas, para a alimentação animal, na UE-28 (%) Fonte: FEFAC Baixa proteína Média proteína Alta proteína Super proteína Autossuficiência da UE 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 0 75% 10 20 76% 30 40 77% 50 60 78% 70 79% 80 90 80% 81% 82% Proteína bruta (milhões de tons) Autossuficiência em proteínas para a alimentação animal na UE-28 (%) Fonte: FEFAC Cereais Bagaços de oleaginosas Outros co-produtos Fontes não vegetais Forragens Autossuficiência da UE 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 0 75% 10 20 76% 30 40 77% 50 60 78% 70 79% 80 80% 90 81% 82%100 Proteína bruta (milhões de tons) Cereais Oleaginosas Leguminosas Bagaço de Soja Bagaço de Colza Bagaço de Girassol Forragens Outros subprodutos da indústria dos biocombustíveis Sementes Bagaços de Oleaginosas 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Autossuficiência Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)
Pecuária
Portugal Evolução recente da pecuária Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais União Europeia Evolução recente
Portugal Evolução recente da pecuária
Da análise dos balanços de aprovisionamento dos setores das carnes, leite e ovos, pese embora o crescimento das exportações nos últimos anos, a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades do consumo, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal, segurança alimentar e sustentabilidade. Nas carnes, num ano marcado ainda pela Covid-19, mas já sem restrições ao nível do canal HORECA, o consumo em 2021 conseguiu crescer 1,1%, com a capitação a passar de 114,5 para 115,7 kg/hab/ano. Analisando os diferentes tipos de carnes, conclui-se que o consumo de carne de bovino registou uma relativa estabilidade, tendo o consumo das carnes de ovino e caprino e de suíno registado o maior crescimento, com 9% e 2,4%, respetivamente. O consumo de carne de animais de capoeira diminuiu, por sua vez, em cerca de 1,8%, sendo que a capitação passou de 44,3 para 43,5 kg/habitante em 2021. No leite, com uma produção estável, verificou-se um decréscimo no consumo (681 000 toneladas), assim como nos ovos, passando de 113 000 toneladas para 112 000 toneladas e uma capitação de 11 kg/hab/ano para 10,9 kg/hab/ano. No caso das carnes, a tendência de consumo retratada, aliada a um aumento nas exportações (mas também nas importações, com menor expressão), o grau de autoaprovisionamento, melhorou ligeiramente, passando de 80,2% para 81,6%. No entanto, a carne de bovino continua a ser a que apresenta pior desempenho (59,8%) comparando com as outras carnes, sobretudo se pensarmos na pressão que tem sido exercida sobre este setor no quadro das alterações climáticas e o peso nas emissões de Gases com Efeito de Estufa.
Nos setores do leite e ovos continuamos a ser excedentários, com respetivamente 110,5% e 105,9%, pelo que são importantes as exportações para o equilíbrio do mercado interno.
É importante defender a imagem dos produtos nacionais junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais e importados, a implementação de Guias de Boas Práticas e de biossegurança em toda a Fileira.
Devemos apostar numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade.
É urgente reabilitar a imagem da denominada pecuária intensiva, tornando-a numa produção ecologicamente eficiente, que já é de facto e igualmente sustentável. E sobretudo que exija às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia. A Estratégia “Do Prado ao Prato” representa um grande desafio, mas igualmente uma oportunidade de mostrar que a Alimentação Animal é parte da solução. Esperemos que a reforma da PAC e o PEPAC legitimem essas estratégias, bem como as nossas especificidades.
84 Anuário 2022 PECUÁRIA
Balanço do setor das carnes 1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Produção indígena bruta 854 847 819 814 868 906 900 903 925 945 973 Importação (animais vivos) 110 92 93 105 106 88 88 88 84 84 72 Exportação (animais vivos) 25 31 37 28 38 43 43 43 49 70 75 Produção líquida 939 908 875 891 936 951 945 948 960 959 970 Importação (carne) 324 311 343 373 362 358 371 393 396 347 366 Exportação (carne) 97 109 115 129 136 142 136 118 117 129 140 Consumo 1173 1113 1104 1126 1152 1167 1180 1174 1212 1179 1192 Capitação (kg/hab/ano) 111,1 105,9 105,6 108,2 111,2 113 113,9 117,8 119,9 114,5 115,7 Auto-aprov. (%) 72,8 76 74,1 72,2 75,3 77,6 76,7 74,5 74,9 80,2 81,6 * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço do setor das carnes
85Anuário 2022
Balanço do setor da carne de bovino
Balanço do setor da carne de bovino 1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Efetivo (1 000 cabeças) 1 519 1 498 1 471 1 549 1 606 1 635 1 670 1 632 1 675 1 691 1 641 Produção indígena bruta 99 100 90 86 99 107 108 111 108 116 128 Importação (animais vivos) 2 1 1 1 1 1 1 1 5 1 Exportação (animais vivos) 5 8 7 7 11 16 18 18 17 23 26 Produção líquida 96 93 84 80 89 91 91 94 92 98 103 Importação 102 92 102 113 109 113 124 138 144 128 134 Exportação 9 10 8 7 11 12 12 17 16 16 19 Consumo 192 177 177 183 184 188 198 209 214 212 214 Capitação (kg/hab/ano) 18,2 16,8 16,9 17,6 17,8 18,2 19,2 20,3 20,8 20,6 20,8 Auto-aprov. (%) 51,6 56,5 50,8 47 53,8 56,9 54,5 53,1 50,5 54,7 59,8 * Valores provisórios Fonte: INE 1 400 150 200 250 100 200 400 600 800 1 000 1200 50 2011 2018 2012 2019 2013 2020 2014 2021 2015 2016 2017 2011 20182012 20192013 20202014 20212015 2016 2017 0 0 Exportação Importação Produção Consumo Exportação Importação Produção Consumo Milhares de toneladas Milhares de toneladas
PECUÁRIA
Balanço do setor da carne de suíno
Efetivo
Produção
Balanço do setor da carne de ovino e caprino
86 Anuário 2022
1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021*
(1 000 cabeças) 1 985 2 024 2 014 2 127 2 247 2 151 2 165 2 205 2 256 2 259 2 221 Produção indígena bruta 315 315 293 297 319 335 313 319 332 338 345 Importação (animais vivos) 105 86 89 99 100 84 81 79 76 72 64 Exportação (animais vivos) 13 17 16 14 19 19 16 15 20 30 32
líquida 407 384 366 382 400 400 378 383 388 380 377 Importação 136 135 152 158 146 129 129 131 123 108 116 Exportação 61 66 71 81 76 80 59 49 53 65 60 Consumo 486 455 450 454 464 453 448 460 460 423 433 Capitação (kg/hab/ano) 46 43,3 43 43,6 44,8 43,9 43,4 44,7 44,7 41,1 42,1 Auto-aprov. (%) 64,8 69,2 65,1 65,4 68,8 74,0 70,0 69,3 72,2 79,9 79,7 * Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de suíno 300 400 500 200 100 0 Milhares de toneladas
1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Ovinos (1 000 cabeças) 2 170 2 092 2 074 2 033 2 043 2 249 2 225 2 208 2 220 2 253 2 293 Caprinos (1 000 cabeças) 413 404 398 382 373 347 340 333 316 312 364 Produção indígena bruta 21 19 20 19 19 18 19 21 23 20 21 Importação (animais vivos) 0 1 1 1 1 1 2 3 3 3 4 Exportação (animais vivos) 1 1 1 1 1 1 4 7 8 7 8 Produção líquida 20 19 19 19 19 18 17 17 18 16 17 Importação 8 7 7 7 7 7 9 10 8 7 8 Exportação 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 Consumo 27 25 25 25 24 24 25 26 25 22 24 Capitação (kg/hab/ano) 2,6 2,4 2,4 2,4 2,3 2,3 2,4 2,5 2,4 2,1 2,3 Auto-aprov. (%) 77,8 76 80 76 79,2 75,0 76,0 80,8 92,0 90,9 87,5 * Valores provisórios Fonte: INE 2011 20182012 20192013 20202014 20212015 2016 2017 Exportação Importação Produção Consumo
Balanço
87Anuário 2022 Balanço do setor da carne de animais de capoeira
do setor da carne de ovino e caprino 300 15 20 25 400 30 500 200 10 100 5 0 0 Milhares de toneladas Milhares de toneladas Balanço do setor da carne de animais de capoeira 1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Produção indígena bruta 335 336 337 338 353 370 388 379 388 398 402 Importação (animais vivos) 2 2 1 3 3 2 3 4 3 3 2 Exportação (animais vivos) 3 4 4 4 4 3 2 1 2 8 6 Produção líquida 334 334 334 337 352 369 389 382 389 393 398 Importação 58 58 65 76 81 87 88 93 94 88 88 Exportação 15 17 18 20 28 31 43 33 27 25 38 Consumo 377 375 381 393 405 425 434 442 456 456 448 Capitação (kg/hab/ano) 35,5 35,7 36,4 37,8 39,1 41,2 42,1 43,0 44,3 44,3 43,5 Auto-aprov. (%) 88,9 89,6 88,5 86 87,2 87,1 89,4 85,7 85,1 87,3 89,7 * Valores provisórios Fonte: INE 2011 2018 2012 2019 2013 2020 2014 2021 2015 2016 2017 2011 2018 2012 2019 2013 2020 2014 2021 2015 2016 2017 Exportação Importação Produção Consumo Exportação Importação Produção Consumo
Balanço do setor do leite
Balanço do setor dos ovos
88 Anuário 2022 PECUÁRIA
1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Vacas leiteiras (1 000 cabeças) 242 231 231 234 243 239 239 235 234 233 230 Produção utilizável 961 970 949 950 857 817 816 859 793 817 767 Importação 203 202 148 135 106 92 54 57 57 56 54 Exportação 244 266 218 216 203 122 111 91 104 105 122 Consumo alimentação animal 31 35 35 32 15 35 15 40 10 20 10 Consumo humano 876 870 839 819 742 753 744 756 747 742 681 Capitação (kg/hab/ano) 83 82,7 80,2 78,7 71,6 72,9 72,2 73,5 72,6 72,1 66,1 Auto-aprov. (%) 105,5 106,7 108,1 111,1 112,6 103,2 106,9 107,4 104,2 106,7 110,5 * Valores provisórios Fonte: INE
1 000 Ton. 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Produção utilizável 123 121 126 132 139 140 142 143 142 147 143 Importação 21 18 17 18 21 20 21 24 28 19 23 Exportação 29 22 26 35 31 36 31 26 29 29 31 Incubação 18 19 18 18 19 19 19 19 17 13 13 Consumo humano 88 89 90 88 99 96 103 111 113 113 112 Capitação (kg/hab/ano) 8,3 8,5 8,6 8,5 9,6 9,3 10 10,8 11,0 11,0 10,9 Auto-aprov. (%) 107 103,4 107,7 114,8 107,8 112,9 107,6 101,4 100,7 107,3 105,9 * Valores provisórios Fonte: INE
Balanço
do
setor
do leite 400 600 800 1 000 200 0 Milhares de toneladas 2011 2018 2012 2019 2013 2020 2014 2021 2015 2016 2017 Exportação Importação Produção Consumo
Balanço do setor dos ovos 160 100 120 140 20 40 60 80 0 Milhares de toneladas 2011 2018 2012 2019 2013 2020 2014 2021 2015 2016 2017 Exportação Importação Produção Consumo EUROCEREAL, S.A. Estrada da Avessada, 24 | 2665-290 Malveira Tel.: +351 219 668 650 | Fax: +351 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt GARANTIA SEGURANÇA CONFIANÇA Publicidade
90 Anuário 2022 PECUÁRIA 2020 2021 2017 2018 2019 Bovino Suíno Ovinoecaprino Anim.capoeira Outras Miudezas 0 20 40 60 80 100 120 Evolução do grau-aprovisionamento das carnes e miudezas (%) Fonte: INE Evolução das capitações de carnes e miudezas (kg/hab/ano) Fonte: INE 120 100 80 60 40 20 0 201320122011 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Miudezas Suíno Outras Bovino Anim. Capoeira Ovino e Caprino Valor dos animais em 2021, em Portugal Fonte: INE Bovinos 32,0% Outros 13,2% Suínos 28,5% Aves de Capoeira 26,2% Suínos 596,97 M€ Aves de Capoeira 549,28 M€ Outros 238,77 M€ Bovinos 670,89 M€
91Anuário 2022 Efetivos bovinos por NUTS II, em 2020 Efetivos bovinos por NUTS II, em 2021 Unidade: 1 000 cabeças NUTS II | Efetivos Total Menos de 1 ano De 1 ano a menos de 2 Total Vitelos de Carne Outros Vitelos Machos Fêmeas Machos Fêmeas Reprodutoras Outras Fêmeas Portugal 1 691 526 109 178 236 78 162 17 Continente 1 398 431 76 152 202 68 128 14 Norte 309 97 36 19 42 13 37 3 Centro 196 68 13 21 34 13 18 2 Lisboa 75 23 3 9 11 7 6 2 Alentejo 810 240 24 103 113 35 66 8 Algarve 9 2 1 1 1 Açores 290 94 32 25 37 9 34 2 Madeira 4 1 Unidade: 1 000 cabeças NUTS II | Efetivos Total Menos de 1 ano De 1 ano a menos de 2 Total Vitelos de Carne Outros Vitelos Machos Fêmeas Machos Fêmeas Reprodutoras Outras Fêmeas Portugal 1 641 528 98 184 246 52 147 15 Continente 1 347 433 66 158 208 42 113 12 Norte 306 98 37 19 42 11 37 3 Centro 190 68 13 21 34 10 17 2 Lisboa 71 25 2 10 12 4 5 1 Alentejo 771 240 14 107 118 17 53 5 Algarve 9 2 1 1 1 Açores 290 94 31 26 38 10 34 3 Madeira 4 1 1 NUTS II | Efetivos De 2 anos e mais Machos Novilhas Vacas Reprodutoras Outras Total Leiteiras Outras Portugal 64 95 11 739 233 507 Continente 58 76 10 611 140 471 Norte 6 13 1 137 82 55 Centro 6 8 3 78 24 54 Lisboa 13 4 1 19 8 10 Alentejo 32 50 5 374 26 348 Algarve 1 4 4 Açores 5 18 1 127 92 35 Madeira 1 1 Fonte: INE NUTS II | Efetivos De 2 anos e mais Machos Novilhas Vacas Reprodutoras Outras Total Leiteiras Outras Portugal 60 88 13 739 230 509 Continente 54 70 11 612 139 472 Norte 6 11 3 137 82 55 Centro 6 7 3 77 23 54 Lisboa 14 3 18 8 10 Alentejo 27 48 5 375 26 349 Algarve 1 4 4 Açores 5 17 1 126 91 36 Madeira 1 1 Fonte: INE
92 Anuário 2022 PECUÁRIA Efetivos suínos por NUTS II, em 2020 Efetivos suínos por NUTS II, em 2021 Unidade: 1 000 cabeças NUTS II | Efetivos Total < 20 kg 20 kg < 50 kg Porcos de Engorda = > 50 kg Total 50 kg < 80 kg 80 kg < 110 kg >= 110 kg (a) Portugal 2 259 821 426 776 391 324 62 Continente 2 211 807 416 755 375 318 62 Norte 69 21 12 24 13 9 2 Centro 882 347 171 260 141 111 8 Lisboa 229 83 42 83 43 39 1 Alentejo 10 003 346 189 377 177 158 42 Algarve 28 10 3 12 1 1 10 Açores 45 13 10 20 15 5 Madeira 4 1 1 2 1 1 Unidade: 1 000 cabeças NUTS II | Efetivos Total < 20 kg 20 kg < 50 kg Porcos de Engorda = > 50 kg Total 50 kg < 80 kg 80 kg < 110 kg >= 110 kg (a) Portugal 2 221 817 418 752 405 294 53 Continente 2 177 804 406 737 396 289 52 Norte 73 21 10 28 20 7 1 Centro 879 353 169 254 137 109 8 Lisboa 232 86 41 85 43 41 1 Alentejo 969 335 184 360 194 132 34 Algarve 24 9 2 10 1 1 9 Açores 41 12 11 14 9 5 Madeira 3 1 1 1 NUTS II | Efetivos Reprodutores = > 50 kg Varrascos Porcas Total Cobertas Não cobertas Total Pela 1.ª vez Total Jovens Portugal 5 231 158 32 73 26 Continente 5 228 156 32 72 26 Norte 1 12 8 1 4 1 Centro 2 103 69 14 34 11 Lisboa 21 15 3 6 3 Alentejo 2 88 61 13 27 11 Algarve 4 3 1 1 Açores 2 1 1 Madeira 1 1 (a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE NUTS II | Efetivos Reprodutores = > 50 kg Varrascos Porcas Total Cobertas Não cobertas Total Pela 1.ª vez Total Jovens Portugal 5 230 157 31 72 25 Continente 5 225 154 30 71 25 Norte 1 12 8 1 4 1 Centro 2 101 69 13 32 10 Lisboa 21 14 3 6 3 Alentejo 2 88 60 12 28 11 Algarve 3 2 1 1 Açores 4 3 1 Madeira 1 1 (a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE
Efetivos ovinos
por NUTS
em 2020
NUTS
Efetivos
93Anuário 2022
e caprinos
II,
Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2021 Unidade: 1 000 cabeças NUTS II | Efetivos Ovinos Caprinos Total Ovelhas e Borregas Cobertas Outros Ovinos Total Cabras e Chibas Cobertas Outros Caprinos Portugal 2 253 1 627 626 312 256 56 Continente 2 246 1 622 624 298 244 54 Norte 270 230 40 76 64 11 Centro 468 390 78 107 91 16 Lisboa 42 35 7 8 7 2 Alentejo 1 427 939 488 93 71 22 Algarve 39 29 10 14 11 3 Açores 4 2 1 8 6 1 Madeira 3 2 1 6 6 Fonte: INE Unidade: 1 000 cabeças
II |
Ovinos Caprinos Total Ovelhas e Borregas Cobertas Outros Ovinos Total Cabras e Chibas Cobertas Outros Caprinos Portugal 2 293 1 669 625 364 308 57 Continente 2 282 1 660 622 352 297 55 Norte 285 244 41 88 77 12 Centro 481 388 93 129 112 16 Lisboa 40 34 7 10 9 2 Alentejo 1 435 965 470 109 87 22 Algarve 40 29 11 16 12 3 Açores 5 4 1 8 6 1 Madeira 6 5 1 5 4 Fonte: INE Evolução dos efetivos pecuários Unidade: 1 000 cabeças 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Bovinos 1 519 1 498 1 471 1 549 1 606 1 635 1 670 1 632 1 675 1 691 1 641 Vacas leiteiras 242 237 231 234 243 239 239 235 234 233 230 Suínos 1 985 2 024 2 014 2 127 2 247 2 151 2 165 2 205 2 256 2 259 2 221 Ovinos 2 170 2 092 2 074 2 032 2 043 2 249 2 225 2 208 2 220 2 253 2 293 Caprinos 413 404 398 382 373 347 340 333 316 312 364 Fonte: INE
da
de
94 Anuário 2022 PECUÁRIA Setor
produção
frangos Aves do dia – Reprodutoras entradas Unidade: milhares de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 2281 2299 2366 2406 2850 2859 2568 2543 2367 2427 2 744 Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas – avicultura industrial) Ovos postos a incubar para a produção de pintos Unidade: milhões de ovos Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 306,1 316,7 318,5 331,9 354,6 349,2 347,4 348,8 341,9 326,6 327,3 Fontes: INE e FEPASA (amostra representativa da avicultura industrial) Pintos nascidos de ovos incubados no país Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 239,2 239,5 238,4 248,1 255,6 259,3 265,8 267,6 266,8 248,5 247,8 Fontes: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo – avicultura industrial) Total de pintos alojados em produção Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 214,9 204,1 205,0 206,6 216,8 223,2 233,9 231,6 229,5 226,9 220,6 Fontes: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo) Comércio externo de pintos Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Saídas 26,6 37,8 35,6 43,1 40,7 44,1 45,3 41,8 37,0 22,6 26,6 Entradas 1,6 1,9 2,8 2,1 1,3 2,1 3,1 2,5 2,2 1,7 2,2 Fonte: FEPASA (pintos vendidos para o exterior) e INE (comércio internacional de aves do dia, até 185 gr de peso vivo) Produção indígena bruta de carne de frango Unidade: milhões de aves/mil toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 N.º frangos 207,8 197,6 197,4 199,8 206,9 211,8 225,1 216,9 225,5 217,8 212,1 Carne de frango 279,3 267,6 269,3 273,4 281,5 295,3 321,7 308,8 323,8 314,6 302,8 Fontes: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida) Abates de frangos e carne aprovada para consumo Unidade: milhões de aves/mil toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 N.º de aves 176,8 175,5 174,9 176,1 186,4 190,4 195,4 196,1 197,9 195,6 199,6 Carne de frango 237,3 237,5 238,1 241,1 253,4 265,1 279,0 279,2 283,9 282,5 284,8 Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
Setor da produção de patos
Patos nascidos de ovos incubados no país Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 3,41 3,12 3,24 3,73 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. Fontes: INE e FEPASA (estimativa) Patos do dia adquiridos ao exterior Unidade: milhares de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 541 467 485 520 495 491 483 368 363 309 325 Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (comércio internacional) Total de patos alojados em produção Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 3,96 3,58 3,73 4,25 4,10 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. Fontes: INE e FEPASA (estimativa de patos para produção de carne) Produção indígena bruta de carne de pato Unidade: milhares toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 9,16 8,68 8,88 9,98 9,96 10,38 10,29 10,86 10,72 10,10 10,20 Fontes: INE e FEPASA (estimativa da produção bruta) Abates de patos e carne aprovada para consumo Unidade: milhões de aves/mil toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 N.º de aves 3,38 2,98 3,11 3,73 3,85 4,07 3,97 4,21 4,37 3,85 3,94 Carne de pato 8,74 7,75 7,92 9,53 9,51 9,95 9,87 10,57 10,51 9,62 9,72 Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
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PECUÁRIA
Setor da produção de perus
Perus Nascidos de
Ano
Fontes:
FEPASA
Perus do dia adquiridos ao exterior
Ano
Fontes:
(comércio
Total de perus alojados em produção
Ano
Fontes:
FEPASA (estimativa)
Produção indígena bruta de carne de peru
Unidade:
Unidade:
Unidade: milhões
Unidade:
96 Anuário 2022
Ovos Incubados no País
milhões de aves
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 1,58 1,51 1,54 1 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
INE e
(estimativa)
milhões de aves
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 2,57 2,54 2,59 2,62 2,67 2,65 2,42 2,54 2,39 2,55 2,86
INE
internacional)
de aves
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 4,15 4,05 4,13 4,05 4,15 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
INE e
milhares toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 39,7 41,2 39,6 37,6 38,5 39,6 41,3 43,5 44,8 48,6 49,8 Fontes: FEPASA (estimativa de produção indígena bruta) Abates de perus e carne aprovada para consumo Unidade: milhões de aves/mil toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 N.º de aves 3,5 3,6 3,4 3,2 3,3 3,2 3,3 3,4 3,6 3,9 4,2 Carne de peru 36,3 38,7 37,2 35,3 36,3 37,1 38,7 41,6 43,7 47,2 49,0 Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
Setor da produção de ovos de consumo Efetivo médio de galinhas poedeiras Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total alojado 5,78 5,65 5,79 6,27 6,96 6,94 7,17 7,08 7,19 7,26 7,27 Em postura 5,00 4,83 5,07 5,51 5,99 5,99 6,09 6,12 6,33 6,38 6,39 Fontes: FEPASA e INE (n.º médio de poedeiras, em idade de produção – amostra representativa da avicultura industrial) Segundo as declarações de existências de 2019 (DGAV), o efetivo total será de cerca de 9 milhões de galinhas poedeiras Comércio externo de pintas poedeiras Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Saídas 5,88 4,04 0,89 1,96 2,84 2,99 3,72 3,45 2,89 1,57 0,19 Entradas 1,99 2,26 2,45 2,25 2,85 2,85 3,20 3,08 3,15 2,87 2,74 Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (comércio internacional) Aves do dia de reprodução – Entradas Unidade: milhares de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior, para recria em aviários de multiplicação de empresas associadas) Pintas nascidas de ovos incubados no país Unidade: milhões de aves Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 7,48 6,10 2,16 5,05 4,60 5,46 6,11 6,25 6,26 6,00 6,20 Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura – estimativa) Produção total de ovos de consumo Unidade: milhares toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 99,6 96,8 101,2 105,3 110,6 110,8 112,7 114,6 114,7 116,6 112,6 Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos de consumo – avicultura industrial) Produção de ovoprodutos Unidade: milhares toneladas Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total 23,2 17,6 16,2 19,9 20,3 21,6 23,8 26,5 26,5 26,6 26,4 Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado, gema, clara e ovo cozido – estimativas) Saniblanc Faunacal ® Camas | Nature Companhia Lusitana de Cal, S A C2 | C24 Publicidade
Portugal Evolução recente das produções animais
Numa conjuntura económica e financeira claramente desfavorá vel, a produção de carne situou-se nas 911 mil toneladas, um aumento de cerca de 1%, o que reflete uma relativa manuten ção em relação ao ano anterior. Na carne de suíno, as 377 000 toneladas de produção representam uma quebra de 0,6% face a 2020, pese os abates tenham registado um acréscimo, na catego ria dos leitões, de cerca de 18%. Os ovinos e caprinos, contraria mente ao ano anterior, em 2021, conseguiram recuperar, tendo registado um crescimento de 9% e de 15%, respetivamente. Em alta, também devido ao maior peso de abate, estiveram os animais de capoeira, com um aumento global de cerca de 1,3%,
Evolução
situando-se nos 398 000 tons. Tanto a produção de frango, como de pato cresceram ligeiramente, enquanto a produção de carne de peru foi a que teve maior destaque (3,8%). A produção de leite totalizou 2 029 milhões de litros, um ligeiro decréscimo de 0,47% face a 2020, principalmente devido à quebra de produção de leite de ovelha (0,52%) e de leite de vaca (0,45%). Nos ovos, registou-se uma diminuição de quase 3% com a produção global a não alcançar as 142 000 toneladas. A produção de ovos para consumo atingiu as 142 000 toneladas, enquanto os ovos para incubação registaram um ligeiro aumento de de 0,8%, fixando -se em 20 408 tons.
091 252 147 246 890 245 252 Toucinho
140
Equídeos
Animais de capoeira
Frangos de carne
Queijo
134 126 135 711 132 942 132 057
223 180 185 79 87
145 389 283 393 390 398
306
311 649 310 010 312
119 52 999 55 023
98 Anuário 2022 PECUÁRIA
recente dos produtos de origem animal em Portugal Unidades: Ton. / Leite: 1 000 litros 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Bovinos 79 842 88 645 90 701 91 188 94 026 92 031 97 754 102 954 Adultos 59 888 67 999 68 794 69 040 72 206 70 353 73 213 77 242 Vitelos 19 955 20 646 21 907 22 148 21 820 21 678 24 541 25 712 Ovinos 17 289 17 622 17 086 15 803 15 733 16 734 14 604 15 923 Caprinos 1 168 1 221 1 155 1 148 1 177 1 183 1 089 1 251 Suínos 381 656 400 296 399 675 377 866 383 217 387 858 379 832 377 309 Carne 248 076 260 192 259 789 245 613 249
133 580
104 139 886 132 253
540 606 211
337 467 351 816 369 141 388 773 382
434
274 505 288 363 301 594 317 919
393
553 Peru 39 681 40 754 41 604 43 447 46 689 49
Pato 10 211 10 189 10 660 10 573 11 332 11 265 10 306 10 419 Outras carnes (a) 17 707 16 978 15 184 14 402 14 987 15 534 15 275 15 402 Total de carnes 835 669 877 184 893 151 889 404 891 466 902 868 902 024 911 360 Banha de porco 41 982 44 033 43 963 41 566 42 154 42 672 41 782 41 505 Miudezas (b) 54 268 57 730 57 978 56 006 57 027 57 228 57 368 58 768 Leite 2 037 330 2 049 809 1 963 085 1 959 423 2 009 787 2 010 471 2 038 753 2 029 250 De vaca 1 940 141 1 952 973 1 865 155 1 863 440 1 912 772 1 914 743 1 937 017 1 928 353 De ovelha 68 601 69 010 72 304 71 066 69 917 70 000 71 591 71 222 De cabra 28 585 27 826 25 626 24 917 27 098 25 728 29 675 30 145
78 536 77 167 80 299 83 306 84 054 86 217 85 855 87 995 De vaca 59 042 57 338 59 874 62 460 60 770 64 683 63 112 65 736 De ovelha 11 434 11 502 12 051 11 845 11 653 11 667 11 932 11 870 De cabra 2 723 2 650 2 440 2 966 3 848 3 656 4 289 4 221 De mistura 5 337 5 677 5 934 6 035 7 783 6 211 6 522 6 168 Manteiga de vaca 28 114 32 285 30 778 32 041 31 082 30 445 31 821 31 493 Ovos de galinha 131 858 137 929 139 306 141 210 142 790 141 599 146 234 141 949 Para incubação 21 033 22 697 22 539 22 544 22 543 22 209 20 244 20 408 Mel 10 452 12 623 14 246 10 776 9 878 10 104 9 817 10 441 Cera 308 378 417 324 282 283 274 291 Lã 5 801 5 999 6 410 5 939 5 546 6 003 6 027 5 026 * Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respetivas espécies animais. Fonte: INE
Portugal Importações de produtos animais
A apreciação global do ano de 2021 evidencia desde logo duas notas relevantes: uma quebra bastante acentuada nas importações de bovinos vivos e Espanha, como principal fornecedor, com exceção da Alemanha (leite e natas concentrado).
Nos animais vivos, à exceção dos ovinos e caprinos, a tendência foi de retração em todas as espécies, com diminuições de 12,4% em volume e de 10,3% em valor, movimentando 162,7 milhões de €. Já nas carnes e miudezas, registou-se uma evolução de 4% em volume e de 10,5% em valor para mais de 1 mil milhões de € contra os 927,3 milhões de €, do ano anterior. No leite e natas, destaca-se o aumento
Importação
das importações de manteiga (13,8%) e queijo (12,1%), ao contrário do leite e nata não concentrado (-5,5%), iogurte (-4,4%) e soro de leite (-2,2%). Este grupo foi responsável por um volume na ordem dos 516 milhões de €. Nos ovos, verificou-se um incremento de 3,7%, para um volume de 8 260 tons e 11,6 milhões de €. Quanto aos enchidos, registaram um aumento de 21,7% em volume, para 45,1 milhões de €, com produtos de maior valor acrescentado, bem como as conservas de carne, as quais registaram um aumento em volume de 11%, e um aumento em valor de 12,7%, representando estas categorias, na totalidade, 168,9 milhões de €.
Animais vivos
Bovinos
1 138 Espanha 87,9
228 80 755 Espanha 94,7 Ovinos/Caprinos 2 046 2 888 5 277 6 445 5 939 7 620 Espanha 99,9
Suínos
Aves 3 379 4 865 4 301 5 161 4 247 3 862 Espanha 55,0
Carnes e miudezas
Total 274 412 292 684 314 116 303 596 266 017 277 859 Espanha 72,5
Bovina 95 137 101 531 116 104 121 053 106 739 110 981 Espanha 65,4 Fresca 83 405 87 601 99 374 103 795 93 093 94 384 Espanha 67,0 Congelada 11 732 13 931 17 067 17 258 13 646 16 596 Espanha 56,1
Suína 105 416 110 877 109 193 100 207 86 149 92 812 Espanha 91,5
Ovina/caprina 7 028 7 778 9 349 7 551 7 137 7 315 Espanha 41,8
Aves 66 831 68 469 73 260 74 784 65 992 66 750 Espanha 55,5
Miudezas (a) 3 662 4 028 5 873 5 465 4 488 3 484 Espanha 70,4
Leite e nata
Não concentrado 107 322 71 907 71 224 71 262 71 174 67 243 Espanha 91,6 Concentrado 18 925 18 294 16 672 17 135 17 109 18 405 Alemanha 14,8
Iogurte 106 247 102 287 108 925 109 384 109 910 105 121 Espanha 74,1 Manteiga 9 019 8 158 7 803 7 329 6 662 7 579 Espanha 44,6 Queijo 51 450 53 866 59 674 61 963 57 195 64 128 Espanha 12,6 Ovos 8 820 7 822 9 056 11 089 7 962 8 260 Espanha 97,6 Enchidos 9 334 8 421 8 948 9 105 8 721 10 613 Espanha 53,0 Conservas de peixe 30 601 30 358 28 300 29 916 30 346 33 675 Espanha 67,2 Peixe 437 490 453 204 445 516 421 972 384 528 403 719 Espanha 44,3
* Valores provisórios Fontes: INE/IACA
99Anuário 2022
Ton. 2016 2017 2018 2019 2020 2021*
Principal origem (% de valor)
294 306 352 1 660 6 127
106 308 101 377 100 663 95 608 90
Portugal Exportações de produtos animais
Contrariamente às importações, em que Espanha assume quase a exclusividade no fornecimento dos principais produtos de origem animal, nas exportações temos uma maior diversidade, com Israel (bovinos e ovinos/caprinos vivos), Angola (carne bovina congelada e enchidos), China (carne suína), Egito (carne ovina/caprina) e Países Baixos (leite e nata concentrado, manteiga), sendo a Espanha naturalmente o principal cliente. Comparativamente a 2020, a atividade exportadora foi muito diferenciada, de acordo com os diferentes produtos, com as carnes e miudezas e ovos em alta. Nos animais vivos, destaque para os ovinos/caprinos e para os bovinos com incrementos importantes, de 21,1% e 12,6%, respetivamente. Em termos de volume, estas duas categorias renderam mais de 194,9 milhões de €. Em quebra (-9,6%) estiveram os suínos e as aves vivos, este último com um decréscimo de 53,7% comparativamente ao ano anterior. Nas carnes e miudezas, registou-se um incremento
global de 7,8%, destacando-se claramente a carne de aves, pela sua expressão, e a carne de bovino. Em valor, o grupo das carnes e miudezas, representou em 2021, 228 milhões de €. No leite e nata, com exceção do iogurte e soro de leite, todos os restantes produtos registaram uma evolução nas exportações, com um aumento global de 7,4% e um valor de 303,4 milhões de €. Em alta estiveram igualmente as exportações de ovos (49,4 milhões de €), e conservas de carne (24,1 milhões de €), com redução nos enchidos (39,7 milhões de €). Pese embora o crescimento das importações (com exceção dos animais vivos) e das exportações, o saldo da balança comercial ainda é desfavorável, em particular nas carnes, leite e miudezas. Inversamente, nos animais vivos (bovinos e ovinos), e ovos, o valor das exportações foi superior ao das importações, o que não deixa de ser relevante para encarar o futuro do setor com relativo otimismo, pese embora o contexto de crise.
Carnes e miudezas
Leite e nata
100 Anuário 2022 PECUÁRIA
Exportação Ton. 2016 2017 2018 2019 2020 2021* Principal
origem (% de valor)
Animais vivos Bovinos* 32 926 32 750 36 503 33 365 43 128 48 555 Israel 88,2 Suínos* 20 869 19 839 17 538 19 242 36 036 35 943 Espanha 95,1 Ovinos/Caprinos* 3 340 8 329 13 137 15 343 13 864 16 783 Israel 79,8 Aves* 6 928 5 511 4 024 4 981 11 963 5 543 Espanha 75,0
Total 90 629 86 187 90 023 81 831 89 738 99 040 Espanha 16,5 Bovina 10 784 11 365 14 601 14 143 14 380 16 560 Espanha 52,9 Fresca 9 361 9 826 12 812 11 798 12 811 14 539 Espanha 57,8 Congelada 1 423 1 539 1 790 2 345 1 569 2 021 Angola 18,4 Suína 50 910 33 033 29 108 39 763 49 687 44 897 China 37,9 Ovina/caprina 1 431 646 1 051 825 1 187 1 044 Egito 22,6 Aves (a) 27 504 41 142 34 016 27 100 24 484 36 539 Espanha 40,3 Miudezas (b) 11 160 11 106 11 247 12 055 12 870 11 621 Espanha 56,4
Não concentrado 140 883 126 340 104 165 112 980 106 033 125 211 Espanha 76,8 Concentrado 21 316 23 575 24 571 32 283 34 109 36 623 Países Baixos 34,8 Iogurte 6 896 16 042 28 242 27 712 22 798 18 036 Espanha 81,8 Soro de leite 18 921 23 804 34 476 33 162 28 894 24 075 Espanha 46,3 Manteiga 17 821 15 839 13 990 13 269 13 114 15 396 Países Baixos 31,5 Queijo 9 364 9 490 8 858 8 891 8 162 9 557 Espanha 29,8 Ovos 26 831 26 537 23 018 24 041 24 817 27 406 Espanha 42,5 Enchidos 24 346 23 585 17 145 18 153 15 949 15 090 Angola 50,0 Conservas de peixe 15 800 12 430 7 807 9 020 9 526 10 775 França 31,3 * Valores Provisórios. / (a) Inclui miudezas de aves. / (b) Sem miudezas de aves. Fontes: INE/IACA
União Europeia Evolução recente
Depois da estabilidade de 2019, e do incremento em 2020, a produção de carne na UE-27 continuou em alta, desta feita de 1,9%, situando-se nos 46,5 milhões de tons. No que res peita ao consumo, temos vindo a assistir a uma tendência de redução das capitações desde 2018, tendo-se fixado em 86,2 kg em 2021, contra os 85,6 kg do ano anterior, uma ligeira subida resultado do recomeço da normalidade do canal HORECA e do turismo no espaço europeu.
A carne de frango é a segunda carne mais consumida na União Europeia com 26,6 kg/capita/ano, bem atrás da carne de suíno, com uma capitação anual de 42,4 kg. A carne de bovino tem uma capitação de 14,8 kg. Por outro lado, a UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores dos lacticínios (leite em pó) e carne de porco, pelo que os acordos de exportação são essenciais para o equilí brio do mercado interno e para a estabilidade dos preços.
101Anuário 2022
Evolução da produção de carne na UE-27 Fontes: EC Commission – DG AGRI Países líderes (UE-27) na produção de carne, por categoria, em 2021 (milhares de toneladas) Fontes: FEFAC UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 50 Total de carne, em milhões de toneladas Por categoria, em milhões de toneladas 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 0 5 10 15 20 25 30 Total de carnes Carne de bovino Carne de aves Carne de ovino e caprinoCarne de suíno 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Carne de bovino Carne de ovino e caprinoCarne de suíno Carne de aves 0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 Outros Grécia Irlanda Itália Bélgica Polónia Países Baixos Espanha França Alemanha
Produção de carne em Portugal em 2021, por categoria
Evolução do consumo de carne na UE-27, por categoria
Fonte:
102 Anuário 2022 PECUÁRIA Produção de carne em Portugal em 2021, por categoria
Fonte: INE
Bovino Suíno
Anim. Capoeira Ovino e Caprino Outras Bovino 102 954 / 11% Suíno 377 309 / 41% Ovino e Caprino 17 174 / 2% Anim. Capoeira 398 434 / 44% Outras 15 402 / 2%
DG AGRI UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 100 Total de carne, em kg/hab/ano Por categoria, em kg/hab/ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total de carnes Carne de bovino Carne de aves Carne de ovino e caprinoCarne de suíno 90 50 70 60 50 40 30 20 10 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Consumo de carne por habitante na UE-27 em 2021, por categoria
Consumo de carne por habitante na UE-27 em 2021, por categoria
Fonte: DG AGRI
Outros Carne de Ovino e Caprino
Carne de Aves
Carne de Bovino
Carne de Bovino 17%
Carne de Suíno 49%
Carne de Aves 31%
Carne de Ovino e Caprino 2% Outras 1%
Consumo de carne em Portugal em 2021 (kg/habitante)
Fonte: INE
Consumo de carne em Portugal em 2021 (kg/habitante)
Outros Miudezas
Animais de capoeira
Carne de Suíno
Bovino 20,8 kg/habitante / 18,1%
Suíno 42,1 kg/habitante / 36%
Ovino e Caprino 2,3 kg/habitante / 2%
Animais de Capoeira 44,5 kg/habitante / 38%
Outras 2,1 kg/habitante / 2% Miudezas 4,9 kg/habitante / 4%
Ovino e caprino
Grau de autossuficiência para alguns produtos agrícolas na UE-27 em 2021
Fonte: FEFAC
Leite em pó
e Caprino
Bagaços de oleaginosas
%
104 Anuário 2022 PECUÁRIA
Suíno Cereais Manteiga Aves Queijo Ovos Ovino
Bovino
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 em
Bovino
Suíno
Contactos Portugal
Associações,
Confederações
e Federações Cooperativas Organismos
Públicos de interesse para
o Setor
Associações, Confederações e Federações
Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real | 7450-051 Assumar Tel.: 245 508 120 • Fax: 245 505 142
E-mail: geral@bovinoalentejano.pt • www.bovinoalentejano.pt
Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa Posto Zootécnico de Malhadas | 5210-150 Malhadas Tel.: 273 438 120
E-mail: mirandesa@mirandesa.pt • www.mirandesa.pt
Associação de Criadores de Bovinos de Raça Preta (ACBRP)
EN 10, Ermida de São José, Apart. 118 | 2139-909 Samora Correia Tel.: 263 209 186 • Fax: 263 209 186
E-mail: acbrp@racapreta.com.pt • www.racapreta.com.pt
Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz, Apartado 466 – Horta do Bispo | 7006-806 Évora Tel.: 266 711 222 • Fax: 266 711 223
E-mail: geral@mertolenga.com • www.mertolenga.com
Associação de Criadores de Caprinos, Ovinos e Bovinos do Ribatejo Oeste (ACORO)
Rua Doutor Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 CV | 2005-182 Santarém Tel.: 243 327 161
E-mail: acoro.santarem@gmail.com
Associação de Criadores de Gado e Agricultores (ACRIGA)
Rua Vale Darcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 546 • Fax: 278 426 547
E-mail: acriga1@gmail.com
Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado, Apartado 84 | 3500 Viseu Tel.: 232 440 315
E-mail: acgbaviseu@gmail.com
Associação de Criadores do Maronês (ACM)
Cooperativa Agrícola de Vila Real – Abambres | 5000-261 Vila Real Tel.: 259 375 946
E-mail: associacaocriadores@marones.pt • www.marones.pt
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE)
Zona Industrial, Lt. 86 | 7100-147 Estremoz Tel: 268 333 061
E-mail: acorestremoz@gmail.com
Associação de Agricultores do Sul (ACOS)
Rua Cidade S. Paulo, Apartado 296 | 7801-904 Beja Tel.: 284 310 350 • Fax: 284 323 439
E-mail: geral@acos.pt • www.acos.pt
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte Sor (ACORPSOR)
Edf. Nuno Vaz Pinto, Rua E, Lt 79, Z.I. da Salgarinha | 7400-135 Ponte de Sor Tel.: 242 201 146
E-mail: geral@acorpsor.pt
Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA)
Rua Armação de Pêra, N.º 2 | 7670-259 Ourique – Beja Tel.: 286 518 030 • Fax: 286 518 037
E-mail: acpaourique@gmail.com • www.porcoalentejano.com
Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medela – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 480 470 • Fax: 234 385 211
E-mail: info@marinhoa.com • www.acrm.pt
Associação para o Desenvol. da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL)
Qta. da Medela, Rua de S. João, 68 – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 423 852 • Fax: 234 429 359
E-mail: geral@eabl.pt • www.eabl.pt
Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP)
Rua D. Pedro V, 108, 2.º Andar | 1269-128 Lisboa Tel.: 213 244 970
E-mail: ajap@ajap.pt • ajap.pt
Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP)
Lugar 3 Caminhos | 4760-480 Esmeriz Tel.: 252 377 746 • Fax: 252 377 747
Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo (APORMOR)
Rua Manuel da Fonseca | 7050-035 Montemor-o-Novo Tel.: 266 898 300
E-mail: geral@apormor.pt • www.apormor.pt
Associação de Produtores Agropecuários (OVIBEIRA)
Rua José Cifuentes, 11 D/E | 6000-244 Castelo Branco Tel.: 272 347 564 • Fax: 272 344 586
E-mail: opp@ovibeira.pt • www.ovibeira.wixsite.com/ovibeira
Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA)
Quinta do Penedo, Apartado 54, Lugar do Souto – Lanhas | 4730-260 Vila Verde Tel.: 253 559 720 • Fax: 253 559 729
E-mail: geral@amiba.pt • www.amiba.pt
Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa (ANCRA)
Mercado Municipal, Apartado 12 | 4694-909 Cinfães Tel.: 255 562 197
E-mail: ancra@hotmail.com • www.ancra.pt
Associação Livre dos Suinicultores Portugueses (ALISP)
Rua Guerra Junqueiro, n.º 2 | 2870-333 Montijo Tel.: 212 311 705
E-mail: geral@alisp.pt • www.alisp.pt
Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS)
Zona Ind. de Mirandela, n.º 66 | 5370-327 Mirandela Tel.: 278 265 465 • Fax: 278 265 116
E-mail: geral@ancras.pt • www.ancras.pt
Associação Nacional de Criadores da Cabra Bravia (ANCABRA)
Rua Dr. Francisco Gomes da Costa, Bl 4, R/C Esq.º | 5450-026 Vila Pouca de Aguiar Tel.: 259 417 028
E-mail: ancabra@sapo.pt • www.ancabra.pt
Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL)
Rua de Santa Bárbara, n.º 33 | 8950-033 Azinhal Tel.: 281 495 232
E-mail: anccral@gmail.com
Associação Nac. de Criadores de Ovinos da Raça Churra da Terra Quente (ANCOTEQ)
Quinta Branca – Torre de Moncorvo | 5160-114 Larinho Tel.: 279 258 090 • Fax: 279 258 098
E-mail: ancoteq@sapo.pt
Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana (BADANA)
Recinto da Cooperativa – Vale D´Arcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 383 • Fax: 278 426 383
E-mail: churra.badana@sapo.pt
Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela (ANCOSE)
Quinta da Tapada – Negrelos | 3400 Oliveira do Hospital
Tel.: 238 600 720 • Fax: 238 600 727
E-mail: geral@ancose.com • www.ancose.com
Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA)
Rua Diana de Liz – Horta do Bispo, Apartado 71 | 7006-801 Évora Tel.: 266 771 932
E-mail: porcoalentejano@gmail.com • www.ancpa.pt
106 Anuário 2022 CONTACTOS
Associação Nacional de Criadores de Suínos da Raça Bísara (ANCSUB)
Largo do Arrabalde, Edifício do CIPF | 5320-318 Vinhais Tel.: 273 771 340 ou 937 822 911
E-mail: ancsub@porcobisaro.net • www.porcobisaro.net
Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 | 7002-503 Évora Tel.: 266 746 220 • Fax: 266 746 220
E-mail: associacao.serpentina@gmail.com • www.cabraserpentina.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa (APCBRC)
APORMOR – Parque de Leilões e Exposições Rua Manuel Fonseca | 7050-035 Montemor-o-Novo Tel.: 266 887 186
E-mail: geral@charoles.com.pt • www.charoles.com.pt
Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL)
Av. Mem Ramires n.º 94 – S. João do Estoril | 2765-337 Estoril Tel.: 213 541 684/688 • Fax: 213 541 666
E-mail: apsl@cavalo-lusitano.com • www.cavalo-lusitano.com
Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Limousine (ACL)
Avenida Teófilo da Trindade, N.º 12 | 7630-158 Odemira Tel.: 283 322 674
E-mail: geral@limousineportugal.com • www.limousineportugal.com
Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Av. Conselheiro Fernando de Sousa, N.º 19, 5.º, Sala 4 | 1070-072 Lisboa Tel: 213 871 316
E-mail: racasselectas@gmail.com
Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide
Rua Branquinho da Fonseca, Lt. 9, Urbanização Sapal Entre Águas, Porto Alto 2315-105 Samora Correia Tel.: 263 650 790
E-mail: tourosdelide@capmail.com.pt
Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC)
Rua Eng. Oudinot, n.º 54 | 3800-172 Aveiro Tel.: 960 296 090
E-mail: geral@aspoc.pt • www.aspoc.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º | 2135-232 Samora Correia Tel.: 263 651 229 / 231 • Fax: 263 651 228
E-mail: geral@apcrf.pt • www.apcrf.pt
Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC)
Edf. da Bolsa do Porco, Av. Bombeiros Vol. de Montijo, 1.º | 2870-219 Montijo Tel.: 218 429 660
E-mail: sec@apicarnes.pt • www.apicarnes.pt
Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL)
Rua de Santa Teresa, 2C, 2.º Andar | 4050-537 Porto Tel.: 222 001 229 • Fax: 222 056 450
E-mail: anilca@mail.telepac.pt • www.anilact.pt
Associação Nac. de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA)
Largo S. Sebastião Pedreira, n.º 31, 4.º Andar | 1050-205 Lisboa Tel.: 213 528 803 • Fax: 213 154 665
E-mail: geral@ancipa.pt • www.ancipa.pt
Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas (ACICO)
Campo Grande, 28 – 9.º C | 1700-093 Lisboa Tel.: 217 973 848 • Fax: 217 973 854
E-mail: acico@acico.pt • www.acico.pt
Associação Nac. de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 | 7005-161 Évora Tel.: 266 708 435
E-mail: geral@anpoc.pt • www.anpoc.pt
Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS)
Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5.º Andar | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 035 • Fax: 217 100 026
E-mail: anpromis@anpromis.pt • www.anpromis.pt
Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME)
Rua da Junqueira nº 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 933 982 599
E-mail: anseme@anseme.pt • www.anseme.pt
Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA)
Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679 • Fax: 217 938 537
E-mail: ania@ania.pt • www.ania.pt
Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO)
Av. Heróis do Ultramar 56 | 7005-161 Évora Tel.: 266 708 435
E-mail: aposolo.portugal@gmail.com • aposolo.com
Associação Empresarial de Portugal – Câmara de Comércio e Indústria (AEP-CCI)
Av. Dr. António Macedo 196 | 4450-617 Leça da Palmeira Tel.: 229 981 500
E-mail: aep@aeportugal.pt • www.aeportugal.pt
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI)
Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 601 021
E-mail: aip@aip.pt • www.aip.pt
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED)
Rua Alexandre Herculano, n.º 23, 3.º | 1250-008 Lisboa Tel.: 217 510 920
E-mail: geral@aped.pt • aped.pt
Confederação Empresarial de Portugal (CIP)
Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 164 700 • Fax: 213 579 986
E-mail: geral@cip.org.pt • cip.org.pt
Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP)
Av. Dom Vasco da Gama 29 | 1449-032 Lisboa Tel.: 213 031 380
E-mail: ccp@ccp.pt • ccp.pt
Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)
Rua Mestre Lima de Freitas n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 000
E-mail: cap@cap.pt • www.cap.pt
Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL (CONFAGRI)
Palácio Benagazil, Rua Projetada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) | 1700-008 Lisboa Tel.: 218 118 000 • Fax: 218 118 008
E-mail: confagri@confagri.pt • www.confagri.pt
Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 | 3030-175 Coimbra Tel.: 239 708 960 • Fax: 239 715 370
E-mail: cna@cna.pt • www.cna.pt
Confederação Nac. dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ)
Praça da Alegria nº 6, 2º Dto. | 1250-004 Lisboa Tel.: 213 153 137
E-mail: geral@cnjap.pt • cnjap.pt
107Anuário 2022
Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA)
Rua Bernardo Lima n.º 35, 2.ºB | 1150-075 Lisboa Tel.: 912 504 847
E-mail: cpada@cpada.pt • www.cpada.pt
Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Vinha Brava, Bloco Central, Piso 1 | 9700-236 Angra do Heroísmo Tel.: 295 628 350
E-mail: info@faa.pt • www.faa.pt
Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA)
Rua da Junqueira n.º 39, Edifício Rosa, 1.º piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679
E-mail: info@fipa.pt • www.fipa.pt
Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA)
Rua Alexandre Herculano
Casa dos Magistrados – Apartado 62 | 5340-228 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 454
E-mail: fatamacedo@gmail.com • www.fata.pt
Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL (FENACAM)
Rua Prof. Henrique Barros 4, 7.º | 2685-338 Prior Velho Tel.: 213 136 900
E-mail: fenacam.ca@creditoagricola.pt • www.fenacam.pt
Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, FCRL (FENALAC)
Rua Alexandre Herculano, 351 – 1.º | 4000-055 Porto Tel.: 226 097 774
E-mail: fenalac@fenalac.pt • www.fenalac.org
Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP)
Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 084 • Fax: 217 100 084 ou 217 166 122/3
E-mail: info@fnap.pt • fnap.pt
Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA)
Rua Paio Peres Correia, 2-A | 1900-364 Lisboa Tel.: 214 746 138
E-mail: fepasa@mail.telepac.pt
Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores Av. Bombeiros Voluntários, Edf. Bolsa do Porco, S/n, R/c | 2870-219 Montijo Tel.: 213 879 949
E-mail: fpas@suinicultura.com • suinicultura.com
Cooperativas
Coop. Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA)
Rua João Silva nº12, Lojas C/D | 1900-271 Lisboa Tel.: 218 427 534 • Fax: 218 405 276
E-mail: comerciais@caiaca.pt • www.caiaca.pt
Coop. Agrícola de Produtores de Leite, CRL (PROLEITE)
Rua do Barão n.º 172 | 3720-578 UL
Tel: 256 666 560 • Fax: 256 685 777
E-mail: geral@proleite.pt • www.proleite.pt
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE)
Apartado 35 – Ribeiro do Baco | 7300-126 Portalegre
Tel: 245 330 320 • Fax: 245 207 505
E-mail: serraleite@serraleite.pt
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite do Concelho de Mafra CRL Rua da Bogalhinha, Poço da Serra | 2640-569 Mafra Tel: 261 817 230
E-mail: coopleitemafra@gmail.com
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL
Rua Miguel Bombarda, n.º 2 | 2590-035 Sobral de Monte Agraço Tel: 261 941 472 • Fax: 261 942 002
E-mail: cleite.sobral@mail.telepac.pt
Coop. Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP)
Rua do Senhor da Agonia 372 | 4760-023 Vila Nova de Famalicão Tel: 252 301 530
E-mail: geral@fabricoop.pt • www.fagricoop.pt
Organismos públicos de interesse para o setor
AICEP Portugal Global
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Porto (Sede): Rua Júlio Dinis, 748 - 9º Dto. | 4050-012 Porto Tel.: 226 055 300
Lisboa: Rua de Entrecampos, N.º 28 Bloco B – 12.º Andar | 1700-158 Lisboa Tel.: 217 909 500 • Contact Centre (Primeiro Contacto): 808 214 214
E-mail: aicep@portugalglobal.pt • www.portugalglobal.pt
Agência Portuguesa do Ambiente
Rua da Murgueira, n.º 9 – Zambujal | 2610-124 Amadora Tel.: 214 728 200 • Fax: 214 719 074
E-mail: geral@apambiente.pt • www.apambiente.pt
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 | 1269-274 Lisboa Tel.: 217 983 600 • Fax: 217 983 654
E-mail: correio.asae@asae.pt • www.asae.gov.pt
ASAE – Laboratório de Segurança Alimentar (LSA)
Estrada do Paço do Lumiar, 22 – Edifício F – 1.º Andar | 1649-038 Lisboa Tel.: 217 108 400 • Fax: 217 108 448
E-mail: laboratoriosasae@asae.pt • www.asae.gov.pt
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande 50 | 1700-093 Lisboa Tel.: 213 239 500
E-mail: dirgeral@dgav.pt • www.dgav.pt
DGAV – Direção de Serviços de Nutrição e Alimentação Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda | 1349-017 Lisboa Tel.: 213 613 200
E-mail: josecosta@dgav.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAP Alentejo)
Quinta da Malagueira Av. Eng. Eduardo Arantes Oliveira, Apart. 83 | 7006-553 Évora Tel.: 266 757 800 • Fax: 266 757 850
E-mail: geral@drapal.min-agricultura.pt • www.drapal.min-agricultura.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve)
Apartado 282 | 8001-904 Faro Tel.: 289 870 700 www.drapalgarve.gov.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP Centro)
Rua Amato Lusitano, Lote 3 | 6000-150 Castelo Branco Tel.: 272 348 600
E-mail: drapc@drapc.gov.pt • www.drapc.gov.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT)
Quinta das Oliveiras – EN 3 | 2000-471 Santarém Tel.: 243 377 500
E-mail: info@draplvt.gov.pt • www.draplvt.mamaot.pt DRAPLVT – Delegação Regional do Oeste
Rua Dr. Leonel Sotto Mayor | 2500-227 Caldas da Rainha Tel.: 262 889 200
E-mail: delegacao.oeste@draplvt.gov.pt
108 Anuário 2022 CONTACTOS
DRAPLVT – Delegação Regional da Península de Setúbal Parque de Exposições do Montijo
Rua dos Bombeiros Voluntários do Montijo | 2870-219 Montijo Tel.: 210 340 830
E-mail: delegacao.peninsula.setubal@draplvt.gov.pt
DRAPLVT – Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, 243 | 2200-086 Abrantes Tel.: 241 360 180
E-mail: delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte)
Rua da República 133 | 5370-347 Mirandela Tel.: 278 260 900 • Fax: 278 260 976
E-mail: geral@drapnorte.gov.pt • www.portal.drapnorte.gov.pt
Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE)
Av. Visconde de Valmor 72 | 1069-041 Lisboa Tel.: 217 919 100
E-mail: dgae@dgae.gov.pt • www.dgae.gov.pt
Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)
Av. Afonso Costa 3 | 1949-002 Lisboa Tel.: 218 442 200 www.dgadr.gov.pt
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM)
Avenida Brasília | 1449-030 Lisboa Tel.: 213 035 700
E-mail: ajuda.bmar@dgrm.mm.gov.pt • www.dgrm.mm.gov.pt
IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, I. P. Porto (Sede): Rua dos Salazares n.º 842 | 4100-442 Porto Tel.: 226 152 000 • Fax: 226 152 022
Lisboa: Estr. do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edf. A | 1649-038 Lisboa Tel.: 213 836 000 • Fax: 213 836 283
E-mail: info@iapmei.pt • www.iapmei.pt
Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT)
Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 215 562
E-mail: igamaot@igamaot.gov.pt • www.igamaot.gov.pt
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF)
Avenida da República n.º 16 | 1050-191 Lisboa Tel.: 213 507 900
E-mail: geral@icnf.pt • www.icnf.pt
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P – IFAP Rua Castilho, n.º 45-51 | 1269-164 Lisboa Tel.: 213 846 000 • Fax: 213 846 170 • Contact Center: 212 427 708
E-mail: ifap@ifap.pt • www.ifap.pt
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV)
Av. da República, Quinta do Marquês | 2780-157 Oeiras Tel.: 214 403 500
E-mail: geral@iniav.pt • www.iniav.pt
INIAV – Pólo de Inovação de Fonte Boa Avenida Professor Vaz de Portugal | 2005-424 Vale de Santarém Tel.: 243 767 300
E-mail: polo.santarem@iniav.pt
INIAV – Pólo de Inovação de Elvas Estrada de Gil Vaz, Apartado 6 | 7351-901 Elvas Tel.: 268 637 740
E-mail: polo.elvas@iniav.pt
Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, n.º 2 | 2829-513 Caparica Tel.: 212 948 100 • Fax: 212 948 101
E-mail: ipq@ipq.pt • www1.ipq.pt
Ministério da Agricultura e Alimentação Praça do Comércio | 1149-010 Lisboa Tel.: 213 234 600 www.portugal.gov.pt
Ministério do Ambiente e Ação Climática Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 231 500 www.portugal.gov.pt
Ministério da Economia e do Mar Rua da Horta Seca 15 | 1200-221 Lisboa Tel: 213 245 400 www.portugal.gov.pt
PDR 2020 Rua de S. Julião, n.º 63 | 1149-030 Lisboa Tel.: 213 819 333 www.pdr-2020.pt
Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, N.º 86, 3.º Andar | 1070-065 Lisboa recuperarportugal.gov.pt
Sociedade Ponto Verde, S.A. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, nº53 1ºDt. | 1495-764 Dafundo Tel.: Linha Ponto Verde 210 102 480 • Fax: 210 102 499
E-mail: info@pontoverde.pt • www.pontoverde.pt
Novo Verde – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, S.A. Rua de São Sebastião, 16 – Cabra Figa | 2635-448 Rio de Mouro, Sintra Tel: 219 119 630 • Fax: 219 119 639
E-mail: info@novoverde.pt • www.novoverde.pt
109Anuário 2022
Listagem de Anunciantes
A
ADM Portugal, S.A. Zona Industrial de Murtede Cantanhede 3060-372 Murtede
Tel.: (+351) 231 209 900
E-mail: geral.portugal@wisium.com www.wisium.pt
Veja anúncio pág. 7
Ali Rações – Rações para Animais, S.A. Quinta do Passil, Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: (+351) 212 326 720
E-mail: geral@grupoali.pt Site: www.grupoali.pt Veja anúncio pág. 51
Alimentação Animal Nanta, S.A. Rua da Estação, n.º 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es
Veja anúncio pág. 49
Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228
E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt
Veja anúncio pág. 55
B
Biochem Zusatzstoffe Handels-und Produktionsgesellschaft mbH Küstermeyerstraße 16 49393 Lohne – Germany
Tel.: (+351) 910 884 754
E-mail: barreto@biochem.net Site: www.biochem.net
Veja anúncio pág. 3
C
Cevargado – Alimentos Compostos, Lda. Rua Dr. António Alves Torres Júnior – N.º 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde
Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094
E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 23
Cooperativa União Agrícola Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737
E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 35
110 Anuário 2022
D
De Heus – Nutrição Animal, S.A.
Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique
Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336
E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt
Veja anúncio pág. 63
DIN / Ibersan
Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021
E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt
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E
ED&F – Man Portugal, Lda.
Av. António Serpa, 23 – 7.º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230
E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com
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Elanco Animal Health Portugal
Edificio Amoreiras Plaza
Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, n.º 9, Piso 4, Fracção A2 1070-374 Lisboa Site: www.elanco.pt
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Eurocereal – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, S.A.
Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651
E-mail: eurocereal@eurocereal.pt
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F
Finançor – Agro-Alimentar, S.A.
Escritórios e Complexo Industrial da Lagoa: Avenida Litoral, n.º 19 9560-401 Lagoa Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589
Escritórios e Complexo Industrial Ponta Delgada: Estrada Regional da Ribeira Grande, 109 9500-702 Ponta Delgada Tel. (+351) 296 306 480 • Fax: (+351) 296 306 489
E-mail: geral@financor.pt Site: www.financor.pt
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H
HRV – Equipamentos de Processo, S.A.
Rua da Finlândia, Lote 46
Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189
E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 63
I
Indukern Portugal, Lda. Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra
Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141
E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es
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K
Kemin Europa NV Campo Grande, 35 – 8.º D 1700-087 Lisboa
Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172
E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com
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L
Lactocasa– Produtos Alimentares, Lda. Rua da Capa Negra – Nadrupe 2530-924 Lourinhã
Tel.: (+351) 261 412 920 / 261 412 291 • Fax: (+351) 261 412 249 E-mail: lactocasa@hotmail.com
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Lusical – Companhia Lusitana de Cal, S.A. Valverde 2025-201 Alcanede
Tel.: (+351) 243 409 040 / 969 092 945 • Fax: (+351) 243 400 474
E-mail: info.lusical@lhoist.com www.lhoist.com Veja anúncio pág. 97
M
Maprico – Comércio de Matérias Primas, Lda. Rua Sol Nascente n.º 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321
E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 33
Metalo-nicho, S.A. Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 – Apartado 13 7041-909 Arraiolos
Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690
E-mail: metalonicho@metalonicho.pt
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N
Nutrinova – Nutrição Animal, S.A.
Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros
Tel.: (+351) 232 853 072
E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt
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111Anuário 2022
LISTAGEM
ANUNCIANTES
T
PPremix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda.
Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271
E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com
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R
Raporal, S.A.
Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo
Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007
E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Site: www.raporal.pt
Indústria de Carnes: Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495
E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt
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Reagro, Importação e Exportação, S.A. Av. de Roma, 15, 2.º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066
E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net
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S
Silopor – Empresa de Silos Portuários, S.A. Terminal Portuários – Beato Rua da Cintura do Porto de Lisboa 1900-263 Lisboa Tel.: (+351) 213 923 200 • Fax: (+351) 239 232 269 www.silopor.com
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Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A. Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539
E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt
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Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A. Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428
E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 9
Tecnipec – Serviços Pecuários S.A.
Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas
Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, n.º 2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207
E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt
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TNA – Tecnologia e Nutrição Animal Sítio dos Poços – Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254
E-mail: tecnutre@tna.com.pt
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Trouw Nutrition, España, S.A. Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos – Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439
E-mail: trouw.tne@nutreco.com
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V
Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda. Campo Grande, 30 – 4.º A/B 1700-093 Lisboa Tel.: (+351) 217 815 620 • Fax: (+351) 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com
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112 Anuário 2022
DE