ANUÁRIO
Ficha Técnica Anuário IACA – 2023 Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar n.º 8/99, de 9/6 – Artigo 12.º, n.º 1-A Responsabilidade Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Av. 5 de Outubro, 21 – 2.º Esq.º • 1050-047 Lisboa Tel.: (+351) 213 511 770 E-mail: iaca@iaca.pt Site: www.iaca.pt Coordenação e execução Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA Edição
Rua Gabriel Constante, Lote 230, Bloco D, Loja 8 – Bairro dos Lóios • 1950-139 Lisboa Tel. (+351) 218 205 212 / (+351) 218 205 213 E-mail: editores@enigmaprevisivel.pt Site: www.enigmaprevisiveled.wix.pt/editores www.calameo.com/accounts/597853 Marketing Rui Martins
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Publicação anual Depósito Legal n.º 86192/97
Índice
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10 12 14 24 26 27 30 32 36 45 46 48 54 55
PORTUGAL A Indústria da alimentação animal no contexto das Indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos Trocas comerciais UNIÃO EUROPEIA O papel da Indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos na União Europeia O mercado global dos alimentos compostos
70 80 81
PORTUGAL Consumo de matérias-primas Evolução dos preços médios das matérias-primas Importações de matérias-primas
MATÉRIAS-PRIMAS
82
UNIÃO EUROPEIA Consumo de matérias-primas
88 102 103 104
PORTUGAL Evolução recente da pecuária Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais
87
PECUÁRIA
105
UNIÃO EUROPEIA Evolução recente
114
LISTAGEM DE ANUNCIANTES
109 110 112 112
Anuário 2023
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
56 58 60 66
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Nota de abertura Soluções da Indústria para uma Fileira mais Sustentável Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023 Quadros da IACA Empresas associadas Evolução das empresas associadas Implantação das fábricas das empresas associadas Mais de 50 anos ao serviço da Indústria e da pecuária nacional A fazer história na Indústria da alimentação animal FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Associações-membros da FEFAC Historial da IACA e da Indústria de alimentos compostos para animais Um passado... a preparar o futuro
CONTACTOS Associações, Confederações e Federações Cooperativas Organismos públicos de interesse para o setor
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NOTA DE ABERTURA
Soluções da Indústria para uma Fileira mais Sustentável
Com um novo Board liderado por Pedro Cordero, e um Mandato na FEFAC que se iniciou em 2023 e que se prolonga até 2026, os tempos que se avizinham, até pela incerteza, pelas tensões mundiais entre blocos e a consequente imprevisibilidade, serão certamente muito desafiantes.
De qualquer modo, sejam mais ou menos restritivas as políticas e regulações a que estamos sujeitos – e aqui é sempre importante que essas regras sejam equivalentes nas importações de produtos provenientes de países terceiros – com maiores preocupações ambientais, de sustentabilidade e de modelos de governação, as prioridades da Indústria, quer a nível europeu, quer nacional, prendem-se com as Estratégias nutricionais para a melhoria da sustentabilidade em produção animal.
José Romão Braz Presidente da Direção
O caminho para a neutralidade carbónica em 2030, que é uma aposta europeia sem paralelo a nível global, não é fácil de concretizar e mesmo que o façamos, para além dos custos que os consumidores e a sociedade terão de aceitar, teremos de o comunicar de forma eficaz e convincente, mostrando e demonstrando, com dados concretos e baseados na Ciência. Com transparência, de uma forma credível e responsável.
No entanto, temos de considerar a realidade geopolítica e geoestratégica do mundo atual que tanto impacta o nosso dia-a-dia, bem como dos centros de decisão em Bruxelas (Comissão, Conselho e Parlamento Europeu), mais especificamente com a perda de peso político da DG AGRI para as DG SANTE e DG ENVI.
A saúde e o ambiente, as alterações climáticas (colapso climático?), dominam a agenda política e mediática, deixando a agricultura e a agroindústria como um “parente pobre” do desenvolvimento económico da União Europeia. A segurança alimentar em termos de disponibilidade de alimentos, parece ter passado para um plano secundário, depois do protagonismo e da relevância decorrentes da COVID-19 e do início do conflito na Ucrânia, ainda que todos reconheçam a enorme resiliência do Setor. Apesar da realidade do Pacto Ecológico Europeu, da Estratégia do Prado ao Prato e as implicações do combate cego à desflorestação e possível impacto no regular abastecimento de oleaginosas à Europa, tanto em quantidade como a preços competitivos, a verdade é que parece haver uma luz ao fundo do túnel no que se refere à possível revisão de algumas das metas inverosímeis e inalcançáveis, numa altura que a própria FAO, que também não é reconhecida por posições muito próximas do nosso setor e com posições muitas vezes sem considerar a realidade, teve um assombro de realismo e chamou a atenção para que as políticas de sustentabilidade não deverão sacrificar a segurança alimentar no seu sentido de disponibilidade de aprovisionamento a preços justos e acessíveis às populações.
Assim, relembramos a Carta de Sustentabilidade da FEFAC já de 2020 e desde a primeira hora subscrita pela IACA, cujo 3º Relatório de progresso foi apresentado em junho passado no 30º Congresso FEFAC realizado em Ystad na Suécia, no qual tive a oportunidade de participar e testemunhar a elevada qualidade de algumas das apresentações.
Não é demais reforçar a importância fundamental e o equilíbrio nos três pilares da sustentabilidade – ambiental, social e económico -, pois sem empresas viáveis e devidamente capitalizadas, não há política de sustentabilidade que sobreviva. É, pois, neste cenário que temos de nos concentrar em trilhar um caminho de colaboração para nos conseguirmos afirmar como parte da solução.
Não posso deixar de referir o FeedInov, o Laboratório Colaborativo do nosso setor, e cada vez mais se afirma como uma voz independente e reconhecida cientificamente para nos ajudar nas estratégias nutricionais para a melhoria da sustentabilidade da produção animal.
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Anuário 2023
É fundamental que todas as nossas empresas apresentem Relatórios de Sustentabilidade tendo por base os GRIs e se preparem para o reporte obrigatório que chegará dentro de poucos anos. A Inovação para a Sustentabilidade deve ser, nesta perspetiva, a bússola da Indústria para os próximos anos, para que seja possível mostrar aos decisores políticos, de uma forma inabalável, sem alguma dúvida, que somos parte da solução.
Esperemos que com uma nova Comissão e um novo Parlamento Europeu, seja possível recuperar a dimensão do agroalimentar e o seu papel de alavanca económica, de preservação da biodiversidade, do equilíbrio do Mundo Rural e da sua multifuncionalidade, como algo assumidamente estratégico para a União Europeia.
Anuário 2023
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OPENING NOTE
Industry’s Solutions for a More Sustainable Setor
With a new Board led by Pedro Cordero, and a Mandate at FEFAC that began in 2023 and lasts until 2026, the times ahead, due to the uncertainty, the global tensions between blocks and the consequent unpredictability, will certainly be very challenging. In any case, with more or less restrictive policies and regulations to which we are subject – and here it is always important that the rules when importing products from third countries are equivalent – with greater environmental, sustainability and governance model concerns, the Industry´s priorities, both at European and national level, relate to nutritional strategies for improving sustainability in animal production. The path to carbon neutrality in 2030, which is a European commitment without parallel at a global level, is not easy to achieve and even if we do so, in addition to the costs that consumers and society will have to accept, we will have to communicate it in an effective and convincing way, showing and demonstrating, with concrete data based on Science. Transparently, in a credible and responsible way. However, we must consider the geopolitical and geostrategic reality of our current world that has such an impact on our day-to-day lives, as well as on the decision-making centers in Brussels (Commission, Council and European Parliament), more specifically with loss of political clout from DG AGRI to DG SANTE and DG ENVI. Health and the environment, climate change (climate collapse?), dominate the political and media agenda, leaving agriculture and agroindustry as a “poor relative” of the European Union´s economic development. Food security, in terms of food availability, seems to have been moved to a secondary level, after the prominence and relevance resulting from COVID-19 and the start of the conflict in Ukraine, even though everyone recognizes the enormous resilience of the Setor. Despite the reality of the European Ecological Pact, the Farm to Fork Strategy and the implications of the blind fight against deforestation and possible impact on the regular supply of oilseeds to Europe, both in quantity and at competitive prices, the truth is that there seems to be a light at the end of the tunnel with regard to the possible review of some of the implausible and unattainable goals, at a time when the FAO itself, which is not recognized for positions very close to our setor and with positions that often do not consider reality, had a moment of astonishment realism and drew attention to the fact that sustainability policies should not sacrifice food security, in the sense of availability of supplies at fair and affordable prices for the population. Thus, we recall the FEFAC Sustainability Charter, established in 2020 and signed by IACA from the beginning, whose 3rd Progress Report was presented last June at the 30th FEFAC Congress, held in Ystad, Sweden, in which I had the opportunity to participate and witness the high quality of some of the presentations. It is important to reinforce the fundamental importance and balance in the three pillars of sustainability – environmental, social, and economic –, because without viable and properly capitalized companies, there is no sustainability policy that can survive. It is, therefore, in this scenario that we must focus on following a path of collaboration to be able to assert ourselves as part of the solution. I cannot fail to mention FeedInov, the Collaborative Laboratory of our setor and which is increasingly asserting itself as an independent and scientifically recognized voice to help us with nutritional strategies to improve the sustainability of animal production.
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Anuário 2023
It is essential that all our companies present Sustainability Reports based on the GRIs and prepare for the mandatory reporting that will arrive in a few years. Innovation for Sustainability must be, from this perspective, the Industry’s compass for the coming years, so that it is possible to show political decision-makers, in an unshakable way, without any doubt, that we are part of the solution. Let us hope that with a new Commission and a new European Parliament, it will be possible to recover the dimension of agri-food and its role as an economic lever, in preserving the biodiversity, balance of the Rural World and its multifunctionality, as something admittedly strategic for the European Union. José Romão Braz Chairman of the Board of Directors
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DESDE 1958 A DESENVOLVER RAÇÃO DE QUALIDADE
Rua 1.º de Maio, 6 2560-241 Torres Vedras Tel.: (+351) 261 336 900 E-mail: geral@racoesacral.pt
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ÓRGÃOS SOCIAIS
Órgãos Sociais para o Mandato de 2021/2023
Mesa da Assembleia Geral Presidente Rafael Pereira das Neves (Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A.)
Vice-Presidente João Carlos Franco Fernandes da Silva Lobo (De Heus – Nutrição Animal, S.A.) Secretário Manuel António Lagoa de Sousa Veríssimo (Rações Veríssimo, S.A.)
Conselho Fiscal Presidente Carlos Jorge Tomás Ruivo (Nutricampo – Produção de Rações, S.A.) Vogais Francisco Barreiro da Silva (Rico Gado Nutrição, S.A.) Jorge José Rodrigues Fernandes (Rações Zêzere, S.A.)
Direção Presidente José Romão Leite Braz (Finançor Agro-Alimentar, S.A.)
Vogais António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.) António Queirós Santana (Nanta Portugal, S.A.) Avelino da Mota Francisco Gaspar (Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A.) Davide Miguel Tereso Vicente (Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A.) (Raporal, S.A.) Ulisses Manuel de Assis Mota (Avenal Petfood, S.A.)
Comissão Executiva (Art. 29.º dos Estatutos) Diretor-Executivo António José Martins Saraiva Landeiro Isidoro (Sorgal - Sociedade de Óleos e Rações, S.A.) Presidente da Direção José Romão Leite Braz (Finançor Agro-Alimentar, S.A.) Secretário-Geral Jaime Piçarra
Secção de Pré-Misturas e Aditivos Presidente Ingrid Van Dorpe (Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda.)
Vogais Rui Gabriel Amaro Martins da Silva (Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agropecuários, S.A.) João Vieira Barreto (TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A.)
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Anuário 2023
QUADROS DA IACA
Quadros da IACA
Serviços Administrativos e Técnicos Secretário-Geral Jaime Piçarra
Administrativos Ana Catarina Ribeiro Rodrigues Ana Clara Guisado Alves dos Santos Ana Catarina Afonso Luís Manuel Santos
Assessora Técnica Rita Gonçalves
Organograma da IACA
Mesa da Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Secção de Pré-Misturas e Aditivos
Secretário Geral
Gabinete de Apoio Jurídico
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Anuário 2023
Direção
Comissão Executiva
Gabinete de Apoio Técnico e Económico
Serviços Administrativos
EMPRESAS ASSOCIADAS
Empresas Associadas
Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Agrolex II Rações, Lda. Sócio n.º 172
Bongado – Sociedade Produtora de Rações, S.A. Sócio n.º 112
Zona Industrial do Cartaxo, LT 30 2070-681 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 700 150 Fax: 243 700 159 E-mail: geral@agrolex.pt Website: www.agrolex.pt
Rua D. Manuel I, n.º 179 4580-605 Sobrosa Tel.: 255 780 360 / 255 784 990 916 446 114 / 917 900 511 E-mail: bongado@bongado.pt Website: www.bongado.pt
Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José Maria (Gerente) Sr. Luís Antunes (Gerente)
Marca Comercial: Agrolex II – Rações.
Alimave – Alimentação para Aves, S.A. Sócio n.º 191 Rua dos Netos, 18B – Marinha do Engenho 2425-195 Bajouca Tel.: 244 689 930 Fax: 244 689 939 E-mail: geral@alimave.com Website: www.alimave.pt Fábrica: Idem
Contacto: Sr. José Nascimento Costa Gomes (Diretor) Marca Comercial: Alimave, S.A.
Alirações – Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 175 Quinta do Passil, Estrada Nacional 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 Fax: 212 322 506 E-mail: geral@grupoali.pt Website: www.grupoali.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Vitor M. Mota Menino (Administrador) Sr.ª Mónica C. M. Mota Gouveia (Administradora) Marca Comercial: Alirações, S.A. Avenal Petfood, S.A. Sócio n.º 81
Travessa Lagoa da Cova, n.º 17 – Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 249 743 (Sede e Fábrica 1) 262 836 908 (Fábrica 2) E-mail: contabilidade@avenal.pt (Sede e Fábrica 1) facturacao@avenal.pt (Fábrica 2) Website: www.avenal.pt Fábrica 1: Idem. Fábrica 2: Beco do Avenal 2500-274 Caldas da Rainha Contacto: Sr. Rodrigo Santos (Diretor) Marca Comercial: Avenal.
Espécies animais a que se destinam: cães e gatos.
Exportação: Sim, para Espanha, Marrocos, Angola, Georgia e Cabo Verde. Modo Produção Biológico: Não.
Fábrica: Av. Fontes, n.º 146 4580-729 Sobrosa (Paredes)
Contacto: Sr. Pedro Pinho (Administrador) Marca Comercial: Bongado.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Cevargado – Alimentos Compostos Unip., Lda. Sócio n.º 179 Rua Dr. António Alves Torres Jr., n.º 99 4480-028 Arcos VCD Tel.: 252 650 800 Fax: 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Website: www.cevargado.pt
Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Av. Augusto Ferreira Moutinho Ramos, 25 4425-307 Maia Contacto: Eng.º Pedro Alves Pereira (Diretor)
Marcas Comerciais: Cevargado, Casal D' Arcos e Golden Horse. Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
Compostos Liz – Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 201 Rua Maria Elisa, n.º 1500 – Casalito 2400-767 Amor Tel.: 244 860 020 244 566 977 (Fábrica) Fax: 244 860 021 E-mail: geral@aviliz.pt Website: www.aviliz.pt
Fábrica: Qt.ª do Fagundo – Amieira 2430-012 Marinha Grande Contactos: Sr. Joaquim Duarte Eng.ª Licínia Duarte
Marca Comercial: Compostos Lis.
Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Sócio n.º 180 Av. Padre Inácio, n.º 46, Apartado 102 2475-102 Benedita Tel.: 262 925 290 Fax: 262 925 291 E-mail: geral@coopben.pt Website: www.coopben.pt Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Jorge Serrazina
Marca Comercial: Rações Benedita.
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Anuário 2023
Cooperativa Agrícola Vila do Conde, CRL Sócio n.º 218
F.V. Rações, Lda. Sócio n.º 198
Rua da Lapa, n.º 293 4480-757 Vila do Conde Tel.: 252 240 400 252 143 981 (Fábrica) E-mail: geral@cavc.pt Website: www.cavc.pt
Estrada Nacional n.º 1, IC 2, Km 32 2580-491 Carregado Tel.: 263 856 000 (Sede e Fábrica 1) 969 662 682 (Fábrica 2) 263 580 837 (Fábrica 3) 262 958 800 (Fábrica 4) E-mail: fvracoes@valnutri.pt administrativo.properu@valnutri.pt (Fábrica 4)
Fábrica: Rua Comendador Joaquim Costa e Silva, n.º 75 4480-239 Bagunde VCD
Contactos: Eng.ª Isabel Costa Ramos (Diretora Geral) Eng.ª Catarina Ferreira (Diretora Produção) Marca Comercial: Agrivil.
Espécies animais a que se destinam: bovinos, porcos, ovinos e caprinos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Cooperativa União Agrícola, CRL Sócio n.º 202 Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: 296 490 000 Fax: 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Website: www.aasm-cua.com.pt Fábrica: Caminho Velho Santana 9600-096 Rabo de Peixe
Contactos: Dr. Rogério Brandão (Diretor-Geral) Eng.º Eduardo Sousa (Conselho de Administração) Marca Comercial: Rações Santana. De Heus – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 50
Estrada Nacional 3 (Km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: 243 701 300 (Cartaxo) 252 409 700 (Trofa) Fax: 243 701 336 (Cartaxo) 252 409 738 (Trofa) E-mail: info.pt@deheus.com ou vendas.cartaxo.pt@deheus.com (A. Comercial Fáb. 1) vendas.trofa.pt@deheus.com (A. Comercial Fáb. 2) Website: www.deheus.pt Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Rua Entre Linhas, n.º 220 Santiago de Bougado 4785-682 Trofa
Contacto: Eng.º João Carlos da Silva Lobo (Administrador) Marcas Comerciais: Biona, CUF Rações e De Heus.
Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Zona Industrial Arraiolos, Lt. 14-16 7041-909 Arraiolos Fábrica 3: Quinta dos Covões Estrada do Monte da Saúde 2130-256 Benavente Fábrica 4: Ponte Seca 2510-748 Gaeiras
Contactos: Sr. Fernando Vicente (Administrador) Eng.º Daniel Marques (Diretor) Eng.º Bruno Costa (Diretor) Marca Comercial: F.V. Rações.
Espécies animais a que se destinam: perus, vitelos, novilhas em recria, novilhos engorda, suínos e ovinos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não. Finançor Agro-Alimentar, S.A. Sócio n.º 70
Rua da Pranchinha, nº 92 9500-331 Ponta Delgada (Açores) Tel.: 296 201 580 Fax: 296 201 589 E-mail: moacor@financor.pt Website: financor.pt Fábrica: Av. Litoral nº 19 9560-401 Lagoa
Contactos: Eng.º José Manuel Almeida Braz (Presidente do Conselho de Administração) Eng.º José Romão Leite Braz (Vice-Presidente do Conselho de Administração) Marcas Comerciais: Moaçor, Promil e Provipor.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Matosmix – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 212 Avenida Aldeia-Nova, n.º 431, Macieira Rates 4755-277 Barcelos Tel.: 252 951 288 E-mail: geral@matosmix.pt Website: www.matosmix.pt Fábrica: Idem
Contactos: João Vasconcelos Matos (Diretor Comercial) Adélio Vasconcelos Matos (Presidente do Conselho de Administração) Marca Comercial: Matosmix e Prestigium.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
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EMPRESAS ASSOCIADAS
Nanta Portugal, S.A. Sócio n.º 41
Ovargado, S.A. Sócio n.º 124
Estrada do Adarse 2615-180 Alverca do Ribatejo Website: www.nanta.pt Tel.: 219 589 000 (Alverca) 256 579 000 (Ovar) 255 538 220 (Marco de Canaveses) E-mail: encomendas.alverca@nutreco.com; encomendas.ovar@nutreco.com; pedidos.nantaportugal@nutreco.com; nanta@nutreco.com Website: www.nanta.pt
Rua da Pardala, Apartado 285 3880-728 São João de Ovar Tel.: 256 580 680 Fax: 256 580 681 E-mail: info@ovargado.pt Website: www.ovargado.pt
Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Av. 16 de Maio, Zona Industrial 3884-909 Ovar Fábrica 3: Rua da Estação, n.º 157 4630-211 Marco de Canaveses Contacto: Sr. António Santana (Diretor)
Marca Comercial: Nanta, Hi-Pro, Ruris, Arion, Pavo e Konik.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Sim, para aves, bovinos, cavalos, ovinos, caprinos e suínos. Nutricampo – Produção de Rações, S.A. Sócio n.º 183 Casal da Granja, Várzea de Sintra 2705-852 Terrugem Tel.: 219 605 210 265 807 200 (Fábrica) Fax: 219 605 211 265 807 201 (Fábrica) E-mail: nutricampo@nutricampo.pt Website: www.nutricampo.pt Fábrica: Parque Industrial LT 60 7080-341 Vendas Novas
Contactos: Dr. Carlos Ruivo (Administrador) Eng.º António André Silva (Diretor) Marca Comercial: Nutricampo. Nutrimonte, Lda. Sócio n.º 215
Quinta do Monte Novo, Caminho Municipal 1149 Bairro de Santo António 7005-861 Évora Tel.: 266 742 902 934 501 968 E-mail: geral@nutrimonte.pt Website: www.nutrimonte.pt Fábrica: Idem
Contactos: Dr. João Carvalho (Administrador) Dr. António Carvalho (Administrador) Marca Comercial: Nuteva.
Espécies animais a que se destinam: frangos de carne, galinhas poedeiras, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equídeos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
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Anuário 2023
Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Divisão de Animais de Companhia Qt.ª do Libelo, Rua da Pardala, Apart. 285 3880-728 S. João de Ovar
Contactos: Dr.ª Lígia Maria Pode Cruz Coelho (Administradora) Marcas Comerciais: Internutri, Avipar e Lavoura.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos.
Exportação: Sim, para França, Grécia, Itália, Malta, Turquia, Geórgia, Gana, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Tunísia, Iraque, Paquistão, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Omã, Peru, Polinésia Francesa, República Dominicana, Venezuela, Tailândia e Togo. Modo Produção Biológico: Não.
Ovopor – Agro-Pecuária dos Milagres, S.A. Sócio n.º 176 Rua do Alcaide, n.º 295 2415-011 Leiria Tel.: 244 890 240 Fax: 244 890 249 E-mail: ovopor@ovopor.pt Website: www.ovopor.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Rafael Neves (Administrador) D. Maria Teresa Neves (Administradora) Marca Comercial: Rações Ovopor.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não. petMaxi, S.A. Sócio n.º 208
Rua General Humberto Delgado, n.º 470 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 320 936 872 001 Fax: 249 360 329 E-mail: geral@petmaxi.pt Website: www.petmaxi.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Luís Guilherme (Administrador) Sr. Jorge Fernandes (Administrador)
Marca Comercial: HappyOne, HappyOne Premium, HappyOne Mediterraneum, Domus, Campeão, Rufia, Alipet e Jackpet. Espécies animais a que se destinam: cães e gatos. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
Promor Abastecedora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 67 Rua Central n.º 13 – Machados – Boa Vista 2420-415 Leiria Tel.: 244 720 600 Fax: 244 723 673 E-mail: promor@promor.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. António José Moreira Augusto Dr. António Manuel de Faria Ferreira Dr. Gonçalo Nuno C. Melchior Dinis Marcas Comerciais: Rações Promor e Procão. Raçalto – Empreendimentos Agrícolas, Industriais e Pecuários, S.A. Sócio n.º 213 Avenida Nações Unidas, n.º 99 Apartado 37 – Porto Alto 2135-901 Samora Correia Tel.: 263 650 280 E-mail: racalto@valnutri.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. Fernando Vicente (Administrador) Eng.º Daniel Marques (Diretor) Marca Comercial: Raçalto.
Espécies animais a que se destinam: perus, novilhos de engorda e suínos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Racentro – Fábrica de Rações do Centro, S.A. Sócio n.º 119 Aroeira 2425-601 Monte Redondo Tel.: 244 689 020 Fax: 244 689 039 E-mail: geral@racentro.pt Website: www.grupolusiaves.pt Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Miguel José Pinto Loureiro (Administrador)
Rações Santiago, Lda. Sócio n.º 149 Rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 40 7540-909 Santiago do Cacém Tel.: 269 746 167 Fax: 269 746 079 E-mail: geral@racoessantiago.pt Fábrica: Namorados 7540-909 Santiago do Cacém Contacto: Sr. António Silva
Marca Comercial: Rações Santiago. Rações Selecção, S.A. Sócio n.º 121
Rua dos Carvoeiros, Boa Vista 2420-440 Leiria Tel.: 244 817 460 E-mail: racoes@seleccao.pt Website: www.seleccao.pt Fábrica: Idem
Contactos: Rogério Paulo Trindade S. Campos (Administrador) Dulce Maria Lagoa Gaspar Santos (Administrador) Marca Comercial: Rações Selecção.
Rações Supervit – Alimentos Compostos para Animais, Lda. Sócio n.º 123 Quinta do Perdigão 2530-441 Miragaia Tel.: 261 422 195 Fax: 261 411 918 E-mail: supervit@supervit.pt Fábrica: Idem
Contacto: Sr. António Fernando Nunes Rôxo Matias Marca Comercial: Rações Supervit.
Espécies animais a que se destinam: aves, leitões, porcos, coelhos e outros. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Marca Comercial: Racentro. Rações Acral, Lda. Sócio n.º 25
Rua 1.º de Maio, n.º 6 – Barro 2560-241 Torres Vedras Tel.: 261 336 900 Fax: 261 336 905 E-mail: geral@racoesacral.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José António Miranda Sra. Dina Almeida Marca Comercial: Acral.
Anuário 2023
17
EMPRESAS ASSOCIADAS
Rações Valouro, S.A. Sócio n.º 97
Rama – Rações para Animais, S.A. Sócio n.º 148
Casais do Araújo – Marteleira, Apartado 14 2534-909 Lourinhã Tel.: 261 415 150 (Sede e Fábrica 1) 261 910 100 (Fábrica 2) 269 590 010 (Fábrica 3) Fax: 261 422 754 (Sede e Fábrica 1) E-mail: geral@valouro.pt (Sede e Fábrica 2) marteleira@valouro.pt (Fábrica 1) fabricadaroeira@valouro.pt (Fábrica 3) Website: www.valouro.pt
Parque Empresarial da Cancela 9125-042 Caniço Tel.: 291 934 770 Fax: 291 934 888 E-mail: geral.rama@rama.pt
Fábrica 1: E.N. 8 – Av. República, n.º 45 2530-342 Marteleira Fábrica 2: Rua Mártir São Sebastião, n.º 54 2565-643 Ramalhal Fábrica 3: Herdade da Daroeira 7565-100 Alvalade Sado
Contactos: Sr. Fernando António Santos (Administrador) Eng.ª Filomena Rolão (Diretora Técnica) Marca Comercial: Valouro. Rações Veríssimo, S.A. Sócio n.º 56
Rua dos Lusíadas, n.º 118 – 6.º Dto, 1300-376 Lisboa Tel.: 244 720 630 Fax: 244 723 497 E-mail: rvmail@racoesverissimo.com.pt Website: www.racoesverissimo.com.pt Fábrica: I.C. 2, Boa Vista 2420-399 Leiria
Contacto: Sr. Manuel A. Lagoa Veríssimo (Administrador) Marca Comercial: Rações Veríssimo.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos. Exportação: Sim, para Marrocos. Modo Produção Biológico: Não. Rações Zêzere, S.A. Sócio n.º 178
Rua António Teixeira Antunes n.º 1269 Gravulha – Águas Belas 2240-037 Ferreira do Zêzere Tel.: 249 360 020 Fax: 249 360 029 E-mail: geral@racoeszezere.com Website: www.racoeszezere.com Fábrica: Idem
Fábrica: Idem
Contactos: Dr.ª Graça Ornelas (Administradora) Dr. Carlos Pereira (Diretor Técnico) Marca Comercial: Rama.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos e coelhos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não. Raporal, S.A. Sócio n.º 92
Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: 212 306 800 E-mail: qualidade.racoes@valnutri.pt racoes@raporal.pt Website: www.raporal.pt Fábrica 1: Idem
Contacto: Sr. Fernando Vicente (Gerente) Marca Comercial: Rações Raporal.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos e outros. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
Rater – Fábrica de Rações da Ilha Terceira, Lda. Sócio n.º 174 Rua João Vaz Corte-Real, n.º 6 9700-106 Angra do Heroismo (Açores) Tel.: 295 212 031 Fax: 295 215 474 E-mail: 295rater@gmail.com Fábrica: Idem
Contactos: Sr. António Simões (Gerente) Sr. António Pedro Simões (Diretor) Marca Comercial: Rater.
Rico Gado Nutrição, S.A. Sócio n.º 197
Marcas Comerciais: Top Zêzere, Linha Ouro, Linha Prata e Bio Zêzere.
Zona Industrial Horta das Figueiras 7000-171 Évora Tel.: 244 800 102 E-mail: ricogado@ricogado.pt Website: www.ricogado.pt
Exportação: Sim.
Contacto: Dr. Francisco Barreiro da Silva
Contactos: Sr. Jorge Fernandes (Administrador) Sr. Manuel Ferreira (Administrador)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos.
Modo Produção Biológico: Sim, para pintos, frangos, galinhas, novilhos, vacas leiteiras, suínos, ovinos, caprinos e coelhos.
Fábrica: Zona Industrial dos Pousos 2416-905 Leiria Marca Comercial: Rico Gado.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros. Exportação: Sim. Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Nigéria. Modo Produção Biológico: Sim, para bovinos.
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Anuário 2023
Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A. Sócio n.º 173 Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: 269 508 530 Fax: 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Fábrica: Idem
Contactos: Sr. José Fragoso Ribeiro Espada (Administrador) Sr. João Manuel R. Vilhena Costa (Administrador) Marca Comercial: Sias.
Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A. Sócio n.º 2 Estrada Nacional 109, Lugar da Pardala 3880-728 São João de Ovar Tel.: 256 581 100 E-mail: info@sojadeportugal.pt Website: www.sojadeportugal.pt
Fábrica 1: Idem Fábrica 2: Lugar de Pereiras 3680-176 Pinheiro de Lafões OFR Fábrica 3: Rua Arcebispo de Évora – Lamarosa 2350-174 Olaia, Torres Novas
Contactos: Dr. António Isidoro (Presidente do Conselho de Administração) Dr.ª Lídia Moreira (Diretora de Marketing e Sustentabilidade)
Marcas Comerciais: Sojagado, Aquasoja e Sorgal Pet Food.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros. Exportação: Sim, para Espanha, Grécia, Geórgia, Maurícias, Itália, França, entre outros. Modo Produção Biológico: Não. Sparos, Lda. Sócio n.º 210
Área Empresarial de Marim, Lote C 8700-221 Olhão Tel.: 289 435 145 Fax: 289 715 729 E-mail: sparos@sparos.pt Website: www.sparos.pt Fábrica: Idem
Contacto: Sr. Jorge Dias (Sócio-Gerente)
Marcas Comerciais: Hatchery Feeds, Zebrafeed e Feednetics. SPR – Sociedade Produtora de Rações, Lda. Sócio n.º 153 Campelos 2565-003 Campelos Tel.: 261 437 493 Fax: 261 437 494 E-mail: geral@racoes-spr.pt Fábrica: Idem
Contacto: Sr. Júlio Manuel Carloto Esteves (Diretor) Marca Comercial: Rações S.P.R.
Anuário 2023
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EMPRESAS ASSOCIADAS
Empresas Associadas
Fabricantes de Pré-misturas ADM Portugal, S.A. Sócio n.º 177
Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda. Sócio n.º 155
Zona Industrial de Murtede, Cantanhede 3060-372 Murtede Tel.: 231 209 900 E-mail: geral.portugal@wisium.com Website: www.wisium.pt
Parque Industrial II – Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: 258 320 270 E-mail: premix@premixportugal.com Website: https://premixportugal.com
Fábrica: Idem
Contactos: Dr. Duarte Guedes (Diretor-Geral) Eng.ª Carla Aguilar (Diretora Técnica)
Marcas Comerciais: WISIUM MIX, Wisium, Newean, PURlite, Physio Lick, Top Lick, Anifate e Vetadry. D.I.N. Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Sócio n.º 156 Zona Industrial da Catraia, 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: 232 880 020 E-mail: geral@din.pt Website: www.din.pt Fábrica: Idem
Contactos: Eng.º João Almeida (Diretor Executivo e Comercial) Sr. Rui Branquinho Ramos (Diretor Executivo e Operacional)
Marca Comercial: ÉCLA, DINSORB, HIGIACT, VIVACTIV.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, coelhos, equídeos, cães, gatos, peixes e outros. Exportação: Sim, para Espanha, Bélgica, Cabo Verde, Angola, Gana, Moçambique e Costa do Marfim. Modo Produção Biológico: Sim, para suínos, ruminantes, pequenos ruminantes, aves e coelhos. Eurocereal – Comercialização de Produtos AgroPecuários, S.A. Sócio n.º 163 Estrada da Avessada nº 24 2665-290 Malveira Tel.: 219 668 650 Fax: 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Fábrica: Idem
Contacto: Eng.º Luís Miguel Jorge Leitão (Administrador)
Contacto: Eng.ª Ingrid Van Dorpe Marca Comercial: Premix.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Reagro – Importação e Exportação, S.A. Sócio n.º 182 Av. da República, n.º 35 – 1.º 1050-186 Lisboa Tel.: 217 916 000 E-mail: inove.tec@reagro.pt Website: www.reagro.pt
Fábrica: Pinhal de Mouros 2120-064 Salvaterra de Magos Tel.: 263 500 350
Contactos: Sr. João Relvas (Administrador) Sr. Carlos Relvas (Administrador)
Marcas Comerciais: R/ EXTRAlín e R/ MAXlin.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e peixes. Exportação: Sim.
Modo Produção Biológico: Não.
Tecnipec – Serviços Pecuários, S.A. Sócio n.º 194 Rua da Casa Branca, n.º 2 Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo, Constância Tel.: 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt (Sede e Fábrica AC) geral@tecnipec.pt (Fábrica PM) Website: www.tecnipec.pt Fábrica AC: Idem
Marca Comercial: Cermix, Suplemix e Iniceal.
Fábrica PM: Herdade Viveiro da Ajuda 7080-909 Vendas Novas
Zona Industrial de Vilar de Besteiros LT 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Website: www.nutrinova.pt
Marcas Comerciais: Tecnipec e Valmix.
Nutrinova – Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 211
Fábrica: Idem
Contactos: Eng. José Melo (Diretor) Dr.ª Ana Paula Sousa (Administradora)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos. Exportação: Sim, para Angola e Cabo Verde.
Modo Produção Biológico: Sim, para ruminantes.
20
Fábrica: Idem
Anuário 2023
Contactos: Sr. Fernando Vicente (Administrador) Eng.º Daniel Marques (Diretor) Eng.º Bruno Costa (Diretor)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos e coelhos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
TNA – Tecnologia e Nutrição Animal, S.A. Sócio n.º 154
ZOOPAN – Produtos Pecuários, S.A. Sócio n.º 203
Sitio dos Poços 2050-180 Aveiras de Cima Tel.: 263 476 101 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Website: www.tna.pt
Rua da Liberdade, n.º 77 2050-023 Aveiras de Baixo Tel.: 263 470 160 E-mail: geral@zoopan.com Website: www.zoopan.com
Marcas Comerciais: Tecnimix, Tecniox, Tecnimold e Tecniaroma.
Marcas Comerciais: ZOOPAN e CIDLINES.
Fábrica: Idem
Contacto: João Vieira Barreto (Diretor)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães e gatos. Exportação: Sim, para Angola.
Modo Produção Biológico: Sim, para avicultura.
ANOS
1972 - 2022
ANOS
1972 - 2022
Fábrica: Idem
Contactos: Dr. Eduardo Costa (Administrador) Sr. Lourenço Fernandes
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos e outros Exportação: Sim, para Espanha, Alemanha, Polónia, Grécia, Paquistão, Iraque, Egito e Vietname.
Vetlima – Sociedade Distribuidora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. Sócio n.º 160 Centro Empresarial da Rainha, LT 27 2050-501 Vila Nova da Rainha Tel.: 263 406 570 E-mail: geral@vetlima.com Website: www.vetlima.com
Fábrica: Leite de Substituição para grandes e pequenos ruminantes Centro Empresarial da Rainha, Lote 27 2050-501 Vila Nova da Rainha
Contactos: Dr.ª Inês Lopes da Silva Perdigão (Administradora) Marcas Comerciais: Leites de Substituição NurserY e Ovimilk.
Espécies animais a que se destinam: vitelos, ovinos e caprinos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Publicidade
EMPRESAS ASSOCIADAS
Empresas Associadas
Comerciantes de Aditivos Brandsweet – Aditivos Alimentares, Lda. Sócio n.º 204
Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda. Sócio n.º 207
Loteamento Industrial Quinta das Rebelas Rua João Lino, n.º 21 2830-222 Barreiro Tel.: 212 148 470 Fax: 212 148 479 E-mail: geral@brandsweet.pt Website: www.brandsweet.pt
Campo Grande Nº 30 4ºA/B 1700-093 Lisboa Tel.: 217 815 620 Fax: 217 815 626 E-mail: pcastelo@vetalmex.com
Contactos: Sr. Ilídio Ramos (Gerente) Dr.ª Andreia Santos (Diretora Financeira) Elanco AH Portugal, Unipessoal, Lda. Sócio n.º 214
Edifício Amoreiras Plaza Rua Carlos Alberto Mota Pinto, n.º 9, Piso 4, Fração A2 1070-374 Lisboa Tel.: 210 204 333 E-mail: elanco_portugal@elancoah.com Website: www.elanco.pt
Contacto: Dr. Tiago Grosso (Elanco Knowledge Solutions and Poultry Specialist) Huvepharma Portugal, Unipessoal Lda. Sócio n.º 217
Rua Mouzinho da Silveira, n.º 27, 5.º Piso B 1250-166 Lisboa Tel.: 218 436 850 914 393 890 E-mail: geral@huvepharma.com Website: www.huvepharma.com Contacto: Dr. Tiago Guedes
Marca Comercial: Huvepharma.
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, coelhos e peixes. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Não.
Ravago Chemicals Portugal, Unipessoal, Lda. Sócio n.º 216 Rua Abade Mondego 175 4455-489 Perafita Tel.: 219 248 140 E-mail: teresa.costa@vidara.com
Contacto: Eng.ª Teresa Carmona Costa (Diretora Técnica) Espécies animais a que se destinam: todos. Exportação: Não.
Modo Produção Biológico: Sim, para todas.
Tecadi – Indústria e Comércio de Produtos para Setor Agro-Alimentar, Lda. Sócio n.º 209 Rua Conde Ribeira Grande, n.º 1 – Zona Industrial 2005-002 Várzea STR Tel.: 243 329 050 917 777 087 E-mail: info@tecadi.pt Website: www.tecadi.pt Contacto: Dr.ª Mafalda Ferraz (Administradora)
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Anuário 2023
Contacto: Pedro Castelo (Gerente)
Espécies animais a que se destinam: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, coelhos, cães, gatos, peixes e outros. Exportação: Sim, para Espanha.
Modo Produção Biológico: Sim, para aquacultura.
EMPRESAS ASSOCIADAS
Evolução das empresas associadas
Evolução do número de empresas associadas na IACA 80
70
60
50
40
30
20
10
22
21
20
20
20
19
20
18
20
17
20
16
Pré-Misturas
20
15
20
20
14
13
Fábricas A.C.
Empresas A.C.
20
12
20
11
20
10
20
20
09
08
20
07
20
06
20
05
20
20
04
03
20
20
20
02
0
Aditivos
Evolução do número de trabalhadores das empresas associadas 4 000
3 500
3 000
2 500
2 000
1 500
1 000
500
24
Anuário 2023
22
21
20
20
20
19
20
20
18
17
Aditivos
20
16
20
20
15
14
Pré-Misturas
20
13
20
12
20
11
Alimentos Compostos
20
20
10 20
09 20
08 20
07 20
06 20
05 20
04 20
03 20
20
02
0
www.cevargado.pt Cevargado - Alimentos Compostos, Unipessoal, Lda - Rua Dr. António Alves Torres Junior 99, 4480-028 Arcos, Vila do Conde . Tel. 252 650 800 . geral@cevargado.pt
EMPRESAS ASSOCIADAS
Implantação das fábricas das empresas associadas
26
Anuário 2023
Mais de 50 anos ao serviço da Indústria e da pecuária nacional A fazer história na Indústria da alimentação animal
As nossas origens A 3 de fevereiro de 1966, na sequência da realização de uma assembleia informal de industriais de alimentos compostos para animais realizada na então Corporação da Indústria, é aprovada a constituição do seu organismo de classe e eleita uma Comissão que inicia o estudo dos respetivos Estatutos. A 26 de julho de 1967, é levada a efeito uma nova Assembleia com a presença de representantes de mais de 90% dos fabricantes de alimentos para animais então em atividade, que aprova, por unanimidade, os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – GNIACA que são, depois, homologados pelo Ministro das Corporações e Previdência Social por alvará de 13/01/1969. O GNIACA inicia a sua atividade institucional a 1 de setembro de 1969 na sua sede atual. Por conveniências estruturais, o GNIACA transformou-se, a 01/01/1975, na Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. A Comissão que estudou os Estatutos do GNIACA, os fez aprovar e orientou a atividade até às primeiras eleições, funcionou de 1966 a 31/12/1970, sendo constituída por: Dr. Carlos Pitta Henriques Lebre (C.I. Portugal e Colónias – Lisboa) – Presidente, Roberto Domingues Pinto (Soja de Portugal – Ovar), Dr. João Mendes Godinho (representado, depois, pelo Prof. Manuel Soares da Costa – Fábrica Mendes Godinho – Tomar), Dr. Joaquim de Sousa Machado (depois representado pelo Eng.º Joaquim Rebelo Abranches – Fábricas Triunfo – Coimbra), Dr. Francisco Barbosa Marinho (CUF – Lisboa), Carlos Monteiro Palhinha (Sociedade Ribatejo – Cartaxo) e Francisco Gonçalves Castro Guedes (F.G. Castro Guedes – Lisboa), Vogais. Em 2022, a IACA integrava 41 fabricantes de alimentos compostos para animais que dispunham, no seu conjunto, de 52 unidades fabris, mais 10 empresas fabricantes de pré-misturas e 6 comerciantes de aditivos, num total de 57 associados. Alimentos compostos para animais Rigor, qualidade e confiança Com um volume de negócios da ordem dos 1 769 milhões de euros empregando mais de 3 450 pessoas e fortemente implantada no mundo rural, a indústria da alimentação animal é um dos mais importantes setores no panorama agroalimentar nacional, com um peso de 12,2% do volume de negócios, apenas ultrapassada pelo setor das carnes (21,9%). Os alimentos compostos para animais são essenciais para o funcionamento de milhares de explorações pecuárias e agropecuárias, contribuindo de uma forma decisiva para a formação de uma parte substancial dos rendimentos agrícolas, promovendo a economia circular e a sustentabilidade. Insubstituível na produção e abastecimento de bens de consumo essenciais, na oferta de produtos alimentares de inegável qualidade, assume um papel importante na dieta alimentar dos portugueses. Por outro lado, através das estreitas ligações que mantém com a pecuária nacional, a Indústria de alimentos compostos contribui para a difusão dos mais modernos métodos de produção e eficiência produtiva, no respeito pelo ambiente, saúde e bemestar animal, para o desenvolvimento de novas produções, para a melhoria e organização técnica das explorações e substanciais aumentos de produtividade. Nutrição animal Através da inovação e da eficiência, a nutrição animal tem sido parte essencial da solução para tornar a cadeia pecuária mais sustentável. O papel da nutrição animal é garantir a resiliência e a produtividade animal, produzindo mais com menos, otimizando
os recursos ambientais, aplicáveis aos agricultores dos países desenvolvidos, bem como para os agricultores familiares nos países em desenvolvimento. Uma das missões da IACA é apoiar e incentivar o desenvolvimento sustentável da produção animal e promover a inovação e eficiência da nutrição animal. Apoiamos e incentivamos o desenvolvimento e a utilização de soluções e tecnologias inovadoras baseadas na ciência para medir, avaliar e melhorar o desempenho ambiental e a sustentabilidade da Fileira da produção animal. Em Portugal, este importante setor da economia nacional é representado pela Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA. Fabricantes de pré-misturas Assumindo igualmente uma importância fundamental no contexto da produção pecuária, o setor de pré-misturas associado integra uma Secção autónoma da IACA, com um volume de faturação anual na ordem dos 100 milhões de euros e emprega 364 trabalhadores (Administrativos, Técnicos e Fabril). De acordo com os últimos dados disponibilizados pela DGAV, em 2021, a produção de aditivos no mercado nacional situou-se nos 8 378 tons e as pré-misturas em 37 722 tons.
Missão da IACA Representando 38 empresas de alimentos compostos para animais, que no seu conjunto detêm cerca de 80% da produção nacional, 10 empresas fabricantes de pré-misturas e seis empresas de comerciantes de aditivos, a IACA tem como missão principal a representação da Fileira de Alimentação Animal perante os órgãos do Estado, a Administração Pública (nacional e comunitária), outras Associações, órgãos nacionais e internacionais, sindicatos e público em geral; prestar informações, dar pareceres, e propor medidas sobre a problemática setorial no âmbito do acompanhamento dos respetivos dossiers; conceder apoio jurídico, técnico e económico às empresas associadas. A Associação promove, ainda, o estudo e pesquisa de questões relacionadas com a atividade, estimulando a sã e leal colaboração entre as empresas associadas. Desenvolveu e implementou o projeto QUALIACA, enquanto sistema complementar ao Plano de Controlo Oficial Anual, em cooperação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, visando reforçar a segurança alimentar através do controlo de substâncias indesejáveis e contaminantes microbiológicos nas matérias-primas provenientes de países terceiros. O fornecimento de informação credível e permanentemente atualizada constitui desde sempre uma das prioridades da IACA, traduzida pelas publicações que edita: Informação Semanal (IS), a Newsletter semanal, a revista Alimentação Animal (AA), Relatório de Atividades, Anuário IACA, Análises Mensais de Conjuntura e Estudos Setoriais. Ao nível da investigação, inovação e desenvolvimento, a IACA é um dos parceiros do FeedInov tendo finalizado, entre outras iniciativas, o Projeto SANAS, no âmbito do Alentejo 2020, centrado na Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade, com a publicação de Manuais, Código de Boas-Práticas, as Fichas Técnicas de caracterização de matérias-primas e um Estudo de Competitividade do Setor na Região do Alentejo. Para o ano de 2023 e seguintes, estamos envolvidos em diferentes Projetos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência em áreas tão diferentes como o desenvolvimento de novas fontes proteicas (InsectERA), resistência antimicrobiana (HubRAM), economia circular (FeedValue) e efluentes e coprodutos da atividade agropecuária (Living Lab). Anuário 2023
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REPRESENTAÇÕES
Uma forte representação a nível nacional e internacional
Para alcançar os seus objetivos, num permanente acompanhamento dos dossiers mais relevantes para a Alimentação Animal, a IACA está representada a nível nacional e internacional, nomeadamente junto das seguintes instituições: • FEFAC – Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais (Bruxelas) • FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares • ONS – Organismo de Normalização Setorial • CT 37 – Comissão Técnica para a alimentação animal (normalização) • Comissão Consultiva das Culturas Arvenses (GPP) • Comissões Consultivas Setoriais dos Bovinos, dos Suínos e das Aves e Ovos (GPP) • Bolsa do Bovino (Presidente da Assembleia Geral) • CIB – Centro de Informação de Biotecnologia (Presidente da Assembleia Geral) • Conselho Consultivo da Faculdade de Medicina Veterinária (Universidade de Lisboa) • Grupos de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”, “Política Agrícola Comum” e “Aspetos Internacionais da Agricultura” da Comissão Europeia/DG AGRI • “Uma Só Saúde” • Laboratório Colaborativo FeedInov
SEGURANÇA ALIMENTAR
•
CREDIBILIDADE
•
CONFIANÇA
• A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – tem um historial de mais de 50 anos na defesa dos interesses da Indústria de Alimentos para Animais, e de colaboração com os nossos parceiros da cadeia de valor. • A IACA representa a Indústria perante a Administração Pública, outras Associações e órgãos nacionais e internacionais, Sindicatos e Público em geral. • A Regulamentação existente impõe o Registo e/ou Aprovação de todos os operadores da cadeia alimentar, exigindo uma abordagem de melhoria contínua a nível tecnológico e nutricional. • Preocupada com a Qualidade e Segurança dos alimentos produzidos e comercializados pelos seus associados, a IACA com a DGAV desenvolveram um sistema complementar de controlo de qualidade das matérias-primas para a alimentação animal provenientes de países terceiros (Qualiaca). • A IACA tem elaborado códigos e guias técnicos, reconhecidos pelas autoridades nacionais, para ajudar os seus associados no cumprimento das exigências regulamentares. As empresas do setor dispõem assim de ferramentas essenciais para a implementação de Sistemas de Qualidade e de Segurança Alimentar. • Criar, promover e manter serviços de interesse para o desenvolvimento da Indústria faz parte dos serviços prestados aos associados, assim como conceder apoio jurídico, técnico e económico. • Em colaboração com organizações públicas e privadas, a IACA tem organizado ações de formação técnica e científica, nomeadamente cursos sobre legislação aplicável ao setor da alimentação animal. • Para sua defesa, prefira alimentos produzidos pelas empresas associadas na IACA. Contribua para o reforço da confiança nos produtos de origem animal produzidos em Portugal.
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Anuário 2023
Kemin Animal Nutrition and Health solutions supporting your animals. Para mais informação, por favor contactar: 214 457 500 kemin.com/emena
© Kemin Industries, Inc. and its group of companies 2023. All rights reserved. ® ™ Trademarks of Kemin Industries, Inc., U.S.A. Certain statements, product labeling and claims may differ by geography or as required by government requirements.
REPRESENTAÇÕES
FEFAC
Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais Fundada em 1959, por cinco Associações nacionais de fabricantes de alimentos compostos para animais de França, Bélgica, Alemanha, Itália e Holanda, a FEFAC conta hoje com 21 organizações nacionais de 21 Estados-membros, mas também como membros Associados ou Observadores, da Suíça, Reino Unido, Turquia, Noruega, Sérvia e Rússia. A indústria europeia emprega mais de 100 000 pessoas em cerca de 3 200 unidades de produção, em áreas rurais com poucas oportunidades de emprego, com um volume de negócios superior a 57 mil milhões de euros.
Os animais de produção consomem cerca de 644 milhões de toneladas de alimento por ano (incluindo 395,3 milhões de tons de forragens). Em 2022 foram produzidos 161,95 milhões de tons de alimentos compostos (União Europeia mais Reino Unido), produzidos em perfeitas condições de segurança.
Board Presidente: Pedro Luis Cordero (CESFAC, Espanha)
Vice-Presidentes: Asbjørn Børsting (DAKOFO, Dinamarca) Zoltan Pulay (HGFA, Hungria) Nicolas Coudry Mesny (EUROFAC, France) Bernd Schmitz (DVT, Alemanha)
Vogais: José Romão Braz (IACA, Portugal), Elena Tzvetanova (BFMA, Bulgária), Marcello Veronesi (ASSALZOO, Itália), Iani Chihaia (ANFNC, Roménia), Dirk Van Thielen (BFA, Bélgica), Ruud Tijssens (NEVEDI, Holanda), Sarah Bell (AIC, Reino Unido), Wojciech Zarzycki (IZBA, Polónia), Marek Kumprecht (SKK, República Checa). Secretário-Geral: Alexander Dӧring | adoring@fefac.eu
Secretário-Geral Adjunto: Anton van den Brink | avandenbrink@fefac.eu
Diretor Segurança Alimentar e Assuntos Legislativos: Arnaud Bouxin | abouxin@fefac.eu Assessora Política – Economia: Kristýna Spácilová | kspacilova@fefac.eu Comunicação Digital: Sean Ryan | sryan@fefac.eu
Comités
Comité de Nutrição Animal Presidente: Uwe Bornholdt (Alemanha) Representante da IACA: M. Chaveiro Soares, Rui Gabriel, Rita Gonçalves e Ana Cristina Monteiro Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos Presidente: Pavel Musil (República Checa) Representante da IACA: Jaime Piçarra (Vice-Presidente)
Comité de Pré-Misturas e Alimentos Minerais Presidente: Reinder Sijtsma (Holanda) Representante da IACA: Rui Gabriel, Ingrid Van Dorpe, Rita Gonçalves, Ana Cristina Monteiro e Jaime Piçarra Comité de Gestão da Segurança Alimentar (FSM) Presidente: Angela Booth (Reino Unido) Representante da IACA: Ana Cristina Monteiro e Rita Gonçalves Comité de Alimentos para Peixes Presidente: Ole Christensen (Dinamarca) Representante da IACA: Tiago Aires
Comité de Sustentabilidade Presidente: Christophe Callu-Merite (França) Representante da IACA: Jaime Piçarra e Jerónimo Pinto Comité de Alimentos de Aleitamento Presidente: Erik Fernhout (Itália) Colégio dos Diretores Gerais Presidente: Alexander Dӧring Representante da IACA: Jaime Piçarra 30
Anuário 2023
Salud intestinal porcino
Salud intestinal aves
Control de Salmonella
Nutrición con minerales traza
Seguridad Alimentaria
Gestión del riesgo de micotoxinas
REPRESENTAÇÕES
FEFAC
Associações-membros Membros Efetivos AFPWTC – The Association of Feed Producers, Warehouse-keepers and Trade Companies Cesta na Senec 2/A (Shopping Palace) – 82104 Bratislava – SK • www.zvazpolnonakupu.sk
Slovakia
ANFNC – Asociatia Nationala a Fabricantilor de Nutreturi Combinate (National Feed Manufactures Association) Matei Voievod Street, no. 29, et 2. biroul E 2.8 setor 2 – 021451 Bucharest– RO
Romania
ASSALZOO – Associazione Nazionale dei Produttori Alimenti Zootecnici Via Lovanio 6 – 00198 ROMA– IT • www.assalzoo.it
Italy
BFA – Belgian Feed Association Rue de l'Hôpital 29 – 1000 Bruxelles – BE • bfa.be
Belgium
BFMA – Bulgarian Feed Manufacturers Association 218 Tsar Boris III bld. – 1619 Sofia – BG • www.feedspkf.com
Bulgaria
CCIS-CAFE – Chamber of Commerce and Industry of Slovenia – Chamber of Agricultural and Food Enterprises Dimičeva ulica 13 – 1000 Ljubljana – SI • www.gzs.si
Hungary
CESFAC – Confederacion Espanola de Fabricantes de Alimentos Compuestos para Animales c/Diego de León, 54 – 28006 Madrid – ES • www.cesfac.es
Spain
CAFM – Cyprus Association of Feed Manufacturers PO Box 21455, Nicosia – 1509 – CY
Cyprus
DAKOKFO – Dansk Korn & Foder Danneskiold-Samsøes Allé 9, 1434 København K – DK • www.dakofo.dk
Denmark
DVT – Deutscher Verband Tiernahrung e.V. Beueler Bahnhofsplatz 18, 53225 Bonn – DE • www.dvtiernahrung.de
Germany
EuroFac – La Représentation Européenne de la Nutrition Animale Française 43 rue Sedaine, 75538 Paris Cedex 11 – FR • www.nutritionanimale.org - www.afca-cial.org - www.lacooperationagricole.coop/fr
France
FFDIF – Finnish Food & Drink Industries’ Federation Pasilankatu 2 (POB 115), 00241 Helsinki – FI • www.etl.fi
Finland
FS – Föreningen Foder och Spanmal Box 24098, 115 40 Stockholm – SE • www.foderochspannmal.se
Sweden
HGFA – Hungarian Grain and Feed Association Alkotmány u. 16. II/9, 1054 Budapest – HU • gabonaszovetseg.hu
Slovenia
IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais Av. 5 de Outubro, 21 - 2° Esq., 1050-047 Lisboa – PT • www.iaca.pt
Portugal
IGFA – Irish Grain & Feed Association 1 Cottage Hospital, Lower main street, Rush, Co. Dublin – IE • igfa.ie
Ireland
IZP – Izba Zbozowo-Paszowa ul. Wspólna 56, 00-684 Warszawa – PL • izbozpasz.pl
Poland
LGPA – Lithuanian Grain Processors Association Gedimino pr.26, Vilnius LT-01104 – LT • allgrain.lt
Lithuania
NEVEDI – Nederlandse Vereniging Diervoederindustrie Braillelaan 9, 2289 CL Rijswijk – NL • www.nevedi.nl
The Netherlands
SKK – Commodities and Feed Association Opletalova 1535/4, 1110 00 Praha – CZ • spkk.cz
Czech Republic
VFÖ – Fachverband der Futtermittelindustrie Österreichs Zaunergasse 1, 1030 Wien – AT • www.dielebensmittel.at
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Anuário 2023
Austria
Membros Associados AIC – Agricultural Industries Confederation First Floor, Unit 4, The Forum, Minerva Business Park, Lynch Wood, Peterborough, PE2 6FT • www.agindustries.org.uk
United Kingdom
EFFPA – European Former Foodstuff Processors Association Rue de la Loi 223 - Bte 3, 1040 Bruxelles – BE • www.effpa.eu
Europe
EMFEMA – European Manufacturers of Feed Minerals Association Rue de la Loi 223, 1040 Brussel – BE • www.emfema.org
Europe
FAMI-QS – The Quality and Safety System for Specialty Feed Ingredients Avenue des Arts 6, 1210 Brussels – BE • fami-qs.org
Belgium
FKF AS – Felleskjopet Fôrutvikling AS Nedre lla 20, 7018 Trondheim – NO • www.fk.no/felleskjoepet-forutvikling
Norway
NSF – Norwegian Seafood Federation Postboks 5471 Majorstuen, 0305 Oslo – NO • sjomatnorge.no
Norway
VSF – Vereinigung Schweizerischer Futtermittelfabrikanten Bernstrasse 55, 3052 Zollikofen – CH • www.vsf-mills.ch
Switzerland
TURKIYEM-BIR – Turkish Feed Manufacturers Association Öveçler Mahallesi Çetin Emeç, Bulvarı Lizbon Caddesi (Eski 2. Cad.), No:38/7 Çankaya ANKARA • www.yem.org.tr
Turkey
Membros Observadores SFMA – Association of Agriculture, Food-processing and Tobacco and Water Industry of Serbian Chamber of Commerce Resavska 13-15, Belgrad 11000 – RS • en.pks.rs
Serbia
RUFM – Union of Feed Manufacturers Pavilion "Khleboprodukty" (n°40), VVCP.O.Box 34, Moscow, 129223 – RU • www.souzkombikorm.ru
Russia
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31/05/22
10:04
HISTORIAL
Historial da IACA e da Indústria de alimentos compostos para animais
1970
1969 36
1971 1972 1973 1974 e 1975 1976
» Início da Organização associativa do setor; » Constituição da Comissão de Empresários para estudo dos respetivos Estatutos. » Aprovados os Estatutos do Grémio Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos (GNIACA). » Homologação dos Estatutos do GNIACA (Janeiro); » Início da atividade institucional do GNIACA (Setembro).
» Pedido de filiação na FEFAC; » Iniciativas de constituição da CAIACA; » Enquadramento sindical do pessoal ao serviço da indústria de alimentos compostos para animais; » Primeiras eleições dos corpos gerentes; » Diversas intervenções junto das autoridades sobre a problemática do aprovisionamento de matérias-primas (cereais forrageiros, Anuário 2023
1977
1967
1966
Se existem indústrias cujo passado se confunde com o historial da sua Associação, a Indústria de alimentos compostos para animais é certamente uma delas. Pela sua representatividade setorial, pela procura permanente na obtenção de condições mais favoráveis ao aprovisionamento de matérias-primas; pela cooperação que sempre promoveu não só entre as empresas associadas mas igualmente com outros setores que direta ou indiretamente lhe estão ligados, a montante e a jusante, e com os diferentes organismos da Administração Pública; pela promoção da qualidade e inovação tecnológica; pela procura incessante de informação para os seus associados, quer em termos de comunicação com as empresas, quer pela realização e/ou participação em Congressos, Jornadas Técnicas ou outros eventos; em suma, pela luta constante e permanente de dotar o Setor de condições mais favoráveis para o seu funcionamento e desenvolvimento sustentado, dos 50 anos ao serviço da Indústria e dos seus associados. Seria pois fastidioso elaborar de uma forma minuciosa o que foi o trabalho desta Associação ao longo de todos estes anos de atividade em prol da defesa do setor e dos interesses dos seus associados, trabalho que pode ser avaliado, com maior rigor, pelos sucessivos relatórios anuais de atividade. Nesta perspetiva, pretendemos dar uma visão do que em cada ano nos pareceu de maior relevância para o Setor e para a Associação, incluindo os marcos históricos da sua evolução, sendo igualmente manifesta a permanente evolução dos seus serviços, adaptando-os aos interesses e expetativas dos seus associados. Cada vez mais preocupada com as questões relativas à segurança alimentar e procurando sempre ir ao encontro de uma maior e melhor prestação de serviços, estamos certos de que apenas um aspeto permanecerá imutável no relacionamento da IACA com os seus associados: o empenho que fazemos no dia a dia para os servir melhor e os esforços que continuaremos a fazer, para que a Indústria de alimentos compostos seja cada vez mais reconhecida como um setor de confiança, assumindo um papel de irreversível importância e de grande pilar na produção pecuária em Portugal.
1970
Um passado... a preparar o futuro
bagaço de amendoim, farinha de peixe, sêmea de trigo, melaço de açúcar, preços dos alimentos compostos); » Produção de 956 000 toneladas de alimentos compostos; » 86 empresas associadas. » Negociações com o Governo para a passagem da distribuição da sêmea de trigo da JNPP para a indústria; » Auditoria, voluntária, às empresas do setor; » Estudo da revisão da legislação aplicável ao exercício da Indústria e à preparação e comércio de alimentos compostos; » Financiamento aos Grémios da Lavoura, para aquisição de alimentos compostos para animais pelos criadores de gado; » Filiação na FEFAC (membro observador); » Preparação de uma campanha de divulgação das vantagens da utilização de alimentos compostos; » Realização de um estudo apresentado ao Ministro da Economia subordinado ao tema “Situação e Problemas do Setor”. » Conclusão da auditoria às empresas do setor; » Início do projeto “Fomento da instalação de silos“; » Apoio à Comissão de Vistoria; » Constituição da CAIACA, colaborando a IACA na montagem e gestão dos respetivos serviços de Janeiro de 1972 a Janeiro de 1973; » Celebração do 1.º Contrato Coletivo de Trabalho; » Distribuição pelo GNIACA, à indústria, de sêmea de trigo; » Fornecimento à indústria de melaço de açúcar; » Constituição da Comissão Técnica Permanente de Nutrição Animal.
» Concretização do projeto do Fomento Silar; » Reorganização da indústria de alimentos compostos; » Campanha de divulgação das vantagens de utilização de alimentos compostos; » Intervenções diversas ao nível dos preços dos alimentos compostos e abastecimento de matérias-primas.
» Extinção do GNIACA e constituição da IACA; » 5.º Aniversário do GNIACA; » Estudo do apoio laboratorial com o INII (atual INETI); » Importação exclusiva ao IAPO dos bagaços de oleaginosas; » Intervenções da IACA ao nível do abastecimento de matérias-primas (bagaços de oleaginosas e cereais forrageiros) e do regime de preços dos alimentos compostos; » Campanha de sensibilização da utilização de alimentos compostos (imprensa, rádio e televisão). » Gestão da IACA no rateio de milho e sorgo; » Intervenção da IACA, juntamente com o IAPO, no planeamento mensal das importações de bagaços, cuja distribuição era efetuada pela CAIACA; » Revisão do regime de preços dos alimentos compostos; » Celebração do protocolo regulamentador para o apoio laboratorial INII/IACA; » II Fomento Silar.
» Oposição da IACA ao regime exclusivo na compra de cereais e de bagaços, atribuído à EPAC e IAPO, respetivamente; » Celebração de um protocolo entre a IACA e a AIMOV (industriais de óleos e margarinas); » Preços dos alimentos compostos (regime de preços máximos e preços declarados); » Participação num grupo de trabalho ao nível do Ministério da Agricultura relativo ao estudo da reestruturação da suinicultura; » Ações visando a promoção da qualidade dos alimentos compostos » Revisão dos Estatutos da IACA.
Etapas Armazenagem
Transporte
Silos Células Depósitos
Redlers Elevadores Sem-fins
Fábricas completas
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» Atualização dos preços dos alimentos compostos. Exposição ao Ministro do Comércio propondo, a título experimental, a liberalização dos preços dos alimentos compostos; » Proposta de uma linha de crédito bonificada para a construção de silos; » Constituição de uma Comissão de Apoio à Direção designada “Integração na CEE” para seguir o processo de integração comunitária; » Defesa do livre acesso aos cereais e bagaços de oleaginosas; » Revisão do documento do Grupo Coordenador Inter-Associações, intitulado “Necessidade de uma Política Pecuária para o País: Algumas sugestões para o seu delineamento”; » Instituição do prémio IACA; » Diversas posições tendo em vista a necessidade de regulamentar os requisitos técnicos a que devem satisfazer os industriais, de forma a serem reconhecidos como produtores de alimentos para animais; » Prossecução das diligências para a construção do terminal portuário.
» Campanha de sensibilização para a qualidade dos alimentos compostos; » Continuidade dos estudos realizados pelo Grupo Coordenador Inter-Associações; » Eliminação do regime de preços máximos, passando-se para um regime de preços declarados; » Prossecução do trabalho da Comissão de Apoio “Integração na CEE”; » Colaboração das empresas associadas na ração “Seca 81 – ruminantes”; » Início da atividade da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 37/Alimentos para Animais; » Aposição da data de fabrico dos alimentos compostos nas embalagens ou sacos.
» Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços de oleaginosas; » Após anos de luta no sentido da indústria poder dispor de matérias-primas alternativas, tem início a incorporação de mandioca nos alimentos compostos (179 503 kg); » Posições da IACA relativamente ao processo de integração de Portugal na CEE; » Constituição de stocks permanentes de milho; » Defesa de linhas de crédito à produção; » Financiamento destinado à construção ou ampliação da rede silar; » II Encontro dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais; » Lançamento do prémio IACA “Dr. Carlos Lebre”; » Elaboração do SIC - Serviço de Informações de Crédito; » Implementação do CIAPA – Conselho Inter-Associativo da Pecuária e Atividades Afins, juntamente com outras Associações ligadas à atividade pecuária; » Aprovação do regulamento da comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais e do regulamento da comercialização de alimentos compostos; » Curso sobre “Técnicas de Aprovisionamento”. Anuário 2023
1983 1984 1985
» Revisão da legislação relativa aos preços dos alimentos compostos; » Reuniões na IACA com organizações representativas da Fileira Pecuária, visando a definição de uma Política Pecuária para o País, processo que culminou com a constituição de um Grupo Coordenador Inter-Associações; » Abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária; » Intervenções ao nível da qualidade das matérias-primas e dos alimentos compostos e seu controlo analítico; » Estudo para a construção de um Terminal Portuário comum, na margem esquerda do Tejo (indústrias de alimentos compostos, moagem e arroz); » Criação de um prémio destinado a galardoar trabalhos de investigação na área da alimentação animal; » Início dos trabalhos da Comissão de Alimentação Animal.
1986
» Oposição da IACA ao regime exclusivo de compras no exterior, cometidos à EPAC e IAPO; » I Encontro Nacional dos Industriais de Alimentos Compostos; » Auditoria, voluntária, às empresas associadas; » Elaboração, em conjunto com a Federação Portuguesa dos Industriais de Moagem e a Associação Nacional dos Industriais de Arroz, do projeto de estatutos da EPAC.
1987
1982
1981
1980
1979
1978
HISTORIAL
» Realização do XIII Congresso da FEFAC, na Costa do Estoril, que reuniu 476 participantes; » Forte contestação à fixação de preços das matérias-primas. Defesa da liberalização do comércio de cereais e bagaços; » Alteração do regime de preços dos alimentos compostos: de preços declarados, a indústria passa a ficar sujeita a um regime de preços vigiados; » Preparação do processo de integração à CEE; » Projeto de Portaria sobre margens de comercialização dos alimentos compostos; » Contestação, aceite pelo Governo, ao regulamento da comercialização e utilização de aditivos em alimentos para animais. » Posições da IACA visando a liberalização do mercado de cereais forrageiros e bagaços de oleaginosas (processo que se arrasta desde 1977) e defesa do consumo de matérias-primas alternativas; » Participação num grupo de trabalho tendo em vista o estudo da liberalização do mercado das oleaginosas; » Forte contestação aos agravamentos exagerados dos preços dos cereais e oleaginosas (de 22% em 1984 quando em 1983 a soma dos dois aumentos tinha sido de 95%); » Participação num grupo de trabalho “Pecuária Intensiva”; » Lei da Concorrência (aprovada em 1983) entra em vigor, o que leva a IACA a efetuar diversas reuniões com os seus associados; » Constituição de uma Comissão de Trabalho visando a elaboração de um projeto de Contrato-Programa entre a IACA e o Ministério da Indústria e Energia; » Visita de trabalho de uma delegação da IACA aos EUA; » Revisão dos Estatutos; » Celebração de protocolos com a CAIACA e a AIP; » Utilização de corn glúten feed nos alimentos compostos (1 918 t); » Reunião Internacional da ISO (DGQ/IQA/IACA).
» Organização do Colóquio Internacional “Adesão à CEE – Perspetivas para a Alimentação Animal”; » Contactos com o Governo visando a liberalização no abastecimento da indústria; » Aprovado pelo Governo, ainda que parcialmente, o recurso a algumas matérias-primas, designadamente mandioca e corn glúten feed; » Oposição da IACA à quota comunitária de mandioca; » Organização de um Colóquio tendo em vista o esclarecimento da indústria sobre o IVA; » Constituição do Conselho Consultivo do Mercado dos Cereais, cujo Secretariado foi assegurado pela IACA até 1989; » Criação da Comissão Instaladora do CTIA – Centro Tecnológico das Indústrias Alimentares.
» Integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia; » Contingentação das importações de bagaços de oleaginosas; » Defesa da isenção de direitos às importações de bagaços de oleaginosas; » Aceites, pelo Governo, as propostas da IACA visando a importação de sêmea de trigo; » Realização, em colaboração com a ASA, do 1.º curso sobre o controlo de qualidade e microscopia das matérias-primas para a alimentação animal; » Criação da SILOPOR por Decreto governamental. » Abertura do acesso à indústria ao consumo de trigo mole nacional; » Redução dos direitos à importação de bagaços de oleaginosas; » Constituição de um grupo de trabalho para avaliar a utilização de proteaginosas nos alimentos compostos; » Estudo, em conjunto com o INETI, da 1.ª Tabela de composição de matérias-primas para a alimentação animal (soja integral); » Oposição da IACA à declaração de ingredientes nas etiquetas de alimentos compostos (fórmula aberta), por impossibilidade da sua confirmação com os testes então disponíveis; » Início da informatização dos serviços da IACA; » Constituição da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, da qual a IACA é sócia fundadora; » Participação no estudo e elaboração de estatutos da INTERCEREAIS – Associação Interprofissional do Setor dos Cereais e Arroz; » Decisão de criação de uma revista para o setor.
» Início da segunda etapa de adesão e integração dos setores nas Organizações Comuns de Mercado, ainda que com algumas derrogações para o nosso país; » Suspensão dos MCA’s no soro de leite; » Reflexões e preocupações da IACA face à reforma da PAC; » Preocupações da IACA sobre a eventual utilização, indevida, de fatores de crescimento nas rações para aves, bovinos e suínos; » Realização de um inquérito setorial; » Visita de trabalho da Direção da IACA aos EUA.
» Portugal assume a Presidência da Comunidade (1.º semestre); » Aprovada, durante a nossa Presidência, a reforma da Política Agrícola Comum; » Análise global da reforma e consequências para o setor; » Ações de lobbing em Portugal e nas instâncias comunitárias pugnando pela importação de milho dos EUA em condições favoráveis de aprovisionamento; » Eliminação do MCA aplicável ao trigo mole; » Novo regime de intervenção para o setor dos cereais; » III Encontro Nacional da Indústria; » Condecoração do Secretário-Geral da IACA, Sr. Luís Marques, como reconhecimento do Governo pelo seu contributo prestado em prol da Indústria e da economia nacional; » Diversas iniciativas da IACA, que mereceram a aceitação do Governo, visando a situação perante o extinto Fundo de Abastecimento (exigências injustificadas da parte das autoridades relativamente aos diferenciais de preços dos stocks de cereais e bagaços); » Ações de sensibilização para as empresas associadas na área da segurança, higiene e saúde no local de trabalho. » Concretização do Mercado Único, com a consequente liberalização das trocas comerciais em todo o espaço comunitário; » Reconhecimento dos esforços desenvolvidos pela IACA, atribuindo-se uma ajuda ao setor, de 12,9 milhões de Ecu’s, em 3 anos (1993-1995) como contrapartida do desmantelamento do elemento fixo de proteção à indústria; » Implementação de um contingente de importação de 500.000 t de milho, como resultado do trabalho desenvolvido pela IACA;
1993 1994 1995 1996
» Realização do I Encontro Nacional da Nutrição e Produção Animal; » Início das edições do Anuário da IACA; » Revisão dos Estatutos da IACA; » Documentos de reflexão sobre a segunda etapa de adesão à CEE; » Reconhecimento pelo Governo da oposição da IACA à obrigatoriedade de celebração de contratos com laboratórios, destinados ao controlo de aditivos e pré-misturas, pugnando a IACA pelo exercício do controlo de qualidade de uma forma livre, responsável e sem interferência dos poderes públicos; » Documentos de reflexão sobre as negociações do GATT.
1997
» Comemorações do 20.º Aniversário da IACA; » Reposição do regime de preços vigiados para os alimentos compostos; » Início das edições da Informação Semanal; » Adoção de um novo logotipo da IACA; » Eliminação dos direitos de importação para os bagaços de oleaginosas; » Ações de formação profissional para as empresas associadas, destacando-se a realização de um curso sobre controlo de qualidade das matérias-primas e alimentos compostos (PEDIP); » Primeira candidatura da IACA ao PEDIP; » Lançamento da revista “Alimentação Animal”.
1998
1988 1989 1990 1991 1992 1993
» Liberalização do comércio de importação de cereais forrageiros e de bagaços de oleaginosas; » A Indústria passa a estar sujeita a um regime especial de preços. Manifestada uma forte oposição a este novo regime, o Governo deu razão à IACA; » Constituição de um grupo de trabalho para definir uma política de qualidade para os cereais; » Estudo da revisão dos Estatutos da IACA; » Primeiras posições sobre a importação ilegal de rações provenientes de Espanha; » Encontro IACA-CESFAC (congénere espanhola).
» Crise na suinicultura, em parte devida à queda do muro de Berlim e à desagregação dos países de Leste, bem como à implementação do Mercado Único; » Estudo do enquadramento na IACA dos Fabricantes de Pré-misturas.
» Comemoração do 25.º Aniversário da IACA que culminou com a realização do 4.º Encontro da Indústria; » Criação da Secção dos Fabricantes de Pré-misturas: » Contestação ao regime de importação de milho de países terceiros. Preocupações, designadamente com a qualidade do milho distribuído pelo INGA, o que levou a IACA a recorrer aos serviços da SGS, de forma a garantir a qualidade da matéria-prima aos seus associados; » Preocupações da IACA face aos acordos do GATT; » Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação de ruminantes.
» Início da implementação dos acordos da Organização Mundial do Comércio, ex-GATT (1995-2000); » IACA discute futuro da Indústria e reflete sobre funcionamento e organização da FEFAC com associações congéneres dos países do Sul (Itália, França e Espanha); » Estudo na região da Galiza, iniciando um projeto que visa um melhor conhecimento das condições de mercado em países e regiões que concorrem diretamente com o nosso país; » Protocolo de cooperação IACA/Caixa Geral de Depósitos, visando a concessão de créditos em condições mais favoráveis para os nossos associados; » Governo reconhece a IACA como entidade coordenadora da CT 37-Alimentos para Animais; » Candidatura da IACA ao PEDIP II; » Atualização do Inquérito Setorial; » Início do Programa de Visitas às Empresas Associadas.
» Crise da BSE. Intensa atividade da IACA, com uma forte estratégia de comunicação junto dos seus associados, FEFAC, autoridades oficiais nacionais e comunitárias e órgãos de comunicação social; » Forte contestação da IACA aos testes de análise às farinhas de carne e suas consequências para as empresas e imagem do setor. No âmbito de um trabalho realizado pelo INETI sobre este dossier, as autoridades reconheceram as razões da IACA, face à inexistência de um método de análise homologado na União Europeia; » Constituição do GRUPAN e realização de um documento estratégico entregue ao Governo e intitulado “Uma nova Política para a Fileira Pecuária”; » Conclusão do programa de visitas às empresas associadas, passando este projeto a assumir um carácter permanente; » Atualização do Inquérito Setorial. » Realização de um Seminário, em conjunto com a CGD, sobre as implicações do Euro; » Deslocação aos EUA do assessor da IACA, Eng.º Jaime Piçarra, a convite da Embaixadora para uma visita de trabalho, tendo sido elaborado o documento “Uma visão sobre a América”; » Início da problemática e discussões em torno dos organismos geneticamente modificados; » Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000; » Realizações de sessões informativas sobre o sistema HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos); » Constituição da Bolsa do Bovino, sendo a IACA um dos membros fundadores; » Interdição da avoparcina na alimentação animal; » Missão económica à Tailândia; » Início do processo de revisão dos Estatutos da IACA; » Comemoração do 25.º Aniversário da CAIACA.
» Forte mobilização da IACA em torno do dossier da BSE (comunicação social, comunicações internas, posições perante as autoridades nacionais e comunitárias, cooperação com a FEFAC, participação em reuniões internacionais); » Embargo da União Europeia em relação ao setor da carne de bovino; » Proibição da utilização de farinhas de carne na alimentação animal (excepção para os pet food); Anuário 2023
39
2001 40
» Revisão dos Estatutos da IACA; » Lançamento do Euro; » Conferência da Indústria sobre Biotecnologia; » Reuniões Gerais da Indústria; » Visitas às Empresas Associadas; » Participação na Campanha de Segurança Alimentar; » Participação no Gabinete de Crise da Suinicultura; » Acompanhamento da crise das dioxinas; » Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE; » Aprovação, na Cimeira de Berlim, da Reforma da PAC/Agenda 2000; » Reinício dos trabalhos do Código de Boas Práticas de Fabrico; » Promoção de Seminários sobre a Qualidade na Empresa; » INTERNUTRI’99 - 1.ª Feira Internacional de Produção e Nutrição Animal; » 1.º Congresso do GRUPAN “Uma Fileira Pecuária para o Século XXI”; » Realização do Estudo Setorial da Indústria; » Comemorações do 30.º Aniversário da IACA.
» Presidência Portuguesa da União Europeia (1.º semestre); » Publicação do Livro Branco da Comissão Europeia sobre Segurança Alimentar; » Participação e Promoção de eventos sobre biotecnologia que originou uma visita de trabalho aos EUA sobre a problemática dos OGM’s; » Participação no Grupo de Acompanhamento da BSE; » Relançamento da crise da BSE em toda a Europa, processo que culminou com a decisão de proibição da utilização das proteínas de origem animal na alimentação animal; » Na sequência do intenso trabalho desenvolvido pela IACA, é autorizada a incorporação de gordura fundida de suíno na alimentação dos ruminantes; » Homologação pela DGV do Código de Boas Práticas de Fabrico de PréMisturas e de Alimentos para Animais da responsabilidade da IACA; » Início do Processo de vistorias às fábricas, pela DGV, no âmbito do Dec. Lei n.º 216/99; » Forte oposição da IACA à declaração quantitativa obrigatória para alimentos compostos (fórmula aberta); » Publicação do Dec. Lei n.º 180/2000 que cria a Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar; » Conferência da Indústria “O futuro da Indústria de Alimentos Compostos e o Livro Branco da Segurança Alimentar”; » Reuniões Regionais da Indústria; » Participação da IACA na Campanha de Segurança Alimentar promovida pela FIPA. » Proibição da utilização de proteínas animais transformadas na alimentação animal e das farinhas de peixe nos ruminantes; » Implementação da rotulagem na carne de bovino; Anuário 2023
2001 2002 2003
» Constituição do Grupo de Acompanhamento da BSE, presidido pelo Ministro da Agricultura, do qual a IACA é parte integrante; » Constituição de um grupo de trabalho para adoção de um Código de Boas Práticas; » Participação em grupos de trabalho, seminários e conferências sobre a problemática da segurança alimentar (OGM’s, antibióticos, resíduos, hormonas, etc); » Reflexões sobre a reforma da PAC/Agenda 2000; » Intervenções sobre a contaminação, por dioxinas, na polpa de citrinos proveniente do Brasil; » Crise na Suinicultura, o que levou à constituição de um Grupo de Acompanhamento da Crise da Suinicultura, integrado pela IACA; » Aprovação, pelo Conselho Europeu, da interdição de utilização de virginiamicina, tilosina, espiramicina e bacitracina-zinco na alimentação animal que mereceu a contestação da IACA; » Interdição da utilização de carbadox e olaquindox na alimentação animal; » Continuação do trabalho de revisão dos Estatutos da IACA; » Início da elaboração dos relatórios mensais de conjuntura, com base numa amostra fixa de empresas representativas; » Assinatura de um protocolo entre o GRUPAN e a Exponor para a realização da INTERNUTRI – Feira Internacional de Nutrição e Produção Animal; » Decisão de realização do 1.º Congresso do GRUPAN, subordinado ao tema “Uma Fileira Pecuária para o séc. XXI”; » Realização de Seminários visando a promoção da Qualidade nas empresas.
2004
2000
1999
1998
HISTORIAL
» Conferência Internacional sobre Biotecnologia “Informar para Decidir”; » Participação da IACA no Codex Alimentarius (organização da FAO e da Organização Mundial de Saúde) sobre Alimentação Animal; » Levantamento do embargo à carne de bovino; » Candidatura da IACA ao programa AGRO para a implentação do Código de Boas Práticas nas empresas associadas (parceria com a Estação Zootécnica Nacional); » Candidatura da IACA ao POE – Plano Operacional da Economia; » Lançamento do site institucional da IACA; » Apresentação das propostas da Comissão Europeia relativas à rastreabilidade e etiquetagem dos OGM; » Divulgação em todo o país, em conjunto com a FPAS e o Gestor do programa AGRO, do Plano para a Melhoria da Competitividade da Fileira Suinícola; » Reunião de Reflexão IACA/FPAS/FEPASA com exposição ao Ministro da Agricultura; » Reunião IACA/CESFAC em Lisboa; » Ações de Formação sobre o Euro. » Desaparecimento do escudo e entrada em circulação do Euro; » Início do Programa AGRO, visando a avaliação e implementação do Código de Boas Práticas da IACA nas empresas associadas; » Reunião IACA/FEFAC e reunião do Praesidium da FEFAC em Lisboa; » Realização de um vídeo de prestígio sobre a IACA e a Indústria; » Envio de um Memorandum ao novo Ministro da Agricultura, Eng.º Sevinate Pinto, sobre os problemas do Setor; » Participação da IACA na 3.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga; » Sucessivas intervenções da IACA junto do Governo no âmbito do processo da concessão dos silos da SILOPOR; » Atribuição de um número de aprovação aos fabricantes de pré-misturas e alimentos compostos; » Face às sucessivas exposições da IACA às autoridades, é autorizada a utilização da bacitracina-zinco na cunicultura.
» Participação da IACA na Internutri’03; » Seminário na Exponor intitulado “Alimentos Compostos para Animais: Rigor, Qualidade e Confiança”; » Participação ativa durante 4 meses na denominada “crise dos nitrofuranos” na avicultura; » Conclusão da 1.ª fase do Programa Agro (Implementação do Código de Boas Práticas) em que foram visitadas pela Comissão de Avaliação, constituida por delegados da IACA e da EZN, 29 fábricas associadas; » Reflexão e intervenções da IACA, interna e externamente, sobre o processo “Fórmula Aberta”; » IACA celebra Protocolo de Cooperação e Desenvolvimento com o Presidente do INETI em que este se compromete a realizar trabalhos analíticos sobre nitrofuranos e dioxinas às empresas associadas; » Conclusão do Estudo Setorial da Indústria (Perspetivas e Evolução da Indústria) elaborado pela Agro-Gés; » Protocolo de Cooperação no Domínio da Normalização celebrado entre o IPQ e a IACA; » IACA reconhecida como ONS – Organismo de Normalização Setorial; » Prémio APEZ-IACA 2003. » Reativação da CT 37 – Alimentos para Animais; » Fórmula Aberta: colaboração ativa com a FEFAC neste processo e propositura de uma ação interposta por 50 empresas associadas, junto do Supremo Tribunal Administrativo português; » Organização conjunta FIPA-IACA do seminário, em Fátima, sobre “A implementação da nova legislação sobre OGM”; » Participação em várias reuniões de trabalho, em Bruxelas, sobre a legislação respeitante aos OGM; » Participação ativa no grupo de trabalho FIPA que elaborou o Guia de Aplicação dos Regulamentos sobre OGM; » Indústria analisa e discute na Reunião Geral de Fátima o Estudo Setorial elaborado pela Agro-Gés; » Concorrência desleal na alimentação animal: intervenção da IACA junto do Ministro da Agricultura e do Diretor-Geral de Veterinária; » Participação da IACA na 5.ª Sessão do Codex Alimentarius sobre Alimentação Animal, em Copenhaga; » Alargamento da União Europeia aos PECO; » Comemorações do 35.º Aniversário da IACA.
» Alargamento da UE à Roménia e Bulgária (27 países); » Conferência de Imprensa em Lisboa dos Presidentes da FEFAC e da IACA para divulgação do Congresso FEFAC 2007 e anúncio da conclusão do novo Guia de Boas Práticas; » Participação na visita oficial do Ministro da Agricultura e do Comissário Europeu para a Saúde à Quinta da Freiria (grupo Valouro); » Conclusão do Guia de Boas Práticas para os Industriais de Pré-Misturas e de Alimentos Compostos para Animais destinados à Produção de Géneros Alimentícios e apresentação na DGV; » Participação na Assembleia Geral Pública da CESFAC (Madrid); » Convenção Internacional dos Cereais, em Bruxelas; » Estudo da IACA “A Imagem da Indústria junto dos Consumidores e da Sociedade” (colaboração de SAIR DA CASCA); » XXIV Congresso FEFAC – Porto 2007 subordinado ao tema “A Indústria de Alimentação Animal no Século XXI”; » Eleição do Presidente da IACA para a Presidência da FEFAC (triénio 2007-2010); » Audição Parlamentar sobre os OGM (Assembleia da República); » Presidência de Portugal na União Europeia (2.º semestre); » Participação na Sessão do Codex Alimentarius sobre Biotecnologia no Japão; » Participação no Seminário da Comissão Europeia sobre o lançamento do “Exame de Saúde da PAC” (Health Check); » Saída do Sr. Luís Marques, Secretário-Geral da IACA. » Eleição do novo Secretário-Geral; » Homenagem ao Comendador Luís Marques; » Reorganização e Reestruturação dos serviços da IACA; » Participação em diversas iniciativas sobre conjuntura do setor (seminários, imprensa, televisão); » Eleições para o triénio 2009/2011.
2009 2010 2011 2012
» Transferência para Portugal de cereais dos stocks de intervenção; » Processo de candidatura da IACA à organização do Congresso FEFAC 2007, que foi aceite, e terá lugar na cidade do Porto; » Processo de candidatura da IACA ao programa comunitário PRIME; » Conferência sobre OGM em Viena de Áustria (IACA integrou delegação do Ministério da Agricultura); » Seminário IACA sobre Dioxinas na Faculdade de Medicina Veterinária; » Reunião Geral da Indústria com DGV sobre a Fórmula Aberta e Alimentos Medicamentosos; » Prosseguem conversações entre FPAS/AFABRICAR/ANIC e IACA com vista à constituição do Interprofissional; » Jornadas Técnicas em Madrid (CESFAC-IACA) “Utilização de subprodutos dos cereais”; » Audiência do Ministro da Agricultura à IACA; » Seminário IACA “O impacto dos biocombustíveis na alimentação animal” com a colaboração de CESFAC, OLEOCOM e NOVUS; » Reunião no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente (licença ambiental).
2013
2005 2006 2007 2008
» Conferência da IACA “Os Desafios da Indústria no Novo Milénio”; » OGM de 2.ª Geração - Missão de Estudo da FEFAC aos EUA; » Seminário “Rastreabilidade e HACCP na Fileira da Carne de Suíno”; » Dia do Agricultor ENMP, em Elvas; » OGM – Sessão de esclarecimento promovida pelo Presidente da Câmara Municipal Cadaval; » Conclusão do projeto de Avaliação da Implementação do Código de Boas Práticas; » Medidas de combate à seca; » Visitas às Empresas novas associadas da IACA, sediadas nos Açores; » Homenagem ao Secretário-Geral da IACA: atribuição do “Prémio de Carreira” pela Alltech Portugal; » Jornadas IACA “Alimentos para Animais e Agricultura Biológica” com apoio do IDRHa; » Visitas de trabalho aos EUA (missão FEFAC e grupo do USF Grains Council); » Atribuição e entrega do Prémio APEZ-IACA; » Seminário IACA “Nova legislação sobre higiene dos alimentos para animais” com a colaboração da DGV; » Eleições dos órgãos sociais da IACA e da Secção Pré-Misturas para 2006-2008.
» Comemoração dos 40 Anos da IACA com um ciclo de iniciativas temáticas; » Participação e apoio aos 50 Anos da FEFAC; » Campanha de Promoção dos Alimentos Compostos; » 20 Anos da Revista “Alimentação Animal”; » Reformulação do Site; » Revisão dos Inquéritos Estatísticos (Produção de Alimentos Compostos e Consumo de Matérias-Primas).
» Iniciativas da IACA sobre a implementação da nova legislação relativa à rotulagem e comercialização de alimentos para animais; » Protocolo de Cooperação IACA/ASAE; » Intervenção na Conferência da APEC sobre OGM (Japão); » Final do mandato do Eng.º Pedro Corrêa de Barros na Presidência da FEFAC (XXV Congresso da FEFAC, em Hamburgo); » Participação no debate público e Conferência sobre a revisão da PAC pós-2013; » Relançamento das discussões IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional da Fileira do Porco.
» Missão Ibérica aos EUA a convite do US Grains Council (estudo do mercado do sorgo); » Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia sobre a reforma da PAC pós-2013; » Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Uma Fileira Agro-Alimentar Unida pela Sua Sobrevivência”, entregue ao Governo, Assembleia da República e Presidência da República; » Reunião de Reflexão com os Associados sobre a Estratégia da IACA; » Participação no Grupo Consultivo da Comissão Europeia, alargado aos Estados-membros, sobre a Carne de Suíno (Propostas sobre o futuro do Setor); » Seminário IACA sobre Controlo da Qualidade na Fileira da Alimentação Animal; » Fim da tolerância zero aos OGM aprovados nos países exportadores mas ainda não autorizados na União Europeia (limiar de 0,1%); » Eleições para o Mandato 2012/2014.
» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais para o Mandato 2012/14 e reunião conjunta da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, sobre o futuro do Setor e da IACA; » Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » Monitorização do Documento estratégico subscrito por 10 organizações, entre as quais a IACA, intitulado “Um novo Modelo de Relacionamento com a Grande Distribuição”, apresentado ao Governo e importante para as posições no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar); » 1ªs Jornadas de Alimentação Animal (SFPM/IACA): » Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros; » Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas, que se realiza em Lisboa, em 2013; » Participação na XXI Feira do Porco no Montijo; » Memorandum de Entendimento e criação da FILPORC – Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco (IACA, FPAS e APIC); » Processo de Alargamento da IACA a outras Atividades. » Constituição da Plataforma “Peço Português” (ANEB, ANIL, CESA/APIFARMA, FPAS, FEPASA, FEPABO, IACA e FENALAC), uma iniciativa destinada a promover os produtos portugueses de origem animal (carne, leite e ovos), apresentada oficialmente no dia 4 de abril, no Palácio de Belém, e que contou com o Alto Patrocínio da Presidência da República; » Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » II Jornadas de Alimentação Animal; » Participação na Comissão Organizadora do GMCC 13 (IACA, FIPA, ANPROMIS, ISA e ESAS), um evento mundial sobre a coexistência entre culturas convencionais, transgénicas e biológicas (Lisboa, novembro de 2013); Anuário 2023
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» Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015/17; » Missões da IACA a Roma e aos EUA a convite da USSEC; » Denúncia dos atuais CCT e proposta de novos Contratos para o Setor; » Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas “Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”; » Reuniões em Portugal, com associados e autoridades oficiais, na FEFAC, Comissão e Parlamento Europeu sobre diversos dossiers, entre os quais a revisão da legislação sobre os Alimentos Medicamentosos e a aprovação de OGM; » Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar; » Processo de negociação relativo ao Projeto QUALIACA com DGAV e ACICO, visando o reforço do controlo de qualidade das matériasprimas para a alimentação animal; » Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais; » Reunião Geral da Indústria sobre “Os Desafios da Alimentação Animal: Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para Animais”; » IV Jornadas de Alimentação Animal; » Conclusão do processo de alteração dos Estatutos da IACA e alargamento da Associação a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Presença em Milão, no âmbito da Expo 2015, dedicada ao tema da Alimentação (“Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”); » Fim das quotas leiteiras; » Embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da UE; » Assinatura e Implementação do Protocolo QUALIACA – Protocolo de colaboração IACA/DGAV. » Alteração dos Estatutos e alargamento da IACA a novas atividades; » Negociações de uma nova proposta de CCT para o Setor; » Participação nos Grupos de Diálogo Civil da Comissão Europeia (DG AGRI) “Culturas Arvenses”, “Acordos Comerciais” e “Política Agrícola Comum”; » Ano Internacional das Leguminosas, com eventos dedicados a esta temática; » Crise da pecuária, em particular nos setores do leite e carne de suíno, com reuniões extraordinárias em Bruxelas e medidas da União Europeia, bem como iniciativas junto do Governo português; » Posições conjuntas da Fileira Pecuária e Agroalimentar; » Participação no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução da Utilização de Antibióticos nos Animais; » Greve dos estivadores do Porto de Lisboa e diversas intervenções públicas da IACA; » Missões da IACA, integradas na FEFAC, sobre a soja sustentável, na China, Brasil e EUA; Anuário 2023
2016 2017
» Participação nos Grupos Consultivos da Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e ao nível do MAMAOT sobre a reforma da PAC pós-2013; » Constituição da FILPORC, Associação Interprofissional da Fileira da Carne de Porco, conjuntamente com a FPAS e a APIC; » III Jornadas de Alimentação Animal; » Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Desenvolvimento do Protocolo da IACA com a DGAV com vista à implementação do SISTEMA QUALIACA e consequente aprovação em Assembleia Geral, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas; » Negociações de um novo CCT; » Eleição dos Órgãos Sociais da IACA e da SFPM (Secção de Fabricantes de Pré-Misturas) para o mandato de 2015/2017; » 45.º Aniversário da IACA.
2018
» Continuação do processo de Alargamento e abertura da IACA a outras atividades da Fileira da Alimentação Animal; » Constituição do Grupo de Trabalho QUALIACA, um Projeto que visa o reforço do controlo de qualidade ao nível das empresas associadas; » Adesão da Croácia à União Europeia; » Regresso da IACA ao Praesidium da FEFAC, através da sua Presidente, Eng.ª Cristina de Sousa (Mandato 2013-2016).
2019
2016
2015
2014
2013
HISTORIAL
» Constituição, juntamente com ANPOC, ANPROMIS e INIAV, do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade; » V Jornadas de Alimentação Animal; » Participações na XXIII Feira Nacional do Porco e no Portugal AGRO 2016; » Atribuição do título de Membro Honorário da FEFAC ao Secretário-Geral da IACA, no XXVII Congresso da FEFAC; » Participação na organização do XXVIII Congresso da FEFAC (Córdoba, junho de 2017); » Prolongamento do embargo da Rússia aos produtos agroalimentares da União Europeia.
» Enquadramento do Setor dos Alimentos Compostos no PDR 2020; » Assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a Soja sustentável (Embaixada do Brasil); » Realização de Workshop FEFAC/IACA, no ISA, sobre Sustentabilidade; » XXVIII Congresso da FEFAC e eleições do Praesidium para o Mandato 2017/2020; » Edição 100 da Revista “Alimentação Animal”, marcada por uma edição especial e por uma Reunião Geral da Indústria, realizada em “streaming”, subordinada ao tema “Preparar a Fileira para os Desafios da Sociedade: Comunicação, Sustentabilidade e Competitividade”; » Apoio ao Curso de Formação Avançada em Sanidade Avícola (FMV); » Curso sobre Alimentação de Suínos (FMV/SCS/IACA); » VI Jornadas de Alimentação Animal; » Processo de consulta pública e Conferência sobre a PAC pós 2020; » Participação no lançamento e promoção do Projeto Porco.pt; » Iniciativa IACA Solidária (apoio às vítimas dos incêndios); » Vídeo de promoção do QUALIACA e continuidade do Projeto; » Inicio do Grupo Operacional Efluentes; » Negociação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit); » Eleições dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020; » Missão IACA Solidária. » Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2018/2020; » Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Reunião Geral da Indústria; » VII Jornadas de Alimentação Animal; » Manual sobre os Procedimentos de Importação de Alimentos para Animais (DGAV, com o apoio da IACA); » Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV; » Propostas legislativas sobre a reforma da PAC pós-2020; » Comités FEFAC em Lisboa (Pré-Misturas e Nutrição Animal); » Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus); » Plano Europeu para a Proteína; » Presença na 24.ª Feira Nacional do Porco, com assinatura de um Compromisso para a redução da utilização de antibióticos na produção de suínos; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Desenvolvimento do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 3.ª Gala Porco D’Ouro; » 63.ª Assembleia Geral da FEFAC, em Lyon.
» VIII Jornadas de Alimentação Animal e comemoração dos 25 Anos da SFPM/SPMA; » Curso sobre Legislação em Alimentos para Animais, em conjunto com a DGAV; » Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020; » Missão no Brasil sobre a soja sustentável (Soja Plus); » Plano Europeu para a Proteína; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Participação no Projeto GO “Efluentes”; » Aprovação do Projeto InovFeed, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020; » Projeto PEFMED (medição da pegada de carbono) em articulação com a FIPA; » Desenvolvimento e consolidação do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França);
» Pandemia da COVID-19, com impacto significativo nas condições económicas e sociais em Portugal, na União Europeia e a nível mundial, decorrentes da crise sanitária. Participação da IACA em Grupos de acompanhamento e de monitorização, quer ao nível do Ministério da Agricultura, quer na articulação entre os Ministérios da Economia e da Agricultura, designadamente no quadro do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho, em virtude das Dinâmicas de Mercado determinadas pela COVID-19; » Criação pela FEFAC da "Task Force" COVID-19, com reuniões semanais durante o período de março a julho; » Declaração do Estado de Emergência a 18 de março e do Estado de Calamidade a partir de 1 de maio, passando a uma situação de contingência e de alerta; » Acompanhamento da IACA na elaboração dos planos de contingência e apoio aos seus associados, designadamente no cerco sanitário ao Município de Ovar (17 de março) e na monitorização da situação de uma forma permanente, sobretudo durante o período de confinamento; » Devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia Geral, bem como reuniões e eventos internacionais passaram a realizar-se por videoconferência durante o período de março a setembro; » Negociações sobre a reforma da PAC pós-2020, Quadro Financeiro Plurianual para o período 2021/27 e Fundo de Recuperação da UE; » Manual de Rotulagem de Alimentos Compostos para Animais (IACA com a validação por parte da DGAV); » Promoção da soja responsável; » Participação no Projeto Mais Coelho; » Participação no Projeto GO “Efluentes”; » Implementação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab) e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS); » Reforço da posição do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 65ª Assembleia Geral da FEFAC, realizada a 3 de junho, que aprovou um novo modelo de gestão, constituído por um Board e um Comité Executivo para o Mandato 2020/22; » IX Jornadas de Alimentação Animal, em formato de Webinar; » XXIX Congresso da FEFAC, com o Lançamento da Carta de Sustentabilidade 2030; » Colaboração na organização e disseminação dos cursos “V Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Aves” e “VI Curso de Iniciación a la Producción y Alimentación de Ganado Porcino” em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA; » Lançamento pela Comissão Europeia da Estratégia “Do Prado ao Prato”; » Edição do 30.º Anuário IACA, com a primeira publicação a ser lançada em 1990, no âmbito das comemorações do 20º Aniversário da Associação. » Terminado o período de transição iniciado em 31 de janeiro de 2020 e que terminou em 31 de dezembro de 2020, foi confirmado o Brexit, com a saída do Reino Unido da União Europeia; » Num quadro de pandemia devido à COVID-19, Portugal assume a Presidência da União Europeia durante o primeiro semestre e, entre outros dossiers, aprova a reforma da PAC para o período 2023/27, com uma transição de dois anos, em 2021 e 2022;
2021 2022
2019 2020 2021
» IV Gala Porco D’Ouro, que distinguiu a IACA como Parceiro de Excelência da FPAS; » Comemoração dos 60 Anos da FEFAC; » Aprovação do novo modelo de governação da FEFAC; » Reuniões do Praesidium e Grupo Diretor da FEFAC em Lisboa; » Aposta na Comunicação e parceria com o Fórum Estudante; » Estudo de reputação do Setor da Alimentação Animal na Sociedade; » Dia do Animal; » Dia Aberto da Alimentação Animal; » Conferências e eventos da IACA, com destaque para a Comemoração dos 50 Anos, com diversas iniciativas; » Atribuição da Medalha de Honra da Agricultura à IACA pelo Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Dr. Luís Capoulas Santos.
» Preparação e elaboração do PEPAC – Plano Estratégico Nacional da PAC; » Realização do Colégio de Diretores-Gerais da FEFAC, com a participação da Presidência Portuguesa da UE; » Aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência, dotado de 16,6 mil milhões de €, com um conjunto de reformas e ações estruturantes, para implementar até 2026, em 3 áreas essenciais: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital; » Continuidade da "Task Force" COVID-19, ao nível da FEFAC, com reuniões periódicas até junho, altura em que os temas foram integrados no Comité de Produção Industrial de Alimentos Compostos; » Agravamento da situação sanitária em Portugal, com a Declaração do Estado de Emergência e um novo confinamento durante o período de 15 de março a 30 de abril, mantendo-se os serviços essenciais como foi o caso da Alimentação Animal; » Acompanhamento da IACA nas sucessivas alterações da legislação, sobretudo dos diferentes concelhos, em função das restrições de acordo com o nível de risco; » Pelo segundo ano consecutivo, devido às restrições da COVID-19 e aos planos de contingência, as reuniões de Direção da IACA e a Assembleia-Geral, bem como reuniões e eventos internacionais foram realizados por videoconferência, através de plataformas digitais até setembro; » Consolidação do FeedInov, no quadro dos Laboratórios Colaborativos (CoLab), com a contratação de recursos humanos altamente qualificados e continuidade do Projeto da IACA no âmbito do Alentejo 2020 (SANAS); » Continuidade do FeedMed, Grupo de reflexão no âmbito da FEFAC, que integra a IACA (Portugal), CESFAC (Espanha), ASSALZOO (Itália) e EUROFAC (França); » 66.ª Assembleia-Geral da FEFAC, realizada nos dias 10 e 11 de junho (videoconferência), em que a parte pública, dia 11 de junho, contou com a intervenção da Ministra da Agricultura de Portugal e Presidente do Conselho Agrícola, Maria do Céu Antunes; » Primeiro Relatório de Progresso da Carta de Sustentabilidade da FEFAC; » Realização de dois Workshop SANAS e lançamento do 1.º Fórum da Alimentação Animal; » Colaboração na organização e disseminação do Curso “Os Últimos Desenvolvimentos na Alimentação de Aves e Suínos”, em conjunto com a USSEC, Fundación CESFAC e FEDNA; » Participação da IACA em reuniões e Conferências, designadamente com a USSEC e Embaixada dos EUA sobre mercados e sustentabilidade; » Lançamento de diversas iniciativas pela Comissão Europeia que consubstanciam a implementação do Pacto Ecológico Europeu; » X Jornadas de Alimentação Animal subordinada ao tema “Novas Ferramentas para uma Alimentação de Precisão”; » Publicação do Guia Rotulagem de alimentos compostos para animais produtores de géneros alimentícios. » Dia 24 de fevereiro de 2022 tem início a Guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia; » Grupo de Acompanhamento sobre o Abastecimento da Cadeia Alimentar e diversas reuniões com membros do Governo sobre a situação do aprovisionamento e medidas de apoio ao setor e atividade pecuária; » Nova legislação sobre os Alimentos Medicamentosos; » Reuniões regulares da FEFAC sobre Emergência e Segurança Alimentar; » Presença regular da IACA nos meios de comunicação social sobre as consequências da guerra, designadamente os elevados preços das matérias-primas, alternativas de abastecimento de cereais e impactos no setor pecuário; » Seca extrema ou severa em todo o território nacional, agravando a situação dos mercados; » Preocupações sobre a proposta da Comissão Europeia sobre as cadeias de abastecimento livres de desflorestação; » Encerramento do GO Efluentes, com a publicação de um “Roteiro para a Gestão dos Fluxos Gerados na Atividade Agropecuária”; » Regresso da Reunião Geral da Indústria em formato presencial com o tema “Como gerir a incerteza na Cadeia de Abastecimento”; » Missão aos EUA sobre Sustentabilidade, promovida pela USSEC; Anuário 2023
43
2023
2022
HISTORIAL
44
» Encerramento do Projeto SANAS – Estratégia para a Melhoria da Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade da Alimentação Animal na Região do Alentejo, com a publicação de Manuais, Estudos e Fichas Técnicas sobre “Matérias-Primas”; » Publicação do Código de Boas Práticas – Fabrico de alimentos compostos e pré-misturas para animais produtores de géneros alimentícios; » Publicação do Manual Substâncias Indesejáveis; » Presença da IACA em inúmeras Conferências, Seminários e outros eventos; » Participação da IACA na 66.ª Reunião Anual da FEFAC com o tema “A autonomia alimentar da União Europeia em tempos de crise geopolítica”; » Comemoração do 35.º Aniversário da FIPA e 8.º Congresso da Indústria Portuguesa Agroalimentar; » Condecoração do Secretário-Geral da IACA pela CESFAC, com a atribuição da Medalha de Mérito em Alimentação Animal; » Continuidade do FeedMed (Grupo de Reflexão conjunto entre a IACA, CESFAC, ASSALZOO e EUROFAC); » Realização das XI Jornadas de Alimentação Animal sob o tema “Green Feed & Inovação: A medição da Pegada Ambiental na Indústria a Alimentação Animal”. » Continuação do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022; » Participação nos Projetos InsectERA (insetos), FeedValue (economia circular), HubRam (redução da resistência antimicrobiana) e Living Lab (efluentes pecuários); » Presença regular da IACA em Conferências, Seminários e eventos, bem como na comunicação social; » Preocupações com o abastecimento de matérias-primas e redução do IVA nos pet food; » Prorrogação para 2023, da isenção do IVA para os alimentos compostos para animais e criação de um IVA ZERO para um conjunto de produtos alimentares; » Conferência IACA/DGAV sobre O Impacto das Contaminações Cruzadas na Estratégia “Uma Só Saúde”; » Reunião em Lisboa do Foro Ibérico (sistemas de controlo de qualidade, Espanha e Portugal); » Reunião Geral da Indústria subordinada ao tema “Do Prado ao Prato: como reforçar a resiliência dos sistemas agroalimentares”; » Continuidade das reuniões da FEFAC sobre Emergência e Segurança Alimentar; » Elaboração de relatório e disponibilização do mesmo aos Associados com os resultados do Inquérito sobre a produção de Alimentos Medicamentosos, em 2021 e 2022, e continuação do estudo para o ano de 2023; » Nova legislação sobre as cadeias de abastecimento livres de desflorestação e de degradação florestal; » Proposta da Comissão Europeia sobre as Novas Técnicas Genómicas (NTG); » XXX Congresso da FEFAC, em Ystad; » Eleição de Pedro Cordero (CESFAC) como Presidente da FEFAC; » Missão aos EUA promovida pela USSEC; » Realização das XII Jornadas de Alimentação Animal com o tema “Estratégias Nutricionais para a melhoria da Sustentabilidade em produção animal”.
Anuário 2023
Alimentos Compostos para Animais Portugal A Indústria de alimentação animal no contexto das Indústrias agroalimentares Produção de alimentos compostos Preços dos alimentos compostos Trocas comerciais
União Europeia O papel da Indústria na pecuária europeia Evolução do número de fábricas Produção de alimentos compostos O mercado global dos alimentos compostos
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal
A Indústria da alimentação animal no contexto das Indústrias agroalimentares De acordo com os últimos dados do INE, relativos a 2021, o volume de negócios das indústrias agroalimentares superou os 14,5 mil milhões de €, o que representa um crescimento de 9,8% comparativamente ao ano anterior. Ao analisarmos este Setor, em conjunto com o das bebidas e o do tabaco, mantêm a posição relativa de principal atividade da Indústria transformadora nacional, com um peso de cerca de 20%. No que respeita, especificamente, à Indústria de alimentação animal, o volume de negócios situou-se em 1,77 mil milhões de €, o que representa 12,2% da Indústria agroalimentar nacional, ligeiramente superior à do ano transato. As carnes continuam a dominar o panorama do setor alimentar, desta
feita, um pouco acima dos 3 mil milhões de €, correspondentes a 21,9% do total. De resto, a chamada “Indústria pecuária”, a qual inclui as carnes, o leite e a alimentação animal representou, no seu conjunto, cerca de 6,6 mil milhões de € (45,6% do volume de negócios), sendo que a aquicultura tem vindo também a ganhar particular relevância, desde há alguns anos. Relativamente às empresas, as 117 unidades registadas pelo INE têm um peso de 1,3% no total das 9 186 unidades do Setor alimentar (IAA). Em termos de volume de emprego, o nosso setor é responsável por 3 465 postos de trabalho, representando 3,8% do total do emprego da IAA (92 303).
Indústrias agroalimentares – Ano 2021 Pessoal ao serviço
Empresas
Gastos com o pessoal
N.º 10 - Total
Formação bruta de capital fixo
Volume de negócios
VABpm
Matérias-primas consumidas
Milhares de euros
9 186
92 303
1 594 861
14 561 548
495 968
2 471 739
8 039 496
101 - Abat. anim. conser. de carne
809
19 251
310 699
3 191 100
106 368
473 403
1834569
102 - Indústria trans. da pesca e aqui.
157
8 433
144 136
1 364 607
37 713
241 003
717574
103 - Ind. conser. frutos e prod. hort.
451
5 892
113 233
1 129 962
70 411
205 656
623690
104 - Prod. óleos e gord. animais
463
2 274
44 935
1 344 821
36 481
135 341
826578
105 - Indústria de lacticínios
452
7 409
165 038
1 673 687
36 623
247 794
1107970
106 - Trans. cereais, legum. e afins
146
1 870
43 614
744 951
9 556
74 342
428332
107 - Fabri. de prod. padaria e outros
5 803
34 670
459 636
1 658 298
76 551
547 340
591380
108 - Fabri. de outros prod. aliment.
788
9 039
231 533
1 684 716
86 538
373 654
642215
109 - Fabri. de alim. para animais 11 - Indústria das bebidas 12 - Indústria do tabaco Fonte: INE
46
Anuário 2023
117
3 465
82 037
1 769 406
35 727
173 205
1267187
1 980
17 377
420 518
3 573 170
221 941
945 932
1 608 452
6
640
31 181
865 273
7 665
491 980
272 437
Volume de negócios da Indústria agroalimentar Fonte: INE Alimentos para animais | 12,2%
Carnes | 21,9%
Outros | 11,6%
Pesca | 9,4%
Prod. padaria e outros | 11,4% Frutos e Hortícolas | 7,8%
Cereais e Leg. | 5,1% Lacticínios | 11,5%
Óleos e Gorduras | 9,2%
Distribuição de empresas na Indústria agroalimentar Fonte: INE Carnes | 8,8% Alimentos para animais | 1,3% Outros | 8,6%
Pesca | 1,7% Frutos e Hortícolas | 4,9% Óleos e Gorduras | 5% Lacticínios | 4,9% Cereais e Leg. | 1,6%
Prod. padaria e outros | 63,2%
Distribuição do emprego na Indústria agroalimentar Fonte: INE
Carnes | 20,9% Alimentos para animais | 3,8%
Pesca | 9,1%
Frutos e Hortícolas | 6,4% Óleos e Gorduras | 2,5%
Outros | 9,8%
Lacticínios | 8%
Cereais e Leg. | 2% Prod. padaria e outros | 37,6%
Anuário 2023
47
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal
Produção de alimentos compostos Os alimentos compostos para suínos aumentaram a sua representatividade (22,8%), enquanto o crescimento na produção de alimentos compostos, entre 2021 e 2022, para bovinos (3,69%) e para outros animais (4,24%) manteve-se estável, com um peso de 23,50% e 12,07%, respetivamente. Destaques ainda, tal como no ano anterior, para uma relativa concentração da produção, com alguns ajustamentos nas empresas do setor, em particular no subsetor dos suínos, e para a resiliência do chamado “mercado livre” que, em Portugal, representará cerca de 34 a 36% da produção nacional, de acordo com as nossas estimativas. Infelizmente, à data da publicação do presente Anuário, não foi possível dispormos de informação relativa à produção nacional de alimentos compostos, através dos dados oficiais recolhidos pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). Do apuramento efetuado relativo ao ano de 2021, a produção global de alimentos compostos foi de 4,857 milhões de toneladas. O ano de 2022 ficou marcado, indubitavelmente, pelas debilidades e incertezas causadas pela guerra, provocando uma subida nos preços para níveis inimagináveis. Perante este panorama, será expectável que, em 2023, a produção de alimentos compostos a nível nacional registe algum decréscimo, com o setor dos suínos a influenciar fortemente esta previsão.
Tal como no ano anterior, e pese embora alguma melhoria ao nível da economia em geral, 2022 foi ainda fortemente marcado por restrições no funcionamento do canal HORECA e pela instabilidade das cadeias de abastecimento resultado da invasão russa à Ucrânia. De facto, a alta progressiva dos preços das matérias-primas e aditivos (designadamente cereais, oleaginosas e microingredientes), assim como de outros fatores de produção (por exemplo, fertilizantes) associados ao agravamento nos custos dos transportes e a uma crise energética marcaram, claramente, toda a atividade pecuária em Portugal e na União Europeia. Em 2022, a produção associada da IACA registou um ligeiro incremento de 0,7%, para um total de, aproximadamente, 3,5 milhões de toneladas, principalmente, devido a um reforço na produção de alimentos para suínos, a qual teve um crescimento de 10,3%. Não deixa de ser relevante referir que esta subida se não ficou a dever a um crescimento no mercado dos alimentos para suínos (pelo contrário), mas tão só à entrada de produção que não estava incluída nos associados da IACA, tratando-se, pois, de um “incremento estatístico”. Pese embora este crescimento na produção de alimentos compostos para suínos e a descida acentuada verificada na produção de alimentos compostos para aves (-6,3%), a verdade é que, ao nível da estrutura da produção, continua a verificar-se, à semelhança do ano passado, que o mercado avícola manteve a liderança, com uma quota de 41,6%. Evolução da produção de alimentos compostos para animais Fonte: IACA Produção Total
Produção por espécie
4 000
1 800
3 500
1 600 1 400
3 000
Milhares de toneladas
1 200 2 500 1 000 2 000 800 1 500 600 1 000
400
Total
48
Anuário 2023
Aves
Bovinos
Suínos
Outros
22 20
20 20
18 20
16 20
14 20
12 20
10 20
08 20
06 20
04 20
02 20
00 20
19
19
19
19
98
0
96
0
94
200
92
500
Evolução da produção de alimentos compostos desde 1982 Milhares de ton.
Ano
Aves
Bovinos
Suínos
Outros
Total
1982
997
879
1258
117
3251
Variação % -10,6
1983
984
669
1202
109
2964
-8,8
1984
868
577
1066
96
2607
-12,0
1985
910
635
934
99
2578
-1,1
1986
946
738
1129
112
2925
13,5
1987
959
786
1142
104
2991
2,3
1988
1052
927
1102
136
3217
7,6
1989
1107
938
1179
122
3346
4,0
1990
1117
1010
1333
134
3594
7,4
1991
1166
1086
1357
149
3758
4,6
1992
1174
1061
1294
189
3718
-1,1
1993
1177
963
1463
203
3806
2,4
1994
1200
926
1347
199
3672
-3,5
1995
1194
1009
1182
214
3599
-2,0
1996
1230
961
1163
206
3560
-1,1
1997
1247
883
1166
205
3501
-1,7
1998
1240
853
1196
205
3494
-0,2
1999
1208
956
1111
205
3480
-0,4
2000
1205
940
1034
199
3378
-2,9
2001
1267
911
1034
191
3403
0,7
2002
1271
890
1115
203
3479
2,2
2003
1189
863
1091
208
3351
-3,7
2004
1267
921
1101
226
3515
4,9
2005
1220
1062
1045
259
3586
2,0
2006
1163
877
982
228
3250
-9,4
2007
1254
903
1017
236
3410
4,9
2008
1218
845
1004
218
3285
-3,7
2009
1280
767
903
260
3210
-2,3
2010
1311
714
860
283
3168
-1,3
2011
1274
655
886
277
3092
-2,4
2012
1271
642
842
282
3037
-1,8
2013
1247
601
796
257
2901
-4,5
2014
1237
619
786
250
2892
-0,3
2015
1242
668
858
264
3032
4,8
2016
1336
692
796
298
3122
3,0
2017
1408
731
742
305
3186
2,0
2018
1419
753
732
360
3264
2,4
2019
1416
768
698
384
3266
0,1
2020
1432
769
759
384
3344
2,4
2021
1 538
785
717
401
3 441
2,9
2022
1 441
814
791
418
3 464
0,7
Fonte: IACA
Anuário 2023
49
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Produção de alimentos compostos por grupos de referência Ton.
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
178 220
166 010
171 933
189 065
228 072
265 258
299 670
278 364
AVES Carne Pintos para carne – Iniciação Pintos para carne – Crescimento
285 388
315 082
320 151
315 584
317 674
376 263
421 293
389 302
Frangos para carne – Acabamento
228 789
262 288
262 957
243 087
129 051
81 263
100 578
92 019
Frangos para carne – Retirada
65 241
105 628
140 896
75 552
4 946
8 482
22 549
23 399
4 762
5 244
3 866
4 042
4 157
5 171
7 223
7 441
Postura e reprodução Pintos – Cria Frangas – Recria
31 011
22 013
22 289
24 348
24 406
29 787
42 386
36 319
Galinhas Poedeiras
226 457
219 657
232 247
284 350
390 851
299 782
212 185
190 568
Galinhas Reprodutoras
85 909
101 311
106 297
103 392
96 556
115 185
140 658
145 323
Patos para carne
15 196
16 780
17 467
23 059
33 909
29 017
29 874
32 310
Patos reprodutores
1 088
30
0
2
0
0
0
0
Perus – Iniciação
8 905
9 013
9 967
10 762
12 098
14 149
15 875
15 454
Diversos
Perus – Crescimento
28 267
28 617
29 416
32 112
31 845
39 039
43 585
40 684
Perus – Engorda
58 821
56 290
57 971
72 919
101 010
126 211
144 799
131 335
Perus – Retirada
6 216
6 881
10 919
9 351
571
118
0
168
Perus reprodutores
7 993
7 745
7 927
10 323
14 841
18 227
20 055
19 550
Outros
7 873
9 618
10 194
14 567
23 869
20 810
29 320
24 906
1 855
4 256
3 581
6 100
2 669
3 283
7 807
13 605
Complementares Total AVES
1 241 991 1 336 463 1 408 078 1 418 615 1 416 525 1 432 045 1 537 857 1 440 747
BOVINOS Vitelos em aleitamento
5 918
3 513
3 670
2 244
2 207
1 582
4 100
2 384
Vitelos – Cria
28 188
26 928
35 093
37 808
38 640
30 929
28 474
19 033
Novilhas em recria
19 001
7 614
8 130
6 342
6 655
3 784
4 157
14 863
Novilhos de engorda – Crescimento
142 101
172 861
179 580
176 808
203 919
221 942
209 023
215 145
Novilhos de engorda – Acabamento
83 443
73 538
77 796
122 280
130 314
124 954
145 838
164 641
Vacas leiteiras
287 548
323 805
341 398
323 309
304 351
346 210
385 124
388 025 3 216
Vacas aleitantes
81 594
55 570
49 692
49 287
46 417
13 370
2 526
Complementares proteicos
3 253
4 471
2 683
1 016
1 663
695
1 781
20
Outros
16 856
23 633
32 612
33 745
33 474
25 013
3 704
7 136
Total BOVINOS
667 902
691 933
730 654
752 839
767 640
768 479
784 727
814 463
SUÍNOS Leitões – Iniciação
17 261
13 976
19 124
16 456
11 745
9 540
11 528
18 293
Leitões – Recria
67 423
63 175
55 244
60 117
53 966
58 841
61 743
62 095
Porcos – Crescimento
393 385
301 868
283 990
295 388
296 181
336 279
310 591
358 469
Porcos – Engorda
155 452
178 249
157 105
147 896
147 207
174 013
148 474
142 789
Porcos – Acabamento
25 311
71 309
45 195
30 309
28 730
27 329
26 353
32 068
Porcas reprodutoras – Futuras Reprodutoras
8 188
5 073
6 795
10 322
8 949
9 697
13 003
14 070
Porcas reprodutoras – Gestação
88 676
86 185
92 293
94 567
81 437
84 572
85 258
92 618
Porcas reprodutoras – Lactação
44 558
34 664
35 755
38 159
38 934
42 439
40 555
49 320
Porcas reprodutoras – Gestação + Lactação
28 114
12 672
13 491
11 772
8 670
9 198
7 814
7 568
Outros
29 400
28 503
32 913
27 019
21 690
7 567
11 969
13 384
41
35
11
35
374
0
20
74
857 809
795 709
741 916
732 040
697 883
759 475
717 308
790 748
Complementares Total SUÍNOS
50
Anuário 2023
aos seus clientes soluções nutricionais inovadoras cuja conceção se encontra suportada na constante evolução técnica em nutrição animal. DIVERSOS
Ovinos de carne
Ovelhas leiteiras
Caprinos de carne
LAABOBOROORRRAATÓRIO Formulação e AACREDDIDITADDOO 2015
2016
2017
Apoio Técnico
Ton.
2018
2020
2021
2022
11 894
11 785
12 680
24 902
28 246
32 919
48 259
51 979
22 996
16 522
17 340
18 296
21 864
23 636
20 077
18 443
7 930
3 251
3 410
6 242
7 840
8 436
8 756
10 145
3 436
9 490
9 960
16 517
20 840
9 059
3 290
4 492
A nossa equipa multidisciplinar garante a prestação permanente de serviços técnico – veterinários e laboratoriais indo de encontro às necessidades específicas de cada Investigação e ESPPEECIAALAILIDADEES Desenvolvimento NUTRICIONANAIIS cliente. Cabras leiteiras
2019
Equídeos
19 824
20 977
21 501
28 915
30 833
49 598
61 861
58 173
Coelhos
87 226
75 250
67 100
61 045
60 358
57 679
58 892
60 244
Cães
66 080
113 000
120 630
144 392
154 779
158 428
150 027
159 361
Outros
44 935
47 571
52 663
59 837
59 361
43 919
50 435
54 743
Total DIVERSOS
264 321
297 846
305 284
360 146
384 121
383 674
401 597
417 580
Gatos
PRODUÇÃO TOTAL
3 032 023 3 121 951 3 185 932 3 263 640 3 266 169 3 343 673 3 441 489 3 463 538
Fonte: IACA
NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL
A nossa experiência, a sua eficiência Inovação
Especialista em nutrição e saúde animal, a D.I.N – Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. disponibiliza aos seus clientes soluções nutricionais inovadoras cuja conceção se encontra suportada na constante evolução técnica em nutrição animal. A nossa equipa multidisciplinar garante a prestação permanente de serviços técnico – veterinários e laboratoriais indo de encontro às necessidades específicas de cada cliente.
PRRRÉÉÉ-M -MIST IS URAS AS DE VITAM AM MIN INASS E MINEEERA RAIS ISS
Análises Microbiológicas e Físico-químicas
Formulação e Apoio Técnico
LLAAABO BOR OORRRAATÓ T RIOO ACREDDDI AAC DITA TADO TA ADO
D.I.N. Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Zona Industrial da Catraia | Apartado 50 | 3441-909 SANTA COMBA DÃO (Portugal) Tel. (+351) 232 880 020 | Fax. (+351) 232 880 021 | geral@din.pt | www.din.pt Investigação e Desenvolvimento
ESSPPEECI CIA IIAAALLID IDADEES NUTRICCIOONA NAIS IS
D.I.N. Desenvolvimento e Inovação Nutricional, S.A. Zona Industrial da Catraia | Apartado 50 | 3441-909 SANTA COMBA DÃO (Portugal) Tel. (+351) 232 880 020 | Fax. (+351) 232 880 021 | geral@din.pt | www.din.pt
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Notas Explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas categorias, no sentido de melhor refletir a realidade do mercado. Para uma melhor interpretação dos dados da produção e de uma análise comparativa da evolução ao longo dos anos, publicamos estas Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros. AVES Pintos para carne: Iniciação: alimento composto completo para frangos de carne até 10 dias de vida. Crescimento: alimento composto completo para frangos de carne até 21/25 dias de vida. Acabamento: alimento composto completo para frangos de carne de 21/25 dias até 1 semana antes do abate. Retirada: alimento composto completo para frangos de carne durante a última semana de vida. Pintos (cria): alimento composto completo para pintos destinados a postura ou reprodução até 6/8 semanas. Frangas (recria): alimento composto completo para frangas destinadas a postura ou reprodução de 6/8 até 18/20 semanas. Galinhas poedeiras: alimento composto completo para galinhas poedeiras em postura. Galinhas reprodutoras: alimento composto completo para galinhas reprodutoras em postura. Patos para carne: alimento composto completo para patos em engorda. Patos reprodutores: alimento composto completo para patos em postura e reprodução. Perus: Iniciação: alimento composto completo para perus de carne até às 3 semanas. Crescimento: alimento composto completo para perus de carne das 3 às 8 semanas. Engorda: alimento composto completo para perus de carne das 8 semanas até 7 dias antes do abate. Retirada: alimento composto completo para perus de carne durante a última semana de vida. Perus reprodutores: alimento composto completo para perus em postura e reprodução. Outros: alimentos compostos completos para outras espécies avícolas como codornizes, perdizes, faisões, avestruzes, etc. Complementares: alimentos compostos constituídos por misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e que só asseguram a ração diária quando associados a outros alimentos.
52
Anuário 2023
BOVINOS
DIVERSOS
Vitelos em aleitamento: alimento composto completo para vitelos, substituto do leite materno. Vitelos (cria): alimento composto complementar para vitelos em aleitamento até 3/4 meses de idade. Novilhas em recria: alimento composto complementar para novilhas destinadas à produção de leite desde os 3 meses até ao início da vida produtiva. Novilhos de engorda: Crescimento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 3/4 meses até aos 10/12 meses de idade. Acabamento: alimento composto complementar para bovinos de engorda desde os 10/12 meses de idade até ao abate. Vacas leiteiras: alimento composto complementar para vacas leiteiras em produção e secas. Vacas aleitantes: alimento composto complementar para vacas de raças destinadas à produção de carne. Complementares proteicos: alimentos compostos complementares com elevado teor em proteína. Outros: alimentos compostos complementares destinados a outros tipos de ruminantes.
Ovinos de carne: alimento composto complementar para animais da espécie ovina em crescimento e engorda. Ovelhas leiteiras: alimento composto complementar para animais da espécie ovina em produção de leite. Caprinos de carne: alimento composto complementar para animais da espécie caprina em crescimento e engorda. Cabras leiteiras: alimento composto complementar para animais da espécie caprina em produção de leite. Equídeos: alimento composto complementar para animais da espécie equina. Coelhos: alimento composto completo para animais da espécie cunícola em reprodução e engorda. Cães: alimento composto completo para animais da espécie canina. Gatos: alimento composto completo para animais da espécie felina. Peixes: alimento composto completo para as espécies piscícolas. Outros: alimentos compostos completos ou complementares para outras espécies animais.
SUÍNOS Leitões: Iniciação: alimento composto completo para leitões desde os 7 dias de vida até 1 semana depois do desmame. Recria: alimento composto completo para leitões desde 1/2 semanas após o desmame até às 8/10 semanas de vida. Porcos: Crescimento: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas até 40-80 kg de peso vivo. Engorda: alimento composto completo para suínos desde as 8/10 semanas de vida até ao abate. Acabamento: alimento composto completo para suínos desde os 40-80 kg de peso vivo até ao abate. Porcas reprodutoras: Futuras reprodutoras: alimento composto completo para porcas futuras reprodutoras dos 5 meses de vida até à 1.ª cobrição. Gestação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação. Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em lactação. Gestação + Lactação: alimento composto completo para animais reprodutores em gestação e lactação. Outros: alimentos compostos completos para fins específicos como varrascos, porcos ibéricos, etc. Complementares: alimentos compostos complementares para suínos.
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Portugal
Preços dos alimentos compostos Pese embora o contexto da guerra e o impacto negativo que a mesma tem nos preços das principais matérias-primas e na estabilidade do mercado, o ano de 2022 ficou marcado por um crescimento importante nos preços dos alimentos compostos na ordem dos 10%, com variações que se situaram em máximos de 17,6 a 17,9%, com os restantes agravamentos a serem suportados pela Indústria, ou seja, não foram refletidos todos os custos nos preços finais dos alimentos compostos. De facto, verificou-se um aumento
dos preços das matérias-primas, com uma maior variação, entre 2021 e 2022, na cevada e no trigo forrageiro. Contudo, em termos absolutos, o bagaço de soja 44% foi a matéria-prima que atingiu o preço médio mais alto no ano passado. A IACA tem vindo, desde há muito tempo, a denunciar e a manifestar a sua preocupação perante a alta dos preços das matérias-primas e o impacto no setor da alimentação animal que poderão colocar em causa a competitividade do setor da produção animal
Preços médios de tabela dos alimentos compostos Preços: Euros/Ton. | Gran./Far.: +4,0€/Ton.
Tipo de Alimento – Fase
Apresentação
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Pintos para carne – Crescimento
Granulado
508,10
503,90
511,80
516,50
528,25
592,00
Frangos para carne – Acabamento
Granulado
463,60
464,60
467,80
468,50
472,67
552,33
Pintos para postura
Granulado
385,50
388,60
392,20
393,90
393,00
462,17
Frangas recria
Farinha
346,80
351,50
354,30
358,90
359,00
359,00
Galinhas poedeiras
Farinha
402,20
395,80
401,80
402,20
402,00
402,00
Galinhas reprodutoras
Farinha
336,00
336,00
336,30
339,00
339,00
339,00
Perus – Iniciação
Granulado
600,90
609,30
615,90
617,30
626,75
654,92
Perus – Crescimento
Granulado
551,20
558,80
562,80
562,10
574,58
612,67
Perus – Crescimento (2.ª Fase)
Granulado
509,50
518,00
522,00
523,90
534,25
597,33
Perus de engorda
Granulado
516,80
526,30
532,80
534,80
543,00
593,42
Patos de engorda
Granulado
455,20
464,80
469,30
474,10
495,33
581,58
Leitões pré-starter
Granulado
677,00
680,80
682,30
679,70
691,92
782,42
Leitões até 20 kg
Granulado
421,80
425,20
427,00
430,30
440,25
518,83
Porcos em crescimento
Farinha
368,90
371,10
373,10
375,80
383,75
441,17
Porcos de engorda
Farinha
360,80
364,00
366,30
371,30
378,58
444,00
Porcas em gestação
Farinha
360,80
363,70
365,20
369,30
372,00
409,33
Porcas em lactação
Farinha
386,30
389,50
391,00
393,60
395,00
432,92
Vitelos até 3 meses
Granulado
471,50
478,30
483,00
487,30
503,00
532,83
Novilhas em recria
Granulado
406,90
413,70
419,20
425,90
436,50
447,00
Novilhos em engorda
Granulado
399,50
406,70
412,20
419,00
422,00
422,00
Vacas leiteiras
Granulado
442,80
448,30
453,00
457,60
468,75
481,00
Borregos de engorda
Granulado
418,20
424,30
429,90
433,30
447,75
476,50
Coelhos de engorda
Granulado
381,80
377,80
383,20
389,80
398,17
417,50
Fonte: IACA
54
Anuário 2023
Portugal
Trocas comerciais Invertendo a tendência do ano anterior, as importações de alimentos para animais registaram, em 2022, um decréscimo de 3,4% em volume, para um total de 411,1 milhões de €. Verificou-se um incremento nos cães e gatos, que subiram 24,8%, para um total de 254,6 milhões de €. No que respeita aos outros animais, foi registado um aumento de 11,1% em valor, mas uma diminuição de 5,9% em volume, totalizando 156,5 milhões de €. As importações continuam a ter um peso relevante no mercado, com Espanha a assumir-se cada vez mais como a principal origem (71,1%).
Tal como nas importações, as exportações de alimentos para animais também diminuíram, embora mais drasticamente, i.e., 12,5% em volume, pese embora tenham aumentado em 24,9% em valor, situando-se nos 145,3 milhões de €. As exportações de alimentos para animais cresceram 21,5% em valor, tendo-se exportado 65,9 milhões de € de alimentos para cães e gatos. Com um peso de 52,3%, Espanha continua a assumir-se como o nosso principal cliente, mas a estratégia tem passado pela diversificação de destinos, melhoria da qualidade e produtos de maior valor acrescentado.
Importação de alimentos para animais Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
TOTAL
279 999
292 002
353 925
304 327
366 902
298 499
399 764
340 401
363 183
406 048
392 373
Cães / Gatos
159 657
167 515
167 127
167 659
162 266
175 827
177 815
184 676
198 313
201 078
199 460
Outros
85 817
124 487
186 798
136 668
204 635
122 672
221 949
155 725
164 870
204 969
192 914
Fonte: INE/ IACA
Exportação de alimentos para animais Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
64 640
78 401
59 914
58 635
66 837
99 065
128 021
124 736
165 512
164 984
144 428
Cães / Gatos
—
—
—
—
—
—
—
—
—
59 717
58 493
Outros
—
—
—
—
—
—
—
—
—
105 267
85 935
TOTAL
Fonte: INE/ IACA
Publicidade
Quinta do Passil – Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: 212 326 720 E-mail: geral@grupoali.pt www.grupoali.pt Pensar . Criar . Inovar
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia
O papel da Indústria na pecuária europeia A carne e os outros produtos animais representaram, na União Europeia a 27, sem o Reino Unido, pouco mais de 206 mil milhões de € (162 mil milhões de € em 2021), i.e., cerca de 40% da produção agrícola no seu conjunto. Com 113 mil milhões de €, 22% do total da produção animal, o setor bovino (leite e carne) é sem dúvida o mais relevante. Por outro lado, em termos globais, foram utilizados na
alimentação animal em 2022, considerando a UE 27, cerca de 644 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 61% são forragens (395 milhões de tons), 16% cereais e outras matérias-primas produzidas ou adquiridas nas explorações (100 milhões), e cerca de 23% alimentos compostos de produção industrial (149 milhões de toneladas).
Valor da produção agrícola em 2022 na UE-27 Fonte: Eurostat
Outros produtos agrícolas
Outros produtos agrícolas 310,3 mM. € / 60% Bovinos (incl. leite) 113,7 mM. € / 22% Suínos 42,5 mM. € / 8,2% Aves e ovos 39,8 mM. € / 7,7% Outros produtos animais 10,7 mM. € / 2,1% Bovinos (incl. leite) Outros produtos animais
Suínos
Aves e ovos
Valor da produção agrícola em 2022, em Portugal Fonte: INE Produção de serviços agrícolas (252 M€) 2,3%
Produção de atividades secundárias não separáveis (280 M€) 2,6%
Animais (2 524,1 M€) 66,3% Produção vegetal (6 427 M€) 59,7%
Produtos animais (1 280,9 M€) 33,7% Produção animal (3 804 M€) 35,4%
56
Anuário 2023
Fontes de aprovisionamento da alimentação animal na UE-27 (644,2 milhões de tons em 2022) Fonte: FEFAC/DG Agriculture
Forragens
Alimentos compostos 148,7 milhões de tons / 23% Forragens 395,3 milhões de tons / 61% Matérias-primas 100,2 milhões de tons / 16%
Matérias-primas Alimentos compostos
Publicidade
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia
Evolução do número de fábricas Os elementos disponíveis na FEFAC, pese embora a melhoria da cobertura estatística, mostram que temos vindo a assistir a uma tendência de diminuição do número de unidades fabris nos países da União Europeia. O processo de concentração parece ser inevitável, acelerando-se com a crescente globalização da economia e consequentes alterações legislativas e de funcionamento dos mercados. Tal parece ser decorrente das sucessivas revisões da Política Agrícola Comum, das negociações da Organização Mundial do Comércio, de acordos de comércio livre (FTA) e das regras, bastante restritivas, quando comparadas com outras regiões do globo, de segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal, assim como das graves dificuldades económicas
sentidas pela Fileira Pecuária. Também temos de avaliar o impacto das políticas, designadamente no quadro do Pacto Ecológico Europeu e da Estratégia do Prado ao Prato, no horizonte 2030. No período 2012/2022, o número de unidades diminuiu 6,4% (menos 219 fábricas) passando de 3 418 para 3 199 unidades, enquanto a dimensão média cresceu para cerca de 46 000 tons, fruto de novas tecnologias e da modernização da atividade, garantindo maior eficiência, produtividade e segurança alimentar. Apesar de ter diminuído, Espanha lidera o número de unidades (759), seguindo-se Itália (417), França (303) e Hungria (300). Portugal, com 138 unidades (de acordo com os dados da DGAV), representa 4,3% do universo fabril da União Europeia.
Número de unidades fabris na União Europeia Fonte: FEFAC 800
2021 2022
700
Número de unidades
600 500 400 300 200 100 0
DE
FR
IT
NL
BE
IE
DK
ES
PT
AT
SE
FI
CY CZ
EE HU
LT
LV
PL
SL
SK
BU RO HR
Evolução do número de unidades fabris na União Europeia e dimensão média Fonte: FEFAC
UE-15 de 1994 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020, excl. Luxemburgo, Grécia e Malta 4 500
50
40
Número de unidades
3 500 3 000
30
2 500 2 000
20
1 500 1 000
10
500 0
0 2012
58
Anuário 2023
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Produção por unidade, em 1 000 t
4 000
Evolução do número de unidades fabris na UE 2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
DE Alemanha
313
312
314
313
313
309
299
293
287
281
281
FR França
292
282
295
297
305
311
314
320
310
304
303
IT
Itália
510
495
477
440
435
422
417
417
415
417
417
NL Holanda
100
97
109
109
108
108
130
130
130
130
130
BE Bélgica
74
74
87
85
80
77
75
63
60
59
52
IE
Irlanda
65
64
63
63
63
63
65
65
65
65
65
DK Dinamarca
60
57
46
46
46
41
39
35
35
35
35
ES
Espanha
859
833
820
793
793
798
804
782
775
764
759
PT Portugal
120
116
116
115
111
118
141
138
138
138
138
AT Aústria
84
80
88
87
67
67
67
66
66
66
66
SE
Suécia
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
FI
Filândia
10
11
11
11
12
12
13
13
13
13
13
CY Chipre
39
38
38
38
38
38
35
35
35
35
35
CZ Rep. Checa
184
173
174
174
165
161
162
162
155
149
145
EE Estónia
16
16
15
15
15
15
15
15
15
15
15
HU Hungria
195
160
160
382
332
317
302
300
300
300
300
LT
Lituânia
16
16
15
15
15
15
15
16
16
9
6
LV
Letónia
27
31
38
34
34
34
34
34
34
34
34
PL
Polónia
105
106
106
105
97
88
85
85
81
80
71
SL
Eslovénia
11
11
11
11
12
8
8
8
8
8
7
SK Eslováquia
42
41
40
39
38
38
29
29
32
32
32
BU Bulgária
118
118
115
110
115
120
115
102
102
102
102
RO Roménia
95
154
121
121
120
120
120
124
123
120
120
HR Croácia TOTAL
63
62
60
55
55
54
54
54
54
53
53
3418
3367
3339
3478
3389
3354
3358
3306
3269
3229
3199
Fonte: FEFAC
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia
Produção de alimentos compostos na União Europeia De acordo com a FEFAC, a produção industrial de alimentos compostos para animais na União Europeia e Reino Unido diminuiu, sendo que a estimativa de produção para 2022 aponta para os 161,9 milhões de tons, um decréscimo de 3,8% em relação a 2021. Comparativamente a 2021, todos os setores registaram um decréscimo da produção. O setor dos suínos foi o que revelou maior quebra, de 6,6%, seguido do setor das aves, 3,4%, e dos bovinos, de cerca de 1,1%.
Tal como em 2022, a instabilidade dos mercados e a volatilidade dos preços das matérias-primas, a seca em alguns países, designadamente no Sul da Europa (Portugal e Espanha), pressões ambientais sobre os efetivos pecuários, zoonoses (gripe aviária e peste suína africana, mais contidas este ano), para além da evolução da situação económica nos diferentes países, consequência dos preços dos alimentos, da inflação e dos juros, são os principais condicionantes do futuro do setor na União Europeia.
Produção de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido Fonte: FEFAC 30 000
2021 2022
25 000
20 000
15 000
10 000
5 000
0 DE
60
Anuário 2023
FR
IT
NL
BE
UK
IE
DK
ES
PT
AT
SE
FI
CY
CZ
EE
LV
HU
LT
PL
SK
SL
BU
RO
HR
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido 1 000 ton.
País
Bovinos 2022
Suínos
2023
2022
Aves
2023
2022
Outros 2023
2022
Total
2023
2022
Total UE-27 2023
2022
2023
DE Alemanha
6 388
6 260
8 541
8 114
6 192
6 130
751
760
21 872
21 264
21 872
21 264
FR França
5 254
5 200
4 543
4 350
7 677
7 900
1 760
1 725
19 234
19 175
19 234
19 175
IT
3 705
3 750
4 043
4 000
5 705
6 100
1 066
1 052
14 519
14 902
14 519
14 902
Itália
NL Holanda
4 380
4 370
4 668
4 500
4 153
4 100
1 090
1 100
14 291
14 070
14 291
14 070
BE Bélgica
1 437
1 437
3 249
3 087
1 224
1 255
440
440
6 350
6 219
6 350
6 219
UK Reino Unido
5 222
5 280
2 267
2 083
7 213
6 728
1 464
1 375
16 166
15 465
—
—
IE
3 515
3 348
724
687
697
696
222
218
5 158
4 949
5 158
4 949
Irlanda
DK Dinamarca
1 130
1 130
2 660
2 340
675
675
245
245
4 710
4 390
4 710
4 390
ES
Espanha
9 040
8 950
12 292
12 169
4 343
4 300
174
175
25 849
25 594
25 849
25 594
PT Portugal
1 112
1 100
1 110
1 050
1 636
1 652
288
273
4 146
4 075
4 146
4 075
AT Áustria
654
654
274
274
711
711
142
142
1 781
1 781
1 781
1 781
SE
Suécia
832
832
338
338
715
715
71
71
1 956
1 956
1 956
1 956
FI
Finlândia
680
660
250
250
420
400
110
110
1 460
1 420
1 460
1 420
CY Chipre
180
180
5
5
37
37
137
137
359
359
359
359
CZ Rep. Checa
588
570
707
700
1 039
1 010
102
101
2 436
2 381
2 436
2 381
EE Estónia
40
40
140
140
48
48
2
2
230
230
230
230
HU Hungria
415
375
1 300
1 175
1 850
1 660
130
120
3 695
3 330
3 695
3 330
LV
64
64
66
66
202
202
14
14
346
346
346
346
Letónia
LT
Lituânia
155
155
50
50
219
219
216
216
640
640
640
640
PL
Polónia
1 240
1 280
2 345
2 350
6 530
6 700
785
810
10 900
11 140
10 900
11 140
SK Eslováquia
179
180
200
195
279
280
16
16
674
671
674
671
SL
Eslovénia
86
86
43
44
257
257
10
10
396
396
396
396
BU Bulgária
196
210
378
410
596
625
74
80
1 244
1 325
1 244
1 325
RO Roménia
90
91
970
1 030
1 670
1 690
140
140
2 870
2 951
2 870
2 951
HR Croácia
95
95
260
260
300
300
15
15
670
670
670
670
EU-27* + UK
46 677
46 297
51 424
49 666
54 388
54 390
9 464
9 347 161 952 159 699
145 786 144 234
* Luxemburgo, Grécia e Malta não incluídos Fonte: FEFAC
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ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27* em 2022 Fonte: FEFAC
* excl. Luxemburgo, Grécia e Malta
Outros Alimentos de aleitamento Bovinos
Bovinos 41,45 Mton / 28,4%
Aves e ovos
Suínos 49,16 Mton / 33,7% Aves e ovos 47,18 Mton / 32,4% Alimentos de aleitamento 1,11 Mton / 0,8% Outros 6,89 Mton / 4,7%
Suínos
Produção industrial de alimentos compostos na UE-27 + Reino Unido em 2022 Fonte: FEFAC
Outros Alimentos de aleitamento
Bovinos
Bovinos 46,7 Mton / 28,82%
Aves e ovos
Suínos 51,4 Mton / 31,75% Aves e ovos 54,4 Mton / 33,58% Alimentos de aleitamento 1,11 Mton / 0,68% Outros 8,36 Mton / 5,16% Suínos
Estrutura da produção de alimentos compostos em Portugal em 2022 Fonte: IACA
Outros
Bovinos
Bovinos 23,5,%
Aves
Suínos 22,8% Aves 41,6% Outros 12,1%
Suínos
62
Anuário 2023
Produção de alimentos compostos na UE-27* + Reino Unido em 2022 161,9 milhões de toneladas / -3,81% * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta
Fonte: FEFAC
IE 5,2
PT RO 4,1 2,9
NL 14,3
PL 10,9
IT 14,5
SI 0,4
UK 16,2
HU 3,7
BE 6,4 CZ 2,4 ES 25,8
SK 0,7
SE 2,0 LV 0,3 LT 0,6
Outros 9,8
FR 19,2
BU 1,2
HR 0,7
FI 1,5
AT 1,8
EE CY 0,2 0,4
DE 21,9
DK 4,7
Produção de alimentos compostos na UE-27* em 2022 145,8 milhões de toneladas / -3,84% * excl. Luxemburgo, Grécia e Malta
Fontes: FEFAC
IT 14,5
IE 5,2
HU 3,7
NL 14,3
PT 4,1
RO 2,9
SI 0,4
PL 10,9
BU 1,2 SK 0,7
SE 2,0
FR 19,2
Outros 9,6
LV 0,3 LT 0,6
BE 6,4
FI 1,5
CZ 2,4
ES 25,8 DK 4,7
HR 0,7
EE CY 0,2 0,4
AT 1,8
DE 21,9
Produção de alimentos compostos na Europa em 2022 (milhões de toneladas) Fontes: FEFAC – Alltech
RU 34,1
UE-27 149,9
TR 23,8
Europa não UE 92,2
Outro não UE 20,1 IS NO 0,09 4,2
CH 1,7
RS 3,4
UA 4,7
Anuário 2023
63
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Evolução da produção de alimentos compostos em alguns Estados-membros Fonte: FEFAC
190 180 170 160
Index 100 = 1995
150 140 130 120 110 100 90 80 70 2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
DE
FR
IT
NL
ES
2018
2020
2022
2018
2020
2022
Evolução da produção de alimentos compostos noutros Estados-membros Fonte: FEFAC
200 190 180 170 160
Index 100 = 1995
150 140 130 120 110 100 90 80 70 2002
64
Anuário 2023
2004
2006
2008
BE
IE
2010
DK
2012
PT
2014
AT
2016
SE
FI
Evolução da produção de alimentos compostos nos novos Estados-membros Fonte: FEFAC
* excl. Luxemburgo e Malta 300
Index 100 = 1995
250
200
150
100
50 2002
2004
CZ
2006
HU
2008
PL
2010
SK
2012
2014
BU
SL
2016
RO
2018
2020
2022
Outros novos Estados-Membros
Evolução da produção de alimentos compostos na União Europeia Fontes: FEFAC
60
* excl. Grécia, Luxemburgo e Malta
180 160
50
40
120 100
30 80 20
60
Total, em milhões de toneladas
40 10 20
22
21
20
20
20
19
20
18
20
17
Aves
20
16
20
15
20
14
Suínos
20
13
20
12
20
11
Bovinos
20
10
20
09
20
08
Total
20
07
20
06
20
05
20
04
20
20
20
03
0
02
0
20
Por categoria, em milhões de toneladas
140
Outros
Anuário 2023
65
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
União Europeia
O mercado global dos alimentos compostos A produção mundial de alimentos compostos para animais situou-se nos 1 249 milhões de tons em 2022, um ligeiro aumento de 0,1% face ao ano anterior. Países como a China e os Estados Unidos da América destacaram-se, com produções de 261 milhões de tons e 240 milhões de tons, respetivamente. Estas quantidades traduzem-se numa quota de 21% para a China que ultrapassa os 19% dos EUA. A quota do conjunto
de outros países da América aumentou muito ligeiramente, de 16,5% para 16,9%, seguindo-se os outros países da Ásia e Pacífico (15,6%) e a União Europeia (11,9%). Com um mercado relativamente estagnado, a União Europeia ainda é relevante no panorama mundial, mas existem países na Europa, como a Rússia, Turquia e Noruega que têm apresentado uma tendência altista nos últimos anos.
Produção mundial de alimentos compostos em 2022 (1 249,8 milhões de toneladas) Fonte: FEFAC – Alltech Médio Oriente + África
UE-27 149,9 Mton | 12%
UE-28
Outros América Outros Europa
Outros Europa 76,8 Mton | 6%
Reino Unido
Reino Unido 15,4 Mton | 1%
Canadá México
China 260,7 Mton | 21% Japão 24,2 Mton | 2% Outros Ásia + Pacífico 195,7 Mton | 16%
EUA
Brasil 81,9 Mton | 7% EUA 240,4 Mton | 19%
China
México 40,3 Mton | 3% Canadá 21,2 Mton | 2%
Japão
Brasil
Outros América 68,6 Mton | 5%
Outros Ásia + Pacífico
Médio Oriente + África 74,6 Mton | 6%
Evolução mundial de alimentos compostos (Index100 = 1999) Fontes: FEFAC – Alltech
480 440 400 360 320 280 240 200 160 120 80 2005
2006
2007 UE
66
Anuário 2023
2008
2009
2010
Outros Europa
2011
2012
2013
Brasil
2014
2015
China
2016
2017
EUA
2018
2019
2020
Resto do Mundo
2021
2022
17269_anuncio_205x228.pdf
17269_anuncio_205x228.pdf
17269_anuncio_205x228.pdf
1
16/02/23
1
16/02/23
1
16/02/23
10:48
10:48
10:48
GARANTIA
SEGURANÇA
CONFIANÇA
EUROCEREAL, S.A. Estrada da Avessada, 24 | 2665-290 Malveira Tel.: +351 219 668 650 | Fax: +351 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt
ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS
Evolução da quota de mercado 2012/2022 Fonte: FEFAC
25%
20%
15%
10%
5%
-1,0% UE
China
Outros Ásia e Pacífico 2012
EUA
Outros América
2022
Quota de mercado 2022 Fonte: FEFAC
Resto do Mundo 13,3% Outros América 17% UE 12%
EUA 19,2% China 20,9%
Outros Ásia e Pacífico 17,6%
68
Anuário 2023
Resto do Mundo
Matérias-Primas Portugal Consumo Evolução dos preços médios Importações
União Europeia Consumo
MATÉRIAS-PRIMAS
Portugal
Consumo de matérias-primas No que respeita ao grau de autoaprovisionamento de cereais, Portugal não consegue satisfazer a totalidade das suas necessidades, principalmente em trigo, cuja capacidade de abastecimento é de apenas 6,1%. Relativamente ao consumo de matérias-primas dos associados da IACA, os cereais continuaram a ser, maioritariamente, incorporados nos alimentos compostos (55,3%), pese embora a quebra de quase 10% comparativamente com 2021, registando um consumo de cerca de 1,92 milhões de toneladas. As sementes e bagaços de oleaginosas, por sua vez, registaram um incremento, desta feita, de 1,9% devido à pressão sobre a soja, face a uma relativa escassez de colza e girassol,
reforçando o seu peso na estrutura do aprovisionamento, com 24,7%. O consumo de produtos substitutos de cereais (PSC) tinha vindo a registar uma diminuição desde 2017, mas conseguiu recuperar em 2022, com um incremento de 124% comparativamente com o ano transato, o que se traduz num peso desta matéria-prima em cerca de 3,8%. A incorporação de matérias-primas diversas registou também um aumento, desta feita na ordem dos 16%, representando 16,1% no consumo da indústria. Temos aqui, claramente, um reforço da economia circular e uma valorização dos coprodutos, face à instabilidade, volatilidade e escassez de algumas matériasprimas que têm sido relevantes para o setor.
Evolução do consumo de matérias-primas Fonte: IACA Produção Total
Produção por matéria-prima
4 000
2 500
3 500 2 000
Milhares de toneladas
3 000 2 500
1 500
2 000 1 000
1 500 1 000
500 500
Total
Cereais
Sem/bagaços
PSC
22 20
20 20
18 20
16 20
14 20
12 20
10 20
08 20
06 20
04 20
02 20
00 20
98 19
96 19
19
19
94
0
92
0
Diversos
Estrutura do consumo de matérias-primas em Portugal em 2022 Fonte: IACA Diversos Cereais PSC
Cereais 55,3% Sem/bagaços 24,7% PSC 3,8% Diversos 16,1% Sem/bagaços
70
Anuário 2023
Evolução do consumo de matérias-primas 1 000 Ton.
Evolução do consumo de matérias-primas desde 1982 Ano
Cereais
Sementes e bagaços
PSC
Diversos
1982
2 044
703
299
205
Total 3 251
1983
1 867
645
275
176
2 963
1984
1 535
538
264
193
2 530
1985
1 160
624
311
483
2 578
1986
1 012
625
510
699
2 846
1987
832
728
687
728
2 975
1988
735
726
1 137
619
3 217
1989
718
745
1 149
734
3 346
1990
822
863
1 207
691
3 583
1991
876
962
1 150
751
3 739
1992
950
949
1 086
734
3 719
1993
1 069
903
1 071
755
3 798
1994
1 106
870
940
704
3 620
1995
1 081
874
893
638
3 486
1996
1 257
872
794
637
3 560
1997
1 318
843
751
589
3 501
1998
1 434
837
665
560
3 496
1999
1 400
878
649
553
3 480
2000
1 327
796
699
556
3 378
2001
1 391
880
651
481
3 403
2002
1 535
870
608
466
3 479
2003
1 505
854
556
436
3 351
2004
1 527
865
622
501
3 515
2005
1 652
849
561
524
3 586
2006
1 598
794
396
462
3 250
2007
1 750
943
180
537
3 410
2008
1 801
908
103
474
3 286
2009
1 826
822
91
471
3 210
2010
1 829
805
73
461
3 168
2011
1 711
754
139
488
3 092
2012
1 699
720
85
533
3 037
2013
1 670
695
74
462
2 901
2014
1 674
688
69
462
2 893
2015
1 674
715
84
559
3 032
2016
1 802
758
95
467
3 122
2017
1 862
702
122
500
3 186
2018
1 874
736
106
548
3 264
2019
1 865
705
102
594
3 266
2020
1 961
825
93
465
3 344
2021
2 127
841
59
415
3 441
2022
1 917
857
132
558
3 464
Fonte: IACA
Anuário 2023
71
MATÉRIAS-PRIMAS
Matérias-primas utilizadas Ton.
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Grãos de cereais Aveia
3 530
3 442
4 383
5 866
1 735
1 486
2 602
Centeio
5 231
7 483
n.d.
611
0
363
128
Arroz Cevada Milho
26
70
14
6
33
7
12
129 218
130 069
111 482
135 183
154 968
194 381
148 660
1 273 442 1 330 955 1 408 988 1 426 383 1 552 384 1 609 897 1 544 269
Sorgo
1 426
10 886
2 419
5 189
8 911
770
12 777
Trigo
383 418
372 402
334 886
282 976
215 444
225 509
195 987
8
101
0
0
23 890
88 821
7 023
Triticale Cereais processados pelo calor
3 098
4 337
5 350
3 377
572
1 032
824
Concentrados proteicos de cereais
2 248
2 234
4 073
4 132
2 358
4 213
4 551
—
—
—
896
272
477
2
Sementes e outros cereais Total
1 801 645 1 861 979 1 871 595 1 864 619 1 960 567 2 126 956 1 916 835
Produtos e subprodutos de grãos de cereais Alimpadura de trigo
243
489
734
1 452
1 087
1 332
1 485
Trincas de arroz
456
301
679
1 319
134
30
5
0
0
0
178
0
0
0
Bagaço de gérmen de milho
Bagaço de arroz
200
0
0
0
2 663
386
6 079
Dréches e solúveis de destilação de trigo
641
931
201
0
0
1 500
0
Dréches de cevada Dréches e solúveis de destilação de milho Gritz de milho
0
9 971
144
656
738
1 591
393
6 256
20 713
28 390
34 124
29 967
23 604
60 960
0
23
21
34
19
38
12
Farinha forrageira de milho
17 062
20 344
17 033
25 379
24 032
10 756
37 147
Farinha forrageira de trigo
1 031
1 541
316
905
0
0
425
Glúten de milho
2 107
2 171
1 087
3 628
443
461
1 338
Glúten feed de milho
48 852
53 843
46 678
26 288
25 719
12 783
13 308
Glúten feed de trigo
0
5
8
9
5
7
7
Radículas de malte
1 948
2 072
1 617
641
1 532
1 411
3 524
Sêmea de arroz
4 592
8 122
6 353
11 113
8 137
11 180
20 421
0
0
0
0
0
683
0
Sêmea de centeio Sêmea de trigo
156 997
160 349
161 126
174 110
145 582
126 575
180 216
Sêmea de milho
32
67
41
0
19
452
0
Casca de arroz
499
577
14
13
47
0
0
Outros
—
—
769
1 296
916
1 070
18 388
240 916
281 519
265 211
281 145
241 040
193 859
343 708
5 294
11 701
11 701
5 815
3 641
4 168
3 305
Sementes de algodão
16
35
35
24
131
232
733
Sementes de girassol
Total Sementes e frutos oleaginosos Soja integral
1 103
1 515
1 515
1 196
714
381
974
Sementes de linho
23
23
23
169
9
14
2
Sementes de colza
406
184
184
199
61
87
7
Outros Total
72
Anuário 2023
—
203
203
3 682
87
91
96
6 842
13 661
13 661
11 085
4 643
4 973
5 117
Ton.
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Produtos e subprodutos de sementes e frutos oleaginosos Bagaço de algodão
1 724
0
0
0
0
0
0
Bagaço de amendoim
124
0
0
0
19
35
0
Bagaço de cártamo Bagaço de colza Bagaço de copra (coco)
0
0
0
0
0
0
0
70 599
62 791
57 918
61 611
85 874
71 868
76 195
0
947
0
0
0
0
0
Bagaço de girassol
78 144
96 113
121 082
119 427
112 644
59 774
108 306
Bagaço de linhaça
198
211
256
257
215
185
0
Bagaço de palmiste
46 339
29 298
32 107
47 715
47 217
39 991
57 974
Bagaço de azeitona
1 073
561
146
0
0
0
0
Bagaço de sésamo
746
0
0
0
0
0
0
469 131
477 806
461 039
435 498
535 681
621 834
526 476
Bagaço de soja Bagaço de soja, descascada
19 229
7 786
28 171
1 604
3 676
9 331
35 669
Cascas de sementes de soja
48 002
4 602
4 725
7 303
15 399
14 112
22 942
Concentrado proteico de soja
2 107
2 582
3 296
3 773
1 721
51
3 076
Óleo vegetal
11 789
12 472
11 693
13 525
17 368
17 662
21 538
—
—
2 353
2 876
1 000
892
64
749 205
695 169
722 786
693 589
820 814
835 735
852 240
Outros Total Sementes de leguminosas, seus produtos e subprodutos
1 119
1 143
882
875
460
166
856
Fava forrageira + Faveta
Ervilhas
400
473
789
630
349
119
445
Outras proteaginosas
-
20
2
69
14
26
5
Tremoço doce
103
132
102
2
0
0
0
1 622
1 768
1 775
1 576
823
311
1 306
Mandioca
0
83
0
2
11
0
0
Polpa de batata
0
241
0
88
0
30
10
Total Tubérculos e raízes e respetivos produtos e subprodutos
Concentrado proteico de batata
335
216
236
306
277
215
2
Polpa de beterraba (sacarina)
5 991
6 264
9 440
9 249
8 302
5 224
12 366
Melaço de beterraba
2 539
3 302
6 054
4 672
12 087
6 094
16 116
Sacarose de beterraba Total
334
429
424
75
195
103
0
9 199
10 535
16 154
14 392
20 872
11 666
28 494
4 539
6 227
7 739
7 202
4 663
7 122
14 894
Produtos e subprodutos de outras sementes e frutos Farinha de alfarroba Gérmen de alfarroba
5
31
35
0
14
0
0
1 803
1 955
2 144
2 637
826
608
2 491
6
0
82
15
321
1 266
2 134
Polpa de citrinos
2 231
2 366
2 243
3 321
4 176
1 814
4 702
Repiso de tomate
0
0
0
0
0
0
0
8 584
10 579
12 243
13 175
10 000
10 810
24 221
Folhelho de uva Bagaço de graínha de uva
Total
Anuário 2023
73
MATÉRIAS-PRIMAS
Ton.
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
10 517
10 377
9 608
11 115
3 940
5 156
5 479
35
2
0
0
39
14
0
10 552
10 379
9 608
11 115
3 979
5 170
5 479
19 251
24 335
28 769
26 760
15 693
19 961
30 607
263
104
66
257
215
676
767
Palha de cereais tratada
1 880
2 044
3 456
3 891
8 397
4 795
5 058
Total
21 394
26 483
32 291
30 908
24 305
25 432
36 432
Leite em pó
148
140
84
86
123
49
89
Soro de leite ácido, em pó
335
138
318
309
294
283
66
Outras plantas, respetivos produtos e subprodutos Melaço de cana-de-açucar Sacarose de cana Total Forragens e outros alimentos grosseiros Luzerna Palha de cereais
Produtos e subprodutos lácteos
Soro de leite doce, em pó
403
323
664
810
654
852
720
Caseína
537
512
20
0
0
0
0
Lactose
-
10
0
24
3
5
0
1 423
1 123
1 086
1 229
1 074
1 189
875
Total Produtos de animais terrestres Farinha de aves de capoeira
2 681
3 414
5 049
5 105
853
810
268
Farinha de carne e osso
24 870
31 701
39 852
40 261
6 728
5 317
871
0
0
0
0
0
0
0
Farinha de ossos Farinha de penas
480
354
72
1 104
456
391
7
Farinha de sangue
276
401
1 125
214
31
10
0
Gorduras animais
24 328
25 955
22 154
13 998
17 456
25 921
7 613
Manteiga Hidrolisados de porco Plasma sanguíneo de porco Total
0
0
76
0
0
2
7
134
132
127
309
277
332
406
0
2
14
17
2
0
2
52 769
61 959
68 469
61 008
25 803
32 783
9 174
448
304
394
545
189
211
361
3
2
4
6
3
7
5
451
306
398
551
192
218
366
Produtos do pescado Farinha de peixe Concentrados proteicos e solúveis de peixe Total Minerais Carbonato de cálcio
61 223
68 799
77 997
82 234
83 082
66 813
94 981
Fosfato dicálcico
5 207
4 225
4 781
5 888
2 172
2 207
1 421
Fosfato monocálcico
10 604
10 457
9 247
7 543
12 749
15 240
10 259
Bicarbonato de sódio
6 636
7 139
5 166
4 168
6 448
3 634
7 633
Cloreto de sódio
7 509
8 216
9 174
9 095
10 981
11 613
13 718
Óxido de magnésio
279
585
455
161
815
190
1 016
Outros minerais Total
74
Anuário 2023
—
—
246
1 031
3 573
2 055
2 574
91 458
99 421
107 066
110 120
119 820
101 752
131 602
Ton.
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Diversos Concentrados proteicos de leveduras
6
0
0
0
0
0
0
Glucose
10
0
119
4
6
0
2
Gorduras vegetais - sabões cálcicos
2 296
2 368
3 151
3 716
2 878
3 220
3 961
Gorduras vegetais - hidrogenadas
1 184
995
914
991
1 291
1 175
1 407
Oleínas
1 123
1 833
1 738
632
36
21
2
Produtos e subprodutos da indústria de panificação e massas
2 908
5 234
5 988
4 846
3 658
9 081
8 764
Produtos e subprodutos da pastelaria e indústria de gelados
424
88
70
0
1 507
6 010
6 536
Leveduras
53
34
21
15
8
2
2
Alimentos compostos reciclados
—
—
1 874
5 609
12 719
5 268
6 054
Outros
—
—
430
870
133
501
2 457
8 004
10 552
14 305
16 683
22 236
25 278
29 185
Total Pré-Misturas Aves
2 451
2 831
4 883
7 586
7 585
10 880
11 773
Bovinos
3 921
4 297
4 034
4 863
5 162
4 858
6 964
Suínos
5 810
5 603
6 117
9 779
5 759
8 172
8 208
Ovinos e caprinos
47
83
152
154
330
197
772
Coelhos
66
104
236
109
153
314
295
Equinos
64
65
94
148
162
246
293
Peixes
0
2
2
2
2
5
3
614
361
332
461
74
61
12
Outros
4 827
5 644
2 940
720
181
170
167
Total
17 800
18 990
18 790
23 822
19 408
24 903
28 487
Cães e Gatos
Aditivos Coccidiostáticos
161
320
201
0
319
388
125
Aglutinantes
8 294
9 461
7 060
7 506
4 841
5 418
18 385
Ureia e derivados
2 059
2 481
2 077
2 626
3 899
1 905
8 218
Aminoácidos sintéticos
11 084
11 833
11 254
10 377
15 127
18 465
11 168
Conservantes
754
829
1 169
1 111
823
562
1 062
Antioxidantes
366
387
260
150
242
274
172
Corantes
615
624
623
673
706
580
539
Aromatizantes
342
574
759
939
255
42
475
Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante
508
408
506
703
569
747
1 645
1 031
436
375
549
491
431
334
Melhoradores da digestibilidade
909
983
697
277
1 063
1 243
639
Estabilizadores da flora intestinal
361
406
449
135
549
473
465
—
7
2
0
0
0
0
Adsorventes de micotoxinas
1 070
1 337
916
508
21 059
868
922
Outros
71 015
56 600
79 826
105 560
18 156
9 058
5 868
Total
98 569
86 686
106 174
131 114
68 099
40 454
50 017
Oligoelementos
Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente
TOTAL GERAL
3 120 433 3 191 109 3 261 612 3 266 131 3 343 675 3 441 489 3 463 538
Fonte: IACA
Anuário 2023
75
MATÉRIAS-PRIMAS
Notas Explicativas
Em 2009, a IACA procedeu à revisão dos seus Inquéritos Estatísticos relativos à produção de alimentos compostos e consumo de matérias-primas (homologados pelo INE), introduzindo novas matérias-primas, permitindo a harmonização dos conceitos com o catálogo aprovado pela União Europeia. Aqui deixamos as Notas Explicativas, bem como as notas de pé de página no final dos quadros, para uma melhor interpretação dos dados e uma análise comparativa da sua evolução ao longo dos anos. GRUPO I – GRÃOS DE CEREAIS Aveia: grãos de Avena sativa L. e outras cultivares de aveia. Centeio: grãos de Secale cereale L. Arroz: grãos de Oryza sativa L. Cevada: grãos de Hordeum vulgare L. Milho: grãos de Zea mays L. Sorgo: grãos de Sorghum bicolor (L.) Moench s.i. Trigo: grãos de Triticum aestivum (L.), Triticum Desf. e outras cultivares de trigo. Triticale: grãos de híbrido Triticum X secale. Cereais processados pelo calor: grãos de cereais que foram submetidos a um processo de aquecimento como extrusão, micronização, transformação em flocos ou pré-gelatinização, de modo a modificar a estrutura e a alterar o respetivo valor nutritivo. Concentrados proteicos de cereais: produtos obtidos por separação da fração proteica dos cereais. GRUPO II – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE GRÃOS DE CEREAIS Alimpadura de trigo: resíduos da limpeza do trigo antes de ser submetido a moagem e constituído principalmente por impurezas, sementes estranhas, grãos partidos ou danificados do próprio cereal, matérias terrosas, palhas e cascas. Trincas de arroz: subproduto obtido na preparação de arroz polido ou branqueado Oryza sativa L. É constituído, principalmente, por grãos pequenos e/ou partidos. Bagaço de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir da sêmea de arroz. Bagaço de gérmen de arroz: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir do gérmen de arroz contendo ainda algum endosperma e tegumento. Bagaço de gérmen de milho: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de gérmen de milho processado por via seca ou húmida podendo ainda conter algum endosperma e tegumento. Drèches e solúveis de destilação de trigo: subproduto da destilação do álcool obtido 76
Anuário 2023
por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de trigo aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Drèches de cevada: subproduto do fabrico de cerveja obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados. Gritz de milho: coproduto da separação por via seca, do gérmen do grão de milho, ao qual também foi retirado o glúten e o pericárpio, sendo constituído portanto pelo endosperma. Drèches e solúveis de destilação de milho: subproduto da destilação do álcool obtido por secagem dos resíduos sólidos de grãos fermentados de milho aos quais foi adicionado xarope de resíduos da fermentação ou resíduos evaporados das águas de maceração. Farinha forrageira de milho: subproduto do fabrico de farinha ou semolina de milho. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores e por partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de milho. Farinha forrageira de trigo: subproduto do fabrico da farinha, obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por fragmentos das camadas exteriores do grão e partículas do grão ao qual foi retirado menos endosperma do que na sêmea grosseira de trigo. Glúten de milho: subproduto seco do fabrico de amido de milho. É constituído, principalmente, por glúten obtido durante a separação do amido. Glúten feed de milho: subproduto do fabrico de amido de milho por via húmida. É constituído por sêmea grosseira e glúten e por resíduos da crivagem de milho, numa proporção não superior a 15%, em peso, e ou resíduos das águas de maceração do milho utilizadas na produção de álcool ou de outros derivados de amido. O produto pode conter ainda resíduos da extração de óleo de gérmen de milho, igualmente obtido por via húmida. Glúten feed de trigo: subproduto do fabrico de amido e glúten de trigo. É constituído por sêmea grosseira da qual foi ou não parcialmente removido o gérmen, e por glúten, às quais se podem adicionar quantidades muito pequenas de trincas de trigo resultantes da crivagem dos grãos e quantidades muito pequenas de resíduos de hidrólise de amido. Radículas de malte: subproduto da indústria do malte que consiste, basicamente, em partículas e rebentos secos de cereais germinados. Sêmea de arroz: subproduto obtido durante o primeiro polimento do arroz descascado. É constituído, principalmente, por películas prateadas, partículas da camada de aleurona, endosperma e gérmen. Sêmea de centeio: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de centeio crivado. É constituído, principalmente, por partícu-
las de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de trigo: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de grãos de trigo crivados ou de espelta descascada. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Sêmea de milho: subproduto do fabrico da farinha obtido a partir de milho crivado. É constituído, principalmente, por partículas de endosperma com fragmentos finos das camadas exteriores e alguns resíduos de grãos. Casca de arroz: subproduto resultante da remoção total dos tecidos exteriores do grão de arroz. GRUPO III – SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS Soja integral: sementes de soja Glycine Max L. Merr submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4 mg/N/gxmin). Sementes de algodão: sementes de algodão Gossypium spp. das quais foram removidas as fibras. Sementes de girassol: sementes de girassol Helianthus annuus L. Sementes de linho: sementes de linho Linum usitatissimum L. (pureza botânica mínima: 93%). Sementes de colza: sementes de Brassica napus ssp. oleifera (Metzg) Sinsk, de “Indian sarson” Brassica napus var. glauca (Roxb.) O. E. Schultz e de Brassica rapa ssp. oleifera (Metg) Sinsk (pureza mínima: 94%). GRUPO IV – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS Bagaço de algodão: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de algodão às quais foram retiradas as fibras e parte das cascas (teor máximo de fibra bruta: 22,5% da matéria seca). Bagaço de amendoim: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de amendoim descascado. Bagaço de cártamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes parcialmente descascadas de cártamo Carthamus tinctorius L. Bagaço de colza: subproduto da indústria do óleo por extração/ pressão de sementes de colza (pureza botânica mínima: 94%). Bagaço de copra (coco): subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão
da amêndoa seca (endosperma) e da película exterior (tegumento) da semente de coqueiro. Bagaço de girassol: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de girassol. Bagaço de linhaça: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de linho (pureza botânica mínima: 93%). Bagaço de palmiste: subproduto da indústria do óleo por extração/ pressão a partir da noz de palma à qual foi retirado, tanto quanto possível, o invólucro lenhoso. Bagaço de azeitona: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de azeitonas Olea europea L. prensadas, separadas, na medida do possível, dos pedaços do caroço. Bagaço de sésamo: subproduto da indústria do óleo obtido por extração/pressão a partir de sementes de sésamo Sesamum indicum L. (cinza solúvel em HCl: Max: 5%). Bagaço de soja: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,4mg/N/g x min). Bagaço de soja, descascada: subproduto da indústria do óleo obtido por extração a partir de sementes de soja descascadas submetidas a um tratamento térmico apropriado (atividade ureásica máxima: 0,5mg/N/g x min). Cascas de sementes de soja: subproduto obtido durante o descasque de sementes de soja. Concentrado proteico de soja: subproduto obtido a partir de sementes de soja descascadas às quais foi extraída gordura. Óleo vegetal: óleo obtido a partir de sementes de vegetais.
Solanum tuberosum L., constituído principalmente, por substâncias proteicas obtidas após a separação da fécula. Polpa de beterraba (sacarina): subproduto do fabrico de açúcar constítuido por pedaços secos da extração de beterraba sacarina Beta vulgaris ssp. vulgaris var. altissima Döll (teor máximo de cinza insolúvel em HCL: 4,5% da matéria seca). Melaço de beterraba: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo obtido durante o fabrico ou refinação do açúcar de beterraba. Sacarose de beterraba: açúcar extraído da beterraba sacarina.
GRUPO V – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES DE LEGUMINOSAS
GRUPO VIII – OUTRAS PLANTAS, RESPETIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS
Ervilhas: sementes de Pisum ssp. Fava forrageira: sementes de Vicia faba var. equina Pers. Minuta (Alef) Mansf. Tremoço doce: sementes de Lupinus ssp. com baixo teor de sementes amargas.
Melaço de cana-de-açúcar: subproduto constituído pelo resíduo xaroposo recolhido durante o fabrico ou a refinação do açúcar proveniente da cana-de-açúcar Saccharum officinarum L. Sacarose de cana: açúcar extraído da cana-de-açúcar.
GRUPO VI – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE TUBÉRCULOS E RAÍZES Mandioca: raízes de Manihot esculenta Crantz, independentemente da sua apresentação. Batata: tubérculos de Solanum tuberosum L. Batata-doce: tubérculos de Ipomoea batatas L. Poir, independentemente da sua apresentação. Polpa de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata Solanum tuberosum L. Concentrado proteico de batata: subproduto seco do fabrico de fécula de batata
GRUPO VII – PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE OUTRAS SEMENTES E FRUTOS Farinha de alfarroba: produto obtido por trituração do fruto seco (vagens) da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. ao qual foram extraídas as sementes. Gérmen de alfarroba: subproduto obtido a partir da separação do gérmen das grainhas do fruto da alfarrobeira Ceratonia siliqua L. Folhelho de uva: bagaço de uva, seco rapidamente após a extração do álcool, do qual se separam, tanto quanto possível, os engaços e graínhas. Bagaço de grainha de uva: subproduto da extração do óleo de grainha de uva. Polpa de citrinos: subproduto obtido por pressão durante o fabrico de sumo de citrinos Citrus spp. Repiso de tomate: subproduto obtido do fabrico de concentrado de tomate Solanum lycopersicum L. e constituído pelas peles, sementes e alguma polpa.
GRUPO IX – FORRAGENS E OUTROS ALIMENTOS GROSSEIROS Luzerna: produto obtido por secagem e moendas de plantas jovens de luzerna Medicago sativa L e Medicago X varia Martyn, pode, no entanto, conter at 20% de plantas jovens de trevo ou de outras plantas forrageiras que tenham sido sujeitas a secagem e moenda juntamente com a luzerna.
Palha de cereais: produto obtido após a remoção dos grãos de cereais. Palha de cereais tratada: produto obtido por um tratamento adequado da palha de cereais. GRUPO X – PRODUTOS E SUBPRODUTOS LÁCTEOS Leite em pó: produto obtido por secagem do leite ao qual foi retirado, ou não, a gordura. Soro de leite ácido, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta mole, iogurte ou caseína ou processos semelhantes. Soro de leite doce, em pó: produto obtido por secagem do líquido separado no fabrico de queijos de pasta dura. Lactose: produto obtido por purificação e secagem da fração glucídica do leite ou do soro. Caseína: produto obtido por secagem da fração proteica do leite. GRUPO XI – PRODUTOS DE ANIMAIS TERRESTRES Farinha de aves de capoeira: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração de subprodutos do abate de aves de capoeira. Deve estar praticamente isento de penas. Farinha de carne e osso: produto obtido por aquecimento, secagem e trituração da totalidade ou de partes de animais terrestres de sangue quente dos quais a gordura pode ter sido parcialmente extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo. Farinha de ossos: produto obtido através de secagem, aquecimento e trituração fina de osso de animais terrestres de sangue quente dos quais grande parte da gordura foi extraída ou separada por processos físicos. Deve estar praticamente isento de cascos, cornos, cerdas, pêlos e penas e do conteúdo do trato digestivo. Farinha de penas: produto obtido por hidrólise, secagem e trituração de penas de aves. Farinha de sangue: produto obtido por secagem do sangue de animais de sangue quente abatidos. Deve estar praticamente isento de substâncias estranhas. Gorduras animais: produto constituído pela gordura de animais terrestres de sangue quente. Manteiga: produto constituído por matéria gorda láctea e que se apresenta sob a forma de emulsão sólida e maleável, derivado exclusivamente de leite e/ou certos produtos lácteos. Hidrolisados proteicos de porco: subproAnuário 2023
77
MATÉRIAS-PRIMAS
duto obtido durante a produção de heparina por digestão enzimática a partir da mucosa do intestino do porco. Plasma sanguíneo de porco: produto obtido de sangue de porco pulverizado a seco, por meio de centrifugação e filtração parcial. Ovo em pó: produto constituído por ovos de galinhas sem cascas, desidratados e pasteurizados, ou uma mistura de diferentes proporções de claras e gemas desidratadas. GRUPO XII – PRODUTOS DO PESCADO Farinha de peixe: produto obtido por transformação da totalidade ou de partes de peixes aos quais pode ter sido extraída um aparte do óleo e readicionado o solúvel de peixe. Concentrados proteicos e solúveis de peixe: concentrado de proteína de peixe obtido por moenda, hidrólise enzimática, filtração, concentração e desidratação de peixes frescos. GRUPO XIII – MINERAIS Carbonato de cálcio: produto obtido através da trituração de fontes de carbonato de cálcio, como calcário ou conchas de ostras ou mexilhões, ou por precipitação com uma solução ácida. Fosfato dicálcico: hidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4xH2O) precipitado a partir de ossos ou de fontes inorgânicas. Fosfato monocálcico: bis-di-hidrogenofosfato de cálcio [Ca(H2PO4)2xH2O] tecnicamente puro. Bicarbonato de sódio: bicabornato de sódio (NaHCO3) tecnicamente puro. Cloreto de sódio: cloreto de sódio tecnicamente puro ou produto obtido por trituração de fontes naturais de cloreto de sódio como sal-gema e sal marinho. Óxido de magnésio: óxido de magnésio (MgO) tecnicamente puro. GRUPO XIV – DIVERSOS Glucose: açúcar obtido por sacarificação do amido. Gorduras vegetais – sabões cálcicos: produtos obtidos por saponificação de ácidos gordos, com hidróxido de cálcio, sódio ou de potásssio. Gorduras vegetais – hidrogenadas: produtos obtidos por hidrogenação de ácidos gordos. Oleínas: subprodutos, constituídos por ácidos gordos, resultantes da refinação dos óleos vegetais alimentares. Produtos e subprodutos das indústrias: produto ou subproduto da indústria da panificação, incluindo de panificação e massas a padaria fina, as bolachas e biscoitos, e da indústria das massas alimentícias. Produtos e subprodutos de pastelaria:
78
Anuário 2023
produto ou subproduto da indústria do fabrico de pastelaria e da indústria dos gelados ou de gelado. Leveduras: produtos obtidos a partir da fermentação de diversos substratos de origem animal ou vegetal. Concentrados proteicos de leveduras: produtos obtidos a partir da separação da fração proteica das leveduras. GRUPO XV – PRÉ-MISTURAS Aves: misturas de aditivos para alimentos destinados a aves. Bovinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a bovinos. Suínos: misturas de aditivos para alimentos destinados a suínos. Ovinos e caprinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a ovinos e caprinos. Coelhos: misturas de aditivos para alimentos destinados a coelhos. Equinos: misturas de aditivos para alimentos destinados a equinos. Peixes: misturas de aditivos para alimentos destinados a peixes. Cães e gatos: misturas de aditivos para alimentos destinados a caninos e felinos. Outros: misturas de aditivos para alimentos destinados a outras espécies animais. GRUPO XVI – ADITIVOS Coccidiostáticos: substâncias destinadas a inibir ou eliminar as coccideas. Aglutinantes: substâncias que aumentam a adesão das partículas dos alimentos para animais. Ureia e derivados: aditivos nutritivos que constituem uma fonte de azoto destinada aos ruminantes. Aminoácidos sintéticos: aditivos nutritivos, como lisina, metionina, treonina e triptofano sob a forma seca ou líquida. Conservantes: aditivos tecnológicos que protegem os alimentos contra a deterioração provocada por microorganismos ou pelos seus metabolitos. Antioxidantes: aditivos tecnológicos que prolongam a duração de conservação dos alimentos, protegendo-os contra a deterioração provocada pela oxidação. Corantes: aditivos organoléticos que conferem ou restituem a cor dos alimentos ou que, quando administrados aos animais conferem a cor aos géneros alimentícios de origem animal. Aromatizantes: aditivos organoléticos cuja inclusão nos alimentos aumenta o seu cheiro e palatabilidade. Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante: aditivos nutritivos que atuam como catalizadores orgânicos no desenvolvimento normal das funções metabólicas e fisiológicas. Oligoelementos: aditivos nutritivos que fornecem os microelementos minerais.
Melhoradores da digestibilidade: aditivos zootécnicos, que ao serem administrados aos animais, aumentam a digestibilidade dos alimentos ingeridos. Estabilizadores da flora intestinal: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a flora intestinal. Substâncias que afetam favoravelmente o ambiente: aditivos zootécnicos que ao serem administrados aos animais têm um efeito positivo sobre a qualidade do ambiente. Adsorventes de micotoxinas: aditivos tecnológicos que podem inibir ou reduzir a absorção de micotoxinas, favorecer a sua excreção ou modificar o seu modo de ação. Outros: aditivos tecnológicos ou zootécnicos pertencentes a outros grupos funcionais.
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MATÉRIAS-PRIMAS
Portugal
Evolução dos preços médios das matérias-primas O ano de 2022 foi marcado pela situação da guerra na Ucrânia e pela necessidade de se encontrarem rapidamente alternativas a um dos principais mercados de abastecimento de milho a Portugal, com os preços a atingirem níveis e picos record, com variações homólogas superiores a 50 e 60% em determinados meses, afetando igualmente a generalidade dos cereais e as oleaginosas como a soja. Portugal, felizmente, foi capaz de ultrapassar as dificuldades, em cooperação com os seus fornecedores e a Administração Pública, mas fomos chamando a atenção ao longo do ano para os stocks estratégicos e soberania alimentar. Com uma guerra que parece não ter fim e sendo o Mar Negro um ponto estratégico, com tantas tensões internacionais e mudanças geopolíticas ao nível global, é urgente introduzir
mecanismos de estabilidade, fluidez e de regulação no mercado, para além da aprovação de eventos transgénicos em simultâneo, na União Europeia e nos países exportadores, bem como resolver o dossier das Novas Técnicas Genómicas. Apesar da entrada em vigor, a 15 de julho de 2011, do fim da tolerância zero aos eventos aprovados noutros países, mas ainda não autorizados no espaço comunitário, facilmente se conclui que o limiar de 0,1% é claramente insuficiente para a realidade do mercado e que a tolerância deve ser alargada à alimentação humana. É igualmente importante a discussão dos stocks estratégicos para Portugal, no âmbito do Plano de Contingência da União Europeia, e dispormos de custos de operações portuárias competitivas (desde logo a questão da SILOPOR) face aos nossos concorrentes mais diretos.
Evolução dos preços médios das matérias-primas Euros/Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Milho
245,4
229,6
187,1
174,7
171,7
169,5
175,5
173,6
181,3
253,0
338,25
Trigo forrageiro
251,6
242,5
213,4
190,9
172,1
177,5
200,5
202,2
212,8
265,4
366,75
Cevada
248,3
233,3
196,3
186,0
164,3
176,0
199,5
195,8
200,2
242,3
349,75
Soja integral
500,8
498,8
485,0
405,8
386,7
377,5
315,0
369,6
390
488,75
—
Bagaço soja 44
420,2
449,6
434,3
345,0
327,5
310,0
315,0
317,8
346,8
411,4
530,17
Bagaço girassol
220,1
226,3
186,7
195,6
167,3
168,0
181,0
188,5
215,7
261,8
308,17
Mandioca
772,5
781,3
787,9
952,2
951,9
886,6
839,9
1003,1
875,6
880,20
—
Glúten feed de milho
235,5
200,9
132,5
151,9
131,2
164,9
179,2
201,7
200,3
328,35
—
Fonte: IACA
Evolução dos preços médios das matérias-primas Fonte: IACA 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2017
2018 Milho
80
Anuário 2023
Trigo Forrageiro
2019 Cevada
2020
2021
Bag. Soja 44
Bag. Girassol
2022
Portugal
Importações de matérias-primas As importações de matérias-primas objeto de monitorização pela IACA atingiram um volume de 5,7 milhões de toneladas, um ligeiro decréscimo de 0,8% face ao volume do ano anterior. Relativamente aos cereais, os destaques vão para as reduções das importações de soja grão (-24%), aveia (-22%), sorgo (-16%), trigo (-8%) e colza (-5%), com os restantes cereais em alta. Brasil (milho e soja), França (trigo e sorgo) e Ucrânia (colza) são as principais origens. No setor dos PSC, relativamente ao período homólogo do ano anterior, regis-
ta-se uma diminuição de 55% na importação de glúten feed de milho, mas um aumento de cerca de 54% nos subprodutos da cerveja. Nas oleaginosas, a importação de bagaço de soja cresceu em 81,72%, ao contrário dos outros bagaços, cuja importação diminuiu em 6,2%. Nas restantes matérias-primas analisadas pela IACA, relevam-se os decréscimos das gorduras animais e da farinha de luzerna, face ao incremento importante das farinhas peixe.
Importação de matérias-primas Ton.
2016 Mandioca
2017
2018
2019
2020
2021
858
4 237
4 124
4 582
5 025
3 921
Trigo Forrageiro
1 433 822
1 546 477
1 309 976
1 358 786
1 179 883
1 176 703
Cevada Forrageira
364 465
342 611
334 243
346 473
374 617
392 195
2022
Principal origem (% de Valor)
1 952 Espanha 1 083 358 França
59,8 53,3
409 887 Alemanha
Aveia Forrageira
9 113
7 099
6 912
8 379
16 192
17 031
Milho Forrageiro
1 880 649
2 107 238
2 646 780
2 117 351
1 893 232
2 074 671
2 274 318 Brasil
52,0
Sorgo Forrageiro
5 127
6 527
5 699
5 323
5 982
5 223
4 386 França
68,6
759 328
796 075
1 173 094
1 138 590
1 394 587
1 410 526
1 070 851 Brasil
59,8
Soja (Grão)
13 294 Espanha
38,3 93,7
Colza (Grão)
281 584
282 519
158 035
160 957
167 314
128 218
122 509 Ucrânia
62,2
Girassol (Grão)
155 623
243 195
246 822
258 744
216 669
183 354
295 797 Roménia
44,0
Farinha de Luzerna
35 940
22 942
28 086
19 879
22 567
54 618
42 796 Espanha
99,99
Gorduras Animais
9 985
5 010
5 306
2 214
3 680
5 409
3 910 Espanha
97,4
Melaço
56 255
57 261
57 204
56 928
45 400
51 877
60 186 Egito
60,2
Glúten Feed de Milho
76 887
71 398
52 082
24 382
17 096
20 057
8 969 Espanha
88,1
Farinha de Carne
1 651
2 793
8 916
12 903
6 009
8 541
9 481 Espanha
97,9
Farinha de Peixe
3 617
2 852
5 568
7 296
3 399
2 471
4 422 Espanha
97,3
Bagaço deSoja
178 687
146 325
31 697
113 514
70 376
83 219
151 227 Argentina
49,1
Outros Bagaços
184 102
161 025
234 057
190 639
195 355
144 437
135 546 França
24,6
Polpa de Beterraba
12 017
14 794
17 861
16 922
19 414
19 588
23 187 Letónia
68,3
Bagaço de Fruta
19 792
13 438
10 232
18 068
13 646
17 920
20 155 Espanha
80,9
Sub-produtos da Cerveja
19 515
62 360
38 402
28 033
23 243
31 136
47 838 Países Baixos
50,5
Fonte: INE/IACA
Anuário 2023
81
MATÉRIAS-PRIMAS
União Europeia
Consumo de matérias-primas importância na mitigação do deficit proteico, devido à incerteza na política dos biocombustíveis, tem vindo a estabilizar e pode mesmo reduzir, pondo em causa a existência de uma alternativa do ponto de vista das culturas agrícolas e uma fonte importante para a alimentação animal. Por outro lado, não é verdade que a União Europeia seja dependente do exterior no abastecimento de proteína, mas apenas em matérias-primas de elevado teor proteico, de 19% em 2021/22. Nesta campanha, as forragens forneceram 42% da proteína das necessidades da alimentação animal, os cereais 22%, os bagaços, no seu conjunto, 27%, e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 6%. Fruto de políticas comunitárias, muitas vezes incoerentes e sem fundamentos científicos, a Indústria encontra-se cada vez mais limitada nas suas condições de aprovisionamento, pondo em causa a sua própria competitividade e a capacidade concorrencial de toda a Fileira, sobretudo neste contexto pós-pandemia, pese embora a resiliência demonstrada nos últimos anos. Uma questão a que urge dar resposta, no quadro do Pacto Ecológico Europeu, da Estratégia “Do Prado ao Prato” e da reforma da PAC, aprovada em 2021, consubstanciada no PEPAC que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2023.
Pese embora a variação, em alta, nos preços das principais matérias-primas, a estrutura do consumo registou uma relativa estabilidade, representando os cereais uma quota de 50,5%, os bagaços 24,5% e os coprodutos da indústria alimentar e dos biocombustíveis 12,4%. No entanto, tal não reflete as alterações significativas que ocorreram na utilização de algumas matérias-primas, designadamente, no glúten feed de milho, que devido ao problema dos OGM e à insistência na manutenção de uma política de tolerância zero, praticamente desapareceu do mercado europeu desde 2007. Desde a reforma da PAC, introduzida por Mac Sharry, em 1991 (aprovada na presidência portuguesa de 1992), a taxa média de incorporação de cereais aumentou de 32% para 50%. Por outro lado, a mandioca, um dos mais importantes produtos de substituição dos cereais, desapareceu praticamente das formulações. As farinhas de carne e osso, que no passado, tinham um peso de 2% no consumo de matérias-primas foram banidas em 2001, sendo substituídas fundamentalmente por bagaço de soja, representando atualmente apenas 0,4%. A indústria pecuária é a mais importante consumidora de cereais, canalizando 62% da produção disponível. Ao nível da proteína, a quota de bagaço de colza que nos últimos anos ganhou Consumo de matérias-primas na UE-27 em 2022 Fonte: FEFAC
Cereais 73,63 Mton / 50,5%
Cereais
Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis 18,02 Mton / 12,4%
Óleos e gorduras 2,62 Mton / 1,8%
Outros Minerais, aditivos e vitaminas
Bagaços 35,71 Mton / 24,5%
Leguminosas 2,07 Mton / 1,4%
Forragens secas Lacticínios Leguminosas
Lacticínios 0,68 Mton / 0,5%
Forragens secas 2,25 Mton / 1,5%
Coprodutos das indústrias alimentar e dos biocombustíveis
Minerais, aditivos e vitaminas 4,68 Mton / 3,2%
Outros 6,12 Mton / 4,2%
Óleos e gorduras Bagaços
Evolução do consumo de matérias-primas na União Europeia Fonte: FEFAC 90 000
Total em 1 000 toneladas
80 000 70 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000
82
Anuário 2023
22
21
20
20
20
19
20
18
Bagaços
20
17
20
16
20
15
20
14
Coprodutos
20
13
20
12
20
11
20
10
Mandioca
20
09
20
08
20
07
20
06
Cereais
20
05
20
04
20
03
20
20
20
02
0
Importação de matérias-primas na União Europeia (UE-27) em 2022 (50,1 milhões de toneladas) Fonte: FEFAC
Diversos Mandioca Leguminosas Farinha de peixe
Cereais
Bagaços de oleaginosas
Cereais 24,45 Mton / 48,8%
Corn Gluten Feed 0,30 Mton / 0,6%
DDGS 0,84 Mton / 1,7%
Melaços 1,42 Mton / 2,8%
Pellets cítricos 0,16 Mton / 0,3%
Bagaços de oleaginosas 21,77 Mton / 43,4%
Farinha de peixe 0,25 Mton / 0,5%
Leguminosas 0,88 Mton / 1,8%
Mandioca 0,05 Mton / 0,1%
Diversos 4,08 Mton / 8,1%
Corn Gluten Feed DDGS Melaços Pellets cítricos
Utilização de cereais na UE-27 em 2021/2022 Fontes: DG AGRI – FEFAC
Outras utilizações
Biocombustíveis
Alimentos compostos
Alimentação humana
Alimentos compostos 76,61 Mton / 29,1% Explorações 85,88 Mton / 33% Sementes 8,98 Mton / 3,5% Alimentação humana 58,43 Mton / 22,7% Biocombustíveis 10,99 Mton / 4,6%
Sementes
Explorações
Outras utilizações 17,72 Mton / 7,1%
Estrutura do consumo de cereais em Portugal em 2022 Fonte: IACA
Outros Cevada
Trigo
Milho 80,6% Trigo 10,2% Cevada 7,8% Outros 1,5%
Milho
Anuário 2023
83
MATÉRIAS-PRIMAS
Grau de autoprovisionamento de cereais em Portugal (%) Fonte: INE
Outros Cereais (sorgo, triticale e outros) Milho
2019/2020
Aveia
2020/2021 Cevada
2021/2022
Centeio
Trigo 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Fontes de proteína em 2021/2022 Fonte: FEFAC Cereais
Forragens
Cereais 22% Bagaços de oleaginosas 27% Outros co-produtos 6% Fontes não vegetais 3% Forragens 42% Bagaços de oleaginosas
Fontes não vegetais
Outros co-produtos
Utilização de soja e as suas origens Fonte: FEFAC
35 000 000 30 000 000
93%
92%
91%
90%
90%
90%
90%
91%
92%
97%
95%
3%
5%
7%
8%
9%
10%
10%
10%
10%
9%
8%
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Ton.
25 000 000 20 000 000 15 000 000 10 000 000 5 000 000 0
Produção soja na UE
84
Anuário 2023
Importação de soja pela UE
Tipo de proteínas em 2021/2022 Fonte: FEFAC
Super proteína Baixa proteína
Alta proteína
Baixa proteína 65% Média proteína 5% Alta proteína 27% Super proteína 3%
Média proteína
Produção da UE-27 (1 000 toneladas) Fonte: FEFAC
40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 2012
2013
Tremoço
2014 Fava
2015 Ervilha
2016 Linho
2017
2018
Soja
2019
2020
Semente de girassol
2021
2022
Colza
Autossuficiência em proteínas para a alimentação animal na UE-28 (%) Fonte: FEFAC
Proteína bruta (milhões de tons)
100
82%
90
81%
80
80%
70 60
79%
50 40
78%
30
77%
20
76%
10 0
75%
2014/15 Cereais
2015/16
Bagaços de oleaginosas
2016/17
2017/18
Outros co-produtos
2018/19
2019/20
Fontes não vegetais
2020/21 Forragens
2021/22 Autossuficiência da UE
Anuário 2023
85
MATÉRIAS-PRIMAS
Autossuficiência, por tipos de proteínas, para a alimentação animal, na UE-28 (%) Fonte: FEFAC 90
82%
Proteína bruta (milhões de tons)
80
81%
70
80%
60
79%
50 40
78%
30
77%
20
76%
10 0 2014/15
2015/16
Baixa proteína
2016/17
Média proteína
2017/18
2018/19
Alta proteína
2019/20
2020/21
Super proteína
75%
2021/22
Autossuficiência da UE
Contribuição das diferentes matérias-primas para o fornecimento de proteína e grau de dependência na UE em 2021/2022 Fonte: DG AGRI 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Cereais
Oleaginosas
Leguminosas
Autossuficiência
Bagaço de Soja
Bagaço de Colza
Bagaço de Girassol
Forragens
Outros subprodutos da indústria dos biocombustíveis
Fornecimento de proteína (percentagem da proteína total)
% de alimentos para animais com origem em países terceiros (média de 10 anos) Fontes: FEFAC Super proteína
15%
Alta proteína
72%
Média proteína
12%
Baixa proteína
4%
Cereais
10%
Outros coprodutos
6%
Bagaço de colza
24%
Bagaço de soja
97% 0%
Forragens
6%
Fontes não-vegetais Coprodutos
62% 10%
Culturas
23%
TOTAL 0
86
Anuário 2023
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Pecuária Portugal Evolução recente da pecuária Evolução recente das produções animais Importações de produtos animais Exportações de produtos animais
União Europeia Evolução recente
PECUÁRIA
Portugal
Evolução recente da pecuária Da análise dos balanços de aprovisionamento dos setores das carnes, leite e ovos, pese embora o crescimento das exportações nos últimos anos, a produção nacional continua a satisfazer apenas parte das necessidades do consumo, cada vez mais exigente e diversificado, preocupado com a qualidade, bem-estar animal, segurança alimentar e sustentabilidade. Nas carnes, o consumo em 2022 cresceu 4,1%, com a capitação a passar de 114,5 para 118,5 kg/habitante/ano, contrariando a tendência da União Europeia. Por outro lado, analisando os diferentes tipos de carnes, conclui-se que o consumo de carne de ovino/caprino estabilizou, e o consumo de carne de suíno apresentou um ligeiro crescimento de cerca de 1,5%. Já o consumo de carne de bovino aumentou 5,2% e o consumo de carne de aves cresceu 4,7%, o que representa uma capacitação de 21,5 kg/habitante e de 45,2 kg/habitante, respetivamente, em 2022. No leite, não só a produção utilizável diminuiu (-2%), como esta retração se alargou ao consumo, que passou de 677 000 toneladas, em 2021, para 671 000 toneladas, em 2022 (-0,9%). No setor dos ovos, porém, registámos um consumo em alta, passando de 111 000 toneladas para 119 000 toneladas e uma capitação de 10,7 kg/habitante/ano para 11,4 kg/habitante/ano. No caso das carnes, a tendência de consumo retratada, aliada a um aumento nas importações (9,8%) e a exportações em quebra (-7,1%), conduziu a uma capacidade de
autoaprovisionamento de cerca de 78%, i.e., um decréscimo de 3,5% comparativamente com o ano anterior. Nos setores do leite e ovos continuamos a ser excedentários, com respetivamente 111,4% e 102%, pelo que são importantes as exportações para o equilíbrio do mercado interno. É importante defender a imagem dos produtos nacionais junto do consumidor, a segurança alimentar, o controlo e fiscalização dos produtos nacionais e importados, a implementação de Guias de Boas Práticas e de biossegurança em toda a Fileira. Devemos apostar, cada vez mais, numa Política que assuma a verdadeira importância socioeconómica da Fileira Pecuária no panorama agroalimentar nacional e a sua inserção no desenvolvimento do mundo rural, sem esquecer os grandes desafios que temos pela frente: segurança alimentar, ambiente, bem-estar animal, gestão dos recursos naturais, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade. Por tudo isto, é urgente reabilitar a imagem da denominada pecuária intensiva, tornando-a numa produção ecologicamente eficiente, que já é de facto e, igualmente, sustentável. E, sobretudo, que exija às importações de Países Terceiros as mesmas regras que são impostas aos operadores da União Europeia. A Estratégia “Do Prado ao Prato” representa um grande desafio, mas, igualmente, uma oportunidade de mostrar que a Alimentação Animal é parte da solução. Esperemos que o PEPAC legitime essas estratégias, bem como as nossas especificidades.
Balanço do setor das carnes 1 000 Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Produção indígena bruta
847
819
814
868
906
900
903
925
945
966
964
Importação (animais vivos)
92
93
105
106
88
88
88
84
84
72
82
Exportação (animais vivos)
31
37
28
38
43
43
43
49
70
69
74
Produção líquida
908
875
891
936
951
945
948
960
959
969
972
Importação (carne)
311
343
373
362
358
371
393
396
347
368
404
Exportação (carne)
109
115
129
136
142
136
118
117
129
141
131
Consumo
1113
1104
1126
1152
1167
1180
1174
1212
1177
1196
1245
Capitação (kg/hab/ano)
105,9
105,6
108,2
111,2
113
113,9
117,8
119,9
113,4
114,5
118,5
Auto-aprov. (%)
76
74,1
72,2
75,3
77,6
76,7
74,5
74,9
80,2
81
78,2
* Valores provisórios Fonte: INE
88
Anuário 2023
Balanço do setor das carnes
1 400
Milhares de toneladas
1200 1 000
Consumo
800
Produção Importação
600
Exportação 400 200
20
22
21 20
20 20
20
19
18 20
17
20
20
16
15 20
14 20
20
20
13
12
0
Balanço do setor da carne de bovino 1 000 Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Efetivo (1 000 cabeças)
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
1 670
1 632
1 675
1 691
1 641
1 579
Produção indígena bruta
100
90
86
99
107
108
111
108
116
129
133
Importação (animais vivos)
1
1
1
1
—
1
1
1
5
—
—
Exportação (animais vivos)
8
7
7
11
16
18
18
17
23
26
29
Produção líquida
93
84
80
89
91
91
94
92
98
103
104
Importação
92
102
113
109
113
124
138
144
128
134
148
Exportação
10
8
7
11
12
12
17
16
16
20
21
Consumo
177
177
183
184
188
198
209
214
212
213
224
Capitação (kg/hab/ano)
16,8
16,9
17,6
17,8
18,2
19,2
20,3
20,8
20,4
20,5
21,5
Auto-aprov. (%)
56,5
50,8
47
53,8
56,9
54,5
53,1
50,5
54,7
60,6
59,4
* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de bovino
250
Consumo
150
Produção Importação
100
Exportação 50
22 20
21 20
20 20
19 20
18 20
17 20
16 20
15 20
14 20
13 20
12
0
20
Milhares de toneladas
200
Anuário 2023
89
PECUÁRIA
Balanço do setor da carne de suíno 1 000 Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Efetivo (1 000 cabeças)
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
2 165
2 205
2 256
2 259
2 221
2 183
Produção indígena bruta
315
293
297
319
335
313
319
332
338
342
324
Importação (animais vivos)
86
89
99
100
84
81
79
76
72
65
75
Exportação (animais vivos)
17
16
14
19
19
16
15
20
30
30
29
Produção líquida
384
366
382
400
400
378
383
388
380
377
370
Importação
135
152
158
146
129
129
131
123
108
118
126
Exportação
66
71
81
76
80
59
49
53
65
60
49
Consumo
455
450
454
464
453
448
460
460
423
435
442
Capitação (kg/hab/ano)
43,3
43
43,6
44,8
43,9
43,4
44,7
44,7
40,7
41,8
42,5
Auto-aprov. (%)
69,2
65,1
65,4
68,8
74,0
70,0
69,3
72,2
79,9
78,6
73,3
* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de suíno
500
Milhares de toneladas
400 Consumo 300
Produção Importação
200
Exportação
100
20
22
21 20
20 20
20
19
18 20
17
20
20
16
15 20
14 20
20
20
13
12
0
Balanço do setor da carne de ovino e caprino 1 000 Ton.
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021*
Ovinos (1 000 cabeças)
2 092
2 074
2 033
2 043
2 249
2 225
2 208
2 220
2 253
2 293
2 269
Caprinos (1 000 cabeças)
404
398
382
373
347
340
333
316
312
364
352
Produção indígena bruta
19
20
19
19
18
19
21
23
20
21
22
Importação (animais vivos)
1
1
1
1
1
2
3
3
3
4
3
Exportação (animais vivos)
1
1
1
1
1
4
7
8
7
8
9
Produção líquida
19
19
19
19
18
17
17
18
16
17
16
Importação
7
7
7
7
7
9
10
8
7
8
9
Exportação
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
Consumo
25
25
25
24
24
25
26
25
22
24
24
Capitação (kg/hab/ano)
2,4
2,4
2,4
2,3
2,3
2,4
2,5
2,4
2,1
2,3
2,3
Auto-aprov. (%)
76
80
76
79,2
75,0
76,0
80,8
92,0
90,9
87,5
91,7
* Valores provisórios Fonte: INE
90
Anuário 2023
Balanço do setor da carne de ovino e caprino
30
Milhares de toneladas
25 Consumo
20
Produção 15
Importação Exportação
10 5
20
22
21 20
20 20
20
19
18 20
17
20
20
16
15 20
14 20
20
20
13
12
0
Balanço do setor da carne de animais de capoeira 1 000 Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Produção indígena bruta
336
337
338
353
370
388
379
388
398
399
411
Importação (animais vivos)
2
1
3
3
2
3
4
3
3
2
3
Exportação (animais vivos)
4
4
4
4
3
2
1
2
8
3
4
Produção líquida
334
334
337
352
369
389
382
389
393
398
410
Importação
58
65
76
81
87
88
93
94
88
89
97
Exportação
17
18
20
28
31
43
33
27
25
38
37
Consumo
375
381
393
405
425
434
442
456
456
449
470
Capitação (kg/hab/ano)
35,7
36,4
37,8
39,1
41,2
42,1
43,0
44,3
43,9
43,1
45,2
Auto-aprov. (%)
89,6
88,5
86
87,2
87,1
89,4
85,7
85,1
87,3
88,9
87,4
* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor da carne de animais de capoeira
500
Consumo
300
Produção Importação
200
Exportação 100
22 20
21 20
20 20
19 20
18 20
17 20
16 20
15 20
14 20
13 20
12
0
20
Milhares de toneladas
400
Anuário 2023
91
PECUÁRIA
Balanço do setor do leite 1 000 Ton.
Vacas leiteiras (1 000 cabeças)
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
231
231
234
243
239
239
235
234
233
230
222
Produção utilizável
970
949
950
857
817
816
859
793
817
767
751
Importação
202
148
135
106
92
54
57
57
56
50
44
Exportação
266
218
216
203
122
111
91
104
105
122
148
Consumo alimentação animal
35
35
32
15
35
15
40
10
20
10
—
Consumo humano
870
839
819
742
753
744
756
747
742
677
671
Capitação (kg/hab/ano)
82,7
80,2
78,7
71,6
72,9
72,2
73,5
72,6
71,4
65,0
64,5
Auto-aprov. (%)
106,7
108,1
111,1
112,6
103,2
106,9
107,4
104,2
106,7
111,2
111,4
* Valores provisórios Fonte: INE Balanço do setor do leite
1 000
Milhares de toneladas
800 Consumo
600
Produção Importação
400
Exportação 200
22 20
20
21
20 20
19 20
20
18
17 20
16 20
20
15
14 20
13 20
20
12
0
Balanço do setor dos ovos 1 000 Ton.
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Produção utilizável
121
126
132
139
140
142
143
142
147
143
151
Importação
18
17
18
21
20
21
24
28
19
22
26
Exportação
22
26
35
31
36
31
26
29
29
31
29
Incubação
19
18
18
19
19
19
19
17
13
13
16
Consumo humano
89
90
88
99
96
103
111
113
113
111
119
Capitação (kg/hab/ano)
8,5
8,6
8,5
9,6
9,3
10
10,8
11,0
10,9
10,7
11,4
Auto-aprov. (%)
103,4
107,7
114,8
107,8
112,9
107,6
101,4
100,7
107,3
106,7
102
* Valores provisórios Fonte: INE
92
Anuário 2023
Enquanto Líder Mundial em Nutrição Animal, a ADM proporciona aos seus parceiros uma Nutrição de alta qualidade, sustentável e que suprime todas as necessidades.
Balanço do setor dos ovos
160
Milhares de toneladas
140
120
Consumo
100
Produção
80
Importação
60
Exportação
40 20
Enquanto Líder Mundial em Nutrição Animal, a ADM proporciona aos seus parceiros uma Nutrição de alta qualidade, sustentável e que suprime todas as necessidades.
A sua vantagem, a nossa experiência!
Através da expêriencia adquirida pelos nossos especialistas em todas as espécies, um portefólio de produtos em contínuo crescimento e o acesso a uma aprendizagem global, trabalhamos em conjunto para promover o melhor desempenho nutricional e o desenvolvimento de soluções que possam gerar o sucesso no momento e no futuro.
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22 20
21 20
20
19
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16
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12
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PECUÁRIA
Evolução das capitações de carnes e miudezas (kg/hab/ano) Fonte: INE 120 100
Miudezas Outras
80
Anim. Capoeira 60
Ovino e Caprino Suíno
40
Bovino 20 0 2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Evolução do grau-aprovisionamento das carnes e miudezas (%) Fonte: INE 120
100 2018 80
2019 2020
60
2021 2022
40
20
de z
as
ra s
M iu
O ut
ira oe An i
m
.c
ap
pr ca O vi
no
e
Bo vi
Su í
in
o
no
no
0
Valor dos animais em 2022, em Portugal Fonte: INE
Outros 13% Bovinos 28,3% Aves de Capoeira 28,9%
Bovinos 714,5 M€ Suínos 752,2 M€ Aves de Capoeira 730,2 M€ Outros 327,3 M€
Suínos 29,8%
94
Anuário 2023
Efetivos bovinos por NUTS II, em 2021
Unidade: 1 000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal
Total
Total
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos
Vitelos de Carne
Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
Outras Fêmeas
1 641
528
98
184
246
52
147
15
Continente
1 347
433
66
158
208
42
113
12
Norte
306
98
37
19
42
11
37
3
Centro
190
68
13
21
34
10
17
2
Lisboa
71
25
2
10
12
4
5
1
Alentejo
771
240
14
107
118
17
53
5
Algarve
9
2
—
1
1
—
1
—
Açores
290
94
31
26
38
10
34
3
Madeira
4
1
—
—
—
—
—
1
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos
Novilhas
Machos
Portugal
Reprodutoras
Vacas Outras
Total
Leiteiras
Outras
60
88
13
739
230
509
54
70
11
612
139
472
Norte
6
11
3
137
82
55
Centro
6
7
3
77
23
54
Continente
Lisboa
14
3
—
18
8
10
Alentejo
27
48
5
375
26
349
Algarve
—
1
—
4
—
4
Açores
5
17
1
126
91
36
Madeira
—
—
—
1
—
1
Fonte: INE
Efetivos bovinos por NUTS II, em 2022
Unidade: 1 000 cabeças
Menos de 1 ano NUTS II | Efetivos
Portugal
Total
Vitelos de Carne
Total
De 1 ano a menos de 2
Outros Vitelos Machos
Fêmeas
Fêmeas Reprodutoras
Machos
Outras Fêmeas
1 579
516
94
180
242
49
135
17
Continente
1 297
426
62
157
207
40
104
13
Norte
301
97
36
19
42
10
37
3
Centro
189
69
12
22
36
11
16
2
Lisboa
59
19
2
8
10
3
4
1
Alentejo
739
238
11
108
119
16
45
6
Algarve
8
2
1
—
1
—
1
—
Açores
279
89
32
23
34
9
31
4
Madeira
3
1
—
—
—
—
—
—
De 2 anos e mais NUTS II | Efetivos Portugal
Novilhas
Machos
Reprodutoras
Vacas Outras
Total
Leiteiras
Outras
53
82
13
715
222
493
48
64
11
592
135
456
Norte
6
11
3
135
81
53
Centro
6
7
3
75
21
54
Continente
Lisboa
11
3
1
17
7
10
Alentejo
25
43
5
361
26
336
Algarve
—
1
—
4
—
4
Açores
5
17
1
122
86
36
Madeira
—
—
—
1
—
1
Anuário 2023
95
Fonte: INE
PECUÁRIA
Efetivos suínos por NUTS II, em 2021 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal Continente
Unidade: 1 000 cabeças
< 20 kg
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
Total
50 kg < 80 kg
80 kg < 110 kg
>= 110 kg (a)
2 221
817
418
752
405
294
53
2 177
804
406
737
396
289
52
Norte
73
21
10
28
20
7
1
Centro
879
353
169
254
137
109
8
Lisboa
232
86
41
85
43
41
1
Alentejo
969
335
184
360
194
132
34
Algarve
24
9
2
10
1
1
9
Açores
41
12
11
14
9
5
—
Madeira
3
1
—
1
—
1
—
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Porcas Varrascos
Cobertas
Total
Portugal
Total
Não cobertas
Pela 1.ª vez
Total
Jovens
5
230
157
31
72
25
Continente
5
225
154
30
71
25
Norte
1
12
8
1
4
1 10
Centro
2
101
69
13
32
Lisboa
—
21
14
3
6
3
Alentejo
2
88
60
12
28
11
Algarve
—
3
2
1
1
—
Açores
—
4
3
—
1
—
Madeira
—
1
1
—
—
—
(a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE
Efetivos suínos por NUTS II, em 2022 NUTS II | Efetivos Portugal
Total
Unidade: 1 000 cabeças
< 20 kg
Porcos de Engorda = > 50 kg
20 kg < 50 kg
Total
50 kg < 80 kg
80 kg < 110 kg
>= 110 kg (a)
2 183
797
104
756
410
300
45
2 138
785
390
739
399
294
45
Norte
67
21
8
25
15
8
1
Centro
880
353
157
268
155
107
6
Lisboa
237
80
53
85
47
34
4
Alentejo
936
323
170
357
182
144
31
Algarve
Continente
19
9
2
4
—
—
4
Açores
42
11
11
16
10
6
—
Madeira
3
1
—
1
1
—
—
Reprodutores = > 50 kg NUTS II | Efetivos
Portugal Continente
Porcas Varrascos
Cobertas
Total
Total
Não cobertas
Pela 1.ª vez
Total
Jovens
5
225
152
29
73
26
5
220
149
29
71
26
Norte
1
11
8
1
4
1
Centro
2
101
67
13
34
12
Lisboa
—
19
14
3
6
2
Alentejo
2
84
57
11
26
10
—
4
3
1
2
1
Açores
Algarve
—
4
3
—
1
—
Madeira
—
1
1
—
—
—
(a) Inclui os reprodutores de refugo. Fonte: INE
96
Anuário 2023
Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2021 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal
Unidade: 1 000 cabeças
Ovinos
Caprinos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Cabras e Chibas Cobertas
Outros Ovinos
Total
Outros Caprinos
2 293
1 669
625
364
308
57
Continente
2 282
1 660
622
352
297
55
Norte
285
244
41
88
77
12
Centro
481
388
93
129
112
16
Lisboa
40
34
7
10
9
2
Alentejo
1 435
965
470
109
87
22
Algarve
3
40
29
11
16
12
Açores
5
4
1
8
6
1
Madeira
6
5
1
5
4
—
Fonte: INE
Efetivos ovinos e caprinos por NUTS II, em 2022 NUTS II | Efetivos
Total
Portugal
Unidade: 1 000 cabeças
Ovinos
Caprinos
Ovelhas e Borregas Cobertas
Cabras e Chibas Cobertas
Outros Ovinos
Total
Outros Caprinos
2 269
1 629
640
352
299
53
Continente
2 257
1 620
637
339
288
51
Norte
273
236
38
87
76
11
Centro
471
384
87
124
109
15
Lisboa
40
32
7
12
10
2
Alentejo
1 436
942
495
102
82
21
Algarve
3
36
26
10
15
12
Açores
7
5
2
8
6
2
Madeira
6
5
1
5
5
—
Fonte: INE
Evolução dos efetivos pecuários Unidade: 1 000 cabeças
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Bovinos
1 498
1 471
1 549
1 606
1 635
1 670
1 632
1 675
1 691
1 641
1 579
Vacas leiteiras
237
231
234
243
239
239
235
234
233
230
222
Suínos
2 024
2 014
2 127
2 247
2 151
2 165
2 205
2 256
2 259
2 221
2 183
Ovinos
2 092
2 074
2 032
2 043
2 249
2 225
2 208
2 220
2 253
2 293
2 269
Caprinos
404
398
382
373
347
340
333
316
312
364
352
Fonte: INE
Anuário 2023
97
PECUÁRIA
Setor da produção de frangos Aves do dia – Reprodutoras entradas Ano
2012
Total
2 299
Unidade: milhares de aves 2013
2014
2 366
2 406
2015
2016
2 850
2 859
2017
2018
2 568
2 543
2019 2 367
2020 2 427
2021 2 545
2022 2 459
Fonte: FEPASA (aves do dia de reprodução, entradas em aviários de multiplicação de empresas associadas – avicultura industrial)
Ovos postos a incubar para a produção de pintos Ano
2012
Total
316,7
2013
Unidade: milhões de ovos 2014
318,5
331,9
2015
2016
354,6
349,2
2017
2018
347,4
348,8
2019 341,9
2020 326,6
2021 327,3
2022 332,8
Fontes: INE e FEPASA (amostra representativa da avicultura industrial)
Pintos nascidos de ovos incubados no país Ano
2012
Total
239,5
Unidade: milhões de aves
2013
2014
238,4
248,1
2015
2016
255,6
259,3
2017
2018
265,8
267,6
2019 266,8
2020 248,5
2021 247,8
2022 261,3
Fontes: INE e FEPASA (pintos nascidos para produção de carne, em sistemas intensivo e extensivo – avicultura industrial)
Comércio externo de pintos Ano
Unidade: milhões de aves 2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Saídas
37,8
35,6
43,1
40,7
44,1
45,3
41,8
37,0
22,6
26,7
34,1
Entradas
1,9
2,8
2,1
1,3
2,1
3,1
2,5
2,2
1,7
3,5
4,1
Fonte: FEPASA (pintos vendidos para o exterior) e INE (comércio internacional de aves do dia, até 185 gr de peso vivo)
Total de pintos alojados em produção Ano
2012
Total
204,1
Unidade: milhões de aves 2013
2014
205,0
206,6
2015
2016
216,8
223,2
2017
2018
233,9
231,6
2019 229,5
2020 226,9
2021 220,6
2022 222,8
Fontes: FEPASA e INE (pintos alojados no país para criação de frangos, industrial e do campo)
Produção indígena bruta de carne de frango Ano
2012
2013
Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
N.º frangos
197,6
197,4
199,8
206,9
211,8
225,1
216,9
225,5
217,8
212,1
216,9
Carne de frango
267,6
269,3
273,4
281,5
295,3
321,7
308,8
323,8
314,6
302,8
308,1
Fontes: FEPASA e INE (estimativa de aves vivas no final do ciclo de criação e do total de carne produzida)
Abates de frangos e carne aprovada para consumo Ano
2012
2013
Unidade: milhões de aves/mil toneladas
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
N.º de aves
175,5
174,9
176,1
186,4
190,4
195,4
196,1
197,9
195,6
199,6
211,4
Carne de frango
237,5
238,1
241,1
253,4
265,1
279,0
279,2
283,9
282,5
284,8
300,0
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
98
Anuário 2023
Setor da produção de patos Patos nascidos de ovos incubados no país Ano Total
2012
Unidade: milhões de aves
2013
3,12
2014
3,24
3,73
2015 n.d.
2016 n.d.
2017
2018
n.d.
n.d.
2019 n.d.
2020 n.d.
2021 n.d.
2022 n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Patos do dia adquiridos ao exterior Ano Total
2012
Unidade: milhares de aves 2013
467
2014
485
520
2015 495
2016 491
2017
2018
483
368
2019 363
2020 309
2021 325
2022 263
Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (comércio internacional)
Total de patos alojados em produção Ano Total
2012
Unidade: milhões de aves 2013
3,58
2014
3,73
4,25
2015 4,10
2016 n.d.
2017
2018
n.d.
n.d.
2019 n.d.
2020 n.d.
2021 n.d.
2022 n.d.
Fontes: INE e FEPASA (estimativa de patos para produção de carne)
Produção indígena bruta de carne de pato Ano Total
2012
Unidade: milhares toneladas
2013
8,68
8,88
2014 9,98
2015 9,96
2016 10,38
2017
2018
10,29
10,86
2019 10,72
2020 10,10
2021 10,20
2022 10,08
Fontes: INE e FEPASA (estimativa da produção bruta)
Abates de patos e carne aprovada para consumo Ano
2012
2013
Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
N.º de aves
2,98
3,11
3,73
3,85
4,07
3,97
4,21
4,37
3,85
3,94
3,74
Carne de pato
7,75
7,92
9,53
9,51
9,95
9,87
10,57
10,51
9,62
9,72
9,61
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
Publicidade
VIANA DO CASTELO PARQUE INDUSTRIAL I – NEIVA • 4935-232 VIANA DO CASTELO E-mail: premix@premixportugal.com https:/ premixportugal.com
VIANA DO CASTELO PARQUE INDUSTRIAL II – NEIVA • 4935-232 VIANA DO CASTELO E-mail: premix@premixportugal.com 4935-232 VIANA DO CASTELO https://premixportugal.com
L II – NEIVA • xportugal.com l.com
PECUÁRIA
Setor da produção de perus Perus nascidos de ovos incubados no país Ano
2012
Total
Unidade: milhões de aves
2013
1,51
2014
1,54
2015 1
n.d.
2016 n.d.
2017
2018
n.d.
n.d.
2019 n.d.
2020 n.d.
2021
2022
n.d.
—
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Perus do dia adquiridos ao exterior Ano
2012
Total
Unidade: milhões de aves 2013
2,54
2,59
2014 2,62
2015 2,67
2016 2,65
2017
2018
2,42
2,54
2019 2,39
2020 2,55
2021 2,91
2022 3,00
Fontes: INE (comércio internacional)
Total de perus alojados em produção Ano
2012
Total
Unidade: milhões de aves 2013
4,05
4,13
2014 4,05
2015 4,15
2016 4,06
2017
2018
4,14
4,15
2019 4,37
2020 4,64
2021 4,92
2022 4,90
Fontes: INE e FEPASA (estimativa)
Produção indígena bruta de carne de peru Ano
2012
Total
41,2
Unidade: milhares toneladas
2013 39,6
2014 37,6
2015 38,5
2016 39,6
2017
2018
41,3
43,5
2019 44,8
2020 48,6
2021 49,8
2022 46,8
Fontes: FEPASA (estimativa de produção indígena bruta)
Abates de perus e carne aprovada para consumo Ano
2012
2013
Unidade: milhões de aves/mil toneladas 2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
N.º de aves
3,6
3,4
3,2
3,3
3,2
3,3
3,4
3,6
3,9
4,2
3,9
Carne de peru
38,7
37,2
35,3
36,3
37,1
38,7
41,6
43,7
47,2
49,0
45,7
Fonte: INE (inquérito à avicultura industrial, aves abatidas em matadouros sob controlo oficial, e aprovadas para consumo)
100
Anuário 2023
Setor da produção de ovos de consumo Efetivo médio de galinhas poedeiras Ano
2012
Unidade: milhões de aves 2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Total alojado
5,65
5,79
6,27
6,96
6,94
7,17
7,08
7,19
7,26
7,27
7,56
Em postura
4,83
5,07
5,51
5,99
5,99
6,09
6,12
6,33
6,38
6,39
6,69
Fontes: FEPASA e INE (n.º médio de poedeiras, em idade de produção – amostra representativa da avicultura industrial) Segundo as declarações de existências de 2019 (DGAV), o efetivo total será de cerca de 9 milhões de galinhas poedeiras
Aves do dia de reprodução – Entradas Ano Total
2012
Unidade: milhares de aves 2013
n.d.
2014
n.d.
n.d.
2015 n.d.
2016 n.d.
2017
2018
n.d.
n.d.
2019 n.d.
2020
2021
n.d.
n.d.
2022 n.d.
Fonte: FEPASA (reprodutoras adquiridas ao exterior, para recria em aviários de multiplicação de empresas associadas)
Pintas nascidas de ovos incubados no país Ano Total
2012 6,10
Unidade: milhões de aves
2013
2014
2,16
5,05
2015 4,60
2016 5,46
2017
2018
6,11
6,25
2019 6,26
2020
2021
6,00
6,20
2022 6,29
Fonte: FEPASA (pintas nascidas para recria e postura – estimativa)
Comércio externo de pintas poedeiras Ano
2012
Unidade: milhões de aves 2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Saídas
4,04
0,89
1,96
2,84
2,99
3,72
3,45
2,89
1,57
0,19
0,05
Entradas
2,26
2,45
2,25
2,85
2,85
3,20
3,08
3,15
2,87
2,74
2,28
Fontes: FEPASA (estimativa) e INE (comércio internacional)
Produção total de ovos de consumo Ano Total
2012 96,8
Unidade: milhares toneladas 2013 101,2
2014 105,3
2015 110,6
2016 110,8
2017
2018
112,7
114,6
2019 114,7
2020
2021
116,6
112,6
2022 119,3
Fonte: FEPASA (estimativa da produção indígena bruta de ovos de consumo – avicultura industrial)
Produção de ovoprodutos Ano Total
Unidade: milhares toneladas 2012 17,6
2013 16,2
2014 19,9
2015 20,3
2016 21,6
2017
2018
23,8
26,5
2019 26,5
2020
2021
26,6
26,4
2022 26,5
Fonte: FEPASA (produto de transformação industrial, em ovo líquido pasteurizado, gema, clara e ovo cozido – estimativas)
Anuário 2023
101
PECUÁRIA
Portugal
Evolução recente das produções animais Numa conjuntura económica e financeira claramente desfavorável, a produção de carne situou-se nas 913 mil toneladas, um aumento de cerca de 0,3%, o que reflete uma relativa manutenção em relação ao ano anterior. Na carne de suíno, as 370 000 toneladas de produção representam uma quebra de 1,9% face a 2021, pese embora os abates tenham registado um acréscimo, na categoria dos leitões, de cerca de 5,3%. Os ovinos, contrariamente ao ano anterior, em 2022 tiveram um decréscimo de 7%, enquanto os caprinos seguiram a tendência de crescimento, desta feita, de 4,9%. Em alta, também devido ao maior peso de abate, estiveram os animais de capo-
eira, com um aumento global de cerca de 2,9%, situando-se nos 409 821 tons. Tanto a produção de peru, como de pato decresceram (-6,8% e -1,2%, respetivamente), reflexo da gripe aviária, enquanto a produção de carne de frango foi a que teve maior destaque, com um aumento de 5,2%. A produção de leite totalizou 1 968 milhões de litros, um decréscimo de 3,32% face a 2021, principalmente devido à quebra de produção de leite de vaca (-3,4%). Nos ovos, registou-se um crescimento de quase 5,5% com a produção global a ultrapassar as 149 000 toneladas. No que respeita aos ovos para incubação registaram um aumento de 3,1%, fixando-se em 21 035 tons.
Evolução recente dos produtos de origem animal em Portugal Unidades: Ton. / Leite: 1 000 litros
2021
2022*
Bovinos
2015 88 645
2016 90 701
2017 91 188
2018 94 026
2019 92 031
2020 97 754
102 951
103 760
Adultos
67 999
68 794
69 040
72 206
70 353
73 213
77 241
78 991
Vitelos
20 646
21 907
22 148
21 820
21 678
24 540
25 710
24 769
Ovinos
17 622
17 086
15 803
15 733
16 734
14 603
15 923
14 800
Caprinos
1 221
1 155
1 148
1 177
1 183
1 091
1 252
1 313
Suínos
400 296
399 675
377 866
383 217
387 858
379 831
377 310
369 712
Carne
260 192
259 789
245 613
249 091
252 147
246 890
245 252
240 313
Toucinho
140 104
139 886
132 253
134 126
135 711
132 941
132 059
129 399
Equídeos
606
211
223
180
185
79
87
19
Animais de capoeira
351 816
369 141
388 773
382 145
389 283
393 389
398 435
409 821
Frangos de carne
288 363
301 594
317 919
306 393
311 649
310 010
312 553
328 851
Peru
40 754
41 604
43 447
46 689
49 119
52 999
55 023
51 252
Pato
10 189
10 660
10 573
11 332
11 265
10 305
10 420
10 298
Outras carnes
(a)
16 978
15 184
14 402
14 987
15 534
15 275
14 844
14 164
Total de carnes
877 184
893 151
889 404
891 466
902 868
902 022
910 803
913 589
Banha de porco
44 033
43 963
41 566
42 154
42 672
41 781
41 504
40 668
Miudezas (b)
57 730
57 978
56 006
57 027
57 228
57 368
58 769
57 996
2 049 809
1 963 085
1 959 423
2 009 787
2 010 471
2 038 752
2 036 441
1 968 917
Leite De vaca
1 952 973
1 865 155
1 863 440
1 912 772
1 914 743
1 937 016
1 935 544
1 870 507
De ovelha
69 010
72 304
71 066
69 917
70 000
71 591
71 221
69 537
De cabra
27 826
25 626
24 917
27 098
25 728
30 145
29 676
28 874
77 167
80 299
83 306
84 054
86 217
85 855
89 000
89 819
De vaca
57 338
59 874
62 460
60 770
64 683
63 112
66 644
67 674
De ovelha
11 502
12 051
11 845
11 653
11 667
11 932
11 870
11 589
De cabra
2 650
2 440
2 966
3 848
3 656
4 289
4 221
4 107
De mistura
5 677
5 934
6 035
7 783
6 211
6 522
6 265
6 448
Manteiga de vaca
32 285
30 778
32 041
31 082
30 445
31 821
31 493
27 483
Ovos de galinha
137 929
139 306
141 210
142 790
141 599
146 234
141 949
149 720
Para incubação
22 697
22 539
22 544
22 543
22 209
20 244
20 408
21 035
Mel
12 623
14 246
10 776
9 878
10 104
9 817
10 441
11 465
Cera
378
417
324
282
283
274
290
316
Lã
5 999
6 410
5 939
5 546
6 003
6 027
5 028
5 075
Queijo
* Valores provisórios. / (a) Caça, coelhos, pombos, codornizes e avestruzes. / (b) Não inclui as miudezas dos animais de capoeira e de outras carnes, dado estarem compreendidas nas respetivas espécies animais. Fonte: INE
102
Anuário 2023
Portugal
Importações de produtos animais A apreciação global do ano de 2022 evidencia desde logo duas notas relevantes: uma quebra bastante acentuada nas importações de ovinos e caprinos vivos, e Espanha, como principal fornecedor na generalidade dos produtos, com exceção da Alemanha (leite e natas não concentrado). Nos animais vivos, à exceção dos ovinos e caprinos, a tendência foi de expansão em todas as espécies, com um crescimento de 13,5% em volume e de 31,2% em valor, movimentando 213,5 milhões de €. Já nas carnes e miudezas, registou-se uma evolução de 8,3% em volume e de 37% em valor para mais de 1,4 mil milhões de € contra os 1,2 mil milhões de € do ano anterior.
No leite e natas, destaca-se o aumento das importações de soro de leite (13,6%) e queijo (9,5%), ao contrário do leite e nata não concentrado (-4,7%). Este grupo foi responsável por um volume na ordem dos 543 milhões de €. Nos ovos, verificou-se um incremento de 6,8%, para um volume de 8 824 tons e 17,6 milhões de €. Quanto aos enchidos, registaram um aumento de 19,8% em volume, para 58,5 milhões de €, com produtos de maior valor acrescentado, bem como as conservas de carne, as quais registaram um aumento em volume de 9,4%, e um aumento em valor de 31,7%, representando estas categorias, na totalidade, 221,6 milhões de €.
Importação Ton.
2018
2019
2020
2021
2022*
Principal origem (% de valor)
Animais vivos Bovinos
352
1 660
6 127
1 138
1 389
Espanha
95,6
Suínos
100 663
95 608
90 228
80 755
93 130
Espanha
98,8
Ovinos/Caprinos
5 277
6 445
5 939
7 620
6 276
Espanha
99,7
Aves
4 301
5 161
4 247
3 862
5 195
Espanha
62,8
Total
314 116
303 596
266 017
277 859
300 795
Espanha
72,5
Bovina
116 104
121 053
106 739
110 981
122 855
Espanha
64,2
Fresca
99 374
103 795
93 093
94 384
102 596
Espanha
68,1
Carnes e miudezas
Congelada
17 067
17 258
13 646
16 596
20 259
Espanha
44,3
Suína
109 193
100 207
86 149
92 812
95 854
Espanha
95,8
Ovina/caprina
9 349
7 551
7 137
7 315
8 887
Espanha
43,2
Aves
73 260
74 784
65 992
66 750
73 200
Espanha
59,4
Miudezas (a)
5 873
5 465
4 488
3 484
3 859
Espanha
72,0
Não concentrado
71 224
71 262
71 174
67 243
64 066
Espanha
89,2
Concentrado
16 672
17 135
17 109
18 405
21 247
Alemanha
54,8
Manteiga
7 803
7 329
6 662
7 579
7 946
Espanha
47,4
Queijo
59 674
61 963
57 195
64 128
70 196
Espanha
38,7
Ovos
9 056
11 089
7 962
8 260
8 824
Espanha
95,7
Enchidos
8 948
9 105
8 721
10 613
12 715
Espanha
51,7
Leite e nata
Conservas de peixe
28 300
29 916
30 346
33 675
36 836
Espanha
70,3
Peixe
445 516
421 972
384 528
403 719
410 473
Espanha
43,6
Anuário 2023
103
* Valores provisórios Fontes: INE/IACA
PECUÁRIA
Portugal
Exportações de produtos animais principalmente, a carne suína e carne de aves. Em valor, o grupo das carnes e miudezas, representou em 2022, mais de 248 milhões de €. No leite e nata, com exceção do leite e nata não concentrado, do queijo e do iogurte, todos os restantes produtos registaram um decréscimo nas exportações, mas mesmo assim com um aumento global de 1,5% e um valor de 248,4 milhões de €. Em baixa estiveram igualmente as exportações de ovos (55,9 milhões de €), com aumento nas conservas de carne (30,9 milhões de €) e nos enchidos (46,2 milhões de €). No ano passado, de forma geral, observou-se um crescimento das importações em todas as categorias de produtos e alguns decréscimos nas exportações, concretamente, carnes e miudezas e também nos ovos, o que veio acentuar a instabilidade do saldo da balança comercial. Contudo, nos animais vivos (exceto nos suínos), nas miudezas, em alguns produtos da categoria do leite e natas, nos ovos e nos enchidos, o valor das exportações foi superior ao das importações, o que não deixa de ser relevante para encarar o futuro do setor com relativo otimismo.
Contrariamente às importações, em que Espanha assume quase a exclusividade no fornecimento dos principais produtos de origem animal, nas exportações temos uma maior diversidade, pese embora Espanha continue a assumir uma posição de grande destaque. Por um lado, Israel assume particular relevância nos bovinos e ovinos/caprinos vivos e Angola nos enchidos. Por outro lado, Itália teve uma maior representatividade na carne ovino/caprino, e os Países Baixos, no leite e nata concentrados, bem como na manteiga. Comparativamente a 2021, a atividade exportadora foi muito diferenciada, de acordo com os diferentes produtos, com os animais vivos e os enchidos e conservas claramente em alta. Nos animais vivos, destaque para as aves e para os bovinos com incrementos importantes, de 22,4% e 9%, respetivamente. Em termos de valor, estas duas categorias renderam mais de 192,7 milhões de €. Em quebra estiveram os suínos, com um decréscimo de 4,7% comparativamente ao ano anterior. Nas carnes e miudezas, registou-se um decréscimo global de 11,7%, a contribuir para este valor, Exportação
Ton.
2017
2018
2019
2020
2021
2022*
Principal origem (% de valor)
Animais vivos Bovinos*
32 750
36 503
33 365
43 128
48 555
52 915
Israel
88,0
Suínos*
19 839
17 538
19 242
36 036
35 943
34 244
Espanha
93,4
Ovinos/Caprinos*
8 329
13 137
15 343
13 864
16 783
18 176
Israel
82,3
Aves*
5 511
4 024
4 981
11 963
5 543
6 786
Espanha
99,7
Total
86 187
90 023
81 831
89 738
99 040
85 893
Espanha
40,5
Bovina
11 365
14 601
14 143
14 380
16 560
18 067
Espanha
49,9
Fresca
9 826
12 812
11 798
12 811
14 539
15 757
Espanha
54,6
Congelada
1 539
1 790
2 345
1 569
2 021
2 310
Espanha
18,8
Suína
33 033
29 108
39 763
49 687
44 897
32 430
Espanha
36,4
646
1 051
825
1 187
1 044
1 349
Itália
20,9
(a)
41 142
34 016
27 100
24 484
36 539
34 046
Espanha
36,3
Miudezas (b)
11 106
11 247
12 055
12 870
11 621
11 850
Espanha
49,6
Não concentrado
126 340
104 165
112 980
106 033
125 211
151 349
Espanha
78,2
Concentrado
23 575
24 571
32 283
34 109
36 623
22 850
Países Baixos
21,6
Iogurte
16 042
28 242
27 712
22 798
18 036
18 036
Espanha
81,8
Soro de leite
23 804
34 476
33 162
28 894
24 075
20 405
Espanha
60,2
Manteiga
15 839
13 990
13 269
13 114
15 396
7 777
Países Baixos
23,7
Queijo
9 490
8 858
8 891
8 162
9 557
11 974
Espanha
44,0
Carnes e miudezas
Ovina/caprina Aves
Leite e nata
Ovos
26 537
23 018
24 041
24 817
27 406
23 266
Espanha
47,4
Enchidos
23 585
17 145
18 153
15 949
15 090
15 505
Angola
58,0
Conservas de peixe
12 430
7 807
9 020
9 526
10 775
11 666
Espanha
27,8
* Valores Provisórios. / (a) Inclui miudezas de aves. / (b) Sem miudezas de aves. Fontes: INE/IACA
104
Anuário 2023
União Europeia
Evolução recente Depois dos incrementos verificados em 2020 e 2021, a produção de carne na UE-27 registou uma quebra de 1,6%, situando-se nos 44,7 milhões de toneladas. No que respeita ao consumo, temos vindo a assistir a uma tendência de redução das capitações desde 2018, tendo-se fixado em 84,9 kg em 2022, contra os 86,2 kg do ano anterior. A carne de frango é a segunda carne mais consumida na União Europeia com 26,6 kg/capita/ano, bem atrás da carne
de suíno, com uma capitação anual de 41,2 kg. A carne de bovino tem uma capitação de 14,7 kg. Por outro lado, a UE é autossuficiente nos produtos animais, com destaque para os setores dos lacticínios (leite em pó) e carne de porco, pelo que os acordos de exportação são cada vez mais essenciais para o equilíbrio do mercado interno e para que a União Europeia tenha um papel relevante nas cadeias de fornecimento a nível mundial.
Evolução da produção de carne na UE-27 Fontes: EC Commission – DG AGRI
30
50
25
40 35
20
30 25
15
20 10
15 10
5
5
Por categoria, em milhões de toneladas
Total de carne, em milhões de toneladas
45
0
22 20
21 20
20 20
19 20
18 20
17 20
16 20
15 20
14 20
13 20
20
12
0
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 Total de carnes
Carne de bovino
Carne de suíno
Carne de aves
Carne de ovino e caprino
Países líderes (UE-27) na produção de carne, por categoria, em 2022 (milhares de toneladas) Fontes: FEFAC Alemanha França Espanha Países Baixos Polónia Bélgica Itália Irlanda Dinamarca Outros 0
2 000 Carne de bovino
4 000 Carne de suíno
6 000 Carne de ovino e caprino
8 000
10 000
Carne de aves
Anuário 2023
105
PECUÁRIA
Produção de carne em Portugal em 2022, por categoria Fonte: INE
Outras Bovino
Anim. Capoeira
Bovino 103 760 ton. / 11% Suíno 369 712 ton. / 40% Ovino e Caprino 16 113 ton. / 2% Anim. Capoeira 409 821 ton. / 45% Outras 14 164 ton. / 2% Suíno Ovino e Caprino
Evolução do consumo de carne na UE-27, por categoria
55
90
50
50
45
70
40 35
60
30
50
25
40
20
30
15
22 20
21 20
20 20
19 20
18 20
17 20
20
20
20
20
20
16
0
15
5
0
14
10
10
13
20
Por categoria, em kg/hab/ano
100
12
Total de carne, em kg/hab/ano
Fonte: DG AGRI
UE-15 de 1999 a 2003, UE-25 de 2004 a 2006, UE-27 de 2007 a 2012, UE-28 de 2013 a 2019, UE-27 desde 2020 Total de carnes
106
Anuário 2023
Carne de bovino
Carne de suíno
Carne de aves
Carne de ovino e caprino
• Melaço de Cana • Melaço de Beterraba • Polpa de Beterraba • Polpa de Citrinos • Melaço Condensado Solúvel • Fertilizantes
SEDE Av. António de Serpa, 23 - 7.º 1050-026 Lisboa
• Fábricas de rações
e explorações pecuárias
• Indústrias de fermentação e alimentar
• ETAR´S
INSTALAÇÃO: EM SETÚBAL
Telefone: 217 801 488 Fax: 217 965 230
A vital link in the global food supply chain
E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.pt
PECUÁRIA
Consumo de carne por habitante na UE-27 em 2022, por categoria Fonte: DG AGRI Carne de Ovino e Caprino
Outros
Carne de Bovino
Carne de Bovino 17% Carne de Suíno 49% Carne de Aves 31%
Carne de Aves
Carne de Ovino e Caprino 2% Outras 1% Carne de Suíno
Consumo de carne em Portugal em 2022 (kg/habitante) Fonte: INE Miudezas
Outros
Bovino Bovino 20,8 kg/habitante / 18,1% Suíno 42,5 kg/habitante / 35,9%
Animais de capoeira
Ovino e Caprino 2,3 kg/habitante / 1,9% Animais de Capoeira 45,2 kg/habitante / 38,1% Outras 1,6 kg/habitante / 1,4% Miudezas 5,4 kg/habitante / 4,6%
Suíno
Ovino e caprino
Grau de autossuficiência para alguns produtos agrícolas na UE-27 em 2022 Fonte: FEFAC
Leite em pó Suíno Cereais Manteiga Queijo Aves Ovos Ovino e Caprino Bovino Bagaços de oleaginosas 0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220 em %
108
Anuário 2023
Contactos Portugal Associações, Confederações e Federações Cooperativas Organismos Públicos de interesse para o Setor
CONTACTOS
Associações, Confederações e Federações Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana Herdade da Coutada Real | 7450-051 Assumar Tel.: 245 508 120 • Fax: 245 505 142 E-mail: geral@bovinoalentejano.pt • www.bovinoalentejano.pt Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa Posto Zootécnico de Malhadas | 5210-150 Malhadas Tel.: 273 438 120 E-mail: mirandesa@mirandesa.pt • www.mirandesa.pt
Associação de Criadores de Bovinos de Raça Preta (ACBRP) EN 10, Ermida de São José, Apart. 118 | 2139-909 Samora Correia Tel.: 263 209 186 • Fax: 263 209 186 E-mail: acbrp@racapreta.com.pt / acbrpreta@gmail.com • www.racapreta.com.pt Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos Rua Diana de Liz, Apartado 466 – Horta do Bispo | 7006-806 Évora Tel.: 266 711 222 • Fax: 266 711 223 E-mail: geral@mertolenga.com • www.mertolenga.com
Associação de Criadores de Caprinos, Ovinos e Bovinos do Ribatejo Oeste (ACORO) Rua Doutor Joaquim D. G. Isabelinha, Lt. 5 CV | 2005-182 Santarém Tel.: 243 327 161 E-mail: acoro.santarem@gmail.com Associação de Criadores de Gado e Agricultores (ACRIGA) Rua Vale Darcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 546 • Fax: 278 426 547 E-mail: acriga1@gmail.com
Associação de Criadores de Gado Bovino da Beira Alta Parque Leilão Gado, Apartado 84 | 3500 Viseu Tel.: 232 440 315 E-mail: acgbaviseu@gmail.com
Associação de Criadores do Maronês (ACM) Cooperativa Agrícola de Vila Real – Abambres | 5000-261 Vila Real Tel.: 259 375 946 E-mail: associacaocriadores@marones.pt • www.marones.pt Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE) Zona Industrial, Lt. 86 | 7100-147 Estremoz Tel: 268 333 061 E-mail: acorestremoz@gmail.com Associação de Agricultores do Sul (ACOS) Rua Cidade S. Paulo, Apartado 296 | 7801-904 Beja Tel.: 284 310 350 • Fax: 284 323 439 E-mail: geral@acos.pt • www.acos.pt
Associação de Criadores de Ovinos da Região de Ponte Sor (ACORPSOR) Edf. Nuno Vaz Pinto, Rua E, Lt 79, Z.I. da Salgarinha | 7400-135 Ponte de Sor Tel.: 242 201 146 E-mail: geral@acorpsor.pt Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA) Rua Armação de Pêra, N.º 2 | 7670-259 Ourique – Beja Tel.: 286 518 030 • Fax: 286 518 037 E-mail: acpaourique@gmail.com • www.porcoalentejano.com Associação de Criadores de Raça Marinhoa Quinta da Medela – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 480 470 • Fax: 234 385 211 E-mail: info@marinhoa.com • www.acrm.pt
Associação para o Desenvol. da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira (EABL) Qta. da Medela, Rua de S. João, 68 – Verdemilho | 3810-455 Aveiro Tel.: 234 423 852 • Fax: 234 429 359 E-mail: geral@eabl.pt • www.eabl.pt
110
Anuário 2023
Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) Rua D. Pedro V, 108, 2.º Andar | 1269-128 Lisboa Tel.: 213 244 970 E-mail: ajap@ajap.pt • ajap.pt
Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal (AMECAP) Lugar 3 Caminhos | 4760-480 Esmeriz Tel.: 252 377 746 • Fax: 252 377 747
Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo (APORMOR) Rua Manuel da Fonseca | 7050-075 Montemor-o-Novo Tel.: 266 898 300 E-mail: geral@apormor.pt • www.apormor.pt Associação de Produtores Agropecuários (OVIBEIRA) Rua José Cifuentes, 11 D/E | 6000-244 Castelo Branco Tel.: 272 347 564 • Fax: 272 344 586 E-mail: opp@ovibeira.pt • www.ovibeira.pt
Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã (AMIBA) Quinta do Penedo, Apartado 54, Lugar do Souto – Lanhas | 4730-260 Vila Verde Tel.: 253 559 720 • Fax: 253 559 729 E-mail: geral@amiba.pt • www.amiba.pt Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa (ANCRA) Mercado Municipal, Apartado 12 | 4694-909 Cinfães Tel.: 255 562 197 E-mail: ancra@hotmail.com • www.ancra.pt Associação Livre dos Suinicultores Portugueses (ALISP) Rua Guerra Junqueiro, n.º 2 | 2870-333 Montijo Tel.: 212 311 705 E-mail: geral@alisp.pt • www.alisp.pt
Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS) Zona Ind. de Mirandela, n.º 66 | 5370-327 Mirandela Tel.: 278 265 465 • Fax: 278 265 116 E-mail: geral@ancras.pt • www.ancras.pt
Associação Nacional de Criadores da Cabra Bravia (ANCABRA) Rua Dr. Francisco Gomes da Costa, Bl 4, R/C Esq.º | 5450-026 Vila Pouca de Aguiar Tel.: 259 417 028 E-mail: ancabra@sapo.pt • ancabra.pt Associação Nacional de Criadores de Caprinos de Raça Algarvia (ANCCRAL) Rua de Santa Bárbara, n.º 33 | 8950-033 Azinhal Tel.: 281 495 232 E-mail: anccral@gmail.com
Associação Nac. de Criadores de Ovinos da Raça Churra da Terra Quente (ANCOTEQ) Quinta Branca – Torre de Moncorvo | 5160-114 Larinho Tel.: 279 258 090 • Fax: 279 258 098 E-mail: ancoteq@sapo.pt Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Badana (BADANA) Recinto da Cooperativa – Vale D´Arcas | 5340-279 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 383 • Fax: 278 426 383 E-mail: churra.badana@sapo.pt Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela (ANCOSE) Quinta da Tapada – Negrelos | 3400 Oliveira do Hospital Tel.: 238 600 720 • Fax: 238 600 727 E-mail: geral@ancose.com • www.ancose.com
Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano (ANCPA) Rua Diana de Liz – Horta do Bispo, Apartado 71 | 7006-801 Évora Tel.: 266 771 932 E-mail: porcoalentejano@gmail.com • www.ancpa.pt
Associação Nacional de Criadores de Suínos da Raça Bísara (ANCSUB) Largo do Arrabalde, Edifício do CIPF | 5320-318 Vinhais Tel.: 273 771 340 ou 937 822 911 E-mail: ancsub@porcobisaro.net • www.porcobisaro.net
Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1, 5.º Andar | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 035 • Fax: 217 100 026 E-mail: anpromis@anpromis.pt • www.anpromis.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa (APCBRC) APORMOR – Parque de Leilões e Exposições Rua Manuel Fonseca | 7050-035 Montemor-o-Novo Tel.: 266 887 186 E-mail: geral@charoles.com.pt • www.charoles.com.pt
Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) Rua da Junqueira, n.º 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679 • Fax: 217 938 537 E-mail: ania@ania.pt • www.ania.pt
Associação Portuguesa de Caprinicultores da Raça Serpentina Rua Diana de Liz, Horta do Bispo, Ap. 194 | 7002-503 Évora Tel.: 266 746 220 • Fax: 266 746 220 E-mail: associacao.serpentina@gmail.com • www.cabraserpentina.pt
Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) Av. Mem Ramires n.º 94 – S. João do Estoril | 2765-337 Estoril Tel.: 213 541 684/688 • Fax: 213 541 666 E-mail: apsl@cavalo-lusitano.com • www.cavalo-lusitano.com Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Limousine (ACL) Avenida Teófilo da Trindade, N.º 12 | 7630-158 Odemira Tel.: 283 322 674 E-mail: geral@limousineportugal.com • www.limousineportugal.com
Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (ANSEME) Rua da Junqueira nº 39, Edifício Rosa, 1.º Piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 933 982 599 E-mail: anseme@anseme.pt • anseme.pt
Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo (APOSOLO) Av. Heróis do Ultramar 56 | 7005-161 Évora E-mail: aposolo.portugal@gmail.com • aposolo.com
Associação Empresarial de Portugal – Câmara de Comércio e Indústria (AEP-CCI) Edifício de Serviços, Av. Dr. António Macedo 196 | 4450-617 Leça da Palmeira Tel.: 229 981 500 E-mail: aep@aeportugal.pt • www.aeportugal.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas Av. Conselheiro Fernando de Sousa, N.º 19, 5.º, Sala 4 | 1070-072 Lisboa Tel: 213 871 316 E-mail: racasselectas@gmail.com
Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 601 021 E-mail: aip@aip.pt • www.aip.pt
Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Rua Eng. Oudinot, n.º 54 | 3800-172 Aveiro Tel.: 960 296 090 E-mail: geral@aspoc.pt • aspoc.pt
Confederação Empresarial de Portugal (CIP) Praça das Indústrias | 1300-307 Lisboa Tel.: 213 164 700 • Fax: 213 579 986 E-mail: geral@cip.org.pt • cip.org.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide Rua Branquinho da Fonseca, Lt. 9, Urbanização Sapal Entre Águas, Porto Alto 2315-105 Samora Correia Tel.: 263 650 790 E-mail: tourosdelide@capmail.com.pt
Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º | 2135-232 Samora Correia Tel.: 263 651 229 / 231 • Fax: 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt • www.apcrf.pt
Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) Edifício da Bolsa do Porco, Av. Bombeiros Vol. de Montijo | 2870-219 Montijo Tel.: 218 429 660 E-mail: sec@apicarnes.pt • www.apicarnes.pt Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) Rua de Santa Teresa, 2C, 2.º Andar | 4050-537 Porto Tel.: 222 001 229 E-mail: geral@anilact.pt • www.anilact.pt
Associação Nac. de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) Largo S. Sebastião Pedreira, n.º 31, 4.º Andar | 1050-205 Lisboa Tel.: 213 528 803 E-mail: geral@ancipa.pt • ancipa.pt Associação Nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e Oleaginosas (ACICO) Campo Grande, 28 – 9.º C | 1700-093 Lisboa Tel.: 217 973 848 • Fax: 217 973 854 E-mail: acico@acico.pt • acico.pt Associação Nac. de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC) Av. Heróis do Ultramar, 56 | 7005-161 Évora Tel.: 266 708 435 E-mail: geral@anpoc.pt • www.anpoc.pt
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) Rua Alexandre Herculano, n.º 23, 3.º | 1250-008 Lisboa Tel.: 217 510 920 E-mail: geral@aped.pt • aped.pt
Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) Av. Dom Vasco da Gama 29 | 1449-032 Lisboa Tel.: 213 031 380 E-mail: ccp@ccp.pt • ccp.pt Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) Rua Mestre Lima de Freitas n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 000 E-mail: cap@cap.pt • www.cap.pt
Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL (CONFAGRI) Palácio Benagazil, Rua Projetada à Rua C (Aeroporto Humberto Delgado) | 1700-008 Lisboa Tel.: 218 118 000 • Fax: 218 118 008 E-mail: confagri@confagri.pt • www.confagri.pt Confederação Nacional de Agricultura (CNA) Rua do Brasil, n.º 155 | 3030-175 Coimbra Tel.: 239 708 960 • Fax: 239 715 370 E-mail: cna@cna.pt • www.cna.pt
Confederação Nac. dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) Praça da Alegria nº 6, 2º Dto. | 1250-004 Lisboa Tel.: 213 153 137 E-mail: geral@cnjap.pt • cnjap.pt
Anuário 2023
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CONTACTOS
Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) Rua Bernardo Lima n.º 35, 2.ºB | 1150-075 Lisboa Tel.: 912 504 847 E-mail: cpada@cpada.pt • www.cpada.pt Federação Agrícola dos Açores Agrupamento de Produtores Gestor da Carne dos Açores – IGP Vinha Brava, Bloco Central, Piso 1 | 9700-236 Angra do Heroísmo Tel.: 295 628 350 E-mail: info@faa.pt • www.faa.pt Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) Rua da Junqueira n.º 39, Edifício Rosa, 1.º piso | 1300-307 Lisboa Tel.: 217 938 679 E-mail: info@fipa.pt • www.fipa.pt
Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA) Rua Alexandre Herculano Casa dos Magistrados – Apartado 62 | 5340-228 Macedo de Cavaleiros Tel.: 278 426 454 E-mail: fatamacedo@gmail.com • www.fata.pt Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL (FENACAM) Rua Prof. Henrique Barros 4, 7.º | 2685-338 Prior Velho Tel.: 213 136 900 E-mail: fenacam.ca@creditoagricola.pt • www.fenacam.pt
Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, FCRL (FENALAC) Rua Alexandre Herculano, 351 – 1.º | 4000-055 Porto Tel.: 226 097 774 E-mail: fenalac@fenalac.pt Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) Rua Mestre Lima de Freitas, n.º 1 | 1549-012 Lisboa Tel.: 217 100 084 • Fax: 217 166 123 E-mail: info@fnap.pt • fnap.pt Federação Portuguesa das Associações Avícolas (FEPASA) Rua Paio Peres Correia, 2-A | 1900-364 Lisboa Tel.: 214 746 138 E-mail: fepasa@mail.telepac.pt
Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores Av. Bombeiros Voluntários, Edf. Bolsa do Porco, S/n, R/c | 2870-219 Montijo Tel.: 213 879 949 E-mail: fpas@suinicultura.com • suinicultura.com
Cooperativas Coop. Abastecedora dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, CRL (CAIACA) Rua João Silva nº12, Lojas C/D | 1900-271 Lisboa Tel.: 218 427 534 • Fax: 218 405 276 E-mail: comerciais@caiaca.pt • www.caiaca.pt Coop. Agrícola de Produtores de Leite, CRL (PROLEITE) Rua do Barão n.º 172 | 3720-578 UL Tel: 256 666 560 • Fax: 256 685 777 E-mail: geral@proleite.pt • www.proleite.pt
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite de Portalegre, CRL (SERRALEITE) Apartado 35 – Ribeiro do Baco | 7300-126 Portalegre Tel: 245 330 320 • Fax: 245 207 505 E-mail: serraleite@serraleite.pt
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite do Concelho de Mafra CRL Rua da Bogalhinha, Poço da Serra | 2640-569 Mafra Tel: 261 817 230 E-mail: coopleitemafra@gmail.com
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Anuário 2023
Coop. Agrícola dos Produtores de Leite dos Concelhos de Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, CRL Rua Miguel Bombarda, n.º 2 | 2590-035 Sobral de Monte Agraço Tel: 261 941 472 • Fax: 261 942 002 E-mail: cleite.sobral@mail.telepac.pt
Coop. Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, CRL (FAGRICOOP) Rua do Senhor da Agonia 372 | 4760-023 Vila Nova de Famalicão Tel: 252 301 530 E-mail: geral@fabricoop.pt • www.fagricoop.pt
Organismos públicos de interesse para o setor AICEP Portugal Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Porto (Sede): Rua Júlio Dinis, 748 - 9º Dto. | 4050-012 Porto Tel.: 226 055 300 Lisboa: Rua de Entrecampos, N.º 28 Bloco B – 12.º Andar | 1700-158 Lisboa Tel.: 217 909 500 • Contact Centre (Primeiro Contacto): 808 214 214 E-mail: aicep@portugalglobal.pt • www.portugalglobal.pt Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, n.º 9 – Zambujal | 2610-124 Amadora Tel.: 210 192 327 • Fax: 214 719 074 www.apambiente.pt Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73 | 1269-274 Lisboa Tel.: 217 983 600 • Fax: 217 983 654 E-mail: correio.asae@asae.pt • www.asae.gov.pt
Departamento de Riscos Alimentares e Laboratoriais (DRAL) Edifício F - Estrada do Paço do Lumiar | 1649-038 Lisboa Tel.: 217 108 400 • Fax: 217 108 448 www.asae.gov.pt Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) Campo Grande 50 | 1700-093 Lisboa Tel.: 213 239 500 E-mail: geral@dgav.pt • www.dgav.pt
DGAV – Direção de Serviços de Nutrição e Alimentação Divisão de Alimentação Animal (DAA) Tapada da Ajuda, Edifício 1 | 1349-017 Lisboa Tel.: 213 613 200 E-mail: josecosta@dgav.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAPAL) Av. Eng. Eduardo Arantes Oliveira, Apart. 83 | 7006-553 Évora Tel.: 266 757 800 • Fax: 266 757 850 E-mail: geral@drapalentejo.gov.pt • www.drapalentejo.gov.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALGARVE) Apartado 282 | 8001-904 Faro Tel.: 289 870 780 / 289 870 700 www.drapalgarve.gov.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP Centro) Rua Amato Lusitano, Lote 3 | 6000-150 Castelo Branco Tel.: 272 348 600 E-mail: drapc@drapc.gov.pt • www.drapc.gov.pt
Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT) Quinta das Oliveiras – EN 3 | 2000-471 Santarém Tel.: 243 377 500 E-mail: info@draplvt.gov.pt • www.draplvt.mamaot.pt DRAPLVT – Delegação Regional do Oeste Rua Dr. Leonel Sotto Mayor | 2500-227 Caldas da Rainha Tel.: 262 889 200 E-mail: delegacao.oeste@draplvt.gov.pt
DRAPLVT – Delegação Regional da Península de Setúbal Parque de Exposições do Montijo Rua dos Bombeiros Voluntários do Montijo | 2870-219 Montijo Tel.: 210 340 830 E-mail: delegacao.peninsula.setubal@draplvt.gov.pt DRAPLVT – Delegação Regional do Ribatejo Rua D. António Prior do Crato, 243 | 2200-086 Abrantes Tel.: 241 360 180 E-mail: delegacao.ribatejo@draplvt.gov.pt Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) Rua da República 133 | 5370-347 Mirandela Tel.: 278 260 900 • Fax: 278 260 976 E-mail: geral@drapnorte.gov.pt • portal.drapnorte.gov.pt Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor 72 | 1069-041 Lisboa Tel.: 217 919 100 E-mail: dgae@dgae.gov.pt • www.dgae.gov.pt
Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Av. Afonso Costa 3 | 1949-002 Lisboa Tel.: 218 442 200 www.dgadr.gov.pt
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) Avenida Brasília | 1449-030 Lisboa Tel.: 213 035 700 E-mail: dgrm@dgrm.mm.gov.pt • www.dgrm.mm.gov.pt
Ministério do Ambiente e Ação Climática Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 231 500 www.portugal.gov.pt Ministério da Economia e do Mar Rua da Horta Seca 15 | 1200-221 Lisboa Tel: 213 245 400 www.portugal.gov.pt
PDR 2020 Rua de S. Julião, n.º 63 | 1149-030 Lisboa Tel.: 213 819 300 www.pdr-2020.pt
Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, N.º 86, 3.º Andar | 1070-065 Lisboa recuperarportugal.gov.pt
Sociedade Ponto Verde, S.A. Edifício Infante D. Henrique, Rua João Chagas, nº53 1ºDt. | 1495-764 Dafundo Linha Ponto Verde: 210 102 480 • Tel.: 210 102 400 • Fax: 210 102 499 E-mail: info@pontoverde.pt • www.pontoverde.pt Novo Verde – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, S.A. Rua de São Sebastião, 16 – Cabra Figa | 2635-448 Rio de Mouro, Sintra Tel: 219 119 630 • Fax: 219 119 639 E-mail: info@novoverde.pt • novoverde.pt
IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, I. P. Porto (Sede): Rua dos Salazares n.º 842 | 4100-442 Porto Tel.: 226 152 000 • Fax: 226 152 022 Lisboa: Estr. do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Edf. A | 1649-038 Lisboa Tel.: 213 836 000 • Fax: 213 836 283 E-mail: info@iapmei.pt • www.iapmei.pt Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) Rua de “O Século” n.º 51 | 1200-433 Lisboa Tel.: 213 215 562 E-mail: igamaot@igamaot.gov.pt • www.igamaot.gov.pt Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) Avenida da República n.º 16 | 1050-191 Lisboa Tel.: 213 507 900 E-mail: geral@icnf.pt • www.icnf.pt
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P – IFAP Rua Castilho, n.º 45-51 | 1269-164 Lisboa Tel.: 213 846 000 • Fax: 213 846 170 • Contact Center: 212 427 708 E-mail: ifap@ifap.pt • www.ifap.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV) Av. da República, Quinta do Marquês | 2780-157 Oeiras Tel.: 214 403 500 E-mail: geral@iniav.pt • www.iniav.pt INIAV – Pólo de Inovação de Fonte Boa Avenida Professor Vaz de Portugal | 2005-424 Vale de Santarém Tel.: 243 767 300 E-mail: polo.santarem@iniav.pt INIAV – Pólo de Inovação de Elvas Estrada de Gil Vaz, Apartado 6 | 7351-901 Elvas Tel.: 268 637 740 E-mail: polo.elvas@iniav.pt Instituto Português da Qualidade Rua António Gião, n.º 2 | 2829-513 Caparica Tel.: 212 948 100 E-mail: ipq@ipq.pt • www.ipq.pt Ministério da Agricultura e Alimentação Praça do Comércio | 1149-010 Lisboa Tel.: 213 234 600 www.portugal.gov.pt
Anuário 2023
113
Listagem de Anunciantes
A ADM Portugal, S.A.
Zona Industrial de Murtede Cantanhede 3060-372 Murtede Tel.: (+351) 231 209 900 E-mail: geral.portugal@wisium.com www.wisium.pt Veja anúncio pág. 93
Ali Rações – Rações para Animais, S.A. Quinta do Passil, Vale do Passil, EN 118 2890-182 Alcochete Tel.: (+351) 212 326 720 E-mail: geral@grupoali.pt Site: www.grupoali.pt Veja anúncio pág. 55
Alimentação Animal Nanta, S.A.
Rua da Estação, n.º 157 – Rio de Galinhas Apartado 2 4634-909 Marco de Canaveses Tel.: (+351) 255 538 220 / 230 • Fax: (+351) 255 538 221 Site: www.nanta.es Veja anúncio pág. 53
Amandus Kahl GmbH & Co. KG Dieselstrasse 5 – 9 D-21465 Reinbek (Alemanha) Tel: +49 (0)40 72771-0 Site: www.akahl.com Veja anúncio pág. 8 e 9
Associação Portuguesa de Criadores de Raça Frísia Avenida Egas Moniz, 6 – 2.º 2135-232 Samora Correia Tel.: (+351) 263 651 229 / 231 • Fax: (+351) 263 651 228 E-mail: geral@apcrf.pt Site: www.apcrf.pt Veja anúncio pág. 59
B Biochem Zusatzstoffe Handels-und Produktionsgesellschaft mbH Küstermeyerstraße 16 49393 Lohne – Germany Tel.: (+351) 910 884 754 E-mail: barreto@biochem.net Site: www.biochem.net Veja anúncio pág. 3
C Cevargado – Alimentos Compostos, Lda.
Rua Dr. António Alves Torres Júnior – N.º 99 4480-028 Arcos – Vila do Conde Tel.: (+351) 252 650 800 • Fax: (+351) 252 651 094 E-mail: geral@cevargado.pt Site: www.cevargado.pt Veja anúncio pág. 25
Cooperativa Agrícola de Barcelos, CRL Rua Fernando Magalhães, 206 4750-290 Barcelos Tel.: (+351) 253 808 900 / 253 808 901 E-mail: coop@agribar.pt Site: www.agribar.pt Veja anúncio pág. 35 114
Anuário 2023
Cooperativa Agrícola Vila do Conde, CRL Rua da Lapa, N.º 293 4480-757 Vila do Conde Tel.: (+351) 252 240 400 E-mail: geral@cavc.pt Site: www.cavc.pt Veja anúncio pág. 61
Cooperativa União Agrícola
Recinto da Feira – Campo de Santana 9600-096 Ribeira Grande Tel.: (+351) 296 490 000 • Fax: (+351) 296 491 737 E-mail: aasm.cua@mail.telepac.pt Site: www.aasm-cua.com.pt Veja anúncio pág. 67
F Finançor – Agro-Alimentar, S.A.
Escritórios e Complexo Industrial da Lagoa: Avenida Litoral, n.º 19 9560-401 Lagoa Tel.: (+351) 296 201 580 • Fax: (+351) 296 201 589 Escritórios e Complexo Industrial Ponta Delgada: Estrada Regional da Ribeira Grande, 109 9500-702 Ponta Delgada Tel. (+351) 296 306 480 • Fax: (+351) 296 306 489 E-mail: geral@financor.pt Site: www.financor.pt Veja anúncio pág. 37
D
H
De Heus – Nutrição Animal, S.A.
HRV – Equipamentos de Processo, S.A.
DIN / Ibersan
I
Estrada Nacional n.º 3 (km 25,6) 2070-621 Vila Chã de Ourique Tel.: (+351) 243 701 300 • Fax: (+351) 243 701 336 E-mail: info.pt@deheus.com Site: www.deheus.pt Veja anúncio pág. 79 Zona Industrial da Catraia, Apartado 50 3441-909 Santa Comba Dão Tel.: (+351) 232 880 020 • Fax: (+351) 232 880 021 E-mail: geral@din.pt Site: www.din.pt Veja anúncio pág. 51
E ED&F – Man Portugal, Lda.
Av. António Serpa, 23 – 7.º 1050-026 Lisboa Tel.: (+351) 217 801 488 • Fax: (+351) 217 965 230 E-mail: lisbon@edfman.com Site: www.edfman.com Veja anúncio pág. 107
Elanco Animal Health Portugal
Edificio Amoreiras Plaza Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, n.º 9, Piso 4, Fracção A2 1070-374 Lisboa Site: www.elanco.pt Veja anúncio pág. 79
Erich Bergner, Sociedade Unipessoal, Lda.
Rua da Finlândia, Lote 46 – Zona Industrial Casal da Lebre 2430-028 Marinha Grande Tel.: (+351) 244 830 180 • Fax: (+351) 244 830 189 E-mail: hrv@hrv.pt Site: www.hrv.pt Veja anúncio pág. 67
Indukern Portugal, Lda.
Centro Empresarial Sintra – Estoril II Rua Pé de Mouro – Edifício C Apartado 53 – Estrada de Albarraque 2710-335 Sintra Tel.: (+351) 219 248 140 • Fax: (+351) 219 248 141 E-mail: teresa.costa@indukern.pt Site: www.indukern.es Veja anúncio pág. 33
K Kemin Europa NV
Campo Grande, 35 – 8.º D 1700-087 Lisboa Tel.: (+351) 214 157 500 • Fax: (+351) 214 142 172 E-mail: cristina.torrao@kemin.com Site: www.kemin.com Veja anúncio pág. 29
L
Praça da Figueira, 18 – 4.º Dto. 1100-241 Lisboa Tel.: (+351) 213 429 026 • Fax: (+351) 213 470 646 E-mail: rudolfo.bergner@erichbergner.pt Site: www.erichbergner.pt Veja anúncio pág. 8 e 9
Lactocasa– Produtos Alimentares, Lda.
Estrada da Avessada 2665-290 Malveira Tel.: (+351) 219 668 650 • Fax: (+351) 219 668 651 E-mail: eurocereal@eurocereal.pt Veja anúncio pág. 67
M
Eurocereal – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, S.A.
Rua da Capa Negra – Nadrupe 2530-924 Lourinhã Tel.: (+351) 261 412 920 / 261 412 291 • Fax: (+351) 261 412 249 E-mail: lactocasa@hotmail.com Veja anúncio pág. 55
Maprico – Comércio de Matérias Primas, Lda. Rua Sol Nascente n.º 4, Lote 2 2510-773 Gaeiras – Óbidos Tel.: (+351) 262 955 320 • Fax: (+351) 262 955 321 E-mail: maprico@maprico.pt Site: www.maprico.pt Veja anúncio pág. 37
Anuário 2023
115
LISTAGEM DE ANUNCIANTES
Metalo-nicho, S.A.
Parque Industrial de Arraiolos – Lote 1/3 – Apartado 13 7041-909 Arraiolos Tel.: (+351) 266 490 130 • Fax: (+351) 266 499 690 E-mail: geral@metalonicho.pt Veja anúncio pág. 37
N Nutrinova – Nutrição Animal, S.A.
Zona Industrial Vilar de Besteiros, Lote 10 3465-192 Vilar de Besteiros Tel.: (+351) 232 853 072 E-mail: nutrinova@nutrinova.pt Site: www.nutrinova.pt Veja anúncio pág. 107
P Premix – Especialidades Agrícolas e Pecuárias, Lda. Parque Industrial II, Neiva 4935-232 Viana do Castelo Tel.: (+351) 258 320 270 • Fax: (+351) 258 320 271 E-mail: premix@premixportugal.com Site: www.premixportugal.com Veja anúncio pág. 99
R Rações ACRAL, Lda.
Rua 1º de Maio n.º 6 – Barro 2560-241 Torres Vedras Tel.: (+351) 261 336 900 • Fax: (+351) 261 336 905 E-mail: geral@racoesacral.pt Veja anúncio pág. 7
Raporal, S.A.
Sede e Fábrica de Rações: Brejo do Lobo 2870-683 Montijo Tel.: (+351) 212 306 800 • Fax: (+351) 212 302 007 E-mail: racoes@raporal.pt ou geral@raporal.pt Site: www.raporal.pt Indústria de Carnes: Pau Queimado 2870-803 Montijo Tel.: (+351) 212 306 810 • Fax: (+351) 212 314 495 E-mail: carnes@raporal.pt Site: www.raporalstec.pt Veja anúncio pág. 35
Reagro, Importação e Exportação, S.A.
Av. de Roma, 15, 2.º Esq. 1049-045 Lisboa Tel.: (+351) 217 916 000 / 29 • Fax: (+351) 217 916 066 E-mail: inove.tec@reagro.pt Site: www.reagro.net Veja anúncio pág. 13
S Silopor – Empresa de Silos Portuários, S.A.
Terminal Portuários – Beato Rua da Cintura do Porto de Lisboa 1900-263 Lisboa Tel.: (+351) 213 923 200 • Fax: (+351) 239 232 269 www.silopor.com Veja anúncio pág. 107
Sociedade Industrial Alentejo e Sado, S.A.
Av. Manuel Joaquim Pereira, n.º 69 7565-201 Ermidas Sado Tel.: (+351) 269 508 530 • Fax: (+351) 269 508 539 E-mail: sias.sa@mail.telepac.pt Veja anúncio pág. 59
Sorgal – Sociedade de Óleos e Rações, S.A.
Estrada Nacional 109 – Lugar da Pardala 3880-728 S. João – Ovar Tel.: (+351) 256 581 100 • Fax: (+351) 256 583 428 E-mail: geral@soja-sgps.pt Site: www.sorgal.pt Veja anúncio pág. 11
T Tecadi, Lda.
Rua Conde da Ribeira Grande, n.º 3 Edifício Tecadi – Zona Industrial 2005-002 Várzea STR Tel.: (+351) 243 329 050 E-mail: info@tecadi.pt Site: tecadi.pt Veja anúncio pág. 57
Tecnipec – Serviços Pecuários S.A.
Fábrica de Pré-misturas: Herdade do Viveiro da Ajuda, Apartado 66 7080-909 Vendas Novas Fábrica de Rações: Rua da Casa Branca, n.º 2 – Zona Industrial de Montalvo 2250-273 Montalvo (Constância) Tel.: (+351) 249 739 207 • Fax: (+351) 249 739 207 E-mail: montalvo@tecnipec.pt Site: www.tecnipec.pt Veja anúncio pág. 21
TNA – Tecnologia e Nutrição Animal
Sítio dos Poços – Apartado 8 2051-801 Aveiras de Cima Tel.: (+351) 263 476 101 • Fax: (+351) 263 476 254 E-mail: tecnutre@tna.com.pt Veja anúncio pág. 23
Trouw Nutrition, España, S.A.
Ronda de Poniente, 9 28760 Tres Cantos – Madrid Tel.: (+34) 918 075 420 • Fax: (+34) 918 034 439 E-mail: trouw.tne@nutreco.com Veja anúncio pág. 31
V Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda.
Campo Grande, 30 – 4.º A/B 1700-093 Lisboa Tel.: (+351) 217 815 620 • Fax: (+351) 217 815 629 E-mail: vetalmex@vetalmex.com Veja anúncio pág. 53 116
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