Relatório de Actividades 2012

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BJK Em conformidade com os Estatutos, a Direção da IACA vem apresentar à Assembleia Geral de 12 de abril de 2013, o Relatório de Atividades e as Contas relativas ao Exercício de 2012. Como é habitual, o Relatório de Atividades integra, para além do relato da atividade da IACA, todo um conjunto de informações sobre os dossiers mais relevantes que acompanhámos ao longo do ano, designadamente a análise da conjuntura do Sector, o impacto da subida dos preços das matérias.primas, a relação entre os fornecedores e a Grande Distribuição Organizada, a Contratação Coletiva de Trabalho, o REAP e o Bem.Estar animal, a Qualidade das matérias. primas e relações institucionais, para além da estatística da produção de alimentos compostos e do consumo de matérias.primas. Ainda mais do que o ano anterior, em particular devido à degradação da situação económica e financeira de Portugal, assolado por uma seca severa e sucessivas greves – entre as quais as dos trabalhadores portuários – na sequência da entrada em vigor da nova legislação laboral, 2012 foi um ano de extrema exigência e de enormes preocupações, historicamente dos mais difíceis que a Indústria já viveu no seu já longo historial, num clima de instabilidade política e social, marcado pela austeridade, pela recessão e incerteza dos mercados a nível internacional e, particularmente, por uma ausência de apoios e estímulos à atividade económica. Acresce a tudo isto, um contexto preocupante ao nível da União Europeia cuja coesão entre os Estados.membros já conheceu melhores momentos e que põe em causa o Projeto de construção europeia.

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O ano de 2012 foi mais um ano dramático para as empresas, consequência da gravíssima crise económica e financeira que afetou o nosso País, com reflexos muito negativos em toda a atividade empresarial, em particular nas indústrias da alimentação animal e nos sectores ligados à Fileira Pecuária. Tal como aconteceu nos 4 anos anteriores e num quadro de acentuada recessão, a mais grave dos últimos 30 anos, os problemas estruturais não só não foram resolvidos como até se agravaram, criando maiores dificuldades e uma clara perda de competitividade da nossa Indústria e da pecuária nacional. Para além da incerteza e instabilidade à escala global e sobretudo na União Europeia, este comportamento ficou a dever.se, em grande parte, ao impacto da implementação do Plano de Ajustamento e Assistência Financeira negociado com a em 2011 e das consequentes medidas de austeridade levadas a cabo pelo Governo, que têm conduzido a um aumento do desemprego, a uma conjuntura de profunda recessão, à quebra do rendimento disponível e forte redução do consumo, a par da diminuição do investimento e das fortes restrições ao crédito bancário. Com um consumo, público e privado, em quebra acentuada e uma exportação em quebra no último trimestre, Portugal viveu a segunda maior recessão desde que existem dados disponíveis, atingindo os .3.2% do PIB e uma taxa de desemprego de 16.9%. A produção de alimentos compostos para animais – em quebra pelo quinto ano consecutivo ., com encerramento de explorações agrícolas e insolvências de unidades fabris, a montante e a jusante da Indústria, regista uma redução na ordem dos 2% em termos globais considerando a totalidade dos associados da IACA – com uma retração ainda mais significativa nos subsetores dos suínos e bovinos – o que põe em causa o futuro e sustentabilidade do Sector no curto e médio prazo, apesar dos temas relacionados com a Agricultura terem ocupado um papel central no discurso político, a nível nacional e internacional. - I

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Para este desempenho em muito contribuiu a tendência continuamente altista dos preços das principais matérias.primas (cereais e oleaginosas), com acréscimos superiores a 30% nos cereais e que chegou a níveis de mais de 40% na soja, com a Indústria a não poder repercutir esses agravamentos, na sua totalidade, nos preços dos alimentos compostos para animais. De facto, devido ao funcionamento desequilibrado da cadeia alimentar, designadamente a relação entre os fornecedores e a Grande Distribuição Organizada, não foi possível repassar os aumentos de custos para os consumidores, com a pecuária a apresentar resultados negativos e a caminhar a passos largos para a inviabilidade. A necessitar de uma tesouraria reforçada para fazer face à compra de matérias.primas e sem acesso ao crédito, com prazos de recebimentos dilatados, com uma pecuária profundamente descapitalizada, a Indústria viveu uma conjuntura dramática. Deste modo, tal como em 2011, mas com um agravamento que decorreu das condições económicas e financeiras em que nos encontramos, com as questões do REAP a serem objeto de análise da parte de um Grupo de Trabalho, a implementação da nova legislação sobre o bem. estar animal das galinhas poedeiras e suínos, e uma nova legislação laboral, com implicações relevantes no Código do Trabalho e na Contratação Coletiva, o ano de 2012 ficou marcado por três aspetos fundamentais que condicionaram toda a nossa atividade: A excessiva volatilidade dos preços das principais matérias.primas para a alimentação animal, consequência da especulação bolsista e dos mercados financeiros, do continuado aumento da procura das economias emergentes, lideradas pela China e da quebra da oferta e dos stocks mundiais de cereais e oleaginosas, sobretudo de soja, decorrente da seca que afetou fundamentalmente os Estados Unidos e a região do Mar Negro. A posição dominante das cadeias de distribuição com as consequências, para o tecido empresarial, decorrentes das gravosas práticas comerciais e da crescente penetração das marcas brancas, apesar do Governo ter lançado a PARCA – Plataforma de Acompanhamento das Relações da Cadeia Alimentar, onde estas questões estão a ser discutidas bem como a alteração de legislação relativa ao regime da concorrência e aos prazos de pagamento. A incapacidade das empresas refletirem os aumentos dos custos (matérias.primas, energia, combustíveis) ao longo da cadeia e junto do consumidor final, assistindo.se até a uma redução dos preços ao produtor na generalidade dos produtos de origem animal.

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O ano de 2012 iniciou.se com uma série de greves dos trabalhadores portuários, pondo em causa a normalidade do aprovisionamento de matérias.primas à Indústria. No dia 23 de Dezembro de 2011, a IACA deu conhecimento aos seus Associados do pré.aviso emitido pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários, relativo a uma eventual greve nos portos de Viana do Castelo, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines e Caniçal (Madeira) de 9 a 14 de Janeiro de 2012, acompanhando a evolução deste processo com atenção e manifesta preocupação, face às consequências negativas que advêm para o Sector, o qual já se confrontava com inúmeros problemas, com elevados preços ao nível sobretudo dos cereais e dos produtos do complexo soja. Na sequência dos pré.avisos de greve, desenvolvemos de imediato contactos com o Governo e outras Associações, designadamente a ACICO e a FIPA, no sentido de poderem ser assegurados serviços mínimos ou serem desenvolvidas medidas que permitissem um acordo entre as partes ou minorassem os efeitos da greve no aprovisionamento normal de matérias.primas à nossa Indústria. Pelo que conseguimos apurar, continuava a existir um processo de negociação entre o Governo e os Sindicatos mas não era de prever qualquer acordo uma vez que o que parece estar em causa tinha a ver com exigências da Troika, ou seja, compromissos já assumidos pelo anterior e atual Governo, sobre a revisão das regras do trabalho portuário.

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No âmbito dos nossos contactos, concluímos que o Governo tinha a consciência de que os custos das operações portuárias e dos portos em geral penalizam as empresas e retiram.nos competitividade em relação aos nossos concorrentes mais diretos, pelo que é urgente criar as condições para reduzir os custos dos portos nacionais. + / # (

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No dia 2 de Fevereiro, uma delegação da IACA constituída pela Presidente Cristina de Sousa, Diretores Manuel Chaveiro Soares e Pedro Folque, o Secretário.Geral Jaime Piçarra e Assessor Fernando Anjos, foi recebida pelo novo Diretor Geral da DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), Dr. Nuno Vieira e Brito, que se fez acompanhar do Dr. José Manuel Costa (Alimentação Animal) e Drª Albertina Vasconcelos (Bem.estar Animal). Feitas as apresentações e as boas.vindas, entrou.se na Agenda que tinha sido previamente enviada. Aqui deixamos o resumo da reunião: Relativamente ao C " O da futura DGAV, a IACA manifestou a sua preocupação quanto a uma eventual “desagregação” da área da alimentação animal, acolhendo a estratégia de uma visão de toda a cadeia alimentar e de articulação com a DG SANCO, sem deixar de chamar a atenção para o problema da comunicação e gestão do risco, dado que passará a ter maior visibilidade e exposição com a inclusão da alimentação na nova estrutura. O Diretor Geral partilhou as preocupações da IACA e referiu que ( ' *O ( " , salientando que a futura DGAV também abre novas oportunidades. *" ( " ' ( " . ( ". & M ". * ". ( *" . A / *" " *M > ( " " ". P *" M. * ! . Por outro lado, colocada a questão sobre uma eventual reativação da antiga Comissão Consultiva da Alimentação Animal, agora mais vocacionada para as novas competências da DGAV, como um órgão de consulta na área da produção animal, esta sugestão foi bem acolhida, ficando igualmente a promessa de pelo menos 2 reuniões anuais entre o Diretor Geral e a Direção da IACA para fazer o ponto de situação dos dossiers com interesse para a nossa Indústria. , colocámos este dossier como prioritário e No que respeita ao ponto de situação do reiterámos os nossos pontos de vista, a necessidade de revisão da legislação, tendo como objetivo a simplificação de procedimentos e uma maior articulação no terreno ao nível das Direções Regionais com harmonização de procedimentos e a necessidade de se interpretar corretamente o parecer do GPP. O adiamento dos prazos em 18 meses foi importante mas a legislação não foi alterada e o REAP, tal como está, constitui um claro estrangulamento ao exercício da atividade pecuária em Portugal, pondo em causa o futuro de muitos sectores, entre os quais a Indústria de alimentos compostos para animais e as principais indústrias agroalimentares nacionais. & * 4 ! ' ( "& . ) *+ " " ' 4* ( 4 M! ' * > ( & ") ' ( . ( . * & * & : Das conclusões do grupo de trabalho pode resultar que esta instituição poderá ser a responsável pela implementação de todo o processo. No entanto, a ideia é criar mecanismos de simplificação e de flexibilização de procedimentos e uma maior agilização. Temos ainda o problema dos PDM e as instalações pecuárias e o problema do licenciamento industrial. Um outro ponto importante abordado na reunião foi o do * A * ( # > ($ " ( " AB - que constitui ainda um projeto da IACA relativo ao controlo de qualidade ao nível das empresas associadas na IACA. Situámos o problema da qualidade e a responsabilidade dos fornecedores, foi feita a caracterização do sector das pré.misturas e focado o Reg. (CE) nº 767 relativo à rotulagem, a legislação REACH, a problemática dos sais de cobalto e os problemas ambientais, as substâncias indesejáveis, a crise das dioxinas e o QUALIACA, que pode ser um complemento do controlo que é efetuado pelas autoridades nacionais. Na sequência das nossas preocupações, os responsáveis da DGAV centraram.se na importância dos Planos de Controlo, que são planos estruturantes, quer da qualidade, quer ao nível da exportação e da segurança alimentar. Neste sentido, foi bem acolhida a nossa ideia de complementar as ações de controlo com os objetivos da DGAV. Temos de evitar desperdícios e a articulação é fundamental, até para que exista um maior reconhecimento do ponto de vista comunitário. Na atual situação, o controlo das matérias.primas é documental e o controlo físico é aleatório, existindo a obrigatoriedade da parte da DGAV em notificar as empresas caso existam eventuais problemas. . * (* * ' + ( *" ( . " ( (. ( ) * ( . ( ( . ( - I

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Quanto ao < "$ ( " *, a IACA reiterou a sua preocupação face ao que está a acontecer ao nível das galinhas poedeiras, receia que uma grande parte do efetivo possa desaparecer e com ele uma quota importante do mercado dos alimentos compostos e há que evitar que os suínos possam ser confrontados com uma situação semelhante, com proporções ainda mais dramáticas para a Fileira. Neste sentido, questionámos que margem de manobra pode ter Portugal, enquanto Estado.membro, para minorar as consequências da situação atual. Pela DGAV foi.nos referido que este é um tema que ocupa o Diretor Geral desde que tomou posse, com relatórios sucessivos para a Ministra e para Bruxelas, com um ponto de situação permanente. Existem aspetos comerciais e de marketing, produtores que cumprem e outros que não cumprem, bem como Estados.membros (foram notificados pela Comissão 13 países e posteriormente o Reino Unido) e existe a obrigação do cumprimento da legislação. Foi elogiado pelo Dr. Nuno Vieira e Brito o trabalho levado a cabo pelas técnicas da área do bem.estar, Drªs Albertina Vasconcelos e Maria Correia que permitiu um levantamento exaustivo em todos os aviários. O Plano de Ação está a ser implementado e a data limite é 31 de Julho. A situação está a ser acompanhada e monitorizada e a partir de Fevereiro a ASAE intervirá no terreno. Também estão a ser desenvolvidos contactos com a AICEP para a exportação de ovos, em colaboração com a ANAPO e FEPASA. No que respeita aos suínos, estão preocupados com a implementação da legislação, estimando. se que apenas 30% dos animais estejam em cumprimento. As porcas em grupo constituem a principal preocupação e já foi enviado um Plano de Ação para Bruxelas. Ficou a promessa de colaboração da DGAV com a IACA ou com a Plataforma da Fileira da Carne de Porco em ações de divulgação mas a perspetiva não pode ser a de que a legislação vai ser (ou tem de ser) adiada devido à conjuntura económica negativa e ausência de apoios (designadamente de crédito ou falta de verbas no âmbito do Proder) mas sim demonstrar que tudo estamos a fazer para que a legislação possa ser aplicada e justificando com factos concretos à Comissão porque a não aplicámos. É certamente uma atitude bem diferente do que estarmos à espera de que outros consigam o adiamento, ficarmos “de braços cruzados” ou ignorarmos uma lei que também já existe há alguns anos, pelo que não podemos ignorar desconhecimento. A IACA, dentro da sua margem de manobra, tudo fará para que a Fileira possa ser sensibilizada e demonstre à Comissão que se não implementou a legislação não foi por falta de vontade mas por razões alheias, perfeitamente justificáveis. A IACA ainda deixou expressas as suas preocupações sobre os 4 ( ( ( . 1. , designadamente de produtos avícolas, no sentido de redução dos custos e tornar o sector mais competitivo comparativamente aos concorrentes europeus e quanto à . . * ( F ( - " > " *" ? " * Q - C- 9RM sobretudo na discussão de temas relevantes para a alimentação animal. Quanto ao primeiro aspeto, a Direção Geral está a analisar esta questão, de forma a facilitar as exportações; em relação ao segundo tema, apesar da racionalização dos recursos e dos meios disponíveis, é importante a presença de Portugal em determinadas reuniões, o que será avaliado em função das agendas e das prioridades. Foi ainda reiterada a colaboração entre as duas Instituições, mais concretamente a participação da DGAV nos eventos promovidos pela IACA e no quadro das nossas Reuniões Regionais, como tem sido habitual.

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S Relativamente ao dossier das dioxinas, recordámos aos nossos Associados, na sequência da Informação que prestámos na IS nº 31 de 2012, o Regulamento nº 225/2012, aplicável a partir de 16 de setembro de 2012, que altera o anexo II do Regulamento (CE) nº 183/2005 e estabelece requisitos específicos e inovadores para os estabelecimentos que colocam no mercado produtos derivados de óleos vegetais e gorduras misturadas, e impõe para estes operadores e para os fabricantes de alimentos compostos uma série de medidas para vigilância e controlo das dioxinas. Esclarecemos, ainda, que os fabricantes terão de analisar 1% dos lotes que contenham Gorduras referidas em 2. f) Subalínea i) do referido Regulamento. Entretanto, mediante a iniciativa do Grupo de Trabalho sobre Dioxinas, a FEFAC elaborou uma recomendação para a compra de óleos e gorduras sujeitas à monitorização de dioxinas, conforme exigências daquele Regulamento. O principal objetivo da proposta contratual é assegurar que os fabricantes de alimentos compostos tenham acesso aos resultados dos testes antes de receberem os lotes dos produtos, via um mecanismo de “documento positivo”. No dia 17 de outubro, em Fátima, no âmbito de uma Reunião Geral da Indústria, tivemos oportunidade de analisar este tema com as empresas associadas e esclarecer a implementação prática da legislação com a DGAV, numa intervenção do Dr. José Manuel Costa.

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Em resposta ao desafio lançado pela Direção, em 19 de abril, na Estalagem D. Gonçalo, em Fátima, a SFPM . Secção de Fabricantes de Pré.Misturas da IACA organizou uma reunião técnica destinada à Indústria Portuguesa de Alimentos para Animais, subordinada ao título "Alimentação Animal 2012", apresentando temas relacionados com a Nutrição Azotada e a Nutrição Mineral. De acordo com o Presidente da SFPM, a realização das Jornadas e as reações/manifestações posteriores de alguns dos participantes, conduziu à retirada das seguintes conclusões: 1. Em primeiro lugar, registar que para muitos participantes o tema Nutrição continua a ser considerado fundamental para a Indústria de Alimentos para Animais, pois dele muito depende a eficiência e o sucesso dos produtos que fabricamos, pelo que esperamos no futuro a realização de Jornadas semelhantes, dando continuidade às primeiras. 2. Constatar duas realidades: a) Ao contrário de alguns anos atrás, parece existir uma nova situação na Indústria . a "nutrição / formulação" de muitas fábricas assenta no apoio que o sector de pré.misturas lhe fornece, direta ou indiretamente, pelo que estas empresas têm um papel cada vez mais importante. Há que realçar este aspeto e o facto das principais empresas de pré.misturas em Portugal serem portuguesas, evidenciando a qualidade dos técnicos portugueses. b) A Nutrição Animal continua a ser uma área da produção animal fortemente dinâmica, com novos conceitos e produtos, necessitando os seus profissionais de uma atualização constante. Esta formação está hoje dependente das empresas comerciais, porque são estas organizações que atualmente mais investem em investigação e desenvolvimento de novos produtos, pelo que a cooperação entre a Industria e o Sector comercial é hoje inevitável e necessária. 3. Se a formulação da composição dos alimentos e a sua aplicação aos animais são importantes (Nutrição), a manipulação / transformação industrial (Fabrico) não é menos, representando esta área a atividade industrial das empresas de alimentos para animais. Temas relacionados com as operações de pesagem, moenda, mistura, granulação, incorporação de líquidos, etc., deverão também voltar rapidamente às atividades de formação da IACA.

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4. No contexto da Indústria, à Nutrição e ao Fabrico de Alimentos acrescenta.se a Segurança Alimentar, tendo em conta o atual enquadramento legislativo em que o Sector se insere. Este tema tem tido um forte empenho da IACA, através da sua colaboração a vários níveis, com várias iniciativas junto dos seus associados (ex. Código de Boas Práticas). O seu projeto QUALIACA (Qualidade + IACA = controlo de matérias primas a nível nacional, em particular das substâncias indesejáveis) deverá ter mais atenção por parte da Indústria nacional pois, além de poder permitir um melhor controlo de qualidade dos produtos utilizados em Portugal, eventualmente poderá diminuir os custos analíticos das empresas. Seria também uma forma do Sector voltar a demonstrar o seu associativismo, sobretudo a partir do momento em que a nova administração pública (DGAV) declarou interesse e disponibilidade para colaborar no Projeto.

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Conscientes de que a valorização da produção nacional é um dos instrumentos imprescindíveis para relançarmos o crescimento económico em Portugal e de que a Fileira Pecuária é uma atividade essencial em termos sociais e económicos, sendo que a sua dinamização contribuirá para reduzir a nossa dependência externa, um conjunto de Associações (IACA, FPAS, ANEB, FEPABO, CESA, FEPASA, ANIL e FENALAC) criaram uma Plataforma “Peço Português” que tem como objetivo a promoção dos produtos nacionais de origem animal (carne, leite e ovos) junto dos consumidores e opinião pública de uma forma geral. Para 2013 estão previstas um conjunto de iniciativas, das quais se destacam um almoço de degustação com o Senhor Presidente da República e uma “Semana dos Sabores Nacionais” em parceria com um conjunto de prestigiados restaurantes. Contamos ainda com a cooperação da APED e de algumas cadeias da Grande Distribuição. “Peço Português, uma Escolha de Qualidade” pretende ser mais do que uma ação do movimento associativo, um contributo da Sociedade Civil e uma afirmação de vitalidade do Setor Pecuário em Portugal.

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A 29 de Maio, a seguir à Reunião Regional da Indústria que, por razões excecionais agrupou todas as Regiões, teve lugar um Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros, com a presença de meia centena de amigos e representantes das organizações agrícolas e pecuárias com as quais temos colaborado desde há muitos anos. A Homenagem começou com várias surpresas, designadamente o lançamento da Revista “Alimentação Animal” nº 79 e cujo Tema de Capa era precisamente dedicada à personalidade e figura do antigo dirigente da IACA (ocupou todos os cargos na nossa Associação) e Presidente da FEFAC entre 2007 e 2010, com imensos testemunhos de pessoas que, através da Revista, o quiseram homenagear e “deixar para a história” o seu olhar sobre alguém de reconhecido mérito e inegável dedicação à sua Indústria. Outras surpresas foram a presença do atual Presidente da FEFAC, Patrick Vanden Avenne, do Diretor.Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Nuno Vieira e Brito e do Secretário.Geral da CESFAC, Jorge de Saja, em representação da indústria espanhola. Depois do cocktail de boas.vindas, teve lugar o Jantar convívio, no fim do qual decorreram intervenções de Jaime Piçarra, Secretário.Geral da IACA, em nome dos colaboradores da Associação e que leu algumas notas enviadas por pessoas que não puderam estar presentes, do Presidente da FEFAC, Jorge de Saja, que condecorou o Engº Pedro Corrêa de Barros com a medalha de ouro da organização – o mais alto galardão concedido pela CESFAC ., do Diretor., como símbolo de guia e orientação, da forma como conduziu e influenciou a IACA ao longo de tantos anos. A terminar e com particular emoção o homenageado agradeceu aos presentes as palavras, a honra e o privilégio, a amizade e a colaboração, acentuando que tudo o que fez foi sem qualquer outra ambição que não a de servir e lutar por causas e valores em que acreditava.

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Parabéns, Engº Pedro Corrêa de Barros. A IACA orgulha.se e orgulhar.se.á de ter tido um dirigente com a sua dimensão e carácter. Até sempre e felicidades na sua vida pessoal e profissional.

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Tendo em vista esclarecer e informar as empresas associadas sobre o ponto de situação dos Contratos Coletivos de Trabalho e a nova legislação laboral (Código do Trabalho) – ! ' "' " ( – a IACA promoveu uma reunião em Fátima, em 19 de julho e participou Geral da DGAV e da Presidente da IACA, Engª Cristina de Sousa que, para além de palavras de elogio e agradecimento, como todos os oradores, lhe ofereceu um astrolábio, que ficará para a posteridade noutras iniciativas, designadamente num encontro promovido pela FIPA no dia 25 de julho. Em anexo a este Relatório, recordamos as * (F ( destas reuniões. Entretanto, face à divergência de posições entre o Governo e as Associações, a - – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, a – Associação Nacional dos Industriais de Arroz e a # – Associação Portuguesa da Indústria de Moagens e Massas, " = ) , moveram uma ação contra o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social no Tribunal Administrativo em que se solicita a sua condenação a publicar a caducidade das convenções (CCT Norte e CCT Sul).

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Em 7 de Agosto de 2012, preocupados com a conjuntura de mercado das matérias.primas, com tendência altista desde o início do ano e o seu impacto na Indústria e na pecuária, a IACA dirigiu ao Senhor Secretário de Estado da Agricultura a seguinte exposição: +

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Na sequência desta exposição, o Governo defendeu as nossas posições, designadamente em Bruxelas, ao nível do Conselho e da Comissão Europeia.

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Como é do conhecimento de todos, a segurança alimentar é essencial para garantir a qualidade e a confiança dos consumidores nos produtos de origem animal produzidos em Portugal. Por outro lado, sem matérias.primas que obedeçam aos requisitos legais não é possível assegurar uma alimentação animal de qualidade, sobretudo ao nível dos alimentos compostos, e um bem.estar animal compatível com a saúde animal e os padrões, cada vez mais elevados, exigidos pela Sociedade. Acresce ainda o facto de que a Comissão Europeia tem vindo a impor níveis de controlo da parte das autoridades oficiais, com mais análises e cada vez mais frequentes, sendo urgente reforçar o autocontrolo da parte das empresas, como aliás decorre da recente legislação relativa ao controlo das dioxinas. Conscientes de todos estes aspetos e da necessidade de sermos cada vez mais exigentes com os fornecedores de matérias.primas, de forma a evitar situações de risco para os clientes, para as empresas e perante a opinião pública, reforçando a segurança ao longo de toda a cadeia alimentar, os nossos colegas de organizações congéneres, designadamente em Espanha e em França, implementaram sistemas de controlo da qualidade das matérias.primas. Este sistema permite ainda uma redução dos custos das análises que seriam suportados individualmente por cada empresa. Deste modo, ao longo do ano de 2012 e com maior acuidade a partir do segundo semestre, iniciámos a discussão sobre a validade de um projeto que tem por finalidade instituir um programa de controlo analítico de matérias.primas destinadas às empresas do setor dos alimentos para animais aderentes e associadas da Associação dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, intitulado QUALIACA. Pretende.se desta forma garantir os desejados níveis de segurança alimentar, dar cumprimento às exigências legislativas, bem como reduzir para cada Empresa os custos inerentes ao autocontrolo, o qual carece de implementação obrigatória por parte das empresas do setor dos alimentos para animais no âmbito dos requisitos de higiene dos alimentos para animais estabelecidos pelo Regulamento (CE) N.º 183/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Janeiro.

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O projeto tem como objetivo estabelecer e executar um plano de monitorização das matérias.primas de origem não animal destinadas à alimentação animal provenientes de países terceiros e /ou de trocas comunitárias, no que diz respeito à presença de substâncias de utilização restrita ou proibida e de substâncias indesejáveis em alimentação animal, bem como de agentes patogénicos, designadamente do género salmonela. No entanto, uma vez que é essencial que o QUALIACA vá ao encontro dos anseios dos nossos Associados e das suas necessidades específicas, na defesa dos interesses da Indústria, contamos com um Grupo de Trabalho que iniciará as reuniões em 2013, de forma a dimensionar o Projeto.

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De 21 a 23 de setembro, a IACA participou na XXI Feira Nacional do Porco, no Montijo, com um stand próprio mas interligado com os espaços da APIC e FPAS, demonstrando uma clara vontade de integrar uma estrutura Interprofissional. No dia 21, aquando da cerimónia de inauguração da Feira, presidida pelo Engº Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, foi apresentado um Memorandum de Entendimento pelas IACA, APIC e FPAS que consta do anexo a este Relatório. Depois da assinatura do Memorandum, foi entregue no dia 11 de outubro, no GPP, o @ M tendo em ( ( C - I (( . 4 (( * C* vista o seu processo de reconhecimento e homologação junto das autoridades oficiais, aguardando. se uma decisão até à presente data.

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Na sequência do processo de reflexão da Direção sobre o Alargamento da IACA a outras atividades, este ponto foi discutido na Reunião Geral da Indústria que decorreu no dia 17 de outubro, tendo como base o documento de conclusões da Direção de 27 de Setembro e que foi enviado previamente para todos os Associados. A Direção situou os novos conceitos definidos no quadro do Regulamento nº 767/09, salientando que deverá ser repensado o Estatuto de Fabricante. Por outro lado, pretende.se que a IACA seja o aglutinador dos operadores da cadeia da Fileira dos alimentos para animais, perspetivando.se como o núcleo central de discussão da alimentação animal em Portugal. Complementando este enquadramento, os Associados presentes tiveram conhecimento das diferentes evoluções de organizações congéneres à IACA e que podem servir de modelo para a nossa estrutura. Foram ainda focados os aspetos financeiros e de sustentabilidade da Associação, à luz da evolução da Indústria e dos desafios e dificuldades que se avizinham, se bem que a principal motivação da abertura da IACA tenha a ver com ganhar dimensão e massa crítica, maior representatividade junto dos centros de decisão política e institucional. No entanto, num cenário em que muitas empresas estão a diminuir e existindo uma tendência para a concentração da atividade – semelhante ao que acontece um pouco por toda a Europa e a nível mundial – é evidente que as restrições orçamentais das próprias empresas conduzem inevitavelmente ao problema do financiamento da IACA e a sua solidez no médio/longo prazo. Para além dos conceitos e do alargamento, concluiu.se que há que definir o perfil de “novo” associado, bem como a metodologia e a fixação das quotas, que não pode colocar em causa o equilíbrio existente nem a forma como os Associados se devem rever nos objetivos da IACA.

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O problema da qualidade da informação da IACA foi outra questão relevada pelos Associados. Reconhecendo a importância dos serviços prestados, bem como o prestígio e credibilidade da nossa organização nos vários sectores da Fileira agropecuária e ao nível das autoridades oficiais, os futuros membros não podem comprometer esse equilíbrio, devendo recusar.se a adesão de associados na qualidade de sócios observadores para terem apenas acesso à informação. A discussão centrou.se em 3 tipos de sectores dentro da Fileira da Alimentação Animal: os fabricantes e comerciantes de petfoods; fabricantes e empresas que comercializam aditivos e pré. misturas e os Auto produtores. Em * ( , os Associados enalteceram e felicitaram a Direção pelo alargamento da IACA, os seus objetivos e o processo de alteração dos Estatutos. Reconhecem que a concorrência existe fora da IACA e que os problemas hoje são comuns a toda a Fileira, embora não exista unanimidade na forma como se deverão abordar esses desafios, devendo evitar.se conflitos de interesses. Concordando com o alargamento, deve proteger.se a informação e os custos inerentes à procura e análise dos elementos, pelo que a quotização e os custos de filiação devem ser suficientemente acautelados para que não se ponha em causa o equilíbrio que tem existido na IACA e os serviços prestados aos Associados há mais de 40 anos. Finalmente, a filiação de novos membros deve privilegiar o conceito de assente nas empresas de direito português e que acrescentem valor à economia nacional.

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&# Em 2 de novembro de 2012, a IACA, ANSEME e FIPA dirigiram uma carta conjunta ao Senhor Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, relativamente às exigências em matéria de aprovação de eventos transgénicos, que a Comissão Europeia pretende tornar mais restritivas na sequência de algumas críticas de estados membros perante a metodologia usada pela EFSA, designadamente no quadro do Regulamento (CE) nº 1829/2003. -%

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Entretanto, conscientes da necessidade de divulgarmos a biotecnologia e as questões que se colocam neste domínio, designadamente o debate da coexistência entre agricultura convencional, biológica e com eventos transgénicos, bem como a aprovação de novas variedades à luz do conhecimento científico, assegurando o direito à livre escolha da parte de produtores, utilizadores e consumidores, a IACA, ANPROMIS, FIPA, ISA e ESAS vão realizar em novembro de 2013, uma Conferência Mundial sobre Coexistência, a GMCC 13, cujas informações e detalhes podem ser consultados através do website www.gmcc13.org.

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Durante o ano de 2012, as principais atividades da SFPM foram: Acompanhou a evolução da legislação do sector, colaborando com a DAA . Divisão de Alimentação Animal, da DGAV, e os Comités da FEFAC (rotulagem de alimentos para animais, controlo de dioxinas, utilização de produtos animais, tolerâncias analíticas, harmonização de métodos analíticos, novo Catálogo de matérias.primas, reautorização de aditivos, alimentos medicados, outros temas). Participou na reunião MSD8/Suinicultura, sobre a implementação na nova legislação sobre o Bem.Estar animal e o PCEDA. Plano de Erradicação da Doença de Aujezsky. Realizou as I Jornadas de Alimentação Animal, em Fátima, participando também com a comunicação " Balanço Eletrolítico . Formulação em Alimentos para Animais". Representou a IACA nas Jornadas Internacionais da UTAD, sobre a "Utilização de coprodutos da agroindústria na alimentação animal", apresentando o tema "Utilização de produtos derivados das indústrias agroalimentares em alimentação animal". Colaborou nas Reuniões Regionais e Geral da Indústria, e nas reuniões de Direção da IACA, em particular nos temas Alargamento das Atividades da Associação, QUALIACA, admissão de um novo técnico. Manteve a representação trimestral da SFPM na revista "Alimentação Animal" e reuniu os seus associados (Plenários) para discussão dos temas mais relacionados com este sector de atividade.

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A Direção da IACA, congratula.se com a apresentação das Contas do Exercício de 2012, que reflete o rigor das medidas estruturais e de gestão implementadas nos anos anteriores e a procura de novas fontes de rendimento, que muito têm contribuído para a estabilidade da IACA. Cumpre.nos assim realçar os rendimentos da revista “Alimentação Animal” e os apoios conseguidos para a minimizar os gastos de logística dos eventos, que apresentam um saldo positivo na ordem dos 26.000 euros. Verificamos deste modo, comparativamente ao ano de 2011, reduções de 3,2% na Quotização, 12% em FSE, 1,7% em Gastos com Pessoal, 6,7% em Outros Rendimentos e Ganhos, 11,8% em Gastos de Depreciação e Amortização; e em contrapartida realçamos aumentos de 9,7% em Outros Gastos e Perdas, 15,1% em Juros e Rendimentos Similares Obtidos e 286,6% em Imparidades de Dividas a Receber. A Direção propõe aos Senhores Associados que o Resultado Líquido do Período, no montante de 26 663,83 euros, seja distribuído da seguinte forma: Fundo Social Reservas Livres

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Neste primeiro ano de Mandato, em condições de grandes dificuldades e particulares exigências para o sector dos alimentos compostos, que decorrem dos constrangimentos que se colocam à economia em geral e aos produtores pecuários em particular, a Direção tem consciência de que exerceu as suas funções na defesa intransigente dos legítimos interesses da Indústria e dos seus associados, com empenho e espírito de missão, junto da Administração Pública, nacional e comunitária, das nossas congéneres associativas, dos nossos parceiros da Fileira e da opinião pública em geral. Tudo isto foi possível porque não trabalhamos sozinhos, mas numa estratégia concertada com todos os intervenientes na cadeia alimentar, numa permanente procura de consensos e de soluções que permitam o desenvolvimento sustentável da Indústria e da Pecuária nacionais e dos sectores que delas dependem, direta ou indiretamente. Os resultados, apesar do ambiente profundamente adverso e da degradação da conjuntura económica e financeira, num quadro de crescente instabilidade política e social – com uma recessão que só é comparável á que foi vivida há 30 anos ., só foi possível graças à cooperação, profissionalismo e sentido de responsabilidade de inúmeras pessoas e Instituições e à criação de sinergias com todas essas organizações e empresas, tendo como base a criação de Plataformas, de que se destacam o “Peço Português”, a organização do GMCC 13 ou a constituição da FILPORC. É importante e legítimo destacar o apoio dos nossos parceiros e anunciantes à Revista “Alimentação Animal”, não só pela sua viabilização económica mas, sobretudo, por fazerem desta publicação . porta.voz da IACA e do Sector . uma referência de qualidade, de opinião livre e plural e de partilha de informações neste importante mercado. Aqui deixamos uma palavra de apreço e agradecimento ao Dr. Alberto Campos que exerceu o cargo de Diretor da Revista ao longo dos últimos anos, reforçando o seu prestígio e credibilidade. Sem menosprezar quaisquer outras entidades, gostaríamos de agradecer à Direcção.Geral de Alimentação e Veterinária, ao Gabinete de Planeamento e Políticas, aos DTIA (INRB) e LATC (ASAE) e ao IPQ, pelo atempado conselho, pela disponibilidade em nos ouvirem e conhecer as nossas posições, participação nos nossos eventos e diálogo permanente. Um particular agradecimento à Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Profª Doutora Assunção Cristas, aos Secretários de Estado Eng.º José Diogo Santiago Albuquerque e Eng.º Daniel Campelo, bem como aos membros dos respectivos Gabinetes, que nos receberam por diversas vezes ao longo do ano e que estiveram do nosso lado em dossiers tão importantes como os OGM, o REAP, o problema das relações com a grande distribuição e o desenvolvimento das atividades da PARCA, o ProDer, a eliminação dos direitos de importação dos cereais, a manutenção do contingente de importação de milho de Países Terceiros e a necessidade de stocks de cereais de intervenção ou a reforma da PAC pós.2013 e as medidas de apoio aos mercados. Num espirito de leal cooperação, sem esquecer que os clientes são a razão de existir da Indústria, privilegiámos as relações com as organizações ligadas à pecuária, designadamente com as FEPABO, ANEB, FPAS e FEPASA, na procura de soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentado da Fileira Pecuária, das quais realçamos a criação do Interprofissional da Fileira do Porco (FILPORC), em conjunto com a FPAS e APIC, e que urge consolidar e implementar no próximo ano. Cumprimentamos ainda as FIPA, CAP, CONFAGRI, CNA, FENALAC, ANIL, ANPOC, ANPROMIS, APIC, APCRF, ACICO, ANSEME, a CESA/APIFARMA, a ASPOC e a APED que connosco colaboraram em diversas iniciativas ou que nos convidaram para eventos por si realizados, preocupadas com a nossa perspectiva sobre a evolução da Fileira Agroalimentar, em matérias tão decisivas como os OGM, a reforma da PAC, os mercados agrícolas e pecuários e, naturalmente, os preços das matérias.primas e dos alimentos compostos para animais. Não podemos deixar de referir ainda a UTAD, o ISA e a ESAS e o seu envolvimento com a IACA, seja no convite para - I

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intervenções em Seminários e eventos, quer pela parceria em projetos como a realização do GMCC 13 ou a participação da Rede Inovar. Pelo intenso trabalho desenvolvido em prol da melhoria da credibilidade da nossa Indústria, agradecemos à Dr.ª Ilidia Felgueiras, na sua qualidade de Presidente da CT 37. A nossa gratidão, pelo empenho que colocaram na defesa das nossas posições a nível internacional à FEFAC nas pessoas dos seus Presidente, Patrick Vanden Avenne e Secretário. Geral, Alexander Döring e à FIPA, nas pessoas do seu Presidente Jorge Henriques e do Secretário.Geral Eng.º Pedro Queiroz, extensivos aos respectivos técnicos e secretariado. Agradecemos igualmente aos responsáveis da REPER, em Bruxelas, e aos Eurodeputados Drª Maria do Céu Patrão Neves e Dr. Luís Capoulas Santos, designadamente na COMAGRI, e pela “ ” e apoio das posições da IACA nos principais dossiers em discussão ao nível do Parlamento Europeu, designadamente ao nível das propostas sobre a reforma da PAC pós.2013 e nas questões ligadas ao funcionamento da cadeia alimentar. Aos Membros da Mesa da Assembleia.Geral, do Conselho Fiscal, da Direção da Secção de Pré. Misturas e da Comissão Executiva, o nosso agradecimento pelo contínuo apoio que muito contribuiu para o prestígio desta Instituição. Ao Jaime Piçarra, nosso Secretário.Geral, um Obrigado muito especial pelo sacrifício, empenho, inteligência e profissionalismo como tem, permanentemente, promovido e defendido a nossa Indústria, em Portugal e nos fóruns internacionais, e pelo espírito de Equipa e de Missão demonstrados ao serviço da IACA. Aos Assessores e Colaboradores da IACA, pela dedicação, profissionalismo e competência que assumiram no seu trabalho quotidiano e nas iniciativas em que a IACA participou ou que promoveu, o nosso caloroso e Amigo agradecimento. Não podemos esquecer o Dr. Fernando Anjos, que nos deixou recentemente, em 13 de fevereiro, mas que continuará bem presente no nosso espírito e no dia.a.dia da nossa Associação e a quem agradecemos a colaboração e entrega, como Dirigente e assessor técnico. O exemplo como Homem e profissional, um técnico de grande competência e prestígio, quer em Portugal, quer a nível internacional, perdurará e fará parte do historial e do património da IACA. Aqui deixamos, reconhecidos, o nosso Muito Obrigado. Terminamos com uma palavra para aqueles que são e serão sempre a razão da nossa existência, os nossos Associados, que com as suas sugestões e críticas, sempre construtivas, o seu apoio e empenhamento, nos deram a força e o estímulo para continuarmos a realizar este trabalho gratificante, numa Associação com uma cultura ímpar e de referência no universo associativo, e que nos incentivam a fazer sempre mais e melhor. Lisboa, 12 de Março de 2013 MARIA CRISTINA GUARDA DE SOUSA

Presidente

JOSÉ FILIPE RIBEIRO DOS SANTOS

Vogal

MANUEL ANTÓNIO CHAVEIRO SOARES

Vogal

JOSÉ ROMÃO LEITE BRAZ

Vogal

JOSÉ PEDRO DIAS FOLQUE DE GOUVEIA

Vogal

ANTÓNIO QUEIRÓZ SANTANA

Vogal

RAFAEL PEREIRA DAS NEVES

Vogal

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Revisão salarial com FETESE, FESAHT e FEPCES publicados no BTE nº 29, de 08.08.2009 . As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.01.2009 ((

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Revisão salarial com FESAHT publicada no BTE nº 1 de 08.01.2008 Revisão salarial com FETICEQ publicada no BTE nº 6 de 15.02.2008 . As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.08.2007 ((

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Revisão com Sindicato dos Técnicos de Vendas publicada no BTE nº 7 de 22.02.2005 (este Sindicato está encerrado) . Tabelas salariais de 01.12.2004

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A atividade da IACA como ONS “Organismo de Normalização Sectorial” concretizou.se através da ocorrência de 2 reuniões da CT 37 na sede da IACA, no ano de 2012. A visita anual ao ONS do elemento de ligação do IPQ não ocorreu no ano de 2012 o que lamentamos dada a importância em nos mantermos atualizados quanto às diretivas deste órgão coordenador dos Organismos de Normalização Sectorial. Mais uma vez a reunião internacional da ISO não ocorreu no ano de 2012. Lamentamos o facto, uma vez que esta participação é de todo o interesse, pois é nestas reuniões que nos atualizamos no que se refere à metodologia e ao conhecimento científico que estão a ser utilizados por este organismo internacional na elaboração das Normas do Setor de Alimentação Animal. As principais atividades realizadas no âmbito da CT 37 foram: : Elaboração do Plano de Atividades da CT 37 para o ano 2012 : Votação de projetos de Normas ISO em toda a sua cadeia, acompanhando a elaboração de Normas ISO até à sua publicação. ,: Participação no processo de votações paralelas de documentos ISO e CEN. D: Transposição de Normas CEN para Normas Portuguesas. " (

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À data da publicação deste Relatório, a composição da CT 37 é a seguinte: (

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Engª Ana Cristina Monteiro Engª Anabela Nunes Engª Elsa Martins Engª Isabel Antão Dr. José Manuel Nunes da Costa Engª Maria Clara Sampaio Farelo Cruz Drª Olga Moreira Engª Elsa Cancela Engª Isabel Lopes Engª Sofia Rute Gonçalves Pereira da Silva

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79 . Pedro Corrêa de Barros – Uma vida ao Serviço da Indústria 80 . Nutrição Animal, Fabrico de Alimentos e Segurança Alimentar 81 . Interprofissional da Fileira da Carne de Porco – Finalmente, uma realidade

Publicado o 22º Anuário IACA

53 edições

12 edições

82 . Enfrentar 2013 com Trabalho e Determinação

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Assembleias.Gerais Conselho Fiscal Direção Comissão Executiva Reuniões Gerais e Regionais da Indústria Secção de Pré.Misturas

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Conselho da FEFAC Assembleia.Geral - # U Nutrição Animal

Manuel Chaveiro Soares Fernando Anjos (Suplente) *

Produção Industrial de Alimentos Compostos

Jaime Piçarra (Vice.Presidente)

Alimentos de Aleitamento

José Romão Braz Pedro Folque Ingrid Van Dorpe (Suplente) Fernando Anjos (Suplente) Y

Premix EFMC

Fernando Anjos * Jaime Piçarra

Colégio de Diretores C Direção PARE (Política Agrícola) Ambiente Secretários.Gerais # ONS

CT 37 – Alimentos para Animais COMISSÃO CONSULTIVA CULTURAS ARVENSES (G.P.P.) BOLSA DO BOVINO (Assembleia Geral) CIB – CENTRO DE INFORMAÇÃO DE BIOTECNOLOGIA GRUPO CONSULTIVO DOS CEREAIS (COMISSÃO EUROPEIA/DGAGRI) ∗ Até dezembro de 2012

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José Filipe Ribeiro dos Santos Jaime Piçarra (Coordenador) Fernando Anjos Y Jaime Piçarra Z J[ Maria Ilidia Felgueiras Fernando Anjos e Atualmente Ana Cristina Monteiro (Suplente) Maria Ilidia Felgueiras Fernando Anjos e Atualmente Ana Cristina Monteiro (Suplente) Jaime Piçarra Jaime Piçarra Jaime Piçarra (Presidente da Assembleia Geral) Jaime Piçarra


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3 Tomada de Posse dos Novos Órgão Sociais 5

Reunião dos Órgãos Sociais da IACA Reunião da Direção da IACA

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Reunião para preparação do Evento “Culturas GM” a realizar nos Açores

19

Reunião da CT 37

24

Seminário – Agrobiotecnologia em Portugal Reunião da Direção da IACA

27

Assembleia Geral Ordinária Assembleia Geral Extraordinária C & IACA / FPAS / FEPASA / ANEB / ANIL e FENALAC com a CESA – Comissão Especializada de Saúde Animal na sede da APIFARMA Reunião da Comissão Executiva Programa de Visitas às Empresas (PROVIMI) Reunião Atex Reunião do Conselho Fiscal da IACA

10 15 24 27 29

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Reunião Comité EFMC Reuniões na FEFAC, REPER, COPA/COGECA e Parlamento Europeu com Drª Maria do Céu Patrão Neves e Dr. Capoulas Santos) Conferência sobre o Futuro da Alimentação Reunião da SFPM.Seção Fabricantes Pré.Misturas Reunião Comissão Executiva Reunião da Direção da IACA Assembleia Geral Ordinária Reunião da CT 37 V Jornadas de Bovinicultura <

2 4

Reunião GPP sobre Interprofissional Reunião da Comissão Executiva Reunião no ISA para preparação da Conferência Internacional sobre OGM (GMCC 2013) Reunião no GPP com FIPA CESA – Comissão Especializada de Saúde Animal na sede da APIFARMA / Associações de Produtores IV Congresso da FIPA 1ªs Jornadas de Alimentação Animal FIPA / IACA e CENTROMARCA Assembleia Geral do CIB

5 12 13 17 19 24 27 - I

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Reunião da Comissão Executiva

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Comissão Consultiva Culturas Arvenses GPP

16

Visita à SIAS

25

Reunião CESA . Comissão Especializada de Saúde Animal Reunião da Direção da IACA

29

Reunião Regional da IACA Jantar de Homenagem ao Engº Pedro Corrêa de Barros 3B 9

8 14 e 15 19 21 28

Seminário sobre Reforma da PAC na Feira Nacional de Agricultura Conselho e Assembleia Geral da FEFAC Reunião da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu Reunião da Comissão Executiva 8º Encontro Técnico da Vetobiótica Seminário ACICO 2012 (Engª Cristina de Sousa) Grupo Consultivo dos Cereais da Comissão Europeia (DG Agri) 3B 9

4 12

Grupo Política Agrícola da FIPA Reunião da Direção da IACA Reunião com CESA.Associações de Produtores Jornadas com US GRAINS COUNCIL sobre “DDG’S .. CGF – SORGO MERCADOS E NUTRIÇÃO 7 Reunião com Indústria e Assessor Jurídico sobre Legislação Laboral em Fátima Reunião da Comissão Executiva Reunião ANPROMIS e ESAS sobre Coexistência (OGM)

13 19 25 26

& Conferência telefónica da FEFAC sobre Conjuntura do Mercado de Matérias. Primas Reunião da Comissão Executiva Participação no evento Omolete no Guiness a convite de Rações Zêzere

7 8 11

#< 4 7 11 14 19 20 21 a 23 27 28

Reunião IACA/FPAS/APIC sobre Interprofissional Reunião com CESA.Associações de Produtores (Plataforma Peço Português) Colégio Diretores Gerais da FEFAC Reunião com delegação USB na IACA Reunião da Comissão Executiva Workshop sobre Fundos Estruturais (Comissão Europeia, em Lisboa) Feira Nacional do Porco e Interprofissional da Fileira da Carne de Porco no Montijo Reunião da Direção da IACA Grupo Consultivo dos Cereais da Comissão Europeia (DG AGRI) B B<

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Reunião da Comissão Organizadora do GMCC 2013 Plataforma “Peço Português” * %

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11 12 e 13 17 23 a 25 30 31

Reunião no GPP para entrega dos Estatutos da FILPORC Jornadas de Utilização de co.produtos da Agro.Indústria na Alimentação Animal na UTAD Reunião da Direção e Reunião Geral da Indústria em Fátima Conferência Soja em Barcelona ASA.IM Reunião do Comité Alimentos compostos da FEFAC Reunião da Comissão Executiva #<

7 9 12 16 20 21 22 30

Conselho Fiscal e Comité COMP da FoodDrinkEurope Plataforma “Peço Português” Missão Empresarial ao Alqueva Workshop Rede Inovar Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção da IACA Workshop na Comissão Europeia em Lisboa sobre os Fundos Estruturais Reunião da SFPM.Seção Fabricantes Pré.Misturas Z #<

4 7

Reunião com a APED Plataforma “Peço Português” Grupo de Trabalho PARE da FIPA Assembleia Geral da FIPA Programa de visitas às Empresas associadas (Coop. Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita,CRL) Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção e Assembleia Geral Ordinária Assembleia Geral do CIB e Reunião na IACA com ASA.IM

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O Conselho Fiscal da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA, reunido hoje na sede do organismo, analisou e discutiu o RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCICIO DE 2012, que serão presentes à Assembleia Geral Ordinária do próximo dia 12 de abril. Apreciados os documentos apresentados, o Conselho Fiscal congratula.se com o equilibro económico do exercício, e entende dever realçar o trabalho realizado pela Direção na forma como estruturou a Associação e propõe o seguinte: 1. Que sejam aprovados o Relatório, o Balanço e Contas referentes ao ano de 2012. 2. Que o Resultado Líquido do Período, positivo, de 26.663,83 euros, seja distribuído, de acordo com a proposta da Direção, para o Fundo Social e Reservas Livres. 3. Que a Assembleia aprove um voto de agradecimento à Direção e à Comissão Executiva pela forma como orientou a atividade da IACA. 4. Que a Assembleia.Geral aprove um voto de louvor e de reconhecimento ao Secretário. Geral, aos Assessores e a todos os Colaboradores, pela colaboração e dedicação no desempenho das suas funções.

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a) O Relatório da Direção, o Balanço e as Contas do ano de 2012 e o Parecer do Conselho Fiscal foram aprovados por unanimidade. b) Igualmente foi aprovada, por unanimidade, a seguinte proposta:

“A Direção propõe aos Senhores Associados que o Resultado Líquido do Período, no montante de 26.663,83 Euros, seja distribuído da seguinte forma:

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Tendo em conta o universo dos associados da IACA, . *" ( ". ( ( . " ( ( " ! ) M8\, passando de 3 092 milhares de tons em 2011 para 3 037 milhares de toneladas em 2012. Num cenário de agravamento da crise económico.financeira, com uma pecuária descapitalizada e uma economia em forte recessão, com perda de poder de compra da população portuguesa, registaram.se quebras na oferta de alimentos compostos para suínos (.5,0%) e bovinos (.2,0%), com os alimentos para aves a apresentarem uma relativa estabilidade (.0,2%) e os outos animais em alta (1,8%). O ano ficou marcado, sobretudo durante o primeiro semestre, pela seca extrema que afetou o País e que, apesar de tudo, travou a quebra na produção de alimentos para ruminantes, pelas crises do leite e da suinicultura e pela implementação das novas regras de bem. estar das galinhas poedeiras, em que os preços dos ovos e os investimentos em novas baterias, permitiu alguma recuperação da produção. Aliada a este facto, as exportações avícolas (aves e ovos) contribuíram igualmente para atenuar a crise do mercado interno ao nível da carne, o que explica a estabilidade da produção destes alimentos em 2012. No que respeita aos outros animais, a situação de seca impulsionou o aumento das produções de alimentos para pequenos ruminantes, o que aliado a uma alta nos alimentos para peixes, acabou por compensar a relativa estabilidade nos coelhos e a redução dos petfood. , os alimentos para aves mantiveram a liderança do mercado, Ao nível da ( . com 41,9% (41,2% em 2011), seguindo.se os alimentos para suínos, que, uma vez mais, se situaram abaixo do limiar das 900 000 tons, com uma quota de 27,7% (28,7% em 2011) e os alimentos para bovinos, com 21,1% (21,2% no ano anterior). A crise do sector leiteiro, apesar dos problemas na carne foi, uma vez mais, a principal responsável pela diminuição da penetração do subsetor bovino. No que respeita aos alimentos para outros animais, registam uma quota de mercado de 9,3%, reforçando a posição do ano anterior em cerca de 0,3%. *" ( - ". ( ( . Q ". ( ( (( ( - R

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' ( < ' ( G ( (

1 274 655 886 277 , =

1 271 642 842 282 , ,2

(

:\ .0,2 .2,0 .5,0 1,8 $ M8

Como afirmámos publicamente, por diversas vezes ao longo do ano, esta redução da procura de alimentos compostos, pelo quinto ano consecutivo, decorre de uma conjuntura negativa que se arrasta desde o segundo semestre de 2007, aliada a problemas de natureza estrutural que conduziram o nosso Sector para uma crise sem precedentes no seu historial. Há muito que a Indústria esgotou a sua capacidade de financiamento da Pecuária, sendo necessária a adoção de medidas urgentes não só em Portugal mas ao nível da União Europeia, designadamente no quadro da futura PAC e do Programa de Desenvolvimento Rural para 2014/2020, que permitam promover as produções animais numa perspetiva de sustentabilidade, assegurando a viabilidade da indústria da alimentação animal. Nessa perspetiva, temos mantido alianças e Plataformas com todas as organizações da Fileira, no sentido de defender posições comuns, valorizar a produção nacional e inverter a tendência de delapidação dos efetivos e do nosso património genético.

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1 711 754 139 488

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1 699 720 85 533

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:\ .0,7 .4,5 .38,8 9,2

No que respeita ao ( " " > ($. " (, com uma conjuntura particularmente desfavorável, caracterizada pela excessiva volatilidade e por uma tendência de forte subida nos preços, sobretudo ao nível dos cereais (trigo, cevada e milho), estes registaram uma ligeira quebra (.0,7%), reforçando no entanto a taxa de aprovisionamento de 55,3% para 55,9% em 2012. Com poucas alternativas em termos de substituição e com preços historicamente em alta na soja, devido à forte seca que assolou os Estados Unidos, assistimos a uma quebra na utilização de ( " ( ) ( * ( ( (.4,5%), cuja estrutura no consumo de matérias.primas se situou nos 23,7% (24,4% em 2011). Quanto aos - (produtos de substituição de cereais), em 2012, repetiu.se a situação de 2010, com a problemática em torno da aprovação de novos eventos geneticamente modificados, que afetou o consumo de derivados de milho, perdendo.se a janela de oportunidade para a importação de corn glúten feed e DDGS que tivemos o ano passado. Deste modo, criou.se uma maior pressão para os cereais e outras matérias.primas, com o consumo destes produtos a registar uma quebra de 38,8% e uma taxa de consumo de 2,8%, contra os 4,5% de 2011. Finalmente, ao nível dos ' ( (, consequência da pressão da Indústria na utilização de alternativas viáveis para conter a subida dos preços das principais matérias.primas e melhorar a sua competitividade, assistimos a um aumento de consumo de 9,2%, fixando a taxa de aprovisionamento em 17,6% (15,8% em 2011).

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2


BJK

# - # & . ( 4 6 Q (R

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B Pintos para Carne . Iniciação

Leitões – Iniciação 355.759 Leitões . Recria 142.986

Pintos para Carne . Crescimento Frangos para Carne .Acabamento Frangos para Carne .Retirada Pintos . Cria Frangas . Recria Galinhas Poedeiras Galinhas Reprodutoras Patos para Carne Patos Reprodutores Perús . Iniciação

362.774

83.273 Porcas Reprodutoras . Lactação Porcas Reprodutoras – 10.360 Gestação+ Lactação 1.398 Outros

37.257

Perús . Crescimento

27.910

Perús . Engorda

56.864

Perús . Retirada

20.004

* B

6.712 Ovinos de Carne Ovelhas 10.341 Leiteiras Caprinos de 0 Carne : 2 : Cabras Leiteiras

Outros Complementares *

80.168

235.966 Porcos . Crescimento Porcos . 55.489 Engorda 5.946 Porcos . Acabamento Porcas Reprodutoras – Futuras 30.340 Reprodutoras 218.124 Porcas Reprodutoras . Gestação

9.539 Complementares

Perus Reprodutores

19.053

<

196.059 17.712 6.045 74.260 40.690 7.605 6 8D :H =

12.410 23.470 8.500 2.940

Equídeos

21.210

Coelhos

92.520

Vitelos em Aleitamento

14.947 Cães e Gatos

62.070

Vitelos . Cria Novilhas em Recria Novilhos de Engorda . Crescimento Novilhos de Engorda . Acabamento Vacas Leiteiras

18.486 Outros * 28.288

58.710

167.293 58.613 311.205

Vacas Aleitantes

&

,: ,H:0H8

4.364

Complementares Proteicos

11

Outros

38.891

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Aveia

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3.169 Soja integral

Centeio Arroz Cevada Milho

180 Sementes de algodão

1.683

6.473 Sementes de girassol

13.743

84.330 Sementes de linho

0

1.307.634 Sementes de colza

799

Sorgo

13.604

Trigo

279.888

Triticale Cereais processados pelo calor Concentrados proteicos de cereais

44.808

H : ,,

1.318 1.698 946 :H==: D

B

B< Alimpadura de trigo

B

& K

B< C B 6.073 Bagaço de amendoim

Trincas de arroz

B

B

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1.110 Bagaço de cártamo

Bagaço de arroz

0 Bagaço de colza

Bagaço de gérmen de milho 9 N " e solúveis de destilação de trigo 9 N " de cevada

0 Bagaço de copra (coco) 168 Bagaço de girassol 754 Bagaço de linhaça

0 1.328 70.609 0 82.914 771

Gritz de milho 9 N " e solúveis de destilação de milho Farinha forrageira de milho

43 Bagaço de palmiste

39.235

Bagaço de azeitona 5.150 16.086 Bagaço de sésamo

557

Farinha forrageira de trigo

321 Bagaço de soja

Gluten de milho Gluten feed de milho Gluten feed de trigo Radículas de malte

67.846

27.385 Cascas de sementes de soja

3.307

606 Concentrado proteico de soja

826

12.787

Sêmea de centeio

382.171

4.232 Bagaço de soja, descascada

3.723 Óleo vegetal

Sêmea de arroz

1.161

8.119 H08:8DD

459

Sêmea de trigo

122.475

Sêmea de milho

3.470

Casca de arroz

3.333 8: 20

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Ervilhas

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1.840 Leite em pó

Fava forrageira

345

491 Soro de leite ácido, em pó :,,

1.418

Soro de leite doce, em pó

405

Caseína

369 :0,2

B<U -B

Z M B<

B

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B

B

Mandioca

#

1.344 Farinha de aves de capoeira

Polpa de batata Concentrado proteico de batata Polpa de beterraba (sacarina) Melaço de beterraba

3.276

142 Farinha de carne e osso

14.813

14 Farinha de ossos

0

3.867 Farinha de penas

1.877

5.855 Farinha de sangue

Sacarose de beterraba

170

0 Gorduras animais :

22.586

Manteiga Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco

197 296 1.037 DD: 0

B

B<

B # Farinha de alfarroba

B C B

B

-

7.771 Farinha de peixe Concentrados proteicos e 2.934 solúveis de peixe 3.368

Gérmen de alfarroba Folhelho de uva Bagaço de grainha de uva

11.528 0 :0 8

50

Polpa de citrinos

9.716

Repiso de tomate

0 ,:8,=

B

M B B< Melaço de cana.de.açúcar

B

# 15.456 Carbonato de cálcio

Sacarose de cana

66.082

0 Fosfato dicálcico

7.046

0:D0H Fosfato monocálcico

12.117

Bicabornato de sódio

5.453

Cloreto de sódio

6.359

Óxido de magnésio

141 =2: =8

C

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B

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& Luzerna

24.413

Palha de cereais tratada

4.045 8:D08

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Gorduras vegetais – sabões cálcicos Gorduras vegetais – hidrogenadas Oleínas

2.038 Coccidiostáticos

Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados Leveduras

9.813 Aminoácidos sintéticos

2.038 Aglutinantes 269 Ureia e derivados

7.226

229 Antioxidantes

162 204

Vitaminas, pró.vitaminas e substâncias de efeito semelhante Oligoelementos

531

Aves Bovinos

2.987 Outros

Suínos

6.177

Ovinos e caprinos

121

Coelhos

191

Equinos

598

Peixes

408

Cães e gatos

161

469

Aromatizantes

Estabilizadores da flora intestinal 2.796 Adsorventes de micotoxinas

Outros

1.057

641

Melhoradores da digestibilidade B

13.840

811 Conservantes

0: =8 Corantes

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997 984 868 910 946 959 1.052 1.107 1.117 1.166 1.174 1.177 1.200 1.194 1.230 1.247 1.240 1.208 1.205 1.267 1.271 1.189 1.267 1.220 1.163 1.254 1.218 1.280 1.311 1.274 1.271

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1.258 1.202 1.066 934 1.129 1.142 1.102 1.179 1.333 1.357 1.294 1.463 1.347 1.182 1.163 1.166 1.198 1.111 1.034 1.034 1.115 1.091 1.101 1.045 982 1.017 1.004 903 860 886 842

E

B # 117 109 96 99 112 104 136 122 134 149 189 203 199 214 206 205 205 205 199 191 203 208 226 259 228 236 219 260 283 277 282

JK B

3.251 2.964 2.607 2.578 2.925 2.991 3.217 3.346 3.594 3.758 3.718 3.806 3.672 3.599 3.560 3.501 3.496 3.480 3.378 3.403 3.479 3.351 3.515 3.586 3.250 3.410 3.286 3.210 3.168 3.092 3.037

.8,83% .12,04% .1,11% 13,46% 2,26% 7,56% 4,01% 7,41% 4,56% .1,06% 2,37% .3,52% .1,99% .1,08% .1,66% .0,14% .0,46% .2,93% 0,74% 2,23% .3,68% 4,89% 2,00% .9,37% 4,92% .3,63% .2,31% .3,59% .2,40% .1,80%

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2.044 1.867 1.535 1.160 1.012 832 735 718 822 876 950 1.069 1.106 1.081 1.257 1.318 1.434 1.400 1.327 1.391 1.535 1.505 1.527 1.652 1.598 1.750 1.801 1.826 1.829 1.711 1.699

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703 645 538 624 625 728 726 745 863 962 949 903 870 874 872 843 837 878 796 880 870 854 865 849 794 943 909 822 805 754 720

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299 275 264 311 510 687 1.137 1.149 1.207 1.150 1.086 1.071 940 893 794 751 665 649 699 651 608 556 622 561 396 180 103 91 73 139 85

E 205 176 193 483 699 728 619 734 691 751 734 755 704 638 637 589 560 553 556 481 466 436 501 524 462 537 473 471 461 488 533

3.251 2.963 2.530 2.578 2.846 2.975 3.217 3.346 3.583 3.739 3.719 3.798 3.620 3.486 3.560 3.501 3.496 3.480 3.378 3.403 3.479 3.351 3.515 3.586 3.250 3.410 3.286 3.210 3.168 3.092 3.037

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