Relatorio de atividades 2015

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ÍNDICE INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 2 ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS INVERTE TENDÊNCIA DE QUEBRA DOS ÚLTIMOS ANOS ........................................................................................................................................................... 4 NOVOS ORGÃOS SOCIAIS DA IACA PARA O MANDATO 2015-2017 ..................................................... 5 QUALIACA ALARGAMENTO ......................................................................................................................................... 6 OGM A CRISE DA PECUÁRIA ............................................................................................................................. 7 CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ............................................................................................ 8 REUNIÕES GERAIS DA INDÚSTRIA IV JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL ............................................................................................. 9 ALIMENTOS MEDICAMENTOSOS ADITIVOS .................................................................................................................................................. 10 SUSTENTABILIDADE SFPM ......................................................................................................................................................... 11 ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 12 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR............................................................................................................ 14 CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHO CT 37 ...................................................................................................................................................... 15 MOVIMENTO ASSOCIATIVO ................................................................................................................ 16 PUBLICAÇÕES DA IACA ..................................................................................................................... 17 REUNIÕES INSTITUCIONAIS REPRESENTAÇÕES DA IACA .............................................................................................................. 18 CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES ................................................................................. 19 CONSELHO FISCAL ................................................................................................................................. 22 PARECER ESTATÍSTICA ............................................................................................................................................ 23

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES ANO DE 2015 INTRODUÇÃO Em conformidade com os Estatutos, a Direção da IACA vem apresentar à Assembleia Geral de 14 de abril de 2016, o Relatório de Atividades e as Contas relativas ao Exercício de 2015. Como habitualmente, o Relatório integra, para além da situação económica e financeira da Associação, a descrição das principais atividades e evolução dos temas mais relevantes para a Indústria e a conjuntura do Setor, designadamente a produção de alimentos compostos para animais e o consumo de matérias-primas. Ao longo de 2015, a IACA esteve particularmente ativa, quer a nível nacional, quer internacional, preocupada com inúmeros dossiers, como por exemplo os OGM, que condicionam a política de aprovisionamento e a competitividade da Indústria, a crise da pecuária, as negociações comerciais, a resistência antimicrobiana, a sustentabilidade, a volatilidade dos preços, o QUALIACA e a qualidade das matérias-primas. Continuámos o diálogo, nem sempre fácil, com a ACICO, tendo em vista o controlo das matérias-primas provenientes de Países Terceiros, num Protocolo que envolvia igualmente a DGAV, negociado segundo as orientações da Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar. A ausência de acordo inviabilizou a concretização de uma parceria tripartida, pelo que a IACA e a DGAV decidiram celebrar e assinar o Protocolo de Colaboração que implementa o QUALIACA em 2 de outubro, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado Nuno Vieira e Brito, antes das eleições legislativas de 4 de outubro, simbolizando uma firme vontade política em relação aos objectivos do Protocolo. Este viria a arrancar oficialmente em 14 de dezembro, com a ACICO a apresentar uma Providência Cautelar contra o Protocolo em finais do ano. Apesar desta iniciativa e das resistências, as ações continuarão em 2016, ano em que se prevê a implementação regular do QUALIACA. Para além das Reuniões Gerais da Indústria e da realização das IV Jornadas de Alimentação Animal, sempre bastante participadas, outro tema relevante para a “vida” da Associação, para além das inúmeras presenças em debates, Seminários e Congressos, a nível nacional e internacional e reuniões com as diferentes entidades da Administração Pública e do Governo, foi a Contratação Coletiva de Trabalho, com a denúncia dos Contratos e o início da negociação de uma nova Convenção com os Sindicatos. De salientar ainda os vários pareceres dos serviços da IACA aos seus associados, seja relativamente a questões de natureza jurídica ou de índole técnico ou económico. Em resumo, durante o ano de 2015, de uma forma isolada ou em conjunto com outras organizações, designadamente ao nível da Plataforma da Fileira Pecuária e Agroalimentar, a IACA manteve um diálogo aberto e permanente com o Governo, designadamente no âmbito do Ministério da Agricultura e do Mar, e muito em concreto com a Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, o GPP (Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral) e a DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), que compreenderam os problemas e partilharam os nossos pontos de vista mas que nem sempre contribuíram para a sua resolução.

ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO No primeiro ano de Governo após o período de assistência económica e financeira, Portugal registou alguma recuperação da economia e uma melhoria na redução do desemprego, beneficiando da situação ainda relativamente favorável da União Europeia e do mercado mundial, apesar da desaceleração do crescimento em algumas economias emergentes, como a China e o Brasil. Ao nível do Setor agroalimentar, o desempenho foi positivo, com as exportações a atingirem cerca de 6 mil milhões de €, um incremento de 3.3% mas as importações situaram-se na ordem dos 9 mil milhões, uma subida de 4.2%. A taxa de cobertura recuou ligeiramente, de 62.7% para 62.1%. O dado mais relevante é que parece ter-se invertido a tendência de maior crescimento das exportações da indústria agroalimentar em relação às exportações globais do País, que cresceram 5.1%, devido não só ao efeito do embargo da Rússia mas sobretudo às dificuldades da economia de Angola – o nosso segundo mercado de exportação, a seguir à Espanha -, na sequência da redução dos preços do petróleo, com atrasos nos pagamentos aos fornecedores.

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Com um crescimento do PIB de 1.5% em 2015, abaixo das previsões do Governo mas ainda assim o mais elevado dos últimos 5 anos, e um impacto no nosso Setor e em toda a Fileira, o ano ficou marcado pelos seguintes fatores: Pela positiva,  

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Uma quebra nos preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, consequência das condições climatéricas favoráveis e recordes de produção nos cereais (União Europeia) e de soja a nível mundial, com impacto na oferta e na reconstituição de stocks, A tendência de baixa de preços das principais matérias-primas para a alimentação animal e maiores disponibilidades forrageiras, que permitiu diminuir os custos de produção da alimentação animal e tornar a pecuária mais competitiva – em particular nos países mais competitivos da União Europeia, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, com um aumento dos efetivos e das produções europeias, Os preços do petróleo, com um comportamento favorável, bem como a imposição de metas nos Estados Unidos para a produção de bioetanol, com reflexos nos preços do milho e das oleaginosas, Um aumento da oferta, ainda que não significativo tendo em conta as necessidades do mercado, das proteaginosas na União Europeia, o que fica a dever-se, em partes, às medidas implementadas no quadro da reforma da PAC O esforço continuado da parte das autoridades nacionais, no sentido da abertura de mercados externos para os produtos agro-alimentares, A cumplicidade entre a Administração Pública e a IACA, em muitos dossiers, designadamente da parte do Ministério da Agricultura e do Mar, indo ao encontro das necessidades e reivindicações do Setor, sobretudo ao nível do QUALIACA, dos OGM, os alimentos medicamentosos ou o CLP;

Pela negativa: 

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A continuidade do embargo russo – apesar dos esforços da Comissão e dos Estados-membros -, que ao limitar as exportações de leite e carne de porco, com o aumento da oferta destes produtos, criou excedentes na União Europeia que não encontraram escoamento em mercados alternativos, com preços abaixo dos custos de produção nestes sectores; A relação euro/dólar que, devido á desvalorização da moeda europeia, pese embora a promoção das exportações, não permitiu acomodar, na sua totalidade, a baixa dos preços das principais matérias-primas na origem, A quebra dos preços do petróleo, com influência direta em países exportadores, como por exemplo, Angola, que são destinos importantes das exportações nacionais, A apresentação de uma proposta da parte da Comissão Europeia sobre a nacionalização das importações de OGM (“opt-out”) relançando o debate europeu sobre a biotecnologia, a necessidade de assumir responsabilidades da parte dos Estados-membros e a credibilidade das aprovações e do consumo destes produtos na opinião pública, A divulgação de estudos sobre a qualidade do leite e o impacto do consumo de leite junto da opinião pública e dos consumidores, criando uma perceção errada quanto às vantagens do consumo de leite, A divulgação de um estudo do IARC, em finais de 2015, bastante polémico do ponto de vista da metodologia e a forma como foram divulgadas as conclusões – postas em causa até pela EFSA, sobre as consequências do consumo de carnes vermelhas e de produtos transformados na saúde dos consumidores, considerando estes produtos como potencialmente cancerígenas, A continuada prática de promoções sucessivas, ao longo do ano, e um claro abuso da grande distribuição alimentar no que respeita ao cumprimento de regras da rotulagem, nos contratos de fornecimento e na relação com a produção e a Indústria, situação que é transversal a todos os produtos de origem animal, destruindo valor em toda a Fileira;

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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS INVERTE TENDÊNCIA DE QUEBRA DOS ÚLTIMOS ANOS A nível nacional, apesar das degradações dos preços na produção do leite e carne de porco e das dificuldades nos bovinos de carne, nas aves e nos ovos, as estimativas apontam para uma subida da produção de alimentos compostos, prevendo-se uma relativa estabilidade nos alimentos para aves, um aumento da oferta nos alimentos para bovinos (em grande parte devido á seca que afetou o País) e de suínos, ligado ao incremento dos efetivos mas igualmente ao aumento do peso de abate, com uma estabilidade nos alimentos para outros animais, com exceção dos petfoods que continuam em alta. A produção das empresas associadas da IACA registou um incremento de 4.8% em 2015, situando-se em torno dos 3 milhões de toneladas, o que ficou a dever-se não só ao crescimento do mercado (da ordem dos 2%, segundo a amostra mensal), mas igualmente devido ao reforço da produção associada, quer devido a novos associados, quer a eventuais conquistas de quota a empresas não associadas. De resto, 84% dos associados (35) registaram subidas ou manutenção das respetivas produções face ao ano anterior. Tendo presente a conjuntura de 2015 podemos retirar desde já algumas conclusões:  

A primeira, a de que se inverteu uma tendência de quebra consecutiva ao nível das empresas associadas da IACA, que caraterizou o Setor nos últimos 7 anos, mantendo-se a linha de progressiva concentração da atividade; A segunda, a de que isto, por si só, não representa uma boa notícia porque este crescimento ficou a dever-se à procura de alimentos em dois setores que atravessam uma grave crise – bovinos de leite e carne de porco – o que significa produtores (clientes) descapitalizados e, consequentemente, apreensões no curto e médio prazo, pelos riscos de recebimento e dificuldades financeiras; A terceira, que, apesar da tendência para as chamadas integrações, o “mercado livre” demonstrou uma notável capacidade de resiliência, seja por estratégias de mercado, seja por uma lógica de contratualização que parece fazer-se sentir nas relações entre as empresas e os clientes que, contrariamente ao passado, parece mais fidelizada, com produtores mais exigentes e melhores conhecimentos de nutrição e maneio, da qualidade e necessidades alimentares, o que não deixa de ser importante para o desenvolvimento da nossa Indústria e para o dinamismo do mercado; Em quarto lugar, que os preços das matérias-primas, mais favoráveis em 2015, permitiram que a crise não fosse ainda maior mas também foi devido a esta conjuntura que assistimos na Europa a um incremento dos efetivos, em particular vacas leiteiras e suínos, em países tradicionalmente exportadores (Alemanha, Holanda, Espanha, França, Polónia…), que ao encontrarem dificuldades de colocação dos produtos no mercado mundial e confrontados com o embargo russo e redução da procura, criaram graves problemas no mercado interno e, consequentemente, nos mercados mais periféricos e vulneráveis como o nosso; Como última conclusão, a de que esta crise permitiu relançar questões como as ajudas aos produtores, a gestão das crises, medidas para mitigar a volatilidade dos preços e dos rendimentos – previstas na PAC – e o problema da transparência da cadeia alimentar, designadamente as relações entre produtores, indústria e grande distribuição, com a constituição de um Grupo de Trabalho em Bruxelas e as exigências de alterações legislativas da parte do Parlamento Europeu. Em Portugal esta questão teve uma grande atualidade no final do ano, com a profunda crise do setor dos suínos, de grande impacto na nossa Indústria, e as movimentações dos representantes da suinicultura e da indústria de carnes, com o Governo a servir, algumas vezes, de facilitador;

A partir daqui, com este problema no centro da agenda política, nada poderá ficar como antes mas não deixa de ser preocupante continuarmos a assistir ao não cumprimento das regras da rotulagem em alguns espaços comerciais e a sucessivas promoções, a preços reduzidos, de carne, leite e ovos, de origem nacional. Com todos estes elementos, é sabido que o ano de 2016, com um novo Governo e uma alteração nas políticas, sociais e económicas, nos vai trazer novas dificuldades e exigências, quer pela conjuntura em Portugal, que decorre do ambiente político de incerteza e dos pressupostos e objetivos definidos pelo Orçamento de Estado, quer a nível europeu e mundial, condicionados pela baixa dos preços do petróleo, relação euro/dólar, crise dos refugiados, a segurança devido aos ataques terroristas, o problema das dívidas soberanas, pelo menos em 10 Estados-membros, entre os quais Portugal, para além do abrandamento económicos de países como a China, Brasil ou a Rússia. Tudo isto conjugado com a crise bancária e a pouca atratividade para o investimento estrangeiro, com custos importantes para o financiamento das empresas.

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NOVOS ORGÃOS SOCIAIS DA IACA PARA O MANDATO 2015-2017 Em 6 de janeiro decorreu a posse dos novos Órgãos Sociais da IACA para o Mandato 2015-2017, eleitos a 12 de dezembro de 2014, já apresentados no Relatório do ano passado. No Ato de posse, a Presidente Cristina de Sousa, depois de agradecer e elogiar os colegas que terminaram funções na Associação (José Filipe Ribeiro dos Santos, Manuel Chaveiro Soares e Pedro Folque) cumprimentou os novos membros, com a certeza de que terá uma Equipa coesa, combativa e entusiasta, na linha da anterior Direção, pronta para enfrentar os desafios que teremos pela frente. O Prof. Chaveiro Soares referiu ter sido uma honra e um enorme prazer ter participado na Direção da IACA nestes últimos anos, elogiando a determinação da Presidente nos principais dossiers que caracterizaram este Mandato, com destaque para o QUALIACA. O Dr. José Filipe manifestou igualmente ter sido um orgulho e uma enorme honra servir a IACA ao longo destes 30 anos em que participou ativamente na vida e no diaa-dia da Associação, designadamente enquanto seu Diretor Executivo, desejando os melhores sucessos para os novos dirigentes. O Engº Pedro Folque agradeceu as palavras da Presidente e todo o apoio que recebeu ao longo dos anos em que foi dirigente da IACA e Presidente da Secção de Fabricantes de PréMisturas, esperando ter estado à altura das responsabilidades que lhe foram confiadas e que exerceu com muita honra. Formulou igualmente os melhores sucessos para os novos dirigentes da IACA. A Direção e serviços da IACA agradecem publicamente todo o trabalho e dedicação dos Diretores cessantes, Prof. Manuel Chaveiro Soares, Dr. José Filipe Ribeiro dos Santos e Engº Pedro Folque, permitindo-nos uma palavra muito especial para o antigo Diretor Executivo, José Filipe, com quem privámos muito de perto ao longo de muitos anos e que vai encerrar este ciclo de ligação à IACA, uma vez que o Prof. Chaveiro Soares continua a fazer parte da Revista “Alimentação Animal” e o Engº Pedro Folque, da Direção da SFPM. Os seus conselhos, bom senso e profissionalismo, espírito de missão e de associativismo, pragmatismo e capacidade de defesa da Indústria, distinguindo o essencial do assessório, também moldaram e ajudaram a construir aquilo que somos hoje.

QUALIACA Foi este de facto, o grande projecto da IACA, em 2015: o Protocolo QUALIACA, que consideramos estrutural para a forma como os associados se devem relacionar com os fornecedores e tendo em vista as exigências de Qualidade, criando Confiança em toda a Fileira, essencial para a sua imagem junto dos consumidores. Como é sabido, em 11 de abril de 2014 a indústria validou o Projeto em Assembleia Geral. Nesta fase do processo começaram também as negociações com a ACICO para que esta associação aderisse ao QUALIACA como parceiro da IACA e da DGAV. Esta entidade referiu diversas vezes a discordância com alguns pontos do protocolo elaborado, alegando esses mesmos aspetos como motivo de não-aceitação do mesmo. Após vários meses de reunião entre estas três entidades em conjunto ou separadamente a associação dos importadores e comerciantes de cereais e oleaginosas mantiveram os mesmos argumentos iniciais para não aderirem ao projeto, demonstrando desta forma não ter vontade de o integrar, pelo que a IACA e a DGAV resolveram prosseguir com o modelo inicial. A 2 de outubro na Secretaria de Estado de Alimentação e investigação Agroalimentar foi assinado o Protocolo pela Engª Cristina de Sousa, Presidente da IACA, e o Professor Doutor Álvaro Pegado Mendonça, Diretor da Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Este foi o marco que permitiu o começo do QUALIACA, Plano de Controlo Complementar ao Plano Oficial, e dar início à primeira ação decorrida a 14 de dezembro de 2015, no Porto de Aveiro. Em dezembro, foi interposta uma Providência Cautelar à IACA e DGAV, ainda sem decisão do Tribunal, e sobre a qual a IACA e o Ministério Público apresentaram a respetiva defesa, com vista a suspender o Protocolo. No entanto, pelos motivos invocados na sua defesa pela DGAV, é possível, até uma decisão da juíza responsável, continuar as ações do QUALIACA, prevendo-se mais ações em Aveiro, Leixões e Lisboa. No início de 2016, contamos apresentar à Indústria Associada, o Plano de Ação, com a estimativa de custos e as contrapartidas que as empresas aderentes podem beneficiar pela adesão a este Protocolo. Será ainda proposto um sistema de financiamento do Protocolo em 3 escalões, de acordo com a dimensão das empresas, prevendo-se que o QUALIACA possa funcionar normalmente e que todos os operadores da cadeia da alimentação animal possam comungar dos objectivos da IACA.

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ALARGAMENTO Para além do QUALIACA, o projeto do Alargamento da IACA a outras atividades, à semelhança do que acontece com a maior parte das nossas congéneres internacionais, constitui outra das prioridades da Direção. Tendo-se iniciado a discussão do alargamento e a consequente alteração dos Estatutos em 2012, realizaram-se reuniões com os associados, com o processo a evoluir em 2015 e a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária em 15 de dezembro. No entanto, tendo em conta as reações dos Associados, a Direção entendeu que deveria ter lugar mais uma reunião para aprofundar e discutir com as empresas o seu Projeto de alteração dos Estatutos, pelo que a Assembleia Geral não foi conclusiva. A reunião com os associados terá lugar no início de 2016, prevendo-se uma discussão aberta e esclarecedora dos diferentes pontos de vista, convidando-se os sócios a apresentarem as suas propostas de alteração dos Estatutos, para serem presentes a uma nova Assembleia Geral Extraordinária. Tal como a Direção tem vindo a salientar ao longo de todo este processo, o Alargamento pretende unir e não dividir, fazer mais e melhor pelo Setor, tendo em vista a ambição de projetarmos a IACA como uma Organização mais sustentável, mais forte e preparada para os desafios do futuro, cada vez mais representativa da Fileira da Alimentação Animal em Portugal. Como sempre afirmámos, à semelhança do que acontece com a generalidade dos nossos congéneres a nível europeu, a integração de novas atividades na Associação vai permitir termos uma maior capacidade de intervenção, de mobilização e de “massa crítica” para a discussão dos nossos problemas e estrangulamentos, tendo como objetivo a competitividade e segurança da alimentação animal, elo fundamental para a cadeia alimentar e para o Setor Agroalimentar. Sem esquecer e afirmando naturalmente o núcleo duro da nossa Instituição: os industriais de alimentos compostos para animais e os fabricantes de pré-misturas.

OGM Uma vez que a política que tem vindo a ser pela União Europeia sobre a biotecnologia agrícola e a aprovação de eventos geneticamente modificados tem impacto no aprovisionamento de matérias-primas para a alimentação animal, até pela questão estratégica da proteína, o tema dos OGM foi dos que exigiu mais contactos e reuniões, nacionais e internacionais, quer dos serviços, quer dos dirigentes da IACA. Prevendo-se que a Comissão Europeia iria apresentar uma proposta ao nível das importações, semelhante à que ficou definida para o cultivo – a possibilidade de cada Estado-membro decidir se queria ou não importar matérias-primas geneticamente modificadas (“opt-out”) – a IACA, de forma isolada ou em conjunto com outras organizações, chamou a atenção do Governo (Agricultura, Economia e Negócios Estrangeiros), Assembleia da República, Comissão Europeia e Parlamento Europeu, para as graves consequências que daí adviriam, colocando em causa o Mercado Único, as trocas comerciais, limitando o acesso da Indústria a matérias-primas essenciais, para as quais não existem alternativas, com custos enormes para a pecuária e pondo em causa a competitividade da Fileira no curto e médio prazo. Pese embora os apelos, a nível nacional e internacional, com uma reunião organizada pelo CIB e pela IACA, em 17 de abril, com as conclusões a serem enviadas para o Governo e para Bruxelas e das Organizações europeias como a FEFAC, COCERAL, FEDIOL e COPA/COGECA, e depois de reuniões de um grupo integrado pela IACA ter reunido com alguns Comissários Europeus (entre os quais o Comissário Carlos Moedas), o facto é que a Comissão Europeia adotou a proposta em 22 de abril, seguindo as orientações políticas do Presidente Juncker. Refira-se que a apresentação da proposta coincidiu com a aprovação de muitos eventos que estavam pendentes e que eram reclamados por nós desde há muito tempo, evitando bloqueios ou dificuldades de abastecimento de milho, soja e derivados. A partir desse momento, intensificámos os contactos e as pressões, contando com o apoio e cumplicidade do Governo português. Conscientes de que o Parlamento Europeu se teria de pronunciar sobre a proposta, reunimos com todos os eurodeputados portugueses com assento nas Comissões de Agricultura e do Ambiente, apontando as incoerências e as consequências para a União Europeia e, concretamente, para Portugal. A votação favorável da proposta iria acrescentar mais crise á que já vivemos, apelando às

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aprovações dos eventos com base nas avaliações científicas da EFSA, e no direito à liberdade de escolha, respeitando as regras da OMC e do Mercado Único. Participámos em muitos eventos, a convite de Espanha (lançamento da Plataforma Alimentos ConCiência), em Bruxelas (no Parlamento Europeu, com o Comissário Andriukaitis), antes de 16 de junho, altura em que os Ministros iriam apreciar a proposta pela primeira vez. Neste Conselho, ficou claro que a maioria dos Ministros da Agricultura não eram favoráveis à proposta, solicitando pareceres e mais elementos. Tendo em conta todas as pressões, que uniram prós e contra os OGM, numa coligação negativa, o Parlamento Europeu viria a rejeitar a proposta da Comissão, a IACA apresentou uma moção no Grupo de Diálogo Civil de 27 de novembro contra o projeto da Comissão, que foi aprovada por unanimidade e o Conselho Agrícola deverá pronunciar-se novamente em 2016. A par das nossas iniciativas, decorreram igualmente ações conjuntas da parte da Coligação Feed & Food (COPA/COGECA, FoodDrinkEurope, FEDIOL, COCERAL, FEFAC, AVEC, UECBV…), num processo que, apesar de tudo, ainda promete ser longo e complexo mas que é da maior relevância para o nosso futuro coletivo. Dado que a Comissão não apresentou nenhum estudo de impacto da proposta, a FEFAC, FEDIOL e COCERAL apresentaram um estudo, largamente divulgado pela Indústria, Governo, parceiros e todas as Instituições Europeias que confirma o impacto da proposta: acréscimos de preços nos alimentos compostos, inexistência de alternativa à soja, não é possível dar resposta a um eventual mercado nãoGM, com os frangos a ser o setor mais afetado. O custo total para a Fileira é avaliado em 2.8 biliões de €. Em novembro, no GMCC 15, em Amsterdão, tivemos a oportunidade de, em conjunto com o Presidente da FEFAC, apresentarmos as preocupações da indústria europeia (e nacional) e o Impacto para o Setor, numa Sessão específica sobre o “opt-out”, na qual participaram representantes da Comissão Europeia e da presidência holandesa. Já temos a legislação mais restritiva a nível mundial, temos uma EFSA que é credível e respeitada, só precisamos que a legislação seja cumprida e que seja o mercado e não os legisladores, a decidirem se querem ou não produtos geneticamente modificados, com base na informação rigorosa e no direito á livre escolha. Um tema que vai continuar seguramente em 2016 e, provavelmente, com grande pressão em Portugal, uma vez que os partidos que apoiam a atual coligação do Governo socialista (PCP, Verdes e Bloco de Esquerda), são contra o cultivo e importação de transgénicos.

A CRISE DA PECUÁRIA Quer em Portugal, quer no quadro da União Europeia, o ano de 2015 foi bastante complicado e difícil. A crise da pecuária foi transversal a todos os sectores, pese embora o maior impacto no leite e na carne de porco, muito mediatizados pelas notícias e preocupações na União Europeia, sendo um dos temas mais relevantes e assíduos da IACA, nos diferentes fóruns de representação onde estamos presentes em Bruxelas. Este foi um tema que focámos bastante nas discussões sobre a política europeia relativa aos OGM e já em maio, no quadro do Comité “Alimentos Compostos” da FEFAC, em Varsóvia, estivemos presentes num Workshop dedicado ao tema “Situação do Mercado da Carne de Suíno: Consequências do Embargo da Rússia”. Pese embora as pressões, da IACA e de outras organizações nacionais e europeias, junto dos Governos e das instituições comunitárias, sobretudo a partir de junho e com muitos Estados-membros liderados pela França a exigir medidas concretas, a Comissão Europeia só reconheceu, em setembro, num Conselho Extraordinário, a existência de uma crise na Pecuária, resultado quer do excesso de oferta de alguns produtos que não encontraram escoamento no mercado mundial – desde logo, o leite, pelo fim das quotas leiteiras e a redução do consumo – quer da carne de porco, devido ao embargo russo e ao facto da expansão para outros mercados (China, Japão, Taiwan) não ter absorvido as perdas daquele mercado. Aliás, foram decididas algumas medidas de urgência, com um envelope de 500 milhões de € e em que Portugal canalizou uma verba de 4.8 milhões de €, a atribuir ao sector leiteiro na sua totalidade.

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Com mais Conselhos Agrícolas dedicados a este tema, criticados a insuficiência dos apoios, a França tomou a liderança de um movimento, ao qual se iriam juntar a Polónia e a Espanha (para além de Portugal) que defendem medidas mais protecionistas e mais apoios aos setores em crise, criticando desde logo o demasiado tempo concedido à discussão do bem-estar animal, relativamente aos mercados, na definição da agenda do Conselho. No fundo, o que a França pretende é o que as organizações agrícolas e pecuárias têm vindo a defender: aumento dos preços de intervenção, continuidade da intervenção na carne de porco, mais apoios á promoção nos mercados, interno e externo, ajudas á redução voluntária da produção de leite, ajustamento do número de porcas à capacidade de engorda, levantamento do embargo russo, desde logo para as miudezas e gorduras de suínos, etiquetagem (também para o leite) e luta contra o “dumping social”. A Comissão responde que muitos dos apoios concedidos e os previstos no quadro do Desenvolvimento Rural, devem ter em vista a reestruturação para limitar a oferta e até agora, o Comissário parece rejeitar as propostas, preferindo apostar na diplomacia económica, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços no sentido de levantar o embargo da Rússia. Em termos práticos, esta também é uma “luta” entre os países que apostam numa PAC mais liberal e que, neste quadro político, são a maioria, com uma Presidência holandesa fortemente liberal (aliás a reforma da PAC é, em si mesma, liberal), e os países que advogam uma política mais apoiada e “protecionista”. O fim das quotas não foi (não é) pacífico e o embargo da Rússia, como pano de fundo, só intensificou estas divergências. Uma difícil coabitação, numa altura em que as verbas para a PAC são cada vez mais reduzidas e as prioridades da Europa (segurança, refugiados, dividas soberanas dos países do Sul, saída do Reino Unido…) não são favoráveis a mais apoios ao Setor, como a DG AGRI nos tem feito sentir nas reuniões em Bruxelas. A saída para a crise é difícil e pode ser penosa, os preços dão algum sinal de melhoria mas ainda se situam abaixo dos custos de produção, as medidas não são de fácil aplicação e existem Estados-membros que defendem apoios à reestruturação e limites à capacidade da oferta, até pelos constrangimentos que existem na União Europeia em aumentar o consumo de leite e produtos lácteos ou carne de porco, cujos níveis já são elevados. Existirá ainda algum potencial mas o futuro destes setores passa inevitavelmente pelos mercados externos, fora do espaço da União Europeia; O essencial neste momento passa pela tentativa, política e diplomática, de abertura do mercado da Rússia e por um empenho do Comissário Phil Hogan na diplomacia económica, estando previstas missões a diferentes países para 2016 (México, Colômbia, China, Japão, Vietname e Indonésia).

CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO Tendo sido entregue no início do ano pelas Associações Patronais (IACA, APIM, ANIA) as denúncias dos Contratos Coletivos de Trabalho, com apresentação da proposta de uma nova Convenção, as negociações com os Sindicatos foram retomadas em 24 de março. Após uma série de reuniões inconclusivas, foi decidido pela Comissão Negociadora requerer a Conciliação, que passou a decorrer na DGERT, a partir de setembro. Durante o ano não foi possível encerrar as negociações com os Sindicatos mas a maior parte dos pontos já estão fechados, sendo as questões mais importantes, o subsídio de complemento de doença, subsídio de turnos, definição e remuneração do trabalho nocturno, das horas extraordinárias, atualização das tabelas salariais e definição e descrição de funções. Pretende-se ainda uma harmonização dos Contratos entre o Norte e o Sul e adotar a Lei Geral no maior número possível de cláusulas contratuais.

REUNIÕES GERAIS DA INDÚSTRIA Em 2015, demos continuidade às denominadas Reuniões Gerais da Indústria, um ponto de encontro e de reflexão com as empresas associadas e não associadas, sobre temas relevantes e de atualidade. Em 15 de abril, com a presença de 160 participantes, um dos eventos mais concorridos dos últimos anos, no Hotel VIP Santa Iria, a Reunião Geral da Indústria teve como tema “Os Desafios da Alimentação Animal”, centrado nas Estratégias de Abastecimento, Qualidade e Segurança dos Alimentos para animais, com um conjunto de oradores, de grande referência e a parceria da FAO, cujo Diretor Geral em Portugal participou, pela primeira vez, num evento da IACA, organização com a qual esperamos continuar a cooperar nos próximos anos, designadamente em 2016, no âmbito do Ano Internacional das Leguminosas.

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Destaque para a Sessão de Encerramento na qual participaram, para além da Presidente da IACA, que agradeceu a presença de todos e a qualidade e excelência do evento, Francisco Javier Gallo, Presidente da AGAFAC, que abordou a problemática das matérias-primas e da alimentação animal em Espanha e sobretudo na Galiza, e o Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito. O governante, depois de agradecer o convite para encerrar este evento da IACA, salientou o trabalho desenvolvido ao nível do setor agroalimentar, nas exportações e internacionalização, na qualidade, realçando o esforço dos empresários mas a cumplicidade e cooperação com a Administração Pública. Referiu-se ainda ao problema da qualidade das matérias-primas e produtos finais, na responsabilidade dos operadores na cadeia alimentar e na procura de soluções inovadoras para que a Fileira seja mais competitiva e sustentável. Em 15 de dezembro, em mais um evento da IACA, a Fileira debateu a Competitividade e a Segurança da Alimentação Animal. Desta vez, em Fátima, no Dom Gonçalo Hotel & SPA, com a presença de mais de uma centena de participantes da Fileira da Alimentação Animal, teve lugar mais uma Reunião Geral da Indústria, promovida pela IACA, desta vez subordinada ao tema “Competitividade e Segurança da Alimentação Animal”. Volatilidade, fundos comunitários, financiamento, inovação e internacionalização, a situação do mercado em Espanha e a crise da pecuária, qualidade e controlo das matérias-primas e o QUALIACA, foram passados em revista os temas de maior interesse para a Indústria. Estas Reuniões tiveram grande destaque nas edições da Revista “Alimentação Animal” nº 92 e 94. Foram de facto momentos importantes na vida da IACA e na estratégia que tem em vista informar e formar as empresas, refletir sobre os problemas que se colocam ao Setor e ajudar a definir, designadamente o QUALIACA, um dos principais objetivos lançados por esta Direção e que, temos a certeza, contribuirá para uma melhor qualidade, para evitar eventuais crises alimentares e contribuir para a confiança da Sociedade para os produtos de origem animal produzidos em Portugal e uma melhor imagem da Fileira.

IV JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL Realizadas em 17 de junho de 2015 pela SFPM – Secção de Fabricantes de Pré-Misturas, da IACA e com um programa diversificado, resultante das opções tomadas pelas empresas de pré-misturas participantes, as JAA tiveram como principal objetivo “as tecnologias de fabrico”, fundamentais na Indústria de alimentação animal, mas esquecidas nos últimos anos pela maioria das reuniões técnicas do Setor. Pelo número de participantes e pela qualidade e diversificação das apresentações nas IV Jornadas de Alimentação Animal, pensamos que terão sido atingidos os objetivos pretendidos, reforçando a ideia de que este evento se tornou importante no Setor da alimentação animal em Portugal. O detalhe e apresentações individualizadas das Jornadas foram desenvolvidos na Revista “Alimentação Animal” nº 93, cujo Tema de Capa foi dedicado a este evento.

ALIMENTOS MEDICAMENTOSOS A proposta de revisão da legislação relativa aos alimentos medicamentosos, processo que acompanhámos ao longo do ano de 2015, em contactos permanentes com a DGAV, FEFAC e outros parceiros, surge com o intuito de uniformizar a legislação europeia, uma vez que a transposição da Diretiva 90/167/CEE levou a diferentes interpretações a nível da União Europeia e, consequentemente, a diferenças legislativas nos vários Estados-membros, o que dificulta o comércio intracomunitário. Pretende também acompanhar a evolução da própria UE, nomeadamente a criação do Mercado Único, posterior à adoção deste ato legislativo, e da legislação relativa à alimentação animal, a qual nos últimos 10 anos foi praticamente toda revista. A estes fatores acresce a necessidade de lidar com o aumento da resistência antimicrobiana, assunto que tem assumido preponderância a nível comunitário nos últimos anos. A indústria de fabrico de alimentos compostos para animais congratulou a iniciativa da Comissão de rever esta Diretiva, considerando que esta se encontra desatualizada. Congratulou ainda o facto de a proposta vir na forma de Regulamento e não de Diretiva como atualmente. Defende, contudo, que a produção de alimentos medicamentosos é um serviço aos agricultores sendo que a manipulação de medicamentos veterinários numa fábrica de alimentos compostos requer procedimentos específicos, os quais são muito exigentes, o que dificulta muitas vezes o normal funcionamento, além de que a produção de alimentos medicamentosos para animais não é de todo um objetivo para os fabricantes de alimentos compostos para animais.

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A Indústria de alimentos compostos para animais apoia totalmente a necessidade de reduzir a utilização de antibióticos, considerando que uma alimentação nutricionalmente equilibrada e segura é um prérequisito para animais saudáveis e géneros alimentícios de qualidade e seguros num contexto de “Uma só saúde”. No seguimento da avaliação que tem vindo a ser feita das várias versões da proposta legislativa a nível do SCoPAFF, os seus vários elementos têm sugerido que a avaliação desta proposta seja feita a par da avaliação da proposta regulamentar sobre os medicamentos de uso veterinário, com o objetivo de uniformizar definições e procedimentos que sejam coincidentes entre as duas propostas. A IACA tem vindo a acompanhar este processo na FEFAC e a nível nacional tendo inclusivamente convocado um grupo de trabalho que contou com o Dr. José Manuel Costa como representante das autoridades competentes nacionais e membro nacional no SCoPAFF e, com o Dr. Rui Gabriel, VicePresidente da APIFARMA vet, como representante da indústria farmacêutica. Refira-se que a Revista “Alimentação Animal” nº 92 foi dedicada ao Tema da Resistência Antimicrobiana e aos Alimentos Medicamentosos, tendo sido apresentados os detalhes da proposta e os diferentes pontos de vista. Um tema longe de encerrado e que continuará em 2016. Registe-se ainda que a IACA continua a participar no PANRUAA – Plano de Ação Nacional para a Redução do Uso de Antibióticos nos Animais.

ADITIVOS A IACA acompanhou inúmeros dossiers relativos aos aditivos em 2015, divulgando nos seus canais de comunicação, a aprovação de novos aditivos para a alimentação animal, quer em alguns temas mais específicos, dos quais se destacam a rotulagem de aditivos ao longo da cadeia alimentar (com a Indústria a ser bastante crítica com implicações nas trocas comerciais, inclusive entre EM), a avaliação, pela EFSA, do teor de zinco na alimentação animal, a aplicação da legislação CLP e transportes ADR à Pré-Misturas nutricionais, a reautorização da vitamina A e a proibição da utilização de etoxiquina na alimentação animal. Um outro tema relevante foi o do estatuto do formaldeído, depois de julho de 2015, após o termo da sua autorização como biocida.

SUSTENTABILIDADE Embora sendo mais um tema dos nossos colegas do Norte da Europa, devido à pressão dos supermercados que cada vez mais exigem produtos animais provenientes de animais alimentados com matérias-primas “sustentáveis”, em especial a soja, a IACA também deu alguma atenção a este dossier, com artigos na Revista, intervenções em Bruxelas e num evento em Roma, a convite da USSEC, em fevereiro e noutros eventos internacionais. A nossa preocupação foi sempre a de que a Sustentabilidade tem de ter um carácter económico, e não apenas ambiental e social. As matérias-primas e sobretudo a “soja sustentável”, com a visão de sustentabilidade que a FEFAC pretende, não pode vir a sofrer quaisquer acréscimos de preços pela aplicação do “Guia FEFAC”, que ponha em causa a competitividade e disponibilidade no mercado nacional. A IACA partilhou estes princípios em Bruxelas, bem como a não obrigatoriedade de consumo de soja com estas características – baseadas em princípios ligados à gestão da água, propriedade, códigos de práticas agrícolas, relações laborais – com as quais concordamos mas que devem ser harmonizadas à escala mundial, sobretudo os diferentes sistemas que existem, quer nos EUA ou na América do Sul. Foi nesta perspetiva que estivemos numa Missão da FEFAC no Brasil, e da USSEC, nos EUA, em setembro. Em 2106, deveremos regressar ao Brasil, no sentido de ser celebrado um Memorandum de Entendimento entre a FEFAC e as organizações de produtores e extratores de soja para a implementação do Guia.

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SFPM Durante o ano de 2015, a Secção dos Fabricantes de Pé-Misturas (SFPM) acompanhou a evolução legislativa do sector, colaborando com a DAA - Divisão de Alimentação Animal da DGAV e com a representação da IACA nos Comités da FEFAC (rotulagem de alimentos para animais, tolerâncias analíticas, alimentos medicados, substâncias indesejáveis, teores de zinco, vitamina A, estatuto do formaldeído, preparações de aditivos, legislação CLP e transportes ADR, entre outros temas). Participou no Seminário organizado pela USSEC "Bagaço de Soja dos EUA: Qualidade, Sustentabilidade e Mercado", e na Conferência sobre a "Redução da Utilização Antibióticos"; nas VIII Jornadas Internacionais de Suinicultura, em Vila Real e no VII Congresso da SCS, em Santarém; na "Portugal Agro 2015"; nas Reuniões da Indústria "Desafios da Alimentação Animal" e "Competitividade e Segurança na Alimentação Animal". Organizou as IV Jornadas de Alimentação Animal, em Fátima, com a participação da maioria das empresas associadas. Participou nas Reuniões Gerais da Indústria e nas reuniões da Direção da IACA, em particular colaborando nos temas Alargamento e QUALIACA. Manteve a representação trimestral da SFPM na revista "Alimentação Animal" e reuniu os seus associados em plenário.

ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS No ambiente socioeconómico de grandes dificuldades e exigências que Portugal tem vindo a atravessar, a Direção congratula-se com o resultado das políticas de contenção que têm vindo a ser implementadas nos últimos anos, sem por em causa a qualidade e dinâmica da estrutura da Associação, no sentido de responder aos problemas e questões levantadas pelos nossos associados. A Direção da IACA, tendo como presente os critérios de boas práticas de gestão e os princípios contabilísticos vigentes, preocupada com o impacto do investimento financeiro em Papel Comercial, efetuado em 11 de novembro de 2013 ao Balcão do Banco Espírito Santo, que não foi reembolsado na sua maturidade devido ao colapso do universo do BES, reconheceu uma imparidade parcial de 25%, com o encerramento da informação financeira do ano de 2015. Apesar das contas de 2015, apresentarem uma imagem da IACA substancialmente diferente da dos anos anteriores, continuamos a verificar bons resultados designadamente na revista “Alimentação Animal” e nos eventos, que tem atenuado a perda de quotização e a progressiva diminuição nas taxas de juro dos depósitos a prazo. De facto, se não tivermos em conta a imparidade financeira, constatamos uma redução nos fornecimentos e serviços externos e nos gastos com o pessoal, quer devido a contenção de despesas e rentabilização dos recursos, quer por força de incapacidade temporária para o trabalho de alguns colaboradores. Face ao exposto, a Direção propõe aos Senhores Associados que o Resultado Líquido do Exercício, negativo, de 17.054,87 euros, seja transferido para Resultados Transitados.

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CONCLUSÃO Neste primeiro ano de Mandato, em condições de grandes exigências para as empresas e, consequentemente, para o Sector, pela crise da Pecuária, em todos os segmentos de mercado, a Direção tem consciência que exerceu as suas funções na defesa intransigente dos legítimos interesses da Indústria e dos seus associados, com empenho e espírito de missão, junto da Administração Pública, nacional e comunitária, das nossas congéneres associativas e da opinião pública em geral. Porque não atuámos sozinhos nem isolados, o que fizemos foi devido a uma visão e estratégia concertadas com todos os intervenientes na cadeia alimentar, na permanente procura de consensos e de soluções que permitam o desenvolvimento sustentável da Indústria e da Pecuária nacionais e dos sectores que delas dependem, direta ou indiretamente. Os resultados, apesar do ambiente profundamente adverso e da crescente degradação da conjuntura, num quadro de crescente instabilidade política e social – sobretudo no final do ano, com a mudança de Governo - só foram possíveis graças à cooperação, profissionalismo e sentido de responsabilidade de inúmeras pessoas e Instituições, e à criação de sinergias com todas essas organizações e empresas. É importante destacar o apoio dos nossos parceiros nas Reuniões Regionais e nas Jornadas de Alimentação Animal e anunciantes à Revista, não só pela viabilização económica dos eventos, reconhecidos pela sua mais-valia, e, no caso da publicação “Alimentação Animal” - porta-voz da IACA e do Sector – por produzirmos, em conjunto, uma referência de qualidade, de opinião livre e plural e de partilha de informações neste importante mercado. Sem menosprezar quaisquer outras entidades, gostaríamos de agradecer à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), ao Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Pública (GPP), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), pelo atempado conselho, pela disponibilidade em nos ouvirem e conhecerem as nossas posições, participar nos nossos eventos e connosco dialogar. Um particular agradecimento à Ministra da Agricultura e do Mar, Profª Doutora Assunção Cristas e aos membros do seu Gabinete, aos Secretários de Estado da Agricultura, Eng.º José Diogo Santiago Albuquerque e da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Prof. Doutor Nuno Vieira e Brito, e membros dos respetivos Gabinetes, que nos receberam por diversas vezes ao longo do ano e que estiveram do nosso lado em dossiers tão importantes como os OGM, a desburocratização e redução dos custos de contexto, o problema das relações com a grande distribuição e o funcionamento da PARCA, os direitos de importação dos cereais e a necessidade de matérias-primas, as medidas da PAC, a internacionalização, o PDR 2020 e as medidas de apoio aos mercados. E sobretudo, no caso da DGAV, designadamente ao Diretor-Geral Dr. Álvaro Mendonça e Chefe da Divisão de Alimentação Animal, Dr. José Manuel Costa, no inestimável apoio ao Projeto QUALIACA. Cumprimentamos ainda a nova Equipa responsável pelo Ministério da Agricultura, em especial o Ministro Capoulas Santos e o Secretário de Estado Luis Vieira, com quem esperamos ter um diálogo aberto e construtivo, e uma aprofundada cooperação ao longo do ano de 2016, no sentido de ajudar a resolver os problemas da Indústria e da Fileira, quer em Portugal, quer no quadro da União Europeia. Num espirito de leal cooperação, sem esquecer que os clientes são a razão de existir da Indústria, privilegiámos as relações com as organizações ligadas à pecuária, designadamente com as FEPABO, ANEB, FPAS, APIC, FENALAC, ANIL, APCRF, FEPASA, ASPOC, na procura de soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentado da Fileira Pecuária, das quais realçamos o Interprofissional da Carne de Porco, em conjunto com a FPAS e APIC, e que urge consolidar no curto prazo. Cumprimentamos ainda as FIPA, CAP, CONFAGRI, CNA, ANPOC, ANPROMIS, ANSEME, ACICO, APIFARMA e APED que connosco colaboraram em diversas iniciativas ou que nos convidaram para eventos por si realizados, preocupadas com a nossa perspetiva sobre a evolução da Fileira Agroalimentar, em matérias tão importantes como os OGM, os mercados agrícolas e pecuários, a crise da produção animal, os preços e qualidade das matérias-primas e dos alimentos compostos para animais. Pelo intenso trabalho desenvolvido em prol da melhoria da credibilidade da nossa Indústria, agradecemos à Dr.ª Ilidia Felgueiras, na sua qualidade de Presidente da CT 37.

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A nossa gratidão, pelo empenho que colocaram na defesa das nossas posições a nível internacional, à FEFAC, nas pessoas dos seus Presidente, Ruud Tijssens e Secretário-Geral, Alexander Döring, e à FIPA, através do seu Presidente Jorge Henriques e do Diretor-Geral Eng.º Pedro Queiroz, quer internamente, quer no quadro da FoodDrinkEurope. Agradecemos igualmente aos responsáveis da REPER, em Bruxelas, e aos Eurodeputados portugueses, designadamente na COMAGRI, pela “cumplicidade” e apoio das posições da IACA nos principais dossiers em discussão ao nível do Parlamento Europeu. Aos Membros da Mesa da Assembleia-Geral, do Conselho Fiscal, da Direção da Secção de Pré-Misturas e da Comissão Executiva, o nosso agradecimento pelo contínuo apoio, que muito contribuiu para o prestígio desta Instituição. Aos assessores e colaboradores, Amália Silva, Fátima Ferreira, Ana Rodrigues, Luis Santos, Ana Cristina Monteiro, Ana Clara Alves dos Santos e Jaime Piçarra, o nosso Muito Obrigado pelo empenho, dedicação, resiliência, entusiasmo, inteligência e profissionalismo como têm promovido e defendido a nossa Indústria, em Portugal e nos fóruns internacionais, e pelo espírito de Equipa, Lealdade e de Missão demonstrados no dia-a-dia, ao serviço da Associação. Terminamos com uma palavra para aqueles que são e serão sempre a razão da nossa existência, os nossos Associados, que com as suas sugestões e críticas, sempre construtivas, o seu apoio e empenhamento, nos deram a força e o estímulo para continuarmos a realizar este trabalho, muito gratificante, numa Associação que continua credora de uma cultura ímpar e de referência no universo associativo, e que nos incentivam a fazer sempre mais e melhor. Lisboa, 18 de março de 2016 A Direção (aa)

MARIA CRISTINA GUARDA DE SOUSA

Presidente

JOSÉ ROMÃO LEITE BRAZ

Vogal

ANTÓNIO QUEIRÓZ SANTANA

Vogal

RAFAEL PEREIRA DAS NEVES

Vogal

ULISSES MANUEL DE ASSIS MOTA

Vogal

ANTÓNIO JOSÉ MARTINS SARAIVA LANDEIRO ISIDORO

Vogal

JOÃO VIEIRA BARRETO

Vogal

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INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHO

Trabalhadores de Escritório – Nível Nacional 

Revisão salarial com FETESE, FESAHT e FEPCES publicados no BTE nº 29, de 08.08.2009 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.01.2009

Pessoal Fabril do Sul  

Revisão salarial com FESAHT publicada no BTE nº 1 de 08.01.2008 Revisão salarial com FETICEQ publicada no BTE nº 6 de 15.02.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.08.2007

Pessoal Fabril do Norte 

Revisão salarial e outras com FETICEQ e FESHAT publicada no BTE nº 12 de 29.03.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.11.2007

Semi-Vertical (Motoristas, Ajudantes de Motorista, Metalúrgicos e Outros)  

Revisão salarial com FESAHT publicada no BTE nº 1 de 08.01.2008 Revisão salarial com FETICEQ publicada no BTE nº 6 de 15.02.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.07.2007

Técnicos de Vendas 

Revisão com Sindicato dos Técnicos de Vendas publicada no BTE nº 7 de 22.02.2005 (este Sindicato está encerrado) - Tabelas salariais de 01.12.2004

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CT 37 Em 2015, a CT 37 prosseguiu o seu trabalho regular, com a revisão de diversas normas, de interesse para a nossa Indústria. Para além das ações normativas levadas a cabo pelo IPQ, foi desenvolvida uma Plataforma, bem como a procura de novas áreas de normalização e procedeu-se a alterações na estrutura, com entrada de novos elementos. Presidida pela Drª Ilidia Felgueiras e secretariada pela Engª Ana Cristina Monteiro, a CT 37, para além da IACA, é composta por representantes do INIAV, TNA, Eurocereal, DGAV, Iberol e Calseg, estando naturalmente aberto a outras entidades. Preocupados com algum desconhecimento da parte da Fileira da Alimentação Animal relativamente ao papel da CT 37 – Comissão Técnica de Normalização para a área da alimentação animal, foi publicado um artigo na edição da Revista “Alimentação Animal” nº 94, que procura esclarecer todas as questões mais importantes sobre os seus objetivos, funcionamento e membros que a compõem.

Documentos Normativos editados em 2015: Norma NP ISO 5984 – Determinação da cinza bruta

Composição da CT 37

Nome do membro

Entidade Representada

Estatuto

Ilídia Felgueiras

IACA - ONS

Presidente

Ana Cristina Monteiro

IACA INIAV I.P, Fonte Boa UEISPSA - Unidade de Produção Animal INIAV I.P Laboratório de Controlo da Alimentação Animal TNA – Tec. e Nutrição Animal, LDª

Secretária

Iberol - Sociedade Ibérica de Oleaginosas SA DGAV – Direção Geral de Veterinária e Alimentação Eurocereal - Com. de Produtos Agro Pecuários, SA

Vogal

Anabela Nunes

Perito Técnico

Vogal

Cristina Granjo

Calseg, Lda.

Vogal

Olga Moreira Clara Farelo Cruz Isabel Antão Sofia Pereira da Silva José Manuel Nunes da Costa Isabel Lopes

Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal

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MOVIMENTO ASSOCIATIVO

ADMISSÃO Data

Socio nº

01/06/2015

202

Associado Cooperativa União Agrícola, CRL

DEMISSÃO Data

Socio nº

Associado

08/04/2015

193

Forma Laboratórios, Lda.

04/05/2015

32

Progado-Soc. Produtora de Rações, S.A.

ALTERAÇÂO DE DENOMINAÇÃO Data

Socio nº

18/05/2016

41

Associado Provimi passou para CARGILL II - Nutrição Animal, SA

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PUBLICAÇÕES DA IACA NO ANO DE 2015

Revista “Alimentação Animal” 

91 - Um Novo Ciclo

92 - Alimentos Medicamentosos – Resistência Antimicrobiana

93 - IV Jornadas de Alimentação Animal

94 - 2016 Tempo de Segurança Tempo de Confiança

INFO IACA 

INFO IACA de 2/2 – Denúncia dos Contratos Coletivos de Trabalho (Pessoal Fabril Norte e Sul)

INFO IACA de 9/2 – Fiscalidade Verde

INFO IACA de 23/11 – IACA desaconselha a compra de aditivos orfãos

Anuário IACA 

Publicado o 25º Anuário

Informação Semanal 

52 Edições

Newsletter da IACA 

48 Edições

REUNIÕES INSTITUCIONAIS DA IACA EM 2015 Assembleias-Gerais Conselho Fiscal Direção Comissão Executiva Reuniões Gerais e Regionais da Indústria Secção de Pré-Misturas III Jornadas SFPM

5 2 9 7 3 1 1

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REPRESENTAÇÕES DA IACA FEFAC José Romão Braz Cristina de Sousa (suplente) Cristina de Sousa José Romão Braz

Conselho da FEFAC Assembleia-Geral

COMITÉS Manuel Chaveiro Soares Ana Cristina Monteiro (suplente)  Nutrição Animal  Produção Industrial de Alimentos Compostos Jaime Piçarra (Vice-Presidente)

Premix

EFMC

Colégio de Diretores

Pedro Folque Ingrid Van Dorpe (suplente) Ana Cristina Monteiro (suplente) Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra FIPA

   

Cristina de Sousa

Direção PARE (Política Agrícola e Relações Externas) Ambiente Secretários-Gerais

Jaime Piçarra (Coordenador) Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra NORMALIZAÇÂO

ONS CT 37 – Alimentos para Animais COMISSÃO CONSULTIVA CULTURAS ARVENSES (G.P.P.) BOLSA DO BOVINO CIB – CENTRO DE INFORMAÇÃO DE BIOTECNOLOGIA GRUPO DE DIÁLOGO CIVIL ”Culturas Arvenses”) DG AGRI

Maria Ilidia Felgueiras Ana Cristina Monteiro Maria Ilidia Felgueiras Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra Jaime Piçarra (Presidente da Assembleia Geral) Jaime Piçarra (Presidente da Assembleia Geral) Jaime Piçarra

18


CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA IACA EM 2015 Data

JANEIRO

20 21 22 29 30

Tomada de posse dos Órgãos Sociais (mandato 2015-2017) Reunião da Direção da IACA Reunião QUALIACA com a DGAV Reunião da CT 37 Mesa Redonda “ A Importância do milho grão em Portugal e perspetivas de mercado” Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção e Assembleias Gerais (Ordinária e Extraordinária)

Data

FEVEREIRO

6

4a6 11 e 12 13 18 20 26 27 Data 4 9 10 e 11 12 13 e 14 19 20 24 31 Data 1 10 14 15 16 17 22 27 29 30 Data 5 7 12 14

4º Encontro Anual de Compradores de Soja (USSEC) X Congresso Nacional do Milho Inauguração da empresa Maxipet Reunião com a Gestora do PDR 2020 GT “Alimentos Medicamentosos” Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção MARÇO Colégio de Diretores Gerais da FEFAC Grupo de Diálogo Civil sobre a PAC (DG AGRI/Comissão Europeia) Comissão de Acompanhamento do PDR 2020 Reuniões em Bruxelas (OGM) Reunião da CT 37 Reunião GT QUALIACA VIII Jornadas Internacionais de Suinicultura Presidium da FEFAC Reunião da Direção Reunião sobre Contratação Coletiva com os Sindicatos Reunião Comité EFMC da FEFAC ABRIL Reunião do Conselho Fiscal Reunião na DGAV (Qualiaca) Reunião na Secretaria de Estado da Alimentação Assembleia Geral da IACA Reunião da Indústria sobre os Desafios da Alimentação Animal Assembleia Geral do CiB Workshop do CiB “Política de Aprovação de OGM na União Europeia” Congresso da CAP Assembleia Geral Eleitoral da FIPA Reunião da CT 37 Ovibeja MAIO Audiência na Assembleia da República (OGM) Reunião da Contratação Coletiva de Trabalho Comissão Executiva Conferência sobre “Redução da utilização de antibióticos” 19


28 29

Comité “Alimentos Compostos” da FEFAC Workshop “Situação do Mercado da Carne de Suíno: Consequências do Embargo da Rússia” Reunião da Comissão Executiva Reuinão da Direção

Data

JUNHO

19

1e2 2 5 8 9 a 11 17 19 23 29 Data 9 17 23 24 29 30 Data 6 Data 2 6 a 12 8 a 11 17 18 22 23 24 29 Data 2 6 8 9 13 15 21 22 29 30

Reuniões no Parlamento Europeu (OGM) Seminário Brandsweet Reunião da Contratação Coletiva Apresentação da Plataforma “ALIMENTOS CONCIENCIA” em Madrid Assembleia Geral da FEFAC IV Jornadas de Alimentação Animal SFPM/IACA Reunião da CT37 Assembleia Geral Bolsa do Bovino Conferência sobre Benefícios da Biotecnologia Parlamento Europeu Conferência sobre Inovação da coligação “Feed and Food” na Expo-Milão JULHO Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” (Comissão/DG AGRI/Bruxelas) Apresentação do Portugal Agro Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção QUALIACA – Reunião com Diretor Geral da DGAV Reunião com Empresa de Consultadoria CCT – Reunião de Conciliação AGOSTO QUALIACA – Deslocação aos Portos de Leixões e Aveiro SETEMBRO Colégio dos Diretores Gerais da FEFAC (Bruxelas) Missão aos EUA a convite da USSEC (Chicago e Mineapolis) 2ª Cimeira FEFAC/Feed Latina e reunião sobre soja sustentável (Brasil) Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” (Comissão/DG AGRI, Bruxelas) Reunião CT 37 CCT – Reunião de Conciliação Conferência Agrimer sobre Cereais Franceses OUTUBRO Assinatura do Protocolo QUALIACA Conferência Tecadi (Batalha) Reunião Comité “Nutrição Animal” da FEFAC (Itália, Piacenza) Workshop FEFAC/ASSALZOO sobre “Novas Fontes de Proteína (Itália, Piacenza) Reunião QUALIACA Participação nas Jornadas “Alimentación Animal: responsabilidade y seguridade” (Madrid) CCT – Reunião de Conciliação Comité “Pré-Misturas e Alimentos Minerais” da FEFAC (Bruxelas) Workshop da Rede Agro (Reitoria da Universidade de Lisboa) VII Jornadas da ASPOC (UTAD – Vila Real) 20


Data 2 3 5 6 10 12 a 14 13 17 a 20 21 a 24 25 26 27 Data 9 10 11 15 17 18

NOVEMBRO Participação no evento “Encontro Nacional de Lacticínios” (Centro de Congressos de Lisboa) Visita US Grains Council Comité Alimentos Compostos da FEFAC (Bruxelas) Reunião com CONSULAI (PDR 2020) CCT – Reunião de Conciliação VII Conferência Sociedade Científica de Suinicultura (CNEMA, Centro Nacional de Exposições em Santarém) Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção Conferência GMCC 15 (Holanda) Portugal Agro 2015 Reunião da CT37 Assembleia Geral Extraordinária da FEFAC (Bruxelas) Reunião do Conselho da FEFAC (Bruxelas) Reunião do Conselho Fiscal Reunião do Comité Diretor da FEFAC (Holanda) Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” (Comissão DG AGRI, Bruxelas) DEZEMBRO Assembleia Geral da FIPA Reunião DGAV sobre QUALIACA Grupo Operacional Efluentes (INIAV) Participação na reunião do projeto SANFEED (ICBAS – Universidade do Porto) Reunião da Direção Reunião Geral da Indústria “Competitividade e Segurança da Alimentação Animal” Assembleias Gerais da IACA Ordinária (Orçamento para 2016) e Extraordinária (Alteração dos Estatutos da Associação) Grupo de Diálogo Civil PAC (Comissão DG AGRI, Bruxelas Assembleia Geral do CiB (ITQB-UNL – Instituto de Tecnologia Química e Biológica)

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CONSELHO FISCAL PARECER Reunido hoje, em sessão ordinária, na sua sede social, o Conselho Fiscal da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA apreciou e debateu o RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCICIO DE 2015, tendo deliberado emitir o seguinte parecer: 1- Que sejam aprovados o Relatório, o Balanço e Contas referentes ao ano de 2015. 2- Que o Resultado Líquido do Exercício, negativo, de 17.054,87 euros, seja transferido, de acordo com a proposta da Direção. 3- Que a Assembleia Geral, na sua sessão de 14 de abril do corrente ano, aprove um voto de reconhecimento à Direcção e à Comissão Executiva, pela contenção de gastos verificado com a exclusão da constituição da imparidade financeira, que advém de uma gestão cuidada na organização e gestão da nossa Associação. 4- Sugerimos ainda, que a Assembleia-Geral aprove um voto de louvor e reconhecimento ao SecretárioGeral, Assessores e a todos os Colaboradores, pela devoção e eficácia colocadas ao serviço da IACA e da Industria que representa.

Lisboa, 6 de Abril de 2016 O CONSELHO FISCAL

(aa)

Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos

- Presidente

Joaquim Manuel Barreiro da Silva

- Vogal

Jorge José Rodrigues Fernandes

- Vogal

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ESTATÍSTICA 2015 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS Por Grupos de Referência (Tons) AVES

SUINOS Leitões – Iniciação

Pintos para Carne – Iniciação

178 220

Pintos para Carne – Crescimento

285 388 Leitões - Recria

Frangos para Carne -Acabamento

228 789 Porcos - Crescimento

Frangos para Carne –Retirada Pintos - Cria

17 261 67 423

65 241 Porcos - Engorda

155 452

4 762 Porcos - Acabamento

Frangas - Recria

31 011

Galinhas Poedeiras

393 385

Porcas Reprodutoras – Futuras Reprodutoras

25 311 8 188

226 457 Porcas Reprodutoras - Gestação

88 676

Galinhas Reprodutoras

85 909 Porcas Reprodutoras - Lactação

44 558

Patos para Carne

15 196

Porcas Reprodutoras – Gestação+ Lactação

Patos Reprodutores

1 088 Outros

Perús - Iniciação

8 905 Complementares

Perús – Crescimento

28 267 Total SUíNOS

Perús - Engorda

58 821

Perús - Retirada

6 216

Perus Reprodutores Outros

7 993 Ovinos de Carne 7 873 Ovelhas Leiteiras Caprinos de 1 855 Carne

Complementares Total AVES

Vitelos em Aleitamento

19 001 Total DIVERSOS

Vacas Leiteiras Vacas Aleitantes Complementares Proteicos Outros Total BOVINOS

7 930 3 436

87 226

Novilhas em Recria

83 443

11 894 22 996

Coelhos

28 188 Outros

Novilhos de Engorda - Acabamento

857 809

19 824

Vitelos - Cria

142 101

41

Equídeos

5 918 Cães e Gatos

Novilhos de Engorda - Crescimento

29 400

DIVERSOS

1 241 991 Cabras Leiteiras

BOVINOS

28 114

287 548 TOTAL GERAL

66 080 44 935 264 321

3 032 023

81 594 3 253 16 856 667 902

23


2015 MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS (Tons.) GRÃOS DE CEREAIS

SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS

Aveia

4 899 Soja integral

Centeio

3 450 Sementes de algodão

336

23 Sementes de girassol

3 864

Arroz Cevada Milho Sorgo Trigo Triticale

4 282

88 146 Sementes de linho

35

1 333 722 Sementes de colza

360

6 319

8 877

231 313 21

Cereais processados pelo calor

4 378

Concentrados proteicos de cereais

2 027 1 674 298

PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE GRÃOS DE CEREAIS

PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS

Alimpadura de trigo

149 Bagaço de amendoim

Trincas de arroz

282 Bagaço de cártamo

Bagaço de arroz

79 Bagaço de colza

Bagaço de gérmen de milho

17 Bagaço de copra (coco)

Drèches e solúveis de destilação de trigo Drèches de cevada Gritz de milho Drèches e solúveis de destilação de milho

0 Bagaço de girassol 2 486 Bagaço de linhaça 633 Bagaço de palmiste 0

Bagaço de azeitona

Farinha forrageira de milho

12 304 Bagaço de sésamo

Farinha forrageira de trigo

336 Bagaço de soja

Gluten de milho Gluten feed de milho

5 001 Bagaço de soja, descascada 44 086 Bagaço de algodão

1 395 582 67 456 0 103 983 462 34 613 542 514 440 402 34 905 923

Gluten feed de trigo

1 677 Cascas de sementes de soja

8 041

Radículas de malte

3 495 Concentrado proteico de soja

2 716

Sêmea de arroz

6 088 Óleo vegetal

9 506

Sêmea de centeio Sêmea de trigo Sêmea de milho Casca de arroz

126

706 040

155 744 0 597 233 100

24


SEMENTES DE LEGUMINOSAS, SEUS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Ervilhas Fava forrageira Tremoço doce

PRODUTOS E SUBPRODUTOS LÁCTEOS

477 483 84 1 044

Leite em pó Soro de leite ácido, em pó Soro de leite doce, em pó Caseína

228 757 318 540 1 843

TUBÉRCULOS E RAÍZES, RESPECTIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Mandioca

PRODUTOS DE ANIMAIS TERRESTRES

750 Farinha de aves de capoeira 10 Farinha de carne e osso

5 156

Polpa de batata Concentrado proteico de batata Polpa de beterraba (sacarina)

4 272 Farinha de penas

Melaço de beterraba

2 581 Farinha de sangue

1 278

255 Gorduras animais

22 347

0 Farinha de ossos

Sacarose de beterraba

19 843 0 615

7 868 Manteiga

0

Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco

73 0 49 312

PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE OUTRAS SEMENTES E FRUTOS Farinha de alfarroba Gérmen de alfarroba Folhelho de uva

PRODUTOS DO PESCADO

5 022 Farinha de peixe Concentrados proteicos e 12 solúveis de peixe

546

1 964

546

Bagaço de grainha de uva

0

75

Polpa de citrinos

4 192

Repiso de tomate

0 11 265

OUTRAS PLANTAS, RESPECTIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Melaço de cana-de-açúcar Sacarose de cana

MINERAIS

10 185 Carbonato de cálcio 0 Fosfato dicálcico

68 479 6 391

10 185 Fosfato monocálcico Bicabornato de sódio Cloreto de sódio Óxido de magnésio

12 071 5 899 6 775 232 99 847

FORRAGENS E OUTROS ALIMENTOS GROSSEIROS Luzerna Palha de cereais tratada

22 846 3 790 26 636

25


DIVERSOS Gorduras vegetais – sabões cálcicos Gorduras vegetais – hidrogenadas

ADITIVOS 3 925 Coccidiostáticos 934 Aglutinantes

0 8 741

Oleínas

220 Ureia e derivados

1 792

Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas

663 Aminoácidos sintéticos

7 940

Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados Leveduras

45 Conservantes 602 Antioxidantes

Glucose

52 Corantes 6 441 Aromatizantes Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias de efeito semelhante Oligoelementos Melhoradores da digestibilidade PRÉ-MISTURAS

Estabilizadores da flora intestinal

2 051

350 427 301 75 741 853 301

Aves

2 109 Adsorventes de micotoxinas

Bovinos

3 803 Outros

154 084

Suínos

5 471

178 537

Ovinos e caprinos

51

Coelhos

100

Equinos

51

Peixes Cães e gatos Outros

881

3 231 4 365 16 184

26


PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS (Milhares de Tons.)

PRODUÇÃO POR ESPÉCIES ANOS

AVES

BOVINOS SUINOS

OUTROS ANIMAIS

TOTAIS / ANO

VARIAÇÃO ANUAL

1985

910

635

934

99

2 578

1986 1987

946 959

738 786

1 129 1 142

112 104

2 925 2 991

13,46% 2,26%

1988 1989

1 052 1 107

927 938

1 102 1 179

136 122

3 217 3 346

7,56% 4,01%

1990 1991

1 117 1 166

1 010 1 086

1 333 1 357

134 149

3 594 3 758

7,41% 4,56%

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

1 174 1 177 1 200 1 194 1 230 1 247 1 240 1 208 1 205 1 267

1 061 963 926 1 009 961 883 853 956 940 911

1 294 1 463 1 347 1 182 1 163 1 166 1 198 1 111 1 034 1 034

189 203 199 214 206 205 205 205 199 191

3 718 3 806 3 672 3 599 3 560 3 501 3 496 3 480 3 378 3 403

-1,06% 2,37% -3,52% -1,99% -1,08% -1,66% -0,14% -0,46% -2,93% 0,74%

2002 2003

1 271 1 189

890 863

1 115 1 091

203 208

3 479 3 351

2,23% -3,68%

2004 2005

1 267 1 220

921 1062

1 101 1 045

226 259

3 515 3 586

4,89% 2,00%

2006 2007

1 163 1 254

877 903

982 1 017

228 236

3 250 3 410

-9,37% 4,92%

2008 2009

1 218 1 280

845 767

1 004 903

219 260

3 286 3 210

-3,63% -2,31%

2010 2011

1 311 1 274

714 655

860 886

283 277

3 168 3 092

-3,59% -2,40%

2012 2013 2014 2015

1 271 1 247 1 237 1 242

642 601 619 668

842 796 787 858

282 257 250 264

3 037 2 901 2 893 3 032

-1,80% -4,48% -0,30% 4,80%

27


CONSUMO DE MATÉRIAS -PRIMAS (Milhares de Tons) SEMENTES PROD. E SUBSTITUTOS BAGAÇOS CEREAIS

ANOS

CEREAIS

1985 1986

1 160 1 012

624 625

311 510

483 699

2 578 2 846

1987 1988

832 735

728 726

687 1 137

728 619

2 975 3 217

1989 1990

718 822

745 863

1 149 1 207

734 691

3 346 3 583

1991 1992

876 950

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

1 150 1 086 1 071 940 893 794 751 665 649 699

751 734 755 704 638 637 589 560 553 556

3 739 3 719 3 798 3 620 3 486 3 560 3 501 3 496 3 480 3 378

2001 2002

1 069 1 106 1 081 1 257 1 318 1 434 1 400 1 327 1 391 1 535

962 949 903 870 874 872 843 837 878 796 880 870

651 608

481 466

3 403 3 479

2003 2004

1 505 1 527

854 865

556 622

436 501

3 351 3 515

2005 2006

1 652 1 598

849 794

561 396

524 462

3 586 3 250

2007 2008

1 750 1 801

943 909

180 103

537 473

3 410 3 286

2009 2010

1 826 1 829

822 805

91 73

471 461

3 210 3 168

2011 2012

1 711 1 699

754 720

139 85

488 533

3 092 3 037

2013 2014

1 670 1 674

695 688

74 69

462 462

2 901 2 893

2015

1 674

715

84

559

3 032

2000

DIVERSOS TOTAIS/ANO

28


PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS EM 2015

Coelhos Equídeos 3% Ovinos e Caprinos 2%

1%

Suinos 28%

Cães e Gatos 2% Outros Animais 1%

Aves 41%

Bovinos 22%

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS

4000

Milhares de toneladas

3500 3000 2500

OUTROS SUINOS

2000 1500

BOVINOS AVES

1000 500 0

29


CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS EM 2015

DIVERSOS 18,4% PSC 2,8%

CEREAIS 55,2% SEM/BAGAÇOS 23,6%

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS 4000

Milhares de toneladas

3500 3000 2500 2000 1500 1000 500

DIVERSOS PSC SEM/BAGAÇOS CEREAIS

0

30


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