ÍNDICE INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 2 ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO QUALIACA .................................................................................................................................................. 4 OGM GREVE DOS OPERADORES PORTUÁRIOS ............................................................................................. 5 A CRISE DA PECUÁRIA SUSTENTABILIDADE ................................................................................................................................. 6 VISÃO 2030 CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ............................................................................................ 7 REUNIÕES GERAIS DA INDÚSTRIA SPMA V JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL ADITIVOS .................................................................................................................................................... 8 LEGISLAÇÃO CLP/ADR ............................................................................................................................. 9 ALIMENTOS MEDICAMENTOSOS CT 37 ......................................................................................................................................................... 10 MEMBRO HONORÁRIO DA FEFAC ......................................................................................................... 11 40 ANOS AO SERVIÇO DA IACA ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ......................................................... 12 CONCLUSÃO INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR............................................................................................................ 15 CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHO MOVIMENTO ASSOCIATIVO ............................................................................................................................... 16 PUBLICAÇÕES DA IACA NO ANO DE 2016 REUNIÕES INSTITUCIONAIS DA IACA EM 2016 ............................................................................................ 17 REPRESENTAÇÕES DA IACA CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA IACA EM 2016 .......................................................... 18 CONSELHO FISCAL ................................................................................................................................. 21 PARECER ESTATÍSTICA ............................................................................................................................................ 22
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES ANO DE 2016 INTRODUÇÃO Em conformidade com os Estatutos, a Direção da IACA vem apresentar à Assembleia Geral de 06 de abril de 2017, o Relatório de Atividades e as Contas relativas ao Exercício de 2016. Como habitualmente, o documento integra, para além da situação económica e financeira da Associação, a descrição das principais atividades e evolução dos temas mais relevantes para a Indústria e a conjuntura do Setor, designadamente a produção de alimentos compostos e o consumo de matérias-primas. Ao longo de 2016, a IACA esteve particularmente ativa, quer a nível nacional, quer internacional, preocupada com inúmeros dossiers, desde logo com os OGM – e as propostas dos partidos de esquerda, na Assembleia da República, contra o cultivo e a importação de matérias-primas geneticamente modificadas - que condicionam a política de aprovisionamento de matérias-primas e a competitividade da Indústria, com a crise da pecuária e as medidas necessárias para conter as extremas dificuldades que se fizeram sentir, sobretudo ao nível dos sectores do leite e da carne de porco, a greve dos estivadores do Porto de Lisboa, o Alargamento da Associação a novas atividades, a sustentabilidade, com idas frequentes ao Brasil, no Projeto da FEFAC sobre a Soja Sustentável, o Projeto Porco.pt, ou o QUALIACA e a qualidade das matérias-primas. Destaque ainda para a Reunião Geral da Indústria, dedicada ao tema das proteaginosas, no Ano Internacional das Leguminosas, e a realização das V Jornadas de Alimentação Animal, bastante participadas, outro tema relevante para a “vida” da Associação, para além das inúmeras presenças em debates, Seminários e Congressos, e reuniões com as diferentes entidades da Administração Pública e do Governo. Saliente-se ainda a Contratação Coletiva de Trabalho, tendo em vista a negociação de uma nova Convenção com os Sindicatos e as reuniões que mantivemos no âmbito da Conciliação, no quadro da DGERT, bem como os vários pareceres dos serviços da IACA aos seus associados, seja relativamente a questões de natureza jurídica ou de índole técnico ou económico. Registem-se ainda os contactos com a Autoridade de Gestão do PDR 2020 e o Gabinete do Ministro Capoulas Santos, com quem trabalhámos de forma muito estreita, tendo em vista acabar com a discriminação negativa do nosso Setor, no âmbito dos projetos apoiados pelo PDR 2020, uma estratégia que, felizmente, se revelou bem-sucedida, e que mostrou que as Associações têm de servir para defender e lutar pelos interesses (e direitos) dos seus associados. Em resumo, durante o ano de 2016, sozinhos ou em conjunto com outras organizações, no quadro da Plataforma da Fileira Pecuária e Agroalimentar, a IACA manteve um diálogo aberto e permanente com o Governo, em particular com o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o Ministério do Mar, destacando-se a Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação, o GPP (Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral) e a DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), que compreenderam os problemas e partilharam os nossos pontos de vista. Infelizmente, por razões de ordem interna ou externa, nem sempre foi possível resolvê-los.
ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO O desempenho da economia nacional e a evolução da conjuntura da indústria dos alimentos compostos para animais, num clima de progressiva globalização e interdependência, foi naturalmente condicionado pela situação política e económica mundial, na União Europeia e em Portugal, com dois elementos comuns: a incerteza e o fraco crescimento económico. A nível mundial, o FMI e o Banco Mundial reviram em baixa as suas previsões de outono para 2016 e 2017, centrando-se num ambiente mais desfavorável das economias emergentes, devido à recessão no Brasil e na Rússia, e com a China em desaceleração face aos anos anteriores. Fatores como o Brexit, os resultados das eleições nos EUA e o novo modelo de governação do Presidente Trump, a situação política no Brasil, o embargo russo, a par da crise dos refugiados, do terrorismo, dos preços do petróleo e a instabilidade do
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sistema financeiro, lançaram a economia numa elevada incerteza, que se deverá manter para 2017. Na União Europeia, o resultado do referendo no Reino Unido e a programação para a saída daquele país da União Europeia (em 2019?) conduz ao receio de alguma fragilização e de um efeito de contágio, com eleições em países chave como a Holanda, França ou Alemanha, em 2017, numa altura em que a Europa se prepara para discutir o orçamento plurianual e quando acaba de ser lançada uma consulta pública sobre a Modernização e Simplificação da PAC, preparando a revisão da Política Agrícola Comum para o pós-2020. No entanto, foram as crises dos sectores do leite e da carne de porco – a que se juntaram, no último trimestre, a carne de bovino e os cereais – que marcaram o ano de 2016, com preços à produção muito baixos e o risco de abandono da parte dos produtores, em particular no nosso país. A Comissão Europeia implementou uma série de medidas, para além das decisões nacionais dos Estadosmembros, com ajudas na ordem dos 1 000 milhões de € e, se no caso do leite se esperam melhorias nos preços de mercado, na carne de suíno, depois de um período com alguma recuperação (a partir de maio), no final de 2016 regressaram os preços baixos, acentuando-se as dificuldades das empresas e de toda a Fileira. Espera-se, no entanto, alguma recuperação para 2017. Em Portugal, um ano depois da entrada em funções do novo Governo e com expectativas relativamente baixas, a economia portuguesa acabou por crescer, em 2016, mais do que se esperava (1.4%) e o deficit situou-se nos 2.1%, o nível mais baixo em 40 anos de democracia, e o desemprego a cair para os 10.2%. Impulsionado pelo turismo, pelas exportações e pelo aumento do consumo privado, o desenvolvimento do país continua a ter alguns problemas ao nível da sua sustentabilidade: o baixo investimento e a dívida pública, sobretudo o elevado peso do Estado, que continua a crescer. Para além destas questões, com impacto direto ou indireto no nosso Setor e em toda a Fileira, com uma longa greve dos operadores portuários no Porto de Lisboa, com impacto negativo nas condições de aprovisionamento da Indústria, o ano de 2016 ficou marcado pelos seguintes fatores: Pela positiva, A tendência de quebra nos preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, consequência das condições climatéricas favoráveis e recordes de produção nos cereais e de soja a nível mundial, com impacto na oferta e na reconstituição de stocks, A baixa de preços das principais matérias-primas para a alimentação animal, pese embora a sua volatilidade, permitiu diminuir os custos de produção da alimentação animal e tornar a pecuária mais competitiva – em particular nos países mais competitivos da União Europeia, sobretudo ao nível do leite e da carne de porco, com um aumento dos efetivos e das produções europeias, apesar da crise, A resposta à crise por parte da Comissão Europeia com um pacote de medidas e uma aposta na internacionalização, o que permitiu aliviar as tensões de mercado e níveis de exportação recorde, sobretudo de carne de porco, tendo a China como principal destino, Os preços do petróleo, com um comportamento favorável, bem como a imposição de metas para a produção de biocombustíveis, com reflexos favoráveis nos preços do milho e das oleaginosas, Um aumento da oferta das proteaginosas na União Europeia, o que fica a dever-se, em parte, às medidas implementadas no quadro da reforma da PAC, O esforço continuado da parte das autoridades nacionais, no sentido da abertura de mercados externos para os produtos agroalimentares, A cumplicidade entre a Administração Pública em muitos dossiers, designadamente da parte dos Ministérios da Agricultura e do Mar, indo ao encontro de algumas das necessidades e reivindicações do Setor, sobretudo ao nível do QUALIACA e as respostas e soluções encontradas, quer na greve dos estivadores, quer nas crises do leite e carne de suíno; Pela negativa: A continuidade do embargo russo, limitando as exportações de leite e carne de porco (apesar das exportações em alta para a China, sobretudo de Espanha, que já ultrapassaram os níveis anteriores ao embargo), com o aumento da oferta destes produtos e preços baixos nas explorações pecuárias, pondo em causa a sua viabilidade,
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A relação euro/dólar, muito volátil, devido à relativa desvalorização da moeda europeia, pese embora a promoção das exportações, não permitiu acomodar na sua totalidade, a baixa dos preços das principais matérias-primas na origem, A continuada quebra dos preços do petróleo, com influência direta em países exportadores, como por exemplo Angola, que são destinos importantes das exportações nacionais, A estratégia de “destruição de valor” e as práticas abusivas da Grande Distribuição, com sucessivas promoções e baixos preços dos produtos de origem animal e, não raras vezes, sem cumprirem as regras de rotulagem e falta de informação clara ao consumidor, A continuada divulgação de estudos sobre a qualidade do leite e o impacto negativo na opinião pública (e nos consumidores), criando uma perceção errada quanto às vantagens do seu consumo, A continuada desinformação quanto às consequências do consumo de carnes vermelhas e de produtos transformados na saúde dos consumidores, considerando estes produtos como potencialmente cancerígenas, na sequência do estudo do IARC do ano passado, conjugado com o impacto da atividade pecuária no ambiente e nas alterações climáticas, A insuficiente resposta na abertura de alguns mercados externos, essenciais para que as empresas se possam consolidar e ultrapassar as dificuldades criadas pelo mercado interno Em conclusão, 2016 foi um ano bastante complicado e difícil, na linha do que já tinha acontecido no ano anterior, como aliás antevíamos no final de 2015 com o acentuar da crise do leite e da carne de porco e a ausência de respostas concretas, mas que se estendia claramente a todos os produtos de origem animal. Com todas estas crises que condicionaram o Setor, as nossas estimativas de produção apontam para uma relativa estabilidade face ao ano anterior ao nível do mercado “real”, o que é confirmado pela amostra que mensalmente é analisada pela IACA. No entanto, devido à entrada de novos associados e a um incremento significativo no mercado dos alimentos para outros animais (petfood), para além do reforço das empresas integradas na IACA na quota do mercado nacional, a produção associada registou um novo crescimento, em torno dos 3.0% - para um volume de 3.1 milhões de tons -, devido aos aumentos nas aves, bovinos e outros animais, com os alimentos para suínos, como se esperava, a registarem um declínio.
QUALIACA Tal como no ano anterior e consumado o alargamento da IACA, com a alteração dos Estatutos a ser aprovada na Assembleia Geral de 14 de abril (e os novos Estatutos publicados em 8 de junho), este foi o grande projeto da nossa Associação em 2016. Uma iniciativa que consideramos como estruturante, que vai ao encontro dos anseios e preocupações dos Associados e que reforça efetivamente os mecanismos de segurança alimentar no nosso País e a confiança dos consumidores nos produtos de origem animal produzidos em Portugal. No entanto, a ACICO, como é sabido, para além da interposição de uma Providência Cautelar, ainda em processo de decisão em Tribunal, avançou com uma Ação principal contra o Protocolo com a DGAV e com vários expedientes ao longo do ano, tentando descredibilizar o projeto, que, apesar desta litigância, continuou em funcionamento ao longo de 2016, uma vez que a DGAV apresentou uma declaração fundamentada de interesse público. Foram assim realizadas amostras em 15 navios, nos portos de Aveiro, Leixões e Lisboa, abrangendo 17 matérias-primas provenientes de Países Terceiros, o que representa uma cobertura de 20% dos navios e 15% do total de matérias-primas importadas. Tratam-se de números interessantes e uma amostra relativamente importante que queremos aumentar em 2017, ano em que o QUALIACA vai passar a ser financiado pelas empresas aderentes que terão como contrapartida, para além da redução de custos das análises para determinadas substâncias indesejáveis, a possibilidade de integrar os dados do QUALIACA no sistema de autocontrolo das empresas.
OGM Confrontados com a crise de mercado e a proposta da Comissão Europeia sobre a autorização da importação de matérias-primas GM em cada Estado-membro, como acontece com o cultivo, rejeitada em
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Bruxelas pelas organizações (incluindo as ambientalistas, ainda que por razões diferentes das nossas) e pela generalidade dos países mas ainda não retirada, eis que em Portugal os Partidos de Esquerda (Bloco, PCP, PEV e PAN) apresentam na Assembleia da República uma proposta de Decreto-Lei sobre a proibição do cultivo de matérias-primas geneticamente modificadas, cujo debate teve lugar no dia 20 de janeiro. Ao ter conhecimento das propostas, ainda em finais de 2015, a IACA e os seus parceiros da Fileira mobilizaram-se, multiplicando-se e desdobrando-se em reuniões na Assembleia da República e junto do Governo, no sentido de chamar a atenção para o impacto negativo de tal proposta, uma vez que somos fortemente deficitários, os eventos são autorizados pelas autoridades e por Bruxelas e os agricultores são livres de os produzir. A sua proibição iria colocar Portugal em desvantagem comparativa, provocando elevados custos no aprovisionamento da Indústria e da Pecuária, com os consequentes agravamentos dos custos de produção e o encerramento e abandono de inúmeras explorações, agrícolas e pecuárias, e naturalmente da nossa Indústria. O resultado final foi o de uma aliança entre o PS, PSD e CDS, o que permitiu inviabilizar a proposta mas é de esperar que os partidos de esquerda regressem à AR com um novo Projeto, tanto mais que o tema dos OGM continua a dividir os Estados-membros e o Parlamento Europeu tem sido contrário à aprovação de novos eventos (seja importação mas sobretudo de cultivo), com os eventos a serem aprovados pela Comissão Europeia, com base nos pareceres científicos da EFSA.
GREVE DOS OPERADORES PORTUÁRIOS Se janeiro nos confrontou com as propostas de proibição do cultivo de culturas transgénicas, em que o milho assume um papel relevante, o início do segundo trimestre surpreendeu-nos com uma greve dos estivadores do porto de Lisboa, cujos trabalhadores foram endurecendo as posições relativamente ao Governo, com greves sucessivas e sem o cumprimento dos serviços mínimos. A IACA teve um papel preponderante neste processo, juntamente com a FIPA, com o lançamento de um comunicado conjunto, onde denunciámos a situação de não cumprimento dos serviços mínimos, as ruturas e custos do aprovisionamento, apelando, caso a situação se não normalizasse, o recurso á requisição civil. Foram solicitadas igualmente reuniões ao Ministro da Agricultura e à Ministra do Mar, com quem tivemos sempre uma “via” aberta de comunicação, numa articulação conjunta com o Ministério da Agricultura. Na sequência do comunicado de imprensa e na iminência de muitos milhares de animais não terem a possibilidade de ser alimentados, face à rutura de stocks, a comunicação social contactou a IACA e algumas empresas associadas, com os responsáveis da nossa Associação a desdobarem-se em entrevistas nos jornais, nas rádios e em todas as televisões. Face às nossas intervenções – é aqui justo o reconhecimento do papel da ACICO que trabalhou connosco neste processo - e passando a IACA e a FIPA a serem ouvidas na definição dos serviços mínimos, o poder político ficou sensibilizado para a necessidade de serem normalizadas as condições de aprovisionamento para a nossa Indústria e a existência de uma paz social, até porque os portos são relevantes e estratégicos para o desenvolvimento do País e para a tão desejada retoma económica. Depois de vários milhões de € de prejuízos, em finais de maio, foi assinado um novo Contrato Coletivo de Trabalho, mediado pelo Governo.
A CRISE DA PECUÁRIA As crises da pecuária, em particular do leite e da carne de suíno, foram objeto de preocupações, quer da IACA e dos produtores, quer dos responsáveis políticos em Portugal e em Bruxelas, com as medidas a serem adiadas, quer devido a problemas financeiros, quer a falta de entendimento entre os diferentes países. A presidência holandesa colocou este assunto na Ordem de Trabalhos no seu primeiro Conselho Agrícola mas em fevereiro, quatro meses depois da França e de outros países terem chamado a atenção para a grave crise, a IACA considerava que a União Europeia vivia uma situação potencialmente explosiva, sem medidas concretas para responder à situação, uma PAC muito limitada e que era urgente salvar a pecuária nacional, solidarizando-se com os produtores. Em Bruxelas, a FEFAC fazia o mesmo, subscrevendo as posições do COPA/COGECA e exigindo o fim do embargo russo, ou pelo menos que fosse aliviado no que respeita à carne de suíno, cujo embargo era claramente ilegal e contrário às regras do mercado internacional (OMC). Depois de múltiplas reuniões, manifestações um pouco por toda a Europa e da implementação de medidas nacionais, como a rotulagem ou isenções de contribuições para a segurança nacional, ou medidas de Estado
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“de minimis” ou linhas de crédito – as únicas medidas de Bruxelas prendiam-se com a armazenagem privada – o Conselho Agrícola de 14 de março implementou um conjunto de medidas de que a IACA deu conta nas edições da IS, salientando-se as ajudas de 500 milhões de €, a criação de um Observatório, gestão voluntária da oferta, duplicação das ajudas nacionais e o reforço da posição dos produtores na cadeia de abastecimento. A promoção, créditos á exportação e um compromisso de abertura dos mercados faziam igualmente parte das medidas, com ofensivas diplomáticas em mercados como a China e o Japão. Tendo em conta que muitas das medidas não estavam a contribuir para mitigar os problemas, foram decididas novas medidas no Conselho Agrícola de junho, com mais 500 milhões de € e, entre outras, ajudas para a redução da produção no setor do leite e a criação de uma Task Force sobre Mercados Agrícolas que deveria apresentar um relatório com medidas concretas até final do ano. As medidas haveriam de contribuir para uma melhoria dos preços na produção, quer no leite, quer na carne de porco (aliás este sector iniciou uma recuperação em maio, em plena Feira do Porco), este, na sequência da abertura do mercado chinês pelos operadores espanhóis e não tanto pelas medidas de Bruxelas. Para o futuro fica uma PAC que tem de ser reformulada, acelerando-se o processo de simplificação e de reforma para o período pós-2020 e que devemos aprender com estas crises. Dos Açores veio a proposta do leite a partir de “vacas felizes”, da FPAS o Porco.pt, projetos que apostam na diferenciação dos produtos, com regras específicas de produção, alimentação e bem-estar animal. Ficou igualmente a rotulagem e no leite, a proposta de rotulagem obrigatória apresentada à Comissão pelo governo português. A edição da Revista “Alimentação Animal“ nº 95 foi dedicada a este tema “Crise da Pecuária: Que soluções?” e nas diferentes IS fomos informando os associados a par e passo dos sucessivos desenvolvimentos de uma crise em que os preços ainda não compensaram os prejuízos acumulados.
SUSTENTABILIDADE Se em finais de 2015, acedemos ao pedido da FEFAC de nos juntarmos ao Projeto no sentido de reforçar os contactos com a soja proveniente do Brasil, no âmbito da Soja Plus (soja sustentável), em 2016 estivemos no Brasil por diversas vezes em reuniões do Comité Diretor e na Assembleia Geral do RTRS, confirmandose que a procura de matérias-primas sustentáveis ou produzidas de uma forma responsável, não é apenas uma exigência dos países do Norte ou uma “moda” mas uma exigência da Sociedade e cada vez mais solicitada pelos consumidores e naturalmente pelas cadeias de retalhistas. Para além do Brasil, estivemos na China a convite da USSEC, que está a desenvolver a sua soja no âmbito do Protocolo SSAP, com a IACA a representar a FEFAC e a falar do Projeto de Benchmarking FEFAC sobre este tipo de soja. Um pouco por todo o mundo e na União Europeia, a Sustentabilidade ganha maior importância e mesmo em França, os nossos congéneres da EUROFAC estão a desenvolver um Projeto DURALIM, cujo objetivo vai para além dos que já existem a nível mundial (soja e óleo de palma) mas que se estendem à generalidade das matérias-primas para a alimentação animal. Mesmo em Portugal, algumas cadeias de distribuição já começam a abordar estes temas na relação com os fornecedores e o tema começa a ser relevante na produção agroalimentar. O objetivo da IACA foi e será o de ajudar a implementar o Projeto Soja Plus no Brasil e evitar que os custos de aprovisionamento sejam mais elevados com este tipo de produção, pelo que os agricultores têm de ser ajudados pelas políticas públicas no sentido de adotarem práticas agrícolas mais responsáveis e amigas do ambiente. Em janeiro de 2017, em Lisboa, na Embaixada do Brasil vai ser assinado um Memorando de Entendimento entre as FEFAC/FEDIOL/APOSOJA/ABIOVE/IDH sobre a Soja Plus que vai vigorar até 2021. Realizaremos igualmente em conjunto com a FEFAC e a colaboração do ISA, um Workshop sobre Sustentabilidade.
VISÃO 2030 Ainda em 2015, no quadro dos diferentes Comités da FEFAC, foram elaborados vários documentos, que contaram com os contributos da IACA, sobre a visão da FEFAC 2030 para a Indústria de alimentação animal: Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade, são os pilares para os próximos anos. Em linha com os Objetivos do Milénio e finalizada em 2016, no quadro do Congresso da FEFAC, que decorreu em abril, em Antalya, esta Visão consubstancia a ideia de que a indústria de alimentação animal é altamente qualificada e regulada, e contribui de forma muito significativa para o desenvolvimento da produção pecuária, ligação que deve ser reforçada no futuro. A nutrição animal é bem mais abrangente do que simplesmente uma ferramenta para satisfazer as necessidades nutricionais dos animais ou melhorar as suas performances produtivas, a alimentação animal contribui para o bem-estar e saúde animal, proteção
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ambiental e eficiência alimentar. Alguns dos objetivos a atingir no futuro são estabelecer uma relação mais próxima com os fornecedores de forma a otimizar a informação quanto à segurança alimentar, sustentabilidade e valor nutricional da alimentação animal ao longo da cadeia; ser capaz de integrar parâmetros de sustentabilidade na formulação; ser capaz de adaptar automaticamente a composição da dieta tendo em conta a variabilidade da composição das matérias-primas para a alimentação animal; estabelecer formas de comunicação com os produtores quanto aos diferentes parâmetros medidos nas explorações (estado de saúde, temperatura, raça, performance técnicas, etc.), com vista a desenvolver estratégias alimentares com base no estado de saúde dos animais e otimizar o fornecimento de nutrientes aos mesmos. A Visão 2030 foi tema de Capa da Revista “Alimentação Animal” nº 97.
CONTRATAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO Ao longo de 2016, como estava previsto decorreram as reuniões entre os representantes das Associações (IACA, APIM e ANIA) com os Sindicatos, no quadro da Conciliação, que decorreu na DGERT. Durante o ano não foi possível encerrar as negociações com os Sindicatos mas a maior parte dos pontos já estão fechados, sendo as questões mais importantes neste momento a remuneração das horas extraordinárias, a atualização das tabelas e funções. Pretende-se ainda uma harmonização dos Contratos entre o Norte e o Sul e adotar a Lei Geral no maior número possível de cláusulas contratuais. Uma vez que não se chegou a acordo, tanto mais que alguns dos sindicatos endureceram a respetiva posição negocial, depois de mais de uma dezena de reuniões, a IACA e as restantes associações patronais decidiram encerrar a conciliação mas os sindicatos já requereram a mediação, que vai avançar em 2017. Os objetivos da IACA continuam válidos: harmonizar os Contratos e incorporar, o maior número possível de cláusulas contratuais na Lei geral.
REUNIÕES GERAIS DA INDÚSTRIA Em 2016, demos natural continuidade às denominadas Reuniões Gerais da Indústria, um ponto de encontro e de reflexão com as empresas associadas e não associadas, sobre temas relevante e de atualidade, com impacto na atividade da Fileira. Deste modo, no quadro do Ano Internacional das Leguminosas e com a colaboração da FAO e do INIAV, entre outras entidades, refletimos sobre a importância das proteínas, bem como a procura de soluções e alternativas, tendo em vista a melhoria da competitividade da Indústria. “Fontes de Proteínas: Desafios, Oportunidades e Alternativas” foi o tema da Reunião Geral da Indústria que decorreu em 14 de abril de 2016, evento que contou com o patrocínio da USSEC, o apoio da Alltech, Indukern/Ajinomoto, e as colaborações da FAO, INIAV, ENTOGREEN e da APPB, Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis. A Revista “Alimentação Animal” dedicou duas edições a esta importante temática: o nº 95, centrado no Ano Internacional das Leguminosas e a edição 96, dedicada ao tema “Proteínas: Desafios e Alternativas, onde desenvolveu as comunicações apresentadas na Reunião Geral da Indústria.
SPMA No quadro da alteração estatutária, com a integração das empresas de aditivos, a SFPM (Seção de Fabricantes de Pré-Misturas), passou a designar-se como Seção de Pré-Misturas e Aditivos, com a consequente alteração do Regulamento de funcionamento. Os novos associados Elanco, Indukern, Brandsweet e Vetalmex, passaram a integrar esta estrutura e certamente outras empresas se irão juntar ao universo da IACA em 2017. Para além da habitual realização das Jornadas de Alimentação Animal, em 2016 a Seção realizou duas reuniões plenárias (fevereiro e novembro), com discussões de interesse para o Setor, cujos resumos foram divulgados, como habitualmente, nas páginas da Revista “Alimentação Animal”.
V JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL Realizadas em 22 de setembro de 2016 pela (ainda) SFPM – Secção de Fabricantes de Pré-Misturas, da IACA e com um programa que, como sempre, resultou das opções tomadas pelas empresas de pré-misturas
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participantes, as JAA tiveram como principal objetivo a ligação entre as Universidades (Universidade Politécnica de Madrid, FMV, UTAD), a Investigação (INIAV) e a Indústria, com temas essencialmente de caráter técnicos. Contando com o patrocínio da USSEC e os apoios da Indukern/Ajinomoto, Alltech, Reagro e Zoetis, pelo número de participantes (superior a uma centena), qualidade e diversificação das apresentações nas V Jornadas de Alimentação Animal, pensamos que terão sido atingidos os objetivos pretendidos, reforçando a ideia de que este evento já é um encontro de referência no Setor da alimentação animal em Portugal. O detalhe e as apresentações individualizadas das Jornadas, foram apresentados na Revista “Alimentação Animal” nº 98, cujo Tema de Capa foi dedicado a este evento.
ADITIVOS Revisão dos teores máximos de oligoelementos A Comissão Europeia propôs ao SCoPAFF (Comité Permanente) uma redução dos níveis máximos de zinco permitidos na alimentação animal, apresentando inicialmente uma redução mais drástica da que acabou por ser publicada no Regulamento de Execução (UE) 2016/1095 (de 250 para 200 ppm nos alimentos para animais de companhia, de 200 para 180 ppm nos alimentos para salmonídeos e substitutos do leite, de 150 para 120 ppm nas restantes espécies animais com exceção dos leitões, marrãs e coelhos, para os quais o valor se manteve nos 150 mg/kg). Os especialistas do Comité de pré-misturas e alimentos minerais discutiram este assunto e delinearam uma contraproposta para a FEFAC negociar com a Comissão, o que acabou por resultar numa diminuição menos drástica dos valores. Para além do zinco, foi também discutido o cobre. Deste modo, na sequência das intervenções da FEFAC e dos seus membros, o relatório da FEEDAP recomendou manter os atuais níveis de cobre, exceto nas seguintes espécies e categorias animais:
Redução do limite máximo de 170 ppm para 25 ppm em alimentos para leitões;
Redução de 35 ppm para 30 ppm, exceto antes do início da ruminação, em alimentos para bovinos; aumento de 25 ppm para 35 ppm em alimentos para caprinos.
A questão mais crítica tem a ver com a redução do nível máximo de cobre na alimentação de leitões, a qual tem vindo a ser discutida entre as associações e a Comissão, para que a redução não seja tão drástica. As preocupações desta diminuição baseiam-se não só no aparecimento de sintomas de deficiência, mas em promover uma melhor nutrição e manutenção do bem-estar dos animais. A redução drástica da quantidade de cobre na alimentação dos leitões poderá sujeitá-los a maior pressão por parte de bactérias patogénicas, o que poderá pôr em causa a saúde animal e consequentemente resultar na necessidade de aumentar o uso de antibióticos, o que vai contra o esforço que tem vindo a ser feito no sentido de diminuir a utilização de antibióticos em produção animal. A FEFAC apresentou uma proposta que está a ser discutida a nível do SCoPAFF, de uma redução faseada dos níveis de cobre na alimentação de leitões para evitar problemas de saúde e bem-estar animal e aumento do uso de antibióticos. Da parte da IACA expressámos estas preocupações à FEFAC e à DGAV, considerando também um erro uma alteração tão radical da quantidade de cobre utilizada na alimentação de leitões sem que haja provas sustentadas sobre o seu efeito, com consequências futuras que podem ser importantes para um setor que tem vindo a atravessar uma grave crise. Etoxiquina e Formaldeído A proibição da utilização de etoxiquina na alimentação animal tem vindo a ser discutida a nível da Comissão após uma avaliação da EFSA em que esta agência concluiu que um dos seus metabolitos tem atividade genotóxica e existe a presença de impurezas potencialmente mutagénicas. No entanto, este antioxidante é essencial no transporte de produtos da pesca por mar e amplamente utilizado igualmente para evitar a oxidação de vitaminas, pelo que na proposta apresentada pela EFSA ainda se poderá utilizar durante um prazo limitado de tempo. Novos estudos estão a ser preparados pelo ANTOXIAC, o Consórcio da FEFANA que apoia esta submissão, com vista a resolver alguns dos problemas apontados pela EFSA na avaliação anterior do dossier submetido para a aprovação da etoxiquina, nomeadamente no que diz respeito à diminuição da quantidade utilizada e da utilização em conjunto com o BHT.
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Também a proibição da utilização de formaldeído foi amplamente discutida durante o ano transato, com grande dificuldade de entendimento entre os Estados-membros, quanto à autorização do formaldeído como melhorador das condições de higiene. Apenas metade dos países se mostraram favoráveis à proposta de autorização por 3 anos deste produto em alimentos para aves e suínos, comprovadamente contaminados com salmonela. A proposta relativa à existência de estabelecimentos autorizados para a descontaminação de matérias-primas contaminadas com salmonela devido a questões de saúde e segurança no trabalho foi retirada pela Comissão. A EFSA concluiu que, de acordo com as condições propostas, a preparação de formaldeído não apresenta efeito adverso na saúde animal, segurança dos consumidores ou meio ambiente, e a preparação de formaldeído tem potencial para reduzir o crescimento de espécies bacterianas específicas em alimentos compostos contaminados e destinados às espécies de destino. No entanto, considerando o risco reconhecido para o sistema respiratório dos manipuladores, nomeadamente carcinogénese por inalação, medidas restritas devem ser adotadas para a proteção dos trabalhados e segurança dos utilizadores. Foram recomendadas medidas que impeçam a exposição do trato respiratório, da pele e da vista dos manipuladores, a poeira, névoa ou vapor gerada pelo uso de formaldeído, não só pela utilização unicamente em sistemas fechados, bem como o recurso a equipamento de proteção adequado. Neste contexto, e até que se desenvolvam aditivos alternativos, foi proposta uma autorização provisória por três/cinco anos da preparação de formaldeído para alimentos compostos comprovados como contaminados com Salmonella e destinados a frangos de engorda, galinhas poedeiras, leitões e suínos de engorda. A presente proposta teve em apreciação os efeitos indesejáveis para a saúde e bem-estar dos animais visados com consequente mortalidade, bem como a retirada do mercado a partir de 1 de julho de 2015 de biocidas de uso de veterinário contendo formaldeído. Aromas A Comissão decidiu avançar com a autorização dos aromas com um nível máximo recomendado de utilização. Acima do valor máximo autorizado os operadores têm de justificar esse nível superior e, em particular, que o produto é seguro tornando-se, neste caso, obrigatória a declaração quantitativa nos rótulos. As propostas de Regulamento foram apresentadas ao SCoPAFF para aromas de vários grupos. Retirada dos aditivos órfãos A adoção do ato jurídico de revogação das autorizações de aditivos órfãos em alimentos para animais foi adiada. No entanto foi aconselhado a que os operadores tomem precauções quanto à retirada destes aditivos, visto que a Comissão considera que a indústria não tem necessidade de medidas de transição mais longas para efeitos de escoamento dos stocks.
LEGISLAÇÃO CLP/ADR O Comité da UE para a aplicação do CLP e REACH (CARACAL) expressou a sua preferência por considerar as pré-misturas no âmbito desta legislação, mas excluir da mesma os alimentos minerais e os alimentos compostos. A IACA presente expressou veementemente a oposição da indústria nacional à inclusão das pré-misturas no âmbito da legislação CLP. As autoridades nacionais estão de acordo com a indústria quanto à interpretação do Regulamento (CE) nº 1272/2008, o qual refere explicitamente que não se aplica a várias atividades pelo facto das mesmas terem legislação própria, nomeadamente a indústria de cosméticos, os medicamentos ou a alimentação animal. Este assunto foi forçado pelos franceses, os quais aplicam esta legislação desde 2003, bem antes de este Regulamento existir e ser aplicável. No dia 28 de setembro de 2016, a IACA, através da sua Assessora Técnica, esteve presente na Jornada Técnica organizada pela CESFAC e pela empresa SIAM para esclarecimento de questões relacionadas com a aplicação da legislação CLP às pré-misturas. Em Espanha, a obrigatoriedade das pré-misturas serem classificadas, embaladas e rotuladas de acordo com o Regulamento (CE) nº 1272/2008, ficou prevista para o início de 2017. Em Portugal ainda não há uma data prevista, no entanto, é já certo de que esta legislação terá de ser aplicada. A IACA vai promover uma sessão de esclarecimento para os fabricantes de pré-misturas em relação à aplicação deste Regulamento.
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ALIMENTOS MEDICAMENTOSOS Prosseguiram em 2016 as discussões da alteração da atual legislação sobre os alimentos medicamentosos, com vista a uma uniformização entre esta legislação e a utilização de medicamentos de uso veterinário, pelo que esta proposta (alimentos medicamentosos) têm estado a aguardar a evolução da proposta medicamentos de uso veterinário. Os aspetos mais relevantes prendem-se com os valores de “carry-over”, as tolerâncias (apenas tolerâncias técnicas), e prazos e condições de prescrição. Na última versão do documento a proibição da utilização profilática cinge-se aos antibióticos. Quanto ao alimento medicamentoso não consumido, a indústria tem-se oposto a que este possa ser reutilizado após nova prescrição, e a ficar com o ónus da recolha da mesma.
CT 37 A CT 37 é a Comissão Técnica de normalização para a área da alimentação animal tendo sido constituída em 1972. Cada Comissão Técnica é gerida por um Organismo de Normalização Setorial (ONS), sendo neste caso a CT 37 da responsabilidade da IACA, visto que esta associação é a representante nacional dos industriais de alimentos compostos para animais. Nos anos 90, a IACA foi reconhecida pelo governo português como coordenadora da CT 37, passando esta a funcionar na sede da IACA, em Lisboa. No entanto, apenas em 2003, a IACA passa a ser reconhecida como ONS, assumindo a responsabilidade do funcionamento desta Comissão Técnica perante o Instituto Portuguesa de Qualidade (IPQ). A Normalização nasce da necessidade de dar resposta a problemas de natureza técnica, nomeadamente no que diz respeito à transparência do mercado, assegurando um determinado grau de qualidade do serviço ou produto em questão, assim como da segurança e respeito pelo ambiente. Um dos aspetos primordiais da normalização prende-se com aspetos comerciais, uma vez que ao reduzir assimetrias de informação entre a procura e a oferta e o acesso a novos mercados, as trocas comerciais são facilitadas, podendo significar uma garantia de qualidade e prevenir barreiras comerciais. A atividade normativa, em Portugal, é da responsabilidade do IPQ, o qual tem a capacidade de qualificar e reconhecer Organismos de Normalização Sectorial (ONS) para exercer atividades de Normalização num dado domínio, no âmbito do Sistema Português da Qualidade. As Comissões Técnicas de Normalização (CT) são órgãos técnicos que visam a elaboração de documentos e a emissão de pareceres normativos, participando os seus membros em regime de voluntariado, entidades interessadas nas matérias em causa. Fazem parte integrantes desta CT elementos de associações industriais, laboratórios de empresas/empresas do sector, instituições do sistema científico e tecnológico, laboratórios prestadores de serviços e organismos da administração pública. Podem ainda fazer parte da CT técnicos de reconhecida competência a título individual. Durante o ano de 2016 a CT 37 reuniu-se 6 vezes na sede da IACA, em Lisboa e teve como atividades a emissão de pareceres a documentos normativos CEN e ISSO, assim como a preparação de versões nacionais dos seguintes documentos:
ISO 24333:2009 - Cereais e produtos derivados – amostragem
ISO 12099: 2010 – Alimentos para animais, cereais e produtos cerealíferos – Linhas de orientação para aplicação de espetrofotometria de infravermelho
ISO 6498:2012 – Alimentos para animais – Guia para a preparação de amostras, tendo a primeira das quais, durante o ano de 2016, sido submetida para publicação.
Para o ano de 2017, salientam-se os seguintes trabalhos:
ISO 6498:2012 – Alimentos para animais – Guia para a preparação de amostras
NP 874:1984 - Alimentos para animais - Determinação do teor em fósforo. Método espectrofotométrico de referência. 10
NP ISO 6496: 1999 Alimentos para animais - Determinação do teor de humidade e outros conteúdos voláteis
ISO 6495-1 Alimentos para animais - Determinação do teor de cloretos solúveis na água. Método titrimétrico (substitui a NP 2972:1994)
NP ISO 13307:2013 microbiologia em géneros alimentícios e alimentos para animais – fase da produção primária - Técnicas de amostragem
Constituição da Comissão Técnica: Presidente – Maria Ilídia Felgueiras Secretária técnica – Ana Cristina Monteiro Vogais – Clara Cruz (INIAV); Isabel Antão (TNA); Isabel Lopes (Eurocereal); José Manuel Costa (DGAV); Olga Moreira (INIAV); Sofia Silva (Iberol); Anabela Antunes; Cristina Granjo (Calseg); Sandra Silva (SGS).
MEMBRO HONORÁRIO DA FEFAC Por ocasião do XXVII Congresso da FEFAC, que decorreu em Antalya, na Turquia, nos dias 21 e 22 de abril, o Secretário-Geral da IACA, Jaime Piçarra, foi distinguido com o Título de Membro Honorário da FEFAC. O Secretário-Geral daquela organização europeia, Alexander Döring, salientou o percurso pessoal e profissional do homenageado, as funções que tem desempenhado em prol da Indústria europeia, enquanto representante da FEFAC, e o espírito de missão e liderança que tem demonstrado, nos vários temas que tem acompanhado, quer na União Europeia, quer noutras regiões, como os EUA, Brasil, Japão ou China. No "diploma" que consagra o título, assinado por Alexander Döring e pelo Presidente da FEFAC, Ruud TIJSSENS, o Prêmio é atribuído "Pelo contributo pessoal que tem dado na procura de soluções para o problema dos OGM, demonstrando grande capacidade de liderança ao mais alto nível nas relações com os decisores europeus. O seu profundo conhecimento dos mercados agrícolas e dos mecanismos de regulação da União Europeia, combinado com as excecionais qualidades humanas e de diplomacia, têm permitido uma defesa das posições da FEFAC em importantes fóruns europeus e internacionais, caracterizado pela excelência, designadamente nos Grupos de Diálogo Civil sobre Mercados Agrícolas, Política Agricola Comum ou as Conferências sobre Biotecnologia, com destaque para o GMCC." Visivelmente emocionado, partilhou o prémio com todos os presentes e colegas dos Comitês, salientando que trabalha apenas na defesa dos interesses do Setor, nas ideias e posições em que acredita, sendo uma honra e um privilegio servir a FEFAC. Destacou a importância da equipa da FEFAC, os Presidentes da IACA, em particular Pedro Corrêa de Barros que o "lançou" nestas funções quando assumiu a liderança da FEFAC, e a Cristina de Sousa, que o desafia permanentemente a fazer sempre melhor, bem como o apoio da Direção da IACA, quer esta, quer as anteriores. Não esqueceu a sua Equipa em Lisboa, cuja qualidade e eficácia, lhe tem permitido assumir estas funções internacionais, pelo que lhes dirigiu um agradecimento muito especial e à Família, em especial à mulher, pelo apoio e compreensão. Foi uma noite muito especial também para a IACA que vê reconhecida a sua capacidade técnica, de organização e de influência no plano internacional, assim como para Portugal que vê mais um Português ser distinguido pelo seu bom trabalho e empenho. Um prémio que é dedicado e partilhado com todos os nossos Associados, antigos e atuais Dirigentes, sem esquecer os Presidentes Jaime Lança de Morais e Alberto Campos, bem como o Comendador Luis Marques, com quem teve a honra de trabalhar e de aprender, e que dá maior relevância ao nosso setor ao nível europeu.
40 ANOS AO SERVIÇO DA IACA Os recursos humanos são seguramente o melhor ativo de qualquer Empresa ou Organização. É assim também na IACA, pelo que o Relatório de Atividades não podia deixar de referenciar e destacar os 40 anos de desempenho de funções ao serviço da IACA e da Indústria de Alimentos Compostos para Animais pelos nossos colaboradores Amália Silva e Luis Manuel Santos. É igualmente justo salientar, embora ainda não tenha feito os 40 anos, mas aproxima-se muito rapidamente deste marco, a nossa colega Fátima Ferreira.
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Leais a todas as Direções e Órgãos Sociais, desde 1976. Sempre na retaguarda, com enorme discrição, mas a assegurar que tudo corre pelo melhor, sempre disponíveis, colaborantes, sem olhar a esforços e a fazer o que tem de ser feito. Mesmo nas situações mais adversas, seja por razões pessoais ou profissionais. Seguramente, um exemplo a seguir para as novas gerações. O reconhecimento e o prestígio da nossa Instituição também passam por eles. Por tudo isto, são merecedores da nossa Homenagem e Gratidão. Em meu nome pessoal, enquanto Secretário-Geral e em nome da Direção e dos Órgãos Sociais da IACA, agradecemos à Amália, à Fátima e ao Manuel, todo o esforço, competência, profissionalismo, entusiamo, lealdade e dedicação que sempre colocaram, no dia-a-dia, ao serviço das empresas Associadas e da Indústria que nos orgulhamos de representar. Também é um orgulho podermos contar com colaboradores como eles, com esta dimensão humana. Amália, Fátima e Manuel, Muito Obrigado. Nos 40 anos de atividade de funções da Amália e do Manuel, a Direção da IACA, em nome dos Órgãos Sociais da Instituição, decidiu entregar uma lembrança a cada um dos colaboradores, tendo a Presidente agradecido todo o trabalho e dedicação, toda uma vida, relembrando e destacando que eles foram e são parte importante do historial da IACA e do prestígio de que a nossa Organização tem sido credora. Os membros da Direção presentes exprimiram o mesmo sentimento e desejaram as maiores felicidades, pessoais e profissionais. A Direção, na sua reunião de 1 de abril, deliberou a atribuição de um voto de louvor pelo trabalho dos colaboradores, reconhecendo o contributo e o papel relevante que têm desempenhado no dia-a-dia da Instituição, em que todos são igualmente importantes, sendo uma enorme honra a IACA poder contar com o seu contributo. Um reconhecimento que foi partilhado por muitas empresas e amigos que, na sequência da informação pública da IACA, se quiseram associar a esta muito justa Homenagem.
ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS A Direção da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais - IACA, na prossecução do compromisso assumido em 2015, em face da aplicação financeira em Papel Comercial, de 11 de novembro de 2013, refletiu mais 25% da sua totalidade em Perdas por Imparidade em Investimentos Financeiros, com o Fecho das Contas relativas ao Exercício de 2016. Neste contexto, apresentamos um quadro negativo dos resultados anuais. No entanto, se excluirmos esta operação, teremos um resultado líquido positivo, pese embora os custos do Projeto QUALIACA e dos serviços jurídicos com o processo litigioso interposto pela ACICO, incorporados nos serviços especializados, que geraram um agravamento de 4,7%, nos gastos totais, que não estavam contemplados na integra na estrutura orçamental. Em relação às restantes rúbricas evidenciamos a redução nos gastos com o pessoal, por força da incapacidade temporária para o trabalho e aposentação de alguns colaboradores. Em contrapartida, continuamos a verificar bons resultados na revista “Alimentação Animal” e nos eventos. Por outro lado, com o alargamento da IACA a empresas da Fileira da Alimentação Animal, registamos uma adesão relativamente significativa, que tem vindo a fortalecer o desempenho da Associação. Face ao exposto, a Direção propõe aos Senhores Associados que o Resultado Líquido do Exercício, negativo, de 31.569,27 euros, seja transferido para Resultados Transitados.
CONCLUSÃO Neste segundo ano de Mandato, em condições de grandes exigências para as empresas decorrentes da crise da Pecuária, em todos os segmentos de mercado, e da incerteza que caracterizou a conjuntura internacional, a Direção tem consciência que exerceu as suas funções na defesa intransigente dos legítimos interesses da Indústria e dos seus associados, com empenho e espírito de missão, junto da Administração Pública, nacional e comunitária, das nossas congéneres associativas e da opinião pública em geral. Porque não atuámos sozinhos nem isolados, valorizámos, como sempre, a concertação de estratégias com
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todos os intervenientes na cadeia alimentar, na permanente procura de consensos e de soluções que permitam o desenvolvimento sustentável da Indústria e da Pecuária nacionais e dos sectores que delas dependem, direta ou indiretamente. Os resultados, apesar do ambiente profundamente adverso, num quadro de instabilidade política e social, embora menos distendida com a entrada em funções do novo Governo, foram possíveis graças à cooperação, profissionalismo e sentido de responsabilidade de inúmeras pessoas e Instituições, e à criação de sinergias com todas essas organizações e empresas. É importante destacar o apoio dos nossos parceiros, nas Reuniões Gerais da Indústria, nas Jornadas de Alimentação Animal, e os anunciantes da Revista, não só pela viabilização económica dos eventos, reconhecidos pela sua mais-valia, e, no caso da publicação “Alimentação Animal” - porta-voz da IACA e do Sector – por produzirmos, em conjunto, uma referência de qualidade, de opinião livre e plural e de partilha de informações neste importante mercado. Que no próximo ano vai celebrar a edição número 100, num exemplo de vitalidade e constante renovação, procurando-se adaptar aos novos tempos e exigências da Sociedade. Sem menosprezar quaisquer outras entidades, gostaríamos de agradecer à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), ao Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Pública (GPP), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), pelo atempado conselho, pela disponibilidade em nos ouvirem e conhecerem as nossas posições, participar nos nossos eventos e connosco dialogar. Um particular agradecimento ao Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Dr. Luis Capoulas Santos e à Ministra do Mar, Dr.ª Ana Paula Vitorino, e aos membros dos respetivos Gabinete e ao Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Dr. Luis Vieira, bem como ao seu Gabinete, que nos receberam por diversas vezes ao longo do ano e que estiveram do nosso lado em dossiers tão importantes como os OGM, a desburocratização e redução dos custos de contexto, o problema das relações com a grande distribuição e o funcionamento da PARCA, o contingente de milho de Países Terceiros e a política de aprovisionamento de matérias-primas, as medidas da PAC, a internacionalização, o PDR 2020 e as medidas de apoio aos mercados. No caso da DGAV, designadamente ao Diretor-Geral Prof. Doutor Fernando Bernardo, Subdiretoras Dr.ª Graça Mariano e Engª Paula Carvalho, e Chefe da Divisão de Alimentação Animal, Dr. José Manuel Costa, no inestimável apoio ao Projeto QUALIACA. Num espírito de leal cooperação, sem esquecer que os clientes são a razão de existir da Indústria, privilegiámos as relações com as organizações ligadas à pecuária, designadamente com as FEPABO, ANEB, FPAS, APIC, FENALAC, ANIL, APCRF, FEPASA, ASPOC, na procura de soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentado da nossa Fileira Pecuária. Cumprimentamos ainda as FIPA, CAP, CONFAGRI, CNA, ANPOC, ANPROMIS, ANSEME, ACICO, APIFARMA, APPB, CIB e APED que connosco colaboraram em diversas iniciativas ou que nos convidaram para eventos por si realizados, preocupadas com a nossa perspetiva sobre a evolução da Fileira Agroalimentar, em matérias tão importantes como os OGM, os mercados agrícolas e pecuários, a crise da produção animal, os preços e qualidade das matérias-primas e dos alimentos compostos para animais. Às organizações internacionais, USSEC (US Soybean Export Council) e USGC (US Grains Council) e seus responsáveis para Portugal e Espanha, respetivamente Lola Herrera e Loyola Toran, não esquecemos a cooperação, apoio às atividades e eventos da IACA, bem como o esforço de valorização das empresas associadas, partilhando o conhecimento e o acesso à inovação, decorrente das visitas e missões internacionais, em particular nos Estados Unidos. O nosso muito Obrigado. Pelo intenso trabalho desenvolvido em prol da melhoria da credibilidade da nossa Indústria, agradecemos à Dr.ª Ilidia Felgueiras, na sua qualidade de Presidente da CT 37. A nossa gratidão, pelo empenho que colocaram na defesa das nossas posições a nível internacional, à FEFAC, nas pessoas dos seus Presidente, Ruud Tijssens e Secretário-Geral, Alexander Döring, e à FIPA, através do seu Presidente Jorge Henriques e do Diretor-Geral Eng.º Pedro Queiroz, quer internamente, quer no quadro da FoodDrinkEurope. Agradecemos igualmente aos responsáveis da REPER, em Bruxelas, e aos Eurodeputados portugueses, designadamente na COMAGRI, pela “cumplicidade” e apoio das posições da IACA nos principais dossiers em discussão ao nível do Parlamento Europeu. Aos Membros da Mesa da Assembleia-Geral, do Conselho Fiscal, da Direção da Secção de Pré-Misturas e Aditivos e da Comissão Executiva, o nosso agradecimento pelo contínuo apoio, que muito contribuiu para o
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prestígio desta Instituição. Aos assessores e colaboradores Luís Manuel Santos, Ana Cristina Monteiro, Ana Clara Alves dos Santos, Inês Leal e Jaime Piçarra, um Muito Obrigado, pelo empenho, dedicação, resiliência, entusiasmo, inteligência e profissionalismo como têm promovido e defendido a nossa Indústria, em Portugal e a nível internacional, e pelo espírito de Equipa, Lealdade e de Missão demonstrados em prol da Associação. Terminamos com uma palavra para aqueles que são, e sempre serão, a razão da nossa existência, os nossos Associados, que com as suas críticas e sugestões, sempre construtivas e que nos ajudam a “crescer”. O seu apoio e empenhamento deram-nos a força e o estímulo para continuarmos a realizar este trabalho, muito gratificante, numa Associação que continua credora de uma cultura de referência e que continua a ser ímpar no universo associativo, e que nos incentivam a fazer sempre mais e melhor. Lisboa, 10 de março de 2017
A Direção
(aa)
MARIA CRISTINA GUARDA DE SOUSA
Presidente
JOSÉ ROMÃO LEITE BRAZ
Vogal
ANTÓNIO QUEIRÓZ SANTANA
Vogal
RAFAEL PEREIRA DAS NEVES
Vogal
ULISSES MANUEL DE ASSIS MOTA
Vogal
ANTÓNIO JOSÉ MARTINS SARAIVA LANDEIRO ISIDORO
Vogal
JOÃO VIEIRA BARRETO
Vogal
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INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHO
Trabalhadores de Escritório – Nível Nacional
Revisão salarial com FETESE, FESAHT e FEPCES publicados no BTE nº 29, de 08.08.2009 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.01.2009
Pessoal Fabril do Sul
Revisão salarial com FESAHT publicada no BTE nº 1 de 08.01.2008 Revisão salarial com FETICEQ publicada no BTE nº 6 de 15.02.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.08.2007
Pessoal Fabril do Norte
Revisão salarial e outras com FETICEQ e FESHAT publicada no BTE nº 12 de 29.03.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.11.2007
Semi-Vertical (Motoristas, Ajudantes de Motorista, Metalúrgicos e Outros)
Revisão salarial com FESAHT publicada no BTE nº 1 de 08.01.2008 Revisão salarial com FETICEQ publicada no BTE nº 6 de 15.02.2008 - As tabelas salariais produzem efeito a partir de 01.07.2007
Técnicos de Vendas
Revisão com Sindicato dos Técnicos de Vendas publicada no BTE nº 7 de 22.02.2005 (este Sindicato está encerrado) - Tabelas salariais de 01.12.2004
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MOVIMENTO ASSOCIATIVO ADMISSÃO Data
Socio nº
Associado
15/01/2016
203
Zoopan-Produtos Pecuários, S.A.
15/09/2016
204
Brandsweet-Indústria Química, Lda.
15/09/2016
205
Indukern Portugal, Lda.
15/09/2016
206
15/12/2016
207
Lilly Portugal-Produtos Farmacêuticos, Lda. Vetalmex – Aditivos Químicos, Lda.
ALTERAÇÂO DE DENOMINAÇÃO Data
Socio nº
25/05/2016
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Associado Raporal-Rações de Portugal, S.A. passou para Raporal, S.A.
PUBLICAÇÕES DA IACA NO ANO DE 2016
Revista “Alimentação Animal”
95 - 2016 – Ano Internacional das Leguminosas
96 - Proteínas – Desafios e Alternativas
97 - Visão 2030
94 - V Jornadas de Alimentação Animal
INFO IACA
INFO IACA de 2/2 - Aplicação da Legislação sobre o RAL (regime alternativo de litígios) - lei nº 144/2015, de 8 de setembro
INFO IACA de 14/3 – Banco de Horas
INFO IACA de 5/4 – Aditivos Orfãos
Anuário IACA
Publicado o 26º Anuário
Informação Semanal
52 Edições
Newsletter da IACA
52 Edições
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REUNIÕES INSTITUCIONAIS DA IACA EM 2016 Assembleias-Gerais Conselho Fiscal Direção Comissão Executiva Reuniões Gerais e Regionais da Indústria Secção de Pré-Misturas V Jornadas SFPM
3 3 7 2 1 2 1
REPRESENTAÇÕES DA IACA FEFAC José Romão Braz Cristina de Sousa (suplente) Cristina de Sousa Jaime Piçarra
Conselho da FEFAC Assembleia-Geral COMITÉS Nutrição Animal Produção Industrial de Alimentos Compostos
Premix
EFMC
Colégio de Diretores
Manuel Chaveiro Soares Ana Cristina Monteiro (suplente) Jaime Piçarra (Vice-Presidente) Pedro Folque Ingrid Van Dorpe (suplente) Ana Cristina Monteiro (suplente) Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra FIPA
Direção PARE (Política Agrícola e Relações Externas) Ambiente Secretários-Gerais
Cristina de Sousa Jaime Piçarra (Coordenador) Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra
NORMALIZAÇÂO ONS CT 37 – Alimentos para Animais COMISSÃO CONSULTIVA CULTURAS ARVENSES (G.P.P.) BOLSA DO BOVINO CiB – CENTRO DE INFORMAÇÃO DE BIOTECNOLOGIA GRUPO DE DIÁLOGO CIVIL ”Culturas Arvenses”) DG AGRI
Maria Ilidia Felgueiras Ana Cristina Monteiro Maria Ilidia Felgueiras Ana Cristina Monteiro Jaime Piçarra Jaime Piçarra (Presidente da Assembleia Geral) Jaime Piçarra (Presidente da Assembleia Geral) Jaime Piçarra
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CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA IACA EM 2016 Data 8 12 20 Data 3 4 8 12 15 18 19 24 Data 1 3 8 9 11 14 18 21 a 23
JANEIRO Reunião na DGAV sobre o QUALIACA Reunião da Direção Debate na Assembleia da Repúblida sobre OGM FEVEREIRO Reunião em Bruxelas no COPA-COGECA Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”(Comissão DGAGRI, Bruxelas) Reunião no INE sobre Conjuntura dos Mercados Pecuários Encontro Técnico Cientifico de Nutrição de Bovinos – UTAD Vila Real Visita à associada “Rações Supervit, Lda.” 8º Colóquio Nqcional do Milho Açores – Ponta Delgada Plenário Secção de Pré-Misturas (SFPM) Reunião da Direção Reunião com Associados sobre Alteração Estatutos e QUALIACA MARÇO CCT – Reunião de conciliação Reunião Presidium FEFAC – Bruxelas Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”(Comissão DGAGRI, Bruxelas) Comité Pré-Misturas da FEFAC Comité Nutrição Animal da FEFAC Seminário “Perspetivas e Impacte das Negociações do TTIP no Sector Agroalimentar Reunião com IBEROL Reunião com CONSULAI Assembleia Geral da Bolsa do Bovino Missão FEFAC ao Brasil – Soja Sustentável
Data
ABRIL
1 6
20 20 a 22
Reunião da Direção Reunião do Conselho Fiscal Reunião Geral da Indústria “ANO INTERNACIONAL DAS LEGUMINOSAS”: Fontes de Proteína: Desafios, Oportunidades e Alternativas Assembleias Gerais da IACA Participação na Jornada de Campo “Benefícios das Leguminosas-Grão na agricultura” Comité Alimentos Compostos da FEFAC Congresso da FEFAC
Data
MAIO
14 18
5 12 a 14 13 17 18
Reunião Secretários-Gerais da FIPA Reunião na DGAV sobre o PANRUAA – Plano de Ação Nacional para Redução dos Antibióticos nos Animais XXIII Feira Nacional do Porco Reunião da Direção Reunião com o Programa COMPETE Reunião com os Silos de Leixões 18
19 20 23 25 30
Reunião com a DGAV sobre QUALIACA CT 37 Reunião com a CESFAC e FEFAC em Córdoba Reunião de Contratação Coletiva de Trabalho 1ªAssembleia Geral do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade
Data 1e2 3 6 8 9 16 21 a 24 30
JUNHO Reunião RTRS (Soja sustentável) em Brasília Workshop Soja Sustentável da CGD – Consumer Goods Forum (Grande Distribuição) Assembleia Geral do CiB Conferência do USGC em Madrid Conferência FEFAC/FEFANA sobre Inovação em Nutrição Animal Feira da Agricultura – Seminário Grupos operacionais PDR 2020 11ª Reunião do Comité de Acompanhamento do PRODER Conferências na China sobre Soja Sustentável Reunião da Comissão Executiva
Data 1 4 6 7 8 19 20 21 25 26 Data 10 Data 7 15 21 22 25/09 a 01/10 28 Data 3
JULHO Reunião da Direção Reunião com Direção da ACICO Reunião com Gabinete do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, sobre alimentos compostos no PDR 2020 Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses”(Comissão DGAGRI, Bruxelas) Reunião CT 41 Participação ne cerimónia de entrega de Comenda da Ordem de Mérito Agrícola pela Embaixada de França ao Dr. Nuno Vieira de Brito 1ª Reunião do Comité Diretor e Workshop sobre Soja Sustentável APROSOJA/ABIOVE – Brasil (S.Paulo) Discurso do Memorandum de Entendimento APROSOJA/ABIOVE/FEFAC/ FEDIOL/IDH sobre Soja Sustentável – Brasil (S.Paulo) Workshop APROSOJA/ABIOVE/FEFAC/IDH sobre o Programa Soja Plus – Brasil (Cuiaba, Mato Grosso) Assembleia Geral da CESFA (Madrid) Reunião de Contratação Coletiva de Trabalho Reunião GTE Lançamento do “Manual de Internacionalização para os EUA” AGOSTO IACA – Preparação candidatura SIAC SETEMBRO Reunião CT 37 Reunião da Direção nos Açores Inauguração do Campus Tecnológico da Pioneer V Jornadas Alimentação Animal – SFPM Missão US Sorghum Trade Mission (USGC) aos EUA Assinatura do Protocolo para a criação do Centro Nacional de Competências das Culturas do Milho e Sorgo “InovMilho” OUTUBRO Reunião CT 37 Reunião da Comissão Consultiva so setor dos Cereais e Arroz 19
4 7 13 14 25 28 a 30 Data 2 3 9 10 11 15 17 23 25 28 29 30 Data 1 9 12 13 15 21 28
Grupo Operacional Go-Efluentes Reunião do Conselho Fiscal Evento comemorativo dos 20 anos da Tecadi Reunião do Praesidium FEFAC Inauguração do Laboratório Nacional de Referência de Saúde Animal” Workshop “Perspetivas dos Mercados Agrícolas” Portugal Agro NOVEMBRO Reunião com Ambifood Reunião do Grupo de Diálogo Civil “Culturas Arvenses” VIII Jornadasde Cunicultura da ASPOC Reunião da Comissão Executiva Reunião da Direção Plenário da SFPM Evento comemorativo dos 30 anos da AGROMAIS Reunião de Contratação Coletiva de Trabalho Reunião Organismos de Normalização Setorial Participação no Business2Sea 2016/Forum do Mar Evento comemorativo dos 30 anos da Lusiaves 2ª Assembleia Geral do Clube Português dos Cereais Forrageiros de Qualidade Reunião do Comité Alimentos Compostos da FEFAC Reunião conjunta COPA/FEDIOL/COCERAL/FEFAC sobre “Aprovisionamento de matérias-primas proteicas” Workshop no Parlamento Europeu sobre Proteaginosas Reunião do Conselho Fiscal DEZEMBRO Reunião do Conselho da FEFAC Reunião IACA/FPAS sobre o Porco.pt Reunião do Comité “Feed Safety Management – Paris Seminário “Novas Tecnologias de Melhoramento: Aspectos Científicos, Técnicos, Sociais e Legais” EuroFac / FEFAC workshop sobre Salmonelas Assembleia Geral do CiB Assembleia Geral da IACA Lançamento do livro “Agricultores que Marcam” Encontro FPAS: Apresentação do projeto Porco.pt em Leiria
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CONSELHO FISCAL PARECER O Conselho Fiscal da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais – IACA, reunido hoje, em sessão ordinária, apreciou e discutiu o RELATORIO E CONTAS DO EXERCICIO DE 2016, através dos balancetes, bem como as confirmações dos meios financeiros líquidos. Consideramos que os elementos produzidos e relevantes para análise deste Órgão, obedecem às normas contabilísticas em vigor e refletem, de forma clara e transparente, a atividade financeira da Associação. Assim, propomos o seguinte parecer: 1- Que sejam aprovados o Relatório, o Balanço e Contas, apresentados pela Direção, relativos ao ano de 2016. 2- Que seja aprovada a distribuição do Resultado Líquido do Exercício, negativo, de 31.569,27 euros, de acordo com a proposta da Direção. 3- Que a Assembleia Geral, na sua sessão de 06 de abril do corrente ano, aprove um voto de confiança e louvor aos membros da Direção pela dedicação, pelo empenhamento, profissionalismo e competência com que exerceram as funções durante o ano de 2016. 4- Sugerimos ainda, que a Assembleia-Geral realce o trabalho e dedicação do Secretário-Geral, Assessores e de todos os Colaboradores, colocados ao serviço da Associação e da Industria que representam.
Lisboa, 13 de março de 2017
O CONSELHO FISCAL
(aa)
Alfredo Manuel Ribeiro da Silva Santos
- Presidente
Joaquim Manuel Barreiro da Silva
- Vogal
Jorge José Rodrigues Fernandes
- Vogal
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ESTATÍSTICA 2016 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS Por Grupos de Referência
(Tons)
AVES
SUINOS Leitões –
Pintos para Carne - Crescimento
166 010 Iniciação 315 082 Leitões - Recria
Frangos para Carne - Acabamento
262 288 Porcos - Crescimento
301 868
Frangos para Carne - Retirada
105 628 Porcos - Engorda
178 249
Pintos para Carne - Iniciação
13 976 63 175
5 244 Porcos - Acabamento
Pintos - Cria
Porcas Reprodutoras – Futuras
71 309
Galinhas Poedeiras
22 013 Reprodutoras 219 657 Porcas Reprodutoras - Gestação
86 185
Galinhas Reprodutoras
101 311 Porcas Reprodutoras - Lactação
34 664
Frangas - Recria
Porcas Reprodutoras – Gestação+
16 780 Lactação 30 Outros
Patos para Carne Patos Reprodutores
12 672 28 503
9 013 Complementares
Perús - Iniciação
5 073
35 795 709
Perús - Crescimento
28 617 Total SUÍNOS
Perús - Engorda
56 290
Perús - Retirada
6 881
Perús Reprodutores
7 745 Ovinos de Carne
11 785
Outros
9 618 Ovelhas Leiteiras
16 522
Caprinos de
4 256 Carne 1 336 463 Cabras Leiteiras
Complementares Total AVES
BOVINOS Vitelos em Aleitamento
Novilhos de Engorda - Acabamento
73 538
Vacas Leiteiras Vacas Aleitantes Complementares Proteicos Total BOVINOS
9 490 20 977
Coelhos
75 250
26 928 Outros
172 861
3 251
Equídeos
3 513 Cães e Gatos
Vitelos - Cria Novilhas em Recria Novilhos de Engorda - Crescimento
Outros
DIVERSOS
7 614 Total DIVERSOS
323 805 TOTAL GERAL
113 000 47 571 297 846
3 121 951
55 570 4 471 23 633 691 933
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2016 MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS (Tons.) GRÃOS DE CEREAIS
SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS
Aveia
3 530 Soja integral
Centeio
5 231 Sementes de algodão
10
26 Sementes de girassol
3 211
Arroz Cevada Milho Sorgo Trigo Triticale Cereais processados pelo calor Concentrados proteicos de cereais
4 686
129 218 Sementes de linho
31
1 273 442 Sementes de colza
422
1 426
8 360
383 418 8 3 098 2 248 1 801 645
PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE GRÃOS DE CEREAIS
PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE SEMENTES E FRUTOS OLEAGINOSOS
Alimpadura de trigo
243 Bagaço de amendoim
Trincas de arroz
456 Bagaço de cártamo
Bagaço de arroz
0 Bagaço de colza
Bagaço de gérmen de milho Drèches e solúveis de destilação de trigo Drèches de cevada Gritz de milho Drèches e solúveis de destilação de milho Farinha forrageira de milho
200 Bagaço de copra (coco) 641 Bagaço de girassol 0 Bagaço de linhaça
0 70 599 0 78 144 198
0 Bagaço de palmiste
46 339
Bagaço de azeitona 6 256 17 062 Bagaço de sésamo
1 073
Farinha forrageira de trigo
1 031 Bagaço de soja
Gluten de milho
2 107 Bagaço de soja, descascada
Gluten feed de milho
124
48 852 Bagaço de algodão
746 469 131 19 229 1 724
Gluten feed de trigo
0 Cascas de sementes de soja
48 002
Radículas de malte
1 948 Concentrado proteico de soja
2 107
Sêmea de arroz
4 592 Óleo vegetal
Sêmea de centeio Sêmea de trigo
0
11 789 749 205
156 997
Sêmea de milho
32
Casca de arroz
499 240 916
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SEMENTES DE LEGUMINOSAS, SEUS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Ervilhas
PRODUTOS E SUBPRODUTOS LÁCTEOS
1 119 Leite em pó
148
Fava forrageira
400 Soro de leite ácido, em pó
335
Tremoço doce
103 Soro de leite doce, em pó
403
1 622 Caseína
537 1 423
TUBÉRCULOS E RAÍZES, RESPECTIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Mandioca
0 Farinha de aves de capoeira
Polpa de batata
0 Farinha de carne e osso
Concentrado proteico de batata
PRODUTOS DE ANIMAIS TERRESTRES 2 681 24 870
335 Farinha de ossos
0
Polpa de beterraba (sacarina)
5 991 Farinha de penas
480
Melaço de beterraba
2 539 Farinha de sangue
276
Sacarose de beterraba
334 Gorduras animais
24 328
9 199 Manteiga
0
Hidrolisados proteicos de porco Plasma sanguíneo de porco
134 0 52 769
PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE OUTRAS SEMENTES E FRUTOS Farinha de alfarroba Gérmen de alfarroba Folhelho de uva
4 539 Farinha de peixe Concentrados proteicos e 5 solúveis de peixe
448
1 803
451
Bagaço de grainha de uva Polpa de citrinos
PRODUTOS DO PESCADO
3
6 2 231
Repiso de tomate
0 8 584
OUTRAS PLANTAS, RESPECTIVOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS Melaço de cana-de-açúcar
MINERAIS
10 517 Carbonato de cálcio
61 223
35 Fosfato dicálcico
5 207
10 552 Fosfato monocálcico
10 604
Bicarbonato de sódio
6 636
Cloreto de sódio
7 509
Sacarose de cana
Óxido de magnésio FORRAGENS E OUTROS ALIMENTOS GROSSEIROS Luzerna Palha de cereais Palha de cereais tratada
279 91 458
19 251 263 1 880 21 394
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DIVERSOS
ADITIVOS
Gorduras vegetais – sabões cálcicos
2 296 Coccidiostáticos
Gorduras vegetais – hidrogenadas
1 184 Aglutinantes
Oleínas
1 123 Ureia e derivados
Produtos e subprodutos das indústrias de panificação e massas
2 908 Aminoácidos sintéticos
Produtos e subprodutos de pastelaria e da indústria dos gelados
424 Conservantes
Leveduras
53 Antioxidantes
Glucose
10 Corantes
Concentrados proteicos de leveduras
6 Aromatizantes Vitaminas, pró-vitaminas e 8 004 substâncias de efeito semelhante Oligoelementos Melhoradores da digestibilidade Estabilizadores da flora intestinal
PRÉ-MISTURAS
161 8 294 2 059 11 084
754
366 615 342
508 1 031 909 361
Aves
2 451 Adsorventes de micotoxinas
Bovinos
3 921 Outros
71 015
Suínos
5 810
98 569
Ovinos e caprinos
47
Coelhos
66
Equinos
64
Peixes Cães e gatos Outros
1 070
0 614 4 827 17 800
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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS (Milhares de Tons.)
PRODUÇÃO POR ESPÉCIES ANOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
AVES 946 959 1 052 1 107 1 117 1 166 1 174 1 177 1 200 1 194 1 230 1 247 1 240 1 208 1 205 1 267 1 271 1 189 1 267 1 220 1 163 1 254 1 218 1 280 1 311 1 274 1 271 1 247 1 237 1 242 1 336
BOVINOS SUINOS 738 786 927 938 1 010 1 086 1 061 963 926 1 009 961 883 853 956 940 911 890 863 921 1062 877 903 845 767 714 655 642 601 619 668 692
1 129 1 142 1 102 1 179 1 333 1 357 1 294 1 463 1 347 1 182 1 163 1 166 1 198 1 111 1 034 1 034 1 115 1 091 1 101 1 045 982 1 017 1 004 903 860 886 842 796 787 858 796
OUTROS ANIMAIS 112 104 136 122 134 149 189 203 199 214 206 205 205 205 199 191 203 208 226 259 228 236 219 260 283 277 282 257 250 264 298
TOTAIS / ANO
VARIAÇÃO ANUAL
2 925 2 991 3 217 3 346 3 594 3 758 3 718 3 806 3 672 3 599 3 560 3 501 3 496 3 480 3 378 3 403 3 479 3 351 3 515 3 586 3 250 3 410 3 286 3 210 3 168 3 092 3 037 2 901 2 893 3 032 3 122
2,26% 7,56% 4,01% 7,41% 4,56% -1,06% 2,37% -3,52% -1,99% -1,08% -1,66% -0,14% -0,46% -2,93% 0,74% 2,23% -3,68% 4,89% 2,00% -9,37% 4,92% -3,63% -2,31% -3,59% -2,40% -1,80% -4,48% -0,30% 4,80% 2,97%
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CONSUMO DE MATÉRIAS -PRIMAS (Milhares de Tons)
ANOS
CEREAIS
SEMENTES E BAGAÇOS
PROD. SUBSTITUTOS CEREAIS
DIVERSOS
TOTAIS/ANO
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1 012 832 735 718 822 876 950 1 069 1 106 1 081 1 257 1 318 1 434 1 400 1 327 1 391 1 535 1 505 1 527 1 652 1 598 1 750 1 801 1 826 1 829 1 711 1 699 1 670 1 674 1 674 1 802
625 728 726 745 863 962 949 903 870 874 872 843 837 878 796 880 870 854 865 849 794 943 909 822 805 754 720 695 688 715 758
510 687 1 137 1 149 1 207 1 150 1 086 1 071 940 893 794 751 665 649 699 651 608 556 622 561 396 180 103 91 73 139 85 74 69 84 95
699 728 619 734 691 751 734 755 704 638 637 589 560 553 556 481 466 436 501 524 462 537 473 471 461 488 533 462 462 559 467
2 846 2 975 3 217 3 346 3 583 3 739 3 719 3 798 3 620 3 486 3 560 3 501 3 496 3 480 3 378 3 403 3 479 3 351 3 515 3 586 3 250 3 410 3 286 3 210 3 168 3 092 3 037 2 901 2 893 3 032 3 122
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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS EM 2016
Coelhos Equídeos 2% Ovinos e Caprinos 2%
1%
Suinos 25%
Cães e Gatos 4% Outros Animais 2%
Aves 43%
Bovinos 22%
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPOSTOS 4000 3500 3000 2500 OUTROS ANIMAIS 2000
SUINOS BOVINOS
1500
AVES
1000 500 0 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
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CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS EM 2016
Prod. Subst. dos Cereais (PSC) 3%
Diversos 15%
Cereais 58% Sementes e Bagaços Oleaginosas 24%
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMAS
4 000 3 500 3 000 2 500 DIVERSOS 2 000
PSC
1 500
SEM/BAGAÇO S
1 000 500 0 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
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