Revista Teoria da Arquitetura: Pantanal

Page 1

d I S C I P L I N AD ET E O R I AD AA R Q U I T E T U R A

PANTANAL DEZ/ 2020

f o t o : j o ã of a r k a s

C o mooc o n c e i t od ec i d a d e ‘ ’ s u s t e n t a v e lp o d ei n f l u e n c i a r n ap r e s e r v a ç ã od op a n t a n a l‘ ’


EDI TORES Al i neVi ei r a Font es RA: 18179952

Leonar do Cher bo De Bar r os RA: 18086991

Rayane Mor al esDe Ol i vei r a RA: 18722710

ORI ENTADORES Lui sAl exandr e Amar alPer ei r a Pi nt o

Pedr o Paul o De Si quei r a Mai ni er i


SUMÁRI O O PANTANAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 CORUMBÁ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 CULTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 CI DADESSUSTENTAVEI S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 SUSTENTABI LI DADEECORUMBÁ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 CONCLUSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

FONTESBI BLI OGRÁFI CAS *ht t ps : / / www. j oaof ar kas . com/ pant anal / j udw9t v54dbo3hyx1p93nr oqk8g714 *https://www. sciel o. br/sciel o. php?script=sci_arttext&pid=S010269922003000100009 *ht t ps : / / r evol ucaoar t es anal . com. br / ci dades s us t ent avei s eol egadopar aof ut ur o/ *ht t ps : / / ar cos . eng. br / engenhar i as us t ent avel vej a5ci dades ques er ei nvent ar am/ *ht t p: / / i nf o. oper s an. com. br / ci dades s us t ent avei s *https://bhreci cl a. com. br/bl og/cases-de-sucesso-ambiental -asci dades quemudar ams uar eal i dade/ *http: //www. ecodesenvol vi mento. org/noti ci as/energi a-geotermi caaquececi dadedai s l andi a *https: //ol haresdomundo. wordpress. com/2019/06/25/destaque-nor anki ngdes us t ent abi l i dadei s l andi aai ndapr eci s aenf r ent ar al guns des af i os / *ht t ps : / / www. ci dades s us t ent avei s . or g. br / i ns t i t uci onal / pagi na/ pcs ANÁLI SEHI STÓRI CA DO CRESCI MENTO URBANO DA CI DADEDECORUMBÁ/ BRNA FRONTEI RA BRASI L/ BOLÍ VI A Lauzi e Mi chel l e Mohamed XAVI ER* Beat r i zLi ma de Paul a SI L VA* PARAGOMI NAS SE TORNA EXEMPLO DE SUSTENTABI LI DADE COMBATENDO O DESMATAMENTO NA AMAZÔNI A Renat o de Li ma Al ves1 Gi l ber t o Char l ens onPal het a2 Oci neiFer r ei r a de Andr ade 3 SUSTENTABI LI DADE ODS11 CI DADESECOMUNI DADESSUSTENTÁVEI S Di s ci pl i na Sus t ent abi l i dade 1s2019 Tur ma:ADMNB9 Pr of .Dr .Ar nol do Jos é de HoyosGuevar a I s abel a Maul en,Caí que Mar i nho,Rok o Et er ovi

1


O PANTANAL I NTRODUÇÃO

O Compl exo do Pant analé um bi oma cons t i t uí do pr i nci pal ment e por uma s avana es t épi ca ( f or mação veget al depl aní ci e) ,como um bi oma det r ans i ção r eúne t odososbi omasdo Br as i l , al agado em s ua mai orpar t e, pos s ui épocasde chei ase vazi ascont a com lqui l ômet r osquadr adosde ex250 mi t ens ão. Es t ás i t uado no s ulde Mat o Gr os s oe no nor oes t e de Mat o Gr os s o do Sul .O Pant analé cons i der ado a mai orpl aní ci e al agada cont í nua do mundo,com 140. 000 km²em t er r i t ór i o br as i l ei r o.A r egi ão é cons i der ada pel a UNESCO como Pat r i môni o Nat ur alMundi ale Res er va da Bi os f er a, l ocal i zado na r egi ão do Par que Naci onaldo Pant anal .

Ani mai s que es t ão pr es ent es no mar t ambém exi s t em no pant anal ,f or mando o que s e pode chamarde mari nt er i or . A ár ea al agada do pant anals e deve a l ent i dão de dr enagem das águas que f l uem l ent ament e,pel ar egi ão do médi o Par aguai ,num l ocalchamado de Fecho dosMor r osdo Sul . At r aí do pel a exi s t ênci a de pedr as e met ai spr eci os os( queer am us adospor i ndí genas ,que j á povoavam a r egi ão, como ador nos ) ,ent r e el es o our o,o por t uguês Al ei xo Gar ci a, em 1524, acabou s endo o pr i mei r o a vi s i t aro t er r i t ór i o,e al cançou o r i o Par aguai at r avés do r i o Mi r anda,at i ngi ndo a r egi ão onde hoj e es t á a ci dade de Cor umbá.

2


CORUMBÁ Cor umbá f oiuma ci dade pl anej ada es t r at egi cament e ai nda no per í odo col oni al ,f undada no f i naldo s écul o XVI I I( 1778) ,s ob a f or ma de uma f or t i f i cação mi l i t arat endendo ao pl ano es t r at égi codoEs t adopor t uguêsdeas s egur ar a pos s e de t er r as at é ent ão per t encent es à Cor oa Es panhol a.Ao mes mo t empo,cons t i t ui s e em um s upor t e mi l i t ar par a gar ant i ra def es a da f r ont ei r a da col ôni al us i t ana na capi t ani a de Mat o Gr os s o cont r a as i nvas ões cas t el hanas( LEI TE,1978) . Ent r e 1878 e 1930,a ci dade de Cor umbá t or nous e o pr i nci palei xo comer ci ale f l uvi alno Mat o Gr os s o( ant es da di vi s ão dos es t ados , ocor r i da em 1977) .Depoi sacabou per dendo s ua i mpor t ânci a par a asci dadesdeCui abá e Campo Gr ande,i ni ci ando as s i m um per í odo de decadênci a econômi ca. O i ncent i vo dado pel osgover nosa par t i rda década de 1960 par a des envol vera r egi ão Cent r oOes t eat r avésda i mpl ant açãodepr oj et osagr opecuár i os ,t r ouxe mui t asal t er ações nosambi ent esdo cer r ado,ameaçando a s ua bi odi ver s i dade.Pr eocupada com a cons er vação do Pant anal , a Embr apa i ns t al ou, em 1975,em Cor umbá,uma uni dade de pes qui s a par aar egi ão,com oobj et i vodeadapt ar ,des envol vere t r ans f er i rt ecnol ogi aspar a o us o s us t ent ado doss eusr ecur s osnat ur ai s .

3


DESEVOL VI MENTO URBANO DECORUMBÁ As i magens a s egui r ,r et r at am a evol ução ur bana da ci dade de Cor umbá des de o i ní ci o do s écul o XI X at éo f i m do s écul o XX. A ci dades el ocal i za na par t ebai xa,f r ent eao r i o,s edes envol vendoa par t i rdoPor t oComer ci al ,obs er vandos e uma mancha de ocupação no s ent i do da pr aça da I gr ej a Mat r i z,o l ar go da Candel ár i a,at ualpr aça da Repúbl i ca. Na s egunda met ade do s écul o XX,obs er vas e o cr es ci ment o da ci dade no s ent i do da es t ação f er r ovi ár i a,ou s ej a,no s ent i do cont r ár i o ao r i o,modi f i cando a f or ma de es coament o das mer cador i as ,dei xando o por t o obs ol et o com o pas s ardosanos .Na década de 1970 ocor r eu um boom da or denação ur bana no Br as i l . Osór gãosdo gover no f eder alque t r at avam do des envol vi ment o das ci dades adot ar am di s cur s osde zoneament o no or denament o das ci dades ,a ci dade de Cor umbá na década de 1970ai nda t em um or denado des envol vi ment o ur bano. Todavi a,a par t i rda década de 1990,per cebes e um cr es ci ment or ápi do,que mes mo s egui ndoomodel odemal ha ur bana t i poxadr ez, s edes cont r ol a,f azendocom quea admi ni s t r ação l ocalnão cons i ga cont r ol ares s e movi ment o com ef i cáci

4


CULTURA Ocupado pordi f er ent esgr uposs oci ai s ,o Pant analmat ogr os s ens emant ém gr andepar t ede s uas car act er í s t i cas pr es er vadas . Como a pr i nci pal at i vi dade econômi ca, a pecuár i a, que s e des envol veu s em gr andesi mpact osna pai s agem. Des t a f or ma, t ems e uma i magem exempl ardeus os us t ent áveldosel ement osnat ur ai s . Com o pas s ardos t empos ,devi do o avanço t ecnol ógi co es t es conheci ment os e cos t umes s e per dem e s e modi f i cam,as s umi ndo out r as f or mas .Al t er ações na cul t ur a mat er i ale na i mat er i al ,a s ubs t i t ui ção do pas t o nat i vo pel o exót i co é uma dascul t ur asque t em s e al t er ado com a moder ni dade,al t er ando o equi l í br i o nat ur alque s e encont r a ameaçado. Sendo t r at ada como um cont ext o at ual ,a s us t ent abi l i dadedevecons i der aras pect oscul t ur ai sque s e apr opr i am de conheci ment ose val or esadqui r i doscom o t empo,es t esque s er el aci onam cul t ur a com o mei o nat ur aldi nami cament e,es t abel ecendo um pr oces s o de adapt ação ent r e aspar t escom o pas s ardo t empo ( e. g. ,Mor an,1982) . A cul t ur as us t ent ávelno Pant anal ,apr es ent a uma f or t ei nf l uênci a na economi a e no ambi ent e da r egi ão,onde uma i nf l uenci as ob a out r a,j us t i f i cando as s i m uma abor dagem que i nt egr a o ambi ent eea cul t ur a,s endo t omados como pont o de par t i da par a o es t udo do bi oma.

A bus ca de vant agens econômi cas t em pr eval eci dos ob asant i gaspr át i cas ,f azendocom quebus quemosasmel hor esal t er nat i vas nos pr i ncí pi os de s us t ent abi l i dade, par a quei nt er es s eseconômi coss ej am at endi dos t r azendo mel hor i a e qual i dade de vi da aos habi t ant es ,s em que i s t ot r aga gr andesi mpact osnapai s agem nat ur al .

5


CI DADESUSTENTÁVEL Ci dade Sus t ent ávelé um concei t o que anunci a di r et r i zespar a mel hor ara ges t ão de um l ocale pr epar ál o par a asger açõesf ut ur as .Par as ers us t ent ável ,a admi ni s t r ação deve cons i der art r êspi l ar es :r es pons abi l i dade ambi ent al ,economi as us t ent ávele vi t al i dade cul t ur al . De acor do com Mar kRos el and ( 1997) ,é o t i po mai sdur ávelde as s ent ament o que o s erhumano é capazde cons t r ui r .Éa ci dade capazde pr opi ci arum padr ão de vi da acei t ávels em caus arpr of undospr ej uí zosao ecos s i s t ema ou aosci cl osbi ogeoquí mi cosde que el a depende. Seupr i nci palobj et i voéevi t aroes got ament odomei oambi ent eegar ant i rs ua per manênci a par a ger açõesf ut ur as .Pori s s o,aspol í t i caspúbl i casdevem pens ars empr e no f ut ur o. O concei t o de ci dadess us t ent ávei sr equera cr i ação de uma nova l ógi ca de f unci onament o,ges t ão e cr es ci ment o dei xando de l ado as pr át i cas do s écul o XX que s eguem a i dei a de “ expans ão com es got ament o” .Toda ci dade s us t ent ávels e des envol ve a par t i rde uma l i gação adequada,r es pei t ávele ponder ada ent r e o mei o ambi ent econs t r uí doea geogr af i a nat ur al .Ent ão,pl anej art odasaset apasda ur bani zação é es s enci alpar a que a ci dade pos s as erbem cui dad

•Bahi a de Car áquez - Equador A Bahi a deCar áquezt em f oco no ecot ur i s mo.Nosanos90,o l ocalf oiat i ngi do porum t er r emot o e devas t ado.Ent ão,o gover no e al gumasONGsdeci di r am r econs t r uí l a como uma ci dade s us t ent ável ,de s envol vendo pr ogr amas par a cons er var a bi odi ver s i dade do l ocal e cont r ol ar s ua er os ão, i mpl ant ar am t ambém, i ncent i vo à agr i cul t ur a or gâni ca er eut i l i zaçãodosr es í duos pr i vados e dos mer cados públ i cosde compos t agem.Lá, éa pr i mei r af azenda or gâni ca cer t i f i cada de camar ões . Com bi odi ver s i dadeenvol vent e,Bahi a de Car áquez j áf oi at édecl ar ada como uma ecoci dade por caus a de um i nves t i ment o pi onei r o na pr es er vação da veget ação e da vi da s el vagem l ocal .Ast écni cass us t ent ávei sde agr i cul t ur a al ides envol vi dass ão r econheci dasno mundo i nt ei r

6


Par agomi nas- Mi nasGer ai s O pr ef ei t o da ci dade de Par agomi nas col ocou em pr at i ca o Pact o pel o Des mat ament o Zer o com a as s i nat ur a de 51 ent i dadesl ocai s ,o qualacabou com o des mat ament o,i mpl ant ou a educação ambi ent alpar a 30mi lal unosdases col aser egul ar i zout er r asdo muni cí pi o.O mai orpr obl ema f oiger arr i queza s em des mat ar ,a par t i rde mét odos cr i at i vos de ut i l i zação das ár easdi s poní vei se gar ant i ro des envol vi ment ol ocal s us t ent ável . Com es t e Pact o pel o mei o ambi ent e,a ci dade cont ou com um pr ogr ama de r ef l or es t ament o que pl ant ou cer ca de 10 mi lár vor esporano,pormei o de pr oces s osde pr odução s us t ent ável .A par t i rde s ua execução,Par agomi nasf oio pr i mei r o muni cí pi o br as i l ei r oa s ai rda l i s t a do Mi ni s t ér i o do Mei o Ambi ent e dosmuni cí pi osque mai sdes mat am na Amazôni a. A pr i mei r a at i vi dade pr opr i ament e di t a da i mpl ant ação do pr oj et of oium t r abal ho de di agnós t i co:a pr ef ei t ur ai ni ci ou um moni t or ament o da s i t uação document al das pr opr i edades r ur ai s do muni cí pi o par a s abercomo es t avam,em t er mosl egai s .I s s o per mi t i ua conces s ãodecer t i f i cadosaosagr i cul t or esepr odut or esda ci dade.Também no campo,a t r ans f or mação da r ot i na de pr odução começou a t omar cor po. El es apr ender am a ot i mi zaro cul t i vo em r egi õesj á des mat adas–excl ui ndo a neces s i dade de novosdes mat ament os . Al gunsobj et i vosdo pr ogr ama s ão:apoi ara r edução do des mat ament o e degr adação f l or es t al ;pr omover uma nova economi ar ur alcom bas e na f l or es t a e no us oi nt ens i vo da agr opecuár i a;mel hor aro gover no e pr omovero empoder ament ol ocal ,pecuár i a e agr i cul t ur as us t ent ávei s ,educação ambi ent ale manej of l or es t al . Mét odose obj et i vospr i nci pai s :us o de r ecur s osnat ur ai s de f or ma r aci onal ; apl i cação de mét odos que vi s em a manut enção da bi odi ver s i dade; ut i l i zação s us t ent ávelde r ecur s osnat ur ai s ;cr i ação de pr odut os que pr ovoquem o mí ni mo pos s í velde i mpact o ambi ent al ;us o de s i s t emasque gar ant am a não pol ui ção ambi ent al ;cr i ação de pr ogr amas de i ncent i vo f i s calà empr es asque s e compr omet em a r ef l or es t arár easdegr adaspr oveni ent esde s et or espr odut i vosdo muni cí pi o de Par agomi nas . Al ém di s s o,f or am envol vi dasout r ass ei si ns t i t ui çõesno pr oj et o al ém da pr ef ei t ur a.Também f oicons i der ada a r eeducação s us t ent ávelno di a a di a do povo l ocal par a que cons i der ando o t empo de t r ans f or mação t udo acont eces s e devi dament e como o pl anej ado,e par a quenenhum pr oj et os eper des s enomei odocami nho

7


Reykj aví kI s l ândi a A ci dade i s l andes a de Reykj avi ké uma das mai sl i mpasdo mundo em emi s s õesde di óxi do de car bono ( CO2) .Geol ogi cament e pr i vi l egi ado,o muni cí pi o de cer ca de 200 mi l habi t ant est em o mai ors i s t ema de aqueci ment o geot ér mi co do pl anet a,que aquece cer ca de 95% dosedi f í ci osda ci dade e ut i l i za água quent e nat ur al par a f or necer cal oraosedi f í ci ose cas asdes de 1930,s egundoapur ar am ospes qui s ador esda Pl at af or ma de Ci dadesSus t ent ávei s . A capi t alda I s l ândi a é um exempl o mundi al de ci dade s us t ent ávele o cor ação da at i vi dade econômi ca des t e paí snór di co.Sua ener gi a é pr oduzi da com r ecur s os r enovávei s ,pr i nci pal ment ehi dr el ét r i caseasus i nas geot er mai smenci onadas . Al ém di s s o,a emi s s ãodeCO2éuma dasmenor esdo mundo,e s eus i s t ema de t r ans por t e ur bano col et i vo oper a com ôni bus“ ver des ” que ut i l i zam hi dr ogêni o como combus t í vel . Out r o pont o i nt er es s ant e é que gr ande par t e dos habi t ant es vi ve a 5 mi nut os de cami nhada de um es paço ver de da ci dade. O aré t ão pur o que t ur i s t as de di ver s as par t esdo mundo vão a Reykj aví kpar a conhecero s i s t ema de s us t ent abi l i dade.Podes edes t acar ,ai nda,quea l ocal i zaçãogeogr áf i ca épr i vi l egi ada,poi st odososdi asas f ont esgeot er mai sger am 95%da ener gi a neces s ár i a,abas t ecendo t odososedi f í ci os Ar ede de ener gi a el ét r i ca de Reykj avi kt em f ont e geot ér mi ca,ous ej a,apr ovei t a osvul cõesexi s t ent esna r egi ão.O que no Br as i l s er i e equi val ent e ao pot enci aleól i co. O paí st ambém i nves t eno us o dehi dr ogêni o como f ont e ener gét i ca -que pode abas t ecercar r os-e i naugur ou,em 2019,s ua t er cei r a es t ação de abas t eci ment o. No Cur r í cul o Naci onal ,s us t ent abi l i dade é um doss ei spi l ar esdo s i s t ema educaci onal da I s l ândi a.Quas e met ade de t odasases col as ,do ens i no i nf ant i lao ní veluni ver s i t ár i o, par t i ci pam do pr ogr ama EcoEs col as , es t r ut ur a par a a educação s us t ent ávelque a Landver nd di r i ge.De acor do com Cai t l i n, es peci al i s t a des t e pr oj et o,o obj et i vo do pr ogr ama é capaci t arosal unospar as er em def ens or es e habi l i t ál os par a que pos s am l i der ars eupr ópr i o apr endi zado.

8


SUSTENTABI LI DADEECORUMBÁ Real i zando uma pes qui s a apur ada dospr obl emasde Cor umbá cons egui mosi dent i f i carque os pr obl emasquemai si nt er f er em na vi da da popul ação e t ambem na economi at em r el açõescom caus asambi ent ai s . Cor umbá pos s uiuma gr ande bat al ha cont r a as quei madasdo pant anal ,que af et am não s oment e o ques i t o ambi ent am mas t ambem es t r ut ur al da ci dade,j á queosgr andesi ncêndi osacabam dani f i cando a r ede el et r i ca da ci dade e caus am apagõescons t ant es . Out r o pr obl ema r ecor r ent e na ci dade é o des car t ei nadequado de l i xo,j á que a ci dade não pos s uium at er r os ani t ár i o que de cont a da demanda e a popul ação acaba des car t ando de f or ma i r r egul ar ,af et ando o ambi ent e e mui t as vezesa es t r ut ur a de água e es got o com ent upi ment oscons t ant ese quebr asdo s i s t ema. Segui ndo t ambém a t emát i ca da água,Cor umba j á pas s oupordi ver s ascr i s eshi dr i casondea s ol ução dos pr obl emas s ão pal eat i vas , e não f ocam di r et ament e na caus a do pr obl ema,t omando medi dasque cont i nuar ão r es ul t ando nos mes mospr obl emasno f ut ur o. A hi dr ovi a pr es ent e na r egi ão t ambem cai u em des us o,não s endo f oco dosi nves t i ment ose ent r ando em col aps o com as s ecas ocas i onadas pel os abus os ambi ent ai s na r egi ão,per dendo as s i m um gr ande mei o de t r ans por t e que expor t ava bensdi r et ament e par af or a do pai s Conect ando t odos es s es pont os e pr obl emas chegamosa concl us ão de que Cor umbá pr eci s a ur gent ement es et or naruma ci dade s us t ent avel er evi s ars uaspr at i casat uai s ,com f ocot ant ona pr es er vação ambi ent al,mast ambem na pr es er vação da economi a e dos s i s t emas bas i cos como s aneament o, abas t eci ment o de água e ener gi a.

9


CONCLUSÃO O pens ament oa l ongo pr azo Cons i der ando oses t udosaquiapr es ent ados e di s cut i dos ,podes e di zerque no Pant anal há hoj e um conf l i t o ent r e a cul t ur a que s e adqui r i u com a pr ópr i a nat ur eza ao pas s ardos anoseo f at o dequea moder ni dadeecr es ci ment o do agr onegóci ot em i mpact ado s obr e es t ebi oma.I mpact oses t esquei nt er f er em não s ó naquel ar egi ão,masque t r azem cons equênci as par a o paí st odo,como des i qui l í br i o nat ur alda f auna e f l or a,a pot enci al i zação do aqueci ment o gl obal ,chegando a di s cus s õesde ní veli nt er naci onal ,envol vendo a pol í t i ca e a f or ma que es t ar egi ão vem s endo t r at ada Como bus ca de r es pos t ase s ol uçõespar aa pr es er vaçãonãos ódobi oma,mast ambém da cul t ur a que el e des envol ve, s ob t udo no âmbi t o do papeldo ar qui t et o e ur bani s t a,o des envol vi ment o nes s a r egi ão deve s er de f or ma s us t ent ável , de f or ma que não vi s e apenaso l ucr o e cr es ci ment o econômi co de f or ma negat i va par a o mei o ambi ent e,mas que ent enda a pr es er vação do bi oma e da cul t ur a como cami nhos i mpor t ant es par a o f ut ur o. Asci dadesanal i s adascomo exempl os ,devemosadapt arass ol uçõesl á vi s t aspar a a ci dades de Cor umbá,com pr opos t as vi ávei s par as er em apl i cadasdef or ma ef i cazedur adour as ,par a que f ut ur as ger ações pos s am vi ver com qual i dade de vi da e mant endo par a out r asger ações .A i mpor t ânci a de pr pos t asvi ávei se dur adour aspode s ervi s t as nosdi asat uai s ,t endo em vi s t a que Cor umbá j áf oium di a uma ci dadepl anej ada,mascomo er am i nvi ávei sa l ongo pr azo f or am s endo per di dascom o t empo e s endo i nef i cazes .

10


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.