Análise da iluminação natural do recinto

Page 1

ESCALA - 1/100

PLANTA BAIXA

ANÁLISE QUANTITATIVA DA LUZ NATURAL Utilizar a luz natural nas edificações é essencial para proporCORTE TRANSVERSAL cionar conforto visual e bem estar para as pessoas, além de ESCALA 1/100 evitar o consumo excessivo de energia elétrica. Desta forma, é de extrema importância realizar uma análise preliminar do ambiente que será utilizado para garantir a sua eficiência enérgica. E, para isso acontecer é necessário seguir as diretrizes e as normas da NBR.

METODOLOGIA

Foi utilizada como objeto de estudo, a sala de aula D303, da Universidade Católica de Pernambuco, para análise quantitativa da luz natural do recinto, cujo objetivo é verificar se a eficiência de iluminância corresponde às atividades realizadas no local. A partir, da NBR 5413 definimos os pontos de Idade Velocidade e precisão Refletância do fundo da tarefa

-1 < 40 Sem importância

0 40 ≤ i < 55 Importante

+1 I ≥ 55 Crí�ca

r > 70%

30 > r > 70%

r < 30%

PLANTA BAIXA ESCALA 1/100

K= __C.L__ = 9,10 x 7,70 = 70,07 = 1,93 Hm(CxL) 2,15 x 16,80 36,12

A partir disso, entende-se que o valor do índice do local está no intervalo 1 ≤ K < 2 e que tal resultado indica que dividimos o recinto em 16 partes iguais, precisando ser inferiores à 1m, cada. Assim, utilizamos uma malha de 4x4 na planta baixa e identificamos o eixo central de cada quadrado para que se obtenha um melhor estudo sobre a iluminância do local. O próximo passo foi encontrar a iluminância desejada através da tabela de classe de tarefas visuais. Sendo assim, analisando o perfil da sala de aula escolheu-se a idade sendo < 40 anos, velocidade de luz considerada importante e luz média (30>r>70%). Com isso, resultou a soma de (-1 + 0+ 0= -1) e, de acordo com a NBR o dado -1 considera a iluminância desejada equivalente à 300lux. Em seguida, no dia 23/08/2019 das 11h02min até 11h11min, medimos a intensidade da luz solar em cada um dos 16 quadrantes com a ajuda do luxímetro. Foi-se necessário posicionar tal aparelho medidor na altura do Hm, ou seja, 2,15 metros, para adquirir uma análise correta da luminância.

Imagem capturada na sala em estudo durante a medição.

PLANTA BAIXA

ESCALA 1/100

Imagem capturadas na sala em estudo durante a medição.

MATERIAL Vidro transparente Madeira Alumínio Ferro Concreto Cimento Cor Branco

PLANTA BAIXA ESCALA 1/100

Universidade Católica de Pernambuco Conforto ll Professora: Paula Maciel Grupo: Allana Xavier, Beatriz Dantas, Catarina Tai, Evellin Morais e Maria Eduarda Menelau

Cor Verde claro Cor Cinza claro

EQUIPAMENTOS Janelas Bancos, mesas, paredes, porta, armário, estantes Esquadrias, tubulação aparente Heliodon, cadeiras, quadro branco, ar condicionado, estantes Estrutura Piso Paredes, quadro branco, ar condicionado Cadeiras Mesas, cadeiras, porta, armário, piso

REFLETÂNCIA 6-8 15-50 55-90 60-80 40-50 15-40 70-80 45-50 40-45

Tabela dos materiais do recinto.

1/2


2500

2000

1500

1000

500

0

1

2 A

PLANTA BAIXA 2.28

B

C

4

D

• comportamento da luz solar no recinto

ESCALA 1/100

.15

3

2.28

2.28

2.28

.15 .15

1470lux

292 lux

078 lux

042 lux

1.93

1900lux

286 lux

043 lux

052 lux

1.93

1920lux

264 lux

041 lux

055 lux

1.93

1960lux

330 lux

038 lux

023 lux

PLANTA BAIXA ESCALA - 1/100

69%

1.93

.96 1.14

.15

PLANTA BAIXA

31%

• iluminância desejada

ESCALA 1/100

Os quadrantes que apresentaram resultados maiores foram, como esperado, os mais próximos da janela, enquanto aqueles mais afastados da fonte de luz natural tiveram resultados menores. É importante salientar que o céu naquele dia estava parcialmente encoberto (o mais comum em Recife) e que no recinto de estudo existe obstrução do entorno com as árvores e o edifício da Universidade, como apresentado nas imagens capturadas pelo grupo durante o processo de medição.

ANÁLISE FINAL

• 1/10 da iluminância desejada

PLANTA BAIXA ESCALA 1/100

Pode-se concluir que a sala D303 não possui uma iluminação natural de qualidade, uma vez que somente 5 quadrantes possuem iluminância recomendada, ou seja, apenas os que estão próximos às janelas que recebem luz natural. Portanto, não há garantia de eficiência energética na sala, já que com menos entrada de luz natural é necessário utilizar outros meios, como o uso de energia elétrica para poder proporcionar conforto visual e o bem-estar das pessoas que irão usufruir do local. • 70% da iluminância média Universidade Católica de Pernambuco Conforto ll Professora: Paula Maciel Grupo: Allana Xavier, Beatriz Dantas, Catarina Tai, Evellin Morais e Maria Eduarda Menelau

PLANTA BAIXA ESCALA 1/100

2/2


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.