Jornal fevereiro 2016

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Edição: Equipas das Bibliotecas Escolares Ano letivo 2015-2016 Fevereiro

DO NOSSO AGRUPAMENTO

Nº 14

Projeto Erasmus+ “Empower Students With Entrepreneurial Skills” 1º intercâmbio internacional de alunos e professores (ver pág.16)

Vergílio Ferreira: o professor que queria ser amado Autor de Manhã Submersa e Aparição completaria a 28 de janeiro cem anos, se a morte o não tivesse interrompido há quase 20 (ver pág. 3)

Conhecer para agir: as diferenças comuns Consideramos fundamental a procura de alternativas que substituam as nossas práticas habituais enquanto docentes relativamente ao comportamento desajustado dos alunos em contexto de sala de aula ou outros. (ver pág. 5)

Projetos Erasmus+ no Agrupamento de Escolas de Seia «Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You», «Sustainable Development: local challenges in a European Perspective» e «Empower students with Entrepreneurial Skills» (ver pág. 11)

Atividades das Bibliotecas Escolares (ver pág. 8-9 )

Projeto “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You” (ver pág. 12)


Concurso “Quem conta um conto… ao modo de Saramago”

Editorial O jornal Vivências é um meio democrático a que todos temos acesso para comunicar o que se passa na Escola. Nele se incluem os inúmeros projetos, as diversas iniciativas e tantas outras experiências. Ao longo deste ano, a comunidade educativa participou e assistiu a muitos eventos que contribuíram para tornar o nosso agrupamento mais vivo e aberto. Houve concursos, exposições, espetáculos, … enfim, imensas ações dignas de um agrupamento dinâmico. Foram muitas as vitórias alcançadas, muitas as palmas e tantas as alegrias! Todos os dias há uma novidade, um motivo de orgulho. É, pois, com enorme agrado que o nosso jornal continua a divulgar o trabalho tão meritório e apaixonado de todos: professores, alunos, encarregados de educação e assistentes operacionais. Com efeito, atualmente, e num momento em que a economia é frágil e pouco credível, a educação tem que se assumir como o verdadeiro motor da sociedade, pois aquilo que resta desta é a pessoa enquanto tal e enquanto ser em relação. É necessário que a sociedade acredite na escola como verdadeira fonte de partilha e transmissora de saber e de valores, onde todos os seus intervenientes – comunidade educativa – têm um papel fundamental porque, sendo a família o primeiro contexto de socialização, a escola é um espaço imprescindível, onde os nossos jovens vivem e assimilam os verdadeiros valores sociais, tais como a amizade, a liberdade, a autonomia, a cooperação, o diálogo, a solidariedade, o trabalho, a responsabilidade, a partilha… Nós, os professores, temos um papel fundamental neste ato de comunicação. Enquanto educadores compete-nos fomentar a escrita como um ato de cidadania, visando informar e formar leitores atentos, interessados, despertos para os factos que ocorrem à sua volta. Por sua vez, também os alunos são agentes importantes neste processo de dar a conhecer os projetos em que estão envolvidos, as iniciativas que promovem, bem como as experiências científicas e pessoais pelas quais vão passando. Por isso, se releva e regista que “O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”. Maria Teresa Calcutá E se sublinha que “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela

O concurso “Quem conta um conto… ao modo de Saramago?!” é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura em articulação com a Fundação José Saramago, a Rede de Bibliotecas Escolares, o Camões IP e a Porto Editora. Trata-se de um desafio à criatividade dos jovens autores que querem ousar uma experiência de escrita específica, através da criação de um conto. Em 2014/2015 o Concurso teve como fundo inspirador a obra “Memorial do Convento”, de José Saramago e contou com a participação das instituições culturais, educativas e administrativas de Mafra, local onde decorreu, no dia 26 de junho, a cerimónia de entrega de prémios digna deste nosso autor maior, do espaço histórico onde a ação da obra decorre e do seu monumento emblemático. A Escola Secundária de Seia participou com seis contos, todos de alunos do 11º E, tendo a aluna Andreia Santos obtido o 3º lugar com o conto “A fome mais mortífera”. A ideia para a participação no concurso surgiu após a realização de uma oficina de escrita criativa, na aula de português, dinamizada pelo técnico da Ludoteca Municipal de Seia, José António Baptista, que trabalhou a criatividade da escrita a partir de um excerto da obra de José Saramago “O Memorial do Convento”.

A equipa

SM

Visita ao Centro Educativo do Mondego

SUGESTÕES DE LEITURA

Ficha Técnica

No dia 4 de fevereiro de 2016 fizemos uma viagem que sempre ficará nas nossas memórias. Fomos ao Centro Educativo do Mondego. Acompanharamnos o diretor de curso, professor Alberto Gomes, e a professora Eugénia Nolasco, professora de filosofia e elemento da equipa “Conhecer para Agir”. Esta visita de estudo teve como objetivo sensibilizar-nos para a melhoria do nosso comportamento nas aulas. Logo à entrada, mandaram-nos remover os nossos aparelhos eletrónicos, cintos, pulseiras, carteira, tabaco… Depois, um a um, fomos revistados pelo chefe de segurança do Centro. Em seguida, formámos uma fila indiana, onde fomos todos com as mãos atrás das costas. E assim fomos guiados a uma sala onde tivemos uma palestra com o Diretor sobre como funcionava o Centro, os seus objetivos, horários, regras, telefonemas, horas de levantar e horas de deitar. No final da palestra, fomos guiados, novamente pelo segurança, aos dormitórios, à sala de convívio e ao refeitório. Fomos guiados à oficina de serralharia para ver os locais de trabalho dos alunos que ali estão. Vimos alguns trabalhos realizados pelos jovens e com isso concluímos a nossa visita ao Centro Educativo do Mondego. Gostámos imenso da visita, ficará para sempre nas nossas memórias. A visita também nos mostrou melhor como era a realidade e como era fácil ir parar a um sítio destes… Com esta visita, acho que o nosso comportamento também vai melhorar. Mauro Simões, Rodrigo Rodrigues, Otávio Alves e Yordian Georgiev

Responsáveis: Equipa das Bibliotecas Escolares

Clube Erasmus

Composição de textos: Comunidade Fotografia: Comunidade Email: jornalvivencias@gmail.com Web: http://www.aeseia.pt Recolha de textos e organização: Elementos da equipa das bibliotecas escolares Montagem e fotocomposição: Manuela Silva Apoio técnico: Luís Pinto Revisão de textos: Célia Pina Tiragem: 500 exemplares Impressão: Tipografia Central Rua Cesário Verde, nº1 Zona Industrial 2 3530-140 Mangualde

É, na verdade, com grande entusiasmo e espírito de partilha que, semanalmente, às quartas-feiras, as coordenadoras dos três projetos Erasmus +, “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier you”, “Sustainable Development: local challenges in a European Perspective” e “Empower students with Entrepreneurial Skills”, a decorrerem no Agrupamento de Escolas de Seia, os respetivos alunos e professores participantes se reúnem para desenvolverem atividades. Apesar de os projetos funcionarem em salas separadas, as coordenadoras não descuram o trabalho conjunto e, sempre que necessário, juntam-se para fazer o ponto da situação e agilizar assuntos. Até ao momento, este trabalho tem-se revelado bastante enriquecedor, uma vez que os projetos têm exibido um leque de atividades no campo da excelência. Neste sentido, é importante salientar que o empenho, o interesse e a pontualidade de todos os envolvidos têm contribuído para destacar a nossa escola como um local de referência no âmbito dos projetos Erasmus +. Célia Pina

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EM DESTAQUE Vergílio Ferreira: O professor que queria ser amado Autor de Manhã Submersa e Aparição completaria a 28 de janeiro cem anos, se a morte o não tivesse interrompido há quase 20

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, uma pequena povoação na, Beira Alta, Serra da Estrela, em 28 de janeiro de1916. Os seus pais, Josefa Ferreira e António Augusto Ferreira emigraram, em 1927, para o Canadá, em busca de uma vida melhor. Vergílio Ferreira ficou com os irmãos mais novos. Esta separação dolorosa descrita em Nítido Nulo marcará o seu imaginário romanesco, assim como a neve – pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. A sua primeira educação fê-la no Seminário do Fundão, onde entrou aos 12 anos, permanecendo nesta casa religiosa durante seis anos. As experiências e vivências desses tempos deixaram-lhe marcas profundas, de tal ordem que elas serão o tema central que o autor, mais tarde, ficcionalizará numa das suas obras mais conhecidas Manhã Submersa (1953). Em 1936, deixa o seminário e vai completar o Curso Liceal na cidade da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde, em 1940, se licenciou em Filologia Clássica. Sempre dedicado à escrita, um ano antes,1939, escreve o seu primeiro romance O Caminho fica longe. Dois anos depois termina o estágio no liceu D. João III, nesta mesma cidade - Coimbra. Dedicou ao ensino toda a sua atividade profissional. É como professor do ensino secundário que percorrerá zonas tão distantes como: Faro, Bragança, Évora e Lisboa (liceu Camões). Pese embora a diversidade de sítios por onde andou, foi a cidade Alentejana, onde permaneceu 14 anos, que havia de ficar a perdurar para sempre, afetiva e lendariamente, na sua memória. Exemplarmente evocada em Aparição (1959), ela é definida como a “cidade branca”, “cofre do tempo”, habitada pela “vertigem das eras”, onde se condensam “vozes seculares”. Escreveu em todos os lugares por onde ensinou, escreveu, inclusivamente, durante as férias que passava em Melo, como é exemplo, Onde Tudo Foi Morrendo que, posteriormente, publica, em Bragança

(1944). Aqui escreve, ainda, Vagão J que publica em 1946, ano em que se casou com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada da guerra em Portugal e com quem Vergílio Ferreira ficaria até à sua morte. Fez uma breve passagem pelo liceu de Gouveia, onde, aliás, escreveu o já referido e mundialmente conhecido romance Manhã

Submersa. Fixou-se definitivamente em Lisboa, leccionando o resto da sua carreira no liceu Camões. Vergílio Ferreira reuniu em si diversas facetas, a de filósofo, escritor, ensaísta, romancista e professor. Foi, contudo, na escrita que mais se destacou. Toda a sua obra está impregnada de uma profunda preocupação ensaística. Este autor foi também um existencialista por natureza. A sua produção literária reflete uma séria preocupação com a vida e a cultura. Tecia reflexões constantes acerca do sentido da vida, sobre o mistério da existência, acerca do nascimento e da morte, enfim, acerca dos problemas da condição humana, como é disso um belo e profundo exemplo a obra Aparição. Nela, como em outras obras de Vergílio Ferreira, percebem-se influências do existencialismo de Satre, Marco Aurélio, Santo Agostinho, Pascal, Dostoievski, Jaspers, Kant e Heidegger. Os clássicos gregos e latinos, como Ésquilo, Sófocles e Lucrécio, também assumiram uma importância vital nos pensamentos deste escritor. No livro Mito e Obsessão na Obra de Vergílio Ferreira, Eduardo Lourenço afirma que “faz parte que se considere Vergílio Ferreira numa perspectiva ideológica, como autor de ruptura e

tentativa de superação e reformulação do ideário neo-realista; numa perspectiva metafísica, como romancista do existencial no sentido que ao termo foi dado pela temática chamada existencialista; e, finalmente, numa perspectiva simbólica, como romancista de uma espécie de niilismo criador ou, talvez melhor, do humanismo trágico ou tragédia humanista”. A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neorrealismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos férteis. Considerando o estilo da sua obra, poder-se-á dizer que alguns romances de Vergílio Ferreira não têm história, no sentido tradicional. Em outros, sem que a linearidade do enredo seja escandalosamente afetada, há frequentes evocações do tempo passado feitas pela memória dos protagonistas. O narrador é, quase sempre, personagem da obra e é através da sua focalização que o mundo e os problemas nos são apresentados e depois julgados. É no pensamento das personagens que o romancista se fixa detidamente, pouco lhe interessando o seu aspeto físico.

Vergílio Ferreira evita o descritivo objetivado, visto de fora pelo sujeito. Objeto e sujeito fundem-se na mesma vivência fenomenológica e assim as coisas desenham-se em íntima comunhão com a emotividade das pessoas. Como facilmente se pode suspeitar, nestes romances filosóficos a tendência inquiridora manifesta-se em interrogações constantes, a que correspondem largas tiradas de ensaísmo e lirismo, humor e ironia. Para o público de cultura só mediana a leitura de muitas páginas de Vergílio Ferreira não é fácil. As frases, às vezes, em enxurradas de assíndetos e polissíndetos, são incisivas, penetrantes, se bem que não muito preocupadas com a escolha do melhor vocábulo. São frequentes as que não têm verbo, denunciando assim uma atitude contemplativa perante o real imobilizado e também aparecem outras truncadas, incompletas (o resto seria sem interesse), conotando cansaço. A perfeição do diálogo é assinalável. As imagens são de forte impressionismo, veja-se, no início de Aparição o forte poder sinestésico, quando se insiste em dar à luz da Lua a claridade, fluidez e força purificadora da água: “ Uma luz quente de verão

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entra pela varanda… No chão da velha casa a água da lua fascina-me…A mancha da lua fosforece como o vapor de uma lenda. Um bafo quente sobe dessa água, sagra-me de silêncio como um dedo na fronte…A lua subiu ao céu quente, a sua água escorre-me agora pelo corpo. Lavo nela as minhas mãos e é como se me purificasse num tempo anterior à vida, num luminoso halo de coisas por nascerem” Após a morte do escritor, a Câmara Municipal de Gouveia e a Universidade de Évora criaram prémios literários em memória de Vergílio Ferreira. O espólio do escritor composto por prémios, livros e alguns objetos pessoais foi doado a Gouveia, concelho de onde Vergílio Ferreira era natural e estão em exposição na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira. O seu espólio de originais manuscritos de quase todos os seus romances foi doado à Biblioteca Nacional. O seu nome continua atualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992 foi eleito para a Academia das Ciências de Lisboa e, no mesmo ano, galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário dos países da língua portuguesa. Registe-se, ainda, que, em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema o romance Manhã Submersa e Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando, assim, com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado virado para a Serra da Estrela. Bibliografia consultada: Ferreira, Vergílio – Instituto Camões c v c . i n s t i t u t o camoes.pt/filosofia/1910j.html Ferreira, Vergílio in Wikipédia, a e n c i c l o p é d i a l i v r e pt.wikipedia.org/wiki/. [consulta 08 junho 2014]. Ferreira, Vergílio - Vida e obra vferreira.no.sapo.pt/main.html Barreiros, António José – História da Literatura Portuguesa. 2º volume. Séculos XIX-XX. 9ª edição, pp. 525533. Bragança, António – Literatura Portuguesa. 3º volume.12.ª edição, pp. 443-448 Saraiva, António José; Lopes, Óscar – História da Literatura Portuguesa. Porto Editora. Verbo, Enciclopédia – Luso Brasileira de Cultura. Edição séc.XXI. 11.º volume, pp. 1193-1194. Rosa Isabel Martins


OPINIÃO E se não morrêssemos? Este artigo surge a partir de um desafio proposto pela nossa professora de filosofia. O objetivo principal era saber até onde poderia ir a nossa reflexão quando aplicada a um determinado tema. Desta vez pensámos em grupo acerca da seguinte questão “E se não morrêssemos?”, pressupondo a possibilidade da eternidade da juventude sem doenças. Depois de pensarmos no assunto, surgiram duas teses opostas. A primeira defendia que a eternidade seria um aborrecimento. O ser humano, ao saber que não era finito, facilmente se aborreceria. Talvez estagnasse, uma vez saber poder realizar, a qualquer momento, os seus objetivos. Quando o fim da vida nunca é o horizonte, qual é o seu sentido? Talvez o sentido da vida esteja mesmo na morte. Parece contraditório, mas racionalmente defensável. Eventualmente, poder-seiam viver muitos momentos repletos de experiências extraordinárias, mas, com certeza, que iríamos chegar a uma altura em que o tédio se iria instalar, pois já nada era novo, já nada era desafiante.

A poluição no nosso planeta Certo dia, um menino estava a comer uma banana e a beber um sumo num jardim e depois de beber o sumo deitou a embalagem para o chão, em vez de a colocar no lixo. Nem sequer pensou que com este gesto estava a poluir o nosso planeta. Uma menina viu o que ele fez e avisou-o de que estava a poluir o planeta que habitamos, mas ele não lhe ligou e foi-se embora. No dia seguinte, o menino voltou ao mesmo jardim e viu a embalagem do sumo no mesmo sítio onde ele o deixou e também mais lixo em redor. Arrependido do que tinha feito, apanhou o lixo que ele tinha deixado no chão e o

A nossa visão do Centro Educativo do Mondego A nossa visita de estudo foi realizada no dia 4 de fevereiro de 2016. Fomos visitar o Centro Educativo do Mondego.

Esta visita serviu para nos sensibilizar e nos fazer refletir sobre os comportamentos do nosso quotidiano. Assim que chegámos, fomos obrigados a deixar os nossos bens (telemóveis, piercings, cintos e tabaco). Depois disso, fomos revistados com um detetor de metais. De seguida, tivemos uma breve explicação de como funcionava o Centro. Formámos, depois, uma fila indiana atrás do segurança. Dentro do Centro andava-se sempre assim. Mostraram-nos algumas instalações e disseram-nos de que modo eram educados os jovens. Um aluno da Escola Secundária de Seia

A segunda defendia que a imortalidade seria algo de extraordinário. O ser humano poderia concretizar tudo o que quisesse, tudo o que imaginasse. A vida seria vivida repleta de novas experiências e oportunidades. O facto de vivermos por tanto tempo dar-nos-ia uma sabedoria plena para podermos ultrapassar todas as dificuldades e situações. Talvez nos tornássemos omnipotentes – deuses!? Por fim, decidimos analisar as vantagens e desvantagens da eternidade do ser humano. Relativamente às vantagens, incluíamos o facto de passarmos mais tempo com aqueles que amamos, sernos-iam concedidas mais oportunidades e o tempo seria algo que nunca nos faltaria! No que diz respeito às desvantagens, não iriamos dar valor às coisas e às pessoas. Instalar-se-ia o cansaço da rotina. Não aproveitaríamos a vida e os momentos felizes e talvez acabassem os recursos no planeta Terra que se iria ver sobrecarregado com tanta população! Laura, Anabela, Andreia e Inês Silva,

Qual o sentido da existência? Na disciplina de filosofia foi-nos proposto refletir sobre o seguinte tema: "Qual o sentido da existência?". Numa fase inicial, debatemos o assunto e chegámos à conclusão que existiam diferentes ideias dentro do nosso grupo e assim não conseguíamos obter uma opinião unânime. Após a discussão sobre os pontos de vista de cada uma de nós, chegámos a duas opiniões diferentes, nomeadamente: 1. Qualquer pessoa que exista deixa uma marca, grande ou pequena, boa ou má, pois qualquer pessoa "normal" tem a capacidade de marcar alguém, quer seja um amigo mais próximo ou um familiar. Exatamente como as grandes personalidades que todos conhecemos, também estas deixam pequenas marcas nas pessoas que os rodeiam, num ambiente mais próximo. Todavia, para além destas marcas, temos de considerar um reconhecimento maior que ganham

durante a sua vida devido ao seu conhecimento, ao seu caráter marcante, à sua maneira de pensar e à forma persistente como lutam e defendem os seus ideais. Estas são para nós as grandes marcas! Temos como exemplos destas: grandes cientistas, escritores, políticos e filósofos que, de alguma forma contribuíram para a construção do mundo como nós o vemos atualmente. 2. Se morrermos, o que temos de mais certo, qual é a lógica da nossa passagem na terra? Se a lei básica da vida é nascer para mais tarde morrer, sendo a nossa passagem breve e a nossa partida dolorosa para todos aqueles que nos rodeiam, qual é o sentido de existirmos? Tudo aquilo que vivemos, presenciamos e tudo aquilo pelo que lutamos durante a nossa vida vai deixar de fazer sentido no momento da nossa morte, tendo sido assim, tudo em vão. Apresentados os argumentos que sustentam a nossa tese chegamos à conclusão que a ideia que para nós faz mais sentido é a 1. Cristiana, Margarida Lopes, Margarida Nascimento e Sara, 11ºC

11ºC

Plasticidade cerebral e cultura que estava perto e jurou que nunca mais o deitaria para o chão. Há muitas pessoas que, tal como este menino, não cuidam do nosso planeta; poluem a terra, a água e o ar e não se importam que fique sujo e doente! É muito fácil cuidarmos do nosso planeta com pequenos gestos tais como reciclar. Assim, devemos colocar as embalagens de plástico e metal, no ecoponto amarelo, papel e cartão, no ecoponto azul, e vidro, no ecoponto verde; as pilhas devem ir para o pilhão, que é o ecoponto vermelho. São gestos como estes, que fazem toda a diferença e ajudam o nosso planeta a ficar mais saudável. Inês Coelho, 4º B

foi convidado a ter uma experiência. Essa experiência consistiu em ir para um quarto individual, onde só havia uma cama de cimento e um chuveiro-retrete com um lavatório. O quarto era pequeno e tinha uma janela de onde se podia ver a paisagem. De dia, a cama não tinha colchão, só o cimento. Apenas à noite é que tinham colchão. Os alunos do Centro iam para aquele quarto por causa de sansões disciplinares (bastava não obedecerem a uma ordem do professor na sala de aula, por exemplo, recusarem realizar uma tarefa). Uma sansão disciplinar correspondia a sete dias naquele quarto. Assim que entrassem para aquele quarto, tinham de se despir e vestir um pijama. Não saíam durante esses sete dias. Comiam, tomavam banho, faziam tudo nesse quarto durante esse tempo. O nosso colega experienciou as sensações que eles sentem, silêncio, paz, mas o tempo demora muito a passar (um minuto parece uma hora). Apenas veem a paisagem e não fazem mais nada. Dentro do Centro existe rigor. Durante a visita, os seguranças andavam sempre a comunicar para não nos cruzarmos com os alunos de lá. O Centro tem vários cursos. Os quartos estão sempre bem arrumados. Há uma sala de convívio com televisão, uma playstation e uma mesa de snooker. Ao

Segundo Savater, a criação do ser humano não é só realizada por processos biológicos (gestação no útero materno e características hereditárias) mas também pela matriz social, ou seja, o Homem é formado na sua totalidade pela interação com os outros e com o meio, influenciando a cultura, por exemplo, a nossa personalidade. Isto deve-se ao facto de o ser humano apresentar um programa genético aberto, ou seja, a falta de desenvolvimento cerebral na infância tem de ser compensada com aprendizagens realizadas em comunhão com os outros, podendo os nossos comportamentos modificarem-se consoante os estímulos do meio, permitindo uma melhor adaptação em diferentes situações. Ora, esta característica deve-se ao facto de o ser humano ser dotado de uma plasticidade cerebral, que lhe permite adaptar-se aos diferentes meios e situações, pois o cérebro humano vai-se modificando e reorganizando, segundo os estímulos do meio, não sendo por isso de mentalidade fixa. Esta característica, em conjunto com a lentificação (desenvolvimento cerebral lento, permitindo modificações) permite a oportunidade de criar novas ligações dendríticas no cérebro, que por sua vez aumenta também a possibilidade de reter conhecimentos, provocando assim, uma maior complexificação do ser humano que lhe permite integrarse numa dada cultura através da interiorização dos seus ideais, crenças, costumes. Este processo de integração denomina-se socialização. Se por cultura se entende o conjunto

complexo de ideias, conhecimentos, arte, crenças, que são interdependentes e relacionadas entre si, características de um grupo de pessoas que vive em sociedade, pode-se concluir que existem diferentes padrões culturais- modelos de cultura, formas de comportamento comuns a uma dada civilização que permite aferir o nosso comportamento e prever o comportamento dos outros. A nossa condição cerebral implica a criação de cultura, pois os nossos pensamentos, as nossas construções (monumentos, casas, materiais de caça e de pesca, entre outras), a nossa linguagem, comportamentos e os nossos gostos e preferências no seu conjunto fazem parte da definição de cultura. No entanto, também a cultura permite a modelação comportamental das pessoas, dizemos por isso que somos criadores de cultura mas também somos um produto desta. Em conclusão, devido à plasticidade cerebral, ao meio em que vivemos, à sociedade a que pertencemos, à nossa cultura, cada ser humano é único e experimenta vivências únicas, o que provoca respostas a problemas distintas ou diferentes comportamentos de pessoa para pessoa, o que por sua vez contribui para a riqueza e a diversidade cultural existente no mundo (como por exemplo, pode-se observar diferentes hábitos alimentares e costumes entre os portugueses e os indianos, pois na India os homens podem ter várias mulheres- poligamia, já em Portugal isso não é possível. A nível alimentar em Portugal pode-se comer bifes de vaca mas na India não).

lado dessa sala está a cantina. Os alunos deitam-se às 20 horas. Depois, consoante os comportamentos, podiam deitar-se às 21:30 e, no fim de semana, podiam ir dormir às 22:30. Estes jovens têm sempre vigilância, 24 sobre 24 horas. No Centro há uma serralharia e salas de aula onde não

se ouve barulho. Esta visita foi muito enriquecedora para o nosso futuro na sociedade.

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Ana Artiaga, 12ºC

Hugo Miranda, João Nogueira, Luís Ferrão, Renato Oliveira, 11ºH


OPINIÃO Os animais de estimação na vida das crianças

Erasmus+ em Seia

Como educadora que sou não posso deixar de vos deixar algumas mensagens que poderão trazer alguma reflexão e possíveis benefícios para a vida das nossas crianças. Quando estou a educar estou a incutir nas crianças com quem trabalho valores e uma consciência social que está em embrião, mas a florescer. Não podemos ignorar que somos tudo aquilo que aprendemos e o que observamos junto das pessoas que mais amamos. Muitos especialistas concordam em afirmar que está comprovado que as crianças que têm algum animal de companhia são mais equilibradas, resistentes e tolerantes do que as que não têm. Aprendem a relacionar-se com os outros e a assumir responsabilidades e é difícil achar uma criança que não goste e animais. A criança tem uma simpatia natural em relação a eles que vai crescendo ou diminuindo no transcurso da vida, dependendo da influência que os adultos exerçam sobre eles. Os pais como educadores dos filhos devem incentivar o amor pela natureza e fazê-lo significa também motivar o interesse das crianças pelos animais. Os pais devem ensinar os filhos, para que respeitem e tratem bem dos seus bichinhos. Poucas coisas são tão bonitas como ver como se alegra um cachorrinho ao ver chegar a criança da escola. Ele pula, dá voltas, lambe e pede carinho. Em resumo, ele faz aquela festa à sua volta e diverte-se brincando o tempo todo. É maravilhoso assistir a essa vivência alegre e prazerosa. A caminho de casa, a criança já vai pensando na hora de reencontrar seu amiguinho e muitas crianças chegam a considerá-lo como o seu melhor amigo. Voltamos, no fim de semana, com fotos das atividades que realizámos com os nossos meninos e notícias dos nossos projetos.

Na semana de 18 a 24 de Janeiro, esteve a decorrer, em Seia, o primeiro intercâmbio do projeto Erasmus+ em que a Escola Secundária de Seia está envolvida. No evento, participaram alunos e professores de 6 nacionalidades diferentes (Portugal, Itália, Finlândia, Roménia, Polónia e

Para além do contacto com novas culturas e novas visões de vida, ambos essenciais ao processo de desenvolvimento de jovens entre os 15 e 18 anos, este projeto consegue elevar-se ainda mais, contribuindo, também, para a promoção da criatividade, da competitividade e da empregabilidade, bem como para o desenvolvimento do espírito empreendedor, sendo este último o

Olga Modesto

Conhecer para agir: as diferenças comuns No âmbito das atividades previstas do Projeto “Conhecer para Agir”, os alunos da turma H, do 11º ano, visitaram o Centro Educativo do Mondego, acompanhados pela professora Eugénia Nolasco e pelo professor, Diretor de Curso, Alberto Gomes. Esta visita de estudo enquadra-se na filosofia que preside à atuação da equipa. Consideramos fundamental a procura de alternativas que substituam as nossas práticas habituais enquanto, docentes, relativamente ao comportamento desajustado dos alunos em contexto de sala de aula ou outros. Estas práticas passam pelo lamento permanente, pelo encolher de ombros, pela angústia e, amiúde, pelo convidar o aluno a sair da sala de aula ou mesmo p e l a p a r t i c i p a ç ã o d i s c i p l i n a r. Esperamos e, por vezes, exigimos que alguém resolva, que alguém faça, que alguém suspenda, que alguém expulse… que o tempo apague. Essas participações espelham as nossas angústias, os nossos desesperos e as nossas impossibilidades. Vivendo também nós todos estes sentimentos, não nos resignamos, passivamente, à constatação fatal e eterna de comportamentos desajustados ou de manifestações de violência. Como se o fim e o princípio da nossa tarefa aí se concentrasse! Enquanto profissionais da educação, temos a obrigação de procurar alternativas, caminhos novos e fugir à via de sentido único que se traduz na permanente punição e angústia do professor. É imperioso conhecer para agir. Repensemo-nos no repensar da nossa tarefa e do nosso fazer. A nenhuma outra profissão é oferecida a possibilidade de estar presente nesta construção cívica do ser humano. Os jovens procuram-se e procuram a sua identidade. Nesta procura desafiam, brincam, experimentam e não sabem estar. Todos nos sabemos o quão difícil é esta tarefa, mas quais as alternativas?

A procura delas, desta vez, passou por uma visita de estudo a um local em que se concentram alguns daqueles jovens, dos doze aos dezasseis anos, a quem o amor negou e a quem nenhum contexto educacional ou familiar acolheu ou orientou. Esta organização substitui-se a tudo isso. Acolhe e integra. É verdade, com alguma dureza, com regras, extraordinariamente rígidas e com obrigações bem esclarecidas. Os jovens interiorizam o significado do Bem, conhecem o seu caminho e sabem, que não o seguindo, caem no seu oposto e perdem pontos! As consequências não são muito agradáveis. Podem passar sete dias isolados do mundo e são obrigados, pela força das circunstâncias, a refletir nas suas ações. Mas, neste jogo, as regras são interiorizadas em fim de linha. Apresentase o amor de quem sabe dizer não e a recompensa de quem reconhece uma ação positiva. São educadores, presentes na vida destes meninos, alguns vinte e quatro horas por dia, que tentam substituir-se aos pais. Encantámo-nos com esta dureza que orienta e educa, que reorienta e reconstrói, que os conduz para a vida, que os convida a colocarem-se no lugar do outro, quando o outro é violentado, insultado ou roubado. Na dureza, está a poesia da fila indiana, da ordem, da harmonia e da beleza. A educação é o propósito do humano, as palavras de Aristóteles fazem outra vez sentido: «O que é o ser humano sem educação (sociedade, cultura), sem balizas? É Deus ou então é Besta mas não, certamente, Humano». O essencial da educação e a importância de nós, professores, enquanto educadores e não apenas transmissores de “conteúdos” vão além do que é apreendido e facilmente consultado nos telemóveis ou Ipads que tanto nos incomodam e contra os quais tanto lutamos! Agradecemos a toda a equipa de Centro Educativo do Mondego que tão bem soube acolher este grupo da Escola Secundária de Seia. Eugénia Nolasco, Professora de Filosofia

Inglaterra), tendo todos a oportunidade de trocar ideias, opiniões e, consequentemente, alargar os seus horizontes. Este projeto, que visa unificar ainda mais a Europa através dos mais jovens, é um espaço de vantagens e de oportunidades. No seu significado mais literal e objetivo, “este programa destina-se a promover essencialmente os intercâmbios e a cooperação, assim como a mobilidade entre sistemas de ensino e formação, a nível europeu”. Pode-se dizer, então, que o Erasmus+ tem como meta contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagem de maior qualidade e diversidade, através da criação de um espaço europeu de aprendizagem, que em muito pode acrescentar a quem neles participa.

tema em debate nesta jornada em que a Secundária de Seia participa. É de salientar, uma vez mais, o papel que o Erasmus+ tem no desenvolvimento da criatividade, pois os participantes aprendem a “sair” de situações complicadas, através da utilização e aplicação de técnicas inovadoras, tendo sempre em conta todas as variáveis do processo. Finalizando, o projeto Erasmus+ é uma mais-valia para o meu crescimento enquanto pessoa, estudante e cidadão Europeu, assim como para todos os participantes, que, por certo, os ajudará a desenvolver capacidades que são indispensáveis e muito apreciadas no mercado de trabalho onde futuramente irão entrar.

Porquê ler?

continuar a ser criança. Um livro é uma viagem, uma crença e um sonho, que nos permite voar e alcançar o horizonte por breves segundos. Permite-nos ser mais e querer ser mais. Finda a viagem, fica a tristeza e a saudade de esta ter terminado. Ler é teres o teu mundo ilusório dentro deste jogo “marado” que faz com que nos percamos nas encruzilhadas e que nos desgastemos com o tempo. Tudo o que tu ambicionas ser e tudo o que tu consegues ser são realidades distintas, tal como a água do azeite. Mas, dentro de uma história, tu és o que queres ser e, por muitos obstáculos que encontres no caminho, tu serás feliz no final. Ler é o combustível para a imaginação. Concluo, assim,dizendo que, independentemente do que aconteça, ler será sempre uma forma de cada um experimentar e expressar a sua liberdade.

Será benéfico ou apenas uma forma de passar o tempo? Na minha opinião, tudo à nossa volta pode ser encarado como um livro ilusório ou um jogo viciado do qual tu nunca saberás o fim. E se a nossa vida é um livro inacabado, sendo ela também um viagem, por que não transformar os livros acabados numa viagem cheia de aventuras? É que ler um livro é realmente uma viagem. É uma viagem, onde tu sofres com as personagens, sentes o que elas sentem e vês o que elas veem, acabando por seres uma delas. Mas, acima de tudo, é experimentar aquilo que é inconcebível existir no nosso real. Ler é pedir os olhos emprestados para ver o mundo. É sentir o vento a bater-te na cara, apesar de estares fechado em casa; é aprender a ser feliz com a felicidade dos outros. Ler é crescer em todos os sentidos e

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Manuel Gonçalves, 12º B

Daniela Amaral, 11º B


AGRUPAMENTO EM AÇÃO VISITA DE ESTUDO À CASA DO GAIATO DE MIRANDA DO CORVO - COIMBRA À Casa do Gaiato de Miranda do Corvo, no dia 12 de janeiro, 65 alunos entregaram 900 Euros, simbolizando esta oferta todo o carinho e apreço que

as crianças - jovens merecem. Ao longo do tempo e por diversos modos, aplicámos o pensamento do fundador da obra da rua: “Evitar esbanjar o que para outros é vital”. Regressámos felizes e convictos de que as crianças são bonitos sorrisos de Deus ao mundo. Sentimos que a Casa do Gaiato é uma verdadeira família para quem nunca a teve. Esta frase do Padre Américo, fundador da Casa do Gaiato, traduz de forma simples e direta, a razão de ser desta instituição. A Casa do Gaiato funciona sem qualquer tipo de apoio do Estado, dedicando-se a acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados do meio familiar normal desde o nascimento até aos 25 anos. A Obra da Rua vive no dia-a-dia o risco evangélico da solidariedade humana. Foi uma gota de água no oceano, mas sem esta gota o mar seria

imensamente mais pobre. Esta atividade culminou com o fado de Coimbra a bordo do Barco Basófias em pleno Rio Mondego. Muito bom!!!!! Da Campanha de Solidariedade 2015/16 é de referir que, em Vide, foram recolhidos 125.00, Alvôco da Serra, 143.00, Santa Comba, 80.00,

Eco-Escolas No presente ano letivo, o Eco-Escolas Nacional celebra, em 2016, os seus 20 anos de existência. A celebração deste aniversário fez-se

através da “Rota Eco-Escolas”, em que se apela a estilos de vida mais sustentáveis – mobilidade sustentável,

10º D, 87.00, receita extra da visita de estudo, 300.00, Donativos pessoais, 165.00, num total de 900.00€. A primeira Casa do Gaiato foi fundada pelo P.e Américo de Aguiar em 1940. É uma obra dos rapazes, pelos rapazes e para os rapazes e visa dar abrigo, alimento e afeto a quem nunca o teve. A Obra da Rua destina-se aos mais repelentes e viciados da sociedade, por isso alertava o Pai Américo.” No dia em que isto seja esquecido, nesse mesmo dia esta casa entrará em decadência”. Dos apelos e mensagens do P.e Américo sublinharia “Ninguém se levanta e cresce se não ajudar a levantar e a crescer os outros” e “ Evitar esbanjar o que para outros é vital”

TESTEMUNHO DE ALUNO Todos os dias ouvimos falar e ouvimos as preces daqueles que ainda esperam por uma nova manhã. Que esperam que os raios matinais tragam consigo a sorte que até aí não puderam

ousar desfrutar. Todos os dias lemos nos jornais e vemos campanhas que nos pedem donativos. Todos os dias nos querem fazer mostrar o outro mundo que há por detrás daquele a que nós estamos acostumados: o nosso mundo encantado. Sim, se compararmos a nossa vida, o nosso mundo, com a desgraça, com a miséria, com a escassez de sentimentos puros que habitam fora das nossas fronteiras, podemos dizer que vivemos num bosque encantado, onde as folhas das árvores são as nossas fadas protetoras e que o leito do rio, que passa ao sabor do vento, sem força e sem turbulência, é a nossa alma, rica de espírito e imune a qualquer dor, a qualquer perda… No entanto, são raras as vezes em que realmente podemos visando alertar a comunidade escolar para a importância de uma mobilidade mais segura, eficiente e inclusiva. Neste contexto, recebemos, no dia 5 de outubro, da Escola Evaristo Nogueira, os três testemunhos que viajam de escola em escola dentro do Município e, depois, de Município em Município dentro do distrito (Guarda). Os testemunhos são constituídos por um Pergaminho, a Bandeira da Rota e o Livro das Escolas. Neles, cada escola dá sugestões e assume compromissos sobre uma mobilidade mais sustentável; escreve uma mensagem

compreender parte da dura e insuportável vida a que alguns seres humanos estão sujeitos. Hoje consegui entrar nesse mundo. Por momentos, despi a capa da minha existência e passei para o outro lado. Para o lado de que nada sei. Hoje quebrei as diferenças. Visitei uma casa que para muitos garotos é o seu lar. O seu lar desde sempre e para sempre. Olhei os seus rostos. Uma mistura de receio e de esperança mostravam bastante bem o que lhes ia na alma. Trocámos palavras a medo, no início. Éramos de mundos opostos. O que tenho de sobra, eles têm em escassez. E não falo só de bens materiais! Refirome principalmente à parte afetiva. Poucos sabiam os significados da palavra carinho, atenção, preocupação… Olhei para eles e pensei que estava ali para lhes mostrar algo, para lhes dar as coisas invisíveis que eles nunca tiveram. Dei tudo o que pude. Olhei-os nos olhos, dei-lhes a mão, brinquei e deilhes atenção. Senti-me criança de novo. Senti o que poucas vezes sinto e agradeci a oportunidade.

Dei tanto e, no entanto, recebi ainda mais. Recebi daqueles sorrisos de alguém que nada mais tem para da,. sorrisos capazes de revolucionar o mundo e de quebrar preconceitos.

Mas que disparate é este que digo? Dei tanto? O que eu dei foi uma gota. O que recebi foi um oceano! Crianças inocentes que já sabem o que é sofrer e lutar, o que é a dor e a perda, o que é o trabalho e a injustiça. Crianças que sabem muito mais do que nós sabemos e vamos algum dia saber. Crianças que conhecem a nudez de uma vida que nós nunca vamos despir. Miúdos de palmo e meio que já têm uma lição para dar aos graúdos, que julgam saber tanto sobre sofrimento, mas que, no final de contas, nada sabem. Por momentos, esqueci a minha essência, o meu mundo recheado de tesouros e de amor. Por momentos, eles esqueceram as suas raízes e a sua dor. E não lutaram. Durante esse tempo demos as mãos, trocámos histórias e recebemos tudo aquilo que nos enche o coração. Escrevi este texto porque senti uma enorme necessidade de recordar e de deixar registado este dia tão especial. Um dia que me/nos ensinou tanta coisa e que nos fez dar mais valor a tudo

aquilo que possuímos. Um dia em que me libertei do mundo perfeito onde vivo e entrei num completamente oposto, onde me senti extremamente bem ao brincar, ao ajudar, ao mimar e ao dar tudo o que pude àqueles miúdos inocentes e carenciados de amor. Foi um dia diferente e enriquecedor, durante o qual, palavras e sorrisos me tocaram tão no fundo da minha alma como poucas vezes tocam e desabafos de crianças, que se viram obrigadas a crescer demasiadamente depressa, abalaram a minha consciência e me fizeram parar e refletir, dando um outro significado às coisas que eu achava banais e, por vezes, dispensáveis, como o amor, o carinho, a atenção e a família. António José Ferreira

sobre “O que é ser E c o Escolas” e, ao assinar a bandeira da Rota dos 20, há

o compromisso de promoção não só da mobilidade sustentável mas também do “espírito Eco-Escolas”. No dia 8 de outubro entregámos (a coordenadora e os alunos do 11º D) os testemunhos na Escola Dr. Guilherme Correia de Carvalho.Como já se tornou hábito, o Eco-Escolas, juntamente com

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a equipa da BE e Assistentes Operacionais procedeu ao embelezamento natalício da BE e átrio do Bloco C. Os enfeites foram produzidos, utilizando, essencialmente, jornais e revistas. A coordenadora do Eco-Escolas


AGRUPAMENTO EM AÇÃO A música na escola Existem diversos estudos no âmbito da psicologia cujos resultados sugerem que a formação musical pode ajudar a moldar as crianças para um futuro académico melhor. Segundo a revista “Psiquiatria Molecular”, metade da inteligência dos nossos filhos é fruto da genética e a outra metade depende de uma série de fatores, entre os quais a música. No jardim de Infância de Carvalhal da Louça, são realizadas, quase diariamente, diversas atividades no âmbito da expressão musical – batimentos rítmicos, marcação da pulsação, jogos de audição e discriminação sonora, audição de canções, jogos de sensibilidade auditiva com instrumentos, entoação de canções diversas, audição de música erudita e de diferentes estilos musicais, acompanhamento musical de canções, etc. Na passada 5ª feira, dia 14, no seguimento da atividade realizada na biblioteca escolar de Tourais, que resultou na apresentação da história “A

formiga e a neve”, a educadora Antónia ensinou ao grupo de crianças presentes uma pequena lengalenga musicada, acompanhada com movimento de mãos. Os objetivos desta atividade eram, além de fomentar o aspeto lúdico e social, também e essencialmente levar as crianças a marcar e tomar consciência da pulsação e a controlar movimentos. Canção Pela estrada acima vai uma formiga, Uma mão na testa outra na barriga. Pela estrada acima vai uma formiga, Uma mão na testa outra na barriga.

Esta canção também foi ensinada pela educadora Antónia a todo o grupo, na biblioteca, aquando da atividade do dia das bruxas. A bruxa Mimi tem uma vassoura Com ela gosta de voar. No dia das bruxas vai dar uma festa Com suas amigas vai voar, pelo ar, a cantar. Ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah, Ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah, Ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah, ah ah. Algumas outras canções, desconhecidas, cantadas no Jardim de Infância Três pintainhos tem minha tia, tem minha tia, tia Maria. Um que canta, outro que pia, outro que chama tia Maria. Atenção muita atenção, vai começar a sinfonia… Somos pintos piu piu piu piu piu piu

ELOS DE LEITURA No sentido de promover atividades de articulação entre ciclos, no domínio da leitura, da escrita e da expressão plástica, os Departamentos da Educação Pré- escolar e do 1º CEB criaram um projeto denominado “Elos de Leitura”, que será desenvolvido ao longo do ano. O projeto vai ao encontro do tema do PNL, ”Elos de Leitura” e do PAA, “Os Valores e os afetos - Educação para a Cidadania”. Em cada período, escolas e jardins-de-infância, organizados em grupos, realizam atividades de leitura, escrita e expressão plástica, entre as crianças dos dois níveis de ensino, efetuando o registo e a respetiva ilustração. No 1º período, realizaram-se trabalhos que incidiram nos valores da partilha e da solidariedade. No 2º período, serão

13ª Edição Projeto “Ciência na Escola” Fundação Ilídio Pinho

A Fundação Ilídio Pinho propõe para este ano letivo o concurso “Ciência na Escola – Ciência e Tecnologia ao serviço de um mundo melhor”. Esta Fundação em parceria com o Ministério da Educação e o Ministério da Economia, visa estimular o interesse de todos os alunos, da Educação Pré-escolar, dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, pelas Ciências e áreas da tecnologia através do apoio a projetos

E lá vamos piu piu piu para o quintal. Vamos todos piu piu piu a correr, piu piu piu As ervinhas piu piu piu vamos comer , piupiu.

* Estrelinha bonita que moras no céu Vem brincar comigo que o meu mundo é teu. Dlim dlão, dlim dlim dlim dlão. Dlim dlão, dlim dlim dlim dlão. Na roda do mundo vamos dar as mãos Vamos aprender a ser como irmãos.

* Fui pôr meu sapatinho na janela do quintal, P'ro pai natal trazer meu presente de natal. Mas porque é que o Pai Natal Não se esquece de ninguém, Seja pobre ou seja rico, O velhinho sempre vem. Antónia Domingues

Pequeninos

O pequeno-almoço

realizados outros trabalhos sobre os valores da amizade e do respeito e, no 3º período, irão incidir sobre os valores da verdade e da igualdade. Os trabalhos irão estar expostos nas Bibliotecas Escolares, divulgados na página do agrupamento e irá ser construído um e-book com todo o material realizado.

No dia 22 de janeiro, na Escola de Santiago, às 9h30m, dois enfermeiros foram falar um pouco sobre o pequeno-almoço. Eles disseram que era muito importante. Alertaram todos os alunos que era das refeições mais importante do dia e que não podiam sair de casa sem comer. Perguntaram, ainda, o que cada aluno tinha comido antes de ir para a escola. Os enfermeiros trouxeram um jogo engraçado sobre o pequeno-almoço. Os alunos estiveram a fazer exemplos de pequenosalmoços no jogo. Assim, aprenderam o que deviam comer. Os alunos disseram que aprenderam, de um forma divertida, muito sobre o pequeno-almoço e a alimentação. Andreia, 4º ano

Coordenadora do Departamento da EPE

inovadores. Pela primeira vez a Educação Préescolar do Agrupamento de Escolas de Seia aderiu a um concurso promovido por esta Fundação. A educadora de infância Anabela Paraíso Nunes, a exercer funções no jardim-de-infância de S. Martinho, submeteu a concurso um projeto da sua autoria, com o título “Para Preservar vamos Reflorestar”, tendo recebido um prémio de mérito pela participação na primeira fase do concurso, atribuído por um júri regional. Trata-se de um projeto ambiental, de continuidade de um outro, que foi implementado no ano letivo 2012/13 pela mesma docente, e que envolveu alunos da educação Pré-escolar 1º, 2º e 3º Ciclos do ensino básico e que culminou com a plantação de cerca de 300 espécies autóctones. Este projeto candidato a um prémio nacional irá ser implementado no Agrupamento de Escolas de Seia envolvendo a participação de todas as crianças que frequentam os jardins-

de- infância. Irão ser desenvolvidas várias atividades no âmbito das ciências experimentais, algumas com a colaboração de parceiros. Os objetivos deste projeto segundo a docente, visa estimular o interesse

pelas ciências, sensibilizar os mais novos para a valorização do seu meio local, para a sua conservação, para as espécies autóctones, para o flagelo dos incêndios e para a importância da reflorestação. A entrega do prémio da primeira fase decorreu em Coimbra no dia 13 de janeiro, numa cerimónia realizada na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, com a presença do Presidente da Fundação, engenheiro Ilídio Pinho e da Dra. Cristina Oliveira, Delegada Regional da Educação do Centro. O resultado final dos projetos premiados na segunda fase será divulgado no dia 7 de junho. É um prestígio para a Educação Préescolar que vê reconhecido o mérito dos projetos que implementa, para o Agrupamento de Escolas de Seia, bem como o concelho de Seia, que representa assim neste escalão, todo o distrito da Guarda. A Coordenadora do projeto Anabela Nunes

Conquistei, palmo a pequeno palmo, o terreno interior que nascera meu. Reclamei, espaço a pequeno espaço, o pântano em que me quedara nulo. Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo. Livro do desassossego, Fernando Pessoa

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ATIVIDADES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES currículo e incentivar hábitos e o gosto pela leitura. Neste âmbito, para os níveis de educação acima referenciados (PréEscolar e 1.º CEB) realça-se, ainda, a cooperação de elementos da Biblioteca Municipal de Seia, nas sessões de leitura, bem como dos alunos do 12.º ano, do Curso Profissional da Escola Secundária de Seia, que se deslocaram a esta

A Biblioteca Escolar em ação À semelhança dos anos letivos anteriores, as Bibliotecas Escolares das Escolas Básicas Dr. Abranches Ferrão e Tourais/Paranhos continuam a desenvolver um conjunto de

Semanalmente desenvolveram-se atividades de leitura destinada aos alunos do 1.º CEB e às crianças da EPE. Abordaram-se obras das metas curriculares, exploraram-se temáticas relacionadas com os valores e, outras, propostas pelos docentes, como forma de complementar e enriquecer a ação pedagógica. atividades, envolvendo os alunos, os docentes e a comunidade em geral. Nessa perspetiva, no ato de abertura do ano escolar, em setembro de 20152016, a Biblioteca promoveu a receção aos “novos” alunos, na qual também estiveram presentes os encarregados

de educação e os diretores de turma. Com esta iniciativa pretendeu-se dar a conhecer o espaço e o respetivo funcionamento. Esta ação foi complementada com a “Formação de Utilizadores” para os alunos do 5.º ano e com o “Bibliopaper”, dirigido a discentes do 2.º e 3.º ciclos. Ao longo do 1.º trimestre foram organizadas exposições, abertas à comunidade, com a finalidade de valorizar algumas profissões, nomeadamente o “Resineiro” e o “Agricultor”. O Natal mereceu, igualmente, destaque através da decoração e da divulgação de obras literárias específicas. Atualmente está a decorrer a exposição com recurso a diversos materiais usados pelo “Cozinheiro”, na EB Tourais / Paranhos e, na EB Dr. Abranches Ferrão, uma exposição alusiva à temática do Inverno. Também a “Feira do Livro”, realizada no mês de dezembro, marcou a sua presença, ao expor obras de diferentes autores e ao incentivar a visita de alunos, docentes dos diferentes níveis de ensino, encarregados de educação e outros utentes do meio escolar.

Com o mesmo objetivo e a mesma periodicidade, numa ótica colaborativa, têm sido concretizadas ações junto das crianças da Educação Pré-Escolar dos estabelecimentos educativos afetos à EB Tourais / Paranhos como Tourais, Carvalhal e Vila Verde, e às crianças dos jardinsde-infância afetos à EB Dr. Abranches Ferrão, como Santa Marinha, S. Marinho, Santiago, Santa Comba, Pinhanços, Sabugueiro e Travancinha,

que visa a participação da comunidade escolar no registo escrito de mensagens sobre o tema de cada mês (outono, partilha, solidariedade e paz). No “Dia de Reis”, a fim de comemorar esta data, de forma interativa, reforçando o valor da paz e da harmonia, a biblioteca convidou a comunidade educativa para um momento de convívio com chá, bolinhos, música e mensagens positivas. O espírito de amizade, de colaboração e de partilha, contribuiu para que esta iniciativa tenha sido vivenciada com muito prazer. Diariamente presta-se o apoio aos alunos e utentes que procuram este

espaço para a realização de diferentes tarefas, procurando, no seu todo, contribuir para a formação integral das crianças e dos jovens. forma de uma castanha. Esta iniciativa culminou com a leitura de mensagens dos diferentes recursos que disponibiliza. Com efeito, a biblioteca

Formação de utilizadores Durante o mês de outubro, a biblioteca escolar desenvolveu no seu espaço sessões de formação de utilizadores com o objetivo de esclarecer os alunos acerca dos recursos da mesma e sua rentabilização na elaboração de trabalhos escolares, contribuindo para a sua autonomia enquanto utilizadores. Para além disso, o uso adequado dos seus serviços desperta

biblioteca escolar a fim de dramatizarem, na época natalícia, a história “Ninguém dá prendas ao Pai Natal”. Estes alunos colaboraram ainda, com a biblioteca escolar, na prática da leitura destinada aos idosos da Casa de Repouso em Tourais e no Centro de Dia de Paranhos. Salientase que as maletas pedagógicas continuam, igualmente, a ser uma mais-valia para a dinamização de

leituras nestas instituições. Ao nível do Plano Anual de Atividades, as equipas das bibliotecas colaboraram ativamente na dinamização/apoio de outras iniciativas. Assim, para a comemoração do Dia de S. Martinho, foram confecionados e oferecidos, às turmas, saquinhos “doces “com a aquando da sua vinda para a Expressão Físico-Motora integrada no Projeto Saltaricos, da responsabilidade do Município de Seia. As maletas pedagógicas organizadas mensalmente para os jardins-deinfância e para as EB Santiago, Sabugueiro, Santa Marinha, bem como a requisição de livros semanal, efetuada pelos alunos do 1.º Ciclo, são um procedimento que se mantém com aspetos positivos, uma vez que procura atender às exigências do

entre os alunos sobre o valor da partilha. De igual modo, na época natalícia, presenteou os alunos dos níveis educativos já mencionados, com o teatro “Gigante Egoísta” e a figura do “Pai Natal” que lhes ofereceu um “miminho” elaborado pela equipa da BE. Ainda, neste mês, colaborou com as docentes dos jardins-de-infância na entrega de um cabaz (com roupas e brinquedos cedidos pelas famílias das crianças).Esta ação visou sensibilizar para o valor da partilha e da solidariedade e destinou-se às crianças do “Projeto Mão Abertas”, nas valências do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) e da Comunidade de Inserção (CI) e da Fundação D.ª Laura dos Santos (IPSS) de Moimenta da Serra. Mensalmente é elaborado um painel

o interesse pela leitura e pelo conhecimento através da utilização

A equipa da Biblioteca Escolar

escolar deve ser vista como um centro de inovação e aprendizagem da escola, um mundo de recursos que, em colaboração com os professores, deve ser utilizado pelos alunos, para que estes tenham a oportunidade de ser autónomos na sua aprendizagem, possam aprender a aprender e estejam preparados para, no futuro, resolver as suas necessidades de informação, dominando as estratégias que os tornem cidadãos prontos a aprender ao longo da vida. A equipa da BE

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ATIVIDADES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES Chá com letras de amor, amigo, escárnio e maldizer Decorreu, no dia 27 de outubro de 2015, na Biblioteca Escolar da Escola Secundária, inserido no Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, mais uma edição do “Chá com Letras”, subordinado ao tema “Cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer”, dinamizado pelos alunos do 10º A e D, Departamento I e Biblioteca Escolar. O chá, acompanhado de um bolo e de excertos de cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer, foi animado com a leitura de algumas cantigas e por alunos trajados à época medieval. O evento não esqueceu a música da época, a qual animou a atividade. Foi um dia inesquecível, marcado pela alegria e boa disposição.

O teatro vem à escola O teatro é um aliado na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento da cidadania, sendo indispensável à constituição do ser humano e um modo de solidificação da aprendizagem. Nesse âmbito, a Biblioteca Escolar e o Município de Seia, Biblioteca Municipal, proporcionaram aos alunos do 11º e 12º anos momentos arrebatadores relacionados com os conteúdos curriculares. As atividades apresentadas inserem-se no plano de atividades pedagógicas e de incremento à leitura que o Município, Biblioteca Municipal, tem vindo a desenvolver, nomeadamente com recurso à apresentação de peças de teatro sobre textos literários que fazem parte dos currículos da disciplina de língua portuguesa em diferentes graus de ensino. No dia 28 de janeiro, os alunos do 12º ano tiveram a possibilidade de assistir ao espetáculo dedicado a Fernando Pessoa “Eu sou o outro” pela companhia Teatro em Caixa. De modo inesperado, este grupo apresentou-nos Fernando Pessoa e os seus heterónimos, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis, através de marionetes. As marionetes ganham

vida com Abílio Rocha, empregado de

balcão de um conhecido café de Lisboa, próximo de Pessoa, que nos conduz pelos mundos de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, cruzando a obra de Pessoa ortónimo e heterónimos com a sua própria vida. Uma vida plena dos sonhos e ilusões próprios de quem tem as suas raízes num Portugal profundo e conviveu, de perto, com um dos poetas mais consagrados da nossa língua. Uma vida que ecoa nas cordas do seu bandolim, fazendo vibrar o próprio eixo da nossa herança, da nossa identidade. Foi um momento inesquecível, envolvente, inebriante e motivador para a aprendizagem de Fernando Pessoa.

Concurso Nacional de Leitura Decorreu, no passado mês de janeiro, a prova de apuramento para a fase distrital da 10.ª edição do Concurso Nacional de Leitura 2016, que testou os conhecimentos dos alunos do 3.º ciclo e do secundário das obras a concurso, a saber: “Os aventureiros” de Isabel Ricardo e “A Pérola”, de John Steinbeck , para os alunos do 3.º ciclo; “O último cabalista de Lisboa” de Richard Zimler e “O jogo de Ripper” de Isabel Allende, para os alunos do secundário. O objetivo central deste concurso é

estimular o treino da leitura e desenvolver competências de expressão escrita e oral junto dos alunos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. A fase escolar consistiu numa prova escrita de aferição sobre as obras lidas e compreende questionários de verdadeiro/falso, escolha múltipla, e

No dia 4 de fevereiro, os alunos do 11º ano assistiram ao espetáculo “Os Maias – episódios da vida romântica” pela companhia ETCetera Teatro. O espetáculo foi arrebatador e permitiu-nos vivenciar a sociedade lisboeta do fim do séc. XIX: a política, as corridas de cavalos, as tardes passadas no Grémio Literário, os passeios em Sintra, os aspirantes a chique, etc. Esta crítica à sociedade é feita através da narrativa da vida de Carlos da Maia, homem abastado e culto. Ao seu lado tem o seu melhor amigo, João da Ega, a projeção literária de Eça de Queirós. É uma personagem contraditória: romântico e sentimental,

mas também progressista e crítico. Dâmaso Salcede representa tudo o que a sociedade tinha de pior. Mesquinho e convencido, tem uma texto de opinião pessoal e leitura expressiva. Dos vários participantes, foram apurados os três alunos com os melhores resultados na prova realizada, os quais representarão as escolas na fase distrital do Concurso: Escola Secundária de Seia: Benedita Marques Dias, Joana Gabriela Martins e Bárbara Branquinho, do 10º D. Escola Básica Tourais / Paranhos: Ana Carolina, Maria dos Anjos Neves e Beatriz Martinez, alunas do 8º C. Escola Básica Dr. Abranches Ferrão: Camila Lázaro, do 9.º A, Bruna Marcelino do 8.º B e Tiago Silva, do 9º B. A todos os participantes um muito

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única preocupação na vida: ser "chique

a valer". Os Condes de Gouvarinho, espelhos da falsidade da sociedade, representam a incompetência do poder político. Eça de Queirós descreve esta sociedade de costumes e acaba a história com o romance entre Carlos da Maia e Maria Eduarda, dois jovens que ao longo da trama descobrem algo que mudará as suas vidas para sempre. Um final trágico, mas óbvio e que somente Eça poderia dar nesta obra. Os alunos gostaram muito do espetáculo e mantiveram, no decurso do mesmo, uma postura muito correta e interessada. “Chique a valer!” MM

obrigada pela sua participação

interessada e motivada neste Concurso. A Equipa da BE


AGRUPAMENTO EM AÇÃO Festa de Natal em Tourais

Esta festa correu para além das expetativas. Os animadores foram incansáveis porque foram exigentes consigo próprios, vestiram-se a rigor, encantaram os miúdos com truques de magia, pratos bailarinos, boa música, palhaços, pombas que viraram cães, professores com muita graça e sem perder um segundo da nossa atenção. Rui Modesto

Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos. Miguel Unamuno

Dia Nacional do Pijama

O Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crianças. Comemora-se o Direito Internacional da Criança e aderimos a este projeto na esperança de mudar o modo como vemos as crianças que precisam de nós, do nosso apoio, da nossa solidariedade e do nosso amor. No Jardim de Infância de Vila Verde, aprendemos que a vida não é justa para alguns. O Duarte disse que, se não tivesse família, arranjava uma. Mas ele não sabe que isso é difícil. Missão quase impossível que só os super-heróis conseguem. Mas, ser criança é acreditar. Acreditar que uma caixinha de papel, que as famílias generosamente encheram de moedas pretas e brancas, notas grandes e pequenas, podem mudar a vida das crianças sem futuro.

Partilha Este ano letivo, os Departamentos da Educação Pré- escolar e Primeiro Ciclo elaboraram o seu Plano Anual de Atividades assente na temática dos

Valores, Afetos e Educação para a Cidadania. No dia 18 de novembro, o Departamento da Educação Pré Escolar acordou desenvolver um projeto de solidariedade que envolvesse ativamente as crianças, as famílias e a comunidade, no sentido da partilha e da solidariedade, indo ao encontro dos valores definidos no PAA para o 1º período. O objetivo seria envolver uma Iinstituição que acolhesse crianças de

Novos saberes e novas experiências Todas as crianças possuem um conjunto de experiências e saberes que foram acumulando ao longo da sua vida, no contacto com o meio que as rodeia. Cabe à escola valorizar, r e f o r ç a r, a m p l i a r e i n i c i a r a sistematização dessas experiências e saberes, de modo a permitir, aos alunos, a realização de aprendizagens posteriores mais complexas”. Cabe, assim, ao educador fazer com que os alunos, desde cedo, tenham a

faixas etárias aproximadas às das crianças que frequentam os jardinsde-infância do Agrupamento de Escolas de Seia. Foi selecionada a Instituição Mãos Abertas com a resposta social – CAT (Centro de Apoio Temporário), pertencente à Fundação Laura Santos, com sede em Moimenta da Serra. Neste projeto estiveram envolvidos dez jardins-de-infância e a EB de Santa Marinha, bem como as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Seia. Foram recolhidos, em todos os estabelecimentos de ensino, brinquedos usados em bom estado, alguns novos que algumas famílias fizeram questão de adquirir para oferecer e também roupas. possibilidade de realizar atividades

investigativas que lhe permitam

Agora temos mais estrelinhas nos olhos e não temos medo porque sabemos que temos a sorte de ser meninos felizes e amados. Obrigada a todas as famílias que colaboraram connosco em mais um projeto e o meu mais sincero reconhecimento pelo empenho e zelo da equipa fantástica que trabalha comigo. Aos pais e amigos perdoem-me um conselho: façam uma manta de abraços e deem beijinhos a todas as horas e durante toda a vida. Que ela seja abençoada como merecem… Os meninos ganharam uma nova consciência social.

Vestimos pijamas coloridos e quentinhos, espraiamo-nos na manta dos abraços, cantámos e dançamos o hino do pijama, partilhámos sorrisos, desejos de um mundo melhor e ainda as nossas mascotes.

Nas bibliotecas escolares da Escola Básica Dr. Abranches Ferrão e da Escola Básica de Tourais/Paranhos foram elaborados vários cabazes alusivos a esta temática. Ta m b é m a E s c o l a B á s i c a d o Sabugueiro, embora não estando envolvida no projeto, teve conhecimento e recolheu brinquedos que juntou ao jardim-de-infância daquela localidade. A cerimónia de entrega decorreu no dia 15 de dezembro, das 11h às 11h45m, no âmbito do projeto “Saltaricos”, na EB Dr. Abranches Ferrão, e, no dia 17 de dezembro, na EB Tourais / Paranhos, e contou com a presença do Presidente da Fundação Laura Santos, Dr. Rui Reis, do professor Jorge Pina, como elemento da direção, da técnica da Instituição “Mãos Abertas”, Drª. Diana Maia, e de outros elementos da instituição. Esta cerimónia foi muito emotiva porque estiveram presentes algumas crianças que estão no CAT em representação de todas. Na Escola Básica Dr. Abranches Ferrão, depois das palavras de boas vindas da Diretora do Agrupamento e dos agradecimentos do Presidente da Fundação, as crianças dos jardins-de-

apropriar-se dos processos científicos para construírem conceitos e ligações entre eles de forma a compreenderem os fenómenos e os acontecimentos observados e, deste modo, contribuírem para um melhor conhecimento, compreensão e domínio do mundo que os rodeia. Na sexta-feira, depois de termos feito alguma pesquisa sobre a vida dos pinguins, tivemos a oportunidade de saber o nome do nosso planeta, os nomes dos continentes, a localização de Portugal no mundo, e muitas outras coisas de que vamos ouvir falar muitas

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Olga Modesto

infância e da Escola Básica de Santa Marinha e as crianças do CAT trocaram entre si postais de Natal com mensagens carregadas de emoção. O mesmo se passou na EB Tourais / Paranhos. As crianças dos Jardins de Vila Verde, Carvalhal e Tourais fizeram a entrega dos cabazes e de um postal. A Direção da Fundação Laura Santos manifestou por escrito o seu agradecimento a todos os que colaboraram no projeto da iniciativa do Departamento da Educação PréEscolar, demonstrando vontade de continuar a estabelecer parcerias, com o objetivo de estreitar laços de amizade e partilha com a sua instituição. EPEscolar

vezes no nosso percurso escolar. Olga Modesto


AGRUPAMENTO EM AÇÃO Projetos Erasmus+ no Agrupamento de Escolas de Seia “Os nossos conhecimentos são a reunião do raciocínio e experiência de numerosas mentes.” Emerson Ralph

Desde há algum tempo que o nosso Agrupamento de Escolas de Seia se afirma como uma instituição que prima pela capacidade de levar a escola e, consequentemente, o concelho, além da sua área geográfica. Neste sentido, tem rasgado fronteiras com a bagagem repleta de conhecimentos, criatividade, sentido crítico e uma diversidade de projetos. Esta demonstração de sucesso só é possível devido a um trabalho intenso e profícuo, individual e coletivo do seu corpo docente e discente que abraça este compromisso com afinco e um grande sentido de responsabilidade. Assim, nesta viagem, constrói-se saber e algo de muito profundo que perdura no tempo e vai além do ensinamento dos livros, nomeadamente os afetos e o respeito pelo outro, enquanto ser humano pertencente a uma esfera cultural e social diferente. No final, uma panóplia de pulsares desiguais dá origem ao nascimento de uma epopeia, onde a saudade, por vezes, se abriga perpetuamente. É, sem dúvida, este desejo de sentires, envolto por uma vontade extrema de partilha de experiências e saberes, que dá alma e vigor aos vários projetos Erasmus +. Deste modo, é dever e interesse do Agrupamento abrir os seus portões e dar a conhecer à comunidade educativa esta iniciativa que tanto engrandece tanto quem a executa como quem a admira. Foi então com este propósito que teve lugar no Auditório da Escola-sede do Agrupamento de Escolas de Seia, a apresentação dos três projetos

Erasmus+ que irão concretizar-se no Agrupamento. Estiveram presentes a representante do Município, Dra. Dina Machado, o Presidente do Conselho Geral, Dr. Víctor Sousa, a Diretora da Escola, Dra. Emília Nascimento, a Assessora Dra. Célia Barbosa, Pais e Encarregados de Educação, docentes e alunos. Este Agrupamento de escolas é parceiro em dois projetos, “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You” e “Sustainable Development: local challenges in a European Perspective” cuja coordenação local é da responsabilidade das professoras Cristina Almeida e Graça Pinto, respetivamente. Para além destas parcerias, será também assumida a coordenação internacional de um

terceiro projeto, “Empower students with Entrepreneurial Skills”, assegurada pela professora Sandra Ferrão. Este projeto, proposto pelo Agrupamento de Escolas de Seia, foi aprovado pela Agência Nacional e Comissão Europeia e, com a obtenção de 99 pontos em 100, alcançou o primeiro lugar de entre um conjunto de projetos provenientes de diversas instituições, entre as quais universidades. Nesta sessão, as coordenadoras deram a conhecer as linhas gerais e orientadoras de cada um dos projetos, identificando também as escolas parceiras envolvidas e respetivos países. Assim, o projeto “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You” terá a duração de dois anos e será coordenado por uma escola da Polónia, de Trzebinia em parceria com escolas de França (Saint-Lô), Itália (Francavilla Fontana) e Hungria

(Budapeste). Os objetivos passam pela motivação dos adolescentes no sentido de melhorar a sua qualidade de vida

através da atividade física aleada a uma alimentação saudável; criação de novos hábitos no seu dia-a-dia; descoberta de novas formas de lazer e de dieta saudável; incentivo à criação e execução de um plano de saúde pessoal. O projeto “Sustainable Development: local challenges in a European Perspective” terá a duração de dois anos e será coordenado por uma escola da Noruega, de Otta, em parceria com Itália (Palermo), Espanha (Badajoz) e Holanda (Spijknisse). Pretende este projeto desenvolver as seguintes competências: aumentar a consciência e o discernimento sobre problemas locais e de outros países no âmbito do desenvolvimento sustentável; utilizar a língua inglesa na conversação com os alunos das escolas parceiras e nos trabalhos; recorrer às novas tecnologias na construção dos trabalhos, divulgação e comunicação dos trabalhos. Finalmente, o terceiro projeto, “Empower students with Entrepreneurial Skills”, terá a duração de três anos e será coordenado, como já atrás mencionado, pela Escola-sede do Agrupamento de Escolas de Seia, na pessoa da docente Sandra Ferrão. Este projeto tem como parceiros Polónia (Varsóvia), Inglaterra (Halifax), Finlândia (Hämeelinna), Roménia (Cluj-Napoca) e Itália (Fiorenzuola d’Arda). As competências a desenvolver passam por: conhecer o meio envolvente; potenciar ideias,

produtos e serviços, aceitar riscos, visionar o futuro; gerar ideias diversificadas e originais; analisar, selecionar e avaliar informação; tomar decisões; utilizar as ferramentas Web 2.0 para comunicação, trabalho colaborativo, desenvolvimento e partilha. No âmbito deste último projeto, a escola receberá já, de 18 a 22 de janeiro, um grupo de alunos e respetivos professores provenientes das cidades atrás mencionadas, estando previstas um conjunto variado de atividades no âmbito do empreendedorismo e da criatividade. A equipa coordenadora agradece a presença de todos os que puderam comparecer à sessão de apresentação a fim de se inteirarem sobre estes projetos Erasmus+, os quais só poderão chegar a bom porto com o envolvimento e colaboração da

comunidade educativa. Para tal, esta coordenação conta já com um conjunto de professores, aos quais agradece por aceitarem colaborar e participar de formas diversificadas na concretização dos mesmos. A equipa Erasmus+

CRINABEL Teatro e Rancho Folclórico da Casa de Santa Isabel assinalaram Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

O Grupo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Seia, que todos os anos desenvolve um conjunto de iniciativas que assinalam o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, levou a cabo, no passado dia 3 de dezembro, um memorável espetáculo protagonizado pelo Grupo CRINABEL TEATRO, de Lisboa, que apresentou no palco do CineTeatro de Seia a peça “A Cantora Careca”, de

Eugene Ionesco. O Grupo CRINABEL Teatro é um coletivo com 29 anos de existência, criado no seio da Cooperativa de Ensino Especial, e, ao longo do seu percurso, tem vindo a desenvolver um trabalho artístico com jovens com deficiência intelectual, procurando potenciar as suas capacidades artísticas, pessoais e sociais. Este projeto tão singular e pioneiro no nosso país, tem vindo cada vez mais a assumir-se como um trabalho de profunda validade cultural em Portugal e no estrangeiro, tendo desenvolvido inúmeros projetos Europeus em parceria com Itália, Espanha e Inglaterra e realizado espetáculos um pouco por todo o mundo. Para além do trabalho de criação

concretizado dentro deste coletivo, é com satisfação que os atores deste projeto têm tido cada vez mais a possibilidade de se juntarem a outros projetos artísticos, tanto no cinema, como no teatro ou na televisão. No evento, apoiado pela Câmara

Municipal de Seia, participou ainda o Rancho Folclórico da Casa de Santa

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Isabel (São Romão), que encantou todos os presentes com as suas danças e cantares “muito especiais”. Com a sala de espetáculos repleta de alunos, professores, grupos de diversas instituições locais e população em geral, que aplaudiram fortemente todos os intervenientes e deixaram rasgados elogios, ficou a certeza do enorme êxito duma iniciativa que maravilhou todos os que a ela assistiram, deixando bem vincada a ideia de que é sempre possível superar as dificuldades e encontrar nas pessoas diferentes um potencial surpreendente.

Prof. Ensino Especial


AGRUPAMENTO EM AÇÃO ERASMUS + KA1 – LEARNING MOBILITY OF INDIVIDUALS 2015-2016

No âmbito do programa Erasmus + KA1 – Learning Mobility of Individuals e, na sequência da aprovação do projeto elaborado e apresentado pelas docentes Cristina Nunes Almeida e Sandra Lopes Ferrão, a equipa de professores do Agrupamento de Escolas de Seia constituída pelas docentes acima referidas e, ainda, pelos professores Rosa Lopes de Jesus, Rosa Isabel Martins e Victor de Sousa, teve oportunidade de participar, em Lovran – Croácia, no curso de formação “Drama in Education Holistic Approach to Teaching with Drama Techniques”, organizado pela “ Pricalica”, de 17 a 26 de agosto de 2015. Para além de Portugal, representado pelo grupo já mencionado e ainda um outro, estiveram presentes países como a Eslovénia, Chipre, Polónia, Bélgica,

Estónia, Bulgária e Hungria, num total de 24 elementos. Professores de diversas áreas, com idades variadas e diferentes formações envolveram-se e interagiram em contexto de formação, de partilha de práticas, de encontro entre colegas de profissão que pela diversidade linguística e cultural transmitiram ao grupo uma maior consciência para novos contextos de ensino-aprendizagem e práticas docentes que, também, terão de ter em conta as necessidades dos jovens enquanto cidadãos de uma Europa moderna e em mobilidade. O curso de formação constituiu-se como uma mais-valia no desenvolvimento pessoal e, sobretudo, profissional dos seus participantes. Em face das novas tendências de uma sociedade em rede e do conhecimento, a formação transnacional frequentada,

contribuiu, em muito, para o aumento de competências linguísticas, para o desenvolvimento de capacidades didático-pedagógicas e para a melhoria dos conhecimentos em novas abordagens educativas. O grupo de docentes conheceu novos métodos de ensino, experimentou ferramentas inovadoras que poderão oferecer-se como soluções para a resolução de problemas, resolução de conflitos, aumento da motivação, desenvolvimento da criatividade e promoção do pensamento crítico, em contexto escolar. A mobilidade da equipa de professores participantes e consequente frequência no curso de formação permitiu, entre outras, promover a interculturalidade, conhecendo não só o sistema educativo da Croácia como também de outros países europeus participantes; permitiu compreender o potencial das técnicas da expressão dramática na educação; permitiu desenvolver recursos práticos com base nos instrumentos e técnicas teatrais; permitiu ampliar as capacidades de trabalho colaborativo e cooperativo e também aperfeiçoar competências de comunicação oral e escrita na língua inglesa. Monitorizado pelos formadores Vlado Krusic e Ivan Slavic especialistas internacionais em “conflict resolution”, “Drama in Education”, e “Drama, games and creativity”, o programa do curso, onde também intervieram um professor da universidade de Zagreb, Sâsâ, uma professora universitária polaca, Dorota Galata-Meymiec, o headmaster de Ivan Slavic, Sasa Topic´ e onde, permanentemente, colaborou Mario IdeK, assessor, integrou e

Projeto “Activity & Eating: Small Steps to a Healthier You”

enriquecer as suas práticas diárias. Foi com este propósito q u e a Coordenadora do P r o j e t o , professora Cristina Nunes, abraçou a ideologia traçada e convidou um conjunto de professores que a auxiliassem na consecução desta tarefa. Em novembro, estiveram, então, presentes no “1st meeting”, na Polónia, a Coordenadora do Projeto e o Coordenador da Atividade Física, professor Sérgio Silva, a fim de traçarem um conjunto de diretrizes para a implementação do projeto em Portugal. Em fevereiro, juntar-se-ão em Itália alunos e professores de todos os países envolvidos, sendo que de Portugal irão os coordenadores acima referidos, a professora Célia Pina e os alunos Alexandra Albuquerque (12º B), Hugo Figueiredo (11ºH), José Ferreira (11ºF), Mauro Simões (11º H) e Ruben Vaz (11º B). Para viabilizar este projeto, tem sido realizado um trabalho de grande rigor e responsabilidade por parte de todos os que se disponibilizaram para colaborar nas atividades. Desde logo, procedeu-se à elaboração de um conjunto de atividades “New Year's Resolutions”, cuja calendarização se estende até aos dois anos de duração do projeto.

Mensalmente , impõe-se uma temática diferente no âmbito do cerne do assunto do projeto. Todas as atividades s e r ã o divulgadas na página/faceb ook do projeto (e-twinning e blog – acesso ao link através da página da Escola Secundária de Seia). Para além de outras atividades realizadas, refere-se que foi criado um vídeo “New Year's Resolutions”, com o objetivo de alcançar comportamentos corretos a nível da alimentação e atividade física. No momento, está a decorrer o Concurso “Rethink your Snack and Drink”, de modo a envolver toda a comunidade educativa na promoção de um estilo de vida saudável, através da alimentação diária. O produto selecionado deste concurso será apresentado em Inglês, na Itália, com o intuito de compartilhar práticas culturais gastronómicas específicas. Ainda no mês de fevereiro, celebrar-se-á o “Dia dos Afetos”, envolto em sabores alimentares diversos e dança apropriada ao momento. Uma outra atividade que mereceu destaque foi a caminhada Seia - Srª do Desterro. No dia 6 de fevereiro, os professores Cristina Nunes, Sérgio Silva e Célia Pina e os

Cada vez mais a sociedade vem insistindo na necessidade de se criarem hábitos salutares no dia a dia dos nossos jovens. Esta preocupação tem sido recorrente, quer em casa, quer nas escolas, quer nos serviços habilitados para tratar desta questão, entre outros. Enfim, em uníssono, tem-se dado voz à prevenção e, concomitantemente, ao tratamento de comportamentos que, muitas das vezes, fugiram a padrões de saúde normais. Assim sendo e sabendo que a escola desempenha um papel fulcral nesta questão, pois a maior parte dos alunos sai cedo de casa e regressa no final do dia, decidiu-se aderir a este projeto no sentido de educar os jovens para a urgência de repensar o seu plano diário de saúde, em termos de alimentação e atividade física e, consequentemente, ajudá-los a manter um estilo de vida saudável. Este projeto de equilíbrio físico e, obviamente, emocional, vai além da aquisição de conhecimentos locais, uma vez que se estende a um leque de partilha de conceitos alimentares e desportivos internacionais. Deste modo, os nossos jovens usufruirão não só de um conjunto de saberes provenientes da sua comunidade educativa, mas também de comportamentos de saúde de outros países, o que lhes permitirá

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abordou diferentes fases e temas. Após a passagem pela Croácia, a equipa de professores participantes é responsável pela partilha da sua experiência e conhecimentos adquiridos, pelo que, nesse sentido, estão pensadas reuniões, workshops e seminários para o desenvolvimento das técnicas e competências recémadquiridas, bem como a sua integração/implementação, em contexto de sala de aula. Para tal, seguir-se-á a metodologia “Aprendendo em Ação” apoiada por um conjunto diverso de atividades roleplay (apresentações, partilha de experiências, exercícios teatrais, improvisações, debates, trabalho de grupo, entre outras). Pretende-se, desta forma, contribuir, também, para o desenvolvimento de ambientes pedagógicos modernos e dinâmicos promotores de boas práticas e métodos inovadores, igualmente se pretende que futuros projetos de parceria internacional venham a acontecer no Agrupamento de Escolas de Seia, alinhando-o no caminho para uma E u r o p a 2 0 2 0 . N e s ta l i n h a d e pensamento estão já a ser implementados três projetos, no âmbito do Programa Erasmus+, a saber: Activity and Health, Sustainable Developement e Enterpreneurship and creativity.. Para desenvolver estes projetos foi criado, na escola, um clube Erasmus a par do lançamento do clube de teatro e, ainda, a implementação de um projeto e twining.

alunos dinamizadores do projeto muniram-se de uma surpreendente merenda e de um profundo espírito de aventura e partiram, num dia de previsão chuvoso, rumo, como referido, à Srª do Desterro. No início do percurso, tiveram ainda a oportunidade de apreciar a Feira do Queijo e confraternizar com os seus figurantes e visitantes. No alto da montanha, puderam sentir o pulsar da cidade de Seia envolto num cenário único de ligeira neblina e imponência natural. Caminhando, algumas horas, ao longo de terra batida, admiraram a beleza magistral do Parque Natural da Serra da Estrela e passaram pela Cabeça da Velha onde teve lugar a atividade “Geocaching”, deixando, no logbook, registado o nome do Projeto e, na caixa, alguns itens pessoais de alunos e professores. Chegados à Srª do Desterro, saciaram o seu voraz apetite com os produtos regionais que trouxeram. Como sobremesa, foram presenteados com um saboroso gelado trazido, no momento, pelo encarregado de educação da aluna Maria João Moreira. Certamente um dia inesquecível para todos! Em jeito de conclusão, salienta-se que esta caminhada foi ao encontro do “Step2”, ou seja, a implementação do item “ Exercise your local option”, dando visibilidade à participação numa atividade de desporto de inverno através de uma selfie +.

16 de outubro de 1915 Rosa Isabel Pinto dos Santos Martins

Célia Pina


AGRUPAMENTO EM AÇÃO Desenvolvimento da oralidade/escrita criativa A criança no Jardim de Infância deve ter oportunidade de expressar ideias e emoções para se organizar e criar précompetências para a escrita. A língua oferece-nos um manancial de palavras de que a criança deve apetrechar-se, progressivamente, para se expressar com clareza e autonomia. Nós, Educadores, temos uma grande responsabilidade na forma como as crianças se manifestam. Devemos criar momentos de reflexão e discussão de ideias. Temos também de falar pausadamente e com respeito por tudo aquilo que a criança exprime no dia a dia. Somos ouvintes e recetores de tudo o que as crianças

Dia dos Reis na EB Tourais / Paranhos O que na Biblioteca Escolar se faz é muito importante na promoção da leitura. Na quinta-feira, em Tourais, tivemos uma surpresa: na Biblioteca serviramnos um lanche onde havia chá, sumo de laranja, bolo mármore, e bolinhos que cheiravam a mimo das avós. O ambiente era familiar, com velas que prometiam surpresas. Como se estivéssemos a beira da lareira, as palavras e as histórias da Dona Cininha abriram as cortinas da nossa

A arte do espetáculo “A Cinderela no Gelo” No dia 21 de dezembro, saímos de Vila Verde às 7h30m rumo a Matosinhos. Ensonados, mas cheios de energia para mais um dia muito especial. Parámos numa estação de serviço para lanchar. A manhã estava fria, mas, impacientes, contávamos cada minuto com a ansiedade que sempre nos acompanha nas viagens longas. O motorista, experiente e afável, conseguiu chegar a tempo ao Mar Shopping onde chegavam, entretanto, outras tantas escolas. Fomos conduzidos ao interior de uma tenda gigantesca por um animador divertido e vestido com muito bom gosto, com um ar amistoso e misterioso. O interior

vivem, sentem e aprendem. Afinal, as historias estão aí para serem “lidas”, reinventadas e sequenciadas, de modo a criar um discurso coerente e criativo. Fica aqui uma história da Maria Carolina criada a partir de um jogo de cartões (imagens soltas). Eu, apenas, as registei e dei-lhe a coragem para ela a transformar com a imaginação que nunca lhe falta. “Era uma vez um castelo com duas torres. Morava lá a Carolina, o Ricardo, a Rosa Salete e a Salomé. Uma vez foram todos passear. Encontraram um coelho. Depois de fazerem a caminhada foram construir a árvore de Natal. A seguir foram comer um gelado ao café da Letinha. Estiveram lá até à meia-noite. Deitaram-se muito tarde. imaginação. As imagens e ilustrações

Apareceu lá a menina Rita e o André. Foram à estação de Nelas apanhar o comboio. Foram para o Porto. Ouviram o sino na igreja a tocar já na cidade do Porto. Foram descansar no hotel Jotel. Ao fim de descansar foram andar de barco no rio Douro. Gostaram muito do passeio. Foram almoçar a um restaurante. Foram a pé. Encontraram um cogumelo na erva molhada. Foram para casa de carro. Em casa, foram fazer o jantar. Como sobremesa, havia cerejas, maças, morangos e bolo de requeijão. Foram deitar comida ao cão, foram ao lago dos patos e viram lá um patinho. Foram ver a novela e, no intervalo, viram um elefante. Acho que eram comprimidos para a memória."

biblioteca escolar é uma ponte para os pais lerem histórias mas, também, para os meninos lerem, depois as suas histórias, à sua maneira. De preferência, que as reinventem com a sequencialidade que se impõe aos nossos pequeninos. Olga Modesto

A maleta que traz os livros da passo. À Dr.ª Liliana Melo um grande beijinho de parabéns e votos de que continue a trazer-nos surpresas. Dos livros fica a memória das palavras, das histórias que guardamos no coração. Ficam também algumas fotos como registo. Se tivermos boas lembranças e boas memorias, as más ficarão, certamente, esquecidas e morrerão lentamente. É um prazer estar com estes meninos e com todas estas pessoas que nos enriquecem a cada dia.

conduziam com mestria os nossos sentidos para o imaginário e para um mundo que ainda estamos a descobrir.

O silêncio das crianças era a promessa do prazer que sentiam. Houve um espaço, depois, para a música portuguesa: João Pedro Pais e Carlos Paião na voz de um jovem promissor e cheio de talento. Foram momentos especiais que nos levaram para além dos livros, para fora das nossas vidas de todos os dias. A equipa da Biblioteca merece, da nossa parte, um especial agradecimento pelo carinho com que organiza cada dia em que lá estamos. Fazem-nos sentir pessoas especiais e merecem um aplauso gigante pelo profissionalismo que revelam e pela criatividade que mostram a cada

era confortável e climatizado. Estava cheio de gente miúda e professores que sabem que a escola é mais do que ensinar letras e números. A abertura foi feita de luz. Despia os cenários e enchia os nossos sentidos de cor, música e surpresa. As personagens, divertidas, cheias de graça, de malícia e de patetice, envolviam o público com as suas vozes e as suas roupagens muito coloridas. O espetáculo, o mais surpreendente que já vi, foi rico em suspense. Delícia dos sentidos, foi, de facto, magnânimo como só a arte é capaz! A arte da representação, dos décors, do bailado e da coerência do movimento. Os sentidos todos alerta. A fada madrinha suspensa numa bola de luz a permitir que o sonho se realize. Enchemos, assim, o corpo de emoções que dificilmente se

traduzem. O trabalho dos atores e a organização do evento foram sublimes. Orgulho-me de ter feito parte dele e de ter tornado possível esta experiência. Espero que ela possa ficar guardada no coração e olhos destes meninos…. O almoço decorreu na cantina da Escola Básica de Matosinhos. Fomos recebidos com a simpatia, a generosidade e a amabilidade das gentes do norte. Enviarei pessoalmente os meus agradecimentos ao Dr. Domingos que, desde o primeiro momento, se disponibilizou a receber-nos. De volta, parámos em Santa Maria da Feira para visitar o Visionarium. Dia de encerramento semanal, o Diretor “deixou-nos” duas meninas para dinamizar uma oficina intitulada “SENTIDOS EM ALERTA” que, muito

simpáticas, diligentes e muito profissionais, nos permitiram experimentar os nossos sentidos através de experiências muito ricas, com cheiro a novidade. Antes de regressarmos, disponibilizaram-nos a sala de aniversários para lanchar. Era uma sala linda, espaçosa, aquecida com equipamentos diversos que pudemos usar até encher a barriga de prazer. Brincámos cheios de alegria e sem pressa de chegar. A viagem foi muito boa, correu bem e sem sobressaltos. Chegámos mesmo a tempo de ver a alegria e a saudade dos nossos pais. Agradeço à Junta de Freguesia de Tourais o transporte, o espetáculo e o almoço dos meninos.

Maratona de cartas 2015 foram dinamizadas pelo professor António José Ferreira, docente de Educação Moral Amnistia Internacional e Religião Católica (EMRC), do Agrupamento de Escolas de Seia. No Agrupamento de Escolas de Seia, Vários grupos de alunos estiveram presentes e deram o seu contributo neste grande evento anual desta organização Internacional de Direitos Humanos que mobiliza milhões de ativistas pelo mundo inteiro. Desejamos que a sua assinatura faça a diferença na vida de Rafael, de Yecenia, de Costas e das Meninas de Burkina Faso. No final, os participantes fizeram a diferença formando um coração humano. Agradecemos o contributo dos professores Manuela Silva (Biblioteca realizou-se, no dia 10 de dezembro, a ESS), António José Ferreira (EMRC), Maratona das Cartas 2015 da Amnistia Estela Brito (EMRC), Cristina Almeida Internacional. Esta atividade contou Oliveira (EMRC), Cristina Nunes (ESS), também com a realização de três turma G, do 11º ano, do Curso Profissional s e s s õ e s d e de Análises Laboratoriais e, sensabilização/esclarecimento quer da principalmente, a todos os que HOJE Amnistia Internacional quer dos casos fizeram a diferença. apresentados para este ano. As sessões

Olga Modesto

Olga Modesto

Workshop KA1- “Drama in Education – Holistic Approach to Teaching with Drama Techniques” No seguimento da realização deste curso na Croácia, onde estiveram presentes os docentes Cristina Nunes, Sandra Ferrão, Rosa Isabel Martins, Rosa de Jesus e Víctor Sousa, entre outros de escolas de vários países europeus, teve lugar no dia 27 de janeiro, na Escola Secundária de Seia, a disseminação de algumas experiências partilhadas, de forma a promover a implementação de novas metodologias de ensino em contexto sala de aula. Neste sentido, deu-se ênfase à “action learning”, como uma mais-valia de aprendizagem, deteção e posterior resolução de problemas. Docentes e discentes vivenciaram momentos de introspeção e exposição de situações simuladas, o que proporcionou um confronto de saberes profícuo e momentos lúdicos salutares. A título de exemplo, foram dinamizados o jogo do nó, cujo objetivo consistiu em procurar um caminho eficaz para desfazer os nós sem separar as mãos, o jogo “Glass snake”, que lançou o desafio de encontrar o parceiro de olhos vendados e, de imediato, retomar o círculo inicial, e a atividade “frozen scene”, a partir da leitura do conto “Nobody Knows Where the Green children came from”. Nesta atividade, assistiu-se à produção de três momentos diferentes, nomeadamente técnicas “frozen scene”, narrativa e entrevista. No final, a satisfação sobressaiu e o terminus da ação desenvolveu-se num ambiente de profunda descontração e empatia pelo outro. Todos os presentes foram contemplados com um certificado de participação.

A organização

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Célia Pina


DEVANEIOS DA ESCRITA Amor à primeira vista Amor à primeira vista veste de emoções e alegria Os corações a palpitarem que se enchem de brilho e magia. O verdadeiro amor nunca se desgasta nasce de uma amizade longínqua Se o amor é pecado, jamais serei inocente, pois jurei a mim mesmo que amar-te-ei eternamente

O meu animal de estimação

Noite Noite singela Noite bela Com estrelas a brilhar, a lua tenta sorrir e parece querer falar. O céu resplandece Com tanta luz a cintilar. Noite escura, Noite calma Poderia eu ser uma estrela Para no céu repousar.

O amor é a poesia dos sentidos E eu vivo com mil sentidos! Tu és a musa dos meus olhos e eu sem ti, não sei viver.

João Lourenço

O Barco da Vida

A Amizade

Alzira Tavares

Jéssica Molina, 4º B

Uma tradição do Pereiro: A Festa das Papas

Alzira Tavares

Amor apertado

Vou levando o barco Neste mar que é a vida. Passando por ondas, Ondas de sofrimento Passando por ondas, Ondas de felicidade. A brisa que embate No meu barco Desilude-me a cada momento Vem calma, sem nada dizer Mas traz sofrer. Vou levando no barco O meu amor, A minha alegria, A minha felicidade… Tentando remar Contra a maldade Contra a crueldade Tentando remar Contra o sofrimento Contra a angústia Vou levando no meu barco A harmonia da vida!...

O meu animal de estimação é uma cadela. Ela é pequena, tem o pelo preto, tem seis anos de idade e chama-se Chica da Silva. A minha cadela faz-me companhia e anda sempre limpinha, pois não tem pulgas nem carraças e, quando está doente, levo-a ao veterinário. Ela dorme em casa. Um dia eu estava a passear e uma senhora perguntou-me se lhe vendia a minha cadela e claro que eu disse-lhe logo que não! A minha cadela para mim é uma grande amiga.

Para mim, a amizade é um sentimento que existe entre duas ou mais pessoas e que se mostra através de confiança, respeito, alegria e felicidade. Quando temos verdadeiros amigos, sabemos que podemos contar com eles para os bons momentos, mas também nos momentos de tristeza. Temos que nos respeitar e aceitar ideias e opiniões diferentes. Um verdadeiro amigo pode ser nosso amigo para toda a nossa vida, nem que viva longe de nós! Rafael Dinis, 4º B

À nossa escola de Santiago foram dois enfermeiros. Eles falaram-nos sobre a nossa alimentação. Os enfermeiros trouxeram um jogo sobre os pequenos-almoços. Nos frutos, a mim, calhou-me os morangos. Gonçalo, 3º ano

Os Amigos Os amigos são aqueles em quem podemos confiar, com quem podemos brincar e aqueles que mostram carinho e amizade por nós. Mesmo que haja alguma confusão, quando somos amigos verdadeiros, passado um bocado já está tudo bem, as pazes já estão feitas. Eu tenho muitos amigos, mas alguns são especiais porque sei que posso contar com eles para as brincadeiras mas também quando passo por maus momentos. Para mim, os amigos ajudam-se uns aos outros e não andam “à pancada”. Os amigos, quando jogam futebo,l não devem pregar rasteiras nem biqueiros. Um verdadeiro amigo é para toda a nossa vida!

A Festa das Papas é uma festa que se realiza no Pereiro, no primeiro domingo do mês de maio, Dia da Mãe. Há muitos anos houve uma grande seca e os agricultores andavam muito preocupados, pois os terrenos estavam tão secos que já nada produziam. Então, as pessoas fizeram um pedido ao Santo Salvador: se nos próximos dias chovesse, elas fariam papas com o resto de milho que ainda tinham nas arcas e iriam distribui-las pelas pessoas da aldeia ou pessoas que viessem à aldeia. O Santo Salvador ouviu o pedido aflito das pessoas, que já nada tinham para comer, e fez com que chovesse. Choveu tanto que os campos voltaram a ficar verdes, tudo começou a ter vida e as pessoas cumpriram as suas promessas. Assim, ainda hoje, todos os anos, no primeiro domingo de maio as pessoas do Pereiro fazem uma procissão em honra ao Santo Salvador e levam tabuleiros com papas, que depois de benzidas são oferecidas a quem as quiser comer. É uma festa muito bonita e atrai muitas pessoas ao Pereiro para assistirem a este evento. E as papas são sempre deliciosas! Diana Lopes 4º B

João Pimpão , um menino muito preguiçoso Num certo dia , o João Pimpão foi às compras com a sua avó. O João Pimpão era um menino muito refilão , individualista, mentiroso e malicioso. Quando a sua avó lhe pediu para ir às compras com ela, o João Pimpão respondeu-lhe muito bruscamente: - Vai lá tu sozinha que sabes o caminho! A sua avó , a Dona Clotilde, ficou com uma cara de quem tinha poucos amigos, ficou tão furiosa com o João Pimpão , que lhe puxou as orelhas até estas ficarem inchadas e vermelhas: - Agora para castigo és obrigado a ir às compras comigo- respondeu a avó. O João Pimpão lá foi com a sua avó, muito contrafeito. Quando os dois chegaram ao supermercado, a Dona Clotilde, como já tinha uma certa idade, pediu ao João Pimpão para lhe ir buscar às parteleiras do fundo dois quilos de arroz e um quilo de massa, mas, como o João era muito preguiçoso, não quis ir buscar o que a sua avó lhe pediu e disse-lhe:

Simão Antunes, 4º B

BELEZA A Beleza está nos olhos da dona Maria do Carmo. Há alguns dias, ela não emanava tamanha beleza. Deitada na maca, com suplemento de oxigénio nas suas narinas, a fala ainda cansada, mostrava-se feliz, dizendo que estava a melhorar. Mesmo no seu pior dia, olhava-me com os seus olhos marejados e dizia: sinto um pouco de falta de ar. Contra as previsões que

ultrapassam qualquer lógica natural da vida, ela melhorou. Respira agora por conta própria. Enche o peito e diz: estou ótima, graças ao Senhor e a Deus! Mais belas que a sua face corada, estavam, naquele momento, as lágrimas que desciam dos seus olhos. Mais bela estava a sua força de vontade. Minha função foi cumprida e o meu esforço recompensado. Não há beleza maior que a gratidão mais sincera. Cláudia Margarida

Aprendi a aceitar algumas verdades inestimáveis: “Quem te ama não desiste de ti; Amigos leais estão contigo em todos os momentos e a melhor maneira de encarar os problemas é olhá-los de frente!”

A amizade é assim É sentir o carinho É ouvir o chamado É saber o momento de ficar calado Amizade é somar alegrias, dividir tristezas. É respeitar o espaço silenciar o segredo. É a certeza da mão estendida. A cumplicidade que não se explica, apenas se vive.

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- Vai lá tu que tens bom corpo , para te baixares e ires buscar aquilo que me pediste! A avó, desta vez, fica com uma cara muito séria , mas não disse nada ao seu neto e só se limitou a ir buscar aquilo que pretendia. Passado alguns minutos, o João Pimpão apercebe-se que o carro dos seus sonhos estava no supermercado, na zona dos brinquedos. O João Pimpão, muito eufórico, vai ter com a sua avó e diz-lhe que queria comprar o carro dos seus sonhos, que estava na zona dos brinquedos, mas como esta zona era muito longe da zona dos legumes, onde a avó estava agora, e como o João era muito preguiçoso, disse à sua avó: - Avó podias ir buscar-me o carro telecomandado que eu tanto quero? E a sua avó com uma cara de gozo e a rir diz-lhe. - Vai lá tu que sabes o caminho! E o João Pimpão, por ser tão preguiçoso, não teve o carro que queria, pois a sua avó não lho foi buscar e ele também nem sequer se deu ao trabalho de o fazer. Carolina Ferreira

Por vezes a vida é injusta É o que todos dizem! Mas a vida é uma lição! Foi com a vida Que cresci, Que abri os olhos, Que me tornei mais forte Que ultrapassei os obstáculos A vida faz com que em mim Uma nova vontade de viver e ser feliz nasça! O que mais me dói É pensar Que as boas amizades e os sorrisos Morrerão! Mas quando isso acontecer Quero ter a sensação De que tudo valeu a pena E que vale viver a vida! Susana Silva, 9ºA

Ame os seus pais, a sua vida e os seus amigos. Os seus pais, porque são únicos. A sua vida, porque é curta demais. Os seus amigos, porque são raros!


PASSATEMPOS

RIR... É BOM Três ratinhos entram num bar. O primeiro diz: - Quando vejo uma ratoeira, eu aciono-a imediatamente e, quando a barra vem descendo, eu seguro-a entre os dentes, faço 20 flexões só para abrir o apetite e saio correndo com o queijo. O segundo rato afirma: - Pois é, quando encontro veneno de rato pela frente, misturo-o no café para me deixar mais forte. Então, o terceiro diz: - Não posso demorar, tenho um encontro com uma gata.

CULINÁRIA: SUGESTÃO: Bolo do céu

S. R.

O telefone toca na delegacia e ouve-se uma voz desesperada: - Socorro, venham rápido! Um gato acaba de entrar em minha casa! - Um gato? Não fique apavorado. Não precisa se preocupar por causa de um gato. - É caso de vida ou morte! - Mas... quem está falando? - É o papagaio!!! S. R.

Um sujeito está no aeroporto aguardando o seu voo quando vê uma máquina que lhe chama a atenção. Colocando apenas uma moeda no aparelho, a pessoa obtém informações pessoais. Ele experimenta e o resultado surge na tela: "O senhor tem 50 anos, 78 quilos, é casado e está indo para Buenos Aires." Impressionado, o passageiro decide observar um jovem que consulta o equipamento. Surge na tela a seguinte informação: "O senhor tem 28 anos, 83 quilos, é solteiro e está viajando para Salvador." Não menos impressionado, o jovem confirma o resultado. Curioso, o homem resolve fazer uma experiência: vai à casa de banho, troca de roupa, muda o penteado, coloca óculos escuros e volta para a máquina, que informa: "O senhor continua com 50 anos, continua pesando 78 quilos, continua casado, mas acaba de perder o voo para Buenos Aires." S. R.

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Ingredientes: 3 chávenas (chá) de farinha de trigo 2 chávenas (chá) de adoçantes culinário 1 chávena (chá) de suco de limão ½ chávena (chá) de óleo 1 colher (sopa) de fermento em pó 3 ovos Gotas de baunilha Ingredientes da cobertura: 1 chávena (chá) de adoçante culinário ¼ chávena (chá) de leite magro 1 colher (sopa) de suco de limão

Preparação: Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma massa homogénea. Coloque numa forma de buraco no meio, untada com margarina light e enfarinhada. Leve a forno médio, pré-aquecido, por cerca de 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Deixe esfriar, desenforme e reserve. Misture todos os ingredientes da cobertura até obter uma pasta e derrame sobre o bolo.


EM DESTAQUE Projeto Erasmus+ “Empower Students With Entrepreneurial Skills” 1º intercâmbio internacional de alunos e professores No âmbito do Projeto Erasmus+ “Empower Students With Entrepreneurial Skills”, a Escola Secundária de Seia acolheu o 1º intercâmbio internacional de alunos e professores provenientes de diferentes países, entre eles, Inglaterra, Itália, Polónia, Roménia e Finlândia. Este intercâmbio decorreu entre os dias 18 e 22 de janeiro e atendeu a uma agenda de trabalhos diversificada e exigente. Assim, o programa contou não só com um roteiro de visitas a diferentes empresas sediadas dentro e fora do Concelho de Seia, bem como um roteiro de reconhecimento dos principais produtos endógenos que poderão vir a ser encarados como geradores de ideias empreendedoras para empresas/negócios e que respeitem as linhas orientadoras definidas pelo Programa Europa 2020: «1. Crescimento inteligente; 2. Crescimento sustentável e 3. Crescimento inclusivo». Neste sentido, foi com grande contentamento e sentido de responsabilidade que se deu início à abertura oficial das atividades no auditório da Escola Secundária de Seia, sendo o átrio do Bloco C o cenário de uma mostra de artesanato que, desde logo, conquistou a curiosidade dos alunos e professores visitantes. Esta sessão de abertura, presidida pela Coordenadora do Projeto, professora Sandra Ferrão, contou com a presença do Presidente da Assembleia de Escola, da Diretora do Agrupamento, da docente de Inglês, Cristina Almeida, como intérprete, do Presidente da Associação Comercial e Industrial de Seia e do Representante do IEFP, tendo sido estes dois últimos os oradores convidados. O roteiro de visitas iniciou-se, então, no segundo dia, às empresas “Quinta de Saes”, “Ara Shoes”, “H Sarah Trading”, conjuntamente com a visita à

casa da D. Maria – produção artesanal de queijo – e ao Museu do Brinquedo. Após esta primeira mostra de unidades empresariais, os alunos trabalharam no modelo 5 E's (Engage – Explore – Explain – Elaborate – Evaluate) para a realização de uma primeira evidência de como integrariam as diretrizes da Europa 2020 num modelo de negócio já existente. No terceiro dia, o grupo de alunos e professores envolvidos no projeto visitaram o Museu do Pão, uma referência de investimento privado em Seia, e, de seguida, foram calorosamente recebidos nos Paços do Concelho pela Sr.ª Vereadora da CMS, Engª Cristina Sousa. Como entusiasta e admiradora dos Projetos Erasmus+ que estão a ser desenvolvidos na ESSeia, conquistou de imediato o reconhecimento de alunos e professores por exprimir de forma tão sincera o apreço que a CMS dá a estes projetos no seio do ensino secundário. Esta visita integrou ainda um workshop, dinamizado pela Dr.ª Elsa Camelo e pela pela técnica Cecília Cunha da ADRUSE, que apresentou as boas práticas que têm sido desenvolvidas na Região da Serra da Estrela no âmbito do empreendedorismo. O quarto dia integrou um roteiro pelo “Parque Natural da Serra de Estrela” com passagem pelas empresas “Águas da Serra da Estrela” e “Factory Burel” que culminou com um seminário dinamizado pelo Prof. Doutor Mário Raposo, Vice-Reitor da UBI, a convite da Professora Doutora Maria José Madeira. Este seminário traduziu-se numa sábia lição sobre empreendedorismo, no qual foi enfatizada a necessidade de trabalhar esta temática com alunos jovens. Aliás, a UBI tem-se afirmado neste domínio, já que é a primeira universidade do país que integra, no plano de estudos dos diferentes cursos, a disciplina de empreendedorismo, para além de

fazer parte do grupo internacional GEM – Global Entrepreneurship Monitor. Neste contexto, a UBI associou-se ao nosso projeto Erasmus+ como parceira na área científica e de investigação, o que reforçará a validade e qualidade dos produtos resultantes deste projeto internacional. O último dia da semana de intercâmbio consistiu na realização de mais outros dois trabalhos, naturalmente consubstanciados aos roteiros de visitas anteriormente relatados. Deste modo, as atividades desenvolvidas envolveram uma metodologia mista entre problema solving e role playing no domínio da estruturação de um plano de negócio associado a um dos diferentes produtos endógenos da Região da Serra da Estrela, seguido de uma apresentação de um sketch publicitário relativamente à captação de públicoalvo para a “sua empresa/negócio” criado/imaginado. A apresentação dos trabalhos finais foi testemunho de que a interculturalidade de ideias, experiências e conhecimentos trouxe um maior enriquecimento às propostas finais, sendo motivo de grande satisfação tanto para os professores envolvidos como para a coordenadora internacional do projeto. Este dia foi, ainda, marcado pela presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo, no momento inicial dos trabalhos de grupo dos alunos. As suas palavras, em jeito de despedida, agradeceram a presença de todos os representantes (alunos e professores) e desejaram a continuação de um bom trabalho, em particular, na construção de novas ideias para o desenvolvimento de negócios/empresas inovadoras, sustentáveis e que promovam de alguma forma a região de cada uma das escolas participantes. Mas, a semana também foi pontuada por momentos de convívio e lazer que fortaleceram laços de amizade e estreitaram pontes de comunicação. A

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alegria, a simpatia, a amizade e a dedicação foram constantes numa semana que para muitos terá sido uma das mais significativas das suas vidas. Entre os vários momentos de convívio, fomos presenteados com a generosidade de várias pessoas e entidades públicas e privadas. Referimonos ao Sr. Habal, por nos ter oferecido o jantar de grupo na Quinta do Crestelo; à banda Yellow Stone, por animar a noite cultural; à Sara Gouveia, Adriana Neves e João Nascimento, por tornarem especial o lanche convívio na escola; ao Conservatório de Música, seus professores e alunos, por apresentarem o Concerto Erasmus; à CMS, pela cedência de transporte e apoio logístico; ao conjunto de artesãos que emoldurou o espaço de receção às diferentes delegações (alunos e professores visitantes); InterMarché, Museu do Pão, Queijaria D. Maria, Enchidos Tradicionais da Serra da Estrela, Lda, Fumeiro Serra da Estrela, Lda e Montanha Branca - Produtos Alimentares, Lda. Um agradecimento muito especial a todas as famílias que acolheram alunos dos países visitantes: Artiaga, Oliveira, Ferreira, Garcia, Louro, Pina, Lopes, Borges, Cruz, Almeida, Albuquerque e Lourenço. Por fim, e de um modo especial, um obrigada a toda a equipa que se envolveu na realização desta semana de intercâmbio, pois, sem o empenho, dedicação e generosidade dados sem medida a este evento, não teria tido o impacto que alcançou nas opiniões da c o m u n i d a d e e s c o l a r, a l u n o s e professores. É, pois, no esteio destas experiências que a Escola Secundária de Seia deverá recolocar o seu saber, enquanto instituição de educação e formação de uma geração de jovens alunos, cujo horizonte de empregabilidade deverá equacionar um futuro pela região. Coordenadora Sandra Lopes


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