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Carta VIII
Não me disse nada de novo: você não é o único que está preocupado com os pensamentos erráticos. Nossa mente é extremamente dispersa, mas como a vontade é ama de todas as nossas faculdades, ela deve recapturá-los e trazê-los de volta para Deus,que é a meta final de todo pensamento. Se nossa mente contraiu o mau hábito de vaguear e se dispersar, vai ser difícil vencê-los, porque somos atraídos para essas coisas da terra, mesmo contra a nossa vontade. Creio que este é um remédio para confessar nossos pecados, e nos humilhar diante de Deus. Não estou sugerindo que você use muitas palavras na oração, porque muitas palavras e longos discursos freqüentemente nos submergem nestas divagações: Mantenha-se em oração diante de Deus, assim como um mudo ou um paralítico mendiga na porta de um homem rico: que seu trabalho seja manter sua mente na presença do Senhor. Se por vezes a sua mente divaga, e se afasta d’Ele, não se inquiete por isso; a preocupação e ansiedade servem mais para distrair a mente, que para concentrá-la em Deus. A vontade deve conduzi-la a um estado de tranqüilidade; se perseverar nesse modo de fazer as coisas, Deus terá piedade de você. Uma forma de
recapturar a mente facilmente na hora da oração, e mantê-la tranqüila, é não se permitir divagar. Mantenha a sua mente estritamente na presença de Deus, e quando você se acostumar a pensar n’Ele freqüentemente, achará fácil manter a mente calma na hora da oração, ou, pelo menos, re-capturada de suas divagações. Nas minhas cartas anteriores mencionei os benefícios que podemos obter desta prática da presença de Deus: Leve isto a sério, e oremos uns pelos outros.
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