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Carta VII

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Carta IX

Carta IX

Tenho uma grande compaixão por você. Será de grande importância se deixares seus assuntos aos cuidados de M-- e passar o resto de sua vida apenas adorando a Deus. Ele não requer grandes coisas de nós, recordar-se um pouco de vez em quando, um pouco de adoração: às vezes para orar por sua graça, às vezes para oferecer seus sofrimentos, e às vezes para voltar-se a Ele agradecendo pelos favores que há concedido (e, todavia lhe concede) no meio de suas preocupações, e para consolar-se com ele tão freqüentemente quanto possas. Eleve seu coração a Ele, mesmo durante a sua refeição, e quando estiver na companhia de outras pessoas: até mesmo o menor pensamento posto n’Ele será aceitável. Não há necessidade de bradar em voz alta, ele está mais perto de nós do que nos damos conta. Para estar com Deus não é necessário estar sempre na Igreja; nosso coração pode ser o oratório onde podemos nos retirar de vez em quando para conversar com Ele em mansidão, humildade e amor. Cada um é capaz de manter uma conversa familiar com Deus, alguns mais, outros menos: Ele sabe o que podemos fazer. Então vamos começar; talvez ele não espere senão uma generosa decisão da nossa parte. Seja corajoso!

Temos muito pouco tempo para viver, e você já está perto de sessenta e quatro anos, e eu tenho quase oitenta. Vivamos e morramos com Deus: Se estamos com Ele, os sofrimentos serão doces e agradáveis para nós, e sem ele, o maior prazer será um castigo cruel para nós. Seja bendito por todos. Amén. Habitue-se a adorá-lo gradualmente, a suplicar por sua graça, a oferecer seu coração de vez em quando, no meio de seus trabalhos, e a cada momento que você puder. Não se confines escrupulosamente a certas regras, ou formas particulares de devoção, mas age com uma ampla confiança em Deus, com amor e humildade. Tem a segurança que conta com minhas pobres orações, e que eu sou seu servo, e seu particularmente.

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