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Carta XIV

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Carta XIII

Carta XIII

Agradeço ao nosso Senhor, porque de acordo com a sua vontade, te aliviou um pouco. Freqüentemente tenho estado perto de expirar, ainda que nunca me senti tão satisfeito como então. Portanto não orava pedindo alívio, mas orava pedindo por força para sofrer com coragem, humildade e amor. Ah, como é doce a sofrer com Deus! Não importa quão grande pode ser os sofrimentos, os aceita com amor. É um paraíso sofrer e estar com Ele. Se nesta vida vamos usufruir da paz do paraíso, devemos nos habituar a ter uma conversa familiar, humilde e afetuosa com Ele. Devemos evitar que nosso espírito divague e se afaste Dele, em qualquer ocasião. Devemos fazer de nosso coração um templo espiritual de onde possamos adorá-Lo sem cessar. Devemos nos vigiar continuamente, para que não façamos, nem digamos nem pensemos nada que possa desagradar. Quando ocupamos assim nossa mente com Deus, os sofrimentos chegam a ser cheios de unção e consolação. Sei que para chegar a este estado, o início é muito difícil, porque temos de agir apenas com base na fé. Mas, embora seja difícil, sabemos também que podemos fazer todas as coisas com a graça de Deus, que Ele nunca recusa a aqueles que

pedem ardentemente. Chama, persevera em chamar, e eu te digo que ele vai se abrir em seu devido tempo, e te concederá tudo que Ele tenha adiado por muitos anos. Adeus. Ora a Deus por mim, e eu oro por você. Espero ver Deus em breve.

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