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Timóteo Gonçalves HALCON VIAGENS
Dinamismo na procura de soluções que possam ajudar a contrariar as previsões pouco risonhas para 2013 é uma das estratégias em que a rede irá apostar
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É preciso ser mais dinâmico
O próximo ano adivinha-se difícil para o Turismo Nacional Ponto Turismo - Como é que a Halcon antevê 2013? Timóteo Gonçalves - Com as medidas anunciadas para o Orçamento de Estado de 2013, continuamos a perseguir o objetivo de reduzir o consumo interno, pelo que só podemos antecipar um 2013 muito difícil. Mesmo prevendo que um elevado número de agências de viagens irão encerrar ao longo do inverno, não acreditamos que esta redução compense o decréscimo de vendas que iremos seguramente experimentar.
serão muito poucos os consumidores que se tenham sentido defraudados pelo nosso delivery. Na Halcon colocamos em primeiro lugar a superação das expetativas dos nossos clientes. P. Turismo - Que percentagem de clientes utilizam o canal online? TG - Somos uma agência que aposta na proximidade e na personalização do seu serviço. Por esta razão o canal online, embora não descurado, ainda não alcançou o grau de utilização que o futuro lhe reserva seguramente.
P. Turismo - Quais as estratégias adotadas nesta época de crise? TG - Teremos que ser ainda mais dinâmicos na procura de soluções que apresentem uma relação qualidadepreço capaz de motivar consumidores pouco predispostos a compras por impulso.
P. Turismo - Qual a evolução expetável para este canal? TG - Prevemos um crescimento gradual da sua importância na nossa faturação total e que acompanhará as novas tendências do consumo.
P. Turismo - Quais são os fatores diferenciadores da Halcon? TG - Sem dúvida uma enorme transparência. Em 13 anos neste País poderemos ter cometido alguns erros mas
P. Turismo - Têm previsto algum projeto em tecnologia móvel? TG - A Halcon Portugal não tem autonomia nesta área mas acreditamos que a nossa casa-mãe a partir do de-
A Halcon prevê um crescimento gradual da importância do canal online na sua faturação total e que acompanhará as novas tendências
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A Halcon considera que a Amadeus se assume como líder tecnológico nas mais diversas ferramentas que cria e disponibiliza na sua parceria de negócio e que consequentemente aporta uma competência cada vez mais indispensável ao negócio
senvolvimento já da sua plataforma digital está muito atenta ao fenómeno, muito em particular no desenvolvimento da comunicação para as plataformas mobile e que brevemente teremos soluções à medida das expetativas dos nossos clientes. P. Turismo - Qual a importância da tecnologia na Halcon? TG - Sem a tecnologia digital não teria sido possível reduzir substancialmente as nossas estruturas e assegurando evidentes ganhos de eficácia. Este processo é irreversível e será cada vez mais uma ferramenta de negócio em desenvolvimento em termos de produto e conteúdos informativos. Contudo temos de considerar que as TIC serão sempre uma ferramenta auxiliar do nosso negócio na medida em que consideramos a personificação dos nossos serviços ao cliente como insubstituível no que consideramos ser a nossa mais valia na resposta às expetativas do cliente. P. Turismo - Qual a avaliação que faz da Amadeus enquanto parceiro tecnológico? TG - Conhecedor, competente, solidário e com uma inesgotável vontade de inovar. Consideramos que a Amadeus se assume neste capítulo como líder tecnológico nas mais diversas ferramentas que cria e nos disponi-
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Teremos que ser ainda mais dinâmicos na procura de soluções que apresentem uma relação qualidade-preço capaz de motivar consumidores biliza na nossa parceria de negócio e que consequentemente nos aporta uma competência cada vez mais indispensável ao nosso negócio. P. Turismo - Quais os objetivos da Halcon para os próximos anos? Por um lado, vencermos o “novo-velho” paradigma da atividade que voltará a ter no “SERVIÇO” a sua principal razão de existir e, por outro , mantermos uma destacada presença no mercado português assumindo a nossa matriz espanhola , quanto ao capital , mais o nosso fervor. n
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